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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)

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Facilitador(a): Cyntia Medeiros

ATUALIZAÇÃO SOBRE A

ORGANIZAÇÃO E OFERTA DOS

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL

CURSO

Módulo II E III

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1) Oferta dos Serviços da Proteção Social Especial

de Alta Complexidade;

2)Ofertas de serviços de acolhimento de acordo

com o público;

3) Reordenamento dos Serviços da Alta

Complexidade.

MÓDULO II - PROVISÕES DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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1) Relações com as Políticas Setoriais;

2) As interfaces do SUAS e Sistema de Justiça - Proteção

e Responsabilização na Garantia de Direitos;

3) O SUAS e Sistema de Justiça – encaminhamentos necessários.

1) O Papel do Órgão Gestor e da Coordenação das Unidades na Proteção Social Especial;2) Área de Gestão da Proteção Social Especial Planejamento das Unidades e Serviços da PSE;3) PSE e PSB: Atuação Integrada da RedeSocioassistencial

MÓDULO III - GESTÃO DA REDE DE PROTEÇÃO ESPECIAL

NO SUAS

UNIDADE 2

UNIDADE 1

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Serviços de Proteção Social Especial deAlta Complexidade

A Alta Complexidade compreende a oferta deserviços de acolhimento, em distintasmodalidades, para famílias e/ou indivíduos que seencontram sem referência familiar oucomunitária ou necessitam ser afastados donúcleo familiar e/ou comunitário de origem,como forma de garantir a proteção integral.Destina-se a públicos diferenciados, comocrianças e adolescentes, jovens entre 18 e 21anos, jovens e adultos com deficiência, adultos efamílias,mulheres em situação de violência doméstica,idosos e famílias ou indivíduosdesabrigados/desalojados.

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Em geral, os serviços de acolhimento funcionamcomo moradias provisórias até que seja viabilizado oretorno à família de origem, o encaminhamento parafamília substituta – quando for o caso – ou o alcanceda autonomia (moradia própria/alugada ou mesmooutras formas de usufruto desta).

Moradia provisória

Reintegração

Familiar

Construção de novos

projetos de vida

Trabalho em rede

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Mudança de Paradigma

Cultura da Institucionalização Garantia de Direitos

Segregação como resposta às situações de risco

Apoio sociofamiliar e inclusão nas práticas públicas

Abrigo como “internato do pobre” (FONSECA, 1995)

O abrigo como medida protetiva de caráter excepcional

Longa Permanância Provisoriedade no atendimento

Despotencialização dos usuários e suas famílias: rompimento dos vínculos

Potencialização dos usuários e suas famílias: fortalecimento/resgate dos vínculos, busca de reintegração familiar ou colocação em família substituta quando for o caso

Cuidados massificados Inserção na comunidade e preservação dos vínculos

Isolamento e segregação Reparação dos direitos violados

Violação de Direitos Proteção e Defesa

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PIA e PPP: de que tratam?

O Plano Individual de Atendimento (PIA) é um instrumentotécnico norteador da relação entre os usuários e osprofissionais do serviço, que contém objetivos, ações emetas, e orienta o trabalho de intervenção junto ao usuáriodurante sua permanência no serviço, visando à superaçãodas situações que levaram ao acolhimento. O PIA deve serelaborado de forma participativa desde o momento dachegada do usuário no serviço, e, sempre que necessário,poderá contar com a participação de outros profissionais darede local em sua construção. Esse plano também deveconsiderar a história de vida de cada usuário e a situação edinâmica familiar, quando for o caso. Este aspecto daavaliação servirá para subsidiar o planejamento dareintegração familiar, quando esta for possível. Éfundamental referir que o desenvolvimento das açõesprevistas no PIA deve ser realizado em conjunto com a redede proteção local, por meio de articulação intersetorial,

para que sejam alcançados resultados mais efetivos.

