software pÚblico i-educar:solução livre, desenvolvimento colaborativo e gestão escolar eficiente
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A atual política pública do governo federal relacionada ao software livre, tem como grande exemplo o portal do Software Público Brasileiro. No seguinte artigo serão apresentados os motivos da adoção dessa política, além dos benefícios e vantagens que tem gerado para o desenvolvimento da nação e empoderamento da população. Dentro das várias soluções livres apresentadas no portal, iremos nos aprofundar no Software Público de gestão escolar i-Educar, que é baseado em tecnologia livre, tendo como destaque o Banco de Dados PostgreSQL e o Servidor Apache. Mostraremos como o i-Educar vem mudando o sistema de educação das cidades onde vem sendo implementado.TRANSCRIPT
FACULDADES NORDESTE
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ADRIANO PASSOS DOS SANTOS
SOFTWARE PÚBLICO i-EDUCAR:
Solução livre, desenvolvimento colaborativo e gestão escolar eficiente.
FORTALEZA – CE
NOVEMBRO – 2011
ADRIANO PASSOS DOS SANTOS
SOFTWARE PÚBLICO i-EDUCAR:
Solução livre, desenvolvimento colaborativo e gestão escolar eficiente.
Artigo Científico apresentado ao curso de Sistemas de Informação, das Faculdades Nordeste como requisito para aprovação na disciplina Projeto Interdisciplinar: Infraestrutura Tecnológica.
Orientador: Professor Higor Fontoura
FORTALEZA - CE
NOVEMBRO - 2011Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons
Atribuição - Uso Não-Comercial - Compartilhamento pela mesma licença
ADRIANO PASSOS DOS SANTOS
SOFTWARE PÚBLICO i-EDUCAR:
Solução livre, desenvolvimento colaborativo e gestão escolar eficiente.
Artigo Científico apresentado ao curso de Sistemas de Informação,
das Faculdades Nordeste como requisito para aprovação na disciplina
Projeto Interdisciplinar: Infraestrutura Tecnológica, tendo sido aprovado pela
banca examinadora composta pelos professores abaixo.
BANCA EXAMINADORA
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“Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma ideia, e ao se encontrarem, eles trocam as ideias, cada homem vai embora com duas.”
Provérbio chinês
RESUMO
A atual política pública do governo federal relacionada ao software livre, tem como grande exemplo o portal do Software Público Brasileiro. No seguinte artigo serão apresentados os motivos da adoção dessa política, além dos benefícios e vantagens que tem gerado para o desenvolvimento da nação e empoderamento da população. Dentro das várias soluções livres apresentadas no portal, iremos nos aprofundar no Software Público de gestão escolar i-Educar, que é baseado em tecnologia livre, tendo como destaque o Banco de Dados PostgreSQL e o Servidor Apache. Mostraremos como o i-Educar vem mudando o sistema de educação das cidades onde vem sendo implementado.
Palavras-chave: Conhecimento. Colaboração. Compartilhamento. i-Educar. Política
Pública. Software Livre. Software Público.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1. O Software Livre
CAPÍTULO II
2. Portal do Software Público Brasileiro
CAPÍTULO III
3. Sistema de Gestão Escolar i-Educar
3.1 Funcionalidades do Software
3.2 Especificações Técnicas
3.2.1 Banco de Dados PostgreSQL
3.2.2 Servidor Apache
3.3 Vantagens na utilização do i-Educar
3.4 Exemplos de Projetos de Sucesso de implementação do i-Educar
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO
Estamos presenciando e vivendo a era do conhecimento, sendo este o
protagonista e a base da revolução tecnológica. Os impactos dessa revolução vão
além do campo tecnológico, sendo sentidos também no campo sociopolítico,
econômico e cultural.
Vivemos hoje em uma dessas épocas limítrofes na qual toda a antiga
ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a
imaginários modos de conhecimento e estilos de regulação social ainda
pouco estabilizados. Vivemos um destes raros momentos, em que, a partir
de uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o
cosmos , um novo estilo de humanidade é inventado. (LÉVY, 1995)
Para Silveiras (2004: 07) o conhecimento é um conjunto de informações
articuladas e processadas de modo específico, sendo o conhecimento um bem
social fundamental da humanidade. A ciência somente pode se desenvolver devido
à liberdade assegurada à transmissão e ao compartilhamento do conhecimento. E
desde tempos longínquos a humanidade assiste ao enfrentamento de forças
obscurantistas que tentam aprisionar e ocultar o conhecimento, seja por interesses
políticos, econômicos ou doutrinários.
