gabarito comentado da prova

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PBLICO 2010 FISCAL DE RENDAS

Gabarito comentado da prova tipo 1 do 1 dia

DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA

1

A partir da tese defendida pelo autor, correto afirmar que:

(A) a tica condicionante da existncia humana e fundamenta qualquer tipo de ao que envolva uma escolha entre certo e errado.

(B) o conceito de tica aplica-se sobretudo aos seres humanos que praticam atos de natureza tcnica e atuam profissionalmente.

(C) a violncia entre animais brutos decorre da inexistncia de uma noo tica que regule suas relaes.

(D) as noes de bom e mau esto na base das organizaes sociais, sejam elas humanas ou no.

(E) o princpio tico que orienta os atos tcnicos est menos nos seus resultados e mais na prpria concepo desses atos.

GABARITO COMENTADO:

A alternativa A a correta, tendo em vista que o texto defende explicitamente que a vida humana se caracteriza por ser fundamentalmente tica. Os conceitos ticos "bom" e "mau" podem ser predicados a todos os atos humanos, e somente a estes

Apresentam-se, a seguir, os erros das demais alternativas:

(B) Segundo o autor, Mesmo os atos de carter tcnico podem ser qualificados eticamente; logo, no h exclusividade, mas incluso.

(C) O texto explcito ao afirmar que Um animal que ataca e come o outro no considerado maldoso, no h violncia entre eles; portanto, a palavra violncia no se aplica s ideias defendidas no texto. (D) O autor defende que as noes de bom e mau so exclusivas dos atos humanos, como se l em Os conceitos ticos "bom" e "mau" podem ser predicados a todos os atos humanos, e somente a estes.

(E) Segundo o autor, exatamente o contrrio, pois Sob a perspectiva tica, o que importa nas aes tcnicas no a sua trama lgica, adequada ou eficiente para obter resultados, mas sim a qualificao tica desses resultados.




2

Com relao aos terceiro e quarto pargrafos, analise as afirmativas a seguir.

I. O objetivo principal do terceiro pargrafo conceituar regras tcnicas e normas ticas.

II. O plano do terceiro pargrafo inclui uma exemplificao para sustentar a tese anteriormente explicitada.

III. O incio do quarto pargrafo apresenta uma concluso acerca das ideias apresentadas no terceiro.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente a afirmativa III estiver correta.

(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

GABARITO COMENTADO:

A afirmativa I est incorreta, tendo em vista que no so oferecidos conceitos relativos a regras tcnicas e normas ticas, mas uma distino, que inferida pelo leitor, entre essas duas noes.

A afirmativa II est correta, pois o plano do terceiro pargrafo inclui a questo do emprego da energia nuclear tomado como exemplo para a tese desenvolvida nos pargrafos anteriores.

A afirmativa III est correta, uma vez que a frase inicial do quarto pargrafo indica uma concluso, explicitada pelo emprego do vocbulo pois: V-se, pois, que o plano tico permeia todas as aes humanas.




3

A escolha, a deciso, que manifestao de nossa liberdade, s possvel tendo por fundamento o mundo axiolgico.

Considerando o contexto da frase, o vocbulo sublinhado tem significado equivalente a:

(A) das normas.

(B) dos mercados.

(C) dos indivduos.

(D) das liberalidades.

(E) das verdades.

GABARITO COMENTADO:

De acordo com contexto da frase, o vocbulo axiolgico tem significado equivalente a das normas. Tendo em vista o contexto filosfico de seu emprego, o mundo axiolgico compreende o mundo das normas que regulam o direito liberdade de escolha.

Nenhuma das demais opes est de acordo com o significado proposto pelo Dicionrio de Aurlio Buarque de Holanda: dos mercados expresso relativa ao mundo dos negcios; dos indivduos vai de encontro ideia de coletividade prevista pelo texto; de liberalidades significa generosidade, cujo significado se distancia do texto; das verdades expresso que no se coaduna com o que o texto defende, j que valor no implica conceito de verdade.




4

Da compreenso adequada de conceitos apresentados pelo texto, analise as afirmativas a seguir.

I. O senso-comum de liberdade reconstrudo e passa a incluir a noo de que nem todos so livres na mesma medida.

II. O conceito de tica fundamenta-se numa perspectiva naturalista e pe em segundo plano seu vis social.

III. As ideias de liberdade e obrigao no so concepes excludentes; ao contrrio, envolvem implicao necessria.

Assinale:




(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.


GABARITO COMENTADO:

O item I est correto porque o texto explcito ao afirmar que Os homens ou grupos de homens que controlam a produo e os meios e circulao econmica dos bens possuem maior liberdade do que aqueles que no tm o poder desse controle, portanto o senso-comum de que todos so iguais e tm os mesmos direitos desconstrudo.

O item II est incorreto porque o conceito de tica tomado como uma expresso da vida social e histrica dos homens situados, dos homens em suas relaes vitais, produtivas, concretas e comunicativas. Esse fenmeno resultante de relaes sociais e histricas, compreendendo tambm o mundo das necessidades, da natureza; portanto, no que se afirma em II h uma inverso sobre o que se diz no texto.

O item III est correto porque o texto explcito ao afirmar que Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade; portanto, liberdade e obrigao so noes implicadas entre si.




5

A energia nuclear pode ser empregada para o bem ou para o mal. Na verdade, ela investigada, apurada e criada para algum resultado, que lhe confere validade. No vale por si mesma, do ponto de vista tico. Pode valer pela sua eventual utilidade, como meio; mas o uso de energia nuclear, para ser considerado bom ou mau, deve referir-se aos fins humanos a que se destina.

Considerando as estratgias de referenciao no trecho acima, assinale a alternativa cujo pronome no se refere expresso energia nuclear:

(A) ela.

(B) lhe.

(C) si.

(D) sua.

(E) que.

GABARITO COMENTADO:

Todos os pronomes referem-se expresso energia nuclear, exceto o pronome que, cujo referente textual encontra-se na expresso fins humanos. A frase em que se encontra o pronome que pode ser assim desdobrada: o uso da energia nuclear deve referir-se aos fins humanos/ o uso da energia nuclear destina-se a fins humanos = a que se destina.




6

Sob o ngulo especificamente tico, no haver escolha, exerccio da liberdade, definio tica quando no houver avaliao, preferncia a respeito das aes humanas. Eis por que na base da tica, como dissemos, encontram-se necessaria-mente a liberdade e a valorao; a tica s se pe no mundo da liberdade, da escolha entre aes humanas avaliadas.

Com relao estrutura e compreenso do trecho transcrito, correto afirmar que:

(A) a grafia de por que justifica-se por se tratar, morfologicamente, de uma conjuno subordinativa explicativa.

(B) a orao como dissemos do tipo intercalada e expressa uma retificao ao que foi dito.

(C) as palavras escolha e exerccio classificam-se sintaticamente como ncleos de sujeito. (D) o deslocamento do vocbulo s para a posio anterior ao artigo a no altera o sentido

original da frase.

(E) a conjuno quando introduz uma orao que exprime condio para a realizao do fato anteriormente expresso.

GABARITO COMENTADO:

A opo (A) est incorreta, pois a grafia de por que - separado e sem acento informa a presena de um pronome relativo que regido de preposio por. O pronome relativo recupera um antecedente no explcito, o vocbulo motivo, como se observa na parfrase Eis o motivo por que (= pelo qual) na base da tica encontram-se....

A opo (B) est incorreta, pois, embora a orao esteja intercalada na estrutura sinttica maior (Eis por que a liberdade e a valorao se encontram na base da tica), ela no tem o papel de retificar, mas sim de confirmar o que j foi dito.

A opo (C) est incorreta, pois as palavras escolha e exerccio classificam-se sintaticamente como ncleos de objeto direto.

A opo (D) est incorreta, pois o deslocamento do vocbulo s para a posio anterior ao artigo a altera o sentido original da frase, passando a informar que apenas a tica se pe no mundo da liberdade.

A opo (E) est correta, pois a conjuno subordinativa quando introduz um adjunto adverbial em forma de orao subordinada que informa a condio sem a qual no haver escolha, exerccio de liberdade, definio tica.




7

Quanto estrutura e formao do vocbulo meta-tica, correto afirmar que:

(A) forma-se pelo processo de composio por aglutinao.

(B) tem agregada ao radical tic- uma desinncia nominal de gnero feminino. (C) contm um prefixo de origem grega tambm presente na palavra metafsica.

(D) apresenta uma vogal de ligao a, necessria em razo do hfen.

(E) constitui-se por meio da justaposio de dois substantivos.

GABARITO COMENTADO:

O item (C) est correto porque o vocbulo meta-tica apresenta o mesmo prefixo grego observado na palavra metafsica.


(A) O processo formador do vocbulo meta-tica derivao prefixal.

