transcrição de aula - teorias do inconsciente i (psicologia - ufma)
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Aula acerca das fases psicossexuais de Freud. Enfoque na castração e na fase fálica.TRANSCRIPT
Transcrição de ICS I - 09.03.16
1º Tópica: Ics, Pcs, Cs – (Interpretação dos Sonhos, 1900)
2º Tópica: Id, Ego Superego (1923)
A segunda tópica foi uma necessidade teórica, a partir dos furos da primeira. Freud fala do ego desde o projeto, mas não dá em nenhum momento uma precisão teórica, ficando entendido como nossa consciência.
Há partes desse eu (= ego) consciente e parte ics.
Cuidado: com a questão do herdado. Quando Freud fala do id, que “contém tudo que é herdado”, está falando do que é de mais arcaico, mais primitivo. Quando nascemos somos puro id, constituídos pulsionalmente. Um outro vai incidir sobre nós, nos desnaturalizando.
A pulsão tem uma organização e localização que é no id (reservatório pulsional)
Não podemos ser pura satisfação (excesso de energia –descarga), pois será nossa destruição.
(Alguém pergunta sobre o complexo de édipo e os significados para uma criança pequena..)
Resposta de Wânia: A criança por volta de 1 ano têm uma organização psíquica, mas ainda está sendo construída. Por volta dos 4, 5 anos se pressupõe que se está no édipo constituído. O édipo é uma amarração simbólica, que te estrutura e organiza em uma fantasia. É preciso a questão edípica para que se ressignifique o que aconteceu anteriormente e possa colocar tudo dentro de uma história.
Uma porção do id vai sofrer um desenvolvimento especial, pois todas as outras provem do id.
Ego – É intermediário, possui uma organização, tem a função mediadora.
O sonho está no registro de algo que não pode ser realizado, e se não pode ser realizado é por que é prazeroso para uma instância e desprazerosa para outra.
O ego - ou vai impedir completamente algum tipo de satisfação ou vai tentar um meio, uma melhor situação para que aquilo possa ser satisfeito.
O ego precisa lidar com o id, com o mundo externo e o superego.
O superego é o herdeiro da dissolução do édipo. O superego é a influência parental, a proibição, o prolongamento do complexo de édipo. Fica enquanto limite, como esse não que tomamos como da ordem do proibido.
Não reduz o superego a uma moralidade. A moralidade social apenas cola-se ao isto. O superego é como vamos lidar com isto. Não trata-se do conteúdo da regra, mas nossa posição diante do proibido, figuras de autoridade.