tributário (atual. em 29 de jul.)

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  • 8/18/2019 Tributário (Atual. Em 29 de Jul.)

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    Projeto Procuradoria 2016Douglas Maranhão Marques

    DIREITO TRIBUTÁRIO

    1. DEFINIÇÃO E CONTEÚDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO

    a) Conceito

    As receitas públicas têm c m pri!cipal " !te #e c !stit$i%& s trib$t s, com vistas ao atingimento dosobjetivos fundamentais (art. '() CF ), quais sejam,(i) construção de uma sociedade livre, justa e solidária;(ii) garantia do desenvolvimento nacional;(iii) erradicação da pobreza e da marginalização e(iv) promoçãodo bem-estar da comunidade Assim, !á a necessidade dep siti*a%& #e re+ras que possam certificar o tãorelevante desiderato da percepção de recursos" o #ireito $ributário%&iscal

    ,a$l Barr s #e Car*al- ' #ireito $ributário o ramo didaticamente aut*nomo do #ireito, integrado pelo conjunto de proposiç+es jur dico-normativas, que correspondam,#ireta $ i!#iretame!te) /

    i!stit$i%& ) arreca#a%& e "iscali0a%& #e trib$t s

    #ireito $ributário a representação positivada da ci.ncia jur dica que abarca o conjunto de normas princ pios jur dicos, reguladores das relaç+es intersubjetivas na obrigação tributária, cujos elementos sãoa2as partes (/stado e contribuinte%responsável);b2 a prestação (de dar din!eiro, ou de fazer%não fazer) ec2 ov nculo jur dico (norma que materializa o liame obrigacional)

    #ireito $ributário visa projetar contribuinte e &isco em plataforma dei+$al#a#e, a qual se aplica,isonomicamente, a lei

    b) Receitas Públicas

    0ualquer quantia que entre nos cofres p1blicos, de qualquer t tulo, será denominada' entrada/ingresso , mas!em t # i!+ress ser3 receita pública.

    I!+ress marcado pela provisoriedade;Receita ,ública, pela definitividade 2ngresso entra compre#esti!a%& #e sa4#a, não se configurando receita nova

    /ntradas%2ngressos provis3rios"I 5 caução%fiança;II 5 dep3sito pr vio;III 5 empr stimo compuls3rio (se não devolver vira receita p1blica);I6 5 empr stimo p1blico

    4eceitas p1blicas podem ser"I 5 E7tra r#i!3rias" 2mposto de 5uerra, /6 por calamidade%guerra e7terna

    II 5 Or#i!3rias " 8avidas na previsibilidade orçamentária, se dividindo em derivadas e origináriasReceitas r#i!3rias #eri*a#as procedem do setor privado da economia, por meio de prestações pecuniárias compulsórias(quase sempre na forma de tributos) 9ua fonte alei $amb m são receitas

    6omo tal tema cai em concursos"FCC ' #ireito $ributário o conjunto de normas que regula o comportamento das pessoas de levar din!eiro aos cofres p1blicos

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    ordinárias derivadas as multas pecuniárias (na esfera administrativa e penal), reparaç+es de guerra (não !no :rasil), etc

    Receitas r#i!3rias ri+i!3rias derivam dec !trat (sua fonte), mediante e7ploração econ*mica do/stado (sem coercitividade), e sem sujeição repartição de seu produto entre os entes federativos 9ãe7emplos de receitas ordinárias originárias os alugueres de bens p1blicos, os preços p1blicos, multa

    contratuais em favor do &isco, doaç+es e dividendos de empresa estatal

    8. 9I9TE:; CON9TITUCION;< TRIBUTÁRIO

    ;rt. '() CTN $ributo toda prestação pecuniária compuls3ria, em moeda oucujo valor nela se possa e7primir, que não constitua sanção de ato il cito,institu da em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamentevinculada

    $e !& se?a pec$!i3ria

    +rt !."$ 0$ C' : Cabedação em pagamento de bem imóvel +rt !!1$ %!&$ C' : Pagamento ,obrigação principal

    b) Prestação compulsória : tributo presta%& c mp$ls@ria, logo, não contratual, não voluntária ou nãofacultativa

    2 interesse público , *ue sustenta essa imposiç3ounilateral de obrigações

    A prestação pecuniária dotada dec mp$ls rie#a#e, ou seja, de c ercibili#a#e, não dando azo autonomia da vontadeE tal c ercibili#a#eAc mp$ls rie#a#e #eri*a)assim como o caráter pecuniário) #ale+ali#a#e.

    tributo prestação pecuniária; compuls3rio; institu do em lei;

    >ão multa; cobrado mediante lançamento

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    I 5 ;rt. 1 ) I) CF" instituição e majoração de tributos são feitas por meio delei , assim, por forçado art B=, 22, 6& (princ pio da legalidade), v.-se ac mp$ls rie#a#e # trib$tII 5 tributo devidoi!#epe!#e!teme!te de fatores e7tr nsecos (arts CCD, CEF e CEF, 6$>)III 5 A fonte do tributo alei, não o contrato

    c) Prestação diversa de sanção " tributo não multa, e a multa não tributoApesar de tributo não ser multa,a m$lta tamb m #e*e estar pre*ista em lei (art GH, I, 6$>)2mportante frisar que a penalidade pecuniária resulta# p #er pe!al # Esta# e buscares+$ar#ara *ali#a#e da ordem jur dica

    art , ao dizer que tributo!& ' sanção de ato ilícito entra em aparente conflito com oart CC (que diz que o pagamento bri+a%& pri!cipal, portanto, componente dotributo)

    6omo já dito, a multa possui n tido caráter punitivo, de sanção

    /m face do descumprimento de uma obrigação tributária (principal ou acess3ria), se ensejará a aplicaçãoda penalidade (art CC

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    Lor ser ato administrativo vinculado,!& se a#mite c !*e!iê!cia e p rt$!i#a#e (discricionariedade) doadministrador p1blico$ributo deve ser#esti!a# a s c "res públic s, sob pena deresp !sabili0a%& # a+e!te p1blico (artCNE, parágrafo 1nico, 6$>)Pançamento!& at a$t e7ec$t@ri, não podendo ser e7ecutado de plano;Fisc !& p #e serimplac3*el $sa!# at s a$t e7ec$t3*eis #e c er%& contribuinte deve poder discutir (*e#aKse ac bra!%a #e trib$t s p r mei s bl4>$ s como fec!amento de estabelecimento, apreensão demercadorias, etc)

    #a lei emanam"2 K caráterpec$!i3ri do tributo;22 K timbre dac mp$ls rie#a#e da e7ação;222 K A feição documental dola!%ame!t .