revista logweb 103

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referência em logística | www.logweb.com.br | edição nº103 | Set | 2010 | R$ 12,00 | MÍDIA O FICIAL DA Locação de empilhadeiras Mezaninos Investimentos WMS, TMS, ERP e MRP: novidades e tendências WMS, TMS, ERP e MRP: novidades e tendências Guia setorial supermercados e atacadistas Foto: stock.xchng

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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referência em logística

| www.logweb.com.br | edição nº103 | Set | 2010 | R$ 12,00 |

MÍDIA OFIC IAL DA

Locação deempilhadeiras

Mezaninos

Investimentos

WMS, TMS, ERP e MRP:novidades e tendênciasWMS, TMS, ERP e MRP:novidades e tendências

Guia setorial supermercados e atacadistas

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3 | edição nº103 | Set | 2010 |

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerência de NegóciosNivaldo Manzano

Cel.: (11) [email protected]

TI: olhando parao futuro

Novidades e tendências em WMS, TMS, ERP e MRP. Este é apenasum dos destaques desta edição da revista Logweb, repleta de amplasabordagens de assuntos de grande interesse para o setor.

Com relação a esta primeira matéria citada, ela abrange o quediversas empresas estão mostrando em termos de novidades – com desta-que para a integração entre softwares e módulos de gestão –, além de seusrepresentantes abordarem as tendências, como a utilização mais forte doRFID.

Outro destaque desta edição – e que “faz a alegria” de nossosleitores – é sobre os investimentos que as empresas dos mais diversossetores – de operadores logísticos a fabricantes de produtos em vidro –estão fazendo ou prometem fazer no próximo ano. Afinal, eis aqui umagrande oportunidade de negócio, além de um meio de, também, se saber oque deve acontecer no mercado. Tal matéria não deixa de ser um termôme-tro de nossa economia e de refletir os investimentos que estão por vir nosvários segmentos do mercado, sempre se falando em termos de logística.

Ainda como destaques estão os mezaninos, em matéria especial queaponta as suas aplicações e faz uma análise sobre a matéria-prima utiliza-da na sua fabricação – aliás, este é um assunto de grande preocupação domercado quando da opção pelos mezaninos.

Locação de empilhadeiras: este é outro destaque, apresentando aopinião de vários profissionais que atuam no segmento sobre se é melhorlocar ou comprar. Com diversos pontos de vista apresentados – como temde ser, quando se coloca um assunto de importância como este –, deixa-mos para o leitor a decisão de escolher entre um e outro.

É interessante apontar que os entrevistados nesta matéria tambémmostram como calcular a viabilidade econômica, facilitando ainda mais adecisão pela compra ou locação.

Mais destaques da edição: o que deve acontecer com a sanção danova PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos, pelo

lado da logística reversa, com pontos de vista de váriossetores; o guia setorial, agora abrangendo supermercadose atacadistas; e os entraves na multimodalidade, comas suas consequências na competitividade. Esta últimamatéria é desenvolvida com focos no comércio exteriore nos modais rodoviário, ferroviário, aéreo e cabotagem,

bem como sob a ótica dos portos. Mais uma interessanteanálise apresentada pela revista que, aliás, já se

consolidou no mercado também pelas suasabrangentes matérias de interesse coletivo.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda .......................................................... 74

............... 52

.............. 54

AutomaçãoAgropel melhora sistema de controle de rebanhoscom solução da Compex ................................................... 6

LogísticaEmpresas revelam investimentosrecentes e para o futuro ................................ 8

TIEm destaque, as novidades e tendênciasem WMS, TMS, ERP e MRP .......................... 16

NovidadeKomatsu traz empilhadeira híbridaao mercado brasileiro ..................................................... 24

ComponentesVinnig apresenta novoscontroladores de motor de CA ....................................... 25

Peças para empilhadeirasSMH do Brasil passa a se chamar TVH do Brasil ......... 26

EmpilhadeirasUN Forklift prevê lançamentosaté o começo de 2011 ...................................................... 27

Construção mecânicaAçotubo e Gerdau selam parceria paradistribuição de barras de aço ......................................... 28

TintasIquine investe em capacidade deexpedição e armazenagem ............................................. 29

ArgentinaLogweb e ILOG marcam presençana Expo Logisti-K ............................................................. 30

EstruturasMezaninos: aproveitando bem o pé-direito . 32

KanbanSistema Psiu Log agiliza logística de produção ........... 34

SegurançaServiceBank utiliza WMS para rastrear documentos ... 35

Segurança eletrônicaGocil TP espera faturamento acima dosR$ 100 mi nos próximos anos ........................................ 36

Comida mexicanaDe olho em expansão, Soft Tacos estábuscando Operador Logístico

Logística ReversaNova era se iniciacom aprovação da PNRS

Guia setorialSupermercados: atenção à sazonalidade .. 58

EspecialEm foco, os entraves na multimodalidadee a competitividade ....................................................... 64

Logística têxtilLOG Fashion inicia atuação emsegmento que cresce a cada dia .................................. 70

SoftwaresBenner tem novidades em logística completa ........... 72

ILOGGestão de contratos de locação deempilhadeiras é tema de reunião .................................. 37

EmpilhadeirasLocação: como calculara viabilidade econômica .............................. 38

Show Logistics EspecialDestaque para os expositores da Expo.Logística Rio .. 44

ArtigoOs desafios da logística urbana ................... 48

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Carta ao leitor○

Transporterodoviário de cargas

Caro leitor,

Este mês quero falar sobre um crônico problema que afetaa todos, sejamos nós profissionais de qualquer área ou mesmoenquanto simples cidadãos: o transporte rodoviário de cargas.

Na realidade, se enumerar todos os problemas que envolvemo tema, esta página serviria apenas para uma pequena introdução,pois nem mesmo a revista inteira seria suficiente para debater oassunto na sua plenitude.

No fundo, o que acontece é que se fazem necessárias asdiscussões entre os segmentos envolvidos: governo, cadeia produtivae serviços. Sabemos bem, seja como cidadão ou profissional, quenão podemos contar com a pesada, lenta e desinteressada máquinagovernamental para soluções definitivas de curto e médio prazo,a não ser através de medidas radicais que favorecem uns emdetrimento de outros, ou seja, no bom e velho português, despir umsanto para cobrir outro. Enquanto tal situação não muda,procuramos fazer a nossa parte.

E foi com esta visão, já há algum tempo, que a LogwebEditora e a Editora Frota desenvolveram uma pesquisa sobre aqualidade do transporte rodoviário de cargas, que originou o PrêmioTop do Transporte. Esta pesquisa, inicialmente considerava osserviços prestados em três categorias distintas. Com o passar dosanos, foram adicionadas novas categorias e, hoje, para a pesquisa de2010, já são oito os segmentos pesquisados que elegerão as120 melhores transportadoras de cargas do país.

Vale mencionar que o principal intuito deste dispendiosotrabalho é deixar o legado para os nossos leitores, e para o mercadode uma forma geral, de uma avaliação dos serviços prestados porestas empresas transportadoras e, não menos importante, homena-gear as melhores de cada segmento, pois são verdadeiras titãs,vencedoras de diversas batalhas, se considerarmos os desafios queenfrentam diante dos problemas de infraestrutura deste nosso país.

Convido a todos a visitarem o sitewww.topdotransporte.com.br para conhecerem melhor a pesquisa eo prêmio, que este ano está em sua quarta edição.

Boa leitura.

Luís Cláudio RaLuís Cláudio RaLuís Cláudio RaLuís Cláudio RaLuís Cláudio Ravvvvvanelli Fanelli Fanelli Fanelli Fanelli FerrerrerrerrerreireireireireiraaaaaDiretor Administrativo/Financeiroda Logweb Editora

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Automação

Agropel melhora sistema de controlede rebanhos com solução da Compex

aos segmentos de AIDC –Identificação e Coleta de Dados,industrial e logística, entrou parareverter a situação, desenvolven-do o Sisrar – Sistema de Rastrea-mento de Rebanhos, formuladoespecialmente para a Agropel,

permitindo um controle total dapropriedade.

“Mesmo a 1.000 km da sededa Compex, em São Paulo, SP,conseguimos desenvolver umsistema para a fazenda realizartoda a rastreabilidade dorebanho nos eventos e manejosdo dia a dia”, conta PauloRoberto Mingrone, da equipede desenvolvimento de aplica-ções da Compex.

Com o Sisrar, as proprieda-des conseguem a certificaçãopara vender seus rebanhos paraabatedouros também certificadose homologados a exportar carne,inclusive para a União Europeia.Além de garantir a rastreabili-dade do rebanho, imposta peloMinistério da Agricultura ePecuária, o sistema permite ocontrole da sanidade e dodesempenho individual de cadaanimal.

“Todos os procedimentos depesagem, vacinações, exames,montas e inseminações sãoregistrados e ficam no históricode cada animal. Isto possibilita aimplantação de um programa demelhoramento genético no qual seidentificam, além dos melhoresanimais para o abate, as melho-res matrizes e reprodutores”,explica Caroline Rovena, proprie-tária da Fazenda Agropel ezootecnista.

