gabarito comentado geral v2

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MPU GABARITO COMENTADO PELA EQUIPE DE PROFESSORES DO ALUB CONCURSOS (MPU) 1 GABARITO EXTRA-OFICIAL MPU - TÉCNICO DO MPU – ÁREA DE ATIVIDADE: APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO PROVA: 19 DE MAIO DE 2013 EQUIPE ALUB CONCURSOS COORDENAÇÃO: CINTIA FERREIRA LIMA ÍRIS LIMA SAMANTHA LINS SALES GRAMÁTICA / TEXTO / REDAÇÃO OFICIAL: GIOVANE FAMA INFORMÁTICA: LUIZ GUSTAVO ÉTICA / GESTÃO DE PESSOAS: SANDRINHO SÁ RACIOCÍNIO LÓGICO: ROGÉRIO CARRIJO DIREITO CONSTITUCIONAL: JOÃO ALEXANDRE DIREITO ADMINISTRATIVO: FRANKLIN ANDREJANINI LEI Nº 8112/90: MAURÍCIO NICÁCIO RECURSOS DE MATERIAIS: ALEXANDRE BESSA NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO: WENDELL LEO LEGISLAÇÃO DO MPU: DANIEL SCHIMIDT ARQUIVOLOGIA: EULER CORRETOR ORTOGRÁFICO: EDSON SIEG

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  • MPU GABARITO COMENTADO PELA EQUIPE DE PROFESSORES DO

    ALUB CONCURSOS (MPU)

    1

    GABARITO EXTRA-OFICIAL MPU - TCNICO DO MPU REA DE ATIVIDADE:

    APOIO TCNICO-ADMINISTRATIVO ESPECIALIDADE: ADMINISTRAO

    PROVA: 19 DE MAIO DE 2013

    EQUIPE ALUB CONCURSOS

    COORDENAO: CINTIA FERREIRA LIMA RIS LIMA SAMANTHA LINS SALES

    GRAMTICA / TEXTO / REDAO OFICIAL: GIOVANE FAMA INFORMTICA: LUIZ GUSTAVO TICA / GESTO DE PESSOAS: SANDRINHO S RACIOCNIO LGICO: ROGRIO CARRIJO DIREITO CONSTITUCIONAL: JOO ALEXANDRE

    DIREITO ADMINISTRATIVO: FRANKLIN ANDREJANINI

    LEI N 8112/90: MAURCIO NICCIO RECURSOS DE MATERIAIS: ALEXANDRE BESSA

    NOES DE ADMINISTRAO: WENDELL LEO LEGISLAO DO MPU: DANIEL SCHIMIDT ARQUIVOLOGIA: EULER

    CORRETOR ORTOGRFICO: EDSON SIEG

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    1 E O item est incorreto visto que as duas expresses Dez anos atrs e H dez anos determinam tempo decorrido. Dessa forma, mo h prejuzo na correo gramatical no caso da substituio citada.

    2 C O item foi considerado correto, pois o termo epteto pode, alm de qualificar o CNJ, explicar sua funo a partir do prprio contexto do primeiro pargrafo.

    3 C Item correto. A coeso por sinmino foi realizada com xito. H uma coeso anafrica com um termo anteriormente citado, no caso o CNJ.

    4 E O item foi considerado incorreto visto que no terceiro pargrafo h uma indicao de que o termo antes se refere a um perodo em que o CNJ j estava em funcionamento. No trecho A partir da elaborao de relatrios como o Justia em nmeros, o CNJ pde..., a forma verbal pde deixa entender que o CNJ j havia sido criado.

    5 E Item errado. A partcula se foi usada como apassivadora, portanto o verbo deve concordar com o sujeito paciente ao qual se refere: quase 4,5 milhes de casos. Assim, no h prejuzo quanto correo gramatical.

    6 C Item correto. Este um caso comum de crase, pois h contrao da preposio a relacionado ao substantivo restries com o artigo as relacionado ao substantivo transformaes.

    7 C O item foi considerado correto, pois a frase original do texto indica que poder haver a possibilidade de persistirem as restries s transformaes do sistema poltico brasileiro visto que este trecho iniciado pela conjuno se, que indica uma possibilidade.

    8 E Item considerado incorreto. Em se concentrem, o se uma partcula apassivadora; enquanto que em se a inteno o se conjuno condicional. Como no h a mesma classificao morfolgica, o item est incorreto.

    9 C Item considerado correto. Como o trecho inalterado desde a redemocratizao funciona como orao adjetiva explicativa, ele deve ser obrigatoriamente separado por vrgulas.

    10 E Item incorreto. Caso comum do uso do sinal indicativo de crase: no h acento grave antes de artigo indefinido.

    11 C Item considerado correto. Em locues verbais, todos os verbos no podem ser usados no plural. Neste caso, uma forma verbal deve estar no plural e outra no singular, independente da ordem.

    12 C Item considerado correto. O pronome o realmente foi utilizado como pronome demonstrativo. Portanto, a substituio est correta.

    13 E Item considerado incorreto. O termo o xito exerce funo sinttica de sujeito da forma verbal depender, e no complemento direto desta forma verbal.

    14 E Item considerado incorreto. A forma verbal manter deve estar obrigatoriamente no singular visto que deve haver concordncia com o sujeito a ela relacionada o STJ.

    15 E Item considerado incorreto. No possvel haver esta substituio, pois a orao iniciada pelo que que o bom senso recomenda a mudana no subordinada adjetiva, mas sim subordinada substantiva com valor de objeto direto do verbo enfatizar.

    16 C Item considerado correto. No espao reservado identificao do signatrio, todas as autoridades devem inserir o

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    nome e o cargo delas, exceto o Presidente da Repblica. Vide:

    Excludas as comunicaes assinadas pelo Presidente da Repblica, todas as demais comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. (Manual de Redao da Presidncia da Repblica)

    17 C

    Item considerado correto. A Exposio de Motivos uma das principais formas de comunicao entre ministros de Estado e o Presidente da Repblica. Vide:

    Exposio de motivos o expediente dirigido ao Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente para:

    a) inform-lo de determinado assunto;

    b) propor alguma medida; ou

    c) submeter a sua considerao projeto de ato normativo.

