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Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº99 | Maio | 2010 | R$ 12,00 | MÍDIA O FICIAL DA Quanto custa manter uma empilhadeira em operação? Otimização de espaços e automatização incrementam a armazenagem Farmacêutico: a saúde nas mãos da logística Foto: stock.xchng

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Lo gwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº99 | Maio | 2010 | R$ 12,00 |

MÍDIA OFIC IAL DA

Quanto custamanter umaempilhadeiraem operação?

Otimização de espaçose automatizaçãoincrementam aarmazenagem

Farmacêutico:a saúde nas mãosda logística

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3 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ComercialValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Em doses certas

A logística na área farmacêutica é o grande destaque desta edição darevista Logweb. Primeiro, enfocamos as transportadoras e os OperadoresLogísticos que atuam na área, mostrando, através de tabelas, as suas infraestruturas,as áreas e os locais de atuação, os serviços oferecidos e os clientes. E tambémanalisando as melhorias realizadas nestas empresas e em suas operações paraatender a este segmento, as vantagens de se utilizar um Operador Logístico ou umtransportador especializado neste segmento e os perigos/consequências de não fazê-lo.

Em seguida, falamos com as associações ligadas ao setor farmacêutico, queabordam os obstáculos enfrentados, o rastreamento de medicamentos, comoassegurar o transporte, a armazenagem e a movimentação adequados, bem comosobre a integração entre as indústrias e as distribuidoras.

A terceira matéria na linha farmacêutica envolve a rastreabilidade, comfoco nos fornecedores de soluções, que comentam a nova lei da ANVISA paraimplementar códigos de controle nos medicamentos.

Também destaques nesta edição, os sistemas para armazenagem demateriais são analisados sob a ótica das tendências, dos segmentos da indústriaque mais têm utilizado estas soluções e as perspectivas para o setor.

Ainda quanto às matérias especiais, uma relacionada às empilhadeiras:quanto custa mantê-las em operação? Um questionamento que gerou muitaspolêmicas sobre a resposta correta, mas, também, vários “modelos” e ideias paraefetuar este cálculo.

Por fim, temos um especial “Show Logistics” enfocando a tecnologiaaplicada à logística, quando são relacionadas as novidades em coleta de dados,rastreamento, monitoramento, segurança, controle de armazenagem, soluções defrete e integração de sistemas, entre outras.

Junte estas matérias às outras que integram esta edição e o leitor terá umverdadeiro painel dos setores abrangidos pela revista. Negócios

fechados, a logística nos setores de alimentos & bebidas e demeio ambiente, novidades, investimentos, aquisições, novasunidades, parcerias. Todos são focos deste número deLogweb, sem nos esquecer que retomamos a publicação deartigos de especialistas.

Com uma cobertura ampla e imparcial como esta,é fácil perceber porque a Logweb se tornou referência em

logística e comemora, em junho próximo, com amploreconhecimento do mercado, a sua centésima edição.

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4 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda .......................................................... 66

Artigo

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado ......................... 28

............... 32

............... 34

EventoILOG marca presença nolançamento da Frenlog.................................... 6

SistemasOtimização de espaços eautomatização incrementama armazenagem................................................ 8

EmpilhadeirasQuanto custa manter umaempilhadeira em operação? ........................ 12

Na redePortal Web Empilhadeirasfacilita negociações ...................................... 18

ExpansãoQGN duplica capacidadede distribuição com novo CD....................... 19

Show Logistics EspecialA tecnologia aplicada à logística ................. 20

O papel da tecnologia na logística .............. 24

ChocolateLogística da Brasil Cacau estáplanejada para comportar expansão

PlastividaProjeto Repensar conta com parcerias para coleta, beneficiamentoe reciclagem de isopor

Farmacêutico

A saúde nas mãos da logística ..................36Muito é preciso paramelhorar a logística ....................................42Rastreabilidade diminuifalsificação e roubo.....................................44

Transportadores e OperadoresLogísticos na área farmacêutica ................46

Operações logísticasSantos Brasil apresenta novidades ...........54

NegóciosAqces adquire segmentoslogísticos da Ultracargo .............................57

TransporteConcessionárias investem muitomais em ferrovias do que a União ............58

Operador LogísticoInvestimentos da Standard Logísticaem 2010 totalizam R$ 42 milhões ..............60

BagagemServiço Bagagem Porta-a-Portada TAM usa estrutura já existente .............62

InfraestruturaPanalpina tem novo armazém ...................64

Bobinas de açoALL e Usiminas juntas paratransportar bobinas ....................................65

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5 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

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Carta ao leitor○

Noção deresponsabilidade

Recebemos o e-mail de um leitor que me levou a refletirsobre nossa responsabilidade enquanto veículo de comunicação.Ele nos parabeniza pela qualidade das matérias que publicamose pela oportunidade de conhecimento da logística de formaglobalizada que geramos com elas.

Não somos apenas um meio de comunicação einformação, mas, sim, também, um meio de formação, e é aí queestá a nossa grande responsabilidade: de contribuir naformação dos profissionais de logística que são os grandesformadores de opinião, pessoas que decidem sobre as compras deprodutos e serviços para suas empresas, que ocupam cargos queexigem constante reciclagem de conhecimento.

A cada edição procuramos dar o melhor da nossa equipepara que os leitores recebam as notícias de forma clara,objetiva, responsável e comprometida com a verdade, e que nossocliente/anunciante possa estar presente com suas propostas deprodutos e serviços, divulgando sua marca junto a esse públicotão seletivo.

É bom ver nossa missão se fazer viva no dia a dia do nossopúblico. Por sermos um veículo “multimídia”, revista impressae on-line, nossa interatividade é maior e estamos sempre emcontato direto com os profissionais da nossa área. Esse e-mailem particular me fez refletir e decidi dividir esse momento.

A propósito, nosso leitor, o do e-mail, atua na áreaquímico-farmacêutica.

VVVVValeria Limaaleria Limaaleria Limaaleria Limaaleria Lima de Azevedo Nammurde Azevedo Nammurde Azevedo Nammurde Azevedo Nammurde Azevedo NammurDiretora comercial da Logweb Editora

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6 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Evento

ILOG marca presença nolançamento da Frenlog

específica, para eliminar osentraves”, destacou.

Do ponto de vista de Fabia, olançamento da Frenlog aconteceem um ótimo momento, quando oBrasil está no pico da onda deinvestimentos em infraestrutura,seja por conta de eventos deproporções gigantescas, como aCopa do Mundo de 2014 e asOlimpíadas de 2016, ou atémesmo em razão das obras doPAC – Plano de Aceleração doCrescimento.

Sobre o convite parapalestrar no lançamento daFrente Parlamentar, a vice-presidente executiva do ILOG semostrou muito contente pelasensibilidade e visão do PoderPúblico em querer estar maispróximo do setor produtivo,ouvindo o ILOG, que tem justa-mente o propósito de ser o elo

entre as partes envolvidas nacadeia logística.

“Foi de extrema importância eagradecemos muito por terrecebido este convite. Não sóporque o ILOG pôde demonstrar opeso e a experiência que tem nosegmento logístico, mas tambémporque, ao dar esta abertura, oPoder Público passa a ter capacida-de de resolver com muito maispropriedade os problemasacarretados pela falta de políticaspúblicas nos últimos anos”,ressaltou Fabia.

Apesar do curto período de vida,tendo sido criado no final de 2009,o ILOG já é reconhecido como umaentidade importante no setor, tantoque será responsável por fornecersubsídios para que a Frenlog sempreapresente pautas de real interessee de relevância para a atuação dosegmento logístico. ●

OOOOO ILOG – Instituto Logweb deSupply Chain e Logística(Fone: 11 2936.9918), por

intermédio de sua vice-presi-dente executiva, Fabia HelenaAllegrini Pereira, marcou pre-sença no lançamento da Frenlog –Frente Parlamentar de Logísticaem Transportes e Armazenamentodo Estado de São Paulo, queaconteceu no dia 28 de abrilúltimo na Assembleia Legislativa,na capital paulista.

Diante dos parlamentaresque compõem a Frente, comoPedro Bigardi (PC do B), AlexManente (PPS), Gilmaci Santos(PRB), Olímpio Gomes (PDT), SaidMourad (PSC) e Vicente Candido(PT), além do presidente daABEPL – Associação Brasileira deEmpresas e Profissionais deLogística, Luciano Rocha, e deoutros políticos, Fabia fez umaapresentação destacando a faltade integração dos modais comoum dos grandes gargalos para odesenvolvimento logísticopaulista. “O transporte rodoviáriorepresenta cerca de 93% daoperação de carga de todo oEstado”, alertou.

Ela comentou, ainda, que acriação da Frenlog tende a suprira necessidade de aumentar aeficiência logística em São Paulo,principalmente porque o setorainda não conta com uma legisla-ção específica que o regulamente.“A legislação está sob aresponsabilidade das três esferasde poder (Federal, Estadual eMunicipal), só que não há umaconvergência de interesses queresulte numa legislação mais

Fabia: “o Poder Público passa a ter capacidade de resolvercom muito mais propriedade os problemas acarretados pelafalta de políticas públicas”

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MAN ofereceveículos especiaispara o GrupoProtege e aEcoUrbisA MAN Latin America(Fone: 11 5582.5335) fechouuma venda recorde de 400chassis para carros-fortesao Grupo Protege,tradicional empresa doramo de segurança etransporte de valores. “Tudo foi planejado paraque os carros-fortespudessem atenderplenamente às caracterís-ticas do segmento detransporte de valores e àsnormas ambientais,respeitando os padrõesinternacionais de controlede emissão de poluentes,bem como para atenderaos requisitos deergonomia, de medicinado trabalho e de seguran-ça dos que trabalham comesses veículos especiais”,explica Marcelo Baptistade Oliveira, presidente doGrupo Protege. O chassiespecial VW 8.150E CEpossui motor MWM Sprinteletrônico, distânciaentre-eixos de 2.850 mm,válvula sensível à carga(LSV), que impossibilita otravamento das rodastraseiras do veículodurante a frenagem, colunade direção e alavanca demudanças especiais,dentre outras adaptações.Em outro negócio fechado,a MAN entregou 80caminhões VW Worker17.250E Compactor para aEcoUrbis, operadora dosegmento de coleta delixo. Os veículos possuemchassi preparado para ainstalação de carroceriapara a coleta ecompactação de lixo ecomponentes reforçados edesenvolvidos especifica-mente para atender essasevera aplicação.

NotíciasRápidas

Em junho, edição especial:

revista Logweb número 100.

O mercado acreditou. Quem não acreditava, agora respeita.

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Sistemas

Otimização de espaços eautomatização incrementama armazenagemEmpresas especializadas no desenvolvimento de sistemas para armazenagem de materiais comentamas tendências, os segmentos da indústria que mais têm utilizado estas soluções e as perspectivaspara o setor no ano de 2010.

Automação (Fone: 42 3239.0700),os equipamentos de movimenta-ção e armazenagem de cargastendem a ser instalados nos maisdiversos segmentos industriais,já que a maioria das indústriasbusca a redução de tempo entreos processos, a ergonomia doambiente de trabalho, o controledos itens estocados, a rapidezde movimentação das cargas entreos setores e a segurança pararealizar suas operações. “Os equi-pamentos de movimentação earmazenagem de cargas propor-cionam tais benefícios”, garante.

Já Heide Carlos Alexandre,diretor da Savik (Fone: 114646.1320), observa que o quetem filtrado em conversas comclientes é que é preciso aumentaras áreas de estocagem comurgência para atender à deman-da atual. Desta forma, PauloJosé Ribeiro do Vale, gerentede Negócios da Águia Sistemasde Armazenagem (Fone: 423220.2660), observa que o

investimento em novos CDs ouna ampliação das estruturas jáexistentes constitui uma fortetendência. “O maior aproveita-mento de áreas produtivas,tornando um ambiente antes malaproveitado em um espaçoracional e funcional, é uma ten-dência”, acrescenta Fabio Elias,gerente comercial da DH SystemsBrasil (Fone: 11 4990.0266).

Observando pela ótica daredução de custos operacionais,Daniel Mayo, diretor da LinxLogística (Fone: 11 2103.2455),destaca que a logística tem semostrado importante e revelaque muitas empresas têmprocurado a Linx para estudos delayout, otimização de espaço erevisão de processos. “A vertica-

lização das áreas (mesmo quenão seja em porta-paletes) esistemas de armazenagemdinâmicos tem despertadointeresse dos clientes”, afirma.

Do ponto de vista de FlávioPiccinin, gerente de vendas daIsma (Fone: 19 3814.6000), coma necessidade da otimização dosprocessos, a cada ano, a maiortendência é a disseminação desoluções integradas. Para ele, ouso dos equipamentos demovimentação automáticos, comsoftwares de gestão, entreoutros, é essencial hoje em dia.

Ernesto J. GrassL, gerente-geral da Stöcklin Logística doBrasil (Fone: 11 5096.0663),entende que esta tendência deautomatização das áreas dearmazenagem de fato existe,mas aponta que ela ainda estácaminhando lentamente, porqueainda há paradigmas a seremquebrados no Brasil quanto aeste assunto.

Analisando por outro lado,Marcos Passarelli, diretor deoperações da Ulma HandlingSystems (Fone: 11 3711.5940),constata que, de modo geral, astendências no setor caminhampara a superação dos limites ebarreiras da infraestruturalogística, de geração de energiae de controle do meio ambiente,através das decisões públicas eprivadas, com ações efetivasbaseadas na consciência daresponsabilidade do planejamentoestratégico da economia enas políticas sociais de médio elongo prazo no Brasil.

CCCCC om a crescente e urgentenecessidade de eficiêncianas áreas de armazenagem,

cada vez mais as empresasprecisam otimizar os espaços,seja através da construção denovos CDs e armazéns ou pormeio do melhor aproveitamentodas áreas já existentes, utilizan-do-se da integração de soluções,novas tecnologias e consequenteautomatização de processos.

O que se tem observado noBrasil com o crescimento dademanda em diversos setores daindústria é que a logísticaprecisa evoluir a passos largospara acompanhar o ritmo daprodução. Neste contexto, aotimização de espaços por meiode estudos de layout, revisão deprocessos e verticalização deáreas tem sido de fundamentalimportância para a melhoria dasoperações de logística interna.

No entendimento de AfifMiguel Filho, diretor comercial eindustrial da Scheffer Logística e

As indústrias buscaminovar e aprimorar seusprocessos de controle deestoque

Os segmentos de confecção, calçados e acessórios têminvestido bastante em estruturas e equipamentos

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9 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

Ampla utilizaçãoPassarelli constata que diver-

sos ramos de atividades estãoutilizando estruturas porta-paletes, devido ao incremento daeconomia brasileira no presentemomento. Ele conta que, aprincípio, o ramo de materiais deconstrução é um sintoma destefenômeno, que extrapola para osdemais setores da economia,como um efeito cascata.

“Esta atividade puxa asdemais, tanto pela necessidadede mais máquinas, veículos,embalagens, matérias-primas,etc., quanto pela geração denovos empregos e distribuição derecursos e salários, dandooportunidade para que a classetrabalhadora de menor nível e aclasse média, como um todo,tenham mais recursos parainvestir ou melhorar o padrão e aqualidade de vida, contribuindopara a reação em cadeia por

novas demandas para a indústriae comércio em geral, bem comoserviços”, analisa o diretor deoperações da Ulma. “Os sistemasautomáticos de armazenagempodem ser utilizados para quasequalquer tipo de material”,complementa GrassL, da Stöcklin.

Segundo Piccinin, da Isma,hoje, grande parte dos segmen-tos de atuação utiliza sistemasde armazenagem. Ele informaque o setor industrial em geral,atacadista e varejista de grandeporte, está paletizando seusprodutos e usualmente os itenspaletizados são facilmentemovimentados, administrados earmazenados com o uso desistemas de armazenagem.

“As estruturas tipo porta-paletes têm sido adquiridas porempresas de todos os portesinteressadas em organizar seusestoques e tornar mais fácil erápida a sua logística interna esaída de materiais, além de

ocupar por completo os espaçosdisponíveis em seus armazéns.O que vemos mais e mais é umadescoberta por parte dasempresas da grande economiaproporcionada por este tipo deproduto”, salienta Flavio dos

Santos Miranda, diretor comercialda Altamira Indústria Metalúrgica(Fone: 2095.2855).

Alexandre, da Sakik, apontaque a migração para o sistemaporta-palete vem acontecendopor parte de vários segmentos dacadeia produtiva e distribuidorespor conta da necessidade depadronização das medidas dospaletes, além do preço daverticalização no sistema porta-paletes convencional ser o maiseconômico possível.

Enquanto isso, Vale, da Águia,considera que o mercado deestruturas porta-paletes é muitogrande e abrange praticamentetodos os segmentos, como asindústrias de transformação,metalmecânica, automotiva,alimentos, bebidas, cosmética,farmacêutica, automotivae tecnologia, além de operado-res logísticos, atacadistas,distribuidores, comércio, etc.“O que temos notado como

Alexandre, da Savik: “épreciso aumentar as áreasde estocagem com urgênciapara atender à demandaatual”

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10 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

novidade é que hoje existe umaprocura maior por estruturaporta-paletes autoportante, emfunção da rapidez com que seconstrói e também pela relaçãocusto-benefício, por se trataremde alturas superiores a 15 metros,nas quais se consegue um grandevolume de armazenagem em umaárea de piso pequena, pois seaproveita o espaço vertical.

Sobre segmentos que têminiciado ou aumentado as aquisi-ções de estruturas de armazena-gem, Miguel Filho, da Scheffer,revela que constatou um cresci-mento no setor alimentício.A explicação, segundo ele, é queestes itens permitem ao cliente aintegração do sistema de arma-zenagem com outros equipamen-tos já existentes, melhor aprovei-tamento da área, maior acuraci-dade do estoque, diminuição donúmero de itens danificados pormanuseio, gerenciamento dosistema de acordo com anecessidade das cargas, etc.

Por sua vez, o engenheiroJosé Roberto M. Macedo,gerente industrial da MetalúrgicaCentral (Fone: 11 2272.9377),aponta que, por necessidade demercado, as linhas de produtoseletroeletrônicos e produtosdestinados à energia limpatambém têm utilizado em maiorescala soluções em estruturas dearmazenagem.

Já segundo Mayo, da LinxLogística, que desenvolvesoluções para movimentação,armazenagem e separação depedidos para o varejo, os calça-distas e fornecedores de acessó-rios têm investido mais em

estruturas e equipamentos.Outro setor, este apontado

por Elias, da DH Systems, éo farmacêutico. “Temos exploradoo segmento das farmácias, tantode hospitais quanto de rua, porconta do pouco espaço físicoocupado por elas e pela necessi-dade de grande capacidade dearmazenamento”, explica.

2010 prometeTodos os indicadores têm

apontado que este ano será decrescimento para a economiabrasileira. Especialistas apontamque a tormenta da crise mundialjá abaixou e o momento é defranca recuperação, ainda maispara o Brasil, que foi um dospaíses menos afetados pelocenário negativo que tomouconta da economia global.

Para as empresas especiali-zadas no desenvolvimento desoluções em estruturas e siste-mas de armazenagem, as expec-tativas também são de um ano de2010 extremamente positivo.Confira, a seguir, as expectativasdos entrevistados pela Logwebnesta matéria especial.

Águia: “a perspectiva é deum mercado aquecido, pois com asuperação da crise iniciada no finalde 2008 e com alguns incentivosque o governo liberou no decorrerde 2009, como o Finame, comtaxas menores e prazos maislongos, houve um grande volumede investimento na produção. Issoestá gerando um aumento nacapacidade produtiva da indústriaque, por sua vez, necessitaaumentar sua capacidade deestocagem. Esse reflexo já estáacontecendo e deve continuar nodecorrer deste ano”, afirma Vale.

Altamira: “esperamos que,com a superação dos problemasmais graves que ocorreram em2009, tenhamos em 2010 um anocom mais investimentos por partedas empresas, gerando, assim,um crescimento de um todo”,aposta Miranda.

DH Systems: “temos boasrazões para acreditar numaumento de consultas e fecha-mento de grandes negócios em2010 e nos anos seguintes. Istopor conta do interesse apresen-tado em nossos estandes nasfeiras de negócios que estamos

participando, já há algumtempo”, revela Elias.

Isma: “o ano de 2010 tendea ser um ano de recuperação.A atenção do mundo está voltadapara o nosso país e a indústria,principalmente a européia,aposta muito na performancebrasileira”, comemora Piccinin.

Linx: “este ano iniciou-secom muitas perspectivas eprojetos em andamento.As expectativas são deum crescimento significativo ede uma retomada nos projetos”,diz Mayo.

Metalúrgica Central:“este ano se mostra promissor,uma vez que teremos acompensação de 2009, quandohouve a crise mundial. Obvia-mente as tendências são decrescimento, pois o mundoprocura por este tipo de produto(sistemas de armazenagem)”,salienta Macedo.

Savik: “como já está sendodivulgado nos meios de comuni-cação, as perspectivas para o anode 2010 são ótimas. Acredito queno nosso segmento o procura vaiaumentar, porque quando aumen-tam as vendas, em geral, énecessário ampliar as áreas deestocagem”, relaciona Alexandre.

Scheffer: “as perspectivassão de que as indústrias busqueminovar e aprimorar seus processosde trabalho e de controle deestoque, implantando equipa-mentos de alta tecnologia naarmazenagem e movimentaçãode cargas, como o transelevador,por exemplo”, lembra MiguelFilho.

Stöcklin: “as perspectivassão positivas, pois acreditamosque projetos que estavamengavetados serão executados.Temos, também, a parceria coma empresa CSI Transportadores,que neste ano será reforçada”,prevê GrassL.

Ulma: “as perspectivas para2010 comprovadamente são asmelhores possíveis, desde que ogoverno cumpra com a sua partena gestão dos recursos públicose nos investimentos estratégi-cos, principalmente deinfraestrutura logística, para darsuporte ao escoamento dariqueza gerada na indústriae agricultura nos diversossetores e regiões do Brasil”,finalizada Passarelli. ●

Macedo, da Central:eletroeletrônicos têmutilizado em maior escalasoluções em estruturas dearmazenagem

NotíciasRápidas

Com a Fate, Vipalentra no setor depneus novosAs empresas Vipal (Fone:54 3242.1666), brasileira,especializada em reformae reparos de pneus ecâmeras de ar, e Fate, aprincipal fabricante eexportadora de pneus daArgentina, decidiramformar uma parceriaestratégica para avançarem uma progressivaintegração de suasoperações e suas estrutu-ras. Inicialmente, a Vipaladquiriu 15% de participa-ção da Fate. O negócioenvolve ainda a construçãode uma fábrica no Brasil.O objetivo desta união épossibilitar um melhoraproveitamento dasoportunidades locais, odesenvolvimento deprojetos industriaisconjuntos e ocupar umlugar de liderança em seuspaíses. Segundo ArlindoPaludo, presidente doGrupo Vipal, “a parceriacom a Fate significa anossa entrada no segmentode pneus novos com altatecnologia e presençaconsolidada nasmontadoras de veículos eno mercado de reposição”.Para Javier MadanesQuintanilla, presidente daFate, “este é um passomuito importante para nós,uma vez que encontramosuma empresa com caracte-rísticas semelhantes e umacultura industrial muitocompatível com a nossa”.

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12 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Empilhadeiras

Quanto custa manteruma empilhadeira emoperação?A pergunta é polêmica, mas as respostas são quase sempre as mesmas: depende das condições detrabalho, do tipo de máquina e se são feitas as manutenções preventivas.

preditivas de acordo com cadatipo específico de operação.Exemplos comuns são operaçõesem indústrias de bebidas, queexigem equipamento de altodesempenho. “Nossos resulta-dos mais recentes nos mostramuma curva decrescente no custode manutenção e disponibilidadedos equipamentos em média de95,7%”, declara.

Jean Robson Baptista, dodepartamento comercial daEmpicamp Comércio e Serviçosde Empilhadeiras (Fone: 193246.3113), diz que há muitasvariáveis nessa conta, e cita:

tipo de máquina (elétrica ou acombustão); horas de operaçãodeste equipamento; e tempo devida do equipamento (quantomais velho, mais caro).

“Em geral, a empilhadeira acombustão, por exemplo, tem umavida próxima das 30.000 horas.O custo para manter máquinasmais tempo que isso justifica acompra de uma nova”, expõe.

Falando em números, LeandroS. Chagas, diretor da MaximusLocação de Máquinas e Equipa-mentos (Fone: 31 3391.8358),declara que uma empilhadeiraem operação tem em média o

custo fixo de R$ 5.500,00,considerando depreciação damáquina, impostos, combustívele custo da mão de obra.