(B) a no uma desinncia nominal de gnero, como se observa no adjetivo tica; uma vogal temtica prpria do substantivo feminino meta-tica.

(D) a no uma vogal de ligao, pois parte do prprio prefixo meta, tampouco tem sua existncia condicionada pelo emprego do hfen.

(D) meta no um substantivo, mas um prefixo.




8

De acordo com o contexto, observa-se emprego no-literal de vocbulo ou expresso em:

(A) Isso no ocorre com os animais brutos.

(B) supe a avaliao de mltiplos fatores.

(C) Na escolha no pode haver indiferena.

(D) o caminho escolhido mata outras possibilidades.

(E) O fenmeno tico no um acontecimento individual.

GABARITO COMENTADO:

O item (D) correto porque o verbo matar foi empregado conotativamente. Sendo um verbo de ao, exige um sujeito animado, capaz de praticar a ao verbal. Na frase do texto, o sujeito de matar inanimado e, portanto, literalmente incapaz de praticar a ao verbal. Conclui-se, portanto, que seu emprego foi deslocado do eixo denotativo para o conotativo.

Nos demais itens, observa-se o emprego literal dos vocbulos:

(A) Isso no ocorre com os animais brutos o vocbulo brutos foi empregado denotativamente: selvagens.

(B) supe a avaliao de mltiplos fatores o vocbulo fatores foi empregado denotativamente: aquilo que contribui para um resultado.

(C) Na escolha no pode haver indiferena o vocbulo escolha foi empregado denotativamente: ato de escolher.

(E) O fenmeno tico no um acontecimento individual o vocbulo fenmeno foi empregado denotativamente: tudo o que percebido pelos sentidos ou pela conscincia.




9

Na medida em que se escolhe, se avalia para obter a conscincia do que preferido. Ao escolher um caminho, pondera-se que, de algum modo ou sob algum prisma, o melhor em relao a outro; o caminho escolhido mata outras possibilidades. Na escolha no pode haver indiferena.

Com relao forma e significao do trecho acima, analise as afirmativas a seguir.

I. A orao reduzida Ao escolher um caminho informa circunstncia de tempo.

II. A locuo na medida em que poderia ser substituda, sem prejuzo da estrutura e do sentido, por medida que.

III. Nas duas ocorrncias, a partcula se analisada como parte integrante do verbo.

Assinale:





(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

GABARITO COMENTADO:

A afirmativa I est correta, tendo em vista que a orao reduzida de infinitivo exprime o momento em que se inicia a ponderao sobre o caminho escolhido. Informa, portanto, uma circunstncia de tempo relativamente AA ao expressa pelo verbo ponderar.

A afirmativa II est correta, porque ambas as formas se equivalem, sem prejuzo de forma ou de significao.

A afirmativa III est incorreta, tendo em vista que as duas ocorrncias da partcula se devem ser analisadas como pronome apassivador.




10

Dos trechos transcritos do texto, assinale aquele em que se poderia empregar opcionalmente o acento indicativo de crase.

(A) Preferncia a respeito das aes humanas. (B) Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposio. (C) Na verdade, somos obrigados a escolher. (D) Podem ser predicados a todos os atos humanos. (E) No se reduzem a fenmenos meramente subjetivos.

GABARITO COMENTADO:

O emprego do acento de crase opcional antes de pronomes possessivos, caso do item (B). Nos demais casos, vedado o emprego do acento porque no h crase antes de vocbulo masculino (itens A e D ) e antes de verbos (item C). Tambm jamais ocorre marcao da crase no contexto do item (E), pois o A apenas a preposio.




11

Os homens ou grupos de homens que controlam a produo e os meios de circulao econmica dos bens possuem maior liberdade do que aqueles que no tm o poder desse controle.

Assinale a alternativa em que se apresenta correta a reescrita do trecho acima quanto ao padro escrito culto e ao sentido construdo.

(A) Os homens ou grupos de homens cujo o controle da produo e dos meios de circulao econmica dos bens maior possuem mais liberdade do que aqueles que no tem o poder de control-lo.

(B) Os homens ou grupos de homens que o controle da produo e dos meios de circulao econmica dos bens maior possuem mais liberdade do que os que no tm o poder de o controlar.

(C) Os homens ou grupos de homens para os quais o controle da produo e dos meios de circulao econmica dos bens mais livre possuem mais liberdade do que aqueles que no tem aquele poder.

(D) Os homens ou grupos de homens cujo controle da produo e dos meios de circulao econmica dos bens maior possuem mais liberdade do que os que no tm esse poder de controle.

(E) Os homens ou grupos de homens com controle da produo e dos meios de circulao econmica dos bens maiores possuem mais liberdade do que os que no tm o poder de controlar isto.

GABARITO COMENTADO:

A reescritura proposta em (D) a correta porque mantm o padro culto no emprego do pronome relativo cujo e o sentido originalmente construdo.

Apresentam-se, a seguir, os erros das demais alternativas, as quais no atenderiam, em alguma medida, adequao ao padro normativo e/ou ao sentido original do trecho:

(A) Usa-se erradamente o artigo definido o aps o pronome relativo cujo e substitui-se a expresso esse controle por -lo, constituindo falha de referenciao; no se usa o acento que marca a terceira pessoa do plural no verbo ter.

(B) Usa-se o pronome relativo que, inadequado relativizao do adjunto adnominal da expresso o controle dos homens ou grupo de homens; substitui-se a expresso esse controle por -o, constituindo falha de referenciao.

(C) O emprego de para os quais, inverte a proposio original, j que o controle no exercido para eles, mas por eles ; no se usa o acento que marca a terceira pessoa do plural no verbo ter.

(E) Transformao inadequada de maior para maiores, alterando o sentido do trecho e uso inadequado do pronome isto, que no se presta retomada de expresso j mencionada.




12

V-se, pois, que o plano tico permeia todas as aes humanas.

Com relao frase transcrita e a anlise sinttica tradicional, considere as afirmativas a seguir.

I. O vocbulo que uma conjuno integrante e presta-se a articular a orao subjetiva ao ncleo verbal que a subordina.

II. A forma verbal v-se est na voz ativa e seu sujeito recebe a classificao de sujeito indeterminado.

III. O perodo estrutura-se por coordenao, sendo a segunda orao coordenada sindtica conclusiva introduzida pela conjuno pois.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

O item (A) est correto porque, no perodo composto em foco no enunciado da questo, encontram-se duas oraes: uma principal V-se, pois - e uma subordinada substantiva subjetiva que o plano tico permeia todas as aes humanas, subordinada ao verbo ver e introduzida pela conjuno integrante que. A forma verbal v-se est na voz passiva sinttica, o que condiciona a anlise da segunda orao como subordinada substantiva subjetiva (cf. a parfrase algo visto, pois). O perodo , portanto, estruturado por subordinao e no por coordenao.




13

O advrbio A, no quinto pargrafo, refere-se ao processo compreendido nas etapas assim apresentadas pelo autor.

(A) situao humana / mltiplos fatores / demandas

(B) liberdade / deciso / avaliao

(C) deciso / possibilidade / liberdade

(D) deciso / possibilidade / avaliao

(E) mltiplos fatores / demandas / aes humanas

GABARITO COMENTADO:

Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade. Assim, a deciso supe a possibilidade e, paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas e as aes humanas para atender as nossas demandas; supe a avaliao de mltiplos fatores que perfazem uma situao humana complexa. A, portanto, temos tambm compreendida a esfera do valor. No h liberdade sem valorao. Essa esfera, entretanto, muito ampla, pois envolve no s o mundo da tica, mas tambm o da utilidade, da esttica, da religio etc. A resposta correta (D) porque, no quinto pargrafo, o autor defende que o ser humano vive o paradoxo de ser obrigado a escolher e assim exercer a liberdade. No entanto, a escolha que atender nossas demandas envolve avaliao das coisas e das aes humanas em sua complexidade. Portanto, conclui o autor, a esfera do valor est tambm a compreendida, isto , compreendida nas etapas que articulam deciso, que supe possibilidade, que supe avaliao de mltiplos fatores. As demais opes no so vlidas porque em alguma medida invertem a ordem das respectivas etapas envolvidas no processo ou apresentam elemento(s) que no corresponde(m) ao prprio processo, embora faam parte dele, como o caso de liberdade, situao humana, demandas e mltiplos fatores.




14

Da leitura do quarto pargrafo, deduz-se que o autor:

(A) afirma-se perplexo ante a unilateralidade das escolhas.

(B) contraria a ideia de liberdade como ao racionalmente concebida.

(C) ope-se aceitao do determinismo como fonte das aes humanas.

(D) defende a vocao como forma de realizao pessoal.

(E) situa na determinao causal a origem da infelicidade humana.

