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ЛИПЕНЬ 2016 N.o 498 (3942) JULHO 2016 BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL Інформативний бюлетень Українського Товариства Бразилії Al. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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ЛИПЕНЬ 2016N.o 498 (3942) JULHO 2016BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL

Інформативний бюлетень Українського Товариства БразиліїAl. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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EDITORIAL Em vários períodos da história da Ucrânia, se tem notícia das lutas tidas pela preservação da sua soberania territorial. Mais recentemente o mundo testemunhou a batalha dos ucranianos pela instalação definitiva de um Estado Democrático e ligado a Comunidade Europeia, com o fim de um Governo corrupto e vinculado aos interesses Russos. Há séculos passados os cossacos saíam de suas casas, se reuniam e iam à luta, deixando em suas casas as mulheres e seus filhos. Bravas mulheres que se dedicavam na criação daqueles que no futuro teriam o mesmo destino, nas mesmas lutas, ou daquelas que dariam seguimento aos mesmos desígnios seus. Neste nosso século as mulheres fizeram com que a luta pela defesa dos melhores interesses dos Ucranianos fosse ainda mais fortalecida. Pelas notícias algumas tradições se mantiveram e as matriarcas ficaram em seus lares às lágrimas vendo maridos e filhos saindo em direção à Praça da Independência em Kyiv. A novidade estava no fato de que os homens, os cossacos dos dias atuais, tinham ao seu lado na batalha, briosas mulheres Ucranianas que não mediram forças para bradar pelas ideais condições políticas em prol dos Ucranianos, conscientes de que se precisasse, o sangue seria derramado em luta. Sejam em séculos passados, ou no século passado, ou neste século, é de se ver que a mulher Ucraniana não mudou seu espírito e nem suas atitudes, pois suas aspirações se mantém as mesmas, seja na sua dedicação aos filhos do cossaco que foi para a batalha ou na doação integral de sua vida à luta armada ou não, nos dias atuais. As características das mulheres atravessou os profundos mares e vieram ao Brasil, ao Paraná, a Curitiba. O que se vê na história dos imigrantes que nestes 125 últimos anos aqui aportaram é que a presença das mulheres sempre teve e têm relevância que deve ser lembrada e consignada nos majestosos altares da vida de nossa comunidade. Nas primeiras imigrações, as mulheres se comportaram como aquelas da nossa Ucrânia, ou seja, ficaram nos seus lares, cuidando, guardando os filhos numa boa criação enquanto os homens, maridos e filhos mais velhos, iam na busca de trabalho para o sustento e voltado para as manutenções de nossa cultura e religiosidade, pois que construíram as igrejas e clubes. Nos dias de hoje, as descendentes de ucranianos assumem postos de relevância na sociedade, trabalhando arduamente para o crescimento profissional pessoal e o sustento da família. Entretanto, a relevância está no fato de que assumiram, perante a nossa comunidade, posição de destaque dentro das diretorias das Igrejas, Clubes Sociais e Grupos Folclóricos. Dentro da Sociedade Ucraniana do Brasil as mulheres adotaram uma função digna de registro histórico na comunidade, pois criaram, há 92 anos um departamento que se destina a cuidar do assistencialismo direcionado à famílias de descendentes de ucranianos que estão expostos a penúria, particularmente no interior do Estado. Preocupadas com a manutenção da língua, do folclore e do nosso artesanato, já há aproximadamente 50 anos dedicam seus finais de semana para o ensino disto tudo aos filhos de outras gerações de ucranianos ou de simpatizantes de nossa arte. Ainda na Sociedade Ucraniana do Brasil elas cuidam do nosso Museu e mais recentemente gerem, com maestria, os destinos do Barvinok, o mais antigo dos grupos folclóricos ucranianos do Brasil. Por tudo isto, apesar de estarmos entrando num mês que tem um dia dedicado aos pais, não posso deixar de lembrar de tantas valorosas babas, mamas, esposas e filhas que, ou mantém a mais secular tradição de cuidar de seus lares, ou estão aí calibrando seu espaço profissional além de abrir tempo para preservar nossa cultura. Sei que não é privilégio da Sociedade Ucraniana do Brasil, mas me valho destas linhas para homenagear a todas as valiosas mulheres que, dentro do nosso Clube, opinam, cuidam de nossas crianças, cozinham, bordam, costuram, lustram peças históricas do Museu, lavam, passam, gerem valores e pessoas, representam o Clube perante outras instituições, estudam e escrevem coisas de nossa cultura, cantam, dançam, brincam, riem e choram, enfim, colocam prazerosamente alí parte de sua vida. Lembrando de cada uma, também daquelas que já nos deixaram e que formaram as que hoje lá estão, cumprimento a todas as mulheres que em tantas comunidades assim atuam. Obrigado. Não, não é dia da mulher para lembrar delas. Precisava ser? SLAVA UKRAINI !

ROBERTO ANDRÉ ORESTEN

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EUA celebram esforços da Ucrânia para resolver conflitos

Secretário de Estado americano John Kerry e o chanceler da Ucrânia Pavlo Klimkin em Kiev, Ucrânia, dia 07/07/2016

John Kerry na Ucrânia: "Posso garantir em nome do presidente Obama e do povo americano que os Estados Unidos apoiarão a Ucrânia" O chefe da diplomacia americana, John Kerry, celebrou quinta-feira(07/07) na Ucrânia os esforços do governo para colocar fim ao conflito no leste do país, onde a insurreição separatista pró-russa prosseguia. Kerry chegou à capital ucraniana um dia antes da cúpula da Otan em Varsóvia do fim de semana, uma das mais importantes dos últimos anos. Depois de se reunir com o presidente Petro Poroshenko, Kerry disse que o governo estava fazendo "esforços de boa fé" para aplicar os acordos de paz de Minsk. Também afirmou que o presidente americano, Barack Obama, foi muito claro com seu colega russo, Vladimir Putin, em uma conversa telefônica na quarta-feira para que a Rússia pare de apoiar os separatistas, algo que Moscou nega. "Posso garantir em nome do presidente Obama e do povo americano que os Estados Unidos apoiarão a Ucrânia", afirmou. Por sua vez, Poroshenko reiterou que os Estados Unidos "são e continuarão sendo um aliado chave da Ucrânia na arena internacional". Kerry esteve pela última vez em Kiev no dia 5 de fevereiro de 2015, quando os combates no leste do país estavam em seu auge, pouco antes dos acordos de paz de Minsk. "A visita de Kerry era esperada há tempos e é o resultado do diálogo ativo instaurado nos

