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Trabalhando Habilidades e Competências 3º Encontro Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno APRESENTAÇÃO DE APOIO

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Page 1: Trabalhando Habilidades e Competências

Trabalhando Habilidades e Competências

3º Encontro

Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno

APRESENTAÇÃO

DE APOIO

Page 2: Trabalhando Habilidades e Competências

A disciplina aborda as oportunidades em organizar currículos, temas e avaliações com o objetivo de desenvolver competências técnicas ou socioemocionais nos alunos. A metodologia tem como essência criar um ambiente e sistemática de ensino que significam melhor os conteúdos abordados para a vida dos alunos, e otimizam seu crescimento. Também tem a tarefa de analisar as competências que o professor e a escola necessitam desenvolver para dar conta das demandas do nosso tempo. Propõe religar, metodológica e tecnicamente: conhecimento, sabedoria e vivências.

EMENTA DA DISCIPLINA

Page 3: Trabalhando Habilidades e Competências

1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro

Page 4: Trabalhando Habilidades e Competências

Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto (Portugal) e especialista em Música e Alfabetização. Fundador da Escola da Ponte, em Portugal, uma referência de sucesso mundial em pedagogia inovadora. Foi membro do Conselho Nacional de Educação de Portugal, coordenou o projeto "Educação para Todos", de 2001 a 2004, desenvolvido pelo Instituto Paulo Freire, e o projeto "Fazer a Ponte", da Escola da Ponte de 1976 a 2004. Pela sua relevante contribuição para a educação, Pacheco recebeu os prêmios: " Excelência Acadêmica da Fundação Eng Antônio de Almeida" e "Experiências Inovadoras no Ensino", a "Comenda da Ordem da Instrução Pública", e o título de notório especialista. Em 2007 passou a residir no Brasil e, desde então, viaja pelo país mobilizando professores, educadores, estudantes, crianças, jovens e entusiastas da educação que acreditam em uma educação transformadora, democrática, que integra comunidades e as artes. Acompanha mais de 100 projetos para uma nova educação no Brasil e colabora voluntariamente no Projeto Âncora, uma ONG sediada em Cotia (SP), que segue os mesmos princípios da Escola da Ponte. No IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) no Projeto Brasília 2060 - Plano Estratégico para uma Cidade Sustentável, coordenou, de 2014 a 2016, pesquisa sobre indicadores de boa qualidade da educação no Distrito Federal. No MEC (Ministério da Educação) integrou o Grupo de Trabalho de Inovação e Criatividade da Educação Básica. Foi facilitador do Gaia Brasil de 2009 a 2016.

JOSÉ PACHECO

PROFESSOR CONVIDADO

CATERINE FONSECA

PROFESSORA PUCRS

Doutorado em Educação pela Universidade de Barcelona em Métodos de Pesquisa e Diagnóstico em Educação. Possui Graduação em História pela PUCRS (1998). Pós-Doutora pelo Programa Nacional doutoramento da CAPES junto ao Programa de Pós-Graduação em Políticas e Gestão de Processos

Educacionais. Atuou como pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos de Política e Gestão da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), como professora-pesquisadora da educação superior,

nas disciplinas de História da Educação, Avaliação da Educação e de Metodologia de Pesquisa Cientifica. Foi docente e coordenadora de disciplina do curso de especialização em Coordenação Pedagógica da Escola de

Gestores da Educação Básica. Atuou como consultora e membro da Secretaria Executiva do Observatório de las Relaciones Europa y América Latina (OBREAL) da Universidade de Barcelona. Já exerceu como

coordenadora pedagógica e professora de História no Ensino Fundamental e Médio. Atualmente, é Coordenadora de Inovação pedagógica da Universidade Veiga de Almeida, atuando junto à Pró-reitoria de

Graduação e docente no curso de Pedagogia, atuando na disciplina de Política Educacional Brasileira.

