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FOLHA SINDICAL Jornal do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região - CUT - Ano 25 Florianópolis, 07 de agosto de 2014 EXTRA

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Edição especial para lançamento da Campanha Nacional dos Bancários 2014

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FOLH

ASINDICALJornal do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região - CUT - Ano 25

Florianópolis, 07 de agosto de 2014

EXTRA

Jornal do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região

SindicalFolha 2

ExpedienteProjeto Gráfico, EditoraçãoMarcio Furtado ([email protected])Tiragem: 4.500 mil exemplaresRedação: Rua Visconde de Ouro Preto, 308, Centro - Florianópolis/SCCEP: 88020-040 Fone: (048) 3224-7113 Fax: (48) 3223-3103www.seebfloripa.org.br [email protected]

Secretários de Comunicação e Imprensa: Cleberson Pacheco Eichholz e Luiz Henrique Pinto TonioloJornalista Responsável: Janice Miranda (MTb-2995DF/JP) Osíris Duarte (Mte 02538/PB)Fotos: Janice Miranda e Osíris Duarte

Campanha na rua: Comando entrega reivindicações aos bancos A Campanha Nacional dos Bancários já começou há um bom tempo.

Passamos por encontros específicos, plenárias e conferências - regionais

e nacionais - em busca de construir uma pauta que contemple as neces-

sidades dos trabalhadores bancários. O Comando Nacional dos Bancá-

rios, coordenado pela Contraf-CUT, entrega a minuta de reivindicações

da categoria para a Fenaban no dia 11 de agosto, em São Paulo. A pauta

- fruto de todo o debate promovido ao longo do ano - foi aprovada na 16ª

Conferência Nacional, realizada de 25 a 27 de julho, em Atibaia (SP), com

a participação de 634 delegados e 63 observadores de todo o país.

A entrega da minuta marca a contagem regressiva para a apreciação das

reivindicações dos bancários, mas a história nos mostra que somente o

Reuniões em grupos aprofundaram discussão dos temas centrais da Campanha

O primeiro grupo tratou da pauta referente ao emprego: corte de postos de trabalho, rotatividade e terceirização. O segundo envolveu a discussão sobre reestruturação no sistema financeiro, com questões como Banco do Futuro, correspon-dentes bancários e novas tecnolo-gias. Já o terceiro grupo envolveu os itens de remuneração: aumento real, Plano de Cargos e Salários, piso salarial e PLR (Participação nos Lucros e Resultados). E o quarto, tratou de saúde e condições de tra-balho, ou seja, metas, assédio moral e segurança, entre outros pontos. As questões discutidas nos grupos foram sugestões apontadas pelas conferências regionais e esta-duais realizadas em todo o Brasil.

Os bancários que participaram do grupo de emprego aprofundaram temas essenciais para a cate-goria, como o combate à rotatividade, às demissões e à terceirização das atividades-fim, sobretudo o PL 4330, que precariza as condições de trabalho. Para os bancários do grupo, a categoria também deve ficar de olho no Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio deste ano, revendo decisão anterior, decidiu reconhecer Repercussão Geral à decisão que será tomada em processo judicial sobre a terceirização, o que também pode alterar completamente as relações de trabalho no país. Com o objetivo de barrar a terceirização, os ban-cários que participaram do grupo apoiam o seminário que será realizado dias 14 e 15 de agosto, em Brasília, e outras estratégias de mobilização contra a precariza-ção. A iniciativa visa defender e assegurar os direitos dos trabalhadores atingidos pela terceirização.

O grupo com debates mais acalorados deixou para a plenária final a definição do índice de reajuste salarial. Ao todo, foram apresentadas sete propostas, todas com aumento real. O grupo apontou também a defesa da valorização do piso e discutiu a contratação da remuneração variável, cuja definição também ficou para a plenária final. O grupo ainda tratou de questões como proteção salarial, 14º salário, auxílios cesta-alimentação, creche/babá e transporte, gratificação de caixa, participação nos lucros e resultados (PLR), entre outros.

RemuneraçãoPressão pela garantia dos empregos e combate a terceirização

SindicalFolha 3

> Reajuste salarial de 12,5% (inflação + ganho real)

> PLR: três salários mais R$ 6.247.

> Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em va-

lores de junho).

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-cre-

che/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo

nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas

abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais

contratações, proibição às dispensas imotivadas, au-

mento da inclusão bancária, combate às terceirizações

diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara

Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Re-

curso Extraordinário com Repercussão Geral no STF.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para

todos os bancários;

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;.

> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimen-

to da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em

agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes

durante todo o horário de funcionamento dos bancos;

instalação de portas giratórias com detector de metais

na entrada das áreas de autoatendimento das agên-

cias; e fim da guarda das chaves de cofres e agências

por bancários.

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim

às discriminações nos salários e na ascensão profissio-

nal de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e

pessoas com deficiência (PCDs).

Campanha na rua: Comando entrega reivindicações aos bancos A Minuta foi aprovada na 16ª Conferência Nacional dos Bancários

cumprimento do rito legal não significa nada em avanços nas

negociações. O que determina uma campanha vitoriosa ou não

é a mobilização da categoria em torno das suas reivindicações.

Participar das assembléias, plenárias, paralisações e eventos

do Sindicato, durante e fora da Campanha, é determinante para

a luta. Conquista é uma palavra que implica em trabalho e com-

prometimento e, se a categoria obtiver avanços será graças ao

grau de envolvimento que ela tem com a Campanha. Seja você

um protagonista da construção do seu futuro e participe ativa-

mente! Você é a parte principal dessa história.

Os bancários que participaram do grupo de emprego aprofundaram temas essenciais para a cate-goria, como o combate à rotatividade, às demissões e à terceirização das atividades-fim, sobretudo o PL 4330, que precariza as condições de trabalho. Para os bancários do grupo, a categoria também deve ficar de olho no Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio deste ano, revendo decisão anterior, decidiu reconhecer Repercussão Geral à decisão que será tomada em processo judicial sobre a terceirização, o que também pode alterar completamente as relações de trabalho no país. Com o objetivo de barrar a terceirização, os ban-cários que participaram do grupo apoiam o seminário que será realizado dias 14 e 15 de agosto, em Brasília, e outras estratégias de mobilização contra a precariza-ção. A iniciativa visa defender e assegurar os direitos dos trabalhadores atingidos pela terceirização.

O debate sobre metas abusivas e o combate ao assédio moral foi destaque no grupo. A péssima condição do trabalho em todos os bancos gerou discussões acaloradas para encontrar as soluções do problema. Os participantes do grupo debate-ram ainda a atualização da pauta de reivindica-ções para que os bancos cumpram a legislação de segurança e adotem as medidas necessárias para coibir sequestros e assaltos em agências, postos de atendimento e demais estabelecimentos. Conforme os debates, as medidas de se-gurança devem agregar inclusive os espaços dos caixas eletrônicos e as agências de negócios, onde há guarda e manuseio de numerário. O grupo tam-bém aprofundou o debate sobre as reivindicações pelo fim das desigualdades nos bancos. A ideia é que sejam adotadas práticas para viabilizar a pro-moção de igualdade de oportunidades para todos.

Pressão pela garantia dos empregos e combate a terceirização

Saúde e Condições de Trabalho

Principais reivindicações

Plebiscito

Dentro de poucos dias, os brasileiros vão às urnas, ou melhor, as urnas vão até os brasileiros para uma importan-te votação. Não, não são as eleições presidenciais. Trata-se do Ple-biscito sobre a Constituinte da Reforma Política, encampado pelos movimentos social e sin-dical e marcado para a primeira semana de setembro. O tema não faz parte da pauta da grande impren-sa, mas a votação pode mudar o futuro do Brasil. E entre os responsáveis pela organização e coleta de votos estão os sin-dicatos de bancários. Por isso mesmo, o Comando Nacional reservou um painel para discu-tir o assunto na 16ª Conferên-cia Nacional dos Bancários.

