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i ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Campina Grande, 18 de maio de 2004 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia

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i

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Campina Grande, 18 de maio de 2004

Projeto Pedagógico do

Curso de Graduação em

Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia

ii

Diretor do Centro de Ciências e Tecnologia

Benedito Guimarães Aguiar Neto

Vice-diretor Edimar Alves Barbosa

Portaria/DCCT/UFCG Nº 021/2004 - Nomeação da Comissão

Egídio Luiz Furlanetto – DEQ Presidente

Luiz Mendes Albuquerque Neto – DME Membro

Jader Morais Borges – DEM Membro

Ivanildo Fernandes Araujo - DEM Membro

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................ iii

01 - INTRODUÇÃO................................................................................................. 1

02 - HISTÓRICO...................................................................................................... 4

2.1 Breve Histórico sobre Engenharia de Produção........................................................... 4

2.2 Grande Área da Engenharia de Produção..................................................................... 5

03 - JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 7

04 - OBJETIVOS...................................................................................................... 10

4.1 Geral............................................................................................................................... 10

4.2 Específicos...................................................................................................................... 10

05 - CONDIÇÕES À CRIAÇÃO DO CURSO...................................................... 11

5.1 Capacidade de Absorção dos Futuros Profissionais pelo Mercado de Trabalho......... 11

5.2 Campo de Atuação do Engenheiro de Produção e Mercado Regional.......................... 11

06 - O CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO......................................... 14

07 - PERFIL.............................................................................................................. 15

08 - COMPETÊNCIAS............................................................................................ 16

09 - HABILIDADES................................................................................................. 18

10 - COMPOSIÇÃO CURRICULAR........................................................... 19

10. 1 Caracterização Geral do Currículo............................................................................... 21

10. 2 Princípios do Curso de Graduação em Engenharia de Produção................................ 21

11 - MATÉRIAS E COMPONENTES CURRICULARES.................................. 24

12 - COMPONENTES ELETIVOS........................................................................ 27

12. 1 Área I: Processos Tecnológicos da Indústria do Couro................................................ 27

12. 2 Área II: Qualidade e Engenharia do Trabalho............................................................. 30

13 - ESTRUTURAÇÃO EM SEMESTRES LETIVOS........................................

Fluxograma do Curso de Engenharia de Produção............................................

31

35

14 - COMPONENTES CURRICULARES e EMENTAS DO CURSO DE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO...................................................................Resumo dos Componentes Curriculares por Departamentos Responsáveis................................

36

75

15 - METODOLOGIA DO ENSINO...................................................................... 78

16 - INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS HUMANOS...................................... 79

16. 1 Potencialidades do CCT................................................................................................. 79

16. 2 Aspectos relacionados ao Curso de Engenharia de Produção...................................... 83

4

16.2.1 Corpo Docente................................................................................................................ 83

16.2.2 Pessoal Técnico Administrativo..................................................................................... 84

16.2.3 Infra-Estrutura Física.................................................................................................... 85

16.2.4 Laboratórios................................................................................................................... 85

16.2.5 Biblioteca........................................................................................................................ 86

17 - FORMAS E MECANISMOS DE SELEÇÃO................................................ 86

18 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO CURSO................................................. 86

18. 1 Avaliação de Alunos....................................................................................................... 86

18. 2 Avaliação do Projeto Político Pedagógico.................................................................... 87

19 - PROGRAMA DE APOIO A ALUNOS – Tutoria Acadêmica...................... 87

20 - INTEGRAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO....... 87

21 - RELAÇÃO CURSO/COMUNIDADE............................................................ 89

22 - ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS................................................... 90

ANEXOS Anexo 1 –Proposta de Minuta de Resolução de Criação do Curso de Engenharia de

Produção .......................................................................................................................

91

92

Anexo 2 - Proposta de Minuta de Resolução de Regulamentação de Trabalho de Conclusão de Curso/EP..........................................................................................................

95

Anexo 3 – Proposta De Minuta De Resolução Para Aproveitamento De Atividades Complementares / Produção Científica.................................................................................

119

Anexo 4 – Proposta De Minuta De Resolução Para Aproveitamento De Atividades Complementares/Participação Em Programas Institucionais..........................................

121

–Anexo 5 - Proposta De Minuta De Resolução De Regulamentação De Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção................................................................

124

1

APRESENTAÇÃO Os Cursos de Engenharia de Produção no Brasil têm sido impulsionados nos últimos

anos por fatores que vão desde a necessidade do mercado em absorver profissionais que

tenham a visão de implantar, operacionalizar, melhorar e realizar a manutenção de sistemas

produtivos até a integração com as demandas advindas da sociedade.

Por outro lado, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apresentou

mudanças radicais no processo de estruturação, acompanhamento e avaliação do ensino

superior, viabilizando, nas Instituições de Ensino, o projeto de cursos capazes de formar

profissionais alinhados com os problemas emergentes da sociedade.

Em sintonia com as mudanças ocorridas no mercado de trabalho, nas inovações no

campo educacional e tecnológico e, principalmente pelo potencial apresentado pelo Centro de

Ciências e Tecnologia - CCT da Universidade Federal de Campina Grande, a Diretoria do CCT,

designou uma comissão para estudar a viabilidade e fundamentação do Projeto Político Pedagógico do

Curso de Engenharia de Produção, em 1999, com a composição inicial determinada pela Portaria

DCCT 005/99, sendo presidida pela professora Rosa Tânia de Menezes do DEE.

Posteriormente, a Diretoria do CCT designou uma nova comissão (Portaria DCCT No

157/2002) com o objetivo de elaborar o Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação

em Engenharia de Produção a qual iniciou seus trabalhos em 27 de maio de 2002. Durante o

período de três meses, e tomando como base o documento anterior, a comissão apresentou à

Diretoria do CCT uma nova proposta contendo reflexões, sugestões e uma análise crítica

sobre a melhor forma de encaminhar as discussões sobre a criação do Curso de Graduação

em Engenharia de Produção.

De posse da proposta e no sentido de melhor discuti-la, a Direção do CCT encaminhou o

processo aos três Departamentos majoritários (DEM, DEQ e DME), isto é, aos responsáveis

pelo maior número de componentes curriculares do curso em criação, para que se posicionem

acerca da nova proposta.

Os departamentos ouvidos assim se pronunciaram: O DEQ se posicionou

favoravelmente, por unanimidade e sem restrições; O DME se posicionou de forma favorável

a criação do curso, porém apresentou sugestões de modificações de ementas e de carga

horária. Por sua vez, o DEM se posicionou de forma favorável à criação do curso e apresentou

uma sugestão para inclusão de novo componente curricular.

Em virtude destas sugestões apresentadas pelo DEM e, principalmente, pelo fato de

que os três departamentos não se comprometeram em assumir a responsabilidade de ministrar

os componentes curriculares, na forma inicialmente proposta, a eles destinados no Projeto

2

Político Pedagógico, a Diretoria do CCT designou nova comissão (Portaria/DCCT/n.º

070/2003 de 26 de maio de 2003), encarregando-a de elaborar os devidos ajustes, para

elaboração da versão final do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em

Engenharia de Produção.

A Comissão iniciou seus trabalhos, no início do mês de julho de 2003, analisando os

pareceres e as sugestões dos departamentos consultados até então.

Quanto às sugestões do DME, elas foram acolhidas, ou seja, foi alterada a ementa do

Componente Curricular Cálculo Diferencial e Integral III e o Componente Probabilidade e

Estatística foi desmembrado em dois: Introdução à Probabilidade e Introdução à Estatística, o

que ocasionou um acréscimo de 60 horas, ou 4 créditos.

Quanto a sugestão do DEM, o qual propôs a inclusão de um novo Componente

Curricular, a Comissão entendeu não ser necessário, tendo em vista que os conteúdos

mencionados já estão incluídos em outros Componentes presentes na Estrutura Curricular

proposta.

Discutidas e contempladas as sugestões possíveis e pertinentes, a Comissão avançou

na análise e construção do Projeto Político Pedagógico e em função do Movimento Nacional

de Greve dos Docentes, encerrou suas atividades somente no início do mês de setembro de

2003, momento em que entregou à Diretoria do CCT uma versão atualizada.

Desta vez, e com o objetivo de dar legitimidade ao processo, a Diretoria do CCT

encaminhou-o a todos os Departamentos da Universidade envolvidos com o Curso ora

proposto, isto é, todos aqueles departamentos responsáveis por oferecer Componentes

Curriculares ao Curso de Engenharia de Produção, para que se posicionassem. Entre todos os

departamentos consultados, dois apresentaram sugestões de mudanças, o Departamento de

Sociologia e Antropologia e o Departamento de Letras; os restantes se posicionaram de forma

favorável ao Projeto e se comprometeram em assumir os Componentes Curriculares a eles

destinados.

Como conseqüência disso, em 12 de março de 2004, a Diretoria do CCT, no uso de

suas atribuições e por meio da PORTARIA/DCCT/ Nº 021/2004, criou uma nova comissão

para apreciar as sugestões de modificações acima mencionadas e outras que por ventura

possam surgir na tramitação do processo no CEPE/CCT e instâncias superiores.

Após discussões entre os membros desta última Comissão, foram acatadas as duas

sugestões: a alteração da ementa e bibliografia do Componente Curricular relativo a Língua

Portuguesa e a inclusão do o componente curricular Metodologia Científica.

3

Como o processo encaminhado ao Departamento de Economia e Finanças somente

chegou às mãos da Comissão, em 11 de maio de 2004, e como o processo do Departamento

de Sociologia e Antropologia, no que diz respeito ao Componente Curricular Instituições do

Direito. Embora concordasse em assumir o componente, havia feito duas pequenas sugestões.

A primeira no tocante ao nome do componente, sugerindo que passasse a ser “Instituições do

Direito para Engenharia de Produção” e a segunda sugestão que fosse incluída na ementa do

referido componente o item “Direito do Consumidor: análise do C.D.C..”. A Comissão se

reuniu novamente para apreciar a questão sugeridas pelo DAS,.

Realizada a reunião, a Comissão acatou as sugestões do DSA, providenciando as

alterações e, com outras pequenas correções introduzidas, deu por encerrado o processo e o

está encaminhando a essa Diretoria para as devidas providências.

Desta forma, no momento em que entregamos este projeto, a fim de que o mesmo seja

encaminhado às instâncias superiores, agradecemos a confiança depositada pela Diretoria do

Centro de Ciências e Tecnologia e por todos que contribuíram para a elaboração do mesmo,

certos de que investimos todas as nossas energias em prol de sua construção.

Atenciosamente,

Campina Grande, 18 de maio de 2004.

Egidio Luiz Furlanetto Presidente da Comissão

Luiz Mendes A. Neto Membro da Comissão

Jader Morais Borges Membro da Comissão

Ivanildo Fernandes Araujo Membro da Comissão

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

1

1- Introdução

As profundas alterações ocorridas no mundo, em especial a partir dos anos 80 do

século XX, fizeram com que a economia passasse de um mercado dominado pelo paradigma

“fordista-taylorista”, onde predominava a produtividade, para um mundo sob o paradigma da

“tecnologia da informação”, com características mais voláteis e sutis, desta vez sob o

predomínio da velocidade e da flexibilidade.

Acrescenta-se a isso a abertura de mercado, ocorrida nos anos 90 desse mesmo

século, proporcionando um cenário cada vez mais competitivo e que exige das empresas

novas formas de atuação e de inserção nos mercados, com a inovação sendo vista como o

elemento central e principal instrumento para enfrentar as condições que se apresentam. Isto

é, como o processo de inovação passou a ser considerado o fator principal para manter-se

competitivo e permanecer no mercado, os empresários foram levados a repensar suas

estratégias e a incorporar, em seus quadros, profissionais com uma visão sistêmica tanto da

empresa como do mercado.

Por outro lado, percebe-se que é cada vez menor a participação do setor público

nos sistemas produtivos, em geral, já que a quase totalidade das economias estão repassando

esta etapa ao setor privado por ter demonstrado ser mais eficiente e dinâmico. Assim sendo, é

fundamental, também, que os atuais profissionais sejam mais criativos e tenham uma visão

empreendedora, portanto, que sejam formados para tal propósito.

Foi dentro deste contexto de adequação às exigências impostas pela sociedade que

o Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande, após ouvir

seu quadro de profissionais e levando em consideração suas potencialidades, tomou a decisão

de propor a criação do curso graduação em Engenharia de Produção. A engenharia de

Produção é dentre as diversas engenharias a que possui o perfil mais indicado para enfrentar

esta nova realidade. Formando um engenheiro generalista, que possa atuar nas mais diferentes

áreas do conhecimento, pois a formação do Engenheiro de Produção, além de contemplar os

grandes temas ligados ao processo produtivo em si (gestão da produção, planejamento e

controle da produção e controle de qualidade) é complementada por temas mais estratégicos

(estratégia das organizações, estratégias de produção, qualidade total e gestão da tecnologia),

bem como questões ligadas à Economia, Direito, Higiene, Segurança do Trabalho e Meio

Ambiente, incorporando, também, todas as interfaces homem-máquina dos processos

produtivos em geral.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

2

Na criação deste curso, dois importantes pontos foram fundamentais e

contribuíram para a consolidação da proposta, são eles: a necessidade de adequar o processo

de formação dos atuais egressos do curso de Tecnologia Química – Modalidade Couros e

Tanantes a esta nova realidade do mundo dos negócios, uma vez que os empresários do setor

têm demonstrado, freqüentemente, que necessitam de profissionais que saibam e estejam

preparados para bem mais que simplesmente “curtir couros”. Dessa forma, um dos principais

objetivos da criação deste curso consiste em extinguir o atual Curso Superior em Tecnologia

Química – Couros e Tanantes, substituindo-o por Engenharia de Produção, procurando

ampliar a abrangência dos egressos, atendendo assim, as demandas do mercado. O outro

importante fator a considerar é a existência no âmbito do CCT de um considerado quadro de

professores com formação, ou em processo de qualificação, em Engenharia de Produção, isto

é, especialistas, mestres e doutores em Engenharia de Produção.

Portanto, a partir desta ação, ao mesmo tempo em que se aproveita toda uma

estrutura (física e de recursos humanos), consegue-se atender aos anseios dos empresários.

Desta forma, a partir da intenção inicial e pioneira da Direção do CCT, criou-se uma comissão

para estudar a viabilidade da criação do curso, a qual concluiu seus trabalhos, emitindo um

parecer favorável à criação do curso no âmbito do CCT.

Concluída esta etapa inicial do processo, uma nova comissão foi designada, desta

vez para elaborar o Projeto Político Pedagógico para o futuro Curso de Engenharia de

Produção, sendo, portanto, este documento, o fruto do trabalho de uma comissão de cinco

professores, todos designados por portaria do Diretor do CCT, os quais procuraram ouvir os

anseios da comunidade e do mercado e levar em consideração as atuais diretrizes curriculares

emitidas pelo Ministério de Educação para todos os cursos de engenharia.

O documento apresentado consta, portanto, de uma análise histórica do Curso de

Engenharia de Produção, sua origem, seu campo de atuação bem como do perfil do

Engenheiro de Produção, destacando-se nesse item a visão de um profissional generalista e

capaz de se envolver nos mais diferentes assuntos do mundo das organizações. Nesta mesma

parte do trabalho são apresentadas, ainda, as justificativas da criação do curso.

Definidas estas questões crucias, as quais moldam o perfil do curso e,

conseqüentemente, de seus egressos, o estudo se debruça na definição dos componentes

curriculares e de seus conteúdos com referidas ementas, estabelecendo a estrutura curricular

inicial, já que a mesma foi elaborada pressupondo-se um processo contínuo de revisão e

aperfeiçoamento da mesma, tanto em conseqüência das mudanças do ambiente externo

(mercado), como do ambiente interno (profissionais envolvidos).

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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A proposta contempla, também, questões ligadas aos aspectos legais, tais como,

mecanismos de seleção e de acesso ao curso, processo de avaliação, aproveitamento de

créditos, trabalho de conclusão de curso, estágio supervisionado, entre outros.

Portanto, com o trabalho elaborado, espera-se contribuir para a formação de

Engenheiros de Produção com capacidade empreendedora, mas com uma visão holística de

mundo, ou seja, capazes de resolver problemas dos sistemas produtivos integrados à

sociedade como um todo e, em especial, de aumentar a competitividade de empresas da região

sem, com isso, prejudicar a qualidade de vida das pessoas em geral, tampouco daquelas

diretamente envolvidas nos processos produtivos.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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2 – Histórico 2.1 – BREVE HISTÓRICO SOBRE A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Engenharia de Produção teve seu início a partir dos estudos, entre 1882 e 1912, de

nomes como F. W. Taylor, Frank e Lilian Gilbreth, H. L. Gantt, dentre outros, que

contribuíram para a criação e desenvolvimento do movimento intitulado “Scientific

Management" (Gerência Científica). A Gerência Científica incluía princípios e técnicas para

aplicação na produção, das quais as mais conhecidas são: os estudos de tempos e movimentos,

os sistemas de incentivo, os gráficos de barra dentre outros.

As empresas, a partir desse momento, começaram a procurar contratar consultores

(“Industrial Engineers” - nome pelo qual é conhecido o Engenheiro de Produção nos EUA)

que tivessem tais conhecimentos. Buscavam, com isso, uma forma de melhor administrar os

recursos necessários à produção, a fim de se conseguir maiores rendimentos operacionais.

O estudo do trabalho, idealizado por Taylor no início do século XX, resultado das

observações e análise dos movimentos dos operários, com a finalidade de reduzi-los ou

simplificá-los, tem sofrido modificações ao longo do tempo, interferindo bruscamente na

prática diária do profissional.

Atualmente, a forma como as técnicas de produção são estabelecidas e aplicadas difere

da tradicional ou Taylorista. Sua aplicação está mais voltada para simplificar o trabalho a fim

de poder automatizá-lo. Outras vezes para enriquecê-lo, tornando-o mais interessante.

Em 1955, o International Institute of Industrial Engineering, a entidade internacional

em engenharia de produção, apresentou a seguinte definição: “A engenharia de produção

dedica-se à concepção, melhoria e implementação de sistemas integrados de pessoas,

materiais, informação, equipamentos e energia. Utiliza-se do conhecimento especializado em

matemática, física, ciências sociais, em conjunto com análise e projeto de engenharia, para

especificar, prever e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas”.

No Brasil, a Engenharia Industrial não é sinônimo de Engenharia de Produção, tendo

esta última uma amplitude maior de ação, englobando o projeto, a viabilização e a

administração de unidades produtivas, sejam de bens e/ou de serviços.

Em 1959, foi criado no país, pela Escola politécnica da USP, o primeiro curso de

Engenharia de Produção. Naquela época, intensificava-se o processo de industrialização,

demandando um tipo de profissional ainda não disponível no cenário brasileiro, que assumiria

a Gerência de Produção das fábricas que estavam então sendo instaladas.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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De 1959 até os dias atuais, houve um acentuado crescimento do número de cursos de

Engenharia de Produção, principalmente devido a necessidade das empresas de terem

profissionais capazes de identificar, entender e solucionar problemas ligados às atividades

administrativas, econômicas, técnicas e operacionais da produção e de serviços, sendo

capazes de gerar modelos e sistemas necessários a uma realidade em constante transformação. 2.2 – GRANDE ÁREA DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: CONCEITOS

Os conceitos apresentados pela ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de

Produção (1998) os quais apresentamos a seguir tratam, respectivamente, das competências da

Engenharia de Produção e do que é produzir, permitindo assim, que se identifique uma base

científica e tecnológica própria da Engenharia de Produção, e a caracterize como grande área

da engenharia1.

“Compete à Engenharia de produção o projeto, a implantação, a operação, a

melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo

homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete, ainda, especificar, prever e

avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo

a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais,

conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projetos de engenharia” (ABEPRO,

1998).

Produzir é mais que simplesmente utilizar conhecimento científico e tecnológico. É

necessário integrar fatores de naturezas diversas, atentando para critérios de qualidade,

eficiência, custos, etc. A Engenharia de Produção e do sistema produtivo vincula-se

fortemente com as idéias de projetar produtos, viabilizar produtos, projetar sistemas

produtivos, viabilizar sistemas produtivos, planejar a produção, produzir e distribuir

produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma

integrada pela Engenharia de Produção são fundamentais para a elevação da competitividade

do país no cenário mundial.