O sistema traz, também,vantagens como a identificaçãode roubo de cabeças e separaçãodos lotes de animais em opera-

A automação comercial vemganhando espaço entre asfazendas produtoras de

gado, pois as exigências domercado externo as obrigam ase adaptarem aos padrões deprodução e controle rígidosinternacionais. Por exemplo, aUnião Europeia possui normasrígidas para certificar umafazenda como exportador.

Por uma falha no controle dorebanho, a Fazenda Agropel,exportadora de gado de corte,localizada em Paracatu, MG,perdeu sua licença. Foi aí que aCompex Tecnologia (Fone: 113030.9333), fabricante e distribui-dora de produtos direcionados

O projetoincluiucoletores dedados CPT8300/8500,adaptáveis àscondições docampo

ções de vacinação e tratamentode saúde.

EquipamentosO projeto incluiu coletores de

dados CPT 8300/8500 com leitorlong range – que permite leiturasa até 2 metros de distância – daCipher Lab, marca oficialmentedistribuída pela Compex. “Comos demais tipos de leitores, laserou CCD, esta solução ficariabastante comprometida, devidoàs condições de leitura do códigode barras do brinco dos animais”,explica Mingrone. Os coletoresCPT 8300/8500 se adaptam àscondições do campo – comosujeira e chuva – e são extrema-mente fáceis de manusear,garante o profissional.

“Hoje existe uma preocupa-ção mundial com a qualidade e aforma como a carne é produzida.Os mercados remuneram melhorquem está dentro desses padrões.Este programa faz a diferençaentre rastrear o rebanho e ter umcontrole total da propriedade.Resolvemos 100% de nossosproblemas”, conclui Caroline.

O sistema está ativo naAgropel desde maio de 2009.Com ele, a fazenda recuperousua licença de exportador para aUnião Europeia. O projeto serviude piloto para a Compexdesenvolver a ferramenta Sisrar,que já está disponível nomercado. Segundo a empresa,outros produtores já se interes-sam em adotá-lo, e o sistemaainda vem recebendo novasfuncionalidades. Por exemplo,em plantações de cana e outrasculturas, o uso de coletores dedados auxilia no controle deponto-eletrônico dos trabalha-dores, produção, abastecimentode frota, controle da aplicação deinsumos e pesticidas, entreoutras soluções. ●

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Logística

Empresas revelaminvestimentos recentes epara o futuroAmpliação de frota, implantação de tecnologias, inauguração de CDs, aquisição de empresas, novasinstalações, aumento de rota e expansão de serviços estão entre as novidades apresentadas pelosentrevistados.

mecânicos, sete caminhõestocos, 27 veículos leves e quatroveículos urbanos de carga (VUC).Parte da verba será destinada àcompra de equipamentos quegarantam maior segurança parao motorista e para a carga. Paraisso serão incorporados 73aparelhos de rastreamento, 550grades alarmadas e 550protetores de estribo. De acordocom a empresa, as aquisiçõesvão aumentar em 20% acapacidade de distribuição.Entre as novas tecnologias estáa implantação do CT-e –Conhecimento de TransporteEletrônico. Somente no primeirotrimestre de 2010 a ferramentajá foi implantada em 23 filiais.No período, foram emitidos maisde 900 mil documentos viadigital. Até o final deste ano, aempresa espera contar com aferramenta em todas as unida-des e a previsão de economiagira em torno de R$ 1 milhão porano. Em 2010, a Atlas jáinaugurou duas filiais. A deJoinville contou com investimen-tos de R$ 2 milhões e, conformecalcula Sergio Milizzkievies,gerente da filial, ela devecrescer em torno de 20% em2010. Já a unidade dePernambuco deixou Recife eagora está no município deJaboatão dos Guararapes, naregião metropolitana e a apenas18 quilômetros da capital. Cercade R$ 800 mil foram investidosna adequação das novasinstalações. De acordo com

Roberto Collus Amado, gerenteda filial pernambucana, o novoprédio possui três vezes maisespaço do que o edifício antigo.São atualmente 4.400 m2 deárea para armazenagem e5.500 m2 de área construída.

ItItItItItatatatatatibense:ibense:ibense:ibense:ibense:mais R$ 3 mi emmais R$ 3 mi emmais R$ 3 mi emmais R$ 3 mi emmais R$ 3 mi emvvvvveículos eeículos eeículos eeículos eeículos etelemetrtelemetrtelemetrtelemetrtelemetriaiaiaiaia

A Itatibense Transportes eLogística (11 4534.9201) –empresa especializada emsoluções de logística, transpor-tes e armazéns gerais para ossegmentos de papelaria,embalagem, alimentício eautomotivo, dentre outros –anuncia para o ano de 2011 acontinuidade de importantes

investimentos em toda suaoperação. A empresa, que em2010 direcionou seus investi-mentos para a customização detecnologias de apoio, acompa-nhamento das entregas eagilidade nas operações, comoTMS e WMS, investirá,somados ao R$ 1 milhão jáinvestido em 2010, mais R$ 3milhões na aquisição de novecavalos mecânicos, cincocarretas sider 30 paletes (111m³), cinco carretas baúsrevestidas com poliuretano dealta densidade e alta capacida-de cúbica (119 m³) e cincoveículos para áreas de restrição(VUCs). Além disso, padronizaráa sua frota e implementarásistema de telemetria em todosos seus veículos, o que permitirácontrole em tempo real davelocidade, rotação e frenagensbruscas, entre outrosparâmetros de condução.

Com o bom movimento daeconomia do país,empresas de diversos

segmentos anunciam investi-mentos em logística, transporte,tecnologia e infraestrutura parao próximo ano e destacam asúltimas ações realizadas nestamatéria especial da revistaLogweb.

Visando ao futuro

AtAtAtAtAtlas:las:las:las:las: cr cr cr cr crescimentoescimentoescimentoescimentoescimentode 35% emde 35% emde 35% emde 35% emde 35% emlogístlogístlogístlogístlogísticicicicicaaaaa

A expectativa da AtlasTransportes e Logística (Fone: 112795.3100) para este ano écrescer 15% em transportes e35% em logística. O objetivo émanter o índice de crescimentoverificado nos últimos anos e oprocesso de expansão das trêsdivisões, rodoviário, aéreo elogística, por meio da política dereinvestir no próprio negócio.Para dar suporte às expectativasde crescimento das vendas em2010, a empresa investiráR$ 11 milhões na compra deutilitários, caminhões leves ecarretas voltadas para a renova-ção da frota, composta atual-mente de 1,6 mil veículos.A Atlas vai adquirir 85 baússemirreboques, sete cavalos Itatibense: mais 3 milhões de reais no aumento da frota

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IBG:IBG:IBG:IBG:IBG: no no no no novvvvva unidadea unidadea unidadea unidadea unidadede abastecimentode abastecimentode abastecimentode abastecimentode abastecimento

Com investimentos deR$ 1 milhão, a IBG – IndústriaBrasileira de Gases (Fone: 114582.8534) vai inaugurar emdezembro uma unidade apta aabastecer cilindros de nitrogênioe argônio a 300 bar de pressãono Distrito Industrial de Jundiaí,SP. O espaço ocupa área total de2.000 m² e amplia em 50% acapacidade de armazenamentode gases, com atendimento paratodo o território nacional.“Estamos modificando osequipamentos criogênios decompressão e instalação detubulações e acessórios paraesta ampliação, que permitirá,ainda, uma redução mensal de50% no custo de logística dosprodutos comercializados noestado gasoso e em altapressão”, declara o presidenteda IBG, Newton de Oliveira.Estes gases são utilizados,principalmente, em processos de

solda e inertização – processoque forma uma espécie de capaprotetora, evitando reaçõesquímicas nos produtos.

SupSupSupSupSupporporporporport Cart Cart Cart Cart Cargo:go:go:go:go:R$ 50 milhões paraR$ 50 milhões paraR$ 50 milhões paraR$ 50 milhões paraR$ 50 milhões paraa aquisição dea aquisição dea aquisição dea aquisição dea aquisição deempremprempremprempresasesasesasesasesas

A Support Cargo (Fone: 114066.1814), especializada emgestão logística e transportes de

cargas, prevê para o próximoano um investimento total deR$ 87 milhões, divididos em:R$ 50 milhões para a aquisiçãode empresas na área detransporte e armazenagem;R$ 5 milhões para novasinstalações; R$ 2 milhões emtecnologia e treinamento; eR$ 30 milhões para ampliaçãode frota. “Nossa frota tem umaidade média de 1,5 ano e nãoestão previstas renovações parao próximo ano”, acrescenta JoãoCarlos Nehring, diretor-presidente da empresa.

