trabalho biologia molecular

Upload: cristina-coutinho

Post on 06-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    1/19

    3

    1 INTRODUO

    O estudo da biologia molecular hoje a principal fronteira com a evoluo da

    Medicina. Diversas reas esto atualmente tendo seus conceitos modificados a partir

    desta nova abordagem. Sendo o cncer uma doena resultante do acmulo de mutaes

    genticas, adquiridas ou hereditrias, tem sido demonstrado que o comportamento

    biolgico da neoplasia est relacionado expresso gnico tumoral, sendo, portanto um

    tema de grande relevncia na avaliao prognstica desta doena. Tambm na rea da

    infectologia, as ferramentas disponveis atravs da biologia molecular tm auxiliado

    bastante no sentido de aumentar a acuidade diagnstica, alm de definir novas

    interrelaes fisiopatolgicas. (CARVALHO; RECCO-PIMENTEL, 2007).

    Desta forma, a pesquisa mdica encontra-se no momento comprometida de

    forma intensa com a necessidade de estudar os aspectos da biologia molecular com o

    objetivo de permitir o desenvolvimento de estratgias de preveno, diagnstico

    precoce e tratamento de diversas doenas. Neste sentido, a repercusso dos trabalhos a

    serem desenvolvidos por este grupo de pesquisa refere-se a uma contribuio ao esforo

    atualmente realizado a nvel mundial, permitindo a definio dos aspectos de biologia

    molecular dos observados em indivduos em Joinville e regio assim como sua

    comparao com outras regies do Brasil e do mundo. (ANTONINI; MENEGHIN,

    2004).

    A biologia molecular est diretamente relacionada gentica e bioqumica e

    consiste no estudo dos genes que transmitem as informaes de gerao em gerao.

    Estas molculas so longos polmeros de cido desoxirribonuclico, ou simplesmente

    DNA. Apenas quatro blocos qumicos de construo, guanina (G), adenina (A), timina

    (T) e citosina (C), so colocados em uma ordem nica de cdigo para todos os genes em

    todos os organismos vivos. (ROBERTIS; et al, 2006).

    Os genes determinam os traos hereditrios, como a cor do cabelo ou dos nossos

    olhos e at como ocorrem s reaes qumicas do nosso organismo. Eles fazem isso

    fornecendo instrues sobre como cada atividade em cada clula do nosso corpo deve

    ser realizada. (TORRES; AZEVEDO; FELIPE; ET AL, 2003).

    Muitas doenas so causadas por mutaes ou alteraes na seqncia do DNA

    de um gene (doenas monognicas) ou de vrios (doenas polignicas). Quando a

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    2/19

    4

    informao codificada por uma alterao gentica, a protena resultante pode no

    funcionar corretamente ou pode no ter sido formada. Em ambos os casos, as clulas

    que contm alteraes genticas podem no funcionar conforme esperado.

    Diagnstico pr-natal e pr-implantacional, predisposio gentica ao cncer,

    investigao de doenas neurolgicas, diagnstico ou estagiamento de doenas e

    pesquisa de agentes patognicos so algumas das muitas aplicabilidades da tcnica de

    biologia molecular. (CARVALHO; RECCO-PIMENTEL, 2007).

    O objetivo desse trabalho realizar uma breve reviso bibliogrfica sobre a

    tcnica PCR, Captura Hbrida, Tecnica de Hibridao e tenologia do DNA

    recombinante destacando os seus fundamentos e aplicao a sua utilizao ao

    descobrimento de diversas doenas.

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    3/19

    5

    2 DESENVOLVIMENTO

    2.1 Reao da polimerase em cadeia (PCR)

    PCR uma tcnica poderosa, que envolve a sntese enzimtica in vitro de

    milhes de cpias de um segmento especfico de DNA na presena da enzima DNA

    polimerase (figura 1). A reao de PCR se baseia no anelamento e extenso enzimtica

    de um par de oligonucleotdeos (pequenas molculas de DNA de fita simples)

    utilizados como iniciadores (primers), que delimitam a sequncia de DNA de fita dupla

    alvo da amplificao. (BOLLELA; SATO; FONSECA 1999).

    FIGURA 1: Tcnica de PCR

    Disponvel em: INSTITUTO SUPERIOR TCNICO, 2005.

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    4/19

    6

    A replicao da molcula de DNA em grande escala e, de todas as tcnicas

    moleculares, PCR considerada a mais desenvolvida. Diferentemente dos mtodos

    imunolgicos, nos quais se identifica a doena por meio dos anticorpos dirigidos aos

    microrganismos, os mtodos moleculares evidenciam a molcula do DNA na amostra

    do paciente. Em muitos casos, porm, a deteco da molcula de DNA do

    microrganismo na amostra clnica no indica, necessariamente, a confirmao da

    enfermidade (TORRES; AZEVEDO; FELIPE; et al, 2003).

