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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO TOCANTINS
CAMPOS AVANÇADO DE PALMAS
INNAÊ CERQUEIRA FERREIRA GONÇALVES NASCIMENTO
Uma Análise sobre a Prática Pedagógica
da Escola Bíblica Dominical das Igrejas da Associação Batista
Metropolitana à luz dos ensinos de Jesus
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao STBT
como parte dos requisitos necessários para obtenção do
titulo de Bacharel em Educação Cristã com Ênfase em
Missões.
Orientador: Prfoº Pr. Edilciney Lopes Pereira.
.
Palmas – TO
2010
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Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP)
Biblioteca Aronaldo Rodrigues
Nascimento, Innaê Cerqueira Ferreira Gonçalves, 1977.
Uma Análise sobre a Prática Pedagógica da Escola Bíblica Dominical das Igrejas
da Associação Batista Metropolitana à luz dos ensinos de Jesus / Innaê Cerqueira
Ferreira Gonçalves Nascimento. Palmas 2010.
Orientador: Prof. Pr Edilciney Lopes Pereira. 2010.
Trabalho de conclusão de Curso (Graduação) – Seminário Teológico
Batista do Tocantins. Curso de Educação Cristã com Ênfase em Missões.
CDD ( )
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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO TOCANTINS
CAMPOS AVANÇADO DE PALMAS
INNAÊ CERQUEIRA FERREIRA GONÇALVES NASCIMENTO
Uma Análise sobre a Prática Pedagógica
da Escola Bíblica Dominical das Igrejas da Associação Batista
Metropolitana à luz dos ensinos de Jesus
Trabalho de conclusão de curso apresentado
como requisito parcial para a obtenção do grau
de Bacharel em Educação Cristã com Ênfase
em Missões.
Banca Examinadora
___________________________________________________
Professor Pastor Edilciney Lopes Pereira
Professor do Seminário Teológico Batista do Tocantins (Orientador)
___________________________________________________
Professor Pastor Josué Moura Santana
Coordenador Geral da Convenção Batista do Tocantins
___________________________________________________
Professor Pastor Profº. Pr. Edvaldo Araujo de Sousa
Professor do Seminário Teológico Batista do Tocantins
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DEDICATORIA
Dedico ao Pastor Francisco Gonçalves Neto
que de forma maravilhosa foi usado por Deus
para meu aperfeiçoamento espiritual, convicção
de chamado e caminhada cristã.
(In memória)
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AGRADECIMENTOS
Ao meu eterno e bom Deus pelo sustento incondicional e amor.
Ao meu amado esposo: Pr. Pedro Wilson Nascimento Silva, pelo empenho e zelo no auxilio
desta tão difícil caminhada acadêmica.
A minha pequena princesa: Ana Maria que pacientemente suportou a ausência da mãe.
Aos meus pais: Domingos Ferreira do Nascimento e Maria da Conceição Cerqueira Ferreira,
que compreenderam a minha ausência.
A minha filha na fé: Dayanne Ferreira Gloria que carinhosamente ocupou o lugar de mãe
enquanto me ausentava de casa em direção ao seminário.
Ao Pastor Fernando Brandão que proporcionou o envio do sustento acadêmico.
Ao Pastor Walter José Pittire que foi usado por Deus no incentivo de encaminhar-me ao
seminário.
À Segunda Igreja Batista do Plano Piloto em Brasília pelo fiel sustento acadêmico.
À Igreja Batista Filadélfia em Palmas que amavelmente me recomendou ao Seminário
Aos professores que muito pacientemente me conduziram a caminhos verdejantes.
Aos colegas de Seminário que me alegraram grandemente nesta tão expressiva caminhada.
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A tarefa do professor é despertar a mente do
aluno, é estimular idéias, através do exemplo, da
simpatia pessoal, e de todos os meios que puder
utilizar para isso, isto é, fornecendo-lhes lições
objetivas para os sentidos e fatos para a
inteligência (...) O maior dos mestres disse: “A
semente é a palavra”. O verdadeiro professor é o
que revolve a terra e planta a semente. ”
( John Milton Gregory)
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RESUMO
Este trabalho de pesquisa bibliográfica e de campo aborda questões relevantes à prática pedagógica
utilizada nas igrejas da Associação Batista Metropolitana desencadeando sérios fatores quanto a
origem, importância, função e necessidades da Escola Bíblica dominical. Analisando todas os dados à
luz dos ensinos de Jesus. Ainda apresenta os principais impedimentos para um crescimento sadio da
EBD, enfocando a inalterabilidade pedagógica, a superficialidade hermenêutica, professores
que não possuem a motivação necessária para a qualificação educacional e falta de vocação
assim como alguns fatores imprescindíveis aos seus professores e também um amplo relato
quanto às praticas utilizadas por Jesus no que tange à sua autoridade, eficácia, habilidade,
métodos e conteúdo empregado em seus ensinos. Este trabalho tem por finalidade absoluta, a
contextualização da Escola Bíblica Dominical nos moldes dos ensinos de Jesus Cristo que tem um
ensino sustentável para quaisquer épocas.
Palavras-chave: Escola Bíblica Dominical; Ensino Bíblico; Jesus.
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ABSTRACT
This work of literature and field addresses issues relevant to teaching practice used in the Churches of
Metropolitan Baptist Association triggering serious factors as the origin, importance, role and needs of
Sunday school. Analyzing all the data in light of the teachings of Jesus. Still presents the main
impediments to a healthy growth of EBD, focusing on teaching their inviolability, superficiality
hermeneutics, teachers who lack the motivation necessary for educational qualifications and lack of
vocation as well as some factors essential to their teachers as well as an extensive report the
practices used by Jesus in regard to its authority, efficiency, skill, content and methods employed in
their teachings. This work aims to complete the background of Sunday school modeled on the
teachings of Jesus Christ who has an education for Sustainable any age.
Keywords: Sunday school, Bible Teaching, Jesus.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................14
CAPITULO I
A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: ORIGEM E IMPORTÂNCIA..............................16
1. A Origem da Escola Bíblica Dominical .............................................................................16
2. A Origem da Escola Bíblica Dominical no Brasil .............................................................16
3. A Importância da Escola Bíblica Dominical para as Igrejas Batistas ................................17
CAPITULO II
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL....................................19
1. Incentivar a dependência recíproca ...................................................................................19
2. Instigar o aparecimento de novos líderes............................................................................19
3. Instruir na palavra de Deus.................................................................................................20
4. Evangelizar os Alunos Não–Crentes ..................................................................................20
5. Agregar novos convertidos.................................................................................................21
6. Motivar a ação missionária.................................................................................................21
CAPITULO III
ALGUNS SUBSÍDIOS NECESSARIOS AO BOM DESENVOLVIMENTO
PEDAGÓGICO DA ESCOLA BÍBLICA ............................................................................23
1. Estrutura física...................................................................................................................23
2. Corpo docente dedicado ao ensino com qualidade ...........................................................23
3. Influencia Pastoral .......................................................................................................... 24
4. Alunos compromissados com a palavra.............................................................................25
5. Pais conscientes de suas responsabilidades.......................................................................25
6. Educador cristão...............................................................................................................26
7. Currículo ...........................................................................................................................27
CAPITULO IV
PRINCIPAIS IMPEDIMENTOS PARA UM CRESCIMENTO SADIO DA EBD..........31
1. A Inalterabilidade Pedagógica ...........................................................................................31
2. A Superficialidade Hermenêutica ......................................................................................32
3. Corpo docente sem motivação para a qualificação educacional.........................................33
4. Falta de Vocação ................................................................................................................33
CAPITULO V
ALGUNS FATORES IMPRESCINDÍVEIS AOS PROFESSORES DA EBD................35
1. ESPIRITUAL .....................................................................................................................35
1.1. Experiência de Salvação e Comunhão com Cristo ...........................................................35
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1.2. Uma Vida Dedicada à Oração ...........................................................................................35
1.3. Familiaridade com a Palavra de Deus ...............................................................................36
2. MINISTERIAL ..................................................................................................................36
2.1 – Ter Convicção do Chamado para o Magistério Eclesiástico ..........................................36
2.2 – Ter Humildade para Aprender ........................................................................................37
2.3 – Ter Conduta Cristã Exemplar .........................................................................................37
2.4 – Ter Conhecimento das Características do Grupo ............................................................37
2.5 – Amar os Alunos ..............................................................................................................38
3. PEDAGÓGICO...................................................................................................................38
3.1 – Habilidade para Traçar e Alcançar Objetivos .................................................................39
3.2 – Competência para Orientar ao Aprendizado ...................................................................39
3.3 – Imaginação, Criatividade e Organização ........................................................................40
CAPITULO VI
ESCOLA BIBLICA DOMINICAL Á LUZ DOS ENSINOS DE JESUS...........................42
1. Autoridade.............................................................................................................................42
2. Eficácia..................................................................................................................................43
3. Habilidade ............................................................................................................................44
4. Métodos ................................................................................................................................47
5. Conteúdo ..............................................................................................................................49
CONSIDERAÇÕES .............................................................................................................. 52
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................66
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CBB – Convenção Batista Metropolitana
EBD – Escola Bíblica Dominical
DER – Departamento de Educação Religiosa
ER – Educação Religiosa fundamentada
JUERP – Junta de Educação Religiosa e Publicações
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LISTAGEM DE TABELAS
CURRÍCULO DA JUERP UTILIZADOS NA EBD
Tabela 1 - Brincando - Maternal - 0 a 2 anos
Tabela 2 - Crescendo - Jardim de Infância - 3 e 4 anos
Tabela 3 - Caminhando - Pré Escolar - 5 e 6 anos
Tabela 4 - Aprendendo - Escolar 1 - 7 e 8 anos
Tabela 5 - Vivendo - Escolar 2 - 9 a 12 anos
Tabela 6 - Diálogo e Ação - Adolescentes - 13 a 18 anos
Tabela 7 - Atitude, Compromisso e Realização - Jovens e adultos - 19 anos em diante
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LISTAGEM DE GRÁFICOS
Figura 1 – Como os diretores avaliam a prática pedagógica dos professores da EBD
Figura 2 – A EBD segundo o pensamento de seus diretores
Figura 3 – Resultados alcançados por meio da EBD quanto a: Adoração, santificação
e evangelização, segundo os diretores de EBD
Figura 4 – Segundo os diretores a quem se deve atribuir o bom andamento da EBD
Figura 5 – Como os professores da EBD avaliam sua prática pedagógica
Figura 6 – Visão dos professores quanto à função da EBD
Figura 7 – Índice de contribuição da EBD para transformação de vidas
Figura 8 – Conceito atribuído a EBD pelos professores
Figura 9 – Satisfação dos alunos da EBD
Figura 10 – Visão dos alunos quanto a função da EBD
Figura 11 – Resultados alcançados por meio da EBD quanto a: Adoração,
Santificação, Comunhão, segundo os alunos da EBD
Figura 12 – Conceito atribuído à EBD pelos alunos
Figura 13 – Resultados alcançados por meio da EBD quanto a: Evangelização,
Missões e Ação Social, segundo os alunos da EBD
Figura 14 – Comparativo entre professor e aluno quanto a função da EBD
Figura 15 – Comparativo entre diretor e aluno quanto a contribuição da EBD na
Adoração e Santificação
Figura 16 – Comparativo entre professor e aluno quanto ao conceito da EBD
Figura 17 – Comparativo entre diretor e professor quanto a prática pedagógica
utilizada na EBD
Figura 18 – Comparativo entre o estimulo à prática da ação social
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INTRODUÇÃO
A Análise sobre a Prática Pedagógica da Escola Bíblica Dominical das Igrejas da
Associação Batista Metropolitana à luz dos ensinos de Jesus trata-se de uma pesquisa
realizada sob os relatos de especialistas que profissionalmente discutem a sistema educacional
da EBD e a partir dos conceitos dos diretores, professores e alunos da Escola Bíblica da
Associação Batista Metropolitana.
Esta análise fala dos primórdios da Escola Bíblica Dominical, da sua origem no Brasil e
como foco principal, a natureza na EBD na região metropolitana de Palmas, destacando seus
principais objetivos, funções, subsídios necessários ao bom desenvolvimento da Escola
Bíblica Dominical, características e responsabilidades, organização física, corpo docente,
participação ativa do pastor, alunos compromissados com a palavra, pais conscientes de suas
responsabilidades, educador cristão envolvido com o processo de ensino aprendizagem, bem
como o currículo utilizado nas igrejas Batistas elaborado pela JUERP.
A análise oferece uma meditação sobre os principais impedimentos para um
crescimento sadio da EBD e para isso é destacado tais fatores como: A inalterabilidade
pedagógica, a superficialidade hermenêutica, corpo docente sem motivação para a
qualificação educacional e falta de vocação como elementos que prejudicam o crescimento da
EBD.
Esta análise permeia os fatores responsáveis pelas convicções de chamado de gestores e
professores dando subsídios viáveis para analisar suas características espirituais, ministeriais e
pedagógicas.
É apresentado o tema: “Escola Bíblica Dominical à Luz dos Ensinos de Jesus” com o
propósito de sustentar a teoria de que através dos ensinos de Jesus é possível direcionar as
práticas de ensino da Escola Bíblica de forma eficaz e eficiente.
Segundo Tuler (2006, p.5) não há nada mais sublime, honroso e digno que educar e
formar cidadãos do Reino dos Céus. Nesta perspectiva, educar vai além da informação e da
reprodução de conhecimento. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não
tendo consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”, de fato não
ensina, somente informa.
.
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Por fim, esta análise oferece uma estatística final quanto à prática pedagógica na EBD
das Igrejas Batistas Metropolitana com o propósito de sustentar as afirmações nela citadas. O
exame resulta de uma pesquisa de campo realizado entre diretores, professores e alunos numa
Capacitação para Lideres e Educadores da EBD a nível metropolitana na comunidade de
Taquaruçu no dia 01 de Maio de 2010 e também em algumas igrejas pertencentes à
Associação Batista Metropolitana, totalizando um público de 231 integrantes da EBD e 20
igrejas participantes.
