iii encontro jurídico-sindical da cnts - representação sindical da enfermagem

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REPRESENTAÇÃO SINDICAL DA ENFERMAGEM Zilmara Alencar Consultoria

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Palestrante: Zilmara Alencar - Assessora da CNTS para área de conflitos junto ao MTE. Coordenador da Mesa: Valdirlei Castagna Coordenador Adjunto: Clotilde Marques dos Santos

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Page 1: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

REPRESENTAÇÃO SINDICAL DA ENFERMAGEM

Zilmara Alencar Consultoria

Page 2: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

A PROFISSÃO

Em 1931, foi regulamentada pela primeira vez, o exercício da enfermagem no Brasil, pelo então Presidente Getúlio Vargas, através do Decreto nº 20.109.

Esse Decreto também fixou as condições para as

Escolas de Enfermagem. Em 1937, a Escola foi incorporada à então

Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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A PROFISSÃO

A LEI 2.604 DE 17 DE SETEMBRO DE 1955 SANCIONOU A 1ª LEI DO EXERCÍCIO DE ENFERMAGEM

• Definiu os deveres, proibições e as atribuições

dos Enfermeiros e auxiliares de Enfermagem; • Definiu as categorias que poderiam exercer a

enfermagem brasileira (práticos, assistentes de enfermagem, enfermeiros militares, atendentes, etc.)

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Page 4: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E SUAS PRERROGATIVAS

Zilmara Alencar Consultoria

Page 5: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E SUAS PRERROGATIVAS

A causa fundamental para o desenvolvimento das

entidades sindicais é a representação e a defesa dos interesses comuns de uma determinada coletividade que é agregada em categorias. É o fundamento para a organização de trabalhadores e/ou empregadores em entidades dotadas de personalidade jurídica própria, com poderes emanados de assembléia-geral, legitimadas ao exercício de atos de representação e coordenação de interesses coletivos.

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Page 6: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E SUAS PRERROGATIVAS Conforme observamos na construção legislativa no art. 513 da CLT:

Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos :

a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os

interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses

individuais dos associados relativos á atividade ou profissão exercida;

b) celebrar contratos coletivos de trabalho;

c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão

liberal;

d) colaborar com o Estado, como orgãos técnicos e consultivos, na estudo e

solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou

profissão liberal;

e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias

econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.

Parágrafo Único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa

de fundar e manter agências de colocação. Zilmara Alencar Consultoria

Page 7: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DE

CATEGORIA

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Page 8: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

A definição das categoria observará inúmeros critérios e

variáveis inerentes ao próprio dinamismo das relações de trabalho, especialmente à luz:

a) do desenvolvimento tecnológico e das relações humanas; e

b) da atuação legislativa do Estado, em suas mais variadas esferas de Poder (seja no exercício de atividade típica ou não).

ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA

Page 9: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA

A Constituição da República o estabeleceu uma nova

ordem jurídica ao movimento sindical, considerado

especialmente o fim do enquadramento sindical oficial,

pré-determinado pela Comissão de Enquadramento

Sindical mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego

e a inauguração do sistema de auto-enquadramento

sindical, espontâneo e parametrizado pelo critério da

relação jurídica base, da unicidade e da homogeneidade.

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Page 10: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA

A relação jurídica básica, unicidade e homogeneidade

são os elementos formadores da solidariedade de

interesses que dão motivo à formação do vínculo

sindical. É o estabelecimento da categoria.

O conceito de categoria se encontra definido, n artigo

511 da CLT, como a movimentação de um grupo

profissional ou econômico homogêneo com o fito de

buscar a defesa dos seus direitos e de organizar as

reivindicações pertinentes à sua condição.

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Page 11: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA

Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas. § 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social básico que se denomina categoria econômica. § 2º A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida como categoria profissional. § 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares. § 4º Os limites de identidade, similaridade ou conexidade fixam as dimensões dentro das quais a categoria econômica ou profissional é homogênea e a associação é natural.

