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Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo - APASE – Sessão de Estudos Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira - 27 de outubro de 2010 - 1

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Page 1: Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo - APASE – S essão de Estudos Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira

Sindicato de Supervisores

do Magistério no Estado de São Paulo

- APASE –

Sessão de Estudos

Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira

- 27 de outubro de 2010 -

1

Page 2: Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo - APASE – S essão de Estudos Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira

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O ECA, a construção de normas de

conduta escolar

e um Projeto Pedagógico que

considere todas as dimensões do

educador e do educando.

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O ECA e o trabalho na ESCOLA

AJUDA?

AJUDA?

ATRAPALHA?

ATRAPALHA?

Page 4: Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo - APASE – S essão de Estudos Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira

4

Contextualizando

O

Estatuto da Criança

e do

Adolescente

O

Supervisor

de

Ensino

- a LEI-

A LEI tem, também, uma função pedagógica.

Page 5: Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo - APASE – S essão de Estudos Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira

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• A compreensão dos processos de implementação das políticas educacionais e dos projetos a elas vinculados;

• A compreensão do papel que as diferentes instâncias de governo exercem na definição e implementação das políticas educacionais;

• A identificação e análise dos princípios e normas explicitados pelas políticas educacionais em todas as esferas de governo e em diferentes contextos sociais.

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• A identificação e explicação das diretrizes pedagógicas e institucionais para implementação das políticas educacionais em nível regional e local (estado/município), considerando sua realidade;

• A identificação dos elementos da organização do ensino, da legislação e normas que fornecem diretrizes para ações de melhoria do desempenho nas escolas (profissionais da educação – estudantes – comunidade).

Page 7: Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo - APASE – S essão de Estudos Coordenação: Profa. Maria Claudia de Almeida Viana Junqueira

Dos direitos e Garantias Fundamentais

Todos são iguais perante a lei,

sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros

e aos estrangeiros e residentes no País a

inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à

segurança e à propriedade.

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Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB -

Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996

A educação abrange os processos formativos

que se desenvolvem na vida familiar,

na convivência humana, no trabalho,

nas instituições de ensino e pesquisa,

nos movimentos sociais e organizações da

sociedade civil e nas manifestações culturais

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Estatuto da Criança e do Adolescente

LEI N. 8069, 13/Julho/1990

- ECA -

- Como nasceu? Qual concepção prevalece?

- Do que trata?

- Para quem?

- Como colocá-lo em prática?

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Muita discussão e participação

Década de 80 fortalecimento dos movimentos organizados união para formar a Frente Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

- Entendimento de que a criança e o adolescente são sujeitos de direitos (Constituição Federal/88)

++ - Pressão dos movimentos populares

== Elaboração do Projeto do Estatuto da Criança e do Adolescente

O Nascimento da Lei

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Leis nº 4.513/1964 e 6.697/1979

Código de Menores.

• Concepção “higienista” baseada na segregação e confinamento do que fosse considerado doente pela sociedade.

• Criança e adolescente Objetos de responsabilidade do Estado apenas se tivessem sido abandonados ou

cometido infrações.

Lei n 8.069/1990

- ECA -

• Corte histórico, jurídico e social,

com relação ás questões referentes

ás crianças e

adolescentes

sujeitos de direitos

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Código de Menores.

• Objetos de intervenção judicial, cabe ao

Juiz de Menores protegê-los

paradigma da situação irregular: dispensa sistema de direitos e garantias jurídicas

processuais, atribuindo ao magistrado poderes

absolutos.

ECA

• Concebidos como

sujeitos de direitos,

em especial condição de

desenvolvimento,

devendo ser protegidos

pela família,

pela sociedade e

pelo Estado.

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Aqueles que respondem por processos infracionais:

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ECA : criança e adolescente

etapas distintas da vida humana

Em geral, gozam dos mesmos direitos fundamentais, reconhecendo-se sua condição especial de pessoas em desenvolvimento.

O tratamento de suas situações difere quando incorrem em atos de conduta descritos como delitos ou contravenções pela lei penal:

A criança infratora fica sujeita às medidas de proteção (art. 101), que implicam um tratamento por meio de sua própria família ou comunidade, sem que ocorra privação de liberdade.

