revista mercofrio 44

4 REVISTA MERCOFRIO - Nº 44 / 2009

06 Mercado & Profi ssionais

08 Aconteceu

14 FEBRAVA 2009

36 Sustentabilidade

40 Obra Destaque

48 Artigo Técnico

Apesar dos tempos de cri-se e as muitas incertezas no início de 2009, a ASBRAV está transformando dificuldades em oportunidades, buscando uma maior mobilização, pois a união fortalece.

Estamos conseguindo en-volver as diretorias, o conselho e diversos grupos de trabalho em ações pró-ativas em benefício de nos-sos associados e do mercado como todo. Uma conquista importante é o desen-volvimento do Planejamento Estratégico da entidade, iniciado em agosto, e que possibilitará definir os rumos da ASBRAV nos próximos anos. Estamos enfatizando fortemente a necessidade de aproxima-ção com entidades afins como o Crea-RS e a Abemec-RS, com quem firmamos parcerias recentemente. Continuamos focando, também, no desenvolvimento e qualificação profissional, fortalecendo a parceria com o Senai-RS e buscando novo contatos para cooperação técnica com entidades de ensino no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

A ASBRAV também está investindo em comunicação com seus associados e com o mercado, através do novo site, muito mais ágil e dinâmico, disponibilizando

aos associados gratuitamen-te a participação no Guia de Fornecedores, excelente ferramenta de negócios com informações de produtos e serviços. Estamos contando também com o apoio de uma assessoria de imprensa para acompanhamento de notícias e eventos da área, mostrando

ao público em geral a relevância do nosso setor. Ainda a Revista Mercofrio, nossa publicação oficial, importante canal de comunicação e divulgação da entidade, em seu nono ano de existência, agora também na versão digital o que possibilita o acesso ilimitado de leitores.

Nesta edição especial da Febrava, a Re-vista Mercofrio antecipa em sua matéria de capa os lançamentos da Feira. Traz tam-bém dicas práticas de como tornar seu dia a dia mais ecológico. São pequenos atos, que transformam. Como obra destaque, o mais moderno parque gráfico do Brasil, o Parque Gráfico Jayme Sirotsky.

Aproveitem a leitura e lembrem que quando nos unimos e focamos o futuro, o caminho parece mais curto.

REVISTA

A Revista MERCOFRIO é a publicação oficial da ASBRAV, com periodicidade bimestral.

Edição e comercialização: RNM EditoraRua Eça de Queiróz, 576, Petrópolis, Porto Alegre-RSCEP 90670-020 - Fone/Fax: (51) 3028-5614Diretor Geral: Eduardo Antônio MarquesDiretor Comercial: Tiago de Macedo [email protected] de Contas: Marcelo [email protected] Responsável: Ana Paula Baldoino - Reg. 6142 DRT/RS

[email protected]ção: João Martimbianco - [email protected] matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da ASBRAV e da RNM Editora.

Editorial

SEDE RSRua Arabutan, 324Navegantes - Porto Alegre / RS CEP 90240-470fone/fax (51) 3342-2964 / 3342-9467 / 9151-4103E-mail: [email protected]: www.asbrav.org.brESCRITÓRIO REGIONAL DE SANTA CATARINAE-mail: [email protected]ÓRIO REGIONAL DO PARANÁE-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Sérgio Helfensteller1º Vice-presidente: Luiz Afonso Dias2º Vice-presidente: Mário Alexandre M. Ferreira3º Vice-Presidente: Luiz Carlos PetrySecretário: Luiz Barney Balduzzi PavanTesoureiro: Adão Webber LumertzDiretor Administrativo-Financeiro: Luiz Afonso DiasDiretor de Comunicação e Marketing: João Henrique Schmidt dos SantosDiretor de Desenvolvimento Associativo: Bolivar Peres FagundesDiretor de Ensino e Treinamento: Paulo Otto BeyerDiretor de Gestão Empresarial: Luiz Alberto HansenDiretor Grupo Setorial Ar Condicionado: Cesar Augusto Jardim De SantiDiretor Grupo Setorial Refrigeração: Vanderson Aloise ScheiblerDiretor de Integração Regional: Marcelo P. Bechstedt AccursoDiretor do Mercofrio: Mário Alexandre M. FerreiraDiretor da Qualidade: Marco Machado CesaDiretor de Relações Institucionais: Eduardo Hugo MüllerDiretora Social: Janaina dos Santos CostaDiretor Técnico: Luiz Carlos PetryDiretor Escritório Regional de Santa Catarina: James MattosDiretor Escritório Regional do Paraná: Mauro Callegari

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Telmo Antonio de BritoTitulares:Bolivar Peres FagundesEduardo Castro de OliveiraGilmar Luiz Pacheco RothJoão Henrique Schmidt dos SantosMarcelo Costi PereiraRicardo Vaz de SouzaRobinson CarasaiRodolfo Rogerio TestoniSuplentes:Flávio Ribeiro TeixeiraOto RennerSidnei Andrade dos Santos

COMITÊ ASBRAV DO PGQPPresidente: Sérgio HelfenstellerCoordenador Geral: Marco CesaCoordenador de Capacitação: Marcelo Costi PereiraCoordenador de Avaliação: Ademir SilvaSecretária Executiva: Telma Rosa

CONSELHO EDITORIALCesar de Santi, James Mattos, João Henrique Schmidt dos Santos, Luiz Alberto Hansen, Luiz Barney Pavan, Luiz Carlos Petry, Marcelo Accurso, Mário Alexandre Ferreira, Maurício Carvalho, Mauro Callegari, Nathan Mendes, Paulo Fernando, Presotto, Paulo Otto Beyer, Vanderson Scheibler.

Sérgio HelfenstellerPresidente da ASBRAV

Nova fase da ASBRAV

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Índice

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Mercados & Profissionais

AUSTIN DO BRASIL

CAPMETAL COMPLETA 30 ANOS

Fundada em 1979, a Capmetal completa 30 anos de atividades em engenharia especia-lizada no segmento de controle antipoluente atmosférico. Nestas três décadas de ativida-des foram aplicados mais de 2800 equipa-mentos no controle antipoluente atmosférico de cabines de pintura, descargas de motores de grupos geradores de energia, fornos siderúrgicos, despoeiramento na indústria química, farmacêutica e alimentícia, controle de odores e de forma expressiva em sistemas de exaustão de cozinhas profissionais com segurança anti-incêndio (“fire safe contai-

ner”). Atualmente, a empresa disponibiliza ao mercado: precipitadores hidrodinâmicos; tomada de ar externo (T.A.E.) de sistemas de climatização; tratamento da descarga de gases de combustão de grupos geradores. Como novidade, a empresa apresenta o pro-duto que visa o controle da qualidade do ar de interiores (“In door air quality’’) através da centrifugação de 15% do ar de retorno do sistema de climatização no produto Clean Air, para aplicação “on line” em sistemas de climatização.

www.capmetal.com.br

A Austin do Brasil uma das empresas que mais se destacou no mercado nos últimos anos. Aliando tecnologias de última geração, a Austin apresenta ao consumidor brasileiro produtos inovadores econômicos e versáteis, sem esquecer a beleza e harmonia de um de-sign moderno e compacto. A Austin do Brasil oferece ar condicionado com os menores níveis de ruído do mercado, que são de rápida instalação e contém controle inteligente. Além disso, o respeito pelo meio ambiente é uma das principais preocupações da empresa, por esse motivo os aparelhos se destacam em

economia de energia e durabilidade, acompa-nhados por uma garantia de até cinco anos. www.austinbrasil.com.br

NOVA LINHA DE BALCÕES FRIGORÍFICOS

A Terranova lançou na última Expoagas 2009 sua nova linha de balcões frigoríficos destinados a su-permercados, armazéns, açougues, entre outros. O destaque foi o modelo Senior que possibilita o abasteci-mento frontal de mercadorias, que é possível graças a abertura dianteira do vidro, levantando o mesmo e mantendo-se nessa posição por um sistema de amortecedores. Também se destaca sua grande capacidade de exibição graças a grande profundidade das prateleiras.

Outra novidade é a linha Bahia XT, uma vitrine para laticínios que aproveita ao máximo a visão, tendo um mínimo espaço ocupado pelo sistema frigorífico (evaporador), só 30cm de altura a partir do chão. Outro ponto é a excelente iluminação, pois apresenta uma lâmpada fluorescente em cada prateleira ressaltando ainda mais o produto em exibição.

A Fosfértil e a Isar trabalham juntas desde 1998 e, nestes onze anos de parceria, foram realizadas diversas obras em unidades da empresa situadas em quatro estados brasilei-ros: Araucária (PR), Catalão (GO), Cubatão (SP), Chapadão (GO), Tapira (MG), Santos (SP) e Uberaba (MG). No final do primeiro semestre deste ano a parceria mais uma vez foi bem sucedida. A Fosfértil teve urgência na execução de serviços de isolação térmica no Complexo Industrial de Uberaba. A empresa precisava substituir o isolamento térmico de tubulações na unidade U-330 e a Isar foi capaz de atendê-la com prontidão. O processo envol-veu isoladores térmicos, funileiros industriais e um encarregado, iniciando-se pela remoção do isolante existente. O resultado final foi um sistema isolante com ótimo desempenho. www.isar.com.br

PARCERIA ISAR E FOSFÉRTIL

Consoante as novas realidades e cres-cimento do mercado de aquecimento solar no Brasil, o Dasol – Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Abrava, entidade que representa esse setor no Brasil, está passando por um processo de adequação e reestruturação para atender de forma mais específica aos interesses dos associados e desse mercado.

Assim, dentre uma série de mudanças administrativas e estratégicas em curso, o Da-sol passa a ter uma nova diretoria, agora em forma de Conselho, com a participação dos Associados Mantenedores e que estará à fren-te dos trabalhos no período de 01/08/2009 a 31/07/2010: presidente Luis Augusto Ferrari Mazzon; vice-presidente de relações institu-cionais José Ronaldo Kulb; vice-presidente de

operações e finanças Carlos Artur A. Alencar; vice-presidente de marketing Edson Pereira e vice-presidente de tecnologia e meio am-biente Amaurício Gomes Lucio.

O Dasol também passa a ter um novo sistema de gestão que estará a cargo do en-genheiro Marcelo Mesquita da Consultoria Metacompetência Serviços Administrativos, que passa a coordenar as atividades do de-partamento e a representá-lo no dia-a-dia perante associados, órgãos governamentais, entidades e demais agentes do mercado com o objetivo de prestar o melhor serviço a todos, inclusive nos programas e projetos nos quais o departamento participa.

Os contatos com o Dasol devem ser feitos através dos e-mails: [email protected] ou [email protected]

MUDANÇAS NO DASOL – DEPARTAMENTO NACIONAL DE AQUECIMENTO SOLAR DA ABRAVA


A evolução tecnológica da humanidade tem se consolidado e organizado, ao longo da sua história. Para isso a normatização de procedimentos e recomendações técnicas tem sido utilizada como uma forma de reunir o melhor do estado da arte do conhecimento disponível em cada área ou setor de interesse. No Brasil esta tarefa cabe à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que, através de seus Comitês (CB) e Comissões de Estudo (CE), produz os diferentes Projetos de Normas ou Revisões de Normas. Estes projetos ou revisões são discutidos e produzidos em seções abertas, por voluntários do setor, que dedicam, sem remuneração, seu conhecimento e esforço de pesquisa para a elaboração do projeto ou revisão de cada assunto em pauta. Estes projetos ou revisões são, uma vez concluídos por consenso na CE, submetidos pela ABNT, através de uma consulta pública nacional, à análise e aos comentários da comunidade técnica interessada. Esgotado o prazo para a manifestação pública e recebidos os comentários são feitos os ajustes no texto da futura nova norma. Esses ajustes são sempre feitos através de discussão e aprovação em plenário. Somente após esses procedimentos a nova NBR (Norma Bra-sileira Regulamentada) é publicada pela ABNT, respeitando, também, normas para sua edição.