De forma geral, o custo demanutenção de uma empilha-deira depende de inúmerasvariáveis: tipo de equipamento(CI x Elétrica), severidade daoperação, qualidade e manuten-ção das baterias, horas trabalha-das por mês, qualidade do piso,qualificação dos operadores e,principalmente, capacidadetécnica da equipe que realiza asmanutenções.

“Executar as manutenções

NNNNN esta matéria especial darevista Logweb, a perguntafoi uma só: quanto custa

manter uma empilhadeira emoperação? Apesar de único, oquestionamento gerou muitaspolêmicas sobre a respostacorreta. Alguns disseram que éimpossível respondê-la, outrosmostraram números e tabelas queajudam a dar uma ideia do queenvolve manter uma máquina.

Bruno Leonardo RochaFernandes, gerente comercial daPiazza Equipamentos (Fone: 212954.8544), diz que o custo paramanter uma empilhadeira emoperação depende, principal-mente, das condições detrabalho e se são feitas asmanutenções preventivas.

“Obviamente que se aempilhadeira trabalhar em pisoirregular, com operadores quenão tomam cuidado nenhum emdesviar de buracos ou que batama máquina a todo o momento, ocusto dessa operação será maiselevado, pois a troca de peçaspara manutenção corretiva serámais frequente. Já uma empilha-deira que trabalha em pisoapropriado, com operadorestreinados e manutenção preven-tiva feita de acordo com o queindica o fabricante, o custo paramantê-la é baixíssimo”, analisa.

Atentando-se à aplicação doequipamento, Marcos RobertoMoreira, supervisor técnico daLinde Empilhadeiras (Fone: 113604.4755), diz que se deveestabelecer a periodicidade demanutenções preventivas e

Tipo de carga, piso e como a empilhadeira será operada devem ser levadosem consideração na avaliação do custo da máquina

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dos equipamentos somente comserviços autorizados, nos prazosestabelecidos pelo fabricante eutilizando somente peças originaisé a melhor maneira de garantiruma ótima relação custo xbenefício”, aponta André Guima-rães, gerente de pós-vendas daStill Brasil (Fone: 11 4066.8100).

Ele acrescenta que a empresautiliza o conceito TCO (Total Costof Ownership, ou Custo Total dePropriedade), que analisa todosos custos de uma empilhadeiradurante sua vida útil.

De acordo com Sergio Martins,da área de vendas da TecnomacEmpilhadeiras Hyundai (Fone: 123931.3968), para se manter umaempilhadeira em operação temque se levar em conta o custo deparada de toda uma operação,seja ela de produção ou embar-que de produtos. “Mantemos comnossos clientes manutençõespreventivas programadas a cada500 horas de operação.”

O custo para manter umaempilhadeira em operação estádiretamente relacionado a doisfatores principais, conformeexplica Bento Gonçalves Neto,gerente comercial da RetecRepresentações (Fone: 313372.5955).

Um deles é a qualidade defabricação dos equipamentos eprojetos de tecnologia avançada.“Temos como exemplo algumasempilhadeiras a combustão queutilizam em suas transmissões osistema hidrostático, que reduz aquantidade de componentes dedesgaste e, como consequência,o custo de manutenção, além deproporcionar menor consumo decombustível. Para empilhadeiraselétricas, alguns fabricantesutilizam motores de correntealternada que não utilizamescovas, além de componentesde longa duração, o que tambémcontribui para a redução doscustos de manutenção”, declara.

O segundo fator é a atençãodispensada às manutençõespreventivas recomendadas pelosfabricantes que, segundo oprofissional, também é de funda-mental importância para garantirmenores custos de operação,“visto que um equipamento bemcuidado gera menos intervençõespara manutenções corretivas”.

Em resumo, os principaiscustos para manter uma empilha-

deira em operação, são:➥ Custo do equipamento

(reposição);➥ Combustível ou energia

elétrica para recarga debaterias;

➥ Manutenção preventiva;➥ Manutenção corretiva;➥ Seguro;➥ Operador.

“Sempre será maisbarato manter umamáquina elétrica

que a combustão”

Guilherme Gomes Martinez,gerente de vendas e locação deempilhadeiras da BaukoMáquinas (Fone: 11 3693.9323),acredita que a pergunta “quantocusta manter uma empilhadeiraem operação?” é bem ampla epoderá ser respondida de umaforma direta ou se levando emconsideração os demais fatoresque influenciarão neste valor.“O valor de manutenção de umamáquina elétrica é bemdiferente do de uma a combus-tão, ou seja, apesar de o custode uma elétrica ser de 30% a40% mais caro que o de umamáquina a combustão, em suamanutenção estes números sãoinversamente proporcionais,

assim, sempre será mais baratomanter uma elétrica que acombustão”, expõe. Para ele,logicamente deve se levar emconsideração vários aspectospertinentes ao local da opera-ção, tais como: piso, aplicação,tipo de manutenção dada namáquina e tempo de uso.

“Via de regra, a métrica usadano mercado é o valor por hora deoperação, que sempre seráinfluenciada pelos fatores acimacom os seus respectivos pesos.Para uma máquina a combustãode 2.500 quilos nova, com umuso estimado de 250 horas/mês,em uma aplicação padrão,teremos um custo de manuten-ção em torno de R$ 3 a R$ 4,00,que será dividido da seguinteforma: 35% peças de manuten-ção, 35% custo de materialrodante e 30% custo de mão deobra”, explica Martinez.

Estes custos se referem àoperação diretamente da empilha-deira. Não se pode esquecer devários outros que são necessá-rios em qualquer empresa paramanter a máquina em funciona-mento, como valor mensal dadepreciação do bem, remunera-ção do capital investido (custode oportunidade do capital), perdade produtividade por máquinaparada, custo de administraçãode compras e contratação demanutenção da máquina.

“Devido à obscuridade emanalisar estes custos, cria-se ummito de que ter máquinas próprias

é melhor que alugá-las. A maiorparte das empresas não possuiuma sistemática tão aprofundadaque permita filtrar estes custosde manutenção. Devemos terplena ciência de que enquanto acurva de manutenção de umaempilhadeira elétrica é uma retacom uma pequena ascendência,a curva da máquina a combustãoé uma curva crescente. Só parailustrar melhor, enquanto que aprimeira revisão de uma máquinaelétrica se faz com 1.000 horas eapenas para se verificar oscomponentes, na máquina acombustão isto deverá ser feito acada 250 horas, trocando, nomínimo, o óleo do motor e seusfiltros. Dependendo da revisãoque será feita, com certeza onúmero de itens crescerá, bemcomo seu respectivo custo”, dizo gerente de vendas e locaçãode empilhadeiras da Bauko.

“Na gestão,melhor do que

saber o que fazeré fazer acontecer”

Ao longo dos seus 20 anosatuando na área de manutençãode empilhadeiras, Rafael Marin,consultor em gestão da manuten-ção, especialista em manutençãode veículos para movimentaçãoindustrial da BRT Empilhadeiras(Fone: 19 3648.5900), tem sedeparado com diversos diretoresde grandes empresas que oquestionam sobre qual é a‘mágica’ para reduzir seus custosde manutenção, principalmentede empilhadeiras.

“Costumo dizer que assoluções são muito variadas,porém específicas para cadasituação, no entanto existemquatro pontos que são os fatorescríticos de sucesso, a receita dobolo, aquilo que independentede qualquer outra coisa tem deacontecer. São eles: a escolha damáquina, a operação, a gestão damanutenção e o contexto opera-cional”, conta o profissional.

Em escolha da máquina,Marin nota que muitas empresastêm desconsiderado suanecessidade de produção na

Guimarães, da Still: utilizar somente peças originaisé uma das melhores maneiras de garantir uma ótimarelação custo x benefício

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hora de escolher a marca e/oumodelo ou característicasdiversas das empilhadeiras.No final das contas, tem-se umacapacidade de produção inferiorà necessidade, e este gapcostuma ser atendido sob duraspenas para o equipamento, redu-zindo sua vida útil e a segurançaoperacional, aumentando o custode manutenção. “Neste ponto,as empresas que estão alcan-çando resultados realmentesatisfatórios têm buscadoinformações junto às áreas demanutenção, logística, compras,produção e segurança antes daescolha do equipamento.”

No tópico “operação”, aexperiência do profissional daBRT tem mostrado que grandeparte dos custos de manutençãoé advinda da incorreta operaçãodos equipamentos. Ele explicaque como forma de reverterestas despesas, a maioria doslocadores de empilhadeirasadotou a regra de repassar100% destes custos de avariascausados por imprudência ouimperícia dos operadores aosclientes. “Porém, temos o casodos Operadores Logísticos oudas operações internas que nãotêm a quem repassar o custo daineficiência. O que fazer nestecaso? A resposta é simples:treinamento e conscientização.Muitas empresas estão obtendoresultados animadores aoinvestir em treinamento aosoperadores de empilhadeiras.”

Em alguns casos, Marinobservou técnicos de segurançainteiramente dedicados a estaatividade. Outras empresasincluíram seus operadores emprogramas de TPM (TotalProductive Maintenance), e aindaoutras simplesmente promove-ram o DDS (Diálogo Diário deSegurança) ou DSS (DiálogoSemanal de Segurança), com aparticipação de um representan-te da área de manutenção ou dasegurança nas reuniões de cincominutos ou mais, destacando osconceitos sobre uma operaçãosegura, livre de acidentes e deavarias. “Certa vez, em umadeterminada unidade, umsimples DSS sobre check list,realizado por um técnico demanutenção, fez com que umamáquina não trabalhasse semlubrificante, evitando um custo de

cinco a sete mil reais. Quantasvezes isto acontece no dia a diadas operações?”, questiona.

Analisando o ponto “gestãoda manutenção”, Marin vê que,infelizmente, uma boa parte doscustos de manutenção é geradapela falta de técnicos capacita-dos ou por uma gestão passivaou reativa. Segundo o profissio-nal, “um técnico despreparadopode gastar até 60% mais queum técnico capacitado – empeças e outros componentes”,sem contar a elevação doindicador MTTR (Mean Time ToRepair), provocando, além doaumento do custo, a insatisfaçãodo cliente interno/externo.

Segundo o profissional,existem técnicas simples eeficazes que auxiliam o gestor aagir de maneira mais ativa.“Costumo dizer que, na gestão,melhor do que saber o que fazeré fazer acontecer. Planos deManutenção Preventiva (PMP)bem elaborados, desde queimplantados e fiscalizados, comindicadores para monitorar aeficiência dos mesmos, certa-mente trarão como resultadoa redução dos custos demanutenção.”

Sobre o último fator críticode sucesso, o consultor da BRTdiz que depois de analisado cadaum dos pontos, pode-se encarara realidade de que nenhumaempilhadeira está preparadapara o contexto operacional aoqual ela está inserida, salvo

condições especiais, como asconhecidas retráteis frigorifica-das, já preparadas para trabalharem baixas temperaturas. “Noentanto, no geral, não é isto oque acontece, a empilhadeiraque trabalha em uma fundiçãode alumínio não deverá ter omesmo tratamento ou o mesmoplano de manutenção que umaempilhadeira que trabalha emum CD. Em alguns raros casospodemos simplesmente mudarou melhorar o contextooperacional, mas na prática,devido aos elevados custosenvolvidos, estas propostastendem a ser ignoradas. Nestecaso, reuniões de brainstormentre manutenção e operaçãopoderão ajudar a reduzir estescustos, criando planos específi-cos de manutenção preventivaou mecanismos simples queatenuem os danos causados pelocontexto operacional.”

“O fabricante ou aautorizada deve ter

competência defazer a venda e o

pós-venda”

Para responder quanto custamanter uma empilhadeira emoperação, Flavio Cardone Junior,gerente comercial da BygTransequip (Fone: 11 3583.1312),diz que o fator principal a seconsiderar é qual empilhadeira vaitrabalhar e em que condições.Lembrando que cada tipo temum custo envolvido, não dá prageneralizar.

“Nós, aqui na Byg Transequip,utilizamos o conceito deaplicação, ou seja, verificamoscomo está a condição física(local) de nossos clientes, comopiso, câmara fria, estruturas, pédireito, entre outras – umverdadeiro raio x de onde amáquina vai operar. Após esselevantamento concluído, conse-guimos especificar qual máquinaé mais apropriada na melhorrelação benefício x custo.”

Segundo ele, uma coisa éutilizar uma empilhadeira emtrês turnos, câmara fria, outra

coisa é operar um turno em umpiso perfeito e condições físicasboas. Tudo isso é fundamentalser levado em consideraçãonessa avaliação de custo.

Outro ponto que CardoneJunior acha muito importante, eque várias vezes não é levadoem consideração, é sobre quemirá fazer a manutenção.A própria empresa que comprouo equipamento? Ela tem técnicoespecializado naquele modelo deequipamento, ele é um clínicogeral ou o cliente irá pagar ocusto entre acertos e erros destetécnico, e isto envolve mão deobra e muitas vezes fretesdesnecessários? Ela contabilizao custo de ter estoque estratégi-co de peças de maior desgaste?Ela soma o custo dos departa-mentos e controles que estãoenvolvidos na aquisição depeças para manutenção, como,por exemplo, o setor de compras,almoxarifado, financeiro, fiscal econtabilidade? A reciclagemdeste técnico ou deste departa-mento é feita a cada dois anospelo menos, já que os equipa-mentos de forma geral evoluemconstantemente, principalmentenos componentes eletrônicos?Turn Over?

“Enfim, ter um setor internode manutenção não é fácil e, emmuitos casos, se apontado todosos custos envolvidos, eles nãosão justificáveis: veja exemploclaro na terceirização de frotas/logística de caminhões ou namanutenção do seu próprioautomóvel. Hoje você fazrevisões pré-estipuladas e sabemuitas vezes antes quanto vaipagar... Hoje, a maioria daspessoas nem sabe mais ondefica a vareta de óleo do seupróprio carro, correto? Vocêchama ou leva seu carro a umposto autorizado. Isso em poucosanos deve acontecer com omercado de empilhadeiratambém”, acredita.

Para o gerente comercial daByg Transequip, o fabricante oua autorizada deve ter competênciade fazer a venda e o pós-venda detodos os seus equipamentoscomercializados, e o clienteadministrará um contrato feito aquatro mãos, duas do fornecedore duas do próprio cliente, achandoem conjunto a melhor relaçãobenefício x custo. “A partir daí, o

Patricia, da Paletrans: paraestudo do custo, deve-seavaliar a operação e indicaro equipamento ideal

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cliente passará a administrarsomente um contrato que englobatodas as suas necessidades, semsurpresas e sabendo com certezaqual é o custo operacional detodos os equipamentosenvolvidos em sua operação”, diz.

“Custo Operacional= Custo

Administrativo+ Custo de

Manutenção”

O Custo Operacional (CO)deve inicialmente ser divididoem Custo Administrativo (CA) eCusto de Manutenção (CM),como: CO = CA + CM. É o queexplica Edgar AlessandroSimkevic Martins, gerente geralde empilhadeiras da BMC –Brasil Máquinas e EquipamentosPesados (Fone: 11 4133.3000).

“Não vou englobar a mão deobra para dirigir a empilhadeira(operadores de empilhadeiras),nem mesmo o consumo decombustível (seja o específico(g/hW.h), variável e informadopelos fabricantes de máquinas,bem como o estimado quepossui outras tantas variáveis),vou tratar somente dos itensnecessários para mantê-la emoperação, conforme NBR 5462(1994), que define manutençãoda seguinte forma: ‘manter e/ourecolocar um item na condiçãode desempenhar sua função,utilizando todas as açõestécnicas e administrativas’; ouainda: qualidade temporal deitens reparáveis”, explica oprofissional.

“Já que o CO varia conformeexposto no quadro, vamos adotaruma situação padrão parapodermos ter algum tipo debase, sem contar que possivel-mente englobaremos mais que70% do mercado de movimenta-ção de cargas”. O padrão é este:1. atmosfera inerte (ou a que

não oferece impacto aofuncionamento correto damáquina)

2. piso sem obstáculos repre-sentativos com aclives edeclives dentro dos indica-dos como possíveis detrabalho pelo fabricante daempilhadeira

3. de 1 a 2 turnos de trabalhodiário

4. MCR – preventiva

Segundo explica Martins, oCO (Tabela 1) é produto do valorde reposição da máquina, ouseja, o valor de compra de umbem novo. Ele varia de 3,00% a5,5% do valor de reposição dobem, ao mês.

TABELA 1Custo Operacional (CO) = CA + CM

Custo Custo deAdministrativo Manutenção

(CA) (CM)~35,70% ~64,30%

Fonte: BMC

“É sempre interessante existiralguma forma de apoio internoadministrativo para que a fluidezda manutenção seja transforma-da em disponibilidade de máqui-nas”, afirma o profissional.

O CA (Tabela 2) revela osuporte e as facilidadesnecessárias para a manutenção.

Sejam estes CAs diretos ourateados, são percentuais querevelam com bastante veracida-de tal distribuição. Buscar ummínimo de 65% de mão de obrautilizada. Caso este percentualseja menor que isso, a mão deobra não deverá ser dedicada e,portanto, deverá ser apta aexecutar outras atividadesdentro de cada cliente (técnicase administrativas), senão,manter esta mão de obra tornaráa manutenção própria inviável”,explica o gerente geral deempilhadeiras da BMC.

O CO varia pela:1) SEVERIDADE OPERACIONAL

A. Atmosfera de trabalhoi. Materiais em suspensão

1. poeiras2. particulados magnéticos

a. processo de alumíniob. granalha de aço, etc.

3. particulados sintéticosa. indústria têxtilb. floc gel, etc.

4. particulados naturaisa. algodão, etc.b. madeiras (lascas, cavacos, etc.)

B. Piso de trabalhoi. Aclivesii. Declivesiii. Irregularidades (buracos, lombadas)iv. Materiais soltos

C. Turnos diários de trabalho por equipamentoi. 1 turnoii. 2 turnosiii. 3 turnos

2) ESCOLHA DO PADRÃO DE ACUIDADE DE MANUTENÇÃOA. Manutenção Centrada no Reparo (MCR)

i. Manutenções corretivas1. Danos imensuráveis2. Custos imensuráveis

ii. Manutenções programadas (seguir “somente” o período deintervalos do fabricante da máquina – padrão: tempo/horímetro)1. Efetuar manutenção somente no que o manual

informar2. Risco grande de ocorrer danos entre intervalos de

manutençãoiii. Manutenções preventivas (padrão: tempo/horímetro)

1. Nível de atendimentoa. Percentual de disponibilidade

2. Efetuar manutenção dos itens citados no manual dofabricante de máquina

3. Efetuar manutenção dos itens que anunciam falha,antes dessa ocorrer

4. Risco de substituir peças antes do limite de vida útilB. Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC)

i. Manutenções preditivas1. Nível de atendimento

a. Percentual de confiabilidadei. Custos mensuráveis que podem ser médios ou

altos, variando pela confiabilidade escolhida/necessária de uso de máquina.

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TABELA 2

Custo Administrativo (CA)35,7% do CO

Salário técnico ................. 18%Encargo técnico ................ 18%Carro técnico ...................... 7%Combustível técnico ........... 7%Fonia técnico ...................... 3%Pedágios técnico ................ 5%Salários ADM ................... 15%Encargos ADM ................. 15%Carro ADM ......................... 7%Combustível ADM .............. 3%Fonia ADM ......................... 2%Pedágios ADM ................... 1%Fonte: BMC

Já o CM (Tabela 3) –continua Martins – revelarealmente o que é específico eaplicável na máquina, é asuportabilidade do bem.

TABELA 3

Custo de Manutenção (CM)64,3% do CO

Peças ................................... 47%Filtros ..................................... 9%Lubrificantes ........................ 12%Pneus ................................... 14%Serviços de terceiros ........... 10%Materiais de consumo .......... 8%Fonte: BMC

Dessa forma, como exemplo,pode-se citar o necessário para semanter uma máquina de valor dereposição de R$ 100.000,00, con-forme Tabela 4. “Convém lembrarque é uma distribuição mensal, eque qualquer superávit deverá serguardado para cobrir o mês em queo déficit for maior que o percentualguardado (equiparar contas).É uma administração coerente eque deverá ser aplicada por umperíodo não menor que 2.000 horasde uso da máquina”, avisa.

equivalem aproximadamentea R$ 8.000,00.

“Assim, uma máquina quetem uma utilização normal (namédia) de 250 horas por mês,deve ter um custo com sua boamanutenção de pelo menosR$ 1.000,00 por mês. Isso serefere a máquinas GLP cujogasto com óleos, filtros,correias, lonas, pneus, etc. é oresponsável por este custo”,explica Gallo.

Máquina elétrica tiporetrátil – Como estamáquina não requer troca defiltro, óleo, correias, etc., ocusto de se manter é menor.Uma máquina desse modelotem um gasto aproximado deR$ 2.500,00 a cada 2.000 milhoras de utilização.

“As variáveis estão na idadede cada equipamento, assim, osnúmeros aqui apresentadosreferem-se a seminovos, e não a

“Uma GLP queopera 250 horaspor mês custaR$ 1.000,00

mensais”

Para Luiz Antonio Gallo,diretor comercial da MoviplamEmpilhadeiras e MovimentaçãoPlanejada de Materiais (Fone: 114581.4397), a resposta objetivapara a pergunta em questão –independentemente do modelode equipamento, que muda arelação de valores – é:

Máquina GLP – Para umamáquina com pelo menos2.000 horas em seuhorímetro. Se o dono doequipamento não gastar R$4,00 por hora trabalhada, elenão está cuidando bem doequipamento, 2.000 horas

TABELA 4

VALOR DE REPOSIÇÃO DO BEM: R$ 100.000,00

Custo Administrativo (CA) CA mín. CA máx. Custo de Manutenção (CM) CM mín. CM máx.

35,70% 3,00% 5,50% 64,30% 3,00% 5,50%

Salário técnico 18% R$ 190,12 R$ 348,55 Peças 47% R$ 906,63 R$ 1.662,16

Encargo técnico 18% R$ 190,12 R$ 348,55 Filtros 9% R$ 173,61 R$ 318,29

Carro técnico * 7% R$ 76,05 R$ 139,42 Lubrificantes 12% R$ 231,48 R$ 424,38

Combustível técnico * 7% R$ 76,05 R$ 139,42 Pneus 14% R$ 270,06 R$ 495,11

Fonia técnico * 3% R$ 31,69 R$ 58,09 Serviços de terceiros 10% R$ 192,90 R$ 353,65

Pedágios técnico * 5% R$ 50,70 R$ 92,95 Materiais de consumo 8% R$ 154,32 R$ 282,92

Salários ADM 15% R$ 158,43 R$ 290,46

Encargos ADM 15% R$ 158,43 R$ 290,46

Carro ADM * 7% R$ 76,05 R$ 139,42

Combustível ADM * 3% R$ 31,69 R$ 58,09

Fonia ADM 2% R$ 19,01 R$ 34,86

Pedágios ADM * 1% R$ 12,67 R$ 23,24

TOTAL R$ 1.071,00 R$ 1.963,50 TOTAL R$ 1.929,00 R$ 3.536,50

TOTAL MÍN. R$ 3.000,00

TOTAL MÁX. R$ 5.500,00

* Itens que poderão sair da formatação do CA pelas condições operacionaisFonte: BMC

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Portanto, não podemos deter-minar o custo da manutençãogeneralizando o usuário, pelosvários motivos já especifica-dos”, declara o profissional.

Porém – continua ele –, seconsiderarmos uma operaçãonormal, ou seja, aquela“imaginária”, idealizada pelofabricante de empilhadeira,podemos chegar bem próximodo custo operacional e demanutenção para manter umaempilhadeira em operação.

“Para este cálculo, temosde considerar as instruçõestécnicas de funcionamento emanutenção que sãofornecidas pelo fabricante daempilhadeira, lembrando queos valores de peças e mão deobra vão variar dependendo daqualidade adquirida pelousuário. O método maispróximo da realidade é aqueleque utiliza o “horímetro”, ouseja, o custo da manutenção écalculado considerando o valortotal gasto com peças,componentes, acessórios,insumos e mão de obra,dividido pelo número de horasque a empilhadeira trabalhou,considerando somente operíodo avaliado”, explicaMaia.

Segundo o profissional,não é correto considerarpara formação do custo, paramanter uma empilhadeiratrabalhando, o valor unitáriodas peças mais o valor hora/técnica da mão de obraaplicada.

