revista logweb 102

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| www.logweb.com.br | edição nº102 | Ago | 2010 | R$ 12,00 | Pág. 26

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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| www.logweb.com.br | edição nº102 | Ago | 2010 | R$ 12,00 |

Pág. 26

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referência em logística

| www.logweb.com.br | edição nº102 | Ago | 2010 | R$ 12,00 |

MÍDIA OFIC IAL DA

Novidades em produtos e serviços dos setores delogística, Supply Chain, multimodal, comércio exterior,

movimentação, armazenagem, automação e embalagem.

Informações sobre negócios fechados, ampliações deinstalações, aumento/renovação de frotas, parcerias, novas

atividades/focos de atuação das empresas dos setoresmencionados, prêmios recebidos, etc.

Financiamento

Roubo de cargas

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5 | edição nº102 | Ago | 2010 |

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerência de NegóciosNivaldo Manzano

Cel.: (11) [email protected]

Aqui o tradicionalShow Logistics

Agosto marca a publicação do tradicional e mais antigo caderno darevista Logweb: o Show Logistics.

Mais do que um caderno de “releases”, como poderiam pensar alguns,trata-se de um verdadeiro guia de compras, bem como de uma indicação paraa venda de produtos e serviços, de um guia de negócios. Afinal, neste cadernosuperespecial estão inclusas novidades e descritivos de produtos e serviços,informações sobre negócios fechados, parcerias, novas atividades ou focos deatuação, investimentos por empresas do setor e, também, usuárias dosprodutos e serviços oferecidos pelas empresas de logística, Supply Chain,comércio exterior, movimentação, armazenagem, automação, embalagem emultimodal, prêmios recebidos, etc.

Amigo leitor, aproveite, atualize-se através deste reconhecido cadernoespecial da Logweb.

Outras pautas de grande interesse para os setores abrangidos pelarevista também integram esta edição.

Por exemplo, abordamos os implementos rodoviários, com uma análisedo desempenho do setor no primeiro semestre.

Falamos, ainda, sobre o financiamento de caminhões e outros equipa-mentos novos e usados, bem como dos investimentos exclusivos para a Copado Mundo de 2014 no Brasil, sempre com foco na logística e com base eminformações apuradas junto ao BNDES.

Também destacamos o transporte ferroviário, quando representantes dosegmento apresentam os números do setor no último ano e as perspectivaspara 2010, além de mostrarem o que ainda precisa ser feito para melhorar otransporte nos trilhos, os desafios e os projetos em andamento.

Abordamos, ainda, um assunto polêmico quando se fala em transportede cargas: o roubo. O assunto é focado na necessidade de mobilização detodos que integram o setor para que a Lei Negromonte, que cria o SistemaNacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e

Cargas, seja regulamentada e colocada em prática.E, por fim, alguns cases de grandes incorporações

que implementaram, com sucesso, o Supply Chain. Afinal,como concluímos com esta reportagem, por possuíremculturas mais internacionalizadas, as grandes corporaçõestêm mais facilidade para integrar as cadeias deabastecimento do que as empresas de menor porte.

Seções e outras matérias complementam esta edição,oferecendo um painel completo do que ocorre no setor.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda .......................................................... 74

............... 54

.............. 56

EntrevistaA importância da gestão de fretes,por Ricardo Gorodovits .............................................. 6

EmpilhadeirasILOG realiza reunião para discutir problemastípicos do setor ......................................................... 10

Linhas de grande porte e elétricas Hyundaitêm novos modelos ................................................. 12

Robôs paletizadoresResistência ao uso não impede tendência decrescimento nos próximos anos ............................ 14

EmpreendimentoBracor está construindo CD para a Hermes no RJ .. 16Retha Imóveis constrói condomínio logísticoem Natal, RN ............................................................. 17

Implementos rodoviáriosGraças às carrocerias, setor de implementossupera 1º semestre de 2008 .................................... 18

InvestimentosFinanciamento: programasespeciais atraem investidores ............ 20

BateriasExide abre filial no Brasil para fornecimentode soluções em energia .......................................... 25

Energéticos

Dark Dog estuda alternativas logísticaspara crescer no Brasil

Transporte ferroviárioSerá que o país “trem” jeito? .......... 60

TRCRoubos crescem no Brasil eLei Negromonte não sai do papel .... 64

MarítimoPorto francês de Marseille-Fos é alternativapara movimentações de cargas brasileiras ........ 66

Transporte rodoviárioExata Logística aposta no ERP Logix da Totvs .... 68

Transporte aéreoDois novos serviços da UPS já estãoem operação .......................................................... 69

Supply ChainEspecialistas comentam vantagens edesafios da integração das cadeias ..................... 70

Gestão de pessoasGrupo Libra desenvolve programasem prol de colaboradores .................................... 72

AmpliaçãoRodovisa planeja crescer 40% até 2011 ............... 73

Novidades e descritivos de produtos e serviços,negócios fechados, parcerias, novas atividades/focos de atuação, prêmios recebidos, etc. Tudo istoo leitor encontra no mais tradicional caderno darevista Logweb.Pág. 28

Show LogisticsShow Logistics

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Carta ao leitor

A mágica doempreendedorismopessoal

Ser empreendedor não é só montar uma empresa.É, também, usar a criatividade para encontrar novas maneiras deatender a um cliente, ultrapassando suas expectativas e surpreen-dendo-o positivamente, objetivo que, quando alcançado, nos fazacreditar que a importância de atitudes em parceria nosengrandece como profissionais.

A Logweb Editora tem, desde a sua fundação, estacaracterística de empreendedorismo único, imparcial e com aplena segurança de que o respeito aos clientes faz parte de nossométodo de trabalho e do nosso dia a dia.

Com esta plena certeza, assumo o cargo de DiretoraComercial da Logweb e, com muito orgulho e apoio, pretendo,por meio da união, atingir o objetivo de manter a confiança e oacerto nos diversos segmentos de nosso mercado, que se mostracada vez mais promissor.

O intuito será, por meio de um trabalho honesto, dividirexperiências e agregar valores aos nossos clientes e parceiros.

Com a prática, o trabalho cotidiano intenso, a leiturasistemática e tudo o mais que possa contribuir para a evolução,seja para especialização ou não, nada, mas absolutamente nadasupera o esforço pessoal, a confiança, a proximidade dos clientes,enfim tudo o que nos deixa certos do dever cumprido e aprovado.

Peço aos leitores que observem as constantes inovações darevista Logweb e as diversas notícias atualizadas do Portal, quegeram cada vez mais qualidade e respeitabilidade.

Também em relação aos nossos anunciantes, informo quesomos auditados pelo órgão verificador de circulação, o

IVC, pensando sempre na valorização de seuinvestimento.

Boa leitura e bons negócios!Um abraço a todos!

Maria ZimmermannMaria ZimmermannMaria ZimmermannMaria ZimmermannMaria ZimmermannDiretora Comercial da revistaLogweb

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E n t r e v i s t a

A gestão de fretes pode serdecisiva na lucratividade eno sucesso comercial das

empresas. É o que diz o diretorcomercial e sócio-fundador daGKO Informática, RicardoGorodovits.

Engenheiro eletrônicoformado pela UniversidadeFederal do Rio de Janeiro eanalista de sistemas formadopela PUC-RJ, com curso deextensão em gestão empresarial(COPPEAD), o profissionaltambém apresenta pela GKOcursos na área de transportes,pelos quais já passaram mais demil profissionais do setor.

É frequentemente convidadoa apresentar cursos e palestras,nas mais diversas instituiçõesde ensino e congressos, comoIME – Instituto Militar deEngenharia, FGV – FundaçãoGetúlio Vargas, Coppead, Imam,Aslog – Associação Brasileira deLogística e ABML – AssociaçãoBrasileira de Movimentação eLogística. Também é colaboradoreventual de jornais e revistas delogística. Participa de diversasassociações de logística etecnologia da informação, tendosido diretor de software daAssespro-RJ durante quatro anos.

Logweb: Qual a impor-tância de se contratare administrar fretes?

Gorodovits: Na medida emque uma empresa precisa distri-buir produtos, coletar insumos(matéria-prima), transferir

A importância dagestão de fretes, porRicardo GorodovitsEspecialista aponta como a demanda por esse serviço é crescente, sendofundamental para as empresas. Por isso, é necessária a constante especializa-ção no setor, o que pode originar a parceria com Operadores Logísticos.

materiais, enfim, realizar trans-portes sem que essa seja suaespecialidade ou diferencial, ouainda, a essência de seunegócio, a contratação de fretestorna-se o caminho natural parao atendimento dessas deman-das. O transporte, tal como todoserviço contratado por umaempresa, precisa ser gerenciadode forma a assegurar o atendi-mento adequado. As dimensõesdo Brasil e nosso perfil deconsumo fazem com que a gestãode fretes ganhe em importância,podendo ser decisiva nalucratividade e no sucessocomercial de nossas empresas.

Logweb: Por que vocêconsidera que emgrande número deempresas a área degestão de fretesencontra-se em faseembrionária, quaseamadora?

Gorodovits: Precisamosprimeiro pensar que o gerencia-mento de transportes se encaixaem um processo mais amplo, docrescimento da importância dalogística nos negócios em geral.E a logística passou a estar sobos holofotes empresariais bemmais recentemente que outrasáreas da indústria. Portanto, énatural que seu desenvolvimen-to esteja ainda em curso e queas empresas, especialmente asmédias e pequenas, persistamem manter seu esforço de

gestão em outros aspectos desua operação. Porém, aoconsiderar-se o frete como parteda cadeia de suprimentos,percebe-se que sua importânciavai bem além da análise decustos, sendo fundamental paraviabilizar as estratégias daempresa no que tange a comprase vendas e pode ser determinantepara definir margens, prazos enível de qualidade. Ou seja,ainda que subsistam práticaspouco efetivas de gestão detransportes, às vezes sendoinexistente qualquer esforçonesta direção, a tendência deprofissionalização destesegmento é clara e contínua.

Logweb: A melhorsolução para as em-presas é terceirizar aadministração da áreade gestão de fretes?Fale sobre a parceriacom OperadoresLogísticos.

Gorodovits: Não há, anosso ver, uma solução única eótima para todas as empresas.Mesmo dentro de uma únicacompanhia pode-se identificaralternativas a serem aplicadasem casos distintos. Apenascomo simples exemplo, considereuma empresa que mantém fortee contínuo fluxo de vendas nacidade em que está situada suacentral de distribuição, digamos,São Paulo. Porém, no restantedo Estado, as vendas se dão em

menor volume e frequênciaheterogênea. E, ainda, asvendas para outros estados sãomuito poucas, mas a empresadeseja atender também a estasdemandas. Não seria estranhoque esta empresa optasse porutilizar uma frota própria para adistribuição intraurbana,contratasse o transporte paravendas CIF no Estado de SãoPaulo e vendesse FOB para osdemais estados. Da mesmaforma, terceirizar ou não agestão dos fretes ou alguns deseus aspectos pode serinteressante para algumasempresas, e não para outras.Isso dependerá dos recursosdisponíveis (recursos humanos,software, hardware,infraestrutura e assim pordiante) e da capacidade deinvestir em sua obtenção; dacultura da companhia, permitin-do que terceiros lidem comdados confidenciais ou não; dofoco direcionado a questõesestratégicas e consequentefacilidade de delegação deelementos de gestão e opera-ção, e assim por diante. O queidentificamos claramente é ademanda crescente por essetipo de serviço, para cuja ofertaé imprescindível um alto grau deespecialização. OperadoresLogísticos, em especial aquelescujo foco maior se direciona àarmazenagem e à movimentaçãointerna, são parceiros naturaisdos provedores dos serviços degestão de fretes quando nãodetêm know-how para proporeste serviço a seus clientes.

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Logweb: Que ações oembarcador devetomar para adminis-trar corretamente aárea de gestão defretes?

Gorodovits: Pensando nofrete contratado a terceiros, háalgumas preocupações quedevem se antecipar às demais.A primeira delas certamente éconhecer bem seus processos eas demandas da empresa no quetange à qualidade dos serviços eà capacidade de suportar oscustos associados ao nível deserviço desejado. Uma vezconhecidas as demandas sobeste prisma, deve-se obter oconhecimento sobre ascaracterísticas de transporteque auxiliarão na contrataçãocorreta dos parceiros detransporte, desenhando-se operfil de carga e distribuição daempresa. A escolha destesparceiros e da negociação deSLA (Service Level Agreement) econdições comerciais deve ser

concluída com o estabelecimen-to de contratos claros ecompletos. É incrível perceberque, apesar de ser um serviçofundamental para as empresas,a maioria delas não possuicontratos com as transportadoras,usando como base de relaciona-mento apenas uma tabela depreços ou um pedido de compra.

Depois disso, vem o processopropriamente dito: embarque,auditoria financeira e fiscal,acompanhamento e controle deentregas, contabilização,escrituração, avaliação e gestãodo SLA, e assim por diante. Umavez que a área é relativamentenova, todos os dias surgemnovas demandas e alternativas,sendo por isso importante aespecialização no setor.

Logweb: As empresasainda relutam emutilizar a tecnologiapara melhorar seuprocesso logístico?Fale sobre.

Gorodovits: Não creio queatualmente as empresas relutemem usar a tecnologia em qualquerde seus processos, a não ser, àsvezes, naqueles em que aspectossubjetivos sejam muito prioritá-rios. Há, no entanto, grandedificuldade em avaliar correta-mente a capacidade de investi-mentos, a relação custo-benefício dos mesmos, e issoestá associado à dificuldade deperceber as falhas dos processosmanuais (muitas vezes apoiadospor planilhas) ou realizados pormeio de sistemas com soluçõesparciais. Ainda hoje, mais de80% das empresas que nosprocuram querem melhorar seuprocesso de auditoria dospagamentos de frete. Ao mesmotempo, porém, elas têm dificulda-de de estimar o quanto pagamerrado às transportadoras e,portanto, que retorno obterãoapenas desta funcionalidade.Nossa experiência indica que namaioria absoluta das empresasque não têm uma auditoriasólida, o valor pago a maiscorresponde a pelo menos 2%do total do pagamento de frete.É ainda mais complexo quandoo foco se desloca para outrasfunções, como, por exemplo,acompanhamento de entregas.Quanto vale para uma empresaassegurar entregas pontuais,quanto vale obter esta informa-ção (ter entregado ou não) deforma mais ágil? Nem todaempresa é capaz de mensurareste valor.

Logweb: Quais mudan-ças no relacionamentoentre os embarcadorese os prestadores deserviços de transporteocorreram nosúltimos anos?

Gorodovits: Houve, de fato,muitas mudanças nesta relação,mas nem sempre na mesmadireção. De forma geral, orelacionamento tem seprofissionalizado e os serviçostêm se sofisticado, sempre nabusca de mais eficiência, comredução de custos sem perda dequalidade. Durante muito tempo,no passado, as transportadorastinham uma posição menos

relevante no rol dos fornecedorese provedores de serviços. Hojetêm sua importância reconhecidacom mais frequência, mas, aomesmo tempo, o nível deexigência dos embarcadores émaior.

Logweb: Quais astendências emtecnologia na árealogística?

Gorodovits: Além dasnovidades que já são conhecidas eque tendem a se disseminar commaior ou menor velocidade (RFID,etiquetas inteligentes, trackinggeneralizado, pickingautomatizado e assim por diante),há um conjunto bem interessantede novas soluções sendoestruturadas a partir da existênciadas notas fiscais eletrônicas, queestarão no mercado em nomáximo 6 a 12 meses. Este,inclusive, é um de nossos focosde atenção no momento. Outroprojeto, que ainda não podemosdivulgar em detalhes, é a criaçãode painéis de informação integra-da, que devemos disponibilizaraté o final deste ano. Finalmente,há uma tendência crescente deambientes de colaboração, emespecial entre embarcadores etransportadoras, no que tambémtemos grande interesse.

Logweb: Quais asnovas exigênciasquanto aosprofissionais na áreade logística? Qual aimportância doconhecimentotecnológico?

Gorodovits: Difícil falar deprofissionais de logística que hojeestejam distantes do uso datecnologia. Em nosso dia a dia,percebemos duas lacunasimportantes de formação que,espero, possam ser preenchidasem breve: a capacidade e odomínio de ferramentas matemá-ticas, especialmente visandosimulações; e a capacidade degestão de projetos, que muitasvezes acabam sendo delegados aprofissionais de outras áreas,como, por exemplo, a área de TI. ●

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dos equipamentos fica sempre acargo das empresas que oferecemesses serviços, tornando muitocustosa a operação.

Tendo desenhado este cená-rio, Fabia explica que o trabalhodo Grupo Operacional serádirigido para a confecção de ummanual de boas práticas para apadronização das operações comesses equipamentos. Além disso,o ILOG fará um trabalho junto àsescolas formadoras de operado-res, enfatizando a importância dese adequar a carga horária e asgrades dos cursos de formação.

Por fim, a representante doILOG revela que a entidade farácontato com as autoridades perti-nentes para propor a criação deuma legislação específica para osegmento, bem como o adventode selos de qualidade paraequipamentos e, também, paraoperadores.

A realização da próximareunião do Grupo Operacionalde Empilhadeiras, Paleteiras eAcessórios – Fabricantes eLocadores está prevista paraagosto. Os interessados emparticipar devem entrar emcontato pelo telefone 112936.9918 ou pelo [email protected].

Participantes dareunião comentamimportância dainiciativa

Para Nelson Magni, daRetrak (Fone: 11 2431.6464),todo trabalho voltado para trazerbenefícios ao setor é válido.“É bastante salutar a proposta doILOG de atuar junto aos órgãos

responsáveis e ao Governo paralegalizar e normatizar o segmentode empilhadeiras. Com isso, ocliente vai saber que existealguém preocupado com aspessoas e as máquinas envolvi-das nas operações”, analisa.

Do ponto de vista dele, asações propostas pela entidade,por consequência, trarãomelhoria para todo o restantedos negócios das empresasenvolvidas. No entanto, alertaque é fundamental que o projetotenha sequência para que possatrazer benefícios tanto para asempresas que estão na estradahá um tempo como para as novas.

Segundo Walter Macedo, daSaur (Fone: 11 2148.1012), otrabalho do Grupo Operacional émais uma frente que surge paraalavancar o desenvolvimento dalogística no país, contando como trabalho em conjunto deempresas do setor, que podemcontribuir com a troca deinformações. “Pretendemosdivulgar o que há de maismoderno no setor de logística,envolvendo discussões sobrepadronização e metodologias detrabalho, otimizando asoperações logísticas”, comenta.

Outro representante do setorque esteve presente na reunião,Mauro Fernandes, da Movelev(Fone: 11 2421.4545), entendeque por ser uma associação deempresas e profissionais ligadosà área de logística e que buscama normatização e profissionaliza-ção das atividades deste setor, oILOG está aí para permitir que osgestores não sejam pegos desurpresa, tendo mais segurança,inclusive, no que tange às vidasdas pessoas envolvidas nasoperações, além de ter garantidaa proteção ao patrimônio e a

certeza da qualidade nas ativida-des e no bom resultado. “Comisto, espero que para este setorhaja mais investimentos, poisestamos trabalhando sempre compouco dinheiro e muitas necessi-dades e exigências”, projeta.

Por sua vez, Jarbas Iwamoto,da Byg (Fone: 11 8778.2829),considera de vital importânciaque tenha continuidade otrabalho do Instituto em cima dotema como proteger ou blindarjuridicamente os fabricantes elocadoras de empilhadeiraselétricas em casos de acidentesgraves e, também, como treinare certificar os operadores poralguma instituição conceituadano mercado de movimentação.“Desconheço algum outro grupoque tenha foco neste tema”,ressalta.

Acerca das expectativas comrelação ao trabalho iniciado peloGrupo Operacional, Iwamotoacredita que é possível esperaralgo em médio prazo, já que otema envolve não só fabricantese locadoras, mas, também,informações de técnicos desegurança do trabalho, institui-ções que estejam aptas adesenvolver treinamentos ecertificações na operação deempilhadeiras elétricas, criaçãode NR específica para estasmáquinas, adequação jurídica,disposição dos empresários paraexigir que seus operadorestenham habilitação para operarestes equipamentos elétricos,como hoje é necessário paraoperar empilhadeiras a gás/combustão.

Quem também estevepresente na reunião realizada emjulho último pelo ILOG foiPatrícia Machado, da Toyota(Fone: 11 3511.0407). ●

E m julho último, em suasede na capital paulista, oILOG – Instituto Logweb de

Logística e Supply Chain (Fone:11 2936.9918) realizou a primeirareunião do Grupo Operacional deEmpilhadeiras, Paleteiras eAcessórios – Fabricantes eLocadores, tendo em vista debatertemas relevantes a este setor,identificando problemas ebuscando soluções.

Dois itens foram amplamen-te discutidos durante o encontro:segurança na operação emanuseio dos equipamentos,aspectos que implicam direta-mente na saúde do colaboradore na preservação dos equipa-mentos, já que constantementetêm ocorrido acidentes que nãosó causam danos às empilhadei-ras, como também à saúde dosoperadores.

“Estes são dois pontos muitoimportantes e demonstram oineditismo deste trabalho do ILOG.Nesse sentido, estamos dispostosa dialogar com órgãos como oMinistério do Trabalho e o INSS,entre outros, a fim de equacionarproblemas desta ordem”, ressaltaa vice-presidente executiva daentidade, Fabia Helena Pereira.

No entendimento do GrupoOperacional, por conta da granderotatividade de operadores deempilhadeiras e paleteiras, otreinamento acaba ficando falho,não sendo repassado a todos osoperadores da maneira correta,ocasionando acidentes provoca-dos justamente pela falta detreinamento adequado.

Outro problema discutido nareunião foi a falta de amparo legalpara as questões de má utilizaçãodos equipamentos. No caso doslocadores, por exemplo, a respon-sabilidade pelo reparo e reposição

Empilhadeiras

ILOG realiza reuniãopara discutir problemastípicos do setor

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Empilhadeiras

Linhas de grande porte e elétricasHyundai têm novos modelos

funcional e menor emissão degases na atmosfera, comogarante Edgar AlessandroSimkevic Martins, engenheiro deserviços da área deempilhadeiras da BMC.A redução na emissão dos gasesdeve-se ao abastecimento serfeito por meio de common rail,um sistema de injeção direta decombustível, que é maistolerante com variações eimpurezas no diesel.

“Somando-se a issopodemos citar a alteração dopainel central da máquina e acâmera de movimentaçãotraseira, que revelam umamelhora significativa naergonomia operacional e nasegurança ao trafegar com amáquina, pela maior visibilida-de, antes com partes de visãonula”, complementa. Ou seja,respeito ecológico, aumento nacondução segura e melhora naergonomia durante a movimen-tação da máquina foram os itensque motivaram a alteração dosprodutos.

Já a família de empilhadei-ras elétricas retráteis, queinicialmente dispunha dosequipamentos HBR14-7 (1,4 t),HBR15-7 (1,5 t), HBR18-7 (1,8 t),HBR20-7 (2 t) e HBR25-7 (2,5 t),conta agora com os modelos

14BRJ-7AC (1,4 t),16BRJ-7AC(1,6 t), 20BRJ-7AC (2 t) e 25BRJ-7AC (2,5 t).

Esses equipamentos – muitoutilizados em supermercados,indústria alimentícia e farma-cêutica – permitem que ooperador controle-os sentado, oque facilita a dirigibilidade eproporciona um elevado confortoe precisão nas manobras.O motor é de corrente alternada,o que garante maior autonomiadiária no uso das baterias, bemcomo maior vida útil aoacumulador energético.

Além disso, dispõem de redeCAN (Controller Area Network),que interliga a comunicação detodos os módulos para controleda máquina, como tração,bomba hidráulica, válvulashidráulicas, direção e display.“Esse sistema de monitora-mento é fundamental paragarantir eficiência ao diagnosti-car determinadas falhas, alémde facilitar, otimizar e aumentara segurança dos trabalhos demovimentações de carga”,explica Martins. Ele acrescentaque para proporcionar maiorsegurança e controle, essesequipamentos dispõem, ainda,de freios nas rodas da patola eminialavancas para acionamentohidráulico.

O profissional explica quea necessidade de adequarprodutos à realidade mundial fezcom que a HHI – Hyundai HeavyIndustries alterasse essesmodelos. “A tecnologia paradiagnosticar falhas, parame-trizar operações, aumentar asegurança na movimentação decargas (tanto pessoal, decondutores e pedestres, bemcomo financeira, de produtosmovimentados e instalaçãocivil/predial) são os principaispontos alcançados com amudança de projeto”, diz.

Com as novas máquinaselétricas, a BMC poderá entrarem outros mercados antes nãoexplorados, “afinal, operadorsentado, elevações superiores a10 metros, freios nas patolas,diagnóstico de falha imediato,etc. são necessidades latentes esensíveis, para as quaissomente agora poderemosoferecer solução”. Desta forma,Martins acredita que as vendasserão expressivas, com boaaderência do público consumidor.

As novas linhas, de máquinasgrandes e elétricas, vieram parasubstituir as anteriores. Nãohaverá coexistência de fabri-cação dos modelos novos eantigos, mas a suportabilidadede peças será mantida.