últimos anos entre a Ucrânia e os Estados Unidos. Além disso, é simbólica porque chega às vésperas da cúpula da Otan", afirmou nesta semana Kostiantin Elisseiev, chefe adjunto da administração presidencial. "Vamos falar de relações bilaterais, questões de segurança internacional, segurança regional e, é claro, da questão da colaboração entre a Ucrânia e a Otan", disse Elisseiev em uma entrevista à televisão ucraniana. Mais de 9.000 mortos Há dois anos, a Ucrânia vive um conflito que opõe o exército aos rebeldes pró-russos e que deixou mais de 9.400 mortos. Kiev e os países ocidentais acusam a Rússia de apoiar os separatistas, o que Moscou nega. Apesar da declaração de várias tréguas, os confrontos na linha de frente são regulares. Na quarta-feira (06/07), o porta-voz militar ucraniano Andrii Lyssenko anunciou que dois soldados morreram e outros dez ficaram feridos no leste em um período de 24 horas. Os acordos de Minsk de fevereiro de 2015 tinham por objetivo instaurar um cessar-fogo duradouro na zona do conflito e previam reformas políticas, assim como a autonomia das regiões do leste. Os Estados Unidos insistem para que a Rússia respeite estes acordos, embora desde a invasão russa da Crimeia em 2014 imponham sanções a Moscou. Em particular, os ocidentais querem a realização de eleições locais no leste da Ucrânia, que consideram um primeiro passo para a reintegração política destes territórios. Mas a Ucrânia se opõe porque teme que a Rússia as utilize para desestabilizar a zona. Antes de sua visita à Ucrânia, Kerry viajou na quarta-feira à Geórgia, onde Washington reforçou sua cooperação militar pelo temor, assim como na Ucrânia, do possível expansionismo da Rússia nestas antigas repúblicas soviéticas. Os dois países assinaram um acordo de defesa. Ucrânia e Geórgia esperam poder entrar na Otan, apesar da oposição da Rússia e do fato de que os dois países têm conflitos territoriais com Moscou. Após sua visita a Kiev, Kerry viajará à Polônia, onde também estarão Barack Obama

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e vários presidentes e chefes de governo dos países da Otan para participar da cúpula bienal da organização.

(Fonte: exme.abril.com.br)

Na Ucrânia, caratê combate estereótipos ligados à síndrome de

Down

Denys Nazarenko, 10, participa de um treino de caratê em Kiev

O pequeno Vova, portador de síndrome de Down, pode ter alguma dificuldade para se expressar, mas não quando se trata de lançar um golpe com o cotovelo durante a aula de caratê em Kiev. Aos 6 anos, ele faz parte de um grupo de crianças que praticam essa arte marcial na capital ucraniana, quebrando estereótipos onde crianças com deficiência costumam ser marginalizadas e incompreendidas. “Ainda não fala muito bem, mas consegue nos fazer entender que quer ir ao caratê”, conta sua mãe, Marina, enquanto o ajuda a vestir o quimono. “Todas as manhãs, ele acorda e sabe que tem treino à noite. Isso o deixa feliz”, completa Marina. Os cursos acontecem no ginásio de uma escola de Kiev. É um dos poucos lugares na Ucrânia onde uma criança como Vova pode interagir com outros pequenos com a mesma doença. Para a maioria dos pais, brincar com outras crianças é essencial para o desenvolvimento de seus filhos. Na Ucrânia, existem aulas especiais para as crianças com deficiência, e é muito difícil obter todas as autorizações necessárias para a criação de grupos mistos. Trata-se de um trabalhoso e desanimador processo burocrático. Na escola visitada pela AFP em Kiev, a instituição simplesmente ignora todas essas

obrigações. Por isso, seu diretor insistiu em que o nome e a localização do estabelecimento não fossem revelados. “Os pais e eu mesma assumimos toda a responsabilidade”, afirma a treinadora da escola, Natalia, de 48. – Falta de cursos – A escola abriu seu primeiro curso para crianças com síndrome de Down em 2013. Em 2015, começou a oferecer as aulas mistas. Desde então, seis crianças com Down participam dos cursos. “Essas crianças estão isoladas na Ucrânia”, comenta Natalia. “Aprendem a conviver com outras pessoas apenas por intermédio dos pais, ou nas escolas especiais, onde estão cercadas de crianças com a mesma síndrome”, lamenta. Segundo Natalia, a presença de outras crianças é eficaz, e as crianças de seu curso já fizeram grandes progressos no plano físico, além de terem desenvolvido um verdadeiro interesse pelo esporte. Alguns chegam a participar de competições quase no mesmo nível que as demais crianças. Para a mãe de Vova uma preocupação permanece, porém: a reação dos outros pais. “Em geral, os pais de crianças ‘normais’ têm medo de que haja crianças com a síndrome nas aulas”, relata. “Infelizmente, poucas pessoas no nosso país sabem o que é a síndrome. Não entendem que essas crianças são verdadeiramente amáveis”, e não agressivas, completa. Outra mãe, Liudmila, lamenta a falta de oportunidades para essas crianças. Ela conta que passou meses procurando um lugar onde seu pequeno Denis, de 10 anos e também com síndrome de Down, pudesse praticar atividade física. “Meu filho é hiperativo. Quando estava no Jardim de Infância faltava um lugar para gastar toda sua energia”, lembrou.

“Gostaria de tê-lo colocado para fazer esporte mais cedo, mas não achávamos cursos”, acrescenta essa mãe, feliz com os avanços que seu filho já fez no caratê.

(Fonte: istoe.com.br)

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No dia 13 de julho o livro “The Hutsuls” foi entregue à Biblioteca do Senado do Congresso Nacional em

Brasília

No dia 13 de julho de 2016 realizou-se o ato solene de entrega pelo Embaixador da Ucrânia Sr. Rostyslav Tronenko e pelo Embaixador da Estônia Sr. Mart Tarmak à Biblioteca do Senado do Congresso Nacional do Brasil do livro “The Hutsuls” sobre a história de um dos grupos de montanheses ucranianos, que vivem nos Cárpatos e que por longo tempo conservam suas tradições e cultura entre as outras etnias da Ucrânia no centro da Europa. O evento foi realizado com o apoio do Senador Cristovam Buarque e contou com presença do Ministro das Relações Exteriores do Brasil José Serra.