Essa base científico-tecnológica da Engenharia de Produção é caracterizada por um

conjunto de conhecimentos parcialmente listado a seguir: Engenharia do Produto; Projeto de

Fábrica; Processos Produtivos; Engenharia de Métodos e Processos; Planejamento e Controle

da Produção; Custos da produção; Qualidade; Organização e Planejamento da produção;

1 ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção – Boletim Informativo, Junho, 1998; III E - International Institute of Industrial Engineering

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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Engenharia da confiabilidade; Ergonomia; Higiene e segurança do Trabalho; Logística e

Distribuição; Pesquisa Operacional. Esses conhecimentos, fundamentais para que o sistema

produtivo funcione de forma coordenada e eficaz, são próprios da Engenharia de Produção e

requerem uma base de formação própria.

Assim, justifica-se, e é urgente, o reconhecimento de que a Engenharia de Produção

tem conteúdo e base suficiente para caracterizar uma “Grande Área de Engenharia”, com

formação própria e diretrizes curriculares adequadas.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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3 – JUSTIFICATIVA

Profundas mudanças no ensino Superior Brasileiro tem sido vivenciado devido à

mudanças tecnológicas no campo das ciências, fazendo com que haja a necessidade de

transformação os processos produtivos no sentido de adotar um modelo flexível que

corresponda às necessidades da sociedade.

A Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional2, no que se refere ao Título V – Dos

Níveis e Modalidade de Educação e Ensino – Capítulo IV – Da Educação Superior – trouxe

mudanças radicais no processo de (re)estruturação, acompanhamento e avaliação do Ensino

Superior, viabilizando às Instituições de Ensino, a elaboração e execução do projeto

pedagógico de cursos capazes de formar profissionais alinhados com os problemas

emergentes da sociedade globalizada.

São muitas as novas formas do saber, e são muitos os novos perfis de profissionais

requeridos. De acordo com art. 53 – inciso 2, compete às Instituições de Ensino, “no exercício

de sua autonomia, fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes

gerais pertinentes”.

A partir das Diretrizes Curriculares já estabelecidas para os Cursos de Graduação em

Engenharia, publicadas em março de 2002 na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de

2002 – Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, os perfis

dos cursos podem ser definidos com mais liberdade e abrangência, de forma que seus egressos

possam se adaptar mais facilmente às transformações do mundo moderno. As diretrizes

definiram os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de

engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação, para aplicação em âmbito nacional da organização, desenvolvimento e avaliação

dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do

Sistema de Ensino Superior.

Atualmente, a Pró-Reitoria de Ensino – PRE da UFCG, tem incentivado a reforma dos

cursos de graduação, solicitando a todos os atores envolvidos a elaboração do seu Projeto

Pedagógico. A Resolução do CONSEPE 39/993 estabelece a sistematização de Elaboração e

reformulação dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação. A Resolução 39/99 no

âmbito da UFCG entende que o Projeto Pedagógico de um determinado Curso de Graduação

2 Lei no 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 3 RESOLUÇÃO N0 39/99 do CONSEPE – Aprova a Sistemática de elaboração e Reformulação do Projeto Pedagógico dos Curso de Graduação da UFPB, 16 de Setembro de 1999.

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é um conjunto de ações sócio-políticas e técnico-pedagógicas relativas à formação

profissional que se destinam a orientar a concretização curricular do referido curso.

A Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO, estabelece que

compete à Engenharia de Produção as atividades relacionadas ao projeto, a implantação, a

operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços,

envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar,

prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para sociedade e o meio ambiente,

recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais,

conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto de engenharia.

Cada vez mais, necessita-se de tomar decisões dentro de uma visão sistêmica, onde

diversos fatores concorrem de modo integrado para que se faça a escolha adequada visando

conseguir a máxima eficiência técnica com a máxima eficiência financeira. A Engenharia de

Produção, ao enfocar as dimensões do produto e do sistema produtivo, veicula-se fortemente

com as idéias de planejar a produção, projetando e viabilizando produtos e sistemas

produtivos segundo as exigências das demandas que a sociedade exige. A Engenharia de

Produção guarda em seu bojo a habilidade de poder integrar de forma profunda e profissional

estas atividades essenciais para a elevação de qualquer contexto onde a competitividade seja

um aspecto a ser valorizado.

Além disso, pode-se afirmar que parte das atividades do Engenheiro de Produção tem

se voltado para o processo de organização e administração dos recursos na produção de bens e

serviços. Assim, cabe a ele também uma missão mais ampla, a de estabelecer as relações entre

os fatores da relação homem-máquina e especial atenção deve ser dada ao homem enquanto

participante do processo de produção e enquanto futuro usuário ou proprietário do bem ou

serviço produzido.

O ensino terá um foco centrado em competências e habilidades, possuindo um

conjunto de componentes curriculares que permitirá uma formação geral em Engenharia de

Produção, que associada às áreas de concentração propostas, dará oportunidade de uma

formação mais específica, na referida área.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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Por outro lado, o desenvolvimento no setor industrial e de serviço, associado ao

desenvolvimento na área de informática, tanto em hardware, quanto em software, vêm

transformando substancialmente os processos de produção, inclusive no Brasil, o que exige do

profissional engenheiro, além das suas habilidades, competências e atitudes convencionais,

ser capaz de compreender como esses conhecimentos podem ser aplicados nas suas

atividades profissionais, ter senso crítico de perceber as condições para a sua efetiva

aplicação, discutir às possíveis alternativas de pesquisa e desenvolvimento nessa área, bem

como, estudar e prever os possíveis impactos aos níveis da organização e da sociedade.

A concepção da proposta pedagógica aqui apresentada, baseia-se em um referencial

teórico que permeia conceitos, princípios e ações, evidenciados nos conhecimentos e na

metodologia descritos nesse projeto com a pretensão de preparar o novo profissional com

pleno entendimento de suas relações com o meio em que vive, crítico e consciente quanto ao

processo de transformação da sociedade e com condições educacionais de apresentar soluções

que lhe proporcionem uma sobrevivência com qualidade de vida e cidadania.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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4 - Objetivos

4.1 - Geral

Formar um profissional com pleno entendimento de suas relações com o meio em que

vive, crítico e consciente quanto ao processo de transformação da sociedade e com condições

educacionais, com foco no ensino centrado em competências e habilidades, que permitirá

uma formação geral em Engenharia de Produção, associada às áreas de concentração

propostas.

4.2 – Específicos

⇒ Respaldar as determinações regimentais, envolvendo representantes dos demais

Departamentos do Centro de Ciências e Tecnologia e dos demais Departamentos do

Centro de Humanidades da UFCG que interagem os componentes curriculares, além de

estar em contato permanente com os setores produtivos de desenvolvimento e de pesquisa,

pura e aplicada, para a transmissão de conhecimentos e a conseqüente adaptação

sistemática dos conteúdos programáticos oferecidos;

⇒ Valorizar a elevação do nível de formação e desempenho dos professores, seguindo a

diretrizes já adotadas pelo CCT;

⇒ Otimizar a carga horária total do curso, através do oferecimento programado dos

componentes curriculares de acordo com os conteúdos específicos, organizados em forma

de créditos;

⇒ Desenvolver competências básicas como pré-requisitos para pesquisa aplicada e aplicação

prática do conhecimento adquirido;

⇒ Propor minutas de resolução para regulamentar o Trabalho de Conclusão de Curso e o

Estágio Supervisionado, conforme Anexos 1 e 2.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

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5 – Condições à criação do curso 5.1- CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DOS FUTUROS PROFISSIONAIS PELO MERCADO DE TRABALHO

A necessidade dos conhecimentos e técnicas da área de Engenharia de Produção tem

feito com que o mercado procure e valorize os profissionais egressos dos cursos dessa

especialidade. Em função disso, a demanda pelos cursos de Engenharia de Produção tem

apresentado crescimento, segundo apontam as estatísticas dos vestibulares.

No Brasil, reportagens recentes de revistas como Exame, Isto É e Veja e de jornais

como Folha de São Paulo, apontam a Engenharia de Produção como a que possui as melhores

perspectivas de mercado previstas para o momento atual, juntamente com Telecomunicações

e Mecatrônica.

O Quadro 1 mostra o crescimento dos Cursos de Graduação em Engenharia de Produção

no Brasil nos últimos 05 anos.

Ano Cursos de Graduação

1993 17

1996 20

1998 35 2002 105

Quadro 1 - Crescimento dos cursos de graduação em Engenharia de Produção no Brasil Fonte: ABEPRO; www.educacaosuperior.inep.gov.br

O quadro 1 mostra que nos últimos anos o número de cursos em Engenharia de

Produção apresentou um grande crescimento, demonstrando a importância do mesmo para o

parque industrial local, regional e para o setor de serviços.

5.2 - Campo de Atuação do Engenheiro de Produção e Mercado Regional

As modificações de mercado das últimas décadas fizeram com que os Engenheiros de

Produção sejam chamados com freqüência crescente para aconselhar a gerência na tomada de

decisão em problemas que envolvem o sistema como um todo. Além de assegurar a operação

e utilização ótima dos equipamentos, os engenheiros de produção têm que lidar com o

problema de adaptar a fábrica e capacitar seus empregados a um ambiente tecnológico que se

altera com uma velocidade crescente.

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12

A princípio os engenheiros de produção não estão preocupados com os equipamentos,

as pessoas, com a atividade administrativa pois os equipamentos é o domínio dos engenheiros

mecânicos e elétricos; as pessoas, é o domínio dos sociólogos; os aspectos financeiros é o

domínio dos economistas; e a atividade administrativa é o domínio dos administradores. Em

vez disso, o Engenheiro de Produção está preocupado com a interação entre máquinas,

pessoas, a organização e o envolvimento destes com o mundo exterior. Em particular, o

engenheiro de produção deve ser capaz de entender as preocupações técnicas dos engenheiros

e as preocupações financeiras e organizacionais dos administradores. Ele precisa conhecer

ambas as linguagens e entender a cultura e a visão de engenheiros e administradores.

Não basta ao engenheiro de produção entender o sistema onde atua. Como um

engenheiro (a raiz da palavra é engendrar, ou seja, fazer), ele deve criar coisas novas, que

representem melhorias e que ajudem a organização atingir suas metas. Portanto, ele não deve

contentar-se em manter as políticas e procedimentos vigentes, mas assegurar que novos

conceitos sejam implementados de forma a alcançar algo melhor que aquilo que existia antes.

Projeto e desenvolvimento são tão importantes aos Engenheiros de Produção como aos

demais engenheiros.

A maior necessidade de engenheiros de produção talvez ocorra quando há inovações

de tecnologia e/ou gerenciamento. Quando isso acontece, as organizações precisam responder

rapidamente para tirar proveito dessas inovações. Nesse ambiente, o Engenheiro de Produção,

com forte visão sistêmica, pode fornecer uma importante contribuição, dirigindo o processo

de adaptação.

O engenheiro de produção vê a fábrica como um sistema e entende a interconexão

entre as partes deste sistema. Ele é capaz de prever o impacto que alterações em uma das

partes irão produzir no sistema como um todo. As organizações aprenderam a reconhecer a

importância de tais conhecimentos. No passado, na década de 50, a Engenharia de Produção

foi criticada por outras engenharias que alegavam que aquilo que os engenheiros de Produção

faziam não era verdadeira engenharia. No entanto, o ponto de vista sistêmico ganhou

popularidade, passou a ser adotado em outras engenharias, e as críticas desapareceram.

Vale mencionar que, até o final da primeira metade do Século XX, o campo da

Engenharia de Produção estava limitado quase que exclusivamente a ambientes industriais.

No entanto, logo ficou evidente que as técnicas da Engenharia de Produção também podiam

ser aplicadas a bancos, hospitais, sistemas de transporte etc. Assim, observa-se uma

ampliação no campo de atuação dos profissionais formados nos cursos de Engenharia de

Produção. As ações visando obtenção de competitividade pelas indústrias exigem cada vez

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13

mais a utilização dos conceitos e técnicas oriundos da área da Engenharia de Produção. Essas

técnicas permitem alinhar os esforços despendidos no sentido do incremento da produtividade

e da qualidade dos produtos e serviços colocados à disposição da sociedade. Tudo dentro do

enfoque mais amplo de satisfação do consumidor e de preservação do meio ambiente.

Vários são os ramos que o Engenheiro de Produção pode atuar, ou seja, em Empresas

de bens industriais, como: veículos automotores e carrocerias; máquinas e equipamentos;

material eletrônico e aparelho de comunicação; material médico-hospitalar e ótica e Empresas

de bens de consumo, tais como: indústria coureiro-calçadista; mobiliário; papel e papelão;

plástico e borracha; produtos alimentícios e borracha; produtos de metal; têxtil; vestuário;

fumo e gráfica.

Por outro lado, observa-se também que o campo de trabalho de quem se forma em

Engenharia de Produção não se restringe às indústrias, apesar da ênfase dada pelas

universidades a esse setor econômico. Como os profissionais atuam nos chamados sistemas

produtivos, muitos engenheiros de produção são contratados para trabalhar em áreas não-

industriais como redes de fast food, hospitais e aeroportos. Em um hospital, por exemplo,

pode-se pensar em um doente como uma matéria-prima a ser transformada em um produto

final, que seria uma pessoa sadia. O engenheiro irá organizar a estrutura desde a recepção até

o centro cirúrgico da melhor maneira possível para assim chegar a um resultado final com

melhores qualidade e maior produtividade e maior satisfação do cliente.

Uma área que absorve cada vez mais engenheiros é o mercado financeiro. Isso porque

no curso o estudante adquire capacidade de raciocínio abstrato e de análise. A função de um

engenheiro é basicamente, analisar empresas e verificar quais propiciarão melhores lucros aos

acionistas, pois, há relação direta entre o que aprendeu na faculdade e o que exerce hoje, mas

a maioria dos engenheiros do mercado financeiro só aproveita as habilidades desenvolvidas

no curso, não o conteúdo teórico. A capacidade de resolver problemas é algo que o mercado

quer e isso a universidade deve preparar seus alunos através daqueles problemas mais simples

no primeiro ano, até os mais complexos feitos no trabalho de conclusão de curso 4".

4 Folha de São Paulo – A Atuação do Engenheiro Vai Além das Fábricas, 18/10/2001.

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6 – O Curso de Engenharia de Produção

A Engenharia de Produção, pelo seu perfil e destinação, tende a constituir-se hoje

como uma grande área, defendida inclusive no XXVI COBENGE agregando um conjunto de

conhecimentos fundamentais, exigindo dos profissionais habilidades específicas, para que

qualquer tipo de sistema produtivo tenha um funcionamento coordenado e eficaz. São

conteúdos que caracterizam a Engenharia de Produção:

⇒ Engenharia de Produto

⇒ Projeto de Fábrica

⇒ Processos Produtivos

⇒ Engenharia de Métodos e Processos

⇒ Planejamento e Controle da Produção

⇒ Custos da Produção

⇒ Qualidade

⇒ Organização e Planejamento da Manutenção

⇒ Engenharia de Confiabilidade

⇒ Ergonomia

⇒ Higiene e Segurança do Trabalho

⇒ Logística e Distribuição

⇒ Pesquisa Operacional

⇒ Certificação de Produtos e Processos

Além disso, a Engenharia de Produção trabalha esses assuntos de forma integrada,

considerando como cada um deles enquadra-se dentro do conjunto que compõe um sistema

produtivo, cujos conhecimentos aplicados requerem uma base de formação inerente às

Engenharias com formação própria e diretrizes curriculares adequadas.

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15

7- Perfil

O Graduado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Campina Grande

deverá ter sólida formação científica e profissional que o capacite a identificar, formular e

solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e

de sistemas de produção de bens e/ou serviços, em geral, bem como desempenhar funções

gerenciais e de liderança administrativa em todos os níveis das organizações, atuando nos

processos produtivos de forma sistêmica. Para Tal, a sua formação necessita considerar, além

dos aspectos tecnológicos, aspectos humanos, econômicos, sociais, ambientais e apresentar

uma visão ética e humanística. Portanto, o graduado terá uma formação generalista.

Entretanto, considerando as particularidades regionais e locais, deverá ser preparado, em

especial, para atuar nas áreas referentes a Processos Tecnológicos da Indústria do Couro e/ou

Qualidade e Engenharia do Trabalho.

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16

8 - Competências

Visando atender o perfil profissional, o curso possibilitará ao aluno desenvolver, durante a

sua formação, as seguintes competências:

⇒ Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com

eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas no

oferecimento de bens e serviços das empresas e organizações;

⇒ Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar

nas tomadas de decisões;

⇒ Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em

consideração as necessidades, os limites e as características das comunidades envolvidas;

⇒ Prover e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou

melhorando suas características e funcionalidade para atender melhor as empresas e

organizações;

⇒ Incorporar conceitos e técnicas de qualidade e segurança do trabalho em todo o sistema

produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando

produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle, auditoria e

funcionamento das empresas e organizações;

⇒ Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e

os seus impactos sobre a competitividade;

⇒ Acompanhar avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda

das empresas e da sociedade;

⇒ Capacitar para coordenar atividades de grupos multidisciplinares;

⇒ Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que

se refere a utilização dos recursos naturais disponíveis quanto a disposição final de

resíduos e rejeitos, na busca da produção racional e sustentável;

⇒ Utilizar indicadores de eficiência e desempenho, balanço de massa, sistemas de custeio,

bem como a viabilidade econômica e financeira de projetos;

⇒ Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas, utilizando as inovações

tecnológicas;

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⇒ Capacidade de compreender problemas sócio-econômicos, legais e culturais;

⇒ Comunicação oral e escrita em português;

⇒ Domínio de técnicas computacionais;

⇒ Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos e da infotecnologia.

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9 – Habilidades

As principais habilidades que o curso possibilitará aos alunos serão:

⇒ Compromisso com a ética profissional;

⇒ Iniciativa empreendedora;

⇒ Disposição para auto-aprendizado e educação continuada;

⇒ Comunicação oral e escrita;

⇒ Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

⇒ Visão crítica de ordens de grandeza;

⇒ Domínio de técnicas computacionais;

⇒ Domínio de língua estrangeira;

⇒ Conhecimento da legislação pertinente;

⇒ Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

⇒ Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;

⇒ Compreensão dos problemas administrativos, sócio-econômicos e do meio ambiente;

⇒ Responsabilidade social e ambiental;

⇒ Pensamento global e ação local.

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10 - Composição Curricular

O Quadro 2 mostra a composição curricular do Curso de Graduação em Engenharia de Produção.

COMPOSIÇÃO CURRICULAR

Conteúdos

Núcleos de Conteúdos Básicos Componentes

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Componentes

♦ Projeto de Pesquisa ♦ Projeto de Extensão ♦ Projeto de Monitoria ♦ Outros.

Atividades de Síntese e Integração de Conhecimentos

Comp. Opt. Complementares Componentes

Núcleo de Conteúdos Específicos Componentes

Área I Proc. Tecn. da Indústria

do Couro

Componentes Eletivos (Áreas)

Demais conhecimentos para a definição de habilidades e

competências

Área II Qualidade e Engenharia do Trabalho

♦ Estágio Supervisionado ♦ TCC/EP

Diploma de Engenheiro de Produção

Quadro 2 - Composição Curricular do Curso de Graduação em Engenharia de Produção

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20

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção será basicamente constituído pelos

núcleos de conteúdos básicos, de conteúdos profissionalizantes, de conteúdos específicos e

pelas atividades de síntese e integração de conhecimentos.

O núcleo de conteúdos específicos são caracterizados pelas atividades de extensões e

aprofundamentos dos conteúdos do núcleo profissionalizante, constituindo-se de componentes

de caráter eletivo (áreas) e dos demais conhecimentos para a definição de habilidades e

competências do futuro profissional.

As atividades de síntese e integração de conhecimentos têm como objetivo a

articulação teórico-prática realizada mediante atividades de pesquisa, estágio, intervenção

supervisionada, bem como as atividades complementares de natureza acadêmico-culturais

extra-classe. Assim, na composição curricular do curso, constam como atividades de

articulação teórico-prática de caráter obrigatório, o estágio supervisionado e o trabalho de

conclusão de curso, ficando como componentes optativos, o projeto de pesquisa, o de

extensão e o de monitoria.

Complementando as atividades de síntese e integração, têm-se as atividades

complementares, de caráter optativo, tais como: participação em seminários, congressos,

intercâmbios com outras universidades, eventos acadêmico-culturais e outras atividades a

critério do colegiado do curso.

O Quadro 3 mostra a distribuição percentual dos conteúdos segundo a Resolução

CNE/CES 11, de 11 de março de 2002*.

