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1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

Esta obra composta de 1.001 enunciados adaptados de questes de concursos pblicos realizados pela banca organizadores Escola de Administrao Fazendria ESAF. A adaptao dos enunciados foi realizada pelo autor da obra, que tambm o responsvel pelos comentrios de cada um dos itens.

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1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

Sumrio

Captulo 1 - Introduo e Princpios Fundamentais da A d m i n i s t r a o Pblica - itens 1 a 85. Captulo CaptuloCaptulo

2 - Administrao Pblica - itens 86 a 232. 3 - Poderes e Deveres Administrativos - itens 233 a 3154 - Reforma Administrativo e Terceiro Setor - itens 316 a 347

Captulo Captulo Captulo a 698. Captulo Captulo Captulo Captulo

5 - Atos Administrativos - itens 348 a 485 6 - Servidores Pblicos - itens 486 a 641 7 - Servios Pblicos, Consrcios Pblicos e PPP - itens 642

8 - Licitaes - itens 699 a 789. 9 - tico do Administrador Pblico - itens 790 a 808. 10 - Bens Pblicos - itens 809 a 829. 11 - Interveno - itens 830 a 847.

Captulo 12 - Responsabilidade Extracontratual do Estado - itens 848 a 882. Captulo 925. Captulo Captulo 14 - Improbidade Administrativa - itens 926 a 969. 15 - Contratos Administrativos - itens 970 a 1.001 13 - Controle da Administrao Pblica - itens 883 a

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1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

Captulo

1 - Introduo e Princpios Fundamentais da Administrao Pblica

1.1 Noes Gerais 1. (ESAF/2006) A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil a lei. 2. (ESAF/Analista/IRB/2006/Adaptada) Considerando-se os princpios que regem a Administrao Pblica, est correta a correlao entre cada princpio com o respectivo ato administrativo: 1)Punio de ato de improbidade - moralidade; 2) Divulgao de atos da Administrao Pblica - Publicidade; 3) Concurso Pblico - Impessoalidade; 4) Pagamento por Precatrio - Eficincia; 5) Escolhido melhor proposta em sede de licitao - eficincia. 3. (ESAF/AFC STN/2002) No possvel, no ordenamento jurdico brasileiro, a sano penal em decorrncia de ato administrativo que viole, exclusivamente, princpio, ainda que ele no acarrete leso ao errio ou enriquecimento ilcito do seu autor. 4. (ESAF/APOFP/2009) O princpio da legalidade significa que existe autonomia de vontade nas relaes travadas pela Administrao Pblica, ou seja, permitido fazer tudo aquilo que a lei no probe. 5. (ESAF/APOFP/2009) A Administrao Pblica pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer espcie, criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados. 6. (ESAF/AFC TCU/2000) O princpio da legalidade impede que a Administrao crie direitos de qualquer espcie mediante ato administrativo. 7. (ESAF/Procurador do DF/2007) Em face da sistemtica constitucional do Estado brasileiro, regido que pelo fundamento do Estado Democrtico de Direito, a plenitude da vigncia do princpio da legalidade (art. 37, caput, da CF) no pode sofrer constrio provisria e excepcional.

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8. (ESAF/Analista/SUSEP/2006) A legalidade, como princpio bsico da Administrao Pblica, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa s pode praticar atos, quando autorizados ou permitidos em lei. 9. (ESAF/AFC STN/2002) A legalidade, como elemento sempre essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu objeto no seja vedado em lei. 10. (ESAF/AFC/TCU/2000) Ao contrrio dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei no veda, pelo princpio da legalidade, a Administrao s pode realizar o que lhe expressamente autorizado em lei. 11. (ESAF/Analista/SUSEP/2006) A legalidade, como princpio bsico da Administrao Pblica, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa s pode praticar atos, quando indicada sua fundamentao. 12. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que ao administrador licito fazer o que a lei no probe. 13. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) O princpio da legalidade no autoriza o gestor pblico a, nessa qualidade, praticar todos os atos que no estejam proibidos em lei. 14. (ESAF/AFRFB/2005) 0s princpios constitucionais da legalidade e da moralidade vinculam-se, originalmente, a noo de administrao burocrtica. 15. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) O princpio da legalidade de observncia obrigatria apenas para a Administrao direta, em vista do carter eminentemente privatstico das atividades desenvolvidas pela Administrao indireta. 16. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) A inobservncia ao princpio da legalidade, uma vez verificada, cria para o administrador o dever e no a simples faculdade - de revogar o ato. 17. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) O princpio da legalidade caracterstico da atividade administrativa, no se estendendo a atividade legislativa, pois est tem como caracterstica primordial a criao de leis, e no sua execuo. 18. (ESAF/Auditor de Tesouro Municipal de Recife/2003) A observncia da legalidade alcana os atos legislativa materiais, ainda5

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula que no formais.

19. (ESAF/Auditor de Tesouro Municipal de Recife/2003) O princpio da legalidade, conjugado com o poder discricionrio, permite afirmar que a autoridade administrativa municipal s pode fazer o que a lei determina, conforme nela previsto. 20. (ESAF/Auditor de Tesouro Municipal de Recife/2003) O princpio da legalidade, conjugado com o poder discricionrio, permite afirmar que a autoridade administrativa municipal pode fazer o que a lei permite, quando for conveniente e oportuno. 21. (ESAF/AFC STN/2002) A legalidade, como elemento sempre essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu objeto seja autorizado ou permitido em lei. 22. (ESAF/Agente Executivo/SUSEP/2006) O princpio constitucional do Direito Administrativo, cuja observncia forosa, na prtica dos atos administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente, atinja o seu fim legal, de interesse pblico, o da moralidade. 23. (ESAF/AFRE MG/2005) O princpio da moralidade administrativa se vincula a uma noo de moral jurdica, que no se confunde com a moral comum. Por isso, pacifico que a ofensa a moral comum no implica tambm ofensa ao princpio da moralidade administrativa. 24. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal/Prefeitura de Recife/2003) A Moralidade tem relao com a noo de costumes. 25. (ESAF/AFC TCU/2000) A conduta tica do administrador deve-se pautar pelo atendimento ao princpio da moralidade. 26. (ESAF/Analista de Tecnologia da Informao/SEFAZ CE/2007) E Exemplo de princpio da impessoalidade a licitao. 27. (ESAF/AFC/CGU/2004) Entre os princpios bsicos da Administrao Pblica, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica, particular e apropriadamente, a exigncia de o administrador, ao realizar uma obra Pblica, autorizada por lei, mediante procedimento licitatrio, na modalidade de menor preo Global, no exerccio do seu poder discricionrio, ao escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor atendimento do interesse pblico, seria o da impessoalidade.6

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula 28. (ESAF/Analista de Tecnologia da Informao/SEFAZ CE/2007)

Exemplo de princpio da impessoalidade a expedio de precatrio. 29. (ESAF/Analista de Tecnologia da Informao/SEFAZ CE/2007) exemplo de princpio da impessoalidade a otimizao da relao custo- benefcio. 30. (ESAF/Agente Executivo/SUSEP/2006) O princpio constitucional do Direito Administrativo, cuja observncia forosa, na prtica dos atos administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente, atinja o seu fim legal, de interesse pblico, o da impessoalidade. 31. (ESAF/TRT 7a/Juiz do Trabalho Substituto/2005) A estrutura lgica do Direito Administrativo est toda amparada em um conjunto de princpios que integram o denominado regime jurdico-administrativo. Assim, para cada instituto desse ramo do Direito Pblico h um ou mais princpios que o regem. Assim, o princpio da impessoalidade o identificado pela doutrina como aquele que, fundamentalmente, sustenta a exigncia constitucional de prvia aprovao em concurso pblico para o provimento de cargo pblico. 32. (ESAF/AFRE MG/2005/Adaptada) O princpio da impessoalidade no se relaciona ao fim legal previsto para o ato administrativo. 33. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A Impessoalidade pode significar finalidade ou isonomia. 34. (ESAF/AFPS/INSS/2002) Entre os princpios de Direito Administrativo, que a Administrao Pblica est obrigada a obedecer e observar nos seus atos, por fora de expressa previso constitucional e legal, os que se correspondem entre si, quanto a escolhido objeto e ao alcance do seu resultado, porque a violao de um deles importa de regra na inobservncia do outro, so finalidade e impessoalidade. 35. (ESAF/AFC STN/2002) Macula o princpio da isonomia a exigncia, em edital de concurso pblico, de altura mnima do candidato, para provimento de cargo pblico inerente a carreira de Policial militar. 36. (ESAF/AFC TCU/2000) Pelo princpio da finalidade, no se admite outro objetivo para o ato administrativo que no o interesse pblico. 37. (ESAF/AP0FP/2009) decorrncia do princpio da publicidade a proibio de que conste nome, smbolos ou imagens que caracterizem7

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores autoridades ou servidores promoo pessoal de Gabriel Rabelo & Elaine Marsula pblicos

em

divulgao de atos, programas ou campanhas de rgos pblicos. 38. (ESAF/AFC/STN/2008) O art. 37, caput, da Constituio Federal de 1988 previram expressamente alguns dos princpios da administrao Pblica brasileira, quais seja, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Consagra-se, com o princpio da publicidade, o dever de a administrao Pblica atuar de maneira transparente e promover a mais ampla divulgao possvel de seus atos. Quanto aos instrumentos de garantia e as repercusses desse princpio, podemos afirmar que todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel a segurana da sociedade e do Estado. 39. (ESAF/AFC/STN/2008) O art. 37, caput, da Constituio Federal de 1988 previram expressamente alguns dos princpios da administrao Pblica brasileira, quais seja, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Consagra-se, com o princpio da publicidade, o dever de a administrao Pblica atuar de maneira transparente e promover a mais ampla divulgao possvel de seus atos. Quanto aos instrumentos de garantia e as repercusses desse princpio, podemos afirmar que assegurada a todos a obteno de certides em reparties Pblicas, para a defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal. 40. (ESAF/AFC/STN/2008) O art. 37, caput, da Constituio Federal de 1988 previram expressamente alguns dos princpios da administrao Pblica brasileira, quais seja, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Consagra-se, com o princpio da publicidade, o dever de a administrao Pblica atuar de maneira transparente e promover a mais ampla divulgao possvel de seus atos. Quanto aos instrumentos de garantia e as repercusses desse princpio, podemos afirmar que da publicidade dos atos e programas dos rgos pblicos poder constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos, desde que tal iniciativa possua carter educativo. 41. (ESAF/Procurador do DF/2007) Na esfera administrativa, o sigilo, como exceo ao princpio da publicidade, inadmissvel ante a existncia de preceito constitucional expresso que veda sua adoo pela Administrao Pblica. 42. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que a Administrao prescinde de justificar seus atos.8

