teoria geral do processo civil
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Teoria Geral do Processo Civil
3 SemestreApontamentos em sala de aula, por Jos Roberto Monteiro, Juliana Brito
Marques, Franciele Costa e James Jesser Rodgher.
02 de fevereiro de 2012
SOCIEDADE DE DIREITO
O que surgiu primeiro: o direito ou a sociedade?
Teorema de Tostines
(ver comercial de TV em http://www.youtube.com/watch?v=tJ-BKu-WUEk)
Aristteles observou que o homem um animal poltico, que nasce com atendncia de viver em sociedade.
O ser humano egosta por natureza e, com raras excees, objetiva
satisfazer primeiro as prprias necessidades. Assim, para que o homempossa conviver em sociedade, surge o direito.
Ubi jus, ibi societas; ubi societas, ibi jus.
Assim a tarefa da ordem jurdica harmonizar as relaes sociais, evitandoo uso da violncia, o caos e a desordem.
Quando nos referimos satisfao das prprias necessidades, estamos a
abordar os interesses dos seres humanos, INTERESSES esses que podemcolidir com INTERESSES alheios.
A palavra INTERESSE ir assumir grande relevncia no estudo do DireitoProcessual Civil, uma vez que no haver ao judicial sem a demonstraodo interesse da parte.
CONCEITO DE LIDE (Carnelucci):
Lide o conflito de interesses qualificado por uma pretenso resistida.
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EVOLUO DO DIREITO PROCESSUAL
Mundo clssico
GRCIA
Comeou a desvincular os julgamentos dos princpios religiosos esupersties.
Na obra Retrica de Aristteles observamos que os julgamentos seguiam,
em matria de prova, princpios lgicos, no religiosos. O processo era oral,discutido em praa pblica. Havia um jri escolhido pela comunidade. Jhavia a noo de nus da prova (art. 333 CPC).
ROMA
Influenciada pelo direito grego, mas entendia que o processo era uminstrumento do Estado, indispensvel paz social.
PROCESSO ROMANO: FASES
1. FASE PRIMITIVA: Havia um rbitro que no era funcionrio doEstado; havia norma escrita. Tudo que no era disposto pela norma,era arbitrado pelo rbitro: Critrio Pessoal do rbitro. Era o LEGIA
ACTIONES, ou AES DA LEI, que vai at 149 a.C.
As cinco aes previstas eram extremamente formais, obedeciam aprocedimento solene e ritual de gestos e palavras imprescindveis.Bastava um erro e o ligante perdia a ao.
O processo era oral e tinha duas partes. A 1 era composta porgestos e rituais na presena do magistrado. Desde que certos gestose rituais estivessem corretos era concedida a ao e fixado seuobjeto. Ento, quem decide so os rbitros, cidados romanos aosquais cabia colher a prova e proferir a sentena. No havia advogado.
2. PERODO FORMULRIO: Decorre da expanso do Imprio Romano,bem como das novas e complexas relaes sociais decorrentes dessaexpanso. As cinco LEGIS ACTIONES eram incapazes de resolveresses novos conflitos. Assim, Roma concedeu ao magistrado o poderde criar frmulas de aes aptas a compor todos os tipos de lides.
Na realidade esse 1 magistrado examinava a pretenso resistida e,
encontrando base, concedia ao autor uma frmula escrita com o
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objeto litigiado para que o rbitro realizasse o julgamento. J haviaadvogados, o livre-convencimento e o contraditrio.
(Comentrios do professor)- Jurisdio juris dictopoder de dizer o direito- Contraditrio o direito de conhecer o ato praticado pela partecontrria epoder interferir ativamente no seu resultado
- No h prova tarifada, todas as provas so iguais (mxima dodireito)
3. EXTRAORDINARIA COGNITIO (de 200 d.C. a 565 d.C., queda do
Imprio Romano): A funo jurisdicional passa a ser exercida porfuncionrios do Estado. Desaparecem os rbitros privados. Oprocesso passa a ser escrito com fases bem definidas, a saber:- pedido do autor- defesa do ru- colheita das provas- sentena- execuo (se necessrio, mediante fora do estado) o germe do processo civil moderno.
03 de fevereiro de 2012
Com a queda do Imprio Romano decorrente da invaso dos brbaros(povos germnicos) ocorreu a imposio dos costumes e do direito brbarosobre o direito romano, incorporando institutos como duelos, juzo divinoentre outros. O processo era formal, mas o nus da prova competia aoacusado.
Piada didtica do professor. As mulheres ainda fazem isso: na volta da festaa mulher dele diz: Muito bonito, hein!. Ao que ele responde: O qu???.Eela: No vem me dizer que voc no sabe...
SCULO XI NASCIMENTO DAS UNIVERSIDADES
Com as universidades que surgem no sculo XI estudou-se um mtodo deaproveitar o processo romano, os costumes brbaros e o processo da
Igreja, nascendo o que chamamos DIREITO COMUM, e com ele om processo
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comum (sculos XI a XVI). Era escrito, moroso e rebuscado. Foi extinto ojuzo divino, mas se aceitava meios de prova como a tortura.
OUTRO MARCO HISTRICO: A REVOLUO FRANCESA
O processo continua a ser escrito, mas o juiz tem maios liberdade navalorao da prova. o livre-convencimento.FASE CIENTFICA ou PROCESSO CIVIL MODERNO (ps Revoluo Francesa)
O juiz ganha maiores poderes para apreciar o conjunto probatrio seguindouma lgica e o seu livre-convencimento.
(Comentrio do professor)Ex officioo juiz pode agir de ofcio, ou seja, por iniciativa prpria.
O juiz deixa de ser um simples expectador da vitria do advogado maishbil.
O processo tinha por objetivo a paz social e pela primeira vez se pensou emse enfrentar o maior problema do processo: a morosidade.
Conciliar a amplitude da defesa, a segurana jurdica e a celeridadeprocessual, ainda um problema sem soluo.
EVOLUO DO DIREITO PROCESSUAL NO BRASIL
BRASIL COLNIA Ordenaes do reino (Ordenaes Filipinas)
INDEPENDNCIA DO BRASIL Continuou-se a usar as OrdenaesFilipinas, exceto no que contrariasse nossa soberania.
Recomendao do professor: ler Da tribuna de defesa ou da Assistncia da
acusao de Paulo Jos da Costa Jr, Ed. Forense. Um livro de causos
jurdicos.
Caractersticas
era escrito
o processo era conduzido por um juiz
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S se apreciava as provas constantes dos autos dosprocessos. (ainda assim:O que no est no processo, noest no mundo)
Os advogados no faziam as perguntas direto testemunha eao ru, mas ao juiz (ainda assim em processo civil)
O processo dependia da iniciativa da parte para o incio emovimentao. ( a inrcia da jurisdio, ou seja, o cidadoprovoca a ao. assim ainda hoje, exceto em esplio).
REGULAMENTO 737
Surgiu aps o cdigo comercial de 1850. Trouxe dispositivos de ordemprocessual, somente para as lides comerciais.CONSTITUIO de 1891A primeira a separa a justia federal da estadual.
CONSTITUIO de 1934Criou-se o processo unitrio: s a unio pode legislar sobre processo.
CDIGO de PROCESSO de 1939, em vigor em 1940Revogado pelo...
CDIGO de PROCESSO CIVIL DE 1973 o Cdigo Buzaid (Alfredo Buzaid,advogado, professor e jurista, Ministro da Justia no governo Mdici).
A partir de 1994, comearam a haver micro reformas.
Em tramitao em uma comisso especial da Cmara dos Deputados, umnovo Cdigo de Processo Civil (CPC) dever estar pronto para ser votado noplenrio da Casa at o incio de maro de 2012. (Tchiiiiii... vai mudar ummonte de coisas!).
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09 de fevereiro de 2012(O professor faltou, mas enviou o material abaixo por e-mail)
Formas de Resoluo dos Litgios. Autodefesa, Autocomposio e oProcesso
Surgindo um conflito entre dois interesses contrapostos, possvelque ele se resolva por obra dos prprios litigantes ou mediante a decisoimperativa de um terceiro. Na primeira hiptese, ocorre uma soluoparcial do conflito, porque resolvido pelas prprias partes e, na Segunda,uma soluo imparcial do conflito, isto , por ato de terceiro desvinculadodo litgio.
A resoluo dos conflitos pois, ocorrentes na vida em sociedade,
pode-se verificar por (1) obra de umou de ambosos sujeitos envolvidosno conflito de interesses, ou ainda (2) por ato de terceiro, estranho contenda. Na primeira hiptese, um dos interessados (ou cada um deles)consente no sacrifcio total ou parcial do prprio interesse(autocomposio) ou impe o sacrifcio dos interesses alheio (autodefesaou autotutela). Na segunda, pontifica-se a interferncia de terceiroestranho ao conflito, a mediao e o processo.
Como formas parciais de resoluo dos conflitos temos ento aAutotutela ouAutodefesa e aAutocomposioe, como forma imparcial, o
processo.
