revista suma economica - novembro de 2019 edição: 498€¦ · agropecuÁria prêmios e...

44
Revista Suma Economica - Novembro 2019 Edição: 498 I SSN 0100-8595 NOVEMBRO DE 2019

Upload: others

Post on 22-Jun-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

Revista Suma Economica - Novembro 2019

Edição: 498

ISSN

010

0-85

95

NOVEMBRO DE 2019

Page 2: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

Revista Suma Economica - Novembro 2019

Seja nosso parceiro eme participe de nossos 2019Estudos Setoriais

Periodicamente publicamos estudos setoriais abrangendo os mais importantes setores da economia. A série Estudo Setorial da Suma Economica existe desde 1990. O objetivo dessas edições especiais é analisar em profundidade o desempenho e a tendência de setores que se destacam na economia.

A circulação dos Estudos Setoriais tem variado entre 55.000 e 60.000 exemplares. Além disso, cada patrocinador recebe um número adicional de exemplares, negociado caso a caso, nunca inferior a 100 exemplares. Além do anúncio em página simples, a empresa terá direito a duas paginas editoriais em nossas edições especiais.

Envie um email para:[email protected],que entraremos em contato.

Visite nosso site:sumaeconomica.com.br

Page 3: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

3Revista Suma Economica - Novembro 2019

Reformas, juros e petróleoO Estado da Economia

O final de outubro foi marcado por dois eventos importantes. O primeiro foi a aprovação da reforma da previdência pelo Senado Federal, que significará uma folga ao orçamento público a médio e longo prazo.

O segundo – e mais importante – com impacto imediato e uma economia muito maior para as contas públicas, foi a queda da Selic, taxa referencial de juros, para 5% ao ano, indicando que o Banco Central se afasta de uma política estritamente monetarista, para adotar a mais moderna teoria econômica, que é praticada pelos principais bancos centrais em todo o mundo desde 2008. A redução dos juros sobre a dívida pública representará, por ano, uma economia muito superior aos ganhos com a reforma da previdência.

Para uma breve comparação, só neste ano, até setembro (já em um ano de queda nas taxas), a despesa com juros foi de R$ 284 bilhões.

Além da economia para o Estado, liberando recursos para investimentos, o ganho com a redução dos juros será ainda mais marcante no desenvolvimento dos negócios e das empresas.

Ao mesmo tempo em que a aprovação da reforma na previdência e a redução dos juros começam a produzir resultados, novas propostas de modernização e ajuste das contas públicas são apresentadas ao Congresso e podem ser resumidas em cinco pontos principais:

1. Reforma Administrativa – Propõe a fusão, ou extinção, de órgãos que se sobrepõem ou que se tornaram desnecessários; nova estrutura de carreira; fim de férias de dois meses para o judiciário; possibilidade de contratação de funcionários públicos pela CLT e estabilidade só após 10 anos.

2. PEC dos Fundos Setoriais – Desvincula os fundos setoriais (marinha mercante, telecomunicações, e outros 280 fundos), que possuem mais de R$ 220 bilhões em caixa e um fluxo adicional de R$ 30 bilhões, por ano, para abater a dívida pública.

3. Corte de 10% em todos os incentivos fiscais (exceto os constitucionais do Norte, Nordeste e Zona Franca), o que pode gerar uma folga de R$ 27 bilhões no orçamento.

4. PEC da Emergência Fiscal – Cria um Conselho Fiscal no país, com poderes, em caso de emergência, reduzir salários, jornadas, e outros.

5. PEC Brasil Mais – Distribui, para estados e municípios, receitas da União com petróleo, recursos do salário-educação; e, desvincula e desindexa obrigações.

No geral, fica faltando uma proposta de reforma tributária. E o conjunto de medidas precisa de aprovação e implementação rápida, o que é possível, considerando a generosa oferta de recursos para estados e município da PEC Brasil Mais.

Leilão de Petróleo no início de novembroO governo Dilma produziu um desgaste avassalador sobre os

negócios de petróleo. Conseguiu quase quebrar a Petrobras e afastou os investidores estrangeiros.

Aos poucos, o setor de petróleo vai se recuperando. Atualmente já se produz 3,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d-óleo

e gás). E, com o leilão de novas áreas, a produção tende a aumentar rapidamente. É estimado que o Brasil produza mais de 5 milhões de barris dia até 2022. Com o que, ficará a frente do Canadá e se tornará o quarto maior produtor no mundo. E, com a nova fase de investimentos no Pré-Sal, a produção aumentará no decorrer dos cinco anos seguintes.

Ambiente favorável para o crescimento em 2020Em suma, o ambiente econômico é favorável para o Brasil em 2020.

Surpresas negativas podem ocorrer – e com frequência acontecem. Porém, na situação atual, as tendências para o futuro e os investimentos são favoráveis a uma expansão do PIB de pelo menos 2,5% a 3,5% no próximo ano. Podendo ser maior, se os juros baixos efetivamente alavancarem as empresas e o consumo, como é esperado.

No mundo, parece estar esfriando o conflito comercial entre os EUA e a China. E, como 2020 é ano de reeleição, não interessa ao presidente norte-americano um ambiente econômico negativo. Isto favorece uma distensão gradual e contínua que, se efetivamente ocorrer, terá impacto positivo sobre o comércio e o crescimento mundial, algo que beneficiaria o Brasil.

Neste ambiente, as principais tendências que influenciarão os seus negócios são as seguintes:

PIB mundial crescendo entre 3,0% e 3,3% neste ano. Em 2020, se efetivamente começar uma distensão entre EUA e China, o PIB e o comércio tenderão para cima; se o conflito se mantiver, as consequências continuarão sendo negativas.

PIB brasileiro crescendo entre 1% e 1,2% neste ano. Expansão de 2,5% a 3,5% no próximo ano; podendo ser maior se não surgirem surpresas negativas.

Produção industrial, com uma base de comparação fraca, traz boas perspectivas para o próximo ano, podendo crescer mais de 3,0%. Serviços e varejo também apresentam tendências positiva para 2020.

Juros mais baixos e o aumento das pessoas ativas na força de trabalho estimularão as vendas do comércio no próximo ano, com um expressivo aumento na demanda de bens de consumo junto à indústria.

Os preços das ações obtiveram um formidável crescimento nos últimos anos. E a tendência é de continuidade na valorização. Entretanto, como o mercado já antecipou (com o aumento dos preços), a redução dos juros e o sucesso da política econômica, se houver uma frustração de expectativas de crescimento, a queda nos preços pode ser grande.

Por outro lado, os preços dos imóveis estão baixíssimos em todo o Brasil. Em São Paulo os preços começaram a reagir, mas continuam muito menores do que o seu valor potencial para um cenário de juros baixos e de recuperação na demanda.

Page 4: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

4 Revista Suma Economica - Novembro 2019

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini FilhoJorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie SiqueiraFernando Mello

PROJETO GRÁFICO:Raphael Corrêa - [email protected]

DIAGRAMAÇÃO:Raphael Corrêa

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

ATENDIMENTO:[email protected]

WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Eliane Cabral

RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

FOTO CAPA: As Raposas, Franz Marc, 1913. Óleo sobre tela. Museu Kunstpalast, Alemanha. Visão parcial.

ÍndiceReformas, juros e petróleo

O ESTADO DAECONOMIA03

PRINCIPAIS INDICADORES08

BRIEFINGS06

Pressa, queda dos juros e vendas docomércio, construção e petróleo

ANÁLISE DE CONJUNTURA16

Reforms, interest and oil

THE STATE OF THE ECONOMY05

EVOLUÇÃO E PREVISÕES12

Ciclo de baixa é mantidoTAXA DE JUROS18

Recorde em outubro com a aprovação da previdência e afrouxamento monetário

AÇÕES20

Captação mantém-se firme

FUNDOS DE INVESTIMENTO22

Ainda complicado

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR31

Dia das crianças tem bom desempenho

VENDAS DO COMÉRCIO24

Melhores perspectivas

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA34

Prêmios e contribuições em altaSEGUROS23

O menor desde 2009

ECONOMIA INTERNACIONAL33

Esperança nos juros baixos e em uma retomada

PRODUÇÃO INDUSTRIAL26

ATUALIZAÇÃODE ATIVOS36

ESTATÍSTICA38

NOVEMBRO 2019Edição: 498

ISSN

010

0-85

95

NOVEMBRO DE 2019

4

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicaçãomensal da COP EDITORA LTDA.

Page 5: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

5Revista Suma Economica - Novembro 2019

Reforms, interest and oilThe State of Economy

The end of October was marked by two important events. The first was the approval of the Social Security Reform by the Federal Senate, which will mean a slack in the public budget in the medium and long term.

The second - and most important - with immediate impact and a much larger savings for the public accounts was the Selic, benchmark interest rate, falling to 5% per year, indicating that the Central Bank is moving away from a strictly monetary policy, to adopt the most up-to-date economic theory, which has been practiced by leading central banks around the world since 2008. Reducing interest rates on public debt will represent, per year, a much larger economy than earnings from the Social Security Reform.

For a brief comparison, this year alone, until September (already in a year of falling rates), interest expense was R$ 284 billion.

In addition to saving for the state, freeing up resources for investments, the gain with the reduction of interest will be even more important in the development of business and companies.

At the same time that the approval of the Social Security Reform and the reduction of interest rates start to produce results, new proposals for modernization and adjustment of public accounts are presented to Congress and can be summarized in five main points:

1. Administrative Reform - proposes the merger, or extinction, of overlapping or unnecessary public agencies; new career structure; end of a two-month vacation to the judiciary; possibility of hiring civil servants by CLT and stability only after 10 years.

2. Sector Funds PEC - Unbundles sectoral funds (merchant marine, telecommunications, and other 280 funds) that have more than R$ 220 billion in cash and an additional flow of R$ 30 billion per year to reduce public debt.

3. 10% cut in all tax incentives, except constitutionals, in North, Northeast and in Manaus Free Zone) - which can generate a slack of R$ 27 billion in the budget.

4. Fiscal Emergency PEC - Creates a Fiscal Council in the country, with powers, in case of emergency, to reduce salaries, hours, and others.

5. PEC Brasil Mais - Distributes, to states and countys, Union revenues from oil and education-salary resources; and de-index obligations.

Overall, a tax reform proposal is missing. And the set of measures needs approval and quick implementation, which is possible considering the generous supply of resources to states and countys of PEC Brasil Mais.

Oil auction in early NovemberThe Dilma government has produced overwhelming wear on the

oil business. It almost broke Petrobras and alienated foreign investors.Gradually, the oil sector is recovering. Currently 3.8 million barrels of

oil equivalent per day (boe / d-oil and gas) are already produced. And with the auctioning of new areas, production tends to increase rapidly. It

is estimated that Brazil will produce more than 5 million barrels a day by 2022. With that, it will be ahead of Canada and become the fourth largest producer in the world. And with the new phase of pre-salt investments, production will increase over the next five years.

Favorable environment for growth in 2020 In short, the economic environment is favorable for Brazil in 2020.

Negative surprises can occur - and often do. However, in the current situation, future trends and investments are conducive to GDP expansion of at least 2.5% to 3.5% next year. May be higher if low interest rates effectively leverage business and consumption as expected.

In the world, it seems to be cooling the trade conflict between the US and China. And since 2020 is a year of reelection, the US president is not interested in a negative economic environment. This favors a gradual and continuous distension that, if it does, will have a positive impact on trade and world growth, which would benefit Brazil.

In this environment, the key trends for your company, investments and business are as follows:

World GDP growing between 3.0% and 3.3% this year. By 2020, if a US-China distension actually begins, GDP and trade will tend upward; if the conflict persists, the consequences will continue to be negative.

Brazilian GDP growing between 1.0% and 1.2% this year. Expansion from 2.5% to 3.5% next year; can be bigger if there are no negative surprises.

Industrial production, with a weak comparison base, brings good prospects for next year and may grow by more than 3.0%. Services and retail sales also show positive trends for 2020

Lower interest rates and increasing workforce will boost retail sales next year, with a sharp rise in consumer demand from industry.

Stock prices have seen formidable growth in recent years. And the tendency is for continuity in appreciation. However, as the market has already anticipated (with rising prices) interest rates falling and economic policy success, if growth expectations are frustrated, the fall in prices can be large.

On the other hand, real estate prices are very low throughout Brazil. In São Paulo, prices started to react, but they are still much lower than their potential value for a scenario of low interest rates and recovery in demand.

Page 6: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

6 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Safra de cana nordestina

Volume do setor de serviços Recorde em julho

Venda de máquinas agrícolas

Briefings

As vendas de maquias agrícolas atingiram 32,584 mil unidades entre janeiro e setembro deste ano, queda de 5,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Apenas no nono mês do ano foram 4,656 mil unidades, retração de 5,2% frente ao mesmo mês de 2018, mas uma alta de 11,4% na comparação com agosto.

O segundo semestre ainda tem sido difícil devido ao aumento dos juros do Plano Safra. Os produtores anteciparam as compras para o primeiro semestre em virtude do receio do que acabou vindo a acontecer, que foi o aumento dos intervalos dos juros para a aquisição de máquinas. O Moderfrota ainda não decolou dentro deste ciclo e a perspectiva não é tão otimista ainda.

As exportações de máquinas chegaram a 9,679 mil unidades nos três primeiros trimestres deste ano, também caindo frente ao registrado no mesmo período do ano anterior (-0,4%). Em setembro (965 máquinas embarcadas), houve retração tanto frente ao mesmo mês do ano passado, quanto frente ao mês de agosto.

Os dados da produção indicaram 41,265 mil unidades entre janeiro e setembro deste ano, queda de 10,6%. Em setembro, as 4,797 mil unidades indicaram uma retração de 16,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O mercado retraído das vendas e dos financiamentos está refletindo na linha de produção.

De acordo com o Serasa Experian, foram abertas 281,644 mil empreendimentos em julho deste ano, batendo o recorde histórico da série iniciada em janeiro de 2010 (o recorde anterior era de janeiro de 2019). Foram 1,8 milhão de empresas nos sete primeiros meses do ano, alta de 21,3% frente ao registrado no mesmo período do ano passado.

A alta no setor de serviços foi de 33,0% em julho na comparação com o mesmo mês de 2018. No varejo, alta de 16,6% nesta mesma base de comparação, com a indústria registrando crescimento de 20,6%.

Importante destacar que no sétimo mês do ano, não só houve um bom desempenho na categoria de microempresário individual. Esta vem crescendo muito já há algum tempo devido à dificuldade em relação à geração de empregos, o que tem feito as pessoas procurarem alternativas de geração de renda. A abertura de empresas individuais cresceu 29,3% no sétimo mês do ano, enquanto a alta nas sociedades limitadas foi de 21,8%.

No resultado acumulado do ano, os crescimentos foram de: empresas individuais (29,5%); MEIs (21,5%); e Sociedades Limitadas (11,1%).

Em termos regionais, a região Norte registrou alta de 44,6% em julho na comparação com o mesmo mês de 2018. A região também lidera no resultado acumulado do ano com crescimento de 26,5%.

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 1,4% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018, voltando à trajetória de retração. Frente ao mês de julho houve queda de 0,2%. No acumulado em 12 meses, o setor de serviços fechou com uma alta de 0,6%. Nos primeiros oito meses do ano, alta de 0,5%.

Em receita, alta de 2,3% frente ao mês de agosto de 2018, com o resultado acumulado em 12 meses ficando em 3,9% e entre janeiro e agosto em 4,1%. Frente ao registrado em julho houve queda de 0,1%.

O destaque no volume de serviços frente ao mês de julho de 2018 ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, com alta de 18,6%. A maior queda foi para Transporte Aéreo (-23,2%). Na comparação com julho, as maiores altas foram em Tecnologia da Informação e em Serviços Audiovisuais. A principal queda foi em Transporte Aéreo. Nos primeiros oito meses do ano, Serviços de Tecnologia da Informação cresceu 14,2%, sendo o principal destaque. O ramo manteve-se líder em médias móveis de 12 meses, com alta de 12,0%.

Por estado, frente ao mês de agosto de 2018, 20 dos 27 tiveram queda, com a principal influência negativa vindo do Distrito Federal, do Paraná, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. A maior influência positiva veio do Espírito Santo e de Mato Grosso do Sul. Na comparação com julho, 19 dos 27 estados tiveram desaceleração, sendo São Paulo a principal influência negativa junto com o Rio de Janeiro e o Distrito Federal. No ano, dez das 27 unidades da federação registraram alta, com destaque positivo para São Paulo, Amazonas e Santa Catarina. Pelo lado negativo, o Rio de Janeiro se sobressai.

O clima no Nordeste tem ajudado a safra de cana neste ciclo 2019/2020, o que deve favorecer a

cultura na região, com perspectivas de um aumento significativo da moagem. O setor estava preocupado com a questão da impossibilidade das queimadas na região da cana, algo que é fundamental no início do processo da produção, mas o problema foi resolvido e as perspectivas melhoraram com o clima favorável.

A melhora na produtividade deverá ser significativa, chegando a 58,08 toneladas por hectare, cerca de 7,5% acima do que foi alcançado no ciclo anterior.

Está previsto que a moagem fique em cerca de 51,1 milhões de toneladas de cana, o que significaria uma alta de 6,4% frente ao registrado na safra 2018/2019.

Do total produzido, a tendência é de que a produção de açúcar fique em 2,74 milhões de toneladas, alta de 7,7% na comparação com a safra anterior. Isto significaria 42,9% do mix entre açúcar e etanol. No caso do etanol, a participação de 57,1% no mix representa 2,25 bilhões de litros de etanol alta de 4,0%. Deste total, 790 milhões de litros seriam de etanol anidro e 1,46 bilhão de etanol hidratado.

Foto: Elza Fiúza | Agência Brasil

Page 7: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

7Revista Suma Economica - Novembro 2019https://www.caelicursos.com/courses/curso-online-de-incorporacao-de-imoveis

Page 8: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

0,2 0,2 0,3

-0,8 -1,3

0,1

-0,2-0,6

-0,3

0,7 0,8

O N D J J JF M MA A

J F M A M J A SJ

J J J A SF

N D

2.238 2.254 2.270 2.285 2.289 2.286 2.298 2.2982.2902.291 2.295

M MAN D

11,6 11,611,8 11,8 11,812,0 12,0

12,312,412,7

12,5

Na comparação com o mês anterior, em %

Em %

Média trimestral em trimestres móveis, em R$

Média trimestral em trimestres móveis, em %

DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS

TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

J J JF M MA AO N D

0,6

3,9

1,9 1,9 1,7 1,0 1,3

-0,3

4,34,4

Principais IndicadoresMain Index

A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 11,8% no trimestre móvel fechado em setembro, mantendo a estabilidade mostrada nas pesquisas anteriores. A população desocupada ficou em 12,5 milhões, um pouco abaixo do registrado no trimestre móvel passado.