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CAPITULO I
A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: ORIGEM E IMPORTÂNCIA
1. ORIGEM DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
A EBD é a escola de ensino bíblico da igreja, que evangeliza enquanto ensina,
conjugando os dois lados da grande comissão de Jesus à igreja. Pregar e ensinar. (Mt 28.20 e
Mc 16.15) ela não é uma parte da igreja; mas é apropria igreja ministrando o ensino bíblico
metódico. A escola bíblica tem como incumbência atingir pessoas levando-as a um contato
pessoal com Cristo; instruindo na palavra de Deus, e transformando vidas através da
evangelização e discipulado.
É seguindo esta linha de pensamento que teve origem a EBD, mediante o desejo de um
servo do Senhor, chamado Robert Raikes de auxiliar na transformação de vidas de crianças
que necessitavam de auxilio social e principalmente espiritual.
A Escola Dominical nasceu na Inglaterra, em 1780. (...). Nessa época a situação
moral e espiritual do país era preocupante. Raikes observou que entre as causas dos
crimes e bebedice desenfreada estava a ignorância. As crianças trabalhavam durante
a semana e, aos domingos, ficavam nas ruas. Para esses meninos, Raikes teve a idéia
de organizar uma escola que funcionaria aos domingos, e não cuidaria apenas da
educação secular, mas daria também a educação religiosa e teria a Bíblia como
livro-texto. <http://www.iprb.org.br/historia/EDB_historia.htm>. Acesso em: 05 de
Julho de 2010.
Diante da citação observamos que a EBD é uma organização que tem resistido a
grandes modificações sociais, dado o tempo de sua criação. Mas mesmo diante a tantas
modificações políticas e sociais, ainda se pode contar com uma organização que fomenta a
manifestação dos dons e talentos daqueles que nela se ingressam, objetivando a busca plena
dos ensinos de Jesus.
2. ORIGEM DA ESCOLA BÍBICA DOMINICAL NO BRASIL
Não menos importante que a origem da EBD no mundo é a origem da EBD no Brasil.
Missionários envolvidos com a obra e capazes de deixar suas nações em função de um povo
totalmente desconhecido são dignos de reconhecimento. Seus trabalhos em função da
evangelização foram muito mais além do que a divulgação do evangelho, mas fundamentaram
sua missão em inculcar o evangelho na vida daquelas crianças que necessitavam de apoio.
Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são
considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de
1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira
Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco
crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e
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alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.
<http://www.icrvb.com/conteudo.php?id=88>. Acessado em: 05 de Julho de 2010.
Através deste relato podemos observar o interesse e preocupação dos missionários em
propagar os ensinos de Jesus, sendo a EBD um meio de grande valia para esta tão grandiosa
ação.
3. A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL PARA AS
IGREJAS BATISTAS
A Escola Bíblica Dominical com seu autovalor, tem tornado-se uma organização,
comumente conhecida e fundamental para as igrejas, em especial para os batistas. Que tem
como principal objetivo: Oferecer aos seus alunos a oportunidade de estudar e discutir a
Bíblia, utilizando seus ensinamentos para exercício da prática cristã. Os batistas entendem que
por meio do estudo da Palavra de Deus através da EBD, seus integrantes encontram subsídios
espirituais e morais que o auxiliaram a viver em um mundo cercado pela falsidade, onde os
valores morais são dilacerados em função de conceitos banias e vulgares.
Num mundo globalizado, televisivo, de relacionamentos virtuais, do auto-
atendimento, dos “fast-foods”, surge a seguinte pergunta: Há espaço para o estudo
da Palavra de Deus?
E é nessa hora que a igreja responde com firmeza e mostra a importância da Escola
Bíblica Dominical, não só no mês de abril, (...), mais sempre. O estudo da Bíblia é
para nós, cristãos, a base para uma vida pautada nos ensinos de Jesus. (MELO,
2010)
Na Escola Bíblica Dominical os membros e congregados das Igrejas Batista têm a
oportunidade de estudar profundamente as Escrituras Sagradas.
Nesta perspectiva de promover um ensino de qualidade aos alunos da EBD, são
utilizados vários métodos e materiais auxiliares, como a revista do aluno, palestras, discussões
em grupo, gincanas, etc.
Ressalta-se ainda que o estudo e a prática da Palavra de Deus nos resguardam do
pecado, em sua varias formas, nos auxilia a tomarmos a decisão certa, conforme a palavra de
Jesus que diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras...” (Mt 22.29).
Nas igrejas Batistas a EBD funciona normalmente pela manhã, com o estudo da Bíblia
de forma contínua, num currículo que analisa toda a Palavra de Deus, normalmente, em sete
anos. Isso recorda a Bíblia quando ensina que: “Também Moisés lhes deu ordem, dizendo: Ao
fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos,
quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher,
lereis esta lei diante de todo o Israel, para todos ouvirem” (Dt 31. 10,11).
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Para os batistas o crescimento na vida cristã não é algo automático. É necessário
empenho no estudo da Bíblia. “Portanto, deixemos de lado os ensinos elementares a respeito
de Cristo e avancemos para a maturidade” (Hb 6.1). Por isso, o cristão tem o dever de ler e
estudar a Palavra. Sendo assim, a EBD é uma ferramenta que possibilita ao aluno condições
de se aprimorar e estabelecer padrões de conduta ética à luz dos ensinos de Jesus.
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CAPITULO II
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA ESCOLA BÍBLICA
DOMINICAL
1. INCENTIVAR A DEPENDÊNCIA RECÍPROCA
A EBD deverá proporcionar aos seus alunos através do estuda da Bíblia, o
desenvolvimento da habilidade da cooperação. Assim afirma Dornas, “Os alunos da (...) EBD
precisam, a partir do estudo das escrituras, desenvolver um espírito de solidariedade e de
cooperação mútua.” (DORNAS, 2001 p.33). As aulas ministradas na EBD devem provocar
nos alunos a necessidade de se conviver harmoniosamente com as demais pessoas, assim
como possibilitar o auxilio necessário e possível.
Uma classe que se reúne dominicalmente para estudar a Bíblia, deve mobilizar-se para
colocar em prática os ensinos bíblicos sobre misericórdia e ajuda aos necessitados.
É simplesmente impossível estudar a Bíblia sem se tornar uma pessoa sensível às
necessidades dos menos favorecidos.
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo
esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive. (...) como, cristãos
devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e
a outros necessitados, bem como a todos aqueles que foram vitimas de quaisquer
injustiça e opressões. (FERREIRA, 2002, p.268)
A começar com os próprios alunos da classe e membros da igreja que, atravessando
momentos difíceis na vida, precisam do apoio da igreja; até as pessoas muito carentes que
dependem do auxílio dos misericordiosos para sobreviverem. Muitos são os que podem ser
atendidos pela igreja.
A EBD tem por meta a mobilização dos seus alunos para fins sociais. Uma classe que se
desloca até um local carente para ali prestar algum tipo de ajuda, estará ao mesmo tempo
colocando em prática o que estuda e se unindo cada vez mais para a realização da obra de
Deus.
2. INSTIGAR O APARECIMENTO DE NOVOS LÍDERES
A EBD tem em sua envergadura a possibilidade de despertar nos alunos a sua
capacidade de liderança, seja ela inata ou desenvolvida ao longo do tempo. Dornas (2001, p.
33) alerta que por meio da atuação dos líderes das classes, acontece a formação continua de
liderança.
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Através de aulas ministradas com metas pré-estabelecidas é possível se obter ao longo
do tempo lideres que poderão se destacar na igreja e também em um espaço mais amplo, onde
suas aptidões serão desenvolvidas e aplicadas de forma satisfatória.
Para os Batistas, as escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e
mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo.
(PACTO E COMUNHÃO, 2004, p.43). Esta concepção de ensino na EBD é realizada
mediante um processo continuo, onde a formação acontece gradativamente valendo-se da
descoberta das aptidões individuais dos alunos, o que possibilita ao professor condições de
aguçar nos alunos o interesse em desenvolver seus dons e talentos.
3. INSTRUIR NA PALAVRA DE DEUS
Observa – se que a metodologia de ensino do Apostolo Paulo não consistia em dar às
pessoas o que elas desejavam, mas sim o que necessitavam. Ele não instou Timóteo a realizar
uma pesquisa a fim de descobrir o que as pessoas queriam; mas ordenou que ele pregasse a
Palavra, com fidelidade, repreensão e paciência. (II Timóteo 4:2)
O ensino na EBD deve ter como objetivo ensinar a Palavra de Deus aos seus alunos,
sempre contextualizando o conteúdo ensinado com a prática do cristão, para Dornas, “o
ensino da Bíblia não é um fim em si mesmo, antes faz uma ponte entre o mundo da Bíblia e o
nosso mundo hoje. A vida de cada aluno é fundamental na construção do aprendizado na
EBD”. (DORNAS, 2001 p. 35). Neste contexto o professor fundamentará suas aulas na
Palavra de Deus e abordara questões relevantes à vida dos alunos.
4. EVANGELIZAR OS ALUNOS NÃO-CRENTES
A EBD através de sua organização curricular estimula a prática da evangelização, os
ensinos bíblicos são claros e objetivos no que se refere às ordenanças de Jesus. Seus
propósitos para a humanidade e conseqüências em segui-lo.
O estudo da Bíblia pode motivar os alunos da EBD que não são crentes a realizar uma
experiência pessoal com Jesus, pois através dos estudos é possível despertá-los para uma
vivencia á luz de seus ensinos.
A EBD também é um canal de evangelização através de seus alunos e professores
podendo testemunhar da vida maravilhosa que tem dito após ter se entregue a Jesus.
É nesta perspectiva que Lécio Dornas aponta quando fala:
Não há quem estude com seriedade a Bíblia e não veja, gerado em seu intimo, um
amor imenso pelas almas perdidas. A Bíblia traz em sua natureza um apelo e uma
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inspiração missionários que são transmitidos ao estudante de forma clara e
incontestável. (DORNAS, 1998 p. 17)
O professor ao mesmo tempo em que ensinará a Bíblia ao não-crente, evangelizando-o,
também se organizará para alcançar pessoas em tantos lugares quantos se abrirem para a
pregação do evangelho. Criando assim uma extensão da EBD, ou seja, os ensinos ministrados
formalmente na Escola Bíblica passam a alcançar novas dimensões.
Uma vez que a EBD tem por finalidade o ensino, logo seus alunos serão dotados de
conhecimento, o que possibilita a disseminação da Palavra de Deus.
5. AGREGAR NOVOS CONVERTIDOS
Segundo Tuler (2006, p. 149) a classe dos novos convertidos é, sem dúvida alguma, a
quem mais necessita do empenho e dedicação do professor.
O professor da classe de novos crentes tem sobre si uma responsabilidade não menor do
que os demais, no entanto, é responsável pela formação de um caráter cristão junto a seus
alunos, ainda em seu inicio. Sendo necessário se munir de estratégias adequadas e de uma
vida regada a muita dependência espiritual, capaz de através de seus ensinos e conduto
incentivar positivamente seus aluno.
Segundo Henry Adams (apud CHAMPLIN, 2002 p. 391) o mestre efetua a eternidade.
Ele nunca pode saber onde sua influência parará. O professor de EBD poderá influenciar seus
alunos de forma profunda. Seus ensinamentos e procedimentos são capazes de fortalecer ou
infelizmente arrasar a vida espiritual de seu aluno.
Para o Pastor Ebenézer, (FEEREIRA, 2002, p. 225) o pastor poderá preparar as lições
[ministradas nesta classe] e de preferência dirigi-la. O que fortalece a teoria de que a classe de
neófitos necessita de um embasamento sólido, sendo o pastor uma das pessoas mais indicadas
para esta função.
Neta visão a EBD possibilita ao novo crente a oportunidade de conhecer e se aprofundar
no conhecimento da Palavra de Deus, fortalecendo sua fé e propondo condições para viver de
forma centrada nos preceitos bíblicos.
6. MOTIVAR A AÇÃO MISSIONÁRIA
Já é relativamente comum a mobilização da estrutura da EBD no levantamento de
ofertas, durante as grandes campanhas missionárias.
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Uma classe de EBD composto por crentes que estudam a palavra de Deus pode se
envolver com oração e sustento da obra missionária. Para Ferreira, “a responsabilidade da
evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra
missionária” (FERREIRA, 2002, p. 266). Por intermédio da EBD, missões, passa a ser
assunto corriqueiro, constante e a classe pode se mobilizar para sustentar missionários, apoiar
financeiramente missões, congregações e até igrejas pequenas. Tudo isso sem deixar de
exercer o papel tão bonito que vem exercendo, de encabeçar as campanhas missionárias no
contexto da igreja local.
Como pôde ser visto pelos objetivos apresentados, a Escola Bíblica representa
exatamente a mobilização dos alunos para a prática cristã no quotidiano, sendo um grande
instrumento para alcançar o crescimento da igreja.
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CAPITULO III
ALGUNS SUBSÍDIOS NECESSÁRIOS AO BOM DESENVOLVIMENTO
PEDAGÓGICO DA ESCOLA BÍBLICA
1. ESTRUTURA FÍSICA
Infelizmente ainda é possível se vê a improvisação, com classes de EBD acontecendo,
no pátio da escola, na casa dos irmãos, etc. Essa é uma realidade que com certeza dificulta a
ministração da aula, pois a falta de um lugar adequado inibe a execução de um plano de aula
arrojado, com a utilização de recursos adequados.
Em contra partida já se percebe uma valorização no que se refere às novas construções
dos Templos das igrejas, em seu projeto arquitetônico já são inseridos a construção das salas
de EBD. Essa realidade segundo Tuler (2006, p.23) é decorrente da necessidade da utilização
de recursos para o professor ministrar a lição.
Todavia, se uma igreja não possui um espaço em que possa comportar todas as classes
nos padrões desejáveis, não é motivo para que a EBD deixe de funcionar. Usando a
criatividade, é possível minimizar os problemas enfrentados por igrejas que não tem salas
apropriadas, como: realizando as aulas em horários distintos, a junção de algumas classes
(jovens solteiros e jovens casados), etc. O importante é sempre procurar fazer o melhor e ter
como meta fazer o possível, pois assim, mesmo que a EBD não aconteça nos padrões
desejáveis não se tornara um lugar obsoleto, onde não há esperança nem motivação.
