tcc felipe 17-06-2013
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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Felipe Arend Prediger
ÁNALISE DE CONSTRUÇÕES COM A UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA
POLIMÉRICA PARA ASSENTAMENTO
Santa Cruz do Sul
2013
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Felipe Arend Prediger
ÁNALISE DE CONSTRUÇÕES COM A UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA
POLIMÉRICA PARA ASSENTAMENTO
Trabalho de conclusão apresentado ao Curso
de Engenharia Civil da Universidade de Santa Cruz
do Sul para obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Civil.
Orientador: Prof. M.Sc Marcus Daniel F. dos
Santos
Santa Cruz do Sul
2013
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Retenção de água .................................................................................. 12
FIGURA 2 - Aderência ............................................................................................... 13
FIGURA 3 - Resistência da argamassa x alvenaria ................................................... 19
FIGURA 4 - Argamassa polimérica para assentamento ............................................ 21
FIGURA 5 - Cordões de argamassa polimérica para assentamento ......................... 23
FIGURA 6 - Calços usados para ajustes ................................................................... 23
FIGURA 7 - Nivelamento com argamassa convencional ........................................... 24
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LISTA DE ABREVIATURAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
fb Resistência à compressão do bloco
fbk Resistência à compressão característica dos blocos
m Metro
m² Metro quadrado
m³ Metro cúbico
mm Milímetro
MPa Mega pascal
NBR Norma Brasileira
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
1.1 ÁREA E LIMITAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 7
1.2 Justificativa .......................................................................................................... 7
1.3 Objetivos .............................................................................................................. 8
1.4 Objetivo geral ...................................................................................................... 8
1.4.1 Objetivos específicos.......................................................................................... 8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 9
2.1 Argamassas ......................................................................................................... 9
2.1.1 Breve histórico .................................................................................................... 9
2.1.2 Definição de argamassa ................................................................................... 10
2.1.3 Funções............ ................................................................................................ 10
2.1.4 Propriedades .................................................................................................... 11
2.1.4.1 Trabalhabilidade ............................................................................................ 11
2.1.4.2 Durabilidade .................................................................................................. 11
2.1.4.3 Retenção de água ......................................................................................... 11
2.1.4.4 Capacidade de absorver deformações .......................................................... 12
2.1.4.5 Aderência ao subtrato ................................................................................... 12
2.1.4.6 Resistência mecânica .................................................................................... 13
2.1.5 Classificação .................................................................................................... 14
2.1.5.1 Classificação quanto à forma de endurecimento e resistência à umidade .... 14
2.1.5.1.1 Argamassas hidráulicas ............................................................................. 14
2.1.5.1.2 Argamassas aéreas.................................................................................... 14
2.1.5.2 Classificação quanto a natureza do aglomerante .......................................... 15
2.1.5.2.1 Argamassas minerais ................................................................................. 15
2.1.5.2.2 Argamassas de cimento Portland ............................................................... 15
2.1.5.2.3 Argamassas de cal ..................................................................................... 15
2.1.5.2.4 Argamassas mistas de cimento e cal ......................................................... 15
2.1.5.2.5 Argamassas de gesso ................................................................................ 16
2.1.5.2.6 Argamassas de cal hidráulica e cimento de alvenaria ................................ 16
2.1.5.2.7 Argamassas poliméricas ............................................................................ 17
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2.1.5.3 Classificação da argamassa quanto à utilização ........................................... 17
2.1.5.3.1 Argamassas de assentamento ................................................................... 17
2.1.5.3.2 Argamassas de revestimento ..................................................................... 18
2.1.5.3.3 Argamassas de fixação .............................................................................. 18
2.1.5.3.4 Argamassas de regularização .................................................................... 19
2.1.5.3.5 Argamassas de recuperação e proteção .................................................... 19
2.1.5.4 Classificação quanto ao volume de pasta ..................................................... 19
2.1.5.5 Classificação quanto à granulométrica do agregado ..................................... 19
2.1.5.6 Classificação quanto à forma de produção ................................................... 20
2.1.5.6.1 Argamassas industrializadas ...................................................................... 20
2.1.5.6.2 Argamassas semi-industrializadas ............................................................. 20
2.1.5.6.3 Argamassas feitas em obra ........................................................................ 20
2.2 Argamassa polimérica para assentamento .................................................... 21
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 25
4. CRONOGRAMA ................................................................................................... 27
5. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 28
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1 INTRODUÇÃO
Por ser o elemento básico na ligação de elementos e acabamentos das obras,
o uso da argamassa é de suma importância na construção civil. Estão sendo
buscadas inovações tecnológicas por meio da criação de associações para o estudo
técnico de materiais com mais qualidade em seus componentes, visando um produto
final melhor e mais seguro que atenda às normas técnicas, atualmente tão rigorosas.