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo de Recife/2003) 43. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal & Elaine Marsula A publicidade

impe que todos os atos administrativos sejam Publicados em dirio oficial. 44. (ESAF/AFC TCU/2000) O princpio da publicidade impe a Publicao, em jornais oficiais, de todos os atos da Administrao. 45. (ESAF/Agente Tributrio Estadual/SEFAZ PI/2001) O mais recente princpio constitucional da Administrao Pblica, introduzido pela Emenda Constitucional no 19/98, o da eficincia. 46. (ESAF/AP0FP/2009) O modo de atuao do agente pblico, em que se espera melhor desempenho de suas funes, visando alcanar os melhores resultados e com o menor custo possvel, decorre diretamente do princpio da razoabilidade. 47. (ESAF/EPPGG/MP0G/2008) A Agncia executiva a qualificao dada autarquia ou fundao que celebre contrato de gesto com o rgo da Administrao Direta a que se acha vinculada, introduzida no direito brasileiro em decorrncia do movimento da globalizao. Destarte, o princpio da administrao Pblica, especificamente, que as autarquias ou fundaes governamentais qualificadas como agncias executivas visam observar nos termos do Decreto n. 2.487/98 a eficincia. 48. (ESAF/Tcnico Administrativo/ANEEL/Adaptada) So princpios norteadores da Administrao Pblica que se encontram implcitos na Constituio da Repblica Federativa do Brasil e explcitos na Lei n. 9.784/99 a razoabilidade e a eficincia. 49. (ESAF/AFC/CGU/2004) Entre os princpios bsicos da Administrao Pblica, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica, particular e apropriadamente, a exigncia de o administrador, ao realizar uma obra Pblica, autorizada por lei, Mediante procedimento licitatrio, na modalidade de menor preo global,no exerccio do seu poder discricionrio, ao escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor atendimento do interesse pblico, seria o da eficincia. 50. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A eficincia vincula-se ao tipo de administrao dito gerencial. 51. (ESAF/Procurador Municipal/Fortaleza/2002) o princpio constitucional da eficincia vincula-se a noo de administrao patrimonialista.9

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine da eficincia no texto 52. (ESAF/AFC STN/2002) A adoo do princpio Marsula

constitucional, nos termos da Emenda Constitucional n" 19/98, autoriza a prevalncia deste princpio em relao ao da legalidade, na busca pela administrao Pblica gerencial. 53. (ESAF/Procurador do BACEN/2001) A vedao a Administrao Pblica de, por meio de mero ato administrativo, conceder direitos, criar obrigaes ou impor proibies, vincula-se ao princpio da eficincia. 54. (ESAF/ATRFB/2009) Por meio do princpio da tutela, a Administrao Pblica direta fiscaliza as atividades dos seus entes, com o objetivo de garantir a observncia de suas finalidades institucionais. 55. (ESAF/AFC/CGU/2008) Quanto aplicao de princpios constitucionais em processos administrativos, entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, constituindo smula vinculante para toda a administrao e tribunais inferiores, que, nos processos perante o Tribunal de Contas da Unio, asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado, inclusive na apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria, reforma e penso. 56. (ESAF/Procurador do DF/2007) A luz do Princpio da Motivao, a validade do ato administrativo independe do carter prvio ou da concomitncia da motivao pela autoridade que o proferiu com relao ao momento da prtica do prprio ato. 57. (ESAF/Procurador do DF/2007) o denominado interesse secundrio do Estado, na lio de Celso Antonio Bandeira de Mello, no se insere na categoria dos interesses pblicos propriamente ditos. 58. (ESAF/Procurador do DF/2007) O Princpio da Finalidade prescreve que a Administrao Pblica detm a faculdade de alvejar a finalidade normativa, isto porque o Princpio em questo inerente ao Princpio da legalidade. 59. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os Princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que os interesses pblicos e privados so equitativos entre si. 60. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os Princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que so inalienveis os direitos concernentes ao interesse pblico.1 0

61. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os Princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que so insusceptveis de controle jurisdicional, os atos administrativos. 62. (ESAF/APO MPOG/2005) Os Princpios da Administrao Pblica esto presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Aquele Princpio que melhor se vincula a proteo do administrado no mbito de um processo administrativo, quando se refere a interpretao da norma jurdica o Princpio da legalidade. 63. (ESAF/Procurador do BACEN/2001) A recente Lei Federal relativa aos processos administrativos adotou diversos Princpios da Administrao Pblica entre os seus comandos. O inciso XIII do art. 2o desta Lei tem a seguinte redao: "XIII- interpretao da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se dirige, vedada aplicao retroativa de nova interpretao." Este comando alude ao Princpio da segurana jurdica. 64. (ESAF/APO MPOG/2005) Os Princpios da Administrao Pblica esto presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Aquele Princpio que melhor se vincula a proteo do administrado no mbito de um processo administrativo, quando se refere a interpretao da norma jurdica o Princpio da segurana jurdica. 65. (ESAF/AFRE MG/2005) O Princpio da autotutela faculta a Administrao Pblica que realize policiamento dos atos administrativos que pratica. 66. (ESAF/AFRE MG/2005) A inobservncia ao Princpio da proporcionalidade pelo ato administrativo, por dizer respeito ao mrito do ato, no autoriza o Poder Judicirio a sobre ele se manifestar. 67. (ESAF/AFRE MG/2005) O Princpio da continuidade do servio pblico impediu que ocorresse um abrandamento com relao proibio de greve nos servios pblicos. 68. (ESAF/MRE/0ficial de Chancelaria/2004) A determinao constitucional de tratamento ison6mico encontra, na Administrao Pblica, seu principal apoio no seguinte Princpio: razoabilidade. 69. (ESAF/Analista Administrativo/MPU/2004) Um dos Princpios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relaes jurdicas, sob sua incidncia, o da comutatividade na soluo dos interesses em questo. 70. (ESAF/Analista Administrativo/MPU/2004) Um dos Princpios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais1 1

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo Elaine Marsula ramos, no disciplinamento das relaes&jurdicas, sob sua incidncia,

o da predominncia da liberdade decisria. 71. (ESAF/Analista Administrativo/MPU/2004) Um dos Princpios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relaes jurdicas, sob sua incidncia, o da supremacia do interesse pblico sobre o privado. 72. (ESAF/TRT 7a/Analista Administrativo/2003) A vedao do nepotismo no servio pblico vincula-se, diretamente, ao seguinte Princpio da Administrao Pblica: finalidade. 73. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A rejeio a figura do nepotismo no servio pblico tem seu amparo original no Princpio constitucional da impessoalidade. 74. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A rejeio a figura do nepotismo no servio pblico tem seu amparo original no Princpio constitucional da moralidade. 75. (ESAF/TRT 7a/Analista Administrativo/2003) A vedao do nepotismo no servio pblico vincula-se, diretamente, ao seguinte Princpio da Administrao Pblica: segurana jurdica. 76. (ESAF/AFRFB/2003) O estudo do regime jurdico-administrativo tem em Celso Ant6no Bandeira de Mello o seu principal autor e formulador. Para o citado jurista, o regime jurdico-administrativo construdo, fundamentalmente, sobre dois Princpios bsicos, dos quais os demais decorrem. Para ele, estes Princpios so indisponibilidade do Interesse pblico pela Administrao e supremacia do interesse pblico sobre o particular. 77. (ESAF/EPPGG/MPOG/2003) A Lei Federal n" 9.784 de 1999, que cuida do processo administrativo, dispe sobre diversos Princpios da Administrao Pblica. Todavia, existem outros Princpios reconhecidos pela doutrina que no se incluem neste rol. O Princpio da boa-f Princpio da Administrao Pblica que no mencionado pela referida norma legal. 78. (ESAF/EPPGG/MPOG/2003) A Lei Federal n" 9.784 de 1999, que cuida do processo administrativo, dispe sobre diversos Princpios da Administrao Pblica. Todavia, existem outros Princpios reconhecidos pela doutrina que no se incluem neste rol. O Princpio do contraditrio Princpio da Administrao Pblica que no mencionado pela referida norma legal.1 2

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF 79. (ESAF/AFCProfessores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula STN/2002) A atual inaplicabilidade do instituto da

arbitragem no mbito da Administrao Pblica Brasileira decorre, tambm, do entendimento de que haveria leso ao Princpio da indisponibilidade do interesse pblico. 80. (ESAF/AFC STN/2002) No mbito do regime jurdicoadministrativo, no licito a Administrao Pblica alterar unilateralmente relaes jurdicas j estabelecidas, constituindo o administrado em obrigaes por meio de atos unilaterais. 81. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) O sistema do Direito Administrativo tem como contedo do seu regime jurdico a consagrao do Princpio bsico da indisponibilidade dos bens e interesses pblicos. 82. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) O sistema do Direito Administrativo tem como contedo do seu regime jurdico a consagrao do Princpio bsico da supremacia do interesse pblico sobre o privado. 83. (ESAF/Auditor TCE GO/2007) "Correlao entre meios e fins" expresso que costuma ser diretamente associada ao Princpio da proporcionalidade. 84. (ESAF/Auditor Fiscal Prefeitura Municipal de Natal/2001) O ato de remoo de servidor pblico, de oficio, como forma de punio do mesmo, confronta o Princpio da Administrao Pblica da razoabilidade. 85. (ESAF/Assistente Jurdico AGU/1999) No mbito do processo administrativo, o Princpio que autoriza a instituio do processo por iniciativa da Administrao, sem necessidade de provocao, denomina- se Princpio da oficialidade. Gabarito - Capitula1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 c E E E E c E c E c E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 c E E c c c c c E c c 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 E E E E c E c E E c E

