logweb 114

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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✓✓✓✓✓ Concessão de aeroportos

à iniciativa privada

✓✓✓✓✓ Guia de Operadores

Logísticos e

transportadores nos

segmentos de Siderurgia

e Metalurgia

Novidades, negócios fechados, parcerias,Novidades, negócios fechados, parcerias,Novidades, negócios fechados, parcerias,Novidades, negócios fechados, parcerias,Novidades, negócios fechados, parcerias,novas atividades e/ou focos de atuação.novas atividades e/ou focos de atuação.novas atividades e/ou focos de atuação.novas atividades e/ou focos de atuação.novas atividades e/ou focos de atuação.

E mais, muito mais, neste tradicional caderno.E mais, muito mais, neste tradicional caderno.E mais, muito mais, neste tradicional caderno.E mais, muito mais, neste tradicional caderno.E mais, muito mais, neste tradicional caderno.

edição nº114 | Ago | 2011 | R$ 12,00 |

re fe rênc ia em log í s t i ca

| www.logweb.com.br |

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3 | edição nº114 | Ago | 2011 |

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

twitter: logweb_editora

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoMariana Mirrha (MTB/SP 56654)

[email protected]

Rafael [email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Diretoria ComercialMaria Zimmermann

Cel.: 11 9618.0107 / 11 7714.5378Nextel: ID 55*15*[email protected]

Assistente ComercialRita Galloni

[email protected]

Gerência de NegóciosNivaldo ManzanoCel.: 11 9701.2077

[email protected]

Gustavo GalhatoCel.: 11 7843.9004

Nextel: ID 107*[email protected]

Projeto Gráficoe Diagramação

Fátima Rosa Pereira

Os artigos assinados e os anúncios não expres-sam, necessariamente, a opinião da revista.

Um show de logística

O já tradicional caderno Show Logistics é o foco desta edição.Aqui, como fazemos há anos, destacamos as novidades das empresasque integram os setores abrangidos por Logweb – logística, SupplyChain, multimodal, comércio exterior, movimentação, armazenagem,automação, embalagem.

O foco vai sobre as novidades, linhas de produção, parcerias,negócios fechados, novas atividades, novas instalações. Enfim, sobretudo que possa interessar aos nossos leitores e permitir que os mesmospossam estar up-to-date com os mercados em que atuam. E de modo apermitir que tenham meios para guiarem suas ações neste tumultuadomundo dos negócios.

Criado no início da revista, o Show Logistics acabou se transfor-mando num grande caderno que reúne tudo o que publicamos normal-mente nas seções “Rápidas” e “Negócio Fechado” ao longo do ano,além de trazer, de forma resumida, os grandes destaques do setor.O que consumiria páginas e páginas de informações, condensamos –o que é uma característica da revista – e publicamos nesta edição.

Outro destaque é o guia de Operadores Logísticos e transporta-dores com atuação nos segmentos de siderurgia e metalurgia. Juntam-se às informações sobre a infraestrutura e outros dados das empresasque atuam neste setor, a visão de um grande embarcador dos segmentos,permitindo ao leitor um olhar sobre os dois lados desta logística,marcada por produtos de grandes pesos e de difícil armazenagem emovimentação.

No mais, vale destacar a matéria sobre monitoramento de pneuspor RFID, a matéria especial sobre o Prêmio Top do Transporte, realizadoem parceria pela Logweb Editora e Editora Frota – em sua quintaedição e consagrado no mercado, pela forma como reconhece odesempenho das transportadoras – e a também especial matéria sobrea concessão dos aeroportos à iniciativa privada.

Na verdade, o que apresentamos neste editorial é apenas umresumo das matérias contidas nesta edição. Muitas outras

ainda integram este número da revista Logweb,fornecendo amplo conhecimento aos profissionaisdo setor.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Multimodal

Logística & Meio Ambiente

..................................................................58

Agenda ......................................78

................................................................ 56

Supply Chain

................................................................ 54

Alimentos & Bebidas

DesempenhoSolução integra diversastecnologias em plataforma única

VinhoSistema próprio da Perini garanterastreabilidade total dos produtos

FinanciamentoLinha Economia Verde poderáatender a empresas de logística

ReconhecimentoPrêmio Top do Transporte prestigiaas transportadoras ................................ 60Prêmio incentiva Gestão daCadeia de Abastecimento .................... 63

Transporte e distribuiçãoSiderurgia e metalurgia:uma logística de peso .................. 64

MercadoPotencial da cabotagem e economiaaquecida são as apostas da Maestra ... 72

AéreoAdvogados comentam concessão dosaeroportos à iniciativa privada .... 74

MarítimoEstaleiro Eisa constrói naviobauxiteiro para a Log-In ....................... 76

Negócio FechadoALL e Ouro Verde firmam parceriapara criação da Ritmo Logística................................................................ 77

Este caderno já tradicional da revista Logweb apresenta asnovidades e contém descritivos de produtos e serviços dosvários setores abrangidos pela publicação. Tambémcontém informações sobre negócios fechados, parcerias,novas atividades e/ou focos de atuação, etc.

Show LogisticsShow Logistics

EntrevistaRoberto Barth comenta a nova formade aplicação do direito antidumping ........................................................... 6

Logística ReversaReversa Soluções Logísticas iniciaoperações já com dois clientes .................................................................. 10

TecnologiaMonitoramento por RFID está na pautade grandes fabricantes de pneus ............................................................... 12Leitor de código de barras sem fio daToledo agiliza filas em supermercados ..................................................... 14

ExpansãoFarmácias Pague Menos amplia CD no Nordeste .................................... 15Haulotte Group anuncia inauguração de subsidiária no Brasil .............. 20Higie Topp dobra capacidade produtiva em SPe planeja CD no Nordeste ........................................................................... 21

Movimentação de cargasSaraiva Equipamentos: unidade em Suape, PE,ficará pronta em 2012 .................................................................................. 16

TISolução da Sofit traz ganhos às operações da Arcsul ............................. 18

EquipamentosComingersoll entra para o mercado demovimentação de cargas com boas perspectivas ................................... 22

NovidadePneu radial economiza diesel, mostra teste ............................................. 24

........................................................................................................................ 30

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Carta ao leitor○

Feiras & negóciosEstamos acompanhando, durante anos, as realizações

de feiras que acontecem no nosso segmento logístico.Apesar de todas elas servirem de exposição para

novos equipamentos, produtos e serviços, não são todas quepermitem realizar concretamente negócios e vendas quebeneficiem seus expositores.

Digo isso porque presenciei uma em particular quegerou muitos dividendos aos que dela participaram: aCeMAT SOUTH AMERICA.

O que quero ressaltar é que foram divulgadosnúmeros de negócios feitos durante esse evento.

Foram os expositores que revelaram a quantidadesignificativa de vendas em seus stands; além de mencionarema qualidade dos visitantes, em termos de conhecimento e depoder de decisão, o que fez do evento um local extrema-mente profissional.

É com satisfação que teremos uma nova CeMATSOUTH AMERICA em 2013. Até lá vamos conviver comtodas as outras que, acho, devem correr bastante para nãoperderem terreno no segmento.

Acredito que todos irão se esforçar ao máximo paraatingir o mesmo nível do que foi a CeMAT este ano.

É o profissional de logística e as empresas participantesque irão agradecer por isso.

José Luíz NammurDiretor de marketing da Logweb Editora

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Entrevista

Roberto Barth comenta anova forma de aplicação dodireito antidumping

O direito antidumping, conforme explicação do MDCI – Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior, tem como objetivo evitar que os produtores nacionais sejam prejudicados porimportações realizadas a preços de dumping, prática considerada desleal e injusta em termos decomércio em acordos internacionais.

Logweb: O que é di-reito antidumping?

Barth: As medidas antidum-ping têm como objetivo neutrali-zar os efeitos danosos à indústrianacional, causados pelas impor-tações objeto de dumping. Estasmedidas são aplicadas por meiode alíquotas específicas e advalorem (sobre o valor aduaneiroda mercadoria em base CIF, noBrasil) ou da combinação dasduas. O antidumping evita queas indústrias nacionais sejamprejudicadas pela prática deslealde comércio; ou seja, medidasantidumping são formas interna-cionalmente encontradas paraequilibrar o comércio internacio-nal. Como exemplo, é possívelconstatar a prática de dumpingse a empresa A, localizada nopaís X, vende um produto nestelocal por US$ 100 e exporta parao Brasil por US$ 80, semprelevando em consideração aexistência de condições compa-ráveis de comercialização (volu-me, estágio de comercialização,prazo de pagamento, etc.).

Logweb: Qual o seuimpacto naatividade industriale na economiabrasileira?

Barth: Os segmentos nosquais há a prática de dumping

ou outras característicasdesleais de comércio, a médio elongo prazo, passam a serdominados por empresas deoutros países. Os mercadosbrasileiros de imãs, ferramentas,escovas de cabelo, óculos earmações, por exemplo, estãoperdendo espaço para a China,não só no comércio de seusprodutos, mas também nageração de empregos no Brasil.

No caso das brocas comencaixe SDS PLUS, os produtosestavam sendo comercializados1.000% mais barato no mercadonacional, significando que nem ocusto da matéria-prima oumesmo do frete era absorvido nopreço de venda do produtochinês no mercado. Ou seja, osprodutos brasileiros são desme-recidos em detrimento dos chi-neses trazidos a preços extrema-mente baixos e incapazes decobrir custos de matéria-prima etransporte até o Brasil. Issolevou ao fechamento de todasas fábricas de brocas SDS PLUS,restando apenas uma, deixandoo país exposto à dependência doproduto importado.

As práticas desleais sãotemporárias, já que demoramaté que haja o domínio completodo mercado. Depois disso, osetor deixa de existir ou se tornamuito fraco, passando a serdominado por empresas estran-geiras e, dessa forma, prejudican-do a economia brasileira comoum todo – os consumidores e ogoverno, que deixa de arrecadarimpostos e gerar empregos.

Logweb: Para oconsumidor, quaissão as desvanta-gens do enfraqueci-mento da indústrianacional?

Barth: A fabricaçãonacional permite que a indústriafaça adaptações do produto, deacordo com o mercado interno,tanto em design, capacidade equantidades que supram suademanda com muito maisagilidade e sensibilidade. Portrabalhar próximo ao públicoalvo, bem como estar atenta àidentificação das necessidadesdo mercado, a indústria nacionaltem a capacidade de adequarcom muita facilidade e agilidadeos produtos. Sempre que aempresa é requisitada peloconsumidor, independente docanal de venda, é prestada umaassistência ao mesmo, que podeser técnica, de desenvolvimentoou adequações específicas doproduto ou apenas orientaçõespara o melhor desempenho doproduto.

Logweb: A Camexacaba de alterar aforma de aplicaçãodo direitoantidumping.

Odumping consiste em umaou mais empresas de umdeterminado país venderem

seus produtos por preços muitoabaixo de seu valor justo paraoutro país. “Este comércioprejudica e elimina os fabri-cantes de produtos similaresconcorrentes no local, passandoa dominar o mercado e imporpreços altos”, explica RobertoBarth, membro e um dos funda-dores da CDIB – Comissão deDefesa da Indústria Brasileira.

Recentemente, a Camex –Câmara de Comércio Exterioralterou a forma de aplicação dodireito antidumping, justamentepara neutralizar os efeitosdanosos à indústria nacional,causados pelas importaçõesobjeto de dumping, oriundas –segundo Barth –, principalmen-te, da China.

Diretor da SupergaussProdutos Magnéticos, empresaque ajudou a fundar e na qualatua há mais de 25 anos na áreacomercial, o representante daCDIB concedeu uma entrevistaexclusiva à Logweb, na qualexplica o que muda na aplicaçãodo direito antidumping e de queforma a alteração poderáimpactar na indústria nacional.

A CDIB, criada por represen-tantes de vários setoresindustriais, luta contra a elisão(triangulação), pirataria e ocontrabando e visa contribuircom as autoridades para quesejam tomadas atitudes contraesses problemas, que prejudi-cam a indústria nacional.

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Em que consiste aalteração?

Barth: A última alteraçãona forma de aplicação do direitoantidumping consiste em que,uma vez aberta a investigaçãode um novo processo de antidum-ping, o produto já é incluído nalista dos produtos onde é exigidaLicença Não Automática deImportação (LI prévia). Isso émuito importante, uma vez que,normalmente, quando é aberta ainvestigação de algum novoproduto, durante o andamentodo processo, que pode durar atédois anos, os importadoresaproveitam para se superestocar,causando um surto de importa-ções, o que aumenta o dano àindústria local. Em países comoos Estados Unidos, uma vezaberta a investigação, e casoseja confirmada a prática dedumping e a necessidade dasmedidas antidumping, o paga-mento do antidumping é retroa-tivo à data de abertura deinvestigação, o que tambémresolve este problema de surtode importação.

Logweb:De que forma elaimpactará naindústria nacionalem curto prazo?

Barth: Esta medida daCamex é muito importante pararesolver o problema do surto deimportação no decorrer doprocesso de investigação porparte do MDIC. Porém, somenteresolve esse problema que,repetimos, é um grave problema,nos novos casos de investigaçãode dumping. Entretanto, nãoresolve outros graves problemasque surgem após a implemen-tação das medidas antidumping,por parte da Camex.

A prática tem demonstradoque em quase todos os produtosonde há a aplicação das medidasantidumping, alguns importado-res, como forma de tentar burlareste pagamento, passam autilizar-se de toda forma depráticas desleais e ilegais, como

triangulação, outros tipos defalsa declaração de origem,elisão, etc. Com isso, tornamsem efeito o direito antidumping,voltando a prejudicar a indústrianacional, destruindo empregosno Brasil e diminuindo a geraçãode tributos, o investimento emtecnologia e levando à desindus-trialização de nosso país.

Note que esta prática não éválida apenas para o Brasil. Nosmais variados países, existe estemesmo tipo de prática por partede alguns importadores, emcasos de aplicação de medidasantidumping ou salvaguardas.A diferença é que nestes paísesjá existe toda uma forma decombate a este tipo de prática.Por exemplo, na ComunidadeEuropeia existe uma comissãoantifraude, e nos Estados Unidoshá a extensão imediata doantidumping nestes casos.

Logweb: A médioprazo, quais serãoos benefícios destamedida para aindústria nacional?

Barth: Deverá haver umadiminuição nestes casos desurto de importação, uma vezque o controle feito pelo Decex– Departamento de Operaçõesde Comércio Exterior é e deveser efetivo.

Logweb: Existealgum risco de a

alteração recém-realizada pelaCamex não surtirefeito? Qual? Porquê? Como evitar?

Barth: Não, com certeza vaisurtir efeito positivo. Pena queseja restrito a uma situaçãoapenas. A indústria brasileira, játão prejudicada, precisa de maisinúmeras ações como esta, paracuidar de outras situações deburla a medidas adotadas pelopróprio Governo Brasileiro.Precisa de mais agilidade e açãoprática, por parte do Governo.

Logweb: Além daalteração naaplicação do direitoantidumping,alguma outramedida fora adota-da anteriormente?Qual? Por que nãodeu certo?

Barth: Muitas medidas sãoe foram adotadas no Brasil, nosentido de tentar minimizar osefeitos das burlas aoantidumping. O problema é quea estrutura do governo, paraeste assunto, é pequena e,assim, todas as denúncias feitaspelos vários setores industriaisaguardam muitas vezes mais deum ou dois anos para seremanalisadas. E a indústria nãopode esperar. O exportador

chinês é rápido em suasdecisões. As novas ideias paraburla também são postas emprática com muita rapidez. E aindústria local precisa pagarsuas contas (salários, fornecedo-res e impostos) todo mês. Nãopode ficar aguardando longosperíodos, como o governo fazaguardar.

Logweb: Há quantotempo o Brasilsofre com aconcorrênciadesleal de produtosimportados?

Barth: O Brasil já sofre comconcorrência desleal há mais de20 anos, principalmente porparte dos exportadoreschineses. Eles começaram comalguns poucos produtos, mashoje esta prática se alastrou. E émais prejudicial ao Brasil,porque nosso país e a Chinaestão no mesmo patamartecnológico, ou seja, os produtosque sabemos produzir são osmesmos que eles estãoincentivando, para geraremprego para sua imensapopulação.

Logweb: A altera-ção da Camexpoderá estremeceras relações comalgum país que sejaum grande exporta-dor para o Brasil?Como evitar isso?

Barth: Não, de maneiraalguma. Esta alteração estáexatamente de acordo com asnormas estabelecidas pela OMC– Organização Mundial doComércio. E é uma práticaabsolutamente comum ainúmeros países, inclusivegrandes economias desenvolvi-das e de livre comércio. ●

Diferença entretriangulação e elisão

A triangulação mais se assemelha à falsa declaraçãode origem, embora em muitos países, inclusive naregulamentação da lei antielisão brasileira, tambémpode se configurar como elisão. A elisão, propriamentedita, é a simples montagem final ou pequena modifica-ção feita no produto em terceiro país, ou até no Brasil,apenas para burlar o antidumping.

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Logística Reversa

Reversa Soluções Logísticas iniciaoperações já com dois clientes

Pertencente ao Grupo TPC, aReversa Soluções Logísticas(Fone: 11 3572.1797) acaba

de iniciar suas atividades comfoco nas devoluções provenientesdo comércio eletrônico e já estáatuando para dois operadoreslogísticos. Além disso, emboraainda não possa revelar osnomes, já negocia com outrasempresas.

Por enquanto, as empresaspara as quais a Reversa prestaserviços são a Completa (Fone:11 4302.1055), especializada emoperações de e-commerce, e aDelivera (Fone: 11 2018.2522),que tem como carro-chefe alogística promocional. Para esses

Martinez: mais do quecrescer economicamente, opaís precisa crescer deforma sustentável, e aLogística Reversa é ummeio que assegura isso

dois clientes, ambos sediadosem Cajamar, SP, movimenta emtorno de 2.000 produtos/mês.

Embora tenha ingressado nomercado de comércio eletrônico,a empresa já está desenvolvendosoluções de Logística Reversapara outras áreas. De acordocom o diretor executivo LuísFernando Martinez, a expectativainicial é atender a varejistas,fabricantes e transportadores nomercado de pós-venda e pós-consumo. Todavia, para quepossa atingir outros nichos, anova empresa do Grupo TPC temem andamento negociações comindústrias e entidades de classede segmentos industriais.

No entendimento deMartinez, o mercado para quematua com Logística Reversa nopaís está em ascensão e ébastante promissor. “Mais doque crescer economicamente, opaís precisa crescer de formasustentável, e a LogísticaReversa é um meio que asseguraisso. No Brasil, ainda temospoucas empresas especializadasem LR e também poucasempresas que se utilizam dessetipo de serviço”, analisa. “Temosum potencial ilimitado de aplica-ção de reversa em todos ossegmentos. Para cada fluxo delogística direta, existe um dereversa”, explica.

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O CD em Jundiaí, SP, recebeu investimentos deR$ 5 milhões, conta com um armazém de 4.000 m² ecapacidade de 3,5 mil posições/paletes

Sobre o e-commerce, mercadoem que a Reversa escolheu atuarinicialmente, o diretor executivoaponta que de 5% a 10% dosR$ 13 bilhões em produtosvendidos anualmente acabamsendo devolvidos e ficam paradosem CDs até entrarem em obsoles-cência e terem que ser destruídos.

No mercado industrial, porsua vez, ele comenta que muitassobras de matéria-prima (aparas,rebarbas, perdas de produção)podem retornar ao ciclo deprodução e acabam sendo des-cartadas por não haver uma LRbem elaborada, fato que se aplicaa cadeias como a do plástico,vidro, papel, metais e outrosmateriais. “Em países desenvolvi-dos, muitos fabricantes já fazemTrade-In, onde compram o produtoutilizado, concedendo um descontona aquisição de um novo”, compa-ra. “Certamente, a Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos irá cola-borar para o amadurecimentodeste mercado”, projeta.

Acerca das projeções demarket share, Martinez prefereser comedido, por entender que

se trata de um mercado queainda está em amadurecimento.De acordo com ele, não é tãosimples definir um percentual tãocedo, mas a Reversa está concen-trada em oferecer um abrangenteportfólio de soluções em LogísticaReversa para o mercado e, comisso, atingir cerca de 30 a 40%dessa atividade.

Apesar de estar iniciando asatividades, a empresa conta comuma forte estrutura para as ope-rações, já que atua em sinergiacom todas as operações do GrupoTPC, utilizando os CDs espalhadospelo território nacional, além de

estar apta a oferecer soluções in-house, utilizando as instalaçõesdo próprio cliente, mantendo onível de serviço desempenhadonos CDs próprios.

Mesmo assim, a Reversa temuma base própria de operações,que fica em Jundiaí, SP, e recebeuinvestimentos de R$ 5 milhõespara atender a todo o estadopaulista. A estrutura conta comum armazém de 4.000 m² ecertificação de sustentabilidadepela U.S. Green Building, dispondode 3,5 mil posições paletes e 7 milposições Bin. No CD, que estápreparado para os serviços de

coleta, fullfilment, comercia-lização, testes e reciclagem,podem ser realizadas atividadesde recebimento e expediçãosimultâneas em seis docas eduas rampas.

Segundo Martinez, em funçãoda sinergia com as outras unida-des do Grupo, a Reversa estápreparada para crescer rapida-mente. Para cada etapa docrescimento, a empresa já teminvestimentos aprovados.“Estamos integrados ao arrojadoPlanejamento Estratégico doGrupo TPC, que é de dobrar ofaturamento até 2014”, revela.

Além da Reversa, o TPC écomposto pelo operador portuárioe logístico Pronto Express, pelaempresa de logística aeroportuáriaCosmo Express, pela C. Port e pelaCSL – Central de Soluções Logís-ticas, que atua com locação dearmazéns especializados equalificados. A Pronto Express,inclusive, é um dos parceiros daReversa nas operações de trans-porte, cuja demanda é de enco-menda expressa e depende domix dos pedidos. ●

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Tecnologia

Monitoramento por RFID está na pautade grandes fabricantes de pneus

alguns anos, mas vem sendoaprimorado com o passar dosanos. A Goodyear (Fone:0800.7257638), por exemplo,está trazendo uma novidade aomercado nacional: o pneu que jásai de fábrica com o chip deRFID instalado. Até então a únicaopção disponível aos usuários erainstalar o chip no pneu pronto.

Segundo Giano Agostini,diretor da empresa no Brasil, asprincipais vantagens que oavanço traz ao frotista são aredução do custo de instalação,o ganho de tempo na manutençãoe a maior segurança em se ter ochip inserido no processo defabricação. “Ele não vai precisarmandar fazer a instalaçãoposteriormente, como aconteciaquando o chip era vendidoseparadamente”, explica.

De acordo com a Goodyear,a novidade deverá chegar aomercado no segundo semestredeste ano e inicialmente aprodução será restringida aopneu 295/80R22.5 G658, emboraa empresa já planeje adotar aimplantação do chip no processode fabricação em outros modelos,ainda sem data prevista para isso.

O chip é responsável porarmazenar informações sobre oestado do pneu, as quais sãomonitoradas pelo sistema degerenciamento de frotas Tire IQ.Com o início da implantação dochip em fábrica, a Goodyearapresenta, também, o RSWeb,software desenvolvido emplataforma web que oferececomo principal benefício oarmazenamento dos dados dospneus da frota, transmitidoseletronicamente a partir do TireIQ ou por controle manual.

Trata-se de um sistema quepode ser acessado de qualquercomputador com conexão àinternet e é capaz de receberupgrades e novas funcionalida-des, disponibilizadas a todos os

usuários em tempo real. Suasfunções são controlar e gerarrelatórios de todas as atividadesde movimentação e manutençãorealizadas nos pneus e veículosda empresa, diretamenterelacionadas com o desempenhoda vida total deles.

BridgestoneBandag

Outra companhia que apostano chip de RFID paramonitoramento da vida útil depneus é a Bridgestone Bandag(Fone: 0800.0161718), mas comum foco diferente. Enquanto aGoodyear adota a instalação dochip no processo de fabricação,a concorrente segue apostandona instalação posterior eressalta a vantagem: “nossochip pode ser aplicado tanto nospneus novos ainda em estoquequanto nos pneus já em uso,

montados nos veículos, sejadurante a primeira vida, comotambém após terem sidoreformados, independente domodelo ou marca”, destacaRicardo Drygalla, gerente demarketing da BridgestoneBandag. “Ele é encapsuladoem uma etiqueta de borracha(tag) que deve ser aplicada nopneu através de um processode colagem química (tempera-tura ambiente), na parteinterna ou externa da lateral”,acrescenta.