Page 5: Trabalhando Habilidades e Competências

DESENVOLVER

COMPETÊNCIAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

PROF. DRA.

CATERINE VILA

FAGUNDES

Page 6: Trabalhando Habilidades e Competências

INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

Conjunto de possibilidades, criadas pelas escolas, capaz de superar limitações ou necessidades,

de forma a viabilizar ou qualificar o trabalho docente e pedagógico realizado pelas instituições.

Tem-se, dessa forma, um conceito de inovação “a partir de dentro” (IMBERNÓN, 2013), ou seja,

a partir das concepções dos sujeitos envolvidos no processo educacional como busca e

construções de novas práticas educativas para dar conta de insuficiências ou de situações

problemáticas.

Page 7: Trabalhando Habilidades e Competências

Políticas Educacionais: pautadas na reflexão, nos ideais que contemplam:

- O aluno como construtor do conhecimento;

- A escola como um ambiente propiciador de novas descoberta;

- O professor como mediador da aprendizagem.

Tudo isso implica considerar o professor como um agente dinâmico cultural, social e curricular,

capaz de tomar decisões educativas, éticas e morais, de desenvolver o currículo em um contexto

determinados e de elaborar projetos e materiais curriculares com a colaboração dos colegas,

situando o processo em um contexto específico controlado pelo próprio coletivo. (IMBERNÓN,

2011)

Nessa perspectiva, a escola é reconhecida como espaço privilegiado de formação para o

exercício da cidadania e deve construir conhecimentos que sejam significativos para

suprir as necessidades educacionais.

Page 8: Trabalhando Habilidades e Competências

Sistema Educacional: levar em conta a complexidade humana e todo o contexto

sociocultural em que os sujeitos estão inseridos.

Nesse contexto, a política educacional pode ser entendida como um processo, mais

do que um produto.

Page 9: Trabalhando Habilidades e Competências

Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são:

Descentralização: a administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e

executadas de forma não hierarquizada.

Participação: todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão -

professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de

projetos na escola e toda a comunidade ao redor.

Transparência: qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser

de conhecimento de todos.

Page 10: Trabalhando Habilidades e Competências

O QUE É UMA “EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO 21”? QUAIS

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SÃO

NECESSÁRIOS NESSE NOVO CONTEXTO? POR QUÊ?

Já no século 20, urgia assegurar uma educação que permitisse

o desenvolvimento da autonomia e do estabelecimento de

objetivos pessoais com base nos valores da ética universal,

especialmente, o respeito ao outro, ao ambiente e à vida.

E continua urgente essa necessidade!

Page 11: Trabalhando Habilidades e Competências

O QUE É UMA “EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO 21”? QUAIS

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SÃO

NECESSÁRIOS NESSE NOVO CONTEXTO? POR QUÊ?

No restrito domínio da educação escolar, urge desenvolver a

capacidade de aprender pela pesquisa, uma atividade que

convoque processos complexos de pensamento –

- selecionar;

- analisar;

- criticar;

- comparar;

- sintetizar;

- avaliar informação pertinente.

Page 12: Trabalhando Habilidades e Competências

Não praticar uma educação para a cidadania, mas uma educação na

cidadania.

Na cidadania se constrói autonomia!

Page 13: Trabalhando Habilidades e Competências

NO SÉCULO 21, TALVEZ A MAIS

IMPORTANTE COMPETÊNCIA

SEJA A DA COMUNICAÇÃO.

UMA FRATERNA COMUNICAÇÃO, QUE SEJA

PARTILHA!

Page 14: Trabalhando Habilidades e Competências

E PARA PARTILHAR É PRECISO

SABER QUAL A NECESSIDADE

DO OUTRO

Ouvir

Observar

Analisar

Compreender

Page 15: Trabalhando Habilidades e Competências

Algumas técnicas utilizadas para

trabalhar estratégias e planos

específicos de comunicação

podem melhorar a forma como nos

comunicamos.