Com maior ou menor grau de industrialização, as obras tendem a seguir o
rumo da inovação. Essas inovações têm o propósito de agilizar e diminuir o custo de
processo. Portanto, para que realmente ocorra uma melhora, essas inovações
devem estar de acordo com as normas vigentes.
1.1 ÁREA E LIMITAÇÃO DO TEMA
Este trabalho tem como base a forma de utilização da argamassa polimérica
para assentamento.
A argamassa polimérica para assentamento, que é um componente de
ligação no assentamento em alvenaria com função estrutural ou de vedação, será
analisada uma vez que for substituída por uma polimérica, trazendo ou não prejuízo
para a obra.
1.2 JUSTIFICATIVA
A argamassa polimérica de assentamento surgiu como um produto de última
geração que representaria a modernidade nos processos construtivos. Seria
desenvolvida para proporcionar rapidez, limpeza total, agilidade e economia na obra
e ainda acabaria com o desperdício de material, tornando o trabalho de
levantamento de paredes internas e externas muito mais fácil. Promessas como
essas despertaram meu interesse no assunto (disponível em: http://www.massadundun.
com.br/faq.php).
No entanto o desempenho de uma argamassa depende de suas
características no estado plástico e no estado endurecido. No estado plástico a
argamassa deve apresentar boa trabalhabilidade para facilitar o assentamento dos
blocos e uma capacidade de retenção de água adequada para garantir a hidratação
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do cimento. As características para o estado endurecido são: resistência à
compressão adequada, boa resistência de aderência ou ao cisalhamento e boa
resiliência (BAUER, 2008).
Uma argamassa comum é composta por aglomerantes (cimento e/ou cal),
areia, água e aditivos que a mantêm trabalhável, sem prejudicar suas propriedades
no estado endurecido. Também são feitos diversos ensaios para a obtenção de uma
argamassa que apresente as propriedades adequadas para cada aplicação,
atendendo aos requisitos normativos e a boa prática das obras (BAUER, 2008).
A argamassa polimérica para assentamento atende a essas exigências? Qual
a NBR que referencia a mesma? Neste trabalho será abordada essa prática
construtiva, já que ela é muito utilizada no Brasil, com a constatação de diversas
obras na região.
1.3 OBJETIVOS
1.4 Objetivo geral
O objetivo principal deste trabalho consiste na realização de um estudo que
visa analisar a utilização de argamassa de assentamento revendo o principio de
cola, com incidência em obras de Alvenaria Estrutural e Vedação.
1.4.1 Objetivos específicos
Realizar pesquisa e análise de especificações de Normas Técnicas
Brasileiras do sistema de argamassas.
Verificar obras com este sistema construtivo;
Listar e comentar os pontos positivos e negativos deste sistema;
Realizar ensaio de compressão, prisma e medir o módulo de elasticidade;
Verificar se tem enquadramento nas normas.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo são abordados conceitos e definições sobre argamassas.
Assim, houve necessidade de tomar conhecimento sobre normas, histórico, funções
e classificação das argamassas.
2.1 Argamassas
2.1.1 Breve histórico
De acordo com Recena (2011), desde épocas remotas o homem empregava
matérias que têm a finalidade de unir solidariamente elementos de várias naturezas
na construção de edificações. Do Antigo Egito há relatos de emprego de um
aglomerante natural caracterizado como um geopolimero obtido de resíduos das
minas de cobre existente no monte Sinai. Este podia ser misturado com outro
aglomerante constituído por gesso impuro calcinado, existindo uma teoria que diz
serem os imensos blocos de pedra, com os quais foram construídas as pirâmides,
na realidade blocos de argamassa fundidos no próprio local.
Acredita-se que a argamassa surgiu na Pérsia antiga, onde se usava
alvenaria de tijolos secos ao sol, com assentamento de argamassas de cal. Seu
desenvolvimento como sistema construtivo, entretanto, ocorreu em Roma. Durante o
Império Romano os homens tiveram a ideia de misturar um material aglomerante, a
pozolana (cinzas vulcânicas), com materiais inertes, dando origem às primeiras
argamassas. Portanto, há mais de dois mil anos, este material vem sendo utilizado
tanto para pavimentar as edificações, como para unir e revestir os blocos que
formam as paredes e os muros das mesmas. (Disponível em: http://www.
arq.ufsc.br/arq5661/Argamassas/Textos/ historico. html).
No Brasil, a argamassa passou a ser utilizada no primeiro século de nossa
colonização, para assentamento de alvenaria de pedra (largamente utilizada na
época). A cal que constituía tal argamassa era obtida através da queima de conchas
e mariscos. O óleo de baleia era também muito utilizado como aglomerante, no
preparo de argamassas para assentamento. (Disponível em: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/
Argamassas/ Textos/ historico. html).
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O cimento Portland, como conhecido hoje em dia, pode ser considerado uma
evolução destes primeiro aglomerantes, defasado de alguns séculos devido ao
obscurantismo que caracterizou a Idade Média (RECENA, 2011).
