revista papelaria e negócios edição 96

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Na vanguarda tecnológica: Sistema auxilia varejista a definir estratégias para atrair e gerir melhor os clientes

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Page 3: Revista Papelaria e Negócios edição 96
Page 4: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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Editorial

DIREÇÃOPaschoal Sabatine

[email protected] Gimenes

[email protected]

PUBLICIDADEMarco Aurélio Sabatine

[email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELLia Freire (MtB 30.222)

[email protected]

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃOCristiana Lacutissa/Vitor Lacutissa

CL Studio(11) 2749-0738

[email protected]

CAPA Patricia Chammas

IMAGENSFotolia

ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADEAv. Alcântara Machado, 924 cj. 03 – Brás – CEP 03102-001 – São Paulo

Fones (11) 3207-3896 / 3271-5867 [email protected]

www.papelariaenegocios.com.br

A Revista Papelaria e Negócios é uma publicação mensal da Top Brasil Editora

dirigida a lojistas e fornecedores de artigos para papelaria e informática.

Circulação nacional.

O conteúdo dos artigos e as declarações textuais contidas nas reportagens da Revista Papelaria & Negócios são de

responsabilidade dos articulistas e entrevistados.

Uma importante “mãozinha” da tecnologia

Muitas vezes os negócios não estão indo muito bem e o empresário tem dificuldades em entender exatamente onde está o problema. No caso dos acertos, a situação é um pouco diferente, parece mais fácil detectar as razões pelas quais algo deu certo, mas ainda assim, há casos em que a impressão que se tem é a de que o empresário acertou “por obra do acaso”. Toda esta situação é bastante delicada e coloca em risco os negócios. Nada mais indicado do que ter à disposição ferramentas que auxiliam a diagnosti-car a “saúde” dos negócios e como comandá-los.

Na entrevista deste mês, Heloísa Cranchi, executiva da Virtual Gate, fala sobre o sistema desenvolvido pela empresa e que auxilia o varejista a definir estratégias para atrair e gerir melhor os clientes. Utilizando tecnologia de captura por meio de câmeras (vídeo-analytics) as informações são analisa-das e repassadas ao varejista, permitindo uma melhor administração das lojas, bem como de suas estratégias de marketing e de planejamento ope-racional.

O concorrido e promissor mercado das licenças também é retratado nes-ta edição da Revista Papelaria & Negócios. Um setor que movimenta anual-mente cerca de R$ 5 bilhões no Brasil e cresce aproximadamente 10% ao ano apresenta as novas apostas de marcas e personagens.

Na seção Memória, o Durex que se tornou sinônimo da categoria de fitas autoadesivas é o destaque. E ainda tem muito mais: as opções em rotu-ladores que os papeleiros podem revender; as pilhas e baterias, que são produtos de compra impulsiva e a versatilidade dos plásticos autoadesivos. Confira e tenham todos ótimos negócios!

Boa Leitura!

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Sumário

06 Marketing & Negócios – As notícias que movimentam o setor.

10 Entrevista – A executiva Heloísa Cranchi fala sobre uma nova

tecnologia que ajuda o varejista a definir estratégias.

14 Categoria de Produto - Pilhas e baterias. Produtos que estimulam

as compras por impulso.

26 Memória - Sinônimo de categoria, o Durex evoluiu e tem forte

presença no mercado brasileiro.

28 Feira - A 29ª Abrin e os brinquedos para a próxima temporada.

42 Fornecedores - Autoadesivos plásticos. Imprescindíveis para

encapar cadernos e realizar as tarefas artísticas.

46 Mercado - O segmento de licenças apresenta novas marcas e

personagens.

62 Tendência – Os roteadores incrementam o mix das lojas.

66 Informática – As novidades do segmento.

68 Prateleira – Um mix diversificado.

Page 6: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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Marketing & Negócios

Tilibra vence Prêmio Mérito Lojista

Pelo 24º ano, a Tilibra recebeu o Prêmio Mérito Lojista concedido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lo-jistas (CNDL). Realizado pelo 33º ano, o prêmio evidencia o reconhecimento na qualidade de produtos e serviços por clientes de todo o Brasil. A escolha dos vencedores aconteceu durante a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em Fortaleza, no Ceará, e reuniu lojistas de todo o país.

Premiada na categoria papelaria, no segmento cader-no, a Tilibra recebeu o troféu “Deusa da Fortuna” durante a cerimônia de premiação no dia 12 de abril, no Centro de Convenções e Eventos 21, em Brasília, Distrito Federal.

Representando a equipe Tilibra, o diretor comercial, Wagner Jacob, comentou sobre a premiação: “O prêmio Mérito Lojista Brasil é o reconhecimento do excelente traba-lho realizado pela Tilibra no atendimento em todo o Brasil. Queremos agradecer aos clientes pela preferência à mar-ca Tilibra e parabenizar nossa equipe de colaboradores e representantes comerciais por mais essa importante con-quista.”www.tilibra.com.br

Maxprint investe em novas embalagens

As novidades chegam nas linhas de acessórios de informá-tica, dos cartuchos de tinta e toner, armazenamento de dados, etiquetas e material de escritório.

“Hoje, os pontos de vendas são disputados por inúmeras marcas, por isso a embalagem é importante, pois além de ser a principal comunicação entre o consumidor, a marca e o produ-to, ela também se torna responsável pela decisão de compra”, comenta Adelaide Anzolin, diretora comercial da Maxprint.

Elementos como a gérbera, o fundo branco (nas linhas de cartuchos de tinta e toner, etiquetas e material de escritório) e o fundo preto (nas linhas de acessórios de informática e ar-mazenamento de dados) foram preservados devido ao grande residual e conhecimento espontâneo que existe entre os con-sumidores e ponto de venda. “Não descartamos esta memória, pois não poderíamos abandonar a construção de marca atra-vés da embalagem que foi conquistada ao longo dos anos”, acrescenta Anzolin.

No novo conceito visual há também uma nova ilustração que reforça a proposta estética trazendo ícones que remetem ao cotidiano dos consumidores.

Todas estas inovações buscam transmitir, de forma moder-na, a missão da Maxprint em oferecer produtos com tecnologia simples, design, de qualida-de e que facilitam o dia a dia do consumidor.

www.maxprint.com.br

As novas embalagens dos produtos Maxprint.

Posicionamento OKI

Sobre a notícia “Empresa fecha contrato de distribuição com a OKI do Brasil”, veiculada na edição de fevereiro de 2012 da Revista “Papelaria & Negócios”, a OKI esclarece que a RT Tecnologia é um de seus distribuidores de suprimentos, não de hardwares.

www.okiprintingsolutions.com.br

A Tilibra representada

por seu diretor comercial, Wagner

Jacob, recebeu o troféu “Deusa

da Fortuna” na categoria

papelaria, segmento caderno.

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Marketing & Negócios

Produtos Kipling na Livraria Cultura

A livraria foi escolhida pela famosa marca belga de bolsas, mochilas, malas e acessórios do macaquinho, como a revenda oficial para a venda da nova linha de papelaria. Com estampas elaboradas especialmente para a marca, as linhas Monkey Fun, com imagens divertidas do mas-cote; Tropical Party,com grafismos supercoloridos; e a Brand, com forte alusão ao DNA da marca, remetendo a textura do nylon e com a logo Kipling no centro, foram desenvolvidas para os cadernos nos formatos universitários,¼, ⅛ e cadernetas.

Os cadernos universitários de uma e dez matérias, com 96 e 200 páginas respectivamente, vêm com adesivos exclusivos, dois bolsos in-ternos, folhas descartáveis e furos nas folhas internas que permitem o agrupamento com adesivo específico. Para completar a coleção, cader-no ¼, caderno ⅛, ambos com 96 páginas e caderneta com 80 páginas. Todos os itens apresentam folhas internas feitas de produto 100% reci-clado e cartelas de cores das capas inspiradas nos tons da estação.

www.livrariacultura.com.br

A Livraria Cultura

foi escolhida pela

Kipling como a

revenda oficial de

sua nova linha de

papelaria.

Inforshop conquista prêmio

A distribuidora de material para escritório recebeu recentemente o prêmio “Parceiros Coca-Cola FEMSA Brasil”, uma iniciativa inédita da companhia. Dentre uma base de dados com cerca de 10 mil empresas for-necedoras cadastradas, foram avaliadas 85 de acordo com o desempenho durante o ano de 2011, seguindo os seguintes critérios: qualidade, comercial, atendi-

mento, logística, segurança e planejamento, sendo que apenas 39 foram agraciadas com o título. Segundo o diretor Administrativo da Inforshop, Thiago Britto, o reconhecimento de uma empresa

com padrões internacionais de qualidade, como a Coca-Cola FEMSA do Brasil, aponta que os esforços valeram à pena e que o processo de melhoria contínua deve ser cada vez mais perseguido. “Somos pioneiros no nosso segmento no Brasil a conquistar uma certificação de Qualidade. E, essa meta, deve continuar a ser perseguida, com objetivo de mantermos nosso padrão de qualidade e atendimento em níveis internacionais”, declara.

De acordo com o gerente de Marketing da Inforshop, João Luiz Gabassi, o evento representa a consagração de um modelo de gestão adotado pela empresa. “A premiação é uma coroação de um trabalho e reconhecimento do nosso sistema de relacionamento com o cliente”, diz.

www.inforshop.com.br

Da esq. para dir.:

Jorge Arosa, gerente

de MPI Coca-Cola

FEMSA, Conceição

Pinheiro e João

Gabassi, da Inforshop

Suprimentos.

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Entrevista

A fim de disponibilizar ao lojista uma visão gerencial e gestão aprofun-dada do desempenho do seu estabelecimento, auxiliando com isso na construção de resultados, a Virtual Gate, empresa do Grupo Plastrom, utilizando tecnologia de captura de informações por meio de câmeras (vídeo-analytics) desenvolveu solu-ções diferenciadas, entre as quais se destacam a análise especializada das infor-

mações apuradas pelos sistemas e da taxa de conversão.De acordo com a diretora geral da empresa, Heloísa Cranchi, as informações capturadas e analisadas pela Virtual Gate, e

repassadas ao varejista, permitem uma melhor administra-ção das lojas, bem como de suas estratégias de marke-

ting e de planejamento operacional. Isso sem contar na vantagem da ferramenta para a gestão de pes-soas, já que é possível um melhor escalonamento de funcionários em horários e dias com maior fluxo, aumentando dessa forma o faturamento, e gerindo de forma eficaz os custos fixos. “Nossos clientes

buscam, com as soluções da Virtual Gate, maxi-mizar o potencial da taxa de conversão, com-parando suas lojas e estabelecendo parâme-tros de desempenho”, explica Heloísa.

Entre os clientes varejistas da Virtual Gate estão: C&A, Pernambucanas, Vivo, Telha-norte, Leroy Merlin, Livraria Cultura,Cybelar, Shoestock, Nokia, Via Uno, Reebok, Cantão, Redley, L’Occitane, Lacoste, Kate Spade, entre outros.

Para explicar melhor sobre o funciona-mento do sistema, os tipos de informações disponibilizadas e os benefícios gerados, a executiva Heloísa nos concedeu a seguinte entrevista:

O Big Brother do varejo Tecnologia ajuda varejista a definir estratégias

para atrair e gerir melhor clientes

“O lojista que instala um sistema

como o Virtual Gate busca conhecer

melhor o seu ponto de venda”,

Heloísa Cranchi.

Page 11: Revista Papelaria e Negócios edição 96

“A nossa solução ajuda varejistas a aumentarem o faturamento de seus negócios à medida que entendem o fluxo de clientes e o potencial de venda latente.”

Revista Papelaria & Negócios - Explique o que é o Sis-tema da Virtual Gate e como ele funciona?

Heloísa Cranchi - O sistema da Virtual Gate é compos-to de equipamentos para coleta e tratamento do fluxo e de serviços agregados para garantir que o nosso cliente faça o melhor uso da solução possível.

Dentro da loja temos toda a tecnologia responsável pela contagem, que são os equipamentos instalados no ponto de venda: câmera para capturar as imagens da entrada e um servidor que converte tais imagens em dados de contagem, que são transmitidos via internet e disponibilizados para con-sulta de hora em hora.