Page 16: Trabalhando Habilidades e Competências

1. Começar pelo propósito

(não necessariamente pelo que você

entende que pode ser o começo)

Page 17: Trabalhando Habilidades e Competências

DO QUE/QUEM

PRECISAMOS?

COMO

FAREMOS?

QUAL

OBJETIVO A

SER

ATINGIDO?

POR QUE

Page 18: Trabalhando Habilidades e Competências

2. Entender que nem sempre saber

muito é suficiente para fazer com

que o outro compreenda o que você

sabe.

Page 19: Trabalhando Habilidades e Competências

DETENÇÃO DA INFORMAÇÃO

VS

EFICIÊNCIA NA COMUNICAÇÃO

Page 20: Trabalhando Habilidades e Competências

3. Organizar a forma como o

conteúdo é apresentado,

valorizando o que é mais

importante, ajuda a contar uma boa

história

Page 21: Trabalhando Habilidades e Competências

4. Qual é a sua história e como

você escolherá contá-la aos

demais?

Page 22: Trabalhando Habilidades e Competências

Empatia

Page 23: Trabalhando Habilidades e Competências

GESTÃO DEMOCRÁTICA

PESQUISA

AUTONOMIA

COMUNICAÇÃO

EMPATIA

__________________________

INOVAÇÃO

Page 24: Trabalhando Habilidades e Competências

PLANO DE ENSINO

PARA DESENVOLVER

COMPETÊNCIAS

____________________

EDUCAÇÃO SUPERIOR

Page 25: Trabalhando Habilidades e Competências

Educação Superior?

• Para a Formação Continuada na Escola;

• Para identificar as competências que podem ser

desenvolvidas na Educação Básica;

• Para planejar a Formação Continuada na escola.

Page 26: Trabalhando Habilidades e Competências

FORMAÇÃO CONTINUADA

PAPEL CENTRAL- Coordenadores Pedagógicos

consciência de que é preciso ter um modelo formativo mais

reflexivo que contemple práticas colaborativas. Isso é

essencial para criar espaços de aperfeiçoamento,

inovação.

Page 27: Trabalhando Habilidades e Competências

FORMAÇÃO CONTINUADA

Mudanças profundas só acontecerão quando a formação

deixar de ser um processo de atualização, feito de cima para

baixo, e se converter em um verdadeiro processo de

aprendizagem.

Isso implica ter uma visão diferente do que é o

aperfeiçoamento e de qual é o papel docente, além de uma

nova metodologia de trabalho.

Page 28: Trabalhando Habilidades e Competências

FORMAÇÃO CONTINUADA

O coordenador pode transformar o cenário atual!

Busca por um ensino eficaz mediante técnicas

didáticas deduzidas de princípios gerais

Reflexão que considere o desenvolvimento dos alunos e do

professor e promova relações sociais igualitárias e justas

em sala de aula (IMBERNÓN, 2011).

Page 29: Trabalhando Habilidades e Competências

FORMAÇÃO CONTINUADA

COMO FAZER?

EM CONJUNTO COM AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Page 30: Trabalhando Habilidades e Competências

PARA TAL, É PRECISO SABER COMO SE PLANEJA O DESENVOLVIMENTO

DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

QUE DEVEM SER DESENVOLVIDOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

PLANO DE ENSINO

Page 31: Trabalhando Habilidades e Competências

Como desenvolver um Plano de Ensino de

Componentes Curriculares de uma Matriz de

Curso de Graduação?

Alinhamento:

• Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI;

• Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN/MEC dos cursos

de Ensino Superior.

Page 32: Trabalhando Habilidades e Competências

• Projeto Pedagógico de cada Curso – PPC

consolida o currículo da universidade ao garantir uma articulação

coerente entre os objetivos, o perfil do egresso, a missão da

Universidade, os objetivos institucionais e as Diretrizes

Curriculares Nacionais.

