![Page 1: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/1.jpg)
![Page 2: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/2.jpg)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE
Universidade Estadual de Maringá
JOSÉ VASCONCELOS
PRÁTICAS AVALIATIVAS DIVERSIFICADAS EM UM PROCESSO CONTÍNUO
MARINGÁ
2011
![Page 3: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/3.jpg)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE
Universidade Estadual de Maringá
JOSÉ VASCONCELOS
PRÁTICAS AVALIATIVAS DIVERSIFICADAS EM UM PROCESSO CONTÍNUO
Trabalho de Conclusão da Produção Didático Pedagógica na Escola, apresentado ao PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, na área de Ciências, como parte dos requisitos de conclusão de curso. Orientação: Profª. Drª. Dulcinéia Ester Pagani Gianotto.
MARINGÁ
2011
![Page 4: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/4.jpg)
3
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
• Professor PDE:
• Área PDE: Ciências
• NRE: Goioerê
• Professora orientadora IES: Dulcinéia Ester Pagani Gianoto
• IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá
• Área de estudo: Avaliação de Aprendizagem
• Escola de Implementação: Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra –
Ensino Fundamental e Médio • Público alvo da intervenção: Alunos da 6ª série do Ensino Fundamental
2 TEMA DE ESTUDO DESTA UNIDADE DIDÁTICA
Avaliação da Aprendizagem.
3 TÍTULO
Práticas Avaliativas Diversificadas em um Processo Contínuo.
4 APRESENTAÇÃO
A elaboração desta Unidade Didática tem como objetivo fornecer subsídios
teóricos práticos para diversificação dos instrumentos de avaliação no ensino
aprendizagem de Ciências.
Tem um olhar voltado para os processos de avaliação investigativa, utilizando
vários instrumentos de avaliação. Consiste em aplicar diretamente aos alunos os
procedimentos avaliativos diversificados de forma a interagir com os mesmos em
![Page 5: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/5.jpg)
4
seus aprendizados, abordando de forma construtivista e conceitual as apropriações
conseguidas pelos alunos.
Avaliar de forma justa democrática e coerente é no trabalho docente tão
importante quanto ensinar. Aplicar instrumento de avaliação diversificado nas
avaliações do ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências interfere positivamente
na vida escolar dos alunos e consequentemente na sua permanência na escola.
Considerando esta problemática este trabalho pretende investigar quais
instrumentos de avaliação seriam mais viáveis para avaliar de forma diversificada o
aprendizado de Ciências de forma que encoraje os alunos a permanecerem em seus
estudos mais confiantes e seguros em seus êxitos. O foco principal deste trabalho
tem como objetivo avaliar de forma diversificada o desempenho do aprendizado em
Ciências, dos alunos da 6ª série A, do Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra,
no ensino fundamental, durante o segundo semestre de 2011. Os instrumentos de
avaliação que se pretende aplicar neste trabalho são estritamente coerentes com os
conteúdos abordados, tendo seus critérios sidos previamente definidos. Pretende-se
aplicar os seguintes critérios: pesquisas diversas; leituras de textos científicos;
relatórios e resumos; observações diretas na sala de aulas; atividades práticas;
atividades diversificadas; conhecimentos prévios dos alunos. Os resultados obtidos
serão aproveitados para uma reflexão crítica, com fins diagnósticos e informativos,
possibilitando a partir deles uma verificação das vantagens e avanços conseguidos
no processo de investigação. Espera-se assim que com esta Unidade Didática
possamos dar alguma contribuição para o aprimoramento de novas práticas
avaliativas no ensino-aprendizado de Ciências.
5 PORQUE OPTAMOS POR ESTE TEMA DE ESTUDO?
O processo avaliativo tem sido mais um dos desafios enfrentados pelo
professor no seu cotidiano escolar. O saber avaliar, como avaliar, para que avaliar e
quais as contribuições que esses instrumentos avaliativos diversificados podem
proporcionar melhorias á qualidade de educação que pretendemos. Pretende-se
investigar no decorrer de nosso trabalho a importância de se avaliar ensinando. A
avaliação deve ser considerada como peça integrante do processo de ensino-
aprendizagem. Porém, avaliar é um processo difícil, uma vez que, a prática
![Page 6: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/6.jpg)
5
educativa requer técnica e grande capacidade de observação dos profissionais
envolvidos.
