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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

Universidade Estadual de Maringá

JOSÉ VASCONCELOS

PRÁTICAS AVALIATIVAS DIVERSIFICADAS EM UM PROCESSO CONTÍNUO

MARINGÁ

2011

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

Universidade Estadual de Maringá

JOSÉ VASCONCELOS

PRÁTICAS AVALIATIVAS DIVERSIFICADAS EM UM PROCESSO CONTÍNUO

Trabalho de Conclusão da Produção Didático Pedagógica na Escola, apresentado ao PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, na área de Ciências, como parte dos requisitos de conclusão de curso. Orientação: Profª. Drª. Dulcinéia Ester Pagani Gianotto.

MARINGÁ

2011

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

• Professor PDE:

• Área PDE: Ciências

• NRE: Goioerê

• Professora orientadora IES: Dulcinéia Ester Pagani Gianoto

• IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá

• Área de estudo: Avaliação de Aprendizagem

• Escola de Implementação: Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra –

Ensino Fundamental e Médio • Público alvo da intervenção: Alunos da 6ª série do Ensino Fundamental

2 TEMA DE ESTUDO DESTA UNIDADE DIDÁTICA

Avaliação da Aprendizagem.

3 TÍTULO

Práticas Avaliativas Diversificadas em um Processo Contínuo.

4 APRESENTAÇÃO

A elaboração desta Unidade Didática tem como objetivo fornecer subsídios

teóricos práticos para diversificação dos instrumentos de avaliação no ensino

aprendizagem de Ciências.

Tem um olhar voltado para os processos de avaliação investigativa, utilizando

vários instrumentos de avaliação. Consiste em aplicar diretamente aos alunos os

procedimentos avaliativos diversificados de forma a interagir com os mesmos em

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seus aprendizados, abordando de forma construtivista e conceitual as apropriações

conseguidas pelos alunos.

Avaliar de forma justa democrática e coerente é no trabalho docente tão

importante quanto ensinar. Aplicar instrumento de avaliação diversificado nas

avaliações do ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências interfere positivamente

na vida escolar dos alunos e consequentemente na sua permanência na escola.

Considerando esta problemática este trabalho pretende investigar quais

instrumentos de avaliação seriam mais viáveis para avaliar de forma diversificada o

aprendizado de Ciências de forma que encoraje os alunos a permanecerem em seus

estudos mais confiantes e seguros em seus êxitos. O foco principal deste trabalho

tem como objetivo avaliar de forma diversificada o desempenho do aprendizado em

Ciências, dos alunos da 6ª série A, do Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra,

no ensino fundamental, durante o segundo semestre de 2011. Os instrumentos de

avaliação que se pretende aplicar neste trabalho são estritamente coerentes com os

conteúdos abordados, tendo seus critérios sidos previamente definidos. Pretende-se

aplicar os seguintes critérios: pesquisas diversas; leituras de textos científicos;

relatórios e resumos; observações diretas na sala de aulas; atividades práticas;

atividades diversificadas; conhecimentos prévios dos alunos. Os resultados obtidos

serão aproveitados para uma reflexão crítica, com fins diagnósticos e informativos,

possibilitando a partir deles uma verificação das vantagens e avanços conseguidos

no processo de investigação. Espera-se assim que com esta Unidade Didática

possamos dar alguma contribuição para o aprimoramento de novas práticas

avaliativas no ensino-aprendizado de Ciências.

5 PORQUE OPTAMOS POR ESTE TEMA DE ESTUDO?

O processo avaliativo tem sido mais um dos desafios enfrentados pelo

professor no seu cotidiano escolar. O saber avaliar, como avaliar, para que avaliar e

quais as contribuições que esses instrumentos avaliativos diversificados podem

proporcionar melhorias á qualidade de educação que pretendemos. Pretende-se

investigar no decorrer de nosso trabalho a importância de se avaliar ensinando. A

avaliação deve ser considerada como peça integrante do processo de ensino-

aprendizagem. Porém, avaliar é um processo difícil, uma vez que, a prática

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educativa requer técnica e grande capacidade de observação dos profissionais

envolvidos.