2.1.2 Definição de argamassa
Segundo a NBR 13281 (2001), “Mistura homogênea de agregado miúdo,
aglomerante inorgânico e água, contendo ou não aditiva ou adições, com
propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em
instalação própria (argamassa industrializada)”.
2.1.3 Funções
De acordo com Recena (2011), “Qualquer material empregado isoladamente
ou compondo sistemas deve desempenhar funções definidas em uma edificação,
inclusive garantindo o efeito estético esperado”.
As principais funções são:
• Impermeabilizar o substrato de aplicação;
• garantir bom acabamento ao parâmetro revestimento;
• absorver as deformações naturais a que uma estrutura está sujeita;
• regularizar e/ou proteger mecanicamente subtratos constituídos por
sistemas de impermeabilização ou isolamento termo acústicos, e;
No caso de emprego em assentamento, espera-se ainda que as argamassas
possam:
• unir solidariamente entre si os elementos que compõe uma alvenaria;
• garantir a adesão ao subtrato de elementos de revestimento em pisos
ou fachadas;
• distribuir de forma uniforme os esforços atuantes em uma alvenaria;
• garantir a impermeabilidade das alvenarias de elementos à vista (sem
revestimento) (RECENA, 2011).
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2.1.4 Propriedades
Neste item serão abordadas as propriedades da argamassa.
2.1.4.1 Trabalhabilidade
A trabalhabilidade se relaciona principalmente à consistência. Em termos
práticos, significa facilidade de manuseio. Diz-se que uma argamassa é trabalhável,
de um modo geral, quando ela distribui-se facilmente ao ser assentada, não gruda
na ferramenta quando está sendo aplicada, não segrega ao ser transportado, não
endurece em contato com superfícies absortivas e permanece plástica por tempo
suficiente para que a operação seja completada (SABBATINI, 1984).
Segundo Oliveira (2010), “Uma argamassa é trabalhável quando: Não
segrega ao ser transportada, não gruda na ferramenta, distribui-se facilmente ao ser
aplicada”.
2.1.4.2 Durabilidade
De acordo com Oliveira (2010), “Reflete o desempenho do revestimento
diante das ações do meio externo ao longo do tempo. Fatores que prejudicam a
durabilidade: fissuração, espessura excessiva, presença de micro-organismos,
qualidade da argamassa e falta de manutenção”.
2.1.4.3 Retenção de água
Pode-se ter uma ideia sobre retenção de água por Recena (2011), o qual diz
que:
A retenção de água é a capacidade de uma argamassa de liberar demoradamente a água empregada na sua preparação para o meio ambiente ou para substratos porosos. Quanto maior a quantidade de água empregada na preparação de uma argamassa, maior igualmente o volume de água a ser evaporado, gerando sempre uma retração por maior que seja a capacidade de uma mistura em reter água. ( RECENA, 2011, p.44)
Segundo Cabral (2009), “Retenção de água é uma propriedade que está
associada à capacidade da argamassa fresca manter a sua trabalhabilidade quando
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sujeita a solicitações que provocam a perda de água de amassamento, seja por
evaporação seja pela absorção de água da base”.
Figura 1 – Retenção de água
Fonte: (disponível em: <http://aquarius.ime.eb.br/~moniz/matconst2/ argamassa_ibracon_cap26_
apresentacao.pdf> Acesso em: 22 abr. 2013.
2.1.4.4 Capacidade de absorver deformações
As argamassas devem apresentar capacidade de se deformarem sem
ruptura. As fissuras visíveis comprometem o conforto visual e aumentam a
permeabilidade dos revestimentos. A capacidade de absorver deformações
depende: Do módulo de deformação da argamassa, quanto menor teor de cimento
maior a capacidade de absorver deformações, da espessura das camadas,
espessuras maiores contribuem para esta propriedade, mas se excessivas
comprometem a aderência, das juntas de trabalho, as juntas delimitam os panos
com dimensões menores, da técnica de execução, a compressão durante o
acabamento superficial contribui para evitar as fissuras (Oliveira, 2010).
2.1.4.5 Aderência ao subtrato
O termo aderência é usado para descrever a resistência e a extensão do
contato entre a argamassa e uma base. Não se pode fala em aderência de uma
argamassa sem especificar em que material ela será aplicada, pois a aderência é
uma propriedade que depende da interação de dois materiais. A aderência deriva da
conjunção de três propriedades da interface argamassa-substrato: resistência de
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aderência à tração, resistência de aderência ao cisalhamento, à extensão de
aderência. (CABRAL, 2009).
Figura 2 – Aderência
Fonte: (disponível em: <http://aquarius.ime.eb.br/~moniz/matconst2/ argamassa_ibracon_cap26_
apresentacao.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2013.