Adotar práticas avaliativas diversificadas na tentativa de tornar as avaliações
mais coerentes e democráticas pode promover mais segurança para os alunos e
elevar a sua auto-estima. Acredita-se que este procedimento encoraje os alunos a
permanecerem mais tempo na escola e com isto avançarem em seus estudos. Para
muitos autores como Lineu (2002); Perrenoud (2008); Tavares; Depresbiteres
(2009), entre outros, a prática avaliativa tradicional, muitas vezes, contribui para o
alto índice de evasão escolar, uma vez que os alunos sentem-se inseguros de seu
desempenho nas provas ou trabalhos.
Acredita-se, portanto, que avaliar de forma justa, coerente e contínua é de
importância relevante para a permanência do aluno na escola e de certa forma,
estimula o seu aprendizado.
No ensino de ciências é de fundamental importância fazer profundas reflexões
e investigações sobre as práticas avaliativas. Dessa forma, considera-se relevante
que ao se avaliar o aprendizado de ciências, se investigue outras formas e práticas
avaliativas que promovam uma mediação de co-parcerias entre alunos e professores
oportunizando a confiança do educando e em conseqüência a sua permanência na
escola.
No entanto, na maioria das escolas, os alunos ainda são avaliados de forma
tradicional, aplicando-se apenas provas escritas em momentos pontuais por ocasião
do final de cada bimestre ou de cada semestre.
Pretende-se, portanto com este material pedagógico dar algumas
contribuições de inovação em relação aos aspectos descritos no parágrafo anterior,
pois este trabalho pretende investigar novas formas de se avaliar, bem como
destacar as particularidades da disciplina de ciências que permite formas variadas
de avaliação como: construção de maquetes, apresentação de seminários, aulas
práticas, observações diretas dos fenômenos naturais, produção de textos, relatórios
de experiências, pesquisas entre outras.
![Page 7: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/7.jpg)
6
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DOS INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS
ADOTADOS NESTE MATERIAL PEDAGÓGICO
6.1 UM POUCO DE HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO
Percebe-se que segundo Landshere (1976), nos primórdios da avaliação a
concepção de avaliação era tão forte que seu nome era docimologia, a avaliação era
considerada a Ciência dos exames do conhecimento sistematizado. Depresbiteres,
(1989), afirma que o maior propagador da docimologia na França foi Henris pierón,
na década de 1920 e foi gradativamente difundida, principalmente nos Estados
Unidos e Portugal.
Convém ressaltar aqui que a avaliação tradicional tal como é concebida e
vivenciada no âmbito da maioria das escolas brasileiras, tem se constituído num
mecanismo de sustentação do fracasso escolar, ocupando um papel central de
exclusão do aluno ou de retenção do mesmo, e a retenção gera exclusão.
Tradicionalmente, como já dito no início desta Unidade Didática, a avaliação
era entendida como o sinônimo de aplicação de provas, testes e exames. Isto nos
leva a perceber que tradicionalmente a avaliação não tinha a conotação do que se
pretende investigar neste trabalho. Espera-se contribuir para que aos poucos as
avaliações se tornem mais democráticas, mediadoras, interativas e diagnósticas
fazendo uma abordagem condutivista e construtivista do aprendizado dos alunos.
Hoje podemos afirmar que a avaliação é a ferramenta que referendada por
instrumentos diversificados de se avaliar e critérios bem definidos, verifica a
aprendizagem, media o aprendizado, auxilia na aquisição dos conhecimentos,
alavanca a apropriação dos conceitos sistematizados e propicia a intervenção no
momento certo.
6.2 IMPORTÂNCIA DE SE AVALIAR
Para Perrenoud (1999), uma avaliação justa faz parte integrante do processo
de ensino aprendizagem e interage com a vida escolar do aluno propiciando melhor
êxito no seu contexto escolar. Nos últimos anos a atenção dos educadores tem se
![Page 8: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/8.jpg)
7
voltado de uma forma especial, para o estudo do processo de avaliação do ensino-
aprendizagem.
Para Lineu (2002), o verdadeiro sentido da avaliação é acompanhar o
desenvolvimento no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro,
mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar os
problemas e fazer emergir novas práticas educativas.