Adotar práticas avaliativas diversificadas na tentativa de tornar as avaliações

mais coerentes e democráticas pode promover mais segurança para os alunos e

elevar a sua auto-estima. Acredita-se que este procedimento encoraje os alunos a

permanecerem mais tempo na escola e com isto avançarem em seus estudos. Para

muitos autores como Lineu (2002); Perrenoud (2008); Tavares; Depresbiteres

(2009), entre outros, a prática avaliativa tradicional, muitas vezes, contribui para o

alto índice de evasão escolar, uma vez que os alunos sentem-se inseguros de seu

desempenho nas provas ou trabalhos.

Acredita-se, portanto, que avaliar de forma justa, coerente e contínua é de

importância relevante para a permanência do aluno na escola e de certa forma,

estimula o seu aprendizado.

No ensino de ciências é de fundamental importância fazer profundas reflexões

e investigações sobre as práticas avaliativas. Dessa forma, considera-se relevante

que ao se avaliar o aprendizado de ciências, se investigue outras formas e práticas

avaliativas que promovam uma mediação de co-parcerias entre alunos e professores

oportunizando a confiança do educando e em conseqüência a sua permanência na

escola.

No entanto, na maioria das escolas, os alunos ainda são avaliados de forma

tradicional, aplicando-se apenas provas escritas em momentos pontuais por ocasião

do final de cada bimestre ou de cada semestre.

Pretende-se, portanto com este material pedagógico dar algumas

contribuições de inovação em relação aos aspectos descritos no parágrafo anterior,

pois este trabalho pretende investigar novas formas de se avaliar, bem como

destacar as particularidades da disciplina de ciências que permite formas variadas

de avaliação como: construção de maquetes, apresentação de seminários, aulas

práticas, observações diretas dos fenômenos naturais, produção de textos, relatórios

de experiências, pesquisas entre outras.

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6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DOS INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS

ADOTADOS NESTE MATERIAL PEDAGÓGICO

6.1 UM POUCO DE HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO

Percebe-se que segundo Landshere (1976), nos primórdios da avaliação a

concepção de avaliação era tão forte que seu nome era docimologia, a avaliação era

considerada a Ciência dos exames do conhecimento sistematizado. Depresbiteres,

(1989), afirma que o maior propagador da docimologia na França foi Henris pierón,

na década de 1920 e foi gradativamente difundida, principalmente nos Estados

Unidos e Portugal.

Convém ressaltar aqui que a avaliação tradicional tal como é concebida e

vivenciada no âmbito da maioria das escolas brasileiras, tem se constituído num

mecanismo de sustentação do fracasso escolar, ocupando um papel central de

exclusão do aluno ou de retenção do mesmo, e a retenção gera exclusão.

Tradicionalmente, como já dito no início desta Unidade Didática, a avaliação

era entendida como o sinônimo de aplicação de provas, testes e exames. Isto nos

leva a perceber que tradicionalmente a avaliação não tinha a conotação do que se

pretende investigar neste trabalho. Espera-se contribuir para que aos poucos as

avaliações se tornem mais democráticas, mediadoras, interativas e diagnósticas

fazendo uma abordagem condutivista e construtivista do aprendizado dos alunos.

Hoje podemos afirmar que a avaliação é a ferramenta que referendada por

instrumentos diversificados de se avaliar e critérios bem definidos, verifica a

aprendizagem, media o aprendizado, auxilia na aquisição dos conhecimentos,

alavanca a apropriação dos conceitos sistematizados e propicia a intervenção no

momento certo.

6.2 IMPORTÂNCIA DE SE AVALIAR

Para Perrenoud (1999), uma avaliação justa faz parte integrante do processo

de ensino aprendizagem e interage com a vida escolar do aluno propiciando melhor

êxito no seu contexto escolar. Nos últimos anos a atenção dos educadores tem se

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voltado de uma forma especial, para o estudo do processo de avaliação do ensino-

aprendizagem.

Para Lineu (2002), o verdadeiro sentido da avaliação é acompanhar o

desenvolvimento no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro,

mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar os

problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

Assim, a avaliação do processo de ensino e aprendizagem é entendida como

uma questão metodológica, de responsabilidade do professor determinada pela

perspectiva de investigar para intervir se necessário (PARANÁ, 2008). Acredita-se,

portanto, ser necessário que o professor sinta a vontade de inovar e buscar

respostas sobre modelos que venham motivar melhor os alunos em seus

aprendizados, a fim de elaborar métodos e questionamentos mais adequados.

