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SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APREDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA Daphny Jerussalem Franco Eric Matos Wada Rebeca Videira Vale SECRET FILE SISTEMA WEB PARA PUBLICAÇÕES DE OBRAS AMADORAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PINHAIS 2015

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SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APREDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Daphny Jerussalem Franco Eric Matos Wada

Rebeca Videira Vale

SECRET FILE SISTEMA WEB PARA PUBLICAÇÕES DE OBRAS AMADORAS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PINHAIS 2015

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Daphny Jerussalem Franco Eric Matos Wada

Rebeca Videira Vale

SECRET FILE SISTEMA WEB PARA PUBLICAÇÕES DE OBRAS AMADORAS

Trabalho de Conclusão de Curso técnico, apresentado como requisito para obtenção do título de Técnico em Informática do SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná, Campus Pinhais. Orientador: Professor MSc. Carlos Alexandre Gouvea da Silva.

PINHAIS 2015

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Daphny Jerussalem Franco Eric Matos Wada

Rebeca Videira Vale

SECRET FILE SISTEMA WEB PARA PUBLICAÇÕES DE OBRAS AMADORAS

BANCA EXAMINADORA:

_______________________________________________________

Presidente da Banca

_______________________________________________________

Professor:.........................................................................

_______________________________________________________

Professor:.........................................................................

_______________________________________________________

Professor:.........................................................................

PINHAIS

2015

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AGRADECIMENTO

Em primeira instância, enquanto equipe, gostaríamos de remercear a Deus,

que obstantemente nos guiou de acordo com o líbito de sua vontade, enchendo os

nossos corações de sabedoria e conhecimento para discernirmos as diretrizes de

nossa vida profissional e nossa trajetória durante a conclusão do curso.

Contemplamos também o vivido mérito e magnitude da comparência de

nossos pais durante esse seguimento, para que pudéssemos chegar até esse

estágio, tal como por terem crido e pleiteado os nossos passos, demonstrando uma

dedicação diária aos estudos e à persistência que precisamos preservar para

alcançarmos nosso intento.

Por conseguinte, é com grande estima que gratulamos a instituição SENAI

pela oportunidade de constituir o nosso conhecimento técnico, disponibilizando de

seu aporte profissional e nos concedendo a conjuntura de um apresto para o

mercado de trabalho.

Também legitimamos veemente a relevância de nossos educadores para

inferirmos a nossa percepção metódica e idônea dos preceitos técnicos, em junção

de uma atuação relevante nos processos trabalhistas, desde os aspectos mais

rudimentares da multidisciplinaridade até o perfil de um profissional consciencioso.

Assim, além de todos os nossos formadores, gratificamos em particular o

coordenador de Curso Técnico em Informática, Lenon Silva Bobeki, pela notoriedade

de seus ensinamentos e por ter amparado todos os lecionandos do curso, em

concomitância à sua cordialidade e estima profissional.

Regraciamos também a complacência de nosso orientador, Carlos Alexandre

Gouvea da Silva, que nos admoestou sobre os itinerários mais satisfatórios a serem

seguidos durante a construção do trabalho, em junção de sua efígie edificativo e

profícuo enquanto docente, especialista, profissional e mestre.

Por fim, agradecemos ao nosso grande amigo Jonas P. Cristo pela

disponibilidade no diálogo e contribuição para a ideia norteadora do sistema

projetado pela equipe.

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RESUMO

FRANCO, Daphny Jerussalem; VALE, Rebeca Videira; WADA, Eric Matos. Secret

File/Sistema Web para publicação de obras amadoras. 2015. (nº) f. do Trabalho

de Conclusão de Curso - Curso Técnico em Informática, SENAI – Serviço Nacional

de Aprendizagem Industrial de Pinhais. Paraná. Pinhais, 2015.

Apesar do anseio na divulgação de obras literárias, os novos escritores

encontram uma série problemática para a sua ascensão nesse meio. Assim sendo,

torna-se interessante o emprego da tecnologia existente em prol da facilitação desse

processo. Decorrente a este âmbito, insere-se o sistema web Secret File, o qual

possuirá em seu escopo a disponibilidade na publicação de obras literárias, as quais

poderão ser visualizadas e avaliadas para a contribuição do aperfeiçoamento do seu

conteúdo.

Palavras-chave: Sistema, Web, Publicação, Livros.

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ABSTRACT

FRANCO, Daphny Jerussalem; VALE, Rebeca Videira; WADA, Eric Matos. Secret

File/Sistema Web para publicação de obras amadoras. 2015. (nº) f. do Trabalho

de Conclusão de Curso - Curso Técnico em Informática, SENAI – Serviço Nacional

de Aprendizagem Industrial de Pinhais. Paraná. Pinhais, 2015.

In spite of longing in the dissemination of literary works, new writers are a

problematic series for its rise in the interim. Therefore, it becomes interesting the use

of existing technology in favor of facilitating this process. Resulting to this level, is

part of the web Secret File system, which will have in its scope the availability in the

publication of literary works, which can be viewed and evaluated for assistance from

the improvement of its content.

Keywords: System. Web. Publishing. Books.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Alfabeto Grego ........................................................................................... 50 Figura 2: Scriptorium Espanhol? (Madrid, Biblioteca de San Lorenzo) ..................... 51 Figura 3: Estação De Trabalho do Hypertext Editing System (HES). ........................ 60 Figura 4: Computador Xerox – SDS Sigma 5, Instalado nos Laboratórios. ............... 60 Figura 5: Jogo Textual Descreve Ambiente e Responde às Ações do Jogador. ....... 61 Figura 6: Interface da Groelier’s Academic American Encyclopedia. ........................ 62 Figura 7: Interface da Narrativa Hipertextual Uncle Roger. ....................................... 62 Figura 8: Rocket E-Book. .......................................................................................... 63 Figura 9: Marcas de Revisão Comumente Utilizadas. ............................................... 66 Figura 10: Primeiros Livros de Registro da EDA e FBN. ........................................... 71 Figura 11: Entrada da Fundação Biblioteca Nacional. .............................................. 72 Figura 12: Caso de Uso das Ações do Administrador ............................................... 82 Figura 13: Caso de Uso das Ações do Usuário......................................................... 82 Figura 14: Caso de Uso das Ações do Visitante ....................................................... 83 Figura 15: Fluxograma de Cadastro para Administrador e Usuário .......................... 84 Figura 16: Fluxograma de Login para Administrador e Usuário ................................ 85 Figura 17: Fluxograma da Tela “Documentos” para o Administrador ........................ 86 Figura 18: Fluxograma da Tela “Documentos” para o Usuário.................................. 87 Figura 19: Fluxograma da Tela “Documentos” para o Visitante ................................ 88 Figura 20: Fluxograma da Tela “Para Você” do Administrador ................................. 89 Figura 21: Fluxograma da Tela “Para Você” do Usuário e Visitante ......................... 90 Figura 22: Fluxograma da Tela “Editora” para o Administrador................................. 91 Figura 23: Fluxograma da Tela "Editora" para o Usuário .......................................... 92 Figura 24: Fluxograma da Tela "Editora" para o Visitante ......................................... 93 Figura 25: Modelagem Conceitual ............................................................................. 96 Figura 26: Modelagem Lógica ................................................................................... 96 Figura 27: Tela Inicial do Sistema Secret File ........................................................... 97 Figura 28: Tela de Cadastro do Usuário ................................................................... 98 Figura 29: Tela de Cadastro do Administrador .......................................................... 98 Figura 30: Tela de Login de Administradores E Usuários ......................................... 99 Figura 31: Tela dos "Documentos" .......................................................................... 100 Figura 32: Tela do Administrador para Download de Documentos ......................... 101 Figura 33: Tela do Administrador para Deletar Documentos .................................. 102 Figura 34: Tela do Administrador para Pesquisar Documentos .............................. 103 Figura 35: Tela do Usuário para Upload de Documentos ....................................... 104 Figura 36: Tela do Usuário para Download de Documentos ................................... 105 Figura 37: Tela do Usuário para Deletar Documentos ............................................ 106 Figura 38: Tela do Usuário para Pesquisar Documentos ........................................ 107 Figura 39: Tela do Usuário para Documentos Salvos ............................................. 108 Figura 40: Tela do Visitante para Pesquisa de Documentos ................................... 109 Figura 41: Tela do Administrador para Consulta de Documentos ........................... 110 Figura 42: Tela do Usuário para Consulta de Documentos ..................................... 111 Figura 43: Tela do Visitante para Consulta de Documentos ................................... 112 Figura 44: Tela do Administrador para Alteração Do Link “Top Cinco” ................... 113 Figura 45: Tela do Administrador para Alterar o Link “Últimas Publicadas” ............ 114 Figura 46: Tela do Administrador para Alterar o Link “Mais Acessadas” ................. 115 Figura 47: Tela "Para Você" do Usuário e Visitante ................................................ 116 Figura 48: Tela do Usuário e Visitante do Link “Top Cinco” .................................... 117

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Figura 49: Tela do Usuário e Visitante do Link “Últimas Publicadas” ...................... 118 Figura 50: Tela do Usuário e Visitante do Link “Mais Acessadas” .......................... 119 Figura 51: Tela do Administrador para Pesquisar por Editoras ............................... 120 Figura 52: Tela do Administrador para Deletar Editoras ......................................... 121 Figura 53: Tela do Administrador para Alterar Editoras .......................................... 122 Figura 54: Tela do Usuário para Pesquisa e Contato com Editoras ........................ 123 Figura 55: Tela do Visitante para Pesquisa de Editoras .......................................... 124 Figura 56: Gráfico Questão 1 – Hábito de Escrita ................................................... 126 Figura 57: Gráfico Questão 2 – Gêneros Literários Produzidos .............................. 126 Figura 58: Gráfico Questão 3 – Viabilidade da Plataforma Web ............................. 127 Figura 59: Gráfico Questão 4 – Realização de Classificações e Comentários........ 127 Figura 60: Gráfico Questão 5 – Registro da Obra no EDA ...................................... 128 Figura 61: Gráfico Questão 6 – Hábito de Leitura ................................................... 128 Figura 62: Gráfico Questão 7 – Gêneros Literários Lidos ....................................... 129 Figura 63: Gráfico Questão 8 – Viabilidade da Plataforma Web ............................. 129 Figura 64: Gráfico Questão 9 – Realização de Classificações e Comentários........ 130 Figura 65: Gráfico Questão 10 – Download e Visualização de Documentos .......... 130

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Exemplo da Disposição dos Elementos Constituintes do Checklist ......... 32

Quadro 2: Demonstração da Evolução nos Modelos de Bibliotecas ......................... 56

Quadro 3: Leitores de Livros Virtuais e os seus Respectivos Formatos ................... 59

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Tabela de Preços dos Serviços ISBN ........................................................ 45

Tabela 2: Gastos com os Salários de Stakeholders .................................................. 46

Tabela 3: Gastos com Condomínio ........................................................................... 47

Tabela 4: Gastos com Aquisições de Materiais ......................................................... 47

Tabela 5: Gastos com o Projeto ................................................................................ 47

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira das Normas Técnicas

CC Código Civil

CD Certificate of Deposit

CHM Microsoft Compiled HTML Help

CMMAD Comissão Mundial sobre Meio Ambiente

DRM Digital Rights Management

EDA Escritório de Direitos Autorais

FBN Fundação Biblioteca Nacional

GPS Global Positioning System

HTML HyperText Markup Language

IEEE Institute of Electric and Electronic Engineers

iOS iPhone Operating System

ISBN International Standard Book Number

NBR Normas Brasileiras

OEB Open E-Book

PC Personal Computer

PDF Portable Document Format

RTF Rich Text Format

SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SQL Structured Query Language

TXT Arquivo de Texto

UML Unified Modeling Language

VGA Video Graphics Array

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LISTA DE ABREVIATURAS

Art. Artigo

Doc Documento

Kbps Kilobits por segundo

Mb Megabytes

N° Número

Quant. Quantidade

Req. Requisito

Stakeh. Stakeholder(s)

Trab. Trabalhado

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LISTA DE ACRÔNIMOS

EPUB International Digital Publishing

FI Forms Intepreteer

HES Hypertext Editing System

ISO International Organization for Stardardization

PHP PHP Hypertext Preprocessador ou Personal Home Pages

RAM Random Access Memory

Web A World Wide Web

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................ 18 1.2 OBJETIVOS ............................................................................................... 19

1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 19 1.2.2 Objetivos Específicos ........................................................................... 19

1.3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 20 1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................... 21

1.4.1 Descrição de Software .......................................................................... 21 1.4.1.1 Tipos de Sistemas de Software ........................................................ 21

1.4.1.1.1 Diferenças: Sistemas Web e Sistemas Convencionais ................ 22 1.4.1.1.1.1Diferenças Técnicas ............................................................... 22 1.4.1.1.1.2Diferenças Organizacionais .................................................... 24

1.4.2 Ciclo de Vida de Desenvolvimento ...................................................... 25 1.4.2.1 Tipo de Software Desenvolvido ........................................................ 25 1.4.2.2 Ciclo de Vida de Software ................................................................ 26 1.4.2.3 Linguagem de Programação: PHP ................................................... 27 1.4.2.4 Processo de Desenvolvimento: Scrum ............................................. 27

1.4.3 Qualidade de Software .......................................................................... 29 1.4.3.1 Ferramentas de Qualidade ............................................................... 30

1.4.3.1.1 5W2H ............................................................................................ 31 1.4.3.1.1.1Utilização da Ferramenta ........................................................ 32 1.4.3.1.1.2Resultado Esperado ............................................................... 32

1.4.4 Análise de Requisitos ........................................................................... 33 1.4.5 Prós e Contras ....................................................................................... 44 1.4.6 Comparativos com Produtos Similares ............................................... 44 1.4.7 Custos .................................................................................................... 45

1.5 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 48

1.5.1 A Escrita, Mecanismo Comunicativo ................................................... 48 1.5.1.1 Alfabeto Grego ................................................................................. 49

1.5.2 A Transmissão da Informação ............................................................. 50 1.5.2.1 Manuscritos ...................................................................................... 50 1.5.2.2 A Imprensa ....................................................................................... 51 1.5.2.3 História da Biblioteca ........................................................................ 53

1.5.2.3.1 A Biblioteca do Século XXI ........................................................... 54 1.5.3 Do Livro ao Computador ...................................................................... 56

1.5.3.1 Os Livros Digitais: E-Books .............................................................. 57 1.5.3.1.1 História dos Livros Digitais ............................................................ 59

1.5.3.1.1.1Hypertext Editing System ....................................................... 59 1.5.3.1.1.2Project Gutenberg .................................................................. 60

1.5.3.2 Ficções Interativas e os Ereaders .................................................... 61 1.5.4 Etapas da Produção Editorial de um Impresso .................................. 64

1.5.4.1 Envio para a Tradução ..................................................................... 64 1.5.4.2 Tradução .......................................................................................... 64 1.5.4.3 Preparação ou Copidesque .............................................................. 64 1.5.4.4 Elaboração do Projeto Gráfico ......................................................... 65 1.5.4.5 Envio ao Tradutor para Validar Alterações ....................................... 65 1.5.4.6 Primeira Revisão .............................................................................. 65 1.5.4.7 “Bater Emenda” ................................................................................ 66

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1.5.4.8 Segundo Revisão ............................................................................. 66 1.5.4.9 Finalização ....................................................................................... 67

1.5.5 Etapas da Produção Gráfica de um Impresso .................................... 67 1.5.5.1 Proposta ........................................................................................... 67 1.5.5.2 Pesquisa........................................................................................... 67 1.5.5.3 Linguagem........................................................................................ 68 1.5.5.4 Criação/Projetação ........................................................................... 68 1.5.5.5 Finalização ....................................................................................... 68 1.5.5.6 Execução.......................................................................................... 68

1.5.5.6.1 Pré-Impressão (Birô) .................................................................... 68 1.5.5.6.2 Impressão (Gráfica) ...................................................................... 69 1.5.5.6.3 Acabamento (Gráfica e Terceiros) ................................................ 69

1.5.6 História dos Direitos Autorais .............................................................. 69 1.5.6.1 Os Direitos Autorais no Brasil ........................................................... 70

1.5.6.1.1 Os Direitos Autorais e a Biblioteca Nacional ................................. 72 1.5.7 Sustentabilidade .................................................................................... 75

1.5.7.1 Princípios das Dimensões Sustentáveis .......................................... 75 1.5.7.2 Livros Digitais e a Sustentabilidade .................................................. 76

2. MATERIAIS E MÉTODO ............................................................................. 79 2.1 MATERIAIS ............................................................................................. 79 2.2 MÉTODO ................................................................................................. 81 2.2.1 Casos de Uso ......................................................................................... 81 2.2.2 Fluxograma ............................................................................................ 83

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 94

3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................ 94 3.2 MODELAGEM DO SISTEMA...................................................................... 94

3.2.1 Modelagem Conceitual ......................................................................... 94 3.2.1.1 Realização da Modelagem Conceitual ............................................. 95

3.2.2 Modelagem Lógica ................................................................................ 96 3.2.2.1 Realização da Modelagem Lógica ................................................... 96

3.3 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA .............................................................. 97 3.4 DADOS OBTIDOS E DISCUSSÕES ......................................................... 124

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 131

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 132

APÊNDICE .............................................................................................................. 139

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1. INTRODUÇÃO

Para a publicação de um livro, torna-se presente a necessidade da execução

de certas atividades para finalmente, alcançar o intuito. Tais atividades carecem de

muita perseverança e pesquisa, para que a obra esteja conforme os padrões

estipulados pela editora elegida. Partindo do pressuposto que um escritor iniciante

pretenda ingressar no mercado livreiro, é indispensável a preparação de um

manuscrito, o qual será apresentado para a editora.

Nesse manuscrito, é indispensável à revisão do conteúdo, tanto no aspecto

ortográfico quanto na quantidade de páginas e esse serviço pode ser contratado,

variando o seu custo de acordo com o profissional especializado, sendo cobrado por

hora ou pelo conjunto do trabalho. Após esse procedimento, é interessante receber

críticas sobre a obra produzida para obter uma perspectiva diferenciada, atentando

para detalhes que podem passar despercebidos. Dessa forma, são amenizadas as

possibilidades do manuscrito ser rejeitado pela editora.

Outro método que pode ser recorrido é a da tentativa de publicação de um

impresso com o auxilio de um agente literário. Inicialmente, é necessário saber

caracterizar adequadamente a sua obra, determinando a qual gênero literário

pertence e o público alvo, o que auxiliará na contratação do agente literário

especializado no gênero da obra. Posteriormente, insere-se a etapa de pesquisa de

agentes literários, onde prioriza-se a especialidade de gênero, para que o

profissional facilite a revisão do manuscrito bem como atue como intermediador com

a editora.

É existente também a publicação direta com um editor, a qual consiste na

apresentação do trabalho produzido através do envio de correspondências a editora,

descrevendo uma sinopse. Caso a editora se surpreenda com a descrição da obra, o

escritor será requisitado a enviar uma parte ou todo do manuscrito.

Nesse sentido, torna-se evidente o contexto problemático na qual os novos

escritores estão inseridos, prejudicando o seu ingresso e ascensão no mundo

literário. Assim sendo, o presente projeto objetiva o desenvolvimento de um sistema

web que atue como auxiliador na melhoria deste cenário, proporcionando através

dessa plataforma, a publicação de maneira gratuita, a de obras amadoras.

Mediante a esse fato, as obras inseridas no escopo do sistema além de

serem visualizadas, poderão ser comentadas, estabelecendo um feedback ao seu

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autor, contribuindo para o aperfeiçoamento da literatura. Outro recurso disponível na

plataforma é o ranking, no qual estão descritos as obras que mais conceituadas.

Por consequência, culminará no reconhecimento de novos talentos,

estimulando produções literárias autônomas, determinando as tendências do

mercado livreiro. Desse modo, facilitando o contato entre editoras e escritores

atuantes da mesma categorização literária.

Dessa maneira, o escopo do sistema “Secret File” é propiciar a novos

escritores o fácil alcance do mundo livreiro por intermédio da conexão realizada, ora

com leitores das diversas tipologias e modalidades literárias, ora com editoras que

procuram por produções adequadas às publicações realizadas pela mesma.