“A prática de vários anosno ramo e várias situações emempresas e plantas diferentesnos levam a identificar umnúmero em percentual que épraticado e é suficiente paramanter uma empilhadeira emoperação. Para uma empilha-deira nova, este percentual éem torno de 0,3% a 0,4% dovalor da empilhadeira, sendo opercentual de 10% a 15% paramanter uma empilhadeirausada. Em regra, as empresaslocadoras também utilizameste percentual sobre o valorda locação para compor ocusto e o valor final da locaçãoao cliente – no caso daempilhadeira usada”, declara ogerente técnico da RealEmpilhadeiras. ●

muito velhos ou com trabalhosforçados em regime de 24 horas,ou ambientes agressivos, empisos abrasivos, ou esburacados,ou condições muito ruins detrabalho”, avisa o diretorcomercial da Moviplam.

“Não se devedeixar para

segundo plano amanutençãopreventiva”

Para estudo do custo de umaempilhadeira, primeiramentedevemos avaliar a operação eindicar o equipamento ideal,analisando condições ambientais,piso, sistema de armazenamento,local de trabalho (área interna ouexterna), entre outros. É o queconta Patricia Medrado, gerentede contas corporativas daPaletrans Equipamentos (Fone: 163951.9999).

Segundo ela, a empilhadeiraelétrica, destinada a áreasinternas (por não emitir gasestóxicos), aparenta ter o customais elevado na aquisição,embora estudos comprovem nãoser verdade na prática, pois o“combustível” – a bateria – éadquirida juntamente aoequipamento e tem em médiacinco anos de vida útil. Já aempilhadeira GLP, destinada aáreas externas, diluirá o custo docombustível ao longo do tempo(abastecimento dos cilindros),que, em regra, comparando omesmo período, sairá mais caro.

“Independente do equipa-mento utilizado, para que o custoseja relativamente baixo emrazão da função desempenhada,não se deve deixar nunca parasegundo plano a manutençãopreventiva permanente, quepermitirá maior disponibilidade ea durabilidade dos equipamen-tos”, ensina Patricia.

Para a profissional, seconsiderarmos a agilidade e asimplicidade dos serviços, alémda economia de mão de obra quea empilhadeira proporcionará, ocusto do equipamento se tornairrisório versus ao de sua atuação.

“Não podemosdeterminar o custo

da manutençãogeneralizando

o usuário”

“Esta inocente pergunta nosleva a um número infinito derespostas, cálculos e custos,pois é sabido por todos osOperadores Logísticos etrabalhadores da área demanutenção que vários são oscaminhos que levam ao custofinal de manutenção e conserva-ção de uma empilhadeira e/ouequipamento de movimenta-ção.” É assim que ValentimMaia, gerente técnico da RealEmpilhadeiras (Fone: 112047.8731), começa a responderà pergunta.

Entre os caminhos quecompõem os custos de umaempilhadeira estão:

➥ Tipo de piso;➥ Como ela será operada;➥ Qual a distância

percorrida;➥ Tipo de carga;➥ Treinamento dos

operadores;➥ Qualidade do

combustível;➥ Especificação da

empilhadeira;➥ Qualidade das peças de

reposição;➥ Escolha da equipe de

manutenção;➥ Manutenção preventiva,

corretiva e preditiva.

“Entre várias outras açõesde observações visando àadequação da empilhadeira aotrabalho proposto, pois cadasituação de operação vai gerarum custo diferenciado para ummesmo modelo de empilhadeira.Sendo assim, levantar estecusto sempre foi um desafiopara todos os profissionais quenão estejam envolvidos direta-mente com a operação emquestão no seu dia a dia.

ArcelorMittal eSeqtra fazemacordo em logísticarodoviáriaApós um período experimen-tal, a ArcelorMittal Brasilfirma contrato com a SeqtraEngenharia Logística (Fone:31 3333.0018) para transportede aços planos e longos apartir de todas as suas unida-des do Brasil. O trabalho seiniciará com as fábricas deTimóteo e de Sabará, as duasem Minas Gerais, para levaras cargas até os pontos dedistribuição da região sul/sudeste nos estados de SãoPaulo, Paraná, Santa Catarinae Rio Grande do Sul. A expec-tativa é movimentar mais de60 mil toneladas anuais. Umdos diferenciais que pesoufavoravelmente na escolha daArcelorMittal foi o sistemaexclusivo desenvolvido pelatransportadora, que faz orastreamento detalhado on-line dos caminhões em seuspercursos, incluindo acontagem da quantidade deCO2 lançado na atmosferapelos escapamentos destesveículos. Este processoacontece durante o transpor-te dos produtos ArcelorMittalaté os seus clientes. O totalde CO2 emitido será compen-sado com a compra deVERs – créditos de carbonodo mercado voluntário – einvestimentos em projetosflorestais a princípio noEstado de Minas Gerais,consistindo essencialmentena recuperação de matasciliares, recuperação denascentes e áreas degrada-das. “Com essa proposta desustentabilidade e outrosdiferenciais de serviços éque conseguimos conquistarnossos clientes atuais e,agora, com a ArcelorMittalBrasil, que aumentará emmais de 100% nosso fatura-mento em 2010”, diz DarioPalhares, diretor comercial ede operações da Seqtra.

NotíciasRápidas

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NNNNNegociar empilhadeiras eacessórios ficou mais fácilcom o Portal Web

Empilhadeiras(www.webempilhadeiras.com.br),criado em 2007. Segundo seuidealizador, Victor Margato, oportal proporciona ao usuário agratuidade e a facilidade deanunciar necessidades de comprae disponibilidades para venda.“Isso é uma grande novidade nosetor, já que os concorrentes domercado cobram por esse serviço.”

Ele explica que para negociaruma empilhadeira no portal nãoexistem intermediários, e ocomprador entra em contato

colocar as informações doproduto com o qual deseja fazernegócio.

“O Web Empilhadeiras conta,também, com um Guia de Servi-ços que possibilita a projeção daempresa e faz com que milharesde usuários se encontrem paracomprar e vender de formaeficiente e inovadora”, salientaMargato.

Além disso, no Guia deServiços encontram-se empresascadastradas do segmento, como:locadores, montadores,distribuidores, loja de peças eoficinas de manutenção, entreoutros. “Quem participa do Guia

torna mais fácil a busca pelosclientes, bem como a procurapor fornecedores e a participaçãoem feiras e eventos”,complementa.

O profissional destaca,também, que por ser um portalde nível nacional e internacional,a projeção de vendas e o reco-nhecimento da empresa nomercado são garantidos depoisdos anúncios. “Houve até umoperador logístico que ganhouuma conta de multinacional seminvestir nada. Recebo ligaçõesde empresários contando queestão fechando grandes negóciosatravés do portal”, finaliza. ●

Na rede

Portal Web Empilhadeirasfacilita negociações

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Esta será a nossa próxima edição.

Sua empresa tem que estar presente.

Participe desta superedição,

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Log webreferência em logística

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Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

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direto com o vendedor. Paracomprar, basta navegar dentrodas páginas do portal e clicar noitem desejado para visualizá-loautomaticamente ou, então,utilizar o campo “Busca porEquipamentos” e ir direto ao queprocura. Já para vender ou alugar,o usuário deve se cadastrar e

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19 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

Expansão

QGN duplicacapacidade dedistribuição comnovo CD

Segundo ele, a AGV utilizatecnologia de ponta eminformática, através do sistemade gerenciamento de armazéns– WMS (WarehouseManagement System), comradiofrequência, e de transpor-tes – TMS (TransportManagement System) totalmen-te integrados, gerando informa-ções precisas em tempo realpara os clientes. Os sistemassão desenvolvidos, implantadose monitorados pelo própriooperador logístico.

Com o CD, a QGN esperaaumentar seu faturamento noEstado de São Paulo em mais de30% no decorrer do ano de 2010.A empresa conta, hoje, com doisCentros de Distribuição: o deVinhedo, com capacidade paraatender o mercado interesta-dual, e um no interior do Estadodo Rio de Janeiro, na cidade deSão João de Meriti, capaz deatender o restante do país. ●

AAAAA QGN – Química Geral doNordeste (Fone: 08007226247), subsidiária da

Church & Dwight, dos EstadosUnidos, anuncia a duplicação desua capacidade de distribuição,abrindo em São Paulo um novoCentro de Distribuição.

Detentora das marcasDepiRoll, do segmento dedepilatórios, e Femfresh, desabonete íntimo líquido, aempresa tem como objetivo como novo CD amenizar as complexi-dades de cálculos dos impostos(ICMS, ST, entre outros) e superarseus prazos de entrega.

“Com a introdução dasubstituição tributária nos itenscomercializados pela QGN, acompanhia optou por assumir oônus deste imposto substituto e,assim, simplificar a burocraciatributária de seus clientes.Esperamos aumentar nossorelacionamento direto com oatacado e o varejo paulista e,simultaneamente, homogeneizaros preços em nível nacional”,declara o diretor, Sten Dale.

O novo CD – localizado a cercade 80 quilômetros da capitalpaulista, na cidade de Vinhedo –tem capacidade atual paraatender todo o mercado nacional,podendo ser expandido. Já estáem operação e conta com 550 m2

de área de armazenagem, comestantes de 12 metros de altura.

Toda a cadeia logística daQGN é terceirizada pela AGVLogística, parceira da empresa nasoperações do novo CD. “Nossadistribuição é 100% terceirizada, agestão dos nossos transportestambém é realizada pelo nossooperador logístico”, revela Dale.

Empresa espera aumentarfaturamento no Estado deSão Paulo em mais de30% neste ano

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20 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Show Logistics Especial

A tecnologiaaplicada à logísticaConfira o que há de mais moderno em termos de coleta de dados, rastreamento, monitoramento,segurança, controle de armazenagem, soluções de frete, integração de sistemas, etc.

O CLS com pacote de serviçode gestão de desempenho é omais novo produto da3TSystems (Fone: 112125.8380). Trata-se de umsistema de controle voltado aempresas que trabalham compré-vendas e coleta ponto aponto, com roteirizaçãopredefinida. De acordo comSandro Azevedo, diretor-superintendente da empresa,o CLS atua como umaferramenta estratégica para agarantia da qualidade dosserviços prestados, colabo-rando para que as coletas dosclientes sejam realizadas noprazo previsto, e estápreparado para operar deforma integrada com ossistemas legados do cliente,como roteirizadores esistemas de gestão do tipoERP. “Ele recebe previamenteas programações diárias deentregas para cada veículo dafrota, com dados detalhadosque trazem roteiros ehorários. A partir dessasinformações, realiza omonitoramento e o controledas frotas, viabilizando aobtenção de relatóriosgerenciais que permitemacompanhar a eficiência deexecução das atividades dedistribuição em relação aoque foi planejado. Parareforçar ainda mais apresença no segmento detransporte, a 3TSystems estáinvestindo cerca deR$ 2 milhões no desenvolvi-mento de produtos e serviços,bem como na estruturação daempresa para atender anovos mercados.

A E-Sales (Fone: 51 3325.8100)desenvolve soluções e serviçospara logística e Supply Chain,sempre com foco na integraçãoeletrônica de informações.Na área de armazenagem emovimentação, a empresa dispõeda solução WEBEDI, quecoordena o processo derecebimento físico e fiscal demercadorias, agregando aosistema os processos deagendamento de entregas ecoletas. Na área de movimenta-ção, exclusivamente, dispõe desoluções para NF-e e CT-e jáintegradas ao processo demobilidade, proporcionandocontrole via GPS, tráfego dedados em GPRS, controle deposicionamento de cargas eoperações em tempo realdisponibilizadas para o cliente.Para proporcionar maioreficiência em relação aotransporte e distribuição demercadorias de clientes, a E-Sales está disponibilizando omódulo de agendamento dasentregas dentro dos CDs,levando em conta a capacidadedas docas de cada cliente.“A grande vantagem do módulo éevitar os gargalos de transporta-doras nos pátios, através doganho de espaço físico e reduçãode investimentos em recursoshumanos e materiais”, afirmaWilson Abdala, gerente de TI daempresa. Já para as companhiasde navegação, a novidade é emrelação aos documentos dedespacho: “nossos portais estãototalmente preparados paratrabalhar com documentos nopadrão ASN X12, atendendonecessidades de clientes dentroe fora do país”, destaca Abdala.

Fornecedora desoluções de vídeopara o mercadocorporativo nasáreas de segurança,automação eprocesso, a Bycon

(Fone: 11 5096.1900) está lançando a terceira geração dogravador mobile para caminhões e ônibus, com rastreamentovia GPS/Google maps. Segundo o diretor comercial daempresa, Antônio José Claudio Filho, o novo sistema trabalhaintegrado com o software de monitoramento centralSecutrack, que tem capacidade de administrar até 500veículos. Sobre a participação da empresa no segmento delogística, Claudio Filho aponta que o uso integrado detecnologias de controle de acesso, RFID, 3G e CFTV abre umleque de possibilidades de soluções. “A Bycon é especialistana criação de soluções, desde um sistema de monitoramentoe gravação de tudo o que ocorre em um depósito ou fábrica enos caminhões que transportam a mercadoria, commonitoramento on-line via tecnologia 3G, até a utilização deRFID com monitoramento automático e registrado de paletes,mercadorias e outros bens.

Para prover o ICS – Sistema de Controle de Importação noBrasil, recentemente a Bysoft (Fone: 11 3585.6000) firmouparceria com a Conex, especialista em intercâmbios eletrôni-cos de dados entre os profissionais e as autoridades aduanei-ras dos 27 estados membros da União Europeia. O ICS faz agestão de declarações eletrônicas seguras para a importaçãode mercadorias no território aduaneiro da UE. “A solução foidesenvolvida para atender às normas estabelecidas pela OMA– Organização Mundial das Alfândegas, que visa garantir efacilitar a proteção dos movimentos de exportação para a UE”,revela Edneia Moura Brito, diretora-executiva da Bysoft.“O novo regulamento exige que alguns dados sejam enviadospara a alfândega de entrada na União Europeia antes que amercadoria chegue lá ou antes mesmo que seja embarcada noBrasil”, complementa. Criadora do ICS, a Conex escolheu aBysoft para desenvolver um portal que atenderá a todo Brasil(via Bysoft) e a toda União Europeia (Via Conex) e proverá atroca de dados seguros em formato EDI, através de transferên-cia de dados Upstream. Segundo Edneia, é importanteressaltar que, apesar de a União Europeia ser um territórioalfandegário comum e de toda a legislação ser europeia, cadaum dos 27 membros da UE tem suas características deconexões e aplicações do ICS.

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A cada versão do GKO Frete, a GKO (Fone: 21 2533.3503) desenvol-ve recursos que ampliam as funcionalidades, facilitam a operação eoferecem mais flexibilidade para os usuários, de acordo com odiretor comercial, Ricardo Gorodovits. “Um recurso que vale a penachamar a atenção é o WebService, cuja finalidade é responder a umquestionamento de software externo, apresentando o melhor fretepara determinada situação. É uma solução ideal, por exemplo, paraos sites de venda na Web, que precisam apresentar o valor do freteao final das compras de seus usuários e que poderão fazê-lo comtotal precisão, com o apoio do GKO Frete”, expõe. Outra novidadepara 2010 é o sistema TrocaFácil, processo que viabiliza trocasautorizadas pela indústria ao consumidor final, realizadas através deuma rede de varejo credenciada. “Todo o modelo se apoia numaplicativo compartilhado entre a indústria e o varejo, no modoSASS”, explica Gorodovits.

Em setembro próximo, no Itajaí Trade Submit, feira queserá realizada em Santa Catarina, a Gtlog (Fone: 483344.3963), especializada em soluções com tecnologiade identificação por radiofrequência, irá apresentartendências do uso da RFID em soluções para PortosSecos, no controle automatizado de movimentação earmazenamento de contêineres. Segundo GuidoDellagnelo, diretor da Gtlg, o sistema já é utilizado noBrasil para georeferenciamento e acompanhamento dosprocessos aduaneiros dos contêineres nos portos.

A Honeywell (Fone: 11 5185.8222) está expandindosua linha de produtos Dolphin 6000 com a introduçãodo computador portátil Dolphin 6500, uma soluçãodesenvolvida para atender às necessidades deambientes internos de varejo, redes de abastecimento eoutras instalações de indústria leve. De acordo com aempresa, o novo produto é equipado com uma amplatela colorida sensível ao toque, múltiplas opções deteclado e as últimas novidades em comunicação, coletae representação gráfica de dados, além de possuir asferramentas necessárias para aumentar a produtividadee confiabilidade no ambiente empresarial. O Dolphin6500 foi desenvolvido para diversos tipos de operaçõesem estoques e depósitos, incluindo verificação depreço, busca por produto, controle de inventário,atendimento ao consumidor e gerenciamento de bens.

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Conquistar um mercadoque procura altatecnologia no monito-ramento de frotas earmazenamento a um

custo acessível: esta é a meta da Kodo (Fone: 113821.6747), que desenvolve produtos para gravaçãodigital com aplicação em logística, tanto em frotascomo depósitos, estoques, galpões, etc. Para isto, aempresa está lançando os modelos de câmeras KodoKMR-01S e Kodo KMR-01S. A primeira é voltadapara frotas e possui gravador integrado e resistente àtrepidação, enquanto a segunda oferece váriosmétodos de pesquisa, como calendário, hora, evento,texto, arquivo de registro, dados do GPS, localização,velocidade, gravação, sensor de impacto, etc. Deacordo com Adriano Oliveira, especialista de produtoda Kodo, para atingir a meta de conquistar estemercado, a empresa fechou recentemente umaparceria com o banco Aymoré Financiamentos, com oobjetivo de financiar toda sua linha de produtos.“A estratégia com esta parceria é poder financiar osnegócios em que por ventura os clientes não tenhambudget suficiente para adquirir todos os produtos,tenha intenção de compra de produtos de umaqualidade superior ou ainda fazer um projeto demaior envergadura”, conta Oliveira.

O navegador GPS Mio Moov M300 é o mais recentelançamento da Mio Technology (Fone: 08006001044). Conforme relato de Luis Filipe Costa,coordenador de marketing da Mio, o aparelho operaa partir do software Destinador V9, possui tela touchscreen de 3,5 polegadas e oferece funções comoText to Speech, que diz o nome das ruas; Guia deFaixa, que informa a faixa correta em que se devepermanecer; e Múltiplas Paradas, para otimizaçãodas rotas; além de acesso fácil ao menu principal,com apenas um toque. E, ainda, o M300 disponibilizaos mapas de 1.518 cidades brasileiras, sendo 535delas navegáveis, e também mapas da Argentina.

Focada em desenvolver sistemas queconcentrem informações logísticas dediversas tecnologias de rastreamento, emabril último, a Central de MonitoramentoLogístico da Panorama Rastreamento(Fone: 12 3797.2002) iniciou o trabalhojunto ao setor de despacho e recebimentode veículos da Fibria, empresa fruto dafusão da VCP e da Aracruz. Desde então, aPanorama colocou em funcionamento osistema LogPan, que faz a verificaçãoautomática da passagem dos veículos queatendem à logística florestal da Fibria,informando o cumprimento dos tempospré-determinados para o deslocamentodos mesmos. Outra novidade da empresa éo rastreador Pantrack, que atua como umsistema antifurto de veículos. “O módulo derastreamento tem inteligência local paraavaliar arrombamento, tentativa de violaçãoou reboque do veículo e enviar, simultanea-mente, um alerta para a nossa central demonitoramento e SMS para o proprietáriodo veículo”, completa Segreto Junior.

Com mais de 600 parceiros no país, a Oracle doBrasil (Fone: 08008914433) dispõe da soluçãoOracle Supply Chain Management, que é umconjunto de aplicativos que possibilita o planejamen-to e a execução das cadeias de valor baseados edirecionados pela qualidade da informação.“Os aplicativos Oracle Supply Chain Managementcapacitam as empresas a criar, operar e gerenciarsua cadeia de valor extendida e globalizada de formaa sustentar o crescimento do seu negócio com arentabilidade atual requerida”, destaca o gerente deconsultoria de vendas, Odair Koyama, garantindo, nasequência, que ao alavancar as melhores capacida-des que vão do desenvolvimento de produtos,planejamento de vendas e operações (S&OP),manufatura, armazenagem e transportes, a Oracleajuda o cliente a executar seu negócio usando osprincípios exigidos pela demanda para gerir cadeiasde abastecimento, que se tornam cada vez maiscomplexas. “Nos últimos seis anos, a Oracle investiufortemente em sua estratégia de aquisição com acompra de mais de 60 empresas”, revela.

Em 2010, o principal objetivo daSeal Tecnologia (Fone: 112134.3814) é continuar investin-do em parcerias, especialmentenas recentes, que agregaramnovas tecnologias – hoje, aempresa tem parcerias comMotorola, Zebra, Intermec eVocollect. “Neste ano, queremosconsolidar algumas novasparcerias, gerando novosnegócios envolvendo mobilidadeindoor/outdoor, e manter osinvestimentos em soluçõesrecentes no portfólio, como oscoletores de dados por comandode voz”, explica o diretor demarketing e vendas, WagnerBernardes. “Pretendemos, ainda,reforçar soluções para o varejo,como etiquetas eletrônicas deprateleira e controle decomportamento e movimentaçãodos clientes nas lojas”,acrescenta, destacando queRTLS (sistema de localização emtempo real), coletores de dadospor comando de voz, etiquetaseletrônicas de prateleira, bemcomo o sistema de controle decomportamento e movimentaçãodos clientes no varejo sãosoluções recém-integradas aoportfólio da Seal.

O carro-chefe da SIMRastreamento (Fone: 112199.0706) é o rastreador SIM,desenvolvido para automóveisde passeio, utilitários, veículosde carga, barcos e máquinasagrícolas. Contudo, a novidadepara este ano é o rastreadorSlim, que pode ser instalado emmotocicletas de todas ascilindradas e escondido de formadiscreta sob a carenagem.Segundo o presidente daempresa, Luiz Felipe Vaz Barros,o equipamento permite aousuário verificar a localizaçãoexata da moto via web ou pormeio de um aparelho de telefonecelular, 24 horas por dia.

No segmento de segurança há 18 anos, aSuhai (Fone: 11 3058.3350) revela que em2010 pretende criar mais serviços emtodas as áreas em que atua, inclusive paramonitoramento das condições de veículose recursos tecnológicos para controle elogística. “Tendo em vista as possibilida-des que surgirão com o advento daResolução 245 do DENATRAN – quedispõe sobre a instalação de equipamentoobrigatório, denominado antifurto, nosveículos novos saídos de fábrica, nacionaise estrangeiros –, estamos preparando anossa plataforma de suporte à nossacentral de monitoramento, para que amesma esteja apta a receber todo equalquer equipamento que venha a serinstalado nos veículos sob a égide da novalegislação”, afirma o diretor OswaldoOggiam. “Estamos também trabalhando nosentido de obter as homologaçõesnecessárias para que possamos nos tornaruma prestadora de serviços aos novosusuários”, garante.

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Com dois produtos voltados aoSupply Chain – e Store/WMAS eStore/REDEX –, a Store Auto-mação (Fone: 11 3083.3058) jáatualizou suas soluções paragestão de Nota Fiscal eletrônica eestá se preparando para iniciar acomercialização de seus produtosatravés da modalidade de softwarecomo serviço (SaaS); disponibiliza-ção do processo de separação deprodutos por comando por voz;complementação de seus produtoscom uma solução de BusinessIntelligence, abrangendo informa-ções gerenciais sobre armazena-gem/expedição, faturamento deserviços e controles fiscais;complementação de produtos cominformações de entrega dasmercadorias no destinatário, semutilização do software de Fretes/TMS; e para a comercialização deuma solução, utilizando atecnologia RFID, para controle deativos. Segundo o presidente daempresa, Wagner Tadeu Rodrigues,a premissa para desenvolverparcerias é que estas complemen-tem funcional e/ou tecnologica-mente as soluções da Store.“Nesse sentido mantemos uma forteparceria com empresas líderes nagestão do sistema de NF-e, nofornecimento de software de BI, nodesenvolvimento de soluções deRFID, em processos de distribuiçãoe em hardware de automação”,ressalta, revelando que a empresaobjetiva crescer 25% em 2010 epara isto irá investir pelo menos20% de seu faturamento, sendoque 30% serão aplicados naampliação da fábrica de software,25% em atualização tecnológica,20% na capacitação dos colabora-dores, 15% na atualização dainfraestrutura e 10% na aberturade novos canais.

