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Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – Cedca/PR Secretaria de Estado da Criança e da Juventude RELATÓRIO DA VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CURITIBA/PR 2009

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Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – Cedca/PR

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RELATÓRIO DA VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CURITIBA/PR2009

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------- 032. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS----------------------------------------------------------- 032.1. Conferências Municipais e Regionais---------------------------------------------------------------- 032.2. Conferência Estadual------------------------------------------------------------------------------------- 032.2.1. Abertura Oficial------------------------------------------------------------------------------------------ 042.2.2. Apresentação dos Painelistas sobre os Eixos Temáticos------------------------------------ 072.2.3. Discussão e proposição das Diretrizes nos Grupos-------------------------------------------- 072.2.4. Ciranda de Propostas---------------------------------------------------------------------------------- 072.2.5. Plenárias por Segmento para a Eleição de Delegados---------------------------------------- 082.2.6. Votação das Propostas-------------------------------------------------------------------------------- 082.2.7. Conferência na Cidade-------------------------------------------------------------------------------- 093. AVALIAÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------------- 094. INFORMAÇÕES BÁSICAS------------------------------------------------------------------------------- 104.1. Mobilização nas Regionais----------------------------------------------------------------------------- 104.2. Participantes das Conferências na Unidade Federada.----------------------------------------- 115. QUADRO SÌNTESE DAS DELIBERAÇÕES DA CONFERÊNCIA ESTADUAL------------ 12ANEXO 01-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18ANEXO 02-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19ANEXO 03-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20

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RELATÓRIO DA VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PARANÁ

1. INTRODUÇÃONo Estado do Paraná, de posse das orientações contidas no documento

“Referenciais e orientações básicas para a realização da 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente”, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – Cedca/PR deliberou pela convocação da VII Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente1, Conferências Municipais e Regionais. Formou-se a Comissão Organizadora Estadual2, composta por conselheiros do Cedca/PR e profissionais da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude – Secj. Esta Comissão por sua vez, a partir do mês de fevereiro de 2009, passou a se reunir sistematicamente para subsidiar a realização das Conferências Municipais, Regionais e organizar a Conferência Estadual.

A partir dos referenciais repassados pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda, foram elaborados dois documentos: um estabelecendo diretrizes para as Conferências Municipais e outro para as Regionais. As orientações foram sempre publicizadas no sitio da Secretaria: www.secj.pr.gov.br e técnicos da sede da Secj foram destacados especificamente para concretizar a Conferência. As equipes regionalizadas da Secj realizaram reuniões e prestaram toda assessoria aos municípios, dentro da abrangência de cada regional. Enfatizamos que os municípios foram estimulados a realizar pré-conferências com o intuito de fortalecer a participação social dos atores do Sistema de Garantia de Direitos.

No que se refere a VII Conferência Estadual - fases regional e estadual – , ressaltamos que um material (vídeo, texto e power point) foi construído pelo Cedca/PR e Secj para alinhar a discussão e retratar o panorama estadual na execução da Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente. Também foram realizadas reuniões de trabalho com os painelistas, facilitadores, sistematizadores e Conselheiros do Cedca( mediadores dos grupos de trabalho) com a finalidade de qualificar e alinhar metodologicamente as ações.

Quanto ao trabalho com os adolescentes, destacamos que este segmento participou das discussões de todos os eixos e que foi feito uma preparação com os mesmos para a VII Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente com o intuito de estimular o exercício da participação social crítica. Este trabalho foi realizado no dia 21 de setembro de 2009, com os 87 adolescentes presentes - subdivididos em 4 grupos com aproximadamente 20 componentes, e perdurou por 4 horas. Ele foi conduzido por profissionais da Secj e da ONG Ciranda, com a utilização das seguintes metologias: grupos operativos, dinâmicas de apresentação e mobilização e apresentações orais. No anexo 3, segue o detalhamento das atividades realizadas.

2. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS 2.1. Conferências Municipais e Regionais

O debate sobre o tema “Construindo Diretrizes da Política e do Plano Decenal” teve início no Estado do Paraná com a realização de 391 conferências municipais e 12 conferências regionais com a participação de 22.761 e 1.915 participantes respectivamente.