No setor específico das instalações de ar condicionado a NBR 6401, editada em 1980, já apresentava uma defasagem injustificável. Foi, finalmente, após mais de dois anos de discussões em plenário e consulta nacional, substituída pela NBR 16401, que teve sua primeira edição publicada em 04.08.2008, com três partes e 91 páginas. Passou a ser válida a partir de 04.09.2008.• ABNT NBR 16401-1:2008 Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários Parte 1: Projetos das instalações• ABNT NBR 16401-2:2008 Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários Parte 2: Parâmetros de conforto térmico• ABNT NBR 16401-3:2008 Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários Parte 3: Qualidade do ar interior

É surpreendente que, decorrido já quase um ano da publicação da NBR 16401, ainda se encontrem documentos técnicos atuais (projetos, memoriais descritivos, desenhos, etc.), relativos ao setor do ar condicionado, citando a antiga NBR 6401 como referência e vozes que, tardiamente, tecem sugestões e críticas à nova norma.

Embora uma NBR seja “apenas” um documento normativo, ela assume força de Lei, com todas suas implicações legais, sempre que adotada ou citada como referência em documentos dos poderes constituídos, quer federais, estaduais ou municipais. Servirá, também, como documento legal de referência para a solução de qualquer litígio técnico que possa surgir entre as partes (contratante e contratado). Assim sendo é obrigação legal para quem trabalha no setor, além de aplicar a boa técnica mundialmente aceita, conhecer e respeitar as normas técnicas nacionais relacionadas e vigentes na data da efetivação da obra ou serviço.

O impacto da NBR 16401 no mercado

Luiz Carlos PetryEngenheiro Mecânico

CREA RS 004602Consultor para HVAC

Aconteceu

Ao contrário do que muitos pensam, planejar também é vital nos pequenos negócios. Quando se fala em planejamento estraté-gico a maioria das pessoas associa ao trabalho de grandes empresas ou multinacionais. No entanto esse cuidado é fundamental para qualquer organização e foi com esse objetivo que um grupo de empresários assistiu a palestra Planejamento Estratégico - Como Enfrentar um Mercado Compe-titivo, na sede da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV). O encontro, realizado no dia 23 de julho, foi ministrado pelo consultor técni-co do Sebrae-RS, Nelio Roberto Heilmann.

“Precisamos desmistificar

essa ideia de que o planejamento estratégico é apenas para grandes empresas. A estimativa é que ape-nas 5% das pequenas empresas no Brasil tenham na sua gestão o planejamento estratégico.Trata-se de uma ferramenta de boa ges-tão”, salientou Heilmann.

Com origem nas atividades militares, planejamento estratégi-co inclui a análise de pontos fortes e fracos na empresa e no ambiente externo, estudo de concorrentes e, principalmente, as metas que a organização espera atingir a curto, médio e longo prazo.

Cerca de 40 empresários do ramo participaram do encontro na ASBRAV que tem o objeti-vo de integrar e proporcionar novos conhecimentos aos seus associados.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS EMPRESAS


GESTÃO

Madeleine ScheinMestre em Administração e Negócios pela PUCRS

www.schein.svr.br

Empresa de Alta Performance

O mundo atual está plano, ou seja, tudo está acessível com muita facilidade e rapidez. A internet possibilitou a disponibilização de informação num curto espaço de tempo e em qualquer lugar do planeta. Se você necessita de informação, basta digitar uma palavra-chave no Google e, em segundos, você terá suas dúvidas esclarecidas.

A tecnologia avançou, as máquinas passaram a fazer todo o trabalho operacional, os sistemas da infor-mação facilitam a gestão empresarial e tudo se tornou muito igual. Você lança um produto hoje e amanhã seu concorrente lança outro igual, ou melhor. Com isto os preços caem bruscamente e a competição passa a ser por produtos de baixo custo e alto valor agregado, onde a diferença está nos serviços e na inovação.

E quando falamos de serviços e inovação, fala-mos em capital intelectual, em pessoas, em recursos humanos. Vivemos a Era do Conhecimento, onde o grande patrimônio das empresas de alta perfomance passa a ser os colaboradores. As empresas com este perfil atraem pessoas extraordinárias e com caracte-rísticas especiais. Estas pessoas são as melhores no que fazem.

A área de recursos humanos da empresa ganha destaque especial, tendo como grande desafio o recrutamento e a retenção destes talentos. Somente com pessoas talentosas e uma gestão inovadora as empresas do século XXI irão competir e conquistar resultados surpreendentes.

Inove em todas as áreas da sua empresa, prin-cipalmente naquelas que você não inova há muito tempo. Reinvente os processos, eles precisam ser otimizados, simplificados, rápidos e eficientes. Elimine o desperdício de tempo, acabe com aquelas reuniões que duram horas e horas, sem foco e com pouco resultado. Elimine o desperdício na produção, acabe com o retrabalho. Reduza a rotatividade de pessoal, o custo de selecionar e preparar talentos é muito alto.

Tenha consciência que pessoas talentosas são focadas em realizações e resultados. Mantenha os talentos e valorize seu capital intelectual. Crie planos de benefícios atrativos, valorize o bem estar no ambiente de trabalho, mantenha remuneraçõ es atrativas.

Valorize seu maior patrimônio, o ser humano!

A ASBRAV-Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aque-cimento e Ventilação esteve presente na cerimônia de abertura da Construsul, na Fiergs, em Porto Alegre, no dia 5 de agosto. O evento reuniu mais de 500 expositores. A feira é considerada a 2ª maior do segmento no país e a maior do estado. A presença da ASBRAV no evento se torna fundamental por uma realidade climática e de estrutura das edificações.

Com base nessa realidade, a inten-ção da atual diretoria da ASBRAV é se aproximar cada vez mais do setor da construção. Esta foi a 12ª edição da Construsul que ocorreu simultanea-mente a 4ª Expomáquinas. Estiveram presentes na cerimônia de abertura diversas autoridades, entre elas o Prefeito José Fogaça e o Secretario de Obras Públicas, Luis Carlos Breda, que representou a governadora Yeda Crusius.

Aconteceu

ASBRAV DESTACA IMPORTÂNCIA DA REFRIGERAÇÃO DE AMBIENTES NAS CONSTRUÇÕES

FOTOS MARCELO MATUSIAK

ASBRAV FECHA PARCERIA PARA MELHORAR FISCALIZAÇÃOCuidados com sistemas de ar con-

dicionado são fundamentais. Os riscos de contaminação do ar em ambientes mal ventilados e instalações inadequa-das de equipamentos e sistemas de ar condicionado levaram a associação que representa a categoria a fechar uma parceria técnica com o CREA-RS. “As obras de instalação de sistemas de ar condicionado, hoje pouco vis-toriados, necessitam de adequação as normas existentes para garantir aos usuários aspectos importantes como segurança, saúde e qualidade do ar. O objetivo não é a fiscalização em si, mas exigir que os profissionais dessas obras estejam qualificados para atender essas necessidades”, ressaltou o vice-presidente da ASBRAV, Mário Alexandre Ferreira.

O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono-mia do RS, Luiz Alcides Capoani, falou

sobre as dificuldades estruturais com um número insuficiente de pessoal. A entidade, no entanto, afirma que aumentou de 72 para 79 o número de fiscais e já está com mais 11 pro-fissionais autorizados a começarem os trabalhos.

Segundo dados, o índice de obras com irregularidades vem diminuindo e atualmente está apenas entre 15% e 20%. Esses dados, de acordo com o inspetor regional do CREA-RS em Porto Alegre, Paulo Vianna, mostram a eficiência do trabalho de fiscalização.

Com base nisso, as duas entida-des acertaram uma parceria na qual a ASBRAV vai indicar profissionais que atuarão juntos na orientação de como deve ser feita a fiscalização pelo CREA-RS. “Quem vai ganhar com isso é o usuário que paga pelos produtos e serviços”, destacou o presidente da ASBRAV, Sérgio Helfensteller.


NOVIDADES E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA NOVA PÁGINA DA ASBRAV NA INTERNET

Novo site permitirá uma série de bene-fícios aos associados. A página na internet da ASBRAV-Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimen-to e Ventilação está com uma nova cara e com uma série de vantagens. O visual está mais leve e com mais facilidades para a navegação.

O principal atrativo é o Guia de For-necedores ASBRAV. Nesse espaço, todos os associados poderão fazer um cadastro destacando seus produtos e serviços para geração de negócios. Durante todo mês de agosto foram trabalhadas as melhorias no site, desenvolvido pela TJW Comunicação e coordenado pela diretoria de comunicação e marketing da ASBRAV.

Aconteceu

Encontrar o elemento menos nocivo ao meio ambiente entre os gases refrigerantes é ainda o grande desafio para a indústria brasi-leira. A exigência está no Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs e foi tema do Semi-nário Difusão de Uso de Fluídos Refrigerantes Alternativos em Sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado. O encontro foi realizado no Hotel Deville, em Porto Alegre, no dia 11 de setembro.

A coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente, Magna Luduvice, disse que houve uma migração do mercado para uma substância intermediária que são os chamados HCFCs como uma alternativa para substituir o CFC, extremamente agressivo para a camada de ozônio. O problema é que apesar de conter índices bastante reduzidos de destruição da camada de ozônio essa substância acabou trazendo outra preocupação mais recente que é o aquecimento global e por isso é preciso buscar uma outra alternativa. “Esse processo vai ser escalonado, ou seja, acontecendo aos poucos. Temos um cronograma no Brasil a cumprir. Em 2015 devemos ter reduzido

10% do seu consumo e esse é um protocolo que todos países terão de cumprir, inclusive o Brasil”, disse.

Entre as substâncias destruidoras da camada de ozônio estão: CFC, Halon, CTC e HCFC. Os índices no Brasil do buraco da camada de ozônio ainda são preocupantes. Conforme dados apresentados pelo Ministério do Meio Ambiente, houve uma redução de 2006 para 2007 de 29 milhões de km² para 25 milhões. Em 2008, no entanto, o buraco voltou a crescer atingindo o patamar de R$ 27 milhões de km².

A realização do seminário foi do Minis-tério do Meio Ambiente juntamente com o Pnud, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Além da ASBRAV, o seminário teve apoio de outras entidades do setor como: Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, Associação Brasileira de Supermercados, Associação Gaúcha de Su-permercados, Associação Brasileira de En-genharia e Ciências Mecânicas e Associação Nacional dos Profissionais de Refrigeração e Ar Condicionado.

EMPRESAS SE PREPARAM PARA USO DE GASES MENOS NOCIVOS AO MEIO AMBIENTE

Estão começando os prepa-rativos para a tradicional festa de final de ano da ASBRAV: a Noite do Clima. O evento será realiza-do no dia 27 de novembro, no restaurante Panorama do Centro de Eventos da PUCRS em Porto Alegre. A diretoria social promete surpresas para esta noite especial de confraternização que reúne o setor, e informa que as cotas de patrocínio estão disponíveis. O clima desta noite é sempre de muita festa e alegria, aproveite!