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O Projeto Político Pedagógico(PPP) é um instrumento que orienta a

proposta de funcionamento do serviço, tantono que se refere ao seu funcionamentointerno, quanto seu relacionamento com arede de proteção local, as famílias e acomunidade. O PPP deve ser elaborado deforma participativa pelos usuários eprofissionais do serviço. Após sua elaboração,o Projeto deve ser validado pelo grupo.Quando de sua implantação, é preciso queseja avaliado e aprimorado a partir da práticado dia-a-dia.

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Oferta de serviços de acolhimentode acordo com o público

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Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes

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São serviços que acolhem Crianças e Adolescentes emmedidas protetivas por determinação judicial, emdecorrência de violação de direitos (abandono,negligência, violência) ou pela impossibilidade decuidado e proteção por sua família.O afastamento da criança ou do adolescente da famíliadeve ser uma medida excepcional, aplicada apenas nassituações de grave risco à sua integridade física e/oupsíquica. O objetivo é viabilizar, no menor tempopossível, o retorno seguro ao convívio familiar,prioritariamente na família de origem e,excepcionalmente, em família substituta (por meio deadoção, guarda ou tutela).O serviço deve estar voltado para a preservação efortalecimento das relações familiares e comunitáriasdas crianças e dos adolescentes. O atendimento deveráser oferecido para um pequeno grupo e garantir espaçosprivados, para a guarda de objetos pessoais e registros,relacionados à história de vida e desenvolvimento decada criança e adolescente.

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Abrigo Institucional

Casa LarFamília

Acolhedora

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O Acolhimento Institucional para Crianças eAdolescentes pode ser ofertado nas seguintesunidades:

•Abrigo: Acolhimento provisório com capacidademáxima para 20 crianças e adolescentes por unidade.O serviço deve ter aspecto semelhante ao de umaresidência e estar inserido na comunidade, em áreasresidenciais, oferecendo ambiente acolhedor econdições institucionais para o atendimento compadrões de dignidade.

•Casa-Lar: Acolhimento provisório oferecido emunidades residenciais, com capacidade máxima para10 crianças e adolescentes por unidade, nas quaispelo menos uma pessoa ou casal trabalha comoeducador/cuidador residente – em uma casa que nãoé a sua – prestando cuidados a um grupo de crianças eadolescentes afastados do convívio familiar.

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Acolhimento em Família Acolhedora

Serviço que organiza o acolhimento de crianças ouadolescentes, em residências de famílias acolhedorascadastradas. Para fazer parte do serviço, as famílias devempassar por um processo de seleção, capacitação eacompanhamento. O serviço proporciona o atendimentoem ambiente familiar, garantindo atenção individualizada econvivência comunitária. Em cada Família Acolhedora sãorecebidas uma criança ou adolescente por vez, excetoquando se tratar de grupo de irmãos.

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A decisão de encaminhar criança ou adolescente para essamodalidade de acolhimento é avaliada pelos setoresparticipantes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e doAdolescente (Vara da Infância e da Juventude, Ministério Público,Conselho Tutelar, Órgão Gestor da Política de Assistência Social,Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de Acolhimento). Apósaprovação final da decisão, é emitido por juiz competente oTermo Judicial de Guarda Provisória da criança ou adolescente.

Exigências importantes do serviço:

• O processo de seleção de famílias acolhedoras deve seramplamente divulgado, esclarecendo as condições sociais ejurídicas dessa forma de acolhimento, que não pode serconsiderada etapa preliminar ao processo de adoção;

• A seleção deve levar em conta as atitudes e motivações detodos os membros da família e não apenas aquelas dosresponsáveis;

• A família não pode ter problemas com a documentaçãoexigida ou qualquer pendência judicial;

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Exigências importantes do serviço:

• O processo de seleção de famílias acolhedoras deveser amplamente divulgado, esclarecendo as condiçõessociais e jurídicas dessa forma de acolhimento, quenão pode ser considerada etapa preliminar aoprocesso de adoção;

• A seleção deve levar em conta as atitudes emotivações de todos os membros da família e nãoapenas aquelas dos responsáveis;

• A família não pode ter problemas com adocumentação exigida ou qualquer pendência judicial;

• A moradia da família deve apresentar condições dignase adequadas de acolhimento;

• A família deve aceitar ser permanentementeacompanhada por equipe técnica referenciada aoserviço de acolhimento;

• A família acolhedora cadastrada tem a opção deapresentar o perfil da criança ou adolescente que sejulga capacitada a acolher.