Assim, a avaliação do processo de ensino e aprendizagem é entendida como
uma questão metodológica, de responsabilidade do professor determinada pela
perspectiva de investigar para intervir se necessário (PARANÁ, 2008). Acredita-se,
portanto, ser necessário que o professor sinta a vontade de inovar e buscar
respostas sobre modelos que venham motivar melhor os alunos em seus
aprendizados, a fim de elaborar métodos e questionamentos mais adequados.
No ensino-aprendizagem de ciências a avaliação é um processo essencial e
fundamental, pois exige do professor que investigue o conhecimento empírico e
alternativo que o aluno já possui para que a partir desta análise prossiga com o
desenvolvimento dos conceitos científicos sistematizados.
Para Campos; Nigro (1999, p.178), a avaliação no ensino de Ciências deve:
Estar integrada ao ensino-aprendizagem; propiciar informação (para professor e aluno), sobre possíveis iniciativas para modificar o trabalho; ser considerada por alunos e professores como instrumento de ajuda; ser um instrumento investigativo para retro alimentar todo o procedimento; não ser seletiva ou classificatória, isto é, preocupada em classificar os alunos em bons ou ruins; abranger diferentes capacidades, e não só memorização; procurar discernir os avanços dos alunos; refletir a qualidade da aprendizagem; objetivar que a maioria dos alunos consiga fazê-la bem; ser diferenciada conforme seus objetivos: a inicial, buscando reconhecer as idéias dos alunos, a formativa, retro alimentando o ensino-aprendizagem; a somativa possibilitando o diagnóstico final; ser instrumento a serviço da melhoria do ensino.
Ainda para estes autores, as atividades avaliativas devem ser elaboradas de
forma a considerar os seguintes aspectos:
Que os alunos expressem suas idéias explicitem suas hipóteses e seus modelos explicativos; manifestem a diversidade de opiniões; criem situações de contraste e de conflito de idéias; promova ambiente propicio ao trabalho cooperativo mais do que ao trabalho competitivo; testes de hipóteses por meio de experimentos; abordagens diferentes para um mesmo problema; situações de comunicação e discussão das conclusões obtidas a partir das tarefas realizadas; uma visão da ciência como uma interpretação de mundo e não como um conjunto de respostas prontas e definidas (CAMPOS; NIGRO, 1999, p.156).
![Page 9: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/9.jpg)
8
Ainda, no ensino de ciências, toda forma de avaliação deve se caracterizar
como um processo de ensino-aprendizagem, onde ao mesmo tempo alunos e o
respectivo professor estão sendo constantemente avaliados (BRUSQUE, 2008)
Segundo a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (2009), uma
avaliação no ensino de ciências para ser justa e construtiva deve acontecer durante
todo o processo escolar e não objetivando apenas quantificar resultados
temporários. Pois uma avaliação investigativa que permeie diversos fatores deve
acontecer a todo o momento, sendo um permanente ato de reflexão, logo deve
começar pelo professor que será um orientador e um observador.
A observação é contínua do desempenho do aluno ao longo do ano letivo é
mais importante do que a avaliação apenas em momento de provas e trabalho.
Fazer avaliação apenas em momentos pontuais implica em não permitir que o aluno
manifeste o que realmente aprendeu. Pois é a partir das observações diárias, que se
diagnosticam as dificuldades e o progresso dos alunos, cabendo então, após, este
diagnóstico a retomada dos conteúdos, no intuito de que o aprendizado seja
plenamente concluído. Portanto, para saber se a aprendizagem está realmente
acontecendo de forma significativa, é necessário o professor instituir uma forma de
avaliação contínua que esteja permanentemente inserida no contexto de seu
trabalho e que toda prática avaliativa adotada, deve fornecer a ambos, professores e
alunos, um indicador confiável que explicite o sucesso ou insucesso de apropriação
dos conteúdos estudados.
Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos
alunos um espírito crítico, a capacidade de argumentar, com a isenção de ânimo, a
organização lógica das idéias e criatividade, a responsabilidade e a cooperação
deve utilizar tipos de avaliação que apurem a ação formativa do curso.
Uma forma interessante de avaliar o ensino-aprendizagem é a avaliação
diagnostico – formativa. Este tipo de avaliação requer que professor e alunos
estejam comprometidos ao longo do processo, numa dinâmica de ajuda, em
interação de busca de avanços e superação das dificuldades.
