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LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística J O R N A L Informe publicitário

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LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.brA multimídia a serviço da logística

J O R N A L

Informe publicitário

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LogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.br

J O R N A L

ESTE JORNAL E OUTRASINFORMAÇÕES TAMBÉM ESTÃO NOPORTAL WWW.LOGWEB.COM.BR

LogWebA multimídia a serviço da logística

EDIÇÃO Nº43—SETEMBRO—2005

J O R N A L

DPaschoal tambémoferece serviços degestão de frotas

Isto porque, segundo Giulliano Chinchio,analista de marketing da DPaschoal, a atualcompetitividade do segmento de transporte bra-sileiro tem forçado as empresas a uma busca con-tínua pela redução dos custos operacionais dasfrotas. (Página 6)

CervejariaPetrópolis eDirect Parceladotam sistemada Techwork

Embora operandoem setores distintos, aCervejaria Petrópolis,produtora das cervejasItaipava e Crystal, e aDirect Parcel Service, es-pecializada em entregasexpressas de até 50 kg,têm algo em comum:ambas utilizam o sistemade gestão de armazénsAutolog. (Página 13)

Vale do Rio Docee Copebrásassinam contrato

A CVRD e a Copebrás acabam de assinarum contrato de gestão logística, através do quala CVRD passa a ser a responsável pelo sistemalogístico para o abastecimento de rocha fosfáticae enxofre das unidades produtoras da Copebrásem Catalão, GO, e Cubatão, SP. (Página 12)

Gerenciamento de Frota e Rastreamento

Softwares, sistemas eequipamentos oferecem

vários recursosSão váriosos recursosoferecidos, tantoque, quandoavaliam asperspectivas, osespecialistas falamem ampliação deuso e maiorsegurança.(Página 18)

Logística Especializada em Produtos Químicos

Operação com focona segurança

O destaque é a forte atuação com base nasaúde, na segurança, no meio ambiente e naqualidade das operações, dadas ascaracterísticas dos produtos transportados,movimentados e armazenados. (Página 22)

Operadores

Logísticos

Comoescolher?

Que fatoresconsiderar?

Parceirosfundamentais de

diversas empresas, osoperadores logísticossão, hoje, tambémresponsáveis pelosucesso comercial

destas empresas. Daíque a escolha dosmesmos deve ser

criteriosa. (Página 16)

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4 LogWeb EDIÇÃO 43 — SETEMBRO — 2005 www.logweb.com.br

Palavra do Leitor

LogWeb

LogWebLogWeb

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

Representante ComercialRJ: [email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Direção de ArteFátima Rosa Pereira

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:

Rua dos Pinheiros, 234 - 05422-000São Paulo - SP

Fone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializadaem logística, da LogWeb EditoraLtda. Parte integrante do portal

www.logweb.com.br

J O R N A L

Os artigos assinados nãoexpressam, necessariamente,

a opinião do jornal.

Expediente

“Sou professor da UniversidadeGuarulhos, nos cursos tecnológicosde Logística Comercial, Marketingde Varejo, Negócios e Informação eProcessos de Produção, comdiversas disciplinas, comoArmazenagem de Materiais eEmbalagem, Distribuição,Logística, Gestão da Operação eProdução, entre outras. Cito tudoisso porque recebia o JornalLogWeb em minha residência, e poralgum motivo, parei de receber.Gostaria de salientar que na minhaopinião e também de alguns colegasprofessores, este é atualmente omelhor veículo de comunicação naárea logística, e que, portanto, é degrande importância termos acesso aeste material para divulgação nauniversidade. Muitos alunostiveram contato com este Jornaldepois da nossa divulgação, eelogiaram muito as matérias,estudos de caso, as Rápidas, etc.Sei, também, que as edições estãopublicadas na internet, no portal dalogweb.com.br, mas para nósprofessores é muito importante terhistórico das publicações e tertambém o Jornal impresso paralevarmos para a sala de aula.Portanto, peço gentilmente querenovem a assinatura cortesia, paraque eu e outros colegas professorespossamos dar continuidade notrabalho de divulgação desseexcelente Jornal.”

Walter Antonio da Silva CostaUniversidade Guarulhos - UnG

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EDIÇÃO 43 — SETEMBRO — 2005 LogWeb 5www.logweb.com.br

T

Wanderley GonelliGonçalves - [email protected]

Editorial

Trêstemas

rês grandestemas integrameste número do

jornal LogWeb, os quaisatendem a váriassolicitações de nossosleitores.

Um deles enfoca osoperadores logísticos:como escolher e quefatores considerar. Sãovários os pontos levanta-dos. O outro abrange ossoftwares, sistemas eequipamentos paragerenciamento de frota erastreamento, abrangendoas perspectivas e osfatores para a escolha dosmesmos, além do que estádisponível no mercadobrasileiro. O terceiro temaaberto à discussão comespecialistas é a logísticaespecializada emprodutos químicos,envolvendo itens comoespecialização, atuaçãodas empresas destesegmento, diferenciação ecomo escolher a quemelhor atende asnecessidades da empresa.

Lembramos, ainda,que, além de outrasmatérias de amplointeresse aos nossosleitores, esta ediçãotambém envolve asseções fixas do jornal,como entrevista, rápidas,agenda, profissionais delogística, livro, SupplyChain Management eartigo.

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Entrevista

Neuto Gonçalves dos Reis,uma visão econômica pelolado da NTC&LogísticaNesta entrevista, o chefe do departamento de economiada Associação Nacional do Transporte de Cargas eLogística aborda vários assuntos importantes para alogística como um todo.

mbora cuide do departamen-to de economia de uma Asso-ciação que muito tem feito em

prol do desenvolvimento do modal ro-doviário, Reis aborda os vários aspec-tos da logística como um todo.

LogWeb: Quais os maiores problemaslogísticos do Brasil hoje?

Reis: Eles envolvem o transportepredominantemente rodoviário e carodevido a estradas ruins, frota velha, pe-dágios e roubos de carga. Ainda comoproblemas, também podemos incluir aausência de alternativas ferroviária ehidroviária, os portos estrangulados e aausência de intermodalidade.

LogWeb: E as possíveis soluções?Reis: Elas passam pela recupera-

ção de estradas, renovação da frota decaminhões, recuperação de portos, in-vestimentos em outros meios e comba-te ao roubo de carga, com responsa-bilização do receptador.

LogWeb: Estes problemas seriam osresponsáveis pelos altos custoslogísticos no Brasil, ou tambémexistiriam outros?

Reis: Sim, estes problemas estran-gulam e encarecem o transporte. O cus-to logístico do deslocamento de umatonelada de soja da fazenda até o porto,por exemplo, chega a US$ 34 no Bra-sil, contra US$ 18 nos Estados Unidose US$ 17 na Argentina.

LogWeb: As parcerias público-privadas podem ajudar aminimizar os problemas dosetor? Explique.

Reis: As PPPs podem au-xiliar, principalmente, na am-pliação da infra-estrutura e naconcessão de rodovias de mai-or fluxo de tráfego. Mas, gran-de parte do investimento con-tinuará dependendo de recur-sos públicos.

LogWeb: Os investimentos feitos pelogoverno federal nas estradassolucionam os problemas a curto prazoou são apenas paliativos?

Reis: Acreditamos que, se o Minis-tério dos Transportes cumprir sua pro-messa de investir R$ 6 bilhões por ano,nos anos de 2005, 2006, 2007 e 2008,poderá recuperar a malha rodoviária fe-deral existente. Isso resultará em redu-ção de custos para as transportadoras.A NTC estima que o mau estado dasrodovias encarece em 46,4% o custo dotransporte rodoviário. Isso significa umasobrecarga de cerca de R$ l1,6 bilhõesanuais. Por sua vez, a existência de ca-minhões com mais de 15 anos de usoencarece o consumo de combustível emcerca de R$ 5 bilhões e os custos demanutenção em cerca de R$ 5,2 bilhõespor ano. Como se vê, existe bastanteespaço para redução de custos por meionão só da recuperação da malha, comotambém da renovação da frota. No en-tanto, não basta apenas recuperar o queexiste, que é muito pouco, mas, também,ampliar bastante a malha rodoviária.

LogWeb: Em termos de concorrênciaentre si, quais os problemas queas empresas de transporte enfrentam?

Reis: O primeiro é o excesso deoferta (empresas que usam os mesmoscarreteiros). Em seguida vêm a concor-rência desleal de empresas que sonegamimpostos, transportam excesso de pesoe não oferecem nem qualidade nemsegurança no transporte e o acesso ao

mercado absolutamente livre e desre-gulamentado.

LogWeb: É certa a afirmação de que o“roubo de cargas pode levar asempresas de transporte à falência”?Explique.

Reis: Sem dúvida. O transportadoré responsável pela integridade das mer-cadorias. Alguns carregamentos chegama valer até R$ 1milhão. Há ainda umcaso mais grave, que são os assaltos aosterminais, dos quais são levados muitoscaminhões carregados de uma só vez.Se a seguradora puder alegar algum tipode negligência por parte do transporta-dor, não pagará o seguro. O “mico” podeficar na mão do transportador.

LogWeb: O que a NTC&Logística temfeito no sentido de buscar soluçõespara os problemas do setor?

Reis: A NTC tem batalhado juntoao governo federal buscando várias me-didas em curso: a) disciplinamento dosetor; b) regulamentação do tempo dedireção: c) enquadramento mais severopara o receptador; d) recuperação das ro-dovias; e) programas de renovação de fro-tas etc.

LogWeb: Que fatores foram considera-dos para sugerir aos transportadoresrodoviários de carga o reajuste imediatode 9,59%, em média? Os usuários têmcondições de absorver este reajuste?

Reis: Este foi um aumento de cus-tos apurado em janeiro de 2005 em rela-ção a junho de 2004. Esta evolução levouem conta especialmente três reajustes dodiesel, totalizando 25%, e aumentos noscustos de carroçarias (29,21%), seguros(17,46%), recapagem (12,73%), lubrifi-cantes (7,20%), veículo (7,09%), pneus(4,07%), salários (3,67%), lavagem doveículo (2,37%) e rodoar (0,73%). Épreciso acrescentar o aumento de 3,89%ocorrido entre janeiro e junho de 2005,que resultou especialmente do reajustesalarial negociado em maio. ■

E

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Castelldesenvolvenovos projetosA Castell, especializada nafabricação de rebocadoreselétricos e equipamentoselétricos especiais, estádesenvolvendo novosprojetos com tecnologiatotalmente nacional emparceria com empresas daárea de equipamentos epeças. A empresa também édistribuidora exclusiva dosprodutos da CEN, incluindomotores elétricos paraempilhadeiras e reboca-dores elétricos, motores departida e alternadores paraempilhadeiras GLP e diesel,bem como suas partes epeças.

Spencer integrasolução para omercado deutilities A Spencer Tecnologia,empresa que fornecesoluções para o mercadode coleta de dados einformações e distribuidoraautorizada dos produtosPsion Teklogix para todo oBrasil, acaba de integraruma solução desenvolvidacom tecnologia de pontapara o mercado de Utilities.“Esse mercado, que englobaas concessionárias de água,energia elétrica e gás, vinhahá muito necessitandogarantir que seus funcioná-rios leituristas e seusprestadores de serviços,ao executarem a leitura doconsumo em campo,comprovassem que estão nolocal certo, ou seja, que nãohá nenhum tipo de fraudedurante o ato da leitura”,explica Rubens Lourenço,diretor administrativo daempresa. Segundo ele, destaforma, foi desenvolvido umsoftware que, “através denosso equipamento Work-about-Pro, com tecnologiaWindows CE.NET ou PocketPC, utilizando sinais desatélite, consegue identificarcom precisão a localizaçãodo leiturista e, por conse-qüência, do medidor queestá sendo lido, evitando-se,assim, desvios ou fraudes”,completa Lourenço.

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OUTUBRO 2005

CURSOS

Gestão de Frotas

DPaschoal ofereceserviço exclusivo, incluindorecapagem de pneus

onhecida por sua atuaçãono setor de comerciali-zação de pneus, a DPas-

choal também está oferecendoserviços de gestão de frotas.

Isto porque, segundo GiullianoChinchio, analista de marketing daDPaschoal, a atual competitividadedo segmento de transporte brasi-leiro tem forçado as empresas auma busca contínua pela reduçãodos custos operacionais das frotas.Dessa forma, torna-se necessárioo acompanhamento criterioso dosprincipais itens que influenciam di-retamente nos custos da frota,como peças e serviços mecânicos,combustíveis, lubrificantes e, prin-cipalmente, pneus.

“A DPaschoal está oferecendoum novo diferencial para seusclientes, o serviço de gestão de fro-tas, que permite maior controle,

gestão e manutenção dos pneus deuma frota. O sistema oferece equi-pes especializadas, que aplicam suaexperiência e ferramentas exclu-sivas em serviços que incluem adefinição de melhores produtospara os veículos, serviços de ma-nutenção e recapagem de pneus,entre outros”, diz Chinchio.

O analista de marketing expli-ca que este diferencial tem comodirecionamento as frotas de veícu-los pesados, como caminhões eônibus, voltando-se à prestação deserviços pela DPaschoal (consul-toria, treinamento, controle depneus, borracharia, alinhamento,balanceamento etc) dentro das insta-lações do cliente, por meio de equi-pe gerenciada pela loja DPaschoalda mesma região ou município.