Este livro, - o seu papel, escritura do texto em ucraniano e inglês, o acabamento e a encadernação, - foram feitos manualmente por mestres da comunidade ucraniana na Estônia com apenas 35 exemplares, um dos quais foi remetido ao Brasil com a solicitação de oferecer

a uma eminente biblioteca do país para contribuir ao fortalecimento dos laços que unem os povos europeus com o povo brasileiro.

Esse evento solene foi dedicado à comemoração dos 25 anos da Independência da Ucrânia e 125 anos do início da imigração ucraniana para o Brasil.

(Fonte: site da Embaixada da Ucrânia no Brasil/ http://brazil.mfa.gov.ua/)

Jornalista morre em explosão de bomba em carro na Ucrânia

Crítico do Kremlin, Pavel Sheremet dirigia para o trabalho quando o veículo explodiu

Jornalista Pavel Sheremet participa de programa derádio em Kiev, na Ucrânia

Um conhecido jornalista pró-ocidental e crítico do Kremlin morreu nesta quarta-feira (20/07) na explosão de uma bomba colocada no veículo que dirigia no centro de Kiev, a capital da Ucrânia. Pavel Sheremet, nascido na Bielorrússia, mas de nacionalidade russa, vivia há cinco anos na Ucrânia, onde trabalhava para o influente meio de comunicação Ukrainska Pravda e apresentava um programa matinal na rádio Vesti.

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Segundo relatos, Sheremet demitiu-se de uma TV russa e mudou-se para Kiev devido a pressões do Kremlin. As autoridades russas acusam a mídia ucraniana de distorcer notícias sobre o Leste da Ucrânia, onde rebeldes pró-Moscou combatem as forças de Kiev. O jornalista, de 44 anos, conhecido por sua independência, dirigia para a emissora de rádio quando o carro explodiu. O veículo pertencia a um de seus colegas, que não estava a bordo no momento do incidente. — Dirigia pela rua Ivan-Franko e parou em um cruzamento quando a explosão ocorreu. As chamas atingiram o segundo andar dos edifícios ao redor. Fomos em direção ao carro e abrimos a porta. Estava caído no chão e gemia. Parecia que tinha quebrado a perna — relatou à AFP Petro, um taxista que não quis dar seu sobrenome, acrescentando que Sheremet ainda estava vivo quando a equipe de socorro chegou, embora tenha morrido mais tarde devido aos ferimentos sofridos.

Peritos forenses examinam os destroços do carro de em Kiev - Efrem Lukatsky / AP

No Twitter, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou que a morte de Sheremet é uma tragédia terrível e disse que os culpados serão punidos. “Era meu amigo íntimo. Simpatizo com sua família e amigos”, acrescentou. A polícia ucraniana anunciou durante a tarde a abertura de uma investigação por assassinato premeditado, enquanto o ministro do Interior, Arsene Avakov, considerou que o crime buscava desestabilizar o país. “Um artefato explosivo improvisado, talvez controlado à distância ou por um retardador, explodiu. Segundo a investigação preliminar, ele equivaleria a entre 400 e 600 gramas de TNT”,

disse no Facebook um conselheiro do ministro ucraniano do Interior, Zoryan Shkirya, ressaltando que todos os cenários são estudados.

ATAQUE RECORRENTE A JORNALISTAS

O Ukrainska Pravda, um meio de comunicação independente, foi criado no fim dos anos 1990. Seu fundador, Gueorgui Gongadzé, foi sequestrado em setembro de 2000 e seu corpo decapitado foi encontrado dois meses depois em uma floresta a uma centena de quilômetros de Kiev. Sua cabeça foi achada nove meses depois e o jornalista acabou se convertendo em um símbolo da liberdade de imprensa na Ucrânia. A redatora-chefe do Ukrainska Pravda, Sevguil Musaieva-Borovik, declarou à AFP que a morte de Pavel Sheremet ocorreu devido às suas atividades profissionais”. “Por que assassinam jornalistas na Ucrânia? Alguém quer desestabilizar a situação do país ao fazer isso”, acrescentou. Outros jornalistas já foram assassinados no país no passado. O Kremlin expressou sua grave preocupação por este assassinato de um cidadão russo. — Esperamos uma investigação imparcial — declarou à imprensa o porta-voz do governo russo — Dmitri Peskov.

Por sua vez, a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) lamentou em um comunicado a perda de um jornalista de destaque e dedicado. A Ucrânia enfrenta um conflito no Leste separatista que deixou quase 9.500 mortos em mais de dois anos após os protestos do Maidan, que provocaram em fevereiro de 2014 a fuga do presidente pró-russo Viktor Yanukovich, substituído por um governo pró-ocidental.

(Fonte: Jornal O GLOBO/ http://oglobo.globo.com/mundo)

Pelo menos 6 militares morrem em combate no leste da Ucrânia

Pelo menos seis militares ucranianos morreram e outros 21 ficaram feridos em combates registrados nas últimas 24 horas

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Rio 2016: Ucrânia

No dia 24 de julho a Equipe Olímpica da Ucrânia, se despediu solenemente dos demais ucranianos,

cerimônia realizada na praça de Santa Sofia, no centro de Kyiv.

Na despedida estava presente o presidente ucraniano Petro Poroshenko que escreveu no seu Facebook as seguintes linhas dedicadas aos desportistas ucranianos: -“Hoje os atletas olímpicos ucranianos vão para o Rio. - Boas performances, novos recordes e, claro, as medalhas. - Que o Hino da Ucrânia seja ouvido no Rio de Janeiro mais vezes possível! - Nós acreditamos em vocês!” Já um dos “traidores”, os ex-desportistas ucranianos que se apressaram em receber a cidadania russa após a ocupação e anexação da Crimeia, ficaram “chocados” com a decisão do COI de banir o atletismo russo dos Jogos Olímpicos do Rio. Uma das “chocadas” é Vera Rebrik, a lançadora de dardo que desde 2015 representa a Rússia.