The unemployment rate (PNAD Continuous) measured by the IBGE stood at 11,8% in the mobile quarter closed in September, maintaining the stability shown in previous research. Unemployed population stood at 12.5 million, slightly above of the last mobile quarter.

O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.298,00 no trimestre móvel jul-ago-set, estável em relação ao trimestre móvel anterior. A população ocupada ficou em 93,8 milhões no período, alta de 1,6% frente ao mesmo trimestre móvel há 1 ano.

The average nominal income of the worker measured by the Continuous PNAD, reached R$ 2,298.00 in the mobile quarter Jun-Jul-Aug, stable compared to the previous mobile quarter. The employed population stood 93.8 million in the period, an increase of 1.6% compared to the same mobile quarter a year ago.

Em agosto deste ano, as vendas do comércio cresceram 1,3% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 2,4% em Hiper, Supermercados, Bebidas e Fumo, além de uma aceleração de 5,2% em Artigos Farmacêuticos e de Perfumaria.

This August, retail sales increased 1.3% compared to the same month of 2018. The result was mainly influenced by the 2.4% grow in Hyper, Supermarkets, Beverages and Tobacco, and also by a 5.2% acceleration in Pharmaceutical and Perfumery Articles.

A produção industrial brasileira caiu 2,3% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018, influenciada pela retração de 5,6% na categoria de Bens de Consumo Duráveis.

The Brazilian industrial production decreased by 2.3% this August compared with the same month of 2018, influenced by the 5.6% retraction in the Durable Consumer Goods category.

19

19

19

19

8 Revista Suma Economica - Outubro 2019

Page 9: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

Em R$ milhões

em US$ milhões

Acumulada em 12 meses, em US$ milhões

Mês a mês, em US$ milhões

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES

TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

D J F M A M J J A S

374.715376.984 378.448

384,165 385.730 386,478

376,434

383.799386.162 388.092

-31.784 -31.784

-18.274-21.108

-20.372-14.740

-11.481 -5.995

-16,852

30.238

6.537

J J JF M MA A SN D

10.2748.950

8.400

6.846 6.3066.957

2.190

7.0707.658

9,470

5.866

N D J J JF M A A SM

Principais IndicadoresMain Index

-30.000

-40.000

-10.000

-20.000

00.000

J J JF M MA A SN D

-37,435

O IDP de setembro de 2019 ficou em US$ 6,306 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 70,382 bilhões ou 3,85% do PIB. Nos nove primeiros meses de 2019, o IDP ficou em US$ 47,519 bilhões.

The IDP in august of 2019 stayed in US$ 6.306 billion, reaching US$ 70.382 billion in 12 months or 3.85% of the GDP. In the first nine months of the year, de IDP stayed in US$ 47.519 billion.

Em setembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 3,487 bilhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 37,435 bilhões, ou - 2,05% do PIB. Nos primeiros nove meses, o saldo negativo foi de US$ 34,055 bilhões.

In September, the current transactions obtained a deficit of US$ 3.487 billion. In 12 months the deficit stayed in US$ 37.435 billion, or – 2.05% of the GDP. In the first nine months of the year, o deficit was US$ 34.055 billion.

As reservas internacionais voltaram à trajetória de baixa em setembro, ficando em US$ 376,434 bilhões. As reservas em divisas conversíveis ficaram em US$ 357,515 bilhões.

Brazilian international reserves came back to the downward trajectory in September, staying at US$ 376.434 billion. The reserves in convertible currencies reached US$ 357.515 billion.

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 20,372 bilhões em setembro, o melhor para o mês desde 2015. O resultado em 12 meses aponta um déficit de R$ 111,8 bilhões ou -1,57% do PIB. Nos primeiros nove meses do ano o déficit foi de R$ 72,469 bilhões.

The Central Government showed a primary deficit of R$ 20.372 billion in September, the best for the month since 2015. The result in 12 months showed a deficit of R$ 111.8 billion, or -1.57% of GDP. In the first nine months of 2019, was registered R$ 72.469 billion deficit.

19

19

19

19

9Revista Suma Economica - Outubro 2019

Page 10: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

0,88 0,80 0,68

1,260,92

0,45

0,40

-0,67-1,08

0,01 0,01

M MA A S OD J J JF

Acumulada em 12 meses, em %

M4

Fechamento do mês

Em %

VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY

EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET

INFLAÇÃO | INFLATIONPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

06

05

08

07

09

M A A S OMD J J JF

5,50

J J JF M MA A SN D

6.300

6.700

6.500

6.900

7.1007.095

84.000

94.000

89.000

99.000

104.000

109.000

D J J JF M A A S OM

107.219

O IGP-M de outubro fechou em 0,68%, com influência dos preços nos atacado, sobretudo combustíveis para consumo e matérias-primas brutas, já que os preços ao consumidor fecharam com deflação. No ano, o índice acumula alta de 4,79%.

IGP-M closed, in October, at 0.68%, influenced by wholesale prices, mainly consumer fuels and raw materials, as consumer prices closed with deflation. In the year, the index accumulates high of 4.79%.

Em outubro, o Ibovespa fechou com alta de 2,36% aos 107.219 pontos. No ano o índice alcançou uma valorização de 22,00%. A aprovação da reforma da previdência foi fator importante para a movimentação no mês.

Em outubro, o Ibovespa fechou com alta de 2,36% aos 107.219 pontos. No ano o índice alcançou uma valorização de 22,00%. The approval of the social security reform was an important factor for the movement in the month.

Em setembro, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 7,095 trilhões, com importante influência das cotas de fundos monetários e dos depósitos de poupança.

In September, the expanded means of payment in Brazil reached R$ 7.095 trillion, with important influence of monetary fund quotas and savings deposits.

Em sua reunião no final de outubro, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 5,0% ao ano, patamar mais baixo da história. A projeção é de que possa ocorrer mais uma queda de 0,5 pontos percentuais na última reunião em dezembro.

At its meeting in late October, the Monetary Policy Committee (Copom) reduced the Selic rate to 5.0% per year, the lowest level in history. It is projected that another drop of 0.5 percentage points may occur at the last meeting in December.19

19

19

19

10 Revista Suma Economica - Outubro 2019

Page 11: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

Em US$ cents/bushel

Em outubro

Em outubro

Em US$ bilhões

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES

DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL

EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR

BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

300

800

550

1050

1300Soja | Soy Trigo | Wheat

D J J JF M MA A S

924,98

508,00

3,903,954,004,054,104,15

4,20

3,853,80

1

1

2

2

3

3

24

24

4

4

25

25

7

7

28

28

8

8

9

9

11

11

14

14

16

16

29

29

10

10

30

30

15

15

18

18

17

17

22

22

21

21

31

31

23

23

1,13

1,12

1,11

1,10

1,09

1,08

250

190

160

210

230

Exportações Importações

M A A S OMD J J JF

225.721

180.393

Em outubro, as exportações brasileiras alcançaram US$ 18,231 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 17,025 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 1,206 bilhão.

In October, Brazilian exports reached US$ 18.231 billion, while as imports reached US$ 17.205 billion, leading to a trade balance of US$ 1.206 billion.

O euro iniciou outubro a US$ 1,093 e manteve uma trajetória de valorização com a divulgação de dados macroeconômicos da região além de um clareamento da situação referente ao Brexit. Somou-se a estes fatores, a alteração nos juros norte-americanos. No final do mês fechou a US$ 1,115.

The euro started October at US$ 1.093 and maintained its appreciation trajectory with the release of macroeconomic data from the region and a clarification of the situation regarding Brexit. Added to these factors, the change in US interest rates. At the end of the month it closed at US$ 1.115.

O dólar iniciou o mês a R$ 4,174 e foi perdendo força, sobretudo no final do mês, após movimentos de cortes nos juros norte-americanos e, no último dia a confirmação da redução da Selic. O dólar fechou a R$ 4,004.

The dollar started the month at R$ 4.174 and was losing strength, especially at the end of the month, after cut movements in US interest rates and, on the last day, the confirmation of the Selic reduction. The dollar closed at R$ 4.004.

Em outubro, as principais commodities da Bolsa de Chicago apresentaram boa valorização, seja em recuperação de perdas de meses anteriores, como no milho, seja como reagindo ao aumento das exportações dos EUA, como no caso da soja. Em Nova York, destaque para o algodão que teve boa valorização seguindo a queda nos estoques indianos.

In October, the major commodities on the Chicago Stock Exchange had a good appreciation, either in recovering from previous months losses, such as corn, or as reacting to increased US exports such as soybeans. In New York, the highlight was the cotton that had good appreciation following the fall in Indian stocks.19

19

11Revista Suma Economica - Outubro 2019

Page 12: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

12 Revista Suma Economica - Novembro 2019

PREVISÕES

TRPeríodo Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses AO ANO Índice No Mês 12 Meses

SELICIGP-M/FGV

IGP-M em %

TBF

DEZ/07 374,66 1,76 7,75 1.025,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46DEZ/08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62DEZ/09 404,36 -0,26 -1,71 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63DEZ/10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69DEZ/11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20DEZ/12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29DEZ/13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,10 0,05 0,19DEZ/14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86DEZ/15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80DEZ/16 661,20 0,54 7,19 2.475,33 1,02 12,85 13,75 253,57 0,18 2,00DEZ/17 657,68 0,89 -0,53 2.696,77 0,47 8,95 7,00 255,07 0,00 0,59FEV/18 663,14 0,07 -0,42 2.724,34 0,50 8,14 6,75 255,07 0,00 0,39MAR/18 667,38 0,64 0,20 2.737,96 0,50 7,64 6,50 255,07 0,00 0,24ABR/18 671,19 0,57 1,90 2.750,56 0,46 7,37 6,50 255,07 0,00 0,24MAI/18 680,45 1,38 4,27 2.763,49 0,47 6,97 6,50 255,07 0,00 0,16JUN/18 693,17 1,87 6,94 2.776,75 0,48 6,72 6,50 255,07 0,00 0,11JUL/18 696,71 0,51 8,26 2.790,91 0,51 6,45 6,50 255,07 0,00 0,05AGO/18 701,59 0,70 8,91 2.805,70 0,53 6,25 6,50 255,07 0,00 0,00SET/18 712,25 1,52 10,05 2.818,05 0,44 6,14 6,50 255,07 0,00 0,00OUT/18 718,59 0,89 10,81 2.832,42 0,51 6,05 6,50 255,07 0,00 0,00NOV/18 715,07 -0,49 9,69 2.845,45 0,46 6,01 6,50 255,07 0,00 0,00DEZ/18 707,35 -1,08 7,55 2.858,54 0,46 6,00 6,50 255,07 0,00 0,00JAN/19 707,42 0,01 6,75 2.872,83 0,50 5,98 6,50 255,07 0,00 0,00FEV/19 713,64 0,88 7,62 2.886,05 0,46 5,94 6,50 255,07 0,00 0,00MAR/19 722,63 1,26 8,28 2.898,75 0,44 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00ABR/19 729,28 0,92 8,66 2.912,37 0,47 5,88 6,50 255,07 0,00 0,00MAI/19 732,56 0,45 7,66 2.925,77 0,46 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00JUN/19 738,42 0,80 6,53 2.938,64 0,44 5,83 6,50 255,07 0,00 0,00AGO/19 736,41 -0,67 4,96 2.967,80 0,47 5,78 6,00 255,07 0,00 0,00SET/19 736.34 -0.01 3.38 2,980.57 0.43 5.77 5.50 255.07 0.00 0.00OUT/19 741,34 0,68 3,17 2.993,08 0,42 5,67 5,50 255,07 0,00 0,00

NOV/19 744,31 0,40 4,09 3.005,96 0,43 5,64 5,00 255,07 0,00 0,00DEZ/19 746,91 0,35 5,59 3.019,18 0,44 5,62 4,50 255,07 0,00 0,00JAN/20 749,15 0,30 5,90 3.032,77 0,45 5,57 4,50 255,07 0,00 0,00FEV/20 751,40 0,30 5,29 3.046,72 0,46 5,57 4,50 255,07 0,00 0,00MAR/20 754,03 0,35 4,35 3.060,43 0,45 5,58 4,50 255,07 0,00 0,00ABR/20 757,05 0,40 3,81 3.074,51 0,46 5,57 4,50 255,07 0,00 0,00MAI/20 759,70 0,35 3,70 3.088,34 0,45 5,56 4,50 255,07 0,00 0,00JUN/20 762,36 0,35 3,24 3.101,93 0,44 5,56 4,50 255,07 0,00 0,00JUL/20 764,64 0,30 3,14 3.115,89 0,45 5,48 4,50 255,07 0,00 0,00AGO/20 767,32 0,35 4,20 3.130,22 0,46 5,47 4,50 255,07 0,00 0,00SET/20 769,62 0,30 4,52 3.144,31 0,45 5,49 4,50 255,07 0,00 0,00OUT/20 771,93 0,30 4,13 3.158,77 0,46 5,54 4,50 255,07 0,00 0,00

F M MA A S OO N D J J J18

0,89 0,88 0,88

0,40

-0,67

1,260,92

0,45

-0,49-1,08

0,01 0,01

0,68

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

19

Page 13: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

13Revista Suma Economica - Novembro 2019

DÓLAR x EURO em R$/US$ e R$/Euro

Evolução e Previsões - CâmbioProgression & Previsions - Exchange Rates

Período Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês 12 Meses Ágio

US$ - MÉDIO US$ - PARALELOUS$ - OFICIAL

DEZ/08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97DEZ/09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82DEZ/10 1,666 -2,91 -4,31 -4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00 -2,15 9,24DEZ/11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22DEZ/12 2,043 -3,04 8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70DEZ/13 2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55DEZ/14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68DEZ/15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53DEZ/16 3,259 -4,06 -16,54 -16,54 3,352 0,30 -13,41 -13,41 3,410 -4,21 -18,03 4,63DEZ/17 3,308 1,41 1,50 1,50 3,292 1,01 -1,79 -1,79 3,480 2,35 2,05 5,20FEV/18 3,245 2,62 -1,90 4,71 3,241 0,93 -1,55 4,41 3,370 1,51 4,01 3,85MAR/18 3,324 2,43 0,48 4,92 3,279 1,17 -0,39 4,83 3,460 2,67 4,85 4,09ABR/18 3,481 4,72 5,23 8,85 3,407 3,90 3,49 8,64 3,630 4,91 11,01 4,28MAI/18 3,737 7,35 12,97 15,20 3,636 6,72 10,45 13,31 3,880 6,89 12,46 3,82JUN/18 3,856 3,18 16,57 16,57 3,773 3,77 14,61 14,51 4,030 3,87 16,47 4,51 JUL/18 3,755 -2,62 13,51 19,93 3,829 1,48 16,31 19,43 3,920 -2,73 18,43 4,39 AGO/18 4,135 10,12 25,00 31,39 3,930 2,64 19,38 24,72 4,270 8,93 28,61 3,26SET/18 4,004 -3,17 21,04 26,39 4,116 4,73 25,03 31,290 4,210 -1,41 26,05 5,14OUT/18 3,718 -7,14 12,39 13,46 3,758 -8,70 14,16 17,77 3,890 -7,60 14,75 4,63NOV/18 3,863 3,90 16,78 18,420 3,787 0,77 15,04 16,20 4,070 4,63 19,71 5,30DEZ/18 3,874 0,28 17,11 17,11 3,885 2,59 18,01 18,01 4,060 -0,25 16,67 5,06JAN/19 3,652 -5,73 -5,73 15,50 3,742 -3,68 -3,68 16,54 3,810 -6,16 14,76 4,30FEV/19 3,738 2,35 -3,51 15,19 3,725 -0,45 -4,12 14,93 3,920 1,57 14,84 4,87MAR/19 3,897 4,25 0,59 17,24 3,846 3,25 2,78 17,29 4,070 3,83 17,63 4,44ABR/19 3,945 1,23 1,83 13,33 3,896 1,30 0,28 14,35 4,100 0,740 12,950 3,69 MAI/19 3,941 -0,10 1,73 5,46 4,001 2,69 2,99 10,04 4,080 -0,49 5,15 3,53 JUN/19 3,832 -2,76 -1,08 -0,60 3,859 -3,55 -0,67 2,28 4,020 -1,47 -0,25 4,90JUL/19 3,765 -1,75 -2,81 0,27 3,779 -2,07 -2,73 -1,31 3,970 -0,25 2,30 5,44AGO/19 4,138 9,91 6,81 0,07 4,020 6,38 3,47 2,29 4,340 9,32 1,64 4,88 SET/19 4,164 0,63 7,49 4,00 4,121 2,51 6,07 0,12 4,360 0,46 3,56 4,70 OUT/19 4,004 -3,84 3,36 7,69 4,087 0,21 5,20 8,75 4,170 -4,36 7,20 4,14

NOV/19 4,000 -0,10 3,25 3,55 4,010 -0,24 3,22 5,89 4,180 0,24 2,70 4,50DEZ/19 4,020 0,50 3,77 3,77 4,010 -0,24 3,22 3,22 4,200 0,48 3,45 4,50JAN/20 4,040 0,50 0,50 10,62 4,030 -0,24 0,50 7,70 4,220 0,48 10,76 4,50FEV/20 4,050 0,25 0,75 8,35 4,040 -0,24 0,75 8,46 4,230 0,24 7,91 4,50MAR/20 4,070 0,49 1,24 4,44 4,060 0,00 1,25 5,56 4,250 0,47 4,42 4,50ABR/20 4,040 -0,74 0,50 2,41 4,050 -0,24 0,50 3,95 4,220 -0,71 2,93 4,50MAI/20 4,040 0,00 0,50 2,51 4,040 0,00 0,75 0,97 4,220 0,00 3,43 4,50JUN/20 4,030 -0,25 0,25 5,17 4,040 0,24 0,75 4,69 4,210 -0,24 4,73 4,50JUL/20 4,040 0,25 0,50 7,30 4,030 -0,12 0,50 6,64 4,220 0,24 6,30 4,50AGO/20 4,020 -0,49 0,00 -2,85 4,020 0,12 0,25 0,00 4,200 -0,47 -3,23 4,50SET/20 4,010 -0,25 -0,25 -3,70 4,030 -0,24 0,50 -2,21 4,190 -0,24 -3,90 4,50OUT/20 4,020 0,25 0,00 0,40 4,010 -0,24 0,00 -1,88 4,200 0,24 0,72 4,50