Ele conta que a soluçãovem sendo desenvolvida pelaempresa há mais de umadécada em parceria comdiversos fornecedores.A versão atual tem comoparceira a Advanced ID (Fone:21 8863.0790) e traz vanta-gens como a versatilidade na

Vantagens domonitoramento por

RFID➥ Desenvolvimento da rotina

de medir e quantificar osresultados dos produtos emuso, favorecendo a tomadade decisão em função daeficiência e economiaproporcionada pelasdiferentes alternativas;

➥ Gerenciamento dos pneusda frota, evitando extraviose erro no processo de coletade informação;

➥ Maior otimização eprodutividade do processode inspeção dos pneus;

➥ Melhor controle de estoque;

➥ Integração com outrossistemas de informaçãoexistentes na frota, por meiode tecnologia sem fio;

Agostini, da Goodyear,sobre o chip de fábrica: asvantagens são a redução docusto de instalação e oganho de tempo namanutenção

Drygalla, da BridgestoneBandag: chip pode seraplicado tanto nos pneusnovos ainda em estoquequanto nos pneus já em uso

O método de identificaçãomais comum porradiofrequência é

armazenar um número de sérieque identifique um objeto ouinformação em um microchip,encapsulado em etiquetaseletrônicas, tags, RF tags outransponders, que emitem sinaisde radiofrequência para leitoresque captam estas informações eas transmitem a um sistemainformatizado independente.

Sua utilização no segmentode pneus possibilita o diagnósti-co de anomalias mecânicas quepodem interferir no rendimentodos produtos e um controlepatrimonial mais preciso eseguro. Além disso, por meio deperiféricos portáteis, é possívelrealizar a leitura de profundida-de de sulcos, pressão deenchimento dos pneus,quilometragem, entre outrosdados.

No Brasil, esse tipo demonitoramento é utilizado já há

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Goodyear apresenta outras novidades

Além do pneu com chip de RFID, a Goodyear apresentaoutras novidades: a tecnologia FuelMax, o novo pneu G617Duralife e a nova medida para as linhas G658 e G667.

A FuelMax é um composto especial na banda de rodagemque proporciona redução na resistência ao rolamento do pneu,exigindo menos do motor, diminuindo o consumo de combustível ea emissão de gás carbônico. “É uma novidade alinhada com anossa estratégia de sustentabilidade”, aponta o diretor detecnologia da empresa na América Latina, Sérgio Camargo.

A tecnologia está disponível na linha de pneus GPSDuraplus e nos desenhos G657, onde foi incorporada, e G687,que é lançamento. Ela já pode ser encontrada em revendasoficiais e centros automotivos autorizados da Goodyear.

Outra novidade é o pneu G617 Duralife, para aplicaçãoexclusiva em carretas. De acordo com a companhia, devido aoseu menor diâmetro externo, ele possibilita o aumento dacapacidade volumétrica do reboque ou semirreboque em até3,6%, em comparação com carretas regulares, desde queadequadas para pneus 275/70R22,5, diminuindo-se a altura dopiso da carreta em relação ao solo.

Ainda nos segmentos de caminhões e ônibus, a Goodyearrevelou que os desenhos G658 e G667 passam a contar com amedida 315/80R22.5, que possibilita maior capacidade decarga por conta de sua construção reforçada.

aplicação, a facilidade no usoe a integração com sistemasinformatizados já maduros.“O dispositivo faz totalsentido na medida em quetorna mais produtivo epreciso o processo degerenciamento dos pneus, oque, em última análise, é oque de fato contribuirá para aredução de custo e proporcio-nará melhor relação de custo/benefício na utilização depneus”, afirma.

O chip BridgestoneBandag é encapsuladoem uma tag aplicada nopneu através de umprocesso de colagemquímica

Sobre as expectativas emtorno do desempenho dasolução no mercado brasileiro,Drygalla revela que estãorelacionadas à capacitação detoda a rede de distribuição dacompanhia no país, para acomercialização e aplicação datecnologia em todo e qualquertipo de pneu existente nasempresas de transporte quedesejarem aprimorar seusprocessos de gerenciamento econtrole dos pneus, introduzindonovas possibilidades de uso datecnologia nos anos seguintes.

Questionado acerca de quaissão as novas possibilidades, ogerente de marketing confessaque a Bridgestone Bandag estátrabalhando no desenvolvimentoda próxima fase do processoRFID, mas não revela detalhespor se tratarem de informaçõestidas como estratégicas e decaráter confidencial. ●

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Tecnologia

Leitor de código debarras sem fio da Toledoagiliza filas emsupermercados

Com a solução, a empresa nãoprecisou contratar mão de obra adicionalpara ampliar a produtividade dos caixasem ambas as lojas. A redução do tempode espera teve impacto na prestação deserviço ao cliente. “Foi um avançotecnológico”, destaca o diretor técnicoda rede, Norberto Colla.

Após passar também por testes emlojas de temporada da Angeloni, o Papa-Filas deve ser implantado em outrossupermercados da rede. “Fizemos umaavaliação extremamente positiva. O fatode não alterar a interligação com osoftware de PDV facilita e viabiliza oprocesso. Estamos definindo ocronograma para as demais unidades”,finaliza Colla.

A Angeloni possui 22 lojas (entresupermercados e supercenters), 19 farmá-cias, seis postos de combustível e umcentro de distribuição.●

N inguém gosta de fila. Issoé fato. Para acabar comesse transtorno e

melhorar a prestação de serviçoem supermercados, a Toledo(Fone: 11 4356.9000) desenvol-veu um sistema que agiliza aleitura do código de barras dasmercadorias antes mesmo de ocliente passar pelo caixa.

Segundo a empresa, oproduto, apelidado de Papa-Fila,tem baixo custo, não necessitade espaço físico adicional efunciona com o softwarePreScan, da Datalogic.Enquanto o cliente aguarda nafila, o operador utiliza um leitorsem fio para conferir os códigos dosprodutos que estão nos carrinhos e nascestas. Os dados são transmitidos a umcartão de identificação e armazenados namemória do leitor. No checkout, oconsumidor apenas entrega o cartão aocaixa e faz o pagamento. Paraimplementar o conjunto, formado porleitores (Magellan 2300 HS) e scannersbióticos (com ou sem balança), não hánecessidade de modificações no espaçofísico.

“O cliente fica satisfeito, pois a leiturados itens é feita enquanto ele está na fila,reduzindo bastante o tempo de espera.Para o supermercado, a rapidez dasoperações é convertida em aumento devendas, gerenciamento do tráfego emhorários de pico e redução do número decheckouts. Antes do Papa-Fila, isso era umobjetivo difícil de ser atingido”, declara ogerente de vendas para o mercadocomercial da Toledo, Mário Pandolfo.

E foi justamente em busca deagilidade para o atendimento noscheckouts que a Angeloni, terceira maiorrede supermercadista da região Sul e a10ª do Brasil, equipou duas de suas lojascatarinenses com o Papa-Fila.

Ainda na fila, o operador utilizaum leitor sem fio para conferiros códigos dos produtos queestão nos carrinhos

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Expansão

Farmácias Pague Menos amplia CDno Nordeste com mais quatro docas

750 mil unidades por dia, oequivalente a 75 toneladas.

Funcionando 24 horas comuma equipe de 730 funcionários,a central de distribuição podeabastecer por até 18 dias asmais de 400 lojas da redeespalhadas por 150 cidades emtodos os estados brasileiros e noDistrito Federal.

Segundo Pedro Praxedes,diretor de sistemas e logísticada empresa, a central delogística e armazenagem foiprojetada para atender até milpontos de venda. Ele lembra quea logística da empresa é própria,mas conta com parceiros notransporte.

Para abastecer asfarmácias, uma frota de 100caminhões – 10 próprios –distribui mercadorias deBelém, PA, a Vitória daConquista, BA. Para as regiõesSul, Sudeste, Centro-Oeste edemais cidades do Norte doBrasil, a logística de distribui-ção da Pague Menos se utilizada via área.

A planta da empresa emFortaleza é considerada o maismoderno centro de logística edistribuição do varejo farma-cêutico do Nordeste, e está aapenas dois quilômetros docentro da cidade e próximo àzona portuária. ●

Para dar agilidade e vazão àmaior movimentação demedicamentos, produtos de

higiene pessoal e cosméticos, aFarmácias Pague Menos ampliouo seu Centro de Distribuiçãolocalizado em Fortaleza, CE.

Inaugurado em setembro de2008, o CD ganhou em abrilúltimo mais docas de recepção/expedição e um novo layoutinterno. De 20 plataformas, aestrutura passou a ter 24 docas,sendo 12 de recepção e 12 deexpedição, que podem operarsimultaneamente. O centropossui área total de 110.000 m²,com 50.000 m² de área construí-da, e movimenta hoje cerca de

A estrutura possui 50.000m² de área construída emovimenta hoje cerca de750 mil unidades por dia, oequivalente a 75 toneladas

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Movimentação de cargas

Saraiva Equipamentos: unidade emSuape, PE, ficará pronta em 2012

unidade situada a 20 km doComplexo Industrial Portuário deSuape é que ela nascerápreparada para atender àsexigências da certificaçãoambiental ISO 14000, incluindoa adoção de controles inteligen-tes nos setores administrativo,operacional, de manutenção ede estocagem. “A construçãopossibilitará reaproveitamentode água e energia para arealização de algumas ativida-des, como limpeza e acionamen-to da descarga, além de contarcom iluminação natural emalgumas áreas”, conta ExpeditoLuiz, gerente corporativo daSaraiva Equipamentos, revelan-do, ainda, que serão adotadaspolíticas de separação de lixo,coleta seletiva, conscientizaçãona impressão de documentos,reciclagem de papeis, arquivoseletrônicos, entre outrasmedidas de caráter sustentável.

Ele informa que a unidadeem Suape, que abrigará as áreasadministrativa, operacional e de

manutenção, estará programadapara atender a todo o Brasil eabrigará uma frota de equipamen-tos e veículos especiais paraserviços de movimentação espe-cial contratados por empresas dediversos segmentos. No entanto,ressalta que por decisões corpo-rativas, sempre fará o atendimen-to a unidade que estiver maispróxima ao cliente solicitante.

“Duas grandes melhoriastrazidas pela futura unidadeserão o aumento do espaçofísico para manutenção deequipamentos e a fusão detodos os departamentos opera-cionais”, comenta Luiz, revelando,em seguida, outros investimentosque a empresa vem realizando.“Estamos investindo uma médiade R$ 5 milhões por mês até 2013na aquisição de novos equipa-mentos”, informa. Em sua frota,a Saraiva Equipamentos tem1.500 equipamentos, que vãodesde empilhadeiras de 7 tone-ladas até guindastes de 1.200toneladas.

I niciada em janeiro de 2010, aconstrução da unidadelogística da Saraiva Equipa-

mentos (Fone: 11 3956.2066) emSuape, PE, deverá ser concluídano primeiro semestre de 2012,entrando em operação nasegunda metade do ano. Até omomento, foram gastos cerca deR$ 20 milhões no projeto, quedemandará um total de aproxi-madamente R$ 50 milhões.

A empresa, que prestaserviços de movimentação decargas verticais e horizontais,atualmente dispõe de unidadesem Pernambuco, São Paulo,Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíbae Rio Grande do Norte. O objetivoprincipal para a abertura demais uma é contar com umaestrutura de dimensões muitomaiores do que as anteriores –serão 56.000 m2 de área total,sendo 9.2 mil metros quadradosde área construída sobre umaestrutura pré-moldada deconcreto e estrutura metálica.

Outra característica da

Considerando o aqueci-mento do setor da construção,mais os investimentos quevem realizando, a empresatem expectativas bastantearrojadas. Em curto prazo,quer mostrar a consolidaçãonacional em atendimento; emmédio prazo, pretende terequipamentos fixos em todosos estados brasileiros; e, emnão tão longo prazo, almejaser a maior do segmento.

Hoje, a Saraiva Equipa-mentos presta serviços detransporte de cargas especiais,remoção industrial, içamento,montagem industrial, estudode rigging e análise deprojeto. “Já participamos deprojetos de grandes propor-ções, como do estaleiroAtlântico Sul, da PetroquímicaSuape, do Porto do Recife eda duplicação da BR-101-Sul,na região Norte do país”,enumera o gerente corporativo.

Pensando no futuro, Luizafirma que a empresa estáentrando com muita força nosegmento de movimentaçãoeólica. “Estamos fazendo umestudo de investimento para10 anos”, revela. “Estamospresentes em grandesparques eólicos como os deAlegria e Brotas do Macaúba,no Nordeste, e Água Doce eBom Jardim da Serra, no Suldo país”, acrescentaGuilherme Saraiva, diretorcomercial.

Na arena comercial, aempresa inaugurou recente-mente uma nova base denegócios em São Paulo, SP,visando a uma forte expansãonos estados do Sul, Sudeste eCentro-Oeste. Na sequência,instalou um posto avançadono Rio de Janeiro, RJ, e deve,em curto prazo, inauguraruma filial em Belo Horizonte,MG. ●

A Saraivarealiza

transporte decargas

especiais,remoção

industrial,içamento emontagemindustrial,

entre outrosserviços

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de Paula Santos, coordenadorde logística da Arcsul.

Ele comenta que a implanta-ção do sistema foi simples erápida, sendo que em poucotempo a empresa conseguiuotimizar o rendimento dosveículos e reduzir custos,sobretudo com a mão de obrapara operar as partes físicas dosistema. Hoje, a solução éutilizada pelos setoresoperacionais, TI e logística dadistribuidora, que tem 20 anosde história e uma carteira comcerca de 3 mil clientes.

Por enquanto, a solução éutilizada em sete caminhões dafrota da Arcsul. Nos próximosseis meses, no entanto, aempresa pretende expandir autilização dos recursos ofereci-dos pelo software, além deintensificar a utilização docontrole dos pneus. “Uma veziniciado, também, o controle depneus – um dos dois maiorescustos da frota –, a Arcsul iráaumentar a economia sobre osvalores destinados à manuten-ção deste item”, explica GiovaniAmaral, CEO da Sofit.

De acordo com ele, oSofit4Transport já foiimplementado em mais de 20clientes no Brasil e no exterior econta com mais de 4 mil veículoscontrolados. Alguns clientes sãoRede de SupermercadosPiratininga, Distribuidora deBebidas Príncipe, TransportadoraJatobá e Courrier Chile Express,entre outros.

Sobre as expectativas decomercialização do sistema, nocurto prazo o CEO da Sofit revelaque a expectativa é que asolução alcance 20 mil veículosgerenciados. Em médio prazo, aprojeção é de 50 mil veículos e,mais adiante, a empresa projetaque mais de 100 mil veículossejam controlados peloSofit4Transport.

Sofit4Transport:funcionalidade evantagens

Solução de software comoserviço, o Sofit4Transport permiteo controle completo da manuten-ção da frota corporativa e geren-ciamento de veículos próprios oude terceiros, seja a frota compos-ta por caminhões, ônibus, veícu-los utilitários, empilhadeiras,tratores ou outros veículos queprecisam ser geridos de formaúnica e integrada. O sistemautiliza-se de recursos avançadosde gerenciamento para controlare monitorar o consumo de com-bustível do veículo, manutenção,taxas e desgaste dos pneus.“Por intermédio de controles emonitoramento de combustíveldo veículo, agendamento demanutenções, controle de taxas edesgastes dos pneus, o clientepode obter o real custo porquilômetro rodado para cadaitem que compõe sua frota,auxiliando na diminuição dedesvios como combustível epneus, além de contribuir para oaumento da disponibilidade dafrota”, explica Amaral.

O usuário pode verificar osindicadores de gestão de sua frotaem tempo real, já que uma dasprincipais vantagens da tecnologiaé o funcionamento 100% via web.“Ele pode acessar os sistemas apartir de qualquer dispositivo,inclusive celulares”, acrescentaAmaral, informando que aferramenta está disponível paratestes gratuitos antes da compra.

O Sofit4Transport já contacom integração com outrassoluções que também ajudam agerenciar frotas, como rastrea-mento de veículos via satélite,integração com bombas de com-bustível para controlar abasteci-mento e integração com outrosERPs. ●

Aumento de produtividade,melhoria na geração deinformações para análise

gerencial e criação de dadosseguros e fidedignos, além deredução de custos, principal-mente relacionados à mão deobra, são os resultados que aArcsul (Fone: 11 2842.8822) vemcolhendo desde a implantaçãoda solução Sofit4Transport,disponibilizada pela Sofit (Fone:47 3461.9247) na modalidadeSaaS – Software as a Service, naqual o cliente paga uma mensa-lidade de acordo com o uso dosistema.

Em operação desde o finalde 2009, o software foi adotadopela distribuidora de produtosquímicos com o intuito de obtermaior controle de sua frota decaminhões e reduzir custos commanutenção dos veículos.“A escolha pela Sofit se deupela praticidade da solução,especialmente por todo o sistemaser implantado via web, sem anecessidade de investir emsoftwares, hardwares e bancode dados”, conta Klaus Franklin

Amaral: o Sofit4Transportjá foi implantado em maisde 20 clientes no Brasil eno exterior e conta commais de 4 mil veículoscontrolados

NotíciasRápidas

Coopercarga iniciaoperação comAmBev em DiademaA Coopercarga (Fone: 493444.7000) iniciou uma novaoperação de distribuição debebidas para o clienteAmBev na cidade deDiadema, SP, envolvendomais de 150 colaboradores,entre motoristas, ajudantes eequipe administrativa. Nestenovo Centro de Distribuição,a Coopercarga realizará,além da distribuição urbanade bebidas para mais de17 mil pontos de venda deDiadema, a transferência debebidas das fábricas daAmBev de Jacareí, Jundiaí,Jaguariúna, Guarulhos, SP,Curitiba, PR, Nova Minas,MG, Nova Rio e Piraí, RJ,para o abastecimento do CD.Para a operação, a empresatambém incrementou suafrota, inicialmente, com mais40 caminhões para adistribuição urbana debebidas e quatro conjuntos(carretas sider) para atransferência.

Wilson, Sonsadquire Briclog porR$ 125 milhõesA Wilson, Sons (Fone: 212126.4122) anunciou, atravésde sua subsidiária Brasco,que firmou contrato paraaquisição da totalidade dasquotas representativas docapital da Briclog por R$ 125milhões. A Briclog prestaserviços portuários para aindústria de petróleo e gás.A conclusão da aquisiçãoestá sujeita a determinadascondições precedentes,incluindo o direito dearrendamento, por 30 anos,de área de 66.860 m2 emfrente à Baía de Guanabara,RJ, e a cessão de determina-dos contratos de locaçãopara a Briclog.

TI

Solução da Sofit traz ganhosàs operações da Arcsul

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Expansão

Haulotte Group anuncia inauguraçãode subsidiária no Brasil

Da esquerda paradireita: Hernández;José Monfront,vice-presidenteexecutivo;Alexandre Saubot,CEO; e Bracco

AHaulotte Group (Fone: 114208.4206), fabricantefrancesa de equipamentos

de elevação de pessoas e carga,anunciou a inauguração de suasubsidiária brasileira. A empresa,que já estava presente no Brasildesde 2002, porém com umaestrutura pequena para impor-tação e comercialização dasmáquinas, pretende aumentarsua participação de mercado.

Segundo Marcelo Bracco,diretor geral da Haulotte Brasil,o grupo decidiu investir nomercado brasileiro em função doaquecimento da economia e pelacrescente atenção das empresas

pela segurança no trabalho.“Antigamente, havia poucapreocupação com a segurançano trabalho, mas hoje o cenárioestá diferente”, afirma Bracco.“O mercado está mais conscien-te, focando em segurança,produtividade e qualidade detrabalho, com o objetivo dediminuir os riscos de acidentes.”

Bracco diz que o Brasilrepresenta de 10 a 15% domercado da empresa no mundo.O maior mercado fica nosEstados Unidos, que represen-tam cerca de 50%. A Europa ficacom a faixa de 25 a 30%, a Ásiae Oriente Médio com 10 a 15%.

Novas instalaçõesLocalizada em um terreno de

5.000 m², em Barueri, SP, a novasubsidiária conta com áreaadministrativa, para estoque deprodutos e peças e manutençãode máquinas, além de um espaçoespecífico para treinamento. Ali,a empresa disponibilizará aosclientes uma linha com mais de20 modelos para pronta entrega.Porém, os consumidores terãoacesso, também, a outros cercade 40 modelos fabricados emuma das sete fábricas espalhadaspela Europa.

No primeiro semestre desteano, a Haulotte dobrou a suaoferta de empregos no Brasil ecresceu 162% em vendas.Segundo Carlos Hernández,diretor geral para América Latina,“em 2 ou 3 anos teremos queabrir mais filiais no Brasil”.

A Haulotte faturou, em 2010,250 milhões de euros. E noprimeiro trimestre de 2011,triplicou o faturamento compara-do com o mesmo período do anoanterior.

A empresa trabalha com duaslinhas principais de produtos.No que se refere à elevação depessoas, oferece plataformasarticuladas, tipo tesoura etelescópicas, elevadoresunipessoais e mastros verticais.Para elevação de cargas, fornecemanipuladores telescópicos. ●

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Expansão

Higie Topp dobracapacidade produtivaem SP e planeja CD noNordeste

F abricante de produtos de higienepessoal, a Higie Topp – Cotton Line(Fone: 11 2404.3003) acaba de

inaugurar uma nova fábrica em sua sedeem Guarulhos, SP, duplicando a capaci-dade produtiva, impulsionada peloaumento da demanda e do poderaquisitivo da população. O próximopasso da empresa é abrir um Centro deDistribuição na Região Nordeste.

A necessidade de ampliação foidetectada a partir de uma análise domercado. “Recentemente, as enchentescastigaram a Austrália, a maior produto-ra mundial de algodão, e os EstadosUnidos e a Europa também sofreram comproblemas climáticos. Devido à falta dematéria-prima no mercado exterior,países europeus já compraram toda asafra brasileira de abril e maio deste anoe também a de 2012”, explica o gerentenacional de vendas da Higie Topp, SidneiCarvalho.

A partir do complexo industrial naGrande São Paulo, que dispõe de7.000 m2 de área construída, é distri-buída toda a produção da companhiapara o restante do país. No local, estãosituadas duas unidades: a Higie Line,que realiza o beneficiamento da matéria-prima utilizada, e a Higie Topp, responsá-vel pela fabricação de hastes flexíveis(cotonete), algodão hidrófilo, curativosanti-sépticos, lenços umedecidos, entreoutros produtos.

Por razões estratégicas, a empresanão revela qual era a capacidadeprodutiva antes da inauguração da novafábrica e nem para quanto ela aumentou.Mesmo sem falar sobre números,Carvalho assegura que a situaçãoprodutiva é tranquila. “Nossa fábricaestá operando em dois turnos e estápreparada para um eventual aumento dedemanda. Se isso acontecer, implanta-mos o terceiro turno e nossa produçãocrescerá cerca de 30%”, comenta.

Carvalho: estamosreestruturando a logísticada fábrica em São Paulo e oCD no Nordeste deve sairdo papel no segundosemestre

Para que a produção esteja alinhadacom o restante da operação, a Higie Toppestá reestruturando a logística da fábrica.Além de ter alterado os horários de cargae descarga, está otimizando espaços queantes faziam parte da produção paraampliar a área de acesso dos caminhões.Ainda, adquiriu mais dois caminhões, umfurgão com baú e, em breve, pretendecomprar uma carreta.

Perguntado sobre a possibilidade deinvestir em um CD em São Paulofuturamente, o gerente nacional devendas diz que ainda não está nos planosda empresa, já que a estrutura atual écapaz de atender a este mercado. Noentanto, informa que já no segundosemestre de 2011 deverá ser construídoum CD na Região Nordeste. “Não possorevelar detalhes, mas o Nordeste é a bolada vez e o CD por lá deve ser o próximopasso”, finaliza. ●

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Equipamentos

Comingersoll entra para o mercadode movimentação de cargas comboas perspectivas

combustão interna e elétricas –,oferecendo estes equipamentospara alguns estados do Brasil.

Especificando as máquinas,o diretor diz que nas versões adiesel, o modelo D160 trabalha

Locação e venda de equipamentos

Sobre as metas da Comingersoll, Jorge diz que a empresa nãobusca novas marcas para seu portfólio, mas, sim, desenvolver osetor de locação de equipamentos e venda de máquinasusadas. O diretor também comenta o futuro do mercado noBrasil. “Quando me dizem que o Brasil pode ter 4 ou 5 anos decrescimento, eu digo que podemos contar com muito mais.Muito desse crescimento está alinhado com 2014 e 2016 e nãoparará mais. O Brasil entrou em um circulo virtuoso do caminhopara o primeiro mundo.” A empresa, segundo Glória, temdobrado seu faturamento desde a criação, menos em 2009,quando aconteceu a crise mundial. “Mas pode ficar mais difícildobrar o faturamento daqui para a frente e, em 2011 continua-remos a crescer, embora de forma um pouco mais moderada.”

F undada em 2002, a partir dasociedade de empresáriosportugueses e brasileiro, a

Comingersoll (Fone: 15 3225.3000) nasceu como distribuidoradas máquinas da Ingersoll-Rand– incluindo Bobcats e compres-sores portáteis.