Os componentes curriculares, como unidades da

matriz curricular, com seus Planos de Ensino,

viabilizam essas ações.

Page 33: Trabalhando Habilidades e Competências

A sistematização dos planos de

ensino é essencial para a

organização e o acompanhamento

didático-pedagógico dos cursos e

um direito do aluno para gerir seu

desempenho acadêmico.

Page 34: Trabalhando Habilidades e Competências

• DCN - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

- Normas e orientações obrigatórias que orientam o planejamento curricular do

ensino para cada curso.

- Têm como base a LDBEN (1996) e são fixadas pelo Conselho Nacional da

Educação - CNE - após consultas públicas às entidades de cada área.

- Constam nesse documento os componentes curriculares, abrangendo a

organização do curso, o projeto pedagógico, o perfil desejado do formando, as

competências e habilidades, os conteúdos curriculares, o estágio curricular, as

atividades complementares, o acompanhamento, a avaliação e o trabalho de

curso como componente obrigatório.

Page 35: Trabalhando Habilidades e Competências

• PDI-PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Instrumento de planejamento e gestão da IES, onde são definidos a

missão, os valores, metas, estratégias e ações, metodologias de

implantação e a política pedagógica institucional para ensino, pesquisa e

extensão.

Page 36: Trabalhando Habilidades e Competências

• PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

Um desdobramento do PDI, apresenta a estrutura e organização

didático pedagógica que irá orientar os docentes e coordenadores em

suas ações.

Page 37: Trabalhando Habilidades e Competências

PPC – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Instrumento elaborado a partir das DCN, do PDI/ PPI, que concentra

a concepção do curso, os fundamentos de gestão acadêmica,

pedagógica e administrativa, os princípios educacionais que irão

conduzir as ações do processo de ensino-aprendizagem, os

conteúdos e as competências e habilidades essenciais para a

formação profissional e delimitação do perfil do egresso.

Page 38: Trabalhando Habilidades e Competências

A Matriz Curricular é parte do PPC e define os componentes

curriculares de um curso de graduação e sua distribuição em

tempo e integração.

Ela deve ser capaz de articular as disciplinas acadêmicas que

a compõem.

Uma disciplina representa um ramo do conhecimento

formalmente sistematizado em competências básicas e

profissionais, conteúdos e práticas necessárias à

aprendizagem e autonomia discente.

Page 39: Trabalhando Habilidades e Competências

O PLANO DE ENSINO (PE) INTEGRA

AS DIRETRIZES E NORMAS DA DCN

E DO PDI/PPI, CONSOLIDADAS NO

PPC.

Page 40: Trabalhando Habilidades e Competências

PLANO DE ENSINO

O plano de ensino de uma disciplina acadêmica é o planejamento para o desenvolvimento do currículo durante um período, a partir das diretrizes estabelecidas no PPC.

Compreende o processo ensino/aprendizagem, articula competências, habilidades, objetivos e o conteúdo programático para formação do perfil do egresso.

Se constitui a partir de uma visão integradora e interdisciplinar.

É a linha mestra para a ação do curso!

Page 41: Trabalhando Habilidades e Competências

SÃO PRESSUPOSTOS DA

ELABORAÇÃO DO PLANO DE ENSINO

• Contribuir para a formação do perfil do egresso;

• Estruturar-se a partir de competências, habilidades, práticas e

conteúdos necessários ao domínio de um ramo do conhecimento

do Curso;

• Instrumentalizar os graduandos para a realização do Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) que faz

parte do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior), cujo objetivo é avaliar a qualidade dos cursos de

formação superior.

Page 42: Trabalhando Habilidades e Competências

ESTRUTURA DO PLANO DE ENSINO

O plano de ensino deve conter:

Curso: nome do Curso de Graduação de referência da disciplina.

Uma disciplina pode atender um ou mais cursos. Isso definirá o

direcionamento do plano.

