revista moment 25

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VIVER BEM Dicas de como organizar melhor sua vida EM PAUTA Unimus uma cooperativa que rompe fronteiras culturais PASSEIO Parque Moscoso um marco na história do urbanismo de Vitória MÚSICA Conheça o balanço do Bloco Bleque INJAPA Projeto ambiental registra sons da natureza em Jacarenema SURFE ES Os principais picos do Estado pelos pés dos surfistas capixabas

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Page 1: Revista Moment 25

VIVER BEMDicas de como organizar melhor sua vida

EM PAUTAUnimus uma cooperativa que rompe fronteirasculturais

PASSEIOParque Moscosoum marco na história do urbanismo de Vitória

MÚSICAConheça o balanço

do Bloco Bleque

INJAPAProjeto ambiental

registra sons da natureza em

Jacarenema

SURFE ES Os principais picos

do Estado pelos pés dos surfistas capixabas

Page 2: Revista Moment 25

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Page 6: Revista Moment 25

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//Editorial

‘Organização’, esta foi a palavra chave para criação e conclusão de mais esta edição da Revista Moment, querido leitor. Como é essencial a questão organizacional em nossas vidas, otimizar o tempo, evitar que a ´bagunça´ de uma forma geral, pro-voque cansaço e imobilidade. Permi-tir assim o cultivo de uma vida mais saudável é inclusive um dos assun-tos que você confere nesta edição, que traz também com exclusividade uma matéria especial com o atleta capixaba Vitor Vianna, ‘sparring´ de um dos melhores lutadores de Mi-xed Marcial Arts - MMA do mundo, Wanderley Silva. E expandindo ainda

Organizar

mais as fronteiras culturais, estão nossos músicos, através da Co-operativa de Música do Espírito Santo, a UNIMUS. Por falar em música, sonzeira fina com Bloco Bleque, sons da natureza com INJAPA e ainda as principais ten-dências moda Outuno/Inverno, que vão fazer a sua cabeça!Surfe? Só os melhores picos

do Estado! Uma super trip para o Deserto do Atacama e ainda um outro olhar sobre o Parque Moscoso, um marco na história do urbanismo da capital Vitória. Orgulho da terra!

Priscila Contarini

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//Índice

Viver bemOrganize sua vida.......12

CulturaCarnaval Capixaba sacode Sambão do Povo...............24

MODABillabong, Redley e Lacoste...32

Meninas do Mar .... 30 Em Pauta Unimus uma cooperativa que rompe fronteiras culturais......34

Capa: ALexandre Lima em MontreuxFoto: Acervo Quorum

SURFE ESOs principais picos do ES.............................42

Passeio Parque Moscoso um marco na história do urbanismo na capital...54 NEWS Dicas de livros, músicas e eventos...60 Mostra Cine-Surf... 64

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Editor e jornalista responsável: Hugo Verçoza MTB ES [email protected]

Editora de conteúdo: Priscila Contarini [email protected]

Projeto Gráfico: [email protected]

Diretor de Arte: Bruno Dias Designer: Ronald Perrone

Colaboradores: Celso Junior, Yas-min Vilhena, Arleson Schneider, Fa-biane Azevedo, Luciene Araújo, Petrus Lopes, Mr. Dedus, Meninas do Mar, Espírito Surf, Bernard Hard-man, Isabela Baptista, Aline Yasmin e Rodrigo Pessoa.

Departamento Marketing: Dayana Schimidt [email protected]

Departamento Comercial: Sérgio Coelho(27) 7811-8607 ID: 97*13893(27) [email protected]

Mr. Dedus (27) 9970-2192 [email protected]

Fotógrafa: Marina [email protected]

Internet: Charles Peixoto

Distribuição Gratuita: Bimestral

Tiragem: 5 mil exemplares Impressão: Gráfica Lisboa

Produção: Moderna Comunicação

Redação: [email protected] artigos assinados não refletem neces-sariamente a opinião da Revista Moment.

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Projeção Audio Visual Videomapping

Directa: (27) 3317-8697 (27) 9870-8897

TECNOLOGIAGeração 3D...............68

ESPORTEVitor Vianna: do ES para o mundo...70

MÚSICA Conheça o balanço do Bloco Bleque.....76

AUTOFORD oficializa chegada do EDGE e KIA lança seu destaque...........80

EU QUERO!Tendências 2011............82

Mundo Conheça as maravilhas do Deserto do Atacama............84

INJAPA Os sons da NaturezaLevantamento bioacústico de Jacarenema.................92

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A bagunça é inimiga da

prosperidade!

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Ninguém está livre da desorganiza-ção. A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível. A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armá-rios para ver que estão cheios de inutilidades.De acordo com o Feng Shui Inte-rior – uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos

dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de har-monização de ambientes – bagun-ça provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos. Para evitar tudo isso fique atento.

Por Priscila Contarini

//Viver bem

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1. Jogue fora o jornal de anteontem.2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diaria-mente.4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.5. Toda sexta-feira é dia de jogar pa-pel fora.

6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, dê destino.7. Organize devagar. Comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo; faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida.

Sete regras para domar a bagunça:

Veja agora uma lista de atitudes pessoais que devem ser evitadas.

a) Maus hábitos e falta de cuidado com o corpo Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo pla-no. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos bási-cos para a manutenção da saúde energética.

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c) Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nu-tridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a fe-licidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a an-siedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confian-ça, o desprendimento, a solidarieda-de, a auto-estima, a alegria e o bom--humor recarregam as energias e dão forças para empreender nossos pro-jetos e superar os obstáculos.

d) Fugir do presente

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As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: ‘Bons tempos aqueles!’, costumam dizer. Tan-to os saudosistas, que se ape-gam às lembranças do passado, quanto àqueles que não con-seguem esquecer os traumas, colocam suas energias no pas-sado. Por outro lado, os so-nhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felici-dade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos cons-truir nossas vidas.

b) Pensamentos obsessivos Pensar gasta energia e todos nós

sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pen-samentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da men-te e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à sua qua-lidade. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarre-gar as energias, enquanto o pes-simismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

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Perdoar significa soltar ressen-timentos, mágoas e culpas. Li-bertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos baga-gem interior carrega-se gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daque-le que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar aos outros e a si mesmo, fica ‘energeticamen-te obeso’, carregando fardos passados.

e) Falta de perdão

f) Mentira pessoal Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mes-mos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o inte-lectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

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h) Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque le-gal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os docu-mentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o proble-ma, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro ‘escape’ de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe ‘diz’ inconscientemente: ‘Você não me terminou! Você não me termi-nou!’ Isso gasta uma energia tremenda. Ou você termina ou livre-se dele e assuma que não vai concluir o trabalho. O impor-tante é tomar uma atitude. O desenvolvi-mento do auto-conhecimento, da disciplina e da ‘terminação’ fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

g) Viver a vida do outroNinguém vive só e por meio dos relacio-namentos interpessoais evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nos-sa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recar-rega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferin-do mais do que é recomendável, aca-ba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nes-se caso, é a frustração.

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I) Afastamento da natureza A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e de-sarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequili-brados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A com-petitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favore-cem o vampirismo energético, onde todos sugam e são suga-dos em suas energias vitais. O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.