Como a tendência da economia capitalista é se tornar crescentemente
baseada em informações e em bens intangíveis, a disputa pelo
conhecimento das técnicas e tecnologias de armazenamento,
processamento e transmissão das informações assume o centro estratégico
das economias nacionais. (SILVEIRAS, 2004: 6)
As Tecnologias da Informação tem influenciado diretamente no contexto
social, político, econômico e cultura das pessoas e nações. Os desdobramentos
dessa influência ainda não estão claros, as possibilidades criadas a parte delas vão
além do conhecimento em si.
A civilização do século XXI está cada vez mais conectada. As tecnologias
da informação, a exemplo da Internet, estão se tornando uma espécie de
“tecido digital” do cotidiano da vida humana. Assim, cada vez mais a rede
mundial de computadores se afirma como a base tecnológica para a
constituição de agrupamentos e organizações sociais, que acabam por
impactar diretamente a dinâmica econômica, política e cultural do mundo
moderno. (AGUIAR, 2009: 7)
Dentro desse contexto revolucionário surgiu um paradigma que vai contra a
lógica do mercado existente, que é a da retenção do conhecimento e das
tecnologias por parte das grandes organizações detentoras de capital. Esse novo
modelo é baseado no livre conhecimento, compartilhamento de ideias e criação
colaborativa, que reconhece as mudanças qualitativas desse ambiente inédito que
resulta da extensão das novas redes de comunicação para a vida social e cultural
(Pierre Lévy, 1999)
O que você tem com essa modernidade é a possibilidade de explodir esse
paradigma superando as questões temporais e espaciais, utopicamente
pensando numa sociedade do conhecimento em que todos aprendam com
todos, que haja interação no sentido produtivo do termo, e as pessoas
possam realmente trocar suas experiências para benefício mútuo.
(HADDAD, 2009: 30)
Esse novo paradigma e fenômeno catalizador de inovações e mudanças no
mundo digital e real, se chama Software Livre.
CAPÍTULO I
1. O Software Livre
Segundo a definição criada pela Free Software Foundation, Software Livre é
qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e
redistribuído sem restrições. Mas sua definição vai muito além da questão técnica do
software, tendo como um dos seus pilares sua filosofia.
Para Georg Grev, Presidente da Free Software Foundation Europe, o
movimento do Software Livre encontra as suas raízes na filosofia da livre troca de
conhecimentos e de pensamentos, filosofia essa encontrada tradicionalmente no
campo científico. Seguindo essa filosofia, os programas de computadores, assim
como as ideias, não são tangíveis e podem ser copiados sem perda, e a sua
distribuição é a base de um processo de evolução que alimenta não apenas o
desenvolvimento do programa, mas também do pensamento.
O conceito de Software Livre começou a criar forma a partir dos anos 80,
através do projeto GNU, que teve como seu idealizador Richard Stallman. Nessa
época, quase todos os softwares estavam tendo seus códigos fechados, passando a
ser proprietário, o que significa que os softwares tinham donos que proibiam e
impediam a cooperação entre os usuários, mudando totalmente a lógica existente
entre os programadores daquela época, que era a do compartilhamento e
colaboração no desenvolvimento e melhorias dos softwares. Não conformado com
isso, Richard Stallman desenvolveu um sistema operacional livre completo chamado
"GNU" (GNU's Not Unix, ou GNU não é Unix) referindo se ao Sistema Operacional
Unix, que foi desenvolvido inicialmente de forma aberta, mas depois teve seu
código fechado. Em seu manifesto, intitulado O Manifesto GNU, que foi escrito no
início do Projeto GNU e tinha por objetivo pedir a participação e ajuda de
desenvolvedores, Richard Stallman dizia que se recusava a quebrar a solidariedade
com os outros usuários, e que se alguém gostava de um programa, então devia
compartilhá-lo com outras pessoas que gostam dele.
Em 1985 Richard Stallman fundou a Free Software Foundation e criou a
licença GPL (General Public License) que definia quarto tipos de liberdade para que
o software possa ser livre:
• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº. 0)
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades (liberdade nº. 1).
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo (liberdade nº. 2).