    A reao em cadeia pela polimerase (PCR) rpida e eficaz, dependendo apenas

    de mtodos de extrao do material gentico e para a retirada de substncias que possam

    interferir na tcnica. (BOLLELA; SATO; FONSECA 1999).

    2.1.1 Procedimento

    A Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) um mtodo muito sensvel de

    anlise e por isso realizado com muito cuidado para evitar contaminaes que possam

    inviabilizar ou tornar errneo o resultado. O processo consiste basicamente em utilizar

    os mecanismos da replicao in vitro. Os cientistas ento simplificaram ao mximo o

    processo de polimerizao das molculas. A maquinaria para separar as fitas sense e

    anti-sense so muito complexas na clula, no lugar utiliza-se a mudana de temperatura.

    Os ciclos so pensados para disponibilizar o sitio alvo para a ligao dos primers,

    funcionamento da polimerase e iniciou de um novo ciclo. (MARANHO; AZEVEDO;

    BRGIDO, ET AL, 2003).

    Na primeira etapa do ciclo a temperatura elevada de 94 a 96 C por pouco

    tempo para que ocorra a separao da dupla cadeia de DNA (Desnaturao, quebra das

    pontes de hidrognio). A amostra de DNA, a enzima que faz a replicao (DNA

    polimerase), os nucleotdeos de DNA e os primers complementares a sequncia de

    DNA so colocados em um tubo de ensaio. Na segunda etapa, a temperatura reduzida

    entre 50 a 60 C dependendo da quantidade decitosina (C) eguanina (G) encontrada no

    primer, para que os primers se anelem (emparelham) com a fita molde de DNA

    (anelamento). Coloca-se o tubo de ensaio em uma mquina de PCR (mquina que

    aumenta e diminui a temperatura de acordo com um programa). Os passos seguintes, de

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Citosinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guaninahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guaninahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Citosina
  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    5/19

    7

    aquecimento e resfriamento, acontecem dentro da mquina controlados pelo programa.

    (SOUZA, 2003).

    Posteriomente aquece-se o tubo a 94C para ocorrer a desnaturao, ou seja,

    separar a dupla fita do DNA, a seguir cada fita do DNA que foi separado serve como

    molde para a sntese de novas cadeias complementares Para que isso acontea, resfria-se

    a 54C onde os primers se anelam ao incio das duas fitas simples, servindo de

    iniciadores para a enzima polimerase. (ASSIS; LOPES; CARDOSO, et al, 2007).

    Na ltima etapa do ciclo a temperatura elevada novamente a 72 C dentro do tubo

    para que a enzima possa funcionar sintetizando a nova molcula (extenso), para a

    duplicao da fita. A DNA polimerase inicia, aps o final do primer, a colocar osnucleotdeos livres na fita de DNA ligando-os por complementaridade, formando assim

    uma nova fita dupla. em seguida um novo ciclo iniciado. Normalmente so realizados

    de 25 a 40 ciclos para cada reao na qual a taxa de replicao exponencial. (

    BOLLELA; SATO; FONSECA, 1999).

    O resultado analisado atravs de umaeletroforese em gel deagarose ou

    depoliacrilamida e depois interpretado com a ajuda de um profissional competente.

    Geralmente um padro de peso molecular adicionado em uma das fileiras do gel,assim poder se avaliar o tamanho do fragmento amplificado. (SOUZA, 2003).

    2.1.2 Eletroforese em gel

    Consiste em uma tcnica analtica utilizada na anlise de macromolculas como

    protenas ecidos nuclicos.Essa tcnica foi descoberta eempregadapela primeira vez

    em 1937 por Arne Tislius um bioqumico russo. O efeito eletrofortico tem como base

    a teoria de Debye-Hckel-Onsager, onde esta teoria dedissociao eletroltica aceita o

    fato de as partculas carregadas moverem-se sob a influncia de foras eletrostticas

    para um eletrodo de carga oposta quando aplicada umadiferena de potencial em uma

    soluo contendo eletrlitos. (SOUZA, 2003).