161 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 E E c c E E E E E E c 81 82 83 84 85 E c c E c

1 3

12 13 14 15 16 17 18 19 20

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula E 32 E 52 72 c E c 33 c 53 73 E E c 34 c 54 74 c c E 35 E 55 75 E E E 36 c 56 76 c E E 37 E 57 77 c c c 38 c 58 78 E E E 39 c 59 79 c E c 40 E 60 80 E c

Gabarito Comentado

- Captulo

1

1. (ESAF/AFC/CGU/2006) A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil a lei. 1. Correto. So fontes do Direito Administrativo a lei (inclui a Constituio, leis em sentido estrito e atos normativos), a doutrina, a jurisprudncia e os costumes. 2. (ESAF/Analista/IRB/2006/Adaptada) Considerando-se os princpios que regem a Administrao Pblica, est correta a correlao entre cada princpio com o respectivo ato administrativo: 1)Punio de ato de improbidade - moralidade; 2) Divulgao de atos da Administrao Pblica - Publicidade; 3) Concurso Pblico - Impessoalidade; 4) Pagamento por Precatrio - Eficincia; 5) Escolhido melhor proposta em sede de licitao - eficincia. 2. Errado. So cinco os Princpios constitucionais expressos para a Administrao Pblica em geral: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficincia (juntos formam o famoso LIMPE ). Analisando os itens da questo: 1) Correto. O Princpio da moralidade exige que, junto atuao legal, aja o administrador pblico em prol do tico, do que justo e decoroso. (2) Correto. O Princpio da publicidade possui duas facetas: a) produo de efeitos externos de atos administrativos; b) informaes a todos das atividades realizadas na Administrao. (3) Correto. O Princpio da impessoalidade cobe que o agente aja a seu bel-prazer. Deve ele obedecer aos preceitos legais, sem favorecimentos a determinadas pessoas ou coisas. (4) Incorreto . O pagamento por precatrio est previsto no art. 100 da CF, que prescreve que os valores devidos pelas Fazendas devem ser feitos em ordem cronolgica, impedindo tratamento1 4

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores ao Princpio Elaine Marsula diferenciado, obedecendoGabriel Rabelo & da impessoalidade

. (5) Correto. O Princpio da eficincia visa a propiciar o alcance dos melhores resultados possvel para a atuao da Administrao, buscando-se um timo custo-benefcio. 3. (ESAF/AFC STN/2002) No possvel, no ordenamento jurdico brasileiro, a sano penal em decorrncia de ato administrativo que viole, exclusivamente, princpio, ainda que ele no acarrete leso ao errio ou enriquecimento ilcito do seu autor. 3. Errado. 0s atos de improbidade administrativa podem ser de trs espcies (Lei 8.429/92): a) que importem enriquecimento ilcito; b) que causem prejuzo ao errio; c) que atentam contra os Princpios da Administrao Pblica. A Constituio de 88 assim dispe sobre a improbidade: 0s atos de improbidade administrativa importaro suspenso dos direitos polticos, a perda da funo Pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabve l. No necessariamente h de existir leso ao errio ou enriquecimento ilcito para que seja cominada sano penal. A simples ofensa a Princpio pode, sim, acarretar a sano. 4. (ESAF/APOFP/2009) O princpio da legalidade significa que existe autonomia de vontade nas relaes travadas pela Administrao Pblica, ou seja, permitido fazer tudo aquilo que a lei no probe. 4. Errado. O Princpio da legalidade, no mbito exclusivo da Administrao Pblica, significa que est - ao contrrio do particular, que pode fazer tudo que no seja proibido em lei - s poder agir segundo as determinaes legais. Repita-se: A Administrao s age segundo a vontade da lei. 5. (ESAF/APOFP/2009) A Administrao Pblica pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer espcie, criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados. 5. Errado. O Poder Executivo tem por funo concretizar os comandos contidos nas leis. No pode ele, por meio de mero ato administrativo, conceder direitos, criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados. Complementa este dispositivo o artigo 5, II, da Carta Magna, que dispe que "ningum ser obrigado a fazer ou1 5

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo virtude Marsula deixar de fazer alguma coisa seno em & Elaine de lei".

6. (ESAF/AFC TCU/2000) O princpio da legalidade impede que a Administrao crie direitos de qualquer espcie mediante ato administrativo. 6. Correto. O Poder Executivo tem por funo concretizar os comandos contidos nas leis. No pode ele, por meio de mero ato administrativo, conceder direitos, criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados. Complementa este dispositivo o artigo 5, II, da Carta Magna, que dispe que "ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei ". 7. (ESAF/Procurador do DF/2007) Em face da sistemtica constitucional do Estado brasileiro, regido que pelo fundamento do Estado Democrtico de Direito, a plenitude da vigncia do princpio da legalidade (art. 37, caput, da CF) no pode sofrer constrio provisria e excepcional. 7. Errado. O Princpio da legalidade n o pode sofrer constrio provisria e excepcional, mas a plenitude do Princpio pode, pois a Constituio autoriza casos de exceo a plenitude do Princpio, como a supresso de garantias fundamentais no Estado de sitio via decreto, ou a utilizao das medidas provisrias com f o r a de lei, ou, ainda, os decretos autnomos do Poder Executivo e, tambm, aumento de alquota de certos impostos atravs de decreto (apesar de nos limites da lei), ou concesso de isenes de ICMS atravs de convnios entre Estados-membros. 8. (ESAF/Analista/SUSEP/2006) A legalidade, como princpio bsico da Administrao Pblica, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa s pode praticar atos, quando autorizados ou permitidos em lei. 8. Correto. O Princpio da legalidade, no mbito exclusivo da

Administrao Pblica, significa que est - ao contrrio do particular, que pode fazer tudo que no seja proibido em lei - s poder agir segundo as determinaes legais. Repita-se: A Administrao s age segundo a vontade da lei. 9. (ESAF/AFC STN/2002) A legalidade, como elemento sempre essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu objeto no seja vedado em lei.1 6

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

9. Errado. A acepo da legalidade tal como apresentada na questo (objeto no vedado em lei) vlida para os particulares. Para a Administrao, j vimos que necessria a previso que determine ou permita a atuao. 10. (ESAF/AFC/TCU/2000) Ao contrrio dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei no veda, pelo princpio da legalidade, a Administrao s pode realizar o que lhe expressamente autorizado em lei. 10. Correto. O Princpio da legalidade, no mbito exclusivo da Administrao Pblica, significa que est - ao contrrio do particular, que pode fazer tudo que no seja proibido em lei - s poder agir segundo as determinaes legais. Repita-se: A Administrao s age segundo a vontade da lei. 11. (ESAF/Analista/SUSEP/2006) A legalidade, como princpio bsico da Administrao Pblica, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa s pode praticar atos, quando indicada sua fundamentao. 11. Errado. A fundamentao de ato administrativo tambm conhecida no Direito Administrativo como motivao . A motivao e exposio dos motivos que fizeram o administrador agir e seu embasamento encontra-se na necessidade de transparncia dos atos da Administrao Pblica, derivando, portanto, do Princpio da publicidad e. 12. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que ao administrador licito fazer o que a lei no probe. 12. Errado. O Princpio da legalidade, no mbito exclusivo da

Administrao Pblica, significa que est - ao contrrio do particular, que pode fazer tudo que no seja proibido em lei - s poder agir segundo as determinaes legais. Repita-se: A Administrao s age segundo a vontade da lei. 13. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) O princpio da legalidade no autoriza o gestor pblico a, nessa qualidade, praticar todos os1 7

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo atos que no estejam proibidos em lei. & Elaine Marsula

13. Correto. O Princpio da legalidade, no mbito exclusivo da Administrao Pblica, significa que est - ao contrrio do particular, que pode fazer tudo que no seja proibido em lei - s poder agir segundo as determinaes legais. Repita-se: A Administrao s age segundo a vontade da lei. 14. (ESAF/AFRFB/2005) 0s princpios constitucionais da legalidade e da moralidade vinculam-se, originalmente, a noo de administrao burocrtica. 14. Correto. Para a Administrao Pblica, o Princpio da legalidade significa que pressuposto de sua atuao a existncia de lei que autorize ou determine que atue. A moralidade, por sua vez, torna jurdica a exigncia de atuao tica dos agentes da Administrao. A incluso desses dois Princpios no regime jurdicoadministrativo deu-se no contexto da denominada administrao burocrtica , a qual prima pela imposio de rigorosos controles a atuao da Administrao, tendo como objetivo assegurar a prevalncia dos interesses pblicos e dos direitos fundamentais dos administrados. 15. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) O princpio da legalidade de observncia obrigatria apenas para a Administrao direta, em vista do carter eminentemente privatstico das atividades desenvolvidas pela Administrao indireta. 15. Errado. Segundo a Constituio Federal "A Administrao Pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos municpios obedecer aos Princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia". 16. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) A inobservncia ao princpio da legalidade, uma vez verificada, cria para o administrador o dever e no a simples faculdade - de revogar o ato. 16. Errado. Segundo a doutrina, atos administrativos so manifestaes da Administrao Pblica extradas no mbito das relaes jurdicas de direito pblico. Existem diversas formas de extino! Desses atos, estejam ou no eivados de vcio. As principais para concurso so: a) Anulao: quando o ato estiver viciado, como, por exemplo, a nomeao1 8

