revista nabaroneza nº 45

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CUIDAR PARA PRESERVAR Conheça o plano de recuperação das RPPN’s Quinta da Baroneza SOB NOVA DIREÇÃO Um bate-papo com Norberto Jannuzzi, novo presidente do Golfe Clube DE OLHO NO PÓDIO Tudo sobre o VIII Concurso Hípico Quinta da Baroneza NA ESTRADA A rica (e deliciosa) gastronomia de Joaquim Egídio, em Campinas # 45//2011

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Revista da Quinta da Baroneza

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Page 1: Revista NaBaroneza Nº 45

Cuidar para preservarConheça o plano de recuperação das RPPN’s Quinta da Baroneza

sob nova direçãoUm bate-papo com Norberto Jannuzzi, novo presidente do Golfe Clube

de olho no pódioTudo sobre o VIII Concurso Hípico Quinta da Baroneza

na estradaA rica (e deliciosa) gastronomia de Joaquim Egídio, em Campinas

# 45//2011

Page 2: Revista NaBaroneza Nº 45
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Espaço ecumênico

Espaço ecumênico

Espaço

Page 5: Revista NaBaroneza Nº 45

Foto

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hem

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Lan

os

O termo ecumênico surgiu na

Grécia antiga: oikoumeni-

kós. Significa, basicamente,

a aceitação universal das religiões,

ideias, culturas, raças. Foram os

gregos os primeiros que possibi-

litaram o diálogo entre diferentes

conhecimentos.

Depois foi importado da Gré-

cia para o Império Romano, como

vários outros pensamentos, estilos

e comportamentos, e implantado

com o termo oecumenicu. Devido

às grandes conquistas romanas e

influências em posteriores legados,

reinados e impérios, o conceito de

universalidade e pluralidade não foi

esquecido.

\\ 5 OlharnaBaroneza #45

Page 6: Revista NaBaroneza Nº 45

o espaço ecumênico da Quinta

da Baroneza tem relevante importân-

cia, pois é a síntese da essência do

ecumenismo. É a celebração sem dife-

renças e preconceitos. Neste ambiente,

aberto aos proprietários, convidados

e visitantes – independentemente

de credo ou religião –, exalta-se a

igualdade.

6 // OlharnaBaroneza #45

Page 7: Revista NaBaroneza Nº 45

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Page 8: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 9: Revista NaBaroneza Nº 45

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Page 10: Revista NaBaroneza Nº 45

22 42

Produção e publicação: Fontpress ComuniCação av. pavão, 955, Cj. 85, moema – são paulo, sp – Cep 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: [email protected]

• Jornalista responsável: márCio padula Carile (mtb 30.164) • Editora-chefe: luana GarCia (mtb 43.879) • Reportagem: luana GarCia, márCio padula Carile e paula iGnáCio • Fotografia: Chema llanos, jamile torso, mariana l. Gatti, serGio shibuya e tatyana andrade • Colaboração: André soares e márCia CavalCante • Direção de arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira • Secretária de redação: miChele rodriGues • Diretora comercial: anGela Castilho • Executivo de negócios: paulo zuppa • Impressão:

Para anunciar: Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 • e-mail: [email protected]

veja a ínteGra da revista naBaroneza no site: www.quintadabaroneza.Com.brPublicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes.

É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação

não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados

inclusos nesta edição.

Conselho Editorial: josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto armando jannuzzi raFFo, sérGio lulia jaCob e paulo Cleto

Executivos: Clube hípiCo quinta da baroneza – ÂnGelo donatti; e quinta da baroneza GolFe Clube – josé Carlos soares

Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer

Page 11: Revista NaBaroneza Nº 45

Um espaço livre

Qual o marco, o símbolo que melhor representa a Quinta da

Baroneza? O que escolheríamos para personificar o residencial?

A natureza local; as clássicas e imponentes sedes dos Clubes

Hípico e de Golfe; as exuberantes casas e seus jardins; os pequenos

detalhes, como as luminárias ou os azulejos portugueses que marcam

os nomes das ruas?

Aqui na redação, fizemos uma votação e, para surpresa, quem

ganhou por unanimidade foi o Espaço Ecumênico. Por que? Foi aí que

paramos para pensar. Não poderia ser diferente, tão bem localizado – à

beira do lago que envolve o Golfe Clube –, sua entrada de perfiladas

palmeiras Imperiais, e, sem dúvida, sua vocação para a união e a cele-

bração sem diferenças e preconceitos, só poderia emanar um sentimento

de carinho por todos.

Por isso, a Capa desta edição, mais a seção Olhar, reservamos, mais

uma vez, para os cliques, com uma visão um pouco diferente do que de

costume, do Espaço Ecumênico. Confiram e depois nos escrevam, mandem

e-mail, liguem. Também não deixem de fazer uma enquete, pode ser com

os amigos do clube ou em casa, para escolherem o símbolo da Baroneza.

o restante da revista vem “recheado” de informações e matérias

sobre a Quinta da Baroneza, com fotos dos principais eventos, e ainda um

destaque muito especial para a seção Na estrada, sobre Joaquim Egídio,

distrito de Campinas, famoso por seus restaurantes e bares de excelente

ambiente e comida.

É isso, caro leitores. Curtam conosco esta edição!

Um grande abraço,

Equipe naBaroneza

Vista interna do Espaço Ecumênico Quinta da Baroneza

acOntEcEClube Hípico

vitrinE

cidadania

Última Página

mEiO amBiEntE

gOlfE cluBE

cluBE híPicO

na Estrada

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Page 13: Revista NaBaroneza Nº 45

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Equilíbrio rEstabElEcido

14 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45

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Conheça o ousado plano ambiental que está recuperando, de forma responsável, as áreas de RPPN afetadas pelas fortes chuvas do início do ano

Por PauLa IGnaCIoFotos: marIana L. GattI

No início do ano, devido

ao alto volume de

chuvas em São Paulo,

algumas das áreas de preser-

vação ambiental da Quinta da

Baroneza (rPPn’s) sofreram

com erosões e formação de

voçorocas, o que provocou o

assoreamento de uma parte dos

lagos das Palmeiras e do Campo

de Golfe. Esses problemas,

antes somente observados em

regiões urbanas, agora afetam

também o campo, e precisam

ser resolvidos rapidamente,

de forma a evitar a perda de

partes significativas dos locais

protegidos.

a solução comumente

adotada nesses casos compre-

ende, por exemplo, a remoção

total da terra deslocada com

as chuvas e a construção de

“escadas d’água” – medidas que

alteram, de forma drástica, a di-

nâmica da flora e fauna locais. A

Quinta da Baroneza, por sua vez,

constituiu um projeto alternativo

e, de certa forma, ousado, do

ponto de vista da complexidade

das obras. A terra proveniente

Page 16: Revista NaBaroneza Nº 45

do assoreamento está sendo

devolvida, integralmente, a seu

local de origem, e mudas de

vegetação nativa vêm sendo

estrategicamente plantadas,

cuidados estes que possibilita-

rão estabelecer novamente o

equilíbrio natural na área.

o engenheiro George

Hunnicutt, um dos responsáveis

pela gestão das obras de recu-

peração das rPPn´s Quinta da

Baroneza, destaca que, apesar

dos inconvenientes gerados

aos condôminos por conta da

execução dos trabalhos, o plano

beneficia os lagos e a estabi-

lidade do solo, e constitui em

uma alternativa viável para a

preservação do meio ambiente,

já que visa à conservação de

locais de rica biodiversidade. “O

trabalho se resume na draga-

gem do material depositado no

lago e posterior bombeamento

deste para as voçorocas, além

do reflorestamento das áreas

atingidas e da construção de es-

truturas para deter a velocidade

das águas”, explica.

Reservas particulares

as rPPn’s (reservas Par-

ticulares do Patrimônio natural)

são áreas particulares que, por

suas características ambientais,

necessitam de proteção específi-

ca para permanecerem intactas.

Qualquer proprietário pode

solicitar a criação de uma RPPN,

contanto que este espaço fique

2

2

Obras de recuperação de RPPN’s em andamento, na Quinta da Baroneza

ENTENDA

Voçoroca: fenômeno geológico

que consiste na formação de

grandes buracos de erosão,

causados pelas chuvas e

intempéries.

Assoreamento: é a obstrução,

por sedimentos, areia ou

detritos quaisquer, de um

estuário, rio, baía, lago ou canal,

causando redução do fluxo

hídrico. O assoreamento não

chega a estagnar um rio, mas

pode mudar drasticamente seu

rumo. A obstrução pode, porém,

acabar com um lago.

