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A chapa Uni- dade para vencer foi eleita para um mandato à frente do Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, na eleição realizada no final da últi- ma semana. Quase 89% dos eleitores compareceram às ur- nas, o que demonstra o apoio da categoria ao trabalho feito pela atual gestão. Desses que partici- param, cerca de 97% deram seu voto à chapa liderada pelo pre- sidente Natan Santos. O Stim Si- mões Filho abrange empresas como a Gerdau, RDM, Bosch e Acopla. Em todas elas, o número de votos para a chapa vencedora foi esmagador. Diretoria executiva Natan Batista dos Santos Wilson Santos de Jesus Berenilson Francisco dos Santos Erivaldo de Jesus Dionízio Gomes dos Santos Nivaldo Ribeiro de Lima Genival da Cruz Conrado Santos Suplentes da executiva Edvaldo Oliveira da Silva Fernando Augusto Moreira Lopes Geraldo Conceição Filho Carlos Roberto Ferreira Gramosa Bolívar Irineu da Cunha Jr Edenilson Benedito de Oliveira Gileno Alves Dourado Conselho fiscal efetivo Albino Conceição dos Santos Roque Gomes da Silva José Carlos dos Santos Suplentes do conselho fiscal Luiz Carlos de Almeida LIma Josenildo da Cruz Santos Ubiratan Campos Dias Conselho de representantes junto à Federação Natan Batista dos Santos Berenilson Francisco dos Santos Suplentes do conselho de represen- tantes junto à Federação Wilson Santos de Jesus Albino Conceição dos Santos Benteler passa por ci- ma da decisão do Cen- tro Médico do Complexo Ford e prejudica traba- lhador lesionado por ela mesma. O Sindicato descobriu a manobra e agiu rapidamente, reve- lando mais um fato que comprova o descaso da Benteler com a vida hu- mana. Nº 118 26/03/07 Unidade para vencer eleita em Simões Filho Conheça a nova diretoria Chega esta época do ano e já tem patrão que- rendo criar confusão com o imposto sindical. É bom deixar claro que esse im- posto é uma obrigação legal. O dinheiro não vem diretamente para o Sin- dicato, mas sim para um fundo sindical. Imposto sindical Sindicato descobre farsa da Benteler Página 3 Página 2 Denúncia! Natan Santos

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Page 1: Sindicato descobre farsa da Benteler - cnmcut.org.br · pecificarem no contracheque que se trata do imposto sindical, elas anotam "con-tribuição sindical", tentando confundir a

A chapa Uni-dade para vencerfoi eleita para ummandato à frentedo Sindicato dosMetalúrgicos deSimões Filho, na

eleição realizada no final da últi-ma semana. Quase 89% doseleitores compareceram às ur-nas, o que demonstra o apoio dacategoria ao trabalho feito pelaatual gestão. Desses que partici-param, cerca de 97% deram seu

voto à chapa liderada pelo pre-sidente Natan Santos. O Stim Si-mões Filho abrange empresascomo a Gerdau, RDM, Bosch eAcopla. Em todas elas, o númerode votos para a chapa vencedorafoi esmagador.

Diretoria executivaNatan Batista dos SantosWilson Santos de JesusBerenilson Francisco dos SantosErivaldo de JesusDionízio Gomes dos SantosNivaldo Ribeiro de Lima Genival da Cruz Conrado Santos

Suplentes da executivaEdvaldo Oliveira da SilvaFernando Augusto Moreira Lopes

Geraldo Conceição FilhoCarlos Roberto Ferreira GramosaBolívar Irineu da Cunha JrEdenilson Benedito de OliveiraGileno Alves Dourado

Conselho fiscal efetivoAlbino Conceição dos SantosRoque Gomes da SilvaJosé Carlos dos Santos

Suplentes do conselho fiscalLuiz Carlos de Almeida LIma

Josenildo da Cruz SantosUbiratan Campos Dias

Conselho de representantes junto àFederação

Natan Batista dos SantosBerenilson Francisco dos Santos

Suplentes do conselho de represen-tantes junto à Federação

Wilson Santos de JesusAlbino Conceição dos Santos

Benteler passa por ci-ma da decisão do Cen-tro Médico do ComplexoFord e prejudica traba-lhador lesionado por ela

mesma. O Sindicatodescobriu a manobra eagiu rapidamente, reve-lando mais um fato quecomprova o descaso da

Benteler com a vida hu-mana.