Exemplos: uma disciplina como Metodologia Científica é elaborada para todos os cursos

de graduação e, por isso, deverá alinhar-se com as competências gerais do egresso da

IES. Já uma disciplina como Educação a Distância e Culturas Digitais foi desenvolvida

para contemplar as competências gerais de um egresso do curso de Pedagogia.

Page 43: Trabalhando Habilidades e Competências

Disciplina: disciplina acadêmica representa um ramo do

conhecimento formalmente sistematizado em competências

básicas e profissionais, conteúdos e práticas necessárias à

aprendizagem e autonomia discente. É parte da Matriz Curricular

(PPC) que define e distribui os componentes curriculares de um

curso de graduação.

Carga horária: tempo disponível para o desenvolvimento da

disciplina e das atividades didáticas, distribuído na matriz

curricular. Nossas disciplinas se distribuem entre 44, 66 e 88

(Presenciais) e 88 horas (EAD).

Page 44: Trabalhando Habilidades e Competências

IMPORTANTE: a relação

tempo/distribuição do conteúdo é

essencial para garantir o desempenho

esperado do aluno na disciplina.

O equilíbrio é sempre um fator chave para

evitar a uma sobrecarga de informações

nos conteúdos programáticos.

Page 45: Trabalhando Habilidades e Competências

Ementa: é o resumo dos temas (conteúdos conceituais e

procedimentais) a serem abordados, evidenciando a relação

destes com o estabelecido no PPC. Os tópicos essenciais da

disciplina são apresentados sob a forma de frases nominais

(frases sem verbo), com redação contínua e separados por

pontos.

Exemplo: culturas digitais sob o potencial educativo das novas tecnologias na

contemporaneidade. O potencial da Internet e das Redes Sociais, como ferramentas de

produção de sentidos. O papel do educador diante do novo paradigma educacional. A

Educação a Distância e culturas digitais: práticas atuais na educação básica.

Page 46: Trabalhando Habilidades e Competências

ATENÇÃO

É possível um conteúdo repetir-se em

diferentes disciplinas, articuladas com

outros saberes, objetivos de

aprendizagem e competências.

Page 47: Trabalhando Habilidades e Competências

A distribuição dos conteúdos entre as

disciplinas deve garantir que todas

contribuam para a formação das

competências essenciais e profissionais.

Page 48: Trabalhando Habilidades e Competências

Objetivo da disciplina: é o objetivo geral de aprendizagem. É

o resultado mais amplo, esperado, do aluno quanto aos

conhecimentos/habilidades/atitudes ao longo da disciplina. Em

linhas gerais, completa a frase: “Ao fina desta Disciplina,

espera-se que o aluno tenha aprendido a/tenha sido capaz

de:” Na sua redação, aplica-se um verbo da ação associado à

classe de objetivo (cf. taxonomia de Bloom).

Exemplo: avaliar uma proposta de EAD enquanto uma modalidade educacional

considerando seus suportes teóricos, seu planejamento didático pedagógico, bem

como as diversas ferramentas virtuais presentes nas culturas digitais para seu

efetivo funcionamento.

Page 49: Trabalhando Habilidades e Competências

ATENÇÃO

Os objetivos de aprendizagem devem indicar comportamentos do aluno e não do professor.

Para alcançar esse objetivo, o plano de ensino desdobrá-lo em objetivos específicos a cada unidade programática.

Page 50: Trabalhando Habilidades e Competências

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

São as competências e habilidades essenciais do

egresso, ou seja, que devem ser mobilizadas em sua

formação profissional.

Estão disponíveis no PPC e/ou na matriz de

competências* do curso, elaboradas a partir de suas

Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN/MEC (normas e

orientações obrigatórias que orientam o planejamento

curricular do ensino) e orientam as ações na disciplina.