A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como: falha de memória (o famoso ‘branco’); cansaço físico; sono deixa se ser reparador; surgi-mento de doenças degenerativas e psicossomáticas; o crescimento pes-soal, a prosperidade e a satisfação diminuem; os talentos não se ma-nifestam mais por falta de energia; o magnetismo pessoal desaparece; medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a compe-tição, o individualismo e a agressi-vidade.

A díca é:

Cultive a Vida e “Arrume-se” por completo (interior e exteriormente) e sua vida fluirá de uma forma natural e harmoniosa. M

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"Nenhuma língua é capaz de expressar a a beleza e a força de uma mãe."

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"Nenhuma língua é capaz de expressar a a beleza e a força de uma mãe."

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Rua Chapot Prevot, 239-lj. 03 - Praia do Canto/Vitória - Tel 3235-1915Rua Antônio Ataíde, 823 - Ed. Shopping Tropical - Centro/Vila Velha - Tel 3239-7965

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Rua Chapot Prevot, 239-lj. 03 - Praia do Canto/Vitória - Tel 3235-1915Rua Antônio Ataíde, 823 - Ed. Shopping Tropical - Centro/Vila Velha - Tel 3239-7965

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Me abraça

e me beija,

amor

Por Yasmin Vilhena Fotos Fabianne Azevedo/Studio Flare e Assessoria MUG

//Cultura

Na foto Fernanda

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2525Na foto FernandaAla das baianas

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“Me abraça e me beija, amor. Va-mos brindar nossa felicidade. Hoje eu quero teu calor. “Bebemorar” com a minha Mocidade”. Foi com essa frase que a Mocidade Unida da Glória, a MUG, pisou na passa-rela rumo ao título de campeã do carnaval capixaba de 2011, con-quistando 197,1 pontos. Também pudera afinal o samba enredo deste ano falou sobre uma das grandes paixões nacionais: a cerveja. Aos gritos de “É campeã!”, Roberti-nho, presidente da MUG, ergueu a enorme taça e foi recebido na qua-dra da agremiação com muita festa. “Quando saímos da avenida, ouvi-mos de quase todos os integrantes das outras escolas que encontráva-mos que o título era da MUG, que este ano não tinha pra ninguém. Mas, apesar da boa expectativa, continuamos bastante apreensi-vos até o final da leitura das notas, porque as vezes o entendimento do jurado difere dos demais. Rece-bemos uma nota 8,2 em fantasia, por exemplo, mesmo tendo sido um dos quesitos mais elogiados por es-pecialistas e somente ao receber a planilha de justificativa é que toma-remos conhecimento do argumento

da julgadora. Por isso, depois de cinco anos, quando tivemos a cer-teza de que o título era nosso, com cinco pontos a mais que a segunda colocada, especialmente com nota 10 nos quesitos que havíamos tido problema nos anos anteriores, foi uma emoção muito grande. A sen-sação foi de ter conseguido presen-tear a Familia Mocidade da melhor forma possível, sentimento de alma lavada”, desabafou emocionado.A agremiação canela verde contou um pouco da história desta bebida tão famosa, desde seu surgimento até os dias atuais. Um desfile mara-vilhoso que além de entreter os foli-ões orientou também quanto ao uso moderado da cerveja, mostrando que é possível se divertir de maneira consciente.O carnaval deste ano sacudiu o Sambão do Povo, mostrando que as escolas de samba do Espírito Santo vieram para ficar de vez. Não fal-tou qualidade! Quem foi até o local conferiu de perto toda a maestria do Grupo Especial. Para a carioca Giselle Pereira, de 29 anos, a MUG impressionou to-dos que estavam na arquibancada. “Apesar de estar acostumada com

Na foto acima a bateria da MUG

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Passistas

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os desfiles do Rio de Janeiro acho que as escolas de samba da Grande Vitória estão crescendo e seguindo um bom caminho. Ver o povo delirar na arquibancada e o sonho de muitos se realizando é um momento único. Sempre será uma nova emoção.”, afirma Giselle que inclusive já teve a oportunidade de desfilar pela escola.No primeiro dia de folia, a animação tomou conta da avenida com os

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desfiles da Pega no Samba, Tradição Serrana, Imperatriz do Forte, Boa Vista e Novo Império. E quem se esbaldou na abertura do carnaval capixaba não podia deixar de ir no segundo dia de desfile do Grupo Especial. O Sambão do Povo continuou a alegrar a noite de Vitória, com a presença das escolas de samba São Torquato, Piedade, Barreiros, Jucutuquara e claro, com a MUG, a nossa campeã 2011 coloriu a avenida de amarelo e vermelho, as cores da escola!

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Projetos sociais

Em 2010 a Mocidade firmou parcerias com a Apae de Vila Velha, au-xiliando a instituição a divulgar o trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes especiais e arrecadar verba. Hoje no grupo de passistas da escola, o Washington, um adolescente especial, participa do desfile e das demais apresentações da Mocidade. Uma parceria com a Escola Naydes Brandão, no Projeto Mais Educação, do MEC, também proporciona que cerca de 190 crianças, diariamente, participem de nove diferentes oficinas, quando não estão na escola. Assim, enquanto desenvolvem sua capaci-dade de raciocínio, de socialização, absorvem valores importantes para a vida adulta e se alimentam de forma saudável, essas crianças se mantêm longe dos muitos riscos que a rua ofe-rece.

História

A Associação Recreativa e Cultura Mocidade Unida da Glória, ou simples-mente MUG, é uma escola de samba de Vila Velha, no ES, que disputa o Carnaval de Vitória. Foi fundada em 9 de agosto de 1980, como bloco. A origem da escola é o bloco Calção Vermelho, cujos componentes desfila-vam do bairro da Glória até o centro da cidade de Vila Velha, usando so-mente calções vermelhos e sem camisa. Dentre os principais fundadores, destaca-se Ivan Ferreira, já falecido. M

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Quer saber mais sobre o que está rolando no mundo do surf, bodyboard e longboard feminino? Acesse o site

Meninas do Mar, no endereço www.meninasdomar.com.br. Boas ondas!

BODYBOARD: Neymara vence etapa mundial em PipelineA penta campeã mundial Neyma-ra Carvalho retornou em grande estilo às competições. Após des-cansar em 2010 a capixaba ini-ciou 2011 focada no hexa campe-onato e conquistou o 1º lugar na esquerda mais perfeita do mundo. Parabéns Ney!

SURF: Silvana Lima decola no Roxy ProA brasileira Silvana Lima mandou muito bem na Expression Session do Roxy Pro em Snapper Rocks, Austrália.Silvana mandou um super aéreo e faturou o prêmio de dois mil dó-lares. Aloha!

BODYBOARD: Kirtys Montenegro brilha em NoronhaCom El rollos de muita pressão nas ondas de série a pernambucana Kir-tys Montenegro venceu o Noronha Ambiental Bodyboard Pro 2011, na Cacimba do Padre. O evento é pio-neiro na proposta de inclusão sócio--ambiental.