No ensino-aprendizagem de ciências a avaliação é um processo essencial e

fundamental, pois exige do professor que investigue o conhecimento empírico e

alternativo que o aluno já possui para que a partir desta análise prossiga com o

desenvolvimento dos conceitos científicos sistematizados.

Para Campos; Nigro (1999, p.178), a avaliação no ensino de Ciências deve:

Estar integrada ao ensino-aprendizagem; propiciar informação (para professor e aluno), sobre possíveis iniciativas para modificar o trabalho; ser considerada por alunos e professores como instrumento de ajuda; ser um instrumento investigativo para retro alimentar todo o procedimento; não ser seletiva ou classificatória, isto é, preocupada em classificar os alunos em bons ou ruins; abranger diferentes capacidades, e não só memorização; procurar discernir os avanços dos alunos; refletir a qualidade da aprendizagem; objetivar que a maioria dos alunos consiga fazê-la bem; ser diferenciada conforme seus objetivos: a inicial, buscando reconhecer as idéias dos alunos, a formativa, retro alimentando o ensino-aprendizagem; a somativa possibilitando o diagnóstico final; ser instrumento a serviço da melhoria do ensino.

Ainda para estes autores, as atividades avaliativas devem ser elaboradas de

forma a considerar os seguintes aspectos:

Que os alunos expressem suas idéias explicitem suas hipóteses e seus modelos explicativos; manifestem a diversidade de opiniões; criem situações de contraste e de conflito de idéias; promova ambiente propicio ao trabalho cooperativo mais do que ao trabalho competitivo; testes de hipóteses por meio de experimentos; abordagens diferentes para um mesmo problema; situações de comunicação e discussão das conclusões obtidas a partir das tarefas realizadas; uma visão da ciência como uma interpretação de mundo e não como um conjunto de respostas prontas e definidas (CAMPOS; NIGRO, 1999, p.156).

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Ainda, no ensino de ciências, toda forma de avaliação deve se caracterizar

como um processo de ensino-aprendizagem, onde ao mesmo tempo alunos e o

respectivo professor estão sendo constantemente avaliados (BRUSQUE, 2008)

Segundo a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (2009), uma

avaliação no ensino de ciências para ser justa e construtiva deve acontecer durante

todo o processo escolar e não objetivando apenas quantificar resultados

temporários. Pois uma avaliação investigativa que permeie diversos fatores deve

acontecer a todo o momento, sendo um permanente ato de reflexão, logo deve

começar pelo professor que será um orientador e um observador.

A observação é contínua do desempenho do aluno ao longo do ano letivo é

mais importante do que a avaliação apenas em momento de provas e trabalho.

Fazer avaliação apenas em momentos pontuais implica em não permitir que o aluno

manifeste o que realmente aprendeu. Pois é a partir das observações diárias, que se

diagnosticam as dificuldades e o progresso dos alunos, cabendo então, após, este

diagnóstico a retomada dos conteúdos, no intuito de que o aprendizado seja

plenamente concluído. Portanto, para saber se a aprendizagem está realmente

acontecendo de forma significativa, é necessário o professor instituir uma forma de

avaliação contínua que esteja permanentemente inserida no contexto de seu

trabalho e que toda prática avaliativa adotada, deve fornecer a ambos, professores e

alunos, um indicador confiável que explicite o sucesso ou insucesso de apropriação

dos conteúdos estudados.

Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos

alunos um espírito crítico, a capacidade de argumentar, com a isenção de ânimo, a

organização lógica das idéias e criatividade, a responsabilidade e a cooperação

deve utilizar tipos de avaliação que apurem a ação formativa do curso.

Uma forma interessante de avaliar o ensino-aprendizagem é a avaliação

diagnostico – formativa. Este tipo de avaliação requer que professor e alunos

estejam comprometidos ao longo do processo, numa dinâmica de ajuda, em

interação de busca de avanços e superação das dificuldades.