Page 51: Trabalhando Habilidades e Competências

A MATRIZ É A EXPRESSÃO DOS CONSENSOS

COLETIVOS ACERCA DO QUE É IMPRESCINDÍVEL

EM TERMOS DE COMPETÊNCIAS HABILIDADES E

CONTEÚDOS QUE TODOS OS EGRESSOS DEVEM

DESENVOLVER ATÉ SE FORMAR.

NUMA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS HÁ UMA

INVERSÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, NA

QUAL AS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS (GERAIS E

ESPECIFICAS) ORGANIZAM OS CONTEÚDOS E

ÁREAS DE CONHECIMENTO.

Page 52: Trabalhando Habilidades e Competências

COMPETÊNCIA*

É uma capacidade, uma potencialidade (não observável) dos indivíduos de

saber mobilizar, integrar e transferir os conhecimentos, recursos e habilidades,

em um contexto profissional determinado e são sempre contextualizadas.

Por isso a competência é revelada quando o indivíduo é colocado em um

conjunto de situações complexas.

• Se difere da aptidão (talento pessoal) e de desempenho (sua

manifestação concreta).

A competência não se trata de um conhecimento específico, e sim um

conjunto de aprendizagens e formação!

Page 53: Trabalhando Habilidades e Competências

CONJUNTO DE CONHECIMENTOS (SABERES),

HABILIDADES (SABER–FAZER) E ATITUDES (SABER–

SER) QUE SE MANIFESTAM POR COMPORTAMENTOS

OBSERVÁVEIS E TRAZEM IMPLÍCITOS

- CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS;

- ATITUDES;

- VALORES INERENTES À REALIZAÇÃO DO TRABALHO.

Page 54: Trabalhando Habilidades e Competências
Page 55: Trabalhando Habilidades e Competências

Permite mobilizar conhecimentos para enfrentar uma

determinada situação.

Não se trata de usar regras, mas da capacidade de lançar

mão de vários recursos para usar no momento certo e na

hora certa os conhecimentos de forma criativa, inovadora e

de um modo próprio compreensivo em situações novas e

complexas.

Page 56: Trabalhando Habilidades e Competências

Desta forma, será necessário mobilizar conhecimentos e

esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação

que se completam para desenvolver respostas novas,

criativas e eficazes para problemas, compondo-se das

habilidades harmonicamente dispostas no contexto

problema.

A noção de competência pode ser associada aos verbos

saber agir, mobilizar recursos, integrar saberes

múltiplos e complexos, saber aprender, saber engajar-

se, assumir responsabilidades, ter visão estratégica.

Page 57: Trabalhando Habilidades e Competências

Competência, portanto, significa agir,

intervir e decidir em situações nem sempre

previstas.

Rompem com as barreiras que se criaram

entre as diferentes disciplinas, possibilitando

que uma mesma competência possa envolver

mais de uma disciplina.

Page 58: Trabalhando Habilidades e Competências

HABILIDADES

As habilidades serão menos amplas do que as competências e estão

vinculadas ao saber fazer.

Uma habilidade não é especificamente pertencente a uma

competência, mas pode se constituir de várias competências

diferentes e, desta forma, estará presente em diversas competências.

Um conjunto de habilidades podem se constituir de uma ou mais

competências!

Page 59: Trabalhando Habilidades e Competências

Habilidade, ao ser vista como a capacidade adquirida do saber-

fazer, pode ser associada por exemplo a:

- identificar variáveis;

- compreender fenômenos;

- buscar e selecionar informações;

- relacionar informações;

- analisar situações problemas;

- sintetizar, julgar ou correlacionar;

- manipular informações, que poderão vir a se tornar

conhecimentos, ou seja, compor uma competência.

`

Page 60: Trabalhando Habilidades e Competências

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São os resultados, esperados, mais imediatos com

relação à interpretação de fatos, expressão de ideias,

compreensão da temática, formação de conceitos,

estabelecimento de relações entre o assunto estudado e

conhecimentos anteriores, sejam do cotidiano, sejam

acadêmicos, relacionados às unidades temáticas.