Hoje, a empresa conta comtrês divisões – industrial, deconstrução e de movimentaçãode materiais, esta inauguradaem 2010. Sobre a atuação nesteúltimo segmento, Jorge Glória,diretor da empresa, comentaque a Comingersoll “precisavadiversificar os mercados, já queo de construção, nas crises, é oprimeiro a parar e o último a serecuperar. Considerando que osetor industrial também éinstável, a proposta de atuaçãono setor de movimentação demateriais surgiu como opçãopara novos negócios”.

Na área de movimentaçãode materiais, a empresa luso-brasileira distribui as empilha-deiras da Doosan Forklift,divididas em dois modelos – a

com cargas de até 16 toneladas.Já o modelo D25S atua com até2,5 toneladas. Nas versões a gás,o modelo G50C conseguemovimentar até 5 toneladas e omodelo G70S, 7 toneladas.

Outros equipamentos distri-buídos pela empresa no setor demovimentação de materiais sãoas plataformas de elevação daSnorkel. Na versão a diesel estãoplataformas articuladas comaltura máxima de trabalho de16,5 m e capacidade de carga deaté 227 kg. Os modelos elétricosincluem plataformas tipo tesouracom altura máxima de 11,8 m ecapacidade de carga de até340 kg.

Os Bobcats também têmaplicação na área de logísticacomo manipuladores de materiais,podendo chegar a 17,43 m dealtura de elevação e trabalhar comcargas de até 4 toneladas.

Na Divisão Industrial, aComingersoll distribui os

compressores centrífugos daSamsung Techwin, compressoresde parafusos e pistão da Boge esistemas avançados de separa-ção de gases da Sysadvance.

Para o setor de construção,carro-chefe da Comingersoll, aDoosan oferece escavadeiras deesteiras e rodas e carregadeirasde rodas. A Bobcat oferece mini-carregadeiras (SSL), miniescava-deiras e manipuladores demateriais.

Ainda nesta Divisão estãoequipamentos Ingersoll Rand –compressores portáteis e torres deiluminação, e Ammann, abrangen-do equipamentos compactadoresde solos e asfalto, como rolosvibratórios de um cilindro, rolosvibratórios tandem e rolos depneus. A distribuidora tambémtem uma linha leve, abrangendoplacas vibratórias reversíveis erolos vibratórios de duplo cilindro,além de uma extensa linha deplantas de asfalto. ●

Na área de movimentação de materiais, a empresadistribui as empilhadeiras da Doosan Forklift,a combustão e elétricas

Jorge: "a proposta deatuação no setor demovimentação demateriais surgiu comoopção para novosnegócios"

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Contando com mudançasclimáticas, a segunda fase dostestes foi realizada sobreintensa chuva, deixando osolo embarreado, o que foifator determinante para avariação de resultados.Para que fosse mantida aintegridade da medição, omesmo trabalho da primeirafase foi realizado na segunda,

mas o primeiro pneu testado foio convencional. “Dessa forma,

tiramos a variável de cansaço domotorista, já que a segunda fase foi feitaapós o almoço e descanso dele.Na primeira fase, começamos com ummotorista descansado testando primeiroo pneu radial, então, na segunda, devería-mos começar com o pneu convencional”,explica Fernando Bello, diretor técnicopara pneus de terraplenagem e minera-ção da Michelin na América do Sul, umdos responsáveis por conduzir os testes.

Entre os resultados, constatou-se queo pneu convencional utilizou 14,21 litrosde diesel para realizar o trabalho de umahora, enquanto o pneu radial MichelinXHA consumiu 13,13 litros/hora durante omesmo trabalho, mostrando umaeconomia de 7,56% em relação aoconvencional.

Ao concluir as provas, foi constatadoque o pneu radial economizou ao todo8,6% de combustível em relação ao pneuconvencional, além de ter produtividadesuperior de 5,8%, considerando o númerode conchas que o veículo carregoudurante a utilização de cada pneu. Ao unirprodutividade com economia de combus-tível, os pneus radiais superaram em13,8% os pneus de tecnologia convencio-nal. Os resultados e todo o teste foramconferidos por uma auditoria externa.

“Com essa demonstração queremosincentivar o consumidor a testar osdiferentes pneus do mercado. Ele podeaté não conhecer essa tecnologia, masquando perceber as economias que iráfazer vai notar que saiu ganhando”,conclui Bello. ●

Mariana Mirrha, repórter da Logweb,viajou a Curitiba a convite da Michelin.

AMichelin (Fone: 0800970.9400) e a Volvo seuniram para realizar,

no último dia 21 de julho, oprimeiro teste de combustí-vel na América do Sul paracomprovar que atecnologia radial é capazde diminuir os gastos comcombustíveis em obras deterraplenagem e mineração.

Realizado no CustomerCenter Volvo, em Curitiba, PR,o teste comparou as atividadesrealizadas por pneus radiais Michelin epneus com tecnologia convencional deconcorrentes para mostrar o real impactono consumo de combustível de um pneuradial.

A prova foi realizada em duas fases.Na primeira, uma carregadeira VolvoL60F equipada com pneus radialMichelin XHA teve um tanque externoadaptado para que fosse possível avisualização do combustível. Duranteuma hora, o equipamento foi dirigidopor um operador de máquinas quecarregava quilos de britas repetidasvezes até um caminhão que, apósreceber cinco conchas de material,descarregava as pedras em um localpróximo. Após essa hora, o dieselrestante no tanque externo foi pesadopara que fosse possível observar ogasto de combustível ao final da etapa.O tanque, pesado no início do teste com18.935 grs de diesel, utilizou 8.225 grsque, ao ser calculado com a densidadedo combustível, equivale ao uso de12,53 litros/hora.

A segunda etapa da primeira fasefoi feita nos mesmos moldes anteriores,inclusive contando com o mesmooperador de máquinas para eliminar apossibilidade de mudança de estilo dedireção entre uma etapa e outra. Agora,o pneu utilizado foi o convencional e aprova também foi feita de maneira quea máquina carregasse conchas de britasaté o caminhão, por uma hora. Ao finaldessa etapa, 13,87 litros foram utilizadospor hora de trabalho. Na primeira fasedos testes, foi comprovado que o pneuradial consumiu 9,65% menos combus-tível que o pneu convencional.

Novidade

Pneu radial economizadiesel, mostra teste

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NotíciasRápidas

International Caminhões doBrasil adota soluções fiscais daSynchroCom o objetivo de manter seu complicance com asnormas do SPED (Sistema Público de EscrituraçãoDigital), a International Caminhões do Brasilcomplementou seu ERP Infor com um pacote desoluções fiscais da Synchro (Fone: 11 2163.3001),incluindo NF-e, CIAP e SPED Fiscal e Contábil.Entre os benefícios da implantação, além de umamaior agilidade no processo de faturamento, aempresa conseguiu calcular uma economia coma eliminação das notas fiscais impressas e umamelhoria significativa na qualidade dasinformações entregues aos clientes e ao Fisco.As soluções fiscais da Synchro foram integradasao ERP Infor da International Caminhões doBrasil por meio de dois outros parceiros: aDigifull e a Gesif. Além disso, como a Synchro jáé parceira da Infor, toda a negociação comercialfoi feita pela própria fornecedora do ERP.

Antilhas contrataserviços logísticos daJamefA Antilhas, empresa especializadana produção e no gerenciamentode embalagens, agilizou suasentregas em mais de 12.000 pontosde venda espalhados por todo opaís com os serviços da JamefEncomendas Urgentes (Fone: 112121.6100). “Com o tamanho dafrota e de filiais que a Jamefdispõe, é possível desenvolver umtrabalho rápido, garantindo que asentregas sejam realizadas dentrodo prazo pré-estabelecido,inclusive em datas especiais,quando a demanda aumentaconsideravelmente”, afirmaAntonio Sánchez, diretor de SupplyChain da Antilhas Embalagens.

Maestra fecha acordocom Bauducco paratransporte viacabotagemA Bauducco anuncia parceriacom a Maestra Navegação eLogística (Fone: 11 2388.5100),armador de cabotagem queatua no transporte multimodalde cargas, por meio de umserviço de logística integrada,coordenando todos os braçosda operação. O acordo prevê arealização do transporte decargas alimentícias daBauducco por meio dacabotagem. A operação foiiniciada em maio com otransporte do porto de Santos,SP, até os portos de Salvador,BA, e Suape, PE.

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Em sua estreia no Brasil, a CeMAT SOUTH AMERICA – FeiraInternacional de Movimentação de Materiais e Logística,realizada em abril deste ano no Centro de ExposiçõesImigrantes (SP), trouxe ótimos resultados aos seusparticipantes, tornando-se o principal acontecimento dosetor na promoção de novos negócios e ratificando a forçada marca já consolidada no exterior. “Realmente, a ediçãosulamericana da CeMAT foi uma surpresa para nós emtermos de resultados alcançados”, conta ConstantinoBäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica,representante da alemã Deutsche Messe AG (maiorpromotora de feiras do mundo) e responsável pelaorganização e promoção da CeMAT no País.

Segundo ele, o sucesso da feira está relacionado àcredibilidade da promotora e ao comprometimento da indústria.“Desde o início, os grandes players participaram ativamente daformatação do evento, inclusive da sua divulgação. Isso nuncaaconteceu nos países onde a CeMAT é realizada”, disse,referindo-se à Alemanha, China, Rússia, Turquia e Índia.

Programada para acontecer a cada dois anos, e tambémconsiderada um verdadeiro palco para reais negócios peloslíderes de entidades nacionais e internacionais do setor, aedição 2013 promete. “A feira já está com 80% de suas áreasreservadas”, conta Bäumle. A expectativa da promotora é deatrair 280 expositores de 20 países e 25 mil visitantes de35 países em sua próxima edição.

A CeMAT sulamericana é promovida no Brasil em cooperaçãocom a Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação eArmazenagem de Materiais (CSMAM) da Associação Brasileirada Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e com aAssociação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos(VDMA).

Para o presidente da CSMAM, Frank Bender, a realização daCeMAT SOUTH AMERICA consagrou um desejo antigo daentidade de ter um evento que representasse o setor, nacional

e internacionalmente. “Trabalhamos em conjunto com aHannover Fairs Sulamerica e com a Deustche Messe AG parafazer um grande evento e os resultados da primeira ediçãoforam excelentes”, afirma o executivo.

MDA faz sua estreia no BrasilEm 2013, um dos grandes destaques da CeMAT será a estreiada MDA – Motion, Drive & Automation. Realizada tradicional-mente em Hannover, na Alemanha, a MDA é considerada aprincipal feira voltada aos segmentos de Hidráulica, Pneumática eTecnologia Mecânica, e acontece uma vez a cada dois anoscomo evento integrante da Hannover Messe – Feira Industrialde Hannover.

“Somente este ano, como feira líder dentro da Hannover Messe,a Motion, Drive & Automation reuniu 1.075 expositores emuma área de mais de 42 mil metros quadrados, que foramvisitados por 73.600 profissionais”, comenta Bäumle. Segundoele, a MDA conta, também, com versões menores que jáacontecem na China, Índia, Rússia e Turquia. “A MDA ofereceaos expositores, em quase todos os continentes, uma plataformaindustrial para se lançar no mercado e o Brasil, através daCeMAT, é o próximo centro de negócios em que os expositoreslíderes da MDA estão se focando”, explica.

De acordo com ele, a expectativa para esta primeira edição daMDA no País é reunir cerca de 50 expositores da América doSul, Estados Unidos, Alemanha, Taiwan e China, em uma áreade cerca de 4 mil metros quadrados.

“Com a entrada da MDA integrando a CeMAT SOUTH AMERICA2013 teremos ainda mais sinergia de visitação, troca deconhecimento e oportunidades reais de negócios, que são amarca registrada das feiras da Deutsche Messe no mundo”,comemora Bäumle.

Informe publicitário

Setor de intralogística mantém-se aquecidoe já se prepara para a próxima edição da

CeMAT SOUTH AMERICAA experiência positiva obtida na primeira edição da CeMAT sulamericana, juntamente com o anúncio

da estreia da feira MDA integrando o evento, faz com que as empresas de intralogística garantam,antecipadamente, suas áreas para participar da feira, programada para acontecer

de 19 a 22 de março de 2013, em São Paulo.

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PROGRAMAÇÃO PARALELA

Fórum Internacional deIntralogística e Supply ChainÉ neste Fórum, desenvolvido em parceria com o ILOG –Instituto Logweb de Logística e o SCC – Supply ChainCouncil-EUA, que COOs, VPs, diretores e gerentes delogística e Supply Chain de empresas de diversos setorespodem estreitar relacionamentos, ampliar conceitos efomentar negócios. O programa abordará a cadeia deabastecimento sob diversas perspectivas, entre elas aimportância da movimentação de materiais na cadeialogística; as políticas públicas atuais em âmbitos federal,estadual e municipal; a perspectiva da cadeia logísticano cenário nacional; e os investimentos no setor.

Show de EmpilhadeirasNo decorrer da CeMAT SOUTH AMERICA, as empresaspoderão fazer demonstrações práticas de sistemas decarga e descarga. A atração acontecerá na área externado pavilhão, ocupando 10 mil metros quadrados.

SOBRE A CEMATA II CeMAT SOUTH AMERICA – Feira Internacional deMovimentação de Materiais e Logística acontecerá de19 a 22 de março de 2013, das 14h às 21h, no Centro deExposições Imigrantes, em São Paulo. Sua realização é parteda estratégia da Deutsche Messe AG – maior promotora defeiras do mundo, representada no Brasil pela Hannover FairsSulamerica – de realizar investimentos no País em feiras dealto padrão voltadas para mercados chave.

A feira é promovida em cooperação com a Câmara Setorial deEquipamentos para Movimentação e Armazenagem deMateriais (CSMAM) da Associação Brasileira da Indústria deMáquinas e Equipamentos (ABIMAQ). O evento conta, também,com a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas eEquipamentos (VDMA) como parceira.

A CeMAT SOUTH AMERICA reúne todos os segmentos demovimentação de materiais, logística e intralogística, destacandoas últimas novidades desses setores. É considerada a maiorem área de exposição, após a versão alemã, situando-se àfrente das edições que acontecem na China, Rússia, Turquia eÍndia. A feira deve reunir 280 empresas de 20 países, em umaárea de 30 mil metros quadrados.

Mais informações sobre a CeMAT SOUTH AMERICA no site:www.cemat-southamerica.com.br

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Previsão total de expositores da CeMAT 2013:

Total de 280 expositores, sendo 50 expositores na MDA.

Maior área de exposiçãoO mix de fornecedores de toda cadeia intralogística permiteacesso às mais diversas inovações em um único lugar.Consultoria logística, equipamentos para movimentação earmazenagem de materiais, software de gestão de fretes,veículos e rebocadores elétricos são exemplos de alguns dosdiversos segmentos que estarão representados na CeMAT, emuma área de 30.000 m². “Acreditamos que devido ao altoíndice de adesão, a área de exposição será 50% maior em2013”, afirma Bäumle.

A participação internacional também será notável em 2013,quando é aguardada a presença de 20 países. Em sua últimaedição, o evento recebeu a presença de representantes daAlemanha, Arábia Saudita, Áustria, Canadá, China, EmiradosÁrabes, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha,Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Suécia e Taiwan.“As empresas estrangeiras já sabem do potencial de negóciosque a feira oferece e enxergam o evento como a porta deentrada para novos negócios e novas alianças na AméricaLatina”, diz o executivo.

Bäumle conta que a CeMAT continua sendo amplamentedivulgada em 100 países através dos representantes e filiaisda Deutsche Messe AG. “Além da ampla adesão de empresasestrangeiras para expor no evento, nossa expectativa é que afeira atraia visitantes do mundo todo”, comenta o diretor.

São aguardados profissionais visitantes de diversos setoresda indústria, tais como automobilístico, aeronáutico, alimentí-cio e de abastecimento, construção civil, equipamentosmédicos, energético e abastecimento, químico e farmacêutico,madeira e mobiliário, mecânico, mineração, naval, petróleo egás, petroquímico, siderúrgico, têxtil e vestuário, tratores eimplementos agrícolas, entre outros.

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Armazenagem

No mercado há 28 anos, a Eiffel (Fone: 41 3667.8384), especializadaem locação e vendas de galpões metálicos modulares, atendepedidos por galpões de medidas especiais. Com estruturas quedispensam fundações e furos no piso, os galpões da empresarecebem cobertura e fechamentos metálicos e podem ter vãos deaté 60 metros. A Eiffel assume todo custo de manutenção. Outrasestruturas disponíveis são pilares, tesouras, terças e travamentosmetálicos, pilares pré-fabricados em concreto, portão de correr deaço e telhas translúcidas para iluminação natural.

Empresa de sistemas de armazenagem, a indústria pernambucanaMetalShop (Fone: 81 3452.6500) apresenta ao mercado o sistemade cash and carry. Ele associa o portapaletes inferior para armazena-gem a uma gôndola expositora superior, permitindo que o consumidortenha acesso direto aos produtos na prateleira, em especial àquelesde pequeno porte, seguindo o padrão dos supermercadistas.

A Nautika (Fone: 11 2462.4622) oferece soluções como cobertu-ras estruturadas para eventos e armazenagem. Instalada numaárea de 45 mil m² que concentra o espaço fabril, operacional,administrativo e comercial , a companhia ainda conta com mais14.000 m² de área anexa com máquinas que lavam, secam erevisam as lonas das coberturas negociadas. Entre as estruturas,há opções de diversos tamanhos, como galpões modulares quecomeçam com 4 m de largura e 4,1 m de altura central, até galpõescom 50 m de largura e comprimento ilimitado, com os maisdiferentes materiais. A empresaainda conta com a divisão declimatização, responsável pela áreaque envolve temperatura deambientes. O cooler da companhia écapaz de gerar energia consumindoum kW/hora, tornando o custooperacional baixo. Em comparaçãocom o ar condicionado tradicional, ocoller consome apenas 1/8 a 1/10 daenergia do primeiro. O fornecimentodo vento é destaque, podendo alcançar18.000 m³ por hora, sendo quealgumas máquinas podem cobriráreas de até 100 e 150 m², baixandoa temperatura entre 4 e 10ºC.

Entre os sistemas oferecidos pela SSI Schaefer (Fone: 193826.8080) está o Scharfer Case Picking, que consiste em receberpaletes monoproduto e expedir paletes mistos de forma completa-mente automatizada, sem contato com os operadores do armazém.Totalmente modular, o sistema permite soluções para projetosdesde 30.000 a 300.000 caixas por dia. Já o Schaefer Robo Pick éum sistema de separação de pedido capaz de separar muitasvariedades de itens de diferentes tamanhos, formatos e pesos –até 2.400 peças por hora. A empresa fornece ainda o SchaeferOrder Verifier, um novo equipamento de conferência totalmenteautomatizado. Sistema usado para consolidação e sequencia-mento de pedidos, o Mercury trabalha com diferentes materiais,como caixas de papelão, bandejas e caixas plásticas, com sistemade transporte vertical anexo, que contribui para alto rendimento.O Schaefer Orbiter System é um sistema automático paraarmazenagem de paletes de alta densidade, atuando como um“shuttle” controlado por radiofrequência que elimina o tempoperdido de movimentação de empilhadeiras dentro de sistemastipo drive-in. O MRS da companhia é um sistema para armazena-gem de paletes de alta densidade que permite a utilização de umúnico corredor operacional, podendo ser usado com diferentesníveis de automação, 100% automatizado e controlado pelo WMS.Uma estação de trabalho de alto rendimento para separação depedidos diretamente na caixa do pedido define o Pick to ToteStation da empresa. Com o produto, o rendimento de uma pessoanesta estação de trabalho chega a ser de 1000 linhas por hora.Já o A-Frame é um sistema de preparação automatizado de itenspequenos, mais utilizado na indústria farmacêutica e cosmética.O rendimento do sistema é de cerca de 1200 caixas/hora, podendochegar a 25.000 unidades/hora. O sistema logístico e de armaze-nagem Schaefer Carrousel System foi desenvolvido para atendercomplexas demandas. Um conjunto standard consiste em 6000

caixas com uma estação de separação,atingindo a produtividade de até 1.000picks/hora/homem. O Schaefer MiniloadCrane, com alturas de até 20 m, também éuma solução para armazenagem e retiradade caixas automatizada, ideal para oreabastecimento de linhas de preparação epara o transporte de caixas para estaçõesde trabalho “goods to man”. Já o SSITranslog Single é uma solução paratransportes aéreos, com controle etransporte individual de cada peça devestuário desde o momento de entrada noarmazém até a saída do mesmo, passandopelos processos de recepção, armazena-gem, separação, consolidação e expedição.

Este caderno já tradicional da revista Logweb apresenta as novidades e contémdescritivos de produtos e serviços dos vários setores abrangidos pela publicação.Também contém informações sobre negócios fechados, parcerias, novas atividadese/ou focos de atuação, etc.

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A Ulma Handling Systems (Fone: 11 3711.5940) apresenta aomercado brasileiro um sistema de carrossel horizontal, seu maisrecente lançamento em armazenagem e preparação de pedidosautomatizados. Especificamente criado para a armazenagemhorizontal de diversos materiais de grande, médio e pequeno porte, ébaseado no princípio “estoque vai ao operador”. Os cestos (módulosde armazenagem com capacidade para até 600 kg cada um)deslocam-se em um movimento horizontal tipo carrossel, permitindoaos operadores o acesso a milhares de referências com uma frentede trabalho reduzida. Alcança velocidade de 30m/min. e as dimen-sões de largura total são personalizáveis às necessidades de cadacliente e possibilitam perfeita integração com outros sistemas logís-ticos, como, por exemplo, os dispositivos pick to light. Neste caso,criam-se sistemas de preparação de pedidos agrupados em queum só operário pode preparar diversos pedidos simultaneamente.O sistema é gerenciado pelo software IK LOG, que permite o controlecompleto do armazém, eliminação de erros e custos de gestão.

Embalagem

A Sanwey (Fone: 119945.2559) estálançando o ResibagEstruturado, embala-gem de grande portededicada ao acondicio-namento e transportede resíduos inertes ouperigosos, comcertificação do Inmetroem atendimento à

ANTT 420. Trata-se de um big-bag com estrutura interna depapelão, o que permite ser montado em qualquer local semnecessidade de suportes, substituindo a utilização de tambores.Outras novidades da empresa: Sanbag Modulado, big-bag comliner modulado por abas internas, o que proporciona ganho detempo no envase e evita o risco de descer na retirada do material;e Sanbag Lacrado, novidade no setor alimentício, visto que, aindasegundo a empresa, é um modelo que proporciona garantia deassepsia total, pois o liner interno não será manipulado e, assim,irá lacrado ao cliente e modulado ao bag, também evitando o riscode descer junto com o produto.

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São várias as novidades e os produtos oferecidos pela Sealed Air(Fone: 11 3833.2807). Uma das novidades é a caixa térmicaInstapak® Temp Guard™, com isolamento superior que permitemanter os produtos termossensíveis por 72, 96 horas ou mais natemperatura ideal. Também novidade é o Instapak iMold®, sistemaque alia proteção com automação ao produzir os calços de espumaInstapak®. Com tecnologia RFID, reduz custos de mão-de-obra etempo na confecção de embalagens de proteção. Por outro lado, osistema de embalagem inflável Fill-Air® Cyclone™ produz até 150bolsas de ar por minuto. É compacto, não necessita de ar compri-mido e, por isso, pode ser usado em bancadas e mesas. O filmeFill-Air® Cyclone™ está disponível em quatro larguras e pode serconvertido em bolsas de dois comprimentos diferentes, sendopossível produzir oito tamanhos de bolsas. A empresa tambémproduz as embalagens de suspensão e retenção Korrvu®, compos-tas por um filme transparente e resistente, aliado a um materialproduzido com fibras de papel reciclado, promovendo aapresentação e proteção dos produtos durante transporte emanuseio até o ponto de venda. Por sua vez, o sistema deembalagem inflável NewAir I.B.® Express produz até 20 metrosde material de acolchoamento de ar por minuto. É um equipa-mento portátil, de fácil instalação e não requer ar comprimido.Seu filme possui uma camada que retém o ar por muito maistempo. Por fim, a Ethafoam® e Stratocell® são espumas depolietileno em blocos ou multicamadas de densidades diversase ideais para confecção de embalagens de proteção, peçastécnicas, estojos e bandejas retornáveis.

Diversos

A AFL Plastic (Fone: 11 4541.5035) oferece revestimento depoliuretano para rolos transportadores e acionadores, cilindroslaminadores, rodas de empilhadeiras, rodas, rodízios e anéis expulsa-dores. E também semiacabados e peças técnicas/especiais, envol-vendo tarugos, buchas, placas, chapas de desgastes, tiras, guias,batentes, molas, apoios, separadores, calços e cepos para sacoleira.

A Bridgestone (Fone: 11 4433.1568) apresentou recentementeos novos pneus M840 S (na medida 295/80R22.5). Desenvolvidospara caminhões e ônibus de transporte rodoviário, são destinadosà aplicação mista, podendo ser usados tanto em terra como emareia, em todas as posições.