O adolescente infrator pode ser submetido a um tratamento mais rigoroso, como as medidas sócio-educativas do art. 112, que podem implicar privação de liberdade. Nesses casos, são asseguradas ao adolescente as garantias do devido processo legal (arts. 111 e 171).

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ECA – Art. 112 - verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semi-liberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

Adolescentes - a prática do ato infracional

Manual de Proteção Escolar e Promoção da Cidadania - Sistema de proteção escolar –S.E.E

52) A escola é obrigada a receber os apenados? Em que situações?

Sim. O ECA garante ao adolescente em conflito com a lei, durante o cumprimento de medida sócio-educativa, o direito de frequentar normalmente todas as atividades escolares. A escola receberá também, por determinação do juiz, adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa para prestação de serviços na unidade escolar.

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Livro I - apresenta os direitos fundamentais da criança e do

adolescente e o dever da prevenção contra a ocorrência de ameaça ou

violação desses direitos.

Capítulo IV – DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA , AO

ESPORTE E AO LAZER - ARTIGOS: 53 À 59

Livro II - trata da política de atendimento das medidas de

proteção, da prática do ato infracional, das medidas pertinentes aos

pais e responsáveis, do acesso à justiça e dos crimes e infrações

administrativas.

ECA

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ECA: doutrina do reconhecimento dos direitos da criança e do adolescente

Art. 2º do Estatuto define como sua competência:

Criança: 0 à 12 anos incompletos.

Adolescentes: 12 à 18 anos.

Convenção sobre os Direitos da Criança: "se entende

por criança todo o ser humano menor de 18 anos".

ECA - Exceção: 18 à 21 anos em casos de: tutela,

adoção e guarda, emancipação, internação.

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Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade:

CF/88 - Art. 1° - a República Federativa do Brasil se constitui em Estado Democrático de Direito. Seus fundamentos são: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, assim como o pluralismo político.

ECA - Art. 15 - o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade das crianças e adolescentes, pondo-os a salvo de qualquer arbitrariedade por parte do Estado, da família ou da sociedade.

Art. 17 - o direito ao respeito será garantido se observada a inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

Art. 18 - é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

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Finalidade do Conselho Tutelar: cumprir a Constituição Federal

1) É dever da família - sociedade - Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, os direitos individuais e sociais (Art. 227).

2) CF/88 alude à legislação tutelar específica (idem, Inc. IV), determinando que, no atendimento daqueles direitos, levar-se-á em consideração o disposto no Art. 204, que traça duas diretrizes: descentralização político-administrativa e participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

Democracia participativa

O Estatuto, como lei tutelar específica, concretiza, define e personifica, na instituição do Conselho Tutelar, o dever abstratamente imposto,

na Constituição Federal, à sociedade. O conselho deve ser, como mandatário da sociedade, o braço forte que

zelará pelos direitos da criança e do adolescente.

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O Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) - Esferas federal, estadual e municipal. - Órgãos deliberativos - articulação das políticas públicas. - Composição = paritária. O Conselho Tutelar

- Atua somente na esfera municipal. - Equipe de 5 membros eleitos pelos cidadãos locais por 3 anos.- Decisões são tomadas em conjunto

ESCOLA – CONSELHO TUTELAR

Artigo 56 - atribui aos dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental a responsabilidade de comunicar ao Conselho Tutelar:- A ocorrência de maus-tratos envolvendo os alunos (Inc. I); - As repetidas ausências injustificadas e a própria evasão, desde que esgotados os procedimentos escolares (Inc. II). - Acentuados níveis de repetência (Inc. III).

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ECA

&

EDUCAÇÃO

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Art. 53 - ao tratar do direito à educação, hierarquiza os objetivos da ação educativa:

1º O pleno desenvolvimento do educando como pessoa.

2º O preparo para o exercício da cidadania.

3º A qualificação para o trabalho.

O ordenamento estabelece a primazia da pessoa sobre as exigências relativas à vida cívica e ao mundo do trabalho, ou seja, reafirma o princípio de que

a pessoa é finalidade maior.