TTTTTGA LGA LGA LGA LGA Logístogístogístogístogísticicicicica:a:a:a:a:aumento do faumento do faumento do faumento do faumento do fluxluxluxluxluxooooona Rna Rna Rna Rna Rototototota Brasil-a Brasil-a Brasil-a Brasil-a Brasil-PPPPParaaraaraaraaraguaiguaiguaiguaiguai

Em 2011, a TGA Logística(Fone: 11 3464.8181) continuaráa investir na “Rota 72 HorasBrasil-Paraguai”, no sentido deampliar continuamente sua forçade vendas e otimizar processosoperacionais, para que o fluxodessa rota possa aumentar deuma carreta por semana para,no mínimo, três semanais. É oque conta Adilson Gomes dosSantos, diretor-executivo daempresa. Também está previstapara o ano que vem a intensifi-cação do transporte no trechoBrasil-Argentina, com a aberturaoficial da filial TGA em BuenosAires. Outro investimento dizrespeito à obtenção dos“permissos” para operar emrotas interligando países naregião do Mercosul. “O foco nocrescimento da empresa noSupport Cargo: em 2011, R$ 30 milhões para ampliação de frota

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Brasil continuará como um dosnossos maiores desafios. Porisso, a unidade TGA Logística,responsável por armazenagem,logística e distribuição, preparaalgumas novidades em termosde ampliação de operações –expansão para outros estados –,aquisição de equipamento (frota)e tecnologias para gerencia-mento de processos, além detreinamento e contratação depessoal especializado”, conta oprofissional. A entrada nomercado de logística para e-commerce também receberáatenção especial da empresa,que já atua, desde julho último,como Operador Logísticoexclusivo do site Lojão da 25.No campo corporativo, osinvestimentos terão foco naimplantação de sistemas daqualidade, sustentabilidade eresponsabilidade social.“A incursão por novos projetosligando a área comercial àsnovas formas de atendimento aocliente também terá vez com aintensificação da presença daTGA nas mídias sociais”,acrescenta Santos.

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Os investimentos da Trafti –Logística Inteligente (Fone: 114358.7077) previstos para 2011estarão focados, principalmente,na renovação de 5% da frota,aumento da capacidade de

infraestrutura – como acréscimode área de armazém – esistemas integrados de gestão,tais como melhorias e upgradesnos sistemas TMS, WMS eCRM. “Todos estes investimen-tos se destinarão a atender acrescente demanda por serviçoscada vez mais customizados”,declara o diretor comercial,Roberto Schaefer.

Fiat Fiat Fiat Fiat Fiat AAAAAutomóvutomóvutomóvutomóvutomóveis:eis:eis:eis:eis:aumento deaumento deaumento deaumento deaumento deprprprprprodução e noodução e noodução e noodução e noodução e novvvvvasasasasastecnologiastecnologiastecnologiastecnologiastecnologias

A Fiat Automóveis (Fone:0800 7071000) está concluindoum ciclo de investimentos esteano de R$ 5 bilhões, iniciado em2008, e este plano incluiu aumen-to da capacidade produtiva enovos produtos, processos etecnologias. O investimento emlogística, principalmente no quese refere à melhora da movimen-tação de componentes e produtosno fluxo interno da fábrica, foicontemplado neste pacote.

PPPPPark X:ark X:ark X:ark X:ark X: no no no no novvvvvooooocondomíniocondomíniocondomíniocondomíniocondomíniologístlogístlogístlogístlogístico emico emico emico emico emRibeirão PRibeirão PRibeirão PRibeirão PRibeirão Prrrrretoetoetoetoeto

Em breve, as empresas Halna,JBens e EWP entregam o condo-mínio logístico Park X, o primeirodo gênero instalado em RibeirãoPreto, SP, e que está na etapafinal de construção. O empreen-dimento, que começou a sererguido no ano passado, exigirá

investimento de R$ 85 milhões.O terreno fica no km 317,5 daVia Anhanguera, distanteapenas 2 km do aeroporto LeiteLopes, numa área de quase200.000 m² junto ao trevo deligação com o centro da cidade.De acordo com os empreendedo-res, o condomínio será formadopor galpões logísticos commetragem flexível, a partir de1.186 m² até 17.100 m². A áreaconstruída total será da ordemde 67.000 m². “O projetoapresenta tecnologia de pontaquanto às característicastécnicas e operacionais e aosparâmetros, considerados pelosmelhores operadores logísticosglobais”, afirma WilsonPompílio, da EWP, a construtoraresponsável pela obra. JáArnaldo Halpern, que dirige aHalna Empreendimentos, revelaque ainda há espaço para aentrada de novos investidoresno empreendimento. “Criamosum fundo imobiliário para gerir oPark X, e as empresas ouinvestidores aptos a aderir serãobem-vindos.” Jorge Manubens,diretor da JBens Participações,reforça que a expectativa dasempresas é pela rápidacomercialização dos galpões,antes mesmo da conclusão dasobras. “Temos um produto compreço altamente competitivo selevarmos em conta a carênciapor espaços logísticos nacidade”, acredita. SegundoMário Sérgio S. Gurgueira,diretor da Cushman & Wakefield(Fone: 11 2501.5455), responsá-vel pela comercialização eadministração do Park X, otrabalho de implantação do novocondomínio consumiu cerca deum ano “somente para aidentificação de um terrenocompatível à demanda apontadapela pesquisa”.

Center CarCenter CarCenter CarCenter CarCenter Cargo:go:go:go:go:eeeeexpansão no Pxpansão no Pxpansão no Pxpansão no Pxpansão no Pororororortototototode Santde Santde Santde Santde Santarém,arém,arém,arém,arém, P P P P PAAAAA

O Grupo Center Cargo (Fone:11 5564.9866), que desenvolvegerenciamento técnico e adminis-trativo no transporte de cargas,deu início ao projeto de expansãono Porto de Santarém, PA, com aCompanhia Docas do Pará, expor-tadores, importadores locais e aAssociação Comercial e Empresa-rial. Os objetivos são suprir anecessidade local para embarquescom contêineres e gerar novasoportunidades de negócios.O projeto contempla melhorias eadaptações no porto, bem comoum novo terminal em Santarém,PA, que agrega operações portuá-rias, trâmites alfandegários etransportes multimodais. O iníciodas operações foi em março de2008, em parceria com o armadorfrancês CMA/CGM, com escalasdiretas no Porto do Santarém, queatualmente mantém uma frequên-cia quinzenal. No mês de julhoúltimo, outra parceria foi firmadacom o armador americano BringerLines, que fará escalas diretas naCosta Leste dos Estados Unidos,complementando a expansão e asatividades do Porto, que compreen-dem: logística, depósito e terminalalfandegado. “Realizamos todasas etapas para facilitar e agilizarcom segurança as operações dosimportadores e exportadores. Paracomplementar, o monitoramento dacarga será feito via internet, oque permitirá um controle exatoda movimentação e estufagem doproduto de qualquer país nomundo”, esclarece Henny Júnior,diretor da Center Cargo Tapajós.

ID LID LID LID LID Logístogístogístogístogístics:ics:ics:ics:ics: no no no no novvvvvososososossistemas de gestãosistemas de gestãosistemas de gestãosistemas de gestãosistemas de gestão

A ID Logistics (Fone: 113809.3400) está investindo emnovos sistemas de gestão, como oTMS da Store, e, além disso, estáadquirindo hadwares como ringscan e voice picking, ambos paraoperações de varejo. “Possivel-mente teremos novas filiais”,acrescenta Rodrigo Bacelar,gerente de desenvolvimentocomercial & marketing, seminformar mais detalhes.

Santos, da TGA:intensificação dotransporte no trechoBrasil-Argentina

Schaefer, da Trafti: atendi-mento da demanda porserviços customizados

Condomínio terá áreaconstruída de 67.000 m2

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11 | edição nº103 | Set | 2010 |

A Unidade de Negócios Etanoldo Grupo mantém em sua frotaatualmente cerca de dois milequipamentos para locação,entre caminhões de apoio,caminhões para transporte decana picada, reboques, transbor-dos e tratores, incluindo 150colhedoras de cana.

PPPPPorororororto de Santos:to de Santos:to de Santos:to de Santos:to de Santos:momomomomovimentvimentvimentvimentvimentação deação deação deação deação decccccararararargggggas em 2024as em 2024as em 2024as em 2024as em 2024pode chegpode chegpode chegpode chegpode chegar aar aar aar aar a230 milhões de230 milhões de230 milhões de230 milhões de230 milhões detoneladastoneladastoneladastoneladastoneladas

O ano de 2010 foi bastantesatisfatório para o Porto deSantos, como conta José RobertoCorreia Serra, diretor-presidenteda Codesp – Companhia Docasdo Estado de São Paulo (Fone: 133202.6565), Administradora eAutoridade Portuária do Porto.Foram definidas importantes

metas, como a conclusão eimplementação de projetos deinfraestrutura, a manutenção nademanda de movimentação decargas – mesmo com a crisefinanceira mundial –, a realiza-ção de concorrências para novosarrendamentos e a evolução deestudos imprescindíveis para asua expansão e desenvolvimen-to. No que se refere à infraestru-tura, o ganho maior foi o inícioda dragagem de aprofundamen-to do canal de navegação para15 metros e seu alargamentopara 220 metros. “A partir dosegundo semestre, mesmo antesde a dragagem de aprofunda-mento chegar à região daAlemoa, o Porto de Santos devecontar com berços de atracaçãoaptos para operar cargueiros naprofundidade de 15 metros,principalmente nos terminais daPonta da Praia e do Macuco,onde já há cais estruturalmentepreparado para usufruir desseaprofundamento”, revela oprofissional. Essa situação foi

encaminhada ao InstitutoBrasileiro de Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renová-veis (IBAMA) e, de acordo com aexpectativa, trata-se de umprocesso mais simplificado paraque se obtenha a licença paraessa intervenção. O ano de 2010

Resultados vistos

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Especializado em soluçõeslogísticas integradas e terceiri-zação de frotas para a Américado Sul, o Grupo Ouro Verde(Fone: 41 3239.7000) investiu noúltimo semestre cerca de R$ 250milhões na ampliação da frotapara locação de equipamentospara plantio, colheita e transportede cana-de-açúcar. Os novosveículos vão atender às demandasem São Paulo, Mato Grosso doSul, Minas Gerais e Goiás –principais regiões produtoras deetanol. Os equipamentos foramalugados através de contratos delongo prazo para as principaisempresas do setor sucroalcooleiro.