Page 61: Trabalhando Habilidades e Competências

Na sua redação, aplica-se um verbo da ação associado à classe

de objetivo (cf. taxonomia de Bloom).

Os objetivos específicos estão contidos no objetivo geral da

disciplina.

Para ser alcançada de forma mais imediata (em uma aula, em

uma atividade), ela se vincula à habilidade, sendo esta a

capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em

conformidade com determinados padrões exigidos pela

organização (objetivos).

`

Page 62: Trabalhando Habilidades e Competências

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Conhecimentos produzidos por um campo de saber que devem

ser mobilizados por uma área de formação profissional. Temas,

assuntos, conceitos a serem trabalhados pelo aluno,

desdobrados a partir da ementa e organizados em função do

tempo e quantidade de aulas (ou recursos no caso do EAD)

para desenvolvê-los.

Trabalharemos com a seguinte métrica: • 4 unidades

• 3 conteúdos em cada uma delas que podem ser

distribuídos em diversas aulas (presencial) / recursos e atividades (online).

Page 63: Trabalhando Habilidades e Competências

METODOLOGIA

É o conjunto de procedimentos didáticos, representados

por seus métodos e técnicas de ensino e aprendizagem.

Os procedimentos metodológicos escolhidos devem

permitir atender aos objetivos propostos na disciplina.

Deve expressar a linha metodológica adotada: ativa ou

reativa, interativa, unilateral, se envolve pesquisa, com

ações de caráter coletivo ou individual, se é de cunho

mais teórico ou teórico-prático.

Page 64: Trabalhando Habilidades e Competências

A seleção dos métodos adotados pode variar conforme a modalidade de

aprendizagem (presencial, híbrida ou totalmente a distância).

Dependerá das competências que o aluno precisa mobilizar, dos objetivos

propostos para ele alcançar e do caráter do conteúdo que ele precisa se

apropriar e dos recursos de aprendizagem que a universidade oferta ao aluno

(laboratórios, recursos educacionais abertos, recursos digitais, bibliotecas,

salas interativas, recursos para visitas técnicas, produção de materiais e

outros).

O importante é que o foco da ação esteja na aprendizagem e não no

ensino.

`

Page 65: Trabalhando Habilidades e Competências

AVALIAÇÃO

Os procedimentos avaliativos seguem as orientações institucionais. Mas a construção dos instrumentos de avaliação (atividades, provas) devem estar inseridos na concepção de uma avaliação formativa e mediadora.

Para mobilizar os recursos que ele necessita para sua formação profissional, o aluno precisa ser colocado em uma série de situações simples e complexas, situações-problemas, situações de competência, práticas ou teóricas, reais ou hipotéticas. Assim, o professor precisará criar situações ou tarefas de avaliação com a intenção de estimular os alunos a mobilizarem seus recursos.

Page 66: Trabalhando Habilidades e Competências

REFERÊNCIA

São as fontes utilizadas para explorar a aprendizagem

dos conteúdos solicitados. Elaboradas a partir da Norma

ABNT NBR 6023.

Nas referências Básica e Complementar só poderão

conter publicações existentes na Biblioteca,

preferencialmente virtual (e, no caso das disciplinas de

aprendizagem a distância, exclusivamente virtuais).

Devem estar em língua portuguesa (exceto em disciplinas

de cursos específicos com Inglês, Espanhol).

Page 67: Trabalhando Habilidades e Competências

Na referência básica há a obrigatoriamente de três livros. Devem

ser representativos na área e e atender a ementa. Somente

edições dos últimos 5 anos. Não podem ser artigos de

periódicos.

Na referência complementar devem ser indicados 5 fontes entre

livros e periódicos da área. Estes devem, preferencialmente, ser

de qualis A1 até B2, conforme a avaliação Capes.