Neste ano, visando ganhos em eficiênciaenergética, produtividade e segurança, a áreade logística da Vale (Fone: 27 3333.2555)planeja investir algo em torno de R$ 60milhões no desenvolvimento e aplicação detecnologias inovadoras em suas ferrovias decarga pesada (estradas de ferro Vitória aMinas e Carajás) e nos portos. Dois dosprincipais investimentos são os novosequipamentos para operação remota delocomotivas e o helper dinâmico, tecnologiaque auxilia nas operações em trechos deaclive. Segundo o diretor de OperaçõesLogísticas da Vale, Humberto Freitas, doisequipamentos para operação remota delocomotivas já estão em fase de testes naEstrada de Ferro Vitória a Minas. “Elespermitem que o maquinista saia da cabine dalocomotiva e faça a manobra, por meio decomando remoto, em uma posição privilegiada,tendo a visão completa da operação”,comenta. “Os maquinistas conseguem fazer asmanobras sem depender da comunicação porrádio com os manobreiros. Ganhamosvelocidade no processo, reduzindo o tempo dasmanobras”, complementa Gustavo Mucci,gerente-geral de Inovação e DesenvolvimentoFerroviário da companhia. Até o final do ano,mais dois equipamentos serão testados namesma ferrovia. O investimento total é deR$ 4,6 milhões. Além disso, a Vale investiuR$ 9 milhões em um sistema de inteligênciaartificial no Terminal Marítimo de Ponta daMadeira, no Maranhão; e R$ 2,5 milhões emum simulador de trens desenvolvido emparceria com a Escola Politécnica da USP.Nos últimos oito anos, investiu R$ 9,5 milhõesem tecnologia de simuladores e, em 2010,deve investir mais R$ 1 milhão no aperfeiçoa-mento dos módulos do novo simulador.

A ZettaLog(Fone: 433377.8700),presente emquase todoo territóriobrasileiro,tem como

destaque o software Zetta Vision, que trazcomo diferencial a integração com os sistemasoperacionais Windows , Mac e Linnux.Segundo a empresa, o sistema conta combanco de dados local ou pode ser acessado damesma forma com todas as ferramentas viaWeb, além de possuir uma interface quepermite ao usuário monitorar cerca de 150 a200 veículos por base, sempre on-line. Ainda, aZettaLog é capaz de oferecer ao cliente todosos dados da telemetria dos veículos, como RPM,velocidade, freios, combustível, odômetro, etc.,além de controlar toda a logística e jornada detrabalho de cada motorista através do sistemaintegrado Coach Driver.

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Artigo

O papel da tecnologia na logística

QQQQQ uando se fala emtecnologia, normalmentelembramos-nos dos

computadores e da internet.No entanto, esta visão não estácompleta, pois por tecnologiapodemos entender também todoo conhecimento técnico ecientífico, como os métodos degestão e sistemas produtivos,que evoluem a cada ano. Bastaolhar para o passado e lembrar,por exemplo, da linha de produçãoiniciada por Ford para a fabrica-ção de seus carros há 100 anos.Sem nenhum computador ourobô automatizado, ele conse-guia produzir um carro a cada 98minutos. Foi uma revolução. Porisso, as tecnologias que ajudama logística a crescer não serestringem às redes de comuni-cação e de processamento.

Nesta matéria, vamosdiscutir algumas dessastecnologias, mostrando o que jáexiste para ser usado pelasempresas e aquilo que aindaprecisa ser aprimorado.

Gerenciamento daprodução

Ford conseguiu sucesso comsua linha de produção do Ford Tpor agilizar sua fabricação.Produzindo mais carros por dia,os preços caíram, os volumes devenda dispararam e a empresacresceu. Ford tinha velocidade,mas nenhuma variabilidade.Ele dizia: “o carro é disponívelem qualquer cor, contanto queseja preto”.

Uma empresa nesses moldesnão faria muito sucesso hoje,mas ainda assim as empresasprecisam decidir sob qual modelode produção vão operar:➠ Oferecendo o melhor produto,

no modelo da diferenciação;➠ Oferecendo o produto mais

barato, no modelo do baixocusto;

➠ Oferecendo o produto mais

rapidamente, no modelo daagilidade.Evidentemente estas estraté-

gias não podem ser míopes,como foi Ford. Assim, todasdevem olhar para outroselementos do produto, comoqualidade (em maior ou menorgrau), canais de distribuição efatores ambientais, dentre outros.

Temos muitos exemplos:produtos diferenciados sãoaqueles ditos premium, dequalidade superior, como umaFerrari. Os de baixo custo sãoaqueles cuja fabricação aconteceem grandes lotes, e são produtosfacilmente substituíveis (peloproduto concorrente). Empresasque têm na agilidade suavantagem competitiva podem serexemplificadas por aquelas queutilizam a manufatura enxuta,processos lean.

O desafio aqui é alinhar estaestratégia interna de produçãocom o resto da cadeia desuprimentos: de nada adiantauma empresa ser focada emprocessos enxutos se seusfornecedores visam à fabricaçãoe à distribuição em grandes lotes.Além dos fornecedores, é precisoolhar para o mercado e como oproduto é distribuído: algunsprodutos, por serem muitopadronizados, não agregam valorpela marca, mas apenas por suapresença na hora da compra.

Neste caso, é preciso ter umapresença constante nas pratelei-ras onde o cliente vai procurá-lo,agregando valor justamente pelalogística: valor de tempo, pois ocliente tem o produto quandoprecisa, e valor de lugar, pois ocliente tem o produto onde oprocura. Para ter este processobem-sucedido é imprescindívelpoder prever a demanda, que é onosso próximo tópico.

Previsão da demandaAlgumas empresas ainda

não têm um processo formaliza-do de previsão de demanda, masmesmo assim elas precisamtrabalhar com alguma estimativaque dê subsídios para o setor deprodução, compra de matérias-primas, etc. Por vezes, estenúmero é obtido de formacompletamente informal, comoem um encontro dos gerentes noscorredores ou pela “experiência”do chefe da produção.

No entanto, é possível fazermelhor do que isso, ou ao menosoferecer apoio técnico aos toma-dores dessa decisão. Esse subsí-dio vem dos modelos estatísticosde previsão de demanda, algunsbem simples, outros muitocomplexos. Não é à toa que omódulo de previsão de demandaé um dos mais caros dos ERPs

Leandro Callegari CoelhoEditor do site Logística Descomplicadawww.logisticadescomplicada.com.Cursa PhD em Gestão de Operações eLogística no HEC Montreal, no Canadá,sendo membro do CIRRELT – Centro Inter-universitário de Pesquisa em Redes de

Empresa, Logística e Transportes (www.cirrelt.ca). É mestre emEngenharia de Produção com foco em Logística e Transportes,possui especialização em administração e é graduado emEngenharia de Produção Elétrica. Atua na área de estratégialogística e estatística aplicada, especialmente modelos deprevisão e redução de estoques.

(Enterprise Resource Planningou Planejamento de RecursosEmpresarial), como também é umdos que exige mais treinamentopara que possa ser bemexplorado.

A tecnologia que permitefazer excelentes previsões dedemanda já existe, mas osmodelos são complexos erequerem um profissionalqualificado para criar e interpre-tar as soluções. Por vezes, umbom modelo de previsão dedemanda leva dias para serconstruído. Além disso, como jádestacado, os softwares custamcaro. Dependendo do tipo deproduto e do porte da empresa,pode nem ser vantajoso investirnum pacote de 1ª linha, deixando acargo do profissional a respon-sabilidade de realizar boasprevisões com softwares menospotentes que ele tiver à disposi-ção, como planilhas eletrônicasou programas básicos de análisede dados.

Por conta disso, muitasempresas optam por terceirizar ainteligência por trás do controlede estoques e da previsão dedemanda. A decisão de terceirizarum serviço é estratégica e requerdiversas análises antes de seraprovada (tais como custo,benefício e a perda do conheci-mento pela organização). Outraopção para empresas que queremfugir da responsabilidade defazer previsão de demanda earcar com os custos de estoquesé o VMI, que é o próximo tópicodeste artigo.

VMIVMI significa Vendor-

Managed Inventory, ou EstoqueGerenciado pelo Fornecedor.É uma estratégia de reposição deestoques em que o cliente nãoprecisa controlar as quantidadesdisponíveis e fazer pedidos; estaresponsabilidade passa a ser dofornecedor, que tem acesso em

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tempo real ao nível de estoquesde todos os seus clientes queutilizam esta estratégia, e decidequando e quanto enviar para cadaum. Os clientes economizam pornão terem que alocar esforços(pessoas, tecnologia, tempo) paragerir alguns de seus produtos, eos fornecedores ganham porpoderem tomar decisões emconjunto para vários clientes,aumentando a eficiência dossistemas de transporte e dosprocessos produtivos (produçãomais estável ao longo do tempo,sem ordens de compra chegandoem momentos inesperados e emquantidades imprevistas).

Este modelo foi implantadoem muitas empresas combastante sucesso, e foi um doselementos que garantiu o sucessoda rede Wal-Mart nos EstadosUnidos (eles foram os primeiros aimplantar o VMI, em parceria coma Procter & Gamble, ainda nadécada de 80, e são até hoje

referência neste assunto).Para funcionar adequadamen-

te, o VMI requer confiança entreos parceiros, pois alguns dados,às vezes considerados estratégi-cos e confidenciais, como osníveis de estoques, precisam sercompartilhados. Existe o medo deprover tal informação ao fornece-dor, pois ele é também o fornecedorde alguns de seus concorrentes.Além disso, os sistemas deinformação que possam “conver-sar” entre si (EDI – Eletronic DataInterchange ou IntercâmbioEletrônico de Dados) parapossibilitar o acesso a essasinformações em tempo real.

Métodos deotimização

Os termos minimização (encon-trar o mínimo), maximização (en-contrar o máximo) e otimização

(encontrar o ótimo) que utilizamosna logística derivam da área dePesquisa Operacional (PO), que sebaseia em métodos matemáticos,estatísticos e de algoritmos paraidentificar pontos de melhoria eajudar na tomada de decisõesempresariais. Esta área estáintimamente ligada à logística,pois muitos sistemas produtivos,industriais e gerenciais podemfazer uso das técnicas dePesquisa Operacional paraalcançar um desempenhosuperior (como é o caso dosmodelos de previsão de demandamostrados anteriormente).

A Pesquisa Operacional nor-malmente busca encontrar o valormáximo (de lucro, performance,aproveitamento) ou mínimo (derisco, de custo). É importanteressaltar que do ponto de vista daPO, quando se fala em máximo oumínimo está implícito que nãoexiste nenhuma outra soluçãomelhor, ou seja, a solução

encontrada é provada matemati-camente como sendo a melhor detodas as soluções possíveis. Estasolução é chamada de ótima e osistema é dito otimizado.

A pesquisa operacional surgiu,como ciência, há poucas décadas,durante a Segunda Guerra Mundial.Os aliados enfrentavam dificulda-des logísticas e estratégicas,tentando gerenciar um enormecontingente de soldados, armas,aviões, tanques, pessoal desuporte, etc., e cientistas utilizarammétodos objetivos, numéricos,para determinar as melhores açõesa serem tomadas. Com o sucessoobtido, os resultados foramaproveitados após o fim da guerrapela indústria, na tomada dedecisões de problemas de grandesdimensões, já que para a mentehumana é difícil considerar todas asvariáveis e possibilidades dessesproblemas de grande porte.

Com o avanço dos computado-res a Pesquisa Operacional passou

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a resolver problemas cada vezmaiores, com milhares devariáveis, em tempos cada vezmenores. Apenas para dar umexemplo, imagine uma companhiaaérea que precisa decidir qualavião deve enviar para fazer cadauma de suas rotas e conexões, deforma a atender à demanda, como mínimo custo possível. Adicionea isso as necessidades de piloto ecopiloto, tripulação, respeito aoshorários e convenções de trabalho,quantidade e tipo de refeições,esquema de manutenção preven-tiva das aeronaves, etc.As empresas investem milhõesde dólares para aquisição desoftwares capazes de resolverestes problemas de forma amelhorar cada vez mais a soluçãodeste problema, pois isto poderepresentar a necessidade ou nãode compra de novos aviões, quecustam centenas de vezes o preçodo software.

Outro exemplo diz respeito ao

roteamento de veículos. Um profis-sional com experiência conseguedizer com certa precisão qual amelhor rota para os veículos, mascertamente ele não consegueavaliar milhares de combinaçõesde ruas e sequenciamento declientes. Um software podeavaliar com precisão todos estesdados, além de levar emconsideração a capacidade dosveículos, os volumes requeridospor cada cliente e as janelas detempo para atender cada umdeles. Os últimos avanços nessaárea consideram até mesmo quea rota dos veículos deve evitarvirar à esquerda em vias de mãodupla, pois aguardar que otráfego no sentido contráriodiminua para poder cruzar a viapode atrasar a viagem: às vezesvale mais a pena percorrer umcaminho maior, mas sempre compreferência no trânsito.

Em menor escala, todaempresa pode aproveitar as

vantagens da Pesquisa Operacio-nal para o gerenciamento daprodução e melhoria do lucro.Para que tudo isto seja possível, énecessário obter muitas informa-ções (tanto quanto possível), paraque a modelagem seja bem feita.Modelar um problema significaescrever equações matemáticascompatíveis com a realidade,combinando todos os fatores,custos, lucros e relações entre asinúmeras variáveis e parâmetros.Quanto mais complexo ummodelo, melhor ele representa arealidade, e em geral, mais difícilé sua solução.

ConclusãoNas seções anteriores você viu

como a tecnologia pode auxiliar aempresa a lucrar mais e ser maiscompetitiva. A combinação devários dos elementos mostradosnessa matéria pode parecer

complexa demais, mas com oauxílio de bons computadores,softwares e profissionais qualifi-cados para executar estas tarefas,o resultado não decepcionará.

O mais importante, noentanto, é manter em mente quea tecnologia está apta a auxiliar alogística, e não ser o pontoprincipal dela. As ferramentastécnicas podem dar um direciona-mento, mas serão sempresujeitas ao julgamento e aoajuste do profissional habilitado.

As técnicas, por maisavançadas que sejam, são reflexode números e (complexas)operações matemáticas; nenhumsistema automático consegueintegrar a intuição, a experiênciae o julgamento do tomador dedecisão. Com estas dicas emmente, certamente você poderáfazer um melhor uso dos recursosà sua disposição e melhorar odesempenho do seu setorlogístico. ●

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Negócio Fechado

Dalçoquio e Panimex fazemparceria na operação doTerminal PortuárioTrocadeiroA Transportes Dalçoquio (Fone: 47 3341.3100) e a Panimex Químicaassinaram parceria para operação do Terminal PortuárioTrocadeiro, em Itajaí, SC. O projeto inova os serviços de escoamen-to de cargas no Vale do Itajaí, sendo o primeiro com trabalhos decargas líquidas. Instalado em uma área alfandegada de 40.000 m2,o Trocadeiro conta com dois berços de atracação de pequeno emédio porte e uma estrutura portuária especializada em cargasgerais e conteinerizadas. A primeira etapa contará com armazémde 1.500 m2, dentro da área alfandegada. Nesta parceria haverá amovimentação de cargas líquidas não-inflamáveis e não-tóxicas,sendo uma opção para escoamento de mercadorias via Itajaí.O terminal portuário possui calado de 9,5 m, podendo receberembarcações de até 180 m. Localizado em um ponto estratégico, àmargem direita do rio Itajaí-Açu, o Trocadeiro está distante 8 km dafoz do rio com o Oceano Atlântico e a 6,5 km da BR 101, uma dasprincipais vias de transporte rodoviário da produção nacional.Distante alguns metros do terminal, a Dalçoquio possui uma filialresponsável pelos serviços de armazenagem, movimentação,unitização e desova de mercadorias.

Saint Paulfechaparceria comImpinj emsoluções RFIDA Saint Paul (Fone: 11 2093.7070)acaba de fechar parceria com acompanhia norte-americana Impinj– especializada em soluções RFIDde segunda geração – paracomercializar seus produtos noBrasil. Entre as primeiras soluçõesque serão oferecidas ao mercadolocal estão os kits paradesenvolvedores, antenas, leitorese chips para identificação erastreamento por radiofrequência.De acordo com Hans Witt, gerentede parcerias da Impinj para aAmérica Latina, estabelecer umaaliança com a Saint Paul permitiráque as soluções da empresa norte-americana sejam disponibilizadaspara as software houses brasilei-ras que desenvolvem soluçõesbaseadas na tecnologia RFID.

Retrak aumentafrota delocação comempilhadeirasa combustãoda StillA Retrak Empilhadeiras (Fone: 112431.6464) reforçou sua frota deempilhadeiras a combustão paralocação com a compra de 30 equipa-mentos da nova linha CLX25. Fabricadapela empresa alemã Still, pertencenteao Grupo Kion, a máquina foi lançadaem novembro de 2009 e é a novaaposta da multinacional para conquis-tar 20% de participação de mercado nosegmento de empilhadeiras a combus-tão nos próximos dois anos. O modelousa como combustíveis o GLP ou agasolina, tem capacidade nominal decarga de 2.500 quilos, elevação até 6metros, transmissão tipo power shift,iluminação automotiva, rodagempneumática e desloca lateralmente osgarfos.

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São Martinho eRumo Logísticafazem acordopara escoarprodução deaçúcarA São Martinho, uma das maioresprodutoras de açúcar e etanol no Brasil,e a Rumo (Fone: 13 2102.3900), empresado grupo Cosan especializada nalogística de açúcar e grãos, atuarãojuntas para incrementar e acelerar oescoamento do açúcar produzido naUsina São Martinho e em outrasunidades na região de Ribeirão Preto,SP. O acordo envolve logística detransporte e investimentos em umterminal maior para embarque deaçúcar. A Usina São Martinho, a maiordo país em moagem de cana (com cercade 8 milhões de toneladas a cada safra),possui um terminal ferroviário dentro desuas instalações, em Pradópolis, SP.O açúcar a granel segue por tremdiretamente ao Porto de Santos. Pormeio do acordo, a Rumo operará ostrens que fazem esse transbordo. Aindapela parceria, a São Martinho compro-mete-se a prestar serviço de transbordopara, pelo menos, 500 mil toneladas deaçúcar (de sua produção e também deoutras usinas), enquanto a Rumogarante o transporte de pelo menos 300mil toneladas de açúcar da SãoMartinho, além do proveniente de outrasusinas. “É um bom negócio para ambosos lados. A Rumo tem a garantia de quetransportará um volume mínimo decarga, e a Usina São Martinho tem asegurança de que todo o seu açúcar seráescoado no tempo certo”, diz o presiden-te do Grupo São Martinho, FabioVenturelli. A Rumo também oferecerá aSão Martinho a possibilidade dearmazenagem de açúcar em seusterminais no Porto de Santos, emvolumes e condições a serem definidasa cada ano/safra. “Esta parceria é oresultado do interesse mútuo da SãoMartinho e da Cosan, por meio da Rumo,em desenvolver processos maiseficientes e com menor custo paraexportação de açúcar”, afirma opresidente da Rumo, Julio Fontana Neto.

AGV Logísticaanuncia fusãocom AGRRodasul eadquire trêsempresasA AGV Logística (Fone: 19 3876.9000)acaba de anunciar a fusão com aAGR, que atua no segmento delogística na região Sul do Brasil, e aaquisição das empresas G-Tech, G-Log e Revitech. “Para 2010, projeta-mos um faturamento de R$ 625milhões, um crescimento expressivoem relação a 2009”, declara VascoCarvalho Oliveira Neto, presidente daempresa. A partir das novas opera-ções, a AGV amplia sua área dearmazenagem alcançando mais de370.000 m2. Além disso, cresce 100%em seu quadro de funcionários,atingindo 4 mil colaboradores, com 39unidades em 14 estados, passando aatender mais de 190 empresas, em4.380 municípios, com uma frotaprópria de 640 equipamentos.

Duas empresasfechamcontrato com aEichenbergA Eichenberg (Fone: 513023.1000) fechou contrato com aTradecorp Brasil, multinacionalespanhola do ramo de fertilizan-tes, com sede em Campinas, SP,para atuar no transporte rodoviá-rio, na distribuição nacional dosprodutos e na armazenagem. Jápara a empresa suíça BlaserSwisslube do Brasil, fabricantede fluídos para usinagem demetais, a Eichenberg realizará otransporte internacional entre aSuíça, os Estados Unidos e oBrasil, além da distribuição emterritório brasileiro e a armaze-nagem dos produtos.

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Informe publicitário

Expositores da CeMAT 2011

HysterFone: 11 5683.8500www.hyster.com.br

“O segmento de logística noBrasil está crescendo e sedesenvolvendo cada vez mais, e aCeMAT promete oferecer para osvisitantes soluções para osdiversos setores em um único

lugar. Isso trará para o evento profissionaisespecializados e dispostos a encontrar equipamentos,produtos e serviços que atendam às necessidades doseu negócio, proporcionando redução de custos e maiorotimização. Com isso, esperamos que todos essesatrativos oferecidos possam conquistar visitantesfocados, o que nos proporcionará a possibilidade decontatar e captar novos clientes ao oferecer os nossosequipamentos e soluções que possam atender e atésuperar suas expectativas. A Hyster ofereceempilhadeiras elétricas e a combustão com capacidadede carga que varia de 1.800 kg até 49 toneladas.”Jerson Lima da Silva, gerente comercial

Paletrans EquipamentosFone: 16 3921.9999www.paletrans.com.br“Participar da CeMAT, uma feira internacional deintralogística, é um investimento, pois somos umaempresa especializada em fabricação de transpaletes eempilhadeiras, produtos e soluções para movimentaçãoe armazenagem de materiais. Este evento é um dos maisesperados pelos profissionais do setor. Agora em suaprimeira edição nacional, vamos apresentar toda nossatecnologia de fabricação resultante em uma linha deprodutos com alta qualidade e dos mais variadosmodelos que se adéquam a cada necessidade. Nossas

expectativas são de muitos contatos,vários negócios e a satisfação dosclientes. A Paletrans, através de projetoseficientes, agrega os mais modernosconceitos mundiais de tecnologia edesempenho, com solidez e agilidade naprodução.”Patricia Medrado,gerente de contas corporativas

Jungheinrich Lift TruckFone: 11 4815.8200www.jungheinrich.com.br

“A Jungheinrich já participadas edições da CeMAT nomundo. Alemanha, China, Índiae Rússia sempre representamum bom polo para expor aopúblico tecnologias de ponta enovidades no ramointralogístico. Com a vinda dafeira para América do Sul,esperamos reproduzir o

mesmo sucesso. Pela experiência do grupo HannoverFairs com a CeMAT, esperamos ter um evento a alturado mercado sul-americano, que está em pleno desen-volvimento. Estamos empenhados em conjunto comoutros expositores para que este seja o começo demuitas edições da feira. Como terceira maior fabrican-te de empilhadeiras no mundo, a Jungheinrich, atravésde sua filial aqui no Brasil, mostrará toda a linha deequipamentos, como também sua linha de projetos dearmazenagem, estruturas e software.”Markus Grallert, diretor geral

StillFone: 11 4066.8100www.stillbrasil.com.br

“A CeMAT é uma feira mundial-mente reconhecida como sendo areferência em exposição domercado de movimentação earmazenagem. A Still já participade suas edições da Alemanha hámuitos anos, bem como das deoutros continentes. A expectativaé que a CeMAT South Americaseja um marco renovatório nas

feiras do setor, tornando-se referência na região.Esperamos receber clientes que estejam efetivamenteinteressados em encontrar soluções técnicas para seusproblemas logísticos. Vamos expor toda a linha deequipamentos elétricos fabricados no Brasil e as princi-pais máquinas de nossas fábricas europeias compenetração no mercado brasileiro. Daremos também umenfoque especial para a nova empilhadeira a combustão,modelo CLX25, com capacidade nominal de carga de2.500 kg e elevação até 6,0 m.”Adriana Firmo, gerente geral

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& BebidasAlimentos

Logweb

Chocolate

Logística da Brasil Cacau estáplanejada para comportar expansão

transportadoras que trabalhamcom cargas direcionadas para asregiões mais distantes, como oNordeste, por exemplo. O modalmais utilizado atualmente é orodoviário, com praticamente99%. No entanto, para negocia-ções específicas nas quais otempo de reação da empresadeve ser rápido, o modal aéreo éa opção utilizada.

Hoje, a Brasil Cacau contacom um Centro de Distribuiçãorefrigerado em Extrema, MG,colaboradores próprios,equipamentos de movimentaçãocomo empilhadeiras e paleteiraselétricas, câmara fria paraprodutos específicos e grandeestrutura para recebimento edespacho de caminhões. Paraeste CD, aliás, está em anda-mento um projeto para implanta-ção de um WMS.

Acerca da cadeia logísticaque envolve os produtos dachocolateria, o diretor adminis-trativo conta que a matéria-prima possui uma programaçãosemestral que pode ser revista

de acordo com a demanda demercado. Além disso, todos ospicos de sazonalidade sãoprevistos e os fornecedores,todos homologados, respeitam asnormas de qualidade necessáriasao padrão da Brasil Cacau. “Osparceiros também são auditadospara averiguação dos padrões dequalidade e se estão dentro doexigido pela empresa”, acrescenta.

