tcc 1- sistema termoelétrico de geração de energia com motor stirling e gerador coreless felipe...
DESCRIPTION
Pré projeto Geração termoeletrica com motor Stirling e Gerador CorelessTRANSCRIPT
1
FACULDADE ASSIS GURGACZ
FELIPE DE FREITAS
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE CONJUNTO COLETOR
SOLAR PARABÓLICO
CASCAVEL
2015
2
FACULDADE ASSIS GURGACZ
FELIPE DE FREITAS
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE CONJUNTO COLETOR
SOLAR PARABÓLICO
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica da Faculdade
Assis Gurgacz para elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC I.
Orientador: Prof. Esp. Helder José Costa Carozzi.
CASCAVEL
2015
3
SUMÁRIO
1 TÍTULO ............................................................................................................. 4
1.1 TEMA ............................................................................................................. 4
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ............................................................................. 4
2 O PROBLEMA .................................................................................................. 5
3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 6
4 OBJETIVO DA PESQUISA .............................................................................. 7
4.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 7
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 7
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 8
5.1 DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA A BAIXO CUSTO................... 8
5.2 COMPONENTES DO SISTEMA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA................... 10
5.2.1 Motor Stirling............................................................................................... 11
5.2.2 Funcionamento do MS..................................................................................13
5.2.3 Parabólica Solar............................................................................................15
5.2.4 Gerador Elétrico de Fluxo Axial................................................................... 17
5.2.5 Estrutura de Hardware e Periféricos........................................................... 18
6 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 22
7 CRONOGRAMA .............................................................................................. 24
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 25
4
1 TÍTULO
Geração de energia elétrica através de conjunto coletor solar parabólico.
1.1 TEMA
O trabalho tem como tema a aplicação de um sistema de geração de
energia elétrica tendo como fonte de energia primária a energia térmica irradiada
do Sol, posteriormente aproveitada num sistema termoelétrico.
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Validar por meio de testes práticos a utilização deste projeto para o
processo de microgeração de energia elétrica, utilizando para isto materiais e
métodos simplificados e de baixo custo, visto que a fonte primária de energia é
abundante e limpa, o que proporciona maior acessibilidade sendo a temática o
baixo custo de geração e manutenção do sistema e se possível, eficiência
energética.
5
2 O PROBLEMA
A matriz energética brasileira é alicerçada na geração de energia em
grande escala por meio de hidroelétricas, termelétricas, acompanhadas por outras
formas de geração que utilizam fontes renováveis de energia. Esta geração
geralmente ocorre de forma descentralizada, em relação aos centros de carga,
porém, são interligadas através do Sistema Interligado Nacional - SIN [1].
Atualmente, em termos de geração de energia elétrica, fala-se muito da
geração distribuída, onde pequenas centrais de geração, grandes consumidores,
e até mesmo consumidores cativos podem contribuir a geração de energia e
consequentemente com o SIN, necessitando então este operar com fluxo
bidirecional. As fontes de geração são diversificadas, sendo uma tendência
bastante forte o uso de energias renováveis para este fim, tais como PCH’s
(Pequenas Centrais Hidrelétricas), aerogeradores de pequeno porte,
biodigestores propulsores de geradores a combustão, PV (Painéis Fotovoltaicos)
entre outros [4].
O custo de implantação destas tecnologias ainda é bastante elevado de
acordo com pesquisas realizadas no mercado online, e o investimento inicial não
se paga em poucos meses, não sendo atrativo economicamente à primeira vista
em se tratando de pequenas residências ou pequenas cargas isoladas. As
perdas com energia térmica nas plantas industriais também necessitam ser
reduzidas, ou reaproveitadas, sendo que para a redução deverá ocorrer o
investimento em novas tecnologias mais eficientes, que reduzam principalmente
as perdas por efeito joule. Por outro lado, o reaproveitamento desta energia
térmica dispensada também pode ser aplicado, e nota-se que atualmente esta
filosofia nem sempre é difundida [2].
6
3 JUSTIFICATIVA
Com o intuito de reduzir custos e deixar mais acessível a microgeração
distribuída, este trabalho realiza uma pesquisa que se utiliza de um sistema de
coletor de energia térmica solar, abundante no planeta, utilizando para isto a
teoria de um sistema de coleta com eficiência presumidamente superior , um ciclo
de motor a combustão externa e então a conversão da energia térmica em
energia cinética, sendo esta última convertida em energia elétrica através de um
gerador elétrico de melhor desempenho, que apresente baixo custo de construção
e facilidade de manutenção.
É interessante também a aplicação de um método de geração alternativa
de energia, aproveitando o potencial do grande reator nuclear natural do universo,
o Sol, que abastece o planeta com energia potencialmente limpa e de custo
reduzido, principalmente na microgeração, ou seja, nas residências, que juntas
correspondem a grande parcela da demanda total da energia consumida no Brasil
[8].