PREVISÕES

4,20

4,00

3,80

3,90

4,10

4,30

4,40

4,50

4,70

4,60

DólarEuro

4,467

Out/2019

4,004

1 2 3 244 257 288 9 11 14 16 2910 3015 1817 2221 3123

Page 14: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

14 Revista Suma Economica - Novembro 2019

IPCA em %

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

DIEESE IPC - FIPEINPC IPCA

DEZ/07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 4,37DEZ/08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,9 400,83 0,1 6,28 301,75 0,16 6,17DEZ/09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 3,65DEZ/10 3.297,87 0,6 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 6,41DEZ/11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 5,80DEZ/12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 5,11DEZ/13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 3,89DEZ/14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 5,21DEZ/15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 11,08DEZ/16 4.940,95 0,14 6,58 4.775,68 0,30 6,29 664,73 0,12 6,17 478,82 0,72 6,55DEZ/17 5.043,07 0,26 2,07 4.916,43 0,44 2,95 680,93 0,28 2,44 489,30 0,46 2,19FEV/18 5.063,77 0,18 1,81 4.946,47 0,32 2,84 687,75 0,05 2,54 489,93 -0,42 2,07MAR/18 5.067,32 0,07 1,56 4.950,92 0,09 2,68 687,95 0,03 2,56 489,93 0,00 1,93ABR/18 5.077,96 0,21 1,69 4.961,81 0,22 2,76 688,23 0,04 2,79 489,78 -0,03 1,28MAI/18 5.099,79 0,43 1,76 4.981,66 0,40 2,85 688,71 0,07 2,48 490,71 0,19 1,53JUN/18 5.172,72 1,43 3,53 5.044,43 1,26 4,39 698,21 1,38 4,22 495,67 1,01 2,50JUL/18 5.185,65 0,25 3,61 5.061,07 0,33 4,48 699,19 0,14 4,23 496,81 0,23 2,75AGO/18 5.185,65 0,00 3,64 5.056,52 -0,09 4,19 698,56 -0,09 4,14 498,84 0,41 3,07SET/18 5.201,21 0,30 3,97 5.080,79 0,48 4,53 702,40 0,55 4,51 500,79 0,39 3,45OUT/18 5.222,01 0,40 4,00 5.103,65 0,45 4,56 706,48 0,58 4,20 503,19 0,48 3,61NOV/18 5.208,96 -0,25 3,56 5.092,94 -0,21 4,05 708,74 0,32 4,37 503,95 0,15 3,47DEZ/18 5.216,25 0,14 3,43 5.100,58 0,15 3,75 707,25 -0,21 3,86 504,40 0,09 2,99JAN/19 5.235,03 0,36 3,57 5.116,90 0,32 3,78 710,29 0,43 3,33 507,33 0,58 3,12FEV/19 5.263,30 0,54 3,94 5.138,90 0,43 3,89 712,78 0,35 3,64 510,07 0,54 4,11MAR/19 5.303,83 0,77 4,67 5.177,44 0,75 4,58 716,63 0,54 4,17 512,67 0,51 4,64ABR/19 5.335,65 0,60 5,07 5.206,95 0,57 4,94 718,92 0,32 4,46 514,15 0,29 4,98 MAI/19 5.343,65 0,15 4,78 5.213,72 0,13 4,66 720,36 0,20 4,60 514,05 -0,02 4,76JUL/19 5.349,53 0,10 3,16 5.224,15 0,19 3,22 720,07 0,17 2,99 515,54 0,14 3,77 AGO/19 5,355.95 0.12 3.28 5,229.90 0.11 3.43 720.57 0.07 3.15 517.24 0.33 3.69 SET/19 5.353,27 -0,05 2,92 5.227,81 -0,04 2,89 719,78 -0,11 2,47 517,24 0,00 3,29 OUT/19 5.355,95 0,05 2,56 5.233,03 0,10 2,54 719,78 0,00 1,88 517,50 0,05 2,84NOV/19 5.369,34 0,25 3,08 5.248,73 0,30 3,06 721,22 0,20 1,76 518,28 0,15 2,84DEZ/19 5.385,45 0,30 3,24 5.267,10 0,35 3,26 723,02 0,25 2,23 519,57 0,25 3,01JAN/20 5.404,30 0,35 3,23 5.285,54 0,35 3,30 725,19 0,30 2,10 521,65 0,40 2,82FEV/20 5.428,62 0,45 3,14 5.306,68 0,40 3,26 727,73 0,35 2,10 523,74 0,40 2,68MAR/20 5.444,90 0,30 2,66 5.325,25 0,35 2,85 730,28 0,35 1,90 525,31 0,30 2,47ABR/20 5.463,96 0,35 2,40 5.346,56 0,40 2,68 732,47 0,30 1,88 526,62 0,25 2,43MAI/20 5.477,62 0,25 2,51 5.362,59 0,30 2,86 735,03 0,35 2,04 527,94 0,25 2,70JUN/20 5.494,05 0,30 2,80 5.378,68 0,30 3,15 737,60 0,35 2,61 529,00 0,20 2,75JUL/20 5.507,79 0,25 2,96 5.392,13 0,25 3,22 739,82 0,30 2,74 530,05 0,20 2,81AGO/20 5.518,80 0,20 3,04 5.405,61 0,25 3,36 741,66 0,25 2,93 531,38 0,25 2,73SET/20 5.529,84 0,20 3,30 5.416,42 0,20 3,61 743,15 0,20 3,25 532,44 0,20 2,94

PREVISÕES

J F M A M J J A SS O DN

0,32

-0,04-0,21

0,48 0,45 0,43

0,75

0,57

0,15 0,13 0,010,19

0,11

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

IPCA - Geral 0,02 Habitação 1,19Alimentação -0,43Transportes 0,00Comunicação -0,01Saúde 0,58Vestuário 0,27Educação 0,04Despesas pessoais 0,04Artigosderesidência -0,76

Os reajustes por setores Set/2019

18 19

Page 15: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

15Revista Suma Economica - Novembro 2019

IGP-DI em %

IPC - FGV INCC - FGVIGP - FGV IPA - FGV

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

PREVISÕES

DEZ/07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,57 0,59 6,16DEZ/08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,80 0,17 11,86DEZ/09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25DEZ/10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77DEZ/11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48DEZ/12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32DEZ/13 531,17 0,68 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09DEZ/14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94DEZ/15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49DEZ/16 653,71 0,83 7,14 713,41 1,10 7,73 526,51 0,33 6,19 690,17 0,35 6,11DEZ/17 650,95 0,74 -0,42 695,45 1,07 -2,52 543,48 0,21 3,22 719,48 0,07 4,25FEV/18 655,73 0,15 -0,18 700,53 0,15 -2,02 548,16 0,17 3,08 722,64 0,13 3,60MAR/18 659,40 0,56 0,76 705,93 0,77 -0,49 549,09 0,17 2,77 724,38 0,24 3,69ABR/18 665,54 0,93 2,98 714,82 1,26 2,78 550,95 0,34 3,00 726,48 0,29 4,01MAI/18 676,45 1,64 5,20 731,62 2,35 6,36 553,21 0,41 2,88 728,15 0,23 3,60 JUN/18 686,46 1,48 7,79 743,84 1,67 9,82 559,80 1,19 4,44 735,21 0,97 3,64 JUL/18 689,48 0,44 8,59 747,71 0,52 11,14 560,75 0,17 4,22 739,70 0,61 3,96AGO/18 694,17 0,68 9,07 755,11 0,99 11,95 561,14 0,07 4,16 740,81 0,15 3,74SET/18 706,60 1,79 10,34 774,29 2,54 13,69 563,67 0,45 4,65 742,51 0,23 3,92OUT/18 708,43 0,26 10,51 775,61 0,17 13,91 566,37 0,48 4,81 745,11 0,35 3,96NOV/18 700,36 -1,14 8,39 762,42 -1,70 10,80 565,41 -0,17 4,25 746,08 0,13 3,77DEZ/18 697,21 -0,45 7,11 756,17 -0,82 8,73 567,05 0,29 4,34 747,05 0,13 3,83JAN/19 697,69 0,07 6,56 754,73 -0,19 7,90 570,28 0,57 4,21 750,71 0,49 4,02FEV/19 706,41 1,25 7,73 768,24 1,79 9,67 572,28 0,35 4,40 751,39 0,09 3,98MAR/19 713,97 1,07 8,28 778,61 1,35 10,30 576,00 0,65 4,90 753,71 0,31 4,05ABR/19 720,40 0,90 8,24 787,10 1,09 10,11 579,63 0,63 5,20 756,58 0,38 4,14 MAI/19 723,28 0,40 6,92 791,19 0,52 8,14 580,90 0,22 5,00 756,81 0,03 3,94 JUL/19 727,76 -0,01 5,55 796,00 -0,22 6,46 582,59 0,31 3,89 767,89 0,58 3,81AGO/19 724.05 -0.51 4.30 788.84 -0.90 4.47 583.58 0.17 4.00 771.12 0.42 4.09SET/19 727,67 0,50 2,98 794,28 0,69 2,58 583,58 0,00 3,53 774,67 0,46 4,33 OUT/19 732,15 0,61 3,35 802,23 1,00 3,43 583,58 0,00 3,04 775,83 0,15 4,12NOV/19 735,19 0,42 4,97 806,64 0,55 5,80 584,74 0,20 3,42 777,77 0,25 4,25DEZ/19 737,54 0,32 5,79 809,46 0,35 7,05 586,50 0,30 3,43 779,32 0,20 4,32JAN/20 739,83 0,31 6,04 812,29 0,35 7,63 587,96 0,25 3,10 781,27 0,25 4,07FEV/20 741,93 0,29 5,03 814,73 0,30 6,05 589,43 0,25 3,00 783,61 0,30 4,29MAR/20 744,53 0,35 4,28 817,58 0,35 5,01 591,50 0,35 2,69 786,36 0,35 4,33ABR/20 747,32 0,38 3,74 821,26 0,45 4,34 592,97 0,25 2,30 788,72 0,30 4,25MAI/20 749,90 0,34 3,68 824,55 0,40 4,22 594,46 0,25 2,33 791,08 0,30 4,53JUN/20 752,79 0,38 3,43 827,85 0,40 3,77 596,24 0,30 2,66 795,43 0,55 4,19JUL/20 755,20 0,32 3,77 830,33 0,30 4,31 598,33 0,35 2,70 798,22 0,35 3,95AGO/20 757,05 0,25 4,56 831,99 0,20 5,47 600,12 0,30 2,84 801,01 0,35 3,88SET/20 758,75 0,23 4,27 833,65 0,20 4,96 601,62 0,25 3,09 803,41 0,30 3,71

F M MAS SO N D18

J19

J J A

0,07

0,50

-0,01

-0,51

1,251,07 0,90

0,400,63

1,79

0,26

-1,14

-0,45

Page 16: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

16 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Pressa, queda dos juros e vendas do comércio, construção e petróleo

120000

100000

80000

60000

40000

20000

0

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2019

*

2018

em R$ milhõesFINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS CONCEDIDOS RECURSOS SBPE

A derrota de Macri, na Argentina, devolvendo o poder aos peronistas, mostra que mudanças graduais podem significar a volta ao passado. E, com o país em crise, o eleitor nem sempre escolhe a melhor opção.

Logo, sem o aquecimento da economia, a reeleição de Bolsonaro pode ficar difícil, abrindo caminho para a volta do PT. Logo, o alerta deve apressar o governo em direção às mudanças.

Ambiente favorável

O ambiente é favorável para um crescimento de 2,5% a 3,5% do PIB em 2020, pois a reforma da previdência e a queda nos juros geram uma economia expressiva nas contas do governo, abrindo espaço para o aumento do investimento público, que atualmente está reduzido a quase Zero.

Mercado imobiliário

Em paralelo, na medida em que a redução nos juros for sendo transferida para as empresas e famílias, a economia continuará se aquecendo.

Isto já ocorre com o mercado imobiliário, que começa a sair da crise, na medida em que a demanda volta a aparecer, estimulada pelos juros mais baixos, aumento de financiamentos imobiliários e pela transformação de poupança em entrada para a compra das unidades financiadas.

Uma boa medida do aquecimento no mercado imobiliário é a evolução dos financiamentos concedidos com recursos do sistema brasileiro de poupança e empréstimos. Como se observa na figura 1. Em 2014 o total de empréstimos do sistema alcançou R$ 110 bilhões. Em 2017, o volume de recursos foi ao fundo do poço. Começou a se recuperar no ano passado. E, em 2019 é estimado que os financiamentos alcancem R$ 76 bilhões. Pelo ritmo, recuperará o volume de R$ 110 bilhões entre 2020 e 2021.

8788899091

92939495

mar

/12

mar

/13

mar

/14

mar

/15

mar

/16

mar

/17

mar

/18

mar

/19

jun/

12

jun/

13

jun/

14

jun/

15

jun/

16

jun/

17

jun/

18

jun/

19

set/1

2

set/1

3

set/1

4

set/1

5

set/1

6

set/1

7

set/1

8

set/1

9

dez/

12

dez/

13

dez/

14

dez/

15

dez/

16

dez/

17

dez/

18

em milhõesNÚMERO DE OCUPADOS

02468

10121416

mar

/12

mar

/13

mar

/14

mar

/15

mar

/16

mar

/17

mar

/18

mar

/19

jun/

12

jun/

13

jun/

14

jun/

15

jun/

16

jun/

17

jun/

18

jun/

19

set/1

2

set/1

3

set/1

4

set/1

5

set/1

6

set/1

7

set/1

8

dez/

12

dez/

13

dez/

14

dez/

15

dez/

16

dez/

17

dez/

18

em %TAXA DE DESEMPREGO

76 bi

93,8

88,687,6

11,8%

13,7%

6,2%

7,9%

43 bi

110 bi

Page 17: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

17Revista Suma Economica - Novembro 2019

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

ComércioNo comércio, a recuperação está em curso, mas sem o

ímpeto que já aparece no mercado imobiliário. O motivo principal da recuperação, neste mercado, ainda não são os juros, mas o aumento no volume de novos entrantes na força de trabalho.

No período compreendido entre março de 2017 a setembro de 2019, entraram 5,2 milhões de pessoas no mercado de trabalho. E a maior parte entrou no decorrer deste ano. Veja figura 2.

Quando se avalia a situação do trabalho pelo Índice de desempregados, a queda no índice é menor – embora apresente queda de 13,7% para 11,8 % (veja figura 3). Em razão do aumento do número de pessoas em busca do trabalho. A velocidade de geração de novos empregos, ou de trabalhadores por conta própria, está se acelerando e, em consequência, aumentando a massa de renda das pessoas ocupadas.

O efeito de expansão no total da renda dos novos entrantes na força de trabalho, - combinado com a queda dos juros, - produzirão um efeito conjunto de aumento nas vendas no comércio. E a reposição de estoques se refletirá com intensidade na indústria a partir do segundo trimestre de 2020.

Este movimento, isoladamente, já será suficiente para que o PIB cresça entorno de 2,5% a 3,0% do PIB no próximo ano.

Indústria e PIBEstá começando um ciclo virtuoso na economia. Se, ao

aumento das vendas do comércio, e ao ímpeto na construção residencial, se somarem novas obras de infraestrutura, impusionadas pelos juros mais baixos e o governo conseguir aprovar, no Congresso, pelo menos parte do que propõe, o reflexo sobre a economia será de um crescimento de 2,5% a 3,5% do PIB no próximo ano.

Complexo da indústria de petróleoEm paralelo aos setores já analisados, ocorre uma

importante recuperação na indústria de petróleo. O setor sofreu muito com a situação em que ficou a Petrobras no governo Dilma, que quase quebrou a empresa e, além disso, afastou os investimentos estrangeiros.

No momento, ocorre um significativo aumento na produção de petróleo e gás, que já é de 3,8 milhões de barris de óleo equivalentes (em petróleo e gás), tendendo para 5 milhões de barris em três anos, o que tornará o Brasil o quarto maior produtor de óleo no mundo.

Ainda mais importante, neste setor, é o fato de que a indústria de petróleo no Brasil era o negócio de uma empresa. Todo o resto era muito pequeno, ou de empresas que orbitavam em torno da Petrobras.

Atualmente, com a política da Petrobras em vender as empresas e participações que não sejam imprescindíveis para o seu negócio principal - para reduzir dívidas e focar no seu “hard core” -, o setor começa a se abrir. Isso vai gerar um complexo mais dinâmico no negócio de petróleo, que tem potencial, com a exploração do Pré-Sal, para se tornar o mais dinâmico polo econômico do país no decorrer dos próximos cinco anos.

Novas propostas para a modernização do Estado No início de novembro, o Ministério da Economia

apresentou um conjunto de propostas para a modernização do Estado e a melhoria do ambiente econômico no Brasil.

Todas positivas. Porém, só devem ser votadas no decorrer do próximo ano, e é difícil saber o que será aprovado e qual o resultado final.

Porém, mesmo sem considerar a aprovação das novas medidas, a redução dos juros e a economia gerada pela reforma da previdência já serão suficientes para um impulso da economia em 2020. Mas, se forem aprovadas no primeiro semestre do próximo ano, darão um impulso adicional na economia.

Produçãoedistribuiçãodepetróleoegásnaturalporestado

Fonte: ANP

78%

22%

Participação de Óleo e Gás na produção de barris em agosto/2019 (Mboe/d)

Produção de Petróleo

Produção de Gás Natural78%

22%Produção de Petróleo

Produção deGás Natural

ParticipaçãodeÓleoeGásnaproduçãodebarrisemagosto/2019(Mboe/d)

3,4 3,84,3

4,85,4

5,96,9

7,88,5

0123456789

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Produção Nacional de Petróleo e Gás (em Mboe/d) - Previsão 2020/2026

Page 18: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

18 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Ciclo de baixa é mantido

No final de outubro, o Banco Central, reduziu a Selic – taxa básica de juros – para 5% ao ano. E a tendência é que o atual ciclo de baixa se mantenha. É esperado que a taxa seja novamente reduzida, para 4,5% ao ano, até o fim de 2019, ou primeiro trimestre de 2020.

