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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM – FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INTEGRADA À GESTÃO EMPRESARIAL Por Uilon Jorge Lima da Silva Orientador: Prof: Mário Luiz Niterói 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

AVM – FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INTEGRADA À GESTÃO

EMPRESARIAL

Por Uilon Jorge Lima da Silva

Orientador:

Prof: Mário Luiz

Niterói

2016

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

AVM – FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INTEGRADA À GESTÃO

EMPRESARIAL

Por Uilon Jorge Lima da Silva

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Empresarial. Por: Uilon Jorge Lima da Silva

Niterói

2016

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por ter me iluminado, me guiado pelo caminho do bem e

nunca ter me deixado desistir nos momentos mais difíceis.

Aos meus pais (IN MEMORIAM), que sem a dedicação e o amor deles, eu

jamais teria conseguido chegar até aqui. É a eles que devo a oportunidade de

viver e continuar a concretizar grandes sonhos da minha vida.

Ao meu filho, que é a inspiração do meu viver e sempre foi minha

motivação para seguir em frente.

A minha noiva, parceira, companheira e amiga, que me incentivou a não

desistir e superar os obstáculos.

Meus professores e orientadores que sempre me atenderam e me

auxiliaram em todo o decorrer do curso.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus,

por me conceder a graça de vencer os

obstáculos e alcançar esta vitória, aos meus pais

(IN MEMORIAM), pelo referencial de amor e

dedicação, ao meu filho, fonte maior de

inspiração, a minha noiva, o alicerce da minha

vida e a todos os amigos que compartilharam

comigo momentos bons ou ruins no decorrer

deste curso.

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RESUMO

Este projeto não se baseará em nenhum estudo de caso ou mesmo em

levantamento estatísticos de setores ou regiões. Tratará de assuntos relacionados

a TI como elementos de análise, algumas referências bibliográficas de diversos

autores, que fazem alusão ao tema como instrumento no gerenciamento às

empresas.

O presente artigo visa apresentar a importância da TI no gerenciamento

das empresas tornando-as ágeis e eficazes, demonstrando suas consequências

na melhoria dos processos de gestão empresarial bem como as dificuldades de

sua implantação, de modo que se possam evitar investimentos inadequados para

a organização. Utilizou-se referências bibliográficas na área de TI e gerenciamento

de empresas para obtenção de abrangência e veracidade do assunto. Concluindo-

se que a adoção da TI depende, não apenas de recursos financeiros, como

também de outros aspectos relacionados a segurança, a identificação da

tecnologia mais adequada à organização, entre outros.

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METODOLOGIA

A pesquisa a ser feita será básica por se tratar de um levantamento teórico,

sem aplicabilidade prática. O método adotado para a pesquisa deste artigo será

subjetivo, ou seja, exploratório e faz uma relação entre o tema e o ambiente

organizacional, envolve também levantamentos bibliográficos e análises de

exemplos para melhor compreensão, pois, fundamentaliza o artigo em caráter

científico.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

1.1 OBJETIVOS 08

1.2 JUSTIFICATIVA 09

1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 09

CAPÍTULO I

Tecnologia da Informação: Definição e Conceito 14

CAPÍTULO II

A importância da TI nas empresas: Vantagens e Desvantagens 20

CAPÍTULO III

Implementação dos Sistemas de Informação nas Organizações 27

CONCLUSÃO 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA 35

ÍNDICE DE FIGURAS 37

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INTRODUÇÃO

Este projeto tem como tema o uso da tecnologia da informação (TI) como

instrumento de apoio à gestão das empresas. Antigamente, os computadores

eram gigantes e utilizados em apenas algumas instituições e empresas de grande

porte. Com o avanço tecnológico, essas máquinas gigantescas deram espaços a

equipamentos cada vez menores e mais poderosos, que podem ser usados até

mesmo estando em lugares de grande distância.

A tecnologia da informação tornou-se essencial em praticamente todos os

aspectos da empresa contemporânea. Ela pode proporcionar para as empresas,

quando utilizada como instrumento de apoio à gestão, inúmeras vantagens, bem

como: facilidade ao acesso de informações mais aguçadas, automatização das

tarefas rotineiras, melhoramento no controle interno das operações e

aperfeiçoamento no atendimento a clientes/consumidores, seu uso eficiente pode

delimitar a diferença entre sucesso e fracasso.

A crescente competitividade do ambiente de negócios está desafiando à

alta administração nos dias atuais. A emergência e o fortalecimento da economia

global, a transformação da sociedade industrial numa sociedade baseada na

informação e no conhecimento, a transformação dos negócios, dentre outros

fatores estão exigindo mudanças na maneira de gerir as empresas, tornando a

informação ferramenta imprescindível não só para o crescimento, mas também

para a sobrevivência das organizações. Numa perspectiva gerencial e de

negócios, a tecnologia da informação possivelmente é uma solução organizacional

e administrativa para desafios e problemas criados num ambiente de negócios.

Diante disso é importante observar o papel dos administradores frente a

importância da tecnologia da informação como uma área estratégica e não

simplesmente técnica, observando sobretudo os impactos da TI nas empresas.