`

Page 68: Trabalhando Habilidades e Competências

DIRETRIZES CURRICULARES

NACIONAIS PARA O CURSO DE

PEDAGOGIA

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 01 DE JULHO DE

2015

Page 69: Trabalhando Habilidades e Competências

Art. 8º O(A) egresso(a) dos cursos de formação inicial em nível superior

deverá, portanto, estar apto a:

I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade

justa, equânime, igualitária;

II - compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica

a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de

aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram

oportunidade de escolarização na idade própria;

III - trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de sujeitos

em diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de

educação básica; 2

`

Page 70: Trabalhando Habilidades e Competências

IV - dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico

metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às

diferentes fases do desenvolvimento humano;

V - relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos

processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de

informação e comunicação para o desenvolvimento da aprendizagem;

VI - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a

família e a comunidade;

VII - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com

postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades

complexas, a fim de contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-

raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;

`

Page 71: Trabalhando Habilidades e Competências

VIII - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de

natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais,

de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual,

entre outras;

IX - atuar na gestão e organização das instituições de educação básica,

planejando, executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e

programas educacionais;

X - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a

elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do

projeto pedagógico;

`

Page 72: Trabalhando Habilidades e Competências

XI - realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes e

sua realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em

diferentes meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre

organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;

XII - utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de

conhecimentos pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria

prática e a discussão e disseminação desses conhecimentos;

`

Page 73: Trabalhando Habilidades e Competências

XIII - estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais,

além de outras determinações legais, como componentes de formação

fundamentais para o exercício do magistério.

Parágrafo único. Os professores indígenas e aqueles que venham a atuar em

escolas indígenas, professores da educação escolar do campo e da educação

escolar quilombola, dada a particularidade das populações com que trabalham

e da situação em que atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão:

I - promover diálogo entre a comunidade junto a quem atuam e os outros

grupos sociais sobre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações

filosóficas, políticas e religiosas próprios da cultura local;

II - atuar como agentes interculturais para a valorização e o estudo de temas

específicos relevantes.

`

Page 74: Trabalhando Habilidades e Competências

PROPOSTA

Após a análise das Diretrizes Curriculares ou Catálogos, que se elabore uma

competência equivalente a cada nível cognitivo da Taxionomia de Bloom:

• CONHECIMENTO: (recordar, definir, reconhecer ou identificar informação

específica, a partir de situações de aprendizagem anteriores)

Identificar a dinâmica da escola em toda a sua multiplicidade para a resolução

de entraves sociais e educacionais que se apresentem no cotidiano escolar;

• COMPREENSÃO: (demonstrar compreensão pela informação, sendo capaz

de reproduzir a mesma por ideias e palavras próprias)

Examinar os problemas socioculturais e educacionais, retroalimentando

programas e projetos para a organização do trabalho pedagógico;

`

Page 75: Trabalhando Habilidades e Competências

• APLICAÇÃO: (recolher e aplicar informação em situações ou problemas

concretos)

Empregar na gestão e organização das instituições de educação básica e na

docência o planejando, em todos os seus níveis, executando políticas, projetos

e programas educacionais;

• ANÁLISE: (estruturar informação, separando as partes das matérias de

aprendizagem e estabelecer relações, explicando-as, entre as partes

constituintes)

Analisar as múltiplas linguagens educacionais utilizadas nos processos

didático-pedagógicos, adequando-as aos diferentes contextos sociais;

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Page 76: Trabalhando Habilidades e Competências

• SÍNTESE: (recolher e relacionar informação de várias fontes, formando um

produto novo)

Articular dados coletados na unidade escolar com os instrumentos de

pesquisa adequados para a construção de conhecimentos didáticos,

pedagógicos e científicos;

• AVALIAÇÃO: (fazer julgamentos sobre o valor de algo (produtos, ideias, etc.)

tendo em consideração critérios conhecidos)

Selecionar estratégias diversificadas para a consecução da ação docente e da

gestão, visando a formulação de propostas de intervenção pedagógica.

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Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno