concursos públicos tst (salvo automaticamente)

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https://www.youtube.com/results? search_query=Novo+Telecurso+Profissionalizante+ %E2%80%93+Higiene+e+Seguran%C3%A7a+no+Trabalho+ %E2%80%93+Aula+01 + https://www.youtube.com/user/telecurso/videos https://www.youtube.com/playlist? list=PLF619876BDA0BC41F https://www.youtube.com/watch?v=Tc1OXkPl1Y0 https://www.youtube.com/watch? v=7Aycph7Eo3o&list=PLEFE87BB88B275CA6&index=2 Concursos públicos e as provas de aptidão física Rotineiramente a Administração Pública desrespeita uma ou mais exigências em relação ao teste físico em concursos públicos, causando lesão ao direito dos participantes. Inúmeros concursos públicos exigem, dentre outros requisitos, a comprovação de que o candidato possua certo grau de aptidão física. De pronto, é importante ressaltar que o certame pode impor esta exigência, mas para que ela seja legal faz-se indispensável que tal obrigação atenda a três específicas situações. Em primeiro lugar, é preciso que essa exigência conste expressamente na lei de criação do cargo; em segundo lugar, que conste de modo literal no edital do referido concurso; e em terceiro lugar, que tenha pertinência com o exercício eficiente das atribuições do cargo. Rotineiramente a Administração Pública desrespeita uma ou mais dessas exigências, causando lesão ao direito dos participantes. É salutar expor que estas exigências devem ser obedecidas concomitantemente, não cabendo, portanto, o descumprimento de qualquer delas.

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https://www.youtube.com/results?search_query=Novo+Telecurso+Profissionalizante+%E2%80%93+Higiene+e+Seguran%C3%A7a+no+Trabalho+%E2%80%93+Aula+01+

https://www.youtube.com/user/telecurso/videos

https://www.youtube.com/playlist?list=PLF619876BDA0BC41F

https://www.youtube.com/watch?v=Tc1OXkPl1Y0

https://www.youtube.com/watch?v=7Aycph7Eo3o&list=PLEFE87BB88B275CA6&index=2

Concursos públicos e as provas de aptidão física

Rotineiramente a Administração Pública desrespeita uma ou mais exigências em relação ao teste físico em concursos públicos, causando lesão ao direito dos participantes.

Inúmeros concursos públicos exigem, dentre outros requisitos, a comprovação de que o candidato possua certo grau de aptidão física. De pronto, é importante ressaltar que o certame pode impor esta exigência, mas para que ela seja legal faz-se indispensável que tal obrigação atenda a três específicas situações.

Em primeiro lugar, é preciso que essa exigência conste expressamente na lei de criação do cargo; em segundo lugar, que conste de modo literal no edital do referido concurso; e em terceiro lugar, que tenha pertinência com o exercício eficiente das atribuições do cargo.Rotineiramente a Administração Pública desrespeita uma ou mais dessas exigências, causando lesão ao direito dos participantes. É salutar expor que estas exigências devem ser obedecidas concomitantemente, não cabendo, portanto, o descumprimento de qualquer delas.A primeira obrigação a ser obedecida, que é exigir teste de aptidão física apenas e tão somente se a lei assim dispuser, é deliberada e rotineiramente descumprida pela Administração Pública. Nossos tribunais já consolidaram posicionamento sobre essa situação, dizendo que é peremptoriamente ilegal apresentar exigências práticas e editalícias sem o devido amparo legal.Neste sentido encontra-se a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), que no AI-AgR nº 662320, da Relatoria do Ministro EROS GRAU, decidiu que "somente lei formal pode impor condições para o preenchimento de cargos, empregos ou funções públicas." Em reforço, cita-se o RE-AgR 558833, tendo

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como relatora a Ministra Ellen Gracie, no qual ficou decidido que "a exigência de experiência profissional prevista apenas em edital importa em ofensa constitucional".

