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SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO RIO DE JANEIROCONCURSO PBLICO 2010 FISCAL DE RENDAS Gabarito comentado da prova tipo 1 do 2 dia

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)1 O Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006) reza que: Art. 3. Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresria, a sociedade simples e o empresrio a que se refere o art. 966 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme o caso, desde que: I - no caso das microempresas, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais). Tambm poder se beneficiar do tratamento jurdico diferenciado previsto no Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte: (A) a sociedade que participe do capital de outra pessoa jurdica, desde que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais). a sociedade filial de pessoa jurdica com sede no exterior, desde que aufira, em cada anocalendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais). a sociedade resultante de ciso ocorrida em um dos 5 (cinco) anos-calendrio anteriores, desde que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais). a sociedade cooperativa de consumo, desde que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais). a sociedade por aes, desde que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais).

(B) (C)

(D) (E)

GABARITO COMENTADO:

O 4. do artigo 3. do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte indica, em seus incisos, hipteses em que a pessoa jurdica no poder se beneficiar do tratamento jurdico diferenciado previsto neste estatuto, para nenhum efeito legal. O inciso VII abarca a hiptese da pessoa jurdica que participe do capital de outra pessoa jurdica, o que elimina a alternativa (A). O inciso II abarca a hiptese da pessoa jurdica que filial de pessoa jurdica com sede no exterior, o que elimina a alternativa (B). O inciso IX abarca a hiptese da pessoa jurdica resultante ou remanescente de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurdica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendrio anteriores, o que elimina a alternativa (C). O inciso X abarca a hiptese da pessoa jurdica constituda sob a forma de sociedade por aes, o que elimina a alternativa (E). O iniciso VI abarca a hiptese da pessoa jurdica constituda sob a forma de cooperativa, salvo as de consumo, o que torna correta a alternativa (D).

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO RIO DE JANEIROCONCURSO PBLICO 2010 FISCAL DE RENDAS Gabarito comentado da prova tipo 1 do 2 dia

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)2 Com relao aos livros comerciais, desconsiderando a categoria dos micro-empresrios e empresrios de pequeno porte, analise as afirmativas a seguir. I. O livro Dirio, ou os instrumentos contbeis que legalmente o substituem (as fichas de lanamentos e o livro Balancetes Dirios e Balanos), o nico livro de escriturao obrigatria para todos os empresrios. Em demanda entre empresrio contra no-empresrio, o livro comercial faz prova irrefutvel a favor do seu titular, desde que atendidos todos os requisitos intrnsecos e extrnsecos de regularidade do livro. As sociedades limitadas, regidas supletivamente pelas normas da sociedade simples, esto dispensadas da escriturao do livro Registro de Duplicatas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

II.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta porque o Dirio o nico livro obrigatrio comum a todos os empresrios, nos termos do artigo 1.180 do Cdigo Civil, podendo a sua escriturao ser substituda pelas fichas e pelo Balancetes Dirios e Balanos, nos termos do artigo 1.185 do Cdigo Civil. A afirmao II est incorreta porque o artigo 379 do Cdigo de Processo Civil menciona que os livros comerciais, quando preencham os requisitos exigidos por lei, provam a favor do seu autor somente no litgio entre comerciantes. Essa mesma prova no goza do atributo de inquestionabilidade quando o litgio se d entre comerciante e no comerciante. A afirmao III est incorreta porque o Registro de Duplicatas de escriturao obrigatria a todos os empresrios que emitem duplicatas, nos termos do artigo 19 da Lei das Duplicatas (Lei n. 5.474, de 18 de julho de 1968). Assim, est correta a alternativa (A).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)3 As alternativas a seguir apresentam figuras que esto proibidas de exercer a atividade empresarial, exceo de uma. Assinale-a. (A) (B) (C) (D) (E) O falido que, mesmo no tendo sido condenado por crime falimentar, no foi reabilitado por sentena que extingue suas obrigaes. O magistrado. O militar da ativa. A mulher casada pelo regime da comunho universal de bens, se ausente a autorizao marital para o exerccio de atividade empresarial. Os que foram condenados pelo juzo criminal pena de vedao do exerccio de atividade mercantil.

GABARITO COMENTADO:

As seguintes alternativas indicam figuras que esto proibidas de exercer a atividade empresarial: (A) O empresrio cuja falncia foi decretada s poder voltar a exercer a atividade empresarial aps a reabilitao, conforme dispositivo da lei que regula a falncia do empresrio e da sociedade empresria (Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005): Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretao da falncia e at a sentena que extingue suas obrigaes, respeitado o disposto no 1. do art. 181 desta Lei. (B) Segundo dispositivo da Lei Orgnica da Magistratura Nacional (Lei Complementar n. 35, de 14 de maro de 1979): Art. 36. vedado ao magistrado: I - exercer o comrcio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;. (C) Segundo dispositivo do Estatuto dos Militares (Lei n. 6.880, de 9 de dezembro de 1989): Art. 29. Ao militar da ativa vedado comerciar ou tomar parte na administrao ou gerncia de sociedade ou dela ser scio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada. (E) Segundo dispositivo da Lei do Registro Pblico de Empresas Mercantis (Lei n. 8.934, de 18 de novembro de 1994): Art. 35. No podem ser arquivados: [...] II - os documentos de constituio ou alterao de empresas mercantis de qualquer espcie ou modalidade em que figure como titular ou administrador pessoa que esteja condenada pela prtica de crime cuja pena vede o acesso atividade mercantil;. A alternativa (D), por sua vez, indica figura que no est proibida de exercer a atividade empresarial, mormente aps a Constituio Federal ter definitivamente estabelecido a igualdade de direitos dentro da sociedade conjugal.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)4 A respeito do trespasse do estabelecimento empresarial, analise as afirmativas a seguir. I. O contrato de trespasse de estabelecimento empresarial produzir efeitos quanto a terceiros s depois de averbado margem da inscrio do empresrio, ou da sociedade empresria, no Registro Pblico de Empresas Mercantis e de publicado na imprensa oficial. Com relao aos crditos de natureza civil vencidos antes da celebrao do contrato de trespasse, o vendedor do estabelecimento continuar por eles solidariamente obrigado, pelo prazo de um ano contado a partir da publicao do contrato de trespasse na imprensa oficial. No se admite, mesmo por conveno expressa entre os contratantes, o imediato restabelecimento do vendedor do estabelecimento no mesmo ramo de atividades e na mesma zona geogrfica. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

II.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta, nos termos do artigo 1.144 do Cdigo Civil. A afirmao II est correta, nos termos do artigo 1.146 do Cdigo Civil. A afirmao III est incorreta porque o artigo 1.147 do Cdigo Civil admite, diante de autorizao expressa, que o alienante do estabelecimento faa concorrncia ao adquirente, ainda que imediatamente. Assim, est correta a alternativa (C).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)5 Com relao ao registro da empresa, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. A matrcula, o arquivamento e a autenticao so atos do registro de empresa. O empresrio que desenvolve atividade rural de grande porte est obrigado a requerer a inscrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede. Compete ao Departamento Nacional de Registro do Comrcio DNRC, a execuo do ato de registro do empresrio. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta, nos termos do artigo 32 da Lei do Registro Pblico de Empresas Mercantis (Lei n. 8.934, de 18 de novembro de 1994): A afirmao II est incorreta porque o artigo 970 do Cdigo Civil torna facultativa ao empresrio cuja atividade rural constitua sua principal profisso a inscrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, sem distino quanto dimenso da atividade. A afirmao III est incorreta porque a execuo do ato de registro do empresrio cabe s Juntas Comerciais, competindo ao DNRC a fixao das diretrizes gerais para a prtica dos atos de registro, nos termos do artigo 3. da Lei do Registro Pblico de Empresas Mercantis. Portanto, a alternativa (B) est correta.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)6 Segundo o art. 966 do Cdigo Civil, considerado empresrio: (A) (B) (C) (D) (E) quem scio de sociedade empresria dotada de personalidade jurdica. quem titular do controle de sociedade empresria dotada de personalidade jurdica. quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou a circulao de bens ou servios. quem exerce profisso intelectual de natureza cientfica, literria ou artstica. quem assume a funo de administrador em sociedade limitada ou sociedade annima.