GABARITO COMENTADO:

V-se, pois, que o plano tico permeia todas as aes humanas. Isso ocorre porque o homem um ser livre, vocacionado para o exerccio da liberdade, de modo consciente. Sem liberdade no h tica. A liberdade supe a operao sobre alternativas; ela se concretiza mediante a escolha, a deciso, a conscincia do que se faz. Isso implica refugir determinao unilinear necessria, determinao meramente causal. a afirmao da contingncia, da multiplicidade. Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposio, avaliamos e escolhemos.

O item (C) est correto porque o texto traz explcita a ideia de que preciso refugir determinao unilinear necessria, determinao meramente causal.

As incorrees dos demais itens so as seguintes:

(A) No h indcios de que o autor se revele perplexo; no texto, h constataes e defesas de ponto de vista, apenas.

(B) O autor defende o contrrio do que se afirma; segundo o texto, liberdade ao racional, posto que exerccio de escolha.

(C) O texto no trata de realizao pessoal nem de vocao em sentido estrito, isto , como orientao profissional.

(E) O texto no trata do tema da felicidade/infelicidade humana, mas da vida em geral, nas suas contingncias e escolhas ticas




15

Mesmo os atos de carter tcnico podem ser qualificados eticamente. Esses atos sempre servem para a expanso ou limitao do ser humano. Sob a perspectiva tica, o que importa nas aes tcnicas no a sua trama lgica, adequada ou eficiente para obter resultados, mas sim a qualificao tica desses resultados.

No trecho acima, est implcita uma posio contrria concepo de neutralidade atribuda aos atos de carter tcnico. O instrumento lingustico que permite a construo desse implcito o emprego do vocbulo:

(A) qualificados.

(B) limitao.

(C) mesmo.

(D) no.

(E) mas.

GABARITO COMENTADO:

O item (C) est correto porque a construo do implcito est materializada no emprego do vocbulo mesmo, que opera no sentido de incluir atos de carter tcnicos no rol das atividades humanas passveis de valorao e de responsabilidade tica. A estratgia tem efeito argumentativo e constri um dilogo entre vozes que defenderiam a posio favorvel neutralidade, por assim dizer, dos atos de carter tcnico, que no estariam acima das esferas do bem e do mal. Nenhum dos demais vocbulos arrolados nos itens se prestam a essa construo: qualificados e limitao apresentam significao especfica e literal; no advrbio que ancora apenas o que no importante na articulao dos atos tcnicos e mas coordena os predicativos da orao.




16

Nas alternativas a seguir, ambas as expresses servem essencialmente articulao sequencial das ideias do texto, exceo de uma. Assinale-a.

(A) pois / porque (4 pargrafo).

(B) assim / entretanto (5 pargrafo).

(C) quando / eis por que (6 pargrafo).

(D) mas tambm / ento (9 pargrafo).

(E) por a / sempre (11 pargrafo).

GABARITO COMENTADO:

O item (E) est incorreto porque, embora o plano da articulao sequencial esteja devidamente atendido pelo emprego da expresso por a, o mesmo no ocorre com o advrbio sempre, que no exerce o papel de articulador micro ou macrotextual. Isso significa que ele no articula expresses, frases ou pargrafos, mas apenas modifica o verbo, acrescentando-lhe uma circunstncia de tempo.

Os demais itens esto corretos porque todos os vocbulos ou expresses arrolados so articuladores textuais.




17

H, assim, um grande esforo, um esforo tico-poltico para se obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, quer dentro das comunidades, quer entre as comunidades.

Assinale a alternativa em que a reescritura do trecho mantm o padro escrito culto e o sentido proposto pelo autor.

(A) Existe, assim, um grande esforo, um esforo tico-poltico a fim de que se obtenha uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, seja dentro das comunidades, seja entre as comunidades.

(B) H, assim, um grande esforo, um esforo tico-poltico afim de se obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, ora dentro das comunidades, ora entre as comunidades.

(C) Tem, assim, um grande esforo, um esforo tico-poltico em obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, ou dentro das comunidades, ou entre as comunidades.

(D) A, desta feita, um grande esforo, um esforo tico-poltico para obteno de uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, quer dentro das comunidades, quer entre as comunidades.

(E) Existem, entretanto, um grande esforo, um esforo tico-poltico por obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, mais dentro das comunidades que entre as comunidades.

GABARITO COMENTADO:

O item (A) est correto porque a reescritura atende ao padro escrito culto e ao sentido proposto pelo autor.


(B) H, assim, um grande esforo, um esforo tico-poltico afim de se obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, ora dentro das comunidades, ora entre as comunidades a locuo a fim de est grafada incorretamente e o par ora ora imprime o sentido de alternncia e/ou excluso que no atende inteno do autor.

(C) Tem, assim, um grande esforo, um esforo tico-poltico em obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, ou dentro das comunidades, ou entre as comunidades o verbo ter no equivalente, de acordo com a norma padro, ao verbo haver e o par ou ou imprime o sentido de alternncia e/ou excluso que no atende inteno do autor.

(D) A, desta feita, um grande esforo, um esforo tico-poltico para obteno de uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, quer dentro das comunidades, quer entre as comunidades _ o emprego da preposio A em lugar do verbo haver incompatvel, a expresso desta feita exprime valor semntico temporal, diferentemente do valor conclusivo de assim.

(E) Existem, entretanto, um grande esforo, um esforo tico-poltico por obter uma distribuio igualitria dos direitos entre os homens, mais dentro das comunidades que entre as comunidades flexo inadequada do verbo existir, cujo sujeito apresenta-se no singular; substituio de assim por entretanto, cujo valor adversativo e no conclusivo; uso do par comparativo mais do que inadequado ao sentido original do texto.




18

Na frase do 4 pargrafo do texto A liberdade supe a operao sobre alternativas;, o verbo irregular foi flexionado corretamente.

Assinale a alternativa em que se apresenta flexo incorreta da forma verbal.

(A) Eles impunham condies para que o acordo fosse assinado.

(B) O julgador interveio na polmica sobre os critrios de seleo.

(C) No foi confirmado se a banca quereria dar redao carter eliminatrio.

(D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicao da revista ser certa.

(E) necessrio que atentemos para a questo da mudana de paradigma cientfico.

GABARITO COMENTADO:

O item (D) est incorreto porque a flexo correta da forma verbal irregular dispuserem. As demais formas esto corretas.



DISCIPLINA: MATEMTICA FINANCEIRA E ESTATSTICA

19 (QUESTO ANULADA)

A empresa Bonneli recebeu, pelo valor de R$ 18.000,00, por meio de uma operao de factoring, R$ 12.000,00 como sendo o valor atual. O prazo de antecipao, em dias, se a taxa de juros foi de 5% ao ms, no regime juros simples, foi de:

(A) 30.

(B) 60.

(C) 90.

(D) 100.

(E) 120.

GABARITO COMENTADO:

Esta questo foi anulada porque uma vez que a frmula para prazo em juros simples n = (VF/VP-1)/i, aquesto apresentou os dados n = 300. Como nenhuma das alternativas apresenta esse valor, a questo deve ser anulada.




20

No regime de juros compostos, a taxa de juros semestral equivalente taxa de 125% ao ano igual a:

(A) 45%.

(B) 50%.

(C) 61,25%.

(D) 62,25%.

(E) 275%.

GABARITO COMENTADO:

(1+ianual) = (1+isemestral)2. Assim, se i anual 125%, i semestral 50%




21

Uma quantia foi aplicada durante um ano taxa de 10% ao ano e a seguir, o valor resultante foi reaplicado, por mais um ano, a juros de 20% ao ano. Ambas as taxas so juros compostos.

Para que a mesma quantia, aplicada durante igual perodo, resultasse no mesmo montante, deveria ser aplicada taxa anual efetiva nica de:

(A) 14,89%.

(B) 15,25%.

(C) 16,33%.

(D) 18,45%.

(E) 20,00%.

GABARITO COMENTADO:

VF = Vp(1+i) 2. Assim, um capital qualquer, como 100 reais, viraria 110 em um ano e 132 em dois anos. A taxa equivalente a 32% ao binio anual , ento, 14,89%.




22

Com relao aos diferentes sistemas de amortizao, analise as afirmativas a seguir:

I. Segundo o Sistema de Amortizao Constante, para um emprstimo de R$ 50.000,00, a ser amortizado em 25 vezes a uma taxa de juros de 5% ao ms, o valor acumulado das trs primeiras prestaes de R$ 12.700,00.

II. No Sistema Francs de Amortizao as prestaes so crescentes, com juros decrescentes.

III. No Sistema Americano de Amortizao, para um emprstimo de R$ 50.000,00, a ser amortizado em 25 vezes a uma taxa de juros de 5% ao ms, o valor acumulado das trs primeiras prestaes de R$ 7.500,00.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.