2. CORPO DOCENTE DEDICADO AO ENSINO COM QUALIDADE
O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha em alcançá-
la. Dedicação é uma das qualidades que o professor de EBD necessita ter. Quando o professor
não se esforça para fazer o melhor, ele não apenas desrespeita seus alunos como peca contra
Deus.
O material didático em si, contudo, não será suficiente se não houver professores
preparados que saibam utilizá-lo. (...) Muitas Escolas Dominicais fracassam porque
a má qualidade do ensino desmotiva a freqüência assídua do aluno. A ajuda do
Espírito Santo na ministração da Palavra de Deus é indispensável, mas ele ficará
sumamente agradecido se dispuser de instrumentos que manejam bem as Escrituras
e saibam expô-la de forma coerente, cuja metodologia tenha pelo menos início, meio
e fim. (TULER, 2006, p.24)
A afirmativa de Tuler enfatiza a teoria de que o professor da EBD não necessita apenas
de bons matérias didáticos, mas deve ser munido de características capazes de influenciar
seus alunos à prática da vida Cristão à luz dos ensinos de Jesus.
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Vale ressaltar que os professores de crianças carecem, ainda, de maior especialização,
pois lidam com um público que exige que se fale com ele em uma linguagem específica, é
necessário que se aplique corretamente os princípios da didática, da pedagogia e da
psicologia, bem como o uso farto de ilustrações visuais adequadas a cada faixa etária, dando
assim vida a aula.
Além de viver o que ensina, o bom professor conhece seus alunos, até mesmo para uma
transmissão mais natural e eficaz de suas aulas. Segundo os Batistas, “os professores devem
possuir o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a
verdade, a denominação, e as pessoas a quem serve”. (PACTO E COMUNHÃO, 2004 p. 43)
É necessário que o professor da escola dominical veja seu trabalho como o ministério
que Deus lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado da melhor maneira possível.
3. INFLUÊNCIA PASTORAL
Como sabemos o púlpito é um lugar de pregação. Mas pelo seu caráter de ensino, possui
elementos fortemente didáticos. O pastor, portanto, ensina muito quando prega. Ele é o
primeiro professor da igreja. Serve de modelo para os demais. E, como sendo natural passa a
ser imitado, sendo visto como o molde a ser seguido.
Ao estar no púlpito o pastor revela seus “sonhos e aspirações”. Em muitas situações seu
entusiasmo se torna contagiante. Através de seu ensino desafia seus liderados e leva-os a
novas determinações.
O pastor sabiamente utiliza o púlpito para promover o trabalho da igreja, motivando as
organizações a realizarem suas funções da melhor maneira possível. E nessa promoção pode
gerar o fortalecimento das atividades da Escola Bíblica Dominical. A palavra do pastor vale
muito e ele pode aproveitar essa hora excelente para encorajar o estudo da Palavra de Deus.
O ensino dá a forma e a característica prioritária do ministério pastoral. O zelo e a
responsabilidade doutrinária do pastor o tornam necessariamente ligado à Escola Bíblica. Para
Tuler (2006, p. 25) o pastor é peça-chave de qualquer empreendimento na igreja.
O pastor deve ser um conselheiro no meio de seus auxiliadores. Diálogo é fundamental.
É imprescindível que o pastor e a liderança da Escola Dominical falem uma só língua e se
ajudem mutuamente, conforme recomenda Paulo em 1 Coríntios 1.10:
“Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todas as
mesmas coisas, e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos,
na mesma disposição mental e no parecer”.
- 25 -
A Escola Bíblica Dominical é um instrumento que permite ao pastor conhecer melhor
seus liderados, já que tem a oportunidade de estar mais perto de cada um e também conhecer
seus pensamentos, assim como visualizar o que, e como está sendo ensinadas as lições na
EBD.
O pastor com sua capacidade de influenciar pode conseguir excelentes resultados junto
aos alunos e professores da EBD. O pastor que gosta de estar perto das criancinhas da igreja,
dos adultos, dos jovens, e dos adolescentes em seu crescimento na Escola Bíblica com certeza
terá uma igreja que comunga de seus “sonhos e aspirações”.
O pastor é um líder de líderes. O seu ministério se amplia à medida que ele conhece e
consegue alistar e treinar outras pessoas. E a Escola Bíblica Dominical pode ser a sua melhor
base de operações.
4. ALUNOS COMPROMISSADOS COM A PALAVRA
Para que uma aula seja efetivada como adequada é necessário que o aluno tenha em
mente sua responsabilidade enquanto agente participativo do processo ensino aprendizagem.
O aluno que é dedicado, participativo e se esforça para estudar previamente a lição,
facilita o bom andamento da aula e promove um ambiente agradável, logo que age como
receptor e administrador do conhecimento adquirido.
É lamentável quando o aluno vai à escola dominical sem ter estudado durante a semana;
sem sua Bíblia e/ou sem revista.
Segundo Pereira (2004), 50% ou mais do bom desempenho do professor numa sala de
aula depende de seus alunos.. Desta forma o que poderia ser realizado em parceria com o
aluno, passa a ser em muito casos uma leitura daquilo que já deveria ser conhecido de todos.
É necessário que os alunos da EBD que se enquadram nestes dados tenham plena
consciência de seu papel e reverta qualquer estatística que comprove seu desinteresse pelo
ensino cristão. Não se pode deixar de registrar que o professor tem suas responsabilidades,
mas vale ressaltar que um professor que tem conhecimento de que sua sala de aula é composta
por alunos hábeis e dispostos, não se permitira estar diante deles sem o devido preparo.
5. PAIS CONSCIENTES DE SUAS RESPONSABILIDADES
Uma família que entende que o Salmista tinha razão ao dizer “Alegrei-me quando me
disseram: Vamos à casa do Senhor” (Salmo 122.1), comunica a seu filho que ama a igreja de
Jesus e que o templo é um dos melhores lugares para se estar.
- 26 -
Os pais precisam demonstrar através da fala e das atitudes que gostam de estar na igreja
e que lá é um lugar de aprendizado e adoração. Freqüentar a EBD não pode ser visto pelos
filhos com uma obrigação sacrifical, mas sim um momento de crescimento e prazer. Os
crentes que só freqüentam os cultos noturnos não enfatizando o estudo sistemático da palavra
como algo importante transmite esta mensagem para seus filhos, ocasionando uma
desmotivação aos mesmos.
Os pais ficam muito contentes com os primeiros passos que o filho toma sozinho.
Alegram-se ao ouvi-lo falar as primeiras palavras. Ficam contentes quando levam o
bebê para o pediatra e são informados que o filho aumentou um quilo em seu peso e
mais dois centímetros em sua estatura. Todos esses índices de crescimento físico,
mental e social. (...) são importantes (...) [mas] prezados pais, preocupem-se da
mesma forma com o desenvolvimento espiritual do seu filho. Que desde muito cedo,
seja perceptível que ele está crescendo espiritualmente, que ele gosta do templo, que
ele está prestando atenção á leitura da Bíblia, que ele faz orações. (KIRK, 2006, P.
31)
Essa colocação sustenta a afirmativa de que os pais crentes também são responsáveis
pelo bom desenvolvimento das atividades na EBD, suas presenças são imprescindíveis, pois,
afinal de contas, os pais são modelos para os filhos.
Geralmente as crianças não apreciam levantar cedo para ir à Escola Dominical. Boa
parte delas já faz isso durante a semana. Porém, os pais devem passar para os filhos
que a escola de domingo também é especial por uma série de razões. – Erra o pai ou
a mãe que acha que não deve levar sua criança à Escola Dominical, apenas porque
ela está cansada por estudar durante a semana, ou porque brincou demais no sábado
ou foi dormir tarde por causa daquela festa na igreja. Esse é um tipo de compaixão
que não procede. É nessa hora que os pais, amigavelmente, devem mostrar aos filhos
que a Escola Dominical é especial para toda a família. (PEREIRA, 2004)
Faz parte da conduta dos pais incentivaram seus filhos na meditação da Palavra de
Deus, orientados quanto a necessidade do estudo na EBD, e de participarem efetivamente das
atividades das organizações da igreja. Para o Dr Rssul Shedd,
(...) filhos abandonados pelos pais, que brincam na rua em vez de freqüentar a escola
não prestarão bons serviços à sociedade. Nem prometem muito aqueles membros de
igreja que regularmente evitam as fontes de instrução: a leitura e o estudo da palavra
de Deus, a Escola bíblica, os cultos onde a instrução bíblica recebe prioridade, e a
leitura de livros de boa qualidade, escritos por homens de Deus desejosos de
comunicar sistematicamente a Palavra. (SHEDD, 2000, p. 16)
6. EDUCADOR CRISTÃO
Nem toda igreja conta com um educador cristão, mas aqueles que têm possuem um
grande instrumento para aperfeiçoamento da EBD. O educador cristão adquire nos seminários
conhecimentos que auxiliam a efetivação de um EBD saudável. E também por meio da CBB
- 27 -
através do DER elaboram as diretrizes para que a ER - Educação Religiosa ministrada nas
salas da EBD seja fundamentada em princípios que norteiam a vida cristã de seus alunos
como um todo.
Por meio do DER, e em parceria com as convenções estaduais, associações regionais
de educadores e outros organismos afins, também serão promovidos encontros para
capacitação continuada de pessoas envolvidas com a educação nas igrejas locais,
estudos prévios dos trimestres e outros mecanismo, de modo que os educadores
sejam preparados para estudarem seus contextos locais e desenvolverem programas
educacionais orientados para tais realidades. (MARIANNO, 2010 p.5)
O papel do Educar Cristão é de profunda relevância para o desenvolvimento da EBD,
ele fará ponte entre as capacitações promovidas pela CBB e os professores das classes,
promovendo assim uma significante melhoria no desenvolvimento das aulas.
O educador cristão através da sua dinâmica de trabalho proporciona condições aos
professores da Escola Bíblica de melhoram suas práticas pedagógicas, através de formação
continuada na própria igreja e também realizando atividades em conjunto auxiliando os
professores em seus planos de aula e dúvidas.
Cabe também ou educador cristão fortalecer seus vínculos com a liderança da igreja,
sendo um aliando na propagação da visão geral da igreja, tornado o trabalho de educação
religiosa um eixo que perpassa por todas as organizações da igreja. Realizando assim um
trabalho de fortalecimento da igreja em geral.
7. CURRÍCULO
A JUERP vem ao longo de sua criação desenvolvendo um extenso e profundo trabalho
para montagem da estrutura de ensino bíblico para as igrejas batistas. Logicamente a matriz
disponibilizada às igrejas, não se define como padrão absoluto que deve ser seguido
cabalmente. É de responsabilidade de cada igreja adaptar o conteúdo a sua realidade.
A grade curricular para a Escola Bíblica Dominical pretende oferecer às nossas
igrejas um programa integrado de Educação Religiosa que confira a cada faixa
estaria presente em nossas comunidades, o crescimento gradativo e aprofundado do
melhor conhecimento e prática da Palavra de Deus. Ele é todo estruturado por sobre
textos bíblicos, de forma a permitir a todos os seus integrantes o aprendizado da
Bíblia, como a revelação divina proporcionada a cada crente em particular. Para
melhor alcançar seu objetivo, a grande curricular foi dividida em três níveis.
(LIVRO DE OURO, 2007 p. 160 e 161)
Segundo os Batistas, “o programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a
instrução e desenvolvimento de seus membros, afim de crescerem em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo”. (PACTO E COMUNHÃO, 2004 p. 25),
- 28 -
É imprescindível que o currículo aborde as temáticas que fortaleçam os princípios
bíblicos, sendo de responsabilidade dos dirigentes da EBD, fazerem as devidas adequações
para que o ensino se torne significativo e prazeroso aos seus ouvintes. Para tanto a JUERP
disponibiliza a todas as igrejas o currículo de todas as faixas etárias para que possam se
preparar previamente. www.juerp.org.br/index.php?oid=1&cid=17, acessado em 02 de Julho
de 2010.
Brincando - Maternal - 0 a 2 anos Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 NATUREZA - 1 - Deus fez o
mundo
INDIVÍDUO - 2 - Deus me fez
DEUS - 3 - Deus me ama FAMÍLIA-4- Deus me dá uma
família
PRÓXIMO - 5 - Deus me dá amigos
IGREJA - 6 - Eu gosto da
Igreja
BÍBLIA - 7- A Bíblia é um livro especial
JESUS - 8 - Meu amigo Jesus
2011 NATUREZA - 1 - O belo
mundo de Deus
INDIVÍDUO - 2 - Deus me fez
DEUS - 3 - Deus me dá todas
as coisas
FAMÍLIA-4- Eu tenho uma
família
PRÓXIMO - 5 - Eu tenho
amigos
IGREJA - 6 - A Igreja é um
lugar especial
BÍBLIA - 7- A Bíblia é o
melhor livro
JESUS - 8 - Jesus é o melhor
amigo
Crescendo - Jardim de Infância - 3 e 4 anos Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 DEUS - 1 - Deus me ama
FAMÍLIA - 2 - Deus me dá
uma família
PRÓXIMO - 3 - É bom ter
amigos
JESUS - 4 - Jesus é o filho de
Deus
IGREJA - 5- Pessoas que ali
ajudam
NATUREZA - 6- Deus criou
todas as coisas
INDIVÍDUO - 7- Deus me
fez
BÍBLIA - 8 - A Bíblia tem
lindas histórias
2011 DEUS - 1 - Deus dá todas as coisas
FAMÍLIA - 2 - A familia é
importante
PRÓXIMO - 3 - Deus me dá amigos
JESUS - 4 - Meu amigo Jesus
IGREJA - 5- A Igreja é um lugar especial
NATUREZA - 6- O mundo que
Deus criou
INDIVÍDUO - 7- Eu sou especial
BÍBLIA - 8 - A Bíblia é um
livro especial
Caminhando - Pré Escolar - 5 e 6 anos Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 DEUS - 1 - Deus cuida de mim
NATUREZA - 2 - Deus fez
tudo o que existe
INDIVÍDUO - 3 - Preciso
aprender
FAMÍLIA - 4 - Família, bênção
de Deus
IGREJA - 5 - Igreja, família de
Deus
PRÓXIMO - 6 - Deus quer que
ajudemos
BÍBLIA - 7 - Livro de
histórias verdadeiras
JESUS - 8 - Jesus, melhor
presente de Deus 2011 DEUS - 1 - Deus está perto
NATUREZA - 2 - O mundo de
Deus
INDIVÍDUO - 3 - Sou especial
para Deus
FAMÍLIA - 4 - A família é
plano de Deus
IGREJA - 5 - Um lugar
especial
PRÓXIMO - 6 - Deus nos dá
amigos
BÍBLIA - 7 - O livro de Deus
JESUS - 8 - Quero ser como
Jesus
- 29 -
Aprendendo - Escolar 1 - 7 e 8 anos Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade / Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 INDIVÍDUO - 1 - Sou especial
para Deus
INDIVÍDUO - 2 - Sou especial
para minha família
INDIVÍDUO - 3 - Estou
crescendo
FAMÍLIA - 4 - Família,
presente de Deus
FAMÍLIA - 5 - A família que
agrada a Deus
PRÓXIMO - 6 - A necessidade
de ajudar o próximo ATITUDE CRISTÃS - 7 -
Personagens bíblicos e seus
ensinos
2011 DEUS - 1 - Deus, o poderoso
criador
DEUS - 2 - Deus, o amoroso protetor
DEUS - 3 - Deus, o ajudador
sempre presente
BÍBLIA - 4 - Bíblia, um livro
especial
BÍBLIA - 5 - Um livro para todos
IGREJA - 6 - A igreja me faz
bem
IGREJA - 7 - O que posso fazer na igreja
JESUS - 8 - Adoração ao
Filho de Deus
JESUS - 9 - Os ensinos de Jesus
vivendo - Escolar 2 - 9 a 12 anos Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 EBD- Seguidores de Jesus
DCC- Evangelismo e Missões EBD- Jesus, O Salvador
DCC- Vida Devocional /
Missões
EBD- Cartas que se tornaram
livros
DCC- Evangelismo e Miss
Personalidades / MissõesN>
EBD- Mensageiros especiais
de Deus
DCC- Bíblia
2011 EBD- Regras para um viver feliz
DCC- Ética / Civismo
EBD- Jesus, o Messias de Deus DCC- História da igreja /
Missões
EBD- A vitória da igreja DCC- Teologia sistemática /
Missões
EBD- O valor do que cremos DCC- Governo e organização
da igreja 2012 EBD- Quem é Deus?
