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Curso de Especialização em Fundamentos da Educação (Práticas Pedagógicas e Interdisciplinares) Módulo: Sujeito, Cultura e Contemporaneidade. Sala 125 Ministrante: Profª Eliete Santos

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Curso de Especialização em Fundamentos da Educação

(Práticas Pedagógicas e Interdisciplinares)

Módulo: Sujeito, Cultura e Contemporaneidade.

Sala 125Ministrante: Profª Eliete

Santos

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Identidades culturais Juvenis e Escolas: arenas de conflitos e possibilidades.

Paulo Carrano – Universidade Federal Fluminense (RJ). (P. 109 a 122 do módulo de estudo).

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Juventude brasileira e escola: dilemas da modernidade.

Diagnósticos iniciais“A expansão da escolaridade para grande parte das crianças e jovens brasileiros, sobretudo os mais pobres, não foi acompanhada dos investimentos necessários...” (p. 110).

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Situação trabalhista precária dos docentes, sobretudo nas escolas públicas. (p. 110).

Práticas de ensino sem sentido (Escolarização sem sentido) (p. 110).

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Ser jovem na modernidade é motivo de grande mal estar, em uma sociedade que produz riscos e incertezas (BAUMAN, 1999) (p. 111).

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Que tal mais um clipe? Color city powered by google

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“Jovens, ilhas de sociabilidade em seus grupos culturais de referência: (...) essa apreensão impede que vejamos as conexões entre sociabilidade juvenil e as estruturas sociais que constituem a própria base da ação social” (p. 111).

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Que tal mais um clipe? Superstars – Campeonato Nacional de hip – hop – 2013.

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Ser jovem hoje é uma fria: seres desprovidos de direitos (emprego, escola de qualidade, família decente, saúde etc)

Jovens: identidades imersas, deslocadas (vítimas?) do espaço urbano? (integrados à estrutura de produção?; disponíveis; ou circulantes, sem destino? (p. 112).

Cidade: de espaço anônimo para construção (resistências): tatuagens, bonés (fontes de tensão nas escolas), movimentos musicais etc. (p. 113)

Constroem territórios próprios nos subterfúgios e ruínas das cidades: é o que lhes sobra.

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“O conservadorismo da escola não reconhece as culturas juvenis como possibilidade de inclusão e transformação” (P. 113).

“Falta se compreender os tempos e os espaços não escolares dos sujeitos jovens que estão na escola, mas que não são, em última instância, da escola” (P. 114). (Sposito, 2003).

“a escola não enxerga a via não escolar, legitimada pelo aluno” (Sposito, 2003).

“Juventude, é a noção produtora de sentidos e contribui para o estabelecimento de acordos e representações sociais dominantes” (Bourdieu, 1983) (P. 114).

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“Perda progressiva de uma zona limítrofe que divide adolescência, juventude e fase adulta, sobretudo os jovens das classes mais populares: estudo, trabalho concomitantes” (p. 115).

Participação juvenil e escolarização: quem tem pode!!!

Privilégios das classes altas aos bens culturais, além de melhor escolaridade: melhores cursos para os provenientes das escolas privadas, por exemplo. (P. 116). O resto é da escola pública: currículos formais e pouco interessantes aos jovens. (P. 116).

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Onde andam os grêmios estudantis, espaços de participação política e redefinição de identidades?

Para os jovens das escolas públicas, onde andam os cursos de informática, língua estrangeira, teatro, esportes e pré-vestibulares?

A quem interessa a profissionalização? (Cursos rápidos e de qualidade duvidosa podem ser a solução?)

A universidade é a solução?

E as escolhas da profissão em um universo de modernidade, como devem se processar? (P. 117) Onde se constitui a autonomia da escolha frente aos estímulos, mensagens e informações orientadas dos modos de ser, agir, sentir e pensar? (P. 117)

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“Nesta conjuntura o eu se faz múltiplo, ajustando-se às mudanças rápidas a que é submetido” P. 117).Os jovens já respiram uma certa autonomia frente ao mundo dos adultos (P. 118)A importância da escola no processo de escolha identitárias e construção de autonomia pessoal dos jovens: sem diálogo não solução, mas sim fechamento da escola ao mundo do jovem (P. 118).Tarefas mais fundantes da escola: educar nas diferenças, na solidariedade, para que os sujeitos se reconheçam a si mesmos e aos outros. (P. 119).A escola precisa reconhecer, admitir e respeitar a identidade do jovem: sem se falar uma linguagem comun não há educação. Força das chamadas mercadorias culturais para interagir e “lucrar” com os jovens: aqui a escola fica prá trás. (P. 119)

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“As mercadorias culturais São alienantes e geram pertencimento cultural. Estabelecem vínculos socioafetivos como respostas à fragmentação dos territórios sociais da cidade e perda de referenciais institucionais tradicionais” (P. 120).

