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Publicação do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de S. Paulo | Filiado: FESSP-ESP e DIEESE | ISSN 2238-2623 | ANO XXIX - Nº 304 - MAIO-JUNHO/2019 A Indicação CEE sobre a Supervisão de Sistema e ... Em Foco - Página 05 Declaração de Voto Contrária à Minuta da Indicação CEE 178/19 Palavra da Presidente Página 02 Incitatus Política Sindical Página 07 A Supervisão de Sistema resiste e mantém-se unida na luta! ENCONTRO EMBLEMÁTICO! APASE reúne referências acadêmicas da Supervisão de Sistema para discutir a Indicação 178/2019. A partir da esq.: José Fusari, Helenice Muramoto, Rosângela Chede, Selma Garrido e Celestino Alves. EM TEMPOS DE ATAQUES, A CONFIANÇA NO SINDICATO E A LEGITIMIDADE PARA LIDERAR PROCESSOS DE RESISTÊNCIA SÃO ESSENCIAIS! No mural acima, parte dos grupos de Supervisores reunidos para estudar a Minuta da Indicação CEE 178/2019 e a Declaração de Voto, contrária à Indicação, da Conselheira Rosângela Ap. Ferini V. Chede. Após o estudo, foram produzidos manifestos, moções de protesto e repúdio à Indicação e em defesa da Supervisão de Sistema. Veja o Mural completo na página 08.

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Page 1: A Supervisão de n c o n t r o m b l E m á tci o Sistema ... APASE 02… · 2 Jornal APASE nº 304 - Mai/Jun - 2019 302 - Janeiro de 2019 sindicato dos supervisores de ensino do

Publicação do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de S. Paulo | Filiado: FESSP-ESP e DIEESE | ISSN 2238-2623 | ANo XXIX - Nº 304 - MAIo-JUNHo/2019

A Indicação CEE sobre a Supervisão de

Sistema e ...Em Foco - Página 05

Declaração de Voto Contrária à Minuta da Indicação CEE 178/19Palavra da Presidente

Página 02

IncitatusPolítica Sindical

Página 07

A Supervisão de Sistema resiste e mantém-seunida na luta!

Encontro EmblEmático! APASE reúne referências acadêmicas da Supervisão de Sistema para discutir a Indicação 178/2019. A partir da esq.: José Fusari, Helenice Muramoto, Rosângela Chede, Selma Garrido e Celestino Alves.

Em tEmpos dE ataquEs, a confiança no sindicato E a lEgitimidadE para lidErar procEssos dE rEsistência

são EssEnciais!

No mural acima, parte dos grupos de Supervisores reunidos para estudar a

Minuta da Indicação CEE 178/2019 e a Declaração de Voto, contrária à Indicação, da Conselheira Rosângela

Ap. Ferini V. Chede. Após o estudo, foram produzidos

manifestos, moções de protesto e repúdio à

Indicação e em defesa da Supervisão de Sistema.

Veja o Mural completo na página 08.

Page 2: A Supervisão de n c o n t r o m b l E m á tci o Sistema ... APASE 02… · 2 Jornal APASE nº 304 - Mai/Jun - 2019 302 - Janeiro de 2019 sindicato dos supervisores de ensino do

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9sindicato dos supervisores de ensino do magistério oficial no estado de são paulo

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IndIcação: Considerações e orientações para for-talecimento da ação supervisora do sistema estadual de ensino paulista com vistas à melhoria do ensino e da aprendizagem dos alunos.Conselheira Rosângela Ap. Ferini Vargas Chede

Declaro meu voto contrário à presente Indicação pelas razões a seguir expostas.

Ressalto, neste preâmbulo, que o texto apresenta uma contradição basilar com rela-ção aos conceitos de: a) Sistema de Ensino; b) Supervisão de Sistema; c) Ação Supervisora; induzindo a desvios de compreensão. Nesse sentido, aborda de maneira imprecisa a defini-ção e características da Supervisão de Sistema como função de Estado e as atribuições de um profissional específico – o Supervisor de En-sino – da Secretaria de Estado da Educação.

Há que se enfatizar que a Supervisão de Sistema, com previsão na Constituição Fede-ral de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996, representa uma função de Estado que deve ser exercida, variando na configuração e no envolvimen-to de diferentes agentes, de acordo com a trajetória histórica de cada ente federado na organização e estruturação de seu respectivo Sistema de Ensino.

Observa-se um esforço discursivo no tex-to, justificando as mudanças propostas, sob a alegação da relevância do trabalho e formação acadêmica dos atuais Supervisores de Ensino da Secretaria de Estado da Educação; agen-tes com previsão na Carreira do Magistério, representantes do último Cargo via concurso para ingresso. O ensino e a aprendizagem são enfatizados na narrativa, como se toda a orga-nização do Sistema de Ensino pudesse acon-tecer com foco que não esses.

A discussão em torno das atribuições do Supervisor de Ensino desvia o olhar da es-sência da Indicação, qual seja, uma mudan-ça estrutural na Organização do Sistema de Ensino Paulista, abrangendo respectiva-mente, o conteúdo e a forma da Supervisão de Sistema.

Portanto, não se trata de uma mera reor-ganização de atribuições dos Supervisores de

Ensino, do âmbito e abrangência de sua atua-ção. O que se pretende com a norma apresen-tada é uma ruptura estrutural com um Sistema construído historicamente, respeitado e pre-tendido por outros Sistemas de Ensino e ob-jeto de estudos no meio acadêmico, dada sua complexidade. Isso sem citar a qualificação profissional, obtida em serviço, pelos Super-visores de Ensino, constantemente convida-dos para dirigir e assessorar executivos educa-cionais, nas três esferas de Governo, haja vista o diferencial de saberes acumulados ao lon-go da carreira e da práxis de uma Supervisão de Sistema, única e extremamente orgânica e articulada, com características e elementos voltados para o controle interno e externo da Administração. Há que se destacar ainda o compromisso e atuação centrados na garantia do direito à educação e à aprendizagem, com a autonomia e isenção que o cargo lhes confere.

Cabe esclarecer, que tanto a presente Indi-cação não se refere especificamente às atribui-ções do Supervisor de Ensino que, no final do ano passado, após longos cinco anos de tra-tativas aproximadamente, foi publicada a Re-solução SE 50/2018, que disciplinou o novo Perfil do Supervisor de Ensino, amplamente discutido em diferentes espaços – Secreta-ria de Educação (Gabinete, EFAP, CGRH, CGEB), Comitê de Políticas, Parceiros, Sin-dicato APASE, neste próprio Conselho, entre outros. Derivado dessa discussão, após quase 12 anos do último Concurso (Edital publica-do em 27 de maio de 2008), foi aberto Edital de Concurso para Supervisores de Ensino - Edital SE 02 de 2018, com prova realizada no último 24 de março de 2019. O concurso foi parte de uma política pública maior que envolvia, inclusive, o processo de avaliação dos novos Diretores de Escola ingressantes, com um formato de contratação considerado inovador e modelo para outros Estados pela nova lógica inserida.

Com as breves justificativas, supramencio-nadas, que afastam a tese de que a Indicação versa a respeito da modernização da atuação dos Supervisores de Ensino e da suposta valo-rização, destaco a seguir algumas considerações de conteúdo e mérito do texto da Indicação,

Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: [email protected]

gestão 2017-2020diretoria executiva:Rosângela Aparecida Ferini Vargas Chede - Diretor-PresidenteGisele Kemp Galdino Dantas - Diretor Vice-PresidenteCarmen Sílvia Bueno de Oliveira - Diretor de SecretariaAparecida Antonia Demambro - Diretor Geral de FinançasLuís Antonio Nunes - Diretor de Organização SindicalMaria José dos Santos - Diretor de Ass. Educ. e LegislaçãoMaria José A. Rocha R. da Costa - Diretor de Comun., Cultura e Lazersuplentes da diretoria executiva: Diego Antônio A. Brea Fernandez; Sonia Maria Busnardo Almeida; Adelina Messura Matheus; Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti; Maria Lucia Lanzaconselho fiscal:Vicente Diniz Filho - Presidente; Maria Regina Pereira de Araújo; Eliana Pahim Martins Gomessuplentes do conselho fiscal: Tânia M. Gomes Stocco; Ana Maria Bôa V. Fabian; Rosane Guedesconselho deliberativo:João da Silva Barbosa - Presidente Ismael de Jesus Morales - Vice-PresidenteEvelize Assunta Padovani Monteiro - Secretário