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Billabong desfila preview Outono Inverno 2011

A Billabong apresentou no Design For Humanity um desfile es-pecial. Trouxe ao universo do surfwear um homem viajante que foi criado na água (native water men) e que explorou o mundo como andarilho e uma mulher com origem étnica, que viajam ao redor do mundo e mesclam culturas e costumes diferentes, agregando valores a sua personalidade e traduzindo isso na forma de se vestir.Muitas formas alongadas e evasês,sobreposições de camadas, estampas que imitam tricôs andinos aplicados sobre uma base alpine e de jacquard de malha.

Além desses,os outros tecidos usados na coleção são: geor-gette, tafetá, camurça, algodão e peles sintéticas para o femi-nino e sarja, moletom, malha de linho, neoprene e tecidos tecnológicos para o masculino.

//Moda

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Redley apresenta seu inverno 2011

A Redley apresenta seu inverno 2011 em plena transi-ção – assim como no inverno passado, quando o esti-lista alemão Jurgen Oeltjenbruns deixava a criação da marca. A poucos dias da temporada carioca, a marca anunciou seu novo diretor criativo, o norte-americano Sandy Dalal, cujo trabalho ainda não pode ser visto nesta coleção de inverno.No entanto, o estilo firmado por Jurgen parece conti-nuar vivo: um jogo entre o sinuoso e o reto, o esportivo e o urbano, o masculino e o feminino.

Lacoste na Semana de Moda de NY Inverno 2011

A Coleção Outono Inverno 2011 da Lacoste foi um verdadeiro convite ao público presente no Bryant Park, retratando imagens daquele René Lacoste da década de 1930.As calças hora volumosas, hora coladas ao corpo combinadas aos casacos e blusas fluídas criaram um ar desleixado, quando não sexy para os looks da marca! O clima mais esportivo, caracte-

rístico do outwear da grife, chegou no final da exibição, com shorts, jaquetas, polainas, vestidinhos e casacos “abrigo”. Tudo com muita cor e comprimentos mínis que prometem conquistar também as consumidoras mais jo-vens da Lacoste!

//Moda

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Ação, reAção

Unir as forças e mostrar ao mundo a cultura do Espírito Santo. Estas são apenas duas das mui-tas metas da cooperativa de música do Espírito Santo, que com pouco mais de um ano, quase dobrou o numero de colaborades.

Texto Arleson SchneiderFotos Acervo

UNIMUS uma cooperativa que rompe fronteiras culturais

//Em Pauta

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Ação, reAção

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Que o Espírito Santo vive uma ex-plosão cultural é notório. Dia pós dia surgem novas Bandas, compa-nhias de teatro, Dj’s, produtores e gestores culturais como um todo.Enxergando este crescimento e vi-sando fortalecer o segmento da ca-deia produtiva da música – desde produtores até os artistas, surge em junho de 2009, no Estado, a UNI-MUS – Cooperativa de Música do Espírito Santo. Na época da funda-ção eram 32 cooperados. Passados pouco mais de um ano, este núme-ro quase dobrou, atendendo 60 ar-tistas.

Hoje são mais de 60 cooperados das diversas áreas e estilos, consi-derando artistas, DJ´s, técnicos de som, luz e produtores - qualificados e de renome no cenário artístico lo-cal, nacional e até internacional.“Agora os artistas tem uma empresa para representá-los, participar de editais e desenvolver projetos. Além disso, cria um espírito de coletivida-de legal. Somos uma empresa, e responsáveis pelo resultado dela”, afirma uma das idealizadoras e atual diretora de comunicação da UNIMUS, Aline Yasmin.

Alexandre Limaem Montreaux

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Em 2010 um passo importante foi dado pela UNIMUS; em parceria com outras 04 cooperativas no Bra-sil (SP, AL, MG, RS), fundaram a Fe-deração das Cooperativas de Mú-sica do Brasil. A Federação é hoje uma das principais instituições do setor musical e tem representação junto ao Ministério da Cultura. De acordo com Aline Yasmin “o Espíri-to Santo, no segmento da música, poucas vezes se fez representar na-cionalmente. O fato de termos uma representação colabora para um

processo de maior interlocução do Estado. Além disso, amplia o diálo-go e fortalece a imagem do Espírito Santo que quase sempre se sentiu “intimidado” pela força dos demais Estados”, complementa.

Após a criação da UNIMUS, o Espí-rito Santo rompeu não só barreiras de outros Estados, mas avançou le-vando cultura para outros países. O Estado é conhecido por seu traba-lho de exportação da cultura como no projeto “Espírito Mundo”.

Mozine nogrupo

Empretec

Serjão e Sagaz

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Bate bola com, Aline Yasmin, Diretora de Comunicação e Marketing da UNIMUS e de Relações Internacionais da Federação das Cooperativas de Música do Brasil.

Fale sobre o papel da UNIMUS na sociedade capixaba.Com o surgimento da UNIMUS ampliamos em muito a visibilidade da nossa produção artística. Estimulamos o surgimento do fórum estadual de música a se inserir no fórum nacional de música, onde nem todos são cooperados, mas po-dem colaborar com um plano do setor, debater suas questões próprias, buscar soluções coletivas e conhecer mais um ao outro. Antes não havia esse diálogo e o segmento se fechava em nichos, ou seja, um cantor de rock certamente não conversaria com um rapper, ou com um DJ, um cantor de punk rock não con-versaria com um de reggae. Cada um se isolava em seus interesses específicos. Agora o entendimento é de que cada um tem suas especificidades, mas todos fazem parte de um grupo do segmento música e que o processo é circular, a cadeia produtiva tem que dialogar e colaborar com o outro. Como funciona?Ela formaliza a vida profissional, ou seja, o artista ou outro profissional da área agora possui uma empresa para representá-lo, para participar de editais e desenvolver projetos. Além de integrarmos profissionais que já se conheciam e trabalhavam juntos, estamos promovendo uma maior coesão, um sentido de coletividade com res-ponsabilidade legal. Somos uma empresa, ou seja, todos somos responsáveis pelo resultado dela. É uma outra forma de se inserir no mercado, menos capi-talista, com um sentido econômico mais voltado para a colaboração. O que esta representação junto ao Ministério da Cultura representa?O Espírito Santo no segmento da música poucas vezes se fez representar na-cionalmente. O fato de termos uma representação que respondeu pela região Sudeste (Aline Yasmin, delegada eleita na pré conferência setorial), colabora para um processo de maior interlocução do Estado, amplia o diálogo, fortalece

a imagem do Espírito Santo que quase sempre se sentiu “intimi-dado” pela força dos demais Estados.

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Iniciado em 2008 na cidade de Celles sur Belle como L’espírito Poitou, o festival que levou mais de 100 artistas capixabas para a França cresceu em participação e abrangência. Se em 2010 a cidade de Aix en Provence abri-gou a primeira extensão do festival, em 2011 serão realizados em agosto e setembro os festivais Espírito Galícia, em Vigo e Santiago de Compostela, na Espanha, Espírito Poitou, em Celles Sur Belle e Espírito Provence, em Aix en Provence, na França, Hay Espíritu Madrid, em Madrid, Espanha e Espí-rito Brum, em Birmingham, Inglaterra.