16 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45

Page 17: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 18: Revista NaBaroneza Nº 45

3

Na foto acima, detalhe do replantio de mudas de vegetação nativa; abaixo, área de desassoreamento próxima ao Lago das Palmeiras

próximo a parques e reservas

ecológicas ou apresente carac-

terísticas ambientais singulares,

como vegetação nativa que

necessite de acompanhamento

e/ou recuperação.

o reconhecimento das

RPPN’s confere garantias oficiais

para a defesa do patrimônio

natural existente no imóvel, que

passa a receber proteção espe-

cial dos órgãos ambientais con-

tra queimadas, desmatamentos,

caça e pesca ilegais, entre outras

ações que degradam a natureza.

“Vale destacar, porém, que,

quando transformada em RPPN,

a área protegida continua sendo

particular e de responsabilidade

dos proprietários”, esclarece Ciro

Dias, especialista em Gestão

Ambiental e responsável pela

conservação ambiental da Quin-

ta da Baroneza.

o empreendimento conta

hoje com duas RPPN’s, uma no

Parque dos Pássaros, com 174,90

hectares, e outra no Parque das

Nascentes, com 69,25 hectares.

Ciro Dias conta que essas áreas

apresentaram problemas após

a última estação das chuvas,

que teve início no final do ano

passado e se estendeu até o co-

meço de 2011. “houve erosões

em alguns pontos das reservas,

o que ocasionou o assorea-

mento de parte dos lagos das

Palmeiras e do Campo de Golfe.

três voçorocas se formaram na

RPPN Parque das Nascentes,

medindo cerca de 300 metros

de comprimento por 15 metros

de largura cada uma”, afirma o

especialista.

as voçorocas caracte-

rizam-se pela formação de

buracos e rasgos profundos no

solo. Podem ser provocadas por

chuvas intensas, desmatamento

de áreas ou locais onde a vege-

tação é escassa, o que deixa o

solo mais fraco e suscetível à

movimentações bruscas durante

as chuvas.

Os prejuízos ocasionados

pelas voçorocas são inúmeros.

Para os homens, ocasionam

perda de terras produtivas e

empobrecimento do solo, en-

tupimento de redes de esgoto,

enchentes, e até mesmo des-

truição de casas, quando ocor-

rem em territórios urbanos.

18 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45

Page 19: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 20: Revista NaBaroneza Nº 45

Segundo Ciro Dias, o

Lago das Palmeiras teve uma

parte significativa assoreada,

fato que demanda atenção.

“assoreamentos podem diminuir

o volume do lago e ocasionar

mudanças drásticas nas caracte-

rísticas físico-químicas da água,

o que gera perda na biodiversi-

dade no local”, diz o especialista.

Recuperação total

Apesar das dificuldades

ocasionadas pelo problema da

formação de voçorocas, é possí-

vel recuperar completamente as

áreas atingidas. De acordo com

George Hunnicutt, a realização

de ações como dragagem nos

lagos, construção de barreiras

físicas e revegetação serão su-

ficientes para sanar o problema.

“Aqui no residencial, as voçoro-

cas estão situadas no interior

das reservas, o que não afeta

diretamente os condôminos. Po-

rém, de uma forma geral, todos

os impactos ambientais acabam

gerando prejuízos na qualidade

de vida”, alerta o engenheiro.

Obras de dragagem a todo vapor no Lago das Palmeiras

20 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45

Page 21: Revista NaBaroneza Nº 45

FAçA A suA pArTE

- Em obras de construção de residências, realize o terraceamento de forma correta;

- Não remova completamente a vegetação nativa, restringindo a limpeza da área ao local da edificação;

- Construa caixas de infiltração lenta para que a água possa escoar no solo;

- Cubra as áreas externas com grama;

- Evite a utilização de plantas que se adaptem com dificuldade ao solo do empreendimento.

a dragagem é uma téc-

nica de retirada dos sedimentos

depositados no lago por conta

das chuvas. Ao drená-los, é

possível recobrir as regiões onde

a terra deslizou.

Depois da recolocação da

terra, é realizado um trabalho de

análise química e estrutural do

solo para conhecer sua fertilida-

de e textura. É então reiniciado

o replantio das espécies nativas,

que auxilia na prevenção de

novas erosões. “Também esta-

mos verificando de que maneira

os cursos de água seguem até

os locais passíveis de assorea-

mento, e construindo barreiras

para evitar o problema”, conclui

hunnicutt.

Page 22: Revista NaBaroneza Nº 45

novos rumos

Assim o empresário e

golfi sta Norberto Jannuzzi

resume suas expectativas

com relação à presidência do QBGC,

cargo que assumiu recentemente,

em 1º de maio. Em bate-papo com a

revista naBaroneza, em São Paulo,

Jannuzzi aproveitou para externar

sua admiração pelo trabalho reali-

zado pelo amigo eurico Villela – que

encerra um período de quatro anos

à frente do clube. “Ele consolidou,

sem sombra de dúvida, aspectos

primordiais, como a excelência na

qualidade do campo e a relação

condomínio-Golfe Clube”, afi rma.

e pontuou os desafios da nova

gestão, incluindo o principal deles:

a busca pelo ponto de equilíbrio

das fi nanças do Golfe Clube. “Atual-

mente, o clube tem um número de

associados relativamente pequeno

para o porte do empreendimento

e para a subsistência do próprio

clube, sem que ele esteja atrelado

a qualquer colaboração externa”,

diz. “Agora, é preciso ser bem mais

agressivo que antes, no sentido de

trazer novos sócios.”

naBaroneza (nB): como e quan-

do o sr. iniciou sua relação com

a Quinta da Baroneza e com o

golfe clube?

Norberto Jannuzzi (nJ): Conheci

a Quinta da Baroneza no início do

“A presidência do Quinta da Baroneza Golfe Clube é um desafi o para mim, em vários aspectos. E eu gosto de desafi os”

1

22 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45

Page 23: Revista NaBaroneza Nº 45

ano 2000 por meio de amigos,

que me convidaram a jogar golfe

lá. Isso despertou meu interesse

na Quinta, primeiro por ser um

admirador e praticante do golfe

há muitos anos. E segundo, por

se tratar de um empreendimento

fora do comum – na minha opinião,

o de maior sucesso no mercado

imobiliário em seu segmento. Tan-

to que, um pouco depois de meu

primeiro contato com a QB, minha

ex-mulher decidiu construir uma

residência lá. Como consequência,

decidi me tornar sócio do Golfe

Clube. Naquela época, praticava

o esporte basicamente em São

Paulo, em um clube de campo,

e me entusiasmei muito pelo

empreendimento, pela qualidade

do campo e pelos cuidados com

a manutenção do mesmo. É um

prazer jogar ali. Não que não seja

em outros locais, mas eu acho

que a Baroneza é diferenciada em

relação à média do mercado.

nB: Qual a sua relação com o gol-

fe? Em que época o sr. começou

a praticar?

nJ: minha relação com o golfe

vem de longa data. Comecei a

jogar no início dos anos 70 – tenho

mais de 30 anos no esporte. ainda

não aprendi, mas não perco essa

esperança (risos). Fui esportista a

Page 24: Revista NaBaroneza Nº 45

vida toda, pratiquei muito e sigo

praticando, e considero um jogo

difícil. Já houve momentos em

que eu quis levar o esporte um

pouco mais a sério. meu handi-

cap era mais baixo, disputava

muitos torneios – ainda continuo

disputando alguns... mas, hoje

em dia, considero o golfe mais

como um divertimento, um

prazer. Também pelo desafio

que o jogo cria, que é bas-

tante pessoal, profundamente

egoísta, individualista. Mesmo

em épocas em que você não

esteja jogando muito bem – co-

mo no meu caso, hoje em dia

–, o desafi o que o jogo nos traz

renova sempre a nossa vontade

de praticar.

nB: muitos dos conceitos que

o sr. aplica no esporte podem

ser utilizados em sua profi s-

são, no seu dia a dia?

nJ: o golfe ensina muito. talvez

o aspecto mais importante seja

que ele nos educa a sermos

humildes, a entender nossas

dificuldades e pontos fracos,

de forma a conseguirmos atin-

gir nossos objetivos. Outros

jogadores e parceiros não têm

infl uência direta (pelo menos na

teoria) no seu jogo. Nós jogamos

contra o campo e contra nós

mesmos. É claro que a pressão

sempre existe, mas, naquela

hora, é você contra você. Nesse

sentido, é importante ser sem-

pre humilde. não é sempre que

temos de arriscar, às vezes é

melhor ser um pouco conser-

vador. Mas atingir os objetivos

sempre exige muita luta, e isso

se aplica em várias situações

de nossa vida. há mais uma

coisa muito boa: no decorrer e

ao fi nal de um jogo, às vezes

um pouco decepcionados por

não termos alcançado nossas

metas, podemos desfrutar da

companhia agradável de nossos

amigos. Em todos os sentidos, o

golfe é muito reconfortante.