No depósito, totalmenterefrigerado, são respeitadas asnormas rígidas de GMP – GoodManufacturing Practices (BoasPráticas de Fabricação) e oscolaboradores são treinados paramovimentação do material,passando por reciclagem etreinamentos periódicos. Aoadentrar ao CD, os produtos sãoarmazenados em estruturasporta-paletes, sempre respeitan-do o prazo de validade e,principalmente, o shelf life paraenvio às lojas.

Durante o processo delogística interna, o picking e aconferência são feitos por meiodos códigos de barra dos

produtos, as embalagens passampelas mesas de check-out –como se fossem caixas desupermercado –, onde sãogeradas as etiquetas adesivas(com código de barras EAN13),identificando todos os dados daloja e os volumes a seremdespachados.

Partindo para a distribuição,todos os veículos utilizados nasoperações de transporte sãorefrigerados e no momento docarregamento passam por umcheck-list para verificar se estãoaptos a receber a carga. Já asembalagens são desenvolvidassob medida para suportar amovimentação durante ocarregamento, viagem e entregada carga. Após o carregamento edurante o trajeto da carga, osveículos são rastreados, o quepermite a Brasil Cacau saber se otempo de chegada nas lojas estádentro do prazo estabelecido.

Segundo Oliveira, investi-mentos em tecnologia e mão deobra qualificada tornaram-se umobjetivo comum na empresa. Eleconta que nos últimos meses aBrasil Cacau contratou profissio-nais com ampla experiência eque estão participando de todo oprojeto de expansão, além de terinvestido na compra de máquinasde última geração que entrarãoem funcionamento ao longo de2010, para permitir o aumento dacapacidade produtiva.

Falando em aumento deprodução, as parcerias daempresa com os fornecedoresprevêem o aumento de carga nasépocas em que há crescimentoda demanda pelos produtos darede. Isto é provisionado com umano de antecedência, inclusivecom previsão no budget daempresa. Quanto à mão de obrainterna, também já é prevista acontratação de temporários paraperíodos distintos. ●

AAAAA mpliação de capacidadeprodutiva, renovação dafrota, alternativas com

novos parceiros e aquisição deequipamento fabril de altatecnologia são alguns aspectos jáprevistos na estrutura desenvolvi-da junto com a marca da BrasilCacau (Fone: 0800 7700201), redede lojas especializadas emchocolates que hoje conta com70 unidades pelo Brasil e almejatotalizar 500 lojas em funciona-mento até o final de 2011.

Estas mudanças, segundo odiretor administrativo da empresa,Ismael Antônio de Oliveira, jáestão previstas e sendo implan-tadas na medida em que cadaloja vai sendo aberta. Só emmarço último foram inauguradas15 franquias nas cidades deQuintino Bocaiúva, Santos eVinhedo, em SP, Prudente deMorais, MG, Niterói, RJ, Lages,SC, Ponta Grossa, PR, e PortoAlegre, RS.

Para garantir a realização doobjetivo de ampliação e novosnegócios, a Brasil Cacau avaliamais de 3.000 candidatos inte-ressados em administrar umafranquia da chocolateria.Segundo a rede, os escolhidos sãoaqueles com perfil empreendedore que se identifiquem com a marcae o mercado de chocolates.

Oliveira destaca que a BrasilCacau trabalha com uma estruturaenxuta e que o processo logístico éo diferencial da empresa. “Temosuma produção ajustada às neces-sidades já pré-estabelecidas,portanto a logística é fundamentalpara o sucesso da empresa.O grande desafio é antever asnecessidades do franqueado eadequar à realidade da empresa”,comenta.

A frota utilizada pela rede delojas é terceirizada, sendo que17 veículos são fixos da opera-ção. Além disso, há outras

Meta de expansão da Brasil Cacau prevê 500 unidades emfuncionamento no país até o final de 2011 e as mudançaslogísticas estão previstas e sendo realizadas conforme anecessidade da rede

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Logística & Meio Ambiente34 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Plastivida

Projeto Repensar conta com parceriaspara coleta, beneficiamento ereciclagem de isopor

LogísticaO isopor é um material feito

com resina plástica depoliestireno e todos os produtosa base dele são 100%recicláveis. No processo decoleta e separação dos resíduos,os coletores de resíduos,cooperativas de coleta seletiva eos recicladores separam osresíduos nas fontes geradoras,onde, semanalmente oumensalmente, são realizadas ascoletas e a classificação dosresíduos, que então são enviadosem fardos prensados ou big bagscom o material a granel para asunidades centrais.

Na questão da logística parao transporte, Pires aponta quecomo o isopor é muito leve eocupa uma área muito extensapara armazenagem – cada 120/130 m³ equivale à aproximada-mente 500/600 kg de resíduos –,não é fácil encontrar muitoslocais para armazenamento e

reciclagem. “Por isso, é necessá-rio existir no entorno da fontegeradora cooperativas de coletaseletiva parceiras, que possamcoletar os resíduos, separá-lospor tipo e destiná-los parareciclagem”, explica.

Desta forma, é preciso que oreciclador ou a empresa coligadaque coleta os resíduos, além deespaço físico, também disponhade uma máquina de degasagem(processo que retira o gás queestá embutido no isopor). Sódepois deste processo é que oproduto pode ser encaminhadopara reciclagem na plantaindustrial do reciclador. “Osresíduos são estocados até quecompletem uma carga inteirapara serem vendidos”, salienta.

Em seguida, na etapa debeneficiamento e reciclagem, ascooperativas de coleta seletivaclassificam o isopor em EPS(embalagem) ou XPS (bandejas),

retiram as impurezas, fazem alavagem do material e, então,vendem e enviam os resíduos àsrecicladoras associadas aoRepensar, que dão início aosprocessos industriais de pré-reciclagem e reciclagem.

Na sequência, é realizado oprocesso de degasagem, quecompacta os resíduos, retirandoo gás que faz parte do processode industrialização do isopor.Após esta fase, os resíduos sãomoldados em forma de pequenostarugos e, posteriormente,moídos, extrusados (ficando emformato de uma fita cilíndrica),resfriados e segmentados deforma granulada. Então, osgrânulos são enviados parareciclagem e transformados emnovos produtos plásticos.

Após esta etapa, os novosprodutos são comercializadoscom empresas que possuemtecnologia específica, capazes detransformar a nova matéria-primaem novos produtos, comomolduras, solados para calçados,insumos para concreto leve,entre muitos outros.

“É importante lembrar que areciclagem do isopor pode serfeita de maneira mecânica,permitindo que ele seja transfor-mado em matéria-prima parafabricação de novos produtos;energética, para a recuperação egeração de energia, devido aoseu alto poder calorífico; equímica, para aproveitamento deóleo e gases”, ressalta Pires.

RepresentantesO Repensar reúne fabricantes

de resinas termoplásticas,empresas que beneficiam etransformam a matéria-prima e

Os resíduos de isopor são transportados em fardosprensados ou em big bags com o material a granel

CCCCC riado pelo Plastivida –Instituto Sócio Ambientaldos Plásticos (Fone: 11

3816.2080) em agosto de 2006, oProjeto Repensar, que objetivadivulgar a reciclabilidade doisopor e estimular esta prática,por questões de logística tematuado principalmente nasregiões Sul e Sudeste, onde seencontram as plantas industriaisdos recicladores, assim como ascooperativas de coleta seletivaparceiras do Projeto.

Desde o início de suasatividades, o Reciclar já coletou321 toneladas de isopor. Em2007, foram 32 toneladas deresíduos pós-consumo; em 2008,112 toneladas; e, no anopassado, graças à captação denovos parceiros, 177 toneladasde materiais.

De acordo com a Plastivida,em 2008 foram produzidas cercade 82,9 mil toneladas de isoporno Brasil. Entretanto, estima-seque apenas 7 mil toneladas(8,4% do total) teve como destinoa reciclagem. Destas, a Plastividadestaca que aproximadamente80% foram coletadas e recicladaspelas empresas ligadas aoRepensar.

Do ponto de vista de GeraldoPires, consultor da Plastivida ecoordenador do Projeto, o meioambiente está saturado pelodescarte irresponsável deresíduos de modo geral. “Com areciclagem, o isopor volta para osistema produtivo gerando renda.Ganho para a sociedade, que tema sua disposição produtos recicla-dos mais econômicos do que osconfeccionados com matéria-prima virgem; e para pessoas,que têm aumentado a rendaatravés do trabalho das coopera-tivas de coleta seletiva”, destaca.

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35 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

empresas que reciclam osresíduos de isopor, abrangendotoda a cadeia produtiva destematerial. Veja quem são osrepresentantes:

Além das cooperativas e dosrecicladores, o Projeto contacom os pontos de entregavoluntária monitorados, ondeagentes ambientais trabalhamdentro de estações de coleta deresíduos, orientando a socieda-de para a coleta e o destinocorreto de seu lixo reciclável.

Segundo o coordenador doProjeto, a Plastivida, em

isopor, como Carrefour, GrupoPão de Açúcar (bandeira Extra),Wal Mart, Magazine Luiza, CasasBahia, Roche, entre outras. Ainda,na parte de coleta seletiva, oRepensar conta com a participa-ção da Avemare – AssociaçãoVila Esperança de MateriaisRecicláveis, situada em Santanade Parnaíba, SP; da Cooperviva-bem, uma das 15 cooperativas decoleta seletiva ligadas à Limpurbda Prefeitura São Paulo; e daBrasbar, empresa fabricante deartefatos de isopor situada emPindamonhangaba, SP.

No último ano, o EsporteClube Pinheiros, de São Paulo,SP, e a unidade de Curitiba, PR,

da Renault do Brasil, tambémingressaram no Projeto, geridopor Pires, que é quem contataas potenciais empresas e vai aoencontro delas para explicar oProjeto e apresentar aPlastivida.

Feita a apresentação, otrabalho de parceria é iniciadocom um teste piloto para acoleta dos resíduos de isopornaquela empresa, para severificar a quantidade médiacoletada mensalmente e organi-zar a logística da operação. Apóso término do teste piloto, quepode levar de três a seis meses,a parceria é oficializada por meioda assinatura de um acordo. ●

◆ Cooperativas: Coopervivabem (Fone: 11 3644.6867), Reciclazaro(Fone: 11 3871.5972) e Nova Tupy Aparas (Fone: 11 2995.2681)

◆ Fabricantes: Dow Brasil (Fone: 11 5188.9551), Basf (Fone: 113043.3337) e Inovva-Petrobras (Fone: 11 5507.6227)

◆ Transformadores: Meiwa (Fone: 11 4654.7100), Knauf Isopor(Fone: 11 3957.6604) e Termotécnica (Fone: 47 3424.0710)

◆ Recicladores: Santa Luzia Molduras (Fone: 48 9947.0321),Proeco (Fone: 11 8236.1789) e Termotécnica (Fone: 47 3424.0710)

parceria com a Prefeitura de SãoPaulo, administra três pontosdeste tipo: um no Clube EscolaPelezão, no bairro da Lapa, zonaoeste da capital, um no Clube

Escola Osvaldo Brandão, naFreguesia do Ó, na zona norte dacidade, e outro no Parque doIbirapuera, entre os portões 3 e 4.

ParceirosDentre os parceiros do

Projeto estão grandes empresasfornecedoras de resíduos de

Em junho, edição especial:

revista Logweb número 100.

O mercado acreditou.Quem não acreditava, agora respeita.

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Multimodal

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Transporte

Farmacêutico: a saúdenas mãos da logísticaManipulação, armazenagem ou transporte incorretos podem causar riscos à saúde do paciente. Já onão cumprimento das normativas pode levar a multas, apreensões dos veículos/produtos, envolvendoo transportador/OL e o próprio fabricante, também prejudicando a saúde das empresas.

da data de validade comparametrização para bloquear acomercialização do item a partirde um prazo mínimo de validade,tanto para recebimento quantopara expedição do material,

bloqueio pelo sistema na movi-mentação dos itens avariados,entre outros diferenciais. Pelosistema de gestão é possível arastreabilidade do produto emtoda a cadeia, ponto fundamentalpara esse segmento, principal-mente para o caso de recalls”,informa Prado.

Para atender às necessidadesdo mercado, a Atlas desenvolveuuma estrutura que permite arealização de serviços agregadosnos produtos. Dentre essesestão a montagem de kits, oacompanhamento de estudosclínicos, a etiquetagem e anacionalização, entre outros.

Outras empresas que atuamno segmento de transportes eOperadores Logísticos tambémrealizaram inúmeras melhoriasnas suas instalações e opera-ções para atender ao segmentofarmacêutico. Abílio Neto, diretoroperacional da Brasiliense Cargo(Fone: 19 2102.4900), diz que suaempresa disponibiliza gráficosde temperatura para consulta

dos clientes através da Web; LuizCarlos de Faria Junior, gestorcomercial corporativo do ExpressoMirassol (Foto: 11 2141.1201),informa que a frota é 100%rastreada; Eduardo FranciscoEnnis, diretor comercial daHipercon Terminais de Cargas(Fone: 13 3228.4100), ressalta aconstrução de novo CD; FillipeGaia, diretor de QualidadeMultserv Multserviços Logísticose Transporte – MSLog (Fone: 628138.6775), aponta a garantia daqualidade da P&G, realizandotreinamentos e absorvendo acultura da empresa para garantir aqualidade da operação e domedicamento. “As melhoriasrealizadas foram a implantação deestruturas adequadas para orecebimento e o transporte deprodutos farmacêuticos com salasde temperatura controladas,carretas isotérmicas e as licençasda ANVISA”, expõe, por sua vez,Giuseppe Lumare Júnior, diretorcomercial da Braspress Transpor-tes Urgentes (Fone: 11 2188.9000).

Já a lista de melhoria doCentro Logístico Eichenberg eTranseich (Fone: 51 3023.1000) émaior, segundo aponta EduardoDiehl, executivo de projetos daempresa. Ela inclui contratação deprofissional farmacêuticoexclusivo, preparação de áreaespecífica dentro do terminal parareceber os produtos farmacêuti-cos, investimentos diversos paraatendimento à legislação/ANVISA, contratação deconsultoria para implantarmelhores práticas, criação deprocedimentos específicos eManual de Boas Práticas em

AAAAA tuar com o setor farma-cêutico requer dostransportadores e dos

Operadores Logísticos atitudes,melhorias e operações especiais,seja para prevenir o roubo decargas, seja para atender àscertificações impostas pelaANVISA – Agência Nacional deVigilância Sanitária.

Por exemplo, a Atlas Trans-portes e Logística (Fone: 112795.3100) mantém áreasespecíficas para logística demedicamentos, tanto para triagemquanto para transporte, visandopreservar as características dosprodutos até seu destino final.“O segmento farmacêutico exigecuidados especiais na manipula-ção, armazenagem e no transpor-te das mercadorias. Dessaforma, contamos com farmacêu-ticos e uma equipe de qualidadepara definição e verificação dosprocedimentos operacionais eestrutura física para atender àsexigências e características decada produto”, declara André A.de Almeida Prado, diretor daDivisão Logística da empresa.

Ele também informa que, naarmazenagem, a Atlas tem áreaclimatizada com monitoramentoeletrônico da temperatura eumidade e área segregada paraos itens com controle de acesso.Ademais, elaboram os procedi-mentos de manuseio do materiale transporte com a finalidade depreservar as características dosprodutos até o destino final.

“O sistema de gestão permitecontrole dos lotes, atendimentoda política do FEFO (primeiro aexpirar, primeiro a sair), controle

EmbarcadorFarmoquímica: parceriasgarantem entregas no prazo

A Farmoquímica (Fone: 21 2122.6000) trabalha com frotaterceirizada da TNT Mercúrio, Ativa, Atlas, Patrus, Mira,Araçatuba, Cometa e Proativa. Márcio Batista, coordenador deexpedição, conta que uma solução específica para a sua empresadesenvolvida por seus parceiros envolveu módulos logísticos paraevitar avarias. “O setor precisa contar com parcerias fortes detransporte para que a entrega ocorra conforme o acordado.Nós, particularmente, não temos problemas com isso”, ressalta.

Prado, da Atlas: a empresadesenvolveu uma estruturaque permite a realização deserviços agregados nosprodutos

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armazenagem de produtosfarmacêuticos, além de treina-mento de pessoal focado nosegmento.

Outra listagem é feita porRodinei Nunes de Moraes,diretor da Nova Minas Express(Fone: 35 2102.1025): elaboraçãode procedimentos na descarga,conferência e carregamento,orientando as equipes envolvi-das no processo; confecção defluxograma do processo derecebimento, armazenagem,carga e descarga das mercado-rias; manutenção dos procedi-mentos de limpeza e organizaçãodo armazém e dos caminhões;realização de treinamentosperiódicos às equipes ressaltan-do o Manual de Boas Práticas namovimentação de medicamentos,insumos e correlatos; manuten-ção do programa de dedetizaçãodas instalações da empresa;manutenção do controle detemperatura e umidade –termohigrômetro; e elaboraçãode Plano de Ações corretivas nos

casos de eventuais não-conformidades.

Por sua vez, André MartimStern, gerente comercialregional da Coopercarga (Fone:49 3301.7000), diz que uma dasprioridades da Cooperativa parao atendimento completo dosserviços para este segmento é abusca e manutenção das maisdiversas licenças específicaspara cada tipo de operação(ANVISA), bem como o treinamen-to e a capacitação dos profissio-nais para a execução das ativida-des logísticas – não apenas aequipe administrativa, comotambém a operacional.

Para a profissionalizaçãoconstante dos motoristas, aCoopercarga possui parceriacom a Fabet – Fundação AdolphoBósio de Educação no Transpor-te, que realiza toda a parte dedesenvolvimento do profissionaldo trânsito de acordo com asnecessidades da própriaorganização, “buscando oferecerpara seus clientes não apenas um

EmbarcadorServier: problema do Brasil está nafalta de investimentos em estradas

Mira Transportes, Rio Lopes Transportes, ProativaPassagens, Via Pajuçara e Rapidão Cometa são as empresasque atendem os Laboratórios Servier do Brasil (Fone: 212142.1560).

Segundo Luciano Granato Junior, supervisor de logísticada companhia, entre as soluções específicas desenvolvidaspelo Operador Logístico/transportador está o agendamentode cargas, a fim de evitar o custo da reentrega.

Já se reportando às informações da Abafarma, de quea indústria não achou ainda uma forma efetiva de parceriacom a distribuição para chegar com maior rapidez aos pontosde entrega, ele não concorda. “O grande problema do Brasilestá na sua geografia, na falta de investimento em estradas enas novas regras de circulação dos veículos transportadores”,aponta.

Sobre a lei da rastreabilidade, Granato Junior diz que elatem um impacto positivo no setor. “Através dela conseguimosantecipar informações quanto ao status da carga e posicionaro cliente, caso haja algum tipo de ocorrência”, completa.

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motorista, mas um gestor deunidade móvel que tenha todas ashabilidades e competênciasnecessárias para a realização daoperação logística de segmentosque exigem conhecimentosespecíficos.”

O gerente comercial regionalacrescenta que a companhiapossui parcerias de longa datacom fornecedores de renome deveículos e implementos,proporcionando não apenas umarenovação anual da frota, mas,também, equipamentos quesejam adequados às exigênciasde cada operação. Outro pontoque deve ser citado são osconstantes investimentos emsaúde e segurança, que proporcio-nam uma série de benefícios emtodas as operações realizadas naorganização.

Já a DHL Global Forwarding(Fone: 11 5042. 5417) criou umacélula vertical de trabalho dedi-cada à indústria farmacêutica.O cliente é atendido operacionale comercialmente por pessoasque só trabalham com indústriasdo setor e entendem, assim, aurgência de uma carga comtemperatura controlada eas exigências dos órgãosregulatórios do setor. É o queconta Renata Mihich, diretora demarketing e vendas.

No caso da Proativa LogísticaAérea (Fone: 21 2221.5662), amelhoria foi a criação de umacélula dedicada ao segmentofarmacêutico, abrangendo a áreade operações e atendimento aocliente – com equipe especiali-zada em distribuição de produtosperecíveis, emergenciais erefrigerados, realizando o

acompanhamento da coleta àentrega, monitoramento emtempo real e centralização dasinformações”, destaca NiloCorreia Lima, diretor adjunto denegócios da empresa.

“Uma das principais melho-rias realizadas pela nossacompanhia no transporte de

produtos farmacêuticos foi odesenvolvimento de uma novaárea denominada Divisão Farma,com o propósito de acompanhare gerenciar a qualidade deserviços/equipamentos, a padro-nização de processos e a melho-ria contínua das operaçõesrelacionadas ao transporte do

EmbarcadorLBB: demora na entrega se dá pelocrescimento das “Normas de Recebimentode Cargas”

O LBB – Laboratório Brasileiro de Biologia (Fone: 212501.2507) trabalha com frota terceirizada. Segundo PauloPinheiro, diretor geral do LBB, as empresas que os atendemsão: Jamef, Teknológica e Transportadora Minuano.

Indagado sobre uma solução específica para a suaempresa desenvolvida por seus parceiros, Pinheiro diz que nãoencontraram, ainda, transportadoras e Operadores Logísticosque estejam dispostos a investir em soluções para os grandesproblemas das pequenas indústrias farmacêuticas. O pacotedisponível é o padrão, seja qual for o tamanho do cliente, dizele, ressaltando que a empresa está analisando a possibilida-de de investir em uma pequena frota de caminhonetes levespara entrega de pequenos volumes, “o que, a despeito doaumento do custo de operação, reduziria os problemasenfrentados com recebimento e despacho de mercadorias”.

Sobre as informações da Abafarma – AssociaçãoBrasileiro do Atacado Farmacêutico de que a indústria nãoachou ainda uma forma efetiva de parceria com a distribuiçãopara chegar com maior rapidez aos pontos de entrega,Pinheiro rebate dizendo que a demora, quando existe,acontece por conta do crescimento das “Normas de Recebi-mento de Cargas” de muitas distribuidoras que resolveramrepassar às indústrias os custos pelo aumento da operação detransporte e entrega de mercadorias. “Muitas delas passarama exigir entregas em veículos com cargas exclusivas, emhorário determinado, com agendamento de dia e hora.O tempo de espera na fila de descarga aumentou demasiada-mente. Tudo isto elevou sobremaneira o custo do frete para asindústrias, naquelas vendas realizadas na modalidade CIF(com o frete incluso). A partir de todos estes eventos, asdistribuidoras e grandes redes deram à luz às já famosas taxasTDA (Taxa de Difícil Acesso) e TDE (Taxa de Difícil Entrega).”

Faria Junior, do ExpressoMirassol: a frota da compa-nhia é 100% rastreada

Basotti, da TransportadoraPlimor: a empresa contacom quatro farmacêuticos

segmento farmacêutico”, salientaRodrigo Martins, gerente daDivisão Farma da RodoviárioRamos (Fone: 11 2955.1598).

Segundo ele, entre outrasmelhorias, estão treinamentoscontínuos proporcionados aoscolaboradores, processos detrabalho em equipe, terminais decargas com estrutura operacionaladequada, locais reservadospara o manuseio/triagem,monitoramento de temperatura eumidade, higienização dosambientes, adoção de procedi-mentos operacionais padrões(Pops) e execução do manual deboas práticas de transporte, quepossibilita a todos os colabora-dores envolvidos no processolidar com a carga dentro dascondições técnicas necessárias.Também há o cumprimento dasnormativas perante aos órgãoscompetentes, com as devidasdocumentações atualizadas, eadequações em grande parte dosterminais, além de investimen-tos em certificações de quali-dade, como a TransqualitFarmacêutica (Nível Ouro).

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“No nosso caso, partimospara a aquisição de monitora-dores de temperatura, doiscontêineres reefer – que sãoutilizados como câmara fria paracasos onde há necessidade dearmazenamento de produtosperecíveis com monitoramentoem tempo integral –, validação ecalibração de equipamentos demedição, monitoramento econservação dos produtosfarmacêuticos”, diz JulianaBonício, farmacêutica respon-sável da Trafti – LogísticaInteligente (Fone: 11 4358.7000).

Visando ao transporte decarga do setor farmacêutico, aTransportadora Lagoinha (Fone:62 3545.6333) investiu nosúltimos 12 meses nas certifica-ções ISO 9001/2008 e SASSMAQ– Sistema de Avaliação deSegurança, Saúde, Meio Ambientee Qualidade, além de na renovaçãode oito veículos de transferência,totalizando investimentos daordem de R$ 3.000.000,00,conforme conta o diretor comer-cial, Hebert Martins do Carmo.

Fabiano Basotti, gerente geralde operações da TransportadoraPlimor (Fone: 54 2109.1000),também diz que a sua empresa seadequou à legislação vigente erealizou adaptações para otransporte de produtos farmacêu-ticos. Há locais refrigerados parao armazenamento e veículosespecíficos para a coleta eentrega dos medicamentos, etoda a equipe é treinada para o

manuseio da carga. “Ela já chegaao terminal identificada, o quepossibilita uma maior agilidade eo acondicionamento correto.”

