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PUB 21 de novembro de 2014 N.º 498 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 9 Acidente causa dois feridos na A3 Atualidade pÆg. 24 Personalidades e entidades distinguidas em dia de aniversÆrio do concelho Saœde pÆg. 12 Leilão solidário angaria 30 mil euros Dezenas de viaturas clássicas passearam pelaTrofa Atualidade pÆg. 19

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EDição do Jornal O Notícias da Trofa de 21 de novembro de 2014

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21 de novembro de 2014N.º 498 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 9

Acidente causadois feridosnaA3

Atualidade pág. 24

Personalidadeseentidadesdistinguidasemdiadeaniversáriodoconcelho

Saúde pág. 12

Leilão solidárioangaria 30 mil euros

Dezenas de viaturas clássicaspassearam pelaTrofa

Atualidade pág. 19

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 2014

FarmáciasdeServiço

Agenda

2Atualidade

Ficha TécnicaDiretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), João Pedro Costa, Gualter Costa, João Mendes

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

TelefonesúteisBombeiros Voluntários

da Trofa252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúdede S. Romão229 825 429

Dia 21Farmácia Barreto

Dia 22Farmácia Nova

Dia 23Farmácia Moreira Padrão

Dia 24Farmácia de Ribeirão

Dia 25Farmácia Trofense

Dia 26Farmácia Barreto

Dia 27Farmácia Nova

Dia 28Farmácia Moreira Padrão

Foi com um palhaço e um DJa passar música que a Associa-ção de Pais da Escola EB1/JI deParadela animou o seu magusto.Com a participação dos pais ealunos da escola, a atividade“correu muito bem”, segundoCatarina Inácio, presidente daAssociação de Pais.

Foram ainda sorteados trêscabazes alimentares, um valeoferta em material escolar e umprémio surpresa, que resultaram

Foram “cerca de 50” as pes-soas que se juntaram na sededa Associação Cultural e Recre-ativa da Abelheira (ACRABE)para celebrar o dia de S.Martinho, com o habitual ma-gusto.

Os festejos decorreram nosábado (dia 15) à noite e fazem

Cátia Veloso

As sardinhas, a bifana, opão com chouriço, as compo-tas e os legumes acabados desair da terra fizeram parte docenário da festa de S.Martinho, realizada na zonaenvolvente à estação de com-boios da Trofa, na tarde dedomingo, 16 de novembro.

Mas as rainhas foram mes-mo as castanhas, quentes eboas, tiradas do fogareirodiretamente para as mãos da-queles que não quiseram faltar àiniciativa da Junta de Freguesiade Bougado.

Depois de um ano de interre-gno, o magusto regressou a Bou-gado, com uma iniciativa que foianimada pelos Sons e Cantaresd’Outrora e pelo Canário & Ami-

Festa do magusto em Bougado“é para manter”

gos, que desafiaram o públicocom desgarradas e cantares aodesafio.

Luís Paulo, presidente daJunta de Freguesia de Bougado,explicou que o Magusto não foi

realizado em 2013 “por falta detempo, devido às eleições” e quese trata de uma tradição “que épara manter”, até “pela lenda”que está ligada. “S. Pedro é quenão está a ajudar este ano, por-

que o tempo não está muito agra-dável, de qualquer das maneiras,como prevíamos que podia estarassim, arranjamos um espaçoótimo para fazer a festa”, afirmou,referindo-se à zona envolvente àestação.

Paralela ao magusto, reali-zou-se a Feira de Tradições, dachancela da Associação Cultu-ral e Paroquial de S. Martinho deBougado. “Esta parceria é umamais-valia, porque eles sabemfazer a feira muito bem e, jun-tos, somos mais fortes”, subli-nhou.

Luís Paulo, que fez questãode “agradecer aos parceiros” dainiciativa, afirmou ainda que oobjetivo de contratar o Canáriopara animar a festa era “chamaras pessoas” e que este estevepresente “por um valor muito sim-bólico”.Magusto e feira das tradições realizaram-se na zona da estação

ACRABEcelebrou magusto

parte do plano de atividades anu-ais já “há vários anos”.

A ACRABE considera queesta tradição “secular” não deveser “deixada cair”, uma vez quereúne os seus associados e sim-patizantes num momento de“convívio” e “confraternização”.

Associação de Pais deParadela organizou magusto

das rifas vendidas pelos alunos,com o objetivo de angariar fun-dos. A iniciativa foi promovidapela Associação de Pais da ins-tituição que está “empenhada”em desenvolver uma “proximida-de maior” e um “convívio” entrealunos, professores e familiares.

“Gostaríamos de agradecer atodos os presentes e a todos queajudaram a organizar o ma-gusto”, concluiu.

Dia 21

Festa “Juventude em Movi-mento”, na sede do ClubeSlotcar da Trofa

21 horas: Tributo a Camões,no centro de estudos 100 pro-blemas, no Muro

Dia 22

9-12.30 horas: Ação deflorestação na Sardoeira, emCovelas14.30-17.30 horas: Jornadade Atletismo Juvenil, na RuaSanta Isabel, em Alvarelhos18 horas: Trofense- Belenen-ses21 horas: Festival de TunasAcadémicas, no salão paro-quial de Alvarelhos- Encontro de Orquestras Li-geiras, no salão polivalentedos Bombeiros da Trofa

Dia 23

15 horas: AC Bougadense-CD Torrão- FC Parada-FC S. Romão

Palhaço animou a festa

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Cátia Veloso

O secretariado da Trofa doPartido Socialista reatou umainiciativa que há anos nãoera realizada. O magusto foireavivado para unir a famíliasocialista e traçar o início deuma luta política pela vitórianas legislativas e pelo enfra-quecimento da coligaçãoPSD/CDS-PP, que governa omunicípio da Trofa.

A maior parte das mensagenstransmitidas, perante uma plateiacom cerca de cinco dezenas depessoas, incidiu sobre agovernação no concelho. NunoCruz, membro do secretariado doPS, começou por dizer que aTrofa “está perante uma coliga-ção com uma gestão autárquicairresponsável e sem rumo”, ba-seada “no boato” e na “desuniãodos trofenses”. “A Câmara temsido gerida de forma arbitrária,sem respeito pelas pessoas,pelas regras e pelas leis do paíse, sobretudo, sem transparência.As empresas da Trofa têm sidorelegadas para segundo plano. Oexecutivo prefere adjudicar porajuste direto aos amigos do Por-to, da Maia, de Vila Nova de Gaia,do Alentejo e, imaginem só, deBraga”, atirou.

Nuno Cruz foi também muito

PS reata magusto para unir militantescontra governação autárquica

crítico relativamente às últimasnotícias veiculadas sobre a redu-ção do passivo, acusando o exe-cutivo de fazer “truques deilusionismo”, ao “fazer desapare-cer seis milhões de dívida”. “Mashá mais truques. Durante a cam-panha eleitoral, apregoaram aosquatro ventos que havia umgavetão com mais de cinco mi-lhões de dívida por contabilizar,mas não é que passado um anoesse gavetão ainda não apare-ceu? Ninguém sabe dele”,ironizou.

Também o executivo da Jun-ta de Bougado não foi poupado

nas críticas. Nuno Cruz acusou-o de “hostilizar associações queajudam os mais desfavorecidos”e de “ao fim de um ano, aindanão ter apresentado um projetode ação social”, área que foi“bandeira” da candidatura lidera-da por Luís Paulo na campanhaeleitoral.

O líder da JS, Amadeu Dias,também fez um ataque cerradoà governação liderada por SérgioHumberto, acusando-a de“hostilizar, permanentemente, aoposição feita pelo PS que pededocumentos nos locais própriose o que é dado em troca são fo-

lhas cheias de nada”.Referindo-se a um desdo-

brável distribuído pela Câmara àpopulação, Amadeu Dias refutoualgumas medidas lá referidas,como a reposição da iluminaçãopública, que havia sido raciona-da pelo anterior executivo socia-lista para redução de custos. “Averdade é que passado um anodas eleições, continuamos a vera Trofa às escuras”. Já sobre osburacos tapados, o socialistareferiu que “é importante adicio-nar que só foi possível graças aorigor financeiro da gestão do PS,que deixou uma folga orçamental

para que estas obras pudessemser feitas”.

O “retrocesso” em políticasde educação, ação social eigualdade de oportunidades tam-bém foi veiculado, pela voz do lí-der da concelhia do PS, MarcoFerreira. “Quem nos governa nãotem a mais pequena noção docaminho que dar ao município,não tem visão nem estratégia,não sabe como gerir a Câmara”,afirmou referindo-se ao orçamen-to para 2015 que considera um“enorme vazio”.

A educação também esteveem destaque nos discursos dosintervenientes. EnquantoAmadeu Dias criticou o facto deo executivo deixar cair a políticade entrega de manuais escola-res a todos os alunos do 1.º ci-clo, Nuno Cruz e Marco Ferreirareferiram-se a “alunos que estãocom dificuldades a pagar as re-feições nas escolas”, acusandoo executivo de “falta de comuni-cação” com os estabelecimen-tos, fazendo com que as asso-ciações de pais e a empresa res-ponsável pela concessão dascantinas “estejam de costas vol-tadas”.

No plano nacional, MarcoFerreira apelou ainda à união dosmilitantes para “lutar pela vitóriade António Costa nas lesgis-lativas de 2015”.

Magusto foi reativado para unir família socialista

Uns mais extrovertidos, outrostímidos, mas todos bem vestidose muito aplaudidos na passerelle.Cerca de 30 alunos do Jardim deInfância e Escola Básica da La-goa desfilaram para os pais eoutros familiares na noite de sá-bado, numa festa organizadapela Associação de Pais (AP) doestabelecimento.

Dado o sucesso do ano pas-sado, a iniciativa voltou a ser re-alizada e pela adesão conseguiucorresponder às expectativas daorganização. Sabina Silva, a novapresidente da Associação dePais, explicou que “no ano pas-sado, tanto as crianças como ospais gostaram muito do desfile”,pelo que fazia todo o sentido re-peti-lo. “Com o patrocínio da loja

Alunos da Lagoa desfilam para as famíliasMacaca, temos oportunidade dedar a conhecer os meninos da

Joana Oliveira animou magusto

escola a todos os pais”, expli-cou. A festa contou ainda com a

atuação da cantora trofenseJoana Oliveira - que fez um due-

to com a irmã Mariana - e aca-bou com um magusto.

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Cátia Veloso

O parque de estaciona-mento do edifício da CâmaraMunicipal da Trofa transfor-mou-se no palco da manifes-tação dos funcionários públi-cos da autarquia, que recla-mam a devolução das 35 ho-ras de trabalho semanal.

O Sindicato Nacional dos Tra-balhadores da AdministraçãoLocal (STAL) convocou uma con-centração e reuniu-se em plená-rio, na manhã de 14 de novem-bro, para reivindicar que a Trofa“deixe de ser a única autarquiado distrito do Porto” que aindanão se sentou à mesa para ouviras aspirações dos colaborado-res.

“Por email, a Câmara tinha-nos dito que estava à espera daposição da Área Metropolitanado Porto, mas a verdade é quetodos os concelhos que dela fa-zem parte já assinaram acordosou estão a praticar as 35 horasde trabalho. Pensamos que aTrofa não é uma ilha e que sedeve integrar no grupo das ou-tras câmaras”, afirmou JoãoAvelino, dirigente do STAL.

A concentração juntou cercade 20 pessoas, bem menos doque os 220 funcionários quesubscreveram o abaixo-assinado

Sindicato e trabalhadoresconcentram-se em frente à Câmara

a reivindicar as 35 horas sema-nais. João Avelino aponta umaexplicação: “O que se assiste éuma certa coação em cima dostrabalhadores para tentar que nãoapareçam em público, mas pen-so que isto se vencerá com acontinuação da luta”.

Segundo João Avelino, “asrazões que levam os trabalhado-res a reclamar passam pelo au-mento de trabalho sem que hajaum aumento salarial, pelo con-trário, na prática assiste-se a

uma redução de 14 por cento dosalário”.

O STAL marcou uma audiên-cia com o presidente da Câmarapara meia hora depois da con-centração, mas tão depressa osdirigentes entraram como saí-ram. Segundo João Avelino, “dis-seram que o presidente não es-tava presente e que o vice-presi-dente estava em audiência”. “Ostrabalhadores mereciam maisrespeito, mas esta é a primeiraação de muitas. Naturalmente,

que voltaremos a insistir ehavemos de ganhar o cumpri-mento das 35 horas”, sublinhou.