O Banco Central demorou, mas passou a adotar a política de juros baixíssimos, próximos à zero ou negativos em termos reais, que já é seguida pela maior parte das autoridades monetárias em todo o mundo desde a Crise de 2008, com a adoção de teoria desenvolvida por Ben Bernanke, anos antes, quando professor na Universidade de Princeton, de que nas últimas décadas se reduziu a volatilidade nos ciclos de negócios devido a mudanças estruturais na economia mundial e ao crescente aumento da poupança em relação às necessidades de investimentos. E isso diminuía a influência quantitativa da moeda e, consequentemente, dos juros altos.

Portanto, se o BC brasileiro seguir o que tem sido feito, com sucesso, na maior parte do mundo, os juros reais – da taxa referencial – tendem a ficar entre 0,5% e 1% ao ano. Podendo ser igual a Zero em alguns momentos. Logo, se a inflação estiver em torno de 3,5%, em doze meses, no decorrer de 2020, a Selic tenderá para o intervalo entre 4,0% e 4,5%. E, se a inflação (pelo IPCA) ficar menor, ou o BC adotar uma postura mais ativa, a Selic pode cair a 3,5% ao ano.

Juros, Spread e rentabilidade bancária

Com a queda nos juros, é crescente o temor dos analistas e investidores em ações de bancos de que a queda nos juros irá se espalhar por todos os segmentos de empréstimos, reduzindo expressivamente a rentabilidade dos bancos. Isso nos parece pouco provável pelas seguintes razões (entre outras):

Taxa de JurosInterest Rates

A

3.154

S

3.168

O

3.164

N

3.202

D

3.260

J F M A A SM J J

3.232 3.2413.268 3.267

3.325 3.3613.286 3.296 3.290

19

TotalSetorPúblico+SetorPrivado(emR$bilhões)Operações de Crédito do Sistema Financeiro

18

1. No primeiro momento, que é o período 2019-2020, a redução dos juros básicos beneficia os bancos, pois o custo de captação reduz-se imediatamente, enquanto as taxas de empréstimos serão reduzidas paulatinamente. Aumenta o Spread.

2. No decorrer de 2020, os bancos estarão em uma corrida desenfreada para otimizar ainda mais as suas operações, reduzindo custos e aumentando tarifas, enquanto o Spread, ainda que em queda, mantém-se atraente e a Margem Líquida – que é o que realmente interessa no Spread (spread menos custos diretos de imposto, inadimplência e outros) – se manterá igual, ou subirá no período, devido à redução na inadimplência e à otimização das operações.

3. Os bancos estão muito capitalizados e relativamente pouco alavancados. E, na medida em que a economia cresça, a elasticidade da demanda por crédito vis a vis à queda dos juros é imensa no Brasil. Pelo que, o volume de créditos na economia, principalmente no segmento de mercado livre, crescerá de forma expressiva, em linha com a queda no custo das operações.

Concorrência e novos entrantes nos negócios bancários

O mercado financeiro é muito concentrado no Brasil. É, praticamente, formado por cinco grandes conglomerados, com grandes vantagens competitivas, que formam uma barreira de entrada a novos concorrentes.

Por outro lado, as novas empresas financeiras, entrantes com nova tecnologia, aparecem na cabeça dos analistas e

Page 19: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

19Revista Suma Economica - Novembro 2019

investidores como “Davids” que derrotarão os cinco “Grandes Golias” – os filisteus.

É provável que muitas delas sejam bem sucedidas. Mas não na proporção que se está precificando no mercado. Pelas seguintes razões:

1. Depois do “susto” com a Cielo e a Redecard, em que os sócios perderam rapidamente mercado por não quererem reduzir margens na velocidade que os pequenos concorrentes faziam, ficou claro para os bancos que as respostas precisam ser muito rápidas nos segmentos que forem ameaçados. E eles têm capital para comprar e implementar novas tecnologias, ou comprar os concorrentes que forem bem sucedidos.

2. A história dos bancos no Brasil – como na maior parte do mundo – é uma estrada que foi pavimentada com “sangue e cadáveres” de milhares de bancos que ficaram para trás, quebrando ou “sendo comprados”, por pressão das autoridades monetárias, por serem “grandes demais para quebrar”.

3. A Crise de 2008, que já era latente e o Fed ainda

esperava poder controlar, foi deflagrada em 15 de setembro daquele ano, quando em uma noite anterior, devido ao acesso pela internet – foi a Zero todo o caixa do Lehman Brothers, que na época era o quarto maior banco de investimento do mundo e ganhava market-share pela sua intensa atuação no meio digital.

4. Quando ocorre uma “corrida bancária” é difícil salvar um banco. E ainda mais difícil, quando os problemas irão começar a aflorar. Vimos este filme no Brasil, da década de 1950 até os dias atuais. E, quando a corrida começa, o capital flui, em poucos dias, de todas as menores instituições financeiras, para os bancos mais sólidos, o que, imediatamente, transmite a crise para outras instituições menores, que frequentemente não resistem e também quebram. É só recordar, mais recentemente, do que ocorreu após 1994, com milhares de empresas financeiras fechando as portas.

Em suma, embora não tenhamos “bola de cristal”, as “fintechs” continuarão a surgir. E algumas serão bem sucedidas. Mas a maior parte disputará, entre si, “nichos” muito pequenos, e não trarão grandes ameaças aos bancos instalados.

Taxa de JurosInterest Rates

3,3

3,1

3,2

3,4

3,5

3,0

2,9

S SO N D18

J19

3,0

Acima de 90 dias, em %Inadimplência

F M M J JA A

48,0

47,0

47,5

46,5

46,0

S O N D18

J19

47,5

como % do PIBCrédito no sistema financeiro

F M M J J A SA

Page 20: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

AçõesStocks

MA

M

J

72.763

85.36586.115

76.753

Recorde em outubro com a aprovação da previdência e afrouxamento monetário

Em outubro finalmente ocorreu a tão esperada aprovação da reforma da previdência, que mexerá profundamente com as contas públicas. Com isso, em tom de otimismo, a Bolsa de Valores bateu seu recorde histórico, fechando o pregão do dia 30/10 aos 108.407 pontos. No último dia de negociações a bolsa devolveu um pouco esse ganho, fechando aos 107.219 pontos, que de qualquer forma significou uma alta de 2,36% no mês.

O mercado já vinha precificando a reforma da previdência, que tinha objetivos bastante ousados. A reforma aprovada não irá trazer tanta economia quanto o texto original iria trazer, mas, no entanto, é a mais abrangente já feita, o suficiente para animar os investidores, o que levou ao recorde do dia 30/10.

Outra notícia positiva para o mercado foi o afrouxamento monetário efetuado tanto pelo Banco Central Brasileiro, quanto pelo Federal Reserve americano.

No Brasil, exatamente em linha com o que os analistas estavam prevendo, a taxa Selic foi reduzida em 0,5 pontos, para 5,0% a.a. Já nos EUA, o Fed cortou a taxa para o patamar entre 1,5% e 1,75% a.a.

O retorno da renda fixa no Brasil entra definitivamente em uma nova era, na era de baixos retornos, em linha com o que existe no restante do mundo. Dessa forma, o prêmio pago como retorno da renda variável deve aumentar, aumentando os múltiplos. Importante perceber que o primeiro sinal desse novo apetite por

renda variável é a demanda em novas ofertas de ações, que tem sido bastante forte.

Por outro lado, o banco central americano, sob a eficiente gestão de Jerome Powell, demonstra que está ciente dos rumores de recessão, e que pretende utilizar dos instrumentos que têm a sua disposição para dissipar qualquer sinal de desaceleração da economia, mesmo que isso seja, no momento, ainda uma perspectiva distante.

Desta forma, com toda essa liquidez extra, os investidores, tanto brasileiros como americanos, continuam confiantes no mercado acionário. Acreditamos que o mês de novembro deva mostrar um recuo do mercado, uma vez que muitos investidores irão realizar lucros. No entanto, a tendência, ao menos por hora, é de que o mercado consiga chegar a um patamar de 120.000 pontos já nos próximos meses.

Esse apetite do mercado é demonstrado pelas novas ofertas de ações e novos instrumentos utilizados, tema da próxima sessão.

Ofertas de ações e Lock-up

O mercado acionário brasileiro tem demonstrado um apetite voraz pelas novas ofertas de ações. Isso demonstra que os fundos de investimento, investidores institucionais e mesmo pessoas físicas têm bastante dinheiro de maneira líquida, e não têm conseguido achar opções que considerem atraentes entre as já existentes.

18

Evolução do Ibovespa

J

A

S

ON

D

79.220

76.677

79.342

87.42389.504

87.887

20 Revista Suma Economica - Outubro 2019

Page 21: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

AçõesStocks

J

JJ A

S

O

AM

FM

97.393

100.967101.812 101.134

104.745

107.219

96.353

97.03095.584

95.414

Tal sinalização tem sido tão forte que tem sido aceita até mesmo a compra de ações com a restrição “lock-up”, ou seja, com a restrição de venda de papéis adquiridos em oferta primária de ações por determinado tempo. Tal restrição visa evitar a “flipagem”, ou seja, a venda de ações adquiridas em oferta logo no primeiro dia de negociações. Tal restrição ocorreu na oferta de ações da rede de joalherias Vivara.

Ao mesmo tempo em que tal prática demonstra que a vitalidade tem voltado ao mercado acionário com força, em muito nos preocupa essa colocação de restrições em ofertas de ações.

Afinal, não há mal nenhum o investidor aferir lucro logo no primeiro dia de negociações. Nosso sistema é capitalista, e a especulação é positiva para bolsa, pois dá liquidez ao sistema. Parece-nos uma restrição de cunho “moralista” para se evitar ganhos rápidos. Bom lembrar que nem todas as ofertas têm alta demanda no primeiro dia.

Ações de grandes bancos – o temor das Fintechs

Diversos investidores têm ficado mais cautelosos com a compra de ações de grandes bancos de varejo, em especial dos principais bancos nacionais privados negociados em Bolsa, como o Itaú e Bradesco.

Toda essa cautela (e até mesmo venda de posições) tem ocorrido por conta do receio de que essas instituições podem perder market share por conta das Fintechs, ou seja, empresas financeiras de tecnologia.

De fato, os grandes bancos de varejo têm perdido uma parte da clientela, em especial pessoas físicas jovens, para Fintechs, que se encontram mais conectados com os anseios dessa parcela de mercado.

No entanto, acreditamos não haver qualquer motivo para pânico em relação ao setor financeiro, por diversos motivos. Primeiramente, nos EUA, a grande matriz de

inovação mundial, as Fintechs não conseguiram deslocar os grandes bancos. Isso já é uma grande sinalização ao Brasil.

Além disso, caso alguma empresa venha realmente a começar a ameaçar o poderia financeiro dos grandes bancos, estes podem simplesmente comprar o negócio. Isso ocorreu com as corretoras da bolsa Ágora (comprada pelo Bradesco) e XP investimentos (Itaú adquiriu participação expressiva), assim que começaram a ameaçar o negócio de corretagem dos grandes bancos.

Assim, recomendamos compra de ações dos dois grandes bancos de varejo citados.

Ações comentadas

19

ANO

ANO

ANO

Vivara | Viva3

Bradesco | BBDC4

Itaú | ITUB4

-------

13.78%

9.20%

Valor R$

Valor R$

Valor R$

R$ 23.85

R$ 35.21

R$ 35.97

21Revista Suma Economica - Outubro 2019

Page 22: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

22 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Comportamento da Indústria de FundosEm setembro, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 28,060 bilhões, voltando apresentar um desempenho bastante significativo.

No nono mês do ano, praticamente todas as categorias tiveram entrada líquida de recursos com o destaque positivo ficando para Multimercados, com R$ 9,679 bilhões, seguido de Ações, com R$ 7,518bilhões. Em termos de retirada líquida de recursos, saída de R$ 440 milhões em ETF.

Nos primeiros nove meses do ano, a liderança em captação líquida ficou com Multimercados, que fechou o período com R$ 56,028 bilhões. Na sequência do ranking está FIDC com R$ 48,359 bilhões. A categoria Ações mantém-se na terceira posição, com R$ 47,726 bilhões.

Em doze meses, a liderança, em termos de captação líquida, ficou para Multimercados, com R$ 61,672 bilhões. Logo após vem Ações, que atingiu R$ 58,369 bilhões. A modalidade FIDC está em terceiro lugar no ranking desta base.

Em termos de rentabilidade, para o mês de setembro, em Renda Fixa destacou-se Renda Fixa Duração Alta Soberano com variação de 1,90%.

Entre os fundos de Ações, no nono mês do ano, destaque para FMP/FGTS, com alta de 5,63%. Em Multimercados, alta de 1,12% em Estratégia Específica. Na categoria Previdência, o tipo Previdência Ações registrou alta de 3,10% em setembro.

Nos primeiros nove meses do ano, em Renda Fixa lidera o tipo Dívida Externa, com 17,66% de rentabilidade. Em Ações, o tipo Ações Investimento no Exterior cresceu 29,57% no período, enquanto que em Previdência, Previdência Ações teve alta de 20,34%. Já em Multimercados, o resultado nos três primeiros trimestres do ano indicou um rendimento de 10,53% em Investimento no Exterior.

Em 12 meses, a liderança em termos de rentabilidade fica para Ações Small Caps com 53,87%. Em Renda Fixa destaque para Renda Fixa Duração Alta Soberano, que, registrou variação de 23,99%. Em Multimercados destaque para Long and Short Direcional, com alta de 16,18%. Previdência Ações é destaque em sua categoria com crescimento de 35,15% em médias móveis de doze meses.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em setembro deste ano, a R$ 5,253 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 13,16% frente ao mês anterior.

Por classe, Renda Fixa apresenta um patrimônio líquido de R$ 2,180 trilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,134 trilhão, e Previdência, com R$ 894 bilhões.

Captação mantém-se firme

Renda Fixa

Previdência

Multimercado

FIDC

Ações

Fundos de Índices

Cambial

Participações

7,5

-0,1

5,5

2,2

9,7

6,1

0,6

60

120

180

240

30

90

150

210

270

(*) Outros - Estruturados + Offstore | Fonte: Anbima

2015 2016 2017 2018 2019

12,2%

41,5%

17,0%

7,7%

21,6%

Outros*

Renda Fixa

Previdência

Ações

Multimercado

Setembro

Patrimônio Líquido Agosto

Mercado Doméstico Captação em 12 meses

R$205,0 bi

Fundos de InvestimentoMutual Funds

Setembro em R$ bilhõesCaptação Líquida por categoria

2014

-0,4

0

Page 23: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

23Revista Suma Economica - Novembro 2019

Os prêmios e contribuições (captação bruta) continuaram a apresentar bom desempenho em agosto deste ano frente ao mesmo mês do ano passado, com uma alta de 23,4%, fechando o mês em R$ 11,5 bilhões. A liderança no mês ficou com a Brasilprev, com 36,41% de participação no mercado, seguida da Bradesco Vida e Previdência com 21,2%.

Considerando os resgates, foram R$ 6,2 bilhões em agosto, alta de 1,0% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a Captação Líquida fechou o oitavo mês do ano com uma alta de 66,3% nesta base de comparação, ficando em R$ 5,3 bilhões.

O resultado acumulado dos oito primeiros meses do ano indica que os prêmios e contribuições ficaram em R$ 79,7 bilhões, alta de 15,5% frente ao mesmo período de 2018. A liderança entre janeiro e agosto ficou com a Brasilprev, com 34,6% de participação no mercado, seguida da Bradesco Vida e Previdência com 22,3%.

Por produto, O VGBL fechou o período com 91,8% da fatia do mercado, com o PBGL tendo 7,4% de participação e os Planos Tradicionais ficando com 0,7%. Por tipo de contratação, os Planos Individuais encerraram os oito primeiros meses do ano com 88,5% do total dos prêmios e contribuições, com os Planos Coletivos tendo participação de 10,0% e os Planos para Menores em 1,5%.

Considerando os resgates, foram R$ 47,6 bilhões entre janeiro e agosto, alta de 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Captação Líquida fechou o período com uma alta de 42,4% nesta base de comparação, ficando em R$ 32,1 bilhões.

Por prêmios, considerando apenas o PGBL, a Bradesco Vida e Previdência lidera o ranking, com 26,13% de participação, com a Brasilprev vindo em sequência. No que tange aos prêmios em VGBL, a liderança fica com a Brasilprev, fechando o período entre janeiro e agosto com 35,54% de participação.

Nos Planos Tradicionais, a segunda posição no ranking de prêmios é da Mongeral Aegon (20,86%), ficando apenas atrás da Brasilprev (30,95%).

No ranking por provisões considerando os oito primeiros meses do ano, a Brasilprev lidera com 30,75%, seguido da Bradesco Vida e Previdência com 24,52%. As provisões técnicas somaram R$ 904,7 bilhões no período.

Dados da FenacapDe acordo com a Federação Nacional de Capitalização

(Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 15,502 bilhões até agosto deste ano, alta de 11,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2018. As provisões técnicas chegaram R$ 30,494bilhões, alta de 3,7%.

Por empresa, em agosto, a liderança em receita ficou para o Bradesco, com R$ 4,241 bilhões e participação de 27,4% no mercado. A seguir, o Brasilcap, com R$ 3,415 bilhões e 22,1% de participação. Com relação às provisões técnicas, a liderança ficou com a Brasilcap, com R$ 8,717 bilhões, seguida do Bradesco, com R$ 8,653 bilhões.

Prêmios e contribuições em alta

27,4%BRADESCO

22,1%BRASILCAP

11,4%ITAÚ UNIBANCO

10,2%SANTANDER

7,0%CAIXA

5,5%ICATU

4,2%INVEST CAP.