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PRINCÍPIOS DO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

• Afastamento do Convívio familiar é EXCEPCIONAL;

• Afastamento do Convívio familiar é PROVISÓRIO;

• Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários

• devem ser preservados;• Respeito à diversidade e não-discriminação;• Atendimento personalizado e individualizado;• Liberdade de crença e religião deve ser

garantida;• Respeito à autonomia da criança e do

adolescente.

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Serviços de Acolhimento para Jovens de 18 a 21 anos

Trata-se de serviço de acolhimento que ofereceapoio e moradia subsidiada a grupos de jovensem situação de vulnerabilidade e violação dedireitos, com vínculos familiares rompidos ouextremamente fragilizados, e que estão emprocesso de desligamento de outros serviçosde acolhimento, sem possibilidadesde retorno à família de origem ou de colocaçãoem família substituta e que não possuamcondições de auto sustento.

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Grupo 1

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Grupo 2

Rede: família e território, eixos centraisdo trabalho social.

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Grupo 3

Quero voltar para casaSobre o direito à convivência familiar comunitária

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Grupo 4

Cada caso é um caso

Cada caso é único. Assim sendo, paracompreender as particularidades de crianças eadolescentes, precisamos considerar o que ésingular e plural em cada sujeito no contexto emque está inserido

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Link para baixar a coleção: http://www.neca.org.br/?p=398

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República para Jovens

A República para Jovens deve ser organizada paraatender até 6 jovens por unidade, com separaçãopor gênero (unidades femininas e masculinas), coma estrutura de uma residência privada eacessibilidade. Este serviço de acolhimento deveestar localizado em áreas residenciais. Não hánecessidade de dispor de identificação na fachadaexterna. Como as repúblicas são organizadas emunidades femininas e masculinas, é precisogarantir, na rede, o atendimento a ambos os sexos,observada a demanda local, devendo serincorporada a perspectiva de gênero no ProjetoPolítico-Pedagógico do serviço e em suasatividades, em especial no que tange aos direitossexuais e reprodutivos, à identidade de gênero e àproteção à maternidade.

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Equipe de Referência para supervisão da gestão da moradia

Acompanhamento psicossocial dos acolhidos

Apoio à construção de novos projetos de vida

Preparo para o desligamento

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Projeto Político Pedagógico

Direitos Sexuais e

Reprodutivos

Identidade de Gênero

Proteção à Maternidade

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• Supervisão da gestão coletiva da moradia, de modo aapoiar e dar suporte aos jovens;

• Seleção dos jovens para ingresso na república,atentando para afinidades e vínculos preexistentes,inclusive com o envolvimento dos acolhidos noprocesso, sempre que isto for possível;

• Organização dos registros, prontuários e informaçõesdos jovens;

• Preparação dos jovens para seu ingresso na unidade,e dos demais que residem na república para acolher onovo colega;

• Elaboração do Projeto Político-Pedagógico darepública, assegurada a participação dos jovens, neleestando prevista a preparação para a autonomia;

• Fomento da participação dos jovens em todos osprocessos de gestão da república, tais como:elaboração de regras de convívio, atividadesdomésticas cotidianas, gerenciamento de despesas,entre outros;

Atividades da equipe técnica

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• Estímulo ao convívio familiar e comunitário, em especialdo grupo de acolhidos;

• Acompanhamento psicossocial dos jovens;• Orientação, apoio e suporte na construção dos projetos de

vida dos jovens, desenvolvendo gradativamente acapacidade do acolhido responsabilizar-se por suas ações eescolhas, criando condições e possibilitando suaindependência e autonomia;