    Em regra, a exposio de motivos dirigida ao Presidente da Repblica por um Ministro de Estado. (Manual de Redao da Presidncia da Repblica)

    18 E Item considerado incorreto. As comunicaes oficiais devem ter como emissor somente o poder pblico e como receptor o poder pblico e os cidados. Significa dizer que o cidado pode receber comunicaes oficiais, mas no pode emitir.

    19 E Item considerado incorreto. No so todos os expedientes oficiais que seguem o padro oficio de diagramao. Portanto, o item difere do que determina o Manual.

    20 C

    Item considerado correto. De acordo com o Manual, os vocativos podem ser:

    Excelentssimo Senhor somente para chefes de poder Senhor para todas as outras autoridades.

    Vide:

    O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica,

    Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador

    (Manual de Redao da Presidncia da Repblica)

    21 E

    Com base na Lei de Improbidade Administativa, o ocorrido considera-se prejuzo ao errio e no enriquecimento ilicito, pois a mesma causar prejuzo ao Estado e no estar enriquecendo ilicitamente, como demonstra o item el iria comprar em nome do estado produtos com valores superior ao de mercado em nunhum momento h a ideia de que ela iria se beneficiar diretamente.

    22 C No s cometer ato de improbidade administativa, mas tambm falta de tica. Com relao Lei de Improbidade Administrativa o servidor est ferindo os princpios da administrao pblica que versa sobre sigilo.

    23 E Com base no Detreto de Lei 1.171/94 Captulo I, Seo III, Alnea j, vedado ao servidor pblico, desviar servidor pblico da sua funo, principalmente para interesse particular. Portanto, o intem se torna errado por afirmar que o chefe no incorre em falta de tica.

    24 C Levando em considerao a Lei de Improbidade Administrativa o item est correto, pois lograr proveito pessoal incorre em acometimento tico legal: enriquecimento ilcito.

    25 C O item versa que apenas foi colhido assinaturas para a substituio do coordenador da sua repartio. Em momento algum versou insubordinao ou desacato ao coordenador com base no Decreto de Lei, portanto, o item se torna correto por no demostrar falta de tica, demonstra apenas um direito de expresso.

    26 E O item deixa claro que o servidor cometeu diversas vezes condutas antiticas no trabalho, mas a nica punio tica, levando em considerao o Decreto de Lei 1.171/94, poder ser a de censura tica. Porm, o acometimento posterior foi de insubordinao e neste caso ele poder ser demitido baseado na lei 8.112/90, mas no suspenso.

    27 E No indica a existncia de VRUS, apenas de que a pgina est solucitando a execuo de um plugin.

    28 E O Internet Explorer no foi criado para ser executado exclusivamente no Windows. A Microsoft j lanou verses para outros sistemas operacionais como o MAC.

    29 E Tanto o texto quanto as imagens podem ser inseridos no WRITER (editor de textos do ambiente LibreOffice.

    30 C O boto indicado abre a Central de Favoritos, onde possvel, por meio do boto adicionar a favoritos, incluir o site do MPU lista de endereos favoritos.

    31 C O Firewal atua interceptando as conexes no autorizadas e ou nocivas rede, conforme a questo sugere.

    32 C Backup uma cpia de segurana, por tanto replicar um documento em um pendrive, consiste em procedimento de becape.

    33 E

    Justificativa - CF Art. 129. So funes institucionais do Ministrio Pblico:

    IX - exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas.

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    A FUNAI , como Fundao Pblica, integrante da administrao indireta, classificada como entidade pblica.

    34 E Justificativa - Conforme o artigo 156 da Lei Complementar 75 - Art. 156. 2 O Procurador-Geral de Justia do Distrito Federal poder ser destitudo, antes do trmino do mandato, por deliberao da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representao do Presidente da Repblica.

    35 C Justificativa - Conforme o texto da Constituio Federal: CF Art. 130. Aos membros do Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposies desta seo pertinentes a direitos, vedaes e forma de investidura.

    36 C

    Justificativa 1 Conforme a LC 75 Art. 25. O Procurador-Geral da Repblica o chefe do Ministrio Pblico da Unio, nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, permitida a reconduo precedida de nova deciso do Senado Federal.

    Art. 45. O Procurador-Geral da Repblica o Chefe do Ministrio Pblico Federal.

    Justificativa 2 Conforme a CF - Art. 128 1 - O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador-Geral da Repblica, nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    37 E

    Justificativa 1 Conforme a LC 75 Art. 237. vedado ao membro do Ministrio Pblico da Unio:

    IV - exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio;

    Justificativa 2 Conforme a CF - Art. 128. II - as seguintes vedaes:

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio;

    38 C

    Justificativa 1 - CF - Art. 128. I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;

    justificativa 2 - LC 75 Das Garantias e das Prerrogativas - Art. 17. Os membros do Ministrio Pblico da Unio gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, aps dois anos de efetivo exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;

    39 E

    Justificativa 1- A inamovibilidade no absoluta. Art. 17. Os membros do Ministrio Pblico da Unio gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do Conselho Superior, por voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;

    Justificativa 2 Art. 128. I - as seguintes garantias:

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    40 C

    Justificativa CF Art. 130-A

    2 Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico o controle da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    II zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio ou mediante provocao, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio e dos Estados, podendo desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo para que se adotem as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzo da competncia dos Tribunais de Contas;

    41 C

    Justificativa CF Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma reconduo, sendo: (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    I o Procurador-Geral da Repblica, que o preside;

    II quatro membros do Ministrio Pblico da Unio, assegurada a representao de cada uma de suas carreiras;

    III trs membros do Ministrio Pblico dos Estados;

    IV dois juzes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justia;

    V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

    42 E

    Justificativa A alterao do valor do subsdio deve ocorrer por lei proposta pelo MP, no poder ocorrer por meio de ato normativo. CF Art. 127.