“O serviço de gestão de frotasda DPaschoal tem o objetivo de

oferecer soluções específicas paracada tipo de cliente na área degerenciamento de pneus visandoatender aos seguintes requisitos:otimizar a utilização e melhorar odesempenho dos pneus na frota;reduzir o número de veículos pa-rados (aumento de produtividade);

aumentar o ciclo de vida totaldo pneu, proporcionando au-mento de lucratividade para aempresa; e reduzir o custo porkm rodado dos pneus da fro-ta”, explica Chinchio, desta-cando que o serviço é dividi-do em três módulos: Gerên-cia, Controle e Operação. Pormeio de uma avaliação dafrota, são identificados quaismódulos ou serviços podemser oferecidos para suprir asnecessidades da empresa, queadquire o serviço por meio de

um contrato de fornecimento.“O valor a ser investido pelo

cliente é definido em função dosinvestimentos da DPaschoal emequipamentos e pessoas, o queconfere maior flexibilidade e trans-parência para cada parceriaestabelecida”, completa. ■

CTécnicas e Métodos deSeparação de Pedidos

Período: 5 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Gestão Estratégica dosTransportes

Período: 5 e 6 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: CEL-Coppead/RFRJInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Gerenciamento de EstoquesVoltado para Itens MRO –

Manutenção, Reparoe Operações

Período: 18 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Gestão Competitivaem Transportes

Período: 19 de outubroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1381

Planejamento e Controlede Estoques

Período: 19 e 20 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Planejamento Colaborativoda Demanda

Período: 19 e 20 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: CEL-Coppead/RFRJInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Especialização eAprofundamento no

Supply Chain ManagementPeríodo: 20 de outubroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1381

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EDIÇÃO 43 — SETEMBRO — 2005 LogWeb 9www.logweb.com.br

estão informaçõescompletas sobre osdiversos eventos do setora serem realizadosdurante o ano de 2005.

No portalwww.logweb.com.br,em “Agenda”,

Processos e Conceitos doGerenciamento por

CategoriasPeríodo: 20 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: AssociaçãoECR Brasil

Informações:[email protected]: (11) 3838.4520

Gerenciamento dasOperações de Armazéns

Período: 20 e 21 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Otimizando a Logística deDistribuição

Período: 21 e 22 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

22º Clube Supply ChainPeríodo: 26 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: Ciclo Marketing& Comunicação

Informações:www.ciclo.srv.br

[email protected]: (11) 6941.7072

Operadores Logísticos:Contratação e Gestão de

RelacionamentoPeríodo: 26 e 27 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização:

CEL-Coppead/RFRJInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Planejamento de Nível deServiço, Pendências &Stockouts (Workshop)Período: 27 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização:CEL-Coppead/RFRJ

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

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10 LogWeb EDIÇÃO 43 — SETEMBRO — 2005 www.logweb.com.br

Quais os desafios a serem enfrentados?Segundo os especialistas ouvidos por LogWeb, assumir riscos, entrar sempreatualizado para o exercício de suas funções e superar os entraves próprios do Brasilsão alguns deles.

Profissionaisde

Logística

esafios a serem enfren-tados pelos profissio-nais de logística inte-

gram o terceiro tópico analisadonesta série especial.

Por exemplo, Cristiano Ce-catto, consultor sênior de Logísticae Supply Chain Management daQualilog Consulting, ensina que aresponsabilidade do profissional delogística está diretamente relacio-nada com a disponibilidade de ma-térias-primas, produtos semi-aca-bados e estoques de produtos aca-bados, no local onde são requeri-dos e ao menor custo possível. Épor meio do processo logístico queos materiais fluem pelos sistemasde produção de uma empresa in-dustrial e os produtos são distribuí-dos para os consumidores pelosdiversos canais. “O principal de-safio desses profissionais é atingirum nível desejado de serviço aocliente pelo menor custo total pos-sível. O escopo de trabalho dalogística é detalhado e complexo,

D

exigindo profissionais responsá-veis pelo planejamento e pelaadministração desse trabalho”,completa.

Ainda sobre os desafios a se-rem enfrentados pelos profissio-nais de logística, Eduardo Ban-zato, vice-presidente do InstitutoIMAM, instrutor, consultor ediretor da IMAM Consultoria, dizque o principal é ter a capacidadede assumir riscos com base nosconhecimentos adquiridos, envol-vendo e comprometendo pessoasem relação às oportunidades que

a logística oferece aos negócios.“O tempo é inclemente. Os

contratantes querem experiência jáe nem todos tiveram no passado re-cente esta oportunidade. A curvade aprendizado tem que ser domi-nada rapidamente e os mais novosterão dificuldades. Equilibrar o usodo tempo para trabalho, estudo,pesquisa, visitas técnicas (benck-marking) é o desafio do profissio-nal de logística”, diz ClaudirceuBatista Marra, diretor técnico daVantine Solutions.

Para Cézar Sucupira, diretor da

Cezar Sucupira Educação e Con-sultoria, são vários os desafios.“Entre os que podemos citar, tería-mos; a) o desafio de estar perma-nentemente se instruindo das no-vas técnicas para o exercício desuas funções; b) o desafio de estarem permanente estado de atençãopara com as ‘notícias’ que envol-vem a logística, pois o ambientelogístico, do ponto de vista macroe micro, está em constante e velozmutação; c) o desafio de conseguirinfluenciar seus pares e superioresnas organizações de que a logística

tem de ser um capítulo importantedo planejamento estratégico dasmesmas.”

Para Mauro Vivacqua deChermont, sócio-gerente da Cher-mont Engenharia e Consultoria,existe um desafio que se destacados demais e que precisa ser en-frentado e superado pelos profis-sionais, em qualquer ramo de ati-vidade: ser capaz de manter suaintegridade pessoal e profissionalem um ambiente onde a tentaçãopara atravessar o limite da decên-cia é enorme. “Poderia falar nos

Da esquerda para a direita: Sucupira, Markoski, Cecatto, Rago, Banzato e Marra: profissionais apontam os desafios

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EDIÇÃO 43 — SETEMBRO — 2005 LogWeb 11www.logweb.com.br

crônicos desafios brasileiros: faltade recursos, baixo nível de escola-ridade, infra-estrutura precária (ris-co do ‘apagão logístico’) etc. Masprefiro insistir: o maior desafio épermanecer incólume no ambien-te moralmente hostil em que vive-mos”, completa o gerente daChermont.

Já para Adelar Markoski, pro-fessor dos cursos de graduação epós-graduação em Administração,com a disciplina Logística Empre-sarial na URI-RS e UNOESC-SC,podem ser destacados três desafi-os para o profissional de logística:tecnologia, processos e consumi-dores. Relativo à tecnologia, há quese estar atualizado em relação àsinovações que podem ser utiliza-das para o processo da informaçãoao longo da cadeia produtiva. Odesafio em relação aos processosé que não devem ser consideradosapenas no âmbito empresarial, masde montante a jusante da cadeia. Epor fim, independente da altura emque a empresa se encontre na ca-deia, ela precisa ter o entendimen-to que deve atender aos consumi-dores que estão a jusante.

“Conhecer constantemente asnovidades do mercado e aplica-las.Estar pesquisando e aplicando obenchmarking dentro de excelên-cias de práticas de necessidade de

seu segmento. Estar no mercadofazendo relacionamento na buscade novidades. Ser agressivo emestudos e opções dentro de utiliza-ção de seus processos.” Estes sãoos desafios do profissional delogística, segundo Waldeck LisboaFilho, professor na cadeira deLogística, Administração de Ma-teriais e Marketing e consultorindependente na área de logística,atuando no Recife.

Para Christianne Coletti Ande-raus Cassis, coordenadora dos cur-sos tecnológicos da área de gestãoda Universidade Cidade de SãoPaulo – UNICID, os desafios en-volvem entender a essência dosproblemas de logística da empresae encontrar soluções de longo prazo.

“Hoje, o principal desafio nãosão as ferramentas, mas, sim, ela-borar uma estratégia diante da pre-cária infra-estrutura logística dopaís. As tributações, a atual situa-ção dos portos e dos modais sãoalguns obstáculos que atrapalhama execução de um projeto logístico.Você sabe o que precisa, mas nãoconsegue realizar por conta dainfra-estrutura. Estabelecer parce-rias ou entendimento comerciaispara conseguir fazer realizar deforma eficiente os projetos é a gran-de solução para este problema”,diz, por seu lado, Miriam Korn,

gerente de desenvolvimento denegócios da Mclane do Brasil.

Por fim, para Paulo Rago, di-retor-presidente do CETEAL -Centro de Estudos Técnicos eAvançados em Logística, os desa-fios a serem enfrentados pelos pro-fissionais de logística podem serrelacionados em sete tópicos.

O primeiro é infra-estrutura emtodos os sentidos (estradas, portos,aeroportos, terminais ferroviários,transportes em geral), compli-cativos fiscais, falta de processose tempos definidos em atividadesnormais (ex. Receita federal), etc.“Este fato, em minha opinião, temum paradoxo: faz com que o pro-fissional de logística do Brasil sejaum dos melhores do mundo, poisnenhum outro país do mundo temtantos entraves operacionais, cul-turais e geográficos como o nos-so”, diz Rago.

O segundo tópico, ainda se-gundo ele, é a cultura empresa-rial, ainda, na sua maioria, enxer-gando a logística como uma ati-vidade meramente operacional enão estratégica, gerando, assim,ainda muitos processos sem pla-nejamento prévio e trabalhandoquase sempre para “apagar incên-dios” e não para evitá-lo.

O terceiro tópico envolve a di-ficuldade da empresa em saber

quais são as reais necessidades deum cliente quanto ao serviçologístico e assim poder adequá-lo ao real nível de serviço ofere-cido e custo condizente.

O quarto tópico é trabalharcom custos logísticos ainda altos,gerados por ineficiência de pro-cessos, falta de integração/cola-boração entre departamentos in-ternos de uma organização, for-necedores e clientes e os recursosdisponíveis em nosso país.

O quinto desafio é conseguirmedir corretamente seus proces-sos e atividades devido à falta deentendimento de alguns parâ-metros e custos, bem como, emalguns casos, vencer a própriabarreira quanto a apresentar paraa empresa e o mercado o real ní-vel de serviço atingido quanto àeficácia e custos envolvidos.

O sexto desafio é o entendi-mento do que é logística pelos pro-fissionais de outras áreas, fazendocom que muitas vezes tenha que“fazer mágica”, por exemplo,para atender a uma solicitaçãocomercial, ou ainda, para abaste-cer uma linha de produção.

Por fim, o sétimo desafio é aescassez de ensino de qualidadepara os profissionais e a condi-ção de poder usufruir isto emgrande escala. ■

Comércio

Exterior

Diveo apresentasolução para o

setor de logística

A Diveo do Brasil, subsidiária daDiveo Broadband Networks, Inc., pro-vedora de soluções locais de Tele-comunicações e TI para clientescorporativos na América Latina, apre-senta uma nova solução para o setorlogístico.

Trata-se de um serviço que ligao Siscomex - Sistema Integrado deComércio Exterior a empresas deimportação e exportação e permiteque estas prestem contas ao gover-no, com um canal de acesso diretoao SERPRO - Serviço Federal deProcessamento de Dados.

”A solução é um diferencial parao mercado, pois torna o sistema deenvio de dados mais ágil. O serviçose baseia na contratação de um link,e associa tecnologia avançada, altavelocidade e confiabilidade”, explicaAntônio Celiberto, diretor da empresa.

No momento, a empresa dispo-nibiliza aos clientes 64 Kbps de ve-locidade, em redes MPLS, e, paragarantir a banda, investiu na própriaconexão. O gateway central estáalocado em São Paulo e é capaz deconectar filiais em todo o país.

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Central Distribuidora de Peçaspara Empilhadeiras e a Casca-de Corporation, que produz

acessórios para empilhadeiras (push-pool,garras e outros), acabam de firmar umaparceria, através da qual a primeira em-presa passa a distribuir os produtos dasegunda, além de fornecer peças e pres-tar serviços de assistência técnica.

Segundo conta Derik Riester, gerentede negócios para a América Latina daCascade, a parceria surgiu “através deuma busca que fizemos em uma feira delogística no ano passado, com várias em-presas, e o que aconteceu foi que o nossointeresse com o da Central foi mútuo,porque eles têm os mesmos clientes quenós, e isso gera uma grande sinergia.”

Pelo seu lado, Ramatis Fernandes,diretor da Central Peças, acredita que asperspectivas são as melhores possíveis, le-vando em consideração não só o concei-to que a Cascade tem, mas, também, asnecessidades de mercado, não só por partedos distribuidores, mas também do usuá-rio final. “Nós ainda não fizemos nenhumlevantamento em termos de números, masos contatos que temos feito com os distri-buidores que estão sendo unidos aos nos-sos clientes primários têm sido realmentebastante positivos, eles estão bastante sa-tisfeitos com o fato de poderem contarnovamente com a Cascade no Brasil. Afi-nal, a Cascade é a primeira do mundo nasua área, com qualidade inquestionável,tecnologia de ponta. E temos certeza quenós, da Central, não seremos apenas maisum, não seremos mais uma opção, mas,sim, que nós seremos a empresa númeroum no fornecimento deste tipo de aces-sório/equipamento para os distribuidorese fabricantes de empilhadeiras no Brasil”,diz Fernandes.

