seminário ansiolíticos e hipnóticos ok
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Ansiolíticos e hipnóticos
Saúde Mental
9º “A” Enfermagem
Aracati2014
Quadros clínicos :
Ansiolíticos
Combater os sintomasoriundos da ansiedade
estado de tensão apreensão ou medo
antecipação de umasituação desagradável oumesmo perigosa, originadode perigo interno ouexterno.Ansiedade patológica
interferências no desempenho normal do indivíduo
avaliação clínica
possível tratamento
Reação de ajustamento com humor ansioso;
Transtorno de pânico;
Transtorno de pânico com agorafobia;
Agorafobia sem ataques de pânico;
Fobia social;
Fobias específicas;
Transtornos Obsessivos Compulsivos;
Transtorno de ansiedade generalizada;
Transtorno de estresse pós-traumático.
Agente etiológico :
O desequilíbrio entre
mediadores estimulantes e
depressores centrais
Benzodiazepínicos;
GABA e derivados;
Agonistas parciais do receptor 5HTA;
Barbitúricos;
Diversos.
Fármacos disponíveis
Em 1963 é lançado no mercado um medicamento ainda mais potente, o
diazepam.
Surgiram em 1950, com o meprobamato
Em 1957, os trabalhos de Leo Sternbach e Earl Reeder, levaram a síntese do primeiro benzodiazepínico, o clordiaxepóxido.
Esta droga foi comercializada em 1961, inaugurando a era dos
benzodiazepínicos.
Existem hoje mais de 30 tipos de benzodiazepínicos comercializados em todo o mundo.
Os benzodiazepínicos inibem os mecanismos que estão hiperfuncionantes e o indivíduo fica mais tranquilo
como que desligado do meio ambiente e dos estímulos externos.
Propriedades anticonvulsivantes.
Ações sobre o Sistema Nervoso
Central
Sedação
HipnoseRelaxamento muscular
Benzodiazepínicos com ação predominante ansiolítica
Clordiazepóxido (Psicosedin®) Diazepam (Dienpax®) (Valium®) (Kiatrium®) Clonazepam (Rivotril®) Bromazepam (Lexotan®) (Somalium®) Alprazolam (Frontal®) (Tranquinal®) Clobazam (Frisium®) (Urbanil®) Cloxazolam (Olcadil®) Lorazepam (Lorax®) (Lorium®) (MaxPax®) Clorazepato dipotássico (Tranxilene®).
Indicações Transtornos de ansiedade
Transtorno do pânico Fobia social
(clonazepam, bromazepam, alprazolam)
Quando isolados ou associados aos antidepressivos inibidores da mono-
amino-oxidase (IMAO), inibidores seletivos da recaptação da serotonina
(ISRS) e aos-bloqueadores.
(lorazepam, bromazepam, cloxazolam, diazepam)
Quando existe ansiedade ou insônia intensas, por breves períodos.
(alprazolam, clonazepam, diazepam)
Especialmente quando existe ansiedade antecipatória.
Tratamento da insônia
(midazolam, nitrazepan, flurazepam, flunitrazepam)
Por tempo limitado
Transtornos de ajustamento
No delirium tremens
(clordizepóxido, diazepam)
Doenças neuromusculares com espasticidade muscular
(tétano)
Coadjuvantes no tratamento de diferentes formas de epilepsia:
Diazepam no estado de mal epiléptico
Clonazepam em ausências e convulsões atônicas ou mioclônicas
Clorazepato (controle de convulsões generalizadas)
Lorazepam (uso endovenoso no estado de mal epiléptico).
Medicação co-adjuvante no tratamento da mania aguda (clonazepam ou lorazepam)
No manejo da acatisa
Como medicação pré-anestésica e em
procedimentos de endoscopia (midazolam).
Doença hepática ou renal graves (usar doses
mínimas), bem como em alcoolistas e drogaditos.
Contraindicações
Pacientes com hipersensibilidade a essas drogas
Problemas físicos como glaucoma de ângulo fechado
Insuficiência respiratória ou doença pulmonar obstrutiva crônica
Miastenia gravis
Efeitos colaterais
Sedação
Fadiga
Incoordenaçãomotora
Diminuição da velocidade de raciocínio
Ataxia
Redução das funções físicas e mentais
Confusão
Disartria
Secura da boca e gosto amargo
Poder teratogênico
razoável Diante do fato de que alguns benzodiazepínicos atravessam a barreira placentária, sabe-se que,
recém-nascidos de mães dependentes do fármaco podem desenvolver crise de
abstinência.
A interação com o álcool pode ser extremamente
grave, a intoxicação torna-se séria, pois
há grande diminuição da
atividade cerebral, podendo levar ao estado de coma.
São necessárias grandes doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para trazer efeitos mais graves. Mas, mesmo assim, a pessoa dificilmente
chega a entrar em coma e morrer.