Dentre desse contexto, torna-se necessário que as organizações tenham seus

planejamentos empresariais e de TI integrados, coerentes e em total harmonia

com as estratégias empresariais. É importante que os administradores

empresariais entendam o relacionamento existente entre os componentes técnicos

de um sistema e a estrutura, o funcionamento e o processo político das

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organizações. Os desenvolvedores de sistemas devem considerar os objetivos de

gestão e o processo decisório, bem como o impacto que estes sistemas terão

sobre as pessoas e sobre o contexto organizacional. (Resende 2003, p.31)

Qualquer empresa de natureza pública ou privada, não pode dispensar a TI

como uma ferramenta voltada para o plano estratégico, na medida em que fornece

dados destinados aos gestores para dar subsídio em suas tomadas de decisão. A

tecnologia da informação evoluiu consideravelmente, proporcionando a formação

de pessoas e repercutindo na gestão de negócios e diante disso a medida que tal

ferramenta for planejada e implementada de forma integrada à organização, irá

torna-se à cada dia mais ágil identificar mercados potenciais, oportunidades de

mercado, acompanhar a contento as atividades da empresa, avaliar

procedimentos e rotinas, além de promover decisões com mais segurança e

confiabilidade seja no âmbito interno ou externo, seja no fornecimento de produtos

ou de serviços.

A evolução da tecnologia da informação, das pessoas e da gestão das

empresas, contribuíram consideravelmente para o desenvolvimento de

organizações inteligentes, que se caracterizam pela disponibilidade de sistemas

de informações de apoio aos processos decisórios operacionais, estratégicos e

gerenciais, refletindo diretamente os nos resultados da empresa. A tecnologia da

informação não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e

comunicações de dados, pois também envolve fundamentalmente aspectos

humanos, administrativos e organizacionais. Existem diversas definições para a

Tecnologia da Informação e que nos remete a uma visão mais abrangente para o

que seja a TI.

Sem dúvida, a finalidade do planejamento estratégico é estabelecer quais

serão os caminhos, os cursos, os programas de ação que devem ser seguidos

para serem alcançados os objetivos e desafios estabelecidos, ou seja, numa

empresa, o planejamento estratégico está relacionado a utilizar de forma

adequada os recursos físicos, financeiros e humanos, tendo em vista procurar

evitar ações incorretas quanto em reduzir a frequência dos fracassos ao se

explorar a oportunidade Não pode ocorrer em inobservância os impactos na

adoção da tecnologia da informação. A adoção de novas tecnologias pode

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provocar mudanças no comportamento e na estrutura da empresa, no campo

gerencial, nas técnicas utilizadas bem como no domínio dos vários processos

adotados, ocasionando grandes impactos em decorrência das novas situações a

serem enfrentadas. Toda e qualquer empresa deverá ser bem gerenciada, para

que as atividades desenvolvidas tenham um bom andamento e um

aproveitamento mais eficaz da tecnologia implementada.

A implantação da TI envolve várias questões sociais e éticas que estão

constantemente mudando em virtude do ritmo em que surgem e se desenvolvem

novas tecnologias e cenários econômicos. A ética é de vital importância não só

para os profissionais da área de Tecnologia da informação, mas para todo ser

humano e de todas as profissões. Muitos autores definem a ética profissional

como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em

prática no exercício de qualquer profissional. Neste cenário do mundo atual o

maior desafio das organizações está em estabelecer padrões éticos entre pessoas

e empresas. A ética é definida como algo que abrange uma aplicação sistemática

de regras, padrões e princípios morais a problemas concretos (Turban apud

Lewis).

No entanto, convém enfatizar que o que é antiético não é necessariamente

ilegal, e o que é legal não necessariamente ético. Podem-se levantar algumas

questões éticas em função da TI como, por exemplo: Uma empresa tem o direito

de ler a correspondência eletrônica de seus funcionários? Uma empresa tem o

direito de monitorar os sites da web que seus funcionários acessam a partir de

computadores da empresa? TURBAN (2004). Nesse contexto torna-se necessário

que os profissionais dessa área tenham caráter ético e consciência social.

Segundo a teoria que norteou este artigo, torna-se imprescindível a participação

efetiva da TI no planejamento estratégico e nas decisões junto à Alta

Administração, e para isto, é necessário que a tecnologia da informação deva

focar seus esforços nos negócios, auxiliando de forma efetiva a empresa seja na

identificação, na ação, na melhoria e no crescimento destes. Que a Alta

Administração perceba a TI não apenas como uma ferramenta técnica, mas

também como uma atividade fundamental na gestão do negócio. O novo desafio

dos gestores de TI está no alcance de metas e objetivos organizacionais, ao invés

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de somente satisfazer requisitos de usuário muitas vezes não relacionados ao

planejamento estratégico. Aliado a isso requer ainda habilidades de liderança e

comunicação com conhecimentos técnicos e do negócio, capaz de exercer um

papel decisivo em todas as questões de gestão da informação e de

aprimoramento dos processos organizacionais. Que os profissionais da tecnologia

da informação tenham o conhecimento da abrangência e importância da sua área,

que vai mais além do que o aspecto tecnológico.

Diante dos levantamentos teóricos, conclui-se que independente de qual

tipo de organização, é inevitavelmente estreito o relacionamento entre estratégia e

informações. Com um mundo cada vez mais interligado, as informações e o

conhecimento tornam-se aspectos diferenciais das empresas e dos profissionais

que pretendem não apenas sobreviver, mas efetivar a continuidade e crescimento

em um mercado altamente dinâmico. A gestão e a utilização eficaz da tecnologia

da informação sem dúvida favorecem as decisões empresariais, sendo um

poderoso instrumento diferencial de negócios proporcionando alternativas de

lucratividade para as organizações.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

A partir dessa pesquisa, esta análise visa apresentar a atual

importância do uso da Tecnologia da Informação (TI) integrado no

gerenciamento de empresas.