Serra, da Codesp: impactodos novos terminais requerredimensionamentorodoferroviário

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engloba, ainda, a importantemeta de conclusão da AvenidaPerimetral da margem direita(novembro) e o início dosserviços na margem esquerda.O projeto executivo daPerimetral da margem esquerdatambém já está concluído. Outroprojeto é o VTMIS – VesselTraffic Management InformationSystem. “A Codesp lançou oedital para sua implantação noprimeiro semestre deste ano,objetivando assumir, comoAutoridade Portuária, o plenogerenciamento e controle dotráfego de embarcações na áreado porto e na zona de fundeio”,explica Serra. Com essasiniciativas, o porto prepara suasvias de acesso, terrestres eaquaviárias para atender àdemanda projetada de movimen-tação de cargas e à ampliaçãodas instalações com o ingressode novos terminais. Entretanto,há aspectos logísticos deacesso, fora da área do porto,que despertam grande preocu-pação em função da expansão,como conta o diretor-presidenteda Codesp. “O impacto dosnovos terminais requer umredimensionamentorodoferroviário que se integreaos projetos que a Codesp jádesenvolveu e estáimplementando. A Secretaria de

Portos (SEP) já trabalha para aelaboração de um convênio como governo do Estado de SãoPaulo para tratar dessaquestão”, conta. Foi elaboradoum novo Plano de Desenvolvi-mento e Zoneamento do Porto(PDZ), embasado nas informa-ções produzidas pelo Plano deExpansão (desenvolvido comrecursos da SEP e do BID) e peloEstudo de Acessibilidade(contratado pela Codesp junto àUniversidade de São Paulo).“A integração dessas iniciativascom outras ações, como asnormas de exploração do porto ede pré-qualificação de operado-res portuários, projetos deplanejamento, estrutura física eórgãos intervenientes na cadeiaportuária, pode gerar, em 2010,um valioso documentofacilitador para o gerenciamentoe a tomada de decisões”,declara Serra. O Plano deExpansão caracteriza o cenárioportuário nos três próximosquinquênios, considerando omomento atual, os principaisprojetos consolidados e osfactíveis, aliados a estudo dedemanda da hinterlândia,abrangendo mercados de origeme destino, principais parceiroscomerciais e PIB médiobrasileiro e mundial, entreoutras variáveis. O resultado

aponta, num aspecto otimista,para uma movimentação decargas em 2024 de 230 milhõesde toneladas. Atualmente, oporto tem uma capacidade deatendimento de cerca de115 milhões e fechou 2009 com83,1 milhões de toneladas.A previsão para 2024 tambémmostra projetos hoje em anda-mento atingindo boas marcas demovimentação, como destaca oprofissional. Somente nosegmento de contêineres, aEmbraport – Empresa Brasileirade Terminais Portuários apresentapotencial para chegar a 1,85milhão de TEUs e a BTP – BrasilTerminal Portuário a 1,79 milhãode TEUs, somados à otimizaçãoe expansão dos terminaisexistentes que projetamestimativas de 1,9 milhão deTEUs para a Santos Brasil, 1,35milhão TEUs para a LibraTerminais, 900 mil TEUs para oTecondi e 800 mil TEUs para aárea do Saboó. “Tais projeçõesmostram que Santos está bematendido para o crescimento docontêiner e também de cargascomo veículos e granéis vegetaisapenas com as soluções jádefinidas e com projetos bemdelineados”, afirma Serra. Jácom relação ao setor de granéislíquidos, fertilizantes e enxofre,o estudo apresenta um quadro

que requer a aceleração dosnegócios visando uma expansãomais premente. De toda forma, oporto já está com algumas açõesprevistas. Além da BTP, queatenderá também o setor degranel líquido, há a implantaçãode novos berços para essacarga, tanto na Ilha do Barnabécomo no Terminal da Alemoa, ea perspectiva de se dedicar aárea de Conceiçãozinha paragranel sólido. Quanto ao estudode acessibilidade, foram avalia-das as condições necessáriaspara que as vias de acesso aoPorto de Santos possam estardimensionadas ao crescimentoprevisto para a movimentaçãode carga, com um foco bastantedirigido sobre a hinterlândiaprimária. O momento é dedepuração dos dados apresenta-dos, identificando os principaisgargalos. De acordo com odiretor-presidente da Codesp,uma ação determinante será amudança da matriz de transporte,principalmente para as cargasde curta distância, privilegiandoo modal ferroviário, hidroviário(na Baixada Santista), esteirastransportadoras e dutovias, como objetivo de desafogar o máximopossível o tráfego rodoviário.

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Com sede em Campo Largo,PR, e outra unidade em Tapis,RS, a Stival Alimentos (Fone: 412106.2466) decidiu expandir suaoperação para outras regiões eprocurou buscar algum modeloque pudesse manter seu padrãode trabalho e relacionamentocom os clientes, além docontrole e “inteligência” daoperação. Assim, a ConsultoriaÂnima Inteligência de Mercadofoi chamada para suportá-losnesse processo e ajudar naconstrução e implementação daoperação. “Fizemos a opção demodelagem logística e comercialbaseada em um modelo própriodenominado CRAC – Categoria/Região/Atendimento/Canal.Mapeando as Categorias deprodutos a serem movimentadas,as regiões a serem atingidas,

Porto prepara suas vias de acesso, terrestres e aquaviárias paraatender à demanda projetada de movimentação de cargas

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o nível de serviços que quere-mos oferecer a nossos clientes eos canais de vendas envolvidos,podemos rodar uma matriz dedistribuição otimizada paraplanejar essa expansão deforma segura”, explica SérgioSimonetti, diretor da Ânima.Em um processo como esse, ossimuladores são indicadoresimportantes, mas outrasvariáveis são fundamentaisantes da decisão final, comoavaliar se a solução adotadaadere à cultura da empresa,

à disponibilidade financeira,à estrutura de suporte,à qualificação dos profissionaise outras. Após as avaliaçõesfinais, a solução adotada paraessa expansão comercial elogística gerou a matrizresumida mostrada acima.

“Com a matriz sugerida, aStival pode movimentar suascategorias de produtos, ondepredominam produtos não-perecíveis, de forma competitivacom estrutura própria até porvolta de 600 km de cadadepósito e, a partir disso, lançamão de parceiros no formato debrokers de vendas e de logísticaem cada região”, explicaSimonetti. Segundo ele, a opçãopelo modelo “broker” tem a vercom um aspecto cultural daempresa, que tem um históricode se manter mais próxima doPDV final e um aspectogerencial, que é o de ter ummaior controle de toda opera-ção, garantindo produtos maisfrescos e seguros ao consumidorfinal. Alexandre Stival, diretorcomercial do grupo, completa:“queremos competir com osmesmos modelos e armas dasgrandes empresas, e o broker éum deles”.

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O principal investimentodeste ano da Saint-GobainDistribuição Brasil (Fone: 114004.2444), gestora das bandeirasTelhanorte, Pro Telhanorte eCenter Líder, foi no novo CentroLogístico (CLG), localizado emuma área de 120.000 m2 àsmargens da Rodovia PresidenteDutra, em Guarulhos, SP.O empreendimento tem capaci-dade para suportar de maneirasustentada o desenvolvimento darede varejista, que cresceu 60%em estrutura no último ano.As novas dimensões possibilitam oprocesso de verticalização deestoque, tornando o serviço maisprático e rápido. A empresa é aprimeira do setor varejista dematerial de construção a implantarna estrutura logística ferra-mentas tecnológicas, como aautomatização total, cominclusão de SAP e WMS,rastreamento da frota viasatélite, o uso de radiofrequênciae código de barras e fluxo únicode veículos, entre outras. O CLGvem para integrar a operaçãologística da Saint-GobainDistribuição Brasil com osdemais centros regionaislocalizados em Minas Gerais eParaná. “O posicionamento doCLG é estratégico para a empresa,

uma vez que a localizaçãoproporciona mais agilidade noprocesso de entrega, levando emconta que a maior parte das lojasda rede está distribuída na cidadede São Paulo e Grande São Paulo.Além disso, a cidade de Guarulhosé reconhecida pela concentraçãode rodovias e de outras empresasdo ramo logístico”, destaca odiretor geral da Saint-GobainDistribuição Brasil, ManuelCorrêa.

