revista retrato cult - edição setembro de 2011

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revista digital onde você encontra notícias sobre política, economia, direito, curiosidades, nossa antena, celebridades, personalidade

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ÍNDICE

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Carreira &Negócios

Direito

Cultura

Nossa Antena

20 Economia

32 Política

38

Ciências &Tecnologia

06 Personalidade

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Carta ao Leitor Em uma época em que os países europeus e os Estados Unidos estão sofrendo com suas economias, o Brasil recebe investimentos da Europa em nosso solo tropi-cal.

Além da previsão de crescimento econômico nos países dos trópicos e desaceleração nos países de-senvolvidos para os próximos anos, as empresas eu-ropéias tentam par¬ticipar de programas do governo brasileiro, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e aproveitar o boom imobiliário levan-tado pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Existe o medo de investimentos muito fortes na China à vista da instabilidade do país. Em algum momento eles podem parar de crescer e se dividir em outros países devido a movimentos separatistas. Depois, comparativamente, a corrupção é menor aqui no Bra-sil, conforme Paulo Vicente, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral.

Na verdade se a maré está para o Brasil o importante e inteligente é aproveitar. O brasileiro já passou por momentos de longas secas em seus bolsos. Espera-se que o Governo saiba tirar proveito deste momento, para beneficiar o país e o povo.

Silvia Regina Pellegrino Freitas da RochaEditora

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ANO 02 - EDIÇÃO 11 Edição, Produção e Publicação BOLETIM CULT

REPORTAGEM E EDIÇÃOSilvia Regina Pellegrino Freitas da Rocha

PROGRAMAÇÃO VISUAL

Eduardo Schubert

JORNALISTA RESPONSÁVELIsabelle Soares

REVISÃO DE TEXTOSPaulo Roberto Freitas da Rocha

Envio de e-mails150.000 personalizados

[email protected]:(41) 3538-7868

Fontes das matérias: internet

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Barack Obama lado a lado com George W. Bush na cerimônia do 11/09/2011

Uma cena que chamou a atenção do mundo, inclusive dos próprios norte-americanos, foi o ex-pre-

sidente George W. Bush e o atual Barack Obama lado a lado em Nova York no me-morial do Marco Zero no domingo, data em que os atentados de 11 de setembro de 2001 completam uma década. O jornal “The New York Times” destacou a imagem dos dois homens que comandaram os EUA nos últimos 11 anos e que tiveram partici-pações diretas e decisivas durante e de-pois do fatídico dia.

Segundo o jornal, Bush recusou o convite feito por Obama dias depois da captura de Osama Bin Laden. Só que na manhã do domingo, 11/09/11, eles dividiam as atenções, protegidos por uma tela à prova de balas, quase sempre juntos. Bush, que ordenou a invasão ao Afeganistão e começou uma caçada contra Osama por meio de uma guerra de grandes proporções, estava ao lado de Obama, o presidente que conseguiu fazer o que antecessor tentou sem sucesso, achando o homem acusado de ser o autor dos ataques e um dos mais procurados da história do país.

Quando falaram, naquela data, Obama leu o Salmo 46: “Deus é nosso refúgio e for-taleza”. Já Bush aproveitou a ocasião para fazer um elogio aos presentes e leu uma carta de Abraham Lincoln para Lydia Bixby, uma viúva do estado de Massachusetts, que acreditava ter perdido cinco filhos na Guerra Civil.

O jornal norte-americano ainda fez uma comparação entre os dois presidentes

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sobre a forma como ambos lidaram com as guerras no Afe-ganistão e no Iraque. Obama é o presidente que “proibiu a tortura no interrogató-rio, e que matou mais membros da Al Qaeda nos últimos dois anos

e meio do que Bush em seus oito anos”. O resultado seria uma estratégia contrater-rorista diferente, colocada em prática em 2009.

Entretanto, no primeiro ano de Obama no cargo, a Agência de Inteligência Central realizou 53 ataques aéreos no Paquistão, agindo contra militantes. No ano seguinte, o número mais que dobrou, pulando para 117, segundo o “The Long War Journal”, um site que segue as guerras no Iraque e no Afeganistão. Em 2011, o número desa-celerou, com 49 ataques até agosto. O “New York Times” diz ainda que a CIA planeja agora realizar missões contra agentes da Al Qaeda no Iêmen. Obama parece ser mais assertivo que Bush.

O presidente Barack Obama e o ex-presidente George W. Bush receberam as famí-lias das vítimas no marco zero. Um forte esquema de segurança foi montado para controlar a indentificação e entrada dos convidados na visitação ao monumento.

Os líderes políticos chegaram ao marco zero por volta das 8h09 do domingo, 11/09, horário de Nova York, acompanhados da primeira-dama, Michelle Obama. e da ex-primeira dama, Laura Bush. Eles prestaram homenagem às vítimas em frente ao marco zero e da torre um do novo complexo do World Trade Center, que terá outros quatro prédios.

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Uma bandeira dos Estados Unidos foi pendurada na primeira torre. E jornais dos Esta-dos Unidos traziam edições especiais sobre o atentado. O “New York Times” exibiu o nome das vítimas na capa. Durante as homenagens, que começaram às 8h35, no ho-rário local, minutos de silêncio marcaram os momentos em que os aviões atingiram as torres gêmeas e o Pentágono, e que o voo United 93 caiu na Pensilvania.

Retirada de soldados

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que cerca de 3 mil soldados vão continuar no Afeganistão. A previsão anterior era de que até o fim de 2011 todas as tropas seriam retiradas. De acordo com o professor de relações internacionais do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), Lier Pires, a explicação é que a dificuldade de fazer isso permanece nos motivos simples.

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“É fácil começar uma guerra, mas vai tentar terminar! Pre-cisa de um corte muito forte, um motivo grande. Não dá para falar só que acabou e chamar as tropas. Isso envolve

dinheiro, a segurança de que não vai sair como derrotado, o que poderia dar brecha para um outro ataque... Existem muitos problemas. Eu acredito na boa vontade de Obama em terminar a guer-ra, mas é ainda algo muito complicado. Tudo o que já foi sacrificado precisa de uma justificativa no fim”, acrescentou.

Fim do Imperialismo

A tentativa de por fim ao conflito nas-ceu ainda na proposta de campanha do governo Obama, que pretendia quebrar o rótulo de império dos Estados Unidos e passar uma imagem de país tranquilo, que respeita o núcleo internacional. Mesmo assim, Lier acredita que Obama deixou a proposta de lado quando, após 10 anos, ter-minou o projeto de caça a Osama Bin Laden. Uma opinião bastante pessoal, apesar de que demonstra a assertividade do atual presidente americano em dar fim à guer-ra. Somente a morte de Osama Bin Laden seria o início para o término dessa guerra..

Segurança para um novo tipo de guerra

Já segundo o professor e pesquisador em estratégias e defesa internacional, Clóvis Brigagão, até então era de se esperar que as guerras fossem feitas entre países, mas o grupo que atentou contra os EUA era diferente, atuava paralelamente, como célula.

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“Até aquele período toda a segurança era planejada para o conflito entre Estados. A Al Qaeda não é um Estado. É independente disso. O mundo passou a abrir os olhos para o terrorismo, que é imprevisível”. Diante disso a necessidade da morte de Osa-ma Bin Laden também se prova. A morte de um líder negativo, que ficou dez anos desrespeitando a soberania de um estado, cria um descrédito e insegurança para a máfia terrorista. Não há espaço para criar monstros como Hitler, pois esse tipo de líder defende uma ideologia e pode estar esparsa em todo o globo terrestre.

O professor explicou que a partir do marco de 11 de setembro, não ape-nas os Estados Unidos, como toda a esfera de segurança global, teve que repensar seus modelos.

Ainda assim, não existe fórmula para se prevenir contra esse tipo de inimigo. “O terrorismo não é algo em que você possa tocar, marcar ou sentir. Ele não tem uma bandeira nem é fixo. É impossível se preparar para um ataque que pode vir até mesmo de dentro”. O embate inter-cultural passava a dar lugar para os conflitos ideológicos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que o país se fortaleceu e está mais unido após dez anos dos ataques de 11 de setembro de 2001. Ele afirmou ainda que, ape-sar das continuas ameaças contra a segurança da nação, os americanos vão seguir adiante.