O diretor da Central Peças tambéminforma que a população de equipamen-tos Cascade no Brasil é grande, mas nun-ca foi feito um mapeamento, e por issonão se sabe exatamente quais são os mo-delos existentes. “Muitos equipamentosforam adquiridos no exterior, outros fo-ram adquiridos até mesmo pelo usuáriofinal, então não existe um cadastramento,uma fonte de informação que nos ofere-ça meios de identificar quais os tipos deequipamentos, os modelos mais popula-

res sendo usados e, conseqüentemente, aspeças de giro maior para que venhamos ater à disposição dos distribuidores na nos-sa prateleira. Nós vamos precisar da co-laboração do fabricante e do distribuidorpara conseguir identificar esses equipa-mentos e, também, para nos orientar quan-to às peças que devemos ter nas pratelei-ras. Vai ser um trabalho em conjunto, eeu tenho certeza absoluta que, como o in-teresse é mútuo, vamos obter resultados,vamos receber um retorno da parte delesdentro do menor prazo possível”, diz ele.

Pelo seu lado, Riester informa quevárias empresas multinacionais instaladasno Brasil usam muito os acessórios daCascade, e de fato a parceria visa manteressa população e aumentar, também, oemprego nas demais empresas. “A novaparceria também busca educar as pessoassobre como manusear as cargas sempaletes e, assim, obter economia e reali-zar embarques internacionais em contene-dores, através de sleep-shit, usando opush-pool.” Na realidade, a prioridade nãoé a venda de peças – a peça é a conse-qüência da venda do equipamento em si.Segundo Fernandes, em nível de merca-do, acredita-se que por volta de 10% deempilhadeiras vendidas no Brasil utili-zam, de uma forma ou de outra, acessóri-os. Assim, logicamente, com a venda doequipamento haverá necessidade, com otempo, de peça de reposição, em decor-rência de uma manutenção necessária.

Então, a prioridade agora não será somen-te peça. “Nós estamos mudando umpouquinho o leque dos produtoscomercializados pela Central Peças, nãolimitando somente às peças propriamen-te ditas para empilhadeiras, mas tambémabrangendo os acessórios. Então, comojá citei anteriormente, iremos precisar dacolaboração das empresas, dos nossosclientes para que eles possam nos dizer oque nós devemos ter nas prateleiras paraauxiliar, atender às necessidades deles e,conseqüentemente, voltar a fazer com queo nome Cascade seja reconhecido comonúmero um no Brasil, como é o númeroum no mundo”, informa o diretor.

A intenção é, sem dúvida, oferecerassistência técnica, mas a Central está dis-posta a oferecer o que for necessário paraque a comercialização dos acessóriosCascade se dê no Brasil. “Nós estaremosnão só com uma equipe voltada para avenda dos acessórios, mas também como suporte técnico em nível de especifi-cação, trabalhando em conjunto com osdistribuidores. Também contaremos comuma equipe técnica para que venhamos arealizar a instalação desse acessório, casosejamos requisitados pelos distribuidores,como também a manutenção desse pró-prio equipamento. Estamos nos estrutu-rando, mas faz parte da implantação daCascade no Brasil o treinamento, inclusi-ve de profissionais na empresa nos Esta-dos Unidos”, completa Fernandes. ■

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Empilhadeiras

Cascade e Central Peçasfazem parceria para ofereceracessórios

Da esquerda para a direita: Fernandes, da Central Peças, e Riester, da Cascade– incremento no mercado de acessórios para empilhadeiras

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Penske Logisticsassume controlee operação daCotia-PenskeLogisticsA Penske Logistics,subsidiária integral daPenske Truck Leasing,assumiu o controle e asoperações da CotiaPenske, uma joint ventureestabelecida com a CotiaTrading em 1998. A novaempresa atuará com amarca da Penske Logistics,terá responsabilidade peloplanejamento, execução eadministração de soluçõesde cadeia de suprimentos(Supply Chain) para seusclientes e continuará atrabalhar com a CotiaTrading como parceiropreferencial de negóciosem relação a comércioexterior e oportunidadesde logística.

Ulma éespecializadaem sistemas dearmazenagemautomáticaA Ulma Handling Systemsé especializada emsistemas de armazenagemautomática e preparaçãode pedidos, oferecendouma extensa gama desoluções integradas noâmbito da Distribuição (CD)e da Fabricação Automá-tica (FA). Os sistemas dearmazenagem automáticadesenvolvidos pelaempresa envolvem umaanálise detalhada docliente e da possívelmelhora por via de umaautomatização parcial outotal de suas atividadeslogísticas. O sistema depreparação de pedidosDigital Picking Systems daUlma está dotado de umasimplicidade e flexibilidadeque facilitam a criação desistemas personalizados eadaptáveis a todo tipo deoperações de picking,sorting e de sub-sistemasanexos, em diferentessetores de atividade ecompatível com qualquersistema de controle e degestão já existente naempresa.

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A Companhia Valedo Rio Doce(CVRD) e aCompanhiaPetroquímicaBrasileira -Copebrás, dogrupo AngloAmerican, aterceira maiormineradoradiversificada domundo e asegunda maiorindústria defertilizantes doBrasil, acabam deassinar umcontrato de gestãologística.

novo acordo prevê que aCVRD passa a ser a res-ponsável pelo sistema

logístico para o abastecimento derocha fosfática e enxofre das uni-dades produtoras da Copebrás emCatalão, GO, e Cubatão, SP. Todaa gestão de estoques das plantas docliente também ficará a cargo daCVRD. “O contrato prevê a movi-mentação anual, por ferrovia e ro-dovia, de cerca de 750 mil tonela-das de produtos em duas rotas prin-cipais. Uma inclui o fluxo de cer-ca de 590 mil toneladas de rochafosfática de Catalão para Cubatão,onde será fabricado o fosfato parauso geral. A outra rota é o retornocom enxofre, carregado no Portode Santos e transportado atéCatalão, cuja unidade também iráproduzir o fosfato. Neste sentido,

é previsto o transporte de 160 miltoneladas por ano”, afirma CléberLucas, gerente geral de agricultu-ra da CVRD.

Ainda segundo ele, o contratotem previsão de três anos e um va-lor estimado de R$ 100 milhões.“Naturalmente existe perspectivade renovação e ampliação destecontrato, principalmente se levar-mos em consideração que aCopebrás tem planos de expansãoe nós poderemos agregar outrosserviços”, diz Lucas.

O gerente geral também infor-ma que o contrato prevê a gestãodo fluxo logístico da Copebrás, en-volvendo controle de estoque nasduas unidades e na mina e gestãodo transporte rodoviário e ferro-viário, sob uma ótica de otimizaçãodos ativos empregados.

“A CVRD será responsávelpelo transporte, tanto rodoviárioquanto ferroviário. No caso do ro-doviário, vamos operar com o nos-so parceiro regular, a Transserrano,enquanto que o transporte ferrovi-ário será feito pela Ferrovia Cen-tro Atlântica (FCA), do própriogrupo CVRD”, completa o geren-te. O contrato deve tirar 120 tone-ladas de carga das rodovias que li-gam São Paulo a Goiás.

Pelo seu lado, Nelson Pereirados Reis, presidente da Copebrás,espera que agora os riscos de abas-tecimento acabem. Afinal, segun-do ele, a crise no setor ferroviárioobrigou a indústria a transportarpor caminhão 50% da demanda defosfato para a fábrica de Cubatão,volume que foi reduzido para 20%nos últimos anos. ■

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Gestão Logística

Vale do Rio Doce e Copebrásassinam contrato para abastecimentode rocha fosfática e enxofre

Trevisan otimizaresultados delogística na DHLSolutions A Trevisan, especializada emtecnologia móvel, acaba deimplantar na DHL Solutions osistema J-Delivery, parainformar baixas automatizadasde entrega e coleta, agilizando atroca de informações edisponibilizando aos clientesresultados rápidos e seguros. Osistema J-Delivery, que servepara automação de equipes delogística, permite roteirizaçãode entregas, conferência demercadorias, coleta de estatísti-ca de entrega, acompanhamen-to de quilometragem e despe-sas, além da coleta de dadosfinanceiros das operações. Aretaguarda do J-Deliveryoferece os recursos necessári-os para administrar e otimizartodos os tempos envolvidos noprocesso de coleta e entrega decada equipe de campo.

Modus éespecializada emSupply ChainA Modus é uma consultoriaespecializada em logística eSupply Chain, focada nodesenho, implantação eotimização de processos dacadeia de abastecimento. Temmais de 20 anos de experiênciano mercado e é dirigida porMarcos Isaac.

GFMI Softwarelança nova versãode RoteirizadorDelivery WEBA GFMI Software está lançandoa nova versão do Delivery WEBpara América do Sul, recebendoa malha rodoviária completa daAmérica do Sul para somar abase cartográfica do Brasil, queconta hoje com quase 19.000mil localidades, passando a teraproximadamente 25.300localidades. A nova versãotambém deverá contar commapas urbanos de algumascidades brasileiras, permitindoao usuário realizar aroteirização urbana integradacom a roteirização rodoviária.É importante destacar que aroteirização é integrada,inclusive entre países.

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Gestão de Armazéns

Cervejaria Petrópolis e DirectParcel Service adotam sistemada Techwork

mbora operando em setorescompletamente distintos, a Cer-vejaria Petrópolis, produtora das

cervejas Itaipava e Crystal, e a DirectParcel Service, uma empresa de logísticaespecializada em entregas expressas de até50 kg, têm algo em comum: ambas utili-zam o sistema de gestão de armazénsAutolog, desenvolvido pela Techwork.

Segundo explica Cassio Roberto dePaula, gerente de logística da CervejariaPetrópolis, o Autolog consiste na utiliza-ção de um coletor de dados, através de umsistema de radiofreqüência, que tem porfinalidade coletar as informações da nu-meração de cada barril através de uma eti-queta de código de barra que é única paracada ativo. “A leitura de cada barril é exe-cutada em cada parte do processo de pro-dução (entrada de estoque vazio/produção/estoque cheio/revendedor/PDV). Este ci-clo termina no retorno do barril à fabrica”,diz Cassio.

Por sua vez, Tiago Faus Queiroga, ge-rente de logística da Direct Parcel Service,diz que o Autolog permite o gerenciamentode todas as movimentações de estoque -abrangendo desde o controle de portariaaté a formação de kits para expedição -,controles fiscais das operações de um ar-mazém geral e apuração de faturamentodos serviços prestados. “Através doAutolog e utilizando tecnologia de códigode barras e radiofreqüência temos orastreamento dos pedidos em todas as fa-ses do processo em tempo real”.

FatoresReferindo-se aos fatores considerados

para a escolha deste sistema, Cassio, daCervejaria Petrópolis, diz que o principalfoi que tinham urgência em encontrar umsistema que permitisse controlar a entradae saída dos barris - já que, em 2004, foidesenvolvido um projeto para entrar nosegmento de distribuição de chope para ba-res e restaurantes - antes de dar início àoperação. “O barril é um ativo caro, cujosprejuízos com avarias e extravios podem com-prometer os lucros de toda a operação.”

Já Queiroga, da Direct Parcel Service,diz que este sistema foi escolhido porque,em primeiro lugar, buscavam uma empre-sa com expertise em soluções pautadas emtecnologia de código de barras e radiofre-

qüência, pois já operavam em ambienteWireless. “Por fim, também fizemos aescolha pela aderência do software àsnossas necessidades como operadorlogístico multiclientes e pelo custo.”

MudançasSobre o que precisou ser mudado na

empresa para a implementação do novosistema, o gerente de logística da Cerveja-ria Petrópolis pondera que não foram ge-radas grandes mudanças. A tarefa com quemais se preocuparam foi repassar, combastante clareza, os objetivos do uso daferramenta e as vantagens que este con-trole geraria para a administração do patri-mônio da empresa.

“Porém, é preciso destacar que a faltade mão-de-obra com conhecimento na uti-lização de um equipamento como o coletorde dados, totalmente sensível, causou al-gumas mudanças na equipe de controle(pátio). Pessoas que eram tidas como mui-to boas no controle da caneta não tinhama mínima intimidade para utilização noscoletores. Com isto, tivemos que trabalhar,além do treinamento para uso da ferramen-ta, com a questão da cultura, mostrandoaos nossos funcionários que eles seriamcapazes de conduzir a ferramenta”, afir-ma Cassio.

“Realmente, do ponto de vistaoperacional, não precisamos fazer nenhu-ma mudança para implementação do novosistema. Tínhamos ciência que, para po-der oferecer os serviços de fullfiment (re-cebimento, armazenagem, picking, pa-cking e expedição) com o mesmo domí-nio sobre todas as movimentações já obti-

do nas operações de entrega, era de fun-damental importância partimos do zerocom o suporte de uma ferramenta tecno-lógica, no caso o Autolog”, acrescenta, porsua vez, o gerente de logística da DirectParcel Service.

Ainda segundo Queiroga, o único pro-blema enfrentado na implantação, e queele prefere chamar de customização ne-cessária, estava diretamente relacionado àcaracterística de clientes da empresa, comoalto volume de movimentações de ummesmo item para diferentes destinatários.

“Inicialmente, o software estava pro-gramado para que a cada pedido fossemosrealizar o picking e preparação, sendo quese fizéssemos de forma consolidada au-mentaríamos nossa produtividade (redu-ção do tempo de deslocamento). Para al-cançar tal objetivo, foi desenvolvida umaferramenta que permite realizar ‘ondas depicking’, ou seja, uma primeira onda con-solidada, encaminhando os produtos paraa linha de packing, e uma segunda onda,pedido a pedido”, explica o gerente daDirect Parcel Service.

BenefíciosReferindo-se aos benefícios alcança-

dos com o Autolog, Cassio, da CervejariaPetrópolis, diz que foi de que toda a entra-da e saída dos ativos passaram a serregistradas em um banco de dados, per-mitindo o monitoramento em tempo real.“Por meio do Autolog, viabilizamos a dis-tribuição de chope em tempo recorde econseguimos prevenir as possíveis perdas,e hoje temos o resultado esperado, ou seja,todo controle do patrimônio. Com estemonitoramento conseguimos garantias deque nossos produtos estão sendo ofereci-dos sempre dentro do prazo de validadeestabelecido.”