• Orientação e encaminhamento para outros serviços,programas e projetos da rede socioassistencial e dasdemais políticas públicas, na perspectiva de aceleração daaprendizagem, atividades esportivas, culturais e artísticas,bem como daquelas relacionados à moradia, qualificação,capacitação profissional e inclusão produtiva;

• Articulação com a rede socioassistencial e demais políticaspúblicas para atendimento integral de suas demandas enecessidades;

• Acompanhamento e monitoramento dosencaminhamentos realizados;

• Preparação dos jovens para o desligamento.

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O serviço voltado para o acolhimento de pessoas comdeficiência em situação de dependência é o Serviço deAcolhimento Institucional em Residências Inclusivas.Essas unidades funcionam 24 horas e recebem pessoascom deficiência que não têm condições de se sustentare estão afastadas de suas famílias.Cada Residência tem capacidade para no máximo 10pessoas com deficiência e recebe jovens e adultosentre 18 e 59 anos. São casas adaptadas àsnecessidades de seus moradores e contam com umaequipe técnica especializada. O serviço tem comoobjetivo integrar essas pessoas à vida em comunidade,dando à pessoa com deficiência oportunidades paraacesso à vida independente, com autonomia eliberdade, e garantindo também àqueles que possuemlimitações severas o cuidado por uma equipe deprofissionais habilitados e capacitados.

Serviços de Acolhimento para Jovens e Adultos com deficiência

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Os Serviços de Acolhimento para Adultos eFamílias, assim tipificados, são ofertadospara atendimento de pessoas adultas ougrupos familiares (acompanhados ou nãode filhos ou dependentes) em situação devulnerabilidade, violação ou ameaça deviolação de direitos, decorrentes desituação de rua e desabrigo por abandono,migração e ausência de residênciaou para pessoas em trânsito sem condiçõesde auto sustento. As crianças eadolescentes (de 0 a 18 anos incompletos)só poderão ser atendidas neste serviçoquando estiverem acompanhadas dos paise/ou responsáveis.

Serviços de Acolhimento para Adultos e Famílias

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A Política Nacional para aPopulação em Situação de Rua, instituídapelo Decreto nº 7.053/2009 define estesegmento como um grupo populacionalheterogêneo, que possui em comum apobreza extrema, os vínculos familiaresrompidos ou fragilizados e a inexistência demoradia convencional regular, sendoutilizadas por essas pessoas os logradourospúblicos e as áreas degradadas com espaçode moradia e de sustento, de formatemporária ou permanente, bem como asunidades de acolhimento para pernoitetemporário ou como moradia provisória.

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Modalidade de serviço

Unidade de Referência

Características

Serviços deAcolhimentoInstitucional

Abrigo Institucional

Unidade de acolhimento provisório com característicasresidenciais, de funcionamento ininterrupto, com olimite máximo de 50 pessoas por unidade e de 4 por

dormitório.

Casa de Passagem

Unidade de acolhimento imediato e emergencial, defuncionamento ininterrupto, com o limite máximo de 50

pessoas por unidade. Deve contar com profissionaispreparados para receber os usuários em qualquerhorário do dia ou da noite, enquanto se realiza um

estudo diagnóstico de cada situação para osencaminhamentos necessários.

Serviço deAcolhimento

emRepública República

Unidade desenvolvida em sistema de autogestão ou cogestão, para atendimento até 10 usuários,

possibilitando gradual autonomia e independência deseus residentes. Indicada para pessoas adultas com

vivência de rua em fase de reinserção social, queestejam em processo de restabelecimento dos vínculos

sociais e construção de autonomia. Sugere-se suaorganização em unidades femininas e masculinas.