    2 Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, provendo-os por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, a poltica remuneratria e os planos de carreira; a lei dispor sobre sua organizao e funcionamento. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    43 C A proposio P pode ser representada por em que ~A F e C F, logo P V.

    44 E A proposio A licitao anterior no pode ser repetida sem prejuzo para a administrao pode ser reescrita como Toda licitao anterior no pode ser repetida sem prejuzo para a administrao, ento sua negao Pelo menos uma licitao anterior pode ser repetida sem prejuzo para a administrao.

    ( ) CBA ~~

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    45 C , ou seja, Apareceram interessados na licitao anterior ou ela pode ser repetida sem prejuzo para a administrao.

    46 C Quando traduz a ideia de condio, assim pode ser escrito como Se no apareceram interessados em licitao anterior e esta no puder ser repetida sem prejuzo para a administrao, ento dispensvel a realizao de nova licitao.

    47 E , como ~B V e C V, no h a possbilidade de P ser F, assim ~A pode ser V ou F.

    48 C Para facilitar a anlise, considere o total como 15 (MMC de 3 e 5), assim A = 2/3 de 15 = 10 e B = 3/5 de 15 = 9. Observe que A + B = 19, logo 4 fazem parte dos dois processos. Ento a probabilidade 5/15 = 33,3% > 30%.

    49 E Cp(A)UCp(B) => Cp(A) exclui A, mas inclui B e Cp(B) exclui B, mas inclui A.

    50 E

    Para facilitar a anlise, considere o total como 15 (MMC de 3 e 5), assim A = 2/3 de 15 = 10 e B = 3/5 de 15 = 9. Observe que A + B = 19, logo 4 fazem parte dos dois processos. Ento, no h processos que no sejam prioritrios.

    Observao: as informaes contidas no enunciado no permitem afirmar que haja processo em P que no sejam prioritrios, assim, a anlise deste item fica comprometida podendo o mesmo ser ANULADO.

    51 C De acordo com a teoria da supremacia formal da Constituio, todas as normas presentes na CF, sejam materialmente constitucionais, ou mesmo formais, so hierarquicamente superiores legislao ordinria, servindo-lhes, inclusive, de parmetro de validade.

    52 C Art. 5, LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico; Art. 5, LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por: a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;

    53 E

    O examinador nesta questo afirma que ela deve ser respondida com base no que dispe a CF.

    Logo, acredito que o examinador quer o texto legal da CF/88.

    A CF/88 em nenhum momento faz a vedao mencionada na questo.

    O art. 37, IV, da CF/88, preceitua que: durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira, logo no h vedao expressa.

    Ante o exposto, a CF/88 no faz vedao expressa, logo, a meu ver, a questo est errada.

    Urge ressaltar que o regime jurdico do servidor pblico federal (Lei n. 8.11/90), no art. 12, pargrafo segundo, preceitua que: No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.

    ( ) CBA ~~

    ( ) BABA = ~~~

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    Ressalto tambm que existe um projeto de Lei, o PL 5157/2013, que trata da vedao da realizao de novo concurso pblico para investidura no mesmo cargo ou emprego pblico durante o prazo de validade de concurso anterior, salvo se j tiverem sido convocados todos os candidatos nele aprovados.

    54 E Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    55

    C

    (SE O EXAMINAD

    OR ESTIVER ENTENDEND

    O QUE O HOMICDIO DOLOSO)

    Questo mal elaborada. O examinador no especificou, na situao hipottica, se o homicdio foi doloso ou culposo. Isso porque, se o crime for doloso contra a vtima civil, a competncia no ser da justia militar, mas do tribunal do jri. Mas, nos demais casos de crimes militares contra civis, a competncia ser do juzo militar singular, conforme preceitua a CF:

    Art. 125, 4 Compete Justia Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as aes judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competncia do jri quando a vtima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduao das praas. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    Art. 125, 5 Compete aos juzes de direito do juzo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as aes judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justia, sob a presidncia de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    (Cdigo Penal Militar) Art. 9 Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: II - os crimes previstos neste Cdigo, embora tambm o sejam com igual definio na lei penal comum, quando praticados: c) por militar em servio ou atuando em razo da funo, em comisso de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito administrao militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (Redao dada pela Lei n 9.299, de 8.8.1996) d) por militar durante o perodo de manobras ou exerccio, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

    56 C Art. 131. A Advocacia-Geral da Unio a instituio que, diretamente ou atravs de rgo vinculado, representa a Unio, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organizao e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurdico do Poder Executivo.

    57 C

    Art. 134. A Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV.) 1 Lei complementar organizar a Defensoria Pblica da Unio e do Distrito Federal e dos Territrios e prescrever normas gerais para sua organizao nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    Art. 5, LXXIV - o Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos;

    58 C

    Art. 5, LI - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    59 E

    Art. 128. 1 - O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador-Geral da Repblica, nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo. 2 - A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica,

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    dever ser precedida de autorizao da maioria absoluta do Senado Federal.

    60 E

    Outra questo mal elaborada. As ilhas ocenicas e as costeiras no sero bens da Unio quando contenham a sede de Municpios e quando suas reas estiverem sob domnio dos estados-membros. Ou seja, o examinador, ao elaborar a questo sem mencionar as ilhas ocenicas sob domnio dos municpios, pretende que seja considerada errada ou no? H quem defenda que a questo est certa ou erreado, estando, no mnimo incompleta.

    Entretanto, mesmo ante a dificuldade de saber o que se passa na cabea do examinador, prefiro posicionar-me pela incompletude do enunciado,considerando-o, consequentemente, incorreto.

    Art. 20. So bens da Unio: IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com outros pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas e as costeiras, excludas, destas, as que contenham a sede de Municpios, exceto aquelas reas afetadas ao servio pblico e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 46, de 2005)

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: II - as reas, nas ilhas ocenicas e costeiras, que estiverem no seu domnio, excludas aquelas sob domnio da Unio, Municpios ou terceiros;

    61 E As competncias legislativas da Unio so enumeradas e a dos estados residual.

    Art. 25, 1 - So reservadas aos Estados as competncias que no lhes sejam vedadas por esta Constituio.