Da autotutela jurisdio - modernamente, em ocorrendo aconvergncia de interesses antagnicos, ou um conflito de interessesqualificado por uma pretenso resistida (caracterizando-se ento a lide),em princpio o direito impe que, se se quiser pr fim a essa disputa, sejaprovocado o Estado-juiz, que tem como vocao constitucional aprerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamentojurdico (declarao) e, se for o caso, fazer com que as coisas sedisponham, na realidade prtica, conforme essa vontade (execuo).
Contudo, nem sempre foi assim. Nos primrdios da civilizao, inexistiaum Estado suficientemente aparelhado para superar os desgniosindividualistas dos homens e impor o direito acima da vontade egosticados particulares. mngua de um rgo estatal, com soberania eautoridade emanada da sociedade representada, que garantisse ocumprimento do direito que, alis, nem estava corporificado em leis(normas gerais e abstratas impostas pelo Estado a si e aos particulares),quem pretendesse alguma coisa a que outrem se opusesse, haveria de,
com sua prpria fora e na medida dela, tratar de conseguir, por simesmo, a satisfao de sua pretenso (autotutela ou autodefesa).
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At mesmo a represso aos atos criminosos se fazia em regime devingana privadae, quando o Estado atraiu para si o jus puniendi, ele oexerceu inicialmente mediante seus prprios critrios e decises, sem aparticipao de rgos ou pessoas imparciais independentes edesinteressadas. Hoje, podemos sentir o quo precrio e aleatrio era oregime da AUTOTUTELA ou AUTODEFESA, pois no garantia a justia,mas a vitria do mais forte, mais astuto ou mais ousado sobre o maisfraco ou mais humilde.
So, pois, fundamentalmente, dois os traos caractersticos daAutotutela:a) ausncia de julgador distinto das partes;b) imposio da deciso por uma das partes outra.
Alm daautotutelaou autodefesa, outra soluo possvel, nos sistemas
primitivos, era a autocomposio: uma das partes em conflito, ouambas, abriam mo do interesse ou parte dele. Essa espcie, representava(e ainda hoje representa) meio dos mais democrticos de resoluo deconflitos, pois prestigia a vontade, a espontaneidade de deciso dosprprios titulares do direito disputado, independente da fora ou dasoluo da pendncia por terceiro desinteressado. So trs as formas deautocomposio: a) desistncia(renncia pretenso); b) submisso(renncia resistncia oferecida pretenso); c) transao(concessesrecprocas). Todas essas solues tm em comum a caracterstica deseremparciais, no sentido de que dependem da vontade e da atividade de
uma ou de ambas as partes envolvidas.
A Autotutela, a Autocomposio e a Arbitragem no DireitoModerno. O controle jurisdicional indispensvel.
Embora a repulsa enrgica do direito Autotutela como meioordinrio de resoluo dos conflitos, que resguarda, quase sempre, ointeresse do mais forte, mais poderoso e mais astuto, em determinadoscasos excepcionais a lei abre excees vedao. So exemplos deautotutela, a reteno (CC, art. 1.219, 1.433, II, 578 e 644), odesforo imediato (CC, art. 1.210, I), o penhor legal (CC, art.1.467), o direito de cortar razes e ramos de rvores limtrofes queultrapassem a extrema do prdioconfinante (CC. art. 1.283).
As razes pelas quais so legitimadas essas excepcionais condutasunilaterais, invasoras da esfera de liberdade alheia, so de duas ordens:
a) impossibilidade fsica do Estado-juiz estar presente sempre queum direito esteja sendo violado ou prestes a s-lo;
b) ausncia de confiana de cada um no altrusmo alheio, inspirador
de uma possvel autocomposio.
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A prpria autocomposio, que nada tem de antissocial, medidasalutar, e que por isso tem sido estimulada pela lei.
A CF. imperial (1.824), j falava da conciliao, exigindo que fosse tentadaantes de todo processo, como requisito para a sua realizao e julgamento
da causa. No mesmo sentido o CPC impe ao juiz a obrigao "tentar aqualquer tempo conciliar as partes" (art. 125, inc. IV), e em seuprocedimento ordinrio incluiu-se uma audincia preliminar (ou audinciade conciliao), atravs da qual, tratando-se de causas versando direitosdisponveis, o juiz tentar a soluo conciliatria antes de definir os pontoscontrovertidos a serem provados e decididos (art. 331). Frustrada aconciliao, nessa audincia especfica, toda vez que se vislumbrar apossibilidade de acordo, o juiz, em atendimento ao comando do art. 125,IV, do CPC, dever concitar as partes conciliao. Tentar, ainda, aconciliao, ao instalar a audincia de instruo e julgamento, antes deiniciar a colheita de provas (CPC, art. 448).
A Lei que instituiu o juizado de pequenas causas (Lei 7244/84),substituda pela Lei 9099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cveis eCriminais), particularmente norteada conciliaocomo meio de soluode conflitos, dando a ela especial relevo ao prever uma autntica faseconciliatria no procedimento que disciplina: s se passa instruo ejulgamento da causa se, aps reiterada tentativa, no for possvel aconciliao dos litigantes nem a instituio do juzo arbitral.
A autocomposio pode ser extraprocessuale endoprocessual
A endoprocessual prevista na lei em suas trs formas deautocomposio (submisso, transao e desistncia). Socontempladas no art. 269, II, III e V, as quais, uma vez, conseguida, tmo condo de pr fim ao processo, com resoluo de mrito.
Por sua vez, a autocomposio extraprocessual foi largamenteutilizada no Brasil, pela atuao dos antigos juzes de paz, assim como
pela atuao dos promotores de justia, principalmente, nas comarcas dointerior, ganhando proeminncia a soluo das causas de pequeno valor,abarcada pela denominada litigiosidade contida, que tanto desprestgioacarreta ao Judicirio, considerado, ainda, um Poder altamente elitista.
A j mencionada Lei de Pequenas Causas (L. 9099/95) estabeleceuem seu sistema a atuao desses e de outros rgos conciliadoresextrajudiciais: os Juizados Informais de Conciliao tm como funotentar somente a conciliao de pessoas em conflito sem nada julgar, casofrustrado o acordo, a, sim, faz-se o processo. Em seu art. 57, da atualLPC estabelece que o acordo extraprocessual, de qualquer natureza ou
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valor, poder ser homologado, no juzo competente, independentementede termo, valendo a sentena como ttulo executivo judicial; j no nicodesse artigo, o legislador prescreve que valer como ttulo executivoextrajudicial o acordo celebrado pelas partes, por instrumento escrito,referendado pelo rgo do Ministrio Pblico.
AArbitragem
A arbitragem, atualmente, est disciplinada pela Lei 9.307/96, quefaculta s pessoas capazes de contratar, valer-se dela para solucionarlitgios relativos a direitos patrimoniais disponveis. Essa lei substituiu oantigo juzo arbitral, disciplinado pelos revogados arts. 1072 a 1102 doCPC, que nunca produziu os resultados desejados, talvez porque o laudoarbitral, para ter eficcia, dependia de homologao do juiz togado.
A nova lei, procurando instituir produtivo meio alternativo desoluo de conflitos, atribui eficcia prpria sentena arbitral,garantindo-lhe os mesmos efeitos da sentena judicial, e, sendocondenatria, fora de ttulo executivo.
Pode-se afirmar que a nova arbitragem representa uma abertura nomonoplio estatal da jurisdio, permitindo que a resoluo dos conflitospossa ser obtida numa outra vertente, fora do processo judicial. ocomeo da desestatizao dos litgios, pelo caminho da deformalizao das
controvrsias. Prima a arbitragem pela agilidade e eficcia, deixando acargo do Judicirio apenas aqueles litgios que, por envolverem direitosindisponveis, no podem ser entregues deciso de particulares.
10 de fevereiro de 2012
Formas de Resoluo de Conflitos
1 meio: Autotutela ou Autodefesa(ver arts. 1.210 e 1.219 CC ; 578 e 1.283 CC)No h terceiros: parcial s as partes atuam
2 meio: Auto composio (art. 269 CPC)DesistnciaSubmisso
Transao ou AcordosNo h terceiros: parcial s as partes atuam
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3 meio: Processo imparcial: h um terceiroO terceiro tem que ser um estranho e desinteressadoA deciso cogenteobrigatria (embora se possacontestar)
JURISDIO: desenvolver o processo
uma funo atribuda ao Estado (terceiro imparcial) para realizar demodo imperativo o direito, reconhecendo, efetivando e protegendosituaes jurdicas concretamente deduzidas (ou redigidas) emdeciso insuscetvel de controle externo e com aptido de se tornarindiscutvel.
a) Terceiro imparcial: O Estado, representado pelo magistrado. Onico interesse dele a pacificao dos conflitos
Obs.: No confundir imparcialidade com neutralidade.Neutralidade diz respeito a uma falsa crena que o juiz sejadesprovido de experincias, medos, traumas, preferncias, princpios,etc.
Quem acredita ou defende a neutralidade do juiz, entende que o
magistrado deve apenas assistir o desempenho das partes doprocesso.
No houve aula em 16 e 17 de fevereiro
23 de fevereiro de 2012
Porque tem que ser norma imperativa? Qual a razo da jurisdio realizarde forma imperativa? (obrigatria) cogente.