A metodologia desenvolvida nas conferências municipais e regionais teve como dinâmica a composição de comissões organizadoras formadas pelos diversos atores do Sistema de Garantia de Direitos, de mesa de abertura com a presença de diversas 1 Resolução Conjunta Cedca/PR e Secj nº 001/2009 disponível no sitio do Cedca/PR www.cedca.pr.gov.br2 Conforme Deliberação nº 001/2009 disponível no sitio do Cedca/PR www.cedca.pr.gov.br

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autoridades, leitura e aprovação do regimento interno, palestras, trabalhos em grupos por eixo temático, eleição dos delegados para as conferências regionais e estadual, plenária para aprovação das diretrizes e referendo dos delegados eleitos.

2.2. Conferência EstadualA VII Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná

desenvolveu-se em dois momentos, um regionalizado, quando realizaram-se conferências em 12 regionais e outro que se concretizou com a Conferência Estadual que ocorreu no período de 21 a 24 de setembro3 de 2009.

Vale ressaltar que o Cedca/PR e a Secj procuraram representar a importância da Conferência e da participação de crianças e adolescentes na decoração do espaço físico (decoração com bexigas coloridas e animação com clowns) e ao disponibilizar um painel em branco para que as pessoas pudessem expor seus pensamentos.

A “Conferência na Cidade” também foi um exemplo significativo de participação popular durante a realização da VII Conferência. Nesta ocasião garantiu-se a visibilidade da Conferência e a mobilização da população da Capital Paranaense a tomar conhecimento das 25 diretrizes deliberadas sobre a política de atendimento, destacando o grau de envolvimento e politização da conferência através de um processo legítimo de mobilização e participação social.

3 Ver programação da VII Conferência Estadual no anexo IV deste documento

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2.2.1. Abertura OficialA Conferência Estadual iniciou suas atividades com uma grande homenagem às

autoridades e órgãos que vem contribuindo com a Política de Garantias dos Direitos das Crianças e Adolescentes parananenses, a saber:−o Governador Roberto Requião representado na mesa de abertura pelo Sr. Carlos Moreira,

Secretário Especial da Chefia de Gabinete do Governador;−o Procurador Geral do Ministério Público Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto;−o Presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, Deputado Estadual Nelson Justus –

representado na mesa de abertura pelo Deputado Federal Luiz Romanelli;−O Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Desembargador Carlos Augusto Hoffmann;−O Presidente do Tribunal de Contas do Paraná, Conselheiro Hermas Brandão –

representado na mesa de abertura pelo Assessor de Gabinete, Duílio Luiz Bento;−A Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen

de Oliveira – representada na mesa de honra pela Conselheira do CONANDA, Maristela Mcizesti;

−O Vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Luciano Antônio da Rosa;

−O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção do Paraná, Alberto de Paula Machado – representado na mesa de honra pela Presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB/PR, Márcia Caldas;

−O articulador do Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná, Valtenir Lazzarini;

−A Presidente da Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado do Paraná, Raquel Fragoso.

Os Secretários de Estado −da Criança e da Juventude, Thelma Alves de Oliveira, pela execução das medidas de

Socioeducação em meio fechado, pela elaboração do Pacto pela Infância e Juventude, pela coordenação dos Programas Atitude, Aprendiz, Projovem Urbano Paraná, Liberdade Cidadã, Crescer em Família e Redes de Proteção e pelos projetos dos Centros da Juventude;

−do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia; pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), pelo Sistema Único de Assistência Social e pela coordenação do Programa Bolsa Família no Paraná;

−da Educação, Yvelise Arco-Verde, pelo Programa FICA – Ficha de Acompanhamento do

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Aluno Ausente, pela inovação tecnológica nas escolas, pelo Fera com Ciência e pelo Programa Viva a Escola;

−da Saúde, Gilberto Martin, pelos Centros da Saúde da Mulher e da Criança;−da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Lumina Pupatto, pelo Programa

Universidade Sem Fronteiras;−da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, pelo Programa Educacional de Resistência

às Drogas (PROERD), pelos Núcleos de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes (NUCRIA), pelo Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (SICRIDE), pela Patrulha Escolar e pelo Serviço de Denúncias 181;

−da Justiça e Cidadania, Desembargador Jair Ramos Braga, pela Coordenadoria Estadual Antidrogas;

−da Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini, pelo Programa Leite das Crianças;−da Cultura, Vera Haj Mussi, pelas Bibliotecas Cidadãs;−do Turismo, Celso de Souza Caron, pela Campanha de Combate à Exploração Sexual