    62 E

    A CF/88, no seu art.39, 4, preceitua que: O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretrios Estaduais e Municipais sero remunerados exclusivamente por subsdio fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Logo no h vedao, como se percebe com a leitura do mesmo artigo supra, no seu pargrafo oitavo que afirma: A remunerao dos servidores pblicos organizados em carreira poder ser fixada nos termos do 4.

    Ante o exposto a questo est ERRADA.

    63 C Art. 95, Pargrafo nico. Aos juzes vedado: V - exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    64 E

    Art. 104. O Superior Tribunal de Justia compe-se de, no mnimo, trinta e trs Ministros.

    Pargrafo nico. Os Ministros do Superior Tribunal de Justia sero nomeados pelo Presidente da Repblica, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    II - um tero, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministrio Pblico Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territrios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territrios ser composto de membros, do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes.

    Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se- de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da Repblica aps aprovao pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio, observado o disposto no art. 94; (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compem-se de, no mnimo, sete juzes, recrutados, quando possvel, na respectiva regio, e nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio, observado o disposto no art. 94; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    65 E As normas programticas geram para os jurisdicionados o direito de exigir comportamentos comissivos do Estado.

    66 C Viso clara de Maria Sylvia Zanella di Pietro, que h duas formas de descentralizao: 1. Territoral ou geogrfica e ; 2. Por servios, funcional ou tcnica.

    Assim a questo quase letra por letra a pgina 467 do livro da renomada autora.

    67 C

    Aqui a banca cita de forma quase integralmentre o artigo 9. da lei 9.986/2000:

    Art. 9o Os Conselheiros e os Diretores somente perdero o mandato em caso de renncia, de condenao judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.

    Pargrafo nico. A lei de criao da Agncia poder prever outras condies para a perda do mandato.

    Como a questo sintetiza essa idia, ela est correta. Mas cabe recurso, pois essa lei dispe sobre a gesto de recursos humanos das Agncias Reguladoras e ela no foi prevista no edital do MPU. Visto posto, baseamos no artigo 3. Da lei 8.666/1993, que estabelece o princpio vinculao ao instrumento convocatrio, a matria no poderia ser cobrada pois no estava prevista no instrumento convocatrio. Mas o texto est correto.

    68 E

    A questo erra em dois momentos:

    1. A redistribuio no para mover o servidor e simop cargo, vejamos o texto da lei 8.112/90: Art. 37. Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao do rgo central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) I - interesse da administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) II - equivalncia de vencimentos; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) III - manuteno da essncia das atribuies do cargo; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

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    IV - vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) V - mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97) VI - compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais do rgo ou entidade. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    2. O vcio do ato no de motivo, e sim de finalidade (usou o ato para outro fim no previsto em lei) e de objeto (errou o contedo, pois no era redistribuio e sim remoo).

    A banca tentou fazer um pega e se pegou,, se lascou...rs.

    69 E A imperatividade, atributo do ato administrativo, no trata da presuno. A imperatividade, cuida da forma impositiva que o ato pode exercer fora contra o povo. Assim, esse atributo no tem relao com o conceito apresentado. Tipica abordagem da FCC.

    70 C

    A idia de ato individual, no uma atoa para um indivduo, e sim para um grupo determinvel ou determinado de pessoas. E assim, por ser, especfico produz efeitos concretos. Correto o item.

    71 C Os doutrinadores mais influentes concordam com a assertiva. Ministros de estado so agentes polticos.

    72 E Questo fcil. Pois a acumulao depende em tudo da compatibilidade de horrio.

    73 C

    De acordo com a lei 8.745/93, que estabelece que o processo seletivo pode ser feito em detrimento do concurso pblico, em situaes excepcionais:

    Dispe sobre a contratao por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio Federal, e d outras providncias. O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 Para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, os rgos da Administrao Federal direta, as autarquias e as fundaes pblicas podero efetuar contratao de pessoal por tempo determinado, nas condies e prazos previstos nesta Lei. Art. 3 O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, ser feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgao, inclusive atravs do Dirio Oficial da Unio, prescindindo de concurso pblico. (grifo nosso)

    74 C

    A doutrina mais confivel entende assim, ou seja, que os decreto executivos, de execuo ou tambm chamados de regulamentares, visam detalhar e explicar a lei. Tudo isso tem por base, o artigo 84, inciso IV da Constituio:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua

    fiel execuo;

    75 E No h hierarquia na relao entre a Administrao Direta e a Administrao Indireta.

    A relao que h entre a Administrao direta e Indireta chamada de: controle finalstico, superviso ministerial,

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    vnculo fiscalizatrio ou simplesmente tutela. NUNCA haver hierarquia ou mesmo subordinao.

    76 C

    A questo em tela est inserta na Lei n. 8.112/90, no seu art. 143, que preceitua: A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio pblico obrigada a promover a sua apurao imediata, mediante sindicncia ou

    processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Acredito que o examinador vai considerar a questo como CERTA, mas dever ser concedida ao servidor a ampla defesa, conforme se percebe na lei.

    77 E

    A publicidade mnima do convite de 45 dias e no 40 dias como estabelece a questo. Vejamos: Art. 22. So modalidades de licitao: IV - concurso; 4o Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho

    tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    78 C

    Pura maldade. Nem todos sabem que a silgla CNPq (antigo conselho nacional de pesquisa) chama-se hoje Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico, mas a sigla se manteve a mesma. Muita maldade. Vamos a questo. O item reflete o inciso XXI do artigo 24 da lei 8.666/1993:

    XXI - para a aquisio de bens e insumos destinados exclusivamente pesquisa cientfica e tecnolgica com recursos concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituies de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim especfico; (Redao dada pela Lei n 12.349, de 2010)

    Correto o item, apesar da inverso do raciocnio do inciso e da maldade da sigla....