Atenção com a qualidade da tensão utilizadaAnomalias na rede elétrica podem comprometer instalações de HVAC-R

A maioria dos equipamentos que estão instalados nas empresas, como por exemplo, motores, compressores, bombas e ventiladores, são sensíveis a um ou mais tipos de anomalias que se manifestam na rede elétrica, as quais podem causar sérios prejuízos e danos irrever-síveis aos mesmos. Por isso, nos últimos anos, a preocupação das empresas com relação à qualidade da energia tem sido crescente, mais especificamente com a qualidade da tensão que é disponibilizada para a alimentação desses equipamentos

Segundo o engenheiro Marcelo Carraro, da Engenharia de Desenvolvimento da Full Gauge Controls, dentre essas anomalias destacam-se a subtensão, sobretensão, as assimetrias modular e angular, além da falta e inversão de fases. Ele explica que a subtensão é a queda do nível da tensão elétrica durante um período, apresen-tando amplitudes menores da tolerada pelos equipamentos. “Como conseqüência principal, a subtensão pode acarretar desde a redução da vida útil até a queima de equipamentos, princi-palmente motores, pois ocorre uma elevação da corrente elétrica, aquecendo seus enrolamentos e derretendo a camada de isolação dos fios”, complementa o engenheiro. Já a sobretensão é justamente o oposto da subtensão, ou seja, é a elevação do nível da tensão. “Nesse caso, o ideal é que seja feito um bom aterramento e que sejam instalados protetores contra sobretensão nos equipamentos, bem como a blindagem do mes-mo (quando aplicável)” sugere o especialista.

A assimetria modular, de acordo com Carra-ro, é o desequilíbrio dos níveis de tensão entre as

fases, ou seja, é o desvio que cada fase apresenta em termos de amplitude com relação à média das tensões nas três fases. “Esta anomalia possui alguma similaridade com a subtensão, mas é analisada sempre em relação às demais fases da rede, motivo pelo qual a análise da assime-tria modular é realizada somente em sistemas trifásicos”, salienta. Para ele, as causas da assimetria modular são geralmente atribuídas ao desbalanço das cargas ou então à falta do fio Neutro, mas também pode ser causada por cabos de bitolas diferentes nas três fases ou por problemas no sistema de distribuição de ener-gia. “Nessas condições, ocorre um aumento nas perdas e alguns equipamentos, como motores, podem ter o seu rendimento reduzido, além da redução do torque, ruído excessivo, trepidação e dificuldades na partida”, alerta. Já a assimetria angular ele explica que é a chamada “fase fan-tasma”, ou seja, a tensão de retorno proveniente da falta de uma das fases. “Quando isso ocorre, as outras duas fases remanescentes acabam criando uma tensão induzida no enrolamento do motor que teve a sua fase ausente” afirma.

É importante destacar ainda como anoma-lias, de acordo com Carraro, a falta e inversão de fases. A primeira surge em equipamentos trifásicos devido à interrupção em uma das fases de alimentação dos mesmos e pode ser causada por fusível queimado, contadora aberta, manobras no sistema de distribuição de energia ou por conexões deficientes (mau contato). A segunda provoca a inversão no sentido de rotação dos motores trifásicos, geralmente não danificando o motor. “O grande problema

está nas conseqüências que esta inversão pode causar nos equipamentos que são comandados por este motor. No caso de alguns modelos de compressores disponíveis no mercado, por exemplo, a inversão de fases não interrompe a compressão do fluido, mas provoca a queima do equipamento devido à falta de lubrificação, uma vez que a bomba de óleo funciona apenas em um sentido”, ressalta.

Como dispositivos para o monitoramento da tensão, Marcelo Carraro indica voltímetros True RMS - estão preparados para medir tensões com qualquer forma de onda, pois levam em conta o conteúdo das harmônicas, ou seja, realizam cálculos matemáticos complexos para determi-nar o verdadeiro valor eficaz da tensão que está sendo medida - e protetores contra anomalias da tensão. Segundo ele, os protetores mais simples apenas protegem o equipamento contra falta e inversão de fases, não possuindo qualquer tipo de ajuste disponível ao usuário. “Mas existem no mercado modelos de protetores que tendem a superar a expectativa até dos usuários mais exigentes, pois, além de monitorarem todas as anomalias aqui mencionadas, também ofere-cem como atrativos de medição True RMS, saída serial e software de gerenciamento remoto com a geração de gráficos, memória de massa interna (datalogger) que permite a aquisição dos valores das tensões em períodos determinados pelo usuário, o que possibilita ao protetor operar sem a necessidade permanente de um computador, bastando que os dados armazenados na memó-ria interna sejam descarregados posteriormente para análise”, conclui.


Febrava 2009 movimenta o setor de HVAC-R

O Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, é, mais uma vez, o pal-co da FEBRAVA - Feira Internacional de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar. O evento, que ocorre de 22 a 25 de setembro, reúne 550 expositores nacionais e internacionais em uma área total de 38.000m². A feira, que teve crescimento constante desde sua 1ª edição em 1978 com 800m², em 2007 se estendeu por 32.000m² e recebeu 25 mil visitantes. Hoje, em sua 16a Edição, vive-se a expectativa de um crescimento entre 10% e 15% em área, visitação e exposição.

Com a expectativa de receber 28 mil visitantes, o evento é promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado em parceria com a Abrava – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento e o Sindratar/SP – Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar do Estado de São Paulo. Como atrações, a feira apresenta as últimas inovações tecnológicas mundiais, como máquinas, equipamentos e componentes para os mercados de refrigeração, fabricação de gelo, conservação de alimentos, ar condi-cionado, aquecimento, ventilação, controle de poluição, tratamento de água, ar, esgoto, gases e resíduos em geral.

Além dos stands dos expositores, a feira tem eventos paralelos. As ilhas temáticas permitem ao visitante e ao comprador in-teragir com o equipamento em atividade e compreender o funcionamento do processo produtivo da indústria. São oito ilhas com diversos temas: Energia Solar, Manutenção Integrada, Cadeia do Frio, Conforto Térmico, Energias Alternativas, Ministério do Meio Ambiente, SBCC/Áreas Limpas e Senai - Formação Profissional.

A Rodada Internacional de Negócios é mais uma vez um dos pontos altos do even-to. Com o objetivo de promover reuniões comerciais entre empresas brasileiras dos setores representados na feira e potenciais importadores estrangeiros, a iniciativa é re-alizada pelo Programa Abrava Exporta, por meio de uma parceria entre a entidade e a APEX/Brasil. Na edição anterior, os negó-cios geraram ao redor de US$ 1,2 milhões. O Projeto Comprador, também realizado pelo Programa Abrava Exporta, tem como objetivo reunir compradores e vendedores para reuniões de negócios. Além disso, o evento ainda conta com premiações a empresas e produtividade. O Selo Destaque Inovação, em sua 3ª edição, tem como

objetivo garantir às empresas expositoras a validação da FEBRAVA para os produtos que apresentarem inovação comprovada em seu desenvolvimento. Desta forma, as empresas certificadas estarão apresentando um diferencial que será o selo em seu pro-duto. O Prêmio Destaques do Ano é uma premiação que acontece todos os anos, que é concedido pela Smacna - Sheet Metal Air Conditioning Contractors’ National Associa-tion. O prêmio coloca em realce no âmbito nacional o reconhecimento dos méritos técnicos dos trabalhos de engenharia tér-mica do ano anterior e dá ao vencedor, um grande diferencial sobre a performance da obra executada, promovendo a divulgação da mesma.

Lançamentos, negócios e troca de informações são as principais vantagens desse evento que reúne todo o setor em São Paulo


Lançamentos e novidades

FEBRAVA

A Febrava é um tradicional espaço para lançamentos do setor de HVAC+R

ARMACELLÚnica empresa fabricante de isolamento térmico em espuma elastomérica no Brasil, a Arma-cell marca presença com duas outras linhas de produtos: Armatube®, um isolamento térmico flexível com estrutura celular fechada, não fibroso, fabricado em polietileno ex-pandido; e o ArmaSound®, um absorvedor acústico de alto desempenho desenvolvido para aplicações exigentes, que concorre ao Selo Inovação 2009. Além do próprio estande, a Armacell participa da Ilha Áreas Limpas, fornecendo isolamento Armaflex para as tubulações do sistema de ar con-dicionado e Armaduct para a rede de dutos do sistema de ar condicionado.

APEMANo stand da Apema, que comemora 45 anos de sua fundação, o destaque fica por conta de um protótipo do Sistema Hydro Cooler, o mais inteligente, econômico e ecologicamente correto sistema de resfriamento de água industrial, que simulará perfeitamente as condições normais de funcionamento.

BITZERA Bitzer participa da FEBRAVA desde a 1ª edição realizada em 1979. Este ano lança o Bitzer Sapiens, um sistema de controle de operação, segurança e monitoramento incorporado aos compressores da série Octagon. Com um sistema inovador de aquisição de dados, permite em tempo real, analisar todas as características elétricas e mecânicas de um compressor em operação e interromper seu funcionamento se alguns dos parâmetros analisados não estiverem de acordo com o ponto de funcionamento antes que ocorra qualquer dano ao compressor.


FEBRAVA

CONSTARCO ENGENHARIAComo estratégias para o crescimento sustentável, o arrojo e a responsabilidade vêm norteado as ações dos profissionais da Constarco Engenharia junto a clientes e parceiros há 31 anos. E para que isso cresça a cada dia, tecnologia, qualidade, compro-misso e ousadia tornaram-se práticas comuns nos mais diversos serviços oferecidos para as áreas de instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado, ventilação, exaustão mecânica, automação e “retrofit”, além de sistemas eletro-eletrônicos.

BELIMOA Belimo apresenta o PICCV, que combina as funções de válvula de balanceamento e válvula de controle que permitem fornecer fluxo preciso e estável enquanto mantém o sistema balanceado conforme a demanda. Onde uma válvula padrão está geralmente superdimensionada em condições de média ou baixa vazão (95-99% do tempo de operação) e pode oscilar ou “caçar” o ponto de operação, a válvula de controle PICCV tem uma curva de resposta percentual igual em todas as condições que resulta em um comportamento linear no que diz respeito ao sinal de controle. O Balanceamento não é necessário, como a PICCV

mantém um fluxo constante para cada grau de abertura da esfera (sem adaptações necessárias).

Facilmente adaptável a sistemas “direct return” a PICCV pode ser utilizada para chegar a um sistema auto-balanceado. Uma

característica fundamental desta válvula é uma significante redução do consumo de ener-

gia, diminuindo o custo de bombeamento e evitando um trabalho excessivo dos resfriadores (chillers).

EBMPAPSTMultinacional alemã do segmento de motores ventiladores, a Ebm-papst lança a linha HyBlade, mo-dernos ventiladores que utilizam a exclusiva tecnologia hibrida com menos emissão de ruído e menor impacto ao meio ambiente. Entre as especificações técnicas do HyBlade estão: alta eficiência em refrigeração, proteção contra corrosão, peso reduzido, além de operação com consumo mínimo de energia, contribuindo com o meio ambiente.

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FEBRAVA

ELEFANTA GBF, empresa do grupo Annemos, fabricante de torres de resfriamento, faz o lançamento nacional da exclusiva linha de ventiladores Elefant, com a tecno-logia GVBV (Grande Vazão com Baixa Velocidade) com diâmetros que variam

de 2,4m a 7,0m. Os ven-tiladores Elefant chegam para atender uma enorme demanda de melhoria da sensação térmica em gran-des ambientes industriais e comerciais. O resultado da inovadora tecnologia aplicada nos ventiladores Elefant é um grande volu-me de ar obtido com baixa rotação, permitindo mover uma grande massa de ar, com baixa velocidade e bai-xo consumo elétrico. Com apenas 1,5 kW de potência, é possível ventilar uma área de até 2.000m².