Comercial Infanto-Juvenil;−do Desenvolvimento Urbano, Luiz Forte Netto, pelos projetos arquitetônicos dos Centros da

Juventude e dos Centros de Saúde da Mulher e da Criança;−de Obras Públicas, Júlio César de Souza Araújo, pelos projetos arquitetônicos e construção

dos Centros de Socioeducação; e−do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, pela Agenda XXI Paraná e pelo

Programa Mata Ciliar.Entidades não governamentais que fazem parte do Cedca/PR:Centro Comunitário e Social Dorcas;Fundação Nosso Lar;Associação de Conselheiros Tutelares da Região de Campo Mourão;Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mamborê;Centro de Apoio Social ao Adolescente de Apucarana;Instituto Leonardo Murialdo – EPESMEL;Associação de Amigos da Pastoral da Criança de Ponta Grossa;Associação de Pais e Amigos dos Exepcionais – APAE – de União da Vitória;Associação Hospitalar de Proteção à Infância Doutor Raul Carneiro – Hospital Pequeno Príncipe;Recriar Família e Adoção;Associação Brasileira de Educação e Cultura – ABEC;Instituto Salesiano de Assistência Social;Representação da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Paraná junto ao Cedca/PR.

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Deputados estaduais:Tadeu Veneri (PT); José Rodrigues Lemos – conhecido como Professor Lemos (PT);Péricles Holleben Mello (PT); Rosane Ferreira (PV) eEdson Strapasson (PMDB).

O desfecho deste momento de celebração – que demonstrou o compromisso de lideranças políticas, comunitárias, orgãos governamentais e representações da sociedade civil com as questões que envolvem a área da Infância e da Adolescência no Estado –, ocorreu com a apresentação cultural do Grupo “Voa Voa Maracatu Brincante”.

2.2.2. Apresentação dos Painelistas sobre os Eixos TemáticosUtilizou-se para tanto, de uma metodologia em grupos através dos cinco eixos

temáticos que foram trabalhados simultaneamente por 10 painelistas (2 para cada eixo) de diferentes áreas de formação (anexo 01), buscando propiciar aos delegados uma visão mais abrangente sobre as temáticas que, subsidiasse a reflexão e, posterior análise e aprovação das diretrizes para o Plano Decenal.

Após a exposição dos painéis abriu-se espaço para o debate, onde os participantes de cada eixo temático tiveram a oportunidade de esclarecer possíveis questionamentos pertinentes ao tema.

2.2.3. Discussão e proposição das Diretrizes nos GruposNa seqüência, com o subsídio de um facilitador, um sistematizador, um conselheiro

do Cedca e um técnico das Equipes Regionalizadas da Secj para cada sub-grupo; constituiu-se novos 5 sub-grupos para a construção das diretrizes. Enfatizamos que os participantes puderam optar pelo eixo que gostariam de discutir ao realizar a inscrição prévia pelo sitio da Secj e no ato do credenciamento.

Com o intuito de fundamentar a discussão foi disponibilizado a cada participante um documento com a sistematização das diretrizes construídas na etapa regional. Entretanto, destacou-se que novas propostas poderiam ser construídas.

Além de contar com profissionais contratados para a mediação dos trabalhos, relatores foram escolhidos pelo próprio sub-grupo para auxiliar na dinâmica da discussão e

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a posteriori na “Ciranda de Propostas” (segundo momento do trabalho). Ao final deste tempo os sub-grupos voltaram ao grupo maior e apresentaram as 10 propostas construídas. Destas foram eleitas 7 (sete) para serem apreciadas pelos demais grupos.

2.2.4. Ciranda de PropostasA “Ciranda de propostas” consistiu na circulação dos relatores e sistematizadores de

cada um dos 5 (cinco) grupos temáticos, entre os demais, apresentando e justificando suas diretrizes em cada um dos outros 4 (quatro) grupos. No transcorrer da “Ciranda” os grupos que receberam as diretrizes poderiam sugerir alterações e aperfeiçoar a redação das diretrizes. As sugestões foram anotadas pelos sistematizadores, inclusive com as justificativas de modificação apresentadas pelos grupos.

Os relatores e sistematizadores retornaram ao grupo original, onde as sugestões foram apreciadas pelos participantes dos eixos temáticos, e, incorporadas ao texto das diretrizes.