A Continental Pneus (Fone: 0800 170 061) está realizandodiversos investimentos em pesquisa e desenvolvimento paraencontrar novas tecnologias capazes de garantir a fabricação deprodutos mais duráveis, com maior desempenho, menor degrada-ção do ambiente e que possam ser produzidos por meio dematérias-primas alternativas à usual borracha feita da seiva daseringueira. Entre as descobertas já feitas nas pesquisas está apossibilidade de utilizar a flor Dente-de-Leão como fonte de matériapara a fabricação. Segundo cientistas da Universidade de Müster,na Alemanha, o látex dessa planta medicinal produz borracha coma mesma qualidade oferecida pela seringueira. Caso seja possívelproduzir pneus com a flor, o custo de produção deve cair, tendo emvista que a procura pela matéria não deve ser inicialmente tãoexpressiva em relação à da seringueira. Além disso, o tempo decultivo da flor é até sete vezes menor, tornando a possibilidade deutilizá-la atrativa. Outro fator relevante é que a utilização da borrachanatural é uma opção à utilização de uma fonte não-renovável,como o petróleo, empregado na fabricação da borracha sintética.

Um purificador de gases que reduz as emanações tóxicase odoríficas provenientes de motores a diesel éfabricado pela Dalgas-Ecoltec (Fone: 11 3814.8000).O oxicatalisador-Dalgas, quando colocado na saída dosgases de escape de grupo geradores, reduz a emissãode poluentes em até 95% de monóxido de carbono(CO), 40% de hidrocarbonetos (HC) e materialparticulado (MP) e 10% de óxidos nitrosos (NOx).É construído em aço inox ANSI 314L.

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A Dutra Máquinas (Fone: 11 2795-8800) anuncia ao mercado onovo medidor de distância a laser com leitura de 0,1 a 30 metrosStabila modelo LD300, ideal para ser utilizado em ambientesinternos. Entre as principais características do produto estão:display luminoso, dígitos grandes para facilitar a leitura, figurasgrandes de fácil identificação e precisão de medição de cerca de2 mm. Com duas pilhas (AAA – Alcalinas) é possível realizar cercade 3000 medições.

A Eaton (Fone: 11 2465.8822) lançouembreagens direcionadas exclusivamen-te para veículos a partir de novetoneladas. A tecnologia desenvolvidabusca causar menor desgaste na peça,

aumentando a vida útil. Os discos da novalinha, produzida no Brasil, são equipados

com sistema interno de pré-amortecimento quereduz o ruído da marcha lenta e aumenta a durabilidade doscomponentes da caixa de câmbio. Para maior resistência, foiaplicado o revestimento Heavy Duty, com maior concentração decobre. Pivôs de mola, polímero de alta resistência a desgastes eimpactos foram colocados para que o produto atingisse maiordurabilidade. “Esse pivô evita o desgaste das molas econsequentemente a quebra delas”, explica Carlos Dourado,gerente de Aftermarket da Eaton. O amortecimento axial (cushion)permite uma troca de marcha mais leve e o amortecimentoprincipal, preparado para filtrar as vibrações torcionais dosmotores eletrônicos e mecânicos, protege os componentes dacaixa de câmbio contra quebras prematuras. As novas embrea-gens, disponíveis nos tamanhos 280 mm, 330 mm e 362 mm,atenderão ao mercado brasileiro e latino-americano.

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A novidade da FISCOSoft Editora (Fone: 11 3382.1000) é oComexData, produto on-line com conteúdos específicos para a áreade comércio exterior. Na plataforma, os assinantes podem buscarinformações relacionadas à Nomenclatura Comum do Mercosul(NCM) e à Tarifa Externa Comum (TEC), fundamentais para pesquisaaduaneira diária. A ferramenta TEC-Fácil permite a consulta dessasinformações de maneira ágil e com o histórico das alterações. Dentredados que podem ser encontrados estão: Imposto de Importação,Sistemas Integrados, Listas de Exceções à TEC e de BIT (Bens deInformática e Telecomunicações), Quotas tarifárias, Defesa Comercial,IPI,PIS-Importação e Cofins-Importação, ICMS, Acordos Internacio-nais, Correlação NALADI, CIDE Combustíveis e Imposto de Exporta-ção. O site ainda disponibiliza artifícios como Simulador de Cálculode Importação e de Auxílio à Classificação Fiscal de Mercadorias.

A Flamma (Fone: 41 3365.9228) disponibiliza soluções que podemauxiliar as empresas de transporte a se precaverem de roubos deveículos. A empresa comercializa a trava de quinta roda mecânica,que é aliada a equipamentos de segurança eletrônicos e não necessitada cobertura de satélites. De fácil instalação, o dispositivo de trava-mento de carreta e cavalo mecânico facilita a gestão e o controle dafrota, já que depende apenas do responsável pelo veículo concederou não o seu desengate.

Recente desenvolvimento da Rayflex (Fone: 11 4645.3360), oconjunto completo para docas é integrado por porta seccional + abrigoretrátil + rampa niveladora. As portas seccionais são disponíveis nasversões manual e motorizada, com abertura tipo vertical, high lift oustandard, que podem variar de acordo com a altura do galpão. Por suavez, os abrigos retráteis isolam as docas, reduzindo perdas de refrige-ração, evitando a entrada de insetos, chuva e partículas em suspensãono processo de carga e descarga e, assim, danos e contaminações dosprodutos. Possuem sistema de abertura retrátil que se adapta àcarroceria do caminhão. Completam o conjunto as rampas nivela-doras, eletro-hidráulicas, utilizadas para compensar a distância entre adoca e os veículos que realizam a operação de carga e descarga e paranivelar a diferença de altura entre a carroceria do caminhão e a doca.

A Spencer Tecnologia (Fone: 11 3074.1174) acaba de implantar seudepartamento de marketing. A partir de agora, estratégias mercadoló-gicas, ações e uma maior comunicação com clientes e fornecedoresestarão na pauta diária. A empresa fornece o computador móvel EP10,otimizado para aplicações industriais, oferecendo todos os recursos deum computador de tamanho industrial. Pode ser configurado de formaflexível para uma ampla variedade de usuários, usos e ambientes.

Este ano foi marcado para a Startrade (Fone: 41 3285.8825) pelolançamento no Brasil e distribuição exclusiva dos equipamentos daCubiscan americana. Incluem um sistema que mede e pesavolumes (vulgarmente conhecido como equipamento cubador),fazendo o trabalho da fita métrica e da balança ao mesmo tempo,coletando dados e armazenando-os em um banco de dados parauso em Sistemas de Gerenciamento de Armazéns (WMS),Gerenciamento de Transportes (TMS) ou mesmo para sistemascomo o Maxload Pro (também distribuído pela Startrade no Brasil),que faz todo o planejamento de cargas em veículos, com o objetivode maximizar o volume de cargas carregadas, reduzindo o impactodo frete sobe a unidade de carga.

A Technifor (Fone: 11 5524.8707) apresenta soluções demarcação por micropercussão eletromagnética para utilização emtodos os materiais. A solução XF510m realiza microimpactos nasuperfície do material, utilizando uma caneta com ponta decarbono, criando uma marca permanente sem provocar desgasteou lascas no local. A máquina é resultado da união de umeletroímã poderoso com um sistema de guia, ideal para produziruma marcação precisa e que impossibilite alteração. Em diversosmateriais, a profundidade de marcação pode ir até 0,2 mm,garantindo, assim, uma rastreabilidade de confiança. As cabeçasdo marcador são facilmente integradas em todos os layouts dalinha de produção, como mesas giratórias e braços de robô.A caneta permite atuar em peças planas, curvas e côncavas.

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Para atender às necessidades de utilização de veículos de cargade pequeno porte para operação na área central das grandescidades e centros urbanos, a Tailtec (Fone: 11 3686.8669) estálançando as plataformas elevatórias de cargas veiculares linhaleve modelo DH – LC - 500 ou 750, para aplicação em veículosleves para distribuição urbana, como Kia Bongo, Hyundai HR, MBSprinter e Iveco Daily, entre outros. Além de terem um peso própriobastante reduzido, possuem mesa com alta resistência a corrosão,construída em perfis de alumínio aeronáutico com acabamentoanodizado, e são fornecidas em capacidades de 500 ou 750 kg.

A Tigerlog Consultoria e Treinamentoem Logística (Fone: 11 2694.1391), quejá tinha três empresas criadas paraoferecer soluções logísticas diferencia-das (Netlogística, Guepardo Consultoriae Resolve), fundou mais uma companhiaem 2011. A Fábrica de Logística évoltada para a atualização profissionalem conhecimentos técnicos. Por meio daempresa, pode-se realizar downloads demateriais técnicos abordando assuntoscomo movimentação e armazenagem demateriais, gestão de estoques, transpor-tes em diferentes modais, administraçãofinanceira e custos aplicados à logística.

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Empilhadeiras, paleteiras ....e componentes

Distribuidora da marca Clark, a Aesa Empilhadeiras (Fone: 113488.1450) trabalha agora com a nova linha de equipamentoslançados durante a CeMAT, realizada em abril último. Os novosmodelos são: empilhadeiras C40/C45/C50s/C55s, com capacidadede 4000 a 5500 kg, sistema de transmissão de duas velocidades àfrente e a ré e eixo frontal com rodagem dupla ou simples;empilhadeiras C15/C18/C20s, com capacidade de 1500 a 2000 kg,sistema de transmissão transeixo de uma marcha à frente e a ré etorres na concepção de duplo e triplo estágio; e os equipamentosCTX40/70, que têm a mesma robustez das empilhadeiras, segundoo fabricante, graças à aplicação do conceito Built to Last,caracterizado por uma construção de estrutura muito forte e idealpara trabalhos mais duros. Possuem capacidade de reboque de4000 a 7000 kg, motor com tecnologia de corrente alternada de 3 e6 KW nos respectivos modelos e três sistemas de freios indepen-dentes (freio elétrico, freio de serviço e freio de estacionamento).

A Brascepe (Fone: 11 3966.7745) atua no desenvolvimento e nafabricação de acessórios para empilhadeiras GLP e elétricas,como: suportes para GLP, coberturas, transportadores, estações eberços para baterias, conjunto de roldanas e outros acessóriosespeciais sob consulta.

A Byg (Fone: 11 3583.1312) apresenta ao mercado os novosprodutos da linha Evolution. Entre as novidades estão as empilha-deiras tracionárias ART 1635, que movimentam até 1.600 kg decarga com autonomia de oito horas contínuas de trabalho, emelevação máxima de 3.500 mm. O modelo ART 1754 atua comcargas de até 1.700 kg, com oito horas de trabalho ininterruptas eelevação máxima de 5.400 mm. Também novidade, o transportadorde carga tracionário RL 2200 tem capacidade de movimentação de2200 kg com a mesma autonomia. Dispositivo para coleta decarrinhos de supermercado, o Byg Smart Evolution é outro destaqueda marca. Comandado por controle remoto com operação dianteirae inversa, o dispositivo atua em três velocidades (de 0 a 3.3 mph) etem capacidade para conduzir até 30 carrinhos por viagem. Idealpara estocagem, a empilhadeira ART-P1545 possui mecanismo deavanço até 500 mm no pantógrafo e movimenta cargas de até1.200 kg, com elevação até 4.500 mm. Além disso, conta comsistema de elevação livre (free liftting) de 1.575 mm e sistema defrenagem eletromagnético. A Byg também lança no mercado aempilhadeira tracionária ART- DP 1535, que movimentam duascargas, uma nos garfos, outra nos braços de suporte, ao mesmotempo. Tem capacidade de carga até 1,5 tonelada e garfos com1,15 m de comprimento, podendo elevar cargas até 3,5 m. Batizadade Climb Truck, outra nova empilhadeira possui duas patolas, umausada se apoiando no piso da carroceria, enquanto a outra sustenta aempilhadeira, evitando seu tombamento durante o processo decarga ou descarga, sendo indicada para carregar e descarregarpaletes em locais sem docas ou rampas.

A irlandesa Combilift (Fone: 11 7494.1058), fabricante de empilha-deiras multidirecionais e articuladas, com diversos modelos emoperação no Brasil, anuncia a venda do primeiro Straddle Carrier(movimentador de contêineres) no país. Lançado oficialmente em2010, o equipamento foi projetado para movimentar contêineresde 20, 30, 40 e 45 pés, sendo também utilizado para transportarcargas longas. A visibilidade do operador com a máquina é de360º, o que facilita a operação em espaços reduzidos e acesso àárea interna do armazém por meio de portas com menos de5,5 metros. Entre as principais características da máquina estão acapacidade de carga de até 35 toneladas e o fato de não exercermuita pressão sob o solo, mesmo quando carregada, por ser leve.

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A Commat (Fone: 11 2808.3333) apresenta ao mercado brasileiroa mais nova série de empilhadeiras a GLP da marca americanaCrown, a série C5. Possuem motor industrial 2.4 L da marca JohnDeere, capacidades entre 1.8 ton. e 3,0 ton. com centro de cargade 600 mm e sistema de controle Access 123 que, através dedisplay, permite checar os níveis de performance do equipamentoem tempo real. Outra novidade é a mais nova série de empilha-deiras elétricas pantográficas (simples e dupla profundidade) damarca americana Crown, RM 6000. Ideais para operar em corredoresestreitos, possuem torre única Monolift, capacidade de 1.450 e2.000 kg, sistema de gerenciamento Access 123, sistema de tração ehidráulico de corrente alternada e controle manual multitarefas.

A Coparts (Fone: 11 2633.4000) forneceempilhadeiras elétricas, patoladas,retráteis e manuais da Paletrans para todoo território nacional; loca empilhadeirasHyundai e Paletrans novas e seminovas, aGLP, diesel e elétricas; fornece peças dereposição para empilhadeirasmultimarcas, como Hyster,Yale, Clark, Hyundai, Komatsu,Toyota, etc.; presta serviços demanutenção em empilhadeiras e guindastes multimarcas, comoGalion, Clark, Grove, Krane Kar e Hyster; além de venderempilhadeiras elétricas, patoladas, retráteis e manuais Paletrans.

Atuando como um ponto de encontro de vendedores e comprado-res de empilhadeiras, novas ou usadas, o site EmpilhadeirasOnline (www.empilhadeirasonline.com.br) disponibilizaanúncios desses produtos, além de rebocadores e paleteiras comdetalhes. Hoje, estão cadastrados cerca de 300 equipamentos deinúmeras marcas presentes no mercado, que recebem cerca de 30mil visitas por mês. A compra e venda do produto é feita diretamen-te com o vendedor, por meio dos contatos colocados na página doanúncio. “O Empilhadeiras Online não intermedeia a venda, apenascobra pelo anúncio”, explica Graciella Felix, gerente de marketing daempresa. O site ainda planeja disponibilizar simuladores para umamelhor avaliação dos equipamentos, guias e modelos de planilhas.

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A Equiport - Equipamentos para Portos (Fone: 13 3227.6025)é representante oficial dos equipamentos portuários Terex (reachstacker de até 45 toneladas, incluindo novos modelos comcapacidades para empilhamento de contêineres 5 hc, 6 Dry e 6 hcde altura na primeira fila; ECH – Empty Container Handler, ouempilhadeira frontal para contêineres vazios com capacidade deaté 9 alturas; e empilhadeiras com capacidades de 18 até 52toneladas, ideais para operação em terminais portuários eindústria em geral, com uso de portabobinas). E também possui arepresentação dos tratores de terminais tipo Tug Master da marcaCapacity, fabricados nos Estados Unidos. São tratores específicospara o transporte e a movimentação de contêineres em terminais,centros de distribuição e indústria, com capacidade de tração de50 até 150 toneladas.

A Fornecedora Industrial (Fone: 11 3816.5077) traz ao mercadoum novo rebocador elétrico para movimentação de carga sobrerodas. Entre as vantagens de utilizar o rebocador estão a capacida-de da máquina de movimentar cargas com até 100 ton., a bateriade troca rápida recarregável, o freio eletromagnético e o sistemaantiesmagamento. Para manusear a máquina, ideal para movimen-tação em locais com espaço reduzido, não é necessário nenhumtipo de habilitação específica.

A austríaca Fronius (Fone: 11 3563.3800), no Brasil há 13 anos,investe em produtos como os carregadores de bateria de traçãocom base na tecnologia Acctiva Inverter. Entre as característicasda tecnologia estão o carregamento inteligente, alta eficiênciaenergética e energia constante durante todo o processo de carga,segundo a empresa. Com o carregador, a vida útil da bateria podeser aumentada em até 25%, já que ele não a aquece durante acarga, permitindo o uso das baterias por mais tempo. A sérieSelectiva da Fronius apresenta quatro classes de potências eversões (1 kW, 3 kW, 7 kW e 14 kW), além de oferecer uma gamacompleta de produtos para baterias de 12, 24, 36, 48, 72 e 80 volt.

A Hyster (Fone: 11 5548.3000) lançou este ano a empilhadeiraH50 CT, com capacidade de 2500 kg e motor Mazda 2.0, que, aoser comparada com outras máquinas, mostra redução de consumoem cerca de 15%, segundo a empresa. Apresenta capacidaderesidual entre 2.030 e 4.775 kg e opera em corredor de 3.824 mm(palete de 1 m), mantendo a produtividade com velocidade dedeslocamento de 18 km por hora. É equipada com deslocadorlateral, kit de iluminação completo e alça na coluna traseira combuzina, o que aumenta e facilita as reversões nas operações.

A nova sede da Liftcom Empilhadeiras (Fone: 11 3729.2822) –integrante da rede de distribuição da BMC, empresa especializadano mercado de movimentação de carga e representante daHyundai para todo o território brasileiro – foi inaugurada em SãoPaulo. A empresa conta agora com 450 m² só para a oficina, ondeé realizada manutenção preventiva e corretiva de empilhadeiras,150 m² para o estoque de peças de reposição originais para prontaentrega e 150 m² para as instalações do escritório. Além disso, opiso industrial suporta 40 ton/m² e o local conta com um box delavagem de máquinas com filtro de decantação para tratamento daágua de descarte. A sede da companhia, que comercializaempilhadeiras novas a diesel, elétricas e a gás, se encontra naVila Anastácio, a poucas quadras da Marginal Tietê.

A Linde (Fone: 11 3604.4755) anuncia o facelift da série 394(empilhadeiras a combustão de 4 a 5 toneladas). Segundo aempresa, a máquina, que, por conta de sua transmissãohidrostática, já era a mais econômica do mercado, teve ummelhoria no consumo de combustível de até 20% por conta dainovação tecnológica do sistema hidráulico LoadSensing, quepermite, também, uso racional de óleo hidráulico, reduzido o nívelde ruído e poluição. Outra vantagem desse sistema é a possibilida-de de escolher três modos de operação (Economia, Eficiência ePerformance.) Assim, o usuário final pode escolher a melhorrelação entre custo operacional e produtividade do equipamento.

Na linha de equipamentoselétricos, a Movicarga (fone: 115014.2477), distribuidora oficialdas empilhadeiras Nissan, temcomo destaques: empilhadeiraretrátil modelo UHS 200, comcapacidade para 2.000 kg e torrede 3 estágios e 9,6 m; paleteira PLL200, com a mesma capacidade;paleteira patolada PSH 160, para1.600 kg, com torre de 3 estágios e4,2 m; e paleteira PLP 250, comcapacidade para 2.500 kg. Emequipamentos a combustão, anovidade é a possibilidade deadquiri-los com a sua emissão decarbonos neutralizada pelo períodode um ano.

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A Piazza Empilhadeiras,revendedora Paletrans, acaba delançar a sua loja virtual -www.piazzaempilhadeiras.com.br.Em sua linha de produtos estão:transpaletes manuais e elétricos,empilhadeiras manuais,semielétricas e elétricas eempilhadeiras retráteis, bem comopeças de reposição.

Com capacidades que variam de 1 a 1,6 toneladas,a nova versão da RX50, empilhadeira elétricacontrabalançada de 3 rodas fabricada pela StillBrasil (Fone: 11 4066.8100), foi premiado com oIF Produto Design Award 2011. Conta com motoresde corrente alternada e o sistema Boi-Q, quecontribui para a economia e consciência ecológica.Outro destaque da companhia é a empilhadeiracontrabalançada a combustão modelos CLX25 eCLX30 (2,5 ton. e 3,0 ton. respectivamente).Movida a gasolina ou GLP (sistema DUAL), utilizavaporizador/regulador nacional que proporcionamais rendimento com baixa emissão de poluentes.A empilhadeira contrabalançada híbrida RX70,também movida à combustão (diesel ou GLP), possui super caps: banco de capacitoresque armazena energia proveniente do sistema de freio regenerativo. Esta energia éreutilizada pelo sistema de tração (elétrico), reduzindo o consumo de combustível.O sistema de freio deste equipamento é lamelar, com discos metálicos envolvidos emmaterial sintetizado e banhado em óleo que, além de grande eficiência, minimiza oscustos de manutenção. Já a empilhadeira elétrica retrátil FMX é disponível nas versõesFMX17 e FMX20 (1,7 toneladas e 2 toneladas, respectivamente). A cabine de comando,com amplo espaço de trabalho, garante facilidade de operação com conforto esegurança, proporcionando maior produtividade.

O lançamento da Yale (Fone: 115683.8531), a empilhadeira GP050LX,atende às mais diversas operações emindústrias e varejo. Segundo a empresa,oferece uma combinação entre a cargatransportada e baixo consumo, com maioreficiência e baixo custo operacional,garantindo uma redução de 12% em seuconsumo.

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Gestão e controle aplicados à logística – Soluções de TI

A 3T Systems (Fone: 11 2125.8300), empresa que desenvolvesoluções para transportadoras utilizando tecnologia derastreamento para monitoramento básico, segurança e logística,trabalha atualmente com três soluções para o mercado.O 3T Inovação é um rastreador com serviços de avaliaçãocomportamental de motorista ao volante. A novidade ajuda ogestor da frota a implementar melhores práticas de condução,minimiza riscos de acidentes e reduz os custos com combustível emanutenção dos veículos, segundo a empresa. Outro serviço é o3T Controle, Sistema de Segurança Automotiva completo comcobertura patrimonial. O sistema é capaz de mostrar a localizaçãodo veículo por meio da aplicação 3T WEB, um software demonitoramento específico. A solução origina diversos relatóriosgerenciais, como o histórico de posição e velocidade, além dedispor do serviço de pronto atendimento da Central deMonitoramento 24h, que auxilia na recuperação do veículo comacionamento de bloqueio em caso de roubo, sequestro e outrasemergências. Para suportar processos logísticos de distribuiçãocom uma aplicação de monitoramento e controle operacional queassegure o desenvolvimento das atividades e utilização dosrecursos sempre com maior desempenho, a empresa aindadisponibiliza o 3T Logística.

O computador veicular MTC6Advantech-Dlog (Fone: 0800770.5355) é projetado para condiçõesextremas e robustas, resistindo,segundo a empresa, a quedas,choques e vibrações. Opera atésubmerso em água e o touchscreenfrontal é capaz de suportar o impactodireto de uma bola de metal de 500 g,lançada de uma altura de 1,3 m.

A Almmati Sistemas (Fone: 45 3035.3587), companhia que desen-volve soluções de gestão empresarial para os segmentos logístico,serviços, industrial, atacadista e varejista, anuncia parceria com aTargit Brasil para comercializar a solução de Business Intelligence(BI) no Paraná. A ferramenta, que está posicionada no topo doranking da preferência mundial de soluções de Business Intelligence,segundo o último estudo realizado pelo Application ResearchCenter (BARC), será comercializada de forma integrada ao ERP(Enterprise Resource Planning) da Almmati. No entanto, ela poderáser implementada em clientes que já utilizem outros softwares.

Com mais de 3.500 sistemas implantados em 750 organizações noBrasil, a Benner Sitemas (Fone: 11 2109.8500) oferece tecnologiapara os segmentos de transportes e logística em áreas como ocontrole detalhado de custos, implementação da gestão de riscos,controle de rota, tráfego e frota, implementação de políticacomercial flexível, revisão e implementação de boas práticas emdiversas áreas do mercado. A Benner Transportes e Logísticatrabalha com softwares como o Sistema de Gerenciamento deTransportes (TMS), abrangendo as companhias que atuam comcarga fracionada, fechada ou líquida. A empresa também atua como WMS, atendendo às necessidades operacionais de controle egestão das mercadorias e contêineres armazenados, além docontrole financeiro e gerencial de toda a operação. O sistema deManutenção de Frotas busca auxiliar na redução de custos dasempresas.

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A S&A Sistemas (Fone: 31 4501.0000) apresenta a sua maisnova tecnologia incorporada ao SAGA WMS Advanced, sistema deoperação por comando de voz. O SAGA é o primeiro softwareWMS a operar por comando de voz no país, em parceria com aVocollect®, empresa especializada em tecnologia de soluçõespara captura de dados por voz para sistemas WMS’s de Centros deDistribuição e Varejo de alta performance. As características doproduto permitem que a produtividade aumente entre 25 a 35%apenas ao fazer com que os operadores fiquem com as mãos livrespara mover caixas e produtos sem a necessidade de digitar ou leretiquetas de códigos de barras, realizando o trabalho todo porcomando de voz. Dessa forma, a atenção dos profissionaistambém fica toda voltada para a operação, o que aumenta aacuracidade nas movimentações e elimina erros na separação deprodutos. Por meio do software, o operador pode escutar detalhesda mercadoria como: descrição, vencimento, peso, lote e código.