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine em concurso pblico; de um parente em autarquia, sem aprovao Marsula

b) revogao: quando se faz desnecessria a existncia do ato no ordenamento jurdico, sem que haja vcio em sua formao, como, por exemplo, a revogao de uma autorizao concedida a um particular que utilizava espao pblico para comercializar produtos (feira). Na questo, trata-se de caso de anulao, uma vez que o ato ilegal - e no de revogao, como proposto. 17. (ESAF/Gestor Fazendrio MG/2005) O princpio da legalidade caracterstico da atividade administrativa, no se estendendo a atividade legislativa, pois esta tem como caracterstica primordial a criao de leis, e no sua execuo. 17. Errado. O atendimento aos Princpios constitucionais, incluindo, portanto, o da legalidade rege perfeitamente a atividade legislativa. infundado pensar em leis que no atendam a Princpios. Assim, o legislador deve observar na sua atuao as outras leis vigentes no ordenamento, bem como a prpria Constituio Federal. 18. (ESAF/Auditor de Tesouro Municipal de Recife/2003) A observncia da legalidade alcana os atos legislativos materiais, ainda que no formais. 18. Correto. Lei em sentido formal todo ato produzido pelo Legislativo em sua funo tpica. J a lei em sentido material todo ato com natureza normativa, seja qual for o rgo, entidade ou Poder que o tenha produzido. O que importa para a classificao o contedo do ato, no quem o produziu. Assim, uma lei que institui o ICMS em determinado Estado, lei em sentido formal e em sentido material, inovando no ordenamento jurdico, devendo respeitar o Princpio da legalidade. O Poder Executivo por sua vez, ao editar decreto que pormenorizara a aplicao desta lei, no criando direitos e obrigaes no ordenamento jurdico, tambm d e v e r observar o Princpio da legalidade. Tal decreto, trata-se de lei apenas em aspecto material (no em sentido formal). 19. (ESAF/Auditor de Tesouro Municipal de Recife/2003) O princpio da legalidade, conjugado com o poder discricionrio, permite afirmar que a autoridade administrativa municipal s pode fazer o que a lei determina, conforme nela previsto. 19. Errado. Questo interessante! De acordo com o Princpio da legalidade, a Administrao s pode fazer ou deixar de fazer algo que a lei autoriza ou permita. O poder discricionrio, por seu turno, a utilizao, pelo administrador pblico, da convenincia e1 9

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula oportunidade para a expedio de ato administrativo. Assim, existem

atos que devem ser expedidos (poder vinculado) e atos que podem ser expedidos (poder discricionrio). Portanto, a questo, ao afirmar que "a autoridade s fazer o que lei determina, conforme nela previsto", est incorreta. 0ra, se a lei determina que se faa conforme nela previsto, no h margem para atuao discricionria. 20. (ESAF/Auditor de Tesouro Municipal de Recife/2003) O princpio da legalidade, conjugado com o poder discricionrio, permite afirmar que a autoridade administrativa municipal pode fazer o que a lei permite, quando for conveniente e oportuno. 20. Correto. De acordo com o Princpio da legalidade, a Administrao s pode fazer ou deixar de fazer algo que a lei autoriza ou permita. O poder discricionrio, por seu turno, e a utilizao, pelo administrador pblico, da convenincia e oportunidade para a expedio de ato administrativo. Assim, existem atos que devem ser expedidos (poder vinculado) e atos que podem ser expedidos (poder discricionrio). A atuao do poder discricionrio, grave-se, s pode se dar dentro dos lim ites legais . 21. (ESAF/AFC STN/2002) A legalidade, como elemento sempre essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu objeto seja autorizado ou permitido em lei. 21. Correto. Este um assunto divergente na doutrina. A norma autoriza a Administrao agir em determinada hiptese quando estamos frente a uma competncia vinculada , em que, se presentes os elementos delineados na lei, no tem o administrador outra conduta possvel que no a p r t i c a do ato, na forma nela exarada. Ao revs, quando se diz que a norma perm ite que a Administrao aja, estamos perante um poder discricionrio , em que, uma vez presente os pressupostos legais, o administrador pode ou no adotar o que previsto em lei, no sendo obrigado a faz-lo. 22. (ESAF/Agente Executivo/SUSEP/2006) O princpio constitucional do Direito Administrativo, cuja observncia forosa, na prtica dos atos administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente, atinja o seu fim legal, de interesse pblico, e o da2 0

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula moralidade.

22. Errado. A questo tratou, em verdade, do Princpio da impessoalidade. Segundo a doutrina, o Princpio da impessoalidade, referido na Constituio de 1988 (art. 37, caput), nada mais que o clssico Princpio da finalidade, o qual impe ao administrador pblico que s pratique o ato para o seu fim legal. e o fim legal unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. O Princpio da moralidade exige a atuao tica dos agentes pblicos. 23. (ESAF/AFRE MG/2005) O princpio da moralidade administrativa se vincula a uma noo de moral jurdica, que no se confunde com a moral comum. Por isso, pacfico que a ofensa a moral comum no implica tambm ofensa ao princpio da moralidade administrativa.

23. Errado. Segundo a doutrina, o Princpio da moralidade tornou jurdica a exigncia de que o agente pblico aja de maneira honesta, proba. A moralidade administrativa difere da moral comum. A moral comum individual, subjetiva, e no tem observncia coercitiva. Por isso, a primeira parte da assertiva est correta. A moral administrativa e um conceito jurdico, portanto heternomo (no determinado pelo prprio agente pblico, mas por algo externo a ele, especificamente, por lei). A infringncia da moral administrativa uma infrao jurdica, que acarreta consequncias jurdicas. Embora no sejam sin6nimos, nem obrigatoriamente coincidam, dizer que "a ofensa a moral comum no implica tambm ofensa ao Princpio da moralidade administrativa" incorreto. Mais incorreto ainda dizer que isso pacifico. O correto seria dizer que a ofensa a moral comum pode, ou no, implicar ofensa ao Princpio da moralidade administrativa. 24. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal/Prefeitura de Recife/2003) A moralidade tem relao com a noo de costumes. 24. Correto. O Princpio da moralidade tornou jurdica a exigncia de que o agente pblico aja de maneira tica, honesta, proba, de acordo com os bons costumes. 25. (ESAF/AFC TCU/2000) A conduta tica do administrador deve-se pautar pelo atendimento ao princpio da moralidade. 25. Correto. O Princpio da moralidade tornou jurdica a exigncia2 1

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo tica, honesta, de que o agente pblico aja de maneira & Elaine Marsula proba.

26. (ESAF/Analista de Tecnologia da Informao/SEFAZ CE/2007) E exemplo de princpio da impessoalidade a licitao. 26. Correto. A licitao destina-se a garantir a observncia do Princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os Princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade , da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos (Lei 8.666/93, artigo 3). 27. (ESAF/AFC/CGU/2004) Entre os princpios bsicos da Administrao Pblica, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica, particular e apropriadamente, a exigncia de o administrador, ao realizar uma obra Pblica, autorizada por lei, mediante procedimento licitatrio, na modalidade de menor preo global, no exerccio do seu poder discricionrio, ao escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor atendimento do interesse pblico, seria o da impessoalidade. 27. Correto. A licitao destina-se a garantir a observncia do Princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os Princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade , da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos (Lei 8.666/93, artigo 3). Portanto, a escolha atravs de licitao visa a permitir que todos os empresrios, desde que atendam aos requisitos, possam contratar com o poder pblico em condies de igualdade. 28. (ESAF/Analista de Tecnologia da Informao/SEFAZ CE/2007) E exemplo de princpio da impessoalidade a expedio de precatrio. 28. Correto. 0s pagamentos devidos pelas Fazendas Pblicas2 2

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine virtude Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em Marsula de sentena

judiciria, far-se-o exclusivamente na ordem cronolgica de apre sentao dos precatrios e a conta dos crditos respectivos, proibida a designao de casos ou de pessoas nas dotaes oramentrias e nos crditos adicionais abertos para este fim (CF, art. 100, caput). Esse e mais um exemplo de aplicao do Princpio da impessoalidade. 29. (ESAF/Analista de Tecnologia da Informao/SEFAZ CE/2007) exemplo de princpio da impessoalidade a otimizao da relao custo- benefcio. 29. Errado. A eficincia Princpio constitucional que se traduz na necessidade de qualidade da prestao do servio a universalidade de sujeitos e de interesses, visando sempre a obteno de resultados timos em prol do cidado. 30. (ESAF/Agente Executivo/SUSEP/2006) O princpio constitucional do Direito Administrativo, cuja observncia forosa, na prtica dos atos administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente, atinja o seu fim legal, de interesse pblico, o da impessoalidade. 30. Correto. Segundo a doutrina, o Princpio da impessoalidade, referido na Constituio de 1988 (art. 37, caput), nada mais que o clssico Princpio da finalidade, o qual impe ao administrador pblico que s pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. 31. (ESAF/TRT 7a/Juiz do Trabalho Substituto/2005) A estrutura lgica do Direito Administrativo est toda amparada em um conjunto de princpios que integram o denominado regime jurdicoadministrativo. Assim, para cada instituto desse ramo do Direito Pblico h um ou mais princpios que o regem. Assim, o princpio da impessoalidade o identificado pela doutrina como aquele que, fundamentalmente, sustenta a exigncia constitucional de prvia aprovao em concurso pblico para o provimento de cargo pblico.

31. Correto. O Princpio da impessoalidade impe ao administrador pblico que s pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal unicamente aquele que a norma de direito indica expressa2 3

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo de forma impessoal. Assim, o ou virtualmente como objetivo do ato, & Elaine Marsula

provimento atravs de concurso visa justamente a impedir que os interesses dos detentores do poder prevaleam em detrimento do interesse dos verdadeiros detentores do poder: o povo. 32. (ESAF/AFRE MG/2005/Adaptada) O princpio da impessoalidade no se relaciona ao fim legal previsto para o ato administrativo. 32. Errado. O Princpio da impessoalidade impe ao administrador pblico que s pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. 33. (ESAF/Auditor do impessoalidade pode isonomia. Tesouro Municipal de Recife/2003) significar finalidade ou A

33. Correto. O Princpio apresentado em trs aspectos: a) fi nali dade , o ato deve ser produzido visando ao fim previsto em lei; b) isonomia , a Administrao no pode tratar com desigualdade administrados na mesma situao; c) vedao a promoo pessoal dos agentes pblicos. 34. (ESAF/AFPS/INSS/2002) Entre os princpios de Direito Administrativo, que a Administrao Pblica est obrigada a obedecer e observar nos seus atos, por fora de expressa previso constitucional e legal, os que se correspondem entre si, quanto a escolhido objeto e ao alcance do seu resultado, porque a violao de um deles importa de regra na inobservncia do outro, so finalidade e impessoalidade.