Apesar dos efeitos, do ponto de vista orgânico ou físico, os benzodiazepínicos são considerados drogas com
boa margem de segurança, a menos que sejam
administrados com outros depressores do SNC.
Os BZD possuem receptores específicos no SNC
Mecanismo de ação
Ligados a receptores gabaérgicostipo A (GABA-A)
Regula a abertura e o fechamento doscanais de íon cloreto, responsáveis pelapropagação dos estímulos para osneurônios pós-sinápticos.
A ação dos BZD e do GABA inibediversos sistemas deneurotransmissão, funcionandocomo um depressor do SNC.
Meia-vida
Alguns ansiolíticos e a meia vida correspondente:Clonazepam -32 a 38 horas;
Bromazepam - 20 horas;
Alprazolam - De 11,1 horas em jovens e 19 horas em idosos);
Clobazam – Cerca de 20 horas;
Lorazepam- De 8 a 25 horas;
Clorazepato dipotássico – Cerca de 40 horas;
Quanto menor a dose de um ansiolítico para obter os mesmos efeitos de outro
ansiolítico, maior será sua potência.
Para a dose ser letal, deve ser >174 vezes da
dose normal.
Exceto os pacientes com transtorno de pânico,que podem beneficiar-se de dosagens duas atrês vezes superior às preconizadas para tratarestados ansiosos crônicos.
Prescrição de doses acima de 4mg/dia de alprazolam ou 40mg/dia de diazepam é
considerado um procedimento de risco para o
desenvolvimento de abuso de benzodiazepínicos
A retirada gradual da medicação é
reconhecida como a melhor técnica e a mais
amplamente efetiva , sendo recomendada
mesmo para pacientes que usam doses
terapêuticas. Aqueles que não conseguem concluir o plano de
redução gradual podem se beneficiar da troca
para um agente de meia-vida mais longa.
Flumazenil antagonista específico
Antídoto para a intoxicação benzodiazepínica, ele bloqueia os efeitoscentrais das substâncias que agem nos receptores benzodiazepínicos, ereverte a sedação provocada por essas substâncias.
GABA e derivados
Sendo o GABA, um dos mediadores centrais mais importantes, relacionados
ao efeito depressor e ao mecanismo de ação dos benzodiazepínicos, foi
introduzido em alguns países, na terapêutica como ansiolítico
Agonistas parciais do receptor 5HTA
1972 1979 1989
Sintetizada Ação observada Introduzidacomo ansiolítica
Considerados ansiolíticos de 2ª geração
O primeiro a participar desta classe, no Brasil, foi a buspirona
Este fármaco possui propriedades ansiolíticas semelhantes ao diazepam, não causando sedação, nem relaxamento muscular quando em doses
terapêuticas, Não possui antídoto específico, sendo recomendados a lavagem gástrica e o tratamento sintomático em casos de intoxicação.
È empregada como medicação pré-anestésica.
Barbitúricos
Suas principais indicações na atualidade são como anestésicos gerais e como anticonvulsivantes.
Depressores não seletivos do SNC, sua administração causa
graves problemas, apresentam facilidade
em desenvolver tolerância, dependência física e graves sintomas
de abstinência.
São empregados também outros depressores do SNC, como a sulpirida e o pimetixeno, além de vários
outros antes empregados mas que hoje são obsoletos.
Diversos
Betabloqueadores
Auxiliares no tratamento de alguns tipos de ansiedade e
em estresse agudo.
Princípios ativos naturais com finalidade ansiolítica, obtidos
da melissa, kava-kava e do maracujá.
Hipnóticos
São medicamentos usados com
a finalidade de tratar a insônia.
A insônia é definida como a
incapacidade de iniciar e
manter o sono, junto de um
sono de baixa qualidade,
interrompido ou de duração
reduzida, e incapaz de
restaurar o alerta completo.
Bebidas alcoólicas e porções contendo
láudano e vários ervas
O brometo foi o primeiro agente usado
como sedativo-hipnótico
O hidrato de cloral, o paraldeído, o
uretano e o sulfonal .
barbitúricos
Os hipnóticos são substâncias que geram graus
variados de depressão do sistema nervoso central
(SNC).Os estados são:
Sedação corresponde a sonolência, discreto
relaxamento muscular, e diminuição da ansiedade.
Anestesia geral corresponde a perda de
consciência, diminuição dos reflexos, perda de
sensibilidade à dor (funções vitais).
Coma é uma situação indesejável não se
mantém funções vitais, podendo ocasionar até a
morte
Benzodiazepínicos;
Barbitúricos;
Substâncias não
benzodiazepínicas e não
barbitúricas.
Este é o grupo
de maior uso
prático dos
hipnóticos.
Sua propriedade hipnótica
pode ser dividida:
Em primeiro seu efeito
pode se dá em
consequência do efeito
ansiolítico.