Nº 118

26/03/07

Unidade para vencer eleita em Simões Filho

Conheça a nova diretoria

Chega esta época doano e já tem patrão que-rendo criar confusão como imposto sindical. É bomdeixar claro que esse im-posto é uma obrigação

legal. O dinheiro não vemdiretamente para o Sin-dicato, mas sim para umfundo sindical.

Imposto sindical

Sindicato descobrefarsa da Benteler

Página 3

Página 2

Denúncia!

Natan Santos

Page 2: Sindicato descobre farsa da Benteler - cnmcut.org.br · pecificarem no contracheque que se trata do imposto sindical, elas anotam "con-tribuição sindical", tentando confundir a

Chega esta época do ano e muitasempresas começam com a ladai-nha do imposto sindical. Sempre é

bom lembrar que ele é estabelecido porlei, segundo o que determina a CLT (Con-solidação das Leis do Trabalho) e é des-contado uma vez por ano do salário detodos os trabalhadores brasileiros, sejaqual for a categoria. O valor é o equiva-lente a um dia de salário de cada traba-lhador. Mas há patrões que usam as maisbaixas estratégias para jogar o trabalha-

dor contra o Sindicato. Em vez de es-pecificarem no contracheque que se tratado imposto sindical, elas anotam "con-tribuição sindical", tentando confundir acabeça do trabalhador.

O valor que está sendo descontadoagora em março não vem para o Sindi-cato dos Metalúrgicos. Vai sim para umfundo e é distribuído para várias finalida-des, sendo que apenas uma das parcelasé destinada aos sindicatos. Por sinal, aCSC (Corrente Sindical Classista), da qual

o Sindicato faz parte, é contra a formacomo esse Imposto é cobrado. Na reformasindical, defendemos que o trabalhadordeve contribuir para manter os sindicatos,pois os sindicatos são uma conquista dotrabalhador, mas de outra forma, mais justae transparente. Então, para ficar claro, oque está sendo cobrado em março não écontribuição sindical, mas sim impostosindical. Companheiros e companheiras,então o negócio é ter muita atenção paranão cair no jogo das empresas.

Odebate e a lu-ta pela huma-

nização das rela-ções trabalhistasno estado da Bahiaganharam novoimpulso no dia 16de março com ainauguração danova sede do Sin-dicato dos Meta-lúrgicos de Ca-maçari. "Agora, ostrabalhadores da região têm uma casaque atende aos seus interesses", diz opresidente do Sindicato e da Federa-ção dos Metalúrgicos da Bahia, Au-rino Pedreira.

A nova sede foi totalmente construídacom recursos oriundos da contribuiçãosindical. Conta com um auditório para180 pessoas, sala de homologação, de-partamento jurídico e sala de reuniões. Éuma obra do trabalhador para o traba-lhador e põe fim aos inconvenientes queocorriam com freqüência quando da rea-lização de assembléias e outras ativi-dades coletivas.

Entre outras autoridades participaramda solenidade o prefeito de Camaçari, Luis

Caetano (PT), o presidente estadual doPCdoB, Péricles de Souza, além do diri-gente nacional da Corrente SindicalClassista, João Batista Lemos, do diri-gente nacional da CUT, Pascoal Carneiro,do representante do Centro de EstudosSindicais, Augusto Petta, do presidente daOAB de Camaçari, Sérgio Paiva, o presi-dente do PCdoB de Alagoas, Marcelo Mal-ta e da representante da Delegacia Regi-onal do Trabalho, Iza Costa, o vereador deSalvador e dirigente nacional da CUT, E-veraldo Augusto (PCdoB), a vereadora deSalvador, Olívia Santana (PCdoB), o de-putado estadual Javier Alfaya (PCdoB)além de presidentes e diretores dos Stimse trabalhadores.