EMBRACOA Embraco, líder mundial no mercado de compressores herméticos para refrigeração, realiza uma série de palestras sobre marketing e produtos durante a Febrava. Com enfoque educativo, as palestras serão realizadas no estande da empresa em todos os dias do evento, onde também devem ser feitas as inscrições. Em relação aos produtos, um dos destaques é o compressor EGAS, que gera o menor consumo de energia entre os produtos para refrigeração comercial do sistema con-vencional (liga-desliga). Os visitantes também poderão conferir a evo-lução dos compressores da família EM utilizados em bebedouros: os últi-mos modelos são mais eficientes, mantendo a robustez e o baixo nível de ruído.

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FEBRAVA

EVACONA Evacon, no ano em que comemora 27 anos, agrega à sua linha de compo-nente para refrigeração, os Trocadores de Calor do Tipo Placas Brasadas, que vem para ocupar uma lacuna que existia na linha de produtos da empresa. Os Trocadores Brasados também podem desempenhar a função de condensador com a recirculação de água em circuitos fechados. Os novos resfriadores de óleo da empresa, os Trocadores de Calor Aletados possuem sua confecção do tipo casco e tubo, e aletas em alumínio espe-cialmente projetadas para aumento da área de troca térmica do lado do casco (onde escoa o óleo). Estes trocadores são projetados especificamente para o resfriamento de óleo em unidades hidráulicas e máquinas operatrizes onde se tem a necessidade de manter a temperatura do óleo controlada.

FULL GAUGETradicional expositora da feira, a Full Gauge instala em seu stand um ver-dadeiro centro de treinamento, onde acontecem palestras de uma em uma hora com integrantes da equipe de engenharia de desenvolvimento e aplicação. Além disso, a empresa traz as seguintes novidades: PWR-3200 plus, medidor de energia trifásico com controlador de demanda e fator de potência; PCT-3000 plus, controlador de pressão para racks com até 4 trans-dutores; Humitech super, controlador digital de temperatura e umidade para uso em aviários com memória interna e porta USB; TC-900Ri Power, controlador de temperatura para congelados com relé de 16A e filtro digital; TC-940Ri plus, controlador de temperatura para congelados com entrada digital, alarme sonoro interno, filtro digital e relé de 16A; MT-530 super, controlador de temperatura para resfriados com saída auxiliar e alarme sonoro interno.


FEBRAVA

INCONTROLA empresa apresenta sua nova marca: Ageon Electronic Controls. Um dos lançamen-tos é o modelo SmartSet, representando o que há de mais moderno em tecnologia eletrônica para o controle de câmaras frigoríficas. Outra novidade para o mercado de refrigeração é o modelo G106 com visor colorido desenvolvido também para câmaras frigoríficas, ilhas, balcões de congelados, entre e outros. Para o setor de aquecimento o lançamento é o modelo H108 Color, termostato diferencial para aquecimento solar com três sensores. Possui parâmetros de segurança que evita o congelamento e o super aquecimento nas tubulações.

ISOVERA Isover estará lançando o Isoflex RT 1.0 Reforçado: isolante térmico em lã de vidro para dutos metálicos de ar condicionado, sendo disponibilizado em feltro ou painel. O Isoflex RT possui revestimento reforçado em uma das faces por kraft aluminizado, atendendo às nor-mas de segurança em instalações de ar condicionado, proporcionando um maior rendimento e menores perdas na instala-ção do produto. O Climaver é o sistema de distribuição de ar condicionado que proporciona isolação térmica e absorção acústica em um único produto. Além de substituir o tradicional duto metálico, o sistema Climaver é instalado 2,5 vezes mais rápido que o sistema de chapa me-tálica e com um custo inferior, atendendo as legislações brasileiras e européias em relação ao sistema de dutos.

INSTRUTHERMExpõe os principais produtos da linha de me-didores térmicos de seu portfólio, soluções e

tendências, como por exemplo: Volt-Amperímetro Digital (VA-

330); Termo-Higrô-Anemômetro Luxímetro Digital (THAL-300);

Termo-anemômetro Digital Portátil (TAD-800); Termômetro Infraverme-

lho com Mira Laser (TI-870).

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JOAPEA Joape Indústria de Equipamentos Am-bientais, fabricante dos únicos climatizadores evaporativos que não molham, estará presente na Febrava, apresentando a sua nova linha de equi-pamentos. A linha 2010, residencial, comercial e industrial, dispõe de um novo design que agrega beleza e praticidade para um público cada vez mais exigente.

LG ELETRONICSA LG Electronics apresenta modelos focados no bem-estar, eficiência energética e sustentabilidade, como o Split Neo Plasma Plus, para uso residencial, com a função allergy free, que elimina poeira, odores, ácaros e pêlos de animais. Para o segmento comercial, a LG apresenta os multi-splits MPS e Multi-V, com conexões múltiplas e proposta de combinação livre de unidades internas e a utilização do gás refrigerante ecológico do tipo R410A, inofensivo para a camada de ozônio. A LG mostra, ainda, sua linha completa de condicionadores de ar, composta por mais de 50 modelos, entre splits e janela, incluindo o Split Art Cool, destaque da fabricante por seu design contemporâneo.

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FEBRAVA

MICROBLAUA Microblau destaca o Ness-A touch, desenvolvido para controlar, monitorar e garantir a segurança de compressores alternativos utilizados em sistemas

de refrigeração; e o EXXA-SL touch, desenvolvido para controlar temperatura, umidade e pressão de ambientes classificados como Salas Limpas. Ambos os produtos em nova versão, com a IHM TM400 TOUCH (Interface Homem Máquina de fácil navegação com tecnologia touch screen) e implantação da nova tecnologia G5, recurso de gerencia-mento e notificação de informações on-line, via GSM, que oferece suporte real ao processo de tomada de decisões.

MIDEA DO BRASILO Corona, novo aparelho da linha eco-inverter, que possui o gás R410a e economiza até 40% de energia. O M4 Portable, com quatro modelos de aparelhos resfriadores portáteis altamente eficien-tes, facilitam o aquecimento ou resfriamento do ambiente. Todos os aparelhos possuem controle remoto sem fio e painel digital. E o Vertu, com design diferenciado e exclusiva tecnologia siga-me, o aparelho mantém a temperatura no ambiente em que você estiver, de acordo com a posição do controle remoto. Possui um ionizador de ar que purifica e refresca o ambiente, funciona no sistema Auto-Clean, que limpa automaticamente a evaporadora eliminando bactérias e mantendo o ar limpo. Com capacidade de 18 e 24 Btu.

MIPALA Mipal traz vários lançamentos, como o Bvh, evaporador de ar forçado de baixa velocidade, ideal para salas de preparo. Seus ventiladores aspiram o ar da parte superior da sala e o devolvem para baixo, descarregando o ar em baixa velocidade, com baixíssimo nível de ruído e com controle de condensação, preservando o ambiente. Outro lançamento da empresa é a serpentina com a tecnologia de microcanal, ideal para a utilização em pro-cessos de condensadores para circuitos de refrigeração e ar condicionado em aplicações que exigem tecnologia avançada.


FEBRAVA

MPUA empresa traz para o mercado uma verdadeira evo-lução de dutos de ar condicionado. O sistema MPU é baseado em paineis de alumínio pré-isolado que per-mitem a fabricação de dutos de ar condicionado com diversas vantagens técnicas: dutos com estanqueidade elevada, melhor acabamento, melhor isolamento térmico, grande rigidez e baixo peso (um duto MPU pesa 20% comparado a dutos de chapa galvanizada).

MULTIVACA MultiVac, que participa da Febrava desde 1989, apresenta este ano as bocas de ar e os ventiladores centrifugos da linha AXC. Há 20 anos a MultiVac se destaca como fabricante de dutos flexivéis, exaustores, ventiladores e acessórios para instalações de ar condicio-nado e ventilação.

NEWTORKO mercado faz a exigência, e os desafios são cons-tantes para a evolução da tecnologia empregada em busca das melhores soluções. Assim, parcerias estratégicas com empresas especializadas nos seus segmentos, como a realizada entre a NEWtork, Hea-tcraft e Hitachi permitem uma sinergia com ganhos expressivos no custo, qualidade e tecnologia. Fruto de um grupo com mais de 20 anos no mercado de refrigeração, a NEWtork há mais de 6 anos vem desenvolvendo equipamentos para necessidades específicas do mercado. Nesta edição da FEBRAVA a NEWtork mostra sua confiabilidade, funcionalidade e tecnologia, na forte parceria feita para superar as expectativas dos clientes. As características dos produtos NEWtork se fortalecem com a participação de parceiros que prezam pelos mesmos valores. Um alicerce que traz em sua base o know-how da Heatcraft que está presente nos 5 continentes, a multinacional é uma divisão da Heatcraft Refrige-ration Products, pioneira no mercado mundial de soluções para o controle de temperatura.


FEBRAVA

PARKER SPORLANA Parker Sporlan apresenta os principais lançamentos das marcas R/S, Herl, Sporlan e Dorin. Entre os novos produtos estão controles para supermercados, válvulas para refrigeração industrial, controles eletrônicos para a linha comercial, inver-

sores de frequência, purgadores industriais e compressores semi-herméticos com características inovadoras e alto desempenho. Atualmente a Parker é a principal fabricante mundial de tecnologias e sistemas de movimento e controle, com um volume anual de vendas na casa dos 12,1 bilhões de dólares, e 62 mil funcionários distribuídos em 43 países ao redor do mundo.

POLIPEXAlém de sua conhecida linha de polietileno expandido de baixa densidade e da borracha elastomérica K-Flex, a Polipex apresenta novos produtos nesta FEBRAVA. Dentre as novidades na área de isolamento térmico, o K-Flex Duct, manta em borracha elastomérica desenvolvida especialmente para dutos de ar condicionado, disponível nas versões simples e metalizada, podendo ainda ser adesivada. Com μ > 5.000, o material é capaz de atender às mais exigen-tes especificações de projetos. Estruturado em poliuretano expandido e revestido com manta K-Flex em borracha, o Polipex Suporte (foto) é outro lançamento, destinado ao iso-lamento térmico de tubulações. Já na área de isolamento acústico, a empresa apresenta o Polipex-Akustik, siste-ma atenuador de ruí-dos para lajes, paredes e instalações.

POWERMATICFundada em 1985, a Powermatic produz dutos retangulares e circulares para ar condicionado, ventilação, exaustão e transporte de resíduos, seguindo as normas ABNT e Smacna. Atende também às normas DW142 e DW143 quanto a estanqueidade. A Powermatic também produz e distribui diversos acessórios para dutos, inclusive da consagrada marca norte americana Duro Dyne.

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FEBRAVA

RACA RAC Brasil apresenta vários lançamentos: o filtro secador recarregável modelos de 5/8” a 4.1/8”, com capacidades de até 574 kW instalação permanente. O produto tem como pontos de destaques a conexão de cobre niquelada; tampa da flange em alumínio que evita oxidação; feltro espaçador, que não permite o contato direto do cartucho com o prato de metal. O separador de óleo Modelos de 3/8” á 2.5/8” herméticos e flange. Com capacidade de até 280 kW, o produto tem

máxima pressão de traba-lho (450 psi - 31 kgf/c²), conexões de entrada e saída em cobre que faci-litam a soldagem e imã

interno que retém resíduos metálico.

