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SÃO PAULO, 26 DE JUNHO DE 2015.

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SÃO PAULO, 26 DE JUNHO DE 2015.

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Parque Augusta será reaberto em 1º de julho após decisão judicial

Construtoras farão prédios em 33% da área que fica no Centro de SP.

Ativistas defendem criação de parque em toda área.

Um portão do Parque Augusta, no Centro de São Paulo, será reaberto em 1º de julho,

de acordo com as construtoras Cyrella e Setin, que são as proprietárias do terreno. O

acesso ao público será feito por meio do portão da Rua Marquês de Paranaguá. Pelo

projeto, os prédios residenciais, comerciais e um hotel vão ocupar 33% da área e o

restante será o parque. Ativistas defendiam a criação de um parque em toda área.

Em abril, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a abertura de um dos três

portões. Segundo a decisão, as construtoras, proprietárias de uma parte do terreno,

poderão cercar o local com muros e colocar seguranças. Além disso, o Parque passará

a ter horário de abertura e fechamento semelhante aos demais e a Guarda Civil

Metropolitana será a responsável.

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Os portões do Parque Augusta foram fechados em 2013. Na época, moradores do

bairro e ativistas entraram com recurso pedindo a abertura. Em janeiro deste ano, um

grupo ocupou a área para impedir a construção de prédios. A reintegração de posse

ocorreu no dia 4 de março.

O terreno do chamado Parque Augusta tem 24 mil metros quadrados e fica entre as

ruas Caio Prado, Augusta, Consolação e Marquês de Paranaguá. A área é composta por

dois terrenos particulares, de 16.100 m2 e de 7.600 m2. Um grupo luta há 40 anos

para que o município adquira área.

Durante o período de fechamento, de acordo com as construtoras, não foi feita

nenhuma intervenção no local. “Fato inconteste é que a referida área, com alguns

resquícios de construção antiga ali existentes foram tombado pelo Conpresp. E que,

em face de antigo termo de compromisso, celebrado entre o ex-proprietário e a

municipalidade, a área passou a ser utilizada como parque pela população, ou seja,

passou a possuir ênfase pública”, disse o desembargador Antônio Carlos Malheiros em

sua decisão, publicada em 1o de junho.

O atual projeto para a construção de prédios já foi aprovado pelo Conselho Municipal

de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo

(Conpresp) em 27 de janeiro de 2015. A construtora terá que fazer toda a estrutura,

preservar a área verde e restaurar as construções antigas.

“A decisão, agora determinada, não atende apenas aos objetivos das proprietárias do

imóvel, como, sobretudo da população, que terá mais um parque, para o seu lazer,

sem a necessidade de recursos públicos, que, por uma questão de indiscutível

prioridade, deverão ser destinados a investimentos sociais, muito mais emergentes,

como, por exemplo, o advento de novas creches”, afirmou Malheiros.

A Prefeitura, que é responsável pelos parques da cidade, deve receber um ofício nos

próximos dias oficializando a decisão.

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Justiça obriga Holanda a cortar emissões de gases em 25%

Decisão pode abrir precedente para outros países; país é vulnerável, pois quase metade

de seu território está abaixo do nível do mar.

A Justiça da Holanda ordenou que o governo do país determine o corte de emissões de

gases causadores de efeito estufa em pelo menos 25% até 2020, em um caso que

ambientalistas esperam transformar em um precedente para decisões semelhantes

em outros países.

Ativistas levaram o caso à Justiça em nome de quase 900 cidadãos holandeses.

Os ativistas argumentaram que o governo tem a obrigação legal de proteger seus

cidadãos dos perigos da mudança climática.

Jasper Teulings, do Greenpeace, afirmou que a decisão foi um "marco".

"Muda todo o debate. Outros casos estão sendo levados (à Justiça) na Bélgica e nas

Filipinas. Este é o começo de uma onda de litígios (ligados ao) clima", disse.

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Advogados do governo da Holanda não comentaram a decisão da Justiça depois do

julgamento ocorrido em Haia.

Redução menor

Segundo a Justiça holandesa, tendo como base a atual política ambiental do país, a

Holanda iria conseguir reduzir apenas 17% das emissões de gases de efeito estufa até

o ano de 2020, o que é menos do que outros países.

"As partes concordam que a gravidade e a magnitude da mudança climática faz com

que sejam necessárias medidas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa",

afirmou a decisão.

Os ativistas entraram com o processo tomando como base leis de defesa dos direitos

humanos e de sustentabilidade que afirmam que a Holanda tem o dever de cuidar de

seus cidadãos e melhorar o meio ambiente.

O argumento era de que, a não ser que se tomassem providências rapidamente, a

próxima metade deste século seria marcada por situações meteorológicas extremas,

diminuição das calotas polares e falta de alimentos e água potável.

A correspondente da BBC em Haia, Anna Holligan, afirma que a decisão da Justiça deve

obrigar o governo holandês a honrar seus compromissos de cortar as emissões.

"Em termos de implementação na prática, o governo já concordou em fechar usinas de

carvão, aumentar o uso de energia eólica e solar e reduzir drasticamente extrações de

gás no norte do país", afirmou.

Mas, agora com a decisão da Justiça, o governo será pressionado a acelerar este

processo para alcançar as metas e se transformar em um país mais eficiente em

termos de energia dentro dos próximos cinco anos, acrescentou Holligan.

A Holanda, com quase metade de seu território abaixo do nível do mar, é

especialmente vulnerável à mudança climática.

No entanto, o carvão e a extração de gás fornecem a maior parte da energia do país,

que está atrás de vizinhos como Dinamarca e Alemanha no uso de energia renovável,

segundo a correspondente de meio ambiente da BBC Helen Briggs.

Em relação à decisão desta quarta-feira, o governo holandês ainda pode entrar com

recurso e ainda não está claro como a decisão será aplicada.

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Lei que proíbe foie gras em SP é sancionada por Haddad

Iguaria francesa, o foie gras é resultado de alimentação forçada do ganso.

Lei também veda a comercialização de artigos feitos com pele de animais.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sancionou nesta quinta-feira (25) lei

que proíbe a produção e comercialização de foie gras (fígado gordo de ganso ou pato,

iguaria típica da culinária francesa) na cidade. A lei 16.222/2015, do vereador Laércio

Benko (PHS), também veda a comercialização de artigos feitos com pele de animais.

O fígado gordo do ganso é resultado de um método milenar conhecido como gavage,

em que os animais são forçados a se alimentar. Ativistas em defesa dos animais

consideram o método cruel.

Em caso de descumprimento, o comerciante poderá ser multado em R$ 5 mil. Em caso

de reincidência, o valor dobra. A lei entra em vigor em 45 dias e não afeta o consumo

ou uso de produtos já adquiridos ou que venham a ser adquiridos fora da cidade.