34. Correto. Questo polmica da ESAF. O candidato mais atencioso notaria que a parte "forca de expressa previso constitucional e legal" induziria a pensar que deveramos tratar de dois Princpios expressos na CF. 0ra, o Princpio da finalidade um dos desdobramentos possveis para o Princpio da impessoalidade e no se encontra expresso na Carta Magna. Mesmo com esse deslize do examinador, podemos compreender a finalidade como aquele Princpio que determina que todo e qualquer ato administrativo ter sempre um nico fim mediato: resguardar o interesse pblico. Assim, ofendendo-se ao Princpio da finalidade, resta tambm ofendido ao Princpio da impessoalidade, uma vez que o ato estar sendo expedido em detrimento do interesse pblico. 35. (ESAF/AFC STN/2002) Macula o princpio da isonomia a exigncia, em edital de concurso pblico, de altura mnima do candidato, para2 4

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF provimento de Professores Gabriel Rabelo carreira Marsula cargo pblico inerente a & Elaine de Policial militar.

35. Errado. Perguntemo-nos: plausvel que uma lei preveja que um policial militar tenha mais de 1,40 metros de altura para ser apto ao cargo? Sim, uma vez que o exerccio das atribuies pode exigir uma altura mnima para o timo aproveitamento do agente pblico no cargo. Agora, essa mesma restrio para o cargo de Tcnico Judicirio. justificvel? No! Estaramos, neste caso, violando o Princpio da isonomia, uma vez que se est excluindo um grupo de pessoas, sem qualquer razoabilidade e proporcionalidade para tanto. A jurisprudncia tem seguido essa linha de raciocnio, ok? 36. (ESAF/AFC TCU/2000) Pelo princpio da finalidade, no se admite outro objetivo para o ato administrativo que no o interesse pblico.

36. Correto. Podemos compreender a finalidade como aquele Princpio que determina que todo e qualquer ato administrativo ter sempre um nico fim mediato: resguardar o interesse pblico. 37. (ESAF/AP0FP/2009) decorrncia do princpio da publicidade a proibio de que conste nome, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos em divulgao de atos, programas ou campanhas de rgos pblicos. 37. Errado. A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos (CF, art. 37, 1). O texto constitucional em comento decorrncia do Princpio da impessoalidade (e no publicidade, como props a questo), tendo por escopo a proibio de vinculao de obras Pblicas as pessoas que administram o errio. 38. (ESAF/AFC/STN/2008) O art. 37, caput, da Constituio Federal de 1988 previu expressamente alguns dos princpios da administrao Pblica brasileira, quais sejam, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Consagra-se, com o princpio da publicidade, o dever de a administrao Pblica atuar de maneira transparente e promover a mais ampla divulgao possvel de seus atos. Quanto aos instrumentos de garantia e as repercusses desse princpio, podemos afirmar que todos tm direito a receber dos rgos2 5

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores seu interesse particular ou pblicos informaes de Gabriel Rabelo & Elaine Marsula de interesse

coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel a segurana da sociedade e do Estado. 38. Correto. A assertiva literalidade. Segundo o art. 5, XXXIII, da CF "Todos tem direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel a segurana da sociedade e do Estado". Lembrem-se do que foi dito: O Princpio da publicidade possui duas facetas: a) produo de efeitos externos de atos administrativos; b) informaes a todos das atividades realizadas na Administrao. Assim, o texto constitucional traz concomitantemente um direito para o cidado e um dever para o administrador pblico, baseando-se no Princpio da publicidade . 39. (ESAF/AFC/STN/2008) O art. 37, caput, da Constituio Federal de 1988 previu expressamente alguns dos princpios da administrao Pblica brasileira, quais sejam, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Consagra-se, com o princpio da publicidade, o dever de a administrao Pblica atuar de maneira transparente e promover a mais ampla divulgao possvel de seus atos. Quanto aos instrumentos de garantia e as repercusses desse princpio, podemos afirmar que assegurada a todos a obteno de certides em reparties Pblicas, para a defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal. 39. Correto. So a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obteno de certides em reparties Pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal (CF, art. 5, XXXIV). 40. (ESAF/AFC/STN/2008) O art. 37, caput, da Constituio Federal de 1988 previu expressamente alguns dos princpios da administrao Pblica brasileira, quais sejam, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. Consagra-se, com o princpio da publicidade, o dever de a administrao Pblica atuar de maneira transparente e promover a mais ampla divulgao possvel de seus atos. Quanto aos instrumentos de garantia e as repercusses desse princpio, podemos afirmar que da publicidade dos atos e programas dos rgos pblicos poder constar nomes, smbolos ou2 6

imagens servidores pblicos, desde que tal iniciativa possua carter educativo.

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF queProfessores GabrielpromooElaine Marsula autoridades ou caracterizem Rabelo & pessoal de

40. Errado. Visando a atender os Princpios da publicidade e impessoalidade, a Constituio Federal dispe que: A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos (CF, art. 37, 1). 41. (ESAF/Procurador do DF/2007) Na esfera administrativa, o sigilo, como exceo ao princpio da publicidade, inadmissvel ante a existncia de preceito constitucional expresso que veda sua adoo pela Administrao Pblica. 41. Errado. A publicidade constitui regra essencial. Todavia, as informaes cujo sigilo seja imprescindvel a segurana da sociedade e do Estado esto ressalvadas a regra (como prescreve a CF, art. 5, XXXIII). 42. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que a Administrao prescinde de justificar seus atos. 42. Errado. A justificativa dos atos administrativos regra a ser seguida na Administrao Pblica. Essa justificativa a que o enunciado se referiu, em provas, recebe o nome de motivao . Nem todo ato administrativo precisa ser motivado. Por exemplo, a nomeao para cargo em comisso prescinde de motivao. Contato, tais situaes, so excepcionais, uma vez que vige o Princpio da publicidade. 43. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A publicidade impe que todos os atos administrativos sejam Publicados em dirio oficial. 43. Errado. Via de regra, os atos que devem ser Publicados em dirio oficial so: a) os atos que devam produzir efeitos externos; e b) os atos que onerem o errio. alm disso, pode ocorrer de no haver dirio oficial na localidade. Outrossim, temos que ressalvar algumas hipteses constitucionais que impedem a Publicao de determinados atos, por questes de sigilo, tal como: a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (CF, art. 5, LX).2 7

44. (ESAF/AFC TCU/2000) O princpio da publicidade impe Publicao, em jornais oficiais, de todos os atos da Administrao.

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

a

44. Errado. Via de regra, os atos que devem ser Publicados em dirio oficial so: a) os atos que devam produzir efeitos externos; e b) os atos que onerem o errio. alm disso, pode ocorrer de no haver dirio oficial na localidade. Outrossim, temos que ressalvar algumas hipteses constitucionais que impedem a Publicao de determinados atos, por questes de sigilo, tal como: a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (CF, art. 5, LX). 45. (ESAF/Agente Tributrio Estadual/SEFAZ PI/2001) O mais recente princpio constitucional da Administrao Pblica, introduzido pela Emenda Constitucional no 19/98, o da eficincia.

45. Correto. O Princpio da eficincia, que visa a propiciar o alcance dos melhores resultados possveis para a Administrao, buscando um 6timo custo-benefcio no desempenho das funes Pblicas, foi introduzido pela Emenda Constitucional n. 19/98 (mais conhecida como Reforma Administrativa) no ordenamento jurdico ptrio. Essa Reforma, trouxe para a Constituio algumas diretrizes do que a doutrina moderna nomina de administrao gerencial . 46. (ESAF/AP0FP/2009) O modo de atuao do agente pblico, em que se espera melhor desempenho de suas funes, visando alcanar os melhores resultados e com o menor custo possvel, decorre diretamente do princpio da razoabilidade. 46. Errado. O Princpio da eficincia (e no o da razoabilidade, como props a assertiva) visa a propiciar o alcance dos melhores resultados possveis para a Administrao, buscando um timo custo-benefcio. Portanto, a questo est incorreta. 47. (ESAF/EPPGG/MP0G/2008) A Agncia executiva a qualificao dada autarquia ou fundao que celebre contrato de gesto com o rgo da Administrao Direta a que se acha vinculada, introduzida no direito brasileiro em decorrncia do movimento da globalizao. Destarte, o princpio da administrao Pblica, especificamente, que as autarquias ou fundaes governamentais qualificadas como2 8

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo nos termos agncias executivas visam observar & Elaine Marsulado Decreto n.

2.487/98 a eficincia. 47. Correto. A EC 19/98 reforma administrativa trouxe algumas mudanas provenientes da chamada Administrao gerencial para a gesto Pblica brasileira. Entre as mudanas inclui-se a figura das Agncias Executivas, que nada mais so que autarquias e fundaes Pblicas que celebram contrato de gesto com o Poder Executivo para possuir maior autonomia em sua gesto, bem como recursos para cumprimento de seu planejamento. 48. (ESAF/Tcnico Administrativo/ANEEL/Adaptada) So princpios norteadores da Administrao Pblica que se encontram implcitos na Constituio da Repblica Federativa do Brasil e explcitos na Lei n. 9.784/99 a razoabilidade a eficincia. 48. Errado. A eficincia Princpio expresso na Constituio e na Lei 9.784/99, artigo 2. J a razoabilidade Princpio implcito na Constituio (oriundo do devido processo legal em sua acepo substantiva - CF, art. 5, LIV) e expresso na Lei 9.784/99. Ateno : Cuidado com questes que tratem sobre o Princpio da razoabilidade, pois se trata de Princpio implcito na Constituio Federal, todavia, trata-se de Princpio explicito no ordenamento jurdico, uma vez que consagrado na 9.784/99. 49. (ESAF/AFC/CGU/2004) Entre os princpios bsicos da Administrao Pblica, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica, particular e apropriadamente, a exigncia de o administrador, ao realizar uma obra Pblica, autorizada por lei, mediante procedimento licitatrio, na modalidade de menor preo global, no exerccio do seu poder discricionrio, ao escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor atendimento do interesse pblico, seria o da eficincia. 49. Errado. A ESAF deu como gabarito (era uma questo de mltipla escolha) o Princpio da impessoalidade. A nosso ver, ao se escolher a modalidade menor preo global se est primando pela otimizao dos recursos pblicos, o que coaduna com o que disp6e o Princpio da eficincia. Portanto, questes que tratem sobre concurso pblico e licitao, h grande probabilidade de a resposta estar relacionada ao Princpio da impessoalidade, quando se tratar de ESAF.2 9