REFRINCom mais de 30 anos dedicados a fabricação de dutos, conexões e acessórios, a Refrin está lançando o perfil de flangeamento para dutos retangulares, uma solução intermediária entre dutos de fabricação artesanal unidos com junta e chaveta. Já os dutos TDC Refrin contém ranhura de reforço com material selante de vedação, garantindo estanqueidade e economia de energia, além de encaixe perfeito com flange TDC 35 mm.

SERRAFFA Serraff, que é reconhecida no mercado pela qualidade do seu atendi-mento e de seus produtos, destaca em seu stand o lançamento da linha Visa de evaporadores de ar forçado que foram desenvolvidos e ensaiados em parceria com o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Termofluídodi-nâmica Aplicada - LEPTA da Faculdade de Engenharia da PUCRS, instituição com a qual a Serraff mantém convênio.


FEBRAVA

SLICA SLIC destaca a válvula AB-QM-Danfoss, uma inovação tecnológica para balan-ceamento e controle automático/auto ajustável, possui controle de pressão com a vazão garantida em qualquer condição do sistema, acoplamento de atuadores com todos os sinais de controles, disponíveis nos diâmetros DN15 a DN150.

TRAYDUS CLIMATIZAÇÃOA Traydus Climatização lança modelos de intercambiadores de calor que completa a linha Flexair (Fancoils Centrais). Estes modelos estão sendo projetados exclusiva-mente para os projetos de ar condicionado que visam atender corretamente as novas exigências da norma NBR 16401. A principal mudança com relação aos condicionadores convencionais é a introdução de filtros classe F5. Outro produto é o Air Handling Unit, de expansão direta, modelo TED, que apresenta quadro elétrico e tem sistema automatizado. O equipamento permite acompanhamento através de computador e, eventualmente, via GSM. O programa de automação mos-tra ao operador todos os componentes do equipamento e como ele está funcionando, inclusive detectando possíveis erros em seu funcionamento.

TROXEste ano a Trox apresenta ao mercado brasileiro diversas novidades. O sistema AITCS, que foi concebido para refrigeração dos hacks em data centers utilizando CO2 como fluido refrigerante. A empresa também mostra as inovações na linha de proteção ao fogo em dutos de ar, na qual apresenta diversos mecanismos de proteção contra fogo e fumaça: detectores de fumaça, dampers corta fogo, dampers para sistemas de extração de fumaça e os dampers de uso misto. Os novos pro-dutos para proteção e prevenção contra fogo e fumaça atendem às normas européias e também sofreram testes no IPT. Na área de filtragem são apresentadas as unidades e filtros de plasma para redução de grande parte dos odores desagradáveis, além de contribuir para destruição de germes e vírus.


FEBRAVA

TUMA INDUSTRIALA Tuma Industrial apresenta o armaze-nador térmico Solarem. Disponível nos modelos horizontais 300, 400, 500 e 600 litros, o equipamento é projetado para alcançar a máxima eficiência como reservatório de água quente, com alta qualidade e desempenho.Seu funcionamento acontece da seguinte forma: após a água ser aquecida no conjunto de coletores, segue para o armazenador, onde fica acumulada até o uso.

UNIVIDROSHá mais de 20 anos no mercado vidreiro, a Univi-dros é especializada na fabricação de vidros curvos e temperados para as mais diversas aplicações, atendendo clientes em todo o território nacional. A empresa, de Santa Catarina, apresenta sua nova linha de vidros curvos temperados e vidros curvos duplos. Graças a modernos equipamentos recentemente adquiridos, a produção da empresa foi incrementada e o resultado é uma gama de produtos com maior resistência, segurança e melhor custo benefício.

ZIEHL-ABEGGETAvent é um moto-ventilador centrífugo ou axial com motores de rotor externo de alta eficiência, equipado com controle eletrônico de velocidade integrado, redução de espa-ço para montagem, economia de energia e baixo nível de ruído (EC motor/Electronic Commutation). O produto da Ziehl-Abegg tem como diferencial o controle de 100% da velocidade, sem produzir ruídos eletromagnéticos do motor quando ocorre variações de velocidade, altíssima eficiência e baixo nível de ruído. Empresa Alemã com 99 anos de atuação no mercado mundial e dedicação na fabricação de moto-ventiladores.


Sustentabilidade, manter para preservar. Esse é o tema do XI CONBRAVA - Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aque-cimento e Tratamento de Ar - evento bienal que acontece simultaneamente à XVI FEBRAVA, e apresenta as últimas novidades em eficiência energética e sustentabilidade voltada para os sistemas HVAC-R. Além disso, é uma oportunidade para que profissionais, técnicos, especialistas e engenheiros dessa área compartilhem informações sobre o que há de mais novo nesse mercado.

Realizado pela Abrava e Sindratar SP, o CONBRAVA é considerado um fórum do setor HVAC-R, onde serão realizadas palestras de assuntos práticos com embasamento teórico. Este ano o evento se divide em treze tópicos principais derivados do mesmo tema: eco-eficiência - projetos e instalações; gestão da manutenção e boas práticas; sustentabilidade nas edificações e utilidades; etiquetagem de edifícios e certificação LEED; ferramentas e modelos para engenharia; integração de sistemas HVAC-R; refrigeração industrial; fluidos refrigerantes; refrigeração - alimentos, estocagem e distribuição; aquecimento solar/fotovoltaico; áreas limpas (Clean Rooms); qualidade do ar interior (IAQ) e ventilação.

Paralelo ao Congresso, as mesas redondas tem intenção de dissemi-nar informações, gerar debates e a atualização dos participantes sobre as principais tecnologias e tendências aplicadas aos temas: eficiência energética, fluidos refrigerantes, salas limpas/qualidade do ar interior.

O CONBRAVA conta com o apoio das principais entidades do setor no Brasil e no exterior, Ashrae/USA, AHRI/USA, IIF-Instituto Internacional do Frio/França, Smacna Brasil, Icarma, IBF- Instituto Brasileiro do Frio.

XI CONBRAVA trata da sustentabilidade

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Programação XI CONBRAVA

SALA A

HORÁRIO TEMA PALESTRANTE

8h30 Welcome coffee

9h00 Abertura

9h30Sustaining our future by rebuilding our past *

Gordon V. R. HolnessPresidente ASHRAE

10h15 Coffee break

10h30 HVAC na indústria farmacêuticaRenato César Gimenes – CACR

11h00 Economia de energia em salas limpasJoão C. Corrêa da Silva – Ergo

11h30 Mesa Redonda – Qualidade do Ar Interior

12h30 Encerramento manhã

14h00Compressores magnéticos sem óleo e digital scroll; a maior eficiência

Ricardo GibrailTosi

15h00Recomendações em climatização de precisão em Data Centers

Eduardo BragaEmerson/Liebert

16h00 Coffee break

16h15CO2 Technology for mission critical facilities (Data Centers and trading floor desks)*

Thomas HudgensTrox Brasil

22/09/200914h00-18h00 Secretaria - Credenciamento XI Conbrava

23/09/2009

SALA B


10h30Estudo de viabilidade da utilização do Biogás em resfriadores de líquido operando por absorção

Guillermo A. Funes, João R. de Lima Jr. e João M. D. PimentaUnB

11h00

Metodologia experimental para estudo da transferência de calor e massa no processo de absorção de soluções de H20-LiBr

José A. Fonseca Jr. e João M. D. PimentaUnB



24/09/2009

SALA A


9h00 Sustainability and the Role of Certification*Bill TritsisV. PresidentCertification - AHRI

9h45Qualidade da água de refrigeração em sistemas de refrigeração e ar condicionado

Luis Carlos Dalprat-Franco – Unicamp

10h15 Coffee break

10h30Vigas frias – uma solução sustentável para climatização de edifícios

Celso Simões Alexandre-Trox Brasil

11h00Água gelada produzida através do calor de chaminé

José C. FelamingoUnion Rhac

11h30 Mesa Redonda – Fluidos Refrigerantes


14h00Fundamentos de transferência de calor em evaporadores de ar forçado

Artur A. M. Jahrmann Mipal

15h00Aplicação de sistemas de ar condicionado de fluxo de refrigerante variável

André PeixotoLG Electronics

16h00 Coffee break

16h15

Fatores preponderantes no dimensionamento de sistemas de isolamento térmico para redu-ção do consumo de energia nas instalações de refrigeração e ar condicionado

Arnaldo BasileArmacell

SALA BHORÁRIO TEMA PALESTRANTE

9h00Seqüestro e estabilização de CO2 em sistemas de climatização para conforto

Domenico Capulli Capmetal

9h30Simulação de escoamento em redes de distribui-ção de ar para fins de balanceamento

Luiz Hernández e Antonio MarianiPolitécnica/USP

10h00Manutenção: desenvolvimento para geração de resultados concretos

Alan Carvalho Pousa e Marcelo Silva Monteiro Emac

10h30 Coffee break

10h45Considerações sobre a influência do desgaste sobre a perda de desempenho em compressores herméticos

Ronay Pereira, Walter J. Pimenta e João M. D. PimentaUnB

11h15Análise de desempenho termo energético de um prédio histórico de elevada inércia térmica

Paulo Otto Beyer e Adriano Carotenuto UFRGS


25/09/2009


* As Palestras internacionais terão tradução simultânea Inglês/Português

SALA A


9h00Energy modeling to meet Leed™Requirements*

Matthew D. Chmielewski Trane USA

9h45Avaliação de prédios verdes através do USGBC LEED Ashrae Standard 90.1 e energyplus

Paulo Otto BeyerUFRGS

10h15 Coffee Break

10h30Salas de controle em indústrias de processos e as necessidades de uma climatização especial

Eduardo J. Braga Emerson/ Liebert

11h00O uso da simulação no processo de avaliação do nível de eficiência energética de edifícios comerciais

Mauricio Nath Lopes, Joyce Correna Carlo e Roberto Lamberts UFSC

11h30 Mesa Redonda – Eficiência Energética


14h00Aplicação e importância do sistema Hydro Cooler no Green Building

Marcelo IzzoApema

15h00Ar condicionado – técnica de isolação de vibração, assentamentos flexíveis (o conforto das máquinas e pessoas)

Bernard BaudouinVibtech

16h00 Coffee Break

16h15Certificação LEED para obras existentes – LEED EB

Diogo PradoTrane Brasil

SALA B


9h00Sistemas em cascata CO2 / NH3 utilizados na refrigeração comercial para supermercados

Alessandro da SilvaBitzer

9h45Nanofluidos - Aplicação de nano tecnologia em sistemas de refrigeração

Enio P. Bandarra Filho, Bruno N. P. Ferreira, Joseph E. R. Chaupis, Guilherme Azevedo e Renato D. MenezesUFU

10h15 Coffee Break

10h30Análise da viabilidade para obtenção de créditos de carbono em projetos de eficiência energética

Ricardo Luis GedraPolitécnica/USP

11h00Aproveitamento do volume de água de conden-sação dos sistemas de ar condicionado central

Carlos J. Amado Augusto e Edison Tito GuimarãesPetrobras


Como ser sustentávelPequenos detalhes e muita persistência são a chave para a sustentabilidade

O termo sustentabilidade ganha força a cada dia. Quem primeiro o definiu foi a ex-primeira ministra norueguesa Gro Brundtland. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro pu-blicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. “Nem de longe se está pedindo a interrupção do crescimento econômico”, frisou Gro na época. “O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significa-

tivo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes.”