12,2%OUTROS

21,8732014

21,5112015

21,0882016

20,7592017

21,0092018

15,502AGO/2019

2019 Jan 19 a Jul 1920.6361.5697.6802.4061.8772.8991.8371.1352.898550681

44.174

3.305209

1.29234629942025016753249

3497.224

AutomóveisDPVATPatrimoniaisHabitacionalTransportesCrédito e garantiaGarantia estendidaResponsabilidadesRuralMarítimos e aeronáuticosOutrosTotal Seguros Elementares

Segmentos (Arrecadação) Julho

SegurosInsurance

Em R$ milhões Mercado de Seguros Elementares

Em R$ BilhõesEvolução da Receita - Capitalização

Capitalização em agosto de 2019Ranking das Principais Empresas

Fonte: CNseg

Page 24: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

24 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Dia das crianças tem bom desempenhoApesar de uma alta menor do que a registrada no ano

passado, os dados sobre as vendas no Dia das Crianças foi considerado bastante satisfatório pelo Serasa Experian, que divulgou em sua pesquisa uma alta de 1,7% frente ao registrado no ano passado (em 2018 a aceleração havia sido de 4,7% nesta base).

Os dados entre 5 e 11 de outubro são melhores do que os registrados por algumas das principais datas comemorativas do ano, como o Dia dos Pais, das Mães e dos Namorados.

A melhora é uma boa sinalização para o Natal, na expectativa de manutenção de uma inflação baixa e de uma recuperação da renda e do emprego. Além disso, há o dinheiro do FGTS e a redução dos juros, o que pode fomentar ainda mais a principal data comemorativa do ano.

Inadimplência menorDe acordo com o SPC Brasil e com a Confederação

Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a inadimplência do consumidor cresceu 1,3% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. É a menor aceleração nesta base desde dezembro de 2017. Frente ao mês de agosto, houve queda de 0,5%, a quarta seguida.

Para as entidades, há uma tendência de estabilidade na inadimplência para os próximos meses, isto porque a economia está se recuperando aos poucos, juntamente com o emprego e renda, mas não o suficiente para indicar que irão influenciar de forma contundente, no curto prazo, na queda da inadimplência.

Os dados de setembro apontaram que a faixa de idade mais jovem é a que está mais rapidamente se livrando das dívidas. Houve uma queda de 22,4% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado para a idade entre 18 e 24 anos.

Em contrapartida, as faixas de mais idade mantém o nível alto de inadimplência. Entre 64 e 84 anos a aceleração foi de 6,4% no nono mês do ano quando comparado com setembro de 2018.

Inadimplência nas empresasDe acordo com o Serasa Experian, a inadimplência

das micro e pequenas empresas cresceu 5,6% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. No setor de varejo, a alta foi de 2,0% nesta base, com as empresas do setor tendo participação de 42,8% no total das empresas inadimplentes, o que corresponde 2,35 milhões entre 5,50 milhões no geral.

O estado, contando todas as empresas no geral, com maior alta na inadimplência foi o Amapá, seguido do Rio de Janeiro. A maior queda foi em Santa Catarina.

Demanda do consumidor por créditoEm setembro, de acordo com a Boa Vista, a demanda do

consumidor por crédito cresceu 5,9% na comparação com o

mesmo mês do ano passado. Em relação ao mês de agosto, alta de 4,0%, com o resultado em 12 meses registrando aceleração de 4,5%.

Com a economia ainda mostrando fracos sinais de recuperação neste ano, mesmo a queda nos juros ainda não está atraindo o consumidor, até pelo fato de os bancos não estarem dispostos a baixarem muito os juros do crédito, seguindo a linha do governo com a Selic.

Na medida em que haja uma sinalização mais firme de melhora e uma percepção de acesso mais facilitado ao crédito, a tendência é que a demanda aumente. Junta-se a isso os recursos do FGTS, onde muitos estão utilizando para pagamento das dívidas e para consumo, mas há uma parcela que pode usar para o consumo de bens duráveis através do crédito.

Vendas de veículosDe acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de

autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 234,848 mil unidades em setembro, decomposta em 24,831 mil importados (10,6% de participação) e 210,017 mil nacionais, e uma alta de 10,1% frente ao mesmo mês de 2018. Na comparação com agosto, houve uma retração de 3,3%. Nos primeiros nove meses deste ano foram 2,029 milhões de licenciamentos, alta de 9,9%.

Especificamente para caminhões foram 9,098 mil unidades comercializadas em setembro, alta de 35,6% frente ao mesmo mês de 2018. Sobre agosto houve uma queda de 3,6%. No resultado acumulado dos primeiros nove meses do ano, alta de 40,7% com 74,255 mil caminhões comercializados.

Números do IBGE para agostoEm agosto deste ano, as vendas do comércio cresceram

1,3% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 2,4% em Hiper, Supermercados, Bebidas e Fumo, além de uma aceleração de 5,2% em Artigos Farmacêuticos e de perfumaria. Na comparação com julho houve alta de 0,1%. Nos primeiros oito meses do ano as vendas do varejo cresceram 1,2% e, em doze meses, registram alta de 1,4%.

No varejo ampliado, a alta foi de 1,4% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, com uma aceleração de 2,9% em Veículos e Motos, enquanto queda de 1,6% em Materiais de Construção. O varejo ampliado cresceu 3,6% entre janeiro e agosto deste ano.

A expectativa para o final do ano ainda reside na liberação dos recursos do FGTS. Há ainda duas datas comemorativas a serem computadas nos dados de outubro e dezembro. O IBGE está percebendo uma retomada do mercado de trabalho, o que influenciaria nas vendas dos supermercados, ramo que tem grande participação na composição do índice geral.

Vendas no ComércioRetail Sales

Page 25: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

25Revista Suma Economica - Novembro 2019

Vendas do Varejo no Brasil

D J A M J J AF M

J F M

J JA AM S O N

-1,0

0,6 0,6

4,0 3,9 3,9

-4,5

1,9 1,9 1,7 1,0

-0,3

4,34,4

2,7

1,40,1

DA

1,1

M

-1,2

J

-0,2

J

-0,4

A A AM J J

2,0

S O N

-1,3

-0,4

2,9

18

18 19

1918

Variação mensal (base igual mês do ano anterior)

Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal

Evolução das Vendas (base igual mês do ano anterior)

Evolução das Vendas por Estado (base igual mês do ano anterior)

Variação do volume por ramo de atividade, em Agosto

Em Agosto

Em Agosto

Em % (Agosto)

2,4%

-2,9%-3,4%

-1,3%

5,2%

-3,5%

4,7%

2,9%

-1,6%

Combustíveise lubrificantes

Hiper,supermerc.,alimentos,

bebidas e fumo

Artigosfarmaceuticos

e médicos

Outros arts. de uso pessoal e

doméstico

Tecidos,vestuário e

calçados

Equip. e mat.para escritório

Veículos e motos*

Móveis eeletrodomés-

ticos

Material de construção*

-17,1%

Livros, jornais, revistas e papelaria

*Varejo Ampliado

AP AM SC TO AC RR MT PA PE SP MA BR RN MS RJ BA ES MG DF PR RO SE AL GO CE RS PI PB

26,412,2

4,2

-0,6 -0,6

1,3

-1,3 -2,1

0,8

-2,7

0,5 0,2 0,0

-0,2

-2,8 -3,1 -3,2 -3,4

11,4

4,1

-4,9

7,8

2,9

-9,0

6,8

1,4

5,5 5,4

Vendas no ComércioRetail Sales

-2,2

0,4 0,0 0,3-0,6

-0,1

0,1 0,11,0

Page 26: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

26 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Variação da Produção Industrial

-11

9

7

5

-1

3

-3

-7

1

-5

-9

11Comparação mês ante mês anteriorComparação mês ante igual mês do ano anterior

D J J J AF M MA AS18 19

-2,3

O N

Com ajuste sazonal

No ano (1) Mensal (2)Bens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

-0,4%1,4%

-0,7%-1,8%

-0,4%0,8%

-3,7%-2,1%-1,8%

-5,6%-0,7%-2,3% Fo

nte:

IBG

E

Os resultados por setores No ano Em 12 mesesBens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

0,7%-2,8%

0,3%0,5%0,2%

-1,7%

1,6%-2,6%-0,3%-0,6%-0,3%-1,7% Fo

nte:

IBG

E

Esperança nos juros baixos e em uma retomadaEsta expectativa é partilhada pelo Instituto de

Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) a partir de análise feita dos balanços contábeis do primeiro semestre de 307 empresas não financeiras, incluindo, no caso, empresas do ramo industrial.

Para o Iedi, os dados do primeiro semestre mostram que a margem líquida das empresas saltou de 3,1% para 10,1% entre o primeiro e o segundo trimestre, com a melhora não ficando restrito apenas ao comércio e aos serviços, como fora observado neste indicador no ano passado.

Considerando as 124 indústrias analisadas na pesquisa, o lucro líquido foi de R$ 14,7 bilhões entre janeiro e julho deste ano, quando no mesmo período do ano passado havia ficado em R$ 6,0 bilhões.

Cabe destacar que a análise aponta essa melhora da margem líquida pelos ajustes das despesas operacionais, já que a produção no período não mostrou uma recuperação sustentada para a época, ainda com uma capacidade ociosa baixa. A

redução das despesas deveu-se muito pela queda de Selic, que mudou o perfil dos juros das dívidas, com renegociações, mais prazos para pagamentos etc, o que aliviou o passivo no período.

Para o segundo semestre as perspectivas permanecem otimistas, sobretudo se a estimativa de retomada da produção e de queda na Selic permanecerem.

Corte de tarifas

Ainda em análise, o Brasil pretende apresentar na Cúpula do Mercosul em dezembro, uma proposta de redução da Tarifa Externa Comum.

Como exemplo, as alíquotas para automóveis de passageiros, pela ideia do governo brasileiro, cairiam de 35% para 12%, percentual para qual também iria a de têxteis e vestuário. Mas a ideia é atingir diversos setores, alinhando o modelo de governo atual, já prometido desde a campanha do ano passado.

Produção IndustrialIndustrial Production

Agostode2019

Os resultados por setoresAgostode2019

Os resultados por setores

0,8

Page 27: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

27Revista Suma Economica - Novembro 2019

Produção de Autoveículos

A

291.425

S

223.115

O

263.262

N

245.126

D

177.700

Produção IndustrialIndustrial Production

J F M M J J A SA19

196,767

257.233

240.546

267.546275.747

223.113

266.371 269.809247.333

18

Mesmo com a possível mudança no perfil político argentino para um modelo protecionista, a tendência é de que o Brasil mantenha a ideia mesmo com a contrariedade vizinha, fazendo um corte unilateral.

Mercado de cimento

Nos primeiros nove meses deste ano, as indústrias de cimento comercializaram 40,634 milhões de toneladas, alta de 3,0% sobre o mesmo período do ano passado, considerando vendas internas e exportações. Em 12 meses, alta de 2,6%, ficando em 53,789 milhões de toneladas.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), em setembro foram registradas, segundo dados preliminares, vendas internas de 4,734 milhões de toneladas, alta de 5,3% na comparação com o mesmo mês em 2018.

Segundo a SNIC, os dados de setembro mantiveram o ritmo do ano que é de uma retomada lenta, mas contínua, com uma tendência de que este modelo de crescimento se mantenha pelos próximos seis meses. O mercado residencial tende se recuperar com a redução dos juros, fomentando o mercado da construção e de reformas.

Papelão Ondulado

As expedições de papelão ondulado em agosto, segundo dados preliminares da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), cresceram 3,26% frente ao resultado de julho e caíram 2,54% frente ao mesmo mês do ano passado. Houve o mesmo número de dias úteis e, mesmo assim, a produção por dia útil caiu 2,54% na comparação com agosto do ano passado.

Foram 321,581 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no oitavo mês do ano. O resultado acumulado do ano aponta uma expedição de 2,368 milhões de toneladas, alta de 0,40% frente ao mesmo período do ano passado. A projeção da ABPO continua em 1,7% neste ano.

Produção automobilística

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 247,333 mil unidades em setembro, alta de 10,9% em relação ao resultado do mesmo mês de 2018. Frente ao mês de agosto, queda de 8,3%. Nos nove primeiros meses do ano, a produção total foi de 2,258 milhões de unidades, alta de 2,9% frente ao mesmo período do ano passado.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 10,406 mil unidades no nono mês deste ano, mostrando alta de 14,2% na comparação com setembro de 2018 e queda de 3,0% frente ao mês de julho. No acumulado do ano foram 87,452 mil unidades produzidas, alta de 13,2%.

Para as máquinas agrícolas, foram 4,797 mil unidades produzidas em setembro, queda de 16,6% frente ao mês de setembro do ano passado e de 14,2% na comparação com agosto. Nos três primeiros trimestres do ano, queda de 10,6% com 41,265 mil unidades produzidas.

Números do IBGE

A produção industrial brasileira caiu 2,3% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês de 2018, influenciada pela retração de 5,6% na categoria de Bens de Consumo Duráveis. Todas as

Page 28: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

28 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Principais Segmentos Industriais (2019)

Indústria Geral: 97,7 | Extrativa Mineral: 98,2 | Transformação: 97,7 Produtos Alimentares: 101,0 | Bebidas: 96,3 | Fumo: 94,7 | Têxtil: 97,4 Madeira: 93,7 | Celulose, Papel e Papelão: 91,6 | Farmacêutica: 93,6 Perfumaria, Sabões e Detergentes: 97,0 | Borracha e Plástico: 94,4 Minerais não-metálicos: 97,6 | Metalúrgica: 98,5 | Mobiliário: 94,5

Base: Mesmo mês do ano anterior =100 | A partir de Fev./04, o IBGE alteroua metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.

Jun.Mar. Jul. Ago.Abr. Mai.

50 100 150

Celulose,Papel e Papelão

Bebidas

Minerais não-metálicos

ExtrativaMineral

Farmacêutica

Fumo

Metalúrgica

Transformação

Perfumaria,Sabões e

Detergentes

Têxtil

Mobiliário

ProdutosAlimentares

Borrachae Plástico

Madeira

Indústria Geral

Produção IndustrialIndustrial Production

0

demais categorias também tiveram retração nesta base. Por ramo, 23 dos 26 pesquisados registraram queda, destaques para as indústrias automotiva, de produtos químicos, de celulose e de borracha e plástico. Pelo lado positivo, destaque para alta na produção de petróleo e de alimentos.

Em relação ao mês de julho, a indústria registrou alta de 0,8%, influenciada pela alta em Bens Intermediários, já que as demais mostraram queda nesta base. Apenas 10 dos 26 ramos registraram aceleração, com destaque para a indústria extrativa, que, neste corte, registra a quarta alta consecutiva e que já chega a 25,2% no quadrimestre móvel.

O resultado acumulado em 12 meses aponta queda de 1,7%, puxada com apenas Bens de Capital ainda registrando crescimento. Nos primeiros oito meses do ano, a indústria brasileira apresentou queda de 1,7%. Apenas Bens Intermediários registra desaceleração no período, mas é a de maior peso na composição do índice. Além disso, nas demais categorias, altas tímidas que não ultrapassam 1,0%.

A perspectiva para o restante do ano é de que os números ainda oscilem, puxados para cima pela indústria extrativa, mas podendo ter perdas em setores como o automobilístico.

Números regionais

Em agosto de 2019 frente ao mesmo mês de 2018, os destaques em termos regionais foram para as indústrias do Amazonas e do Pará (ambos estados com altas de dois dígitos), influenciados pelo extrativismo e pelo setor eletroeletrônico. Em contrapartida, quedas significativas no Espírito Santo e na Região Nordeste, também passando de dois dígitos.

Na comparação com julho, alta de 7,8% na indústria amazonense e de 6,8% na paraense. A principal quede foi no Rio Grande do Sul: -3,4%.

Em 12 meses, cenário permanece inalterado, com as indústrias dos estados do sul mantendo a liderança, com o estado do Pará vindo em sequência. O pior desempenho nesta base ainda é da indústria capixaba.

Nos primeiros oito meses do ano, o resultado de agosto foi importante para recuperar a indústria amazonense que registra alta de 1,0%. A indústria paraense, mesmo indo muito bem no oitavo mês do ano, ainda registra queda acumulada de 0,9%. A maior alta entre janeiro e agosto é apresentada pelo estado do Paraná (6,5%), com a maior queda ficando para a produção capixaba: -12,8%.