GABARITO COMENTADO:

A alternativa (C) reproduz exatamente a qualificao de empresrio presente no artigo 966 do Cdigo Civil e, portanto, a alternativa correta. A alternativa (A) est incorreta porque, para os fins do direito, quem exerce a atividade empresarial a pessoa jurdica societria, e no os seus scios. A alternativa (B) est incorreta porque, para os fins do direito, quem exerce a atividade empresarial a pessoa jurdica societria, e no o seu controlador. A alternativa (D) est incorreta, nos termos do artigo 966, pargrafo nico. A alternativa (E) est incorreta porque, para os fins do direito, quem exerce a atividade empresarial a sociedade empresria, e no os seus administradores.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)7 Com relao s sociedades nacionais e sociedades estrangeiras, analise as afirmativas a seguir. I. A sociedade constituda segundo a lei estrangeira poder exercer atividade no Brasil, desde que autorizada pelo Poder Executivo, submetendo-se, quanto aos atos praticados no Brasil, s leis e aos tribunais do pas em que se constituiu. A sociedade nacional quando organizada em conformidade com a lei brasileira, tem a sede de sua administrao no territrio brasileiro e com a maioria de seu capital controlado por brasileiros natos. O estrangeiro est proibido de exercer qualquer atividade empresarial no Brasil. se nenhuma afirmativa estiver correta. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

II.

III. (A) (B) (C) (D) (E)

Assinale:

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est incorreta: nos termos do artigo 1.137 do Cdigo Civil, a sociedade estrangeira autorizada a funcionar ficar sujeita s leis e aos tribunais brasileiros, quanto aos atos ou operaes praticados no Brasil. A afirmao II est incorreta porque o artigo 1.123 do Cdigo Civil, ao definir a sociedade nacional, no faz restrio quanto nacionalidade do controlador. A afirmao III est incorreta porque o Estatuto do Estrangeiro (Lei n. 6.815, de 19 de agosto de 1980), mormente no seu artigo 106, faz somente algumas restries ao exerccio da atividade empresarial por estrangeiro, mas no a probe. Assim, est correta a alternativa (A).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)8 Com relao representao comercial autnoma, analise as seguintes afirmativas. I. II. Para o exerccio da atividade de representante comercial autnomo necessrio o prvio registro no Conselho Regional dos Representantes Comerciais. O contrato de representao comercial passou a ser regido pelo Cdigo Civil, revogandose a Lei n. 4.886, de 9 de dezembro de 1965, que regulava, em sede especial, as atividades dos representantes comerciais autnomos. O representante comercial autnomo faz jus ao recebimento da comisso quando for feito o pagamento dos pedidos ou propostas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se todas as afirmativas estiverem corretas.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta: o artigo 2. da Lei n. 4.886, de 9 de dezembro de 1965 (que regula as atividades dos representantes comerciais autnomos), afirma que obrigatrio o registro dos que exeram a representao comercial autnoma nos Conselhos Regionais criados pelo art. 6. desta Lei. A afirmao II est incorreta porque a representao comercial autnoma continua a ser disiciplinada pela Lei n. 4.886, de 9 de dezembro de 1965. A afirmao III est correta, nos termos do artigo 32 da Lei n. 4.886, de 9 de dezembro de 1965. Portanto, a alternativa (C) est correta.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)9 Com relao ao estabelecimento empresarial, assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) (D) (E) o complexo de bens organizado para o exerccio da empresa, por empresrio ou por sociedade empresria. Refere-se to-somente sede fsica da sociedade empresria. Desponta a noo de aviamento. Inclui, tambm, bens incorpreos, imateriais e intangveis. integrado pela propriedade intelectual.

GABARITO COMENTADO:

(A) Opo correta, nos termos do artigo 1.142 do Cdigo Civil, (B) a opo incorreta: Da redao do artigo 1.142 do Cdigo Civil, verifica-se que a sede da sociedade empresria mais um dos elementos do estabelecimento, e no o prprio estabelecimento. (C) Opo correta: O aviamento, que a capacidade de um estabelecimento produzir lucros e atrair clientela, pressupe a existncia do estabelecimento. (D) Opo correta: O estabelecimento empresarial tem a natureza de uma universalidade de bens, no havendo qualquer restrio a que bens incorpreos, imateriais e intangveis componham o estabelecimento. (E) Opo correta: Os bens sujeitos tutela jurdica da propriedade industrial (patentes de inveno, marcas de produtos ou servios) integram o estabelecimento empresarial, sendo bens imateriais do empresrio, por ele tambm empregados para o exerccio de sua atividade.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)10 Com relao aos atos cambiais, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E) O aval garante o pagamento do ttulo de crdito e no pode ser parcial. O endosso possibilita o protesto do ttulo de crdito. O aceite ato a ser praticado pelo sacado. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas.

Assinale:

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta porque o aval, que serve para garantir o pagamento do ttulo de crdito (artigo 14 do Decreto n. 2.044, de 31 de dezembro de 1908; artigo 30 da Lei Uniforme Relativa s Letras de Cmbio e Notas Promissrias), no pode ser parcial, nos termos do pargrafo nico do artigo 897 do Cdigo Civil. A afirmao II est incorreta porque o endosso serve para transferir a propriedade do ttulo de crdito (artigo 8. do Decreto n. 2.044, de 31 de dezembro de 1908; artigo 11 da Lei Uniforme Relativa s Letras de Cmbio e Notas Promissrias). A afirmao III est correta, pois o aceite ato a ser praticado pelo sacado (artigo 21 da Lei Uniforme Relativa s Letras de Cmbio e Notas Promissrias). Portanto, est correta a alternativa (B).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)11 Com relao alienao fiduciria em garantia, analise as afirmativas a seguir: I. II. III. Por meio do contrato de alienao fiduciria em garantia, o credor torna-se proprietrio do bem alienado e seu possuidor direto. No se admite a alienao fiduciria em garantia de bens imveis. No contrato de alienao fiduciria, no se admite clusula que autoriza o proprietrio fiducirio a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dvida no for paga no vencimento. se nenhuma afirmativa estiver correta. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est incorreta pois, por meio do contrato de alienao fiduciria em garantia, o credor torna-se proprietrio do bem alienado e seu possuidor indireto: reza o artigo 1.361, 2., do Cdigo Civil, que com a constituio da propriedade fiduciria, d-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa. A afirmao II est incorreta pois se admite a alienao fiduciria em garantia de bens imveis, havendo at mesmo lei que especificamente disciplina essa modalidade, a Lei n. 9.514, de 20 de novembro de 1997. A afirmao III est correta, nos termos do artigo 1.365 do Cdigo Civil. Portanto, est correta a alternativa (D).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)12 Com relao ao protesto, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. Protesto o ato pelo qual se prova a inadimplncia e o descumprimento de obrigao originada em ttulos e outros documentos de dvida. O protesto imprescindvel para a execuo da nota promissria contra o emitente. O protesto, para o exerccio do direito de crdito, no necessrio contra o sacado da duplicata. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta, nos termos do artigo 1. da Lei n. 9.492, de 10 de setembro de 1997 (que define competncia e regulamenta os servios concernentes ao protesto de ttulos e outros documentos de dvida). A afirmao II est incorreta, pois o emitente o principal devedor da nota promissria, prevendo a lei que a sua responsabilidade idntica do aceitante da letra de cmbio (artigo 78 da Lei Uniforme Relativa s Letras de Cmbio e Notas Promissrias), sendo, portanto, facultativo o protesto para o exerccio do direito de crdito contra o emitente. A afirmao III est correta porque, contra o devedor principal da duplicata (o sacado) no necessrio o protesto: a inobservncia do prazo de 30 dias a contar do vencimento para se promover o protesto da duplicata importa a perda do direito de regresso apenas contra os endossantes e respectivos avalistas (artigo 13, 4., da Lei n. 5.474, de 18 de julho de 1968, que dispe sobre as duplicatas). Portanto, est correta a alternativa (B).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)13 Com relao proteo da ordem econmica e da concorrncia, analise as afirmativas a seguir: I. A discriminao de adquirentes ou fornecedores de bens ou servios por meio da fixao diferenciada de preos, conduta prevista no artigo 21, XII, da Lei n. 8.884/94, no caracterizar infrao da ordem econmica se essa conduta foi praticada sem a inteno de ou no tiver o efeito de prejudicar a livre concorrncia, dominar mercado relevante, aumentar arbitrariamente os preos ou exercer de forma abusiva uma posio dominante. O Conselho Administrativo de Defesa da Ordem Econmica - CADE, um dos rgos de defesa da ordem econmica e da concorrncia, tem atuao de natureza administrativa tanto repressiva como preventiva. A livre iniciativa princpio garantido, no Brasil, em sede constitucional. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa III estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas.

II.