O programa ESPÍRITO MUNDO é um conjunto de ações em diálogo com instituições governamentais e não governamentais que visa a promoção e difusão do Brasil por meio de intercâmbios culturais em torno do mundo.

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Se você quer ser um cooperado, conhecer mais sobre a Cooperativa de música do Espírito Santo, ou o roteiro e programação do Espírito Mundo, acesse: www.musicaes.org.br/principal.php, www.espiritomundo.com - ou mande um e-mail para [email protected].

L’espírito Poitou – espírito Mundo

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Foto

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www .prendamultishop.com.br Marechal Campos3322-4312

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Laranjeiras3338-7529

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//Surfe ES

O paraíso do

Surf é aqui...

Conheça grandes picos de surf no Estado

pelos pés dos surfistas capixabas

Fotos Vinícius Santos

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Estadual Deu Larica na cabeça

A fusão nas chapas candidatas ao cargo máximo do surf capixaba deu a Renato Larica a presidência da Federação Estadual de Surf (Fe-surf-ES) durante o próximos dois anos. Essa não é a primeira vez que Larica assume a gestão. Antes de Nelson Ferreira e João Arcanjo, o Saquá, Renato esteve à frente da federação por vários anos.

Internacional Rafael ataca o Havaí

Com mais disposição e maturida-de, Rafael Teixeira fez bonito em sua segunda temporada havaiana. Acompanhado de perto por atle-tas como Felipe Cesarano, Denis Tihara, Gabriel Pastori, Jerônimo Vargas e Bruno Pena, o capixaba encarou um grande swell em Pipe-line. Seu desempenho rendeu des-taque na mídia especializada.

Nacional Mulecada se prepara para o brasileiro

Três surf treinos preparatórios fo-ram organizados pela Federação Capixaba de Surf (Fesurf-ES) no mês de fevereiro, com o objetivo melhorar o rendimento da equipe capixaba amadora. A intenção da iniciativa é dar condição aos atle-tas de entrar no ritmo de competi-ção antes de começar o calendário nacional.

Linhares Coutinho da uma dura em Pontal

O atual campeão brasileiro Máster Renato Coutinho levou a melhor na abertura do Circuito ASL 2011, que rolou na praia do Pontal do Ipiranga, em Linhares. O presi-dente da associação linharense, Marcos Salles, ficou satisfeito com o resultado do evento e prometeu mais etapas.

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Krystian Kymerson traz mais um título inédito para o ES ao ganhar o mundial Pró Junior na Austrália! O surfista capixaba superou o paranaense Peterson Crisanto e comemorou a vitória nas ondas de North Stradbroke Island.

Durante a bateria final, o capixaba Krystian Kymerson empolgou o público ao aterrissar um KK Flight, manobra aérea muito técnica de sua autoria. M

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//Passeio

um marco na história do

urbanismo da capital

Por Priscila Contarini | Fotos Arleson Schneider

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Patrimônio histórico da cidade, o local tornou-se

uma referência de lazer, cultura e turismo

Parque

Mo scoso

//Passeio

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O Parque Moscoso é um marco na história do urbanismo da ca-pital Vitória. Foi construído para simbolizar uma série de obras de tratamento sanitário que alinhou a cidade aos grandes centros urba-nos brasileiros da época. Fundado em 1912, pelo Governo do Estado o Parque Moscoso é considerado orgulho dos capixabas. A denomi-nação do Parque foi uma homena-gem ao presidente da província, Henrique Moscoso.Hoje, representa uma área im-

portante para a história da cidade como patrimônio histórico. O par-que Moscoso foi construído sobre uma extensa área de manguezal, nele há um grande lago, com pei-xes, patos entre outros animais, sendo cercado por árvores e plan-tas ornamentais. Pontes de concre-to, que imitam a textura de troncos de árvores, dão ao local um toque especial, fazendo dos passeios a opção predileta daqueles que que-rem contemplar a natureza em ple-no ambiente urbano.

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Existe ainda o espaço esportivo, pis-ta para corrida, campo de futebol de areia, lanchonetes, playground, um espaço recreativo com mesas de jogos e ainda o espaço cultural chamado Concha Acústica. Esta qualidade de vida foi o que chamou atenção do morador do Centro de Vitória, Wlisses Martins. “Eu corria na Beira Mar e após a revitalização

do Parque mudei o meu percurso. Aqui corro num lugar arborizado, sem o barulho e poluição dos car-ros. E ainda tenho oportunidade de ver os amigos que estão sempre correndo ou caminhando por aqui também,” explica. Já para Dona Etelvina Barboza que foi levar o neto, Fábio Júnior, 05 anos, “como freqüentadora do local há 25 anos,

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tenho minhas preferências e sauda-des de outra época aqui. Mas não há como negar que todas estas re-formas e reestruturações mantive-ram o encanto do lugar. Meu neto não sai do cavalo amarelo e fica eufórico com os sapinhos soltando água como um chafariz,” finaliza. Dentre os serviços oferecidos no Parque, o Serviço de Orientação ao Exercício (SOE), de terça à sexta-feira, com atividades como ginástica e alongamento, é o mais procurado. Dona Joanita Moreira, 63 anos, afirma que ama o Parque Moscoso. “Eu amo este lugar, ca-minhar e relaxar ao som dos pás-saros, além de ainda fazer exer-cícios, um lazer para nós idosos,” pondera. Patrimônio histórico da cidade, o local tornou-se uma re-ferência de lazer, cultura e turismo. M

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//News

“Nas Ondas do Rádio, o Espírito Santo em Sintonia: Rádio Espírito 70 anos no ar”

Livro revive os 70 anos da Rádio Espírito Santo - O livro foi lançado este ano, na sede da Rádio Espírito Santo, “Nas Ondas do Rádio, o Espírito Santo em Sintonia: Rádio Espírito Santo 70 anos no ar”, em solenidade que contou com a presença da superintendente de Comunicação, Sandra Cola, do vice governador, Givaldo Vieira, diretor presidente da RTV, Sérgio Egito, diretora Salomé Pedracini, e demais autoridades. A publicação, escrita por Danilo Souza (foto), dire-tor de programação da Rádio ES e pela jornalista Ivana Sonegheti De Mingo (foto), reúne em 392 páginas relatos, documentos, fotos e notícias pu-blicadas em jornais e revistas que remetem o leitor a Era de Ouro do Rádio. O resgate histórico mostra também a trajetória da emissora que foi pioneira no Estado. E dentre os vários homenageados que fizeram e fazem parte desta trajetória, esta a Edito-ra da Revista Moment, Priscila Contarini, que pode colaborar com a história da emissora, nos anos que esteve por lá atuando como jornalista.

Sobre o Autor: Tato Villanova é natural do Espírito Santo, mas ra-dicado em São Paulo desde 2007. Nascido em 21 de março de 1982, lança seu se-gundo romance de mistério aos 28 anos

de idade, 12 anos depois do lançamento de seu primeiro livro intitulado AMNESIA, de 1998, quando tinha apenas 16 anos. INTRUSO é a grande aposta da OPÇÃO EDITORA. Vale a pena conferir!