A segunda obrigação a ser obedecida pelas bancas de concurso público, que claro deve ser somada à primeira, determina que  uma exigência concursal só pode existir se constante expressamente no edital de convocação do certame.Nesse sentido, o STF já decidiu, no julgamento do RE-AgR 567859 (Rel. Ministro Gilmar Mendes), ser obrigatória a previsão legal e editalícia de um determinado exame em concurso público. Isto não deixa de ser algo óbvio, mas não é raro que a Administração se descuide de observar o que consta no próprio Edital.Adentrando-se à terceira exigência, por vezes descumprida pela Administração Pública, deve-se considerar inadequada a exigência que, a despeito de prevista em lei e no edital do certame, não possua relação com o exercício profissional do cargo almejado. O Supremo Tribunal Federal também não se omitiu sobre esta situação e firmou posição dizendo que é ilegal tal conduta. A título exemplificativo, cita-se o Mandado de Segurança 29893, da relatoria do Ministro Gilmar Mendes, que diz que "a Lei ao estabelecer a necessidade de realização de ‘provas’ para ingresso no MPU (...) permitiu que elas fossem elaboradas de acordo com a natureza e complexidade de cada cargo, o que atende de forma direta aos ditames constitucionais (art. 37, II, da CF)."

Esse terceiro requisito é o mais sensível porquanto demanda a compatibilização do exercício do cargo com a necessidade de se fazer prova de esforço físico e ainda a mensuração desse esforço com a realidade do exercício do cargo.Assim, ressalta-se que não basta exigir um certo grau de condicionamento físico, faz-se indispensável também demonstrar a relação desse condicionamento com o exercício profissional.No que tange à primeira parte, ou seja, à necessidade de possuir certo grau de condicionamento físico, vê-se rotineiramente ilegalidade sendo praticadas, uma vez que muitos certames exigem esforço físico para aprovação, mas o exercício das atribuições normais do cargo, no dia-a-dia, não necessita daquela capacidade física exigida.Além disso, não é incomum encontrar concursos públicos exigindo legalmente teste de aptidão física, mas com nível de esforço físico desarrazoado e desproporcional para o exercício normal do cargo em comento. Este tipo de exigência também se afigura imprópria.Neste sentido tem-se a basilar decisão proferida no Recurso Extraordinário 344833, tendo como relator o Ministro Sepúlveda Pertence, na qual está dito que a "decisão que não negou a necessidade do exame de esforço físico para o concurso em causa, mas considerou exagerado o critério adotado pela administração para conferir a tal prova, sem base legal e científica, o caráter eliminatório: inexistência de afronta ao art. 37, I, da Constituição, que assegura que ‘os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei’ e falta de prequestionamento dos artigos 2º e 5º, caput, da Constituição (Súmula 282)."Além destas situações merecedoras de atenção, é pertinente apresentar também que, em determinadas situações, deve ser aplicada de modo

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diferenciado as provas de aptidão física – por exemplo, nas situações adversas, imprevisíveis e excepcionais, tais como gravidez, lesão, acidente e doença.Sobre o tema, apresentam-se dois relevantes julgados do Supremo Tribunal Federal. O primeiro é o proferido no Recurso Extraordinário 351142, da relatoria da Ministra Ellen Gracie, onde consta que "com fundamento no princípio da isonomia, a candidata acometida de lesão muscular durante o teste de corrida pode realizar as demais provas físicas em outra data."Outra decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o mesmo ponto e no mesmo sentido, proferida no RE-AgR 376607 (Rel. Ministro Eros Grau), diz que "Permitir que a agravada realize o teste físico em data posterior não afronta o princípio da isonomia nem consubstancia qualquer espécie de privilégio. A própria situação peculiar na qual a agravada se encontrava requeria, por si só, tratamento diferenciado."