Page 29: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

29Revista Suma Economica - Novembro 2019

Indicadores da Produção RegionalFrente ao mês anterior

Agosto de 2019Em %

Agosto de 2019Em %

Agosto de 2019Em %

Mês/Mesmo mês do ano anterior

Acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE

0,8

-1,7 -1,4

2,4

-1,6

1,0 0,32,1

-3,4

3,0

-0,8

4,5

-3,1

-1,3

1,4

3,2

-2,1

6,6

2,6

-0,1-1,4

7,86,8

0,2

-1,3

-3,8

-7,2

0,21,3

-1,4

Brasil

Brasil

Amazonas

Amazonas

Espírito Santo

Espírito Santo

Pará

Pará

Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul

Bahia

Bahia

Goiás

Goiás

Região Nordeste

Região Nordeste

Paraná

Paraná

Santa Catarina

Santa Catarina

Ceará

Ceará

Pernam-buco

Pernam-buco

São Paulo

São Paulo

Minas Gerais

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

12,8

-9,2

2,3

-16,2

0,5

-3,1

-6,3

0,5

-2,3

13,0

-9,3

-6,5

4,5

-10,1

0,7

Brasil AmazonasEspírito Santo Pará

Rio Grande do Sul

Bahia Goiás Região NordesteParaná Santa

CatarinaCeará Pernam-buco São Paulo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Produção IndustrialIndustrial Production

Page 30: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

30 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Bens de Capital Bens de ConsumoBens IntermediáriosGeral Extrativa Mineral Transformação

Período Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses

Nível de Atividade Industrial

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

JUN -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80JUL -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60AGO -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20SET -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60OUT -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10NOV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40DEZ/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90JAN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80FEV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30MAR 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40ABR -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10NOV 2,30 2,20 5,30 5,50 1,90 1,70 5,80 6,50 1,40 1,20 3,20 2,90DEZ/17 2,50 2,50 4,60 4,60 2,20 2,20 6,00 6,00 1,60 1,60 3,20 3,20JAN/18 5,70 2,80 -0,10 3,50 6,70 2,60 18,30 6,90 4,20 1,80 6,20 3,40FEV 4,30 3,00 -2,70 2,60 5,40 3,00 12,60 7,20 2,90 2,10 5,30 3,60MAR 3,10 2,90 -2,20 1,80 3,90 3,10 10,80 7,40 1,70 2,00 3,90 3,50ABR 4,50 3,90 -2,00 0,70 5,50 4,40 14,00 10,10 2,40 2,50 6,50 5,30MAI 2,0 3,0 -1,20 0,50 2,50 3,30 9,50 8,80 0,70 1,80 3,00 3,90JUN 2,30 3,20 -0,70 0,10 2,80 3,60 9,50 9,50 0,90 1,80 3,50 4,40JUL 2,50 3,20 0,00 0,20 2,90 3,70 9,00 9,50 1,30 2,10 3,50 4,20AGO 2,50 3,10 0,30 0,30 2,90 3,60 9,00 9,40 1,50 2,20 3,20 3,70SET 1,90 2,70 0,30 0,20 2,20 3,10 8,50 9,20 1,00 1,70 2,40 3,20OUT 1,80 2,30 0,60 0,30 2,00 2,60 8,70 8,80 0,80 1,40 2,30 2,70NOV 1,50 1,80 0,90 0,50 1,60 2,00 8,20 8,30 0,60 0,90 1,90 2,10DEZ 1,10 1,10 1,30 1,30 1,10 1,10 7,40 7,40 0,40 0,40 1,30 1,30JAN/19 2,60 0,50 1,00 1,40 0,40 -3,20 -7,70 5,50 -1,30 -0,10 -3,40 0,80FEV -0,20 0,50 -4,40 0,60 0,40 0,50 0,10 5,60 -0,90 -0,30 1,20 1,00MAR -2,20 -0,10 -7,50 -0,40 -1,40 0,00 -4,30 3,60 -2,00 -0,60 -1,90 0,30ABR -2,70 -1,10 -11,80 -2,40 -1,30 -0,90 -3,10 1,80 -3,10 -1,50 -1,50 -1,00 MAI -0,70 0,00 -13,20 -4,10 1,20 0,60 1,90 4,20 -2,00 -0,90 1,70 1,00JUN -1,60 -0,80 -13,70 -5,60 0,20 -0,10 0,90 3,10 -2,70 -1,60 0,50 0,20 JUL -1,70 -1,30 -12,10 -6,30 -0,10 -0,60 1,50 2,80 -3,00 -2,40 0,70 0,00 AGO -1,70 -1,70 -10,70 -6,40 -0,40 -1,00 0,70 1,60 -2,80 -2,60 0,30 -0,30

Produção IndustrialIndustrial Production

Page 31: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

31Revista Suma Economica - Novembro 2019

Ainda complicadoA Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou relatório

em outubro sobre o impacto da crise argentina sobre a indústria de transformação brasileira e consequentemente sobre nossas exportações.

A crise no país vizinho que vem se arrastando há algum tempo já prejudicou a nossa economia em 2018, continuou impactando negativamente neste ano e ainda o fará em 2020.

Não faz muito tempo nossa corrente de comércio com a Argentina rondava algo em torno de US$ 35 milhões; hoje, até setembro, mal ultrapassou US$ 15 bilhões. Tal resultado trouxe e vem trazendo resultados ruins para toda a cadeia produtiva, que envolve produção, comércio e transportes, sendo que, diversos ramos têm sentido os impactos na indústria de transformação (muitos ainda têm em mente que só bens de consumo duráveis, como automóveis, vinham sendo prejudicados).

Os preços também têm sofrido com o baque na economia argentina. As exportações têm caído junto com os preços o que aumenta a situação complicada que vive o embarque ao nosso vizinho. Nos nove primeiros meses do ano as exportações caíram quase 40% não há perspectivas de melhoras para 2020.

Mais imbrógliosIndo um pouco contra a maré atual de países

protegendo os seus mercados com tarifas e subsídios, o Brasil está com argumentos fortes na Organização Mundial de Comércio (OMC) em questões fitossanitárias, no intuito de frear barreiras não técnicas e que afetam as exportações agrícolas mundiais, onde o Brasil é um dos principais personagens.

A agitação no comércio mundial é grande, com o Brasil também estando no centro das atenções. Atualmente, como abordamos na edição anterior, há o imbróglio com a Índia acerca da indicação do diplomata Alexandre Parola para o lugar de Roberto Zapata na presidência do Grupo Negociador de Regras da OMC.

Acontece que os EUA vetaram “o veto” indiano, no sentido de que não querem na presidência alguém próximo dos pensamentos do governo de tal país, ou seja, irão vetar qualquer indicação da Índia para a presidência, dando a entender que a escolha do brasileiro ainda está no radar.

Por trás dessa quebra de braço política está toda a polêmica do status de Tratamento Especial Diferenciado (TED) no qual países como China e Índia não abrem mão, e que o Brasil indicou declinar após toda a articulação para a possível entrada na OCDE.

Cortando pela metade

Ao longo dos próximos dois ou três anos, o governo brasileiro quer cortar em 5% as suas tarifas de importação, algo que impactaria em todo o processo tarifário no âmbito do Mercosul e a sua Tarifa Externa Comum.

Em dezembro teremos a cúpula do Mercosul, quando a presidência do bloco passará ao Paraguai. Pelo que está se desenhando, com o rumo da eleição argentina definida, a indicação é de que o Brasil não abrirá mão dessa posição. Paraguai e Uruguai parecem estar em linha com a posição brasileira e mundial e a tendência é de que o setor de serviços também seja contemplado.

160

210

190

230

250

Exportações Importações

M A A S OMJ J JFD

180.393

225.721

19

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

Em US$ bilhõesBalança Comercial

Page 32: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

32 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

Exportação de autoveículos

A exportação brasileira de autoveículos atingiu 36,640 mil unidades em setembro deste ano, queda de 7,1% frente ao mesmo mês de 2019. Frente ao mês de agosto, retração de 0,2%. Nos nove primeiros meses do ano, queda de 35,6% frente ao mesmo período de 2018, chegando a 337,499 mil unidades.

Especificamente para caminhões, as vendas externas chegaram a 984 unidades no nono mês do ano, retração de 45,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, queda de 27,3%. Entre janeiro e setembro, retração de 51,9%, com 9,838 mil unidades exportadas.

Para máquinas agrícolas, foram 965 unidades exportadas em setembro, queda de 11,6% na comparação com setembro de 2018 e de 19,7% se comparada com agosto deste ano. O resultado acumulado dos três primeiros meses do ano registram vendas externas de 9,679 mil unidades, queda de 0,4% frente ao mesmo período do ano passado.

Números das transações correntes e do IDP

Em setembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 3,487 bilhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 37,435 bilhões, ou - 2,05% do PIB. Nos primeiros nove meses, o saldo negativo foi de US$ 34,055 bilhões.

O IDP de agosto de 2019 ficou em US$ 6,306 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 70,382 bilhões ou 3,85% do PIB. Nos nove primeiros meses de 2019, o IDP ficou em US$ 47,519 bilhões.

Comércio Exterior Brasileiro em US$ milhões

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Período No Mês No Mês No Mês12 Meses 12 Meses 12 Meses

JUN 19.788 202.699 12.593 142.447 7.195 60.252 JUL 18.769 205.136 14.471 143.165 6.298 61.971 AGO 19.475 207.616 13.876 144.188 5.599 63.428 SET 18.666 210.478 13.488 145.688 5.178 64.789 OUT 18.877 215.638 13.676 147.992 5.201 67.645 NOV 16.688 216.095 13.142 149.672 3.546 66.424 DEZ 17.595 217.746 12.598 150.745 4.998 67.001 JAN/18 16.968 219.799 14.199 152.751 2.768 67.048 FEV 17.315 221.645 12.408 154.246 4.907 67.399 MAR 20.089 221.658 13.809 155.118 6.281 66.540 ABR 19.932 223.907 13.790 158.193 6.142 65.715 MAI 19.241 233.443 13.260 159.325 5.981 64.118 JUN 20.202 223.873 14.320 163.038 5.882 60.834 JUL 22.870 227.863 18.643 169.209 4.227 58.654 AGO 22.552 230.822 18.777 174.109 3.775 56.713 SET 19.087 231.141 14.116 174.762 4.971 56.380 OUT 22.226 233.449 16.105 177.190 6.121 56.259 NOV 20.922 237.597 16.860 180.901 4.062 56.696 DEZ 19.556 239.523 12.917 181.225 6.639 58.298 JAN 18.579 241.441 16.387 183.414 2.192 58.027 FEV 16.293 240.324 12.620 181.623 3.673 58.701 MAR 18.120 238.250 13.130 180.945 4.990 57.304 ABR 19.689 237.852 13.628 180.782 6.061 57.070 MAI 21.394 239.719 14.972 182.492 6.422 57.228 JUN 18.047 236.342 13.027 181.195 5.019 55.147 JUL 20.054 232.818 17.761 180.306 2.293 52.512 AGO 18.853 230.222 15.569 177.095 3.284 53.127 SET 18.740 229.560 16.494 179.474 2.246 50.086 OUT 18.231 225.721 17.025 180.393 1.206 45.329

Crescimento:

Mês/mesmomês ano ant.

Em 12 meses

-17,97 ---- 5,71 ---- -80,31 ---- ---- -3,31 ---- 1,81 ---- -19,42

S

4.971

O

6.121

N

4.062

D

6.639

J

2.192

J

2.293

A

3.284

S

2.246

O

1.206

F

3.673

M

4.990

A

6.061

M

6.422

J

5.019

19

Em US$ bilhõesSaldo da Balança Comercial

18

Page 33: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

33Revista Suma Economica - Novembro 2019

Economia InternacionalInternational Economy

O menor desde 2009O Fundo Monetário Internacional divulgou, em meados de

outubro, outra rodada de projeções para o Produto Interno Bruto global.No relatório de julho, o FMI apontava que o PIB mundial

iria crescer 3,2%. Agora, a projeção é de uma alta de 3,0. A piora da estimativa se deve a todo o contexto relacionado ao conflito comercial insolucionável (pelo menos por enquanto) entre EUA e China, que está afetando o comércio mundial, os mercados financeiros, as decisões de investimento. Junta-se a isso, problemas internos de alguns países relevantes, como alguns europeus e emergentes, que têm trabalhado em suas políticas monetárias para minimizar os efeitos da crise. O fundo indicou a necessidade de que os países se atentem à política fiscal e melhore os investimentos em setores estruturais em suas economias. E o mais importante, alertou para o perigo da continuidade dos conflitos comerciais bilaterais.

A Projeção do FMI para o comércio global é de uma alta de 1,1%, a menor desde 2012. Antes estava em 2,5%.

Entre as principais economias mundiais, o fundo aponta que os EUA devem crescer 2,4% neste ano, capitaneando o crescimento das chamadas economias avançadas, cuja expectativa é de uma alta de 1,7% para este bloco.

Para as economias europeias está mantido o fraco desempenho esperado, com a Zona do Euro apresentando uma projeção de alta de apenas 1,2%. A principal economia do bloco, a Alemanha, deve crescer 0,5%.

Para os emergentes, estimativa de alta de 3,9% em 2019. A China deve cresceu 6,1%, assim como a Índia. Outros emergentes importantes, como Brasil, Rússia e México, também deverão ter PIBs mais fracos este ano.

Para 2020, houve uma mudança nas estimativas do FMI, que antes esperava uma alta de 3,5% e agora projeta um

crescimento de 3,4%. As economias avançadas manteriam o mesmo crescimento deste ano e as emergentes melhorariam o desempenho em 0,7 pontos percentuais.

A preocupação com os emergentes está na instabilidade desses países frente aos períodos de crise, sobretudo os países latino-americanos. Temos o exemplo de Argentina e Venezuela em 2019 e o FMI mantém o alerta para qualquer frustração nos indicadores econômicos dos emergentes.

Dados da OMCEnquanto o FMI projeta uma alta de 1,1% no comércio

mundial em 2019, a Organização Mundial de Comércio (OMC) está estimando um crescimento de 1,2%.

No início do ano a estimativa era de uma alta de 2,6%, algo que foi perdendo força na medida em que avançavam os problemas relacionados com a crise EUA-China e também alguns fatores internos em países relevantes no comércio mundial, como Alemanha e Japão.

Para 2020, a previsão é de uma alta de 2,7%, mas ainda é cedo para se ter essa convicção. Os problemas bilaterais não se resumem à questão EUA/China. Este imbróglio contaminou o restante das relações bilaterais sempre muito complicadas. Os EUA, por exemplo, com aval da OMC, irão sobretaxar alguns produtos agrícolas europeus.

A expectativa positiva é se haverá algum fator positivo, no ainda divergente, passo para uma trégua entre os EUA e a China.

No início de outubro foi anunciado um acordo “parcial” entre os dois países. O problema está que tal acordo tem muitos condicionantes, e vários analistas não estão levando muita fé que irá ser 100% favorável para ambos os lados.

Por enquanto, as condições para uma melhora consistente do comércio mundial ainda não estão lançadas.

PIB da ChinaNo terceiro trimestre deste ano, o PIB da China cresceu 6,0%

na comparação com o mesmo período do ano passado, o que seria o piso da meta que o governo chinês estabeleceu para o crescimento do país em 2019, entre 6,0% e 6,5%. Foi a menor aceleração desde o primeiro trimestre de 1992.

O resultado acumulado dos três primeiros trimestres do ano aponta uma alta de 6,2% e é consequência de uma demanda, tanto interna quanto externa, mais fraca durante o ano, reflexo dos problemas relacionados a guerra comercial com os EUA.

Alguns indicadores até foram bem no terceiro trimestre, em linha com as expectativas tanto do mercado quanto do governo. A produção industrial cresceu 5,8% em setembro e as vendas do comércio tiveram aceleração de 7,8%.

Projeção(em%)PIB PAÍSES SELECIONADOS2018 2019** 2020*

PIB Global 3,6 3,0 3,4

Economias avançadas 2,3 1,7 1,7

EUA 2,9 2,4 2,1

Zona do Euro 1,9 1,2 1,4

Alemanha 1,5 0,5 1,2

França 1,7 1,2 1,3

Itália 0,9 0,0 0,5

Espanha 2,6 2,2 1,8

Japão 0,8 0,9 0,5

Reino Unido 1,4 1,2 1,4

Canadá 1,9 1,5 1,8

Mercados emergentes 4,5 3,9 4,6

Rússia 2,3 1,1 1,9

China 6,6 6,1 5,8

Índia 6,8 6,1 7,0

Brasil 1,1 0,9 2,0

México 2,0 0,4 1,3

África do Sul 0,8 0,7 1,1

Fonte: FMI

Page 34: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

Revista Suma Economica - Novembro 201934

Melhores perspectivasO Ministério da Agricultura divulgou, em meados

de outubro, mais uma rodada sobre o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária para este ano. A tendência agora é que se atinja o montante de R$ 606,2 bilhões, o que significaria uma alta de 1,7% sobre o registrado no ano passado. Houve uma melhora nas projeções entre a penúltima divulgação e a última, sobretudo devido à mudança nas estimativas de alguns produtos agrícolas, pois a principal alteração foi no VBP da agricultura, que agora está previsto para encerrar o ano em R$ 398,094 bilhões, minimizando as suas perdas frente ao ano anterior, já que agora a previsão é de uma queda de 0,6%.

Já o VBP da pecuária teve uma ligeira piora (-0,05%) na última estimativa, mas manteve a tendência de aumento de 6,4% frente ao ano passado, agora com a perspectiva de fechar 2019 em R$ 208,095 bilhões.

Entre as nossas principais culturas, a soja melhorou as suas projeções em cerca de R$ 1,4 bilhão, mas mesmo assim, terá uma queda significativa frente ao registrado no ano passado (-12,1%), devendo encerrar em R$ 130,550 bilhões. O algodão, sexto lugar no ranking geral, também registrou melhora nas projeções no último relatório. A alta agora frente ao ano passado será de 18,2%, encerrando em R$ 41,950 bilhões.

As estimativas positivas para 2019 no algodão, no milho, no feijão e na batata-inglesa estão sendo importantes para minimizar a provável perda significativa na soja, na cana-de-açúcar, no café e no arroz, isto se pensarmos apenas no lado da agricultura. Boa compensação também está vindo do lado da pecuária, já que tanto bovinos, quanto, suínos e frango, estão com estimativas bastante positivas para este ano.

Em termos regionais, o Centro-Oeste deve fechar 2019 com um VBP agrícola de R$ 130,6 bilhões,

liderando a categoria. Em termos da pecuária, o Sul liderará, em 2019, com R$ 61,1 bilhões.

Safra recordeOs dados da Companhia Nacional de Abastecimento

(Conab), em seu primeiro levantamento para safra 2019/2020 de 245,814 milhões de toneladas, alta de 1,6% na comparação com o ciclo anterior, o que significaria mais uma safra recorde, após a última já ter quebrado esta marca.

O destaque no primeiro relatório da Conab é a recuperação da soja, com uma alta de 4,7% e uma safra de 120,393 milhões de toneladas. Esta informação é bastante importante, pois minimizará as prováveis perdas no milho, que após uma safra fantástica 2018/2019, deverá registrar ligeira queda de 1,7%, fechando em 98,389 milhões de toneladas.

Em termos de área cultivada, a expectativa é de uma alta de 1,1%, fechando em 63,933 milhões de hectares. O carro-chefe desta safra é a recuperação da área para a soja.

O IBGE ainda divulgou dados para a safra 2019, estimando-a em 240,7 milhões de toneladas, uma alta de 6,3% frente ao registrado no ano de 2018. A área a ser colhida ficou em 63,1 milhões de hectares.

Mato Grosso liderou em 2019, com 28% do total colhido no país, seguido pelo Paraná e pelo Rio Grande do Sul. O primeiro estado fora do eixo Centro-Oeste/Sul é Minas Gerais, com 6,0% de participação.

O Centro-Oeste teve 46,2% da produção em 2019, segundo o instituto. A região Sul do Brasil tem participação de 32,2% no total da safra nacional, com o Sudeste ficando com 9,7% do total colhido no país.