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Devido ao aumento dademanda e da carteira de clientes,a Veloce Logística (Fone: 113818.8000) transferiu seu centrode operações de São Bernardo,SP, para um armazém emDiadema, também em SP, apenasquatro meses depois do início daoperação da empresa. O armazémestá localizado na rodovia dosImigrantes e foi escolhido emfunção das facilidades queoferece para as operaçõeslogísticas da Veloce. A companhiatambém implementou em seucentro de operações de Diademauma estação de reuso de água quejá proporciona economia de 50%do volume requerido para alavagem de carretas. “Umaempresa sustentável precisaavaliar suas operações tambémsob o ângulo do impacto dautilização dos recursos socioam-bientais e financeiros”, afirmaPaulo Guedes, presidente daempresa. “Temos em Diademauma operação logística com200 carretas, que correspondem a60% de nossa frota. O gasto deágua com a lavagem dessesveículos era considerável.Por isso, resolvemos investir emeconomia ambiental”, acrescentaele. Dos 600 litros utilizados paralavar cada carreta, a estaçãoconsegue captar metade dovolume, que passa por umprocesso de homogeneização.Depois de clorada, a água éfiltrada para retirar os resíduos earmazenada no reservatório deágua limpa, pronta para serutilizada novamente na lavagemde outro caminhão. ●

Alexandre, da Stival:competição segundo asgrandes empresas

Empresa expandiu operações para outras regiões

Corrêa, da Saint-Gobain:posicionamento do novoCLG é estratégico

Distânciadas bases Até 100 km Até 600 km Acima de 601 km

Canais/Operação Vendas Logística Vendas Logística Vendas Logística

Redes Nacionais P P P P P P

Redes Regionais P P P P P B

Varejos Tradicionais P P B B B B

Pequeno Varejo D D D D D D

Food Service P P B B B BLegenda: P = Própria; D = Distribuidor; B = Broker

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TI

Em destaque,as novidades e tendênciasem WMS, TMS, ERP e MRPA integração entre softwares e módulos de gestão, bem como a tendência cada vez mais forte dautilização da tecnologia de RFID em diversas aplicações, são alguns dos temas de maior destaquenesta matéria especial.

outsourcing de serviços de TI, foiconcluída com sucesso, segundoas empresas.

Pouco tempo depois, aLocamérica precisava adequar asua infraestrutura de TI paraadaptá-la a um crescimento decerca de 50% ao ano, e suaescolha para atingir esse objetivofoi ampliar o contrato com aAgtech. Assim, toda a operaçãode TI foi estruturada, comdestaque para a implementaçãode melhorias nos processos deinfraestrutura.

Presente em 12 estadosbrasileiros, a Locamérica contaatualmente com um atendimen-to padronizado e centralizado naAgtech. De acordo com o superin-tendente de TI da empresa,Rodrigo Ramires, além da padro-nização, a Locamérica possui,hoje, uma rede de TI muito maisconfiável e bem monitorada.

Favorável à terceirização deambientes técnicos, o executivodestaca que o principal desafioda Agtech foi analisar a TIbaseada em ambientes híbridos.Além disso, todo o trabalhodeveria ser realizado sem ainterrupção das atividades daempresa. “Evoluímos para umprojeto maior com a Agtechdevido à confiabilidade, agilidadee proximidade no atendimento.A equipe trabalha realmente comfoco na operação e negócio docliente”, afirma.

A atuação da Agtech, confor-me explicação de Ramires,consistiu em estruturar osprocessos de TI com base emITIL, centralizar e administrar oatendimento de todas as unida-des da Locamérica, uniformizan-do a comunicação, executar atransição do Data Center comvirtualização dos servidores,

implementação de solução paraback up e solução para armaze-namento de dados, além defornecer suporte na gestão de TI.

AlcisRecentemente, o WMS Alcis

EADI, da Alcis (Fone: 115531.7444), recebeu a aprovaçãoda Receita Federal do Brasil notratamento integrado ao processode reconhecimento óptico decaracteres (OCR) das placas doscaminhões e numeração doscontêineres, com o uso deetiquetas de RFID. Segundo aempresa, este sistema estásendo utilizado com estaconfiguração no Porto Seco daMultilog (Fone: 47 3341.5000),em Itajaí, SC.

No que diz respeito ao ERP, aAlcis fortaleceu ainda mais a

Se existe um segmento emque constantementesurgem novidades é o de

Tecnologia da Informação. Com aintensa necessidade demodernização e automatizaçãode operações, empresas detodos os setores de atividadeprecisam estar o tempo todoatentas aos avanços tecnológi-cos para não deixar com que seusprocessos fiquem defasados.

Neste contexto, os departa-mentos de TI têm ganhadoimportância nos negócios dascorporações, incluindo asempresas de transporte eOperadores Logísticos, os quaistêm à disposição, dia após dia,novas tecnologias para otimizaroperações de armazenagem,separação, movimentação etransporte, chegando cada vezmais próximos ao controleabsoluto dos processos.

Desta forma, a revistaLogweb traz nesta matériaespecial as principais novidadesapresentadas por empresas quedesenvolvem soluções comoWMS, TMS, ERP, MRP, Pickingby Voice e RFID, entre outras.

AgtechA implantação da solução

de segurança de rede que aLocamérica Frotas (Fone: 113644.4748), especializada emsoluções para terceirização defrotas, encomendou junto aAgtech (Fone: 11 2578.3934),consultoria focada em

Uma tendênciana área de TI éo WMS comalto nível deparametrização,totalmenteintegrado comos demaissistemas dacadeia logística

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parceria com a Sonda Procworkpara integração do WMS Alcisaos diversos produtos SAP.“Passamos a oferecer a todos osclientes da Sonda Procworknosso produto perfeitamenteintegrado a esse ERP. Estabele-cemos, também, uma parceriapara atendimento de clientes emdistribuição”, relata Luiz AntônioRêgo, diretor-geral da Alcis.

Outra novidade destacada éo desenvolvimento de ummódulo MRP integrado ao WMSAlcis, com atendimento integradoou stand-alone a sistemas PCP.“Esse módulo trata do atendi-mento ao planejamento eexecução da produção, incluindotodo apontamento de produtivi-dade das linhas de produção edos operários. Trata, também,das paradas para setup emanutenção preventiva oucorretiva”, explica.

Ainda, Rêgo comenta que aAlcis desenvolveu recentementeuma solução de Voice Picking,que começa a ser implantadaneste semestre. “É um sistema

de separação de pedidos comemprego de voz, ou ainda com oseparador conversando com osservidores, recebendo ordens eretornando mensagens deconfirmação de execução aoWMS”, explica, ressaltando quea aplicação é excepcionalquando integrada às versõespara cadeia do frio (carnes ederivados e lácteos) e distribui-ção de medicamentos, onde hánecessidade do emprego dasduas mãos do separador namanipulação dos produtos.

GKOO destaque mais recente da

GKO Informática (Fone: 212533.3503) é o lançamento deum recurso desenvolvido paraauxiliar empresas embarcadorasde cargas a visualizar o melhorfrete para expedir seus produtos,complementando o TMS GKOFrete. De acordo com o diretorcomercial da GKO, RicardoGorodovits, esta solução oferece

alternativas para a integraçãodo GKO Frete com outro sistemaqualquer, que pode consultá-lo eindicar características da cargapara obter o valor do freteassociado ao transporte (vejamais informações em ShowLogistics, em nossa ediçãoanterior).

Sobre tendências, do pontode vista de Gorodovits, além dasnovidades conhecidas e quetendem a se disseminar commaior ou menor velocidade,como RFID, etiquetas inteligen-tes, tracking generalizado epicking automatizado, entreoutros, há um conjunto de novassoluções sendo estruturadas apartir da existência das notasfiscais eletrônicas, que estarãono mercado em cerca de seis a12 meses. Este, inclusive, é umdos focos de atenção da GKOInformática no momento.

Outro projeto em desenvolvi-mento pela empresa, o qualainda não pode ser divulgadoem detalhes, é a criação depainéis de informação integrada,

que deverão ser disponibilizadosaté o final deste ano. Ainda,segundo o diretor da GKO, háuma tendência crescente deambientes de colaboração, emespecial entre embarcadores etransportadoras, algo quetambém é de grande interesseda empresa.

Gorodovits, da GKO: há umconjunto de novas soluçõessendo estruturadas a partirda existência das notasfiscais eletrônicas

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Ehrhardt + PartnerA escala do produtos da

Ehrhardt+Partner (Fone: 113373.7545) incorpora o sistemade gerenciamento de armazénsLFS, que apresenta padrãomodular, é suportado por umabase de dados relacional eintegra a tecnologia RFID.A empresa oferece ainda umasolução harmonizada compostapor software e hardware para aexecução do pick-by-voice emarmazéns, o PickManager. Trata-se de uma solução padrão paraa conexão do pick-by-voice deforma simples e efetiva àestrutura de TI existente. Juntocom um terminal de voz Talkman,é fornecida uma solução harmo-nizada para o uso em armazéns.Também são disponibilizadosequipamentos de transmissãode dados via wireless e compu-tadores de fluxo de material queincluem software de alta quali-dade para conectar armazénsautomatizados à tecnologia detransporte contínuo.

GubermanDesenvolvido em plataforma

da Microsoft e banco de dadosSQL Server ou Oracle, o TMSWeb da Guberman Informática(Fone: 27 3211.2662) engloba, emum único sistema, 30 módulosespecializados em transportes:pneus, abastecimento, manuten-ção, estoque, faturamento, logís-tica e financeiro, entre outros.“Outra vantagem é que o

software também está prontopara emissão do CT-e –Conhecimento de Frete Eletrôni-co”, comenta Sérgio Guberman,diretor comercial da empresa.