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos,
de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. º).
Um programa é software livre se os usuários tem todas essas liberdades
garantidas. Consequentemente o acesso ao código-fonte pelas demais pessoas é
uma condição necessária ao software livre. Para que essas liberdades sejam reais,
elas tem que ser irrevogáveis. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de
revogar a licença, o software não é livre.
Outra característica do Software Livre é que se ele for modificado, sua
redistribuição tem que acontecer sob a mesma licença, não podendo ter seu código-
fonte fechado, diferente de um software que é colocado em domínio público.
Apoiar o software livre e o de código aberto não é necessariamente o
mesmo que ser contra entidades comerciais. É, de fato, apoiar um modelo
de desenvolvimento de software diferente do que é praticado, por exemplo,
pela Microsoft. O mais importante para os nossos propósitos é que apoiar o
software livre e o de código aberto não significa ser contra copyrights. O
software livre e o de código aberto não são software em domínio público.
(LESSIG , 2004: 237)
Em 1998 foi criado pela OSI (Open Source Initiative) o termo “Open Source”,
ou “Código Aberto”, que é um movimento mais voltado ao mercado, que prega que o
software desse tipo traz diversas vantagens técnicas e econômicas.
Enquanto a Free Software Foundation usa o termo "Software Livre" envolta de
um discurso baseado em questões éticas, direitos e liberdade, num contexto mais
amplo onde a informação é um legado da humanidade e deve ser livre, sendo este
ambiente filosófico/ético e político como uma parte essencial do movimento e um
dos seus pilares fundamentais, a OSI usa o termo "Open Source" sob um ponto de
vista puramente técnico, ignorando todos os aspectos filosóficos ou políticos, sendo
considerados estes aspectos como prejudiciais à comercialização.
O software livre se opõe ao software proprietário, mas não ao
software comercial. Software Livre é uma questão de liberdade, não de preço. Para
entender o conceito, um famoso ditado é utilizado que diz que você deve pensar em
Software Livre como "liberdade de expressão", não em "cerveja grátis".
CAPÍTULO II
2. Portal do Software Público Brasileiro
Não podemos nos contentar em ser eternos pagadores de royalties a
proprietários de linguagens e padrões fechados. O software livre é o
contrário disso. Permitirá a inclusão massiva das pessoas. Permitirá o
desenvolvimento de pequenas empresas brasileiras, das nossas futuras
"soft houses". E poderá gerar empregos para milhares e milhares de
técnicos. Por tudo isso, o Ministério da Cultura do Governo Lula pensa que o
Brasil deve se preparar, concretamente, para se tornar um pólo do software
livre no mundo. Este é o caminho para o domínio inteiro da cultura digital.
Este é o caminho para a inclusão de todos os brasileiros no universo cultural
contemporâneo. (GIL, 2003)
Seguindo o discurso do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, e baseado na
filosofia do Software Livre, o Governo Federal iniciou uma política pública de
software voltada ao do livre conhecimento, compartilhamento da informação e
criação colaborativa, tendo como principal beneficiado das soluções criadas o
cidadão, nascendo o conceito de Software Público através do Portal do Software
Público Brasileiro, inovando e sendo referência mundial na questão de políticas
públicas voltadas ao Software Livre.
Disseminar o uso de soluções livres e abertas é importante para a
soberania de uma nação. Nesse sentido, o software livre desempenha um
novo paradigma de compartilhamento de soluções, otimiza investimentos
em tecnologia da informação e reduz a dependência de fornecedores
proprietários. Esses são os conceitos plenamente incorporados pelo Portal
do Software Público Brasileiro que inaugurou uma nova etapa no
desenvolvimento da política de Software Livre no país. O Governo Federal
deixou de ser um mero usuário dessas soluções e passou a disponibilizar o
conhecimento produzido pelo governo e também pela sociedade.
(SANTANNA, 2009)
Movidos pela necessidade de soluções alternativas as proprietárias, tendo
como principal objetivo a redução de gastos com licenças, independência das
grandes corporações detentoras das tecnologias proprietárias e a minimização de
esforços duplicados, a disseminação do conhecimento e o desenvolvimento do país,
o Governo Federal criou o Portal do Software Público Brasileiro (SPB).