“Graças aos esforços incansáveis da nossa equipe militar e da nossa inteligência, no cumprimento da lei, e dos profissionais de segurança interna, não pode haver dú-

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vida: hoje, a América está mais forte e a Al Qaeda está no caminho da derrota”, disse Obama em comentários semanais no rádio e na internet no sábado 10 de setembro.

“Sim, nós enfrentamos um inimigo determinado, e não se engane: eles continuarão tentando nos atingir novamente. Mas, como mostramos mais uma vez neste fim de semana, continuamos vigilantes”, destacou o presidente. “Estamos fazendo tudo em nosso poder para proteger nosso povo e não importa o que vier no caminho. Como

uma nação resistente, seguiremos em frente”, completou Obama.

Ele também pediu que a equipe de segurança nacional redobre a vigi-lância e o estado de alerta no final de semana, em que se comemorou dez anos do 11 de setembro. Obama viajou para os três locais onde se-questradores transformaram aviões em mísseis. O presidente visitou o local onde estavam as Torres Gême-as do World Trade Center em Nova York, o Pentágono, na Virgínia, e um campo na Pensilvânia, onde caiu uma das aeronaves sequestradas.

Na verdade o esforço do presidente norte-americano está em reconstruir os Estados Unidos, retirando o medo e recuperando a dignidade america-

na. Na segunda, 12/09, enviou ao Congresso o plano de recuperação do emprego e da economia e prepara-se para fazer uma espécie de ‘road-show’ sobre a proposta.

O pacote é de US$ 447 bilhões para a criação de empregos e frisou que os legislado-res devem aprovar a lei imediatamente.

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“Este plano colocará as pessoas para trabalhar novamente em todo o país’, de-clarou Obama em um discurso de 11 minutos proferido no jardim da Casa Branca, no qual advertiu a oposição republicana que não deve fazer política

com o projeto.

“Faltam 14 meses para as próximas eleições e milhões de americanos desem-pregados não podem esperar até lá’, afirmou o presidente, que lembrou que sua proposta é baseada em ideias de republicanos e democratas, podendo ser

apoiada por ambos os partidos, e não acrescentará ‘nenhum centavo’ ao déficit.

Seu plano de recuperação levará Barack Obama a vários estados norte-americanos, entre os quais Ohio e a Carolina do Norte, com o objetivo de recolher apoios que permitam convencer os cidadãos a instarem os congressistas a aprovar o plano de-senhado para criar emprego nos Estados Unidos.

Um dos pontos fundamentais do plano de Obama é baixar os impostos para os contribuintes e empresas, aumentando a despesa para a contratação de professo-res e para a reconstrução de escolas.

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ECONOMIAAlemanha e França cogitam saída da Grécia da zona do euro

O olho do furacão está focado em Atenas e na perspectiva de que a Itália seja a próxima grande

vítima da crise. No dia 12 de setembro a Alemanha, a economia mais pujante da Europa, começou a marcar forte pela saída de Atenas do euro. O afastamento da Grécia e seu desligar dos países que adotaram o euro faz parte do cenário possível com o qual trabalha a presi-dência francesa.

A Grécia quebrou e esvaziou os bolsos. As bolsas europeias desmoronam como castelos de areia. A Alemanha traba-lha para retirar a Grécia dos países que

usam o euro como moeda. Outra que se aproxima do precipício é a Itália. Os organismos multilaterais evocam uma “desaceleração generalizada” da econo-mia mundial, a banca francesa e euro-peia, arrastadas pelo abismo de Atenas, registraram perdas enormes nos últimos meses, enquanto os responsáveis po-líticos se mostram incapazes de tomar ações ou emitir sinais concretos. O que parecia um cenário de ficção científica está se tornando realidade a cada dia: a possibilidade de que a Grécia se declare em falência e saia do euro já é um hori-zonte tangível.

O Secretário de Finanças grego, Filipos

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Sajinidis, revelou na segunda-feira, 12 de setembro, que o dinheiro de que a Gré-cia dispõe para pagar os salários públicos e as aposentadorias só vai até o mês de outubro. Isso torna uma questão de vida ou morte para Atenas receber a sexta parcela do empréstimo internacional de 110 bilhões de euros, aprovado em maio do ano passado.

A Grécia espera um desembolso de 8 bilhões de euros correspondente a este em-préstimo que está condicionado aos resultados de um informe elaborado por es-pecialistas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, que também devem aprovar um segundo pacote de ajuda de 160 bilhões de euros. Os especia-listas aprovarão esses empréstimos desde que Atenas apresente um plano econô-mico “rigoroso”, similar aos planos do FMI e do Banco Mundial, que já decapitaram tantos outros países.

Mas nem assim a crise alivia. A banca europeia está em uma situação castastrófica em função do tsunami grego. Os bancos franceses são os mais afetados pela crise que leva o liberalismo europeu a uma agonia sem fim. BNP Parisbas, Société Gé-nérale e Crédit Agricole perderam em apenas algumas horas 12% de seu valor. Em termos globais, os bancos do Velho Continente que tem ações na bolsa chegaram a níveis ainda mais baixos do que aqueles de setembro de 2008, quando ocorreu a quebra do Lehman Brothers.

O euro seguiu o mesmo caminho ladeira abaixo. A moeda única europeia regis-trou seu piso mais baixo dos últimos dez anos frente ao yen. Os poderes públicos começam a integrar as piores opções em suas respostas. O ministro francês de Economia, François Baroin (foto), assegurou que, aconteça o que aconteça com a Grécia, “os bancos franceses tem os meios de enfrentar a situação”. No entanto, vários

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ECONOMIA

observadores não descartam a perspectiva de que, diante da hecatombe, os ban-cos se vejam obrigados a pedir o apoio do Estado para reforçar seus próprios fun-dos. Jean Claude Trichet (foto), porta-voz do grupo dos principais bancos centrais, esclareceu que havia disposição “para fornecer aos bancos a liquidez exigida, em quantidades ilimitadas”.

Esta sinfonia de incêndios, que invade o castelo liberal, não alterou a postura das autoridades mundiais do G7, que se reuniram na localidade francesa de Marsella. Os países mais industrializados do planeta colocaram um ovo vazio.

O G7 se comprometeu a apresentar uma resposta “coordenada” ao retrocesso das economias, mas seus membros foram incapazes de propor medidas concretas e imediatas.

Os mercados responderam a essa cúpula de comunicados pomposos, mas va-

Alemanha e França cogitam saída da Grécia da zona do euro

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zios de conteúdo. Sumino Kamei, membro do banco Tóquio-Mitsubishi disse à imprensa que muitos se perguntavam hoje se “os membros do G7 eram capa-zes de fazer alguma coisa”. Parece que não. Impávidas, sem uma linha clara e comum, as sete potências (EUA, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Japão) não fizeram mais do que demonstrar sua absoluta impotência ante o pêndulo dos mercados, os desarranjos bancários, as dívidas públi-cas, os déficits e o crescimen-to.

Altas autoridades alemãs e aliados da coalizão da chan-celer alemã Angela Merkel falaram abertamente sobre essa possibilidade. Philipp Rösler, ministro da Economia alemão, declarou que “para

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A roda financeira tomou conta damoeda europeia

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estabilizar o euro no curto prazo não deve haver tabus na hora de refletir”. Tabus quer dizer: tirar a Grécia do euro. A quebra da Grécia e seu afastamento do euro fazem parte dos cenários possíveis com os quais trabalha a presidência francesa.

Ao mesmo tempo em que Paris denuncia “a irracionalidade” dos mercados, os responsáveis econômicos se preparam para o pior. Ninguém parece saber a que profundidade de irracionalidade e de crise se chegará nas próximas semanas.

“...para estabilizar o euro no curto prazo não deve haver tabus na hora de de refletir” - declaração de Philipp Rösler, ministro da Economia alemão.

A roda financeira tomou conta damoeda europeia O secretário-geral da organização classificou como

“grave” o risco de não alcançar as metas até 2015

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ECONOMIA

Portugal verá, nos próxi-mos meses, a

economia acentuar a queda atual, indi-cou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que divulgou, em 13 de setembro, os

indicadores compósitos que, no caso português, não estavam tão baixos desde outu-bro de 2009.

O indicador compósito da OCDE, que prevê as tendências econômicas – subida ou descida do produto interno bruto - dos países membros da organização num perío-do médio de seis meses, aponta para os 98,4 pontos no caso português. Vem caindo desde há seis meses quando, em janeiro de 2011, o índice bateu nos 102,5 pontos.

Em fevereiro, o indicador caiu para os 102,2, em março para os 101,7, no mês seguin-te para 101,1 e em maio para os 100,3.