Outra facilidade apresentadapelo TMS Web é a possibilidadede integração com todos osrecursos de automação deabastecimento do mercado.Segundo Sérgio, isso significaque, quando o motorista forabastecer e utilizar qualquercartão magnético, a informaçãoserá transmitida automaticamen-te para o software.

Como destaque em sua linhade produtos, a empresa contatambém com o Frota SaaS, umsoftware para gestão de frotastotalmente online. Na versãoSaaS, o cliente não precisacomprar licença de uso e pagade acordo com a quantidade deveículos cadastrados. Alémdestes sistemas, a Gubermanoferece o Sistema de Carga,Sistema de Controle de Tráfego,Sistema de Coleta, Sistema deFretamento e o FrotaWeb.

O diretor comercial daempresa aponta a aplicação doconceito de cloud computing nogerenciamento da frota comouma tendência que vem seconsolidando. “Trata-se dagestão rápida, a um custo baixo,mas com os mesmos recursos ebenefícios dos aplicativostradicionais. Atualmente, parafazer a gestão da frota, aempresa não precisa mais deestações pesadas, banco dedados, backups e licenças queencareciam o custo final. Asempresas vêm, cada vez mais,fazendo a migração das versõescorporativas para plataformasweb. Encerra-se a necessidadede softwares para comunicaçãoremota e seus largos custos.O cliente tem acesso à aplicaçãoa partir de qualquer ponto,bastando apenas que ele estejaconectado à internet”, explana.

Outra tendência, segundoSérgio, é a aplicação datecnologia RFID na gestão defrotas. “É uma tecnologia muitoutilizada na Europa e nos EstadosUnidos, chegou ao Brasil háalguns anos, mas somente agoraas empresas começam a com-preender melhor os benefícios,principalmente no gerencia-mento de frotas”, destaca.

InovatechA Inovatech (Fone: 11 3061.

2443) tem como destaque anova versão do seu WMS,software para gerenciamento dedepósitos, operadores logísticos,Centros de Distribuição, arma-zéns gerais, indústrias, atacadis-tas e distribuidores. Além disso,a empresa está apresentando anova versão do Fretes Inovatech(Gestão de Fretes para o Embar-cador).

Falando sobre as tendênciasem sua área de atuação, RicardoMontagna, diretor geral daInovatech aponta que há umamaior atenção, por parte dosusuários de WMS, na disponi-bilização de KPIs extraídos emtempo real da ferramenta. “Estaé uma preocupação cada vezmaior do WMS Inovatech, atravésde seu módulo de indicadoreslogísticos”, completa.

MaxtrackA Maxtrack (Fone: 31

3311.2900) acaba de setransferir para o Porto Seco, emBetim, MG, um importante poloindustrial mineiro, visando àmelhoria de todo o processofabril e de escoamento com acentralização de todas asoperações na nova sede. Alémda otimização dos processosinternos, a companhia esperaum incremento automático nalogística, além da melhoria nosprazos de entrega pela localiza-ção estratégica e pelo aumentoda sua linha de produção emBetim. O grupo sinaliza, ainda, apossibilidade de ampliação doseu quadro de colaboradores.

Segundo Etiene Guerra,diretor executivo da MXTHolding, grupo do qual aMaxtrack faz parte, o investi-mento feito na nova estruturaalcançou cerca de R$ 500 mil einaugura uma nova fase daempresa. “A Maxtrack, especia-lizada em soluções de rastrea-mento e logística, e a MXT,fabricante de módulos decomunicação e modems GSM/GPRS/EDGE, agora operam apartir do mesmo lugar. Com isso,objetivamos melhorar a eficiên-cia, a comunicação interna, alogística e a integração entre

todos, além de otimizar custose melhorar o resultado final daempresa”, justifica.

MHA Sistemas &Serviços

Sendo uma empresavoltada a projetos, a MHASistemas & Serviços (Fone: 115549.7321) se tornou umaorganização de consultoriainternacional especializada emgestão de projetos em diversasplataformas e ambientestecnológicos. “Para a área deprodutos, o nosso sistema deWMS Armhazena continuaevoluindo tecnologicamente,com atualização da ferramentadesenvolvimento utilizandoVisual Studio 2010 daMicrosoft, permitindo ainserção de um novo conceitoem telas para sistema Web, ecomponentes dinâmicosutilizados em BusinessIntelligence (BI) para extraçãode dados. Sendo um sistematotalmente Web, o Armhazenajá utiliza há 4 anos o conceitode cloud computing (computa-ção em nuvem), onde o sistema,após ser parametrizado, podeser implementado em qualquerlocal do mundo e utilizado adistância, através da Web”,explica Marcio Morari, diretorde projetos da empresa.

Ele também informa que oArmhazena já é 100 %parametrizável, facilitando aimplementação de diferentesnecessidades, e também ocontrole de versão e manuten-ção. “Seguindo a linha de se terum sistema uniforme commúltiplas abrangênciasparametrizáveis econfiguráveis, a tendência parao produto Armhazena serátornar as regras de parâmetrosconfiguráveis pelo click domouse, podendo qualquerusuário, com conhecimentos desua operação e necessidades,realizar a configuração emparâmetros e operar o sistemaapenas contando com umtécnico para realizar asinterfaces com outros sistemase os procedimentos deinstalação”, completa Morari.

Sérgio, da Guberman: ten-dências envolvem a aplica-ção do conceito de cloudcomputing e da tecnologiaRFID na gestão de frotas

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N&L InformáticaA N&L Informática (Fone: 54

3290.2100) trabalha com o ERPN&L Gestão desde 1998 e, hoje,entre médias e grandes empre-sas, conta com 80 clientes queutilizam esta tecnologia.No entanto, quem tem tidogrande destaque atualmente éa tecnologia de RFID, a qual agerente comercial da empresa,Grasiela Tesser, entende quepasse de tendência à realidadeem breve.

“O RFID está se tornandomais viável aos poucos,principalmente na indústria.Esta tecnologia começou a serdesenvolvida por uma demandado mercado e pode ser utilizadade diversas maneiras, comocontrolar inventário comagilidade e precisão. “Ela podeser usada, também, no check outde produtos no varejo, dandoagilidade às compras”, destaca.

Grasiela ressalta, ainda, quecom RFID é possível identificarprodutos de forma rápida econfiável em cada ponto dacadeia de abastecimento, desdea fábrica até o consumidor.“É um auxílio tecnológico aocompleto rastreamento doproduto”, diz, apontando que,além da radiofrequência, outrastecnologias estão sendoestudadas e começam a serimplementadas, como abiometria.

Nos Estados Unidos – contaa gerente comercial – já existem

postos de combustíveis queutilizam-se da biometria comoforma de pagamento, poisassociam à digital do clientetodos os dados de cartão decrédito e formas possíveis depagamento. Assim, o cliente,para abastecer, só precisaidentificar-se através da digital.É possível, também, trabalharcom biometria na substituiçãode cartões plásticos de fideli-dade ou para a liberação deprocessos que devem serautorizados por um superior,substituindo o uso de senhas.

“A utilização de coletorespara realizar pedidos em loja ediminuir filas, pagamentos decontas através da conta decelular, bem como iniciativas dopróprio governo de utilização denovas tecnologias (como NF-e,CT-e, cupom fiscal eletrônico),entre outros, são a tônica deutilização de novas tecnologiase novas tendências demercado”, entende Grasiela.

New SoftIntelligence

O destaque da NSI – NewSoft Intelligence (Fone: 193446.8700) é o Ecomex Suíte,um software complementar aERPs que possui interface nativae homologada com os principaisERPs do mercado: SAP e Oracle.Uma das novidades desteaplicativo destinado ao geren-ciamento de operações emcomércio exterior é o EcomexPortal, que disponibiliza aosgestores as informações emformatos como gráficos etabelas.

Valquiria Lorieri Coelho,gerente de marketing ecomercial da NSI, conta que oEcomex Portal é uma novamaneira de gerir processos eanalisar informações estraté-gicas. “Ele faz a análise dos KPIsque são apresentados atravésde gráficos e dashboardspersonalizados. Os indicadoressão criados conforme asdiretrizes de análise apontadaspelo usuário e os pacotes podemser compostos e adquiridos como número de gráficos que ocliente necessitar”, informa.

Grasiela, da N&L: RFID podeser usado para controlarinventário com agilidade eprecisão e no check out deprodutos no varejo

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Outra ferramenta comentadapor Valquíria é o Ecomex PME,que opera sob o conceito SaaS eé voltado às pequenas e médiasempresas. “O Ecomex PMEatende a um novo nicho deserviços de tecnologia, onde aspequenas e médias empresasutilizam o software de acordocom a necessidade, ou como sehabituou chamar: sob deman-da”, revela, ressaltando que ogrande diferencial destaferramenta é o custo, já que ocliente simplesmente contrata oserviço por operação e trabalhatotalmente em ambiente web.

A gerente de marketing ecomercial da NSI entende que agestão integrada da cadeia decomércio exterior é umatendência cada vez maior, poisestão surgindo soluçõesapoiadas em tecnologia deúltima geração, normalmentebaseadas na internet e quetambém dão a possibilidade dese extrair a informação que sequer, no formato adequado,geralmente no momento datomada de decisão.