A Sascar (Fone: 0300 789 6004) lança o SASMoto, um rastreadorexclusivo para motocicletas que permite monitoramento mesmocom a moto desligada.Trabalha por sinal GPS, com comunicaçãoem tempo real via rede GSM em todo o país. Outras característicasdo produto são: visualização via WEB, posicionamento a cada2 minutos, gestão de operações logísticas e um acelerômetroeletrônico, dispositivo que detecta se a motocicleta está emmovimento, mesmo que desligada, e informa o rastreador emcurtos espaços de tempo para facilitar sua recuperação em casode furto. A Sascar também atua com telemetria, por meio daempresa Blue Tec. O Bluetec 400 (disponível nas versões Bluetec400 RF, Bluetec 400 RF Plus e Bluetec 400 GSM), um dos produtosda empresa, é um computador de bordo que gerencia eletronica-mente a frota disparando um alarme a cada infração cometida pelomotorista, que é registrada e transmitida à central da empresa.O Forklog (modelos ForkLog RF, ForkLog RF Plus e ForkLog GSM) éum sistema de monitoramento e telemetria que registra o queacontece com veículos de movimentação interna, como empilha-deiras, registrando e padronizando a forma como os veículos estãosendo operados. A solução também gera relatórios que permitempremiar quem obtiver os melhores resultados. O Forklimit é umvelocímetro digital microprocessador para empilhadeiras, máquinase demais veículos de movimentação interna que controla avelocidade da condução da máquina. Já o Pumplog é um computa-dor instalado no parque de bombas para controlar o abastecimentode combustível da garagem. Com o Pumplog, a empresa é capazde monitorar até quatro bombas simultaneamente, registrandohora e data de cada abastecimento e identificando o frentista, omotorista e o veículo abastecido. A quantidade de litros decombustível também é medida eletronicamente.

A GKO (Fone: 21 2533.3503) está lançando a nova versão do TMSGKO Frete, sistema para gestão de fretes contratados. Segundo aempresa, alguns benefícios proporcionados pelo sistema são:elimina 2% do valor geral do frete com auditoria; redução de 5% a10% do valor geral do frete com o uso da simulação; ampliaentregas no prazo e reduz reentregas, devoluções e extravios comavaliação das transportadoras; e permite maior controle desde acoleta até a entrega.

A Gocil (Fone: 113528.9050) anuncia o lançamento do mSafe3000, terminal portátil com GPS e conectividade GSM. Para usopor profissionais, veículos e bens que necessitem de proteção e

monitoramento em tempo real, empre-sas de segurança, busca e salvamento(SAR), proteção familiar, gerenciamentoe segurança de frotas e equipes, o

aparelho é um rastreador pessoalcompacto e portátil, que inclui botão SOS para

emergências. Ao ser acionado, o botão faz com que oaparelho envie uma mensagem imediata para a plataforma de

rastreamento e alta sensibilidade GPS.

A Opentech (Fone: 47 2101.6122), companhia de soluções degerenciamento de risco e logística, apresenta a ferramenta SIL(Sistema Integrado de Logística). O produto é um software delogística que aponta todas as movimentações e eventos de umveículo, como embarque, tempo de viagem, entregas, entre outros.“O SIL é capaz de gerar diferenciais competitivos estratégicos aoproporcionar informações que permitem a tomada de decisões emtempo real para garantir planejamento, segurança, economia efuncionalidade”, explica Alfredo Zattar, presidente da Opentech.A solução pode ser integrada ao Protheus, um dos ERPs da TOTVS.

A Otimis (Fone: 47 3036.7800) oferece soluçõesfocadas na área logística, como WMS, TMS,LMS, YMS, Demand Planning, S&OP, Consultoriae Service Desk, dentre outras. E, em parceriacom a JDA Software, lança no Brasil o SupplyChain Now, uma solução para gerenciamento dacadeia de suprimentos que oferece um rápidoRetorno sobre o Investimento (ROI) com baixorisco a partir de quatro meses, segundo aempresa. Gestão de Demanda e Produção,

Reposição e Planejamento de Estoque e Otimização de Ordens sãoalgumas das vantagens proporcionadas pelo sistema.

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A SDI (Fone:19 3707.1551) oferece soluções de logística,consultoria, engenharia, manuseio de produtos, gerenciamento deCD’s, softwares e integração, atendendo ao varejo especializado,armazenagem, varejo e manufatura de vestuário, como tambémáreas postal e de encomendas. Os serviços de consultoriafornecem uma planta “blueprint” para soluções de manuseio demateriais de um projeto que deverão ser desenhadas eimplementadas. De sistemas de controle a WMS, os softwares daempresa cobrem a gama completa das necessidades dos clientesem relação aos Centros de Distribuição. Além disso, faz odesenho, manufatura e implementação de um equipamento demanuseio e separação individual customizado para manusear,processar e separar uma variedade de produtos, desde vestuário,joalheria, livros, CD’s, DVD’s, caixas a embalagens de correio.E integra sistemas de softwares padrão ou customizados deesteiras como parte de uma solução completa

A Sofit (Fone: 47 3473.0222) apresenta novas soluções paragestão de manutenção de frotas. A companhia, especializadaem soluções SaaS – Software as Service, oferece o Sofit4Transport, solução que permite o controle completo da frotacorporativa e o gerenciamento de veículos próprios ou deterceiros. Fornecida na versão SaaS, a solução reduz custos deoperação, dispensando os gastos com implementação,infraestrutura de TI ou treinamento de funcionários, já que écompletamente operada via web. O único gasto é umamensalidade calculada de acordo com o número de veículos dafrota a ser monitorada. “O usuário pode acessar os sistemasde qualquer dispositivo com acesso à internet, inclusivecelulares, e verificar os indicadores de gestão de sua frota emtempo real, como consumo e custo de combustível, manutençõescorretivas e preventivas, pneus e outros”, explica GiovaniAmaral, CEO da Sofit.

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Um novo conceito de logística para transporte de madeirapara a Unidade Aracruz da Fibria – empresa brasileira comforte presença no mercado global de produtos florestais – é anovidade da Aqces (Fone: 11 3296-6900). O projetocomeçou em fevereiro desse ano e a operação buscatransportar mais de 1,3 milhões de toneladas de madeira porano, com média de 10 milhões de km rodados. Para isso, aAqces investiu mais de R$ 20 milhões na compra de40 conjuntos tritrem florestal e 40 cavalos mecânicos com460 cavalos de potência. A operação consiste no transportede toras de eucalipto de áreas no Espírito Santo e Bahia até afábrica localizada na cidade de Aracruz, ES, e aumento daperformance operacional dos ativos. A empresa aindainvestiu na criação de um ponto de apoio na cidade deSão Mateus, ES, que permitirá a troca dos motoristas aolongo das 24 horas do dia, aumentando a produtividade.O monitoramento será realizado em 100% da frota, com oauxílio de rastreadores e sensores de telemetria, comcontrole total e instantâneo (on-line) da exata localizaçãodo veículo/produto.

A Ativa Distribuição e Logística (Fone: 11 4143.8727)atua no segmento de transporte rodoviário de cargas e,também, como operador logístico especializado nogerenciamento e na operação de toda a cadeia logística deprodutos farmacêuticos, cosméticos e têxteis. Opera em todoo Brasil e mantém filiais nas regiões sudeste e sul do país,oferecendo serviços como gestão de estoque e armazenagemdo produtos, picking (separação) e expedição de produtos,picking fracionado, emissão de notas fiscais, indicadores deperformance, cross-docking, montagem de kits, rotulagem,paletização e etiquetagem, aplicação de filme stretch,transporte integrado para transferências e distribuição emtodo território nacional.

A Autlog (Fone: 11 4243.4133), operadora logística dematerial promocional, oferece serviços de armazenagem,manuseio e montagem de kits, distribuição aérea e rodoviária,logística reversa, positivação e pesquisa de materiais noponto de venda (PDV). Atende a departamentos de marketing,promoções, trade marketing e eventos e está apta para atuarnas áreas de cosméticos, alimentos, saneantes (comodesinfetantes, detergentes e inseticidas), correlatos (equipa-mentos e utensílios médico-hospitalares, como medidor depressão e glicemia) e medicamentos.

Operações logísticas

A AGM Logística (Fone: 21 2107.6011) está iniciando uma novaparceria logística com uma multinacional do setor de embalagense recipientes. A parceira é uma das maiores fabricantes de lataspara bebidas do mundo e uma das líderes globais em embalagenspara consumo, atendendo a várias indústrias nos setores debebidas, alimentos, beleza, cuidados pessoais e saúde. O foco daparceria é a área de armazenagem e transportes de latas e tampasde alumínio para bebidas, em diversas cidades brasileiras e naAmérica Latina. Para a primeira operação, feita em Manaus, AM,serão adquiridas diretamente das fábricas, no exterior, duas novasempilhadeiras com capacidade de carga superior a 15 toneladas eduas paleteiras hidráulicas com capacidade de até 19 toneladas.A AGM disponibilizará ainda o AGM Logic (sistema integrado deWMS e TMS) com EDI com SAP, sistema que funciona “on line realtime”, disponibilizando vários relatórios ao cliente pela WEB, como:posição atualizada de estoque, reposição do mesmo, pedidos emseparação, pedidos em expedição, em transporte e entregas.

A AGV Logística (Fone: 19 2127.9283) iniciou suas atividades nacadeia de frios, com a armazenagem de margarinas. Hoje, atuanos segmentos automotivo, de bens de consumo, industrial eserviços, químico, saúde animal, saúde humana, serviços bancários,tecnologia e varejo, atuando com 54 Centros de Distribuição,5 pontos de apoio e 17 operações in house, bem como com 75filiais. Os serviços incluem: armazenagem, gestão de estoques,transporte e distribuição, transporte dedicado, transporte deprodutos sensíveis, logística promocional, logística reversa,logística de carga extrapesada, fornecimento de embalagens einsumos, gestão de operações in-house, consultoria e projetoslogísticos, revitalização de ATMs, soluções personalizadas emsistemas – TI e assessoria em comércio exterior, importação eexportação.

A Atlas Transportes & Logística (Fone: 11 2795.3100) anunciao investimento de R$ 11 milhões na aquisição e renovação dafrota. Ao todo, 130 novos veículos serão comprados, equipadoscom sistema de rastreamento, elevando a frota total da companhiapara 1.800 veículos. Entre as máquinas estão 65 carretas, 19veículos toco, 40 veículos leves, um veículo truck, dois cavalosmecânicos e três veículos urbanos de carga. Os veículos de maiorporte serão alocados nas transferências entre as filiais e osdemais nas operações urbanas.

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A Braspress (Fone: 11 2188.9000) informa que a frota decaminhões da marca atingiu as mil unidades. De acordo com aempresa, a frota é a mais jovem de todo o Transporte Rodoviáriode Cargas (TRC), com idade média de 2,5 anos, devido à constanterenovação dos caminhões. “A renovação da frota não é importanteapenas para o transporte rodoviário, mas também para o Brasil,pois cerca de 37 mil pessoas morrem por ano em acidentes. Dessenúmero, uma parcela substancial da responsabilidade dessas é oenvelhecimento dos caminhões, que ultrapassam os 30 anos deuso”, afirma Urubatan Helou, diretor-presidente da empresa.O milésimo caminhão da frota recebeu o chassis de final 77,em referência ao ano de fundação da empresa, 1977.

O Bueno Grupo (Fone: 12 3955.1100), especia-lizado em operações de transporte, anuncia aampliação da área de armazenagem e operaçõeslogísticas em Itapevi, SP, com um novo prédio.O novo ambiente conta com 6.136 m2 de áreacoberta, 12 metros de pé direto, 7 docas cobertas,piso nivelado a laser e com a estimativa para 6.000posições/paletes, podendo ser ampliada para12.500 m2 de área coberta e para 13.000 posições/paletes. O objetivo da ampliação é atender àdemanda crescente dos clientes atuais daArmavale, empresa do grupo, e prospectar novasoperações na região.

O foco de atuação da Célere (Fone: 11 5670.5670)é implementar e operacionalizar soluções emintralogística, utilizando ferramentas de PMO(Project Manager Officer) e metodologias específicaspara alcançar soluções personalizadas para osclientes. Hoje, a empresa conta com estruturacompleta para atender todas as necessidades doprocesso de movimentação interna de indústrias.

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O Consórcio Linha Azul (Fone: 19 3753.1000) completa seis anos.Dentre as 40 empresas que hoje operam o Despacho AduaneiroExpresso ou Linha Azul – criado pela Receita Federal do Brasil parafacilitar as operações de comércio exterior e que permite que asempresas que possuem essa habilitação tenham mais agilidade epreferência na liberação das cargas –, 18 foram auditadas peloconsórcio, que é integrado pelas companhias Tradeworks, Consul-camp e RGC. “São inúmeros os benefícios que a empresa habilitadano Linha Azul tem, como o tratamento expresso pela RFB nasoperações de importação e exportação, com desconto na armaze-nagem independente do modal e redução no custo do frete, alémde melhor controle interno na empresa”, explica Ulysses Portugal,diretor de auditoria do Consórcio Linha Azul e da Tradeworks.

Quando foi criada em 1960, a Elba Equipamentos e Serviços(Fone: 31 3555.2600) – antes conhecida como Elba - ConstrutoraEuler e Barbosa – dedicava-se ao ramo da construção civil e à locaçãode equipamentos pesados. A partir de 1970, a empresa evoluiu para oramo de prestação de serviços especializados, mudando o nome paraElba Equipamentos e Serviços e agora atua com logística demovimentação de matérias-primas e insumos necessários aoprocesso produtivo industrial; logística de movimentação de produtosacabados; prestação de serviços de apoio às atividades de manuten-ção industrial com equipamentos pesados; logística integrada,envolvendo atividades de recebimento, armazenagem, expedição etransporte (entrega) para almoxarifados e pátios de CAPEX e OPEX;locação de equipamentos; beneficiamento de resíduos siderúrgicosem planta de beneficiamento e guindastes de boleamento.

Formado por empresas com especialidade em logística da gestãoindustrial, o Grupo La Rondine (Fone: 19 3245.8016) atua nessesetor há 23 anos, com foco principal em serviços intralogísticos elogísticos de gestão industrial. Entre as suas atividades estão:terceirização in-house de montagem, envasamento e embalamento(prestação de serviços e industrializações in-house) e empacotamentoou administração de produtos acabados in-house (realizando todo oinvestimento em equipamentos e máquinas de embalar necessáriopara a operação do cliente). Outros trabalhos oferecidos sãoindustrialização por encomenda para terceiros nas unidades daempresa, movimentações industriais internas (empilhadeiras, mão-de-obra especializada, gestão dos processos por sistemas de WMSe serviços de gestão especializados), abastecimento de linhasindustriais, hub de embalagens (compra e armazenagens,almoxarifados e expedição), inventário, gestão e administração deembalagens retornáveis (Logística Reversa), além do armazena-mento de produtos nacionais e importados.

No início do mês de julho último, a Hamburg Süd (Fone: 115185.5600) realizou o primeiro embarque de um contêiner decarga refrigerada no Porto Itapoá, SC, que entrou em operaçãono mês de junho. Foram exportadas 24 toneladas de carga defrango congelada, da Marfrig/Seara, que teve como destino finalo Porto de Hakata, no Japão. O Porto Itapoá, com capacidadeinstalada para movimentar, em sua primeira fase, mais de300 mil contêineres/ano, terá a abrangência regional quepermitirá intensificar o atendimento tanto do transporte de longocurso quanto da cabotagem, funcionando como um portoconcentrador que possibilitará operações de grandes navios quepoderão ser utilizados em plena carga para atender o comércioexterior de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Empresa focada em soluções logísticas, a Hipercon (Fone: 133228.4100) possui diversas áreas de atuação, como a LogísticaIntegrada, setor que coordena e opera todas as etapas da cadeialogística com estrutura própria. Outros serviços oferecidos sãogerenciamento de projetos, com profissionais que organizamtoda a logística dos serviços prestados por meio de projetospersonalizados e específicos para cada cliente, e armazenageme distribuição com terminais na faixa portuária de Santos, SP,onde estoca, organiza, unitiza e estufa diversos contêineres decargas seca, frigorificada ou perigosa. Os armazéns aindaoperam com cargas em sacas, big-bags, paletizadas em fardos,bobinas, tambores, soltas ou a granel, destinadas ao mercadointerno e à exportação. A companhia também realiza o transporterodoviário de cargas, desembaraço aduaneiro, reparo decontêineres e agenciamento marítimo.

A filial brasileira da ID Logistics (Fone: 11 3809.3400) é umadas grandes responsáveis pelo faturamento mundial do grupofrancês. No ano passado, o valor alcançou 386,2 milhões deeuros, com um crescimento anual de 24,7%. O lucro operacionalaumentou 35,9%, totalizando 12,5 milhões de euros, e o lucrolíquido consolidado aumentou para 5 milhões de euros, comcrescimento de 16,3%. A receita bruta da ID Logistics Brasilatingiu R$ 114 milhões, com lucro operacional de R$ 3,3 milhões.O crescimento orgânico foi de 27%. Para este ano, a previsão decrescimento orgânico é de aproximadamente 25%. Eventos comoCopa do Mundo e Olímpiadas, que ocorrerão nos próximos anosno país, é motivo de apostas de crescimento para a empresa,com oportunidades nos setores de construção civil, obras viáriase projetos de infraestrutura, para atender à circulação debrasileiros e estrangeiros.

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A Irga (Fone: 11 3942.8100), especializada nas áreas de transportessuperdimensionados, aluguel de guindastes, remoções e montagensindustriais, conta atualmente com 420 funcionários que realizamrotineiramente treinamentos e reciclagem profissional. Atuandocom responsáveis por realizar longas viagens e administrarocorrências não-programadas, em missões que envolvem equipa-mentos e cargas de grande porte e equivalente valor, a empresaenfoca os treinamentos na segurança dos funcionários. Paragarantir essa segurança e responsabilidade com o cliente, apreparação é feita na própria empresa, passando pela familiari-zação dos funcionários com os equipamentos e o conhecimento delimites e riscos que cada operação pode oferecer. A manutenção dosequipamentos também é levada em consideração pela empresa.“A cada novo empreendimento são verificados todos os equipa-mentos de segurança do conjunto transportador e estudados todosos itinerários, bem como as adequações a serem realizadas deacordo com o trajeto a ser percorrido,” afirma Bylly Washington dosSantos, supervisor operacional da empresa.

Empresas que necessitam de materiais capazes de isolar termica-mente seus produtos podem contar com o foil de alumínio e resinarefratária para conservar a temperatura interna de caminhões.Desenvolvidos pela NASA, o foil de alumínio isola 95% daradiação térmica, é resistente à umidade, evitando a proliferaçãode fungos, e não é tóxico. Com custo baixo em relação a outrossistemas, o produto pode ser aplicado em frotas completas e dequalquer porte. Já a resina refratária, aplicada externamente, temalto poder de reflexão do calor, reduzindo a temperatura da chapa,e assim, a temperatura interna. A redução da temperatura podechegar a 30%. Para o mercado de medicamentos, a Iso-Systems(Fone: 16 3911.2042) oferece o ISO-BAG®, fabricado em tamanhospersonalizados para as diversas empresas. O produto pode serutilizado em bolsas térmicas com a logo do fabricante ou distribuidorou simplesmente envolvendo a caixa internamente ou externamente,com o Foil de Alumínio IsoFoil®.

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48 | edição nº114 | Ago | 2011 |

A KMC Logística (Fone: 35 9148.9506) é um operador logístico cujosserviços compreendem: armazéns gerais, transportes rodoviários de cargas,aluguel de equipamentos e consultoria logística. Atua no mercado deembalagens: empresas fabricantes de PET e de latas de alumínio, alimentícias,fabricantes de motos e transportes em geral. Realiza inventário rotativodiário e mensal conforme as necessidades dos clientes.

A Kuehne + Nagel (Fone: 11 3037.3300) anuncia acordo realizado paraadquirir ações do Grupo Eichenberg. A aquisição permite que a empresa atuecom soluções logísticas integradas porta-a-porta, acelerando a expansãoestratégica dos negócios no Brasil. “Esta aquisição está alinhada com nossaestratégia de crescimento global e se encaixa em nossos objetivos deexpandir significantemente nossas atividades no Brasil, um dos mercadoschave em expansão no mundo. O Grupo Eichenberg complementa o portfóliode serviços e base de clientes de nossa empresa com consistenteperformance nacional. Juntos, somos capazes de aumentar nossa propostade valor, ao prover soluções globais integradas porta-a-porta no Brasil”,comenta Karl Gernandt, presidente do grupo Kuehne + Nagel. Dentre osmercados em que atua, o Grupo Eichenberg é, no segmento rodoviário, umdos líderes no mercado doméstico e do Mercosul, operando diariamente paraa Argentina, Chile e Uruguai, além de ser importante no mercado aéreodoméstico.

A Libra Logística (19 3322.0100) anuncia a parceria com a Porsche paracuidar do transporte das nove etapas da temporada da Porsche GT3 CupChallenge, com provas na Europa e América do Sul. A empresa será aparceira oficial de logística, realizando toda a gestão de informação elogística de transporte dos automóveis, peças, ferramentas e equipamentos,envolvendo remessas por contêineres em navios transcontinentais. “A LibraLogística tem investido em seu modelo de negócio para conquistar espaço nocompetitivo mercado de logística integrada”, afirma Eduardo Leonel,presidente da empresa.

A Locar (Fone: 0800 770.0618) atua no segmento de transportes especiaise já é considerada a maior empresa da América Latina em içamentos decargas por meio de guindastes. Para 2011, planeja um crescimento de 50%e, para isso, nos últimos dois anos, fez investimentos para sustentar ocrescimento e atender, em especial, a demanda do mercado para uma sériede obras de infraestrutura, em função do PAC, da Copa do Mundo e dasOlimpíadas. Fundada em 1988, passou por uma grande mudança a partir de2007, quando segmentou as atividades, passando a contar com a Divisão deGruas, Divisão de Plataformas e Manipuladores e Divisão Marítima, operandonesta última com grandes projetos e offshore, com expertise em remoção.Recentemente, criou a Divisão de Andaimes com a aquisição da empresamineira Escalar e, paralelamente, vem investindo no segmento eólico.

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A Lufthansa Cargo (Fone: 11 2161.7500) registrou aumento de14,8% na tonelagem de carga nos primeiros seis meses do ano efator de aproveitamento de espaço de 69,1%. A oferta de espaçoda companhia cresceu 19,7%. Entre os principais motivos paraesse alcance estão a reativação dos cargueiros parcialmenteestacionados durante a crise, a ampliação da frota da AeroLogicpara um total de oito aviões e a retomada da venda de espaço decarga da Austrian Airlines, em 1º de julho de 2010. A malha aéreada companhia serve atualmente cerca de 330 destinos em maisde 100 países, utilizando aviões cargueiros, compartimentos decarga dos aviões de passageiros da Lufthansa e da AustrianAirlines, além de caminhões.

A MAN Latin America (Fone: 11 5582.5335) anuncia que irácomeçar testes com o Ultra CleanTM Diesel no Brasil. Serãofeitos três testes com motores e veículos da marca VolkswagenCaminhões e Ônibus. Por meio de uma carta de intençõesassinada com a norte-americana LS9, empresa de biotecnologia,a MAN será a primeira no mundo a testar a nova solução, maissimples e de menor custo que os biocombustíveis já desenvolvidoscom matérias-primas de origem vegetal. O combustível a sertestado é feito a partir da fermentação de açúcares de plantaspor meio da biossíntese do ácido graxo, realizada com bactériasgeneticamente modificadas. Dispensando as etapas industriaisde fabricação, esse diesel apresenta menor custo de produção.Ele também tem melhor combustão, suporta períodos maislongos de armazenagem e não cristaliza quando utilizado emmenor temperatura ambiente.

Entre os serviços oferecidos pela Maxitrans (Fone: 113685.2786) estão transporte e logística terrestre internacionalLTL e FTL, além de permisso internacional Brasil-Argentina.