Sendo assim, ser sustentável é adquirir o necessário para uma vida normal, minimizan-do o desperdício e a quantidade de resíduos produzida. E dentro deste conceito o que pode ser feito para alcançá-lo? “O importante é sempre pensarmos em fazer amanhã algo um pouco mais sustentável do que fazemos hoje”, diz Eugenia Aumond Kuhn, da empresa Sols - Soluções Sustentáveis para Construção Civil e doutoranda em edificações sustentá-veis na Ufrgs. “Nesse sentido, o somatório de pequenas ações possibilita grandes avanços”.

E para tal não são necessárias grandes atitudes ou volumosos investimentos. Então para uma empresa se tornar mais ecológica a palavra mais importante é a continuidade, pois todas as mudanças só terão resultados

em longo prazo. Desde a separação do lixo, até o hábito de desligar luzes ligadas desne-cessariamente, o que importa é o período que as ações serão realizadas. É uma mudança de paradigma. Sendo assim, em todos os casos é possível se tornar mais sustentável.

Atualmente, as construções ecologi-camente corretas que garantem prédios auto-suficientes estão em franco crescimen-to, e garantem também menores impactos ambientais, geralmente causados durante as construções. Porém, em edifícios existentes também é possível transformações. “Adaptar uma construção existente tornando-a menos impactante é uma tarefa possível e vantajosa na grande maioria dos casos. Diferentes es-tratégias podem ser adotadas, dependendo do tipo de construção, de terreno e dos recursos financeiros que a empresa pode ou deseja

Sustentabilidade


dispor”, completa Patrícia de Freitas Nerbas, sócia-gerente da Sols.

“Há muitas alternativas, mas podemos co-meçar com a melhoria das condições térmicas e de iluminação dos ambientes de trabalho ou de produção”, diz Eugênia. “Algumas soluções simples como inclusão de proteções solares nas janelas muito agredidas pelo sol; ilumi-nação zenital nas áreas sombrias; aumento do isolamento térmico ou refletância do telhado e paredes podem melhorar em muito as con-dições de conforto dos ambientes, reduzindo, inclusive, gastos com energia elétrica”. Outras estratégias simples e de grande colaboração para a sustentabilidade do local onde a em-presa está inserida, podem ser aplicadas ao espaço aberto do terreno, como por exemplo, soluções paisagísticas, que podem contribuir para preservar e/ou restaurar a vegetação na-tiva do local, reduzir o efeito de ilha de calor e aumentar a permeabilidade do solo.

“Saindo do ambiente construído e passan-do-se à redução de impactos ambientais dos

processos de produção da empresa, análises precisam ser feitas em todas as etapas de desenvolvimento do seu produto, desde o planejamento, passando pela produção até a disposição final do mesmo depois de descar-tado pelo usuário”, diz Eugênia. O primeiro passo é entender os fluxos de matéria e de

energia envolvidos nessas etapas. A partir de então, se busca: minimizar a necessidade de recursos, sejam eles materiais ou energéticos – o que pode ser feito, por exemplo, através de estratégias para a redução de perdas; e reduzir a geração de resíduos – através do controle, tratamento ou reuso das emissões e efluentes.

Sustentabilidade


É válido lembrar que a busca por organizações mais sustentáveis é um processo de melhoria contínua, focando em questões não apenas ambientais, mas também sociais e econômicas. Dentre as principais vantagens em buscar sustentabi-lidade está a contribuição para a qualidade de vida de todos os seus clientes, tanto internos (colaborado-res) quanto externos (consumidores, sociedade). “Porém, ganhos mais diretos são percebidos e vão desde redução dos custos operacionais ou de produção até a melhoria da imagem da empresa”, comenta Pa-trícia. “Além disso, em edificações sustentáveis, que propiciem condições de bem estar aos usuários, observa-se aumento na satisfação, no desempenho e na produti-vidade dos ocupantes”.

É muito importante estar atento às novi-dades do mercado, aonde o surgimento de produtos para a construção com a redução

do impacto ambiental vem aumentando gradualmente. Os mais comuns são: sistemas de aproveitamento de água, aquecedores de água através de energia solar, células fotovol-taicas, sistemas de tratamento dos efluentes líquídos (esgotos), vasos sanitários de menor consumo de água, lâmpadas eficientes, ma-

teriais de construção com menores níveis de toxicidade e/ou que englobam algum resíduo no processo, coberturas verdes e pavimentos permeáveis. “Além disso, é bom lembrar que praticamente todas as estratégias relaciona-das à edificação podem ser aplicadas em residências”, completa Patrícia.

Sustentabilidade


As Indústrias Tosi chegam aos 55 anos com um crescimento médio de 25% ao ano e 110 funcionários distribuídos em cinco unidades. A empresa, que ocupa um parque fabril de 30.000m² e fabrica produtos para quase todos os setores HVAC-R, já faz parte da história da refrigeração e climatização brasileira.

A origem desse sucesso remonta o ano de 1954, quando José Daniel Tosi, juntamente com Mário Lantery, fundou a Coldex, pio-neira na produção de serpentinas, fan-coils e self-contained no Brasil. A indústria, que posteriormente foi vendida para a Trane, em-presa multinacional, iniciou esse caminho de sucesso.

“Inicialmente fabricando serpentinas e aletados para o mercado de ar condicionado e refrigeração, a Tosi Aletados passou a fabricar uma linha completa para difusão de ar, e hoje, além disso, passa a produzir evaporadores para refrigeração comercial, industrial e siste-mas térmicos para aquecimento de água para piscina, consumo e energia solar”, diz Márcio Tosi, diretor da empresa.

A Tropical Difusão de Ar, produz difusores lineares e helicoidais, grelhas, dampers, filtros,

venezianas, VAVs, etc. Em funcionamento des-de 1974, tem como principal objetivo fornecer ao mercado o que existe de mais moderno no setor de difusão de ar.

Criada em 2000, já na gestão da segunda geração da família Tosi, a Jelly Fish tem como foco a criação de soluções térmicas para aquecimento de água para piscina e banho.

Produz bombas de calor de grande porte para uso doméstico, comercial e industrial e uma linha completa para aquecimento solar com reservatórios térmicos, painéis e coletores solares. Produtos que mostram a preocupação com a produção de equipamentos ecologica-mente corretos.

Em 2006, a Coldex Tosi retorna com força total ao mercado de Ar Condicionado fabricando fan-coils, selfs, chillers com digital scroll, e chillers com turbocor - que garantem muito mais eficiência energética. Com grande produção anual, a empresa atende o mercado nacional e também países da América do Sul.

Completando a família das indústrias, está a Tosi Evaporadores, fundada em 2008, com foco na refrigeração comercial e industrial.

Para manter o ritmo acelerado da empre-sa, a Tosi tem muitos projetos. “Continuar ampliando suas instalações, sua linha de equipamentos e produtos, manter os 25% de crescimento a cada ano”, diz Marcelo Tosi, diretor da empresa. “E continuar buscando novas tecnologias no exterior, além de muita pesquisa de mercado”.

www.industriastosi.com.br

Tosi chega aos 55 anos em crescimento constante

Icone HVAC-R


Obra Destaque

Mais cores para o Jornal Zero HoraNovo parque gráfi co do Grupo RBS, um dos mais modernos da América Latina, contém novas tecnologias que conciliam produtividade e consciência ecológica

Inaugurado em junho, como parte das comemorações dos 45 anos do jornal Zero Hora, o parque gráfico Jayme Sirotsky abre uma nova fase do jornalismo gaúcho, onde a tecnologia marca com força sua posição: maior produção, qualidade superior de impressão e uma planta industrial ecologicamente correta. Com um investimento total de 70 milhões de reais e equipamentos das empresas suíças Wifag e Ferag, o empreendimento ganha o posto de parque gráfico mais moderno do Brasil. E permite, entre outras mudanças, a utilização de cores em um número maior de páginas ou encartes.

Em um período de um ano e quatro me-

ses, entre o início da obra e o funcionamento das rotativas, o empreendimento possibilitou a transferência completa da impressão do Jornal Zero Hora para um terreno de 10.000 m², próximo ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Especialmente projetado para esse fim, o novo parque ocupa 7.500m² do terreno, com um total de 12.750m² de área construída. Área essa que futuramente englo-bará também a antiga rotativa do jornal que passará a imprimir o Diário Gaúcho.

As novas máquinas garantiram à empresa maior produtividade e menor desperdício. “E possibilitam um ganho de tempo considerável na remessa dos jornais, o que beneficia prin-

cipalmente os leitores”, diz Adiles Bumbel, gerente de manutenção do Grupo RBS. A planta tem capacidade para produzir 150.000 mil exemplares por hora. Com a transferência da Newsliner, do parque da Avenida Ipiranga para o novo parque, esta produção vai ser incrementada para 210.000 exemplares por hora. É o equivalente a mais de 58 jornais por segundo. “É importante dizer que, além do aumento de produtividade e da qualidade de impressão o novo parque buscou possibilitar uma produção industrial ecologicamente correta”, completa.

Um dos pontos importantes para alcan-çar as necessidades ambientais do processo

JÚLIO CORDEIRO - AGÊNCIA RBS


Obra Destaque

industrial, está o sistema de climatização. “O sistema de climatização e arrefecimento das máquinas industriais são vitais para o fun-cionamento das rotativas.” diz o engenheiro João Ullmann, da EJR Engenharia, empresa responsável pela instalação do sistema.

Partindo das várias premissas e a necessi-dade de uma total interação entre ambientes, o projeto tem muitos detalhes. “A concepção do sistema de climatização partiu da avaliação de cargas térmicas definidas prioritariamente com base nos equipamentos de pré-impres-são, rotativas de impressão, painéis de con-trole (quiet rooms), infra-estrutura energética de produção (subestações), estoques de tintas, expedição e remessas de jornais”, explica o engenheiro Julio Curtis, responsável pelo projeto de climatização.

A principal necessidade era a climatização da máquina rotativa, que deveria ser mantida a uma temperatura entre 24 e 26°C, sem fluxo turbulento de ar, evitando assim a entrada de tinta e particulados nos climatizadores. Segun-do o engenheiro Julio Curtis a mecânica seca é o tema que se constitui no principal capítulo do projeto de climatização e onde reside a tecnologia elaborada mais importante para atender às necessidades ambientais do proces-so. “A fonte de contaminante originada pela liberação de elementos fluídos, combinando tintas e água evaporada consumidas nas ro-tativas, somados ao atrito de papel tracionado em alta rotação, levam à geração de partículas, cujo controle se faz imperioso para prevenir a disseminação de poluentes no ambiente”.

Para evitar o problema, se utilizou a difusão de ar por fluxo de deslocamento, dimensiona-do para o alcance de 11m, a partir do acesso de tubulações, limitado a um único lado do lay-out arquitetônico, aliando difusores tipo DF (displacement flow) a fan-coils roof-top, cujas seleções e distribuição resultaram de forma a promover o efeito de termosifão adequado a um fluxo de ar não-turbulento. Assim, ao mes-mo tempo em que o objetivo de evitar a mistura e concentração de partículas pigmentadas no ambiente é atingido, esta resolução traz como conseqüência a determinação do gradiente térmico ascendente, decorrente do desnível de 10m (altura), o qual é compatível com as temperaturas específicas para os módulos de impressão, aproximadamente, entre 20°C no

piso e 26°C no topo dos cabeçotes. Para atender o sistema de climatização

foram utilizados aparelhos do tipo expansão indireta, com o uso de água como fluido intermediário. O sistema foi dividido em dois circuitos secundários, um destinado aos climatizadores de ar responsáveis pelo tratamento do ar ambiente, e o segundo, aos equipamentos de produção, sendo este associado a um circuito terciário para atender as demandas diferenciadas de temperatura e pressão das rotativas Wifag. “A produção de água gelada utiliza três resfriadores de líquido Carrier, com capacidade unitária de 170 TR, refrigerante R410a, totalizando 510 TR no laço primário”, diz o engenheiro Rafael Buratto, da EJR Engenharia. “Os resfriadores utilizam controle microprocessado, interligados ao bar-ramento primário do sistema de automação, permitindo o melhor gerenciamento, controle de capacidade e demanda energética”.