“Por trás da câmera” está todo o trabalho que garante que uma informação confiável seja entregue ao cliente. Em primei-ro lugar acontece uma configuração personalizada que é fei-ta remotamente, um processo de aferição para garantir uma acuracidade de 95%, conferências constantes de amostras da contagem, monitoramento diário do recebimento de fluxo, ações proativas de help desk para correção de problemas (90% dos incidentes com fluxo são resolvidos desta forma), equipe de técnicos em campo com cobertura nacional, servi-ços de suporte ao cliente, treinamento de uso da ferramenta, apoio na análise dos dados e criação de relatórios customi-zados, chegando até a prestação de consultoria em alguns casos.

Revista Papelaria & Negócios - Quando e o que levou a sua criação?

Heloísa - O Grupo Plastrom, do qual a Virtual Gate faz par-te, tem acionistas extremamente empreendedores que pos-suem suas empresas focadas em fornecer soluções para o varejo e enxergaram uma grande oportunidade em levar para os lojistas uma informação que não está tradicionalmente no controle dos sistemas de gestão das lojas (como faturamento e número de cupons emitidos), mas promover de forma auto-matizada informações sobre o potencial de vendas através do indicador do fluxo de clientes que entram na loja. Com essa visão, há 10 anos se juntaram a uma start up de tecnologia e deram escalabilidade para a solução.

Revista Papelaria & Negócios - Em linhas gerais, quais os benefícios oferecidos ao lojista?

Heloísa - Para o cliente que adota uma solução como esta, o maior benefício é o au-mento do faturamento das lojas, além disso, podemos destacar o suporte a decisões es-tratégicas e operacionais, proporcionado pe-las ferramentas disponibilizadas na solução. A otimização do uso dos recursos humanos nas lojas oferece redução de custos e a possibili-dade de análise da eficiência de campanhas de marketing.

Revista Papelaria & Negócios - Quais os tipos de informações que o lojista tem acesso? De quanto em quanto tempo estas informações são transmitidas?

Heloísa - O sistema sozinho gera a infor-mação de fluxo que é transmitida de hora em hora. O cliente pode acessar via um portal na web ou integrar com o sistema de gestão da empresa. Se alimentar o sistema com informa-ções do faturamento (número de cupons emiti-dos, ticket médio etc), as análises ficam ainda mais completas.

Revista Papelaria & Negócios - Quem faz as análises dos dados fornecidos pelo sistema?

Heloísa - O sistema já possui relatórios prontos para diversas análises feitas pelos próprios clientes, que também contam com apoio da nossa equipe de analistas.

Revista Papelaria & Negócios - Explique-nos sobre esta contagem do fluxo de clien-tes que o sistema realiza?

Heloísa - A contagem do fluxo começa com a instalação de equipamentos na loja, ou seja, câmeras para capturar as imagens da entrada e um servidor que converte estas imagens em dados de contagem. Estes dados são transferidos para um Data Center onde são armazenados e disponibilizados para consulta

Page 12: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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Entrevista

“Compreendendo o fluxo de clientes é possível adequar a escala de vendedores na loja, buscando sempre a excelência no atendimento.”

dos clientes. Com o dado do fluxo e o cruza-mento deste com outras informações, o clien-te tem à sua disposição um valioso conteúdo para montar um plano de ação com o objetivo de melhorar o desempenho da loja.

Revista Papelaria & Negócios - O Siste-ma da Virtual Gate também é considerado uma ferramenta para a gestão de pessoas. Poderia explicar melhor esta questão?

Heloísa - Compreendendo o fluxo de clien-tes é possível adequar a escala de vendedores na loja, buscando a excelência no atendimen-to, principalmente nos horários de pico. Acom-panhar a taxa de conversão é um excelente indicador para identificar os melhores vende-dores e equipes, necessidades de treinamento e estabelecimento de metas.

Revista Papelaria & Negócios - O siste-ma pode ser personalizado?

Heloísa - Cada loja é diferente da outra, por isso, o sistema é sempre personalizado. Temos clientes que querem que as crianças que entram na loja sejam contadas, outros que não. O ponto entrada na loja deve ser definido de acordo com cada layout, e em cada comér-

cio o comportamento do cliente ao entrar no estabelecimento também é diferenciado, o que exige que o sistema tenha pa-rametrizações únicas. Além destas características, que estão ligadas à forma de contagem, também é possível personali-zar os relatórios que serão utilizados nas análises.

Revista Papelaria & Negócios - Qual é o suporte ao cliente e diferenciais oferecidos aos lojistas?

Heloísa - Ao contratar a Virtual Gate para prestar este serviço, o cliente conta com o nosso know-how no varejo de todos os portes; atendimento ágil e eficiente, através de help desk pró-ativo; equipe de técnicos com presença em todos os Estados brasileiros; analistas para apoiar os clientes nas interpretações das informações, flexibilidade e capacidade de customização de aplicações e funcionalidades especí-ficas, de acordo com a necessidade de cada cliente, pro-porcionadas por desenvolvedores internos; ambiente seguro pela existência de redundância da infraestrutura de TI (Data Center) e pelo tráfego de arquivos de forma criptografada e de um processo constante de controle de qualidade para as-segurar a confiabilidade dos dados capturados.

Revista Papelaria & Negócios – Qual é o perfil de vare-jo que pode adquirir o Sistema da Virtual Gate?

Heloísa - Todos! A nossa solução auxilia os varejistas, de todos os segmentos, a aumentarem o faturamento de seus negócios à medida que entendem o fluxo de clientes e o po-

tencial de venda latente.

Revista Papelaria & Negócios – Qual é a estrutura que o lojista precisa ter e/ou adquirir para a instalação do sistema?

Heloísa - A instalação do sistema é bem simples. Na entrada da loja insta-lamos uma câmera que precisa de um ponto de energia para ser ligada e um cabeamento que vai até o servidor que processa as imagens, normalmente ins-talado no CPD, no caixa ou estoque da loja. No local onde o servidor é instalado, precisamos de um ponto de rede inter-

“No varejo brasileiro

temos grandes

empresas que ainda

possuem baixo índice

de profissionalização,

tomando decisões com

base na intuição”,

Heloísa.

Page 13: Revista Papelaria e Negócios edição 96

Entrevista

net para que os dados sejam trans-mitidos.

Revista Papelaria & Negócios – Em média, qual é o valor do investimento? E sobre o retor-no deste investimento, há como mensurá-lo?

Heloísa - O valor do investimen-to varia conforme o projeto da loja/rede de lojas. Para calcular o retor-no do investimento usamos como premissa um aumento de 10% no faturamento, mas esse percentu-al também pode variar, de acordo com as ações tomadas pelos em-presários. Vide case (ao lado):

Revista Papelaria & Negócios – Em quais situações os lojistas buscam implantar um Sistema como o da Virtual Gate? O que eles almejam?

Heloísa - O lojista que instala um sistema como o Virtual Gate busca conhecer melhor o seu ponto de venda e tem visibilidade do que está acontecendo na loja, além dos dados de faturamento e percepções de gerentes.

Revista Papelaria & Negócios – De modo geral quais os principais equívocos ainda cometidos pelo varejo brasileiro?

Heloísa - No varejo brasileiro temos gran-des empresas que ainda possuem baixo índi-ce de profissionalização, tomando decisões com base em intuição e que confiam no mode-lo de gestão que possibilitou a elas chegarem onde estão. Mas, o mercado muda a cada dia, a concorrência está cada vez maior, o cliente mais exigente, buscando coisas novas. O mo-delo que funcionou até hoje tende a parar de funcionar e o varejista tem que estar atento não só ao que acontece no mercado, mas também

“dentro de casa”. Outro ponto é a base de atendimento, pois são os caixas, vendedores e atendentes os grandes respon-sáveis pela satisfação do cliente, mas são funções com alta rotatividade, baixa remuneração e pouco investimento em treinamento.

Revista Papelaria & Negócios – E quais aspectos você analisaria que obtiveram progressos?

Heloísa - O Brasil tem muitos cases de inovação no varejo que estão tendo inclusive destaque internacional. Outro fato é que o Brasil tem atraído investidores e marcas famosas, a concorrência neste caso é positiva e acaba beneficiando o consumidor.

Revista Papelaria & Negócios – Quais os próximos projetos e metas da Virtual Gate?

Heloísa - Nossa meta consiste na visibilidade das vanta-gens de gestão de fluxo e com isso criar a cultura no mercado, pois isso acabará alavancando o crescimento do nosso ne-gócio. Neste ano, estamos ampliando nossa equipe analítica e de consultoria, para ajudar os clientes a terem maior apro-veitamento dos benefícios da solução e, também investimos bastante em tecnologia, onde os principais projetos são a mo-dernização da interface web do usuário final, com aplicativos para celular e desenvolvimento de novos produtos.

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Categoria de Produto

Pilhas e baterias

Dados divulgados pela AC Nielsen apontam que em 2011 o segmento de pilhas faturou R$ 1,5 bilhões. Os formatos palito (AAA) e pequena (AA) continuam ganhando representatividade e a tendência é para o maior consumo das alcalinas (conhecidas pela alta durabilidade de energia quan-do comparadas as de zinco), que detém atualmente 62,7% do mercado. Apesar da participação da versão alcalina ser maior em valor, o consumo de pilhas de zinco ainda é alto no Brasil. Quando se observa o volume, as de zinco são líderes com 63,4%, caindo - 0.6pp versus o mesmo período do ano passado. O Brasil é o país com menor penetração de pilhas alcalinas em toda a América Latina.

Uma das razões para tal comportamento deve-se à per-cepção do consumidor de que o preço unitário por pilha de zinco é menor. Contudo, em relação ao custo-benefício o pre-ço das alcalinas é vantajoso já que elas duram mais. A média de preço unitário por pilha alcalina é de R$2.27 vs. R$0.75 por pilha de zinco, um índex de 303i que compensa a compra.

No país, outras fortes tendências observadas estão na crescente procura pelas pilhas recarregáveis, puxadas neste caso pela cultura da sustentabilidade já que estes produtos podem ser reutilizados por várias vezes e reduzem os impac-tos ambientais; também estão em evidência as pilhas de alta performance, muito comuns em mercados mais maduros e usadas em produtos como brinquedos, controles, máquinas fotográficas e demais itens que consomem bastante energia e, por último, energia portátil. “Percebemos uma tendência por diversos tipos de aparelhos que facilitem a comunicação como também uma necessidade crescente do consumidor

“A ascensão

das alcalinas

impulsionam o

crescimento do

faturamento do

setor, por isso,

as lojas devem

garantir no

seu portfólio a

presença destes

produtos e assim

se beneficiarem

deste cenário”,

Marina

Mizumoto, da

Duracell.

Page 15: Revista Papelaria e Negócios edição 96

Pilhas e baterias

Produtos que alavancam as compras por impulso

em estar ligado com o mundo e as pessoas a sua volta. Consequentemente, ter o celular e outros aparelhos disponíveis, ligados e com bateria su-ficiente é crucial para possibilitar essa interação com um mundo com tanta informação disponível. Aparelhos que permitam essa conexão, como o Carregador Portátil Duracell, tornam-se produ-tos de energia portátil fundamentais para garantir energia quando e onde necessário em aparelhos celulares, dentre outros com entrada USB e mini USB, por exemplo”, observa Marina Mizumoto, do marketing da Duracell. Aliás, este é o recente lan-çamento da marca. Uma solução de energia para carregar aparelhos com entrada mini USB, como iPods, iPhones e BlackBerrys. Outros produtos que se destacam na linha da empresa são a pilha Duracell Ultra Ad-

vanced, bateria alcalina para aparelhos de alta performance (cerca de 50% mais dura-doura do que uma pilha alcalina regular). O consumidor pode checar quanto ainda resta de energia na pilha por meio do powerche-ck, pressionando o indicador da pilha com os dedos; tem a Duracell Lithium, leve e com-pacta é ideal para câmera fotográfica, pois segundo o fabricante, dura até 7 vezes mais quando usada neste aparelho e comparada à pilha alcalina tradicional da marca e, por fim,

O Carregador Portátil

é a recente novidade da

Duracell e aponta mais

uma tendência: a energia

portátil.

As qualidades das pilhas

Elgin são testadas

periodicamente em

laboratórios credenciados

pelo INMETRO.

