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    Curso de Transmisso de Energia Eltrica Aula Nmero: 01PROF. JOOA. PASSOSFILHO

    Descrio da Disciplina

    O objetivo do curso: estudo da rede em regime permanente a60Hz

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    Ementa do Curso

    1. Introduo e consideraes gerais2. Linhas areas de transmisso (LTs) Efeito corona

    3. Relao entre tenso, corrente e potncia em uma LT

    Circuitos monofsicos Circuitos trifsicos

    Grandezas em p.u.

    4. Indutncia, reatncia indutiva das LTs Reduo de KRON

    5. Resistncia e efeito pelicular6. Impedncias das LTs

    Correo de Carson

    Impedncia de seqncia zero (Seq.(0))

    7. Capacitncia, susceptncia capacitiva das LTs 3

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    Bibliografia Bsica

    Transmisso de Energia EltricaLinhas Areas, FUCHS,R. D., LTC Editora S.A., ISBN: 85-216-0082-8

    Fundamentos de Sistemas Eltricos de Potncia, ZANETTAJR., Editora Livraria de Fsica, ISBN: 85-88325-41-1

    Power System Analysis, J. J. GRAINGER, W. D.STEVENSON JR., McGraw-Hill 1994.

    Introduo Sistemas de Energia Eltrica,A. MONTICELLI,A. GARCIA, Editora: UNICAMP, 1999.

    Notas de aula.

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    Critrios de Avaliao

    Primeira Avaliao: 07/05/2010

    Segunda Avaliao: 11/06/2010

    Terceira Avaliao: 25/06/2010

    Quarta Avaliao: A combinar

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    Sistemas Eltricos de Potncia

    Conceitos bsicos

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    Sistemas Eltricos de Potncia

    Esquema simplificado de um sistema de potncia

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    Sistema Eltrico de Potncia

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    Caractersticas do Sistema Eltrico Brasileiro

    Sistema EltricoBrasileiro (SEB)

    Prximos dos centros de consumo

    Sistema hidrotrmico com predominncia de gerao hidreltrica

    NormalmenteAfastados dos

    centros de consumo

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    Caractersticas do Sistema Eltrico Brasileiro

    10

    JacuiPorto Alegre

    FlorianpolisCuritiba

    So Paulo

    Rio de JaneiroParabado Sul

    Uruguai

    VitriaBelo

    Horizonte

    Itaipu

    GrandeParanaba

    Paran/TietCampo Grande

    Iguau

    Tocantins

    Belm

    So Francisco

    Parnaba

    So LusTeresina

    FortalezaNatal

    RecifeMacei

    AracajSalvador

    Cuiab

    GoiniaBraslia

    Paranapanema

    Argentina

    Cap. Instalada = 88 533 MW

    Hidroeltrica = 68 896 MW 77.8 %

    Trmica = 17 630 MW 19.9 %

    Nuclear = 2 007 MW 2.3 %

    Unid. consum. = 54.9 milhes

    Produo = 398.3 TWh/ano

    Demanda mx. = 60 918 MW

    LTRede bsica = 84 129 km

    Fonte: MME/ANEEL (Maio/2005)

    Gerao 85% Setor pblico15% Setor privado

    Transmisso 26 conces. (15 privadas)

    Distribuio 64 concesses

    80% setor privado

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    Caractersticas do Sistema Eltrico Brasileiro

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    Fonte N Usinas MW %

    Hidreltrica 599 71.390 70,7

    Gs 98 10.813 10,7

    Petrleo 511 4.613 4,6

    Biomassa 262 3.295 3,3

    Nuclear 2 2.007 2,0

    Carvo Mineral 7 1.415 1,4

    Elica 10 29 0,0

    Potncia Instalada 1.489 93.562 92,6

    Importao Contratada 7.468 7,4

    Potncia Disponvel 101.030 100,0

    Brasil - Matriz de Energia Eltrica - 28/02/06

    Fonte: Aneel

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    Potencial Hidreltrico Amrica do Sul

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    Potencial (GW) Potencial Desenvolvido (%)