A empresa conta, ainda, emseu quadro de colaboradores, comquatro farmacêuticos, quetambém são responsáveis pelacapacitação da equipe.

Já a TNT (Fone: 11 3573.7700)decidiu adequar as principaisfiliais embarcadoras de produtosfarmacêuticos às exigências daANVISA. Hoje, estas filiaispossuem licenças nacionais emunicipais para o transporte deprodutos farmacêuticos ecorrelatos. “De acordo com asexigências da Agência, contamoscom um técnico responsável nolocal, bem como com uma áreasegregada para embarcarprodutos farmacêuticos”, contaOswaldo Castro Jr., vice-presidente da empresa.

Para o transporte de materialbiológico e/ou perecível, e emlinha com a estrutura global daTNT, criou-se uma célula dedicada(Healthcare Center of Excelence).

As principais atividades destacélula consistem no agendamento,acompanhamento e resoluçãoproativa de ocorrências.

A TSV Transportes Rápidos(Fone: 11 2954.7778) tambémpossui funcionários treinadospara o perfil da mercadoria,acompanhamento realizado porfarmacêuticos da qualidade emsuas filiais, um CD exclusivo emGoiânia, GO, para operaçõeslogísticas Farma, terminaisequipados com umidificadores econtroles de temperatura, alémde oferecer a possibilidade doseguro de medicamentos comcobertura de 700 mil reais porembarque. “Hoje somos regula-mentados pela ANVISA para otransporte de insumos, produtosacabados, cosméticos, correlatose controlados”, informa o diretorda empresa, Carlos Candal Neto.

Finalizando este tópico,Altamir Filadelfi Cabral, diretorcomercial da Via PajuçaraTransportes (Fone: 11 3585.6900),revela que as melhorias imple-mentadas em sua operação

Vantagens de se utilizar um OLou um transportador

especializado no segmento farmacêutico

➥ Acompanhamento doprocesso, que é feito por umfarmacêutico responsável,seguindo a risca as boaspráticas;

➥ Controle de temperatura;

➥ Caminhões adequados paraeste tipo de carga;

➥ Garantia de atendimentoqualificado;

➥ Garantia de corretoarmazenamento, movimenta-ção e transporte dosprodutos, garantindo suaintegridade e segurança;

➥ Atendimento em toda acadeia de Supply Chain deforma integrada;

➥ Economia de escala eresponsabilidades concen-tradas para melhor atendi-mento ao cliente;

➥ Garantia de conseguir manteros melhores resultados eutilizar as melhores técnicasdo mercado;

➥ Equipe operacional treinadaem todo o processo;

➥ Instalações adequadas para oarmazenamento;

➥ Tecnologia da informação quepermite rastreabilidade dacarga;

➥ Atendimento da empresa àsleis trabalhistas e à legisla-ção pertinente;

➥ São empresas portadoras daslicenças exigidas para essefim e credenciadas pelaANVISA;

➥ Foco no segmento comoperação dedicada;

➥ Excelência na segurança e nogerenciamento de risco;

➥ Garantia na qualidade dotransporte, seguindo todosos requisitos de boaspráticas até a sua entrega aodestinatário final, sem queos produtos soframquaisquer alterações de suaspropriedades nas etapas dedistribuição, mantendo aidentidade, integridade epureza dos mesmos;

➥ Segurança da integridadedos produtos, em todos ossentidos (perecimento,avarias, roubo, etc.);

➥ Segurança no cumprimentodos prazos contratados;

➥ Segurança do cumprimentoda legislação em vigor;

➥ Obtenção de lucros quandose tem uma organizaçãoespecializada atuandojuntamente com a indústria.

foram basicamente atender aosrequisitos regulamentares, taiscomo a obtenção das licenças, acontratação de um responsáveltécnico habilitado e algumasadequações em veículos eterminais.

Carmo, da TransportadoraLagoinha: a companhiainvestiu nos últimos 12meses nas certificaçõesISO 9001 e SASSMAQ

Lumare Júnior, daBraspress: o uso de veículoindevido para os produtosfarmacêuticos podeacarretar danos à carga

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Correndo riscoQuais seriam os perigos e as

consequências de se utilizar umOL ou transportador não especia-lizado no segmento farmacêutico?

Para Juliana, da Trafti, oproduto transportado e/ouarmazenado de forma inadequa-da poderá sofrer alteraçõesquímicas, ou seja, diminuição dapotência ou modificações dafórmula farmacêutica.

De fato, o diretor da DivisãoLogística da Atlas cita comoprincipal perigo o risco para asegurança do paciente, que podeconsumir um produto que perdeuseus princípios ativos pelamanipulação, armazenagem outransporte incorreto, pela falha nocontrole da data de validade,controle da temperatura eumidade e danificação do produto,por exemplo. “Além desse fator,o segmento é o segundo maisvisado para o roubo de cargas.O operador especializado possuitoda a estrutura para atendimen-to desse mercado, minimizando

os riscos por esse motivo”,completa Prado.

Os perigos, para LumareJúnior, da Braspress, vão desdea avaria dos produtos até o nãorecebimento das encomendasdespachadas, com prejuízo total.

O diretor operacional da Brasilien-se Cargo também lembra que ouso de veículo indevido paraeste tipo de produto podeacarretar danos à carga.

Pelo lado da Coopercarga,Stern enumera o risco de aoperação ser realizada porprofissionais sem conhecimentoe atuação no segmento farma-cêutico. Ennis, da Hpercon, indicaoutros perigos: aumento doscustos, difícil verificar/apontaras responsabilidades e nãoresponder de acordo com asnecessidades do cliente. A estalista, Gaia, da Multserv,acrescenta perda do cliente e daconfiança do mercado, enquantoMoraes, da Nova Minas,adiciona: falta de cobertura dacarga em caso de sinistros;comprometimento da qualidadedos produtos e matéria-primadurante o processo de manuseioe transporte; falta de informaçãodurante o processo de coleta eentrega; aumento da possibilida-de de não cumprimento aosprazos; e não observância às

exigências legais nas áreastrabalhistas e às questões delicenças para o transporte deprodutos controlados.

“O não cumprimento dasnormativas vigentes perante aosórgãos competentes podeocasionar multas, apreensões dosveículos/produtos, além desansões mais graves ao trans-portador/OL e para o própriofabricante”, complementa Martins,do Rodoviário Ramos.

É o que também aponta Carmo,da Transportadora Lagoinha. Corre-se o risco de ser autuado emflagrante pelos órgãos competen-tes, denegrindo a imagem institu-cional do cliente, além de outrosperigos relacionados à saúde.

Ao contratar uma empresaque não possua requisitostécnicos e legais para o transportede produtos farmacêuticos, oembarcador está assumindo orisco do descumprimento legal, etambém estará expondo seusprodutos e seus clientes a gravesconsequências, salienta Cabral,da Via Pajuçara. ●

Abílio Neto, da Brasiliense:a empresa disponibilizagráficos de temperaturapara consulta através daweb

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é um país continental com diversi-dade climática e problemas deinfraestrutura. Em relação àlogística do setor farmacêutico,ele cita os aspectos regulatórioscomo uma das diferenças donosso país em relação a outros.“Nos outros países as empresasresponsáveis pelo transporte earmazenamento de medicamentostêm total conhecimento dasexigências e seu impacto naqualidade dos produtos farma-cêuticos.”

Por sua vez, Geraldo Monteiro,diretor-executivo da Abradilan –Associação Brasileira dos Distri-buidores dos Laboratórios Nacio-nais (Fone: 11 5533.5305), apontaque cada vez mais o mercadoexige foco em serviços em todasas etapas, por isso a entidade

entende que o varejo concentra-rá seus esforços em serviço aosconsumidores, investindo emlojas com layouts modernos eatuais, assim como os distribui-dores investirão em Centros deDistribuição automatizados einformatizados (flow rack, estei-ras, WMS, etc.) para atender àdemanda, que é crescente.

De acordo com o profissional,o crescimento da terceirização deatividades de logística nasempresas e o foco no corebusiness fazem com que o setorde Logística & Transportes sejacada vez mais exigido em profis-sionalizar-se. “O crescimento daeconomia nos próximos anos e odesembarque de indústrias detodos os segmentos em um paísde dimensões continentais trará

grandes oportunidades ao setor,ao mesmo tempo em que promo-verá ameaças às empresas deLogística & Transportes que nãoestiverem preparadas para operarnesse cenário, onde ‘qualidade’significa garantia de prazos comênfase em planejamento, garantiada integridade do transporteobtida por meio de padronizaçãodos processos de logística equalificação dos profissionais,além de custos competitivos,obtidos pela eliminação dedesperdícios e redução de riscos”,declara Monteiro.

SegurançaBuainain, da Abafarma, explica

que o monitoramento que visa àintegridade dos remédios duranteseu processo de distribuição épautado nas “Boas Práticas deTransporte de Medicamentos”, daANVISA. São estas práticas queasseguram as condições adequa-das de transporte, armazenamentoe movimentação das cargas.

Ele diz que são vários osfatores a serem observados notrajeto entre indústria e varejo,como: a embalagem do remédio,a forma de acondicionamento, omeio de transporte a ser utilizado eas condições que este oferece, aquantidade a ser transportada, adistância a ser percorrida e aduração do trajeto.

“De todos os fatores mencio-nados, podemos considerar atemperatura um dos aspectosmais relevantes. Armazenar ummedicamento em temperaturaerrada pode resultar em risco à

AAAAA precariedade da malhaviária brasileira é um dosobstáculos enfrentados

pelo setor, segundo Luiz Fernan-do Buainain, presidente daAbafarma – Associação Brasi-leira do Atacado Farmacêutico(Fone: 11 5080.3636). “A melhoriadas condições das estradas, alémde contribuir para a logística dosetor, também teria impactodireto na segurança do transpor-te de medicamentos. Acreditoque a rastreabilidade já é umpasso que está sendo dado comrelação à segurança, porém a máqualidade da malha viária sópoderá ser resolvida com maisinvestimentos do governo”, opina.

Sobre o rastreamento dosmedicamentos, Buainain acreditaque, se houver algum impacto nopreço dos produtos, seráinsignificante perto da seguran-ça e da revolução que trará parao setor e o consumidor final.

Para Rodrigo Alvarez, presi-dente da Associação Internacio-nal de Engenharia Farmacêutica– ISPE Afiliada Brasil (Fone: 113758.1779), existem váriosfatores ligados ao Supply Chainde produtos farmacêuticos quenecessitam melhorar, como afalta de conhecimento profundodas exigências regulatórias parao transporte de medicamentos.“Além disso, o transporte e oarmazenamento de produtosligados à cadeia fria ainda sãomuito precários, e a rastreabili-dade de medicamentos deve sermelhorada de acordo com a novalegislação”, declara.

Alvarez diz que o Brasil temum grande desafio logístico, pois

Alvarez, da ISPE:“o transporte e oarmazenamento deprodutos ligados à cadeiafria são muito precários”

Monteiro, da Abradilan:“grande parte do abasteci-mento de medicamentosdepende de transporterodoviário”

Farmacêutico

Muito é preciso paramelhorar a logísticaAssociações falam sobre os obstáculos enfrentados pelo setor, o rastreamento de medicamentos,como assegurar as condições adequadas de transporte, armazenamento e movimentação das cargas,e a integração entre as indústrias e as distribuidoras.

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saúde do usuário. O importante éatentar-se para as recomenda-ções feitas na embalagem doremédio. Há medicamentos quenecessitam de refrigeração e porisso devem ser transportados emembalagens adequadas para quenão haja risco da temperaturaoscilar e afetar o conteúdo”,salienta o profissional.

Concorda Monteiro, daAbradilan, lembrando que, atual-mente, grande parte do abasteci-mento de medicamentos dependepraticamente de transporterodoviário. “Durante as etapas deoperacionalização da carga, aforma de acondicionamento eembalagem, condição do baú doveículo, quantidade de volumes eequipamentos utilizados, distânciado trajeto, duração de viagem ede carregamento/descarrega-mento podem influenciar direta-mente na perda da eficácia doproduto, em virtude da oscilaçãode temperatura”, lista.

Outros fatores citados pelodiretor-executivo da entidadesão: a extensão territorialbrasileira, as condições dasestradas e a complexidade dainfraestrutura básica do setor detransporte rodoviário de carga,além das condições climáticasdas diferentes regiões do país.

IntegraçãoSobre se é preciso haver uma

melhor integração entre asindústrias e as distribuidoras demedicamentos, Buainain, daAbafarma, diz que sim, já queestão no mesmo setor. “Entendoque deve haver uma remuneraçãojusta para o trabalho que édesenvolvido pelas distribuidorasnesse país. Uma atividade quepercorre um país de dimensãocontinental sem uma adequadainfraestrutura, abastecendo maisde 60 mil farmácias, deve ter umamargem de lucro menos apertadado que é hoje. Para que issoocorra, é necessário um maiordiálogo da distribuição com aindústria”, expõe.

Monteiro, da Abradilan,entende que a união do setor,incluindo indústria, atacado evarejo, é fundamental para seconstruir um progresso sustentado.“Dentro desse contexto, a

entidade tem desenvolvido nosúltimos anos vários trabalhos emconjunto com outras entidadesrepresentativas do setor farmacêu-tico a fim de produzir o bemcomum aos seus respectivosassociados. Por exemplo, notocante à questão regulatória,tributários, rastreabilidade etc.,temos muitos assuntos emcomum.”

AssociaçõesAbafarma – Desde sua

fundação, em 1986, tem comoatividade unir as distribuidorasna busca do aprimoramento daatividade, promover relações comoutras atividades do setor e comórgãos do governo e prestar aosassociados apoio jurídico econsultoria sobre legislação.Também estão entre as ativida-des da entidade promover odesenvolvimento do comércioatacadista distribuidor deprodutos farmacêuticos em todoterritório nacional, de maneira afazê-lo assumir seu real papelsocial, qual seja, encarregando-se da distribuição de produtosfarmacêuticos em todas aslocalidades, mesmo as maisdistantes no país.

Abradilan – Representar edefender os interesses comunsdos atacadistas e distribuidoresde drogas, medicamentos, artigosde perfumaria em geral e produtospara saúde associados à Abradilané a principal atividade da associa-ção. Ainda pode-se incluir, entreas suas funções, liderar a defesados interesses dos associados,como categoria econômica,inclusive em campanhas deesclarecimento ao público.

ISPE – A Associação Interna-cional de Engenharia Farmacêuti-ca é uma entidade sem finslucrativos que foi fundada nosEUA em 1980. Possui cerca de25 mil associados em váriospaíses, e no Brasil conta, atual-mente, com cerca de 300 associa-dos. A missão do ISPE é promovero desenvolvimento e a inovaçãono segmento de ciências da vidaatravés de comitês, grupos dediscussão, eventos e treinamen-tos técnicos. ●

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recebimento e na expedição decada empresa envolvida nacadeia. Isso obviamente deveráser feito por caixas e por paletesem muitos casos. Mas haverá, eprincipalmente nas pontas (varejoou hospitais), a necessidade decontrolar unidade a unidade.”

Entre os impactos logísticospara o setor, Luis Carlo ColellaFerro, diretor executivo da COSSConsulting (Fone: 11 5102.4866),cita maior eficiência na gestão eno controle dos processosoperacionais e da cadeia deabastecimento, minimizandocustos operacionais, rupturas deabastecimento e potencializandoa disponibilidade de produtospara venda, no nível de item,globalmente.

“É importante estar em linhacom a Lei de Rastreabilidade de

Medicamentos no Brasil(ANVISA) e no mundo, incluindoprodutos farmacêuticos,veterinários e odontológicos,além de estar preparado paragarantir integridade de origem,custódia e competitividadeinternacional”, declara Ferro.

CustosQuem vai arcar com os custos?

Quanto custa a adequação?Moreti, da Active, conta que

cada um arcará com seu custo.

PPPPPara falar sobre a Lei 11903/09, conhecida como lei darastreabilidade de medica-

mentos e que cria o SistemaNacional de Controle de Medica-mentos, uma nova determinaçãoda ANVISA – Agência Nacionalde Vigilância Sanitária, aLogweb ouviu duas empresasque oferecem a solução.

De acordo com MarcioMoreti, diretor da Active (Fone:11 4994.4600), a rastreabilidadetem como objetivo principalreduzir a falsificação e o roubode medicamentos, assegurando,assim, que o paciente ouconsumidor tenha um produtoautêntico e seguro.

Quantos aos impactos da lei,ele diz que são muitos. “Desde aindústria, que deverá colocar umselo com número de série emcódigo 2D em cada unidadeproduzida, o que não é simples,considerando que a produção demedicamentos chega a 30milhões de unidades por mês emalguns grandes laboratórios, atécada parte envolvida na cadeiade distribuição, já que todosdeverão acusar o recebimento ea venda de cada uma dasunidades (números de série)recebendo e transferindo, assim,a custódia daquela unidade”,explica Moreti.

O profissional conta que sema rastreabilidade por unidade, osprocessos eram puramentecomerciais, compravam-se erecebiam-se quantidades dedeterminados produtos. Quandomuito se controlavam os lotes.“Com essa nova lei, a unidadedeverá ser registrada no

OpiniãoRastreabilidade de medicamentos e osimpactos no atacado

As maiores distribuidoras de medicamentos do paísapontam como promissor o ano de 2010, especialmente com aimplantação do sistema de rastreabilidade de medicamentos.

De acordo com a Abafarma – Associação Brasileira doAtacado Farmacêutico, a medida proporciona uma revoluçãopara todo o mercado farma. Os benefícios do sistema vãoalém de evitar o roubo e a falsificação de medicamentos.“Estes dois fatores são dramas vividos pelo setor, porém oobjetivo da rastreabilidade é maior do que intimidar omercado ilegal”, declara Luiz Fernando Buainain, presidenteda Abafarma. “A medida vai permitir mais segurança em todaoperação. Haverá uma melhoria na logística e uma maiortransparência em todas as etapas do processo, desde a saídado remédio da indústria até a sua compra pelo consumidor.”

Para o atacado, os impactos serão imediatos. “Transporta-mos uma carga muito visada, abastecendo 60 mil farmáciasespalhadas por todo o Brasil. É um mercado que movimentamais de R$ 30 bilhões por ano”, avalia Buainain.

O maior controle interno também é uma das vantagensapontadas. “Em uma situação em que haja a necessidade derecolhimento de um lote de remédios, um sistema de rastrea-mento será de extrema utilidade. Além disso, não será maisuma carga valiosa, pois está rastreada”, explica o profissional.

Farmacêutico

Rastreabilidade diminuifalsificação e rouboFornecedoras de soluções em rastreabilidade falam sobre a nova lei da ANVISA para implementarcódigos de controle nos medicamentos, revelando os custos e os impactos na logística, bem como asegurança que oferecem.

Ferro, da COSS:é importante estar em linhacom a Lei de Rastreabili-dade de Medicamentos noBrasil e no mundo

“O maior custo parece ser o daindústria, pois esta, além dosinvestimentos iniciais estimadosem USD 500 mil por linha deprodução (empresas grandestêm entre 20 e 30 linhas), terãotambém que adquirir os seloscom o 2D da Casa da Moeda, oque aumentará o valor unitáriodos produtos. Ainda que o selocuste menos que R$ 0,05, umaempresa que produz 30 milhõesde unidades por mês deverá tersua planilha de custos ajustadaem R$ 18.000.000 ao ano”,salienta.

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Os demais envolvidos(distribuidores, farmácias ehospitais) também terão de fazerinvestimentos em equipamentosde leitura (scanners para leiturado código 2D) e aumentar suasdespesas com pessoal para osprocessos de leitura nosrecebimentos e expedição, já quecada uma das unidades deveráser rastreada no recebimento(assumindo a custódia) e naexpedição (transferindo acustódia).

Ferro, da COSS Consulting,diz que os custos podem serdivididos entre os componentes

A tecnologiaa serviço dasegurançaDe acordo com a lei derastreabilidade, cadamedicamento deve ter umIdentificador Único deMedicamentos (IUM),impresso em etiquetas desegurança, contendo todasas informações sobre ocaminho percorrido peloproduto farmacêutico. Paragarantir a rastreabilidade, éutilizado o código de barrasbidimensional (2D), quepode armazenar milhares deinformações ao mesmotempo, como números,letras e outros dados,diferente do código debarras comum, que é visívele contém apenas umnúmero.A ANVISA assinou um termode cooperação com a Casada Moeda, que deverá serresponsável pela produção edistribuição das etiquetasnas quais estará impresso oIUM e que irão garantir asegurança do sistema derastreamento.Pela lei, o sistema seráimplantado gradualmenteem até três anos, atéabranger toda a cadeia,sendo o primeiro anodestinado à definição dosrequisitos que envolvem osfabricantes e fornecedoresde medicamentos.

da cadeia de abastecimento dosetor, ou seja, fabricante, distri-buidor e comerciante, baseadosem ganhos operacionais efinanceiros proporcionados pelaaplicação desta tecnologia,como redução de perdas, roubos,fraudes, rupturas de abasteci-mento, falta de produtos paravenda, redução de mão de obra,menor capital de giro e custosfinanceiros, entre outros.“Estimamos os custos deU$D 200.000 a U$D 600.000 porlinha de produção”, diz.

SoluçõesActive – A solução de

rastreabilidade oferecida pelaActive está focada em atenderàs necessidades das indústrias,assegurando o controle de cadaunidade produzida e expedidapelos laboratórios. O sistema seráinstalado nas linhas de produção(fazendo vínculo de cada unidadeproduzida, sua caixa de embarquee paletes correspondentes) e naexpedição, vinculando cadaunidade ao cliente para o qualesta foi vendida e será enviada.O sistema trata, também, derastrear devoluções de mercado,amostras retiradas para controlede qualidade e outros processospertinentes à industrialização demedicamentos. Moreti lembraque a empresa não atua narastreabilidade após a venda dasindústrias.

Moreti, da Active:a rastreabilidade tem comoobjetivo principal reduzir afalsificação e o roubo demedicamentos

COSS Consulting –A solução da empresa é web, defácil utilização, implementação eoperacionalização, garanteFerro. Contempla módulosfuncionais de rastreabilidade evisibilidade de produtos ao longoda cadeia de abastecimentoatravés da captação automáticade informações dos chipscolocados nos produtos, caixasou paletes, em pontos decontrole previamente definidosna cadeia. Pode ser uma soluçãodo tipo móvel ou fixa, utilizadade forma stand-alone ouintegrada a qualquer solução declasse mundial, como SAP,Oracle, Microsoft ou legados emgeral. Pode ser integrada aosmódulos de ERP, SCM, WMS,CRM, BI, MES, Logística ouTransportes, entre outros,independente do fabricante daplataforma de hardware ousoftware corporativo, o que oprofissional considera o grandediferencial competitivo dacompanhia. ●

Irga adquirecarreta daNicolas paratransporte decargassuperpesadasInvestindo R$ 8 milhões,o Grupo Irga (Fone: 113942.8100) adquiriu 48linhas de eixo da fabri-cante francesa Nicolas.Com isso, a empresapassa a contar com oveículo de maior capaci-dade para transporte decargas superpesadas naAmérica do Sul. Em suamaior configuração, acarreta chega a ter 7,60 mde largura e capacidadepara 2 mil toneladas.

