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tfts-#172966

Aspectos Legais e TributáriosAspectos Legais e Tributários

do Mercado de Carbono do Mercado de Carbono

do Protocolo de Quiotodo Protocolo de Quioto

Gabriel Sister [email protected]

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Aquecimento Global - Evidências

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Aquecimento Global - Evidências

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Aquecimento Global - Evidências

Nova Orleans - EUA

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Aquecimento Global - Evidências

América do Sul

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Aquecimento Global

Aquecimento Global

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Consenso internacional sobre o Aquecimento Global

Junho de 1992 - “Cúpula da Terra” (Earth Summit) realizada na Cidade do Rio de Janeiro (Eco-92) por 154 países:

Earth Summit – Brazil 1992

Reconhecimento dos efeitos do Aquecimento Global;

Acordo para redução da emissão dos GEE

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Consenso internacional sobre o Aquecimento Global

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (United Nations Framework Convention on Climate Change – UNFCCC) 21 de Março de 1994:

Primeiro instrumento internacional a versar sobre as alterações no clima do globo terrestre;

Adesão praticamente universal (inclui EUA)

Reconhecimento por um grande número de países de que o sistema climático é um recurso compartilhado, cuja estabilidade pode ser afetada por emissões de GEE;

Início de diversas reuniões entre seus participantes para discussões sobre a necessidade de se estabelecer ações e metas para a redução de GEE;

Conferências das Partes Signatárias da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas – COPs.

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Consenso internacional sobre o Aquecimento Global

Conferência das Partes realizada em Quioto, Japão (COP-3), em dezembro de 1997:

Kyoto Protocol 1997

Consenso sobre os princípios e os mecanismos para redução dos GEE consolidados no documento que ficou conhecido como Protocolo de Quioto;

O Protocolo de Quioto estabeleceu obrigações entre as Partes Signatárias para redução dos níveis de emissão dos GEE em pelo menos 5% abaixo dos níveis de 1990 até o ano de 2012;

Economias desenvolvidas: metas individuais de redução dos GEE - Anexo 1;

Economias emergentes: não há estabelecimento de metas.

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Políticas sobre o Aquecimento Global - Protocolo de Quioto

Estabelecimento de metas de redução de emissão de gases efeito estufa (GEE) para países signatários – Países do Anexo I ao Protocolo de Quioto.

Brasil ratificou o Protocolo em 23 de agosto de 2002.

Protocolo entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005 com a ratificação da Rússia em novembro de 2004.

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL

Participação de países em desenvolvimento ou nações sem compromisso de redução - não incluídos no Anexo I - como o Brasil.

Países desenvolvidos investem em projetos cujo objetivo é a minimização da emissão de GEE em países em desenvolvimento.

Em troca, recebem Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) ou “créditos de carbono”.

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Mercado de Carbono - MDL

Objetivo:

assistir as partes não constantes do Anexo I da Convenção-Quadro, fornecendo capital para o financiamento de projetos para redução dos GEE e auxiliar os países do Anexo I a cumprir suas metas de redução de emissões.

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RCES – NATUREZA JURÍDICARCES – NATUREZA JURÍDICA

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RCEs – Natureza Jurídica

Commodities

Valores Mobiliários

Bens

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RCEs

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RCEs

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RCEs – Natureza Jurídica

Commodities

Devem representar produtos apenas individualizados pelo seu gênero e espécie e que possam ser substituídos por outros da mesma natureza, restando, portanto, caracterizada a sua fungibilidade;

Mercadorias - bens tangíveis

RCEs derivam de um processo individual e único de aprovação

Conclusão:As RCEs não podem ser denominadas commodities.

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RCEs – Natureza Jurídica

Valores Mobiliários

Não há delimitação na doutrina brasileira acerca das características essenciais de tais instrumentos;

Lei nº 6.385, de 07 de dezembro de 1976 – tratou apenas de estabelecer um rol de instrumentos que pertenceriam a tal categoria.

Conclusão:RCEs não estão incluídas no rol de

instrumentos que são considerados como Valores Mobiliários.