A MMX (Fone: 21 2555.5557), mineradora do Grupo EBX,anuncia acordo preliminar de dez anos com MinerinvestMineração que estabelece bases para negociação de contratospara embarcar 5 milhões de toneladas de minério de ferro. Essesvolumes são anuais e estarão sujeito à cláusula de take-or-payde 80%. A negociação ainda deverá ser aprovada pelo Conselhode Administração da MMX e da Minerinvest. Para o embarquedo minério, a Minerinvest pagará US$ 19,77 por tonelada. Essataxa será reajustada com base no preço do minério de ferro apartir do segundo trimestre de 2011, com preço mínimoestabelecido de US$ 15,90 por tonelada. A empresa tambémvenderá até 5 milhões de toneladas de minério de ferro por anopara a MMX ao preço de US$ 64 por tonelada seca, com 63,5% deteor de ferro. A base será o preço praticado no segundo trimestrede 2011 e o piso estabelecido em contrato será de US$ 30 portonelada. O contrato também prevê que a MMX irá vender até 40%do volume anual (2 milhões de toneladas) para um importanteprodutor de aço europeu, a preço de mercado.

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50 | edição nº114 | Ago | 2011 |

A Panalpina (Fone: 11 2165.5500) divulga as previsões para os próximos anos eespera margem operacional (EBITDA) de 20% em 2014, além de uma intensidade decapital de giro líquido de 2% ou menos. Os transportes aéreos e marítimos daempresa estão sendo complementados por Serviços de Cadeia de Suprimentos(SCS), como otimização da cadeia de suprimentos, e também Serviços de ValorAgregado (VAS) em Logística, entrada a manufatura, serviços de adiamento ou pós-vendas. Os investimentos da empresa também serão voltados para o aumento desuas capacidades de logística in house nos próximos anos. Entre 2011 e 2014, aempresa espera um crescimento médio no volume de mercado de 5% para freteaéreo, 7% para frete marítimo e 5% para logística. “Nossa meta clara é superar ocrescimento do mercado. Isso será atingido, principalmente, por meio de crescimentoorgânico, mas as aquisições continuam sendo uma opção viável”, afirmou MarcoGadola, CFO da empresa. Durante esses anos, os fretes aéreo e marítimo seconcentrarão nas rotas que conectam a Ásia com economias tradicionais e commercados emergentes, sendo a Intra-Ásia a rota mais importante.

A Ramos Transportes (Fone: 11 2955.1500) continua a expandir os negócios naregião Norte com novas filiais em Boa Vista, RR, e Belém, PA. Com investimento deR$ 6 milhões realizado por meio de parcerias, a filial de Belém passa a atender40 caminhões simultaneamente, o que representa um aumento de 230%. No entanto,o principal diferencial do local é o moderno terminal de cross-docking, que facilita aconferência de carga fazendo com que ela permaneça por menos tempo nodepósito. “Utilizamos uma frente para descarga e outra para carregamento”,detalha Tibério Ramos, vice-presidente, acrescentando que “a filial Belém trabalhacom três tipos de modal: aéreo, rodoviário e fluvial”. Outra novidade é a criação donovo terminal na região metropolitana de São Paulo. Com investimento de R$ 50milhões e em parceria com a RB Capital, a nova estrutura praticamente triplicarásua capacidade operacional, já que a planta irá unificar os três prédios da empresana região, reduzindo os custos operacionais e aumentando a eficiência com umtempo menor no manuseio da carga. Localizada entre as Rodovias Dutra e AyrtonSenna e próxima ao minirrodoanel Jacu-Pêssego, a filial terá 50.000 m² de área útil,depósito de 18.000 m² e capacidade para atender 160 caminhões, simultaneamente.

A empresa carioca Seven Cross (21 2481.0332) opera há seis anos com soluçõesmultimodais que integram os meios de transporte rodoviário e logístico. Atualmen-te, a companhia possui cinco postos de atuação em toda Região Sudeste.O atendimento personalizado passa por serviços como armazenagem, cross-docking,logística e transporte de carga – distribuição, que são realizados para mais de20 clientes ativos apenas na região.

A Sinocam Caminhões (Fone: 49 9142.3983), concessionária Sinotruk para SantaCatarina e Espírito Santo, irá lançar em novembro uma nova versão do caminhãoSinotruk Howo 380 6x4. Marcel Wolfart, diretor comercial da empresa, comentaque o novo modelo é mais robusto, ágil e econômico e vem suprir as necessidadesdos empresários florestais, tanto nas rodovias como nos trechos fora de estrada.

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A TALOG (Fone: 19 2101.7100)colocou em operação um centro dedistribuição em Pernambuco, comtrês mil posições-paletes. Outros doisCD’s serão inaugurados para reforçara atuação da empresa no Norte eNordeste: um em Salvador, BA, e umem Fortaleza, CE.

Empresa com mais de 20 anos nomercado de transporte de cargasfracionadas, a TDB Transporte (Fone:11 2127.4900) se especializou emserviços e se tornou grande fornece-dora da indústria calçadista deBirigui, em SP – um dos polosindustriais de calçados maisimportantes do Brasil. A cidade é anova base de operações da transporta-dora, que atende cerca de 60 clientesna região e movimenta mais de 40metros cúbicos de carga por dia.O diretor da empresa, ThiagoMenegon, comenta que “o segmentocalçadista representa 8% do fatura-mento e a frota da empresa é capaz deatender as principais cidades doEstado num prazo médio de 48 horas”.

A Tietê Veículos (Fone: 11 3622.2022), empresa especializada nosetor agrícola, renovou em junho afrota de caminhões da Luft Agro(Fone: 11 4772.4200). Foram entregues138 novos caminhões da Man LatinAmerica, nos modelos VW Cons-tellation VW 24.250 e VW 15.180.

O ano de 2011 celebra uma importantedata para a Translovato (Fone: 543026.2777), empresa de transporte decargas. Nesse ano, a companhiacelebra seus 32 anos no mercado,contando com mais de mil veículosleves, médios e pesados, renovadosconstantemente. As operaçõeslogísticas são de responsabilidadedas 17 centralizadoras, além damatriz, localizada em Caxias do Sul,RS. A expectativa da empresa éfechar esse ano com crescimento deaproximadamente 20%.

A Veloce Logística (Fone: 113818.8000), criada há dois anos paraassumir as operações da americanaRyder Logistics, que deixou o país, contaatualmente, como clientes, montadorascomo Toyota e GM. Entre outros serviços,a Veloce faz o milk-run (coleta) deautopeças nos fornecedores no Brasil eos transporta até as fábricas dessasmarcas na Argentina. A empresa fazparte do grupo Pátria Investimentos, quecontrola ou já controlou empresas dediversos setores, como Casa do Pão deQueijo, Laboratórios Dasa e FaculdadesAnhanguera.

A Volvo (Fone: 41 3317.8296) apresentaa nova linha F de caminhões, que chegaráao mercado em 2012 com nova motoriza-ção e com a tecnologia SCR, que permiteatender às demandas legais de ProconveP7/Euro 5. Essa linha está enfocada ememitir menos poluentes durante autilização. “A linha FH e FMX com motor13 litros traz uma nova motorização, quetorna os caminhões ainda mais potentes,proporcionando baixo consumo decombustível e grande produtividade”,conta Bernardo Fedalto Jr., gerente decaminhões da linha F. A partir de janeiro,os veículos sairão da linha de produçãocom as seguintes potências: 420 cv,460 cv, 500 cv e 540 cv. Já os FMX terãopotências de 420 cv, 460 cv e 500 cv.Outra novidade é a nova caixa de câmbioI-Shift que proporciona menor consumode combustível, mais conforto aomotorista e mais segurança para aoperação. A Volvo Trucks também é aprimeira empresa a oferecer caminhõesa gás para operações de longas distânciasna Europa. A companhia anuncia olançamento do Volvo FM Metano-Diesel,caminhão movido por uma mistura decombustíveis com até 75% de gás, quereduz as emissões de CO2 em aplicaçõesde transporte pesado, em longas distân-cias, com tecnologia de gás combustívelde eficiência 30% a 40% superior aosmotores convencionais a gás. O caminhãomovido a biogás da Volvo é capaz dereduzir a emissão de dióxido de carbonoem até 70%, se comparado com o motora diesel convencional. As primeirasunidades do FM Metano-Diesel serãovendidas na Holanda, Grã Bretanha eSuécia e os planos são de fabricar100 caminhões até o final do ano.

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Movimentação de materiais

A Blanck & Partners (Fone: 11 3048.4059), empresa que atuacom máquinas e equipamentos especiais para indústria automobi-lística, de autopeças e vidro, além de trabalhar como consultoriaem Tecnologia de Balanceamento Dinâmico, é a representante deimportantes empresas do setor. Entre elas estão as alemãsGrenzeback, com sistemas de transporte (linhas de corte parafábricas de vidro plano), e Hubtex, com veículos especiais paratransporte interno, empilhadeiras quadridirecionais, carroselétricos sobre trilhos, carretas para cargas elevadas, cargotrailers, tratores e rebocadores especiais. Também da Alemanha, aMafi trabalha especificamente com rebocadores especiais paratransporte interno e rebocadores elétricos, enquanto a suecaFamek Ab traz ao país produtos como movimentadores de veículose sistemas de transporte de carretas e paletes.

A Dematic (Fone: 11 3627.3100), especializada no fornecimentode equipamentos e sistemas logísticos para movimentação demateriais, anuncia o lançamento do sistema RapidPick como umanova solução de alta performance no atendimento à separação depedidos em caixas fracionadas. O sistema foi projetado paradistribuir itens em caixas fracionadas ao operador, numa configura-ção que permite a escolha de até 1.000 itens/operador/hora. Comessa característica, o RapidPick tem alta precisão na separaçãodos itens, além de possuir componentes modulares mecanizados,como estações de reabastecimento, estações de picking, racks emódulo abastecimento da separação. Compacto, a utilização deárea cúbica condensada pelo sistema é obtida através do uso demódulos de abastecimento chamados de Dematic Multishuttle,compostos por transportadores que trafegam sobre uma estruturade rack modular, com uma unidade em cada nível, acessando asposições de armazenagem em ambos os lados, com simples oudupla profundidade.

A Êxito Importadora & Exportadora (Fone: 11 3709-2120),importadora oficial para o mercado nacional da XCMG (XuzhouConstruction Machinery Group), fornece o manipulador telescópicoXT 680. A máquina eletrônica multifuncional trabalha commotorização Cummins, que pode ser utilizada em levantamentosde até 17 metros e carregamentos de 4,5 toneladas. Além de umaestrutura compacta, o manipulador tem uma elevação sensível eum ajuste automático. O modelo pode ser usado em trabalhos deconstrução civil, como elevação de cargas e ferramentas,

enchimento de cofragens de concreto, limpeza do local, montagemde estruturas, montagens industriais e manuseio de cilindros, alémde desmontagem de cargas de caminhões e contêineres. Dentre asespecificações estão: velocidade máxima de 37 km/h, largura dogarfo de 1.200 mm e ângulo de partida de 46 graus.

A Intelligrated (Fone:19 3707.1551) foi criada com a visão deprover soluções para manuseio de materiais, serviços e produtospara uma grande variedade de clientes, com foco particular nosdesafios das indústrias de logística e distribuição. A empresaaumentou este seu portfólio com a compra da FKI Losgistex naAmérica do Norte e Sul, passando a fornecer sistemas dereabastecimento de pedidos Real Time Solutions e os distribuido-res Crisplant® tilt-tray e cross belts. Oferece uma gama completade esteiras para manuseio de caixas e paletes, sistemas deesteiras e controles para armazéns, centros de distribuição,operações postais e de encomendas, operações para manuseio debagagens de aeroportos e indústrias, bem como soluçõesautomatizadas de separação. Do recebimento à expedição, assoluções de software da empresa gerenciam equipamentos demanuseio de materiais, pessoas e processos para armazém oucentro de distribuição. E também oferece sistemas de manuseiointegrado de materiais para todas as etapas da fabricação edistribuição do produto.

A Poliequip (Fone: 11 3931.8329) é umaempresa especializada em distribuição emanutenção de equipamentos industriais.Distribuidora autorizada da Kukdong, conside-rado o maior fabricante de talhas da Coréia doSul, fornece talhas de corrente e troles,elétricos ou manuais, com capacidades entre125 kg e 30 ton, com uma ou duas velocidadesde elevação e estoque permanente deequipamentos com capacidade até 5 ton.

Com mais de 25 anos de mercado, a Tecnotextil (Fone: 133229.6100) é considerada a fabricante brasileira de cintas depoliéster para movimentação de cargas pesadas, contando com amaior fábrica nacional no setor em área construída (5.100 m²).Com alto poder de proteção, as cintas são usadas em transportede tubos, em processos internos (movimentação de maquinários),no transporte e na elevação de materiais. Os produtos ainda sãoespecíficos para siderurgia, mineração, exploração de petróleo (offshore), indústria automotiva, operadores portuários, operadores

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logísticos, depósitos,montagens,construções, portos,aeroportos eindústrias diversas.A companhiatambém possuicertificação ISO9001:2008, tanto

para a fabricação como para a comercialização das cintas, confeccionadas comnúmero extra de fios para dar segurança adicional às cargas. Prestação de serviçostambém está na ordem da empresa, que oferece todo o treinamento para uso correto,manuseio e inspeção dos produtos adquiridos, incluindo instruções ministradas incompany. Além disso, oferece soluções para a movimentação de cargas.

Unitização de cargas

A All Plastic (Fone: 11 3683.7990) fornece uma linha completade caixas plásticas para utilização em diversos canais, desdeuso doméstico até indústrias e comércio em geral, em modeloscom e sem tampa, vazadas e fechadas, em diversas cores, comou sem aplicação do nome ou logotipo da empresa. Fornece,ainda, bandejas, bins, caixas dobráveis, estantes, pisos epaletes, entre outros produtos. Trabalha com PEAD, PP, acrílico,bioplástico e outros plásticos.

A Cyklop do Brasil (Fone: 11 4173.5000),especializada na comercialização de equipa-mentos e insumos para fechar, atar, unitizar epaletizar volumes variados de cargas, forneceas envolvedoras com filme esticável CS-301,CS-151, CS-80. Possuem duas entradas paragarfos de empilhadeiras e as velocidades desubida e descida do carro de filme sãoajustáveis individualmente, o que minimiza asobreposição e o consumo do filme. Alémdisso, os modelos possuem três programas deenvolvimento standard, incluindo um para aaplicação de filme de cobertura. A empresaoferece, ainda, a fita Petstrap, em poliésterde alta resistência e usada para cintar caixas,paletes e outros volumes, sendo fornecida emmedidas 10, 13, 16 e 19 mm de largura, com resistência de 2.000 N ou 8.600 N. Outroproduto que a empresa dispõem ao mercado é o aparelho pneumático CP 500, paraarqueação manual com fita plástica.

A Indumak (Fone: 47 2106.0555), especializada em processos de acondicionamentoe que fabrica enfardadeiras, empacotadoras e dosadores, lançou aquele que éconsiderado o primeiro robô paletizador totalmente fabricado no Brasil. Com giro de360º e quatro eixos com movimentos simultâneos, possui, ainda, sistema de segurança,conforme normas internacionais. A velocidade depende do estudo do projeto específicopara a necessidade de cada cliente, e inicialmente atende até 14 ciclos por minuto,dependendo do layout e da aplicação, conseguindo sustentar cargas de até 50 quilos.

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Supply Chain

C

Desempenho

Solução integra diversastecnologias em plataforma única

riada para atender àsprincipais necessidades denegócios dos setores de

manufatura e varejo, a soluçãoColaborative Supply Chain écapaz de integrar diversastecnologias em uma plataformaúnica, que suporta a colaboraçãode toda a cadeia produtiva epermite que os clientes tenhamvisibilidade da operação deSupply Chain em tempo real.

Desenvolvida pela CPMBraxis Capgemini (Fone: 114196.3486) – em parceria com aCisco (Fone: 0800.762.1300),SAP (Fone: 0800.888.9988) eIntermec (Fone: 11 3711.6770) –a solução combina a capacidadeanalítica de Business Analyticsàs novas funcionalidades doportfólio de Supply Chain da

SAP, à plataforma de colabora-ção da Cisco e às soluções daIntermec, como RFID, impressãoe leitura de código de barras ecoletores com tecnologias decomunicação de dados einterpretação de comandos devoz. A CPM Braxis Capgemini,por sua vez, é responsável porcompreender as demandas dosclientes e implementar asolução de forma integrada,podendo oferecê-la comoserviço na esteira da computa-ção em nuvem.

Lançada no primeirosemestre deste ano, a soluçãocomeçou a ser desenvolvida emjunho de 2010. Segundo GustavoTrevisan, gerente sênior denetworking solutions da CPMBraxis Capgemini, aCollaborative Supply Chainmantém toda a operação sempre

em perfeito funcionamento,proporcionando o senso deurgência fundamental para osclientes.

“Por meio da solução, queenvolve softwares da SAP,telefonia IP da Cisco, serviçosespecializados da CPM BraxisCapgemini e as soluções derastreabilidade da Intermec, ocliente consegue melhorar oplanejamento dos recursos deprodução, conceder respostasmais rápidas em casos demudanças inesperadas eproporcionar mais agilidade emquestões que tenham oenvolvimento de váriosdecisores”, destaca.

A solução pode ser utilizadaem qualquer segmento deatuação, sempre de acordo coma necessidade do usuário. Nocaso de empresas das áreas de

Em Briefing Center, em São Paulo, Colaborative SupplyChain é apresentado a alguns executivos

Trevisan: a solução suportaa colaboração de toda acadeia produtiva e permite avisibilidade da operação deSupply Chain em tempo real

transporte e logística, é capazde identificar se a carga estásendo entregue e se há algumaincompatibilidade entre o queestá para ser recebido e o quefoi de fato entregue. “Se háqualquer tipo de divergêncianeste processo, no caso dealguma empresa que está parareceber alguma matéria-prima, ogestor desta área consegue seravisado e autorizar ou não aaceitação do material”,exemplifica Trevisan.

De acordo com ele, aproposta de valor da CPM BraxisCapgemini inclui domínio dosconhecimentos específicos porindústria, capacidade deexecutar operações paralelassimultaneamente, estrutura depreços competitivos eescalabilidade, assim comomodelos de entrega flexíveis,processos robustos emetodologias de primeira linha.

A empresa faz parte dogrupo Capgemini – um dosgrandes fornecedores mundiaisde consultoria, tecnologia eoutsourcing –, que oferecesoluções de ApplicationServices, InfrastructureTechnology Services e BPO –Business Process Outsourcing.Com plantas especializadas,centros de teste e comando paragerenciamento remoto deinfraestrutura, bem comonúcleos de serviços compartilha-dos de manutenção e suportepara soluções SAP, o grupodispõe de oito centros dedesenvolvimento, um DataCenter e mais de seis milprofissionais. ●

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Alimentos & Bebidas

E

Vinho

Sistema próprio da Perini garanterastreabilidade total dos produtos

m conjunto com a TOTVS(Fone: 0800.7098100), suaparceira de software de

gestão, os setores de TI e deEnologia da Perini (Fone: 542109.7300) desenvolveram umsistema de rastreabilidadepróprio que informa a históriade cada produto de seuportfólio, desde a produção dauva até o ponto de venda.

Os controles se iniciam nosvinhedos, com o monitoramentodas condições e tratamentosaplicados em cada área.Na chegada, a uva tem seucontrole de qualidademonitorado pelo sistema e, apartir deste ponto, todo oprocesso de fermentação,cortes, amadurecimento,engarrafamento e expedição écontrolado, mantendo dadosdetalhados de análises,processos e movimentações decada passo do produto.

“Com a rastreabilidade,temos total controle sobre aprodução, o que nos permitegerenciar melhor os custos eprocessos produtivos”, observa

Benildo Perini, diretor-presiden-te da vinícola. “Os códigosnumerados nas garrafasfornecem todas as informaçõesrelacionadas ao produto, desdea produção da uva até o pontode venda. Assim, podemosidentificar o destino de cadagarrafa produzida pela Perini”,complementa o enólogoLeandro Santini.

A opção pelo desenvolvi-mento de uma solução própriafoi para ter total segurança emcada etapa do processo deelaboração, assegurando,assim, a garantia da qualidadedos produtos, de acordo com ogerente de TI da vinícola,Gustavo Ravanello. “Desde aimplantação do sistema,estamos conseguindo manter asinformações sobre os produtosdesde a sua origem. Hoje,temos registros detalhados deprodutos originados na safra de2009”, revela.

Implantado em agosto de2009, o software entrou emfuncionamento na safra 2010,junto com o sistema antigo, que

era manual. No entanto, a safra2011 é a primeira a contarexclusivamente com o novosistema de rastreabilidade.Portanto, 100% dos consumido-res que adquirirem qualquer umdos rótulos resultantes dos 13,2milhões de quilos de uvas dasafra deste ano terão todas asinformações sobre ele.“Estamos percebendo quanto oconsumidor acha importanteeste tipo de trabalho, de podersaber que a garrafa que estáconsumindo possui todas assuas etapas de elaboraçãocontroladas e registradas pelaPerini”, comenta Ravanello.

Graças à rastreabilidade,para o consumidor, o lote dovinho passa a ser muito mais doque um número na embalagem,enfatiza Santini. “É umagarantia do que vai para agarrafa. Ali está a identidade dovinho que agora passa a serregistrada de uma forma muitomais detalhada e precisa”,explica. “Tudo passa a sercontrolado por um sistemainteligente e ágil, municiandocom muitas informações osenólogos, que passam atrabalhar em cima dos erros eacertos detectados”, acrescentao enólogo Mário Geisse,consultor da Perini.

Solução armazena histórico completo,do vinhedo ao PDV

O sistema mostra a origem da uva, de qual vinhedo eprodutor ela veio, os adubos e tratamentos fitossanitáriosrecebidos durante o seu cultivo, todos os passos doprocesso de vinificação e industrialização, as trocas detanques, a mistura de variedades, o tempo de amadureci-mento em tanques de inox ou em barricas de carvalho, arotulagem e o encaminhamento para os pontos de venda.

A ferramenta municia com muitas informações osenólogos, que passam a trabalhar em cima dos erros eacertos detectados

Nesse sentido, Santini dizque é possível, por conta daatuação do software, descobrir,por exemplo, que um sistema depoda diferenciado resulta emum vinho melhor ou, ainda,realizar experimentos complantio de uvas emmicrorregiões, além deestabelecer com maior precisãoos critérios para definir qual auva para um vinho de base ouum reserva, seguindo o modelode outros países produtores quetêm regras definidas para estasclassificações.

Para garantir tantasvantagens proporcionadas pelosistema de rastreabilidade, aPerini precisou transpor umimportante desafio: planejar umsistema que atendesse a umprocesso de trabalho que nãopossui rotinas definidas, ondecada produto é único e temprocessos específicos paraelaboração. Entretanto, aempresa não só superou adificuldade como já está dandoum segundo passo paraaprimorar a solução: estáadotando a utilização depalmtops pelos técnicos,garantindo que o enólogo saibaem tempo real, de qualquerlugar, o que está acontecendona cantina. ●

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Logística & Meio Ambiente58 | edição nº114 | Ago | 2011 |

E

Financiamento

Linha Economia Verdepoderá atender a empresasde logística

Santos: “financiamosprojetos de ampliação deinfraestrutura e compra deveículos, como utilitários,caminhões, guindastes eempilhadeiras, entreoutros”

m virtude do desenvolvi-mento e da expansão dosetor produtivo, a linha de

financiamento Economia Verde,criada em março de 2010 pelaAFP – Agência de FomentoPaulista a Nossa Caixa Desenvol-vimento (Fone: 11 3123.0464),poderá ser adequada paraatender aos setores de logísticae transportes.

De acordo com Milton Luizde Melo Santos, presidente daAgência de Fomento Paulista, osdois setores são muito importan-tes para a economia e têmcrescido por conta do desenvolvi-mento da indústria, do comércioe do segmento de serviços. “Seránecessária uma adequação paraque possamos também financiarempresas de logística etransportes”, revela.

A Linha Economia Verde éuma linha de financiamentodestinada a pequenos e médiosempresários do Estado de SãoPaulo, elaborada para financiarprojetos que proporcionem a

redução das emissões de GEE –Gases de Efeito Estufa no meioambiente. “Ela foi criada pelaAgência de Fomento Paulistacom o objetivo de oferecerincentivo às empresas paulistaspara se adaptarem à PolíticaEstadual de Mudanças Climáti-cas do Governo do Estado de SãoPaulo”, conta Santos, lembrandoque a Política faz parte da Lei13.798, a qual prevê, entreoutras medidas, o corte de 20%das emissões dos gases doefeito estufa no Estado até 2020.

O objetivo da linha de créditoé atender a empresas comfaturamento entre R$ 240 mil eR$ 100 milhões que queiram ouprecisem mudar o seu processoprodutivo para reduzir a emissãode gases de efeito estufa naatmosfera. Desta forma, engloba,por exemplo, medidas como asubstituição de máquinas ouequipamentos que funcionem acombustível fóssil (petróleo ouóleo diesel) por fontes decombustíveis renováveis, comogás natural, etanol ou biodiesel.O financiamento pode atender àsubstituição de frotas decaminhões, ônibus, empilha-deiras, geradores ou outrosequipamentos que emitam GEE.