Porque o Estado por meio desse terceiro imparcial, juiz, tem que termeios formas para obrigar o cumprimento das usas decises, assim,falamos que o Direito reconhecido, efetivado ou protegido pela deciso
judicial dever ser respeitado de forma imperativa, sob pena de sano.
Direito tem que ser imperativo = tem que ser imposta.A norma sem sano no norma.
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Exemplo: multa diria que o juiz pode fixar priso civil que no pagaalimentos.
A jurisdio s ir reconhecer situaes jurdicas concretas, ou seja, algoem tese no suscetvel apreciao. Apesar de a jurisdio atuar emproblemas concretos admite-se a sua interveno para tutelar ameaa deleses a direitos Ex: legtima defesa, interdito proibitrio art. 932 CPC.
Em regra geral = concreto, mas pode atuar em eminente perigo.
O pedido do autor pode limitar a jurisdio do juiz. Ex: se ele pediu 50 ojuiz no pode dar 100. Se ele no pediu dano moral, o juiz no pode darsem ele no pediu.
A tutela dos direitos pode se dar pode meio do reconhecimento (obtidopor meio do processo de conhecimento cognio) por meio daefetivao (fase executiva ou processo de execuo), por meio de suaproteo (tutela de segurana, cautelar ou inibitria).
Art.20 CPC honorrios advocatciosA deciso judicial, o resultado da jurisdio no deve sofrer controleexterno algum, o juiz tem que ter autonomia, plena e irrestrita paradecidir o conflito.
24 de fevereiro de 2012
Processo e o Direito Processual Civil.
As funes mais importantes para o Processo Civil so:
LEGISLATIVAJURISDICIONAL (ou Judicial)
A funo legislativa decorre da conscincia dominante na sociedade (regrageral, s vezes nos deparamos com leis absurdas).
A funo judicial a que objetiva pacificar as normas de convivnciaeventualmente desrespeitadas, pondo fim a conflitos de interesses.
O instrumento da jurisdio o processo o conjunto de atos praticadospelas partes, juiz e seus auxiliares, at a final soluo da lide.
(relembrando: Lide o conflito de interesses, qualificado por umapretenso resistida)
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Para haver demanda preciso haver uma lide. Na autotutela e naautocomposio no h lide.
Posio do Direito Processual no Quadro Geral do Direito
Externo Direito Internacional Pblico
Direito Pblico ConstitucionalPenal
Interno AdministrativoProcessual
Direito Positivo Tributrio
CivilDireito Privado Empresarial
Trabalhista
Uma lei de Direito Pblico quando um dos polos da relao jurdica integrado pelo poder pblico (Unio, DF, estados, municpios ouautarquias).
Por sua vez, uma lei de Direito Privado quando na relao jurdicafigurarem apenas particulares, PF ou PJ.
Pegadinha de concursos: Numa locao de uma casa para um juiz dedireito, mesmo uma das partes sendo o Poder Judicirio, a transao dedireito privado. Se a locao do imvel for para abrigar um rgo pblico,como um Frum, de direito pblico.
Direito material e Direito Processual
Art. 187, CC materialArt. 282, CPC Processual
Conceito de Direito Material
um conjunto de normas e princpios que regulam os atos, fatos e negciosjurdicos decorrentes da vida em sociedade.
Simplificando: o corpo de normas que regula a vida em sociedade.
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Conceito de Direito Processual
o conjunto de normas e princpios que regem ou disciplinam o exerccioda jurisdio pelo Estado-juiz, da ao pelas partes litigantes e demaisterceiros no processo.
instrumento a servio do direito material. S existe para servir o direitomaterial que foi desrespeitado.
Diviso do Direito Processual
A jurisdio pressupe uma unicidade estatal. Para facilitar o exerccio dajurisdio, o direito processual fracionado em reas do conhecimento com
a natureza da pretenso:
CPC Direito Civil, EmpresarialCPP Direito PenalCPA Direito AdministrativoCPT Direito Trabalhista
01 de maro de 2012: PROVA
02 de maro de 2012
Lei Processual no Tempo e no Espao
Tempo
No que tange ao tempo, a norma processual segue absolutamente asmesmas regras das demais leis, ou seja, salvo disposio em contrrio, operodo de vacatio legis de 45 dias (Art. 1, LINDB, antiga LICC).
O Art. 2 da LINDB fala que a norma temporria possui validade certa.
Se no for norma de vigncia temporria, ter prazo de vignciaindeterminado, at que outra lei de igual ou superior hierarquia a modifiqueou revogue. A lei no pode ser revogada por desuso.Tempus regit actum(o tempo rege o ato).
A lei que se aplica s questes processuais a norma que vigora no
momento do incio da prtica do ato processual e no a do tempo em que odireito material ocorreu. Ainda que a lei nova atinja um processo em
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andamento (no concludo) nenhum efeito ela tem sobre os fatos e atospraticados sob a gide da lei revogada.
A lei nova atinge o processo no estado em que se encontra, respeitando osefeitos dos atos j praticados, que continuam regulados pela lei do tempoem que foram consumados.
Alterao da lei processual nova em relao ao processo
1. Processos findos: a norma nova no produz nenhuma influncia.2. Processos pendentes: so atingidos pela norma nova, mas ficam
respeitados os atos praticados sob efeito da lei revogada.
3. Processos futuros: a lei nova totalmente aplicvel.
Espao
Art. 1o (CPC) A jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelosjuzes, em todo o territrio nacional, conforme as disposies que esteCdigo estabelece.
S a unio pode legislar sobre Processo.
Excees
Art. 13, LINDB: A prova dos fatos ocorridos em pas estrangeiro rege-sepela lei que nele vigorar, quanto ao nus e aos meios de produzir-se, noadmitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconhea.
Prova (LINDB, Art. 13). Quando a prova do fato ou negcio jurdico,praticado no exterior for necessria, aplica-se a legislao aliengena.
proibido ao juiz brasileiro aceitar as provas no admitidas pela
Perpetuatio jurisdictionisDe acordo com o princpio daperpetuatio jurisdictionis, a determinao dacompetncia para exame de certa causa se d no incio do processo, com apropositura da ao. Estabelecido o rgo jurisdicional competente, ele oser at o final do processo, ainda que o critrio de competncia venha aser alterado futuramente. (MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, SrgioCruz. Manual do processo de conhecimento, v.2, 6 ed. So Paulo: Revista
dos Tribunais, 2007, p. 46).
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legislao brasileira (exemplo: tortura, ordlio, premonies,vidncia, etc.)
Fontes do Direito Processual
Art. 103-A, Constituio Federal: O Supremo Tribunal Federal poder, deofcio ou por provocao, mediante deciso de dois teros dos seusmembros, aps reiteradas decises sobre matria constitucional, aprovarsmula que, a partir de sua publicao na imprensa oficial, ter efeitovinculante em relao aos demais rgos do Poder Judicirio e administrao pblica direta e indireta, nas esferas federal, estadual emunicipal, bem como proceder sua reviso ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de2004) (Vide Lei n 11.417, de 2006).
Segundo Marcus Vinicius Rios Gonalves
Formal diretaou principal: a lei ou smula vinculanteFormal acessria: analogia, costumes, princpios gerais do Direito.
No formais: Doutrina e Jurisprudncia
Segundo Cndido Rangel Dinamarco
Fontes imediatas: A lei, as smulas vinculantes, a analogia, os costumese os princpios gerais do Direito (Art. 4, LINDB; Art. 126, CPC; Art. 103 A,CF.).
Fontes intelectuais: Doutrina e jurisprudncia.
Jurisprudncia no fonte do Direito, tanto quanto o juiz no
legislador e jurisdio no atividade criadora de direitos (CndidoRangel Dinamarco.
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08 de maro de 2012
Analogia
valer-se de uma situao jurdica prevista em lei para, por meio deraciocnio lgico, resolver uma situao semelhante no prevista em lei.
Costume
a prtica reiterada e pblica de determinado comportamento ou ato ticae moralmente aceito para a sociedade, acompanhado da convico denecessidade.
Princpios gerais do direito
So os valores que se encontram na conscincia coletiva da sociedade eesto implcitos no sistema. Exemplo: boa-f (ningum pode se beneficiarda prpria torpeza), no culpabilidade (inocente at prova em contrrio).
Interpretao da Lei Processual Civil
Tratando-se do direito brasileiro, composto por normas escritas, ointrprete deve por primeirose utilizar do mtodo gramatical.
A interpretao gramaticalsegue ainda um princpio pelo qual vedado ao intrprete excepcionar em situao que o legislador noexcepcionou.
Interpretao lgica: objetivando identificar a finalidade da norma,sua posio no sistema jurdico e o motivo pelo qual a norma foicriada.
Interpretao sistemtica: Cabe ao intrprete lembrar que osdispositivos legais no tm existncia isolada, mas inserem-se emum sistema em recproca dependncia com as demais normas dedireito que o integram. Assim, cabe ao intrprete cotejar a norma emrelao a todo o conjunto de normas vigentes e luz dos princpiosfundamentais e gerais do direito.