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Serviço de Acolhimento para Mulheres em Situação de violência

É o serviço que oferece acolhimento provisório para mulheresadultas, que tenham sofrido violência doméstica, sofrimentofísico, sexual, psicológico ou moral, que precisam se afastar decasa por sofrerem ameaças e correrem risco de morte. Elaspodem ser acolhidas juntamente com seus filhos.Esse serviço tem como objetivo a proteção física e emocionalda mulher e seus dependentes, a articulação com a rede deserviços da assistência social e do Sistema de Justiça, asuperação da situação de violência vivida por meio do resgateda autonomia dessas mulheres e a inclusão produtiva nomercado de trabalho.A unidade que oferece esse serviço deve ter característica dedomicílio e sua localização deve ser sigilosa. A residênciadeverá, ainda, respeitar as normas de acessibilidade, para quepessoas com deficiência possam acessar o serviço. Recomenda-se que o abrigo seja gerido pelas próprias mulheres abrigadas,como estratégia para promover sua autonomia.

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O acesso ao Acolhimento Institucional paraMulheres em Situação de Violência pode serfeito por requisição de serviços da AssistênciaSocial ou de políticas públicas setoriais, doCentro de Referência Especializado deAssistência Social (CREAS), do MinistérioPúblico ou do Poder Judiciário.

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É importante, também, elencar alguns dos objetivos doserviço de acolhimento destinado a esse público, quais sejam:

• Acolher com dignidade, privacidade e segurança mulherescom ou sem filhos (e/ou dependentes sob a suaresponsabilidade);• Romper com as situações de violência que ensejaram oacolhimento, evitando sua continuidade e prevenindo novasocorrências;• Garantir a proteção integral das acolhidas e sua integridadefísica e psicológica, propiciando condições de segurança físicae emocional às mulheres;• Contribuir para a construção de projetos pessoais dasacolhidas, desenvolvendo capacidades e habilidades, visandoà superação das situações de violência;• Resgatar a autonomia pessoal e social das mulheres,fortalecendo sua autoestima;• Promover o acesso das acolhidas à rede socioassistencial,demais políticas públicas, órgãos de defesa de direitos eSistema de Justiça;

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- Proteger mulheres e prevenir a continuidade desituações de violência;- Propiciar condições de segurança física e emocional e

o fortalecimento da autoestima;

- Identificar situações de violência e suas causas eproduzir dados para o sistema de vigilânciasocioassistencial;

- Possibilitar a construção de projetos pessoais visandoà superação da situação de violência e odesenvolvimento de capacidades e oportunidadespara o desenvolvimento de autonomia pessoal esocial;

- Promover o acesso à rede de qualificação erequalificação profissional com vistas à inclusãoprodutiva.

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Serviço de Acolhimento para Pessoa Idosa

Acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, deambos os sexos, independentes e/ou com diversos grausde dependência. A natureza do acolhimento deverá serprovisória e, excepcionalmente, de longa permanênciaquando esgotadas todas as possibilidades de autosustento e convívio com os familiares. É previsto paraidosos que não dispõem de condições para permanecercom a família, com vivência de situações de violência enegligência, em situação de rua e de abandono, comvínculos familiares fragilizados ou rompidos.

Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais,irmãos, amigos, etc., devem ser atendidos na mesmaunidade. Preferencialmente, deve ser ofertado aoscasais de idosos o compartilhamento do mesmo quarto.Idosos com deficiência devem ser incluídos nesseserviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas eo isolamento desse segmento.

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MODALIDADES

UNIDADE RESIDENCIAL

Até 10 idosos

Profissionais habilitados

Auxílio nas atividades da vida diária

UNIDADE INSTITUCIONAL

Característica domiciliar

Até 4 idosos por quarto

Assegura convivência familiar

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- Incentivar o desenvolvimento doprotagonismo e de capacidades para arealização de atividades da vida diária;- Desenvolver condições para aindependência e o auto-cuidado;- Promover o acesso a renda;- Promover a convivência mista entre osresidentes de diversos graus dedependência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências

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O serviço promove apoio e proteção àpopulação atingida por situações deemergência e calamidade pública, com a ofertade alojamentos provisórios, atenções eprovisões materiais, conforme as necessidadesdetectadas.