(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


GABARITO COMENTADO:

No SAC, as trs primeiras prestaes seriam decrescentes, em R$4500; R$4400; R$4300. Assim sua soma seria R$13200 e a afirmativa est incorreta. A segunda afirmativa est incorreta, pois no Sistema Francs as prestaes so constantes. A terceira afirmativa est correta.




23

Uma empresa parcela a venda de seus produtos que podem ser financiados em duas vezes, por meio de uma srie uniforme de pagamentos postecipada. A taxa de juros efetiva cobrada de 10% ao ms no regime de juros compostos e o clculo das parcelas feito considerando-se os meses com 30 dias.

Se um indivduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor de cada prestao mensal ser:

(A) R$ 525,68.

(B) R$ 545,34.

(C) R$ 568,24.

(D) R$ 576,19.

(E) R$ 605,00.

GABARITO COMENTADO:

PMT = VP(i(1+i)n)/((1+i)n-1). Para os valores da questo: PMT = 1000(0,1*1,12)/((1,12-1) = 576,19.




24

Um indivduo comprou um ttulo perptuo que paga R$ 500,00 por semestre. Sabendo que a taxa de juros anual, juros compostos, de 21%, o valor presente desse ttulo :

(A) R$ 4.761,90.

(B) R$ 5.000,00.

(C) R$ 6.857,25.

(D) R$ 7.500,00.

(E) R$ 25.000,00.

GABARITO COMENTADO:

A taxa de juros anual equivalente taxa de 10% ao semestre. Para uma srie perptua, VP = PMT/i e, assim, VP = 500/0,1 = 5000.




25

Um indivduo adquiriu uma moto, no valor de R$ 19.804,84 a ser pago em 36 prestaes pelo Sistema Price de Amortizao. Ao final do 12 ms ele ainda deve R$ 14.696,13.

Sabendo-se que a taxa de juros do emprstimo de 2% ao ms e que a prestao tem o valor de R$ 777,00, o saldo devedor, aps o pagamento da prxima prestao, ser de:

(A) R$ 14.000,00.

(B) R$ 14.147,53.

(C) R$ 14.198,84.

(D) R$ 14.213,05.

(E) R$ 14.322,01.

GABARITO COMENTADO:

Saldo = (1+i)Saldo Anterior prestao. Assim, Saldo = (1+0,02)*14696,13 777 = 14213,05.




26

Com relao aos diferentes tipos de desconto simples analise as afirmativas a seguir:

I. O desconto racional (por dentro), no regime de capitalizao simples, dado pela diferena entre o valor futuro e o valor presente.

II. O desconto comercial (por fora), no regime de capitalizao simples, dado pela relao D = VF*d*n, no qual VF o valor futuro, d a taxa de desconto por perodo e n o nmero de perodos de desconto.

III. o desconto bancrio o contrato pelo qual o banco (descontador) antecipa ao cliente (descontrio) o valor de um crdito.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.




GABARITO COMENTADO:

Todas as alternativas esto corretas.

As definies bsicas de desconto bancrio esto presentes em livros texto de Matemtica Financeira.




27

Um emprstimo foi feito taxa de juros real de 20%.

Sabendo-se que a inflao foi de 10% no perodo, a taxa de juros aparente :

(A) 12%.

(B) 22%.

(C) 28%.

(D) 30%.

(E) 32%.

GABARITO COMENTADO:

Taxa aparente = p+r+p*r, no qual p a inflao e r taxa de juros real. Nesse caso, TA = 0,1+0,2+0,1*0,2 = 0,32 = 32%.




28

Um ttulo com trs anos at o vencimento tem valor futuro de R$ 10.000,00. Sabendo-se que um banco apresenta uma taxa de desconto composto comercial de 50% ao ano, o valor presente desse ttulo :

(A) R$ 1.250,00.

(B) R$ 2.000,00.

(C) R$ 3.333,33.

(D) R$ 4.000,00.

(E) R$ 5.000,00.

GABARITO COMENTADO:

A frmula, para desconto comercial (por fora) em juros compostos dada por:

VP = VF(1-d)n = 10000(1-0,5)3 = 1.250.




29

A mdia, a mediana e a varincia das idades de um grupo de vinte pessoas so, hoje, iguais, respectivamente, a 34, 35 e 24. Daqui a dez anos, os valores da mdia, da mediana e da varincia das idades dessas pessoas sero, respectivamente:

(A) 44, 35 e 34.

(B) 44, 45 e 12.

(C) 44, 45 e 24.

(D) 34, 35 e 12.

(E) 44, 45 e 124.

GABARITO COMENTADO:

Como cada idade ser somada de 10, a mdia e a mediana sero somadas de 10. J a varincia uma medida de variabilidade, de modo que no se alterar.

Assim, mdia = 34 + 10 = 44, mediana = 35 + 10 = 45 e varincia = 24.




30

Se A e B so eventos independentes com probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 ento P[A B] igual a:

(A) 0,2.

(B) 0,4.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,9.

GABARITO COMENTADO:

P[ A B ] = P[ A ] + P[ B ] P[ A ]P[ B ] = 0,4 + 0,5 0,4.0,5 = 0,7




31

40% dos eleitores de uma certa populao votaram, na ltima eleio, num certo candidato A. Se cinco eleitores forem escolhidos ao acaso, com reposio, a probabilidade de que trs tenham votado no candidato A igual a:

(A) 12,48%.

(B) 17,58%.

(C) 23,04%.

(D) 25,78%.

(E) 28,64%.

GABARITO COMENTADO:

Se X representa o nmero de eleitores nessa amostra, ento X tem distribuio binomial com n = 5 e p = 0,4, pois o sorteio com reposio.

Logo, 3 25,3[ 3] 0,4 0,6 10 0,064 0,36 0,2304P X C= = = =




32

Suponha que os salrios dos trabalhadores numa certa regio sejam descritos por uma varivel populacional com mdia desconhecida e desvio padro igual a R$ 200,00. Para se garantir, com 95% de probabilidade, que o valor da mdia amostral dos salrios no diferir do valor da mdia populacional por mais de R$ 10,00, a amostra aleatria simples dever ter no mnimo, aproximadamente, o seguinte tamanho:

(A) 3.568.

(B) 3.402.

(C) 2.489.

(D) 2.356.

(E) 1.537.

GABARITO COMENTADO:

10 10[| | 10] [ 0,95 ] 0,95200 200

n nP X P Z = = . Logo, 10200

n =1,96. segue-se que n =

1.536,64, ou seja, n 1.537




33

Para testar H0: p 0,5 contra H1: p > 0,5, sendo p a proporo de pessoas que so protegidas por planos de previdncia privada numa certa populao, uma amostra aleatria simples de tamanho 400 ser obtida e ser usado como critrio de deciso rejeitar a hiptese H0 se a proporo de pessoas com essa proteo na amostra for maior ou igual a um certo nmero k.

Ao nvel de significncia de 5%, o valor de k aproximadamente igual a:

(A) 0,508.

(B) 0,541.

(C) 0,562.

(D) 0,588.

(E) 0,602.

GABARITO COMENTADO:

Se P representa a proporo de protegidos na amostra, ento, o critrio adequado rejeita se P 0,5 + z. 0.5 0,5

400 , sendo z o 95% percentil da distribuio normal padro, ou seja, z 1,64. Segue-se o

resultado pedido, pois k = 0,5 + z. 0.5 0,5400 0,541,

[ obs: Para lembrar como chegamos ao critrio notemos que, pelo teorema central do limite, quando p = 0,5, P tem distribuio aproximada normal com mdia 0,5 e varincia 0,5 0,5

400 . Segue-se que

0,5 20( 0,5)[ ] [ ] [ 40( 0,5)] 0,050,50,5 0,5

400

k kP Z P Z P Z k = = =

Consultando a tabela da distribuio normal padro, obtemos 40(k 0,5) 1,64. Logo, k 0,541.]




34

Para estimar a proporo p de pessoas acometidas por uma certa gripe numa populao, uma amostra aleatria simples de 1600 pessoas foi observada e constatou-se que, dessas pessoas, 160 estavam com a gripe.

Um intervalo aproximado de 95% de confiana para p ser dado por:

(A) (0,066, 0,134).

(B) (0,085, 0,115).

(C) (0,058, 0,142).

(D) (0,091, 0,109).

(E) (0,034, 0,166).

GABARITO COMENTADO:

IC: 0,1 0,90,1 1,961600 . Logo, o IC ser 0,30,1 1,96

40 , ou seja, 0,1 0,015 . Logo IC: ( 0,085 , 0,115

)




35

Para testar H0: 10 contra H1: > 10, sendo a mdia de uma varivel populacional suposta normalmente distribuda com varincia igual a 100, uma amostra aleatria simples de tamanho 25 foi obtida e resultou num valor da mdia amostral igual a 15,76. Ao nvel de significncia de 5%, o valor-p (nvel crtico) correspondente e a deciso a ser tomada so respectivamente:

(A) 0,102 e no rejeitar H0.