Para ela, o conceito SaaS,de software sob demanda, éoutra tendência muito forte quevem sendo empregada pelosgrandes players de TI. Nocomércio exterior, os aplicativossob esse conceito vêm trazendocompetitividade às exportaçõesde pequenas e médias empre-sas, que podem dispor detecnologia de ponta por umcusto reduzido.

Projectaweb eBysoft

A Projectaweb (Fone: 713323.0137) fechou uma impor-tante aliança com a Bysoft(Fone: 11 3585.6000), integrandoo TMS Anywhere à linha deprodutos i-Global. Esta parceria,segundo Marcelo dos ReisCaldas, diretor de Tecnologia daProjectaweb, visa atender àsnecessidades de clientes quepossuem unidades de negóciosintegradas, contemplandologística e comércio exterior.

De acordo com ele, a suíteAnywhere engloba as soluçõesde Gerenciamento de Frota,Gestão Logística de Cargas eFinanceira, além do Qualita,sistema de qualidade quegerencia as implantações e agestão de qualidade em selosISO 9001, SASSMAQ, ISO14400, OHSAS e PGR –Programa de Gestão de Riscos.A solução é totalmente web epode ser instalada localmenteou em um datacenter, atravésdos modelos de aquisição delicenças ou SaaS.

Acerca de tendências, Caldasressalta que o grande desafiopara a gestão logística é identifi-car os pontos que delimitam ocrescimento corporativo. “Atravésde alertas, a solução Anywhereenvia por e-mail ou através dologin do usuário ações que deve-rão ser tomadas para a perfeitagestão do negócio, vencimentosde documentação de recursoshumanos e de frota, fluxo defaturamentos não completados,

manutenções preventivasvencidas e a vencer, além deindicadores de qualidade e não-conformidades abertas”, cita,garantindo que estes são apenasalguns dos benefícios que osalertas gerados proporcionampara a tomada de decisões eredução de problemas futuros.

Para ele, a integração entresoluções, parceiros e governo éoutra grande tendência.“Rastreamento, conhecimentoeletrônico, SINTEGRA e envio dedados financeiros a ERPs sãoexemplos de integração eredução de custos de problemasde digitação, dirimindo equipese ampliando o resultado opera-cional”, exemplifica, lembrandoque o foco da Projectaweb éatender ao mercado de SupplyChain, seja na cadeia logística ouno comércio exterior, disponibili-zando, em parceria com a Bysoft,soluções que integram todoescopo financeiro, consolidandoas diferentes unidades.

S&A Sistemas eAutomação

A grande novidade da S&ASistemas e Automação (Fone: 314501.0000) é a implantação dosistema de Voice no Saga WMS,software de gestão de depósitose armazéns desenvolvido pelaempresa que, em seu portfóliode soluções, dispõe também doSaga TMS – Gerenciador deTransporte, Saga BOX –Gerencia-do de Self-Storage, Saga EADI –Gerenciador Aduaneiro e SagaFiscal – Gerenciador de ControleFiscal e Tributário.

De acordo com MarceloFerreira Gonçalves, diretor deMarketing da S&A, a implanta-ção do sistema de Voice no SagaWMS acompanha as tendênciasde inovações tecnológicas domercado, agregando maisserviços ao produto Saga.

Store AutomaçãoWagner Tadeu Rodrigues,

presidente da Store Automação(Fone: 11 3083.3058), garanteque, com a obrigatoriedade daNF-e para o segmento deOperadores Logísticos, a partirde dezembro próximo, todos osclientes da Store atuantes nestemercado poderão contar com umasolução totalmente integradapara a gestão eficiente da NF-e.

Rodrigues destaca, ainda, noportfólio da empresa de TI, aferramenta de Voice Picking,reconhecido por potencializar asatividades em CDs com ganhosde eficiência que podem chegara 30% e por trazer um retornodo investimento em menos deum ano.

Outros atrativos nas soluçõesoferecidas pela Store são: atecnologia de RFID integrada aoWMS ou outros sistemas corpo-rativos; as novas formas deintegração, já que a troca deinformações ganhou novosformatos, podendo ser arquivoTXT, Banco de Dados Intermediá-rio, XML e Web Services; odesenvolvimento de cuboscoletando informações derecebimento, movimentação,expedição e inventário paratomada de decisão; e a disponibi-lização de informação de produ-tos, estoques e documentosfiscais e não-fiscais via Internet.

Do ponto de vista do presi-dente da Store, uma grandetendência na área de TI é o WMS

Valquiria, da NSI: a gestãointegrada da cadeia decomércio exterior é umatendência cada vez maior,bem como o conceito SaaS

Caldas, da Projectaweb:o grande desafio para agestão logística é identificaros pontos que delimitam ocrescimento corporativo

Rodrigues, da Store: é precisoagregar cada vez mais tecno-logias ao WMS e, também,novos processos, funcionali-dades e regras de negócios

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com alto nível de parametrização,totalmente integrado com osdemais sistemas da cadeialogística. “É preciso agregarcada vez mais tecnologias àsolução e, também, agregarnovos processos, funcionalidadese regras de negócios”, prevê.

SoftportEntre os produtos oferecidos

pela Softport Softwares deGestão Portuária (Fone: 212123.1569) está o ERP Ship’sMaritime Commerce, que possuia tecnologia one-way. “A partirdesta tecnologia, está estabele-cida uma verdadeira revoluçãonos conceitos de armazenamentode informações administrativas.É o caminho único para o ingressodas informações necessárias aosistema, o que impede asinconsistências internas entre osvalores dos diversos módulos.Viabiliza o controle eficaz dosprocessos de documentação,comercial, contêiner, financeiro,WMS e TMS, minimizando errose gerando contas de custeio commaior precisão”, explica AllanRobson, diretor técnico e sócioda empresa.

Outro produto é o Ship’sWMS, um sistema cujo objetivoprincipal é controlar todos osprocessos inerentes à operaçãologística, como entrada, movi-mentação, armazenagem e saída

de mercadorias e contêineres,oferecendo funcionalidades eredução de tempos operacionais.

“Entre outras funções, eleidentifica, organiza e gerencia aentrada de veículos de carga nodepósito, realiza conferênciacega de mercadoria através decódigo de barras (estações fixasou radiofrequência) ou digitação;e atende às especificaçõescontidas no Ato DeclaratórioExecutivo Coana/Cotec nº 2”,emenda Robson.

Outro produto da empresa éo Ship’s TMS, um sistema quepode funcionar incorporado aoERP para a administração dotransporte, permitindo ao usuáriovisualizar e controlar toda aoperação logística. Ele possibili-ta a integração da sequência deentrega proposta com o WMSque direcionará a separação dos

pedidos respeitando a progra-mação de carregamento ea programação da coleta decontêineres vinculados aobooking do armador.

“O crescimento do setor,observado nos último três anos,tem sido um fato, garantindo,por consequência, a busca porsoluções de TI específicas. Nãoobservamos obstáculo quevenha atrapalhar o bom momentoe, ainda, ao contrário, vislumbra-mos, ainda que com cautela,a possibilidade de atuação nomercado externo. Essa últimahipótese vem da manifestaçãorecente do governo federal emapontar com a desoneração detributos sobre a indústria de TI,quando voltadas para exporta-ção”, afirma o diretor técnico.

Robson diz ainda que perce-bem um aumento na demandapor soluções de gestão portuáriae de operações em armazém deum modo geral. “TI tem cada vezmais importância na gestão deprocessos neste segmento.”

SythexCriada com a finalidade de

atender às necessidades desoftwares do LaboratórioBiosintética (hoje pertencenteao Grupo Ache), a Sythex (Fone:11 5506.0861) cresceu e passoua desenvolver soluções paraoutras empresas de diversas

áreas de atuação, nos mercadosnacional e internacional.

Compõem o portfólio daSythex soluções como ERP(Gestão de Operações Integra-das), ERP Fármaco (Farmacêuti-ca, Química, Veterinária eCosmética), WMS (Gestão deLogística), TMS (Gestão deTransportes), CRM (Gestão deRelacionamento), BSC (Gestãode Planejamento Estratégico),BPM (Gestão de Processos) eGestão de Projetos.

Na linha da solução TMS,por exemplo, a empresadesenvolve duas versões: umapara o embarcador e outra parao transportador. “A Gestão deFretes Sythex é uma ferramentaessencial para quem deseja

Robson, da Softport: há umaumento na demanda porsoluções de gestão portuá-ria e de operações emarmazém de um modo geral

Cavalcante, da Sythex:empresa foi criada com afinalidade de atender àsnecessidades de softwaresdo Laboratório Biosintética

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redução de custos e prazo deentrega e aumento na qualidadeno momento da contratação defretes, ao passo que a Gestão deTransportes Sythex permitecontroles específicos paraempresas transportadoras, queoferecem o serviço de frete aoutras empresas”, destaca ogerente de marketing, RenatoCavalcante.

Outra solução é a de Rastrea-mento de Cargas e Controles deColetas e Entregas, que gerenciae automatiza processos de coletae entrega de volumes dastransportadoras e distribuidoras,monitorando a equipe de campo.“Se utilizando de dispositivosmóveis e de tecnologias decomunicação sem fio (celulares),proporciona maior confiabilidade,controle, informação, agilidade esegurança para as empresas detransporte e logística, a umcusto reduzido, tudo isso atravésdo celular”, explica Cavalcante.