Assegura a realização de articulações e aparticipação em ações conjuntas de caráterintersetorial para a minimização dos danosocasionados e o provimento das necessidadesverificadas.

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USUÁRIOS

Famílias e Indivíduos:

- Atingidos por situações de emergência ecalamidade pública (incêndios, desabamentos,deslizamentos, alagamentos, dentre outras) quetiveram perdas parciais ou totais de moradia,objetos ou utensílios pessoais, e se encontramtemporária ou definitivamente desabrigados;- Removidos de áreas consideradas de risco, porprevenção ou determinação do Poder Judiciário.

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OBJETIVOS

- Assegurar acolhimento imediato em condiçõesdignas e de segurança;- Manter alojamentos provisórios, quandonecessário;- Identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar apopulação atingida;-Articular a rede de políticas públicas e redes sociaisde apoio para prover as necessidades detectadas;- Promover a inserção na rede socioassistencial e oacesso a benefícios eventuais.

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AMBIENTE FÍSICO:

Alojamento provisório para repouso e restabelecimentopessoal, com condições de salubridade, instalaçõessanitárias para banho e higiene pessoal, comprivacidade individual e/ou familiar; espaço pararealização de refeições; espaço para estar e convívio,com acessibilidade em todos seus ambientes, deacordo com as normas da ABNT.

RECURSOS MATERIAIS: Materiais de consumo

para o desenvolvimento do serviço: alimentos, artigosde higiene, cobertores, dentre outros. Estrutura paraguarda de pertences e de documentos.

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TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIÇO:

Proteção social proativa;Escuta;Orientação e encaminhamentos para a rede de serviçoslocais;Orientação sociofamiliar;Referência e contrarreferência;Informação, comunicação e defesa de direitos;

Acesso à documentação pessoal;Articulação da rede de serviços socioassistenciais;Articulação com os serviços de políticas públicas setoriais ede defesa de direitos;Mobilização de família extensa ou ampliada;Mobilização para o exercício da cidadania;Atividades de convívio e de organização da vida cotidiana;Diagnóstico socioeconômico;Provisão de benefícios eventuais.

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MODULO IIIGESTÃO DA REDE DE PROTEÇÃO ESPECIAL

NO SUAS

Comprometimento com a garantia de direitos sociais à população que enfrenta situações de vulnerabilidade e violação de direitos;

Politizar e dar visibilidade aos interesses da populaçãousuária da assistência social no município, sabendo quenão basta a alta qualidade técnica de nosso trabalho, poiscorremos o risco de sermos bons gestores despolitizados.Tarefa difícil construir o politico na politica social.

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NOB SUAS 2012CONSELHOS,

PLANOS E FUNDOS

PACTO DE APRIMORAMENTO

DO SUAS

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PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS

100% dos municípios de pequeno I e II e médio porte cominstituição formal, como subdivisões administrativas:• Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e a área deGestão do SUAS com competência de VigilânciaSocioassistencial;

100% dos municípios de grande porte e metrópole cominstituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistênciasocial, áreas constituídas como subdivisões administrativas:• Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, comsubdivisão de Média e Alta Complexidade, Gestão Financeira eOrçamentária, Gestão de Benefícios Assistenciais e Transferênciade Renda, área de Gestão do SUAS com competência de: Gestãodo Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância Socioassistencial.

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O Papel do Órgão Gestor e da Coordenação das Unidades na Proteção

Social Especial

A área de gestão tem o papel da condução tanto políticacomo técnica referente à assistência social, ecompreende o processo de planejamento, execução,monitoramento e avaliação dos serviços, programas,projetos e benefícios socioassistenciais, tendo comodesafio a territorialização das demandas, a integraçãoentre os níveis de proteção do SUAS e a articulação comas demais políticas setoriais e outros setores do Estado eda sociedade civil.