O indicador compósito (que inclui os principais indicadores econômicos) da OCDE para Portugal entrou em junho em terreno negativo – abaixo dos 100 pontos – e ba-teu em 99,4 pontos.

De acordo com a OCDE, o abrandamento econômico será geral em todo o mundo, com o índice apontando para o arrefecimento na maioria dos 34 Estados-membros da organização, fixando-se nos 101,6 em julho, depois dos 102,1 de junho.

Em comparação com as estimativas do mês passado, disse a organização, os dados relativos à Alemanha, ao Brasil, à China e ao Canadá, França, Itália, Índia e Reino Uni-do “apontam com mais força para um desacelerar da atividade econômica”.

OCDE prevê: Economia portuguesa vaicontinuar em queda

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OCDE prevê: Economia portuguesa vaicontinuar em queda

Na semana passada (4 a 10/09), a OCDE reviu em baixa as previsões de crescimento econômicos para as maiores econo-mias mundiais, tendo mesmo alertado para a possibilidade de uma recessão na Alemanha.

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ECONOMIAEuropa quase triplica investimentos no Brasil este ano

Diante da crise na zona do euro, empresas européias quase triplicaram seus investimentos na economia brasileira neste ano. Segundo o Banco Central, o IED (Investimento Externo Direto) vindo dos países de lá subiu de R$ 13,5

bilhões (US$ 7,9 bilhões) para R$ 40,1 bilhões (US$ 23,4 bilhões) nos primeiros meses de 2011.

Além da previsão de crescimento econômico nos países dos trópicos e desaceleração nos países desenvolvidos para os próximos anos, as empresas européias tentam par-ticipar de programas do governo brasileiro, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e aproveitar o boom imobiliário levantado pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo o professor de estratégia da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente, o Brasil mostra vantagens entre outros países do Brics – como Rússia, China e Índia – por ser estável politicamente.

- Muitos têm medo de estar superinvestidos na China, devido à instabilidade do país; em algum momento eles vão parar de crescer e podem se dividir em outros países devido a movimentos separatistas. Comparativamente, a corrupção é menor aqui, disse.

Brasil quer atrair mais turistas

...De acordo com fontes do Banco Central, os europeus investem na economia de várias formas, sem concentração num ou noutro setor. Neste ano, 13 áreas receberam mais de R$ 1,7 bilhão (US$ 1 bilhão) em investimentos europeus: energia elétrica, comércio varejista, produtos alimentícios, extração mineral, metalurgia, petróleo e gás, minerais não metálicos, seguros, metalurgia, farma-cêutico, equipamentos de informática,

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Europa quase triplica investimentos no Brasil este ano

educação e infraestrutura.

Empresas como Orange, Lou-is Vuitton, Casino, Publicis, Citroën, Shell estão na lista de novos investimentos nes-te ano.

Equipes do Itamaraty controlam o interesse dos europeus desde o início da crise financeira internacional, em setembro de 2008. O que chama atenção dos diploma-tas brasileiros nos últimos meses, período em que cresceram as dúvidas sobre países como França e Itália, são os alvos dos empresários da Europa. São vistos como opor-tunidade no Brasil, os setores de energia e aeroportos, que lideram os interesses dos empresários.

Mas há dificuldades até mesmo para isso. Segundo Paulo Vicente, o país precisa mu-dar algumas regulamentações para aumentar a participação de estrangeiros em al-gumas áreas e atrair mais investimentos.

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ECONOMIA Países emergentes de olho na aposta brasileira em relação à política de juros

Países emergentes estão acompanhando atentamente a “aposta” brasileira em relação aos juros, afirma uma reportagem do jornal britânico Financial Times. O diário financeiro diz que polêmica decisão de reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto

percentual, no momento em que a inflação atinge o maior nível desde 2005, se bem sucedida, pode levar outros países emergentes a fazer o mesmo.

“A maior economia da América Latina não é a primeira a reduzir a taxa de juros citando o enfraquecimento do cenário global - a Turquia começou a afrouxar os cintos no início de agosto”, escreve o FT. “Mas o Brasil é o maior mercado emergente a fazê-lo. E, dado o histórico do País com a inflação, que nas últimas décadas foi

uma força desestabilizadora, o tema é altamente sensível.”

A inflação bateu 7,23% em agosto, acima da meta do governo, 4,5% com tolerância de mais ou menos 2 pontos percentuais. A reportagem do diário britânico menciona as críticas à decisão, assim como as acusações de que o Banco Central agiu com viés polí-tico, já que é de interesse do governo da presidente Dilma Rousseff que os juros caiam.

Um analista entrevistado pelo jornal afirma que, mesmo que a decisão do BC seja cor-reta, e a deterioração da economia mundial recoloque a inflação brasileira dentro da meta, a metodologia é questionável. “No fim pode ser que tudo saia bem para o Brasil, pode ser que seja a decisão certa”, disse o economista do banco Goldman Sachs, Alber-to Ramos. “Mas há um elemento de aposta e de otimismo nesta decisão.”

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Países emergentes de olho na aposta brasileira em relação à política de juros

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POLÍTICA Projeto de reforma política vai ao plenário em novembro

Proposta muda finan-ciamento de cam-panha e forma de

votação nas eleições. Se for aprovada, só passa a valer para 2014.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou no dia 13 de setembro que o projeto de reforma política elaborado pela Casa será votado na segunda quinzena de no-vembro, em plenário.

O petista disse que a proposta será analisada na Comissão Especial da Reforma Polí-tica até o próximo dia 28 deste mês de setembro.

Depois disso, os parlamentares terão 45 dias para debater a matéria, que também passará pela análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Vou levar essas datas para a reunião do colégio de líderes nesta tarde”, afirmou Maia.

O projeto de reforma política dos deputados é composto de quatro projetos de emenda à Constituição (PECs) e um projeto de lei.

As matérias tratam, entre outros temas, do financiamento público exclusivo de campanha - empresas públicas e privadas enviariam dinheiro para um fundo admi-nistrado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que distribuiria o dinheiro entre os parti-dos de forma proporcional, baseado no tamanho da legenda - e o sistema de vota-ção proporcional misto - sendo que o eleitor votaria duas vezes, uma delas em um candidato e outra, no partido.

Marco Maia esclareceu que, mesmo se aprovadas neste ano, as regras só começam a valer em 2014 e as eleições municipais do ano que vem não serão alteradas pelas novidades. (Daniela Martins).

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POLÍTICA Lula assume negociação da reforma política

O ex-pre-sidente Lula

assumiu o co-mando das ne-gociações para tentar aprovar na Câmara o projeto de reforma políti-ca do PT, que cria um caixa único para financiar

campanhas e separa os votos no partido e no candidato em eleições proporcionais.

Em encontro com deputados petistas, ele se comprometeu ontem a convencer partidos aliados a encampar a proposta de Henrique Fontana (PT-RS), que pode ser votada já em comissão especial.

Lula convocou os presidentes de PSB, PDT e PC do B para uma reunião na sexta-feira, 09/09, em São Paulo. Ele também deve conversar com as cúpulas do PMDB e de outras siglas da bancada governista.

Para facilitar a aprovação do texto, o ex-presidente articulou um recuo em duas bandeiras históricas do PT: o financiamento público exclusivo, que barraria doações privadas; e o voto em lista, no qual o elei-tor deixa de escolher seus representantes.

“Isso não teria maioria, porque o brasileiro está acostumado a votar no seu deputa-do. Queremos dar o passo possível”, disse Fontana.

“Isso não teria maioria, porque o brasileiro está acostumado a votar no seu deputado. Queremos dar o passo possível”

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Lula assume negociação da reforma política

O relatório do petista mantém as doações de empresas e pessoas físicas, mas direcio-na o dinheiro a um fundo único, que também receberia verba da União. Os doadores perderiam o direito de contribuir apenas para o partido ou o político de sua preferên-cia.

A maior parte do bolo (80%) seria dividida em fatias proporcionais ao tamanho de cada bancada na eleição anterior, como ocorre hoje com o fundo partidário.

Em outra mudança, o eleitor passaria a votar duas vezes para vereador, deputado fe-deral e deputado estadual: uma na legenda e outra no candidato de sua preferência.

Metade das vagas seria destinada a uma relação montada pelos partidos, e a outra continuaria a ser preenchida por escolha livre.