Pode-se dizer que ele é aquele que traz as conquistas básicas do estado democrático de direito em favor

da infância e da juventude

para o interior da instituição escolar.

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• Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos e, se for

o caso, os responsáveis legais, sobre frequência, rendimento e

execução da proposta pedagógica (Lei nº. 10.013/09).

• Notificar ao Conselho Tutelar Municipal, ao juiz competente da

Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a

relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de

50% do percentual permitido em lei. (Lei 10.287/01).

• Matricular os filhos na rede regular de ensino.

• Acompanhar a frequência e o aproveitamento.

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ACESSO/PERMANÊNCIA: igualdade não apenas de acesso, mas também fracasso escolar no País.

DIREITO AO RESPEITO: o educando deve "ser respeitado por seus educadores". Esse direito relativo ao processo pedagógico, consta, também, do Art. 227 da CF/88, juntamente com os direitos à liberdade e à dignidade.

DIREITO À CONTESTAÇÃO DE CRITÉRIOS AVALIATIVOS

ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENTIDADES ESTUDANTIS: busca garantir a participação cívico-política. A participação em entidades estudantis constitui um valor pedagógico em si mesmo, uma vez que configura um exercício prático de cidadania ativa.

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PROCESSO EDUCACIONAL E RESPEITO AOS VALORES: o processo educacional deve ser compreendido, como toda relação da criança e do adolescente com a vida, mediada pelos adultos com quem convive, direta e indiretamente, inclusive com os profissionais da Educação.

A escola, como local onde se dá parte do processo educacional, tem função de organizar o

conhecimento assistemático recebido no dia-a-dia de cada um, valorizá-lo, ampliá-lo e atualizá-lo, e

desenvolver as habilidades potenciais individuais dos seus estudantes, além de proporcionar o

aprendizado da convivência coletiva.

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ECA e Normas Gerais de Conduta Escolar – S.E.E.

Proteção integral da criança e adolescente:

CF/88, pela primeira vez na história brasileira, aborda a questão

da criança como prioridade absoluta, e a sua proteção é dever da

família, da sociedade do Estado ECA e LDB

Normas Gerais de Conduta Escolar – S.E.E/SP, a proteção

integral da criança e adolescente é obrigação que se impõe a

todos: garantir ambiente saudável, que propicie condições para

que homens e mulheres em fase de formação possam ampliar

horizontes, trabalhar aptidões e expressar seus interesses,

tornando-se cidadãos(ãs) aptos a participar de maneira ativa,

pacífica e produtiva, dos diversos aspectos da vida social.

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Normas Gerais de Conduta Escolar – S.E.E/SP –

Direito a tratamento justo e cordial. Cada aluno da escola tem o

direito de ser tratado de forma justa e cordial por todos os

integrantes da comunidade escolar, sendo assegurado a eles:

1. Ser informado pela direção da escola sobre as condutas

consideradas apropriadas e quais as que podem resultar em

sanções disciplinares;

2. Ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões

administrativas;

3. Estar acompanhado dos pais ou responsáveis em reuniões e

audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho

escolar ou em procedimentos administrativos que possam

resultar em sua transferência compulsória da escola.

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Normas Gerais de Conduta Escolar – S.E.E/SP - Deveres e responsabilidades dos alunos

Relação de deveres e responsabilidades: frequentar a escola regular/pontualmente; estar preparado para a aula; observar as disposições vigentes sobre entrada/saída; ser respeitoso; contribuir para a criação de ambiente de aprendizagem colaborativo; respeitar o patrimônio; utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos etc.

Conduta em ambiente escolar: são também passíveis de medidas disciplinares as condutas que professores/direção escolar considerem incompatíveis com a manutenção de um ambiente sadio ou inapropriado ao ensino-aprendizagem, sempre considerando, na caracterização da falta, a idade do aluno e a reincidência do ato.

Condutas que afetam o ambiente escolar/faltas disciplinares: ausentar-se da aula, circular em locais restritos do prédio escolar, utilizar equipamento sem autorização; ocupar-se em sala de aula de atividade que lhe seja alheia; fazer barulho; desacatar; fumar etc.