Após a conclusão da redação das diretrizes pelos grupos, as mesmas foram organizadas pelos sistematizadores para a votação, que ocorreu no horário das 17:30 às 19:00 do dia 23/09/09.

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2.2.5. Plenárias por Segmento para a Eleição de DelegadosO processo de escolha dos delegados para a VIII Conferência Nacional dos Direitos

da Criança e do Adolescente ocorreu através da organização dos participantes por Segmento para a escolha de seus representantes. Esta metodologia oportunizou a articulação e o fortalecimento de cada um dos segmentos representados. Vale lembrar que em cada grupo havia a presença de um Conselheiro do Cedca/PR com intuito de auxiliar, acompanhar e validar o processo eleitoral.

2.2.6. Votação das Propostas Conforme o Regimento Interno, a escolha das diretrizes realizou-se através do voto

individual de cada delegado, que recebeu 15 (quinze) figuras adesivas e com as quais elegeu no máximo 3 (três) diretrizes em cada eixo temático. Consideraram-se aprovadas as 5 (cinco) diretrizes que obtiveram o maior número de votos por eixo para serem encaminhadas à VIII Conferência Nacional.

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2.2.7. Conferência na CidadeNa data do dia 24/09/09, no período da manhã, ocorreu a “Conferência na Cidade”,

ato público que teve o propósito de apresentar a Política de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes, reforçar a presença e a relevância da Conferência para a população. Acompanhados pela Banda da Guarda Mirim, bonequeiros e clowns, cerca de setecentos participantes da Conferência percorreram a Rua XV de Novembro (região central da Capital), da praça Santos Andrade à Boca Maldita, distribuindo panfletos com as 25 diretrizes elaboradas no dia anterior, que nortearão as políticas públicas estaduais infanto-juvenis durante os próximos 10 anos.

3. AVALIAÇÃO Durante a realização da VII Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do

adolescente do Estado do Paraná, observaram-se as seguintes considerações:- A exposição dos painelistas foi significativa para fomentar a reflexão na construção

das diretrizes, pois foram dois profissionais que abordaram as temáticas com diferentes perspectivas, possibilitando um contraponto referente ao tema;

- A proposta da divisão dos grupos em sub-grupos para construção das diretrizes a partir das propostas regionais, favoreceu a discussão e a socialização das idéias entre os participantes;

- A dinâmica da Ciranda oportunizou o processo democrático da construção das diretrizes, pois todos os participantes tiveram acesso às diretrizes construídas com a possibilidade de discutir e sugerir;

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- O retorno da Ciranda configurou-se como um feedback para o grupo, uma vez que o mesmo refletiu sobre as sugestões, favorecendo um processo de exercício democrático e participativo de construção das diretrizes;

- O trabalho diferenciado realizado com os adolescentes contribuiu para a qualidade da participação dos mesmos e demonstrou um verdadeiro exercício democrático. Destacamos que os mesmos solicitaram à Presidência e aos demais conselheiros do Cedca/PR a participação na reunião que definiria o reordenamento de delegados que iriam para a etapa nacional. Tal atitude apontou que de fato eles se apropriaram da participação efetiva e que o Cedca/PR, ao garantir a representação dos mesmos na reunião, soube valorizar e garantir este espaço de participação social;

- O fato de se divulgar à população em geral, através da “Conferência na Cidade”, as diretrizes que nortearão as políticas públicas estaduais infanto-juvenis durante os próximos 10 anos, estimulando desta forma a participação e o controle social público não institucional;

- O acolhimento aos participantes proporcionado pela comissão organizadora, que desde a chegada dos mesmos nos hotéis se fez presente para as boas vindas e transmissão de orientações;

- A qualidade técnica dos painelistas contratados, que possuíam além da elevada titulação (vide anexo), vasto conhecimento da Política de Atendimento de Crianças e Adolescentes;

- A presença dos conselheiros do Cedca/PR e das Equipes Regionalizadas da Secj nos grupos de discussão, demonstrando o compromisso com a política de atendimento e a necessidade do trabalho em rede;

- O acompanhamento de profissionais da sede da Secj nas 12 Conferências Regionais com o intuito de participar das discussões e se apropriar das realidades regionais.