2.1.4.6 Resistência mecânica
Segundo Oliveira (2010) resistência mecânica é a:
Capacidade de resistir à tensão sem sofrer ruptura. Em um corpo-
de-prova, é a carga máxima que ele pode suportar. A resistência à compressão não é considerada uma propriedade essencial para argamassas, uma vez que estas estão inseridas numa estrutura como um todo e, portanto, não há como discutir a resistência da argamassa sem levar em consideração o conjunto. As propriedades mecânicas das argamassas de cimento são desenvolvidas a partir das reações de hidratação de cimento, já nas argamassas de contenham cal, as propriedades mecânicas resultam do processo de carbonatação do hidróxido de cálcio. A resistência mecânica varia inversamente com o fator água/cimento das argamassas. Quanto maior o teor de cimento, maior será a resistência à compressão. (OLIVEIRA, 2010, p.20)
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2.1.5 Classificação
2.1.5.1 Classificação quanto à forma de endurecimento e resistência à
umidade
2.1.5.1.1 Argamassas hidráulicas
Segundo Recena (2011) argamassas hidráulicas são:
Produzidas com aglomerante hidráulico ou estes como aglomerante principal. Seu endurecimento acontece através de reações químicas de hidratação dos compostos básicos de aglomerante hidráulico, devendo necessariamente apresentar estabilidade frente a água após seu endurecimento, mesmo debaixo da água e adquirido ganhos de resistência ao longo do tempo pela continuidade das reações de hidratação. Esta característica especifica define os aglomerantes como hidráulicos e enquadra as argamassas que empregam o cimento Portland como aglomerante único ou em misturas cujas características são definidas pelo comportamento do cimento Portland. Algumas argamassas mistas de cimento Portland e cal, por exemplo, por possuírem um teor elevado de cimento na sua constituição apresentam um comportamento ditado quase exclusivamente pelo cimento Portland, pode ser classificada como hidráulica. (RECENA, 2011, p.63)
2.1.5.1.2 Argamassas aéreas
As argamassas aéreas são obtidas pelo emprego de aglomerantes que
depois de endurecidos não resistem bem à umidade. Necessitam da água para a
formação da pasta e para disponibilizar, na forma quimicamente adequada, os
compostos básicos do aglomerante as reações que determinarão seu
endurecimento. Elas poderão ocorrer por reações diretas com compostos presentes
no ar, como a cal hidratada, ou por reidratação como ocorre com o gesso (RECENA,
2011).
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2.1.5.2 Classificação quanto à natureza do aglomerante
2.1.5.2.1 Argamassas minerais
Argamassas minerais são aquelas produzidas a partir do emprego de um ou
mais aglomerantes minerais, onde aglomerantes minerais são obtidos de insumos
constituídos de minerais naturais, que sofrem algum processo industrial de
transformação, ou são empregadas “in natura”, sendo o entendimento dos
processos de endurecimento ou das reações químicas que os determinam.
(RECENA, 2011).
2.1.5.2.2 Argamassas de cimento Portland
Este tipo de argamassa é composta por cimento, agregado miúdo e água.
Adquire elevada resistência mecânica, porém, tem pouco trabalhabilidade e baixa
retenção de água, além de estar mais propicia a retração. Ela é raramente utilizada
como revestimento, sua utilização principal é confecção de chapisco para ser
aplicado nas paredes de alvenaria e estruturas de concreto para aumentar a
resistência de aderência do revestimento de argamassa mista (SILVA, 2006).
2.1.5.2.3 Argamassas de cal
Este tipo de argamassa é composta por cal, agregado miúdo e água. A pasta
de cal preenche os vazios entre os grãos do agregado miúdo, melhorando a
plasticidade e a retenção de água. Ela recebe usualmente o nome de argamassa
intermediária, pois quando se utiliza cal virgem este tipo de argamassa é utilizado
para a maturação do cala, para posteriormente se misturado o cimento (SILVA,
2006).
2.1.5.2.4 Argamassas mistas de cimento e cal
Com a popularização do cimento Portland, este passou a ser misturado às
argamassas de cal para a produção de um material intermediário entre as
argamassas de cimento e as argamassas de cal, sendo obtido um material com
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características da cal e do cimento. As características das argamassas mistas
variam em grande amplitude dependendo da proporção entre cal e cimento Portland,
estabelecida na dosagem (RECENA, 2011).
Essas argamassas têm proporções adequadas de cada componente, cada
qual contribuindo com suas características, formando uma mistura mais completa. A
função da cal é dar mais trabalhabilidade. A função do cimento é dar resistência e
aumentar a velocidade de endurecimento. Esse tipo de argamassa se adapta e é
indicada para vários usos em alvenaria. (disponível em: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/
Argamassas/Textos/classificacoes.html)
2.1.5.2.5 Argamassas de gesso
Segundo Resende (2009), “Na construção civil o gesso é usado
especialmente em revestimentos e decorações de interior. O material pode ser
aplicado em forma de pasta (gesso e água) ou como argamassa (gesso, areia e
água)”.