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CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA

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Page 13: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA

Mesmo com a regra do enquadramento por atividade

preponderante do empregador, a própria CLT prevê a existência

das categorias diferenciadas, que não trazem ligação direta com

a atividade do empregador.

O artigo 511 da CLT define categoria profissional diferenciada:

Art. 511 - § 3º - Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos

empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de

estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida

singulares.

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Page 14: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA

As categorias diferenciadas possuem peculiaridades

inerentes à própria profissão, sendo regulamentadas por

lei, por meio de estatutos profissionais, ou ainda face a

consequência de condições de vidas singulares, não

tendo uma identidade com os demais trabalhadores da

empresa.

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Page 15: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA

A caracterização da categoria profissional dos

trabalhadores em enfermagem e nas suas atividades

auxiliares, para fins de representação sindical, encontra

limites na atuação legislativa do Estado, sob a

modalidade de categoria profissional diferenciada, que

transcende a agregação por atividade econômica, haja

vista a repercussão de condições de vida extremamente

singularizadas em decorrência do seu exercício

profissional (que, inclusive, é objeto de legislação

específica). Zilmara Alencar Consultoria

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REPRESENTAÇÃO SINDICAL

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REPRESENTAÇÃO SINDICAL

Verifica-se que a categoria dos trabalhadores em enfermagem e suas atividades auxiliares é condicionada a essa hipótese de representação sindical sui generis, qual seja a de categoria profissional diferenciada, aí compreendidos, na forma da Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, os:

a) enfermeiros (art. 6º);

b) técnicos de enfermagem (art. 7º);

c) auxiliares de enfermagem (art. 8º); e

d) parteiras (art. 9º).

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REPRESENTAÇÃO SINDICAL

Reconhecendo as especificidades inerentes ao exercício

da enfermagem, o legislador editou regulamento

normativo específico que estabelece as condições e

parâmetros das atividades dessa categoria profissional.

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REPRESENTAÇÃO SINDICAL

A representação sindical na medida em que se observam

as disposições acerca das condições de vida dos

indivíduos em exercício da categoria de enfermagem, são

absolutamente peculiares em face das disposições

juslaborais regulares e genéricas, tanto que reguladas em

estatuto apartado.

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Page 23: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

REPRESENTAÇÃO SINDICAL

A qualificação dos trabalhadores em enfermagem

(enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de

enfermagem e parteiras) enquanto indivíduos

pertencentes à uma única categoria profissional sui

generis, diferenciada, inviável de setorização e/ou

fragmentação por área de exploração econômica ou por

atividade desempenhada, deve a sua representação

sindical se dar em estrita observância aos critérios de

agregação sindical insculpidos no art. 511, §3º, da CLT.

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Page 24: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

REPRESENTAÇÃO SINDICAL

Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e

coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais

de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou

trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam,

respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou

atividades ou profissões similares ou conexas.

§ 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos

empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas

por força de estatuto profissional especial ou em consequência

de condições de vida singulares.

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Page 25: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

REPRESENTAÇÃO SINDICAL

Conclui-se pela consolidação da caracterização da categoria

profissional diferenciada dos trabalhadores em enfermagem,

assim compreendidos os enfermeiros, os técnicos em

enfermagem, os auxiliares de enfermagem e as parteiras, a

partir de interpretação do art. 511, §3º, da CLT juntamente

aos demais dispositivos legais e constitucionais pertinentes

ao núcleo de direitos sociais fundamentais instituídos na

forma da Constituição da República, além de diversos

aspectos fáticos inerentes às relações de trabalho.

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NEGOCIAÇÃO COLETIVA

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Parâmetros: • Conceito: Sérgio Pinto Rodrigues (2005: 799) assim define: “A

negociação coletiva é uma forma de ajuste de interesses entre as partes, que acertam os diferentes entendimentos existentes, visando encontrar uma solução capaz de compor suas posições.

• Duas formas de consolidação e formalização do processo negocial: ACT e CCT.

• OIT: Convenção 98 e 154 da Organização Internacional do Trabalho – OIT.

• Validade, prazo e homologação: O art. 7°, XXVI, da CF, reconhece as CCTs e os ACTs.