Fuga de Canaã, baseado no ro-mance homônimo de Renato Pa-checo, teve seus originais restaura-dos, digitalizados e reeditados com o patrocínio da Secult-ES, através de edital. O filme resgatado foi produzido em 1990 e teve sua es-tréia em 1991. Agora em 2011, vinte anos depois, completamente recuperado tem a sua reestréia. A exibição será para alunos, fun-cionários e professores da Escola Estadual de Ensino Médio Renato Pacheco, Jardim Cam-buri, Vitória.

Intruso Fuga de Canaâ

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//News

Em um ano, a Jonny Size prevê faturar R$ 10 milhõesApós passar por um período de reposicionamento a Jonny Size prepara a expansão. A marca de moda masculina do cantor Marcelo Falcão, vocalis-ta da banda O Rappa, tem planos de triplicar o número de pontos-de-ven-da que atende por atacado e de faturar R$ 10 milhões este ano. O plano de expansão contempla, ainda, o objetivo de abrir 40 lojas monomarca e atender 1,5 mil multimarcas em 2011.

Dez anos após sua última edição na cidade que o batizou, o Rock in Rio volta ao Rio de Janeiro em setem-bro de 2011, aproveitando o bom momento da economia brasileira e a exposição internacional do Rio, sede das Olimpíadas de 2016 e da final da Copa do Mundo de 2010. Desde o Rock in Rio 3, em 2001, a marca realizou quatro bem-sucedi-dos festivais em Lisboa, e dois em

Madri. Nas nove edições até agora, o festival gerou números impressio-nantes: investimento de US$ 357 milhões (cerca de R$ 600 milhões) e público total de mais de 5 milhões de pessoas e 653 atrações musicais.Acesse o site, e confira sobre as atrações confirmadas e vendas de ingresso.www.rockinrio.com.br

Rock in Rio 2011Por um mundo melhor

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O evento promovido pela UNI-MUS (Cooperativa de Musica do ES) em solidariedade aos desabri-gados dos deslizamentos no Rio de Janeiro, contou com a parti-cipação da Banda Kalifa, que no intuito de unir forças e arrecadar mantimentos, convidou outras bandas para ajudar a divulgar o evento e fazer participações no palco do Birita´s na rua da LAMA em Jardim da Penha.Estiveram presentes Músicos do Herança Negra, Tabacarana, Derengos, Zamba Bem, Kaliu, Marcelo, Joana do Bloco Bleque entre outros. Parabéns pela iniciativa!

Kalifa Solidário>

LX e Leonardo Grijó formam o Stereodubs

Dois produtores capixabas, moradores de longa data da capital paulista-na, sentem que o r’nb e o electronic reggae estão em uma sintonia com o mundo e o mercado, e decidem produzir beats e gravações independentes pela internet. Após a produção de um EP e sua distribuição pela Galeria do Rock e baladas, entram em destaque no Site da Trama por estarem rein-ventando um conceito de produção no r’nb. No final de 2009 uniram-se ao talento da MC prodígio Flora Matos, e lançaram a mixtape “Flora Matos Vs StereoDubs” mostrando sonoridades diferentes de seu trabalho como DJ’s e produtores de dancehall/ragga e nu-roots.45 dias, 500 horas de produção resultaram nas nove músicas que com-põem esta mixtape, que você confere no my space www.myspace.com/stereodubs e www.myspace.com/floramatosvsstereodubs. M

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Mostra cine-surf: das praias, para as salas de cinema

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Evento reuniu mais do que profissionais, amadores e amantes do esporte. Proporcionou o encontro da família do surfe capixaba.

O cine-jardins, localizado em Jar-dim da Penha, Vitória, foi palco da 3º edição da “Mostra cine-surf” de verão, que aconteceu entre o final de janeiro, e inicio de fevereiro. No espaço, além da exibição de diver-sos curtas, e longa-metragens, ro-lou apresentação de Mr. Dédus nas pick-up’s, e exposição de fotos de diversos artistas. Durante quatro terças feiras o am-biente foi tomado por profissionais da área, e pessoas ligadas ao sur-fe de alguma maneira. Muita gente bonita compareceu no evento.Um dos idealizadores e organiza-dores da “Mostra cine-surf”, o dire-tor de cinema José Augusto Muleta, explica que o objetivo é exatamente este, criar possibilidades de mais pessoas que curtem o esporte, se

envolverem de alguma forma. “O nosso trabalho é a popularização do surfe. A gente tem sempre uma intenção de desenvolver produtos que não transcendam apenas na praia. Trouxemos o surfe para a ci-dade, diz”.E foi exatamente isto que aconteceu. Nesta edição, todas sessões lota-ram as salas do cine-jardins. Todos os dias era nítido o sorriso no rosto das pessoas envolvidas com o even-to. Muleta diz que a principal vitória na realização de mais uma edição do cine-surf, foi a “instintucionaliza-ção” do surfe. “Hoje o cine-surf é mais do que a exibição de um fil-me. É a festa do esporte capixaba onde reunimos a mídia especializa-da, atletas profissionais, amadores e simpatizantes do surfe”, finaliza. M

//Cinema

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Telão de 200 polegadas exibe imagens 3D sem precisar de óculosAgora não tem mais desculpa para ignorar a moda 3D. Além da expectati-va de chegada do videogame portátil Nintendo 3DS, a fabricante japonesa Natonal Institute of Information and Communications Technology (NiCT) resolveu tornar as coisas um pouco maiores, com a apresentação de um protótipo de uma tela de 200 polegadas capaz de exibir imagens em ter-ceira dimensão sem a necessidade de óculos especiais.

Telão 3D de 200 polegadas (Foto: Divulgação)

//Tecnologia

Um fenômeno raro aconteceuno mês de março. A última vez que o planeta Terra havia sido brindado com este show foi em março de 1993. Naquele ano, o satélite estava a 356.528 km de distância. Desta ultima vez, ela esteve apenas 49 km mais distante. “Luas perigeu – como são chamadas - são cerca de 30% mais brilhantes e podem parecer 14% maio-res”, informou a Nasa em seu site. Nosso repórter Arleson Schneider, esteve no píer da Iemanjá, em Vitória e realizou este clique.

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Como vocês podem perce-ber, a revista “Moment” está de cara nova. Mas o que mudou não foi só o visual. Você que gosta de acessar a internet, pode acompanhar nossas reportagens, e novi-dades através do site www.revistamoment.com.br, no twitter.com/Moment_ES e no Facebook. Nosso perfil está como “Moment Es’. Acesse, e curtam seu “Moment” na internet.

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NEm sua última entrevista para Revista MOMENT, Vitor Vianna, iniciava sua carreira no MMA - Mixed Marcial Arts e já com excelentes resultados. De lá pra cá, cinco anos se passaram e o que era um hobby, tornou-se uma profissão. Nesta reportagem você acompanha um bate papo com o atleta capixaba que fala sobre suas vitórias, dificuldades, treinamento e família.

