tcc regulamentacao aprovado contec 17-08-2010

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Trabalho de Conclusão de Curso de Pós- Graduação lato sensu (TCC) REGULAMENTO AGOSTO - 2010

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TCC

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  • Trabalho de Concluso

    de Curso de Ps-

    Graduao

    lato sensu

    (TCC)

    REGULAMENTO

    AGOSTO - 2010

  • 2

    GOVERNO DO ESTADO DO CEAR SECRETARIA DA SADE DO ESTADO DO CEAR ESCOLA DE SADE PBLICA DO CEAR

    Haroldo Jorge de Carvalho Pontes Superintendente da Escola de Sade Pblica do Cear

    Jos Batista Cisne Tomaz Diretor do Centro de Desenvolvimento Educacional em Sade - CEDES

    Grupo de Trabalho para elaborao do TCC Ana Lucia Barreto Xenofonte Alice Maria Correia Pequeno Marinho Elsie Sobreira Kubrusly Jos Batista Cisne Tomaz Ndia Maria Giro Saraiva de Almeida Rita Erotildes Maranho Mariano Silvia Maria Negreiros Bomfim Tulia Fernanda Meira Garcia Vanessa Macedo Picano Coelho Todos os direitos desta edio reservados : ESCOLA DE SADE PBLICA DO CEAR permitida a reproduo total ou parcial deste regulamento, desde que citada a fonte. Escola de Sade Pblica do Cear Paulo Marcelo Martins Rodrigues Av. Antnio Justa, 3161 (Meireles) Fortaleza CE CEP: 60.165-090 www.esp.ce.gov.br [email protected] Telefone: (85).3101.1401 / 3101-1418, Fax: (85).3101.1404

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    SUMRIO

    Captulo I - Disposies Preliminares

    Captulo II - Conceituao e Objetivos

    Captulo III - Das Modalidades

    Captulo IV - Do Desenvolvimento e das Exigncias Normativas do TCC

    Captulo V - Da Orientao dos Trabalhos de Concluso de Curso

    Captulo VI - Do Orientando

    Captulo VII - Do Desenvolvimento e das Exigncias Normativas do TCC

    Captulo VIII - Banca Examinadora do TCC

    Captulo IX - Da Avaliao do TCC

    Captulo X - Da Entrega da Verso Definitiva do TCC

    Captulo XI - Das Disposies Finais

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    Captulo I Disposies Preliminares

    Art. 1 O presente Regulamento disciplina o processo de elaborao, apresentao e avaliao dos Trabalhos de Concluso de Curso (TCC), dos cursos de Ps-Graduao lato

    sensu da Escola de Sade Pblica do Cear.

    Captulo II Conceituao e Objetivos

    Art. 2 O TCC uma atividade de integrao curricular e consiste em um trabalho de

    natureza cientfica ou tcnica de sistematizao de conhecimentos, a ser elaborado pelo

    estudante, abordando temas das linhas de pesquisas definidas pela Escola de Sade

    Pblica do Cear.

    Pargrafo nico - Nos trabalhos envolvendo seres humanos, os projetos de pesquisa devero ser encaminhados para o Comit de tica em Pesquisa da ESP-CE,

    seguindo as recomendaes, conforme a Resoluo CNS 196/96.

    Art. 3 O TCC tem carter obrigatrio e dever ser elaborado e defendido individualmente pelos estudantes, dentro do prazo mximo de seis meses, contados a partir

    do trmino do ltimo mdulo do curso no qual esteja matriculado, com orientao,

    acompanhamento e avaliao, sob a responsabilidade da Coordenadoria a qual o curso est

    vinculado.

    Art. 4 O TCC tem como objetivos: I - Ser pr-requisito para concluso dos cursos de ps-graduao lato sensu, por

    exigncias legais, conforme Art.192 do Regimento Escolar da ESP-CE.

    II - Sistematizar os conhecimentos terico-prticos produzidos sobre um objeto de

    estudo pertinente aos cursos de ps-graduao lato sensu da ESP-CE e suas respectivas

    linhas de pesquisa.

    III - Estimular a pesquisa cientfica, articulada ao interesse das polticas do Sistema

    nico de Sade Estadual.

    Captulo III Das Modalidades

    Art. 5 Sero reconhecidos como TCC as seguintes modalidades: Monografia, Artigo Cientifico e Projeto de Interveno.

    1 Entende-se por Monografia um relatrio final, oriundo de uma investigao cientfica, redigido dissertativamente, apresentando uma estrutura formal mnima definida,

    contendo o produto da reflexo do pesquisador, em resposta a um problema de pesquisa.

    2 Entende-se por Artigo Cientfico o trabalho acadmico que apresenta resultado sucinto de pesquisa, realizada de acordo com a metodologia de cincia aceita por uma

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    comunidade de pesquisadores, podendo ser original, quando apresenta temas ou

    abordagens originais; ou de reviso, quando analisa e discute trabalhos j publicados,

    revises bibliogrficas etc.

    3 Entende-se por Projeto de Interveno um documento que contm um conjunto de propostas que buscam solucionar e/ou minimizar uma problemtica, por meio do

    conhecimento, a partir de uma realidade previamente observada, apresentando, de forma

    objetiva, as intervenes pensadas para resolver o problema detectado, descrevendo as

    aes que sero realizadas, os objetivos de cada uma destas aes e o pblico alvo a que

    se destinam.

    Art. 6 Compete Coordenao de cada curso definir a modalidade do TCC (Monografia, Projeto de Interveno ou Artigo Cientfico) a ser desenvolvida, no sendo

    permitida, em hiptese alguma, a escolha pelo prprio aluno.