Sobre se os clientes influen-ciaram nas mudanças das duaslinhas, o engenheiro de serviçosda área de empilhadeiras daBMC declara que, no caso dasmáquinas elétricas, as modifica-ções foram realizadas para umaadequação às necessidadessensíveis de cada cliente,contudo, “em relação àsmáquinas grandes, as altera-ções soam como um ‘afago’ aosclientes e um grande respeito ànatureza, já que a baixa emissãolançada por essas máquinasexcede a legislação brasileira”,finaliza. ●

V isando ao melhor atendi-mento da crescente deman-da no segmento de movi-

mentação de carga, a BMC –Brasil Máquinas de Construção(Fone: 11 4152.4801) fez algumasmodificações nos modelos deduas de suas linhas de empilha-deiras Hyundai: as de grandeporte e as elétricas retráteis.

A família de empilhadeirasde grande porte, antes compostapelos modelos 100D-7 (10 t),120D-7 (12 t), 135D-7 (13,5 t) e160D-7 (16 t), agora passará acontar com os seguintesequipamentos: 110D-7E (11 t),130D-7E (13 t), 140D-7E (14 t) e160D-7E (16 t).

Desenvolvidas paratrabalhar em áreas portuárias,metalúrgicas e madeireiras, elasdispõem de novo chassis epainel reformulado, assessóriosna cabine para acessos à linhade celular, controle remoto,rádio e CD Player, além deproporcionar ergonomia econforto. São equipadas commotores Cummins, com maiorpotência livre e maior cilindrada,o que garante menor vibração eemissão de ruídos, segundo aempresa.

Nestes novos modelos, amotorização foi alterada,oferecendo maior eficiência

A linha de grande porteoferece maior eficiênciafuncional e menor emissãode gases na atmosfera

As elétricastêm motorde correntealternada,garantindomaiorautonomiadiária no usodas baterias

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A inda há resistência ao usode robôs paletizadorespara agilizar o fim de

linha, seja por receio de amáquina apresentar problemasou pelo investimento, mas atendência é o aumento de usodestes equipamentos. Este é oassunto abordado por MiltonBonanno, da área de desenvolvi-mento de novos produtos daSunnyvale (Fone: 11 3048.0180).

Segundo ele, é natural quehaja certa resistência, comoocorre em qualquer processo demudança. Se a empresa estáoperando com paletização manual– apesar de todas as dificulda-des, inclusive ocasionandoprocessos trabalhistas – elasabe que funciona. Na propostade automação sempre há oreceio, ainda que oculto, de queuma máquina apresente proble-mas. Há também o lado do inves-timento, cuja decisão é sempreconfrontada em termos deopções, ou seja, devo investir noprocesso produtivo ou na melho-ria do final de linha? A formacomo o cliente considera o

Robôs paletizadores

Resistência ao uso não impedetendência de crescimentonos próximos anos

Fuji RoboticsA Sunnyvale passou a repre-

sentar a Fuji Robotics a partir doano passado. Segundo o profissio-nal, o grande diferencial da Fuji éque ela se dedica somente a robôspaletizadores, não fabrica genéri-cos. “Isto faz com que, desde a suaconcepção, os robôs da marcasejam projetados para executarapenas as tarefas essenciais àpaletização. Esta especializaçãofaz com que os robôs Fuji sejammais rápidos do que os robôsconvencionais, aumentando aprodutividade, e também sejam osmais econômicos no consumo deenergia, o que significa um custooperacional mais baixo. Um robôFuji modelo EC-61 consumeapenas 2,3 kVA”, salienta.

Além disso, a Fuji customizouos quatro modelos básicos emduas versões para melhor seadequar às diferentes linhas deproduto. Bonanno explica: “acapacidade de paletização de umrobô se dá em função da combina-ção entre velocidade da linha epeso do produto a ser paletizado.Agora, para cada modelo da linhaFuji pode-se optar entre altavelocidade e peso menor ou baixavelocidade com mais peso doproduto. Esta variedade de opçõespermite escolher o modelo naversão exata para cadanecessidade”. ●

A capacidade depaletização de um robô sedá em função da combina-ção entre velocidade dalinha e peso do produto aser paletizado

Os robôs têm capacidadepara pegar e paletizar maisde um produto por ciclo,as paletizadorasconvencionais paletizamos produtos um a um

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retorno sobre o investimentotambém pode ser uma barreira,descreve o profissional. “Se aempresa calcula o paybackapenas pela redução de mão deobra, dificilmente fará a opçãopela automação, porque o custoda mão de obra em nosso paísainda é baixo. É preciso que acompanhia enxergue todos oscustos envolvidos, inclusive amelhoria na logística, para queperceba as reais vantagens daautomação desta área”, opina.

As principais vantagens dosrobôs paletizadores podem serdivididas em três, segundoBonanno.

A primeira é o espaçorelativamente pequeno que umacélula de paletização robóticaocupa no chão de fábrica emcomparação com paletizadorasconvencionais. Em muitos casoseste fator é crucial, pois emgeral não há grande disponibili-dade de espaço na planta.Mesmo nos casos em que hámais espaço, a indústria gostariade deixar este espaço livre paraaumentar a capacidade dearmazenagem ou uma nova linhade produção no futuro.

A segunda vantagem dosrobôs para paletização é apossibilidade de aumentar avelocidade de paletização, tantoem relação à paletização manualquanto à obtida com as paletiza-doras convencionais. Um opera-dor pode até principiar o dia comuma produtividade boa, mas atendência é que ela caia ao longodo dia devido à tarefa estafantee que não raro exige rodízio deoperadores para evitar problemasde saúde laboral. Diferentementedos robôs, que tem capacidadepara pegar e paletizar mais deum produto por ciclo, as paletiza-

doras convencionais geralmentepaletizam os produtos um a um.

E a terceira grande vanta-gem é o payback mais curto.O retorno do capital investido émais rápido por dois fatores: umrobô custa menos e apresentaprodutividade maior do quepaletizadoras convencionais,além do fato de que o robô pode,muitas vezes, atender a duaslinhas de ensaque, enquantopaletizadoras convencionaisgeralmente são configuradaspara atender linhas individuais.

De acordo com a Sunnyvale,há uma tendência em automatizaro final da linha, até porque alegislação vem se tornando maisrestritiva em relação às questõesergonômicas ou que podemoferecer riscos potenciais para otrabalhador. “Sabemos que adecisão de compra de um robôpara paletização é complexa, poisenvolve vários fatores, além docusto do investimento. Portanto,não é uma decisão de curtoprazo. Mas temos confiança queeste mercado irá crescer nospróximos anos de formaexpressiva”, opina Bonanno.

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Empreendimento

Bracor estáconstruindo CD paraa Hermes no RJ

este empreendimento é preciso destacar afacilidade com que as empresas podembuscar mão de obra e a posição estratégi-ca na qual a estrutura está. A proximidadecom o Porto de Sepetiba é outro fator quemostra o potencial logístico da região”,analisa o gerente de engenharia.

Na cidade capital do Rio de Janeiro, aBracor tem projetos em desenvolvimentonos bairros de Irajá e Pavuna, comempreendimentos na área de logística eedifícios corporativos. Contudo, não é sóda cidade maravilhosa que vive aempresa, que atualmente está desenvol-vendo projetos de condomínios logísticose industriais no Estado de São Paulo, nacapital e no interior, também nas cidadesde Manaus, AM, Belém, PA, e PortoAlegre, RS, entre outras.

Além da modalidade Build to Suit, quenada mais é do que construir sob medidapara o cliente, a Bracor investe tambémna compra de propriedades de seus clientese as aluga para eles sob contratos delongo prazo. Outro tipo de empreendimentodesenvolvido pela empresa são os Braparks,Condomínios Logísticos e Industriais. ●

Sisti: “acreditamos muito nopotencial do RJ e da região.Especificamente para esteempreendimento é preciso destacara facilidade de mão de obra e aposição estratégica privilegiada”

C om previsão de entrega da primeirafase em setembro próximo, no iníciodeste ano a Bracor (Fone: 11

4083.7777) começou a construção de umCD no formato Build to Suit para a Hermes(Fone: 21 3293.9000) no Rio de Janeiro,RJ, cidade em que enxerga um grandepotencial, tanto que está desenvolvendooutros projetos, segundo informações dogerente de engenharia, Carlos Sisti.

De acordo com a Bracor, o empreendi-mento atende a todas as necessidades daHermes, que atua com vendas diretas porcatálogos de variedades e, ao menos porenquanto, terá exclusividade no local, jáque não há previsão para que nenhumoutro inquilino utilize esta estrutura.“Na verdade, já há até um plano paraexpansão do CD para as operações daHermes, com entrega prevista para janeirode 2011”, comenta Sisti.

O empreendimento é composto por umúnico galpão dividido em quatro etapas, dasquais duas estão em fase de execução.A área dos galpões para as fases iniciais éde aproximadamente 70.000 m², concebidospor meio do sistema Tilt-Up, que consistena execução dos fechamentos laterais dogalpão em placas de concreto pré-moldadasno local, içadas por guindastes, sendotravadas pela estrutura metálica decobertura.

Inicialmente planejado para ocuparuma área de 80.000 m², após a conclusãoda expansão em 2011 o CD ocupará umterreno com espaço total de 297.712 m².Ao todo, a Bracor investirá algo em torno deR$ 85 milhões no projeto, que contemplatodos os serviços necessários para ofuncionamento da estrutura, comoaprovações legais, projetos, serviços deterraplenagem e construção.

Do ponto de vista de Sisti, a localizaçãodo CD, situado à Avenida Brasil, uma dasmaiores e mais importantes da capitalfluminense, é um grande trunfo doempreendimento, por se tratar de um polocom potencial de desenvolvimento, próximo,por exemplo, do Porto de Sepetiba.

“Acreditamos muito no potencial dacidade e da região. Especificamente para

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Empreendimento

Retha Imóveis constróicondomínio logísticoem Natal, RN

assessorando projetos e fortalecendocontatos com investidores. “Ocorre queexistem poucos condomínios industriaisformatados na região e, com o advento daCopa do Mundo em 2014, várias capitaispassaram a ser mais requisitadaslogisticamente, caso de Natal, o que fezcom que a demanda por bons empreendi-mentos aumentasse”, explica.

Natal está em vias de receber um novoaeroporto, cujo orçamento está incluso noPAC – Plano de Aceleração do Crescimen-to. Já as obras viárias na cidade para aCopa de 2014 custarão R$ 400 milhões.

Para Vanuza Dias, responsável pelodepartamento de marketing da Retha, onovo condomínio irá reforçar a imagem daempresa no segmento da região.“É importante demonstrar que podemosser viabilizadores e desenvolvedores denovos projetos, em parceria com empresase investidores. Com o Espace CenterNatal, esperamos aumentar a demanda deCondomínios Industriais e Logísticos noNordeste”, declara.

Para as empresas de logística, asvantagens de estar dentro de um condomí-nio são várias, da segurança à redução decustos por conta do rateio das despesasentre todos os condôminos. “Quando ocondomínio está – e cuidamos para queesteja – em uma região estratégica, aprópria logística tem redução de custos.É o caso do empreendimento em Natal,localizado na BR-101”, acrescenta Vanuza.

Sobre se está havendo crescimento nademanda por condomínios logísticos, Calildiz que um aumento preciso ainda não épossível mensurar estatisticamente.Porém, destaca que é notável o despertarda região para as possibilidades eoportunidades que este tipo de empreendi-mento traz ao usuário e ao proprietário.“Aspectos como segurança, terceirizaçãode serviços de limpeza e infraestruturaadequada para atividades específicas sãoalguns dos fatores que geram maiorprocura por condomínios logísticos.O movimento, que se iniciou já há algumtempo na região Sudeste, agora ocorretambém no Nordeste”, finaliza. ●

C onhecida pela administração decondomínios logísticos no Estadode São Paulo, a Retha Imóveis &

Serviços (Fone: 11 4777.9800) estáexpandindo suas ações para Natal, RN,com a construção do Espace Center Natal.

O empreendimento – já em comercia-lização – está instalado no lugar de umaantiga fábrica têxtil, em uma área totalde 45.000 m², com 28.350 m² construí-dos, divididos em 10 módulos de 700 a3.230 m². “A construção vai terminar deacordo com a demanda do condomínio,ou seja, as últimas obras de divisão dosmódulos serão executadas conforme asnecessidades dos locatários”, revelaMarino Mário da Silva, diretor comercialda empresa.

Foram investidos no empreendimentode 1,5 a 2 milhões de reais, e as obras deuso comum já foram executadas, comoportaria, jardinagem e segurança.

Segundo André Calil, controller daRetha, a região Nordeste já vinha sendotrabalhada há algum tempo pela empresa,por conta de uma “tímida demanda”,através da orientação a estudos deimplantação de empreendimentos,

O empreendimento conta com umaárea de 28.350 m² construídos,divididos em 10 módulos de 700 m²a 3.230 m²

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Implementos rodoviários

Graças às carrocerias,setor de implementos supera1º semestre de 2008

Estes números, no entanto,estão suportados pelos ótimosresultados do setor decarrocerias para chassis naprimeira metade de 2010,quando foram emplacadas48.769 unidades, refletindocrescimentos da ordem de57,59% e 37,41% sobre os anosde 2009 e 2008, quando foramregistrados, respectivamente,30.946 e 35.492emplacamentos.

“O bom momento nasvendas de carrocerias sobrechassis é reflexo de mudançasculturais em vista de atendernovas legislações. Muitasempresas estão comprandoprodutos para se adequar àsexigências de transporte, comoas restrições de circulação emgrandes cidades, por exemplo”,comenta Rafael Wolf Campos,presidente da Anfir.

Ele ressalta que osemplacamentos, principalmentede graneleiros para carga seca ebaús frigorificados, têm crescidofortemente e que isto é umatendência mundial. “Em muitospaíses é assim. Os númerosapontam para a melhorialogística do país, seguindoregras de distribuição”, explica.

Já no segmento de reboquese semirreboques a história édiferente. O primeiro semestrede 2010 registrou crescimentode 45,04% sobre o períodoequivalente em 2009: 26.746emplacamentos contra 18.440.Contudo, se a comparação forfeita com os resultados de 2008,nota-se que daquele ano para oatual houve uma queda de2,52%, já que a primeira metadedo ano histórico totalizou 27.438emplacamentos.

De acordo com Campos, no

global, 2010 pode superar 2008por conta dos altos números dosetor de carrocerias parachassis. Entretanto, ao conside-rar o valor agregado, o ano atualpode não ser tão positivo quantofoi o retrasado, já que o valor deuma carroceria é muito maisbaixo do que o de um reboqueou semirreboque.

Ele acredita que 2010 aindapossa superar 2008 no setor dereboques e semirreboques, masdiz que é muito difícil fazer estaafirmação agora. “Isto dependemuito do desempenho mês amês. A tendência é que osegundo semestre seja melhordo que o primeiro. Por outrolado, sempre surge um fatormacroeconômico que interfereneste segmento”, explica,enfatizando que osemplacamentos de reboques esemirreboques sofreramoscilações nos primeiros seismeses de 2010. “Esta instabili-dade é o que mais dificulta umaprojeção até o final do ano”,reconhece.

Acerca do mercado externo,de janeiro a maio deste ano, osetor registrou 1.750 exporta-ções (englobando reboques,semirreboques e carrocerias),superando em 71,07% osnúmeros alcançados no mesmoperíodo no ano passado. Emcontrapartida, em comparaçãocom os cinco primeiros mesesde 2008, quando foramexportadas 2.813 unidades,houve queda de 37,79%. “Até ofinal desde ano, a projeção éque sejam exportadas mais de5.000 unidades, superando amarca de 3.163 registrada em2009”, acrescenta Campos.

Por enquanto, no que dizrespeito ao faturamento, a

expectativa da entidade ésuperar os anos anteriores. Em2008 e 2009 foram registrados,respectivamente, R$ 5,5 bilhõese R$ 5 bilhões. Para este ano, aprojeção é que a indústria deimplementos rodoviários fatureR$ 6 bilhões.

Já para a produção, aexpectativa para 2010 é de105.000 carrocerias e 55.000reboques e semirreboques,lembrando que a capacidadeinstalada atual é de 170.000unidades/ano, da qual vemsendo utilizada algo em torno de85 a 90%. “Já há planos paraampliar a capacidade produtivada indústria de implementos nospróximos anos”, garante opresidente da Anfir, informandoque R$ 700 milhões foraminvestidos nos últimos anos emais R$ 700 milhões deverãoser investidos nos próximos 24ou 36 meses.

O que podeatrapalhar ouajudar o setor

A incerteza ainda paira nasprojeções, e não é para menos.Há alguns fatores que podemfluir a favor da indústrianacional de implementosrodoviários, mas também háaspectos que podem atrapalharo desempenho.

O Banco Central prevê umcrescimento de 7,3% no PIBpara este ano. Todavia, paraCampos, o Brasil não estápreparado para um crescimentomaior do que 5% sem quesurjam gargalos como a falta depneus, que é um dos principaisassuntos em pauta. Na opinião

Aindústria brasileira deimplementos rodoviáriosfechou o primeiro

semestre deste ano com umdesempenho melhor do que oregistrado no período equivalen-te em 2009. Os resultados, aliás,superam até mesmo osalcançados nos seis primeirosmeses de 2008, ano histórico noqual foi registrado o recorde deemplacamentos do setor.

Segundo a Anfir – Associa-ção Nacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (Fone:11 2972.5561), até junho de2010, no geral, foramemplacadas 75.515 unidades,contra 49.387 nos primeiros seismeses do ano passado e 62.930na primeira metade de 2008,representando, respectivamente,crescimentos de 52,91% e 20%ante aos anos anteriores.

Campos: “ao considerar ovalor agregado, o ano atualpode não ser tão positivoquanto foi o retrasado, jáque o valor de umacarroceria é muito maisbaixo do que o de umreboque ou semirreboque”

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do presidente da Anfir, omomento não é de procurarculpados, mas de buscarsoluções para sanar oproblema e evitar queimplementos fiquem paradosnos pátios dos fabricantes.

“Há quem diga que apenascom a produção interna depneus será possível normalizara situação no primeirosemestre de 2011 e é o queesperamos. Porém, se fornecessário importar maispneus, iremos ajudar asempresas a fazer isto. O quenão pode acontecer é ficarmosdiscutindo se o problemasurgiu por falta de planeja-mento de A ou B”, alerta.

Outra dor de cabeça para osetor de implementos é oconstante aumento de preçodo aço. Apesar de isto ser umaprática já histórica, atrapalhabastante o desempenho daindústria, que acaba tendo querepassar o valor ao preço finaldos produtos, constituídos, emgrande parte, por aço. “Jáhouve aumento no primeirosemestre e as usinas já noscomunicaram que haverá outrona segunda metade do ano”,lamenta Campos.

Em contrapartida, comoquestões positivas e favorá-veis ao desenvolvimento daindústria de implementosrodoviários, o presidente daAnfir destaca a manutençãodo IPI reduzido até o final de2010. Segundo ele, a decisãodo governo de manter oincentivo foi uma gratasurpresa e certamente seráfundamental para o desempe-nho no restante do ano.

Ainda, o Pró-Caminhonei-ro, financiamento que estácomeçando a ganhar corpo, navisão de Campos, além dasobras dos PAC I e II têm tudopara contribuir com a indústriade implementos nos próximosanos. “Queremos mais é que opaís cresça. Quanto maisobras, melhor para nós”,comemora, sem esquecer-sede ressaltar a influênciapositiva e a geração denegócios que virão com arealização da Copa do Mundode 2014 e as Olimpíadas de2016 no Brasil. ●

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Investimentos

Financiamento:programas especiaisatraem investidoresAs vantagens passam pela aquisição de caminhões e equipamentos novos e usados, vagões eembarcações, chegando a investimentos exclusivos para a Copa no Mundo em 2014.

infraestrutura respondeu por 41%dos desembolsos do Banco nosprimeiros cinco meses de 2010,com total de R$ 18,6 bilhões.A indústria, com 29% das

liberações globais, absorveuR$ 13,3 bilhões em financiamen-tos no período. Já ao setor decomércio e serviços foramdesembolsados R$ 9,8 bilhões

(21% do total) e à agropecuária,R$ 4,2 bilhões (participação de9%).

Na infraestrutura, o grandedestaque nos cinco primeirosmeses de 2010 foi o segmentode transporte rodoviário, cujosdesembolsos somaramR$ 9,8 bilhões entre janeiro emaio (crescimento de 119% nacomparação com o mesmoperíodo de 2009). De acordo como Banco, por trás desse desem-penho está, novamente, oalcance do BNDES PSI, quecontribuiu para impulsionar osinvestimentos em ônibus ecaminhões (bens de capital).

Só para o segmento detransporte rodoviário foramdesembolsados, nos cincoprimeiros meses deste ano,R$ 7,2 bilhões no âmbito doprograma. Também nasaprovações até maio passado, aliderança permaneceu com otransporte rodoviário, comR$ 13,1 bilhões (expansão de197%), respondendo, assim, por58% do que foi aprovado para osetor de infraestrutura, deR$ 22,3 bilhões.

Considerando-se osdesembolsos de janeiro a maiodeste ano, as operações para osegmento de micro, pequenas emédias empresas (MPMEs)correspondem a mais de 90% donúmero total de operações doBNDES.

O índice de inadimplência dobanco foi de 0,20% no ano de2009.

De acordo com a instituição,

C om o aquecimento daeconomia, cresce a buscapor financiamentos e,

consequentemente, surgemnovos programas que incentivaminvestimentos. É o que mostra oBNDES – Banco Nacional deDesenvolvimento nesta matériaespecial da revista Logweb,apresentando as vantagens queoferece, principalmente na áreade logística, além do valor dedesembolsos feitos em 2009 e2010 (até o mês de maio).

Um dos destaques do bancoé o BNDES PSI (Programa deSustentação do Investimento),criado em julho de 2009 comoforma de minimizar os efeitos dacrise. Ele trouxe taxas maisatrativas para operações debens de capital, inovação eexportação. Sua vigência é atédezembro de 2010.

Nos cinco primeiros mesesde 2010, o BNDES desembolsouR$ 46 bilhões, alta de 41% nacomparação com os R$ 32,6bilhões do mesmo período doano anterior, com destaque parao crescimento das operações doPSI. Entre janeiro e maio, foramdesembolsados R$ 18,4 bilhõespara produção e aquisição demáquinas e equipamentos.Desde seu lançamento, o BNDESPSI já teve R$ 36,6 bilhões emdesembolsos e R$ 55,6 bilhõesem operações contratadas.Em todos os setores da econo-mia (agropecuária, indústria,infraestrutura, comércio eserviços) houve crescimento dosdesembolsos. O setor de

Nos cinco primeiros meses de 2010, o BNDES desembolsouR$ 46 bilhões, alta de 41% na comparação com o mesmoperíodo do ano anterior

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o não cumprimento de algunsrequisitos exigidos impede aconcessão de financiamento.São eles:➥ Capacidade de pagamento;➥ Cadastro comercial

satisfatório;➥ Estar em dia com as

obrigações fiscais eprevidenciárias;

➥ Não estar em regime derecuperação de crédito;

➥ Dispor de garantias paracobrir o risco da operação;

➥ Cumprir as exigências dalegislação ambiental.

LogísticaNo BNDES, há três setores

que fazem operações relaciona-das à logística: a Área de Infra-estrutura, a Área de OperaçõesIndiretas e a Área Social.

Na Área de Infraestrutura,os equipamentos mais financia-

dos são: vagões e locomotivaspara a expansão do modalferroviário e embarcações para otransporte marítimo e fluvial decargas.

Na Área de OperaçõesIndiretas, os financiamentospara o setor de logística são decaminhões e ônibus paratransporte urbano.

Os carros de metrô e trem eos ônibus urbanos em projetosintegrados são financiadosdiretamente pela Área Social.

A previsão de investimentosna área de logística para ospróximos quatro anos indica queo setor ferroviário deverá ser oque terá o maior apoio doBNDES no segmento, com 56%dos desembolsos previstos.O setor rodoviário deverá contarcom 29%, e o setor portuário,com 15%.

Destacam-se no setorferroviário: a melhoria decapacidade e eficiência dossistemas existentes, a expansãode novas linhas e o projeto de

Tabela 1 – Desembolso anual do sistema BNDES – 2009

Setor R$ milhões

Agropecuária Total ........................................... 6.855,7Agropecuária .............................. 6.855,7

Indústria Total ......................................... 63.521,5Extrativa ...................................... 3.219,3Alimentos e Bebidas .................. 8.803,9Têxtil e Vestuário .......................... 647,2Celulose e Papel ......................... 3.567,7Química e Petroquímica ........... 25.637,5Metalúrgica e Produtos .............. 5.298,8Mecânica .................................... 4.220,6Material de Transporte .............. 8.821,8Outras ......................................... 3.304,6

Infraestrutura Total ......................................... 48.653,4Energia elétrica ........................ 14.165,0

Construção ................................. 1.994,2Transporte rodoviário ............... 13.659,4Transporte ferroviário ................. 1.765,0Outros transportes ..................... 9.697,3Atv. aux. transportes .................. 2.082,3Serv. utilidade pública ................ 1.452,9Telecomunicações ...................... 3.834,9Outros ................................................ 2,4

Comércio/Serviços Total ......................................... 17.325,7Comércio e serviços ................. 17.325,7

Total geral ............................ 136.356,2

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trem de alta velocidade Rio deJaneiro–Campinas, SP.

No setor rodoviário, osdestaques são as novasconcessões rodoviárias e osinvestimentos correntes dosconcessionários rodoviáriosexistentes.