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Mtodo declaratrio lgico-sistemtico
Porque se declara o exato sentido da norma (gramtica), com base nasua finalidade e recproca dependncia com as demais normas quecompem o mesmo sistema (lgico-sistemtico).
Art. 5, LINDB (LICC). O juiz ao interpretar a norma, deve considerar osfins sociais e exigncias do bem comum (ler no livro texto)
Princpios constitucionais do processo
Devido processo legal
Art. 5, LIV, Constituio Federal: Ningum ser privado da liberdade oude seus bens sem o devido processo legal.
O devido processo legal corresponde a um processo que atende aexigncias previstas em lei e necessrias a obteno de uma sentenajusta.
Igualdade
Art. 5, caput, I, Constituio Federal - IsonomiaTratar os iguais de forma igual e os diferentes de forma diferente, namedida de suas diferenas. Exemplo: CDC, Art., 188, CPC, Lei daAssistncia Judiciria.
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Princpio do Contraditrio
Art. 5, LV, Constituio Federal.
O princpio do contraditrio exige que as partes tenham cinciainequvoca dos atos praticados no processo, concedendo a oportunidadepara influir ativamente sobre os resultados dos referidos atos.
No processo penal, o contraditrio ganha cores mais rtilas, nobastando a mera cincia, o advogado ou defensor deve se manifestar
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obrigatoriamente na defesa do acusado. Em no fazendo, o juizdeclarar o ru indefeso, nomeando novo defensor e encaminhandoofcio OAB para apurar a falta tico-disciplinar (lei 8906/94, Estatutoda Advocacia, Art. 34, IX).
O Art. 285-A, CPC (matria s de direito, causa madura): No h quebrade contraditrio, pois o ato que em tese poderia prejudicar o ru nosurtiu efeito. Na hiptese, entretanto, de recurso (apelao) o ru sercitado para o exerccio do contraditrio (contrarrazes de apelao).
Princpio do acesso justia
Art. 5, XXXV, Constituio Federal
A Constituio Federal garante que toda e qualquer leso ou ameaa adireito do cidado possa ser objeto de apreciao do poder judicirio.Isso garante o direito de ao do jurisdicionado.
Exceo: Art. 217, 1, Constituio Federal
Princpio da Publicidade
Art. 5, LX, Constituio FederalArt. 93, IX, Constituio FederalArt. 155, CPCMesmo nas hipteses do Art. 155, CPC, para o advogado das partesjamais h sigilo.
Princpio do Juiz Natural
Art. 5, XXXVII, Constituio Federal
Juiz natural o juiz competente de acordo com as regras estabelecidaspela Constituio Federal, Legislao Ordinria e normas de organizaojudiciria.
H a possibilidade de alterao da competncia aps a propositura daao, quando ocorrer a alterao da competncia em razo da matriaou da hierarquia, bem como na hiptese de supresso do rgo judicial(Art. 87, CPC)
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15 de maro de 2012
Funes do estado
1. Funo Legislativa (Art.44, ss, Constituio Federal)
Cmara dos Deputados representa o povo Congresso Nacional
Senado Federal representa o Estado
Estadual Assembleia Legislativa Deputados Estaduais
Municipal Cmara Municipal Vereadores
Constituio Federal:Art. 59. O processo legislativo compreende a elaborao de:
I - emendas Constituio;
II - leis complementares;
III - leis ordinrias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisrias;
VI - decretos legislativos;
VII - resolues.
Pargrafo nico. Lei complementar dispor sobre a elaborao, redao, alterao econsolidao das leis.
2. Funo Executiva Nacional Presidente da Repblica, auxiliado pelos Ministros de
Estado. Estadual Governador, auxiliado pelos Secretrios Estaduais. Municipal Prefeito, auxiliado pelos Secretrios Municipais.
3. Funo Judiciria ou Jurisdio
Constituio FederalArt. 92. So rgos do Poder Judicirio:
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I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justia;
II - o Superior Tribunal de Justia;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais;
IV - os Tribunais e Juzes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juzes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juzes Militares;
VII - os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.
1 O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justia e os Tribunais
Superiores tm sede na Capital Federal.
2 O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tm jurisdio em todo oterritrio nacional.
O Art. 92, Constituio Federal, elenca os rgos do poder judicirio.No hierarquia.
Funes Jurisdicionais
Supremo Tribunal Federal
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compe-se de onze Ministros, escolhidos dentrecidados com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, denotvel saber jurdico e reputao ilibada.
Pargrafo nico. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal sero nomeados peloPresidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta doSenado Federal.
Ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da ConstituioFederal.
Superior Tribunal de Justia
Art. 104. O Superior Tribunal de Justia compe-se de, no mnimo, trinta e trsMinistros.
Pargrafo nico. Os Ministros do Superior Tribunal de Justia sero nomeados pelo
Presidente da Repblica, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
Todos os tribunais superiores tm que ter sede em Braslia.
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sessenta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, depois deaprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
1/3 Juzes dos Tribunais Regionais Federais
Trs teros 1/3 Desembargadores do Tribunal de Justia
1/3 Advogados, membros do MPF, MPE, de formaalternada (Art.94)
Compete ao Superior Tribunal de Justia a guarda da legislao federal
Tribunal Superior do Trabalho
27 ministrosentre 35 e 65 anos
1/5 por advogados com mais de 10 anos de prtica jurdica,membros do MP do Trabalho.
4/5 por juzes de carreira dos Tribunais Regionais do Trabalho.
Constituio Federal
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se- de vinte e sete Ministros,escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cincoanos, nomeados pelo Presidente da Repblica aps aprovao pela maioria absolutado Senado Federal, sendo:
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional emembros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio,observado o disposto no art. 94;
II os demais dentre juzes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos damagistratura da carreira, indicados pelo prprio Tribunal Superior.
1 A lei dispor sobre a competncia do Tribunal Superior do Trabalho.
2 Funcionaro junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I a Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados do Trabalho,cabendo-lhe, dentre outras funes, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso epromoo na carreira;
II o Conselho Superior da Justia do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, asuperviso administrativa, oramentria, financeira e patrimonial da Justia doTrabalho de primeiro e segundo graus, como rgo central do sistema, cujas decisestero efeito vinculante.
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Tribunal Superior Eleitoral
7 membros
3 juzes dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal
2 juzes dentre os ministros do Superior Tribunal de Justia
2 advogados de notvel saber e idoneidade moral
Superior Tribunal Militar
15 ministros
3 oficiais generais da marinha
4 oficiais generais do Exrcito
3 oficiais generais da Aeronutica
3 advogados de notvel saber e idoneidade moral
5 civis 1 juiz auditor da Justia Militar
1 membro do Ministrio Pblico da Justia Militar
16 de maro de 2012
STF11 ministros
STJ33 ministros
TSE7 ministros
STM15 ministros
TST27 ministros
TJ TRF
Juzesde Direito
JuzesFederais
TRE
JuzesEleitorais
TRT
JuzesTrabalhistas
TJM
JuzesAuditoresMilitares
Instncias
3
2
1
Justia Comum Justia Especial
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Justia Estadual
1 Instncia
O juiz de direito o indivduo investido na jurisdio que ir atuar na justia
comum estadual e em 1 instncia. Atua na vara, que varia de acordo coma comarca: Vara nica: competncia para anlise e julgamento de todas as
matrias afetas justia comum estadual; Vara especializada: cvel, infncia e juventude, fazenda pblica,
Juizados Especiais Cveis, etc.
2 Instncia
Os Tribunais de Justia so integrados pelos desembargadores ou juzes
substitutos em 2 grau. Compete-lhe analisar em grau de recurso todas asmatrias de competncia da justia estadual comum.
3 Instncia
O Superior Tribunal de Justia integrado por 33 ministros, a quemcompete velar pela aplicao uniforme da lei federal em todo o pas (RESP Recurso Especial). Faz smulas, no vinculantes.
Justia Federal
1 Instncia Juzes Federais (aqui no se fala juzes de direito)Varas Federais, Justia comum federal, (INSS, Trfico
internacional de entorpecentes, ao contra a CEF, etc.)
2 Instncia TRF Tribunal Regional Federal (=TJ, no mbito da JustiaFederal)
Tem justia especial?
TrabalhistaTEM: Eleitoral
Militar
1 instncia rgo monocrtico
2 instncia3 instncia
rgo colegiado
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3 Instncia O Superior Tribunal de Justia integrado por 33ministros, a quem compete velar pela aplicao uniforme dalei federal em todo o pas (RESP Recurso Especial).Faz smulas, no vinculantes.
Justia Eleitoral
1 Instncia Juzes eleitorais, ficam nas juntas eleitorais comcompetncia para matria eleitoral.
2 Instncia TRE rgo colegiado, anlise em recurso das matriaseleitorais.
3 Instncia TSE 7 ministros, recurso em grau superior da matria
eleitoral.