O revestimento de gesso é feito em uma ou várias camadas. Ao proceder o
alisamento final da superfície do revestimento com a colher ou desempenadeira, ou
com a raspagem final, quando o material adquiriu dureza suficiente. De qualquer
forma o acabamento é sempre muito bom, podendo alcançar polimentos
excepcionais (RESENDE, 2009).
O gesso não deve ser utilizado em exteriores por se deteriorar quando em
presença de água, devido a sua alta solubilidade, que pode ser solucionada com a
utilização de resinas especiais (RESENDE, 2009).
2.1.5.2.6 Argamassas de cal hidráulica e cimento de alvenaria
Estes aglomerantes apresentam um rendimento superior, sendo mais
resistente a ação da umidade em função de seu caráter hidráulico, embora a
carbonatação represente parcela importante no ganho de resistência de forma
decrescente a partir de um grau de hidraulicidade de 0,1. Cimentos de alvenaria são
aglomerantes em geral derivados de cimento Portland que apresentam rendimento
muito inferior a estes, estando seu emprego restrito à produção de argamassas. Não
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podem de forma alguma ser empregados na produção de concretos (RECENA,
2011).
2.1.5.2.7 Argamassas poliméricas
Na mistura da argamassa, começaram a ser adicionados vários tipos de
polímeros, materiais conhecidos como plásticos. Assim, a camada de contra piso,
por exemplo, ganhou dupla função, assentamento regular do piso e estanqueidade.
A primeira proporciona o nivelamento ou caimento necessário para escoar a água
para o ralo e mantém uma porosidade adequada para receber o piso. Pelas diversas
vantagens dessa mistura, incluindo a de ser mais econômica, ela é cada vez mais
adotada pela construção civil. O problema é que, pela falta de informações mais
precisas sobre essa técnica, o uso é feito sem muito critério, resultando em alto risco
de fissuras e em infiltrações, além do desperdício de material e de mão de obra
(disponível em: http://www.redetec.org.br/inventabrasil/argapol.htm).
2.1.5.3 Classificação da argamassa quanto à utilização
2.1.5.3.1 Argamassas de assentamento
A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de
paredes e muros de tijolos ou blocos.
Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria :
• Unir as unidades de alvenaria de forma a constituir um elemento
monolítico, contribuindo na resistência aos esforços laterais;
• Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área
resistente dos blocos;
Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de alvenaria:
• Trabalhabilidade – consistência e plasticidade adequadas ao processo
de execução, além de uma elevada retenção de água;
• Aderência;
• Resistência mecânica
• Capacidade de absorver deformações. (disponível em:
http://aquarius.ime.eb.br/~ moniz/matconst2/ argamassa_ ibracon_cap 26_ apresentacao.pdf)
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Figura 3: Resistencia da argamassa X alvenaria
Fonte: (disponível em:< http://aquarius.ime.eb.br/~ moniz/matconst2/ argamassa_
ibracon_cap26_apresentacao.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2013.)
2.1.5.3.2 Argamassas de revestimento
As argamassas de revestimento são empregadas, no revestimento de
alvenarias em paredes, em muros ou de estruturas de concreto armado. Deverão
apresentar adequada resistência de aderência ao subestrato além de contribuir de
forma importante para a impermeabilização e, em menor escala para o isolamento
termo-acústico, emprestando um bom aspecto ao elemento revestido e assumindo
importância quando ao fator estético das edificações (RECENA, 2011).
2.1.5.3.3 Argamassas de fixação
São argamassas empregadas na fixação de elementos cerâmicos de
revestimento. Numa quantidade enorme de peças ou elementos cerâmicos, como
referidos pela normalização vigente, diversas em suas formas, dimensões,
espessuras e processos de fabricação, o que exige matérias e técnicas distintas
para a sua aplicação sobre o substrato (RECENA, 2011).
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2.1.5.3.4 Argamassas de regularização
São argamassas empregadas na regularização de parâmetros verticais ou
horizontais. No caso de parâmetros verticais, surgem as argamassas de
revestimento, principalmente aquelas classificadas como emboço. No caso de pisos,
muitas vezes a argamassa empregada é chamada de contrapiso, já que seu
emprego pressupõe a preparação do substrato para a aplicação de um revestimento
posterior que pode ir do carpete ao taco de madeira (RECENA, 2011).
2.1.5.3.5 Argamassas de recuperação e proteção
Em muitas situações durante trabalhos de recuperação de estruturas é
necessário reconstruir peças ou restaurar a camada de cobrimento sobre as
armaduras. Nem sempre em função das dimensões das peças é possível empregar
concreto, sendo a argamassa, a alternativa. Estas argamassas devem apresentar
características especiais, como baixa permeabilidade e grande aderência ao
substrato, já que deverão ser responsáveis pela durabilidade da peça recuperada
através da proteção a ser exercida sobre a armadura, garantindo o isolamento do
metal com relação ao exterior (RECENA, 2011).