    Capacidade terica

    total

    Capacidade tecnicamente

    explorvel

    Capacidade terica

    total

    Capacidade

    tecnicamente explorvel

    Argentina 40.4 14.8 24.4 66.4

    Bolvia 20.3 14.4 2.4 3.4

    Brasil* 260.0 180.0 28.2 40.8

    Chile 25.9 18.5 18.9 26.5

    Colmbia 114.2 22.8 7.9 39.3

    Equador 19.1 15.3 9.4 11.8

    Paraguai 14.8 12.1 54.6 67.0

    Peru 180.0 45.1 1.8 7.1

    Uruguai 3.7 1.1 28,7 100.0

    Venezuela 36.5 28.1 40.0 52.0

    Outros 11.0 4.5 3.2 7.9

    Total 726.1 356.7 17.5 35.7

    Fonte: World Energy Council (2007), *PNE 2030

    C d T i d E i Elt i A l N 01 P J A P F

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    Distribuio Geogrfica do Potencial

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    C d T i d E i Elt i A l N 01 P J A P F

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    Sistema Interligado Nacional - SIN

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    C d T i d E i Elt i A l N 01 P O JOO A P SSOS F O

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    Situao do SEB em 2008

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    Tenso Extenso

    (kV) (km)

    230 37.863 41,2

    345 9.772 10,6

    440 6.671 7,3

    500 31.773 34,5

    600 (HVDC) 3.224 3,5

    750 2.683 2,9

    Total 91.986 100

    Linhas de Transmisso (917) (*)

    Principais Componentes da

    (%)

    Rede de Transmisso

    (*) Rede Bsica: 739 linhas e 81.429 km

    C rso de Transmisso de Energia Eltrica A la Nmero 01 PROF JOO A PASSOS FILHO

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    Caractersticas do SEB

    Comparao com a Europa

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    Curso de Transmisso de Energia Eltrica Aula Nmero: 01PROF. JOOA. PASSOSFILHO

    Planejamento de LTs

    Os investimentos no sistema de transmisso so bastante representativos

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    Parmetros das Linhas de Transmisso

    Resistncia (R) Dissipao de potncia ativa

    Passagem de corrente

    Condutncia (G) Representao de correntes de fuga entre condutores e pelos isoladores

    (principal fonte de condutncia) Depende das condies de operao da linha

    Umidade relativa do ar, nvel de poluio, etc.)

    muito varivel

    Seu efeito em geral desprezado (sua contribuio no comportamentogeral da linha muito pequena)

    Indutncia (L) Deve-se aos campos magnticos criados pela passagem das correntes

    Capacitncia (C) Deve-se aos campos eltricos: cargas nos condutores por unidade de diferena de

    potencial entre eles

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    Curso de Transmisso de Energia Eltrica Aula Nmero: 01PROF. JOOA. PASSOSFILHO

    Parmetros das Linhas de Transmisso

    Com base nestes parmetros que representam fenmenosfsicos que ocorrem na operao das LTs, pode-se obter umcircuito equivalente (modelo) para a mesma, como porexemplo:

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    Linhas Areas de Transmisso (LTs)

    Tenses usuais de transmisso Em CC Valor entre o plo (+) e plo (-)

    Em CA Valor Eficaz = (entre fase-fase)

    Gerao de grandes blocos de energia Aumento do nvel de tenso

    Padronizao Brasileira

    Distribuio (mdia tenso): 13,8 kV e 34,5 kV Sub-Transmisso e Transmisso (AT): 69 kV, 138 kV e 230 kV

    Transmisso (EAT): 345 kV, 500 kV e 765 kV

    Ultra Alta Tenso: 1000 kV e 1200 kV (em estudos)

    Componentes de uma LT e suas caractersticas

    Cabos condutores Cabos pra-raios

    Isoladores

    Ferragens

    Estruturas

    Fundaes 20

    2maxV

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    Linhas Areas de Transmisso (LTs)

    O desempenho eltrico de uma linha area de transmisso depende quaseexclusivamente de sua geometria, ou seja, de suas caractersticas fsicas

    Objetivo primeira parte Exame de suas caractersticas fsicas e dos elementos que a compem

    21

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    Cabos Condutores

    Constituem os elementos ativos propriamente ditos das LTs

    Sua escolha adequada representa um problema de fundamentalimportncia no dimensionamento das linhas

    Condutores ideaiscaractersticas Alta condutibilidade eltrica

    Baixo custo

    Boa resistncia mecnica

    Baixo peso especfico

    Alta resistncia oxidao

    Alta resistncia corroso por agentes qumicos poluentes

    22

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    Cabos Condutores

    Fatores eltricos Determinam o tipo de condutor, a rea e o numero de condutores por fase

    Capacidade trmica: condutor no deve exceder limite de temperatura, mesmosob condies de emergncia quando pode estar temporariamentesobrecarregado

    Nmero de isoladores: manter distncias fase-estrutura, fase-fase etc.