III. (A) (B) (C) (D) (E)

Assinale:

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta porque as condutas elencadas no artigo 21 Lei n. 8.884, de 11 de junho de 1994 caracterizam infrao contra a ordem econmica se presentes os pressupostos do artigo 20 da mesma lei, nos termos do caput do artigo 21: As seguintes condutas, alm de outras, na medida em que configurem hiptese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infrao da ordem econmica. A afirmao II est correta porque, nos termos do artigo 54, caput e pargrafos, o CADE poder autorizar atos que possam limitar ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrncia, ou resultar na dominao de mercados relevantes de bens ou servios A afirmao III est correta, pois a livre iniciativa est consagrada no caputo do artigo 170 da Constituio Federal. Portanto, est correta a alternativa (E).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)14 Com relao falncia, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. Na falncia, no podem ser reclamados os crditos de obrigaes a ttulo gratuito. Na falncia, no atribuio da assembleia-geral de credores a constituio do Comit de Credores. O prazo para o credor apresentar ao administrador judicial a sua habilitao ou a sua divergncia quanto ao crdito relacionado de 15 (quinze) dias, contados da publicao do Edital. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta, nos termos do artigo 5., I, da Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que regula a recuperao judicial, a extrajudicial e a falncia do empresrio e da sociedade empresria. A afirmao II est incorreta, nos termos do artigo 35, II, b, da Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. A afirmao III est correta, nos termos do artigo 7., 1., da Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Portanto, est correta a alternativa (E).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)15 Com relao ao nome empresarial, assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) Alves & Cia. C/A refere-se a uma sociedade em comandita por aes que optou pela utilizao de firma social, sendo Alves um scio diretor ou gerente da sociedade. Rocco e Irmos Ltda. EPP refere-se a uma sociedade limitada que optou pela utilizao de firma social e que goza do regime diferenciado e favorecido dispensado s empresas de pequeno porte, sendo Rocco (e alguns de seus irmos, se no todos) scio dessa sociedade. Jos da Silva Mineraes S/A refere-se a uma sociedade annima que tem como objeto a atividade mineradora, sendo Jos da Silva uma pessoa que concorreu para o sucesso dessa empresa. Jos S. da Silva refere-se a um empresrio individual. Companhia Nacional de Armarinhos refere-se a uma sociedade limitada que adota as normas da sociedade annima como lei supletiva e que tem como objeto a atividade de armarinhos.

(C)

(D) (E)

GABARITO COMENTADO:

(A) Correta, nos termos do artigo 1.161 do Cdigo Civil e do artigo 5., II, c, da Instruo Normativa DNRC n. 104/07. (B) Correta, nos termos do artigo 1.158, caput e 1., do Cdigo Civil, artigo 72 do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e artigos 3., 5., II, d, e 1., c, e 14 da Instruo Normativa DNRC n. 104/07. (C) Correta, nos termos do artigo 1.160, caput e pargrafo nico, do Cdigo Civil, artigo 3., caput e 1., da lei das sociedades por aes, e artigo 5., III, b, da Instruo Normativa DNRC n. 104/07. (D) Correta, nos termos do artigo 1.156 do Cdigo Civil e artigo 5., I, da Instruo Normativa DNRC n. 104/07 (E) Incorreta, pois o emprego da expresso "companhia" no comeo do nome significa que se est fazendo referncia a uma sociedade annima, nos termos do artigo 1.160 do Cdigo Civil, artigo 3., caput, da lei das sociedades por aes, e artigo 5., III, b, da Instruo Normativa DNRC n. 104/07.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)16 Com relao recuperao judicial, analise as afirmativas a seguir. I. II. O processo de recuperao judicial aplica-se a todos os tipos de sociedade dotadas de personalidade jurdica. O plano de recuperao judicial dever ser apresentado pelo devedor em Juzo no prazo de 60 (sessenta) dias da publicao da deciso que deferir o processamento da recuperao judicial. Segundo a Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 que regula a recuperao judicial, a extrajudicial e a falncia do empresrio e da sociedade empresria, convolam-se em recuperao judicial os processos de concordata ajuizados antes do incio de sua vigncia. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est incorreta porque o processo de recuperao judicial aplica-se s sociedades empresrias, nos termos do artigo 1. da Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. A afirmao II est correta, nos termos do artigo 53 da Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. A afirmao III est incorreta, nos termos do artigo 192 a Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Portanto, est correta a alternativa (C).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)17 Com relao aos rgos sociais das sociedades annimas, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. A assembleia geral ordinria poder deliberar sobre qualquer assunto de interesse da companhia. O estatuto da companhia poder prever a existncia de rgos tcnicos de assessoramento, no previstos na lei das sociedades por aes. O conselho de administrao , em princpio, rgo facultativo, sendo obrigatrio somente nas sociedades annimas abertas, nas de capital autorizado e nas de economia mista. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est incorreta: a competncia da assemblia geral ordinria est restrita aos temas elencados no artigo 132 da lei das sociedades por aes, sendo que, para qualquer outro tema, necessria a convocao de uma assemblia geral extraordinria, conforme o artigo 131 da mesma lei. A afirmao II est correta, nos termos do artigo 160 da lei das sociedades por aes. A afirmao III est correta, nos termos do artigo 138, caput e 2., da lei das sociedades por aes. Portanto, est correta a alternativa (C).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)18 Com relao constituio das sociedades annimas, analise as afirmativas a seguir. I. II. Para a validade da constituio da sociedade annima, so necessrios, no mnimo, sete subscritores iniciais de todas as aes em que se divide o capital social fixado no estatuto. Para a constituio por subscrio pblica, necessrio o prvio pedido de registro da emisso de aes na Comisso de Valores Mobilirios, assinado pelo fundador e por uma instituio financeira intermediria. possvel a constituio de uma companhia fechada por meio de escritura pblica lavrada em cartrio de notas. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa II estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est incorreta pois, segundo o artigo 80, I, da lei das sociedades por aes, a constituio da companhia depende da subscrio, de pelo menos por 2 pessoas, de todas as aes em que se divide o capital social fixado no estatuto. A afirmao II est correta, nos termos do artigo 82 da lei das sociedades por aes. A afirmao III est correta, nos termos do artigo 88, caput e 2., da lei das sociedades por aes. Portanto, est correta a alternativa (C).

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)19 Com relao propriedade industrial, analise as afirmativas a seguir. I. II. Os bens industriais patenteveis so a inveno e o modelo de utilidade. A marca de alto renome gozar de proteo em todos os ramos de atividade, excepcionando-se, assim, a regra da especificidade, segundo a qual a proteo da marca restrita sua classe de produtos ou servios. A patente de inveno vigorar pelo prazo de 20 anos, contados da data do depsito, ou pelo prazo de 10 anos, contados da concesso, o que ocorrer por ltimo, ressalvada, no segundo caso, a hiptese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mrito do pedido, por pendncia judicial comprovada ou por motivo de fora maior. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

A afirmao I est correta, nos termos dos artigos 2., I, 8. e 9. da Lei da Propriedade Industrial (Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigaes relativos propriedade industrial). A afirmao II est correta, nos termos do artigo 125 da Lei da Propriedade Industrial. A afirmao III est correta, nos termos do artigo 40 da Lei da Propriedade Industrial.

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DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL (COMERCIAL)20 Com relao s sociedades limitadas, assinale a afirmativa incorreta. (A) Salvo estipulao em contrrio, nas omisses do captulo do Cdigo Civil que trata das sociedades limitadas, aplicam-se as regras da sociedade simples tambm dispostas no Cdigo Civil. Admite-se, na sociedade limitada, a contribuio do scio que consista em prestao de servios. Se autorizado pelo contrato social, a sociedade limitada pode ter administrador no-scio; inexistente esta autorizao, s os scios podem ser administradores. Se a sociedade limitada tiver no mximo 10 (dez) scios, o contrato social pode prever que as deliberaes sejam tomadas em reunio de scios e no em assembleias. Na sociedade limitada, facultativa a instalao do Conselho Fiscal.

(B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

(A) Correta, nos termos do artigo 1.053, caput, do Cdigo Civil. (B) Incorreta, nos termos do artigo 1.055, 2., do Cdigo Civil. (C) Correta, nos termos do artigo 1.061 do Cdigo Civil. (D) Correta, nos termos do artigo 1.072, 1., do Cdigo Civil. (E) Correta, nos termos do artigo 1.066 do Cdigo Civil.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO21 Com relao aos tributos de competncia dos Estados correto afirmar que: (A) (B) (C) o ICMS dever ser seletivo em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios. o ITCMD ter a competncia para sua instituio regulada por lei complementar, caso o doador tenha domiclio ou residncia no exterior. o ICMS ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal, sendo que, em casos de iseno ou no incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao, no ocorrer a anulao do crdito relativo s operaes anteriores. em razo de expressa disposio constitucional e atendimento ao princpio da capacidade contributiva, o IPVA no poder ter alquotas diferenciadas em funo do tipo e utilizao dos veculos. o ITCMD ter suas alquotas mximas fixadas por resoluo do Confaz.