2.1.5.4 Classificação quanto ao volume de pasta
Gordas ou ricas, quando a quantidade de aglomerante é maior que a
necessária para preencher os vazios deixados pelos agregados. Cheias, onde os
espaços vazios são plenamente preenchidos pela pasta. Magras ou pobres, quando
a quantidade de aglomerante não é suficiente para preencher os vazios deixados
pelos agregados (disponível em: http://faculdadeinap.edu.br/materiais_ didaticos_disciplinas/
materiais% 20e%20 tecnologia/argamassas.pdf).
2.1.5.5 Classificação quanto à granulométrica do agregado
Segundo Recena (2011), classificação quanto à granulométrica do agregado
diz que:
As argamassas quanto à granulométrica dos agregados podem ser classificas em finas, medias e grossas. No passado, eram trabalhas em
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revestimento de paredes duas argamassas: um empregando uma areia mais grossa para o emboço e outra mais fina para o reboco. O revestimento de paredes era feito, portanto, em duas camadas, em duas operações. Com o passar do tempo às duas camadas foram substituídas por uma, ou seja, uma argamassa produzida com uma mistura de areia grossa e de areia fina de maneira a permitir um acabamento em nível tal que dispensasse o emprego posterior do emboço. Na verdade, o objetivo era atingido pelo emprego de uma areia com granulométrica continua que garantia um acabamento compatível com o revestimento final da parede. (RECENA, 2011, p.85)
2.1.5.6 Classificação quanto à forma de produção
2.1.5.6.1 Argamassas industrializadas
As argamassas industrializadas, de acordo com a NBR 13529 (ABNT, 1995),
são aquelas provenientes da dosagem controlada, em instalações próprias
(indústrias), de aglomerantes, agregados, e, eventualmente, aditivos, em estados
seco e homogêneo, compondo uma mistura seca à qual o usuário somente adiciona
a quantidade de água requerida para proceder à mistura. (disponível em:
http://engenharia.anhembi.br/ tcc-06/civil-16.pdf).
2.1.5.6.2 Argamassas semi-industrializadas
Segundo Recena (2011), “Essas são as argamassas de cal e areia ditas
intermediárias ou brancas que são vendidas para posterior composição com cimento
Portland na obtenção de argamassas finas”.
De acordo com Recena (2011), “É um material largamente empregado
apresentando como vantagem o menor custo frente às argamassas industrializadas,
mas exigem conhecimento e cuidado para que sejam empregadas corretamente”.
2.1.5.6.3 Argamassas feitas em obra
As argamassas preparadas em obra são aquelas em que a medição e a
mistura dos materiais ocorrem no próprio canteiro de obras. Seus materiais são
medidos em volume e massa, e podem ser compostas por um ou mais
aglomerantes. (disponível em: http://engenharia.anhembi.br/ tcc-06/civil-16.pdf).
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2.2 Argamassa polimérica para assentamento
Argamassa polimérica para assentamento é uma argamassa especialmente
desenvolvida para o assentamento de tijolos ou blocos na construção de paredes
(disponível em: http://www.massadundun. com.br/ faq.php ).
Figura 4 - Argamassa polimérica para assentamento
Fonte: (disponível em: < http://portoalegre.olx.com.br/argamassa-pronta-dun-dun-iid-480207393>.
Acesso em: 10 jun. 2013.
As principais vantagens são: excelente resistência estrutural, velocidade de
assentamento até 3 vezes mais rápida, menor custo por m² de parede, economia na
argamassa de reboco, ancoragem de tijolos/blocos em pilares de concreto sem uso
de tela, grampo, não gera desperdício, não gera sujeira, é mais ecológica, resulta
em menor peso estrutural. (disponível em: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?
Ano=117&Numero=292&Caderno=4&Noticia=444865).
O tempo de cura total é de 72 horas em clima seco e quente, podendo variar
conforme as condições climáticas (mais lento em climas frios ou úmidos). Em casos
de umidade intensa, a cura do produto apenas iniciará após os blocos assentados
secarem completamente. Ela foi desenvolvida para obras de alvenaria de vedação.
O produto é recomendado para obras de tijolos, blocos de concreto ou blocos
cerâmicos de boa qualidade e dimensões uniformes e regulares. O produto já
apresenta resistência a intempéries após 8 horas de clima seco. Em caso de chuva
ou umidade intensa em menos de 8 horas após o assentamento, é recomendável
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cobrir ou escorar a alvenaria para que a mesma não saia do prumo. (disponível em:
http://www.construfix.com.br/index.php? Conteudo=produto).
Muita pesquisa e investimentos foram empregados para desenvolver um
produto que resulte em uma alvenaria com módulo de elasticidade similar ao módulo
de elasticidade de uma alvenaria construída com o método tradicional. Dessa forma,
as duas alvenarias se comportam de forma similar na acomodação e dissipação de
tensões e são similarmente compatíveis com os demais componentes de uma
construção. (disponível em: http://www.massadundun. com.br/faq.php ).