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula 50. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A eficincia

vincula-se ao tipo de administrao dito gerencial. 50. Correto. A Administrao gerencial um modelo de Administrao em que se privilegia a descentralizao, a autonomia do Estado quanto a forma de aplicar a lei ao caso concreto e a desburocratizao de toda a estrutura administrativa, otimizando a relao custo-benefcio dos atos praticados pelos agente pblico. Da Administrao gerencial deriva o Princpio da eficincia, exigido a situao de Princpio constitucional atravs da EC 19/98 (Reforma Administrativa). 51. (ESAF/Procurador Municipal/Fortaleza/2002) o princpio constitucional da eficincia vincula-se a noo de administrao patrimonialista. 51. Errado. No patrimonialismo a Administrao Pblica atende aos interesses da classe dominante, representando mero instrumento de usurpao de poder. O poder que emana do povo passa a ser utilizado pelo governante para seu interesse. O Princpio da eficincia vincula-se a noo de Administrao gerencial. 52. (ESAF/AFC STN/2002) A adoo do princpio da eficincia no texto constitucional, nos termos da Emenda Constitucional n" 19/98, autoriza a prevalncia deste princpio em relao ao da legalidade, na busca pela administrao Pblica gerencial. 52. Errado. J dissemos anteriormente que n o h hierarquia entre Princpios . Assim, a ttulo de exemplo, no poder o administrador pblico realizar contratao direta com determinada empresa, sem o devido procedimento licitatrio, sem que haja previso legal para tanto, pois, no obstante a maior agilidade da contratao, estar-se- ferindo o Princpio da legalidade. 53. (ESAF/Procurador do BACEN/2001) A vedao a Administrao Pblica de, por meio de mero ato administrativo, conceder direitos, criar obrigaes ou impor proibies, vincula-se ao princpio da eficincia. 53. Errado. A vedao a Administrao Pblica de, por meio de mero ato administrativo, conceder direitos, criar obrigaes ou impor proibies, vincula-se ao Princpio da legalidade, e no da eficincia, como props a questo. 54. (ESAF/ATRFB/2009) Por meio do princpio da tutela, a Administrao Pblica direta fiscaliza as atividades dos seus entes, com o objetivo de garantir a observncia de suas finalidades institucionais.3 0

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo entidades da 54. Correto. Para assegurar que as & Elaine Marsula Administrao

Indireta observem o Princpio da especialidade, elaborou-se outro Princpio: o do controle ou tutel a, em consonncia com o qual a Administrao Pblica direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observncia de suas finalidades institucionais. Ateno : no confundir com autotutela , que o Princpio que possibilita a Administrao a reviso de seus prprios atos, anulando-os, quando ilegais, ou revogando-os, por convenincia e oportunidade. 55. (ESAF/AFC/CGU/2008) Quanto a aplicao de princpios constitucionais em processos administrativos, entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, constituindo smula vinculante para toda a administrao e tribunais inferiores, que, nos processos perante o Tribunal de Contas da Unio, asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado, inclusive na apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria, reforma e penso. 55. Errado. A questo abordou o teor da Sumula Vinculante n" 3, editada pelo STF, cuja redao a seguinte: Nos processos perante o tribunal de contas da Unio asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria, reforma e penso. Portanto, o item encontra-se incorreto, pois prescindem de contraditrio a ampla defesa a apreciao da concesso inicial, reforma e penso. 56. (ESAF/Procurador do DF/2007) A luz do Princpio da Motivao, a validade do ato administrativo independe do carter prvio ou da concomitncia da motivao pela autoridade que o proferiu com relao ao momento da prtica do prprio ato. 56. Errado. A motivao de ato administrativo carter prvio ou concomitante, nunca a posteriori. deve conter

57. (ESAF/Procurador do DF/2007) o denominado interesse secundrio do Estado, na lio de Celso Antonio Bandeira de Mello, no se insere na categoria dos interesses pblicos propriamente ditos.3 1

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF 57. Correto. OProfessores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula interesse pblico pode ser considerado primrio

ou secundrio. Interesse pblico primrio (e o propriamente dito) o da sociedade (ex: aplicar o dinheiro dos impostos em obras). Interesse pblico secundrio o do estado (ex: cobrar impostos). normativa, isto porque o Princpio em questo inerente ao Princpio da legalidade. 58. (ESAF/Procurador do DF/2007) O Princpio da Finalidade prescreve que a Administrao Pblica detm a faculdade de alvejar a finalidade. 58. Errado. O Princpio da finalidade impe que o administrador, ao manejar as competncias postas a seu encargo, atue com rigorosa obedincia a finalidade de cada qual. Isto e, cumpre-lhe cingir-se no apenas a finalidade prpria de todas as leis, que o interesse pblico, mas tambm a finalidade especfica obrigada na lei a que esteja dando execuo. Assim, n o faculdade em alvejar a fina lidade norm ativa, mas, sim, obrigao. 59. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os Princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que os interesses pblicos e privados so equitativos entre si.

59. Errado. O Princpio da Supremacia do Interesse Pblico sobre o Interesse Privado coloca os interesses da Administrao Pblica em sobreposio aos interesses particulares que com os dela venham eventualmente colidir. Questo, portanto, incorreta. 60. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os Princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que so inalienveis os direitos concernentes ao interesse pblico. 60. Correto. este o conceito de um dos Princpios basilares da Administrao Pblica: o Princpio da indisponibilidade dos interesses pblicos. Este Princpio afirma que o administrador no pode dispor livremente do interesse pblico, pois no representa seus prprios interesses quando atua, devendo assim agir segundo os estritos limites impostos pela lei. 61. (ESAF/AFC/CGU/2006) Entre os Princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que so insusceptveis de controle jurisdicional, os atos administrativos.3 2

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF 61. Errado. A Professores refere-se ao & Elaine Marsula questo Gabriel Rabelo Princpio da inafastabilidade

da jurisdio, consagrado na Constituio Federal da seguinte forma: a lei no incluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito (CF, art. 5, XXXV). Portanto, so suscetveis de controle jurisdicional os atos administrativos (essa regra comporta algumas pequenas excees a serem estudadas no capitulo de atos administrativos). 62. (ESAF/APO MPOG/2005) Os Princpios da Administrao Pblica esto presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Aquele Princpio que melhor se vincula a proteo do administrado no mbito de um processo administrativo, quando se refere a interpretao da norma jurdica o Princpio da legalidade. 62. Errado. O Princpio que visa a proteo do administrado em mbito de processo administrativo, no mbito da interpretao (esta a palavra-chave), o da segurana jurdica. A Lei n 9.784/99, art. 2, par. nico, inc. XIII, veda a aplicao retroativa de nova interpretao de matria administrativa j anteriormente avaliada. Se a Administrao adotou determinada interpretao como a correta para determinado caso concreto vem, por respeito a boa-f dos administrados, a lei estabilizar tal situao, vedando a anulao de atos anteriores sob pretexto de que os mesmos teriam sido praticados com base em err6nea interpretao de norma legal administrativa. 63. (ESAF/Procurador do BACEN/2001) A recente Lei Federal relativa aos processos administrativos adotou diversos Princpios da Administrao Pblica entre os seus comandos. O inciso XIII do art. 2o desta Lei tem a seguinte redao: "XIII- interpretao da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se dirige, vedada aplicao retroativa de nova interpretao." Este comando alude ao Princpio da segurana jurdica. 63. Correto. O Princpio que visa a proteo do administrado em mbito de processo administrativo, no mbito da interpretao (esta a palavra-chave), o da segurana jurdica. A Lei n 9.784/99, art. 2, par. nico, inc. XIII, veda a aplicao retroativa de nova interpretao de matria administrativa j anteriormente avaliada. Se a Administrao adotou determinada interpretao como a correta para determinado caso concreto vem, por respeito a boa-f dos administrados, a lei estabilizar tal situao, vedando a anulao de atos anteriores sob pretexto de que os mesmos teriam sido praticados com base em err6nea interpretao de norma legal administrativa.3 3

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF 64. (ESAF/APO Professores Gabriel Rabelo & Elaine Administrao Pblica MPOG/2005) Os Princpios da Marsula

esto presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Aquele Princpio que melhor se vincula a proteo do administrado no mbito de um processo administrativo, quando se refere a interpretao da norma jurdica o Princpio da segurana jurdica. 64. Correto. O Princpio que visa a proteo do administrado em mbito de processo administrativo, no mbito da interpretao (esta a palavra-chave), o da segurana jurdica. A Lei n" 9.784/99, art. 2", par. nico, inc. XIII, veda a aplicao retroativa de nova interpretao de matria administrativa j anteriormente avaliada. Se a Administrao adotou determinada interpretao como a correta para determinado caso concreto vem, por respeito a boa-f dos administrados, a lei estabilizar tal situao, vedando a anulao de atos anteriores sob pretexto de que os mesmos teriam sido praticados com base em err6nea interpretao de norma legal administrativa. 65. (ESAF/AFRE MG/2005) O Administrao Pblica que administrativos que pratica. Princpio realize da autotutela faculta a policiamento dos atos

65. Errado. A autotutela o Princpio que possibilita a Administrao a reviso de seus prprios atos, anulando-os, quando ilegais, ou revogando-os, por convenincia e oportunidade. O erro da questo est em dizer que o Princpio faculta, pois, essa reviso pode ser facultativa (se o ato for discricionrio) ou obrigatria (se o ato for vinculado). 66. (ESAF/AFRE MG/2005) A inobservncia ao Princpio da proporcionalidade pelo ato administrativo, por dizer respeito ao mrito do ato, no autoriza o Poder Judicirio a sobre ele se manifestar. 66. Errado. que a O Princpio da proporcionalidade significa dizer