conselheiros:Grande São Paulo - centro: T-Carlos Eduardo do Espírito Santo; S-Carmen Lúcia Machado Passarelli; centro-oeste: T-Dilma Terezinha Rodrigues Franchi; S-Romualdo Vicentin Poliseli; centro sul: T-Marta Maria S. B. de Almeida; S-Mônica de Cássia Cavalcanti; leste 1: T-Lucília Ap. de Freitas Costa; leste 2: T-Sergio Roberto; leste 3: T-; leste 4: T-Luís Alberto Alves; S-Vania Margarete Knopf; leste 5: T-Eliana Costa da Cruz de Negreiros; norte 1: T-Maria Cecilia Soares da Anunciação; S-Norma Sueli Ghiraldi Paladini; norte 2: T-Claudinete Florencio Soares Andrade; S-Robinson Felix Augusto de Oliveira; sul 1: T-Célia Regina Martinatti; S-Nanci Molinari de Arruda Camargo; sul 2: T-Jailson Davi da Silva; S-Edmundo Santana de Souza; sul 3: T-Ismael de Jesus Morales; S-Francisco Fernandes Campos; caieiras: T-Joaquim da Costa Filho; S-Ivan Pereira de Souza; carapicuíba: T-Benedito Vieira; S-Silvana Maria B. Rodrigues; diadema: T-Alessandra Bartalini; guarulhos norte: T-Élio de Assis; guarulhos sul: T-Valdete Estevinho Rinaldi; S-Aziz Salles Saker; itapecerica da serra: T-Perla Paulo Pires; itapevi: T-; itaquaquecetuba: T-José da Conceição Nogueira; S-Juarez Bernardino de Oliveira; mauá: T-Maria do Carmo S. Alves; S-Mara Torroglosa; mogi das cruzes: T-Fernanda Conceição Fontanelli; osasco: T-Maria de Fátima Francisco; S-Edinéia dos Santos Pereira; santo andré: T-Cátia Santos S. Pereira de Araújo; S-Marisson Pedro Camargo; são Bernardo do campo: T-Luis Amauri Caratin; suzano: T-Marco Antonio de Carvalho; taboão da serra: T-Graciete Galvão de Paula Leite; S-Célia Batista Martins.Interior - adamantina: T-Ana Rosário Campos Batalini; S-Vilma Medeiros Scalizze; americana: T-Rita de Cassia Casagrande; S-Edilene Ferreira Antunes de Souza; andradina: T-Silvana Margarete C. da Silva Benvenuto; S-Patrícia C. Amorim de Carvalho; apiaí: T-; araçatuba: T-Fátima Regina Pretti; S-Sonia Maria Paro Ribeiro; araraquara: T-Regina Helena Moraes; S-Suzana Auxiliadora Roso Mesquita; assis: T-Marlene Ap. Barchi Dib; S-Rosenei Cristina Ribeiro Victor Alves; avaré: T-Mônica Américo Medalha; S-Rosilene Albuquerque de Castro; Barretos: T-Cleuvanir Ap. Tojeira; S-Sumáia Gamej Domingues; Bauru: T- Maria Manoela Maschietto Brito; S-Eliana de Fátima Príncipe Penhafiel; Birigui: T-Valéria C. Galdeano Rueda; S-Maria Noemi Gonçalves do Prado Manfredi; Botucatu: T-Paula Miyuki Nakamura Ouchi; S-Regina Littério de Bastos Ferrari; Bragança paulista: T-Elenira Martins Sanches Garcia; S-Eliette Lucas; campinas leste: T-Maria Adriana Bachion; campinas oeste: T-; capivari: T-; caraguatatuba: T-José Claudio Tavares; S-José Roberto de Gouvea Bueno; catanduva: T-Simone Andrela Angeloti; S-Marisete Maria Alarcon Guimarães; fernandópolis: T-Rosangela Caparroz Garcia; franca: T-João Nery Giorgetti; S-Marcio Augusto Bugni; guaratinguetá: T-; itapetininga: T-Solange C. Pires de Campos; S-Deise de Sales Rustichelli; itapeva: T-Neli Cordeiro de Miranda Ferreira; itararé: T-Aneor Peres Gusmão; S-Maria Aparecida da Rocha; itu: T-Evelize Assunta P. Monteiro; Jaboticabal: T-Maria Dalva Bertani de Freitas; Jacareí: T-Alcione Zaniboni Corral; S-Márcia Ap. da Silva Ferraz; Jales: T-Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves; S-Maria Aparecida Rodrigues Nogueira Alcantara; Jaú: T-Silvana Regina da Cruz B. R. Branco; S-Maria Medianeira de A. Pacheco Fraga; José Bonifácio: T-; Jundiaí: T-Rosaura Ap. de Almeida; S-Adão Aparecido Souza; limeira: T-Sérgio Ricardo Evangelista; S-Luísa Valentim; lins: T-; marília: T-Aparecido de Oliveira; miracatu: T-Sérgio José Batista; S-Rosana Sukis Dias; mirante paranapanema: T-Marisa Bezerra de Melo; S-Joceli Sevilha Gonçalves Barbeto; mogi mirim: T-Cenise Arelaro; S-Denise Camargo Gomide; ourinhos: T-; penápolis: T-João da Silva Barbosa; S-Vânia Maria Soares; pindamonhangaba: T-Ailton José Agostini; piracicaba: T-Alice Maria Gerolamo Gonçalves; S-; piraju: T-; pirassununga: T-; presidente prudente: T-Helena Aparecida de Lima; S-Dorlei Ap. Maurício Geremias; registro: T-Selma de Araujo Torres Omuro; S-Carlos José Alves Morais; ribeirão preto: T-Mirian Helena Goldschmidt; S-Ana Claudia Sampaio dos Santos Ribeiro; santo anastácio: T-Antonia dos Santos; santos: T-Vera Balbino da Silva; são carlos: T-Leila Leane Lopes Leal; S-Maria Tereza Moretti Vilicev; são João da Boa vista: T-Joyce M. Araujo Santos; S-Helena Leal Sampaio Delbin; são Joaquim da Barra: T-Kênia Colombo Colmanetti; S-Eduardo Aparecido Ambrozeto; são José do rio preto: T-Maria José B. de Moraes; S-Dinamarça da Silva; são José dos campos: T-; são roque: T-Catarina da Penha Albuquerque de Quadros Altieri; S-Antonio Luis de Quadros Altieri; são vicente: T-Ariadeney Valente Ferreira; S-Evelyn Soares Urquieta; sertãozinho: T-; sorocaba: T-Rosangela Quequetto de A. Arcos; sumaré: T-Marcos Fortes de Bastos; S-Sebastião Aparecido Ferreira; taquaritinga: T-Maristela G. Romanini; S-Gláucia Bertelli dos Reis; taubaté: T-Adriana Benedita Soares de Lima; S-Vânia Cristina Paduan Alves; tupã: T-Rosangela Ruiz Gomes; S-Élida Rejane B. Herculani; votorantim: T-Marisa Cortez Rangel; S-Regina de Fátima Ponciano; votuporanga: T-Luciene Pereira P. Marchioreto; S-Maria Fátima de Oliveira Magalhães.Periódico mensal de divulgação do Sindicato-APASE - Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001, SP - (11) 3337 6895, www.sindicatoapase.org.br / [email protected]. Comissão responsável: Rosângela Ap. Ferini V. Chede, Aparecida A. Demambro, Maria José A. Rocha R. da Costa e Albino Astolfi Neto - Colaboradora: Lúcia Y. Hatanaka - Jornalista Resp. e Edit. Eletrônica: Rose Stefanelli, MTb. 22.810 - Impressão: Gráfica Silvamarts - Tiragem: 4.300 exemplares - As matérias assinadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores.

Declaração de Voto Contrária à Minuta da Indicação CEE

Palavra da Presidente

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Palavra da Presidente

que considero contraditórias se confrontadas com os objetivos anunciados.1 - Apesar da ênfase na modernização, a Indicação resgata o arcabouço

teórico dos finais dos anos de 1960, sintetizado no documento Supervisão Pedagógica em Ação, da Secretaria de Estado de Educação de São Paulo/Co-ordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, coordenado por Loyde A. Faustini (edições publicadas que datam dos finais dos anos de 1970 e come-ço dos anos de 1980). Esse projeto defendeu um modelo teórico de Supervi-são de Sistema, com especificações de uma ação supervisora em nível local, regional e central (ação supervisora nas diferentes unidades administrativas). O documento coloca em pauta reflexões a respeito da responsabilidade dos grupos de supervisão pedagógica, com ênfase nos planos de trabalho. Inte-ressante notar os tópicos do Sumário: (...) “VI - Forças atuantes na prática da supervisão: A - comunicação; B - liderança; C - motivação no trabalho; D - a mudança e a ação supervisora. VII – O conteúdo da supervisão: reno-vação do currículo: A – O planejamento escolar e a ação supervisora; B – A avaliação na supervisão”.

A semelhança entre os princípios implementados no período acima des-crito e os encontrados na atual Indicação são notórios, mesmo passadas pra-ticamente quatro décadas.

E aqui cabe-nos perguntar: considerando as grandes transformações so-ciais e revoluções tecnológicas dos últimos tempos, recorrer a esse modelo teórico é a melhor alternativa? Será que os avanços teóricos e as pesquisas na área educacional e de gestão não acenam para avanços de outra natureza? Os resultados práticos da aplicação desse referencial por si só não apontam para a necessidade de outro conjunto teórico?

Processos de modernização e inovação pressupõem a superação. A Edu-cação se faz na práxis, no cotidiano complexo de escolas públicas e privadas, com novas propostas visando a avanços sucessivos, num continuum.

Esse referencial anacrônico coloca-se entre as contradições basilares para enfrentar os desafios da gestão do sistema paulista, caracterizado pelos gigan-tescos dados, bem como para a promoção da qualidade social da educação, tão esperada pela população de maneira geral, e por todos nós, educadores envolvidos com as políticas públicas.

2 - Mesmo que consideremos a pretensão de resgatar o referencial teórico dos anos de 1960 para estruturar e administrar o Sistema de Ensino e o Siste-ma de Supervisão, constata-se, ao longo do texto, uma confusão ao abordar características pertencentes à gestão da unidade escolar e àquelas referentes à Supervisão de Sistema. Igualmente os “papéis” de cada agente envolvido se misturam, afrontando o próprio ordenamento legal previsto no Plano de Carreira e Quadros da Secretaria de Educação, e demais regulamentações.

A Indicação, como documento doutrinário, adentra em questões micro de atribuições dos servidores das unidades escolares. E quando o faz, ao invés de esclarecer princípios, mistura e confunde as funções e as respectivas diferenças nos níveis de atuação. Essa situação é observada principalmente no nível local, no intraescolar, ao tratar indistintamente das funções do Pro-fessor Mediador, Professor-Coordenador e Diretor com as do Supervisor de Ensino. Quando passamos para o nível regional, a situação não é diferente. As funções do Dirigente e do Professor Coordenador do Núcleo Pedagó-gico igualmente se confundem com as do Supervisor de Ensino, impossibi-litando e/ou dificultando a individualização de atribuições e condutas sob a orientação dos princípios do Direito Administrativo.

Insere-se, também nessa teia de papéis, um outro, com a criação de uma outra função, praticada por agente externo ao Sistema de Supervisão (função de Estado), para atuação mediante pagamento, nas e pelas escolas privadas – o especialista. Em tempos de contingenciamento, medida questionável, uma vez que já existe profissional para desempenhar as tarefas previstas.

A defesa do trabalho coletivo, orgânico e articulado, nas diferentes es-

feras da Administração, a favor do processo de ensino e de aprendizagem, para a concretização da efetiva qualidade social da educação não se con-funde com mistura de competências, insisto, sob os princípios do Direito Administrativo.

3 - A abordagem a respeito da autonomia da escola é outra questão con-troversa no texto.

Ao mesmo tempo em que se defende a autonomia da escola e o locus privilegiado que esta ocupa para promoção do ensino e da aprendizagem, nos deparamos com situações questionáveis no meu entendimento.

A autonomia da escola é enfatizada, entretanto, não detectamos mecanis-mos concretos para sua efetivação. O que observamos no texto da Indica-ção são estratégias tecnológicas, por intermédio de plataformas digitais, sob a justificativa de “aliviar” os agentes de tarefas administrativas, com vistas à liberação de maior tempo para atuação pedagógica.

A desconcentração é o instituto utilizado para a proclamada redução burocrática de tarefas. Estranhamente não se constata a implementação da descentralização, instituto esse que, de fato, contempla delegações de poder e coerente com o fortalecimento da autonomia da Escola.

Numa análise rápida dos efeitos da desconcentração sugerida, infere-se que os expedientes administrativos somente deixarão de tramitar nos setores de protocolos das Escolas-Diretorias de Ensino-Órgãos Centrais e integrar arquivos materializados em papel impresso, para ocuparem um outro tipo de modal, agora com tramitação em plataformas digitais, sob ares auspicio-sos das tecnologias.

Note-se que as tarefas ligadas à apreciação e aprovação/homologação dos diferentes documentos, que estruturam o banco de informações/dados da Secretaria de Educação/Diretoria de Ensino/Escola e que garantem o fluxo de comunicação entre as unidades administrativas, a fidedignidade e recuperação da trajetória escolar dos alunos, bem como dos demais atos vin-culativos do Sistema de Ensino, não diminuem ou desaparecem. Eles apenas assumem novos contornos e incorporam novos agentes, no caso das escolas privadas. A mudança diz respeito ao local “remoto” de realização da tarefa, mas não a sua ausência. Observa-se apenas a atividade sendo realizada num outro tipo de modal e não a diminuição de tarefas administrativas para “li-beração de tempo” para o pedagógico.

Outra consequência direta, com o esvaziamento físico/material desses protocolizados, refere-se à reorganização dos setores de atendimento das Diretorias de Ensino, envolvendo a relação de serviços e módulo de pessoal. Há um efeito em onda dessas medidas. E, não entrarei no mérito da questão da reorganização, nesta declaração de voto, por entender que a matéria me-rece aprofundamento próprio.

Não poderia deixar de mencionar que o antagonismo marca a falta de clareza e de uma visão de conjunto articulada para explicitar o significado do administrativo e do pedagógico, do público e do privado, para o Sistema de Ensino. Ao longo da exposição do documento, percebe-se a ausência de um dialogar mais preciso envolvendo o Sistema de Supervisão com a dire-triz maior de garantia ao direito à educação e à aprendizagem na Educação Básica, função precípua daquele.

Ainda com relação à autonomia das escolas, há que se destacar o artigo 15 da LDBEN 9394/1996 que contempla a previsão de graus de autonomia progressivos para as escolas públicas sem, entretanto, citar em igual condi-ções as situações das escolas privadas.