Page 16: Revista Papelaria e Negócios edição 96

16

Categoria de Produto

a Duracell Recarregável. “Seu grande diferencial em relação às concorrentes é a composição, que permite a retenção de muito mais energia para garantir que a pilha não descarregue facilmente. O produto chega ao consumidor, pré-carregado e mantém até 75% de sua carga por até um ano, se não estiver em uso”, explica Marina.

Com suas tradicionais pilhas alcalinas, a Duracell quando entrou no mercado brasileiro teve um grande de-safio, frente à alta demanda das versões em zinco. “Che-gamos com um produto premium, de maior durabilidade e custo atrativo. Hoje, nos mantemos líderes com 42.1% de participação em valor em alcalinas, advindos da par-ticipação de 33,3% em lojas pequenas e 57,9% nas lojas grandes”, destaca a gerente.

As diferentes opções

Há pouco mais de dois anos, a Bic vem investindo no mercado de pilhas com o seguinte slogan: “Pilha Bic, como tudo que é Bic, não te deixa na mão”. De acordo com Felipe Favoretto, gerente de novos negócios da companhia, a marca é conhecida e admirada pelos consumidores pela qualidade dos produtos, pela ampla disponibilidade nos diferentes pon-tos de venda e pela confiabilidade. “Agregamos todas essas competências e as reforçamos em nossas pilhas e baterias.” Hoje, a Bic apresenta um portfólio com as alcalinas (AAA, AA, C, D, 9V e 12V ) e zinco carvão (AAA, AA, C e D). As recentes novidades da marca são a pilha alcalina 12V, para controle de portões e de carros e as novas embalagens para as alcalinas. “A reformulação deixou a linha com um visual moderno, atrativo e impactante no PDV, dando mais visibili-dade aos produtos. A mudança de cores tornou as embala-gens mais premium, transparecendo a tecnologia, qualidade e durabilidade das pilhas Bic”, afirma Felipe, acrescentando: “em menos de dois anos, a Bic já está entre os cinco princi-pais players de pilhas do mercado, entre mais de 200 mar-cas. Este rápido crescimento é resultado da força da marca, investimentos publicitários e grande aceitação e compra dos consumidores.”

Trabalhando com foco nas classes C e D, enaltecendo o custo-benefício de suas pilhas, a Alfacell há oito anos entrou no mercado e hoje oferece opções em zinco carvão (comum),

Investindo em

diferenciais.

A Duracell

Recarregável

chega ao

consumidor,

pré-carregada e

mantém até 75%

de sua carga

ao longo de um

ano, caso não

esteja em uso.

A Bic reformulou as

embalagens de suas

pilhas alcalinas. O

objetivo é tornar

o visual moderno,

atrativo e impactante

no ponto de venda.

Page 17: Revista Papelaria e Negócios edição 96
Page 18: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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alcalinas, recarregáveis e de lithium. “Temos produtos com a performance igual ou melhor do que as principais marcas comercializadas no Brasil, com um custo cerca de 15% a 20% menor”, afirma Antônio Stutz, gerente comer-cial da empresa. Desde 2011, a Alfacell tem diversificado o seu portfólio com produtos que têm sinergia com a categoria de pilhas, tais como, carregadores de pilhas, lanternas a pi-lha e recarregáveis, entre outras opções. No ano passado, também realizou um importante investimento em mídia. Esteve presente em jor-nais, revistas e rádio. A marca ainda destaca suas participações e apoio a eventos esporti-

vos, estando presente no futebol e automobilismo. As feiras regionais e nacionais de negócios são outros investimentos da Alfacell. “Quem não é visto, não é lembrado!”, afirma Stutz. Agora, o objetivo é alcançar plena distribuição de seus pro-dutos em todo o mercado nacional, estando entre as cinco maiores e melhores marcas do mercado brasileiro. “Grada-tivamente as vendas foram e estão acontecendo e isso se deve à excelente qualidade de nossos produtos, atestada pelos consumidores. Hoje, a marca Alfacell representa quase 50% do nosso faturamento”, enaltece o gerente. Para o ano de 2012, a empresa pretende crescer 20% e para atingir este meta aposta nos lançamentos e na diversificação de catego-rias do seu portfólio.

Operando no Brasil há apenas um ano, a Energizer, pio-neira na fabricação de soluções de energia portátil e dona das marcas Eveready e Energizer, possui em seu portfólio, pilhas comuns de carvão zinco, alcalinas, miniaturas, recarre-gáveis e de lítio. “Lançamos um mix totalmente adaptado para o consumidor brasileiro e em breve teremos mais novidades. A Energizer está em constante pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, com tecnologia cada vez mais avançada. Fomos a primeira empresa do mundo a comercializar a pilha seca em 1896, também lançamos a alcalina para consumo em 1959 e a de maior duração do mundo em câmeras digi-tais, a pilha de lítio, em 1992. Hoje é preciso continuar pes-quisando e desenvolvendo produtos, existem ainda muitas oportunidades de inovação, e tecnologias a serem explora-

A pilha alcalina

12V, ideal

para o uso

em controle

de portões

e de carros,

está entre os

lançamentos da

Bic.

O foco de

atuação da

Alfacell está nas

classes C e D.

Em seu mix, há

pilhas alcalinas,

zinco carvão,

recarregáveis e

de lithium.

Categoria de Produto

Page 19: Revista Papelaria e Negócios edição 96

das para fornecermos soluções em energia portátil”, explica Felipe Rudge, gerente de trade marketing da Energizer Brasil. A mais recente novidade apresenta pela marca aos brasilei-ros é o carregador Energizer, que chega em embalagens sus-tentáveis, com 40% menos plástico.

Neste um ano de atuação, a companhia alcançou 17% do mercado de pilhas alcalinas e tem a expectativa de cres-cer anualmente 15% durante os próximos cinco anos. “O que precisamos agora é trabalhar melhor com nossos clientes e parceiros para educar e incentivar o consumidor a trocar as pilhas comuns de carvão zinco (mais baratas e com menos duração do mercado) pelas alcalinas e as de alta tecnologia como as de lítio (hoje, tecnologia mais avançada em pilhas) e as recarregáveis que duram muito mais e possuem uma ótima relação custo-benefício”, analisa Rudge.

Know-how que ultrapassa um século

São mais de 100 anos neste mercado e a Rayovac tem nas pilhas alcalinas o seu principal negócio, além das famo-sas pilhas comuns, “As Amarelinhas”. Há também outros tipos de pilhas de alta tecnologia, como as recarregáveis e para os aparelhos auditivos. “A Rayovac não pretende ampliar o mix, mas sim desenvolver o potencial das categorias em que já atua, como pilhas recarregáveis, para aparelhos auditivos e lanternas. Seguimos investindo em qualidade de produto. O objetivo é oferecer a melhor pilha do mercado, com custo-benefício”, afirma Antonio R. Neto, gerente de marketing da Spectrum Brands - Rayovac.

“Existem ainda muitas

oportunidades de inovação

e tecnologias a serem

exploradas, especialmente

em soluções para energia

portátil”, Felipe Rudge, da

Energizer Brasil.

“Analisamos ótimas

oportunidades de crescimento

em categorias, como as pilhas

para aparelhos auditivos e

recarregáveis”, Antonio R.

Neto, da Rayovac.

Destacam-

se as pilhas

de valor

agregado

e alta

performance

como as de

lithium.

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As últimas novidades apre-sentadas pela marca são as pilhas alcalinas com licença de imagem do filme “Os Vin-gadores”. Toda ação consiste em uma embalagem persona-lizada com os personagens do filme e entrega de adesivos

colecionáveis nas cartelas. Além disso, a Rayovac irá investir forte em material de ponto de venda e ações nas mídias sociais, como Facebook e Twitter. Outra grande novidade está na linha de pilhas auditivas, total-mente sem mercúrio.

Seguir investindo em pilhas alcalinas e comuns, que com-põem o carro-chefe da empresa, e trabalhar com parcerias para aumentar as vendas e reconhecimento da marca, como no recente exemplo com a licença do filme Os Vingadores”, são os propósitos da empresa. Além disso, a Rayovac pre-tende investir no mercado de pilhas auditivas, que segue crescendo. O objetivo para 2012 é aumentar sua participa-ção neste setor em quase 50%, assim como na categoria de lanternas.

As recarregáveis

Pegando carona na ascensão das pilhas recarregáveis, a DL atualmente comercializa 4 tipos delas: P9-2 (kit com 2 pilhas AAA 900 mAh), P9-4 (kit com 4 pilhas AAA 900 mAh), P25-2 (kit com 2 pilhas AA 2500 mAh) e P25-4 (kit com 4 pilhas AA 2500 mAh). “Devido o aumento na deman-da por soluções energéticas, temos notado um crescimen-to na procura por pilhas recarregáveis, bem como por kits com pilhas e carregadores, também oferecidos por nossa

A Rayovac apresenta em

suas embalagens de pilhas

alcalinas, os personagens

do filme “Os Vingadores”. A

ação consiste em aumentar

as vendas e trabalhar o

reconhecimento da marca.

Outra novidade

da Rayovac

está na linha de

pilhas auditivas,

totalmente sem

mercúrio.

Categoria de Produto

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empresa”, explica Luciano Neto, engenheiro de pesquisa e desenvolvimento da DL. A empresa realiza investimentos na certificação INMETRO dos carregadores e para aferir a quali-dade de suas pilhas segue procedimentos internos para car-gas e descargas diversas, acompanhando por equipamento específico o passo a passo de cada processo. “Realizamos ainda a utilização das pilhas em diversos equipamentos para atestar a durabilidade no uso comum”, acrescenta Neto.

Quando a Elgin decidiu entrar no ramo de pilhas foi para aproveitar o mesmo canal de vendas de mídias (CD-R e DVD-R) e dar um plus em seu portfólio. “Não tínhamos gran-des pretensões quanto a este mercado. Nossa expectativa era de ter uma pequena participação, o que já é um grande volume dado o tamanho do mercado. Estamos crescendo a cada dia, mostrando que a marca Elgin é de confiança e qua-lidade”, observa Mara Cristina Lavia, do departamento de ma-rketing da Elgin. A novidade da empresa, que trabalha a partir do conceito “Novas por muito mais tempo”, é a bateria 9V recarregável. O seu mix conta ainda com as alcalinas e zinco AA / AAA / C / D; recarregáveis AAA 900 mAh / 1000mAh e AA 2500 mAh / 2700 mAh, bateria alcalina 9V; baterias lítio – CR 2016 / CR 2035 / CR 2032 e baterias alcalina – LR 44 / A 23 / A 27. A Elgin planeja ainda aumentar o mix com baterias para aparelhos auditivos.

O segmento de pilhas tem permitido excelentes oportu-nidades de negócio para a Leadership. Atualmente, disponi-biliza pilhas recarregáveis, dos tipos AA e AAA, com capaci-

dades diferentes (900 mAh, 1000 mAh, 2100 mAh, 2500 mAh e 2700 mAh), além de carre-gadores e baterias. A filosofia da empresa é a preservação do meio ambiente e a comer-cialização de produtos que causem o menor impacto possível à natureza. Lançou recente-mente o Eco Carregador para pilhas Alcalinas Goldship, que recarrega até 40 vezes, sem perder o desempenho. O produto é compa-tível com pilhas alcalinas AA/AAA. “A fabri-cação de pilhas oferece riscos e impactos ao meio ambiente, devido os seus componentes tóxicos. Por isso, a Leadership trata todos os resíduos gerados no processo. Essa é mais uma prova da seriedade do trabalho que vem sendo realizado e mostra uma preocupação cada vez maior da empresa com questões referentes à sustentabilidade”, destaca Bruno Lima, gerente de produtos da Leadership.

Oferecer kits de pilhas

com carregadores que

atendam as diversas

necessidades de uso, com

um bom custo-benefício é

a proposta da DL.

“Estamos

planejando

aumentar o mix

com embalagens

promocionais

e baterias

para aparelhos

auditivos”, Mara

Cristina Lavia, da

Elgin.

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O mix da Elgin é composto

por pilhas alcalinas,

recarregáveis, de zinco,

além das baterias

alcalina, recarregável, de

lítio e alcalina.