Compreendendo o significado do processo da “avaliação formativa”, citado
por Perrenoud (1999), pode-se afirmar que a avaliação formativa deve ser
investigativa constituindo-se em um processo que valide os resultados obtidos, pois
deve também, buscar a libertação e a emancipação do aluno.. No ensino de
![Page 10: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/10.jpg)
9
ciências, uma boa prática avaliativa será aquela que estimule o aluno na busca de
novos conhecimentos.
Segundo Perrenoud (1999), o processo de avaliação-formativa, (ação-reflxão-
ação), promove a correta retomada dos conteúdos, de forma a permitir e oportunizar
a melhora no desempenho do aluno, tornando-se uma ferramenta útil para a
reorganização de seus procedimentos e atividades.
6.3 PORQUE AVALIAR?
Para Tavares; Deprebisteres (2009) deve-se avaliar não para determinar se o
aluno será ou não promovido, mas para emancipar, libertar e esclarecer o aluno
sobre seu desempenho e encontrar caminhos para superar as dificuldades
encontradas. Portanto, avaliar para poder interagir com o aluno, subsidiando-o e
encorajando-o a vencer os desafios.
Para Vasconcelos (2002), a questão fundamental para a avaliação, é como
encontrar estratégias de intervenção para que o aluno venha a aprender. Isto nos
permite a concepção de que o processo avaliativo deve ser contínuo,
constantemente inserido nas ações do professor e o mais diversificado possível.
6.4 POR QUE DIVERSIFICAR OS INSTRUMENTOS E QUESTÕES AVALIATIVAS?
“Considerar a avaliação tão importante quanto à diversidade de critérios é
fundamental, pois seria interessante que o julgamento final fosse emitido baseado
em múltiplas situações, diferentes avaliadores e múltiplos instrumentos de avaliação”
(TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.58).
Mizukani (1999), afirma que o controle do aproveitamento escolar deve se
efetuar por meio de muitos critérios e instrumentos aplicados continuadamente e em
situações variadas, com reprodução livre, relacionamentos e situações práticas.
Baseando-se nestas afirmações entende-se porque os alunos sentem-se
mais seguros e estimulados quando lhes é solicitados múltiplas maneiras de
expressarem seus aprendizados, principalmente quando são oportunizados a terem
seus pensamentos próprios e podem elaborar respostas pessoais, mas todas
focando um mesmo objetivo.
![Page 11: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/11.jpg)
10
“Os critérios de avaliação deveriam levar em conta uma série de fatores,
evitando o pensamento dicotômico: sim ou não; certo ou errado” (TAVARES;
DEPRESBITERES, 2009, p.58).
Porém, em alguns conteúdos caberia uma avaliação objetiva, meramente
como forma investigativa, sem a intenção de quantificar o aprendizado e, também
incorporar, na avaliação, o processo de negociação:
Na negociação discute-se os critérios que deverão ser compartilhados pelo avaliador e pelo avaliado, pois diferenças individuais sempre ocorrerão se o significado da tarefa for negociado, negociados também deveriam ser os objetivos e critérios do processo e produto da aprendizagem , compreendidas com guias orientadores para o aluno e para o professor , além disso como elementos necessários para a auto-avaliação e autorregulação tão importantes para a construção da autonomia (TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.57).
Sendo assim, acredita-se que o avaliador no momento de planejar uma
atividade avaliativa, deve ter bem claro o que vai avaliar como vai avaliar,
respeitando as diferenças existentes na turma e negociando com os mesmos os
critérios exigidos.
7 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Para Tavares; Depresbiteres (2009), os instrumentos de avaliação de
aprendizagem são procedimentos elaborados e aplicados com a finalidade de
coletar informações e investigar sobre a aprendizagem dos alunos. À medida que se
mudam os critérios muda-se o instrumento. Cada instrumento de avaliação tem seu
potencial, porém jamais um instrumento único será eficiente para uma investigação
holística da aprendizagem. Elaborar um bom instrumento de avaliação não é tarefa
fácil. Ainda na visão dos autores, levar em conta os aspectos relacionados a seguir,
é fundamental no processo avaliativo: Quais as finalidades da avaliação? O que será
avaliado? Quais os critérios da avaliação? Qual o tempo que se dispõe para a
avaliação? Como zelar pela qualidade do instrumento que vai ser empregado? Que
uso se fará do resultado?