Reconhecendo, no mesmo diploma legal, em seu artigo 7º, que a educa-ção é livre à inciativa privada e que, para tanto, se submeterá ao cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo Sistema de Ensino, bem como à autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público (incisos I e II), perguntaria: por que o texto não fez menção

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9Palavra da Presidente

expressa, como para as públicas, de graus progressivos de autonomia para as escolas privadas? Será que a Indicação não pretende inovar em matéria cujo disciplinamento não é pacificado?

Poderíamos ainda usar, como exemplo, a situação do Ensino Superior, em relação à estrutura e organização, haja vista que, no texto constitucional, há menção expressa de autonomia no caso das universidades (artigo 207 da CF 1988). Observe que, em ambos os casos mencionados, a norma é explícita quando faz menção à autonomia. Cabe salientar, contudo, o caráter obrigatório, no caso da Educação Básica, a partir da pré-escola. ¬

Algumas propostas necessitariam de um aprofundamento mais amplo. 4 - Nessa perspectiva de aprofundamento, a proposta de “classificar es-

colas” por grupos de resultados obtidos a partir de avaliações institucionais é outra questão polêmica e pouco justificada a partir de indicadores e evidên-cias, sejam elas empíricas ou acadêmicas.

Observa-se um malabarismo estatístico para conciliar o número de pro-fissionais que atuam na Supervisão de Sistema com o número de visitas con-sideradas adequadas para a “interferência direta” na melhoria de resultados. A correlação estabelecida não apresenta nenhuma evidência justificável para a adoção de tal metodologia e organização de trabalho.

Ademais, cabe lembrar, que assim como em experiências anteriores que tentaram implementar “novos modelos de supervisão”, as experiências com os programas que se pautaram na metodologia de ação para indução de melhorias de resultados de aproveitamento e de melhores práticas de gestão, centradas na perspectiva de “escolas prioritárias, vulneráveis, de baixo ren-dimento” ou com qualquer outra nomenclatura de categorização, de acordo com os próprios indicadores externos de avaliação, pouco ou praticamente nada impactaram em termos de alterações significativas com relação aos resultados e dinâmicas de gestão. E mais, quando registrados avanços, as evidências demonstraram que esses foram obtidos por outros caminhos que não este da “ingerência de equipes externas”.

Algumas observações empíricas, ao longo das últimas décadas, de-monstram que as escolas atendidas de maneira prioritária por equipes de trabalho externas, sofrem um processo de pressão nas relações internas, fator esse que mais afetou, negativamente, do que proporcionou refle-xões qualitativas para avanços significativos com relação ao ambiente e resultados institucionais.

Pesquisas atuais demonstram o efeito negativo de modelos educacionais centrados no trabalho para cumprir metas por resultados, das pressões que por vezes induzem a desvios, além de outras situações indesejadas. Sem con-tar o caráter efêmero das metas alcançadas, pois a mudança real e perene não é apreendida como prática comum na gestão cotidiana (Referenciais detalhados podem ser consultados em obras de Diane Ravitch - USA, Luiz Carlos de Freitas – BR, entre outros).

As boas práticas revelam sim que as escolas que consolidam seus avan-ços ao longo do tempo, descobrem e organizam suas rotinas de trabalho, de formação continuada, de conscientização de toda a equipe escolar, pais e alunos a partir de suas próprias vivências, elaborações e reelaborações no intraescolar, a partir de sua realidade concreta e peculiar, na qual os resulta-dos são significados qualitativamente para o próprio coletivo, que se desafia cotidianamente, apesar das adversidades, para realizar a sua função e com-promisso social.

Outro fator relevante a ser depreendido na Indicação é o da fragmen-tação do todo, envolvendo diferentes agentes e realidades. A sistemática proposta compromete um diagnóstico mais amplo do Sistema de Ensino em sua totalidade. Tão igualmente compromete-se a qualidade e a respon-sabilidade social com as futuras políticas públicas, e não só as educacionais, considerando o microcosmo contido na Escola.

5 - Ao final dessa breve análise, não podia deixar de mencionar a tradição histórica de São Paulo na construção do Sistema de Ensino. São Paulo ao longo de séculos, construiu um Sistema de Ensino, aprimorou-se constan-temente e consolidou-se como referência nacional, inclusive no âmbito dos municípios. O nível de preparo e conhecimento acumulado de seus diferentes profissionais é notadamente reconhecido, fato este que leva a constantes bai-xas entre seus quadros para outros sistemas mais atrativos financeiramente.

A proposta apresentada rompe com a lógica de estruturação do Sistema de Ensino e do Sistema de Supervisão. Por intermédio da alteração na forma de exercer a Supervisão de Sistema produz-se a fragmentação e ruptura com o fluxo de comunicação e de conhecimento apropriado no rico e dinâmico processo de possibilidades analíticas advindas da observação, registros, le-vantamento de indicadores/evidências, com vistas a subsidiar a priorização de políticas públicas, e não só educacionais, mas intersetoriais.

A ausência de uma visão de conjunto, de totalidade do complexo fenô-meno educativo e dos mecanismos de gestão, da apreensão da realidade em sua dinâmica e movimento próprio (escolas com boas práticas ou com dificuldades; escolas públicas ou privadas) comprometerá o acesso à concre-tude do real com vistas à melhoria de resultados e de processos.

Uma ressalva faz-se importante. A declaração de voto contrária à Indica-ção não afasta o meu compromisso, reivindicações constantes e defesa dos processos de revisão e oxigenação das profissões na contemporaneidade, com presença da inteligência artificial, da revolução 4.0, das novas relações de trabalho e empregabilidade. Defendo ainda, para além dessas temáticas, a necessidade de discussões envolvendo: a) a função social da escola e de sua gestão, considerando as peculiaridades e a complexidade nos contornos atuais; b) a premissa de garantia ao direito à educação e à aprendizagem, como imperativo da Educação Básica; c) a incorporação de novas tecno-logias, que impõem nova racionalidade aos trabalhos até então realizados, dinamizando as práticas, encurtando distâncias num Estado com uma rede imensa e dispersa, geograficamente, como a nossa. Nesse cenário, abrem-se possibilidades ao teletrabalho e ao homeworking (e diga-se, não ignoradas, pois há pelo menos três anos, discussões são realizadas com a Secretaria de Educação para implementação dessas novas práticas).

Mas diante de tamanha complexidade em relação ao tema proposto, en-tendo que debates mais amplos deveriam ser travados, com a participação de outros sujeitos, antes da votação da matéria. Uma sessão, com outros itens de pauta, para apresentação e deliberação, não faz jus à relevância, abrangência e impactos da presente Indicação.

Concluo, reafirmando que a diversidade enriquece a qualidade do traba-lho, por isso o acompanhamento de escolas de um Sistema de Ensino deve se dar na sua amplitude (escolas públicas e privadas) e com uma constância tal que permita a apreensão de dinâmicas próprias, percebendo com o olhar imparcial de um avaliador fatores dificultadores e facilitadores, constatando experiências exitosas que poderão subsidiar outras escolas em situações aná-logas, compartilhando outras que evitarão problemas futuros, socializando teorias e metodologias que auxiliem cada unidade escolar em seu processo de autoavaliação e de descoberta de caminhos transformadores. E é essa a dinâmica, forma e conteúdo, à disposição de um ciclo virtuoso num Siste-ma de Supervisão. A presença de profissionais altamente qualificados, com constância e autonomia que o cargo confere, para desempenhar uma função de Estado, apresenta-se como condição sine qua non. Sob essa perspectiva, a verdadeira práxis se consolida em processos dialógicos do local ao central.

Por essas considerações expostas, DECLARO VOTO CONTRÁRIO.

Rosângela Aparecida Ferini Vargas ChedeDiretora-Presidente APASE

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Em Foco

Em nossa sociedade urbano-industrial, a natureza do trabalho educativo escolar com desenvolvimento integral dos educandos e acesso ao conhecimento sistemati-zado faz com que o sucesso ou fracasso das aprendizagens tenha consequências sociais, éticas e políticas. Num contexto marcado pela desigualdade social, não há espaço para a neutralidade. * * *Cabe aos diferentes níveis de atividade-meio da administração pública, desde o governador do Estado e o secretário da Educação até os diretores e coordenadores pedagógicos das unidades escolares, prover as condições necessárias para o pro-cesso de ensino e aprendizagem e para o inerente desenvolvimento profissional dos educadores escolares. Atuando no espaço institucional interescolar para intervir dialogalmente no intra-escolar, ou seja, promovendo a adequação fina das políti-cas para a garantia do direito à educação de qualidade, dando vida à tessitura do sistema, lá estão os supervisores de ensino, agentes nas Dire-torias Regionais. * * *Fazemos o que fazemos, do jeito que o fazemos, pelas concepções que temos, tanto as explicativas a respeito dos fenômenos com os quais lidamos, quanto as valorativas, que delineiam uma deter-minada visão de homem, de mundo e de suas relações. Concep-ções e práticas formam a unidade dialética do agir humano.

Se, por um lado, essa Indicação do CEE sobre o sis-tema de supervisão pode ser, à primeira vista, recebida como um sinal de valorização do trabalho dos supervi-sores de ensino paulistas, e ligada ao compromisso de garantir educação escolar de qualidade, como direito de todos e como condição de exercício pleno da cidadania, por outro, assim que lida atentamente e em seu conjun-to..., decepciona e frustra.

Quais são as reais concepções subjacentes e que orientam as análises, assim como a escolha de referen-ciais, dos argumentos e proposições, presentes na Indi-cação?

Por que, entre os dados que fundamentam os argu-mentos para engatilhar as propostas, não foram conside-radas, também, os oriundos das pesquisas que analisam os fatores de sucesso das escolas-padrão, dos CEFAMs, das Escolas de Aplicação, dos Vocacionais, do Experimental da Lapa e, por exemplo, das escolas de tempo integral no Nordeste? E os dados de avaliação do Proje-to Alfabetização Teoria e Prática? E os do Projeto Aceleração da Apren-dizagem? As práticas educativas, como toda prática social são construtos históricos e culturais. Seu avanço depende de reconstrução crítica. Não se dá no vazio. (É como acontece, no plano individual, com o avanço do conhecimento em relação aos conhecimentos prévios, com o acesso aos conhecimentos conceituais em relação aos de senso comum e aos de experiência feitos).

Na Indicação, a despeito de considerações cujo conteúdo é largamente aceito entre os educadores em geral e entre os supervisores em particular, e, a despeito, ainda, de atributos da boa escola e da boa supervisão, de

A Indicação CEE sobre a Supervisão de Sistema e a qualidade das aprendizagens dos alunos nas escolas públicas paulistas

fontes acadêmicas reconhecidas, o arcabouço e as propostas permane-cem na lógica de política de governo e não de Estado, imprimindo uma descontinuidade desrespeitosa e destrutiva que, não analisando criterio-samente o trabalho em andamento, propondo substituí-lo por “outro”, qual pilha gasta, desqualifica o vivido, o experimentado e reconstruído até então, desmotiva, desanima.

Não adianta retocar o glacê, se o bolo não tem a necessária consistên-cia para cumprir sua finalidade!

A estrutura organizacional da escola foi paulatinamente “depenada”, ignorando o Estatuto do Magistério e princípios constitucionais. Para os projetos de Governo, preparando vitrines para os palanques eleitorais, surgiram funções/atividade ad hoc nas escolas escolhidas para sediá-los, pois aí, sim, havia preocupação de que desse certo. A cada troca de Go-

verno, sem avaliação, projetos vêm sendo abandonados e outros, muitas vezes bem parecidos, mas com outros nomes, tomam-lhes os lugares. Desde há décadas, nes-sas ocasiões, os supervisores de ensino incomodavam os órgãos centrais porque alertavam, mostravam, de-nunciavam os malefícios do abandono em lugar da avaliação e do aperfeiçoamento; por isso, foram sendo postos de lado, criando-se agentes circunstanciais para fazer acontecer.