FICHAOrigem (nascimento): Vitória-ESPrincipais torneios e títulos conquistados: Bi campeao mundial de BJJ mo MMA; record de 11 vitorias e uma derrotaPeso: 97kgEspecialidade: Boxe, Muay Thai e Jiu-JitsuLuta Principal: Jiu-JitsuNome de competição: Vitor ViannaCategoria: meio medio ate 84kgTreinamento: 6 horas por dia, na Academia Wand Fight Team de Wander-ley Silva. Principal Sparring de Wanderley e principal professor de Jiu Jitsu da academia.Atual residência: Las Vegas -USA

Do eSPÍrITo SANToPArA o MUNDoPor Priscila Contarini

Fotos Arquivo

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//Esporte

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De 2005 para 2011?Pois é em 2005 o esporte era meu hobby. Eu estudava Direito e treinava nas horas vagas. Hoje eu luto profissionalmente, dou aula na melhor aca-demia do mundo onde tenho mais de 200 alunos. Cuido muito da minha saúde porque chique e ser saudável (risos).

Quais dificuldades encontrou para conquistar este espaço?Minha grande dificuldade foi sair da Praia da Costa onde morava, na ci-dade de Vila Velha, ES e ir morar no deserto de nevada. Profissionalmente eu tive muita sorte de ser convidado do Wanderlei Silva para treinar com ele em Las Vegas. Eu cheguei lá dois anos atrás, com minha família já com casa, trabalho e luta agendada. O resultado não poderia ser diferente, este ano fiz 3 lutas e venci as 3 nos primeiros 2 minutos de luta sendo duas por nocaute e uma finalização. Como você se sente sendo ´sparring´ de um dos melhores lutadores do mundo (Wanderley Silva)? Treinar com Wanderlei não e fácil, na verdade não é para qualquer um. É porrada o tempo todo e com isso me tornei um cara mais forte e prepa-rado. Eu tive uma evolução muito grande treinando com ele e vocês vão conferir isso em minhas próximas lutas.

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Podemos esperar uma breve estréia sua no UFC? Eu hoje me sinto em condições de lutar em qualquer evento do mundo con-tra qualquer um. Em janeiro diversos sites americanos me indicaram entre as 10 promessas para 2011. Vamos com tudo, seja o que Deus quiser! Como você avalia sua carreira hoje? Tem objetivos traçados, quais?Esse ano promete! Estamos conversando e acho que vem coisa boa pela frente. Meu objetivo profissional é entrar no UFC e botar pra quebrar na categoria 84kg. Além disso vou abrir filiais do meu time de Jiu Jitsu na europa e USA. Fale para gente dois moments especiais em sua vida: um nos rin-gues e outro pessoal.Nos ringues foi poder treinar com meus ídolos no esporte Minotauro e Wanderlei Silva no mesmo dia. Na vida pessoal foi construir uma familia que eu amo muito.

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Vitor Vianna

Publicidade com foto de Vitor vencedor de uma luta

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Vitor Vianna e sua família

Para os leitores que queiram acompanhar suas lutas e trajetória tem algum link, site ou blog?Podem me seguir no twitter @vitorviannaMMA, nos sites vitorvianna.com, wandfc.com e confiram meus vídeos no youtube.com Deixe um recado para os muitos atletas que se espelham em você e lutam para conquistar um espaço no esporte.Procure um professor bom, se dedique, fique longe do álcool e das drogas e não tenha medo de lutar! No futuro?A Deus pertence. Eu só penso em melhorar todos os dias como pessoa e lutador para poder dar bom exemplo para as próximas gerações, acho que nosso esporte foi muito marginalizado no começo, hoje nós estamos provando o contrário e em breve seremos um dos 3 maiores esporte do mundo!

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Facebook: Praia minhas raízes Contato Representante: (27) 3019-9267 | 9254-5246

VEJA O VÍDEO NO VIMEO: http://vimeo.com/20019295

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SAMBA,

Texto Arleson SchneiderFotos Acervo Quorum e fotos da produção

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GROOVEE MUITO BALANCO

ESTE E O

BLOCO BLEQUE

//Música

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O som é empolgante. Conquista e fideliza o público por onde passa. Liderado por Gustavo Macaco e Alexandre

Lima, o Bloco já realizou até Turnê na Europa.

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Durante os meses de janeiro, feve-reiro e no inicio de março, a equipe da “Moment” acompanhou o “Bloco Bleque”. Momentos como ensaios, show’s (com direito a participação especial do Gabriel, O Pensador), e o Bloco de rua, que desfilou na Praia do Canto e na “Rua da lama”, foram registrados pela reportagem. Com a bateria coordenada pelo mestre Genivaldo, a cadência e o entrosamento mostram que o tra-

balho vem dando resultado. Não é para menos. À frente do projeto está Gustavo Macaco, que atualmente faz sucesso em carreira solo; Ale-xandre Lima – “Rádio Experienza”, e “Mahnimal”. Duas personalida-des de renome da música capixaba. Foi de Macaco que partiu o convite para a Juana Zanchetta e o Garcia integrarem o time de puxadores do Bloco. Com o trabalho já consolida-do, um dos principais frutos colhi-

dos foi um “tour” em algumas cidades da Europa. Durante a turnê de verão 2011, em uma das apresen-tações, cuja abertura ficou por conta da bateria da escola de samba Unidos de Jucutuquara, na quadra da agremiação, fi-cou claro a proposta do Bloco – fazer todo mundo balançar o esqueleto. Todos cantavam, dançavam ou batiam palma. O sorriso era nítido no rosto dos músicos e de quem assis-tia à apresentação. O Bloco Bleque arrasta multidões por onde passa.“Eu quero botar, Blo-co Bleque na rua” - o inicio de tudoA idéia de botar o Bloco Ble-que na rua surgiu em 2006, no

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Rio de Janeiro, com Mauricio Baia, Gustavo Macaco e Alexandre Lima, baseado nos blocos de rua, e até mesmo no “Monobloco”. Eliomar Viturino, que além de ser produtor e ritmista, é um dos prin-cipais articuladores do bloco, con-ta que apesar de algumas coisas acontecerem naturalmente, tudo no Bloco foi planejado. “A escolha dos integrantes, a definição do repertó-rio, a localização dos ensaios, e a convivência com o grupo são fato-res para que as coisas dêem certo. A nossa viagem à Europa também serviu de aprendizado e exercício para o entrosamento”, explica.Vários artistas dividiram o palco com o Bloco durante a trajetória. Tanto no Brasil, quanto na Alema-nha, França e até mesmo em um evento dentro do festival de Mon-treux, na Suíça – um dos maiores festivais de música do mundo – cha-mado “Brazilian Boat”, teve partici-

pação de algum artista de renome. Recentemente, Gabriel Pensador cantou suas músicas movidas pela cadência do mestre Genivaldo. As-sim vai o Bloco, mesclando, criando e animando o público com o samba e o groove. Vale ressaltar que a li-nha de “Drumm And Bass” propos-ta por Caio Nunes e Bruno Massa, faz toda a diferença.

Presente e futuro do BlocoQuando a equipe da “Moment” acompanhou o Bloco Bleque, rolou também a captação de imagens. Três apresentações foram registra-das e a proposta é a realização de um videoclipe para o primeiro hit, que leva o nome do grupo. A Músi-ca “Bloco Bleque” pode ser ouvida nas principais rádios do Estado, e a proposta é a criação de novas mú-sicas para a gravação do primeiro CD.