    Art. 7 Os procedimentos para elaborao do TCC esto descritos nos Anexos a este Regulamento, e devem seguir rigorosamente as normas para Trabalhos Cientficos, da

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Captulo IV Do Desenvolvimento e das Exigncias Normativas do TCC

    Art. 8 A coordenao do TCC dever ser exercida pelo Coordenador do Curso. Art. 9 Compete ao Coordenador do Curso, alm do estabelecido nos Art. 150 e 151

    do Regimento Escolar:

    I - Preparar e apresentar o calendrio anual, constando as etapas necessrias ao

    processo de elaborao do TCC, com as respectivas datas.

    II - Apresentar o quadro de orientadores e as linhas de pesquisa da ESP-CE, para

    aprovao do nome do professor orientador, em comum acordo, com o aluno interessado.

    III - Organizar a distribuio do nmero de alunos por orientador, conforme o que

    estabelece o Art. 153 do Regimento Escolar.

    IV - Divulgar as normas do TCC para todos os estudantes e docentes.

    V - Supervisionar, junto aos orientadores, todo o processo de elaborao e finalizao

    do TCC.

    VI - Mediar os problemas que surgirem entre orientador e alunos.

    VII - Receber as avaliaes individuais e a Ata assinada pelos membros da banca

    examinadora, aps a defesa do TCC.

    VIII - Encaminhar a Ata de Resultado Final, devidamente preenchida, aps o

    recebimento da verso final do TCC, Unidade de Escriturao Escolar, para certificao.

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    Art. 10 O TCC ser desenvolvido em duas etapas denominadas de Qualificao e Defesa.

    1 Para o cumprimento da etapa de Qualificao, o aluno dever definir o tema, escolher um orientador e elaborar um projeto para o TCC sob a superviso do orientador

    escolhido e submet-lo a avaliao de uma banca examinadora, em data definida pela

    Coordenao do Curso.

    2 Para o cumprimento da etapa de Defesa do TCC, o aluno dever apresent-lo oralmente e por escrito, perante uma banca examinadora, para fins de avaliao final.

    Captulo V Da Orientao dos Trabalhos de Concluso de Curso

    Art. 11 Devero ser orientadores, prioritariamente, os docentes da ESP-CE ou profissionais de outras instituies com experincia na temtica e na metodologia a ser

    desenvolvida, sob a responsabilidade formal do Coordenador do Curso.

    Art. 12 So atribuies do orientador de TCC, alm do estabelecido no Art. 152 do Regimento Escolar:

    I - Informar o orientando sobre as normas, procedimentos e critrios de avaliao do

    TCC;

    II - orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do TCC, em todas as suas

    fases de elaborao, durante encontros presenciais;

    III - atender seus orientandos, em horrio previamente fixado e, preferencialmente

    nas dependncias da ESP-CE;

    IV- supervisionar a utilizao das fontes de pesquisa;

    V- analisar e verificar os textos produzidos pelo aluno ao longo do processo de

    elaborao do trabalho;

    VI - incentivar o aluno a participar de Encontros de Iniciao Cientfica e Congressos,

    onde possa divulgar os resultados parciais da pesquisa;

    VII- realizar a leitura final do TCC, no prazo mximo de quinze dias, antes da

    liberao do trabalho para os demais membros da banca examinadora.

    VIII - definir previamente e de comum acordo com o aluno, a data da defesa do TCC,

    no prazo mximo de trinta dias, contados a partir da entrega das cpias dos referidos

    trabalhos aos demais membros da banca examinadora e aos suplentes;

    IX liberar o TCC para defesa, mediante parecer favorvel e assinatura do formulrio

    de encaminhamento Coordenao do Curso;

    IX - entregar as atas e fichas de avaliao da banca examinadora, devidamente

    preenchidas e assinadas Coordenao do Curso;

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    X - comunicar, por escrito, Coordenao do Curso a ocorrncia de problemas,

    dificuldades e dvidas relativas ao processo de orientao, para as devidas providncias;

    XI - revisar a verso final de acordo com as correes sugeridas e/ou propostas pela

    banca examinadora e autorizar a confeco da verso final a ser entregue coordenao do

    curso.

    Pargrafo nico - O orientador poder comunicar Coordenao do Curso a sua desistncia em orientar o aluno, nos casos de no comparecimento do mesmo a trs

    encontros consecutivos pr-agendados de orientao.

    Art. 13 Ser permitida, ao professor de curso de ps-graduao, a orientao simultnea de no mximo cinco alunos da ESP-CE.

    Art. 14 A aceitao para orientar o aluno dar-se- mediante a assinatura de Termo de Compromisso pelo orientador.

    Art. 15 A substituio do orientador somente poder ocorrer mediante a assinatura de um requerimento, acompanhado de justificativa e aprovado pela Coordenao do Curso.

    Art. 16 O orientador constar como co-autor do TCC. Art. 17 O orientador ser remunerado de acordo com Resoluo do CONTEC, sendo

    atualizada sempre que surgir uma nova legislao referente ao tema.

    Captulo VI Do Orientando

    Art. 18 Compete ao orientando: I escolher, juntamente com seu orientador, um tema, preferencialmente dentro das

    linhas de pesquisas definidas pela ESP-CE, para apresent-lo como TCC, em uma das trs

    modalidades: monografia, artigo cientfico ou projeto de interveno, no podendo haver

    mudana do tema sem o conhecimento prvio do orientador.