É imprescindível e urgente dotar as escolas estaduais de condições organizacionais para um trabalho educati-vo digno do nome e acompanhá-las, estimulá-las e ofe-recer-lhes um apoio consistente e exigente, por meio da supervisão de ensino nos níveis mezzo e central, a qual, como atividade meio, ganha, dessa maneira, seu sentido educacional, social, político e ético.

Ora, a educação escolar, participante ativa e fun-damental da produção do tecido social nos contextos urbano-industriais letrados, com modo de produção capitalista, deve garantir a transmissão/apropriação ati-va dos conhecimentos sistematizados, atenta para não excluir ninguém, pois todos têm direito ao desenvolvi-mento humano integral e à herança civilizatória. Trata-se de fazer um percurso curricular formativo que, ao longo dos anos escolares, retoma, amplia e aprofunda conceitos e aperfeiçoa habilidades e competências, valo-

rizando as diferenças culturais, atendendo a características individuais e combatendo a desigualdade, a discriminação e o preconceito. Não dá pra fazer isso sem uma estrutura organizacional adequada.

Como organização social complexa, a escola demanda trabalho sobre o trabalho que identifica sua atividade fim: o ensinar para que todos apren-dam. Esse trabalho sobre o trabalho docente corresponde à supervisão imediata, intraescola, ao trabalho da direção e da coordenação pedagógi-ca (1), fundamental para articular a participação de todos os professores, na construção e reconstrução crítica do projeto educativo orientador das atividades curriculares, na elaboração da proposta pedagógica geral e do planejamento de ensino em que ela se desdobra, com seus projetos didá-ticos. Esse nível supervisor é fundamental para acompanhar e avaliar esse trabalho, de forma contínua e sistemática, assessorando-o e, sempre que

“As práticas educativas, como toda prática social são construtos históricos e

culturais. Seu avanço depen-de de reconstrução crítica. Não se dá no vazio. (É como acontece, no plano

individual, com o avanço do conhecimento em relação aos conhecimentos prévios, com o acesso aos conhecimentos conceituais em relação aos de senso comum e aos de

experiência feitos)”

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9Em Foco

necessário, providenciando o apoio do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino, por meio do supervisor de ensino que acompanha a escola.

O espaço legítimo da supervisão entre educadores é esse encontro entre pares, mediado pela empreitada comum. Mesmo o atendimento a cada educador, individualmente, é referido à realidade que compartilham e ao projeto de intervenção para transformá-la.

No “encontro entre pares” são compartilhados os desafios de um tra-balho de formação integral dos educandos ao longo dos anos letivos da educação básica, buscando o diálogo do ensinar com o aprender, cons-truindo também entre educadores uma comunidade de aprendizagem, ancorada na consciência da interdependência e na confiança nas ajudas e nos talentos compartilhados, fundamentais para o desenvolvimento profissional ou formação permanente, indissociável da reflexão sobre a prática, que permite desvelar as concepções que lhe são subjacentes e reconstruir concepções e práticas. Essa formação que toma o trabalho didático-pedagógico em andamento como objeto de reflexão e recons-trução constitui o “terreno fértil” no qual os professores podem enraizar os conteúdos de outras atividades de formação, individuais, na própria escola, na Diretoria, na universidade ou em qualquer outra agência, rela-cionando-os a seu trabalho com os alunos e resultando em benefício de seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Esse serviço de coordenação que constitui o nível imediato de super-visão ao trabalho docente, é fundamental para construir uma educação escolar de qualidade e deve estar articulado à ocupação responsável e criativa do espaço institucional, na jornada de trabalho, para atividades coletivas de planejamento, avaliação e replanejamento das ações. Como se pode perceber, não é um supervisor de ensino transformado em “co-ordenador pedagógico itinerante” nas escolas de seu setor que poderá oferecer esse serviço imprescindível ao corpo docente de cada escola.

Por outro lado, cabe ao supervisor de ensino, em nível de sistema, pro-mover o encontro entre as equipes de direção/coordenação das diferentes escolas para um diálogo problematizador de sua atuação, possibilitando a elas compartilhar propostas, analisar casos e situações -problema, avaliar experiências comuns, trocar sugestões, no sentido do bom desempenho educativo do conjunto dos profissionais de cada escola. Além dos encon-tros desse tipo, o acompanhamento do processo educativo das escolas, pelos supervisores de ensino, envolve visitas a cada unidade para orien-tação da direção, ou da coordenação, ou da equipe toda, para participação em momentos de planejamento, avaliação e replanejamento, nos quais o supervisor é um interlocutor qualificado mas não é o coordenador, em-bora possa ter assessorado o diretor ou o coordenador na preparação da atividade. É importante não se colocar indevidamente no lugar do outro, não lhe rouba o protagonismo, pois isso prejudica a continuidade e o conjunto do trabalho da escola.

Quanto às medidas propostas em relação às escolas particulares que fazem parte do sistema, em tempos de mercantilização de todas as coisas, elas trazem algumas preocupações, pois o direito à educação de qualidade é direito de todos. A possibilidade da iniciativa privada oferecer ensino fundamental e médio, aberta pela Constituição e reiterada na Lei de Di-retrizes e Bases da Educação, vincula-se ao cumprimento de diretrizes legais e à submissão à avaliação, de modo a não ferir o direito à educação com padrão de qualidade.

O caráter de empresas de prestação de serviços educacionais que as escolas particulares têm, num contexto capitalista, impele-as à competi-ção entre si, na busca de calibrar a promessa de excelência de serviços com preços “justos”. Nessa situação, são raras as escolas que mantêm

profissionais capacitados e em formação permanente, proposta própria e atenção ao percurso dos educandos. Isso tem um custo alto e é para poucos que podem pagar.

Grande parte das escolas particulares adotam sistemas apostilados (2) e “amuletam” o desenvolvimento do currículo no seu estrito cum-primento, ficando o coordenador pedagógico encarregado de contro-lá-lo com rigor. Os alunos são “desperdiçados”, desrespeitados em seu potencial, com um ensino divorciado de suas experiências e seus saberes. Os pais, por não compreenderem o processo, iludidos com o volume de informações e de materiais didáticos, fazem sacrifícios de consumo e pagam as mensalidades. Quando o aluno apresenta dificul-dades, a escola encaminha para atendimento externo e, perseverando o fato, aconselha a transferência para uma escola mais “fraca”, que ele consiga acompanhar.

No caso dessas últimas escolas prticulares, elas afrouxam as exigên-cias de formação e de desempenho dos profissionais e oferecem salários mais baixos, reduzindo os custos da empresa. Com certa frequência, dis-pensam professores habilitados, contratados no período de autorização, colocando em seu lugar estudantes como estagiários, para não pagar encargos sociais. É o supervisor da escola, o qual recebe e analisa o pedido de autorização para lecionar que tem podido detectar e barrar esse desvio, verificando, em visita , o livro de registro de empregados e oferecendo candidatos habilitados do cadastro da Diretoria de Ensino.

Mas em relação aos problemas maiores, anteriomente apresentados, não há como os supervisores de ensino interferirem.

E o Conselho Estadual de Educação? E o Ministério Público? Teriam eles possibilidade legal de interferir em favor dos educandos?

Temo que a proposição de distanciamento dos supervisores das es-colas particulares, com o argumento de liberá-los para a assessoria às escolas públicas acabe por desrespeitar a determinação constitucional de submetê-las às mesmas diretrizes e normas aplicadas à avaliação das escolas públicas, ferindo o direito de seus alunos ao ensino de qualidade, ao desenvolvimento integral, às aprendizagens necessárias ao exercício pleno da cidadania, abandonando essas escolas às leis do mercado.

Quanto à informatização de procedimentos e rotinas, ligados à vida escolar e à vida funcional, ela vem se impondo por conta da presença da tecnologia nas práticas sociais em geral e em específico nas profissionais. No caso dos supervisores, nem sempre ela tem o significado de liberar para as atividades de natureza pedagógica.É preciso verificar, caso a caso, os ganhos para a melhoria da atividade fim.

__________________________________________________ (1) Esse primeiro nível de supervisão do trabalho docente é denominado coordena-

ção pedagógica no Estado de São Paulo e, em outros estados da federação: supervisão pedagógica, ou escolar, ou educacional. Nos cursos de Pedagogia, os estudos referentes a essa função também recebem essa denominação de supervisão e ficam alocados no Departamento de Didática.

(2) Infelizmente, em municípios do interior paulista, como cumprimento de pro-messa de campanha que ajudou a eleger os prefeitos, têm sido adotados sistemas de ensino apostilados, terceirizando, inclusive, atividades de formação docente, na forma de treinamento para utilização do material, pela empresa fornecedora.

Helenice Maria Sbrogio Muramoto - Doutorado em Pedagogia pela Universidade de São Paulo, USP. Graduação em Pedagogia e Mestrado em Educação pela USP. Tem experiência na área de

Educação, com ênfase em Administração de Sistemas Educacionais. Atualmente é Professora contratada do Centro Universitário da Fundação Instituto de Ensino Para Osasco, FIEO.

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Política Sindical

Capital improdutivo, educação improdu-tiva. Creio que o exemplo mais óbvio dessa relação umbilical do capital com as relações do nosso cotidiano pode ser observado no dito mundo virtual: indivíduos possuem mi-lhões de “amigos” sem que não se estabeleça nenhuma relação de fato – amizade improdu-tiva. Portanto, as relações que, agora se man-têm, não realizam a essência do conceito, mas estão voltadas para um único propósito, obe-decendo à máxima da lógica da obtenção do lucro sem restar na garantia da realização do princípio básico da humanidade de se produ-zir e reproduzir-se. Como diria o “velho”, a economia, em última instância, determina as relações sociais. Tem-se capital improdutivo, logo, as estruturas da cadeia produtiva ficam prejudicadas e aquilo que so-brevém passa a funcionar sobre os mesmos ditames da lógica da obtenção do lucro pelo rentismo, tornando a improdutividade natural.

Retornando ao campo da Educação, podemos observar que aquilo que se pretende nominar como “entrega”, sob um regime de controle de qua-lidade total, passa ao longe do que, de fato, deveria ser o processo de for-mação educacional, formar pessoas. E estas deveriam ser e estar integradas nas relações sociais, o que não acontece, pois o “produto” manufaturado e entregue é apenas um indivíduo que se quer responsável por seu destino, num sistema cujo princípio é o da exclusão das benesses resultantes do trabalho coletivo. Um sujeito despido de seus direitos, numa sociedade sem “caminhos” a ofertar.

Assim como falamos de educação improdutiva, temos a comunicação improdutiva, donde um caminhão de informações nos chega e não se pres-tam a nada. Ter muita informação numa determinada área, não se mate-rializa em conhecimento dos fatos; sem uma estrutura de aprendizagem adequada redundam em crenças e manipulações, mas nunca numa aproxi-mação da verdade. E isto já é jargão comum ao nosso tempo. Como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante. Fala-se muito em educação, pro-põem-se inúmeras fórmulas de gestão, mas a verdade é que estamos esta-bilizados, não estagnados, dentro das possibilidades que a estrutura física e orgânica do sistema permite realizar. Como aconteceu em minha trajetória no Magistério e que se iguala a tantas outras, percebemos que as condições, a materialidade concreta das redes, permanecem precárias. E pelo visto per-manecerão. E permanecerá eterna essa dicotomia entre forma e conteúdo em nosso sistema educacional. Simulam querer uma coisa - conteúdo - mas não se importam com sua materialidade - forma.