Recorde-se que, em julho de2013, a coligação PSD/CDS-PPaprovou na Assembleia da Repú-blica as 40 horas semanais detrabalho dos funcionários públi-cos. Na altura a exercer o cargode deputado, o atual presidenteda Câmara Municipal da Trofa,Sérgio Humberto, foi um dos quevotou favoravelmente a propostadecreto-lei.

A TrofaTv e o NT tentaramobter esclarecimentos do execu-tivo municipal durante a manhãde 14 de novembro e até ao fimdo dia não obteve resposta. Maistarde, foi publicado no site daautarquia um comunicado emque o executivo reconhece o “di-reito” de os trabalhadores semanifestarem e de reivindicaremo horário de 35 horas de traba-lho, ressalvando que o horário de40 horas “é uma obrigação da leiem vigor”.

Cátia Veloso

Os sons dos instrumentoschamaram a atenção dequem passou pelo Trofa-shopping na tarde de sábado,15 de novembro. A Banda deMúsica da Trofa fez um con-certo na zona de restauraçãodaquele espaço, com cercade 60 músicos a neutralizar osom das chávenas e dos ta-lheres dos restaurantes comas notas afinadas sob a batu-ta do maestro Luís Campos.

Este concerto estava inseri-do nas comemorações do 16.ºaniversário do concelho da Trofao que encheu de “orgulho” o pre-sidente da Banda, Luís Lima.

“Estarmos associados a es-

Banda de Música dá concerto no Trofashoppingtas comemorações tem umaimportância enorme, porque oconcelho está em festa edevemo-nos associar a uma dataque marca a vitória de uma lutade todos os trofenses, que tantodesejaram o concelho”, asseve-rou.

Quanto ao local escolhidopara o concerto, foi ideia “daCâmara Municipal”, que “enten-deu que se devia dinamizar oespaço do shopping”. “É bompara a Trofa e é com este espíri-to que devemos estar, de levaras associações, e neste caso aBanda à sociedade civil trofensepara mostrar o que temos e paradinamizar o comércio local”, su-blinhou Luís Lima, que contou“cerca de 300 pessoas” naplateia.

No final do concerto, houveum jantar do 63.º aniversário da

Banda de Música da Trofa, nasede do Corpo Nacional de Es-

cutas de S. Martinho de Bou-gado.

Espetáculo juntou “cerca de 300” pessoas

Trabalhadores reclamam aumento do trabalho sem compensação salarial

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Patrícia Pereira

Nas comemorações do 9.ºaniversário, o Rancho Etno-gráfico de Santiago de Bou-gado salientou que vai “con-tinuar a insistir com osautarcas” para ter uma sede.

“Mais um ano que passoucheio de virtudes”. À margem dascomemorações do aniversário doRancho Etnográfico de Santiagode Bougado, o presidente Fer-nando Monteiro afirmou que poronde o grupo passa deixa “onome bem alto” da freguesia eda cidade. No total, o Rancho fez“22 saídas, algumas das quaissaíram-se muito bem”.

Para compensar o trabalho deuma época, a direção preparouum magusto, na noite de 15 denovembro, na EB1 de Cedões,com um pequeno lanche, casta-nhas, figos e jeropiga, que cul-minou com um porto de honra,

Eu estava lá há 16 anos atrás. Era um miúdo de 14 anose a minha percepção daquilo que estava em jogo era prati-camente nula. Naquele tempo, que não foi assim há tantotempo mas que ainda assim era um tempo muito diferentedo actual, onde a internet era ainda um luxo e as redessociais nem sequer existiam, a informação sobre a situaçãoda nossa terra era escassa e dependente daquilo que seouvia por aí, com os habituais ditos por não ditos e algumaneblina à mistura. Para além disso, com 14 anos, tinha coi-sas bem mais “importantes” com que me preocupar comotirar boas notas, divertir-me e namoriscar. Isso sim eramprioridades.

Ouvia eu dizer, naquele tempo, que a Trofa era explora-da por Santo Tirso, pois pagava muitos milhares de contosem impostos e recebia investimento residual e desproporci-onal à colecta que para pouco ou quase nada chegava. Eisto visto da perspectiva de quem morava em São Martinho,nem quero imaginar o que seria de zonas mais “interiores”.Ouvia também falar de uma identidade que nos distinguiade Santo Tirso, que não éramos iguais a eles, apesar de talcomo eles humanos. Mas não éramos tirsenses. Éramos daTrofa e a Trofa era nossa! E entre nós e essa realizaçãoencontrava-se Joaquim Couto, a personificação do inimigoque nos vendiam panfletariamente pelas ruas da Trofa. Enós, miúdos, mesmo sem saber bem quem era esse se-nhor, nutríamos já por ele uma repulsa que nos fazia acre-ditar que havia ali um combate épico a travar.

Chegou então o dia 19 de Novembro de 1998 e lá esta-va eu no meio de mais de 8 mil pessoas, naquele cortejo deautocarros que saiu da Trofa em direcção à capital para ir“buscar o concelho”. Para mim aquilo era algo único einexplicável: milhares de pessoas da minha terra, munidascom faixas, bandeiras, t-shirts e chapéus alusivos à causa,a berrar palavras de ordem e a invadir com estrondo o lar-go em frente ao Parlamento. Ninguém arredava pé até queos deputados nos dessem aquilo que era nosso por direito:independência. Foi um dia de festa e de fé inabalável nummomento único de união em que todos remávamos no mes-mo sentido. Quando da varanda do Parlamento veio o anún-cio que confirmou a inevitável vitória, a nova explosão dealegria mais não foi que o confirmar daquilo de que todosestávamos à espera. Pegamos nas nossas trouxas e lá vol-tamos nós, Portugal acima, cheios de ilusões e sonhos.

16 anos mais tarde, muitos desses sonhos estão aindapor realizar. A Trofa é hoje um dos concelhos maisendividados do país, cujos limites territoriais não estão ain-da devidamente definidos. Como podemos alegar que aTrofa é nossa quando ainda não temos exacta certeza so-bre onde começa e onde acaba? Os Paços do Concelhocontinuam a ser um jardim imaginário, as acessibilidadesestão hoje piores do que quando a N14 era menos movi-mentada e a via estreita ainda existia, o metro continua porresolver e a obra de unificação de parques arrasta-se len-tamente enquanto outro parque, o das Azenhas, é lenta-mente reabsorvido pela natureza. Claro que a Trofa de hojetem melhores arruamentos e a água e o saneamento che-gam à maioria dos habitantes do concelho. Mas aindaestamos longe daquilo que idealizamos e o tempo não jogaa nosso favor. 16 anos mais tarde, é fundamental que aTrofa se levante novamente e exija mais rigor, competênciae respeito. Não chega sermos da Trofa: é fundamental quea Trofa seja verdadeiramente nossa.

Etnográfico de Santiagomantém sonho de ter uma sede

bolo de aniversário e espumantee que foi animada pelo grupo deConcertinas Monte Córdova eAmigos, para “as pessoas pode-rem dançar e cantar”. Antes de-correu uma missa na Igreja Ma-triz de Santiago de Bougado, quecontou com a participação da as-sociação. “No final, o senhor pa-dre Bruno agradeceu a nossa pre-sença e louvou a nossa atitude”,completou.

Fernando Monteiro explicouque como “ninguém leva dinhei-ro” e “trabalha com amor à cami-sola”, este convívio “é o lucro quea gente tem”. “Fizemos astasquinhas e trabalhamos comomouros para ganhar quase 1500euros”, acrescentou.

Durante as comemorações, opresidente contou que “continuaa insistir com os autarcas paraterem em atenção que não têmonde guardar as coisas”, sendonecessário uma sede própria.Apesar das autoridades locais

terem “oferecido” as instalaçõesda Escola Básica de Cedõespara ensaiar, Fernando Monteiroassegura que “é pouco”, paraalém de que o local “não tem asmelhores condições, porque nãotem acústica”. “O problema é quetemos muita etnografia no terre-no e não temos onde a pôr eestamos a perdê-la, o que é umapena”, frisou.

Apesar dos elementos suge-rirem que se “alugue um arma-zém”, o presidente garante quea direção “não tem possibilida-de de pagar rendas”. Comoexemplo, Fernando Monteiroenumerou as “quatro saídas acantar as janeiras a representara freguesia”, onde prevê “gastar950 euros”. No dia 27 de dezem-bro, o Rancho desloca-se à SéVelha (Coimbra), no dia 3 de ja-neiro a Paços de Silveiro (Viseu),a 10 de janeiro a Fânzeres(Gondomar) e a 17 de janeiro noOlival (Vila Nova de Gaia).

Eu sou da Trofae a Trofa é minha

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Cultura 7

Diana AzevedoPatrícia Pereira

Rejuvenescer e dinamizara coletividade são as palavrasde ordem da nova direção queestá à frente do Rancho Fol-clórico de S. Romão, que jáconta com 41 anos de existên-cia.

A Lista B, presidida por Joséda Silva Paredes, foi eleita comoos novos corpos sociais do Ran-cho Folclórico de S. Romão doCoronado e já está a trabalhardesde dia 8 de novembro.

“Devido a alguns desentendi-mentos na anterior direção, quefez com que ela caísse numafase menos boa, houve a neces-

Cátia Veloso

Está marcado para o dia 2de agosto de 2015 o 1.º Festi-val Internacional do GrupoDanças e Cantares do Vale doCoronado. O anúncio foi fei-to, em exclusivo ao NT, pelopresidente da direção, Ricar-do Oliveira, durante as come-morações do 2.º aniversárioconjunto, na noite de sábado,na antiga Pesafil, em S. Ma-mede.

No próximo verão, S. Mame-de do Coronado vai receber umevento para o qual já estão con-firmados dois grupos estrangei-ros, “um de Itália e outro daMacedónia”, revelou Ricardo Oli-veira.

Este é o grande projeto doGrupo Danças e Cantares do Va-le do Coronado para o próximoano. Para trás fica um 2014, ondeo trabalho de pesquisa e análise

Grupo Danças e Cantares do Coronadocom Festival Internacional em 2015

dos antepassados do Vale doCoronado foi “aprofundado”. “Jun-tamos o que tínhamos pesqui-sado e, com as indicações da-das pela Federação de Folclore,fomo-nos aproximando da raizverdadeira e da exatidão”, con-tou o presidente.

A análise feita pela comissãonomeada pela direção para oefeito tem como base “o contac-to com os mais velhos”, mastambém já pesquisou em várioslocais, como são exemplo “o Fó-rum da Maia e notários”, os últi-mos dos quais úteis para “verifi-car que partilhas foram feitas”nas famílias de outrora.

Esse trabalho permitiu que ogrupo apresentasse na noite desábado um quadro sobre o quo-tidiano de uma Quinta de S. Ma-mede, em que foi apresentado ofinal de trabalho, com uma festade trabalhadores de campo”.

Para 2015, o grupo vai tam-bém apresentar novos trajes.

“Queremos pegar na vivência dosdiferentes estratos sociais emostrá-la através das vestimen-tas”, explicou Ricardo Oliveira.

Ao longo do trabalho de pes-quisa, o Grupo tem notado que“historicamente, S. Mamede ti-nha mais romarias e maior rique-za cultural”. “É mais fácil encon-trar cantorias e desenhos de dan-ça de S. Romão e, por outro la-do, a nível de trajes e alfaias, S.Mamede é mais acessível”, do-cumentou.

Em jeito de conclusão,Ricardo Oliveira afirmou que oúltimo ano ajudou a perceber queo Grupo “continua a ser um ca-lhau no sapato de uns e muitobem-vindo por outros”.

As comemorações foram fei-tas com um jantar que juntoucomponentes, familiares e ami-gos, numa noite que tambémcontou com música popular por-tuguesa.

Apresentação do quadro sobre quotidiano numa quinta de S. Mamede

Rancho Folclórico de S. Romão com nova direçãosidade de se criar uma nova lis-ta que acreditava ser possível re-juvenescer e dinamizar estacolestividade e esse foi o nossopropósito”, sintetizou o presiden-te.

Os objetivos que a atualdireção, composta por 18 ele-mentos, traçou para este biéniopassam por “rentabilizar a sede,para que além de ser um localde convívio para a população,seja uma forma de reunir verbas,angariação de sócios e atualiza-ção e regularização dos já exis-tentes e rejuvenescer o grupo,tentando atrair novos elementospara o Rancho”. “Talvez daqui aum ano darmos um salto e criar-mos uma Escola de Música,começando pelo ensino da

concertina e viola”, completou.Em relação à sede da

coletividade, José Paredesgarantiu que têm “boas instala-ções” e que são suas, “o que jáé uma segurança”. “Mas pode-mos rentabilizar com maisatividades, aluguer de loiças e dopróprio espaço para eventos. Te-mos também a sede a funcionarcom o café, durante a semana eaos sábados da parte da noite edomingo com horário mais alar-gado”, asseverou.