    79 C O direito de petio um recurso admnistrativo. Por essa razo controle administrativo da administrao pblica.

    80 C

    A teoria do risco administrativo est prevista no texto constitucional, art. 37, pargrafo 6:

    6 - As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.

    Dessa maneira, o servidor que agindo colidiu com outro veculo, causando um prejuzo a esse terceiro faz com que, a Adminstrao/Estado responda de forma objetiva. Nem precisa provar a culpa do agente, mas a questo tratou de enfatizar que havia culpa dele no episdio, alm do nexo e do dano.

    81 E

    Errado. A abordagem prescritiva e normativa, caracterstica tanto da Adm. Cientfica como da Teoria Clssica se caracteriza pela preocupao em prescrever princpios normativos que devem ser aplicados como receiturio em todas as circunstncias para que o administrador possa ser bem-sucedido. Essa abordagem prescritiva e normativa padroniza situaes para poder prescrever a maneira como elas devero ser administradas. uma abordagem com receitas antecipadas, solues enlatadas e princpios normativos que regem o como fazer as coisas dentro das organizaes. Essa perspectiva visualiza a organizao como ela deveria funcionar ao invs de explicar seu

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    funcionamento. No entanto, no introduz a viso sistmica, s difundida partir da Teoria dos Sistemans de Bertalnfy nos anos 50.

    82 C

    Correto. Nepotismo o favorecimento dos vnculos de parentesco nas relaes de trabalho ou emprego. As prticas de nepotismo substituem a avaliao de mrito para o exerccio da funo pblica pela valorizao de laos de parentesco. Nepotismo prtica que viola as garantias constitucionais de impessoalidade administrativa, na medida em que estabelece privilgios em funo de relaes de parentesco e desconsidera a capacidade tcnica para o exerccio do cargo pblico. Sendo assim, os controles administrativos visam evitar a corrupo e o nepotismo, alm do desenvolvimento profissionalizao, a idia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo: o chamado poder racional-legal da concepo burocrtica.

    83 E

    Errado. O Departamento Administrativo do Servio Pblico (DASP) foi um rgo criado em 1938 pelo governo de Getlio Vargas (1930 - 1945) , com o objetivo de diminuir a ineficincia do funcionalismo pblico federal e reorganizar a administrao pblica. No Departamento, surgiu uma elite tcnica responsvel pela reestruturao de todo o funcionalismo pblico federal, e que tentou promover mudanas no trabalho, principalmente na forma de ingresso, carreira e organizao das reparties pblicas, centralizando decises . Vistos como agentes de Vargas na centralizao burocrtica promovida, os tcnicos administrativos do DASP eram criticados pelo funcionalismo e, ao mesmo tempo, exaltados dentro da mquina burocrtica do Estado Novo (1937 - 1945) . As atribuies do departamento eram as seguintes:

    * Realizao de estudos detalhados de reparties, departamentos e estabelecimentos pblicos para determinar as modificaes a serem feitas em vrios campos: dotao oramentria, distribuio, processos de trabalho, relaes entre os rgos e relaes com o pblico.

    * Fiscalizar a execuo do oramento, juntamente com o presidente da Repblica. * Organizar anualmente a proposta oramentria a ser enviada Cmara dos Deputados; cuidar da organizao dos concursos pblicos para cargos federais do Poder Executivo; aperfeioamento dos servidores civis da Unio; auxlio ao presidente no exame dos projetos de lei submetidos sano e fixao de padres para os materiais usados nos servio pblico.

    A reforma que deu origem ao DASP combateu o patrimonialismo, mas criando a burocracia estatal.

    84 E Errado. Todas as reformas administrativas brasileiras ocorridas aps 1930 foram do tipo burocrtica e gerencial apenas.

    85 E Correto. A amplitude de controle maior deve ocorrer nos casos de: trabalho rotineiro e previsvel, tarefas similares, concentrao fsica das pessoas, pessoal treinado e preparado, regras e procedimentos, sistemas de apoio e suporte, poucas atividades no-administrativas, preferncias impessoais, custo administrativo menor.

    86 C Correto. Copiado ao p-da-letra do livro Comportamento Organizacional do Robbins, 14 edio, pg. 508. Comentrio do professor Wendell Lo: Cespe, copiar e colar de livro pouco criativo no???

    87 C

    Conhecimento tcito aquele que o indivduo adquiriu ao longo da vida, que est na cabea das pessoas. Geralmente difcil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois subjetivo e inerente as habilidades de uma pessoa, como "know-how". A palavra tcito vem do latim tacitus que significa "no expresso por palavras". Conhecimento explicito aquele formal, claro, regrado, fcil de ser comunicado. Pode ser formalizado em textos, desenhos, diagramas, etc. assim como guardado em bases de dados ou publicaes. A palavra explicito vem do latim explicitus que significa "formal, explicado, declarado". NO ENTANTO, a questo fala sobre ACORDO TCITO... e o lema um por todos, todos por um d o direcionamento de algo tcito... no corao e mente das pessoas.

    88 E

    Errado. A funo de controle est relacionada com as demais funes do processo administrativo: o planejamento, a organizao e a direo repercutem nas atividades de controle da ao empresarial. Muitas vezes se torna necessrio modificar o planejamento, a organizao ou a direo, para que os sistemas de controle possam ser mais eficazes. Como as organizaes no operam na base da improvisao e nem ao acaso, elas precisam ser devidamente

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    controladas. Elas requerem um considervel esforo de controle com suas vrias operaes e atividades para saber se esto no rumo certo e dentro do que foi planejado, organizado e dirigido. O controle constitui a ltima das funes administrativas, vindo depois do planejamento, da organizao e da direo. Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcanados da melhor maneira possvel. A funo que coordena e reune os recursos humanos, financeiros, fsicos, de informao e outros necessrios aos objetivos organizacionais a funo de ORGANIZAO.

    89 C Correto. O conceito de competncia passa pela viso da dimenso estratgica e da dimenso individual. De acordo com Ruano (2003), embora se faa uma distino entre essas dimenses, no desempenho da prtica organizacional elas esto intimamente relacionadas.