Entendido isso, perguntamos como nos situamos? Viveremos simples-mente essa espiral laborativa focada nas demandas das ordens de serviço e ações corporativas? A demanda de ações é de uma tamanha dimensão tanto quanto são as fontes de ações de expropriação sobre os direitos que con-quistamos enquanto categoria e classe social. Vejo o foco de certas narrati-vas ainda se pautarem no purismo de supostas intervenções, em que revela o não entendido de que se está em “guerra”, produzindo visões limitadas de “batalhas” que ocorrem aqui e acolá. E, ainda abusando da terminologia belicista, está-se preocupando com quem se divide a trincheira, do que com o ataque massivo em que se está envolvido e sendo vítima.

Luís Antonio Nunes - Diretor de Organização Sindical

Todo aquele que frequentou escola, terminou o Ensino Fundamental, sabe quem foi Nero. Pois é, este senhor, eternizado como a encarnação do mal para os cristãos, também é lembrado por ter possuído o Incitatus, um belo exemplar espanhol da raça equina. Conta a história que Calígula incluiu o nome de Incitatus no rol dos senadores e ponderou a hipótese de fazer dele cônsul e ter dado a ele, todas as mordomias e pompas que os cargos tinham direito. Portanto, não é quem, ou o que, esta na repre-sentação do comando, mas quem de fato dá as coordenadas, dá as ordens, isto é, quem tem Poder de fato! Então, Incitatus, mentecapto, cacareco ... é tudo a mesma coisa. E num programa de TV recente, vimos o que não nos conduz. Se estou a afirmar que o comando não está onde identifica-mos corriqueiramente, quem deveria se portar como um estadista, onde, de fato podemos encontrar o centro do poder? Um estudo elaborado por cientistas suíços aponta que 147 grupos empresariais dominam a economia mundial, e destes, três quartos são Bancos. E estes fazem a festa. Adivinha quem controla a empresa do lamaçal em Minas? Bradesco!

Já apontei, por aqui, que o conceito de economia, nem sempre tem o mesmo significado para todos os segmentos sociais, e tampouco se fez igual em toda a história humana. Temos um leque de organicidade econô-mica que vai desde a simples estrutura doméstica até a complexidade do ‘financismo’ rentista. E hoje, podemos perceber as complexas relações do centro do poder com a estrutura econômica. Vemos o quanto nosso co-tidiano está refletindo os regulamentos dessa economia atual, a complexa finança rentista – a Era do Capital improdutivo. Neste, deixa-se de investir para se aplicar! No primeiro, teríamos crescimento, progresso, com taxas de lucros superiores aos juros sobre o capital e uma possível distribuição de renda e, no segundo, os juros sobrepõem os lucros de qualquer empresa. Ficou tão perversa essa relação que temos hoje, uma obrigação para com os aplicadores, de retorno aos acionistas, na casa dos 90% dos lucros! A empresa não cresce, só existe o acúmulo de riquezas! Pesquisas e indica-dores do FMI, acima de qualquer suspeita então, apontam que a economia mundial está crescendo menos, está em franco retrocesso. Do conjunto de países deste mundo, a exceção é a Índia.

Temos então um comportamento, no mínimo repugnante, de que a produção está em queda, retrai-se o comércio, o consumo, a coleta de impostos, a prestação de serviços, a oferta de postos de trabalho e, em contrapartida, concentra-se a riqueza gerada na ciranda financeira da glo-balização e pelo endividamento público. Insere-se, por conseguinte, que a riqueza real do mundo é de 73 trilhões de dólares, mas o correspondente ao circulante (dinheiro sem lastro) é dez vezes maior! “Cá com meus botões” reflito, lucro a partir de aplicações, ou seja, rendimento sem produção, sem organizar a planta produtiva! ‘Rendimento’ sem base produtiva. Isto não me parece estranho, será que posso fazer analogia com escola sem estrutu-ra e busca desenfreada por melhores resultados? Será que é possível fazer entregas sem investimento? Com o capital parece que sim, mas no miúdo do cotidiano, será possível? E outra, se a empregabilidade e os empregos estão em crise, aumento da taxa de desemprego, queda na oferta de pos-tos de trabalho, como insistimos nessa diretiva de educar para o mundo (mercado) do trabalho? A chave se mantém virada para a administração desse feroz índice de desemprego – transforma-se todo desempregado em empreendedor de si mesmo, de sua carência.

Incitatus “Retornando ao campo da Educação, podemos observar que aquilo que se pretende nominar como ‘entrega’, sob

um regime de controle de qualidade total, passa ao

longe do que, de fato, deveria ser o processo de formação

educacional, formar pessoas”

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Assim que tiveram conhecimento da Minuta da Indicação CEE 175/2019 e da Declaração de Voto, contrária à Indicação, da Conselheira Rosângela Ap. Ferini V. Chede, grupos de Supervisores de Ensino de diversas Diretorias, reuniram-se para estudar os documentos. Após esse estudo, dezenas de manifestos, moções de protesto e repúdio à Indicação e em defesa da Supervisão de Sistema foram produzidos. As manifestações reiteram o compromisso de atuação da categoria na garantia do direito à educação e à aprendizagem de todos, indistintamente, assim como demonstram a união e disposição para enfrentar o que está por vir. Conscientes de sua força e poder em resistir!

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os objetivos do PISA-S e a sua importância no cenário educacional, no contexto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE. Participaram do evento as Diretoras APASE, Rosângela Chede e Cidinha DemambroPrestação de contas da see, na aLesP - A reu-nião, promovida pela Comis-são de Educação e Cultura da ALESP, com o Secretário da Educação de São Pau-lo, Rossieli Soares da Silva, ocorreu no dia 26 de junho, no Auditório Franco Monto-ro. O Secretário apresentou o Plano Estratégico da Seduc (ainda em construção) e reiterou anúncios já ma-nifestados em videoconferência e reuniões com a rede. O Sindicato foi representado, na reunião, pelas Diretoras Rosângela Ferini Chede, Adelina Matheus e Cidinha Demambro (foto ao lado).

Ação

Em outubro, acontece o XII SIMPLAGEO Laboratório de Gestão

Educacional - LAGE pro-move o seu bianual simpó-

sio - SIMPLAGE, com o intuito de promover debates sobre conjuntura e temas contemporâneos da educação. Intitulado “Direito à educação: mudanças e perma-

nências nas políticas educacionais”, o evento será realizado no dia 05 de outubro, na Faculdade de

Educação/Unicamp.Você também pode participar apresentando resultados parciais e fi-

nais de pesquisas acadêmicas e/ou relatos de experiências relacionados com a temática do Simpósio.

atenção, suPervIsores da rede estaduaL e MunIcIPaL: InscrevaM seus trabaLhos - O XII SIMPLAGE é momento imprescindível e urgente à apresentação de comunicações em defesa da Supervisão de Sistema normatizada pela legislação vigente. Os Supervisores devem demonstrar a sua valorização pela formação inicial nas Instituições de Ensino Superior (IES), enquanto docentes e gestores, mas também, enquanto profissionais de carreira do magistério mediante concursos públicos.

Há necessidade de evidenciar a formação contínua, por meio de cursos de atualização em IES, sessões de estudos, promovidas pelas Secretarias de Educação, Entidades Sindicais, Fóruns, Simpósios, Congressos, ou mesmo, entre os seus pares nas próprias DREs, articuladas com a comunidade escolar de Educação Básica.

A participação dos Supervisores no XII SIMPLAGE propicia-rá essa formação contínua, como também, a socialização de refle-xões críticas sobre políticas educacionais que estão sendo implan-tadas e implementadas pelas Secretarias de Educação às escolas públicas e particulares, assim como, debates sobre a real participa-ção dos Supervisores nesse processo. A apresentação de relatos de experiências compartilhados com as comunidades escolares sob a jurisdição da DRE em que atuam, será também relevante, para enfatizar a consolidação da Supervisão de Sistema, fundamentada no princípio de que

(...) a diversidade enriquece a qualidade do trabalho, por isso o acompanha-mento de escolas de um Sistema de Ensino deve se dar na sua amplitude (es-colas públicas e privadas) e com uma constância tal que permita a apreensão de dinâmicas próprias, percebendo com o olhar imparcial de um avaliador fatores dificultadores e facilitadores, constatando experiências exitosas que poderão subsidiar outras escolas em situações análogas, compartilhando ou-tras que evitarão problemas futuros, socializando teorias e metodologias que auxiliem cada unidade escolar em seu processo de autoavaliação e de desco-berta de caminhos transformadores. E é essa a dinâmica, forma e conteúdo, à disposição de um ciclo virtuoso num Sistema de Supervisão. A presença de profissionais altamente qualificados, com constância e autonomia que o cargo confere, para desempenhar uma função de estado, apresenta-se como condição sine qua non. Sob essa perspectiva a verdadeira práxis se consolida em processos dialógicos do local ao central. (CHEDE, Rosângela A. F. Vargas. Conselheira Titular no CEE/Vice-Presidente da Câmara de Educação Básica. São Paulo, 2019).

Comissão do Jornal APASE

Foto: Felype Falcão/APAMPESP

conseLho FIscaL anaLIsa baLance-te - Os integrantes do Conselho Fiscal APASE estiveram presentes à sede, na manhã do dia 29/05, para analisar o Balancete de abril/2019. O Presidente - Vicente Diniz Filho; e as Conselhei-ras - Maria Regina P. de Araújo, Eliana Pahim M.Gomes e Ana Maria Bôa V. Fabian aprovaram o documento sem ressalvas, após análise. O Balancete de

maio será analisado em reunião com data ainda a definir.reunIão dos conseLheIros e dIretores aPase - Os membros do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva do Sindicato-APASE reuniram-se no início de junho, na sede, para discutir o Novo Modelo de Supervisão - CEE. LançaMento PIsa Para escoLas no brasIL - A Conferência Inter-nacional de Lançamento do PISA para Escolas no Brasil, realizada no dia 13/06, no Rio de Janeiro, teve como objetivo divulgar o escopo e

Curtas

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Conectados 02 - APASE reúne-se com Secretário da Educação

Na tarde do dia 30 de abril, a Diretora-Presidente, Rosângela Chede, e a Diretora de Finanças, Cidinha Demambro, reuniram-se com o Secre-tário da Educação, Rossieli Soares. Na ocasião, o Secretário reafirmou a importância do Supervisor de Ensino para o Sistema, que representa um quadro qualificado na Carreira e a importância de formação constante pela SEE. As Diretoras APASE ressaltaram a relevância da entidade nes-sa função, tanto para o ingresso quanto para a valorização da categoria e apresentaram um portfólio com as atividades da Entidade.

Conectados 03 – Entidades da Educação unidas para o 15/05

Greve Nacional da Educação contra a Reforma da PrevidênciaMais Entidades uniram-se para o 15 de maio, contra a Reforma da

Previdência. Foram mais de 20 entidades sindicais que participaram do Ato em frente ao MASP no dia 15/05, às 14 horas.

Atenção filiados - O grupo de Aposentados APASE também esteve presente na manifestação.

Conectados 04 – Magistério manifesta-se contra a

Reforma da PrevidênciaMuitos Supervisores de Ensino atenderam ao chamado e participaram

dos atos realizados em seus municípios e, principalmente, no que ocorreu na capital, em frente ao Masp e depois seguiu rumo a Assembleia Legis-lativa do Estado (Alesp), contra a Reforma da Previdência; em defesa da Aposentadoria Especial do Magistério assim como do Quadro de Apoio à Educação; e dos direitos dos Servidores. O Sindicato-APASE foi repre-sentado pela Diretora-Presidente, Rosângela Chede e Diretora de Finan-ças, Aparecida Demambro.