CARNE BOVINA (R$/KG)Traseiro (carnedeprimeira)Dianteiro (carnedesegunda)FRANGO (R$/Kg)OVOS (Dúzia/branco gde)SOJAGrão (R$/60Kg)Farelo (R$/Kg)ÓleoRefinado(R$/18.000ml)SUÍNOS (R$/KG)CarcaçaCAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg)CACAU/BA (R$/@)

13,807,404,372,63

55,501,25

59,25

6,15415,45149,00

12,707,404,512,61

55,501,20

62,44

5,15415,13136,00

12,708,104,633,43

55,501,24

62,91

6,10369,68146,40

12,208,805,013,55

69,121,16

57,65

6,35393,08153,00

11,709,405,063,22

65,681,13

55,88

6,20386,67155,70

11,408,904,753,24

64,431,27

56,10

7,10417,80160,00

12,009,104,353,07

72,391,24

60,04

8,00434,39154,00

11,508,504,293,09

68,151,19

58,58

6,70402,56148,40

12,408,704,662,98

76,441,23

59,20

6,30417,18154,70

12,608,704,632,90

75,571,20

63,96

7,40438,49167,00

13,709,405,502,95

75,481,24

63,40

7,70432,49158,00

PRODUTOS DEZ JAN/19 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

Produção AgropecuáriaLivestock & Agricultural Production

(*)CotaçãodomercadodeSãoPaulo,salvoasespecificadas.Preços no Mercado Atacadista (*) - Última Cotação Disponível

Page 35: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

Revista Suma Economica - Novembro 2019 35

SUCO DE LARANJA ALGODÃOCACAU EM AMÊNDOASAÇÚCAR CAFÉ EM GRÃOS

BOLSA DE NOVA IORQUE*

MAR/18 12,82 -5,53 2.500,33 19,00 119,70 -0,89 138,96 -5,46 82,71 6,13ABR 11,83 -7,72 2.667,05 6,67 117,04 -2,22 158,38 13,98 92,02 11,26MAI 11,29 -4,56 2.689,95 0,86 120,22 2,72 165,97 4,79 86,72 -5,76JUN 12,06 6,82 2.422,05 -9,96 115,82 -3,65 159,18 -4,09 89,16 2,81JUL 11,16 -7,46 2.374,14 -1,98 111,05 -4,12 167,82 5,43 87,53 -1,83AGO 10,45 -6,36 2.185,17 -7,96 102,85 -7,38 159,39 -5,02 84,51 -3,45SET 10,78 3,16 2.232,58 2,17 99,92 -2,85 151,25 -5,11 77,53 -8,26OUT 13,19 22,36 2.138,91 -4,20 114,85 14,94 141,69 -6,32 77,48 -0,06NOV 12,79 -3,03 2.188,38 2,31 111,80 -2,66 138,11 -2,53 77,13 -0,45DEZ 12,56 -1,80 2.248,89 2,77 103,20 -7,69 136,11 -1,45 77,28 0,19JAN/19 12,70 1,11 2.304,09 2,45 103,54 0,33 119,75 -12,02 73,08 -5,43FEV 12,93 1,81 2.249,79 -2,36 99,48 -3,92 118,65 -0,92 71,57 -2,07MAR 12,47 -3,56 2.202,70 -2,09 95,97 -3,53 123,38 3,99 75,42 5,38ABR 12,55 0,64 2.376,00 7,87 91,87 -4,27 119,85 -2,86 77,25 2,43MAI 11,81 -5,90 2.483,00 4,50 97,04 5,63 103,36 -13,76 72,89 -5,64JUN 12,43 5,25 2.483,85 0,03 100,75 3,82 102,72 -0,62 65,36 -10,33JUL 12,13 -2,41 2.456,41 -1,10 101,24 0,49 102,61 -0,11 63,69 -2,56AGO 11,55 -4,78 2.196,73 -10,57 94,58 -6,58 99,33 -3,20 58,96 -7,43SET 11,16 -3,38 2.375,25 8,13 99,90 5,62 100,92 1,60 59,67 1,20OUT 12,45 11,56 2.465,91 3,82 97,36 -2,54 98,59 -2,31 63,47 6,37

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

TRIGO MILHOFARELO DE SOJASOJA EM GRÃOS ÓLEO DE SOJA

COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO*

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

ABR/18 1.037,64 -0,58 380,78 1,15 31,35 -1,85 524,91 10,13 426,06 11,20MAI 1.024,19 -1,30 383,70 0,77 31,08 -0,86 517,02 1,50 401,81 -5,69JUN 925,21 -9,66 345,95 -9,84 29,82 -4,05 500,80 -0,19 364,80 -9,21JUL 852,34 -7,88 330,67 -4,42 28,35 -4,93 508,63 1,56 353,02 -3,23AGO 863,96 1,36 322,65 -2,43 28,39 0,14 538,32 5,84 358,34 1,51SET 839,39 -2,84 309,98 -3,93 28,11 -0,99 516,56 -4,04 358,45 0,03OUT 859,61 2,41 313,95 1,28 29,05 3,34 511,36 -1,01 368,15 2,71NOV 882,71 2,69 307,31 -2,11 27,67 -5,99 505,28 -1,19 365,80 -0,64DEZ 900,29 1,99 309,74 0,79 28,36 3,84 469,27 -6,20 381,28 4,23JAN/19 914,08 1,53 314,68 1,59 29,01 2,29 516,83 10,13 378,93 -0,78FEV 910,37 -0,41 306,67 -2,55 30,22 4,17 499,46 -3,36 373,79 -1,36MAR 901,21 -1,01 308,20 0,50 29,34 -2,91 456,31 -8,64 371,01 -0,74ABR 882,48 -2,08 306,76 -0,47 28,56 -2,66 451,15 -1,13 378,01 1,89MAI 876,51 -0,68 314,52 2,53 28,51 -0,18 483,64 7,20 401,94 6,33JUN 888,90 1,41 317,68 1,00 27,85 -2,31 524,79 8,51 435,22 8,27JUL 887,32 -0,18 308,01 -3,04 28,05 0,72 503,61 -4,03 428,01 -1,65AGO 854,09 -3,74 294,10 -4,52 28,56 1,82 475,40 -5,60 376,24 -12,09SET 883,27 3,42 293,00 -0,37 29,11 1,93 479,49 0,86 367,80 -2,24OUT 924,98 4,72 306,14 4,48 30,28 4,02 508,00 5,94 389,77 5,43

Commodities AgrícolasAgricultural Commodities

Page 36: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

36 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Atualização de AtivosAssets Actualization

Índice Geral de Preços - FGV - (Base: Outubro de 2019 = 1,00)Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1950 - 1,509662 1,509662 1,538901 1,554445 1,539055 1,523817 1,493938 1,453247 1,415041 1,415041 1,3791821951 1,354796 1,310247 1,299849 1,268145 1,243279 1,243279 1,243279 1,280411 1,267734 1,255182 1,242755 1,230451952 1,207508 1,164424 1,154038 1,154038 1,154038 1,143744 1,133542 1,113499 1,113499 1,113499 1,113499 1,0768851953 1,068338 1,059859 1,051448 1,026804 1,026804 1,035085 1,010825 0,994907 0,958484 0,94432 0,917706 0,9113271954 0,886505 0,863198 0,840505 0,829718 0,793989 0,784574 0,775271 0,761563 0,75702 0,735686 0,735686 0,7191451955 0,707124 0,695988 0,695988 0,688416 0,677575 0,677575 0,677575 0,670866 0,657067 0,644184 0,634664 0,6315061956 0,631506 0,619124 0,601675 0,593368 0,593368 0,574969 0,557681 0,550524 0,539201 0,521976 0,513756 0,5076641957 0,505641 0,484795 0,484795 0,486742 0,488697 0,488697 0,488697 0,488697 0,484818 0,486765 0,484826 0,4814561958 0,474341 0,467331 0,465469 0,459042 0,452704 0,445137 0,443806 0,436387 0,42783 0,415369 0,401323 0,3511141959 0,347982 0,334277 0,312116 0,307201 0,300883 0,297021 0,29408 0,28775 0,275096 0,267603 0,261586 0,252741960 0,249497 0,24581 0,239814 0,236038 0,232321 0,231857 0,230474 0,226177 0,219376 0,211142 0,201087 0,1950411961 0,191029 0,187652 0,186718 0,182878 0,174169 0,171595 0,169059 0,166397 0,158322 0,151795 0,140291 0,1337381962 0,129091 0,122477 0,12043 0,118533 0,117944 0,113407 0,109256 0,105357 0,101696 0,099996 0,097557 0,0908361963 0,085533 0,078687 0,074233 0,069441 0,068618 0,065538 0,062776 0,060188 0,058096 0,05512 0,051951 0,0497611964 0,046989 0,042256 0,039566 0,03684 0,035287 0,034359 0,032911 0,031019 0,030057 0,028957 0,027736 0,0258981965 0,024501 0,023334 0,022655 0,021372 0,020912 0,020583 0,020339 0,019785 0,01955 0,019073 0,018773 0,0185141966 0,018204 0,016966 0,01652 0,016086 0,015378 0,015003 0,014752 0,014267 0,014001 0,013593 0,013353 0,0132341967 0,013116 0,012551 12,329182 12,02847 11,781068 11,550066 11,435709 11,222482 11,111368 10,904189 10,806926 10,6158411968 10,521151 10,155551 9,985793 9,742237 9,504621 9,429188 9,13681 9,064295 8,93034 8,798365 8,542102 8,4827231969 8,423756 8,307452 8,136584 8,080024 8,023857 7,913074 7,757915 7,561321 7,420335 7,281977 7,104368 7,0201261970 7,020126 6,916381 6,820888 6,693708 6,673687 6,568589 6,427191 6,319755 6,177669 6,056538 5,967033 5,9196751971 5,872694 5,78021 5,694788 5,5722 5,489852 5,38749 5,266364 5,188536 5,142255 5,071258 5,011124 4,9615091972 4,922132 4,839854 4,744955 4,670232 4,619418 4,578214 4,528402 4,465879 4,40422 4,356301 4,313169 4,2789381973 4,249193 4,178165 4,128621 4,071619 4,015403 3,971714 3,936287 3,897314 3,858727 3,820522 3,764061 3,7194281974 3,678959 3,575276 3,481282 3,33137 3,169715 3,062526 3,002477 2,966874 2,9288 2,879842 2,837283 2,7926011975 2,732487 2,673666 2,613554 2,572396 2,526912 2,474938 2,421661 2,371852 2,307249 2,255376 2,204668 2,1593231976 2,11284 2,049312 1,96671 1,896538 1,82887 1,767024 1,720568 1,65758 1,592296 1,539938 1,503846 1,4758061977 1,442625 1,391153 1,348016 1,293682 1,24273 1,199546 1,176026 1,151837 1,137055 1,118048 1,087596 1,0600351978 1,037216 1,010932 0,97769 0,947374 0,916223 0,887813 0,856962 0,833621 0,811705 0,791907 0,769589 0,7493561979 0,738282 0,712628 0,687201 0,649528 0,62575 0,611681 0,590996 0,566089 0,535055 0,496802 0,472245 0,4472021980 0,416777 0,392445 0,376627 0,353309 0,334256 0,31415 0,296648 0,273408 0,255761 0,242888 0,225732 0,2099831981 0,198285 0,186008 0,171436 0,159624 0,151302 0,142469 0,136334 0,129718 0,121573 0,115674 0,110799 0,1052221982 0,10137 0,095362 0,089207 0,083215 0,078952 0,074413 0,068901 0,064939 0,061379 0,059189 0,056478 0,0537891983 0,050696 0,04651 0,043672 0,039666 0,036324 0,034043 0,030314 0,026756 0,024301 0,021544 0,019015 0,0175411984 0,016302 0,014847 0,013221 0,012019 0,011037 0,010135 0,009281 0,008414 0,007608 0,006885 0,006115 0,0055641985 0,005035 0,004472 0,004058 0,0036 0,003359 0,003139 0,00289 0,002653 0,002328 0,002133 0,001957 0,0017021986 0,001504 0,001276 1,10984 1,121051 1,127591 1,123994 1,118068 1,111069 1,096485 1,084663 1,069792 1,0441071987 0,970721 0,866406 0,759272 0,660237 0,549831 0,430969 0,342365 0,313149 0,299664 0,277415 0,249586 0,2180361988 0,188141 0,157916 0,134225 0,113596 0,094404 0,078992 0,065375 0,053789 0,043766 0,034801 0,027278 0,0213161989 16,538122 12,110517 10,832305 10,392694 9,881805 8,763573 6,912971 5,013759 3,673622 2,644415 1,892924 1,3120711990 0,878285 0,510928 0,297613 0,164138 0,14743 0,135165 0,123985 0,109743 0,097178 0,086987 0,076198 0,0648761991 0,055709 0,04645 0,038354 0,035763 0,032888 0,030874 0,028103 0,024907 0,021567 0,018561 0,014749 0,0117281992 0,009602 0,00757 0,006066 0,005026 0,00424 0,003462 0,002852 0,002343 0,001867 0,001465 0,001173 0,0009441993 0,000763 0,000593 0,000469 0,000367 0,000286 0,000216 0,000165 0,125333 0,093861 0,068517 0,050701 0,0370191994 0,027176 0,019112 0,013421 0,009266 0,006505 0,004615 8,657855 6,94239 6,718009 6,615469 6,450969 6,2954711995 6,25979 6,1758 6,105585 5,997039 5,862208 5,838853 5,689781 5,565122 5,494246 5,554232 5,541486 5,4687521996 5,454026 5,358116 5,317701 5,306028 5,269144 5,182085 5,119626 5,064423 5,064423 5,057848 5,046745 5,0326541997 4,988753 4,911157 4,890616 4,834535 4,806179 4,791803 4,758494 4,754215 4,756118 4,728221 4,7122 4,673411998 4,641385 4,600897 4,599977 4,589421 4,595395 4,58485 4,572048 4,589488 4,597304 4,598223 4,599603 4,6078981999 4,563178 4,511299 4,319512 4,235646 4,234376 4,248822 4,205922 4,140094 4,080921 4,0218 3,947198 3,8497982000 3,803021 3,764622 3,757483 3,750732 3,745862 3,720932 3,686646 3,605169 3,540728 3,516464 3,503501 3,4898912001 3,463568 3,446679 3,435 3,407738 3,369661 3,354899 3,306623 3,253909 3,224885 3,212677 3,166759 3,1428732002 3,137226 3,131277 3,125651 3,122216 3,100513 3,066475 3,014031 2,953484 2,885389 2,811174 2,697605 2,5487572003 2,48175 2,42904 2,391023 2,35198 2,342376 2,358176 2,374799 2,379559 2,364896 2,340323 2,330071 2,318942004 2,305109 2,286814 2,262381 2,241534 2,21605 2,184161 2,156344 2,132039 2,10447 2,094417 2,083375 2,0664312005 2,055741 2,048979 2,040816 2,02081 2,010556 2,015595 2,024706 2,032838 2,049025 2,051692 2,038847 2,0321412006 2,03072 2,016203 2,017414 2,026533 2,026128 2,018458 2,005024 2,001621 1,993448 1,988675 1,972696 1,9615162007 1,956429 1,948052 1,943582 1,939316 1,936604 1,933511 1,928497 1,921388 1,895046 1,873131 1,859187 1,8398682008 1,813214 1,795439 1,788642 1,776209 1,756536 1,724122 1,692141 1,673399 1,679782 1,673756 1,655709 1,6545512009 1,661863 1,661697 1,66386 1,677955 1,677284 1,67427 1,679645 1,690464 1,688944 1,684732 1,685406 1,6842272010 1,686082 1,669223 1,651225 1,640887 1,629157 1,603975 1,59854 1,59503 1,577676 1,56051 1,544601 1,5205762011 1,514669 1,499969 1,485706 1,476698 1,469352 1,469205 1,471117 1,471853 1,462929 1,452039 1,446254 1,4400622012 1,442369 1,438055 1,439063 1,431049 1,416599 1,403825 1,394205 1,37333 1,35584 1,344012 1,348192 1,344832013 1,336012 1,331087 1,32843 1,324325 1,32512 1,320893 1,31093 1,309097 1,303103 1,285618 1,27757 1,2740032014 1,265272 1,260231 1,24961 1,231385 1,225869 1,23141 1,239217 1,24607 1,245323 1,245074 1,237771 1,223822015 1,219187 1,211073 1,204688 1,190285 1,179435 1,174736 1,166801 1,160073 1,155451 1,139274 1,119569 1,1064032016 1,101556 1,084956 1,076452 1,071843 1,067999 1,056065 1,039127 1,043196 1,038729 1,038418 1,037069 1,0365512017 1,028019 1,023617 1,023003 1,026906 1,039799 1,045129 1,05526 1,058435 1,055901 1,049395 1,048346 1,0400262018 1,032386 1,026433 1,024896 1,019188 1,009797 0,993504 0,979014 0,974725 0,968142 0,951117 0,948651 0,959592019 0,963928 0,963253 1,013761 1,014045 1,010097 1,006073 0,999775 0,999874 1,005000 1,000000

Page 37: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

37Revista Suma Economica - Novembro 2019www.caelicursos.com

BITCOINFAÇA PARTE DESSE FUTURO

Entenda o mundo do Bitcoin e outras moedas digitais no Curso Online de Criptomoedas.Aprenda a minerar e como negociar as +1000 criptomoedas.Descubra as grandes oportunidades e mudançasque o Bitcoin e a blockchain trazem para todoo mercado.

Bitcoin, Litecoin, Ethereum, Monera, Ripple,são as moedas do futuro? Ou serão bolhas?