NotíciasRápidas

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46 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

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47 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

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oifmesoãxenoc(aicnêuqerfoidarsiailifsad%06edacrecme)iF-iW

SMT,SMW roiretniodarutarepmetedelortnoC)enil-no(olucíevod

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miS oãN miS miS miS

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.i.n

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evisulcni,etneilcolepacitsígoLbeWenil-nooãhnimacodoãçazilacolmoc

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edetropsnartodotnemaicnereGarutarepmetmocsagrac

;7rop42adalortnocsacifícepsesnegalabmE

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48 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

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04 ,SM,SR,CS,RP,GM,JR,PSEP,AB,SE,FD,OG,TM

RP,JR,PS:81 PS:6 OG,FD,MA,SR,AP,AB,JR,GM:8

ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse

SE,SR,CS,RP,JR,PS:04 PS,sohlurauGmesobma,2 RP,JR,PS:6 PS:3 amicaemrofnoc,8

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR ;orienaJedoiR;oluaPoãS;luSodednarGoiR;ánaraP

anirataCatnaS;otnaSotirípsE

moc,lanoicanoirótirretodoT,etseduS,luSseõigersanocof

etseO-ortneC

etseduS;luS oluaPoãS lanoicanoirótirretodoT

adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ).noT(onarop ).noT(onarop ).noT(onarop ).noT(onarop ).noT(onarop

)9002(146.752 000.000.2 000.483 000.002.1 )9002.fer(lim5,32

,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq

oãN oãN oãN saiuqnarf014

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE ;sadanoicarfsacessagraCacitsígoL

saicnêrefsnart,satelpmocsagraCoãçiubirtsiD;sateridsagrace-ssorCmesuomocadajenalp

gnikcod

agrac(lanoicaNoiráivodoRagrac(lanoicanretnIe)adahcef

)adanoicarfeadahcef

elapicinum,laudatsElapicinumretni

adanoicarfagraC

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS edmegatnoM;meganezamrAnur-kliM;TIJ;stik

;oãçadilosnoC;meganezamrAgnikcod-ssorC

oidáR;latiletaSotnemaertsaRedotnemaicnereG;)CCUeTCM(

taSinmOametsiS:ocsiR

;oãçadilosnoC-érP;meganezamrA

oçarabmeseD;gnikcatsorienauda

.i.n

aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirPacituêcamraf acituêcamraf acituêcamraf acituêcamraf acituêcamraf

.i.n .i.n nuarBBoirótarobaL .i.n VGA;demopxE;dorpocnO;democnOsuinezerF;acitsígoL

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT 573 006 02 16 008

adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT 365 009 55 64 006.1

?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF miS %001 miS %07 miS

otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT cartotuA;knilinmO SRPG;latiletaS cartotuA etilétaS snebodoR;knilinmO;racsaS

sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceTsadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo

SMW;SMT letxeN ;snegalabmeelortnocametsiSnur-kliM

sodadedroteloC samsemsA

?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC miS miS miS .i.n oãN

?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC miS oãN oãN .i.n oãN

iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC miS etropsnartaraP miS .i.n somusnI/sotnemacideMsetropsnarTocitémsoC;sotalerroC;socituêcamraF

eneigihedsotudorP;semufreP

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSacituêcamrafaerá acituêcamrafaerá acituêcamrafaerá acituêcamrafaerá acituêcamrafaerá

;esuoh-nisoçivreSedoãçauqedA;megateuqitE

edoãtseG;snegalabmesetropsnarT;euqotse

.i.n .i.n .i.n AS;asreveracitsígolmocetropsnarTotnemaertsaR

.i.n odamrofnioãn=

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49 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

scitsigoLemiTnItsuJ scitsigoLemiTnItsuJ scitsigoLemiTnItsuJ scitsigoLemiTnItsuJ scitsigoLemiTnItsuJ4413.565511:enoF 4413.565511:enoF 4413.565511:enoF 4413.565511:enoF 4413.565511:enoF

acitsígoLarbiL acitsígoLarbiL acitsígoLarbiL acitsígoLarbiL acitsígoLarbiL6063.365311:enoF 6063.365311:enoF 6063.365311:enoF 6063.365311:enoF 6063.365311:enoF

acitsígoLISL acitsígoLISL acitsígoLISL acitsígoLISL acitsígoLISL0685.522411:enoF 0685.522411:enoF 0685.522411:enoF 0685.522411:enoF 0685.522411:enoF

setropsnarTtifaxuL setropsnarTtifaxuL setropsnarTtifaxuL setropsnarTtifaxuL setropsnarTtifaxuL4166.522391:enoF 4166.522391:enoF 4166.522391:enoF 4166.522391:enoF 4166.522391:enoF

setropsnarTMTOariM setropsnarTMTOariM setropsnarTMTOariM setropsnarTMTOariM setropsnarTMTOariM0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF 0009.241211:enoF

LOLOLOLOLO LOLOLOLOLO LOLOLOLOLO TTTTT TTTTT

PS,oluaPoãS PS,oluaPoãS PS,luSodonateaCoãS PS,sanipmaC PS,oluaPoãS

OG,ainâioGedadicerapA PS,oãtabuC OG;MA;JR;GM;PS:7 PS:3 sodatse8meseõçarepo55

PS:2 ,OG,FD,OT,RP,CS,JR,PS:02SM;TM

OG,)2(LA:3 sohlurauGoiopaedsotnop2)PCV(sanipmaCe)URG(

PS:1

PS:1 sodatse8meseõçarepo55 PS:2 SM;TM,OG,FD,OT,CS,PS:6 OG,LA:3

- lanoicanoirótirretodoT lanoicanoirótirretodoT lanoicanoirótirretodoT lanoicanoirótirretodoT

etseduS;luS;etseO-ortneC lanoicanoirótirretodoT lanoicanoirótirretodoT 005 .i.n

elaregmeadanoicarfagraCadazireniêtnoc

;)sereniêtnoc(laregagraCsotnemapiuqE;socinôrteleortelE

siairtsudni

.i.n oãçatropxE;oãçatropmI ;asserpxeagraC;laregagraCsotudorP;sievísnessotudorP

socitémsocesocituêcamraf

h42gnikcarT;otnemaertsaR ;adagednaflameganezamrAetropsnarT;laregmeganezamrA

;ladomitlum/oiráivorref;laregmesoiesunaM

otnemaicnereG;otnemagerraCaiedacad

-ssorC;meganezamraedseõçarepOotnemateuqitE;gnittiK;gnikcod

- edotnemaicnereG;meganezamrAedmegatnoM;megalabmE;euqotse

edotnemaicnereG;sotnujnocestik-ssorC;oãçazitelaP;setropsnart

;asreveracitsígoL;gnikcodsotejorpedotnemivlovneseD

V .i.n adazirotuaoãnoãçamrofnI nosnhoJ&nosnhoJ rezifP ;sbbiL;amraforP;)s'kcodinU(LHDsacramrepyH;amraforuE

8 021 - 07 054

051 leváiraV moclaicremoceacincétoãçarepooCedatorfmoclossariMosserpxEo

solucíev009

- 012

8 miS miS miS miS

taSrubaJ otnemaertsaredametsiSknilinmO

kcoLlortnoC;tasxinO knilinmO;cartotuA knilinmO

.i.n ;IMV;ocsiredotnemaicnereGbuharbiL

.i.n .i.n ametsisropseuqotsEedelortnoCSMW

oãN sanipmaClailiF .i.n miS miS

oãN sanipmaClailiF .i.n oãN oãN

s;so

sadoT otnemanoicnufedoãçazirotuA)EFA(ASIVNAadlaicepse

.i.n somusnIesotnemacideMsiaicepseesnumocsocituêcamraf

;socitémsoC;)89/443airatroP(;eneigiHedsotudorP;semufreP

soirátinassimoD;sotalerroC

EA-443airatroP;9002ASIVOC

;C emiTnItsuJoãçiubirtsiD odagednaflamézamrA oãçiubirtsiDedsortneCedoãçarepO mocsolucíeV;odaregirferúaBarutarepmetedotnemarotinom

adaçneserP;)adadilav(oãçatneiroanacituêcamraf

odossecorpodadauqedaetropsnart

sonarutarepmetedelortnoCaerÁ;solucíevesnézamra

atorF;snézamrasonadagergesadacided

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Multimodal

50 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT

aserpmEadlifreP aserpmEadlifreP aserpmEadlifreP aserpmEadlifreP aserpmEadlifreP goLSM goLSM goLSM goLSM goLSM5776.831826:enoF 5776.831826:enoF 5776.831826:enoF 5776.831826:enoF 5776.831826:enoF

sianimreTesetropsnarTFTM sianimreTesetropsnarTFTM sianimreTesetropsnarTFTM sianimreTesetropsnarTFTM sianimreTesetropsnarTFTM0031.873331:enoF 0031.873331:enoF 0031.873331:enoF 0031.873331:enoF 0031.873331:enoF

sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN5201.201253:enoF 5201.201253:enoF 5201.201253:enoF 5201.201253:enoF 5201.201253:enoF

scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP7028.837311:enoF 7028.837311:enoF 7028.837311:enoF 7028.837311:enoF 7028.837311:enoF

setropsnarTillicciP setropsnarTillicciP setropsnarTillicciP setropsnarTillicciP setropsnarTillicciP8115.149211:enoF 8115.149211:enoF 8115.149211:enoF 8115.149211:enoF 8115.149211:enoF

uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO

LOLOLOLOLO TTTTT TTTTT LOLOLOLOLO TTTTT

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL)odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC(

,ainâioGedadicerapAOG

PS,oãtabuC GM,ergelAosuoP PS,oluaPoãS PS,oluaPoãS

ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse

OG,)2(LA:3 )URG(sohlurauGoiopaedsotnop2)PCV(sanipmaCe

GM;)2(PS:3 ,GM,JR,RP,PS,MA:01AB

PS,JR,NR,EC:7

ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse

OG,LA:3 - PS;)2(GM:3 AB,PS:setis11 NR,EC,JR,PS:6

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR oirótirretodoTlanoican

lanoicanoirótirretodoT luS:adanoicarfagraC;lisarB:oãçatolsagraCednarG,oluaPoãSednarG,siareGsaniMed

orienaJedoiRednarG;etnoziroHoleB

lanoicanoirótirretodoT etsedroN;etseduS

adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ).noT(onarop ).noT(onarop ).noT(onarop ).noT(onarop ).noT(onarop

- 000.002 000.59 000.511 .i.n

,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq

- oãN oãN oãN oãN

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE - oiráivodoR ,oãçiubirtsiD,sadacidedseõçarepOmeganezamrA

-odoR;oeréA;LTF;LTLmegatobaC;reiruoC;oeréa

oãçiubirtsiD

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS - ;soiráutroportersianimreTsnézamrA

- -ssorC;otnemaicnereG;stnioptisnarT;gnikcod

asreveracitsígoL

otnemadnegA

aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirP aeráansetneilcsiapicnirPacituêcamraf acituêcamraf acituêcamraf acituêcamraf acituêcamraf

elbmaG&retcorP .i.n oãinU;namrekceN;CPH-demiC;demiC;loibonaS;acituêcamraFacimíuQ

sacramrepyH

recenrofmedopoãN ;ibaKsuineserF;laretuN;demirtuN

anaiVrapsaG

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT - 24 57 sodagergamocmautA 81

adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT adagergaatorfolucíevlatoT - 02 04 solucíev006 08

?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF ?adaertsaratorF - 26 miS miS %001

otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT - knilinmO cartotuA,taSxinO SMT ;etilétaS;cartotuAraluleC

sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceTsadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo sadatucexeseõçarepo

- - WSS xigoLPRE;SMW letxeN

?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC ?0009OSIanadacifitreC oãN oãN oãN miS oãN

?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC ?00041OSIanadacifitreC oãN oãN oãN oãN oãN

iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC iussopeuqASIVNAseõçacifitreC oãN ;sotnemacidemesomusnIsocitémsoC

esotnemacidem/somusniedetropsnarTsodalortnocsotudorp

,sotnemgessosodotaraP,sotnemacidemomoc,sotnemila,sotalerroc

,setnaenasesocitémsocemeganezamraarapajes

oodotmeetropsnartlanoicanoirótirret

miS

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreS ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSacituêcamrafaerá acituêcamrafaerá acituêcamrafaerá acituêcamrafaerá acituêcamrafaerá

.i.n .i.n sadadnegasagertnE mocetneilcitlummézamrAearutarepmetedelortnoc

odoãtseG;edadimumocetropsnart

tenretniaivotnemaertsar

sodacidedsoçivreSsotartnocetnaidem

.i.n odamrofnioãn=

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51 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

acitsígoLavitaorP acitsígoLavitaorP acitsígoLavitaorP acitsígoLavitaorP acitsígoLavitaorP2665.122212:enoF 2665.122212:enoF 2665.122212:enoF 2665.122212:enoF 2665.122212:enoF

acitsígoLkciuQ acitsígoLkciuQ acitsígoLkciuQ acitsígoLkciuQ acitsígoLkciuQ0081.962326:enoF 0081.962326:enoF 0081.962326:enoF 0081.962326:enoF 0081.962326:enoF

etropsnarTeacitsígoLatemoCoãdipaR etropsnarTeacitsígoLatemoCoãdipaR etropsnarTeacitsígoLatemoCoãdipaR etropsnarTeacitsígoLatemoCoãdipaR etropsnarTeacitsígoLatemoCoãdipaR7135.464318:enoF 7135.464318:enoF 7135.464318:enoF 7135.464318:enoF 7135.464318:enoF

somaRoiráivodoR somaRoiráivodoR somaRoiráivodoR somaRoiráivodoR somaRoiráivodoR8951.559211:enoF 8951.559211:enoF 8951.559211:enoF 8951.559211:enoF 8951.559211:enoF

setropsnarTsserpxEGAT setropsnarTsserpxEGAT setropsnarTsserpxEGAT setropsnarTsserpxEGAT setropsnarTsserpxEGAT3302.884211:enoF 3302.884211:enoF 3302.884211:enoF 3302.884211:enoF 3302.884211:enoF

TTTTT LOLOLOLOLO LOLOLOLOLO TTTTT TTTTT

JR,orienaJedoiR JR,orienaJedoiR EP,eficeR PS,oluaPoãS PS,sohlurauG

45siameEC,EP,AB,SE,GM,FD,MA,JR,PSsateloceoãçiubirtsidedsotnop

81 93 lisarBoodotmesiailif86 JR,PS:5

métnamsedadicsiapicnirpesiatipacsiamedsaNmetimrepeuqsadaicossasaserpmemocsotartnoc

lanoicanarutrebocalpma

.i.n 93 .i.n .i.n

lanoicanoirótirretodoT otecxe,lanoicanoirótirretodoTSR

etseO-ortneC;etsedroN;etseduS;luS;etroN lanoicanoirótirretodoT orienaJedoiR;oluaPoãS

)9002me(000.21 .i.n ona/054 .i.n .i.n

oãN .i.n oãN .i.n .i.n

edetropsnarT;laicnegremeuolamronaeréaagraCsaneuqeP;socigóloib/socituêcamrafsotudorp;sagracedoiráivodoretropsnarT;sadnemocne

ovisulcxeoiráivodoretropsnarT

;sotnemilA;ocimíuqomraFocinôrteleortelE;ovitomotuA

.i.n oiráivodoreoeréasiadoM setnaenaS;socitémsoC,sotalerroC;soirátinassimod

;sotnemacideM;sotnemilAsocituêcamrafsomusnI

megateuqitE;oãçazitelaP;megalabmE oãçiubirtsiD;meganezamrA .i.n .i.n acitsígoL

skcodinU;acituêcamraFsbbiL;procetnaMsreyMlotsirB;)soirótarobal02etnemadamixorpa(

oirótarobaL;kcreM;reivreSoirótarobaL;bbiuqS)inobleDoirótarobaL(acirémAadsocitsóngaiD;ógaB

nosnhoJ;retcorP;sacramrepyHnosnhoJ&

.i.n ;oirótarobaLnoclA;eraClacideMsuineserF;baloeG;amraF-ICU;reknuB;sacramrepyH

;amrafavoN;acimíuQoeNoirótarobaLodniboruA;napatiV;xelpiuqE;otueToirótarobaL

amrafiC;socitsóngaiDkcotS;amrahP

.i.n

29 056 000.3 057 94

791 orez - 0521 15

miS %001 miS %58 miS

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edoãçazirotuA;socituêcamrafedetropsnart,otnemanoicnuf

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esetnaenaS,socitémsoC,sotalerroCsiaicepsesomusnIesotnemacideM

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52 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT acituêcamraFaerÁansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT

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53 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

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SE,GM,JR,PS:5 SE,AB,EP,GM,RP,PS,CS,JR,SR:71

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sotudorp,laossepazepmileeneigihedsotudorpesiairotalubma-socidémsotudorp,edúasarap

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54 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Operações logísticas

Santos Brasil apresentanovidades e investimentos

sustentabilidade, e o azul,significando o oceano, nossa áreade atuação”, explica Sepúlveda.

O profissional faz questão desalientar que a mudança refletea modernização e a nova fase dacompanhia, que cresceu geogra-ficamente após aquisições.“A Santos Brasil deixou de seruma empresa local e firmou-secomo uma companhia nacional

com presença em três portosestratégicos da costa brasileira.Passou a oferecer, também,serviços que atendem a todas asetapas da cadeia logística.”

Hoje, além do terminal decontêineres no Porto de Santos,a Santos Brasil conta com umterminal no Pará e outro emSanta Catarina, um terminal deexportação de veículos (TEV) noPorto de Santos, SP, e umaoperadora logística e de cargasgerais que integra todas essasoperações do porto até otransporte e distribuição.

Com a mudança, as unidadesde negócio do grupo ficaramconforme a tabela ao lado.

Para marcar a integração, acompanhia reformulou tambémseu site, reunindo todas as suasoperações em um único endereço:www.santosbrasil.com.br. A novapágina mantém um ambiente

exclusivo para clientes paraacompanhamento dos serviçosprestados pela Santos Brasil,desde transporte e armazena-gem de contêineres à logística ecargas gerais.

InvestimentosAlém da nova logomarca, as

novidades da Santos Brasilincluem investimentos em equipa-mentos para o Tecon Imbituba ena Santos Brasil Logística e anova rota para exportação doterminal de contêineres do Pará,o Tecon Vila do Conde.

A empresa está investindocerca de US$ 15 milhões naaquisição de dois guindastessuper-post-Panamax para seuterminal de contêineres de SantaCatarina, o Tecon Imbituba.Os novos portêineres são

EEEEE m poucos meses, a SantosBrasil (Fone: 11 3897.1111),maior operadora de contêi-

neres do país, apresentou umasérie de novidades que incluemmodificações na logomarca,aquisição de equipamentos,ampliação de terminais e atéalteração na presidência.

A começar por está últimainformação, Antônio CarlosSepúlveda acaba de assumir apresidência da companhia.Atuando no setor portuáriodesde 1992, o profissional estána empresa desde 2000, quandoocupou a diretoria de operações.Ele substitui Wady Jasmim, queanunciou no ano passado suaintenção de desligar-se da vidaprofissional como executivo.

Com a mudança, Caio MorelCorrea, antes diretor administra-tivo, assume a diretoria deoperações. Por sua vez, MauroSantos Salgado, responsávelpela diretoria de desenvolvimento,é o novo diretor administrativo.

Já a nova logo, que altera demaneira significativa a identida-de visual e a arquitetura demarca da empresa, tem comoobjetivo reforçar sua presençanacional e transmitir de formamais evidente seus valores ediferenciais. “Gostaríamos de teruma marca que diga o que é aempresa, portanto, utilizamos acor verde, que indica a preocupa-ção com o meio ambiente e a

O Porto de Imbituba trará uma logística mais eficiente paraSanta Catarina com a conexão rodoviária e a dragagem

ANTES

Mesquita Soluções Logísticas (SP)Union Armazenagem e Operações

Portuárias (cargas gerais) (SC)

Convicon (PA)

Tecon Imbituba (SC)

Tecon Santos (SP)

Terminal de Exportação de Veículos(SP)

AGORA

Santos Brasil Logística

Santos Brasil Tecon Vila do Conde

Santos Brasil Tecon Imbituba

Santos Brasil Tecon Santos

Santos Brasil Terminal deExportação de Veículos

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55 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

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56 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

capazes de alcançar a extremi-dade de grandes embarcações,que transportam acima de setemil TEUs, previstas para chegarao Brasil após obras dedragagem de aprofundamento.Os equipamentos da fabricantechinesa ZPMC, representada noBrasil pela Tecnimport, devemser entregues até o fim de 2011.Com esse investimento, aSantos Brasil prepara-se parareceber os maiores navios emoperação em outros países.

Até o final do primeirosemestre, a empresa tambémpretende levar para Imbituba aatividade de transporte rodoviário,que oferecerá serviços de apoioà navegação de cabotagem e delongo curso integrados com oTecon Imbituba. “Com a conexãorodoviária e a dragagem,apostamos que o Porto deImbituba trará uma logísticamais eficiente para SantaCatarina”, declara Correa.

Quanto a Santos BrasilLogística, a empresa adquiriu noinício deste ano 83 novos semi-reboques e carretas, utilizadospelo Terminal Rodoviário daAlemoa, em Santos. Esses equi-pamentos são usados no trans-porte de cargas – em contêinerese fracionadas – entre a SantosBrasil Logística e o Tecon Santos.

A modernização incluiuainda a implantação do TMS(Transport Management System).A solução permite a gestão detodo processo, identificando econtrolando custos e desempe-nho de toda operação da cadeiado transporte de distribuição.O novo sistema cobre 100% dasoperações de distribuição daempresa, gerenciando cerca de3.500 entregas realizadasmensalmente por cerca de 200veículos em todo estado de SãoPaulo. O TMS está integrado ao

WMS (Warehouse ManagementSystem), sistema que gerencia oestoque do centro de distribuição.

Já a novidade da SantosBrasil no terminal do Pará, TeconVila do Conde, é o início daoperação semanal da CMA CGM,a partir do dia 28 de abril, com oserviço Caribraz, que atende aosmercados do Caribe, AméricaCentral, América do Sul, México,Ásia, Estados Unidos, Austráliae Nova Zelândia.

Com essa nova operação, éprevisto um crescimento de 50%no volume total de cargas noTecon Vila do Conde, passandode 26 mil TEUs para 39 mil TEUspor ano. O aumento da movimen-tação deve ocorrer principalmen-te em cargas refrigeradas, comocarne, pescado, açaí e outras.Recentemente, a empresatriplicou o número de tomadasreefer, destinadas ao armazena-mento de contêineres refrigera-dos, passando para 120unidades. Atualmente o TeconVila do Conde é o único doestado do Pará a operar umacâmara de inspeção de cargarefrigerada. A instalaçãopossibilitou a exportação decarne para Rússia, um dos

principais destinos das exporta-ções de carne do Brasil, cujasexigências para compra doproduto passam pela inspeção evistoria de toda a cadeiaprodutiva: desde o frigorífico atéo terminal de embarque.

Por fim, a principal operaçãoda empresa, o Tecon Santos, tevesua área ampliada em cerca de20% com a inauguração doTerminal 4 (T4) no início do ano.Com o T4 e os novos portêineres,a capacidade de movimentaçãodo terminal de contêineres podeatingir dois milhões de TEUs aoano. Foram investidos R$ 285milhões em obras e equipamentos.

A empresa irá investir esteano R$ 137 milhões, incluindo aconclusão das obras em Imbituba.

Ainda para este ano, aSantos Brasil tem uma previsãode crescimento de 13,5% namovimentação em comparação a2009. Segundo Sepúlveda, 2008foi o melhor ano dos últimostempos. Só em 2011 os mesmosnúmeros poderão voltar. “Mesmoassim, estamos em um momentomuito bom, de dragagens sendorealizadas em vários portos eoutras obras em andamento.O comércio exterior vai sebeneficiar este ano”, acredita.

De acordo com o presidente,a companhia pretende partir paraas operações internacionais,principalmente com países daAmérica do Sul, por questõesculturais e de proximidade. “É umpasso natural, mas temos deaguardar oportunidades. Estamospreparando a companhia paraesse processo. As operações têmde ser grandes para seremcompetitivas”, expõe Sepúlveda.●

Com o T4 e os novos portêineres, a capacidadede movimentação do Tecon Santos pode atingirdois milhões de TEUs ao ano

Da esquerdapara a direita,Correa eSepúlveda: aempresa temuma previsão decrescimento de13,5% namovimentação,em comparaçãoa 2009

NotíciasRápidas

Ittalian Linerealiza mais umaoperação especialpara a TrafoA Ittalian Line LogísticaInternacional (Fone: 513022.3557) transportoupara a Trafo mais doistransformadores de força(71 toneladas) até SanAntonio, no Chile, queserão utilizados porcompanhia de cobredaquele país andino.Os equipamentos foramtransportados da unidadede Gravataí, RS, da Trafopara o Porto de RioGrande, RS. Lá, foramembarcados no navio fullcontainer Maruba África.“Somos especialistasneste tipo de transporte.Conseguimos adaptar osembarques de cargabreak bulk em embarca-ções full containers.Esta foi mais umaoperação especialdevido às dimensões dacarga e à falta de opçãode navios especializadospara este tipo de opera-ção”, explica RicardoLazzarotto, diretor daIttalian Line. Segundoele, os transformadoresforam acondicionadosdentro do porão do navio.A companhia tambémembarcou, em Rio Grande,quatro contêineres flatrack com peças paraPuerto Cabello, naVenezeula.

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57 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

Negócios

Aqces adquiresegmentos logísticosda Ultracargo

na empresa permanecem, portanto, osclientes continuarão a ser atendidospelos mesmos profissionais.

Também passaram para a empresaos 650 equipamentos utilizados,que gradativamente circularão com abandeira da Aqces. “O nome Ultra deixade existir nas operações adquiridas”,explica.

Sobre o mercado de logística, Vidalacredita que, apesar de haver muitas egrandes empresas no mercado, háespaço para a Aqces crescer. “Com todaa movimentação que vai acontecer noBrasil por conta de investimentos eminfraestrutura, muitas operaçõeslogísticas surgirão”, declara.