1.1.2 Objetivos Específicos

• Demonstrar as consequências da Tecnologia da Informação para a

melhoria dos processos na gestão empresarial;

• Identificar as dificuldades de sua implantação e manutenção, de

modo que se possam evitar investimentos inadequados ou perdas para a

empresa.

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1.2 JUSTIFICATIVA

Este projeto não se baseará em nenhum estudo de caso ou mesmo em

levantamento estatísticos de setores ou regiões. Tratará de assuntos relacionados

a TI como elementos de análise, algumas referências bibliográficas de diversos

autores, que fazem alusão ao tema como instrumento no gerenciamento às

empresas.

1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Atualmente vivemos na era da revolução do conhecimento, numa época em

que há excessos de informação, onde temos que nos habituar a lidar

constantemente com as mudanças. Para isso, temos que nos atentar a tudo que

está em mutação no ambiente. Todo esse excesso de informação que existe hoje

se deve a uma importante ferramenta dessa era do conhecimento, chamada

tecnologia.

A tecnologia passa a ser, para a sociedade, um modelo a ser seguido e

perseguido. A problemática da falta da tecnologia é vista pela corporação

empresarial, como um caos presente em tempos globalizados como uma epidemia

que se espalha. Será que esse desconhecimento, de alguma forma, irá dizimar a

aprendizagem deixando rastros espalhados em todo o país?

Mesmo reconhecendo que implantar ou melhorar o setor de TI numa

empresa é fundamental, a aplicação dos inúmeros métodos de gestão não é foco

deste trabalho, mas sim discutir a gestão da TI. Portanto, o trabalho se limita a

esse tema.

O desenvolvimento da pesquisa ocorreu por meio de processos de

investigação, desde o surgimento da TI e seu avanço até os dias de hoje. As

técnicas de pesquisa utilizadas foram a de documentação e material

disponibilizados por meio de livros e artigos publicados.

O trabalho está dividido em 3 capítulos, e no final a conclusão: os capítulos

1, 2 e 3 descrevem os conceitos e definições da Tecnologia da Informação,

definindo tecnologia, a informação, e, sendo particularizado a tecnologia da

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informação, foco deste artigo; é definida também sua contextualização,

importância e estratégias nas organizações empresariais; por final vem a

conclusão, demonstrando a importância da tecnologia da informação nas

empresas aliado ao planejamento estratégico do negócio.

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CAPÍTULO I

Tecnologia da Informação: Definição e Conceito

Existem inúmeras definições para a Tecnologia da Informação, mas a que

melhor se aplica é que ela pode ser definida como o conjunto de todas as

atividades e soluções providas por recursos computacionais que visam permitir o

alcance, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso das informações.

Sendo a informação uma riqueza, um bem que agrega valor e dá sentido às

atividades que a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira

apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que

façam das informações um diferencial. Os processos de tratamento de dados

estão essencialmente ligados à informática e, portanto, à utilização de

computadores ou sistemas informáticos. Além disso, é importante buscar soluções

que tragam resultados realmente relevantes, isto é, que permitam transformar as

informações em algo com valor maior, sem deixar de considerar o aspecto do

menor custo possível.

Segundo Michaelis (2008, p. 840) a TI “é um conjunto de conhecimentos

científicos que se aplicam a um determinado ramo de atividade”. Pode-se dizer

que a tecnologia é aquela utilizada em substituição a procedimentos manuais.

Já Beal (2001) diz que: “é o dado modificado da sua forma crua e sem

sentido, permitindo ao gestor uma tomada de decisão assertiva.” Como

complementa Chiavenato (2000), declarando que “para ser considerado

informação, um conjunto de dados precisa possuir significado, ou seja, um

conjunto de dados por si só, não é informação, só será, se este possuir sentido.”

Cada vez mais o tratamento da informação é feito no sentido de esta poder

ser facilmente transmitida, de uns locais para outros, independentemente da forma

e da distância. É frequente ouvirmos dizer que vivemos na era da informação,

pois, diariamente, utilizamos o acesso, quase instantâneo, a uma enorme

quantidade e variedade de informação.

Temos aqui algumas características da informação:

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• palavras;

• quadros (sinais visuais na forma de ondas de luz);

• impulsos elétricos através dos quais os nossos olhos transmitem

imagens ao cérebro;

• música, etc.

Além de transmitida e recebida, a informação pode ser armazenada e

posteriormente reproduzida de diversas formas, nomeadamente em livros, discos,

fotografias, etc. Mas, a Informação digital é toda a informação a que podemos

obter através do computador, o que pressupõe que esta exista em formato digital.

A Tecnologia da Informação pode ser dividida de acordo com as seguintes

áreas:

• Hardware e seus componentes;

• Software e seus meios;

• Sistemas de telecomunicações;

• Gestão de informações e de dados.

Vivemos na Era da Informação, e a potencialidade das novas tecnologias é

inegável. No entanto, esse potencial pode ser usado de forma positiva ou

negativa, o que levanta questões a respeito das vantagens e desvantagens das

novas tecnologias.

Além de beneficiar a produção industrial de um determinado bem, a TI

também serve para potencializar os processos de comunicação. Ela é uma parte

importante que pode ter muitos impactos positivos no mundo empresarial,

possibilitando um melhoramento a nível estratégico e funcional, capacitando a

empresa a melhorar o seu processo de planejamento e a interagir com o seu meio

de forma mais produtiva.

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Logo, “Tecnologia da informação vem a ser qualquer sistema usado para

fornecer informações (incluindo seu processamento), que podem auxiliar os

administradores na tomada de decisão dentro das empresas, qualquer que seja

sua utilização” (BEAL, 2001).