As principais motivações do governo brasileiro para desenvolver um
programa de implantação de software livre estão ligadas às questões da
macro-economia brasileira, à garantia de uma maior segurança das
informações do governo, à ampliação da autonomia e capacidade
tecnológica do país, à maior independência de fornecedores e à defesa do
compartilhamento do conhecimento tecnológico como alternativa para os
países em desenvolvimento. (BRANCO, 2004: 7)
O SPB surgiu em abril de 2007 de uma iniciativa do Ministério do
Planejamento, tendo como o primeiro software livre a ser compartilhado o Cacic
(Configurador Automático e Coletor de Informações Computacionais). O objetivo
inicial do Portal era compartilhar software entre os órgãos do governo e a sociedade,
mas acabou se tornando um modelo política pública para outros países, criando
novos paradigmas de construção do conhecimento e qualidade das soluções.
O conceito do Software Público Brasileiro, SPB, é utilizado como um dos
alicerces para definir a política de desenvolvimento, distribuição e uso de
software pelo setor público o Brasil. Tal política compreende a relação entre
os entes públicos, em todas as unidades da federação e demais esferas de
poder, e destes com as empresas e a sociedade. O modelo adota o
exemplo do padrão de desenvolvimento vigente para software livre em que
os participantes cooperam intensivamente sem restrições aparentes e
encontram seu ambiente de produção colaborativa na Internet.(CARDOSO,
2011: 5)
Partindo da premissa de que o software é um bem público e que esse
software não seja tratado somente do ponto de vista tecnológico, mas também na
dimensão de política pública e pelo elenco de serviços prestados ao cidadão, a partir
do uso comum desse bem, surgiu o conceito do Software Público.
Para Rafael Peregrino, editor responsável pela Revista Linux Magazine, o
Software Público está capacitando digitalmente órgãos governamentais e empresas
públicas e privadas em todo o país, servindo de instrumento de consolidação da
ordem social nos municípios aonde chega, e trazendo efetivamente progresso
tecnológico aos mais distantes rincões do Brasil.
Qualquer pessoa pode disponibilizar uma solução no Portal do Software
Público Brasileiro, bastando para isso acessar o portal através do endereço
www.softwarepublico.gov.br, criar um usuário e enviar a solução. Após o envio da
software, será feita uma análise para ver se a solução atende os requisitos técnicos
e jurídicos previstos na Instrução Normativa nº 01, de 17 de Janeiro de 2011, que
dispõe sobre os procedimentos para o desenvolvimento, a disponibilização e o uso
do Software Público Brasileiro.
Segundo Delfino Natal de Souza, Secretário de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento, em entrevista recente a revista Linux
Magazine, o portal do Software Público Brasileiro hoje dispõe de mais de cinquenta
soluções disponibilizada gratuitamente para todos os estados, municípios e
população em geral. Além de uma grande quantidade de empresas prestadoras de
serviços para essas soluções espalhadas por todo território nacional. Para ele as
soluções mais importantes do Portal do Software Público Brasileiro, levando em
consideração a quantidade de membros na comunidade, a participação dos
membros no processo de melhorias e a quantidade de instalações são:
• Cacic - Configurador Automático e Coletor de Informações
Computacionais: Primeiro software público do Governo Federal. É capaz de
fornecer um diagnóstico preciso do parque computacional e disponibilizar
informações como o número de equipamentos e sua distribuição nos mais
diversos órgãos, os tipos de softwares utilizados e licenciados, as
configurações de hardware, entre outras informações.
• SGD - Sistema de Gestão de Demandas: foi desenvolvido dentro da
filosofia de software livre para atender as necessidades da TI, transformando
as demandas internas em projetos que são controlados pelo escritório de
projetos, melhorando consequentemente a qualidade do atendimento do
serviço público.
• ASES – Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios: é uma
ferramenta que permite avaliar, simular e corrigir a acessibilidade de páginas,
sites e portais.
• Geplanes: é um software de gestão estratégica elaborado para empresas
públicas ou privadas. Ele é utilizado na fase de elaboração do planejamento
estratégico e na execução das ações.
• Ginga: É a camada de software intermediário (middleware) que permite o
desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital de forma
independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de
acesso (set-top boxes).
• Educatux: é um projeto cujo método educacional foi concebido com a
finalidade de promover uma integração pedagógica entre computadores e
educação, utilizando software livre.