Quanto aos fatores que requerem uma reflexão pormenorizada, destacamos: - A importância da permanência de facilitadores nos variados momentos de produção

coletiva para o enriquecimento e provocação do debate;- A reorganização do processo de aprovação do regimento interno para que não

hajam prejuízos nos trabalhos dos grupos. Esclarecemos que devido ao atraso nas discussões do Regimento Interno na plenária, o início dos trabalhos dos grupos temáticos sofreu um atraso;

- A dispersão de uma parcela dos conferencistas (conselheiros tutelares), no momento da construção das diretrizes, em função do debate em torno da formulação de propostas alternativas a quantidade de vagas disponibilizadas pelo Conanda para a representação do segmento na Conferência Nacional, que segundo o segmento, foi insuficiente.

- O processo apontou a dificuldade dos participantes em formular diretrizes havendo a prevalência de aspectos pontuais oriundos da realidade dos municípios, bem como o desejo de incluir várias propostas em apenas uma diretriz;

- A Comissão Organizadora Estadual ter associado o segmento Entidades Não Governamentais ao Fórum DCA com o intuito de se ajustar aos segmentos propostos pelo Conanda para a VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Tal reajuste interferiu na representatividade da sociedade civil organizada e na escolha dos representantes realizada pelo Fórum DCA;

- O fato de recebermos as orientações do Conanda em períodos muitos próximos ou já durante a realização das Conferências interferiu diretamente no processo de organização, aprovação do regimento interno e a mudança do número de delegados que irão para a etapa nacional, gerou certo desconforto junto aos participantes.

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Em suma, concluímos que a VII Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado do Paraná foi, de fato, um espaço privilegiado para o diálogo, para o debate e um instrumento de re-significação do “lugar da criança e do adolescente” perante a sociedade. Possibilitou também, através da “Conferência na Cidade” a extensão da agenda da política de promoção, proteção e defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes a população como um todo, reforçando o critério de prioridade absoluta.

4. INFORMAÇÕES BÁSICAS

4.1- Mobilização nas Regionais

UF Nº. de municípios da UF

Nº de municípios que participaram da Conferência Estadual

Conferências Realizadas

Municipais Regionais Total

PR 399 204 391 12 403

4.2- Participantes das Conferências na Unidade Federada

Conselheiros de Direitos 600 172Conselhos Tutelares 360 90Adolescentes 313 87Representantes do Poder Judiciário 03 00Representantes do Ministério Público 08 00Representantes da Defensoria Pública 00 00Representantes da Segurança Pública/Delegacias Especializadas 02 01

Representantes de Universidades 16 04Representantes do Fórum DCA 04 02Representantes de órgão estadual ou municipal de políticas de atendimento de criança e adolescente

83 26

Representantes de Conselhos Setoriais 00 00

Parlamentares 00 00Entidades Governamentais e não-governamentais 141 37Convidados, Observadores e Organizadores 66 147

Obs: Esta tabela representa o número real de participantes nas Conferências Regionais e Estadual. No anexo 2, segue a proporcionalidade para a etapa Estadual estabelecida pelo CEDCA-PR e a Comissão Organizadora Estadual.

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5. QUADRO SÌNTESE DAS DELIBERAÇÕES DA CONFERÊNCIA ESTADUAL

EIXO DIRETRIZES

1- Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades

1- Garantir a contratação e capacitação continuada de equipe multiprofissional nas instituições de ensino, no poder judiciário e nas entidades de atendimento, nas esferas estadual e municipal, atendendo crianças, adolescentes e suas famílias.

2- Potencializar, incentivar e implementar as políticas de educação em tempo integral de qualidade (nas áreas de lazer, cultura, esporte, meio ambiente), para crianças e adolescentes por meio de ações articuladas, garantindo o cumprimento dos direitos fundamentais e fortalecendo a integração entre as políticas setoriais com ênfase na criança, no adolescente e família, respeitando as diversidades.

3- Garantir o direito a profissionalização ao adolescente por meio de cursos técnicos, respeitando a realidade de cada região com o objetivo de inserção e encaminhamento ao mercado de trabalho.

4- Potencializar, incentivar e implementar políticas públicas que efetivem os direitos fundamentais das crianças e adolescentes (vida e saúde, liberdade e respeito a dignidade, convivência familiar e comunitária, educação, cultura, esporte e lazer e a profissionalização e a proteção no trabalho) que fortaleçam suas famílias para enfrentamento e superação das desigualdades sociais.