Conectados 05 – APASE apoia abaixo-assinado produzido pela FESSP-ESP aos parlamentares

O abaixo-assinado solicita aos parlamentares para que votem Contra a PEC 06/2019 que modifica o sistema de previdência social.

Conectados 06 – APASE contra a Reforma da Previdência e em

defesa da Aposentadoria EspecialVeja as ações e campanhas que a entidade promove e venha fazer parte delas também

Em mais uma ação contra a Reforma da Previdência, inclusive porque em seu texto está previsto o fim da Aposentadoria Especial, o Sindicato-APASE assinou Manifesto contrário à Reforma elaborado durante o XXV Fórum Nacional Das Entidades Representativas Dos Especialistas De Educação - FESED, realizado de 20 a 22 de maio, em Brasília, com a parti-cipação de mais de 10 entidades de especialistas de diversas regiões do país.

Da mesma forma, APASE também se articula com o Movimento Acorda Sociedade - MAS. Entre as campanhas que o MAS promove, a ação #Não ao Desmonte da Previdência incentiva o envio de e-mail pro-testo para parlamentares. Para tanto, o movimento criou uma plataforma de pesquisa no endereço http://naoaodesmontedaprevidencia.com.br. APASE orienta seus filiados para aproveitar a Plataforma também para a sua demanda estadual a fim de que a Mesa Diretora da ALESP paute o PLC 02/2013.

Nesse mesmo sentido, o Sindicato apoia o abaixo-assinado produzido pela FESSP-ESP que será encaminhado aos parlamentares da Câmara: “Vote Contra a PEC 06/2019 que modifica o sistema de previdência so-cial” (Boletim Conectados 05 - íntegra no site APASE).

APASE acredita na mobilização da sociedade para enfrentar os retro-cessos que estão por vir nas diversas áreas mas, principalmente, na previ-denciária e que atinge o Magistério. No Manifesto, as Entidades reitera-ram: Pdefesa da Aposentadoria Especial para o Quadro do Magistério; Pluta contra o desmonte da Previdência; Pdefesa da PEC 407/2018 que trata do princípio da confiança em matéria previdenciária.

Conectados 07 – Por 18x1, CEE aprova Indicação sobre a Ação Supervisora

Único voto contrário foi da Diretora-Presidente APASE

A Indicação da Comissão Especial do Conselho Estadual de Educa-ção apresentada na quarta-feira, dia 05/06, para os membros do CEE, com “Considerações e orientações para fortalecimento da ação super-visora do sistema estadual de ensino paulista com vistas à melhoria da aprendizagem dos alunos”, foi aprovada com 18 votos. O único voto contrário, foi o da Diretora-Presidente APASE, a Conselheira Rosân-gela Ap. Ferini Vargas Chede, cuja declaração acompanhará a Indicação quando publicada. A Diretora-Presidente APASE reiterou em sua fala aos membros do CEE “a relevância, no cenário nacional, do Sistema de Ensino Paulista, da Supervisão de Sistema e do Supervisor de Ensino para a garantia do direito à educação e à aprendizagem”.

O Sindicato-APASE vem discutindo, há mais de 05 anos, essa temáti-ca em função da construção do novo Perfil da Supervisão, que culminou com a Resolução SE 50/2018. No começo desse ano, a volta ao tema, surpreendeu a entidade com a instituição de Comissão Especial pela Portaria CEE-GP-69, de 05/02/2019. Todo o processo e repercussões

Alguns Boletins terão versão resumida em virtude do espaço. A íntegra de todos está no site APASE.

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Ação

Sessões de Estudo e Visitas DERMaio e Junho de 2019

foram acompanhados de perto pelos membros do Conselho Deliberativo APASE.

A entidade orienta os Superviso-res de Ensino a analisarem e discuti-rem essa minuta, em suas Diretorias, mesmo antes da publicação do texto final – já que ela deve sofrer apenas pequenos ajustes em seu teor. A ma-nifestação dos Supervisores de En-sino, com relação a essa Indicação, poderá ser encaminhada aos diferen-tes atores envolvidos no processo de elaboração de políticas públicas.

Nossa união é a principal força de resistência contra as possibilidades de mudanças estruturais no Sistema de Ensino e respectiva Supervisão de Sistema.

Importante alertar, por oportuno, para a divulgação de notícias atribu-ídas ao Sindicato e a sua Presidente que dizem respeito ao entendimento individual e juízo de valor de quem as produziu e não à opinião da entidade e de seus representantes.

O Sindicato-APASE, em nome de sua Diretora-Presidente, agradece o apoio dos colegas que estiveram no CEE, acompanhando o processo de votação, e as diversas manifestações que reafirmaram a FORÇA coletiva da entidade. Nossa luta continua!

Considerando os pedidos para Sessões de Estudos em pólos e a ne-cessidade de dirimir dúvidas a respeito da aplicação da Indicação CEE 175/2019, a Diretoria APASE realizou visitas em formato de Sessões, entre maio e junho. Sempre de acordo com a solicitação e a agenda.

O documento trata do “Regimento Escolar e o direito à educação e à aprendizagem: a transferência por questões disciplinares como me-dida educativa de caráter excepcional”.

No dia 13 de maio, na sede da DER de Birigui (foto 01), 25 Super-viosres de Ensino estiveram presentes à Sessão de Estudos descentra-lizada. Do grupo de Supervisores de Ensino estavam representantes das DER de Araçatuba, Birigui, Catanduva, Lins e Penápolis.

Na sede da DER de Bragança Paulista (foto 02), no dia 23 de maio, APASE reuniu-se com grupo de Supervisores, Diretores e represen-tantes das Redes Municipais da Região. Estava presente à reunião o Secretário Municipal de Educação de Bragança, Adílson Moreira Condesso.

Cerca de dez pessoas da equipe de Supervisão de Ensino da DER São Roque (foto 03), recebeu a Diretoria APASE, na tarde do dia 10/06.

A Diretora-Presidente, Rosângela Ap. Ferini Vargas Chede, e a Diretora de Finanças, Aparecida Demambro, foram as representan-tes do Sindicato a apresentarem o debate sobre a aplicação da Indi-cação CEE 175/2019.

O XXV Fórum dos Especialistas de Educa-ção aconteceu de 20 a 22/05, em Brasília, foi se-cretariado pela Associação dos Supervisores Es-colares de Santa Catarina (ASESC), com o apoio da Associação dos Orientadores Educacionais de Santa Catarina (AOESC).

Foram três dias de trabalhos, com rodas de conversa, relatos das entidades participantes com breve análise de conjuntu-ra e as políticas públicas implementadas em cada Estado e dentro da sua ca-tegoria. Um dos temas da roda de conversa foi a Re-forma da Previdência que resultou em um Manifesto contrário à Reforma.

Dentro da programa-

25º FESED elabora Carta e manifesta-se contra a Reforma Previdenciária

ção também foi reservado um momento para o le-vantamento de propostas de ações do Fórum, com troca de ideias e retomada das ações anteriores. O último dia foi destinado à elaboração e revisão da Carta do XXV FESED, do manifesto e organiza-ção das ações para o segundo semestre. No site APASE, acesse os documentos produzidos e os nomes de todas as entidades presentes ao evento.Dia 25/07/2019

AbRAço Ao HSPE

Ato em defesa: Pdo IAMSPE; Pda contrapartida de 2%

pelo Governo do Estado de São Paulo; Pde um Conselho Administrativo, Deliberativo,

Fiscal e Paritário.Nós abraçamos essa ideia...

abrace você também!

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9Assistência Jurídica

Ações ordináriasAções DistribuíDAs Dezembro/2018 A mAio/2019

(Informações fornecidas pelo advogado, Dr. Enzo Montanari Ramos)

PAção Anulação Questão Prova Mérito 2017sJussara Morales Marciano; sLirene Macedo Batista; sValéria de Sousa Satyro; sMárcia Helena M. Lopes dos Santos; sMarisa Regina de Camargo Semensin; sMarta Angélica Manduca Ferreira; sPaulo César Cedran; sTelma Elizabete de Moraes; sAlfredo Sérgio Ribas dos Santos; sJoisi Maria Gedolin - Proc.1026610-62.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentesPAposentadoria EspecialsMarcos Pinto Cunha - Proc.1000805-42.2019.8.26.0495 - Foro de RegistrosAna Flávia Cappellano - Proc.1005972-16.2019.8.26.0309 - Foro de JundiaísFabiola Gonzales dos Santos - Proc.1001602-15.2019.8.26.0302 - Foro de JaúsMercia Cristina Zoqui Frugoli - Proc.1000794-10.2019.8.26.0302 - Foro de JaúsWanderlei Sebastião Gabini - Proc.1000550-81.2019.8.26.0302 - Foro de JaúsVânia Maria Soares - Proc.1000356-61.2019.8.26.0438 - Foro de PenápolissLiliana Martins de Andrade Janovik - Proc.1001670-33.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentesPEquiparação Delegado/DirigentesJoão Antonio de Vasconcellos - Proc.1000466-59.2019.8.26.0309 - Foro de JundiaíPExtensão GGE AposentadosIolanda Hirose de Oliveira - Proc.1003732-36.2019.8.26.0606 - Foro de SuzanosMaria Odete de A. Lacerda - Proc.1001945-10.2019.8.26.0270 - Foro de ItapevasLucimeire L. dos Santos - Proc.1001192-29.2019.8.26.0472 - Foro Porto FerreirasSonia Maria da Silva Pacifico - Proc.1022612-86.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessSusete Gomes - Proc.1015817-36.2019.8.26.0224 - Foro de GuarulhossMaria Ignez Jaqueto - Proc.1022544-39.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessRosy Regina Pomerancblum - Proc.1019844-90.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessMaria Isabel de Carvalho Andrade - Proc.1018292-90.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessLucila R. Pereira Arradi - Proc.1000898-40.2019.8.26.0063 - Foro de Barra BonitasZulmira A. Gonçalves Bueno - Proc.1011450-96.2019.8.26.0602 - Foro de SorocabasLeda M. Z. Miguel - Proc.1001177-07.2019.8.26.0619 - Foro de TaquaritingasAtamis Lopes Martins Prado - Proc.1002050-03.2019.8.26.0297 - Foro de JalessIvete P. Milanesio - Proc.1001235-93.2019.8.26.0268 - Foro de Itap. da SerrasTeresinha C. Alves - Proc.1001042-28.2019.8.26.0220 - Foro de GuaratinguetásAiko Suzuki - Proc.1012758-68.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessMaria Dalva B. de Freitas - Proc.1000610-50.2019.8.26.0368 - Foro de Monte AltosGeralda M. de Melo L. Gregorutti - Proc. 1007189-58.2019.8.26.0224 - Foro de GuarulhossEugênia Maria Cavalheiro Bueno - Proc.1010307-70.2019.8.26.0053 - Foro Cen-tral - Fazenda Pública/AcidentessWaldeci Negrizoli - Proc.1006786-19.2019.8.26.0506 - Foro de Ribeirão PretosRosemar Ferreira Lima - Proc.1004701-13.2019.8.26.0554 - Foro de S. AndrésCleide Benedetti de Souza - Proc. 1001656-37.2019.8.26.0348 - Foro de MauásIlta Iris da S. Romanos - Proc.1008483-59.2019.8.26.0576 - Foro de S. J. do Rio PretosSuely Ap. Cury Tawil - Proc.1008429-93.2019.8.26.0576 - Foro de S. J. do Rio PretosIolanda Hirose de Oliveira - Proc.1001227-72.2019.8.26.0606 - Foro de SuzanosFani Koiffman - Proc.1003252-20.2019.8.26.0554 - Foro de Santo AndrésAlice da Silva - Proc.1006548-98.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessElizabeti D. Franzoni - Proc.1000143-20.2019.8.26.0094 - Foro de BrodowskisLourdes Maria B. da Costa Silva - Proc.1000074-78.2019.8.26.0355 - Foro de MiracatusOswaldo Marques - Proc.1004590-77.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessAlda Wicher Janson - Proc.1003631-09.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessArlete Jane Ferreira - Proc.1003735-81.2019.8.26.0576 - Foro de S. J. do Rio PretosMaria Elizabete da Costa - Proc.1003411-11.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fa-