(B) 0,01 e rejeitar H0.

(C) 0,058 e no rejeitar H0.

(D) 0,002 e rejeitar H0.

(E) 0,154 e no rejeitar H0.

GABARITO COMENTADO:

15,76 10Valor-p [ 15,76 | 10] [ 25] [ 2,88] 0,00210

P X P Z P Z = = = = = . Como 0,002 < 0,05, rejeitamos a hiptese nula.




36

Duas variveis aleatrias x e y tm coeficiente de correlao linear igual a 0,8.

Se w e z so tais que w = 2x 3 e z = 4 2y ento o coeficiente de correlao entre w e z ser igual a:

(A) 0,8.

(B) 0,64.

(C) 0,36.

(D) 0,64.

(E) 0,8.

GABARITO COMENTADO:

O resultado bem conhecido:

Cov (aX + b, cY + d) = abCov(X , Y) e Var[aX + b] = a2Var[X], Var[cY + d] = c2Var[Y]

implicando que 2 2

( , )( , ) ( , )[ ] [ ]

abCov X Y abW Z X Yaba b Var X Var Y

= = .

No caso, ( , ) ( , )W Z X Y = = 0,8.

Para entender:

Cov(W , Z) = E[WZ] E[W]E[Z] = E[(2X 3)(4 2Y)] E[2X 3]E[4 2Y] = 8E[X] 4E[XY] 12 + 6E[Y] (2E[ X ] 3)(4 2E[Y]) = 8E[X] 4E[XY] 12 + 6E[Y] 8E[X] + 4E[X]E[Y] + 12 6E[Y] = 4(E[XY] E[X]E[Y]) = 4Cov(X , Y)

Var[W] = 4 Var[X] e

Var[Z] = 4Var[Y]. Como ( , ) 4 ( , )( , ) ( . ) 0,8[ ] [ ] 4 [ ]4 [ ]

Cov W Z Cov X YW Z X YVar W Var Z Var X Var Y

= = = =



DISCIPLINA: ECONOMIA E FINANAS PBLICAS

37

Considere um mercado competitivo em equilbrio de longo prazo. As firmas desse mercado possuem a mesma funo custo C(q) = q/40 + 2q + 40.

A quantidade produzida por cada firma e o preo de equilbrio so, respectivamente:

(A) 40 e 2.

(B) 40 e 4.

(C) 20 e 2.

(D) 20 e 4.

(E) 80 e 4.

GABARITO COMENTADO:

No longo prazo, lucro deve ser igual a zero em mercados competitivos. Ademais, a soluo tima em mercados competitivos tal que p = Custo marginal, ou seja, preo deve ser igual derivada da funo de custos. A partir destas informaes, temos que o preo timo deve ser uma funo de quantidades q, tal que: p(q) = q/20+2. Substituindo na funo lucro e igualando a zero, temos que q = 40 e p = 4.




38

A quantidade de bolos que uma confeitaria produz depende do nmero de trabalhadores, conforme apresentado na tabela abaixo.

Nmero de trabalhadores 0 1 2 3 4 5

Produo (quantidade de bolos produzidos por hora) 0 50 90 120 140 150

Suponha que o custo fixo da fbrica 30 reais e o salrio do trabalhador 10 reais a hora.

A partir destas informaes, considere as afirmativas a seguir.

I. O produto marginal do trabalho decrescente.

II. O custo mdio de 140 unidades 0,50 reais e o custo marginal igual a 10 reais.

III. Se o preo de mercado do bolo 0,80 reais, a empresa no est no equilbrio de longo prazo ao produzir 50 unidades de bolo.

Assinale:





(E) se todas as afirmativas estiverem corretas

GABARITO COMENTADO:

Nmero de trabalhadores 0 1 2 3 4 5

Produo (quantidade de bolos produzidos por hora) 0 50 90 120 140 150

Produto marginal do trabalho 50 40 30 20 10

Custo Fixo 30 30 30 30 30 30

Custo varivel 0 10 20 30 40 50

Custo total 30 40 50 60 70 80

Custo mdio ... 40/50=0,80 50/90=0,55 60/120=0,5 70/140=0,5 80/150>0,5

Custo marginal (40-30)/(50-

0) (50-40)/(90-

50)

(60-50)/(120-

90)

Receita total se p = 0,80 0 40 72 96 112 120

Lucro -30 0 22 36 42 40

Conforme tabela, o produto marginal do trabalho decrescente. Alternativa I correta.

O custo mdio ao produzir 50 unidades de bolo 40/50=0,80 reais. Se o preo = 0,80, ento a empresa tem lucro zero ao produzir 50 unidades, mas h outros nveis de oferta de bolo que geram lucro maior, levando o produtor a aumentar sua produo alm de 50 unidades.

O custo marginal varivel e, para 140 unidades, equivale a 0,50 reais. Alternativa III incorreta.




39 (QUESTO ANULADA)

No mercado de trabalho, a curva de demanda por trabalho entre empresas competitivas tal que:

(A) coincide com a curva de valor do produto marginal do trabalho.

(B) insensvel s mudanas no preo do produto vendido.

(C) sensvel s mudanas tecnolgicas que afetam sua produo.

(D) coincide com a curva de produto marginal do trabalho.

(E) coincide com os pontos da curva de demanda pelo produto.

GABARITO COMENTADO:

Esta questo foi anulada porque ela dispe de duas alternativas corretas, (A) e (C). A alternativa (C), em particular, correta porque a curva de demanda por trabalho funo, dentre outros fatores, da tecnologia de produo do bem. Neste sentido, esta curva de demanda pode ser considerada sensvel s mudanas tecnolgicas que afetam sua produo, conforme redao da alternativa (C).




40

A respeito das propriedades das curvas de indiferena e sua relao com as hipteses de preferncias dos consumidores, considere as afirmativas a seguir.

I. As curvas de indiferena mais elevadas so preferveis s mais baixas porque o consumidor tem preferncias monotnicas.

II. As curvas de indiferena se inclinam para baixo porque o consumidor est disposto a trocar um bem pelo outro de modo a no alterar o seu nvel de utilidade.

III. As curvas de indiferena no se cruzam porque as preferncias so transitivas.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

Todas as alternativas estabelecem corretamente a relao entre as hipteses de preferncias dos consumidores e as propriedades das curvas de indiferena dos consumidores.




41

A tabela a seguir mostra a demanda por gua num mercado onde existe apenas uma empresa, sem ameaa de entrada de outras.

Quantidade de gua (em m3) 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Preo (em R$) 11 10 9 8 7 6 5 4 3

Suponha que os custos da empresa sejam zero. Com relao ao comportamento da empresa monopolista, neste contexto de mercado, assinale a alternativa correta.

(A) A receita marginal do monopolista decrescente com a quantidade ofertada pois o preo aumenta com a oferta.

(B) A empresa obtm lucro mximo oferecendo entre 5 e 6m3 de gua, inclusive.

(C) A receita marginal da empresa sempre maior que o preo do m3 de gua, para cada unidade.

(D) A receita mdia idntica receita marginal da empresa.

(E) A quantidade ofertada dada pela interseo da receita marginal com o custo mdio da empresa.

GABARITO COMENTADO:

Quantidade de gua 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Preo 11 10 9 8 7 6 5 4 3

Receita total 0 10 18 24 28 30 30 28 24

Segundo clculo da receita total, a empresa obtm lucro mximo oferecendo entre 5 e 6m3 de gua, inclusive.




42 (QUESTO ANULADA)

A respeito de um consumidor com preferncias bem comportadas correto afirmar que:

(A) suas preferncias so localmente cncavas.

(B) sua curva de indiferena, no equilbrio, tangente reta oramentria, em especial para bens substitutos perfeitos.

(C) sua taxa marginal de substituio igual aos preos relativos do bem.

(D) sua renda e os preos so endgenos.

(E) suas despesas de consumo na renda total so pequenas o suficiente.

GABARITO COMENTADO:

Esta questo foi anulada porque a alternativa (C) possui um erro de forma ao no indicar sob quais condies a taxa marginal de substituio igual aos preos relativos dos bens. Se as preferncias so bem comportadas, em equilbrio, a taxa marginal de substituio costuma ser igual aos preos relativos dos bens.




43

A funo de produo Q = f(l, k) = (l + k) tal que: (A) exibe retornos decrescentes de escala se + < 1. (B) exibe retornos crescentes de escala se > 1. (C) o produto marginal de l Ql1. (D) o produto mdio de l Ql1.

(E) exibe retornos crescentes de escala se

> 1.

GABARITO COMENTADO:

A alternativa correta B pois f(l,k) exibe retornos crescentes de escala se > 1.