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Mediadas disciplinares: o não cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares poderão acarretar ao aluno as seguintes medidas disciplinares:

I. Advertência verbal. II. Retirada do aluno de sala de aula ou

atividade e encaminhamento à diretoria para orientação.

III. Comunicação escrita aos pais ou responsáveis;

IV. Suspensão temporária de participação em programas extracurriculares.

V. Suspensão por até 5 dias letivos;

Diretor

ou

professor

Diretor

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VI. Suspensão 6 a 10 dias letivos;

VII. Transferência compulsória.

- As faltas descritas nos itens 5.23 a 5.30 deverão necessariamente ser submetidas ao Conselho de Escola para apuração e aplicação de medida disciplinar, devendo a unidade escolar informar à SEE sua ocorrência e medida disciplinar aplicada.

Conselho

de

Escola

Em qualquer caso será garantido amplo

direito de defesa, ao aluno e aos seus responsáveis,

cabendo pedido de revisão da medida aplicada e,

quando for o caso, recurso ao Conselho Escolar.

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Manual de Proteção Escolar e Promoção da Cidadania - Sistema de

proteção escolar –S.E.E

Quais medidas disciplinares podem ser adotadas pela escola?

As previstas nas Normas Gerais de Conduta Escolar e Regimento Escolar

devem ser divulgadas e permanecerão à disposição de todos para

consulta e reprodução, sempre que solicitado.

Todas as medidas disciplinares devem ser aplicadas de modo a

privilegiar o sentido pedagógico da sanção.

As sanções devem ser coerentes com a gravidade da ocorrência e

comportamento habitual do autor, oferecendo-lhe sempre o direito de

manifestar-se em sua defesa, na presença dos pais ou responsáveis,

perante a direção e o Conselho de Escola, se for o caso.

As medidas disciplinares variam da advertência verbal ao aluno, até a

suspensão da participação nas aulas ou atividades extraordinárias até a

transferência compulsória a outra unidade escolar.

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Como lidar com os casos de bullying na escola?

Nos casos de violência entre alunos definidos como bullying, a direção da escola deve tomar medidas efetivas tanto no momento da ocorrência, como posteriormente, envolvendo toda a comunidade escolar na compreensão da violência e promovendo ações positivas de respeito e valorização das diferenças e dos princípios universais do respeito à igualdade e à dignidade humana.

Crianças e adolescentes vítimas do bullying tendem a manifestar ansiedade, medo e baixa autoestima: necessidade de atenção redobrada do corpo docente e funcional da escola. orientação à família da vítima no sentido de encaminhá-la ao devido acompanhamento terapêutico, buscando apoio junto ao Conselho Tutelar, principalmente em relação aos agressores, para que sejam advertidos, visando a diminuir a repetição de tais comportamentos.

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A lei não transforma a realidade,

a prática social sim.

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Como?

O currículo do ensino fundamental incluirá,

obrigatoriamente, conteúdo que trate dos

direitos das crianças e dos adolescentes,

tendo como matriz a

Lei nº. 8.069/90, que institui o

Estatuto da Criança e do Adolescente,

observada a produção e distribuição de

material didático adequado

(Lei nº. 11.525/07).

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Instrumentos de gestão da convivência escolar:

- Envolver pais ou responsáveis no cotidiano escolar;

- Orientações individuais e/ou grupos para mediar conflitos;

- Encaminhar a serviços de orientação, saúde e outros;

- Encaminhar ao Conselho Tutelar em caso de abandono

intelectual, moral e/ou material por parte dos pais e/ou

responsáveis;

- Comunicar às autoridades competentes, crimes cometidos

nas dependências da escola.

(Normas Gerais de Conduta Escolar- SEE)

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É no universo da escola que o aluno:

- Vive e apreende a importância do diálogo, do

respeitar para ser respeitado, de ouvir para

ser ouvido.

- Vivencia a cidadania: reivindica direitos,

participa da construção do Projeto

Pedagógico, responsabiliza-se pelo

cumprimento das suas obrigações.

- Participa da vida científica, cultural, social e

política na Escola, no País e no mundo.