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RCEs – Natureza Jurídica

Bens

Valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito. Abrange coisas corpóreas e incorpóreas, materiais ou imponderáveis, fatos e abstenções humanas;

Representam algo que possua valor econômico e sentido de utilidade.

Conclusão:As RCEs possuem valor econômico, embora

sem existência tangível, são consideradas como bens intangíveis.

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RCEs – Natureza Jurídica

Denominação “créditos de carbono”

Inconveniência em razão da existência de outros instrumentos similares.

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OPERAÇÕES COM RCESOPERAÇÕES COM RCES

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Operações com RCEs

O Mercado de Carbono do Protocolo de Quioto compreende 3 formas distintas de operações com RCEs:

EMISSÃO

CESSÃO (Contrato de Compra e Venda de Créditos de Emissões

Reduzidas conhecido como “Emissions Reduction Purchase Agreement” – ERPA)

PROMESSA DE CESSÃO

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Operações com RCEs - Emissão

Após a apresentação do projeto de MDL e concluídas todas as etapas de certificação de redução de GEE, o titular do projeto solicita ao Conselho Executivo do MDL a emissão de RCEs.

O Conselho Executivo do MDL credita em conta escriturais o número de RCEs a que faz jus o titular do projeto MDL.

Natureza jurídica: Recompensa? Contra-prestação pela prestação de serviços?

Espécie atípica de negócio jurídico.

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Operações com RCEs - Cessão

Negociação entre a parte geradora das RCEs (Titular do Projeto) e a parte que pretende adquirir esses créditos.

Transferência das RCEs depositadas na conta do titular do projeto de MDL (localizado no Brasil) para a conta daquele que possui o compromisso de reduzir suas emissões (país do Anexo I do Protocolo de Quioto)

País do País do Anexo I Anexo I

(Exterior)(Exterior)

RCEs

$

Titular doTitular doProjetoProjeto(Brasil)(Brasil)

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Operações com RCEs – Promessa de Cessão Futura

Negociação de RCEs entre a parte que as gera (Titular do projeto) e aquele interessado na sua aquisição em momento anterior a sua emissão por parte do Conselho Executivo do MDL.

Existência de condição suspensiva para a efetivação do negócio jurídico.Enquanto não implementado o projeto de

MDL e emitidas as RCEs, o ato de cessão de tais instrumentos não pode ser exigido.

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TRIBUTAÇÃO DAS OPERAÇÕES COM TRIBUTAÇÃO DAS OPERAÇÕES COM RCESRCES

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Tributação das operações com RCEs

Não há tratamento tributário específico aos projetos de MDL e aos negócios jurídicos com RCEs.

Nada obstante, não há óbice à aplicação dos tipos já previstos na legislação tributária.Direito de superposição

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Tributação das operações com RCEs

Tributos potencialmente incidentes:

• Tributos sobre operações em si I.I. I.E. PIS-Importação COFINS-Importação IPI ICMS ISS IOFs

• Tributos sobre receita/renda: PIS COFINS IRPF CSLL

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Tributação – Emissão das RCEs

Na emissão de RCEs não há incidência de quaisquer tributos.

Mera transferência contábil de créditos a favor do titular do projeto de MDL no Brasil pelo Conselho Executivo do MDL.

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Tributação – Cessão e Promessa de Cessão de RCEs

País do País do Anexo I Anexo I

(Exterior)(Exterior)

RCEs

$

Titular doTitular doProjetoProjeto(Brasil)(Brasil)

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Tributação – Operações com RCEs

Tributos potencialmente incidentes:

I.I.I.E.PIS-ImportaçãoCOFINS-ImportaçãoIPIICMSISSIOFs

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Tributação – Cessão e Promessa de Cessão de RCEs

Obrigações FAZER x DAR

Pleno STF RE nº 116.121/SP :

TRIBUTO - FIGURINO CONSTITUCIONAL. A supremacia da Carta Federal é conducente a glosar-se a cobrança de tributo discrepante daqueles nela previstos. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - CONTRATO DE LOCAÇÃO. A terminologia constitucional do Imposto sobre Serviços revela o objeto da tributação. Conflita com a Lei Maior dispositivo que imponha o tributo considerado contrato de locação de bem móvel. Em Direito, os institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprio, descabendo confundir a locação de serviços com a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código Civil, cujas definições são de observância inafastável - artigo 110 do Código Tributário Nacional.