Ademais o produto marginal de l 1

( )

Ql

l k

+ e o produto mdio de l Ql 1.




44

Seja p(Q) = a bQ uma funo de demanda agregada inversa por um produto, onde Q quantidade, p o preo unitrio e a, b > 0. Sobre a elasticidade da demanda, considere:

I. A elasticidade dada pela frmula 1 a

bQ2.

II. A demanda chamada elstica se Q < a

b2.

III. A elasticidade da demanda unitria se Q = a

b.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

As alternativas I e III esto errada porque a elasticidade demanda unitria se 2b

Q .




45

Suponha as seguintes curvas de oferta e demanda por um produto, respectivamente, QDem(p) = a bp e QOf(p) = c + dp, onde a, b, c, d > 0 so os parmetros destas curvas.

A respeito do equilbrio antes e depois da introduo de um imposto sobre quantidades, assinale a afirmativa incorreta.

(A) O preo e a quantidade de equilbrio antes do imposto so p* = a c

d b+ e q* =

ad bc

b d

++

.

(B) Aps o imposto, o preo de oferta *

Of

a c btp

d b

+

= .

(C) Aps o imposto, o preo de demanda *

Dem

a c btp

d b

++

= .

(D) Aps o imposto, o preo pago pelo demandante aumenta e o preo recebido pelo ofertante reduz-se.

(E) Aps o imposto, a quantidade trocada em equilbrio se reduz a *ad bc bdt

qb d

+ +

= .

GABARITO COMENTADO:

A alternativa errada C pois aps o imposto, o preo de demanda *

Dema c dt

d bp ++= .




46

A respeito do imposto de renda da pessoa fsica (IRPF), considere as afirmativas a seguir.

I. Se a elasticidade do IRPF face s mudanas de preos 1,5, um contribuinte, com aumento de sua renda nominal de 30% em relao ao ano anterior, sofrer um aumento da carga tributria, em termos reais, de menos de 10%.

II. Em contextos inflacionrios, o IRPF jamais deve ser usado como instrumento antiinflacionrio.

III. Se o IRPF for tal que uma proporo b da renda deve ser paga a partir de 15 mil reais de renda nominal anual, ento este imposto no pode ser considerado progressivo para todos os nveis de renda.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

I. Dependendo da tabela de clculo, a incidncia do IRPF pode aumentar. Se a elasticidade do IRPF face mudanas de preos 1,5, um contribuinte com aumento de sua renda nominal de 30% em relao ao ano anterior sofrer um aumento da carga tributria, em termos reais, de 11,5%.

II. Em contextos inflacionrios, o IRPF pode ser usado como instrumento antiinflacionrio.

III. CORRETO.




47

Com relao Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), assinale a afirmativa incorreta.

(A) A LRF criou obstculos capacidade de municpios ou estados endividados de conseguir financiamento junto a outros entes da federao.

(B) A LRF trouxe maior transparncia gesto fiscal, escriturao e consolidao das contas, aos relatrios a serem apresentados aos rgos competentes, s prestaes de contras e fiscalizao da gesto fiscal.

(C) A LRF estabeleceu critrios a serem adotados pelos entes da federao para reconduo da dvida pblica aos limites.

(D) A LRF inovou em estabelecer limites flexveis ao aumento de gastos com pessoal, estabelecendo um escalonamento regressivo do que poderia ser gasto, para todos os entes da federao.

(E) A LRF estabeleceu limites para a expanso com gastos com servios de terceiros.

GABARITO COMENTADO:

(D) ERRADA pois a LRF inovou em estabelecer limites NO flexveis ao aumento de gastos com pessoal, estabelecendo tetos mximos para todos os entes da federao.




48

Assinale que completa corretamente o trecho a seguir:

Numa sociedade que valoriza equidade e eficincia, a reduo proporcional da demanda agregada por um bem, induzido pela tributao, deve ser menor quanto mais o bem consumido por indivduos cuja _____:

(A) utilidade marginal social da renda alta, portanto considerados de menor importncia pela sociedade.

(B) utilidade marginal social da renda alta, ou seja, os mais ricos da sociedade.

(C) utilidade marginal social da renda alta, o que reflete o critrio de eficincia embutido nos objetivos desta sociedade.

(D) propenso marginal a consumir bens tributados alta.

(E) propenso marginal a gastar recursos com bens no tributados alta.

GABARITO COMENTADO:

(A) quanto mais o bem consumido por indivduos cuja utilidade marginal social da renda alta, considerados de MAIOR importncia pela sociedade.

(B) quanto mais o bem consumido por indivduos cuja utilidade marginal social da renda alta, ou seja, os mais DESFAVORECIDOS, SEGUNDO OS CRITRIOS DESSA sociedade.

(C) quanto mais o bem consumido por indivduos cuja utilidade marginal social da renda alta, o que reflete o critrio de EQUIDADE embutido nos objetivos desta sociedade.

(D) quanto mais o bem consumido por indivduos cuja propenso marginal a consumir bens tributados alta. CORRETO

(E) quanto mais o bem consumido por indivduos cuja propenso marginal a gastar recursos com bens tributados alta.




49

A respeito da distribuio das competncias tributrias entre os vrios nveis de governo de uma federao, assinale a alternativa correta.

(A) Os impostos sobre fatores de produo de grande mobilidade so adequados tanto para o governo central quanto para o local.

(B) Os impostos cobrados com base na residncia ou no destino, tais como o Imposto de Renda da Pessoa Fsica, so mais adequados para o governo central.

(C) Os impostos cobrados com base na origem, caso estrito do ICMS, so apropriados para o governo local.

(D) Os mecanismos de equalizao horizontal entre entes subnacionais da federao devem ser implementados pelo governo central de modo a corrigir distores de impostos sobre recursos naturais, cuja competncia deve ser dos governos subnacionais.

(E) Os mecanismos de equalizao vertical so necessrios se os governos subnacionais arrecadam quantias insuficientes para cobrir seus gastos e o governo central arrecada mais que suas necessidades de gastos.

GABARITO COMENTADO:

(A) impostos sobre fatores de produo de grande mobilidade so adequados para o governo central SOMENTE.

(B) impostos cobrados com base na residncia ou no destino, tais como o Imposto de Renda da Pessoal Fsica, so mais adequados para o governo LOCAL.

(C) impostos cobrados com base na origem so apropriados para o governo CENTRAL.

(D) mecanismos de equalizao horizontal entre entes subnacionais da federao devem ser implementados pelo governo central de modo a corrigir distores de impostos sobre recursos naturais, cuja competncia deve ser do governo CENTRAL.

(E) CORRETO




50

A respeito dos custos sociais da inflao numa economia, assinale a afirmativa incorreta.

(A) H aumento da quantidade de moeda mantida pelas pessoas, associado ao chamado custo sola de sapato dos agentes econmicos.

(B) A frequncia de reajustes de preos gera um custo social referido como custo de menu dos agentes econmicos.

(C) H redistribuio involuntria de riqueza entre devedores e credores.

(D) H transferncias involuntrias de responsabilidades tributrias.

(E) Os custos aumentam com o aumento da inflao.

GABARITO COMENTADO:

(A) FALSA, pois em regime inflacinrio as pessoas no devem manter quantidade de moeda em seu poder devido desvalorizao.




51

O impacto da poltica fiscal na demanda agregada caracterizado por:

(A) um efeito multiplicador e um efeito deslocamento, que agem em direes opostas via impacto na oferta agregada.

(B) um efeito multiplicador e um efeito deslocamento, se a propenso marginal a consumir das pessoas for positiva.

(C) um efeito deslocamento somente, que amplifica os efeitos da poltica fiscal sobre a demanda agregada.

(D) um efeito multiplicador somente, que amplifica os efeitos da poltica fiscal sobre a demanda agregada.

(E) um efeito deslocamento que afeta o consumo das famlias diretamente.

GABARITO COMENTADO:

O efeito multiplicador tende a amplificar os efeitos da poltica fiscal sobre a DA, e o efeito deslocamento tende a amortecer seus efeitos.

(A) um efeito multiplicador e um efeito deslocamento, que agem em direes opostas NA DEMANDA agregada.

(B) CORRETO.

(C) um efeito deslocamento, que tende AMORTECER os efeitos da poltica fiscal sobre a demanda agregada.

(D) um efeito multiplicador, que amplificar os efeitos da poltica fiscal sobre a demanda agregada.

(E) um efeito deslocamento que afeta OS INVESTIMENTOS DISPONVEIS diretamente.




52

Com relao s cotas de importao, analise as afirmativas a seguir.

I. uma restrio direta sobre a quantidade de algum bem que pode ser importado.

II. Ela sempre eleva o preo domstico do bem importado.

III. Sua utilizao em lugar de tarifas de importao, transfere renda do governo para os que recebem as licenas de importao.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

Todas esto corretas. Cotas costumam elevar o preo interno do bem, reduzir o bem estar dos consumidores internos, dando origem a um peso morto em termos de eficincia alocativa na economia.