DCC- Personalidade / outros EBD- A família é especial
DCC- Vida Devocional /
Doutrina
EBD- Os ensinos de Jesus
DCC- Evangelismo / Missões EBD- Grandes e belas
passagens a Bíblia
DCC- Bíblia 2013 EBD- Jesus o filho de Deus
DCC- Ética /civismo EBD- A Bíblia, A Palavra de
Deus
DCC- História da igreja /
Missões
EBD- A vida cristã
DCC-Teologia sistemática /
Missões
EBD- Deus promete e envia o
Messsias
DCC-Governo e organização
da igreja
Diálogo e Ação - Adolescentes - 13 a 18 anos Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 EBD-Provérbios que ensinam
DCC-Personalidade / outros EBD-A mensagem do
Apocalipse
DCC-Vida Devocional /
Missões
EBD-A relevância do amor na
vida cristã (1,2,3 João)
DCC-Evangelismo e Missões
EBD-Mordomia cristã
(Chamada para uma vida
consagrada)
DCC-Bíblia 2011 EBD-Doutrinas Bíblicas
DCC-Ética/Civismo EBD-Atualidades dos profetas
menores
DCC-História da igreja /
Missões
EBD-A história da salvação
(Mateus a Apocalipse)
DCC-Teologia Sistemática /
Missões
EBD-Fé e comportamento (A
epístola de Tiago)
DCC-Governo e Organização
da Igreja 2012 EBD-Os evangelhos Sinóticos
DCC-Evangelismo e Missões EBD-O êxodo e suas lições
DCC-Vida Devocional / Missões
EBD-Conselhos para o viver
cristão (Epístolas de Paulo) DCC-Personalidade / Missões
EBD-A Igreja do Novo
Testamento (Atos a Apocalipse)
DCC-Bíblia 2013 EBD-A história da salvação
(Gênesis Malaquias)
DCC-Ética/ Civismo
EBD-Parábolas vivas
DCC-Teologia sistemática /
Missões
EBD-A vida em sociedade à
luz da Bíblia
DCC-Teologia Sistemática /
Missões
EBD-Vidas que ensinam
(Personagens bíblicos)
DCC-Governo e Organização
da Igreja 2014 EBD-A mensagem dos profetas
(Prof. Maiores)
DCC-Evangelismo e Missões
EBD-A família no plano de
Deus
DCC-Vida Devocional /
Missões
EBD-A vida e os ensinos de
Jesus (Abord. Cron)
DCC-Personalidade / Missões
EBD-A história do povo de
Deus (Liv. históricos)
DCC-Bíblia
2015 EBD-Jesus e os Dez Mandamentos
DCC-Ética/ Civismo
EBD-Salmos vivos DCC-História da igreja /
Missões
EBD-Gênesis: o livro dos começos
DCC-Teologia Sistemática /
Missões
EBD-O Evangelho de João DCC-Governo e Organização
da Igreja
- 30 -
Atitude, Compromisso e Realização - Jovens e adultos - 19 anos em diante Período
(anos) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema Conceito / Unidade /
Tema 2010 EBD- A restauração (Esdras,
Neemias e Ester)
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- As cartas de Paulo (I)
(Aos Romanos)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- Discipulado Cristão
DCC-Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- Epístolas gerais (II)
(Tiago, 1 e 2 Pedro, 1,2 e 3
João e Judas)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea 2011 EDB - Os livros poéticos (I)
(Salmos)
DCC- Teologia sistemática, História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- As cartas de Paulo (II)
(Aos Coríntios)
DCC- Eclesiologia, Ética e vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- O ministério cristão
DCC-Teologia sistemática,
História da igreja, Vida devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- Os profetas menores
(II) (Mq, Na, So, Ag, Zc e
Ml) DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea 2012 EBD- Os profetas menores (II)
(Jó, Provérios, Eclesiastes,
Cântico dos Cânticos)
DCC-Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e Evangelismo
EBD- As Cartas de Paulo (III)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- A doutrina bíblica da
oração
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- O apocalipse
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
2013 EBD- Pentateuco (I) Gênesis
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- O evangelho do reino
(Mateus)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- A doutrina de Deus
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- Profetas maiores (I)
(Isaías)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea 2014 EBD- Pentateuco (II) - Exôdo
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e Evangelismo
EBD- Os ensinos de Jesus
(Marcos)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação, Cultura cristã contemporânea
EBD- A doutrina do Espírito
Santo
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- Cartas de Paulo (IV) (1
e 2 Ts, 1 e 2 Tm, Tito e
Filemon)
DCC- Eclesiologia, Ética e vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea 2015 EBD- Pentateuco (III) (Lv, Nm
e Dt)
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- A vida de Jesus (Lucas)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- Doutrinas Bíblicas
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- Profetas maiores (II)
(Jr, Lm, Ez e Dn)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
2016 EBD- A conquista (Js, Jz e Rt)
DCC- Teologia sistemática, História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- A teologia de Jesus
(João) DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- A igreja de Cristo
DCC- Teologia sistemática, História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD-Epístolas gerais
(I)(Hebreus) DCC- Eclesiologia, ética e
vida cristã, capacitação,
cultura cristã contemporânea
2017 EBD- A monarquia em Israel
(1 e 2 Sm, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Cr)
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- O cristianismo pioneiro
(Atos)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
EBD- O Sermão do Monte
DCC- Teologia sistemática,
História da igreja, Vida
devocional, Missões e
Evangelismo
EBD- Profetas menores (II)
(Os, Jl Am, Ob e Jn)
DCC- Eclesiologia, Ética e
vida cristã, Capacitação,
Cultura cristã contemporânea
- 31 -
CAPÍTULO IV
PRINCIPAIS IMPEDIMENTOS PARA UM CRESCIMENTO
SADIO DA EBD
1. A INALTERABILIDADE PEDAGÓGICA
Para Dornas, “nenhum aluno suporta participar de uma classe de Escola Bíblica onde
impera a mesmice. Ninguém agüenta sucessivas aulas iguaiszinhas, sem variação nem
motivação”. (DORNAS, 1999, p. 29). Está é uma dura realidade que não pode acontecer em
uma sala de EBD, as atividades realizadas precisam atender a um planejamento prévio que
estabeleça uma dinâmica na aula.
A inalterabilidade da prática pedagógica torna a aula maçante e sem atrativo, sempre a
mesma coisa, as mesmas histórias, as mesmas brincadeiras, os mesmos exercícios. Tudo
acontece sempre rotineiramente. Este tipo de aula não desperta no aluno o interesse em
participar.
A mesmice numa classe de Escola Bíblica é um excelente instrumento para atrasar seu
crescimento e fomentar o desinteresse por parte dos que ainda á freqüentam. Caso o professor
de EBD adote esta prática sua classe tendera a minguar, logo que nem os alunos não se
sentiram motivados a participar nem de convidar seus amigos para participar.
No entanto sabe-se, porém, que a responsabilidade foi do professor, em detrimento de
sua infeliz opção pela mesmice.
A inalterabilidade pedagógica também se revela através da insuficiência didática. O
professor que não possui o mínimo de didática possível ao exercício do magistério, torna sua
aula fadigosa. Segundo Aguayo (apud, PILETE, 1993, p. 43) a didática pode ser definida
como: “a técnica de estimular, dirigir e encaminhar, no decurso da aprendizagem, a formação
do homem.” sendo assim, o professor não é um mero reprodutor de informações, mas sim o
mediador entre o conteúdo e a assimilação do saber pelo aluno.
O professor deve estabelecer os princípios as normas e as técnicas de ensino colocando-
os em prática através das atividades de planejamento, orientação e controle do processo de
ensino aprendizagem. Nesta linha de trabalho a aula é ministrada em consonância com as
normas didáticas, que sustentam a teoria expressa por Tuler “ensinar (...), não é somente
transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente
comunicar. Ensinar é fazer pensar, é ajudar o aluno a criar novos hábitos de pensamentos e de
ação.” ( TULLER, 2006, p.163)
- 32 -
Partindo deste pressuposto o professor de EBD deverá procurar meios para que de fato
seu ensino aconteça, buscando utilizar de metodologias adequadas para que não seja somente
informativo, mas principalmente reflexivo, onde sua fala e prática pedagógica tornem a sala
de aula um ambiente de estimulante e atrativo, onde a construção do saber se vale de métodos
plausíveis
Como já foi esclarecido no capítulo anterior, as igrejas possuem um currículo fornecido
pela JUERP, que possibilita o professor ter um conhecimento amplo do conteúdo que ira
trabalhar durante o ano, possibilitando assim a realização de um planejamento sistemático de
suas aulas.
2. A SUPERFICIALIDADE HERMENÊUTICA
A hermenêutica busca realizar a interpretação do sentido das palavras e de textos
escritos. O professor da Escola Bíblica precisa entender o que o autor do texto bíblico quis
transmitir ao escrevê-lo. Sendo necessário que compreenda de forma geral o contexto em que
foi escrito a mensagem e qual sua principal relevância para a vida dos alunos.
Quando a interpretação da mensagem bíblica feita pelo professor é pobre de
informações, fica notável a perda da mensagem principal do texto. Aquilo que poderia ser
aplicado ao cotidiano da vida do aluno à luz dos ensinos de Jesus, auxiliando-o nas mais
diversas situações, que não é repassado pelo professor pode prejudicar seriamente o sucesso
da aula, e principalmente o desenvolvimento espiritual dos alunos.
Sua tarefa de interpretação das Escrituras deve ser contextualizada e, portanto, relevante
para seu aluno.
Municiando-se de todo instrumento disponibilizado para a tarefa hermenêutica, o
professor da Escola Bíblica deve se lançar ao trabalho com zelo e dedicação. Assim
fazendo, descobrirá verdadeiros tesouros passíveis de preciosas aplicações às vidas
de seus alunos. Tais tesouros só são encontrados à custa de muito e disciplinado
trabalho. Vale a pena, porém, quando se encontra aquilo que Deus vai usar para
abençoar vidas, edificando, curando, doutrinando, restaurando e transformando
pessoas. (TULLER, 1999, p. 31)
O poder de transformação que a Palavra de Deus proporciona na vida das pessoas, não
pode ser negado pelo professor da classe de EBD em função da sua inoperância textual.
O professor que utiliza todos os esforços para se aprimorar no conhecimento da Palavra
pode fazer uma grande diferença na vida de seus alunos, logo que sua dedicação no estudo
será revertida em multiplicação de saberes na aplicação do conteúdo em sala de aula. Isso
torna a aula relevante e atrativa, pois a classe sente a manifestação do poder modificador da
- 33 -
Palavra de Deus em sua vida, já que tem contato direto com a revelação da Palavra de Deus
através do ensino.
3. CORPO DOCENTE SEM MOTIVAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO
EDUCACIONAL
Segundo Bueno, (1986, p. 904) a presunção é vaidade, é orgulho. O professor de EBD
que se sentir dono de todo saber, acreditando que não é necessário se qualificar, torna-se
presunçoso. Para Dornas (1998, p.36), (...), é verdade que muitos obreiros da Escola Bíblica
pensam que já sabem tudo, têm experiência suficiente e são irrepreensíveis como tais.
A verdadeira sabedoria consiste em saber que sempre é necessário aprimorar, buscar
novas formas de ensino. Qualificar – se para fazer melhor e conseqüentemente tornar seus
alunos melhores em seus desempenhos pessoais e coletivos.
Porém os professores que não admitem a possibilidade de que precisam revitalizar sua
prática pedagógica, cometem o erro de se acharem donos do saber, perdendo assim a
oportunidade de crescer enquanto pessoa e profissional.
O professor da Escola Bíblica necessita aprimorar sua visão autocrítica, precisa ter visão
de suas limitações e falhas e procurar sempre superá-las através de estudos, leituras, diálogos
e treinamentos formais, se for o caso.
Bem fará o professor se cultivar hábitos como o da informação constante através de
leituras de jornais, revistas e livros, adotando como estilo de vida a abertura para o novo e
para o diferente, pois o que se fecha ao novo se prejudica e leva prejuízo aos que estão à sua
volta.
