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TEMA
AS EQUIPES DE REFERÊNCIAS POR SERVIÇOS DE PROGRAMAS
ProgramaçãoPrimeiro Dia: I Seção – Discutindo Papéis
1 - 8h30 às 12h30
Abertura e Boas-vindas
Dinâmica de Apresentação
Acordos de Convivência
Trabalho em Grupo
Apresentação dos trabalhos
Exposição sobre o tema: As equipes de
referência por serviços e programas
2 - 13h30 às 17h30
Dinâmica Motivacional
Trabalho em Grupo – Estudos de casos
Apresentação dos trabalhos
Exposição sobre o tema: As atribuições dos
diversos profissionais envolvidos nos serviços e
programas
Avaliação e encerramento
Primeiro Dia: II Seção – Entendendo o papel e as atribuições dos integrantes das equipes
3 – 8h00 às 12h00
Retrospectiva do dia anterior
Dinâmica sobre o trabalho em equipe
Apresentação
Exposição sobre o tema: Atuação de uma equipe
multidisciplinar
Segundo Dia: III Seção – Reflexão sobre o trabalho em equipe com olhar na especificidade do conhecimento de cada profissional
Segundo Dia: IV Seção – Fechando o ciclo do conhecimento
4 – 13h00 às 16h30
Trabalho em grupo: Percepção de equipe
Apresentação e debate dos trabalhos
Esclarecimentos finais e exposição de
fechamento: Proativo e reativo
Avaliação e encerramento do dia
As equipes de referência por serviços e programas
I Seção – Discutindo Papéis
Constituídas por servidores efetivos
responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Proteção Social Básica e Especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e aquisições que devem ser garantidas aos usuários.
Equipe de Referência
Atendimento no serviço
É efetuar e garantir o atendimentopsicossocial na proteção básica e especial.
Os profissionais envolvidos no atendimentopsicossocial devem, portanto, estar aptos a lidarpermanentemente com o novo, podendo sercapaz de observar e compreender as situaçõesque se apresentam.
O serviço deve oferecer...
acolhimento;escuta;atendimento básico eespecializado, em rede, deforma interdisciplinar;realizar encaminhamentosacompanhamentos.
espaços de escuta;diálogos e trocas;compartilhamento de experiências desituações de vulnerabilidades e risco;construção de novos caminhos deenfrentamento;fortalecimento de seus vínculos afetivos,familiares e comunitários.
O serviço no SUAS oportuniza...
Planejamento
organização do trabalho em equipe;reuniões de planejamento da equipe
de referência;elaboração do planejamento geral;definição de as ações rotineiras de
organização; cumprimento das funções;aperfeiçoamento gradual .
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
I - Serviços de Proteção Social Básica:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.
II - Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);b) Serviço Especializado em Abordagem Social;c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa deLiberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC);d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
a) Defesa intransigente dos direitos socioassistenciais; b) Compromisso em ofertar serviços, programas,projetos e benefícios de qualidade que garantam a oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais; c) Promoção aos usuários do acesso a informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem os atende;
Princípios éticos que orientam a intervenção dos profissionais da área de assistência
social:
d) Proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo profissional, preservando sua privacidade e opção e resgatando sua história de vida;
e) Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade;
f) Reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso a benefícios e renda e a programas de oportunidades para inserção profissional e social;
g) Incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de participar de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares de produção;
h) Garantia do acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, classe social, ou outras), resguardados os critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
i) Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam usá-las para o fortalecimento de seus interesses;
j) Contribuição para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados.
Funções dos profissionais que formam a equipe técnica
Recepção e acolhimento de famílias, seus membros indivíduos em situação de vulnerabilidade social;
Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos humanos e sociais e daqueles relacionados às demandas de proteção social de Assistência Social;
Vigilância social: produção e sistematização de informações que possibilitem a construção de indicadores e de índices territorializados das situações de vulnerabilidades e riscos. Conhecimento das famílias referenciadas e as beneficiárias do BPC - Benefício de Prestação Continuada e do Programa Bolsa Família;
4) Acompanhamento familiar: em grupos de convivência, serviço socioeducativo para famílias ou seus representantes; dos beneficiários do Bolsa Família, em especial das famílias que não estejam cumprindo as condicionalidades; das famílias com beneficiários do BPC;
5) Proteção pró-ativa por meio de visitas às famílias que estejam em situações de maior vulnerabilidade (como, por exemplo, as famílias que não estão cumprindo as condicionalidades do PBF), ou risco;
6) Encaminhamento para avaliação e inserção dos potenciais beneficiários do PBF no Cadastro Único e do BPC, na avaliação social e do INSS; das famílias e indivíduos para a aquisição dos documentos civis fundamentais para o exercício da cidadania; encaminhamento (com acompanhamento) da população referenciada no território do CRAS para serviços de Proteção Básica e de Proteção Social Especial, quando for o caso;
7) Produção e divulgação de informações de modo a oferecer referências para as famílias e indivíduos sobre os programas, projetos e serviços socioassistenciais do SUAS, sobre o Bolsa Família e o BPC, sobre os órgãos de defesa de direitos e demais serviços públicos de âmbito local, municipal, do Distrito Federal, regional, da área metropolitana e ou da microrregião do estado;
8) Apoio nas avaliações de revisão dos cadastros do Programa Bolsa Família, BPC e demais benefícios.