Compreendendo o significado do processo da “avaliação formativa”, citado

por Perrenoud (1999), pode-se afirmar que a avaliação formativa deve ser

investigativa constituindo-se em um processo que valide os resultados obtidos, pois

deve também, buscar a libertação e a emancipação do aluno.. No ensino de

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ciências, uma boa prática avaliativa será aquela que estimule o aluno na busca de

novos conhecimentos.

Segundo Perrenoud (1999), o processo de avaliação-formativa, (ação-reflxão-

ação), promove a correta retomada dos conteúdos, de forma a permitir e oportunizar

a melhora no desempenho do aluno, tornando-se uma ferramenta útil para a

reorganização de seus procedimentos e atividades.

6.3 PORQUE AVALIAR?

Para Tavares; Deprebisteres (2009) deve-se avaliar não para determinar se o

aluno será ou não promovido, mas para emancipar, libertar e esclarecer o aluno

sobre seu desempenho e encontrar caminhos para superar as dificuldades

encontradas. Portanto, avaliar para poder interagir com o aluno, subsidiando-o e

encorajando-o a vencer os desafios.

Para Vasconcelos (2002), a questão fundamental para a avaliação, é como

encontrar estratégias de intervenção para que o aluno venha a aprender. Isto nos

permite a concepção de que o processo avaliativo deve ser contínuo,

constantemente inserido nas ações do professor e o mais diversificado possível.

6.4 POR QUE DIVERSIFICAR OS INSTRUMENTOS E QUESTÕES AVALIATIVAS?

“Considerar a avaliação tão importante quanto à diversidade de critérios é

fundamental, pois seria interessante que o julgamento final fosse emitido baseado

em múltiplas situações, diferentes avaliadores e múltiplos instrumentos de avaliação”

(TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.58).

Mizukani (1999), afirma que o controle do aproveitamento escolar deve se

efetuar por meio de muitos critérios e instrumentos aplicados continuadamente e em

situações variadas, com reprodução livre, relacionamentos e situações práticas.

Baseando-se nestas afirmações entende-se porque os alunos sentem-se

mais seguros e estimulados quando lhes é solicitados múltiplas maneiras de

expressarem seus aprendizados, principalmente quando são oportunizados a terem

seus pensamentos próprios e podem elaborar respostas pessoais, mas todas

focando um mesmo objetivo.

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“Os critérios de avaliação deveriam levar em conta uma série de fatores,

evitando o pensamento dicotômico: sim ou não; certo ou errado” (TAVARES;

DEPRESBITERES, 2009, p.58).

Porém, em alguns conteúdos caberia uma avaliação objetiva, meramente

como forma investigativa, sem a intenção de quantificar o aprendizado e, também

incorporar, na avaliação, o processo de negociação:

Na negociação discute-se os critérios que deverão ser compartilhados pelo avaliador e pelo avaliado, pois diferenças individuais sempre ocorrerão se o significado da tarefa for negociado, negociados também deveriam ser os objetivos e critérios do processo e produto da aprendizagem , compreendidas com guias orientadores para o aluno e para o professor , além disso como elementos necessários para a auto-avaliação e autorregulação tão importantes para a construção da autonomia (TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.57).

Sendo assim, acredita-se que o avaliador no momento de planejar uma

atividade avaliativa, deve ter bem claro o que vai avaliar como vai avaliar,

respeitando as diferenças existentes na turma e negociando com os mesmos os

critérios exigidos.

7 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Para Tavares; Depresbiteres (2009), os instrumentos de avaliação de

aprendizagem são procedimentos elaborados e aplicados com a finalidade de

coletar informações e investigar sobre a aprendizagem dos alunos. À medida que se

mudam os critérios muda-se o instrumento. Cada instrumento de avaliação tem seu

potencial, porém jamais um instrumento único será eficiente para uma investigação

holística da aprendizagem. Elaborar um bom instrumento de avaliação não é tarefa

fácil. Ainda na visão dos autores, levar em conta os aspectos relacionados a seguir,

é fundamental no processo avaliativo: Quais as finalidades da avaliação? O que será

avaliado? Quais os critérios da avaliação? Qual o tempo que se dispõe para a

avaliação? Como zelar pela qualidade do instrumento que vai ser empregado? Que

uso se fará do resultado?