4. FALTA DE VOCAÇÃO
Para Bueno, (BUENO, 1986, p. 1204) vocação é o ato de chamar. É o pendor, a
disposição e a pendência para alguma coisa. O cristão entende a vocação como um chamado
de Deus que tem como intenção a realização plena da pessoa humana, e o cumprimente de
uma missão especifica, crê que a vocação é uma ação graciosa de Deus em função dos
escolhidos para construção do seu Reino.
Theobaldo (apud ANDRANDE, 2009) afirma que o professor não é somente aquele que
educa por profissão. É aquele que, por vocação, ensina.
A vocação ao ensino da Palavra de Deus, por conseguinte, é algo sagrado. Ensinar é um
dom de Deus, que nem todos possuem. Paulo ensinou aos coríntios que Deus colocou
algumas pessoas na igreja para atuarem como mestres, com o dom do ensino (I Coríntios
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12.28). Aos Efésios, ele ensinou que o objetivo do ministério do mestre é o aperfeiçoamento
dos crentes para que possam realizar bem o serviço do Reino (Efésios 4.11,12). Já aos
Romanos, o apóstolo enfatizou que aquele que tem o dom do ensino deve exercê-lo com
dedicação (Romanos 12.7).
O magistério cristão é uma vocação espiritual. É Deus quem escolhe e habilita com o
seu poder aqueles que ensinam a sua Palavra. Contudo, assim como em qualquer outro
ministério cristão, ensinar é um trabalho onde a cooperação entre Deus e o homem é uma
realidade. (1 Co 3.9a). Nesta cooperação, há investimentos divinos e humanos a serem feitos.
Deus investe com seu poder, sua iluminação, sua revelação, enfim, com as coisas espirituais
que dependem exclusivamente dele. Os outros investimentos precisam ser feitos pelo
professor.
Estas citações confirmam a teoria de que o ensino na igreja deve ser desempenhado por
alguém que tenha recebido de Deus este dom. Quando assim acontece, não há lugar para
mesmice; caso contrário, não haverá o aperfeiçoamento dos santos, estando assim prejudicada
a realização do ministério cristão.
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CAPITULO V
ALGUNS FATORES IMPRESCINDÍVEIS AOS PROFESSORES DA
EBD
1. ESPIRITUAL
1.1 - EXPERIÊNCIA DE SALVAÇÃO E COMUNHÃO COM CRISTO
O professor da classe de EBD é responsável também pela maturidade cristã de seus
alunos, para tanto é precisa demonstrar suas convicções, inclusive de salvação e comunhão. O
professor que não tem uma vida regada por uma intimidade salutar com Deus, não poderá
manifestar em suas aulas a ação do Espírito Santo em sua vida. É preciso que o professor
tenha a experiência de ter Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, pois, este é o
conhecimento que todo educador cristão deve ter ao exercer o magistério cristão.
Há professores que não têm certeza da própria salvação, como poderão evangelizar
sua classe? Somente o mestre que conhece a Jesus por meio de uma experiência de
conversão pessoal e genuína é que poderá levar seus alunos a aceitar a Cristo como
Salvador. (TULER, 2007 p. 21)
Ao ministrar uma aula o professor transmitira a seus alunos suas crenças, seus valores e
experiências de vida, falar daquilo que não vive é superficial, somente uma experiência
pura de conversão pode tocar a alma de um crente e assim conseguintemente entusiasmar
outros a terem esta mesma experiência.
1.2 – UMA VIDA DEDICADA À ORAÇÃO
A oração é a mola propulsora para qualquer empreendimento na vida do crente, seja ela
no magistério ou em qualquer outra área. Para Frizzell (2005, p.25) o crente deve ver o tempo
diário de oração como um relacionamento com Deus e não como um dever ou disciplina
legalista.
A oração na vida do professor da EBD pode não somente auxiliá-lo a ministrar suas
aulas, mas pode ir muito além, pode realizar grandes transformações na vida de seus alunos,
fazendo com que as principais barreiras que os impedem de participar da EBD ou das
atividades da igreja sejam quebradas. Vale observar também que quando se trato de alunos
não crentes a oração do professor em sua função pode permiti-lo tem um encontro pessoal
com Cristo.
O professor que matem uma vida diária de oração pode realizar ações motivadoras e
inovadores em suas aulas, logo que, é divinamente iluminado para o que faz.
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1.3 – FAMILIARIDADE COM A APALAVRA DE DEUS
A Bíblia é um recurso indispensável para todo crente e principalmente para o professor
da EBD, por meio de seu estudo suas aulas poderão ser infinitamente relevantes para seus
alunos.
(...) a sagrada Escritura é como a “torre de David construída para ser arsenal, na qual
se erguem milhares de escudos, que são a defesa de homens poderosos”. Se nós
quisermos armar temos que vir aqui buscá-las e só aqui. Quer busquemos a espada
de ataque, quer o escudo de defesa, nós os encontraremos somente nas paginas do
Livro inspirado. (SPURGEON, 1987, p. 17)
O professor de EBD que utiliza da afirmativa de Spurgeon e sustenta a declaração de
que necessita ter conhecimento e domínio da palavra a ser ensinada, e que carece de
fundamentos espirituais para fazer valer as afirmativas contrarias às imposições deste século,
se arma dos subsídios adequados à defesa de si e de seus alunos. Para tanto é necessário que
o mesmo a estude com afinco e zelo. Seu conhecimento bíblico fortalecera a aplicação da
lição à vida dos alunos e conseguintemente enriquecera suas aulas.
No preparo da lição para o domingo, o mestre não deve limitar-se à leitura da história
bíblica ou comentário da revista. Será muito proveitoso ler e estudar todo o contexto da
mensagem bíblica. Os fatos bíblicos devem ser contados exatamente como está nas Escrituras,
fazendo aplicação da mensagem central à vida do aluno, o que neste momento requer a
utilização da hermenêutica citada anteriormente e, por isso, o professor precisa conhecer a
Bíblia e estudá-la diária e sistematicamente.
Através da Bíblia, Deus fala ao coração do professor, imprimindo-lhe sua Palavra de
modo tão maravilhoso que poderá ouvir sua voz e compartilhá-la com seus alunos de forma
clara e profunda.
2. MINISTERIAL
2.1 – TER CONVICÇÃO DA CHAMADA PARA O MAGISTÉRIO
ECLESIÁSTICO
“E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como
evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento
dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef
4.11,12).
O texto acima reforça a teoria de que o professor da EBD precisa ter consciências de
que tem uma missão muito importante a cumprir e deve fazê-lo com muita dedicação, pois foi
contemplado com o dom de ensinar, com um propósito especifico de promover o
aperfeiçoamento dos crentes e a evangelização dos perdidos.
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Ser vocacionado para o ensino cristão é um privilegio que deve ser utilizado de forma
satisfatória, isso significa que o professor que tem convicção de seu chamado para o
magistério poderá à luz dos ensinos de Jesus realizar um trabalho plausível e eficaz.
2.2 – TER HUMILDADE PARA APRENDER
O bom educador é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se
esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender.
Para Tuller, (2007 p. 27) o educador está certo de que é possível aprender com os
livros, com seus alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprende
enquanto ensina.
Para um professor que tem consciência de que pode e necessita aprender sempre,
ministrar aulas é uma fonte riquíssima de aprendizado, ali é possível se deleitar com várias
informações e experiências que podem ser marcantes na vida de um professor.
2.3 – TER CONDUTA CRISTÃ EXEMPLAR
A Palavra de Deus preceitua isso: “Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na
caridade, no espírito, na fé, na pureza” (1 Tm 4.12). Os professores em geral têm essa grande
responsabilidade. Portanto, é necessário que o professor busque praticar tudo aquilo que
ensina. Seus atos, suas reações, suas palavras devem corresponder aos seus ensinamentos.
Seus hábitos, costumes, sua conduta diária em casa, no trabalho, na vizinhança, precisam ser
irrepreensíveis. O apóstolo Paulo adverte: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti
mesmo?” (Rm 2.21).
O mestre precisa ser o exemplo em todas as suas relações com a igreja, pois, tendo
consciência ou não, o educador sempre influencia seus alunos. “Para Braghirolli, na realidade,
muitas das nossas aprendizagens, na vida cotidiana, se fazem por observação direta da
conduta de outras pessoas”. (BRAGHIROLLI, 1990, p. 129). Esta influência, dependendo da
postura espiritual do professor, será positiva ou negativa. Por isto, deve o professor ser correto
em todas as suas atitudes, na igreja e fora dela.
Há um ditado popular que ilustra perfeitamente a necessidade de sermos o exemplo: O
que fazes fala tão alto que não posso ouvir o que ensinas. (autor desconhecido)
2.4 – TER CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DO GRUPO
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A fim de ensinar com mais eficiência, o professor deverá conhecer os alunos com quem
vai trabalhar: seus interesses, suas necessidades físicas, mentais, sociais e espirituais. É
essencial que saiba também como estes estudantes se desenvolvem e aprendem. Como
adquirir tais conhecimentos? Dê três maneiras, pelo menos: lendo, estudando livros de
psicologia e visitando regularmente os lares de seus alunos e fazendo suas próprias
observações em sala de aula.
O professor que conhece o contexto de vida de seus alunos, não correrá o risco de
inferir situações e de utilizar metodologias e aplicações que não vão de encontro às
necessidades de seus alunos.
É trabalho do professor conhecer os alunos de sua classe: sua fraquezas e tentações:
o que os entusiasma; seus interesses; e as condições de seu lar e escola publica.
Colocando este conhecimento prático e a matéria da lição lado a lado, o professor
será capaz de traçar o objetivo da lição para o próximo domingo. (PEARLMAN,
2000, p. 47)
O professor de EBD não pode esquecer que seus alunos não obtêm informações
somente na escola bíblica, fora da igreja ele também vive e aprende muita coisa. Portanto, o
que o professor ensina não é a única influencia que o aluno recebe. Conhecer as
características de uma turma de EBD vai muito mais além do que estar uma (01) hora com os
alunos durante toda a semana é buscar claro que diante das limitações do professor, meios
para conhecê-los melhor, podendo assim auxiliá-los e principalmente entende-los.
2.5 – AMAR OS ALUNOS
O professor da EBD, na prática do ensino, deve dosar dois principais requisitos para
uma boa aprendizagem dos seus alunos: ser competente profissionalmente e ter afeição para
eles. A atividade da docência requer o desenvolvimento do lado sócio-afetivo e do verdadeiro
amor pelos alunos. Jesus ao ensinar tinha como meta principal, primeiramente amar e
conseguinte a esta, cultivar este amor. Segundo Cury (2006, p. 162), Cristo discursava sobre o
amor estonteante, o que ressalta a afirmativa da prática do ensino através do amor.
O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve
os alunos, dar-lhes atenção e cuida para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar
respostas, isso é uma demonstração de amor.
Para realmente amar os alunos é preciso compreendê-los, conhecer seus interesses,
urgências e expectativas.
3. PEDAGÓGICO
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3.1 – HABILIDADE PARA TRAÇAR E ALCANÇAR OBJETIVOS
No espaço empresarial as cobranças sobre aqueles que executam as ações que
viabilizam os resultados, são constantes, as atividades são realizadas em consonância com as
metas pré-estabelecidas. Isso independe do tamanho da organização. Por esse motivo, é muito
importante que os executivos saibam traçar metas tanto para a sua vida pessoal quanto
profissional.
Na EBD não é diferente os professores de posse do conteúdo programático deverá
estabelecer metas que subsidiem suas ações. Isso favorecerá a realização de uma aula
fundamentada e também estabelecerá vínculos de aprendizagem, já que o planejamento
seguira uma rotina que conduzira os alunos a um ponto estabelecido anteriormente pelo seu
líder. Para Pilette “o professor precisa determinar inicialmente o que o aluno será capaz de
produzir ao final do aprendizado. Se não define os objetivos, não pode avaliar os resultados
alcançados, nem escolher procedimentos adequados”. ( PILETTE, 1993, p.85)
É importante salientar que para traçar metas é necessário que o professor tenha
conhecimento de que toda meta necessita ser avaliada durante seu processo de efetivação,
fazendo assim um “feedback” de todo o processo. Não se pode esperar até o prazo final da
uma meta para verificar se foi cumprida ou não. Sem avaliar os resultados alcançados o
professor não terá fundamentos para realizar um planejamento sistemático.
3.2 – COMPETÊNCIA PARA ORIENTAR AO APRENDIZADO
A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe,
mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor
faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Para Tuler, “o educador não
deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes
conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho”. (TULER, 2007, p.30)
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os
alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa.
A relação do professor-aluno não deve ser vertical e autoritária, e passar a ser uma
relação de construção de conhecimento em conjunto. A aula é um ambiente propicio para que
o aluno aprenda novas perspectivas e entenda melhor a realidade que o cerca. E para isso é
necessário o outro, seja professor ou colega de classe.
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A sala de aula (quando possível) deve ser organizada de forma que facilite e incentive a
troca de informações professor-aluno e aluno-aluno. O professor tem a seu dispor inúmeras
técnicas para diversificar a forma de ensinar.
A educação cristã não consiste em colocar algo sobre os alunos, mas sim em contribuir
para que alguma coisa aconteça dentro deles. Aquilo que as crianças, os adolescentes e os
jovens se tornarem, servirá como prova do que de fato representou o ensino.
3.3 - IMAGINAÇÃO, CRIATIVIDADE E ORGANIZAÇÃO
O educador criativo maravilha seus educandos, ensina-os a pensar, procura usar as
vivências, competências e habilidades dos mesmos em suas aulas. Na arte da criatividade o
professora da EBD exercita o ato de perguntar e usa a disposição de ouvir para melhor
conhecer os educandos. Em momento algum pensa que é o dono do saber, mas reconhece que
deve sempre estar em constante aprimoramento. Esse educador tem em mente que a
comunicação, até mesmo dentro da sala de aula é um dos fatos mais difíceis e complexos que
existem nas interações humanas. Identifica que a fala, as expressões corporais, a maneira de
olhar, o calar e o ouvir e mesmo o modo de se vestir também são formas fundamentais de se
comunicar. Entende, antes de qualquer coisa que deve buscar envolver a atenção do
educando, aproveitando todas as formas que a comunicação oferece.