As pilhas nas papelarias

As papelarias representam um importante canal de distri-buição para as pilhas, principal-mente pela sinergia que há entre os produtos disponíveis neste tipo de varejo. Trata-se de uma das principais categorias de compra por impulso - pesquisas apontam que as vendas chegam a ser 80% por impulso. Por este motivo é de extrema importância expor as pilhas num local de excelente visibilidade. As

áreas mais adequadas são os check outs, balcões de ven-das, e exposição com displays em zonas de grande fluxo. As pilhas devem saltar aos olhos do consumidor e num impulso, recordado da necessidade de se comprar uma pilha, a venda acontecerá naturalmente.

A fim de auxiliar na boa exposição de seus produtos, a Bic oferece aos lojistas, displays de chão, balcão e check-stand. Além disso, está com uma embalagem exclusiva, que vira um mini display, com espaço para colocar o preço.

Para o engenheiro de pesquisa e desenvolvimento da DL, Neto, os lojistas podem exibir kits diferentes de pilhas. A identidade visual dos conjuntos atrai a atenção de clientes e induz ao ato da compra. Já a dica da executiva da Duracell para a exposição das pilhas no PDV, é organizá-las por gru-pos de performance. “De acordo com as nossas linhas, as

pilhas recarregáveis devem abrir a gôndola, seguidas de Ultra Advanced e alcalinas AA e AAA. Na altura dos olhos

dos consumidores devem estar localizados os car-regadores e as pilhas de Lithium. Logo abaixo, o Instant Charger e as pilhas C, D, 9volts e MN21. A estratégia é maximizar a visibilidade, portanto, es-tar no espaço natural das pilhas não é o bastante. Além da presença em check-out, pontos múltiplos no interior da loja como, por exemplo, brinquedos e eletrônicos, também conferem incremento às ven-das”, comenta Marina.

Para que as pilhas da Elgin tenham destaque

“Com o crescimento da

cultura da sustentabilidade,

a nossa produção de pilhas

está voltada para as

recarregáveis, reduzindo os

impactos ambientais”, Bruno

Lima, da Leadership.

Categoria de Produto

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O segmento de pilhas tem permitido excelentes

oportunidades de negócio para a Leadership, que oferece

versões recarregáveis e carregadores.

no PDV e a exposição seja mais atraente, a empresa desen-volveu novas embalagens. Há também displays, coletores para pilhas (papa pilhas), banners, catálogos e promotores.

A Rayovac investe na exposição no ponto de venda e de-senvolve materiais como stoppers, wooblers, plástico forra-ção, displays, entre outros. “A decisão de compra de uma pilha se dá basicamente por tamanho, tecnologia e marca. Então, a minha sugestão é que o lojista trabalhe a partir des-tes três aspectos”, reforça Neto, gerente da Rayovac.

Uma observação feita pelo executivo da Alfacell para os lojistas que comercializam pilhas está relacionada com a ati-tude que visa a prevenção aos furtos destes produtos “Algo que é comum, mas de forma nenhuma deve ser incentivado, é a prática do confinamento ou segregação, que é “trancar” as pilhas em locais de difícil acesso ao consumidor. Quando ele é impulsionado, ele quer tocar no produto e pegar, quando tiramos isso do consumidor, normalmente as vendas caem mais de 60%”, alerta o gerente Stutz

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Memória

De acordo com o histórico da empresa, o primeiro con-tato que o brasileiro teve com uma fita adesiva foi através do Durex. Antes disso, eram usadas outras ferramentas para em-balar os pacotes, como o barbante. “Como esse nome ficou na mente do consumidor, muitas vezes ele mistura a nomen-clatura com o que é o produto. Assim, a nossa missão com o usuário é reforçar a identidade da marca”, declara Márcia Teixeira, gerente da divisão de papelaria e escritório da 3M do Brasil.

Ao longo destes 66 anos, a 3M do Brasil conquistou com Durex a referência na mente do consumidor (a marca se manteve presente apenas no mercado brasileiro, já que globalmente a companhia trabalha com a Scoth). A 3M, que constantemente realiza pesquisas para analisar o posiciona-mento e a “saúde” da marca, pôde constatar que Durex é lembrada por 93% dos consumidores (Brand Health 2011, Instituto Synovate), reconhecida por sua credibilidade e tradição. Também é vista como popular e presente na vida das pessoas desde muito cedo, seja na casa, no tra-balho ou na escola.

Outro dado identificado na pesquisa foi que o segmento de fitas é uma categoria coadjuvante que tem pouca referên-cia de marca para o consumidor. “Com a nossa expertise em fitas adesivas, temos a oportunidade de desenvolver um elo emocional do consumidor com o produto, criando um envolvi-mento maior com a nossa marca”, explica Márcia.

Reconhecido por sua tradicional cor caramelada, o Du-rex agora também está disponível em uma versão mais “cle-an”, na cor transparente, com nova formulação e, segundo a executiva Márcia, adequando-se assim ao que o consumidor busca atualmente. Além disso, a 3M lançou a linha para em-pacotamento, renovou as embalagens, apresenta novo site (www.durex3M.com.br), terá ações de marketing no ponto de

Durex, sinônimo de fita adesivaFoi no ano de 1946 que o consumidor brasileiro teve o seu primeiro contato com a fita adesiva trazida ao país pela companhia 3M

Durex se

manteve

apenas no

Brasil, já que

globalmente

a companhia

trabalha com a

marca Scoth.

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CURIOSIDADES

Como a marca Durex dava nome à companhia em 1946, chamava-se Durex, Lixas e Fitas Adesivas, a 3M era conhecida informalmente como “Durequinha”.

O nome Durex é um antropô-nimo criado a partir do nome de Richard G. Drew, cientista da 3M responsável pela invenção da fita adesiva transparente, no início dos anos 40.

Antes do Durex, os brasileiros empacotavam seus produtos, prin-cipalmente com barbante.

Durex é a marca de fita adesiva mais tradicional do mercado e lem-brada por 93% dos brasileiros.

venda e fará comunicação em mídias especializadas.Com estes investimentos, a 3M oferece um portfólio mais

adequado, com uma marca forte e posicionamento de preço competitivo, gerando mais negócios. “Esperamos dobrar nos-sa presença em volume neste mercado nos próximos cinco anos”, prevê Márcia.

93% dos consumidores

brasileiros lembram da

marca Durex.

Evolução. Recentemente a fita adesiva

ganhou uma versão “clean”, na cor

transparente.

A marca Durex

agora também está

presente em fitas para

empacotamento.

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28

Feira

Considerado o maior evento de negócios do setor de brin-quedos da América Latina e o terceiro maior do mundo, a 29ª Abrin - Feira Brasileira de Brinquedos, realizada em São Paulo de 09 a 12 de abril, no Expo Center Norte, contabilizou um vo-lume de negócios equivalente a 30% do faturamento previsto para todo este ano, segundo a ABRINQ - Associação Brasilei-

A vitrine da indústria brasileira de brinquedos175 expositores apresentaram 1.500 lançamentos durante a feira, que movimentou 1,5 bilhão de reais e teve a visitação de 90% dos lojistas de todo o Brasil

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ra dos Fabricantes de Brinquedos. O presidente da entidade, Synésio Batista da Costa, disse que a maioria dos brinque-dos que chegará às lojas este ano (76%), estará custando até R$ 50,00, como forma de enfrentar os produtos chineses. Ele calcula em R$ 1,5 bilhão o montante de negócios realizados nesta edição da Abrin.

De acordo com os organizadores, 90% dos lojistas bra-

sileiros estiveram no evento. A feira reuniu 175 exposito-res e exibiu 1.500 lançamentos em brinquedos em geral e pedagógicos, puericultura leve e pesada, jogos eletrô-nicos, pelúcias, miniaturas, fantasias e outros artigos. As novidades irão abastecer o mercado ao longo do ano e, especialmente, em importantes períodos como Dia das Crianças e Natal.

Conheça agora alguns destes lançamentos:

AdijomarOpções para meninas e meninos não faltam no mix

da Adijomar, que levou para a Abrin, 11 lançamentos. Alguns deles são: a boneca Sofi, que tem 65cm de altu-ra, corpo de tecido, mecanismo com 30 frases e vem acom-panhada por DVD com 13 tradicionais cantigas de rodas, além de mensagens educacionais. Tem também o Mega Combate, boneco inspirado nos lutadores de MMA, que virou febre no Brasil. Feito 100% em vinil, com 32cm de altura, tem várias articulações.

www.adijomar.com.br

Brincadeira de CriançaPersonagens consagrados entre os pequenos consumidores como Ba-

nanas de Pijamas, Galinha Pintadinha, Moranguinho, Turma da Mônica, Noody, Patati Patatá, entre outros, compõem o mix da empresa e es-tão presentes em itens como jogos de

memória, quebra-cabeça tra-dicional e progressivo, domi-nó, quadro branco, kit pintura,

bingo, alinhavo, Aprender A ao Z, Números 1 ao 10, Aprendendo as Cores, as Vogais, as Sílabas e muito mais, entre itens lúdicos e educativos.

www.brincadeiradecrianca.com.br

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Feira

Brinquedos Bandeirante

São 55 novos produtos, com opções para crianças a partir de 9 meses. Uma das novida-des é a réplica do FIAT Uno, um produto para pedalar e passear com conforto e segurança. Nas cores rosa e azul, o adulto utiliza a haste para empurrar o carrinho e os pequenos con-trolam a direção. Após recolhimento do piso retrátil, a criança pode utilizar os pedais de forma tradicional. Tem a versão Uno Passeio Premium, disponível na cor verde citrus e tem como diferencial a capota articulável e girató-ria. Todos possuem cinto de segurança de três pontos, volante com buzina eletrônica, porta objetos traseiro e suporta o peso máximo de 28 kg e altura máxima de 109 cm.

www.brinquedosbandeirante.com.br

CalesitaEm sua linha didática e voltada

para as crianças a partir de um ano, a empresa desenvolveu os blocos de encaixe Amiguinho da Selva, nas versões Hipo e Dino, em co-res vivas e feitos em polipropile-no. Também novidade em 2012, as motos para crianças a partir dos 2 anos, auxiliam no equilíbrio e na coordenação dos movimentos, tem versões para meninas e meninos. Os carrinhos de passeio Super Comfort Car e Super Flower Car estão mais robustos, continuam coloridos e seguros. Retirando a proteção e o apoio para os pés, a criança pode “dirigir” sozinha.

www.calesita.com.br

CaloiNovidades também

no segmento de bici-cletas. A Caloi levou para a Abrin o conceito “Monte você mesmo”. Os modelos aro 12, indicados para crian-ças entre 2 e 4 anos foram lançados com a intenção de facilitar a montagem, podendo ser feita pelos próprios pais (as instruções es-tão na embalagem, no manual impresso e no site da Caloi). Os pro-dutos, aprovados pelo INMETRO, vêm em embalagens ilustradas e mais criativas; e não só chamam a atenção das crianças como passaram a ter uma importante função no ponto de venda: a de comunicação.

www.caloi.com.br

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Feira

CarimbrásCompondo os lançamentos da empresa es-

tão o Mini Artista, o Personal Glamour e o Blo-cossauros. O primeiro é um kit com 32 peças, sendo 13 feitas em MDF frente e verso, com partes de roupas e expressões de palhaços para que a criança desenvolva sua imaginação através de colas coloridas, gizes de cera e tin-tas guache, que acompanham o brinquedo. Já o Personal Glamour é composto por 34 peças, sendo 9 feitas de MDF em formato de bonecas com diferentes roupas. Neste caso, também acompanha o brinquedo, todo o material neces-sário para a personalização destas placas e 5 suportes para exposição dos trabalhos.