    90 C

    Correto. Embora a questo esteja mal redigida, pois parece dar a idia de que est afirmando que o modelo de departamento de pessoal articulado, o candidato deve interpretar que a articulao colocada no enunciado diz respeito aos 4 modelos citados na sequencia (departamento de pessoal, gesto do comportamento humano, gesto estratgica e gesto por comportamento). O departamento de pessoas nas organizaes passou pela seguinte evoluo: Departamento de Pessoal (mecnico e burocrtico), Departamento de Recursos Humanos (aspectos motivacionais levados em considerao), Departamento de Gesto de Pessoas (considerando aspectos como qualidade de vida no trabalho, clima e cultura, desenvolvimento, vinculao ao planejamento estratgico organizacional) e Departamento de Gesto de Competncias (priorizando o capital intelectual). J segundo Chiavenato, foram 3 correntes e no quatro: Relaes Industriais, Recursos Humanos e Gesto de Pessoas.

    91 C

    Correto. O ciclo PDCA , ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming , foi introduzido no Japo aps a guerra, idealizado por Shewhart, na dcada de 20, e divulgado por Deming, na Gesto da Qualidade Total, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princpio tornar mais claros e geis os processos envolvidos na execuo da gesto, como, por exemplo, na gesto da qualidade , dividindo-a em quatro principais passos. O PDCA aplicado principalmente nas normas de sistemas de gesto e deve ser utilizado (pelo menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negcios, independentemente da rea ou departamento ( vendas , compras , engenharia , etc...). O ciclo comea pelo planejamento, em seguida a ao ou conjunto de aes planejadas so executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ao para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execuo. Os passos so os seguintes: - Plan (planejamento) : estabelecer misso, viso, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessrias para atingir os resultados. - Do (execuo) : realizar, executar as atividades. - Check (verificao) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificaes e estado desejado, consolidando as informaes, eventualmente confeccionando relatrios. - Act (ao) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatrios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ao, de forma a melhorar a qualidade, eficincia e eficcia , aprimorando a execuo e corrigindo eventuais falhas

    92 E

    Errado. O aprimoramento da gesto de insumos ocorre com o JIT, mas no com o JIC. O sistema Just-in-time freqentemente associado a uma poltica de reduo de estoque de matrias-primas atravs da sua entrega em intervalos e lotes menores. Na fbrica,h mudanas do trabalho e do sistema de informaes. Suas metas so: Produzir somente os produtos necessrios, Produzir com qualidade, Melhor atendimento ao cliente, Menor perda de produtos com defeito, Reduzir estoques, produtos acabados e eventualmente matrias-primas, Reduzir custos de fabricao, Reduzir o custo e o tempo de transporte. O sistema Just-in-time estimula o desenvolvimento de melhorias constantes, no apenas dos procedimentos e processos, mas tambm do homem, na empresa. J o sistema Just-in-case onde a produo em grande quantidade gera grandes lucros para os empresrios, o empregado aproveitado ao mximo, prejudicando assim seu desenvolvimento na empresa. Just-in-case conduz a que se produza segundo a mxima capacidade de produo dos recursos, antecipando a demanda futura sob a forma de estoques. No se desenvolvem esforos nem para balancear as capacidades nem para eliminar as variabilidades, pois o interesse operar o tempo todo na mxima capacidade. O ritmo de produo ditado pela capacidade excessiva do primeiro processo, que "empurra" a produo em direo aos processos sucessivos, resultando inventrio consideravelmente mais alto do que o necessrio.

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    ITEM GABARITO

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    JIC: Caso for necessrio, estar pronto JIT: Quando for necessrio, estar pronto

    93 C

    Correto. O primeiro fundamento colocado no MEG aborda o pensamento sistmico, que o entendimento das relaes de interdependncia entre os diversos componentes de uma organizao, bem como entre a organizao e o ambiente externo. O funcionamento do MEG explicado pelo conceito do PDCL (plan, do, control, learn) que tambm pode ser entendido como PDCA. Como colocado no prprio MEG: o direcionamento da organizao, dado pela Liderana, ouvindo os Clientes e a Sociedade, definido por meio das Estratgias e Planos; a sua implementao realizada por meio das Pessoas, que compem a fora de trabalho, utilizando-se dos Processos existentes na organizao; e todo esse ciclo, ao ser executado, dever conduzir a Resultados, que devem ser analisados e entendidos, gerando Informaes e Conhecimento para serem utilizados no processo de tomada de deciso, gerando um novo ciclo de gesto.

    94 E

    Errado. Enunciado contra os princpios do prprio Deming, que so: 1 princpio: Estabelea constncia de propsitos para a melhoria do produto e do servio, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego; 2 princpio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econmica. A administrao ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderana no processo de transformao; 3 princpio: Deixe de depender da inspeo para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeo em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estgio; 4 princpio: Cesse a prtica de aprovar oramentos com base no preo. Ao invs disto, minimize o custo total. Desenvolva um nico fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiana; 5 princpio: Melhore constantemente o sistema de produo e de prestao de servios, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqentemente, reduzir de forma sistemtica os custos; 6 princpio: Institua treinamento no local de trabalho; 7 princpio: Institua liderana. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as mquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa est necessitando de uma reviso geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produo; 8 princpio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa; 9 princpio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produo devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produo e de utilizao do produto ou servio; 10 princpio: Elimine lemas, exortaes e metas para a mo-de-obra que exijam nvel zero de falhas e estabeleam novos nveis produtividade. Tais exortaes apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores; 11 princpio: Elimine padres de trabalho (quotas) na linha de produo. Substitua-os pela liderana; elimine o processo de administrao por objetivos. Elimine o processo de administrao por cifras, por objetivos numricos. Substitua-os pela administrao por processos atravs do exemplo de lderes; 12 princpio: Remova as barreiras que privam o operrio horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de nmeros absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administrao e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolio da avaliao anual de desempenho ou de mrito, bem como da administrao por objetivos 13 princpio: Institua um forte programa de educao e auto-aprimoramento 14 princpio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformao. A transformao da competncia de todo mundo

    95 C

    Correto. A reengenharia para Stair e Reynolds (2002, p.39) vista como redesenho de processos, envolve a readequao dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informao e valores de organizao objetivando uma guinada nos resultados do negcio. Esta focalizao no aumento da eficincia dos processos e, na obteno de mais-valias a curto prazo, implica melhorias a trs nveis a destacar: reduo de custos, reduo de tempo e melhoria da qualidade dos servios. Os princpios base desta filosofia de gesto, passam por reinventar e no evoluir, atravs do desenvolvimento de processos que promovam o corte com a organizao existente.