(D)

(E)

GABARITO COMENTADO:

(A) Alternativa incorreta posto que o ICMS poder ser seletivo em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios, conforme dico do inciso III, do 2 do artigo 155 da CF/88. (B) Alternativa correta em obedincia ao inciso III, do 1 do artigo 155 da CF/88. (C) Alternativa incorreta por franca contrariedade alnea b do inciso II do 2 do artigo 155 da CF/88. (D) Alternativa incorreta posto que a CF contempla disposio expressa em sentido contrrio. (E) Alternativa incorreta. As alquotas mximas ho de ser fixadas pelo Senado Federal (art.155, 1, inciso IV da CF)

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO22 Em relao s normas constitucionais relativas s contribuies previdencirias, examine as afirmativas a seguir. I. A seguridade social ser financiada, dentre outras, por contribuies a cargo do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, desde que com vnculo empregatcio. As contribuies do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica, da utilizao intensiva de mo de obra, do porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho. A lei definir os setores de atividade econmica para os quais as contribuies incidentes sobre a receita ou faturamento sero no-cumulativas. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente afirmativa II estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

II.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Afirmao I incorreta posto que a incidncia independe do vnculo empregatcio. (art.195, I, a da CF). Afirmao II est correta ante a expressa previso do pargrafo 9 do artigo 195 da CF. Afirmao III est correta. (pargrafo 12 do artigo 195)

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO23 As alternativas a seguir apresentam atribuies da lei complementar tributria, exceo de uma. Assinale-a. (A) (B) (C) (D) Instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social. Dispor sobre o adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. Instituir o imposto sobre grandes fortunas. Dispor sobre os requisitos para o gozo da imunidade tributria relativa a impostos sobre patrimnio, renda ou servios das instituies de educao e assistncia social, sem fins lucrativos. Atribuir ao sujeito passivo de obrigao tributria a condio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente.

(E)

GABARITO COMENTADO:

Alternativa A correta, conforme artigo 195, pargrafo 4. Alternativa B correta, conforme artigo 146, III, c da CF/88. Alternativa C correta, conforme o artigo 153, VII. Alternativa D correta, conforme alnea C, VI do artigo 150 da CF. Alternativa E incorreta, posto que dita atribuio h de ser feita pela lei ordinria de cada um dos entes tributantes que, porventura, instituam a substituio tributria para frente.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO24 As alternativas a seguir apresentam princpios tributrios consagrados no texto constitucional, exceo de uma. Assinale-a. (A) (B) (C) (D) (E) Princpio do no-confisco. Princpio da liberdade de trfego. Princpio da anualidade. Princpio da anterioridade. Princpio da capacidade contributiva.

GABARITO COMENTADO:

O princpio da anualidade, que exigia a prvia autorizao oramentria para que os tributos pudessem ser cobrados em um determinado exerccio no mais vigora no atual panorama constitucional.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO25 Com relao interpretao e integrao da legislao tributria, analise as afirmativas a seguir. I. II. O emprego da equidade poder resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. A lei tributria, expressa ou implicitamente expressa pela Constituio Federal, pode alterar a definio, o contedo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados para definir ou limitar competncias tributrias. Interpreta-se literalmente a legislao tributria que disponha sobre suspenso, extino ou excluso do crdito tributrio. se nenhuma afirmativa estiver correta. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

I est incorreta por afronta ao 2 do artigo 108 do CTN. II est incorreta por afronta ao artigo 110 do CTN. III est incorreta por afronta ao artigo 111, I, do CTN.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO26 Com relao ao lanamento tributrio, analise as afirmativas a seguir. I. De acordo com a redao do CTN o lanamento por homologao aquele efetuado com base na declarao do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislao tributria, presta autoridade administrativa informaes sobre matria de fato, indispensveis sua efetivao. O lanamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser alterado a qualquer tempo em virtude da caracterizao de erro de direito. Aplica-se ao lanamento a legislao que, posteriormente ocorrncia do fato gerador da obrigao, tenha institudo novos critrios de apurao ou processos de fiscalizao, ampliado os poderes de investigao das autoridades administrativas ou outorgado ao crdito maiores garantias ou privilgios, exceto, neste ltimo caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributria a terceiros. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se todas as afirmativas estiverem corretas.

II. III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Afirmao I incorreta. O lanamento ora descrito o denominado lanamento por declarao, nos termos do artigo 147 do CTN. Afirmativa II est incorreta posto que somente so admitidas hipteses de alterao do lanamento em casos de erro de fato. (art.s 146 e 149 do CTN). Afirmativa III est correta, conforme o 1 do artigo 144.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO27 Assinale a afirmativa incorreta. (A) A solidariedade tributria instaura-se entre os sujeitos que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal e, nesta hiptese, no comporta benefcio de ordem. A capacidade tributria passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus bens ou negcios. A denncia espontnea, formulada antes da notificao do lanamento ao sujeito passivo, exclui a responsabilidade por infraes legislao tributria, desde que acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora ou do depsito da importncia arbitrada pela autoridade administrativa. O sujeito passivo denominado contribuinte quando tem relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador. O sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada prtica ou absteno de ato que no configure obrigao principal.

(B)

(C)

(D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Alternativa A est correta em obedincia ao estatudo no artigo 124 do CTN. Alternativa B est correta por fora do inciso II do artigo 126 do CTN. Alternativa C est incorreta posto que a denncia espontnea somente pode ser formulada at que iniciado o procedimento de fiscalizao (art.138 do CTN) Alternativa D est correta ante a consonncia com a letra do artigo 121 do CTN. Alternativa E est correta ante a inteleco dos artigos 122 e 115 do CTN.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO28 Com relao dvida ativa, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. O lanamento regularmente notificado ao contribuinte, porque dotado de exigibilidade, constitui dvida ativa tributria. A certido de dvida ativa poder ser emendada ou substituda at a deciso de primeira instncia judicial, assegurada ao executado a devoluo do prazo para embargos. A certido negativa de dbito expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pblica, responsabiliza pessoalmente o funcionrio que a expedir, pelo crdito tributrio e juros de mora. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente a afirmativa III estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa I estiver correta.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

(I) Est incorreta posto que, de acordo com o artigo 201 do CTN, somente constitui dvida ativa o crdito regularmente inscrito, o que ainda no ocorre com a mera notificao do lanamento. (II) Est correta por fora do pargrafo 8 do artigo 2 da Lei de Execues Fiscais (Lei n.6.830/80) (III) Afirmativa correta conforme dico do artigo 208 do CTN.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO29 (QUESTO COM GABARITO ALTERADO PARA A LETRA D) Analise as afirmativas a seguir. I. II. A cobrana judicial do crdito tributrio fica sujeita a concurso de credores ou habilitao em falncia, recuperao judicial, concordata, inventrio ou arrolamento. So pagos preferencialmente a quaisquer crditos habilitados em inventrio ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os crditos tributrios vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu esplio, exigveis no decurso do processo de inventrio ou arrolamento. A concesso de recuperao judicial depende da apresentao da prova de quitao de todos os tributos, sem qualquer exceo. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa III estiver correta.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Esta questo teve seu gabarito alterado porque o gabarito provisrio aponta correta a alternativa A por estarem pretensamente corretas as afirmativas I e II. Fato que a afirmativa I patentemente errnea, por absoluta contrariedade aos termos do artigo 187 do CTN. Assim, apenas a afirmativa II est correta.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO30 Assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) (D) (E) inconstitucional a taxa cobrada exclusivamente em razo dos servios pblicos de coleta, remoo, tratamento e destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis. inconstitucional a lei que estabelece alquotas progressivas para o imposto de transmisso inter vivos de bens imveis ITBI, com base no valor venal do imvel. De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal no constitui fato gerador do ICMS a sada fsica de mquinas e utenslios a ttulo de comodato. inconstitucional a incidncia do ISSQN sobre operaes de locao de bens mveis. Cabe a restituio do ICMS pago indevidamente quando reconhecido que o contribuinte de direito no recuperou do contribuinte de fato o quantum respectivo.

GABARITO COMENTADO:

I - Afirmao incorreta ante a contrariedade aos termos da Smula Vinculante n.19 do STF. II Afirmao correta, conforme a Smula 656 do STF. III Afirmao correta, conforme a Smula 573 do STF. D Correta por fora da Smula Vinculante n.31 V Afirmao correta, conforme a Smula 546 do STF.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO31 Com relao aos emprstimos compulsrios, assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) (D) (E) Os emprstimos compulsrios devero ser institudos por meio de lei complementar. A instituio do emprstimo compulsrio se justifica quando, para atender a calamidade pblica, so necessrias despesas extraordinrias. A iminncia de guerra externa fundamento suficiente para a instituio de emprstimo compulsrio. Todos os entes da Federao tm competncia para a instituio do emprstimo compulsrio, desde que haja urgncia de investimento pblico. O emprstimo compulsrio poder ser institudo sob o fundamento de relevante interesse nacional.

GABARITO COMENTADO:

O artigo 148 da Constituio Federal de 1988 relaciona as hipteses de cabimento do emprstimo compulsrio, reservando exclusivamente Unio a competncia para, mediante lei complementar, institu-lo.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO32 Com relao Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) (D) (E) No poder incidir sobre receitas de exportao. No poder incidir sobre a importao de produtos estrangeiros. Poder incidir sobre a importao de servios. Poder ter alquota ad valorem tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operao. Poder ter alquota especfica tendo por base a unidade de medida adotada.

GABARITO COMENTADO:

Segundo o pargrafo 2 do artigo 149 da Constituio Federal de 1988, a CIDE poder incidir sobre a importao de produtos estrangeiros.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO33 O Cdigo Tributrio Nacional, em seu artigo 156, relaciona expressamente as hipteses de extino do crdito tributrio. As alternativas a seguir apresentam hipteses que esto inseridas na extino do crdito tributrio, exceo de uma. Assinale-a. (A) (B) (C) (D) (E) Novao. Dao em pagamento com bens imveis. Transao. Compensao. Pagamento antecipado e homologao do lanamento.

GABARITO COMENTADO:

Ao rol expresso no artigo 156 do Cdigo Tributrio Nacional silencia a respeito da novao, assim entendida como a extino de uma obrigao mediante a criao de outra que substituir a primeira.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO34 As alternativas a seguir apresentam modalidades de suspenso da exigibilidade do crdito tributrio, exceo de uma. Assinale-a. (A) (B) (C) (D) (E) A moratria. As reclamaes e os recursos, consoante a legislao que regula o processo administrativo. A liminar em mandado de segurana. A compensao. O parcelamento.

GABARITO COMENTADO:

O artigo 151 do Cdigo Tributrio Nacional relaciona as hipteses de suspenso do crdito tributrio, sendo a compensao uma modalidade de extino do crdito tributrio.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO35 Com relao ao ICMS, assinale a alternativa correta. (A) (B) Os servios de comunicao no esto sujeitos ao ICMS. No pode haver uma mesma operao comercial, ainda que de natureza mista (com fornecimento de mercadoria e prestao de servios), que seja tributada tanto pelo ICMS (valor da mercadoria) como pelo ISS (valor do servio). Incide no caso de transferncia de titularidade de bens do ativo fixo ou imobilizado. No incide quando se tratar de bem ou mercadoria importado por pessoa que no seja contribuinte habitual do imposto, nos termos das Constituio Federal. Ser garantida a manuteno e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operaes e prestaes anteriores no caso de exportao de mercadorias, mesmo que a Constituio Federal expressamente determine a no incidncia do ICMS sobre mercadorias e servios destinados ao exterior.

(C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

O direito manuteno e aproveitamento do montante do imposto pago assegurado pelo artigo 155, X, a.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO36 Analise as afirmativas a seguir. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E) O contribuinte de direito poder postular a repetio do indbito se estiver autorizado por quem tenha assumido o encargo financeiro do tributo. Os juros moratrios so devidos a partir do trnsito em julgado da sentena. A correo monetria incide a partir do pagamento indevido. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se todas as afirmativas estiverem corretas.

Assinale:

GABARITO COMENTADO:

I correta, consoante o disposto no artigo 166 do CTN II correta, nos termos da Smula 188 do STJ III correta, nos termos da Smula 162 do STJ

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO37 Com relao ao adquirente de fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. Ter responsabilidade integral se o alienante cessar a explorao da atividade. Ter responsabilidade subsidiria se o alienante iniciar, em at seis meses, nova atividade em outro ramo de comrcio. Ser responsvel no caso de aquisio de filial mediante alienao judicial em processo de falncia. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Afirmativa I correta, nos termos do artigo 133, I Afirmativa II correta, nos termos do artigo 133, II Afirmativa III nos termos da Lei Complementar 108/05, o adquirente de filial, por meio de alienao judicial em processo de falncia NO ser responsvel por sucesso.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO38 Assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) O Cdigo Tributrio Nacional, no artigo 195, nega aplicao s disposies legais excludentes ou limitativas do direito de examinar os livros comerciais do contribuinte. A fiscalizao tem o seu poder limitado, dentre outras, por fora de questes funcionais e territoriais. O sigilo de correspondncia no pode ser invocado pelo contribuinte em sua defesa, uma vez que este direito poder ser afastado no exerccio da fiscalizao pelas autoridades administrativas, mesmo sem haver autorizao judicial. O Supremo Tribunal Federal j pacificou o entendimento no sentido de no ser possvel a interdio de estabelecimento como meio coercitivo de cobrana de tributo. No se admite, segundo entendimento consagrado no Supremo Tribunal Federal, a apreenso de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.

(D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Fundamento artigo 5, XII da Constituio reconhece como inviolvel o sigilo de correspondncia e das comunicaes telegrficas, de tal forma que o fato gerador identificado no procedimento fiscalizatrio, mediante violao do direito ao sigilo de correspondncia, no poder fundamentar a autuao, salvo por eventual autorizao judicial.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO39 Com relao aos tratados internacionais bilaterais firmados para evitar a bitributao, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E) Versam especificamente sobre tributos incidentes sobre a renda e o capital. Encontram-se submetidos s regras do GATT e OMC. Podem ser interpretados sempre de acordo com a lei interna dos pases signatrios. Ampliam, em muitos casos, a tributao (alquota e base de clculo) prevista na lei interna. No dependem de referendo do Congresso Nacional, sendo prerrogativa exclusiva do chefe do Executivo.

GABARITO COMENTADO:

Os tratados internacionais bilaterais em matria tributria tem por objeto os tributos incidentes sobre a renda e o capital.

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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTRIO40 Analise as afirmativas a seguir. I. II. III. A principal caracterstica do contribuinte do ICMS a habitualidade, admitindo-se exceo pelo critrio de volume. O responsvel ou sujeito passivo indireto todo aquele obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniria, mesmo sem revestir-se da condio de contribuinte. A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado, para efeito de exigncia do imposto por substituio tributria, inclui-se tambm como fato gerador do imposto. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se todas as afirmativas estiverem corretas.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Afirmativa I - Conforme disposto no artigo 4, pargrafo nico da Lei Complementar 87/96 Afirmativa II conforme artigo 121, pargrafo nico, II do CTN Afirmativa III conforme artigo 7 da Lei Complementar 87/96

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA41 Com relao ao Imposto sobre a Propriedade de Veculo Automotor IPVA, institudo e cobrado no Estado do Rio de Janeiro, assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) (D) (E) O imposto incide sobre a propriedade de aeronaves. isento do pagamento do IPVA os veculos automotores terrestres com mais de 15 (quinze) anos de fabricao. A base de clculo do IPVA o valor venal do veculo automotor. A alquota de 3% para automveis de passeio e camionetas bi-combustveis, movidos a lcool e/ou gasolina. O imposto devido por duodcimos ou frao que faltem para o trmino do exerccio, na hiptese de perda da condio de no-incidncia ou de iseno.

GABARITO COMENTADO:

O Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores IPVA tem disciplina na Lei 2.877/97, cujo art. 1 estabelece a incidncia do imposto sobre a propriedade de veculo terrestre, com o que fica evidente a incorreo da afirmativa feita em a), por referir-se a aeronaves. A resposta adequada para a questo, consequentemente, est em a), haja vista que as demais alternativas no contm erro, bastando verificar as disposies de sobredita lei, assim: b) art. 5, VII; c) art. 6; d) art. 10, II-A, acrescentado pela Lei 5.635/2010; e) art. 12. III.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA42 Com relao ao Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e por Doao ITD, no caso de extino de usufruto de imvel por renncia do usufruturio, assinale a afirmativa correta. (A) (B) (C) (D) (E) O imposto no devido, pois o ITD s incide sobre transmisso causa mortis. O imposto devido, desde que o usufruturio no seja proprietrio de outro imvel. O imposto no devido, salvo se a extino do usufruto tivesse decorrido de morte do usufruturio. O imposto devido, pois ocorreu transmisso de direito real sobre o imvel. O imposto devido, sendo a base de clculo do ITD equivalente a 60% do valor do bem.

GABARITO COMENTADO:

Nos termos do art. 1, II e III, da Lei 1.427/89, o ITD incide sobre a transmisso (causa mortis ou por doao) de direitos reais sobre imveis e de direitos relativos a bens mveis de qualquer natureza. A renncia ao usufruto implica em transmisso de direitos sobre os bens antes objeto do usufruto, sem onerosidade. D linhas definitivas a essa concluso o fato de referida lei conceder iseno do ITD na extino do usufruto em decorrncia de sucesso causa mortis (nas condies expressas no art. 3, III), no o fazendo tocante s demais espcies de extino de usufruto; e mais, define a base de clculo do imposto para os casos de extino de usufruto, no art. 11, I. Da, a alternativa que responde corretamente a pergunta est em D). As demais alternativas apresentam erro. Em B) e C) tm-se hipteses concernentes extino de usufruto face sucesso causa mortis, que no constitui a hiptese da pergunta; em A) o ITD incide tambm nas doaes; em e) o erro est em que a base de clculo, no caso, corresponde a 50% do valor do bem, cf. definido no art. 11, I da Lei 1.427/89 (e no 60%).

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA43 (QUESTO ANULADA) Com relao Taxa Judiciria, assinale a afirmativa incorreta. (A) Nos processos contenciosos em que sejam autores a Unio, os Estados, os Municpios e o Distrito Federal, a taxa ser devida, na execuo, pela parte contrria, quando condenada ou no caso de aquiescncia ao pedido, desde que os referidos entes polticos concedam igual benefcio ao Estado do Rio de Janeiro. A Taxa Judiciria incide sobre os servios de atuao de todos os que intervm nos processos judiciais. Os atos praticados dentro de processo judicial, no qual se pagou a Taxa Judiciria, se autnomos, como a reconveno e os embargos do devedor, sujeitam-se ao pagamento de Taxa Judiciria. A base de clculo da Taxa Judiciria o valor do pedido, assim entendido a soma do principal, juros, multas, honorrios e quaisquer vantagens pretendidas pelas partes. Nos inventrios e arrolamentos, a Taxa Judiciria deve ser paga at o ltimo dia til do sexto ms posterior distribuio.

(B) (C)

(D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Esta questo est anulada porque o enunciado solicita a afirmativa incorreta e a questo possui duas que o atendem: A e a B. O fundamento basilar que o Municpio no dispe de Poder Judicirio e s pode dar tratamento recproco nas taxas e contribuies que se insiram em sua competncia tributria (jamais relativamente Judiciria). Invocam o comando expresso do pargrafo nico do art. 115 do Decreto-lei 05/75 (Cdigo Tributrio do Estado do Rio de Janeiro) para fundamentar tal entendimento. Houve falha na elaborao da alternativa (A), onde no devia constar meno aos Municpios; i.e., na feitura de seu texto, partiu-se da literalidade do citado art. 115 do CTE (caput e pargrafo nico), sem a retirada da expresso os Municpios. Pois, se a questo envolve Taxa Judiciria descabe a aluso l feita, de que os entes polticos antes relacionados (com incluso dos Municpios), concedam igual benefcio ao Estado do Rio de Janeiro. Consabido que aos Municpios falta competncia para instituir e cobrar tal Taxa, da decorrendo que a reciprocidade s pode ser exigvel tocante a outras taxas e contribuies, como reza o pargrafo nico de sobredito dispositivo legal..

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA44 Com relao aos prazos para a prtica dos atos no processo administrativo tributrio, luz das disposies do Cdigo Tributrio Estadual (Decreto-lei n. 5/75), correto afirmar que: (A) (B) (C) (D) (E) o prazo para realizao da percia fixado pela autoridade competente, atendido o grau de complexidade da matria a ser examinada. a autoridade competente no pode prorrogar os prazos, ou reabri-los, a no ser diante apenas da ocorrncia de caso fortuito ou de fora maior. no estando fixado na legislao, o prazo de 5 (cinco) dias para a parte e, para o servidor, de 10 (dez) dias. os prazos so contnuos, excluindo-se em sua contagem o dia do incio e o do vencimento. o prazo de recurso da resposta contrria aos contribuintes, em consulta por estes formulada, ser, no mnimo, de 10 (dez) dias.

GABARITO COMENTADO:

A nica afirmativa correta a contida em a), luz do disposto no art. 244 do CTE. Todas as outras apresentam erro: b) cf. CTE, art. 209, pode sim tambm atendendo complexidade da matria; c) cf. CTE, art. 209, 3, na hiptese, o prazo de 10 dias para a parte e 5 para o servidor; d) cf. CTE, art. 207, o dia do vencimento do prazo inclui-se na contagem; e) cf. CTE, art. 278, o prazo referido no mnimo de 15 dias.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA45 Com relao ao julgamento do litgio no processo administrativo tributrio no estado do Rio de Janeiro, quanto indicao do rgo ou autoridade competente para decidir, assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) (C) (D) (E) Recurso de deciso unnime de Cmara do Conselho de Contribuintes, desfavorvel Fazenda = Secretrio de Estado da Fazenda. Recurso voluntrio de deciso unnime de Turma da Junta de Reviso Fiscal = Conselho de Contribuintes. Impugnao de deciso do Titular da Inspetoria de Fiscalizao, que indeferiu pedido de repetio de indbito = Junta de Reviso Fiscal. Recurso de ofcio de deciso no unnime de Turma da Junta de Reviso Fiscal = Presidente do Conselho de Contribuintes. Recurso de deciso acordada por menos de 3/4 (trs quartos) do Plenrio do Conselho de Contribuintes, desfavorvel Fazenda = Secretrio de Estado da Fazenda.

GABARITO COMENTADO:

A alternativa D) contm flagrante erro, pois, ex vi do art. 251 do CTE, o recurso de ofcio interposto pela autoridade julgadora de primeira instncia de ser apreciado por uma das Cmaras do Conselho de Contribuintes, e no pelo Presidente deste Tribunal, nada importando se a deciso da Junta de Reviso Fiscal tenha sido por unanimidade, ou no. As demais alternativas no atendem questo, por seus corretos teores, considerando as seguintes disposies legais: B) CTE, art. 254; C) Dec. 2473/79, art. 69, pargrafo nico, 2 e art. 106; A) e E) CTE, art. 266, II.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA46 A alquota do ICMS, aplicvel nas operaes ou prestaes internas, pode ser de 5% (cinco por cento), se prevista: (A) (B) (C) (D) (E) em resoluo do Senado Federal. em convnio interestadual. na lei estadual. na Constituio Federal. na Constituio Estadual.

GABARITO COMENTADO:

A regra a alquota interna do ICMS no poder ser inferior s previstas para as operaes interestaduais. Como estas esto definidas na Resoluo do Senado n. 22/89, em 12% ou 7%, no se poderia ter alquota de 5%, aplicvel nas operaes internas, salvo nos casos estabelecidos em deliberao dos Estados e do Distrito Federal (convnio). E essa diretriz normativa consta do art. 199, 7 da Constituio do Estado do Rio de Janeiro. Por isso, a alternativa correta A).

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA47 Com relao ao Simples Nacional (Lei Complementar n. 123/06), assinale a afirmativa incorreta. (A) A pessoa jurdica optante pelo Simples Nacional pode, de ofcio, ser excluda do regime, porque ofereceu resistncia fiscalizao, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento onde desenvolve suas atividades. A pessoa jurdica, mesmo tendo auferido no ano-calendrio receita bruta inferior a R$ 240.000,00, no pode ingressar no Simples Nacional, porque possui dbito com o Instituto Nacional do Seguro Social INSS. A pessoa jurdica, embora tenha scio domiciliado no exterior, tem seu ingresso admitido no Simples Nacional, porque se dedica exclusivamente prestao de servios de instalao, manuteno e reparao de mquinas de escritrio e de informtica. A pessoa jurdica optante pelo Simples Nacional tem direito apropriao de crdito do ICMS relativo s entradas de mercadorias em seu estabelecimento, at o limite do imposto efetivamente devido nas operaes de venda que realizar. A pessoa jurdica, embora optante pelo Simples Nacional, obrigada ao pagamento do ICMS nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime de substituio tributria.

(B)

(C)

(D)

(E)

GABARITO COMENTADO:

O contido em D) impreciso, atendendo, por isso, ao enunciado da questo. Basta ver o art. 23, da Lei Complementar n. 123/06, que, no caput, veda a apropriao de crdito por empresa optante do Simples Nacional, admitindo, em seu 1 (acrescentado pela Lei Complementar n. 128/08), direito ao crdito do ICMS apenas s pessoas jurdicas no optantes pelo Simples Nacional. As demais alternativas escapam do enunciado, por seus teores corretos, conforme as seguintes disposies da LC 123/06: A) art. 29, III; B) art. 17, V; C) art. 17, II e 1, IX; E) art. 13, 1, XIII, a.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA48 Com relao ao fato gerador do ICMS, assinale a afirmativa incorreta. (A) (B) Na venda ordem ou para entrega futura, considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se efetivar a sada da mercadoria. No caso de o servio de comunicao ser prestado mediante ficha ou carto, o fato gerador do ICMS ocorre quando do fornecimento desses instrumentos ao usurio ou ao intermedirio. A sada de pneu recauchutado ou regenerado, no fato gerador do ICMS, sempre que efetuada pelo prestador de servio a consumidor final. No caso de importao, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no desembarao aduaneiro, inclusive no caso de a entrega da mercadoria importada dar-se antes do ato do despacho aduaneiro. Nas transferncias de mercadorias para outro estabe-lecimento da mesma empresa, ocorre o fato gerador na sada das mesmas do estabelecimento remetente.