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Tributação – Cessão e Promessa de Cessão de RCEs

Imposto sobre Operações de Câmbio – IOF/Câmbio

Fato gerador: a entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;

Alíquota: 0,38%;

Conclusão: incidência no ingresso de recursos do exterior para o Brasil para pagamento da empresa geradora das RCEs.

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

Tributos potencialmente incidentes:

IRPJCSLLPISCOFINS

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

IRPJ

Fato gerador: auferimento de lucro advindo de transações efetuadas com RCEs (cessão ou promessa de cessão futura);

Base de cálculo: lucro das empresas ajustados pelas adições e exclusões determinadas pela legislação de regência;

Alíquota: 25% (alíquota básica de 15%, acrescida do adicional de 10%);

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

IRPJ

Métodos de apuração: Lucro Real e Lucro Presumido;

Lucro Presumido: aplicação do percentual de 32% para IRPJ.

Solução de Consulta SRF nº 59/2008 “A receita relativa à cessão para o exterior de direitos relativos a créditos de carbono (Protocolo de Quioto) está sujeita ao percentual de presunção de 32% (trinta e dois por cento) para fins de apuração da base de cálculo de IRPJ pela sistemática do lucro presumido”. (BASE: PRESTAÇÃO SERVIÇOS)

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

CSLL

Fato gerador: auferimento de lucro advindo de transações efetuadas com RCEs (cessão ou promessa de cessão futura);

Base de cálculo: lucro das empresas ajustados pelas adições e exclusões determinadas pela legislação de regência;

Alíquota: 9%

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

CSLL

Métodos de apuração: Lucro Real e Lucro Presumido;

Lucro Presumido: aplicação do percentual de 12% para CSLL.

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

Dedutibilidade das despesas para IRPJ/CSLL

Critério art. 299 RIR/99operacionais: necessárias e

efetivamente incorridas

Estritamente ligadas à geração das RCEs (estudos, medições etc.)

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

PIS/PASEP - COFINS

Fato gerador: totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada;

Sistemáticas da Cumulatividade e Não-Cumulatividade;

Alíquotas: 0,65% ou 1,65% (PIS) 3% ou 7,6% (COFINS)

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

PIS/PASEP - COFINS

Exclusão receitas não-operacionais (venda de ativo permanente).

permanência duradoura (superior a 1 ano)

Conclusão: Incidência sobre a receita auferida pela empresa brasileira geradora das RCEs em operações de cessão ou de promessa de cessão futura em que as RCEs não foram classificadas como ativos permanentes.

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Tributação – Receitas/Renda auferidas com RCEs

PIS/PASEP - COFINS

Solução de Consulta nº 59/2008 da Secretaria da Receita Federal:

“Está isenta de PIS e COFINS a receita relativa à cessão para o exterior de direitos relativos a créditos de carbono (Protocolo de Quioto) cujo pagamento represente ingresso de divisas.”

Base legal MP 2.158-35/2001 (exportação de serviços)

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Tributação – Desoneração

Projetos de lei em tramitação:

Projetos de Lei 494/07 (Eduardo Gomes – PSDB) e 1.657/07 (Zequinha Marinho – PMDB)

PL 4425/04 (Eduardo Paes – PSDB)

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou substitutivo do projeto, o qual segue agora para a Comissão de Finanças e Tributação;

Isenção de tributação sobre a renda/receita.

A proposta isenta as pessoas físicas e jurídicas que aplicarem em fundos de investimento de projetos de MDL.

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Gabriel SisterGabriel Sister

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[email protected]@gmail.com