    Deve operar sob condies anormais (raios, chaveamentos, etc.) e emdiferentes ambientes (umidade, sal, gelo, etc.)

    Esses fatores determinam os parmetros da linha relacionados com o modeloda linha

    Fatores mecnicos Condutores e estruturas sujeitos a foras mecnicas (vento, neve, gelo, etc.)

    Fatores ambientais Uso da terra (valor, populao existente, etc.)

    Impacto visual (esttico)

    Fatores econmicos Deve atender todos os requisitos a um mnimo custo 23

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    Cabos Condutores

    Inicialmente Condutores de Cobre

    Atualmente Condutor de Alumnio Razo: preo mais baixo

    Problemas do Alumnio: baixa resistncia mecnica Soluo: Fio de ao de alta resistncia mecnica colocado no centro do

    condutor (Coaxial) Os cabos condutores so encordoados em camadas e quando formados por

    fios de mesmo dimetro vale a seguinte relao:

    N = 3x2+ 3x + 1

    N nmero total de fios componentes

    x nmero de camadas

    Em transmisso recomenda-se utilizar a bitola mnima

    4 AWG (American Wire Gauge) para o alumnio 41 740 CM

    6 AWG para o cobre 26 250 CM

    1 CM = 0,5067x10-3mm2 (CM circular mil)

    o Equivale rea de um circulo de um milsimo de polegada de dimetro 24

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    Cabos Condutores

    Padro de comercializao AWG (American Wire Gauge) - americano IEC (International Eletrotechnical Comission) - europeu

    No Brasil ainda se utilizam ambos os padres por ainda nose atualizarem nem as mquinas que fabricam os condutoresnem as reas da Eletricidade que no utilizam um padrocomum

    Seo transversal vulgarmente denominada de bitola

    AWG: o nmero que identifica o padro dado pelo nmerode vezes que o condutor trefilado, isto , pelo nmero devezes que o condutor passa pela trefila (ferramenta de corteem forma circular que desbasta- desengrossar - o condutor at ele atingir o dimetro

    desejado) 25

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    g

    Cabos Condutores

    Existem diferentes tipos de condutores, e os mais usados em linhas detransmisso so normalmente, por razes econmicas, condutores dealumnio CA: condutor de alumnio puro

    AAAC: condutor de liga de alumnio, deAll Aliminium Alloy Conductor (AAAC)

    CAA: condutor de alumnio com alma de ao, cuja denominao muitoconhecida em ingls ACSR, deAluminium Cable Steel Reiforced

    ACAR: condutor de alumnio com alma de liga de alumnio , deAluminiumCable Alloy Reiforced

    26

    Ex: Formao 24/7 de um cabo CAA que representa 24 fios de alumnio e 7 de ao

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    g

    Cabos Condutores

    27

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    g

    Cabos Condutores

    No processo de encordoamento os fios descrevem uma trajetria helicoidalem torno do centro do condutor. Levando-se em conta ainda que os cabossofrem uma deformao provocada pelo seu peso, o comprimento real um pouco maior que a extenso da linha l.

    28

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    Cabos Condutores

    Condutores tubulares e expandidos Tenses EAT Perdas por efeito corona

    Reduzir os gradientes de potencial nas superfcies dos condutores

    Soluo encontrada

    Aumento do dimetro do condutor

    Condutores tubulares e expandidos

    29

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    Cabos Condutores

    Condutores mltiplos Advento, em 1950, das primeiras linhas em tenses extra-elevadas (380 kV)

    Utilizados para reduo do efeito corona

    De um modo geral, linhas acima de 300 kV utilizam condutores geminados

    30

    geminados tri-geminados quadri-geminados

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    Efeito Corona

    Descargas que se formam na superfcie do condutor quando aintensidade do campo eltrico ultrapassa o limite de isolaodo ar

    Principais conseqncias Emisso de luz

    Rudo audvel

    Rudo de radio (interferncia em circuitos de comunicao)

    Vibrao do condutor

    Liberao de oznio

    Aumento das perdas de potncia (deve ser suprida pela fonte)

    31

    Curso de Transmisso de Energia Eltrica Aula Nmero: 01PROF. JOOA. PASSOSFILHO

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    Efeito Corona

    Ionizao do ar em torno dos condutores devido ao campoeltrico dos mesmos Os eltrons livres prximos superfcie do condutor ganham energia

    do campo eltrico, suficiente para sua acelerao. Estes munidos deenergia cintica, chocam-se com os tomos de oxignio, nitrognio e

    outros gases presentes, dando-lhes essa energia que faz os tomosmudarem para um estado mais elevado

    Os tomos para voltarem sua condio original, cedem energia emforma de calor, luz , energia acstica, radiaes eletromagnticas

    Tal fato denominado ionizao por impacto

    A tenso crtica pela qual se inicia o efeito corona chamada tensocrtica de corona ( )

    32

    cV

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    Efeito Corona

    A tenso crtica de corona pode ser avaliada pela frmula semi-imprica:

    : tenso crtica de corona (kV) valor de pico

    : coeficiente de rugosidade (0,93 para fios e 0,87 para cabos)

    : dimetro do condutor (mm) : distncia entre condutores (mm)

    : coeficiente que depende da temperatura e da altitude

    : altitude

    : temperatura mdia anual : freqncia do sistema

    : tenso da rede (kV pico a pico)

    As perdas podem ser determinadas pela frmula da PEEK

    33

    d

    DdmVc

    2log43,2

    t

    H

    273

    086,0760386,0

    )/(10244,3 32

    KmkWVVD

    dfP c

    cV

    m

    d

    D

    H

    tf

    V

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    Efeito Corona

    Para evitar o efeito corona, calcular o dimetro mnimo equivalente doscondutores de uma LT area, sendo a distncia mdia entre os condutoresde 7 m, funcionando a 400 kV, numa altitude de 100 m e temperaturamdia de 22,64 C. Calcule uma estimativa para as perdas, caso a tensocrtica de corona seja excedida em 10%, sendo a freqncia 60 Hz

    Dados fornecidos:

    34

    mmmD 70007

    kVkVVPicokVV LPL 69,5652400400

    mH 1000

    Ct o64,22

    )(87,0 cabosm

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    Efeito Corona

    35

    d

    DdmVc

    2log43,2

    t H

    273086,0760386,0 88,0

    69,565cVCondio para nohaver efeito corona

    2400

    2

    log88,087,043,2

    d

    D

    d 07,304

    14000

    log

    dd

    Adotando diferentes valores de d:

    mmd 100

    mmd 200

    mmd 160

    61,21414000

    log

    dd

    02,36914000

    log

    dd

    72,31014000

    log

    dd

    Adotado d=160 mm

    Deve-se ento combinas vrios condutores por fase (2, 3 ou 4) para obteno do dimetros de 160 mm

    2400cV ou

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    Efeito Corona

    36

    )/(102

    44,3 32 KmkWVVDdfP c

    A nova tenso crtica para d = 160 mm : kVVc 78,57878,31088,087,043,2

    kVVce f 83,408

    Clculo das Perdas:

    )/(108,5714000

    16060

    88,0

    44,3 32 KmkWP

    )/(77,83 KmkWP

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    Cabos Pra-Raios

    Usados para proteo dos condutores fases contra surtos atmosfricos Tipos de cabos pra-raios

    Multi-aterrados

    Aterrados em todas as estruturas

    Isolados

    Usados tambm para comunicao entre SEs

    Abastecimento de pequenas vilas ao longo da LT

    So chamados de pra-raios energizados Seus isoladores possuem baixa tenso disruptiva

    Material: Ao Galvanizado HS Alta resistncia mecnica

    EHS Extra Alta resistncia mecnica

    So compostos de fios de cabos de ao encordoados Alumowild

    So fios de ao encordoado revestidos por uma capa de alumnio

    ACSR

    Usado somente na formao do cabo 12/7 (12 fios de alumnio e 7 fios de ao)

    Alta resistncia mecnica

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    Cabos Pra-Raios

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    Isoladores

    Funo principal Fixar e isolar os cabos s estruturas

    So fabricados em Vidro temperado

    Porcelana

    Resina sinttica

    Ferragens em ao galvanizado Solicitaes Eltricas

    Tenso nominal

    Sobre-tenso (manobra e descarga)

    Solicitaes Mecnicas Foras verticais

    Foras horizontais

    Robustos na montagem

    Solicitaes Ambientais Poluio

    Tipos mais utilizados

    Pino: at 69 kV Disco: Formam as cadeias de isoladores (suspenso e ancoragem) 39

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    Isoladores

    Os cabos so suportados pelas estruturas atravs dos isoladores, que, como seu

    prprio nome indica, os mantm isolados eletricamente das mesmas. Devemresistir tanto a solicitaes mecnicas quanto eltricas