![Page 12: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/12.jpg)
11
8 ESTRATÉGIAS E AÇÕES
Esta unidade didática de intervenção-pedagógica visa avaliar os alunos da 6ª
série do ensino fundamental do Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra,
aplicando várias atividades e instrumentos avaliativos, na disciplina de Ciências. As
atividades serão desenvolvidas no segundo semestre de 2011, envolvendo um
representante da equipe pedagógica da escola e o professor PDE.
Será um processo contínuo investigando o desempenho de cada aluno nas
diversas atividades desenvolvidas, através da aplicação dos seguintes instrumentos
avaliativos:
• Conhecimento prévio dos alunos;
• Leituras;
• Pesquisas;
• Atividades Práticas;
• Observação direta;
• Atividades Diversas.
Levando em consideração as idéias de Campos; Nigro (1999) os instrumentos
acima serão aplicados permitindo que:
[...] os alunos expressem suas idéias; explicitem suas hipóteses e seus modelos explicativos; manifestem a diversidade de opiniões; criem situações de contraste e de conflito de idéias; promova ambiente propicio ao trabalho cooperativo mais do que ao trabalho competitivo; testes de hipóteses por meio de experimentos; abordagens diferentes para um mesmo problema; situações de comunicação e discussão das conclusões obtidas a partir das tarefas realizadas e, uma visão da ciência como uma interpretação de mundo e não como um conjunto de respostas prontas e definidas.
8.1 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES E CRITÉRIOS PARA CADA INSTRUMENTO
UTILIZADO NESTA INTERVENÇÃO
Três tipos de abordagens serão exigidos nas atividades:
a) Abordagem Condutivista: Investigação da apropriação dos conceitos
(CAMPOS; NIGRO, 2009, p.42).
b) Abordagem Construtivista: investigação da construção dos conhecimentos
adquiridos pelos alunos (CAMPOS; NIGRO, 2009, p.43).
![Page 13: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/13.jpg)
12
c) Abordagem Significativa: Investigação do significado útil para os alunos.
(CAMPOS; NIGRO, 2009, p.45).
8.2 TIPOS DE AVALIAÇÕES CONSIDERADAS NESTE TRABALHO
8.2.1 Avaliação Tradicional
Avalia através de provas escritas, testes e exames, aborda os conteúdos
conceituais, porém apenas em períodos pontuais, por este motivo acaba se
constituindo em uma ferramenta de desestímulo do aluno.
8.2.2 Avaliação Formativa
É mais democrática e interage com os alunos, permitindo identificar o
momento de se fazer a intervenção necessária.
8.2.3 Avaliação Contínua e Diversificada
Segundo Deprebisteres (2009), a avaliação contínua está inserida nas
atividades docentes diárias, permite a aplicação de instrumentos de avaliação
diversificados e propicia o acompanhamento permanente do progresso do aluno.
9 CONTEÚDOS A SEREM AVALIADOS NESTA UNIDADE DIDÁTICA ATRAVÉS
DOS INSTRUMENTOS ACIMA MENCIONADOS
Analisando o plano anual de trabalho do professor de ciências da 6ª série A,
deste colégio, foi possível selecionar para aplicação desta intervenção pedagógica,
conteúdos que apresentam uma relação mais próxima da realidade da vivência dos
alunos deste estabelecimento de ensino. Convém esclarecer que em sua maioria são
filhos de agricultores ou de pais ligados à agricultura, além disso, em suas atividades
é comum a criação de peixes, aves e mamíferos para fins comerciais e sustento
familiar, portanto suas atividades cotidianas se relacionam mais com os conteúdos a
seguir:
• Crustáceos;
![Page 14: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/14.jpg)
13
• Peixes;
• Aves;
• Mamíferos;
• Angiospermas;
• Reprodução das plantas.
10 DESENVOLVIMENTOS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
Pretende-se avaliar cada um dos conteúdos previamente planejados, através
do uso de todos os critérios e aplicação de todos os instrumentos de avaliação
propostos neste trabalho, conforme abaixo relacionados:
10.1 CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS ALUNOS.
Para o desenvolvimento desta atividade será feito um questionário contendo
questões sobre a vivência do aluno e a relação com o tema a ser abordado pelo
professor, cujo questionário o aluno responderá por escrito em sala de aula. Através
deste instrumento de avaliação pretende-se diagnosticar o que o aluno já sabe sobre
os conteúdos a serem abordados. Quais as representações mentais que ele já faz
sobre os conceitos em estudo; como ele os enquadra na sua realidade social e
econômica e qual a importância significativa destes conteúdos para sua vida.