• COCAR - Controlador Centralizado do Ambiente de Redes: tem o objetivo
de disponibilizar, para todos os escritórios uma ferramenta para
monitoramento de tráfego nos circuitos da rede de acesso e fornecer alarmes
informativos de queda de desempenho nestes circuitos com o
armazenamento dos dados coletados.
• I3Geo: foi desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de
divulgar informações georeferenciadas relacionadas à temática do meio
ambiente.
• e-Proinfo: é um ambiente colaborativo de aprendizagem que utiliza a
tecnologia da Internet e permite a concepção, administração e
desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância,
complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos
colaborativos e diversas outras formas de apoio ao ensino à distância e ao
processo de ensino-aprendizagem.
• e-Cidade: destina-se a informatizar a gestão dos municípios brasileiros de
forma a integrar os entes municipais: Prefeitura Municipal, Câmara Municipal,
autarquias, fundações e outros.
• e o Sistema de Gestão Escolar i-Educar.
CAPÍTULO III
3. Sistema de Gestão Escolar i-Educar
Numa sociedade marcada pelo valor estratégico do conhecimento e da informação, as questões relativas à gestão da informação nas organizações tornam-se prementes. As organizações escolares, enquanto centros onde o conhecimento e a informação marcam a sua especificidade e legitimidade institucional, não podem escamotear esta problemática. (ROQUE, 2005)
Seguindo o raciocínio de Lucas (1987, p. 10), um sistema de informação
consiste num conjunto organizado de procedimentos que, quando executados,
produzem informação para apoio à tomada de decisão e ao controlo das
organizações.
O sistema de informação da escola envolve os saberes especializados, as
bases de dados, os documentos, as diretivas, enfim, todos os saberes necessários à
execução das tarefas organizacionais, além de contar com a participação de vários
agentes da escola nesse contexto. Como deixam bem claro Roque e Costa (2005),
mais do que os dados, o sistema de informação abrange todo o processo de
informação, ou seja, as relações entre as fontes de informação e os seus
utilizadores, a definição de objetivos e as práticas do desempenho que se instituem
para alcançá-los, incluindo a própria prática de avaliação e controle. Completam
dizendo que situando-nos numa óptica sistêmica, a escola, como sistema complexo
que é, pode ser vista como um conjunto de sistemas (ou subsistemas)
organizacionais básicos, em que o sistema de informação mantém interfaces com
variados sistemas, como seja, o sistema cultural, o sistema social, o sistema
tecnológico, o sistema de estrutura (administrativa e pedagógica) e o sistema de
gestão.
O i-Educar surge nesse contexto como suporte tecnológico desse sistema de
informação tão complexo que é o da escola, ajudando na gestão escolar e dando
apoio nas decisões.
O sistema de gestão escolar i-Educar é uma solução livre baseada em outras
tecnologias abertas que centraliza as informações de um sistema educacional
municipal, trazendo vários benefícios e melhorias no trabalho do servidor público e
no atendimento ao cidadão.
O i-Educar é um sistema de gestão escolar baseado em web que tem como
objetivo centralizar os dados escolares de um sistema de educação
municipal. Os benefícios da sua implementação são a diminuição do uso de
papel e da duplicidade de documentos, a otimização do trabalho do servidor
público e do tempo de atendimento ao cidadão. (CARDOSO , 2011: 43)
O projeto começou a ser desenvolvido em 2007/2008 de uma parceria entre a
prefeitura de Itajaí-SC, através do Centro Tecnológico de Informação e
Modernização Administrativa (CTIMA), departamento responsável pela implantação
de novas tecnologias da cidade, e a empresa Cobra Tecnológica, com o objetivo de
modernizar a gestão escolar do município. Hoje o software conta com mais de
12.000 colaboradores, sendo estes programadores, administradores de sistemas e
usuários espalhados por todo o Brasil através de sua comunidade no Portal do
Software Público Brasileiro.
O i-Educar funciona numa plataforma web, dispensando a necessidade de
instalação do software no computador do usuário ou da escola, podendo ser
acessado pela internet ou intranet através de uma conta de usuário e senha.
3.1 Funcionalidades do Software
O i-Educar disponibiliza ferramentas de gestão escolar que funcionam de
forma integrada como:
● Matrículas;
● Transferências;
● Emissão de certificados e diplomas;
● Suspensões;
● Quadro de horários;
● Relatórios gerenciais;
● Módulo de biblioteca ;
● e outros.
