logweb › wp-content › uploads › 2015 › 02 ›...

16
LogWeb ANO1- NÚMERO 2 - 2002 NOTÍCIAS Operadores logísticos: Um retrato do setor, hoje, no Brasil Embora ainda um pouco conturbado – culpa das empresas sem qualificação para atuar como operadores logísticos, segundo os especialistas – o setor se apresenta em franco desenvolvimento no Brasil. PÁGINA 8 Sadia monitora temperatura em caminhões Notícias das associações PÁGINA 6 Agenda do setor PÁGINAS 6 E 7 Catálogos, livros e sites PÁGINA 14 Carrefour terceiriza contagem de estoques Cetesb disponibiliza banco de dados sobre produtos perigosos A logística no e-commerce do Pão de Açúcar Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística PÁGINA 12 PÁGINA 13 PÁGINA 5 PÁGINA 3 Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br

Upload: others

Post on 25-Jan-2021

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • LogWebANO1- NÚMERO 2 - 2002 NOTÍCIAS

    Operadores logísticos:Um retrato do setor, hoje, no Brasil

    Embora ainda um pouco conturbado – culpa das empresas sem qualificação para atuar como operadores logísticos,segundo os especialistas – o setor se apresenta em franco desenvolvimento no Brasil. ■ PÁGINA 8

    Sadia monitora temperaturaem caminhões

    Notícias das associações ■ PÁGINA 6 Agenda do setor ■ PÁGINAS 6 E 7 Catálogos, livros e sites ■ PÁGINA 14

    Carrefour terceiriza contagem de estoques

    Cetesb disponibiliza banco de dados sobreprodutos perigosos

    A logística no e-commercedo Pão de Açúcar

    ■ Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br ■ A multimídia a serviço da logística ■

    ■ PÁGINA 12

    ■ PÁGINA 13

    ■ PÁGINA 5

    ■ PÁGINA 3

    Este jornal e mais informaçõesestão no portalwww.logweb.com.br

  • Graças ao amplo apoio que recebemos dos profissionaisde logística de todo o país, estamos publicando a se-gunda edição do LogWeb Notícias já em novo papel, demelhor qualidade.Isto só foi possível pela receptividade que a publicação e o

    site encontraram no mercado – e, portanto, melhorar constan-temente passou a ser nossa obrigação, também como formade retribuir este apoio recebido.

    Outra razão para o sucesso do LogWerb Notícias foi a am-pla distribuição e divulgação do mesmo.

    Foram distribuídos quase 10.000 exemplares do jornal emtodo o Brasil, o que, considerando que cada exemplar é lido,em média, por cinco pessoas, perfaz uma público leitor de qua-se 50.000 profissionais. Além disso, foram enviadas cerca de4.000 mensagens, via internet, convidando os profissionais avisitarem o site e, também, acessarem o jornal, que se encon-tra na íntegra na internet. O elevado número de visitas ao sitetambém foi outro fator a confirmar o sucesso deste empreen-dimento. Cerca de 20.000 internautas acessaram o site do log-web no mês de março último.

    E não vamos parar por aí. Queremos incrementar mais emais estes nossos veículos de comunicação, sempre trans-formando-os e fazendo com que atendam plenamente àsnecessidades do mercado e à velocidade imposta pelos no-vos tempos.

    Agora, vamos falar um pouco desta segunda edição dojornal LogWeb Notícias, que dá destaque aos operadores lo-gísticos.

    Mais de uma dezena das maiores empresas do setor noBrasil fazem um balanço, mostrando os problemas enfrenta-dos, as perspectivas e o que pode ser feito para melhorar a lo-gística no Brasil, dado o seu papel fundamental para as empre-sas manterem-se competitivas.

    O nosso objetivo, com esta matéria central, é mostrar comoestá o setor nos dias de hoje, para onde caminha e quais os cu-idados que as empresas devem tomar quando da decisão de

    terceirizarsuas opera-ções logísti-cas e, mais ainda,na hora de eleger aempresa que se dedi-cará a esta importantetarefa. Mas, outras matériasnão menos importantes inte-gram esta edição do LogWeb No-tícias. Aliás, queremos alertar aosprofissionais do setor que, no portal,estamos sempre inserindo notíciasque, considerando a sua impor-tância e validade, também podemvir a integrar as páginas do jornal –como é o caso das notícias sobre ainstalação da filial da Ameise e dafábrica da Esmena, que publica-mos em primeira mão no portal.

    O nosso objetivo é oferecerinformações sérias, objetivase, realmente, de impor-tância para os profissio-nais de logística.

    Lembramos aos quequiserem continuar receben-do o jornal, por favor, enviem-nos um e-mail ([email protected]) com os seus dados (nome, cargo) bem como desua empresa (nome completo, endereço, fone, fax, endereçoeletrônico). Também informamos que o jornal pode ser encon-trado no portal www.logweb.com.br de duas formas: em htmle no formato pdf, sendo facilmente consultado e até impresso.

    ● O Editor

    “Acuso e agradeço o recebi-mento do seu jornal. Parabéns! Écom grande satisfação que vejo onome da Editora Atlas atrelado auma iniciativa de expressãocomo esta. Tenham a certeza decontinuar a contar com nossoapoio.”

    Fernando AlvesAssessor de Imprensa Editora Atlas

    “Cumprimentamos a direçãodo Portal LogWeb pelo oportunolançamento do jornal LogWebNotícias, direcionado à logística.Trata-se, como tivemos a oportu-nidade de constatar pela leiturado primeiro número, de publica-ção fadada ao sucesso e que,com certeza, prestará importan-tes serviços aos segmento. Para-benizo toda a equipe, apresen-tando sinceros votos de plenoêxito.”

    Odilon Brandão Melo Diretor-Presidente Di-Ci Logís-

    tica – Armazenagem e Transporte

    “Congratulações por maiseste canal com o público de lo-gística. Desejamos ao Portal Log-Web muito sucesso.”

    Selma QueirozCoordenadora de Marketing

    HHP Brasil

    “Quero parabenizar esta ex-celente equipe pela idéia de pro-mover este portal com excelen-tes empresas do segmento de lo-gística. Faço votos que a trajetó-ria do LogWeb seja repleta debons negócios e parcerias.”

    Wagner BrozingaChefe de Vendas Saturnia Sis-

    temas de Energia

    “Como sempre, o compe-tente Wanderley e equipe à fren-te das melhores inovações donosso setor. Parabéns”

    Lineu PenteadoPresidente Unihold

    “Olá, Wanderley e demaisamigos do LogWeb! Visitei o sitee já andei dando uma olhada nojornal on-line.Parabéns!!! Ótimotrabalho!!!”

    Eugênio CâmaraNúcleo de Pesquisas em Lo-

    gística, Transportes e Desenvolvi-mento (NUPELTD) da Universidade

    Federal do Ceará (UFC)

    “Caro Editor,Gostaria de receber mensal-

    mente o jornal impresso, que acheiinteressantíssimo e muito bem ela-borado!”

    Rubén DaríoGerente de Logística da Still

    Aqualidade das nos-sas expectativasdetermina a quali-dade das nossasações.’ André Godin.

    Será que as coisasmudam para melhor oupara pior? Isso depen-de inteiramente devocê. A mudança éneutra. Por si só, ela

    não é boa ou má. Elaé apenas uma mudan-

    ça. Se as coisasnão mudas-sem, nadaacontece-ria em nos-

    sas vidas.I n f e l i z -

    mente, muitaspessoas ficam

    paralisadas pelas mudan-ças. Isso faz com que per-cam muitas oportunidades.O medo do fracasso man-tém a maioria das pessoasfora do jogo. Mas, uma vezque você tenha experimen-tado o fracasso, e mesmoassim tenha se levantado edado a volta por cima, o queficará desse medo? Comodizem os chineses, não te-nha medo de mudar lenta-mente. Tenha apenas medode ficar parado.

    Não importa se estábem preparado, se é inteli-gente, se tem contatos, ouse tem toda a técnica domundo – os resultados quevocê terá dependem com-pletamente das ações quevocê tomar. Pensamento po-sitivo e foco positivo vãoapontar para o caminho cer-to. Mas é o esforço positivo,sustentado, que vai levá-lopara onde você quer ir.

    Algumas pessoas di-zem: “Talvez. Eu gostaria.Estou pensando nisso. Estoutentando. Eu queria. Se...Mas...” Outras dizem sim-plesmente: “Eu vou”.

    Quem você pensa quetem mais chances de alcan-

    çar seus objetivos?Pessoas que tiveram su-

    cesso no passado têm maischances de obter sucessono futuro. Por que? Serápor que são mais ‘sortudas’?Existirá algum segredo?Será que elas descobriramum fórmula mágica paraevitar as dificuldades e atrairsomente boas oportunida-des? É claro que não.

    Pessoas de sucesso vi-vem no mesmo mundo quetodos vivemos, com os mes-mos desafios, o mesmo co-nhecimento e a mesma sor-te. A diferença entre o su-cesso e a mediocridade nãoé o que recebemos da vida,mas, sim, como responde-mos a isso.

    Em qualquer dia, emqualquer situação, comqualquer pessoa, você podeescolher viver com uma ati-tude positiva e vencedora.Mantenha isso em mente: ascoisas provavelmente nuncavão melhorar se você nãomelhorá-las.

    Vá em frente. Seja felizagora. Não existe porqueeconomizar sua felicidadepara o futuro. Ser feliz ago-ra não significa que vocêesteja ‘gastando’ de algu-ma forma sua felicidade nofuturo. Na verdade, ser felizaumenta suas chances decontinuar feliz.

    Não existe porque espe-rar as coisas melhorarem.Muitas pessoas com muitomenos do que você são bemfelizes. Lembre-se: a felici-dade está no trajeto, não nodestino. De alguma formavocê foi abençoado ouabençoada com a vida –aproveite-a.● Raúl Candeloro(www.raulcandeloro.com.br) épalestrante e editor da revistaVendaMais®, além de autor doslivros Venda Mais e NegócioFechado e responsável pelosite VendaMais® (www.venda-mais.com.br).

    2 LogWeb

    Editor – Wanderley G.Gonç[email protected]

    Produção – Corpo 17 [email protected]

    Marketing – José Luíz [email protected]

    – Valéria Lima [email protected]

    Comercial – Deivid Roberto [email protected]

    – Marcos [email protected]

    Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua Joaquim Pita, 97 (Chora Menino)CEP 02466-040 – São Paulo (SP) Brasil Fones: (11) 6979.0257 / 6979-5246Fax: (11) 6236.3069 - www.logweb.com.br

    Publicação mensal,especializada em logística,do Portal LogWebLogWeb

    NOTÍCIAS

    PALAVRA DE LEITOR

    Aproveite asmudanças e viva

    MOTIVAÇÃOEDITORIAL

    Estamos em permanente evolução

    10.000exempl

    ares. Considera

    ndo que

    cada exemplar

    é lido, em médi

    a, por

    cinco pessoas, t

    emos um públi

    co leitor

    de quase

    50.000profissio

    nais

    20.000internau

    tas acessaram o

    site do logweb no

    mês de

    março último

    Opinião

    Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião do jornal.