    II -comparecer as orientaes pr-agendadas com o orientador;

    III - cumprir efetivamente o cronograma estabelecido pelo orientador e pela

    Coordenao do Curso;

    IV - cumprir os requisitos metodolgicos adequados segundo o tipo de pesquisa, bem

    como o seguimento das normas deste regulamento e as demais orientaes estabelecidas

    no Regimento Escolar;

    V - encaminhar Coordenao do Curso, trinta dias antes da data da defesa, as

    cpias impressas do TCC, com capa plstica transparente e espiral, em nmero igual ao dos

    membros da banca examinadora, titulares e suplente, bem como o formulrio de

    encaminhamento preenchido e assinado pelo orientador;

    VI - obedecer s normas para Trabalhos Cientficos, da Associao Brasileira de

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    Normas Tcnicas (ABNT), na elaborao do TCC;

    VII - respeitar a legislao de propriedade intelectual vigente no pas, garantindo que

    seu trabalho seja de autoria prpria, evitando atos incompatveis com a moralidade

    acadmica, entendida como o zelo com a autoria, revelada fielmente por meio da citao

    dos autores.

    Captulo VII Da Banca Examinadora do TCC Art. 19 A banca examinadora, tanto para Qualificao como para Defesa do TCC,

    ser composta, obrigatoriamente, por trs membros titulares e um suplente, quando for o

    caso.

    1 Atuaro com membros titulares, o orientador como presidente da banca examinadora e dois docentes indicados pela Coordenao do Curso, sendo um deles,

    obrigatoriamente um profissional da ESP-CE.

    2 Os Membros da banca devero ter titulao mnima de mestre e experincia em pesquisa cientfica e/ou notria atuao na rea do conhecimento do tema.

    Art. 20 Compete Banca Examinadora: I. Realizar a leitura prvia do TCC.

    II. Comparecer ao local da apresentao quinze minutos antes do horrio previsto

    para incio da defesa.

    II. Assistir, analisar e avaliar a apresentao do TCC, emitindo, ao final, um conceito

    nico: satisfatrio, satisfatrio com restries ou insatisfatrio.

    IV. Proceder assinatura da Ata de resultado final de TCC;

    V. Reprovar o aluno cujo TCC desrespeite a legislao de propriedade intelectual

    vigente no pas.

    Art. 21 Os integrantes da banca, titulares e suplente, recebero da coordenao do curso uma verso impressa do trabalho liberado para defesa, no prazo de trinta dias

    anteriores data da defesa pblica do TCC.

    Art. 22 A defesa do TCC acontecer nas dependncias da Escola de Sade Pblica do Cear.

    Art. 23 O aluno ter at trinta minutos para a exposio do seu trabalho e cada membro da banca examinadora ter at quinze minutos para fazer a argio, dispondo o

    aluno de at quinze minutos para responder a cada um dos membros.

    Art. 24 Os alunos que no comparecerem seo de apresentao e defesa do TCC devero justificar o motivo de sua ausncia, no prazo mximo de at trs dias, e solicitar a

    designao de nova data Coordenao do Curso, que decidir pelo deferimento ou

    indeferimento do pedido.

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    1 No caso de deferimento, o aluno realizar a defesa do TCC diante dos membros componentes da 1 Banca Examinadora, na data marcada pela Coordenao do curso, no

    sendo permitido um novo agendamento.

    2 No caso de indeferimento, o aluno ser considerado reprovado. Art. 25 Na impossibilidade de comparecer sesso de defesa do TCC, o membro

    titular dever comunicar Coordenao do Curso com antecedncia, para que o suplente

    possa substitu-lo.

    Captulo IX Da Avaliao do TCC

    Art. 26 A avaliao final do TCC ser de responsabilidade dos membros da banca examinadora.

    Art. 27 Para proceder avaliao, a banca examinadora dever observar a apresentao e o contedo do texto escrito, a exposio oral, a defesa do aluno e os

    esclarecimentos finais. Art. 28 A banca examinadora dever, para efeito de avaliao do TCC, utilizar os

    instrumentos de avaliao especficos para cada uma das modalidades de TCC, que se

    encontram em anexo.

    Art. 29 Aps a apresentao do TCC e a argio por parte da banca examinadora, a Ata de Avaliao do TCC ser preenchida e assinada por todos os membros, de acordo com

    o modelo em anexo, em que cada um indicar sua avaliao, expressa atravs de conceito

    satisfatrio, satisfatrio com restrio ou insatisfatrio.

    1 Satisfatrio se a nota final for igual ou superior a 7,0; 2 Satisfatrio com restrio: se a nota final for igual ou superior a 7,0 condicionado,

    no entanto, s correes, complementaes ou alteraes relacionadas pelos membros da

    Banca;

    3 Insatisfatrio: se a nota final for inferior a 7,0; 4 A nota final do TCC ser a mdia aritmtica das notas dos trs membros da

    Banca Examinadora, sendo que o aluno ter acesso apenas ao conceito final.

    Art. 30 Caso ocorram discrepncias significativas de avaliao entre os membros da banca examinadora, a Coordenao do Curso se reunir com a referida banca para se

    chegar a um consenso.

    Art. 31 O aluno que se sentir prejudicado pela avaliao do TCC poder, no prazo de at cinco dias teis aps a apresentao, requerer nova avaliao Coordenao do Curso,

    que dever convocar o orientador e os demais membros da banca examinadora para uma

    reavaliao.

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    Art. 32 Decorridos os cinco dias e no havendo o requerimento de reviso da avaliao por parte do aluno, o resultado final da avaliao ser divulgado, no cabendo

    recurso.

    Captulo X Da Entrega da Verso Definitiva do TCC Art. 33 O aluno dever entregar Coordenao do Curso a verso definitiva do TCC,

    em duas cpias, sendo uma em capa dura, conforme modelo-padro, impressa no formato

    PDF e uma na verso eletrnica CD-ROM.

    1 - as cpias entregues devero ficar disponibilizadas para consulta na Biblioteca da ESP-CE.

    2 - o prazo mximo para entrega da verso definitiva do TCC ser de trinta dias aps a defesa.

    Captulo XI Das Disposies Finais Art. 34 Os casos omissos e as interpretaes deste Regulamento que suscitarem

    dvida sero resolvidos com a Coordenadoria responsvel pelo curso.

    Art. 35 Este Regulamento entrar em vigor na data de sua aprovao pelo CONTEC.

    Fortaleza, 17 de agosto de 2010

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    ANEXOS

    ANEXO I - MODELO DE PROJETO DE INTERVENO.

    ANEXO II - MODELO DE ARTIGO CIENTFICO.

    ANEXO III - MODELO DE MONOGRAFIA.

    ANEXO IV - MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR

    COM O ALUNO.

    ANEXO V MODELO DE INSTRUMENTO DE ANLISE DO TRABALHO DE

    CONCLUSO DE CURSO PROJETO DE INTERVENO.

    ANEXO VI MODELO DE ATA DE RESULTADO FINAL DE TCC

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    ANEXO I - MODELO DE PROJETO DE INTERVENO

    ETAPAS DO PROJETO DE INTERVENO: 1. INTRODUO

    1.1 Identificar um problema 1.2 Apresentar o problema 1.3 Justificar a interveno

    2. OBJETIVOS 3. REVISO DA LITERATURA 4. PLANO DE IMPLEMENTAO E CRONOGRAMA

    4.1 Cenrio de sua interveno 4.2 Sujeitos de sua interveno 4.3 Estratgias e aes 4.4 Os resultados esperados 4.5 Avaliao/monitoramento da interveno

    5. REFERNCIAS 6. ANEXOS ______________________________________________________________________ 1. INTRODUO

    1.1 Identificar um problema 1.2 Apresentar o problema 1.3 Justificar a interveno

    Para realizar esta etapa o aluno deve responder as perguntas a seguir: Que problema est presente na realidade em que eu atuo? Quais perguntas podem ser feitas a partir do problema identificado? Que evidncias podem ser apresentadas de que o problema realmente ocorre na realidade

    observada? Quais as causas do problema? Quais so as conseqncias (situaes decorrentes) desse problema? Quais as causas crticas?

    A seguir o aluno dever identificar duas a cinco causas que, sendo enfrentadas gerencialmente, levam resoluo do problema (causas fortemente impactantes sobre o problema)

    No primeiro momento, aps o aluno ter identificado o problema a ser trabalhado, dever propor uma interveno. Para tanto, um planejamento ser realizado no sentido de viabiliz-la, isto , um Projeto de Interveno.

    Para construir a Introduo do projeto, o aluno dever buscar a fundamentao terica acerca do problema, justificar e indicar a relevncia da proposta, mediante a observao dos seguintes aspectos:

    O que os pesquisadores dizem a respeito do problema. As polticas pblicas envolvidas na resoluo do problema. Os indicadores epidemiolgicos e outros que auxiliam na compreenso do problema

    identificado. As razes de ordem tericas-prticas que tornam importante a interveno deste problema. As contribuies que podem ser apontadas no projeto que garantam a sua relevncia. De que forma a soluo do problema poder contribuir com a realidade na qual ele existe. O que pode ser feito para reduzir o problema num determinado tempo.

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    2. OBJETIVOS Para identificar os objetivos do Projeto o aluno dever responder a duas perguntas:

    a) De que forma a soluo do problema poder contribuir com a realidade na qual ele existe? Objetivo Geral mais ambicioso, deve repercutir as conseqncias gerais advindas da consecuo dos objetivos especficos. Ex: Facilitar o acesso dos adolescentes ao atendimento de planejamento familiar na Unidade Bsica de Sade.

    b) O que pode ser feito para reduzir o problema num determinado tempo? Objetivos Especficos devem corresponder a etapas de execuo do Projeto e devem ser marcados pela possibilidade de serem alcanados num tempo determinado. Ex: Criar grupo de adolescentes; Implantar protocolo de atendimento aos adolescentes na unidade bsica de sade; Criar estratgias de captao dos adolescentes junto aos agentes de sade.

    3. REVISO DA LITERATURA Breve explicao terica sobre o tema. 4. PLANO DE IMPLEMENTAO E CRONOGRAMA

    4.1 Cenrio de sua interveno 4.2 Sujeitos de sua interveno 4.3 Estratgias e Aes 4.4 Os resultados esperados 4.5 Avaliao/monitoramento da interveno

    Nesta seo ser detalhado o percurso a ser trilhado para a consecuo dos objetivos especficos propostos. Pode trazer de forma subdividida. Cinco so as perguntas a que se deve responder nesta seo: Qual o cenrio da Interveno? (o local onde se dar a interveno). Quem vai participar da interveno proposta? (os selecionados sero os sujeitos da

    interveno); De que forma a interveno ocorrer (passo a passo)? Quais sero os seus momentos?

    Em que seqncia? Por qu? (estes so os procedimentos da interveno). Quais so os resultados esperados? (estes sero os resultados esperados da

    interveno). Como provar que a interveno foi bem sucedida ou no? Como ser feita a

    avaliao/monitoramento da interveno (esta ser a avaliao da interveno).

    5. REFERNCIAS Todas as fontes citadas no projeto devem ser colocadas aqui, respeitando as normas da ABNT. 6. ANEXOS - Incluir anexos, como instrumento de coleta de dados, mapas, grficos, outras informaes.

  • 14

    ANEXO II - MODELO DE ARTIGO CIENTFICO De acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003), os elementos estruturais obrigatrios do artigo cientfico esto distribudos da seguinte ordem: TTULO e SUBTTULO (se houver) NOME DO AUTOR RESUMO e PALAVRAS-CHAVE (na lngua do texto) INTRODUO DESENVOLVIMENTO CONCLUSO

    Algumas revistas solicitam como elementos estruturais: Ttulo e Subttulo (se houver) (em lngua estrangeira) Resumo e Palavras-chave (em lngua estrangeira) Nota(s) explicativa(s) Bibliografia Apndice/ Anexo/ Glossrio Descrio da Estrutura do Artigo Cientfico 1. Ttulo: Deve ser claro, preciso e informativo, reflete a essncia da pesquisa.

    1.1 Subttulo: Se houver, deve evidenciar a subordinao ao Ttulo precedido por dois pontos ou distinguir tipograficamente. 2. Autores: Nomear o autor e os co-autores com as respectivas titulao e instituio de origem. 3. Resumo ou abstract Resumos devem ser apresentados em portugus e em ingls (abstract). Devem recapitular, de

    maneira clara e concisa, destacando o principal objetivo e os mtodos bsicos adotados, informando sinteticamente local, populao e amostragem da pesquisa; apresentando os resultados mais relevantes, quantificando-os e destacando sua importncia estatstica; apontando as concluses mais importantes, apoiadas nas evidncias relatadas.

    Evite prembulo, palavras introdutrias, dados ou outras informaes de interesse secundrio. Abreviaturas e siglas devem ser evitadas; citaes bibliogrficas no devem ser includas em qualquer um dos dois tipos.

    Os resumos em portugus e ingls devero ser apresentados no formato estruturado e no ultrapassar 250 palavras. (REFERNCIA NBR 6028)

    Indicar at cinco palavras-chave (em portugus e ingls) com base na lista de qualificadores e categorias constantes nos Descritores em Cincias da Sade (REFERNCIA LILACS), quando os resumos forem em portugus, e do Medical Subject Headings (Mesh), quando forem os "Abstracts". Se no forem encontrados descritores disponveis para cobrirem a temtica do manuscrito, podero ser indicados termos ou expresses de uso conhecido.

    4. Introduo: Deve ser breve e inteligvel, define o problema estudado, sintetiza sua importncia e anuncia as

    perguntas centrais e hipteses do problema. Estabelece relao com outros artigos j publicados na mesma rea, identificando as lacunas

    do conhecimento. Citar literatura atual (nacional e internacional). Finaliza com a justificativa, que a razo da necessidade da publicao do artigo. Deve ser convincente e mostrar a relevncia (originalidade do tema ou problema), motivao,

    contribuio, viabilidade entre outras.

  • 15

    5. Metodologia: Define os procedimentos e os instrumentos necessrios coleta e anlise dos dados para

    execuo da pesquisa. Deve ser sucinta, mas exata. Deve conter informaes suficientes para tornar o estudo reprodutvel. Podem ser usadas referncias que descrevam os aspectos metodolgicos. A metodologia expressa a natureza da pesquisa por exemplo: quantitativa ou qualitativa; o tipo

    de estudo, por exemplo, descritivo ou experimental. Deve responder as seguintes perguntas: quem? (populao de estudo); quando e onde?

    (populao fonte); quantos? (tamanho da amostra); como? (instrumento). 6. Resultados: Deve se limitar a descrever os resultados encontrados sem incluir interpretaes ou

    comparaes. Usar ilustraes como tabelas e grficos. As tabelas devem ser auto-explicativas, com legendas e evitando colocar muitos nmeros. No precisa detalhar o que est na ilustrao e sim, a sntese da tabela. O texto complementa os dados que no esto apresentados na tabela. No repetir o que est descrito em tabelas e figuras. 6.1 Tabela: O ttulo deve estar na parte superior, precedida da palavra Tabela e seu nmero de ordem. No utilizar traos internos horizontais ou verticais. As notas explicativas devem ser estar no rodap 6.2 Figuras:

    As ilustraes (fotografias, desenhos, grficos etc.) devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arbicos, na ordem em que foram citadas no texto.

    No se permite que figuras representem os mesmos dados de Tabela. Nas legendas das figuras, os smbolos, flechas, nmeros, letras e outros sinais devem ser

    identificados e seu significado esclarecido. 7. Discusso: livre, pois o espao utilizado pelo autor para interpretao e comparao dos resultados da

    sua pesquisa. Deve comear com a sntese dos achados, apresentando os resultados positivos. Em

    seguida os resultados discordantes e ao final, os resultados no esperados. No deixe de discutir qualquer achado do trabalho.

    importante fundamentar porque houve concordncia e discordncia nos resultados. Comparar diferenas estatsticas e no somente o resultado estatstico, pois os resultados

    devem ser analisados quanto ao significado biolgico do fenmeno, controlando as variveis de confuso.

    Mostrar os aspectos positivos do estudo, ou seja, o benefcio cientfico que trar a publicao. Abordar as limitaes do estudo no que concerne a abrangncia, desenho, procedimento de

    seleo dos sujeitos e descrever as limitaes da anlise. 8. Concluso: Opcional. Apresenta as concluses dos objetivos e hipteses do estudo. 9. Referncias: Obrigatria. Referem-se s publicaes citadas no texto do artigo.

  • 16

    Deve ser elaborada conforme as normas VANCOUVER, conforme Orientaes aos Autores do Cadernos ESP.

    10. Aspectos ticos:

    Pesquisas em seres humanos devem ser aprovadas pelo Comit de tica da Instituio onde o trabalho ser realizado, cumprindo Resoluo n. 196/96 do Conselho Nacional de Sade.

    No TCC, modalidade artigo cientfico, imprescindvel a referncia do nmero do protocolo de aprovao da pesquisa com nome, data e local do Comit de tica em Pesquisa, a qual foi submetida apreciao.

    ORIENTAES PARA SUBMISSO DO ARTIGO CIENTFICO A) Onde publicar? Decidir qual revista cientfica se enquadra de maneira mais adequada temtica estudada no TCC. Lembrar que a relevncia do artigo pode ser para nvel local, nacional ou internacional. Ler cuidadosamente as condies de publicao da revista escolhida. Lembrar que as condies so exclusivas de cada revista. Evitar publicao redundante ou duplicada quando se repete substancialmente o contedo de um trabalho j publicado. B) Sobre o Peridico? Considerar editores e pareceristas. Identificar audincia, tema e interlocutor. Identificar o idioma. Analisar a complexidade metodolgica Identificar os tipos de abordagem (quantitativa e qualitativa). Identificar o tipo de desenho (estudo de caso, inqurito, experimento epidemiolgico). Identificar o tipo de amostra. Identificar o grau de sofisticao de anlise. C) Sobre a autoria? O autor tem que ter a capacidade de responder sobre qualquer parte do artigo. Os editores podem solicitar aos autores que descrevam sua contribuio no artigo. A ordem de autoria uma deciso em conjunto com todos os co-autores. A ordem pode ser explicada em nota no rodap. D) Por que publicar? Para se fazer parte de um debate na comunidade cientfica. Para disseminar informaes cientficas produzidas. E) Para tornar o artigo relevante para publicao? Ressaltar o mrito, a originalidade e a contribuio da publicao.

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    ANEXO III - MODELO DE MONOGRAFIA ORIENTAES PARA A ELABORAO DA MONOGRAFIA O presente texto tem por objetivo descrever os elementos que constituem uma monografia visando orientar o aluno na organizao do seu trabalho de concluso de curso de ps-graduao. De acordo como os critrios adotados pela Escola de Sade Pblica do Cear, a estrutura da monografia deve ser constituda pelos seguintes elementos: pr-textuais, textuais e ps-textuais. 1. Elementos pr-textuais: capa, folha de rosto, folha de aprovao, dedicatria (opcional), agradecimentos (opcional), epgrafe (opcional), resumo, abstract (resumo em lngua estrangeira, de preferncia em ingls), listas de ilustraes, de tabelas, de abreviaturas e siglas, de smbolos (dispostas separadamente, so opcionais) e sumrio. 2. Elementos Textuais constituem o corpo do trabalho propriamente dito, sendo dividido nos seguintes tpicos: introduo, objetivos, reviso de literatura, metodologia, resultados, discusso e concluso (em alguns casos, o autor pode acrescentar o tpico recomendaes). Nos pargrafos seguintes, teceremos consideraes mais detalhadas sobre cada um desses tpicos. 3. Elementos ps-textuais: - referncias: so obrigatrias e devem ser redigidas de acordo com as regras da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT; - apndices: material elaborado pelo prprio pesquisador e que no figura no corpo do trabalho. Citam-se, como exemplos, as tabelas, os quadros, os instrumentos de coleta de dados (questionrio, formulrio, roteiro de entrevista), o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido etc. - anexos: materiais no elaborados pelo autor, tais como mapas, questionrios, grficos, Parecer Consubstanciado do Comit de tica em Pesquisa etc. Obs. Para uma descrio mais detalhada sobre a padronizao do trabalho cientfico e a organizao das referncias, sugere-se a leitura do documento Manual de Normalizao Bibliogrfica de Trabalhos Acadmicos, de autoria de Maria Helena Carvalhdo Farias, Paula Pinheiro da Nbrega e Joo Arajo Santiago Martins, disponvel na biblioteca da ESP-CE. __________________________________________________________________________ ELEMENTOS TEXTUAIS 1. Introduo

    Os elementos constitutivos dessa parte do estudo so: o tema, o problema de pesquisa, as hipteses ou questes norteadoras, a justificativa e a relevncia do estudo.

    Deve-se trazer o tema da pesquisa contextualizado, para em seguida apresentar o problema de pesquisa. Este se caracteriza por ser uma questo que envolve uma dificuldade terica ou prtica para a qual se pretende encontrar uma resposta. Decorre de um aprofundamento do tema e consiste em dizer, de maneira explcita, clara, compreensvel e operacional, a dificuldade com a qual o autor se defronta e que pretende resolver, e por fim ter bem claro o que deseja investigar.

    Hiptese a etapa seguinte formulao do problema, a afirmao provisria a respeito de determinado problema em estudo. Nem toda pesquisa tem hiptese, podendo apresentar pressupostos ou questes norteadoras.

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    A justificativa consiste na exposio das razes de ordem terico-prtica que tornam importante a realizao da pesquisa. Deve enfocar a relevncia do estudo, isto as contribuies para a populao estudada e para a comunidade cientfica, a complementao de estudos anteriores, a contribuio para a soluo de problemas, o preenchimento de lacunas do conhecimento. 2. Objetivos

    Nesse tpico o pesquisador deixa explcito o problema e define o que pretende com a pesquisa. Os objetivos guardam plena conexo com a pergunta do estudo. Devem ser operacionalizveis e constituem um dos pontos de partida para a definio da metodologia e a construo dos instrumentos de coleta de dados. So expressos sob a forma de objetivos Geral e Especficos. Na sua redao, utilizam-se verbos no infinitivo. 3. Reviso de literatura

    Consiste no levantamento de estudos acerca da temtica para enfatizar a necessidade da pesquisa. Torna claro o que se quer pesquisar e auxilia na interpretao dos resultados.

    Deve ser apresentada preferencialmente em ordem cronolgica, seguindo a evoluo do assunto.

    Dar preferncia aos peridicos (artigos cientficos), observando a data da publicao, principalmente as referncias dos ltimos cinco anos.

    A reviso da literatura no deve ser meramente descritiva; importante que o pesquisador realize uma anlise crtica, julgando os pontos positivos e negativos de cada artigo. 4. Metodologia

    Consiste na descrio formal dos mtodos e tcnicas a serem utilizados. Responde s questes: como? com qu? onde? quanto? Corresponde fase exploratria do campo. Deve conter os seguintes itens:

    4.1.Tipo de Estudo Nesse tpico deve-se esclarecer o tipo de pesquisa e a abordagem utilizada no estudo. H duas abordagens: qualitativa e quantitativa, enquanto o tipo pode ser: exploratria, descritiva e explicativa.

    A escolha do tipo de estudo est relacionada aos seguintes fatores: a) o problema a ser investigado; b) o conhecimento prvio sobre esse problema; c) os recursos disponveis para a realizao do estudo.

    A pesquisa exploratria realizada especialmente quando o tema escolhido pouco explorado, dificultando a formulao de hipteses precisas e operacionalizveis sobre ele. So desenvolvidas com o objetivo de proporcionar viso geral acerca de determinado fato e apresentam menor rigidez no planejamento, quando comparadas com os outros tipos de pesquisa. Envolvem levantamento bibliogrfico, entrevistas no padronizadas e estudos de caso. (GIL, 2008).

    As pesquisas descritivas objetivam primordialmente descrever as caractersticas de determinado fenmeno ou populao (distribuio por faixa etria, sexo, nvel de escolaridade, renda, padro de mortalidade etc) ou estabelecer relaes entre variveis. Utilizam tcnicas padronizadas de coleta de dados. (GIL, 2008).

    As pesquisas explicativas, tambm denominadas analticas, tm por objetivo identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos,

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    sendo consideradas como aquelas que mais aprofundam o conhecimento da realidade. (GIL, 2008). Citam-se como exemplos de pesquisas explicativas, os estudos observacionais do tipo caso-controle e de coorte e os estudos experimentais como os ensaios clnicos.

    Ao descrever o tipo de estudo, o pesquisador deve trazer pelos menos dois autores que o definam e justificar a sua escolha. Nas pesquisas que utilizam a abordagem quantitativa, mais especificamente nos estudos epidemiolgicos, o item tipo de estudo pode ser descrito em apenas uma frase, conforme o desenho do estudo. Exemplo: - estudo caso-controle de base populacional; - estudo caso-controle de base hospitalar; - estudo de coorte prospectivo (tambm chamado estudo de coorte concorrente); - estudo de coorte retrospectivo (tambm chamado estudo de coorte histrica); - ensaio clnico (que pode ser classificado em: controlado ou no controlado; randomizado ou no randomizado; duplo-cego, simples cego ou aberto). - estudo transversal (tambm chamado de estudo seccional ou estudo de prevalncia). OBS: para a melhor compreenso dos tipos de desenho de pesquisas epidemiolgicas, recomenda-se a leitura dos seguintes livros: 1. Epidemiologia Roberto A. Medronho et al. Editora Atheneu, 2 ed. 2008. 2. Introduo Epidemiologia Naomar de Almeida Filho e Maria Zlia Rouquayrol. Editora Medsi, 2006. 3. Delineando a Pesquisa Clnica: uma abordagem epidemiolgica. Stephen B. Hulley et al. Editora Artmed, 2003. 4.2. Local e Perodo

    O autor deve explicitar o contexto geogrfico, bem como as instituies nas quais o estudo foi desenvolvido. importante descrever detalhadamente o local para que o leitor tenha clareza sobre o cenrio no qual a pesquisa foi conduzida. Nesse tpico, descrever tambm o perodo em que a pesquisa foi realizada. 4.3. Populao e amostra (sujeitos da pesquisa)

    Descrever a populao e a amostra. Definir quem so os sujeitos do estudo. A populao de estudo definida como um conjunto ou uma srie homognea de

    elementos formada por membros de uma mesma classe. No caso da epidemiologia, tais elementos so seres humanos capazes de adoecer ou sofrer algum problema de sade. (ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2006). A amostra consiste de um subconjunto da populao, sobre o qual sero feitas as observaes e coletados os dados.(MEDRONHO et al, 2008).

    importante apresentar a frmula utilizada no clculo amostral. O termo amostragem refere-se ao processo pelo qual se obtm uma amostra e deve

    ser realizada com tcnicas adequadas para garantir que os resultados obtidos possam ser inferidos para a populao da qual a amostra foi retirada. Assim, torna-se necessrio que o autor detalhe como os participantes foram recrutados para participar do estudo, explicitando os critrios de incluso e excluso. 4.4. Instrumento de Coleta dos Dados

    Descrever o(s) instrumento(s) utilizado(s) para a obteno dos dados: formulrio,

    questionrio, roteiro de entrevista, checklist, planilha, balanas etc. Em um mesmo estudo, o pesquisador poder utilizar mais de um instrumento, porm deve deixar claro o que cada um

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    abordou e como foi utilizado na pesquisa. Em se tratando de instrumentos que foram utilizados em outros estudos (por exemplo, questionrios), informar quem, onde e quando esses instrumentos foram validados e justificar o uso no seu trabalho.

    4.5. Definio das variveis

    importante descrever as variveis e a forma como elas foram categorizadas. Como por exemplo: a idade pode ser categorizada em adolescentes (10 a 19 anos) e no adolescentes (20 anos e mais); o peso ao nascer pode ser categorizado em baixo peso (

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    discusso consiste na anlise comparativa dos resultados encontrados na pesquisa com aqueles apresentados pelos autores consultados e citados no referencial terico. A anlise detalhada e crtica dos resultados demonstra o quanto o pesquisador conhece o assunto e o mtodo utilizado.

    6. Concluso Constitui a sntese dos resultados da pesquisa, devendo responder aos objetivos e s

    hipteses. Pode conter recomendaes de novos estudos ou de intervenes na realidade

    pesquisada, a partir dos resultados encontrados. A redao pode ser em linguagem textual ou na forma de tpicos. No deve conter citaes, pois se refere a algo que o autor concluiu do seu estudo. 7. Referncias

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    ANEXO IV - MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR COM O ALUNO

    TERMO DE COMPROMISO

    Eu, ________________________________________________declaro estar ciente das condies estabelecidas para orientao do Trabalho de Concluso de Curso (TCC), do Curso ___________________ e aceito realizar a orientao dos TCC(s) do(s) aluno(s) abaixo relacionados:

    1.______________________________________________________________________________

    2.______________________________________________________________________________

    3.______________________________________________________________________________

    4.______________________________________________________________________________

    5.______________________________________________________________________________

    Fortaleza, 17 de agosto de 2010

    _____________________

    Assinatura do(a) Orientador(a)

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    ANEXO V INSTRUMENTO DE ANLISE DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO PROJETO DE INTERVENO

    NOME DOS (AS) CANDIDATOS (AS)

    TTULO DO PROJETO DE INTERVENO:

    ORIENTADOR (A):

    Componentes do Projeto Comentrios

    1. INTRODUO: Exposio clara sobre a natureza e contextualizao do problema focalizado. Relevncia do problema, motivos que justificam a interveno, contribuies que o Projeto trar para a soluo e/ou encaminhamento do problema a nvel local.

    2. OBJETIVOS: O objetivo geral repercute as conseqncias gerais advindas da consecuo dos objetivos especficos. Os objetivos especficos correspondem s etapas de execuo do Projeto e so marcados pela possibilidade de serem alcanados num tempo determinado.

    3. PLANO DE IMPLEMENTAO E CRONOGRAMA: Apresenta o percurso que ser trilhado para a consecuo dos objetivos propostos.

    3.1 Cenrio da Interveno: o cenrio da interveno est

    contextualizado.

    3.2 Sujeitos da Interveno: os participantes da interveno so

    apresentados de forma clara.

    3.3 Procedimentos da Interveno: as aes e suas etapas apresentam coerncia com os objetivos propostos.

    3.4 Resultados Esperados com a Interveno: os resultados so condizentes com os objetivos e procedimentos propostos no Projeto.

    3.5 Avaliao da Interveno: os instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliao da proposta so adequados aos procedimentos propostos.

    Fortaleza, _____ de _________________________ de 2010.

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    ATA DE APRESENTAO DO TRABALHO DE CONCLUSO

    DE CURSO TCC

    Monografia ( )

    Projeto de Interveno ( )

    Artigo Cientfico ( )

    N__________

    1 - Identificao do Aluno: Nome do Aluno(a):

    Edio/Ano: (ano que o aluno(a) foi matriculado(a)):

    2 Ttulo do TCC

    3 Banca Examinadora Assinaturas 4.Titulao Nome Completo do orientador(a) : Assinatura:

    Nome Completo do Examinador(a): Assinatura:

    Nome Completo do Examinador(a) :

    Assinatura:

    5 Resultado:

    A Comisso Examinadora, em / / , s ______ horas, aps apresentao do TCC, decidiu:

    Pela Aprovao do Trabalho de Concluso de Curso, aps as correes.

    Pela Reprovao do Trabalho de Concluso de Curso, aps as correes.

    6. Aps a entrega da verso final do Trabalho de Concluso de Curso (a ser preenchido pelo Orientador(a) ou Coordenador(a) do Curso):

    Foram feitas as correes, conforme requerido pela Banca Examinadora, e o TCC foi aprovado.

    Assinatura do Orientador(a) ou Coordenador(a) do Curso: ____________________________

    Data: ____/____/______

    No foram feitas as correes, conforme requerido pela Banca Examinadora, e o TCC foi reprovado.

    Assinatura do Orientador(a) ou Coordenador(a) do Curso: ______________________________

    Data:____/____/______

    Assinatura do Coordenador(a)da Coordenadoria:

    ___ / ___ / _____ _________________________

    Data Assinatura / Carimbo

    Assinatura do Coordenador(a) do Curso:

    ___ / ___ / ___-_ _______________________

    Data Assinatura / Carimbo

    ESCOLA DE SADE PBLICA DO CEAR - ESP-CE

    COORDENADORIA: ______________________________________

    Curso de Especializao em

    ANEXO VI: ATA DE RESULTADO FINAL DE TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO - TCC