Pelo apresentado é indubitável o fato de que a Administração Pública pode exigir teste de aptidão física em concurso público, mas esse não pode se descurar da obediência à disposição legal e editalícia e também da pertinência dessa aptidão física, bem como do grau da aptidão, com o exercício das atribuições do cargo no dia-a-dia. Além disso, é necessário respeitar situações imprevistas, tais como doença, lesão e gravidez.Se a Administração doutro modo agir, por certo está a praticar ilegalidade contra o candidato, o que deve ser repelido com o instrumento judicial cabível.

Fonte: http://jus.com.br/revista/texto/23605/concursos-publicos-e-as-provas-de-aptidao-fisicahttp://tstsergiobigi.blogspot.com.br/2013/02/concursos-publicos-e-as-provas-de.html

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http://tstsergiobigi.blogspot.com.br/2014/02/simulado-para-concurso-tecnico-em.html

Simulados de Emergências - Escolhendo os Exercícios

A seleção do tipo de exercício e o alcance que este vai ter são dois fatores importantes do processo de validação de um plano de emergência e é necessário que sejam definidos antes de tentar testar uma parte do plano. Chamamos isto, comumente, de roteiro ou “script” do exercício. Da mesma forma que ocorre no cinema, um bom “script” garante um bom filme. No processo de validação do plano de emergência o “script” ou roteiro deve incluir o seguinte:

a) O cenário da emergência ou evento catastróficob) O alcance do exercícioc) Os objetivos do exercíciod) As expectativase) A parte específica do plano que se quer testarf) Os critérios de medição

Existem vários tipos de exercícios. O selecionado tem que estar em harmonia com as políticas da empresa e os objetivos dos coordenadores do exercício. A seguir mencionamosalguns dos mais utilizados.

Resposta de Emergência - Consiste em praticar os passos que devem ser seguidos imediatamente depois da notificação de uma emergência ou evento catastrófico. O exercício não deve interferir com as operações normais da empresa. O objetivo principal é avaliar o conhecimento que têm os empregados do plano de emergência em áreas importantes, tais como, identificação do tipo de emergência, procedimentos de evacuação, local de reunião e contagem de empregados, ativação do centro de comando, avaliação de danos, procedimento de notificação,etc.

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Tático - Este é o método menos complexo e consiste em uma sessão de treinamento para praticar as tarefas individuais dos diversos grupos de trabalho. Devem participar os coordenadores das equipes, seus substitutos e o pessoal chave. O estilo da sessão deve ser o “participativo” e o objetivo principal é verificar que o plano não tenha erros nem omissões e que contenha a documentação necessária para o estabelecimento de um programa de manutenção. Dependendo do propósito do exercício, o cenário pode ser conhecido antes da sessão, de forma que os participantes tenham a oportunidade para revisar suas tarefas.

Simulações - é um método excelente para testar a parte operacional do plano. O exercício consiste de um cenário de emergência ou desastre que pode ser anunciado previamente ou ser uma surpresa para os participantes. Igual aos exercícios anteriores, as operações da empresa não devem ser interrompidas e por isso, às vezes, é mais conveniente fazer a simulação durante o fim de semana. Os participantes se apresentam no Centro Para a Administração de Emergências e Comunicações e recebem o exercício e as instruções do mesmo. Dai em diante, administrarão a “situação de emergência” e restabelecerão as operações da empresa aos mesmos níveis de serviço especificados no plano de emergência. A missão deve ser completada dentro do tempo estabelecido no exercício e utilizando os procedimentos e ferramentas oferecidos por seus coordenadores. O número de coordenadores dependerá do tamanho e complexidade da empresa e do número de empregados. Para que seja efetivo é usado o conceito de “tempo comprimido(ou reduzido)” e “tempo acelerado” onde uma hora de exercício eqüivale a 48 ou 72 horas de atividade. Ao final da simulação serão avaliados os resultados e feitas as mudanças correspondentes ao plano de emergência.