Para melhor armazenamento a argamassa polimérica para assentamento
deve ficar em um local seco, fresco e arejado, com empilhamento máximo de cinco
caixas. Ela é indicada para alvenarias de vedação internas ou externas, sem função
estrutural ou uso refratário, já vem pronta para o uso, não necessitando nem mesmo
de água. Não adicione cimento, cal ou qualquer outra substância ao produto. Caso
haja a necessidade de remover tijolos ou blocos após o seu assentamento, é
necessário retirar a massa que foi aplicada e refazer a aplicação. O descolamento e
reposicionamento de blocos ou tijolos sem uma nova aplicação do produto resultará
em problemas de adesão. Após aberta, vede bem a embalagem plástica e utilize o
produto dentro de 30 dias. (disponível em: http://www.massadundun. com.br/ faq.php ).
O Produto pode ser aplicado com uma bisnaga (plástico ou tecido) ou com a
pistola de aplicação fornecida pelo fabricante. No caso da embalagem em sachê,
insira a mesma dentro da pistola de aplicação, corte a ponta e use o aplicador
normalmente. A aplicação deverá ser feita em dois cordões de argamassa com
aproximadamente um centímetro de diâmetro cada, sobre uma das superfícies a
serem unidas. Na maioria dos casos, não há necessidade de aplicar o produto nas
justas verticais. Recomenda-se apenas que se deixe um espaço lateral de um a três
milímetros entre os blocos para comportar dilatações térmicas e higroscópicas. Este
espaço será posteriormente preenchido pelo reboco da alvenaria, após a aplicação
dos cordões, é recomendável que os blocos sejam assentados em até 10 minutos, o
tempo máximo em aberto pode variar conforme condições climáticas, sendo menor
em climas secos ou quentes e maior em climas frios ou úmidos. (disponível em:
http://www.massadundun. com.br/ faq.php ).
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Figura 5 - Cordões de argamassa polimérica para assentamento
Fonte: (disponível em: < http://portoalegre.olx.com.br/argamassa-pronta-dun-dun-iid-480207393>.
Acesso em: 10 jun. 2013.
É necessário que a base esteja bem nivelada e no prumo antes da utilização
do produto. Por esta razão, é recomendável que a primeira fiada seja sempre
assentada com argamassa convencional, corrigindo quaisquer desníveis existentes
no piso. Caso a alvenaria comece a ficar fora de nivelamento ou prumo no decorrer
da aplicação, podem-se utilizar pequenos calços para fazer ajustes finos, para
maiores correções de prumo ou nivelamento, é recomendável o assentamento de
uma fiada com argamassa convencional antes de prosseguir com a aplicação da
mesma. (disponível em: http://www.massadundun. com.br/ faq.php ).
Figura 6 - Calços usados para ajustes
Fonte: (disponível em: < http://www.massadundun. com.br/ faq.php>. Acesso em: 11 jun. 2013.
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Figura 7 – Nivelamento com argamassa convencional
Fonte: (disponível em: < http://www.massadundun. com.br/ faq.php>. Acesso em: 11 jun. 2013.
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3 METODOLOGIA
A metodologia deste trabalho será dividida em etapas, as quais são:
a) Pesquisa e análise do sistema;
b) Visitas a obras com sistema construtivo em questão;
c) Verificação das etapas de construções do sistema;
d) Listagem de pontos positivos e negativos do sistema;
e) Realizar ensaio de compressão, prisma e medir o módulo de elasticidade;
f) Analisar o enquadramento nas normas;
g) Conclusões a cerca da utilização do sistema.
Será realizada uma pesquisa nas normas técnicas brasileiras no que tangem a
utilização de argamassas, buscando a análise das especificações decorrentes e a
verificação da normalização em questão. Serão realizados ensaios de compressão
e de módulo de elasticidade para verificação do material usado.
Para realiza o ensaio à compressão deve-se moldar três corpos de prova, fixar
os moldes na mesa de adensamento. Imediatamente após o preparo da argamassa,
introduzir uma porção da mesma, com o auxilio do nivelador de camadas, aplicando
30 quedas através da mesa de adensamento. Colocar a segunda camada, espalhar
uniformemente e aplicar novamente 30 quedas, razar os corpos com uma régua
metálica. Os corpos deverão permanecer 48 horas nos moldes, depois devem ser
desmoldados.
As rupturas devem ser realizadas nos corpos de prova na idade de 28 dias.
Utilizar um equipamento capaz de aplicar uma carga de 500N/s até que ele se
rompa. A resistência à compressão é calculada pela formula:
• Rc= Fc/ 1600
Onde:
Rc= resistência à compressão em MPa
Fc= carga máxima aplicada em N
1600 = é a área da seção considerada
Segundo a norma ABNT NBR 15812-1 (2010), com relação à resistência à
compressão, a argamassa deve atender ao valor mínimo de 1,5 MPa e máximo
limitado a 0,7 fbk, referida à área liquida do bloco.