Com isso, os principais fatores avaliados para a realização do trabalho

proposto, objetiva o gerenciamento dos procedimentos de acordo com os gastos

avaliados para: funcionários, equipamentos e ambiente de desenvolvimento, até o

processo de implantação, que considerará os quesitos de registro das obras

literárias de cada usuário.

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1.1 PROBLEMATIZAÇÃO

Recentemente diversos ramos da indústria do entretenimento tem ganhado

destaque e se expandindo, como no caso da cinematográfica que quebrou recordes

mundiais de bilheteria sequencialmente. Tal como a cinematográfica, a indústria

livreira também atraí cada vez mais atenção, especialmente a do público jovem.

Entretanto, mesmo que muitos dos interessados sonhem e tomem alguma iniciativa

muitas barreiras se erguem diante deles, entre elas o esforço necessário para se ter

o material publicado.

Diante de todos os processos e custos envolvendo a publicação de um

material literário torna-se evidente que esta prática está longe de ser acessível.

Mesmo para quem pode arcar com todas as despesas não muda o fato de ser

desestimulante ter de passar por tantas etapas de produção, indiferente de suas

importâncias. Assim sendo, como melhorar esse contexto de inserção de escritores

novatos, aplicando as tecnologias disponíveis, para a divulgação de obras literárias

amadoras bem como do seu aperfeiçoamento através da perspectiva dos seus

leitores?

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Com base nos fatores analisados, de acordo com o processo de produção de

materiais livreiros, o principal objetivo do projeto é voltado à otimização das

ocorrências apresentadas durante todo o desenvolvimento de uma obra literária,

mediante a utilização do sistema web “Secret File” no qual permitirá, em primeira

instância, a publicação de diversos documentos de acordo com seus gêneros

textuais e a classificação por parte dos leitores.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Editoras

Propiciar o reconhecimento de novos talentos através das avaliações da

página web;

Verificar a tendência do mercado;

Estabelecer o contato entre editoras e escritores que atuam no mesmo ramo

livreiro.

b) Autores

Estimular produções literárias autônomas;

Buscar ascensão no mercado livreiro;

Otimizar o processo de produção livreira;

Receber patrocínio de editoras conceituadas;

Receber feedback sobre a aceitação do conteúdo produzido;

Facilitar o acesso á produções literárias;

Reduzir os custos aplicados por parte do escritor.

c) Leitores

Permitir ao leitor avaliar as obras produzidas;

Realizar o download do exemplar literário;

Reduzir custos na ascensão de livros físicos;

Oferecer ao leitor conteúdo diversificado;

Estabelecer portabilidade à multiplataformas para a realização da leitura

(tablets, smartphones, desktops e outros).

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1.3 JUSTIFICATIVA

Mediante a análise de todos os processos envolvidos da publicação de uma

obra intelectual, em paralelo as tendências emergentes do avanço tecnológico – que

possibilitaram a criação dos livros digitais – o desenvolvimento de uma plataforma

web que realize o intermédio entre leitores, escritores e editoras encontra-se

fundamentado em diversos parâmetros.

Em primeira instância, a acessibilidade do projeto mostra-se relevante com

base na disseminação da internet, onde, no Paraná, por exemplo, o acesso

aumentou exponencialmente nos últimos anos, alcançando um percentual de 138%

de crescimento e uma média de 51,1% de indivíduos que possuem esse acesso. Em

concomitância surge à facilidade do contato entre as editoras e os escritores e, até

mesmo entre o público alvo dessas obras. Tudo isso, propiciará o crescimento e a

aceitação do sistema, além de ser um projeto sustentável e benéfico ao meio

ambiente, devido à menor utilização de papel.

A publicação de obras no sistema virtual ocorre através de alguns requisitos

prévios: o registro da obra, através do Escritório de Direitos Autorais, que faz parte

da Fundação Biblioteca Nacional. O seguindo passo, surge como resposta ao

registro da obra, que é a formação do ISBN (International Standard Book Number) e,

por fim, a concordância com os termos apresentados pelo site – que isentam a

página web de responsabilidades, no caso de plágios.

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1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1.4.1 Descrição de Software

Os softwares são, de acordo com a Lei 9.609/98, no seu art. 1º:

“[...] a expressão de um conjunto organizado de instruções em

linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer

natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento

da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos,

baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e

para fins determinados” (http://www.planalto.gov.br/ apud Lei do Software e

seu Regulamento, 1999).

Nesse contexto, o software corresponde a uma sequência de instruções

escritas que são interpretadas pelo computador e que, por sua vez, também podem

ser denominados programas computacionais. O objetivo central da execução dos

comandos é o de se realizar tarefas específicas, de acordo com o intuito e as

informações essenciais do software em questão.

1.4.1.1 Tipos de Sistemas de Software

Convencionalmente, os sistemas de software são classificados nas seguintes

categorias:

Sistemas legados: Segundo BROD, a sua definição é “qualquer sistema

de informação que resiste significativamente à modificação e à evolução”.

Assim sendo, tais sistemas são utilizados consideravelmente em um

período de tempo e desenvolvidos com tecnologia supostamente

ultrapassada. Uma característica importante é a inexistência no suporte de

atualizações. Exemplos: Windows 3.0, Lotus 1-2-3 release 3.0 e

Navegador Mosaic 3.0.

Sistemas de tempo real: Transcrevem-se como aplicações intimamente

relacionadas com a garantia no atendimento de restrições temporais,

sendo que existem aplicações que apresentam restrições de tempo muito

mais rigorosas do que outras. Exemplos: Equipamentos médicos, sistemas

de banco de dados integrados (bancos e supermercados), GPS e Skype.

Sistemas Embarcados: Consiste como um sistema computacional

especializado que está agregado a uma máquina ou sistema maior.

Relacionam-se a utilização do hardware e o software incorporados em um

dispositivo com uma finalidade pré-definida. Distinguem-se dos

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computadores devido justamente a sua objetividade, pois, mediante ao

fato de os computadores serem multitarefa, os sistemas embarcados

possuem o dimensionamento de recursos com um intuito específico.

Exemplos: TinyOS, Android, iOS e Windows Phone.

Sistemas Científicos: Fundamentalmente embasados na pesquisa, são

padronizados e personalizados para o auxílio na análise, no diagnóstico e

no acompanhamento de atividades, empregando métodos de dedução.

Exemplos: GNUmeric, Excel, Maxima, Matlab e sistemas meteorológicos.

Sistemas Web: São sistemas que possibilitam o seu acesso em qualquer

lugar que exista uma conexão com a Internet. Esta foi à plataforma elegida

para o desenvolvimento do sistema Secret File.

1.4.1.1.1 Diferenças: Sistemas Web e Sistemas Convencionais

Conforme LOWE, HENDERSON-SELLERS e KAPPEL et al, estão prescritas

a seguir, as diferenças existentes entre sistemas web e sistemas convencionais

determinantes para a definição de requisitos necessários para o processo de

desenvolvimento, bem como as características pronunciadas dos sistemas web que

merecem atenção especial.

1.4.1.1.1.1 Diferenças Técnicas

Com a comparação entre os sistemas web e os sistemas convencionais, são

evidenciadas diferenças técnicas significativas:

a) Diferenças relativas à aplicação

Destacam-se principalmente, aquelas nas quais se tangem o conteúdo, o

hipertexto, a apresentação e os requisitos não-funcionais de qualidade, que serão

descritos a seguir.

Conteúdo: Devido ao fato de a web ser essencialmente um meio de

informação, a aplicação web é orientada ao conteúdo, compreendendo tanto

o conteúdo de dados estruturados, tais como o banco de dados, quanto os

não estruturados, como os arquivos de texto. Mediante a esse contexto, o

conteúdo é dinâmico, sendo necessária a constante atualização e sustentar a

confiabilidade, o que implica no gerenciamento do conteúdo para a sua

adequação.

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Hipertexto: Para a estruturação da informação, insere-se a noção de

hipertexto, requerendo um planejamento estratégico e simultaneamente

cauteloso para a preservação da qualidade no acesso e o abster da

desorientação e sobrecarga cognitiva.

Apresentação: Esse quesito é um fato de qualidade crucial para a

determinação da permanência do usuário no site. Assim sendo, a interface

necessita ser intuitiva, comunicativa e consistente e simultaneamente, sujeita

as tendências e novas características técnicas atuais.

Requisitos não-funcionais de qualidade: Requisitos como performance,

usabilidade e segurança tornam-se mais críticos quando o sistema é

disponibilidade essencialmente para o público em geral.

b) Diferenças relativas ao uso

Mediante a disponibilização dos sistemas web em qualquer lugar que possua

acesso à Internet, são existentes as diferenças relativas ao uso, tanto na ubiquidade

quanto na infraestrutura tecnológica imprevisível.

Ubiquidade: Trata-se da possibilidade de acessar a aplicação por diversos

tipos de dispositivos em diferentes contextos de utilização, o que implica no

projeto de diferentes visões da aplicação.

Infraestrutura tecnológica imprevisível: Justamente devido ao caráter

ubíquo, culmina-se em uma enorme variedade de dispositivos de usuário

final, divergindo as capacidades de hardware e software e as versões dos

navegadores, afetando a qualidade de serviço.

c) Diferenças relativas ao desenvolvimento

Ainda relacionado com a divergência de tecnologia empregada para o acesso

do sistema, tornam-se necessárias à atribuição de importância aos seguintes

aspectos:

Ambiente de desenvolvimento: A infraestrutura técnica utilizada para o

desenvolvimento de sistemas web caracteriza-se pela exacerbação na

volatilidade e heterogeneidade. Nesse sentido, aumenta a importância na

criação de soluções flexíveis que permitem a migração para novas

tecnologias com pouco esforço, o que demanda o domínio dessas tecnologias

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pelos integrantes da equipe bem como uma constante atualização de

conhecimento.

Integração com sistemas legados: Como os sistemas web

costumeiramente precisam se integrar com os sistemas legados, com uma

interface ultrapassada e inapropriada, tornam-se necessárias a encapsulação

bem como a adaptação dessas interfaces. Assim sendo, tal encapsulamento

é considerado muito trabalhoso e existe um risco de não ser feito de forma

correta e completa, visto que são existentes varias técnicas de

encapsulamento e estão em constante mudança.

1.4.1.1.1.2 Diferenças Organizacionais

Baseada na perspectiva organizacional, levando-se em consideração as

diferenças existentes no desenvolvimento e relativas ao uso, estão presentes:

a) Diferenças relativas ao desenvolvimento

Destacam-se principalmente, aquelas nas quais se tangem a incerteza do

cliente, a alta volatilidade dos requisitos de negócio, ciclos de desenvolvimento de

curto prazo, alta competividade, equipes multidisciplinares, evolução e manutenção

de granularidade fina, que serão descritos a seguir.

Incerteza do cliente: De acordo com a dinamicidade disponível na web, os

sistemas de aplicações desse ramo não são bem compreendidos pelos

usuários, o que gera certa dificuldade em articular suas necessidades, bem

como em compreender se um determinado design satisfaz suas expectativas.

Outro fator determinante são os projetos com ideias visionários, não

baseados em uma necessidade bem delimitada. Tal fato aumenta a

ocorrência de um desenvolvimento incremental com a elaboração da

prototipação.

Alta volatilidade de requisitos de negócio: Relacionada com o aspecto

apresentado anteriormente, a falta de clareza, ocasiona impactos que o

sistema web traz para o negócio e a decorrência de que o escopo e o foco do

projeto sofram alterações durante o desenvolvimento. Também vale ressaltar

que com a participação gradual da empresa na web, o modelo de negocio

pode variar para agregar as novas oportunidades disponíveis.

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Ciclos de desenvolvimento de curto prazo: Em geral, os projetos web

possuem prazos mais curtos quando comparados com os projetos

convencionais, sendo comumente de um a três meses.

Alta competividade: A concorrência na Internet é muito acirrada, devido ao

fato da facilidade do usuário em visitar diversos sites em um curto espaço de

tempo. Dessa forma, a aplicação necessita estar sempre atualizada e

atraente seguindo os padrões atuais.

Equipes multidisciplinares: Para o desenvolvimento, é necessária a

participação mútua entre profissionais das mais distintas áreas, desde

designers gráficos, engenheiros de software, programadores, publicitários,

consultores de negócio, entre outros.

Evolução e manutenção de granularidade fina: Os sistemas web estão

sujeitos a contínuas modificações, desde alterações em seu conteúdo,

editoriais, ajustes de interface, entre outros.

b) Diferenças relativas ao uso

Intimamente relacionado com o contexto inserido e juntamente com a

diversidade opinativa dos usuários, destacam-se os seguintes aspectos inerentes à

utilização do software:

Diversidade de usuários: Mediante a variabilidade de faixa etária,

conhecimento sociocultural, objetivos, intenções, habilidades e capacidades

dos usuários, são pertinentes a consideração desses perfis, incorporando

uma adaptabilidade do sistema perante a esse contexto.

Sazonalidade: Os sistemas possuem requisitos temporários, como,

funcionalidades e ou informações oferecidas de acordo com os calendários

festivos, como medidas estratégicas de atração do público.

1.4.2 Ciclo de Vida de Desenvolvimento

1.4.2.1 Tipo de Software Desenvolvido

O software escolhido para esse projeto em questão parte de uma categoria

denominada como específica, pois deverá ser produzido diretamente com base nos

requisitos que foram levantados. Sistemas que se encontram nessa categoria,

comumente são solicitados a partir de necessidades específicas que atendam uma

demanda previamente bem definida – nesse caso, os produtores de substâncias

literárias.

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Em subsequências aos sistemas produzidos em uma contingência mundial,

são consideradas as necessidades e exigências dos grupos que utilizarão aquele

produto, devido às divergências encontradas em softwares desenvolvidos de acordo

com o público alvo. Com isso, surge a necessidade de subdividir os sistemas de

acordo com as tipologias de suas aplicações.

No caso da aplicação em questão, trata-se um sistema para web, que é

desenvolvido comumente para funcionamento direto na rede mundial de

computadores, ou seja, na Internet.

1.4.2.2 Ciclo de Vida de Software

O ciclo de vida do Software é estabelecido desde o surgimento do sistema até

a estimativa encontrada para o seu término, quando o mesmo torna-se não obstante

para a sociedade e mercado que lhe utiliza. Corriqueiramente, o ciclo de vida é

composto: pela ideia, viabilidade, pelo desenvolvimento, pela operação, desativação

e manutenção.

Os dois tópicos até então levantados, referem-se à ideia central do programa,

ressaltando a concepção da necessidade desse produto de software para solucionar

algum problema encontrado no âmbito social e consumidor. Por conseguinte foi

considerado a viabilidade de sua realização, analisando-se as etapas, o mercado

atual e sua viabilidade financeira e técnica (de acordo com as descrições dos tópicos

de custos e requisitos, contidos nesse documento).

Em referência ao desenvolvimento, os pontos destacados encontram-se

apenas em estimativas realizadas em questão da duração do projeto e na

quantidade de profissionais necessários para sua concretização. Porém, são apenas

dados avaliados de acordo com a complexidade do sistema.

Já os tópicos de operação, desativação e manutenção, serão avaliados após a

finalização da etapa de desenvolvimento para que, em primeiro momento, sejam

considerados os critérios de usabilidade e os fatores influências na mesma.

Após a consideração de todos esses detalhes, existem alguns segmentos que

estão intrínsecos às ações já realizadas: a análise de requisitos, que foi considerada

juntamente a verificação de viabilidade; a análise de design que foi considerada

antes da iniciação do processo de desenvolvimento, por intermédio do

desenvolvimento do protótipo e; por fim, a fase de teste, que deverá ser realizada

após o período de implementação.

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1.4.2.3 Linguagem de Programação: PHP

O PHP teve sua origem em 1994, criada por Rasmus Lerdorf. No entanto, o

que no início era um conjunto de scripts voltados à criação de páginas dinâmicas

acabou se desenvolvendo e ganhando cada vez mais funcionalidades. Com isso

surgiu o PHP/FI (Personal Home Pages/Forms Interpreteer), uma nova versão com

implementações em C que permitia o desenvolvimento de aplicações para web de

forma simples.

Em 1997 foi lançada a segunda versão do PHP, sendo que nessa época

apenas 50 mil domínios, ou 1% da internet, utilizavam da linguagem

aproximadamente. Com a terceira versão foram acrescentadas características

importantes, como possibilidade de conexão com múltiplos bancos de dados,

suporte a programação orientada a objeto, uma sintaxe mais consistente e uma nova

API. Ao final de 1998 o PHP estava presente em cerca de 10% dos domínios na

internet.

Após essa grande alavanca o PHP não parou de crescer e de receber

melhorias que fazem da linguagem, hoje, uma das mais importantes e requisitadas

para desenvolvimento web.

1.4.2.4 Processo de Desenvolvimento: Scrum

Para avaliar a opção de desenvolvimento, consideramos as exigências de

produção, nos quesitos de qualidade, tempo e custo. Também foram avaliadas as

possibilidades de controle do processo de desenvolvimento de software, tal como o

estabelecimento de uma base de produção para o desenvolvedor, de maneira

eficiente e que satisfaça os requisitos estabelecidos. Logo, optou-se pela utilização

do Metodologia Ágil Scrum.

O Scrum enfatiza o uso de um conjunto de padrões que provaram ser

eficazes para projetos com prazos de entrega apertados, requisitos mutáveis e

críticos de negócios, por isso, a escolhe desse método encontra-se na possibilidade

de expansão da visão geral de requisitos e na alteração de elementos constituintes

da aplicação, que permitirão uma fácil mudança sem que sejam gerados dados

contínuos e intensos no plano.

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Como será uma ação que busca se aplicar à proposta, serão definidos abaixo

os passos necessários para a realização do Scrum, para que seja possível

compreender mais amplamente como funcionará esse processo:

Product Backlog: Criar uma lista de atividade, na qual estão incluídos os

requisitos do projeto. O Product Owner (representante do cliente) é

responsável por criar esta lista de atividades/tarefas e especificar todos os

requisitos do projeto, por intermédio de uma conversa com o cliente. Essa

lista pode sofrer alterações durante o decorrer do processo, através do

acréscimo ou retirada de requisitos que foram apontados pelo cliente;

Sprint Backlog: Negociar as atividades que serão realizadas no Sprint. O

Product Owner irá apresentar a lista de atividades para o Master Scrum

(especialista responsável por orientar a equipe) e os demais envolvidos e,

eles irão negociar quais as atividades a equipe consegue realizar em primeira

instância (conforme o tempo que será delimitado). Nessa etapa, o Master

Scrum está apenas como espectador, e terá alguma participação apenas

diante de dúvidas (se existirem);

Sprint: Tempo no qual será dedicado para o desenvolvimento do projeto. O

tempo médio delimitado para essa realização está em cerca de 2 à 4

semanas;

Daily Scrum: Durante os sprint, ocorrerão reuniões periódicas, que serão

realizadas diariamente e, que serão remediadas pelo Master Scrum. Essa

reunião tem média de duração entre 15 e 20 minutos, para que seja

estabelecida uma comunicação prévia e rápida entre a equipe. Serão

realizadas três perguntar para analisar-se o estado atual do projeto, para

manter toda a equipe atualizada sobre a situação que o mesmo se encontra.

Estas perguntas são:

o O que foi feito desde a última reunião?

o O que será feita até a próxima reunião?

o Houveram situações que necessitaram de atenção e/ou cuidados?

Entrega do Sprint: A partir da entrega do sprint, o cliente irá avaliar todo o

que foi concluído no período de tempo estipulado. Se tudo estiver de acordo

com os requisitos, será iniciado o próximo sprint, porém, se as

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funcionalidades não forem concluídas ou se o cliente deseja acrescentar mais

alguma funcionalidade, será iniciado esse processo novamente.

1.4.3 Qualidade de Software

De acordo com a premissa da gradativa utilização de sistemas nas mais

variadas áreas vêm tornando-se presente a procura pela qualidade do software

empregado. Além disso, a complexidade de tais sistemas tem aumentado

consideravelmente, bem como a concorrência entre as empresas desenvolvedoras.