    4.000

    e-mails

    enviado

    s

    “Prezados Senhores,Meus parabéns pela publicação LogWeb Noticias. Sempre é muito bom

    ter novos veículos de comunicação especializados, principalmente em seg-mentos que são mais restritos. O primeiro número já mostrou que o sucessoserá inevitável, se o editorial do periódico continuar com a mesma filoso-fia.Também gostaria de agradecer pelo recebimento do jornal

    Entretanto, como profissional de transportes de cargas, via marítimae rodoviária, professor universitário de COMEX - Transportes e Seguros,autor e proprietário do site www.guiadostransportes.com.br, tomo a liber-dade de fazer um comentário sobre a matéria principal ‘Logística: O que seespera do profissional do setor’. A matéria foi muito bem desenvolvida, jorna-listicamente se é assim que se fala. Porém, quanto à opinião dos profissionais,ficou claro que os mesmos estão mais preocupados em dar treinamentos ecursos, ‘criar’ profissionais polivalentes, criar especialistas em RH e outros.Mas nenhum deles se preocupou que este profissional precisa CONHECER deTRANSPORTES, ARMAZÉM, SEGUROS e outros assuntos técnicos sobre os te-mas, para que possamos realmente fazer ou administrar um boa logística.Sem estes conhecimentos, todas as características mencionadas na matéria,ajudarão a ser um profissional eficiente, e não eficaz.”

    Paulo MendonçaGerente Wilson Sons

  • 3LogWeb

    Empresa paulistafaz reciclagem debig-bags

    Serviços de armazéns gerais

    A EBA - Empresa Brasi-leira de Armazenamento éespecializada nos seguin-tes serviços na área de ar-mazéns gerais (cargas se-cas): recebimento, inspe-ção e conferência; descar-ga; movimentação interna;estocagem e etiquetagem;controle do estoque; sepa-ração de pedidos e emba-lagens; consolidação decargas; carregamento;emissão de documentosfiscais; distribuição física etransporte. Também ofere-ce serviços adicionais deEDI, locação de pátio(60.000 m2), PDI, unitiza-ção e desunitização decontêineres, além decross-docking. A empresapode operar, também, comprodutos químicos e infla-máveis.● Mais informações:www.eba.com.brfone: (11) 4357.3573

    Instalada na cidade deConchal, próxima a Araras,no Estado de São Paulo, aBegllim Comercial é espe-cializada na reciclagem erecuperação de contento-res flexíveis de polipropile-no (big-bags). Entre os ser-viços oferecidos estão acoleta, lavagem, manuten-ção e devolução, além deoutros, como de locação,administração e logísticadeste produto.

    A Begllim movimentahoje cerca de 32 mil big-bags por mês, na unidadede Conchal, os quais sãorecolhidos por caminhõespróprios, lavados, secos e,se necessário, costurados.E está inaugurando sua pri-meira filial, na cidade deJardinópolis, próxima a Ri-beirão Preto (SP), onde terácondições de movimentarem torno de 40 mil big-bags por mês.● Mais informações:www.begglim.com.brfone: (19) 3866.3331

    Rápidas

    AWIS Boucinhas & Camposfoi a escolhida para realizara contagem dos estoquesem metade das 22 lojas doCarrefour no Estado de São Paulo,já que a empresa aderiu à tercei-rização destes serviços.

    “A terceirização da tomada deinventários de estoques pelosSupermercados Champion - doGrupo Carrefour - foi decidida apósa execução, pela WIS BrasilBoucinhas & Campos, de algunsinventários de avaliação, que defini-ram a conveniência de se estabele-cer procedimentos padrões deparceria, de acordo com as exigên-cias de exatidão e isenção qualitati-va e quantitativa dos resultados”,informa Rodrigo Grimaldi, diretorgeral da WIS Boucinhas & Campos.

    Solução focadano varejo

    Surgida em 1998, ajoint-venture entre aBoucinhas & CamposAuditores Independentese a WIS - WashingtonInventory Service,empresa americana dosetor de inventários deestoque, tem por objetivooferecer às grandesredes de varejo do país -lojas de departamento,supermercados, farmá-cia e material de con-strução, entre outras -um sistema comcapacidade para con-tar 4 milhões de itensem apenas 8 horas.

    Segundo Grimaldi, apartir do desenvolvi-mento de um aplicativode interface dos sistemas do clienteda WIS Brasil Boucinhas & Campos,torna-se possível, com um coletor dedados, a captura por leitura ótica doscódigos de barra dos produtos exis-tentes numa loja, total ou parcial-mente, e o processamento destesdados por quantidade e descrição dosmesmos, bem como a emissão de umrelatório ao final do inventário. Istotudo com uma duração aproximadade 8 a 10 horas entre os horários defechamento e abertura da loja, comum número de contadores adequadosa qualquer que seja a quantidade deprodutos a serem contados.

    Vantagens Segundo o diretor da WIS

    Boucinhas & Campos, a grandevantagem ao se contratar umaempresa na contagem dos esto-ques é que a loja não precisa serfechada para balanço, para o

    serviço ser efetuado: “os auditoresvão para a empresa e trabalham aolado dos funcionários”. Ainda deacordo com Grimaldi, a vantagemprincipal é que, com este sistema, épossível evitar as fraudes, pois hácondições de saber exatamente oque está sendo desviado doestoque e por quem.

    Na verdade, são várias as van-tagens apontadas com a terceiriza-ção dos serviços de contagem deestoques. Por exemplo, a acuraci-dade, já que os procedimentos decontagem são padronizados, comequipamentos de contagem espe-cialmente projetados e pessoalespecializado.

    Também há o fator economia,segundo o diretor da WIS Boucinhas& Campos, pois é possível mini-

    mizar as horas extrasde funcionários emtreinamento e notempo de contagem.“Desta maneira, ofuncionário fica libera-do para atender oconsumidor, seminvestimento em cole-tores de dados edesenvolvimento desistemas.”

    Outra vantagem éa rapidez, pois o sis-tema garante a con-clusão no tempo esta-belecido. Além disso,os procedimentos decontagem e de audito-ria podem ser ajusta-dos para situaçõesespeciais sem afetar aacuracidade.

    Mais uma van-tagem é a obtenção

    de resultados objetivos e indepen-dentes, pois a contabilidade docliente tem a confiança de resulta-dos que vêm de fonte independenteda tomada de decisões.

    Não às perdas “Vale lembrar que, no Brasil, as

    perdas nos estoques chegam a 3%.Nos Estados Unidos, onde o processode terceirização dos estoques é anti-go, as perdas não ultrapassam 1%. Ereduzir as perdas significa aumentar olucro”, afirma Grimaldi.

    Ele finaliza informando que, nosEstados Unidos, o inventário de esto-ques movimenta US$ 1 bilhão, e a WISé responsável por um quarto (US$ 250milhões) desse mercado. “No Brasil, aterceirização do inventário de esto-ques é nova e existe potencial paracrescer 10 vezes. A expectativa é queo setor apresente crescimento de30% ao ano”, conclui.

    Carrefour terceirizacontagem de estoques

    ARMAZENAGEM

    [Rodrigo Grimaldi,diretor geral daWIS Boucinhas &Campos.

  • 4 LogWeb Acontece

    Em relação às tradicionais bate-rias, as dotadas de sistema deagito de eletrólito apresentamalgumas vantagens. Quem asaponta é Wagner Brozinga, gerentede vendas nacional da InvensysEnergy Systems South America (Sa-turnia), empresa que possui esta tec-nologia aproximadamente há oitoanos, através da Varta Europe. “NaEuropa, esta tecnologia é utilizada hámais de 10 anos, e aqui no Brasil játemos operando há mais de seisanos”, diz ele.

    O processoExplicando o funcionamento das

    baterias com agito de eletrólito, Bro-zinga diz que, nas convencionais, du-rante o processo de descarga, ocor-rem as seguintes reações químicas:PbO2 + Pb + 2H2SO4 => 2PbSO4 +2H2O. “Observa-se que o ácido sulfú-rico é, portanto, consumido na des-carga, ficando agregado quimica-mente às placas, diminuindo a densi-dade do eletrólito”, explica o gerentede vendas.

    Falando do processo, ele informaque o ácido sulfúrico é dissociadodurante a descarga em “2H+” e“SO4”. O “H+” passa na direção da

    corrente para a placa positiva, ecombina com o oxigênio do “PbO2”,formando água “H20”. O “SO4” reagecom o “Pb” liberado da placa positi-va e, também, com o “Pb” da placanegativa, formando “PbSO4” em am-bas as placas durante a descarga.

    “Quando as placas estiverem sa-turadas de sulfato de chumbo‘PbSO4’ não fluirá mais corrente entreelas, e a descarga estará terminada.Após a descarga, a bateria deverá re-pousar por um período mínimo de 4horas para sua temperatura chegarpróxima à do ambiente”, informaBrozinga.

    Em seguida, ele explica a cargaaonde ocorre a reação inversa, ouseja: 2 PbSO4 + 2H20 => PbO2 + Pb+ 2H2SO4. ”Portanto, percebemosque neste processo químico o acidosulfúrico do eletrólito, o dióxido dechumbo na placa positiva e o chum-bo esponjoso da placa negativa estãosendo regenerados.”

    Ainda de acordo com o gerentede vendas da Invensys, os gases hi-drogênio e oxigênio são desprendi-dos das placas negativas e positivas,respectivamente, sendo mais acen-tuados no final da carga, ou seja,quando a bateria já atingiu a tensão

    d e2,40 V.P.E. Após2,33 V.P.E, a liberação degases é maior, fazendo com que oeletrólito borbulhe, recebendo onome de gaseificação.

    Isto é resultado da decomposi-ção da água por excesso de correntenão utilizada para decompor o sulfa-to das placas. “A gaseificação tem oefeito de homogeneizar o eletrólito,que tem o ácido com densidademaior no fundo do vaso e densida-de menor nos níveis superiores doselementos”, informa Brozinga,acrescentando que, após esta carga,a bateria deverá sofrer um repousode 4 horas para sua temperaturachegar próxima do ambiente.