O professor precisa de imaginação forte e viva, a fim de penetrar no mundo de idéias
dos alunos e prender-lhes a atenção. Deve ter, porém, uma imaginação construtiva. Ao contar
as histórias bíblicas, deve fazê-lo de modo tão vivo e atraente que os alunos tenham a
impressão de estar presenciando os fatos narrados. O mestre deve utilizar e dirigir a mente dos
alunos para fins construtivos e úteis.
É um processo psicológico e energético, e como tal, pessoal e interno que impele o
individuo para a ação, determinado a direção do comportamento. O que o professor
pode fazer é incentivar o aluno, isto é, despertar e polarizar sua atenção e seu
interesse, orientando e canalizando as fontes motivacionais. (Haidt, 2006, p. 76
apud, EBD Criativa, 2010)
Deste modo a prática do professor é de incentivar o aluno para que ele se sinta motivado
para agir e conseqüentemente auxiliá-lo na realização de uma aula criativa.
Outra coisa extremamente necessária à pratica docente é a organização. É inadmissível
trabalhar com educação sem estabelecer um plano de ação didática.
Para que o professor exercite esta imaginação e criatividade é imprescindível que se
tenha um plano de ação bem elaborado onde se evite a rotina e a improvisação, e que
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contribua para a realização dos objetivos visados e promova a eficiência do ensino, garantindo
assim maior segurança na direção do da aprendizagem.
Compete ao professor que o elaborou dar-lhe vida e colorido no ato de sua execução,
impregnando-o de sua personalidade dinâmica, sua vibração, entusiasmo e graça divina.
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CAPITULO VI
ESCOLA BIBLICA DOMINICAL Á LUZ DOS ENSINOS DE JESUS
Nos relatos sobre o ministério de Jesus, não é possível demarcar uma separação nítida
entre pregação e ensino, são tão entrelaçados que um não pode ser totalmente separado do
outro.
Nenhum outro aspecto do ministério de Jesus é tão freqüentemente salientado nos
evangelhos como o seu ensino. Para Champlin (2002, p.392) até mesmo questões como a
pregação e os milagres envolviam, necessariamente, o ato de ensinar. Em certo sentido, pode-
se afirmar que tudo quanto Jesus dizia e fazia tinha por finalidade dar-lhe oportunidade de
apresentar o seu ensino, a certa altura foi caracterizado como “... Mestre vindo da parte de
Deus...” (João 3:2).
Ele sempre adaptava suas aulas às situações especificas. Sua metodologia era
determinada pelo modo como trabalhava o conteúdo, as características e
conhecimentos de seus discípulos, e pela sua própria personalidade. Ninguém
ensinou como Jesus. (TULLER, 2006 p. 203)
Para melhor compreensão analisaremos este assunto dividindo-os por tópicos, a saber:
1. AUTORIDADE
Os ouvintes de Jesus ficavam atônitos diante de seu ensino em face do tom de firme
autoridade com que falava (Mateus 7: 28,29). A origem desta autoridade, como é evidente,
provinha da consciência de que ele tinha de ser o perfeito porta-voz de Deus Pai, por ser o
filho encarnado. “Porque a lei foi dada por intermédio de Moises; a graça e a verdade vieram
por meio de Jesus Cristo” (João 1.17). Essa natureza foi sendo gradualmente desvendada,
conforme se vê nos títulos sucessivos que lhe foram sendo aplicados.
1.1 – Rabi – As pessoas dirigiam-se a Jesus com o título usual de respeito, Rabi.
Tanto os discípulos de Jesus (Mt.26.25,49; Mc. 9.5;11.21;Jo. 1.38,49; 4.31; 9.2;
11.8) quanto outras pessoas (Jo. 3.2; 6.25) trataram-no desse modo. Que tanto ele
mesmo quanto os seus discípulos consideravam esse termo uma indicação de
elevada posição pode ser visto no fato de que os discípulos não deveriam chamar-
se mutuamente “...mestres, porque um só é vosso mestre e todos vós sois irmãos”
(Mt. 23.8).
1.2 – Mestre – Nas páginas do Novo Testamento, esse termo indica alguém que
ensina as realidades de Deus e os deveres dos homens. Jesus usava esse vocábulo,
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acima de tudo, para indicar a si mesmo (Mt. 23.8). Nos evangelhos, esse termo é
empregado repetidas vezes em contextos onde se intenciona exprimir uma
extrema deferência (sem importar se sincera ou não) Mt. 12.38.
1.3 – Profeta – Segundo o Dicionário Aurélio, esse termo significa “alguém que
fala por outrem”, nem sempre destacando o elemento preditivo. Moisés havia
predito que um Profeta sem-par apareceria entre o povo (Dt. 19.15). Após a
ascensão de Jesus, Pedro proclamou, no tempo de Jerusalém, que Jesus era esse
profeta (At. 3.22). Estevão repisou o mesmo ponto, quando era julgado (At. 7.37).
Durante o decurso de seu ministério terreno, com freqüência, Jesus foi chamado
de “profeta”. Embora Jesus nunca tivesse considerado essa designação adequada
para descrever a sua missão à terra, ele admitia tal categoria de uma maneira
frouxa, geral, pelo menos (Mc 6.4; Lc. 4.24; Jo. 4.44).
1.4 - Senhor - A autoridade do ensino de Jesus como rabi, mestre e profeta
repousam ainda sobre outra e mais ampla dimensão de seu ser. Ele também é o
Senhor. Em algumas instâncias, nas narrativas dos evangelhos, é impossível
dizermos se esse termo meramente indicava respeito, ou então o reconhecimento
de que Jesus não era apenas um ser humano. Mas há instancias que indicam
claramente uma referência religiosa que aponta para a sua deidade. O vocábulo
“Senhor” designa Jesus em muitas citações do Antigo Testamento, no Novo
Testamento. Se executarmos a questão das citações, Mateus e Marcos narram que
Jesus chamou a si mesmo de “Senhor” Mt. 21.3 e Mc. 11.3. Os quatro evangelhos
registram que Jesus foi freqüentemente tratado como “Senhor”. Lucas alude a
Jesus, por certo número de vezes, como “Senhor”.
1.5 – Filho de Deus - Um quinto título completa a estrutura de autoridade que
subjazia á palavras e atos de Jesus. Jesus sempre se afirmou Filho de Deus, até
mesmo sob juramento (Mt. 26.63e 64), e edificou seu ministério, o seu ensino e a
redenção que viera realizar sob esse fato fundamental.
2. EFICÁCIA
É impossível medirmos a eficácia do ensino de Jesus mediante a utilização de um único
padrão qualquer. Os métodos que ele empregava estavam inseparavelmente traçados com a
sua divina revelação. Tudo quanto Jesus disse ou fez, era parte integrante de sua missão.
Apesar disso, as técnicas por ele usadas, como o Grande Mestre que ele foi, até hoje são o
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mais excelente modelo a ser seguido por aqueles que querem aprender a ensinar. A didática
de Jesus era perfeita.
2.1 - Aclamação – Após a popularidade sem precedentes, obtida por João Batista, a
reputação de Jesus, ainda no começo de seu ministério, é que ele fazia e batizava mais
discípulos do que João (João 4.1). Embora Jesus fosse oficialmente rejeitado pelas
autoridades religiosas de Jerusalém, no começo do seu ministério na Judéia muitos
confiaram nele (Jo 2.23). Sempre havia pessoas que reconheciam o estimado valor de
suas instruções, e se apegavam a ele por esse motivo. (Jo 6.67-69). Até mesmo os
oficiais que tinham vindo com a finalidade precípua de deter Jesus, retornaram de
mãos vazias, com a desculpa de que “jamais alguém falou como esse homem” (Jo
7.46) E os próprios fariseus e os principais sacerdotes testificaram, diante do Sinédrio,
que o poder de seu ensino era inigualável: “Se o deixarmos assim todos creram nele;
depois virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mais a própria nação” (Jo
11.48). Segue-se, portanto, que Jesus deve ter mostrado admirável eficaz em seu
ensino.
2.2 – Resultados – Dezenas de milhares de pessoas ficaram permanentemente
impressionadas e significativamente transformadas em resultado dos ensinos de Jesus.
Seja como for os resultados daquilo que Jesus ensinou e fez (Atos 1.1-2) e o que teve
prosseguimento através da igreja deixam-nos sumamente admirados. Os seguidores,
em nossos dias, ultrapassam o número dos seguidores de qualquer outro mestre; e as
nações que professam seguir-lhes os ensinos, embora de longe e mui imperfeitamente,
são as nações quem encabeçam as civilizações do mundo. Jesus ensinou aos homens
as mais elevadas verdades espirituais e morais, embora tenham o feito com grande
simplicidade, usando as técnicas pedagógicas certas, de tal maneira que o povo
comum o ouvia com satisfação.
3. HABILIDADE
Em última análise, o poder de Jesus como mestre era muito mais do que mera técnica e
habilidade. O que estava por detrás desse poder era sua deidade e sua missão redentora. Mas,
até mesmo isso tinha de ser apresentado de tal modo que cativasse a atenção dos ouvintes e os
motivasse a uma participação nos benefícios espirituais por ele oferecidos. A habilidade de
Jesus, na comunicação de sua mensagem, só pode ser equiparada à perfeição da graça divina,
que ele oferecia aos homens.
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3.1 - Aptidão – Cinco são as qualificações para quem queira ser um mestre universal. Essas
qualificações são aquelas observadas na vida do Senhor Jesus. São as seguintes.
a) Uma visão global, que envolva toda a humanidade.
b) O conhecimento profundo sobre o coração humano
c) O total domínio da matéria a ser ensinada
d) Aptidão para ensinar
e) Uma vida diária que corresponde fielmente ao ensino.
Conforme Jesus esclareceu a Nicodemos, somente ele podia falar como alguém que
descerá do céu. (João 3:13). Portanto, Jesus tinha perfeita compreensão da disciplina a ser
ensinada, e uma correspondente habilidade para transmitir a mensagem certa.
3.2 – Alvo – O ensino eficaz não acontece por acidente. As palavras e os atos de Jesus
sempre exibiram uma notável estratégia, cujo desígnio era atingir os propósitos pelos
quais ele veio a este mundo. Esse propósito central encontrava expressão em muitos
outros alvos menores, mas, imediatos.
3.3 – Visão - Embora Jesus nunca tivesse viajando para muito longe da Palestina, ele
sempre tinha em mente toda a humanidade. Importava-lhe atrair para si todos os homens
(João 12:32). Ele comissionou seus seguidores para que saíssem pelo mundo inteiro e
pregasse o “evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). A visão de Jesus, que ele
procurou transmitir aos seus discípulos, era intensiva e extensiva. Os aprendizes
deveriam partir da teoria para a prática, não ficando somente naquela: “... ensinando-as
a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:20). E as palavra “todas
as coisas”, dentro dessa citação, mostram que coisa alguma, de tudo quanto Jesus
ensinou, deveria ser omitida.
3.4- Atenção – O senhor Jesus conquistava de tal modo a atenção de seus ouvintes que, em
certas ocasiões, chagavam a atropelar- se aos outros a fim se aproximarem dele, para
velo e ouvi-lo (Lucas 12:1). Quase 20 séculos depois, praticamente ninguém conseguiu
ficar neutro diante de suas idéias. Um menor número ainda o ignora. Aquilo que Jesus
é, o que ele disse como o disse, o que Ele fez, tornam-no o centro de todas as atenções.
As pessoas sentem-se naturalmente envolvida por ele. Uma atenção involuntária é
acompanhada por profundas motivações, que matem o interesse e atraem as pessoas a
Ele. Jesus cultivava deliberadamente a arte de chamar e conservar a atenção das
- 46 -
pessoas, conforme veremos, quando estivermos considerando os métodos por ele
estudados.
3.5 - Motivação – Jesus compreendia perfeitamente bem as profundas motivações do
coração humano. Os apelos de Jesus eram saudáveis e mostravam – se à altura de sua
missão sem-par. Todavia, eram apelos poderosos e compelidores. Jesus apelava aos
homens quanto ao auto-interesse e ao altruísmo, e também a motivos naturais ou
intrínsecos e a motivos extrínsecos, como os motivos dos recebimentos de galardões ou
do recebimento de punição. Ele também advertia contra a tragédia do mal e suas
conseqüências. Estando plenamente consciente de que os motivos obedecem a uma
escola de gradação, a despeito disso ele sempre se mostrou fracamente prático. Dirigia o
seu apelo às necessidades e capacidades de cada um. No entanto, para ele o valor
espiritual e moral definitivo é o amor que devemos devotar a Deus e aos nossos
semelhantes (Marcos 12;30,31).
3.6 - Participação - Jesus sabia perfeitamente bem que mais do que meras preleções se
fazem necessárias, se as pessoas tiverem de ser transformadas para melhor. Os
interesses de cada individuo precisa ser despertado de tal modo que ele chegue ao ponto
de querer participar. É mister que as pessoa, busquem e batam ( Mt 7:7,8) precisam
participar ativamente tomando iniciativa em busca da vontade do Senhor. Esse
princípio subjaz a toda a sua metodologia. Jesus apreciava inicia debates, questões,
projetos, exemplos e tarefas.
3.7 - Quadros Metais - Jesus evitava empregar formas abstratas de expressão, sempre
que isto lhe foi possível. Ele dirigia-se ás mentes e os corações daqueles que viviam
vendo, ouvindo e fazendo as coisas. Ele referiu-se como ilustrações, a traves e ciscos.
Quando se referiu ao espírito de critica acerba ( Mt 7:4,5). A incoerência foi por ele
comparada com o ato de coar um mosquito, para, em seguida escancarar de tal modo a
boca que se pudesse engolir um camelo (MT 23:24). Sal, luz, sementes, arvores, lírios,
cidades, rios, e céus, em seus lábios, resplandeciam de insuspeitos significados para o
tempo e par a eternidade.
3.8 - Senso Artístico - O encontro da metodologia e da incrível habilidade de Jesus,
como professor, dependia do domínio da arte do ensino, em que ele era o mais perfeito
mestre. Os princípios pedagógicos por ele usados não eram truques desconexos, mas
faziam parte do senso artístico de um perfeito artista, que fazia bem todas as coisas (Mr
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7:37). Não havia qualquer esforço menos digno em busca de mero efeito. A beleza de
força de atração de Jesus é que ele falava como ninguém jamais falou (Jo 7:46).