Por último, o Blocossauros, que auxilia no desenvolvimento da coordenação motora, do raciocínio, das noções de espaço e na busca pelos conhecimentos das cores e formas.

www.carimbras.com.br

DicanUma das principais

novidades apresentada foi o li-cenciamento Galinha Pintadinha. O portfólio da marca

conta com a Câmera Divertida e Tablete Fun 3D, que auxiliam a explorar o lado artístico da criança; o livrinho LapTop, que apresenta formas, cores e símbolos; a linha Musical, despertando noções de som e ritmos nos bebês; além dos brinquedos de praia a pisci-na, como bóias, colchões infláveis e bola.

www.dican.com.br

DTCTendo como slogan

“A marca da diversão”, a DTC está com novida-

des como, por exemplo, a linha Trash Pack, com conceito cole-

cionável. São mais de 100 opções, inclusive nas versões raras e que brilham no escuro, divididas em 06 “gangues” que vem do lixo: Ven-cidos, Sucatas, Insetos, Bichen-tos, Viroses e Monstrengos. Estes seres vêm em saquinhos, latões e caminhão de lixo. Outra linha colecionável da DTC é a Mighty Baenz, que existe desde 2011 e vem com novidades.

www.dtctoys.com.br

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ElkaProdutos para a primeira infância e jogos do personagem Spider Man

foram alguns dos vários lançamentos apresentados no estande da Elka, durante a Abrin. O BabyPad é o tablet do bebê, com diferentes ativida-des, design moderno e divertido. Indicado para crianças a partir de 6 meses. Outro produto destinado à primeira infância é o Gilofone, uma gi-rafinha “musical” com teclas no corpinho; orelhas que fazem som de reco-reco e chifrinhos que servem como baquetas. Para crianças a partir de 12 meses. Na linha Spider Man, há brinquedos como o Avalanche, com 36 bolinhas empilhadas entre aros plásticos, formando uma torre e do alto dela é preciso equilibrar o Homem Aranha, quem o deixar cair, perde o jogo. Tem também o Lança Argolas Spider Man, quem somar mais pon-tos, ganha a partida, além de outras duas linhas do personagem.

www.elka.com.br

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Feira

IFADentre as novidades que compõem a linha 2012

da IFA estão a Coleção Pipoquinhas, pequenas bo-nequinhas (21 cm), confeccionadas em vinil,

com 3 opções de cores de roupinha (laranja, rosa e verde-limão). São duas embalagens:

uma igual ao saquinho de pipoca e a outra como se fosse um pequeno display. A IFA também desenvolveu uma ampla linha de mordedores para bebês a partir de 3 me-

ses. A linha Vinil Line é confeccionada em vinil, totalmente atóxica, sem conter partes pe-quenas e que se desprendam. Os produtos estão disponíveis em formatos como ursinho e dinossau-

ros.www.ifa.com.br

Ki-LegalHá 39 anos no setor de brinquedos, a Ki-Legal foi entusias-

mada para esta edição da Abrin e fez 10 lançamentos. Devido as atuais exigências do mercado, a empresa vem estenden-do sua linha e modernizando com mais tecnologia, desenvol-vendo embalagens diferenciadas e qualidade no padrão ISO 9001. A empresa colocará em sua linha maior variedade de brinquedos para meninos, como o Max Fighter Car, um carri-nho de plástico injetado que virá acompanhado com os heróis de ação, em plástico soprado. São três modelos.

www.ki-legalbrinquedos.com.br

KreatevaO fabricante participou

pela primeira vez da Abrin e levou para o evento 30 lançamentos, entre produtos didáticos, da sua marca própria e licenciados. Em termos de propriedades, destacam-se as Princesas, Carros, Ben10, Toy Story, Mickey, Marie, o “The Avengers - Os Vingadores”, entre outros, que ilustram itens como quadros para pincel e giz, tapetes de montar em E.V.A, jogos de ping pong etc. Na marca pró-pria, a novidade foi a coleção Di-nossauros, com a finalidade de estimular a criativi-dade e imaginação das crianças.

www.kreateva.com.br

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LiderCom forte atuação no segmento de brinquedos licenciados, chegam ao portfó-

lio da Lider as marcas: Galinha Pintadinha, em itens como o Tablet Baby que en-sina e diverte ao mesmo tempo, Mesa com cadeira infantil para atividades

recreativas (com compartimento e divisórias para guardar materiais, livros, canetinhas cadernos etc), Jogo de Boliche, Bolas em E.V.A e vinil, Cadeira para Mesa (assento giratório 360o), Chute a Gol,

Pula a Pula, Piscina com 100 bolinhas e Kit Bolinhas de Piscina (100 bolinhas); a dupla australiana Bananas de Pijamas, em Jogo de Boliche e Bolas de E.V.A e vinil; “The Avengers - Os Vingadores”,

também com bolas em vinil e E.V.A; além de propriedades já con-sagradas no mix da Lider, porém com novos produtos como Ben10,

com o lança discos; Barbie e Spider Man, em piscinas de bolinhas e muito mais.

www.liderbrinquedos.com.br

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Feira

Long JumpDesenho do Cartoon Network, o Redakai é uma

das grandes apostas da Long Jump. Trata-se de um jogo de cards que conta com a tecnologia Blast 3D, em que os personagens parecem pular das cartas.

Para as meninas, tem o Ateliê Fashion. Uma maqui-ninha de costura que faz roupas de verdade e vem acompanhada de um molde em vários tamanhos e um DVD que ensina a criar roupas. Há uma proteção especial para que as meninas não se furem com a agulha e funciona com pilhas. As bananas mais fa-

mosas da TV, Bananas de Pijamas, estão de vol-ta na telinha, agora em 3D, e transmiti-das diariamente pela Discovery Kids. A Long Jump desenvolveu uma linha de pelúcias hipoalergênicas do B1 e B2, kits e estojos de pintura.

www.longjump.com.br

MaralexPegando carona no sucesso dos bonecos mor-

dedores Looney Tunes, a empresa acaba de lançar, com a mesma licença, os cubos educativos para montar. Fabricados em vinil e pintados, totalmente atóxicos, são bem macios e têm a proposta de auxi-liar as crianças no desenvolvimento da coordenação motora e ainda ensinam as vogais maiúsculas e mi-núsculas e os números de 0 a 9.

www.maralex.com.br

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38

Feira

Nig BrinquedosSucesso nos anos 90, a dupla Bananas de Pijamas voltou à TV neste

ano em formato 3D, tem outros personagens e novas estórias. A Nig traz os irmãos B1 e B2 em 14 produtos. Em cartonados há, por exemplo, jogo da memória, dominó, alfabeto, três modelos de quebra-cabeças, entre outros. Na linha E.V.A há tapetes como o Montapete EVA 9 placas e Amarelinha EVA, quebra-cabeça gigante com 24 peças, pote alfabeto e pote matemática. Ainda com relação às licenças há novidades na linha Patati Patatá.

Na coleção Eu Brinco de Casinha, para as meninas, a Nig criou o fogão de duas bocas Master Cook com barulhinho de panela de pressão, fervura e fritura; tem também os modelos Chef e Cooktop,acompanhados de 2 panelinhas e o Café com Bolinho, um kit com garrafinha que sai água de verdade, forma de bolo, xícaras,pratinhos e colheres.

www.nigbrinquedos.com.br

Sid-NylEm 2012 a empresa, conhecida por suas bonecas, investe pela primeira vez no

licenciamento e apresenta duas novidades: os bonecos Bananas de Pijamas e as bonecas Tubarina, Polvina e Estér, do desenho Princesas do Mar. E, as novidades não param por aí, há vários outros lançamentos de bonecas como a Bebê AutoEs-cola - que fala 50 frases, muitas delas educativas sobre o trânsito, além de cantar, sorrir e bocejar; Analú Praia, que vem com forminhas para brincar na areia e o seu rostinho se “bronzeia”; Analú Gourmet vestida de roupinha de chef e com vários utensílios de cozinha, dentre outras novidades.

www.sidnyl.com.br

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Feira

Summit A marca TRIS da Summit apresenta novidades em kits para presente, compostos

de materiais escolares lúdicos que divertem e educam, permitindo que a criança solte a imaginação de forma criativa e estimule sua inteligência. Foi lançada a linha exclu-siva de sets presenteáveis Monster High (marca criada em 2010 pela Mattel, formada por uma turma de adolescentes como a romântica Draculaura, a fashionista Frankie Stein e a simpática Lagoona que são filhas de monstros e personalidades, como Drácula, Frankstein e Lobisomem). Os kits são compostos por hidrocores, lápis preto, lápis de cor, borracha, caneta, apontador, cola branca, tesoura e estilosos acessórios.

A TRIS atualmente trabalha com 19 personagens da Disney e Mattel, além de times de futebol. Para as licenças de maior destaque como Marie, Barbie, Carros e Hot Wheels, as novidades contemplam renovação de portfólio e layout, além da incorporação de itens.

www.summit.com.br

XalingoEm seu portfólio 2012 destacam-se dois produtos da linha Princesas Disney. O Fogão Luxo Princesa Disney tem dispo-

sitivo eletrônico sonoro e luminoso simulando acionamen-to elétrico das bocas do fogão e o Refrigerador Luxo

Princesa Disney, com acessó-rio eletrônico, dispenser de

água, acessórios que imitam gelo, adesivos e freezer a parte.

Outra novidade é o carrinho de passeio de boneca Minnie Mouse Bow-tique, em cores vivas, para crianças a partir dos 3 anos. O produto transforma-se em bebê con-forto para transportar a boneca.

www.xalingo.com.br

Page 40: Revista Papelaria e Negócios edição 96

40

A mais completa

do Setor

Acesse:

www.papelariaenegocios.com.br

ou ligue: 11 3207-3896

Receba mensalmente

sua P&N

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A mais completa

do Setor

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Page 42: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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Eles decoram, protegem e personalizam diferentes objetos e superfícies. Tradicionalmente utilizados para revestir livros, cadernos e demais itens escolares, os papéis autoade-sivos foram pouco a pouco ganhando outras aplicabilidades, a principal delas diz respeito às atividades artesanais e com isso deixaram de ser itens marcados pelas vendas sazonais.

Especialista em desenvolver este tipo de produto, a Plavi-tec Adesivo fabrica o Plastcover, que além de ser reposicio-nável, o que permite a sua remoção e recolocação durante a aplicação, é também produzido com matérias-primas eco-logicamente corretas. O adesivo é acrílico aquoso, atóxico e isento de metais pesados, segundo a Diretiva ROHS – Res-triction of Hazardous Substances Durective – que limita o uso de certas substâncias na composição de manufaturados na União Europeia. “O Plastcover pode ter diversas finalidades, além do revestimento de itens escolares. O nosso produto é aplicado em móveis, prateleiras, vidros e também em traba-lhos artesanais. Aliás, dentre as recentes novidades criamos a linha madeira e as estampas mogno, tijolo e pedra Nture, especialmente para atender esta demanda. O lojista também deve ter sempre em seu mix o produto na cor cristal, bastante usado para encapar os materiais escolares. Os nossos auto-adesivos estão disponíveis nas medidas 45cm x 25m, 45cm x 10m e 45cm x 02m”, afirma Débora Venditto, supervisora comercial da Plavitec.

Com mais de 40 anos de atuação neste segmento, a Vul-can, com a sua marca Con-Tact, oferece uma grande varieda-de de plásticos autoadesivos. “O nosso êxito neste mercado está associado a nossa qualidade. Oferecemos produtos que têm maior durabilidade, variedade de estampas, não descola, não encolhe, além de ser possível aplicá-los em diferentes objetos e superfícies. O consumidor cada vez mais procura o nosso produto para reformar móveis, decorar e customizar ambientes e peças. Desde abril de 2011 estamos investindo

Fornecedores

A versatilidade dos plásticos autoadesivosNas atividades escolares ou artesanais, eles reinam absoluto

Estampas em

poá indicam

que os papéis

autoadesivos

acompanham

as tendências

da moda. Linha

Plastcover.

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em campanhas veiculadas em TV, outdo-or, busdoor e mídias impressas, mostran-do esta diversidade”, enumera Roberta Marques, do departamento de marketing da Vulcan. Os produtos chegam ao mer-cado nas seguintes opções: para as lojas de autosserviço em rolos de 2, 10 e 15 metros e para as pape-larias é possível comprar o Con-Tact em metro.

As estampas e as cores da moda

Para desenvolverem as cores e estampas dos seus pro-dutos, os fabricantes também levam em consideração as tendências e novidades presentes no universo da moda. “Em termos de estampas, as mais procuradas são a de madeira e com motivos infantis”, explica Débora, executiva da Plavitec. Para que o ponto de venda exponha corretamente os autoa-desivos, sem que sejam danificados, a empresa desenvolveu

O Plastcover é um

adesivo acrílico

aquoso, atóxico e

isento de metais

pesados.

Page 44: Revista Papelaria e Negócios edição 96

44

Os autoadesivos possibilitam

reformar móveis, decorar e

customizar ambientes e

objetos.Linha Con-Tact.

Os papéis autoadesivos são tradicionalmente usados para encapar cadernos,

livros e demais artigos escolares.

um display, que o lojista recebe gra-tuitamente ao adquirir 72 rolos sorti-dos da marca.