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O módulo de elasticidade é importantes características, que não só dizem
respeito às deformações da alvenaria, mas também ao seu mecanismo de ruptura.
Quanto mais próximas são as propriedades entre os blocos e argamassas, melhor é
o aproveitamento do material. O módulo de elasticidade está atrelado à resistência
do bloco, sendo os maiores valores obtidos com o aumento da resistência. Há
diversas maneiras que se pode utilizar para encontrar o módulo de elasticidade dos
elementos de alvenaria. Geralmente ele é determinado por meio do gráfico tensão x
deformação para uma carga correspondente de 40% a 60% da carga de ruptura
para o módulo secante, e a carga correspondente a 30% para o módulo tangente
inicial. Em razão de acontecer neste trecho um comportamento linear dos
elementos. Para as argamassas, na norma ABNT NBR 8522 (2008) está
especificada a determinação do módulo de deformação, por meio do diagrama
tensão x deformação, obtendo-se pelos pontos 0,5 MPa e 30 % da carga de ruptura.
Para fazer o ensaio de prisma segundo a NBR 8215 devemos realizar o
assentamento dos blocos à temperatura de (30 ± 10)ºC e à umidade relativa de 40%
a 90 %. Com um martelo de carpinteiro e o auxílio do nível e do prumo, colocar o
bloco em sua posição final, resultando em uma junta com (10 ± 3) mm. Após
proceder o capeamento das faces dos blocos. Os prismas devem permanecer
intactos nas condições de temperatura e umidade de assentamento, ao abrigo de sol
e vento, durante o tempo estipulado para ensaio, que no nosso caso será 28 dias.
Buscando verificar a ocorrência deste sistema construtivo na região, serão
visitadas obras que o aplicam. Durante as visitas também será verificado o
funcionamento deste sistema, vendo como ocorre a amarração das paredes,
nivelamento do assentamento dos blocos, juntas, reboco, aplicação e a adaptação
dos trabalhadores a esse sistema.
Após essas etapas será estudado o sistema e apontado os pontos negativos e
positivos da sua utilização. A análise da argamassa polimérica para assentamento
será efetuada tendo como base os dados retirados das normas técnicas e
acontecimentos vistos nas obras.
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4 CRONOGRAMA
CRONOGRAMA
ETAPA TAREFAS PERÍODO
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
TCC1
1. Definição do tema 2. Revisão bibliográfica 3. Redação do projeto 4. Entrega TCC1
TCC2
1. Realizar Ensaios 2. Visita a obras 3. Verificar desempenho 4. Analisar resultados 5. Redação Final 6. Entrega TCC2 - Defesa
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5 REFERÊNCIAS
PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de Construção. 11 ed. São Paulo: Globo, 1998. PATTON, Willian John. Materiais de Construção para Engenharia Civil. Tradução de A. O. Bassoli e E. C. Bassoli. São Paulo: EPU, 1978. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção 1. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 471 p., v. 1. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção 1. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 960 p., v. 2. ALVES, José Dafico. Materiais de Construção. 5 ed. São Paulo: Nobel, 1980. 327 p., v. 1. FREIRE, Wesley Jorge; BERALDO, Antonio Ludovico (coord.). Tecnologias e Materiais Alternativos de Construção. Campinas: Unicamp, 2003. RIPPER, Ernesto. Manual Prático de Materiais de Construção. São Paulo: Pini, 1995. RECENA, Fernando Antonio Piazza. Conhecendo Argamassa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279: argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos – determinação da resistência à compressão. Rio de Janeiro, 1995. OLIVEIRA, FABIANA Goia Rosa de. Argamassa. Disponível em: <http://pessoal.utfpr.edu.br/fgoia/arquivos/4_Argamassas.pdf> Acesso em: 23 abr. 2013. CARASEK, Helena. Argamassas. Disponível em: <http://aquarius.ime.eb.br/~moniz/matconst2/argamassa_ibracon_cap26_apresentacao.pdf> Acesso em: 30 abr. 2013. CABRAL, Eduardo. Aula 3: Argamassa. Disponível em: <http://www.deecc.ufc.br/Download/TB790_Materiais_de_Construcao_Civil_II/Aula%2003%20-Argamassa.pdf> Acesso em: 5 mai. 2013. SANTOS, Heraldo Barbosa dos. Ensaio de Aderência das Argamassas de Revestimento. Disponível em: <http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/ Monografia% 20Heraldo%20Barbosa.pdf> Acesso em: 7 mai. 2013. CLASSIFICAÇÃO. Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/ Argamassas/Textos/classificacoes.html> Acesso em: 10 mai. 2013.