2

O novo presi dente do QBGC, Norberto Jannuzzi

24 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45

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Page 26: Revista NaBaroneza Nº 45

3

26 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45

Page 27: Revista NaBaroneza Nº 45

nB: O sr. sempre buscou, de alguma forma, se envolver na rotina

administrativa do golfe clube? como o sr. chegou à presidência

do mesmo?

nJ: Isso nunca foi um projeto. Há muitos anos, fui vice-capitão do

Clube de Campo São Paulo, e sempre tive um grande apreço pelo

cumprimento das regras do golfe. trata-se de um esporte em que

a honestidade do praticante é fundamental. e as regras fazem com

que o jogador seja, em determinados momentos, o único capaz de

garantir se ele cumpriu ou não determinado ponto. Daí a necessidade

de se exigir que elas sejam rigorosamente cumpridas por todos,

sem exceções. O fato de eu ter competido em torneios externos

me conferiu um conhecimento razoável com relação às regras.

Por consequência, há cerca de 3 anos, Eurico Villela me convidou

a ingressar na diretoria do Golfe Clube, também com o cargo de

vice-capitão, acompanhando a diretoria em suas reuniões mensais.

Foi então que, no ano passado, para minha surpresa, fui convidado

a ocupar o cargo de presidente do clube. Fiquei inicialmente com

alguma dúvida, já que estava iniciando alguns trabalhos bastante

intensos, mas depois, sabedor de que “o tempo é a gente que faz”,

decidi aceitar o convite. É um desafio pra mim, em vários aspectos.

E eu gosto de desafios.

nB: Que expectativas a presidência gera no sr., profissional e

pessoalmente?

nJ: E las residem, sobretudo, no desafio de iniciar o processo de

consolidação final do Golfe Clube. Atualmente, o clube tem um

número de associados relativamente pequeno para o porte do

empreendimento e para a subsistência do próprio clube, sem que

ele esteja atrelado a qualquer colaboração externa. Por isso, o

primeiro grande desafio que estamos impondo é iniciar a busca

pelo break-even-point do Golfe Clube e, para tanto, precisaremos

atrair mais sócios. O campo de golfe é um patrimônio enorme para

a Quinta da Baroneza, mas são necessários grandes investimentos

para mantê-lo nas condições adequadas. Para o empreendimento, é

algo importante de ser mantido, não somente pelo prazer que o local

proporciona – os golfistas consideram a Quinta da Baroneza um local

extremamente atraente para se jogar –, mas pela área verde que o

mesmo engloba. Trata-se de um patrimônio que vai muito além dos

direitos dos sócios do clube. Pertence a todos. É um dos cartões de

visita da Baroneza, que ajuda a mantê-la como um dos principais

Page 28: Revista NaBaroneza Nº 45

negócios imobiliários do país.

Mas sua conservação é caríssi-

ma, tanto em custeio quanto em

investimento. Em custeio, pois

você precisa ter um gramado

adequado, o que demanda

muito trabalho, muita dedicação

e muito dinheiro. E também em

investimento, já que você preci-

sa ter um maquinário adequado

que, por sua vez, tem uma vida

útil e precisa ser renovado.

nB: como o senhor vê a par-

ticipação dos sócios nesse

processo de “consolidação

final” do Golfe Clube?

nJ: É extremamente impor-

tante, primeiramente no que

diz respeito aos cuidados com

o campo. talvez por conta do

orgulho de jogar em um campo

de qualidade como o da Quinta

da Baroneza, nossos associados

têm, em geral, um cuidado

especial com a manutenção

do mesmo. Mas eles também

podem colaborar de outras

formas, propondo ideias, dando

sugestões à diretoria. estamos

sempre abertos a ouvir e anali-

sar possibilidades de melhorar,

tanto do ponto de vista da

manutenção do campo quanto

da gestão. Outra contribuição

muito positiva seria no sentido

deles trazerem mais convidados

ao clube. Alguns deles podem

vir a se interessar por praticar o

esporte aqui. Nós vamos iniciar

uma campanha para incentivar

esse movimento, focada, pri-

meiramente, nos proprietários

do próprio empreendimento.

Fora da Baroneza, buscaremos

sócios “pessoa jurídica” – empre-

sas de grande gabarito que se

interessem, em suas diretorias

e gerências, a jogar golfe. Ainda

estamos definindo a melhor

forma de conduzir esse trabalho,

mas a ideia é colocar o projeto

em prática ainda este ano. nos-

so objetivo inicial gira em torno

de trazer, pelo menos, mais 90

sócios ao clube. Se atingirmos

a marca de 250 sócios, aproxi-

madamente, já conseguiremos

andar com nossas próprias

pernas. esta é a nossa principal

meta, e toda a nossa política

está direcionada para atingi-la, o

que, futuramente, exigirá alguns

complementos – como a amplia-

ção da sede, por exemplo.

nB: como Quinta da Baroneza

golfe clube está posicionado

no cenário do golfe nacional?

nJ: Do ponto de vista da qua-

lidade do campo, eu diria que,

sem dúvida, ele está entre

os dez grandes do Brasil. Do

ponto de vista da importância

de sediar torneios, não. Mas

esta não é a característica do

nosso clube. Isto é, o que nós

queremos é um campo de golfe

de primeira qualidade para uso,

basicamente, dos sócios e de

seus convidados. O Golfe Clube

deve, essencialmente, atender

ao empreendimento.

nB: como sr. avalia a gestão

de Eurico vilella e no que o

estilo dele difere do seu? na

sua opinião, no que é preciso

avançar e o que o senhor

pretende manter?

nJ: Quero externar meu re-

conhecimento ao trabalho de

eurico Villela. ele esteve por

quatro anos à frente do clube e

consolidou, sem sombra de dú-

vida, aspectos primordiais, como

a excelência na qualidade do

campo e a relação condomínio-

-Golfe Clube. Formalmente, vale

ressaltar, eles são separados, até

juridicamente. Temos de agra-

decer muito por esse trabalho,

desempenhado também por

todos os profissionais envolvidos

no dia a dia do clube: a capitania,

Marco Ruberti, José Carlos...

todos ajudam muito a contornar

os problemas e realizar o dia a

dia do clube. Não há diferenças,

mas entendo que eu e eurico

vivemos momentos um pouco

distintos. Agora, é preciso ser

bem mais agressivo que antes,

no sentido de trazer novos

sócios. É um desafio diferente

do anterior. Antes, o clube não

estava preparado para isso.

mas o eurico permanece como

vice-presidente do conselho e,

consequentemente, mantemos

28 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45

Page 29: Revista NaBaroneza Nº 45

4

Jannuzzi: “É um prazer jogar no QBGC. Não que

não seja em outros locais, mas acho que a Baroneza é

diferenciada em relação à média do mercado”

Page 30: Revista NaBaroneza Nº 45

5

nossos trabalhos completamen-

te alinhados.

nB: Para o sr., qual a impor-

tância do acordo de coope-

ração fi rmado entre o Clube

hípico e o golfe clube?

nJ: acho que este acordo é

salutar. Talvez, com o passar

do tempo, ele se torne menos

necessário, mas hoje acredito

que ele seja muito produtivo,

tanto para os associados do Gol-

fe Clube quanto para os do Hípi-

co. sou totalmente favorável à

sua manutenção. os associados

do Clube Hípico consistem em

todas as pessoas que possuem

terrenos na Quinta da Baroneza.

Já no Golfe, temos hoje um

maior número de associados

fora do empreendimento. e

este é mais um motivo que nos

leva a crer que ainda temos um

potencial de crescimento dentro

da própria Baroneza.

nB: muitos empreendimentos

hoje nascem com um clube

de golfe. O senhor acha isso

positivo? de certa forma, isso

ajuda a popularizar o esporte?

nJ: a popularização do golfe no

Brasil seria altamente positiva,

e já tem acontecido em outros

países. Aqui, o esporte era prati-

camente inexistente há 30 anos,

muito poucos praticavam. Hoje,

já cresceu bastante, embora

ainda esteja muito distante do

que deveria ser. acredito que a

Page 31: Revista NaBaroneza Nº 45

condição fundamental para que

o golfe se popularize em nosso

país está na atenção que se dá

ao ensino para as crianças. até

por ser um jogo individualista,

não é indicado como único

esporte para os pequenos. Mas,

como complemento, é muito

importante. Nesse sentido, o

Golfe Clube Quinta da Baroneza

está com uma série de progra-

mas para despertar o interesse

das crianças pelo esporte. a

respeito dos novos campos, acho

esse movimento positivo. se

bem que não necessariamente,

uma vez que nem todos os

empreendimentos lançados

com campo de golfe podem

ser comparados entre si. há

alguns em que o cam po é só um

elemento de marketing a mais

para o negócio, e que, por isso,

não atrai muitos frequentadores.