Mediante a este contexto, a definição de qualidade é transposta através do

grau de satisfação de um usuário em relação a um determinado software. Segundo a

norma brasileira NBR ISO 8402, a qualidade traduz-se pela “totalidade das

características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer às

necessidades explícitas e implícitas”. Dessa maneira, a entidade em questão é o

sistema a ser analisado pelo usuário, o qual possui as necessidades explícitas que

são aquelas visíveis e mensuráveis bem como as implícitas, que são intrínsecas

para a execução adequada da função a qual o sistema foi destinado.

Segundo ROCHA (2001), estabelecer melhorias na qualidade de um software

é o principal objetivo da Engenharia de Software. Por consequência, os estudos

relacionados à qualidade de software tornam-se pertinentes à área de Engenharia

de Software, na qual se compreende, conforme PRESSMAN (1995), “[...] um

conjunto de etapas que envolvem métodos, ferramentas e procedimentos, que

permite controlar o processo de desenvolvimento, contribuindo para a construção de

software de alta qualidade produtivamente”.

Ainda em harmonia com PRESSMAN (1995), a qualidade de software,

categoria inerente à Engenharia de Software, apresenta-se através da

“conformidade com requisitos funcionais e de desempenho explicitamente

declarados, normas de desenvolvimento explicitamente documentadas e

características implícitas, que são esperadas em todo software desenvolvido [...]”.

Portanto, essa definição sugere que a qualidade está intimamente relacionada com

a conformidade em relação aos requisitos funcionais e não funcionais presentes no

Documento de Arquitetura. Entretanto, existe a possibilidade de tais especificações

estarem incorretas, não atendendo as necessidades pertinentes ao usuário,

necessitando então, que além do sistema atender os requisitos, precisa possuir uma

análise de requisitos coerente com o desejo do seu usuário.

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Em conformidade com a definição apresentada por Pressman, enfatizam os

seguintes aspectos: os requisitos funcionais e de desempenho, normas de

desenvolvimento e requisitos implícitos. Os requisitos funcionais e de desempenho

são aqueles que se representam como as necessidades explícitas do usuário, sendo

descritos no Documento de Requisitos, elaborado nas primeiras fases de

desenvolvimento do sistema e expressam as funções imprescindíveis na utilização.

Embora o sistema final não apresente erros na codificação em si, se o sistema não

possui conformidade com os requisitos especificados pelo usuário, ele irá ser

considerado como um sistema de baixa qualidade.

O segundo aspecto, de acordo com a definição, são as normas de

desenvolvimento que, quando documentadas, auxiliam no processo de

desenvolvimento de software. Tal afirmativa é presente devido ao fato do seu caráter

armazenador, reunindo um conjunto de experiências antecedentes aos métodos e

técnicas que visam como intuito à priorização dos objetivos da garantia na produção

de um software com qualidade.

Por fim, os requisitos implícitos refletem nas características e funções nas

quais se espera que o software apresente, tais como a facilidade em seu uso e a

manutenibilidade. Visto do seu caráter implícito, muitas vezes, é incomum que o

usuário as solicite, partindo da expectativa de resultados inerentes a um

considerável padrão de funcionamento em um sistema.

Vale ressaltar que o processo de desenvolvimento de um software é um

processo de aprendizado, mediante a aprendizagem de novos domínios da

aplicação, necessidades e expectativas do usuário bem como novos horizontes em

relação à tecnologia empregada. Mesmo nas metodologias de desenvolvimento mais

tradicionais, ocorrem muitas alterações durante a fase de projeto, cabe a equipe de

desenvolvimento planejar adequadamente tais fatores, indicando seus riscos e as

possíveis ações de contingência.

1.4.3.1 Ferramentas de Qualidade

Para a gestão da qualidade em um processo de desenvolvimento de um dado

sistema, estão inseridas as denominadas ferramentas de qualidade, as quais

proporcionam medidas para a análise da conformidade com os padrões estipulados.

No sistema Secret File será adota como ferramenta de qualidade, a 5W2H.

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1.4.3.1.1 5W2H

Também conhecida como plano de ação é uma ferramenta muito utilizada

que não há concordância sobre quem a desenvolveu. Como ferramenta, ganhou

mais popularidade com a disseminação das técnicas de gestão da qualidade e,

posteriormente, com as de gestão de projetos. Quando algo necessita ser

implantado, são consideradas as seguintes definições (que originam

consequentemente, o nome da ferramenta):

What - O que será feito (Etapas);

Why - Por que será feito (Justificativa);

Where - Onde será feito (Local);

When - Quando será feito (Tempo);

Who - Por quem será feito (Responsabilidade);

How - Como será feito (Método);

How Much - Quanto custará fazer (Custo).

A ferramenta 5W2H possuem variantes, as quais são dispostas a seguir com

sua respectiva descrição.

5W1H: Utilizada sem o How Much (quanto custará). Ela possibilita que as

tarefas sejam executadas de forma cuidadosa, assegurando uma

implementação bastante concreta e organizada das atividades, mas não

considera os custos desse processo. Geralmente é usada para referenciar

decisões, identificar as responsabilidades e planejar ações visando o simples

decorrer do trabalho.

5W3H: Inclui-se o How Many (quantos), servindo mais como um complemento

ao modo mais tradicional da ferramenta.

Todas as variações destas ferramentas podem ser utilizadas, entretanto, é

fundamental avaliar qual melhor se adequa a situação do projeto.

Se comparada às outras ferramentas de qualidade, o 5W2H possui uma das

implementações mais simples, sendo necessária apenas a elaboração de uma

tabela para discutir as principais questões que fazem parte da análise. O

desenvolvimento de cada pergunta deve ter o objetivo principal de desmembrar a

ideia em vários segmentos, ou seja, facilitar o entendimento e a prática da

ferramenta.

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1.4.3.1.1.1 Utilização da Ferramenta

Antes de utilizar o 5W2H é preciso estabelecer uma estratégia de ação para

identificação e proposição de soluções de determinados problemas que necessitam

ser sanadas e considerar os seguintes aspectos:

Possuir certeza de estar implementando ações sobre as causas do problema,

e não sobre seus efeitos;

Possuir certeza que as ações não tenham qualquer efeito colateral, caso

contrário deverá tomar outras ações para eliminá-los;

Propor diferentes soluções para os problemas analisados, certificando-se dos

custos aplicados e da real eficácia de tais soluções.

PLANO DE AÇÃO – 5W2H

Tarefas: <nomedosetor>

W H

O que

fazer?

(What)

Por que

será feito?

(Why)

Onde será

feito?

(When)

Quem

fará?

(Who)

Quando

fazer?

(When)

Como

fazer?

(How)

Quanto

custará?

(How Much)

Fonte: http://cms-

empreenda.s3.amazonaws.com/empreenda/files_static/arquivos/2014/07/01/5W2H.pdf

Quadro 1: Exemplo da disposição dos elementos constituintes do checklist

1.4.3.1.1.2 Resultado Esperado

O 5W2H atuará como um mapeamento (checklist) das atividades que

necessitam ser elaboradas com bastante intelecção, demonstrando o que será feito,

quem será o responsável, entre outros. Com o emprego desta ferramenta, ocorre a

eliminação de dúvidas que possam surgir durante o processo, gerando por sua vez,

uma agilidade nas atividades que necessitam ser desenvolvidas. Além disso, evitam-

se erros na transmissão de informações dentro da empresa.

Vale ressaltar que, esta ferramenta é considerada uma das técnicas mais

eficazes no que tange ao planejamento de atividades e elaboração de projetos, pois

distribui de maneira clara e objetiva as funções e seus respectivos responsáveis,

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contribuindo simultaneamente para a execução destas tarefas bem como do seu

controle, visto que consiste no preenchimento de um formulário, geralmente tabelas.

1.4.4 Análise de Requisitos

Neste artefato serão demonstrados os itens já predeterminados para o

estabelecimento dos mecanismos arquiteturais, ou seja, todos os mecanismos de

análise, design e implementação. Para propiciar o entendimento dos aspectos

relacionados à implementação de um sistema web.

REQ001 – Desenvolver em Plataforma Web.

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Baixa

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO A plataforma deverá possibilitar a postagem e a consulta de documentos

em suas diversas modalidades, englobando livros, artigos científicos e

colunas.

JUSTIFICATIVA

Com base na abordagem central do sistema Secret File, surge a

necessidade de o sistema apresentar as possibilidades de publicação e

visualização dos documentos, já que o seu objetivo é otimizar o contato

entre o leitor e a obra, tal como entre o autor e as editoras.

REQ002 – Desenvolvimento do projeto em dois meses

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Gerente de Projeto REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

De acordo com a análise dos fatores propostos pela equipe para o

desenvolvimento da plataforma web, estima-se que a totalidade de todas

as etapas envolvidas no processo de desenvolvimento de software

dependerá em uma média de dois meses para o término da aplicação.

JUSTIFICATIVA

Ao verificar as telas e funcionalidades que serão coercitivas do projeto,

foi possível determinar um período máximo de desenvolvimento, já que a

complexidade do sistema não é tão elevada, mas necessidade de alguns

elementos específicos e que devem ser realizados com cuidado. Também

foram consideradas as etapas de análise dos processos já realizados,

buscando compreender, em primeira instância, se o projeto está de

acordo com o solicitado, e se existem erros no escopo do software.

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REQ003 – Documentação de Requisitos

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Alta

SOLICITANTE Gerente de Projeto REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

O Documento de Requisitos delimita o escopo do conjunto de

funcionalidades que um sistema deve prover, bem como descreve os

atributos de qualidade que devem ser suportados. Este documento deve

ser elaborado de maneira precisa, completa, consistente e,

principalmente, compreensível aos stakeholders, para facilitar o

entendimento das necessidades que o sistema deverá corresponder.

JUSTIFICATIVA

Permitir que todas as etapas de desenvolvimento sejam realizadas de

forma sequencial e de acordo com os requisitos estabelecidos, para que

não aconteçam divergências em relação a regra de negócio verificado

antes da iniciação do projeto.

REQ004 – Elaboração do Documento de Arquitetura

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Gerente de Projeto REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

O Documento de Arquitetura delimita os mecanismos arquiteturais, isto

é, todos os mecanismos de análise, design e implementação para

facilitar na compreensão do funcionamento do sistema. É de extrema

importância a elaboração deste artefato de maneira precisa, pois é

baseado neste que os programadores irão implementar o sistema.

JUSTIFICATIVA Permitir que a implementação do sistema aconteça de forma concisa,

reunindo todos os elementos de design e regra de negócio, de tal modo

que cada um deles ocupe o seu papel de importância no sistema.

REQ005 – Elaboração da Prototipação

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO Os requisitos analisados e levantados, que foram devidamente

aprovados pela equipe de Projeto, serão esboçados digitalmente com o

auxílio de programas do pacote Office, para homologação do cliente.

JUSTIFICATIVA O protótipo é de extrema importância, principalmente no que diz

respeito à realização de teste do sistema através do protótipo funcional,

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analisando se todas as funcionalidades estabelecidas na análise de

requisitos tão de acordo com as implementadas no protótipo. Também

poderá ser verificado se os aspectos de design condizem com os

estabelecidos, e até mesmo se estão faltando elementos nesse

procedimento.

REQ006 – Tela Inicial

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Alta

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

A tela inicial esboçará a parte central do website, onde por intermédio

desta, os visitantes e administradores terão acesso às demais páginas de

acordo com as suas limitações.

Nesta tela, conterá uma faixa na parte superior com os links de Login e

cadastro de documentos. Estes dois estarão dispostos no canto direito,

juntamente com ícones que representem a sua significância.

Por conseguinte, logo abaixo a este faixa, será marcado com outra faixa,

com os links que dão disponibilidade às telas secundárias, sendo estes:

Link “DOCUMENTOS” – Ao selecionar este link, as pessoas

que acessam o sistema serão enviadas para uma tela de consulta

aos diferentes tipos de documentos disponíveis na página. De

acordo com os gêneros textuais (livros, colunas de jornais e

artigos científicos) serão disponibilizadas as seguintes ações:

o Administrador: Download, deletar documentos (qualquer

existente), pesquisar, visualizar, deletar classificação

(qualquer existente);

o Usuário: Upload, download, deletar documentos (apenas

os seus), pesquisar, visualizar e classificar obras, deletar

classificação (apenas as suas);

o Visitante: Pesquisar, visualizar, classificar, deletar

classificação (apenas as suas).

Link “PARA VOCÊ” – Este link permite o acesso de três

elementos referentes aos documentos, sendo: o top cinco de

publicidades, as últimas publicações e os documentos (livros,

artigos e colunas) mais acessados da semana. Vale ressaltar

também que estes elementos citados acima devem aparecer

dispostos no centro da tela inicial, como links de acesso rápidos

e demonstrados através de imagens referentes aos mesmos. O

acesso ocorre da seguinte forma:

o Administrador: Alterar o conteúdos dos três links citados

acima;

o Usuário: Acessar o conteúdo dos três links;

o Visitante: Acessar o conteúdo dos três links.

Link “EDITORAS” – Este será uma barra de pesquisa, que

permitirá buscarem por editoras que estejam conveniadas ao site

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36

e que possuam interesse em patrocinar novos talentos. As ações

permitidas em relação às editoras são:

o Administrador: Adicionar novas editoras, alterar,

pesquisar e deletar editoras existentes;

o Usuário: Buscas e acessar as informações das editoras,

tal como enviar e/ou receber mensagens das editoras;

o Visitante: Buscar e acessar as informações das editoras.

Por fim, ao final da tela inicial estará uma barra com informações

relevantes para constatação com os administradores.

JUSTIFICATIVA Demonstrar e permitir ao usuário realizar a ações correspondentes ao

ambiente virtual para leitura e publicação de arquivos literários, tal

como cumprir com o objetivo base do projeto.

REQ007 – Banco de Dados

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Baixa

SOLICITANTE Gerente de Projetos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Diante da verificação dos fatores de viabilidade e adequação ao sistema

que será desenvolvido, optou-se pelo uso da plataforma PostgreSQL

para armazenamento dos dados decorrentes do cadastro de usuários e

dos documentos.

JUSTIFICATIVA

Esta escolha baseia-se na qualidade e confiança disposta ao software

por um período elevado de tempo no mercado, pelas qualidades

explicitas no intrínseco de suas funcionalidades e, por possuir código

aberto mais avançado, contendo diversos recursos.

REQ008 – Tela de Cadastro dos Administradores e Usuários

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM REQ006

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Ao clicar na tela de cadastro de administradores, presente na tela

inicial, os mesmos serão direcionados a uma página com o formulário

de cadastro que solicitará as seguintes informações:

Nome do usuário: em formato de texto, com restrição para

números e símbolos, com no máximo de 30 caracteres, exigindo

nome e sobrenome, entretanto, na mesma barra de coleta;

E-mail: com formato de texto e com @dominio.com;

Senha: entre 6 e 12 caracteres, na qual deve exigir do usuário

caracteres e números;

Confirmação de senha: deve ser digitada a senha informada

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37

anteriormente exatamente do mesmo modo;

Matrícula: deve ser informado o número de matrícula

correspondente aos integrantes da equipe desenvolvedora, para

que seja validado se a pessoa que está realizando o cadastro é

realmente administrador do sistema web.

A tela de cadastro de usuário estará ao lado do cadastro de

administradores e, por sua vez, conterá as mesmas exigências, com

exceção da matrícula, que é necessária apenas para os administradores

do sistema.

Todas estas informações devem estar centralizadas na tela e, no canto

direito deste deve existir um link de acesso para que o usuário possa

“Entrar”, caso ele tenha ido para a página errada.

JUSTIFICATIVA

A necessidade intrínseca no estabelecimento de uma tela de cadastro

com diferentes parâmetros para o Administrador e Usuário, surge

justamente da diferença de tarefas exercidas pelos membros, no que diz

respeito à manipulação do sistema e nas ações que são diretamente

influentes no mesmo.

REQ009 – Validação de Cadastro dos Administradores

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Baixa

SOLICITANTE Analista de requisitos REQ. ORIGEM REQ008

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Conforme o número de matrícula que será informado pelo administrador

na tela de cadastro, será verificado se este corresponde a alguma das

matrículas do site e, se o nome do usuário corresponde ao que está

inserido na ficha de Administração. Será enviado um e-mail para o

usuário para lhe informar se o cadastro foi ou não validado.

JUSTIFICATIVA Evitar o cadastramento de indivíduos que não a matrícula de

administrador, fazendo com que se evite problemas referentes a

alteração da página web e dos conteúdos nela contidos.

REQ010 – Tela de Login dos Administradores e Usuários

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Baixa

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM REQ006

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Ou selecioná-la os administradores/usuários serão encaminhados para

uma página que exigirá algumas informações obstantes para que o seu

acesso seja confirmado: o e-mail e a senha que foram informados na

etapa de cadastro.

Assim como no cadastro, na página de Login as informações também

devem estar centralizadas e tabeladas, entretanto, no lugar do link de

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38

“Entrar” está o link de “Criar conta” caso as circunstâncias de acesso

sejam inversas.

Além disto, deve ser informado um link de acesso na parte inferior

(centralizado) no qual permite o usuário redefinir sua senha, caso tenha

esquecido.

JUSTIFICATIVA Permitir que apenas membros que possuam cadastros válidos (de acordo

com sua modalidade) acessem algumas funcionalidades do sistema,

assim como a verificação dos documentos publicados e lidos.

REQ011 – Tela “Documentos”

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Baixa

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Esta tela poderá ser acessada por quaisquer usuários que possuem

Login e senha. Todas as informações contidas na tela inicial devem ser

apresentadas nesta também, com exclusão da barra superior que

apresenta o cadastro e Login de administradores/usuários, sendo

substituídos por uma barra de configurações e de sair.

Ao selecionar a página de “Documentos”, o usuário poderá escolhe um

dos tipos de documento que irá inserir: Livro, artigo científico ou

coluna. Ao selecionar um desses itens ele será direcionado para outra

página. Na parte central onde estariam as novidades e notícias

referentes ao link “PARA VOCÊ”, estará centralizado uma tela onde o

usuário pode fazer as seguintes ações:

a) Upload: ao clicar neste ícone, serão apresentadas ao usuário

algumas informações que este deve descrever para realizar o

cadastro de um dos tipos de documento:

Título: Formato texto, sem restrição de números e

símbolos, com no máximo 40 caracteres (contando

espaçamento);

Autor: Formato texto, com restrição de números e

símbolos, com no máximo 150 caracteres (contando

espaçamento);

Gênero literário: Através de uma barra de rolagem o

usuário poderá procurar uma tipologia (comédia,

romance, etc.) para classificar o seu documento, porém,

caso não existe uma modalidade correspondente, o

mesmo poderá apresentar uma proposta dessa tipologia,

que será ou não aprovada por um dos administradores.

Em junção disto o usuário também terá uma barra para carregar o

arquivo, onde estará disponibilizada por intermédio de um módulo de

“Procurar”.

Após todas estas informações serem transmitidas e o documento

carregado com êxito ele poderá enviá-lo, todavia, se algum desses dados

estiver faltando, o encaminhamento de dado não será possibilitado;

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39

b) Download: O usuário poderá realizar uma busca por

documentos de acordo com o seu título e, na mesma página

visualizar os “Documentos Encontrados”, todavia, ele não

poderá visualizar o documento, apenas sua foto de capa e suas

informações gerais. Para verificar todo o conteúdo, basta

realizar o download;

c) Deletar: Poderá selecionar um dos documentos já publicados e

excluí-lo. Para que isto ocorra o usuário deve arrastar o

documento até a lixeira, que estará disposta na parte inferior.

Após isto, lhe será aparente uma barra de confirmação de

exclusão, para que os arquivos não sejam apagados por

circunstâncias indesejadas;

d) Pesquisar: Pode-se pesquisar por algum dos documentos que já

foram publicadas por ele no site, ao clicar no documento ele será

direcionado para uma outra página que mostrará as informações

gerais, os comentários e classificações realizados a despeito da

obra. O usuário também poderá realizar

classificações/comentários e verificar as ações de “Visualizar” e

“Download” como acesso rápido.

e) Documentos: O usuário poderá visualizar todas os documentos

que já foram publicados por ele na web page.