Já no setor portuário,destacam-se: a ampliação daoferta de terminais decontêineres, o aumento decapacidade e produtividade dosterminais existentes e aimplantação de novos portospúblicos através da iniciativaprivada.

De acordo com o Banco, ainfraestrutura é uma de suasprioridades. Isso está demons-trado em suas PolíticasOperacionais através:

➥ da remuneração básicado BNDES para o setor, que emgeral é de 0,9% a.a., podendovariar entre 0% (modal ferroviá-rio regiões Norte/Nordeste emodal ferroviário solução degargalos logísticos) a 1,3% a.a.(modal rodoviário) – a remunera-ção básica do BNDES em outrossegmentos pode chegar a 1,8%a.a. e até 2,5% a.a.;

➥ nos prazos determinadospela capacidade de pagamentodo empreendimento;

➥ no custo financeiromajoritário de 100% em TJLP –Taxa de Juros a Longo Prazo (àexceção do modal rodoviário,que tem 70% do crédito comcusto financeiro vinculado àTJLP);

➥ no apoio a equipamentosatravés do BNDES PSI;

➥ da possibilidade deestruturação de garantiasassociadas aos projetos, sob aforma de project-finance, casoas receitas sejam firmes eestáveis, ou seja, previsíveis, acritério do BNDES.

Nas tabelas 1 e 2 sãoapresentados os desembolsos doBNDES por setor. A primeira éreferente ao ano de 2009.A outra compara o desempenhode janeiro a maio de 2009 comjaneiro a maio de 2010.

Em 2009, foram destinadosR$ 27.204,00 milhões para aárea de logística (somandotransporte ferroviário, rodoviário,outros transportes e atividadesauxiliares), correspondendo a

aproximadamente 19,95% dototal do desembolso no ano.

Caminhoneiroautônomo

Para caminhoneirosautônomos, empreendedoresindividuais e microempresas dosegmento de transporterodoviário de carga, o Bancooferece o Programa de Financia-mento a Caminhoneiros –BNDES Procaminhoneiro.

O programa financia,exclusivamente por meio dasInstituições FinanceirasCredenciadas, a aquisição de:

➥ equipamentos novos:caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalosmecânicos, reboques esemirreboques, aí incluídos ostipo dolly, tanques e afins,devidamente registrados noórgão de trânsito competente, ecarrocerias para caminhões,cadastrados no BNDES;

➥ equipamentos usados: osmesmos citados anteriormente,sendo que no ano de apresenta-ção do pedido de financiamentoao BNDES tenham completadoaté 15 anos contados a partir doano de sua fabricação;

➥ sistemas derastreamento novos, cadastra-dos no BNDES, quandoadquiridos em conjunto comequipamentos novos e usadosfinanciáveis;

➥ seguro do bem e seguroprestamista, quando contratadosem conjunto com equipamentosnovos e usados financiáveis.

O Procaminhoneiro ofereceduas opções de financiamento.Uma delas é com taxa de jurosfixa de 4,5% a.a., incluída aremuneração da instituiçãofinanceira credenciada.As prestações são fixas e asamortizações são calculadaspelo Sistema de AmortizaçõesConstantes (SAC).

Já a opção com taxa dejuros variável envolve custo

financeiro + remuneração doBNDES (de 1,0% ao ano) +Remuneração da instituiçãofinanceira credenciada ou daarrendadora (de até 6,0% aoano). As amortizações sãocalculadas pelo Sistema deAmortização Constante (SAC) – ovalor das amortizações écalculado dividindo o valor doprincipal da dívida pelo númerode prestações de amortização.Supondo um custo financeiroconstante, durante a fase deamortização, como os juros sãocalculados sobre o saldo devedorremanescente, as prestações sãodecrescentes.

O prazo total do financia-mento é definido em função dacapacidade de pagamento docliente ou do arrendatário.O prazo total, que inclui os prazosde carência e de amortização, éde 96 meses. Nas operações comtaxa de juros fixa, o prazo decarência, quando houver, deveráser de 3 ou 6 meses. Nas opera-ções com taxa de juros variável,o prazo de carência, quando

Tabela 2 – Desembolso do Sistema BNDES – janeiro/maio 2009-2010 (R$ milhões)

Discriminação 2009 2010 Variação % Variação %valor Nº oper. valor Nº oper. valor Nº oper.

Agropecuária (total) 2.381,6 45.754 4.196,7 41.314 76,21 -9,70Agropecuária 2.381,6 45.754 4.196,7 41.314 76,21 -9,70

Indústria (Total) 12.402,9 14.788 13.327,3 37.431 7,45 153,12Alimentos e Bebidas 1.689,5 2.954 4.134,4 5.714 144,71 93,43Celulose e Papel 2.653,8 306 494,2 912 -81,38 198,04Extrativa 1.427,0 278 371,5 694 -73,97 149,64Material de Transporte 1.481,0 427 2.066,2 1.085 39,52 154,10Mecânica 676,5 1.597 1.034,4 4.181 52,91 161,80Metalúrgica e Produtos 1.324,7 1.397 1.131,3 3.359 -14,60 140,44Outras 824,7 3.999 1.642,2 10.586 99,12 164,72Química e Petroquímica 2.179,0 985 1.868,3 1.797 -14,26 82,44Têxtil e Vestuário 146,5 2.845 584,8 9.103 299,09 219,96

Infraestrutura (Total) 13.096,8 23.069 18.667,1 53.356 42,53 131,29Atv. Aux. Transportes 650,3 838 1.266,2 1.393 94,69 66,23Construção 503,7 53 473,5 127 -5,99 139,62Energia Elétrica 4.892,1 265 3.933,6 407 -19,59 53,58Outros 0,5 27 1,4 93 171,80 244,44Outros Transportes 1.015,7 89 1.176,6 152 15,84 70,79Serv. Utilidade Pública 376,3 280 1.140,4 556 203,07 98,57Telecomunicações 655,7 506 412,3 869 -37,12 71,74Transporte Ferroviário 486,3 40 365,9 87 -24,75 117,50Transporte Rodoviário 4.516,2 20.971 9.897,1 49.672 119,14 136,86

Comércio/Serviços (Total) 3.762,1 36,167 9.863,1 87,930 162,17 143,12Comércio e serviços 3.762,1 36,167 9.863,1 87,930 162,17 143,12

Total Geral 31.643,5 119.778 46.054,2 220.031 45,54 83,70

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houver, deverá ser necessaria-mente múltiplo de 3 meses.

O BNDES Procaminhoneirofoi um programa que ganhoucondições especiais com aimplantação do BNDES PSI.

A Tabela 3 compara odesempenho do BNDES Proca-minhoneiro no ano de 2009 comos cinco primeiro meses de2010. As aprovações começarama crescer em agosto de 2009,como reflexo da implantação doBNDES PSI, e em 2010 osresultados estão muito expressi-vos, segundo informações dainstituição.

Tabela 3 –Operações aprovadasdentro do BNDESProcaminhoneiro

(em R$ mil)

2009 2010 (jan a maio 2010)

1.155.517 2.895.228

Copa no BrasilA Copa do Mundo no Brasil

em 2014 fez o BNDES criar doisprogramas exclusivos: o BNDESProCopa Arenas e o BNDESProCopa Turismo.

O primeiro financiará inves-timentos na construção ou reformados estádios que sediarão os

jogos, bem como no seu entorno.Para tanto, foram disponibilizadosR$ 4,8 bilhões, que correspondema um financiamento máximo deR$ 400 milhões para cada umadas 12 arenas (desde que essevalor não ultrapasse 75% dovalor total do projeto apresenta-

do). Já formalizaram pedidonesse sentido os Estados doCeará (R$ 351,5 milhões),Amazonas (R$ 400 milhões),Bahia (R$ 400 milhões) e Rio deJaneiro (R$ 400 milhões).

Quanto ao BNDES ProCopaTurismo, financiará a expansão emodernização do parquehoteleiro nacional. Inicialmente,sua dotação orçamentária é deR$ 1 bilhão, valor que podeaumentar, caso a demanda dosetor supere as expectativas.Atualmente, o programa já temem carteira, em diferentes fasesde análise pelo banco, R$ 973,5milhões em pedidos de financia-mento para projetos em todas asregiões do país. Desses,R$ 729,7 milhões referem-se apedidos para construção denovos empreendimentos eR$ 243,8 milhões para reformade hotéis já existentes.Se levarmos em conta as contra-partidas dos demandantes, oinvestimento total previsto é deR$ 1,6 bilhão até agora.

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HSBCoferececonsórcioparacompra decaminhões

O HSBC (Fone: 4004.4722) trabalha com leasing de máquinase equipamentos em geral. Prazos e taxas são negociáveis deacordo com a Política de Crédito da instituição, seguindo omercado. O banco também conta com consórcio, que pode servendido tanto para clientes correntistas como para não-correntistas, sendo a comercialização através das agências.

Segundo Antônio Barbosa, diretor de consórcios do HSBC, osvalores dos créditos (caminhões) disponíveis nas tabelas depreços são para referência e atualização dos valores no caso dereajustes feitos pelas montadoras, ou seja, o Consórcio HSBCnão entrega o bem quando a cota é contemplada, mas, sim,disponibiliza o valor do crédito para compra de caminhões,máquinas e equipamentos agrícolas zero km ou com até oitoanos de fabricação a contar da data de contemplação, desde quesua fabricação não tenha sido descontinuada. A aquisição dobem poderá ser em revendas/concessionárias ou até departiculares. “Quanto à aquisição de máquinas e equipamentosagrícolas, poderão ser adquiridos desde que haja amortizaçãomínima de 30% do saldo devedor com recursos próprios ouapresentação de fiador”, explica Barbosa.

BB ampliaconcessãoparafinancia-mento

O Banco do Brasil (Fone: 0800 7295678) está ampliando asiniciativas para a concessão de financiamentos para aspequenas e médias empresas com o objetivo de se manter naliderança dos repasses das linhas do BNDES. Entre janeiro emaio deste ano, o BB respondeu por 21% dos repasses dosrecursos do banco de fomento, ficando na liderança dos agentesfinanceiros que realizam essas operações. Foram R$ 6,5 bilhões,o triplo do realizado em igual período de 2009. O valor médio decada transação no banco foi de R$ 77 mil, abaixo dos R$ 130 mildo total dos agentes.

Uma das linhas mais demandadas é a realizada por cartõesdo BNDES, considerada menos burocrática e que atende àsempresas com faturamento de até R$ 90 milhões por ano. Comonovidade, o banco passou a avaliar a capacidade de pagamentoantes do pedido do empréstimo e oferecer linhas de longo prazocom taxas subsidiadas. A avaliação antecipada dos tetosdisponíveis para as empresas elevou em R$ 22 bilhões opotencial de operações para esse grupo de clientes.

Além dos repasses do BNDES, o BB opera com recursos doFundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) e do Fundo de Amparoao Trabalhador (FAT). Ambos oferecem taxas de juros subsidia-das para investimentos e o chamado capital de giro associado.

Montadorasabrembancospróprios

De olho nos lucros, as montadoras criaram seus própriosbancos para oferecer financiamentos de veículos. Algumas dessasinstituições são: VFS – Volvo Financial Services, Banco Mercedes-Benz e Iveco Capital, divisão de negócios do Banco FIDIS.

Como as empresas têm conhecimento dos caminhões e outrosprodutos negociados, além de facilidade em disponibilizar o créditoa grandes transportadores e clientes autônomos, a tendência éatrair cada vez mais interessados. Nos últimos três anos, a médiade crescimento do volume de negócios do VFS variou de 30% a40%. A empresa financia aproximadamente 50% de tudo que afábrica da Volvo vende no Brasil. Já o Banco Mercedes-Benzliberou em maio R$ 369 milhões para o financiamento de veículos.De cada dez caminhões vendidos, a companhia foi responsável porquatro. Nos três últimos anos, a instituição vem crescendoacima de 20%. Por sua vez, a Iveco Capital possui uma carteirade R$ 1 bilhão, dividida em R$ 700 milhões para o varejo eR$ 300 milhões para o atacado. Em março, melhor mês do banco,financiou 479 das 1.306 unidades que a montadora vendeu. ●

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Baterias

Exide abre filialno Brasil parafornecimento desoluções em energia

Sprinter®, Sonnenschein®, GNB® FloodedClassic e Fulmen®.

A Exide já é fornecedora de produtose serviços em grandes clientes e paraaplicações distintas na América Latina,incluindo segmentos como movimentaçãode materiais, ferrovias, telecomunica-ções, geração de energia e distribuição,junto com o segmento automotivo parafabricantes e reposição.

“A presença local da Exide nospermitirá otimizar as oportunidades decrescimento que a região apresenta eoferecer aos nossos clientes soluçõescom tecnologia agregada e produtos dequalidade reconhecida internacionalmen-te” expõe Wizeu.

Segundo ele, outro fator importante éa proximidade com os clientes, permitin-do à empresa oferecer melhor suporte edesenvolver novos clientes e novasaplicações para atender a demandaslocais, além de abrir novas fronteiras eoportunidades no fornecimento deprodutos e serviços para a região. ●

C om presença em mais de 80 países,a Exide Technologies – fornecedorade soluções para armazenamento

de energia – anuncia a constituição daExide Technologies do Brasil([email protected]), unidade queserá responsável pelas operações nosmercados industrial e automotivo naAmérica Latina.

“Iniciamos nossas operações naregião com o objetivo de capitalizar oforte potencial de crescimento existentenos segmentos de armazenagem deenergia na América Latina”, declaraWilson Vizeu, diretor da empresa noBrasil.

Ele diz que a estrutura também seráaproveitada para desenvolver novasaplicações e promover a divisão ReStoreEnergy Systems, com foco no mercado deenergias renováveis, como solar, eólica eveículos híbridos.

Com o início de suas operações, aExide Technologies do Brasil vai promoveruma variedade de baterias comtecnologia ventilada, chumbo ácido deválvula regulada e ion lithium paraaplicações tracionária, estacionária eautomotiva em todo o mercado latinoamericano, através do portfólio demarcas Exide®, Absolyte®, Marathon®,

Entre os produtos estão baterias comtecnologia ventilada, chumbo ácidode válvula regulada e ion lithium

Vizeu: operações na regiãovisam capitalizar o potencial decrescimento dos segmentos dearmazenagem de energia na AL

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A dez meses da data de realização daprimeira edição da CeMAT SouthAmerica – Feira Internacional deMovimentação de Materiais eLogística, o evento já conta com apresença de todos os grandes playersdo setor e é considerado o maior emárea de exposição, após a versãoalemã, situando-se à frente dasedições que acontecem na China,Rússia, Turquia e Índia.

Grandes empresas, como Still,Jungheinrich, Yale, Paletrans, Linde,Hyster, Byg Transequip e Clark, entreoutras, garantiram presença na feiraque acontecerá de 4 a 7 de abril de2011, no Centro de Exposições Imi-grantes, em São Paulo. “Com um his-tórico de sucesso e uma proposta dife-renciada, é quase impossível não fazerparte deste evento”, afirma Mário AníbalMiranda, gerente comercial da Yale.

Com a comercialização da feiracaminhando em ritmo acelerado, osorganizadores acreditam que muitospoderão ficar fora do evento. “Com amaioria dos espaços já vendidos, há ain-da 23 empresas que reservaram suasáreas”, comenta Constantino Bäumle,diretor da Hannover Fairs Sulamerica,empresa organizadora da feira no paísque estima reunir 250 empresas nototal em uma área de 20.000 m².

Realizada tradicionalmente emHannover, na Alemanha, e consideradao maior evento mundial desse mercado,a CeMAT South America reunirá todosos segmentos de movimentação demateriais, logística e intralogística,destacando as últimas novidades

desses mercados. “Nosso objetivo é quea feira, em São Paulo, torne-se o prin-cipal canal de desenvolvimento tecno-lógico e de alavancagem de negóciosdo setor no Brasil e em toda a Américado Sul”, conta Bäumle.

Apoios estratégicosNo Brasil, a feira é realizada com

cooperação e apoio da Câmara Setorialde Equipamentos para Movimentaçãoe Armazenagem de Materiais (CSMAM)da Associação Brasileira da Indústria deMáquinas e Equipamentos (ABIMAQ).“Encontramos na CeMAT o que está-vamos há muito tempo procurando”,declarou Augusto Zuccolotto, vice-presi-dente da CSMAM, referindo-se à CeMATcomo o evento que trará negócios e de-senvolvimento às empresas. “O fato dea feira ser bianual e organizada por umaempresa especializada em atrair públicos de negócios em seus even-

tos, além de possuir renome interna-cional, ratifica nossas expectativas po-sitivas”, afirma.

O evento sul-americano conta, ain-da, com parceiros como a AssociaçãoAlemã de Fabricantes de Máquinas eEquipamentos (VDMA), a Associaçãodos Engenheiros Alemães (VDI) e aalemã Logistics Association (BVL).Segundo Peter Günther, diretor daCâmara Setorial para Equipamentos deMovimentação de Materiais e SistemasLogísticos no VDMA, a CeMAT possibi-litará acesso a todos os mercadosBRIC. “Como instituição idealizadora

Ampla adesão à CeMATantecipa o sucesso da primeira edição sul-americana

do maior evento mundialde movimentação de materiais e logística no país

Informe Publicitário

AugustoZuccolotto,vice-presidenteda CSMAMda Abimaq

Constantino Bäumle, diretor daHannover Fairs Sulamerica

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das feiras CeMAT, acreditamos que,juntamente com a feira mundial líder emintralogística – a CeMAT em Hannover– e as demais versões da CeMATem Shanghai, Mumbai/Bangalore eMoscou, o setor de intralogística estejasendo representado adequadamenteem todos os mercados BRIC“, comen-ta Günther, afirmando, ainda, quea CeMAT South America dará novos im-pulsos e estímulos para o crescimentodo mercado emergente sul-americano.

Demonstrações eshows ao vivo

A CeMAT South America reuniráexposição, seminários, workshops,apresentações técnicas especiais deequipamentos e processos e verdadei-ros shows em área externa livre, comoo Show de Empilhadeiras e demons-trações práticas de sistemas de cargae descarga, além de outras atrações.“Com toda esta programação será pos-sível enriquecer o conhecimento e en-contrar respostas para melhorar a pro-dutividade e reduzir custos”, comentaMiranda, da Yale. A empresa apresen-tará na feira grande parte da sua linhade máquinas elétricas e a combustão,entre elas, as empilhadeiras com capa-cidades de carga que variam de 1.800 kgaté 16 toneladas. “Estamos com grandeexpectativa de receber os nossos clien-tes e convidados durante a CeMAT”.

Durante o Show de Empilhadeiras,cada expositor terá 600 m² na áreaexterna do pavilhão para fazer suasdemonstrações. Serão ao todo 64 apre-sentações no decorrer da feira, permi-tindo que um número maior de visitantespossa acompanhar o desempenho dasmáquinas e as curiosidades do show.

Divulgação globalA divulgação da feira está sendo

realizada em 100 países através dosrepresentantes e filiais da DeutscheMesse AG, sendo que 17 países se des-tacam pelo grande potencial de parti-cipar do evento: Alemanha, Áustria,Bulgária, China, Espanha, Estados Uni-dos, Finlândia, França, Grã-Bretanha,Índia, Itália, Japão, Coréia do Sul,Holanda, Portugal, Suécia e Taiwan.“O nosso objetivo é atrair comprado-res do mundo todo para gerar excelen-tes acordos para os nossos parceiros”,afirma Bäumle.

Euclides Azenha, diretor-presiden-te da Clark – Dabo Material HandlingEquipment Brasil, afirma que as expec-tativas sobre a CeMAT no Brasil são asmelhores. “Buscamos novos negóciose oportunidades, mas, principalmente,mostrar nossa marca e nossos produ-tos para um público diferenciado”, diz.A Clark é uma marca americana que, em2003, foi adquirida pelo grupo coreanoYoung A.N. Comercializa empilhadeiraselétricas contrabalançadas de 3 e 4

rodas, transpaleteiras com operadorandando e a bordo e empilhadeiras acombustão interna de 1.500 a 8.000 Kg,além de peças genuínas Clark. “Comcerteza, novos modelos estarão dispo-níveis para serem mostrados no even-to”, completa Azenha.

Agência OficialA Hannover Fairs Sulamerica firmou

recentemente acordo com a companhiaaérea TAM e com a TAM Viagens paraproporcionar muito mais comodidadepara aqueles que desejam expor ou visi-tar a CeMAT South America. “Nossoprincipal objetivo é oferecer o melhorcusto-benefício de deslocamento aosnossos parceiros”, finaliza Bäumle.

ServiçoCeMAT South AmericaFeira Internacional deMovimentação de Materiais eLogística 2011de 4 a 7 de abrilCentro de Exposições Imigrantes,São Paulo

Mais informações:cemat-southamerica.com.br

Companhia Aérea Oficial: TAM

Agência Oficial: TAM Viagens

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Show LogisticsShow Logistics

Armazenagem

Entre os destaques da CSI (Fone: 11 2283.1944) estão: compact sorterpara 3.000 unidades/hora, sistemas picking by light e picking bymonitor, RFID e checkweight. Na linha de produtos há ainda diver-sos sistemas de sorter (crossbelt), sistema de carregamento e des-carregamento de caminhões e software de integração de sistemas.A empresa tem parceria com a Stocklin, especializada no desenvol-vimento de sistemas inteligentes de armazenagem de caixas epaletes. O diretor da CSI, Philipos Kokkinos, conta que, recentemente,a companhia fechou negócio com a distribuidora GAM – Genésio A.Mendes para o fornecimento de miniload para separação de cosmé-ticos e medicamentos.

A DH Systems Brasil(Fone: 11 4990.0266) apre-senta como destaques ossistemas de armazena-mento verticais inteligen-tes, carrossel e VLM (lan-çadeiras/shuttle) modelo2010, que, segundo a em-presa, proporciona melhoraproveitamento de espaço físico, velocidade de picking, controle esegurança dos produtos, além de reduzir a mão de obra e erros naseparação.

Os sistemas de armazenamento automático e o sistema de trans-porte automático conhecido como STV (Sorting Transfer Vehicle) sãoas novidades da Ulma Handling Systems (Fone: 11 3711.5940) emnível mundial, ambos projetados em colaboração com a Daifuku eorientados à manipulação, ao transporte e armazenamento automá-tico de carga. Segundo Edurne Unzueta, responsável pelo marketinge comunicação da empresa, o STV possui características únicas deflexibilidade e simplicidade e está projetado para diversas aplicaçõesdestinadas à distribuição, como sorting de paletes no pré-carrega-mento de caminhões, e Fabricação Automática, como entrada/saídade cargas em linhas de produção. “A Ulma projeta o processo logísticotanto sob o ponto de vista da fabricação, como da distribuição auto-mática e, neste sentido, desenvolve sua atividade como engenhariaintegral em Material Handling Systems. Os serviços prestadosenvolvem todas as necessidades dos clientes: consultoria logística,planificação e engenharia, execução de projeto, serviço pós-vendae, se necessário, reengenharia”, completa Edurne. Vale destacar,ainda, que a Acrilex, empresa especializada na fabricação de tintaspara trabalhos manuais, produtos escolares e tintas artísticas commais de 145 tonalidades de cores, já está obtendo vantagens daaquisição dos três transelevadores de 18 m de altura com 4.122posições-palete e dois miniloads de 18 m de altura com 8.028 caixasplásticas, instalados há oito meses e fornecidos pela Ulma. “Agoratemos um sistema automatizado para atender tanto as vendas masteraos distribuidores (estocados no transelevador de paletes) comoaquelas para as lojas menores, o que chamamos de vendas mix (cujosprodutos são estocados no miniload)”, explica o gerente de produçãoda Acrilex, Luis Massao. A Acrilex tem uma linha com cerca de 3.800produtos e opera em dois turnos, chegando a três nos períodos demaior demanda. O sistema faz a separação em média de 800 linhasde pedidos por hora, separando nos picos mais 1.200 linhas por hora.Para aproveitar melhor o espaço do armazém, seis das sete estaçõesde trabalho associadas ao miniload estão localizadas em ummezanino. A Acrilex acaba de adquirir mais dois transelevadores daUlma, que devem ser entregues no próximo ano, faltando somentemais um miniload para completar o projeto total original de 2005.

Novidades e descritivos de produtos e serviços,negócios fechados, parcerias, novas atividades/focos de atuação, prêmios recebidos, etc.Tudo isto o leitor encontra no mais tradicionalcaderno da revista Logweb.

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Como solução para atender à demanda por galpões de armaze-nagem, a Tópico (Fone: 11 4785.1200) opera há mais de 20 anos nomercado, desenvolvendo os mais variados projetos em estruturametálica ou confecções de lona. A empresa possui diferentes tama-nhos de galpão em seu portfólio, desde o formato padrão até osdenominados especiais. Um dos modelos é o duas águas, treliçado,fabricado em aço carbono e galvanizado a fogo conforme ABNT 6323.É revestido em lona de PVC com tecido de poliéster de alta tenacida-de. Já o modelo pirâmide é fabricado em tubo de aço carbono (estru-tura tubular) e apresenta vão livre na área central. As laterais podemser translúcidas para maior incidência de luz, e as pirâmides podemser acopladas umas às outras, interligadas com calhas.