II Seção – Entendendo o papel e as atribuições dos integrantes
das equipes
As atribuições dos diversos profissionais envolvidos nos serviços e programas
As equipes de referência para os Centros de Referência da Assistência
Social – CRAS
Deve contar sempre com um coordenador, devendo o mesmo, independentemente do porte do município, ter o seguinte perfil profissional: ser um técnico de nível superior, concursado, com experiência em trabalhos comunitários e gestão de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais.
1 - Atribuições dos Coordenadores...
coordenar o funcionamento da unidade;articulação/parceria sistemática cominstituições governamentais e nãogovernamentais;
coordenar o processo de entrada,atendimento, acompanhamento das famíliasno CRAS/CREAS;
garantir que as ações implementadas noCRAS/CREAS sejam pautadas emreferenciais teórico-metodológicoscompatíveis com as diretrizes do SUAS;
articular e fortalecer a rede de prestaçãode serviços de proteção socialbásica/especial de média complexidade, naárea de abrangência do CRAS/CREAS;
realizar reuniões sistemáticas com todaa equipe da unidade, para elaboração doplanejamento, controle, avaliações e ajustes que sefizerem necessários.
2 - Atribuições dos Assistentes sociais...
• garantir o planejamento das ações a seremexecutadas, observando o mapeamento/pré-diagnóstico realizado para execução das ações;
• contribuir para a implementação das ações daunidade;
• promover abordagem junto aos usuários de forma aesclarecê-los quanto à natureza da intervenção daspolíticas desenvolvidas no seu município, visando aacolhida, o convívio e vivência familiar;
• assessorar e subsidiar teórico-metodologicamente otrabalho realizado pelos agentes sociais/educadoressociais;
• realizar visitas domiciliares e institucionais.
• prestar atendimento socioassistencial individual e/ougrupal aos usuários do SUAS;
• elaborar plano de intervenção junto aos usuáriosatendidos na unidade, bem como o acompanhamentodas intervenções realizadas;
• acompanhar os encaminhamentos realizados demodo a garantir atendimento básico/e ou integral dequalidade ao usuário;
• elaborar relatórios circunstanciados acerca dadenúncia de violação de direitos recebida, eencaminhá-los para a rede de proteçãosocial/especial e ao sistema de defesa de garantia dedireitos no âmbito municipal;
• garantir a plena informação sobre os serviços daPolítica de Assistência e da rede de serviçossocioassistenciais;
• proceder à articulação com outras instituiçõesobjetivando viabilizar o atendimento dos usuários;
• discutir e elaborar conjuntamente com os outrostécnicos, estudos de casos e relatórios sócio-assistencial;
• elaborar e encaminhar ao Conselho Tutelar, Vara daInfância e da Juventude, relatórios técnicos cominformações sobre a violação de direitos dos usuáriose/ou para subsidiar decisões sociojuridicas, quandonecessários e resguardando a questão do sigiloprofissional;
• proceder a registros de dados dos atendimentosrealizados para fins de sinopse estatística da unidade.
3 - Atribuições dos Psicólogos
• Trabalhar com as famílias as relações interpessoais,objetivando identificar a existência de conflitosindividuais e grupais com vista ao fortalecimento dosvínculos familiares e comunitários dos usuários;
• prestar escuta qualificada, individual ou grupal, visandoa identificação da necessidade dos indivíduos e famílias,promovendo o encaminhamento adequado a cada casoespecífico
• Realizar estudo de caso com os usuários da unidade;• Discutir e elaborar conjuntamente com o usuário o
plano de intervenção;• Realizar atendimento psicossocial, individual e familiar;• Realizar visitas domiciliares, conforme cada caso
específico;
É IMPORTANTE SALIENTAR
• Os técnicos do CRAS/CREAS não devemtornar-se investigador, aquele que produz provanas situações de violência, encaminhados pelajustiça, conselho tutelar, delegacia, etc.
• Os técnicos do CRAS/CREAS não devem ocuparo lugar do psicólogo/Assistente Social ausentenas demais instâncias (saúde, educação,equipe de outros serviços da RedeSocioassitencial).
4 - Atribuições dos agentes sociais CRAS/CREAS...
• Recepção e oferta de informações às famílias usuáriasdo CRAS;
• Mediação dos processos grupais, próprios dos serviçosde convivência e fortalecimentos de vínculos;
• Participação de reuniões sistemáticas de planejamentode atividades e de avaliação do processo de trabalho coma equipe de referência do CRAS/CREAS;
• Participação das atividades de capacitação (ouformação continuada) da equipe de referência doCRAS/CREAS.
• Principal responsável pela abordagem social.