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Alexandre Lima, Gustavo Macaco e Juana Zanchetta

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O motor é sempre o mesmo: um 3.5 V6 de 289 cv e 34,9 kgfm

Já exposto no Salão do Auto-móvel de São Paulo, o reno-vado Ford Edge agora foi ofi-cializado pela marca. Ele terá mudanças também no motor, agora mais potente. Rival de Hyundai SantaFe, Kia Sportage (em versões mais equipadas) e Mitsubishi Pajero Sport, o mo-delo sai por R$ 122.100.

Entre as principais novidades, o Edge 2011 traz visual mais arrojado, com faróis recortados, enorme grade frontal cromada, lanternas revistas e pa-ra-choques modificados. Por dentro, há o novo sistema MySinc, no centro do painel. De série, na versão SEL, há rodas de liga leve de 18 polegadas, seis airbags, sensores de obstáculo traseiros e bancos em couro.

ford oficializa chegada do Edge reestilizado ao Brasil

//Auto

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O novo Kia Sportage 2011 foi apresentado no Salão de Genebra e o modelo concorre com a nova Tucson (ix35).

Está maior, ganhando mais espaço interno, inclusive no porta malas, e com um design mais moderno e imponente, com vincos nas laterais, coluna traseira maior, nova grade e faróis.

Este ano, o modelo ganhou o prêmio Top Safety Pick pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) nos Estados Unidos recebendo a nota máxima em crash test de segurança frontal, lateral, traseira e capotamento. M

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//Tendências

A marca Jonny Size, do Mar-celo Falcão, vocalista da ban-da ‘O Rappa’, acaba de lan-çar camisetas com as malhas Organique, feitas de algodão orgânico. Se liga que as pe-ças estilosas já chegaram por aqui!

Jonny Size

ECO SAUNA Ecologicamente Correta

Em madeira de lei tratada ou alumí-nio; vidros comuns ou temperados em varias cores; tetos de policarbonato 100% protegidos contra raios solares e opções de várias cores, a ECOSAU-NA chega ao Estado e virou a que-ridinha do consumidor. Agregando bem estar, comodidade e um conceito sustentável inovador, além de utilizar uma tecnologia exclusiva de “Vapor Espontâneo”, o sistema proporciona um consumo de energia até 3 vezes menor que produtos similares. Infos: (27) 7811-8697 ID: 97*13893 email.: [email protected]

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R$ 720,00

Travel Well Daytripper Strata

Skate no estilo vintage, com uma cauda suave para um passeio divertido. Faz parte da coleção Travel Well, uma linha com seis modelos confeccionados em bambu ecologicamente correto e com gráficos inspirados na natureza.

R$ 620,00

Well The GunSkate top de linha para modalidade downhill e meio de transporte com medidas longas que dão estabilidade ao realizar curvas. Possui um con-câvo médio tanto no nose e no tail gerando mais conforto. Possui lixas cus-tomizadas e trucks com parafuso central. Inverti-do garantindo maior es-tabilidade em altas velo-cidades.

Onde achar? [email protected] Vitória – Expansão - Lj.507Telefone: (27) 3324-5544www.billabong.com.br

Tecidos exclusivos na Nova coleção de Inverno Nico-bocoOs moletons da nova coleção de inverno 2011 da Nicoboco foram produzidos com tecido Sand Wash, que passa por uma exclusiva lavagem com jato de areia e por um acabamento es-pecial e delicado. Esse processo proporciona um toque agradá-vel tipo “pele de pêssego” com uma superfície regular. O efeito visual do tecido apresenta um desgaste proposital e sutil.

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Por Priscila ContariniBernard Hardman e isabela Baptista

Dois fotógrafos e um único objetivo: visitar os dois extremos do Chile. Nes-ta reportagem especial você acompa-nha a trajetória para o deserto mais seco do mundo - Deserto do Atacama - até o ponto mais austral do conti-nente americano - Cape Horn.

DIARIO DE BORDO

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//Mundo

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Uma viagem de 40 dias, realizada através de vários meios de transporte e parando em muitos lugares pelo caminho, tão interessantes ou mais do que os pontos turísticos tradicionais. São mais de 10 mil fotos registradas nesta aventura. A Moment descreve um breve relato da expedição, dividin-do o roteiro em três partes: Santiago, Deserto do Atacama e Terra do fogo, “pois não haveria espaço para falar de tudo vivenciado”, como afirma Isabela Batista.

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Trajeto SantiagoSan Pedro do Atacama Foi surpreendente ir para o Ata-cama de carro e ter a possibilida-de de conhecer vários lugares fora do circuito turístico tradicional. O caminho é permeado de cidades fantasma e cemitérios abandona-dos no meio do deserto, resultado de povoados desaparecidos com

o fim das atividades salitreiras de-senvolvidas na região. Muitos des-tes antigos povoados margeiam a costa e se situam perto de parques nacionais, fazendo do deserto este cenário incrível, cheio de histórias e uma beleza natural singular.

Por Santiago- Casa da Moeda e Palácio do Governo- Museu de Arte Pré Colombiana- Mercado Central- Catedral Metropolitana- Zoológico Nacional

De Santiago a San Pedro do Atacama destacam-se- A vila pesqueira de Pichidangui- Reserva Nacional dos Pinguins de Humboldt- Parque Nacional de Pan de Azúcar- Cidade Fantasma de Pampa Union- Cemitério de Trens de Baquedano- Cemitério abandonado da salitreira “Oficina de Chile”- O balneário de Baía Inglesa- “A mão do Deserto” e o monumento natural “La Portada” em Antofagasta- Vale do Elqui – maior produtor de uvas, na região de La Serena

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A mão do deserto

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Passamos 10 dias explorando o deserto e conhecemos praticamente todas as atrações. Cada lugar tem sua peculiaridade, Peine, por exemplo, é um oásis com piscinas naturais de água doce em pleno deserto de sal. Caspana e Lasana vivem da agricultura de subsistência e Chiu Chiu abriga a igreja mais antiga do Chile, construída em adobe e com telhado de cactos. O povoado de San Pedro de Atacama é uma pequena vila de tradição colonial espanhola, um oásis no centro do deserto, povoada por descendentes de índios nativos e invadida por turistas que vêm desenvolvendo sua infraestrutura num estilo rústico-cosmopolita. De lá parte a maioria dos passeios e é onde se con-centram albergues, hotéis e agências de turismo.

Deserto do Atacama

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Após quase um mês de viagem pelo norte, partimos em direção ao sul, para a cidade de Punta Arenas, onde visitamos o mais belo cemitério da América do Sul (segundo os nativos) e Isla Magdalena, reserva natural com mais de 150 mil pin-güins de magalhães. Iniciamos nossa travessia pela Terra do Fogo navegando pelo Estreito de Magalhães e pelo mítico Canal de Beagle, nome dado em home-nagem ao navio de Charles Darwin que por ali navegou, antes de desenvolver a Teoria da Evolução. Foram quatro dias de navegação com diversas incursões em terra, nas baías Ainsworth, Wulaia e no Glaciar Pía, até alcançarmos a última porção de terra da América do Sul rumo ao continente antártico – Cape Horn.