Entre as atividades da Ehrhardt + Partner(Fone: 11 3373.75 45) estão a modernização dearmazéns e documentação óptica dos processosde armazenamento. Neste sentido, oferecetecnologia Pick-by-Voice, LFS (Logistic FocusSolutions), sistema de gerenciamento de arma-zém e módulo de segurança para monitoramentovisual de processos de armazém.

A Isma (Fone: 19 3814.6000) possui quatrolinhas de produtos: móveis de aço, sistemas dearmazenagem, estantes e arquivos deslizantes.A linha de sistemas de armazenagem é compostapor: portapaletes, mezaninos, drive-in/drive-through, estantes, estantes com piso, cantilever,flow-rack, push-back e divisórias.

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Show LogisticsShow Logistics

Embalagens

“Um mercado que crescemuito atualmente é o automo-bilístico, onde já se iniciaramaplicações em produtosfinais, e não somente restri-tos às embalagens.” A afirma-tiva é de Juliana SabbagScanavini, diretora corpora-tiva da Cartonale (Fone: 114705.1170), falando sobre asnovas aplicações para osprodutos da sua empresa,destacando, também, que émuito vasta a aplicação do PPcorrugado dentro dos merca-dos nos dias de hoje. Ela revela, ainda, que a Cartonale está desen-volvendo produtos destinados à movimentação de materiais nalogística reversa, dando especial destaque ao conjunto de mangasde palete com capacidade de empilhamento de 2 toneladas. “Seráuma opção muito interessante para as empresas que buscam umasolução de transporte eficiente, leve e desmontável”, diz ela. E finalizarelacionado a linha de produtos da Cartonale: chapas em PPcorrugado; caixas alto impacto; caixas autoempilháveis; bandejas;divisórias; bobinas e discos; caixas e tampas one-way; caixasdesmontáveis; colméias; e magas de palete.

Diversos

A Kopron (Fone: 11 4525.2520) fornece equipamentos como:niveladores de docas, portas seccionais, abrigos de docas, portasrápidas, portas sanfonadas e toda a variedade de galpões para ar-mazenagem: retráteis e fixos, a linha reversível em telhas metálicasou lona e os galpões em lona.

A Toledo do Brasil (Fone:11 4356.9404) acaba de lan-çar uma nova família de ter-minais de pesagem, cujatecnologia exclusiva permi-te maior eficiência em am-bientes industriais maisagressivos. Os equipamen-tos, denominados IND 560 e IND 780 e totalmente fabricados emaço inox, exibem dados de miligramas a toneladas e se integramaos sistemas de automação já existentes na indústria. Podem serconectados a balanças de plataforma e a sistemas de pesagem –incluindo as de alta precisão. “O modelo IND 780, em particular, podeainda ser empregado em balanças rodoviárias e ferroviárias, ofere-cendo conexão com até 4 balanças simultaneamente“, informa SamirZogheib, supervisor de automação e controle da Toledo. Os novosterminais são destinados a áreas de química, petroquímica, logística,alimentos, borracha, farmacêutica, metalurgia, mineração, papel ecelulose e outras e podem ser utilizados nos setores de recebimentode matérias-primas, produção e expedição, bem como na produção,onde realizam controle de pesagens, dosagens (manuais e automá-ticas), formulações e ainda fazem a integração com sistemas de su-pervisão e controle. Estes lançamentos também permitem a realiza-ção de diagnósticos e a detecção preventiva de eventuais falhas nasoperações, além do gerenciamento da calibração. Permitem monta-gem em painel, parede, mesa ou coluna.

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A Vonder (Fone: 41 2101.0550) apresenta duasnovas linhas de cintas de poliéster, uma para ele-vação de cargas e outra para amarração. As paraelevação possuem fator de segurança 7:1 e estãodisponíveis nas capacidades de carga vertical de1, 2, 3, 4, 6 e 8 toneladas e em comprimentos de1,5 a 8 m. Já as outras novidades são utilizadaspara amarração, contenção e proteção de cargasembarcadas durante o processo de transporte e disponíveis com capacidades de 0,8, 1,5, 3 e4 toneladas e com fator de segurança 2:1. A catraca em aço – que pode ser adquirida emconjunto com a cinta ou individualmente – permite a liberação gradual da tensão da cinta eo travamento automático. A catraca e o gancho tipo “J” são recobertos por uma microcamadade proteção contra a corrosão e oxidação. A empresa está lançando, ainda, a paleteira PP106Vonder, dotada de sistema pantográfico com elevação máxima de 80 cm e capacidade decarga para até 1 tonelada, sendo ideais para alimentar prateleiras, bancadas de peças elinhas de montagem, entre outras tarefas. Por fim, ainda como lançamentos, a empresa estáapresentando mesas hidráulicas pantográficas, que facilitam o manuseio, deslocamento e aelevação de peças e ferramentais em linhas de montagem, oficinas, bancadas, etc. Possuempedal acoplado a um sistema hidráulico para ajuste de altura e rodas em nylon, estandodisponíveis em três modelos, com dimensões totais de 830x450 e 925x500 mm e capacida-des máximas de 150, 300 e 500 kg, sendo a elevação de 515 ou 560 mm, a altura mínima de225 ou 340 mm e máxima de 740 e 900 mm.

Para oferecer soluções logísticas diferencia-das, a Tigerlog Consultoria e Treinamen-to em Logística (Fone: 11 2694.1391) crioutrês empresas. A Netlogística oferece servi-ços específicos de busca e recolocação de pro-fissionais, trabalhando com cargos desde ana-listas a diretores, focando somente na áreade logística, transportes e Supply Chain. Já aGuepardo Consultoria atua em projetoslogísticos de menor complexidade e de curtaduração. Por fim, a Resolve é voltada à aplica-ção de conceitos gerais de gestão (balancedscorecard, custeio ABC, etc.) à logística, paraembarcadores (indústrias e varejo), Operado-res Logísticos e transportadoras.

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Empilhadeiras, paleteiras ... e componentesA Auxter (Fone: 11 3622.4845), distribuidor Yale para o Estado deSão Paulo, oferece, além da venda de equipamentos para movimen-tação de carga, como empilhadeiras e paleteiras da marca, suportetécnico ao produto. Segundo Armando Campanini Neto, gerente devendas – Divisão Yale da Auxter, a empresa está terminando deconstruir dois novos prédios, um para a Divisão Industrial(empilhadeiras Yale) e outro para a de Divisão de Implementos, numaárea junto à Ponte dos Remédios, em São Paulo, SP. “Além disto,vamos inaugurar mais três filiais no interior do Estado – Campinas,Ribeirão Preto e Santos – e estamos procurando uma área parainstalar a Divisão de Equipamentos Usados, hoje a maior do país.”

Há mais de 30 anos no mercado, a Belenus (Fone: 19 3826.7000) éespecializada na fabricação de parafusos e porcas e na comerciali-zação de ferragens, ferramentas e equipamentos para indústria econstrução civil. E agora, sob a marca BelTools Movimentação deMateriais, oferece transpaletes e empilhadeiras manuais,empilhadeiras semielétricas, transpaletes e empilhadeiras elétricas,com capacidade de carga que varia de 2 a 3 toneladas. Entre asnovas máquinas estão: empilhadeira elétrica patolada de 1.500 e2.000 kg, com elevação máxima de 5,8 m, tração elétrica comcontrolador MOSFET, acionamento elétrico de elevação, sistema decilindros laterais retráteis que garante total estabilidade (2.000 kg),troca das baterias com acesso lateral, bateria tracionária e carrega-dor; empilhadeira semielétrica de 1.000 kg, com elevação máximade 3,3 m, acionamento elétrico de elevação, sistema regenerativo,bateria automotiva e carregador; empilhadeira manual de 1.000 e1.500 kg, com elevação máxima de 1,6 m e sistema hidráulico acio-nado pelas mãos ou pés, reduzindo o esforço do operador; etranspalete manual de 2.000 e 3.000 kg, com dispositivo de prote-ção contra sobrecarga (BF) e ângulo de rotação de até 190 graus(DB) e 210 graus (BF).

A linha da Brascape Fornecedora de Peças(Fone: 11 3966.7745) inclui: acessóriosdiversos para empilhadeiras GLP e elétricas;suportes para cilindros de GLP basculantese duplos; coberturas e para-brisa para o pro-tetor do operador; transportador, estação decarga e berço para baterias de empilhadeiras,paleteiras elétricas e lavadoras de piso; conjuntode roldanas para deslocador lateral e acessórios;alteração para Drive-In.

De operador a pé, a paleteira da Linha Evolution, modelo RLT 1400,da Byg Transequip (Fone: 11 3583.1312), possui tração elétrica,capacidade de carga de 1.400 kg, lança com atuação em altura de83 a 200 mm, raio de giro de 1.497 mm, velocidade de transladocom/sem carga de 4,5/5 km/h, capacidade de rampa máxima com/sem carga de 5/10% e freio eletromagnético. Segundo o departa-mento de marketing da empresa, a nova máquina também apresenta

sistema de controle de aceleração, dispositivo de alerta paramarcha ré (opcional), display multifuncional com status de

bateria e horímetro, válvula de alívio que impede sobrecarga,frenagem com a posição vertical e horizontal do timão, botão

de emergência e controlador de velocidade SepEx-Curtis.A RLT 1400 também possui motor com montagem para-

lela à roda, permitindo pequenoraio de giro e protegido da águae poeira, carregador embutido e

rodas de apoio que melhoram aestabilidade lateral em pisos irregulares.

A Cascade (Fone: 13 2105.8800) desenvolveu garfos capazes depesar o produto enquanto ele é movimentado. Os iForks, como sãochamados, utilizam a tecnologia Bluetooth para transmitir os dadospara um display sem fio instalado na cabine do operador. A empresatambém lançou um acessório que fornece ao operador daempilhadeira uma rápida identificação do ângulo de inclinação datorre ao exibir diferentes cores de luzes LED. O DTI trabalha virtual-mente em qualquer empilhadeira e é preciso em até 1 grau,eliminando suposições do operador, reduzindo danos aos produtos eaumentando eficiência da movimentação. Já o WPM – WirelessPressure Monitor, outro lançamento, monitora e transmite em tempo

real a leitura da pressão hidráulica nos cilindros de umacessório para o display digital sem fio. O acessóriopode ser manuseado ou instalado no painel daempilhadeira. O sistema permite ao operadormonitorar continuamente a pressão de aperto paragarantir a segurança e redução de dano manual.É perfeito como ferramenta de diagnósticos paraa empilhadeira, segundo a Cascade. Por fim, oHFC – Hidraulic Force Control, um sistemahidráulico de força de aperto que controla eidentifica continuamente a pressão hidráulicanecessária para levantar a carga, conforme o

peso dela aumenta ou diminui.

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As baterias Fulguris (Fone: 11 2413.5600), fabricadas pelo GrupoNewpower, possuem “placas positivas pluritubulares, separadoresde alta resistência, vasos injetados, chumbo com controle máximode pureza, caixa de ferro com proteção corrosiva e sistemas de abas-tecimento automático e manual”, conforme diz Wagner A. Brozinga,gerente de negócios.

A Hangcha (Fone: 11 3208.0874) tem como lançamento a linha deempilhadeiras a combustão XF Series, em modelos com capacidadede carga de 1 a 3,5 toneladas, a diesel, gasolina ou GLP. Outras no-vidades são as plataformas de elevação HC, em quatro modelos: 78XE (com elevação de até 7,8 m e capacidade de carga de 230 kg), 81XE (com elevação de até 8,1 m e capacidade de 340 kg), 100 XEL(com elevação de até 10 m e capacidade de carga de 450 kg) e 120XEL (com elevação de até 12 m e capacidade de 320 kg).

A empresa gaúcha HGX Controlls (Fone: 51 3072.3552) acaba dedesenvolver uma linha completa de controladores eletrônicos de tra-ção para veículos elétricos, como empilhadeiras, carrinhos de golf ecarros elétricos para estádios de futebol. Segundo Juliano Santos,do departamento comercial da empresa, trata-se de uma linha paraatender, principalmente, ao mercado de peças de reposição, abran-gendo controladores para controle de motores tipo série, imã per-manente e Sepex, com tensões de operação de 24 a 48 V e correntede 50 a 600 A, todos com acessórios para programação eparametrização manual ou via notebook.

A JLW (Fone: 19 3491.6163)é uma empresa 100% nacio-nal que atua há 23 anos nomercado, produzindo carre-gadores de bateria, suportese carrinhos. No segmento deserviços, a empresa está pre-sente nas áreas de: reformae manutenção de carregado-res de baterias, locação eterceirização de mão de obrae desenvolvimento de proje-tos completos para salas debaterias.

O novo pacote de opções da Jungheinrich (Fone: 11 4815.8200),que chegou ao mercado em julho último, consiste em componentesadicionais para as empilhadeiras elétricas de contrapeso das séries2 e 3, que são operadas sob condições ambientais particularmenteseveras, como na indústria de processamento de peixes e em mata-douros. Além de uma pintura especial de proteção dos motores e deum escoador de água cilíndrico inclinado, estes veículos tambémestão equipados com um para-lama prolongado. “Isto permite queas empilhadeiras sejam operadas em condições ambientais extre-mamente adversas”, esclarece Stefan Pfetsch, diretor de produtopara empilhadeiras elétricas contrabalançadas da Jungheinrich. Ain-da segundo ele, o pacote opcional também deve ajudar a “evitarcorrosão ou até mesmo paradas do veículo”. Para prevenir a pene-tração de substâncias indesejadas, como água salgada na indústriade processamento de peixes, as empilhadeiras dispõem de vedaçõesespeciais e de um sistema de escoamento para deposição lateral.Proteções adicionais para o compartimento traseiro e de bateria,assim como para os parafusos de roda e componentes do mastrocompletam a nova solução para os segmentos. A empresa tambémacaba de lançar a ERD 220, uma empilhadeira elétrica na versãodouble deck. Multifuncional, pode ser usada, por exemplo, para car-regar caminhões de dois andares ou em aplicações combinadas detranspaleteira e empilhadeira. “Do ponto de vista puramente técni-co, o equipamento consiste de uma transpaleteira elétrica/empilhadeira elétrica”, esclarece Stefan Hirt, gerente de produtoempilhadeiras. O veículo foi concebido tanto para operador a pé comopara operador sentado. Com a plataforma baixada, atinge velocida-des superiores a 12 km/h, atuando com técnica de acionamentotrifásico e comando eletrônico, desenvolvidos pela própria empresa.Para as aplicações intensas, o usuário conta ainda com baterias dealta potência, cuja capacidade nominal máxima é de 465 Ah. “A ERD220 também pode ser fornecida com possibilidade de retirada late-ral de bateria. E, para as aplicações leves, estará disponível, a partirde setembro de 2010, uma versão de potência reduzida e, portanto,mais barata, a ERD 220 Básica”, explica o gerente. O novo veículotambém foi concebido para trabalho em rampas e permite uso nasmais severas aplicações de até 2.000 Kg de carga.

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Os carregadores de bateriastracionárias KMT-09, da K&M(Fone: 19 3886.8044), apresentamentrada universal de 220/380/440 V,dessulfatação corretiva e preventiva,descanso para resfriamento antes eapós a carga, gabinete de constru-ção compacta, podendo ser acopla-do um sobre o outro para melhorutilização do espaço, visualização detensão, corrente, tempo, temperatura e de tempo decorrido de cadaestágio, 4 curvas de cargas pré-programadas, interrupção momen-tânea de carga, acionamento forçado para baterias com descargaprofunda e partida gradativa da corrente. Controlados por micro-processador, gravam as últimas 20 cargas, podendo gerar gráficosdas mesmas através de software exclusivo.

A KK Logística (Fone: 11 4197.6642) é representante exclusiva daKomatsu para sua linha de empilhadeiras Komatsu Forklift. Com sedeem Barueri, SP, atua na distribuição de empilhadeiras com capacida-des entre 1 e 45 toneladas (tendo no modelo de 2,5 toneladas seumaior volume de vendas), além de prestar suporte técnico às máqui-nas Komatsu em funcionamento no Brasil. A empresa registrou umcrescimento de 50% no número de empilhadeiras vendidas em rela-ção ao mesmo período do ano passado e tem expectativa de encer-rar 2010 com cerca de 250 máquinas comercializadas e dobrar estevolume em 2011. No mês de junho último fechou acordo com aKomatsu para a importação direta de peças originais, o que repre-sentará uma série de benefícios para o cliente usuário final. “Com aimportação direta, passaremos a ter uma maior disponibilidade depeças, além da possibilidade de oferecer preços melhores. Isso sig-nifica redução de custos de manutenção dos equipamentos e maiorcompetitividade ainda para as empilhadeiras Komatsu no mercado”,completa José Storino, diretor da KK Logística.

A Linde (Fone: 11 3604.4772) anuncia o lançamento da série 1402,composta por empilhadeiras a combustão de 18 a 32 toneladas. Comele, a gama de produtos da empresa se torna completa, abrangendosoluções logísticas para clientes que necessitem de equipamentosde 1,4 a 46 toneladas. Segundo a companhia, a série 1402 possui oconceito modular, permitindo grande flexibilidade na configuraçãodo equipamento. Cinco unidades desta série já foram vendidas noBrasil desde o pré-lançamento e, com o aquecimento do mercadosiderúrgico, a Linde vê grandes possibilidades para a nova linha.

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A Luffe (Fone: 51 3318.7442)desenvolve equipamentos paracarga, análise e teste de baterias,incluindo a linha tracionária decarregadores de baterias micro-processados, indicados para usoprofissional em empilhadeiras ecarrinhos elétricos.

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A Max Plas (Fone: 11 2889.1256) é especializada em revestimentoe fabricação de peças especiais em poliuretano, como rodas paraempilhadeiras e paleteiras elétricas, rolos para corte e vinco, cre-malheiras para racks, chapas, batentes de ponte rolante, amortece-dores de vibração e impacto, raspadores, coxins, buchas, tarugos ecepos.

A Meggalog (Fone: 11 4529.4850), a mais nova divisão do GrupoMegga, está lançando as empilhadeiras elétricas contrabalançadasda linha FB, com motor AC blindado e capacidade entre 1,3 e 2 tone-ladas. Entre suas características técnicas destacam-se elevação dogarfo até 7 m e opções com 3 ou 4 rodas. Além disso, seu designproporciona que a bateria seja retirada pela lateral, o que facilita asubstituição. A empresa apresenta, ainda, a empilhadeira Logg mo-delo FGL 25 CTJ, com capacidade até 2.500 kg. Atende inclinação datorre de 6º, tanto para frente como para trás, sendo a elevação totaldos garfos de 3000 a 5000 mm, atendendo até 3.950 mm no corredorpara empilhamento a 90º, com palete de 1.200 mm sem folga.

Na linha de equipamentos elétricos, a Movicarga (Fone: 115014.2477), distribuidora oficial das empilhadeiras Nissan, tem comodestaques: empilhadeira retrátil modelo UHS 200, com capacidadepara 2.000 kg e torre de 3 estágios e 9,6 m; paleteira PLL 200, com amesma capacidade; paleteira patolada PSH 160, para 1.600 kg, comtorre de 2 estágios e 4,2 m; e paleteira PLP 250, com capacidadepara 2.500 kg. Em equipamentos a combustão, a grande novidade éa possibilidade de adquiri-los com a sua emissão de carbonosneutralizada pelo período de um ano.

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As empilhadeiras tracionárias da série PX, fabricadas pela Paletrans(Fone: 16 3951.9999), têm em seu diferencial a elevação e traçãoelétrica, conforme conta Patricia Medrado, gerente corporativa daempresa. “Trazem praticidade na movimentação de materiais e ade-quação da logística de fábricas, armazéns e centros de distribuiçãocom ausência de força física do operador para manuseá-las”, expli-ca Patricia. Disponíveis em quatro modelos, contam com controle develocidade elétrico, duas baterias e carregador acoplado. A empre-sa também produz os transpaletes elétricos da série TE, com ou semplataforma para operador e disponíveis em dois modelos: TE18, comvelocidade de até 6 km/h sem carga e 5 km/h com carga, e TE25,com velocidade máxima de 12 km/h sem carga e 10 km/h com carga.

“A Piazza se orgulha em ter conseguido nos últimos meses a inclusãona rede de fornecedores de uma das maiores redes atacadistas doBrasil, o Tenda Atacado. Vendemos 14 empilhadeiras retráteis e, juntocom a parceria das assistências técnicas Paletrans, pretendemosfornecer outros equipamentos.” A afirmação é de Bruno LeonardoRocha Fernandes, gerente comercial da Piazza Equipamentos (Fone:11 2954.8544). Ele também lembra que sua empresa participou, junta-mente com a Paletrans, da Fispal 2010 mostrando toda sua linha deprodutos, mais especificamente voltada para as áreas do setor ali-mentício, onde a procura gira bastante em torno da linha manual e,principalmente, de equipamentos de inox. “A Fispal gerou diversosnovos contatos para a empresa, resultando em dezenas de pedidos.”

Em continuidade a sua reestruturação iniciada em 2009, a RealEmpilhadeiras (Fone: 11 2085.4313) está em novas instalações,mais amplas e com localização privilegiada: Av. Nova Cumbica 1179– Cumbica – Guarulhos. “Com esta mudança, além de darmos conti-nuidade ao nosso padrão de atendimento no segmento de compra,venda e locações, visamos também desenvolver novos serviços eparceiros. Para tanto, estamos desenvolvendo contatos para novasparcerias”, informa Valentim Maia, gerente técnico da empresa.

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A Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464) é prove-dora de equipamentos esistemas de movimentação earmazenagem de materiais,disponibilizando, para loca-ção ou para venda, uma com-pleta linha de empilhadeiraselétricas e a combustão etranspaleteiras elétricas.É dealer da fabricante deempilhadeiras alemã Still.“A Retrak oferece uma amplalinha de produtos e serviços:locação e venda de equipa-mentos, mão de obra capaci-tada para gestão da sala debaterias, serviços de manu-tenção especializada e peças, além de desenvolver projetos espe-ciais”, diz Fábio Pedrão, diretor executivo da empresa.

As novidades da Rodaco (Fone: 11 4427.6656) são os pneus radiaisDoublecoin. A empresa – distribuidora exclusiva para o Brasil eArgentina – garante que o lançamento proporcionará aos usuáriosforte redução nos custos com pneus, pois se trata de um produto comqualidade e durabilidade igual às marcas consagradas, com umasignificativa redução nos preços.

São duas as principais novida-des da Saur Equipamentos(Fone: 55 3376.9300) para mo-vimentação e transporte de car-gas. Uma é o garfo telescópico,que possibilita, quando se temacesso somente por um dos la-dos, avançar cargas, carregan-do em ambos os lados dacarroceria do caminhão. Alémdisso, proporciona o carrega-mento de prateleiras em duplaprofundidade. Possui as facesinferiores móveis e fabricadasem chapa metálica hardox, resistentes à abrasão. As capacidadesvão de 2.000 a 5.000 kg, e o avanço dos garfos até 2.350 mm. Se-gundo a empresa, seu peso reduzido melhora a capacidade residualda empilhadeira. A outra novidade é o gancho magnético, produzidopela empresa espanhola Elébia e comercializado no Brasil exclusi-vamente pela Saur. O equipamento, montado em ganchos existen-tes, gera um campo magnético que atrai e orienta anilhas para oacionamento por controle remoto de um gancho que prende a carga.Ao final da operação, o gancho é liberado também por controle re-moto. Atualmente, está disponível na versão 5 toneladas. Para omês de setembro a previsão é de que a versão para 10 toneladasseja comercializada. As aplicações de 2 e 20 toneladas devem estarno mercado em 2011.

A Schioppa Rodas e Rodízios do Brasil (Fone:11 2065.5200) apresenta o Towi, um equipamen-to retrátil, de pequeno porte, classificado comorebocador. É voltado para a movimentação dealtas cargas e tem como objetivo proporcio-nar esforço zero ao operador, tornando o tra-balho mais fácil e rápido. Está disponívelem três modelos, variando de força paratracionar de 1.000 a 3.500 kg.

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A UN Forklift (Fone: 11 3971.8434) éfabricante de empilhadeiras elétricas,a combustão e diesel há 32 anos. Pos-sui um portfólio de produtos com ca-pacidade de 1 a 10 toneladas – entreos quais se destacam empilhadeiraselétricas retráteis e a diesel de 5 to-neladas, com motor Cummins QSB4.5de 170 HP – e no final de 2010 lançaráempilhadeiras até 15 toneladas. “A UNjá atuava fortemente na Ásia e Europae no final de 2008 desembarcou noBrasil através do empresário EmersonViveiros”, conta o próprio Viveiros.

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A Confenar – Confederação Nacional das RevendasAmbev e das Empresas de Logística da Distribuição fe-chou acordo com a Yale (Fone: 11 5683.8531) para com-pra de empilhadeiras em 2010. O acordo, firmado pelaárea de negócios da confederação, prevê condições de

pagamento e preços diferenciados para as revendas associadas. Coma parceria, será possível oferecer aos revendedores as empilhadeirasmodelo GP050VX, versão AmBev GS, de 2,5 toneladas, em condi-ções e preços diferenciados. A aquisição poderá ser à vista, comfinanciamento (FINAME), cartão BNDES, CDC ou LEASING, por meiodo banco Bradesco, parceiro da Confenar em operações financeiras.