    Particularidades Nas baterias com sistema de

    agitação de eletrólito, segundo o ge-rente de vendas, os carregadores

    possuem uma bomba de ar compri-mido com vazão determinada, con-forme a bateria e aprovado na fábri-ca, o qual determina a melhor formadesta recarga.

    “Com a mais avançada tecnolo-gia do sistema de agitação do eletró-lito, o processo eletroquímico da re-carga é acelerado em 30% pela va-zão do ar comprimido, que é recebi-do do carregador (com isto, a energiaelétrica consumida nos carregadorestambém é reduzida em 30%). Sendoassim, fica extinto o repouso antesda recarga e após.”

    Brozinga salienta que, com a tec-nologia do agito de eletrólito há umganho em resfriamento automáticoda bateria, uma vez que o eletrólitofica circulando em todo o momentoda recarga, se homogeneizandoconstantemente com a água.

    Ele informa que, com a homoge-neização eletrolítica fica extinta a es-tratificação do acido ocasionado pelaadição de água após a carga, ou seja,as densidades passam a ser únicatanto na parte inferior quanto na su-perior.

    “O consumo de água também éreduzido com a tecnologia de agito deeletrólito, uma vez que a temperaturaé reduzida e temos maior controle.Como a temperatura excessiva nesteprocesso é muito menor e com a nos-sa tecnologia a desagregação do óxi-do de chumbo é muito menor, há umaumento da vida útil da bateria”, diz.

    ● Veja a matéria completa no portal www.logweb.com.br

    Baterias com agito de eletrólito apresentam vantagens

    ACESSÓRIOS PARA EMPILHADEIRAS

    Internet é alvo das empresas brasileiras

    Dados da Sexta Pesqui-sa Info mostram que fecharnegócios com fornecedorese clientes pela Internet fazparte do cotidiano de 78%das empresas mais avança-das em tecnologia no país. Apreocupação, agora, é levaras facilidades da web aossistemas internos e explorarnovas formas de acesso.

    Compras aumentam na Internet

    Segundo o e-bit, 42,3%dos adeptos do e-commerceno Brasil estão efetuandomenos compras em estabe-lecimentos físicos e mais emlojas virtuais. Outro dado re-levante do estudo é que o ní-vel de fidelidade dos compra-dores virtuais passou de 60%para 70%, o que mostra queos e-consumidores estãoconfiando cada vez mais naslojas virtuais.

    E-mail já é maispopular que cartas de papel

    O e-mail já se tornoumais popular do que as car-tas de papel, revela estudodivulgado pela NetValue. Osinternautas domésticos detodo o mundo enviaram 550milhões de e-mails durante omês de janeiro último, emcomparação com as 258 mi-lhões de cartas remetidas nomesmo período. O e-mail ul-trapassou o correio em pou-cos anos de existência.

    Tarifa fixa para conexão àInternet

    O governo brasileiro estáconcluindo um estudo paralançar, já no segundo semes-tre deste ano, uma tarifa fixapara cada conexão à Internet,eliminando, assim, a cobran-ça pelo horário de acesso eduração da navegação. Se-gundo autoridades do gover-no, o projeto visa expandir ouso da Internet no país.

    Autolift EquipamentosRua Silva Vale, 520 - Cavalcante - RJ

    Tel.: (21) 2597.7242 ●● Fax: (21) 2269.2391www.autolift.com.br ●● [email protected]

    ● ● Empilhadeiras●● Rebocadores Elétricos

    ● ● Carregadores● ● Baterias Tracionárias

    ● ● Peças● ● Locação

    Nossos produtos novos e usados possuemgarantia, assim como nossa frota delocação. Possuímos mão-de-obraespecializada, equipada para atender-lheem sua empresa.

    Representamos as melhores marcasde equipamentos de

    movimentação e armazenagem:

    corp

    o 17

    Na Internet

  • 5LogWebAconteceARMAZENAGEM

    E special izadaem logística,a Katoen Na-tie do Brasilentregou, no dia 20de março último, asua mais novaobra: um centro dedistribuição cons-truído especial-mente para a uni-dade brasileira daCabot, o maior fa-bricante mundial denegro de carbono,dentro do CentroMultimodal da Ka-toen Natie, locali-zado em Paulínia,SP.

    O novo centrotem 5.000 m2 deárea útil e capaci-dade para armazenar 3,5 mil toneladasde produtos, principalmente negro decarbono, também conhecido como negrode fumo, que, além de ser usado pelasfábricas de pneus, como a Goodyear, éempregado na produção de artefatos deborracha, tintas e plásticos.

    O negro de carbonochega das fábricas da Ca-bot, localizadas em Mauá,São Paulo, e Campana, naArgentina, sendo armaze-nado em big-bags, sacospaletizados ou em bins (cai-xas metálicas). Também se-rão armazenados no localoutros produtos, como a sí-lica coloidal.

    Tecnologia O CD para uso exclusivo

    da Cabot foi construído comtecnologia e recursos daKatoen Natie – o investi-mento na obra foi de R$ 2,5milhões -, sendo esta últi-ma a responsável, também,por operar o serviço de ar-mazenagem e movimenta-ção.

    Segundo o diretor de lo-gística da Cabot para aAmérica Latina, CarlosD’Andrea, a decisão demanter um armazém dentroda Katoen Natie, em Paulí-nia, vai ao encontro dos ob-jetivos da empresa, emoferecer um serviço cadavez melhor a seus clien-tes. “Com esse armazémtemos condições de aten-der com mais rapidez eflexibilidade as empresasque estão na região e atémesmo em outros esta-dos, utilizando a excelente

    malha rodoviáriae ferroviária quetemos aqui”, sa-lienta.

    Terceira unidade

    Esse é o ter-ceiro armazémque a Katoen Na-tie ergue dentrodo CDM de Paulí-nia, que já contacom 25.000 m2de área construí-da. O projeto doCentro de Distri-buição do grupoprevê a constru-ção de mais cincoarmazéns e 128silos (12 já estão

    em operação). A obra completa, que terá80.000 mil m2 de área construída em umterreno de 214.000 m2, deverá ficarpronta nos próximos anos.

    ● Veja a matéria completa no portal www.logweb.com.br

    Nova central de distribuiçãoarmazena negro de fumo

    ATesto do Brasil, subsidiária do grupoalemão Testo GmbH, especializado nafabricação de instrumentos portáteisde medição, fechou contrato com osetor de logística da Sadia para o forneci-mento de instrumentos para monitorar atemperatura de todos os seus caminhões detransporte refrigerado. “ Através desta im-plantação, a Sadia pretende acompanhar osvalores de toda a sua cadeia do frio e garan-tir que seus produtos não sejam expostos atemperaturas acima do permitido”, explicaRoberto Gregori, diretor da Testo do Brasil.

    A i n d asegundo

    e l e ,u md o s

    parce i rosda Sadia eda Testo, o

    Grupo Pãode Açúcar

    adquiriu omesmo tipo demonitoramento e,

    na chegada dos ca-minhões da Sadia, fará a lei-

    tura dos registradores da Testo, tendo, as-sim, a garantia documentada da temperatu-ra durante todo o trajeto. A Testo está im-plantando os softwares de leitura de seusregistradores em todos os centros de logís-tica e distribuição da Sadia espalhados peloBrasil.

    RegistradorA base de todo o sistema é o registrador

    digital Testostor 175, um instrumento portátilcujas características atendem a uma elevadagama de aplicações, dentre elas a área detransporte frigorificado e câmaras frigoríficas.“O Testostor 175 é programado e lido em mi-crocomputador, através de um software es-pecifico, cuja comunicação é feita por umsimples cabo ligado a uma interface serial doPC. A leitura dos registros pode ser feita naforma gráfica ou dos dados obtidos, permitin-do, também, a exportação dos mesmos emcaracteres ASCII e WKS, lidos por pratica-mente todos os programas de planilha eletrô-nica existentes no mercado”, informa o dire-tor da Testo.

    Finalizando ele, ele diz que o softwarepode ser copiado dentro de uma mesma em-presa, quantas vezes forem necessárias, sen-do tal detalhe extremamente relevante no seucusto final.

    TECNOLOGIA

    Sadia monitora temperaturaem caminhões refrigerados

    Silos do CDM de Paulinia

  • 6 LogWeb AssociaçõesAgendaAbril

    Logística e Operação deTerminais de Contêineres Período: 22 a 24Local: Santos Realização: Trainmar Brasil ● Mais informações:[email protected] Fone: (13) 3225.2467

    Logística Integrada Período: 23 e 24Local: São PauloRealização: IMAM ● Mais informações:[email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Interpack 2002 – 16thInternational Fair – PackingingMachinery, Packaging andConfectionery Machinery Período: 24 a 30Local: AlemanhaRealização: Messe

    Düsseldorf GmbH ● Mais informações:[email protected] Fone: (11) 3849.2792

    Custos Logísticos –Estratégicas para aCompetitividadePeríodo: 25 e 26Local: Minas Gerais Realização: IBRALOG ● Mais informações:[email protected] Fone: (31) 3213.1542

    Transporte Multimodal Período: 25 e 26 Local: São Paulo Realização: IMAM ● Mais informações:[email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Fundamentos de LogísticaEmpresarialPeríodo: 26 e 27 Local: Minas Gerais Realização: IBRALOG ● Mais informações:[email protected] Fone: (31) 3213.1542

    Entreposto Aduaneiro e osRecintos AlfandegadosIndustriais Período: 30 Local: São Paulo Realização: Aduaneiras ● Mais informações:[email protected] Fone: (31) 3120.3030

    Oempresário e de-signer Fábio Mes-triner é o novo pre-sidente da Associa-ção Brasileira de Embala-gem (ABRE) para o período2002/2004. Mestriner ficano lugar de Sergio Haber-feld, que presidiu a entida-de nos últimos seis anos.

    Além de dar continui-dade às ações de seu ante-cessor, Mestriner indicatrês principais áreas deatuação para a nova gestãoda ABRE: aumento da re-presentatividade, criaçãode novos serviços e, princi-palmente, uma campanhade valorização da Associa-ção. Estes, entre outros te-mas, serão discutidos emum workshop de planeja-mento estratégico a ser re-alizado ainda no 1º semes-tre deste ano com a partici-pação de toda a Diretoriaeleita. Este workshop tam-bém servirá para estabele-

    cer as metas para a novagestão.

    Para garantir o aumen-to de representatividade daABRE, a nova Diretoriaaposta em três estratégias:criação de comitês regio-nais, contratação de profis-sionais que façam um tra-balho de corpo a corpo como mercado e fortalecimentode uma campanha de as-sociação de entidadescomo institutos de pesqui-sas, universidades, esco-las, etc.