Após acompanhar as tendências no universo fashion e em diferentes setores de negócios, a Vulcan de-senvolve os seus autoadesivos e as recentes estampas criadas foram de zebra, onça e poá. A empresa tam-bém investe forte nas linhas licen-ciadas e para este segmento trouxe as coleções do Ben10 Alien Force e Carros. “Se o lojista quer ser bem-sucedido neste ramo de negócios ele deve apostar na diversidade do produto, portanto, se tiver em seu mix as versões estampadas, madei-radas e os licenciados não haverá erro: ele estará atendendo bem todas as necessidades dos consumidores”, afirma Roberta.

Fornecedores

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46

Mercado

“Uma marca ou personagem agrega va-lor simbólico a um produto, possibilitando associá-lo a status, diversão, feminilidade, alegria, luxo, ternura, entre outros aspectos. Cada uma destas marcas ou personagens muda a percepção que se tem do pro-duto. E a percepção por sua vez é um elemento fun-damental no processo de compra”, analisa Arnaldo Rabelo, executivo da Rabelo & Associados, empresa de consultoria e pesquisas nas áreas de marketing infantil e licenciamento de marcas e personagens.

Um setor que movimenta anualmente cerca de R$ 5 bilhões no Brasil e cresce aproximadamente 10% ao ano é realmente bastante atraente, levando tantas empresas a investirem no negócio e, por isso, a cada temporada surgem novas “promessas” no se-tor de licenças. Mas, como fazer a melhor escolha em meio a tantas opções? Para Rabelo é imprescin-dível a empresa que for investir neste mercado ter a percepção de que deve haver um total alinhamento e adequação entre o produto, a propriedade licencia-da (marca ou personagem) e o público. O conceito emprestado pela propriedade deve ser perfeitamen-te adequado ao produto e valorizado pelo público. “E deve-se buscar ter produtos de qualidade e dife-renciados. Não há marca que salve um item ruim. E para a escolha da marca ou personagem é preciso conhecer muito bem o público, recorrendo inclusive às pesquisas”, alerta Rabelo.

O concorrido e promissor mercado das licenças

As marcas e personagens que estarão em alta nesta temporada de negócios

Os indicadores para o êxito de uma licença e as atuais tendências

De acordo com o consultor, a parte mais importante – e muitas vezes negligenciada – é a relevância e diferenciação dos conceitos associados à propriedade. “A marca e o per-sonagem devem representar ideias valorizadas pelo público específico. A qualidade das artes para licenciamento tam-bém deve ser avaliada. Muitas vezes é o que pode fazer a diferença. Outro elemento importante é a visibilidade e reco-nhecimento. O público deve ou deverá conhecer a proprie-dade. Assim, apoio em divulgação ajuda, embora haja vários casos de sucesso sem grande mídia em função do primeiro aspecto que citei. Por último, embora com muita cautela, de-vemos avaliar se já houve sucesso no exterior ou com outros produtos. Este último ponto tem importância menor, porque o sucesso em outro país não garante o sucesso no nosso. Mas não deixa de ser um indicador”, pondera Rabelo.

Sobre os tipos de licenças que vêm ganhando espaço, o executivo destaca que algumas áreas até então menos ex-ploradas estão crescendo como a de personagens para os pré-adolescentes (entre 8 e 12 anos de idade) e as marcas corporativas.

O mercado brasileiro de licenciamento ainda é dominado por propriedades estrangeiras, mas é crescente o número de marcas e personagens brasileiros que têm sucesso no setor. O segredo é oferecer algo único, voltado a setores menos explorados. “O licenciamento precisa ser encarado como fer-ramenta de extensão de marca, isto é, uma forma das marcas conhecidas migrarem para setores diferentes onde elas pos-sam ser valorizadas. Isso deve ser feito com cuidado, pois há mercados em que algumas marcas não devem entrar em função da falta de afinidade com seus conceitos.”

Novas apostas

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O concorrido e promissor mercado das licenças Dicas para o lojista

As dúvidas que surgem para a indústria no momento de esco-lher com qual licença trabalhar também estão presentes no dia a dia dos lojistas, que na hora de compor o mix para comercializar em seu estabelecimento, têm que tomar a difícil decisão por esta ou aquela propriedade. “Em primeiro lugar, o dono da loja também deve procurar conhecer bem o seu público, avaliando o que ele valoriza. A escolha dos produtos deve ser pela qualidade e dife-renciação, como sempre. A opção pelas marcas e personagens que estarão neles precisa ser feita com base nos conceitos que

eles trazem e na visibilidade que têm (ou que terão). Uma vez na loja, os produtos podem ser agrupados por marca ou personagem. Fa-zer uma decoração nessa área com o mesmo tema ajuda a destacar e diferenciar. Se forem marcas infantis, os produtos devem estar ex-postos na altura dos olhos das crianças. Elas podem influenciar muito na compra. Organi-zando desta forma faz mais sentido para o pú-blico, que poderá valorizar mais a marca que o produto em si”, sugere Rabelo.

ANDREIA BONETI Marcas, personagens e celebridades nacionais são o carro-chefe da agência, que tem em seu portfólio Mila, Rocker Girl, Princess, Lily Flo-

ra, Qui Qui Biscuit, o beauty stylist Duda Molinos e, agora as seguintes novidades: o estilista Dudu Bertholini; a modelo e apresentadora Daniella

Cicarelli e a personagem Mila Teen. “Já temos contrato fechado para Dudu Bertholini, que divulgaremos em breve; o trabalho de licenciamento

com Daniella Cicarelli começará assim que ela retornar à TV e Mila já tornou-se um clássico e agora na versão teen está mais moderna e virá

em uma coleção de cadernos da Jandaia. O nosso objetivo é atuar forte com nossas marcas em diferentes categorias de produtos escolares

e de papelaria. Não queremos ter 30 marcas, pois não daríamos atenção para todas como deveríamos. Queremos continuar acreditando nas

marcas e pessoas que acreditam na gente e continuar crescendo, trazendo novos e grandes licenciados, abrindo nichos com as marcas que

temos em mãos, que para nós são as mais importantes”, afirma a proprietária da agência, Andreia Boneti.

Sobre trabalhar com a licença de celebridades, Andreia tem a seguinte opinião: “estas licenças vêm crescendo muito novamente. Tivemos

um período de “boom” que foi entre 1999 a 2004 e agora esse modismo está voltando com tudo. A demanda se deve ao próprio crescimento

do mercado de licenciamento no Brasil. Acrescento também as licenças de marcas,

que têm uma excelente aceitação entre os jovens. Não faltam exemplos de

sucesso como Coca-Cola, Red Nose e tantas outras.”

OS LICENCIADORES APRESENTAM OS SEUS DESTAQUES PARA 2012

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BR LICENSINGCom o know-how de quem já trabalhou com clássi-

cos como Garfield, Snoopy, Smurfs e Miffy, a agência

segue com novidades e este ano apresenta

marcas importantes e de reconhecimen-

to internacional, relacionadas ao esporte e

que atingem de pré-adolescentes a adultos,

como: No Fear, Slazenger, Dunlop, Karrimor,

Voodoo Dolls e Kangol. As outras novidades

estão relacionadas às propriedades de filmes

como “Hotel Transilvânia” com estreia prevista

para outubro, “As Aventuras de Sammy 2” e “As-

terix - A Serviço de sua Majestade”, que chegarão

às telas no final deste ano. Outro destaque

é a licença do estilista brasileiro Arthur Cali-

man, bastante conhecido por seus vestidos

de festa, levando charme e elegância ao

universo das propriedades. “Sobre as ten-

dências no mercado de licenciamento, os

personagens continuam fortes. Os clássicos

são eternos e certamente têm o seu espaço

nas prateleiras. Mas há uma tendência forte

de marcas, celebridades e também das

licenças “art based”, ou seja, que não há

uma mídia, filme, desenho, livro ou qualquer

coisa para se embasar. Alguns são tradicio-

nais como Bang on The Door que já tem

mais de 25 anos no mercado e Withit com

mais de 10 anos e outros são recentes

como Charuca e Bad Cat. Estas licenças

de arte encantam pela beleza dos traços

e por atrair um público que rejeita per-

sonagens por considerarem “coisa de

criancinha” que é o pré-adolescente. O

Brasil ainda está compreendendo como

funciona este tipo de licenciamento, mas

quem aposta nisso como Luxcel, São

Domingos, Tilibra e Santino, só para citar

algumas do setor de papelaria, se deram

muito bem”, analisa Glenn Migliaccio, di-

retor da BR Licensing.

Mercado

EXIM LICENSINGPropriedades de filmes como Gato de Botas, Kung Fu Pan-

da 2, Madagascar 3 (que virá em 2012), Tin Tin e HOP estão

entre as mais recentes propriedades apresentadas pela Exim

Brasil, que inclui ainda a marca esportiva UFC e a PBR, do

mercado country/sertanejo. “Entramos em 2012 com a apre-

sentação do TUF, o reality show da UFC que está na TV Globo

e, em breve, teremos uma nova marca, Jelly Jam, que está

fazendo o maior sucesso com a criançada nos Estado Unidos

e Europa. No segundo semestre haverá mais novidades”, ex-

plica Marcus Macedo, diretor geral da Exim Licensing Brasil.

Para o executivo, em função do Brasil se-

diar importantes eventos mundiais esportivos

e devido o bom desempenho de atletas

brasileiros em vários espor-

tes, as marcas esportivas

estão em alta. “O futebol

deixou de reinar absoluto e

espaços interessantes estão sendo

abertos para esportes como o MMA

e a montaria em touro. Para se ter

uma ideia, em 2011 foram vendidos mais ingressos para

eventos de rodeio no Brasil do que para partidas de futebol

do Campeonato Brasileiro. No mesmo ritmo, o MMA cresce.

Outro aspecto relevante é que estes novos esportes são mais

organizados e profissionais no trabalho com programas de li-

cenciamento, algo que nos esportes tradicionais, em especial

no futebol, é muito difícil de acontecer”, analisa Macedo.

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Mercado

FICO COREA Israco Ind. e Com. Ltda é a proprietária as marcas: Lansay, para o segmento

de malas de viagem e a Fico, que em 2013 comemora 30 anos de atuação na ca-

tegoria de mochilas. A empresa criou há um ano e meio a Fico Core, um depar-

tamento dedicado a acompanhar e desenvolver a marca Fico dentro do

licenciamento. “Depois do sucesso com o surfwear, o próximo passo

foi licenciar a Fico dentro do segmento escolar, já que a Israco produz,

com sucesso, as mochilas masculinas. Direcionamos nossa ação para

o segmento feminino de mochilas. A parceria foi iniciada com a Pacific.

Ainda no segmento escolar, a Jandaia lançará, este ano, a linha Fico

de cadernos masculinos e femininos, com artes que traduzem bem o

astral da marca: estilo surf e inovador”, comemora Augusto Cesar Saldanha, gerente de licenciamento da

Fico.

A marca pretender atuar forte no segmento infantil, para tanto, em conjunto com a TV Pinguim (criadora

do Peixonauta), desenvolveu um projeto de desenho animado: “Fico nas Ondas do Surf”. “É um mergulho “ra-

dical” nas ondas da imaginação. Fico e seus amigos Sol, Lipe e Zecão vão levar as crianças para descobrirem um

mundo de aventuras, onde a natureza é o personagem principal. As histórias se passam durante as férias de verão em uma

praia brasileira. Essa é a nossa aposta de licenciamento para o público infantil. Inovadora e inédita, pois tudo o que se vê por aí, no segmento

surf, são aplicações de artes para adultos em produtos infantis. Como é um lançamento, todas as categorias estão em aberto para licenças”,

explica Saldanha.

KASMANAS LICENSINGA dupla australiana Bananas de Pijamas volta ao

Brasil em uma versão de animação 3D e com forte

recall do mercado. A primeira edição do projeto no

Brasil (1999) foi um case com 42 licenciados, mais de

400 produtos, com destaque para 1 milhão de pelú-

cias vendidas. O desenho é musical e educativo, e os

personagens continuam a ter um apelo nacional forte por

ser uma banana, fruta tão conhecida e consumida pelos bra-

sileiros. Outros destaques da Kasmanas são Top Hat, Pretorian, Recreio e Sou Fã de

Criança. “Crescemos mais de 150% em 2011, com investimentos em capital humano e

foco em desenvolvimento de fortes parcerias com donos de marcas e licenciados que

acreditam no novo, no Brasil e no segmento que atuam. Há projetos em andamento

para peças de teatro, eventos temáticos e parcerias entre licenciados para cross pro-

motion”, afirma Mônica Bari, sócia-proprietária da

Kasmanas Licensing.