Quadro 3 – Distribuição Percentual dos Núcleos de Conteúdos

Núcleo de Conteúdos Carga Horária

Créditos

%

Componentes Obrigatórios

Núcleo de Conteúdos Básicos – NCB 1.530 102 43,9 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes - NCP 870 58 25,0 Núcleo de Conteúdos Específicos Obrigatórios – NCE

540 36 15,5

Atividades de Síntese e Integração de Conhecimentos (Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso)

240 10 7,0

Componentes Eletivos

Núcleo de Conteúdos Específicos Eletivos – Áreas

300 20 8,6

Total 3.480 226 100

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21

Obs. O quadro mostra apenas os componentes mínimos para a conclusão do curso. Entretanto,

o aluno poderá desenvolver outras atividades complementares as quais serão consideradas e

pontuadas conforme definição estabelecida pelo colegiado do curso para estas atividades.

10.1 - Caracterização Geral do Currículo

O currículo se desenvolve através de um fluxo que articula internamente os

componentes curriculares para a integralização dos créditos. O conhecimento é trabalhado

através de um conjunto significativo de projetos e problemas reais ou simulados, os quais

deverão desencadear ações resolutivas, desde a pesquisa, os estudos de conteúdos ou de bases

tecnológicas de suporte, podendo estes aspectos serem reunidos em componentes curriculares,

seminários, ciclos de debates, experimentos laboratoriais, atividade no mundo produtivo no

exercício de atividades de observações ou práticas profissionais.

Para a integralização dos créditos e assim a carga horária curricular, o aluno deverá

escolher pelo menos uma das áreas dos componentes eletivos e cumprir um número mínimo

de componentes a ela pertencente. A escolha da área é uma opção do aluno, entretanto, será

possível a integralização das duas áreas.

Independente da área escolhida pelo aluno, sua habilitação será em Engenharia de

Produção, desde que o mesmo integralize totalmente o currículo apresentado seguindo uma

das áreas, o que lhe possibilitará a obtenção do diploma de Engenheiro de Produção.

O sistema de créditos com a distribuição de componentes curriculares por semestres

proporcionará ao aluno disponibilidade de horário para cursar os componentes curriculares do

núcleo de conteúdos básicos, do núcleo de conteúdos profissionalizantes e do núcleo com

conteúdos específicos que melhor se adequar ao seu perfil profissional.

10.2 – Princípios do Curso de Graduação em Engenharia de Produção

Buscando manter sintonia com os anseios do CCT e coerência com as normas

estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e principalmente em

observância ao que dispõe o parecer CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 e a Resolução do

CONSEPE/UFPB Nº 39/99, a proposta de criação do Curso de Engenharia de Produção se

organiza e se desenvolve segundo os seguintes princípios:

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⇒ Articulação e Interdependência com os demais cursos do CCT e do CH – Para

complementar o fluxo dos componentes curriculares que guardam relação com a natureza

e os objetivos do Curso de Graduação em Engenharia de Produção, serão disponibilizadas

componentes curriculares específicos às peculiaridades do perfil profissional que se quer

dar ao curso através das áreas de concentração propostas, articulados com Departamentos

do CCT e do CH;

⇒ Respeito aos valores estéticos, políticos e éticos: O curso de Engenharia de Produção

tem como pressuposto que o que se oferece ao aluno enquanto ser político, com

consciência de seus valores estéticos e éticos é buscar ser um profissional competente,

como meta do aprendiz, e usar essa competência com lealdade, um dever do cidadão. No

desempenho da profissão, enquanto Engenheiro da Produção, mais que o profissional que

o mercado de trabalho reclama, o Curso de Engenharia de Produção visa preparar o

cidadão, útil à sociedade e o indivíduo feliz enquanto pessoa e ser social;

⇒ Flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização: O currículo do curso de

Engenharia de Produção é estruturado de maneira flexível, permitindo ao aluno organizar

o mais adequadamente o seu exercício de aprendizagem, dentro das alternativas de

componentes curriculares de conteúdos complementares, buscando sempre enriquecer a

sua vida escolar dentro da ênfase escolhida, de acordo com o que mais se aproxima das

suas aptidões;

⇒ Identidade do perfil profissional de conclusão de curso: O modelo de Curso de

Engenharia de Produção proposto se estrutura através de um currículo montado em busca

de profissionais competentes e atualizados. A proposta do Curso deve identificar

claramente o perfil dos profissionais que deseja formar. Esse perfil deve estar contido nas

características das áreas oferecidas. Ao concluir o curso, o aluno deve demonstrar que é

possuidor das competências profissionais indicadas para os engenheiros de sua área de

formação, bem como deve possuir as competências específicas da ênfase cursada;

⇒ A atualização permanente do curso e currículo: O currículo deverá ser

permanentemente atualizado, dentro do que permite a legislação em vigor, para melhor

atender às necessidades de formação visando sua adequação às exigências do mercado,

acompanhando as mudanças tecnológicas e práticas do fazer profissional. O

acompanhamento de egressos é outra estratégia importante para observar a realidade,

adequação e atualidade dos currículos praticados;

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23

⇒ Autonomia do curso em seu projeto pedagógico: O Projeto Pedagógico é o instrumento

norteador de toda essa ação do Curso. Ele deverá refletir a sua identidade e é isso que vai

permitir que cada um tenha sua personalidade, como instituição formadora. A prática

correta da elaboração e execução do Projeto Pedagógico é que representará, de fato, a

autonomia de cada curso, em busca de todos os educadores, pilastras de um CCT

renovado e renovador.

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11- Matérias e Componentes Curriculares

O conjunto de componentes curriculares elencadas contempla a matéria descrita na

Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Engenharia, assim distribuídas:

1. Metodologia Científica e Tecnológica

Metodologia Científica 2. Comunicação e Expressão

Língua Portuguesa 3. Informática

Introdução à Ciência da Computação Cálculo Numérico

4. Expressão Gráfica Expressão Gráfica

Desenho Técnico Arquitetônico

5. Matemática Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral III

Álgebra Vetorial e Geometria Analítica

Álgebra Linear I

Introdução à Probabilidade

Introdução à Estatística

6. Física Física Geral I

Física Geral II

Física Geral III

Física Experimental I

7. Fenômeno dos Transportes Introdução a Fenômenos de Transportes

8. Mecânica dos Sólidos Mecânica Geral I

9. Eletricidade Aplicada Eletrotécnica Geral

10. Química Química Geral

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Química Experimental

11. Ciência e Tecnologia dos Materiais Introdução à Ciência dos Materiais

12. Administração Fundamentos de Administração

13. Economia Fundamentos de Economia

Economia da Produção

14. Ciências do ambiente Ciências do Ambiente

15. Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Instituições do Direito

Psicologia das Organizações

16. Engenharia do Produto Planejamento e Projeto do Produto

17. Ergonomia e Segurança do Trabalho Organização do Trabalho

Engenharia de Métodos

Higiene e Segurança do Trabalho I

Higiene e Segurança do Trabalho II

Higiene e Segurança na indústria do Couro

Ergonomia I

Ergonomia II

Ergonomia Cognitiva

Gerência de Riscos

18. Gerência de Produção Introdução à Engenharia de Produção

Planejamento e Controle da Produção

Gestão da Manutenção

Projeto de Fábrica e Layout

19. Gestão Econômica Custos da Produção

Engenharia Econômica

20. Gestão de Tecnologia Gestão da Inovação Tecnológica

21. Sistema de Informação Gestão da Informação

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26

22. Qualidade Controle Estatístico de Qualidade

Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade

Auditoria da Qualidade

Controle Físico-Mecânico na indústria de Curtume

Controle Físico-Mecânico na indústria de Calçados

Controle Físico-químico na Indústria do Couro

Instrumentação e Sistemas de Medição

23. Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional

24. Processo de Fabricação Sistemas de Produção

Processos Tecnológicos I

Processos Tecnológicos II

Processos Tecnológicos III

Processos Tecnológicos IV

25. Transporte e Logística Logística

26. Estratégia e Organização Administração Estratégica

Empreendedorismo

Planejamento de Experimento Aplicado à Engenharia de Produção

Confiabilidade de Sistemas

27. Gestão Ambiental Gestão Ambiental

Gestão de Resíduos na Indústria do Couro

Tecnologia Limpa na Indústria do Couro

Tratamento de Efluentes da Indústria de Curtume

28. Outros Tópicos Especiais em Processos Tecnológico da Indústria do Couro

Tópicos Especiais em Qualidade e em Engenharia do Trabalho

Trabalho de Conclusão de Curso

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27

12 – Componentes Eletivos

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção apresenta 02 (duas) áreas de

componentes eletivos, a saber: Processos Tecnológicos da Indústria do Couro e Qualidade e

Engenharia do Trabalho.

A escolha da área é uma opção do aluno, embora a habilitação profissional seja em

Engenharia de Produção, integralizando, com terminalidade, a conclusão plena do currículo, o

que possibilita a obtenção do Diploma de Engenheiro de Produção.

Dentro desse escopo, a implantação de um curso de Engenharia de Produção no CCT,

é adequado por preencher esta lacuna entre as área das engenharias já consolidadas nesse

Centro, bem como, por propor duas áreas de componentes eletivos: Processos Tecnológicos

da Indústria do Couro e Qualidade e Engenharia do Trabalho. Por outro lado, os demais

Cursos de Engenharia abrigados no CCT poderão se beneficiar dos aspectos específicos que a

Engenharia de Produção traz em sua essência, na visão do sistema produtivo, razão intrínseca

das engenharias de um modo geral, pois o curso terá, fundamentalmente, fortes relações com

as áreas de Planejamento e Controle da Produção, Organização do Trabalho, Qualidade,

Gestão Econômica, Gestão Estratégica, Gestão da Tecnologia, Gestão da Produção, dentre

outras.

12.1 – Área I: Processos Tecnológicos da Indústria do Couro

A área Processos Tecnológicos da Indústria do Couro refere-se ao processo de

fabricação e à tecnologia aplicada nas indústrias de curtume e de calçados. A justificativa do

mesmo é devido a dois fatores: o primeiro refere-se ao fato do aproveitamento de toda infra-

estrutura pertencente ao atual Curso Superior em Tecnologia Química – Couros e Tanantes, o

qual se encontra em processo de desativação e, segundo, devido a Cidade de Campina Grande

constituir-se num dos principais pólos coureiro-calçadista da região Nordeste do país.

O Brasil vem se destacando como um dos maiores produtores de couro. Amplas

pastagens e pecuária de corte em constante crescimento e evolução qualitativa justificam esta

situação. Com o aperfeiçoamento tecnológico na área de transformação da pele em couro,

levou a indústria do couro a uma posição de destaque e liderança. Mais de um milhão de

empregos e aproximadamente três bilhões de dólares são gerados pela cadeia produtiva que

leva as peles das mais diversas origens, dos frigoríficos às vitrines da Europa e dos EUA. Os

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

28

dados estatísticos do setor de peles e couros no ano de 2000 são altamente positivos. A

estimativa do mercado brasileiro de couro foi de 32.500.000 de abates. A balança comercial

foi de aproximadamente U$ 760.222.676 (1,4% do PIB). O número de indústria de curtumes é

altamente significativo, com aproximadamente 375 unidades beneficiadoras, e o Brasil

destacando-se como um dos principais exportadores de couros wet-blue, crust e acabado,

destacando-se entre os principais países: Itália, Hong Kong, EUA, Portugal, Singapura,

Espanha, China , Alemanha, Países Baixos e Taiwan5.

Em relação ao Nordeste brasileiro, a geo-economia vem causando deslocamento de

rebanhos, abate e unidades de processamento rumo a esta região, destacando-se os Estados do

Ceará, Bahia e Paraíba. Como conseqüência, surgiu o polo coureiro-calçadista no Estado da

Paraíba altamente qualificado que desponta como importante polo, em que se destaca o

Centro de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande.

A produção de artefatos de couro está profundamente ligada às tradições culturais da

Paraíba e remonta às origens do povoamento, que teve na pecuária o principal vetor de

ocupação do território semi-árido, em associação com a agroindústria açucareira do litoral. A

evolução do artesanato primitivo para o estágio industrial se deu em Campina Grande, graças

ao capital e experiências ali acumulados, por efeito da função que veio a assumir de

entreposto comercial, a serviço do sistema açucareiro do litoral e da agropecuária dos sertões.

Depois de alcançar liderança regional, o pólo calçadista nucleado em Campina Grande

adquire novo impulso com a política regional do desenvolvimento e a globalização,

circunstância que elege o Nordeste como área preferencial para relocalização de indústrias

intensivas em mão-de-obra.

Desta forma, alguns dos principais fatores que justificam a criação do curso de

Engenharia de Produção com uma das áreas dando ênfase aos Processos Tecnológicos da

Indústria do Couro são os seguintes:

⇒ A existência no Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina

Grande do Curso Superior de Tecnologia Química Modalidade Couros e Tanantes;

⇒ A Região Nordeste desponta, em nível de Brasil, como grande produtora de calçados de

“apego popular” e artefatos de couros;

⇒ O Estado da Paraíba tem dado especial atenção a este segmento industrial, como meta

para ampliação de número de empregos e melhoria do parque industrial, criando inclusive

5 Guia Brasileiro do Couro, ABQTIC – 2002.

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29

um Polo de Industrialização de Couros e Calçados, Incubadora de Calçados e Banco de

Inseminação (bovino, caprino e ovinos), aproveitando o seu potencial pecuário;

⇒ Convênio entre a Universidade Federal de Campina Grande e o Centro Nacional de

Tecnologia do Couro e Calçados -Albano Franco- SENAI/PB, na cidade de Campina

Grande para formação de mão-de-obra especializada e desenvolvimento de tecnologia

para a fabricação do couro e do calçado;

⇒ A região Nordeste é detentora do maior rebanho de caprinos e produção de peles em nível

de Brasil (88%), ocupando o 2o lugar na produção de peles ovinas (37%) e 4o lugar na

produção de couros bovinos;

⇒ O Brasil é possuidor do maior rebanho comercial bovino do mundo e consequentemente o

maior produtor de couros, com grande potencial de matéria prima ao desenvolvimento da

indústria calçadista do País;

⇒ Tendência migratória de uma parcela considerável de indústrias do setor coureiro e

calçadista para a região Norte e Nordeste;

⇒ Habilidade vocacional do povo nordestino, especialmente o paraibano, para o trabalho

com o couro e seus artefatos.

Na Universidade Federal de Campina Grande, os laboratórios que darão suporte ao

Curso de Engenharia de Produção são assim denominados:

⇒ Laboratório de Química Experimental;

⇒ Laboratório de Informática para Graduação.

No CTCC – Albano Franco - os laboratórios que dão suporte ao Curso são os

seguintes:

⇒ Laboratório químico – ensaios para indústria do couro;

⇒ Laboratório piloto de processamento de peles e couros;

⇒ Laboratório físico-mecânico – couros e calçados;

⇒ Laboratório de efluentes;

⇒ Planta de fabricação de calçados;

⇒ Laboratório CAD-CAM;

⇒ Planta de tratamento de efluentes;

⇒ Laboratório de microbiologia.

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30

Os recursos humanos envolvidos com a área de Processos Tecnológicos da Indústria

do Couro, como pessoal docente e pessoal técnico administrativo de apoio, estão lotados no

Departamento de Engenharia Química e no Centro de Ciências e Tecnologia respectivamente.

No Estado da Paraíba, através do Governo Estadual, com apoio de órgãos como o

SEBRAE, a UFCG, a UFPB o SENAI e a FUNCETI, foram criadas alternativas de fomento e

implantação definitiva do pólo coureiro-calçadista, como estímulo à criação de novos

mercados. Recentemente um grupo de empresários italianos da região da Lombardia, mostrou

interesse em investir no Estado da Paraíba na área de couros e calçados, devido a sua

localização geográfica, à vocação do Estado, e principalmente à existência da Universidade

Federal de Campina Grande, como centro de pesquisa para o setor.

12.2 – Área II: Qualidade e Engenharia do Trabalho

A escolha dessa área respalda-se em dois eixos: um fundamentado na massa crítica

que o CCT já dispõe, constituindo-se de fato em condições objetivas de implementação, bem

como possibilitando a atuação acadêmica a esse conjunto de professores que investiu, em sua

formação, nessa área do conhecimento. O outro é a oportunidade de contexto que o momento

atual oferece.

Na visão moderna da Engenharia de Produção, concebida como grande área, tanto a

Qualidade como a Engenharia do Trabalho são habilidades específicas importantes em

qualquer tipo de sistema produtivo que pretenda adotar um modelo sistêmico de gestão,

construído sobre uma base de fundamentos essenciais em busca da excelência do

desempenho. Diante de um mundo cada vez mais competitivo e globalizado, é necessário que

as organizações tenham uma forma de avaliar o quanto estão preparadas para responder aos

desafios no mercado interno ou externo.

Hoje em dia, a competitividade é assegurada, sobretudo, através de práticas de gestão

consideradas como referenciais de excelência. Habilitar profissionais que saibam identificar

pontos fortes, diagnosticando oportunidades de melhorias, promovendo a participação interna

entre os setores, os processos e as pessoas, identificando e entendendo, de forma sistemática,

onde residem as oportunidades de melhorias é um desafio, mas ao mesmo tempo é preparar

pessoas com excelentes oportunidades de serem absorvidas pelo mercado de trabalho, tão

carente de profissionais com este nível de capacitação. O mercado produtor de bens e

serviços, pela própria necessidade de assegurar sua sobrevivência, e para facilitar a

transmissões de informações, anda em busca de profissionais que dominem os conceitos

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção UFCG/CCT

31

relativos às práticas e técnicas modernas, e bem sucedidas, da gestão da Qualidade e da

Engenharia de Trabalho.

Diante do exposto, entendemos ser esta área de suma importância para o segmento do

setor produtivo da região. Observa-se também que esse é o momento de investir, ampliar,

reformular e executar mudanças amplas, que venham ao encontro dos anseios da comunidade.

Portanto, constata-se que existe, tanto as condições, como o momento apresenta a

oportunidade de implantação do Curso de Engenharia de Produção, colocando-o em

patamares similares aos demais cursos de graduação do CCT, pois entendemos ser a política

do Centro fundamentada em um sistema organizacional que prioriza a modernização do perfil

do Centro através da atualização dos seus cursos.

Outro fator que ajudará a concretização desta ênfase é a criação do Grupo de Pesquisa

em Ergonomia – GPERGO e a proposta de construção de um laboratório de Ergonomia

estática junto ao CCT. Este grupo apresenta vários trabalhos em andamento e já finalizados,

tais como: dissertações; trabalho de conclusão de curso, monografias etc.

13 - Estruturação em Semestres Letivos

Por semestre, os conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos se distribuem

obedecendo a uma seqüência lógica de integralização da seguinte forma:

Primeiro Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

01. Cálculo Diferencial e Integral I 04 60

02. Álgebra Vetorial e Geometria Analítica 04 60 03. Química Geral 04 60 04. Química Experimental 02 30 05. Introdução à Ciência da Computação 04 60 06. Introdução à Engenharia de Produção 02 30 07. Língua Portuguesa 04 60

Carga Horária Total 24 360

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32

Segundo Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

08. Cálculo Diferencial e Integral II 04 60 09. Álgebra Linear I 04 60 10. Física Geral I 04 60 11. Introdução à Ciência dos Materiais 04 60

12. Expressão Gráfica 04 60 13. Fundamentos de Administração 02 30 14. Metodologia Científica 04 60

Carga Horária Total 26 390 Terceiro Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

15. Cálculo Diferencial e Integral III 04 60 16. Pesquisa Operacional 04 60 17. Física Geral II 04 60 18. Física Experimental I 04 60 19. Desenho Técnico Arquitetônico 04 60 20. Introdução à Probabilidade 04 60 21. Fundamentos de Economia 02 30

Carga Horária Total 26 390 Quarto Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

22. Cálculo Numérico 04 60 23. Introdução a Fenômenos de Transportes 04 60 24. Física Geral III 04 60 25. Mecânica Geral I 04 60 26. Sistemas de Produção 04 60 27. Economia da Produção 04 60

Carga Horária Total 24 360

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Quinto Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

28. Ciências do Ambiente 04 60

29. Eletrotécnica Geral 04 60 30. Gestão da Inovação Tecnológica 04 60 31. Gestão da Informação 04 60

32. Organização do Trabalho 04 60 33. Introdução à Estatística 04 60

Carga Horária Total 24 360 Sexto Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

34. Gestão Ambiental 04 60 35. Ergonomia I 04 60 36. Empreendedorismo 04 60 37. Engenharia de Métodos 04 60

38. Higiene e Segurança do Trabalho I 04 60

39. Planejamento De Experimento Aplicado à Eng. Produção 04 60

Carga Horária Total 24 360

Sétimo Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

40. Planejamento e Projeto do Produto 04 60

41. Administração Estratégica 04 60

42. Engenharia Econômica 04 60

43. Psicologia das Organizações 04 60

44. Controle Estatístico de Qualidade 04 60 45. Instituições do Direito para Engenharia De Produção 04 60

Carga Horária Total 24 360

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34

Oitavo Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

46. Planejamento e Controle da Produção 04 60

47. Logística 04 60

48. Gestão da Qualidade 04 60

49. Gestão da Manutenção 04 60 50. Custos da Produção 04 60 51. Eletiva I 04 60

Carga Horária Total 24 360 Nono Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

52. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC/EP 04 60 53. Projeto de Fábrica e Layout 04 60 54. Eletiva II 04 60 55. Eletiva III 04 60 56. Eletiva IV 04 60 57. Eletiva V 04 60

Carga Horária Total 24 360

Décimo Semestre

Carga Horária Componente Curricular Semanal Semestral

58. Estágio Supervisionado 06 180 Carga Horária Total 06 180

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Fluxograma do Curso de Graduação em Engenharia Produção – UFCG/CCT

PERÍODOS 1° 3° 5° 7° 9° 10°

A

B C

D E

F G

CONVENÇÃO: NC: Número de Créditos Componentes do Núcleo de Conteúdos Básicos PR: Pré-requisitos Componentes do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Co-requisito Componentes do Núcleo de Conteúdos Específicos Componentes integradores Atividades de Síntese e Integralização de Conhecimentos

24 26 26 24 24 24 24 24 24 06

A carga horária total do Curso de EP é de 3480 horas com Estágio Supervisionado. O Estágio Supervisionado tem uma carga horária mínima de 180 horas (6 créditos) e deverá ser cursado após a integralização de 65% dos créditos. O TCC/EP só poderá ser cursado após a integralização de 75% dos créditos.