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Aos poucos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai armando seu retorno à cena política. Ele se reuniu em São Paulo com integrantes da cúpula petis-ta e foi convidado pelo partido para participar do debate de propostas para

a reforma política.

Em entrevista concedida após o encontro, o deputado estadual Rui Falcão (SP), presidente em exercício do PT, afirmou que Lula já manifestou interesse em pro-curar os demais partidos para iniciar um diálogo que viabilize a aprovação da reforma política.

Ele negou, porém, que o ex-presidente vá desempenhar o papel de “condutor” do processo, embora sua participação seja “fundamental”.

- O presidente Lula pode ser um catalisador desse amplo movimento, que não será apenas do PT.

Falcão ressaltou que, embora a iniciativa seja do PT, a intenção é construir consen-sos, sem imposições. A princípio, a sigla pretende buscar apoio na base aliada, mas o deputado não descartou sentar à mesa também com a oposição. “Todos serão procurados”, disse.

- Você não fará a reforma política só com um partido. É preciso fazer um movimento amplo. Em outro momento, as eleições diretas só se viabilizaram no país depois de um amplo processo.

Segundo o presidente do PT, o item principal da pauta do partido é o financiamen-to público de campanhas, pois há o entendimento de que essa seria uma forma de combater a corrupção e baratear o custo das eleições. Outros pontos da agenda são o voto em lista fechada e o fim das coligações para disputas proporcionais.

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Além dos partidos políticos, Lula e o PT pre-tendem mobilizar a sociedade para a discus-são. O partido quer ouvir as reivindicações de centrais sindicais, movimentos sociais e demais agremiações. Outra intenção é ana-lisar reformas realizadas em outros países para que sirvam como exemplo.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira, ressaltou a necessidade de fazer a reforma política também para superar uma situação de “insegurança jurídica” que, se-gundo ele, hoje prejudica o sistema eleito-ral brasileiro.

- Você vota, elege e depois a disputa conti-nua nos tribunais. Há uma excessiva regula-mentação da Justiça Eleitoral.

O encontro de Lula com a cúpula do PT ocor-reu na sede do Instituto da Cidadania, na zona sul de São Paulo. Participaram, entre outros, o líder do partido no Senado, Hum-berto Costa (PE), os senadores Ana Rita (ES), Wellington Dias (PI) e Jorge Vianna (AC), os deputados Ricardo Berzoini e Erika Kokay (DF), e o secretário-geral da legenda, Elói Pietá.

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NASA lança sondas gêmeas à Lua

Pela primeira vez, a NASA lançou duas sondas lunares gêmeas construídas para mapear a gravidade na lua em detalhes sem precedentes. O lançamen-to foi adiado duas vezes: primeiro devido às más condições atmosféricas,

depois devido a uma falha no sistema de foguetes propulsores Delta 2. Na terceira tentativa, mesmo com fortes ventos, as sondas partiram à sua missão.

As duas naves espaciais não tripuladas devem chegar à lua por volta do dia do Ano Novo, quando começarão a investigar a composição da lua, da crosta ao núcleo. As observações devem ajudar os cientistas a entender melhor como a lua se formou e evoluiu.

A missão vai revelar pistas não só da história da lua e da Terra, mas irá fornecer da-dos importantes para uma futura exploração lunar.

Uma vez lançadas, as sondas gêmeas embarcam em uma tortuosa viagem de três meses e meio para a lua, através de um ponto gravitacionalmente estável entre

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nosso planeta e o sol. Esta rota é eficiente em termos energéticos e, assim, ajuda a manter os custos da missão abaixo de R$ 830 milhões.

Quando elas chegarem à vizinha mais próxima da Terra, as duas sondas GRAIL irão se acomodar em órbitas polares apenas 55 quilômetros acima da superfície lunar.

Uma sonda perseguirá a outra em torno da lua, mantendo um controle rígido sobre a distância entre elas. Esta distância vai mudar um pouco durante a viagem, devido às diferenças regionais no campo gravitacional.

Ao analisar essas variações de distância, os pesquisadores serão capazes de determi-nar o campo de gravidade lunar em grande detalhe. E essa informação, por sua vez, trará ideias sobre a estrutura da lua e sua história evolutiva.

Saber como a lua se formou e se modificou ao longo de bilhões de anos também deve dar aos cientistas uma melhor compreensão de outros grandes corpos rochosos do sistema solar – Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

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Nova ferramenta do Twitter pode ajudar sua empresa

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Um dos sites mais populares do mundo sempre busca segurar seus usuá-rios com novidades. O Twitter anunciou sua nova ferramenta, Twitter Web Analystic, que monitora a atuação de sites na própria rede social, forne-cendo estatísticas determinadas.

A rede social pretende fornecer aos seus usuários maiores informações sobre a influência e impacto que suas contas no Twitter têm com ende-reços que possuem na Web. A ferramenta foi desenvolvida em julho, pela empresa de análise social Backtype, do próprio site.

O responsável pela ferramenta, Christopher Golda, ressalta alguns pontos principais, e novos: quando o conteúdo disponível pelo usuário está sendo compartilhado na rede social, como os botões do site estão sendo utili-zados e quanto tráfego o site de relacionamento manda para o endereço on-line em questão.

O Twitter Web Analystic será aberto, nos próximos dias, a um restrito nú-mero de parceiros da rede social. Porém, todos os demais usuários pode-rão ter acesso em algumas semanas. A ferramenta, por enquanto, é gratui-ta, no formato beta.

Twitter lança ferramenta de monitoramento de sites

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Cientistas descobrem como nascem as estrelas

Em pesquisas realizadas pela ESA (Agência Espacial Europeia), através das imagens do telescópio Herschel, cientistas concluiram que as galáxias não precisam colidir umas com as outras para dar origem a novas estrelas.

A descoberta abriu caminho para esclarecer de forma mais detalhada o processo de evolução das galáxias e faz cair por terra uma hipótese que até então era acei-ta por especialistas.

Mais de mil galáxias foram analisadas durante o estudo, que concluiu que o nas-cimento das estrelas depende principalmente da quantidade de gases e poeira cósmica existente.

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De acordo com David Elbaz, um dos pesquisadores que participou do estudo, quanto mais gás contiver uma galáxia, mais estrelas nascerão.

Para Göran Pilbratt, cientista que também participou da pesquisa, a descoberta é importante para compreender como surgiu o universo. “Essas novas observações vão mudar a nossa percepção da história do universo”, afirmou.

David Elbaz Göran Pilbrat

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Google possui a marca mais valiosa do mundo

Em 14 de setembro, conforme a Brand Finance, o Google foi considerada a companhia que possui a marca mais valiosa do mundo, seguida pelas mar-cas Apple, Microsoft e IBM. De acordo com os dados, o valor da marca Goo-

gle chega à casa dos US$ 48,2 bilhões e nessa pesquisa, pela primeira vez, a Apple ultrapassou a Microsoft, com um aumento de 33% em relação ao seu valor.A Brand Finance afirma que a conquista da Apple sobre as outras marcas se deve muito ao design inovador, lealdade de seus consumidores e as atividades que a marca desenvolve em seu marketing.

No ano passado quem liderou essa pesquisa foi o WalMart, mas em 2011 per-deu espaço para as marcas do setor de tecnologia e acabou na 5ª posição; outras marcas mundialmente conhecidas também não conseguiram ocupar o posto de primeiro lugar, como no caso da marca Coca-Cola, que no ano passado ocupava a 3ª colocação e nesse ano caiu para 11ª posição; já a IBM permaneceu na 4ª coloca-ção.

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Google possui a marca mais valiosa do mundo

Outros mercados estão tendo suas marcas mundial-mente conhe-cidas, como é o caso de mercados emergentes, a Ín-dia e a China, que têm tido um cres-cimento significa-tivamente grande; o mercado bra-sileiro também tem suas marcas aparecendo nesta pesquisa, com o Bradesco, o Itaú, o Banco do Brasil e a Petrobrás, que ficaram respectivamente na 36º, 51º, 92º e 99º posições.

Mas o amigo leitor deve estar se perguntando quem é a Brand Finance, pois bem, a Brand Finance é uma empresa de consultoria inglesa, que divulga as 100 marcas mais valiosas do mundo, onde leva em conta para classificar cada empresa: a força da marca, alterações políticas, economias, potencial futuro em relação aos seus con-correntes e a concorrência nos últimos seis meses.