Além dessas funcionalidades já citadas, o sistema disponibiliza o
gerenciamento do calendário letivo, o gerenciamento de escolas, cursos, séries,
turmas, disciplinas e todos os cadastros necessários para o pleno acompanhamento
das atividades de todas as escolas.
Uma das principais funcionalidades do sistema é o acompanhamento do ano letivo nas escolas, registrando notas e faltas de alunos, além de realização de matrículas, enturmações, transferências, ocorrências disciplinares, cálculos de exame final, requisição de vagas, entre outras movimentações que são realizadas durante todo o ano. (SOUZA, 2006)
Outro módulo do software bastante útil é o da biblioteca, que permite o
cadastro dos livros, coleções e todos os materiais disponíveis nas bibliotecas das
escolas, além de permite também, os registros de empréstimos e devoluções dos
materiais, e ainda, o controle de taxas de entregas em atraso.
3.2 Especificações Técnicas
O i-Educar encontra-se atualmente na versão estável 1.0.2 e na versão beta
1.1.0-beta2. Sua distribuição é feita pela Licença Pública Geral do GNU - GPLv2 e
está hospedado no portal do Software Público Brasileiro.
O software roda em Sistema Operacional GNU/Linux e foi desenvolvido em
PHP. Utilizar o servidor web Apache e como SGBD (Sistema de Gerenciamento de
Dados) o PostgreSQL 8.2.
Seu desenvolvimento e acompanhamento é feito através da interface do
sistema Trac, sendo um processo totalmente colaborativo e aberto a todos que se
interessarem na melhoria do sistema.
3.2.1 Banco de Dados PostgreSQL
O i-Educar é desenvolvido a partir de outras tecnologias livres, usufruindo dos
melhores soluções abertas existente no momento, e na área de Banco de Dados, se
destaca o SGBD PostgreSQL.
O PostgreSQL é um projeto de código aberto de sistema gerenciador de
banco de dados objeto relacional (SGBDOR). É coordenado pelo PostgreSQL
Global Development Group e conta com a colaboração de vários desenvolvedores
espalhados pelo mundo todo.
Seu desenvolvimento é baseado no modelo Bazar apresentado por Eric S.
Raymond em seu artigo intitulado “A Catedral e o Bazar”, onde esse modelo de
desenvolvimento se baseia na filosofia do Software Livre, de compartilhamento do
código fonte e construção colaborativa, possibilitando o desenvolvimento de
softwares com qualidade.
O PostgreSQL é disponibilizado sob uma licença BSD (Berkeley Software
Distribution), ou seja, pode ser utilizado, modificado e distribuído por qualquer
pessoa para qualquer finalidade, seja particular, comercial ou acadêmica, livre de
encargos.
O projeto PostgreSQL que conhecemos hoje se originou no Departamento de
Ciência da Computação da Universidade da Califórnia em Berkeley no início dos
anos 90, derivado de um projeto acadêmico chamado POSGRES.
Em 1995 o projeto sofreu mudanças radicais em relação ao projeto original. O
seu código foi totalmente revisado, sendo reduzido em um quarto, e a linguagem
SQL foi implementada como interface padrão e passou a se chamar Postgres95,
mudando logo no ano seguinte para o nome atual do projeto, PostgreSQL. Após
essas mudanças a performance foi consideravelmente melhorada e vários recursos
foram adicionados.
A primeira versão do PostgreSQL foi a 6.0, com seu desenvolvimento focado
na melhoria de recursos e implementação de novos recursos, sempre seguindo os
padrões do SQL, diferente do Postgres95, que tinha como ênfase a correção de
falhas e otimização do código.
O PostgreSQL se encontra atualmente na versão 9, e conta com várias
recursos, como por exemplo:
• Sub-consultas;
• Controle de concorrência multi-versão (MVCC);
• Integridade referencial;
• Funções armazenadas (Stored Procedures), que podem ser escritas em
várias linguagens de programação (PL/PgSQL, Perl, Python, Ruby, e outras);
• Gatilhos (Triggers);
• Tipos definidos pelo usuário;
• Esquemas (Schemas);
• Conexões SSL;
• Áreas de armazenamento (Tablespaces);
• Pontos de salvamento (Savepoints);
• Commit em duas fases;
• Arquivamento e restauração do banco a partir de logs de transação;
• Diversas ferramentas de replicação;
• Suporte ao modelo híbrido objeto-relacional;
• Extensões para dados geoespaciais, indexação de textos, xml e várias outras.