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR

NC PR

PLANEJAMENTO E CONTR. DA PRODUÇÃO

4 7A

LOGISTICA 4 7B

ELETIVA I 4

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

4 7B

CUSTOS DA PRODUÇÃO

4 7C

GESTÃO DA QUALIDADE

4 7B

2º 6º 4º

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 6

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 4 2G

PROJETO DE FÁBRICA E LAYOUT

4 7A,6D,6E

ELETIVA IV

4

ELETIVA V

4

ELETIVA II 4

ELETIVA III

4

ELETROTÉCNICA GERAL

4 4C

GESTÃO DA INOVAÇÃOTECNOLÓGICA

4 4F

CIÊNCIAS DO AMBIENTE

4

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

4 4E

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA

4 3F

GESTÃO DA INFORMAÇÃO

4F

INSTITUIÇÕES DO DIREITO P/ENG.

PRODUÇÃO 4

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

4 6C

CONTROLE ESTATÍSTICO

DE QUALIDADE 4 6F

PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES

4

ENGENHARIA ECONÔMICA

4 6C

PLANEJAMENTO E PROJETO DO PRODUTO

4 6B

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL III 4 2A, 1B

DESENHO TÉCNICO ARQUITETÔNICO

4 2E

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

4 2A

FÍSICA EXPERIMENTAL I

4 2C

PESQUISA OPERACIONAL

4FÍSICA GERAL II

4 2A,2C

FUNDAMENTOS DE ECONOMIA

2 2F

CÁLCULO NUMÉRICO

4 1A, 1E

INTROD. FENÔMENOS DE TRANSPORTES

4 3A,3C

MECÂNICA GERAL I

4 2C

FÍSICA GERAL III

4 3A, 3C

ECONOMIA DA PRODUÇÃO

4 3G

SISTEMAS DE PRODUÇÃO

4

GESTÃO AMBIENTAL4 5A

EMPREENDE DORISMO

4 5C

ENGENHARIA DE MÉTODOS

4 5E

PLAN. DE EXPERIMENTO APLIC. À

ENG. PROD. 4 5F

ERGONOMIA I

4 5E

HIGIENE SEGURANÇA DO TRABALHO I

4 5E

LINGUA PORTUGUESA

4

ÁLGEBRA VETORIAL E GEOM. ANALÍTICA

4

INTROD. À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

4

INTROD. À ENGENHARIA

DE PRODUÇÃO 2

QUÍMICA EXPERIMENTAL

2

QUÍMICA GERAL

4

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL I 4

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

4 1A

ÁLGEBRA LINEAR I

4 1B

EXPRESSÃO GRÁFICA

4

INTROD. À CIÊNCIA DOS MATERIAIS

4 1C

FÍSICA GERAL I

4 1A, 1B

METOD.DOLOGIA CIENTÍFICA

4

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

2 1F

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14- Componentes Curriculares e Ementas do Curso de Graduação em Engenharia de

Produção

A seguir, são relacionadas todas as ementas dos componentes curriculares, obedecendo a ordem seqüencial apresentada no fluxograma (nº. de ordem) por período.

Componentes Curriculares do 1º Período

Nº de Ordem: 1A Componente Curricular: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 1°

Ementa: Funções de uma variável. Limites e continuidade. Diferenciação. Formas indeterminadas. Aplicações da derivada. Integração. Relação entre derivação e integração. Funções transcendentes elementares.

Bibliografia: BOULOS, Paulo e ABUD, Zara Issa. Cálculo diferencial e integral. Vol. 1. Makron Books do Brasil, 2000. SWOKOWSKI, EARL W. Cálculo com geometria analítica. Vol. 1, 2ª edição. Editora Makron Books do Brasil, 1995. THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 1, 10ª edição. Pearson Education do Brasil, 2002.

Nº de Ordem: 1BComponente Curricular: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 1° Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional. Retas. Planos. Cônicas e quádricas. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Bibliografia: REIS/SILVA. Geometria analítica. - Livros Técnicos e Científicos Editora S/A. STEINBRUCH/ WINTERLE. Geometria analítica. Ed. McGraw-Hill. DOS SANTOS,NATHAN M. Vetores e matrizes. IMPA/ Livros Técnicos e Científicos Editora S/A.THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 2. 10ª edição. Pearson Education do Brasil, 2002.

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Nº de Ordem: 1CComponente Curricular: QUÍMICA GERAL Pré-requisito: Não requer Co-requisito: QUÍMICA EXPERIMENTAL Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: 1º

Ementa: Substância e propriedades. Número de avogrado. Conceito de mol. Fração de mol. Fórmulas químicas. Equações químicas. Composições químicas dos minerais. Água de hidratação. Compostos hidratados e anidros. Cálculos correlatos. Estado sólido. Estado gasoso. Cinética das reações. Estado líquido. Equilíbrio térmico. Equilíbrio iônico. Bibliografia: EBBING,D.D. Química geral. Ed. LTC, Vol. 1 e , 1996. KOTZ, C.J.; TREICHEL, P.J. Química geral. Ed. LTC, Vol. I e II, 1996. BRADY, J. Química geral, Ed. LTC, Vol. I e II, 1996. RUSSEL, J.B. Química. Ed. McGraw-Hill, Vol. I e II. SLABAUGH, W.H. Química. Ed. LTC. SIENKO, M. I., PLANE, R. Química. São Paulo. Cia Ed. Nacional, 1977.

Nº de Ordem: 1DComponente Curricular: QUÍMICA EXPERIMENTAL Pré-requisito: Não requer. Co-requisito: QUÍMICA GERAL Carga Horária: 30 horas Número de Créditos: 02 (dois) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: 1º

Ementa: Iniciação ao trabalho em laboratório. Estequiometria. Estado gasoso. Soluções (preparo e utilização). Estado de velocidade da reação. Equilíbrio químico e iônico. Bibliografia: BERARDINELLI, A.R. Química uma ciência experimental. Vol. 1 e 2, São Paulo, Edart, 1967 e 1971, 617,p. GIESBRECHT, E. Experiência de química. São Paulo, Ed. Moderna, 1979.WILLIE, A.B; DEGREVE, L. Manual de laboratório de físico-química. Ed. McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1980.

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Nº de Ordem: 1E

Componente Curricular: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DSC Período para Cursar: 1º Ementa: Introdução ao computador. Componentes básicos de um computador. Terminologia básica. Algoritmos. Fundamentos e construção de algoritmos. Operações de controle. Estudo de uma linguagem algorítmica de alto nível. Bibliografia: RODRIGUES, J.A. Programação de computadores. Apostila UFPB. O’BRIEN, S. Turbo pascal 6 – completo e total. Makron Books. SOUZA, M.F.S. Informática: novas aplicações com micro computador. Makron Books. FARRER, H. Programação estruturada de computadores – algoritmos estruturados. Guanabara Dois. FARRER, H. Programação estruturada de computadores – PASCAL estruturado. Guanabara Dois.

Nº de Ordem: 1F

Componente Curricular: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 30 horas Número de Créditos: 02 (dois) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 1º

Ementa: O papel social do engenheiro e as regulamentações profissionais. Visão geral da evolução da organização da produção. Conceituação, histórico e áreas da engenharia de produção. Organização do curso.

Bibliografia: GOMES, Luiz Vidal Negreiros, MEDEIROS, Ligia. Um método experimental na orientação de engenheiros recém-graduados para ingresso na pós-graduação. Anais do XXVI Cobenge. Manaus: UFAM, outubro de 1996. LISINGEN, Irlan et alii. Formação do Engenheiro. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999. MASLOW, Abraham. Maslow no gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. SCHÖN, Donald A. Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Nº de Ordem: 1G

Componente Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DL Período para Cursar: 1º Ementa: Compreensão de texto e gêneros textuais. Características do texto científico-acadêmico. Elaboração de textos científico-acadêmicos: resumo, resenha, relatório. Bibliografia: ABREU, Antônio S. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2001. COSTA VAL, Maria G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993. FARACO, C. e TEZZA, C. Prática de texto. Petrópolis; Vozes, 2001. FIORIN, J e SAVIOLLI, F. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1990. GARCEZ, Lucília H.C. Técnica de redação. São Paulo: Martins Fontes, 2001. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1982. KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. KOCH, Ingedore. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. KOCH, Ingedore. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. MEDEIROS, João B. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2000. PLATÃO SAVIOLLI, F. et FIORIN, L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997. MEDEIROS, João B. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996.

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Componentes Curriculares do 2º Período

Nº de Ordem: 2A

Componente Curricular: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Pré-requisito: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 2°

Ementa: Técnicas de integração. Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Sucessões e séries numéricas. Séries de potências. Séries de Taylor e de Maclaurin. Bibliografia: BOULOS, Paulo e ABUD, Zara Issa. Cálculo diferencial e integral. Vols. 1 2. Makron Books do Brasil, 2000. SWOKOWSKI, EARL W. Cálculo com geometria analítica. Vols. 1 e 2. 2ª edição. Editora Makron Books do Brasil, 1995. THOMAS, George B. Cálculo. Vols. 1 e 2. 10ª edição. Pearson Education do Brasil, 2002.

Nº de Ordem: 2B

Componente Curricular: ÁLGEBRA LINEAR I Pré-requisito: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 2º Ementa: Matrizes e sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Determinantes. Auto-valores e auto-vetores. Diagonalização de operadores. Espaços com produto interno. Aplicações. Bibliografia: JOSÉ L. BOLDRINI, SUELI I. R. COSTA, VERA L. FIGUEIREDO, HENRY -G.WETZLER Álgebra linear. Editora Harbra Ltda, 1986. HOWARD, Anton e RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8ª edição. Editora Bookman, 2001. LAWSON, Terry. Álgebra liner. Editora Edgar Blücher, 1997.

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Nº de Ordem: 2C

Componente Curricular: FÍSICA GERAL I Pré-requisito: CÁLC. DIF. E INTEGRAL I; ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DF Período para Cursar: 2º

Ementa: Movimento em uma dimensão. Movimento em duas e três dimensões. As leis de Newton. Trabalho e energia. Energia potencial e forças conservativas. Conservação de energia. Sistema com várias partículas. Colisões e reações. Rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo. Rotação no espaço e movimento angular. Oscilações amortecidas e forçadas . Gravitação. Bibliografia: RESNICK, HALLIDAY E WALKER. Física. Vol. 1 e 2. TIPLER. Física.Vol. 1 e 2. ALVARENGA E MÁXIMO. Curso de física vol. 1 e 2. NUSSENZVEIG. Curso de física básica – mecânica. SEARS, ZEMANNSKY E YONG. Física. vol. 1 e 2.

Nº de Ordem: 2DComponente Curricular: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS Pré-requisito: QUÍMICA GERAL Carga Horária: 60horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEMa Período para Cursar: 2º

Ementa: Introdução a ciências dos materiais. Estrutura atômica e ligações interatômicas. Estrutura cristalina de metais. Imperfeições estruturais e movimentos atômicos. Estruturas poliméricas. Estruturas cerâmicas. Propriedades de materiais sólidos. Estabilidade dos materiais nas condições de serviço. Bibliografia: CALLISTER, Jr. W.D. Meterials science and engineering na introductin.John Wiley and Sons, New York, 1994. WULLFF, J. et. al. The structure and propesties of mareials. V. I, III e IV. John Wiley and Sons, New York, 1964 a 1966. VAN VLACK, L.H. Princípios de ciências e tecnologia dos materiais. Campus, Rio de Janeiro, 1984. Schackelford, F.F. Introduction to material science for engineers. Editado por Macmillan Publishing Company, New York, 1992.

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42

Nº de Ordem: 2EComponente Curricular: EXPRESSÃO GRÁFICA Pré-Requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 2º

EMENTA: Técnicas de esboço e trabalhos à mão livre. Conceitos gerais dos principais elementos representativos da geometria plana. Sistemas de coordenadas de representação gráfica bidimensional. Identificar as projeções de pontos, retas e planos e suas representações através dos métodos descritivos. Classificação de sólidos. Sistemas de coordenadas tridimensionais: cartesianas cilíndricas e esféricas. Interseção de sólidos e elementos geométricos, suas planificações. Esboço de vistas ortográficas e projeções.

Bibliografia: ABNT/SENAI-SP. Coletânea de normas de desenho técnico, 1990. BORNANCINI. José Carlos M. Desenho técnico básico: fundamentos teóricos e exercícios à mão livre. Porto Alegre: Livraria Sulina Editora, 2 v. v.1 - 87p., v.2 - 70p. CARVALHO, Benjamin de A. Desenho básico. 3a ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. 332 p. ERRERO, Miguel Bermejo. Geometria descriptiva aplicada. Publicaciones de La Universidad de Sevilla. Urmo, S. A. de Edicione. FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1985.GIESECKE, Frederick E. [et al], Comunicação gráfica moderna – tard. Alexandre Kawano ... [et al]. Porto Alegre : Bookman, 2002. GIONGO, Afonso Rocha. Curso de desenho geométrico. 3a ed. São Paulo: Nobel, 1986. 98 p. LOBJOIS, C. H. Desenvolvimento chapas . São Paulo, Hemus. WELMAN, B. Leighton. Geometria descriptiva. Rio de Janeiro, Reverte. RODRIGUES, Álvaro. Geometria descritiva. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico.

Nº de Ordem: 2F

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Pré-requisito: Introdução À Engenharia de Produção Carga Horária: 30 horas Número de Créditos: 02 (dois) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 2º

Ementa: As funções da administração. As áreas de atuação executiva. A organização: estrutura, componentes e processos. Administração do fator humano. Empreendedorismo: conceito e fundamentos.

Bibliografia: CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 1ª ed., São Paulo, Ed. McGraw-Hill, 1985. HAMPTON, D. R. Administração contemporânea, 3ª ed., São Paulo, Ed. McGraw-Hill, 1992. DRUCKER, P. Administrando para o futuro: os anos 90 e a virada do século. Pioneira, 1999. DEGEN, O empreendedor – fundamentos da iniciativa empresarial. McGraw-Hill, 1999.

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Nº de Ordem: 2G

Componente Curricular: METODOLOGIA CIENTÍFICA Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DE Período para Cursar: 7º Ementa: Tipos de conhecimento. Conhecimento científico. Ciência e linguagem. Explicações científicas. Alcance, limites e estrutura de hipóteses. Leis e teorias científicas. Metodologia de pesquisa em ciências exatas: pesquisa bibliográfica, elaboração, execução e acompanhamento de projetos de pesquisa. Problematização, hipóteses, métodos e seleção de amostra. Normatização de trabalhos técnico-científicos. Técnicas de coleta de dados. Análise de dados. Bibliografia: NOGUEIRA, O. Pesquisa social: introdução as suas técnicas, Companhia. Ed. Nacional, São Paulo, 1977. CASTRO, C.M. A prática da pesquisa, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1977. RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Ed. Vozes, 1991. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw - Hill, 1993. SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Porto: Afrontamentos, 1995. LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. LAKATOS, E. M. e MARCONI M. A. Fundamentos de metodologia científica.4.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2001.

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Componentes Curriculares do 3º Período

Nº de Ordem: 3A

Componente Curricular: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Pré-requisito: CÁLCULO DIF. E INT. II E ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 3º

Ementa: Funções de várias variáveis. Limite e continuidade de funções de mais de uma variável. Derivadas parciais e direcionais. Máximos e mínimos. Multiplicadores de Lagrange. Integrais múltipla e aplicações. Bibliografia: BOULOS, Paulo e ABUD, Zara Issa. Cálculo diferencial e integral. Vol. 2. Makron Books do Brasil, 2000. McCALLUM, William. G., HUGNES-HALLETT, Deborah, GLEASON, Andrew M. et al. Cálculo de várias variáveis. Editora Edgard Blücher, 1997. THOMAS, George B. Cálculo. Vol. 2. 10ª edição. Pearson Education do Brasil, 2002.

Nº de Ordem: 3BComponente Curricular: PESQUISA OPERACIONAL Pré-requisito: ÁLGEBRA LINEAR I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 6º Ementa: Introdução à pesquisa operacional: conceitos e fases de um estudo em pesquisa operacional. Modelagem. Forma padrão de um problema de programação linear. Solução gráfica de um problema de programação linear. Método simplex: fundamentação teórica e o algoritmo simplex. Dualidade e sensibilidade. Problemas de alocação de recursos. Problemas de transportes. Problemas da designação. Fluxos em redes. Outras aplicações.

Bibliografia: ANDRADE, E.L. (1990) Introdução à pesquisa operacional. 1ª Edição. Rio de Janeiro: LTC. BRAGALDA, P.F. OLIVEIRA, A.A.F. BORNSTEIN, C.T. (1988). Introdução à programação linear. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Campus. HILLLIER, F.S. e LIEBERMAN, G.J. Introdução à pesquisa operacional Ed. Campus, 1988. PUCCINI, A.L. e PIZZOLATO, N.D. - Programação linear. LTC, 1987.

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Nº de Ordem: 3C

Componente Curricular: FÍSICA GERAL II Pré-requisito: FÍSICA GERAL I E CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Co-requisito: Física experimental I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DF Período para Cursar: 3º

Ementa: Sólidos e fluidos. Temperatura. Calor e a 1a lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. 2a lei da Termodinâmica e entropia. Ondas. Natureza e propagação da luz. Reflexão e refração. Interferência e difração. Bibliografia: TIPLER,P. Física para cientistas e engenheiros. Volume 2, 3a Edição. Editora LTC, 1994. HALLIDAY, D; RESNICK, R. Fundamentos da física. Volume 2, 3a

Edição. Editora LTC, 1983.

Nº de Ordem: 3D

Componente Curricular: FÍSICA EXPERIMENTAL I Pré-requisito: FÍSICA GERAL I Co-requisito: FÍSICA GERAL II Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DF Período para Cursar: 3º

Ementa: Tratamentos de dados experimentais. Mecânica da partícula e do corpo rígido. Corpos deformáveis. Termodinâmica. Bibliografia: SILVA,W.P; SILVA, C.M.P.D.P.S. Tratamento de dados experimentais. 2a

Ed. Revisada e Ampliada, UFPB/Editora Universitária, 1998. SILVA,W.P; SILVA, C.M.P.D..S. Mecânica experimental para físicos e engenheiros. UFPB, Editora Universitária, 1998. HALLIDAY, D; RESNICK, R. Fundamentos da física. Volume 2, 3a

Edição. Editora LTC, 1983. TIPLER,P. Física para cientistas e engenheiros. Volume 2, 3a

Edição. Editora LTC, 1994. ALONSO, N; FINN, E.J. Física um curso universitário. vol. I. Ed. Edgard Blucher LTDA, São Paulo, 1972. BEER, F.P; Jr.E.R.J. Mecânica vetorial para engenheiros – dinâmica – Vol. II. 3a Ed. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil., 1980.

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Nº de Ordem: 3E

Componente Curricular: DESENHO TÉCNICO ARQUITETÔNICO Pré-requisito: EXPRESSÃO GRÁFICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 3º

Ementa: Sistemas de representação no 1º e 3º diedros. Perspectivas. Normalização para desenho técnico. Desenho topográfico. Desenho arquitetônico.