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    ITEM GABARITO

    COMENTRIO

    96 E

    Errado. O Mapeamento de Processos uma ferramenta gerencial e de comunicao que tem a finalidade de ajudar a melhorar os processos existentes ou de implantar uma nova estrutura voltada para processos. O mapeamento tambm auxilia a empresa a enxergar claramente os pontos fortes, pontos fracos (pontos que precisam ser melhorados tais como: complexidade na operao, reduzir custos, gargalos, falhas de integrao, atividades redundantes, tarefas de baixo valor agregado, retrabalhos, excesso de documentao e aprovaes), alm de ser uma excelente forma de melhorar o entendimento sobre os processos e aumentar a performance do negcio. O objetivo do mapeamento de processos buscar um melhor entendimento dos processos de negcios existentes e dos futuros para melhorar o nvel de satisfao do cliente e aumentar desempenho do negcio.

    97 E

    O abandono de cargo tem previso na Lei n.8.112/90, no seu art. 138, que preceitua: Configura abandono de cargo a ausncia intencional do servidor ao servio por mais de trinta dias consecutivos.

    Porm, o art. 139, da lei supra, afirma que a inassiduidade habitual a falta ao servio, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o perodo de doze meses.

    Logo, ante o exposto, o examinador afirmou que a conduta de abandono de cargo est inserta na inassiduidade habitual.

    Sendo assim a questo est ERRADA.

    98 E

    O servidor tem 15 dias para entrar em exerccio, logo a questo est ERRADA, conforme se percebe pela leitura dos artigos abaixo da Lei n. 8.112/90.

    Lei n. 8.112/90:

    [...]

    Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.

    1o A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    3o A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    [...]

    Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de confiana. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97). (grifo nosso)

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    99 E

    Para saber sobre contagem de tempo na Lei n. 8.112/90, necessita o conhecimento dos art. 102 e art.103.

    A questo em tela nos remete para o art. 103, que trata da contagem de tempo para aposentadoria e DISPONIBILIDADE, conforme se percebe pela leitura do artigo abaixo.

    Art. 103. Contar-se- apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    [...]

    V - o tempo de servio em atividade privada, vinculada Previdncia Social;

    [...]. (grifo nosso).

    Logo, ante o exposto, a questo est ERRADA.

    100 E O CESPE definitivamente aqui inova, utiliza os doutrinadores Pontes e Miranda e Celso Antonio Bandeira de melo para o nvel Mdio. O elemento ftico no pressupe sempre que haja validade e eficcia.

    101 E O Protocolo ir receber, registrar toda documentao com caracterstica de oficial.

    102 C O documento de um arquivo tem relao com os documentos daquela instituio. O prncipio da organicidade diz que os arquivos devem espelhar a estrutura, as funes e as atividades da instituio que os acumulou.

    103 E Compete ao CONARQ e no ao Arquivo Nacional estabelecer as diretrizes para o Sistema Nacional de Arquivos.

    104 E Os folders utilizados para acondicionar as fotografias e os envelopes utilizados para acondicionar os negativos, devem ambos ser feitos com papel pH NEUTRO.

    105 C A laminao uma tcnica que mantem a durabilidade e as qualidades permanentes do papel, garantindo a legibilidade e a flexibilidade, tornando o documento imune ao de pragas e fungos. o metodo que mais se aproxima do ideal.

    106 E Errado. No grfico que representa a curva ABC, os itens A (maior valor, menor quantidade, maior importncia) so representados em primeiro lugar da esquerda para a direita. Os itens B (intermedirios) aparecem no meio, e os itens C (menor valor, maior quantidade, menor importncia) aparecem na extremidade direita.

    107 E Errado. Se a representao grfica da curva ABC na prova fosse uma linha reta, todos os itens teriam o mesmo valor e consequentemente a mesma participao no valor total. Por ser uma curva bem acentuada em termos de valor ($) existe sim uma forte concentrao em termos de custo.

    108 C

    Correto. Embora o grfico no fornea os valores no eixo Y, como existe uma elevada concentrao de valores, e entendendo que em termos de quantidade normalmalmente os itens A seriam 20%, B seria 30% e C 50%, entende-se tambm que em termos de valores os itens A corresponderiam a 80%, os itens B a 15% e os itens C a 5%. Identifica-se essa concluso muito mais pelo aspecto visual e de proporo no grfico, pois impossvel ser preciso sem os nmeros colocados no grfico.

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    COMENTRIO

    109 C Correto. Na descrio do objeto de licitao, obrigatria a previso da quantidade de materiais e servios, seguindo o princpio do julgamento objetivo. Mesmo porque, como que fornecedores apresentariam propostas adequadas sem saberem previamente a quantidade de itens ou servios desejados pelo rgo? Adm. de Materiais + 8.666!!!

    110 C

    Correto. Segundo a Instruo Normativa 205 de 1988, inventrio fsico o instrumento de controle para a verificao. de estoques nos almoxarifados e depsitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no rgo ou entidade, que ir permitir, dentre outros: a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentaes dos estoques com o saldo fsico real nas instalaes de armazenagem; b) a anlise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado atravs dos resultados obtidos no levantamento fsico; c) o levantamento da situao dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques; d) o levantamento da situao dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manuteno e reparos; e e) a constatao de que o bem mvel no necessrio naquela unidade. Os tipos de Inventrios Fsicos so: a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exerccio constitudo do inventrio anterior e das variaes patrimoniais ocorridas durante o exerccio; b) inicial - realizado quando da criao de uma unida de gestora, para identificao e registro dos bens sob sua responsabilidade; c) de transferncia de responsabilidade - realizado quando da mudana do dirigente de uma unidade gestora; d) de extino e transformao - realizado quando da extino ou transformao da unidade gestora; e) eventual - realizado em qualquer poca, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do rgo fiscalizador.