(Fonte: texto parcial de http://ucrania-mozambique.blogspot.com.br/)

no leste da Ucrânia, informou neste domingo o porta-voz militar da presidência ucraniana, Aleksandr Motuzianik. "Infelizmente, nas últimas 24 horas seis militares ucranianos morreram em ações de combate", disse Motuzianik, ao dar à imprensa o boletim de baixas na zona região do conflito com os separatistas pró-Rússia. Ele acrescentou que no mesmo período outros 13 soldados ficaram feridos. Segundo o porta-voz, a situação mais grave foi registrada na região de Lugansk, na fronteira com a Rússia, onde as milícias separatistas atacaram com morteiros as posições das tropas governamentais. Após o bombardeio, acrescentou Motuzianik, os separatistas lançaram um ataque terrestre, mas foram rechaçados pelos militares ucranianos. A tensão no leste da Ucrânia aumentou de maneira considerável nas últimas semanas. Quase um ano e meio depois da assinatura dos Acordos de Minsk, para o fim pacífico do conflito, Kiev e os separatistas se mostram incapazes de manter o cessar-fogo, apesar das várias tréguas declaradas. A Rússia e os rebeldes insistem em que os acordos obrigam a Ucrânia a negociar com representantes locais dos territórios sublevados, enquanto Kiev deixou claro que só falará com deputados locais que sejam escolhidos em eleições realizadas segundo as leis ucranianas e supervisadas pela Osce. A Ucrânia se nega a reconhecer a legitimidade das autoridades sublevadas para negociar a parte política do acordo, ao entender que chegaram ao poder "com ajuda da agressão russa". Neste contexto, Kiev exige de Moscou que retire seus soldados do leste da Ucrânia e entregue aos militares ucranianos o controle de toda a fronteira entre ambos os países, apesar de a Rússia insistir em que não tem tropas na Ucrânia. Segundo os últimos dados da ONU, cerca de 10 mil pessoas, entre combatentes e civis morreram no leste da Ucrânia desde a explosão do conflito armado, em abril de 2014.

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/)

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Perdas da guerra ...

1. A canção trágica Wassyl Slipak Wassyl Slipak chegou a Paris em meados dos anos noventa. Com apenas 20 anos, o barítono ucraniano tinha se destacado em competições como jovem prodígio, o que o havia tirado de sua Lviv natal, no leste do seu país, para se destacar no Canadá e nos Estados

Unidos. Enquanto aperfeiçoava-se, ele ganhou uma competição em Clermont e desde então se estabeleceu definitivamente na França. Rapidamente ganhou fama, cantou no rádio e juntou-se a Ópera de Paris, onde deslumbrou os críticos. O público francês o apelidaram de “Mephistopheles” pela forma como ele cantou a parte de quatro demônios da ópera “Contos de Hoffmann”, de Offenbach.. Apresentou-se, sempre com sucesso nos cinemas em muitas cidades europeias, e no início desta década foi considerado o número um. Seu maior avanço veio em 2011, quando ele ganhou o prestigioso Armel Opera Festival na Hungria, como melhor intérprete masculino na ópera Carmen. Sua carreira não poderia ser melhor, mas há dois anos decidiu deixar tudo. Com a eclosão da guerra civil na Ucrânia, com a tentativa de separatistas de anexar a Criméia para a Rússia, Slipak sentiu a necessidade de voltar a lutar por seu país. Como sua admirada Verdi, ela se tornou um símbolo do compromisso e patriotismo. Em seguida, ele se juntou como voluntário do 7º. batalhão independente, e todos na Ucrânia saudaram como um herói. Ele adotou o nome de guerra de "Mef" por Mefistófeles... ele

abraçou o movimento u l t r a n a c i o n a l i s t a setor direito e mudou radicalmente sua aparência, adotando um corte de cabelo tradicional na Ucrânia: um moicano.

A imprensa mostrou ao país Slipak em uniforme

de combate transportando uma metralhadora.

Em um vídeo de televisão local ele é visto recarregar sua arma, enquanto canta a música ucraniana Misiats na Nebi, "Lua no céu". Clique no link abaixo e assista a este vídeo de Wassyl na linha da frente em Hromadske. No final, ele canta uma canção para seus irmãos de combate ao limpar sua metralhadora.

Na madrugada de 29 de junho último o batalhão de Slipak perto da cidade de Debaltseve, foi atacado inesperadamente por prórusos separatistas. O ex-barítono da Ópera de Paris conseguiu levar sua arma, mas um atirador disparou na cabeça dele. Ele morreu no local. O governo de seu país imediatamente o condecorou postumamente com a Ordem de Bravura de primeira classe, e em toda a Ucrânia iniciou uma coleta de assinaturas para ser concedido o título de "Herói da Ucrânia". A Ópera de Paris lamentou a perda de um dos seus maiores talentos. Embora tingida com o romantismo de um outro tempo, a viagem mortal de Wassyl Slipak para a guerra, deixando a glória que seu canto lhe deu para encontrar uma outra muito diferente em um campo de batalha, é um exemplo dramático do novo aumento do nacionalismo radical na Europa , onde as armas redesenham as fronteiras, ou onde os estrangeiros suspeitos sobem novamente paredes invisíveis. Separatismo, a xenofobia e o ódio progressivo em um continente que não escolheu como seu hino, uma Ode à alegria comum. Uma alegria que hoje está bem longe ... lá para trás como a ópera de Slipak. (Fonte: revista La Nacion)

https://youtu.be/ICms0fp9QFM

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2. Stepan Chubenko: a vítima mais nova do “mundo russo”

No domingo (23/07) na cidade de Kramatorsk (região de Donetsk), irá começar o torneio de mini-futebol em memória do Stepan Chubenko (16), o mais novo cidadão da Ucrânia assassinado pelos terroristas do bando “dnr” apenas por ser ucraniano. No dia 23 de julho de 2014, o jovem Stepan, acabado de chegar em Donetsk ao bordo do comboio “Kyiv-Donetsk” (na altura, os comboios ainda circulavam na região), foi raptado pelo bando terrorista chamado “batalhão Kerch”. Os terroristas detinham as pessoas vindos daquele comboio ao seu belo prazer. O que o perguntaram? De que o acusaram? Pode ser porque a sua família era bilíngue, em casa falava-se em ucraniano e russo? Pode ser porque a família apoiava Ucrânia e os seus militares? Pode ser porque Stepan tinha a fitinha azul e amarela na sua mochila? O mais provável que Stepan era um jovem simples e um pouco ingênuo, ele não sabia e não queria mentir... Após o seu rapto, Stepan Chubenko foi levado à aldeia de Gorbachevo-Mykhaylivska, onde ele foi brutalmente torturado e acabou por ser assassinado no dia 28 de junho de 2014. O seu corpo mutilado e os detalhes terríveis desta tragédia os moradores locais contaram aos seus pais. De acordo com eles, Stepan foi vítima dos três bandidos – um separatista de Donetsk, dois terroristas russos: da Rostov e de Krasnodar da federação russa. Os pais do Stepan sentem as dificuldades de falar sobre o filho no passado, mas eles estão muito orgulhosos dele. E em memória do filho publicaram um folheto tocante com os seus registos pessoais de criança que quebram a alma... “O meu bisavô do lado materno, Semen Peresadylo era um comunista, no início da guerra [nazi-soviética de 1941] foi para a frente de batalha e desapareceu em combate. Isso é muito difícil – não saber como ele morreu, onde

está enterrado o seu familiar. É por isso que eu vou até [o monumento] da Chama Eterna e digo “Obrigado” ao meu bisavô e todos os militares que morreram pelo céu pacífico sob as nossas cabeças, para que tenhamos hoje o nosso próprio país, a nossa língua materna. Eu acho que o meu bisavô morreu como um herói.”