O Rancho Folclórico já templaneado algumas atividades, acomeçar pelo Magusto no dia 29de novembro, onde vão oferecercastanhas e vinho a todos ospresentes, numa noite animadaao som da música do Duo Mis-

tura Fina. Está ainda em plane-amento uma Festa de Natal, comtroca de presentes.

Os ensaios do grupo vão ini-ciar no dia 6 de dezembro e os

diretores da coletividade aprovei-tam para convidar “todos aque-les que gostem de folclore paravirem fazer parte do Rancho edançarem connosco”.

Rancho Folclórico elegeu nova direção

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 20148Atualidade

No momento em que vivemos mais um Aniversário do Municí-pio da Trofa, revela-se sempre interessante conseguirmos refletirde forma transparente, o que foi mais um ano de vida deste Jo-vem Concelho e por outro lado traçar no nosso horizonte osobjetivos para mais um ano que se inicia. Se o fazemos de formamais ou menos intensa na nossa vida pessoal, porque não faze-lo em relação à comunidade onde estamos inseridos.

Se alguns ainda se questionam se valeu a pena a emancipa-ção do nosso Município, ponderando se a realidade anterior nãoseria melhor do que a que hoje vivemos, outros defendem que oganho de autonomia potencia uma evolução mais rápida.

Fazendo parte deste segundo grupo, e acreditando que mui-tos mais comungam da mesma opinião, defendo uma participa-ção ativa, dentro dos direitos de cidadania, que nos permita diver-gir nas opiniões, para que possamos construir algo melhor tendopor base o contributo de muitos, com pensamentos diferentes,sem perder nunca o respeito por cada um.

Mas… Mais um ano passou, e apesar da ansiedade de dar aconhecer um rol de pontos concretizados, importantes, quandoexplicitados na seriedade de quem tem o verdadeiro mérito, nemsempre somos fieis às promessas assumidas

Pena é, quando a esta ansiedade se sobrepõem a incompletaou inexistente concretização e mesmo assim permite anunciar epublicitar pontos como realizados, quando a realidade nem sem-pre o confirma.

Os exemplos são vários: os empregos a ser criados vs a ne-cessidade de trabalho de muitos; as rotundas que finalmente fun-cionam vs o mesmo problema do passado; as travessias e vari-antes que são desejos de todos vs o caos da nossa rede rodovi-ária; mas tudo isso em dado momento estava feito ou era fácil deconcretizar, pelo menos no papel ou nas redes sociais.

Mas somos Trofenses, e se soubemos lutar pela conquistada autonomia autárquica, hoje necessitamos, como Trofenses,lutar para que o que nos é apresentado como projeto sejaefetivamente uma realidade, pois no que é bem feito, estamostodos de braço dado.

Precisamos revitalizar a Vontade de ser Trofense , a vonta-de de felicitar uma gestão que independentemente do meio oucanal mediático que usa para divulgar o que faz ou vai fazer umdia, seja lá quando for, se preocupe com a pessoa Trofense .

Que procure olhar todos os dias os problemas ou as dificulda-des na visão do Trofense humilde, trabalhador, que apenas quercondições para ser um Trofense com melhor qualidade de vida.

Mas para isto necessitamos de Trofenses participativos, mo-bilizados, conscientes que a responsabilidade desta difícil tarefatambém é de todos e de cada um, apenas pelo facto de serTrofense e não por ser membro de qualquer organização.

Só o facto de sermos Trofenses dá-nos o direito de serexigentes.

Exigentes nas promessas que hoje são realidade, amanhãsão um desejo e no dia seguinte eram uma vontade que o con-texto já não permite realizar. Como se hoje pudéssemos anunci-ar tudo, sem a responsabilidade de podermos ter que ser nósmesmos a concretizar amanhã.

O que queremos para o próximo ano… Transparência, Rigor,Seriedade, Proximidade, Respeito e acima de todos estes valo-res, o Humanismo no tratamento dos Trofenses enquanto Cida-dãos, naquilo que é prometido, naquilo que nos é apresentado nomomento do Voto, e depois por razões que a razão desconhecediverge na concretização.

Vamos ser Trofenses exigentes, para que a Trofa cresça comrumo, e sem promessas vãs, procurando acima de tudo o incre-mento da qualidade de vida do Trofense .

16 Anos de Município…e Agora!!!

A Capela de S. Gens, locali-zada no monte de S. Gens emSantiago de Bougado foi alvo defurto. Desconhecidos arromba-

Furtadas duas imagensde Santos da Capela de S.Gens

Uma colisão na Rua D.Pedro V, em S. Martinho de Bou-gado, provocou um ferido ligei-ro.

A vítima foi socorrida pelosBombeiros Voluntários da Trofae transportada para a unidade deFamalicão do Centro Hospitalardo Médio Ave.

O acidente ocorreu cerca das19.15 horas de domingo (dia 16).

Uma colisão entre um veícu-lo pesado de mercadorias e umveículo ligeiro provocou fe-rimentos no condutor do automó-vel, um homem com 41 anos.

O acidente ocorreu na RuaJosé Moura Coutinho, na fregue-sia do Muro, às 14.30 horas. Aoque tudo indica, o piso estavamolhado e devido ao óleo acu-mulado a galera do camião teráalegadamente saído da faixa, oque provocou o choque com oveículo ligeiro de passageiros.

A vítima foi transportada paraa Unidade de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Eram cerca das 20 horas dodia 15 (sábado) quando deflagrouum incêndio no sistema deexaustão, no restaurante BomComer, situado na Avenida daParadela.

No local estiveram dois car-ros e cinco elementos dos Bom-beiros Voluntários da Trofa.

Colisão provocaum ferido no Muro

Colisãoprovocaferido ligeiro

Incêndioemrestaurante

ram um postigo do edifício, en-tre as 18 horas de dia 13 de no-vembro e as 8 horas do dia 14.

Do interior da capela foram

furtados dois missais, duas ima-gens religiosas e uma lavandaavaliados em cerca de 300 euros.

Camião terá alegadamente saído da faixa

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Atualidade9

Hermano Martins

Casal de sexagenários fe-rido em acidente de viaçãona A3, em Covelas. Bombei-ros Voluntários da Trofa pro-cederam ao desencarcera-mento das duas vítimas.

Um despiste provocou doisferidos, na autoestrada númerotrês, que liga o Porto à Trofa. Ocasal circulava num veículo ligei-ro de passageiros, no sentidoPorto/Trofa, quando ao quilóme-tro 19, em Covelas, a viatura emque seguiam entrou em despis-te, cerca das 11.20 horas, destaquinta-feira.

O homem de 63 anos e amulher de 60 anos de idade fica-ram encarcerados no interior daviatura e só a ação dos elemen-tos dos Bombeiros Voluntáriosda Trofa permitiu retirar os doisferidos do interior do veículo.

Ambos sofreram traumatismocraniano ligeiro, segundo fonte dogabinete de Comunicação doINEM, e foram transportados

Acidente causadois feridos na A3

para a Unidade de Famalicão doCentro Hospitalar do Médio Ave.

João Goulart, ComandanteSubstituto dos Bombeiros Volun-tários da Trofa, contou que quan-do chegaram ao local encontra-ram “um despiste de um veículoligeiro com duas vítimas encar-ceradas, impedidas de sair pe-los próprios meios da viatura”,tendo sido “necessário procedera operações de desencarce-ramento para prestar o socorro”,adiantando ainda que estiveram

envolvidos nesta operação “18elementos e sete veículos”, dosquais três da corporação da Trofacom ambulância de socorro, via-tura de desencarceramento, via-tura de comando. Já do INEMforam acionadas o SIV deValongo, a ambulância de socor-ro do INEM da Maia I e a VMERdo Centro Hospitalar do MédioAve de Vila Nova de Famalicão.A tomar conta da ocorrência es-tiveram os militares da GuardaNacional Republicana.

Um camião cisterna carregado com gasolina esteve a arder, natarde desta quinta-feira, no parque da área de serviço Coronado-Trofa, no sentido Porto/Trofa da autoestrada número três. Tudo acon-teceu cerca das 15.45 horas quando o motorista do pesado de mer-cadorias se apercebeu que um dos pneus estava a fumegar e optoupor entrar na área de serviço, para confirmar o que se passava.Assim que saiu do camião deparou-se com um dos pneus a arder efoi apoiado pelos funcionários da área de serviço para combater aschamas.

José Silva, morador nas imediações, “estava em casa” quandoouviu “um estrondo”. “Quando cheguei vi o camião em chamas e ocondutor aflito”, relatou. A testemunha adianta ter visto pessoas “acorrer com extintores na mão para combater o fogo e em seguidachegaram os Bombeiros de Ermesinde e logo a seguir os da Trofa”,contou José Silva, residente em S. Mamede do Coronado. O ca-mião cisterna transportava cerca de 40 mil litros de gasolina e ofogo na viatura foi combatido por 13 elementos das corporações debombeiros da Trofa e Ermesinde, apoiados por quatro viaturas.

Camião de gasolinaemchamasnaA3

Casal sofreu traumatismo craniano ligeiro

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201410Atualidade

Comunicaçãodos stocksdas empresaspassa a ser obrigatório

Está prevista na proposta de Lei do Orçamento do Estadopara 2015, mais uma medida de combate à fraude e evasão fis-cal, que passa pela obrigatoriedade de comunicação dos inven-tários (stocks) à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Embora ainda esteja na proposta de Orçamento do Estado,tudo leva a crer que irá ser uma realidade no decurso do mês dejaneiro de 2015, com a comunicação dos stocks existentes nasempresas no último dia de 2014. A possibilidade de transmissãode dados já está contemplada no portal das finanças, o que refor-ça a intenção da sua implementação imediata.

Esta nova obrigatoriedade aplica-se às empresas e pessoassingulares que tenham sede ou estabelecimento estável ou do-micílio fiscal em Portugal, que disponham de contabilidade orga-nizada e que estejam obrigadas à elaboração de inventários.Traduz-se numa comunicação à AT, por transmissão eletrónicade dados, do conteúdo do inventário, ficando apenas dispensa-dos desta obrigação os empresários que no ano anterior tenhamobtido um volume de negócios inferior a 100.000,00€.

Patrícia Pereira

Vinte e oito anos depoisde terem começado a lutapela elevação da Trofa a con-celho, os elementos da Co-missão Promotora reuniram-se num jantar, para comemo-rar os 16 anos do Município.

“Há 16 anos conseguimosser concelho. Doze anos antesiniciamos a nossa missão deconseguir que a Trofa viesse aser concelho”. Adélio Serra, ape-lidado pelos colegas como o de-cano da Comissão Promotora,por ser o mais “velho” do grupo,recordou a luta que foi travadapara que a Trofa fosse elevada aconcelho.

Dezasseis anos depois deterem ouvido o sim pela maioriados membros da Assembleia daRepública, os membros da Co-missão Promotora reuniram-senum restaurante em S. Martinhode Bougado, para recordar o diaem que mais de oito mil pesso-as foram a Lisboa buscar o con-celho, assim como a luta trava-da durante 12 anos para o con-

Comissão Promotorareunida em jantar

seguir.Após sair do executivo da

Câmara da Municipal de SantoTirso, Adélio Serra sentiu-se “li-berto” para aderir “ao movimentoda Trofa a concelho”. “Consegui-mos ao fim de 12 anos de lutaárdua, longa, difícil, com muitosproblemas a resolver. Valeu apena todo o sacrifício, tudo aqui-lo que desenvolvemos em prol daTrofa, do concelho futuro e daspotencialidades desta região”,declarou, acrescentando que“nada fizeram contra Santo Tirsomas tudo pelo concelho da Trofa”.

Na sua opinião, a pessoa“fundamental no arquitetar docu-mental de toda a argumentaçãogeopolítica”, que tiveram que de-senvolver e que foi apresentadana Assembleia da República, foi“o falecido jornalista CostaFerreira”.

Adélio Serra contou que, naaltura, “não tiveram coragem desolicitar” apoio aos então depu-tados Bernardino Vasconcelos eJoão Sá, uma vez que “não que-riam sacrificar ninguém em prolda nossa luta”. “A grande luta foitoda desenvolvida pela Comissão

Promotora do Concelho da Trofae só por isso ela se reúne há 16anos consecutivos. (…) Há querealçar este movimento que con-tinua a reunir-se à mesma mesa,discutindo os mesmos proble-mas, numa vertente diferenteporque hoje somos concelho.Esta amizade entre humanos,entre pessoas que discutirammuito e arduamente, se calharnem sempre com aquela eleva-ção que seria desejável, mas quefoi sempre salutar”, denotou.