5- Efetivar e cumprir a universalização e priorização da atenção à saúde, proporcionando atendimento integral às gestantes, crianças e adolescentes, incluindo as questões relativas à saúde mental.

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EIXO DIRETRIZES

2- Proteção e defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças e adolescentes.

1- Implantar e ou implementar em todos os municípios programas de prevenção, enfrentamento tratamento às violências contra crianças e adolescentes (abuso e exploração sexual, física, psicológica e negligência) sobretudo as violências de caráter intra-familiar através de uma infra estrutura e técnicos exclusivos para atuar no esclarecimento a população como um todo e participação da família dentro de uma metodologia de proteção com o co-financiamento da 3 esferas de governo, respeitando as especificidades locais e ou regionais, qualificando os mecanismos de fiscalização, responsabilização dos agressores e proteção das vitimas2- Implantar e/ou ampliar o tratamento ambulatorial e institucional da dependência química, através de consórcio intermunicipal com o co-financiamento das 3 esferas de governo3- Implementar e fortalecer a política do SUAS e o Plano Na-cional de Convivência Familiar e comunitária enquanto dispo-sitivos de fortalecimento do núcleo familiar como espaço de proteção à infância e à adolescência

4-Implantação e ampliação da política de saúde mental voltada ao atendimento de crianças, adolescentes e famílias em sofrimento psíquico, bem como, desenvolver ações preventivas respeitando as necessidades e especificidades regionais5- Garantir a qualidade na aplicação da medida de acolhimento à criança e ao adolescente bem como, atendimento as respectivas famílias, através do co-financiamento do estado/união conforme o artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente

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EIXO DIRETRIZES

3-Fortalecimento do sistema de garantia de direitos

1- Garantir capacitação e fortalecimento da estrutura dos conselhos tutelares, conselhos municipais dos direitos da criança e adolescente, inclusive o poder judiciário, ministério público, segurança pública e demais atores sociais envolvidos no atendimento à criança e ao adolescente, proporcionando qualificação permanente aos mesmos e melhorando a articulação com a rede de atendimento (entidades, órgãos governamentais e outros conselhos municipais).2- Dotar os órgãos especializados de todas as comarcas de equipes multiprofissionais com equipe mínima composta de: assistentes sociais, pedagogos e psicólogos, por meio de concurso público conforme prevê o ECA; com o financiamento do Estado e da União.3- Criar, implantar e ampliar em comarcas finais e intermediárias: varas da infância e juventude, promotorias, delegacias e varas criminais especializadas para atendimento a infância e juventude, melhorando a estrutura e funcionamento das já existentes, bem como criar defensorias públicas possibilitando sua atuação em todas as comarcas.4- Elaborar uma lei orgânica nacional que defina o funcionamento dos conselhos tutelares de acordo com a realidade de cada município definindo as condições necessárias para o seu funcionamento, bem como assegurando proteção equivalente a legislação trabalhista (CLT).5- Articular e deliberar o financiamento envolvendo o CONANDA/CEDCA/CMDCAS, a fim de promover espaços de divulgação e discussão inter-setorial para a efetivação dos direito da criança e adolescente entre todos os atores do Sistema de garantia de direitos, dentre eles: conselho tutelar, Vara da Infância e Adolescência, Promotoria, Comunidade, Conselhos dos direito da criança e adolescente, Fóruns de defesa, escolas, entre outros, fortalecendo assim a rede de proteção à criança e adolescente, priorizando as famílias.

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EIXO DIRETRIZES

4-Participação de crianças e adolescente em espaços

de construção da cidadania.

1- Incentivar a organização, mobilização e normatização da participação de crianças e adolescentes, nos espaços educacionais e sociais já existentes para que, em um trabalho em rede sejam promovidas ações e atividades práticas que estimulem e legitimem o protagonismo do publico infanto-juvenil na sociedade e em todos os momentos de discussão das políticas destinadas à infância e juventude.2- Mobilização e capacitação da sociedade civil organizada, da criança e do adolescente e da família, incentivando, assim, a promoção, o estudo e a divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.3- Incentivar e promover a ampla participação das crianças e adolescentes nos conselhos setoriais, bem como nos mecanismos para ampliar a participação, comunicação e inclusão dos mesmos no CMDCA, no CEDCA e no CONANDA, garantindo a efetivação dos direitos das crianças e adolescentes de participarem da vida política, conforme preconiza o artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente.4- Participação infanto-juvenil garantida na elaboração do orçamento público Municipal, Estadual e Federal para a execução de políticas públicas voltadas a criança e ao adolescente5- Garantir a participação de crianças e adolescentes na elaboração de um Plano Municipal, Estadual e Nacional de Participação Infanto-Juvenil