Lançada em novembro de 2009, aempilhadeira a combustão modeloCLX25, da Still (Fone: 11 4066.8100),apresenta capacidade nominal de cargade 2.500 kg e elevações de até 6,0 m, naversão triplex. “Na fábrica do Brasil con-tinuamos a produzir toda a linha deequipamentos para armazenagem:FMX – empilhadeira elétrica retrátil emcapacidades de 1.700 e 2.000 kg, comelevação dos garfos até 11.525 mm;EXV e EGV – empilhadeirapatolada de operador a pé,em capacidades de 1.200, 1.400 e 1.600 kg , com elevação dos garfosaté 5.466 mm; EGU – paleteira elétrica de operador a pé, em capaci-dades de 1.800 e 2.000 kg; ERX27 – paleteira elétrica de operador abordo, em capacidade de 2.750 kg; KMS-X – paleteira elétricaselecionadora de pedidos para 2.750 kg; e R06 – rebocador elétricopara 6.000 kg. Os produtos Still fabricados no Brasil são elegíveisnão só ao FINAME, como também ao Cartão BNDES.” Ainda segun-do Adriana Firmo, gerente geral da Still Brasil, o ano também temsido particularmente bom para a venda dos equipamentos de con-trapeso elétricos, linha RX, que utilizam a tecnologia BLUE-Q deeconomia de energia. “Esta inovação consiste na seleção de umbotão no painel da máquina que faz com que a empilhadeira entreno modo de economia de energia, trazendo ganhos de até 20% noconsumo total de energia”, completa.

A TCIM (Fone: 11 4224.6480), distribui-dora das empilhadeiras TCM no Brasil,informa que está na web o seu novosite, com a linha completa de produtos.Apresenta também a coluna “ Pergun-tas Freqüentes”, onde orienta sobre asprincipais questões a serem observa-das na aquisição de empilhadeiras.

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Gestão e controle aplicados à logística – Soluções de TIDesenvolvido pela Autrotrac (Fone: 61 3307.7000), o Autotrac Ca-minhoneiro® é um serviço de monitoramento criado especialmentepara atender ao motorista autônomo. Segundo informações da em-presa, além da segurança do seu veículo e da carga, o autônomoque possui o produto passa a contar com outras vantagens, como aotimização do km rodado com o aumento dos fretes-retorno, a redu-ção de custos de seguro do casco e o bloqueio do veículo em situa-ções de emergência, entre outras. O caminhoneiro autônomo tam-bém amplia as suas perspectivas de conquistar mais e melhores fre-tes. “Milhares de transportadoras podem contratar os serviços doscaminhoneiros equipados com essa tecnologia, através do site Ca-minhoneiro Autotrac®, uma vez que estes profissionais estão aptosa atender a todos os pedidos de quem os contrata, sem precisar sairda boléia do caminhão”, informa a empresa.

Na categoria de coletores de dados, a Compex Tecnologia (Fone:11 3030.9333) tem como novidade o GStar, que combina a robustezde um coletor de dados, com IP65, com a versatilidade de umSmartPhone, operando em ambiente Windows Mobile 6.1. Foi de-senvolvido com leitor 2D, permitindo a captura de imagens eQuadriband – trabalha com as principais operadoras nacionais. Estádisponível para operar em Wi-Fi ou Bluetooth. Em relação a leitores,os destaques são o CPXHR100 e oCPXHR200. O primeiro tem comoprincipal diferencial a velocidade,permitindo, segundo Marcel LiraGomes, gerente de engenharia daempresa, uma performance rápi-da e precisa, além de atender àsprincipais decodificações do mer-cado. Seu suporte otimiza a ope-ração, deixando livres as mãosdo operador. “Já o CPXHR200reúne baixo custo, precisão,ergonomia e desempenho, sen-do ideal para aplicações quenecessitam de leitura 2D, in-cluindo: áreas hospitalares,logística, recebimento e expe-dição, entre outros”, finaliza.

A Genoa (Fone: 11 5078.6624), distribuidora oficial das impressorasPrintronix e Compuprint no Brasil, é especializada em soluções paraaplicações de médio e alto volumes de impressão de Relatórios, NotaFiscal, Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), Código de Barras e EtiquetasInteligentes (RFID). A empresa oferece impressoras térmicas daPrintronix para aplicações RFID industriais e comerciais, comhardware certificado pela EPCglobal Inc. e pela ANATEL. Segundo acompanhia, essas impressoras de etiquetas inteligentes são ideaispara empresas que procuram soluções de baixo custo para desen-volverem uma plataforma RFID na sua cadeia de distribuição.Os modelos da Linha Família SL5000r são para alto volume de im-pressão, e os da Família SL4M, para pequeno/médio volume de im-pressão. Outro produto, o verificador on-line de código de barras,assegura 100% de leitura em todos os códigos de barras impressos,não importando qual o leitor será usado. Sendo uma divisão daPrintronix, a RJS projetou uma versão exclusiva da série SV comple-tamente integrada às impressoras térmicas da série T5000r.O verificador on-line analisa cada código de barras imediatamenteapós sua impressão sem redução da velocidade, detecta um códigode barras ruim utilizando-se da análise dos dados previamente feita,cancela a etiqueta “ruim” e reimprime uma etiqueta “boa” em seulugar dentro do processo produtivo, evitando sua interrupção.

A tecnologia de RFID que realiza aautomação de pneus e, ao mesmotempo, controla todos os aspectosda frota via web foi lançada recen-temente pela Guberman (Fone: 273211.2662) e Advanced ID. As em-presas desenvolveram um sistemaque não só identifica os pneus pormeio de um chip, realizando a ges-tão de movimentações e inspeções(consumo de sulcos e pressão), mastambém está totalmente integradoa um software de gerenciamento de frotas. “Nossos clientes vão teracesso digital a dados como quilometragem por pneu, desgaste eleitura de pressão. E ainda ter informações detalhadas sobre abas-tecimento, manutenção preventiva e corretiva, estoque de peças,gastos com o transporte e até mesmo o controle do licenciamento eocorrências. Tudo isso em uma só ferramenta”, explica o diretor co-mercial da Guberman, Sérgio Guberman.

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A GKO Informática (Fone: 21 2533.3503) está anunciando o lança-mento de um recurso desenvolvido para auxiliar empresasembarcadoras de cargas a visualizar o melhor frete para expedir seusprodutos. A solução é oferecida como um web service ou uma DLL(Dinamic Link Library), ou seja, oferece alternativas para a integraçãodo GKO Frete com outro sistema qualquer, que pode consultá-lo eindicar características da carga para obter o valor do frete associa-do ao transporte. Este mecanismo de comunicação foi concebidopara facilitar a integração de sistemas de gestão empresarial (ERP)e de força de vendas, entre outros, com o software de gestão defretes GKO Frete. Ele busca informações específicas sobre o freteque se deve pagar na expedição de uma carga ou produto em umbanco de dados de transporte criado no ambiente do GKO Frete im-plantado na empresa usuária, o que permite identificar, por exem-plo, nos processos de compras, se é mais vantajoso comprar utili-zando frete CIF (Cost, Insurance and Freight - custo, seguro e frete),pago pelo remetente da mercadoria, ou FOB (Free On Board – livre abordo), quando o pagamento do frete será feito pela empresa com-pradora. “A área de vendas da empresa usuária do GKO Frete quevende CIF terá o melhor frete para expedir seu produto com base emvalores exatos, e não em estimativas”, diz Ricardo Gorodovits, dire-tor comercial da empresa. Ele informa, ainda, que a ferramenta tam-bém pode ser usada para auxiliar o consumidor que compra produ-tos pela internet, já que o site pode usar o web service do GKO Fretepara identificar o valor exato do frete de entrega, evitando aproxi-mações que podem gerar custos adicionais. O software interliga oambiente de e-commerce da empresa que está comercializando oproduto e o GKO Frete e fornece a informação ao consumidor.

Própria para livrarias, bibliotecas, calçados ou qualquer solução devarejo, a Prateleira Inteligente (Smart Surfaces) é o lançamento daK&D Tecnologia (Fone: 51 3366.0947). Por ser equipada com leito-res RFID, os produtos que também possuem etiquetas RFID sãomonitorados em tempo real, agilizando a reposição. Seus benefícios,de acordo com o diretor da empresa, Afrânio Rogério Kieling, são:localizador de produto (que permite ao consumidor localizar itensdesejados mais facilmente), aumento das vendas devido à reposiçãomais rápida nas prateleiras, redução de estoque, inventário em temporeal e logística integrada em tempo real com o fornecedor.

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O MapLink (Fone: 11 3845-0845) desenvolve ferramentas como asde auxílio na administração de gastos dos setores de distribuição deprodutos e serviços, fornecendo informações de mapas, rotas e pe-dágios de forma simples e rápida, por meio da integração de siste-mas e aplicativos. A ferramenta, utilizada por profissionais da áreade transporte, logística e pela equipe comercial, fornece previamen-te parte das despesas que serão gastas em uma viagem. Neste con-texto, a Shell Brasil utiliza os serviços para calcular o custo do pedá-gio entre as 44 bases de distribuição até as mais de 5.000 cidadesbrasileiras. “Além dos serviços de busca local e geolocalizaçãodirecionados aos usuários finais, a LBS Local também atua forte-mente no desenvolvimento de aplicações corporativas”, finalizaFrederico Hohagen, diretor de Marketing e Vendas da LBS Local,proprietária do site.

Gestão e controle aplicados à logística – Soluções de TI○

A tecnologia do voice picking (separação de pedidos por comandode voz), que foi implantada pela ID Logistics (Fone: 11 3809.3400)no Centro de Distribuição do Carrefour em Osasco, SP, em 2005, che-gou, agora, às operações da rede de hipermercados no Rio de Janei-ro. A tecnologia é recomendada para centros de distribuição comgrande volume e variedade de itens em expedição, como os doCarrefour. Em Osasco, onde a empresa mantém seu maior CD naAmérica Latina, atuam cerca de 650 funcionários da ID Logistics,encarregados de movimentar uma média de 4 milhões de caixas pormês, estocadas em um armazém de 92.000 m2. No Rio de Janeiro, oCentro de Distribuição do Carrefour tem 9.000 m2 e movimenta umamédia de 750 mil caixas por mês.

A Intermec (Fone: 113711.6770) lançará embreve o VERDEX (VerifiedData Extraction) – umaferramenta para leitura everificação de endereçospostais e outros textos.As informações são lidasatravés de um coletor dedados portátil Intermec;depois, o texto é verifica-do no banco de dados ecorrigido caso tenha al-gum erro. Através dela,será possível reduzir otempo de transação e eliminar erros em operações postais e outrasindústrias. Por outro lado, no ano passado, 60% dos negócios daunidade brasileira da Intermec foram alavancados pelos parceirosbrasileiros. A MGI (Fone: 11 4746.7700) é um deles e acaba de seragraciada com dois troféus: “Partner of the Year”, melhorperformance de vendas em 2009, e “Outstanding Account Win ofthe Year”, prêmio de conta-destaque do ano com o case da SouzaCruz, com a comercialização de 1.100 coletores CN50 para a equipede força de vendas.

A New Soft Intelligence – NSI (Fone: 19 3446.8700),desenvolvedora do Ecomex Suíte – software para gestão de ope-rações de comércio exterior, foi classificada na categoria Goldno Programa Oracle Partner Network (OPN), recentementereestruturado pela Oracle, da qual é parceira há 16 anos. O OPN édividido em quatro categorias, que são alcançadas por meio dedesenvolvimento de competências, resultado de negócios, qualifi-cação e sucesso comprovados. A NSI foi a primeira empresa no paísa integrar um aplicativo de gestão de comércio exterior ao ERP daOracle, o Oracle Ebusiness Suite. “Estaremos junto com a Oracle emmais oportunidades de negócios. Além disso, nossos clientes passama ser beneficiados com 60% de desconto na modalidade AplicatorSpecific Full Use (ASFU), desenhada para parceiros com soluçõesespecíficas como a nossa”, explica a gerente de marketing da NSI,Valquíria Coelho. A empresa já negocia o primeiro contrato aplican-do este novo benefício. O projeto, desenvolvido para uma empresade grande porte, envolverá os módulos de importação, exportação,câmbio e Drawback.

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A SAP (Fone: 0800 8889988) oferece soluções de nível corporativo quedão suporte a RFID, códigos de barra e outras tecnologias de Auto-ID,bem como à serialização. As soluções permitem monitoramento de usoreal por sensores e respondem à presença e ao movimento de objetosem tempo real. Elas se baseiam em dois componentes principais: SAPAuto-ID Infrastructure, que facilita a captura de dados serializados deaparelhos em pontos locais e fornece o contexto de negócios paratransformar os dados em eventos de negócio significativos; e SAPobject event repository, que dá suporte a aplicativos que precisamde visibilidade entre pontos na empresa ou entre a empresa e outrosparceiros comerciais. As soluções de RFID são integradas ao SAPERP, e, portanto, os cenários de negócios são pré-configurados.

Para ampliar seus recursos de gestão de logística e transporte, aOracle (Fone: 0800 891.4433) acaba de anunciar a integração doOracle® Transportation Management 6.1 com o Oracle JD EdwardsEnterpriseOne 9.0. Segundo a empresa, essa plataforma integradaotimiza o planejamento de remessas e a consolidação de cargas,automatiza processos manuais – como pagamento de frete – e apoiao processo decisório colaborativo graças à visibilidade ampliada dacadeia de suprimentos. Além disso, os clientes podem aproveitar avantagem das integrações predefinidas para auxiliar no planejamentode transporte para ordens de vendas e de compras, pagamento defrete, auditoria e gestão dos dados mestres associados para a sin-cronização dos aplicativos. Ainda segundo a empresa, com talintegração, os clientes conseguem simplificar o planejamento detransporte, a execução e o pagamento de fretes usando uma únicaplataforma, impulsionando o ROI (retorno sobre o investimento) ereduzindo o TCO (custo total de propriedade). A integração permite,por fim, que clientes conjuntos se beneficiem com os recursos am-pliados incluídos no Oracle Transportation Management 6.1.

A Softway (Fone: 19 3344-9200), com atuação no segmento desoftwares para comércio exterior, prepara a entrada no mercado detransporte e logística, mais especificamente no controle de abasteci-mento e apoio à gestão estratégica de frotas. Para isto, fechou umaparceria com a Actia do Brasil, integrante do grupo Actia, consideradolíder mundial em equipamentos de diagnósticos e mediçõesautomotivas. Para o desenvolvimento desta nova solução, está pre-visto um investimento, pela Softway, de 1,2 milhão de reais emaproximadamente 18 meses. Estas soluções serão Actia Inside, queanalisarão todos os dados coletados pelos equipamentos e ofere-cerão ao transportador todas as informações necessárias para apoiarà gestão estratégica da frota. A previsão do lançamento é para oprimeiro trimestre de 2011.

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Show LogisticsShow Logistics

A Mundial Logística, operadora logística de material promocional eações no ponto de venda, optou pela implementação do WMAS daStore Automação (Fone: 11 3083.3058) para substituir o sistemaempregado anteriormente. “Diante do crescimento da organizaçãoe das exigências de nossos clientes, concluímos que seria mais van-tajosa a aquisição de um software com todos os controles agrega-dos a um WMS, ao invés de dedicar tempo ao desenvolvimento deuma ferramenta própria”, conta Andréa Longhini, coordenadora dequalidade da Mundial Logística. A finalização do projeto-piloto ocor-reu em março deste ano, assim como a realização do treinamentoaos usuários, que envolveu os responsáveis pelos processos de en-trada e saída das mercadorias no armazém, faturamento, operaçõese TI, além dos trabalhos de implantação, consultoria e suporte.O aplicativo da Store será empregado em 100% das operações, queabrangem quatro armazéns com uma área total de 50.000 m², situa-dos em Guarulhos, SP, em endereços diferentes.

Dentro das novidades da Telemática Sistemas Inteligentes (Fone:11 3933.6363) na área de RFID estão: controle e rastreamento depessoas através de cartões RFID, utilizado para controle de acessofísico em uma área controlada; controle de ativos, através de tagsRFID; controle de produtos hospitalares, como lençóis, enxovais, me-dicamentos e outros produtos; e RTLS (Real Time Locating System),sistema de rastreamento de objetos em tempo real, podendo serfeito através de triangulação de antenas, como explica Eliel ResinaFernandes, gerente executivo de engenharia da empresa.

Gestão e controle aplicados à logística – Soluções de TI○

A TI Educacional (Fone: 11 3473.8011), fornecedora de soluçõesde gestão através da tecnologia e da educação, acaba de lançar aversão 3.2 do ERPFlex, software de gestão empresarial desenvolvidoespecialmente para as pequenas e microempresas. A nova versãocontinuará rodando 100% em plataforma web e terá, de acordo como diretor de operações da empresa, Eduardo Nistal, mais recursos esua interface está mais amigável e mais moderna para os usuários –existem quatro opções de skin para alterar a identidade visual datela da solução. “São melhorias que facilitarão ainda mais a opera-ção do software e proporcionarão maior autonomia ao usuário.As telas trazem informações mais completas para a análise dosnegócios e para auxiliar na tomada decisão, estimulando o uso datecnologia da informação pelos novos empreendedores”. Entre asnovidades da versão 3.2 do ERPFlex estão a flexibilização do gera-dor de relatórios, para que o usuário possa ter acesso a todos osdados inseridos no sistema e parametrizar o relatório de acordo coma sua necessidade; a unificação da base de clientes, possibilitandovisualizar os clientes por unidades distintas de negócios; e a implan-tação de agenda de recursos e do Pipeline, uma funcionalidade queidealiza o melhor controle das oportunidades de vendas desde umpotencial cliente até o fechamento da venda.

A Vocollect ([email protected]), que oferece soluções de cap-tura de dados por meio de voz para operadores móveis, anuncioumelhorias em sua solução, que é integrada e baseada na combina-ção dos terminais Talkman T2x, T5 ou T5m, fones de ouvido série SRou SRX e uma série de softwares para suportar a solução. Dentresuas novas funcionalidades se destacam a plataforma multilingual,agora com 36 idiomas. Além disso, o novo fone de ouvido possuivantagens ergonômicas, com um design leve e flexível para acomo-dar diversos estilos de trabalho para ambientes menos robustos (semfreezer/menos agressivo). As melhorias incluem, ainda, uma versãode banco de dados gratuito com suporte expandido à plataforma.Além disso, uma nova funcionalidade de ativos de bateria possibili-ta a otimização da capacidade da bateria e sua vida útil: as altera-

ções podem ser observadas emum display de informação. Istopermite que os supervisores rapi-damente eliminem as baterias queapresentem baixo desempenho,aumentando a produtividade glo-bal e reduzindo o tempo de inati-vidade.

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Operações logísticas

Recentemente, a Abrange Logística (Fone: 192106.8100) recebeu a visita de auditores da ABSQuality Evalutions, que a recertificaram na normaISO 9001:2008 por mais três anos. Também recen-temente a empresa adquiriu um software que per-mite simular operações logísticas antes de execu-tar um plano de ação real, e que será usado nasoperações de clientes atuais e em futuros negócios.“O cliente quer aumentar a produtividade daoperação e, para isso, nem sempre é preciso aumentarmos pessoas ou máquinas.O software indica a melhor opção com o menor custo por meio da tecnologia quepermite reproduzir os processos num modelo dinâmico em computadores. Nestemodelo são testados cenários alternativos com diferentes demandas, quantidadesde recursos, layouts e sistemáticas, visando obter a máxima produtividade”, explicaMarcelo Murta, diretor da empresa. Ainda segundo ele, o software permite avaliar,planejar e projetar situações logísticas como movimentação, estocagem e expedição,convergindo em ganhos e melhorias sustentáveis às operações. Por último, valedestacar que a Abrange fechou parceria com a Camargo Correa Cimentos para alocação de máquinas.

A FMC Agricultural Products, que oferece produtospara controle de pragas, plantas daninhas edoenças em culturas como algodão, arroz, batata,café, cana-de-açúcar, citros, milho, soja, tabaco etomate, entre outras, firmou aliança com a BravoServiços Logísticos (Fone: 34 3319.4800),sendo o escopo da parceria bastante amplo,correspondendo a 70% de todo o serviço delogística da FMC. “O fato de a Bravo estar sediadaem Uberaba, MG, próxima à nossa fábrica, trazvantagens competitivas por conferir à FMC grandedisponibilidade de recursos, rápida resposta eintegração com as operações industriais. Além disso, com a integração dos processosde armazenagem e transportes, ganhamos agilidade no faturamento, carregamen-to e expedição”, explica Renato Cortez, gerente de logística e customer service daFMC. As atividades prestadas à FMC englobam distribuição de produtos acabadospara clientes dos Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul,Goiás, Mato Grosso e oeste da Bahia, transferência de produtos acabados parafiliais da empresa em Cuiabá, MT, e Goiânia, GO, transferência de matérias-primase embalagens para abastecimento da fábrica em Uberaba e movimentação e arma-zenagem de produtos em Uberaba, Igarapava, Cuiabá e Goiânia.

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Aconteceu no final de junho a incorporação da nova filial da Coopercarga (Fone: 493301.7062) com a AmBev, na cidade de Balneário Camboriú, SC. Com o novo CDD, sobempara sete o número de unidades in-house desta parceria com a Companhia de Bebidasdas Américas, que completa sete anos em setembro de 2010. O novo centro de distribui-ção atende a AmBev com mais uma Operação Full, em que a Coopercarga realiza a logísticade produto acabado do cliente: puxada das fábricas, movimentação interna no armazéme distribuição urbana. O CDD de Balneário Camboriú atende um total de 3.100 pontos devenda, compreendendo as cidades de Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes, Brusque,Itapema e outras 12 da região, num total de 10.000 entregas/mês realizadas por umafrota de 25 caminhões de distribuição de bebidas. Por outro lado, a Coopercarga acabade adquirir 80 cavalos mecânicos da marca Scania 6x4, que estão destinados a atuar nosegmento da madeira. A entrada neste novo nicho faz parte do planejamento estratégicoda empresa, desenhado ao final de 2009, que contemplou no projeto de segmentação ofortalecimento da atuação na logística do mercado de papel e celulose. Como resultado,atua hoje com as maiores empresas de papel e celulose do Brasil, em duas operações detransporte da madeira do talhão (floresta) até a fábrica: uma em Caravelas, BA, ondeconta com uma frota de 50 veículos tri-trens; e outra em Mucuri, BA, a qual tem previsãode início no próximo mês de agosto com uma frota inicial de 30 caminhões.

Após um processo de concorrência que demo-rou em torno de 4 meses, a Procter & Gamblecontratou a DHL Supply Chain (Fone: 193206.2236) para gerenciar as operações da Uni-dade Fabril de Queimados e o Centro de Distri-buição de Itatiaia, localizados no Rio de Janei-ro. Com o contrato, a DHL é responsável por todaa movimentação das mercadorias da unidadefabril de Queimados, além do abastecimento erecebimento de produtos das linhas de manu-fatura para montagem de kits promocionais. Jáno CD, a empresa realiza parte do transporte,separação de pedidos, carregamento e todo ogerenciamento logístico. Segundo Marcio Vieira,gerente geral de Operações da DHL SupplyChain, em Queimados a empresa administra alogística dos itens recém-saídos da linha de pro-dução, realizando a gestão de estoque e suaexpedição para o CD de Itatiaia. Os principaisprodutos administrados são dos segmentos debeleza e higiene pessoal, entre eles, xampu,pasta de dente e lâminas de barbear. O Centrode Distribuição de Itatiaia conta com uma áreade, aproximadamente, 35.000 m2 e cerca de48.000 posições paletes. Já Queimados tem11.000 m2 de área e 12.000 posições paletes.

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Show LogisticsShow Logistics

A Ford (Fone: 08007033673) fechou com a Delta Construção, do Riode Janeiro, a maior venda de caminhões Cargo já feita para um úni-co cliente em todo o Brasil. O lote é formado por 322 caminhões,sendo 248 diretamente para a Delta e 74 para suas coligadas Ipê eOriente. Os veículos destinam-se à ampliação da frota da empresapara a execução de obras em diversas regiões do País. O forneci-mento inclui caminhões dos modelos Cargo 1317e, Cargo 1717e,Cargo 2422e, Cargo 2628e 6x4 e Cargo 4532e, equipados com váriostipos de implementos para aplicação como basculante, pipa, asfaltoe comboio de lubrificação, entre outros. E também duas Ford Transit:um modelo furgão para serviço de apoio à oficina e uma van de pas-sageiros para transporte de pessoal, que serão usadas como testena base da empresa em Goiânia. Depois de um período de test-drivepara conferir a adequação do produto, esta é a primeira compra decaminhões Ford feita pela Delta, que conta hoje com uma frota decerca de 500 caminhões, além de outros veículos e equipamentos.“

A Eucatex (Fone: 11 3049.2361), uma das maiores fornecedoras na-cionais de produtos para a construção civil e a indústria moveleira,vai instalar no município de Ribeirão, localizado na Mata Sul dePernambuco, sua segunda fábrica de tintas imobiliárias, além de doiscentros de distribuição. Com o objetivo de facilitar o abastecimentodas regiões Norte e Nordeste, nas quais a empresa já apresenta boaparticipação de mercado, a companhia vai investir R$ 35 milhões.Com capacidade inicial para produzir cerca de dois milhões de litrosde tintas imobiliárias base água por mês, a fábrica deve começar aoperar no primeiro semestre de 2011, quando já deverão estar fun-cionando também os dois centros de distribuição: um específico detintas imobiliárias base solvente e outro de pisos laminados, divisó-rias e painéis de madeira, atendendo à demanda dos segmentos deconstrução civil e indústria moveleira, ambos bastante aquecidos.Localizado a 90 quilômetros de Recife e a cerca de 40 quilômetrosdo Porto de Suape, o município de Ribeirão apresenta as condiçõesideais para receber o investimento. “O crescimento do Nordeste bra-sileiro está perto dos dois dígitos, taxas similares às da China. A outrarazão decorre da boa aceitação, nessa faixa do país, dos produtosda Eucatex, especialmente das tintas imobiliárias, o que levou a com-panhia a realizar um estudo especial quanto à forma de otimizar alogística para a região”, afirma Marcos Nicolino, diretor de NovosNegócios da Eucatex.