Aconstrução da nova casa dosmetalúrgicos acompanha o cres-

cimento da categoria no município.Com a chegada do Complexo Fordno início da década, que engloba nãoapenas a multinacional, mas tambémcerca de 20 empresas sistemistas, osetor viu o número de trabalhadorespraticamente duplicar. Dos cerca de20 mil metalúrgicos que há no estadoda Bahia, cerca de 50% está noComplexo.

Há ainda no município outras em-presas não ligadas ao setor automo-bilístico, como a Mondial e a Britânia.Fora do setor metalúrgico, Camaçariabriga também o Pólo Petroquímico,inaugurado na década de 70, aindano governo militar, e empresas produ-toras de pneus, estas mais recentes.

"Definitivamente, Camaçari está in-serida nos debates econômico e socialcontemporâneos. O que se pensa aquitem repercussões no resto do Brasil",diz Aurino. Para se ter uma idéia, o PIBde Camaçari, atualmente superior aR$ 12 bilhões, é um dos maiores daregião Nordeste.

OSindicato acaba de assinar convênio com o fabricante de purificadores de águaEuropa. Para celebrar essa união, os trabalhadores sindicalizados estão ganhando

um desconto especial. A Europa oferece o aparelho By Hebe, um dos campeões devenda da empresa, por apenas R$ 295,00. Esse valor pode ser dividido em quatroparcelas de R$50,00, mais uma entrada de R$95,00, no cheque ou cartão. Água pura éponto essencial para uma vida saudável e equilibrada. Não perca tempo. Ligue para (71)2105 0850 e peça mais informações.

2 Nº 118 - 26 DE MARÇO DE 2007

Não vamos fazero jogo do patrão!

Imposto sindical

Debate sindicaltem novo impulso

Sinal de crescimento

Purificador Europa tem desconto

Nova sede em Camaçari

Só sindicalizados

Categoria

Aurino Pedreira, presidente do Stim Camaçari, durante a inaugu-

ração da nova sede

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ABenteler se supera quando éassunto é prejudicar o trabalhador.Ela tem o péssimo hábito de ocul-

tar os horrores que ocorrem na empresa edeixar à própria sorte os companheirosque ela mesma lesiona. O caso que va-mos contar é de arrepiar os cabelos emostra a forma desumana como essaempresa trata seus colaboradores. Vidashumanas não têm importância para aBenteler. Indiscriminadamente, ela trata atodos como máquinas, como coisas,como objetos sem valor. Agora, no entan-to, ela acaba de ser desmascarada peloSindicato.

Os fatos: em 2003 um colega acometi-do por lesão ocupacional teve que passarpor cirurgias em ambas as mãos. Comoseqüela, perdeu o movimento em um dosdedos. Mesmo assim, da forma mais

desumana possível, a Benteler o obrigoua retornar às suas atividades normais,como se nada houvesse acontecido. Nosanos que se passaram, ele se deparoucom grandes dificuldades, inclusive finan-ceiras, gastando do próprio bolso quaseR$ 4 mil reais em medicamentos. Tudoporque a Benteler se recusou a reconhe-cer que ele havia sido vítima de acidentedo trabalho.

Oficialmente, era como se o CentroMédico (CM) do Complexo Ford tambémnão reconhecesse que a lesão dessecolega fora causada por esforço repetiti-vo no trabalho. Mas agora, porém, afarsa tramada pela Benteler veio à tona,pois o Sindicato obteve uma cópia dorelatório feito à época, assinado pelomédico e pelo coordenador do CM, queatesta que o trabalhador em questão foi

sim lesionado em razão das atividadesdesempenhadas na Benteler.

Trocando em miúdos: a Benteler lesi-onou um trabalhador deixando-o seqüe-lado para o resto da vida e passou porcima do laudo do Centro Médico doComplexo, negando-se a emitir o CATque, todos sabem, é obrigatório por lei.Mas foi pega no pulo pelo Sindicato.