Stepan foi autor destas linhas simples, mas sinceras: “Seja Kyiv ou seja Donetsk – é tudo Ucrânia, irmãos, e isso em caso nenhum devemos nos esquecer.”

As criaturas que apagaram a luz dos seus olhos são a essência do “mundo russo” trazida para Ucrânia pelo Putin e os seus afiliados. Stepan Chubenko era o goleiro do clube de futebol FC Avangard, estudava na escola № 12, tinha submetido os seus documentos para admissão numa das universidades de Kyiv. No

dia 8 de maio de 2016, ele foi condecorado, à título póstumo, com a distinção popular voluntária “Herói do povo da Ucrânia”.

Stepan não teve tempo para viver uma grande vida. Ele fez uma escolha que muitos adultos foram incapazes. Ele tornou-se um pequeno símbolo de resistência civil, da Donbas ucraniana que não pode ser esquecida e que realmente deve ser ouvida e compreendida. No torneio estarão presentes os pais de Stepan. A sua mãe continua ensinando numa escola secundária de Kramatorsk: “ - quem tiver a oportunidade – venha para os apoiar”

(Fonte: http://ucrania-mozambique.blogspot.com.br/)

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ХЛІБОРОБ – ЛИПЕНЬ 2016 11N.o 498 (3942) JULHO 2016

Eu tenho um sonho!

Desde 27/7/2013, Anna Grechishkina busca a realização de seu sonho: viajar ao redor do mundo de moto, passando por todos os continentes. A princípio seriam 2 anos de viagem, porém principalmente por questões financeiras e algumas dificuldades com documentação para transitar por alguns países, o tempo estimado acabou se alongando. Quanto tempo ainda levará para concluir seu projeto, nem ela mesma sabe. Anna já passou pela Rússia, Sudeste da Ásia, Austrália, Estados Unidos, México, países da América Central, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. Sua próxima parada é a África do Sul, para onde irá de avião. Segundo Anna, o melhor é estar sempre aberta à novas sensações e emoções, aproveitando tudo aquilo que o caminho mostra: “Irei tão longe e tão distante quanto as possibilidades permitirem. O mais difícil foi dar o primeiro passo, mas quando entendemos o que verdadeiramente queremos da vida, fica mais fácil”. Tendo percorrido cerca de 150.000 km, ela tem certeza de que esta foi a melhor e a mais correta escolha que já fez. Sente-se feliz por ter a oportunidade não só de conhecer lugares maravilhosos, mas também por conhecer tanta gente e saber como as pessoas vivem ao redor do mundo. Gosta muito de visitar escolas, asilos, comunidades nas quais pode compartilhar suas aventuras, sentir o calor e amor no coração das pessoas e incentivar todos que a ouvem a buscar pelo seu sonho, pois ele é possível, desde que cada um queira verdadeiramente busca-lo. Já é considerada pelo “Guinnes Book” como a primeira mulher a viajar ao redor do mundo, atravessando os cinco continentes numa moto.

Ao visitar a Sociedade Ucraniana do Brasil, Anna Hrenchishkina ficou impressionada ao ver o trabalho de manutenção e divulgação da cultura ucraniana realizado pela mais antiga entidade ucraniana do Brasil. Sentiu-se sensibilizada ao ver que um pedacinho da Ucrânia vive intensamente aqui. Ficou admirada ao visitar o Museu Ucraniano de Curitiba e emocionou-se ao acompanhar as atividades do Folclore Ucraniano Barvinok e da Subotna Chkola Léssia Ukrainka. Também o bar temático ucraniano Barbaran recebeu sua ilustre visita para momentos de descontração com diretores da SUBRAS e amigos.

Anna certamente partiu de Curitiba certa de que aqui, os ucranianos buscam intensamente manter acessa a chama do sonho dos imigrantes ucranianos seus descendentes de uma Ucrânia livre e soberana.

АННА ГРЕЧИШКІНА В КУРІТІБІ

(UKR) Бразилія має одну з найбільших українських громад у світі, а Куритиба – місто з найбільшою кількістю українців у Бразилії. Більша частина представників громади – це нащадки українців, які прибули з України близько або більше ста років назад, отже тут проживає вже четвере – п’яте покоління.Звичайно, при таких умовах не дуже просто

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зберегти володіння українською мовою, але вони прикладають до того багато зусиль. Деякі з них настільки добре розмовляють, що я навіть думала, що вони були народжені і приїхали з України. І звичайно, більшість з них відвідували Україну, і не раз, а ті, хто ще такої можливості не мав, мріє про це. Тут, в Курітібі, існує два українські товариства – Барвінок и Полтава. Перше товариство було засновано близько вісімдесяти років назад, друге – тридцять п’ять років назад. Крім того є український ресторан Барбаран, який майже кожного дня заповнений людьми, причому не тільки українцями; багато українських церков, чудовий український меморіал і багато чого іншого, пов’язаного з Україною.Якраз під час мого перебування у Курітібі обидва товариства активно готувались до етнічного фестивалю, який відбудеться вже дуже скоро. Я мала можливість бути присутньою на генеральних репетиціях майбутніх виступів двох товариств, і я була дуже вражена рівнем підготовки, а головне, захопленням і натхненням учасників. Мені дуже шкода, що я не могла залишитись надовше у Курітібі і дочекатись фестивалю. Але хто знає, можливо, так складуться обставини, що я все-таки зможу побувати у Курітібі знову. Мені було надзвичайно приємно познайомитись з українською громадою, і потоваришувати з багатьма людьми. Я знову відчула себе як вдома, мене оточили турботою і любов’ю. І звичайно, я була дуже рада поїсти українських вареників і борщу, за якими я дуже скучила! Дуже дякую український громаді у Курітібі за те, що вони зустріли і вітали мене з відкритим серцем і обіймами, за чудовий час, проведений разом, за атмосферу рідної землі, в яку я поринула з вухами! Мені було зовсім непросто прощатись і їхати далі. Дякую за те, що ви існуєте, за те, що знаходите в собі сили і бажання зберігати українське і розповсюджувати його в вашому середовищі. Ви чудові, ви приклад для наслідування!