Já Queiroga, da Direct Parcel Service,diz que, sem dúvida, o maior benefícioobtido foi a tranqüilidade e a segurançaem estender o portfólio de serviços da em-presa, conscientes da confiabilidade e con-trole sobre todas as movimentações, alémde toda gestão dos estoques com contro-le de endereçamento e lotes, lógica demovimentação (Curva ABC) e controlefiscal, “sem falar na segurança que to-dos os serviços prestados serão devida-mente faturados”. ■

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Queiroga, da Direct Parcel Service:“segurança de que todos os serviçosprestados serão faturados”

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Informe publicitário

ESPECIALIZADA NA LOCAÇÃODE EMPILHADEIRAS E NAVENDA DE EQUIPAMENTOSoriundos de sua própria frota, a BrasifRental apresenta uma estratégia devendas de máquinas seminovas cujaprincipal característica é o poucotempo de uso destas máquinas.

“O grande diferencial da Brasif nomercado é a venda de máquinas com12 a 18 meses de uso. São máquinasque saíram da frota de locação, foramassistidas durante toda sua vida portécnicos da Brasif treinados emfábrica, utilizando peças e insumos dequalidade garantida e especificadospelo fabricante. Portanto, são equipa-mentos com todo histórico e controlede manutenção, propiciando grandeconfiabilidade ao cliente. E a BrasifRental garante ampla disponibilidadede equipamentos em filiais espalhadaspor diversos Estados brasileiros”, dizMaurício Amaral, diretor da empresa.

Ele também informa que asprincipais vantagens desta estratégia devendas estão na disponibilidade econfiabilidade dos equipamentos,tendo em vista sua garantia de origeme procedência, já que são equipamentosde marcas líderes no mercado, comoHyster e Case. “Outra vantagem é apossibilidade de pagamento com usode financiamento. A Brasif tem apossibilidade de transferir o FINAMEpara o cliente, respeitando as regrascolocadas pelos agentes financeiros.

BRASIF RENTALCRESCE NOS SETORESDE LOCAÇÃO DEEMPILHADEIRAS EVENDA DE SEMINOVASEMPRESA VENDE MÁQUINAS SEMINOVAS COM POUQUÍSSIMO TEMPO DE USO. E, RECENTEMENTE,LOCOU A SUA MILÉSIMA MÁQUINA, ALÉM DE TER ABERTO FILIAL NA REGIÃO SUL DO PAÍS.

Não conhecemos outra empresa nomercado que trabalhe com o conceitoda Brasif, ou seja, disponibilização deequipamentos com pouco tempo deuso e com possibilidade de financia-mento via transferência de FINAME”,afirma o diretor.

MILÉSIMA MÁQUINAAlisson Reis, gerente operacional

da Brasif, diz que a empresa tambémestá comemorando a locação da suamilésima máquina, uma empilhadeiraHyster H55XM GLP, de 2,5 toneladase a gás, locada pela Unidade Taubatéda Volkswagen do Brasil. SegundoAlmir Roberto Soares, supervisor daUnidade Volkswagen Taubaté, asvantagens de ser cliente da BrasifRental são muitas.

“Temos produto de alta tecnologia,assistência técnica 24 horas e despesafixa por mês. Além disso, a manuten-ção de 100% dos equipamentos está

nas mãos de quem tem know-how doequipamento. Também temos umarelação muito boa com toda a equipe daBrasif, desde o mecânico, que atuainternamente aqui na unidade, até a áreade pós-venda, além de contarmos comuma grande flexibilidade de solicitarmais equipamentos ou tirar equipamen-tos da produção, dependendo daoscilação do mercado. São equipamen-tos bons, com preço compatível com aqualidade oferecida. Aliás, tudo o queprecisamos em termos de equipamentoa Brasif dispõe, ou seja, ela oferece umleque de produtos completo, quesatisfaz todas as necessidades, além determos uma renovação anual da frota”,diz Soares.

Ele também destaca que a UnidadeTaubaté da Volkswagen é cliente daBrasif há, aproximadamente, dois anos,tendo chegado até ela através decotação de mercado, quando a empresade locação se destacou tanto naqualidade dos produtos oferecidosquanto nas suas condições comerciais.

FILIAL SULProva do crescimento da Brasif

Rental é a recém-inaugurada filial Sul,sediada em Porto Alegre, RS.

Os motivos da abertura de filial Sulforam estar mais próximos e ganharagilidade no atendimento dos mercadosgaúcho e catarinense que, juntos,representam, aproximadamente, 12%do PIB nacional.

Da esquerda para a direita:Reis, gerente operacional, e Amaral, diretor,ambos da Brasif Rental

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Quanto aos resultados alcançados,“por estar ávido por serviços delocação de equipamentos prestados poruma empresa com o know-how e areputação da Brasif Rental, o Sul temdado uma resposta além das expectativas.A receptividade ao nosso modeloinovador é muito grande. Não écomum nesse mercado a locação deequipamentos novos em todos oscontratos e renovação da frota com até18 meses. É justamente esta propostade equipamento sempre novo queviabiliza e faz o diferencial do nossonegócio. Além disso, essa estratégia derenovação nos remete a outro negócioque está muito aquecido: a venda deseminovas com padrão de qualidadeBrasif que, tecnicamente, é comparávelao equipamento novo e com um preçomuito competitivo. O equipamentocom selo ‘seminova Brasif ’ é o produtoideal para o cliente que ainda não tem acultura da locação”.

A análise é de Jefferson FerroPuccinelli, gerente da Brasif Rental –Filial Sul, segundo o qual a expectativado potencial desta região tem seconfirmado com a quantidade denegócios que estão sendo gerados numespaço de tempo tão pequeno.

Sobre as expectativas quanto aomercado do sul, o gerente da BrasifRental informa que a locação deequipamentos cresce desenfreadamen-te no Brasil e ainda há muito porcrescer. Essa tendência também émuito acentuada no Sul.

“A terceirização da frota evita aimobilização de capital e possibilita acontabilização das despesas de locaçãona dedução do imposto de renda, alémde permitir a programação de gastos eevitar ‘surpresas’ com custos não-programados de manutenção. Essasrazões estão levando as grandesindústrias a terceirizar a frota e focar aenergia no seu ‘core business’. Aliás,em várias situações, temos auxiliadonossos clientes a calcular e mensurar asvantagens da locação comparativamen-te à aquisição do equipamento. Nossaárea contábil tem expertise nesseassunto e isso pode ser solicitadogratuitamente, pois temos satisfaçãoem auxiliar o cliente a tomar a decisãomais adequada à sua realidade. Por suavez, o Sul é um pólo industrializado,com cultura técnica e administrativa,onde a tendência da terceirização dafrota tem se mostrado bastanteacentuada”, afirma Puccinelli.

Referindo-se ao diferencial destafilial, ele avalia que é o modeloestratégico da locação de equipamentosnovos, em todos os contratos, com arenovação da frota com até 18 meses.“Além, é claro, da apresentação de umproduto até então não disponível nomercado e, hoje, muito disputado pelocliente que prefere ter a própria frota: aseminova com padrão de qualidadeBrasif. Nosso padrão de atendimento epreocupação com a satisfação do clientenos permitem dizer que levamos aocliente uma ‘solução’ para a sua frota deequipamentos.”

Sobre as metas da Brasif em relaçãoà abertura de novas filiais, Amaral,diretor da empresa, informa que elasincluem estar mais próximos demercados onde, antes, não atuavam ouestavam distantes, de forma que sejaviabilizado o crescimento da empresa,mantendo a tradicional qualidade que onome Brasif representa.

“A Brasif está totalmente disposta aabrir novas filiais em outros Estados.Esta ação depende, basicamente, de umapercepção de necessidade embasada porestudos de viabilidade e adaptação aomercado. Nos últimos dois anos, aBrasif abriu filiais em Macaé, RJ,Campinas, SP, e Porto Alegre, RS”,completa Amaral.

MAIS INFORMAÇÕES PELOTEL.: 0800 709 8000

Puccinelli: Diferencial é a locação deequipamentos novos

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onsiderados partes inte-grantes de seus negó-cios por diversas em-

presas, os operadores logísticossão, hoje, fundamentais para queestas mesmas empresas ganhemespaço no mercado, fazendo seusprodutos chegarem aos locais cer-tos no momento certo e na quan-tidade certa.

Por isso, a escolha destes par-ceiros deve ser bastante criteriosa,sob pena de, se errada, acabar fa-zendo com que a empresa con-tratante perca negócios e espaçono mercado.

Daí o motivo desta reporta-gem especial. Nela, especialistasrepresentantes de operadoreslogísticos mostram como esco-lher e que fatores considerar.

“A principal avaliação deveser em relação aos valores queserão agregados. O operadorlogístico deve ser capaz de pre-ver todas as alternativas possíveis,e prover todos os recursos neces-sários, ou seja, os fatores decisi-vos hoje são uma área de proje-tos focada na melhoria contínuada qualidade e na redução contí-nua de custos, capaz de avaliar ereavaliar os processos, e uma áreade tecnologia da informação, ca-paz de fornecer a todos os envol-vidos informações, análises econtroles em tempo real. Hoje, o

Como escolher?Que fatores considerar?Parceiros fundamentais de diversas empresas, os operadores logísticos são, hoje, também responsáveispelo sucesso comercial destas empresas. Daí que a escolha dos mesmos deve ser criteriosa.

fluxo de informações é tão impor-tante quanto o fluxo de produtos”,avalia Cleber Carvalho, gerentede planejamento estratégico daBinotto.

Já a análise de Edson Depo-lito, diretor comercial da BrucaiLogística vai por um outro cami-nho. Segundo ele, o caminho édesenvolver uma avaliação decompetência técnica e opera-cional, comprovando sua filiaçãoa entidades como ABML – As-sociação Brasileira de Movimen-tação e Logística e/ou NTC&Logística – Associação Nacionaldo Transporte de Cargas eLogística.

Ainda segundo o diretor co-mercial, é preciso considerar,também, a principal região deatuação e a postura ética do ope-rador logístico, como a compro-vação efetiva de sua transparên-cia documental, fiscal e tributá-ria, assim como sua capacidadede investimentos, não esquecen-do de tomar referencias do mer-cado quanto à acuracidade na ges-tão dos estoques e no nível deserviços de distribuição.

“Realmente, é preciso anali-sar o campo de atuação do ope-rador, como unidades da federa-ção onde o mesmo está localiza-do, tempo de vida de sua frota,quais são seus clientes e consultaaos mesmos”, completa OscarCesar Bevilacqua, diretor geral daExact Time Transporte.

“Considerar a possibilidadede contrato-compromisso por nomínimo 3 anos é desejável e ne-cessário para que o devido envol-vimento de cada parte aconteçade fato, trazendo, assim, equilí-brio e comprometimento com umsentimento de colaboração mú-tua, e não de um simples comprarou vender”, completa Depolito,da Brucai.

Esta última afirmação tem aver com o que pensa Paulo Ro-berto Guedes, superintendenteoperacional e administrativo daArmazéns Gerais Columbia.

Afinal, segundo ele, conside-rando-se, sempre, que o sucessodas empresas dependerá da inte-gração com seus fornecedores eclientes, isto é, de um processode logística integrada e eficaz, osoperadores logísticos, no desem-penho de suas funções, deverãoter possibilidade de acesso aosavanços da tecnologia de infor-mação relacionada à cadeia de su-primentos e abastecimento, já quea melhoria dos serviços e a redu-ção de custos estão intimamenteligados à essa competência; con-dições de oferecer serviços per-sonalizados, mesmo que em al-guns itens, como embalagens,armazéns e equipamentos detransporte, por exemplo, haja pa-dronização; condições para ofe-recer suportes nas áreas delogística, comercial e tecnológica;recursos sempre disponíveis (fi-nanceiros, humanos, tecnológicose materiais) e condições de reali-

zar investimentos quando neces-sários, seja na montagem de umnovo armazém, de um novo sis-tema de comunicação ou na ges-tão de estoques; condições de ofe-recer a multimodalidade comoforma principal de redução doscustos do transporte; condiçõesde realizar alianças, fusões e aqui-sições, de tal forma a atender, glo-bal ou regionalmente, as deman-das futuras na totalidade da ca-deia de abastecimento; condiçõesde estabelecer um conjunto denormas e procedimentos (e con-vencer o cliente para tal) que, cla-ramente, obrigarão seus clientesa rever toda a organização, poisos impactos ocorrerão nos cam-pos estrutural, tecnológico ecomportamental - neste ponto,treinamento passa a ter importân-cia fundamental -; manter seusexecutivos e profissionais sempreatualizados e com níveis altos deformação teórica e conceitual,isto é, com muita capacitação parao exercício das atividades delogística integrada; entender, cla-ramente, que as palavras-chavepara o seu cliente são melhoria deprocessos e agregação de valorese que, resumidamente, deverãoser muito mais eficientes e me-lhores do que seus própriosclientes, sempre e quando foremterceirizar seus serviços.

“Acredito que sejam muitos ecomplexos os fatores a seremponderados. Eu particularmenteconsidero que capacidade de in-vestimentos, know-how demons-trado pelo trinômio pessoas, pro-cessos e tecnologia e compromis-so com o cliente são fatores deci-sivos”, avalia, por sua vez, Guilher-me Severino, gerente de desenvol-vimento de negócios da MenloWorldwide Logística do Brasil.