Uma das características do software é a sua compatibilidade multiplataforma
com vários sistemas operacionais, além de ser compatível com várias linguagens de
programação, como Java, PHP, Python, Ruby, e C/C++.
Como já foi dito, o desenvolvimento do PostgreSQL é feito de forma
colaborativa através de um grupo de desenvolvedores e usuários, em sua maioria
voluntários, espalhados por todo o mundo e que se comunicam via Internet. Essa
comunidade utiliza ferramentas de apoio ao desenvolvimento como sistema de
gestão de fontes, listas de discussão, servidor de news e salas de bate-papo (IRC).
Qualquer pessoa pode se juntar ao projeto, colaborando tanto na programação,
como na documentação, tradução, criação de ferramentas de modelagem e
gerenciamento, na elaboração de extensões e acessórios, além de outros.
3.2.2 Servidor Web Apache
Outra solução livre bastante conhecida e utilizada no mundo todo e que o i-
Educar utiliza como base de sua tecnologia, é a servidor web livre Apache. O
Servidor HTTP Apache, ou simplesmente Apache, é um servidor web de código
aberto multiplataforma desenvolvido pela Apache Software Foundation, que surgiu
em 1995 no National Center of Supercomputing Applications (NCSA) através do
trabalho de Rob McCool e do Apache Group.
Quando um site é acessado, cabe ao servidor web processar solicitações
HTTP (Hyper-TextTransfer Protocol), que é o protocolo padrão da Web. Através dele
é possível disponibilizar fotos, textos, áudio ou qualquer outro tipo de objeto ao
navegador web. Ou seja, o servidor Web é responsável por processar todas as
informações requisitadas pelo cliente.
Um dos pontos fortes do Apache é a combinação do protocolo HTTP com a
camada de segurança SSL (Secure Socket Layer), sendo essa combinação mais
conhecida como HTTPS, que garante segurança nas transações HTTP através de
criptografia.
Por se tratar de um Software Livre e contar com a ajuda quase sempre
voluntária de vários programadores em seu desenvolvimento, o Apache se tornou o
servidor web mais conhecido e usado no mundo, tendo como pontos fortes um
excelente performance, segurança, além de compatibilidade com diversas
plataformas.
A principal característica do Apache é a modularidade. Qualquer operação
que fuga da responsabilidade principal do Apache, que é entregar páginas HTML e
outros arquivos aos clientes, é feita por módulos externos.
Morimoto (2006) nos dar um grande exemplo em relação a modularidade do
Apache. Ele explica que quando você acessa uma página em PHP em um site que
roda sobre um servidor Apache, ele (Apache) lê o arquivo no disco e repassa a
requisição para o modphp, o módulo encarregado de processar arquivos PHP. Ele,
por sua vez, aciona o interpretador PHP, que processa a página e a entrega, já
processada, ao Apache, que, finalmente, a entrega ao cliente.
O Apache tem se mostrado tão rápido e seguro devido a essa característica.
Cada módulo é mantido separadamente por uma equipe especializada que zela pelo
desempenho e confiabilidade do código.
Segue abaixo um resumo com outras características do Servidor Apache:
• Possui suporte a scripts cgi usando linguagens como Perl, PHP, Shell Script,
ASP, etc;
• Suporte a autorização de acesso podendo ser especificadas restrições de
acesso separadamente para cada endereço/arquivo/diretório acessado no
servidor;
• Autenticação requerendo um nome de usuário e senha válidos para acesso a
alguma página/sub-diretório/arquivo (suportando criptografia via Crypto e
MD5);
• Negociação de conteúdo, permitindo a exibição da página Web no idioma
requisitado pelo Cliente Navegador;
• Suporte a tipos mime;
• Personalização de logs;
• Mensagens de erro;
• Suporte a virtual hosting (é possível servir 2 ou mais páginas com endereços/
portas diferentes através do mesmo processo ou usar mais de um processo
para controlar mais de um endereço);
• Suporte a IP virtual hosting;
• Suporte a name virtual hosting;
• Suporte a servidor Proxy ftp e http, com limite de acesso, caching (todas
flexivelmente configuráveis);
• Suporte a proxy e redirecionamentos baseados em URLs para endereços
internos;
• Módulos DSO (Dynamic Shared Objects) permitem adicionar/remover
funcionalidades e recursos sem necessidade de recompilação do programa.