A principal motivação para se adotar a tecnologia nas empresas é a

necessidade de uma melhor utilização dos recursos financeiros, investidos em

máquinas e manutenção dos sistemas computacionais das empresas. A mais

recente, de uma série de tecnologias amplamente adotadas que remodelaram a

indústria ao longo dos últimos dois séculos, da locomotiva e da ferrovia ao

telégrafo e ao telefone, passando pelo gerador elétrico e pelo motor de combustão

interna.

A questão é que até hoje ninguém descobriu uma "fórmula mágica" que

determine qual a melhor maneira de utilizar as informações e é bem provável que

não exista. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros

fatores relacionados ao negócio ou à atividade. As opções precisam ser bem

escolhidas, do contrário, gastos desnecessários, perda de desempenho e

competitividade podem ser a consequência e acarretar grandes problemas.

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Figura 1: Foto de um servidor para armazenamento de dados Fonte: http://www.aemyoursrh.com.br

Independente da aplicação, ainda há vários outros aspectos que devem ser

considerados, no amplo universo da tecnologia, por exemplo: segurança,

disponibilidade, comunicação, uso de sistemas adequados (eles realmente devem

fazer o que foi proposto), tecnologias (qual é a melhor para determinada

finalidade), legislação local e assim por diante.

Tecnologia, segundo Michaelis (2008, p. 840) “é um conjunto de

conhecimentos científicos que se aplicam a um determinado ramo de atividade”.

Pode-se dizer que a tecnologia é aquela utilizada para substituir os procedimentos

manuais, principalmente os mais complexos.

Contextualizando Informação, segundo Beal (2001), “é o dado modificado

da sua forma crua e sem sentido, permitindo ao gestor uma tomada de decisão

assertiva.” Como complementa Chiavenato (2000), dizendo que: “para ser

considerado informação, um conjunto de dados precisa possuir significado, ou

seja, um conjunto de dados por si só, não é informação, só será, se este possuir

sentido.”

Alerta Beal (2001, p.78) que “a informação é um patrimônio, ela agrega

valor à organização”. Em suma, sendo a informação um bem que agrega valor a

uma empresa ou a um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de

maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros

meios que façam das informações um diferencial competitivo.

Logo, “Tecnologia da informação vem a ser qualquer sistema usado para

fornecer informações (incluindo seu processamento), que podem auxiliar os

administradores na tomada de decisão dentro das empresas, qualquer que seja

sua utilização.” (BEAL, 2001)

As tecnologias infraestruturais como TI geram muito mais valor quando

compartilhadas do que quando usadas exclusivamente. Podemos usar como

exemplo, o uso de energia elétrica nos seus primórdios em que as empresas, para

obter vantagem competitiva, instalavam-se perto de usinas geradoras ou, se

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retrocedermos mais ainda no tempo, no fim do século XIX, as empresas

dependiam da pressão da água ou do vapor para operar seus maquinários. Com o

avançar do tempo, a disponibilidade de energia cresceu, o seu custo diminui e o

acesso à rede elétrica tornou-se maior e menos custoso. A partir disso, recursos

como às ferrovias e a energia elétrica deixaram de serem vantagens competitivas

(BEAL, 2001).

A informação é um patrimônio, é algo que possui valor inestimável. Quando

digital, não se trata apenas de um monte de bytes e sistemas aglomerados, mas

sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma

pessoa, uma instituição de ensino, uma empresa ou qualquer outra entidade

possa utilizar a favor de algum objetivo.

Neste sentido, a informação é tão importante que pode inclusive determinar

a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio, por exemplo.

Basta pensar no que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as

informações de seus clientes ou imaginar uma pessoa ficando rica da noite para o

dia por ter conseguido descobrir uma informação valiosa analisando um grande

volume de dados.

Figura 2: Crescimento da TI terá um crescimento estimado de 2,6%, somente este ano

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Fonte: http://www.bestperformancenews.com.br

Diante de tamanha relevância, grandes entidades investem pesado nos

recursos necessários para obter e manter as suas informações. É por isso que é

extremamente raro ver empresas como bancos, redes de lojas e companhias

aéreas perdendo dados essenciais ao negócio. Por outro lado, é bastante

frequente o uso inadequado de informações ou, ainda, a subutilização destas. É

nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

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CAPÍTULO II

A importância da TI nas empresas: Vantagens e Desvantagens

Atualmente a principal motivação para se adotar a tecnologia nas empresas

de um modo geral é a necessidade de uma melhor utilização dos recursos

financeiros, investidos em máquinas e manutenção dos sistemas computacionais

das empresas. A mais recente, de uma série de tecnologias amplamente adotadas

que remodelaram a indústria ao longo dos últimos dois séculos. O vice-presidente

regional de recursos humanos, Francisco Mateo-Sidrón, mencionou em uma

matéria publicada no site de RH, que, “a adoção da tecnologia abre portas para

iniciativas mais importantes, como os programas de capacitação” demonstrando a

redução de custo com treinamentos/capacitações virtuais a funcionários,

evidenciando a eliminação “de custos relacionados a viagens, transporte e perdas

de horas de trabalho do pessoal”. Necessário é que não sejam traduzidos de

maneira equivocada, os vários fatores que contribuem para o aumento da

tecnologia nas empresas.

O avanço da tecnologia de informação (TI) nos últimos anos vem

permitindo às empresas executarem operações que antes eram inimagináveis.