10.1.1 CRITÉRIOS CONSIDERADOS NO DIAGNÓSTICO FEITO ATRAVÉS DESTE
INSTRUMENTO
A) Vivência cotidiana dos alunos com o tema em estudo.
B) Articulação das idéias sobre a importância geral dos conteúdos abordados.
C) Utilidades práticas dos conceitos abordados no conteúdo, para a realidade
dos alunos.
D) Significado mental que os alunos fazem dos conceitos apresentados pelo
conteúdo no decorrer de sua aprendizagem.
![Page 15: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/15.jpg)
14
10.2 LEITURAS
As atividades de leituras serão feitas regularmente durante as aulas,
abordando textos científicos previamente selecionados pelo professor de ciências
em livros didáticos, revistas de ciências e outras publicações relacionadas com
ciências.
Com esta atividade pretende-se avaliar se o aluno estabelece relações entre
as informações mais relevantes do texto lido, com o seu conhecimento prévio e com
os conceitos aprendidos no cotidiano das aulas, se identifica a finalidade e o
significado das idéias transmitidas pelo texto. Avaliar também o grau de
espontaneidade na leitura, o dinamismo e o interesse pelas finalidades das
informações obtidas e até que ponto ele já confronta as idéias da leitura com os
conceitos transmitidos pelo professor.
10.2 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS NO INSTRUMENTO DE
AVALIAÇÃO LEITURAS
A) Espontaneidade na leitura, isto é: o gosto e a satisfação pelas leituras
propostas sobre cada conteúdo estudado.
B) Resumo: coerência do resumo com o texto lido.
C) Interpretação das informações mais relevantes explícitas no texto.
D) Compreensão das finalidades das informações referidas no texto.
E) Considerações orais e escritas sobre cada leitura realizada.
F) Capacidade de confrontar as idéias do texto com o conhecimento adquirido
nas transmissões feitas pelo professor.
![Page 16: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/16.jpg)
15
10.2.2 TEMAS PARA LEITURAS INDICADOS PARA AVALIAÇÃO EM CADA
CONTEÚDO ABORDADO
CONTEÚDO TEMAS PARA LEITURA
Crustáceos 1) Importância dos crustáceos como alimentos para os humanos.
2) Importância dos crustáceos para os ecossistemas aquáticos.
Peixes 1) Importância dos peixes na alimentação humana.
2) Perigos da pesca predatória.
3) Como evitar a poluição das águas e a contaminação dos peixes.
Aves 1)Importância dos peixes na alimentação humana.
2)Perigo da pesca predatória.
3)Preservação dos cursos de água evitando a contaminação dos peixes.
Mamíferos 1) Reprodução e alimentação dos mamíferos.
2) Mamíferos aquáticos.
3) Evolução dos humanos.
Angiospermas 1) Porque as flores são coloridas e exalam perfumes.
2) Como produzir madeiras de forma sustentável.
Reprodução das
plantas
1) As diversas formas de reprodução das plantas.
2) Importância da reprodução por sementes naturais.
3) Perigos da clonagem de plantas.
10.3 PESQUISAS
10.3.1 Para cada conteúdo abordado as atividades de pesquisas serão feitas de
duas formas: a) no acervo bibliográfico da biblioteca do Colégio, em livros didáticos,
coleções científicas e revistas de ciências. b) na internet em endereços sugeridos
pelo professor de ciências.
Com estas atividades pretende-se avaliar no aluno o gosto pela investigação,
propiciando-lhe um vasto campo de informações, induzindo-o a compreender o
mundo de forma mais holística e globalizada. Os critérios adotados neste
instrumento avaliam se o aluno tem realmente interesse e aptidão pelo tipo de
pesquisa que lhe foi proposta.
![Page 17: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/17.jpg)
16
10.3.2 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS NO INSTRUMENTO DE
AVALIAÇÃO PESQUISAS
A) Autonomia nas pesquisas realizadas, isto é: se consegue encontrar
sozinho, os textos a serem pesquisados, se faz as atividades sem auxílio do
professor ou da bibliotecária.
B) Organização das pesquisas.
C) Coerência dos relatórios com a pesquisa feita.