Cabe à gestão municipal a articulação institucional entre os diversos atoresque compõem a rede, a fim de definir estratégias de trabalho, fluxos deatendimento e encaminhamentos, evitando sobreposição e fragmentaçãoe construindo a complementariedade e a intersetorialidade.

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PLANEJAMENTO

PARTICIPAÇÃO DAS EQUIPES

CONSTRUÇÃO DE RESPOSTAS AS NECESSIDADES APRESENTADAS

DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

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Área de Gestão da Proteção Social Especial Planejamento das Unidades e

Serviços da PSE

Dentre as competências dos coordenadores dosequipamentos e serviços destacam-se:

• Fomentar o trabalho articulado, interdisciplinar ecombinado entre os profissionais;• Estimular a troca de conhecimentos e a produção denovos saberes;• Aprimorar as ações e respostas às necessidades sociaisdos usuários;• Realizar a mediação entre a unidade e a área de gestãoda PSE;• Realizar articulação intersetorial no território;• Estabelecer espaços de discussão sobre os casosatendidos;• Estruturar o plano de capacitação da unidade;• Garantir espaços de estudo para as equipes.

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Tem ainda a atribuição de monitorar e avaliar osserviços prestados, sendo responsável, emarticulação com o órgão gestor quando necessário,por:

• Preenchimento de instrumentos de registros deinformações;• Realização de planejamento;• Monitoramento e (re)avaliação das ações e dospapéis de cada profissional;• Levantamento de demandas, articulação eplanejamento de ações de educação permanente;• Articulação das ações junto às demais políticassetoriais, sistema de garantia de direitos e sistema dejustiça.

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PSE e PSB: Atuação Integrada da Rede Socioassistencial

O Papel da gestão é estabelecer redes intersetoriaisintegradas pelos diversos atores e organizações deproteção e defesa dos direitos, respeitando tanto oprincípio da incompletude institucional, quanto àcompreensão de que a realidade social que afeta avida de famílias e indivíduos é complexa oumultidimensional.

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Relações com as Políticas Setoriais

É necessário compreender que a Proteção Social compõeum amplo conjunto de políticas e sistemas que,

integrados, garantem os direitos dos cidadãos, nãosendo a Assistência Social a única políticaresponsável e nem competente em darresposta às vulnerabilidades e violações dedireitos.

A intersetorialidade é uma articulação de saberese experiências com vistas ao planejamento, para arealização e avaliação de políticas, programas eprojetos, com o objetivo de alcançar resultadossinérgicos em situações complexas (Inojosa, 2001).

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O SUAS e Sistema de Justiça

“De início, não se pode esquecer que oSistema de Justiça é centenário, vem sendoobjeto de preocupação do poder públicodesde a época colonial, e implantadogradativamente desde o início de nosso país,ao passo que o Sistema Único de AssistênciaSocial é bastante recente, comregulamentações estabelecidas a partir doséculo XXI. Assim sendo, é natural que aacomodação entre ambos não se faça demaneira absolutamente tranquila e sejamobservados pontos de perplexidade”.

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• Defesa de Direitos

• Investigação

• ResponsabilizaçãoSistema

de Justiça

• Acesso a direitos sociais e políticas públicas

Sistema de

Proteção

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O Sistema de Justiça é constituído por instituições autônomas.

O Sistema de Justiça e composto dos seguintesórgãos:

1. Poder Judiciário;2. Ministério Público;3. Defensorias Públicas;4. Órgãos da Segurança Pública (Delegacias

especializadas, Polícias judiciária, civil emilitar).

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“Este Sistema é composto por diversasinstituições, mas apresenta em seu centroo Poder Judiciário. Em torno dele gravitamo Ministério Público, a Defensoria Pública,a advocacia pública e a advocacia privada.Essas são as principais instituiçõesresponsáveis pela produção e peladistribuição da Justiça – cada qual atuandocom suas especificidades, mas todas com aperspectiva de viabilizar o acesso dapopulação à Justiça no país”.

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Faculdade de Ensino Superior de Caruaru- ASCES

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096