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EIXO DIRETRIZES

5- Gestão da Política

1- Garantir a realização de concursos públicos para equipe multiprofissional na área da criança e do adolescente para efetivação das políticas publicas nas esferas estaduais e municipais.2- Cobertura com co-financiamento através do FIA Estadual, contemplando 100% dos Municípios independente do porte e de acordo com a demanda, respeitando projetos específicos conforme a realidade do município, mantendo e ampliando os recursos dos programas já existentes, abolindo os critérios de partilha atualmente utilizados pelo CEDCA-PR.3- Garantir formação continuada aos profissionais no atendimento na área da criança e do adolescente em todos os setores e aos membros dos conselhos de direitos e tutelares para que realmente possam efetivar a prioridade absoluta à criança e ao adolescente, através de parcerias com as secretarias envolvidas na rede de atendimento.4- Dotar o órgão estadual responsável pela execução da política pública de atendimento à criança e ao adolescente de recursos financeiros e humanos em quantidade e qualidade, para que, em conjunto com o CEDCA, seja efetivamente articuladora estratégica das políticas setoriais e co-financiadora continuada dos programas de proteção e socioeducativos em meio aberto nos municípios que apresentem demanda.5- Garantir o fortalecimento do trabalho em rede com o desenvolvimento de políticas intersetoriais pelas três esferas de governo, com a implantação de um sistema integrado de informação, monitoramento e avaliação que possibilite a produção de informações sobre a situação das crianças e adolescentes nos municípios, garantindo-se subsídios para elaboração de plano de ação articulado entre as varias áreas das políticas publicas e entes federativos, e o estabelecimento de critérios de partilha de recursos para o co-financiamento.

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ANEXO 01

PAINELISTAS QUE TRABALHARAM NA CONFERÊNCIA ESTADUAL

EIXO TEMÁTICO PAINELISTA

I – Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades

1.Lúcia Cortes da Costa (assistente social, Prof. Doutora da Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR)

2.Maria Tarcisa Silva Bega (Socióloga, Prof. Douto-ra da Universidade Federal do Paraná)

II - Proteção e Defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças eadolescentes

1 Dorival Costa (Teólogo, Psicólogo e Assistente Social, Mestre em Tecnologia e Coordenador do Centro de Estudos, Projetos e Educacão, Cidadania e Desenvolvimento)

2. Araci Asinelli Luz (Historiadora, Prof. Doutora em Educação da Universidade Federal do Paraná)

III – Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos

1. Neidemar Facinetto (Advogado, Especialista em Direito da Criança e do Adolescente, Mestre em Direito, Promotor de Justiça do Rio Grande do Sul)

2. Renilson José da Silva (Filósofo, coordenador pedagógico do Instituto Educacional Dom Bosco – Obra Social)

IV – Participação de crianças e adolescentes em espaços de construção de cidadania

1.Lílian Romão (Jornalista, especialista da Revista Viração)

2. Jose Humberto Góes Junior (Advogado, Mestre em Direitos Humanos e assessor jurídico do Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe)

V – Gestão da Política 1. Lenir Ap. Mainardes Silva (Assistente Social, Prof. Doutora da Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR)

2. Zelimar Soares Bidarra (Assistente Social, Prof. Doutora em Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – PR)

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ANEXO 02

DELEGADOS CONFERÊNCIA ESTADUAL 2009 – FASE ESTADUAL POR PROPORÇÃO DA FASE REGIONAL

CMDCA ENTIDADES

REGIONAL SECJ GOV NÃO GOV Conselho Tutelar GOV NÃO

GOV Adolescente

Total eleitos por conferências regionais

Campo Mourão 7 7 8 1 1 8 32

Cascavel 7 7 8 1 1 8 32

Curitiba 12 12 15 6 6 15 66

Foz do Iguaçu 5 5 5 1 1 5 22

Laranjeiras do Sul 5 5 6 1 1 6 24

Londrina 12 12 13 2 2 13 54

Maringá 8 8 9 1 1 9 36

Paranavaí 6 6 6 1 1 6 26

Pato Branco 7 7 8 1 1 8 32

Ponta Grossa 7 7 8 2 2 8 34Santo Antônio da Platina 6 6 6 1 1 6 26

Umuarama 6 6 6 1 1 6 26

TOTAL 88 88 98 19 19 98 410FONTE:1 IBGE, Censo/2000.2 IBGE, Contagem 2007. Para cidades com mais de 150 mil habitantes os registros se trata de uma estimativa oficial do IBGE.