A forma da Benteler agir é a maisdesleal possível. No entanto, mentiratem pernas curtas e agora a justiça seráfeita. O Sindicato está tomando todasas providências para que o prejuízo des-se trabalhador seja o menor possível,pois o mal que a Benteler fez a ele é irre-versível. A empresa terá de restituir ovalor que ele pagou com medicamentos,pagar o FGTS de 2003 para cá e tam-bém a PLR integral do período.

Os companheiros denunciam que aFerbasa obriga profissionais como

motoristas, operadores, forneiros e ou-tros a fazer limpeza na fábrica com oclaro objetivo de desmoralizar essas pes-soas. Ninguém tem nada contra os traba-lhadores especializados em limpeza,muito pelo contrário. Mas, cada um nasua! Outra reclamação na Ferbasa é so-bre palestras que ela força os trabalha-dores a assistir em horários impróprios. OSindicato exige que a empresa revejaessa política.

Nº 118 - 26 DE MARÇO DE 2007 3

Ferbasa

Os trabalhadores e trabalhadores daABB Pólo estão convidados a parti-

cipar, na terça-feira (03), de uma impor-tante assembléia em que será discutida aproposta da PLR 2007/2008. A presençade todos é essencial para atingirmos nos-sos objetivos. Começa às 19 horas, nasede da Fetim, em Salvador - rua InácioTosta, 15, Nazaré.

ABB Pólo:convocação

OSindicato apóia os companheirosda Bosch - Freio (Campinas) em

sua luta pela redução da jornada de tra-balho e contra a tentativa da empresa desacrificá-los ainda mais querendo imporo trabalho aos sábados. Companheiros,

a luta de vocês também, é nossa.Aqui na Bahia também estamos

mobilizados pela redução da jornada detrabalho da Bosch. Reivindicamos 40horas para o administrativo e 36 para opessoal de turno.

Campinas tem o nosso apoio

Conclusões de um caso exemplar

Benteler joga sujoe é pega no pulo

Empresa da vergonha

Assédio na Sian

Bosch

Não restou outra alternativa à Sian anão ser demitir o chefe que insis-

tentemente assediava uma colega detrabalho usando os mais ultrajantes ex-pedientes. O fato mostra como é impor-tante denunciar todas as irregularida-des ao Sindicato. Se sai no boletim,fica mais fácil resolver.

Também é possível tirar outras con-clusões do ocorrido. Nos dias de hoje,não basta ao profissional apenas exer-cer suas atividades com competência.Tão importante quanto isso é agir etica-mente e com dignidade. Não há maislugar no mercado de trabalho paraquem não respeita seu semelhante.

Lear acobertaInfelizmente, o exemplo da Sian

não é seguido pela Lear. Pelo contrá-

rio, esta última tem feito o possível pa-ra acobertar o crime de assédio sexu-al, mesmo com todos os testemunhoscolhidos pelo Sindicato, tanto de pes-soas que ainda trabalham lá como deoutras já demitidas.

Sabemos que um coordenador se deuao trabalho de ir aos workgroups para jus-tificar os desvios morais do seu compa-nheiro de cargo. Acredite se quiser!

Queremos deixar claro que a ope-ração abafa da Lear não terá sucesso.Crimes graves foram cometidos no in-terior da empresa e tanto seus auto-res como a direção da Lear pagarão opreço justo por isso. Serão punidospela Justiça e terão sua imagem arra-nhada junto à opinião pública. A esco-lha é da Lear. Ela que mova a próximapeça do jogo.

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4 Nº 118 - 26 DE MARÇO DE 2007

BOLETIM INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DOS METALÚRGICOS DO ESTADO DA BAHIA

Presidente: Aurino Pedreira; Jornalista Responsável: Isaac Jorge (Mtb 1518 DRT-BA); Editoração Eletrônica: Eduardo Souza / Maria do Carmo; Impresso na Gráficada Federação dos Metalúrgicos da Bahia, [email protected]; Rua Inácio Tosta, 15 - Nazaré, (71)3243-1622 / STIM-Bahia (71)3243 1622 / STIM-Ca-maçari (71)3622 2600 / STIM-Candeias (71)8133 2598 / STIM-Dias d’Ávila (71)8133 2582/ STIM-Pojuca (71)3645 4985 / STIM-Simões Filho (71)3296 1750

