o negócio provedor de infra estrutura utilities v inatel
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Eduardo Grizendi 1
O “Negócio” Provedor de Infra-estruturade Telecomunicações para as "Utilities"
Eduardo GrizendiProfessor do Inatel, Consultor da [email protected]@ion.rnp.brBlog: www.eduardogrizendi.blogspot.com
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Até 2000:Empresas vêem infra-estrutura como ativo estratégico
• Ênfase na construção de infra-estrutura própria (grandes investimentos, reserva de infra-estrutura)
• Não comercialização da infra-estrutura excedente, senão por swaps (ativo estratégico por ativo estratégico)
A partir de 2001:
• Infra-estrutura começa a perder importância como ativo estratégico
• Excesso de infra-estrutura disponível em algumas rotas X carência em outras
• Foco na valorização do relacionamento com o consumidor final
• Carência de recursos para investimento faz empresas considerarem a compra de infra-estrutura pronta e sob medida
• Opção pelo OPEX em relação ao CAPEX
• Tendência ao compartilhamento de infra-estrutura e swaps
• Comoditização do mercado de capacidade
A médio prazo (8 a 10 anos):
• Ampla disponibilidade de infra-estrutura nas principais rotas de longa distância e nas principais regiões comerciais das grandes cidades
• Consolidação de rotas com melhores relações custo/benefício de direitos de passagem, já existentes ou a serem construídas
• Oferta da infra-estrutura excedente ao mercado
• Demanda por infra-estrutura em rotas secundárias de longa distância e em regiões de maior crescimento econômico das médias e grandes cidades ( crescimento vegetativo do mercado)
• Comoditização do mercado de infra-estrutura disponível
A demanda do Mercado de Infra-estrutura
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Meios atuais utilizados para implantação de Redes Metropolitanas e de Longa Distância de Telecomunicações
• Redes Aéreas– Utilização principalmente da posteação das
distribuidoras de energia elétrica
• Redes Subterrâneas– Utilização de direitos de passagem em rodovias,
ferrovias, gasodutos/oleodutos e linhas de transmissão de energia elétrica
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Necessidades das empresas de telecomunicações• Traçado Atual
– Rotas Metálicas
• Urbanas, em praticamente todas as ruas e avenidas
• De curta distância, em algumas rotas de rodovias, ferrovias, oleodutos/gasodutos e linhas de transmissão de energia elétrica em regiões metropolitanas
– Rotas Ópticas
• Urbanas, em locais de alta densidade– Conceito de FTTC (Fiber To The Curb)
– Parques industriais & Centros Comerciais
• De média e longa distância, entre médias e grandes cidades.
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Necessidades das empresas de telecomunicações• Traçado Futuro
– Rotas Metálicas
• Urbanas, em praticamente todas as ruas e avenidas
• Metropolitanas, em alguns trechos de rodovias, ferrovias, oleodutos/gasodutos e linhas de transmissão de energia elétrica em regiões metropolitanas
– Rotas Ópticas
• Urbanas e metropolitanas, em locais de média e alta densidade – Conceito de FTTH (Fiber To The Home)
– Residências de Classe A e B, prédios comerciais, condomínios residenciais e empresariais, parques industriais & centros comerciais
• De curta, média e longa Distância, entre pequenas, médias e grandes cidades
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Construções Subterrâneas• Abertura de vala
– Vala normal ou Microvala
– Vala técnica (compartilhada com outras infra-estruturas)
– Método Destrutivo e Não Destrutivo
• Colocação de Dutos (2, 3, 4, 7 ...)
• Instalação de caixas de passagem
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Cobrança pelo Uso do Solo• Município tem tentado cobrar por uso de solo
– Cobrança por metro linear de vala
– Cobrança por metro linear X nº de dutos
– Cobrança por metro linear X nº de dutos X nº de fibras instaladas
• Operadoras de Telecom recorrem em juízo alegando solo da federação e que outorga do serviço inclui permissão
O que é justo ???
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Compartilhamento• Operadoras de telecomunicações desejam compartilhar
para:– Otimizar uso do solo– Reduzir investimentos– Diminuir obras
• Regulamentos da ANATEL sugerem o compartilhamento– Regulamento Conjunto ANATEL, ANEEL e ANP
• "Utilities" podem e deven ser um agente estimulador do compartilhamento
Que meios a “utility” tem para estimular o compartilhamento???
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Manutenção da Infra-estrutura• Manutenção intervêm nos logradouros e vias:
– Gera transtornos– Dificilmente fica como antes
• Diversas empresas de manutenção trazem diferentes tratamentos de recuperação
• "Utility" pode e deve atuar como agente organizador– Unificar as atuações sobre o solo e sua recuperação
A "Utility" tem interesse de, direta ou indiretamente, oferecer o serviço ???
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Propriedade da Infra-estrutura
• A infra-estrutura até então é de propriedade das operadoras de telecomunicações
• Provedores de Infra-estrutura neutros estão surgindo no mercado:– Constroem e vendem ou alugam dutos e fibras ópticas não
iluminadas (“dark fiber”) às operadoras de telecomunicações;
• Muitas “Utilities”, rodovias, ferrovias e de gás/petróleo nos EUA e Europa são proprietários da infra-estrutura– Atuam como provedores de infra-estrutura
Como a "Utility" pode participar deste “negócio” ???