Não são marcas autoritárias, porém alienantes.

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... NEM TUDO ESTÁ PERDIDO“Embora o capitalismo continue a ‘fabricar’ na juventude corpos e subjetividades citadinas – através de imposição de mercadorias, via reprodução ideológica e cultural sobre esses sujeitos – ainda assim há resistências dos jovens” (P. 120).DESAFIOS DA ESCOLA: CONTRIBUIR PARA O AUMENTO DE REFLEXÃO DOS JOVENS ALUNOS EM RELAÇÃO À INFLUÊNCIA DAS MERCADORIAS CULTURAIS NA FORMAÇÃO DE SUAS SUBJETIVIDADES”. (P. 120).

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“A escola precisa ver o jovem, não como aluno (sem luz), mas sim como sujeito cultural: corpo como política de reconhecimento de si e de comunicação com o outro” (P. 120).“Escola como questionadora dos vários condicionamentos sociais que nos afastam da aquisição da autoconsciência e da solidariedade” (P. 121).

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ESTRATÉGIA EFICAZ DE LIBERTAÇÃO E FORMAÇÃO DE UM ALUNO CRÍTICO: LEITURA CRÍTICO-LIBERTADORA DAS MENSAGENS EMITIDAS PELA PUBLICIDADE – DE MERCADOS E GOVERNOS – ISTO É, DESENVOLVIMENTO DE NOVAS FORMAS DE OLHAR BASEADAS NA CAPACIDADE DE INTERPRETAÇÃO – E TAMBÉM DE DESTRUIÇÃO SIMBÓLICA – DOS SIGNOS PRODUZIDOS PELOS DIFERENTES CENTROS DE PODER E CONDICIONAMENTOS DAS SUBJETIVIDADES.” (p. 121).

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Estratégias interessantes.

1. trabalhar com as experiências prévias dos jovens alunos. (p. 121)2. Currículos reorganizadores de espaços e tempos de compartilhamento e de saberes e que ampliem a experiência social pública e o direito de todos às riquezas materiais e simbólicas das cidades. (p. 121).

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Alguns possibilidades de se pensar “velhos conteúdos” revestidos de “roupa nova e mais chique”:

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“Os Presidentes”Tinha um presidente, que, antes, havia sido ditador, mas depois foi eleito, só que um negão amigo dele arrumou uma encrenca na rua e o presidente deu um tiro no peito, peito dele, não do negão, foi um bafafá, mas assumiu o vice, depois veio um presidente que construiu uma cidade no meio do nada e mudou a capital para lá, aí veio outro que falava esquisito e tinha mania de vassoura, e que de repente renunciou, ninguém entendeu bem por que, então deu uma confusão danada, mas acabou assumindo o vice, que começou a ter umas idéias e foi derrrubado pelos militares, que botaram um general na presidência, aliás, um não, vários, um atrás do outro, teve aquele baixinho, depois aquele outro que teve um treco, e assumiu uma junta militar, aí vieram mais três, que não gostavam muito de ser presidentes e, quando ninguém mais agüentava generais, eles deixaram entrar um civil, que tinha sido ministro daquele que deu um tiro no peito, mas ele também teve um treco, bem no dia da posse, e entrou esse outro, que seria vice, tinha um bigode estranho e se dizia poeta, que fez uma lei proibindo os preços de subir e deu com os burros n’água, foi quando voltou a eleição direta e ganhou um almofadinha, que confiscou o dinheiro da população, construiu uma cascata em casa e quase foi pra cadeia, junto com o tesoureiro, que depois foi morto em circunstâncias misteriosas, mas quando o almofadinha dançou, entrou um vice, aquele do topete, amante do pão de queijo, que relançou o fusca e lançou um novo dinheiro, bolado por um ministro, que, por isso, virou presidente, e está aí, querendo ficar mais um pouquinho, talvez disputando a eleição com o do bigode, o do topete e, se deixarem, o da cascata. Bom, é basicamente isso.Anúncio do jornal Folha de São Paulo em janeiro de 1997. “Folha. 75 anos tentando explicar esse país”.

Marcelo
ESTA PARTE É A QUE OS HOMENS DEVEM REESCREVER, DANDO UMA NOVA VERSÃO E FAZENDO AS DEVIDAS ADAPTAÇÕES (NOMES, DATAS, LOCAIS ETC).
Marcelo
AQUI É A PARTE DAS MULHERES, BLZ? FAZER O MESMO QUE OS HOMENS.