    Os esforos so transmitidos pelos isoladores s estruturas, que devem absorv-los

    As solicitaes de natureza eltrica a que um isolador deve resistir so as tenses

    mais elevadas que podem ocorrer nas LTs, e que so: Tenso normal e sobretenses em freqncia industrial;

    Surtos de sobretenso de manobra que so de curta durao podendo, no entanto,atingir nveis de 3 a 5 vezes a tenso normal entre fase e terra

    Sobretenses de origem atmosfrica, cujas intensidades podem sr muito elevadas evariadas

    Um isolador eficiente deve ainda ser capaz de fazer o mximo uso do poderisolante do ar que o envolve a fim de assegurar isolamento adequado. A falha deum isolador pode ocorrer tanto no interior do material (perfurao) ou pelo ar que oenvolve (descarga atmosfrica)

    No produo de rdio interferncia Em geral, causada nos isoladores por minsculos pontos de disrupo eltrica para o ar

    Efeito corona 40

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    Isoladores

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    Isoladores de Pino

    Isoladores de disco

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    Isoladores

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    Ferragens

    Utilizadas para o engastamento de condutores, isoladores e estruturas So fabricados de ao forjado, zincado a quente

    Tipos Amortecedores

    Servem para amortecer as vibraes dos condutores e pra-raios

    Usa-se em circuitos mltiplos anis separadores como amortecedores a cada 50 m

    Espaadores Usados junto s estruturas para separar os condutores mltiplos

    Geralmente utilizados em conjunto com os amortecedores

    Contrapeso

    Tem a funo de diminuir a resistncia de aterramento das estruturas, a fim de seobter melhor desempenho, quando a linha est sujeita a surtos atmosfricos

    So de ao ou do tipo Copperweld, enterrados no solo e conectados s estruturas

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    Estruturas

    Servem para suporte dos condutores e cabos pra-raios,mantendo uma distncia mnima entre condutores e o solo

    Materiais mais utilizados Ao

    Concreto

    Madeira

    Trelia de ao galvanizado

    44

    14

    Disposio Horizontal: Disposio Vertical:

    Disposio Triangular:

    230/345/500/765kV Distribuio Primria13,8/34,5kV Distribuio

    Secundria

    220/127V

    Circuito

    Simples

    138kV

    Circuito

    Duplo

    138kV

    Circuito

    Simples

    138kV

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    Estruturas

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    Escolha da Tenso de Funcionamento

    Dados bsicos para a escolha Potncia a transmitir

    Distncia a vencer

    A tenso de transmisso pode tambm ser um dado a mais Interligao entre dois pontos j existentes

    Caso exista a possibilidade de escolha da tenso, ento um estudo deotimizao ter que ser realizado

    Primeira Aproximao

    a) Baseado no comprimentoNo leva em considerao a potncia

    b) Baseado na potnciaNo leva em considerao o comprimento. Deve ser usada para tenses acima de 150 kV

    c) Frmula de Still 46

    kmkV

    6,010 PV

    10062,05,5 PLV

    MWunidadeP

    kVunidadeV

    kmunidadeL

    kWunidadeP

    kVunidadeV

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    Escolha da Tenso de Funcionamento

    d) Dimensionamento com base nas perdas As perdas por efeito joule e corona representam um nus na transmisso, reduz-se este

    problema com o aumento da bitola do condutor, que por sua vez, aumenta o custo dainstalao inicial (custo de capital). Deve-se procurar o custo total mnimo

    Ordem de grandeza do custo para uma linha de 230 kV

    Condutores (30%), Suportes (50%), Isoladores (10%), Outros (10%)

    Outra referncia para a escolha do nvel de tenso

    Custo mnimo x MW transportado

    47

    16

    O custo total noaumenta com o dimetro

    do condutor.

    Ordem de grandeza do custo para uma

    linha de 230 KV:

    - Condutores: 30 %

    - Suportes : 50 %

    - Isoladores : 10 %- Outros : 10 %

    P1 P2

    69 KV

    138 KV

    230 KV

    MW transportado

    Outra referncia para a escolha do nvel de tenso: Custo mnimo x MW

    transportado

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    Escolha da Tenso de Funcionamento

    Potncia transmitida

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    Escolha da Tenso de Funcionamento

    Custo de transmisso por kW transmitido para linhas de 345kV e 750 kV considerando comprimento da linha fixo

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    Escolha da Tenso de Funcionamento

    Custos fixos/variveis

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    Fim da aula