22 de maro de 2012
Avaliao continuada exerccio em dupla
23 de maro de 2012
Caractersticas da Jurisdio
Unicidade: a jurisdio no se subdivide; Secundariedade: a jurisdio s age quando h conflito de
interesses qualificado por uma pretenso resistida; Imparcialidade: a jurisdio no pode ter interesse no desfecho da
demanda; Substitutividade: Atua a jurisdio em substituio s partes
quando essas no conseguem, pelos meios ao seu alcance, comporos litgios;
Criatividade: Exercendo a jurisdio, o Estado criar, ao final doprocesso, uma norma individual que passar a regular o casoconcreto;
Inrcia: A jurisdio s age se provocada; Definitividade: O provimento jurisdicional tem aptido para a
definitividade, quer dizer, suscetibilidade para se tornar imutvel.
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Princpios da Jurisdio
Juzo Natural ou investidura: Investido na forma da ConstituioFederal juiz competente, em face das normas, para conhecer a lide ejulg-la;
Aderncia ao territrio: Competncia a medida da jurisdio; Indeclinabilidade: O rgo jurisdicional no pode recusar nem
delegar a funo que lhe for cometida; Inafastabilidade: A lei no pode excluir da apreciao do Poder
Judicirio nenhuma leso ou ameaa a direito.
Caractersticas da Jurisdio
Unicidade: A jurisdio uma, ou seja, uma funomonopolizada pelos juzes, os quais integram a magistraturanacional.
No obstante a jurisdio seja uma, doutrinariamente, didaticamente,realizamos uma distino por espcies, bem como uma classificao:
A doutrina faz uma classificao trplice:
Quanto ao objetoDiz respeito matria de conhecimento e classificada emCvel, penal, trabalhista, etc.
Quanto ao rgo (tipo de rgo que a exerce)Pode ser comum ou especial. Comum: Justia Estadual e Federal. Especial: Trabalhista, Eleitoral e Militar.
Quanto hierarquia
Pode ser rgo inferior ou superior.
Art. 1, CPC.
Jurisdio a funo atribuda pelo Estado a terceiro imparcial de realizar odireito de modo imperativo, reconhecendo, efetivando e protegendo situaes
jurdicas concretamente deduzidas, em deciso insuscetvel de controle externoe com aptido de se tornar imutvel.
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Muito embora o Art. 1, CPC, estabelea juzes, o termo maistcnico juzo. A referncia figura solitria do juiz decorre delonga tradio histrica onde no havia a separaoreligio/Estado, recaindo a figura divina na pessoa domagistrado, sendo o exerccio da jurisdio impregnado dereligiosidade. Tratando-se de um Estado laico e democrtico dedireito, no se concebe que a jurisdio seja compreendidacomo ato solitrio de um juiz.
A jurisdio prestada pelo juzo, integrado pelo Estado (juiz)e demais agentes pblicos (escrivo, escrevente, oficial dejustia), com o auxlio do Ministrio Pblico (promotores eprocuradores), defensores pblicos e advogados (Art. 133, CF).
Tambm no verdade absoluta que a jurisdio seja ummonoplio dos juzes. Ocorre que a prpria ConstituioFederal autoriza que os outros poderes, de forma excepcional,desempenhem atividades jurisdicionais (Art. 86, CF,Impeachment)
No houve aula em 29 de maro
30 de maro de 2012
Caractersticas da Jurisdio (continuao)
Secundariedade: A jurisdio tem que ser a ltima razo docidado, a ltima trincheira.A princpio espera-se que as prprias partes possam solucionar oconflito.
A Jurisdio deve ser a ultima ratio.
Binmio:
Necessidade / Utilidade do provimento jurisdicional = Interesse de agir
Exemplo: Extrato bancrio recente caixas automticos
Extrato bancrio antigo ao judicial
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Imparcialidade: Art. 134 e Art. 135, CPCNo se concebe jurisdio sem a figura do julgador imparcial, pois aspartes, ao submeterem a lide deciso do Estado (juiz) aguardamque a deciso seja justa, ou seja, imparcial, o que no seria obtido seo juiz tivesse interesse no conflito em discusso.
Substitutividade: A vontade das partes ser substituda pelavontade do Estado. Prevalece a vontade da jurisdio.
Criatividade: O juiz pega norma absoluta, geral, destinada a toda asociedade e cria uma norma especfica para a soluo do casoconcreto submetido a julgamento.
Inrcia: A jurisdio s age se provocada.
Definitividade: O provimento jurisdicional tem aptido para adefinitividade, quer dizer, suscetibilidade para se tornar imutvel.
No houve aula em 5 de abril (menos de 20 alunos na sala)
No houve aula em 6 de abril (feriado)
12 de abril de 2012
Jurisdio Contenciosa e Voluntria
Art. 1o, CPC: A jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelos juzes, emtodo o territrio nacional, conforme as disposies que este Cdigo estabelece.
Contenciosa
Atividade estatal destinada , em substituio vontade primria das
partes (destinatrios da norma), para impor a vontade do legislador,impondo a lei ao caso concreto.
Voluntria
No se destina a solucionar conflito, mas simplesmente possibilitar quedeterminado ato jurdico bilateral produza efeitos jurdicos. Trata-se deatuao do poder judicirio na fiscalizao e integrao dos atos entreparticulares. Exemplo: emancipao, nomeao de tutor.
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O Art. 1.106, CPC, prev resposta que pode ensejar o errneo raciocnio delitigiosidade. Trata-se, na verdade, de simples direito de manifestao sob opedido formulado. Se o juiz encontrar na situao substancial inicialmentevoluntria, o litgio deve remeter as partes jurisdio contenciosa.
RESP 547840/SP (pesquisar site Superior Tribunal de Justia)
Jurisdio e Competncia
Conforme dispe o Art. 1 do CPC, nenhum juiz integrante da magistraturanacional possui jurisdio fora do territrio brasileiro. Tudo isso em respeito soberania dos demais pases.
O CPC regula tambm a questo da competncia internacional, ou seja, dasentena e processo estrangeiro e seus efeitos no territrio brasileiro.
A ao proposta no exterior no induz litispendncia nem obsta que o juizbrasileiro conhea da mesma causa.
As hipteses do Art.88, CPC, so matrias de competncia concorrente. Osjuzes brasileiros ou estrangeiros podem julgar.
I. Quando o ru, de qualquer nacionalidade for domiciliado no Brasil;
II. Quando a obrigao tiver que ser cumprida no Brasil;III. A ao se originar de fato ocorrido ou praticado no Brasil.
Art. 88. competente a autoridade judiciria brasileira quando:
I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao;
III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil
Pargrafo nico. Para o fim do disposto no noI, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa
jurdica estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.
Litispendncia Art. 301, 1 e 2, CPC
1o Verifica-se a litispendncia ou a coisa julgada, quando se reproduz ao anteriormente ajuizada.
2o Uma ao idntica outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
Causa de pedir = Fatos e fundamentos jurdicos do pedido.
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Art. 89, CPC exclusividade do juiz brasileiro questo de soberanianacional
I. Quando a ao versar sobre imvel no territrio nacional;II. Inventrio ou partilha de bens situados no Brasil, mesmo que ofalecido seja estrangeiro.
Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de qualquer outra:
I - conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil;
II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da
herana seja estrangeiro e tenha residido fora do territrio nacional.
Juiz
No que se refere ao rgo jurisdicional, tambm chamado juzo, temos quedistinguir a competncia (medida de jurisdio, atribuio para conhecer ejulgar determinadas lides) da pessoa fsica do juiz.
A competncia sempre do rgo, jamais da pessoa fsica do magistrado.
O que se exige do juiz a capacidade subjetiva para integrar o rgojurisdicional (o juzo), obtida por meio da investidura.
H 2 formas de investidura na magistratura em nosso pas:
1. Regra geral: concurso de provas e ttulos com participao da OABobrigatria em todas as fases
Aprovados no concurso, so investidos na carreira como juizsubstituto e no gozam de todas as prerrogativas da funo. Terode ficar 2 anos como juzes substitutos, em estgio probatrio e, sebem avaliados no perodo, so investidos como juzes vitalcios,
gozando de todos os benefcios. (Art. 95, I, II, III, ConstituioFederal)
2. Exceo: por meio do quinto constitucional, ou seja, nomeao d umadvogado ou promotor (membro do Ministrio Pblico) pelo chefe dopoder executivo estadual ou federal.
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13 de abril de 2012
Art. 93, I, Constituio Federal
Pelo quinto constitucional, uma vez nomeado pelo governo do estado, ainvestidura plena.
A investidura como juiz substituto que no confere todas as garantiasda carreira s ocorre em 1 instncia.
Art. 95, I, II, III, Constituio Federal
Art. 95. Os juzes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s ser adquirida aps dois anos de exerccio,
dependendo a perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juizestiver vinculado, e, nos demais casos, de sentena judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsdio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4, 150, II,153, III, e 153, 2, I.
Pargrafo nico. Aos juzes vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio;
II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo;
III - dedicar-se atividade poltico-partidria.
IV - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas,entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei;
V - exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trsanos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao.
QUINTO CONSTITUCIONAL 10 anos de advocacia ou Ministrio Pblico Eleio dos pares Submetido ao crivo do TJ ou TRF Nomeado pelo chefe do Executivo Estadual ou Federal
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1 garantia
VITALICIDADE, a garantia de que o juiz no pode perder o cargo a
no ser por sentena judicial transitada em julgado.