Atualmente, existem vários exemplos de empresas que utilizam a TI para obter

reduções de custo e/ou gerar vantagem competitiva.

Com o contínuo avanço, o tempo passa a ser real e o espaço é relativo, já

que o distante torna-se cada vez mais próximo. O termo Tecnologia é comumente

conceituado como o conjunto de conhecimentos científicos, que se aplicam a um

determinado ramo de atividade; também considerada como uma ciência que trata

da técnica. Mas, segundo FLEURY (1993), “tecnologia é um pacote de

informações organizadas, de diferentes tipos (científicas, empíricas...),

provenientes de várias fontes (descobertas científicas, patentes, livros, manuais,

desenhos...), obtidas por diferentes métodos (pesquisa, desenvolvimento, cópia,

espionagem...), utilizada na produção de bens e serviços.”

Pode-se concluir, com base em REZENDE (2000), que Tecnologia da

Informação consiste na tecnologia que engloba o uso das novas facilidades e

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recursos para captação, armazenamento, processamento, recuperação e

disseminação de informações com base nos desenvolvimentos tecnológicos da

computação e das comunicações. À medida que avança, inserida no processo

produtivo, as mudanças constantes modificam o indivíduo, a organização e

consequentemente a sociedade.

Esses tempos exponenciais exigirão uma nova forma de gerir as pessoas. Na verdade, exigirá uma postura e um ambiente na empresa que permita que as pessoas possam se autogerir, buscando fazer parte de uma missão maior da empresa, procurando colaborar para a criação de uma sociedade mais justa e sustentável. Os modelos mentais da revolução industrial incentivaram a exploração sem compromisso com o futuro, o individualismo e a visão mecanicista da sociedade (CHIAVENATO, 2000).

A transição para essa nova época, baseada no conhecimento exigirá

postura que visem mais a sustentabilidade, a colaboração entre as pessoas

visando à complementaridade das habilidades e conhecimentos e uma maior

valorização do indivíduo como parte de uma coletividade, de uma comunidade

globalizada. Assim, incluíram-se empresas de serviços de engenharia,

administradoras de bens e imóveis, corretoras de seguros, bancos, escritórios

profissionais, entre outras. “A tecnologia é em si mesma, a essência de um pacto

social de um mundo novo, pela proteção cogente que deveria ser prestada aos

grupos empresariais mais fragilizados na sabidamente desigual estrutura

caracterizadora da sociedade brasileira.” (BEAL, 2001)

Os planos de expansão da tecnologia que envolve a digitalização de todo o conhecimento do mundo nas empresas além de todas as vantagens, ainda identificam hábitos de milhões de pessoas. Seu objetivo de digitalizar toda a informação nas empresas para com isso conquistar toda a verba de publicidade disponível na tecnologia, além de criar uma promoção para amparar o direito à inclusão empresarial de alto nível, assegurando-lhes, sem discriminação acesso universal, globalizando-os em qualquer situação eventual, e garantindo a apreensão de conhecimento que inclui uma atmosfera descontraída e outros confortos, para geração de ideias que tornem essa experiência mais útil e agradável. (BEAL, 2001)

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Observa-se envolvimento de outras áreas neste planejamento, “o ponto

crucial de ataque em geral, são os custos, que podem depender de decisões

condicionadas a fatores externos e alheios à própria organização.” (BEAL, 2001)

Para o indivíduo permanecer atualizado a respeito das inovações e

informações é uma tarefa quase impossível devido à rapidez e continuidade das

mudanças. No entanto, em uma sociedade de transformações é crucial atualizar-

se com velocidade, no mínimo próxima à mudança. Essa necessidade gera

pressão sob o indivíduo, pois à medida que não se atualiza continuamente não

está capaz de responder aos avanços, tornando-se ineficiente. O mesmo

questionamento vale a nível organizacional.

Figura 3: O avanço da tecnologia (a tecnologia na palma da mão) Fonte: http://www.artigonal.com/ti-artigos

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“Para que os sistemas logísticos empresariais sejam bem conduzidos e

para que seja criada uma relação direta entre logística e o desempenho da

organização, é necessário haver uma intervenção estratégica.” (Carvalho, 2002, p.

29)

Em períodos de grandes mudanças, muitas decisões continuam a ser

tomadas com base em paradigmas superados. O impacto disto é particularmente

importante no caso de decisões sobre tecnologia. A utilização de tecnologia está,

normalmente, associada a vultosos investimentos. Dentre as opções disponíveis

aparecem soluções tradicionais e soluções que envolvem conhecimentos muito

recentes, ainda não sedimentados e sem padronização imposta pelo mercado ou

por entidades normalizadoras.

Apostar nas soluções tradicionais pode amarrar a empresa aos conceitos

que existiam por trás delas, criados para permitir a compreensão e a convivência

com uma realidade momentânea, que não corresponde mais ao contexto de

negócios em que a empresa está inserida.

Por outro lado, jogar todas as fichas em tecnologias que desbravam as

fronteiras do conhecimento é uma atitude ousada, que não é garantia de sucesso

e desfruta de seus próprios riscos: como o mercado ainda não definiu muito bem o

espaço que vai conceder à nova tecnologia, ela pode tanto se consagrar pelo

diferencial competitivo obtido por seus usuários, como ser abandonada ante a

outros desenvolvimentos mais promissores, deixando os seus primeiros

entusiastas "a ver navios".