A executiva analisa que a visibilidade do Brasil colocou as marcas nacionais em um

patamar diferenciado no mercado e empresas que nunca trabalharam com licenciamento

começam a procurar por marcas que agreguem valor e qualidade aos seus produtos. “Este

movimento fomenta especialmente o crescimento de marcas adultas, que refletem um “lifestyle” e

design diferenciados. As marcas com causas sociais também tendem a crescer devido o aumento

da preocupação mundial com questões como saúde e sustentabilidade.”

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“A vantagem de trabalhar com licenças é que

associamos marcas e personagens

conhecidos aos nossos produtos

e com isso a comercialização

torna-se muito mais fácil”, Edi

Carlos A. Simões.

OS LICENCIADOS

Mercado

ART MANUALAtualmente, 60% do portfólio da Art Manual, que é formado

por estojos, necessaires, mochilas, aventais infantis e lancheiras,

corresponde a itens licenciados. Os recentes investimentos da

empresa, que totalizaram em 400 mil reais, foram destinados

as propriedades relacionadas aos times de futebol, Carlotas e

Marvel. “A vantagem de trabalhar com licenças é que associa-

mos marcas e personagens conhecidos aos nossos produtos e

com isso a comercialização torna-se muito mais fácil. Para 2012

projetamos um aumento nas vendas de 15%”, afirma Edi Carlos

Andruchow Simões, gerente de vendas da Art Manual.

SANRIO DO BRASILHello Kitty é certamente um case de êxito no setor de licenças. A

Sanrio, criadora da personagem, é quem também faz todo o tra-

balho de licenciamento e tem no Brasil um mercado bastante lu-

crativo e promissor. “Em termos gerais, realizamos várias ações

com a marca, em feiras/eventos e nos canais de ven-

da, assim como promovemos ações online (mídias so-

ciais) e oferecemos forte apoio através da assessoria

de imprensa (divulgação).Temos um planejamento

com atuação focada em desenvolver os canais de

venda e estar ainda mais próximo dos licencia-

dos, além de contar com as ações de marketing

digital que envolvem toda a rede social de fãs da

Hello Kitty”,explica Ponciana Lopes de Carvalho,

coordenadora de marketing da Sanrio do Brasil.

A empresa tem ainda em seu portfólio personagens

como Badzmaru, Chococat, Keroppi, My Melody, entre outros,

e projeta um crescimento em seu volume de negócios, para

2012, na ordem de 20%.

Page 53: Revista Papelaria e Negócios edição 96

OS LICENCIADOS

CADERSILRocker Girl, Princess e Out Law,

todas propriedades nacionais e pre-

sentes nos cadernos espiralados,

brochuras e de desenho da Cadersil

vêm repaginadas. “A nossa escolha por

estas licenças foi porque são marcas na-

cionais, de grande expressividade e que re-

tratam o gosto brasileiro. Procuramos conhecer

e entender as necessidade dos clientes, bem

como as tendências do mercado de licenças e

com isso desenvolver produtos que se tornem

objeto de desejo, resultando em alta rotatividade nos

PDVs ”, afirma Patrícia Cabral, diretora de

marketing da Cadersil. Como parte dos

trabalhos direcionados às suas linhas

licenciadas, a empresa desenvol-

ve material promocional para o

pontos de vendas, investe na

interação de seus personagens

com o público-alvo e no mix de

produtos para que os clientes

diretos tenham diferentes possibili-

dades de negócios.

Page 54: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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CIABRINKEm sua linha educativa formada por dominós, lousa infantil,

memórias, jogos de alfabetização, matemática, desafios e carim-

bos, a Ciabrink trabalha há dois anos com a marca Smilinguido,

da Editora Luz e Vida. Recentemente, investiu mais de 120 mil

reais e fechou negócios com a Nickelodeon para usar as pro-

priedades: Bob Esponja, Dora a Aventureira e Backyardigans.

Os produtos ainda estão em fase de estudo e desenvolvimento.

Serão novas linhas no portfólio da empresa, sempre na linha edu-

cativa, e apresentados ao mercado em agosto durante a Office

PaperBrasil Escolar. “Os personagens com os quais trabalhamos

possuem valores semelhantes aos da Ciabrink. Os desenhos

estimulam a imaginação, o aprendizado e a convivência com a

natureza. Estas licenças encantam as crianças. As marcas Bob

Esponja, Backyardigans e Dora a Aventureira possuem força

própria e estão constantemente na mídia, em canais aber-

tos e fechados de televisão. Para incentivar as vendas, a

Ciabrink também realizará campanhas e promoções no

decorrer do ano”, resume Eliane Von Muhlen, diretora

comercial da Ciabrink.

CLASSESegundo dados da Nielsen Sports, 58% dos brasileiros tem a intenção de assistir com mais frequência

aos jogos nos estádios de futebol. Essa realidade somada a realização de grandes partidas do Campeonato

Paulista influenciam as vendas de produtos licenciados dos principais clubes. Mediante este cenário, a importa-

dora Classe lança a publicação “É Gol” que fala sobre a história do futebol e vem com três brindes exclusivos: a

tinta em bastão não tóxica com as cores do time e em embalagem do tipo “stick” com tampa; um bracelete com

escudo dos times e um par de bate-bate inflável – que são bastões confeccionados em plástico. Estes brindes

estão disponível para os clubes do Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. A Classe também traz tatuagens

temporárias, com símbolos, escudos e outras ilustrações

dos quatro times paulistas. Estas tatuagens podem

ser aplicadas à pele, madeira, vidro e metal. “Com

este alto percentual de intenção de ir aos está-

dios com maior freqüência, o torcedor brasileiro

está mais disposto a adquirir produtos voltados

a este mercado. Por isso, estimamos um cres-

cimento de 15% nas vendas destes produtos”, almeja Eliane De Martini, gerente de co-

municação da Classe.

Mercado

Page 55: Revista Papelaria e Negócios edição 96

CREDEALO investimento em marcas próprias e a conciliação com licenças de sucesso estão sendo

a tônica da atuação da Credeal. A empresa, que tem nas licenças 20% do seu faturamento,

está investindo bastante nas marcas próprias (60% do mix) e renovou as licenças nacionais

e internacionais (40% do portfólio). “O fator preço também

é preponderante para assumirmos essa postura. Com

marcas próprias, nossos produtos se tornam mais com-

petitivos pelo preço e pela qualidade. Estamos com

quatro agências de criação, destinadas exclusivamente

à elaboração dos novos produtos”, explica Ricardo Fre-

derico, diretor de marketing e vendas da Credeal.

A empresa está com um plano de merchandising

forte nos pontos de venda. Também participará de algu-

mas revistas do segmento, além de fortalecer a comu-

nicação e interação com o consumidor final. “Faremos

ainda ações direcionadas aos clientes, investimentos

em material promocional, em eventos e participação em

feiras”, cita Frederico.

Page 56: Revista Papelaria e Negócios edição 96

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FORONIPara o próximo volta às aulas, o fabricante de cadernos e agendas estará com

novas propriedades como: Galinha Pintadinha, UFC, Batman e BeyBlade. “Todo ano

temos que renovar algumas licenças e substituir pelas linhas que não estão mais

vendendo. A área de licenciamento é muito ágil e precisamos estar atentos aos no-

vos “desejos” dos consumido-

res. No ano passado, fomos a

primeira empresa a lançar reali-

dade aumentada nos cadernos

licenciados da Barbie e Carros.

A maior porcentagem de ven-

das da Foroni vem de produtos

licenciados, por isso, estamos

constantemente investindo em

campanhas, produtos, PDV, mí-

dia etc”, justifica Marici Foroni,

diretora da Foroni.

MOLINDiferentes tipos de canetas, tesouras, giz de

cera, lápis preto e colorido, borrachas, grampe-

adores, maleta de pintura, entre outros itens, da

Hello Kitty, Phineas and Ferb e Coca-Cola foram

as recentes novidades apresentadas no mix da

Molin, que para este ano ampliará seu portfólio

com as seguintes propriedades: Patati Patatá, Mi-

nie, The Amazing SpiderMan e The Advengers –

Os Vingadores. Para escolher as licenças, a Molin

conta com uma equipe de pesquisa que acompa-

nha as tendências mundiais e através destes estu-

dos detecta as oportunidades. Partindo deste prin-

cípio, define quais licenças vão compor seu mix.

Os produtos licenciados representam algo em torno de 30% dos negócios da

Molin, que tem atingido um crescimento de dois dígitos no faturamento dos produtos

licenciados.

Mercado

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NIG BRINQUEDOSEm seus jogos cartonados e nos itens em EVA, a NIG apresen-

tou recentemente a extensão da marca Patati Patatá e a nova cole-

ção Bananas de Pijamas, composta por 14 itens. Para este ano, a

empresa investiu cerca de 150 mil reais em licenciamento. “Procu-

ramos trabalhar com marcas que atendam ao target de consumo

para meninos e meninas de 0 a 4 anos, que tenham exposição na

mídia - Patati Patatá (SBT) e Bananas de Pijamas (Discovery Kids) – e

conteúdo aprovado pelos pais. A NIG está retomando o licencia-

mento de seus produtos e por enquanto este segmento representa

12% dos nossos negócios”, explica Roberto Cardeña, diretor da Nig

Brinquedos.

PADOOs licenciamentos mais recentes apresentados pela Pado, que há 3 anos investe neste mercado, foram os cadeados da Seleção Brasileira,

do Manchester United e do Barcelona. Esses produtos compõem a linha de cadeados Goool que é composta ainda pelos 21 principais clubes

do futebol brasileiro. O portfólio de licenciamentos da empresa é composto também pela linha de cadeados Disney, com seis personagens

licenciados e a linha TSA, com dois modelos de cadeados. Segundo o departamento de marketing, a ideia foi agregar valor aos cadeados e

os resultados apresentados estão acima dos esperados. Em breve, deverá ter novidades.

A Pado investe em expositores diferenciados, materiais de apoio e treinamento de toda a equipe de promotores para assegurar uma venda

consciente e direta ao consumidor final. Além disso, promove a marca e os produtos por meio de campanhas publicitárias em revistas segmen-

tadas, voltadas ao público chave e inovou com ação no Campeonato Paulista de Futebol deste ano. Em todos os jogos

da competição, há uma placa com

a logomarca da empresa atrás

de cada gol. Esta ação garante

grande visibilidade, pois asso-

cia a marca a um esporte tão

admirado no país todo.

Mercado

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SUMMITPara este ano, o maior lançamento da TRIS – que comercializa hidrocores, lápis pretos,

lápis de cor, borrachas, canetas, apontadores, cola branca, tesoura, kits, entre vários ou-

tros itens - é a coleção da propriedade Monster High. Criada em 2010 pela Mattel, a marca

é formada por uma turma de adolescentes que são filhas de monstros e personalidades

famosas, como Drácula, Frankstein e Lobisomem. Toda a linha foi desenvolvida de forma

a explorar a particularidade de cada personagem, como a romântica Draculaura, a fashio-

nista Frankie Stein e a simpática Lagoona.

Além desta propriedade, a TRIS apresenta 7 licenças Disney, 4 da Mattel, 5 clubes de

futebol, além de Judy - personagem criada há um ano pelas empresas Summit, Foroni e

Sestini - que está com nova roupagem e design atualizado. “A Summit trabalha com um

grupo de licenças que abrange os mais diferenciados perfis de consumidores, tanto no

que diz respeito ao gênero e faixa etária quanto à variedade de temas e valores relaciona-

dos a cada propriedade, que variam entre esportes, aventura, amizade, fantasia, diversão

entre muitos outros. A construção do portfólio de licenças está diretamente relacionada

com o perfil do público de nossos produtos. Nosso esforço de marketing se concentra no

desenvolvimento de um mix completo, facilitando a exposição no PDV e permitindo que

o consumidor tenha a linha de escrita completa de seu personagem favorito. Além disso,

temos a área de trade marketing direcionada a atender o lojista com equipamentos de

exposição de produto, disponibilização de promotores nas lojas, criação de ações e muito

mais!”, comenta Andrea Medeiros, gerente de marketing da Summit.