    A electroforese em gel uma das principais ferramentas de trabalho em Biologia

    Molecular. Em geral, DNA, RNA e protenas podem ser separados segundo o seu

    tamanho numa matriz usando um campo elctrico aplicado. Na electroforese em gel de

    agarose, o DNA ou o RNA separado fazendo a amostra migrar atravs de um gel de

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroforesehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Agarosehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Poliacrilamidahttp://www.infoescola.com/bioquimica/acidos-nucleicos/http://www.infoescola.com/bioquimica/eletroforese/http://www.infoescola.com/quimica/eletrolise/http://www.infoescola.com/eletricidade/diferenca-de-potencial/http://pt.wikipedia.org/wiki/Electroforese_em_gelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Electroforese_em_gelhttp://www.infoescola.com/eletricidade/diferenca-de-potencial/http://www.infoescola.com/quimica/eletrolise/http://www.infoescola.com/bioquimica/eletroforese/http://www.infoescola.com/bioquimica/acidos-nucleicos/http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliacrilamidahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Agarosehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroforese
  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    6/19

    8

    agarose. As protenas so normalmente separadas segundo o seu tamanho usando

    electroforese em gel de acrilamida; tambm podem ser separadas segundo a sua carga

    elctrica usando focagem isoelctrica, separa molculas com base em seu tamanho e carga

    eltrica. Existem vrios tipos de eletroforese; mas para separar as molculas de DNA utilizada a

    eletroforese em gel. Essa tcnica empregada para determinar o nmero, tamanho ou isolar os

    fragmentos de DNA. (MARANHO; AZEVEDO; BRGIDO, et al, 2003).

    O tipo de matriz que usada (agarose ou poliacrilamida) depende do tamanho

    dos fragmentos de DNA que se pretende separar e visualizar. Devido diferena no

    tamanho dos poros dessas matrizes, utiliza-se normalmente o gel de agarose para a

    separao de fragmentos que variam de 0,2 kb a 50 kb (1 kb = 1000 pares de bases) e o

    gel de poliacrilamida para separao de fragmentos pequenos, de at 1kb.

    Alternativamente para a resoluo de fragmentos superiores a 1 kb pode-se utilizar a

    agarose com baixo ponto de fuso (Low Melting) que um tipo de agarose derivada de

    sntese orgnica. (MARANHO; AZEVEDO; BRGIDO, et al, 2003).

    J o gel de agarose feito apenas atravs da mistura de um tampo e agarose,

    no apresentando toxicidade. A polimerizao mais rpida e o gel pode ser reciclado

    aps o uso, isto , pode ser reutilizado na elaborao de outros gis. Alm disso, a

    eletroforese em gel de agarose pode ser usada como mtodo analtico ou preparativo,

    isto , quando o fragmento de DNA recuperado e purificado a partir do gel. (DIAS,

    FONSECA JUNIOR, RODRIGUES, et al, 2012)

    A agarose, um polissacardeo extrado de uma alga marinha vermelha e formado

    por resduos de D e L galactose unidos por ligaes glicosdicas (13) e (14),

    um material gelatinoso e semelhante a gelatina incolor. Por isso, para se preparar um gel

    de agarose procede-se de modo similar a preparao de uma gelatina. (MARANHO;

    AZEVEDO; BRGIDO, et al, 2003).

    Dissolve-se uma quantidade em gramas do p de agarose, ajustando-se a

    concentrao apropriada para separar os fragmentos de DNA presentes na amostra, em

    um dado volume de tampo de eltroforese. Os dois tipos de tampo mais utilizados so

    TAE (Tris-acetato-EDTA) e TBE (Tris-borato-EDTA). Aquece-se a mistura em forno

    microondas ou utilizando um bico de bunsen, at que a soluo fique homognea e

    transparente. Aguarda-se a diminuio da temperatura at aproximadamente 50C e

    verte-se em uma forma (um tipo de molde especfico para o preparo do gel). (SOUZA,

    2003).

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    7/19

    9

    Sobre a soluo ainda morna coloca-se um pente (uma tira de teflon denteada

    que ficar a 1 mm acima do fundo da forma) que servir como molde para produzir

    diversas cavidades (poos) no gel. Essas minsculas cavidades no chegam a atravessar

    o gel e serviro como reservatrios onde as amostras de DNA sero aplicadas. Ao

    esfriar e polimerizar, a agarose fica com o aspecto turvo e com resistncia diretamente

    proporcional concentrao de agarose utilizada. (MARANHO; AZEVEDO;

    BRGIDO, et al, 2003).

    A seguir, a forma contendo o gel colocada no interior da cuba de eletroforese

    horizontal (Figura 1). Na cuba o gel encontra-se entre fios de platina que atuam como

    ctodo e nodo provocando a passagem de corrente eltrica gerada por uma fonte de

    eletricidade. Adiciona-se o mesmo tampo usado para fundir a agarose em quantidade

    suficiente para que o gel fique totalmente imerso tomando-se o cuidado para que o nvel

    de tampo fique pelo menos 1 mm acima do gel. A seguir retira-se cuidadosamente o

    pente. (SANTOS; et al, 2011).