Para Francisco Lima, mem-bro da Comissão Promotora, aelevação de Trofa a concelho “va-leu a pena, embora os pressu-postos que tinham em mentenão estejam a ser cumpridos pordiversas dificuldades, tanto a ní-vel da Câmara, sociedade emgeral e da inter-relação entre aCâmara da Trofa e a de SantoTirso”. “Olhando um bocado paratrás sou de opinião que estamosmelhores e é possível ainda fa-zer bastante melhor para o futu-ro”, garantiu, recordando que foi“uma jornada histórica” e que odia 19 de novembro de 1998 foi“dos mais felizes da sua vida”.

Esta “inovação” apenas se reporta à comunicação obrigatória(e não é pouco), uma vez que as empresas já são obrigadas àelaboração do seu inventário, onde se registam a quantidade evalor (preço de custo) dos seus bens em stock pelo menos deforma intermitente, normalmente no dia 31 de dezembro.

Em conclusão, a intenção é clara, trata-se de mais uma me-dida de aperto e controlo às empresas com vista ao combate àfraude e evasão fiscal, vindo na linha das obrigações de comuni-cação das faturas e da comunicação prévia do transporte demercadorias. Portugal reforça assim, a sua posição de“controlador” dos seus cidadãos em matéria de fiscalidade e im-postos.

A leitura deste artigo não dispensa a consulta da legislaçãofiscal em vigor e/ou aconselhamento profissional.

Tiago GuimarãesJPC-CONTABILIDADES

Pub

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Cultura 11

Os alunos do 3.º ano da Es-cola Básica de Paradela, em S.Martinho de Bougado, visitarama exposição de pinturas “Itinerá-rio da Inquietação”, patente naestação de comboios da Trofa.

A mostra é constituída por “33quadros” que retratam José Sa-ramago e foram pintados pelo jor-nalista e artista Agostinho San-tos. No final da visita, a profes-sora Marinha Santos desafiou osalunos a passar para o papel oque tinham visto. Um desafiobem aceite pelos alunos, quedesenharam réplicas dos qua-dros que viram. P.P.

Integrado nas comemorações do aniversário do concelho, foramdistinguidos alunos dos 6.º, 9.º e 12.º anos de escolaridade, dosagrupamentos de escolas do concelho e do Colégio da Trofa. Acerimónia de entrega de Prémios Escolares decorreu no auditórioda Escola Secundária da Trofa, numa homenagem relativa ao anoletivo 2012/2013.

Marcha (Elgar), Sigonore delle Cime (Giuseppe de Marzi), AveRegina Caelorum (F. Soriano) e In Mont Oliveti (José Maurício Garcia)foram alguns dos temas apresentados pelo Orfeão Santhyago, noconcerto realizado na Igreja de S. Mamede, na noite de sábado, 15de novembro.

Inserido nas comemorações do 16.º aniversário do concelho, oconcerto contou com um repertório de 11 temas litúrgicos, sob adireção de Manuel Tedim. C.V.

Patrícia Pereira

No dia do aniversário doconcelho, foi conhecida a ven-cedora do Prémio MatildeRosa Araújo 2014 do Concur-so Lusófono da Trofa. Cerimó-nia, que decorreu na Casa daCultura, foi animada por mú-sicos da Banda de Música.

“Pegou no livro que andava aler. A história de um piloto quedepois de um voo cheio de peri-pécias ganhará medo às alturase pensava em mudar de profis-são. (…) Até se tinha esquecidocom a sua zanga com a chuvade tão entretido que estava aimaginar-se na pele de um pilotoem luta contra os seus medosquando algo inesperado aconte-ceu: as letras começaram amexer-se. Primeiro tinham umaforma quase impercetível que olevou a esfregar os olhos paratentar apagar aquela sensaçãode letras desfocadas. Mas de-pois mexeram-se com tantaenergia que acabaram por saltardas páginas”. Esta é a transcri-ção do momento de viragem doconto “Letras Caídas”, vencedordo Prémio Matilde Rosa Araújo,no valor de 1500 euros.

O conto infantil é da autoriade Maria Inês Cardoso, que é,“há quatro anos”, técnica de co-municação da Câmara Municipalde Proença-a-Nova e, antes dis-so, foi “durante muitos anos jor-nalista no Jornal Notícias e no I”.A autora contou que o conto é“uma maneira simbólica de falarda importância da palavra, dasletras e de como muitas vezes

“Letras Caídas”vence Concurso Lusófono

os frutos da leitura não são ime-diatos, mas acabam por dar fru-tos mais tarde no tempo da nos-sa vida”. Este será o primeiro li-vro editado da autora, que escre-ve “muito para a gaveta”, mas queacredita que vai “valorizar” o seutrabalho.

“Letras Caídas” foi o escolhi-do entre os “283 contos” a con-curso, entre países como “Ango-la, Moçambique, Portugal, Bra-sil, S. Tomé e Príncipe e CaboVerde”. O Prémio Lusofonia, novalor de 400 euros, foi entreguea Mafalda da Silva, de Évora, queapresentou o conto “Salticos eas cenouras”. O júri atribuiu ain-da menções honrosas ao conto“Sapato do Sasi” de MariaBetânia dos Santos, do Brasil,“A Cadeira de Tilaia” de ChisanaMoço Magalhães, de Cabo Ver-de, e à história “A Viagem deLuna” de Teresa de Noronha, deMoçambique. Entre as “33 ilus-trações” a concurso, o Prémio

Melhor Ilustração Original, novalor de 500 euros, foi entreguea Alexandra de Brito, do Porto.

Em 12 anos, o ConcursoLusófono da Trofa teve “mais de3300 contos a concurso”, permi-tindo publicar vários livros, lan-çar inúmeros escritores de su-cesso e conquistar tantos leito-res. Jorge Velhote, membro dojúri, afirmou que a “Trofa passa aser o centro do mundo”, porque“faz um concurso com esta no-toriedade, implicando todos ospaíses lusófonos e com o títuloque tem”. “Este ano o concursosofreu uma valorização, porqueos participantes foram bastantequalificados, o que exige de nósoutro tipo de atitude, uma nãodisplicência. É sempre dramáti-co optar entre dois, três ou qua-tro contos, neste caso foi entreseis ou sete contos, em que amédia de cotação do júri era bas-tante elevada”, explicou.

OrOrOrOrOrfeão de Santhyagofeão de Santhyagofeão de Santhyagofeão de Santhyagofeão de Santhyagoatua em S. Mamedeatua em S. Mamedeatua em S. Mamedeatua em S. Mamedeatua em S. Mamede

Alunos da Trofa recebemprémios demérito escolar

Alunos de Paradela visitaramexposição sobre Saramago

“15 anos a Cantar”. Este foi o tema do concerto apresentadopelos Meninos Cantores do Município da Trofa, que decorreu naIgreja Nova, no dia 15 de novembro, no âmbito das comemora-ções do 16.º Aniversário do Concelho.

Por se tratar de um espetáculo numa igreja, o reportório foi“essencialmente de música sacra”. Apesar dos “imensosmagustos” a decorrer na mesma altura, as pessoas “aderirammuito bem”.

Ao concerto juntou-se também Márcia Azevedo e PedroSalgueirinho.

MeninosCantoresatuaramna IgrejaNova

Mulheres distinguidas no Concurso Lusófono

Crianças visitaram exposição

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201412Atualidade

Município distingue personalidades e entidadesPatrícia Pereira

No dia 19 de novembro fez16 anos que mais de oito miltrofenses foram a Lisboa, àAssembleia da República,buscar o concelho.

Devido à sua relevância his-tórica, o Município faz questãode festejar esta efeméride, recor-dando o momento que o futuromudou e o sonho foi possível. Deforma a comemorar os 16 anosde elevação da Trofa a concelho,a Câmara Municipal da Trofa pre-parou várias atividades que tevecomo protagonistas os valores lo-cais. O ponto alto das comemo-rações foi a sessão solene, naquarta-feira, onde estava previs-ta a presença do Secretário deEstado da Administração Interna,João Almeida, que faltou à ceri-mónia porque às 12 horas tomouposse juntamente com a Minis-tra da Administração Interna, Ana-bela Rodrigues, depois de MiguelMacedo ter apresentado a suademissão.

A sessão, que decorreu no

salão nobre dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, ficou marcadapelo reconhecimento público ainúmeras personalidades e enti-dades de excecional prestígio deâmbito local, nacional e interna-cional, atribuindo medalhas dehonra e de mérito associandopara sempre o seu nome, talen-to e notoriedade ao concelho daTrofa.

Na cerimónia foi apresentan-do o projeto “DNA Trofa: Empre-ender passa por aqui”, que, se-gundo o presidente da Câmara,Sérgio Humberto, “não é umaideia nova” mas “surgiu em 2007e infelizmente com muitos erros”.O DNA Trofa vai desenvolver-seem três vetores “empreendedo-rismo júnior, empreendedorismofeminino e networking”, que“pode dar uma enorme ferramen-ta para a população”.

O feriado municipal começoucom o hastear das bandeiras, se-guindo-se a missa solene naCapela de S. Gonçalo, emCovelas. Ao final da tarde foi ser-vida a tradicional vitela assada nomercado. Ana Silva - Mérito desportivo Díonisio Moreira - Mérito desportivo Elsa Maia - Mérito desportivo

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Atualidade13

Sandro Eusébio - Mérito Desportivo Slotcar - Mérito Desportivo Cruz Vermelha - Mérito Desportivo Escolinha Rugby Mérito - Desportivo Karaté Kyokushin - Mérito Despor-

tivo

Botelho da Costa - MéritoDesportivo

Tiago Pereira - Mérito Desportivo Carlos Faria - Mérito Cultural Representante José Reis -Mérito Cultural

Meninos Cantores da Trofa -Mérito Cultural

ASAS- Mérito por Benemerência Centro Paroquial do MuroMérito por Benemerência

Vicentinos de AlvarelhosMérito por Benemerência

Vicentinos de Guidões - Méritopor Benemerência

Vicentinos de S.MamedeMérito por Benemerência

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201414 Desporto

Vicentinos S.Martinho - Méritopor Benemerência

Vicentinos Santiago - Mérito porBenemerência

Voluntários da ODLO - Méritopor Benemerência

Representante AlbertoCarneiro - Honra do Concelho

Representante GuilhermeRamos - Honra do Concelho

João Pedro Azevedo (Savinor) -Honra do Concelho

Representante Júlio Paiva -Honra do Concelho

Luís Portela - Honra doConcelho

Rui Pedro Silva - Honra doConcelho

AEBA - Honra do Concelho

Fundadores e Benfeitores dos Bombeiros Voluntários da Trofa - Honra do Concelho

Núcleo da Trofa do Cenfim -Honra do Concelho

CEAT - Mérito Desportivo Vicentinos do Muro - Mérito porBenemerência

A Paróquia de S. Martinho de Bougado dedicou o dia 16 denovembro ao seu santo padroeiro, S. Martinho. Neste contexto, foirealizada na Igreja Nova uma missa solene às 11 horas, seguidade uma procissão à volta da igreja, como é “habitual”.

S. Martinhohomenageadopela paróquia

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Atualidade15

Numa parceria organizati-va entre a Clitrofa - CentroMédico, Dentário e CirúrgicoLda, a multinacional SIN - Sis-tema de Implante e a AMI -Hospital Privado de Guima-rães está a realizar, entrequinta-feira e sábado, um cur-so de Pós-Graduação com for-mação teórica e prática.

A reabilitação do maxilar su-perior edêntulo com extremaatrofia óssea, comporta um gran-de desafio cirúrgico e protético,para os profissionais que se de-

Clitrofa conquista médicos italianoscom Curso de Implantes Zigomáticos

dicam a esta área. A abordagemclássica a estes doentes impli-ca o aumento do património ós-seo existente, seja com recursoa enxertos ósseos, técnicas dedistração óssea e/ou utilizaçãode implantes mais curtos. Qua-se todos estes procedimentosrequerem cirurgia extensa einvasiva, por vezes associada amorbilidade nas zonas dadora erecetoras e a reabilitação funci-onal do doente realiza-se, obri-gatoriamente, em dois temposcirúrgicos.