DISCIPLINA: ADMINISTRAO

53

Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipottico:

Receita tributria R$ 100,00

Receita patrimonial R$ 39,00

Receita Industrial R$ 15,00

Operao de crdito R$ 315,00

Alienao de bens R$ 21,00

Amortizao R$ 43,00

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas correntes.

(A) R$ 75,00.

(B) R$ 154,00.

(C) R$ 369,00.

(D) R$ 430,00.

(E) R$ 458,00.

GABARITO COMENTADO:

A nica alternativa correta a opo B, pois, segundo a Lei 4.320/64, art. 11, 1, 2 e 4, so receitas correntes: as tributrias, de contribuies, patrimonial, agropecuria, industrial, de servios e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificveis em Despesas Correntes. So receitas de capital: as provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinados a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, o supervit do Oramento Corrente. Assim, de acordo com essa classificao, somente a alternativa B corresponde ao valor total das




54

Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipottico:

Pessoal e encargos sociais R$ 12,00

Juros e encargos da dvida R$ 16,00

Investimentos R$ 2,00

Inverses financeiras R$ 3,00

Amortizao da dvida R$ 73,00

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das despesas de capital.

(A) R$ 28,00.

(B) R$ 30,00.

(C) R$ 33,00.

(D) R$ 78,00.

(E) R$ 89,00.

GABARITO COMENTADO:

A nica alternativa correta a opo D, pois, segundo a Lei 4.320/64, art. 12, caput, so despesas correntes: custeio e transferncias correntes. So despesas de capital: investimentos, inverses financeiras e transferncias de capital. Assim, de acordo com essa classificao, somente a alternativa D corresponde ao valor total das despesas de capital, pois pessoal e juros e encargos da dvida so despesas correntes.




55 (QUESTO ANULADA)

Com relao ao papel dos Tribunais de Contas no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. A atuao dos Tribunais de Contas tem apoio legal para controles prvios sobre atos ou contratos da Administrao Pblica.

II. As atividades dos Tribunais de Contas tm natureza tcnica opinativa.

III. As atividades dos Tribunais de Contas tm natureza verificadora.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

Esta questo foi anulada porque o enunciado da afirmativa I provoca, justificadamente, uma interpretao que pode valid-la como correta. Logo, no havendo opo que comprove que todas as alternativas esto corretas, a questo deve ser anulada.




56

Com relao aos estilos e tcnicas de gesto de conflitos, analise as afirmativas a seguir.

I. A desescalonizao procura mitigar conflitos ao encorajar atitudes cooperativas entre as partes.

II. O estilo de absteno sugerido quando um assunto trivial ou o desentendimento muito oneroso.

III. A abordagem estrutural faz uso dos sistemas de recompensas como mecanismo de gesto de conflitos.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

A afirmativa II est correta porque quando um assunto trivial ou seu desentendimento pode ser muito oneroso, sugere-se o estilo de absteno a fim de evitar-se maiores danos.

As alternativas I e III esto corretas, pois a desescalonizao realmente procurar criar um crculo virtuoso de mitigao de conflitos ao encorajar a atitude cooperativa de uma parte em relao a outra. Alm disso, a abordagem estrutural faz uso dos sistemas de recompensa como mecanismo de gesto de conflitos, pois sua adoo pode incentivar o desempenho conjuntode dois ou mais grupos.




57

A tecnologia patenteada de um produto, em estratgia competitiva, equivale seguinte barreira de entrada:

(A) diferenciao de produto.

(B) economia de escala.

(C) desvantagem de custo independente de escala.

(D) necessidade de capital.

(E) acesso aos canais de distribuio.

GABARITO COMENTADO:

Diferenciao do produto equivale ao grau de fidelizao dos clientes a uma marca j estabelecida. Economia de escala diz respeito entrada ao forar o ingressante a entrar em larga escala (arriscando reao dos concorrentes) ou produzir em baixa escala, perdendo competitividade em preo. As necessidades de vultosos recursos financeiros so uma barreira de entrada relacionada necessidade de capital. Finalmente, o acesso aos canais de distribuio diz respeito ao controle dos meios de acesso dos produtos aos consumidores. J a desvantagem de custo independente de escala significa que empresas estabelecidas podem obter vantagens de custos impossveis de serem igualadas por eventuais entrantes a despeito do tamanho e escala destes. Porter (2004) cita explicitamente a tecnologia patenteada de um produto como um destes casos. Logo, somente a alternativa C est correta.

Fonte: PORTER, M. Estratgia competitiva: tcnicas para anlise de indstrias e da concorrncia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 11.




58

Com base nas tcnicas analticas para a formulao de estratgia competitiva em meios industriais genricos, assinale a alternativa que no apresenta uma causa de indstria fragmentada.

(A) Barreiras de entrada significativas.

(B) Ausncia de curva de experincia.

(C) Flutuaes irregulares em vendas.

(D) Deseconomias de escala em aspectos importantes.

(E) Necessidades variadas do mercado.

GABARITO COMENTADO:

De forma geral, indstrias fragmentadas apresentam barreiras de entrada pouco significativas. Do contrrio, no seria possvel o surgimentos de diversas empresas pequenas que compem o setor. Ou seja, barreiras de entrada significativas conduzem a uma indstria pouco fragmentada e, por isso, a opo A a nica que pode ser considerada como gabarito da questo.

Fonte: PORTER, M. Estratgia competitiva: tcnicas para anlise de indstrias e da concorrncia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 203.




59

As alternativas a seguir apresentam tcnicas de apoio deciso programada, exceo de uma. Assinale-a.

(A) Modelos matemticos.

(B) Sistemas de apoio deciso corporativa.

(C) Planilhas.

(D) Oramentos.

(E) Pesquisa operacional.

GABARITO COMENTADO:

De acordo com Sobral e Peci (2008), a tcnica de sistemas de apoio deciso corporativa constitui-se como apoio s decises no programadas. Por outro lado, as demais alternativas apresentadas so todas consideradas como de apoio s decises programadas. Logo, apenas a alternativa B pode ser considerada como gabarito da questo.

Fonte: SOBRAL, F. & PECI, A. Administrao: teoria e prtica no contexto brasileiro. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008, pp. P. 102.




60

Com relao aos mecanismos de gesto do conhecimento, analise as afirmativas a seguir.

I. O mapeamento do conhecimento um mecanismo de gesto do conhecimento tcito.

II. As comunidades da prtica so um mecanismo de gesto do conhecimento explcito.

III. O dilogo um mecanismo de gesto do conhecimento tcito.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

Segundo Daft (2003), so mecanismo de gesto conhecimento explcito: armazenamento de dados, mapeamento do conhecimento e bibliotecas eletrnicas. De acordo com o autor so mecanismo de gesto conhecimento tcito: dilogo, relato de casos e as comunidades de prticas. Logo, somente a alternativa C est correta e, por isso, o gabarito da questo corresponde opo C.

Fonte: DAFT, R. Organizaes: teoria e projetos. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003, pp. 244.




61

As caractersticas do modelo clssico de desenho de cargos esto relacionadas a seguir, exceo de uma. Assinale-a.

(A) Basear-se na dinmica de grupo.

(B) Preocupar-se com o contedo do cargo.

(C) Enfatizar as tarefas.

(D) Fundamentar-se na estrutura organizacional.

(E) Buscar eficincia por meio da racionalizao do trabalho.

GABARITO COMENTADO:

As alternativas B a E so caractersticas claras do modelo clssico de desenho de cargos (CHIAVENATO, 1999). Apenas a alternativa A diz respeito ao modelo humanstico e, por isso, somente ela pode ser considerada como gabarito da questo.

Fonte: CHIAVENATO, I. Gesto de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizaes. Rio de Janeiro: Campus, 1999.




62

Com relao s abordagens contingenciais da eficcia organizacional, analise as afirmativas a seguir.

I. A responsabilidade social um indicador da abordagem de metas.

II. A forte cultura corporativa um indicador da abordagem baseada em recursos.

III. A habilidade dos gerentes no uso de recursos tangveis um indicador da abordagem do processo interno.

Assinale:






GABARITO COMENTADO:

De acordo com Daft (2003), no mbito das abordagens contingenciais da eficcia organizacional, a responsabilidade social um indicador da abordagem por metas. A forte cultura corporativa um exemplo de indicador da abordagem do processo interno e a habilidade dos gerentes diz respeito abordagem baseada em recursos. Logo, apenas a alternativa I est correta e, por isso, o gabarito da questo equivale opo A.

Fonte: DAFT, R. Organizaes: teoria e projetos. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003, pp. 58-62.




63

Com relao Teoria Y, analise as afirmativas a seguir.