Já em outros não. Então depende

muito da qualidade do empreen-

dimento imobiliário em questão.

Mas, em linhas gerais, sou

favorável, especialmente com

relação aos empreendimentos

que têm capacidade de gerar

interesse nas famílias que ali se

instalam. tenho a impressão de

que, daqui a alguns anos, acon-

tecerá uma grande mudança

no cenário do golfe no país. Até

mesmo porque temos hoje, pela

primeira vez nos últimos anos,

um brasileiro disputando os

circuitos mundiais. Isso desperta

a ideia do ídolo nas crianças.

Em outras épocas, por incrível

que pareça, havia um patrocínio

muito maior a torneios profis-

sionais de golfe no país. Hoje,

isso caiu muito, e são poucas as

disputas com profissionais por

falta de patrocínio. A falta de

6

\\ 31 gOlfE cluBEnaBaroneza #45

Page 32: Revista NaBaroneza Nº 45

divulgação na imprensa também

dificulta esse processo. Por conta

de outros esportes, sobretudo

o futebol – ou algum outro que,

momentaneamente, tenha grandes

astros nacionais, como o automo-

bilismo e o vôlei, por exemplo –, é

difícil conseguir espaço para o golfe

na mídia. O futebol abafa demais.

mais divulgação traria mais e novos

jogadores, e assim sucessivamente.

nB: Que mensagem o sr. gostaria

de deixar para o associado do

golfe clube?

nJ: Vamos continuar privilegiando

os torneios internos e algumas

disputas interclubes. Já temos uma

tradicional com a Fazenda da Gra-

ma, e estamos cr iando mais uma

– um pouco mais ambiciosa, já que

envolve estados diferentes. estive

recentemente no Rio, no Clube de

Itanhangá, e, provavelmente, no

mês de outubro deste ano, realiza-

remos o primeiro torneio interclubes

com eles. Queremos promover cada

vez mais esse tipo de intercâmbio,

que traz, além de novas amizades,

uma salutar vontade de competir.

Para que tudo isso seja possível,

precisamos manter nosso campo

no nível atual, e ser um pouco mais

rígidos na aplicação das regras,

uma vez que, como disse antes,

o golfe exige a aplicação correta

das mesmas. senão não dá para

competir, não dá para concorrer

com ninguém. Estamos, por meio

da capitania, insistindo muito nesse

sentido para que, daqui a alguns

anos, tenhamos um número cada

vez maior de pessoas que enten-

dam os fundamentos e as regras

básicas do golfe. Também vamos

investir em crescer e em contar

com um número maior de sócios,

pois isso também contribuirá para

a realização de mais torneios,

eventos e outras ações que venham

de encontro ao investimento e ao

prazer dos sócios. Essa é nossa

expectativa, e contamos com a

colaboração de todos, pois tenho a

impressão de que a imensa maioria

dos associados compartilha com

esses objetivos.

FOTOS 1: TATyANA ANDRADE; 2, 4 E 5: MARIANA L. GATTI; E 3, 6 E 8: SERGIO SHIBUyA

8

32 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45

Page 33: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 34: Revista NaBaroneza Nº 45

saudávEis E dEliciosos

POR PAULA IGNACIO // FOTOS: JAMILE TORSO

No esforço de atrair as

crianças e adolescen-

tes para os benefícios

– e prazeres – de uma alimen-

tação saudável e balanceada, o

Clube Hípico promove, desde a

Páscoa, oficinas nutricionais diri-

gidas a este público. A iniciativa

é fruto de parceria do Hípico com

a nutricionista Kátia Negretti,

atualmente orientadora em

higiene e segurança alimentar

do restaurante do Clube. “As

atividades são pensadas de

forma a estimular os pequenos,

de maneira lúdica e divertida, a

consumir nutrientes essenciais

para uma boa saúde”, explica

Kátia.

Formada em Pedagogia

e Nutrição e pós-graduada em

Segurança e Higiene Alimentar,

Kátia negretti faz uso de toda a

sua experiência para despertar

34 // cluBE híPicOnaBaroneza #45

Page 35: Revista NaBaroneza Nº 45

Kátia Negretti, nutricionista e

orientadora em higiene e segurança alimentar

do restaurante do Clube Hípico Quinta

da Baroneza

Page 36: Revista NaBaroneza Nº 45

o interesse da plateia por ali-

mentos naturais – que podem

ser muito mais gostosos do que

as crianças imaginam. “a ideia

não é retirar os chocolates,

salgados e bolos da dieta, mas

mostrar que é possível consumir

alimentos saudáveis mesmo

nestes formatos. Podemos fazer

panquecas com beterrabas, por

exemplo, que ficam muito colo-

ridas e saborosas, e as crianças

adoram”, diz.

Nas Oficinas Nutricionais,

as crianças, além de participa-

rem de uma atividade prazerosa,

também desenvolvem suas

capacidades cognitivas, uma vez

que o preparo de receitas exige

atenção, leitura e coordenação

motora. “É importante que as

crianças se acostumem desde

cedo com uma alimentação

saudável, principalmente em

tempos onde o consumo de ali-

mentos industrializados é muito

grande entre os pequenos e os

adolescentes”, destaca Kátia.

os temas são variados.

Para a primavera, por exemplo,

o Clube prevê a realização de

uma oficina com receitas de

pães coloridos, sempre uti-

lizando, em sua preparação,

ingredientes como farinhas

integrais, aveia e outros alimen-

tos funcionais. “Também vamos

preparar receitas de mini pizza

36 // cluBE híPicOnaBaroneza #45

Page 37: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 38: Revista NaBaroneza Nº 45

integral com recheios nutritivos;

pãezinhos coloridos com cenou-

ra, beterraba, espinafre e farinha

integral; muffins integrais com

frutas como o mirtilo, maçã, uva

passa e cacau; biscoitinhos de

aveia e mel, entre tantas outras”,

adianta a nutricionista.

a ideia é que os eventos

sejam realizados ao menos uma

vez por mês, e em algumas da-

tas comemorativas. não há res-

trição de idade. “Crianças de 5 a

10 anos têm um aproveitamento

total, conseguem realizar todo

o processo da receita direitinho.

elas adoram.”

Após os eventos, são

distribuídos kits com as receitas,

avental, chapéu de cozinheiro,

colheres e forminhas – tudo

muito colorido para incentivar

o preparo dessas delícias em

casa. “se as crianças aprontarem

novamente esses alimentos, se

acostumarão, por consequência,

a comer frutas, verduras e legu-

mes, já que esses ingredientes

sempre entram nas composi-

ções das receitas”, ressalta a

nutricionista.

Muitas escolas hoje estão

colocando em seus currículos o

ensino da culinária. Kátia negret-

ti conta que pesquisas recentes

colocam aditivos alimentares e

açúcares como possíveis gati-

38 // cluBE híPicOnaBaroneza #45

Page 39: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 40: Revista NaBaroneza Nº 45

lhos para sérios problemas de

aprendizado, comportamento e

hiperatividade. “É preciso pensar

no assunto e incentivar nossas

crianças a consumir alimentos

saudáveis. As oficinas são ofere-

cidas para que elas aprendam a

se comunicar com a comida de

maneira simples.”

a revista naBaroneza

acompanhou, no dia 30 de julho,

a oficina de muffins e cupcakes

integrais realizada na Casa das

Crianças, que contou com 28

participantes. Confira alguns

cliques e prepare o apetite para

as próximas!

40 // cluBE híPicOnaBaroneza #45

Page 41: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 42: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 43: Revista NaBaroneza Nº 45

Gastronomia

Por Luana GarCIa // Fotos: anDrÉ soares

Caminhar por Joaquim

Egídio, um dos quatro

distritos de Campinas,

é quase que um retorno ao

passado. os tempos gloriosos

das fazendas de café, época do

marquês de Três Rios – Joaquim

Egídio de Sousa Aranha, que dá

nome ao lugar – estão impres-

sos, e ainda muito vivos, nas

casinhas coloniais e nas ruas de

paralelepípedos que circundam

o centro. Muitíssimo bem cuida-

do, por sinal.