Com o desenvolvimento dos implantes zigomáticos, dispo-mos atualmente de uma alterna-tiva às técnicas de enxerto ós-seo, utilizando o corpo do ossozigomático como ponto de anco-ragem para um implante osteoin-tegrado intraoral mais longo queo habitual mas com maior esta-bilidade e longevidade. Este pro-cedimento permite ao doente re-cuperar a função orofacial emapenas um tempo cirúrgico, comelevada predictibilidade, menormorbilidade, tempo de recupera-ção e custos.

Fernando Duarte foi pioneiroem Portugal na realização destatécnica e conta com uma expe-riência acumulada de 15 anos, oque o torna numa referência na-cional e internacional. Numa par-ceria organizativa entre a Clitrofa- Centro Médico, Dentário e Ci-rúrgico Lda., a multinacional SIN- Sistema de Implante e a AMI -Hospital Privado de Guimarãesestá a realizar um curso de Pós-Graduação com formação teóri-ca e prática para um grupo dedez médicos italianos, que se

“deslocam propositadamente aonorte do país, para se familiari-zarem com esta técnica, obser-vando e participando em cirurgi-as de pacientes com maxilaresextremamente atróficos que semeste procedimento seriam muitomais difíceis de reabilitar”. Estegrupo de médicos italianos oriun-dos de toda a Itália com profissi-onais clínicos e académicos re-conhecem Portugal, FernandoDuarte e a Clitrofa como uma re-ferência na formação cirúrgicaneste tipo de implantes.

Médicos italianos em formação na Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201416Atualidade

Chama-se Eduardo Reis enasceu em Santiago de Bougadohá precisamente 82 anos. Na suaintervenção, o aniversariante fezquestão de recitar um poema dasua autoria sobre a Trofa, no qualrealça: “se eu voltasse a renas-cer, na Trofa teria de ser”.

Este bougadense emigroupara a Venezuela para tentar asua sorte, onde permaneceumuitos anos, como empresário,mas fez questão de regressar “ÀTrofa, bela cidade, mui ribeirinhado Ave”, como ele próprio define.

No passado sábado, dia 15

Eduardo Reis completou 82 anosreuniu na sua casa familiares eamigos para celebrar os seus 82anos de vida.

No seu discurso, agradeceua presença de todos quantos fi-zeram questão de marcar presen-ça nesta festa que para ele é ummomento importante pelo conví-vio, pela companhia e pelo cari-nho que por ele demonstram.

Por seu lado Luís Paulo, pre-sidente da Junta de Bougado re-alçou o espírito empreendedor deEduardo Reis, realçando “o seupassado brilhante”, adiantandoque é um representante da Trofa

e que ao longo da sua vida quis“conseguir e conseguiu”, provan-do assim que “quando se querconsegue-se”. Já o edil trofenseSérgio Humberto, afirmou “nãopoder ficar indiferente ao Comen-

dador Eduardo Reis que não seresignou às rugas, às cicatrizesnem às coisas menos boas quelhe aconteceram ao longo davida”. “Ensina-nos e enche-nosde orgulho pelo apoio que dá às

nossas associações e, apesar demuitos anos ausente, nunca es-queceu a Trofa. É um grande or-gulho para o município ter umtrofense desta envergadura”, adi-antou.

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Atualidade17

A doença arterial periférica como consequência da diabetes éresponsável por cerca de 1500 amputações anuais nos hospitaisportugueses, uma realidade que preocupa o grupo Lusíadas Saú-de e que estará em destaque no seu 1º Congresso Internacionalcom o objetivo de consciencializar para a importância do diag-nóstico precoce da doença, assim como a sua prevenção e trata-mento.

“Muitos doentes recorrem ao médico tardiamente, numa altu-ra em que a doença já se encontra numa fase muito avançadaem que já não é possível realizar-se os habituais procedimentosendovasculares capazes de evitar a amputação. Nós trabalha-mos diariamente no sentido de consciencializar as pessoas paraa importância da prevenção da doença e do diagnóstico precoceno sucesso do tratamento, mostrando que é possível evitar aprogressão da doença e descartar a amputação”, refere PereiraAlbino, Coordenador da Unidade de Cirurgia Vascular do HospitalLusíadas Lisboa e um dos oradores do congresso.

Os dados publicados no relatório do Observatório Nacionalpara a Diabetes demonstram a grande morbilidade e mortalidadeassociadas a esta doença, com resultados que colocam Portu-gal no topo da tabela relativamente à taxa de prevalência da do-ença. O grupo Lusíadas Saúde está atento a esta situação e temvindo a implementar soluções capazes de evitar e tratar a doen-ça.

A doença arterial periférica está associada a uma obstruçãodas artérias devido a uma diminuição do fluxo sanguíneo nosmembros superiores e principalmente os inferiores. Esta obstru-ção está relacionada com a acumulação de gorduras e placas decolesterol que acabam por causar um estreitamento gradual dasartérias e que dificultam a passagem do sangue e a chegada dooxigénio necessário aos músculos.

Lusíadas Saúde

“Ação de Consciencialização da Diabetes”. No âmbito destatemática e das comemorações do Dia mundial da Diabetes, oLions Clube da Trofa associou-se à causa e promoveu um rastreioda doença, no Trofa Shopping, no dia 14 de novembro.

Foram cerca de “duas centenas” as pessoas que participa-ram nesta ação, considerada pelo clube bastante “positiva”.

Sobre o mesmo pretexto, o edifício Polo 1 da Câmara Munici-pal da Trofa esteve “iluminado de azul” na noite de 14/15, com osglobos revestidos de azul. Este é um símbolo universal para adiabetes - o círculo azul - com o objetivo de dar à doença uma“identidade comum”. O ícone foi originalmente desenvolvido paraa campanha que resultou na aprovação da Resolução das Na-ções Unidas 61/225 “Dia Mundial do Diabetes” e foi aprovado nodia 20 de dezembro de 2006. O círculo simboliza a unidade e aborda azul do círculo reflete a cor do céu e da bandeira das Na-ções Unidas.

Patrícia Pereira

De forma a assinalar o DiaMundial da Diabetes, a Unida-de de Saúde Familiar – AoEncontro da Saúde, de S.Romão do Coronado, promo-veu uma sessão de educaçãopara a saúde sobre o tema.

“Evitar alimentos com grandedensidade energética ricos emaçúcares, gorduras e com sal.fazer várias refeições por dia demodo a não estar mais do quetrês horas sem comer e tentarnão comer muito de cada vez”.Estes são alguns dos conselhosque a Unidade de Saúde Famili-ar (USF) – Ao Encontro da Saú-de transmitiu aos utentes pre-sentes na sessão, que tinhacomo tema “A Diabetes”.

Durante a iniciativa, que de-correu no dia 14 de novembro nosalão do edifício sede da Juntade Freguesia do Coronado, mé-dica e enfermeira explicaram aosutentes, maioritariamente senio-res, da importância de ter hábi-tos de vida saudável na preven-ção da obesidade, doençacardiovascular e diabetes, entremuitas outras patologias, assimcomo na melhoria da qualidadede vida. A coordenadora da USF,Marieta Santos, afirmou que estasessão serviu para “alertar paraos perigos e para a prevenção

Diabetesprovocaumaamputaçãoa cada 30 segundos

Lions pintou Trofa de azulpara a diabetes

Unidade de Saúde alerta utentespara a prevenção da diabetes

que se pode fazer para o perigoda diabetes e das suas seque-las e a prevenção e tratamentoque pode ser feito a esta doen-ça”. “Uma alimentação saudávele cuidada, o exercício físico re-gular, não se deixar engordar, terum índice de massa corporalnormal e ir com frequência àsconsultas médicas” é meio ca-minho para a prevenção de do-enças, como o caso da diabe-tes.

Marieta Santos realçou queé “muito difícil” que o doente cum-pra uma alimentação saudável,constituída por “cinco ou seis re-feições diárias”, porque a popu-

lação “não entende que tem quecomer a meio da manhã, a meioda tarde e uma ceia”. Durante asessão, houve uma senhora quecontou que “só faz uma refeiçãocompleta, que é o almoço”.

A diabetes “pode não ter sin-tomas” e “muitas vezes é umadoença silenciosa”, em que, na“maior parte dos casos”, só épossível determinar através de“análises de rotina”. O “doentetípico, que tenha diabetes tipo 2”,tem entre os “45 e 60 anos, ex-cesso de peso, obesidade, mui-tas vezes hipertenso, fumador,com colesterol alto”.

Trajadas à época, muitas fo-ram as pessoas que participa-ram no Passeio de BicicletasAntigas, que percorreu as ruasda freguesia de Bougado.

A bicicleta antiga foi o princi-pal foco de atração destaatividade, que decorreu na ma-nhã de 16 de novembro, e talvezpor isso nada tenha sido deixa-do ao acaso pelos proprietários.Além das várias campainhas,havia bicicletas que carregavamgarrafões de vinho e a cesta como lanche, para retemperar forçasno final do percurso.

O barulho das várias campa-inhas assim como os trajes daépoca chamavam a atenção paraquem passava junto ao Parqueda Nossa de Senhora das Do-

Utentes sensibilizados para hábitos de vida saudável

Bicicletas antigasinvadiram ruas da cidade

res, em S. Martinho de Bougado,do local de partida do passeio,que terminou no polo um da Câ-mara Municipal da Trofa.

A atividade, dinamizada pelas

várias associações ligadas àmodalidade, estava inserida nascomemorações do 16.º aniver-sário do Município da Trofa.

P.P.

Passeio decorreu no dia 16

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201418Atualidade

A edição de novembro do Sextas com Vida decorre na últimasexta-feira do mês. Durante 28 de novembro, as Ruas Conde S.Bento, Camilo Castelo Branco e Dr. Adriano Fernandes Azevedo,assim como ao Centro Comercial da Vinha, Galerias Catulo ePraceta S. Bento vão ganhar vida.

O comércio local do centro da cidade da Trofa vai estar abertoaté às 23 horas e atividades não vão faltar.

Aproveitando a movimentação da comunidade neste dia, aAssociação Um Animal Um Amigo (AUAUA) vai abrir a sua loja,na Rua Camilo Castelo Branco, entre as 21 e as 23 horas, para“colocar o chip gratuitamente no cão”. Além do chip, os sócios evoluntários da associação podem ainda aproveitar para “dar a va-cina da raiva gratuitamente”. O objetivo da AUAUA é que “todosos cães do concelho tenham o chip colocado”. P.P.

A comissão de festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão está apreparar a 2.ª edição do jantar de fados, que vai decorrer no salãoparoquial do Muro, pelas 20.30 horas do dia 29 de novembro.

Cabe a Manuel Barbosa e Ana Cardoso, com Paulo Gomesna guitarra e Joana Almeida na viola, de exaltarem o fado.

As reservas devem ser feitas até ao dia 26 de novembro, atra-vés de Carlos Campos (968 495 233) e José Serra (916 861 218).As crianças até aos cinco anos não pagam, entre os sete e osdez anos pagam oito euros e os adultos 16 euros.

O evento tem como objetivo “angariar fundos para a realiza-ção das festas”, que se realizam a 25 e 31 de julho e de 1 a 2 deagosto. “A comissão pede ao povo da freguesia que apareça nes-te evento”, apelam. P.P.

Mundos de Vidaveste crianças de pijama

AUAUAcolocachipnosanimaisnoSextasComVida

Inscriçõesabertaspara jantar de fados

A Praça dos Carvalhais, no coração da cidade de SantoTirso, vai ser reabilitada. Este é um dos espaços verdes mais“emblemáticos” do concelho.

As obras de beneficiação já arrancaram e envolvem um investi-mento na ordem dos “20 mil euros”, abrangendo uma área de 680metros quadrados que visam acabar com os constrangimentospedonais do espaço e reduzir, simultaneamente, os gastos associ-ados à gestão e manutenção da praça.

Do projeto, destaque para a requalificação dos passeios e pavi-mentos degradados, devido ao crescimento de raízes à superfície,que dificultavam a circulação pedonal.

O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, consideraesta obra “fundamental para melhorar o dia a dia dos transeuntes,numa das zonas mais movimentadas da cidade”. Neste âmbito, opasseio será prolongado entre a zona residencial da Rua do Retiroe o Edifício Comercial dos Carvalhais, numa faixa contínua pavi-mentada, com 2,25 metros de largura. Está ainda previsto a instala-ção de zonas de “salvaguarda” dos plátanos existentes. Os alinha-mentos e a configuração geométrica dos jardins mantêm-se, haven-do, no entanto, um aumento das áreas de plantação de arbustos(alfazema)

A obra tem um prazo de execução de “cerca de um mês e meio”.