Google nocauteia Apple

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Mercedes Classe B surge em Frankfurt

Eàs vésperas da inauguração do Salão de Frankfurt, a montadora adianta, e muito, o lançamento do protótipo F 125! que chega apenas em 2025.

A contagem regressiva para o início do maior e mais esperado evento automotivo do ano já começou. Pelos próximos dias, a cidade de Frankfurt será o foco das atenções e palco de lançamentos de centenas de montadoras, que vão usar todos os artifícios possíveis para impressionar o público e levar o título de assunto mais comentado do salão.

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Dentre uma enxurrada de novidades já antecipadas pelas fabricantes, a alemã Mer-cedes Benz está roubando a cena ao antecipar a apresentação do protótipo F 125!, que só deve sair do papel para a vida real no ano de 2025. O projeto une avanços tecnológicos que sequer existem e representa a visão que os alemães da Mercedes têm em relação ao futuro dos carros de luxo.

A grande aposta da montadora é no combustível que será usado como propulsor do automóvel. Para o departamento de pesquisa e inovação da montadora, o hi-drogênio será a fonte de energia principal de um futuro “zero emissões”. Além disso, o projeto aposta no desenvolvimento de baterias mais leves e poderosas, com tec-nologia lítio-súlfur. O resultado da combinação entre células de hidrogênio e motor elétrico é a surpreendente autonomia de 1000 km que o carro pode atingir, sem precisar de recarga.

No quesito design, o F 125! conta com linhas arrojadas e futuristas e portas que abrem para cima, o que sugere o uso de materiais mais leves. No protótipo, o capô fica por conta da mistura de fibras plásticas e carbono à estrutura de aço e alumínio.

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Corretora Sossego quer chegar a 12 mil negócios até dezembro .

Nova corretora de seguros, agora no ambiente on line .

A Sossego, nova corretora de seguros on-line a apostar no mercado brasileiro, começou a operar no dia 14 de setembro. No site da empresa, os consumido-res podem comparar e adquirir seu seguro de automóvel, vida e residência. A

expectativa da corretora é conseguir 12 mil negócios até 31 de dezembro. “Nós va-mos trabalhar para alcançar esta meta. Não vejo reflexo da crise no setor, até porque a venda de automóveis bateu novo recorde em agosto”, diz José Luiz Valente Motta, ex-Real Seguros e um dos sócios da Sossego.

Ao seu lado está o trio mineiro da família Jesus: Alexandre (ex-Siemens), Rodri-go (da área da informática) e Marcelo (administrador). Diferentemente de outras

corretoras, que apostam nos consumidores plugados -como a segurar.com, a Esco-lherSeguro ou a Smartia-, a Sossego não tem investidores por trás do negócio. Sem

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Corretora Sossego quer chegar a 12 mil negócios até dezembro .

revelar o valor investido, Motta conta que apenas para a área de marketing há R$ 20 milhões em caixa a serem aplicados no negócio.

A corretora já tem parceria com a Bradesco Seguros, HDI, Marítima, Zurich e, futura-mente, Chubb. O voto de confiança dessas companhias obrigou a corretora a in-vestir pesado em sistemas de proteção de informação, que garantem segurança ao cliente na hora da compra. “Há uma infraestrutura para não correr o risco de perda de dados”, conta Motta. O leque de produtos também é temporário. De acordo com o sócio da corretora, em breve ele será ampliado com a inclusão de novas soluções, como produtos de capitalização, crédito consignado e imobiliário; ele reforça, no entanto, que o foco da empresa serão os seguros. A Sossego pensa também em fazer parcerias com em-presas e faculdades, com o intuito de criar um canal diferenciado de venda.

Parcerias da Sossego

A corretora já tem parceria com a Bradesco Seguros, HDI, Marítima, Zurich e, futuramente, Chubb. O voto de confiança dessas companhias obrigou a corretora a investir pesado em sistemas de proteção de in-formação, que garantem segurança ao cliente na hora da compra. “Há uma infraestrutura para não correr o risco de perda de dados”, conta Motta.

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Maioria dos empreendedores trabalhou como funcionário antes de abrir empresa

Empreendedo-res de todo o mundo

consideram atuar em outra empresa como a fonte de aprendizado mais importante.

Um levantamen-to realizado pela Ernst & Young e divulgado no dia 29 de agosto reve-lou que 60% dos empreendedores em todo o mundo são considerados transicionais, ou seja, antes de abrir o seu negócio, tra-

balharam em outras empresas.

Para os empreendedores, trabalhar em outra empresa foi considerado a fonte de aprendizado mais importante da carreira. Além disso, eles apontaram a Educação Superior e os seus mentores. Os dados indicam também que 45% dos entrevistados disseram que não iniciaram seu negócio antes dos 30 anos.

“Líderes empreendedores são definidos por suas experiências iniciais de negócios, seu histórico cultural, pelo meio ambiente, e também por suas características na-tas”, explicou o sócio-líder para mercados estratégicos da Ernst & Young Terco, An-dré Viola Ferreira.

Ele acrescentou que, em uma análise geral, o desenvolvimento, não a natureza dos empreendedores, parece ser o mais importante na formação da mentalidade em-

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presarial.

CaracterísticasO estudo analisou ainda as características dos empreendedores. Quando pergunta-dos quais são as três qualidades mais importantes de um líder empreendedor, mais de três quartos dos entrevistados identificaram “ter visão”; 73% disseram “paixão” e 64%, “esforço”. Os índices para flexibilidade (33%), foco em qualidade (18%) e leal-dade (14%) vieram logo depois.

“Essas descobertas destacam que os mais bem-sucedidos empreendedores com-partilham uma combinação única de enxergar oportunidades em que outros veem apenas risco. Eles tendem a ser otimistas e acreditam que podem ter sucesso, mes-mo que outras pessoas digam o contrário”, disse Ferreira.

Os empreendedores acreditam que lançar apenas um negócio claramente não é o suficiente. Para eles, é necessário ter obstinação. Entre os entrevistados, 60% deram início a três ou mais empresas, 20%, a seis ou mais, e 10% disseram que já haviam fundado dez ou mais empresas em suas carreiras. Isso não significa que, ao criar essas empresas, automaticamente eles cortaram todos os laços com seus interesses anteriores, já que 45% informaram ter retido algum domínio de seus antigos negó-cios e 28% mantiveram alguma participação.

DificuldadesQuando questionados sobre dificuldades enfrentadas, 60% apontaram a falta de financiamento para crescer. Isso reflete o ambiente atual, em que muitos empre-endedores afirmaram que continuam enfrentando problemas de acesso a funding, apesar da melhoria gradual nas condições de crédito em muitos países. Além disso, eles encontram problemas relacionados à contratação, já que é difícil ter funcioná-rios com expertise apropriada.

Sobre a pesquisaPara chegar neste resultados, foram entrevistados 685 empreendedores em mais de 50 países.

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O grande desafio a ser vencido está no aprender a perguntar para obter respostas e a res-

ponder para satisfazer as perguntas. (Sérgio Dal Sasso)

Não espere grandes evoluções da sua forma de agir, sem que esteja disposto a incorporar valores dos que estão chegando, ficando ou saindo, pois a diferença

entre as pessoas se encon-tra na riqueza e capacidade de processar e aplicar infor-mações que representem as visões e costumes de cada tribo representativa que irá compor o desenvolvimento das suas atividades. Diante disso, o grande desafio a ser vencido está no aprender a perguntar para obter res-postas e a responder para satisfazer as perguntas.

Seja onde estiver profis-sionalmente, no topo ou na base dos seus sonhos, a grande versatilidade para a manutenção ou desloca-mento de importância de uma carreira está condi-cionada à nossa capacida-de de comunicação. Ter o peixe sem saber vendê-lo

é o mesmo que ser um intelectual que não consegue aplicar o seu potencial nas coisas práticas da vida.

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Carreiras: o poder dorelacionamento e comunicação

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Saber lidar com um “Bom dia Senhor!”, tanto quanto, com um “Fala Cara... tá na Boa!” depende das aptidões que adquirimos quando da pratica de atitudes e ações, pelo envolvimento natural e espontâneo de terceiros, para somar, ampliar e complemen-tar ao que somos e pretendemos ser.

Esse negócio chamado “Relacionamento” será sempre uma pedra a ser lapidada para se transformar em algo de suporte e fortalecimento aos momentos decisórios das nossas vidas. Mais do que ser um bom sujeito ou um profissional capaz, se de fato somos é porque temos apoio e aval daqueles com quem nos envolvemos, pois, longe de tapinhas nas costas e de sorrisos do tipo “comercial de pasta dental”, nos-so grau de liderança e conquistas tem a ver com os alicerces de sustentação: pelas aprovações, troca de valores e aceitabilidade.