JUSTIFICATIVA Esta modalidade é o centro da página web, pois, apenas através dela o

usuário poderá realizar as ações de publicação, leitura e download dos

documentos literários.

REQ012 – Inserção de Documentos em pdf

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Baixa

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM REQ011

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Na seleção de upload contida na tela de manipulação de documentos ao

optar por carregar documentos o usuário deve inserir este anexo em

formato pdf, caso contrário este não será carregado e uma mensagem de

erro será enviada ao usuário.

JUSTIFICATIVA A inserção do documento na extensão de tipo .pdf impede a realização

de alteração do documento e possuí uma manipulação facilitada em

relação à outros tipos de anexos.

REQ013 – Acesso à Tela de Consulta aos Documentos

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM REQ006

TIPO DO Funcional IMPACTO NA Alta

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REQUISITO ARQUITETURA

DESCRIÇÃO

Está tela será para acesso dos membros que selecionarem a página de

“Documentos”. No caso dos visitantes, na opção de “Pesquisa” de

documentos, deve-se em primeira instância, informar o nome do

documento e, por conseguinte, o ano de publicação desejado; já passo o

administrador e usuário, existe a necessidade de informar apenas o

nome do documento. Vale ressaltar que, o tipo do documento que será

procurado correspondente ao selecionado pelo membro na modalidade

anterior a manipulação de documentos.

JUSTIFICATIVA

Como o visitante não possui uma conta, e não tem acesso direto as

informações correspondente aos documentos publicados no ambiente

virtual (assim como o administrador e o usuário), surge a necessidade

de o mesmo inserir o ano correspondente a publicação do documento em

questão, assim definido devido as regras de negócio selecionadas pela

equipe de desenvolvimento.

REQ014 – Tela de Consulta dos Documentos

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Alta

SOLICITANTE Equipe

Desenvolvedora REQ. ORIGEM REQ006

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Como citado no requisito anterior (REQ014) após selecionar as

informações relevantes de acesso, o usuário/visitante irá para a página

específica para consulta do documento escolhido.

Por subsequência, na tela escolhida, todas as informações que o usuário

responsável pelo arquivo inseriu para o mesmo, serão apresentadas ao

administrador, usuário e/ou visitante (título, autor e tipologia) em

junção de capa deste arquivo.

Os visitantes poderão apenas visualizar os documentos de acordo com

suas tipologias, e não realizar download. Já o administrador e usuários

que acessarem essa página poderão ver os arquivos publicados por

outros usuários e também poderão realizar o download desses

documentos.

Ambos podem realizar classificações com estrelas de acordo com suas

conclusões sobre a publicação e, por conseguinte, também pode realiza

comentários, mas apenas com a informação do nome e e-mail (no caso

dos visitantes). Na parte inferior da tela estarão os comentários que

foram realizados por outros visitantes.

JUSTIFICATIVA

Essa tela corresponde ao único ponto de acesso para visualização dos

documentos publicados, por parte do administrador, usuário e visitante.

Nesse sentido, precisa apresentar as informações relevantes da obra e

permitir que os membros realizem o feedback após a visualização e

verifiquem os comentários já realizados.

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REQ015 – Tela “Para Você”

PRIORIDADE Baixa ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Gerente de Negócios REQ. ORIGEM REQ006

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Baixo

DESCRIÇÃO

Na tela inicial o ícone de pesquisa “Para você” permitirá que quaisquer

pessoas (usuários e visitantes) acessem os links: “Top Cinco de

Publicações”, “Últimas publicadas” e “Mais Acessadas da Semana” e,

o Administrador poderá realizar a alteração dos tópicos contidos em

cada link. Os links deverão estar dispostos um embaixo do outro (com

uma imagem representativa) e devem possuir uma breve descrição de

seu intuito ao lado direito da tela, com um botão de “Ler mais” para

que o usuário/visitante verifique todo o conteúdo do link em questão.

Para o administrador a tela “Para Você” deve apenas conter os três

links e permitir que o administrador selecione qual deles deseja alterar.

JUSTIFICATIVA Demonstrar as novidades em questão de material literário para os

usuários e visitantes.

REQ016 – Tela das Editoras

PRIORIDADE Baixa ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Gerente de Negócios REQ. ORIGEM REQ006

TIPO DO

REQUISITO Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Baixo

DESCRIÇÃO

Na tela inicial o ícone de pesquisa de Editoras permitirá que usuários e

visitantes realizem a busca por diversas dessas empresas, onde, conterão

o e-mail, o endereço e o telefone das mesmas. Caso alguma das editoras

conveniadas entre em contato, será apresentado nessa mesma página

para o usuário, todavia, o visitante não poderá realizar esse contato. O

administrador tem a possibilidade de alterar e deletar

JUSTIFICATIVA Demonstrar as editoras conveniadas à página web, tal como estabelecer

um contato mais próximo entre elas e os escritores amadores.

REQ017 – Desempenho do Sistema

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Analista de Requisitos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO As páginas de web devem ser carregadas em no máximo 3 segundos com

uma conexão mínima de 256Kbps.

JUSTIFICATIVA Nenhuma

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REQ018 – Browser de acesso à Web Page

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Analista de Requisitos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Os usuários que desejam acessar a página do Secret File devem

inicialmente acessar a página web principal via Browser Web disponível

na máquina ou dispositivo mobile com acesso a internet.

O desenvolvimento será realizado para que possa ser efetuada a

consulta dos documentos através dos principais browsers utilizados

atualmente tanto em smartphones quanto em laptops:

Microsoft Internet Explorer – versão 7 (ou superior);

Google Chrome – versão 20 (ou superior);

Mozilla Firefox – versão 16 (ou superior);

Safari – versão 5 (ou superior).

JUSTIFICATIVA Nenhuma

REQ019 – Requisitos mínimos para possibilitar o acesso em dispositivos móveis.

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Gerente de Projetos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO

Para visualizar corretamente as webpages referentes ao sistema de

disponibilização de documentos em smartphones e/ou tablets deve-se

possuir:

SO Android 4.1.3.2 (ou superior); iOS 5 (ou superior).

Mínimo de 2Mbytes de memória RAM.

Conexão de rede sem fio com velocidade de 1 Mbps (ou

superior).

JUSTIFICATIVA Nenhuma

REQ020 – Requisitos mínimos para possibilitar o acesso em desktop/laptop.

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Gerente de Projetos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO Para visualizar corretamente as webpages referentes ao sistema de

disponibilização de documentos em desktop e/ou laptops:

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Microcomputador Pentium ou similar (processador de 300 MHz

ou mais de velocidade recomendado);

Windows XP (ou superior); MAC OS X (ou superior), Linux;

Mínimo de 64 Mbytes de memória RAM;

Mínimo de 50 Mbytes de espaço livre em disco;

Monitor super VGA (800 x 600) ou superior;

Linha telefônica conectada a um modem externo ou placa fax-

modem com velocidade de 28.800 bps ou superior.

JUSTIFICATIVA Nenhuma

REQ021 – Linguagem de Programação

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Analista de Requisitos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO Para o desenvolvimento do projeto na parte de desenvolvimento, será

utilizada a linguagem de programação PHP que, por vez, atende com

facilidade os requisitos da Equipe Desenvolvedora.

JUSTIFICATIVA É de fácil implementação, permitindo que o desenvolvimento do sistema

seja mais ágil.

REQ022 – Registro de Domínio

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Analista de Design REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Baixa

DESCRIÇÃO O sistema web necessita de um endereço virtual para o acesso deste site.

Domínio sugerido: www.secretfile.com.br.

JUSTIFICATIVA Para que a identificação do sistema através do domínio esteja de acordo

com o nome correspondente à web page.

REQ023 – Controle de Acesso ao Servidor

PRIORIDADE Alta ESTABILIDADE Média

SOLICITANTE Analista de Requisitos REQ. ORIGEM -

TIPO DO

REQUISITO Não Funcional

IMPACTO NA

ARQUITETURA Alta

DESCRIÇÃO O servidor deve suportar 100.000 conexões simultâneas sem perda de

desempenho.

JUSTIFICATIVA Nenhuma

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1.4.5 Prós e Contras

Considerando a quantidade de papel utilizado na publicação de um único livro

e que uma quantidade indeterminável de pessoas terá acesso ao sistema para

publicar seus materiais espera-se uma economia considerável no consumo deste

recurso. Agregando assim características de sustentabilidade ao sistema.

Espera-se também que o sistema estimule a produção literária uma vez que

torna a publicação algo acessível e viável. Com isso especula-se que exista um

desenvolvimento cultural individual e coletivo para qualquer um que participe do

sistema, mesmo que este seja apenas um visitante que leu um dos materiais

disponíveis.

Parcerias com editoras tornam o projeto único e interessante na medida em

que será possível fazer uma análise do mercado e selecionar um escritor num

possível acordo entre as partes a partir dos rankings que ficarão disponíveis.

Como o sistema não se baseia em aspectos econômicos nenhum tipo de

remuneração monetária aos visitantes e usuários e nenhuma taxa monetária para

seu acesso ou uso está prevista. Portanto sua contribuição financeira e a circulação

econômica se dão minimamente.

Obviamente ao disponibilizar tais recursos surgem problemas que dizem

respeito a direitos autorais, como o plágio. Para se prevenir de tais situações

desagradáveis o sistema avisa previamente e orienta o escritor sobre quais são as

medidas a serem tomadas para se garantir. Mesmo assim é possível que ocorra

problemas, os quais só cabem ao usuário responder mediante a concordância com

os termos de uso que este aceita quando se cadastra.

1.4.6 Comparativos com Produtos Similares

Existem produtos similares com propostas ou funcionalidades parecidas,

entretanto em nenhum deles se observa nada que estimule produções originais e

caseiras tanto quanto o sistema prevê. Contudo o sistema mesmo contando com as

parcerias com as editoras não garante que os materiais publicados venham a ganhar

uma publicação com material físico.

Uma questão bastante delicada seria a filtragem de informações que pela

própria proposta do projeto já torna tal pratica inviável. Portanto em comparação com

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os outros sistemas Secret File pode parecer fraco no que diz respeito ao controle de

informações.

Apesar dos possíveis problemas, tal liberdade pode também trazer benefícios

e se mostrar mais atrativo ao público em geral, um importante fator quando se

espera disseminação de conhecimento.

1.4.7 Custos

Diante das exigências apontadas pela Equipe Administradora durante a etapa

de cadastramento e publicação de obras, surgem alguns custos que os usuários e

escritores amadores deverão acatar para o êxito do processo e para evitarem-se

divergências no mesmo.

O primeiro quesito apresentado seria a opção que o usuário teria em registrar

o documento de sua obra no cartório. Esta ação auxiliaria na garantia da segurança

jurídica aos documentos que estivem sendo registrados, tal como a validação contra

terceiros aos documentos, a conservação, autenticidade e eficácia legal dos

mesmos diante da lei.

Os valores apresentados pelo ISBN seriam os mais fortes gastos aplicados

durante o processo de registro das autorias que, por sua vez, representa o Número

Padrão Internacional do Livro (International Standard Book Number). A norma

subsidia um sistema que permite identificar numericamente os livros de acordo com

o título, o autor, o país e a editora (caso já tenha sido publicado). Com o intuito de

atender a demanda de livreiros constituintes das etapas de cadastro desses

materiais (como pessoa Física e/ou Jurídica) a Fundação Biblioteca Nacional passou

a representar a Agência Brasileira da ISBN, fazendo com que todos os exemplares

que possuem o selo de autenticação, passem por ela.

Abaixo encontra-se uma tabela com alguns dos gastos que seriam

empregados em todo o processo de registro pela ISBN (Tabela 1):

Tabela 1: Tabela de Preços dos Serviços ISBN

TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS (ISBN)

Número de ISBN R$16,00

Código de Barras – Fotolito R$27,00

Código de Barras – PNG R$27,00

Código de Barras – PNG e Fotolito R$49,00

Cadastramento R$235,00

Alteração de Dados R$14,00

2° Via Manual Editor R$15,00

2° Via Número ISBN R$6,00

Código de Barras – 2° Via R$24,00

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Declaração R$12,00

Fonte: http://www.isbn.bn.br/website/tabela-de-precos

Conforme a importância de se estabelecer as questões de custos envolvidas

diretamente com o desenvolvimento do sistema, buscando estabelecer uma linha de

necessidades que são expostas durante todo o processo e quais as medidas que

devem ser tomadas diante dos gastos, delimitou-se quais os principais fatores de

influência no orçamento final e estipulou-se uma média, ora para maior, ora menor,

da quantia essencial para que o sistema seja efetuado com êxito em acordo com o

cliente. Os fatores considerados para definir os aspectos de custabilidade referem-se

aos:

Gastos com Salários de Stakeholders: Avaliando o salários/hora de cada

funcionário contratado, considerando que cada um destes trabalha seis horas

por dia e o projeto tem em torno de 39 dias. Entretanto, vale ressaltar que

nem todos os contratados trabalharão todos os dias do projeto, apenas de

acordo com a sua atuação em instâncias de conveniência (Tabela 2);

Tabela 2: Gastos com os Salários de Stakeholders

GASTOS COM OS SALÁRIOS DE STAKEHOLDERS

PROFISSIONAL (Sênior)

QUANT. STAKEHOLDER

SALÁRIO/ HORA

DIAS TRAB.*

SALÁRIO/ STAKEH.

SALÁRIO TOTAL

ANALISTAS

Analista de Arquitetura 2 R$35,39 4 R$849,36 R$1.698,72

Analista de Design 2 R$32.50 7 R$1.365,00 R$2.730,00

Analista de Requisitos 2 R$43,87 2 R$526,44 R$1.052,88

Analista de Teste 2 R$29,16 2 R$349,92 R$699,84

Analista de Processos 1 R$43,87 1 R$263,22 R$263,22

GERENTES

Gerente de Projetos 1 R$77,71 7 R$3.263,82 R$3.263,82

Gerente de Negócios 1 R$49,40 3 R$889,20 R$889,20

ADMINISTRADORES

Administrador de Redes e Telecomunicação

2 R$28,45 2 R$341,40 R$682,80

OUTROS

Programador 4 R$43,10 10 R$2.586,00 R$10.344,00

TOTAL 18 R$317,45 38 R$10.434,36 R$21.624,48

*Considerando que cada profissional trabalha seis horas por dia. Fonte: Elaborado pelos autores

Gastos com Condomínio: Avaliando todas as despesas referentes à energia

elétrica do local onde os profissionais estarão realizando a etapa de

desenvolvimento, as contas de luz, internet/telefone e, por conseguinte, o

aluguel do local onde a empresa está localizada em utilização para o trabalho

do projeto (Tabela 3);

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Tabela 3: Gastos com Condomínio

GASTOS COM CONDOMÍNIO

VALOR POR DIA VALOR TOTAL*

Luz R$7,40 R$288,60

Água R$4,77 R$189,22

Aluguel R$42,00 R$1.638,00

TOTAL R$54,17 R$2.112,82

*Valor referente aos 39 dias do projeto Fonte: Elaborado pelos autores

Gastos com Aquisição de Materiais: Parte da análise de toda a quantia

empregada para empregar na compra de matérias utilizados no escritório,

móveis e, principalmente, dos equipamentos que serão utilizados para o

desenvolvimento do sistema (Tabela 4);

Tabela 4: Gastos com Aquisições de Materiais

GASTOS COM AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

VALOR GASTO

Móveis R$2.959,85

Utensílios do escritório R$813,00

Equipamento R$12.800,00

TOTAL R$16,572,00

Fonte: Elaborado pelos autores

Gastos com Projeto: Referem-se principalmente aos quesitos envolvidos no

valor delimitado para o desenvolvimento do sistema em si, onde, este por sua

vez, será definido pela quantidade de páginas do website. Nesta etapa

também serão avaliados os custos de domínio e do Banco de Dados utilizado

para o armazenamento de dados necessários e convenientes ao sistema

(Tabela 5).

Tabela 5: Gastos com o Projeto

GASTOS COM O PROJETO

VALOR GASTO

Domínio R$90,00/ano

Páginas do Website R$5.100,00 (34 páginas)

Manutenção do Website R$1.700,00 (34 páginas)

TOTAL R$6.890,00

Fonte: Elaborado pelos autores

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1.5 REFERENCIAL TEÓRICO

1.5.1 A Escrita, Mecanismo Comunicativo

Mediante a necessidade característica do homem em exaltar-se,

demonstrando suas aptidões e particularidades como contribuição para a

comunidade na qual está inserido, ocasionou na busca constante de mecanismos

auxiliadores no processo de exposição de pensamentos e sentimentos para os seus

semelhantes.

Essa constante procura torna-se de grande notoriedade ao analisar os

registros ilustrados nas paredes de cavernas, as denominadas pinturas rupestres, as

quais pretendiam transmitir mensagens. Essa ação possibilita uma analogia entre as

gravuras e a escrita, onde ambas constituem o estabelecimento de um canal

comunicativo para um determinado grupo, perpetuando sua existência no decorrer

histórico.

Contudo, a escrita é mais que um instrumento. Mesmo emudecendo a palavra, ela não apenas a guarda, ela realiza o pensamento que até então permanece em estado de possibilidade. Os mais simples traços desenhados pelo homem em pedra ou papel não são apenas um meio, eles também encerram e ressuscitam a todo momento o pensamento humano. Para além de modo de imobilização da linguagem, a escrita é uma nova linguagem, muda certamente, mas, segundo a expressão de L. Febvre, “centuplicada”, que disciplina o pensamento e, ao transcrevê-lo, o organiza. (QUEIROZ, p.4 apud HIGOUNET, 2003, p. 9-10).

A escrita permitiu a humanidade a transferência de conhecimento, fato que

contribuiu para a sobrevivência da espécie e seu destaque na escala evolutiva,

auxiliando na propagação da lei, religião, comércio, filosofia e a história. A

importância da escrita é tão transcendente, que os povos antigos possuíam uma

considerável devoção pela escrita, atribuindo sua invenção às divindades ou aos

heróis lendários.

O impacto significativo da escrita nas comunicações gerou a iniciativa dos

historiadores em estabelecer o enceramento da Pré-História e o nascimento da

História no período em que o homem iniciou o processo de escrever. Entretanto,

essa passagem não ocorreu simultaneamente no planeta. Somente após milênios

depois a Pré-História findou-se na América, na África Central e na Austrália, devida a

conquista dessas regiões pelos europeus, no século XV.

Dessa maneira, com a interligação entre a evolução humana e a

aprendizagem da escrita, o emprego de registros impressos, tais como os primórdios

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dos símbolos literais dos fonemas, progressivamente se tornaram substanciais para

a instauração das relações sócio-econômico-culturais. O historiador Charles

Higounet demonstra o papel fundamental da escrita nesse contexto:

A escrita faz de tal modo parte da nossa civilização que poderia servir de definição dela própria. A história da humanidade se divide em duas imensas eras: antes e a partir da escrita. (...) Vivemos os séculos da civilização da escrita. Todas as nossas sociedades baseiam-se sobre o escrito. A lei escrita substitui a lei oral, o contrato escrito substituiu a convenção verbal, a religião escrita se seguiu à tradição lendária. E, sobretudo não existe história que não se funde sobre textos (GOMES, p. 2 apud HIGOUNET, 2003).

1.5.1.1 Alfabeto Grego

O estabelecimento antecedente do alfabeto grego traduz-se através da base

das escritas cuneiformes e hieroglíficas, as quais consistiam em símbolos que

representavam ideias.

Apesar dos fenícios serem considerados como os precursores do alfabeto

grego, existem indícios nos quais demonstram que a origem do sistema de escrita

grego seja datada no Oriente Próximo, antes mesmo dos fenícios. O alfabeto grego

foi pioneiro a representar graficamente o som das letras.