O sistema também pode ser em teoria reformulado para aplicação em
máquinas e equipamentos que apresentam grande perda por efeito joule,
efetuando a eficientização nos meios industriais do país, contribuindo para a
manutenção do SEP (Sistema Elétrico de Potência) brasileiro, como ocorre com
outras fontes renováveis alternativas de geração de energia elétrica [5].
7
4 OBJETIVO DA PESQUISA
4.1 OBJETIVO GERAL
Propor um sistema viável de geração de energia elétrica utilizando o
potencial energético solar, onde seja possível com a utilização do equipamento, o
acesso de pequenas residências ou centrais a eletricidade sem a necessidade de
aplicar a tecnologia de painéis fotovoltaicos, que atualmente apresenta um custo
inicial elevado. De igual forma, também verificar a possibilidade da utilização do
motor de fluxo axial, de fácil construção e manutenção, comparando a eficiência
com sistemas já consolidados.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Desenvolver o estudo sobre os modelos de sistemas termoelétricos,
neste caso grupo motores, utilizados para conversão da energia térmica em
energia mecânica cinética, resultando disto um sistema que atenda a proposta
considerando o baixo custo de implantação.
2 - Desenvolver o estudo para a construção de parabólica solar, com o
intuito de concentrar o calor absorvido pelo Sol e utilizá-lo com energia térmica no
sistema termoelétrico.
3 - Desenvolver o estudo para a construção do gerador de fluxo axial que
aproveitará a demanda de energia fornecida pelo motor Stirling, convertendo esta
energia cinética em energia elétrica.
4 - Explorar o melhor período do dia, bem como o ajuste do sistema para
melhor absorver a energia fornecida pelo Sol, considerando as variações do Sol
ao longo do dia, e com isto a variação do potencial energético.
8
5 - A partir dos itens anteriores, selecionar os melhores resultados
hardware elaborando uma proposta de um modelo de geração de energia elétrica
a partir da energia térmica do sol, tendo como consequência a geração de energia
elétrica a baixo custo e de fácil acessibilidade inclusive em regiões longínquas e
isoladas.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA A BAIXO CUSTO
Atualmente, a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis
constitui uma tendência verificável em diversos países, inclusive com a concessão
de incentivos à Geração Distribuída (GD) de pequeno porte.
A geração distribuída é definida como o uso integrado ou isolado
de recursos modulares de pequeno porte por concessionárias,
consumidores e terceiros em aplicações que beneficiam o sistema
elétrico e ou consumidores específicos. O termo tem sintonia com outras
expressões normalmente usadas como: autogeração, geração in situ,
cogeração e geração exclusiva [3].
As vantagens de se utilizar a GD estão na disponibilidade da energia
elétrica próximo à carga, o que diminui as perdas e os custos da transmissão
desta, que aumentam devido as grandes distâncias das unidades geradoras aos
centros de carga. Com a inserção da GD no sistema elétrico brasileiro, de acordo
a Resolução Normativa (RN) Nº 482 de 2012, faz-se necessário estudos e
avaliação do desempenho das novas fontes de geração alternativas inseridas na
rede, uma vez que grande parte dos sistemas de distribuição de energia elétrica
do país não foram projetados para o fluxo bidirecional de energia. Ainda de
acordo com a RN nº 482, os microgeradores são aqueles com potência instalada
menor ou igual a 100 quilowatts (kW), e os minigeradores, aqueles cujas centrais
9
geradoras possuem de 101 kW a 1 megawatt (MW). As fontes de geração
precisam ser renováveis ou com elevada eficiência energética, isto é, com base
em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada [6].
Em se tratando de geração distribuída, a tecnologia PV está em
evidência, quando a pauta é a utilização da energia solar. Há vertentes que
afirmam que a energia do futuro será a energia solar, e para isto há uma
expressiva pesquisa e investimentos na vertente da tecnologia PV, sendo esta
aperfeiçoada deste então. Neste tipo de tecnologia, a conversão direta da energia
solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação (calor e luz) sobre
determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses,
destacam-se os efeitos termoelétrico e PV, já citado acima. O primeiro
caracteriza-se pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela
junção de dois metais, em condições específicas. No segundo, os fótons contidos
na luz solar são convertidos em energia elétrica, por meio do uso de células
solares [7].