Monica Canova Passos,gerente comercial da Metro-

politan Logística Comercial,Leandro Pereira, gerente comer-cial da Expresso Nepomuceno, ePaulo Augusto Vieira MachadoSarti, diretor de desenvolvimen-to de negócios Penske Logistics,fazem uma lista dos fatores aserem considerados na escolha dooperador logístico: experiência etempo de mercado; robustez e so-lidez da empresa; portfólio de cli-entes; custos competitivos aliadosa qualidade e eficiência opera-cionais; flexibilidade e agilidadeoperacional; qualificação da mão-de-obra; estrutura de atendimen-to e contingência; tecnologia exis-tente; certificação no Sistema daQualidade ISO 9001:2000;know-how; conhecimento do seg-mento/negócio do cliente; expe-riência com operações similares;equipe com experiência em de-senvolvimento de sistemas eadaptação do software e monito-ramento de todas as etapas doprocesso através do código debarras; e equipe para desenvolvi-mento de projetos logísticos.

“A escolha deve ser criteriosa,mantendo respeito aos quesitos deuma compra técnica. É importan-te considerar também que, quan-do se contratam serviços logís-ticos, está se comprando um re-lacionamento e, de preferência,de médio a longo prazo. Assim,

C

Operadores Logísticos

Carvalho, da Binotto: fluxo deinformações é tão importantequando o de produtos

Pimentel Filho, da Ryder:mercado demanda por distintassoluções de logística

Oliveira, da Starlog: é precisoestabelecer o nível de serviçoque se deseja

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como em um casamento, é fun-damental considerar as afinidadescomerciais, portes de negócios,experiência no produto, estrutu-ra, etc.”, diz Sergio L. Fleck, di-retor da Ouro e Prata Armazéns eServiços Logísticos.

Ele afirma, ainda, que o maisimportante é a estrutura operacio-nal, a capacidade de absorver ademanda e efetivamente opera-cionalizar o serviço. “Serviçoslogísticos embasados apenas nogerenciamento e/ou na capacida-de de organizar relacionamentoscom diferentes provedores, ouseja, meio quarterizando tudo,sempre correm um alto risco deadministrar conflitos comerciais,gerando uma dificuldade adicio-nal de relacionamento entre ooperador e o contratante. Não éfácil trabalhar e concensar vaida-des, interesses, ambições, políti-cas de crescimento e até culturasempresariais. No campo dos pro-jetos e das idéias, até que vai, tudoparece se encaixar com facilida-de. Mas na hora de fazer funcio-nar, de cada um tocar bem a suaparte e integrar o processo, virauma Torre de Babel”, completa odiretor da Ouro e Prata.

Já Adolfo Pimentel Filho, ge-rente geral de Desenvolvimentode Negócios da Ryder Logística,pondera que o mercado demandapor distintas soluções de logísticaque requerem especializaçõesigualmente distintas. Assim, elecoloca uma série de perguntas aserem feitas. A operação a serterceirizada seria no suprimentosde empresas de manufatura (lo-gística inbound), seria na opera-ção de Centros de Distribuição e/ou logística interna ou na distri-buição de produtos acabados atéo consumidor final (logísticaoutbound)? Quais operadorespossuem capacitação comprova-da na prestação destes serviços?Quais tecnologias de controle demovimentações de materiais se-riam desejáveis para gestão daoperação e quais operadores pos-suem tal expertise? Em quais re-giões do País serão prestados taisserviços e quais operadores logís-ticos já possuem infra-estruturaoperacional para a prestação des-tes serviços? O operador logísticoa ser contratado possui solidezfinanceira para apoiar adequada-

mente o projeto de terceirizaçãologística? Como os atuais clien-tes do operador logístico consul-tado classificam os serviços porele prestados?

“É aconselhável levar-se emconta, principalmente, a compe-tência e a experiência do opera-dor logístico, ambas associadas àcapacidade de investimento. Nahora de escolher um operadorlogístico, deve-se levantar a qua-lidade dos serviços prestados, a

carteira de clientes com opera-ções similares e, por fim, custoscompatíveis para a operação”,resume Helder Jaime Lazzarin,coordenador técnico-comercialda Servilog - Armazéns Gerais eLogística.

Já Vanderlei Cardoso de Oli-veira, gerente de logística daStarlog Operador Logístico, en-sina que, primeiramente, é preci-so estabelecer o nível de serviçoque se deseja, dentro das neces-sidades e possibilidades, e, a par-tir daí, escolher um operador quese adeqüe às suas operações e queofereça uma estrutura para atendi-mento, avaliando sempre a relaçãocusto-benefício. Também é funda-mental atentar para aspectos comoexperiência, eficiência, tecno-logia, instalações, formação deparcerias, equipes de suporte, dis-ponibilidade de recursos, compe-tência e o controle de operações.

“Logicamente, deve-se anali-sar a saúde financeira do opera-dor logístico, pois é preponderan-te para garantir a estabilidade jun-to ao processo, seguindo verifi-car a atuação e participação nomercado para se certificar da

capacidade do operador e, porfim, infra-estrutura e valores. Re-sumidamente, seriam estes osprincípios básicos para uma boaescolha de um operador logís-tico”, diz Patricia Centurião, dodepartamento comercial da TCMLogística & Transportes.

Por último, Anderson Salmazo,gerente de projetos especiais doGrupo TPC – Operador Logístico,afirma que a escolha do operadorlogístico, que deverá ser o respon-sável por todas as etapas do pro-cesso logístico, e que pode contem-plar desde o transporte de maté-ria-prima até a entrega do produ-to ao cliente final, incluindo atémesmo processos de quartei-rização de parte da cadeia, aexemplo da área de transportes,tem como principal objetivo a re-dução dos custos, agilização deprocedimentos, ganho de tempo,aumento da competitividade ediferenciação no seu mercado deatuação, portanto, é um procedi-mento estratégico e decisivo paraos resultados das empresas.

“Dessa forma, o processo deseleção do novo parceiro comer-cial que terá atribuições tão es-

tratégicas não pode obedecer, so-mente, ao critério de menor pre-ço dos serviços. Devem ser con-siderados todos os serviços e osganhos que serão obtidos com onível de serviços do operadorlogístico”, diz Salmazo.

Assim, no processo de sele-ção, o contratante deve definirqual o nível de importância dosserviços oferecidos pelo operadorlogístico para o seu negócio, epromover a avaliação de itenscomo os já citados.

“Finalmente, a contratação deuma empresa especializada, con-solidada e com capacidade deacompanhamento da evolução domercado deve proporcionar maissegurança para que o contratantese dedique à sua atividade fim,sem se preocupar com o gerencia-mento de fluxos de materiais,peças, transporte de mercadorias,armazenagem e controle de esto-que, entre outros, pois o opera-dor logístico é quem deve ter opessoal qualificado e capacitado,assim como toda a tecnologiadisponível para prestar este ser-viço”, completa o gerente do Gru-po TPC. ■

Guedes, da Columbia: sucessoda empresa depende de umalogística integrada

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óbvio que os softwarespara o gerenciamento defrotas, assim como os

equipamentos e sistemas para ras-treamento, apresentam tecnologiade ponta e, por outro lado, exigemo emprego de mão-de-obra espe-cializada, além de, cada vez mais,oferecerem novas opções de uso.

Daí realizarmos esta matériaespecial, onde os especialistasapontam as perspectivas de mer-cado e como escolher os soft-wares e os equipamentos e siste-mas para rastreamento.

Participam desta matéria Rena-to Ferreira, coordenador de aplica-ções da Alfatest Indústria e Comér-cio de Produtos Eletrônicos; HélioKairalla Bahmdouni, diretor co-mercial da Controlsat; HenriqueRibeiro, gerente de marketing daOmniLink Tecnologia; Rui Alen-car, diretor da Routing Systems;Sérgio Mendes, gerente comerciale operacional da SeeComm; eTarcísio Tito Salgado, diretor daunidade de negócios - produtoslogísticos - da Store Automação.

Softwares, sistemase equipamentos oferecemvários recursosSão vários os recursos oferecidos, tanto que, quando avaliam as perspectivas,os especialistas falam em ampliação de uso e maior segurança.

Gerenciamento de Frota e Rastreamento

Perspectivas quanto aossoftwares

LogWeb: Quais as perspectivas demercado com relação aos soft-wares para gerenciamento defrotas?

Ferreira, da Alfatest: Ser algomais do que a simples localiza-ção do veículo e situação da carga,diagnosticar remotamente proble-mas mecânicos antes de acontece-rem, cruzar informações de pre-visto versus realizado, controle dospneus e temperatura da carga.

Bahmdouni, da Controlsat:Com a democratização da Internete o aumento de banda de acesso,proporcionando a transmissão dedados em alta velocidade, a maio-ria das empresas está rumando parasistema via internet.

Alencar, da Routing: As em-presas estão investindo em soft-ware à medida que percebem osresultados em empresas similares.Tem crescido, igualmente, a ofertade produtos TMS e roteirizadores,tanto desenvolvidos no Brasilcomo importados. O software

importado nem sempre está prepa-rado para atender a todas as neces-sidades fiscais dos usuários, assimos desenvolvedores brasileiros têmmelhores oportunidades, criandoou complementando o softwareimportado. Ao mesmo tempo, acomplexidade de colocar soluçõesde diferentes fornecedores em umsó ambiente, fácil para o usuáriofinal, torna-se um pesadelo para opessoal da informática. O merca-do está em crescimento, tanto emnúmero de compradores como devendedores.

Mendes, da SeeComm: Exis-tem empresas que disponibilizamo software ou a Web para o clien-te, porém o mesmo vai “enges-sado”, já que permite ao cliente tera visualização só do veículo. Mas,hoje já temos no mínimo duasgrandes empresas de rastreamentoque estão com o mesmo raciocí-nio da SeeComm, ou seja, disponi-bilizar bons softwares e dar permis-sões para o cliente fazer todo o seumapeamento de rota.

Salgado, da Store: As pers-pectivas são as melhores possíveis,visto que o mercado exige dasempresas, sejam elas transportado-ras ou uma organização que pos-sui frota própria, agilidade e dis-

ponibilidade de informações parauma rápida e eficiente tomada dedecisão, além de uma ferramentaque controle os custos da operação.E isto só se consegue com um sis-tema integrado de gestão de frotas.

Perspectivas quanto aorastreamento

LogWeb: Quais as perspectivas demercado com relação aos equipa-mentos/sistemas para rastrea-mento?

Ferreira, da Alfatest: Integrarinformações de carregamento comsituações de risco de roubo e aci-dente, aprimorar ainda mais a esta-bilidade do hardware/software,mapear a rede de serviços e as-sistência 24 horas, para seguran-ça e conforto do condutor.

Bahmdouni, da Controlsat:Devido ao crescente aumento dacobertura celular no país, cadavez mais os equipamentos comcomunicação Dual ou GSM/GPRSestão ganhando o mercado.

Ribeiro, da OmniLink: Infe-lizmente, o roubo de carga tem au-mentado em nosso país. A segu-rança nestes casos é baseada emum tripé: pessoas, procedimentose tecnologia. A tecnologia que au-xilia as empresas na questão doroubo de cargas envolve os siste-mas de rastreamento. A expectati-va do mercado tem sido por equi-pamentos que aumentem a segu-rança, aliando maior cobertura emaior eficiência. Em outras pala-vras, o mercado espera dos rastre-adores que estes estejam mais tem-po “no ar”, se comunicando com acentral, e que ofereçam novas fer-ramentas para auxiliar nos proce-dimentos de combate ao roubo de

carga. Tudo isso com redução decustos, principalmente os de comu-nicação, o maior desafio quando seaumenta a cobertura dos sistemasde rastreamento. O mercado tam-bém começa a demandar que ossistemas de rastreamento ofereçamintegração dos sistemas de infor-mática da empresa, de tal formaque os programas de pedido,faturamento e roteirização possamser integrados no rastreador, auxi-liando-os em sua configuração dealvos, cercas, rotas e relatórios deentrega, tudo em nome de maioreficácia operacional e logística.

Mendes, da SeeComm:Quando a SeeComm começoucom rastreamento veicular, exis-tiam no mercado nacional em tor-no de 30 empresas. Porém, hoje,este número gira em torno de maisde 300 empresas. O mercado émuito bom, mas o cliente tem quesempre verificar a empresa que estácontratando para cuidar da suafrota/produtos

Salgado, da Store: As pers-pectivas são boas, pois, além doaspecto da localização da carga -por exemplo, para planejamentoda matéria-prima para abastecera linha de produção e abasteci-mento do produto em uma redede supermercado, entre outras –existe, também, o aspecto desegurança.

É

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Escolha do Software

LogWeb: Como escolher ossoftwares para gerenciamento defrotas? O que considerar?

Ferreira, da Alfatest: Verifi-car as informações que precisamestar disponíveis em tempo real nodecorrer do transporte. Verificar nomercado quem melhor atende àsnecessidades – inclusive integraçãocom outros sistemas; considerar apossibilidade de personalização noatendimento, a fim de desenvolveruma parceria que evolua orelacionamento a cada necessida-de detectada (CRM).

Bahmdouni, da Controlsat:Dez itens podem ajudar na esco-lha do software de gerenciamentode frotas: O software cumpre osrequisitos pedidos? Segurança dosoftware. Confiabilidade na comu-nicação. Qual é a escalabilidade?Como é a integração com sistemasde terceiros? Avalie a empresa pro-dutora do software. Que tipo de li-cença o produto tem? Como sãoas atualizações? Qual o nível desuporte técnico e manutenção?Condições legais, quais as garan-tias estabelecidas? O preço deve sero último fator de avaliação.