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ANEXO 3

OFICINA PREPARATÓRIA PARA ADOLESCENTES QUE PARTICIPARAM DA VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCÊNTE - PR

DATA: 21-09-2009LOCAL: Centro de Convenções de Curitiba HORÁRIO: 13h30 às 17h30

Objetivo: Instrumentalizar os jovens para a participação qualificada e efetiva durante os debates promovidos na Conferência.Metodologia: O trabalho foi realizado por profissionais da SECJ e da ONG Ciranda, com os 87 adolescentes presentes, que foram subdivididos em 4 grupos. Com o intuito de fortalecer a participação dos mesmos utilizou-se às seguintes metologias: grupos operativos, dinâmicas de apresentação e mobilização e apresentações orais. Segue abaixo a descrição das atividades realizadas: 13h30 – RECEPÇÃO – Os adolescentes foram acolhidos e cada participante recebeu um número, correspondente à sua turma.13h45 – DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO - Cada um recebeu uma frase do texto abaixo:Solidários somos gente;solitários somos peças.De mãos dadas somos força;desunidos, impotência. Isolados somos ilhas;juntos somos continentes. Inconscientes somos massa;reflexivos somos grupo. Organizados somos pessoas;sem organização somos objetos de lucro. Em equipe, ganhamos, libertamo-nos; individualmente perdemos, continuamos presos. Participando somos povo; marginalizando-nos somos rebanho. Unidos somos soma; na mesa somos número. Dispersos somos vozes no deserto; agrupados fazemo-nos ouvir. Amontoando palavras perdemos tempo; com ações concretas, construímos sempre. (Mário Peixoto)

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Em seguida, foi solicitado que cada um encontrasse seu par e conversasse por um minuto.

Em duplas um apresentou o outro: Nome/Município/Expectativas e etc

OBS: As frases foram destacadas por cores

14h30 – CONTEXTUALIZAÇÃO: Trabalho com o Mapa do BrasilOs participantes foram divididos em 3 grupos.Cada grupo recebeu seu kit de Material e um mapa do Brasil desenhado em cartolina e com as linhas divisórias das regiões.O grupo recebeu o panfleto abaixo:

5 Direitos FundamentaisToda criança e todo adolescente brasileiro tem direito a:

Vida e à SaúdeLiberdade, Respeito e DignidadeConvivência Familiar e ComunitáriaEducação, Cultura, Esporte e LazerProfissionalização e Proteção no Trabalho

Foi proposto que se discutisse se estes direitos estão sendo garantidos ou não, de que forma, e, se há diferenças regionais pelo Brasil afora. A discussão deveria ser representada através de imagens dispostas no Mapa do Brasil. 15h10 – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS15h30 – LANCHE16h00 – Apresentação rápida dos 5 Eixos de trabalho

Eixo 1: Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades;1.Eixo 2: Proteção e defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de

crianças e adolescentes;2.Eixo 3: Fortalecimento do sistema de garantia de direitos; 3.Eixo 4: Participação de crianças e adolescentes em espaços de construção de

cidadania;4.Eixo 5: Gestão da política.

Cada turma trabalhou com um eixo, envolvendo todo o grupo presente, da seguinte forma:Os participantes deviam criar uma forma interativa e divertida (teatro, cartaz, música e etc) para expor a produção e o debate do grupo. Para realização desta atividade foi entregue o texto de apoio disponível no site: http://www.direitosdacrianca.org.br/temas-prioritarios/8a-conferencia-dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente/eixo-1-promocao-e-universalizacao-dos-direitos 17h00 – APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS EM GRUPOS

17h30 – ESCOLHA DO JOVEM QUE DEMONSTROU MAIOR APTIDÃO PARA A MOBILIZAÇÃO SOCIAL

17h45 – ENCERRAMENTO