Terra do Fogo

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A região de Cape Horn é crítica. Já houve mais de 800 naufrágios e mais de 10 mil marinheiros estão mortos naquela área. A ponta do cabo é complicada porque é a parte de mar mais aberto pelo qual nave-gamos e existem fortes ventos que chegam a 200km/h. “Nos avisaram que a probabilidade de desem-barque era de 50% por causa das condições do mar, que podia che-gar a 5 metros de onda”, explica o fotógrafo Bernard Hardman. Cape Horn situa-se na Ilha de Hornos e é marcado pelo Monumento dos Al-batrozes, em homenagem aos Cap Horniers. Esta história se refere aos milhares de navios e seus tripulantes que cruzavam Cape Horn, gerando um intenso tráfego marítimo nesta

área, antes da construção do Canal do Panamá. Eles vinham da Euro-pa em busca do ouro descoberto na Califórnia, do guano do Peru e do salitre do Chile. Muitos nunca con-seguiram chegar ao seu destino.

Os albatrozes são um símbolo para os marinheiros, representam a alma dos marinheiros mortos como re-trata o poema de Sara Vial: “Sou o albatroz que te espera no fim do mundo. Sou a alma esquecida dos marinheiros mortos que cruzaram Cape Horn vindos de todos os ma-res da Terra. Mas eles não morre-ram em ondas furiosas. Hoje voam em minhas asas, pela eternidade, na última rajada dos ventos antár-ticos”.

Cape Horn

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//INJAPA

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Os sons da Natureza

Instituto Jacarenema de Pesquisa AmbientalPor Rodrigo Pessoa e Petrus Lopes

Fotos Acervo

O acervo será uma ferramenta educativa que vai oportunizar o aprendizado de forma lúdica.

Com o intuito de sensibilizar o maior número de pessoas em re-lação às questões ambientais, o Instituto Jacarenema de Pesquisa Ambiental realiza ao longo da ba-cia do Rio Jucu, em Jacarenema, o levantamento bioacústico de todos os biomas da região, ou seja, re-conhecer e gravar todo e qualquer som produzido pelos seres vivos que forem encontrados.

A coleção de sons da natureza pre-tende levar a essa comunidade um pouco mais da nossa rica biodi-versidade, atrair e conscientizar a população em relação às questões de conservação e preservação am-biental, através de atividades lúdi-cas e prazerosas, que atraem todas as idades, como por exemplo, ouvir o bonito canto dos pássaros ou um ronco de um macaco Barbado.

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EDUCAÇÃOEsse levantamento biológico é parte integrante de um projeto maior que pretende criar um museu de ciên-cias naturais itinerante para a edu-cação ambiental das comunidades ribeirinhas e do entorno da bacia hidrográfica do Rio Jucu.A pesquisa dos sons dos animais é de extrema importância, uma vez que, possibilita a sua aplicação em diferentes áreas científicas, como a Evolução, Comportamento animal e Ecologia. Da mesma forma para a sociedade, pois a educação am-biental será realizada de forma lú-dica. Quanto mais se conhece uma espécie, fica mais fácil conserva-lá e conscientizar outras pessoas a fazerem o mesmo. Além disso, a bioacústica é utilizada de forma co-mercial em trilhas sonoras de CDs, filmes e propagandas, além de ins-pirar músicos e apreciadores da na-tureza em todo o mundo.

GRAVAÇÃOA gravação sistemática de sons ani-mais na natureza iniciou na década de 1950. Mas a primeira gravação de um som animal foi realizada em 1889 na Alemanha; fazendo uso de cativeiro e usando um equipamento rudimentar, muito diferente dos atu-ais gravadores. A primeira gravação realizada na natureza ocorreu na Inglaterra, por volta de 1900, por Cherry Kearton, que gravou sons do rouxinol (Luscinia megarhynchos). Difundido a partir de então, o inte-resse pela gravação tem se intensi-ficado em todo o mundo. Em 1969 foi estabelecido na Dinamarca um Conselho Internacional no assunto, o International BioAcoustics Council, que recomendou normas e procedi-mentos para padronizar a gravação e o arquivamento de gravações de sons de animais.

Pesquizador Petrus Lopes em campo

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Para qualquer bom observador, os sons da natureza se compõem os ambientes ao qual pertencem, mar-cando assim paisagens específicas, isso ocorre, pois existem animais em abundância em determinados lo-cais e que não existem em outros. O forte canto que lembra uma risada, da Seriema no cerrado, é um bom exemplo, e o canto metálico de uma araponga na Mata Atlântica. “Já em Jacarenema podemos referenciar o pássaro QueroQuero na Restinga e praia e o gavião Carcará no morro da Concha,” afirma o biólogo e bio-acustico Rodrigo Pessoa.

EM CAMPOCom o intuito de capturar toda a acústica dos diversos ambientes existentes nas proximidades do Rio Jucu, sendo eles, mangues, restinga, costões rochosos e matas, o INJAPA realizou ao longo dos meses de de-zembro de 2010, janeiro e feverei-ro de 2011, campanhas em campo para obter as gravações que farão parte do acervo do Museu Jacarene-ma de Ciências Naturais. O biólogo especialista Rodrigo Pes-soa e o Pesquisador Petrus Lopes munidos de equipamentos específi-cos do Instituto tiveram a oportuni-dade de visitar a região, e fazendo uso dos equipamentos adequados -filmadora HD semipro, microfone direcional PRO, Stead Cam, Grava-dor de sons e maquina fotográfica do GPS integrado- levantaram ao longo de todas as paisagens gra-vações significativas e importantes para o contexto da bacia do Jucu, criando um acervo bioacústico im-portante para o Injapa.

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“É preciso proporcionar ações educativas para também conscientizar a po-pulação em relação à questão da água. Fazer uso de forma sustentável para que este recurso esteja disponível para as futuras gerações. E principalmen-te gerar um sentimento de responsabilidade social do cidadão capixaba, para com as águas dos nosso rios, nossa maior riqueza.” Petrus Lopes – Pesquisador e Gestor do INJAPA

ACERVOO material final conterá informa-ções a respeito da espécie cuja voz será gravada junto com a imagem/foto ilustrativa da espécie. Ou seja, os sons serão editados em audiovi-deo, na tela irá aparecer a imagens em foto ou em vídeo do animal e na sonorização o som. Esse traba-lho será exposto em um boxe de bioacústica que irá compor o acer-vo de ciências naturais do Museu Jacarenema. O acervo vai ser uma ferramenta de educação que vai oportunizar o aprendizado de for-ma lúdica. Esse meio digital (DVD) em que será

armazenada a coleção também será utilizado como Bancos de Sons, por atender os requisitos técnicos básicos à conservação e ser de fácil consulta. Vale à pena lembrar que o efeito multiplicador desta estratégia é bastante significativo em termos de estímulo à pesquisa, educação e conservação ambiental. “A gente acredita que essa estratégia, fazen-do uso da bioscustica, possibilita a mudança de hábitos e comporta-mentos que degradam o meio am-biente, pois comove e aproxima o mundo da natureza, com a socieda-de,” acredita Petrus Lopes – Pesqui-sador e Gestor do Instituto.

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