Ruas estas que, nos finais

de semana, são tomadas por

ciclistas, motociclistas, jipeiros,

esportistas... e por visitantes

ávidos por descobertas e alguns

minutos de contemplação. Do

verde, da calma, das coisas

simples do campo. Pois Joaquim

Egídio é assim, um vilarejo para

se sentir e curtir sem pressa. a

natureza, preservada por lei, fala

por si só – e, mais adiante, será

desbravada, com a importância

que merece, pela naBaroneza.

mas há outro fator pri-

mordial – e delicioso, por assim

dizer – que motiva a nossa ma-

téria. Há alguns anos, Joaquim

Egídio se transformou em um

centro gastronômico descolado

e de alta qualidade. assumimos

então a “árdua” tarefa de com-

provar essa boa fama de perto.

Eis, a seguir, algumas ra-

zões que fazem valer uma visita,

de preferência bem demorada a

Joaquim Egídio. Pegue a estrada

conosco e entenda porque o

distrito nos conquistou pelo

estômago!

Estação Marupiara

Em tupi, “Marupiara”

significa “aquilo que o deixa

realmente feliz”. Para o turista

confortavelmente acomodado

em uma das mesas internas, ou

almoçando ao ar livre, em meio

ao canto dos pássaros e à bela

paisagem do entorno, fica fácil

entender o conceito que rege

o restaurante. a “estação” do

nome, por sua vez, fica por conta

da vizinha estação de bonde de

Joaquim Egídio (Ramal Velho

Campineiro). Mas o próprio

casarão que abriga o Estação

Marupiara é centenário: data de

antes de 1889, e é tombado pelo

patrimônio histórico de Campi-

nas. Abrigou, em meados de

1890, um armazém de café. Na

década de 30, funcionou como

empório, servindo a região com

secos e molhados. Permaneceu

fechado durante muitos anos até

que, em 1997, foi adaptado pela

atual proprietária e chef, Viviane

Moraes, para uso como restau-

rante. uma viagem ao passado

que, por si só, já é uma beleza.

mas “realmente feliz” a

gente se sente quando prova

quE Encanta

\\ 43 na EstradanaBaroneza #45

Page 44: Revista NaBaroneza Nº 45

Nesta pág., casarão centenário que abriga o Estação Marupiara; ao lado, salão do restaurante preparado para o jantar

uma das delícias exclusivas

elaboradas, com capricho e

dedicação, por Viviane. A chef

criou e testou pessoalmente – e

exaustivamente – cada prato do

menu, valorizando ingredientes

essencialmente brasileiros, co-

mo a castanha do Pará, a banana

da terra, a goiabada, entre tan-

tos outros. “Busco surpreender

as pessoas com combinações

inusitadas e harmoniosas, sem-

pre valorizando ingredientes

típicos”, diz Viviane. Brasilidade

presente também na decora-

ção dos ambientes: bonecas,

vidrinhos de pimenta, mesas

com toalhas floridas... “tudo

pensado com muito carinho, de

forma a destacar a rusticidade

e brasilidade de nossa cozinha”,

afirma a proprietária.

À noite, o salão ganha

um “quê” de sofisticação. as

mesas recebem toalhas em

richelieu, e os pratos são ser-

vidos à luz de velas. o cardápio

também muda, e ganha ares de

bistrô. Lareiras estrategicamente

posicionadas aquecem as noites

frias ao pé da serra. o clima

perfeito para um jantar especial.

Para os leitores da naBa-

roneza, Viviane Moraes escolheu

dois pratos que, segundo ela,

representam com propriedade

o Estação Marupiara. Para o dia,

Aruanã com Risoto (peixe em

crosta de gergelim e castanhas

de caju, acompanhado de risoto

sErVIçOestação Marupiara

Rua Manuel Saturnino do Amaral, 29, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6289www.estacaomarupiara.com.br

44 // na EstradanaBaroneza #45

Page 45: Revista NaBaroneza Nº 45

de banana da terra e queijo co-

alho, com geleia de pimenta).

Para a noite, Couscous com Ca-

marão (couscous marroquino,

acompanhado de camarões

flambados no Cointreau e

mangas grelhadas).

Como sobremesa, não

deixe de provar a Pêra cozida

na cachaça – servida morna,

em cama de ganache de

chocolate branco e chutney

de maracujá, com sorvete de

creme. “ou o nosso ‘Romeu

e Julieta’: sorvete de queijo

com calda de goiabada”. Um

detalhe importante: no Estação

Marupiara, o cafezinho vem

acompanhado de uma gene-

rosa colher de brigadeiro. Isso

que é felicidade.

La Campagna

Como def inir a co-

midaservida no siciliano La

Campagna? “É forte. Defini-

tivamente, não é para anê-

micos”, explica, com sotaque

carregado, o gerente Davide

Lodato. Há 18 anos, Lodato

e sua família – mãe, pai e

irmão – deixaram a Sicília

para recomeçar a vida no

Brasil, com o La Campagna.

Ali, recriaram, da forma mais

precisa e amorosa possível,

um pedaço da Sicília. “Nossa

família vive do restaurante,

e ele é nossa vida. sempre

Page 46: Revista NaBaroneza Nº 45

acreditamos que a gastronomia é

uma das melhores formas de se

conhecer uma determinada cultura.

e é o que propomos aqui: convida-

mos os brasileiros a aprender um

pouco sobre a nossa terra”, diz.

o salão do La Campagna

é, por si só, um agradável passeio

pelas tradições da maior ilha italia-

na. as paredes são recheadas de

lembranças da terra natal, como

os tradicionais puppi (marionetes

em madeira), pequenas carruagens

adornadas com capricho, uma ban-

deira da Sicília que recepciona os

visitantes... só que, como ressalta o

próprio Davide, “qualquer arquiteto

pode construir um ambiente italia-

no. mas a alma está na cozinha”.

E é aí que reside o sucesso do La

Campagna. Como manda a tradição

italiana, quem comanda a cozinha é

a nonna da família, Dona Carmela

Ursino, de 70 anos. “Ela é a primeira

a entrar, e a última a sair da cozinha.

Cuida de cada prato, cada detalhe.

sErVIçOposto de inforMações turísticas “elvino silva filho”Praça Dr. Cássio Menezes Raposo do Amaral, s/n, Sousas – CampinasTel.: (19) 3258.7960E-mail: [email protected]

ApOIO AO TurIsTA

Seja qual for o seu destino em Joaquim Egídio, vale uma passa-

dinha pelo Posto de Informações Turísticas “Elvino Silva Filho”,

da Prefeitura Municipal de Campinas, localizado na entrada de

Sousas. Ambos os distritos são bem próximos: o caminho que leva

a Joaquim Egídio passa, obrigatoriamente, por Sousas – e pelo

posto de informações. Ali, o turista encontra tudo o que precisa

sobre a região: mapas, sugestões e agendamento de passeios,

informações sobre os restaurantes e visitas guiadas às fazendas

históricas de café... entre tantas outras dicas imperdíveis.

Acima, La Campagna Antepasti

46 // na EstradanaBaroneza #45

Page 47: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 48: Revista NaBaroneza Nº 45

Quando ela não está – coisa

raríssima! –, todos fi camos perdi-

dos. É um drama”, conta Davide.

Das mãos caprichosas de

Dona Carmela, nascem pratos

que traduzem, de forma harmo-

niosa e única, as características

primordiais da cozinha siciliana:

uma profusão rica de sabores,

com cores e temperos vibrantes.

“Colonizada pelos gregos, a ilha

enfrentou séculos de ocupação

árabe, o que explica a forte

infl uência dos mesmos na gas-

tronomia local – daí o pistache,

o pinoli, entre outros ingredien-

tes. Também apresenta fortes

traços da cozinha espanhola,

eletrizante, e até da culinária

francesa”, explica Lodato. “É uma

verdadeira mistura de infl uên-

cias e sotaques. Demanda muito

tempo e amor na execução. E

exige que seja apreciada sem

pressa”, acrescenta o gerente.

Por isso, um restaurante como o

La Campagna em Joaquim Egídio

faz todo sentido.

Sommelier com títulos

da aBs (associação Brasileira

de Sommeliers), entre outros,

Davide Lodato exibe com or-

gulho a adega climatizada do

restaurante, com mais de 200

rótulos italianos garimpados

pessoalmente, em suas visitas

à terra natal. Sempre na última

sexta-feira do mês – por volta das

20h30 –, ele promove no La Cam-

pagna uma degustação fechada

de vinhos. Ao custo de R$ 80, o

cliente tem a chance de apreciar

seis vinhos italianos, aprendendo

sobre as particularidades de cada

um deles e trocando ideias com

os convivas. E, ao fi nal, ainda

é servida uma massa surpresa,

tipicamente siciliana, é claro.