Operacional - Neste tipo de exercício seleciona-se uma área

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específica da empresa ou organização para praticar o plano de emergência. Consiste em transferir o pessoal daquela área para o lugar alternativo de operações e de lá conduzir o exercício. É muito efetivo para provar os sistemas de processamento eletrônico de dados, redes informáticas e telecomunicações, já que dele participa uma equipe escolhida de empregados e se testam apenas algumas das aplicações dos sistemas de backup.

Simulados ao vivo - Este exercício é o mais complicado e requer uma preparação cuidadosa e detalhada posto que dele participam serviços e organizações de fora da empresa. São avaliadas as respostas dos bombeiros, da polícia, unidades de resgate/salvamento e emergências médicas, dos hospitais, das equipes de proteção ambiental, etc. São validadas, também, tarefas, procedimentos, coordenação e a tomada de decisões. Embora a alta administração sempre deva ser informada dos exercícios que serão levados a cabo na empresa, no caso dos simulados ao vivo, é especialmente importante que estes o aprovem e dele participem. Assim se evitará problemas e a possibilidade da ocorrência de uma emergência real.

A decisão de anunciar ou não um exercício dependerá dos objetivos do mesmo. Se o que se quer é apresentar à empresa ou organização o processo e estabelecer parâmetros de rendimento (desempenho) para as fases de reassunção, recuperação e restauração, eles devem ser anunciados aos empregados. Se o objetivo é medir o nível de disposição da empresa para responder a uma emergência ou evento catastrófico, então deve-se optar por não anunciá-lo. Tanto em um como outro, os empregados devem saber que o programa de manutenção é política da empresa e que, em algum momento, o plano de emergência será praticado.

Os cenários de emergências e desastres devem ser desenvolvidos levando-se em conta os  objetivos do exercício. Os seguintes são exemplos que podem ser usados para desenvolver o cenário de um exercício:

a) Desastres naturaisb) Desastres provocadosc) Desastres tecnológicos

d) Perda total ou parcial das instalaçõese) Pane elétrica

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f) Destruição ou danos severos em equipamentos e maquinaria críticag) Greves e conflitos trabalhistash) Conflitos políticos e/ou militaresi) Desastres naturais e/ou provocados em locais de onde vêm materiais e provisões

O coordenador ou coordenadores do exercício prepararão um relatório escrito à alta administração avaliando o exercício e informando os resultados. Eles incluirão o alcance do exercício, objetivos, o número de participantes e duração.

Fonte: Manual de Emergência e Planejamento (Guzmán, Aurea V. e Neves, José Tarcisio de Carvalho)http://tstsergiobigi.blogspot.com.br/2013/01/simulados-de-emergencias-escolhendo-os.html

Exercícios simulados

Deve ser realizado, a cada 6 meses, no mínimo um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:

a) Horário do evento;b) Tempo gasto no abandono;c) Tempo gasto no retorno;d) Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;e) Atuação da brigada;f) Comportamento da população;g) Participação do Corpo de Bombeiros e tempogasto para sua chegada;h) Ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo);

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i) Falhas de equipamentos;j) Falhas operacionais;l) Demais problemas levantados na reunião.http://tstsergiobigi.blogspot.com.br/2010/11/exercicios-simulados.html

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABn34AJ/higiene-seguranca-trabalho

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAVyQAD/seguranca-no-trabalho

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVXsAE/seguranca-trabalho-02

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYyMAG/seguranca-trabalho-competencias-dos-orgaos-governo-aula-3

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABuL4AB/que-seguranca-trabalho

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAoPEAJ/higiene-seguranca-trabalho

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsd0AH/higiene-saude-seguranca-trabalho

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsd0AH/higiene-saude-seguranca-trabalho