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8 ESTRATÉGIAS E AÇÕES

Esta unidade didática de intervenção-pedagógica visa avaliar os alunos da 6ª

série do ensino fundamental do Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra,

aplicando várias atividades e instrumentos avaliativos, na disciplina de Ciências. As

atividades serão desenvolvidas no segundo semestre de 2011, envolvendo um

representante da equipe pedagógica da escola e o professor PDE.

Será um processo contínuo investigando o desempenho de cada aluno nas

diversas atividades desenvolvidas, através da aplicação dos seguintes instrumentos

avaliativos:

• Conhecimento prévio dos alunos;

• Leituras;

• Pesquisas;

• Atividades Práticas;

• Observação direta;

• Atividades Diversas.

Levando em consideração as idéias de Campos; Nigro (1999) os instrumentos

acima serão aplicados permitindo que:

[...] os alunos expressem suas idéias; explicitem suas hipóteses e seus modelos explicativos; manifestem a diversidade de opiniões; criem situações de contraste e de conflito de idéias; promova ambiente propicio ao trabalho cooperativo mais do que ao trabalho competitivo; testes de hipóteses por meio de experimentos; abordagens diferentes para um mesmo problema; situações de comunicação e discussão das conclusões obtidas a partir das tarefas realizadas e, uma visão da ciência como uma interpretação de mundo e não como um conjunto de respostas prontas e definidas.

8.1 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES E CRITÉRIOS PARA CADA INSTRUMENTO

UTILIZADO NESTA INTERVENÇÃO

Três tipos de abordagens serão exigidos nas atividades:

a) Abordagem Condutivista: Investigação da apropriação dos conceitos

(CAMPOS; NIGRO, 2009, p.42).

b) Abordagem Construtivista: investigação da construção dos conhecimentos

adquiridos pelos alunos (CAMPOS; NIGRO, 2009, p.43).

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c) Abordagem Significativa: Investigação do significado útil para os alunos.

(CAMPOS; NIGRO, 2009, p.45).

8.2 TIPOS DE AVALIAÇÕES CONSIDERADAS NESTE TRABALHO

8.2.1 Avaliação Tradicional

Avalia através de provas escritas, testes e exames, aborda os conteúdos

conceituais, porém apenas em períodos pontuais, por este motivo acaba se

constituindo em uma ferramenta de desestímulo do aluno.

8.2.2 Avaliação Formativa

É mais democrática e interage com os alunos, permitindo identificar o

momento de se fazer a intervenção necessária.

8.2.3 Avaliação Contínua e Diversificada

Segundo Deprebisteres (2009), a avaliação contínua está inserida nas

atividades docentes diárias, permite a aplicação de instrumentos de avaliação

diversificados e propicia o acompanhamento permanente do progresso do aluno.

9 CONTEÚDOS A SEREM AVALIADOS NESTA UNIDADE DIDÁTICA ATRAVÉS

DOS INSTRUMENTOS ACIMA MENCIONADOS

Analisando o plano anual de trabalho do professor de ciências da 6ª série A,

deste colégio, foi possível selecionar para aplicação desta intervenção pedagógica,

conteúdos que apresentam uma relação mais próxima da realidade da vivência dos

alunos deste estabelecimento de ensino. Convém esclarecer que em sua maioria são

filhos de agricultores ou de pais ligados à agricultura, além disso, em suas atividades

é comum a criação de peixes, aves e mamíferos para fins comerciais e sustento

familiar, portanto suas atividades cotidianas se relacionam mais com os conteúdos a

seguir:

• Crustáceos;

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• Peixes;

• Aves;

• Mamíferos;

• Angiospermas;

• Reprodução das plantas.

10 DESENVOLVIMENTOS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS

Pretende-se avaliar cada um dos conteúdos previamente planejados, através

do uso de todos os critérios e aplicação de todos os instrumentos de avaliação

propostos neste trabalho, conforme abaixo relacionados:

10.1 CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS ALUNOS.

Para o desenvolvimento desta atividade será feito um questionário contendo

questões sobre a vivência do aluno e a relação com o tema a ser abordado pelo

professor, cujo questionário o aluno responderá por escrito em sala de aula. Através

deste instrumento de avaliação pretende-se diagnosticar o que o aluno já sabe sobre

os conteúdos a serem abordados. Quais as representações mentais que ele já faz

sobre os conceitos em estudo; como ele os enquadra na sua realidade social e

econômica e qual a importância significativa destes conteúdos para sua vida.