D) Seleção anotação das informações mais relevantes obtidas em cada
pesquisa feita.
E) Pontualidade na realização das pesquisas.
10.3.3 TEMAS INDICADOS PARA PESQUISA EM CADA CONTEÚDO ABORDADO
CONTEÚDO TEMAS PARA PESQUISAS
Crustáceos 1) OS CRUSTÁCEOS NA TEIA ALIMENTAR AQUÁTICA
2) Importância dos crustáceos como alimentos.
3) Importância econômica e social dos crustáceos.
Peixes 1) Os peixes na teia alimentar aquática.
2) Importância dos peixes como alimentação humana.
3) Importância econômica e social dos peixes.
Aves 1) Hábitos alimentares das aves.
2)Importância das aves nos ecossistemas terrestres e aquáticos.
3)Importância econômica e social das aves.
Mamíferos 1) Evolução dos mamíferos.
2) Os grandes mamíferos aquáticos.
3) Importância econômica e social dos mamíferos.
Angiospermas 1) angiospermas da nossa região.
2) importância das angiospermas na produção de alimentos.
3) importância econômica, social e econômica das angiospermas.
Reprodução das
plantas
1) Os vários tipos de reprodução das plantas.
10.4 ATIVIDADES PRÁTICAS:
As atividades práticas serão desenvolvidas pelos alunos em contra turnos, em
ambientes externos à sala de aula, porém serão acompanhadas pelo professor para
fins avaliativos.
![Page 18: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/18.jpg)
17
Com estas atividades pretende-se incentivar os alunos a fazerem algumas
práticas daquilo que estão aprendendo teoricamente. Esta atividade será feita
através de entrevistas, observações acompanhadas de anotações, manipulações
em laboratórios, enfim toda atividade que permita o aluno por em prática os seus
conhecimentos sobre ciências, pretende também avaliar a organização e a aptidão
do aluno no desenvolvimento das atividades, suas deduções, observações, registros
e conclusões da prática realizada.
10.4.1 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS EM ATIVIDADES PRÁTICAS
A) Identificação dos objetos utilizados no desenvolvimento da prática.
B) Organização seqüencial das etapas da atividade prática a ser realizada.
C) Desenvolvimentos das atividades em tempo hábil.
D) Deduções e registros dos fatos relevantes observados.
E) Relatórios e conclusões sobre cada atividade prática realizada.
10 4 2 ATIVIDADES PRÁTICAS PROPOSTAS PARA CADA CONTEÚDO
CONTEÚDO PLANOS DE ATIVDADES PRÁTICAS
Crustáceos 1) Reconhecer alguns tipos de crustáceos que possam ser adquiridos no
mercado e identificar suas partes.
Peixes 1) Entrevistar alguns pescadores e fazer um levantamento dos principais
tipos de peixes da região.
2) Fazer um painel com fotos, recortes ou desenhos dos peixes conhecidos.
Aves 1) Com autorização do proprietário, fotografe os vários estágios de
desenvolvimento das aves de um aviário da vizinhança, faça anotações dos
estágios de desenvolvimento das mesmas.
Mamíferos 1) Através de fotos, recortes e desenhos, faça um painel representativo dos
mamíferos de nossa região.
2) Faça um quadro representando os selvagens e os domésticos.
Angiospermas 1) Fazer um mostruário de exposição e identificação das partes de uma
angiosperma. (Obs. coletar em lavouras ou quintal).
Reprodução das
plantas
1) Montar uma maquete representando as principais formas de reprodução
das plantas.
![Page 19: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/19.jpg)
18
10.5 ATIVIDADES DIVERSAS
Com este instrumento pretende-se avaliar continuamente o desempenho do
aluno no seu cotidiano escolar, todas as suas realizações e desenvolvimentos das
atividades escolares.
10.5.1 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS
A) Atividades gerais de classe.
B) Atividades de fixação.
C) Execução das tarefas propostas em tempo hábil.
D) Elaboração de pequenos textos a partir do texto principal.
E) Execução e apresentação de trabalhos dentro do prazo.
F) Confecções de maquetes.
G) Representações por desenhos e montagens com recortes.
H) Avaliações escritas.
10.6 OBSERVAÇÕES DIRETAS
Com esta ferramenta avaliativa pretende-se fazer registros e anotações
diárias do desempenho e da vida escolar de cada aluno, de todas as dificuldades
apresentadas por ele. Permitindo assim a elaboração de um diagnóstico constante e
suficiente para indicar o momento de se fazer as intervenções necessárias.