Administrao no deve restringir os direitos dos particulares alm do necessrio. J o Princpio da razoabilidade refere-se a necessidade e adequao para a prtica do ato. 0s Princpios da razoabilidade e da proporcionalidade so apontados pela doutrina como os maiores limitadores ao poder discricionrio da Administrao Pblica. 0 Judicirio, via de regra, no pode analisar a convenincia e oportunidade com que so expedidos os atos administrativos. Todavia, se os agentes agirem de forma desproporcional pode o Judicirio intervir nesta relao, pois encontra-se o ato viciado.Um exemplo, a interdio de um estabelecimento, pois apenas uma unidade de iogurte estava com a data de validade vencida, em meio a 100 mil itens. 67. (ESAF/AFRE MG/2005) O Princpio da continuidade do servio pblico impediu que ocorresse um abrandamento com relao a proibio de greve nos servios pblicos.3 4

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

67. Errado. Em Constituies pretritas o direito de greve era de certa forma obstado, por conta da necessidade de continuidade da prestao de servios pblicos. A CF de 88 dispe que "o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei especfica" (CF, art. 37, VII). Houve, sim, com a edio da atual Constituio, um abrandamento com relao a proibio de greve nos servios pblicos. Lembrem-se, contudo, de que o STF entende que em casos de paralisao no funcionalismo pblico deve ser aplicada a Lei 7.783/89, que regulamenta as greves dos trabalhadores da iniciativa privada. 68. (ESAF/MRE/0ficial de Chancelaria/2004) A determinao constitucional de tratamento ison6mico encontra, na Administrao Pblica, seu principal apoio no seguinte Princpio: razoabilidade. 68. Errado. A determinao constitucional de tratamento ison6mico encontra, na Administrao Pblica, seu principal apoio no Princpio da impessoalidade - e no da razoabilidade.

69. Errado. O Princpio da Supremacia do interesse pblico sobre o particular im plcito na Constituio. Segundo a doutrina, atravs do Princpio da Supremacia do interesse pblico entende-se, que sempre que houver conflito entre um interesse particular e um interesse pblico coletivo, deve prevalecer o interesse pblico tutelado pelo Estado. Portanto, no h comutatividade entre os interesses. O interesse pblico indisponvel! Nas relaes de Direito Pblico, prevalece o interesse pblico. 70. (ESAF/Analista Administrativo/MPU/2004) Um dos Princpios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relaes jurdicas, sob sua incidncia, e o da predominncia da liberdade decisria. 70. Errado. J vimos que o Princpio da legalidade restringe o poder decisrio conferido aos agentes pblicos em geral, uma vez que a Administrao deve agir segundo os preceitos legais, e no a seu bel- prazer. 71. (ESAF/Analista Administrativo/MPU/2004) Um dos Princpios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relaes jurdicas, sob sua incidncia, o da supremacia do interesse pblico sobre o privado.

3 5

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF 71. Correto. O Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula pblico sobre Princpio da Supremacia do interesse

o particular im plcito na Constituio. Segundo a doutrina, atravs do Princpio da Supremacia do interesse pblico entende-se, que sempre que houver conflito entre um interesse particular e um interesse pblico coletivo, deve prevalecer o interesse pblico tutelado pelo Estado. No contencioso, nas relaes de Direito Pblico, prevalecera o interesse pblico. 72. (ESAF/TRT 7a/Analista Administrativo/2003) A vedao do nepotismo no servio pblico vincula-se, diretamente, ao seguinte Princpio da Administrao Pblica: finalidade. 72. Correto. O nepotismo fere frontalmente dois Princpios da Administrao Pblica, a saber: a) impessoalidade (em sua acepo de finalidade ); b) moralidade. Gabarito indubitavelmente correto. 73. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A rejeio a figura do nepotismo no servio pblico tem seu amparo original no Princpio constitucional da impessoalidade.

73. Errado. E ai? Falamos acima que o nepotismo fere frontalmente a impessoalidade e a moralidade. Todavia, a ESAF deu este item como incorreto. Por que? Bem, nem mesmo o E. STF entrou nesta seara quando tratou da matria na Sumula Vinculante n. 13 "A nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, at o terceiro grau, (...), vio la a Cons tituio Federa l". 0ra, assim, penso que temos de seguir a seguinte linha para a ESAF: 1) nepotismo viola diretamente o nepotismo a impessoalidade; 2) Todavia, a vedao ao nepotismo tem sua or igem no Princpio da moralidade (e no no Princpio da impessoalidade). 74. (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal de Recife/2003) A rejeio a figura do nepotismo no servio pblico tem seu amparo original no Princpio constitucional da moralidade.

74. Correto. Seguir a seguinte linha para a ESAF:

1) nepotismo3 6

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula 2) Todavia, a viola diretamente o nepotismo e a impessoalidade;

vedao ao nepotismo moralidade (e no no Princpio impessoalidade).

tem

sua

origem

no

Princpio

da

da

75. (ESAF/TRT 7a/Analista Administrativo/2003) A vedao do nepotismo no servio pblico vincula-se, diretamente, ao seguinte Princpio da Administrao Pblica: segurana jurdica.

75. Errado. Seguir a seguinte linha para a ESAF: 1) nepotismo viola diretamente o nepotismo e a impessoalidade; 2) Todavia, a vedao ao nepotismo tem sua origem no Princpio da moralidade (e no no Princpio da impessoalidade).

76. (ESAF/AFRFB/2003) O estudo do regime jurdico-administrativo tem em Celso Ant6no Bandeira de Mello o seu principal autor e formulador. Para o citado jurista, o regime jurdico-administrativo construdo, fundamentalmente, sobre dois Princpios bsicos, dos quais os demais decorrem. Para ele, estes Princpios so indisponibilidade do interesse pblico pela Administrao e supremacia do interesse pblico sobre o particular. 76. Correto. Existem, para a doutrina, dois Princpios dos quais decorrem todos os outros existentes no ordenamento jurdico: a indisponibilidade do interesse pblico e a supremacia do interesse pblico sobre o particular. O Princpio da supremacia do interesse pblico fundamenta a denominada verticalidade nas relaes entra Administrao Pblica e particular. Fundamenta a imposio de obrigaes ao particular por ato unilateral. O Princpio da indisponibilidade do interesse pblico traz restries a Administrao Pblica e, em lio comezinha, significa dizer que a Administrao no dona da coisa Pblica, mas sim o povo, no podendo, por isso, dispor dos bens pblicos segundo sua vontade. Age o agente apenas sob o comando da lei. 77. (ESAF/EPPGG/MPOG/2003) A Lei Federal n" 9.784 de 1999, que cuida do processo administrativo, dispe sobre diversos Princpios da Administrao Pblica. Todavia, existem outros Princpios reconhecidos pela doutrina que no se incluem neste rol. O Princpio da boa-f Princpio da Administrao Pblica que no mencionado pela referida norma legal.3 7

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF 77. Correto. AProfessores Gabriel Rabelo & artigo Marsula lei 9.784/99, em seu Elaine 2", lista uma serie

de Princpios para a Administrao Pblica no mbito federal, so eles: legalidade, finalidade, motivao, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditrio, segurana jurdica, interesse pblico e eficincia. Vejam que so muitos. Mas, vou ser concurseiros aqui. Vejam apenas as iniciais maisculas e em negrito. MOralidade, RAzoabilidade, CONtraditrio, Eficincia, Legalidade, Ampla defesa, INTERESSe pblico, Segurana jurdica, PROPRorcionalidade, FINalidade. Vamos La...Abstraindo apenas os negritos, temos o seguintemacete: MORAr CON ELA INTERESSA, E SEGURO, mas O PRPRIO FIN. Viram como facilita? E no tem erro! Gravem! 78. (ESAF/EPPGG/MPOG/2003) A Lei Federal n" 9.784 de 1999, que cuida do processo administrativo, dispe sobre diversos Princpios da Administrao Pblica. Todavia, existem outros Princpios reconhecidos pela doutrina que no se incluem neste rol. O Princpio do contraditrio Princpio da Administrao Pblica que no mencionado pela referida norma legal. 78. Errado. Vamos l, para o macete: Contraditrio e s t na 9.784? E agora? Vejamos. MORAr CON ELA INTERESSA, SEGURO, mas O PRPRIO FIN. Moralidade, C0ntraditori0 . Beleza! J acham os a resposta: est na norma! Viu como o macete ajuda? 79. (ESAF/AFC STN/2002) A atual inaplicabilidade do instituto da arbitragem no mbito da Administrao Pblica Brasileira decorre, tambm, do entendimento de que haveria leso ao Princpio da indisponibilidade do interesse pblico. 79. Correto. A arbitragem nada mais do que a atribuio a um terceiro da deciso de um litgio entre Administrao Pblica e administrado, deciso esta que substitui a administrativa, dirimindo o litgio. Vimos, porm, que o interesse pblico indisponvel. Assim, se valido fosse o instituto da arbitragem, seria possvel que o terceiro decidisse por caminhos que no trilhassem para a satisfao do interesse pblico. Sem embargo de expendido, a Lei n" 11.079/04 e a Lei n" 8.987/95, autorizam o uso da arbitragem, respectivamente, nos contrato de parceria pblico privada e nos contratos de concesso e permisso de servios pblicos. Atente-se! 80. (ESAF/AFC STN/2002) No mbito do regime jurdicoadministrativo, no licito a Administrao Pblica alterar unilateralmente relaes jurdicas j estabelecidas, constituindo o administrado em obrigaes por meio de atos unilaterais.3 8

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

80. Errado. Em virtude do Princpio da supremacia do interesse pblico sobre o particular, a Administrao Pblica pode alterar relao jurdicas j estabelecidas, atravs de ato unilateral, como, por exemplo, o caso de interdio de um estabelecimento vendedor de gs pela ANP, por conta de desobedincia as exigncias normativas. Esse o chamado poder extroverso do Estado decorre de um atributo dos atos administrativos denominado imperatividade .

81. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) O sistema do Direito Administrativo tem como contedo do seu regime jurdico a consagrao do Princpio bsico da indisponibilidade dos bens e interesses pblicos.

81. Errado. Temos um erro sutil nesta questo. A indisponibilidade do interesse pblico, apenas. 0s bens pblicos so disponveis se houver previso legal para tanto. 82. Correto. O Princpio da Supremacia do Interesse Pblico sobre o Interesse Privado coloca os interesses da Administrao Pblica em sobreposio aos interesses particulares que com os dela venham eventualmente colidir. 82. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) O sistema do Direito Administrativo tem como contedo do seu regime jurdico a consagrao do Princpio bsico da supremacia do interesse pblico sobre o privado. 83. (ESAF/Auditor TCE GO/2007) "Correlao entre meios e fins" expresso que costuma ser diretamente associada ao Princpio da proporcionalidade. 83. Correto. Segundo o Princpio da proporcionalidade ou Princpio da proibio de excessos no basta que a aplicao da lei tenha sido feita conforme os procedimentos nela previstos. A restrio aos direitos fundamentais deve ser adequada ao padro de justia social. o exemplo que j citamos: por mais que uma lei preveja uma sano que varie de R$ 100,00 ao fechamento do estabelecimento para venda de produtos vencidos, e desproporcional o fechamento do3 9

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo item vencido, estabelecimento por conta de um nico& Elaine Marsula em meio a 100

mil itens, por exemplo. No houve correlao entre meios e fins. 84. (ESAF/Auditor Fiscal Prefeitura Municipal de Natal/2001) O ato de remoo de servidor pblico, de oficio, como forma de punio do mesmo, confronta o Princpio da Administrao Pblica da razoabilidade. 84. Errado. Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede (Lei, 8.112/90, art. 36). A remoo de oficio deve ser feita por interesse pblico (a Lei diz interesse da Administrao). Chefe que remova subordinado como forma de punio estar incorrendo em desvio de finalidade, violando, assim, este Princpio, e no o da razoabilidade. 85. (ESAF/Assistente Jurdico AGU/1999) No mbito do processo administrativo, o Princpio que autoriza a instituio do processo por iniciativa da Administrao, sem necessidade de provocao, denomina- se Princpio da oficialidade. 85. Correto. O Princpio da oficialidade caracteriza-se pelo dever da Administrao em impulsionar o procedimento de forma automtica, sem prejuzo da atuao dos interessados. Este Princpio aplica-se ao processo administrativo, previsto no Brasil na lei 9.784/99. Por fora do Princpio da oficialidade a autoridade competente para decidir tem tambm o poder/dever de inaugurar e impulsionar o processo, at que se obtenha um resultado final conclusivo e definitivo, pelo menos no mbito da Administrao Pblica.

Capitulo Noes Gerais

2 - Administrao

Pblica

86. (ESAF/Auditor/TCE-PR/2003) O regime jurdico-administrativo entendido como um conjunto de regras e Princpios que informa a atuao do Poder Pblico no exerccio de suas funes de realizao do interesse pblico. 87. (ESAF/Procurador do DF/2007) A Administrao Pblica, em sentido objetivo, deve ser compreendida como o conjunto das pessoas jurdicas e dos rgos incumbidos do exerccio da funo administrativa do Estado.4 0

88. (ESAF/Procurador do DF/2007) Na evoluo do conceito de Direito Administrativo, surge a Escola do Servio Pblico, que se desenvolveu em torno de duas concepes. Na concepo de Leon Duguit, o Servio Pblico deveria ser entendido em sentido estrito, abrangendo toda a atividade material, submetida a regime exorbitante do direito comum, desenvolvida pelo Estado para a satisfao de necessidades da coletividade. 89. (ESAF/AFRF/2005) Em seu sentido subjetivo, o estudo Administrao Pblica abrange o poder de polcia administrativa. 90. (ESAF/AFRF/2005) Em seu sentido subjetivo, Administrao Pblica abrange o servio pblico. o estudo da

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores Gabriel Rabelo & Elaine Marsula

da

91. (ESAF/0ficial de Chancelaria/MRE/2004) A expresso Administrao Pblica admite diversos significados. De acordo com a doutrina, em seu sentido material ou funcional, Administrao Pblica, enquanto finalidade do Estado, no abrange a polcia administrativa. 92. (ESAF/AFRFB/2009) A Administrao Pblica federal brasileira indireta composta por autarquias, fundaes, sociedades de economia mista, empresas Pblicas e entidades paraestatais. 93. (ESAF/AFRFB/2009) Diferentemente das pessoas jurdicas de direito privado, as entidades da Administrao Pblica indireta de personalidade jurdica de direito pblico so criadas por lei especfica. 94. (ESAF/AFC/CGU/2006) O Direito Administrativo considerado como sendo o conjunto harmonioso de normas e Princpios, que regem o exerccio das funes administrativas estatais e os rgos inferiores, que as desempenham. 95. (ESAF/ATRFB/2009) A expresso regime jurdico da Administrao Pblica utilizada para designar, em sentido amplo, os regimes de direito pblico e de direito privado a que pode submeter-se a Administrao Pblica. 96. (ESAF/ATRFB/2009) Na Administrao Pblica Federal, entre outros Princpios estabelecidos na Constituio (Ttulo III, Capitulo VII, art. 37), vigora o de que s por lei especfica poder ser criada autarquia, empresa Pblica, sociedade de economia mista, o servio social autnomo e subsidirias daquelas entidades. 97. (ESAF/Analista ANA/2009) As entidades da Administrao Pblica4 1

indireta hierarquicamente ao Ministrio a que se vinculam, sujeitam-se a sua superviso ministerial. 98. (ESAF/Analista ANA/2009) O Poder Judicirio e o Poder Legislativo constituem pessoas jurdicas distintas do Poder Executivo e, por isso, integram a Administrao Pblica indireta. 99. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado MF/2008) As entidades da Administrao Pblica indireta podero criar subsidirias mediante autorizao legislativa, em cada caso, sendo-lhes vedada, contudo, a participao em empresas privadas.

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Marsula do Professores Gabriel Rabelo & Elainede no submetidas Poder Executivo, apesar

100. (ESAF/Analista de TI/SEFAZ CE/2007) A autonomia gerencial, financeira e oramentria dos rgos e entidades da Administrao direta e indireta poder ser ampliada mediante conveno. 101. (ESAF/Administrador/ENAP/2006) So entidades polticas, com personalidade jurdica de direito pblico interno, integrantes da Repblica Federativa do Brasil as autarquias da Unio e dos Estados. 102. (ESAF/Administrador/ENAP/2006) So entidades polticas, com personalidade jurdica de direito pblico interno, integrantes da Repblica Federativa do Brasil os Estados brasileiros. 103. (ESAF/AFC/STN/2005) Em virtude da Emenda Constitucional n" 32/2001, introduziu-se a figura do decreto autnomo na organizao administrativa brasileira. 104. (ESAF/Analista/IRB/2004) O que caracteriza as entidades da Administrao Indireta Federal que so dotadas de personalidade jurdica de direito privado. 105. (ESAF/AFC CGU/2004) As entidades polticas e administrativas, centralizadas ou descentralizadas, so criadas por lei. Incorreta a assertiva, porque as entidades polticas estatais so de sede constitucional e as administrativas que so criadas por lei. 106. (ESAF/AFT/MTE/2003) A Constituio Federal estabeleceu a possibilidade de se firmar um contrato de gesto entre organismos da Administrao Pblica para concesso de autonomia gerencial, oramentria e financeira a rgos e entidades. A norma constitucional prev uma lei para reger o assunto. No e s t prevista para esta lei dispor sobre o seguinte: prazo de durao do contrato. 107. (ESAF/AFT/MTE/2003) A Constituio Federal estabeleceu a4 2

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores um contrato & gesto entre possibilidade de se firmar Gabriel Rabelode Elaine Marsula organismos da

Administrao Pblica para concesso de autonomia gerencial, oramentria e financeira a rgos e entidades. A norma constitucional prev uma lei para reger o assunto. No e s t prevista para esta lei dispor sobre o seguinte: formas de contratao de obras, compras e servios. 108. (ESAF/TRF RFB/2003) Entre outras, integram a Administrao Pblica Federal Indireta, tambm, as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurdica de direito privado: as autarquias, organizaes sociais e sociedades de economia mista. 109. (ESAF/AFT/2003) O regime jurdico administrativo consiste em um conjunto de Princpios e regras que balizam o exerccio das atividades da Administrao Pblica, tendo por objetivo a realizao do interesse pblico. Vrios institutos jurdicos integram este regime. No decorre da aplicao de tal regime: clusulas exorbitantes dos contratos administrativos. 110. (ESAF/AFTM Recife/2003) No sistema brasileiro, a noo de pessoa poltica engloba as seguintes entidades: EstadosFederados, autarquias e fundaes Pblicas. 111. (ESAF/Analista de Compras/Recife/2003) O Municpio do Recife (PE) qualificado como sendo uma entidade da Administrao indireta. 112. (ESAF/AFPS/2002) O que distingue, fundamentalmente, os rgos da Administrao Direta Federal das entidades da Administrao Indireta o fato de integrarem ou no a estrutura orgnica da Unio Federal. 113. (ESAF/ACE/TCU/2006) O regime jurdico-administrativo entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo como o conjunto de regras e Princpios que norteiam a atuao da Administrao Pblica, de modo muito distinto das relaes privadas. No se submete ao regime jurdico-administrativo a concesso de alvar de funcionamento para estabelecimento comercial pela Prefeitura Municipal. 114. (ESAF/AFRF/2005) Por decorrncia do regime jurdicoadministrativo no se tolera que o Poder Pblico celebre acordos judiciais, ainda que benficos, sem a expressa autorizao legislativa. 115. (ESAF/AFRF/2005) O regime jurdico-administrativo4 3

1001 Questes Comentadas - Direito Administrativo ESAF Professores de regras e & Elaine Marsula compreende um conjunto Gabriel RabeloPrincpios que baliza a atuao

do Poder Pblico, exclusivamente, no exerccio de suas funes de realizao do interesse pblico primrio. 116