https://www.facebook.com/anna.grechishkina

(textos em português e ucraniano: Mirna Slava K. Volochen)

DEREVO JETTIA (ДЕРЕВО ЖИТТЯ) - A ÁRVORE DA VIDA

(Andreiv Choma)

A Ucrânia possui uma história milenar. Antes da chegada do Cristianismo (em 988), o povo acreditava em diversos deuses, entes e espíritos, geralmente relacionados aos fenômenos da natureza. Grande parte das tradições, festas e, principalmente, das danças do povo ucraniano têm origem na era pré-cristã e até hoje estão presentes, ainda que com outro significado. Com o Cristianismo essas tradições foram incorporadas à nova cultura. Alguns deuses foram esquecidos, outros relacionados aos Santos e alguns permaneceram em canções e contos populares. Para que se entenda e conheça profundamente o folclore ucraniano é preciso conhecer suas origens. A Árvore da Vida ou a Árvore do Mundo. Representa os três mundos, o céu, a terra e o mundo espiritual. Une o mundo dos deuses ao mundo dos homens. A árvore é vista como conexão entre o mundo de cima (deuses ou espíritos benevolentes), a terra (domínio do homem) e do submundo(ancestrais ou espíritos malignos). Acredita-se que ela cresça exatamente no centro da terra. A lenda conta que um casal muito pobre foi expulso das terras férteis, levando apenas uma semente, essa semana caiu na terra, germinou e deu origem à Árvore da Vida, que produzia toda a sorte de alimentos. É a incorporação do mundo em uma unidade, um modelo do universo e da humanidade, onde toda criatura, objeto ou fenômeno tem seu lugar. Passado, presente e futuro também estão incluídos no seu simbolismo. Na arte popular ucraniana, a árvore da vida é freqüentemente encontrada em pêssankas e "rushneky" (toalhas), geralmente em bordado vermelho sobre um fundo branco. A figura da árvore da vida pode incluir o solo, flores, frutos e pássaros. É símbolo de fartura, longevidade, riqueza e prosperidade.

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ХЛІБОРОБ – ЛИПЕНЬ 2016 13N.o 498 (3942) JULHO 2016

A LENDA DO PRINCÍPE RODOLFO E A IMIGRAÇÃO UCRANIANA

NO BRASIL

A imigração ucraniana no Brasil iniciou no final do século XIX. Historicamente, fixa-se o ano de 1891 como o da chegada dos primeiros ucranianos em solo brasileiro. Eram entre 25 e 30 famílias provindas da “Halychyna” (Ucrânia Ocidental), nessa época (1891) sob o domínio austríaco, que se fixaram no estado do Paraná (HEC, 1981, p. 5). Tais famílias eram oriundas, em sua maioria, das cidades e aldeias de Zolaichiv, Ternópil, Sokal’ e Lviv. Esta primeira etapa da imigração estendeu-se até os idos de 1910 (BORUSZENKO, 1995, p. 09). A região da qual partiram os primeiros emigrantes é conhecida como “Halychyna”, e foi uma província austríaca autônoma de 1772 a 1918. No final do século XIX, a “Halychyna” Oriental compreendia uma área de 55.337 km2, em que 3,1 milhões de hectares eram de agricultura e pastagens e aproximadamente 2 milhões de hectares eram de florestas. Em 1890, a população era constituída por cerca de 4 milhões de habitantes, sendo que 65% eram ucranianos (rusyn) os quais eram proprietários de apenas 48% das terras. Portanto, cada família de agricultores ucranianos vivia em cerca de 2,6 hectares de terra. (HEC, 1981, p. 7) Como já salientado, a região da qual partiram os emigrantes fazia parte do Império Austro-Húngaro. No final do século XIX, tal Império era governado por Franz Joseph I e por sua esposa Elisabeth da Baviera. É de se ressaltar que os povos que faziam parte do Império gozavam de certa liberdade, religiosa e política. Portanto os habitantes do Império tinham de fato um sentimento de súditos. O herdeiro do trono era o Arquiduque Rudolfo Francisco Carlos José, casado com Estefânia da Bélgica. Em 30 de Janeiro de 1889, Rodolfo foi encontrado morto em seu quarto do pavilhão de caça de Mayerling. Com menos de 30 anos de idade, a explicação foi que o Arquiduque havia cometido suicídio. A morte mal explicada do herdeiro do trono gerou diversas teorias, lendas e contos a esse respeito, incluindo-se o fato de que muitos súditos não acreditavam que o Príncipe estava morto. Na mesma época da morte de Rodolfo, o governo brasileiro iniciou uma grande ação

imigratória, prometendo arcar inclusive com custos referentes às passagens e alimentação. A arregimentação de emigrantes foi confiada às companhias de navegação marítima, que desenvolveram uma intensa propaganda emigratória na imprensa, em folhetos e por intermédio de diversos agentes espalhados pela Europa (HEC, 1981, p. 9). Entre tais agentes, cabe destacar a atuação de Gergoletto. De origem italiana, o agente visitou diversas aldeias da “Halychyna” durante o ano de 1893. Utilizando-se do fato da morte de Rodolfo não ter sido suficiente esclarecida e do pouco acesso dos camponeses à informação, Gergoletto se fez passar pelo Príncipe. Disfarçado de camponês, viajou por diversas aldeias da região, realizando propaganda da emigração para o Brasil, prometendo uma nova casa aos camponeses, em terras férteis e florestas ricas em madeira. Além disso, prometia fundar no Brasil um novo Reino “Rutheno” de Rodolfo, livre da nobreza polonesa e dos comerciantes judeus. Gergoletto, se fazendo passar por Rodolfo, dizia aos camponeses que estava disfarçado por motivos políticos e perseguições. Ainda, dizia que enviaria maiores informações e que usaria o nome de Gergoletto, para assinar disfarçadamente. O agente de imigração imitou uma propaganda desenvolvida em 1890, por autoridades brasileiras, em que convenciam poloneses a irem para o Brasil prometendo a construção de uma “Nova Polônia”, livre das perseguições russas e alemãs. (HEC, 1981, p. 9) Gergoletto faleceu em 1894, porém a lenda contada por ele foi transmitida ao povo. De maneira oral, a história ganhou popularidade e espalhou-se rapidamente entre os camponeses da “Halychyna” e entre outros agentes da imigração, como Silvio Nodari, que utilizaram a história par angariar o maior número de emigrantes possíveis. Sendo assim, motivados pelas promessas de riqueza, liberdade e um futuro melhor, em um novo Reino “Rutheno”, mais de cinco mil famílias ucranianas deixaram sua terra natal e partiram para o Brasil. (Hec, 1981, p. 10). Durante o período da emigração, diversos escritores, políticos e literários, dedicaram suas obras aos emigrantes. Entre eles, podemos destacar “До Бразилії” (Do Brazylii) de Ivan

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ПРО ОРОВ’Я ЧОМУ З РАНКУ ПОТРІБНО ПИТИ

ТЕПЛУ ВОДУ З ЛИМОНОМ?