O Sol, responsável pela geração de calor e luminosidade fornece em
abundância sua energia, inclusive, proporcionando a sobrevivência de grande
parte das espécies que habitam o planeta Terra, e é responsável pela
temperatura, pela evaporação, pelo aquecimento e por muitos processos
biológicos que ocorrem em plantas e animais. Esta energia, disponível de forma
abundante e limpa, vem sendo aproveitada pelo homem, dentro outras formas,
como forma de geração de energia elétrica através de células PV, geradores a
vapor, concentradores de calor em grandes usinas de sais, entre outros sistemas,
com geração de corrente contínua em primeiro estágio, sendo esta
posteriormente convertida em corrente alternada. Este crescente aproveitamento
da energia solar tem ganhado espaço nos últimos anos, com a preocupação das
autoridades em relação à sustentabilidade energética e ambiental do planeta,
como um todo. A preocupação com a emissão de CO2 também salienta as
pesquisas com o intuito de aplicar fontes alternativas de geração de energia
elétrica, sendo estas de baixo custo, não emissoras de CO2, de fonte primária em
abundância e de fácil acesso até mesmo a comunidades remotas e
subdesenvolvidas [7].
10
No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) afirma que
entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados
atualmente são o aquecimento de água e a geração PV de energia elétrica. O
primeiro é mais encontrado nas regiões Sul e Sudeste, devido a características
climáticas, e o segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas
da rede de energia elétrica. A partir de 2012, em meados de Abril, a ANEEL
vigorou a RN Nº 482, já relatado no início deste capítulo, onde o consumidor
brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e
inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.
Trata-se da micro e minigeração distribuídas de energia elétrica, inovações que
podem aliar a economia financeira, a consciência socioambiental e a auto
sustentabilidade. Atualmente, o Brasil possui 3557 agentes de geração, sendo
destes 307 agentes do regime jurídico REG-RN482 (Registo de Mini e Micro
geradores da RN 482/2012). Os demais integrantes deste montante compõem o
grupo de Autoprodução de Energia, Produção Independente de Energia, Registro
e Serviço Público [8].
Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais
benefícios que tal modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico. Entre eles,
está o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e
distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a
minimização das perdas e a diversificação da matriz energética. A RN 482 prediz
simplificar a conexão das pequenas centrais às redes das concessionárias
distribuidoras de energia elétrica e permitir que a energia excedente produzida
possa ser repassada para a rede, gerando um “crédito de energia” que será
posteriormente utilizado para abater o consumo da micro e minigeração. Um
exemplo é o da microgeração por fonte solar PV: de dia, a “sobra” da energia
gerada pela central é passada para a rede; à noite, a rede devolve a energia para
a unidade consumidora e supre necessidades adicionais. Portanto, a rede
funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o momento em que a
unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora. O saldo
positivo desse crédito de energia não pode ser revertido em dinheiro, mas pode
ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário (ponta/fora ponta),
11
quando aplicável, em outra unidade consumidora (desde que as duas unidades
estejam na mesma área de concessão e sejam do mesmo titular) ou na fatura do
mês subsequente. Os créditos de energia gerados continuam válidos por 36
meses [9].
Condicionalmente, para a adesão, compete ao consumidor a iniciativa de
instalação de micro ou minigeração distribuída – a ANEEL não estabelece o custo
dos geradores e tampouco eventuais condições de financiamento. Portanto, o
consumidor deve analisar a relação custo/benefício para instalação dos
geradores, com base em diversas variáveis: tipo da fonte de energia (painéis
solares, turbinas eólicas, geradores a biomassa, etc), tecnologia dos
equipamentos, porte da unidade consumidora e da central geradora, localização
(rural ou urbana), valor da tarifa à qual a unidade consumidora está submetida,
condições de pagamento/financiamento do projeto e existência de outras
unidades consumidoras que possam usufruir dos créditos do sistema de
compensação de energia elétrica. Desta forma, observa-se a importância de se
pesquisar métodos alternativos de microgeração de energia elétrica em
aproveitamento a energia solar, visto que o consumidor terá de arcar com o
investimento total do sistema de geração, não tendo respaldo de financiamento ou
maiores incentivos fiscais. A acessibilidade da fonte solar testifica o estudo
baseado neste tipo de geração [12].
Por fim, é importante ressaltar que, para unidades consumidoras
brasileiras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na
rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao custo de
disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh
(bifásico) ou 100 kWh (trifásico). Em situação análoga, para os consumidores
brasileiros conectados em alta tensão (grupo A), a parcela de energia da fatura
será zerada, sendo que a parcela da fatura correspondente à demanda
contratada será faturada normalmente [11].
5.2 COMPONENTES DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE PESQUISA
12
Para a implementação do projeto de pesquisa, é necessário a utilização
de componentes tais como o a Parabólica Solar, que concentra o calor absorvido
pelo Sol e direciona-o para o cilindro de aquecimento do grupo motor gerador
termoelétrico, também componente deste sistema alternativo de conversão de
energias. O gerador Elétrico de Fluxo Axial é utilizado posteriormente na etapa de
conversão eletromecânica, interligado ao sistema termoelétrico por meio
acoplamento mecânico, onde apresenta como resposta no sistema um potencial
elétrico.
5.2.1 Motor Stirling
O motor Stirling é uma máquina térmica que compreende quatro
processos básicos, sendo compressão, aquecimento, expansão e resfriamento.
O fluído que realiza o trabalho não ultrapassa os limites do sistema e o seu
funcionamento baseia-se na compressão e expansão deste fluído, através do
aquecimento e arrefecimento deste, respectivamente [10].
Teoricamente, o motor Stirling é uma máquina térmica o mais eficiente
possível, tendo alguns protótipos alcançando índices de 45%, superando os
motores a combustão a gasolina, diesel, e também outras máquinas a vapor, que
apresentam eficiência entre 20 e 30%. Devido ao grande número de acidentes
graves ocorridos com explosões desastrosas no inicio do desenvolvimento das
máquinas a vapor, o pastor escocês Robert Stirling, em 1816, auxiliado pelo seu
irmão engenheiro, procuram desenvolver um mecanismo mais seguro. Este
mecanismo funcionava com pressões relativamente mais baixas, devido ao uso
interno de ar ou outros gases, proporcionando maior segurança àqueles que
trabalhavam com as máquinas. O primeiro motor foi construído em 1818 para
bombear água em uma pedreira e, ao longo dos anos, foi aperfeiçoado, sendo em
1843 utilizado para mover máquinas numa fundição [15].
O funcionamento desse motor foi explicado em 1850, e um século depois,
Rolf Meijer, batizou esse motor como Motor de Stirling (MS), generalizando todos
13
os engenhos regenerativos de circuito e com aquecimento externo. Além das
vantagens com a questão da segurança que esta tecnologia proporcionou, é
também importante abordar a questão da eficiência do MS, que apresenta
eficiência superior ao dos motores a gasolina, diesel e das máquinas a vapor,
economizando também energia, pelo motivo deste engenho apresentar um
regenerador ou economizador [13].
5.2.2 Funcionamento do MS
De funcionamento simplificado, o MS é constituído por duas câmaras de
diferentes temperaturas, que aquecem e resfriam um gás de forma alternada,
provocando expansão e contração cíclicas, o que faz com que os dois êmbolos
ligados a um eixo comum se movimentem. As fases que compõem o ciclo
termodinâmico deste motor, executados em dois tempos do pistão e baseado no
ciclo de Carnot são: Compressão Isotérmica, Aquecimento Isotérmico, Expansão
Isotérmica e Resfriamento Isotérmico [15].
O ciclo de Carnot, demonstrado pelo engenheiro francês Nicolas Carnot
(1796-1832), propunha uma máquina térmica teórica que se comportava com uma
máquina de rendimento total, estabelecendo um ciclo de rendimento máximo,
desacreditando a possibilidade de construção de uma máquina térmica ideal, que
seria capaz de transformar toda a energia fornecida em trabalho, obtendo então
um rendimento absoluto, teoria acreditada até meados do século XIX [16]. Com já
visto acima, na máquina de Carnot, os quatro ciclos que compõem o processo,
independente da substância são exemplificados na figura 5.1 a seguir.
14
Figura 5.1. Gráfico dos processos executados na máquina de Carnot [17].
A expansão isotérmica reversível, onde o sistema recebe uma quantidade
de calor da fonte de aquecimento externa, estão representados na Figura 01
pelas letras (L-M). Em seguida, representados pelas letras (M-N), a expansão
adiabática reversível, onde o sistema não troca calor com as fontes térmicas. O
terceiro processo apresentado na Figura 01 é a compressão isotérmica reversível,
onde o sistema cede calor para a fonte de resfriamento (N-O) e por fim a o
processo onde ocorre uma compressão adiabática reversível, não trocando o
sistema calor com as fontes térmicas (O-L) [17].
A quantidade de calor que é fornecida pela fonte de aquecimento e a
quantidade cedida à fonte de resfriamento são proporcionais às suas
temperaturas absolutas, portanto conforme a equação 2.1, tem-se:
|𝑄1|
|𝑄2|=
𝑇2
𝑇1 (5.1)
O rendimento da máquina de Carnot é dado pela equação 5.2 a seguir,
ɳ = (1 −𝑄2
𝑄1) × 100% (5.2)
e sabendo que a equação 5.1é igual a equação 5.2 temos o rendimento conforme
a equação 5.3 a seguir:
15
ɳ = (1 −𝑇2
𝑇1) × 100% (5.3)
Onde:
T1 = Temperatura da fonte de resfriamento (em Kelvin);
T2 = Temperatura da fonte de aquecimento (em Kelvin);
Q1 = Quantidade de calor fornecida pela fonte de resfriamento (energia
útil em Joule);
Q2 = Quantidade de calor fornecida pela fonte de aquecimento (energia
dissipada em Joule);
Adotando as equações descritas acima, que para que haja total
rendimento, todo o calor vindo da fonte de aquecimento deverá ser transformado
em trabalho, pois a temperatura absoluta da fonte de resfriamento deverá ser
ótima. Logo, o zero absoluto não é possível para um sistema físico (Sófisica). O
ciclo do MS é apresentado pelo diagrama Pressão-Volume (pV) [18] apresentado
na Figura 02 a seguir.
Figura 5.2. Diagrama do Ciclo do MS nos eixos pV [20].
O funcionamento do MS é baseado no ciclo de Carnot, como já visto
válido também para gases perfeitos, utiliza em seus modelos mais simples o ar. O
hélio ou hidrogênio pressurizado, até 15Mpa, são empregados nas versões de
16
alta potência e rendimento por serem gases com condutividade térmica
superiores, ou seja, transportam energia térmica mais rapidamente e têm menor
resistência ao escoamento, o que implica menos perdas por atrito. Ao contrário
dos motores de combustão interna, o fluido de trabalho nunca deixa o interior do
motor, conferindo uma máquina de ciclo fechado [17].
No caso do MS escolhido nesta pesquisa, sendo o modelo Beta,
projetado por Robert Stirling, sendo constituído por um pistão dividido em duas
zonas, uma quente e outra fria, que, com ajuda de dois pistões dentro deste
mesmo cilindro, permitem movimentar o ar quente para a zona de ar frio e vice-
versa. Para o correto funcionamento deste motor, um dos pistões encontra-se a
90°. Do ponto de vista termodinâmico é o motor mais eficiente, mas sua
construção está complicada porque o pistão deve ter duas varas permitir a
passagem da haste que move a alavanca [19].
Figura 5.3. Esquema do ciclo do MS Beta [21].
17
Figura 5.4. Vista em corte de MS Beta [22].
As vantagens da utilização do MS de combustão externa Stirling são a
baixa poluição, ao contrário dos motores de combustão interna, que não gastam
de maneira completa e eficiente o combustível que estiver a utilizar. É alimentado
por diversos combustíveis, desde gasolina, etanol, metanol, gás natural, diesel,
biogás, energia solar e até mesmo o calor geotérmico, entre outros. Possui um
funcionamento silencioso, por não possuir válvulas nem muitos elementos
móveis, apresentando um nível de vibração baixíssimo e consequentemente nível
de ruído baixo. O desgaste interno e consumo de lubrificante também são
reduzidos, tanto pelas baixas temperaturas, onde se pode utilizar água no lugar
de óleos, tanto pela não contaminação lubrificante, pois não há contato direto
entre as partes móveis e os produtos de combustão. Por fim, permitem uma boa
adaptação, podendo a planta apresentar uma maior variedade de designer,
possibilitando uma maior adaptação a diferentes espaços físicos [22].
Como desvantagem, o MS apresenta dificuldade na sua partida,
necessitando outrora de uma força externa para sair da inércia. Outra
desvantagem é a irregularidade na velocidade do motor. O custo deste motor
ainda é elevado, se comparado com um motor a Diesel de mesma potência,
devido ao material utilizado nos seus elementos serem específicos. A perfeita
vedação das câmaras onde o gás de trabalho é contido para evitar a
contaminação do lubrificante também é um ponto negativo, pois o rendimento do
18
motor é normalmente maior com altas pressões, conforme o gás utilizado, porém
quanto maior a pressão de trabalho, maior é a dificuldade de vedação do motor
[23].
5.2.2 Parabólica Solar
O mecanismo que absorve a energia térmica do Sol e a disponibiliza de
maneira constante e centralizada é chamada nesta pesquisa de Parabólica Solar
(PS), sendo este produto oferecido no mercado com a finalidade de Solar
Coocking, ou seja, de cozinhar através do aproveitamento da temperatura do sol.
A figura 05 a seguir apresenta uma PS utilizada na preparação de alimentos [24].
Figura 5.5. Foto ilustra usina termoelétrica Arizona-USA com parabólica e motor Stirling [25].
Para a pesquisa deste trabalho, vislumbra-se uma PS côncava, de
material reflexivo, onde através de calculo de reflexão, determinar-se-á o ponto
específico onde ficará posicionado a câmara de aquecimento do sistema
termoelétrico.
19
Quando a luz chega a um objeto, diferentes fenômenos ocorrem. A luz
pode ser absorvida, pode ser refletida ou pode ser transmitida através do objeto.
Em geral, ocorre uma combinação destas coisas. Na absorção, quando luz chega
a superfície, toda ou parte desta luz pode ser absorvida. Se a superfície é negra,
caso de maior absorção, a luz absorvida se transforma em calor. Em se tratando
deste projeto de pesquisa, a absorção não será um método eficiente, tendo em
vista que a PS não necessita absorver calor [26].
A reflexão, outro fenômeno, ocorre quando a luz chega a uma
determinada superfície e reflete em parte ou totalmente esse objeto, pode ser
definida também como o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se
propagar no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície. A luz
pode ser então refletida de maneira especular ou difusa. Na reflexão especular
(direta), que ocorre em uma superfície lisa, por exemplo, um espelho, a luz reflete
no mesmo ângulo no qual incide na superfície, ou seja, incidência e reflexão são
coplanares. Na reflexão difusa ocorre uma luz mais suave, gerando menos
contraste na cena, sombras mais claras e uma transição mais suave entre luzes e
sombras, pelo motivo de que a reflexão ocorre em diversas direções, obedecendo
a 1ª e 2ª lei da reflexão, onde a ultima diz que o raio de reflexão é sempre igual ao
ângulo de incidência [27].
Para a construção da PS pretende se realizar sua superfície de reflexão
com material de baixo custo, apresentando, porém grande reflexão. Para os
cálculos de dimensionamento, primeiro será considerado o diâmetro teórico da
PS, sendo este de não superior a 2 metros, com profundidade não superior a 0,5
metros, afim de apresentar um modelo compacto. Poderá ser utilizado o software
Parábola Calculator 2.0. Os cálculos utilizados para a definição do ponto focal
pode ser visualizado na equação 5.4 a seguir.
𝐷𝐹 = 𝐷 × (𝐷
16×𝐷) (5.4)
Onde:
DF = Distancia Focal (em centímetros);
D = Diâmetro da antena (em centímetros);
20
16 = Constante pela qual se divide a profundidade da antena;
O diagrama da PS é apresentado na figura 5.6 abaixo:
Figura 5.6. Esboço apresentando partes de uma OS [29].
Figura 07. Representação da PS disposta a projetar o calor irradiado pelo Sol [30].
5.2.3 Gerador de Fluxo Axial
21
A máquina idealizada para converter a energia cinética gerada pelo
sistema termoelétrico trata se de um gerador de fluxo axial, onde este se encontra
conectado a um possível motor de combustão externa através do seu próprio eixo
[31].
A elevada fiabilidade e baixa manutibilidade em se tratando de geradores
elétricos são usuais em aplicações de geração eólica de baixa potência, que
utilizam de geradores síncronos de imãs permanentes nomeadamente na
configuração de fluxo axial. Este tipo de máquina apresenta, em relação a
máquina radial vastamente utilizada, vantagens tais como o fato de serem mais
compactas, quando se pretende um elevado número de pares de pólos para
aplicações de baixa velocidade. Ainda, os geradores de fluxo axial podem utilizar
imãs permanentes com melhor propriedade magnética (dopados de terras raras),
que apresentam menor manutenção e menor volume ocupado, sendo estes ainda
podendo ser utilizados de maneira associada [32].
O gerador síncrono é composto por estator, que comportam as os
enrolamentos de bobinas que podem apresentar configuração monofásica ou
trifásica, que receberão a indução da tensão pelo movimento do rotor. No estator
será induzida uma tensão alternada, a qual produzirá uma corrente alternada,
estando o gerador sobre carga. O rotor é construído a partir de imãs
permanentes, que gerarão um campo magnético principal na máquina. No rotor
reside a principal diferença, se comparado o gerador de fluxo axial com o gerador
radial. Como no gerador de fluxo axial os imãs produzem fluxo naturalmente, sem
a necessidade de excitação externa, o fluxo produzido pelos imãs não pode ser
controlado, como no caso do fluxo produzido pelas bobinas, o que caracteriza
algumas desvantagens desta maquina em relação a sua oponente, sendo: não
permitem controle de fluxo de excitação; não permitem o controle da potência
reativa. Por outro lado, a máquinas de fluxo axial apresentam vantagens como,
por exemplo, a ausência de sistemas de excitação e comutação, menos perdas
por efeito Joule, pois não existem intensidades de corrente nem condutores no
rotor, menor necessidade de manutenção e também melhor relação
potência/volume, sendo então mais compactas e robustas em relação à máquina
síncrona de rotor bobinado [32].
22
6 MATERIAIS E MÉTODOS
A iniciação deste trabalho se dará com a escolha de um projeto mecânico
do sistema termoelétrico, dando preferência para sua construção com materiais
que apresentem baixo custo. A definição das dimensões e grandezas potenciais
deste sistema servirá para o posterior dimensionamento do gerador de fluxo axial
que poderá ser acoplado ao eixo volante da máquina motriz do sistema
termoelétrico.