    A Diretoria da ABRE écomposta por represen-tantes dos vários segmen-tos da indústria de embala-gem (vidro, metal, plástico,celulósicas, etc) e da in-dústria usuária de embala-gem (alimentos, bebidas,produtos de higiene e lim-peza, etc.).

    ● A chapa completa está noportal www.logweb.com.br

    Apoio

    Foi realizado no dia 10 de abrilúltimo, nas instalações da Gef-co do Brasil, em Porto Real, noRio de Janeiro, o “Linha Direta:do fabricante para o cliente”.

    Promovido pela ABML – Associa-ção Brasileira de Movimentação eLogística, o evento contou com umapequena mostra de equipamentos demovimentação e armazenagem demateriais e foi integrado, também,por palestras técnicas com especia-listas em logística.

    Na palestra de abertura do even-to, Pedro Francisco Moreira, presi-dente da ABML, falou sobre as ativi-dades da Associação e ressaltou aimportância de eventos como estepara que as empresas brasileirascriem meios para alcançar os me-lhores benefícios com os recursosda logística.

    Logística na CSNEm sua palestra, realizada na

    parte da manhã, e denominada “OProcesso Logístico da CSN”, DimasBonafé, da Companhia SiderúrgicaNacional, falou sobre a busca de me-lhoria do processo logístico na em-presa, iniciada há cerca de um ano.“Esta melhoria buscou uma sinergiaentre transporte, almoxarifados e ou-tras áreas da empresa, visando aqualidade do produto final e o melhor

    atendimento às necessidades dosnossos clientes”, disse ele.

    Bonafé também salientou que aCSN vem investindo maciçamentenos seus motoristas, proporcionan-do-lhes treinamento e, também, in-tegrando sua família à empresa.

    “O motorista é o elo de ligaçãoentre a CSN e o nosso cliente, daíestarmos investindo continuamenteno mesmo, inclusive fornecendo-lhe noções de segurança nas estra-das e informações sobre como tra-tar os clientes, entre outras”, falouBonafé.

    Gefco na LogísticaJá na palestra da Gefco do Bra-

    sil, realizada na parte da tarde, opresidente da empresa, Jean-NoëlGerard, fez uma apresentação daempresa, em nível mundial, e falousobre as atividades do grupo noBrasil.

    Segundo ele, a empresa iniciousuas atividades no Brasil com aPeugeot-Citroen, fazendo a logísticado grupo, mas tem como meta a di-versificação de suas atividades. “Nomundo, nós atuamos com logísticaautomobilística e, também, comooperador logístico e no comérciointernacional, ou seja, somos habi-litados para atuar com despachoaduaneiro”, destacou ele.

    Especificamente em relaçãoao mercado brasileiro de logística,Gerard salientou que este é muitoimportante dentro das estratégiasda empresa, em decorrência dasdimensões do país e do seu po-tencial de crescimento. “A Gefcodesenvolve, hoje, atividades em vá-rios pontos do mundo, em paísescom grande potencial econômico,como o Brasil. Daí que estamosprevendo a instalações de novas fi-liais da empresa em Curitiba, Cam-pinas e Belo Horizonte”, destacou.

    Por sua vez, Jerome Bodet, ge-rente de mercadoria da Gefco, falousobre o atendimento prestado pelaempresa para o setor automotivo epara o setor de carga geral, comotransporte de couro, máquinas, mo-biliário, têxteis e vinho, entre outros.

    Bodet também discorreu sobreo transporte de cargas fracionadas,mostrando a interligação entre asfiliais da empresa já criadas e o po-tencial de crescimento com as no-vas filiais. E abordou a distribuiçãode peças de reposição dos veículosPeugeot-Citroen em 128 concessio-nárias em todo o Brasil, utilizando-se do modal rodoviário ou aéreo,em caso emergência.

    Em termos de reposição de pe-ças, ele usou como exemplos as ci-dades de São Paulo e do Rio de Ja-

    neiro. “Em São Paulo, são atendidas11 concessionárias Citroen e 12Peugeot, através de quatro rotasdedicadas e com duas entregasdiárias em cada concessionária,em horários preestabelecidos. NoRio de Janeiro, atendemos 6 con-cessionárias Citroen e 12 Peugeot,com três rotas dedicadas e comentregas diárias”, informou Bodet.

    Ele também destacou que aempresa opera com um esquemade abastecimento em configura-ções diferentes: carga em trans-porte direto, com 230 fornecedo-res da Peugeot; milk-rum, com 64fornecedores; e CRL – Centros deConsolidação e Entrega, com umtotal de 20 fornecedores.

    Último representante da Gefco ase apresentar, José Otávio Stafleu,gerente da filial da Porto Real daempresa, destacou as atividades alidesenvolvidas, como armazena-gem, picking, transporte e distribui-ção, coleta de materiais de embala-gem, entrega Kanban e no sistemasincronizado, entre outras. E enfo-cou, ainda, as instalações da em-presa em Porto Real, que ocupam10.000 m2, em uma área com mais10.0000 m2 para expansão. “Te-mos um armazém com 7.500 m2 e2.500 endereços já verticalizados”,concluiu.

    ABML

    Realizado evento sobre logística em Porto Real

    ABRE

    Tem nova diretoria

  • 7LogWebAgendaMaio

    Transporte MarítimoInternacional Período: 04 Local: São Paulo Realização: Aduaneiras● Mais informações:[email protected]: (11) 3120.3030

    Feira Internacional daMecânicaPeríodo: 6 a 11Local: Anhembi, SPRealização: Alcantara

    Machado● Mais informações:[email protected] Fone: (11) 3826.9111

    LOGISVALE – Fórum deLogística e Intermodalidadedo Vale do ParaíbaPeríodo: 08 Local: São José dos

    Campos, SP Realização: NanquimGR1000● Mais informações:Fone: (19) 3242-5661

    Gestão de Estoque naCadeia de SuprimentoPeríodo: 8 e 9 Local: Rio de JaneiroRealização: Coppead● Mais informações:[email protected] Fone: (21) 2598.9812

    Transportes Internacionaise Unitização de Cargas Período: 11 e 18 ou

    13 a 17Local: São Paulo Realização: Aduaneiras● Mais informações:[email protected]: (11) 3120.3030

    Organização e Gestão deAlmoxarifado com 5S Período: 13 a 15Local: Recife Realização: Focus Trigueiro● Mais informações:[email protected] Fone: (81) 3432.7308

    Gestão Estratégica dosTransportesPeríodo: 15 e 16 Local: Rio de JaneiroRealização: Coppead● Mais informações:[email protected]: (21) 2598.9812

    Considerada um dos grandes fa-bricantes mundiais de empilha-deiras elétricas, a AmeiseJungheinrich acaba de se ins-talar no Brasil, através de uma filial.Criada oficialmente em 5 de novembroúltimo, a Ameise Jungheirinch do Bra-sil Ltda. está instalada em Jundiaí, nointerior do Estado de São Paulo.

    Presente no mercado brasileirodesde 1952, quando aqui chegou aprimeira máquina, a empresa alemãinstala, agora, sua filial em razão de aempresa que a representava, fabri-cando com sua tecnologia embarcadae distribuindo os equipamentos daAmeise alemã em todo o Brasil, tersido vendida para outra empresa.

    "A partir de agora, somente nos-sos dealers estão autorizados por nósa vender equipamentos e peças de re-posição originais com pronta entrega etecnologia da Ameise Jungheirinch.Além disso, oferecemos todo o serviçode suporte que o mercado já conhe-ce", explica Paolino Pilo De Montis,gerente geral da empresa brasileira eque sempre esteve ligado à marcaAmeise Jungheirinch.De Montis tam-bém faz questão de deixar claro que a

    Ameise Jungheirinch não saiu do mer-cado. "Os clientes que ligavam para aantiga Ameise devem nos procuraragora, já que partimos para uma novaestratégica, envolvendo a implantaçãoda filial brasileira", diz ele. E tambémlembra que a empresa está incremen-tando a sua rede de representantesem todo o Brasil.

    MetasO gerente geral informa que a em-

    presa inicia as suas atividades com ameta de conquistar, ainda em 2002,5% do mercado brasileiro, o qual, se-gundo pesquisa realizada, mostrou-sereceptivo à implementação de novasmáquinas e, por isso, justificou o in-vestimento que vem sendo feito pelaAmeise Jungheinrich.

    Segundo o gerente geral, o merca-do brasileiro de empilhadeiras está,hoje, consolidado, em contraposição aoque ocorria no início da década passa-da, quando diversas empresas passa-ram a importar empilhadeiras e acaba-ram prejudicando o mercado como umtodo. "Naquela época, quem estava ofi-cialmente estabelecido no mercado,com redes e suportes, teve que concor-

    rer com empresas aventureiras, queofereciam equipamentos sem a mínimaassistência técnica, nivelando o merca-do para baixo. Hoje, o usuário de empi-lhadeiras já sabe separar o joio do trigo,já sabe quem é quem no mercado, ouseja, ele sabe escolher.

    "Outra meta da empresa, a mé-dio prazo, é iniciar a linha de monta-gem destas máquinas no Brasil epartir para a produção, no mesmoprocesso usado pelas indústrias au-tomobilísticas.

    Concluindo, o gerente geral tam-bém informa que a instalação da em-presa em Jundiaí deve-se ao fato deSão Paulo ser o maior mercado brasi-leiro e que o interior do Estado está emfranco crescimento.

    EMPILHADEIRAS

    Acontece

    Apoio

    tel.: 11 6967-4799

    Ameise Jungheinrich se amplia,instalando filial no Brasil

    E-commerce em ascensão no Brasil

    Segundo pesquisa reali-zada pela Fundação GetúlioVargas, o comércio eletrônicono Brasil movimentou US$2,1 bilhões em 2001 - US$1,6 bilhão referentes a tran-sações entre empresas (B2B)e US$ 500 milhões da vendapara consumidores (B2C).

    O m-commercedeve crescer nomundo

    O Instituto Frost & Sulli-van informa que o m-com-merce, comércio eletrônicovia dispositivos móveis, pro-mete um grande avanço nospróximos anos. Está previstoque, em 2006, este mercadoserá da ordem de US$ 25 bi-lhões, tornando-se respon-sável por 15% de todo o co-mércio eletrônico no mundo.

    Na Internet

  • Hoje, grande parte das empresas entendeque deve focar suas atividades em seu ne-gócio, terceirizando tudo aquilo que não fazparte do seu core business.Neste contexto está inserida a logística, pois,

    além de ainda representar um custo relativamen-te alto, ela requer esforços e controles dos fluxosde informação contínuos, a fim de garantir a efi-ciência e a satisfação de toda a cadeia envolvida.Daí porque de se trabalhar com operador logísti-cos terceirizados.