Те, з чого ми починаємо наш ранок, впливає на наш подальший день. Як правило, ми вибігаємо з дому, поспішаючи на роботу, і забуваємо про власне тіло, яке хоче позбутись токсинів та потребує омолодження клітин. Якщо ви вже звикли пити зранку стакан води, то цю звичку можна зробити ще більш корисною, додавши в воду кілька шматочків лимона. Він містить багато антиоксидантів і природно стимулює імунну систему, так як в

Franko; “Чотири казки зеленого шуму” de Lesia Ukrainka; “Камінний хрест” (Kamiannyi Khrest) de V. Stefanyk , “Осінь” (Ocin’) de M. Cheremshyny; “Туга” (Tuha) de O. Makoveia. Ainda, T. Borduliak dedicou a esse tema alguns de seus romances, bem como A. Chaykovsky o utilizou em seu conto “Бразилійський гаразд” (Brazyliis’yi Harazd). (KOLYNKO, 2002, p. 56) Ainda, o drama de Leo Lopatynsky “Do Brazylii”, de 1898 e o conto de J. Varnych “Sorte além-mar” de 1897. Por fim, é de se concluir que a lenda criada por Gergoletto, tomou grandes proporções entre a população da Halychyna no final do século XIX, inspirando autores como Franko e Chaikovs’kyi a incluírem a história em seus repertórios. Hoje, mais de cem anos após a criação e divulgação da lenda, a promessa do Reino Rutheno de Rodolfo faz parte do conjunto de historias populares da imigração ucraniana para o Brasil.

Colaboração de Andreiv Choma

ньому є вітамін С, біофлавоноїди, лимонна кислота, кальцій, магній і пектин. Тепла лимонна вода забезпечує організм киснем і стабілізує рівень рН.Ми всі потребуємо води, а додавання до неї лимону може зробити її більш корисною для організму. Експерти рекомендують випивати за день половину вашої ваги в грамах. І пам’ятайте, зранку потрібно випити склянку теплої води з лимоном, а протягом дня такої температури, якої вам більше смакує. Пропонуємо вам ознайомитись із переліком хороших змін, які відбуватимуться з вашим тілом, якщо ви кожного дня питимете воду з лимоном.1. Лимонна вода зменшує ймовірність виникнення інсульту.2. Вона очищає шкіру, а ознаки старіння стають менш помітні, включаючи зморшки.3. Згідно з дослідженнями, лимонна вода поліпшує природну функцію печінки, так як очищає організм.4. Вона може поліпшити ваш настрій та стабілізувати емоції.5. Вода з лимоном балансує природній рівень рН вашого тіла.6. Знімає біль та зменшує запалення суглобів.7. Вона допомагає з похміллям.8. Ви довше почуватиметесь ситими.9. Усуває запори.10. Лимонна вода зберігає ваш подих свіжим.11. Забезпечує оптимальне функціонування дихальної системи.12. Запобігає інфекції сечових шляхів.13. Запобігає виснаженню наднирників.14. Вода з лимоном регулює обмін речовин.15. Збільшує можливості мозку.16. Зміцнює імунну систему.17. Зменшує виділення слизу.18. Очищає кишечник.19. Сприяє хорошому травленню.20. Підвищує загальний стан здоров’я.21. Завдяки воді з лимоном можна позбутись високої температури.22. А також запобігти утворенню каменів в нирках.23. Вона полегшує дихання.24. Випиваючи склянку теплої води з лимоном, ви швидше позбудетесь головного болю.25. В загальному, завдяки такій звичці, ви почуватиметесь здоровішими.

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WOLODYMYR GALAT (* 12/10/1925 / + 14/06/2016)

Já não ouvimos mais uma voz que era tão familiar a todos nós da comunidade ucraniana do Brasil: no dia 14/06/2016, com 91 anos de idade, faleceu Wolodymyr Galat!

Nascido no dia 12 de outubro de 1925 em Lviv, Ucrânia Ocidental, filho de Yulian Galat, diretor de escola pública e Olga Kozak Galat, professora (que faleceu em 1932, quando ele tinha apenas 7 anos). Tinha uma irmã, nascida 9 anos antes, de nome Yaroslava, que casou com Mykhailo Havrylyshyn e posteriormente emigrou para o Canadá. Sua escolaridade fundamental e média foi feita na Ucrânia, principalmente na cidade de Tchortkiv, Região de Ternópil. Pertenceu à

Також додамо іще кілька менш відомих фактів про лимон.Калій, який, зокрема, міститься в лимоні, сприяє ясності мислення і нормалізує кров’яний тиск, а разом із натрієм регулює водний баланс організму.Лимон також є хорошим засобом проти комарів, а додаючи його у воду, потрібно полоскати ротову порожнину.В епоху Відродження дівчата використовували лимон для того, щоб зробити губи червонішими, до вподоби цей фрукт і великій рогатій худобі — вона вибере в першу чергу його, а не, наприклад, грейпфрут, апельсин, яблуко чи персик.На сьогоднішній день все більше людей намагаються вести здоровий спосіб життя, вони хочуть бути більш енергійними, виглядати молодшими. Тож, якщо ви теж цього прагнете, почніть пити зранку воду з лимоном!