Mediante a esse fato, culminou-se em uma notoriedade desse alfabeto e de

seus derivados, a incorporação de vogais que, juntamente com as consoantes, as

vogais constituíam 24 letras. Esse fato foi decisivo para a perpetuação do alfabeto

grego como ancestral dos alfabetos europeus, definindo-o como essência

fundamental para a civilização ocidental.

Assim sendo, o alfabeto grego atuou como transmissor de conhecimentos da

cultura grega, com os seus mitos e filosofia, difundindo também o Novo Testamento,

auxiliando na divulgação do mesmo e de suas futuras traduções para outras línguas.

Além disso, a Grécia expandiu sua produção e comercialização de livros,

estimulando a leitura individual, acompanhada com a instituição de bibliotecas

públicas e privadas.

Inúmeras escritas foram originárias a partir do sistema grego de escrita,

destacando-se principalmente, na Ásia Menor. O Egito, redefinindo sua escrita,

culminou no copta. De acordo com a sua extrema influência no latim, o grego é

origem de diversas palavras e afixos da língua portuguesa e de outras línguas

latinas.

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Fonte: http://www.ufrgs.br/limc/escritacoletiva/pdf/a_info_escrita.pdf.

Figura 1: Alfabeto grego

1.5.2 A Transmissão da Informação

O término do império romano do ocidente, no século VI d.C., culminou no

desaparecimento dos sistemas propagadores da cultura no mundo antigo. Todavia,

a ordem monástica, oriunda do Oriente e enraizada no Ocidente, assumiu o ofício.

Nos monastérios, eram concentradas as tarefas que tangem o ensino e a escrita,

redigindo textos litúrgicos e de cunho sagrado.

A distribuição de tarefas nos monastérios era constituída pelos monges

escribas ou copistas, os quais se limitavam apenas à escrita, transcrevendo os

textos religiosos, sobretudo bíblicos, em rolos de papiro. Entretanto, o papiro

apresentava uma série problemática, tornando o praticamente inviável: possuía um

preço elevado, extremamente frágil e apenas poderia ser utilizado em um lado. Além

disso, dificultava consultas e manipulação.

Para a amenização desse quadro, foi implementado o pergaminho, fabricado

de peles de cordeiro, vitela, cabra e, às vezes, gazela, antílope ou avestruz. O

emprego do pergaminho foi caracterizado pela facilidade no manuseio, sobretudo na

possibilidade de dobrá-lo e costura-lo, gerando a generalização dos codex,

considerados os ancestrais dos livros.

1.5.2.1 Manuscritos

Nos mosteiros onde eram realizadas as produções dos codex, existiam

ambientes destinados propriamente para essas atividades dos copistas, os

denominados scriptorium, que significa literalmente “local para escrever”. Nesses

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locais, os manuscritos, como o próprio nome sugere, eram todos elaborados à mão,

sendo copiados, decorados e encadernados.

A caracterização dos scriptorium era à disposição de assentos e mesas, em

que os copistas escreviam em média, cerca de quatro fólios por dia. Cada fólio é

equivalente a uma folha com as dimensões entre 35 e 50 cm de altura e 25 a 30 cm

de largura. A incumbência dos copistas somente era interrompida em momentos

destinados à oração.

Fonte: https://medievalfragments.wordpress.com/2013/11/05/where-are-the-scriptoria/.

Figura 2: Scriptorium espanhol? (Madrid, Biblioteca de San Lorenzo de El Escorial,

do século 14)

Mediante as mudanças ortográficas abruptas que ocorriam nos manuscritos,

gera-se a conclusão que era uma prática muito comum, o método do ditado para a

produção em massa de manuscritos referentes a uma mesma obra.

Apesar do zelo assim despendido pelos monges copistas, eram frequentes os erros cometidos na cópia ou no ditado (quando se desejava obter várias cópias simultâneas, um monge ditava a vários copistas o texto original). (QUEIROZ, p.11 apud MARTINS, 1996, p. 99).

A produção livreira, até o final do século XII, constituía-se fundamentalmente

pela iniciativa dos nobres e clérigos, sendo editados missais e manuais teológicos

para o seu consumo, elaborados como obras de luxo. Entretanto, a partir desse

período, os copistas laicos que colaboravam com os monges, iniciaram

organizações em escritórios e associações para redigirem além de livros de cunho

religioso, documentos oficinas da burguesia comercial.

1.5.2.2 A Imprensa

(...) um livro manuscrito (sobretudo nos seus últimos séculos, XIV e XV) e um livro pós-Gutenberg baseiam-se nas mesmas estruturas fundamentais – as do codex. Tanto um como o outro são objetos compostos de folhas dobradas um certo número de vezes, o que

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determina o formato do livro e a sucessão dos cadernos. Estes cadernos são montados, costurados uns aos outros e protegidos por uma encadernação. A distribuição do texto na superfície da página, os instrumentos que lhe permitem as identificações (paginação, numerações), os índices e os sumários: tudo isto já existe desde a época do manuscrito. Isso é herdado por Gutenberg e, depois dele, pelo livro moderno. (QUEIROZ, p.11 apud CHARTIER, 1999, p. 7-8).

Com o surgimento da impressa, culminou-se em uma revolução na fabricação

livreira. Essa técnica baseada no emprego de tipos móveis e na prensa proporcionou

a redução considerável do tempo despendido para a elaboração de um livro,

auxiliando na diminuição do seu custo. O precursor de mecanizar esses

procedimentos de impressão foi Johannes Gutenberg.

Sua inovação foi a utilização da prensa de tipos móveis, considerada como a

primeira impressora. O processo consistia em letras de chumbo, que quando

dispostas uma a uma, formavam palavras. As linhas e as páginas podiam ser

substituídas quantas vezes fossem necessárias, possibilitando a correção e a

reutilização dos tipos.

Em 1454 d.C. a 1456 d.C., Johannes Gutenberg imprimiu o primeiro impresso

na Europa, a conhecida Bíblia de Gutenberg, ou ainda B-42, devido ao fato da obra

conter dois volumes que compreende 1.282 páginas com 42 linhas cada e

aproximadamente 3 milhões de caracteres. Para a escolha das letras ideais para a

impressão, elegeu um exemplar manuscrito da biblioteca do mosteiro de Mainz, cuja

caligrafia era a letra denominada Textura, uma fonte fortemente condensada e

angulosa. Atualmente, conservaram-se apenas 48 exemplares de uma edição total

estimada em 180 exemplares.

Até o período de 1783, eram conhecidas apenas as prensas manuais, não

havendo nenhuma alteração desde os tempos de Gutenberg. O rendimento não

ultrapassava trezentas folhas ao dia, o que introduziram uma platina de ferro e uma

prancha de cobre, possibilitando a impressão de formatos em escala maior. Em

1819, havia uma prensa na qual realizava a impressão de prancha contra cilindro.

Na Filadélfia, por volta de 1846, existia uma prensa moderna capaz de produzir

cerca de 95000 exemplares por hora.

A composição do texto, na época de Gutenberg, era de letra a letra, em uma

velocidade de 1200 a 1500 signos. Em 1872, ao surgir a linotipia, processo pelo qual

se funde um bloco com uma linha de caracteres, onde, as matrizes que compõe

esse bloco descem do magazine onde são armazenadas e, por ação de um

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distribuidor, retornam para aguardar nova utilização, passou-se a 6000 – 9000

signos por hora. Somente com a fotocomposição, essa situação foi alterada, em

meados do século XX.

De acordo com o contexto proporcionado pelo aperfeiçoamento de

Gutenberg, os livros se tornaram como condutores de ideias, onde, filósofos,

intelectuais e poetas começaram a expressarem-se através dos livros, difundindo os

seus pensamentos na sociedade. Conforme GIOVANNI (1987, 111), “o livro, com

tudo aquilo que contém, envolve interesses jurídicos, econômicos e comerciais, tanto

mais relevante quanto mais se desenvolve o seu potencial de difusão popular”.

Segundo SOUSA (2003), o surgimento da imprensa definiu o primeiro passo

para a democratização da cultura, mesmo tendo desencadeado a padronização e a

simplificação das mensagens. Dessa maneira, a compreensão da História tornou-se

facilitada, visto que, antes da indústria da comunicação, obter conhecimentos sobre

lugares distantes, por exemplo, era apenas possível através da conversação com

indivíduos nos quais possuíram contato com essa realidade.

Assim, por intermédio dos livros, ocorreram transformações significativas na

civilização, promovendo alterações nas esferas públicas e culturais. Tal afirmativa

presencia-se na perspectiva ao fato de as mudanças político-sociais serem

creditadas à circulação de impressos, favorecendo, por exemplo, a Revolução

Francesa e ascensão da burguesia. Os filósofos Voltaire, Montesquieu e Rousseau,

utilização esses mecanismos como método de propagação de ideais. Tanto que,

formalizaram o conceito de enciclopédia, para reunir os conhecimentos adquiridos

naquele momento.

1.5.2.3 História da Biblioteca

A significância atribuída ao termo biblioteca passou por uma série de

mudanças durante o decorrer histórico, visto que a sua função e o material na qual

armazena se alteraram. Assim sendo, torna-se necessária a distinção dos tipos

existentes de bibliotecas, pois ocorreram modificações visíveis no que tange ao

acervo e ao tratamento direcionado ao leitor.

O termo biblioteca traduz-se como uma grande variabilidade de coleções

bibliográficas para atender a diversidade de leitores. Em nações desenvolvidas,

dispõe-se de bibliotecas nacionais, universitárias, públicas, escolares e

especializadas, sendo que essas bibliotecas estão interligadas através de

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associações profissionais e de acordos que desenvolvem programas de cooperação

e intercambio em outros países.

A primeira biblioteca conhecida é a Alexandria, fundada por Ptolomeu I Sóter,

Rei do Egito, na qual reúne a maior coleção de manuscritos do mundo antigo.

Existem lendas que a biblioteca foi destruída pelo fogo em três ocasiões:

Em 272 d.C.: por ordem do imperador romano Aureliano;

Em 392 d.C.: o imperador Teodósio arrasou-a, juntamente com outros

edifícios pagãos;

Em 640 d.C.: pelos mulçumanos, sob a chefia do califa Omar I.

Por volta do século I a.C., os romanos que detinham poder aquisitivo,

começaram a criar bibliotecas particulares com obras gregas e latinas. A

progressiva busca por bibliografias deram origem ao comércio de copistas, ao

aparecimento de livrarias e de bibliotecas públicas, que surgiram principalmente em

Roma. Na Europa Ocidental, a literatura foi instituída, sobretudo, com a presença

das bibliotecas dos mosteiros.

Os monges conhecidos como armarius ou bibliothecarius organizavam as

atividades nos scriptorium, comunicando-se apenas por sinais. Devido a esse fato

histórico, a bibliotecas possuem o caráter de ambientes onde se deve prezar pelo

silêncio, contribuindo assim, para a concentração e o estudo. As bibliotecas antigas

e medievais eram locais contrários à ideia de legislação e democracia, entretanto, os

manuscritos nas quais elas armazenaram foram fundamentais para a pesquisa

histórica.

1.5.2.3.1 A Biblioteca do Século XXI

A partir do século XVI, com a laicização, culminou-se na exclusão do cunho

religioso como item dominante da informação propagada pelas bibliotecas,

possibilitando a democratização da informação e o posicionamento progressivo da

biblioteca como instituição social. Com esse contexto, são iniciadas as chamadas

bibliotecas modernas, onde, grande parcela das bibliotecas passaram de

particulares para públicas, juntamente com o surgimento de bibliotecas

especializadas, que priorizam áreas do conhecimento.

Nas décadas de 60 e 70 do século XX, ocorre o aparecimento das novas

tecnologias da informação e comunicação, resultantes dos avanços da indústria

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eletrônica, as quais se expandiram consideravelmente no século atual. Por

consequência, a biblioteca no decorrer histórico foi absorvendo a realidade na qual

está inserida, alterando sua postura.

No início, com a biblioteca dita tradicional, priorizavam-se as inúmeras

coleções juntamente com os edifícios majestosos. Assim sendo, para os seus

utilizadores, estavam disponíveis uma variabilidade de coleções, as quais

propiciavam aos seus leitores uma informação demandada, no momento exato da

ocorrência de sua consulta. Conforme RENAULT (2007), a biblioteca nesse período

era correspondente a um paradigma físico ou fisicalista, na qual prioriza as “coisas”.

Com o advento tecnológico, acarretaram-se modificações nesse quadro,

inserindo um novo conceito no modelo das bibliotecas, o centralizado na

acessibilidade. Nesse modelo, consiste o intercâmbio entre as unidades de

informação conectadas através da rede, com o intuito de suprir as demandas do

usuário, independente de sua localização física ou suporte. Dessa forma,

culminando progressivamente a expansão de bibliotecas virtuais.

Apresenta-se abaixo, uma tabela elaborada por Valentim, em 2005, na qual

demonstra um comparativo entre os modelos antigos e o modelo atual das

bibliotecas com o intuito de frisar as alterações ocorridas durante os séculos.

COMPARATIVO: EVOLUÇÃO DO MODELO DAS BIBLIOTECAS

MODELO ANTIGO MODELO ATUAL

Estrutura hierárquica Estrutura horizontal

Enfoque no acervo Enfoque na informação

Organização estática Organização dinâmica

Trabalho desenvolvido em serviços Trabalho desenvolvido em projetos

Gerenciamento centralizado Autogerenciamento

Conhecimentos específicos Conhecimentos amplos

Relacionamento competitivo Relacionamento cooperativo

Motivação individual Motivação de equipes

Ações controladas Ações inovadoras

Atendimento pessoal Atendimento remoto

Pesquisa in loco Pesquisa remota

Acervo linear Acervo óptico

Linguagem controlada Linguagem livre

Entrada de dados referenciais Entrada do texto completo

Serviços in loco Serviços on-line

Produtos impressos Produtos automatizados

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Utilização de sistema ilhados Utilização de sistema integrados

Utilização de mídia única Utilização de multimídia

Fonte: VALENTIM, 1995, p.

Quadro 2: Demonstração da evolução nos modelos de bibliotecas

Mediante aos fatos apresentados, os quais afirmam que a biblioteca como

meio fundamentador da propagação do conhecimento é capaz de adequar-se ao

contexto na qual está inserida, gera-se que a concepção que determina a extinção

da biblioteca no futuro apresenta equívocos, visto que o que mudará é apenas a

entrada de novas tecnologias, não extinguindo a força motriz difusora de todo o

conhecimento humano.

1.5.3 Do Livro ao Computador

A inscrição do texto na tela cria uma distribuição, uma organização, uma estruturação do texto que não é de modo algum a mesma com a qual se defrontava o leitor do livro em rolo da Antiguidade ou o leitor medieval, moderno e contemporâneo do livro manuscrito ou impresso, onde o texto é organizado a partir de sua estrutura em cadernos, folhas e páginas. O fluxo sequencial do texto na tela, a continuidade que lhe é dada, o fato de que suas fronteiras não são mais tão radicalmente visíveis, como no livro que encerra, no interior e sua encadernação ou de sua capa, o texto que ele carrega, a possibilidade para o leitor de embaralhar, de entrecruzar, de reunir textos que são inscritos na mesma memória eletrônica: todos esses traços indicam que a revolução do livro eletrônico é uma revolução nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas maneiras de ler. (QUEIROZ, p.11 apud CHARTIER, 1999, p. 12-13).

De acordo com o aperfeiçoamento da tipografia por Gutenberg no século XV,

presenciou-se a população dos livros como método para a disseminação do

conhecimento, tornando-o como uma forma de socialização, auxiliando na instituição

de valores comunitários e econômicos, bem como de identidades coletivas e

individuais.

O homem exprime o seu pensamento há cerca de vinte mil anos através de

ilustrações e há a cerca de seis mil anos que conhece as formas de escrita. Porém,

segundo concepções, a escrita vem sendo ameaçada, com profecias nas quais

determinam o desaparecimento em um futuro próximo, do livro. Tal afirmativa é

oriunda da substituição progressiva das páginas físicas do livro para uma migração

para as telas do computador. Assim, o computador torna-se o que é o livro, um meio

transmissor de conhecimentos.

Nesse sentido, o computador poderia afetar o livro de duas maneiras

distintas:

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Na reprodução de livros impressos no meio eletrônico e

disponibilizados virtualmente;

A total liberdade de modificar o texto, sendo transformado em

hipertexto. Essa forma evidencia problemas relacionados aos direitos

autorais.

1.5.3.1 Os Livros Digitais: E-Books

Os e-books ou eletronic books, são publicações digitais mais conhecidos

como livros eletrônicos e que estão disponíveis na web em vários formatos que

podem ser descarregados para o computador ou dispositivo portátil por intermédio

de downloads. Eles podem consistir simplesmente de um texto eletrônico ou com a

junção de áudios, vídeos ou ainda, hyperlinks.

Além do emprego de computadores e dispositivos portáteis para a leitura

desses documentos, são existentes os denominados e-Readers (leitores de livros

digitais) que se tratam de pequenos aparelhos que possuem como intuito a exibição

em uma tela de leitura, o conteúdo de livros e outras mídias digitais. Além disso, um

recurso disponível nesses dispositivos é a tinta eletrônica, utilizada na tela desses

leitores como auxilio na iluminação da obra.

O produto que vem se popularizando com essas características é o Kindle,

elaborado pela empresa Amazon. Sua tecnologia consiste no uso da tinta eletrônica,

constituída por milhões de microcápsulas contendo um líquido transparente e

milhares de partículas brancas e pretas. As partículas brancas possuem uma carga

magnética positiva e as partículas pretas possuem carga negativa. Essas partículas

carregadas dentro das microcápsulas tornam o display formado por tinta eletrônica

possível.

Nesse display, existe uma fileira de milhares de minúsculos eletrodos

dispostos. Quando um desses eletrodos emite uma carga negativa, ele acaba

repelindo as partículas pretas carregadas negativamente, empurrando-as para o

superior da microcápsula. Simultaneamente, a carga atrai as partículas carregadas

positivamente, ou seja, as brancas, e as deslocam para o inferior da microcápsula.

Assim, quando o eletrodo emite a carga positiva, as partículas brancas e pretas

trocam de posição e a tela esboça estar vazia. Caso o eletrodo emita uma carga

positiva, ele irá atrair as partículas, deslocando-as para baixo através da tinta. Dessa

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forma, com o trabalho mútuo entre essas partículas, gera-se o texto e as imagens no

visor.

Atualmente, os formatos mais utilizados para a visualização dos livros digitais

são o EPUB (International Digital Publishing), um padrão aberto que evoluiu do seu

antecedente denominado OEB (Open E-book) e amplamente utilizado por leitores da

Sony, o PDF, mais empregado para computadores desktops e o MOBI, formato

proprietário desenvolvido pela Amazon que é apenas legível em seu leitor Kindle.

Abaixo está descrita a maneira mais adequada para a leitura nos formatos

mais populares:

Formato EPUB: Disponibiliza o recurso reflowable, isto é, permite

modificar a formatação textual: tipo, coloração e tamanho de fonte.

Além disso, é possível acessar o Índice Sistemático do Livro e realizar

anotações no documento, bem como a inclusão de vídeos, músicas e

imagens. O texto automaticamente se adapta a resolução da tela,

sendo assim, uma excelente escolha para leitura em telas pequenas.

Leitores: Adobe Digital Etitions (Notebook e PCs), iBook (Desktops

Apple, iPhone e iPad) e eBook Reader, Aldiko (Android).

Formato PDF: Limitado em sua exibição, muitos aplicativos não

possibilitam o zoom e a sua disposição textual não é ajustável à

resolução. Dessa forma, torna-se ideal para a impressão, visto que

possui um caráter estático. Além disso, é amplamente utilizado em

computadores com monitores que fornecem uma tela relativamente

expansiva. Leitores: Adobe Acrobat Reader ou similar.

Formato MOBI: Utilizado somente pelo dispositivo Kindle, da Amazon.

Muito similar ao formato EPUB.

Na tabela a seguir, são apresentados outros leitores e formatos existentes

para os livros virtuais.