Bibliografia: GIESECKE, Frederick E [et al], Comunicação gráfica moderna Alexandre Kawano [et al]. Porto Alegre : Bookman, 2002. SILVA, Silvio F. A linguagem do desenho técnico - Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1984. BORNANCINE, José Carlos M., Desenho técnico - volumes I e II. MANFE, Giovanni; Rino Pozza; Giovanni Scarato; Desenho técnico mecânico; Vol. I, II e III, Hemus Livraria Limitada, São Paulo.1977. OBERG. L Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico. MONTENEGRO, Gildo, Desenho Arquitetônico - São Paulo Edgar Blucher FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura (desenhos, multivistas, paralines, perspectivas e sombras). Hemus editora LTDA. FRENCH, Thomas E. e VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Editora Globo S. A 1985 ABNT/SENAI-SP. Coletânea de normas de desenho técnico, 1990. BACHMANN, Albert & FORBEG, Richard. Desenho técnico. Editora Globo, 1976 CUNHA, Luis Veiga. Desenho técnico. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1989.

Nº de Ordem: 3FComponente Curricular: INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE Pré-requisito: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 5º Ementa: Análise exploratória de dados. Probabilidade. Probabilidade condicional. Teorema de Bayes. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Valor esperado e variância. Modelos probabilísticos para variáveis discretas e contínuas. Bibliografia: FARIAS, A. A., SOARES, J. F. E CÉSAR, C. C. Introdução à estatística, 2ª edição. Livros Técnicos e Científicos. MORETTIN, P. A; Wilton O. BUSSAB, W.O. Estatística básica, 5ª edição. Editora Saraiva 2002. MEYER, P.L. Probabilidade, aplicações e estatística. 1990.

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Nº de Ordem: 3G

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Pré-requisito: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Carga Horária: 30 horas Número de Créditos: 02 (dois)Departamento Responsável: DEF Período para Cursar: 3º

Ementa: Mecanismos essenciais da organização econômica (princípios, estruturas e dinâmica). Os sistemas econômicos. A atividade de produção. A atividade empreendedora: O empresário empreendedor segundo a visão de Schumpeter.

Bibliografia: ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1984. WONNACOTT, Paul & WONNACOTT, Ronald. Introdução à economia. São Paulo:McGraw-Hill do Brasil, 1985. SCHUMPETER, Joseph, A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril, 1985. SCHUMPETER, Joseph, A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

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Componentes Curriculares do 4º Período

Nº de Ordem: 4A

Componente Curricular: CÁLCULO NUMÉRICO Pré-requisito: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I E INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA

COMPUTAÇÃO. Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DSC Período para Cursar: 4º Ementa: Raízes de equações. Método das aproximações sucessivas. Método de Newton-Rapson e método para a resolução de equações algébricas. Quadratura: regra do trapézio, regra de Simpson e método de Gauss. Interpolação. Sistemas lineares. Método de eliminação de Gauss. Método iterativo de Gauss-Seidel. Método de Jordan para inversão de matrizes e resolução de sistemas lineares. Bibliografia: HATTORI,M.T; QUEIROZ, B. C. N. Métodos e software numéricos. DSC, UFPB, Campina Grande, PB, 1995. CHAPA, S. C; CANALE, R. P. Numerical methods for engineers. McGraw-Hill, 1990. DORN, W.S; McCRACKEN, D. D. Cálculo numérico com estudo de casos em fortran IV. Ed. Campus e Ed. USP, 1981. FORSYTHE, G. E., MALCON, M. A., MOLER, C. B. Computer methods for mathematical computations. Prentice-Hall, New Jersey – USA, 1977. RICE, J.R. Numerical methods, software and analisys, 3rd Printing, McGraw-Hill, Singapore, 1987.

Nº de Ordem: 4BComponente Curricular: INTRODUÇÃO A FENÔMENOS DE TRANSPORTES Pré-requisito: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II E FÍSICA GERAL II Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 4º

Ementa: Introdução à transferência de calor e massa. Conceitos fundamentais da mecânica dos fluidos. Estática dos fluidos. Teorema de Reynolds. Bibliografia: BENNET, C. O., & MYERS, J. E. Fenômeno de transporte. McGraw-Hill do Brasil Ltda, 1978. FRANK, P. Incropera e WITT, David P., Fundamentos de transferência de calor e massa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. FOX, Robert, W e McDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

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Nº de Ordem: 4CComponente Curricular: FÍSICA GERAL III Pré-requisito: FÍSICA GERAL II E CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DF Período para Cursar: 4º

Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico, capacitores e dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de corrente contínua. Noções gerais sobre relatividade. Bibliografia: HALLIDAY, D; RESNICK, R. Fundamentos da física. Volume 2, 3a

Edição. Editora LTC, 1983. TIPLER,P. Física para cientistas e engenheiros. Volume 2, 3a

Edição. Editora LTC, 1994. ALONSO, N; FINN, E.J. Física um curso universitário. vol. I. Ed. Edgard Blucher LTDA, São Paulo, 1972.

Nº de Ordem: 4DComponente Curricular: MECÂNICA GERAL I Pré-requisito: FÍSICA GERAL I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 4º

Ementa: Equilíbrio do ponto material. Sistemas de forças equivalentes. Equilíbro do corpo rígido. Forças distribuídas. Análise de estruturas. Bibliografia: BEER. F.P. Mecânica vetorial para engenheiros, vol. I, McGraw-Hill, São Paulo. HIBBELER, R.C. Mecânica estática 8 ed.. Rio de Janeiro: LTC, 1999. MERIAM, J. L. e KRAIGE, L.G. Mecânica Estática. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

Nº de Ordem: 4E

Componente Curricular: SISTEMAS DE PRODUÇÃO Pré-requisito: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 3º Ementa: Origem, conceitos, funções e objetivos dos sistemas produtivos. Processos, tecnologias e sistemas de produção de bens e serviços.

Bibliografia: CONTADOR, J. C. ( Coord). Gestão de operações. São Paulo: Fundação Carlos Alberto Vanzolini, 1997. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 1993. POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo, Atlas, 2001. SEVERIANO FILHO, Cosmo. Produtividade & manufatura avançada. João Pessoa: Editora Universitária/Edições PPGEP, 1999. SLACK, Nigel ...[et al]. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual do planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 1997.

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50

Nº de Ordem: 4F Componente Curricular: ECONOMIA DA PRODUÇÃO Pré-requisito: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEF Período para Cursar: 6º

Ementa: Fluxo circular de renda. Macroeconomia. Contas nacionais: produtos nacional e interno brutos. Distribuição setorial do produto. Distribuição funcional da renda. Determinação dos preços. Teoria da firma: função de produção e função custo. Elasticidade da demanda e da oferta. Estruturas de mercado. Bibliografia: COSTA, Fernando Nogueira. Economia em 10 lições. São Paulo: Makron Books, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2002. SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Atlas, 1982.

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Componentes Curriculares do 5º Período

Nº de Ordem: 5AComponente Curricular: CIÊNCIAS DO AMBIENTE Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEC Período para Cursar: 5º

Ementa: A biosfera e o seu equilíbrio. Efeito da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico. Considerações sobre poluição da água, do solo e do ar. Preservação de recursos naturais: medidas de controle. Tecnologia aplicada. Legislação ambiental. Avaliação de impactos ambientais de projetos de engenharia.

Bibliografia: BRANCO, S.M. Ecologia: educação ambiental. CETESB, São Paulo, 1980. ODUM, E.P. Fundamentos de ecologia. 4a Edição. Lisboa Portugal, 1988. SEWELL, H.G. Administração e controle da qualidade ambiental. São Paulo, 1978. FELLENBERG. Introdução aos problemas da poluição ambiental. EDUSP, São Paulo, 1980.LEME MACHADO P.A. Direito ambiental brasileiro. 3a ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 1991. ARAÚJO, S.M. Estudo de impacto ambiental – Apostila de Ciências do Ambiente –3a Parte DEC, 1994. CONAMA. Legislação básica, Brasília, 1988. CONAMA. Resoluções 84/86. Brasília, 1986. CONAMA. Resoluções 87/88. Brasília, 1989. VALLE, C.E. Qualidade ambiental. Ed. Pioneira, são Paulo, 1995.

Nº de Ordem: 5BComponente Curricular: ELETROTÉCNICA GERAL Pré-requisito: FÍSICA GERAL III Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEE Período para Cursar: 5º

Ementa: Análise de circuitos em corrente alternada. Instalações de baixa tensão e transformadores. Medidas elétricos. Motores elétricos. Bibliografia: EDMINISTER, J.A. Circuitos elétricos. Editora McGraw-Hill do Brasil. PAGGLIARICCI, M. Eletrotécnica geral. Companhia Editora Nacional. CREDER, H. Instalações elétricas. Livros Técnicos e Científicos.

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Nº de Ordem: 5C Componente Curricular: GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Pré-requisito: ECONOMIA DA PRODUÇÃO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 6º

EMENTA: CONHECIMENTO E INOVAÇÃO. O PROCESSO DE INOVAÇÃO. SISTEMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. POLÍTICAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. SISTEMAS NACIONAIS DE INOVAÇÃO. GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA.

Bibliografia: FERRAZ, João Carlos et al. Made in Brazil: desafios competitivos para a indústria. Rio de Janeiro: Campus, 1996. FLEURY, Afonso & LEME, Maria Tereza. Aprendizagem e inovação organizacional: as experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: Atlas. FREEMAN, Christopher. The economics of technical change. London, Pinter. 1982. MANÃS, Antônio Vico. Gestão de tecnologia e inovação. São Paulo: Érica, 2001. MARCOVITCH, Jacques. Estratégia tecnológica na empresa brasileira. In: VASCONCELLOS, Eduardo (org.). Gerenciamento da tecnologia: um instrumento para a competitividade empresarial . São Paulo: Edgard Blücher, 1992 POSSAS, M. L. Competitividade: fatores sistêmicos e política industrial – implicações para o Brasil. In: CASTRO, A. B. de: POSSAS M.L. Estratégias empresariais na indústria brasileira: discutindo inovações. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993. SCHUMPETER, Joseph, A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril, 1985. SCHUMPETER, Joseph, A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.TIGRE, P.B. Inovação e teorias da firma em três paradigmas. Revista de Economia Contemporânea, n.3, jan/1998. IE:UFRJ. ZAWISLAK, Paulo A. A relação entre conhecimento e desenvolvimento: essência do progresso técnico. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Economia. Texto Didático n.2. 27p. 1994.

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Nº de Ordem: 5D Componente Curricular: GESTÃO DA INFORMAÇÃO Pré-requisito: ECONOMIA DA PRODUÇÃO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 6º

Ementa: Introdução aos sistemas de informação nas organizações. Fundamentos dos sistemas de informação. Os sistemas de informação para operações empresariais. Os sistemas de informação colaborativos. Os sistemas de informação para apoio à decisão gerencial. Sistemas de informação executiva (EIS). Sistemas de informação para vantagem estratégica. Desenvolvimento de soluções para as empresas com a tecnologia de informação. Bibliografia: BATEMAN, T. S., SNELL, S. C., Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. EIN-DOR, P., SEGEV, E., Administração de sistemas de informação. Rio de Janeiro: Campus, 1983. LAUDON, K. C., LAUDON, J. P., Sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1998. O’BRIEN, J. A Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. São Paulo: Saraiva, 2001. REZENDE, D. A , ABREU, A F. A tecnologia de informação e mudança organizacional.São Paulo: Atlas, 2000 RODRIGUES, M. V., FERRANTE, A J. Tecnologia de informação aplicado a sistemas de informação empresarial. Rio de Janeiro: Infobook, 1995. ROBBINS, S. P. Administração de empresas: mudança e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.

Nº de Ordem: 5EComponente Curricular: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Pré-requisito: SISTEMAS DE PRODUÇÃO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAS Período para Cursar: 4º

Ementa: Produtividade. Divisão do trabalho. Formas tradicionais de organização do trabalho. Enriquecimento de cargos e grupos semi-autônomos. Modernas formas de organização do trabalho.

Bibliografia: ALLISON, Graham T. Essence of decision: explaining the cuban missile crisis. Boston: Little, Brown and Company, 1971. HALL, Richard H. Organizações: estrutura e processos. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1984. KATZ, Daniel, KAHN, Robert L. Psicologia das organizações. São Paulo: Atlas, 1987. LORSCH, Jay W., MORSE, John J. Organization and their members: a contingency approach. New York: Harper and Row, 1974. MORGAN, Gareth. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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Nº de Ordem: 5FComponente Curricular: INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA Pré-requisito: INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DME Período para Cursar: 6º

Ementa: População e amostra. Amostra aleatória e simples. Estatísticas e parâmetros. Distribuições amostrais. Estimação pontual e por intervalos. Testes de hipóteses. Introdução ao controle de qualidade. Bibliografia: FARIAS, A. A., SOARES, J. F. E CÉSAR, C. C. Introdução à estatística, 2ª edição. Livros Técnicos e Científicos. MORETTIN, P. A; Wilton O. BUSSAB, W.O. Estatística básica, 5ª edição. Editora Saraiva 2002. MEYER, P.L. Probabilidade, aplicações e estatística. 1990.

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Componentes Curriculares do 6º Período

Nº de Ordem: 6A Componente Curricular: GESTÃO AMBIENTAL Pré-requisito: CIÊNCIAS DO AMBIENTE Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: 6º Ementa: Conceitos sobre meio ambiente e desenvolvimento. Preocupações ambientais mundiais, regionais e locais. Funções econômicas do meio ambiente. Políticas preventivas e corretivas. Legislação. Instrumentos de apoio à decisão ambiental: análise custo-benefício. Avaliação de impactos ambientais (EIA/RIMA). Metodologias multicritérios. Negociação ambiental. A questão ambiental nos diversos setores industriais. Sistemas de gestão ambiental. Estudo de casos. Bibliografia: BREGMAN, J. I. (1999). Environmental impact statements. 2nd. Ed. Lewis Publishers. 420p. BREGMAN, J. I. and KELLY, C. (1996). Environmental compliance handbook. Ed. Lewis Publishers. 432p.CALLENBACH, E. et al. (1993). Gerenciamento ecológico. Editora Cultrix, São Paulo, SP. CONSTANZA, R. (1990) Ecological economics. New York, Columbia University Press. MACHADO, P.A. L. (1995). Direito ambiental brasileiro. 5 ed. Malheiros. São Paulo, SP. DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995. REIS, M.J.L. Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.

Nº de Ordem: 6B

Componente Curricular: ERGONOMIA I Pré-requisito: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 5º

Ementa: Histórico: origem, desenvolvimento e correntes atuais. Desenvolvimento de projetos e a ergonomia. Conceitos de sistema homem-máquina. Antropometria. Biomecânica ocupacional. Dispositivos de informação e controle. Fatores ambientais. Norma NR-17. Estudo de casos.

Bibliografia: : CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Consolidação das leis do trabalho e legislação complementar. 107ed. São Paulo: Atlas, 2002. 944p. MANUAIS DE LEGISLAÇÃO. Segurança e medicina do trabalho. 52ed. São Paulo: Atlas, 2003. 715p. COUTO, Araujo Hudson. Ergonomia aplicada ao trabalho. Belo Horizonte: Ergo Editora, Volumes 1 e 2, 1995. GRANDJEAN, Etienne Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda. 4 ed.,1998. 338p. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1993. 465p. SANTOS, Neri e FIALHO, Francisco. Manual de análise ergonômica do trabalho. Curitiba: Genesis. 2 ed. 1997. 316p. VERDUSSEN, Roberto. Ergonomia: a racionalização humanizada do trabalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978. 161p. WEERDMEESTER B. e DUL, J. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1995. 147p. WISNER, Alain. Por dentro do trabalho: ergonomia, método e técnica. São Paulo: FTD S.A., 1987.

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Nº de Ordem: 6CCOMPONENTE CURRICULAR: EMPREENDEDORISMO

Pré-requisito: Gestão da Inovação Tecnológica Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DSC Período para Cursar: 3º

EMENTA: DESENVOLVIMENTO DO PERFIL EMPREENDEDOR. CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. NEGOCIAÇÃO. MARKETING E VENDAS. INTRODUÇÃO À GESTÃO ORGANIZACIONAL. QUALIDADE DE PROCESSOS E PRODUTOS. INTRODUÇÃO AO DESIGN DE PRODUTOS. PROPRIEDADE INDUSTRIAL, INTRODUÇÃO À GESTÃO DA PRODUÇÃO. POLÍTICAS E PRÁTICAS INDUSTRIAIS EM MERCADOS ESPECÍFICOS.PRÁTICA DE EMPREENDEDORISMO. PROJETO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA.

Bibliografia: DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor. Pioneira, 1999. DRUCKER, Peter. Administrando para o futuro: os anos 90 e a virada do século.Pioneira, 1999. DEGEN. O Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial.McGraw-Hill, 1999. SALIM, Cesar Simões. Construindo planos de negócios. Campus, 2001. FILION, Louis Jacques e DOLABELA, Boa idéia! E agora ?. Cultura Editores Associados, 2000. SEBRAE, Criando seu próprio negócio. Edição Sebrae, 1995. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Cultura Editores Associados, 2000. DOLABELA, Fernando. O segredo de luísa. Cultura Editores Associados, 2000. DESCHAMPS, Jean Philippe. Produtos irresistíveis. Makron Books, 1996. KOTLER, Philip. Princípios de marketing. Prentice/Hall, 1999.

Nº de Ordem: 6DComponente Curricular:. ENGENHARIA DE MÉTODOS Pré-requisito: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 5º Ementa: Conceito e evolução histórica. Fases de um projeto do trabalho. Métodos de resolução de problemas. Técnicas de registro e análise do trabalho. Estudo, medida e avaliação do trabalho. Bibliografia: BARNES, R. M.. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1977. MAYER, R.R. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996. MOREIRA, D. A. Administração da produção. São Paulo: Pioneira, 1993. SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.

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Nº de Ordem: 6E

Componente Curricular: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO I Pré-requisito: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 5º

Ementa: Noções de higiene e medicina do trabalho. Acidentes de trabalho: conceitos, causas e custos. Agentes causadores de prejuízo à saúde. Métodos de prevenção individual e coletiva. Metodologia para avaliação de condições de trabalho. Doenças profissionais. Técnicas de primeiros socorros. A legislação brasileira sobre segurança e medicina do trabalho. Estudo de casos.

Bibliografia: CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Consolidação das leis do trabalho e legislação complementar. 107ed. São Paulo: Atlas, 2002. 944p. MANUAIS DE LEGISLAÇÃO. Segurança e medicina do trabalho. 52ed. São Paulo: Atlas, 2003. 715p. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 1999. 254p. GONÇALVES, Edwar Abreu. Segurança e medicina do trabalho em 1.200 perguntas e respostas.3ed. São Paulo: LTR, 2000. 648p. PIZA, Fábio de Toledo. Informações básicas sobre saúde e segurança no trabalho. São Paulo: CIPA, 1997. 118p. VIANNA, José de Segadas, SANTOS, Nathanael Telles dos. Manual de prevenção de acidentes. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Barros, 1976. 390p. TAVARES, José da Cunha. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. São Paulo: SENAC, 1996. 124p. CAMPOS, Armando Augusto Martins. CIPA: uma nova abordagem. 5ed. São Paulo: SENAC, 2002. FILHO, Antonio Nunes Barbosa. Segurança do trabalho & gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. 158p. MENEZES, João S. Reis, PAULINO, Naray J. Aparecida. Sobre acidente do trabalho, incapacidade e invalidez. São Paulo: LTR, 2002. 156p. BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças profissionais ou do trabalho. 4ed. São Paulo: SENAC, 2002. 99p.

Nº de Ordem: 6F

Componente Curricular: PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO APLICADO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Pré-requisito: INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04(quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: 7º

Ementa: Experimentação. Delineamentos experimentais básicos. Planejamento de experimentos. Análise conjunta de experimentos. Uso de softwares para a análise de projetos de experimentos. Planejamento de experimento em engenharia de produção. Análise de regressão e correlação. Bibliografia: COCHRAN, W. G., COX, G. M. Experimental design. New York, Wiley & Sons, 1968. JOHN, P. W. M. Statistical design and analysis of experiments. New York, Macmilan, 1971. MOOD, A. M.; GREYBILL, F. A.; BOES, D. C. Introduction to the theory of statistics. 3ª edição, New York, McGraw-Hill, 1974. PIMENTEL, G. F. Curso de estatística experimental. 11ª edição, São Paulo, Livraria Nobel, 1985. SNEDECOR, G. W.; COCHRAN, W. G. Statistics methods. 6ª edição, Ames, Iowa State University Press, 1967. STEEL, R. G. D; TORRIE, J. J. Principales and procedures os statistics. New York, Mc-Graw-Hill, 1969.SOFTWARES: ASSISTAT; SPSS; STAT.