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABrNIAA/apostila-higiene-seguranca-trabalho-ifba

http://www.apostilasgratis.net.br/

http://www.apostilasgratis.net.br/search/label/apostila%20Concursos?updated-max=2009-08-31T17:12:00-03:00&max-results=20&start=20&by-date=false

http://www.aditivocad.com/apostilas.php?de=telecurso_2000_higiene_seguranca

http://acervotecniconew.blogspot.com.br/2010/03/aulas-telecurso-2000-update.html

http://mp3naboa.blogspot.com.br/2010/01/telecurso-2000-higiene-e-seguranca-no.html

http://www.fazercursosonline.com/curso-gratis-de-higiene-e-seguranca-no-trabalho/

http://www.apostilasgratis.net.br/search/label/Telecurso%202000

http://www.reidasapostilas.com.br/2011/11/higiene-e-seguranca-do-trabalho.html

http://minhateca.com.br/jesse-guia/Galeria/telecurso+mecanica/LIVROS/Apostilas+Telecurso+2000/Metrologia

https://www.youtube.com/watch?v=pbT00YDaAPs

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https://www.youtube.com/watch?v=lmHZht1lJg0

CBO 3516-05 - Técnico em Segurança do Trabalho

Quem quiser dar uma conferida na descrição completa e até baixar o conteúdo é só clicar no link abaixo:

http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=3516

3516 - 05 Técnico em segurança no trabalho - Supervisor de segurança do trabalho,

Técnico em meio ambiente, segurança e saúde, Técnico em segurança industrial Técnicos em segurança no trabalho

Descrição sumária Elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho (sst); realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação. Participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de sst; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas de prevenção e controle.

Formação e experiência O exercício dessa ocupação requer formação de nível médio e curso técnico de segurança no trabalho. Pode-se demandar aprendizagem profissional para a(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional, exceto os casos previstos no art. 10 do decreto 5.598/2005.

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Condições gerais de exercício Exercem suas funções em empresas dos mais diversos ramos de atividades. São contratados na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada. Em geral, atuam de forma individual, sob supervisão permanente, em ambientes fechados, no período diurno, exercendo o trabalho de forma presencial. Algumas de suas atividades podem ser desenvolvidas sob pressão, levando-os à situação de estresse. Os profissionais podem, ainda, estar expostos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Código internacional CIUO 88: 3119 - Técnicos en ciencias físicas y químicas y en ingeniería, no clasificados bajo otros epígrafes.

Áreas de Atividade

A - ELABORAR E PARTICIPAR DA ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DE SST Planejar a política de saúde e segurança do trabalho Identificar a política administrativa da instituição Diagnosticar condições gerais da área de sst Analisar tecnicamente as condições ambientais de trabalho Comparar a situação atual com a legislação Avaliar e comparar os referenciais legais da política a ser implantada Mostrar o impacto econômico de implantação da política Desenvolver sistema de gestão de sst Negociar a aplicabilidade da política Participar de reforma e elaboração de normas regulamentadoras

B - IMPLANTAR A POLÍTICA DE SST Divulgar a política na instituição ou empresa Administrar dificuldades de implantação Coordenar equipes multidisciplinares Acompanhar a implantação da política de sst Acompanhar as equipes multidisciplinares para avaliação Gerenciar aplicabilidade da política de sst Estabelecer programas, projetos e procedimentos de melhoria Elaborar e acompanhar programas preventivos e corretivos Desenvolver programas, projetos e procedimentos de melhoria Implantar procedimentos técnicos e administrativos Emitir ordem de serviço Acompanhar ordem de serviço Promover ação conjunta com a área de saúde

C - REALIZAR AUDITORIA, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO NA ÁREA DE SST Avaliar o ambiente de trabalho Interpretar indicadores de eficiência e eficácia dos programas implantados Validar indicadores de eficiência e eficácia Avaliar as atividades da organização versus os programas oficiais de sst e outros

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Adequar a política de sst às disposições legais Identificar indicadores para replanejamento do sistema Adotar metodologia de pesquisas quantitativas e qualitativas Verificar o nível de atendimento e perspectivas de avanço Verificar implementação de ações preventivas e corretivas Avaliar o desempenho do sistema Estabelecer mecanismos de intervenção Participar de ações emergenciais