zenda Pública/AcidentessMarilisa Cássia Roversi Zago - Proc.1000295-63.2019.8.26.0322 - Foro de LinssIrene Weller de Holanda - Proc.1000561-56.2019.8.26.0223 - Foro de GuarujásFumiko Kikuchi Obata - Proc.1002100-82.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazen-da Pública/AcidentessCecília de C. Lopes Oliveira - Proc.1000273-45.2019.8.26.0438 - Foro de PenápolissJudite F. Bertocci - Proc.1001330-61.2019.8.26.0224 - Foro de GuarulhossMaria Salete Ap. Camargo - Proc.1000082-22.2019.8.26.0269 - Foro de ItapetiningasEledir Volpon - Proc.1000294-61.2019.8.26.0554 - Foro de Santo AndrésSandra Maria Bortoluci Toledo - Proc.1000666-58.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessNeide C. Bráz da Silva - Proc.1000196-16.2019.8.26.0477 - Foro de Praia GrandesSandra Faria Fernandes - Proc.1012179-32.2018.8.26.0223 - Foro de GuarujásArmando Josi Suda - Proc.1062191-75.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessSonia Maria Lemos Soares - Proc.1061221-75.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessAparecida Manharelo Gimenez - Proc.1009210-85.2018.8.26.0565 - Foro de São Caetano do SulsMarcia Ap. dos Santos Spinola Costa - Proc.1061216-53.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessAmelia Natsuco Odahara - Proc.1060122-70.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fa-zenda Pública/AcidentessAparecida Pereira Pires - Proc.1060102-79.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fa-zenda Pública/AcidentessAntonio Luiz Cardoso- Proc.1060100-12.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazen-da Pública/AcidentessVera Lúcia Pardinho De Oliveira- Proc.1060092-35.2018.8.26.0053 - Foro Cen-tral - Fazenda Pública/AcidentessHonória Magalhães de Paula - Proc.1059917-41.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentessSoely Faria Martins- Proc.1059914-86.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentesPIndenização Licença-PrêmiosArlete Jane Ferreira - Proc.1000555-57.2019.8.26.0576 - Foro de S. J. do Rio PretoPInscrição / DocumentaçãosRosaura Aparecida de Almeida - Proc.1062122-43.2018.8.26.0053 - Foro Central - Fazenda Pública/AcidentesP Isenção IRsNilthe Miriam Pirotta - Proc.1004335-22.2019.8.26.0053 - Foro Central - Fazen-da Pública/AcidentesPLicença PrêmiosJane das Graças Sousa - Proc.1001004-64.2019.8.26.0495 - Foro de RegistrosMíriam Martins Inácio - Proc.1001494-07.2019.8.26.0101 - Foro de Caçapava

sPPrev contará coM nova eMPresa Para servIço de recadastraMento doMIcILIar

Desde o final do mês de junho, a São Paulo Pre-vidência conta com a empresa terceirizada “NC Pinheiro”, para realizar o seu recadastramento domiciliar.

A Portaria SPPrev 523/18 disciplina o recadastramento de todos os inativos e pensionistas, a partir do ano de 2019, que deve ser realizado no mês do aniversário em qualquer agência do Banco do Brasil. Essa portaria estabelece em seu artigo 5º que os inativos e pensionistas, im-possibilitados de locomoção por motivo de saúde, poderão solicitar a visita domiciliar para recadastramento.

O pedido de recadastramento domiciliar deve ser requerido com ante-cedência mínima de um mês da data de aniversário do beneficiário, sob pena de suspensão do benefício. (Fonte: SPPREV)

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ESTADUALDecreto 64.251/19, DOE 23/05/19 (pág. 01)Dispõe sobre a classificação institucio-nal da Secretaria da Educação nos Sis-temas de Administração Financeira e Orçamentária do Estado.Decreto 64.275/19, DOE 11/06/19 (pág. 01)Suspende o expediente das repartições públicas estaduais no dia 21/06/2019.Resolução SEE 16/19, DOE 23/04/19 (pág. 22)Estabelece normas relativas à Boni-ficação por Resultados - BR, instituí-da pela Lei Complementar 1.078, de 17/12/2008.Resolução SEE 17/19, DOE 24/04/19 (pág. 28)Prorroga o prazo de que trata o “ca-put” do artigo 6º, do Anexo I, e altera o “caput” do artigo 7º, do Anexo I, e o cronograma previsto no Anexo II, da Resolução SE 08/2019, alterada pela Re-solução SE 09/2019 que trata da escolha dos membros do Conselho Estadual de Alimentação Escolar.Resolução SEE 18/19, DOE 03/05/19 (pág. 29 e 30)Dispõe sobre o siglário a ser utilizado, no âmbito da SEE, pelas unidades que compõem a sua nova estrutura organi-zacional.Resolução SEE 19/19, DOE 09/05/19 (pág. 25)Altera o prazo de que trata o “caput” do artigo 7º, do Anexo I, e o cronograma previsto no Anexo II, da Resolução SE 08/2019, alterada pelas Resoluções SE 09/2019 e SE 17/19.

Ementas das publicações do período de 18/04/2019 a 20/06/2019A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual)

Resolução SEDUC 22/19, DOE 28/05/19 (pág. 33)Dispõe sobre atendimento escolar a alu-nos do Ensino Médio de Comunidades Tradicionais do município de Ilhabela, e dá providências correlatas.Resolução SEE 25/19, DOE 08/06/19 (pág. 20 e 21)Dá nova redação ao Anexo I e altera o cronograma previsto no Anexo II, da Resolução SE 08/2019, alterada pela Re-solução SE 09/2019, pela Resolução SE 17/2019 e pela Resolução SE 19/2019.Portaria do Coordenador do CGRH, de 24/04, DOE 25/04/19 (pág. 30)Dispõe sobre a Convocação para com-por equipe multiprofissional do Concur-so Público de Supervisor de Ensino, em atendimento ao Capítulo IV, Edital SE 02/2018, envolvendo os órgãos subse-toriais da Pasta.Portaria do Coordenador do CGRH, de 24/05, DOE 25/05/19 (pág. 49)Dispõe sobre a Convocação para com-por equipe multiprofissional, em aten-dimento ao Capítulo IV, Edital SE 02/2018, envolvendo os órgãos subse-toriais da Pasta.Portaria do Coordenador do CGRH, de 30/05, DOE 31/5/19 (pág. 50/51)Promove em cumprimento ao Mandado de Segurança movido pelo Sindicato-APA-SE, os servidores do QM relacionados.Comunicado CGRH, DOE 23/04/19 (pág. 245 e 246)Comunica que a partir de 23/04/19 estará disponível no site da VUNESP a 1ª classificação dos candidatos apro-vados e Lista Especial do Concurso para Supervisor de Ensino e instrução

FEDERALPortaria INEP 417/19, DOU 16/05/19 (pág. 29)Institui o Banco de Colaboradores dos Censos Educacionais do INEP.Portaria MEC 826/19, DOU 16/04/19 (pág. 62)Institui a 12ª Edição do Prêmio Professo-res do Brasil.Portaria MEC 847/19, DOU 23/04/19 (pág. 108)Institui o Programa de Suporte à Manu-tenção e ao Desenvolvimento do Ensino, com vistas à aplicação de recursos de custeio em projetos de manutenção, des-tinados ao desenvolvimento da educação básica.Portaria MEC 851/19, DOU 23/04/19 (pág. 109)Altera a Portaria nº 1.602, de 28 de de-zembro de 2017, que dispõe sobre a im-plementação, junto às redes de educação básica municipais, estaduais e do Distrito Federal, das ações do Programa de Ino-vação Educação Conectada.Portaria MEC 946/19, DOU 30/04/19 (pág. 54)Divulga o Demonstrativo de Ajuste Anu-al da Distribuição dos Recursos do Fun-do de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb do exercício de 2018.Resolução CD/FNDE 05/19, DOU 07/06/19 (pág. 19)Dispõe sobre o recebimento das presta-ções de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE e do Pro-grama Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE, relativo à compe-tência de 2018.

para recursos.Comunicado SPPREV, DOE 11/05/19 (pág. 21)Estabelece procedimentos para que as URHs possam dar andamento aos pe-didos de aposentadoria para professores readaptados.Comunicado SPPREV DBS, de 07/06/19, DOE 08/06/19 (pág. 19)Comunica a suspensão temporária de perícias médicas. Para os que já possuem isenção de IR e Contribuição Previden-ciária a validade será prorrogada até o início das atividades da nova empre-sa. Para os que requisitaram a partir de 06/06/19 também devem aguardar o início das atividades da nova empresa.Comunicado CEAE/SP, DOE 18/05/19 (pág. 27)Comunica a relação preliminar dos can-didatos para o processo de escolha dos membros para o Conselho Estadual de Alimentação Escolar de S.P.Parecer CEE/CEB 208/19, DOE 14/06/19 (pág. 25)Consulta sobre a possibilidade de por-tadora de Habilitação Específica para o Magistério assumir cargo de Profes-sor efetivo.Indicação CEE 178/19, DOE 20/06/19 (pág. 24)Recomendações e orientações para for-talecimento da ação supervisora com vistas à melhoria do processo de ensino e aprendizagem.Indicação CEE 180/19, DOE 20/06/19 (pág. 24)Procedimentos de flexibilização da tra-jetória escolar e certificação curricular: garantia à educação e à aprendizagem.

Legislação

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01

9Fala, Supervisor

Nota de Falecimento

Com pesar, noticiamos o falecimento dos Supervisores filiados,

.Eiszt de Figueiredo, 18/09/2016, São Paulo, SP.Claudete Maria Baffa, dia 04/10/2018, São Vicente, SP.Waldira Antonia de Jesus, dia 18/10/2018, Tanabi, SP

.Jose da Fonseca Neto, dia 25/10/2018, Mogi das Cruzes, SP.Vilma Mantovani Lucci, dia 03/01/2019, Taubaté, SP

.Magdalena Mendonça Garcia, dia 18/02/2019, Santo André, SP.Jerson Valdemar de M. Belaz, dia 20/02/2019, Pres. Prudente, SP

.Sonia G. Karenina de Moraes, dia 25/02/2019, S. Rosa do Viterbo, SP

.Maria Moreira N. de Rossi, dia 26/02/2019, S. José dos Campos, SP.Antonio Fernandes Simon, dia 06/03/2019, São Paulo, SP

.Maria Helena Rossi, dia 11/03/2019, São Paulo, SP .Jandira da Silva Cintra, dia 12/03/2019, Santo André, SP

.Aulenir Alves Miranda, dia 18/03/2019, Colina, SP.Ercy Guimarães dos Santos, dia 18/03/2019, São Paulo, SP.Eugenio Antonio Grecco, dia 27/05/2019, São Carlos, SP

Na Sessão do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, de 05-6-2019, houve, entre outras demandas, a apresentação, após prévia leitura da Minuta da Indicação CEE, que trata das Considerações e orientações para fortalecimento da ação supervisora do sistema esta-dual de ensino com vista à melhoria da aprendizagem dos alunos, pe-las Relatoras Rose Neubauer, Laura Laganá, Débora Gonzalez Costa Blanco e Neide Cruz. Na oportunidade, os Conselheiros inscritos para tecerem considerações acerca do teor do documento, elogiaram, com apenas uma exceção, os apontamentos e justificativas para que a Rede Oficial de Ensino do Estado de São Paulo possa contar com um reor-denamento da ação supervisora.