Deixar de se expor, por medos, receios ou timidez será tão prejudicial como achar que não precisamos de ninguém (prepotência). Pelo contrário, nosso sucesso é sem-pre dependente dos julgamentos e avaliações. Lembre que o excesso de oposição é decorrente da ausência de bases de suporte e parcerias e esses serão trunfos para que portas superiores sejam abertas.

Sua vida começa a acontecer quando iniciamos os passos para cultivar pessoas, ligando-as a um processo seletivo pela afinidade. Sua profissão acontece quando o foco do que pretende estiver ligado a um plano seletivo de busca capaz de gerar quantidade com qualidade, tanto nas ações presenciais como nas virtuais.

Na arte do contato, iniciamos, desenvolvemos, decepcionamos e ficamos decepcio-nados, surpreendemos e somos surpreendidos, até que as conquistas, sempre em processo de reciclagem pelo entra e sai, gerem fatores de dependência mútua e ne-cessidade de compartilhamento, para adição aos processos de comprometimento e cumplicidade dos grupos e seus interesses.

Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em empre-endedorismo, negócios e vendas, profissões e carreiras. Portal: www.sergiodalsasso.com.br

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… sem prejuízo de seu salário. Muita gente não sabe, mas a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) reserva uma quantidade de dias para casos específicos de acontecimentos onde o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo de seu salário. O Art. 473 regu-la esses casos e traz consigo os parâmetros de limitação.

Os funcionários registrados que vão se casar são liberados três dias consecutivos, contando a data do casamento. Neste caso evite casar nas sextas-feiras, ela será con-tada como um dia completo e você deverá voltar ao trabalho logo na próxima se-gunda.

A cada doze meses de trabalho o funcionário tem direito a não comparecer um dia de serviço para doação voluntária de sangue. Coincidindo exatamente o dia da do-ação com o “descanso”. Acontece que, por várias vezes, funcionários desavisados e desinformados doam duas ou três vezes dentro do mesmo ano, alguns por necessi-dade/solicitação de parentes e amigos de pessoas necessitadas. Cuidado, apesar da boa ação você ficará passível de desconto integral do dia.

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Para os novos eleitores são dois dias, consecutivos ou não, para fins de como a CLT diz “alistar eleitor”.E para nascimento de filhos fica apenas um dia liberado no decorrer da primeira sema-na, isto é, nos próximos sete dias você deverá utilizar um deles para registro da criança nos cartórios competentes. Os casos de gravidez e adoção ficarão para um próximo post.

Dois dias consecutivos será para casos de falecimento de cônjuge, ascendentes (pais ou responsáveis), descendentes (filhos), irmão ou pessoa que viva sob sua dependên-cia econômica. Atenção para os casos de falecimento de sogra e cunhado, pois a CLT não comenta este assunto.

Apesar da quantidade de dias que a CLT dispõe parecer menor do que a necessária para o acontecimento, as convenções coletivas de cada categoria de trabalho altera esse número beneficiando o funcionário. Se quiser saber mais sobre o assunto, descu-bra qual a categoria que sua empresa pertence, procure o órgão sindical de represen-tação e leia a convenção coletiva do ano vigente.Atenção profissionais da área de RH, devemos estar sempre atualizados para evitar er-

ros na folha de pagamento.

Escrito por Gustavo GomieroEntre em contato [email protected]

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DIREITO

O ex- corregedor da Polícia Fede-ral em São Paulo,

Dirceu Bertin, foi absolvi-do pelo Tribunal Regio-nal Federal da 3ª Região. Ele foi acusado de viola-ção de sigilo funcional e corrupção passiva na Operação Anaconda, da Polícia Federal, e chegou a ser condenado pela 4ª Vara Criminal Federal. Cabe recurso.

A Operação Anaconda investigou venda de sen-tenças no Judiciário. A condenação de Bertin na primeira instância teve como base escutas te-lefônicas feitas de 17 de janeiro a 8 de agosto de 2003. Segundo a denún-cia do Ministério Público, o ex-corregedor teria se valido do cargo para avi-sar seus colegas na PF de que estavam sendo investigados em uma operação inter-na. Teria, portanto, vazado informações sigilosas a que teve acesso por conta de seu cargo — crime previsto no artigo 325, parágrafo 2º, do Código Penal. Os investigados eram o delegado da PF, José Augusto Bellini, e o agente César Herman Rodriguez.

Delegado da Polícia Federal é absolvido no caso Anaconda

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DIREITO

Consta na denúncia que Bertin teria avisado Bellini sobre a instauração de procedi-mento disciplinar administrativo e sobre a composição de uma sindicância destinada a investigá-lo. O sigilo dessas informações era inerente ao cargo de Bertin, segundo o juiz da primeira instância.

Dessa acusação, porém, Bertin foi absolvido com base no artigo 386, inciso III, do Códi-go de Processo Penal. Não houve infração penal no caso. Os fundamentos dos desem-bargadores federais estão no processo sob segredo de Justiça.

De ofícioO ex-corregedor da PF também foi acusado de ter descumprido ordens para instaurar procedimento disciplinar administrativo contra Bellini e Hernandes. Ele teria recebido despacho do então superintendente da PF, Ariovaldo Peixoto dos Anjos, para dar início ao procedimento, mas não o fez.

Outra acusação foi a de ter deliberadamente agido em favor do interesse privado do delegado Bellini. Bertin teria intercedido nas investigações com o fim de beneficiar os investigados. O TRF-3 absolveu o ex-corregedor de ambas as alegações sem analisar o mérito. Segundo o acórdão, os crimes prescreveram.

A prescrição foi decretada de ofício, sem que nenhuma das partes tivesse pedido. A defesa de Bertin alegou inocência. Mas, como a pena para ambos os crimes é de três meses a um ano de prisão, e ele é acusado de tê-los praticado em 2003, o TRF-3 decidiu pela prescrição.

Outra acusaçãoDirceu Bertin foi acusado também de corrupção passiva. Ele estava indiciado junto a outros 18 réus. O juiz federal Djalma Moreira Gomes o retirou dessa lista. A ação pediu a indisponibilidade de bens de alguns réus, quebra de sigilo bancário de todos e o afastamento do cargo público de quatro deles (três delegados e um agente da PF).

Delegado da PF acusado de quebra sigilo é absolvido

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Também foi pedido o arquivamento do in-quérito policial contra Bertin, pois o cargo que ocupava na época das acusações não lhe conferia poderes para interferir no âm-bito da Polícia Civil. O pedido de arquiva-mento foi aceito em primeira instância.

O Ministério Público já recorreu da decisão que tirou Bertin da lista. O processo corre em segredo de Justiça, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo.

O TRF3 (Tribunal Regional Federal da

3.ª Região) absolveu o delegado Dir-

ceu Bertin, ex-corregedor da Polícia

Federal em São Paulo, da acusação de

violação de sigilo funcional. Alvo da

Operação Anaconda, deflagrada em

2003, Bertin havia sido condenado

em primeiro grau a 4 anos e 8 meses

de prisão por vazamento de dados

confidenciais e corrupção passiva.

Ele foi inocentado pela 5.ª Turma do

TRF3.

A Anaconda inaugurou uma era de

operações espetaculares da PF, no

primeiro ano do governo Lula. A

investigação mirava suposto esque-

ma de venda de sentenças judiciais.

O principal acusado foi o juiz Rocha

Mattos.

Dirceu Bertin havia sido condenado por vaza-mento de dados e cor-rupção passiva

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Como se fazem boas leis

O ordenamento jurídico e o Poder Judiciário detêm a capacidade de alterar profundamente o desenvolvi-mento econômico de uma sociedade. Tanto as leis

quanto as decisões judiciais fornecem um conjunto de in-centivos aos cidadãos e empresas, que têm reflexos sobre a eficiência das transações econômicas. Por exemplo, uma lei de patentes, que proteja as inovações tecnológicas e gere lucros aos inventores, será um incentivo para o desenvolvi-mento científico. Por outro lado, uma Justiça que crie dificul-dades para credores obterem seus direitos faz crescer a taxa de juros, pois, não havendo segurança judiciária de que o crédito será recuperado rapidamente, a tendência é que já se inclua na taxa de juros um adicional para cobrir as perdas com créditos não pagos.