Após a definição do sistema termoelétrico, o próximo passo é definir o
coletor parabólico que realizará a coleta da energia solar e então a disponibilizará
para o sistema termodinâmico, aproveitado no motor a combustão externa, em
questão. O objetivo será a construção deste coletor, podendo este ser revestido
por material reflexivo que atenda aos critérios mínimos do estudo.
Na construção do protótipo deste trabalho, será necessário que os
suportes mecânicos que sustentaram o coletor e o conjunto motor-gerador sejam
dimensionados para que atendam aos esforços que estes componentes
exercerão, bem como o posicionamento e angulação correta destes suportes para
que providenciem um melhor aproveitamento do potencial da energia solar. A
projeção do suporte do conjunto motor-gerador terá como parâmetro o cálculo
apresentado no tópico que trata da PS, onde uma altura mínima deverá ser
considerada para que haja a concentração do calor em um ponto central.
Conforme mencionado acima, o dimensionamento do gerador de fluxo axial
estará atrelado ao dimensionamento do sistema termoelétrico.
Para a construção do sistema termoelétrico poderá ser elaborado o
desenho mecânico das partes que o compõem, a fim de facilitar a sua montagem.
Após a construção das partes mencionadas, o próximo passo será a realização
de testes no hardware, a fim de validar as ações descritas nesta metodologia. Os
testes comportam ainda a viabilidade deste processo quanto a sua eficiência,
acessibilidade econômica, facilidade de construção e também objetiva a
determinação da(s) hora(s) de melhor incidência solar para obter então o melhor
índice de geração de energia elétrica, e, a partir destes dados comparar esta com
23
outras formas de geração de energia elétrica, que utilizem como energia primária
a energia irradiada pelo Sol.
Para exemplificar a metodologia empregada neste trabalho, abaixo é
apresentado um fluxograma das etapas a serem seguidas.
Fluxograma 6.1 – Sequência das ações a serem executadas
24
7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES Mar. 2015
Abr. 2015
Mai. 2015
Jun. 2015
Jul. 2015
Ago. 2015
Set. 2015
Out. 2015
Nov. 2015
Dez. 2015
Leitura das Referências
11h 9h 6h 5h
Definição do Tema
4h 2h
Formulação do Problema
1h 2h
Justificativa 1h 1h 1h
Elaboração dos Objetivos
2h 5h
Fundamentação Teórica
3h 5h 2h 8h
Fundamento dos Componentes do Hardware Eletromecânico
2h
Definição de Hardware
2h 1h 3h 15h
Redação Final TCC I
10h 12h
Apresentação TCC I
1h
Modelagem e montagem da estrutura mecânica
30h 60h 20h 10h 5h
Testes e ensaios Práticos com o Projeto Instalado
40h 31h 28h 20h
Revisão Metodológica
10h 5h 2h 8h
Redação Final TCC II
15h 15h 10h 20h 20h
Entrega do Trabalho Final
10h
Defesa em Banca 2h
Total de Horas 22h 19h 25h 46h 31h 125h 71h 50h 53h 42h
Total Geral 484h
25
REFERÊNCIAS
[1] TOLMASQUIM, MAURÍCIO T.; GUERREIRO, AMILCAR; GORINI, RICARDO.
Matriz energética brasileira: uma prospectiva. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
33002007000300003&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 abr. 2015.
[2] PORTAL, Setor Elétrico. Melhor aproveitamento da energia elétrica na
indústria. Disponível em: < http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-
empresa/1501-melhor-aproveitamento-da-energia-eletrica-na-industria.html>.
Acesso em: 12 abr. 2015.
[3] FILHO, Wilson Pereira Barbosa. Geração Distribuída: Vantagens e
Desvantagens. Disponível em: <
http://www.feam.br/images/stories/arquivos/mudnacaclimatica/2014/artigo_gd.pdf>
. II Simpósio de Estudos e Pesquisas em Ciências Ambientais. Acesso em: 15
abr. 2015.
[4] MARINHO, ANDERSON; IGREJA DA, CARLLOS; FREITAS, FELIPE DE.
Qualidade da Energia Elétrica em Sistemas Distribuídos Interligados em
caso de Ilhamento Intencional. ARTIGO – Faculdade Assiz Gurgacz (Disc. Efic.
e Gestão Energética), Eficiência Energética, 2015. Cascavel – PR, 2015.
[5] CERPCH. Fontes Renováveis. Disponível em: <
http://www.cerpch.unifei.edu.br/biomassa.php>. Acesso em: 12 abr. 2015.
[6] PRODIST. Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Módulo8_Revisão_6_Retificação_1.pdf>.
Acesso em: 15 abr. 2015.
[7] ANEEL. Distribuição de Energia Elétrica. Geração Distribuída. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=757>. Acesso em: 20 mai. 2015.