2 garantia
INAMOVIBILIDADE consiste na garantia de o juiz no ser removidoou promovido seno com seu expresso consentimento, manifestadonos termos da lei, ressalvada a hiptese de remoo compulsria porinteresse pblico determinado pelo CNJ, ou pelo rgo especial doTribunal, por voto da maioria dos seus membros (Art. 93, VIII,Constituio Federal.
3 garantia
IRREDUTIBILIDADE, de subsdio (o mesmo que salrio, para juzes)
Poderes, deveres e responsabilidades.
Dominus Processus. O juiz o senhor do processo. Esse oprincpio basilar, que vai nortear todos os poderes do magistrado naconduo do processo.
Princpio do impulso oficial. A jurisdio inerte, mas uma vezque ela provocada surge o princpio do impulso oficial, ou seja, dever do magistrado impulsionar o processo, conduzir a sua direoobjetivando deciso final o que resolva o mrito da lide de formaeconmica, clere, justa e imparcial.
Princpio da indeclinabilidadeArt. 126, CPC
Art. 126. O juiz no se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ouobscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe- aplicar as normas legais; no ashavendo, recorrer analogia, aos costumes e aos princpios gerais de direito.
DEVIDO PROCESSO LEGALI. Tratamento paritrio das partesII. Velar pela rpida soluo do litgioIII. Reprimir atos atentatrios dignidade da justia
IV. Tentar conciliar as partes a qualquer tempo
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Princpio da Adstrio da sentena ao pedido, ou Princpio dacongruncia. Art. 128, CPCArt. 128. O juiz decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defesoconhecer de questes, no suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
O juiz fica adstrito ao pedido do autor, no pode ir alm, pode reduzir maisno pode dar mais, tem que analisar conforme o que no foi requerido,mesmo que saiba que o autor pediu pouco.
O artigo em questo visa deixar claro que o magistrado s pode sepronunciar nos limites em que a lide foi proposta, ou seja, deve analisarintegralmente o pedido, podendo conced-lo em sua totalidade,parcialmente ou neg-lo; o que no pode, frise-se, deixar de analisar opedido em sua totalidade ou ainda conceder objeto distinto daquelerequerido pelo autor.
A sentena no pode ser extra, ultra ou infra petita.
19 de abril de 2012
Poderes de Instruo do Magistrado a que se refere a pessoa Art.130 e Art. 131, CPC.
Responsabilidade e Integridade Fsica Art. 132 e 133, CPC
Poderes Instrutrios do Magistrado
Art. 130. Caber ao juiz, de ofcio ou a requerimento da parte, determinar as provasnecessrias instruo do processo, indeferindo as diligncias inteis ou meramenteprotelatrias.
Atuao do juiz a que se refere prova O juiz detm plenos poderes paradeterminar a instruo probatria. Pode fazer de ofcio ou a requerimentoda parte. Quando falar em provas associa a fatos. O direito, via de regra,no precisa ser provado, s os fatos importantes do processo.
s vezes se prova o direito, mas a validade do direito. O Estadovai exigir a prova desse direito quando for direito municipal,estadual, consuetudinrio ou estrangeiro. (se fora da comarca ouestado em que o juiz atua)
Sistemas de Provas no CPC (art. 131)
Art. 131. O juiz apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstnciasconstantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes; mas dever indicar, nasentena, os motivos que Ihe formaram o convencimento.
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Regra: Princpio da persuaso racional, ou livre convencimentomotivadoArt. 131, CPC.
Excees:
1- Princpio da prova tarifada. Exemplo: Art. 401, 366, 364, CPC
O juiz no pode decidir fora do processo
O que no est nos autos no est do mundo
2- Princpio da livre conscincia ou livre convico. Exemplo: se o
ru disse que matou, ele matou.
3- Princpio da identidade fsica do juiz. Art.132, CPC. O juiz queconcluiu a audincia deve julgar a lide.
Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audincia julgar a lide, salvo se estiverconvocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos emque passar os autos ao seu sucessor.
Pargrafo nico. Em qualquer hiptese, o juiz que proferir a sentena, se entendernecessrio, poder mandar repetir as provas j produzidas.
Exceo:
1- Se o magistrado concluir a audincia e morreu;2- Se o juiz for convocado;3- Licenciado;4- Afastado por qualquer motivo;5- Promovido ou aposentado.
Tudo isso encaminha para o substituto.
O fundamento desse princpio permitir ao juiz que ou viu as partes, perito,testemunhas, informantes, ou seja, que teve contato pessoal, decida a lide.
A audincia a que se refere a audincia de instruo.
4- Princpio da responsabilidade do juiz. de carter pessoal, nose confunde com a responsabilidade do Estado pelos atos praticadospelos seus agentes (art. 37 6 CF). O CPC define a responsabilidadepessoal do juiz quando este atuar com dolo ou fraude, j mais comculpa.
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Dolo(para a lei Processual Civil)
a violao consciente de um dever de ofcio pelo magistrado.
Fraude
a violao de um dever de ofcio com objetivo de ludibriar (enganar) aparte. Art.133, CPC.
Art. 133. Responder por perdas e danos o juiz, quando:
I - no exerccio de suas funes, proceder com dolo ou fraude;
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providncia que deva ordenar deofcio, ou a requerimento da parte.
Pargrafo nico. Reputar-se-o verificadas as hipteses previstas no no II s depoisque a parte, por intermdio do escrivo, requerer ao juiz que determine a providncia eeste no lhe atender o pedido dentro de 10 (dez) dias.
Nessa hiptese do juiz preguioso s ir responder se a parte, por
intermdio do escrivo, requerer a providncia e o juiz no atender aopedido no novo prazo de 10 dias.
Ao
Conceito de conflito de interesse o que importa ao CPC o conflito deinteresse decorrente de uma relao jurdica. Esse conflito tem que ter umsujeito ativo e do outro lado passivo (obrigatoriamente).
Conflito de interesse qualificado por uma pretenso resistida LIDE
A ao o meio pelo qual realizada a provocao do exerccio dajurisdio.
Natureza Jurdica da Ao
Teoria Imanentista ou civilista. Ao entendia que o direito da ao,sempre estava atrelado ao direito material. No h direito de ao sem queexista direito material que autorize. A ao para essa teoria era o prpriodireito material em movimento.
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20 de abril de 2012
Teorias da Ao
Teoria Abstrativa (algo que abstrai)Absolutamente antagnica teoria civilista.
Haveria direito de ao independentemente do direito material, ou seja,pouco importava que o juiz proferisse uma sentena de procedncia,improcedncia ou de extino do processo sem resoluo do mrito.
Teoria Ecltica associada palavra mrito, sinnimo da pretensoinicial do autor, ou seja, daquilo que o autor pretende (daquilo quepostula).
Existe duplo sentido de ao A ao como direito de acesso justia (sentido amplodemanda). Ao como direito de resposta de mrito (sentido estrito).
Essa teoria ecltica diz respeito o mrito da lide, o direito de ao passaa ser entendido sob 2 vertentes. Primeiro direito de acesso justia(sentido amplo), segunda vertente direito resposta do mrito (sentidoestrito senso).
Direito de ao estrito senso condicionada?
Condicionada Para se ter direito ao mrito, ou melhor, anlise domrito, o autor ter que cumprir determinadas condies da ao asaber:
Legitimidade de partes Interesse de agir Possibilidade jurdica de agir
Interesse de agir necessidade que o autor tem e a utilidade parapoder utilizar (necessidade e utilidade).
Se o processo extinto sem resoluo do mrito correto afirmar quefoi exercido ao em sentido amplo (apenas o direito de acesso
justia), pois a lide no foi resolvida, uma vez que o juiz no decidiu omrito da questo.
Quando o processo extinto com resoluo do mrito houve o direito de
ao em sentido estrito, com a soluo da lide.
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1. Legitimidade de causa(ou para ser parte), legitimidade ordinria.Quando h coincidncia, em tese, entre a legitimao para integrar alide e a titularidade do direito material discutido em juzo.
2. Legitimidade ordinria a regra geral art. 6 CPC:Art. 6o Ningum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo quando
autorizado por lei.
Legitimao extraordinria ocorre quando houver a autorizao legal parque algum em nome prprio postule em juzo direito alheio. Exemplo:condomnio 2 ou mais pessoas possuem um nico bem.
Parte: No processo civil quem pede ou contra quem se pede a tutelajurisdicional.
3. Possibilidade jurdica do pedido: necessrio que o autor deduza(formule) uma pretenso que no ofenda o ordenamento jurdico.
4. Interesse de agir. Diz respeito necessidade e utilidade da tutelajurisdicional pela demandante, ou seja, interesse o binimonecessidade / utilidade necessidade / adequao.
26 de abril de 2012
Ateno: No necessrio que o ordenamento jurdico preveja aquiloque o autor pretende obter, mas sim que o ordenamento jurdico novede essa pretenso (princpio da legalidade pode pedir tudo aquilo quea lei no probe).
bom lembrar
CONDIES DE AO Legitimidade das partes Possibilidade jurdica do pedido Interesse de agir
Pr-requisitos para exame do mrito
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Teoria da Assero
O exame das condies da ao deve ser feito em abstrato pelo juiz,com base nos fatos ou na verso dos fatos trazido colocao napretenso inicial.