Mercado

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Tendência

Em meio a tamanha concorrência, os lojistas que apostarem em um mix que contemple diferentes catego-rias certamente terão vantagens competitivas. Então, que tal passar a comercializar os rotuladores? Rotuladores são equipamentos que possibilitam a impressão e criação de etiquetas em diversos formatos e cores. A aplicação é di-versa: em casa, para a identificação de CDs/DVDs, brin-quedos, material escolar, alimentos que vão ao freezer etc. No comércio ou na indústria as aplicações também são inúmeras, como por exemplo, em máquinas, equipamen-tos, produtos de almoxarifados, identificação de patrimô-nio, entre outros. Para atender tais demandas, o mercado oferece desde opções mais básicas até modelos profissio-nais; e a escolha do mix de cada loja dependerá do perfil dos clientes.

As papelarias estão entre os principais canais para comercialização destes equipamentos manuais e eletrôni-cos, assim como as lojas de informática. Além disso, vale lembrar que ao adquirir o rotulador, o consumidor sempre volta ao estabelecimento para comprar os suprimentos (fi-tas) necessários para o uso dos equipamentos e com isso gera-se novas vendas no estabelecimento.

“Os rotuladores são produtos bem interessantes e com baixa concorrência. As papelarias precisam focar na di-vulgação da solução e não apenas em vender o equipa-mento”, opina Luiz Pierri, coordenador de marketing da Gomaq, que atua nos canais de soluções, distribuição e governo, oferecendo equipamentos de marcas como Bro-ther, Elgin, Lexmark, Sharp, entre outros parceiros. Segun-do Pierri, um dos modelos de roteadores mais procurados pelas papelarias, devido à praticidade e simplicidade de uso, é PT-70. O equipamento imprime automaticamente data e hora, sendo ideal para quem precisa criar etiquetas de validade.

Outro importante distribuidor a atuar neste segmento

RotuladoresVale a pena incrementar o mix da loja com estes pequenos equipamentos

Gomaq

distribui

desde a

linha básica

até modelos

profissionais,

com software de

edição e etiquetas

especiais.

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64

Tendência

A Dymo foi

precursora no

mercado, criando o

primeiro rotulador

manual, usado até

os dias atuais.

A

Dymo

investe

na

categorização

d a linha:

é a Imex do Brasil, que trabalha com os rotuladores e etiquetadores manuais, eletrônicos e impressoras de etiquetas Dymo, marca com mais de cinco décadas de experiência no setor de identificação. “A Dymo foi a pre-cursora no mercado, criando o primeiro rotulador manu-al. Era preciso girar o disco “margarida” e apertar tecla a tecla até que a etiqueta fosse impressa pelo sistema de relevo. Apesar de atualmente os rotuladores eletrônicos dominarem o mercado de identificação, ainda hoje este rotulador manual por relevo é bastante utilizado, sendo que a papelaria é o canal natural para se encontrar este produto”, lembra Rodrigo Quinzane Juliatto, diretor co-mercial da Imex do Brasil.

Sobre a demanda atual, Juliatto descreve que como a cada dia mais pessoas passam a ter contato com os rotuladores, há um crescimento expressivo pelos mais básicos. Porém, à medida que o consumidor conhece novas possibilidades de utilização, cresce também a procura pelos eletrônicos, com funções mais complexas, como impressão de código de barras e conexão com computador, permitindo imprimir uma gama ainda mais ampla de etiquetas. “A Dymo segue investindo em novos produtos e tecnologias. Em breve, serão apresentados dois novos modelos de rotuladores, sendo que um deles já segue a tendência de conexão com o computador, o que permite criar uma infinidade de etiquetas usando os recursos e fontes do Windows/Mac. A marca está inves-tindo bastante na categorização da linha, classificando os produtos destinados ao usuário eventual ou domésti-co como “Home” e aqueles destinados ao usuário profis-sional como “Office”. Isso inclui comunicação visual que diferencia as categorias tanto nas embalagens quan-to no PDV, onde também estão sendo criadas peças como displays, folhetos, material promocional etc, que irão facilitar e auxiliar o usuário a escolher a melhor solu-ção”, explica Juliatto. A Imex estima atingir neste ano um crescimento nas vendas na ordem de 30% em relação ao ano anterior. “É importante frisar que essa catego-ria é crescente e tem um potencial enorme, ainda mais com exigências de padronização e qualidade como a ISO onde o uso de identificação e rótulos são importan-tes aspectos levados em consideração.”

rotuladores

destinados ao

usuário eventual ou

doméstico é “Home”

e destinados

ao profissional

“Office”.

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A marca

Brother adota

como conceito

“Impressão em um

toque”.

Rotuladores para uso doméstico

Segundo Renan Rocha de Moraes, analista de marketing da Brother, os rotuladores para uso doméstico têm apresentado um crescimento significativo nas vendas. “Acreditamos que por conta da melhoria de vida do brasileiro, as pessoas passaram a consumir produtos que antes, devido a situação financei-ra, eram deixados de lado, como é o caso dos rotuladores. Já na categoria de produtos para aplicação profissional (fitas laminadas) o crescimento se deve por conta da profissionalização do mercado de Telecom. Além disso, a troca de placas de alumínio por fitas laminadas, para o controle de ativo fixo, fez esta categoria crescer bastante.”

A Reis Office, maior distribuidora da Brother do Brasil, oferece rotula-dores portáteis, mesa, conectável ao PC, dupla função (mesa e conectável ao PC) e industrial. Recentemente, a marca lançou o PT-90, rotulador para uso doméstico/escolar com função “deco mode” (padrões prontos de etiquetas decorativas), que também permite a troca do padrão de cores do próprio ro-tulador: branco e verde, branco e azul ou branco e preto. “A Brother pretende atingir um crescimento nos negócios na ordem de 40%, ainda neste ano. Há muito mercado a ser explorado, tanto na linha para escritórios, como para uso corporativo e nas indústrias. Estamos com um intenso trabalho de capacitação e treinamento nas revendas, com equipes de promotores e material interativo para explicação do conceito dos produtos (vídeos com aplicações e imagens explicativas)”, afirma Moraes.

Como trabalhar a exposição no PDV

Qual deve ser a correta exposição dos rotuladores no PDV. Quais os cui-dados que o lojista deve ter? Estas dúvidas podem surgir tanto para quem já comercializa tais produtos, quanto para quem está iniciando nesta cate-goria. Para o executivo da Brother, Moraes, o principal é demonstrar a apli-cação do equipamento. “80% ou mais da demonstração deve se concentrar na aplicação. Quando se explora muito o produto, inicialmente a pessoa demora a entender qual a finalidade do aparelho, mas se as aplicações estão claras para o cliente, o entendimento é bem mais rápido”, observa, acrescentando que a exposição dos roteadores nas lojas pode ser feita próxi-ma às pastas corporativas e cadernos, às vezes com displays na fila do caixa ou até mesmo no próprio caixa.

Juliatto, da Imex do Brasil, afirma que um dos principais cuidados é expor os rotuladores por categoria e deixar próximos deles, todos os suprimentos relacionados, como por exemplo, as fitas, pois com isso são estimuladas as “vendas casadas”, o que é bastante interessante para os lojistas.

Tendência

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Informática

Leve e prático

O Mouse Slim, da Multilaser, é um aces-sório fino, leve e prático, com conexão USB e

resolução de 800 dpi. Vem em três opções de cores: preto, branco e pink.

www.multilaser.com.br

Acessórios ecológicos

O headphone Bambo, com conchas auriculares em bambu e o suporte para notebook produzido em garrafa pet, compõem a linha ECO da Integris, produzida a partir de materiais recicláveis e ecológicos.

www.integrisbrasil.com.br

Design retrô

As caixas de som, Tick Tock, da Edifier mes-clam tecnologia e design retrô. Traz MP3 interno, leitor de cartão SD e pendrive, funciona como relógio, despertador e Rádio FM.

www.edifier.com.br

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Case para iPad

Com detalhes em lantejoula, o case Caveira, da Leader-ship, possui formato que encaixa o gadget com precisão, é produzido em neoprene, tem costura reforçada, zíper ex-clusivo e é lavável.

www.leadership.com.br

Acessório para leitura eletrônica

AnyBook Reader é a caneta interativa que auxilia na leitura e aprendiza-gem. Distribuída pela Cweb, é possível gravar, ler e reproduzir o conteúdo de livros. Não necessita de software e tem baixo consumo de bateria. São duas versões: 15 hs ou 60 hs de gravação e reprodução.

www.cweb.com.br

Capa com exclusivo limpador de tela

A Macally apresenta MSuitP4, a capa protetora para iPhone 4 e 4s. Em silicone preto, tem como principal dife-rencial o limpador destacável de tela para remover resí-duos da tela, sem causar danos ao telefone.

www.macally.com

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Prateleira

Bom gosto em linha feminina

Mochilas, bolsas, cases para note-

book e estojos em modelos arrojados, coloridos e inspirados nas tendências internacionais são as opções para as

consumidoras, disponíveis na linha Femme, da Foroni.

www.foroni.com.br

Praticidade em novo modelo de pasta

A pasta sanfonada retrátil da Dac tem sistema de abrir e fechar, que pode ser feito apenas com uma das mãos, agi-lizando a organização. Disponível nas cores fumê, azul e lilás.

www.dac.com.br

Pastas em cores vibrantes

A linha Neon da Pasta Apresentação Proposta Grampeável, da Yes, no formato A4, é feita em poli-propileno reciclável, tem capa transparente, contracapa colorida e capacidade para 20 folhas

www.yesbrasil.com.br

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Número 1 em marcadores

As linhas de marcadores permanentes, de texto e para quadro branco Sharpie chegam ao Brasil em ponta chanfra-da, fina, ultrafina e diferentes cores. O diferencial do produto é que realmente ele permite escrever em várias superfícies.

www.sharpie.com.br

QR Code nos cadernos

Cadernos com conteúdos digitais é a novidade da Credeal. Uma chave QR Code, em todas as contraca-pas, disponibiliza na internet informações de entreteni-mento, moda etc. É um código de barras bidimensional acessado por celulares, tablets ou PCs. Basta apontá-lo para a câmera desses aparelhos e automaticamente é direcionado a uma url com conteúdo exclusivo.

www.credeal.com.br

Grampeadores e perfuradores modernos e eficientes

A Acrimet apresenta sua nova linha de grampeadores e perfuradores de papel. Os primeiros são oferecidos em diver-sos tamanhos, capacidades e tecnologias como “toque fácil”, que necessita de menos esforço para grampear e “flat”, que faz com que o grampo fique reto após o grampear, reduzindo a altura da pilha de papéis. E os perfuradores, em diferentes tamanhos, perfuram de 08 a 30 folhas e possuem guia para a centralização dos papéis.

www.acrimet.com.br

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Serviço

EntrevistaVirtual Gatewww.virtualgate.com.br

Categoria de ProdutoAlfacellwww.alfacell.com.brBicwww.bic.com.brDLTel.: (11) 4063-6980Duracellwww.duracell.com.brElginwww.elgin.com.brEnergizerwww.energizerbr.com.brLeadershipwww.leadership.com.brRayovacwww.rayovac.com.br

MercadoAndreia Bonetiwww.andreiaboneti.com

Art Manualwww.artmanual.com.brBR Licensingwww.brlicensing.com.brCadersilwww.cadersil.com.brCiabrinkwww.ciabrink.com.brClassewww.classejl.com.brCredealwww.credeal.com.brEximwww.eximlicensing.comFico CoreTel.:(11) 2842-4242Foroniwww.foroni.com.brKasmanaswww.kasmanas.comMolinwww.molin.com.brNig Brinquedoswww.nigbrinquedos.com.brPadowww.pado.com.br

Sanriowww.sanrio.com.brSummitwww.summit.com.br

MemóriaDurex / 3Mwww.durex3m.com.br

FornecedoresPlavitecwww.plavitec.com.brVulcanwww.vulcan.com.br

TendênciaGomaqwww.gomaq.com.brImex do Brasilwww.imexdobrasil.com.brReis Officewww.reisoffice.com.brwww.brother.com.br

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