D - IDENTIFICAR VARIÁVEIS DE CONTROLE DE DOENÇAS, ACIDENTES, QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE Utilizar metodologia científica para avaliação Realizar inspeção Realizar análise preliminar de risco Elaborar e participar de laudos ambientais Estudar a relação entre as ocupações dos espaços físicos com o desenvolvimento sustentável Avaliar procedimentos de atendimentos emergenciais Participar do sistema de gestão ambiental Registrar procedimentos técnicos Supervisionar procedimentos técnicos Emitir parecer técnico

E - DESENVOLVER AÇÕES EDUCATIVAS NA ÁREA DE SST Identificar as necessidades educativas em sst Promover ações educativas em sst Elaborar cronograma de ações educativas de segurança e saúde do trabalho Elaborar recursos e materiais didáticos de ações educativas de segurança e saúde Interagir com equipes multidisciplinares Disponibilizar material e recursos didáticos Formar multiplicadores Implementar intercâmbio entre técnicos de segurança do trabalho Difundir informações Utilizar métodos e técnicas de comunicação Avaliar ações educativas de segurança e saúde Participar dos programas de humanização do ambiente de trabalho Orientar órgãos públicos e comunidade para o atendimento de emergências ambientais Participar de ações emergenciais

F - PARTICIPAR DE PERÍCIAS E FISCALIZAÇÕES Elaborar laudos periciais Atuar como perito Interagir com os setores envolvidos Propor medidas e soluções Acompanhar processos nas diversas esferas judiciárias

G - INTEGRAR PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃO

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Orientar as partes em sst Utilizar o referencial legal Promover reuniões com as contratadas Exigir o cumprimento das cláusulas contratuais relativas à sst Assessorar nas negociações Elaborar cláusulas de sst para acordos e negociações coletivas

H - PARTICIPAR DA ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS E PROCESSOS DE TRABALHO Analisar a aplicação de tecnologia Avaliar impacto da adoção Estabelecer procedimentos seguros e saudáveis Inspecionar implantação Estabelecer formas de controle dos riscos associados Emitir parecer sobre equipamentos, máquinas e processos

I - GERENCIAR DOCUMENTAÇÃO DE SST Elaborar manual do sistema de gestão de sst Elaborar normas de procedimentos técnicos e administrativos Produzir anexos de atualização Gerar relatórios de resultados Documentar procedimentos e normas de sistemas de segurança Controlar atualização de documentos, normas e legislação Revisar documentação de sst Atualizar registros Organizar banco de dados Alimentar rede de informações

J - INVESTIGAR ACIDENTES Selecionar metodologia para investigação de acidentes Analisar causas de acidentes Determinar causas de acidentes Identificar perdas decorrentes do acidente Elaborar relatório de acidente de trabalho Propor recomendações técnicas Verificar eficácia das recomendações

Z - DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS Demonstrar capacidade de observação técnica Demonstrar ética Trabalhar em equipe Demonstrar capacidade de discernimento Administrar conflitos Demonstrar capacidade de negociação Tomar decisões Demonstrar visão sistêmica Demonstrar capacidade de comunicação Delegar atribuições Demonstrar atitude pró-ativa

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Recursos de Trabalho: Analisador de vibração; Contador geiger; Detetores de gases; Dosímetro; Kit de avaliação de poeiras; Luxímetro; Medidor de conforto térmico; Medidor de nível de pressão sonora; Monitores ativos; Termômetro de bulbo