LEITOR FORMATO

Amazon Kindle, Kindle Fire (color), Kindle Touch,

Kindle Touch 3G

AZW, PDF, TXT, non-DRM MOBI, PRC

Nook Simple Touch, Nook Tablet EPUB, PDF

IPad EPUB, IBA (livros multitouch criados com o

iBooks Author), PDF

Sony Reader PRS-350, PRS-650, PRS-950 EPUB, PDF, TXT, RTF, DOC, BBeB

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Kobo eReader, Kobo Touch, Kobo Arc EPUB, PDF, TXT, RTF, HTML, CBR (comic),

CBZ (comic)

PocketBook Reader, PocketBook Touch

EPUB DRM, EPUB, PDF DRM, PDF, FB2,

FB2.ZIP, TXT, DJVU, HTM, HTML, DOC,

DOCX, RTF, CHM, TCR, PRC (MOBI)

Fonte: http://www.folhetimonline.com.br/2012/04/19/o-que-e-um-livro-digital/.

Quadro 3: Leitores de livros virtuais e os seus respectivos formatos

1.5.3.1.1 História dos Livros Digitais

A história dos livros digitais é incerta devido ao fato da possibilidade de

atribuir diversos indivíduos ao seu invento, de acordo com a definição adotada. Ao

considerar um e-book como um conjunto entre um software, o qual auxiliará na

leitura do formato do arquivo, um hardware, estrutura na qual será empregada para

a execução do software e finalmente, o conteúdo, que seria o livro em questão,

torna-se evidenciada que os primeiros e-books precedem os textos disponíveis na

Internet.

O padre jesuíta italiano Roberto Busa foi o responsável pela elaboração de

uma ferramenta digital para fins da análise linguística e literária, permitindo buscas

na obra de São Tomás de Aquino. Essa ferramenta foi denominada como Index

Thomisticus, planejada em 1946, período precedente da Internet, e em que os

computadores possuíam grande porte. Em 1949, o padre após publicar sua tese de

filosofia, conseguiu o patrocínio para a execução do seu projeto com o fundador da

IBM, Thomas J. Watson.

1.5.3.1.1.1 Hypertext Editing System

O sistema Hypertext Editing System fornecia aporte a edição de documentos,

com recursos integrados de sumários automatizados, índices, hiperlink e gráficos.

Operava com memória de 128 K em um computador IBM/360, era financiado pela

IBM, porém mais tarde foi vendido para o Houston Manned Spacecraft Center, que

era utilizado para produzir a documentação para o Apollo Space Program.

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Fonte: http://www.foxtablet.com.br/historia-dos-livros-digitais/.

Figura 3: Estação de trabalho do Hypertext Editing System (HES), em 1969.

O idealizador desse sistema, Andries van Dam, é considerado como o

inventor do termo E-book, para abreviação de Eletronic Publication.

1.5.3.1.1.2 Project Gutenberg

O estudante americano Michael S. Hart em 1971, obteve acesso ao sistema

de computadores da Universidade de Illinois, fato que foi considerado como um

enorme presente de acordo com o custo de uso por minuto desse sistema. Assim,

como forma de retribuição, ele se dispôs a digitalizar a “Declaração de

Independência dos Estados Unidos”.

Fonte: http://www.foxtablet.com.br/historia-dos-livros-digitais/.

Figura 4: Computador Xerox – SDS Sigma 5, instalado nos laboratórios da

Universidade de Illinois.

Ao finalizar a digitalização, Michael S. Hart desejou divulgá-la através de

mensagem eletrônica, enviando o texto para todos os usuários conectados no

sistema. Entretanto, a equipe de operadores o convenceu de disponibilizar a

digitalização dentro do sistema para download.

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A “Declaração de Independência dos Estados Unidos” tornou-se o primeiro E-

Book do Projeto Gutenberg, fundado por Michael com o intuito de facilitar o acesso

público de indivíduos aos livros e propagar o conhecimento humano. Atualmente, o

Projeto Gutenberg se transformou em uma grande plataforma online de livros digitais

e de domínio público.

1.5.3.2 Ficções Interativas e os Ereaders

Com o advento do desenvolvimento da informática e da computação moderna

acompanhada com os monitores de vídeo, surgiram os primeiros jogos eletrônicos,

tais como o Colossal Cave Adventure, de 1976, desenvolvido pelo programador

americano Will Crowther. Esse jogo foi considerado como o programa pioneiro de

jogos de ficção interativa. Esse termo se dá ao fato de o jogo não dispor de uma

interface gráfica, apenas utilizando a narração literária como substituição. Assim, o

jogador se localiza no tempo e espaço por intermédio de descrições dos ambientes,

objetos e personagens. Para vencer, é necessário digitar as ações que o

personagem deve fazer.

Fonte: http://www.foxtablet.com.br/historia-dos-livros-digitais/.

Figura 5: Jogo textual descreve ambiente e responde às ações do jogador.

O Colossal Cave Adventure, popularizou as narrativas digitais interativas

representando a incorporação do texto narrativo como possibilidade de proporcionar

um feedback ao leitor durante a exploração de um ambiente imersivo.

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Fonte: http://www.foxtablet.com.br/historia-dos-livros-digitais/.

Figura 6: Interface da Groelier’s Academic American Encyclopedia, uma

enciclopédia digital disponível em CD-Rom.

Assim sendo, culminou-se na ascensão da utilização de meios digitais, tais

como CD-ROMs e disquetes, para permitir a transferência de informações,

sobretudo de documentos. Porém, nessa época ainda não era estimulado o

consumo de livros digitais, apenas de dicionários e enciclopédias, que empregavam

o suporte digital para automatizar a busca de termos, além de recursos de hipertexto

para ligar um termo ao outro.

Similarmente, progressivamente surgiram artistas que elaboraram obras em

meio eletrônico, utilizando recursos hipertextuais de tal forma que suas narrativas

receberiam a alcunha de hiperficção, possibilitando a interação do leitor para gerar

uma história não linear. Um exemplo é a narrativa hipertextual Uncle Roger, sobre

amor e política que se passa no Vale do Silício, publicado pela poetisa Judy Malloy

em 1987.

Fonte: http://www.foxtablet.com.br/historia-dos-livros-digitais/.

Figura 7: Interface da narrativa hipertextual Uncle Roger.

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Em 1993, o escritor americano Peter James publicou o suspense Host, em

formato de livro impresso, mas que também acompanhava dois disquetes. A versão

digital do livro chegou a vender 12 mil cópias e dois anos mais tarde, em uma

palestra na University of Southern California, juntamente com o fundador da Apple,

Steve Jobs, Peter James proferiu que os E-Books ariam sucesso a partir do

momento em que se tornarem mais coniventes para ler do que o livro impresso.

Antes da popularidade dos E-Books, os livros eram acessados por intermédio

de disquetes, ou baixados na Internet para visualização em computadores de mesa.

A leitura digital era pouco recorrida e o mercado de livros online sem muita

significância. Apesar do fácil acesso ao livro digital, a leitura não era confortável.

Esse problema foi amenizado com o aparecimento bem com a

comercialização do eReaders, dispositivos destinados para leitura de E-Books. O

pioneiro eReader, foi o Rocket E-Book, lançado em 1998 pela Nuovo Media, um dos

modelos vendidos pela Amazon que apresentavam como novidade o acesso a obras

gratuitas de domínio público, bateria duradora, busca por palavras e frases no texto,

ferramenta de anotação, alteração de fonte, entre outros.

Fonte: http://www.foxtablet.com.br/historia-dos-livros-digitais/.

Figura 8: Rocket E-Book.

Mediante as vendas do Rocket E-Book, a Amazon decide criar o seu próprio

modelo sugindo o Kindle, lançado em 19 de novembro de 2007. A Amazon se

tornou uma empresa de grande porte no ramo de mercado editorial por

consequência das vendas do Kindle, e agora detém um acerco enorme de E-Books

que podem ser comprados e baixados com extrema facilidade. Outra estratégia

adotada pela empresa é a sua plataforma que possibilita autopublicações em

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formato digital diretamente pela Amazon, sem passar pela intermediação de um

editor.

1.5.4 Etapas da Produção Editorial de um Impresso

Primeiramente, para realizar a publicação de um livro, torna-se necessária a

análise de conteúdo, geralmente exercida por editores chefes, os irão analisar a

quantidade de páginas, o público alvo e as adequações de escrita, verificando se a

obra analisada está enquadrada nas perspectivas de venda e nos padrões editoriais.

Caso a obra esteja conforme os padrões preestabelecidos, ela passará pelas etapas

da produção editorial, que serão detalhadas a seguir. Vale ressaltar que o processo

está considerando uma obra na língua estrangeira.

1.5.4.1 Envio para a Tradução

Após a avaliação da obra original a ser publicada, são vendidos ao editor os

direitos autorais de tradução da obra original, atribuindo assim, a total

responsabilidade do editor em realizar a publicação da obra. Mediante a aquisição

dos direitos autorais, o editor responsável entra em contato com os tradutores, os

quais pretende enviar a obra original. Para eleger um tradutor, são analisados a sua

especialidade quanto aos gêneros, dando preferência àqueles que combinam com a

obra a ser publicada.

1.5.4.2 Tradução

O tradutor, mediante as ideias do autor da obra original, procura transpassa-

las fielmente, selecionando as melhores palavras e estruturas linguísticas para um

livro, respeitando o estilo do texto, a terminologia e as figuras de linguagem elegidas

pelo autor. Nessa etapa, prioriza-se além de uma versão fiel ao idioma original da

obra, a naturalidade para o idioma no qual se deseja traduzir. O tradutor realiza

contatos esporádicos com o editor, com o intuito de informar o andamento do

trabalho ou solucionar dúvidas que possam surgir.

1.5.4.3 Preparação ou Copidesque

Após a finalização da tradução, ou das entregas parciais, o editor verifica o

arquivo recebido do tradutor e o envia para o preparador de texto, também

conhecido como copidesque. Esse profissional é responsável pela comparação do

texto da língua-fonte e da língua-alvo e a tradução, verificando a omissão de trechos

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e a correspondência dos mesmos. Além disso, verifica também a padronização

conforme o manual de estilo da editora. Assim sendo, a preocupação do copidesque

é a fluência e o estilo do texto, às vezes detendo-se a desvios gramaticais.

1.5.4.4 Elaboração do Projeto Gráfico

Às vezes essa etapa ocorre durante a tradução, onde, o diagramador e o

diretor de arte definem a tipografia do livro, estrutura, elementos gráficos e o que

compõe o miolo. Assim, é realizado um estudo referente ao visual do livro, definindo

a capa e seus elementos. Também são analisados os números de paginas e os

custos.

1.5.4.5 Envio ao Tradutor para Validar Alterações

Logo após as alterações realizadas na tradução inicial, é necessário o retorno

do arquivo ao tradutor com as modificações. Tal medida é solicitada pelo Direito de

Integridade da Obra, art. 24, IV da LDA, a qual determina que o tradutor como sendo

o autor da obra de tradução, todas as alterações em seu texto produzido devem ser

obrigatoriamente, autorizadas por ele.

1.5.4.6 Primeira Revisão

Posteriormente a devolução do texto ao editor, este verificará as emendas

feitas pelo preparador de texto, aceitando ou recusando as modificações, enviando o

arquivo novamente para o diagramador.

O diagramador aplicará o projeto gráfico, com todos os elementos

predefinidos. Além disso, imprime-se uma prova diagramada e as duas são enviadas

ao revisor, que utilizará ambas as cópias juntamente com a original, se porventura

surgirem dúvidas.

As responsabilidades do revisor é a verificação se todas as mudanças

realizadas pelo preparador foram utilizadas na prova diagramada, bem como da

revisão gramatical, sem aprofundar-se em questões estilísticas, uma vez que já

foram solucionadas pelo preparador. Além disso, ele conferirá se o manual de estilo

da editora foi seguido apropriadamente.

Todo o processo de revisão é feito no papel, sendo que existem marcas de

revisão determinadas, conforme o demonstrado na figura a seguir.

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Fonte: http://www.tradwiki.net.br/Etapas_da_produ%C3%A7%C3%A3o_editorial

Figura 9: Marcas de revisão comumente utilizadas.

1.5.4.7 “Bater Emenda”

Após a devolução do livro com a primeira revisão, ocorre novamente a

diagramação com as alterações descritas pelo revisor. Dessa forma, é constituída

uma nova prova diagrama, livre de imprecisões, trocas de palavras e espaços

duplos, por exemplo.

Depois da impressão da nova prova diagramada, o editor ou revisor analisa

se o diagramador incluiu as alterações solicitadas pelo primeiro revisor no texto,

seguindo para a segunda revisão.

1.5.4.8 Segundo Revisão

Essa revisão torna-se presente em virtude da minimização de erros

ortográficos no livro, tais como, a repetição de palavras, palavras com letras trocas.

Também são verificados os erros gráficos, como as sílabas nas margens direita e

esquerda. Monteiro Lobato comentou sobre os erros que o segundo revisor procura:

"A luta contra o erro tipográfico tem algo de homérico. Durante a revisão os erros se escondem, fazem-se positivamente invisíveis. Mas, assim que o livro sai, tornam-se visibilíssimos, verdadeiros sacis a nos botar a língua em todas as páginas. Trata-se de um mistério que a ciência ainda não conseguiu decifrar." (LOBATO, Monteiro. www.tradwiki.net.br/).

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Essa etapa atualmente vem sendo realizada também em arquivos na

extensão .PDF e não em texto impresso, seno que as alterações são feitas com

comentário dentro do respectivo arquivo.

1.5.4.9 Finalização

Repete-se a etapa “bater emenda”, onde o diagramador implementa as novas

mudanças do segundo revisor para o arquivo e o imprime novamente. O editor

confere se todas as alterações apontadas pelo segundo revisor foram

implementadas. Nessa fase, ocorrem os ajustes necessários para que o arquivo seja

finalizado e destinado para a gráfica ou o departamento de produção de livros

eletrônicos.

1.5.5 Etapas da Produção Gráfica de um Impresso

Conforme os conceitos apresentados no Glossário da ADG (ABC da ADG –

Glossário de Termos e Verbetes utilizados em Design Gráfico), a produção gráfica

pode ser definida das seguintes maneiras:

Tarefa de organização e supervisão da realização de peças gráficas;

Área de agência de publicidade ou empresa editorial encarregada pela

produção e pelo relacionamento com os fornecedores gráficos.

Assim sendo, a produção gráfica possui como responsabilidade a formulação

de projetos gráficos bem como do desenvolvimento dos mesmos, supervisionando-

os para que o produto final esteja segundo os padrões delimitados para si.

Para que tal responsabilidade seja atendida, são existentes etapas no

processo de produção gráfica, as quais são descritas a seguir.

1.5.5.1 Proposta

Nessa fase, a equipe de criação do projeto gráfico conhece as características

do livro para o qual irão desenvolver os elementos gráficos, tais como a capa.

1.5.5.2 Pesquisa

Os integrantes da equipe realizam pesquisas, tais como, de campo,

bibliográficas e internet, para adequar as características que irão esboçar ao gênero

textual do livro.

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1.5.5.3 Linguagem

A equipe determina a linguagem que irá utilizar em função do gênero textual

do livro e o seu público alvo.

1.5.5.4 Criação/Projetação

Nessa etapa é elaborado o layout que será apresentado ao editor responsável

pela obra. O produtor gráfico realiza alterações no layout conforme o solicitado pelo

editor e também indica os melhores procedimentos técnicos para que a peça gráfica

seja impressa adequadamente.

1.5.5.5 Finalização

Após a homologação do layout pelo editor, e da revisão do material por parte

do produtor gráfico, o arquivo é finalizado de acordo com as especificações do

editor. O arquivo finalizado contém a conformidade com o tipo de impressão e de

matriz a ser confeccionada.

1.5.5.6 Execução

Essa fase está subdivida nas fases de pré-impressão, impressão e

acabamento, descrita em subsequência.

1.5.5.6.1 Pré-Impressão (Birô)

O arquivo é encaminhado para o birô de pré-impressão, onde ocorre a

produção dos fotolitos, máscaras utilizadas para a produção das matrizes.

Entretanto, esses fotolitos tendem a serem abandonados de acordo com a gradativa

informatização desse processo. Dessa forma, a etapa de pré-impressão

progressivamente será eliminada. As atividades inclusas nessa etapa são:

Digitalização de imagens*;

Edição de imagens*;

Provas de alta resolução para o cliente*;

Geração de fotolitos;

Revelação dos fotolitos;

Provas dos fotolitos.

Vale ressaltar que as tarefas nas quais estão assinaladas com um (*) são

opcionais, variando de acordo com o projeto.

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1.5.5.6.2 Impressão (Gráfica)

Nessa etapa é iniciada a produção da matriz, geralmente confeccionada em

gráficas. Após o término de sua produção, a matriz é levada à maquina e inicia-se o

processo de impressão. Atividades inclusas:

Montagem da matriz e imposição de páginas;

Gravação e revelação das matrizes;

Provas de impressão;

Impressão.

1.5.5.6.3 Acabamento (Gráfica e Terceiros)

De acordo com a complexidade do acabamento e do porte da gráfica, esta

etapa pode ser produzida parcialmente na gráfica e o remanescente em terceiros.

Ela é a etapa antecedente ao empacotamento da obra.

Dobras;

Revestimentos*;

Vernizes*;

Refiles;

Cortes especiais e outros*;

Encadernação*;

Empacotamento.

Vale ressaltar que as tarefas nas quais estão assinaladas com um (*) são

opcionais, variando de acordo com o projeto.

1.5.6 História dos Direitos Autorais

O surgimento das primeiras indagações a despeito da titularidade dos direitos

autorais ocorreu através dos antigos impérios grego e romano onde, por mais que

não existisse uma lei que prezasse pelos direitos do autor na proteção de suas

obras, a visão pública encontrava-se oposta aos plagiadores.

A partir do século XV, com a invenção da tipografia e da imprensa, os autores passaram a ter suas obras disponíveis de maneira mais ampla, revolucionando os direitos autorais, no que diz respeito aos privilégios concebidos a livreiros e editoras, todavia, ainda não fora concebido o direito referente a proteção das obras (BRANCO, 2009, p. 15).

Por conseguinte, com a retomada das práticas artísticas e científicas durante

a Renascença, a Igreja e a Monarquia passaram a desenvolver uma mentalidade

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recursiva em relação à perda de controle sobre as informações que começaram a

ser propagadas como resposta à todos esses fatores. Assim, com a crescente

demanda de informações e do material livreiro, surgiu também uma concorrência

desleal, marcada pelos custos exorbitantes para a edição e publicação de obras

escritas.

Foi a partir de então que se estabeleceu uma preocupação maior com as

ocorrências de cópias, onde, a reprodução do material ocorria sem a necessidade

dos terceiros arcarem com os curtos da edição original. Logo, a atuação no mercado

foi altamente valorizada, em concomitância à busca pelo resguarde dos direitos.

Nesse contexto, os direitos autorais surgiram como resposta aos interesses

econômicos e políticos, pois os livreiros encontravam-se insatisfeitos com as

possibilidades decorrentes de cópias de suas obras (sem licença) e, os autores em

relação a uma remuneração diminuta e do reconhecimento da conveniência em

protegerem os materiais produzidos. Portanto, a primazia da titulação autoral

encontra-se fundamentada nos lucros derivados da obra, o que induziu a atribuição

de licenças aos livreiros, no século XVI, para a publicação de livros, com a exigência

apenas da autorização do autor para publicar.

A emergência das primeiras indústrias editorais e a insatisfação permanente

dos autores fez com que os livreiros buscarem lucrar através de outros parâmetros,

litigiando proteção para os autores, assim, esperando que lhes fosse outorgado os

direitos sobre as obras. Diante desse cenário, foi publicado, em 1710, o Estatuto da

Rainha Ana, que concedia aos editores o direito de cópia de determinada obra pelo

período de 21 anos. Somente em 1886 foram estabelecidas as primeiras diretrizes

para a regulação ampla dos direitos autorais.