10.6.1 CRITÉRIOS AVALIATIVOS CONSIDERADOS
A) Pontualidade nas realizações das atividades.
B) Relacionamentos com os colegas e comunidade escolar.
C) Nível de atenção nas aulas.
D) Esforço para apropriação dos conceitos.
E) Avanços no aprendizado.
F) Dinamismo nas atividades realizadas durante as aulas.
G) Frequências.
H) Articulações com os colegas sobre as idéias em estudo.
![Page 20: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/20.jpg)
19
11 APRECIAÇÕES DOS DADOS COLETADOS DURANTE A INTERVENÇÃO
Para cada atividade desenvolvida nesta intervenção pedagógica, serão
atribuídas menções em cores representando a porcentagem de desempenho do
aluno, em cada um dos critérios considerados no instrumento de avaliação aplicado,
de acordo com a legenda a seguir:
• Azul > se atingiu plenamente o objetivo - desempenho acima de 80%;
• Verde > atingiu satisfatoriamente o objetivo - desempenho entre 60 e 80%;
• Amarelo > seu desempenho foi regular entre 40 e 60%;
• Vermelho > desempenho insuficiente menor que 40%.
• Para o cálculo do desempenho médio será considerado a média de
porcentagem de cada intervalo. Ex: 2 azuis, 2 verdes e 2 amarelos, significa
(2.90+2.70+2.50)/6= 180+140+100 = 420/6 = 70% => desempenho verde.
11.1 Exemplo de desempenho médio de um suposto aluno, avaliado de acordo com os critérios considerados em cada instrumento
Aluno: Nº Série: INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DESEMPENHO
Conhecimentos prévios
Leituras
Pesquisas
Atividades práticas
Atividades diversas
Observações diretas (Adaptado da monografia: Avaliação do rendimento escolar como ferramenta de exclusão social. OSÓRIO, Débora. Pedagogia em Gestão Escolar, Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida, 2002).
![Page 21: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/21.jpg)
20
Obs. No exemplo a seguir a letra de cada coluna representa o respectivo critério
considerado no instrumento de avaliação aplicado, cada cor de preenchimento da
célula, de acordo coma legenda já indicada no exemplo anterior, representa a
porcentagem de desempenho do aluno no referido critério.
11.2 Exemplos de planilha de acompanhamento avaliativo do desempenho dos alunos em cada instrumento aplicado INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO: Leituras
MENÇÔES/CRITÉRIOS ALUNOS
A B C D E
1_ 2_
3_
.
.
.
(Adaptação de planilhas de avaliação da Prova Brasil 2009).
Os resultados obtidos, de acordo com os critérios considerados em cada
instrumento de avaliação aplicado, serão posteriormente traduzidos em tabelas de
porcentagens e transcritos em gráficos de barras circulares, de forma que permitam
uma visão esclarecedora se o referido instrumento proporcionou avanços
significativos no desempenho do aluno. Informando em qual instrumento de
avaliação houve maior êxito dos alunos.
O processo de investigação no desenvolvimento das atividades será contínuo
e inserido no contexto das atividades desenvolvidas na sala de aulas.
12 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com o desenvolvimento desta unidade didática de intervenção
pedagógica, reunir informações úteis de como avaliar de forma diversificada o
aprendizado de ciências, proporcionando aos alunos amplas oportunidades de
demonstrarem seus conhecimentos.
![Page 22: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Políticas e ...€¦ · Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos alunos um espírito crítico, a capacidade](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042205/5ea704653bc4c2796711ad26/html5/thumbnails/22.jpg)
21
13 REFERÊNCIAS
BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais. (PCN’s). Brasília, MEC/SEF, 1997.
CAMPO, C. C. M; NIGRO, R. G. Didática das ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
TAVARES, M.R; DEPRESBITERES, L. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação de aprendizagem. São Paulo, SENAC, 2009.
LEI Nº. 9.394/de 20 de dezembro de 1996 – LDB.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, (SEED). Diretrizes curriculares da educação básica no ensino de ciências. Curitiba, 2008.
PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PESSOA, O. F. Biologia. v.1. São Paulo: Scipione, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento na sala de aula, São Paulo; Libertad, 2002.