Operações logísticas○

A Effa Motors (Fone: 11 4153.3253) planeja vender 6.500 veículosno mercado nacional até dezembro, volume bem superior às 914 uni-dades faturadas ao longo de 2009. O modelo mais vendido no pri-meiro semestre foi a Effa Hafei Picape, cabine simples, em suasduas configurações (carroceria standard ou estendida), com 1.189unidades vendidas. A meta da Effa Motors é atingir um volume de3.600 picapes até dezembro. O Grupo Effa iniciou suas operações nomercado nacional em maio de 2008, importando o automóvel M100e sua linha de utilitários. Desde então, já investiu cerca de US$ 25milhões no Brasil e na fábrica uruguaia dos veículos Lifan, inaugura-da em abril.

A Empretec (Fone: 11 2423.7511) – empresa fundada há 40 anos eespecializada na fabricação de veículos rodoferroviários para manu-tenção de vias (trilhos e via permanente) e passageiros – está traba-lhando em vários projetos, que envolvem a fabricação e o forneci-mento de vagões especiais para diversas finalidades na linha ferro-viária. “Acabamos de fechar contrato para fornecimento de trêsvagões, que têm como principal função fazer a manutenção de vias,mas que podem executar, também, outras funções, como transportede equipamentos e operação de ferramentas especiais”, contaGuilherme Nurchis, diretor da empresa. E ele complementa: “estamosfabricando, também, um auto de linha para transporte de equipestécnicas. Trata-se de um equipamento inédito, que traz comoprincipais características a versatilidade e o baixo custo”, diz Nurchis.Segundo ele, o produto, desenvolvido totalmente pela Empretec paraum cliente do Chile, envolve várias tecnologias: a utilização desuspensão hidráulica, tração hidrostática, isolamento térmico eacústico e freio a disco.

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A busca por imóveis industriais e galpões logísticos está cada vezmaior, sobretudo devido ao aquecimento do setor varejista e,consequentemente, dos planos de expansão da indústria, revelaSimone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog –Imóveis Comerciais e Industriais (Fone: 11 3089.7444). Segundolevantamento feito pela empresa, é prevista a construção de 489.000 m²novos empreendimentos em um raio de até 100 quilômetros da capitalpaulista, o que representará um aumento de 24,30% do estoqueavaliado pela empresa. Atualmente, os segmentos industrial e delogística apresentam um crescimento contínuo. Isso faz com que opaís receba diversas consultas de empresas que querem se instalarou criar uma segunda planta no Brasil. A previsão provém de estudorealizado pela Herzog junto a investidores cadastrados em seu bancode dados. “Há uma previsão de crescimento de 50% de negóciosrealizados pela Herzog em 2010, em comparação a 2009. Esperamosultrapassar a barreira dos R$ 100 milhões”, afirma Simone.

A Jamef Encomendas Urgentes (Fone: 11 2121.6100) está inves-tindo na renovação e ampliação da frota e acaba de adquirir 108novos veículos, entre eles, 43 cavalos mecânicos Iveco Strallis, 20semirreboques (carretas), 30 utilitários Iveco Daily e 15 caminhõesleves Volkswagen. Com estas novas aquisições, a empresa passa acontar com uma frota de mais de 800 veículos.

A Julio Simões (Fone: 11 4795.7000) entrou de vez na logísticapara a distribuição urbana com serviços dedicados feitos sob medidapara cada cliente e conquistou novos contratos no primeiro semestrede 2010. Entre eles está uma nova operação para a Wickbold. A coramarela dos caminhões, a logomarca no veículo e no uniforme dosfuncionários logo identificam quando os produtos Wickbold chegamàs redes supermercadistas no Rio de Janeiro. A marca é da empresade panificação, mas os caminhões e os funcionários que realizam otransporte, o carregamento e o descarregamento são da Julio SimõesLogística. A companhia não só faz a distribuição dos produtos, comotoda a gestão de informação da operação. O rastreamento e omonitoramento realizados, de dentro do cliente, permitem identifi-car, por exemplo, o tempo de deslocamento e descarregamento demercadorias, além de outros índices repassados à Wickbold, quepodem auxiliá-la a aumentar ainda mais a produtividade do trabalho.

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Show LogisticsShow Logistics

Operações logísticas ○

Foram iniciadas, em julho último, as obras de dragagem de aprofun-damento do Porto de São Francisco do Sul, SC (Fone: 473471.1200), previstas no Programa Nacional de Dragagem (PND),com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).O consórcio Van Oord-Boskalis venceu a licitação pelo valor de R$ 97,9milhões. De acordo com o projeto, o porto passará pelo processo dedragagem (retirada de sedimentos) e derrocagem (retirada de pe-dras). Serão dragados 4,3 milhões de metros cúbicos, que deixarãoo porto com a profundidade de 14 metros, contra os 12 m atuais.Dois grandes equipamentos foram deslocados para a execução dostrabalhos: a draga Sea Way, vinda de Buenos Aires, com 13.255metros cúbicos de cisterna, que fará a dragagem do canal externo einterno em 6 meses; e a draga Hippopotes, de 1600 KW, que iráretirar o material que será perfurado e detonado, na segunda fase.

A Katoen Natie (Fone: 19 2116.1567) está presente no Brasil desde1997, investindo fortemente em novas tecnologias, como a primeiraplataforma de embalagem da América Latina, equipada com servi-ços automatizados para embalagem, secagem, homogeneização,blendagem e peneiramento de polímeros. Opera atualmente com umaestrutura própria em oito regiões brasileiras e conta com uma equi-pe de 1.058 funcionários, alocados em operações logísticas nas plan-tas dos seus clientes (operação on-site) e nos Centros de Distribui-ção (operações off-site) localizados na região de Campinas, SP,Curitiba, PR, e no Vale do Paraíba, SP. Além das operações on e off-site, gerencia o transporte multimodal.

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A Rodolatina (Fone: 41 3888.0707) é a empresa responsável pelocarregamento de cimento da fábrica da Votorantim, em Porto Velho,RO. A planta, inaugurada em setembro do ano passado, atende prin-cipalmente às obras das usinas de Santo Antônio e Jirau, além deatender a clientes locais. Nos primeiros meses, a unidade portovelhense tinha demanda pequena, porém atualmente o volume égrande. A primeira carga foi de apenas 80 toneladas de cimento.Hoje o volume é de 2.600 toneladas por dia. A parceria da Rodolatinacom a Votorantim Cimentos, indústria brasileira que está entre osmaiores players globais de cimento, iniciou em 1996, com carrega-mento do produto na fábrica de Rio Branco do Sul, Paraná.

A TNT (Fone: 11 3573.7700) acaba de lançar o serviço TNT CBS(Customs Brokerage Solutions), voltado para importação e exportaçãoformais, por meio da interligação Brasil e Europa e também Américado Norte. A empresa já está operando nos aeroportos de Viracopose Guarulhos, em São Paulo, com conexões à Frankfurt, Alemanha eMiami, nos Estados Unidos, Hubs internacionais da TNT nos quaiscargas de diferentes origens são consolidadas para embarque aoBrasil. Nestes Hubs também são recebidas remessas, através deexportação brasileira consolidada, para distribuição ao mundo todo.A equipe TNT no Brasil conta com Despachantes Aduaneiros paraauxiliar os clientes em todos os trâmites de importação e exportaçãoformal de mercadorias. O centro logístico da operação, situado emViracopos, presta assessoria nos processos alfandegários comesclarecimento de dúvidas e resoluções de entraves aduaneiros.Já nos aeroportos de Frankfurt e Miami, conta com equipes treina-das nos procedimentos aduaneiros, além de o acompanhamento daoperação ser feito por brasileiros.

O Grupo Wilson, Sons (Fone: 21 2126.4222) lançou o projeto deconstrução do seu segundo estaleiro, na cidade de Rio Grande, RS.O empreendimento contará com uma área de 120.000 m2 e já rece-beu a aprovação de 140 milhões de dólares do Fundo da MarinhaMercante (FMM). Serão construídas, ainda, oficinas com possibili-dade de produção anual de até oito embarcações de apoio a plata-formas de petróleo, o que equivale ao consumo de 16 mil toneladasde aço no mesmo período. O projeto ainda compreende um diqueflutuante para lançamento dos rebocadores, embarcações de apoioa plataformas e navios de médio porte que serão construídos nolocal. A Wilson, Sons Estaleiros construirá, junto ao novo estaleiro,um Centro de Treinamento para formar mão de obra para a indústrianaval, oferecendo cursos para soldadores, montadores e pintores.A expectativa é que mais de 1,4 mil trabalhadores locais sejamcapacitados nos próximos cinco anos. Este será o segundo centro detreinamento construído pelo Grupo Wilson, Sons. O primeiro estáinstalado em outro estaleiro da empresa, no Guarujá, SP.

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Show LogisticsShow Logistics

Sistemas de movimentação de materiaisA Kaufmann (Fone: 11 2165.1138) lançou o trans-portador Moveflex na série Inox, desenvolvido paramovimentação de mercadorias especialmente noramo alimentício e farmacêutico, onde há exigênciade materiais puros e resistentes. Pode ser de rodíziosou roletes livres e é fabricado para diversas opera-ções no manuseio de materiais embalados.

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Unitização de cargasA Bertolini Sistemas de Arma-zenagem (Fone: 54 2102.4999)lançou o “Bag Dinâmico”, uma so-lução para armazenagem de mer-cadoria a granel, como grãos, mi-nério, lenha, serragem, líquidos,pastas, frutas, etc., acondicionadaem bags específicos. A novidade éderivada do sistema Dinâmico, mascom os bags suspensos em carri-nhos empilháveis, projetados paraserem facilmente manipulados porqualquer empilhadeira. Suportaaté 2.000 kg por bag e funcionapelo princípio FIFO.

A Sanwey (Fone: 11 4788.1755) apresen-ta o Sanbag quadrado, big bag empolipropileno com certificações para car-gas perigosas e que se apresenta comosolução logística e de armazenagem paraotimização de custos na exportação. É pro-duzido sob medida e atende a setores comode alimentos, químico, minérios, indústriaem geral, comércio e logística.

A Pisani Plásticos (Fone: 54 2101.8700)está anunciando o lançamento do paleteplástico de 1.200x1.000x1.400 mm, para otransporte e armazenamento de cargas se-cas em geral. Segundo Ivanir Duarte Alves,do departamento de marketing da empre-sa, eles são ideais para acondicionamen-to de caixas plásticas para frigoríficos,abatedouros, panificação, indústrias ali-mentícias e em geral, sendo produzidos emmaterial atóxico e lavável, além de não re-terem umidade e serem imunes a odorese fungos.

A Matra do Brasil (Fone: 114648.6120) informa que está en-trando em operação a sua linhaautomática para a produção depaletes, fabricada pela Cape, deBarcelona, na Espanha, com ca-pacidade de 400 paletes PBR/hora, elevando a produção men-sal para 210.000 paletes. A em-presa atua na venda, locação e poolde paletes PBR, e atualmente con-ta com um ativo de 1.500.000paletes em trânsito e 18 contratos,que são gerenciados pelo sistemaPDS – PBR Dynamic System.“Com o novo equipamento atin-giremos a autossuficiência paravenda e abastecimento do siste-ma PDS, que atende a todas asnecessidades dos clientes comrelação a palete PBR, abastecen-do, gerenciando o trânsito e efe-tuando as coletas de paletes emmais de 2.600 pontos, em nívelnacional”, diz Valdir Zelenski,gerente comercial da empresa.Ele também destaca que, a partirde janeiro de 2011, a empresaestará iniciando a produção depaletes PBR na sua filial emCuritiba, PR, através de uma linhasemiautomática, com capacidadeprodutiva de 1200 paletes/dia.

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& BebidasAlimentos

Energéticos

Dark Dog estuda alternativaslogísticas para crescer no Brasil

o CEO da Dark Dog no Brasil,Paulo de Souza.

A estrutura localizada naGrande São Paulo foi pensada emontada para a armazenagemde bebidas e possui pisoresinado para evitar acúmulosde poeira e facilitar ahigienização no espaço, alémde ambiente arejado. Lá, a DarkDog tem uma rotina de vistoriafísica diária do estoque, paragarantir a qualidade do produtoestocado.

Como a companhia é nova nomercado brasileiro e o produtoainda não é tão conhecido –embora a Dark Dog garanta queé o segundo energético maisvendido no país – apenas odepósito de Barueri tem sidosuficiente para garantir asvendas nos estados de São Pauloe Rio de Janeiro. No entanto,como a expectativa ao longo de2010 é ampliar a atuação paraoutras regiões do país, pode serque esta estrutura precise seraumentada.

Hoje, no Brasil, a empresatrabalha com frotas terceiriza-das e, por meio do modalrodoviário, realiza as entregasaos distribuidores que fazem alogística até os diferentescanais. “Por se tratar deproduto de consumo, nossapreocupação é disponibilizar oenergético Dark Dog no maiornúmero de PDVs possíveis.É claro que este é um trabalhogradual que vem sendo feitocom sucesso graças a nossaparceria com distribuidorescompetentes”, comenta Souza.

Segundo o CEO, a Dark Dogdispõe de uma equipe desupervisores que garante adisponibilidade, qualidade edisposição da bebida em cadaponto de venda, além deconsultores que atuam juntoaos canais para garantir que oenergético esteja presente nos

restaurantes, bares e casasnoturnas.

“Nosso objetivo é colocar oDark Dog sempre à mão doconsumidor”, sintetiza Souza,atentando ao principal foco dalogística da empresa. “Até omomento temos planejado alogística e tudo tem corrido bem.A principal preocupação éentregar na data determinadapelo cliente. Para tanto, sempretrabalhamos proativamentecomunicando e negociando comos clientes a melhor data ehorário para o recebimento”,acrescenta.

Segundo Souza, os armazénsda Dark Dog na Europa possuemuma forte estrutura de distribui-ção, tanto para o mercado daUnião Européia, como para ospaíses nas Américas, estandopresente hoje em mais de35 localidades, como Brasil,Paraguai, Chile, Uruguai, França,Espanha, Estônia, Romênia,Suécia, Estados Unidos eCanadá, entre outros.

O principal segredo dacomposição do energético,fabricado em Salzburg, naÁustria, é o guaraná natural, queé comprado no Brasil. Já osoutros ingredientes, comovitaminas, taurina, cafeína doguaraná e concentrado deguaraná, são provenientes dediferentes fornecedoresaustríacos.

Após o processo defabricação na Áustria, asbebidas que serão comerciali-zadas no mercado brasileirosaem da Europa por via marítimae têm como destino a cidade deSantos, SP, de onde são despa-chadas para distribuidores queatendem aos segmentos desupermercados, lojas deconveniência, padarias e casasnoturnas, além de clientesdiretos, como uma grande redeatacadista. ●

Souza: “como já temos planos de investimento noSul e Nordeste, estão sendo estudadas alternativasmais eficientes de logística

No mercado brasileirodesde o final de 2009,quando passou a ser

comercializada nas capitais SãoPaulo e Rio de Janeiro, a bebidaenergética Dark Dog (Fone: 114789.9187) está desembarcan-do nas cidades do ABC e LitoralPaulista, em outras localidadesno interior paulista e no interiorfluminense, e em breve deveráchegar às regiões Sul eNordeste do país. Com isso, alogística precisará ser revista.

“Foi feito um investimentoinicial de R$ 310 mil em nossacentral em Barueri, SP, mascomo já temos planos futurosde investimento no Sul eNordeste, estão sendoestudadas alternativas maiseficientes de logística visando àredução de custos e melhoreficácia na distribuição”, revela

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Programasocioambiental daBaterias Moura recebeprêmio da Fiat

A Baterias Moura (Fone: 11 3336.2426) recebeu amenção honrosa de responsabilidade social esustentabilidade do Qualitas Award pelo Tareco e Mariola,programa socioambiental da empresa. O prêmio é concedidopela Fiat para os seus fornecedores. Criado em 1999, atualmente,o Tareco e Mariola engloba todas as atividades socioambientaisda Moura em suas unidades espalhadas pelo país. Dentre asações realizadas destacam-se a Associação de Recicladores eArtesãos, criada há mais de dez anos para capacitar comunidadessobre a prática da coleta seletiva, produção artesanal e atividadesautossustentáveis.

Esta foi a vigésima primeira edição do Qualitas Awards daFiat, mas o primeiro ano da categoria responsabilidade social esustentabilidade. O prêmio é atribuído aos fornecedores que maisse destacaram em qualidade, atendimento e gestão. São reconhe-cidas empresas em cinco categorias: químicos, elétricos, metálicos,logística e serviços.

Porto do Rio Grandeelimina passivoambiental

O Porto do Rio Grande (Fone: 53 3231.1023) realizou, emjulho último, a remoção e a destinação final do produtotóxico Ascarel (bifenila policlorada) armazenado em seuarmazém de cargas perigosas, o A5, localizado no PortoNovo. A empresa paranaense WPA Ambiental, contratada atravésde processo licitatório, foi a responsável pelo transporte edestinação dos resíduos e materiais tóxicos. O óleo Ascarel eraproveniente de transformadores desativados antes utilizados paraabastecimento de energia elétrica do Porto Novo.

Segundo o supervisor de Operações da WPA, Helio LeandroNoin, o processo de remoção iniciou com a drenagem do Ascareldos nove transformadores desativados, sendo o resíduo armazena-do em tonéis de metal certificados pelo Inmetro. Também foirealizada a drenagem do Ascarel que estava depositado emtambores plásticos para os tonéis metálicos, adequados pararealizar o transporte. Além do Ascarel, foram removidos do portoos nove transformadores, tonéis com roupas e equipamentos quetiveram contato com o produto e a areia e serragem que estavamdepositadas embaixo dos transformadores como forma decontenção para qualquer tipo de vazamento. Toda a carga foiestimada em 21 toneladas.

O transporte foi realizado por carreta adequada e sinalizadapara este tipo de produto, que se deslocou até a cidade de PatoBranco, no Paraná, onde a WPA possui uma planta recicladora.Lá os transformadores foram descontaminados e desmontados,passando por um processo de reciclagem, sendo posteriormentecomercializados como sucata. Já o Ascarel e os demais produtosforam encaminhados para uma empresa no Rio de Janeiro,responsável pela sua incineração.

UPS expande transporteneutro de carbono a35 países

A UPS (Fone: 0800 770935) expandiu seu programa detransporte neutro de carbono a 35 países e territórios naEuropa, Ásia e Américas: Argentina, Brasil, República Dominicana,México, Canadá, Porto Rico, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia,França, Alemanha, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega,Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Austrália, Hong Kong,Japão, Malásia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Índia, Indonésia,Filipinas, Coréia do Sul, China e Macau. Antes restrita a clientesdos Estados Unidos, a opção de pagar uma pequena taxa paracalcular e compensar as emissões de carbono associadas às suasremessas está à disposição de outros milhões de clientes da UPS.

No Brasil, a pequena taxa varia de US$ 0,20 para remessasdomésticas a US$ 0,75 para remessas internacionais. A utilizaçãodesse serviço apenas requer que um campo seja assinaladodurante o processo de envio.

Quando um cliente escolher neutralizar suas remessas, a UPSfará o cálculo do impacto de carbono e então comprará compensa-ções de carbono com certificação de alta qualidade em benefíciodo cliente. A empresa terá como alvo as compensações certifica-das para o “Gold Standard”, “Voluntary Carbon Standard” ou“Climate Action Reserve”. Em 2010, as compras em compensaçõesserão equivalentes a até US$ 1 milhão.

Os cálculos para medir o impacto de carbono (CO2) das remessasdos clientes são baseados em dados operacionais atuais e históricos,incluindo distância e modo de transporte e um inventário de carbonoglobal. A metodologia de cálculo e os processos da UPS são verifica-dos pela Société Générale de Surveillance (SGS).

Marangoni conquistaISO 14001

A Marangoni Tread Latino America (Fone: 31 3689.9200)acaba de conquistar a certificação na ISO 14001. E, comotambém tem a ISO 9001, pode contar com o Sistema de GestãoIntegrado – SGI, cujo pré-requisito básico é ter, no mínimo, duas ISO.

“Nosso interesse e foco neste momento é agir numa melhoracontínua. Ter duas certificações da ISO é um diferencial nomercado e a Marangoni está disposta a incentivar os autorizados aimplementar sistemas desse tipo”, diz Grete Macedo, responsávelpela área de qualidade. Por outro lado, depois de avaliar as práticasambientais da Marangoni, a prefeitura municipal de Lagoa Santa,MG, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente,concedeu à empresa um Selo Ambiental Eco Atitude com oCertificado de Responsabilidade Ambiental. Este Selo é destinadoa empresas que desenvolvem ações voltadas à preservação dosrecursos naturais, apoiando assim o desenvolvimento sustentávele a qualidade de vida de Lagoa Santa.

O Grupo Marangoni atua em todas as atividades relativas aociclo de vida do pneu, e gerencia um completo sistema integradode atividades, incluindo equipamentos e tecnologias para a produçãoe fabricação de pneus novos, recauchutagem de pneus de carrosde passeio, caminhões e equipamentos para terraplenagem, sistemasde recauchutagem, distribuição e, ao final do ciclo, soluçõescriativas para eliminação de pneus velhos com geração de energia.

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Papirus produzembalagens recicladaspara o Pão de Açúcar

Nas prateleiras das lojas do Pão de Açúcar há embala-gens produzidas a partir de papelões reciclados, recolhidosnas próprias lojas da rede – através de suas estações dereciclagem – e produzidas pela Papirus Indústria de Papel(Fone: 11 2125.3900). Esse projeto, intitulado Ciclo Verde Taeq,consiste em transformar resíduos de papel em embalagens e rótulosde produtos que voltam às gôndolas para serem comercializados.Nos primeiros dois meses de parceria foram comercializados maisde 200 mil produtos da marca Taeq, com embalagens ou rótulosreciclados produzidos pela Papirus.

Brasilmaxi investeno tratamento e reusoda água

A Brasilmaxi (Fone: 11 2889.6100) investiu em umaestação de tratamento e reuso de água, que começou afuncionar em junho último e fica dentro da sua matriz,localizada em São Paulo, SP. Segundo Paulo Tigevisk, gerentede marketing e vendas da empresa, esta é uma mudança não sóeconômica, mas ambientalmente correta, já que mensalmente sãolavados, em média, 195 caminhões. “Com a nova operação, aestimativa é que haja uma redução de 80% no consumo. A mesmaágua em tratamento pode ser utilizada até 8 vezes nos processosde lavagem, o que assegura a economia de um produto vital paratodos nós e o comprometimento da empresa com o meio ambientee o desenvolvimento sustentável”, finaliza Tigevisk.

Acordo entre CNI e CEFfacilita a compra deequipamentos paraprodução limpa

As empresas que planejam investir em processos deprodução mais limpa poderão financiar a compra de máquinae equipamentos pela linha de crédito Ecoeficiência. A novafonte de financiamento é uma iniciativa da Confederação Nacional daIndústria (CNI) e da Caixa Econômica Federal. Conforme o convênioassinado, a Caixa financiará 100% do valor dos projetos. O pagamen-to poderá ser feito em até 54 meses com carência de seis meses. Osempréstimos terão acréscimo da TR mais 1,92% ao mês. Os pedidosde financiamento de até R$ 10 milhões serão liberados em um prazode 15 dias. “A Caixa já tem recursos disponíveis para o financiamento,e não existe limite máximo pré-estabelecido. O valor do financiamentovai depender da capacidade da empresa”, disse o vice-presidente dePessoa Física da Caixa Econômica Federal, Fábio Lenza.

Por sua vez, o superintendente coorporativo da CNI, AntônioCarlos Brito Maciel, explicou que, para ter acesso à LinhaEcoeficiência, as empresas devem elaborar um projeto de comprade máquinas e equipamentos que serão usados em atividades deprodução limpa, como nos processos de tratamento de resíduossólidos ou de reutilização de água. O projeto deve ser aprovado porórgãos ambientais e depois apresentado à Caixa Econômica, quedefinirá a liberação dos recursos.

A Caixa Econômica Federal também lançou, recentemente, umproduto específico para ecoeficiência empresarial dentro da linha decrédito de Bens de Consumo Duráveis (BCD–PJ). A linha, exclusivapara equipamentos que melhorem a eficiência energética, concedeaté 100% de financiamento, com juros máximos de 1,92% a.m +TR. Os prazos de pagamento são de 2 a 54 meses, com 6 meses decarência. “A Caixa incentiva os clientes a incorporarem em suasatividades práticas que levem em conta a eficiência energética,como, por exemplo, a substituição de máquinas e equipamentosantigos por outros mais modernos que consumam menos energiaou utilizem energias renováveis”, explica o vice-presidente dePessoa Jurídica do banco, Carlos Antonio de Brito.