Não existe uma recomendação definitiva, que possa satisfazer a todos, com

relação ao grau de conservadorismo/ousadia a ser adotado nas decisões de

investimento, quanto mais de investimento em TI. Isto depende da aversão ou

aceitabilidade ao risco de cada gestor. Há, no entanto, formas de avaliar

antecipadamente os impactos da decisão para a empresa, caso se configurem os

cenários vislumbrados (otimista, realista e pessimista), orientando na decisão e

evitando tanto o imobilismo, como a incoerência em um risco exagerado, que

possam comprometer a saúde ou mesmo a sobrevivência da empresa. Embora

exista uma metodologia tradicional, envolvendo indicadores financeiros para a

tomada de decisões de investimento, esta está por demais comprometida com

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paradigmas que já não estão totalmente afinados com a realidade desses

investimentos. Para isso contribuem diversos fatores, a sociedade exige, cada vez

mais, que as empresas se preocupem com os interesses de um grupo de pessoas

bastante mais abrangente que inclui, além dos acionistas (share holders), os

funcionários, clientes, fornecedores, parceiros e a própria sociedade, enfim, todos

os que interagem com a empresa e sofrem as consequências das suas ações

(stake holders).

Por mais que os financistas continuem a afirmar que, neste sentido, nada

mudou e que qualquer iniciativa no sentido de melhorar o good will com relação à

empresa tem como objetivo fundamental e definitivo melhorar os números dos

demonstrativos financeiros em algum momento futuro, é inegável que a maioria

dos objetivos intermediários, ligados à satisfação dos empregados, dos parceiros

comerciais, dos clientes e da comunidade não são facilmente mensuráveis pelos

métodos financeiros. O mesmo acontece com muitos dos ganhos da introdução de

novas tecnologias ou com os danos acarretados por uma má decisão ou

postergação de investimento em tecnologia, os quais apresentam difícil expressão

numérica.

Assim, de maneira a ser adotada uma boa orientação logística numa

empresa, são necessários três passos, segundo (Uelze, 1974, p. 63-64):

• A empresa deve dispor de uma boa assessoria de pesquisa operacional, de

maneira a ser feito um planejamento das operações;

• É muito importante que a empresa defina a sua função logística de modo a

estabelecer controlo sobre os custos logísticos, isto é, é necessário haver

uma boa gestão, nomeadamente, criando um sistema de informações, a fim

de estabelecer estimativas de custos logísticos no seu total e nos seus

elementos principais;

• A empresa precisa executar a sua orientação logística, fazendo uma

análise conceptual dos sistemas que a constituem.

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A atual complexidade da gestão de fluxos de bens e serviços vem exercendo pesadas demandas para os Sistemas de Informação Logísticos (SIL). Materiais, produtos semiacabados, produtos acabados, peças de reposição e outros tantos provocam um custo financeiro, de manufatura, de estocagem e de transportes. Contudo, sucessivas gerações de equipamentos e de aplicativos para tratamento de dados trouxeram melhorias expressivas na velocidade e na capacidade de processamento a custos decrescentes. (DORNIER et al., 2000)

Segundo BOWERSOX et al. (2002), há três razões que justificam a

importância de informações precisas e a tempo para apoiar sistemas logísticos

eficazes:

• Os clientes percebem que informações sobre status do pedido,

disponibilidade de produtos, programação de entrega e faturas são

elementos componentes do serviço total ao cliente;

• Com a meta de redução do estoque na cadeia de suprimento (oriunda dos

fundamentos de Just in Time – JIT), os gestores percebem que a

informação pode reduzir de forma eficaz as necessidades de estoque e de

recursos humanos. Em especial, o planejamento de necessidades que

utiliza informações com acurácia pode minimizar as incertezas em torno da

demanda;

• A informação aumenta a flexibilidade, permitindo identificar os recursos que

podem ser utilizados para que se obtenha vantagem estratégica (qual,

quanto, como, quando e onde).

A implantação de um sistema modifica toda a estrutura da empresa, desde

os procedimentos técnicos até mesmo a cultura da própria organização. Desta

forma convém antes de sua implantação, analisar, sob todos os aspectos

possíveis, os fatores que levam ao sucesso e ao fracasso, na tentativa de melhor

planejar a sua adoção.

Outro aspecto importante a ser levado em consideração se refere ao

retorno esperado do sistema. Em muitos casos, os empresários não adotam uma

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postura realista, o que implica em não alcançar todos os objetivos idealizados

antes de sua implementação.

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CAPÍTULO III

Implementação dos Sistemas de Informação nas Organizações

O aperfeiçoamento da gestão empresarial e da eficácia gerencial tiveram

nos últimos tempos, contribuições de mudanças de acordo com (NAKAGAWA,

2003 apud MOSIMANN; FISCH, 2009), tais como:

• A gestão das empresas passou a ser feita sob uma nova abordagem

sistêmica e as próprias técnicas gerenciais tiveram um avanço

considerável;

• A informação passou a ser tratada como um produto de um sistema

planejado, de modo a torná-lo disponível de acordo com as

necessidades dos gerentes;

• Desenvolveram-se sistemas de informações que suportam os processos

de planejamento e controle dos gerentes, bem como os sistemas

operacionais de produção da empresa.

A utilização da TI por meio dos sistemas de informação, adequados às

necessidades e finalidades desejadas, é considerada atualmente, uma condição

básica para a obtenção de vantagens competitivas. Os sistemas de informação

provocam mudanças na estrutura organizacional e administrativa, trazendo

desafios para os gestores, possibilitando uma visão ampla da organização,

através da troca de informações entre os diversos setores.

Segundo Laudon e Laudon (2004, p. 07), sistema de informação: “pode ser

definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que

coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a

apoiar a tomada de decisão, a coordenação e o centro de uma organização”.