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Componentes Curriculares do 7º Período

Nº de Ordem: 7A Componente Curricular: PLANEJAMENTO E PROJETO DO PRODUTO Pré-requisito: ERGONOMIA I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 7º

Ementa: Gestão do desenvolvimento do produto. Definição de projeto do produto. Metodologia de projeto do produto. O produto e as necessidades do mercado. Desenvolvimento do produto. Fatores humanos no projeto. Normalização no projeto. Propriedade industrial. Comercialização do produto. Direito do consumidor. Bibliografia: BACK, N. Metodologia de projeto de produtos industriais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1985. BOMFIM, G. et alii. Fundamentos de uma metodologia para desenvolvimento de produtos. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1977. BONSIEPE, G. Vivisseção do desenho industrial. Rio de Janeiro: PUC-RIO s/d. ERTAS, A. J. C. JONES. The Engineering Design Process. New York: John Wiley and Sons, 1993. SCHULMANN, D. O. Desenho Industrial. Campinas: Papirus, 1994. JEAN PHILIPPE DESCHAMPS, Produtos irresistíveis. Makron Books, 1996. KOTLER, P. Princípios de Marketing. Prentice/Hall, 1999.

Nº de Ordem: 7B Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Pré-requisito: EMPREENDEDORISMO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 7º

Ementa: Conceitos de política e estratégia. Formas de planejamento estratégico. O novo ambiente de negócios. Modelos para mudança. Evolução da administração estratégica. A Estratégia empreendedora. Metodologias de formulação. Obstáculos à implementação da administração estratégica.

Bibliografia: ANSOFF, Igor S. P. Administração estratégica. ATLAS 1983. LOBATO, David. Administração estratégica. Rio de Janeiro, Papéis e cópias, 1997. GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário dos negócios. Porto Alegre, Bookman, 2000. PORTER, Michael. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro, Campus, 1986. DRUCKER, P. Inovação e espírito empreendedor. Pioneira, 1999. DRUCKER, P. Administrando para o Futuro: Os anos 90 e a virada do século. Pioneira, 1999.

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Nº de Ordem: 7C Componente Curricular: ENGENHARIA ECONÔMICA Pré-requisito: EPREENDEDORISMO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 7º Ementa: Fundamentos de matemática financeira. Valor do dinheiro no tempo. Capitalização simples e capitalização composta. Desconto. Rendas certas. Amortização. Empréstimo e depreciação. Análise de investimentos: métodos do valor atual, custo anual uniforme equivalente e taxa interna de retorno. Substituição de equipamentos. Avaliação de projetos. Bibliografia: KUHNEN, O. L. BAUER, V. R. Matemática financeira aplicada e análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2001. MOTTA, Regis da Rocha: CALÔBA, Guilherme Marques. Análise de investimentos: tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2002. NEWMAN, Donald G.; LAVELLE, Jerome P. Fundamentos de engenharia econômica. São Paulo: LTC, 2000. CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de investimentos. São Paulo: Vértice, 1990

Nº de Ordem: 7DComponente Curricular: PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES Pré-requisito: NÃO REQUER Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04(quatro) Departamento Responsável: DAS Período para Cursar: 4º

Ementa: A problemática da organização do trabalho. Evolução das teorias organizacionais. Grupos na organização. Liderança e motivação nos sistemas organizacionais. Comunicação e Desempenho Organizacional. Métodos de Intervenção. Bibliografia: BLAU, P.M. e SCOTT, W.R. Organizações formais: uma abordagem comparativa.ATLAS, 1979. CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos (VOL. 1 e 2). ATLAS,1981. CHIAVENATO, I. Introdução a teoria geral da administração. MCGRAW HILL BRAS, 1988. CORADI, C. D. Comportamento humano em administração de empresas. PIONEIRA. 1985. FARIA, J.H. Autoritarismo nas organizações. 1985. GIBSON, J. L. IVANCEVICH, J. M & DONNELLY Jr, J.H. Organizações: comportamento, estrutura, processos.ATLAS, 1981.

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Nº de Ordem: 7EComponente Curricular: CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE Pré-requisito: PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO APLICADO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 8º

Ementa: Conceitos básicos de controle. Controle de processos e padrões. Folha de verificação. Limites de especificação. Gráfico de controle para atributos. Gráficos de controle para variáveis. Fundamentação estatística dos gráficos de controle. Capacidade do processo. Inspeção por amostragem. análise do efeito e do modo de falha. Bibliografia: BUSSAB, W. O. & MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo, Editora Atual, 4ª ed., 1993. FONSECA, Jairo Simon da. MARTINS, Gilberto de Andrade & TOLEDO, Geraldo L. Estatística aplicada. São Paulo, Editora Atlas, 2ª ed., 1985. KUME, H. (Tradução Miyake, D.I.). 1993. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo. Editora Gente, 245 p. MONTGOMERY, D.C. 1991. Introduction to statistical quality control. New York. John Wiley & Sons Inc., 674 p. WERKEMA, Maria C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. vol. 2, Editora QFCO, Belo Horizonte, 1995. VIEIRA, Sonia. Estatística para a qualidade. Editora Campus, 1999.

Nº de Ordem: 7F

Componente Curricular: INSTITUIÇÕES DO DIREITO Pré-requisito: Não requer Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04(quatro) Departamento Responsável: DAS Período para Cursar: 2º

Ementa: Teoria geral do direito. Relação entre direito e sociedade. Direitos individuais, direitos sociais e a constituição. Análise e crítica das instituições e instrumentos de aplicação das formas coercíveis do Estado. Os aspectos legais do empreendedorismo: A abertura de um negócio e a questão legal. A lei de inovação. Marcas e patentes. Bibliografia: NADER, P. Introdução ao estado do direito. FORENSE, Rio. DALLARI, Dalmo A. Elementos de teoria geral do estado. SARAIVA, São Paulo. PINTO, F, L. Princípios gerais de direito constitucional moderno. RT - São Paulo, 2 Vols. ALBINO DE SOUZA, PELUSO, W. Direito econômico. São Paulo: Saraiva.

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Componentes Curriculares do 8º Período

Nº de Ordem: 8A

Componente Curricular: PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Pré-requisito: PLANEJAMENTO E PROJETO DO PRODUTO Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 8º

Ementa: Caracterização do problema de planejamento e controle da produção (PCP). Definição, tipos e funções do PCP. Informações para o PCP. Técnicas de programação da produção. Plano de produção. Sistemas de emissão de ordens. Carga de trabalho. Lote econômico de fabricação. Dimensionamento e controle de estoques. Técnicas de acompanhamento da produção. Projetos de sistemas de PCP. Sistemas alternativos: MRP I e II, kanban. Bibliografia: BOITEUX, C. D. PERT/CPM/ROY e outras técnicas de programação e controle. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1985. BURBIDGE, J. L. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 1981. CAVALCANTE, S. L. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: CNI, 1982. RUSSOMANO, V. H. Planejamento & acompanhamento da produção. São Paulo: Pioneira, 1986. SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.TUBINO, D.F. Manual de planejamento e controle da produção. Editora Atlas, São Paulo, 1996. CHASE, R.B. AQUILANO, N.J. JACOBS, F.R. Production and operations Management: manufacturing and services. 8.ed., Boston, Irwin/McGrawHill, 1998.

Nº de Ordem: 8BComponente Curricular: LOGÍSTICA Pré-requisito: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 8º Ementa: Logística: conceito, histórico e aplicações na empresa. Gestão da cadeia de suprimentos. Bibliografia: FLEURY, P. F. FIGUEIREDO, K. F. WANKE, P. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. Coleção COPPEAD de Administração. São Paulo: Atlas, 2000. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BOWERSOX, D.J. CLOSS, D.J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. (Tradução: Equipe do Centro de Estudos em Logística e Adalberto Neves.). São Paulo: Atlas, 2001. CHRISTOPHER, M. Logistics and supply chain management. London: Pitman, 1992. COPACINO, W.C. ROBESON, J.F. The logistics handbook. New York, NY, The Free Press, 1994.

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Nº de Ordem: 8C

Componente Curricular: GESTÃO DA QUALIDADE Pré-requisito: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 8º Ementa: Princípios da gestão da qualidade. Estratégia de implementação. Sistemas de gestão da qualidade. Aspectos Econômicos da Qualidade. Recursos humanos para a qualidade. Ciclo da qualidade: mercado, produto, produção. Gerência da qualidade total. Bibliografia: MOURA, Eduardo C. As sete ferramentas gerenciais da qualidade –implementando a melhoria contínua com maior eficácia. São Paulo: Makron Books, 1994.CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas. Fundação Christiano Ottoni, 1992. HONDA, Auro Key & VIVEIRO, Carlos T. Qualidade & excelência através da metodologia kaizen. São Paulo: Editora Érica, 1999. ISHIKAWA, Kaoru. TQC – total quality control: estratégia e administração da qualidade. IMC, 1996. JURAN, Joseph M. Quality control handbook. 4 edição, Mc Graw-Hill Book Company, 1990. ISO 9000 – quality systems: model for quality assurance standarts: guideline for selection and use, International Organization for Standatization, 1994.

Nº de Ordem: 8D

Componente Curricular: GESTÃO DA MANUTENÇÃO Pré-requisito: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04(quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 8º

Ementa: Funções básicas da manutenção. Organizações típicas de manutenção. Custos associados à manutenção. Sistemas de planejamento e programação da manutenção. Organização da manutenção e recursos humanos. Tipos de manutenção. Qualidade da manutenção. Manutenção produtiva total. Monitoração do estado do equipamento. Manutenção centrada na confiabilidade. Sistemas de informação na manutenção. Bibliografia: CABRAL, José Saraiva. Organização e gestão da manutenção – dos conceitos à prática. Lidel, Edições Técnicas, Lisboa, 1998. UNIDO. Introdução ao planejamento de empresas industriais. Monitor, Lisboa, 1986. ASSIS. PINTO, Carlos Varela. Organização e gestão da manutenção, Monitor, Lisboa, 1999.

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Nº de Ordem: 8E

Componente Curricular: CUSTOS DA PRODUÇÃO Pré-requisito: ENGENHARIA ECONÔMICA Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DAC Período para Cursar: 9º Ementa: Conceito e classificação de custos. Princípios de custeio. Análise de custo-volume-lucro. Métodos de custeio padrão. Unidades de esforço de produção (UEPs) e custeio por atividade (ABC). Os custos de abrir um negócio. Aplicações. Bibliografia: HORNGREN C. T. Cost accounting. Prentice-Hall, New Jersey, 1991. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1993. MATZ, Curry Frank. Contabilidade de custos. Editora Atlas. São Paulo, 1987. BACKER e JACOBSEN. Contabilidade de custos - um enfoque de administração de empresas. McGraw Hill do Brasil, São Paulo, 1978. NAKAGAWA, Massayuki. ABC - custeio baseado em atividades.Ed. Atlas, 1995. SALIM, C. S. Construindo planos de negócios, Campus, 2001.

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Componentes Curriculares do 9º Período

Nº de Ordem: 9AComponente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PRÉ-REQUISITO: Metodologia Científica e Tecnológica; Ter Cursado 75% Dos Componentes Curriculares

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04(quatro) Departamento Responsável: DEM/DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Tópicos variados de acordo com o campo de estudo e o local a ser desenvolvido o trabalho. Bibliografia: NOGUEIRA, O. Pesquisa social: introdução as suas técnicas, Companhia. Ed. Nacional, São Paulo, 1977. CASTRO, C.M. A prática da pesquisa, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1977. RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Ed. Vozes, 1991. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw - Hill, 1993. SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Porto: Afrontamentos, 1995. LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. LAKATOS, E. M. e MARCONI M. A. Fundamentos de metodologia científica.4.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2001. Normas sobre Elaboração de TCC/EP. Além de uma bibliografia variável em função do trabalho realizado.

Nº de Ordem: 9BComponente Curricular: PROJETO DE FABRICA E LAYOUT Pré-requisito: PLANEJAMENTO E PROJETO DO PRODUTO, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO E

ENGENHARIA DE MÉTODOS Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04(quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: 9º

Ementa: Considerações sobre empreendimentos e projetos. Desenvolvimento de projetos. Aspectos mercadológicos. Aspectos de localização. Planejamento do produto e do processo. Estratégias de produção. Estruturação da produção. Viabilidade econômica. Viabilidade financeira e coeficiente de avaliação Bibliografia: CASAROTTO, N. & KOPITTKE, B.. Análise de investimentos. São Paulo: Atlas S/A, 1994. CASAROTTO, N. C.; FÁVERO, J. S.; CASTRO, J. E. E.. Gerência de projetos. Florianópolis: Decisolt, 1992. DI AUGUSTINI, C. A.. Capital de giro. São Paulo: Atlas S/A, 1996. KOTLER, P.; ARMSTRONG. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1993.MOREIRA, D. A.. Administração da produção. São Paulo: Pioneira, 1993. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas S/A, 1994.

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Componentes Curriculares Eletivos Área: Processos Tecnológicos da Indústria do Couro

COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS TECNOLÓGICOS I PRÉ-REQUISITO: SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa:. Introdução à indústria do couro: histórico, relação homem-meio ambiente, aspectos econômicos. Visão geral das indústrias de couro. Processo produtivo de uma indústria de curtume: operações, equipamentos e máquinas. Bibliografia: ADZET ADZET, J. M. Química técnica de teneria, 1985 - Barcelona. 731p. ANUSZ, Lech. A arte de curtir. Estancia Velha: ABQTIC, 1995.94p. BELAVSKY, Eugenio. O curtume no Brasil. Porto Alegre: Livraria do Globo,1965.421p. BIENKIEWICZ, K. Physical chemistry of leather making. Malabar: Robert Krieger Publishing Co, 1983. p.293. GANSSER, Augusto. Manual del curtidor. Barcelona: Gustavo Gili,1953.517p. GUSTAVSON, K. H. The chemistry of tanning processes. New York: Academic Press, 1967.402p. GRATACÓS, E., Técnica química del cuero. Barcelona: Ed. Emporium, 1968. HOINACKI, Eugenio. Peles e couros: origens, defeitos, industrialização. Porto Alegre: CIENTEC,1978.263p. HOINACKI, Eugenio. Manual básico de processamento de couro. Porto Alegre: SENAI,1994.402p. SHARPHOUSE, J. H. Leather technician's handbook. Moulton Park: Leather Producers' Association,1990. 580p.

Componente Curricular: PROCESSOS TECNOLÓGICOS II Pré-requisito: PROCESSOS TECNOLÓGICOS I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Histologia: composição química e reações químicas da pele. macromolécula de colagênio: estruturas e propriedades. Processo produtivo: operações de ribeira, curtimento, recurtimento e acabamento de couros. Bibliografia: ADZET ADZET, J. M. Química técnica de teneria, 1985 - Barcelona. 731p. ANUSZ, Lech. A arte de curtir. Estancia Velha : ABQTIC, 1995.94p. BELAVSKY, Eugenio. O curtume no Brasil. Porto Alegre : Livraria do Globo,1965.421p. BIENKIEWICZ, K. Physical chemistry of leather making. Malabar: Robert Krieger Publishing Co, 1983. p.293. GANSSER, Augusto. Manual del curtidor. Barcelona : Gustavo Gili,1953.517p. GUSTAVSON, K. H. The chemistry of tanning processes. New York : Academic Press, 1967.402p. GUTHEIL, N.C., HOINACKI, E; Manual do Curtidor - Microbiologia e Zimologia. CIENTEC, Porto Alegre, 1985. GRATACÓS, E., Técnica química del cuero. Ed. Emporium -Barcelona – 1968. Ed. Meridional. HOINACKI, Eugenio. Peles e couros :origens, defeitos, industrialização. Porto Alegre : CIENTEC,1978.263p. HOINACKI, Eugenio. Manual básico de processamento de couro. Porto Alegre : SENAI,1994.402p. LOEWE, H. Einfuchrungin die chemische technologie der lederherstellung. Darmstadt:Edward Roether,1959.243p. SHARPHOUSE, J. H. Leather technician's handbook. Moulton Park: Leather Producers' Association,1990.580p.

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Componente Curricular: GESTÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA DO COURO PRÉ-REQUISITO: GESTÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Problemática da geração de resíduos sólidos na indústria de curtume e de calçados: caracterização qualitativa e quantitativa, impacto ambiental, toxicologia e eco-toxicologia aplicada. fundamentos biológicos e físico-químicos do tratamento de resíduos sólidos. principais técnicas de tratamento: recuperação de materiais (reciclagem, reemprego e reutilização), metanização, tratamentos térmicos (incineração e pirólise), aterros sanitários e industriais, bioconversões. Bibliografia: AMBROSE, Jack A . Composting . In: Henstock, Michael E. Disposal and reciclying of wastes solids municipal. United Kigdon: 1983 ,cap.12.p.154-160. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. Resíduos Sólidos –Classificação. NBR-10004. São Paulo: 1987, 63p. CAMPBELL, Stu. Manual de compostagem para hortas e jardins: Como aproveitar bem o lixo orgânico doméstico. São Paulo: Nobel, 1995,149p. CLASS, Isabel Cristina ; MAIA , Roberto A. M . Manual básico de resíduos industriais de curtumes. Porto Alegre: – SENAI ,1994. 664p. GOLUEKE, C. G. Bacteriology of composting. biocycle, p. 55-57, jan., 1992. KIEHL, Edmar José. Fertilizantes orgânicos. Piracicaba: Ed. Agronômica Ceres Ltda. 1985, 161p.KIEHL, Edmar José. Manual de compostagem : maturação e qualidade do composto. Piracicaba: Ed. E. J. Kiehl, 1998, 171p. LIMA, Luiz M. Queiroz. Lixo: tratamento e biorremediação. 3a ed. São Paulo: Hemus, 1995, 263p.

COMPONENTE CURRICULAR: TECNOLOGIA LIMPA NA INDÚSTRIA DO COURO PRÉ-REQUISITO: GESTÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceitos: tecnologia limpa, prevenir a geração, minimizar a geração. Tecnologia limpa x final da tubulação. Eliminação de uso de matérias-primas e de insumos que contenham elementos perigosos. Otimização de reações químicas. Eliminação de vazamentos e perdas no processo. Promoção e estímulo ao reprocessamento e à reciclagem interna. Tecnologia limpa no processo tecnológico de fabricação do couro e do calçado. Bibliografia: BIENKIEWICZ, K. Physical chemistry of leather making. Malabar: Robert Krieger Publishing Co, 1983. P.293.CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução n. 20, 18/06/86. Padrão de qualidade para corpos d’água das diversas classes e padrão de lançamento. 1986. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Portaria n.36/GM, Resolução n.20, 18 de junho de 1986. Classificação de corpos d’água. Diário oficial da união, Brasília, 23 jan.1990. CLASS, Isabel Cristina ; MAIA , Roberto A. M . Manual básico de resíduos industriais de curtumes. Porto Alegre: SENAI ,1994. 664p. VALLE, Cyro Eyer. Qualidade ambiental: o desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. Ed. Pioneira, São Paulo: 1995, 118p

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COMPONENTE CURRICULAR: CONTROLE FÍSICO-MECÂNICO NA INDÚSTRIA DE CURTUME PRÉ-REQUISITO: CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Procedimentos, Especificações e Normas para o setor couro. Principais Testes e Ensaios Físico-Mecânicos. Análise dos Resultados e Elaboração de parecer técnico. Bibliografia: IUP. Method of analysis Physics of leather – Official Methods of Analysis. Redbour, United King. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. Couros: Determinação físico-Mecânica, NBR. Rio de Janeiro: 1988

COMPONENTE CURRICULAR: CONTROLE FÍSICO-MECÂNICO NA INDÚSTRIA DE CALÇADOS PRÉ-REQUISITO: CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Procedimentos, especificações e normas para o setor couro. Principais testes e ensaios físico-mecânicos em calçados. Análise dos resultados e elaboração de parecer técnico.

Bibliografia: Normas Técnicas (IUP e SLP). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. Calçados: Determinação físico-mecânica, NBR. Rio de Janeiro: 1988.

COMPONENTE CURRICULAR: CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO NA INDÚSTRIA DO COUROPRÉ-REQUISITO: CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Análises químicas: couro wet-blue, crust, semi-acabado e acabado. Caracterização físico-química dos processos tecnológicos. Análise volumétrica e instrumentais em processos tecnológicos, insumos, couros e afins. Bibliografia: IUC. Method of analysis chemists of leather – official methods of analysis. Redbour, United King. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. Couros:determinação físico-química - NBR Rio de Janeiro: 1988.