    Mas, como se encontra este setor no Brasil?Quais os problemas enfrentados e quais as pers-pectivas? Estas e outras perguntas são respondidaspelos representantes de alguns dos mais significa-tivos operadores logísticos instalados no país.

    Análise do setor“A concorrência entre os operadores logísticos

    é grande, hoje. Estima-se que o número de empre-sas que se autodenominam operadores logísticoscresce numa porcentagem de 5% ao mês. E a con-

    corrência predatória comtransportadoras que, mes-mo sem experiência nas ou-tras vertentes logísticas, vêmatuando no setor, tende a sereliminada aos poucos, hajavista que o próprio mercado jáestá distinguindo quem são asempresas sérias e comprometi-das.” A observação é de VascoCarvalho Oliveira Neto, presidenteda AGV Logística.

    Outro profissional que também aponta os“aventureiros” do setor é Waldemar J. Rocha, con-sultor operacional da Armazena Armazéns Gerais.Para ele, a descrição “operador logístico” é muitoampla e sua definição e conceito se perdem, exis-tindo casos em que empresas realizam serviçosespecíficos e se titulam operadores logísticos.“Nestes casos, o titulo fica meio deturpado, geran-do duvidas da sua realidade.”

    Segundo Rocha, estes aventureiros represen-

    tam um dos maiores problemas enfrentados nomercado, pois muitas vezes se mostram incapazesde realizar algumas tarefas pela falta de estruturaou até mesmo know-how, contaminando o merca-do e gerando experiências mal-sucedidas.

    “Estes aventureiros são, em sua grande maio-ria, transportadores que acreditam poder operartambém outras etapas do processo logístico e queacabam por competir sem bases de preços e cus-tos, não permitindo que empresas realmente espe-

    8 LogWeb Entre

    Operadores Logísticos

    Um retrato do set

    Embora ainda umpouco conturbado – culpa dasempresassem qualificaçãopara atuarcomo operadoreslogísticos,segundo osespecialistas– o setor seapresenta emfranco crescimentono Brasil.

  • 9LogWebvista

    tor, hoje, no Brasil cializadas operem dentro de suas competências,”acrescenta João Souza Dias Neto, gerente de pro-duto da Exata Logística.

    Pelo seu lado, Marcelo Alencar, da Logisplan -Serviços Logísticos e Comércio, lembra que, infeliz-mente, no Brasil o termo “logística” virou moda, “equalquer empresa de transportes ou de terceiriza-ção de mão-de-obra passou a autodenominar-seoperador logístico. Em vários casos não houve se-quer a tentativa de agregar nenhum tipo de serviçoque tivesse semelhança aos oferecidos pelos ver-dadeiros operadores logísticos. Estas empresassimplesmente mudaram o nome, adotando inclusi-ve o termo ‘Logística Integrada’”.

    O representante da Logisplan também informaque, em função da atividade não possuir o reconhe-cimento legal específico, trabalhando ainda sob alei dos Armazéns Gerais com alguns Regimes Espe-

    ciais, o operador logístico tem suas operaçõ-es em muito dificultadas pelas barrei-

    ras legais, trazendo, como, con-seqüência, o impedimento damelhoria na prestação dos ser-viços e viabilizando o surgi-mento de alguns aventurei-ros.Outro profissional que levao assunto para o aspecto legalé Wander Sinigaglia, da TargetLogistics.

    Segundo ele, dentre osmaiores problemas enfrenta-dos pelo setor estão os que sereferem aos aspectos legais etributários, tendo em vista queo operador logístico não é uma

    figura juridicamente “reconhecida”, “o que nosleva a adotar as regras e legislação de cada ativi-dade logística, cada qual com suas regras, difi-cultando a multimodalidade e a integração dasatividades logísticas”, diz.

    Pelo seu lado, José Otavio Stafleu, Gerente daFilial Porto Real - da Gefco do Brasil informa que osclientes já estão atentos no que tange a diferenciarum autentico operador logístico de uma simplesempresa que se auto-intitula operador logístico e,principalmente, as associações de classe estãocada vez mais atuantes no sentido de fazer valer acapacidade operacional de uma empresa de logís-tica junto aos clientes.

    Para Stafleu, contudo, além de enfrentar a con-corrência das empresas de transportes que se inti-tulam operadores logísticos, problema que poderiaser solucionado com a criação de uma legislaçãoespecifica para empresas que realmente praticamatividades logísticas, o setor enfrenta outras dificul-dades.

    “Elas são várias: a complexidade da legislaçãofiscal; a inexistência de uma legislação especificapara garantir o direito de exercer realmente a ativi-dade de logística; o nível de conservação das estra-das brasileiras; a qualidade da frota dos veículosem circulação; e a falta de investimento no setor, oque proporcionaria desenvolvimento de outros mo-

    dais, propiciando a sinergia de intermodalidades ereduzindo custos ao cliente final”, completa o ge-rente da Gefco.

    A exemplo dos outros entrevistados, Thiago R.de A. Ostorero, da Bailee Logistic Services, tambémconcorda com o fato de o setor estar em expansão,atraído pelas vantagens da terceirização logística.

    Mas, aponta al-guns dos problemasenfrentados. “O pri-meiro é o receio dealgumas empresasquanto à terceiriza-ção logística, em rela-ção à verdadeira re-dução de custos e àqualidade oferecidapelo operador logísti-co. Outro problema éo referente à falta deconhecimento de alguns operadores logísticosquanto aos custos de uma operação, fazendo comque os preços praticados sejam diretamente pro-porcionais à qualidade dos serviços prestados.”

    Flávio de Souza Pinto, diretor de negócios de lo-gística da Logictel, coloca que este é um segmentoque passa por grandes transformações em funçãoda atratividade provocada pelo crescimento eleva-díssimo e a importância que o mesmo vem adqui-rindo devido aos benefícios que trás para as empre-sas. “Ele tem atraído muitos profissionais e empre-sas que se dizem especialistas porém, estão en-trando agora no mercado e levando a uma concor-rência às vezes desleal e fazendo com que a logís-tica seja demonstrada como utilização de mão-de-obra não-qualificada, causando, em muitos casos,sérios prejuízos ao cliente e também à imagem dosegmento.”

    Ainda de acordo com o diretor de negócios delogística da Logictel, outro problema é conseguirmostrar que logística não é apenas reduzir custosatravés da contratação de operador e, sim, princi-palmente, agregar valores às atividades dos clien-tes, proporcionando maior competitividade e otimi-zação dos processos, levando, portanto, ao cresci-mento com aumento do lucro.

    Anderson Santos, Supervisor Regional de Pla-nejamento e Logística do Grupo Cidade Azul, tam-bém avalia que, no que se refere aos operadoresLogísticos no Brasil, está se abrindo um mercadoamplo, tanto para operações completas em SupplyChain como para terceirizações de algumas etapasda cadeia. “Para as médias operadoras existe aconcorrência externa, onde grandes empresas queestão vindo para o Brasil já trazem consigo sua pró-pria operadora a nível mundial com maior grau detecnologia e, sem dúvida, com recurso financeirosinigualáveis e que irão competir neste mercado,com grande vantagem competitiva.”

    O supervisor do Grupo Cidade Azul destaca,ainda, que a maior dificuldade é da empresa con-sultada fazer sua auto-análise e descobrir a neces-sidade de se concentrar no seu principal negócio e,

    mesmo sentindo esta necessidade, outro entraveseria custear a sua operação em relação a umaoperação terceirizada “Outros problemas que en-frentamos são o alto índice de roubos de cargas, omercado de transportadores com frotas velhas edesatualizadas e despreparadas para um rápidocrescimento da economia e o alto custo financei-

    ro”, completa.“Devido à globalização

    do mercado e às recentesmudanças na legislaçãobrasileira de comércio ex-terior, a operação logísticatorna-se um fator prepon-derante para otimizaçãodos recursos das empre-sas, com resultados dire-tos sobre a lucratividadedo negócio, pois num mo-mento de grandes mudan-

    ças, a vantagem competitiva deste século seráquem melhor prestar serviços. Portanto, as pers-pectivas para os operadores logísticos capacitadosserão as melhores possíveis.”

    A afirmação é de Monica Rosa dos Santos, dodepartamento de vendas da Matra Logística & Mul-timodal. Ainda de acordo com ela, os maiores pro-blemas enfrentados hoje são o roubo freqüente decargas, as companhias de seguro e a burocraciadas alfândegas.

    Por sua vez, Bruno Nucci Par-reiras, gerente comercial doGrupo Nossa Senhora de Fá-tima, reconhece que,hoje, a concorrênciaestá muito alta, poiscom a entrada dosgrandes opera-dores logísti-cos inter-n a c i o -n a i s ,os pe-que-n o s

    [“Logística não é apenas reduzircustos através da contratação deoperador e, sim, principalmente,agregar valores às atividadesdos clientes”. Melo,da Di-Ci:Prevê o acentuado acirramento da concorrência, com vantagem para aquelesque realmente organizarema empresa de forma enxuta e competitiva.

    Oliveira Neto,da AGV Logística: “A concorrência entre osoperadores logísticos égrande, hoje. Estima-se queo número de empresas quese autodenominam operadores logísticos cresce numa porcentagemde 5% ao mês.”

  • operadores brasi-leiros não têm con-dições de competircom sua pequenaestrutura, mesmooferecendo preçosmenores. De acordocom Parreiras, mui-tas vezes a decisãode se contratar umoperador logísticoparte das matrizesdas empresas mul-tinacionais que es-tão instaladas noBrasil, e esta deci-são, na maioria das vezes, é a favor dos ope-radores internacionais. “Ou seja, não existeuma concorrência leal, pois a decisão vem defora, ignorando qualquer tipo de concorrênciainterna já realizada ou não”, enfatiza.

    Gianfranco Sgro, da TNT Logiscics, tam-bém fala sobre os concorrentes internacio-nais. Segundo ele, o setor está dividido entregrandes grupos internacionais e pequenas emédias empresas de origem do setor de ar-mazenagem e transporte. “Graças à tendên-cia de terceirização, o setor têm um grandepotencial de crescimento contínuo”, diz ele.

    Mais cometido que os outros profissionaisouvidos por LogWeb Notícias, Antônio Teodo-ro de Oliveira, diretor financeiro da EbamagArmazéns Gerais e Logística, diz que o setoresta dando seus primeiros passos, e que temmuito a desenvolver. “Acreditamos que deveseguir a tendência dos Estados Unidos e al-guns paises da Europa, onde a maioria das in-dustrias terceirizarão sua logística”, enfatiza.Para ele, a maior dificuldade no momento éencontrar instalações adequadas, já que os

    galpões disponí-veis têm pé direitobaixo e excessode colunas.