10.1.1 CRITÉRIOS CONSIDERADOS NO DIAGNÓSTICO FEITO ATRAVÉS DESTE

INSTRUMENTO

A) Vivência cotidiana dos alunos com o tema em estudo.

B) Articulação das idéias sobre a importância geral dos conteúdos abordados.

C) Utilidades práticas dos conceitos abordados no conteúdo, para a realidade

dos alunos.

D) Significado mental que os alunos fazem dos conceitos apresentados pelo

conteúdo no decorrer de sua aprendizagem.

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10.2 LEITURAS

As atividades de leituras serão feitas regularmente durante as aulas,

abordando textos científicos previamente selecionados pelo professor de ciências

em livros didáticos, revistas de ciências e outras publicações relacionadas com

ciências.

Com esta atividade pretende-se avaliar se o aluno estabelece relações entre

as informações mais relevantes do texto lido, com o seu conhecimento prévio e com

os conceitos aprendidos no cotidiano das aulas, se identifica a finalidade e o

significado das idéias transmitidas pelo texto. Avaliar também o grau de

espontaneidade na leitura, o dinamismo e o interesse pelas finalidades das

informações obtidas e até que ponto ele já confronta as idéias da leitura com os

conceitos transmitidos pelo professor.

10.2 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS NO INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃO LEITURAS

A) Espontaneidade na leitura, isto é: o gosto e a satisfação pelas leituras

propostas sobre cada conteúdo estudado.

B) Resumo: coerência do resumo com o texto lido.

C) Interpretação das informações mais relevantes explícitas no texto.

D) Compreensão das finalidades das informações referidas no texto.

E) Considerações orais e escritas sobre cada leitura realizada.

F) Capacidade de confrontar as idéias do texto com o conhecimento adquirido

nas transmissões feitas pelo professor.

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10.2.2 TEMAS PARA LEITURAS INDICADOS PARA AVALIAÇÃO EM CADA

CONTEÚDO ABORDADO

CONTEÚDO TEMAS PARA LEITURA

Crustáceos 1) Importância dos crustáceos como alimentos para os humanos.

2) Importância dos crustáceos para os ecossistemas aquáticos.

Peixes 1) Importância dos peixes na alimentação humana.

2) Perigos da pesca predatória.

3) Como evitar a poluição das águas e a contaminação dos peixes.

Aves 1)Importância dos peixes na alimentação humana.

2)Perigo da pesca predatória.

3)Preservação dos cursos de água evitando a contaminação dos peixes.

Mamíferos 1) Reprodução e alimentação dos mamíferos.

2) Mamíferos aquáticos.

3) Evolução dos humanos.

Angiospermas 1) Porque as flores são coloridas e exalam perfumes.

2) Como produzir madeiras de forma sustentável.

Reprodução das

plantas

1) As diversas formas de reprodução das plantas.

2) Importância da reprodução por sementes naturais.

3) Perigos da clonagem de plantas.

10.3 PESQUISAS

10.3.1 Para cada conteúdo abordado as atividades de pesquisas serão feitas de

duas formas: a) no acervo bibliográfico da biblioteca do Colégio, em livros didáticos,

coleções científicas e revistas de ciências. b) na internet em endereços sugeridos

pelo professor de ciências.

Com estas atividades pretende-se avaliar no aluno o gosto pela investigação,

propiciando-lhe um vasto campo de informações, induzindo-o a compreender o

mundo de forma mais holística e globalizada. Os critérios adotados neste

instrumento avaliam se o aluno tem realmente interesse e aptidão pelo tipo de

pesquisa que lhe foi proposta.

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10.3.2 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS NO INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃO PESQUISAS

A) Autonomia nas pesquisas realizadas, isto é: se consegue encontrar

sozinho, os textos a serem pesquisados, se faz as atividades sem auxílio do

professor ou da bibliotecária.

B) Organização das pesquisas.