Page 38: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

38 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Estatística Statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS

Período BaseMonetária

MI Depósitos dePoupança

Títulos Privados (1)

M2 Cotas de fundos de

renda fixa (2)

Operações compromissadas

com títulos federais (3)

Títulos federais (Selic)

M3 Títulos estaduais e municipais

M4

AGO 252 160 309 505 690 411 1 415 573 2 415 489 3 143 572 89 440 5 648 501 806 921 0 6 455 422 SET 262 770 314 100 696 044 1 421 095 2 431 239 3 172 850 86 944 5 691 033 809 018 0 6 500 051 OUT 254 453 312 698 697 949 1 417 501 2 428 148 3 210 832 97 113 5 736 094 811 623 0 6 547 717 NOV 264 220 327 997 705 588 1 408 679 2 442 263 3 197 940 102 509 5 742 712 846 949 0 6 589 662 DEZ/17 296 755 363 026 719 475 1 398 726 2 481 227 3 214 484 91 827 5 787 538 854 519 0 6 642 057 JAN/18 272 396 326 185 725 959 1 395 526 2 447 670 3 264 484 101 654 5 813 808 835 192 0 6 649 000 FEV 264 517 326 540 727 832 1 401 420 2 455 791 3 289 543 111 481 5 856 815 830 860 0 6 687 675 MAR 275 056 330 605 733 847 1 428 291 2 492 743 3 322 539 102 171 5 917 453 801 749 0 6 719 202 ABR 263 343 333 044 738 794 1 432 480 2 504 318 3 340 451 112 199 5 956 968 827 438 0 6 784 407 MAI 269 553 331 560 744 014 1 454 185 2 529 760 3 331 787 103 266 5 964 814 849 474 0 6 814 288 JUN 269 828 334 401 751 487 1 470 187 2 556 074 3 338 465 113 075 6 007 614 945 884 0 6 953 499 JUL 275 339 355 557 759 125 1 475 003 2 589 686 3 045 282 115 521 5 856 776 521 294 0 6 378 069 AGO 277 677 361 093 767 973 1 585 818 2 714 884 3 089 483 136 157 6 048 314 530 873 0 6 579 186 SET 279 407 368 864 777 163 1 597 339 2 743 366 3 111 211 130 412 6 085 368 529 669 0 6 615 038 OUT 286 975 360 111 779 691 1 619 533 2 759 335 3 154 185 130 934 6 134 593 491 572 0 6 626 165 NOV 279 259 373 916 783 385 1 608 341 2 765 641 3 179 192 124 585 6 152 551 449 165 0 6 601 716 DEZ 302 049 407 254 800 882 1 622 094 2 830 230 3 211 419 123 624 6 243 572 476 340 0 6 719 912 JAN/19 279 106 369 395 796 487 1 625 870 2 793 137 3 261 476 151 829 6 284 751 463 082 0 6 747 833 FEV 290 148 372 358 791 316 1 620 396 2 784 070 3 268 948 149 981 6 284 751 472 560 0 6 739 016 MAR 286 742 371 585 796 194 1 649 598 2 817 377 3 240 290 138 875 6 264 342 487 779 0 6 752 121 ABR 279 605 368 718 796 503 1 660 825 2 826 046 3 286 973 148 493 6 332 219 476 733 0 6 798 952 MAI 277 876 366 170 797 870 1 676 387 2 840 427 3 342 186 153 540 6 400 229 432 810 0 6 833 039 JUN 276 040 372 616 804 345 1 701 430 2 787 391 3 380 007 144 938 6 462 156 398 273 0 6 860 429 JUL 271 345 367 492 805 692 1 709 001 2 882 185 3 436 029 150 705 6 521 269 401 480 0 6 922 750 AGO 282 617 370 211 810 066 1 715 665 2 895 941 3 458 085 142 251 6 547 968 431 704 0 6 979 672 SET 281 137 382 564 821 339 1 743 979 2 947 883 3 511 197 138 492 6 650 580 445 191 0 7 095 772

FONTE: Banco Central do Brasil

(1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias.(2) Excluilastroemtítulosemitidosprimariamenteporinstituiçãofinanceira.(3) Asaplicaçõesdosetornão-financeiroemoperaçõescompromissadasestãoincluídasnoM3apartirdeagostode1999,quandoeliminou-seoprazomínimode30dias,exigidoemtaisoperaçõesdesdeoutubrode1991.

· M1 = MOEDAEMPODERDOPÚBLICO+DEPÓSITOSÀ VISTA NOS BANCOS COMERCIAIS. · M2 = M1+DEPÓSITOSAPRAZO · M3 = M2+DEPÓSITOSDEPOUPANÇA· M4 = M3 + TÍTULOS PRIVADOS

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL

Nominal Real

Bolsa (SP)CDB (Pré 30 dias) (1)Poupança (2)Overnight (3)Ouro (Spot-BM&f)US$ ComercialUS$ ParaleloTR (4)IGP-M (FGV)

Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.No Ano

No Ano

FONTE: Bovespa, Bacen, BM&f, Anbima e FGV.(1)Taxalíquidarealizadanoprimeirodiaútildomês.(2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1º do mês subsequente.(3)Taxaefetiva.(4)Taxanoperíodoentreodia1odomêsaoprimeirodiadomêsseguinte.(*)EmrelaçãoaoIGP-M(FGV).

0,980,520,370,520,930,160,740,000,92

0,700,520,370,541,360,09-0,490,000,45

4,060,510,370,476,79-2,17-1,470,000,80

0,840,460,370,572,59-0,55-1,240,000,40

-0,670,450,340,50

17,958,469,320,00-0,67

3,570,410,340,46-3,860,330,460,00-0,01

2,360,430,320,48-0,45-3,50-4,360,000,68

22,004,963,665,16

28,383,505,420,004,79

0,06-0,40-0,55-0,400,01-0,76-0,18-0,92-

0,250,07-0,080,090,91-0,36-0,94-0,45-

3,26-0,29-0,43-0,335,99-2,97-2,27-0,80-

0,440,06-0,030,172,19-0,95-1,64-0,40-

0,001,121,011,17

18,629,139,990,67-

3,580,420,350,47-3,850,340,470,01-

1,68-0,25-0,36-0,20-1,13-4,18-5,04-0,68-

17,210,17-1,130,37

23,59-1,290,63-4,79-

Page 39: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

39Revista Suma Economica - Novembro 2019

Estatística Statistics

TAXAS DE Câmbio diversas - (OUT/2019)

Data Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

1 4,174 4,563 0,03876 5,1098 4,2017 2 4,1546 4,5501 0,03876 5,1156 4,1654 3 4,1012 4,508 0,03842 5,0818 4,1123 4 4,061 4,4569 0,03799 4,9987 4,0785 7 4,0688 4,4692 0,038 5,0136 4,0909 8 4,0868 4,4755 0,03818 4,9875 4,1119 9 4,0954 4,4967 0,03813 5,0029 4,116 10 4,1145 4,5342 0,03813 5,095 4,1343 11 4,106 4,5326 0,03784 5,2085 4,1204 14 4,1263 4,5509 0,03807 5,1983 4,1391 15 4,1488 4,5786 0,03812 5,2852 4,1563 16 4,1714 4,6207 0,03837 5,3619 4,1894 17 4,1457 4,6142 0,03821 5,3289 4,2003 18 4,1376 4,6163 0,03816 5,3392 4,1993 21 4,1319 4,6054 0,03806 5,3657 4,188 22 4,0858 4,5512 0,03764 5,2907 4,1317 23 4,0721 4,5282 0,03749 5,2477 4,1112 24 4,0089 4,4499 0,03691 5,1358 4,0404 25 4,0133 4,4479 0,03691 5,1507 4,0363 28 3,9793 4,4142 0,0365 5,1174 3,9961 29 3,9946 4,4412 0,03671 5,1542 4,0207 30 4,0186 4,4707 0,03691 5,1735 4,0563 31 4,0041 4,467 0,03704 5,1813 4,0581

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL)

PERÍODO Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

SET 3,13479 3,732955 0,0282855 4,179785 3,25561 OUT 3,1912285 3,750023 0,0282585 4,211371 3,248133 NOV 3,25938 3,827995 0,028917 4,311245 3,2886 DEZ 3,291915 3,89595 0,029148 4,412625 3,33251 JAN/18 3,210609 3,918736 0,028971 4,438031 3,343690 FEV 3,2415 4,002361 0,030044 4,531238 3,466933 MAR 3,279214 4,044309 0,030925 4,582190 3,460095 ABR 3,407495 4,180952 0,031652 4,797476 3,51783 MAI 3,6360571 4,2949 0,0331414 4,8955095 3,6459333 JUN 3,7731714 4,4073190 0,0342842 5,0165047 3,8118238 JUL 3,8287636 4,4733272 0,0343495 5,0408954 3,8494954 AGO 3,9297565 4,5385043 0,0354086 5,0611173 3,9792826 SET 4,1165473 4,8041578 0,0367305 5,3776631 4,2517684 OUT 3,7584090 4,3168363 0,0333263 4,8894409 3,7816 NOV 3,786665 4,305155 0,0334215 4,88705 3,784265 DEZ 3,885055 4,42348 0,0346365 4,92383 3,91889 JAN/19 3,7416818 4,2727454 0,0345090 4,8240818 3,7812090 FEV 3,723625 4,22682 0,0337285 4,848095 3,719045 MAR 3,8464842 4,344894 0,0346357 5,065752 3,8461 MAI 4,0015181 4,4760863 0,0364163 5,136004 3,961331 JUN 3,8588263 4,3593 0,03570105 4,8909315 3,9050631 JUL 3,7793391 4,238847 0,0349113 4,7117956 3,825913 AGO 4,0199818 4,473818 0,0378622 4,888954 4,107872 SET 4,1215 4,537961 0,0383519 5,091885 4,161242 OUT 4,0869869 4,5192434 0,0377960 5,1714739 4,1154173

Taxas de câmbio

Libor e Prime

3,00

3,30

4,50

3,60

2,20

4,80

5,10

4,00

2,402,50

5,80

5,50

3,20

2,00

2,602,70

3,80

4,70

3,40

2,10

4,30

4,90

3,80

2,30

5,30

5,30

4,20

2,80

6,30

5,70

J J J

J J J

J F M MA A S O

J J J

F M A AM

F M A AM

F M MA A S O

Dólar

Libor

Libra Esterlina

Prime Rate

Média Mensal

Em % ao ano

Média Mensal

Empréstimos de seis meses, em % ao ano

J J

S O

S O

O

O

O

N

N

N

N

D

D

D

D

5,00

1,92

4,08

9

9

9

9

4,51

Page 40: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

40 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Estatística Statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL)JAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

R$/US$ MÉDIA MENSALJAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

1996 0,975 0,981 0,986 0,990 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1,000 1,0371997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,100 1,107 1,1141998 1,120 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,2061999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,800 1,881 1,898 1,970 1,930 1,8432000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,880 1,948 1,9632001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,740 2,543 2,3632002 2,378 2,420 2,347 2,320 2,480 2,714 2,935 3,110 3,342 3,806 3,576 3,6262003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,880 3,002 2,923 2,861 2,914 2,9252004 2,852 2,930 2,905 2,906 3,100 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,7182005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,2852006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,1502007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,770 1,7862008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,660 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,3942009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,820 1,738 1,726 1,7502010 1,780 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,770 1,759 1,719 1,683 1,713 1,6932011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,750 1,772 1,790 1,8372012 1,790 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,0782013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,3452014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,6392015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,8712016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 3,342 3,3522017 3,197 3,104 3,128 3,136 3,209 3,295 3,206 3,151 3,135 3,191 3,259 3,2922018 3,211 3,241 3,279 3,407 3,737 3,773 3,829 3,930 4,116 3,758 3,787 3,8852019 3,742 3,724 3,846 3,896 4,001 3,859 3,779 4,020 4,121 4,087

- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,0391997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,110 1,1161998 1,124 1,130 1,137 1,144 1,150 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,2091999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,7892000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,800 1,775 1,823 1,844 1,909 1,960 1,9552001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,360 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,3202002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,5332003 3,526 3,563 3,353 2,890 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,8892004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,6542005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,350 2,390 2,364 2,222 2,254 2,207 2,3412006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,300 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,1382007 2,125 2,118 2,050 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,7712008 1,760 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,3372009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,750 1,7412010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,6662011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,580 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,8762012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,0432013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,3432014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,6562015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,9052016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181 3,397 3,2592017 3,127 3,099 3,168 3,198 3,244 3,308 3,131 3,147 3,168 3,277 3,262 3,3082018 3,162 3,245 3,324 3,481 3,737 3,856 3,755 4,135 4,004 3,718 3,863 3,8752019 3,652 3,738 3,897 3,945 3,941 3,832 3,765 4,138 4,164 4,004

Page 41: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

41Revista Suma Economica - Novembro 2019

DESCUBRA O PODER DA SUA FALA!

Curso online de COMO FALAR EM PÚBLICO

Saiba mais emhttps://www.caelicursos.com

Aprenda:

- a controlar a ansiedade e a timidezna hora de falar

- métodos de oratória para não atropelar o discurso

- como expressar-se com mais clareza e fluidez

E MUITO MAIS!

Deu branco na hora da apresentação?Suas pernas tremem ao ver uma plateia?

Sente um embrulho no estômago só de ouvira palavra "palestra"?

Faça diferente!

Falar em público é uma habilidade que podeser treinada e aperfeiçoada.

Com prática e técnicas, qualquer umpode ser um bom orador!

Page 42: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

42 Revista Suma Economica - Novembro 2019

Estatística Statistics

RESUMO ECONÔMICO

PIB (em%)

INFLAÇÃO ANUAL(em%)IGP-M(FGV)IPCA(IBGE)

BALANÇA COMERCIAL(emUS$milhões)ExportaçõesImportaçõesSaldo Comercial

PRODUÇÃO INDUSTRIALvariaçãoanual(em%)

VENDAS DO VAREJOvariaçãoanual(em%)

TAXA DE DESEMPREGOmédiaanual(em%)-(*)em2016e2017fechamentoPNADcontinua

DÓLAR FINALúltimacotaçãodoano-PTAX(emR$)

DÓLARmédiaanual-PTAX(emR$)

MEIOS DE PAGAMENTO AMPLIADOS - M4 (emR$bilhões)

IBOVESPAFechamentoanual(pontuação)

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (emR$milhões)

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS (emUS$milhões)

MERCADO DE COMMODITIES - Bolsa de Chicago - Média anualTrigo(US$cents/bushel)Milho(US$cents/bushel)Soja(US$cents/bushel)FarelodeSoja(US$/ton.curta)OleodeSoja(US$cents/libra)

MERCADO DE COMMODITIESBolsa de Nova York - Média AnualAçúcar(US$cents/LBS-peso)Cacau(US$cents/ton.curta)Café(US$cents/LBS-peso)SucodeLaranja(US$cents/LBS-peso)Algodão(US$cents/LBS-peso)

3,9 1,9 3,0 0,1 -3,8 -3,6 1,1 1,1 5,10 7,82 5,51 3,69 10,54 7,19 -0,53 7,55 6,5 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 256.040 242.578 242.034 225.101 191.134 185.244 217.746 239.523 226.247 223.183 239.748 229.145 171.449 137.552 150.745 181.225 29.793 19.395 2.286 -4.044 19.685 47.692 67.001 58.298 0,4 -2,3 2,1 -3,0 -8,3 -6,6 2,5 1,1

6,7 8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 2,0 2,3 6,0 5,5 5,4 4,8 6,9 12,0 11,8 11,6

1,876 2,043 2,343 2,656 3,905 3,259 3,308 3,875

1,675 1,955 2,158 2,354 3,331 3,490 3,192 3,654

3.550 4.103 4.459 4.993 5.559 6.154 6.642 6.719

56.754,08 60.952,08 51.507,16 50.007,41 43.349,96 60.227,00 76.402 87.887

93.525 88.263 76.994 1.063 -60.727 -154.255 -124.401 -120.258

101.158 86.607 69.181 96.895 75.075 78.929 70.332 88.314

713,66 752,81 686,00 588,78 508,39 437,35 439,47 496,45 676,83 691,33 571,94 416,60 379,12 357,94 361,25 373,33 1318,64 1461,56 1390,88 1234,01 947,83 986,12 976,56 934,53 344,57 427,98 426,08 414,77 319,72 317,79 316,35 339,20 55,22 52,34 45,93 36,89 30,71 32,76 33,40 29,91

27,02 21,58 17,40 16,26 13,08 18,24 15,77 12,21 2.926,41 2.342,56 2.401,46 3.003,56 3.087,45 2.847,39 2.002,89 2.307,4 252,21 175,55 126,32 177,89 133,40 135,44 132,53 113,44 174,45 139,11 134,28 148,08 127,74 167,20 152,63 150,57 136,60 79,99 83,48 76,29 63,08 65,39 73,33 82,52

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Page 43: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

43Revista Suma Economica - Novembro 2019

A o p o r t u n i d a d eque você estava esperando para ter sucesso em seus

empreendimentos imobiliários

Manual para registro de

incorporações imobiliárias e condomínios

www.suma.com.br

Page 44: Revista SUMA Economica - NOVEMBRO DE 2019 Edição: 498€¦ · AGROPECUÁRIA Prêmios e contribuições em alta 23 SEGUROS O menor desde 2009 ECONOMIA 33 INTERNACIONAL Esperança

COMUNICAÇÃOCOM EXCELÊNCIANO BRASIL

/revistarotarybrasil

A convite do Rotary International, trabalhamos ao lado das revistas de Taiwan, Turquia e Alemanha para organizar o encontro realizado em maio de 2018.

Formado também pelas revistas da Itália, Índia e Turquia para auxiliar o Departamento de Comunicações a preparar a nova versão do contrato de licenciamento das revistas regionais.

Segundo os dados do Facebook, a Rotary Brasil é avaliada pelo público com nota 4,9 de 5.Com 25.128 seguidores, a página é atualizada diariamente e chega a alcançar centenas de milhares de pessoas.(Dados do Facebook da Rotary Brasil no dia 15/08/2019)

Conforme pesquisa do Datafolha entre os leitores sobre o conteúdo da revista, com notas de 0 a 10.(Dados do Datafolha em pesquisa realizada entre 8 e 18 de março de 2019. Veja a metodologia da pesquisa na edição de julho de 2019)

Ajudamos o Rotary a elaborar o Seminário Mundial de Editores

Integramos o grupo consultivo das revistas regionais

Estamos no TOP 3 das páginas mais populares sobre o Rotary no Facebook

Nota 9,5 em credibilidade

mais populares sobre o Rotary

Ajudamos o Rotary a elaborar o Seminário Mundial de Editores

/revistarotarybrasil

Segundo os dados do Facebook, a Rotary Brasil é Segundo os dados do Facebook, a Rotary Brasil é avaliada pelo público com nota avaliada pelo público com nota Com Com 25.128 seguidores, a página é atualizada diariamente e chega a alcançar centenas de diariamente e chega a alcançar centenas de milhares de pessoas.milhares de pessoas.(Dados do Facebook da Rotary Brasil no dia 15/08/2019)(Dados do Facebook da Rotary Brasil no dia 15/08/2019)

Conforme pesquisa do Datafolha entre os leitores sobre o conteúdo da revista, com notas de 0 a 10.(Dados do Datafolha em pesquisa realizada entre 8 e 18 de março de 2019. Veja a metodologia da pesquisa na edição de julho de 2019)

mais populares sobre o Rotary mais populares sobre o Rotary no Facebookno Facebook

Nota 9,5 em credibilidadeConforme pesquisa do Datafolha entre os leitores