“A Linha Economia Verde seenquadra na categoria deprojetos e investimentos.Empresas que buscam o desen-volvimento sustentável por meiode processos produtivos maiseficientes e modernos podem sevaler dos benefícios que essamodalidade de financiamentooferece. Oferecemos uma taxade juros baixa, de apenas 0,49%ao mês (+ IPC/FIPE), com prazode pagamento de até cinco anos,com um ano de carência”,detalha o presidente da AFP.

Para ter acesso a este linhade crédito, é necessário que aempresa apresente um projeto –seja de expansão do negócio ousubstituição de equipamentos –que evidencie e comprove aredução da emissão de GEE. Osconteúdos devem conter estudo,análise e aval de uma empresaque esteja apta a atestar aviabilidade do projeto e oimpacto da redução.

Empresas de transporte elogística ainda não tomaramfinanciamentos na LinhaEconomia Verde. No entanto, aAFP possui outras linhas quepodem atender às necessidadesdesses setores. “Financiamosprojetos de ampliação deinfraestrutura e compra deveículos, abrangendo automóveisutilitários, caminhões, guindas-tes, empilhadeiras, entre outros.As linhas de financiamento queatendem a essas necessidadesoperam com uma taxa de juros apartir de 0,65% ao mês, mais acorreção monetária pelo IPC/Fipe,e prazos de até 72 meses comaté um ano de carência”,comenta Santos.

A Agência de FomentoPaulista atua como um banco dedesenvolvimento e, como nãopossui agências, opera por meiode entidades empresariaisrepresentativas dos setores,como o de logística, por onde osassociados podem iniciar oprocesso de tomada de crédito.Outra forma de procedimentopara as empresas interessadasem linhas de financiamentooferecidas pela instituição écomparecer à sede da AFP ou,ainda, por meio do sitewww.nossacaixadesenvolvimento.com.br,acessando a ferramentaNegócios On Line. ●

Randon contrataPelissari parasuporte SAPA paranaense PelissariGestão e Tecnologia (Fone:41 3340.1100) assinoucontrato de suporte local eremoto para os produtosSAP que estão em implan-tação em todas as empre-sas Randon, em Caxias doSul, RS. O serviço seráentregue pelo Centro deCompetência da Pelissari –CCP, estrutura criada em2006 para o atendimento aocliente. O contrato prevêuma atuação integrada daPelissari junto à equipeinterna da Randon e serárealizado em três frentes detrabalho: formação demultiplicadores internos,implantação de melhorespráticas de suportedefinidas pela metodologiaRun SAP e set up da equipelocal e remota.

Gefco tem novaidentidade visualA Gefco (Fone: 11 2755.5500)modificou a identidadevisual dos veículos.Os carros próprios daempresa agora possuemuma tonalidade azul, com ologo com um friso.A assinatura "Logistics formanufacturers” é um doschamativos do desenho ebusca mostrar o desenvol-vimento internacional daempresa. Nos próximosmeses, centenas deveículos já circularão coma novidade, começando naFrança, Espanha, ReinoUnido, Rússia e Alemanha.O visual também serárepaginado nos veículosalugados que, além dessescomponentes, ainda terão alataria toda branca.

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C

Reconhecimento

Prêmio Top do Transporteprestigia as transportadorasSucesso entre as transportadoras, o Prêmio Top do Transporte, criado pelas Editoras Logweb e Frota,tem o seu reconhecimento marcado pela metodologia diferenciada e pelo fato de os embarcadoresindicarem as melhores empresas, de acordo com o que oferecem ao mercado.

SucessoPela metodologia adotada,

pelo respeito que as duaseditoras possuem no mercadoeditorial e pela seriedade, oPrêmio constituiu-se em umsucesso absoluto.

“A meu ver, o principalmotivo do sucesso do PrêmioTop do Transporte é o fato de apremiação refletir a vontade domercado, uma vez que toma porbase uma pesquisa, de âmbitonacional, realizada junto a maisde 2000 contratantes de fretes,de empresas embarcadoras decargas”, conta José AugustoFerraz, diretor de redação daEditora Frota.

“Além dos motivos acima,acredito que o sucesso doPrêmio também se deve àmetodologia adotada, únicanesse segmento, onde oembarcador analisa e qualifica a

prestação de serviço dotransportador. Já no primeiroano de realização do Prêmiorecebemos relato de empresasutilizando o ranking dasempresas premiadas paracontratação de fretes”,complementa Valéria Lima,diretora executiva da LogwebEditora.

DiferenciaisA cada ano, o Prêmio Top do

Transporte vem agregandonovos segmentos industriais,com o objetivo de identificar osmelhores fornecedores deserviços de transportes de cadasetor. Em 2011, a Pesquisaabarca dois novos setores: aindústria têxtil e a de brinque-dos, perfazendo agora um totalde 10 segmentos avaliados.

Os outros setores abrangi-dos pelo Prêmio são:automotivo; calçados; cosméti-cos; eletroeletrônica; farmacêu-tica; metalurgia/siderurgia;papel e celulose; química epetroquímica.

“Outra novidade é autilização de uma nova cédulaeletrônica de votação, muitomais amigável que a versãoanterior. A ferramenta permiteque o eleitor do Prêmio Top doTransporte possa ir respondendoà Pesquisa de acordo com a suadisponibilidade de tempo,através da internet e na horaque for mais conveniente”,afirma Ferraz.

ImportânciaCom relação à importância

deste prêmio para as empresascitadas, o diretor de redação daEditora Frota revela que, pelofato de as transportadorasrodoviárias de cargas quefiguram no Prêmio Top doTransporte terem sido indicadaspelos próprios clientes, há umagrande credibilidade e importân-cia. Primeiro porque revela ograu de satisfação do mercadocom o serviço prestado pelaempresa. Depois, porquepermite que a transportadorasaiba onde está errando ouquais são as suas falhas,possibilitando a sua correção e amelhoria do serviço. “Figurarnesse ranking é mais do quereceber um prêmio, é umreconhecimento do mercado emque atua”, complementa Valéria,da Logweb Editora.

Gonçalves e Valéria, da Logweb, e Ferraz, da Frota: parceriade sucesso na elaboração do Prêmio Top do Transporte

riado em 2007 pelasEditoras Logweb e Frota, oPrêmio Top do Transporte

tem como objetivo identificar edestacar as transportadorasrodoviárias de cargas de méritoreconhecido junto ao mercado, apartir de um levantamentorealizado em âmbito nacionaldenominado “Pesquisa deDesempenho dos Fornecedoresde Serviços de Transportes”.Outro objetivo é promover umamaior integração entre ossetores de transporte e logística,envolvendo embarcadores etransportadoras.

Com uma metodologiabaseada em uma amplapesquisa junto aos usuáriosdesse serviço, o Prêmio Top doTransporte alcançou uma grandeidoneidade e realiza anualmenteum importante levantamentosobre as características enecessidades do setor, inéditoem nosso mercado.

Como resultado dessa pro-posta, o Projeto Top do Transporteé desenvolvido em três etapas:

➥➥➥➥➥Pesquisa Nacional deDesempenho dosFornecedores deServiços de Transporte,agora em sua quintaedição;

➥➥➥➥➥Prêmio Top do Transporte– Evento e publicaçõesimpressas e digitais;

➥➥➥➥➥Disponibilização dosResultados da Pesquisapara o Mercado –Ranking das Transporta-doras com MelhorAvaliação.

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DiferencialO principal diferencial do

Prêmio Top do Transporte é ofato de os indicados terem sidoeleitos pelo próprio mercado,com base em parâmetros dedesempenho – ao contrário deoutras premiações do gênero,que se baseiam em números debalanço, na opinião de leitoresou no recall da marca. “Este é odiferencial, levamos dois anospesquisando e contratamosconsultores para desenvolver apesquisa. Nossa intenção, desdeo primeiro ano, foi criar umprêmio para qualificar, e nãopara lembrar”, diz Valéria, daLogweb.

Empresas dos maisdiversos segmentos já

tiveram o seudesempenho

reconhecido através doPrêmio Top do Transporte

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Papel dosembarcadores

Os embarcadores de cargassão peças-chave da premiação.Os profissionais ligados a essasempresas, que respondem pelacontratação ou gerenciamentodas transportadoras de cargasque prestam serviços a elasconhecem como ninguém o seutrabalho. E por isso, são os maisindicados para atribuir notas dedesempenho aos seus fornece-dores.

“Por outro lado, a participa-ção dos embarcadores colaborade forma direta para a melhoriados serviços de transporte emnosso país, uma vez quepossibilita estabelecer umranking das melhores transpor-tadoras, a cada ano, organizadopor segmento industrial – umainiciativa que ajuda na contra-tação de novos fornecedoresou na melhoria dos serviçosprestado pelos atuais”, lembraFerraz.

“De fato, com a participaçãodos embarcadores – queconhecemos bem, por integraremo público leitor de nossa revista eparticiparem ativamente denossas matérias jornalísticas –conseguimos obter dadossignificativos para a melhoria domercado. Além disso, o Prêmiorepresenta uma importanteoportunidade para estesembarcadores exporem suasopiniões sobre as empresas dasquais dependem para escoar asua produção. Elogiando oucriticando, eles fazem estasempresas de transporte revereme melhorarem sua postura nomercado, caso queiram sobrevi-ver. Ou seja, em se tratando deuma pesquisa de desempenho dequalidade, ela não existiria sem aparticipação do embarcador”,afirma, agora, Wanderley GonelliGonçalves, editor da revista e doPortal Logweb.

Revista Top do TransporteA revista Top do Transporte, em verdade, é uma edição

especial que se desdobra em duas publicações para públicosdistintos: os leitores da revista Logweb e os leitores deFROTA&Cia. Ambas divulgam o ranking e as notas atribuídaspelo mercado às melhores empresas de transportes do país, combase no Prêmio Top do Transporte e na Pesquisa Nacional deDesempenho dos Fornecedores de Serviços de Transportes. Poresse motivo, as duas publicações constituem, além do site dapremiação, um importante referencial para uso de todo mercadode fretes, para fins de contratação e avaliação da qualidade doserviço dessasempresas. “Essapublicação éfonte permanentede consulta paraos contratantesde frete”,acrescentaValéria, daLogweb.

Maisinformaçõessobre o Prêmioestão disponíveisno site www.topdotransporte.com.br. ●

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Chain Council, porque entende-mos que esta parceira vai trazerinúmeros benefícios para o setorcomo um todo, seja no lado dosprofissionais, seja no lado dasempresas, que usam a nossapublicação como fonte deconsultas. O apoio ao Prêmio porExcelência em Gestão da Cadeiade Abastecimento é a confirma-ção da sinergia existente emnossa parceria e o nosso públicoleitor”.

CategoriasO Prêmio por Excelência

Operacional é aberto a toda equalquer organização que tenhaobtido melhoria significativa naperformance de sua Cadeia deAbastecimento, incluindoempresas de manufatura, varejo,atacadistas, prestadores deserviço e operadores logísticos,bem como entidades sem finslucrativos e governamentais.O SCC sugere que as inscriçõessejam feitas com base eminiciativas ou projetos específi-cos de melhoria da cadeia deabastecimento.

Já o Prêmio por ExcelênciaAcadêmica na Cadeia deAbastecimento é aberto a toda equalquer organização depesquisa na área de gestão ouoperação da cadeia de abasteci-mento.

Por último, o Prêmio porAvanço Tecnológico na Cadeia deAbastecimento é aberto a todasas empresas fornecedoras desoluções tecnológicas quedemonstrem melhoria significati-va e comprovada na performanceda cadeia de abastecimento deseus usuários, incluindodesenvolvedores e fornecedoresde hardware, software,integradores de sistemas econsultores.

“Os ganhadores regionaiscompetem automaticamentepelos Prêmios Globais nasrespectivas categorias, e aavaliação será conduzida porprofissionais e acadêmicosligados ao Supply-Chain Council.Cada organização pode submeterno máximo dois projetos econsultorias só podem participarem parceria com um cliente, queserá considerado o concorrente,sendo a consultoria relacionadacomo organização parceira emtodas as publicações e apresen-tações”, explica Grassia.

Ele continua: “o anúncio dosvencedores regionais será emoutubro de 2011 e dos globaisem fevereiro de 2012. E estamosconfiantes que este será maisum importante passo no sentidode consolidar nossas atividadesna região, com particular ênfaseno Brasil”.

O presidente do CapítuloLatam lembra que o Supply-Chain Council é uma organizaçãoglobal que mantém o modelomais aceito para avaliação eanálise de performance nagestão de cadeias de abasteci-mento: o modelo SCOR® - SupplyChain Operations Reference. ●

Em parceria com a LogwebEditora e o ILOG – InstitutoLogweb de Logística e

Supply Chain, o Supply-ChainCouncil está promovendo aedição 2011 dos Prêmios porExcelência em Gestão da Cadeiade Abastecimento. O objetivo éincentivar o contínuo avanço dagestão da cadeia de abasteci-mento a partir da troca deinformações entre as empresas.As categorias são ExcelênciaOperacional, Avanço Acadêmicoe Avanço Tecnologístico(metodologia ou produto), sendoque os prêmios são abertos atodas organizações (associadasou não ao Supply-Chain Council).

“Tenho grande satisfaçãoem comunicar que os Prêmiospor Excelência em Gestão daCadeia de Abastecimento,concedidos anualmente peloSupply-Chain Council há mais deuma década, a partir deste anoforam regionalizados. A versãolatinoamericana, na qual temoso prazer de contar com asparcerias do ILOG e da LogwebEditora, teve inscrições abertasem abril, seguindo até o 15 desetembro, através do site:supply-chain.org/enter-awards”,relata Elcio Grassia, presidentedo Capítulo Latam do Supply-Chain Council.

Ainda segundo ele, oprincipal objetivo é incentivar ocompartilhamento de melhorespráticas através do avanço demetodologias, sistemas eferramentas de gestão da cadeiade abastecimento

Por outro lado, Valéria Lima,fundadora do ILOG e diretoraexecutiva da Logweb, afirma:“desde a realização do SupplyChain Word em abril último,dentro do Fórum Internacionalde Intralogistica e Supply Chaine em paralelo à CeMAT SOUTHAMERICA, estamos afinandonossa relação com o Supply

Valéria, do ILOG e Logweb,e Grassia, do SCC: parceriabeneficia o setor como umtodo

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Reconhecimento

Prêmio incentiva Gestão daCadeia de AbastecimentoTAM Cargo lança

embalagemrefrigerada eserviço pré-pagode envio deencomendasA TAM Cargo apresentaduas novidades: o serviçopré-pago e a embalagemBig Box Refrigerada. Com oTAM Cargo Pré Pago, ocliente pode adquirir umaembalagem exclusiva esolicitar o envio da enco-menda por um preço fixo.O peso do volume transpor-tado é limitado à capacida-de da embalagem (média de3 quilos), variando deacordo com a densidade dacarga. A embalagem podeser adquirida diretamentenos Terminais de Cargas(TECAs) ou pelo Call Center(0300 1159999).O serviço pode sersolicitado na central deatendimento ou pelo sitewww.tamcargo.com.br/prepago, e as entregas sãorealizadas de segunda asexta-feira, das 8h às 18h(exceto em feriadosnacionais). Por sua vez, aBig Box Refrigerada é umaembalagem com trêscamadas de proteção (PVC,Poliuretano e PolipropilenoCorrugado) e com base eacabamento em alumínio.Nela, um compartimentointerno e independenteacondiciona blocos de geloseco ou gel líquido para amanutenção da temperatura."A Big Box Refrigerada érecomendada para otransporte de volumesperecíveis que necessitamde controle térmico e foicriada de acordo com asmelhores práticasambientais, já que nãoutiliza baterias para regulara temperatura interna",destaca Carlos Amodeo,diretor da TAM Cargo.

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Transporte e distribuição

Siderurgia emetalurgia: umalogística de pesoDesculpem o trocadilho, mas não há melhor definição para a logística nestes dois setores, onde seopera com cargas de peso elevado e difíceis de serem manuseadas, requerendo, portanto, equipamentosespecíficos. Além disso, a segurança é requerida em níveis muitos mais elevados aqui do que emoutros setores.

tipo bi-trem ou rodo-trem, quepossuem uma capacidade detransporte de mais peso, e aaquisição de berços conforme odiâmetro de bobinas.”

A análise é de André LuizPereira, gerente da Unidade deCaxias do Sul do CentroLogístico Eichenberg e Transeich(Fone: 51 3023.1000).

Pensamento semelhantetem Rogério Loureiro, diretorsuperintendente da TransporteExcelsior (Fone: 24 3343.3115).Segundo ele, a diferença nalogística nos setores desiderurgia e metalurgia emrelação à de outros segmentosestá nos equipamento utilizados,com tendência à especificação,em função do alto peso e daconcentração das bobinas,consequentemente necessitan-do, também, de motoristasespecializados, cintas eequipamentos especiais paraamarração e acomodação

“A particularidade do setorde siderurgia e metalurgia é adensidade do produto. Esse fatorexige alternativas logísticasmais elaboradas e a necessida-de da operação de estruturas eequipamentos robustos paramanuseio dos produtos, queprecisam atender a rígidospadrões de segurança”, salientaAlessandro Rabelo, gerentecomercial da JSL (Fone: 114795.7000).

Para Fernando Mio Lisboa,assessor de diretoria daEmpresa de Transportes Martins(Fone: 31 3479.4600), a principaldiferença está no planejamentoda logística de transporte,principalmente por se trataremde cargas de difícil consolidaçãoe, na maioria dos casos, asoperações de carga e descargademandarem o uso de equipa-mentos/acessórios paramanuseio. Essas situaçõesprejudicam e dificultam aprogramação de viagens e,consequentemente, o atendi-

mento ao cliente – Marco Cruz,gerente nacional de vendas daTransmagna Transportes (Fone:47 3373.9300), também apontacomo diferencial o máximocuidado no manuseio, por setratar de produto pesado eperigoso para o operador.A propósito, Daniel Fagundes,diretor da Linkers Logística(Fone: 21 2777.6930), alerta paraa dificuldade de contratação demão de obra, por ser muitoespecializada e exigir conheci-mento em produtos siderúrgicos.Samir José Salomão, gerentecomercial da Renascer Transpor-tes Rodoviário de Cargas (Fone:47 3435.1669), completa: adiferença está nas especificida-des exigidas, principalmente nosquesitos de segurança e acondi-cionamento das mercadorias.

“Na realidade, a diferençanormalmente é em função dosvolumes, que são muitograndes, necessitando de umaintegração muito grande entreas empresas de transporte e assiderúrgicas”, completaHermano Lamounier, diretorcomercial do ExpressoLamounier (Fone: 31 3555.5500.

Por outro lado, para JolandirJacinto, diretor comercial daSAGLOG Transportes de Cargas(Fone: 47 3405.8500), adiferença está na grandeconcentração de cargas lotaçãoe o alto valor agregado.

Existem diferenças cruciaisna logística dos setores desiderurgia e metalurgia.

A começar pelo fato de asiderurgia ser a matéria-prima, abase da metalurgia que, por suavez, faz a transformação e obeneficiamento. “Ambos ossetores trabalham com um altovolume de movimentação etransporte devido à característicade peso elevado dos insumos,por isso podemos destacar quesão necessários equipamentosdiferenciados para atender aestes segmentos. Por exemplo,há necessidade de pontesrolantes e talhas para amovimentação de bobinas deaço, não sendo interessantepara os Operadores Logísticosinvestir em terminais adaptadospara armazenar este tipo dematerial. Quanto ao transporte,existe a necessidade de veículos

A tendência é por transpor-tadora especialista, emfunção do alto investimentopara operacionalizar

Loureiro, da Excelsior:entre os problemaslogísticos enfrentadosestão concentração devolume, tempo de carga ede descarga alto nosclientes

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TendênciasE quais as tendências na

logística nestes dois setoresanalisados?

Segundo Pereira, daEichenberg e Transeich, astendências são as melhorespossíveis, com excelentesperspectivas devido à visibilida-de que o Brasil terá ao sediar aCopa do Mundo e as Olimpía-das. “Devemos nos prepararpara toda esta demanda que omercado exigirá, buscando eretendo pessoas que irãogarantir a qualidade e eficiênciae, assim, sucesso que o mercadomundial exige nestes segmen-tos”, revela, com a anuência deLisboa, da Martins, para quem,entretanto, tratam-se de setoressob forte ameaça dos mercadosinternacionais, principalmente ochinês. “Com o crescimento doBrasil, o aquecimento econômi-co e o crescimento da constru-ção civil, estes são mercados em

evidência e duradouros”,acrescenta Jacinto, da SAGLOG.

Outro otimista é Hermano,da Lamounier. Ele também vêuma tendência de grandecrescimento, pois a expansãodas siderurgias no país estámuito acelerada e a competiçãomundial está cada vez maior.

Já a análise de Salomão, daRenascer, é feita sob outroenfoque: cada vez menor prazode entrega, devido à necessida-de de baixar e, algumas vezes,trabalhar sem estoque.

Por sua vez, Cruz, daTransmagna, não consegueprever mudanças significativas,quer seja em vendas, quer sejano perfil do produto. De acordocom ele, o mapa estatístico de2010 deve se manter em 2011

Por fim, Loureiro, daExcelsior, faz sua análise combase na logística: a tendência épor transportadora especialista,em função do alto investimentopara operacionalizar, bem como

equipamentos especiais e berçosmetálicos.

“Há duas tendênciasimportantes no setor, que são ofoco cada vez maior em seguran-ça das operações e a mudançacom relação ao fornecimento deprodutos, que passa da venda emlotes para uma venda maispulverizada, em menor escala,mas de maior freqüência,eliminando a necessidade deestoques pelos compradores.Isso

implica na adoção de soluçõeslogísticas mais flexíveis e ágeispela indústria siderúrgica e noaumento da utilização dealternativas como a multimoda-lidade, o cross-docking e oshubs”, completa Rabelo, da JSL.

Problemas esoluções

Concluindo, vamos aosproblemas dos setores desiderurgia e metalurgia e assoluções.

O setor logístico enfrenta omesmo problema dos outrossegmentos do mercado: umafalta de infraestrutura nosdiversos modais que compõem acadeia logística, tendo umamalha rodoviária precária emmuitas regiões, não atendendo àdemanda e ao fluxo de veículos.As que possuem boas condiçõesgeram um alto custo com

Fagundes,da Linkers:há dificul-dades nacontrataçãode mão deobra, porser muitoespecializada e exigirconhecimento em produtossiderúrgicos

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Embarcador

Randon:logística tem altarepresentantividadeno custo finaldo aço

O segmento metalmecânico dependemuito da logística, a qual passa a ser o fatorprimordial para sobrevivência do mercado,dado a sua representatividade no custo finaldo aço.

Ainda segundo José Edinilson Valim,gerente de logística da Randon Implementose Participações (Fone: 0800 512.158), alogística neste segmento, comparada aospadrões internacionais e com a sua evoluçãopara o conceito de Supply Chain, depende,basicamente, de inteligência, tecnologias deinformação e comunicação, estratégias deestocagem e distribuição, bem como dedisponibilidade de infraestrutura detransportes, o que impacta diretamente noabastecimento e escoamento da produção.

“O primeiro fator está sob o controleempresarial: a siderurgia nacional temdemonstrado capacidade de acompanhar astendências internacionais, buscando amodernização com técnicas e práticas

logísticas, porém, a maior preocupação seconcentra na indisponibilidade deinfraestruturas de transportes que comportemtamanha demanda.”

Valim prossegue: as estradas estão empéssimas condições, refletindo em fretescaríssimos, comparados aos padrões interna-cionais; os portos também refletem a falta deinvestimentos; o transporte ferroviário, depoisde anos sem investimentos, já esta comcapacidade insuficiente e limitada; e acabotagem está em fase inicial no Brasil.

O gerente de logística da Randon destacaque o setor necessita urgentemente deinvestimentos pesados, ou enfrentaremosnovamente o apagão logístico vivido nopassado. E o investimento neste setor éimprescindível para a competitividade daindústria brasileira.

ProblemasEle também destaca que, devido aos altos

custos absorvidos pelas empresas de logística,um dos primeiros problemas do setor é opróprio custo envolvido nas operações deabastecimento e escoamento.

Não se detendo somente a preços altos,mas, também, à ineficiência do sistema, omercado brasileiro não acompanha as práticasmundiais de Suplly Chain, e o próprio bairrismoe a falta de investimentos refletem em perdasprodutivas incalculáveis. “Nosso sistema dedistribuição está sobrecarregado, em algunsmomentos as usinas possuem o materialpronto e os mesmos não chegam até as nossasempresas por falta de caminhões, ou atémesmo por falta de motoristas. Além disso, aestrutura logística está concentrada na regiãoSudeste, que acaba sendo a que atrai amaioria dos investimentos logísticos, enquantoa região Sul sofre com a falta de infraestruturascompatíveis com o exigente e dinâmicomercado consumidor”, avalia Valim.

E completa: “na medida do possível,nossos transportadores e operadores acabamabsorvendo estas demandas em termosquantitativos e financeiros, o que acarreta noaumento de custos que nem sempre é integral-mente repassado à cadeia, o que resulta emperda da rentabilidade e descapitalização efalta da capacidade de investimentos”.