1.5.6.1 Os Direitos Autorais no Brasil

A primeira manifestação de proteção aos direitos autorais no Brasil ocorreu

em 11 de agosto de 1827, quando foram criados os cursos jurídicos – Lei que “Crêa

dous Cursos de sciencias jurídicas e sociaes, uma na cidade de São Paulo e outro

na cidade de Olinda” – onde eram assegurados aos professores os direitos sobre

suas obras, no art. 7° da lei:

Os Lentes farão a escolha dos compêndios da sua profissão, ou os arranjarão, não existindo já feitos, contanto que as doutrinas estejam de acordo com o sistema jurado pela Nação. Estes compêndios, depois de aprovados pela Congregação, servirão interinamente; submetendo-se, porém à aprovação da Assembleia Geral, e o Governo os fará imprimir e

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fornecer às escolas, competindo aos seus autores o privilégio exclusivo da obra, por dez anos (http://www.planalto.gov.br/ apud BRASIL, 1878, p. 5-7).

Em 1 de agosto de 1898, foi estabelecida uma lei para tratar especificamente

da proteção autoral, a Lei n° 496, denominada Lei Medeiros e Albuquerque, em

homenagem a seu autor. A lei buscava definir e garantir os direitos autorais de obras

nacionais, de brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil e, por sua vez,

considerava o registro da obra, que era feito na Biblioteca Nacional, como uma

formalidade constitutiva do Direito Autoral.

Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/sijed/02.pdf

Figura 10: Primeiros Livros de Registro da EDA e FBN.

Em 17 de janeiro de 1912, a Lei n°496/1898 foi alterada, visando proteger

também as obras estrangeiras. Antes do estabelecimento dessa lei, no Brasil, era

comum pensar que a obra estrangeira, ainda mais do que a nacional, podia ser

copiada sem regras que lhe proibissem de cometer essa ação.

Em 1916 essa lei foi revogada pelo Código Civil, que categorizou o direito do

autor como um bem móvel, fixando o prazo, referente aos direitos, em cinco anos. A

partir de então, o registro da obra tornou-se facultativo, convertendo-se em

declarativo de direito e não mais constitutivo.

Até o ano de 1973, foram realizadas várias edições nos textos de leis e

decretos do País, todavia, que foram consolidados nesse mesmo ano com a

publicação de um estatuto único que abrangesse e regulação do direito autoral, com

a Lei n° 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Por consequência, criou-se o Sistema

Autoral Brasileiro, que se apoiava no CNDA (Conselho Nacional de Direito Autoral),

extinto em 1990.

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A atual lei vigente aos direitos autorais foi estabelecida em 19 de fevereiro de

1998, pelo Congresso Nacional, denominada Lei n° 9.610, que passou a ser

chamada de LDA, que abrange o direito do autor e os que lhe são conexos,

disciplina o conceito e abrangência das obras protegidas, relaciona os direitos

morais do autor, especifica normas sobre os direitos patrimoniais, aumentou o prazo

de proteção de 60 para 70 anos, após primeiro de janeiro subsequente à morte do

autor.

1.5.6.1.1 Os Direitos Autorais e a Biblioteca Nacional

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) passou a atuar nos direitos do autor

após a criação da Lei n° 496, pois, a mesma dava proteção apenas as obras que

fossem registradas na Biblioteca Nacional, através do Escritório dos Direitos

Autorais, de acordo com o art. 13° da referida Lei. Assim, a tutela legal só se

concretizava mediante tal registro, no qual, garantia os direitos do escritor por 50

anos, contados a partir de 1 de janeiro subsequente a publicação de sua obra.

Fonte: http://escavocaescavoca.blogspot.com.br/2010/05/conheca-fundacao-biblioteca-nacional.html

Figura 11: Entrada da Fundação Biblioteca Nacional.

A partir do CC (Código Civil) de 1917, o registro tornou-se facultativo,

deixando de ser obrigatório. A Lei vigente de n° 9610/98, em seu art. 18°, diz que a

proteção dos direitos autorais independe do registro. Mas, o artigo 19, faculta ao

autor registra a sua obra no órgão público, definido no caput e no art. 17° da Lei n°

5988/73, cujo teor diz:

Para segurança de seus direitos, o autor da obra intelectual poderá registrá-Ia, conforme sua natureza, na Biblioteca Nacional, na Escola de Música, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Instituto Nacional do Cinema, ou no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (http://www.planalto.gov.br/ apud BRASIL, 1973, p. 12.993).

Por mais que o registro não seja obrigatório, o mesmo é considerado um

instrumento de caráter preventivo, através do qual o autor busca garantir a

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anterioridade de sua autoria. De tal forma, a posse do registro de direitos autorais, o

autor passa a ter uma segurança a mais, gerando presunção de autoria, uma vez

que ressalta a prova em contrário, assegurando a inversão do ônus de prova, pela

obrigatoriedade do termo de assentamento original.

A deposição da obra no Escritório de Direitos Autorais da FBN transmitirá ao

autor a segurança para mostra-la nas estações de televisão, submetê-las às editoras

e até mesmo apresentação no meio de comunicação virtual. Levando em

consideração o aumento excessivo e substancial da pirataria, da usurpação, do

plágio e das várias formas de violação da propriedade intelectual.

O Escritório de Direitos Autorais contêm os registro de obras que encontram-

se dentre os preceitos considerados pela Lei n° 9610/98 no art. 7°, onde, a partir do

suporte da escrita, tem registrado:

I. Os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

II. As conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma

natureza;

III. As obras dramáticas e dramático-musicais;

IV. As obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe

por escrito ou por outra qualquer forma;

V. As composições musicais tenham ou não letra;

VI. As obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as

cinematográficas;

VII. As obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo

ao da fotografia;

VIII. As obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia, e arte

cinética;

IX. As ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

X. Os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia,

engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

XI. As adaptações, traduções e outras transformações de obras originais,

apresentadas como criação intelectual nova;

XII. Os programas de computador;

XIII. As coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários,

bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou

disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

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Não são incluídos apenas os elementos IX, X e XII.

Inicialmente os registros no Escritório eram realizados de forma manuscrita e

depois passaram a ser datilografado. A partir de 1995, toda a sistemática do registro

foi informatizada. Atualmente, a realização do registro através do EDA (Escritório de

Direitos Autorais) ocorre através do envio da obra impressa pelo correio, seguindo

os padrões definidos pela Biblioteca Nacional. O registro custo em média de 20

reais, e o que será enviado para a biblioteca é o comprovante de pagamento,

anexado à guia já paga.

Além do aspecto de registro, existem outros dois fatores que são tratados

pela referida Lei, e que se seguem abaixo:

Transferência de direitos: De acordo com o art. 49°, o autor ou seus

sucessores poderá ceder seus direitos (de forma total ou parcial) para

terceiros, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de

seus representantes com poderes especiais. A transferência de direitos

pode ocorrer por meio de Licenciamento, Concessão, Cessão,

Autorização ou por outros meios admitidos pela Lei.

Não gozar da proteção do direito autoral: de acordo com o art. 8° da

Lei vigorada, sendo automaticamente indeferidos pelo Escritório de

Direitos Autorais, o que não poderá ser protegidos pela LDA:

o As ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos,

projetos ou conceitos matemáticos como tais;

o Os esquemas, planos ou regras para realizar aos mentais, jogos

ou negócios;

o Os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer

tipo de informação científica ou não, e suas instruções;

o Os textos de tratados ou convenções, leis, decretos,

regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

o As informações de uso comum, tais como calendários, agendas,

cadastros ou legendas;

o Os nomes e títulos isolados;

o O aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas na

obra.

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1.5.7 Sustentabilidade

De acordo com o profundo crescimento industrial decorrente no final do

século XIX, foi possível alcançar novos âmbitos no que diz respeito as

desenvolvimento de tecnologias. Assim, culturalmente, as conquistas resultantes

foram benéficas em diversas modalidades sociais, desde a comunicação até o

transporte e informação.

Por conseguinte, em relação ao elevado nível de informações, surgiu também

a necessidade de organizar as mesmas e aperfeiçoá-las de acordo com a

disseminação e a facilidade propiciada pela internet e aos documentos eletrônicos.

Assim, a adequação da sociedade a uma nova visão tecnológica ocorreu

principalmente em relação ao seu funcionamento, com base na acessibilidade dos

meios de pesquisa.

Segundo Lopes e Silva (2007) a internet possibilitou a troca de informações

por qualquer pessoa, gerando mudanças nos processos de comunicação entre

autores, editoras, bibliotecas e leitores. Logo, os livros eletrônicos eclodiram em

resposta a vivência do próprio usuário como mediador das informações e dos

conteúdos abrangentes da estrutura computacional.

Todavia, é possível verificar as divergências subsequentes da distribuição do

conteúdo livreiro através de redes virtuais e equipamentos eletrônicos – comparados

aos livros impressos – principalmente em relação aos quesitos de sustentabilidade.

Nesse contexto, ocorre uma avaliação de seus pontos positivos e negativos ora na

área econômica, ora social, ambiental, espacial e cultural.

1.5.7.1 Princípios das Dimensões Sustentáveis

A sustentabilidade aplicada a todas as esferas mundiais fundamenta-se

diretamente na tentativa de conservar e favorecer as mesmas, encontrando soluções

para os problemas causados pelo desenvolvimento dos setores em específico.

Assim, em relação às diversas dimensões da sustentabilidade é viável ressaltar

quais são os elementos primordiais para a sua manutenção e permanência:

Sustentabilidade econômica: Inclui-se as atividades formais e informais

fornecidas pelos serviços individuais, buscando o aumento da renda

monetária. Os quesitos economicamente sustentáveis propiciam ao meio

social a organização das estruturas econômicas, preservando o capital de

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acordo com a infraestrutura do país ou estado, e permite o crescimento

lucrativo através da restrição de gastos.

Sustentabilidade social: Refere-se diretamente aos adendos direcionados

aos seres humanos, buscando avaliar os aspectos de habilidade, experiência

e de um ambiente saudável e seguro, que garanta seus direitos e deveres, tal

como a associação e integração social;

Sustentabilidade ambiental: Abrange desde aspectos referentes à ciência

ambiental, qualidade do ambiente, proteção da saúde humana, até a

conservação dos recursos renováveis e não renováveis apresentados. Assim,

surge uma conscientização das ações que irão interferir nas atividades sociais

em geral, mensurando os impactos ecológicos e a avaliação dos padrões

definidos para a utilização dos recursos disponibilizados;

Sustentabilidade espacial: Diz respeito a quaisquer componentes

indicativos do local rural ou urbano, a desconcentração dos grandes centros,

ao meio ambiente e ao manejo sustentando das florentes, de acordo com a

industrialização e fatores que remediam o âmbito social;

Sustentabilidade cultural: Adequa-se aos parâmetros de valores de cada

povo, buscando incentivar os processos que auxiliem na manutenção de

tecnologias e especificidades locais, sem prejudicar a sociedade como um

todo. Os elementos culturais são de extrema importância para analisar os

princípios básicos da sociedade e para prover a qualidade de vida coletiva.

1.5.7.2 Livros Digitais e a Sustentabilidade

De acordo com todos os processos resultantes das alterações decorrentes do

processo de digitalização dos materiais livreiros, em junção das perspectivas

abordadas através de uma visão sustentável, é possível verificar e pontuar os

índices equivalentes que foram obtidos através dessa modificação.

No quesito de sustentabilidade econômica, o benefício encontrado – pela

utilização do livro digital – vem de encontro à queda de custos, devido ao produto

possuir um valor bem reduzido, em comparação aos livros físicos (que necessitam

ser impressos e transportados), tal como a acessibilidade proporcionada pelo

mesmo, podendo ser encontrado virtualmente de forma instantânea.

No que se trata da sustentabilidade social, o fato correspondente à

disponibilidade eletrônica impõe um acesso democratizado, não obstante a classe

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social ou diferenças étnicas, todavia, exigindo apenas que seja efetuado o

pagamento do produto. Outro aspecto de muita importância, diz respeito à

usabilidade dos sistemas de livros digitais, que são de fácil manuseio e

compreensão das ferramentas disponibilizadas.

Em relação à sustentabilidade ambiental, o sistema reforça a ideia do

desenvolvimento sustentável, pois busca atender a demanda de produtividade, sem

prejudicar o ambiente os seres que nele habitam, assim como afirma o Relatório

Nosso Futuro Comum, criado pela CMMAD (Comissão Mundial sobre Meio

Ambiente), em 1987:

O desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas (BARSANO et al, (2013), p.133 apud DIAS, (2006), p.31).

Assim, considerando o processo de produção do papel (que ocorre através da

extração das fibras de celuloses contidas na madeira), uma árvore como o eucalipto

(que é muito utilizado para essa finalidade) produz em média de 10.000 folhas no

tamanho A4. Vale ressaltar que, uma árvore leva cerca de 15 anos para estar pronta

para o corte, além de utilizar uma quantidade muito elevada de água –

correspondendo à 10 litros por folha – luz e gerar emissões de poluentes.

Trazendo essa abordagem para a utilização do livro eletrônico, o

desenvolvimento sustentável ocorre justamente devido a não obstância do consumo

de papel. Logo, se verificarmos os quesitos de decomposição e reciclagem – desde

o papel até os elementos contidos no lixo eletrônico – é possível analisar que, o

papel decompõe-se de 3 meses até anos, porém, sendo reciclado 1.000kg do

mesmo, pode-se evitar o corte praticamente 20 árvores. Já o lixo eletrônico – que

possuí diversas substâncias tóxicas, como o mercúrio, chumbo, cádmio, entre outros

– é composto em sua maioria por plástico, metal e vidro e demora em média de

2.450 anos para se decompor, mas que ao ser descartado de forma correta pode

evitar danos ao meio ambiente e ser reutilizado por áreas de inclusão digital.

Retomando as determinações das dimensões sustentáveis, de acordo com a

interpelação espacial, uma vez que o livro eletrônico é publicado, o mesmo pode ser

acessado em qualquer lugar, extinguindo assim o processo de distribuição do

material, pois os livros encontram-se acessíveis não obstante o estado. Outro fator

importante refere-se à portabilidade, permitindo que o cliente carregue uma

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quantidade imensa de livros, sem a demanda de muito peso, como seria se fosse

um material físico.

Por fim, a sustentabilidade cultural estabelecesse de acordo com a era de

digitalização e informatização, que torna o equipamento eletrônico um elemento

coercitivo à sociedade e muito mais favorável a adaptações que se encontrem nos

padrões vivenciados no século XIX.

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2. MATERIAIS E MÉTODO

2.1 MATERIAIS

As ferramentas tecnológicas e os ambientes empregados para a consolidação

das tarefas determinadas no processo de desenvolvimento do sistema Secret File,

estão dispostas a seguir, conforme o ciclo de desenvolvimento de um software.

I. Análise de Requisitos

Através de um Brainstorming, foram definidos os primeiros requisitos para

o sistema Secret File, onde foram registrados em um documento na

extensão .doc com o programa Microsoft Word – Versão 14.0.7159.5000

(64 bits) parte do pacote Microsoft Office Home and Student 2010.

II. Análise e Design

Para a descrição detalhada de cada requisito inerente ao software, bem

como a adição de requisitos tanto funcionais quanto não-funcionais,

juntamente com a modelagem e os fluxogramas, foi elaborado o

Documento de Arquitetura de Software, com o programa Microsoft Word –

Versão 14.0.7159.5000 (64 bits) parte do pacote Microsoft Office Home

and Student 2010;

Para a desenvoltura da Modelagem Conceitual, Lógica e os Diagramas de

Classes e de Casos de Uso, pertinentes respectivamente ao Banco de

Dados e ao Software, foi empregado a ferramenta Astah Community

6.9.0/b4c6e9, cujo modelo de sua versão 37;

A elaboração dos fluxogramas ocorreu através da utilização da ferramenta

Dia – Versão 0.97.2.

A prototipação não funcional foi confeccionada por intermédio do programa

Microsoft PowerPoint – Versão 14.0.7159.5000 (64 bits) parte do pacote

Microsoft Office Home and Student 2010 e Adobe Photoshop – Versão CC

(Creative Cloud, 14.0) 64 bits.

III. Implementação – Software e Banco de Dados

A criação do algoritmo na Linguagem de Programação Java para o

sistema foi realizado através da ferramenta Eclipse Java EE IDE for Web

Developers – Versão: Mars Release (4.5.0), Build id: 20150621-1200;

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Algoritmo elaborado em um notebook Philco, processador Intel® Core ™

i7 – 2630QM CPU 2.0 GHz. Memória RAM de 8,00 GB. Com software

Windows 7 Ultimate, Service Pack 1;

O Banco de Dados utilizado foi o PostgreSQL Tools pgAdmin, Versão

1.12.3 (Junho de 2015) com a Linguagem SQL.

IV. Testes

Para a elaboração do Plano de Testes, cuja finalidade é as delimitações

sequenciais nos procedimentos das atividades de teste, para a

identificação da maioria dos erros existentes, empregou-se o programa

Microsoft Word – Versão 14.0.7159.5000 (64 bits) parte do pacote

Microsoft Office Home and Student 2010;

No Plano de Testes, foi especificado o seguinte ambiente de teste para o

acesso do sistema Secret File:

o Acesso em desktops/laptops: Microcomputador Pentium ou

similar (processador de 300 MHz ou mais de velocidade

recomendado), com no mínimo de 64 Mbytes de memória RAM, 50

Mbytes de espaço livre em disco, monitor super VGA (800 x 600) ou

superior e ainda com linha telefônica conectada a um modem

externo ou placa fax-modem com velocidade de 28.800 bps ou

superior;

o Acesso em dispositivos móveis: com no mínimo de 2Mbytes de

memória RAM e o conexão de rede sem fio com velocidade de 1

Mbps (ou superior);

o Softwares operacionais para desktops/laptops: Windows XP

NT 5.1 (ou superior), MAC OS X Mavericks (v10.9) ou Linux 64-

bit;

o Navegadores para desktops/laptops: Microsoft Internet Explorer –

versão 7 (ou superior), Google Chrome – versão 20 (ou superior),

Mozilla Firefox – versão 16 (ou superior) ou Safari – versão 5 (ou

superior);

o Softwares operacionais para dispositivos móveis: MAC OSX:

iPhones – versão 4.0 (ou superior), Android – versão 4.0 (ou

superior), Windows Phone – versão 7.0 (ou superior) ou Symbian

OS – versão 2.0 (ou superior);

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o Navegadores para dispositivos móveis: Internet Explorer Mobile,

Safari ou Android Browser;

o Acesso à Internet: Velocidade mínima de 10MB/s;

o Acesso à tecnologia 3G: Velocidade mínima de 256KB/s.

V. Homologação

O ambiente disponibilizado para a homologação do cliente está semelhante

ao especificado no Plano de Testes.

2.2 MÉTODO

2.2.1 Casos de Uso

O modelo de caso de uso realiza uma representação das funcionalidades que

serão observadas do sistema e, por consequência, dos elementos externos ao

sistema, que irão interagir com ele. Os diagramas de caso de uso estão diretamente

ligados aos quesitos apresentados na análise de requisitos, sendo viável utilizá-los

para realizar a documentação de requisitos funcionais de uma determinada

aplicação, através da modelagem dos mesmos.

O levantamento da técnica de modelagem através dos casos de uso foi

idealizada por Ivan Jacobson, na década de 1970. Após a sua união à Booch e

Rumbaugh para a instituição de uma linguagem padrão de modelagem (UML), a

notação de casos de uso foi integrada à Linguagem de Modelagem Unificada, assim

como a união de Jacobson à Booch e Rumbaugh. Foi a partir de então que o

diagrama de caso de uso se popularizou e passou a ser um representante da

documentação de requisitos funcionais, por possuir uma notação simplificada e

compreensível não obstante os conhecimento na área de modelagem.

A importância deste modelo revela-se no direcionamento de diversas tarefas

que serão posteriores ao ciclo de vida de software. Por conseguinte, o modelo

auxiliará no processo de desenvolvimento de software, no qual, os desenvolvedores

são levados à moldarem o sistema de acordo com as necessidades específicas do

usuário, levando em conta suas limitações e até mesmo circunstâncias em que é

necessário lidar com usuários leigos na área.

Os casos de uso desenvolvidos se comportam de acordo com as diferentes

ações do administrador, usuário e visitante, durante a manipulação do sistema.