(C) (D)

(E)

GABARITO COMENTADO:

A resposta adequada D), pois, diversamente do l expresso, o fato gerador ocorre na entrada em territrio do Estado (cf. art. 3, XV, da Lei 2657/96). As demais afirmativas no so aceitveis, pois tm contedo certo, como se observa nas disposies legais seguintes: A) RICMS, Livro I, art. 3, 11; B) Lei 2657/96, art. 3, 5; C) LC 116/03, item 14.04 do Anexo e RICMS, Livro I, art. 3, 5, 10; E) Lei 2657/96, art. 3, I.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA49 O contribuinte lanou crdito de ICMS indevido em sua escrita fiscal. O fiscal de rendas que apurou a irregularidade deve adotar o seguinte procedimento: (A) (B) (C) (D) (E) no lavrar auto de infrao e apenas intimar o contribuinte a estornar o valor do crdito indevido. lavrar auto de infrao para exigir apenas a multa de 60% (sessenta por cento) do respectivo valor. lavrar auto de infrao com exigncia do valor do crdito indevidamente apropriado, apenas com acrscimo moratrio. lavrar auto de infrao com exigncia do valor do crdito indevidamente apropriado, com acrscimo moratrio e multa de 60% (sessenta por cento) do respectivo valor. lavrar nota de lanamento.

GABARITO COMENTADO:

Em vista da ocorrncia de infrao da legislao tributria, o art. 72 do Decreto 2473/79 prev a lavratura de auto de infrao, no caso com exigncia do ICMS em valor correspondente ao crdito que no poderia ter sido lanado e aplicao da multa cominada no art. 59, V da Lei 2657/96 (60%). Correta, portanto, a afirmativa contida em D). As demais apresentam falha, por no cogitar da exigncia do valor do imposto indevidamente creditado e da multa; a lavratura do auto de infrao necessria, como visto no art. 72 do Decreto 2473/79; descabida a lavratura de Nota de Lanamento, pois, na forma do art. 93 do Decreto 2473/79, tal lavratura s tem cabimento quando a exigncia do crdito tributrio, relativo a tributo de lanamento de ofcio ou por declarao, no decorra de infrao legislao tributria, como, ao contrrio ocorreu na hiptese vertente.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA50 Sociedade empresria X importou da Frana uma mquina para seu ativo permanente. O preo constante dos documentos de importao foi de US$ 1.000,00. A importadora suportou as seguintes despesas: I. II. III. IV. US$ 100,00 de imposto de importao, taxa de cmbio de R$ 2,00; R$ 250,00 de IPI; R$ 50,00 de despesas aduaneiras diversas; R$ 40,00 de frete pelo transporte do porto at seu estabele-cimento.

O pagamento da mquina ao exportador estrangeiro foi feito ao cmbio de R$ 2,10 e a alquota do ICMS aplicvel na importao foi de 18%. Assinale a alternativa que indique corretamente a base de clculo do ICMS. (A) (B) (C) (D) (E) igual a R$ 2.600,00 inferior a R$ 2.500,00 igual a R$ 2.540,00 igual a R$ 2.500,00 superior a R$ 3.000,00

GABARITO COMENTADO:

Segundo o art. 4, inc. V, da Lei 2657/96, a base de clculo do ICMS incidente na importao equivale ao valor do bem constante dos documentos de importao (convertido em real pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do imposto de importao, cf. art. 11 da mesma lei) = US$ 1.000,0 X R$ 2,00 = R$ 2.000,00, acrescido do imposto de importao = R$ 200,00, do IPI = 250,00 e das despesas aduaneiras = R$ 50,00. O somatrio dessas parcelas perfaz R$ 2.500,00, no sendo, contudo, devido ICMS sobre esse montante, pois o valor do imposto integra a base de clculo do imposto, como determina o art. 5 da Lei 2657/96. Nessa razo, so inaceitveis as alternativas B) e D); a C) tambm incorreta, pois o frete pago pelo transporte do porto ao estabelecimento no constitui despesa aduaneira; e a A) principalmente porque a taxa de cmbio no R$ 2,10. Destarte, como o valor do ICMS integra sua base de clculo, o quantum desta superior a R$ 3.000,00, evidenciando isso o fato de que a aplicao da alquota real (21,95%) sobre o somatrio alcanado luz do art. 4, V, da Lei 2657/96 (R$ 2.500,00) faz chegar quantia de R$ 548,75, que, adicionada ao referido somatrio, alcana cifra claramente maior que R$ 3.000,00. Da, a alternativa correta E).

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA51 Com relao ao servio tomado ou mercadoria entrada no estabelecimento, a Lei Complementar n 87/96 estabelece a obrigatoriedade do estorno do ICMS de que se tiver creditado o sujeito passivo, sempre que ocorrerem os fatos apresentados a seguir, exceo de um. Assinale-o. (A) (B) (C) (D) (E) A mercadoria vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. A mercadoria for alienada por importncia inferior ao valor que serviu de base de clculo na operao de que decorreu sua entrada no estabelecimento. A mercadoria vier a ser utilizada em fim alheio atividade do estabelecimento. A mercadoria ou o servio for objeto de sada ou prestao no tributada ou isenta, sendo esta circunstncia imprevisvel na data da entrada da mercadoria ou da utilizao do servio. A mercadoria for integrada ou consumida em processo de industrializao, quando a sada do produto resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto.

GABARITO COMENTADO:

O art. 21 da Lei Complementar n. 87/96 estabelece os quatro casos em que se exige o estorno do crdito do ICMS, os quais esto enumerados nas alternativas A), C), D) e E). A hiptese constante da alternativa B) no prevista em referida lei complementar, constituindo-se, por isso, na adequada resposta questo.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA52 Com relao Nota Fiscal Eletrnica NF-e, analise as afirmativas a seguir. I. II. A NF-e pode ser utilizada em substituio Nota Fiscal modelo 1 e 1-A, Nota Fiscal de Venda a Consumidor modelo 2 e Nota Fiscal do Produtor modelo 4. A validade jurdica da NF-e garantida pela assinatura digital do emitente e autorizao de uso pela administrao tributria da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrncia do fato gerador. A partir de 1 de dezembro de 2010, obrigado a emitir NF-e em substituio Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, o contribuinte que, independentemente da atividade econmica exercida, realize operaes destinadas administrao pblica direta ou indireta, federal, estadual ou municipal. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente a afirmativa I estiver correta.

III.

Assinale: (A) (B) (C) (D) (E)

GABARITO COMENTADO:

Como expresso na alternativa C), apenas duas afirmativas esto corretas, a saber, a contida em II., cf. Ajuste SINIEF 7/05, cl. 1 e em III., cf. Resoluo SEFAZ 266/09, art. 2, I. As demais alternativas esto incorretas, bastando conferir com as seguintes disposies do Ajuste SINIEF 7/05: I. cl. 1; IV. cl. 9; V. cl. 5.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA53 Certo contribuinte do ICMS foi objeto de autuao pela fiscalizao estadual fluminense. A esse respeito, assinale a alternativa correta. (A) A lavratura do auto de infrao pode ter sido realizada por funcionrio da Secretaria da Fazenda Estadual, para tanto designado, mesmo que no exercente do cargo de Fiscal de Rendas. A lavratura do auto de infrao foi invlida, porque o contribuinte, em perfeita submisso aos dispositivos legais prprios, autodenunciara a irregularidade apontada no auto, antes do incio da respectiva ao fiscal. Como no caso ocorreu reincidncia (pela primeira vez), a multa aplicvel teve seu valor original acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). Como concomitantemente com a infrao de dispositivo de carter formal falta de inscrio no Cadastro Estadual verificou-se tambm, infrao por falta de pagamento do ICMS, aplicou-se multa unicamente pela infrao relativa falta de pagamento. O contribuinte pde saldar o dbito objeto da lavratura com reduo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da multa, pois efetuou seu pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, contados da cincia da autuao.