    FIGURA 2: Representao esquemtica dos equipamentos necessrios para a

    realizao da eletroforese em sistema horizontal.

    Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/eletroforese.php

    Antes da aplicao, as amostras de DNA devero ser misturadas a um tampo de

    amostra. O tampo de amostra contm corantes e reagentes de alta densidade (sacarose,

    glicerol ou ficol). Estes ltimos asseguram que a amostra de DNA entre no poo pela

    fora da gravidade. J os corantes, azul de bromofenol e o xileno cianol, facilitam a

    aplicao da amostra no gel (acrescentam cor na amostra) e auxiliam no monitoramento

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    8/19

    10

    da corrida, j que apresentam velocidade conhecida durante a migrao na matriz em

    direo ao plo positivo. (SOUZA, 2003).

    Estes corantes podem ser adicionados simultaneamente no tampo de amostra,

    ou utilizados individualmente, dependendo da disponibilidade e objetivo doexperimento. Mais rapidamente, como o Amarelo G, que acompanha para permitir uma

    estimativa visual do tamanho dos fragmentos de DNA de uma dada amostra

    necessrio aplicar em um dos poos o marcador de massa molecular (ladder). Ele

    permite inferir, por comparao, o tamanho dos fragmentos presentes na amostra

    analisada. (DIAS, FONSECA JUNIOR, RODRIGUES, et al, 2012)

    Aps a aplicao das amostras, encaixa-se a tampa da cuba contendo os cabos

    que permitiro a conexo entre a cuba e a fonte de corrente contnua. Os grupos de

    molculas de mesmo tamanho que migram na matriz de agarose assumem a forma do

    poo e constituem as formas chamadas de bandas de DNA. Aps a visualizao os

    resultados geralmente so fotodocumentados. (SOUZA, 2003).

    No caso de gis corados com brometo de etdio, as fotos devem ser adquiridas

    sob luz ultravioleta. Para tal, utiliza-se filme Polaroid (branco e preto) ou um software

    capaz de transformar em imagem a intensidade relativa de fluorescncia emitida pelas

    bandas de DNA captadas por uma cmera fotogrfica digital. (MARANHO;

    AZEVEDO; BRGIDO, et al, 2003).

    Em alguns laboratrios, a fim de minimizar os potenciais efeitos danosos da luz

    ultravioleta, o gel corado com brometo de etdio colocado dentro de uma cmara e a

    luz U.V s ligada com a cmara fechada. Uma cmera acoplada registra a foto do gel.

    (SOUZA, 2003).

    Uma das anlises que pode ser feita por eletroforese em gel de agarose o

    diagnstico da mutao que deu origem Anemia Falciforme. Esta mutao pontual no

    gene da globina beta da hemoglobina. (SANTOS; et al, 2011).

    2.1.3 Nested-PCR

    Utilizado para aumentar a quantidade de produto amplificado final, para

    aumentar sensibilidade e eficincia da tcnica. Suas reaes requerem dois pares de

    primers, um par mais externo para a 1a reao (round) e outro interno ao produto do

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    9/19

    11

    1a reao. A 1a reao necessita de um maior tempo de extenso por causa do maior

    tamanho do produto a ser amplificado, em seguida adiciona-se uma alquota da

    1areao, que servir como molde na mistura (mix) da 1areao. O produto da

    1a reao normalmente no notado emcorrida em gel de agarose, por outro lado o

    produto da 2a reao gerado em grande quantidade, por isso pode ser visualizado na

    corrida eletrofortica ou utilizado parasequenciamento. (FERREIRA;

    GRATTAPAGLIA, 1995).

    2.1.4 RAPD( Random Amplified Polymorphic DNA)

    Baseia-se na amplificao randmica do DNA, ou seja ao acaso, por um par deiniciadores de baixa especificidade para com o DNA molde, utilizando iniciadores

    pequenos de seqncias arbitrrias, que detectam polimorfismos, mesmo na ausncia de

    informaes da seqncia especfica de nucleotdeos do DNA alvo. (WELSH;

    MCCLELAND, 1990).