O produto também oferece a possibilidade de convênios comentidades representativas de empresas dos setores de comércio,indústria e serviços, com vantagens em produtos de crédito e nascondições necessárias para empresas associadas que apresentemprojetos de sustentabilidade socioambiental.

Walmart Brasil recebe oPrêmio C.K. Prahalad deLiderança Global emSustentabilidade

O Walmart Brasil recebeu o Prêmio C.K. Prahalad deLiderança Global em Sustentabilidade. A empresa foiescolhida devido ao seu modelo de gestão em sustentabilidade,que inclui desde o envolvimento da cadeia de suprimentos até apreservação da Amazônia.

Terminais da Braspressaproveitam as águasde chuvas

A Braspress (Fone: 11 2188.9000) concluiu recentementeas obras em seus terminais de Curitiba, PR, Goiânia, GO,Sorocaba, SP, e Rio de Janeiro, RJ, visando ao aproveita-mento das águas de chuvas. Esta iniciativa exigiu investimen-tos de R$ 525 mil e irá propiciar a captação de 69 milhões de litrosde água por ano, de acordo com os índices pluviométricos dessasregiões.

Segundo o diretor-presidente da Braspress, Urubatan Helou, ossistemas implantados captam todas as águas de chuvas dostelhados desses Centros de Distribuição, que são armazenadas emreservatórios subterrâneos. “Após a captação, esses efluentes sãotratados e desinfetados para serem utilizados na lavagem da frotade veículos e caminhões, bem como em irrigações de áreasverdes, lavatórios e descargas de bacias sanitárias, além de nalimpeza de pátios e áreas de serviços”, afirma ele.

No Rio de Janeiro, a Braspress conta também com o sistemade “climatização”, que utiliza a água da chuva tratada para fazer ocontrole de temperatura dentro do ambiente de trabalho.

A empresa prevê o uso do sistema em todas as novasconstruções, a exemplo de Resende, RJ, e Salvador, BA, que estãoem fase de planejamento.

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Transporte ferroviário

Será que o país“trem” jeito?Representantes do segmento ferroviário apresentam os números do setor no último ano e asperspectivas para 2010, além do muito que ainda precisa ser feito para melhorar o transporte nostrilhos, os desafios e os projetos em andamento.

entrave para o setor a alta cargatributária (36,8%), que torna aindústria ferroviária brasileiramenos competitiva, se levar emconta o imposto de Importaçãopara Produtos Ferroviários, deapenas 14%.

Segundo ele, é precisoobservar que o Imposto deImportação na área automobilís-tica (carros de passeio, veículoscomerciais, caminhões, ônibus,tratores, implementos agrícolase rodoviários) é da ordem de35%, o que protege as indústriasdesses segmentos. “Precisamosnos mobilizar para virar estasituação”, declarou.

E o país tem condições: aindústria ferroviária para vagõesapresenta um alto grau detecnologia, estando lado a ladocom as mais modernas domundo, com grau de nacionaliza-ção nesse segmento de 100%,lembrou o profissional.

Além disso, o Plano Nacionalde Logística e Transportes prevêaplicar R$ 147,6 bilhões paraexpansão da malha ferroviáriade carga, atingindo 41.000 kmde ferrovias em 2018, e 50.000em 2025.

De fato, as perspectivas sãoboas para o segmento. O cresci-mento do PIB Brasileiro previstoem 6% para 2010, a economiabrasileira em forte expansão, asafra agrícola de 145 milhões detoneladas de grãos, a economiamundial apresentando sinais derecuperação e a demandacrescente por commoditiesagrícolas e minerais garantirãouma demanda crescente nosegmento de cargas.

Martins observou, ainda, quea malha ferroviária é malaproveitada no transporte decarga. Até 2009, apenas 10produtos somaram 91% de tudoque se transportou por trilhos, oque mostra que poucos setoresda economia conseguemaproveitar a malha ferroviáriabrasileira. “Esse volume estáainda concentrado em apenas10% da malha total de 28 mil km,conforme a ANTT – AgênciaNacional de Transporte Terrestre.Mas um novo modelo está emdesenvolvimento para começarem 2012”, destacou.

A ideia é estimular metas deprodutividade por trechos eprodutos que obrigarão asempresas a buscar novosmercados. A capacidadeexcedente (entre a meta e acapacidade de ferrovia) seráoferecida a um novo operadorlogístico. Outra medida érecuperar trechos abandonadosem locais onde há demanda.

“Em resumo, pode-se dizerque o traçado mais antigo ealguns gargalos tornam otransporte de algumas cargasinviável do ponto de vistaeconômico. Mas a operaçãoferroviária, que durante tantosanos foi esquecida e praticamen-te sucateada, ressurge agoracom total vigor e encontra umgrande espaço para expansão.A ferrovia está voltando fortepara ficar, vai fazer parte dapaisagem do país. Sempre queolharmos um trem passandovamos pensar com certo orgulho:‘este país TREM jeito mesmo’”,finalizou o presidente do Simefre.

Ainda sobre investimentosprevistos para o setor, VicenteAbate, presidente da Abifer –Associação Brasileira daIndústria Ferroviária (Fone: 113289.1667), apontou, além dosR$ 147,6 bi no PNLT (2009 a2013), R$ 34,6 bilhões no Tremde Alta Velocidade (2011 a2016), R$ 23 bilhões no Plano deExpansão São Paulo (2007 a2011) e R$ 9 bilhões para a Copado Mundo 2014 (2010 a 2014),totalizando R$ 214,2 bilhões.

Já a previsão da produçãode vagões para este ano é de2.500 unidades, contra 1.022produzidos em 2009. Emlocomotivas, a perspectiva é de60/70 unidades em 2010, sendoque no ano passado foramproduzidas 22 no país.

Quanto à movimentação decargas transportadas pelaferrovia, o desafio é movimentar500 milhões de toneladas úteisem 2010. Em 2009, foram 395,5milhões de toneladas transpor-tadas.

Em contêineres, a previsão éde 313.800 TEUs movimentadosem 2010, representando umacréscimo de 15% em relação a2009, de acordo com informa-ções das associadas da ANTF –Associação Nacional dosTransportadores Ferroviários(Fone: 61 3226.5434).

Segundo o PNLT/MT, amatriz de transporte de cargasem 2005 era composta por 58%de modal rodoviário, 25% deferroviário, 13% de aquaviário,3,6% de dutoviário e 0,4% deaéreo. Com a reorganizaçãogradativa das porcentagens ano

A divisão desigual da matrizde transportes do Brasil ésempre discutida. O que

fazer para diminuir o uso domodal rodoviário e aumentar aparticipação dos outros? Comrelação ao ferroviário, represen-tantes do setor frequentementese reúnem para tratar doassunto, apresentar números eprojetos que objetivam aumen-tar e melhorar o transporte nostrilhos no Brasil.

Em recente encontro sobreferrovias, José AntonioFernandes Martins, presidentedo Simefre – Sindicato Interes-tadual da Indústria de Materiaise Equipamentos Ferroviários eRodoviários (Fone: 113289.9166), apontou como

Abate, da Abifer: sãoprevistos para o setorinvestimentos de R$ 214,2bilhões, sendo R$ 9 bilhõespara a Copa do Mundo 2014

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a ano, a projeção para 2025 é quea divisão seja: 30% rodoviário,35% ferroviário, 29% aquaviário,5% dutoviário e 1% aéreo.

Operações einvestimentos dosusuários deferrovias

Para Eduardo Parente,presidente da MRS Logística(Fone: 0800 9793636), há muitaoportunidade de crescimento noBrasil não aproveitada pela faltade infraestrutura. “Entre osgargalos de São Paulo estão aCPTM congestionada e acremalheira ‘morrendo’”, diz,lembrando que o transporte decarga por ferrovias perde espaçodevido à prioridade pelo depassageiros. A alternativa para aeliminação de gargalos da MRSno Estado, segundo ele, seria asegregação, que é a construçãode trilho exclusivo para a carga.

A MRS tem em projeto, fase 1,a segregação leste, a cremalheirae a segregação sudeste. “Entreos benefícios está a liberação de32 trens/dia de carga do trechocompartilhado com a CPTM, comacréscimo de 14 milhões detoneladas aos 30 milhões detoneladas atualmente transporta-dos no Estado de São Paulo,reduzindo congestionamento epoluição, já que retira caminhõesda rua”, explicou.

Nesta fase inicial, a segrega-ção leste está com a licençaambiental sendo preparada, acremalheira conta com setemáquinas contratadas (10 milhõesde toneladas por sentido), comopção de mais três, e a segrega-ção sudeste está em discussãocom o governo sobre alternativasde funding.

Na fase 2 estão segregaçãonorte, ferroanel sul e ferroanelnorte, que acrescentarão mais13 milhões de toneladas aos30 milhões de toneladastransportados em São Paulo.Entre os benefícios estão aintrodução de um novo potencialcorredor logístico para o país (CO-RJ) e o aumento da competiçãoferroviária por cargas agrícolas.Atualmente, para esta fase, está

em Estudo no Banco Mundial adecisão sobre a melhoralternativa a ser contratada peloEstado de SP, ANTT e Ministériodos Transportes.

Já entre os planos da FCA –Ferrovia Centro-Atlântica (Fone:31 3279.5323) estão R$ 371 MMde investimentos para atendi-mento às cargas de/para oEstado de São Paulo, envolven-do a ampliação de quatro pátiosem Goiás e Minas Gerais, aampliação do pátio de Areais, aimplantação de virador de

locomotivas em Paulínia e aampliação da capacidade decinco terminais localizados nosmunicípios de Ribeirão Preto,Mogi Guaçu (Mato Seco),Ituverava e Serrana (Biagípolis),entre outros.

Marcelo Spinelli, presidenteda empresa, informou que jáforam adquiridas 18 locomotivase 300 vagões para o escoamentode açúcar, e estão entre asnovas aquisições 14 locomotivase 822 vagões. Com os investi-mentos, as melhorias esperadas

são o aumento da produtividade,da capacidade de transporte eno atendimento ao mercado.

Entre os projetos em desen-volvimento estão o Polo Intermo-dal de Serrana, SP, e a amplia-ção das fábricas de fertilizantesenvolvendo o triângulo mineiro.

Por sua vez, Maurício deMauro, diretor de Logística daCopersucar (Fone: 11 2618.8166),falou sobre o desafio das grandesdistâncias para transporte decana-de-açúcar. “Cerca de 75%a 80% do açúcar fabricado é

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Como andam as obrassob responsabilidadeda Valec?

A empresa pública Valec Engenharia, Construções eFerrovias (Fone: 61 2029.6411) anuncia que a ampliação daFerrovia Norte-Sul até Estrela D´Oeste, em SP, terá o traçadopronto até 2012. Já a entrega do trecho da tocantinenseGuaraí a Anápolis será até dezembro deste ano, para entradaem operação no primeiro semestre de 2011. Assim, a Norte-Sul terá 669,5 quilômetros de extensão, de Ouro Verde, GO, aEstrela D´Oeste.

Já a Fiol – Ferrovia de Integração Oeste-Leste está com alicitação na rua, segundo José Francisco das Neves, presiden-te da Valec. O trecho, que vai de Ilhéus, BA, a Figueirópolis,TO, tem como objetivo dinamizar a ação da escoação deprodutos de TO para BA. “A ferrovia é contemplada pelo PAC,que destina investimentos de 6 bilhões de reais até 2012”,contou o profissional.

Por sua vez, as obras da Fico – Ferrovia de IntegraçãoCentro-Oeste terão início a partir de 2011, em Mato Grosso. Oprimeiros trechos compreenderão as cidades de Campinorte,GO, a Água Boa, MT, para os quais já foram concluídos oprojeto de engenharia e o EIA-RIMA (Estudo e Relatório deImpacto Ambiental); e de Água Boa a Lucas do Rio Verde, comprevisão de conclusão dos projetos básico e ambiental, bemcomo a licitação, em setembro deste ano. A construção daFico está orçada em R$ 6,4 bilhões.

“É a hora e a vez da ferrovia. Não podemos deixar apolítica atrapalhar o avanço do setor. Estamos muito atrasa-dos nas obras. Já era para tudo estar feito. Precisamos servelozes, senão seremos esmagados. É preciso correr atrás dainfraestrutura, cada um fazendo o seu papel. É preciso uniãoentre a Valec, como empresa pública, e a iniciativa privada”,finalizou.

destinado ao cliente final, o queprovoca um desafio logísticomaior. Acredito na multimodali-dade. E como o fluxo logísticopassa pela ferrovia, o investi-mento em material rodante écrucial. A cadeia mereceinvestimentos nos portos, nosequipamentos e nos terminaisde descarga”, expôs. Recente-mente, a empresa adquiriu umTerminal em Ribeirão Preto, SP,que demandou de R$ 15 a 20milhões em investimentos.

Segundo o profissional, épreciso pensar a logística doBrasil de forma integrada.“Caberá a todos os agentes dosetor a implantação das açõesnecessárias para o seu sucesso,incrementando a atividadeferroviária e conquistando aperenidade de seus benefícios.”Mauro lembrou, por fim, que acompetição é entre a cadeia deprodução do Brasil e a de outrospaíses, e não entre Bunge,Cosan, etc.

Outra empresa do segmento,a Rumo Logística (Fone: 132102.3900), do Grupo Cosan,tem como projeto realizar 50%do transporte de açúcar pelomodal ferroviário, envolvendo amigração do modal rodoviáriopara o ferroviário e umasolução integrada da usina aoporto. A companhia leva a cargadesde os centros produtores atésuas instalações portuáriaslocalizadas no Porto de Santos.Segundo Carlos Eduardo Bueno

Magano, diretor comercial daempresa, estão previstosinvestimentos de R$ 1,3 bilhãopara desengargalar a capacidadedo transporte ferroviário paraSantos, destinados a materialrodante, via permanente,armazéns de transbordo eTerminal Portuário.

Enfim, para Paulo Caprioli,gerente de Transportes Ferroviá-rios da Bunge (Fone: 473331.2222), os desafios do

Matéria realizada com base em informações colhidas durante o“7º Seminário sobre Ferrovias: Mobilização da Indústria para oDesenvolvimento do Setor Ferroviário”, promovido pelo Centro ea Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Ciesp/Fiesp(Fone: 11 3549.3232) em São Paulo, SP.

Martins, do Simefre: até2009, apenas 10 produtossomaram 91% de tudo quese transportou por ferroviano Brasil

agronegócio são: diminuir ogrande impacto da logística nocusto final, chegar aos destinoscom maior eficiência e lidar como deslocamento do agronegóciopara áreas que sofrem muitosproblemas logísticos.“Os maiores desafios sãosuperar os limites estruturais eampliar a cobertura geográficada infraestrutura de transportese a multimodalidade: hidro +ferro + rodo”, disse. ●

NotíciasRápidas

Standard inauguraunidade em CambéA Standard Logística (Fone:41 2118.2800) inaugurou emjulho último sua novaUnidade de ArmazenagemFrigorificada em Cambé,PR. Anexa ao TerminalIntermodal Rodoferroviáriode Cambé, a nova unidadetem capacidade paraarmazenar 5.000 posições/paletes nesta primeira fase,chegando a 15.000 posiçõesna segunda etapa doprojeto. São 34.000 m² deárea total, contemplando oarmazém para cargasfrigorificadas e secas, pátiocom 60 tomadas paracontêineres reefer e depotde vazios para 700 contêi-neres. Além disso, tambémvai funcionar como REDEX,transportando a carga daferrovia direto para o navio.

Célere implantaoperação naSolvayA Célere Intralogística(Fone: 11 5670.5670)comemora o sucesso daimplantação de operaçãona Solvay Indupa, que atuaem Santo André, SP, numaplanta de 175.000 m², comduas unidades de produçãode PVC e outra de produtosquímicos. A Célere é aresponsável pelo abaste-cimento das linhas deprodução, pack de produtosacabados, carga e descar-ga paletizada, movimenta-ção e armazenagem depaletes, controle deestoque no sistema SAP,além da armazenagem deprodutos embalados,embalagens e materiaisdiversos. A empresatambém oferece o Arena,software para elaboraçãode Simulações em Opera-ções Intralogísticas.

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segurança da NTC&Logística,esse cenário é muitopreocupante e requer atitudesimediatas por parte do GovernoFederal. “O setor não pode maisarcar com a falta de segurança.É preciso uma mobilização paraque a Lei Negromonte seja, defato, regulamentada e colocadaem prática.”

Sancionada em 9 defevereiro de 2006, a LeiComplementar nº 121, a LeiNegromonte, cria o SistemaNacional de Prevenção,Fiscalização e Repressão aoFurto e Roubo de Veículos eCargas e dá outras providências.O projeto, do deputado MárioNegromonte (PP-BA), tramitoupor mais de oito anos na Câmaraaté ser aprovado em 2006,mesmo ano em que foi sancio-nado, com vetos. Mas, atéagora, ela não foi regulamenta-da, impedindo a aplicação dosdispositivos.

Manoel Sousa Lima Jr.,presidente em exercício doSetcesp – Sindicato dasEmpresas de Transportes deCarga de São Paulo e Região(Fone: 11 2632.1000), lembraque, além disso, artigos de sumaimportância para o combate aoroubo de cargas propostos pelaLei foram simplesmentevetados, como o que versa sobrea criação de um Fundo Nacionalpara o Combate ao Roubo deCargas, que seria alimentado

pelo perdimento dos bens dosenvolvidos com o crime. “Mas aLei é muito importante para osetor e estamos aguardando suaregulamentação o mais brevepossível”, diz.

Segundo o Cel. Souza, aregulamentação envolve aparticipação de vários ministérios.“Para entrar em prática, eladeve ser regulamentada pordecreto do Poder Executivo, nãosabemos porque ainda não foifeito. Nunca recebemosresposta do governo. Comoconsequência, nada acontece e

fica-se esperando”, declara.O assessor de segurança da

NTC&Logística diz que esta Leireúne todo o arcabouço legalpara estruturar o combate aoroubo de carga no país, mas nãoexiste órgão que coordene asações, que dê ordens diretas.“Esta parte de formatação nãoestá articulada”, expõe. Dessaforma, continua a ação unificadade combate ao roubo porUnidade da Federação.

“Sugerimos que o governocrie um grupo de trabalhointerministerial reunindo paradebate todos os ministérios eapresente um projeto pararegulamentar a Lei”, declara oprofissional.

Em São PauloAinda de acordo com a

pesquisa da NTC&Logística,somente no Estado de São Pauloforam registradas 7.776ocorrências e R$ 281,9 milhõesroubados. O roubo de cargas éum dos problemas mais gravesdo setor de transporte rodoviáriode carga atualmente e preocupabastante todos os empresários.Outros problemas de grandeimportância são a falta deinfraestrutura viária, a pesadacarga tributária, a oneraçãosobre a contratação de pessoal,o excesso de burocracia para asempresas, a falta de incentivo

De acordo com pesquisarealizada pela assessoriade segurança da

NTC&Logística (Fone: 112632.1500), o Brasil registrou,em 2009, 13.500 ocorrências deroubo de cargas, totalizando umprejuízo de R$ 900 milhões. Essenúmero representa um aumentode cerca de 10% em relação aoano anterior, que foi de 12.400 eR$ 805 milhões.

A pesquisa também apontouque 81,38% dos casos (10.987)foram registrados no sudeste dopaís, região com maior cresci-mento de ocorrências de um anopara o outro. As regiões quemenos sofreram com o roubo decargas foram a Norte e a Centro-Oeste, com 211 e 272 ocorrênciase prejuízo de R$ 24,1 e R$ 29,2milhões, respectivamente.

De 2008 para 2009, apenasas regiões Sul e Sudeste tiveramaumento nas ocorrências, sendoque as demais registraram umaleve queda. Porém, nos valoressubtraídos, apenas o Nordesteteve redução, de R$ 91,7 paraR$ 85,8 milhões, sendo que asdemais regiões tiveramconsiderável alta.

Os produtos mais visadospelos infratores foram: alimentí-cios, eletroeletrônicos, farma-cêuticos, cigarros, metalúrgicos,químicos, têxteis e confecções,autopeças e combustíveis.

Segundo o Cel. PauloRoberto de Souza, assessor de

Cel. Souza, daNTC&Logística: “sugerimosque o governo crie umgrupo de trabalhointerministerial reunindopara debate todos osministérios”

TRC

Roubos crescem noBrasil e Lei Negromontenão sai do papelCom o crescimento de 10% no roubo de cargas, é preciso uma mobilização para que esta lei,que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículose Cargas, seja regulamentada e colocada em prática.

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para o transporte no Brasil e oscustos crescentes.

Para Lima Jr., do Setcesp, osprincipais problemas relaciona-dos aos roubos estão concentra-dos na falta de dispositivosjurídicos e criminais para que oEstado de São Paulo possaprocessar e prender os verdadei-ros responsáveis pelo roubo decargas, que são os receptadores.“Assim que tivermos penasexemplares para estes, teremosuma inibição deste tipo de crimeem todo o Brasil”, acredita.

Outros fatores que podemcontribuir para a ação dosladrões são a má condição dasentradas e as obras em váriasvias do Estado, pois o caminhãotrafega em menor velocidade.Mas, segundo o profissional,esta não é uma regra. “Deacordo com os números quetemos, que são fornecidos pelaSecretaria de Segurança Públicado Estado de São Paulo, asrodovias são os maiores focosdas ocorrências e muitas delassão de excelente qualidade,

como a Bandeirantes e a ViaDutra. As más condições detrafegabilidade não estãointrinsecamente ligadas àsocorrências de roubos.”

Lima Jr. diz que o governoestadual já está tomandoprovidências para diminuir osníveis de roubo. “O governo estáempenhado em resolver oproblema e recentementereativou o Procarga, que é umprograma especial para ocombate ao roubo de cargasempreendido pela Secretaria deSegurança Pública. Com ele, aintegração policial e a inteligên-cia nas investigações estãoajudando a somar esforços paracombater o roubo no Estado,juntamente com o policiamentoostensivo e a fiscalização”,explica o presidente emexercício do Setcesp.

Quanto às transportadoras,o profissional também diz queelas estão fazendo a sua parte,investindo em média 15% deseu faturamento em ações degerenciamento de risco, como

rastreamento, monitoramento defrota, escolta, seguros, seleçãode pessoal, contratação desegurança privada, sistemas devigilância, etc. Além disso,treinam seus colaboradores paraorientar nesse sentido.

Lima Jr., do Setcesp:“assim que tivermos penasexemplares para os recepta-dores das cargas, teremosuma inibição deste tipo decrime”

Em relação às ações doSetcesp, Lima Jr. diz que aentidade sempre olhou para oroubo de cargas como umaquestão de grande relevância egravidade. Em 2005, o Sindicato,juntamente com a Fetcesp –Federação das Empresas deTransporte de Cargas do Estadode São Paulo, firmou um Protocolode Intenções com a Secretaria deSegurança Pública do Estado deSão Paulo para ajudar na tabula-ção e divulgação dos númerosoficiais do roubo de cargas noEstado. “Este monitoramento temajudado muito no trabalho contrao crime.” Além disso, a entidaderealiza debates constantes sobreo tema e criou, recentemente, aComissão de Gerenciamento deRisco, grupo de estudos queajudará os empresários nasquestões de segurança egerenciamento de risco. “Há maisde 15 anos, o Setcesp mantém emsua estrutura a Assessoria deSegurança, que apoia os associa-dos nas questões relacionadas aoroubo de cargas”, finaliza. ●

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área construída da plataforma jáse encontra concluído e em ope-ração. O Fos Distriport destina-sea receber centros regionais dedistribuição. A expansão desteterminal poderá operar futura-mente a movimentação de2 milhões de TEUs por ano.

Em relação aos produtos sobtemperatura controlada, o portodispõe de cerca de 160.000 m² de

entrepostos frigoríficos em suazona periférica. “Queremosampliar nossa área de refrigera-dos com produtos brasileiros,como frutas, legumes e peixes”,diz Geraldine Manzon, gerentepara as Américas.

O porto também conta comtomadas reefer nos terminais,posto de inspeção fronteiriçocom a alfândega, serviçosveterinários e fitossanitários,entrepostos refrigerados, umconjunto de serviços para otrânsito de produtos frescos,frutas e legumes e carnes (hallal).

Na área de biocombustíveis,o Marseille-Fos é o terceiroporto petroleiro mundial, com60 milhões de toneladas degranéis líquidos movimentadosem 2009, dispondo de espaçospara desenvolvimento deprojetos industriais ouestocagem.

Segundo Geraldine, asempresas que atuam no portoestão aumentando a capacidadede estocagem para receber oetanol, que chegará a doismilhões de metros cúbicos em2012.

NúmerosO Marseille-Fos é o primeiro

porto francês, o primeiro portomediterrâneo e o quarto portoeuropeu. Polivalente, opera comhidrocarbonetos, mercadoriasdiversas, granéis sólidos, granéislíquidos e passageiros. Suaposição geográfica no Mediter-râneo e a quadrimodalidade daqual é dotado (rio, ferrovia,rodovia, dutos) o posiciona comoporta de acesso natural para osmercados europeus.

Sendo o Brasil o primeiroparceiro do Porto francês deMarseille-Fos (Fone: 11

3087.3122) na América do Sul,uma missão comercial esteve nopaís especialmente com oobjetivo de apresentá-lo comouma alternativa para dinamizaros intercâmbios de contêineres,de produtos agrícolas ealimentícios, de granéis sólidose de biocombustíveis.