(B)

(C) (D)

(E)

GABARITO COMENTADO:

A nica afirmativa correta a contida em B), eis que seu teor se ajusta ao art. 69 da Lei 2657/96. As demais apresentam erro, pois: A) a fiscalizao e lanamento do imposto competem privativamente ao Fiscal de Rendas, cf. art. 72 da lei 2675/96; C) os acrscimos de multa para os casos de reincidncia, previstos no art. 63 da Lei 2657/96, deixaram de existir, face revogao desse dispositivo legal, pela Lei 5076/07, art. 2; D) no se aplica, na hiptese, a regra do art. 68 da Lei 2657/96, pois a infrao formal foi por falta de inscrio, isso na forma determinada no pargrafo nico de referido dispositivo legal; E) o direito ao pagamento da multa com reduo de 50% d-se quando efetuado no prazo de 10 dias, contados da cincia da autuao, e no 15, como anotado alternativa.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA54 Sociedade empresria sediada no Estado do Rio de Janeiro, com atividade industrial, promove as seguintes operaes: I. II. III. IV. remessa de mercadoria destinada a conserto; venda de produtos para um pas europeu; venda de produtos para um estado do Nordeste brasileiro; remessa de produtos de sua fabricao para um de seus estabelecimentos localizado no Estado do Rio Grande do Sul.

Com relao a estas operaes, todas destinadas a contribuintes do ICMS, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E) suspenso / imunidade / incidncia, calculado alquota de 7% / incidncia, calculado sobre o valor de custo da mercadoria produzida. iseno / imunidade / incidncia, calculado alquota de 12% / incidncia, calculado sobre o preo praticado pela empresa com comprador no considerado interdependente. no incidncia / iseno / incidncia, calculado alquota de 7% / incidncia, calculado sobre o custo da mercadoria produzida. suspenso / diferimento / incidncia, calculado alquota de 18% / incidncia, calculado sobre o preo FOB estabelecimento industrial vista. iseno / iseno / incidncia, calculado alquota de 7% / incidncia, calculado sobre o preo corrente da mercadoria produzida.

GABARITO COMENTADO:

A alternativa correta a), pois, em I), tem-se caso de suspenso do imposto, cf. art. 52, I, do Livro I do RICMS; em II), a imunidade tributria descrita no art. 40, II da Lei 2657/96; em III), correto clculo do ICMS pela alquota de 7%, cf. art. 14, III, a, da Lei 2657/96; em IV), incidncia, cf. art. 3, I, da Lei 2657/96 e base de clculo correta, segundo o art. 8, I, b, da Lei 2657/96. As demais alternativas apresentam erro, bastando conferir com as disposies legais acima elencadas.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA55 A respeito dos Convnios-ICMS, segundo a Lei Complementar n 24, de 07.01.75, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E) Entram em vigor no trigsimo dias aps a publicao de sua ratificao nacional, salvo disposio em contrrio. Podem ser autorizativos e impositivos. Dependem, para concesso e revogao de benefcios e isenes do ICMS, de aprovao unnime dos Estados representados. Aplicam-se apenas s unidades da Federao cujos representantes tenham comparecido reunio em que tenham sido celebrados. Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federao, no prazo de 10 (dez) dias contados de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

GABARITO COMENTADO:

a alternativa a) que completa corretamente o enunciado da questo, conforme reza o art. 6 da referida Lei Complementar n. 24/75. As demais afirmativas so errneas, pois: b) mencionada lei complementar no faz aluso a tipos de convnios (autorizativos e impositivos); c) para concesso do benefcio, exige-se a unanimidade de votos, mas no para revogao, quando bastam 4/5, pelo menos, dos representantes presentes, cf. art. 2, 2); d) na forma do 1, do art. 4 e o art. 7, os convnios ratificados obrigam todas as Unidades da Federao, inclusive as que no se tenham feito representar na reunio; e) o prazo para ratificao dos convnios pelos Estados de 15 dias, cf. art. 4 (e no 10).

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA56 Sociedade empresria industrial, com relao aos produtos que fabrica e vende, sofre incidncia de IPI alquota de 15% e concede desconto de 10% apenas para os clientes que firmarem contrato de financiamento com outra empresa do mesmo grupo. Com relao base de clculo do ICMS, assinale a alternativa que apresenta incorreo referente incidncia de IPI e concesso de desconto. (A) O valor do IPI no includo na base de clculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se industrializao por adquirentes contribuintes / O valor correspondente ao desconto inclui-se na base de clculo do ICMS, eis que concedido de maneira condicionada. O valor do IPI includo na base de clculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se comercializao por adquirentes contribuintes / O valor correspondente ao desconto no se inclui na base de clculo do ICMS, eis que concedido de maneira condicionada. O valor do IPI no includo na base de clculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se a rgo da Administrao Pblica Municipal / O valor correspondente ao desconto inclui-se na base de clculo do ICMS, salvo se concedido de maneira no condicionada. O valor do IPI includo na base de clculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se ao consumo por adquirentes no contribuintes / O valor correspondente ao desconto no se inclui na base de clculo do ICMS, eis que concedido de maneira condicionada. O valor do IPI no includo na base de clculo do ICMS, no caso de as vendas destinarem-se comercializao ou industrializao por adquirentes contribuintes / O valor correspondente ao desconto inclui-se na base de clculo do ICMS, eis que concedido de maneira condicionada.

(B)

(C)

(D)

(E)

GABARITO COMENTADO:

A alternativa B) adequada, luz do art. 6 (o valor do IPI no integra a base de clculo do ICMS, nesse caso) e do art. 5, II, a, (integram a base de clculo os descontos condicionados, como os aludidos na questo), disposies ambas da Lei 2657/96. Ou seja, so incorretas ambas as afirmativas. As demais alternativas no so aceitveis, por apresentarem afirmaes certas: as duas, em A) e E), e uma certa e outra errada, em C) e D), concluses que se alcanam com base no contido em sobreditos dispositivos legais.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA57 Sociedade empresria com atividade comercial, vende e transporta as mercadorias que aliena at o domiclio do comprador, cobrando R$ X pela mercadoria e acrescentando R$ Y a ttulo de frete. Com relao ao ICMS devido por tal contribuinte, assinale a afirmativa correta. (A) (B) (C) (D) (E) O ICMS deve ser calculado apenas sobre R$ Y. O ICMS deve ser calculado apenas sobre R$ X. O ICMS deve ser calculado sobre o resultado da diferena entre R$ X e R$ Y. O ICMS deve ser calculado sobre o resultado da soma de R$ X e R$ Y. O ICMS deve ser calculado sobre o resultado da soma de R$ X e R$ Y, apenas se este ltimo valor constar da competente nota fiscal.

GABARITO COMENTADO:

Nos termos do art. 5, II, b, da Lei 2657/96, o valor do frete integra a base de clculo do ICMS, na situao descrita na questo. Por isso, a alternativa correta D). As demais, no se ajustam a tal dispositivo legal.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA58 Assinale a alternativa que complete corretamente o texto a seguir: Com relao ao crdito do ICMS, relativo aquisio de bem destinado ao ativo permanente, o contribuinte efetuou regular apropriao em prazo inferior a 4 (quatro) anos _____. (A) (B) (C) (D) (E) porque o bem do ativo foi alienado antes de decorrido o prazo de 4 (quatro) anos, contado da data de sua aquisio. porque o perodo de apurao do imposto era superior a 1 (um) ms. porque o total das operaes de sadas tributadas no perodo foi inferior ao das sadas com destino ao exterior, no mesmo perodo. porque a escriturao da nota fiscal relativa aquisio do bem se deu fora do prazo regulamentar, embora no mesmo perodo de apurao da respectiva entrada. porque a atividade desenvolvida pelo contribuinte adquirente do bem era exclusivamente comercial.

GABARITO COMENTADO:

De fato, a apropriao do crdito relativo aquisio de bem destinado ao ativo permanente deve efetivar-se nos 48 meses aps a entrada do bem no estabelecimento. Ocorre que, se o contribuinte aliena o bem antes de decorrido os quatro anos, perde o direito ao crdito relativo frao correspondente ao restante do quadrinio, conforme decreta o art. 33, 7, V, da Lei 2.657/96. Correto, portanto, o contido na alternativa a). Quanto s demais, h imperfeio, j que no ecoam em sobredito pargrafo do art. 33 da Lei 2.657/96.

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DISCIPLINA: LEGISLAO TRIBUTRIA59 Com relao aos documentos fiscais do ICMS, analise as afirmativas a seguir. I. II. III. Os documentos fiscais dispensam a autenticao, embora possa o Poder Executivo exigi-la. O contribuinte deve emitir o documento fiscal que se ajuste s operaes por ele realizadas. Os documentos fiscais no podem ser cancelados no caso de j terem sido escriturados no livro fiscal prprio, ou dado trnsito mercadoria. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.