Alencar, da Routing: As em-presas devem considerar as carac-terísticas de sua operação. As ne-cessidades de cada segmento sãodiferentes, assim como o tamanhoe o grau de cultura interna de cadaempresa. Usam frota própria, trans-portadores autônomos, transporta-doras ou operadores logísticos?Olhem as experiências bem-suce-didas (e as mal-sucedidas também)de empresas de mesmo porte e seg-mento. Investir em treinamentoconstante de funcionários é ques-tão principal. Não é possívelimplementar uma solução que deucerto em outras empresas se encon-trarmos resistências culturais,como a falta de conhecimento so-bre os benefícios e as vantagens daferramenta – o que gera medo edesconfiança. Um consultor inde-pendente, com experiência noassunto, sempre será um importan-te auxiliar na escolha do software.

Mendes, da SeeComm: Veri-ficar se o mesmo não é “enges-sado” e se fácil de utilizar osrecursos oferecidos, porém levarsempre em consideração se osoftware é próprio da empresa.

Salgado, da Store: Primeira-mente, a empresa tem que definirquais os processos mais impor-tantes que ela gostaria de resol-ver e/ou otimizar com a aquisi-ção de um sistema de gestão dafrota. O passo seguinte é pes-quisar no mercado as empresasque oferecem estes produtos. So-licitar apresentação do soft-ware e escolher a que melhor

atenda às necessidades específi-cas (processos mais importantesidentificados na fase anterior).Fazer visitas às empresas que jáutilizam este produto. Efetuar umtest-drive. Além dos passos aci-ma, tomar referências do forne-cedor do software. Estes fatorestambém valem para a escolha dosequipamentos/sistemas pararastreamento.

Escolha do rastreamento

LogWeb: Como escolher os equi-pamentos/sistemas para rastrea-mento? O que considerar?

Ferreira, da Alfatest: Verifi-car no mercado quem já utiliza equal a opinião, velocidade/periodi-cidade na comunicação, custo be-nefício, garantia das informações,homologação por entidades espe-cializadas, nacionais e internacio-nais, aprovação pelas seguradoras,corretoras de seguro e gerenciadorde risco especializado.

Bahmdouni, da Controlsat:Dez itens podem ajudar na esco-lha do equipamento de rastrea-mento: O hardware cumpre os re-quisitos pedidos? Qual é a robustezdo equipamento? Confiabilidadena comunicação. Tem comunica-ção de contingência? Qual é a co-bertura do sistema? Qual é o me-canismo de localização e comuni-cação? O equipamento é certifica-do pela Cesvi? Avalie a empresaprodutora do equipamento. Condi-ções legais, quais as garantiasestabelecidas? O preço deve ser oúltimo fator de avaliação.

Ribeiro, da OmniLink: Éfundamental entender qual o tipode missão dos veículos a serem

rastreados para determinar qual omeio de comunicação mais indi-cado – para frotas urbanas, o siste-ma que utiliza comunicação celu-lar e, para as frotas de transferên-cia, o sistema que utiliza duplo ca-nal de comunicação (celular e sa-télite). O sistema com duplo canalde comunicação deve ser capaz deidentificar automaticamente o meiomais adequado disponível. Outroitem importante e desejável é queo sistema de rastreamento tenhacapacidade de integração com ossistemas de informática (ERP) eroteirização do cliente, de tal for-ma que questões logísticas sejamcontempladas na operação dorastreador. Assim, questões comofaturamento, entrega e roteirizaçãopodem ser enviadas ao rastreador,que trata questões como alvos (volá-teis ou não), macros de entrega, etc.

Mendes, da SeeComm: Ocliente tem que verificar se deter-minado produto já está no merca-do há muito tempo, bem como che-car todas as facilidades oferecidas.É muito importante considerar aquantidade de veículos que a em-presa monitora e, também, verifi-car se o mesmo é aplicado em ca-minhões ou veículos de passeio.

Ferreira, da Alfatest: Software também precisa diagnosticar problemasmecânicos

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Gerenciamento de Frota e Rastreamento

O que está disponível

As empresasparticipantes destareportagemespecial oferecemuma amplavariedade desoftwares, sistemase equipamentos.

A Alfatest fornece o Logist que,segundo Ferreira, gerencia e analisatoda a atividade da frota daempresa. Ele é constituído peloCentro de Controle instalado nopróprio cliente ou em uma agênciade Gerenciamento de Risco e pelasUnidades MOS instaladas nosveículos, e concentra toda suaoperacionalidade na rede detelefonia móvel GSM/GPRS, nosistema global de posicionamentoGPS e na Internet.

Por sua vez, o softwareControlsat instalado na empresa docliente permite a emissão erecepção de dados de formabidirecional. “Desenvolvido nosistema Windows, segundomodernas tecnologias paraprocessos multi-tasking e ambientesinterativos gráficos, possui interfaceamigável homem-máquina”,diz Bahmdouni.O posicionamento do veículoé obtido por meio gráfico,apresentando estradas,principais acidentesgeográficos, cidades, etc.

O diretor comercialtambém diz que com o“Controlsat Web Monitor”,basta estar conectado àInternet para que o clientepossa visualizar seus veículosem mapas detalhados. “Já osoftware Embarcado,

instalado no móduloprocessador do equipa-mento, é o responsável portoda a inteligênciainstalada no veículo”, dizBahmdouni, lembrandoque a empresa acaba delançar o “CarreteiroControlsat”, projeto voltadopara os caminhoneirosautônomos. A Controlsatdisponibiliza em seusistema cadastro de todosos autônomos, que serão beneficia-dos com a facilidade de seremencontrados pelos contratantes parapossível negociação.

Já a OmniLink conta com doisrastreadores – o RI 1450 e o RI1460 MAX – que têm aplicaçõesdistintas. Ambos operam através dalocalização geográfica por satéliteGPS. “O RI 1450 utiliza a telefoniacelular de alta velocidade (GSM/GPRS) como canal de comunicaçãode dados. Já o Max conta comduplo canal de comunicação: utilizatanto a telefonia celular de altavelocidade GSM/GPRS quanto acomunicação via satélite”, explicaRibeiro.

O gerente de marketingtambém informa que o lançamentoda OmniLink em 2005 é o RI 1460MAX. “Este rastreador tem no duplocanal de comunicação o seugrande diferencial, aliado à

Inteligência Embar-cada, presente emtodos os equipamen-tos comercializadospela OmniLink. Elaenvolve a capacidadedo rastreador reagir demaneira autônoma,independentemente daação de motorista eoperador, e em temporeal, no caso de umevento de exceção ounão-conformidade.”

Por sua vez,Alencar diz que aRouting Systems é adistribuidora autorizadado software deroteirização Roadshowhá 13 anos e que,como novidade,desenvolveu oPerforMAXXI, umasolução em estruturacliente-servidor queintegra planejamento e

execução, ou seja, roteirizador erastreadores, em um único bancode dados, permitindo acesso peloControle de Operações em temporeal e clientes (SAC) por central deatendimento telefônico ou via web.O nível gerencial é atendido porrelatórios de performancedetalhados.

A SeeComm fornece equipa-mento com tecnologia GSM/GPRScom localização através de satélite(GPS). Trata-se de um rastreadorcom Inteligência Embarcada, comdisponibilidade de instalação dosoftware no cliente.

Segundo Mendes, devido aosoftware ser de propriedade daSeeComm, “podemos instalar emqualquer outra base (cliente) eajustá-lo de acordo com a necessi-dade do cliente, ou seja podemosfazer programações especiais”.

Por fim, no caso da Store, aempresa disponibiliza a soluçãoStore/TMS. Trata-se de um sistemaque faz toda gestão de transportes,abrangendo coleta e entrega demercadorias, gestão de fretes, decustos de transportes, de frotas ede entregas de mercadorias,conferência de fretes, faturamento,controle de relatórios fiscais, cálculode impostos e gestão de negócios.“As novidades são as tecnologiasutilizadas, como GSM,CDMAPocket PC, Coletor de Dados e SACvia WEB”, completa Salgado. ■

Mendes, daSeeComm:

software próprio

Alencar, daRouting: solução

em estruturacliente-servidor

BR express,empresa sedia-da no pólo tec-

nológico de São Carlos,SP, acaba de fechar con-trato com a São Mateus,indústria e distribuidorade produtos alimentíciosinstalada na capital Per-nambucana e que atua nosestados da Bahia, Ser-gipe, Alagoas, Ceará,Maranhão, Rio Grande do Norte,Pernambuco, Paraíba, Pará eAmazonas.

“Representando cerca de 10%a 15% dos nossos custos, a logís-tica deve ser gerenciada de tal for-ma que constitua uma vantagemcompetitiva no mercado. Por isso,procuramos uma solução que pu-desse otimizar a utilização denossos veículos e aumentar nos-sa produtividade”, conta AdilsonJúnior, diretor da São Mateus.

Ainda segundo ele, a suaempresa resolveu contratar os

serviços de roteirização BRonRoad e BR inCity da BRexpress por entender que sãosistemas que atendem ao plane-jamento da distribuição e vendaem nível urbano (BR inCity) e norodoviário (BR onRoad).

“Várias vantagens serão ga-rantidas com a instalação dessesprogramas, dentre elas a automa-tização do processo de composi-ção de carga e roteirização dosveículos de transporte, a melhorado planejamento de equipes devendas, a diminuição do lead-time de entrega, a melhora naprevisibilidade de entregas depedidos e a automatização da con-ferência de distâncias rodadas epedágios pagos. Além disso, aempresa poderá gerenciar eficien-temente os custos e utilização dafrota, esperando-se alto impactono retorno sobre o investimentorealizado”, diz o diretor. ■

A

Roteirização

São Mateuscontrata os serviçosda BR express

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Perfil vaipromoverseminário sobredistribuição etransporte decargaA Perfil ComunicaçãoCorporativa vai promover,em data ainda a serdefinida, o seminário“Logística de distribuição etransporte de carga: aconcorrência entre opúblico e o privado”.O evento será voltado paraos setores de logística dedistribuição e transporte decarga com foco no atualembate mercadológico ejurídico entre iniciativaprivada e a EmpresaBrasileira de Correios eTelégrafos (ECT).O Painel 1 abrangerá o tema“Logística e transporte decarga: os diferenciais entreo público e o privado”,sendo que o Painel 2abordará os “Aspectoslegais da disputa entre opúblico e o privado”.Mais informações pelotelefone: 11 3062-7862ou nos nos sites:www.perfilcorp.com.br ouwww.logweb.com.br

UPS lança serviçode carga aéreapara materiaisperigososA UPS Air Cargo acaba deexpandir no Brasil umserviço exclusivo de cargaaérea, voltado ao transportede materiais perigosos.Disponível sob contrato, elepermite o transporte segurode materiais perigosos,atendendo empresas queoperam nas áreas dequímica pesada e leve,magnéticos, perecíveis erefrigerados, além deautomóveis, motores decombustão interna edispositivos para carros. Osagentes de cargas,parceiros da UPS, são osresponsáveis por transpor-tar os materiais do local deorigem até o aeroporto deViracopos, em Campinas,SP, onde a UPS se incumbedo carregamento etransporte até o aeroportode destino.

Segurança

Grupo Pool lançatecnologia emrastreamento

Grupo Pool, especia-lizado em prestação deserviços ao transporte

de cargas nos segmentos de se-guros e gerenciamento de riscos,está lançando o Pooltec, um sis-tema de rastreamento para con-trole e monitoramento de veícu-los de carga e passeio.

Desenvolvido com tecnologiaGSM/GPRS especialmente cria-da para a utilização embarcada, oPooltec é um equipamento que,através de um módulo de comu-nicação própria, transmite dadosem tempo real. Além disto, porsegurança, o sistema reconhece etransmite dados via SMS eDTMF.

O processo de comunicaçãoutilizado é o TCP/IP, o que conec-ta o veículo diretamente na Inter-net, cuja principal vantagem é a

conexão contínua 24 horas por diacom a Central e a rápida respostaaos comandos, pois não há a ne-cessidade de se abrir uma chama-da para o veículo. O software éacessado via Internet, não sendonecessária a instalação do mesmoem terminais para a visualizaçãodo sistema. Segundo a empresa,estes acessos são gratuitos e ili-mitados.

Através de mapas detalhados,é possível acompanhar em tem-po real todo o trajeto da carga atéa sua entrega. O sistema aindaoferece troca de mensagens en-tre a Central de Operações e acabine e histórico de operaçõesdos últimos 3 meses. O veículopode ser localizado em todo oterritório nacional onde as empre-sas de telefonia operam com atecnologia GSM. ■

O

Logística

Operação da PTApermite ganhosde 25%

Power TransmissionAlliance (PTA), aliançaestratégica criada pela

Goodyear e pela SKF para desen-volver soluções para o mercado in-dustrial, já colhe os resultados daoperação logística realizada emconjunto.

Desde que as duas empresascomeçaram a atuar conjuntamen-te, as operações de armazenagem,distribuição, exportação e impor-tação de produtos tiveram os seuscustos diminuídos em 25%.

Boa parte dessa redução sedeve à construção de um depósitoàs margens da rodovia CasteloBranco, que ocupa uma área de 16mil m2 e está totalmente integradoaos sistemas da SKF e Goodyearpor uma rede de coleta de dadospor radiofreqüência. “Desta manei-ra, tudo o que acontece no depósi-

to é registrado em tempo real nosistema de propriedade das duasempresas, diminuindo a margemde erro de estoque e entrega”, in-forma Ney Galvão, gerente delogística da Goodyear.