[8] ANEEL. Geração Distribuída. Banco de Informações de Geração – BIG.
Disponível em:
26
<http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/AgenteGeracao/agentegeracao.cfm>. Acesso
em: 20 mai. 2015.
[9] ANEEL. Geração Distribuída: Crédito de Energia. Disponível em: <
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=757>. Acesso em: 20 mai. 2015.
[10] SOLAR. Motor Stirling. História do Motor Stirling. Disponível em:
<http://stirlingsolar.blogspot.com.br/p/motor-stirling.html>. Acesso em: 21 mai.
2015.
[11] ANEEL. Geração Distribuída: Condições para Adesão. Disponível em: <
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=757>. Acesso em: 20 mai. 2015.
[12] ANEEL. Caderno Temático: Micro e Mini Geração Distribuída. Disponível
em: <http://www.aneel.gov.br/biblioteca/downloads/livros/caderno-tematico-
microeminigeracao.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2015.
[13] UNICAMP, Relatório Final. Projeto Motor Stirling. Disponível em:<
http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem
1_2008/RenatoP-Llagostera_RF2.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2015.
[14] STIRLING, MOTOR. Fundamentação Teórica. Disponível em
<https://motorstirling.wordpress.com/fundamentacao-teorica-2/>. Acesso em: 21
mai. 2015.
[15] UFRJ. Site Institucional. Motor Stirling: Histórico. Disponível em: <
http://www.dee.ufrj.br/lanteg/Stirling/historico.htm>. Acesso em: 22 mai. 2015.
[16] TRIPLER, Paul. Física para Cientistas e Engenheiros. Gravitação, Ondas e
Termodinâmica. Volume II, 3ª Edição. Rio de Janeiro, 1995.
27
[17] SÓFISICA. Imagem: Ciclo de Carnot. Disponível em:
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Termodinamica/ciclodecarnot.p
hp>. Acesso em: 15 mai. 2015.
[18] OLIVEIRA, Mário José. TERMODINÂMICA. Editora Livraria da Física. São
Paulo, 2005.
[19] UFRGS. Teoria: Ciclo de Stirling. Disponível em: <
http://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_stirling.htm>. Acesso em: 01 jun. 2015.
[20] UFRGS. Ciclo de Stirling: Imagem Gráfico. Disponível em: <
http://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_stirling.htm>. Acesso em: 01 jun. 2015.
[21] STIRLING, MOTOR. Imagem Motor Stirling Beta. Disponível em
<https://motorstirling.wordpress.com/fundamentacao-teorica-2/>. Acesso em: 02
jun. 2015.
[22] UNICAMP. Ciclo de Stirling: Vantagens. Disponível em: <
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/stirling/stirling.htm>. Acesso em: 02
jun. 2015.
[23] UNICAMP. Ciclo de Stirling: Desvantagens. Disponível em: <
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/stirling/stirling.htm>. Acesso em: 02
jun. 2015.
[24] SCI. SOLARCOOKERS: Parabólica Solar no Mundo. Disponível em: <
http://www.solarcookers.org>. Acesso em: 02 jun. 2015.
[25] ECHOARMONIA. Imagem: Usina Arizona-USA Solar Stirling. Disponível
em: < http://www.ecoharmonia.com/2010/09/inaugurada-usina-solar-stirling-
de.html>. Acesso em: 19 mai. 2015.
28
[26] INPE. Manuais: Tutorial de Geoprocessamento. Disponível em :
<http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_sen.html>. Acesso
em: 03 jun. 2015.
[27] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S. FISICA 4. Editora:
LTC, 4ª Edição. Rio de Janeiro, 1996.
[28] UFJF. CURSO: OPTICA GEOMÉTRICA. Disponível em: <
http://www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/APOSTILA-RENAN-2012.109.146.pdf1.>.
Acesso em: 02 jun. 2015.
[29] GPS. Pesquisa: Antenas Parabólicas. Disponível em: <
http://gps.pezquiza.com>. Acesso em: 05 mai. 2015.
[30] SOLAR WEB. Imagem: Parabólica solar utilizada na Culinária. Disponível
em:< http://www.gastronomiasolar.es/p/cocina-solar.html>. Acesso em: 10 jun.
2015.
[31] PPGEE. Dissertação: Projeto e Construção de um Gerador a Ímãs
Permanentes de Fluxo Axial para Turbina Eólica de Pequena Potência.
Disponível em: < http://www.ppgee.ufmg.br/defesas/187M.PDF>. Acesso em: 13
abr. 2015.
[32] UBITHESIS. Gerador Síncrono de Imanes Permanentes para
Microgeração Eólica Dimensionamento, Construção e Ensaio. Disponível em:
< https://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/2468/1/Tese_Jorge%20Gaspar.pdf>.
Acesso em: 13 abr. 2015.