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Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 12: Caso de Uso das Ações do Administrador

Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 13: Caso de Uso das Ações do Usuário

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Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 14: Caso de Uso das Ações do Visitante

2.2.2 Fluxograma

O fluxograma corresponde a um diagrama utilizado para representar uma

sequência de processos, através de símbolos gráficos. Por intermédio dos símbolos,

será possível organizar e compreender de forma mais concisa as ações necessárias

dentro do sistema, tal como no gerenciamento de processos, que tem o objetivo de

garantir a qualidade e aumentar a produtividade das atividades realizadas.

O desenvolvimento metodológico dos fluxogramas encontra-se fundamentado

na implementação do sistema, seguindo os parâmetros da análise de requisitos,

assim, buscando estar em concordância com ambos, desenvolvendo um sistema

processualmente correto e compreensível a quaisquer indivíduos.

Abaixo encontram-se os fluxogramas que buscam, inicialmente, representar

as ações necessárias para realização de cadastro e login no sistema Secret File. No

caso desses diagramas, o foco estará diretamente voltado ao administrador e ao

usuário, pelo fato da inexistência das duas ações para o visitante.

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 15: Fluxograma de Cadastro para Administrador e Usuário

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85

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 16: Fluxograma de Login para Administrador e Usuário

Em relação às ações específicas que serão realizadas durante o acesso ao

sistema web, os fluxogramas foram subdivididos de acordo com as três ações

principais: manipulação do link “Documentos”, “Para Você” e Editoras.

Como os processos e funcionamento dos links é diferenciado de acordo com

o tipo de cadastro e de indivíduo que acessou a página, foram realizadas outras

divisões, que buscam demonstrar o influxo de cada um deles (administrador, usuário

e visitante) ao selecionar o link desejado. Em primeiro plano, representando os

fluxogramas da tela específica de documentos, encontra-se abaixo, desposto as

variações encontradas em cada fluxo de processos:

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Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 17: Fluxograma da Tela “Documentos” para o Administrador

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Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 18: Fluxograma da Tela “Documentos” para o Usuário

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Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 19: Fluxograma da Tela “Documentos” para o Visitante

Por conseguinte, os diagramas correspondentes às ações realizadas na tela

“Para Você” foram divididos em apenas dois, pois, as ações que serão realizadas

pelo usuário e visitante serão as mesmas em relação ao sistema, ocorrendo

divergências apenas na manipulação do administrador.

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Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 20: Fluxograma da Tela “Para Você” do Administrador

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Usuário e Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 21: Fluxograma da Tela “Para Você” do Usuário e Visitante

Por fim, abaixo estão subdivididos os fluxogramas referentes à tela “Editoras”,

que possuem processos diferenciados em relação ao administrador, usuário e

visitante, no que diz respeito ao contato direto com as Editoras.

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Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 22: Fluxograma da Tela “Editora” para o Administrador

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Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 23: Fluxograma da Tela "Editora" para o Usuário

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Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 24: Fluxograma da Tela "Editora" para o Visitante

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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Secret File é um sistema web com o propósito de oferecer um ambiente que

estimule e facilite publicação de materiais literários como livros, artigos e colunas e

pode ser utilizado tanto por quem já tem experiência real quanto por quem nunca

teve a oportunidade de ter seu material publicado. Estes materiais publicados no

sistema poderão ser avaliados, comentados e para usuários cadastrados também

estará disponível a opção de baixa-los. Além de poder servir como intermédio entre

as editoras e os escritores.

3.2 MODELAGEM DO SISTEMA

A modelagem de dados é a criação de uma estrutura de dados eletrônica

(banco de dados) que representa um conjunto de informações. Esta estrutura

permite ao usuário recuperar dados de forma rápida e eficiente. O objetivo é incluir

dados em uma estrutura que possibilite transformar os dados originais em vários

tipos de saídas como formulários, relatórios, etiquetas ou gráficos.

Essa capacidade de transformar informações caracteriza as operações de

banco de dados e é a chave de sua utilidade. Um Banco de Dados representa uma

coleção de dados que possui algum significado e, objetiva atender a um conjunto de

usuários. Por exemplo, um catálogo telefônico pode ser considerado um banco de

dados.

3.2.1 Modelagem Conceitual

Com base na análise de requisitos e nas necessidades do usuário são

definidas as estratégias para definição dos processos que estruturarão o produto.

Assim, o objetivo do modelo conceitual é criar um sistema coerente de objetos,

propriedades e relações claramente mapeados para o domínio da tarefa do usuário.

Esse cenário permite a utilização das chamadas metáforas que estabelecem relação

direta de uso ou reconhecimento entre um modelo conhecido como do mundo real e

uma parte do produto projeto, seja na realização da tarefa ou na caracterização

visual ou sono do produto.

Deste modo, a definição do Modelo Conceitual seria um conjunto de

suposições baseadas no mundo real que indicarão as regras de negócio de um

sistema. Esta etapa independe da escolha de tecnologias, entretanto, protótipos

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auxiliam no entendimento dos processos. Logo, este modelo é a descrição do

sistema proposto na forma de ideias e conceitos integrados a respeito dos seguintes

questionamentos:

O que o sistema deve fazer?

Como ele deve se comportar?

Como ele deve se parecer?

O estabelecimento de um bom modelo conceitual é quando ele pode ser

compreendido pelo usuário da maneira pretendida. Eles ajudam a destacar

conexões importantes em processos e sistemas do mundo real e podem ser

incrementados com características mais específicas a partir da geração e

desenvolvimento de modelos mais complexos.

Em relação ao Banco de Dados, um modelo conceitual é uma descrição do

banco de dados de forma independente de implementação em um SGBD. O modelo

conceitual registra que dados podem aparecer no banco de dado, mas não registra

como estes dados estão armazenados em nível do SGBD.

3.2.1.1 Realização da Modelagem Conceitual

Fonte: Elaborado pelos autores

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96

Figura 25: Modelagem Conceitual

3.2.2 Modelagem Lógica

O modelo lógico – ao contrário do modelo conceitual – levará em contas

algumas das restrições e limitações tecnológicas. O Modelo Lógico também realizará

a estruturação e descrição dos dados de um Banco de Dados de acordo com o nível

de abstração do SGBD, ou seja, conforme a visão subsequente do usuário que

estará manipulando o sistema. Vale ressaltar que o projeto lógico depende

exponencialmente do tipo particular de SGBD que será usado. Entretanto, não se

deve confundir com o software que será utilizado para a realização do Banco de

Dados.

3.2.2.1 Realização da Modelagem Lógica

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 26: Modelagem Lógica

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3.3 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA

O protótipo abaixo esboçará as telas inicias do sistema web e os hyperlinks

para o acesso de outras páginas vinculadas a essa. Além disso, incluirá botões e

outros requisitos solicitados através da análise de requisitos, para a ilustração visual

do funcionamento desse sistema, com o intuito de maximizar o desenvolvimento e

de estabelecer a estabilidade diligenciada pela fase de codificação.

Tela Inicial: Abaixo encontra-se desposta a tela inicial do sistema Secret File,

de acordo com os parâmetros propostos no REQ006, na modalidade de análise de

requisitos (página 25).

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 27: Tela Inicial do Sistema Secret File

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Tela de cadastro: as telas de cadastro abaixo foram divididas de acordo com

o REQ008, que busca dividir as exigências de cadastro entre usuário e

administrador.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 28: Tela de Cadastro do Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 29: Tela de Cadastro do Administrador

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Tela de login: A tela realizada corresponde a realização de login, ora para o

usuário, ora para administradores, pois exige apenas o e-mail e a senha.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 30: Tela de Login de Administradores e Usuários

Tela inicial “Documentos”: a tela dos gêneros textuais (REQ011) permite o

usuário, visitante e administrador, acessarem as três itens específicos desses

gêneros e, posteriormente as informações relevantes a cada um deles de acordo

com suas restrições.

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100

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 31: Tela dos "Documentos"

As telas decorrentes da seleção de cada um dos gêneros textuais são

classificadas de acordo com o membro referente, assim as telas de cada um deles

encontra-se abaixo:

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Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 32: Tela do Administrador para Download de Documentos

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102

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 33: Tela do Administrador para Deletar Documentos

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 34: Tela do Administrador para Pesquisar Documentos

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104

Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 35: Tela do Usuário para Upload de Documentos

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105

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 36: Tela do Usuário para Download de Documentos

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106

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 37: Tela do Usuário para Deletar Documentos

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107

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 38: Tela do Usuário para Pesquisar Documentos

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108

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 39: Tela do Usuário para Documentos Salvos

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109

Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 40: Tela do Visitante para Pesquisa de Documentos

Tela de consulta dos documentos: em relação à tela de consulta dos

documentos (REQ014), existem algumas variações no que diz respeito ao membro

referente, que, no caso do administrador pode visualizar, realizar download e deletar

os comentários (de qualquer membro); o usuário pode realizar todas as ações

anteriores, mas deletando apenas os seus comentários e podendo comentar; e os

visitantes que podem apenas visualizar, comentar e deletar os seus comentários. As

telas relacionadas a cada um deles encontram-se abaixo:

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Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 41: Tela do Administrador para Consulta de Documentos

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Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 42: Tela do Usuário para Consulta de Documentos

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Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 43: Tela do Visitante para Consulta de Documentos

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Tela inicial “Para você”: nesta tela, referente ao REQ015, o administrador

tem a opção de alterar os três links existentes na tela e, ora o usuário, ora o

visitante, podem apenas visualizar o conteúdo. As telas resultantes seguem-se de

acordo com essa disposição:

Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 44: Tela do Administrador para Alteração do Link “Top Cinco de Publicações”

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 45: Tela do Administrador para Alterar o Link “Últimas Publicadas”

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 46: Tela do Administrador para Alterar o Link “Mais Acessadas da Semana”

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Usuários e Visitantes

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 47: Tela "Para Você" do Usuário e Visitante

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117

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 48: Tela do Usuário e Visitante do Link “Top Cinco de Publicações”

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118

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 49: Tela do Usuário e Visitante do Link "Últimas Publicadas"

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119

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 50: Tela do Usuário e Visitante do Link "Mais Acessadas da Semana"

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Tela inicial “Editoras”: Assim como nas modalidades anteriores, a tela

“Editoras” também possui algumas especificidades de acordo com o membro, que

encontra-se citadas no REQ016.

Administrador

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 51: Tela do Administrador para Pesquisar por Editoras

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121

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 52: Tela do Administrador para Deletar Editoras

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122

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 53: Tela do Administrador para Alterar Editoras

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Usuário

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 54: Tela do Usuário para Pesquisa e Contato com Editoras

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124

Visitante

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 55: Tela do Visitante para Pesquisa de Editoras

3.4 DADOS OBTIDOS E DISCUSSÕES

No dia 24 de novembro de 2015, foram realizadas visitas em gráficas – que

também são consideradas como editoras de pequeno porte – localizadas em

Pinhais, com a finalidade na elucidação dos processos inerentes a publicação de um

impresso, desde a suas regras de negócio até a produção propriamente dita, como a

encadernação.

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Mediante a esse fato, juntamente com questionamentos efetuados, constatou-

se que a utilização de uma plataforma como método qualificativo, futuramente, pode

vir tornar-se imprescindível como avaliação de um manuscrito bem com de sua

seleção por uma editora, visto que se fornece uma maneira norteadora da

popularidade da obra em questão.

Em contrapartida, visto que o sistema possui como intuito a facilidade na

divulgação de obras de escritores amadores, isto ocasiona uma diminuição no

atendimento por parte de gráficas que são geralmente editoras de pequeno porte.

Para a solução deste caso, torna-se sugestivo a inserção de uma ferramenta online

de diagramação, a qual auxilia o usuário a formatar o seu manuscrito e,

simultaneamente, contribuir com as gráficas.

Por conseguinte, em intermédio da manipulação da ferramenta online Google

Forms, ocorreu à disponibilização de um questionário destinado a leitores e

escritores, com o intuito de verificar a ascensão do sistema web Secret File no

mercado.

Assim, foi possível analisar a viabilidade atuante na proposta de

desenvolvimento de uma ferramenta para publicação de um conteúdo intelectual

amador, ora por parte de escritores que buscam ter seus materiais publicados e

avaliados de forma mais célere, ora por leitores que têm substâncias literárias de

modo acessível e em conformidade aos padrões emergentes da performance do

mercado livreiro.

A concessão das interpelações obteve trinta e dois retornos, na qual

disponibilizava dez questões por avaliado e, se diferenciavam de acordo com o

público alvo, sendo factível a resolução das primeiras cinco questões para entidades

escritoras, e as demais questões para leitores. Logo, através da analise das

questões contidas em apêndice, os resultados obtidos em cada inquérito:

Questões para Escritores

o Hábito de Escrita

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De acordo com a análise da figura abaixo, é possível verificar que mais da

metade das pessoas que responderam o questionário, afirmam positivamente a

prática de produção de algum tipo de manuscrito.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 56: Gráfico Questão 1 – Hábito de Escrita

o Gêneros Literários Produzidos

Entre os materiais literários mais produzidos por indivíduos que possuem o

costume de escrita, encontram-se principalmente os livros e outros tipos de

manuscritos, que não estão inclusos nos documentos publicados no sistema virtual

(artigos científicos e colunas de jornal).

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 57: Gráfico Questão 2 – Gêneros Literários Produzidos

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o Viabilidade da Plataforma Web

A partir dessa questão, é possível mensurar a exequibilidade do sistema web

Secret File, principalmente no que diz respeito à existência de novos escritores

amadores que apoiam e acreditam na necessidade de produzir um ambiente em que

os mesmo possam divulgar os conteúdos desenvolvidos.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 58: Gráfico Questão 3 – Viabilidade da Plataforma Web

o Realização de Classificações e Comentários

A questão elaborada com o intuito de verificar a disponibilidades dos

escritores em terem seus documentos comentados e avaliados, demonstrou que a

sua maioria (totalizando cerca de 82%) não encontra-se digressivo em relação à

essas ações que serão realizadas por outros usuários, solidificando a possibilidade

de compreenderem melhor a aceitação do público.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 59: Gráfico Questão 4 – Realização de Classificações e Comentários

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o Registro da Obra no EDA

Ao averiguar a necessidade existente na realização do cadastro da obra no

Escritório de Direitos Autorais – que exige que o escritor dispenda de alguns gastos

– é possível determinar que os mesmos não encontram empecilhos na realização do

pagamento essencial para o registro do material, para que em decorrência possam

continuar utilizando a aplicação web.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 60: Gráfico Questão 5 – Registro da Obra no EDA

Questões para Leitores

o Hábito de Leitura

Além da constatação no que diz respeito a grande quantidade de escritores, é

possível aferir a cifra de indivíduos que também possuem o hábito de leitura,

apresentando um ponto assertivo para o desenvolvimento do sistema.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 61: Gráfico Questão 6 – Hábito de Leitura

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o Gêneros Literários Lidos

Entre os gêneros textuais preferíveis pelos leitores, destaca-se principalmente

os livros e artigos científicos – que são elementos implícitos no sistema – todavia,

com uma porcentagem muito baixa de pessoas que realização a leitura de colunas

de jornais, com apenas 3,1%.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 62: Gráfico Questão 7 – Gêneros Literários lidos

o Viabilidade da Plataforma Web

É possível ressaltar que, na modalidade de leitura, a coleta de dados atingiu

um percentual acima dos obtidos nas questões para escritores, certificando que o

sistema não encontra-se exequível apenas para escritos, mas para o público que

adquire esse conteúdo.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 63: Gráfico Questão 8 – Viabilidade da Plataforma Web

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o Realização de Classificações e Comentários

No quesito referente à classificação e realização de comentários em relação

os documentos publicados no sistema, os leitores apontaram ambas as ações como

realizáveis, para que os escritores possam adquirir um resultado mais amplo sobre a

produção literária.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 64: Gráfico Questão 9 – Realização de Classificações e Comentários

o Download de Documentos

Em correspondência ao download e visualização dos documentos, o

parâmetro com maior índice de avaliação foi a realização de ambas as ações,

sucedido pela opção de efetuar apenas a visualização do conteúdo publicado.

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 65: Gráfico Questão 10 – Download e Visualização de Documentos

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de um período de grandes transformações no que diz respeito ao

acesso à informação onde, há poucos anos atrás a informação se restringia aos

espaços físicos das bibliotecas – e esta atendia a uma determinada comunidade de

leitores – é possível pontuar que, a expansão da Internet e os avanços tecnológicos

permitiram a dispersão desses conteúdos, atingindo um público muito vasto.

Através desse cenário, ao analisar a evolução vivenciada pela sociedade,

principalmente no meio tecnológico, em decorrência do surgimento de novas

ferramentas – que em sua maioria contribuem para esse processo -, é possível

verificar que, o livro físico não perderá sua relevância com a chegada do digital,

apenas será mais uma extensão do suporte já existente e complementará as

possibilidades de opções disponíveis para o leitor.

Assim, a transcrição de um projeto que valorize o desenvolvimento de uma

ferramenta focada na visão de obras literárias virtuais, permitirá que ocorra o

estabelecimento desse aporte intelectual, principalmente no que diz respeito à

disseminação de informação e conhecimento que, por sua vez, são coercitivos aos

leitores e escritores. Logo, as novidades que surgem através dessa perspectiva

virtual, significam uma mudança de costume social e uma reeducação digital para

esse meio, demonstrando que é possível utilizar a tecnologia para fins educacionais

e que incentivem a leitura.

Os elementos avaliados serão benéficos não apenas para os consumidores e

investidores do mercado livreiro, mas também para sociedade em geral, devido ao

foco sustentável presente no intrínseco da concretização de publicações literárias

virtuais, logo, acreditasse que será possível realizar um viés exponencialmente vasto

entre diversas áreas atuantes. Vale ressaltar que, as obras intelectuais armazenadas

no sistema virtual – incluindo livros, artigos científicos e colunas de jornais – não irão

perder sua proteção, devido a exigência da realização do registro através do

Escritório de Direitos Autorais.

Neste contexto, o investimento empregado em todo o processo de

desenvolvimento – de acordo com os custos apresentados no escopo do documento

e os profissionais que participarão desse ciclo – permite o alcance de um retorno

fortemente viável à empresa investidora em seu preceito publicitário e comercial.

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APÊNDICE

Questionário realizado pelo Google Forms

1. Você possui algum hábito envolvendo a escrita ou elaboração autônoma de

livros, por exemplo? Ou ainda algum hobby relacionado a esta vertente?

2. Caso sua resposta ao questionamento anterior seja afirmativa, qual dos

gêneros literários descritos abaixo mais se aproxima ao produzido por sua

autoria?

3. O desenvolvimento de uma plataforma web na qual disponibiliza exemplares

de obras elaboradas torna-se significativa na ascensão no mundo livreiro bem

como no auxilio ao aperfeiçoamento do manuscrito?

4. Caso sua resposta ao questionamento anterior seja afirmativa, os leitores da

obra inserida no escopo dessa plataforma web poderiam realizar

classificações e/ou comentários?

5. Para a inserção das obras literárias nessa plataforma, torna-se necessárias

medidas de contingência para a asseguração contra plágios e apropriações

do material intelectual. Uma solução para essa problemática transcreve-se em

um registro do conteúdo produzido no Escritório de Direitos Autorais, com um

custo variado entre R$20,00 a R$25,00. Você deixaria de utilizar os recursos

fornecidos pelo sistema mediante a situação apresentada?

6. Você possui algum hábito envolvendo a leitura de livros em um ambiente

virtual?

7. Caso sua resposta ao questionamento anterior seja afirmativa, qual dos

gêneros literários descritos abaixo mais se aproxima ao seu costume de

leitura?

8. O desenvolvimento de uma plataforma web na qual disponibiliza exemplares

de obras elaboradas por escritores amadores auxilia no processo de leitura de

uma diversidade de conteúdos?

9. Caso sua resposta ao questionamento anterior seja afirmativa, os leitores da

obra inserida no escopo dessa plataforma web poderiam realizar

classificações e/ou comentários?

10. Nessa plataforma, é preferível a visualização apenas online e/ou a

oportunidade de realização do download da obra?