Antever o efeito de uma legislação ou o resultado de uma disputa judicial diminui o grau de incerteza no mercado. Para ambos os casos, existem ferramentas que podem aju-dar a antecipar o reflexo das leis ou o que será decidido nos tribunais. Falamos da “avaliação de impacto legislativo” e da jurimetria.

A disciplina chamada legística ocupa-se de como fazer as leis, de forma metódica e sistemática, tendo por objetivo aprimorar a qualidade desses atos normativos. A avaliação de impacto legislativo, técnica integrante da legística, é extremamente útil para analisar os efeitos decorrentes da aplicação de uma legislação. Entende-se, assim, que a ava-liação legislativa deve examinar ex ante se a legislação será: efetiva, ou seja, se o comportamento adotado pelos destina-tários da norma estará de acordo com o esperado; eficaz, no sentido de que o texto legal deve estar formulado para que os objetivos sejam alcançados; e eficiente, isto é, se os bene-

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fícios oriundos da lei compensarão os custos impostos por ela, além de serem os menores possíveis. A avalia-ção de impacto legislativo deveria ser elaborada no âm-bito das Casas Legislativas relativamente aos projetos de lei relevantes, de forma a municiar os parlamentares com análises técnicas sobre os projetos. No entanto, também a iniciativa privada pode elaborar as avalia-ções de impacto, pois se beneficiará das informações consolidadas na medida em que o tema da proposição interesse aos negócios.

Uma das ferramentas mais úteis para a avaliação de impacto legislativo é a jurimetria. Define-se jurime-tria como a aplicação dos métodos da Estatística e da Probabilidade ao estudo e elucidação dos fenômenos jurídicos. Enquanto a forma clássica de estudo do Direi-to se preocupa em identificar os possíveis significados das normas gerais e abstratas (como as que encontra-mos nas leis), a proposta da jurimetria é avaliar como o Direito se manifesta concretamente nas inúmeras sentenças, acórdãos, contratos, fatos e atos jurídicos produzidos diariamente na sociedade. Se, por exemplo, a análise da norma que regula a obrigação de indeni-zar do Código Civil é feita através de um estudo de seu significado gramatical, histórico, sistemático ou tele-ológico, o estudo do universo de acórdãos proferidos pelos tribunais brasileiros com base nessa norma exige modelos aptos a entender a sua multiplicidade e, ao mesmo tempo, resumir a sua variabilidade, permitindo a elaboração de cálculos de probabilidade a respeito do comportamento dos tribunais.

Ao compreender o Direito “de baixo para cima”, partin-do do plano concreto para chegar à abstração da lei, a jurimetria traz elementos importantes a serem consi-derados na elaboração de políticas públicas, que, nas

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democracias, passam frequentemente pela atividade legislativa. Entender o perfil dos conflitos levados ao Poder Judiciário ajuda a compreender as características da demanda pela atividade jurisdicional. Esse indicador é fundamental para que o Poder Público identifique os casos de hiper-regulação (excesso de normas para casos irrelevantes) e hiporregulação (ausência de normas para casos relevantes). Da mesma forma, entender como os juízes aplicam as normas gerais auxilia a identifi-car a mens judicanti (como pensam os juízes) e a evitar conflitos entre a dicção das leis e a mentalidade de quem as aplica, dando mais estabilidade e previsibilidade ao sistema. O mesmo pode ser dito a respeito da eficácia de garantias contratuais, da recuperabilidade de créditos, das causas de inadimplemento e de todos os fatos jurídicos que borbulham no plano concreto e cotidiano da vida em sociedade. A compreensão desses conjuntos de eventos nos mostra a realidade do Direito, que nada mais é do que a plataforma sobre a qual futuras reformas serão edificadas.

As decisões sobre a realização de investimento produtivo dependem das previsões acerca dos lucros futuros e de quão confiável são essas previsões ou expectativas. O nível de confiança, por sua vez, depende da disponibilidade de boa informação e de um sistema jurídico transparente e estável. Nesse ponto é que a avaliação de im-pacto legislativo e a jurimetria surgem como peças fundamentais na construção de um país moderno, pois fornecem dados aos agentes privados, diminuindo as suas incertezas, e auxiliam os agentes públicos a produzir leis mais adequadas à realida-de do país. O Brasil é uma economia emergente, com um enorme potencial de cres-cimento, que só se manifestará em toda a sua grandeza se soubermos implementar corretamente as reformas institucionais de que o nosso país precisa. Compreender a realidade da aplicação do Direito para, a partir dessa base, avaliar de forma mais precisa o impacto de novos sistemas legislativos é o caminho para que as reformas institucionais atinjam os seus objetivos.

* Fernando B. Meneguin – Doutor em Economia. Diretor do Centro de Estudos da Consultoria do Senado Federal.

* Marcelo Guedes Nunes – Doutorando em Direito Empresarial pela PUC-SP, Diretor do Instituto de Direito Societário Aplicado – IDSA, advogado em São Paulo. Sócio-titular do Guedes Nunes, Oliveira e Roquim Sociedade de Advogados – Gnor.

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Corrupção enterrou as chances da CPMF

Tirei parte do dia de ontem para escrever o artigo do Estadão. O tema era a cor-rupção. Num dos parágrafos, afirmei que a corrupção contribuiu para a resis-tência contra uma nova CPMF.

Quando estava concluindo o artigo, leio que o Tribunal de Contas constatou que a corrupção na saúde representa um terço dos desvios de verbas públicas no Brasil.

Segundo os dados do TCU, R$2,3 bilhões se perderam na Saúde, nos últimos nove anos. Se isso é verdade, o total da corrupção computado pelo TCU está em torno de R$10 bilhões.

Há outras avaliações que elevam para R$40 bilhões. O governo poderá sempre ar-gumentar que o problema não é tão sério quanto se imagina. Ao invés de R$40, são apenas R$10 bilhões.

Minha tese, no artigo, é de que não dá mais para ignorar essa agenda. Mesmo se os desvios forem de R$10 bilhões, isto representa mais de R$1 bilhão por ano.

É um preço alto. O Brasil já financia a máquina do estado. Ainda tem de pagar um pedágio para que ela se coloque em movimento?

O governador Sérgio Cabral disse que foi uma “covardia” com o povo brasileiro a ex-tinção da CPMF. Quem extingiu o imposto foram os próprios governos, que utiliza-ram, irracionalmente, os recursos e desviaram uma parte deles.

A covardia com o povo brasileiro está na dramatica precariedade dos hospitais públi-cos. Tive a oportunidade de visitá-los e mostrar como estão funcionando. A covardia está na corrupção que enriqueceu alguns figurões da saúde e empresas desonestas.

Uma delas, chamada Toesa, fez coisas supreendentes no Rio. A justiça suspendeu

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seu direito de fornecer ao Estado.

Esta semana, a Toesa reapareceu na cena. Uma de suas ambulâncias atropelou e ma-tou uma visitante no Hospital Rocha Faria.

A ambulância estava a serviço da Prefeitura do Rio. Proíbida de trabalhar com o esta-do, por comprovado superfaturamente, a Toesa se deslocou para os braços do pre-feito.

Diante disso tudo, ainda se dizem chocados com a derrota da CPMF. Quanto mais politicos como Cabral defenderem a CPMF mais resistência haverá na sociedade.

Ilustração: Cadu Tavares

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A reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas na sexta-feira (16/09) no campus Monte Alegre, no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. A medida foi tomada pelo reitor Dirceu de Mello após estudantes divulgarem a realização do 1º Festival de Cultura Canábica.

Por intermédio do ato nº 127/2011, publicado no portal de internet da PUC, o rei-tor proibiu a circulação de pessoas não autorizadas pelos edifícios Cardeal Motta e Bandeira de Mello. O reitor cita em sua decisão uma série de determinações que visam combater o consumo de álcool e drogas.

Reitor alega que festas ganharam ‘proporções inadmissíveis’.

Ele cita determinações que visam combater consumo de álcool e drogas.

CULTURA PUC suspende atividades para evitar ‘1º Festival de Cultura Canábica’

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Alguns alunos criticam atitude do reitor. Outros, no entanto, não aprovam a festa

Dirceu de Mello alega que as festas nas noites de sexta-feira na PUC ga-nharam “proporções inadmissíveis” por causa do barulho, do “não dissi-mulado uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes, afora outras condu-tas reprováveis”.