    Os marcadores de RAPD so extremamente apropriados para realizao de

    mapas genticos, diferenciao de espcies animais e vegetais e para impresses de

    DNA, com especial utilidade, tipagem do genoma de microrganismo, possibilitando sua

    comparao entre isolados de amostras clinicas e nos estudos de gentica de

    populaes. (WILLIAMS; KUBELIK; LIVAK; et al, 1990)

    2.1.5 Real time PCR (PCR em tempo real)

    PCR em tempo real compreende uma amplificao convencional de DNArepresentando um grande avano nos mtodos moleculares de auxilio diagnostico,

    porm a deteco do resultado realizada dos ciclos atravs de marcadores, e reaalizar a

    quantificao dos cidos nuclicos de maneira precisa e com maior reprodutibilidade,

    porque determina valores durante a fase exponencial da reao. O ponto que detecta o

    ciclo na qual a reao atinge o limiar da fase exponencial denominado de Cycle

    Threshold (CT ). (WELSH; MCCLELAND, 1990).

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroforese_em_gelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sequenciamento_de_DNAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sequenciamento_de_DNAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroforese_em_gel
  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    10/19

    12

    Esse tipo de PCR requer utilizao de instrumentao que contm um

    termociclador com sistema tico para a excitao da fluorescncia e na coleo da

    emisso e um computador com um software para aquisio de dados e anlise final da

    reao, A aplicao em diagnsticos, como a deteco de patgenos, ou doenas, torna-

    se interessante uma vez que esta tcnica permite a quantificao e rapidez do resultado,

    pois no mais requer a deteco em gel de eletroforese, necessrio na anlise da PCR.

    (MAMONI; BLOTTA,2005).

    2.2 Captura Hbrida

    Conceitua-se como uma tcnica de diagnstico da presena do HPV atravs da

    utilizao do DNA. Para realiz-la, o mdico deve obter material de colo ou vagina, no

    caso da mulher, ou da uretra, no caso do homem, as infeces ocorrem em reas como

    vulva, vagina, colo uterino, regio perianal e entre outras, Ambos devem ser obtidos

    previamente no laboratrio que ir realizar o exame. (RODRIGUES; DALPICOLLI,

    2009).

    O diagnstico molecular da infeco pelo HPV importante para a triagem do

    vrus e baseia-se, principalmente, em mtodos como: captura hbrida (CH),southernblot, hibridizao in situ, hibridizao em fase slida (microarrays) e reao em cadeia

    da polimerase (PCR). Entre eles, a captura hbrida o mtodo molecular mais utilizado

    em nosso meio para a deteco de HPV. Esta tcnica baseia-se na hibridizao de DNA,

    fazendo uso de sondas especficas contra os tipos de HPV considerados de alto

    risco.(TULIO; PEREIRA; NEVES, ET AL, 2007).

    O teste molecular de captura hbrida para HPV capaz de detectar o DNA de 18

    tipos virais que mais comumente infectam o trato anogenital (masculino e feminino), O

    exame considerado como simples e no causa dor ao paciente, segue o mesmo padro

    de outros exames ginecolgicos. (RODRIGUES; DALPICOLLI, 2009).

    De acordo com o especialista, a eficcia deste mtodo consiste em detectar o

    vrus antes mesmo dele significar a infeco propriamente dita, diferenciando a captura

    hbrida em relao aos outros exames. O papanicolau ir diagnosticar a infeco por

    HPV somente quando a clula manifestar alteraes, j na colposcopia preciso haver a

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    11/19

    13

    infeco pelo vrus para que ele seja identificado, ou seja, o material para anlise,

    colhido nestes exames, precisa estar doente e apresentar-se alterado, explica

    Nicolau.(TULIO; PEREIRA; NEVES, ET AL, 2007).

    2.3 Tcnica de Hibridao

    A hibridao in situ por fluorescncia (FISH) foi descrita em 1988 por Pinkel

    como adaptao do mtodo radioativo existente, tornando-o mais simples, rpido e

    sensvel. Fundamentalmente assenta no mesmo princpio, ou seja, na hibridao de um

    fragmento de DNA marcado com um fluorcromo, sua sequncia complementar

    presente no DNA do tecido alvo. A visualizao deste sinal feita por microscopia de

    fluorescncia. (CARNEIRO; JUQUEIRA, 2003).

    Os passos bsicos incluem o tratamento do tecido alvo, removendo restos

    celulares e permeabilizando a amostra de forma a permitir a penetrao da sonda, por

    exemplo, no ncleo da clula. Tanto a sonda como o DNA alvo so desnaturados

    atravs de incubao a temperatura elevada em presena de formamida (agente

    desnaturante). A sonda encontra-se em excesso, de forma a favorecer a cintica de

    ligao ao DNA alvo. A hibridao conseguida pela incubao a 37C, e seguem-se

    diversas lavagens para retirar a sonda em excesso, bem como a sonda que tenhahibridado de forma inespecfica em zonas no complementares. Nestas lavagens joga-se

    a estabilidade dos hbridos formados face a diferentes condies de estringncia

    (concentrao salina) e temperatura. (ROBERTIS; et al, 2006).