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Formas de Parcerias entre a "Utility" e as Operadoras de Telecom• Permissão de uso da vala em troca de infra-estrutura
para a própria "Utility".• Permissão de uso da vala em troca por serviços de
telecomunicações para a "Utility"• Cessão de Infra-estrutura em troca por serviços de
telecomunicações para a "Utility"• Comercialização de Infra-estrutura
Exploração do negócio de infra-estrutura de telecomunicações !!!
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Direcionamento Estratégico
• Tratar rotas de telecomunicações como infra-estrutura básica– Novas aberturas de valas nas vias das “utilities” devem
incluir dutos para redes ópticas e metálicas
– Caixa de derivação em pontos estratégicos
Pensar longe. Agir agora !!!
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Provedor de Infra-estrutura Óptica de Telecomunicações
O Modelo de Negócio
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Tipos de Provedores de Infra-estrutura
• Torres em operação– Empresas de “Tower Management”– Compra/constrói/aluga sites de/para operadoras de celulares e trunking
• Áreas para co-location– IDCs, Teleportos, NAPs– Coberturas de Prédios– Áreas em faixa servidão de “Utilities”– Constrói e aluga áreas para o mercado de TI & Telecom– Serviços de Hosting & Co-location
• Dutos e Fibras Apagadas– Compartilhados pelas operadoras de telecomunicações e governo
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LGT, Art. 73: “As prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo terão direito à utilização de postes, dutos, condutos e servidões pertencentes ou controlados por prestadora de serviços de telecomunicações ou de outros serviços de interesse público, de forma não discriminatória e a preços e condições justos e razoáveis.
Parágrafo único. Caberá ao órgão regulador do cessionário dos meios a serem utilizados definir as condições para adequado atendimento do disposto no caput”
Previsão Legal
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• Visão do Mercado de Telecom: – Provedora de Infra-estrutura Óptica de Telecomunicações
• Visão da “Utility” : – Agregação de Valor a seu Ativo, através da
Comercialização de Produtos e Serviços de Infra-estrutura– Disponibilidade de um Portfólio de Produtos e Serviços de
Infra-estrutura Óptica para Telecomunicações
O Modelo de Negócio
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• Comercialização de infra-estrutura (dutos e fibras apagadas)– Rotas Metropolitanas ou – Rotas de Longa Distância
• Negociação de contratos de longo prazo• Constituição de uma carteira de recebíveis de longo prazo;• Receitas protegidas da comoditização dos preços de mercado
mediante contratos de longo prazo• Baixo nível de despesa operacional, em virtude de não acender
fibra;
O Modelo de Negócio
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• Operadoras de Serviços de Telecomunicações • Operadoras de Serviços de TV por Assinatura• Governo• Grandes usuários de telecomunicações
Potenciais Clientes
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• IRU
• Aluguel
Modalidades de Comercialização
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• Cessão de direito de uso, por contrato de longo prazo (10 a 25 anos)
• Caracterização de “venda” de ativo• Preços mais baixos comparativamente à
modalidade de aluguel• Comprador pode ceder direito a terceiros• Comprador paga pelos Serviços de O&M
IRU (Indefeasible Right of Use)
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• Aluguel por contrato de longo prazo (5 a 10 anos)
• Caracterização de “aluguel” de ativo• Preços mais altos comparativamente à
modalidade de IRU (10 a 15 %)• Locador normalmente é impedido de ceder
direito a terceiros• Locador paga pelos Serviços de O&M
Aluguel
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• Produtos de Infra-estrutura: – Direitos de Passagem: cessão de direito em faixa servidão ou uso
do solo para construção– Dutos: dutos de telecom enterrados– Fibras Apagadas: fibras ópticas não iluminadas em cabos ópticos
lançados nos dutos enterrados• Serviços de O&M e Co-location
– Manutenção Básica (Preventiva & Corretiva): serviço de manutenção de fibras apagadas, preventiva e corretiva
– Manutenção Eventual: serviço de manutenção por solicitação do cliente das fibras apagadas
– Serviços de Co-location: aluguel de espaço com ou sem climatização e energização para o cliente instalar equipamentos
Portfolio de Produtos & Serviços
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• Infra-estrutura de varejo: fibras apagadas
• Infra-estrutura de atacado: dutos & Direitos de Passagem (RoW-Rights of Way)
O que o mercado quer e precisa?
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O que o mercado quer? Como quer?Fibras Apagadas
• Preferência em rotas de longa distância– fibra apagada ao invés de duto– 2 a 4 pares por cliente
• Contrato de Aluguel ou IRU, pagamento anual, de longo prazo– 5 a 10 anos
• Preferência por rotas longas, trechos específicos e também pelo conjunto de todas as rotas
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O que o mercado quer? Como quer?Dutos
• Preferência em rotas metropolitanas– duto ao invés de fibra apagada
• Contrato de IRU, pagamento anual, de longo prazo– 10, 15, 20 & 25 anos
• Preferência por rotas curtas ou trechos específicos e não pelo conjunto de todas as rotas
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O que o mercado quer? Como quer?Direitos de Passagem
• Preferência em rotas metropolitanas• Contrato de IRU, pagamento anual, de longo
prazo– 10, 15, 20 & 25 anos
• Preferência por parte do pagamento a entrega de parte da infra-estrutura
• Preferência por rotas curtas ou trechos específicos e não pelo conjunto de todas as rotas
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Exemplo de Provedor de Infra-estrutura metropolitano