O juiz verificar se as condies esto preenchidas considerandoverdadeiros os fatos constantes na inicial.
Se futuramente for demonstrado que a verso inicial no era verdadeiraos defensores dessa teoria entendem que h uma questo de mrito,no de condio de ao.
Essa teoria de assero no pegou direito brasileiro, e sim..
A Teoria do exame concreto das condies de ao.
As condies de ao devem ser verificadas a todo o momento, combase em fatos concretos pelo magistrado.
Se o juiz extingue o processo por falta de condio de ao significa queextinguiu o processo sem resoluo de ao ( um pr-requisito).
Elementos da ao. So 3:
1. Mesma causa de pedir;
2. Mesmo pedido;
3. Mesmas partes.
Parte: no processo civil quem pede ou contra quem se pede a tutelajurisdicional.
O autor o que pede
O ru e aquele contra quem se pede H ao sem ru, exceo: ao declaratria de constitucionalidade,
que proposta perante o Supremo.
Pedido: se desdobra em dois: pedido mediato e pedido imediato.
Pedido imediato o provimento judicial que se pleiteia em juzo, ouseja, condenao, a declarao, a constituio; a sentena.
Pedido mediato o bem da vida aquilo que o autor objetiva obter em
juzo. Exemplo: dinheiro, carro, reparo do carro, separao de cnjuge.
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O princpio da adstrio ou congruncia diz respeito ao pedido mediato,ou seja, se for pedido 100.000 o juiz no pode dar uma casa.
Causa de pedir
So os fatos e os fundamentos jurdicos do pedido do autor.
Significa que o autor deve apresentar os motivos pelos quais est em juzo,indicando as razes fticas e jurdicas que justificam o seu pedido.
O direito brasileiro adotou a teoria da substanciao da causa de pedir pelaqual interessa ao direito a descrio de todo o contexto ftico em que aspartes se encontravam envolvidas, bem como o nexo de causalidade comefeito jurdico pretendido.
Ela divida em causa de pedir remota e causa de pedir prximo.
Causa de pedir remota so os fatos jurdicos. Causa de pedir prxima so os fundamentos jurdicos (Vicente Grecco
F).
Classificao das aes
1. Fundamento do direito (no adotado no Brasil). Leva emconsiderao o fundamento do direito. Para essa corrente a aoseria real ou pessoal. No leva e considerao a autonomia doprocesso, mas sim o direito material em que est fundamentada.
2. Pelo Resultado(tambm no adotado no Brasil). Se o resultado quedeseja possessria ao possessria. Ele diz respeito ao tipo deresultado de o autor pretende. Exemplo: ao possessria, decobrana.
3. Tipo de atividade desempenhada pelo juiz(adotada no Brasil). Aesvo ser de conhecimento (declaratrias, condenatrias ouconstitutivas); aes de execuo, aes cautelares.
Princpio da congruncia ou adstrio do pedidoDiz respeito ao pedido mediato
UltraIntra PetitaExtra
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Ao de conhecimento ou cognioO juiz ir conhecer da lide e vai proferir uma sentena de mritodeclarando, condenando ao cumprimento de determinado obrigao ouconstituindo determinada relao jurdica.
27 de abril de 2012
Processo
Processo o mtodo segundo qual atua jurisdio.
Intrnsecointerno
Do ponto de vista intrnseco: a relao jurdica que se estabelece em
um autor, o ru, o juiz e eventuais terceiros, com vistas, aoassentamento, realizao ou acautelamento do direito substancial.
Extrnsecoexterno
Do ponto de vista externo ou extrnseco o meio, ou o instrumento paradefinio a realizao ou o acautelamento do direito.
Processo, do latimprocedere, significa seguir adiante, marchar avante.
Diferenas entre processo e procedimento
Processo o mtodo pelo qual opera a jurisdio. O processo oinstrumento para realizao da justia.
Procedimento o rito, ou seja, o caminho a ser trilhado pelos sujeitosdo processo, a forma como chegar
Procedimento o instrumento do processo. Devemos lembrar que oprocesso no se submete h uma nica forma.
O processo exterioriza-se de vrias maneiras em ateno sparticularidades das diferentes pretenses do autor. Exemplo: uma aode cobrana no tem a mesma forma de desenvolvimento de uma aode usucapio ou de divrcio.
No se diz ver o processo e sim os autos do processo.
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Esse modo prprio do processo se desenvolver, conforme asparticularidades do direito material, o que chamamos de procedimentodo feito, tambm conhecido como rito. Exemplo: ordinrio, sumrio,sumarssimo.H um rito mais complexo que o rito ordinrio, ou mais simples que o rito sumrio, um rito com peculiaridades especiais que oprocedimento especial; temos ainda de destacar procedimento dojuizado especial, avesso s formalidades.
No confundir processo (mtodo, meios) com autos processuais. Osautos do processo constituem a apresentao dos atos pessoais, nonecessariamente de forma impressa, fsica, posto que temos o processoeletrnico que possui autos virtuais.
Espcies de Processos
As espcies de processos so classificadas tendo em vista a atividadedesenvolvida pelo juiz, bem como, o tipo de providncia jurisdicionalalmejada. Pode ser de conhecimento, execuo e de cautelar.
Pressupostos Processuais
Conceito
So elementos necessrios existncia e validade da relao processual.
Antes de analisar o mrito o juiz necessariamente dever verificar se arelao processual instaurou-se e desenvolveu-se validamente, bemcomo, se foram preenchidas as condies de ao e os pressupostosprocessuais.
Condies de ao e pressupostos processuais so pr-requisitos, socondies essenciais anlise e resoluo do mrito pelo juiz.
O tratamento prtico dos pressupostos processuais e das condies daao bem semelhante, ambos so considerados matria de ordempblica (matrias que devem ser conhecida de ofcio), no se sujeitando precluso*. As condies de ao so, no entanto, mais importantes,pois a falta de condio de ao sempre conduz a extino do processosem resoluo do mrito (art. 267, VI do CPC).
*Preclusono Dicionrio Houaiss EletrnicoImpedimento de se usar determinada faculdade processual civil, sejapela no utilizao dela na ordem legal, seja por ter-se realizado umaatividade que lhe incompatvel, seja por ela j ter sido exercida.
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Quanto aos pressupostos processuais a situao depender do pressupostofaltante. Exemplo: a falta de um requisito da petio inicial (art. 282 CPC)conduz primeiramente a uma determinao do magistrado para que o autorproceda emenda (correo, retificao) da inicial (art. 284 CPC). J aocorrncia da litispendncia leva necessariamente extino do processosem a resoluo do mrito (art. 267, V CPC).
03 de maio de 2012
Classificao dos Pressupostos Processuais
1 Grande classificao Existncia Validade
Pressupostos de Existncia do Processo segundo a classificaotradicional:
a) Objetivos: Existncia de demanda, direito de acesso justia. Semdemanda no h processo.
b) Subjetivos: so o juiz (rgo investido da jurisdio) e as partes(com capacidade para ser parte)
Pressupostos de Validade do processo
a) Subjetivos
Juiz com competncia e imparcialidade Partes com capacidade processual Capacidade postulatria (que o que o advogado, MP, defensor
pblico tem: capacidade de pedir para outra pessoa). Art. 38, CPC.
b) Objetivos
Capacidade para ser parte: Pessoa Fsica ou Pessoa Jurdica
- Maior capaz, ou...Capacidade Processual - Representado de menor de 16 anos
- Assistido se entre 16 e 18 anos
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Validade intrnseca: diz respeito aos requisitos formais, aoprocedimento que deve ser seguido.
Validade Extrnseca ou negativa:
. Litispendncia: 2 ou mais aes idnticas (mesma parte, mesmoobjeto, mesma causa de pedir)
. Coisa julgada: Quando reproduz ao anteriormente j julgada
. Perempo (art. 267, V e Art. 268, nico, CPC). Extino 3 vezespor abandono.
Classificao do Prof. Marcus Vinicius Rios Gonalves
Existncia
Pressupostos Validade
Negativos
1.1- Existncia:
- Para existir o processo necessrio existir a jurisdio. Os atosprocessuais praticados por quem no investido na jurisdio soinexistentes.
Para a maioria dos doutrinadores esses atos no so inexistentes,os efeitos existem mas o atos so nulos.
- Deve existir uma demanda. A jurisdio inerte. OK
- Deve haver capacidade postulatria
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Para Marcus Vinicius o processo inexistente se no tiveradvogado. No a viso da maioria dos doutrinadores.
- Sem citao o processo inexistente para o ru.No aceito pela maioria, j que mesmo que o ru no seja citado, oprocesso existe. Apenas no ser vlido se o ru no for citado.
1.2- Validade:
- Petio Inicial Apta- Competncia e imparcialidade OK, do juzo- Capacidade de partes- Capacidade processual
- Legitimidade Processual
04 de maio de 2012
Competncia a medida da jurisdio
IMPORTANTSSIMO SABER LEI PROCESSUAL NO TEMPO E NO ESPAO CONDIES DE AO PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
Legitimidade das partes1 Porta Condies de ao Possibilidade jurdica do pedido
Interesse de agir
2 Porta Pressupostos processuais
Teoria Ecltica do DireitoO direito de ao o direito de resposta ao mrito
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Ainda segundo Marcus Vinicius Rios Gonalves...