4. MÉTODOS
A pesar de que o ensino de Jesus continha um único conteúdo, não havendo quem lhe
possa igualar como mestre, devido à perfeição da comunicação de suas idéias, o que não pode
ser duplicado, por outro lado há métodos de ensino que pode ser estudados, e aplicados ao
cotidiano dos professores das classes bíblicas.
4.1 - Parábolas - um dos métodos mais notáveis usados por Jesus em seu ensino era o das
parábolas. Uma parábola podia ser uma historia longa ou uma declaração de grande
sabedoria; mas transmite alguma verdade espiritual por meio de alguma comparação
com fatos familiares. Era através de parábola que, por muitas vezes, Jesus obtinha e
conservava atenção dos seus ouvintes. Ele falava ao coração das pessoas, em palavras
que se repetiam com sentidos cada vez mais profundos, quando eles meditavam, sobre a
comparação ou consectário interessante. Dessa forma, era possível dizer coisas nas
entre linhas, sobre a capa de uma figura simbólica. Como não se poderia fazê-lo em um
discurso mais direto (Mt 22:1). Por muitas vezes, em vez de contar alguma historia,
Jesus usava algum milagre por ele realizado, como base de seu ensino. Entre outras
vantagens desses milagres, havia essa vantagem adicional de servir de vivida ilustração
para algum.
4.2 – Provérbios – Epigramas, provérbios, aforismos,máximas e paradoxos comprimem,
da mais breve possível, algum gérmen de verdade que a mente popular compreende
muito bem, capaz de produzir mais tarde o desencadeamento de uma seria de
pensamentos. Felizmente para nos, os ensinamentos de Jesus abundavam de recursos
dessa natureza. Dependentes como eram os primários cristãos da tradição oral, eles
tinham bem pequena dificuldade para preservar e usar essas declarações compactas.
4.3 – Poesia - Alguns ensinos de Jesus revestem-se de alguma qualidade rítmica que se
evidencia ate mesmo nas traduções. (Lc 6:27). À semelhança de outros rabinos de sua
época, é possível que ele tenha exigido que seus discípulos memorizassem o cerne de
sua doutrina, sobre a forma de declarações compactas. Se isso, realmente, sucedeu,
então, visto que é muito mais fácil reter um trecho em verso, e não em prosa, é possível
- 48 -
que ele tenha feito isso com essa finalidade, e não para obter algum efeito de beleza de
expressão.
4.4 – Indagações - Outro método favorito de Jesus era o das perguntas e respostas. Essa
técnica era um convite à participação direta por parte de sues ouvintes dentro da questão
que estivesse sendo enfocada. Era capaz de despertar a consciência, desfiar um ataque,
despertar as emoções, cativar um interesse e sondar as profundezas de qualquer questão.
Em certar oportunidades, podia até mesmo silenciar àqueles que procuravam pôr um
ponto final a seu ministério. ( Mt 42:26)
4.5 – Discursos - Havia ocasiões, entretanto, que a verdade podia ser comunicada com
maior rapidez e eficácia mediante um discurso bem concatenado, ou sermão. O supremo
exemplo disso é o sermão do monte. ( Mt 5-7). A verdade precisava ser organizada e
preservada em uma forma sistemática, que pudesse ser encaminhada de vez em quando.
Outros exemplos notáveis dessa técnica aparecem no discurso do monte da Oliveira e
do cenáculo.
4.5 - Citações - O uso de citações extraídas do Antigo Testamento tem um lugar central no
ensinamento de Jesus. Ele tinha a mais absoluta confiança nesses documentos (Mt
22.41-45), para explicar a sua própria missão, com base nessas Escrituras (Lc 24.27), e
até mesmo para servirem de trampolim para as suas doutrinas mais avançadas (Mt.
5.22).
4.7 – Projetos – A seqüência formada por impressão-expressão, com freqüência dentro do
contexto de um projeto qualquer, ajudava a conseguir um efeito de modificação
permanente nos ouvintes de Jesus. Jesus não somente informava aos seus discípulos
como ministrar a outras pessoas, e o que haveriam de encontrar; ele também os enviava
ao campo, para obterem experiência direta com o trabalho a ser feito, e então os
convidava para sessões em que prestavam relatório. Os discípulos, portanto, aprendiam
fazendo, instruindo a outros e discutindo sobre os assuntos a serem ensinados (Lc 9.1-
10).
4.8 – Símbolo - Um símbolo concreto torna-se um emblema que tipifica o que é apenas
abstrato. A propriedade e firmeza de um símbolo tende por impedir que aquilo que é
apenas uma idéia abstrata se desvie e desintegre. Jesus enfatizou o batismo e a Ceia do
Senhor como métodos apropriados para ensinar os conceitos fundamentais de seu reino.
Por semelhante modo, ele lavou os pés dos seus discípulos a fim de impressioná-los
acerca da necessidade de serem humildes (Jo. 13.4-7), e recomendou que seus
- 49 -
discípulos sacudissem a poeira dos pés, a fim de salientarem a indignidade daqueles que
rejeitassem a sua mensagem ou os seus mensageiros (Mc 6.11).
4.9 – A Força do Exemplo – Jesus era o supremo exemplo vivo de seus próprios
ensinamentos. Ele vivia aquilo que ensinava. Conforme ele mesmo disse, ele
santificava-se a fim de que os seus seguidores também fossem santificados (Jo 17.19).
quando estava lavando os pés dos seus discípulos, Jesus esclareceu: “Porque eu vos dei
o exemplo, para que, com eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Portanto, Jesus
ensinava por meio de seus atos, tanto, quanto por meio de suas palavras. Sua vida
continua sendo, até hoje, a maior inspiração de santidade para os homens.
5. CONTEÚDO
Os ensinamentos de Jesus teriam sido reduzidos a quase nada, a despeito de toda a sua
habilidade, não fora o conteúdo de seus ensinamentos. Jesus revelava quem era Deus e como
era Deus (Jo 14.8-11), Jesus, conforme ele mesmo esclareceu, é o caminho, a verdade e ávida
(Jo 14.6). Ele veio a este mundo a fim de que os homens tivessem vida, e a tivessem em
abundancia (Jo 10.10).
5.1 - Deus – Em parte alguma Jesus argumentou quanto à existência de Deus como
pacífico, como verdade indiscutível. Na verdade, Jesus revelou a Deus. Jesus pareceu
um tanto ressentido porque estivera em contato com Filipe, por tanto tempo, mas aquele
apóstolo não estava ainda satisfeito com a revelação de Deus nele. Em termos humanos
concretos, Jesus tornou Deus conhecido como o nutridor – o Pai que cuida de toda a
humanidade. Jesus sempre chamou Deus de “Pai” ou de “Deus”, excetuando nas
citações do Antigo Testamento, onde Deus é chamado “Senhor”.
5.2 - Sua Própria Pessoa – Embora Jesus nunca tivesse apresentado uma doutrina
sistemática acerca de sua própria pessoa, sua autoconsciência transparência mediante
declarações formais ou incidentalmente. Entre as mais especificas indicações de sua
divindade, poderíamos pensar nestas três: “...porque eu vim de Deus e aqui estou; pois
não vim de modo próprio, mas ele me enviou (Jo 8.42). “Em verdade, em verdade eu
vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58). “Vim do Pai e entrei no mundo;
todavia, deixo o mundo e vou para o Pai” (Mt 16.28). Mas, paralelamente aos atributos
de deidade e à missão sem-par de que fora revestido, havia o seu contraste senso de que
participava das experiências comuns á humanidade. Para ele, o tempo, o espaço, a
pobreza, a solidão, a fadiga e a tristeza eram tão reais quanto eram as suas qualidades e
- 50 -
habilidades transcendentais. Todas essas coisas ele não somente sentia, mas também
exprimia diante dos seus seguidores.
5.3 – O Espírito Santo – O ensino de Jesus sobre o Espírito Santo girava em torno da
obra do Espírito em favor dos crentes. Ele enfatizou que o homem entra no reino de
Deus ao nascer por operação do Espírito de Deus.(Jo 3.5); e que o crente encontra seu
cumprimento na vida abundante do crente, (Jo7.38-39). Jesus também atribuía o poder
do seu ministério ao mesmo Espírito Santo (Mt. 12.27-28), o qual, segundo Jesus
também esclareceu, haveria de permanecer para sempre com os crentes, vindo residir
neles (Jo 14.16-17).
5.4 – As Escrituras – Embora Jesus nunca tivesse feito qualquer exposição sistemática
das Escrituras, ele apresentou as mais firmes declarações acerca do caráter fidedigno da
Bíblia. Ao argumentar em defesa de sua vida, Jesus escreveu “...e a escritura não pode
falhar”. E, noutra oportunidade, declarou: “Por que em verdade vos digo: até que o céu
e aterra passe, nenhum i ou til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra (Mt. 5.18).
Jesus anunciava “a palavra” às multidões (Mc 2.1e2). Jesus sempre apelava á palavra de
Deus, convocando as autoridades religiosas do povo judeu para que dessem ouvidos e
voltassem ao que está escrito. Sua queixa acerca da tradição secular dos judeus é que,
via de regras, fazia a palavra de Deus tornar-se sem efeito (Mt 7.13). Em suma, Jesus
ensinava que a Palavra de Deus é a verdade (Jo 17.17).
5.5 – Vida Cristã - Jesus não expunha a vida cristã segundo os termos legalistas. Deveria
haver uma vitalidade espiritual, produzida por meio de novo relacionamento entre o
homem e ele, por meio da fé (Jo5.24). Nenhuma outra verdade merecia tanta atenção e
nem recebeu ênfase maior, dentro do ensinamento de Jesus, do que o fato de que ele era
a própria vida dos homens. Assim, ele se declarou o pão da vida (Jo 6.35), a luz da
vida(8.12), o caminho, a verdade e a vida (14.6), a ressurreição e a vida (11.25). A
conduta cristã é a expressão dessa vida, em consonância com os princípios divinos e
com os preceitos da Palavra de Deus. Isso posto, há dois mandamentos fundamentais
que se reduzem a um só – amor. Amar a Deus com todas as fibras do ser, e amar ao
próximo como nós mesmos, é a vida focalizada em termos éticos (Mc 12.30-31). O
outro lado do amor é a santidade, isto é, a semelhança com Cristo. Foi por esse motivo
que Jesus orou ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
5.6 - O Reino de Deus – Um dos temas mais constantemente repetidos, dentro do
ensino de Jesus, era o reino de Deus, ou reino dos céus. O reino de Deus é o governo de
- 51 -
Deus, quer simplesmente nos corações dos homens, quer em alguma forma de
estabelecimento neste mundo. Tem começo nas vidas dos crentes (Lc 17.21), mas é
também um fato capaz de ser ampliado e de ter pleno cumprimento, até que Deus venha
a ter de volta a soberania que lhe cabe por direito, sobre todas as suas criaturas, dentro
de um perfeita ordem de coisas (Mt 6. 10). “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando
nas sinagogas, pregando o evangelho do reino...” (Mt 4.23).
5.7 – A Igreja – O reino de Deus assume forma palpável na Igreja, na presente ordem
mundial. A Igreja é a assembléia daqueles que se submeteram voluntaria e
jubilosamente ao governo de Deus, por meio da redenção que há em Cristo. Jesus tinha
plena consciência do surgimento da coletividade dos crentes, os remidos pelo seu
sangue. Ele chamou essa coletividade de a Igreja, afirmando-se o seu fundador (Mt
16.18).
5.8 - Escatologia – Para Jesus, as questões escatológicas eram uma simples extensão dos
Pprincípios morais e espirituais que ele ensinava, levadas às suas conseqüências lógicas,
sob o governo de Deus. Ficam subentendidos a responsabilidade moral, a vida futura, o
céu, o inferno, o julgamento, as recompensas, os castigos, o triunfo final de Deus e de
seu povo, e a perdição eterna daqueles que se perderem. Aqueles que rejeitaram a Jesus
Cristo e ao Espírito Santo não têm qualquer esperança (Mt 12.30-31). E aqueles a quem
Jesus conferir a vida eterna jamais perecerão (Jo 10.28).
- 52 -
CONSIDERAÇÕES
Conclusivamente a Igreja é uma agência divina e possui três funções básicas: Adorar,
Evangelizar e Ensinar. Logo o ensino perpassa os demais, já que, evangelização sem ensino é
o mesmo que semear sem regar. E o ato de adorar requer do adorador um conhecimento do
que de fato é prestar adoração e também de quem é adorado, conhecimento este obtido através
do ensino. Em suma, o ensino proporciona à Igreja condições de estabelecer padrões de
crescimento que podem ser alcançados de forma satisfatória.
Considera-se com esta análise que a educação cristã é de suprema relevância para a
formação do caráter cristão e para a afixação da consciência espiritual. A educação cristã
promove o conhecimento de Deus e de seu amor presente em Cristo. Dando condições de
preparo e desenvolvimento a seus membros para desempenharem o seu serviço no Reino.
Portanto, o investimento no setor educacional da igreja é, sobretudo, investimento na
formação do caráter cristão; é o empenho no sentido de formar discípulos conscientes acerca
do seu papel no Reino de Deus, bem como da sua função no meio social. Decididamente,
ministrar a Palavra de Deus é um privilégio para quem coloca a sua vida à disposição do
Senhor.
Os professores de EBD são uma espécie de porta-vozes do conteúdo das lições para os
alunos de sua classe. Cabe a eles fidelidade, honestidade, bom testemunho, que seja uma
pessoa de oração e submissa à vontade de Deus. Paulo, falando aos Romanos, orienta: “se é
ensinar, haja dedicação ao ensino” (Ro 12.7). Assim sendo, através desta pesquisa observa-se
que as Igrejas da Associação Batista Metropolitana que participaram diretamente deste
trabalho são compostas por professores que fazem jus às suas responsabilidades. E também os
dados obtidos através da pesquisa de campo são contundentes com suas referencias e
sustentam a afirmativa de que o ensino na EBD deve ser pautado na prática pedagógica de
Jesus.