Essa sintonia também foi pos-sível porque as duas companhiasconcentram toda a entrega e rece-bimento das mercadorias com aMarbo Logística Integrada, umaempresa do Grupo Martins. “Gra-ças a esse sistema, 80% dos pro-dutos recebidos já estão conferidos,armazenados e disponíveis paravenda em até 6 horas após o rece-bimento”, completa Galvão.

As duas empresas processammensalmente 57 mil linhas depedidos conjuntamente. E mesmocom todo esse montante de solici-tações, o índice de precisão noestoque chega a 99,9%. ■

A

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que é logística especia-lizada em produtos quí-micos? O que fazem as

empresas deste segmento? O quediferencia esta logística das outras?O que considerar ao escolher umaempresa especializada em logísticacom produtos químicos?

Estas perguntas são respondi-das por alguns dos profissionais dosetor, ligados a estas empresas queexecutam operações especiais.

EspecializaçãoMíriam Carvalho, diretora co-

mercial do Carvalhão – Transpor-tes Carvalho, diz que a especializa-da em produtos químicos é alogística com seus melhores mé-todos, respeitando a especificidadede produtos químicos e perigosos,com responsabilidade e respeito àlegislação vigente, à sociedade e aomeio ambiente.

“O transporte de produtos quí-micos requer um tratamento dife-renciado por parte dos transporta-dores e empresas de logística. Hoje,a sociedade e a própria indústriaquímica estão muito atuantes naquestão da segurança no transpor-

Operação com focona segurançaO destaque é a forte atuação com base na saúde, na segurança,no meio ambiente e na qualidade das operações, em razão das características dosprodutos transportados, movimentados e armazenados.

te e distribuição de seus produtos”,analisam Acrino Barboza de Frei-tas, presidente, e Renato Andrade,do departamento de logística, am-bos da Estrada Transportes.

Ainda segundo eles, aABIQUIM - Associação Brasilei-ra de Indústrias Químicas possui oPrograma de Atuação Responsá-vel, que visa estabelecer uma sériede práticas a serem adotadas, tanto

pela indústria quanto pelos trans-portadores, para garantir umaperformance maior nas questões desegurança do trabalho, saúdeocupacional e respeito ambiental.

A ABIQUIM também patroci-na o SASSMAQ - Sistema de Ava-liação e Saúde, Segurança, MeioAmbiente e Qualidade, que visacertificar os transportadores nestesquesitos como referência para os

embarcadores de produtos químicos.“Estas iniciativas da indústria

química, aliadas à pressão da socie-dade, têm como objetivo a redu-ção do risco, tanto na produção,quanto no transporte de produtosquímicos. A logística especializa-da no transporte de produtos quí-micos é basicamente a logística deredução de risco e dos danosambientais, que passam a ser fato-res preponderantes nas empresasque executam estes serviços, des-de suas políticas e seus equipamen-tos até sua mão-de-obra”, ensinamos representantes da Estrada.

AtuaçãoSobre o que fazem as empre-

sas deste segmento, Miriam, doCarvalhão, diz que elas fazem co-bertura do leque logístico e até al-guns outros serviços complemen-tares. Além de todas estas atribuições,as empresas deste segmento devemsempre se especializar, mantendo-se atualizadas na legislação, sendoimportante a presença de um quí-mico na equipe de trabalho.

“O compromisso com a saúdeocupacional, a segurança do traba-

lho e o meio ambiente envolve ocomprometimento de toda a em-presa, tanto na parte de pessoalqualificado, quanto na questão deinvestimentos. As empresas quali-ficadas no transporte de produtosquímicos possuem um elo forte coma comunidade de indústrias químicas,seguindo uma série de recomenda-ções feitas para melhorar os seusprocessos. A principal caracterís-tica das empresas deste segmentoé o compromisso de ir muito alémdos requisitos estatutários, ou seja,fazer muito mais do que simples-mente cumprir a legislação de se-gurança e ambiental”, avaliaFreitas, da Estrada Transportes.

Andrade, da mesma empresa,lembra que o conceito de qualida-de e certificação presente no seg-mento de transporte, hoje, ainda émuito relacionado apenas com anorma ISO 9001:2000, focada noatendimento aos requisitos dosclientes externos. Esta norma jádeixou de ser diferencial compe-titivo para se tornar pré-requisitopara as empresas de todos os seg-mentos de carga.

“No entanto, para o segmentode transportes de produtos quími-cos, as exigências vão muito além.Participação no Programa de Atua-ção Responsável, RecomendaçãoSASSMAQ, atendimento às nor-mas 14000 (ambiental) e OSHAS(segurança do trabalho) são apenasalgumas das ações que vêm sendotomadas pelas empresas que atuamneste ramo, pois em breve todasestas questões serão itens conside-rados pré-requisitos para atuarneste segmento, dado o grau deespecialização e profissionalismopara o qual caminha”, diz Andrade.

Logística Especializada em Produtos Químicos

O

Armazém deve ter identificação adequada

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Marcos Luis do Nascimento,diretor comercial da LugamarTransportes, lembra, também queestas empresas possuem uma es-trutura para atrair os produtores edistribuidores, mostrando sua efi-ciência em conduzir o seu negóciocom segurança, diminuindo seucusto operacional, sendo que o seufoco principal fica voltado paravendas dos produtos e a logísticapara quem é especializado, commotoristas treinados, caminhõesequipados com todos os E.P.I.s(Equipamentos de Proteção Indi-vidual) necessários, rastreados eequipe para atendimento de emer-gência.

“Realmente, estas empresasnecessitam ter equipes especiali-zadas no atendimento a emergên-cias nos casos de derramamentos,avarias de produtos, acidentes eoutras ocorrências, além de geren-ciar a destinação adequada dos re-síduos de produtos sinistrados”,dizem Nilo Sérgio Pereira Ramos,diretor, e Hernani José Roscito,gerente comercial, ambos da TALogística.

Mas, além destas característi-cas, ainda segundo eles, as empre-sas do setor oferecem serviços ex-clusivos, com estrutura de armaze-nagem e transporte adequados àsrecomendações de segurança exi-gidas pelos produtos. Primam porum programa de manutençõespreventivas que assegurem queseus equipamentos e instalaçõesestejam em condições ótimas deutilização, evitando que pessoas eprodutos sejam expostas a riscos.

Diferenciação

“A logística de produtos quí-micos é uma logística complexae bastante delicada, que requerum trabalho extremamente pro-fissional, pois envolve produtosque, por suas propriedades quí-micas, podem representar riscosà saúde, à segurança e ao meioambiente.”

A análise é de Miriam, daCarvalhão, referindo-se ao que di-ferencia esta logística das outras.Ainda segundo ela, a legislaçãopara logística de produtos quími-cos compreende, principalmente,o Decreto nº 96.044, de 18 demaio de 1988, a Resolução ANTT420, de 12 de fevereiro de 2004,e a Portaria nº 349, de 4 de junho

de 2002. “Existem sempre novi-dades, é preciso estar atento eatualizar-se constantemente.”

O diretor de operações da DMTransporte e Logística Interna-cional, José Marcelo Dossa, lem-bra que a Abiquim desenvolveu o“selo de qualidade” SASSMAQjustamente para qualificar as ativi-dades e os processos relacionadosa todas as empresas prestadoras deserviço na área de logística que li-dam com produtos químicos epetroquímicos, perigosos ou não,com o objetivo de reduzir os ris-cos envolvidos nas operações detransporte e distribuição destesprodutos. “O SASSMAQ está in-cluído no Termo de Compromis-so do programa de Atuação Res-ponsável, uma iniciativa voluntá-ria da indústria química mundial,que foi implantado em diversospaíses a partir de 1985 e preten-de oferecer mecanismos que per-mitam o desenvolvimento de sis-temas e metodologias adequadaspara cada etapa do gerenciamentoambiental”, diz Dossa.

Freitas e Andrade da EstradaTransportes dizem que, tradicio-nalmente, os transportadores, ouoperadores logísticos, trabalhamcom os conceitos de eficácia, qua-lidade no atendimento, eficiência(relação receita/custo) e gerencia-mento de riscos (segurança con-tra roubos e sinistros). “Procura-se atender o cliente da melhorforma possível, cumprindo comtodos os seus requisitos e atenden-do ou até superando as suas expec-

tativas, além de otimizar interna-mente a logística de forma a redu-zir custos”, diz Freitas.

Ainda segundo ele, no seg-mento de cargas químicas, estesprincípios, ou diretrizes, são man-tidos, porém a eles são acrescen-tados diversos outros. Os requi-sitos dos clientes continuam con-templando a questão da qualida-de, porém, também focam enfa-ticamente as questões de saúde,segurança e meio ambiente.

“As empresas de transporte deprodutos químicos investem pe-sado nestas questões, mantendouma estrutura pronta para aten-der aos requisitos da indústriaquímica. A segurança nestas em-presas foca muito mais a questãode prevenção de acidentes, inci-dentes e atendimento a emer-gências do que a atuação contra oroubo, que é mais enfatizado nasempresas que transportam cargasde alto valor agregado ou de fácilaceitação no mercado negro. Mes-mo assim, existem ainda cargasquímicas com estas característicasque exigem um gerenciamento to-tal, ou seja, a prevenção de aciden-tes e roubos”, diz Andrade.

Ainda segundo o representan-te da Estrada Transportes, estasexigências conferem às cargasquímicas uma condição nobredentro do mercado, com fretes su-periores, em média, às demais ca-tegorias, pois exigem uma estru-tura única.

Alguns exemplos de práticasadotadas pelas empresas do seg-mento, que não são ações rotinei-ras no mercado de transporte, são:gerenciamento de todos os resí-duos e efluentes gerados pela em-presa, gerenciamento de examesmédicos completos para motoris-tas autônomos, capacitação paratransporte de cargas perigosaspara veículos de terceiros, treina-mento de cargas perigosas paramotoristas autônomos e fornece-dores, check-list de saída rigoro-so, obtenção de diversas certidõese licenças especiais para transpor-tes, entre outras.

“O transporte de produtosquímicos perigosos estão sujeitos,ainda, a diversas certidões e licen-ças de órgãos como IBAMA, Po-lícia Federal, CETESB, Ministé-rio do Exército, etc.”, completaFreitas, da Estrada.

Ramos, da TA: Empresas precisamter equipes especializadas

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Logística Especializada em Produtos Químicos

Como escolherSobre o que considerar ao es-

colher uma empresa especializa-da em logística com produtos quí-micos, Miriam, do Carvalhão, dizque, primeiramente, se ela está cor-retamente regularizada, ou seja, seela possui certificação SASSMAQpara o transporte, além das demaislicenças pertinentes à legislação.

Também devem ser considera-dos os requisitos básicos, comorespeito às normas, frota adequa-da, instalações adequadas, progra-mas de treinamento contínuo defuncionários, EPIs de acordo comas normas de segurança, etc.

“São vários os fatores a seremconsiderados, como responsabili-

dade social e ambiental, habilita-ção para o transporte de produtosquímicos, conhecimento e utiliza-ção dos equipamentos de seguran-ça necessários, pessoal treinado equalificado e ainda atendimento deemergência 24 horas”, avaliaDossa, da DM Transporte.

Mais abrangentes, Freitas eAndrade, da Estrada Transportes,fazem uma ampla lista sobre o queconsiderar ao escolher uma empre-sa especializada em logística deprodutos químicos.

Primeiro, o perfil de clientes.Verificar se a empresa possui umperfil de clientes contendo grandesempresas estabelecidas da indús-tria química. Se um transportadorpossui um volume elevado detransporte com grandes empresasquímicas, isto geralmente é um si-nal de que possui uma estrutura eum know-how para atuação nestesegmento.

Em segundo lugar, os represen-tantes da Estrada citam a inserçãona ABIQUIM. “A ABIQUIM pos-sui diversos transportadores e ope-radores logísticos como parceirosatuantes, participando ativamentedas comissões e na implementação

do Programa de Atuação Respon-sável em suas empresas. Estas em-presas, em geral, são muito bemestruturadas e possuem clientestambém ativos na ABIQUIM, con-ferindo a eles uma condição e infra-estrutura para atender a empresasdeste segmento”, diz Andrade.

O terceiro item é o SASSMAQ,patrocinado pela ABIQUIM, e quevem sendo aplicado em dezenas deempresas em todo o país. Mesmoas empresas que não são parceirasda ABIQUIM estão procurando

obter a recomendação (espécie decertificação) nesta avaliação.“Hoje, muitas indústrias quími-cas não consideram mais oSASSMAQ como diferencialcompetitivo, e sim como pré-re-quisito para estabelecer uma re-lação comercial”, emenda Freitas.

O quarto item envolve asCertificações Ambientais e de Se-gurança do Trabalho (ISO 14000e OSHAS 18000). Estas certifi-cações, juntamente com a inserçãoda empresa no Programa de Atua-ção Responsável, indicam um ele-vado grau de comprometimentocom a saúde ocupacional, seguran-ça do trabalho e respeito ao meioambiente, qualificando a empresacomo um excelente fornecedor empotencial de uma indústria quími-ca. Atualmente, estas questões nãosão exigências de mercado (comoo SASSMAQ), porém representamum grande diferencial competitivopara as empresas que se utilizamdestes recursos.