Os climatizadores que atendem a “nave alta”, nome dado ao espaço onde estão lo-calizadas as rotativas, são de grande porte e instalados do lado externo do prédio. Para isto, possuem isolamento térmico e estan-queidade compatível com esta aplicação. “Estes climatizadores utilizam o ar exterior em volume variável com ciclo economizador entálpico. Sempre que a condição do ar exte-rior for melhor que a do ar de retorno, ocorre

Bombeamento primário e secundário do sistema

Redes hidráulicas, ar exterior e exaustão

FOTOS: ARQUIVO/EJR


o rejeito do ar interno que substituído pelo ar exterior promove a climatização com ganhos energéticos e de qualidade do ar”, completa Buratto.

O uso de climatizadores com ciclo entál-pico permite o aproveitamento do ar externo em longos períodos de condições favoráveis devido à localização geográfica de Porto Alegre, ressalta o engenheiro Emílio Ullmann da EJR Engenharia. “O ambiente da remessa também é beneficiado por ciclo economizador entálpico e tem pressão positiva para evitar o ingresso de monóxido de carbono produzido pelos caminhões responsáveis pelo transporte dos jornais”, completa.

“As redes de produção e distribuição de água gelada foram dimensionadas buscando a eficiência e otimização dos materiais emprega-dos. As eletrobombas primárias e secundárias atendem as demandas da climatização com vazão variável. Na produção de água gelada , as bombas primárias são escalonadas junto com os resfriadores de líquido. No consumo de água gelada, inversores de freqüência variam a rotação das bombas secundárias em função da demanda de carga térmica instantânea. Dependendo da abertura das válvulas proporcionais dos climatizadores, ocorre o aumento ou diminuição da vazão total de água gelada no secundário. O uso de válvulas de balanceamento complementa esta otimização, garantindo que cada climatizador receba a vazão de água gelada projetada e

evitando vazões excessivas e desnecessárias nos climatizadores”, diz Buratto.

As áreas administrativas foram climatiza-das com aparelhos do tipo cassete hidrônico, controle remoto sem fio, que permite o uso in-dependente dos equipamentos por ambiente, e

possibilita o uso diferenciado de acordo com a preferência dos usuários. “Cada climatizador recebe um suprimento de ar exterior que tem garantia de qualidade por ser captado em zona limpa e afastada das docas dos caminhões que está localizada sob este ambiente”, diz Buratto.

Na busca contínua pela eficiência energética, o projeto apresenta ainda al-guns detalhes complementares, como o uso de isolamento térmico nas tubulações hidráulicas, executado com o uso de ma-terial com células fechadas e espessuras que garantem baixas perdas. Sendo assim, trechos externos ou sujeitos a contato com usuários receberam proteção mecânica garantindo a integridade total do material. “Além disso, a laje de cobertura foi con-cebida para o uso de um ecotelhado, que proporciona a redução de carga térmica semelhante à obtida por outros isolamen-tos industriais, e conta com a vantagem de embelezar a central térmica e desenvolver um ecossistema em substituição ao con-creto”, comenta Buratto.

“O uso de sistema de distribuição de ar “displacement flow” evita que os resíduos de papel e óleo sejam espalhados pelo ambiente. Este tipo de difusão de ar utiliza difusores de grande porte com baixa velocidade de saída do ar. O ar tratado por ter densidade maior que o ar do ambiente fica distribuído de forma homogênea junto ao piso do ambiente. Nos pontos de geração de carga térmica, este ar mais frio substitui o ar quente que sobe por ter menor densidade, sendo desta forma removido o calor sem provocar turbulências no ar do ambiente”, diz Buratto.

Obra Destaque

Difusores displacement flow

Acima das esteiras transportadoras estão os dutos de climatização da remessa


“Os condicionadores responsáveis pelo tratamento de ar das naves de rotativas (perfazendo aproximadamente 45 % do total instalados) foram zoneados de acordo com as cargas dissipadas pelos equipamen-tos de impressão e projetados de acordo com lay-outs compatíveis para instalação em roof-tops”, diz Curtis.

Obra Destaque

SISTEMAS DE SEGURANÇA

Sistemas com esta responsabilidade neces-sitam controles de segurança à altura. Todos os sistemas são automatizados e possuem redundância. Este gerenciamento é feito por software supervisório, da Carrier, que roda em hardware e plataforma “i-Vu Plus”. O acesso pode ser feito em qualquer computador, com sistema operacional Windows, conectado na Internet, utilizando o navegador Internet Explorer”, diz Buratto.

Telas animadas e dinâmicas permitem fácil visualização dos processos monitorados. A segurança na operação do sistema passa por gerenciamento de alarmes, que são encami-nhados diretamente para os setores responsá-veis de forma seletiva. “São geradas mensagens eletrônicas via e-mail para os telefones dos operadores e responsáveis pela manutenção. As situações de risco são antecipadas possibili-tando a interferência antes de qualquer evento mais grave”, completa Buratto.

Central térmica do empreendimento Painel de automação dos climatizadores roof-top

PRINCIPAIS DETALHES DO PROJETO

Chillers Condensação a Ar (refrigerante isento CFC) 3 x 170 TR

Bombas Primárias 3 x 64m³/h + reserva

Bombas Secundárias 1 x 200m³/h + reserva e 1 x 32 m³/h + reserva

Bombas Terciárias 1 x 39 m³/h + reserva

Fan-coils dutados 36 unidades total 672 TR

Fancoletes Cassetes Hidrônicos 13 unidades total 23 TR

Trocadores Placas das Rotativas 1 x 80 TR + reserva

Difusores de DF 33 unidades total 195.500 m³/h

Ventiladores de Ar Exterior 8 unidades total 5.000 m³/h

Ventiladores de Exaustão 10 unidades total 55.000 m³/h

Precipitador Hidrodinâmico1 x 12.000 m³/h


Obra Destaque

O empreendimento possui uma estação de tratamento de efluentes, onde acontece a des-contaminação do esgoto sanitário e da água utilizada no processo de impressão do jornal. Essa água é reaproveitada nos sanitários do prédio.

Cisternas estão localizadas sob o depósito de bobinas e armazenam a água da chuva recolhida pelas calhas do prédio para utilização no sistema anti-incêndio.

Telhado verde, uma área de 1,55 mil m² é ocupada com cobertura vegetada. A finalidade é ajudar no isolamento térmico do prédio, reduzindo a temperatura e o uso do ar condi-cionado.

No pavimento externo, blocos de piso semipermeável permitem a passagem de água da chuva para o solo, o que impede o acúmulo de água na superfície e reduz a carga para a rede de esgoto pluvial.

Domos prismáticos, coberturas transparentes posicionadas sobre o teto do prédio aproveitam a iluminação natural, ajudando a reduzir a demanda por energia elétrica.

Além disso, a empresa garante a reciclagem e o destino de todo o material excedente da produção industrial, como tintas, papel, chapas de alumínio, entre outros

FICHA TÉCNICA:

Construção e gerenciamento: Construtora Tedesco

Gerenciamento de projetos: Santini & Rocha Arquitetos

Gerenciamento obra: Christiano Nygaard, Pericles Cenço, Adiles Bumbel

Gerenciamento ar condicionado Zero Hora: Adiles Bumbel

Projeto de climatização: eng. Júlio Curtis Filho

Projeto executivo climatização: EJR Engenharia - eng. Rafael Buratto

Supervisão execução da climatização: EJR Engenharia - eng. João A. Ullmann

Sistema de automação: Carrier / Prodepred

Resfriadores de líquido e climatizadores: Carrier

Bombas: Fluxotec / Worthington

Válvulas de controle: LC Petry / Honneywell

Trocadores a placas: Maquimotor / Alfalaval

Válvulas de balanceamento: Kleber / Tour & Andersson

Material de difusão: MJM / Trox do Brasil

Precipitador hidrodinâmico: MCesa / Capmetal

Ventiladores: IF / BerlinerLuft

Quadros elétricos: CS Painéis

Inversores de freqüência: Danfoss

Isolamento redes de dutos: Isover

Isolamento redes hidráulicas: LC Petry / Superlon

Outros diferenciais ecológicos da obra


Artigo Técnico

Custo do Ciclo de Vida para Sistemas de ClimatizaçãoQuando se analisa a implantação de

um sistema de climatização, deve-se ter em mente o Custo do Ciclo de Vida (CCV) dos equipamentos e componentes da instalação e não somente o custo inicial (equipamentos e instalação). Para tanto, o projeto deve levar em conta diversos fatores.

Com o custo da energia elétrica cada vez maior, um dos principais fatores a ser anali-sado é justamente o consumo de energia dos equipamentos durante seu ciclo de vida, que pode representar até 95% do custo em siste-mas de água gelada, dada a longevidade da instalação, fazendo o custo com equipamentos se diluir pelos mais de 20 anos de vida útil. Isso mostra a importância de analisar a eficiência energética dos equipamentos quando de sua aquisição. Por exemplo, uma economia de 1% em energia pode justificar o investimento em equipamentos com custo 20% superior, desde que estes sejam mais eficientes ener-geticamente.

A tabela abaixo apresenta a vida útil para os diferentes tipos de equipamentos. Importante salientar que, os equipamentos com maior vida útil apresentam maior eficiência ener-gética, ou seja, “geram mais frio com menor consumo de energia” comparativamente aos de menor vida útil. Também, são os equipa-mentos de maior porte.

Quando da tomada de decisão pelo tipo de sistema de climatização (simplificada-mente, expansão direta ou indireta) e dos

equipamentos que comporão a mesma, devem ser levados em conta diversos fato-res, tais como:- capacidade térmica- tamanho do empreendimento- normas específicas- tipo e função do empreendimento- eficiência energética- vida útil do empreendimento- custo com equipamentos- confiabilidade dos equipamentos- custo de instalação- controle de qualidade- custo energético- fatores de segurança- custo de manutenção- reposição de peças e componentes- testes e certificações- precisão dos componentes- logística- facilidade de instalação- comissionamento- facilidade de manutenção- descarte- índice de reciclagem- flexibilidade do sistema- características dimensionais- impacto ambiental- nível de ruído- seguros- tempo de garantia dos equipamentos

Com a análise desses fatores, certamente a definição será a mais acertada. Alguns deles podem ser facilmente medidos e quantifica-dos, outros nem tanto, mas são desejáveis e caracterizam um bom projeto e por fim uma boa obra.

Para que possamos usufruir dessa análise, ainda na fase inicial, ou seja, na concepção

do empreendimento (hospitalar, industrial, comercial ou residencial) todos os interve-nientes do processo devem estar cientes do resultado desejado pelo cliente final. Pois a seleção do sistema de climatização é afetada pelas virtudes ou restrições impostas pelas diversas áreas. Na figura acima, percebe-se o impacto de cada área no empreendimento.

O Custo do Ciclo de Vida dos equipamentos tem sido cada vez mais importante, tendo papel preponderante na tomada de decisão de grandes corporações, que já venceram a bar-reira simplista de avaliar tão somente o custo inicial dos mesmos, sem ao menos avaliar o desempenho energético e funcional.