Abaixo, adega climatizada do La Campagna, com mais

de 200 rótulos italianos; ao lado, à esq., penne ao pesto

di pistacchio. À dir. pasta com ragu de atum fresco

sErVIçOla caMpagna

Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 5,5, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6572 e 3462.2257www.lacampagna.com.br

Page 49: Revista NaBaroneza Nº 45

ENTrE um pAssEIO E OuTrO...

Um dia é, sem dúvida, muito pouco para desbravar a rica gastronomia de

Joaquim Egídio. Vale a pena reservar ao menos um final de semana para

percorrer com a família os restaurantes e demais atrações turísticas do

distrito. Mas, como a região é escassa em boas opções de hospedagem,

a dica é dar uma “esticadinha” até o Royal Palm Resort Campinas, localizado a apenas 20 minutos do centro de Joaquim Egídio. O complexo

agrega o Royal Palm Plaza Resort Campinas e o recém-inaugurado

hotel boutique The Palms. Entre um passeio e outro pela região, dá

para relaxar na ampla área de lazer com três piscinas climatizadas –

sendo uma com hidromassagem ao ar livre –, no Malo Clinic Spa... e

até curtir um cineminha a dois no Espaço Lumini. Para as crianças e

adolescentes, o resort conta com rica programação monitorada e uma

Miniville “habitada” por personagens que fazem a festa dos pequenos.

sErVIçOroyal palm resort Campinas

Av. Royal Palm Plaza, 277, Jd. Nova Califórnia, Campinas-SPCentral de reservas: 0800 727 6925

Informações: (19) 2117.8000www.royalpalm.com.br

aos leitores da naBa-

roneza, Davide recomenda o

Farfalle Dell’Isola di Lampedusa

(pasta com ragu de atum fresco)

e o Penne ao pesto di pistacchio.

Depois de provar este último,

você certamente se tornará

muito mais crítico em relação

aos molhos pesto servidos por

aí. E, para fechar a refeição,

Semifreddo di Mandorle (torta

gelada de creme com amêndoa

siciliana moída e vinho Marsala

aromatizado de amêndoa sici-

liana) e o imperdível Cannolo

Siciliano di Ricota. “Esse só a mi-

nha mãe tem a receita”, garante

o gerente. Provando a iguaria,

vem à mente uma frase do filme

O Poderoso Chefão I – “Leave de

gun, take the cannoli”. aceite o

nosso conselho: deixe tudo para

trás, mas jamais o cannolo da

Dona Carmela.

\\ 49 na EstradanaBaroneza #45

Page 50: Revista NaBaroneza Nº 45

Vila Paraíso

não dá para reservar

apenas duas ou três horinhas

do dia para almoçar – ou jantar

– no Vila Paraíso. encravado na

mata e muito bem decorado,

com confortáveis sofás e puffs, o

restaurante é um convite ao re-

laxamento. Dá para passar horas

jogando conversa fora com os

amigos, apreciando a paisagem,

o canto dos pássaros – e os bu-

gios que, vez ou outra, visitam

o parquinho, e são a alegria das

crianças. tudo isso na agradável

companhia uma ótima comida,

brasileiríssima, leve e colorida,

como pede o lugar, ou de uma

caprichada caipiroska – prove

a de lima da pérsia ou a beijo

da vampira, feita com frutas

vermelhas (amora, morango e

framboesa).

“nossos clientes costu-

mam chegar no início da tarde,

e passam o dia todo aqui no res-

taurante. Alguns até almoçam,

saem para passear e retornam

ao Vila para descansar e se

refrescar”, conta Ricardo Serrano

Barreira, gerente de Relações

Públicas do restaurante.

O pai de Ricardo, apaixo-

nado pela gastronomia, fundou

o Vila Paraíso há dez anos. “ele

sempre gostou de cozinhar e

receber os familiares e amigos.

Daí veio a ideia de lançar um

espaço para receber, como se

fosse em nossa casa. o cliente

sai do formalismo da cidade, se

sente completamente à vonta-

de. Só se preocupa em desfrutar

da comida e do ambiente”,

acrescenta Barreira.

Ricardo, junto com seus

dois irmãos, hoje auxiliam o pai

na administração do Vila Paraíso.

Desde a construção do cardápio

até o dia a dia do negócio,

adotam como máxima a valo-

rização de produtos brasileiros,

bem como de fornecedores

comprometidos com o manejo

sustentável. Como exemplo, o

gerente cita seu prato preferido,

Page 51: Revista NaBaroneza Nº 45

o Pirarucu da Serra, que acompanha uma farofa de pequi

que leva uma verdadeira iguaria, garimpada pelo próprio

Ricardo no estado de Goiás: a castanha de baru. “Gosto

muito de viajar e buscar elementos típicos para a nossa

cozinha”, afirma.

o chef responsável pela gastronomia do Vila Paraíso,

Antonio Alves Souza, dá algumas pistas do preparo dessa

delícia: “o molho é parecido com o que acompanha uma

moqueca. Leva alho poró, pimentão e leite de coco. Já a

farofa de pequi recebe o toque final da castanha de baru,

que é tostada e dá um ‘crocante’ no prato”, explica.

Tradição que (se) sustenta!

Por volta das 17h, o pequeno centro de Joaquim

Egídio vira palco da boemia. Um público jovem e descolado

toma conta das calçadas e vielas de paralelepípedos que

dão acesso ao distrito. Sobretudo na porta do tradicional

Bar do Marcelino, instalado em um casarão centenário na

À esq., um dos ambientes do Vila Paraíso; nesta pág., Ricardo Serrano Barreira e o chef Antonio Alves Souza apresentam o Pirarucu da Serra (no detalhe, ao lado das caipiroskas)

sErVIçO vila paraíso

Rua Heitor Penteado, 1716, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6913www.restaurantevilaparaiso.com.br

\\ 51 na EstradanaBaroneza #45

Page 52: Revista NaBaroneza Nº 45

Rua Heitor Penteado. De cara,

chamam a atenção os caixotes

– aqueles usados para armaze-

nar frutas e verduras em feiras

livres – dispostos na calçada.

Disputadíssimos, são usados

como cadeiras pelos frequenta-

dores. Há mesas disponíveis no

interior do bar, mas os clientes

não abrem mão de curtir o agito

do lado de fora. uma tradição

que (eu garanto) vale bem a

pena. O charme dos caixotes e

a comida caseira brasileiríssima

servida no Bar do Marcelino

fazem jus à boa fama do lugar –

este ano, a revista Veja Comer e

Beber o elegeu, pela quinta vez

Bar do Marcelino: movimento cresce no cair da tarde

sErVIçOBar do Marcelino

Rua Heitor Penteado, 1113, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6909www.bardomarcelino.com.br

52 // na EstradanaBaroneza #45

Page 53: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 54: Revista NaBaroneza Nº 45

consecutiva, melhor restaurante

brasileiro de Campinas e região.

Para garantir seu caixote, che-

gue um pouco mais cedo – por

volta das 16h30 – e admire o

cair da tarde acompanhado

por uma cervejinha gelada

e uma das fartas porções da

casa. “sugiro a dedo-de-moça:

pimentas grandes recheadas

com carne moída, empanadas

com Doritos e um pouco de mel

para acompanhar e ‘quebrar’ a

ardência das pimentas”, diz o

proprietário, Jaime Marcelino

Pisolatto. Inserida no cardápio há

apenas seis meses, a porção já é

o carro-chefe da casa. mas vale

a pena guardar um pouco mais

de espaço no estômago para os

pratos completos – engatando o

chamado “almojanta”, nas pa-

lavras de marcelino. “servimos

uma comida bem caseira, que

lembra à que as nossas avós

preparavam no fogão à lenha”,

afirma. Como o (bem servido)

Bufê do Feijão com Tranqueira, servido aos domingos

sErVIçOfeijão coM tranqueira

Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 11, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6682 e 3769.5333

Page 55: Revista NaBaroneza Nº 45

JOAquIm EgíDIO: cOmO chEgAr?

Saindo da capital: Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP-330/SP-

348) e rodovia D. Pedro I (SP-065), até o quilômetro 128 (entrada

para Sousas). Seguir placas com indicações para Joaquim Egídio.

Saindo da Quinta da Baroneza: Rodovia Alkindar Monteiro

Junqueira (seguir por 14 quilômetros até, aproximadamente,

o km 102) e rodovia D. Pedro I (SP-065), por 20,3 quilômetros,

até o trevo para Vinhedo (km 116). Seguir por mais três

quilômetros, em estrada de terra, até Joaquim Egídio.