“A empresa está apta a forne-cer um serviço de qualidade quan-do possuir, na armazenagem: pré-dio com sistemas de combate aincêndio; equipe treinada para

primeiros socorros, serviço médi-co e disponibilidade de ambulân-cia; sistema de contenção de líqui-dos para o caso de derramamentosde produtos ou águas residuais decombate a incêndio; pessoal trei-nado e com E.P.I.s adequados; ins-trução prévia a visitantes para ocaso de emergências e rotas de fugadevidamente sinalizadas; disponi-bilidade, identificação adequada eacesso fácil a produtos de comba-te a derramamentos (vermiculita,sacos ou bombonas para deposi-ção dos resíduos, pás, máscaras,etc.). No caso do transporte, aempresa apta deve possuir: veícu-los com excelente manutenção,com kits de emergência (ferramen-tas, sinalizadores, E.P.I.s, etc.) e de-vidamente identificados com pla-ca cada tipo de produto transpor-tado, conforme codificação ONU;motoristas treinados para atendi-mento a emergências e que tenhamcertificado ‘MOPE’ (Movimenta-ção de Produtos Especiais); e ga-rantir que todas as notas fiscaissejam acompanhadas das respec-tivas Fichas de Emergência.” Aanálise conclusiva é de Ramos eRoscito, da TA Logística. ■

Livro

Tecnologia da InformaçãoAplicada à LogísticaAutor: Eduardo BanzatoEditora: Instituto IMAMNº Páginas: 202Informações: 11 5575.1400

Esta obra teminício destacandoa importância deque as soluçõesde tecnologia dainformação

aplicadas à logística sejamavaliadas estrategicamente ede forma integrada. Emseguida, aborda, entre outros,itens como tecnologias dainformação aplicadas àlogística, como soluções deplanejamento, WMS, TMS,MES, tecnologias paracontrole, para comunicação,para concepção e implemen-tação e identificação porradiofreqüência e. A obraenfoca, ainda, a implemen-tação da tecnologia dainformação aplicada à logísticae, no apêndice, inclui informa-ções sobre as tendências paraa TI e estudos de caso.

Roscito, da TA: Motoristas devempossuir certificado “MOPE”

Os veículos precisa contar comexcelente manutenção

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Supply Chain Management

Capacidade analítica dos softwaresde Supply Chain Management

Como mencionado na edição anterior, daremos continuidade aos principaisquestionamentos que os softwares de Supply Chain Management devem responder. Maximização do lucro e minimização do custo total. Em muitas situações, asempresas buscam identificar qual o mix de produtos que maximizam seus lucros.Para empresas com margens de lucro pequenas e capacidades reduzidas, peque-nos ajustes no mix de produtos podem causar resultados significativos. Os softwaresAPS devem permitir ao usuário maximizar a produção especificando uma curva in-versa da demanda (preço como função da quantidade) para cada um de seus produ-tos, e desta forma estabelecer demandas ótimas que devem atender. Alternativa-mente, os APS devem estabelecer o programa de produção que minimiza os custosquando os níveis de demanda estão pré-estabelecidos. Otimizar as decisões de longo prazo da cadeia de abastecimento. A quantidadede possíveis soluções que existem para a operação de uma cadeia de abastecimen-to são infinitas, já que é determinada pela combinação do número de opções deinvestimento, das conectividades entre as instalações, dos processos de produção,do mix de produtos e da qualidade dos mesmos. Os modelos de otimização dos APSdevem descrever completamente a cadeia de abastecimento da organização paraobter soluções otimizadas, respeitando as restrições de política do negócio eprojeções ao redor do seu futuro. Se a cadeia de abastecimento é insuficiente parasatisfazer a demanda total, os APS devem identificar precisamente o déficit que ine-vitavelmente se deve produzir. Adicionalmente, as variáveis econômicas associadasaos modelos provêem toda informação necessária para determinar os custos e osbenefícios associados às restrições ativas na cadeia de abastecimento. Através dis-to podemos determinar o custo agregado de cada inflexibilidade e o valor que pode-mos obter ao flexibilizá-la. Integrar a cadeia de decisões associando ao planejamento estratégico e táti-co. A riqueza da modelagem nos softwares APS permite desenvolver modelos inte-grados com base na superposição de decisões estratégicas e táticas. No nível estra-tégico podemos criar modelos estáticos para determinar decisões com respeito àlocalização de instalações, aos produtos que deverão ser produzidos e à equipe quese deve usar para produzi-lo. No níveltático, os APS podem criar modelosmultiperíodos para determinar deci-sões respeitando o tempo e o tama-nho dos lotes de produção para os pro-dutos determinados por uma instala-ção. O modelo tático também pode de-terminar otimizadamente o planeja-mento do inventário para atender de-mandas estacionárias ou com outrasformas de comportamento; adicional-mente, o modelo tático provêretroalimentação ao modelo estratégi-co sobre detalhes das capacidades edos custos ativos que se consideramagregados ao modelo estratégico. Paraassegurar a coerência entre as deci-sões nas diferentes etapas de plane-jamento, os modelos estratégicos e tá-ticos devem ser gerados a partir deuma base de dados comum para a ca-deia de abastecimento. Nas próximas edições daremoscontinuidade às aplicações típicas quedevem cumprir os APS ou sistemas deSupply Chain Management.

(Colaboração técnica: Cristiano Cecatto,consultor da Qualilog Consulting, quedesenvolve suas atividades noaconselhamento e implementação desoluções em logística e supply chainmanagement no nível estratégico eoperacional. www.qualilog.com.br)

Unipac produz bandejaspara transporte earmazenagemA Unipac tem uma equipe de projetosprópria para desenvolver bandejasespeciais retornáveis, de acordo com anecessidade do produto do cliente,atendendo diversos setores, entre elesautomobilístico, de autopeças eeletroeletrônico. As bandejas são própriaspara indústrias que precisam transportarpeças juntas, mas sem o contato umas comas outras, principalmente itens usinadoscom precisão e peças pintadas, que nãopodem riscar, tocar ou bater. Produzidaspelo processo de transformação de resinastermoplásticas, conhecido portermoformagem, são confeccionadas emPEAD com espessura de até meia polega-da, em dimensões que variam de acordocom o tamanho, peso e número de peças aserem transportadas.

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Artigo

as, para que essa lideran-ça persista é preciso quesejam executadas de

imediato obras de expansão docais, pois hoje o embarque de com-bustíveis na Alemoa está à beira deum colapso, em razão da falta deestrutura do complexo portuário.

Como boa parte dos combus-tíveis continua a vir por caminhões,os problemas viários provocadospelas deficiências para o escoa-mento de granéis líquidos acabampor prejudicar também o escoa-mento da carga geral.

Por isso, torna-se de suma im-portância que a Agência Nacionalde Transportes Aquáticos (Antaq)dinamize o processo para a apro-

Granéis líquidos:soluções à vistaUma das grandes vantagens do porto de Santos em relaçãoaos demais que movimentam granéis líquidos está em queopera produtos de alto valor agregado, o que não ocorre namesma proporção com os concorrentes nacionais.

vação do Plano de Desenvolvimen-to e Zoneamento do Porto de San-tos (PDZPS). Afinal, só a partirdesse estágio é que a CompanhiaDocas do Estado de São Paulo(Codesp) poderá iniciar negocia-ções para discutir o pleito da As-sociação Brasileira de TerminaisLíquidos (ABTL) para a inclusãoda construção de mais um píer comdois berços de atracação. Segundoa proposta, os terminais de granéislíquidos da Alemoa arcariam coma construção desses dois berçosadicionais e depois seriam ressar-cidos com isenção de tarifas por-tuárias.

De acordo a Codesp, queadministra o Terminal de Granéis

Líquidos da Alemoa (Tegla), poronde os terminais privados escoama carga, a capacidade de tancagemjá foi alcançada em 2004, quandoforam escoadas 13,5 milhões detoneladas. Dessa maneira, em2005, o Tegla vem trabalhando nolimite, o que tem provocado atra-sos em mais de dez dias para umnavio atracar. Esses custos são ar-cados pelo exportador ou pelo im-portador e acabam forçosamenterepassados para o preço final.

Aparentemente, ainda existeespaço para um melhor aproveita-mento dos terminais existentes,mas um desafogo momentâneo sóvirá com a inauguração do Termi-nal Intermodal de Santos (TIS),

prevista ainda para este ano. O TIS,que irá movimentar álcool e óleos,entre outros inflamáveis, terá umacapacidade de tancagem inicial de115 mil metros cúbicos, elevandode 15% a 20% o volume operadono Tegla.

Uma saída para racionalizar otráfego de caminhões na Alemoaestá na opção ferroviária, que vemsendo seguida pela Stolthaven San-tos, atual líder na movimentaçãode álcool pelo porto, que colocaráem funcionamento em 2006 umacesso ferroviário à margem da viaférrea atualmente explorada pelaMRS (em paralelo à Via Anchieta).Afinal, transportar uma mercadoriapor mais de 500 quilômetros de

caminhão contraria qualquer pla-nejamento logístico. Nessa distân-cia, uma das melhores opções é otrem. Com isso, os exportadoresterão seus custos de transporte re-duzidos e o tráfego no porto ga-nhará maior fluidez.

Também de pouco valerão es-ses esforços se o trabalho de dra-gagem de manutenção na bacia deevolução da Alemoa não se tornarrotineiro, sem interrupções, ao con-trário do que vem ocorrendo nosúltimos tempos. Hoje, os berços3 e 4 do Tegla estão assoreados.Isso faz com que os navios desti-nados ao porto cheguem com ape-nas 90% de sua capacidade, sobo risco de encontrar dificuldadespara a atracação. Portanto, deimediato, os terminais já come-çam a operar com 10% a menosde sua capacidade.

Por fim, a Autoridade Portuá-ria deveria levar em conta uma pro-posta já antiga de reservar a áreada Alemoa para a estocagem ex-clusiva de granéis líquidos, com atransferência dos terminais decontêineres que ali existem para amargem direita da Via Anchieta ououtro local. É o que ocorre nosmaiores portos do mundo, pois acircunscrição dos terminais líqui-dos num só local oferece menosriscos à população e facilita o aces-so e o trabalho de equipes de so-corro, em casos de emergência.Isso também permitiria separar otrânsito de caminhões-tanque dotráfego de contêineres.

Para o município, a liderançado Porto de Santos na movimen-tação de granéis líquidos é extre-mamente benéfica, pois significaa entrada de mais impostos, quesão revertidos em favor da popu-lação. Além disso, a circunscri-ção dos terminais líquidos naAlemoa em nada prejudica o tu-rismo, o que não se dá, por exem-plo, em relação ao porto de An-gra dos Reis, no Estado do Riode Janeiro, que está inseridonuma região exclusivamente tu-rística, sem qualquer proximida-de com um núcleo industrial. Por-tanto, Santos também só terá a ga-nhar com investimentos na infra-estrutura do complexo portuário. ■

Mauro Lourenço Dias, Diretor daFiorde Logística [email protected]

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Wilson Logisticsreposicionamarca paraTNT FreightManagementVisando a integração com aTNT, a Wilson LogisticsGroup alterou seu nomepara TNT FreightManagement – embora asunidades Hong Kong, Chinae Índia não tenhamreposicionado suas marcas,sendo que o atual nome dacompanhia permaneceráinalterado. O WilsonLogistics Group foiadquirido pela TNT emagosto de 2004, a qual, porsua vez, acrescentou a seuportifólio de express e delogística a oferta de serviçoglobalmente padronizadode freight forwarding e de e-services. Assim, a TNTFreight Management surgepara suprir e combinarserviços de freightforwarding, gestão deinformação e valor agrega-do em soluções integradas.Até hoje, a TNT FreightManagement tem seapresentado no Brasil sob amarca Wilson Logistics, pormeio de seis escritórios.

DHL Danzas Air &Ocean investe emnovas instalaçõesem SantosA DHL Danzas Air & Oceaninaugurou, recentemente,suas novas instalações emSantos, SP. O novoescritório tem 1500 m², odobro da capacidadeanterior, com espaço parauma expansão física nofuturo, se necessário. Adecisão de ampliar a filialda DHL Danzas Air & Oceanem Santos foi motivadapelo aumento nas exporta-ções marítimas, que, no anopassado, cresceram 100%.Para 2005, a empresaespera aumentar o volumedas exportações por estemodal em mais 50%.Segundo Marcos Santos,gerente nacional adminis-trativo, a filial de Santoscoordena as atividadesmarítimas da matriz, emSão Paulo, SP, e da filial deCampinas, SP.

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Forttes produzpneus maciçosA Forttes Pneus fabrica,com tecnologia própria,pneus maciçossuperflexíveis paraempilhadeiras, dolleysaeroportuários evarredeiras. Tambémdesenvolve e fabrica pneuspara equipamentosespeciais e rebocadores.

Grupo Luft fazparceria com aHokko do BrasilA Luft Agro, unidade doGrupo Luft especializadaem soluções logísticaspara o agronegócio,assinou contrato com aHokko do Brasil, empresado grupo japonês ArystaLifeScience Corporation,que envolve toda aoperação logística. Com onovo contrato, a Luft Agropassou a responder por100% da operação logísticada Hokko do Brasil, queinclui desde o armaze-namento dos produtosagroquímicos, distribuiçãodos produtos para todomercado nacional até alogística reversa dasembalagens usadas.

Iveco vendecaminhões paraa coleta de lixoA Iveco, através daconcessionária paulistaCofipe, comercializourecentemente oitocaminhões Eurocargo 170E21 para a Tetralix,empresa com sede emItaquaquecetuba, SP, queatua há 15 anos nos maisvariados segmentos deprestação de serviços,entre eles a coleta de lixodomiciliar, hospitalar eindustrial, remoção deentulhos e no transporte deresíduos perigosos e deoutros materiais. Com avenda, a Iveco estréia suaparticipação no segmentode coleta de lixo. Aestimativa é que cadaveículo percorra em médiacerca de 100 quilômetrospor dia.

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