Os representantes do portosalientam a sua posição de portade entrada para os mercadoseuropeus e mediterrâneos e suacapacidade de movimentação decontêineres, proporcionada porseus dois terminais atuais, queserão complementados em 2011por dois novos Fos 2XL. Umaoferta que será reforçada até2017/2018 por um quinto termi-nal, o Fos 4 XL, cuja operaçãoserá de responsabilidade daHutchison, líder mundial no seusegmento. Desta forma, a capaci-dade dos terminais será elevadade 2,6 milhões de TEUs para4 milhões.

Em armazenagem, o portoconta com a zona logística FosDistriport, situada nas proximi-dades dos terminais de contêine-res. Um terço dos 600.000 m2 da

Geraldine: a capacidade deestocagem de etanol noporto chegará a dois milhõesde metros cúbicos em 2012

Marítimo

Porto francês de Marseille-Fosé alternativa para movimentaçõesde cargas brasileiras

Em 2009, o tráfego global doporto atingiu 83 milhões detoneladas, com um aumento dotráfego de contêineres de 4%,dos cruzeiros de 18% e uma altada movimentação de biocombus-tíveis, que atingiu 1 milhão detoneladas.

Seu programa deinvestimentos 2009-2013 estáavaliado em 600 milhões deeuros, que gerarão mais de3 bilhões de investimentosprivados no território portuário.

Nos últimos cinco anos, astrocas entre o Brasil e o Porto deMarseille-Fos totalizaram emmédia 4,5 milhões de toneladasanuais, constituídas em suamaioria de granéis sólidos(4 milhões de toneladas).O saldo é repartido entre granéislíquidos e mercadorias diversas.O Marseille-Fos tem um acordode portos-irmãos com o porto deSantos desde 2006.

Para 2010, o porto permane-ce prudente e projeta umamovimentação em torno de 92milhões de toneladas. ●

Com novosterminais, acapacidadeseráelevada de2,6 milhõesde TEUs a4 milhões

Nos últimos cincoanos, as trocas entreo Brasil e o Porto de

Marseille-Fostotalizaram em média

4,5 milhões detoneladas anuais,

constituídas em suamaioria de granéis

sólidos

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Transporte rodoviário

Exata Logística apostano ERP Logix da Totvs

De acordo com Alexandre de CarvalhoNeto, gerente de Projetos de TI da Exata, osistema anterior apresentava deficiências eisso dificultava a comunicação entre asfiliais, o que não ocorre hoje em dia, já quea empresa consegue ter uma visualizaçãodetalhada dos processos de cada cliente.

Perguntado sobre as melhorias que oERP Logix trouxe às operações da Exata atéo momento, Carvalho Neto destaca aintegração e a velocidade de comunicaçãoentre os processos de negócios e, principal-mente, a satisfação dos usuários internosem utilizar esta ferramenta.

Sobre os benefícios que a tecnologiapoderá agregar ao dia a dia da companhia,o gerente de Projetos de TI aponta a visãounificada e integrada das operações daExata, além de agilidade e precisão noprocesso de tomada de decisão, utilizandoinformações extraídas de uma única basede dados.

Na visão de Maurício Pastorello, diretor-geral da Exata, mesmo ainda não estandoconcluído, o case com a Totvs pode serdefinido como um grande sucesso, tantopelo curto período de implantação quantopela persistência e objetividade das partesdurante todo o processo. “Estamosprovando que a empresa está atenta àsmudanças e disposta a trazer as inovaçõesaos clientes”, ressalta, lembrando que em2009 a Exata investiu R$ 5 milhões emtecnologia, novos CDs, processos e pessoas.

Ainda de acordo com Pastorello, amaneira de se implantar sistemas precisafocar tecnologias e soluções, mas semdeixar de ter as pessoas como foco. Issoporque de nada adianta ter algo de últimageração se os profissionais não estiveremaptos a lidar com os sistemas. “O principalem uma implantação de sistema é oplanejamento. O sucesso não pode serplanejado. Ele só vem com a adequação àsnecessidades que surgem”, complementa.

Do ponto de vista de Carvalho Neto,hoje em dia é fundamental que as empre-sas norteiem os negócios tendo a TI comobase. Nesse sentido, ele afirma que a Exataenxerga esta área como um diferencialcompetitivo. “O projeto de modernizaçãotecnológica vem acontecendo há algunsanos na companhia”, completa. ●

P ara reduzir custos operacionais eotimizar o tempo de processamentode informações, a Exata Logística

(Fone: 11 2133.8700) está implantando oERP Logix da Totvs (Fone: 08007098100).Para complementar a solução, outros trêsmódulos (BI, CRM, WorkFlow) do softwaredevem entrar em funcionamento até o finalde 2010, segundo as duas empresas.

A parceria teve início no segundosemestre de 2008. No entanto, o processode implantação do ERP Logix – que estásendo implementado na matriz e nas 14filiais da Exata pelo Brasil e envolve otrabalho de 350 profissionais – foi iniciadoem agosto do ano passado.

Módulos em funcionamento

➥ Contabilidade (CTB);➥ Contas a Receber (CRE);➥ Contas a Pagar (CAP);➥ Tributos e Impostos (TRI);➥ Pagamento Escritural (PGE);➥ Aprovação Eletrônica de Paga-

mentos (APR);➥ Controle de Despesas de Viagens

(CDV);➥ Transações Bancárias (TRB);➥ Controle de Movimento de Caixa

(MCX);➥ Obrigações Fiscais (OBF);➥ Planejamento de Materiais (PLM);➥ Estoque (EST);➥ Compras (COM);➥ Recebimento de Materiais (REC);➥ Aprovação Eletrônica de Supri-

mentos (AES);➥ Faturamento (FAT);➥ WMS;➥ TMS.

Módulos que serão implementados

➥ Patrimônio (PAT);➥ Orçamento (ORC);➥ Gestão de Aprovação de

Orçamento (GAO);➥ Fluxo de Caixa (FCX);➥ Business Intelligence (BI);➥ Custumer Relationship

Management (CRM);➥ WorkFlow.

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Transporte aéreo

Dois novos serviçosda UPS já estão emoperação

custos e evitando o pagamento de multaspelo atraso na linha de produção”,exemplifica.

Para esta modalidade são aceitos deum a seis volumes, sendo que o peso totaldos pacotes não pode ultrapassar 90 kgpor remessa. Além disso, o serviço estádisponível 24 horas nos sete dias dasemana, a UPS se responsabiliza por todoo trâmite alfandegário do pacote e aentrega é imediata e no mesmo dia dacoleta, se necessário.

Já o Worldship 12.0, que foilançado mundialmente em janeiro último ejá conta com cerca de 900 mil usuários, édestinado a todos os clientes UPS, quepodem utilizar este sistema para gerarsuas remessas expressas ou de carga.Nele é possível emitir a documentaçãonecessária e rastrear as remessas, tantono serviço expresso (courier) quanto nosde carga aérea, marítima e rodoviária.

Com este sistema, a UPS objetivaagilizar o processo de coleta e gerar adocumentação de transporte maisrapidamente, além de possibilitar aocliente visualizar todo o processo detransporte da carga ou pacote, desde acoleta até a entrega. “Ele possibilita orastreamento total, porta a porta. Com oWorldship 12.0, o cliente tem um históricoúnico”, reforça Rihan.

Outras funcionalidades importantesdeste sistema são o fato de o usuáriopoder gerar a documentação do embarquediretamente na Internet, ter acesso atarifas sem necessidade de ligar parasolicitar orçamentos e, ainda, gerenciartodos os acessos ao sistema de remessas.

Ainda, um mesmo embarque pode seriniciado por um usuário e finalizado poroutro. Por exemplo, uma pessoa podepreencher os documentos internacionaisenquanto outro preenche outros aspectos,como peso e dimensões. “Várias estaçõesde processamento podem eliminar umpotencial gargalo, assim como um sistemaintegrado também pode”, finaliza ogerente nacional de vendas. ●

Rihan: “o UPS Express CriticalHand Carry é uma opçãointeressante para situações deextrema urgência, e o UPSWorldship 12.0 possibilita aemissão da documentaçãonecessária e o rastreamentototal de remessas”

Ampliando a gama de serviçosoferecidos ao mercado brasileiro, aUPS Brasil (Fone: 11 5694.6640)

lançou o UPS Express Critical Hand Carry,serviço de transporte internacional demateriais críticos que precisam chegar aodestino em um prazo determinado e comcaráter de urgência, e o UPS Worldship12.0, que permite aos expedidoresacompanhar e gerenciar o processo detransporte em todo o mundo, através deum único sistema.

De acordo com o gerente nacional devendas da empresa, Christiano Rihan, oUPS Express Critical Hand Carry é umaopção interessante para situações deextrema urgência. “O serviço pode serutilizado para o transporte de peças demaquinário que necessitem de reposiçãoou substituição imediata, reduzindo

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Supply Chain

Especialistas comentam vantagens edesafios da integração das cadeiasPor possuírem culturas mais internacionalizadas, grandes corporações têm mais facilidade para integraras cadeias de abastecimento do que as empresas de menor porte. Além disso, ter confiança nos parceirosé quesito primordial para o sucesso da integração.

são poucos os exemplos deações concretas já implementa-das, o que se deve em grandeparte à dificuldade que osexecutivos de Supply Chainainda têm de traduzir seusprojetos para uma linguagemfinanceira, que domina astomadas de decisões deinvestimento e alocação derecursos nas empresas.

Trazendo esta discussão àtona novamente, nesta matériaespecial a Logweb ouve a

opinião de diretores de SupplyChain de três importantesmultinacionais: Coca-Cola, Ivecoe Renault, que falam nãosomente sobre o nível dematuridade para integração dascadeias por parte de empresasbrasileiras, como tambémcomentam a adoção de algumasferramentas para esta integraçãoe quais os maiores desafiosnesse processo.

Do ponto de vista de AndréPerez, diretor de Supply Chain daRenault do Brasil (Fone: 413380.2000), as empresasbrasileiras já estão preparadaspara adotar modelos objetivos deintegração de toda a cadeia devalor, considerando que existemsuportes tecnológicos disponí-veis e cases de sucesso quepodem facilmente suportar umadiscussão deste tipo.

Cyro Fernandes, diretor deSupply Chain da Coca-Cola Brasil(Fone: 0800.0212121), entendeque a estabilidade econômica eos avanços de TI têm contribuídopara a integração das cadeias deabastecimento. Contudo, ressaltaque as empresas brasileiras aindatêm muitas oportunidades deintegração a serem exploradas.

Já Rafael Bessa, diretor deSupply Chain da Iveco (Fone:0800.7048326), acredita que asempresas brasileiras de médio epequeno porte ainda não estãosuficientemente maduras paraadotar o conceito de integração desuas cadeias de abastecimento.Todavia, aponta que as grandescorporações têm uma facilidademaior para promover esta integra-ção, pois possuem canais maisfortes com o exterior, adotamuma cultura mais internacionali-zada e estão mais perto das

práticas mais modernas que estãosendo empregadas no mundocorporativo.

Para ele, o maior desafio parase constituir uma cadeia deabastecimento integrada éestabelecer uma parceria consis-tente, baseada na confiança e noalto desempenho. “Deve-sebuscar a oportunidade real decriar uma posição competitivadentro do mercado”, salientaBessa, da Iveco. “As diferençasentre as culturas organizacionaisdos parceiros ainda se constituembarreiras para a plena integraçãodas cadeias de abastecimento”,acrescenta Fernandes, da Coca-Cola.

Na visão de Perez, daRenault, o principal desafio paraa integração é a confiança nosclientes e fornecedores. “Háainda uma incrível falta dedomínio das informações quecompõem a forma tradicional dese planejar. De forma geral, seaposta sobremaneira na qualidadede um forecast. Por definição,este estará errado. Porém,entendo como o princípio detransformação consistentequando passarmos a discutirprofundamente temas relaciona-dos à Gestão de Demanda.Entender o negócio a montante ea jusante de nossa cadeia éindubitavelmente a chave queabre o início do caminho”, opina.

Outro possível entrave para aintegração das cadeias deabastecimento é a conscientiza-ção dos profissionais acerca darelação de parceria entre asempresas envolvidas noprocesso. Perez nota que hámuita discussão em torno desteassunto e entende que existecerta resistência por parte de

Na edição de junho últimoda Logweb, Elcio Grassia,presidente do Capítulo

América Latina do Supply ChainCouncil, foi o entrevistado domês e classificou como de baixoa médio o nível de maturidadedas empresas brasileiras paraadoção de modelos deintegração de suas cadeias deabastecimento.

Segundo ele, fala-se muito arespeito da importância e dosbenefícios da integração, mas

O Supply Chain Summitvai reunir mais de 400

executivos de operações,logística e Supply Chain

Seja um dos patrocinadores e tenha suamarca vista por presidentes e vices,

diretores e gerentes de empresas comgrande peso na economia nacional.

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73 | edição nº102 | Ago | 2010 |

empresas em aplicar métodoscomprovadamente eficientes emnome da proteção de seusnegócios.

“Para mim, este é exatamenteo calcanhar de Aquiles naevolução. Estou convencido deque não há possibilidade deavançar nesta questão sem quepassemos a discutir a cadeia devalor, substituindo-a por umavisão menos restrita de que osnegócios e problemas se limitama nossa empresa. Temos de olharpara fora da caixa”, explica odiretor de Supply Chain da Renault.

As parcerias se tornam fortesà medida que a confiança entreas partes envolvidas aumenta, pormeio da adoção de práticasmodernas e que agreguem valoràs operações, segundo Bessa, daIveco. “Estamos dentro de umprocesso de acomodação daspráticas e culturas onde todosestão se desenvolvendo e seconscientizando da necessidadede partir para relações deparcerias profissionais mais

fortes, duradouras e melhorcontroladas”, explana.

No entendimento de Fernan-des, da Coca-Cola, atualmenteexiste um maior conhecimentosobre os benefícios das parceriase alianças. “Há que se trabalharpara balancear os níveis deserviço com os custos totais dacadeia”, comenta, lembrando queé viável pensar nas ferramentasde integração VMI – VendorManaged Inventory, ou InventárioGerenciado pelo Fornecedor, eCPFR – Collaborative Planning,Forecasting and Replenishment,ou Planejamento, Previsão eReabastecimento Colaborativo, jáque os resultados dos pilotos têmsido positivos. “É necessárioevoluir no aprendizado dos pilotose construir soluções de prazosmaiores e cada vez mais alinhadasàs estratégias do negócio.Nitidamente há oportunidades deganhos para todos os players”,destaca o responsável peloSupply Chain da indústria debebidas.

Extremamente seguro daimportância da utilização destasferramentas, Perez, da Renault,afirma que é absolutamentenecessário que as organizaçõesbusquem ferramentas modernasde Supply Chain para alavancarsuas capacidades competitivas.Segundo ele, o VMI, já usado emmuitas empresas no Brasil, deveser examinado e aplicado,respeitando o modelo de negóciode cada empresa e, principalmen-te, levando muito em conta acomplexidade da cadeia deabastecimento.

Quanto ao CPFR, ou outrasformas de planejamento colabo-rativo, Perez salienta a questãoda evolução. De acordo com ele,a Renault tem um modelo robustode planejamento, mas a evoluçãodo modo de trabalho leva aempresa para o caminho daimplantação de um S&OP – SalesOperations Planning, ou Planeja-mento de Vendas e Operações.“O grande diferencial desta formade estruturar o planejamento é

trazer para a discussão antecipa-damente restrições da cadeia desuprimentos, o nível de serviçoque se quer oferecer aos nossosclientes e qual é o resultadofinanceiro que se pode esperar decada cenário resultante desteplanejamento. Enfim, temos deminimizar a possibilidade desurpresas”, detalha o diretor.

Também partidário dautilização das ferramentas VMI eCPFR, Bessa, da Iveco, informaque a empresa tem este conceitojá aplicado com alguns fornece-dores, e, como resultados, obtevemaior acurácia nos cruzamentosdas informações de demanda eestoque em ambos os lados:fornecedor e cliente. “Paraimplementação, já que se tratade uma mudança cultural, énecessário estabelecer umaparceria com regras claras eformalizadas. Vale a pena partirde um projeto piloto comindicadores para avaliação deperformance e proposta demelhoria contínua”, aconselha. ●

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Gestão de pessoas

Grupo Libra desenvolve programasem prol de colaboradores

teve uma aceleração nocrescimento, o que se deve,também, segundo Cláudia, aomaior foco na capacitação e namotivação dos colaboradores.“Há dois anos passamos a falarem gestão de pessoas e isto temsido fundamental para o cresci-mento do Grupo”, comemora.

De acordo com ela, a maiorpreocupação da reformulação dapolítica de gestão de pessoas épromover o desenvolvimento deequipes de alta performanceidentificadas e comprometidascom os valores e os desafios daempresa, provendo um ambientede trabalho saudável e motiva-dor, ao adotar um conjunto depráticas e programas em prolde seus 2.500 colaboradores,buscando capacitá-los e valorizá-los.

“O objetivo destas ações étermos uma organização ondetodos tenham orgulho dasatividades que desempenham ede pertencerem ao Grupo Libra,principalmente pelo valor geradopor esta organização à sociedade.Acima de tudo, que proporcionerealização pessoal e profissionalaos colaboradores, já que eles sãoos responsáveis pelos resultadosdo Grupo”, comenta a diretora deRH e Sustentabilidade.

Um dos programas dedestaque na nova política degestão de pessoas da empresa é

a Avaliação de Competências,por meio da qual os diretores egerentes são avaliados de acordocom o perfil de competências deliderança do Grupo Libra pelosseus gestores, pares e subordi-nados. Esta avaliação é a basepara um processo estruturado dedesenvolvimento de líderes quesuporta a estratégia do Grupo.

Outra ação apontada porCláudia como de fundamentalimportância para a performanceda companhia é o Treinamentode Gestão de Pessoas, no qualtodos os gestores do Grupo Libraparticipam com o objetivo dediscutir o papel de liderança e asferramentas para o exercíciodeste papel.

Já o Clima Organizacional éuma ferramenta através da qualcada gestor define, implementa eacompanha, em parceria com aárea de Recursos Humanos, umplano de ação para evolução dospontos identificados comoprioritários, tendo como base aPesquisa de Satisfação realizadajunto aos colaboradores.

Há também o Programa deTrainees, com duração de 18meses, por meio do qual o GrupoLibra investe em jovens comcompetência para dar continuida-de às diretrizes da empresa.Segundo Cláudia, todos osprofissionais que participam desteprograma são aproveitados nos

quadros do Grupo. “O Programade Trainees tem dado bonsfrutos. Inclusive, há jovens commuito talento que já ocupamposições importantes em nossasempresas”, revela.

Por fim, dos programas jáimplantados nesses dois anos,há também o Prêmio Libra deSustentabilidade, que reconhecee difunde ideias com soluçõesque contribuam para o desenvol-vimento sustentável do Grupointegrando os pilares de eficiên-cia econômica, do equilíbrioambiental e da equidade social,além do Prêmio Libra deInovação, que objetiva transfor-mar conhecimento em desenvol-vimento tecnológico e econômi-co por meio do incentivo aosurgimento de novas ideias e doreconhecimento aos melhoresprojetos implantados no Grupo.

Todavia, as ações voltadas àgestão de pessoas no GrupoLibra não devem parar por aí.Segundo a diretora de RH eSustentabilidade, alinhado comas metas da empresa, oProcesso de RemuneraçãoVariável está sendo estruturadopara reconhecer os melhoresresultados, e o Prêmio paraDesenvolvimento de Competên-cias está sendo montado.

Além disso, ainda nosegundo semestre de 2010deverá ser implementado oPrograma de RecrutamentoInterno, que é algo bastanterelevante e possibilitará àempresa reposicionar colabora-dores em funções compatíveisàs suas habilidades ecompetências, mesmo que ocargo disponível seja em outraempresa do Grupo que não aque o profissional já atua,lembrando que o Grupo Libra éformado pelas unidades LibraTerminais, Libra Logística e LibraParticipações. ●

Cláudia: “o objetivo destasações é termos umaorganização onde todostenham orgulho dasatividades que desempe-nham e de pertencerem aoGrupo Libra”

Há dois anos oGrupo Libradecidiu promoveruma grandereformulação emsua política degestão depessoas, partindodo pressupostode que pessoaspodem vir a serum gargalo

Há dois anos, quando iniciouações que fariam parte danova governança da

organização, o Grupo Libra(Fone: 11 3563.3606) decidiupromover uma grande reformula-ção em sua política de gestão depessoas, basicamente partindodo pressuposto de que pessoaspodem vir a ser um gargalo,quando não capacitadas eestimuladas.

Considerando que o acessoa equipamentos de ponta esistemas eficazes deixou de serprivilégio de poucos, a grandeaposta das empresas em termosde diferencial competitivo passa aser o investimento nos colabora-dores. Segundo Cláudia Falcão,diretora de RH e Sustentabilidadedo Grupo Libra, atualmente amaior parte das decisões dacompanhia é tomada pensandoem pessoas.

Com a evolução do modelode gestão corporativa adotado apartir de 2008, o Grupo Libra

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E

Ampliação

Rodovisa planeja crescer 40% até 2011specializada no transporterodoviário de cargasaéreas e marítimas e em

serviços logísticos, a Rodovisa(Fone: 19 3728.8888) esperaampliar seu faturamento em40% até o final de 2011.

Alnir Turola, diretor comercialda empresa, diz que o ótimomomento vivido pela economiabrasileira vem refletindo positiva-mente nos segmentos da indús-tria atendidos pela companhia.“Temos uma forte atuação juntoàs indústrias de eletroeletrônicos,telecomunicações e autopeças,que vêm passando por cresci-mento após a retomada daeconomia”, explica.

Outro segmento visto combons olhos pela Rodovisa é ofarmacêutico, no qual a empresa

atua fortemente há alguns anos.“Contamos com um alto nível deespecialização e investiremosainda mais em frota adaptada,tecnologia e outros equipamentospara crescer neste mercado”, dizTurola.

A empresa prevê investi-mentos até o ano que vempara ampliar sua frota em10%, atualmente compostapor 150 veículos próprios

Para atingir o faturamentoesperado, a companhia planejainvestimentos até o ano quevem para ampliar sua frota em10%, atualmente composta por150 veículos próprios. Serãoadquiridos diferentes modelosde caminhões, desde utilitáriosaté carretas, que atenderãoprincipalmente os setores deeletroeletrônicos e farmacêutico.“A ampliação da frota foimotivada pelo aumento dademanda percebida em 2010,oriunda de clientes já existentese novos também”, revela odiretor comercial da Rodovisa.

Além disso, a empresa estáinvestindo em sua primeiraunidade fora do Estado de SãoPaulo, em Minas Gerais, quedeve ser aberta no segundo

semestre de 2010. Atualmente,a Rodovisa conta com filiaisnas cidades de Sorocaba,Guarulhos e Santos, além dasede em Campinas. “A novaunidade ainda está em estudo,mas é possível dizer que elaserá uma base de apoiooperacional para atender aosclientes locais, principalmentedo setor de eletrônicos”,declara Turola.

Segundo ele, Minas Geraisfoi escolhida por ser um polomuito bom de produção deeletroeletrônicos. “Muitasempresas do segmento estãolá, inclusive pelos benefíciosfiscais que estão sendo dados,tanto para as empresas que jáestão instaladas no Estado,quanto para as novas.” ●

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Agenda Setembro Setembro Setembro Setembro

Veja a agenda completa no Portal www.logweb.com.br

Feiras

TRANSMODAL 2010Período: 1 a 3 de setembro

Local: Fortaleza – CERealização:

Montte EmpreendimentosInformações:

[email protected]

Fone: 81 3031.1480

Feira Internacional de Frutase Vegetais, Tecnologia de

Processamento e Logística –Fruit & Tech

Período: 27 a 29 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização:Francal Feiras e InstitutoBrasileiro de Frutas (Ibraf)

Expo Center Norte -Pavilhão Amarelo

[email protected]

Fone: 11 2226.3100

FórumFórum Internacional de

Logística & Expo.LogísticaPeríodo: 13 a 15 de setembro

Local: Rio de Janeiro – RJRealização: ILOS – Instituto de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected] [email protected]: 21 3445.3000

Congresso16ª Semana de Tecnologia

Metroferroviária 2010Período: 13 a 16 de setembro

Local: São Paulo – SPRealização: AEAMESP

Informações:www.aeamesp.org.br

[email protected]

Fone: 11 3667.0640

EncontroLogística e Meio Ambiente –ISO 31000 – Gestão de Riscos

Período: 21 de setembroLocal: Jundiaí – SP

Realização: ABEPL – AssociaçãoBrasileira de Empresas eProfissionais de Logística

Informações:www.abepl.org.br

[email protected]: 11 4581.2346

CursosLogística e Supply Chain

Período: 9 de setembroLocal: Curitiba – PRRealização: BPLog

Informações:www.bplog.com.br

[email protected]: 41 3014.9822

Metodologia TécnicaAplicada ao Desenho eDimensionamento de

Centros de Distribuição eCross-Docking

Período: 14 e 15 de setembroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Logística ReversaPeríodo: 15 de setembro

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização:

Consultoria Dalva SantanaInformações:

[email protected]

Fone: 51 3474.4515

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