    A deteco do sinal conseguida pela excitao do fluorcromo associado

    sonda com luz ultravioleta e visualizao da preparao no microscpio de

    fluorescncia. Entre os fluorocromos mais utilizados encontra-se o 5-tiocianato de

    fluorescena (FITC), verde, ou a rodamina (TRITC) e o Texas Red, vermelho, enquanto

    que o fundo azul obtido pela pintura cromossmica com diaminofenilindolo (DAPI).

    (TORRES; AZEVEDO; FELIPE; ET AL, 2003).

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    12/19

    14

    FIGURA 3: Esquema ilustrativo do processo de hibridao in situ por fluorescncia.

    Fonte: BOTARI et al.(2006)

    2.4 Tecnologia do DNA recombinante

    A Tecnologia do DNA recombinante, e conceituado como um conjunto de

    tcnicas, tem uma ampla aplicao. Essa tcnica pode ser usada para estudar

    mecanismos de replicao e expresso gnica, na determinao da sequencia de um

    gene e consequentemente da protena que ele codifica, ou no desenvolvimento de

    culturas microbianas capazes de produzir substncias teis tais como a insulina

    humana, hormnio de crescimento, vacinas e enzimas industriais em grandes

    quantidades. Sua aplicao comercial ou biotecnolgica parece ter um potencial

    inesgotvel. (CARNEIRO; JUQUEIRA, 2003).

    uma protena recombinante uma protena que derivada de DNA

    recombinante. A tcnica do DNA recombinante foi proposta por Peter Lobban, um

    estudante de graduao, com a. Dale Kaiser no departamento de Bioqumica da

    Universidade de Stanford. A tcnica, em seguida, foi realizada por Lobban e Kaiser;

    Jackson, Symons e Berg; e Stanley Norman Cohen, Chang, Herbert Boyer e Helling, em

    19721974. (ROBERTIS; et al, 2006).

    Como consequncia do desenvolvimento desta tecnologia atualmente

    possvel realizar investigao de paternidade e o diagnstico de doenas genticas

    e infecciosas atravs da anlise de DNA. A tcnica central da metodologia do DNArecombinante a clonagem molecular, a qual consiste no isolamento e propagao

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    13/19

    15

    de molculas de DNA idnticas. A clonagem molecular compreende pelo menos

    dois estgios importantes. Primeiro, o fragmento do DNA de interesse chamado de

    inserto ligado a uma outra molcula de DNA chamada de vetor para formar o que se

    chama de DNA recombinante. (ROBERTIS; et al, 2006).

    Segundo, a molcula do DNA recombinante introduzida numa clula

    hospedeira compatvel, num processo chamado de transformao. A clula hospedeira

    que adquiriu a molcula do DNA recombinante agora chamada de transformante ou

    clula transformada. Um nico transformante, em condies ideais, sofre muitos ciclos

    de diviso celular, produzindo uma colnia que contm milhares de cpias do DNA

    recombinante. (CARNEIRO; JUQUEIRA, 2003).

    2.4.1 Aplicaes Prticas em Geral

    Uma enzima de restrio particular reconhece somente uma seqncia

    nica de bases. DNAs de origens diferentes sob a ao da mesma enzima de

    restrio produzem fragmentos com o mesmo conjunto de extremidades fitas simples.

    Portanto, fragmentos de dois diferentes organismos (por exemplo, bactria e

    homem) podem ser ligados por renaturao das regies de fita simples. Alm disto, se

    a ligao for "selada" com a enzima DNA ligase, depois do pareamento de bases, os

    fragmentos sero ligados permanentemente. Devemos introduzi-lo no material gentico

    (no DNA) de um hospedeiro para que ocorra a transcrio do gene, em mRNA, e a

    traduo em protena. (CARVALHO; RECCO-PIMENTEL, 2007).

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    14/19

    16

    FIGURA 4: Construo de uma molcula de DNA hbrida a partir de fragmentos

    de diferentes organismos obtidos com o uso de enzima de restrio.

    Fonte:Cooper, G.M. and Hausman, R.E. 2003. The Cell: A Molecular Approach. 3d

    ed. Amer. Soc. Microbiol., Washington and Sinauer Assoc., Sunderland, MA, p.110.

    A figura acima demostra uma molcula de DNA de plasmdeo que tem somente

    um stio de clivagem para uma determinada enzima de restrio. A mesma enzima

    usada para clivar DNA humano. Se os fragmentos de DNA humano so misturados

    com o DNA plasmidial linearizado, permitindo a ligao entre eles, uma molcula

    de DNA plasmidial contendo DNA humano pode ser gerada. (CARNEIRO;

    JUQUEIRA, 2003).