    111 C

    Correto. Segundo a Instruo Normativa 205 de 1988, no inventrio analtico, para a perfeita caracterizao do material, figuraro: a) descrio padronizada; b) nmero de registro; c) valor (preo de aquisio, custo de produo, valor arbitrado ou preo de avaliao); d) estado (bom, ocioso, recupervel, antieconmico ou irrecupervel); e) outros elementos julgados necessrios. O material de pequeno valor econmico que tiver seu custo de controle evidentemente superior ao risco da perda poder ser controlado atravs do simples relacionamento de material (relao carga), de acordo com o estabelecido no item 3 da I.N./DASP n 142/83. O bem mvel cujo valor de aquisio ou custo de produo for desconhecido ser avaliado tomando como referncia o valor de outro, semelhante ou sucedneo, no mesmo estado de conservao e a preo de mercado.

    112 C

    Correto. De acordo com o decreto 5.450 de maio de 2005, que regulamenta o prego, na forma eletrnica, para aquisio de bens e servios, em seu artigo 16, itens I e IV:

    Art. 16. Quando permitida a participao de consrcio de empresas, sero exigidos:

    I - comprovao da existncia de compromisso pblico ou particular de constituio de consrcio, com indicao da empresa-lder, que dever atender s condies de liderana estipuladas no edital e ser a representante das consorciadas perante a Unio;

    II - apresentao da documentao de habilitao especificada no instrumento convocatrio por empresa consorciada;

    III - comprovao da capacidade tcnica do consrcio pelo somatrio dos quantitativos de cada consorciado, na

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    ITEM GABARITO

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    forma estabelecida no edital;

    IV - demonstrao, por empresa consorciada, do atendimento aos ndices contbeis definidos no edital, para fins de qualificao econmico-financeira;

    V - responsabilidade solidria das empresas consorciadas pelas obrigaes do consrcio, nas fases de licitao e durante a vigncia do contrato;

    VI - obrigatoriedade de liderana por empresa brasileira no consrcio formado por empresas brasileiras e estrangeiras, observado o disposto no inciso I; e

    VII - constituio e registro do consrcio antes da celebrao do contrato.

    113 C Correto. Se os itens da semana 1 e 2 foram totalmente consumidos, e na semana 3 nada foi adquirido, o valor de R$ 17.600,00 o valor da aquisio dos 8 itens da semana 4. Sendo assim, questo correta pois com cada item ao valor de R$ 2.200,00, totalizam-se R$ 17.600,00 antes de serem consumidos.

    114 C

    Correto. O Sistema de Reposio Peridica consiste em fazer pedidos para reposio dos estoques em intervalos de tempo pr-estabelecidos para cada item, demonstrado pela questo colocando os pedidos sendo feitos semanalmente. Estes intervalos, para minimizar o custo de estoque, devem variar de item para item. A quantidade a ser comprada em cada encomenda tal que, somada com a quantidade existente em estoque, seja suficiente para atender a demanda at o recebimento da encomenda seguinte. Logicamente, este sistema obriga a manuteno de um estoque reserva. Devem-se adotar perodos iguais para um grande nmero de itens em estoque, pois, procedendo a compra simultnea de diversos itens, pode-se obter condies vantajosas na transao (compra e transporte).

    115 E Errado. A reposio peridica (data fixa) realmente indicado para itens de consumo varivel, de fcil reposio, mas no dependem tanto do valor de compra, e sim muito mais de sua necessidade na organizao.

    116 E Errado. Uma primeira inspeo deve realmente ocorrer na fbrica do fornecedor, quando um contrato for estabelecido ou ainda quando a empresa compradora ainda no conhece esse fornecedor. No entanto invivel a inspeo ocorrer na fbrica do fornecedor a cada aquisio. Se esse fornecedor ficar em outro estado ou pas?

    117 E Errado. O espao de 20 cm do teto para o topo das pilhas de mercadorias pode ser muito pouco para a movimentao com o uso de pallets e empilhadeiras frontais, alm do risco de problemas no teto no serem identificados por estarem to prximos do mesmo.

    118 C Correto. O conhecimento dos registros, preos, estoques, consumo e dos forncedores so importantssimos para uma melhor organizao do setor de compras.

    119 C

    Correto. Planejar o arranjo fsico (layout) de uma certa instalao significa tomar decises sobre a forma como sero dispostos, nessa instalao, os centros de trabalho que a devem permanecer. Pode-se conceituar como centro de trabalho a qualquer coisa que ocupe espao: um departamento, uma sala, uma pessoa ou grupo de pessoas, mquinas, equipamentos, bancadas e estaes de trabalho, etc. Em todo o planejamento de arranjo fsico, ir existir sempre uma preocupao bsica: tornar mais fcil e suave o movimento do trabalho atravs do sistema, quer esse movimento se refira ao fluxo de pessoas ou de materiais. Podemos citar em princpio trs motivos que tornam importantes as decises sobre arranjo fsico: a) elas afetam a capacidade da instalao e a produtividade das operaes: uma mudana adequada no arranjo fsico pode muitas vezes aumentar a produo que se processa dentro da instalao no fluxo de pessoas e/ou materiais; b) mudanas no arranjo fsico podem implicar no dispndio de considerveis somas de dinheiro, dependendo da rea afetada e das alteraes fsicas necessrias nas instalaes, entre outros fatores; c) as mudanas podem apresentar elevados custos e dificuldades tcnicas para futuras reverses; podem ainda causar interrupes indesejveis no trabalho.

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    120 C Correto. De acordo com a forma de apresentao dos produtos, as quantidades, capacidades de cargas dos caminhes e tamanho dos mesmos (nmero de eixos), impactam no custo deste modal to utlizado.