De acordo com esses autores, além de dar suporte à tomada de decisão, à

coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e

trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos

produtos.

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Conforme Rezende e Abreu (2006, p. 64), um sistema de informação:

“Pode ser definido como processos de transformação de dados em informações

que são utilizadas na estrutura decisória da empresa e que proporciona a

sustentação administrativa, visando à otimização dos resultados esperados”.

Guerreiro (2006, apud SILVA et al., 2007) ressalta que os gestores têm grande

dependência do recurso informação, que se constitui na matéria-prima do

processo de gestão. A informação deve ter um sentido lógico para o gestor, e os

sistemas de informações devem ser configurados de forma a atender

eficientemente às necessidades informativas de seus usuários, bem como

incorporar conceitos, políticas e procedimentos que estimulem o gestor a tomar as

melhores decisões para a empresa.

Figura 4: Sistema de gestão para as organizações Fonte: https://tecnologiaegestao.files.wordpress.com

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Nesse contexto, Mosimann e Fisch (2009, p. 54) conceituam sistema de

informação, “como uma rede de informações cujos fluxos alimentam o processo

de tomada de decisões; não apenas da empresa como um todo, mas também de

cada área de responsabilidade. O conjunto de recursos humanos, físicos e

tecnológicos que o compõe transforma os dados captados em informações, com a

observância dos limites impostos pelos usuários quanto ao tipo de informação

necessária a suas decisões, condicionando, portanto, a relação dos dados de

entrada.”

Dessa forma, um sistema de informação deve dar o devido suporte às fases

do processo de gestão, planejamento, execução e controle, bem como assegurar

a integração entre essas fases que são bastante dependentes entre si, uma vez

que a amarração entre o planejamento, a execução e o controle é efetuada

através da informação. “O papel que os sistemas de informação exercem nas

empresas é fundamental, e sua relação é inexorável. Eles exercem impactos na

estrutura organizacional, influenciando a cultura, as filosofias, as políticas, os

processos e os modelos de gestão.” (REZENDE e ABREU, 2006)

De acordo com esses autores, entre os benefícios que as empresas

procuram obter por meio dos sistemas de informação estão suporte à tomada de

decisão; valor ao produto (bens e serviços); melhor serviço e vantagem

competitiva; produtos de melhor qualidade; oportunidade de negócios e aumento

da rentabilidade; mais segurança nas informações, menos erros, mais precisão;

aperfeiçoamento nos sistemas; eficiência, eficácia, efetividade, produtividade;

carga de trabalho reduzida; redução dos custos e desperdícios; controle das

operações, dentre outros. “Genericamente os sistemas de informações podem ser

classificados em operacionais, gerenciais e estratégicos.” (DIAS; GAZZENO,

1975; ALTER, 1996; OLIVEIRA, 1988; apud REZENDE; ABREU, 2006)

As maneiras mais divulgadas quanto a essa classificação são distribuídos

em grupos de sistemas de apoio às operações e de sistemas de apoio à gestão;

sistemas processadores de transações, sistemas operacionais de auxílio de

tomada de decisão e sistemas de apoio à gestão, e propósito de sistemas de

planejamento, sistema de controles e sistema de operações, onde cada um pode

ser aplicado nas empresas dentro das suas diferentes funcionalidades.

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Para Laudon e Laudon (2004) são quatro os principais tipos de sistemas de

informação que atendem aos diferentes níveis organizacionais, sendo eles: os

sistemas do nível estratégico, os sistemas do nível de gerencial, sistemas do nível

conhecimento, e sistemas do nível operacional.

Figura 5: Tipos de sistema de informação Fonte: http://slideplayer.com.br

Os sistemas do nível operacional, que dão suporte aos gerentes

operacionais, acompanhando atividades e transações elementares da

organização. Como exemplo dessas atividades elementares, pode-se citar

faturamento, como o item de venda, o preço, a data de faturamento; contas a

pagar e a receber, como o valor do título, a data de recebimento; folha de

pagamento, como o salário, o provento, o nome do funcionário, etc.; contabilidade

fiscal, como o valor de lançamento e a natureza (REZENDE e ABREU, 2006). O

principal propósito de um sistema de informação desse nível é responder a

perguntas de rotina e acompanhar o fluxo de transações pela organização.

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Os sistemas do nível de conhecimento são aqueles que dão suporte aos

trabalhadores do conhecimento e de dados da organização. O propósito dos

sistemas desse nível é auxiliar a empresa comercial a entregar novas tecnologias

ao negócio e ajudar a organização a controlar o fluxo de documentos. As

aplicações desses sistemas, especialmente sob a forma de estações de trabalho e

sistemas de automação de escritório estão entre os que mais crescem no

ambiente empresarial hoje.