    Finalizando aanálise do setorde operadores lo-gísticos, OdilonBrandão Melo, di-retor-presidenteda Di-Ci Logística– Armazenagem eTransporte, dizque o mercadobrasileiro aindanão entendeu a

    terceirização da operação logística que envol-ve essencialmente o sentido da parceira como aprimoramento da logística colaborativa. Vi-vemos ainda a ‘Lei de Gerson’ – levar vanta-gem unilateralmente – o que embota o cres-cimento de todos”, completa.

    PerspectivasFeita a análise da situação atual do setor

    de operadores logísticos e dos problemas en-frentados, os profissionais ouvidos pelo Log-Web falam das perspectivas.

    Oliveira Neto, da AGV, salienta que algu-mas tendências são facilmente identificáveisneste mercado, entre elas a redução dos vo-lumes armazenados, o aumento no volume dotransporte, inclusive multimodal, a sinergiacada vez maior entre as empresas concorren-tes, assim como a prestação de serviçosagregados às empresas clientes.

    Pelo seu lado, Alencar, da Logisplan, fazum estudo do mercado para traçar as pers-pectivas do setor de operadores logísticospara 2002.

    Segundo ele, como em qualquer merca-do, ao se tentar fazer uma análise sobre assuas perspectivas, devemos levar em consi-deração os eventos externos e internos que,de maneira direta ou indireta, possam auxiliarno direcionamento das nossas conclusões,servindo de base para toda a reavaliação doplanejamento estratégico da empresa.

    “Levando-se em conta os fatores exter-nos, podemos citar duas situações ocorridasrecentemente, e que atualmente estão sendotratadas com extrema relevância no momen-to das análises e revisões dos planejamentospara 2002”, diz ele.

    A primeira é a crise na Argentina, avalian-do-se em até que ponto o próprio Mercosultambém se encontra comprometido e, nestecaso, todos os investimentos, especificamen-te do setor logístico a ele direcionados (comointermodalidade, criação dos OTM’s, etc.), de-verão e já estão sendo revistos. A segunda si-tuação refere-se aos efeitos da guerra contrao terrorismo que, no princípio, ocasionou umaalta do dólar, prejudicando substancialmenteos importadores, muito destes usuários dosserviços prestados pelos operadores logísti-cos.

    Considerando-se os fatores internos,Alencar diz que é preciso analisar, primeiro,as tendências paraa transição do go-verno que ocorreráneste ano, procu-rando, dentro doplanejamento es-tratégico da em-presa, considerarduas situaçõesdistintas: a perma-nência da situação

    ou uma eventual substituição pela oposição.O segundo fator é o aumento crescente

    da concorrência no mercado de operadoreslogísticos, com empresas estrangeiras insta-lando-se no país, com contratos previamenteassinados, e que não são raros os casos emque acabam tomando os clientes dos opera-dores logísticos brasileiros.

    “De maneira geral, as perspectivas para oano de 2002 são de crescimento para o mer-cado como um todo e também de suas pró-prias exigências, configurando-se numa com-plexidade logística ainda maior, trazendo no-vos desafios aos operadores logísticos”, con-clui o representante da Logisplan.

    Já para Sinigaglia, da Target, embora ocenário apresente-se muito adverso, as pers-pectivas são muito boas e de crescimento.“Mesmo considerando que o transporte con-tinuará respondendo por aproximadamente60% do mercado logístico, essa fatia deveráobter melhorias em sua rentabilidade, hajavista que as 12.000 empresas de transporteque atuam nesses 60% devem passar por umprocesso natural de seleção, devendo ficarapenas as empresas dotadas de estrutura eda qualidade de serviços que o mercado de-manda. Já os 40% restantes compreendemoutros serviços logísticos para os quais esti-

    mamos um uni-verso de aproxi-m a d a m e n t e1.000 empresas,das quais algoem torno de 20%têm efetivamenteestrutura e condi-ções de investirem seu negóciode forma a posi-cionar a empresa

    perante o mercado como um operadorlogístico”, analisa.

    “Somos especialistas no segmentode telecomunicações, que atravessa mo-mento de adaptação à nova realidade,após um período de grande expansão, evemos com muita boa perspectiva nossaatuação, principalmente na área de ma-nutenção e logística reversa dentro des-te mercado no âmbito nacional.” A análi-se é de Souza Pinto, da Logictel.

    Parreiras, do Grupo Nossa Senhorade Fátima, alega que o mercado está empleno crescimento, pois as fábricas ne-cessitam de espaço para suas linhasprodutivas e com isso estão deslocandoseus armazéns internos para terceiros.

    Já Sgro, da TNT, acredita que, “umavez consolidado o mercado automotivo,nossa perspectiva é crescer em outrosmercados, como o de eletroeletrônicos eo varejo. Entramos no mercado de ele-troeletrônicos com o contrato de arma-zenagem e distribuição com a Xerox.Prevemos crescer nesse mercado emritmo acelerado”, abserva.

    Finalizando as observações sobreas perspectivas de mercado para o se-tor de operadores logísticos, Melo, daDi-Ci prevê o acentuado acirramentoda concorrência, com vantagem paraaqueles que realmente organizarem aempresa de forma enxuta e competiti-va, valorizando a qualidade da informa-ção, o estabelecimento e a análise dosindicadores.

    10 LogWeb Entrevista

    [“De maneira geral, as perspectivas para o ano de 2002são de crescimento para o mercado como um todo e desuas próprias exigências.”

    “Não existe uma concorrência leal, pois a decisãovem de fora, ignorando qualquer tipo de concorrência interna já realizada ou não.”

    - Rua Joaquin Pita n0 97 - Imirim - Santana - Cep 02466-040 - São Paulo - SP

    - Pabx (0xx11) 6979-0257 6959-2918 - Fax: 6236-3069

    - www.corpo17.com.br - E-mail: [email protected]

    ■ MÍDIA IMPRESSARevistas, newsleters, livros, folhetos, catálogos, banners,relatórios anuais, marcas e toda papelada corporativa.

    ■ ILUSTRAÇÕESIlustrações, gráficos, tabelas e infografias com ou sem interatividade.

    ■ ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃODivulgamos e integramos nossos clientes com frequência nas diversas mídias.

    ■ MÍDIA DIGITALInternet, Intranet, criação de CDs, spans, boletins, catálogoseletrônicos, portais, sites e e-bussines.

    ■ TREINAMENTO, RH, MARKETING E VENDASDesenvolvemos programas exclusivos on-line/off-line,e promovemos a integração das várias mídias.

    ■ PROVEDOR DE INTERNETGerenciamos hospedagem, administração,divulgação e e-mail.

    Comunicação via multimeios: sua empresa utiliza este recursona busca de resultados?

  • 11LogWeb

    Controle de frota de veículos

    O software Frota-Via-soft permite ter um contro-le eficaz veículos, saberqual o custo e a quantidadede quilômetros rodados equal a média de quilome-tragem por litro de com-bustível, bem como o custoe o lucro bruto de uma de-terminada viagem. Desen-volvido pela Viasoft, é efi-ciente no controle de via-gens, despesas, encargos,comissões para motoris-tas, controle de rotas,pneus, etc. Emite relatóriose controles dos veículos eviagens; controle de manu-tenção do veículo; controlede peças para reposição;conhecimento de transpor-te e recibo, etc.● Mais informações:www.viasoft.com.brFone: (46) 225.1755

    Instituto IMAMtem nova diretoria

    O Instituto IMAM estácomunicando a sua novadiretoria para a gestão2002 – 2006: Presidente:Edson Carillo Jr.; Vice-Pre-sidente: Eduardo Banzato;Diretor: Reinaldo A. Moura;Conselheiros: José Maurí-cio Banzato, José Luiz Oli-vério, José Carlos Vilardi deMendonça, Antonio Fran-cisco Abrantes e ArmandoValdir Passeri. Associaçãofundada em 1979 com finsnão-lucrativos, o IMAMcongrega empresas e pro-fissionais relacionados coma administração moderna,engenharia industrial e lo-gística, incluindo tecnolo-gias de movimentação, ar-mazenagem e administra-ção de materiais e embala-gem, bem como qualidadee produtividade.● Mais informações:www..imam.com.br Fone: (11) 5575.1400

    Rápidas

  • ACetesb está disponi-bilizando o seu ban-co de dados sobreprodutos perigosospara as 13 concessionáriasde rodovias do Estado deSão Paulo, que o estão utili-zando em suas centrais deoperação visando a umamaior segurança nas ope-rações.

    Este banco de dados,produzido pela Divisão deTecnologia de Riscos Ambi-entais da Cetesb, é tidocomo ferramenta indispen-sável para o atendimentode emergências envolven-do substâncias químicas.Ele contém dados específi-cos sobre 851 substâncias, incluindo família química, medi-das de segurança, riscos ao fogo, propriedades físico-quími-cas e ambientais e informações ecotoxicológicas. Dentro decada um desses itens há várias outras informações, muitasdelas de caráter técnico, como persistência do produto nomeio, degradabilidade, potencial de concentração na cadeiaalimentar, neutralização e disposição final.

    Segundo Edson Haddad, gerente da Divisão de Tecnolo-gia de Riscos Ambientais, este banco de dados visa atender

    a um público-alvo quecompreende equipes querealizam atendimento aemergências com substân-cias químicas, as indústri-as, as empresas de trans-porte, as universidades e oscentros de pesquisas, entreoutros.

    Anualmente, milharesde substâncias químicassão processadas, transpor-tadas e estocadas diaria-mente, o que torna uma ta-refa difícil manter-se infor-mado sobre os riscos ofere-cidos por todas elas. Em ra-zão disso, para o setor in-dustrial, o banco de dadosapresenta-se como uma

    importante ferramenta. “Temos observado, em muitos casosde atendimentos emergenciais, que o transportador e o des-tinatário da carga possuem conhecimento limitado sobre oproduto. Nesse sentido, o banco de dados é uma ferramen-ta essencial para o pleno conhecimento das característicasfísicas, químicas e ambientais dos produtos perigosos, pro-piciando uma adequada resposta emergencial, tanto sob oponto de vista da segurança quanto ambiental”, concluiHaddad.

    12 LogWeb

    Fabricante espanholchega ao Brasil

    Conforme já noticiamosno portal www.log-web.com.br, a Esme-na – gigante espanho-la da área de estruturas dearmazenagem presente emmais de 50 países, nos cincocontinentes, - está chegandoao Brasil através um empre-endimento gigantesco.