• E suporte a criptografia via SSL.
3.3 Vantagens na utilização do i-Educar
A principal vantagem do i-Educar é a otimização de recursos que ocorre
devido a centralização dos dados e disponibilização destes a todos os usuários em
uma interface web comum.
Somando-se a isso, a geração de relatórios possibilita uma melhor análise do
sistema escolar, amparando os gestores nos processos de tomada de decisão.
Esses relatórios também são importantes para a obtenção de verbas junto ao
Ministério da Educação. Outra vantagem do i-Educar é que com a centralização das
informações, evita-se redundância e inconsistência de dados, além da agilidade e
rapidez nos processos administrativos corriqueiros das escolas. Também se destaca
a portabilidade do software, que por utilizar tecnologia web, pode ser acessado de
qualquer sistema operacional.
Para a empresa Cobra Tecnologia, uma das principais desenvolvedoras do
sistema, o software fornece mecanismos para uma gestão escolar mais eficiente,
racionalizando o tempo de servidores públicos, agilizando a emissão de documentos
e o atendimento a comunidade.
3.4 Exemplos de implementação bem sucedidos do i-Educar
O i-Educar está aos poucos sendo adotado por diversos municípios e escolas
no país. A seguir segue uma lista com algumas cidades que obtiveram sucesso na
implementação do software na sua rede de ensino.
• Itajaí/SC: desenvolvedora original do i-Educar, abriu o código fonte e o
disponibilizou no Portal do Software Público;
• Arapiraca/AL: mais de 35 mil alunos, principal colaboradora nas melhorias do
projeto via parceria com a Cobra Tecnologia;
• Araranguá/SC
• Florianópolis/SC;
• Montes Claros/MG;
• Pacajá/PA;
• Natuba/PB;
• e Irecê/BA.
CONCLUSÃO
Sérgio Amadeu Silveiras (2004) inicia seu livro Software livre: A luta pela
liberdade do conhecimento , dizendo que na era informacional, quanto mais se
compartilha o conhecimento, mais ele cresce. E nessa era da informação, os
softwares são os principais intermediadores da inteligência humana. E garantir seu
compartilhamento é essencial para a construção de uma sociedade livre,
democrática e socialmente justa. E é exatamente isso que o Governo Federal vem
fazendo através de sua política pública de Software Livre, com grande destaque
para o Portal do Software Público Brasileiro.
Com a necessidade de racionalização de custos tanto no setor público como
no privado, o interesse pelo Software Livre vem crescendo rapidamente. Este
crescimento acontece devido à comprovada contribuição dessa solução na redução
de custos, além do aumento na segurança e na estabilidade dos sistemas.
Criar e implementar soluções livres, além de fomentar políticas relacionado ao
Software Livre, tem impactos que vão muito além da economia de recursos
financeiros, que por si só já justificaria a iniciativa, pois economiza milhões e milhões
que antes iam para multinacionais monopolistas, passando agora a ser destinados
para a saúde, educação, infraestrutura, e tantas outras áreas de extrema
importância para o desenvolvimento de uma nação, e fundamental para a vida da
população.
O apoderamento dessas tecnologias e do conhecimento por parte da
população tem impactos que vão desde o campo sociopolítico, passando pelo
econômico e cultural, mudando de forma radical a forma de ver, fazer e acontecer.
O Portal do Software Público é uma iniciativa revolucionária por parte de um
governo, pois muda completamente o paradigma existente, que é o do monopólio do
conhecimento. As soluções criadas e desenvolvidas nele, se tornam patrimônio
público, e todo trabalho desenvolvido e sustentado em torno destes softwares são
de propriedade dos municípios e população, e não mais do prestador do serviço ou
fornecedor, diferentemente de soluções proprietárias, em que licenças de software
tornam o cliente refém e dependente de seus fornecedores.
A medida que a quantidade de municípios a aderirem e implementarem as
soluções do portal forem crescendo, consequentemente crescerá as demandas de
serviços de manutenção e desenvolvimento, gerando melhorias nos softwares,
beneficiando os demais usuários das soluções, gerando assim um ciclo vicioso de
colaboração, compartilhamento e benefício mútuo
.
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