A única narrativa dissonante foi da Conselheira Rosângela Aparecida Ferini Vargas Chede, a nossa Diretora-Presidente da APASE, Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial do Estado de São Pau-lo, que magistralmente ofertou uma grande aula aos presentes. Entendo que as práticas desencadeadas pelo Supervisor de Ensino podem e de-vem possibilitar às equipes escolares da rede pública os procedimentos para facilitar o desenvolvimento da autonomia crítica, propondo saídas pedagógicas ou formativas para as dificuldades encontradas, mas, apenas para citar um exemplo, isso tem de ocorrer sem que a ação supervisora deixe de ser robusta para assumir as atribuições concernentes ao acom-panhamento dos estabelecimentos de ensino privados.

Já houve, na história até que recente da SEDUC, iniciativas do dis-tanciamento desse profissional nas instituições privadas e as consequên-cias foram instaurações de inúmeras Comissões de Verificação de Vida Escolar para lidar com o excesso de escolas cassadas. Enfatizo que na

E na sessão do CEE sobre a Indicação: um misto de sentimentoscontramão de outros sistemas de ensino, sequer houve anúncio das Rela-toras ou dos Conselheiros presentes sobre a possibilidade de ampliação do módulo de Supervisores de Ensino para, efetivamente, dispensar um tratamento diferenciado em cada escola, ora ajudando quem tem mais dificuldades, ora apoiando quem consegue executar um trabalho eficien-te de forma autônoma.

O agradecimento, por parte da Conselheira Rosângela às Relatoras, do reconhecimento acerca da premissa de que a expertise de um Super-visor de Ensino corrobora com a reflexão crítica, para retroalimentar os órgãos centrais e para também repassar as determinações das políticas de formação dos órgãos oficiais para as unidades educacionais, foi a meu ver um dos pontos altos do seu discurso, pois de maneira metódica regis-trou a partir daí as preocupações incursas não somente nas linhas como também nas entrelinhas na Minuta da Indicação CEE.

No encerramento da explanação, após concessão do pedido da Con-selheira Rosângela para que pudesse elaborar sua Declaração de Voto, houve um misto de sentimentos. A minha primeira preocupação foi re-fletir como será possível assessorar, acompanhar, orientar, avaliar e con-trolar os processos educacionais implementados nos diferentes níveis do sistema de ensino a partir dos preceitos da Indicação CEE ora socializados. E, em seguida, foi um tremendo sentimento de prazer, de grande satisfação e intenso orgulho da nossa Diretora-Presidente e Con-selheira, que deslocou para longe em múltiplas direções a sua competên-cia técnica e reflexiva à altura de sua trajetória acadêmica e profissional.

Muito obrigado!Adalberto Magalhães de Lima - Supervisor de Ensino, DER Leste 5

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Acontece

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Acontece

Horário de Atendimento dA AssistênciA JurídicA

Dr. Enzo Montanari Ramos Leme OAB/SP 241.418Plantão na sede APASE: às SEGUNDAS, das 10 às 12 horas, e às qUARTAS, das 14 às 16 horasContato pelo telefone: 11 3337-6895 ramal 15 e-mails:

[email protected] / [email protected] informações, nos demais dias, no escritório Montanari Ramos Advogados, 11 2473-0717.

Atenção, Filiado! Atualize seus dados cadastraisMantenha atualizado os seus dados cadastrais na Secretaria do Sindicato-APASE. Atualize seu

endereço, e-mail, telefone fixo e celular (WhatsAPP), local de trabalho etc. Este simples ato facilita o contato, o envio e o recebimento de informações sindicais e jurídicas de seu interesse. Encaminhe a Ficha abaixo por e-mail ou pelo Correio. Ela também está disponível no site APASE.

Jorge Costa–CRC–1SP132311/07.Conselho Fiscal: Presidente - Vicente Diniz Filho; Conselhei-ras - Maria Regina Pereira de Araújo, Eliana Pahim Martins Gomes. O Balancete de abril/2019 foi analisado e aprovado em reunião do Conselho Fiscal no dia 29/05/2019. O Balancete de maio/2019 será analisado na próxima reunião do Conselho.

Referentes a abr./2019 mai./2019 Valor R$

151.197,872.207,93

4.632,42 308,69 158.346,91

52.068,5469.391,37

121.459,91 -

- -

---

423.079,89(4.632,42)

418.447,47-

126,72117,42

9,30

---

1.014.013,52158.346,91

1.172.360,43121.459,91

-9,30

---

1.050.909,82

600,00--

443.793,56303.929,90302.586,36

1.050.909,82

Receitascontribuições de sóciosRendimentos de aplicações FinanceirasOutras Receitas (taxa de interveniência)Receitas eventuaistotal das ReceitasDespesasDespesas administrativasDespesas Operacionaistotal das DespesasassistÊNcia JURÍDicaReceitas custas JudiciaisDespesas assist. JurídicaResultado Líquido Depto. JurídicoeNcONtRO apaseReceitas encontro apase Despesas encontro apase Resultado Líquido do encontropLaNO De saúDe UNimeDReceitas de conveniadostransferência p/ taxa de interveniênciaDespesas de conveniadosResultado Líquido plano UnimedpLaNO ODONtOLógicOReceitas de conveniados Despesas de conveniados Resultado Líquido do plano OdontológicoeNcONtRO apase apOseNtaDOsReceitas Despesas Resultado Líquido encontro aposentadosResUmOsaldo anterior(+) Receitassubtotal(-) Despesas( ) Resultado Líquido Unimed(+) Resultado Líquido Odonto( ) Resultado Líquido Depto. Jurídico( ) Resultado Líquido enc. aposentados( ) Resultado Líquido encontro apasesaldo atualDemONstRativO DO saLDOcaixaBanco santander - ag. RepúblicaBanco do Brasil s/a - ag. vila BuarqueBanco do Brasil s/a - Fundo curto prazoBanco do Brasil s/a - poupançaBanco santander - aplicaçãotOtaL DO DemONstRativO

Valor R$150.728,88

2.601,11 8.739,25 120,22 162.189,46

52.489,4466.779,93

119.269,37 -

- -

---

417.717,65(8.739,25)

408.978,40-

116,72117,42

0,70

---

1.050.909,82162.189,46

1.213.099,28119.269,37

-0,70

---

1.093.829,21

600,00--

466.425,34282.517,70344.286,17

1.093.829,21

FIcha DE atualIzação caDastRal

Nome:

Endereço:

Complemento:

Bairro:

Cidade:

CEP:

Telefone:

Celular:

E-mail:

Data nascimento:

RG:

CPF:

Local de Trabalho:

Data aposentadoria:

uJunho/2019PEdson Salustiano AlvesPRobson Candeias MacedoPRosania Morales MorroniPSamantha Malange Onorato

A força do Sindicato depende, inicialmente, de sua filiação. APASE parabeniza e agradece a sua adesão!

Page 16: A Supervisão de n c o n t r o m b l E m á tci o Sistema ... APASE 02… · 2 Jornal APASE nº 304 - Mai/Jun - 2019 302 - Janeiro de 2019 sindicato dos supervisores de ensino do

16 Jornal APASE nº 304 - Mai/Jun - 20193

02

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Convênios APASE - Descontos ou preços especiais para filiados

Saúde: - Plano de Assistência Médica Hospitalar Confederação das UNIMEDS - (11) 3337-6895- GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - (11) 3660-2000- Atendimento Psicopedagógico. Ms. Digelza Lassalvia - (11) 99273-7834Educação: - Curso Syntaxis Aprovação - Concursos de Educação - Whats (11) 99692-5514 - Práxis CEDUC - Curso Educação - Provas e Concurso - (11) 95787-9080Cultura e Lazer: - US Tour - (11) 3815-8262, www.ustour.com.br-Paradiso Viagens & Turismo - (11) 3258 4722, www. paradisoturismo.com.brHotelaria: - San Raphael Hotel, Lgo do Arouche, 150, Centro, SP - (11) 3334-6000- Hotel Nobile Downtown São Paulo, R. Araújo, 141, República - (11) 2137-4600Seguros Autos e Residência: - ALFAMARC, Rua Conde de Porto Alegre, 1716, sl.4, Campo Belo, SP, CEP 04608-003 - (11) 3079-3977 - WhatsApp (11) 97281-1893

... Exposição Lina Bo Bardi: Habitat.Lina Bo Bardi, cujo nome verdadeiro era Achilli-

na Bo Bardi, nasceu em 05/12/1914, em Roma, Itália. Arquiteta modernista, projetou o Museu de Arte de São Paulo - MASP e foi casada com o crítico de arte Pietro Maria Bardi. É dela ainda uma das obras mais paradigmáticas, o SESC Pompéia. Em 1950, cria a re-vista Habitat e, em 1951, projeta sua própria residên-

cia, Casa de Vidro, no bairro Mo-rumbi, Capital. Sua extensa obra envolve projetos de arquitetura, também trabalhos de cenografia, artes plásticas, desenho de mobi-liários e design gráfico.

Sua produção cultural foi in-tensa, interrompida pelo seu fa-lecimento em 20/03/1992. E o MASP, em curadoria compartilha-da com o mexicano Museo Jumex e o Museu de Arte Contemporâ-nea de Chicago (EUA), apresenta

uma mostra, com seus projetos, móveis, propostas pedagógicas e expográfi-cas e até empreitadas editoriais.

“Lina Bo Bardi: Habitat” - MASP, Av. Paulista, 1578, Bela Vista - tel. 11 3149-5959. Ter. das 10 às 19h30; de qua. a dom., das 10 às 17h30. R$ 40. Grátis às terças. Até 28 de julho.

Colaboração: Lúcia Yoco Hatanaka

Eu recomendo... Canto Aberto

Domingas M. do Carmo Rodrigues Primiano - Cultura & Lazer

*Conheça mais lendo: Morte e vIda severIna. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. Colaboração: Comissão do Jornal.

Morte e Vida Severina

João Cabral de Melo Neto* (1920-1999/PE)Diálogo final entre o solidário Mestre Carpina

e o retirante SeverinoSeverino, retirante,deixe agora que lhe diga:eu não sei bem a respostada pergunta que fazia,se não vale mais saltarfora da ponte e da vida;nem conheço essa resposta,se quer mesmo que lhe digaé difícil defender,só com palavras, a vida,ainda mais quando ela éesta que vê, Severina;mas se responder não pudeà pergunta que fazia,ela, a vida, a respondeucom sua presença viva.E não há melhor respostaque o espetáculo da vida:vê-la desfiar seu fio,que também se chama vida,ver a fábrica que ela mesma,teimosamente, se fabrica,vê-la brotar como há poucoem nova vida explodida;mesmo quando é assim pequenaa explosão, como a ocorrida;como a de há pouco, franzina;mesmo quando é a explosãode uma vida Severina.

A ilustração faz parte do Desenho Animado da versão audiovisual da obra prima, adaptada para

os quadrinhos pelo cartunista Miguel Falcão. A animação 3D dá vida e movimento aos persona-gens do livro, publicado originalmente em 1956.

Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante

nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.

(Fonte - TVEscola - acesse o vídeo no Youtube: Morte e Vida Severina | Animação - Completo)