    A empresa está sendoinstalada em Hortolândia, in-terior do Estado de São Pau-lo, em uma área de 27.000m2, dentro de um complexoindustrial de 500.000 m2. “Aprodução da nova fábrica de-verá atingir 50.000 tonela-

    das/ano, para atender aomercado brasileiro e à expor-tação”, explica o engenheiroJ. L. Amaral, diretor de ven-das – nacional da Esmena doBrasil.

    Ele informa, ainda, que anova fábrica estará usandotecnologia de ponta e irácontar com fornecimento deaço “just-in-time”. É que, aolado das instalações da Es-mena, está implantada a fá-brica da Gonvarri, outra em-presa do Grupo Gestamp. “Afábrica da Gonvarri já estáoperando e fornecerá açopara a Esmena, além deatender aos setores de cons-trução civil e caldeiraria. Asinstalações desta empresa,dentro do complexo industri-al, ocupam uma área de40.000 m2”, explica Amaral.

    Em agostoA nova fábrica da Esme-

    na estará operando já emagosto próximo e deveráatender não só ao mercadobrasileiro, mas também todaa América Latina. “A instala-ção da fábrica no Brasil ocor-reu em virtude das oportuni-dades de mercado ofereci-das no Brasil e na AméricaLatina, bem como pelo cres-cimento do mercado de lo-gística, particularmente noBrasil”, diz o diretor de ven-das – nacional.

    Mas, engana-se quemimagina que a empresa édesconhecida no Brasil.Entre os seus grandes cli-entes no país, atendidosvia Espanha, estão a Natu-ra, com um centro de dis-tribuição para 24.206 pale-tes e 30,8 m de altura, lo-calizado em Cajamar, SãoPaulo, e a Wella Cosméti-cos, com um centro de dis-tribuição para 11.556 pale-tes e 31,65 m de altura.Ambos são armazéns auto-portantes e automatizados,com tecnologia de ponta.

    ● Veja a matéria com-pleta no portal logweb

    AconteceESTRUTURAS DE ARMAZENAGEMTRANSPORTE

    Cetesb disponibiliza banco de dados sobre produtos perigosos

  • 13LogWeb

    Seladoras de roupa atendemconfecções

    A nova linha de seladorasde roupas Formopack foi de-senvolvida, pela Mostoles,para atender às necessida-des de embalagem das con-fecções. Permite embalar pe-ças unitárias ou Pack (con-junto de peças), com até 1,70m de comprimento, em cabi-des, operando com plásticosem rolo. Possui sensor quedetecta automaticamente otamanho das peças, realizan-do o corte do plástico semdesperdício, e controle detemperatura de embalagem,realizando o processo de se-lagem de duas formas: supe-rior em reto ou inclinado, deambos os lados da peça.● Mais informações:www.mostoles.com.brfone: (11) 3866.2455

    Segundo dados do SET-CESP – Sindicato das Em-presas de Transportes deCarga de São Paulo e Re-gião, o roubo de cargas teve,em 2001, um aumento de15,95% em relação a 2000,passando de 2.288 para2653 ocorrências e dandoum prejuízo de R$ 215,3 mi-lhões às transportadorasdo Estado. Entre os produ-tos mais visados desta-cam-se os alimentos, oscombustíveis, os cigarros,os aparelhos elétricos eeletrônicos, além das car-gas fracionadas. Essescinco grupos representammais de 61% do total decarregamentos roubadosno ano passado, com 1642ocorrências. Com relação àcapital do Estado, foramregistrados 1034 casos,38,97% de todos os rou-bos no Estados. As rodovi-as mais perigosas foram aAnhanguera, a Dutra e aRégis Bittencout.● Mais informações:www.setcesp.org.br Fone: (11) 6632 1089

    Roubo de carga aumentaem 2001

    Rápidas

    Como é sabido, osucesso do comér-cio eletrônico estáintimamente ligadoao processo logístico ado-tado pela empresa e que dásuporte às vendas. Afinal, deque adianta vender algo enão entregá-lo no prazo e nascondições adequadas?

    E onde mais esta corre-lação é crítica do que na área dealimentos e de produtos eletrôni-cos?

    Visando mostrar um poucodesta realidade, o que é precisofazer para manter-se neste mercadocompetitivo e as mudanças ocorri-das,o LogWeb foi ouvir Hélio deBarros Ferraz, gerente de planeja-mento de manutenção do Grupo Pãode Açúcar.

    Ele inicia explicando que o Grupodispõe, hoje, de dois sites de comér-cio eletrônico: o paodeacucar.com.br,voltado para produtos de supermer-cado, e o extra.com.br, especializadoem categorias de não-alimentos,como eletrônicos, informática,acessórios, etc.

    Ferraz destaca que a logística decada um dos sites tem suas particu-laridades. “O paodeacucar.com.brdistribui seus pedidos em quatrocapitais - São Paulo,Rio de Janeiro,Brasília e Curitiba -partindo de lojaslocais semidedicadasao negócio ponto-com. Sua frota exclu-siva é basicamentecomposta de veícu-los leves de cargas( u s u a l m e n t eSprinters), especial-mente montados para atender taloperação.”

    Já o extra.com.br opera com par-ceiros logísticos, distribuindo, de SãoPaulo para todo o território nacional,desde um cartucho de impressoraaté uma geladeira. A única exceçãose faz no mercado de São Paulo,onde o site busca sinergizar asoperações logísticas com a própriaestrutura do Grupo.

    ProblemasReferindo-se aos problemas

    enfrentados para atender às necessi-dades dos clientes, o gerente deplanejamento de manutenção doGrupo Pão de Açúcar destaca que, nadistribuição local de supermercados,o maior problema, sem dúvida, é opesado trânsito das grandes cidadese a falta de local para descarga (ruasestreitas, impossibilidade de esta-cionamento, etc.). “Em São Paulo

    também há a dispersão geográficado público-alvo do site, levandonossa logística a cobrir um extensoraio de ação. Obviamente que há,corroborado pelos dois aspectosacima, o problema do custo, que éexcessivamente alto”, explica Ferraz.

    Já na logística de não-alimentos,onde a distribuição toma uma formamais abrangente, a empresa enfrentaalguma dificuldade para alcançardestinos mais distantes - regiãoNorte e algumas cidades do interiordos Estados do Norte e Nordeste. As

    tarifas de fretes são também altas ehá o problema de rastreabilidade depedidos. Atrasos por problemas emestradas, más condições do asfalto,inacessibilidade de vias também sãofatores complicadores.

    MudançasO gerente de planejamento de

    manutenção do Grupo Pão de Açúcartambém conta o que mudou na logís-tica do comércio eletrônico da empre-sa para se adaptar ao mercado.

    Ele diz que o Pão de Açúcar temum histórico de aproximadamentesete anos no comércio eletrônico efoi um dos pioneiros deste canal,com o lançamento do Pão de AçúcarDelivery, em 1995. “Houve uma rápi-da expansão ao longo deste tempo emuito se fez para respeitar prazos deentrega e se adaptar às exigênciaspara o transporte de produtos maisdelicados, como frutas e legumes. A

    frota foi redimensionada e adap-tada. Ao mesmo tempo, equipa-

    mentos e comparti-mentos especiaisforam criados emontados nos

    veículos. Embalagensespeciais foram con-

    cebidas e utilizadas emuito treinamento foi

    promovido.”Já na operação do

    extra.com.br, Ferraz contaque o grupo negociou mel-

    hores prazos de entregas,ampliou sua base de fornece-

    dores, seus parceiros de trans-porte e as praças de cobertura,

    entregando, hoje, em todo territórionacional.

    PerspectivasConcluindo, o gerente do Pão de

    Açúcar fala das perspectivas dogrupo com relação ao e-commerce.

    E diz que a empresa acreditamuito no e-commerce e continuaráinvestindo neste canal, que já exerceuma importância muito significativano contexto do varejo nacional.“Acreditamos num crescimentogradual e no desenvolvimento plenoda cultura do comércio eletrônicobrasileiro”, finaliza .

    LOGÍSTICA NO E-COMMERCE

    Grupo Pão de Açúcar supera problemas e ganha mercado

    ENGEPOWER COM. E IND. LTDA.Rua Professora Ubaldina Jacaré, 64

    CEP 21331-650 - Rio de Janeiro - RJ - BrasilTelefax : (0XX21) 3359-5240

    e-mail : [email protected]

    Os carregadores de baterias da linha PSUsão os mais compactos do mercado.

    Possuem microcontroladores gerenciadospor um software exclusivo que garante

    uma operação simples e um tempo mínimode carga. Além de economizar em

    energia elétrica, você aumenta o tempo de vida de sua bateria.

    Consulte-nos!

    corp

    o 17

    E-mail marketing: boa aceitação entre profissionais de TI

    O mercado de publicidade atra-vés de mensagens eletrônicas é bas-tante promissor no Brasil, segundopesquisa do Ibope eSurvey. O estudorevelou que 71% dos internautas en-trevistados já compraram pela Inter-net, sendo que 25% através de pro-paganda recebida por e-mail. O es-tudo apontou que notícias são otipo de informação que os inter-nautas mais gostariam de receberpor e-mail (48%), seguido de da-dos sobre o mercado de trabalhoem que atuam (45%) e promoçõesde produtos e serviços (33%).

    Internet gera produtividade e lucros

    A Best Practices efetuou um es-tudo onde revela que as principaisempresas mundiais utilizam a Inter-net para aumentar a produtividade eobter lucros. O estudo explora comoos líderes em e-business integramas iniciativas de vendas na Web comcanais tradicionais.

    Acontece

    [ Em São Paulo também há a dispersão geográfica do público-alvo do site, levandonossa logística a cobrir umextenso raio de ação.

    Na Internet

  • LOGÍSTICA INDUSTRIAL Autor: Floriano do A. GurgelNº Páginas: 488Editora: Atlas

    Os capítulos desse livro sãoagrupados em temas básicos orga-nizados na seqüência: fundamen-tos, abastecimento da empresa, lo-gística da manufatura, comerciali-zação, embalagem, armazenagem,movimentação, produtividade nalogística, transporte, a segurançana logística e projetos de logística. Bastante ampla, estaobra enfoca os seguintes temas: utilização de paletes; ope-ração no varejo; serviços de compra; avaliação de forne-cedores; requisitos do produto; codificação de materiais;administração do patrimônio; preço e ocupação da fábrica;centros de distribuição; avaliação dos custos e benefícios;investimentos no projeto.