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COMPONENTE CURRICULAR: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DO COURO PRÉ-REQUISITO: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO I

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Características físicas dos ambientes da indústria do couro. Mapa de riscos. Indústria de curtume e de calçados. Características toxicológicas dos materiais usado na indústria do couro. Estudo dos riscos à saúde do trabalhadores da indústria de couro. Sistemas de controle e proteção para trabalhadores da indústria do couro. Estudos de casos aplicados à indústria do couro. Bibliografia: BRIGHTON LABOUR PROCESS GROUP. O processo de trabalhocapitalista. In. Capital and class. Inglaterra, 1976. FISCHER, F. M., GOMES, J. R, CALACIOPPO, S. Tópicos de saúde do trabalhador. São Paulo: Hucitec, 1989.NORMAS REGULAMENTADORAS. Ministério do Trabalho. Brasília. NUNES, M. A. Legislação aplicada à saúde do trabalhador. Campina Grande: Apostila, 1996. PIZA, F. T. Informações básicas sobre saúde e segurança no trabalho. São Paulo: CIPA, 1997. SÁ, A. Saúde no trabalho: controle dos riscos ambientais. Revista Tecnicouro. Novo Hamburgo, vol. 4. Maio, 1997. SEIZI, O. Fundamentos da toxicologia. São Paulo: Atheneu, 1996. SIVIERI, L. H. Saúde no trabalho e mapeamento dos riscos. 1996. TAVARES, J. C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. São Paulo: SENAC, 1996. WAGNER, R. S. Produtos químicos agressivos. São Paulo: Nobel, 1982.

COMPONENTE CURRICULAR: TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA DE CURTUME PRÉ-REQUISITO: GESTÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Tratamento de efluentes líquidos. Levantamento do processo industrial e avaliação da carga poluidora. Redução da poluição dentro da industria. Tecnologias limpas. Efluentes biodegradáveis e efluentes não-biodegradáveis. Características e tecnologias de tratamento. Problemática da geração de resíduos sólidos. Caracterização qualitativa e quantitativa. Impacto ambiental, toxicologia e eco-toxicologia aplicada. Bibliografia: BRAILE P. M. Manual de tratamento de águas residuárias industriais. CETESB, S. Paulo, 1979. CLASS, Isabel Cristina ; MAIA , Roberto A. M . Manual básico de resíduos industriais de curtumes. Porto Alegre: – SENAI ,1994. 664p. JOST P. T., Tratamento de efluentes de curtumes, CNI-SESI/DN e SENAI/DN, R. Janeiro, 1989. METCALF & EDDY. Wastewater engineering treatment disposal reuse,. 3.ed. New York: McGraw-Hill,1991. 1334p.UNITED NATIONS. The global parthership for environment and development: a guide to agend 21- Geneva, UNCED, 1992. VLIET, M. V. Reciclagem do Cromo Como Agente de Curtimento. Revista do couro. Estância Velha: ABQTIC, p.73-75, ago/set, 1993. WORLD COMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Our Common future. Oxford, Oxford University Press, 1987.

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COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS TECNOLÓGICOS III PRÉ-REQUISITO: ERGONOMIA I

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceitos sobre modelagem técnica de calçados. Anatomia e fisiologia do pé. Confecção de formas para o calçado. Sistemas de medidas para calçado. Métodos para a confecção de corpos de forma. Desenho do calçado. Modelagem de modelos para calçados. Modelagem de componentes para calçados. Estudo sobre pantógrafo. Preparação de matriz para escalas de moldes. Aplicação de CAD-CAM. Bibliografia: SCHMIDT, M. R. Modelagem técnica de calçados. Porto Alegre: SENAI, 1989. FACIROLLI, F.A; GORDO, N. Modelador de calçados . São Paulo:SENAI, 86p, 1990. MORAES, A. Diagnóstico ergonômico do processo comunicacional do sistema homem máquina de transcrição de dados: posto de trabalho do digitador em terminais informatizados de entrada de dados. IBICT/ECO/UFRJ. Rio de Janeiro.1992. pg.283. . Tese de doutorado. ONG, C.N. VDT Work place design and phisical fatigue: a case study in Singapore. E. Grandjean. Ergonomics and health in modern offices. Taylor & Francis. London. 1984.

COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS TECNOLÓGICOS IV PRÉ-REQUISITO: Processos Tecnológicos iii

Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceitos sobre montagem e acabamento de calçados. Materiais e processos. Acabamento de solados. Ferramenta para montagem manual. Máquinas de montagem e acabamento. Sistema de acabamento de solado. Cortar componentes de solado. Cortar cabedal. Preparação de salto. Preparar palmilha. Preparar cabedal para montagem. Montagem de cabedal. Acabamento de solado e cabedal. Bibliografia: GOMES, C.R. Montagem e acabamento de calçados. São Paulo, 104p, 1993. CTCC - Centro Tecnológico do Couro, Calçados e afins. Avaliação de calçados. Novo Hamburgo, 1994. Silva, F.J. Do objeto artesanal ao produto industrial: o calçado. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v3, n. 2, p19-28, 2001.

COMPONENTE CURRICULAR: TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSOS TECNOLÓGICOS DA INDÚSTRIA DO COURO PRÉ-REQUISITO: Variável

Carga Horária: Variável Número de Créditos: Variável Departamento Responsável: DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Tema variável contendo assunto avançado em Tópicos Especiais em Processos e Tecnologias da Indústria do Couro. Bibliografia: Variável, pois irá depender do conteúdo a ser trabalhado.

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Área: Qualidade e Engenharia do Trabalho

Componente Curricular: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Pré-requisito: GESTÃO DA QUALIDADE Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceitos. Sistemas de gestão da qualidade: ISO 9000 e Malcolm Baldrige. Aplicações em indústrias e no setor de serviços. Bibliografia: TAGUE, N.R. The quality toolbox. Milwaukee: Quality Press ASQC, 1995. JURAN, J. M. Planejando para a qualidade. São Paulo: Pioneira, 1990. GARVIN, D. A. G. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992.

Componente Curricular: AUDITORIA DA QUALIDADE Pré-requisito: GESTÃO DA QUALIDADE Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceitos da auditoria da qualidade. Requisitos para auditores. Organismos de certificação da qualidade. Metodologia de trabalho para certificação. Ferramentas da qualidade aplicadas a auditoria. Bibliografia: ARNALD, K. L. O Guia gerencial para a ISO 9000. Rio de Janeiro: Campus, 1994. CHARLES A. Mills. A auditoria da qualidade. Makron Books, 1994. CALEGARE, A. J. de A. Técnicas de garantia da qualidade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1985. CERQUEIRA, J. P., MARTINS, M. C. Formação de auditores internos da qualidade. São Paulo: Pioneira, 1994.

Componente Curricular: INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE MEDIÇÃO Pré-requisito: NÃO REQUER Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Tipos de aplicações de instrumentos de medição. Configuração generalizada e elementos funcionais de um instrumento. Características generalizadas de desempenho de instrumentos e sistemas de medição. Calibração estática. Análise de incertezas nas medições. Sistemas de aquisição de dados e processamento digital de sinais. Bibliografia: DOEBELIN, E.O. Measurement systems: application and design. McGraw-Hill, New York, 1983. BENDAT, J.S. E PIERSOL, A.G. Measurement and analysis of random data. 2a ed., John Wiley, New York, 1986. HOLMAN, J.P. Experimental methods for engineers. McGraw-Hill, New York, 1973.

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Componente Curricular: CONFIABILIDADE DE SISTEMAS Pré-requisito: NÃO REQUER Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceitos gerais da confiabilidade. Confiabilidade de componentes e de sistemas. Estudo de casos e aplicações da confiabilidade. Bibliografia: BARUSSO, J. R. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Qualitymark, 2000; S. ZACHS, Introduction to reliability analysis: probability models and statistical methods. Springer Verlag, New York, 1992; J. KNEZEVIC. Reliability, maintainability, and supportability: a probability approach.McGraw-Hill, 1993.

Componente Curricular: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO II Pré-requisito: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Medição e avaliação de agentes ambientais físicos e químicos. Conforto Térmico. Acústica. Luminotécnica. Proteção contra incêndios e explosões. O ambiente de trabalho e seus reflexos na segurança, qualidade e produtividade. Bibliografia: CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Consolidação das leis do trabalho e legislação complementar. 107ed. São Paulo: Atlas, 2002. 944p. MANUAIS DE LEGISLAÇÃO. Segurança e medicina do trabalho. 52ed. São Paulo: Atlas, 2003. 715p. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 1999. 254p. VIANNA, José de Segadas, SANTOS, Nathanael Telles dos. Manual de prevenção de acidentes. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Barros, 1976. 390p. ALEXANDRY, Frederico Groenewold. O problema do ruído industrial e seu controle. São Paulo: Fundacentro, 1985. 86p. FALCÃO, Roberto José Kassab. Tecnologia de proteção contra incêndio. Rio de Janeiro: edição do autor, 1995. 762p. JÚNIOR, Waldemar Pacheco. Qualidade na segurança e higiene do trabalho. São ‘Paulo: Atlas, 1995. 118p. BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças profissionais ou do trabalho. 4ed. São Paulo: SENAC, 2002. 99p. SANTOS, Ubiratan de Paula; Ruído, risco e prevenção. 3º ed. São Paulo: Editora Hucitec, 1999. NUDELMANN, Alberto Alencar, et al PAIR: perda auditiva induzida por ruído. Vol II; Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2001.ASTETE, Martin Wells, GIAMPAOLI, Eduardo, ZIDAN, Leila Nadim. Riscos Fisicos. Sao Paulo : Fundacentro, 1983 - 112p. GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios: sistemas hidraulicos, sitemas sob comando, rede de hidrantes e sistema automatico. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. 220p.

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Componente Curricular: ERGONOMIA II Pré-requisito: ERGONOMIA I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Ergonomia corretiva e perspectiva. Métodos e técnicas de intervenção em ergonomia. Aplicação da ergonomia em projetos. Projeto e transformação de produto e de organizações. Ergonomia, tecnologia e saúde no trabalho Avaliação ergonômica de sistemas de trabalho. Bibliografia: MANUAIS DE LEGISLAÇÃO. Segurança e medicina do trabalho. 52ed. São Paulo: Atlas, 2003. 715p. COUTO, Araujo Hudson. Ergonomia aplicada ao trabalho. Belo Horizonte: Ergo Editora, Volumes 1 e 2, 1995. GRANDJEAN, Etienne Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda. 4 ed.,1998. 338p. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1993. 465p. SANTOS, Neri e FIALHO, Francisco. Manual de análise ergonômica do trabalho. Curitiba: Genesis. 2 ed. 1997. 316p. WEERDMEESTER B. e DUL, J. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1995. 147p. WISNER, Alain. Por dentro do trabalho: ergonomia, método e técnica. São Paulo: FTD S.A., 1987. PANERO, J. & ZELNIK, M. Las dimensiones humanas en los espacios interiores: estándares antropométricos. México: Ed. G.Gill S/A., 1989.

Componente Curricular: ERGONOMIA COGNITIVA Pré-requisito: ERGONOMIA I Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Conceito de atividade mental. Condicionantes e determinantes do funcionamento cognitivo. As diferentes formas de conhecimento. Imagem Mental. Representação e compreensão. Raciocínio dedutivo, indutivo e diante de situações. Elaboração de decisão de ações. Produção de Inferências. Regulação e Controle das atividades. Modelagem Cognitiva. Bibliografia: FIALHO, F. A. P. Ciências da Cognição. Florianópolis: Insular, 2001. LÉVY, P. (1994) As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34. GARDNER, H. Estruturas da mente - a teoria das inteligências múltiplas.Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo. Companhia das Letras.2 ed.1999. GOLEMAN, D. Inteligência emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. COLLINS, A. M.; LOFTUS, E. F. A Spreading-Activation Theory of Semantic Processing. In: COLLINS, A., SMITH, E. E. Readings in cognitive sciences, "a perspective from psychology and artificial intelligence": Morgan Kaufmann Publishers,1988. WISNER, Alain. Por dentro do trabalho: ergonomia, método e técnica. São Paulo: FTD S.A., 1987.

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Componente Curricular: GERÊNCIA DE RISCOS Pré-requisito: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO II Carga Horária: 60 horas Número de Créditos: 04 (quatro) Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Os riscos empresariais e a gerência de riscos. Identificação de riscos: checklist, inspeções de segurança, investigação de acidentes. Técnicas de análise de riscos: séries de riscos (SR), análise preliminar de riscos (APR), análise de modos de falhas e efeitos (AMFE), técnicas de incidentes críticos (TIC), análise de árvore de falhas (AAF). Avaliação de riscos. Prevenção e controle de perdas. Avaliação de perdas de um sistema. Planos de emergência. Retenção de riscos. Auto adoção de riscos. Auto-seguro. Noções de seguro. Administração de seguro. Transferência de riscos. Exemplos e modelos de programa de gerenciamento de riscos. Bibliografia: MORGADO, Cláudia V. Introdução ao gerenciamento de riscos. I Congresso Internacional de Engenharia de Segurança, Acessibilidade e Gerenciamento de Riscos, Rio de Janeiro, 1997. RANCAN, Verónica. Comparación entre modelos internacionales de gerencia de riesgos. Gerencia de Riesgos, ed. Espanhola, nº 52 – MAPFRE, 1996. WIDEMAN, R. Max & DAWSON, Rodney J. Projetc & program risk management: a guide to managing project risks and opportunites. Vol. 6. New York: Projetc Management Institute, 1998. DE CICCO, Francesco M.G.A.F. & FANTAZZINI, Mario Luiz. Introdução à engenharia de segurança de sistemas. 3 ed. São Paulo, FUNDACENTRO, 1993. 113p. BAUR, Esther. A globalização de seguro. São Paulo: Seguros & Riscos, n. 148, p. 40-2, ago. 2000. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 1999. 254p. TAVARES, José da Cunha. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. São Paulo: SENAC, 1996. 124p

Componente Curricular: TÓPICOS ESPECIAIS EM QUALIDADE E ENGENHARIA DO TRABALHO

PRÉ-REQUISITO: Variável Carga Horária: Variável Número de Créditos: Variável Departamento Responsável: DEM Período para Cursar: Variável

Ementa: Tema variável contendo assunto avançado em Tópicos Especiais em Qualidade e Engenharia do Trabalho.

Bibliografia: Variável, pois irá depender do conteúdo a ser trabalhado.

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COMPONENTES CURRICULARES DAS ATIVIDADES DE SÍNTESE E INTEGRALIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS

Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PRÉ-REQUISITO: Ter Cursado 65% Dos Componentes Curriculares

Carga Horária: Mínimo 180 horas Número de Créditos: Mínimo 6 Departamento Responsável: DEM/DEQ Período para Cursar: Variável

Ementa: Tópicos variados em função do campo de estágio (local do estágio). Bibliografia: NOGUEIRA, O. Pesquisa social: introdução as suas técnicas, Companhia. Ed. Nacional, São Paulo, 1977. CASTRO, C.M. A prática da pesquisa, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1977. RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Ed. Vozes, 1991. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw - Hill, 1993. SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Porto: Afrontamentos, 1995. LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. LAKATOS, E. M. e MARCONI M. A. Fundamentos de metodologia científica.4.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2001. Normas para elaboração do relatório e toda a bibliografia relacionada ao campo de estudo e local do estágio

Componente Curricular: ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PRÉ-REQUISITO: Não Requer

Carga Horária: Variável Número de Créditos: Variável Departamento Responsável: DEM/DEQ Período para Cursar: Qualquer

Ementa: Atividades tais como: apresentação de trabalhos em congressos, publicação de artigos, participação em projetos, seminários, congressos, intercâmbio com outras universidades, eventos acadêmico-culturais e outras atividades a critério do colegiado de curso.

Bibliografia: Variável

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Quadro 4 - Resumo dos Componentes Curriculares por Unidade Acadêmica Responsável

COMPONENTES CURRICULARES UNIDADE ACADÊMICA

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I DME

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II DME

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III DME

ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA DME

ÁLGEBRA LINEAR I DME

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE DME

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA DME

PESQUISA OPERACIONAL DME

FÍSICA GERAL I DF

FÍSICA GERAL II DF

FÍSICA GERAL III DF

FÍSICA EXPERIMENTAL I DF

EXPRESSÃO GRÁFICA UAEP

DESENHO TÉCNICO ARQUITETÔNICO UAEP

INTRODUÇÃO A FENÔMENO DE TRANSPORTES DEM

MECÂNICA GERAL I DEM

SISTEMAS DE PRODUÇÃO UAEP

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO I UAEP

ERGONOMIA I UAEP

ENGENHARIA DE MÉTODOS DEM

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UAEP

PLANEJAMENTO E PROJETO DO PRODUTO UAEP

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO UAEP

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE UAEP

AUDITORIA DA QUALIDADE UAEP

CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE UAEP

INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE MEDIÇÃO DEM

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO II UAEP

ERGONOMIA II UAEP

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ERGONOMIA COGNITIVA UAEP

CONFIABILIDADE DE SISTEMAS DEM

GESTÃO DA QUALIDADE UAEP

GESTÃO DA MANUTENÇÃO DEM

GERÊNCIA DE RISCOS DEM

PROJETO DE FABRICA E LAY OUT UAEP

TÓPICOS ESPECIAIS EM QUALIDADE E ENG. DO TRABALHO

DEM

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC/EP DEM

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DEM

ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DEM

QUÍMICA GERAL DEQ

QUÍMICA EXPERIMENTAL DEQ

PROCESSOS TECNOLÓGICOS I DEQ

PROCESSOS TECNOLÓGICOS II DEQ

GESTÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA DO COURO DEQ

CONTROLE FÍSICO-MECÂNICO NA INDÚSTRIA DE CURTUME

DEQ

CONTROLE FÍSICO-MECÂNICO NA INDÚSTRIA DE CALÇADOS

DEQ

CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO NA INDÚSTRIA DO COURO DEQ

TECNOLOGIA LIMPA NA INDÚSTRIA DO COURO DEQ

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DO COURO

DEQ

TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA DE CURTUME

DEQ

PROCESSOS TECNOLÓGICOS III DEQ

PROCESSOS TECNOLÓGICOS IV DEQ

GESTÃO AMBIENTAL DEQ

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO APLICADO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DEQ

TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSOS TECNOLÓGICOS DA INDÚSTRIA DO COURO

DEQ

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC/EP UAEP

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO UAEP

ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DEQ

LÍNGUA PORTUGUESA DL

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DSC

CÁLCULO NUMÉRICO DSC

EMPREENDEDORISMO DSC

ELETROTÉCNICA GERAL DEE

FUNDAMENTOS DE ECONOMIA DEF

ECONOMIA DA PRODUÇÃO DEF

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO DAC

CUSTOS DA PRODUÇÃO DAC

GESTÃO DA INFORMAÇÃO DAC

GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DAC

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DAC

LOGÍSTICA DAC

ENGENHARIA ECONÔMICA DAC

PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES DAC

METODOLOGIA CIENTÍFICA DSA

INSTITUIÇÕES DO DIREITO PARA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DAS

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DSA

CIÊNCIAS DO AMBIENTE DEC

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS DEMA

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15 - METODOLOGIA DE ENSINO

Com o intuito de atingir os objetivos a que se propõe o curso, a metodologia utilizada

deverá fundamentar-se nas seguintes características:

• O ensino centrado no aluno e direcionado aos resultados do aprendizado;

• O incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora;

• A ênfase na solução de problemas e na formação de engenheiros adaptáveis;

• A capacidade de lidar com os aspectos sócio-econômicos e político-ambientais;

• O enfoque multidisciplinar e interdisciplinar;

• A articulação com a pesquisa e o mercado de trabalho.

Dentro da metodologia proposta, a aula expositiva continua sendo o instrumento

utilizado de forma mais intensiva e generalizada. Entretanto, a implantação das salas

informatizadas multimídia, através do Programa REECCT/REENGE/PRODENGE, tem

estimulado um crescente número de docentes a introduzir inovações metodológicas nos

componentes curriculares sob sua responsabilidade, com a utilização de novos recursos info-

tecnológicos no ensino: computadores, softwares, CD-ROM, datashow, etc.

Por outro lado, estão sendo criadas condições para que esse mecanismo seja mesclado

com outros tipos de atividade, tais como seminários, elaboração e apresentação de

monografias, trabalhos em grupo, realização de projetos etc.