Dica: a maioria dos restaurantes listados acima abre para almoço e

jantar, somente às sextas, sábados e domingos. Ao programar sua

viagem, é importante confirmar os dias e horários de funcionamento dos

mesmos.

tutu de feijão, acompanhado

de costela de porco, ovos fritos,

bananas empanadas, arroz,

farofa e vinagrete. Comida com

sustância.

o restaurante Feijão com

Tranqueira é outro point clássico

de Joaquim Egídio. Tradicional

ponto de apoio a ciclistas, jipei-

ros e motociclistas, o local serve,

há 15 anos, comida caseira, no

estilo mineiro, feita – e servida

– em grandes tachos de ferro,

no fogão à lenha, em ambiente

rústico e informal. O feijão com

tranqueira, que leva toucinho,

carne seca e linguiças, ainda

é vedete do bufê servido aos

domingos. toda a comida é

preparada cuidadosamente

por Carminha de Carvalho – o

feijão, por exemplo, é receita

de sua mãe. “Os ciclistas, jipei-

ros, sempre vinham perguntar

‘o que é esse feijão cheio de

tranqueira?’, daí o nome’”, conta

o marido e proprietário, Carlos

Alberto Fernandes de Carvalho.

“Também me chamam de Carlão

tranqueira – o que fala mais que

a boca”, acrescenta, aos risos.

5

1 3

2

4

1 - ESTAçãO MARUPIARA; 2 - LA CAMPAGNA; 3 - VILA PARAíSO; 4 - FEIJãO COM TRANQUEIRA; E 5 - BAR DO MARCELINO

\\ 55 na EstradanaBaroneza #45

Page 56: Revista NaBaroneza Nº 45

brilho à partE

Além da competição por si só, a oportunidade de relaxar na companhia de amigos, com boa

comida e em meio à natureza motivou – como sempre – o bom público do VIII Concurso Hípico

Quinta da Baroneza. Como complemento ao encarte especial da naBaroneza, selecionamos

alguns cliques da platéia, que conferiu um brilho todo especial ao evento.

Fotos: marIana L. GattI

56 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45

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58 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45

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60 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45

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62 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45

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Page 64: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 65: Revista NaBaroneza Nº 45

Já virou tradição: julho é mês de festa

caipira na Quinta da Baroneza. no arraiá

montado pelo Clube Hípico, muita música,

pescaria e até um touro mecânico garantiram a

farra dos pequenos. e para conquistar crianças

“de todas as idades”, uma mesa com delícias

típicas da época.

Folia caipira

Fotos: marIana L. GattI

\\ 65 Clube Hípico acOntEcEnaBaroneza #45

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O tênis é um esporte muito querido na Quinta da Baroneza.

Prova disso é a procura crescente pelas clínicas e torneios

promovidos pelo Clube Hípico. No dia 24 de julho, das 9h

às 14h, tenistas de diferentes faixas etárias puderam aprender e

aprimorar suas técnicas – tudo com um incentivo extra dos amigos

na plateia. Confira.

sE liGa na raquEtE

FOTOS: JAMILE TORSO

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INFORME PUBLICITÁRIO AZ Restaurante

Entre as delícias preparadas pelo chefe está o Prime Rib com batatas rústicas

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Os adoradores da boa culinária podem encontrar o melhor

da cozinha contemporânea no AZ Restaurante, em Itatiba,

que conquista seus clientes pela variedade e bom gosto

Ingredientes selecionados, temperos

frescos, qualidade no atendimento

e um cardápio para todos os gostos.

São com todos esses cuidados que o AZ

Restaurante conquista cada vez mais

os moradores da região de Campinas

que não abrem mão em comer bem.

Em um ambiente com decoração

acolhedora, o espaço abriu suas portas

em 2010 com o intuito de levar aos seus

clientes o melhor das massas, risotos,

carnes e peixes, das cozinhas portu-

guesas, italiana, francesa e brasileira.

Para acompanhar os pratos, o res-

taurante oferece uma carta seleta

de vinhos, com rótulos de excelente

qualidade e de diferentes países.

Um toque a mais

Com almoços executivos e jantares mais

sofisticados, o restaurante está sempre

inovando com eventos diferentes como,

por exemplo, o festival do risoto.

O local também reserva espaços

para exposições de arte e aniversários.

“Nossos clientes encontram um am-

biente sofisticado e atendimento perso-

nalizado. Nosso objetivo é proporcio-

nar total satisfação aos nossos clien-

tes”, afirma Daniel Cabral, gerente.

Cozinha com sofisticação

Após passar por conceituados restau-

rantes de São Paulo, como, Antiqua-

rius, Clube A e o Clube Hípico Quinta

da Baroneza em Itatiba, o chefe Wa-

shington Luis integra a equipe do Res-

taurante, com a mais alta gastronomia.

“Tudo é feito com muita qualidade

e requinte”, conta o chefe.

> AZ RestauranteTel: (11) 4894-8004 - Av. Pref. José Maurício de Camargo, 380Jd. N. Sra das Graças - Itatiba - SPItatiba Mall

1 página - AZ Restaurante_ED45 (Informe Publicitário) v2.indd 1 30/08/2011 17:34:51

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Desbravar a Quinta da Baroneza à noite, a cavalo e na companhia dos amigos, é uma experiência

única, sobretudo pelo contato com a natureza. E, para abrilhantar ainda mais a cavalgada

promovida pelo Hípico na noite do dia 13 de agosto, o céu limpo revelou uma lua cheia

majestosa, que ajudou a iluminar o caminho. Um churrasco informal recebeu os cavaleiros na sede do

clube, fechando a noite em clima de celebração.

a lua como

Fotos: marIana L. GattI

tEstEmunha

78 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45

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82 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45

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patrulha dE apoio

1

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patrulha dE apoio

Por PauLa IGnaCIo

Pretende receber os amigos com muito charme, bom gosto e sem surpresas de última hora? Os designers de festas dão aquela “ajudinha estratégica”

\\ 85 vitrinEnaBaroneza #45

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Nesta pág., a designer Clarissa Rezende assina as produções; na pág. ao lado, clique de decoração criada pela Tim Tim Produções

Aniversários, casamen-

tos, batizados, bar e

bat mitzvah, baladi-

nhas. Festas bem planejadas

e decoradas sempre rendem

momentos inesquecíveis. Mas

hoje, os lindos arranjos florais

e atrações temáticas se es-

tendem também às pequenas

recepções, almoços, jantares

e até mesmo chás da tarde.

Nesse sentido, a contratação

de profissionais especializados é

sempre uma ótima opção para

os proprietários que apreciam

receber seus familiares e amigos

na Quinta da Baroneza.

Isabel Lutz, sócia e de-

signer de festas da Tim Tim

Produção, iniciou o trabalho

de decoradora de festas como

um hobby, há oito anos. “Eu

e minha sócia, Zio Arntsee,

sempre nos encontramos e

realizamos pequenos eventos.

nossas festas chamavam a

atenção dos amigos pela am-

bientação impecável, e alguns

deles solicitavam nosso auxílio

de vez em quando”, conta Bel.

Ambas então decidiram se

dedicar profissionalmente à

atividade em Itu (SP). “Abrimos

a Tim Tim Produção por diversos

motivos. Gostamos muito de

decoração, e o interior paulista

ainda é carente de profissionais

de ambientação para eventos,

principalmente os especializa-

dos em festas mais sofisticadas.”

Em linhas gerais, o de-

signer de festas é responsável

pela decoração, iluminação e

adaptação dos ambientes às

expectativas e preferências dos

clientes. Também cabe a este

profissional sugerir móveis e

demais objetos que favoreçam

os locais e não briguem com a

arquitetura das residências. “este

ano, realizamos a ambientação

de um jantar em que a cliente

pediu que utilizássemos um

conjunto de louças herdadas

pela família. Nós nos adaptamos

então às cores e temas deste

conjunto para criar arranjos flo-

rais e trazer objetos decorativos.

Observamos cada detalhe aten-

tamente para que os ambientes

harmonizassem com a nossa

decoração”, diz Bel Lutz.

nas festas e recepções

idealizadas pelos designers, es-

paços são compostos ricamente

por detalhes e enfeites nas cores

e motivos dos temas escolhi-

dos. Mas há profissionais que

2

3

86 // vitrinEnaBaroneza #45

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Detalhe de ambiente residencial decorado pela Perverts

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11

investem em mesas e arranjos

mais minimalistas. É o caso de

Clarissa Rezende, proprietária da

Ideas to Bloom. a designer, que

assina a decoração de festas de

marcas conceituadas como Dior

e Puma, também se dedica a

planejar recepções de charme

em residências. “Realizei, por

exemplo, um pequeno evento

para a estilista Adriana Barra,

que recebeu amigos em um

terraço para brindar a chegada

da primavera. Para quem gosta

de celebrar, é uma ótima ideia

organizar uma recepção como

esta em uma casa de campo”,

afirma Clarissa.