Em conformidade com o objetivo geral deste trabalho fica evidente que ainda não foi
alcançado no todo o padrão estabelecido por Jesus para o ensino bíblico, mas no entanto, os
resultados demonstrados através da pesquisa apontam para um crescimento sadio da EBD.
Esta análise ressalta que é possível aos integrantes da Escola Bíblica Dominial
conhecer os resultados alcançados em sua igreja, bem como, fomentar a melhoria do ensino
através da prática pedagógica de Jesus.
- 53 -
010203040
50
60
70
80
90
65 70
88
65 65 65 70
35
523530
12
35 35 3530
75
48
COMO OS DIRETORES AVALIAM A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DA EBD
SIM NÃO
FONTE:17 DIRETORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
11
35
76
64
89
65
24
36
0 50 100
A ausência do planejamento sistematizado e do acompanhamento pedagógico equipara com os ensinos de Jesus
O sistema pedagógico de sua igreja é satisfatório
Os professores utilizam metodologias que facilItam o aprendizado
A EBD comtribui para o viver pessoal segundo os ensinos de Jesus
A EBD SEGUNDO O PENSAMENTO DE SEUS DIRETORES
AS VEZES
NÃO
SIM
FONTE :17 DIRETORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
Figura 1
- 54 -
Adoração27%
Evangelização34%
Santificação 20%
Adoração e Santificação
12%
Adoração e Evagelização
7%
Adoração/Santificação/Evangelização
0%
RESULTADOS ALCANÇADOS POR MEIO DA EBD QUANTO A:
Adoração, Santificação e Evangelização, SEGUNDO OS DIRETORES DE EBD
FONTE:17 DIRETORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
Aluno0%
Professor0%
Pais0%
Pastor0%
Diretor12%
Educador Cristã12%
Todos70%
Alunos/Diretor/Pastor/professor/Educador Cristão
6%
SEGUNDO OS DIRETORES A QUEM SE DEVE ATRIBUIR O BOM ANDAMENTO DA EBD
FONTE:17 DIRETORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
Figura 3
Figura 4
- 55 -
89
5
90
87
93
11
95
10
13
7
0 50 100
Planejadas
Ministradas segundo os ensinos de Jesus
Responsavél pelos resultados positivos e
negativos
Ministradas de forma dinâmica e
participativa
Influenciável para o viver segundo os
ensinos de Jesus
COMO OS PROFESSORES DA EBD AVALIAM SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
NÃO SIM
FONTE: 102 PROFESSORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
Educar11%
Evagelizar22%
Discipular18%
Educar e Evagelizar 5%
Evangelizar e Discipular
7%
Educar e Discipular 1%
Educar/Evangelizar/Disipular
36%
VISÃO DOS PROFESSORES QUANTO A FUNÇÃO DA EBD
FONTE: 102 PROFESSORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
Figura 5
Figura 6
- 56 -
23%
43%
34%
ÍNDICE DE CONTRIBUIÇÃO DA EBD PARA TRANSFORMAÇÃO DE VIDAS
10% a 30% 40% a 60% 70% a 100%
FONTE: 102 PROFESSORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
0%
28%
59%
13%
CONCEITO ATRIBUIDO A EBD PELOS PROFESSORES
Ruim Regular Bom Excelente
FONTE: 102 PROFESSORES DE ABD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
Figura 7
Figura 8
- 57 -
Educar24%
Evangelizar21%
Discipular37%
Evangelizar e Discipular
7%
Educar e Evangelizar2%
Educar/Evangelizar/Discipular
7%
Educar e Discipular2%
VISÃO DOS ALUNOS QUANTO A FUNÇÃO DA EBD
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associação Metropolitana - TO
0
20
40
60
80
100
A EBD tem atendindo a suas
expectativas
A EBD tem sido realizado
segundo os ensinamentos de
Jesus
A EBD tem sido realizado de
forma dinâmica com métodos
inovadores
94 100
71
629
SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DA EBD
SIM
NÃO
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associação Batista Metropolitana - TO
Figura 9
- 58 -
13%
39%
14%
5%
3%
24%
2%
RESULTADOS ALCANÇADOS POR MEIO DA EBD QUANTO A:
Adoração, Santificação, Comunhão, SEGUNDO OS ALUNOS DA EBD
Adoração
Santificação
Comunhão
santificação e Comunhão
Adoração e Comunhão
Adoração/ Santificação/ Comunhão
Adoração e Santificação
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associação Batista Metropolitana -TO
Regular6%
Bom46%
Excelente 48%
CONCEITO ATRIBUIDO À EBD PELOS ALUNOS
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associação Batista Metropolitana - TO
Figura 11
Figura 12
- 59 -
2421
37
7
2
7
2
11
22
18
75
36
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
COMPARATIVO ENTRE PROFESSOR E ALUNO QUANTO A FUNÇÃO DA EBD
Aluno
Professor
FONTE: 112 ALUNOS E 102 PROFESSORES DE EBD DA ASOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
5%
2%
82%
8%
2%
1%
RESULTADOS ALCANÇADOS POR MEIO DA EBD QUANTO A:
Evangelização, Missões e Ação Social, SEGUNDO OS ALUNOS DA EBD
Evangelismo
Missões
Avangelismo/Ação Social/Missões
Evangelismo e Missões
Ação Social e Missões
Nenhum
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associação Batista Metropolitana - TO
Figura 13
Figura 14
- 60 -
0
5
10
15
20
25
30
35
40
ADORAÇÃO SANTIFICAÇÃO ADORAÇÃO E SANTIFICAÇÃO
13
39
2
24
18
11
COMPARATIVO ENTRE DIRETOR E ALUNO QUANTO A
CONTRIBUIÇÃO DA EBD NA ADORAÇÃO E SANTIFICAÇÃO
ALUNO
DIRETOR
FONTE: 17 DIRETORES E 112 ALUNOS DE EBD DA ASSOCIAÇÃO BATISTA METROPOLITANA
0
10
20
30
40
50
60
Ruim Regular Bom Excelente
0
28
59
13
0
6
4648
COMPARATIVO ENTRE PROFESSOR E ALUNO QUANTO AO CONCEITO DA EBD
PROFESSOR
ALUNO
FONTE: 102 PROFESSORES E 112 ALUNOS DA ASSOCIAÇÃO BESTISTA METROPOLITANA
Figura 16
Figura 15
- 61 -
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
AULAS PLANEJADAS APLICAM A LIÇÃO MÉTODOS VARIADOS
65
88
35
8993
87
COMPARATIVO ENTRE DIRETOR E PROFESSOR QUANTO A PRÁTICA
PEDAGÓGICA UTILIZADA NA EBD
DIRETOR
PROFESSOR
FONTE: 17 DIRETORES E 102 PROFESSORES DA ASSOCIAÇÃO BESTISTA METROPOLITANA
0
10
20
30
40
50
60
ALUNO DIRETOR
2
52
COMPARATIVO ENTRE O ESTIMULO À PRÁTICA DA AÇÃO SOCIAL
FONTE: 17 DIRETORES E 122 ALUNOS DE EBD ASSOCIAÇÃO BESTISTA METROPOLITANA
Figura 17
Figura 18
- 62 -
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO TOCANTINS
PESQUISA PARA COLETAS DE INFORMAÇÃO
Diretores da EBD – Associação Batista Metropolitana - TO
Esta pesquisa tem como objetivo formalizar aos requisitos necessários para o TCC –
Trabalho de Conclusão de Curso com o tema: “Uma Análise sobre a Prática Pedagógica da
Escola Bíblica Dominical das Igrejas Batistas à luz dos ensinos de Jesus” para obtenção
do titulo de Bacharel em Educação Cristã com Ênfase em Missões.
Aluna: Innaê Cerqueira Ferreira Gonçalves Nascimento
1) Enquanto diretor da EBD você tem observado que os professores:
Planejam suas aulas de forma sistemática ( ) sim ( )não
Vivem em conformidade com o que ensinam ( ) sim ( )não
Fazem aplicação do conteúdo à vida dos alunos ( ) sim ( )não
Buscam planejar suas aulas conforme as necessidades de sua sala ( ) sim ( )não
Buscam participar de capacitações com freqüência ( ) sim ( )não
São acomodados (sempre as mesmas aulas) ( ) sim ( )não
São vocacionados para o ensino cristão (EBD) ( ) sim ( )não
Ensinam através de métodos variados ( ) sim ( )não
Estimulam seus alunos à prática da ação social ( ) sim ( )não
2) “EBD de qualquer jeito” – Sem planejamento sistemático, sem acompanhamento
pedagógico, sem metodologia diversificada. - Seria esta a proposta do ensino de
Jesus?
( ) sim ( )não
3) Enquanto diretor, você se tem por satisfeito com o sistema pedagógico da EBD de sua
igreja?
( ) sim ( )não
4) Quanto aos resultados do ensino da EBD, sua igreja tem alcançado resultados
favoráveis quanto a:
( ) Adoração ( ) Evangelização ( ) Santificação
5) EBD - de quem é responsabilidade?
( ) do aluno ( ) do professor
( ) dos pais ( ) do pastor
( ) do diretor ( ) do educador cristão
6) Você observa que os professores utilizam recursos metodológicos que facilitam o
aprendizado dos alunos?
( ) sim ( )não
7) Em sua opinião a EBD tem proporcionado aos alunos condições de vivenciarem os
ensinos de Jesus? ( ) sim ( )não ( ) as vezes
- 63 -
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO TOCANTINS
PESQUISA PARA COLETAS DE INFORMAÇÃO
Professores da EBD – Associação Batista Metropolitana - TO
Esta pesquisa tem como objetivo formalizar aos requisitos necessários para o TCC –
Trabalho de Conclusão de Curso com o tema: “Uma Análise sobre a Prática Pedagógica da
Escola Bíblica Dominical das Igrejas Batistas à luz dos ensinos de Jesus” para obtenção
do titulo de Bacharel em Educação Cristã com Ênfase em Missões.
Aluna: Innaê Cerqueira Ferreira Gonçalves Nascimento
1) Qual a função da Escola Bíblica Dominical?
( ) Educar ( )Evangelizar ( )Discipular
2) Você planeja sua aula?
( ) Sim ( ) Não
3) Em sua opinião, o ensino na EBD de qualquer jeito serve?
( ) Sim ( ) Não
4) A EBD tem sido ministrada segundo os ensinos de Jesus?
( ) Sim ( ) Não
5) O papel do professor na EBD responde pelos resultados positivos ou negativos?
( ) Sim ( ) Não
5) Na sua opinião, a EBD atual vive na plenitude dos ensino bíblicos?
( ) Sim ( ) Não
7) Ao avaliar o sistema pedagógico, da sua igreja, a EBD é responsável pela
transformação de vidas em?
( ) 10% a 30% ( ) 40% a 60% ( ) 70% a 100%
8) Qual seria o conceito que você daria para a EBD da sua igreja?
( ) Rui ( ) Regular ( ) Bom ( ) excelente
9) As suas aulas são ministradas de forma dinâmica e participativa?
( ) Sim ( ) Não
10) Você acredita que tem influenciado seus alunos de forma que saibam vivenciar os
ensinos de Jesus?
( ) Sim ( ) Não
- 64 -
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO TOCANTINS
PESQUISA PARA COLETAS DE INFORMAÇÃO
Alunos da EBD – Associação Batista Metropolitana - TO
Esta pesquisa tem como objetivo formalizar aos requisitos necessários para o TCC –
Trabalho de Conclusão de Curso com o tema: “Uma Análise sobre a Prática Pedagógica da
Escola Bíblica Dominical das Igrejas Batistas à luz dos ensinos de Jesus” para obtenção
do titulo de Bacharel em Educação Cristã com Ênfase em Missões.
Aluna: Innaê Cerqueira Ferreira Gonçalves Nascimento
1. Qual a função da (EBD) Escola Bíblica Dominical, de sua igreja?
( ) Educar ( ) Evangelizar ( ) Discipular
2. A EBD, da sua igreja, tem sido desenvolvida de forma que atenda às suas
expectativas?
( ) Sim ( ) Não
3. As aulas na EBD, da sua igreja, têm sido ministradas, segundo os ensinamentos de
Jesus?
( ) Sim ( ) Não
4. Ao longo da sua vida cristã, como classificaria a EBD da sua igreja?
( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Excelente
5. Você considera que a EBD, de sua igreja, seja dinâmica, atrativa, com métodos
inovadores?
( ) Sim ( ) Não
6. Você acredita que a EBD, de sua igreja, tem sido instrumento indispensável ao seu
crescimento na:
( ) Adoração ( ) Santificação ( ) Comunhão
7. A EBD, de sua igreja, tem oferecido lições aplicáveis para a sua vida no que diz
respeito a:
Evangelismo ( ) Sim ( ) Não
Ação social ( ) Sim ( ) Não
Missões ( ) Sim ( ) Não
- 65 -
BIBLIOGRAFIA
- ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia de Estudo Esperança. São Paulo/ SP: Vida Nova, 2000
- ABNT. http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm#citacoes, acessado em 10 de Julho de 2010.
- ANDRANDE, Claudionor Corrêa. Professor da EBD. Os Requisitos Básicos do Professor
<http://adserraria.blog.com/2009/02/02/professor-da-ebd/ >. Acesso em 06 de Julho de 2010.
- BUENO, Francisco da Silva. Dicionário da Língua Portuguesa. 11 ed. Rio de Janeiro/RJ:
FAE, 1986
- CURY, Augusto. O Mestre dos Mestres. 3 ed. Rio de Janeiro/RJ: GMT Editora Ltda. 2006
- BRAGHIROLLI, Elaine Maria, et al. Psicologia Geral. 9 ed. Porto Alegre: Editora Vozes,
1990
- CHAMPLIN, Russel Chapilin. Enciclopédia de Bíblia Teológica e Filosófica. 6 ed. São
Paulo/SP. Editora Hagnos, 2002
- CORREIRA, Wilson Francisco. TCC não é Bicho – se – sete – cabeças. Rio de Janeiro/RJ:
Editora Ciência Moderna, Ltda, 2009
- DORNAS, Lécio. A Nova EBD... A EBD de sempre. Rio de Janeiro/RJ: JUERP, 2001
- DORNAR, Lécio. Vencendo os Inimigos da Escola Bíblica Dominical. 2 ed. São Paulo/SP:
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