C) Coerência dos relatórios com a pesquisa feita.

D) Seleção anotação das informações mais relevantes obtidas em cada

pesquisa feita.

E) Pontualidade na realização das pesquisas.

10.3.3 TEMAS INDICADOS PARA PESQUISA EM CADA CONTEÚDO ABORDADO

CONTEÚDO TEMAS PARA PESQUISAS

Crustáceos 1) OS CRUSTÁCEOS NA TEIA ALIMENTAR AQUÁTICA

2) Importância dos crustáceos como alimentos.

3) Importância econômica e social dos crustáceos.

Peixes 1) Os peixes na teia alimentar aquática.

2) Importância dos peixes como alimentação humana.

3) Importância econômica e social dos peixes.

Aves 1) Hábitos alimentares das aves.

2)Importância das aves nos ecossistemas terrestres e aquáticos.

3)Importância econômica e social das aves.

Mamíferos 1) Evolução dos mamíferos.

2) Os grandes mamíferos aquáticos.

3) Importância econômica e social dos mamíferos.

Angiospermas 1) angiospermas da nossa região.

2) importância das angiospermas na produção de alimentos.

3) importância econômica, social e econômica das angiospermas.

Reprodução das

plantas

1) Os vários tipos de reprodução das plantas.

10.4 ATIVIDADES PRÁTICAS:

As atividades práticas serão desenvolvidas pelos alunos em contra turnos, em

ambientes externos à sala de aula, porém serão acompanhadas pelo professor para

fins avaliativos.

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Com estas atividades pretende-se incentivar os alunos a fazerem algumas

práticas daquilo que estão aprendendo teoricamente. Esta atividade será feita

através de entrevistas, observações acompanhadas de anotações, manipulações

em laboratórios, enfim toda atividade que permita o aluno por em prática os seus

conhecimentos sobre ciências, pretende também avaliar a organização e a aptidão

do aluno no desenvolvimento das atividades, suas deduções, observações, registros

e conclusões da prática realizada.

10.4.1 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS EM ATIVIDADES PRÁTICAS

A) Identificação dos objetos utilizados no desenvolvimento da prática.

B) Organização seqüencial das etapas da atividade prática a ser realizada.

C) Desenvolvimentos das atividades em tempo hábil.

D) Deduções e registros dos fatos relevantes observados.

E) Relatórios e conclusões sobre cada atividade prática realizada.

10 4 2 ATIVIDADES PRÁTICAS PROPOSTAS PARA CADA CONTEÚDO

CONTEÚDO PLANOS DE ATIVDADES PRÁTICAS

Crustáceos 1) Reconhecer alguns tipos de crustáceos que possam ser adquiridos no

mercado e identificar suas partes.

Peixes 1) Entrevistar alguns pescadores e fazer um levantamento dos principais

tipos de peixes da região.

2) Fazer um painel com fotos, recortes ou desenhos dos peixes conhecidos.

Aves 1) Com autorização do proprietário, fotografe os vários estágios de

desenvolvimento das aves de um aviário da vizinhança, faça anotações dos

estágios de desenvolvimento das mesmas.

Mamíferos 1) Através de fotos, recortes e desenhos, faça um painel representativo dos

mamíferos de nossa região.

2) Faça um quadro representando os selvagens e os domésticos.

Angiospermas 1) Fazer um mostruário de exposição e identificação das partes de uma

angiosperma. (Obs. coletar em lavouras ou quintal).

Reprodução das

plantas

1) Montar uma maquete representando as principais formas de reprodução

das plantas.

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10.5 ATIVIDADES DIVERSAS

Com este instrumento pretende-se avaliar continuamente o desempenho do

aluno no seu cotidiano escolar, todas as suas realizações e desenvolvimentos das

atividades escolares.

10.5.1 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS

A) Atividades gerais de classe.

B) Atividades de fixação.

C) Execução das tarefas propostas em tempo hábil.

D) Elaboração de pequenos textos a partir do texto principal.

E) Execução e apresentação de trabalhos dentro do prazo.

F) Confecções de maquetes.

G) Representações por desenhos e montagens com recortes.

H) Avaliações escritas.