    Um plasmdeo uma pequena molcula circular que contm uma origem de

    replicao (ori), gene que confere resistncia a um antibitico (no exemplo ampicilina,

    Amp) e stio(s) de restrio (no exemplo, stio de restrio para a EcoRI), o qual pode

    ser usado para inserir fragmentos de DNA. O DNA inserido ligado ao vector e os

    plasmdeos recombinantes so transformados em bactrias, tais como aE. coli.As

    bactrias so plaqueadas em meios contendo o antibitico para o qual o plasmdeo

    confere resistncia, como forma de seleccionar as bactrias resistentes (ou seja,

    transformadas). Desenvolvem-se ento colnias de bactrias com o plasmdeo

    recombinante. (CANDEIAS, 1991).

    Este plasmdeo hbrido pode ser inserido numa bactria atravs de

    transformao e ento o inserto ser replicado como parte do plasmdeo.

    Geralmente, antibiticos so acrescentados ao meio da cultura para selecionar

    somente as linhagens que portam os plasmdeos (o plasmdeo usado para esta

    finalidade porta resistncia a pelo menos um antibitico). (GOEDDEL, 1979).

    O desenvolvimento desta nova tecnologia s foi possvel pela descoberta, das

    enzimas ou endonucleases de restrio. Este tipo de enzima atua como uma espcie de

    "tesoura biolgica" que, aps reconhecer determinada seqncia nucleotdica, faz corte

    bifilamentar na ligao acar-fosfato da molcula de DNA, produzindo fragmentos.

    Elas so produzidas naturalmente por bactrias como forma de defesa contra infeco

    viral, onde clivam em diversos fragmentos o material gentico dos vrus, impedindo sua

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    15/19

    17

    reproduo na clula bacteriana. Portanto, a bactria protege seu prprio DNA dessa

    degradao, modificando sua sequencia de reconhecimento. (CANDEIAS, 1991).

    So em grande nmero os objetivos prticos da pesquisa biolgica, desde a

    satisfao da curiosidade humana sobre a natureza da vida, at ao controle e eliminaode doenas humanas, de outros animais e de plantas, enfim, a melhoria da qualidade de

    vida. Com as diversas tcnicas de DNAr vai-se tornando mais rpido e eficiente o

    atendimento queles objetivos. Mesmo desconhecendo, ainda, os limites das

    possibilidades da aplicao prtica da engenharia gentica, no resta dvida de que

    passamos a dispor de tecnologia altamente promissora para a soluo de problemas de

    natureza variada. (GOEDDEL, 1979).

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    16/19

    18

    3 CONCLUSO

    As tcnicas de biologia molecular possibilitam a identificao da expresso de

    genes e/ou protenas. Cada uma das tcnicas de biologia molecular citadas

    anteriormente, utilizadas isoladamente ou em associao, fornece uma srie de

    resultados relevantes para a compreenso de varias patologias. De posse dessas

    informaes acerca de quanto mais cedo uma doena for detectada, maior ser a

    probabilidade de instituir o tratamento adequado. alguns casos, um diagnstico tardio

    pode tornar completamente irreversvel o curso da doena.

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    17/19

    19

    REFERNCIAS

    ANTONINI, Sandra Regina Ceccato; MENEGHIN, Silvana Perissatto; Urashima,

    Alfredo Seiiti, Tcnicas Bsicas de Biologia Molecular, p.03 a 49, 2004. Disponivel

    em: Disponvel em: Acessado

    dia 20 de Junho de 2014.

    ASSIS, Nelma Cristina Sousa de, LOPES, Maria Luiza, CARDOSO Ninarosa

    Calzavara, COSTA, Maurimlia Mesquita da, SOUSA, Cintya de Oliveira, LIMA,

    Karla Valria Batista, 2007. Diagnstico Molecular da Tuberculose Pulmonar.

    Disponvel em: http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v43n1/a03v43n1.pdf. Acessado em 20

    de Junho de 2014.

    BOLLELA, V. R.; SATO, D. N.; FONSECA, B. A. L. Problemas na padronizao da

    reao em cadeia da polimerase para diagnstico da tuberculose pulmonar . Rev.

    Sade Pblica, So Paulo, v. 33, n. 3, p. 281-286, jun. 1999.

    CANDEIAS, Jos Alberto Neves.A engenharia gentica.Rev. Sade Pbl ica. 1991,

    vol.25, n.1, p. 3-10. Disponvel em: . Acesso dia 22 de Junho de 2014.

    CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A Clula.2. ed.So

    Paulo: Manole, 2007.

    DE ROBERTIS, Eduardo M. F; HIB, Jos. Base da Biologia Celular eMolecular.Traduo Antnio Francisco Dieb Paulo. Rio de Janeiro: Guanabara

    koogan, 2006 4 ed., p 293-295.

    GOEDDEL, D.V. et al. Direct expression in E. coli of a DNA sequence coding for

    human growth hormone. Nature, 281:544,1979.

    Jos, CARNEIRO; L.C. JUQUEIRA. Biologia Celular e Molecular.Guanabara

    Koogan. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2013 9 ed.

    http://blog.cca.ufscar.br/lamam/files/2010/07/apostilacurso_molecular.pdfhttp://blog.cca.ufscar.br/lamam/files/2010/07/apostilacurso_molecular.pdf
  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    18/19

    20

    MOLINA, Adriana Lopes, TOBO, Patrcia Renovato. Uso das Tcnicas de Biologia

    Molecular para Diagnstico. Disponvel em: . Acessado em 19 de Novembro de 2013.

    TORRES, F. A; AZEVEDO, M. O.; FELIPE, M. S. S.; BRGIDO, M. M.;

    MARANHO, A. Q.; SOUZA, M. T. de. Tcnicas bsicas em biologia molecular.

    Braslia, DF: Universidade de Braslia, p.211, 2003.

    TULIO, Siumara; PEREIRA, Luciane A.; NEVES, Fabiane B. e PINTO, lvaro

    Piazzetta. Relao entre a carga viral de HPV oncognico determinada pelo mtodo

    de captura hbrida e o diagnstico citolgico de leses de alto grau . J. Bras. Patol.

    Med. Lab. [online]. 2007, vol.43, n.1, pp. 31-35.

    KYAN, C. M. Northern blot: deteco de RNA por hibridizao em membranas. In:

    AZEVEDO, M. O.; FELIPE, M. S. S.; BRGIDO, M. M.; MARANHO, A. Q.;

    SOUZA, M. T. de. Tcnicas bsicas em biologia molecular. Braslia, DF:

    Universidade de Braslia, p. 211, 2003.

    MARANHO, A. Q.; AZEVEDO, M. O .; BRGIDO, M. M.; MARANHO, A. Q.;

    SOUZA, M. T. de. Tcnicas bsicas em biologia molecular. Braslia, DF:

    Universidade de Braslia, p. 211, 2003.

    SOUZA, M. T. de. Tcnicas bsicas em biologia molecular. Braslia, DF:

    Universidade de Braslia, p.211, 2003.

    DIAS, Natanael Lamas; FONSECA JUNIOR, Antnio Augusto; RODRIGUES, Daniel

    Sobreira and CAMARGOS, Marcelo Fernandes. PCR em tempo real para

    diagnstico da leucose. Cienc. 2012, vol.42, n.8, pp. 1434-1439. Disponvel em:. Acessado dia 01 de Dezembro

    de 2013.

    RODRIGUES, Adriana DALPICOLLI et al. Comparao das tcnicas de captura de

    hbridos e PCR para a deteco de HPV em amostras clnicas. J. Bras. Patol. Med.

    Lab, 2009, vol.45, no.6, p.457-462.

    SANTOS, E.M. et al. Avaliao da nested PCR em comparao aos testessorolgicos IDGA e ELISA. Arquivo Brasileiro Medicina Veterinaria Zootec.[online].

  • 7/21/2019 Trabalho Biologia Molecular

    19/19

    21

    2011, vol.63, n.2, p. 296-301. Disponvel em: . Acessado dia 15 de Novembro de 2013.

    FERREIRA, M.E., GRATTAPAGLIA, D. Introduo ao uso de marcadores

    moleculares em anlise gentica.Braslia: EMBRAPA-CENARGEM, p.220, 1995.

    WELSH, J. & McCLELAND, M.. Fingerprinting genomes using PCR with

    arbitrary primers. Nucleic Acids Research, v. 18, p.7213-7218, 1990.

    WILLIAMS, J. C. G.; KUBELIK, A. R.; LIVAK, K. J.; RAFALSKI, J. A. & TINGEY,

    S. V. DNA polymorphisms amplified by arbitrary primers are useful as genetic

    markers. Nucleic Acids Research, v.18, p.6531-6535, 1990.

    MAMONI RL, BLOTTA MH. Kinetics of cytokines and chemokines gene

    expression distinguishes Paracoccidioides brasiliensis infection from disease.

    Cytokine, n.32, v.1, p.20-29, 2005.