I. A Teoria Y caracteriza o esforo fsico e mental para trabalhar com algo to natural como a diverso e repouso.

II. A Teoria Y preconiza que o homem procura, sobretudo, segurana.

III. A Teoria Y determina que o controle externo no a nica forma de se conseguir esforo das pessoas

Assinale:



(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.



GABARITO COMENTADO:

De acordo com Lodi (2003), a Teoria Y uma alternativa ao modelo clssico da administrao, procurando fornecer uma viso mais humanstica das organizaes e de seu pessoal. Nesse sentido, as alternativas I e III esto alinhadas s premissas dessa abordagem. Porm, a alternativa II est ligada ao conceito tradicional da Teoria X, estando errada. Logo, apenas a opo C gabarito da questo.

Fonte: LODI, J. Histria da administrao. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003, p. 120.




64

Com relao competncia individual, assinale a afirmativa que no apresenta foco na customizao.

(A) Comunicao eficaz.

(B) Resoluo de problemas.

(C) Multifuncionalidade.

(D) Articulao interna e externa.

(E) Participao em projetos.

GABARITO COMENTADO:

Segundo Dutra (2008), as alternativas A, B, D e E apresentam exemplos de competncias individuais com foco na customizao. Apenas a alternativa C diz respeito a uma competncia com foco no volume de vendas/excelncia profissional. Assim, apenas a alternativa C gabarito da questo.

Fonte: DUTRA, J. Competncias: conceitos e instrumentos para a gesto de pessoas na empresa moderna. So Paulo: Atlas, 2008. p. 27.




65

Com relao ao benchmarking, assinale a alternativa correta.

(A) O benchmarking aplicvel facilmente entre empresas de diferentes setores econmicos.

(B) O benchmarking uma tcnica empregvel somente em grandes corporaes.

(C) O benchmarking deve ser empregado somente em empresas localizadas nos pases desenvolvidos.

(D) O benchmarking no est disponvel, como tcnica, para emprego em qualquer setor econmico.

(E) O benchmarking deve ser utilizado nas atividades de apoio das empresas.

GABARITO COMENTADO:

Como explicado por Kotler (2000), o benchmarking uma tcnica de aprender com empresas que apresentam desempenho superior em algum aspecto. Como mencionado pelo autor e a vasta literatura da rea, seu uso livre de limitaes em termos de tamanho das empresas que o empregam, bem como em termos de localizao geogrfica das empresas e de seus setores econmicos. Ademais, enfatiza-se que ele deve ser empregado nas atividades fundamentais da organizao. Finalmente, cabe ressaltar que essa tcnica facilmente empregada em comparaes envolvendo empresas de diferentes setores econmicos. Exemplo: uma rede hotel apreendendo a fazer check-in mais rapidamente ao aprender como os hospitais do entrada administrativa de seus pacientes. Assim, a alternativa A o gabarito da questo.

Fonte: KLOTER, P. Administrao de marketing. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.




66

Modelos organizacionais so formas genricas estruturais que uma organizao pode assumir.

Nesse sentido, assinale a alternativa que pode ser considerada uma caracterstica do modelo organizacional celular.

(A) Comunicao formalizada.

(B) Elevada especializao do trabalho.

(C) Foco no desempenho das funes.

(D) Departamentalizao funcional.

(E) Estrutura horizontal.

GABARITO COMENTADO:

Na qualidade de um modelo orgnico, a nica caracterstica, dentre as opes apresentadas na questo, que pode ser associada estrutura celular organizacional a opo E. As demais so caractersticas do modelo mecanicista das organizaes. Fonte: POMPERMAYER, C. Estruturas organizacionais e sistema de gesto de custos: proposta de um modelo conceitual de gesto de custos para estruturas contemporneas. Dissertao de mestrado. Curitiba, 2000. p. 63. SOBRAL, F. & PECI, A. Administrao: teoria e prtica no contexto brasileiro. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008, pp. 188




67

Com relao a uma organizao, analise a afirmativa a seguir.

Ser reconhecida como lder pela qualidade e inovao.

Em planejamento estratgico, essa afirmativa corresponde:

(A) misso corporativa.

(B) viso corporativa.

(C) ao objetivo estratgico.

(D) ao objetivo ttico.

(E) ao objetivo operacional.

GABARITO COMENTADO:

A misso corporativa representa a razo da existncia de uma organizao. Os objetivos estratgicos procuram traduzir a misso em termos mais concretos (Ex. meta de retorno sobre o investimento). Os objetivos tticos correspondem aos resultados esperados para as principais divises de uma empresa (Ex. Produo: reduzir estoques em 15%). Os objetivos operacionais definem resultados especficos no plano micro (Ex. Gerente regional: cumprir quota de vendas de sua regio). Por sua vez, a viso corporativa diz respeito quilo que a organizao pretende ser ou como pretende ser reconhecida. Logo, o enunciado da questo faz meno viso corporativa e, assim, o gabarito da questo a opo B.

Fonte: SOBRAL, F. & PECI, A. Administrao: teoria e prtica no contexto brasileiro. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008, pp. 137.




68

Assinale a alternativa que pode ser considerada contribuio original e elemento fundamental da teoria da contingncia ao comportamento organizacional.

(A) Conceito de homeostasia.

(B) Noo de desenvolvimento organizacional (DO).

(C) Conceito de caixa negra.

(D) A anlise ambiental.

(E) Abordagem ecltica da organizao.

GABARITO COMENTADO:

Segundo Barbar (2006), com exceo da opo D, as alternativas A a C so benefcios da adoo do BPM. A opo E um benefcio do uso do BPM. Por sua vez, a opo D est incorreta, pois a premissa do BPM requer partir-se do nvel macro para o micro.

Fonte: BARBAR, S. Gesto por processos: fundamentos, tcnicas e modelos de implementao. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. pp. 230-231.




69

Dos sistemas de armazenamento e as tecnologias empregadas nos discos rgidos, SATA o que oferece melhor desempenho, quando comparado com IDE e SCSI.

Enquanto o padro SATA-I possibilita taxas de 150 MB/s, o SATA-II permite 300 MB/s.

O padro SATA suporta dois recursos: o primeiro, que possibilita ligar ou desligar um dispositivo com a mquina ligada e o segundo, que possibilita a um disco atender a mais de um pedido de leitura/escrita e ter diversos comandos pendentes a serem executados em uma ordem internamente determinada pelo dispositivo, aumentando levemente a performance.

Esses recursos so conhecidos, respectivamente, por:

(A) HOT-READ/WRITE e OVERLAY.

(B) HOT-READ/WRITE e NCQ.

(C) HOT-SWAP e OVERLAY.

(D) HOT-ON/OFF e NCQ.

(E) HOT-SWAP e NCQ.

GABARITO COMENTADO:

http://www.clubedohardware.com.br/printpage/564

http://teteraconsultoria.com.br/blog/os-beneficios-da-tecnologia-sata-2/

SATA ainda suporta hot-swap (ligar ou desligar um dispositivo com a mquina ligada) e o famoso NCQ (native command queueing) que permite que um disco atenda a mais de um pedido de leitura/escrita ao mesmo tempo, aumentando levemente a performance.




70

Sistemas operacionais como Windows 98 SE, Windows XP Professional, Windows Vista e o Windows 7 utilizam cones e atalhos de teclado com o objetivo de facilitar a execuo de operaes.

Nesse sentido, pressionar simultaneamente as teclas Alt e Tab tem por significado:

(A) classificar todos os cones existentes na rea de trabalho, em ordem alfabtica.

(B) mover uma pasta ou arquivo que esteja armazenado em um disco rgido, para outro.

(C) copiar uma pasta ou arquivo que esteja armazenado em um disco rgido, para outro.

(D) acessar uma aplicao por meio da escolha em uma janela de dilogo, dentre as que se encontram em execuo no ambiente Windows.

(E) acessar uma aplicao diretamente sem auxlio de uma janela de dilogo, dentre as que se encontram em execuo no ambiente Windows.

GABARITO COMENTADO:

Help/Ajuda do Windows - Alt + Tab um atalho de teclado que tem por significado acessar uma aplicao por meio da escolha em uma janela de dilogo, dentre as que se encontram em execuo no ambiente Windows, enquanto que Alt + Esc um atalho de teclado que tem por significado acessar uma aplicao diretamente sem auxlio de uma janela de dilogo, dentre as que se encontram em execuo no ambiente Windows. Para mover uma pasta ou arquivo que esteja armazenado em um disco rgido, para outro, utilizam-se os atalhos de teclado Ctrl + X e Ctrl + V, enquanto que para copiar uma pasta ou arquivo que esteja armazenado em um disco rgido, para outro, utilizam-se os atalhos de teclado Ctrl + C e Ctrl + V.

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PBLICO 2010 F

gabarito comentado da prova

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