Participantes da Descrição Especialistas Adriane Krummenauer Agnaldo Marcelo Davila Alice Santi Amarildo Aparecido Pereira Antonio Sergio Aras de Almeida Arilson Ubiraci da Silva Cardoso Arlindo Nelson Ritter Armando Henrique Arthur Fernando Reinke Carlos Alberto Rodriguez Bitencourt Cosmo Palasio de Moraes Júnior Denise Gomes Rejes Dorival Custódio Edson Nazareno Zechini Bueno Elias Bernardino da Silva Júnior Esdras Serra Braga Gerson Luiz Chaves Ivo Luiz de Lima Gulart Izaltina Rinaldo João Roberto Gomes de Sousa Jorge Dariano Gavronski José Augusto da Silva Filho José Robson Gabriel da Cunha Júlio Cezar Waszac Kaue Luis Brandão Leo Gidelti Costa Marcelo Guerra Mello Marcos Antonio de Almeida Ribeiro Marcos Roberto Pereira Maria Muccillo Mário Rene Klock Garibaldi Paulo Maurício Lannig dos Santos Renato Hoff Ricardo Luiz Pavan Vitullo Rogério de Jesus Santos Valdete Lopes Ferreira Valdírio Antonio Guerra Valter Tavares Nunes Volmar Luiz Menti

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Instituições Agco do Brasil Comércio e Indústria Ltda. Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp) Andreas Stihl Moto-Serras Ltda. Arfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos Bortoncello Incorporações Ltda. Cervejarias Kaiser Brasil Ltda. Companhia Riograndense de Mineração (CRM) Copesul - Companhia Petroquímica do Sul Empresa Pública de Transporte e Circulação S.A. (EPTC) Federação Nacional dos Técnicos de Segurança no Trabalho (Fenatest) Freios Controil Ltda. Fundacentro - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho Gerdau S.A. Hospital São Lucas da PUC - RS Icotron Indústria de Componentes Eletrônicos Ltda. Indústria de Artefatos de Borracha Bins Ltda. Medicina e Segurança no Trabalho S/C Ltda. Ministério do Trabalho e Emprego Ralston Purina do Brasil Sindicato dos Eletricitários do Estado de São Paulo Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp) Sindicato dos Técnicos de Segurança no Trabalho do Estado do Rio de Janeiro(Sintserj) Sindicato dos Técnicos de Segurança no Trabalho do Estado do Rio Grande do Sul Souza Cruz S.A. Springer Carrier S.A. STA Segurança Treinamento e Assessoria S/C Ltda. Universidade de São Paulo Volkwagen do Brasil Ltda. White Martins Gases Industriais S.A.

Instituição conveniada responsável FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - Fipe - USP

Fonte: MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

Infográfico - Insalubridade X Periculosidade

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Fonte: TEM

A Importância do Técnico em Segurança do Trabalho

A pergunta do nosso colega Tiago Paulino pode se resumir a duas coisas:

- A regulamentação do Técnico em Segurança que explicita suas atribuições;

- A aplicação eficaz destas atribuições de modo a mudar o cenário estatistico e economico das empresas que não dão importância a tais profissionais;

Abaixo segue Portaria N.º 3.275, de 21 de Setembro de1989 com as atribuições do Técnico em Segurança.

DA PROFISSÃO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO PORTARIA N.º 3.275, DE 21 DE SETEMBRO DE 1989

A MINISTRA DE ESTADO DO TRABALHO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 6º do Decreto 92.530, de 09.04.86, que delega competência ao Ministério do Trabalho para definir as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho, RESOLVE:Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são os seguintes:I – Informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos

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existentes no ambiente de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de eliminação e neutralização; II – Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e neutralização; III – Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle; IV – Executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados, adequando-os as estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo prevencionista em sua planificação, beneficiando o trabalhador;V – Executar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos e estabelecendo procedimentos a serem seguidos; VI – Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamento e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas e segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho; VII – Executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxo, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros; VIII – Encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e auto-desenvolvimento do trabalhador; Art. 1º As atividades do Técnico de Segurança...IX – indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;X – cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida; XI – orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço; XII – executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores; XIII – levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a freqüência e a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual; XIV – articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos

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humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal; XV – informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador; XVII – articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.XVIII – participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional. Art. 2º As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

DOROTHEA WERNECK