Edição fechadaem 26/03/2007EXPEDIENTE

Mais um acidentena Caraíba Metais

Fábrica de riscos

Lenoxx

N a edição passada, de-nunciamos que faltoumuito pouco para que

uma pane na eletrólise provo-cas-se uma tragédia na Cara-íba, em 7 de março. Cinco diasdepois, desta fez no refino, no-vamente o perigo esteve à sol-ta, quase causando mais umacidente de grandes propor-ções. A Caraíba brinca com fo-go. Sua política de precariza-ção do trabalho e negligênciacom a manutenção está elevandoo risco a patamares inaceitáveis.Será que ele está esperando algorealmente grave acontecer paratomar alguma providência? Atéquando a empresa vai brincarcom vidas humanas?

O problema no refino ocorreuno dia 12. Em razão da absoluta

falta de manutenção no sistemaelétrico, o dispositivo de seguran-ça do forno 1 não foi acionadoquando deveria e uma grandequantidade de cobre líquido, a u-ma temperatura superior a 1.200graus Celsius, foi despejada nosalão onde se dá o transporte ecarregamento das panelas.

Por uma sorte muito grande, não havianenhuma pessoa no local naquele

momento. Do contrário, infelizmente es-taríamos aqui lamentando as perdas hu-manas. No local, como sabemos, há nor-malmente grande movimentação de pes-soas. O ocorrido foi de tamanha gravida-de que um dos botes usados para otransporte de grandes peças e equipa-mentos ficou "soldado" no chão quando o

cobre derretido secou.O Sindicato tem constantemente de-

nunciado a falta de cuidado das empre-sas com a segurança dos seus colabo-radores. Recentemente, ocorreram fatoslamentáveis na RDM e na Gerdau, am-plamente noticiados pela mídia. A Ca-raíba parece querer entrar para essatriste estatística.

É bom lembrar que em junho de 2006

o mesmo forno virou e, mais uma vezpor pura sorte, não havia pessoas nolocal e ninguém se acidentou. Até quan-do a empresa espera contar com asorte? Até quando irá tamanha irres-ponsabilidade, tamanha falta de respeitocom o ser humano, tamanha ganânciapor resultados e lucros? O Sindicato, ostrabalhadores e toda a sociedade exi-gem medidas imediatas!

s 12 de março - Forno vira, derramacobre fundido e quase causa tragédiana Caraíbas 07 de março - Pane na eletrólisepor pouco não provoca a morte dedois trabalhadores na Caraíbas 03 de março - Nova explosão, nomesmo forno, fere trabalhadores naGerdaus 21 de fevereiro - Gilberto ToledoPires de Almeida perde a vida após aexplosão de um forno, na Gerdaus 07 de fevereiro - Trabalhador daMSM Manutenção e Montagem cai degrande altura e morres 02 de fevereiro - Explosão na RDMfere seis trabalhadores, sendo que umdeles teve queimaduras em 90% docorpos 24 de janeiro - Peça cai sobre o péde um trabalhador da ABB, no Com-plexo Ford, e o fere com gravidades 2 de janeiro - André Santos deJesus, da Tectenge, morre durante otrabalho

Denúncias constantes do Sindicato

ALenoxx, de Lauro de Freitas, empresa que fabrica aparelhos de som e de DVD, entre outros, é controlada porseguidores da tradição judaica. Até aí, tudo bem. Para o Sindicato dos Metalúrgicos todas as religiões sérias são

legítimas. Defendemos a liberdade de credo que, por sinal, é garantida pela Constituição.Os problemas começam quando a Lenoxx desconta do salário dos seus funcionários ou do período de férias os dias

em que ela não funciona em razão dos feriados do calendário judaico. Recebemos essa denúncia, estamos investigan-do e iremos adotar as medidas legais cabíveis.

Religião é escolha individual. Cada um tem a sua. O que não se admite é o trabalhador ter de pagar do própriobolso, compulsoriamente, por um credo que ele não professa. É demais!

Religião não pode provocar extorsão

Principais fatos em 2007