Plebiscito será em setembro

O plebiscito popular será reali-zado na Semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro, em todo o Brasil. “Os bancários estarão em plena Campanha Nacional, mas é importantíssimo que os sindicatos trabalhem paralela-mente com o plebiscito. Os sin-dicatos são o instrumento mais importante de transformação social do país, temos capaci-dade de mobilização popular e

Participação dos sindicatos é fundamental para o plebiscito popular

Retomada da luta pela isonomia dos empregados da Caixa O Sindicato dos Bancários também está na luta pela retomada da isonomia dos empregados da Caixa. No dia 21 de agosto realizaremos uma reunião no Au-ditório do SEEB às 18 horas, com os colegas da CEF para debater os caminhos para esta retomada. No dia 5 a Comissão Executiva dos Empregados da Cai-xa Econômica Federal (CEE-Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com a empresa, teve uma reunião, na sede da Fenae, em Brasília. O diri-gente do SEEB Floripa, Adhemar Luiz Rovaris, nosso representante na CEE-Caixa participou desta reunião. Venha para esse debate que interessa a todos, sem distinção.

precisamos garantir esta que é a mãe de todas as reformas”, disse Vagner Freitas, presiden-te da CUT.

A ditadura do capital Cerca de 80% dos de-putados federais e senadores fazem suas campanhas políti-cas com dinheiro doado pelos empresários. Para Vagner, isso é um “atentado à democra-cia brasileira, uma ditadura às avessas”. Segundo ele, as em-presas que são os principais financiadores das campanhas políticas são as mesmas que deram suporte ao golpe militar de 64.

‘Quem paga a banda comanda a música’

Além de Vagner, o pro-fessor Júlio Turra, diretor da CUT, também debateu a impor-tância do plebiscito e da Refor-ma Política com os participan-

tes da Conferência Nacional dos Bancários. Segundo ele, 80% de todo o financiamento das campanhas políticas vêm dos empresários, que depois cobram dos eleitos o retor-no pelo investimento. “Quem paga a banda comanda a mú-sica. Os candidatos eleitos com dinheiro doado pelo Santander não vão atuar contra os ban-cos”, disse.

Plenária encerra com homenagem às vítimas

da ditadura militar A 14ª Plenária Nacional da CUT foi encerrada com um ato em memória dos trabalha-dores e trabalhadoras, mortos e desaparecidos, vítimas da ditadura militar, e com a apro-vação do Plano Nacional de Lu-tas - que vai nortear as ações da Central daqui até a realiza-ção do próximo Congresso, em 2015.

Inscrição para Delegado Sindical vai até dia 13

O papel do Delegado Sindical é fundamental na construção do movimento dos trabalhadores bancários. Auxiliar o Sindicato na organização dos empregados nas agências e departamen-tos é uma das principais atribuições do Delegado Sindical. A escolha dos colegas para exercer este papel se dá por meio de eleição direta nos locais de trabalho. O prazo de inscrição de candidatos vai até o dia 13 de agosto. O Delegado Sindical tem papel histórico entre os funcionários do Banco do Brasil e emprega-dos da Caixa. Mesmo quando foi vetada a eleição, na época em que Fernando Henrique Cardoso era presidente da República, os empregados continuaram a eleger seus representantes. A eleição será organizada pelo Sindi-cato entre os dias 18 e 22 de agosto em todas as agências do Banco do Brasil, Caixa, BADESC, BRDE e Banrisul. O mandato do representante vai de 01/09/2014 a 31/08/2015.

Curso preparatório para prova ANBIMA CPA-10 tem vagas disponíveisO Sindicato dos Bancários de Florianópolis oferece a possibilidade dos bancários de sua base se preparar para prova da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) para a certificação CPA-10. O certificado se destina aos Profissionais das Instituições Participantes que desempenham atividades de comercialização e distribuição de produtos de in-vestimento diretamente junto ao público investidor, inclusive em agências bancárias ou Plataformas de Atendimento. O curso será ministrado pelo Professor Mestre Marcos Roberto Cardoso, gradu-ado em economia e especialista em Gestão de Pessoas, com larga experiência no preparo para a avaliação do CPA-10. Mais informa-ções podem ser encontradas em nossa página: www.seebfloripa.com.br. Também lá será disponibilizado a ficha de inscrição para o curso.