Na noite da sexta ficou marcado o local do 1º Festival da Cultura Caná-bica. Na rede social Facebook, mais de 6 mil pessoas haviam confirmado presença no evento.

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Ao participar da abertura de um evento do PMDB em Brasília, a presidente Dilma Rousseff disse que o partido é um aliado fundamental e que um go-verno de coalizão exige dos governantes maior capacidade de articulação

política.

As declarações de apoio ao maior partido do país foram dadas um dia após a de-missão de Pedro Novais da pasta do Turismo. Deputado federal pelo Maranhão, Novais foi o terceiro ministro peemedebista a perder o cargo após denúncias de ir-regularidades no setor. Na noite de 14 de setembro foi indicado para o cargo outro deputado federal peemedebista, o maranhense Gastão Vieira .

Dilma chegou ao fórum nacional sobre a relação do partido com os municípios ao lado do vice-presidente Michel Temer e foi saudada pelos peemedebistas, que lota-

NOSSA ANTENA A Presidente Dilma participa da abertura do evento do PMDB

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vam o Centro de Convenções de Brasília.

“Muitos acreditam que seria mais fácil comandar um governo de partido único. No nosso país, não é a maneira que gostamos. Somos um governo de coalizão, que exi-ge de nós maior capacidade de articulação política e, também, reflete a pluralidade e complexidade próprias da sociedade brasileira e características participativas da nossa democracia”, disse.

A presidente citou ações e programas lançados nos primeiros oito meses de gover-no e pediu o apoio dos peemedebistas para a aprovação de projetos que aguardam votação no Congresso Nacional. Dilma também elogiou o trabalho do vice Michel Temer, dizendo que ele tem atuado com “eficiência” e “lealdade”, tanto nas questões do governo, quanto na articulação política. Também fez um afago nas bancadas do partido na Câmara e no Senado. “Agradeço a ação firme que o PMDB, por meio de suas bancadas, presta ao meu governo”.

A Presidente Dilma participa da abertura do evento do PMDB

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A nova líder do Fundo Mo-netário Internacional (FMI), Christine Lagarde,

disse que a economia mundial entrou em um novo momento de perigo. A declaração foi feita durante o primeiro grande pro-nunciamento da francesa à fren-te do órgão, em Washington.

Ela afirmou que, na medida em que a atividade global desacele-ra, os riscos econômicos aumen-

tam. Ela lembrou ainda os exatos três anos da falência do banco de investimentos Lehman Brothers, enquanto disse que sem uma determinação coletiva a confiança nos mercados mundiais não vai voltar.

A diretora do FMI afirmou que os países da zona do euro e os Estados Unidos devem deixar de lado a indecisão política e agir rapidamente para que uma nova recessão possa ser evitada. Segundo ela, o alto nível de dívidas incomoda tanto os bancos da Europa como a população dos EUA. “O fraco crescimento aliado à fragilidade das contas públicas impulsionam uma crise de confiança que acaba retendo a demanda, os investimentos de criação e empregos”.

Para Lagarde, foi figurado um círculo vicioso de preocupações em uma inflação iner-cial provocada pela indecisão de líderes e por uma disfunção na política.

Sobre os Estados Unidos, a diretora disse que, diante da alta taxa de desemprego, prejuízos e temor de uma nova recessão, o plano apresentado por Barack Obama para a criação de novos empregos é bem-vindo. Na semana passada, Obama propôs um plano de US$ 447 bilhões (cerca de R$ 765 bilhões) para combater o desemprego nos Estados Unidos. O projeto ainda tem que passar por aprovação do Congresso e da Câmara.

NOSSA ANTENA Diretora do FMI fala sobre novo momento crítico da crise financeira

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Lagarde afirmou que apesar do plano ser uma boa opção, é fundamental que as autoridades possam esclarecer seus projetos de médio prazo, para que colo-que a dívida pública em uma trajetória sustentável.

Países em emergência

Lagarde disse que caso haja um fracas-so em reequilibrar a economia mundial, os danos vão afetar a todos. “Os mercados emergentes não vão escapar”, afirmou. A diretora do FMI apontou o plano dos “quatro Rs” para abordar os problemas da economia mundial. São eles: reequilibrar, reparar, reformar e reconstruir.

Para que haja um reequilíbrio, Lagarde contou que deve haver uma mudança na de-manda global de países com déficit externo para outros com superávit. “Com menor gasto e mais poupança nas economias avançadas, mercados emergentes cruciais de-verão preencher o espaço e começar a fornecer a demanda necessária para alimentar a recuperação global”, analisou.

No Brasil, a constante en-trada de capital estran-geiro vem se tornando uma das maiores preo-cupações. A valorização provocada do real fren-te ao dólar faz com que os produtores nacionais percam competitividade nas exportações.

Diretora do FMI fala sobre novo momento crítico da crise financeira

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”Foi o pior acidente da história da Imigrantes.” É com esta frase que o coman-dante da Polícia Militar do Grande ABC, Roberval Ferreira França, resume o engavetamento de dois quilômetros de extensão que deixou um morto -

ainda preso às ferragens - e envolveu cerca de 300 veículos, entre carros, ônibus e caminhões, no km 41 da Rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo, sentido Capital, às 12h50 na quinta-feira, 15 de setembro.

Segundo ele, o acidente ocorreu após uma colisão entre um caminhão e um caminhão-tanque carregado com produto químico, que ficou espalhado na via, seguido de fogo causado por resquícios da carga. As chamas atingiram, além dos caminhões, dois carros de passeio. Uma equipe da Cetesb (Companhia de Tecno-logia de Saneamento Ambiental) foi acionada.

Conforme o Corpo de Bombeiros, ao menos 50 pessoas ficaram levemente feri-das. Elas receberam atendimento no local e, em seguida, foram levadas aos Pron-to-Socorros de Mauá, Diadema, Santo André, Cubatão e Santos. Os veículos que não precisaram de guincho foram levados a uma sede operacional da Ecovias, concessionária que administra a via. Para aqueles que ficaram muito danificados o boletim de ocorrência está sendo registrado no local.

Entre os feridos estão dois homens que foram levados conscientes para o Hos-pital Nardini, em Mauá. Um deles é morador de São Vicente e sofreu fratura de fêmur e o outro, de Santos, tem suspeita de fratura no joelho. Oito pessoas foram levadas para Diadema, sendo que cinco foram encaminhadas ao Hospital Muni-cipal e estão sendo mantidas em observação. São eles: Jaqueline Neri Ribeiro, 28 anos; Jenifer Neri da Silva, 13 anos; Everton da Silva Valente, 26 anos; Luis Mateus Alves, 59 anos; Alexander Mania, 35 anos. Todos apresentam quadro de saúde estável.

As outras três foram levadas para o PS Central de Diadema com ferimentos leves. São elas: Zuleka Maia, 68 anos; Regina Helen, 58 anos; Elizabete Batista, 52 anos. Todas também apresentam quadro de saúde estável e estão em observação.

Acidente envolvendo 300 veículos deixaum morto na Rodovia dos ImigrantesNOSSA ANTENA

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Acidente envolvendo 300 veículos deixaum morto na Rodovia dos Imigrantes

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Em sua jornada de aquisição de novas patentes, o Goo-gle adquiriu mais de mil patentes da IBM, que respon-dem por diferentes tipos de tecnologias

De acordo com o site U.S Patent and Trademark Office, o Google comprou 1.023 mil patentes da Big Blue, quase o dobro de patentes que a gigante da tecnologia adquiriu este ano. Em julho, o Google comprou 1.030 mil paten-

tes da IBM.

O último round das compras de patentes, datado de 17 de agosto, cobre uma sé-rie de tecnologias, incluindo patentes de wireless, design de circuitos, Java script, desktops, servidores e mecanismos de busca.

Ainda é incerto sobre o que o Google planeja fazer com essas novas aquisições, mas tudo indica que se trata de uma reformulada no sistema operacional da companhia, o Android, além de adiantar a agenda de cloud.

O Google está, também, acumulando patentes para proteger seus negócios do ciclo vicioso no qual a companhia está sofrendo uma série de processos de rivais como a Apple, Nokia e Oracle, exatamente quanto a violação de patentes.

A maior aquisição de patentes realizada pelo Google foi quanto a aquisição da Mo-torola Mobility por 12,5 bilhões, que adicionou cerca de 17 mil patentes existentes, além de outras 7.500 mil que ainda estão pendentes para a conta da gigante das buscas.

NOSSA ANTENA Google abocanha mil patentes da IBM para defender Android

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