O gerente de logísica da Randon finalizarelacionando as tendências em logística nossegmentos de siderurgia e metalurgia: operarem condomínios logísticos e com estoquesavançados, utilização de veículos especifica-mente para o transporte de aço, buscar apadronização de componentes e matérias-primas, trabalhar em alta escala, maximizar asparcerias logísticas com operadores regionais eterceirizar operações de baixo valor agregado.

Foto

: Mag

rão

Scal

copedágios. Os portos estãooperando muito próximos de suacapacidade limite, não sendoágeis em suas movimentaçõesde carregamentos e descarrega-mentos comparados com portosde vários outros países, além denão oferecerem calado paraatracação de embarcações demaior porte.

Após esta exposição, ogerente da Unidade de Caxiasdo Sul da Eichenberg e Transeichdiz que a solução passa por maisinvestimentos em infraestrutura euma maior pressão da classeempresarial para que estesinvestimentos sejam efetuadoscom urgência. “Estamos defasa-dos. Os produtos brasileiros sãocompetitivos até ser concluída asua fabricação: a partir daiperdem muito de sua competiti-vidade devido a uma matrizlogística que está marcada pelafalta de eficiência em suasoperações. Vale ressaltar queesta falta de eficiência nãoocorre por não haver prestadoresde serviços competentes, mas,sim, por uma carga tributáriaelevada e uma infraestruturahistoricamente defasada,agregando, assim, um altocusto logístico ao produto”,completa Pereira.

“Os maiores problemasestão no transporte de matéria-

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prima, assim como no escoamen-to de produto acabado”, comple-menta, Hermano, da Lamounier,dizendo que as soluções passampor melhoria de estradas, redu-ção dos custos inerentes aotransporte e formação de mãode obra adequada.

Por sua vez, Lisboa, daMartins, diz que o que existemsão problemas logísticos: moro-sidade logística nos clientes(demora para carga e descarga),alta exigência do nível deserviços e dificuldade de compa-tibilidade de cargas e conse-quente produção dos veículos.Ainda segundo o assessor dediretoria, cada empresa detransporte cria mecanismos(sejam tecnológicos ou a nívelde equipamentos) para suprir asdificuldades encontradas eaumentar a produtividade de suafrota, melhorando seusresultados.

Para Fagundes, da Linkers, omaior problema é casar a produ-ção com a demanda, o que exige

um planejamento constante.Enquanto isso, Salomão, daRenascer, aponta como problemaa dependência de preços esta-belecidos pelas usinas siderúrgi-cas do aço, o que muitas vezescongela as vendas e faz o setordiminuir muito o seu ritmo devenda. “A solução envolve aconcorrência entre as usinas eacabar com o oligopólio queexiste atualmente.”

Jacinto, da SAGLOG,observa que a insegurança nasestradas e o alto índice de roubode cargas também são proble-mas enfrentados nos doissetores, sendo que a soluçãopassa pelo poder público, nosentido de “se preocupar umpouco mais com o transporte e alogística no quesito segurança e,ao invés de criar tantas tecno-logias para multas, criar umatecnologia e um banco de dados anível nacional para deter o roubode carga e caminhões”.

Cruz, da Transmagna, jáaponta como problema a

dificuldade no manuseio e naarmazenagem do produto, poisraramente se oferece embala-gem adequada a esta atividade.“Estes produtos podem e devemser embarcados em canais espe-cializados, onde as carretasabertas, movimentações portalhas e empilhadeiras equipa-das para este fim e racksmoldados à necessidade doproduto em questão sãoamplamente aplicados.”

Loureiro, da Excelsior, tam-bém lista os problemas logísti-cos enfrentados nos setores desiderurgia e metalurgia: concen-tração de volume, tempo decarga e tempo de descarga altonos clientes. “A solução passapor uma maior integração entreembarcadores, prestadores deserviços de transporte e clientese contratos onde se permita uminvestimento com contratoguarda-chuva.

Para o gerente comercial daJSL, os principais desafioslogísticos da indústria de

siderurgia e metalurgia no paíspassam pela localização dasplantas de produção, normalmen-te distantes do mercadoconsumidor, e pela baixa ofertade modalidades, como ferrovia,cabotagem e hidrovia, determi-nando a concentração dasoperações em um modal de maisalto custo, a rodovia. “Todos osdesafios do setor estimulam acriação de soluções logísticasmais ajustadas, como o cross-docking, a utiização de hubs e ofracionamento da distribuição, jámencionados, além de parceriasmais sólidas com operadoreslogísticos que permitam agregarmaior flexibilidade às operaçõese garantir a competitividade daindústria frente ao cenário deimportações. A melhoria e odesenvolvimento dos modaisferroviário, hidroviário e dacabotagem contribuiriam paramelhorar a oferta de soluçõesque agreguem diferencialcompetitivo para o setor”,completa Rabelo. ●

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Mercado

Potencial da cabotagem e economiaaquecida são as apostas da Maestra

extensão da costa brasileira e,também, devido às vantagens dotransporte marítimo de longasdistâncias”, justifica, semesquecer-se do potencial domodal, que tem 15% departicipação na matriz detransporte do país, contra 60%do rodoviário.

Ele explica que o crescimen-to atual da economia brasileira

impulsiona setores ligados àatividade de transporte decargas e que a navegação decabotagem está inserida nestecontexto, que tem uma estimati-va de incremento de 8% namovimentação de contêinerespela costa em comparação como último ano, segundo dadosoficiais divulgados peloSyndarma – Sindicato Nacionalde Empresas de NavegaçãoMarítima.

A Maestra já dispõe de umnavio em operação, outro emfase final de reparos e esperacomeçar a operar com outrosdois ainda em 2011, possivel-mente até setembro, passando aoferecer a capacidade total deatendimento na primeira fase daempresa, que, apesar dedebutante no mercado, segundoReal, nasce com uma experiên-cia bastante importante nosetor, por contar com profissio-nais altamente qualificados.“Um dos grandes diferenciais daMaestra, sem dúvida, é a equipeque está sendo formada”,destaca.

Já com trabalhos em

Fundada em 2010 pelo grupoTPI – Triunfo Participações eInvestimentos, com aporte

de investimentos da ordem deR$ 60 milhões, a MaestraNavegação e Logística (Fone: 112388.5100) está em fase inicialde atividades e aposta em doisprincipais pilares para ter êxitona cabotagem brasileira: aeconomia aquecida nospróximos quatro ou cinco anos eo número reduzido de playersque operam esse modal noBrasil.

Para Fernando Real, diretor-presidente da companhia, acabotagem oferece grandesperspectivas de desenvolvimen-to regional, principalmente nasregiões Norte e Nordeste.“Embora enfrente gargaloslogísticos, diante da necessida-de de redução de custos notransporte, a cabotagem é umaexcelente opção”, analisa. “Asmetas audaciosas do governo notransporte, tanto em redução decustos, como em medidas maisecológicas, podem seralcançadas com a cabotagem,beneficiadas pela longa

Real: diante da necessidade de redução de custos notransporte, a cabotagem é uma excelente opção

andamento para atendergrandes indústrias dos setoresde siderurgia, higiene e limpeza,alimentos, bebidas e eletrôni-cos, a empresa está focada notransporte multimodal, em todoo ciclo de logística decabotagem. A empresa atuatanto no transporte porta aporta, cuidando de toda alogística, desde a coleta naorigem até a entrega damercadoria no destino indicadopelo cliente, quanto na modali-dade porto a porto.

Como um dos desafios daempresa, Real destaca ooferecimento de um serviço delogística integrada, quecoordene todos os braços dotransporte de cargas, seja pormeio rodoviário ou ferroviário,ou pela navegação marítima oufluvial. “A ideia é oferecer umserviço de logística integrada,coordenando todos os braços dotransporte de cargas, seja pormeio rodoviário ou ferroviário oupela navegação marítima oufluvial”, diz, acrescentando quede 60 a 70% do volume totalserá no porta a porta.

Em termos de estrutura, amaior parte da área comercialda Maestra fica em São Paulo,SP, enquanto a sede é emNavegantes, SC, de ondecomeça a rotação dos navios,que passam por Santos, SP,Salvador, BA, Suape, PE, eManaus, AM. Além disso, acompanhia terá uma equipe devendas alocada em todos osportos em que irá operar. Nototal, serão aproximadamente300 colaboradores.

Para o futuro, o objetivo éconsolidar a Maestra como umimportante provedor logísticopara o mercado, visando, emmédio prazo e com aumento nafrota de navios, a integraçãocom o Mercosul. ●

Segmentos atendidos com 100% dafrota de contêineres constituída

➥Manaus: resina, eletrônicos, bebidas, metal e duas rodas;

➥Região Nordeste: resina, cerâmica, ferro e aço,bebidas, malte, químicos, açúcar, além do polopetroquímico de Camaçari, na Bahia;

➥Região Sudeste: cerâmica, ferro e aço,papel, químicos, alimentos, bebidas,higiene e limpeza;

➥Região Sul: proteína animal evegetal, frutas, madeira,cerâmica, têxteis, entre outros.

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Aéreo

Advogados comentam concessão dosaeroportos à iniciativa privada

administrativa, ou se será umconvênio, sendo essa opção amenos provável, segundo FabioAugusto Rigo de Souza, sóciotitular do escritório Rigo deSouza Advogados & Consultores(Fone: 11 3113.6050) – especia-lista em direito empresarial eadministrativo. A metodologia aser aplicada será definida até ofinal deste ano. Enquanto isso, aInfraero continuará aimplementar os investimentosprevistos no seu planejamentoestratégico, relativo aos demaisaeroportos da rede.

“No entanto, a informaçãodivulgada pelo Planalto jápermite visualizar, por exemplo,que a futura Sociedade dePropósito Específico será umaSociedade de Economia Mista.Isto ocorre porque a futurasociedade terá participaçãoconjunta do capital público (até49%) e privado (no mínimo51%)”, detalha o especialista.

De acordo com ele, essaestrutura traz mais dúvidas doque certezas. “As duas principaisdúvidas são as seguintes: qualserá o processo a ser utilizadona definição da empresa (ou asempresas) que deterá 51% docapital social da nova Sociedadede Economia Mista (que, nofinal, será a detentora indiretada concessão) e como aconcessão em si será concedidapara esta”, expõe Souza.

Três modelosO governo está analisando

três modelos simultâneos deconcessão, conforme explicaSouza: a Parceria Público-Privada, na modalidadeconcessão patrocinada; aParceria Público-Privada, namodalidade concessão adminis-

trativa; e celebração deconvênios com outros entespúblicos.

Na modalidade concessãopatrocinada, o ente públicoresponsável (no caso, aInfraero), convoca as empresasque estiverem interessadas emobter a concessão para aexecução de um bem público e asua exploração (no caso, osaeroportos). Nessa modalidade,o particular que ganhar o direitode exploração do bem públicopoderá cobrar uma tarifa dousuário, adicionalmente ao valorque o ente público se compro-mete a pagar.

Na modalidade concessãoadministrativa, o usuário diretoou indireto dos serviçosprestados pelo particular é aprópria administração pública,que, por isso, fica responsávelpelo pagamento dos serviçosprestados pelo particular. Assimcomo na concessão patrocinada,na concessão administrativa oparticular fica responsável pelaexecução das obras e a suaexploração. Em troca, receberá,durante toda a vigência daconcessão, o valor da tarifapreviamente definida.

Já na celebração deconvênios com outros entespúblicos (como o Exército, porexemplo), a administraçãopública não transfere para estea exploração do bem público,mas tão somente a suaexecução. No caso dos aeropor-tos, a Infraero pode contratar oExército para que ele execute asobras necessárias à ampliaçãodos terminais, mediante opagamento dos custos desseserviço. Neste caso, a titula-ridade da exploração do bempúblico permanecerá com aInfraero, que contratou o outroente público apenas paraexecutar a obra.

“É isto que diferencia aParceria Público-Privada doconvênio: naquela, são transferi-dos para o particular a constru-ção da obra pública como a suaexploração comercial. Neste,ocorre a contratação deterceiros para a construção daobra pública, sendo que a suaexploração comercial continuacom a administração pública”,explica Souza.

Já a vantagem da ParceriaPúblico-Privada – continua oprofissional – é que o investi-mento é feito pela empresa queganhar o direito de explorar aobra pública, sendo que aadministração pública somentepagará pelo uso efetivo do bem.Ademais, poderão ser exigidosdo particular a realização deinvestimentos constantes naampliação do aeroporto e ocumprimento de metas dequalidade e atendimento aousuário. Cabe destacar que asobras executadas pelo particulardispensam a realização delicitações.

De acordo com ele, adesvantagem da ParceriaPúblico-Privada é que se faznecessário elaborar diversosestudos de viabilidade econômi-co-financeira, e o particularsomente terá interesse noempreendimento se ficardemonstrada essa viabilidade.“É necessário lembrar que oparticular objetiva o lucro e, porisso, ele somente participarádos empreendimentos que foremfinanceiramente viáveis. Após aelaboração desse estudo, deve-se elaborar uma licitação parapermitir que todos os interessa-dos possam concorrer à adjudica-ção da concessão. Muitas vezes,o procedimento licitatório podedemorar meses, ainda mais sehouver questionamento junto aoPoder Judiciário.”

No final de maio, aSecretaria de Aviação Civilda Presidência da

República anunciou a concessãodos aeroportos de Guarulhos eViracopos, em São Paulo, eBrasília, Distrito Federal, com oobjetivo de acelerar os empreen-dimentos estratégicos para aCopa de 2014 e as Olimpíadasde 2016. Os próximos aeroportosque serão contemplados sãoConfins, MG, e Galeão, RJ.

De acordo com a informaçãodivulgada pelo Planalto, aInfraero constituirá SPEs –Sociedades de PropósitoEspecíficos, em parceria comempresas privadas, paraconstruir novos aeroportos efazer a sua gestão.

No entanto, ainda não foidefinido o modelo jurídico daconcessão, isto é, se será umaparceria público-privada namodalidade patrocinada ou

Souza, da Rigo de Souza:“ao serem transferidospara a iniciativa privada,os diversos aeroportospassarão a competir entresi para oferecer o melhorserviço para as empresasde transporte aéreo decargas”

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A vantagem da celebraçãode convênios com outros entespúblicos está na celeridade dese concluir o procedimentonecessário ao início da execuçãodas obras. Por meio do convênio,um ente público se comprometea transferir a outro recursosfinanceiros destinados àexecução de uma determinadaatividade (por exemplo: aInfraero se compromete atransferir para o Exército aquantia que será gasta por estena ampliação das pistas dosaeroportos).

A desvantagem do convênioé que a exploração do bempúblico continuará com aadministração pública. Emoutras palavras, a gestão acercados novos investimentosnecessários à manutenção ouampliação do referido bemcontinuará sob a responsabilida-de do órgão público original, oqual vem se demonstrandopouco eficiente.

Zanchim, da Souza AraujoButzer Zanchim: “todos osprojetos de melhorias dosaeroportos devem serpensados para além doseventos esportivos, pois,se ficarem reféns deles,terão dificuldades depoisde 2016”

Indo além

Na opinião de Souza, aconcessão de uso de aeroportospara a iniciativa privada podemelhorar o transporte aéreo namedida em que a administraçãopública pode definir metas dequalidade a serem cumpridaspelo particular, e puni-lo caso taismetas não sejam cumpridas.“Ademais, ao serem transferidospara a iniciativa privada, osdiversos aeroportos passarão acompetir entre si para oferecer omelhor serviço para as empresasde transporte aéreo de cargas”,observa.

Quanto maior a qualidade doaeroporto, maior será a suautilização por essas empresas e,consequentemente, maior será oretorno financeiro auferido peloparticular que ganhou a explora-ção da sua concessão.A transferência da exploraçãodos aeroportos para o particularpermitirá que a Infraero centrali-

ze seus esforços na supervisãodo cumprimento das obrigaçõese deveres atribuídas aoparticular, enquanto que este

estará preocupado em aumentaro número de usuários queutilizarão o seu aeroporto.

De acordo com Kleber LuizZanchim, advogado, especialistaem infraestrutura e sócio deSouza Araujo Butzer ZanchimAdvogados, todos os projetos demelhorias dos aeroportos devemser pensados para além doseventos esportivos, pois, seficarem reféns deles, terãodificuldades depois de 2016.“Incentivar o transporte aéreode cargas, por exemplo, podegerar receitas interessantespara o concessionário”, expõe.

Ainda segundo Zanchim,pode ser necessário ampliar ofornecimento de energia para osaeroportos que serão transferi-dos à iniciativa privada.A realização adequada dessasobras complementares dependede "planejamento integradoentre o governo federal, osEstados e os Municípios,dependendo do caso". ●

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Marítimo

Estaleiro Eisa constróinavio bauxiteiro paraa Log-In

Após lançar dois navios da Log-In, oJacarandá e o Jatobá, o EstaleiroIlha – Eisa, localizado no Rio de

Janeiro, RJ, deu início à construção docasco 509, um bauxiteiro de 245 metrosde comprimento com capacidade dearmazenamento de 80.100 TPB debauxita, especialmente desenvolvidopara o transporte deste produto.

Segundo o engenheiro mecânicochefe, Nilson Pernasete, o navio estarápronto em dezembro de 2011 e aentrega será feita depois de realizadostodos os testes de equipamentos, daparte elétrica e mecânica.

A Log-In já iniciou o transporte debauxita a granel para a Alunorte, queprevê a movimentação de seis milhõesde toneladas de minério de bauxita agranel por ano, com take or pay para90% desse volume, por um período de25 anos.

O navio Castillo de Montalbancarregou 58 mil toneladas de bauxita doPorto de Trombetas ao Porto de Vila doConde, ambos no estado do Pará, naprimeira quinzena de janeiro último.O navio Castillo de Soutomaior tambémjá iniciou suas operações. As duasembarcações foram afretadas daEmpresa de Navegação Elcano.

Até a entrega do casco 509, a Log-In fretará mais um navio da Elcano,ainda neste semestre, para atender àmovimentação de minério de bauxita daAlunorte.

O Brasil conta com uma reserva debase de bauxita de 4.900.000 toneladas,perdendo para a Austrália, com7.400.000 toneladas, ficando a China emterceiro lugar, com 2.000.000 toneladas.São necessárias aproximadamente cincotoneladas para se finalizar uma toneladade alumínio.

Pernasete explica que a Log-Incontratou o Estaleiro Eisa para construirsete navios, sendo que o 504 já foientregue. O 505 foi lançado ao mar eestá em fase de acabamento.A construção do 506 foi iniciada, mas

acabou interrompida porque a Log-Inteve a necessidade do 509, que ébauxiteiro, bem maior que o 506. Porsua vez, os navios do número 504 ao508 são portacontêineres. Vale lembrarque os números se referem à umaordem de construção.

Detalhes daembarcação

O casco 509 possui 355 blocosmontados no total, 141 cavernas, pontalmoldado com 17,6 metros, 11,58 metrosde calado de projeto, 40 metros deboca, arqueação bruta aproximada de49.500 e peso total (estrutura) de13.000 toneladas. Comporta 20 tripu-lantes, do comandante ao taifeiro,podendo se estender a 36, incluindoarmador, prático e praticantes.

Para gerar energia do 509, serãoinstalados no navio quatro conjuntos degeradores a diesel de 520 kW, mais umgrupo de geradores de 175 kW, queserá usado para emergência.

A propulsão será feita por um motora diesel da Wartsila modelo 6RT-FLEX50-B, gerando uma potência máximacontínua de 13.540 BHP métrico(9960 kW), a 124 RPM. O motor principalqueimará o óleo combustível com umaviscosidade de até 600 CST a 50 graus.

A velocidade será de 14,0 nós comcasco e hélice novos e limpos, nascondições de tempo e mar não maisque dois da escala Beaufort, semcorrente e com o motor principaldesenvolvendo a potência de11.600 BHP métrico (8532 kW).

Considerando uma velocidade de14,0 nós, 98% da capacidade dostanques, 3 dias de reserva e consumode combustível do motor principaloperando a 11.600 BHP métrico(8532 kW), a autonomia total deverá serde aproximadamente 14.000 milhasnáuticas. ●

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A

Negócio Fechado

ALL e Ouro Verde firmamparceria para criação daRitmo Logística

ALL - América Latina Logística (Fone:0800 701.22.55), empresa de logísticacom base ferroviária, e a Ouro Verde

Transporte (Fone: 41 3239.7000), especializadaem soluções logísticas integradas e terceiri-zação de frotas para a América do Sul,firmaram um acordo operacional para a fusãode suas unidades de transporte rodoviário,dando origem à Ritmo Logística.

A nova empresa nasce com uma gestãoprópria e foco na operação rodoviária, paraatender um mercado com grandes oportuni-dades de crescimento no segmentointermodal, principalmente no agronegócio, eem operações dedicadas e de produtos dealto valor agregado. A empresa terá capitalformado 65% pela ALL e 35% pela OuroVerde.

“A criação da Ritmo Logística, emparceria com a Ouro Verde, gera umaempresa com foco rodoviário e capaz deatender com eficiência um grande mercadoem expansão no Brasil”, revela Paulo Basílio,presidente da ALL. O negócio rodoviário daALL representa cerca de 3% da receita e temfoco de gestão diferente do core business dacompanhia, que é a logística ferroviária,considerada de larga escala, para a movimen-tação de grandes volumes a maioresdistâncias.

Para a Ouro Verde, “a nova empresapoderá oferecer soluções em logísticarodoviária, fazendo a interligação entre arodovia e a ferrovia” afirma o diretorKarlis Kruklis.

A Ritmo Logística nasce com umaequipe de 720 colaboradores, receita deaproximadamente R$ 300 milhões e umabase de clientes nos mais diversossegmentos, como Bayer, Guardian, GM,Iveco, White Martins, AmBev, Nestlé,Heineken, Peróxidos e Kraft Foods, alémde uma frota de ativos com 224 cavalosmecânicos e 474 carretas, entre bi-trens,rodotrens, siders, tanques e basculantes.A empresa espera atender os setores deagronegócio, minério e combustível e,também, crescer nos segmentos de bensde consumo, automotivo, químico evidros. “Nosso foco é ser o provedor desoluções logísticas diferenciadas, dequalidade e custo competitivo para osnossos clientes, com operaçõesdedicadas e atuando num mercadopotencial de 40 milhões de toneladas noentorno da ferrovia”, revela MarceloMokayad, diretor presidente da RitmoLogística.

Para a diretora de logísticaintermodal, Michelli Vanessa Kultchek, epara o diretor de logística rodoviária,Sergio Hiloaki Ilha, ambos da RitmoLogística, a empresa espera crescer emum ritmo muito agressivo nos próximoscinco anos. ●

Para a Ouro Verde, a nova empresapoderá oferecer soluções em logísticarodoviária, fazendo a interligaçãoentre a rodovia e a ferrovia

O negócio rodoviário da ALLrespresenta cerca de 3% da receitae tem foco de gestão diferente docore business da companhia

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A g e n d a S e t e m b r o 2 0 1 1Fórum

XVII Fórum Internacional deLogística

Período: 12 a 14 de setembroLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização: ILOSInformações:

[email protected]: 21 3445.3000

Feiras

Expo.Logística 2011 – Feirade Produtos, Serviços eSoluções para Logística

Período: 12 a 14 de setembroLocal: Rio de Janeiro – RJRealização: Fagga Eventos

Informações:www.expologistica.com.br

[email protected]: 21 3035.3101

Fruit & Tech 2011 – 3ªFeira Internacional de

Frutas, Legumes eDerivados, Tecnologia e

LogísticaPeríodo: 28 a 30 de

setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Francal FeirasInformações:

[email protected]

Fone: 11 2226.3100

Cursos

Desenvolvimento deAnalistas Logísticos

Período: 20 e 21 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização:ILOG – Instituto Logweb de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected]

Fone: 11 2936.9918

Uso do Excel em Transportee Logística

Período: 20 e 21 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: ASLOG – Associa-ção Brasileira de Logística

Informações:www.aslog.org.br

[email protected]: 11 3668.5513

Transport & Logistik Schweiz2011

Período: 14 a 15 de setembroLocal: Bern – Suíça

Realização: easyFairsInformações:

www.easyfairs.com/logistikschweiz

Logistik Austria 2011Período: 21 a 22 de setembro

Local: Viena – ÁustriaRealização: easyFairs

Informações:www.easyfairs.com/austria

Materials Handling Middle East– Feira do Depósito, Transporte e

Serviços LogísticosPeríodo: 25 a 27 de setembro

Local: Dubai – Emirados ÁrabesRealização: Epoc Messe Frankfurt

GmbHInformações:

www.materials-handling-dubai.com

Holland Transport &Logistics Show

Período: 27 a 29 de setembroLocal: Rotterdam – Holanda

Realização: Holland Transport& Logistics Show B. V.

Informações:[email protected]

Veja a agenda completa noPortal www.logweb.com.br

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