    TRANSPORTES, UNITIZAÇÃO E SEGUROSINTERNACIONAIS DE CARGA

    Autor: Samir KeediNº Páginas: 184Editora: Aduaneiras

    ºEste livro aborda o que o au-tor considera hoje uma das par-tes mais importantes do comér-cio de mercadorias entre os paí-ses, que é o transporte. Comotransporte ele considera um con-junto de fatores agregados, quesão a unitização de carga, o se-guro de transporte, os Incotermsno transporte e, claro, o própriotransporte. Apresentada em sete capítulos, a obra mostrauma visão dos modais de transporte utilizados hoje, comodevem ser tratados e utilizados para o seu melhor aprovei-tamento e justificativa de uma das partes mais importantesdo processo de comércio exterior, em especial quanto à uni-tização em paletes e contêineres.

    LUCRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS –COMO CRESCER COM A LEALDADE E ASATISFAÇÃO DO CLIENTES

    Autores: James L. Heskett,W. Earl Sasser Jr e Leonard A.Schlesinger Nº Páginas: 352Editora: Campus

    Especialistas em empresasde serviços demonstram como agerência de diversas organiza-ções famosas desenvolveu umconjunto de relações que ligamdiretamente o lucro e o cresci-mento não só à fidelidade e à sa-tisfação do cliente, como tambémà fidelidade, satisfação e produtividade dos funcionários. Aobra mostra como essas relações reforçam-se entre si - cli-entes satisfeitos contribuem para a satisfação dos funcioná-rios e vice-versa - e apresenta uma visão da estratégia dosserviços, através da qual poderão ser desenvolvidas opera-ções e recursos de marketing mais abrangentes.

    TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

    O catálogo da Baan destaca o iBaan,uma suite de soluções integradas de e-busines que inclui o Supply Chain Soluti-ons, o qual permite, por sua vez, o au-mento de velocidade no fluxo de produ-tos e de informações e sincroniza os pro-cessos da cadeia de negócios.● www.baan.com – Fone: (11) 5181.1533

    PEÇAS PARA GUINDASTESA Coparts dispõe de literatura sobre a

    sua linha de peças para empilhadeiras eguindastes, bem como sobre os seusserviços, incluindo manutenção preventi-va e corretiva e reforma de equipamen-tos. Também destaca cintas de amarra-ção e elevação de cargas.● www.coparts.com.br – Fone: (11) 6954.8544

    EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

    A Politécnica disponibiliza literaturatécnica sobre a sua linha de produtos,como empilhadeiras elétricas e a com-bustão, monovias, pontes rolantes, pórti-cos e elevadores industriais, transporta-dores hidráulicos e manuais e carretasindustriais.● www.politecnic.com.br – Fone: (11) 5621.6471

    ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEMSistema de

    armazenagem di-nâmica, estrutu-ras de armazena-gem do tipo canti-lever, flow rack,p o r t a - p a l e t e sconvencional epush-back, conte-nedores, divisórias termo-acústicas, elevadores, estantes, me-zaninos e acessórios. Estes são os produtos com destaque nosite da Águia, que também aborda os seguintes tópicos: linhadireta, news, portfólio (relação de clientes) e dados históricossobre a empresa.● www.aguia.com.br

    LOGÍSTICA O site da Hér-

    cules Logísticainclui tópicoscomo “Nossa His-tória”, “Nossa Ló-gica”, “Tecnolo-gia e Qualidade”,“Nossos Servi-ços”, “NossosParceiros”. A empresa presta serviços de recebimento, arma-zenagem, expedição, emissão de documentação, gerencia-mento de estoques e de distribuição e outros, como confecçãode etiquetas e etiquetagem, montagem e demais rotinas queenvolvem o ciclo logístico.● www.herculeslogistica.com.br

    14 LogWeb

    Sites LivrosCatálogos

    Participe do LogWeb: Envie catálogos, releases, artigos e sugestões:

    [email protected]

    próxima ediçãoBrasilpack

    O jornal LogWeb Notícias estará fazendo, napróxima edição, uma prévia da Brasilpack – FeiraInternacional de Embalagem, que será realizadano período de 21 a 25 de maio em São Paulo. Sea sua empresa vai participar do evento, não percatempo. Envie-nos releases, acompanhados defotos, dos produtos que serão apresentados.

    LogísticaConsiderando o nosso foco na logística, vários

    outros assuntos dentro deste tema também serãoabordados no LogWeb nº 3. Participe. Além demateriais relativos à sua empresa, envie-nos arti-gos técnicos e outras dicas de interesse ao nossopúblico. Veja os endereços para envio decorrespondência ou e-mails na página 2.

    LogWeb

    Contato Comercial: Procura-se contato comercial com experiência.

    Envie seu curriculum a/c Dep. Comercial pelo e-mail [email protected]

  • ● Antonio Bolzani Neto

    No último ano, muito se fa-lou sobre a Gestão da Ca-deia de Abastecimento(Supply Chain Manage-ment) e de toda retaguarda tecno-lógica que deveria acompanhá-la.Embora o termo em si tenha fre-qüentado muitos auditórios deeventos e rodas de executivos, acompreensão de sua abrangênciaparece ter sido atropelada poruma sucessão de novas siglasque mais confundiram que escla-receram.

    A necessária compreensãobásica do Supply Chain Manage-ment passa pelo entendimento deque toda organização empresarialpossui três fluxos que caminhamem mãos contrárias: o de infor-mações e o mone-tário (representa-dos pelas setasvermelhas na figu-ra) e pelo de mate-riais (setas amare-las). A coordena-ção otimizada des-ses três fluxos -que chamamos deSupply Chain Ma-nagement - é quevai determinar ograu de competiti-vidade da empresa e com que ní-vel de serviço ao cliente ela estáatuando no mercado.

    Pode parecer óbvio que tudocomeça pelo cliente, de onde par-te a informação. Mas, muitas em-presas não conseguem ter clarezaquanto ao nível de serviço com oqual pretendem atuar, comprome-tendo sua saúde financeira e suascondições de competitividade.Para determinar o nível ideal deserviço ao cliente, a empresa pre-cisa compreender e realizar osajustes necessários em todo ochamado Ciclo do Pedido, quenada mais é que o processo quevai da coleta do pedido do campoaté a sua entrega efetiva, passan-do pelo ingresso do pedido no sis-tema da empresa, faturamento,expedição e entrega. Cada umadessas etapas tem o mesmo graude importância e desencadeia aseguinte.

    A emissão do pedidoO objetivo de toda empresa

    é fazer com que seus produtosfluam em direção ao consumi-dor para atender a um determina-do, e previamente medido, poten-cial de consumo. Conhecer ocomportamento do mercado quese deseja atingir, bem como asações da concorrência, é que vaideterminar, em última instância, a

    freqüência ideal com que cadacliente deve receber a visita deum vendedor. É claro que o esta-belecimento dessa freqüência devisitas vai depender também dacapacidade de entrega e de pro-dução.

    Embora lógico, isso não é tãosimples. Depende inclusive da tec-nologia de que a empresa dispõepara realizar, por exemplo, o inter-câmbio eletrônico de dados. Qual-quer tecnologia nessa etapa, po-rém, será inútil caso seu uso nãoestiver sincronizado com toda a es-trutura da operação da Cadeia deAbastecimento.

    Faturamento/ExpediçãoNa segunda etapa do Ciclo do

    Pedido, a empresa deverá estarpronta para atender a uma deman-

    da que é real. Existe um montantede pedidos a ser atendido dentro deum prazo já esperado pelo cliente.Neste ponto, a empresa já deve terse preparado, de um lado, paramanter disponível um estoque deacordo com a previsão de vendas. E,de outro, ter flexibilizado a sua pro-

    dução de modo a poderacompanhar o ritmo ditadopela logística.

    Manejar corretamente acarteira de pedidos significater sempre em mente queum pedido bom é aqueleque é atendido com a maioragilidade possível. Casocontrário, a empresa estarácondenando todo o trabalhode manutenção de uma fre-qüência otimizada de visitas

    da equipe devendas.

    Além de umnível adequadode produtos dis-poníveis e capa-cidade de produ-ção, a logísticaensina que é pre-ciso manter umestoque balance-ado. A gestão deestoques, queleva a um mix

    adequado de produtos, vai promovero difícil equilíbrio entre a disponibili-dade financeira, número de itensoferecidos ao mercado, flexibilidadeda estrutura de produção e dos for-necedores de matérias-primas,além do nível de serviço ao cliente.

    Já tendo realizado uma previsãode vendas real, agora a empresa es-tará atenta a parcerias com fornece-dores e a uma sintonia perfeita en-tre as suas áreas internas de arma-zenagem, compras e informática.

    EntregaCumpridas as três primeiras

    etapas do Ciclo do Pedido, a empre-sa precisa fazer seu produto chegarao mercado de maneira otimizada.Caso contrário,mais uma vez, todo oesforço terá sido em vão e de ma-

    neira alguma poderá praticar o nívelde serviço adequado ao cliente.

    Aqui também deve valer-se douso de estratégia e tecnologia ade-quadas, que variam de caso a caso.Da adoção de frotas terceirizadasaté a existência de centrais de dis-tribuição ou pontos de transbordo epassando, também, pela maneiracomo se roteiriza a carga. Ou a de-finição de estratégias de separaçãoe carregamento, sincronizadas como ciclo de transportes, que varia,por exemplo, de acordo com a dis-tância a ser percorrida.

    Entraves na formação e conso-lidação de cargas podem ser evita-dos se um bom trabalho tiver sidorealizado na Etapa 1, se houver ouso da tecnologia adequada e dis-posição para a realização de parce-rias com transportadores.

    ETAPAS DO CICLO DO PEDIDO

    ETAPA 1: emissão do pedido ingresso no sistema

    ETAPA 2: ingresso no sistema faturamento/expedição

    ETAPA 3: expedição entrega

    ● Antonio Bolzani Netodiretor-geral da Modus Logística Aplicada.

    15LogWebArtigoSUPPLY CHAIN MANAGEMENT

    Várias lições de casa ainda não foram feitas

    [Manejar corretamente a carteirade pedidos significa ter sempreem mente que um pedido bom éaquele que é atendido com amaior agilidade possível.

    LogWeb

    LogWebAssessoria e Consultoria

    em Feiras e Eventos

    Não deixe que a burocracia e as rotinasnecessárias para participar de feiras egrandes eventos tomem seu tempo. Deixe isso com os profissionais da LogWeb. E seu único trabalho será fazer bons negócios,sem perda de tempo.

    Montagem de estandesDocumentaçãoSeleção de recepcionistas capacitadas para atender a sua empresa eaos seus clientes

    Antes de participar dequalquer feira ou evento,

    consulte-nos! E se preocupe

    apenas em fazer bons negócios.

    Rua Joaquim Pita, 97 CEP 02844-010 São Paulo (SP) Brasil Fone: 6979.0257 www .logweb.com.br

    LogWeb

    corp

    o 17LogWeb

    Cadeia de Abastecimento - Visão Total do Sistema