5 - Atribuições dos agentes Administrativos CRAS/CREAS...
• fazer e organizar a prestação de contas de convênios esubvenções sociais no tocante aos aspectosadministrativos e análise preliminar dos documentosapresentados pela entidade;
• realizar à digitação de documentos, quando solicitado;• fazer os pedidos de aquisição de material e encaminhar
aos setores competentes;• elaborar mapas de consumo de gasolina dos veículos da
unidade;• adotar, quando necessário, os procedimentos para efetivar
a movimentação e o recolhimento de bens inservíveis daunidade;
• responsabilizar-se quando solicitado, pela entrada e saídados materiais no almoxarifado da unidade;
• arquivar e zelar pela guarda dos documentos relativos àunidade.
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Porjovem Adolescente
Na estrutura do CRAS, o Projovem Adolescente está referenciado a um profissional de nível superior, responsável técnico sobre a oferta do serviço socioeducativo, tendo em vista as diretrizes nacionais, dentro de suas atribuições específicas.
ORIENTADOR SOCIAL E FACILITADORES DEOFICINAS DE CONVÍVIO E DA FORMAÇÃO TÉCNICAGERAL (FTG)
O ORIENTADOR SOCIAL é a “alma” do ProjovemAdolescente. Desempenha a “função-chave” defacilitar a trajetória de cada jovem e do coletivojuvenil na direção do desenvolvimento pessoal esocial, contribuindo para a criação de um ambienteeducativo, participativo e democrático.
Planejador – Organizador – Executor -Articulador
FACILITADOR DE OFICINAS DE CONVÍVIO POR MEIO DO ESPORTE E LAZER - NÍVEL MÉDIO
�Organização e coordenação de atividades esportivas e de lazer, eventos esportivos e de lazer;
•Participação de atividades de capacitação da equipe, planejamento, sistematização e avaliação do serviço socioeducativo, juntamente com a equipe de trabalho.
FACILITADOR DE OFICINAS DE CONVÍVIO PORMEIO DA ARTE E CULTURA
•Organização e coordenação de atividades artísticas eculturais, eventos artísticos e culturais;
•Participação de capacitação da equipe, planejamento,sistematização e avaliação do serviço socioeducativo,juntamente com a equipe de trabalho.
FACILITADOR DA FORMAÇÃO TÉCNICA GERAL – NÍVELMÉDIO
•Acompanhará a construção do Projeto de Orientação Profissional – POP dos jovens
EQUIPE TÉCNICA PETI
TÉCNICO DE REFERÊNCIA – profissional de nível superior doCRAS ao qual o Núcleo esteja referenciado;
» ORIENTADOR SOCIAL – função exercida por profissional de,no mínimo, nível médio, com atuação constante junto ao(s)Grupo(s) e responsável pela criação de um ambiente deconvivência participativo e democrático;
» FACILITADORES DE OFICINAS – função exercida porprofissional com formação mínima em nível médio,responsável pela realização de oficinas de convívio por meio deesporte, lazer, arte e cultura.
Conheça...Psicólogo• Seu código de ética profissional;• Resoluções que amparem sua prática;• Resolução CFP:007/2003- Manual de elaboração de documentos
escritos e produzidos pelos psicólogos;• Resolução CFP:10/2010- Escuta psicológica de crianças e
adolescentes envolvidos em situação de violência, na rede deproteção.
Assistente Social• Seu código de ética profissional;• Resolução CFESS Nº 554/2009 de 15 de setembro de 2009
Ementa: Dispõe sobre o não reconhecimento da inquirição dasvítimas crianças e adolescentes no processo judicial, sob aMetodologia do Depoimento Sem Dano/DSD, como sendoatribuição ou competência do profissional assistente social.
• Resolução CFESS Nº 569, de 25 de março de 2010 Ementa:Dispõe sobre a VEDAÇÃO da realização de terapias associadas aotítulo e/ou ao exercício profissional do assistente social.Marcos conceituais, lógicos e legais para subsidiar suasações.
Segundo Dia: III Seção – Reflexão sobre o trabalho em equipe com olhar na
especificidade do conhecimento de cada profissional
Atuação de uma equipe multidisciplinar
As ações e atitudes da Equipe de Referência não sejam a síntese isolada de todas, mas aquela "nova", gerada da proposição conjunta, integrada, onde acolher, escutar, prevenir venham a ser, de fato, o desejo de todos;
Troca de saberes diferentes, para melhor conhecer os usuários dos serviços;
Participação ativa em todos os processos de atendimentos dos usuários da assistência.
Enfoque interdisciplinar
No enfoque interdisciplinar há cooperação e diálogoentre os diversos atores. É uma ação coordenada.Refere-se a política de assistência social que é oelemento (ou eixo) de integração dos conhecimentos,que norteia e orienta as ações interdisciplinares.
Política de Assistência
Social
Obrigada!
"Será que temos sido sensíveis em enxergar o outro, não apenas como um invisível, mas como um SER integral... um cidadão... um SER
HUMANO como nós?"