Em Segundo quando
a dose hipnótica está muito
próxima da dose
ansiolítica.
Em nível celular, os benzodiazepínicos se ligam aos receptores existentes nos neurônios.
Eles existem no
organismo para se
ligarem com
substâncias
semelhantes aos
benzodiazepínicos
Deprimindo a atividade
elétrica do SNC, o que explica
o efeito sedativo e a
diminuição do nível de alerta,
como também a ação
antagonista das convulsões
produzidas por anestésicos
locais.
Em caso de superdosagem: reações graves como
depressão respiratória, apneia, depressão
miocárdica com hipotensão grave.
No dia seguinte ou horas depois
Pode causar dor muscular, discreta
hipotensão postural, e amnésia (após
uso intravenoso).
Pode acontecer em casos raríssimos
efeitos paradoxais como irritabilidade,
insônia, e hiperatividade.
Para gestantes até o
quarto mês de gestação.
Durante o parto é
aconselhável o uso
daqueles que possuem
meia vida curta, pois
os outros alteram o
índice de Apgar.
Clordiazepóxido (librium®);
Diazepam (valium®);
Flurazepam (Dalmador®);
Lorazepam (lorax®);
Oxazepam;
Triazolam (halcion®).
Medicamento Meia-vida Indicação Posologia
Clordiazepóxido Longa Tratamento do
alcoolismo
Dose 5 a 10
mg entre 3 e 4
vezes ao dia.
Flurazepam 1 hora Tratamento da
insônia
Os Adultos: 15 a
30 mg por dia.
Idosos ou
debilitado: 15 mg
por dia
Oxazepam 4 a 14 horas Tratamento de
insônia em que o
tempo de sono é
pequeno
de 15 mg a 30 mg
em 3x ou 1x. Se
necessário pode-
se administrar até
50 mg.
Triazolam 1,5 a 5,5 horas. Tratamento em
curto prazo da
insônia (7 - 10
dias).
Adultos: 0,25 mg.
Baixo peso: 0,125
mg.
Todos os barbitúricos têm
atividade depressora sobre o
SNC, produzindo efeitos
semelhantes aos dos
anestésicos inalatórios.
os mais utilizados até a chegada dos benzodiazepí
nicos.
Os barbitúricos exibem, juntamente com os
benzodiazepínicos, a capacidade de aumentar a
ação do GABA, mas é menos específica.
Eles exercem ação depressora
sobre o SNC, principalmente sobre
o córtex, hipotálamo, e sistema
reticular ativador.
O pentobarbital e os
barbitúricos semelhantes
com ação de 6-12 horas.
São ocasionalmente
usados como
hipnótico e
ansiolíticos, mas
têm menor
segurança do que
os
benzodiazepínicos.
Os ainda usados tem propriedades
anticonvulsivas e anestésicas.
Barbitúricos Dose Máxima Indicação
De ação longa (meia vida mais de
24h)
Barbital (veronal) 0,3 a 0,5 gAção antiepilética,
anticonvulsivante e/ou
sedativo.
Meforbarbital (mebaral) 0,1 a 0,2 g
Fenobarbital (gadernal,
luminal)
0,1 a 0,2 g
De ação intermediária (meia vida
6 a 24 h)
Amobarbital 0,5 a 0,2g Insônia crônica
Butabarbital 0,1 a 0,2 g
De ação curta (meia vida 6 h)
Pentobarbital 0,05 a 1,0 gHipnose rápida
Secobarbital 0,1 a 0,2 g
De ação ultracurta
Tiopental sódico 0,1 a 0,5g Anestésicos gerais
Pode apresentar síndrome da abstinência.
Pode causar uma sensação de
ressaca, tontura, náusea e vômito.
Outros são: depressão no sistema
respiratório, alteração no aparelho
circulatório como leve hipotensão.
Raramente causa efeito paradoxal
como agitação.
Insuficiência cardíaca
(ação depressora).
Idiossincrasia;
Insuficiência renal ou
hepática (difícil eliminação e
metabolização);
Parkinsonismo
(agravamento da rigidez
muscular);
Psiconeurose (risco de
confusão mental);
Dor (quando usado sem
associação de droga
anestésica);
Choque
cardiogênico;Contra indicações
Grupo mais antigo de hipnóticos, que foram
usados até o advento dos barbitúricos.
As substâncias desses grupos são:
Álcoois;
Derivados de piperidinodiona;
Carmabamatos;
Hidrato de cloral araldeído;
Brometos
metaqualonas.
O primeiro agonista seletivo do
receptor GABA.
Zolpidem
Sua principal indicação é para
rápida indução, com algum efeito
na consolidação sono.
Meia vida de 2,4 h e não tem
metabólitos ativos.
A dose terapêutica média para
insônia em adultos é de 10mg e de
5mg para idosos.
Boa Noite!