Câmara reabilitauma das zonasmais�movimentadas� da cidade

“Uma criança tem direitoa crescer numa família”. Fo-ram 226.800 as crianças docontinente e ilhas que se ves-tiram de pijama ontem (20 denovembro) em nome de 8.142“crianças invisíveis” que nãotiveram a oportunidade de“crescer no calor e amor deuma família”.

No total, estiveram envolvidos282 concelhos e 12.810 salas decreche, jardins de infância e es-colas do 1.º ciclo da rede públi-ca, solidária e particular do país,no dia em que a Convenção In-ternacional dos Direitos da Cri-ança celebrou 25 anos.

A iniciativa Missão Pijamapartiu da Mundos de Vida, queacolhe crianças que são tempo-rariamente separadas do seiofamiliar devido a situações pro-blemáticas. O objetivo é conse-guir que o próprio Sistema deProteção nacional mude.

Em Portugal, apenas 4 porcento das crianças separadasdos seus pais vivem em famíliasde acolhimento. “Nós queríamosrealmente que o país acordassepara esta realidade, está a acor-dar, vai demorar tempo mas temque ser passo a passo, abraçoa abraço é que nós mudamos omundo das crianças, uma decada vez e depois daqui a algunstempos preferencialmente todaspor todas elas merecem crescernuma família”, referiu Manuel Ara-újo, presidente da Direção daMundos de Vida.

Desde há três anos que a ins-

tituição promove esta iniciativa,um projeto “pioneiro”, incentivan-do crianças e escolas a traba-lharem durantes “várias sema-nas” sobre esta realidade, atra-vés de atividades didáticas, ves-tindo no Dia Nacional do Pijamao seu pijama. “Sentimos muitoorgulho e emoção saber quetoda a gente se apropriou, nobom sentido, desta iniciativa ecada comunidade, cada escola,faz imensos trabalhos porque odia é hoje porque as pessoasvêm vestidas de pijama só paraque nos outros notem”, concluiuManuel Araújo.

No dia em que as criançasda creche e jardim de infânciada Mundos de Vida também sevestiram de pijama, o presiden-te da Câmara de Famalicão,Paulo Cunha, marcou presençana instituição, reforçando a ideiade que as crianças “estão me-lhor” em contexto “familiar” doque em contexto “institucional”.“A não institucionalização dascrianças devia estar consagra-da em lei para que, todos nóssentíssemos a obrigação de tra-balhar, nesse sentido. O que aMundos de Vida tem feito, e quea Câmara Municipal, se senteparceira da instituição, serve paraque a que conjuntamente pos-samos ir mais longe com esteprojeto, no sentido de criar estaconsciência social”, explicou.

Ricardo e Sofia Frado, resi-dentes de Guimarães são umafamília de acolhimento. Nestemomento, são três as criançasque acolhem, de 11, 14 e 17

anos. Sobre o processo de aco-lhimento e do dia a dia em seiofamiliar, afirmam que é algo “mui-to bom” mas, ao mesmo tempo,“muito trabalhoso”. “Tudo o querecebemos de volta de vê-los acrescer, como pessoas, comoalunos na escola, vale por todoo trabalho que se tem todos osdias”, evidenciou Sofia. Repre-sentar uma família de acolhimen-to é algo que “vale a pena”, noentanto, “não é para todos”. Ospais, por si só, têm que ter uma“vocação” direcionada para ascrianças que são “miúdos queprecisam de muito” e, a qualquermomento, podem “partir”.

Este ano, os alunos que fre-quentam a Mundos de Vida fo-ram desafiados a dormir na es-cola em vez de irem para casa.À atividade juntaram-se três tur-mas do ensino primário e os alu-nos do 1º ano e do pré escolardo Agrupamento de Escolas deRibeirão. Elsa Carneiro, sub-diretora do agrupamento, consi-dera esta ação “muito importan-te”, principalmente porque há “50por cento” de alunos carenciadosna instituição de que faz parte.

A comemoração do Dia doPijama termina esta sexta-feiracom um pequeno almoço con-junto entre os pais, que foramconvidados a ir “matar saudades”e a “vestir” os filhos.

Para além do Dia Nacional doPijama, a Mundos de Vida pro-move também a Maior Caminha-da do Pijama do Mundo.

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Atualidade19

Patrícia Pereira

Vinte e nove caminheirosparticiparam na CaminhadaNoturna, que decorreu entreo Monte de S. Gens e o Castrode Alvarelhos.

“Mesmo com o tempo mau enada convidativo para uma cami-nhada, posso dizer que ficamossatisfeitos com a iniciativa”. Obalanço foi feito por Pedro DanielCosta, presidente da ADAPTA -Associação de Defesa do Ambi-ente e Património da Trofa , so-bre a Caminhada Noturna que aassociação organizou no sába-do, 15 de novembro.

Vinte e nove caminheiros par-tiram do Monte de S. Gens, emSantiago de Bougado, até o Cas-

Patrícia PereiraCátia Veloso

Clube Slotcar da Trofa pro-moveu, durante o dia 15 denovembro, a 2.ª edição daConcentração de VeículosClássicos e Antigos, na novasede da coletividade.

Com 43 anos, a Volkswagenconhecida como pão de forma éa imagem da secção de veícu-los antigos do Clube Slotcar daTrofa. Na Concentração de Veí-culos Clássicos e Antigos que a

Caminhada noturna pela fauna do concelhotro de Alvarelhos. “Ao longo dacaminhada e sobre o olhar aten-to de todos, e em especial dosmais pequenos, foram-se identi-ficando os diversos animais quevíamos e a necessidade da pre-servação dos mesmos e do inte-resse deles no nosso ecossis-tema”, contou.

A caminhada tinha comoobjetivos “dar a conhecer atravésda Joana Torres (bióloga daADAPTA) a fauna” e “o Castro deAlvarelhos à noite”. O “mais im-portante”, segundo Pedro DanielCosta, era “dar a conhecer aosparticipantes o projeto que a RENtem”, que passa por “fazer pas-sar no monte de S. Gens umalinha de muita alta tensão”. Opresidente alertou para “os pre-juízos futuros que a mesma acar-

reta, tanto para a população lo-cal, como para a própriabiodiversidade do local”.

Dezenas de viaturas clássicaspercorreram o concelho

coletividade promoveu, foi umadas figuras do passeio, sendo elaa número um.

A viatura foi a primeira a seradquirida por Anthony Sá, queainda tem um UMM Alter de 92e um Cornil de 85, que está nes-te momento a ser restaurado.Para o proprietário é “motivo deorgulho” ter a sua viatura “ao ser-viço do clube como imagem dosclássicos”, tendo “prazer queseja vista e exposta”.

Anthony Sá contou que aVolkswagen foi a primeira queadquiriu, porque “gosta de car-

ros antigos” e porque foi “um car-ro que teve uma forte presençana história automóvel”. “Sendouma viatura dita comercial temuma importância muito grande naeconomia dos países. Na altura,as empresas que as tinham tro-cavam-nas por outras viaturasmais recentes e estas eram leva-das para a sucata e não eram con-servadas. São relíquias porque hápoucas e isso motivou-me. Eu jáa tenho há cerca de 13 anos.Motivou-me na altura que a ad-quiri e era um sonho que já tinhadesde há muito tempo de ter umacarrinha pão de forma”, comple-tou, explicando que ter viaturasclássicas “requer alguma aten-ção e algum dinheiro”, mas “nadaque uma pessoa não consiga

suportar”, uma vez que os cus-tos “não são muito elevados”.

A Volkswagen pão de formafoi uma das várias dezenas deviaturas que participaram na Con-centração de Veículos Clássicose Antigos promovida pelo ClubeSlotcar, com “o grande objetivo”de as “pessoas darem um pas-seio pelo concelho, o que nor-malmente não fazem”, e paraque “fiquem a conhecer algunspontos de referência e ao mes-mo tempo criar na população aideia de que há movimento e dever os veículos a desfilarem”,quando passam “todo o ano nasgaragens”. “Neste momento éimportante mostrar, porque estetipo de viaturas também faz par-te do nosso património”, comple-

tou André Coroa, vice-presiden-te do Clube Slotcar.

Para a coletividade “é impor-tante” que esta atividade estejainserida nas comemorações do16.º aniversário do concelho, poismostra que a Câmara Municipal“vê no clube capacidade de or-ganização” e porque “acaba porvalidar a importância da iniciati-va e a responsabilidade com queo Clube prepara estas iniciati-vas”.

O dia terminou com ummagusto aberto aos participan-tes, sócios do clube e popula-ção, onde não faltaram as tradi-cionais castanhas e o porco noespeto. A noite foi ainda marcadapelo concerto de Ludgero Ro-sas.

Relíquias de quatro rodas percorreram o concelho

Foram 29 participantes na caminhada

Centro Recreativo de BougadoConvocatória

Assembleia Geral Ordinária

Ao abrigo do disposto no artº 9º dos Estatutos, em conjuga-ção com o artº 24º do Regulamento Interno do Centro Recreativode Bougado, convoca-se todos os associados para a AssembleiaGeral Ordinária a realizar no dia 27 de novembro de 2014, quinta-feira, pelas 21.00 horas nas instalações do clube com a seguin-te:

Ordem de TrabalhosPONTO UM – Apresentação, discussão e votação do Plano

de Actividades e Orçamento para o ano de 2015.PONTO DOIS – Outros assuntos de interesse para a colecti-

vidade.***De acordo com o disposto no artº 28º, do Regulamento Inter-

no, se à hora marcada não estiver presente metade dos sócioscom direito a voto, a assembleia iniciar-se-á trinta minutos após,com a presença de qualquer número de sócios.

Santiago de Bougado, 27 de outubro de 2014.O Presidente da Mesa ASSembleia Geral

José Carlos Campos Costa

Pedro Daniel Costa garantiuque o facto de a caminha ter sidofeita à noite “tornou a atividade

especial”. “Gostei de ver maisuma vez crianças interessadascom o que iam vendo”, concluiu.

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201420 Desporto

Patrícia Pereira

Em jogo fora de portas, emSanto Tirso, o Bougadenseperdeu frente ao MonteCórdova, por 3-1. Técnicoapela ao apoio dos sócios nojogo deste domingo, em casa.

A derrota do Atlético ClubeBougadense frente ao MonteCórdova, por 3-1, fez com que aformação de Santiago caísse natabela classificativa da série 1 da2.ª divisão distrital até ao 8.º lu-gar.

O treinador do Atlético, Agos-tinho Lima, afirmou que a parti-da “não correu muito bem”, por-que “o campo era em terra e es-tava muito enlameado”. Contudo,a equipa entrou “bem no jogo”,mas face “ao poderio físico doadversário não conseguiu” impor-se. “Foi um jogo complicado”,completou.

Agostinho Lima acrescentouainda que o Bougadense “nãosabe jogar no pelado” e frente ao

Bougadense perdee cai para o 8.º lugar

Monte Córdova “não consegui-ram” jogar. “Os jogadores estãohabituados a jogar no sintético edepois têm dificuldade. As equi-pas adversárias, como estãohabituadas, jogam mais futeboldireto e mais na base do con-tacto físico e os meus jogadorescomo são muito jovens ainda nãotêm capacidade física que estesjogadores têm”, denotou.

Para o jogo frente ao ClubeDesportivo Torrão, a realizar-sepelas 15 horas deste domingo,o técnico espera que “a equipavolte aos bons resultados”, por-que “em casa e principalmenteem campo sintético”, têm dado“boa resposta”. “No treino de on-tem (terça-feira), (os atletas) es-tavam motivados e sabem dovalor que têm e penso que va-mos dar uma boa resposta nodomingo”, salientou.

Agostinho Lima apela aossócios que “apoiem a equipa”,que é constituída por “malta daterra”, porque “bem precisam”.

Patrícia Pereira

A equipa B do Vitória SportClube goleou o Trofense, por5-1, em jogo antecipado da17.ª jornada da Segunda Liga,disputado na Trofa.

Com apenas cinco minutosde jogo, Crivellaro inaugurou omarcador. Só quase ao fechar dopano, aos 44 minutos, Gilbertofez o segundo dos visitantes.

Nos descontos, o Trofensereacendeu as esperanças comum golo de João Pedro. Mas nasegunda parte confirmou-se aobjetividade do Vitória.

Crivellaro bisou, aos 52 minu-tos, David Caiado aumentou aos58 e Ricardo, de grande penali-dade (89 minutos), a castigar faltade Papa Alassane, que acabouexpulso nesse lance, estabele-ceu o resultado final em 5-1.