As atividades do dia-a-dia de um micro ou pequeno empresário estão

ligadas, na maioria das vezes, com o contato direto com pessoas, elaboração de

propostas, e planejamento da melhor aplicação de recursos obtidos, controle

direto da produção, das vendas, além da obrigatoriedade de encontrar tempo para

pensar no futuro da empresa, sem descuidar da constante necessidade de

atualização que lhe impõe participar de reuniões, simpósios, seminários,

minicursos, entre outras atividades. Um bom sistema de informação pode suprir as

necessidades operacionais de uma empresa e permitir uma tomada de decisão

mais eficiente. A eficácia está longe de ser alcançada, quando não se utilizam as

informações corretas. Para isto é fundamental uma tecnologia adequada

(MARTENS, 2001). Já os sistemas do nível gerencial atende às atividades de

monitoração, controle, tomadas de decisões e procedimentos administrativos dos

gerentes médios e contemplam o processamento de grupos de dados, atividades

e transações operacionais, transformando-os em informações agrupadas para a

gestão. Dentre essas transações estão o faturamento, com o valor do faturamento

diário; o valor acumulado no mês; contas a pagar e a receber, com o valor total de

títulos a pagar no dia, números de inadimplentes; folha de pagamento, com os

valores acumulados de salários e de encargos sociais; contabilidade fiscal, com o

acumulado de impostos a recolher por mês e ano (REZENDE e ABREU, 2006). O

objetivo desse tipo de sistema é fornecer informações para a tomada de decisões,

devendo o usuário solicitar, de alguma forma, a informação de que necessita, e o

sistema de informações gerenciais (SIG) procura em seus registros tal informação

e a apresenta da melhor maneira possível ao usuário.

Os sistemas do nível estratégicos, por sua vez, ajudam a gerencia sênior a

atacar e enfrentar questões estratégicas e tendências de longo prazo, tanto na

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empresa quanto no ambiente externo. Esses sistemas contemplam o

processamento de grupos das operações e transações gerenciais, transformando-

os em informações estratégicas, através do relacionamento entre quantidade

produzida com pedidos em negociação; valor do faturamento com contas a pagar;

valores da folha de pagamento, encargos sociais versus fluxos de caixa; valor da

receita da empresa, com valor da receita do concorrente; custos em relação ao

retorno, com orçamentos e análise financeira; entre outras (REZENDE e ABREU,

2006). A principal preocupação desse tipo dos sistemas de nível estratégico é

compatibilizar as mudanças do ambiente externo com a capacidade da

organização.

Os sistemas de informação causam efeito diretamente nas decisões dos

gestores das empresas, por meio principalmente do apoio aos processos de

planejamento e, em muitas vezes, direcionando quais os produtos (bens ou

serviços), e qual a melhor forma de produzi-los. Eles podem auxiliar as

organizações a ampliar o alcance a mercados distantes, a oferecerem novos

produtos e serviços; reformularem as atividades e fluxos de trabalho e até mesmo,

modificarem profundamente a maneira de conduzir os negócios.

Conforme Laudon e Laudon (2004), “uma organização típica tem aplicativos

do nível operacional, gerencial, do conhecimento e estratégico que atendem às

principais funções empresariais como vendas e marketing, fabricação, finanças,

contabilidade e recursos humanos.”

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CONCLUSÃO

Através da pesquisa realizada, concluiu-se que, para as organizações se

conservarem competitivas neste mercado tecnológico que oscila a cada dia, elas

tem que estar acompanhando as inúmeras mudanças que as cercam. Conectado

a essas mudanças está a Tecnologia da Informação (TI), que dia após dia vem se

mostrando mais inovadora. Se as organizações não souberem utilizá-la a seu

favor, com certeza perderão seus espaços. Atualmente, o objetivo da maioria das

empresas é buscar melhoria nos serviços oferecidos pelas áreas de TI. Para obter

o sucesso no oferecimento desses serviços e facilitar sua gestão, a utilização de

metodologias e boas práticas para gestão dos serviços de TI vêm se tornando

uma prática fundamental. Os gestores tentam alinhar suas estratégias e conceitos

a fim de proporcionar vantagens competitivas e alcançar os objetivos

organizacionais.

Os gestores da era digital têm uma função importantíssima dentro da

organização, a de identificar a tecnologia adequada para que esta atenda as reais

necessidades de suas empresas, sabendo que irá mudar toda a cultura

organizacional do ambiente, incluindo a qualificação profissional de seus

funcionários e colaboradores.

O processo de uso estratégico da informação pode ser aceito ou não, de

forma a gerar um diferencial competitivo, baseando-se na maneira como estas

informações serão utilizadas nos processos e serviços das empresas e no

ambiente de negócios. Portanto, torna-se indispensável sua utilização adequada,

desde que seja feito um planejamento estratégico, visando todas estas mudanças

ocorrentes na implantação das Tecnologias das Informações.

Devido às inúmeras mudanças que ocorrem no cenário econômico mundial,

causadas principalmente pela tão falada globalização, as organizações têm a

necessidade de ferramentas inovadoras que as tornem mais competitivas e façam

com que invadam cada vez mais o espaço no mercado competitivo, visando à

maximização de seus lucros. A TI, a qual abrange todo e qualquer tipo de

atividade desenvolvida pela sociedade através de recursos da tecnologia

informatizada, proporciona às entidades o aumento da concisão organizacional,

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trazendo maior eficiência na administração de seus processos, recursos,

atividades e maior eficácia na obtenção de resultados previamente estabelecidos.

O estudo realizado acerca da problemática levantada não teve a intenção

de esgotar o tema, que possui ainda diversos aspectos que poderão ser

explorados. Dessa forma, pode-se sugerir que novas pesquisas sejam realizadas,

de forma a incentivar o gestor a implantar novas tecnologias na empresa e investir

na capacitação de seus colaboradores para consolidar seu espaço no atual

mercado competitivo.

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Foto de um servidor para armazenamento de dados 16

Figura 2 – Crescimento da TI terá um crescimento estimado de 2,6%, somente

este ano 18

Figura 3 – O avanço da tecnologia (a tecnologia na palma da mão) 22

Figura 4 – Sistema de gestão para as organizações 28

Figura 5 – Tipos de sistema de informação 30