Os fatores anteriormente listados estão inseridos diretamente ou indiretamente nos grupos de custos, que acabam por definir o Custo do Ciclo de Vida (CCV):1. Custo com Equipamentos2. Custo de Instalação3. Custo Energético4. Custo de Manutenção5. Custo com Testes e Certificações (T & C)6. Custo com Logística7. Custo com Comissionamento8. Custo com Descarte

Os diversos fabricantes ofertam uma gama de equipamentos que possuem carac-terísticas e necessidades específicas diferentes, afetando diretamente o Custo do Ciclo de Vida para mais ou menos, daí sua relevância.

A análise do Custo do Ciclo de Vida é uma ferramenta importante na definição do projeto a ser implantado. É o que define a solução mais eficiente do ponto de vista técnico-econômico e serve como referência para aná-lise/comparação dos equipamentos dos mais diversos fabricantes quando da aquisição pelo usuário final ou pela empresa instaladora.

Tipo de equipamento vida útil

Ar condicionado de janelae mini-splits

10 anos

VRF, splits, rooftoopse self-containeds

15 anos

Chiller scroll 20 anos

Chillers centrífugos,absorção e parafusos

23 anos

VIDA ÚTIL DE DIFERENTES TIPOS DE EQUIPAMENTOS


Artigo Técnico

Os principais fatores que compõem o Custo do Ciclo de Vida (CCV) são:CCV=Eq+Inst+Energ+Manut+T&C+Log+Com+Desc

onde,Eq: custo dos equipamentos conforme parâ-metros definidos no projeto.Inst: custo com a instalação (interligações, montagem, dutos, tubulações, conexões elé-tricas, sistemas auxiliares etc.).Energ: custo com energia.Manut: peças e componentes, lubrificação, filtros etc.T&C: custo com testes e certificações para verificação dos parâmetros dos equipamentos e da instalação.Log: custo com a logística.Com: comissionamento - ajustes e modifica-ções dos parâmetros no sistema de controle e nos equipamentos, tais como velocidade, funções auxiliares, abertura de registros, alarme etc. Avaliação final da performance da instalação.Desc: custo com o descarte dos materiais e componentes, e do próprio equipamento ao final do seu ciclo de vida.

Um exemplo, com valores arbitrados, para

diferentes tipos de sistemas, é apresentado na tabela abaixo.

O objetivo da tabela é mostrar como os vários fatores podem afetar no resultado final, ou seja, o Custo do Ciclo de Vida e quanto pode ser “economizado ou desperdiçado” ao término deste ciclo. O sistema “A” se mostrou o mais vantajoso, comparativamente aos outros dois.

Existem diversas ferramentas compu-tacionais (softwares), que podem auxiliar o engenheiro projetista a compor o relatório, que será fornecido ao executivo responsável pela tomada de decisão.

O projeto de climatização, além do me-morial descritivo e pranchas, deveria ser composto por um caderno de encargos e o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) para que possam ser avaliados os custos de forma global.

Sendo conveniente que os equipamentos de maior porte como resfriadores de líquido (chillers) recebam manutenção do fabricante, que tem maior interesse em garantir o con-tratado, uma vez que conste os parâmetros de consumo energético e dos custos com componentes, por exemplo.

Resumidamente, o ideal é que todos os custos que compõem o CCV sejam verificados antes da contratação da empresa instaladora e compra dos equipamentos. E que inicial-mente, deva ser elaborado o estudo que servirá de balizador e definidor do tipo de sistema de climatização a ser adotado, apresentando claramente todos os parâmetros que devem ser atendidos.

Custo dos Fatores A (R$) B (R$) C (R$)Equipamentos (eq) 560.000 520.000 480.000

Testes e certifi cações (T&C) 8.000 8.000 8.000

Logística (Log) 14.000 14.000 14.000

Instalação (Inst) 700.000 680.000 660.000

Comissionamento (Com) 14.000 14.000 14.000

Manutenção (Manut) 360.000 380.000 380.000

Energia (Energ) 3.800.000 4.000.000 4.200.000

Descarte (Desc) 20.000 20.000 20.000

Custo do Ciclo de Vida (CCV) 5.476.000 5.636.000 5.776.000

Diferença (desperdício) relativo 0 160.000 300.000Obs.: Importante verificar a taxa de atratividade do investimento e a taxa de juros para obtenção do capital.A composição do custo, pelos diferentes períodos de vida útil, deve levar em conta isso, para que a análise seja mais precisa.

Barney Pavan, eng. mecânicoDiretor │ Artetec Arq. e Eng.


Associados

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L C PETRY COM IMP EXP LTDA (RS)SZ ENGENHARIA LTDA (RS)

ACEL-AR CONDICIONADO ECOLÓGICOACTA COM MANUT AR CONDICIONADOACÚSTIKA SUL ENGENHARIAADEMIR SILVAAGRAZ REFRIGERAÇÃOAGROFIBRAS ARTEFATOS DE FIBERGLASSAGST CONTROLES E AUTOMAÇÃOAIR CLEANAIR CONSULT ASSES E INSTAL DE AR CONDICAIR COOL MANUTENÇÃO E INSTALAÇÕESAIRSTUDIO ENGENHARIAALBERT ENGENHARIA DE INSTALAÇÕESALBERTO PILLAALCIDES CAMINHA LEITEALEXANDRE TOCCHETTOALPINA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAISALTAIR HARTWIGALTENERGIA IND COM REPRES E SERVIÇOSAMBIENTECH - SOLUÇÕES EM CLIMATIZAÇÃOAMILLPASSOS REFRIGERAÇÃO INDUSTRIALANDERSON RODRIGUESANNEMOS HIDRAÚLICAARB DO BRASIL AR CONDIC REFRIG E VENTARI ANTÔNIO VOGEL CONSERTOSARMACELL BRASILARMAX AR CONDICIONADO COM E SERVIÇOSARNOLDO CARLOS GONÇALVES BESKOWARS AR CONDICIONADOARSELF AR CONDICIONADOASSISTAR AR CONDICIONADOATLANTYS CLIMATIZAÇÃO E AUTOMAÇÃOBARNEY PAVANBERLINERLUFT DO BRASILBIOQUALITY CONSULTORIA E SERVIÇOSBLUMETAL DIST E SERVIÇOS TÉCNICOSCARLOS ALBERTO DOS SANTOS RODRIGUESCARLOS ERNESTO OSTERKAMPCATARINENSE AR CONDICIONADO LTDACEISUL EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADOCELSO ANGELO SILVEIRA FALCETTACELSO DE CONTOCENTRAL DO FRIO REFRIGERAÇÃOCERT ENGENHARIA E TECNOLOGIACESAR AUGUSTO DAS NEVES SANTIAGOCLAITON LUIS DE LORETO LEALCLEMAR ENGENHARIACLEZAR AR CONDICIONADOCLIMA SHOP QUALIDADE DO AR INTERIORCLIMALAR AR CONDICIONADOCLIMASUL AR CONDICIONADO LTDACLIMATEC IND COM EQUIP P/CLIMATCLIMATECH AR CONDICIONADOCOLDAR ENGENHARIA E COMÉRCIOCOLDBRAS S/ACONDITIONER AIR SPRINGFIELD IND COM REFRIGCONTINENTAL AR CONDICIONADOCURTIS CONSULTORIADAMIANI SOLUÇÕES DE ENGENHARIADELTA FRIO INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃODHS-COM E SERVIÇOS EM REFRIGERAÇÃODIAMONT EQUIPAMENTOS ESPECIAIS LTDADIGICLIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIODIJAN QUÍMICA CONSULTORIA E ENGENHARIAECO AMBIENTEEJR ENGENHARIAELETRO AR SULENCLIMAR ENGENHARIA DE CLIMATIZAÇÃOENGE REPRESENTAÇÕES TÉCNICASENGEFLUXO VENTILAÇÃO INDUSTRIALENGEMAN HG SERV MANUT ELETROMECENGEMESTRA ENG MEC E SEG DO TRABALHOENGESAVE ENGENHARIA E CONSULTORIAENGETÉRMICA AR CONDICIONADOEPEX IND COM DE PLÁSTICOS

ESCOLA TÉCNICA PROFISSIONALESPAÇO CLIMAEUROCABLE BRASIL IMP & EXPEXPECTRON TECNOLOGIA INDUSTRIALFLÁVIO RIBEIRO TEIXEIRAFRIENGINEERING INTERNATIONALFRIGELAR COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃOFULL GAUGE ELETROCONTROLESGEOCLIMA AR CONDICIONADOGLOBUS SISTEMAS ELETRÔNICOSGM AR CONDICIONADOGOLD COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕESGOOD SERV DE CLIMATIZAÇÃOHEC ENGENHARIAHELIO DIMER FILHOHIDROSP SISTEMAS HIDRÁULICOSHITACHI AR CONDICIONADO DO BRASILHOMERO DE SOUZA MACIELIF SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕESINDOOR SUL AMBIENTES CLIMATIZADOSINOVAR CONDICIONAMENTO AMBIENTESINSTATEC INDÚSTRIA METALÚRGICAISOAR SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃOJ A FRACASSO REPRESENTAÇÕESJ C MOREIRA & CIA LTDAJACQUELINE BIANCON COPETTIJOÃO CARLOS BIDEGAIN SCHMITTJOAPE INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS AMBIENTAISJOSÉ HAROLDO CARVALHO SALENGUEJOSÉ LUIZ PACHECO FERREIRAKLEBER REPRESENTAÇÕESKLIFT SERVIÇOS DE CLIMATIZAÇÃOL C PETRY COM IMP EXP LTDALAFRIZARTE SERVIÇOS DE REFRIGERAÇÃOLAMINAÇO COM EQUIP RODOV INDSLUIS CARLOS DE BITENCOURT COUTO FILHOLUZITANA AR CONDICIONADO LTDAM CESA COMÉRCIO E SERVIÇOSM GOMES REPRESENTAÇÕES COMERCIAISMAGNUS RECUPERADORA DE COMPRESSORESMARCELO FOSCHIERA CHRISTINIMARCHAND INDÚSTRIAS QUÍMICASMAURO ULLMANN CLIMATIZAÇÃO REFRIGERAÇÃOMEGASUL ENGENHARIAMIGUEL MARTINS GARICOCHEA GRIVAMMR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINASMONOFRIO-HBSR REFRIGER DE LÍQUIDOSMONTERMICA REFRIG E AR CONDICIONADOMP AUTOMAÇÃOMRI ENGENHARIA LTDAMULTI AQUECIMENTOMULTITEC REFRIGERAÇÃOMULTITÉCNICA ENGENHARIANOVOBRÁS COMERCIALNOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOSOSMAR JOSÉ PEDROSO DOS SANTOSOTAM VENTILADORES INDUSTRIAISPAULO DE TARSO FONTOURA DA SILVAPAULO HENRIQUE STECKERPAULO HOMERO DA SILVEIRA MORPAULO OTTO BEYERPAULO RENATO PEREZ DOS SANTOSPAULO VELLINHO (SÓCIO HONORÁRIO)PEDRO DA COSTA CARVALHO FILHOPERTILE AR CONDICIONADOPLANIDUTO AR CONDICIONADOPRODEPRED AUTOMAÇÃO LTDAPROJELMEC VENTILAÇÃO INDUSTRIALPROJEMAN-PROJETOS MANUT SIST CLIMATPROJETOS AVANÇADOS ENGENHARIAPROSYSTEM PROJETOS E SISTEMASPROTEMP SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO LTDAPROTÉRMICA CLIMATIZAÇÃOQUAD CLIMA

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revista mercofrio 44

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