O Trofense terminou o jogocom oito unidades, fruto de duas

Trofense goleado em casaexpulsões - além de Alassane,viu vermelho Rogério por faltasobre João Amorim nos descon-tos - e da lesão de Bryan Riascosa dez minutos do fim.

O treinador do Trofense,Porfírio Amorim, afirmou que oadversário “foi melhor” do queeles. Contudo, quando a forma-ção da Trofa marcou o 1-2,Porfírio Amorim pensou que “iaganhar o jogo”, mas tiveram “osproblemas que já são conheci-dos” e quando sofreram o tercei-ro golo “a tarefa ficou muito maisdifícil”. “É um adversário que nosúltimos sete jogos tinha realiza-do cerca de 16 golos”, referiu. JáArmando Evangelista, técnico doVitória B, denotou que a vitória“acaba por ser mérito do Vitória”,porque “previa um jogo compli-cado pelo último resultado que oTrofense fez em casa”. “O Vitó-ria soube controlar o jogo, circu-lar a bola e nos momentos cha-ve soube concretizar”, concluiu.Nanissio disputa a bola com o adversário

A Sociedade Ponto Verde distribuiu, através da Missão Reciclar, 867 ecobags nomunicípio da Trofa para “incentivar os lares, que ainda não reciclam, a iniciar a sepa-ração de resíduos em sua casa”.

A Missão Reciclar, da Sociedade Ponto Verde, visitou as casas dos trofenses para “conheceros hábitos dos seus habitantes no que diz respeito à reciclagem de embalagens”. Das “4597”habitações contactadas, “983 abriram as portas” das suas casas à Missão Reciclar. De acordocom os resultados obtidos através de questionário realizado, “78 por cento dos inquiridos faz areciclagem de embalagens usadas”.

Durante a ação foram entregues, a quem não tinha o hábito de separação e também a quemjá separava mas não tinha um ecoponto doméstico, “867 conjuntos de ecobags, constituídos portrês sacos das cores dos ecopontos para separação seletiva de embalagens”.

Quando questionados sobre a razão para a não separação doméstica do lixo produzido,“29,2 por cento” apontaram “a falta de recipientes próprios para o efeito”, 35,2 por cento referiram“a noção do excessivo trabalho pessoal/familiar implicado” e 8,8 por cento atribuíram a causa à“distância ao ecoponto”.

A Missão Reciclar tem como objetivo “converter todos os que ainda não reciclam emseparadores totais (que separam todos os tipos de embalagens) e clarificar as regras de reciclagema todos os que reciclam”. “As embalagens usadas nas nossas casas não são lixo. A grandemaioria é feita de materiais recicláveis e, quando devidamente separadas e colocadas no ecoponto,podem ganhar novas utilizações e gerar valor. Por isso, a missão de reciclar deve ser de todos”,referiu Luís Veiga Martins, Diretor-Geral da Sociedade Ponto Verde.

Em 2013, a Sociedade Ponto Verde encaminhou para reciclagem no total do País “mais de382 mil toneladas de resíduos de embalagem no âmbito do fluxo urbano, um crescimento desete por cento em relação ao ano anterior”.

78 por cento separamos seus resíduosde embalagem

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Desporto 21

Diana AzevedoPatrícia Pereira

A equipa comandada porAdelino Moreira levou paraRamalde três pontos, em re-sultado de uma vitória, por 3-1, dos romanenses. Apesar dejogarem a segunda parte comapenas dez elementos, os fo-rasteiros conseguiram domi-nar sempre a partida.

O Ramaldense é uma equipacom um histórico longo e de qua-lidade na distrital da Associaçãode Futebol do Porto e como tal aconfiança foi bem evidente naentrada em campo. Prova disto,logo ao terceiro minuto de jogo,Carvalhosa progrediu em direçãoà baliza do S. Romão, sem queos dois defesas mais próximosconseguissem fazer a conten-ção, e rematou com facilidadepara o golo inaugural.

Os visitantes eram claramen-te mais fortes fisicamente e tro-cavam muito bem a bola, conse-guindo assim subir várias vezesaté à baliza de Vítor, no entantoa finalização não era eficaz.

Aos 40 minutos a equipa deRamalde foi reduzida a dez ele-mentos, com a atribuição do se-gundo cartão amarelo a Norber-to, por comportamento antides-portivo.

Resultados Camadas Jovens

CD TrofenseJuvenis A

1.ª Divisão Distrital – série 2Trofense 4-2 Penafiel(3.º lugar, 21 pontos)

Próxima jornada23/11 às 9 horas

Alpendora-TrofenseJuvenis B

2.ª Divisão Distrital – série 4Gondim-Maia 2-1 Trofense

(5.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada23/11 às 10 horas

Trofense-Hernâni GonçalvesIniciados A

1.ª Divisão distrital – série 2Trofense 6-0 Paços de Ferreira

(2.º lugar, 24 pontos)Próxima jornada23/11 às 11 horas

Amarante-TrofenseIniciados B

2.ª Divisão distrital – série 7Trofense 0-0 Folgosa da Maia

(6.º lugar, 10 pontos)Próxima jornada23/11 às 10 horas

Pedrouços-TrofenseInfantis 11

1.ª Divisão distrital – série 1Coimbrões 1-1 Trofense

(6.º lugar, 18 pontos)Próxima jornada22/11 às 13 horasTrofense-Leixões

Infantis Fut. 7 Sub13Camp- distrital – série 2

Castêlo da Maia 3-7 Trofense(8.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada22/11 às 15 horas

Trofense-Colégio ErmesindeInfantis Fut.7 Sub12

Camp. Distrital – série 3Foz 1-4 Trofense

(1.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada

22/11 às 13.15 horasTrofense-Padroense

Sub11 BCamp. Distrital – série 6

Trofense 2-4 Colégio Ermesinde(8.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada22/11 às 10.15 horas

Rio Ave-TrofenseSub11C

Camp. Distrital – série 91.º Maio Figueiró 1-3 Trofense

(5.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada

22/11 às 9.30 horasTrofense-Raimonda

Sub10 ACamp. Distrital – série 5

Macieira da Maia 2-1 Trofense(9.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

22/11 às 11.30 horasTrofense-Leixões

AC BougadenseJuniores

2.ª Divisão distrital – série 4Ringe 0-2 Bougadense

(7.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada 23/11Bougadense-Ferreira

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Bougadense 3-0 Vilar Pinheiro(6.º lugar, 14 pontos)

Próxima jornada23/11 às 9 horas

Águas Santas-BougadenseIniciados B

2.ª Divisão distrital – série 7Bougadense 0-4 S. Martinho

(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada23/11 às 10 horas

Macieira da Maia-BougadenseFC S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital, série 3

S. Romão 1-6 Pedrouços(13.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada 23/11Ermesinde 1936-S. Romão

“Muitas brincadeiras e ale-gria” foram os principais ingredi-entes de mais um encontro daAssociação Portuguesa de Es-colas de Futebol (APEF), quejuntou “mais de 200 crianças” noComplexo Desportivo de Parade-la do Clube Desportivo Trofense.

Durante a manhã de sábado,15 de novembro, os atletas doTrofense, Academia do SportingClube de Portugal (Alfenese),

Ramaldense venceu em S. Romão

A desvantagem numérica nãofoi problema para os forasteiros,que conseguiram manter o equi-líbrio e volvidos quatro minutosconseguiram o segundo golo,num remate de Miguel, para oqual o guardião Vítor não tevereação.

Após o intervalo, o Ramal-dense veio para campo com von-tade de fechar o jogo e logo mar-caram o terceiro golo, num bisde Carvalhosa, abrandando de-pois as suas investidas, dada asegurança no marcador.

Aos 80 minutos, o S. Romãoconseguiu atenuar o resultadopara 1-3, através da conversãodo livre por Ferreira e com isto a

equipa comandada, por Zé Ma-nel, parece ter voltado a acredi-tar e aumentou a agressividadeofensiva em direção à baliza doadversário, onde ainda consegui-ram chegar algumas vezes, mascom falhas no remate final. Oapito final surgiu sem que a casaconseguiu marcar mais.

Se dentro de campo o jogofoi bem disputado e justo, cá forafoi bem evidente a falta de fair-play da bancada visitante, queconstantemente intimidava os jo-gadores. De salientar ainda o la-mentável episódio de furto de pro-dutos do bar do Clube, por partedos mesmos, o que levou osagentes da GNR, presentes no

local, a atuarem e a resolverema situação.

Sobre o ambiente vivido foradas quatro linhas, Zé Manel afir-mou que os atletas “não deveri-am ficar pressionados pelo queacontece no exterior” e como “sãoadultos deveriam conseguir abs-trair-se destas situações”. “Noentanto, foi evidente esse receioem dois ou três jogadores, o queme levou a fazer algumas subs-tituições. Acredito que não foiesse o fator principal da nossaderrota. Se nos jogos anterioreshavia a pressão do ter que ga-nhar, hoje foi o oposto, senti aequipa mais relaxada após a vi-tória da jornada passada e pen-so que isso se refletiu nos golosque sofremos, que foram falhasgraves. Conseguimos reagir nofinal do jogo, mas já foi tarde demais”, completou. AdelinoMoreira estava satisfeito com avitória do seu grupo e contou queentraram “bem no jogo” e mar-caram “cedo”. “Tivemos que nosadaptar a um campo muito pe-queno, bastante diferente do nos-so, mas conseguimos ser justosvencedores, ainda para mais quejogamos com um jogador a me-nos”, referiu. O S. Romão des-ceu ao 16.º lugar, com quatro pon-tos, e, na próxima jornada, pelas15 horas deste domingo, defron-ta o Futebol Clube Parada.

S.Romão sofreu derrota por 1-3 contra o Ramaldense

Mais de 200 criançasem encontro de futebol

Escolas de futebol FUT CITY,Escolas de Hernâni Gonçalves eVilanovense FC passaram umamanhã diferente do habitual.

Apesar das condiçõesclimatéricas pouco favoráveis,muitos familiares e amigos esti-veram presentes e atentos àsbrincadeiras das crianças.

A atividade foi organizada peloDepartamento de Formação doClube Desportivo Trofense. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201422 Desporto

Patrícia Pereira

Os juvenis A do ClubeDesportivo Trofense têm aambição de ter acesso aocampeonato nacional. A mi-litar na série 2 da 1.ª divisãodistrital, o técnico EdgarFerreira afirmou que a equi-pa, que está em 3.º lugar com21 pontos, a um ponto da li-derança do campeonatodistrital, tem condições parafazer mais e melhor.

O Notícias da Trofa (NT):Como está a correr a tempo-rada?

Edgar Ferreira (EF): Dentrodas expectativas. Contudo, sa-bemos que podemos e temoscondições de fazer ainda mais emelhor.

NT: Quais os objetivos nacompetição?

EF: Em termos quantitativos,é nosso objetivo ficar nos luga-res que permitam jogar a fase fi-nal da competição que poderá

“Objetivo é ficar nos lugaresque permitam jogar a fase final da competição”

O Grupo Desportivo de Covelas foi umadas poucas equipas trofenses a vencer ajornada. Em jogo a contar para a 2.ª divi-são distrital, o Covelas venceu o GACER,por 2-0, estando em 2.º lugar, com 12pontos, e, na próxima jornada, a disputarpelas 20 horas de sábado, 22 de novem-bro, desloca-se ao reduto da JuventudeMatosinhos.

Também os benjamins do Futebol Clu-be S. Romão venceram, por 3-2, o LeõesCabanenses, em jogo da série 3 do cam-peonato distrital. Estando em 3.º lugar,com 18 pontos, a formação romanenserecebe, pelas 11 horas de domingo, 23de novembro, a Águias Eiriz.

Por 5-2 ficou o resultado da 5.ª jorna-da da série 1 da 1.ª divisão distrital entreos seniores de Matosinhos e da Associa-ção Recreativa Juventude Muro (ARJM),ficando em 8.º lugar, com seis pontos. Napróxima jornada, a realizar-se pelas 22horas deste sábado, 22 de novembro, re-cebe o Labruge.

A mesma associação, mas a compe-tir no escalão júnior da série 2 da 2.ª divi-são distrital, perdeu com o Aves, por 4-2,estando em 10.º lugar, com 12 pontos.

Covelas vencee persegue líder

Pelas 21 horas desta sexta-feira, osmurenses deslocam-se ao reduto doGramidense Infante. Também os iniciadosdo Centro Recreativo de Bougado (CRB)sofreram uma derrota frente ao JuventusTriana, por 3-1, e estão em 11.º lugar, comseis pontos. A competir na 1.ª divisãodistrital, a formação de Bougado recebe,pelas 11 horas deste domingo a Água Viva.