10.6 OBSERVAÇÕES DIRETAS

Com esta ferramenta avaliativa pretende-se fazer registros e anotações

diárias do desempenho e da vida escolar de cada aluno, de todas as dificuldades

apresentadas por ele. Permitindo assim a elaboração de um diagnóstico constante e

suficiente para indicar o momento de se fazer as intervenções necessárias.

10.6.1 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS

A) Pontualidade nas realizações das atividades.

B) Relacionamentos com os colegas e comunidade escolar.

C) Nível de atenção nas aulas.

D) Esforço para apropriação dos conceitos.

E) Avanços no aprendizado.

F) Dinamismo nas atividades realizadas durante as aulas.

G) Frequências.

H) Articulações com os colegas sobre as idéias em estudo.

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11 APRECIAÇÕES DOS DADOS COLETADOS DURANTE A INTERVENÇÃO

Para cada atividade desenvolvida nesta intervenção pedagógica, serão

atribuídas menções em cores representando a porcentagem de desempenho do

aluno, em cada um dos critérios considerados no instrumento de avaliação aplicado,

de acordo com a legenda a seguir:

• Azul > se atingiu plenamente o objetivo - desempenho acima de 80%;

• Verde > atingiu satisfatoriamente o objetivo - desempenho entre 60 e 80%;

• Amarelo > seu desempenho foi regular entre 40 e 60%;

• Vermelho > desempenho insuficiente menor que 40%.

• Para o cálculo do desempenho médio será considerado a média de

porcentagem de cada intervalo. Ex: 2 azuis, 2 verdes e 2 amarelos, significa

(2.90+2.70+2.50)/6= 180+140+100 = 420/6 = 70% => desempenho verde.

11.1 Exemplo de desempenho médio de um suposto aluno, avaliado de acordo com os critérios considerados em cada instrumento

Aluno: Nº Série: INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DESEMPENHO

Conhecimentos prévios

Leituras

Pesquisas

Atividades práticas

Atividades diversas

Observações diretas (Adaptado da monografia: Avaliação do rendimento escolar como ferramenta de exclusão social. OSÓRIO, Débora. Pedagogia em Gestão Escolar, Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida, 2002).

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Obs. No exemplo a seguir a letra de cada coluna representa o respectivo critério

considerado no instrumento de avaliação aplicado, cada cor de preenchimento da

célula, de acordo coma legenda já indicada no exemplo anterior, representa a

porcentagem de desempenho do aluno no referido critério.

11.2 Exemplos de planilha de acompanhamento avaliativo do desempenho dos alunos em cada instrumento aplicado INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO: Leituras

MENÇÔES/CRITÉRIOS ALUNOS

A B C D E

1_ 2_

3_

.

.

.

(Adaptação de planilhas de avaliação da Prova Brasil 2009).

Os resultados obtidos, de acordo com os critérios considerados em cada

instrumento de avaliação aplicado, serão posteriormente traduzidos em tabelas de

porcentagens e transcritos em gráficos de barras circulares, de forma que permitam

uma visão esclarecedora se o referido instrumento proporcionou avanços

significativos no desempenho do aluno. Informando em qual instrumento de

avaliação houve maior êxito dos alunos.

O processo de investigação no desenvolvimento das atividades será contínuo

e inserido no contexto das atividades desenvolvidas na sala de aulas.

12 RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com o desenvolvimento desta unidade didática de intervenção

pedagógica, reunir informações úteis de como avaliar de forma diversificada o

aprendizado de ciências, proporcionando aos alunos amplas oportunidades de

demonstrarem seus conhecimentos.

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13 REFERÊNCIAS

BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais. (PCN’s). Brasília, MEC/SEF, 1997.

CAMPO, C. C. M; NIGRO, R. G. Didática das ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.

TAVARES, M.R; DEPRESBITERES, L. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação de aprendizagem. São Paulo, SENAC, 2009.

LEI Nº. 9.394/de 20 de dezembro de 1996 – LDB.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, (SEED). Diretrizes curriculares da educação básica no ensino de ciências. Curitiba, 2008.

PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PESSOA, O. F. Biologia. v.1. São Paulo: Scipione, 2008.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento na sala de aula, São Paulo; Libertad, 2002.