- Petio Apta a que preenche os requisitos do Art. 282, CPC.
Art. 282. A petio inicial indicar:
I - o juiz ou tribunal, a que dirigida;
II - os nomes, prenomes, estado civil, profisso, domiclio e residncia do autor e do ru;
III - o fato e os fundamentos jurdicos do pedido;
IV - o pedido, com as suas especificaes;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - o requerimento para a citao do ru.
A falta de condio de ao sempre acarreta a extino do processo semresoluo do mrito, j a falta de pressuposto processual pode ou noensejar a extino do processo.
So os pressupostos negativos que extinguem o processo de primeira (ojuiz no vai mandar emendar):
- litispendncia
- perempo
- coisa julgada
- conveno de arbitragem (Art. 276, CPC)
Para o resto da doutrina entra como o processo de validade, ao invs dospressupostos negativo.
Art. 301, CPC. Compete-lhe, porm, antes de discutir o mrito, alegar:
I - inexistncia ou nulidade da citao;
II - incompetncia absoluta;
Condio de ao, se faltar, sempre resulta em extino do processosem julgamento de mrito.
Falta de pressupostos processuais podem ser emendadas. Se corrigir,OK.
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III - inpcia da petio inicial;
IV perempo;
V - litispendncia;
Vl - coisa julgada;
VII conexo;
Vlll - incapacidade da parte, defeito de representao ou falta de autorizao;
IX - conveno de arbitragem;
X - carncia de ao;
Xl - falta de cauo ou de outra prestao, que a lei exige como preliminar
Competncia a medida da jurisdio.
Imparcialidade manter-se equidistante
Capacidade de ser parte
Est atrelada ao direito material. Em tese todos temos - pessoas fsicas ejurdicas e at os entes despersonalizados como o condomnio.
Capacidade Processual
a capacidade de agir sozinho em juzo. Capaz menor pode ter capacidadepara ser parte se assistido (16 ~18 anos) ou representado (menor de 16anos).
Capacidade Postulatria
a do advogado, defensor pblico e promotor.
Legitimidade processual, para os outros autores sinnimo de capacidadeprocessual (possibilidade de estar em juzo sem ser representados).
Mas...
A lei em certas hipteses manda tambm legitimidade processual quedecorre do Art.12, III, V, CPC.
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17 de maio de 2012
Das PartesSujeitos do Processo(No cai na prova, mas vocs precisam saber!)
Capacidade de parte
Basta possuir personalidade jurdica, ou seja, possui capacidade de partetoda a pessoa jurdica ou pessoa fsica que tem condies de ser sujeito dedireitos ou obrigaes nos termos da lei civil. Exemplo: menor parte emao de alimentos; se uma ao diz respeito a imvel de propriedade de ummenor, este parte, representado (< 16 anos) ou assistido (16 ~ 18 anos).
Capacidade Processual
Est atrelada capacidade de fato, ou seja, depende da passibilidade de aparte exercer seus direitos por si prpria no processo. No h necessidadede representao ou assistncia na forma da lei civil.
Juiz
Autor Ru
Capacidade de parte = Capacidade Processual
.Personalidade Jurdica .Pode atuar no Processo
.Tem direitos e obrigaes sem assistncia ourepresentao.
Relativamente incapaz 16 ~ 18 anos assistidoAbsolutamente incapaz < 16 anos representado
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Direitos e deveres das partes (Art. 14, CPC)
As partes devem atuar com probidade, contribuindo por meio de umcomportamento tico para o pleno desenvolvimento da relao processual,expondo os fatos em juzo conforme a verdade, no formulando pretensesou defesas, cientes de que so destitudas de fundamento, cumprindo comexatido os provimentos judiciais, bem como no produzindo provas
desnecessrias ou interpondo recursos infundados ou protelatrios.
CAI NA PROVA!
PROVA quem pede ou contra quem se pede a prestao da tutela jurisdicional.
AO o direito de resposta de mrito.
Necessidade / utilidadeInteresse de agir
Necessidade / adequao
CONDIES DE AO Legitimidade das partes
Possibilidade jurdica do pedido
Necessidade / Utilidade Exemplo do extrato bancrio recente, que seobtm nos caixas automticos, sem ter quemover ao.
Necessidade / Adequao Se temos um cheque do devedor no valor dodbito, no necessrio mover ao, j que ocheque um ttulo executivo, equivalente sentena.
Condies de ao
Julgamento do mrito
Pressupostos processuais
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Arts. 17 e 18, CPC Litigante de m-f
aquela parte que descumpre os deveres processuais de lealdade, boa-f eatuao tica.
O litigante de m-f responde pelo pagamento de uma multa em percentualno superior a 1% do valor da causa e uma indenizao fixada em valor nosuperior a 20% do valor da causa.
O advogado no incide nessa multa ou na indenizao, porque h uma lei(Lei 8.906/94, Estatuto do Advogado e da OAB) que tem sano especfica(de advertncia excluso dos quadros da OAB) e disposio expressa noArt. 14, nico, CPC.
Art. 14, nico, CPC
Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a violaodo disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendoo juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvelmulta em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no superior a vintepor cento do valor da causa; no sendo paga no prazo estabelecido, contadodo trnsito emjulgado da deciso final da causa, a multa ser inscrita sempre como dvida ativa da Unio oudoEstado.
(Ler o Art. 34 do Estatuto do Advogado e da OAB, Lei 8.906/94)
Condutas
Deduzir pretenso (pedido) ou defesa contra expresso texto da lei oufato incontroverso
Alterar a verdade dos fatos Usar do processo para conseguir objetivo ilegal (Exemplo clssico:
lide simulada)
Opuser resistncia injustificada ao andamento do processo
Carta precatriapedido de prtica de atos processuais deuma autoridade jurdica para outra, dentro do pas.
Carta rogatriapedido de prtica de atos processuais deuma autoridade jurdica para outra, fora do pas.
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18 de maio de 2012
Litisconsrcio
Reunio de pessoas com o mesmo objetivo em uma demanda
Litis lide
Consrcio Reunio de pessoas com objetivo comum
Classificao do Litisconsrcio
Trplice enfoque
1. Quanto posio processual
. Passivo pluralidade de autores no mesmo processo
. Ativo: pluralidade de rus no mesmo processo
2. Quanto ao tempo de formao do litisconsrcio
. Anterior se formado quando do incio da lide
. Ulterior se formado posteriormente propositura da lide
3. Quanto obrigatoriedade
. Facultativo Quando a sua formao depender nica eexclusivamente da vontade das partes (Art. 46,
CPC).
. Necessrio Quando sua formao decorrer de expressadisposio legal ou pela natureza de relaojurdica (Art. 47, CPC). Exemplo: em direito realsobre bem imvel, marido e mulher tm que sercitados (Art. 10, CPC)
NA PROVA.. S as do questionrio Com consulta ao CPC seco 3 questes (2 x 2,5; 1 x 2)
Quando o litisconsrcio tiver diferentes procuradores, sero contados emdobro os prazos para contestar, recorrer e, de um modo geral, para falarnos autos. (Art. 191, CPC)
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Litisconsrcio facultativo multitudinrio(Art. 46, CPC)
aquele em que h um nmero excepcionalmente grande de litigantes.
Nesse caso o juiz limita quem fica no processo em litisconsrcio.
Quem for excludo pode entrar com outra ao.
O que litispendncia?
H litispendncia quando se reproduz ao anteriormente ajuizada
Mesmas partes Mesmo pedido Mesma causa de pedir
Sujeitos do Processo
MINISTRIO PBLICO
Previsto na Constituio Federal.
uma instituio permanente, essencial funo jurisdicional do estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dosdireitos sociais e individuais indisponveis (Art. 127, Constituio Federal)
CAUSAS CONEXAS (Art. 103, CPC)So aquelas em que h em comum o mesmo objeto ou a mesma causa de pedir.
Cai na prova
Condies de ao Pressupostos processuais Jurisdio
Elementos da ao Partes
Pedido Causas de pedir
Condies de ao Legitimidade das partes
Possibilidade jurdica do pedido Interesse de agir
NO CONFUNDIR
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No processo civil, o Ministrio Pblico age na defesa do interesse pblico,podendo ser parte, auxiliar da parte ou fiscal da lei.
O Art. 82, CPC, indica as causas em que compete ao Ministrio Pblicointervir:
Interesse de incapazes; As causas que digam respeito ao estado da pessoa, ao poder familiar,
tutela, curatela, interdio, casamento, declarao de ausncia edisposies de ltima vontade;
Aes que digam respeito posse (litgios coletivos de terra rural),bem como todas as demais causas em que haja interesse pblico(sade, educao, direitos difusos e coletivos, etc.).
O Art. 188, CPC, fala dos prazos que o Ministrio Pblico tem:
Em dobro para recorrer; Em qudruplo para contestar.
FIM