Para possibilitar uma maior integralização dos diversos componentes curriculares, em

cada um dos períodos propostos, existe um componente curricular de caráter integralizador,

cujo professor responsável será orientado no sentido de promover a integralização dos

conteúdos e conhecimentos acumulados pelos alunos até então.

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16 – Infra-estrutura e Recursos Humanos

Em Campina Grande, a história da Universidade se confunde com a transição para a

modernidade. O CCT tem sua origem na antiga Escola Politécnica - POLI da Universidade

Federal da Paraíba, criada em 06 de outubro de 1952. Na reestruturação multicampi da UFPB,

concluída em 1978, passou a integrar o Campus II sediando a PRAI. A partir daí, o CCT tem

se transformado em referencial de C&T nas regiões Norte-Nordeste do País, atuando no

desenvolvimento de pesquisas de interesse regional, bem como em relação às pesquisas

desenvolvidas via extensão universitária. A partir de abril de 2002, com a Lei No 10.419, foi

criada a Universidade Federal de Campina Grande, com o desmembramento da UFPB,

tornando o CCT um importante centro da nova instituição.

16.1 – Potencialidades do Centro de Ciências e Tecnologia

Ao longo dos anos, o CCT tem desenvolvido ações voltadas para a qualificação do seu

corpo docente e o fortalecimento e melhoria da qualidade dos seus cursos de graduação e pós-

graduação, objetivando a formação de profissionais empenhados na busca de soluções para os

problemas relacionados com o desenvolvimento social e econômico da Região e do País.

Suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma indissociável, mostram o

seu papel como instituição geradora de conhecimento e consciente de sua responsabilidade de

apropriação desse conhecimento para atender às demandas da sociedade, através da formação

de recursos humanos, da prestação de serviços, de consultorias e da transferência e difusão

tecnológica.

Atualmente, o CCT conta com 321 docentes permanentes, dos quais 153 possuem o

título de doutor, 129 de mestres, 27 de especialistas e 13 de graduados, distribuídos em

departamentos conforme o quadro 04.

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80

Departamentos Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total

DCA - - 1 17 18 DDI 4 1 8 1 14 DEAg - 1 8 21 30 DEC 1 5 17 14 37 DEE - - 19 25 44 DEMa - 1 9 8 18 DEM 3 8 14 11 36 DEQ 2 - 11 14 27 DF 1 2 13 8 24 DME 2 2 13 11 28 DMG 2 4 7 9 20 DSC - 3 9 14 26 Total 13 27 129 153 321

% 4,04% 8,41% 40,18% 47,37% Quadro 5- Docentes Permanentes FONTE: DCCT, 2003

O CCT está localizado numa área constituída de 25.551,8 m2, com 39 edificações,

onde se encontram 12 departamentos, 1 núcleo de pesquisa e 108 laboratórios. Fora do

Campus, situam-se ainda: 01 Mina Escola, 01 Bacia Escola, 01 Curtume Escola (na forma de

comodato de 10 anos com SENAI) e 01 Estação Experimental de Tratamento Biológico de

Esgotos Sanitários (Extrabes).

Nos cursos de graduação são desenvolvidas ações através de inovações metodológicas

e, consequentemente, atualizações curriculares que apontam para uma formação crítica, que

resultará na formação de profissionais mais aptos às exigências atuais do mercado de trabalho.

Em nível de graduação, o CCT conta com cerca de 2.500 alunos distribuídos em 14

cursos, oferecendo um total de 610 novas vagas por ano, mediante processo seletivo por meio

de concurso vestibular, distribuídas da seguinte forma:

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Cursos Vagas

Bacharelado e Licenciatura em Matemática (diurno) 20

Bacharelado em Ciências da Computação 70

Bacharelado em Física 20

Desenho Industrial 40

Engenharia Agrícola 30

Engenharia Civil 90

Engenharia Elétrica 120

Engenharia Mecânica 60

Engenharia de Materiais 50

Engenharia de Minas 25

Engenharia Química 40

Licenciatura em Matemática (noturno) 10

Meteorologia 25

Tecnologia Química: Modalidade Couros e Tanantes -

Total de Vagas 610 Quadro 6 - Relação de Cursos com as respectivas vagas oferecidas por ano – 2004

A exemplo do REENGE (Reengenharia do Ensino da Engenharia) e GENESIS

(Geração de Novos Empreendimentos em Software, Informação e Serviço), esses Programas

têm contribuído para estimular o espírito empreendedor dos seus alunos, criando

oportunidades em planejamento de negócios e em realização de projetos de pesquisa e

desenvolvimento tecnológico, através de ações integradas proporcionando que as

possibilidades e os conhecimentos Técnicos-Científicos não fiquem restritos à potencialidade

do conhecimento acadêmico, no seu valor econômico.

O ensino de pós-graduação no CCT, caracterizado pela alta qualificação do seu corpo

docente, é desenvolvido nas modalidades stricto sensu e lato sensu e esta atividade tem sido

responsável pelo elevado reconhecimento acadêmico alcançado pelo Centro, ao longo dos

últimos anos.

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82

Em nível de Mestrado e Doutorado, o CCT mantém cursos nas seguintes áreas:

Mestrado Doutorado

Engenharia Agrícola Engenharia Elétrica Engenharia Civil Recursos Naturais

Engenharia Elétrica Engenharia de Processos Engenharia Mecânica Engenharia Agrícola (em processo de

criação) Engenharia de Minas Meteorologia Engenharia Química

Informática Meteorologia Matemática

Engenharia de Materiais Quadro 7 - Programas de Pós-graduação do CCT

O CCT é basicamente constituído de Unidades Acadêmicas e Núcleos, sob comando

de uma Diretoria. A Unidade Acadêmica é a unidade de ensino, pesquisa e extensão, para

efeito de organização didática. As Unidades Acadêmicas do CCT são os seguintes:

⇒ Ciências Atmosféricas

⇒ Desenho Industrial

⇒ Engenharia Agrícola

⇒ Engenharia Civil

⇒ Engenharia Elétrica

⇒ Engenharia de Materiais

⇒ Engenharia Mecânica

⇒ Engenharia Química

⇒ Expressão Gráfica (Aprovado COC/CCT)

⇒ Física

⇒ Matemática e Estatística

⇒ Mineração e Geologia

⇒ Sistemas e Computação

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Pela sua natureza multidisciplinar e interdepartamental, as atividades de caráter

permanente, as quais extrapolam o âmbito do próprio CCT, têm coordenações colegiadas

também de caráter permanente e estruturas administrativas. É o caso dos Cursos de

Graduação e dos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu.

Embora sejam notórias as potencialidades do CCT e as prováveis disponibilidades

para adequação dos recursos materiais e humanos já existentes, o centro vem investindo, ao

longo dos anos, na formação para dar suporte ao cumprimento do plano curricular do curso

proposto, a exemplo das seguintes ações desenvolvidas:

Em 1994 e 1996, o CCT participou do Convênio UFPB/PRAI/CCT/ CH/CCBS com o

ILAT/IBM e CNPq, em que participaram do Curso de Especialização em Qualidade e

Produtividade, em duas turmas, 40 funcionários da UFPB, entre professores e técnicos

administrativos, sendo 11 deles professores do CCT.

Em 1996, o CCT, através do DEE e com o apoio da FAPESQ viabilizou o Curso de

Especialização para Agentes de Inovação e Difusão Tecnológica, promovido pelo CNPq,

SEBRAE e ABIPTI, onde participaram 09 professores.

Outra Especialização, já consolidada, vem sendo oferecida, pela quinta vez, através do

DEM, em Engenharia de Segurança do Trabalho, em que participaram 20 professores do

CCT.

Entre 2000 e 2001, foi promovido o Curso de Especialização em Engenharia de Produção,

realizado na UFCG em parceria com o Departamento de Engenharia de produção do Campus

I da UFPB. Ao todo 13 professores e 2 funcionários da UFCG participaram do referido curso.

16.2 - Aspectos relacionados ao Curso de Engenharia de Produção

16.2.1 - Corpo Docente

Os componentes curriculares do Curso de Graduação em Engenharia de Produção

deverão ser ministrados por docentes da Universidade Federal de Campina Grande, lotados

em vários unidades acadêmicas tais como: Unidade Acadêmica de Engenharia Química,

Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica, Unidade Acadêmica de Matemática e

Estatística, Unidade Acadêmica de Administração, Unidade Acadêmica de Sociologia e

Antropologia, Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Unidade Acadêmica de Engenharia

Elétrica e Unidade Acadêmica de Física, Unidade Acadêmica de Letras.

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84

16.2.2. Pessoal Técnico-Administrativo

A Coordenação do Curso disporá de uma secretária que trabalhará em regime de

tempo integral, de acordo com o horário da instituição.

O Curso disporá de pessoal para as tarefas administrativas (junto à secretaria) e

pessoal técnico de apoio (junto aos laboratórios e ao CTCC- Albano Franco, onde estão

instaladas máquinas e equipamentos da Ênfase Processos Tecnológicos da Indústria do

Couro).

A Quadro 8 mostra a relação do pessoal técnico administrativo de apoio ao Curso de

Engenharia de Produção.

Nome Regime de Trabalho

Formação Titulação-Ano

Área de Atuação Tempo

Solange da Silveira Barros

T40 Administração

Grd. 1980 Secretária 26 anos

Ana Maria Bezerra Campos

T40

Tecnologia Química

Grd. 1982

Analista de Laboratório Químico

21 anos

Francisco das C. Figueiredo

T40

Tecnologia Química

Grd. 1985

Analista de ensaio de resistência físico-

mecânica do couro

18 anos

Jóbedis Magno de Brito Neves

T40

Tecnologia Química

Grd. 1977

Desenvolvimento e aplicação de processos tecnológico do couro

26 anos

Inaldo Félix do Nascimento

T40

Nível Médio 2º grau

1978

Técnico em Curtumes 25 anos

Sérgio Pereira Neto

T40

Nível Médio 2º Grau

1985

Técnico em Curtumes 18 anos

José Gilberto Santos Rolim

T40

Nível Médio 2º Grau

1981

Técnico em Curtumes 22 anos

Gilberto Truta Rolim

T40

Nível Médio 1º Grau

1979

Auxiliar em Curtumes 24 anos

Aluizio Sulpino dos Santos

T40

Nível Médio 1º. Grau

1981

Auxiliar em Curtumes 22 anos

Quadro 8 – Relação de Técnico-Administrativo

Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação: Engenharia de Produção UFCG/CCT

85

16.2.3 . Infra-estrutura Física A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção funcionará no bloco BQ e

ocupará uma área média em torno de 50 m2, reunindo nos dois espaços, a secretaria e a

coordenação. A sala disporá de um computador ligado em rede e com acesso à Internet.

16.2.4. Laboratórios Atualmente a Universidade tem uma parceria, em termos de convênio com SENAI-

PB, onde são disponibilizados recursos tanto de pessoal quanto laboratoriais e instrumentais

que, de forma compartilhada, constitui-se infra-estrutura do Curso de Engenharia de

Produção, a saber:

⇒ Laboratório de Tratamento de Efluentes Industriais;

⇒ Laboratórios de Controle de Qualidade;

⇒ Laboratório para ensaios da resistência físico-mecânica dos couros, calçados e

polimerizados;

⇒ Laboratórios de caracterização Fisico-Química de processos, banhos de

processos, insumos químicos e substratos do couro;

⇒ Laboratório de design e desenvolvimento de calçados e artefatos em couros e

outros materiais;

⇒ Laboratório de Modelagem e Sistema CAD/CAM;

⇒ Planta-piloto de tratamento de efluentes;

⇒ Planta-piloto de processamento de couros;

⇒ Planta-piloto de acabamento de couros;

⇒ Planta-piloto de fabricação e confeccionamento de calçados e artefatos em

couro e polimerizados;

⇒ Planta-piloto de aplicação e desenvolvimento de novos produtos e processos

em couro.

As condições objetivas acima mencionadas se constituem em indicadores

favoráveis aos encaminhamentos de criação do Curso.

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16.2.5. Bibliotecas

Os alunos e professores do Curso de Graduação em Engenharia de Produção dispõem

da Biblioteca Setorial da UFCG e da Biblioteca do Centro de Tecnologia do Couro e do

Calçado Albano Franco - SENAI, na área de produção e em suas áreas de concentração. O

número de títulos e referências é bastante significativo. Atualmente os recursos oriundos do

MEC estão sendo destinados ao atendimento parcial das necessidades de bibliografia

especializada para o Curso

17 – Formas e Mecanismos de Seleção/Egressos

Os candidatos serão selecionados através de Processo Seletivo por meio de Concurso

Vestibular. Serão oferecidas 40 vagas para ingresso único no primeiro período letivo de cada

ano.

18 – Processo de Avaliação do Curso

18.1- Avaliação dos alunos

Os alunos do Curso de Graduação em Engenharia de Produção serão avaliados

conforme a Resolução No 49/80 do CONSEPE, que estabelece normas complementares sobre

a verificação do rendimento escolar nos Cursos de Graduação. A verificação do rendimento

escolar será realizada ao longo do período letivo, compreendendo a apuração de freqüência às

atividades didáticas e aproveitamento escolar.

Além da avaliação tradicional, será realizada a avaliação contínua, de forma a

envolver o professor, o aluno, individualmente, e o conjunto da turma. A identificação do

exercício das capacidades desejadas é o testemunho do aprendizado satisfatório. As atividades

acadêmicas serão avaliadas através de exercícios escolares, de apresentação de seminários,

elaboração de monografia, trabalhos individuais e/ou em grupos e através da observação

perspectiva do professor.

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18.2 -Avaliação do Projeto Pedagógico

Caberá ao Colegiado do Curso de Graduação de Engenharia de Produção promover, de

acordo com as novas diretrizes curriculares e com parte dos docentes e discentes, que

comporão o Colegiado do Curso, um constante acompanhamento do projeto pedagógico do

curso, para assim avaliá-lo, promover retificações e quando necessário reformulação e

adequação às novas exigências curriculares e necessidade locais, submetendo suas decisões à

aprovação do Conselho de Centro e da Câmara Superior de Ensino.

19 – Programa de Apoio a alunos: Tutoria Acadêmica

Dentre os aspectos relacionados a programas de apoio aos alunos do curso de

Engenharia de Produção, apresenta-se como sugestão a criação de um Programa de Tutoria

Acadêmica, a qual em momento oportuno deverá ser avaliada pelo Colegiado de Curso.

Como diretrizes, sugere-se que o Programa de Tutoria deve possibilitar ao aluno, entre

outras, orientações sobre:

⇒ Escolha dos componentes curriculares optativos a serem cursados;

⇒ Procedimentos burocráticos da universidade;

⇒ Questões relacionadas ao desempenho, orientação e métodos de ensino dos componentes

curriculares do Curso;

⇒ Atividades de extensão, de pesquisa e participação em eventos, dentre outros;

⇒ Aproveitamento dos recursos acadêmicos relacionados à pesquisa e extensão, disponívéis

na Universidade.

Para o bom funcionamento deste Programa sugere-se, ainda, a criação de um Conselho

de Tutoria composto por professores do Curso, incluindo-se o Coordenador de Estágio.

20 – Integração do Ensino com a Pesquisa e a Extensão

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O desenvolvimento de atividades complementares em paralelo com atividades

curriculares é de fundamental importância para a formação de um profissional que se deseja

formar. Vários são os programas de que o(a) aluno(a) de Engenharia de Produção poderá

participar para que haja uma maior integração entre o ensino/pesquisa e ensino/extensão. Os

principais programas são os seguintes:

⇒ Programa Especial de Treinamento (PET/CAPES);

⇒ Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC/CNPq);

⇒ Programa de Extensão (PROBEX).

Além dos programas citados, destacam-se o Programa de Monitoria, o Programa de

Seminários, o Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC/EP que

apresentam as seguintes características:

O trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Produção – TCC/EP, se constitui

uma obrigatoriedade, caracterizando-se na apresentação e defesa oral perante uma banca

examinadora e segundo regulamento em anexo, de uma atividade teórica ou teórico-prática

proposta e desenvolvida pelo aluno em seu penúltimo período de curso.

Já o programa de monitoria é uma atividade desenvolvida por alunos de graduação,

integrantes de projetos orientados para a diminuição dos índices de evasão e repetência, como

também para a melhoria do padrão de qualidade dos cursos de graduação. Além dos

monitores bolsistas, remunerados com recursos orçamentários da Universidade, outros alunos

podem participar como voluntários.

No Curso de Engenharia de Produção, o Programa de Monitoria tem os seguintes

objetivos principais:

⇒ Proporcionar um maior equilíbrio entre a teoria e a prática do Curso;

⇒ Propiciar o surgimento de vocações para a docência e a pesquisa, além de

promover a cooperação acadêmica entre discentes e docentes.

A realização de estágios é muito importante para alunos que pretendem seguir a

carreira profissional. Para o desenvolvimento do estágio o aluno terá um professor-orientador

indicado pelo departamento majoritário e com um supervisor no campo de estágio. Para tanto

elabora-se um plano de estágio, cujo acompanhamento é efetuado através de visitas do

orientador ao local do estágio ou é feito à distância, através de relatórios parciais e com a

utilização de outras formas de contato, como correio eletrônico e correspondências. Ao final

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do estágio, como parte do processo de avaliação do aluno, o mesmo elabora um relatório,

onde são detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresenta o relatório, fazendo a

defesa do mesmo, para uma banca examinadora composta por professores da UFCG,

incluindo, obrigatoriamente o professor-orientador (Anexo 6)

21 - Relação Curso-Comunidade

O Curso de Engenharia de Produção pretende desenvolver mecanismos que

possibilitem obter e usar as informações sobre intercâmbios e informações que permitam

manter a oferta do curso atualizada, novas demandas, exigências e/ou problemas percebidos

em sua área de abrangência.

Agindo assim, espera-se consolidar um modelo de atuação que propicie estágios para

alunos e professores, desenvolvimento de pesquisas pura e aplicada, estimulando a

cooperação entre o curso e o setor produtivo, através da extensão e da prestação de serviços,

além de consolidar experiências e disseminar modelos, a partir de eventos conjuntos. Espera-

se, com isso, criar bases para assegurar a sustentabilidade acadêmica do curso.

Para implementar as ações elencadas acima, o Curso pretende compor uma equipe

encarregada de discutir e definir os meios e os métodos para o desenvolvimento dos trabalhos.

A equipe deve, portanto, ter diagnóstico preciso sobre o atual quadro da integração Curso–

Comunidade. Este diagnóstico possibilitará um levantamento das necessidades e soluções,

visando o incremento desta relação, criando bases de estudo para elaboração de políticas e

diretrizes para articulação com o setor produtivo, além de permitir o estudo e

desenvolvimento de mecanismos que possibilitem a ampliação de parcerias do Curso com o

setor produtivo.

A idéia é que as ações acima, uma vez implementadas, permitam sistematização de

dados e indicadores de desempenho que espelhem o cenário real do atual quadro de

integração Curso-Comunidade, para que se possa traçar as políticas e diretrizes de articulação

com o setor produtivo com vistas a:

⇒ subsidiar o conteúdo dos currículos dos cursos;

⇒ montar modelos de programas de estágios (docentes e alunos) e inserção de

egressos no mercado de trabalho;

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⇒ programar eventos voltados à integração com o setor produtivo e a comunidade em

geral;

⇒ indicar as instituições que poderão firmar convênios e parcerias para cooperação

técnica e extensão;

⇒ estudar cenários prospectivos, que embasem as projeções de reorientação e

atualização curricular;

⇒ criar convênios, especificando quais os possíveis conveniados e quais os possíveis

objetos de convênio.

22 – Acompanhamento dos Egressos

Dentro da relação Curso-Comunidade, o Curso de Engenharia de Produção dará

especial destaque ao acompanhamento de egressos. Para tanto, deverá ser criado um Serviço

de Acompanhamento dos Egressos, visando, fundamentalmente:

⇒ facilitar a colocação dos concluintes no mercado de trabalho e;

⇒ manter contato permanente com os egressos no sentido de possibilitar a troca de

informações e a atualização constante do Projeto Pedagógico do Curso de

Engenharia de Produção.

Em síntese, o Curso de Engenharia de Produção manterá contato permanente com as

empresas engajadas nas atividades profissionais, procurando envolver os agentes do processo

produtivo no planejamento e na execução do projeto de trabalho acadêmico.

Esta relação se exercitará, além de outros procedimentos, através da realização de

visitas programadas às empresas e das empresas ao Curso; de entrevistas com os dirigentes

empresariais e da realização de seminários ou outras formas de estudo e discussão dos temas

de interesse comum ao curso, às empresa e à sociedade.