No campo

Bel Lutz, proprietária

da Tim Tim, destaca que, em

residências cercadas pelo verde,

a mistura de móveis rústicos

com peças sofisticadas ga-

rante uma decoração bonita

e surpreendente. até mesmo

um simples chá para as ami-

gas ganha um charme a mais

quando ambientado por um

designer. “Muitas flores e tecidos

88 // vitrinEnaBaroneza #45

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6

Page 90: Revista NaBaroneza Nº 45

À dir., flores enfeitam celebração assinada pela Tim Tim Produção. Nesta pág., detalhe de festa temática criada pela Perverts

espalhados estrategicamente

casam perfeitamente com re-

cepções em que os doces, chás

e bolos são as estrelas da tarde”,

diz Bel. “Já para um aniversário

de 15 anos, uma cliente esco-

lheu como tema uma ‘Feijoada

com amigos’. a decoração en-

volvia muitas mudas de pimen-

tas, tecidos listrados em tons

de branco e azul e lamparinas

mineiras. transformamos o local

no ambiente ideal para desfrutar

de uma deliciosa feijoada de

sábado a tarde”, recorda.

Segundo Paula Turrini,

responsável pela Papit Design

Floral, a decoração de residên-

cias para pequenas recepções é

uma forte tendência no Brasil.

“apesar de organizadores de

festas geralmente serem con-

tratados para grandes eventos,

como confraternizações, casa-

mentos e festas empresariais,

muitas pessoas gostam de

deixar o ambiente residencial

impecável para almoços e jan-

tares com amigos especiais”,

explica a florista e decoradora.

Eventos para um público

seleto geralmente são ainda

mais graciosos. É possível reali-

zar batizados, receber os amigos

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90 // vitrinEnaBaroneza #45

Page 91: Revista NaBaroneza Nº 45

NA WEb

clarissa rezende – ideas to BlooM

www.clarissarezende.com.br

papit design floral e aMBientação

www.papit.com.br

perverts event design & artsy lifestyle

www.perverts.com.br

tiM tiM produção

Bel Lutz: [email protected] Zio Arntsee: [email protected]

para degustações, aniversários,

e até mesmo preparar ambien-

tações mais intimistas. Paula cita

como exemplo um trabalho que

realizou meses atrás: a organi-

zação de uma surpresa especial

para o dia dos namorados. “Foi

muito interessante decorar o

ambiente para uma celebração

que envolvia apenas duas pes-

soas. Tudo ficou muito bonito e

aconchegante”, diz.

Influências

Gilberto Mendes, da Per-

verts, conta que seu interesse

por artes ajuda bastante na

hora de inovar na decoração.

“Busco referências das artes

plásticas, literatura e design cria-

tivo, e adoro transformar festas

8

9

Page 92: Revista NaBaroneza Nº 45

essencialmente simples em

lugares onde as pessoas real-

mente se sentem em um mundo

de faz-de-conta”, diz.

o designer iniciou seu

trabalho na Inglaterra, onde

percebeu que as influências para

decoração de festas vinham

principalmente do mundo das

artes. “eu me mudei para Lon-

dres onde fazia um curso de

gastronomia, mas acabei conhe-

cendo a organização de festas

por lá e mergulhei de cabeça,

pois sempre me diverti muito

trabalhando com eventos”, conta

o curitibano.

mesmo em aniversários

masculinos é possível criar

cenários sóbrios e ao mesmo

tempo alegres, desde que sejam

respeitadas as faixas etárias dos

convidados. Já ambientações

para crianças e jovens são mais

distintas, uma vez que deman-

dam cores mais fortes e uma

maior quantidade de objetos

lúdicos que favoreçam a intera-

ção entre os convidados.

na organização de uma

festa ou recepção, vale a pena

observar tudo. Desde as ex-

pectativas dos proprietários até

suas influências culturais, nada

escapa do “olho” do designer.

Apesar disso, os decoradores

não gostam muito de apegar-se

a regras. Que o diga o curitibano

Gilberto Mendes. “O lúdico pode

servir para crianças, jovens

e adultos, não há restrições”,

brinca.

À esq., arranjos de Clarissa Rezende; à dir., batizado organizado pela Papit Design

FOTOS DIVULGAçãO 1, 5 E 7: PERVERTS; 2, 3 E 10: CLARISSA REZENDE; 4, 6, 8 E 9: TIM TIM; E 11: PAPIT

10 11

92 // vitrinEnaBaroneza #45

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Page 96: Revista NaBaroneza Nº 45

Após seis anos de atu-

ação da Comissão de

Cidadania já podemos

dizer que aprendemos muita

coisa. uma delas diz respeito

ao treinamento de funcionários.

Dois cursos por semestre é a

nossa meta. a repetição de te-

mas também é necessária, uma

vez que novas famílias chegam

ao condomínio constantemente.

As próximas datas serão:

• 13 de setembro – saladas e

sobremesas

• 8 de novembro – fi nanças

pessoais/ administração do

orçamento familiar

No último treinamento,

em junho passado, tivemos um

número de participantes expres-

sivo, graças a um esforço especial

de divulgação. Normalmente, os

proprietários recebem a agenda

de cursos por e-mail, mas nesse

caso, também fizemos uma

distribuição de casa em casa.Comissão de Cidadania [email protected]

EXpEriÊncia Em prática

O resultado foi excelente.

outro assunto que mere-

ce destaque é a sistematização

do programa de integração de

novos caseiros. ao fazerem seu

registro na administração, os

funcionários recebem um kit

com as regras do condomínio,

além de uma série de informa-

ções, como horários de ônibus,

telefones úteis, serviços disponí-

veis em Itatiba e Bragança, etc.

Aqui também o resultado tem

sido ótimo.

mais uma vez reiteramos

que a opinião dos proprietários

é muito bem-vinda. Envie suas

criticas e/ou sugestões para:

comissaodecidadania@quinta-

dabaroneza.com.br.

96 // cidadanianaBaroneza #45

Page 97: Revista NaBaroneza Nº 45
Page 98: Revista NaBaroneza Nº 45

MeMbros do Conselho deliberativo da soCiedade residenCial Quinta da baroneza e Clube hípiCo Quinta da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg

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ção

No último dia 4 de agosto,

a sociedade residencial

e o Clube Hípico realiza-

ram mais uma Assembleia Geral Or-

dinária conjunta, palco de debates,

decisões e esclarecimentos sobre

as inúmeras ações de melhorias no

empreendimento.

alguns pontos relevantes

destacamos nesse espaço. a come-

çar pelo sempre valioso e frutífero

trabalho das associadas integrantes

da Comissão de Cidadania.

Em saneamento, os pontos

mais importantes foram: a nego-

ciação com os empreendedores

para ampliação da eta (estação de

tratamento de água) e ampliação

da eteII (estação de tratamento de

esgoto), recentemente entregue.

Sobre o atendimento mé-

dico foram apresentadas as es-

tatísticas de atendimentos com a

constatação do aumento percentual

na utilização dos grupos dos asso-

ciados, convidados e prestadores de

serviços e decréscimo na utilização

por funcionários em geral.

Tratando da infraestrutura,

foi apresentado o sempre cres-

cente número de residências em

construção e os reparos realizados

em decorrência aos danos causados

com as chuvas excepcionais do ano

passado, como reposição de poste,

substituição de árvores nas calça-

das, reconstrução de alambrados,

recomposições de margens do

lago, etc.

No Clube, as novidades

também foram diversas e relevan-

tes, a começar pela ampliação da

sala de ginástica e aquisição de

novos equipamentos; novo esta-

cionamento da sede; a construção

de 20 novas baias e a construção

do picadeiro coberto, com 1.750

metros quadrados.

Destacamos que a íntegra

das resoluções encontra-se dispo-

nível no site e na administração da

Quinta da Baroneza.

o Conselho agradece aos

associados participantes e convoca

a todos para a próxima reunião, pois

tem a certeza de que a melhor de-

cisão é sempre aquela que engloba

o maior número de pessoas.

Conselho Deliberativo

assEmblEia GEral

98 // Última PáginanaBaroneza #45

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Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1264 - São Paulo - SP - Tel. (11) 3085-3400

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Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1264 - São Paulo - SP - Tel. (11) 3085-3400

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