Também em juvenis, o CRB perdeu por4-1 com o Ordem, fixando-se em 7.º lu-gar, com oito pontos, da tabelaclassificativa da série 2 da 2.ª divisãodistrital. A próxima jornada é no dia 7 dedezembro, pelas 11 horas, com a receçãoda Vila Boa do Bispo. No mesmo campe-onato, a Associação Recreativa Desportivado Coronado (ARDC) perdeu com oGondomar, por 6-0, estando em 9.º lugar,com sete pontos. Pelas 15 horas de 6 dedezembro, a formação de Coronado des-loca-se à Urbanização do Monte. A equi-pa dos junior feminina do Futebol Clube S.Romão, a competir na interdistrital, foi go-leada pelo Barranha, por 11-0, mantendo oúltimo lugar, com zero pontos. Pelas 19horas deste sábado, as romanenses rece-bem a Lusitânia F. C. Lourosa. P.P.

dar acesso ao campeonato na-cional.

Falando de Formação, pre-tendemos evoluir constantemen-te, dominando os jogos e a bolacom inteligência, atitude compe-titiva, qualidade de jogo e acimade tudo, jogar sempre de acordocom a nossa ideia. Sendo fiéisao mencionado, as alegrias se-rão consideravelmente superio-res aos momentos menos bons.

NT: Quais as principais di-ficuldades neste escalão/com-petição?

EF: Conforme os jogadoresvão subindo na pirâmide da for-mação, o nível competitivo vaiaumentando de ano para ano.Neste escalão e competição, onível de muitos dos nossos ad-versários é elevado, fazendo comque semana a semana tenhamosque nos empenhar a fundo,superarmo-nos para ultrapassaros nossos adversários que feliz-mente nos criam problemas enos obrigam a apresentar emcada jogo a nossa qualidade de

jogo elevada ao máximo.

NT: Com que aptidões osatletas se capacitam neste es-calão?

EF: Neste escalão, os joga-

dores já se encontram numa fasede maturação no seu percursode formação, sendo que agora,fatores como a concentração, acapacidade de estarem focadosnas suas tarefas, o controlo emo-

cional, o estarem constantemen-te a tomarem decisões condi-zentes com aquilo que o jogolhes vai pedindo, fazem toda adiferença.

Juvenis querem disputar fase final de acesso ao campeonato nacional

Pub. Inst

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de novembro de 2014 Publicidade23

Assembleia Geral

Convocatória

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da asso-ciação, convoco todos os sócios para se reunirem em assembleia Geral, que terálugar na sede da associação, sita na Rua Martins Sarmento, na Abelheira, pelas21h00 do dia 06 de Dezembro de 2014, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Apresentação e votação do Relatório de Contas do ano 2014 2 – Eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2015/2016 2 – Outros assuntos de interesse para a Associação

Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia horadepois no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem detrabalhos.

Abelheira, 10 de Novembro de 2014

José CoutoO Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Nos termos do disposto no artigo 23º dos Estatutos da Cooperativa dos Agricul-tores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa. C. R. L., convovo a Assembleia-gerala reunir em Sessão Ordinária, na nossa Sede, sita na Rua Prof. Dr. António FariaCarneiro Pacheco, em Santo Tirso, no dia 4 de Dezembro de 2014, pelas 13:30horas com a seguinte ordem de trabalhos:

ASSEMBLEIA SECTORIAL – às 13:30 Horas

1- Secção Leiteira:

a) - Orçamento e Plano de Actividades desta secção para o exercício de 2015.

b) - Informações.

2- Secção de Higiene e Sanidade Animal (O. P. P.):

a) - Orçamento e Plano de Actividades desta secção para o exercício de 2015.

b) - Informações.

3 - Secção Compra e Venda:

a) - Orçamento e Plano de Actividades desta secção para o exercício de 2015.

b) - Informações.

ASSEMBLEIA GERAL – às 14:30 horas

a) – Leitura da Acta da Reunião anterior.

b) – Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Actividades para o exer-cício de 2015.

c) - Deliberar a adesão à organização de Produtores “Agros – organização deProdutores de Leite e Produtos Lácteos de Vaca” para o sector de “leite e ProdutosLácteos de vaca” a ser constituída pela Agros – União de Cooperativas Agrícolasde Leite de Entre Douro, Minho e Trás-os-Montes, UCRL.

d) – Informações.

As Assembleias reunirão à hora marcada na convocatória se estiverem presen-tes mais de metade dos Cooperadores com direito a voto. Se à hora marcada nãose verificar o número de presenças previsto no número anterior, as Assembleiasreunirão com qualquer número de Cooperadores, uma hora depois.

Santo Tirso, 17 de Novembro de 2014

O Presidente da Assembleia-Geral

Luís António Torres Ferreira

Crede na Luz para que sejais filhos da Luz, eu vim aomundo como Luz e boas novas para a salvação de Deuschegue a todas extremidades da terra pela Fé em mim. Deut.18. 15, 18-19.IS.9.5-6.C.17.7.C.25.8-9.C.40.3-5,9.C61.C.42.6.C. 49,6.Lu.2.25-32.C.3.4-6.C.19.8-10.JO.8.12.C.12.36,44-46.AT.26.18. Eu sou o caminho a verdade a ressurrei-ção e a vida eterna ninguém vai ao pai senão por mim, sou oúnico mediador entre Deus e os homens, não há outro cami-nho ou porta, não há outra verdade ou nome debaixo do céuque vos possa salvar sem mim nada podeis fazer, o pai nãojulga ninguém e deu ao filho todo o julgamento, quem tem ofilho tem a vida eterna quem não crê, tem morte e fogo.JO.14.6.C.11.25-26.1Tim.2.5. AT.4.12.Mat.7.13-14.JO.15.5.C.5.21-23.C.3.34-36.Ap.1.18.C.20.11-15.SaL.2.7-12. EuJesus sou bom pastor único dos fiéis a Deus vinde a mimtodos e vivereis sempre, eu sou vosso amigo ao dar a minhavida por todos vós, não há amor maior que este, digo-voscom toda a verdade, quem ouve e obedece às minhas pala-vras e crê no pai que me enviou tem vida eterna e não éjulgado por ser filho da luz, e passou da morte para a vida, osfilhos da luz são deuses todos filhos do altíssimo nunca mor-rerão e conhecerão o pai celeste e todos os céus na eterni-dade infinita. Felizes os filhos da luz pela fé em Jesus pelafé em mim Jo.10.11,16.Miq.5.3-4.Is.55.3-7.Ap.22.16.Mat.11.28.Jo.5.24.Ap.20.6.C.7.9-10.Jo.15.10-15.C.11.25-26.C.8.51.C.10.34.Salmos 82.6.Fil.3.20- 21.Mat.17.1-2.C.13.43.Jer.31. 34.2 cor.12.1-4.Jo.12.36 C.20.24-29.AT.26.18.Vim libertar os presos da escuridão dos hipócritas que fa-zem orações e o bem á vistas das pessoas em busca dehonra e glória uns dos outros rejeitando a glória deDeus.Is.42.6-7.C.61.Jo.8.31-32.1 cor.7.23.Jo.5.44. Mat.6.1-5.C.12.30 C.24.51. Vós filhos da luz sois a casa deDeus orai como eu orei e mandei.2 crô.2.5-6.Is.66.1-2 AT.17.24.HE.3.6.Sal.101.6.Jo.14.23.C.12. 36. Mar.6.46 C.1.35.Mat.8.19-22.C.14.23.C.6.6. Com todos os sacrifícios do cor-po, e com tudo que há no mundo ninguém pode resgatar aalma das pessoas da morte, só o sacrifício de Jesus salvapela fé nele.Sal.49.7- 8.C.50.3-6.OS.6.6.Mat.9. 13.HE.10.5-18,26-31.AT.8.18-24.EF.2.8.Mat.10.7-8,28.C.7.22-23.2Pe.2.1-6.EZ.32.3-9.OS.7.12.Mar.13.19-20,24-31.Is.51.6.SOF.3.8.2Pe.3.7-13. Os, que vêem outro ca-minho da vida eterna estão todos cegos por Jesus no meiodo joio que semearam com satanás, fora do reino de Deuscomo cães, trocaram a verdade de Deus pela mentira, hon-ram e adoram criaturas no lugar do criador.Is.42.6-8.EX.20.4-6.Jo.9.39.Mat.23.8- 12.C.20.25-28.C.5.17-18.C.13.37-42.Ap.12.9.2Tes.2.9-12.Ga. 1.6-9.2cor. 11.13-14.Lu.11.27-28.C.8.21.Ro.1.25.Ger.25.34-36.Is.56.10-11.Ap.22.14-16.C.17.14.2.Pe.2.1-3-Salmos 135.15-18.Mat.7.22-23.C.13. 42. Se crês de todo o coração podes ser batizadoAt.8.36-39.Mat.28.18-20.C.19.13-14.C18,2-3.Lu. 23.40-43.

SOU A LUZ DO MUNDOCooperativa dos Agricultoresdos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C. R. L.

CONVOCATÓRIA

ACRABE

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de novembro de 201424Atualidade

No Porto, decorreu um lei-lão solidário, onde foram ven-didas, pela melhor oferta,“quase uma centena de obrasde artistas portugueses”. Areceita, no valor de 30 mileuros, será aplicada na lutacontra a Esclerose LateralAmiotrófica.

A iniciativa partiu do trofenseJosé Carlos Oliveira que há trêsanos convive de perto com aEsclerose lateral Amiotrófica, daqual padece a sua esposa AnaCélia Silva. “Artistas pela APE-

Trofense impulsiona leilão de obraspara financiar a investigação da ELA

LA” é o nome do evento que de-correu no sábado, 15 de novem-bro, na Casa da Música, no Por-to, sob a forma de um jantar lei-lão e festa de encerramento dainiciativa.

Artistas nacionais consagra-dos como Júlio Pomar, ÁlvaroSiza Vieira, Souto Moura, NadirAfonso, Armanda Passos, entremuitos outros, foram os protago-nistas das peças disponíveis emleilão e cujas obras foram cedi-das gratuitamente pelos artistase família, respondendo de formaoriginal ao famoso desafio “Ice

Bucket Challenge” (banho gela-do).

O objetivo era solidário e per-mitiu que 50 por cento do valordo jantar e a totalidade do valorangariado no leilão revertessempara a APELA (Associação Por-tuguesa de Esclerose LateralAmiotrófica).

O programa, com jantar norestaurante da Casa da Músicae concerto do Exotismo Sinfóni-co - com a Orquestra Sinfónicado Porto e o Arditti Quartet - ti-nha um custo de 50 euros e teveinício às 18 horas, seguido dejantar às 20.30 horas. Já o leilãoteve entrada gratuita e foi abertoao público em geral. Mais tarde,no bar restaurante, decorreu afesta de encerramento“APELAtive Clubbing” com a

atuação de DJ, das 23.30 horasaté às 3 horas. Também 50 porcento das vendas apuradas nobar revertem para a APELA.

Em declarações aos jornalis-tas, José Carlos Oliveira, promo-tor da iniciativa, adiantou que avenda das obras de Álvaro SizaVieira, Nadir Afonso, ArmandaPassos, Souto Moura, Cargaleiroe Júlio Pomar, entre outros artis-tas, resultou num total de “cercade 25 mil euros”. Os restantes“cinco mil euros” foram obtidoscom as receitas do jantar reali-zado na Casa da Música e dosconsumos de bar.

Os fundos recolhidos serãoaplicados no estudo de perfis deADN dos doentes, cujo valor uni-tário é de 1950 euros, no âmbitode um projeto internacional - o

ProjectMinE - que integra váriospaíses europeus, como EstadosUnidos da América, Austrália eIsrael, e cujo objetivo é desco-brir a causa genética da doen-ça, para que, a partir daí, se pos-sam desenvolver possibilidadesde cura.

Atualmente sem cura, aEsclerose Lateral Amiotróficaafeta cerca de 400 a 500 pesso-as em Portugal e um total de 200mil a nível mundial, sendo que,segundo a APELA, “só recente-mente a indústria farmacêuticase começou a interessar poresta doença”.

A patologia afeta o sistemanervoso periférico, levando àmorte progressiva dos neuróniosresponsáveis por comandar mús-culos e movimentos voluntários.

Desenhos, pinturas e obras de artistas de renome ajudaram a reunir 30 mil euros

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