• O prazo de cada negociação é geralmente anual (prazo máximo de 2 anos).

NEGOCIAÇÃO COLETIVA

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FUNDAMENTO LEGAL • Artigos 614 e 615, ambos da CLT (previsão de depósito, registro e

arquivo dos ACTs e CCTs junto ao MTE); • Portaria nº 282, de 6 de agosto de 2007 (implantação do sistema

MEDIADOR) • Instrução Normativa nº 9, de 5 de agosto de 2008 (obrigatoriedade

de depósito de instrumento coletivo por meio do sistema MEDIADOR);

• Instrução Normativa nº 11, de 24 de março de 2009 (disposições sobre o depósito, registro e arquivo de convenções e acordos coletivos de trabalho).

• IN nº 11/2009 – CONSIDERA - SE

• Art. 4º, II: depósito, o ato de entrega do requerimento de registro do instrumento coletivo transmitido via internet por meio do sistema MEDIADOR, no protocolo dos órgãos do MTE, para fins de registro;

Parâmetros

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NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Page 29: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

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• Art. 4º, III: registro, o ato administrativo de assentamento da norma depositada;

• Art. 4º, IV: arquivo, o ato de organização e guarda dos documentos registrados, para fins de consulta.

• IN nº 11/2009 – PROCEDIMENTO

• Art. 6º: O protocolo do requerimento de registro emitido por meio do sistema MEDIADOR deverá ser feito:

• a) na SRT, quando a abrangência do instrumento for interestadual ou nacional;

• b) nos órgãos regionais do MTE, nos demais casos.

• Art. 7º: A transmissão dos dados deverá conter todas as informações necessárias à validade do instrumento coletivo, inclusive as cláusulas convencionadas. Devem ser indicadas expressamente todas as entidades signatárias e participantes no instrumento.

Parâmetros

NEGOCIAÇÃO COLETIVA

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Page 30: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

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• Art. 8º, §2º: o requerimento, devidamente assinado, deverá ser apresentado e protocolizado no órgão competente do MTE, na forma do art. 6º.

• Art. 9º: após o protocolo, o instrumento será cadastrado no módulo do sistema MEDIADOR.

• IN nº 11/2009 – ANÁLISE PELO MTE

• A análise realizada pelo MTE com relação aos instrumentos coletivos é meramente formal: LEGITIMIDADE DAS PARTES e ABRANGÊNCIA DO INSTRUMENTO.

• O MTE não poderá opinar ou indeferir o registro dos instrumentos coletivos com base no mérito das normas convencionadas.

• Os instrumentos coletivos, após registrados, serão disponibilizados para consulta de qualquer interessado na página eletrônica do MTE (www.mte.gov.br).

Parâmetros NEGOCIAÇÃO COLETIVA

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GESTÃO SINDICAL

GESTÃO FINANCEIRA

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Page 32: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

FONTES DE CUSTEIO – ANÁLISE E

PERSPECTIVAS

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Page 33: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

A RECEITA DOS SINDICATOS DISCRIMINADA NO ART. 548 DA CLT ADVÉM DAS SEGUINTES FONTES:

• CONTRIBUIÇÃO SINDICAL;

• CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL;

• CONTRIBUIÇÃO CONFEDERARIVA;

• CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA.

FONTES DE CUSTEIO

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Page 34: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

Necessidade de dar sustentação financeira aos sindicatos

Importação do imposto sindical veio através do Decreto-lei nº 2.377 de 8 de julho de 1940.

Transformação das lideranças das entidades sindicais em administradores

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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Page 35: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

Constituição Federal de 1988 (art.8º, IV) – RECEPCIONOU a contribuição sindical compulsória, já que, além de não vedá-la, a ela fez menção quando

da criação da contribuição confederativa

SEMPRE foi e CONTINUA sendo receita destinada ao custeio de toda a organização sindical

OBJETIVO - Manutenção e garantia da atuação sindical

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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Page 36: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

IMPRESCINDIBILIDADE – ligada à ideia do desempenho

de funções relacionadas com a defesa comum dos

interesses da categoria profissional que representam

Por isso, é devida por todos aqueles que integram

determinada categoria profissional em benefício do

respectivo sindicato

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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Page 37: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

NATUREZA TRIBUTÁRIA – reúne os elementos que

configuram a contribuição sindical como tributo:

prestação pecuniária importa ao obrigado a ser

adimplida mediante pagamento de determinado valor.

FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

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Page 38: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

- CONSTUIÇÃO FEDERAL DE 1988, ART. 8º, INCISO IV

-CONTRIBUIÇÃO DESTINADA AO CUSTEIO DO SISTEMA CONFEDERATIVO DE REPRESENTAÇÃO SINDICAL.

-SÚMULA 666 DO TST - A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.

-REPERCUSSÃO NO STF PARA TRANSFORMAR A REFERENTE SÚMULA EM SÚMULA VINCULANTE

FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

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Page 39: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados

PRECEDENTE 119 DO TST

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Page 40: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

-Também chamada de mensalidade sindical;

-É cobrada na medida em que A entidade sindical desenvolva E promova serviços em suas dependências voltados aos seus sócios.

- Contribuição que incide sobre o direito de livre associação.

FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

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Page 41: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA

ESTADO REGULADOR

EXECUTIVO – LEGISLATIVO – JUDICIARIO -MPT

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Page 42: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

-INCUMBE AOS SINDICATOS UMA SÉRIE DE

FUNÇÕES EMINENTEMENTE ASSISTENCIALISTA:

ASSISTÊNCIA JURIDICA, MÉDICA, DENTÁRIA,

HOSPITALAR, DENTRE OUTRAS.

-DAÍ SURGE A CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL.

PRIMEIRAMENTE EM SENTENÇAS NORMATIVAS;

POSTERIORMENTE, EM CONVENÇÕES COLETIVAS.

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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Page 43: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

NATUREZA DE REFORÇO OU REVIGORAMENTO SINDICAL;

CUSTEAR A ATUAÇÃO DOS SINDICATOS, ESPECIALMENTE NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS, GREVES, MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS.

CONTRAPRESTAÇÃO AOS SERVIÇOS PRESTADOS NO PROCESSO NEGOCIAL

FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

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Page 44: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

-NEGOCIAÇÃO COLETIVA – O INSTRUMENTO ABRANGE

TODOS OS TRABALHADORES QUE INTEGRAM A

CATEGORIA;

-A RECEITA SERÁ APLICADA EM SERVIÇOS DE INTERESSE

DO SINDICATO, DA CATEGORIA REPRESENTADA E NO

PATRIMÔNIO DA ENTIDADE

-ABRANGE TODOS OS MEMBROS DAS CATEGORIAS,

FILIADOS OU NÃO À ENTIDADE SINDICAL QUE OS

REPRESENTA.

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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Page 45: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

Amparo Legal (art. 513 da CLT)

Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:

a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais

da respectiva categoria ou profissional liberal ou interesses individuais dos associados

relativos à atividade ou profissão exercida;

b) celebrar convenções coletivas de trabalho;

c) eleger ou designar os representantes da coletiva da respectiva categoria ou profissão

liberal;

d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos

problemas que se relacionam com a respectiva categorias ou profissão liberal;

e) impor contribuição a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou

profissionais ou das profissões liberais representadas.

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

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Page 46: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

•Judiciário

•apenas os associados – PRECEDENTE 119 DO TST

•CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS

CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e

8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a

essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção

coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de

entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo,

assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma

espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as

estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de

devolução os valores irregularmente descontados.’

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

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Page 47: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

•Art. 462 CLT – descontos autorizados ( CCT) •Art. 545 CLT – expressa autorização do empregado •Art. 5º, I, CF – Princípio da Igualdade ( empregadores e empregados) •PL 6708/2009 Senador Paulo Paim – PT/RS

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

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Page 48: III Encontro Jurídico-Sindical da CNTS - Representação Sindical da Enfermagem

Maiores esclarecimentos encaminhar e-mail para:

[email protected] (61) 3033 8835/8827

(61) 81241324

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