http://mizky.com/…/chomu-zranku-potribno-pyty-teplu-vodu-z-…

Colaboração: Mirna Slava K. Volochen

juventude patriótica, na “OUN” Organização dos Nacionalistas Ucranianos. Devido à 2ª guerra mundial, após muitas peripécias, como fugitivo de guerra foi parar incialmente na Hungria e depois em outros países europeus e já após a guerra encontrava-se na Alemanha. Em junho 1947, portanto já com 22 anos, Wolodymyr emigrou para o Brasil, inicialmente para o Rio de Janeiro, mas logo conseguiu chegar em Curitiba-PR, onde se acomodou muito precariamente e obteve um trabalho junto a um pequeno industrial alemão Otto Zimmermann – visto que falava alemão. Estudou com afinco a língua portuguesa e em 1953, com o apoio total do Pároco da Igreja ucraniana Nossa Senhora Auxiliadora à rua Martin Afonso, em Curitiba, Pe. Melétiy Kaminskyi, (como sempre ele insistiu em afirmar!), ingressou para o curso superior na Escola de Química da Universidade Federal do Paraná, onde se graduou. Formado como Engenheiro Químico, especializado em celulose e papel, trabalhou por 17 anos em Monte Alegre-PR na Klabin e posteriormente em diversas indústrias do ramo em vários Estados do Brasil. Fez vários cursos de aprimoramento no exterior: Venezuela, USA e Canadá, Dinamarca, Suécia e Noruega, Argentina, Peru, Japão. Após sua aposentadoria continuou prestando Consultoria no mesmo ramo. Publicou artigos científicos na área de papel, pasta mecânica e celulose. Era poliglota: falava em português, inglês, alemão, ucraniano, polonês e russo. Ao final dos anos 50, quando começou a trabalhar na Klabin, Wolodymyr Galat casou Srª Alexandra carinhosamente conhecida como Srª "Lessia", também emigrante da mesma região da Ucrânia, filha de Ivan e Maria Posatchki. Tiveram três filhas. Na comunidade ucraniana foi sempre muito ativo. Já desde 1947 envolveu-se em Curitiba na organização da juventude ucraniana denominada “Plast” (similar aos escoteiros). Participou desde o início na Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraniana – “TPUK”, como também na atual Sociedade Ucraniana do Brasil – SUBRAS, (então União Agrícola Instrutiva – UAI), onde foi coreógrafo no Folclore Barvinok, continuando o trabalho feito pelo famoso coreógrafo ucraniano Avramenko, que vindo dos USA passou breve tempo aqui aprimorando as danças folclóricas ucranianas

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entre os nossos jovens. Participou dos corais das Sociedades e da Igreja, com sua forte e bela voz de baixo. Apaixonado pela cultura ucraniana, deu palestras sobre diversos temas da história, literatura, cultura. São conhecidos de todos os power point sobre Tarás Chevtchenko, Ivan Frankó, Príncipes da Rush de Kyiv, Cossacos, Desastre de Chornobil... Durante mais de 10 anos atuou como secretário da Representação Central Ucraniano-Brasileira-RCUB, com destaque na elaboração dos processos para a obtenção de Carteira de Ucraniano do Exterior por centenas da membros da nossa comunidade. Pelo seu patriotismo, dedicação, empenho na divulgação da história e cultura ucraniana, seu interesse pela situação política atual da Ucrânia, navegando até os seus últimos dias na internet atrás de notícias atuais da sua amada pátria, escrevendo artigos para diversos jornais da comunidade, para a “Pracia” e principalmente para o “Khliborob”, angariou merecidamente a admiração e o respeito de todos. Foi até justamente denominado de “Patriarca civil” da nossa comunidade. Foi-se nosso grande amigo, patriota, coreógrafo, conferencista – corpo de idoso e mente sempre jovem, atenta, curiosa! Mas seu exemplo de vida e seu legado permanece, e com certeza frutificará e será importante para todos por muitos e muitos anos. O enterro foi no dia 14/06/2016 no Cemitério Parque Iguaçu, aqui em Curitiba-PR, com a presença de seus familiares e uma multidão de amigos, admiradores, jovens e adultos. Na capela do cemitério foi cantada a tradicional oração fúnebre, a “Panakhêda” e o séquito até à sepultura foi acompanhado por todos e com destaque por jovens vestidos com trajes de gala de “Kozakê”, e seus colegas de coral entoaram cantos patrióticos ucranianos, tudo como homenagem especial a quem sempre promoveu as tradições, cultura e a heroica história da Ucrânia.

Que descanse em paz e que sua memória seja eterna.

“Vichnaya pamiyat”!

Mariano CzaikowskiCônsul Honorário da Ucrânia no Paraná

Wolodymyr Galat e Rafael Julik Yokoyama onde elaboraram um pequeno e especial manual /

dicionário denominado de “DIGA ISSO EM UCRANIANO”

Na pré-estreia do filme IVÁN em Curitiba

Como secretário da Representação Central Ucraniano-Brasileira-RCUB

Memórias ...

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BARVINOK EM JULHO

O Folclore Ucraniano BARVINOK no 55º FESTIVAL FOLCLÓRICO E DE ETNIAS DO PARANÁ “Pela Ucrânia" nós dançamos. "Pela Ucrânia" nós cantamos. Não temos dúvidas que também "Pela Ucrânia" aproximadamente duas mil pessoas foram ver o Barvinok no Teatro Guaíra. Lá todos viram um pouco da vasta história e cultura ucraniana, traduzidas em passos, coreografias, muito som, todos executados harmoniosamente. Obrigado por terem prestigiado nosso trabalho. Obrigado por estarem conosco comemorando 125 anos de imigração ucraniana no Brasil e 25 anos de independência da Ucrânia. Por certo, em 2017, nos encontraremos novamente, sempre " Pela Ucrânia ".

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BARVINOK nas festividades de Ivana Kupala em Mallet

No sábado (16 de julho) o Barvinok participou como convidado das festividades de Ivana Kupala na cidade de Mallet. Uma ótima oportunidade de mostrar um pouco do trabalho do Barvinok com nossas canções e nossas danças, cantarmos a missa solene de abertura da festa e aprendermos muito mais da cultura ucraniana e das festividades de Ivan Kupalo junto com nossos amigos do grupo Spomen!

Agradecemos a comissão organizadora e ao grupo Spomen pelo convite, pela receptividade e pela inesquecível festa que pudemos participar! Esperamos poder estar junto de vocês em outras oportunidades para que mais uma vez possamos divulgar a cultura ucraniana!Слава України! Героєм слава!

Vera Allice PiaceskiDiretora do BARVINOK

AGENDA BARVINOKENSAIOS

24/agosto - Apresentação no Bar do Alemão

28/agosto - Memorial Ucraniano/ Comemorações dos 25 anos de Independência

da Ucrânia

Vera Allice PiaceskiDiretora do BARVINOK

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ANUNCIANTES