Vale lembrar que a empresa atua emdois segmentos: logística integrada ealta performance. Este último separadoem cinco setores: comoditties agrícolas(açúcar e álcool florestal); comodittiesminerais (cimento e concreto); combustí-veis e lubrificantes; químicos epetroquímicos; e consumo (gestãologística do in bound). Até 2014, a Aqcesespera faturar R$ 1 bilhão. ●

AAAAA Aqces Logística (Fone: 113296.6900), por meio de suagestora, a Green Capital, acaba de

assumir os negócios de armazenagem desólidos, transporte rodoviário e logísticainterna da Ultracargo, por R$ 82 milhões.

Como o Grupo Ultra, do qual aUltracargo faz parte, é focado em quatrosetores, chegou-se à conclusão de que alogística já não fazia mais sentido nagestão de seu portfólio. Roberto Vidal,diretor-presidente da Aqces e sócio-diretor da Green Capital, esclarece quenão se trata da compra completa daUltracargo, pois a empresa continuaatuando na área de armazenagem delíquidos.

Segundo o profissional, a aquisiçãopermite à Aqces avançar com suaestratégia de crescimento no segmentode serviços logísticos. “Estes investimen-tos vão permitir que a Green Capitalfortaleça sua plataforma logística,inserindo a Aqces em novos mercados eoferecendo produtos ainda maiscompletos.”

Os referidos negócios adquiridos daUltracargo contam com duas basesoperacionais – Camaçari, BA, e Mauá,SP –, 12 filiais e cinco armazénsdistribuídos pelo território nacional, comuma equipe de cerca de 650 pessoas.“Assim, a Aqces dará um salto qualita-tivo, seja pela presença maior emsegmentos de alta performance, sejapela representatividade setorial, poisdeverá superar R$ 250 milhões defaturamento ainda neste ano, comclientes de primeira linha”, declara Vidal.

A aquisição foi dividida em duasfases: assinatura do contrato, realizadano final de março, e período de transição,cuja previsão de conclusão é até o finaldo segundo trimestre de 2010, já queinclui o processo de desmembramento donegócio e a transferência de ativos.

Com o negócio, a Aqces tambémherda a carteira de mais de 40 clientesda Ultracargo. Vidal faz questão desalientar que os funcionários que atuam

Vidal: investimentos vãopermitir que a Green Capitalfortaleça sua plataformalogística, inserindo a Aqcesem novos mercados

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Multimodal

58 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Transporte

Concessionárias investem muito maisem ferrovias do que a União

Do ponto de vista Spinelli,se o Governo Federal for maisatuante nos próximos anos, amalha ferroviária privatizada, quehoje totaliza 28.476 km, em 2015poderá contar com 35.000 km e,em 2020, ter extensão de40.000 km. “A previsão deinvestimento das concessionáriasem 2010 está na casa dosR$ 2,8 bilhões”, informa. Já aprojeção de investimento doGoverno Federal nesta área aindanão foi divulgada.

Balanço eexpectativas

Para destacar a importânciado processo de desestatizaçãoque concedeu 11 malhas à inicia-tiva privada, o presidente doConselho Diretor da ANTF apontaque de 1997 até 2009, a produçãodo setor saltou de 137,2 bilhõesde TKU para 243,4 bilhões deTKU, representando um cresci-mento de 77,4%, impulsionadoprincipalmente pelos segmentosde carga geral, que cresceu 116%,e de minérios de ferro e carvãomineral, com incremento de 68%.

Embora no último ano aprodução ferroviária tenhasofrido uma queda de 10,1% em

relação a 2008, quando o setoralcançou a expressiva marca de270,7 bilhões de TKU, a expectati-va da ANTF é que o crescimentoseja retomado já em 2010, anoem que a expectativa é que seproduzam 279,9 bilhões de TKU.

No que diz respeito àevolução da movimentação decargas por ferrovias, ainda de1997 a 2009, período que

De 1997 a 2009, asconcessionárias investiramR$ 21 bilhões na malhaferroviária, ao passo que oGoverno Federal destinouapenas R$ 1,1 bilhão

DDDDDe 1997 a 2009, as concessio-nárias que operam a malhaferroviária nacional aplicaram

R$ 21 bilhões na recuperação damalha, adoção de novastecnologias, redução dos níveis deacidentes, capacitação deprofissionais, aquisição e reformade material rodante, de acordocom a ANTF – AssociaçãoNacional dos TransportadoresFerroviários (Fone: 61 3226.5434).

Em contrapartida, no mesmoperíodo, o Governo Federaldestinou apenas R$ 1,1 bilhão àsmalhas concedidas à iniciativaprivada, sendo que nenhumaparte deste valor foi voltada àconstrução de novas ferrovias.“A entrada de capital privado nasferrovias promoveu um aumentosignificativo nos investimentos”,afirma o presidente do ConselhoDiretor da ANTF, Marcello Spinelli.

Em 2009, por exemplo,enquanto as concessionáriasinvestiram cerca de R$ 2,5 bilhões,a União destinou apenas algo emtorno de R$ 123 milhões àsferrovias brasileiras. Do montanteinvestido pelas concessionárias noúltimo ano, R$ 1,1 bilhão (46,2%)foi aplicado em vias permanentes,R$ 828 milhões (33,3%) emveículos e equipamentos ferroviá-rios e R$ 507 milhões (20,4%)foram para outros investimentos.

compreende a concessão damalha à iniciativa privada, ocrescimento foi de 56,1% (de253,3 milhões de TU para395,5 milhões de TU). Para 2010,tendo como desafio atingir amarca de 500 milhões de TUtransportados, a expectativa dosetor é movimentar 455,5 milhõesde TU, o que já representaria omelhor ano da história.

Outro crescimento significa-tivo apontado pela ANTF nestes12 anos é o de transporte decontêineres. No ano passadoforam movimentados272.808 TEUS, contra apenas3.459 TEUS em 1997. “O trans-porte intermodal em ferroviascresceu mais de 77 vezes desdea concessão da malha”, ressaltaSpinelli.

Tendo como expectativa otransporte de 313.800 TEUs nesteano – 15% a mais do que em2009 – o presidente do ConselhoDiretor da ANTF reconhece queainda há entraves para o cresci-mento do transporte intermodal,como a falta de condições deacesso aos portos e algunsaspectos do sistema tributário.

Acerca dos investimentos emelhorias da frota de materialrodante, a entidade revela quehouve crescimento de 127% noperíodo de concessão. Em 1997,o setor dispunha de 1.154 loco-motivas e 43.816 vagões.Contudo, fechou o último anocom 2.876 locomotivas e 92.890vagões. De 2010 a 2015, aestimativa é a aquisição de 100locomotivas, 3.000 vagões e 800mil toneladas de trilhos.

Outros dois pontos positivosda desestatização da malhaferroviária destacados pelaANTF são a redução de 80,1% noíndice de acidentes, o fato de osetor empregar mais de 36 milfuncionários e a arrecadaçãotributária de R$ 11 bilhões pagosem concessão e arrendamento. ●

Prioridades de investimentos das concessionárias

◆ Melhoria da condiçãooperacional da viapermanente das malhasconcedidas, enfocando osaspectos de segurança etransit time;

◆ Aquisição de materialrodante, bem comorecuperação da frotasucateada herdada doprocesso de concessão;

◆ Introdução gradual de novastecnologias de controle detráfego e sistemas, visandoao aumento da produtividade,segurança e confiabilidadedas operações, assim como apreservação do meio ambiente;

◆ Adoção de parcerias comclientes e outros operadores,buscando mercados commaior valor agregado;

◆ Capacitação empresarial eaperfeiçoamento profissio-nal, implantando cursos deoperador ferroviário juntocom outras entidades, alémde programas de trainee;

◆ Ações sociais com campa-nhas educativas, preventi-vas e de conscientizaçãodas comunidades limítrofesdas ferrovias.

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59 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

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Multimodal

60 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Operador Logístico

Investimentos da Standard Logísticaem 2010 totalizam R$ 42 milhões

palete. Na etapa seguinte doprojeto, a capacidade aumentarápara 15 mil posições-palete.

“Com o incremento dotransporte ferroviário vamospermitir que o exportador escoesua carga para os portos deParanaguá, PR, e São Franciscodo Sul, SC, já desembaraçada.Reduziremos as nove etapas dofluxo atual da operação paraapenas cinco etapas. Com isso,vamos aumentar nossa participa-ção na região norte do Paraná”,comenta José Luís DemetercoNeto, presidente da Standard.

Ele destaca que, além dosserviços de intermodalidade jáprestados em Cambé, com oinvestimento a Standard poderáoferecer armazenagem e estufa-gem de produtos frigorificados.“Armazenando nesta unidade eusando a ferrovia, o cliente faráuma grande economia, já que oescoamento será feito direto paraParanaguá por meio da malhaferroviária da ALL (Fone: 08007012255), sem necessidade detransporte rodoviário”, comemora.

Outra unidade que receberáinvestimentos neste ano é a deEsteio. Serão R$ 7 milhões desti-nados à ampliação do local, quede 18 mil passará a ter 25 milposições-palete para armazena-gem frigorificada. O intuito destaampliação é melhorar o atendi-mento aos mercados interno eexterno, já que o Terminal Inter-modal Rodoferroviário da unidadefacilita o escoamento de cargapelo Porto de Rio Grande.A previsão é que a ampliação da

área frigorificada estejaconcluída em junho próximo.

Já o Terminal IntermodalRodoferroviário em Cubatãoreceberá R$ 13 milhões de inves-timentos para a construção deum desvio ferroviário. O intuitoda companhia com esta obra éque o transporte de Alto Taquari,MT, até Cubatão seja feitointegralmente pela ferrovia.

“Atualmente as cargasoriundas do Mato Grosso vão porferrovia para Campinas, SP, ondeé feito o transbordo. De lá,partem para Cubatão por modalrodoviário. Com a implantaçãodeste ramal ferroviário, emparceria com a ALL, as cargasirão chegar diretamente àretroárea do Porto de Santos”,comenta o diretor financeiro daStandard, Alan Fuchs.

De acordo com ele, em brevea Standard irá receber a LicençaAmbiental que permitirá o inícioda obra, cujos procedimentosestão bem adiantados. Assimque tiver a LA em mãos e aconstrução começar, a previsãoda empresa é em aproximada-mente quatro meses colocar oTerminal Intermodal em funciona-mento. “Nossa expectativa é quea nova estrutura duplique amovimentação de cargas nolocal”, projeta Fuchs, que aprovei-ta para fazer um alerta às autori-dades: “é preciso agilizar aquestão das Licenças Ambientaispara que não se torne um gargalopara o crescimento do país”.

Além de expansões, inaugura-ções e melhorias, a Standard

IIIII nvestimentos como a novaunidade em Cambé, PR, aconstrução do Terminal

Intermodal Rodoferroviário emCubatão, SP, a ampliação daestrutura em Esteio, RS, e aaquisição da frota própria decaminhões irão demandar R$ 42milhões aos cofres da StandardLogística (Fone: 41 2118.2800),especializada em operações logís-ticas intermodais frigorificadas.

Presente nos estados do RioGrande do Sul, Santa Catarina,Paraná, São Paulo e Mato Grosso,a empresa dispõe de 90 mil posi-ções-palete de armazenagem.Com os investimentos anuncia-dos para 2010, espera manter onível de crescimento de 55%,registrado nos últimos anos e,ainda, conquistar novos negócios.

Na Unidade de Armazena-gem Frigorificada em Cambé,onde hoje já opera o TerminalIntermodal Rodoferroviário, serãoinvestidos R$ 15 milhões. Nainauguração, que acontece aindano mês de maio, o local terácapacidade de 5 mil posições-

Fuchs: “nossa expectativaé que a construção doramal ferroviário emCubatão duplique amovimentação de cargas”

Demeterco Neto: “com oinvestimento em Cambé,vamos aumentar nossaparticipação na regiãonorte do Paraná”

A StandardinvestiuR$ 7 milhõesna aquisição de30 novoscaminhões,que entram emoperaçãoneste mês

está investindo também em frotaprópria. Segundo a companhia,R$ 7 milhões foram utilizados naaquisição de caminhões dosmodelos Worker 9-150E eConstellation 15.180 comcapacidade volumétrica 30%maior do que a oferecida nomercado. No total, a Standardcomprou 30 veículos.

A nova frota está habilitadapara transporte de carga seca,resfriada e congelada. Paragarantir o controle de temperaturaao longo dos trajetos, os caminhõestêm sistemas para controle derisco, rastreamento e gerencia-mento logístico, proporcionandoinformações em tempo real sobretempo de parada e abertura deportas, além da temperatura em si.

Demeterco Neto afirma quenão há no mercado caminhõesadequados para as operações daStandard e, por isso, esteinvestimento chega para supriruma carência. “Os veículos queadquirimos serão distribuídos pornossas unidades de acordo comas necessidades”, finaliza. ●

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Multimodal

62 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Bagagem

Serviço Bagagem Porta-a-Porta daTAM usa estrutura já existente

ColetaO Bagagem Porta-a-Porta

permite que as malas do clientesejam coletadas em sua residência– ou endereço de preferência – eentregues no local de destinoescolhido por ele, sete dias porsemana, incluindo feriados, e semcobrança de taxa para coleta eentrega em horários especiais.As solicitações para entrega nopróximo dia útil são aceitas atéas 16 horas do dia corrente e ocliente precisa apenas informar onúmero de seu e-ticket para quea bagagem seja entregue até as18 horas do dia subsequente.

De acordo com a companhia,no Bagagem Porta-a-Porta sãoaceitas malas, mochilas, bolsas eoutras embalagens típicas de usode viagens, ao passo que caixasde papelão e isopor não seenquadram no serviço, o qualpossibilita que cada passageirodespache até dois volumes, comlimite total de 46 kg.

O cliente que quiser usufruireste serviço precisa baixar oformulário de Declaração deConteúdo no site da companhiaaérea, preenchê-lo manualmentee entregar ao funcionário da TAMCargo que for efetuar a coleta dabagagem. Vale lembrar que todoo acondicionamento da bagagem

Nova embalagem paratransporte de encomendas

A TAM Cargo acaba delançar uma embalagem parao transporte de encomendas:a Big Box, que pode ser utili-zada no Bagagem Porta-a-Porta, assim como em outrosserviços em âmbito nacional.“Este produto só não estarádisponível para serviçosinternacionais”, destaca odiretor de cargas dacompanhia, Carlos Amodeo.

O objetivo da criação danova embalagem é reduzir otempo de carregamento edescarregamento emaproximadamente 35%, algoque foi conseguido duranteos cinco meses de teste aosquais a Big Box foi submeti-da. Além disso, a caixa servepara preservar a integridade física da carga, diminuir o excessode manuseio e evitar extravios e tentativas de furto.

No formato de 1 m x 0,70 cm x 0,60 cm, a caixa de 12 kg temcapacidade para carregar 180 kg e é confeccionada com chapasde papelão corrugado de parede dupla, reforçada com malha deaço galvanizado. É estruturada com cantoneiras de alumínio euma placa do mesmo material dá sustentação à sua base.

A Big Box é indicada para cargas de alto valor agregado,como produtos eletrônicos e medicamentos. Segundo Amodeo,neste semestre as operações da TAM em nível nacional contarãocom 150 unidades da nova embalagem, que é retornável. Até ofinal do ano, o objetivo da companhia é dispor de 300 Big Box.

AAAAA operação do serviçoBagagem Porta-a-Porta,lançado em janeiro último

pela TAM Linhas Aéreas, nãorequereu nenhum investimentoou incremento na logística, jáque utiliza a estrutura existentepara atender às cidadesbrasileiras em que atua.

Toda a parte de transportede bagagens é executada peladivisão de cargas da companhia,a TAM Cargo (Fone:03001159999), que conta comaviões próprios, além de umafrota terrestre composta pormais de 350 veículos próprios,entre motos, utilitários leves ecaminhões, e com veículosterceirizados que proporcionamampla cobertura noterritório nacional.

O serviço começou funcio-nando em São Paulo, SP,Brasília, DF, Belo Horizonte, MG,e Rio de Janeiro, RJ. A partir deabril, chegou às cidades de PortoAlegre, RS, Curitiba, PR,Florianópolis, SC, Salvador, BA,Recife, PE, Fortaleza, CE, eVitória, ES. Questionada se iráimplementá-lo em voosinternacionais, a TAM explicaque no momento não existe estapossibilidade porque a bagageminternacional tem uma legislaçãodiferente da doméstica.

A Big Box é indicadapara cargas de alto valoragregado, comoprodutos eletrônicose medicamentos

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fica a cargo do próprio passagei-ro, que deve acomodar muito bemo conteúdo na mala e declarar oconteúdo real do objeto.

Para justificar o motivo de terdesenvolvido o Bagagem Porta-a-Porta, a TAM revela que aoestudar o comportamento dosclientes, principalmente dosexecutivos, identificou que asmalas são um problema nodeslocamento entre o hotel e asreuniões e, por isso, desenhou um

serviço que atende a essanecessidade.

Por enquanto, a companhiacomenta que não enfrentouinconvenientes específicos para aoperação deste serviço. Porém,reconhece que, como em qualquerprocesso logístico, há fatoresexternos que podem pontualmenteafetar algumas entregas. “Nossaequipe, no entanto, está preparadapara intervir e solucionar eventuaisdificuldades”, assegura. ●

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64 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Infraestrutura

Panalpina tem novo armazém

pesquisou entre São Paulo eCampinas as opções em condomí-nio. “No escolhido, somos oprimeiro locador.”

A Panalpina continua comoperações terceirizadas, mas emSão Paulo e Manaus já conta comarmazenagem própria. “Percebe-

PPPPP rovedora de serviços delogística e agenciamento decarga, a Panalpina (Fone: 11

21655700) anuncia para julho aentrada em operação de seunovo armazém em Cajamar,São Paulo, com capacidadeinicial de 15.000 m2, podendo serexpandido.

Marcos Vieira, gerente deSupply Chain da empresa, contaque o objetivo da nova estruturaé abrigar produtos hi-tech e detelecom, que possuem alto valoragregado. “Nossa perspectiva éaumentar em 50% o portfólio declientes nestas áreas”, declara.

Entre os serviços oferecidosestão consolidação de cargas,armazenagem, packing e repa-cking. Vieira diz que a empresa

Vieira:o objetivoda novaestruturaé abrigarprodutoshi-tech e detelecom,quepossuemalto valoragregado

mos que para oferecer serviçocom qualidade é preciso terestrutura própria”, acrescenta ogerente de Supply Chain.

Para ele, a próxima décadaserá de crescimento no Brasil,com grande influência dos jogosesportivos no país. “Começamosa investir em Supply Chain há umano e meio, definindo-o comonosso core business e consolidan-do o nome da empresa no mercadocomo fornecedores de soluções.Estamos investindo em estruturas eferramentas”, destaca.

Estratégias para 2010Uma das estratégias da com-

panhia para 2010 é a ampliação

da malha aérea nacional paraatender ao aumento da demandainterna brasileira, principalmen-te por conta do aquecimento domercado, desencadeado pelaCopa do Mundo de Futebol etambém pelo maior poderaquisitivo da população.

Em vista a essa situação, aPanalpina aposta na expansãoda indústria neste primeirosemestre do ano, aumentando aoferta de serviços e produtos nosetor de carga doméstica.A empresa já oferece a cargaaérea convencional e, agora,incorporou ao portfólio os serviçosAéreo Expresso, Rodoviário,Convencional e RodoviárioExpresso. Em todo o Brasil, aPanalpina presta serviços deFrete Aéreo, Marítimo eRodoviário, assim como serviçosde Desembaraço Aduaneiro,Seguro Internacional e todo ogerenciamento da cadeia desuprimentos (Armazenagem,Distribuição Nacional e CargaAérea Nacional). ●

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65 | edição nº99 | Maio | 2010 | Logweb

O investimento em vagões será feitopela Usiminas, ao passo que aslocomotivas serão compradas oureformadas pela ALL

PPPPPara desenvolver o projeto logístico queprevê o transporte de 95 mil ton/mês debobinas de aço, a ALL – América Latina

Logística (Fone: 0800 7012255) e a Usiminas(Fone: 31 3499.8000) fecharam uma parceriaque, até 2011, deverá receber investimentosda ordem de R$ 235 milhões em materialrodante, infraestrutura de terminais decarga e construção de uma via permanente.

Em suma, o projeto inclui operações deescoamento de carga da unidade emCubatão, SP, para Porto Alegre, RS, eAraucária, PR, em transporte 100% ferroviá-rio para os CDs da Usiminas. Além disso,abrange uma operação intermodal out-boundda fábrica da siderúrgica em Ipatinga, MG,para a capital sul-rio-grandense, passandopelo terminal da ALL em Tatuí, SP.

O principal objetivo da parceria éavançar o estoque da Usiminas para queele fique no máximo a 100 km de distânciado cliente final. “Trata-se de um projetologístico completo que contemplatransporte, armazenagem e entrega aocliente final da Usiminas, que terá grandemelhoria no escoamento da carga pelaredução da distância”, destaca SergioNahuz, diretor de Industrializados da ALL.

De acordo com ele, junto a esteprojeto, as companhias irão firmar umacordo de fornecimento de vagões novospela Usimec – Usiminas Mecânica paraexpansões da ALL nos próximos anos.“Enquanto passamos a ser um fornecedorde logística para a Usiminas, a Usimecpassa a ser um fornecedor de vagõesnovos para nós”, destaca Nahuz.

Dividido em quatro etapas, o projeto –que é o maior investimento em parceria daALL no segmento de Industrializados – foiiniciado em abril de 2009, como piloto,movimentando 10 mil ton/mês de bobinasde aço. Naquele momento, os investimentosforam destinados às adequações realizadasno terminal localizado em Porto Alegre, RS.

Na segunda fase, que deverá ser con-cluída no segundo semestre de 2010, amovimentação deverá aumentar para 30 milton/mês. Para esta etapa, a ALL estimainvestimentos da ordem de R$ 26,1 milhõesem vagões, R$ 32,9 milhões em locomotivas,R$ 7,4 milhões na fábrica em Cubatão, SP,e R$ 1 milhão no terminal de Porto Alegre.

Investimentose quem os fará

◆ R$ 124,9 milhões serão destinados a41 locomotivas (aquisição oureforma) e ficarão a cargo da ALL;

◆ R$ 99,7 milhões serão investidospela Usiminas na reforma de maisde mil vagões-plataforma;

◆ R$ 7,4 milhões servirão paraconstrução de uma linha ferroviáriana fábrica da Usiminas em Cubatão,entre o Pátio Leste e o Pátio dePiaçaguera;

◆ R$ 3,5 milhões serão investidos porterceiros (ainda não definidos) paramelhoria dos terminais de PortoAlegre, Araucária, e Tatuí.

Já para a terceira fase do projeto,prevista para o primeiro semestre de 2011,a construção de um CD em Araucária, PR,irá demandar R$ 1 milhão, enquantoR$ 32,1 milhões serão investidos emvagões e R$ 39,9 milhões em locomotivas.Após a conclusão desta etapa, a expectati-va das companhias é que a movimentaçãoatinja 60 mil ton/mês.

Encerrando os investimentos, na segundametade do próximo ano a parceria irá investirR$ 41,5 milhões em vagões, R$ 52,1 emlocomotivas, R$ 500 mil no terminal em Tatuíe mais R$ 1 milhão em Porto Alegre. A partirde então, a projeção é que a operaçãofinalmente atinja as 95 mil ton/mês. ●

Bobinas de aço

ALL e Usiminas juntaspara transportar bobinas

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66 | edição nº99 | Maio | 2010 |Logweb

Agenda Junho Junho Junho Junho

Veja a agenda completa noPortal www.logweb.com.br

Fórum

Fórum Internacional deCompras & SuprimentosPeríodo: 21 e 22 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: ILOSwww.ilos.com.br

[email protected]: 21 3445.3000

Feira

Logisvale Internacional –Simpósio e Feira de

Logística e ComércioExterior do Vale do Paraíba

Período: 16 a 18 de junhoSão José dos Campos – SP

Realização: GPA ComunicaçãoInformações:

[email protected]

Fone: 19 3243.1186

Cursos

Tecnologia daInformação Aplicada

à LogísticaPeríodo: 3 de junho

Local: João Pessoa – PBRealização: Focus Trigueiro

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: 81 3432.7308

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Realização:Concepta DG Compliance

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Período: 19 de junhoLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

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Período: 19 de junhoLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

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Gestão Estratégicade Compras eSuprimentos

Período: 26 de junhoLocal: São Paulo – SP

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Período: 28 a 30 de junhoLocal: Belo Horizonte – MG

Realização:Safemov Logística

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