TI EducacionalA TI Educacional (Fone: 11

3473.8011), especializada naelaboração de soluções degestão através da tecnologia eda educação, e que tem oERPFlex, software voltado àsnecessidades de negócios demicro e pequenas empresas,lançou recentemente a versão3.2 do ERPFlex e prepara-se paraapresentar ao mercado oERPFlex e-commerce.

Segundo o diretor deoperações da empresa, EduardoNistal, a nova versão do ERPFlexcontinuará rodando 100% emplataforma web para garantirmaior velocidade de operação,redução nos custos operacionaistrazidos pela hospedagem eserviços gerais agregados deData Center. Além disso, asatualizações serão disponibili-zadas de forma imediata aosusuários.

Já o ERPFlex e-Commerce,que será lançado em breve,oferecerá infraestrutura de DataCenter, carrinho de compras,possibilidade de inserçãoilimitada da quantidade deprodutos, comparação deprodutos, alteração de cores daLoja Virtual, além de cálculo defrete. Ainda, a solução possibili-tará pagamentos com opções decartão de crédito e boleto, bemcomo análise de risco incluso(PAG Seguro).

Para Nistal, a grandetendência para soluções de ERPsão os aplicativos em dispositi-vos móveis, que devem interagircom as plataformas de gestão,possibilitando maior mobilidadeaos usuários para análise deresultados e tomada dedecisões.

TOTVSA TOTVS (Fone: 11

2099.7320) anuncia o lançamen-to da versão 2011 de suassoluções. São mais de duas milnovas funcionalidades, desen-volvidas para atender demandasde mercados e clientes, novosrequisitos da legislação, usabili-dade e ergonomia, implementa-ção de inovações tecnológicas ede integração.

Dentre os novos módulosdestacam-se a solução TOTVSFrete Embarcador para gestãoda contratação de fretes, TOTVSAPS, para planejamentoavançado da produção, e TOTVSOriginação de Grãos, para osegmento de agroindústria.

A nova linha foi desenhadapara promover maior integraçãoentre os produtos do portfólio,ampliar a segmentação dassoluções, além de introduzir oconceito de colaboração e

integração com mídias sociais,por meio do ByYou, uma sériede ferramentas voltadasao desenvolvimento de portais,gestão de conteúdo, mobilida-de e tecnologia de integração.

Os investimentos emelhorias tecnológicasaumentam a abrangênciafuncional e o potencial do ERP(Enterprise Resource Planning).Os softwares especializadospor segmentos – Manufatura,Agroindústria, Educacional,Saúde, Construção e Projetos,Financial Services, Jurídico,Distribuição e Logística, Varejoe Serviços e seussubsegmentos – ganharamnovos módulos.

TransWirelessNeste mês, a

TransWireless (Fone: 113511.8432), especialista nodesenvolvimento de soluçõesRFID, está completando doisanos no mercado brasileiro deTI, prestando consultoria eorientando os clientes no quetange à estrutura de adminis-tração para que a solução deradiofrequência sejaimplementada em todos osníveis, aumentando a produ-tividade e reduzindo custossem causar traumas naoperação.

Sob a batuta do engenhei-ro de produção João CarlosBentivegna, a empresaestabelece parcerias compaíses como Itália, Alemanha eEstados Unidos, para trazer oque há de mais avançado emprodutos de gestão empresari-al, como controle de documen-tos, logística e controle degado, entre outras aplicações.

Entre as várias aplicaçõesde RFID, Bentivegna destaca autilização na área de logísticaem processos, estoque,armazenagem e transporte. Jáno controle de frotas, elerevela que a TransWirelesspossui uma gama de soluçõespara gerenciamento dos maisdiversos tipos de frotas, desdeo controle de veículos em umcondomínio residencial atéfrotas de veículos de transpor-tes de carga.

Trust Consultores& Associados

A novidade em destaquena Trust Consultores &Associados (Fone: 113055.1711) é o TMS CTMS11g, solução construída 100%na tecnologia web e quesuporta as operaçõeslogísticas tanto dosprestadores de serviçoslogísticos e de transportequanto dos embarcadores, deforma totalmente integrada,de acordo com explicação dogerente de negócios daempresa, José Almeida.

Ele diz que com o conceitocolaborativo, o TMS CTMS11g permite que as informa-ções trafeguem pelosprocessos de negócio deforma consistente, transpa-rente e controlada, observan-do regras da SOX. A solução écomposta pelos módulos:Auditoria de Fretes, Gestãodo Frete Receita, Plane-jamento da Demandade Distribuição, Controle eAcompanhamento dasEntregas, Gestão de Frota eTroca Eletrônica de Dados epossui integração com osprincipais ERPs do mercado.

“A solução CTMS 11g jáestá preparada para otratamento dos documentoseletrônicos CTe, NFe deserviços (emissão, recebimen-to e armazenamento), viapadrão XML do governo,observando as necessidadestanto do Sped Contábilquanto do Fiscal.

Do ponto de vista deAlmeida, atualmente asempresas buscam fortalecersuas áreas logísticas visandosuportar a demanda que sedemonstra em um crescimen-to consistente e contínuo.

“A aplicação dastecnologias web e RFIDreduzem os ciclos dainformação nas várias etapasda cadeia de distribuição,permitindo a sua consolida-ção e disponibilização para osclientes, através da geraçãodos indicadores deperformance, como tempo,qualidade, assertividade,etc.”, conclui. ●

Para Nistal, da TI, a grandetendência para soluções deERP são os aplicativos emdispositivos móveis, quedevem interagir com asplataformas de gestão

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Novidade

Komatsu traz empilhadeira híbridaao mercado brasileiro

é que a alimentação é feitatanto por meio de bateria quantopor um capacitor que funcionacomo alimentador auxiliar, tendoa função de recuperar a energiacriada por movimentos daprópria empilhadeira.

Segundo Charlie Nishimura,gerente da Komatsu no Brasil, oprincipal conceito desta máquinaé reaproveitar a energia regene-rativa. “O capacitor recupera,armazena e descarrega a altacorrente produzida instantanea-mente, o que não acontece emuma máquina elétrica convencio-nal”, explica.

Nessa máquina, a energiaregenerativa do deslocamento érecuperada de modo eficiente.Assim, a energia acumulada no“capacitor” é utilizada na partida,no deslocamento e na elevaçãodos garfos da empilhadeira.

Conforme explicação deNishimura, as empilhadeiraselétricas convencionais tambémcontam com dispositivo defrenagem regenerativo, sendoque a corrente regenerativa érecuperada e armazenada nabateria. Contudo, em razão daelevada resistência interna dabateria, a corrente não pode sercapturada instantaneamente,sendo perdida na forma de calor,ocasionando um baixo porcentualde recuperação, muito diferenteda máquina híbrida.

Por falar em bateria, ogerente da Komatsu no Brasilressalta que a utilizada naempilhadeira elétrica híbrida éblindada e não requer manuten-ção. Ela não precisa ser completa-da com água e conta com arecém-desenvolvida tecnologiado carregador-inversor, respon-sável pelo carregamento queevita danos à bateria.

Outro diferencial do sistemaelétrico híbrido, segundo aKomatsu, o carregador-inversorpermite que em apenas uma

hora de recarga seja recuperadaaté 80% da capacidade originalda bateria. Em outras palavras,enquanto as empilhadeiraselétricas convencionais precisamde oito horas para carregar, onovo produto da Komatsu noBrasil tem possibilidade decarga rápida de apenas umahora para recuperar 80% dacapacidade da bateria.

De acordo com Nishimura,este diferencial possibilita que aempilhadeira híbrida seja utilizadaem operações com mais de oitohoras de duração. “Ela permiteque o operador finalize qualquertarefa sem precisar fazer a trocada bateria. Basta, por exemplo,efetuar a carga rápida no horáriode almoço e voltar a utilizar amáquina com 80% da capacida-de da bateria disponível parafuncionamento.”

Engana-se quem pensa que,ao operar com a bateria semestar totalmente carregada, aempilhadeira perde potência.O representante da empresajaponesa assegura que aKomatsu híbrida mantém omesmo desempenho do primeiroao último instante de operação.Ainda, afirma que o equipamen-to proporciona redução decustos, por não precisar deespaços e pessoas manuseandoe acompanhando a recarga.Nesta máquina, o própriooperador pode conectar emtomada convencional e assimque a carga se completa, ainterrupção é automática.

SuporteNo que diz respeito ao

atendimento pós-vendas para osusuários que adquirirem o novoequipamento, Storino, da KK,informa que a empresa tempeças em seu estoque localizado

em Barueri, SP, mas brinca que éum estoque “caro pelo baixogiro”, já que dificilmente amáquina híbrida necessitará demanutenção corretiva.

Hoje a KK importa peçasoriginais japonesas diretamentede um grande armazém estraté-gico nos Estados Unidos, o querepresenta uma série de benefí-cios para os clientes, que terãomaior disponibilidade de peças epossibilidade de encontrarempreços mais acessíveis paramanutenção das empilhadeirasKomatsu.

Expectativas demercado

A empilhadeira elétricahíbrida deverá custar cerca de20% a mais que a convencionalelétrica, de acordo com o diretorda KK. Em contrapartida, aindasegundo ele, irá gerar menoscustos operacionais ao usuário,o que compensará o investimen-to inicial.

Storino comenta, ainda, quejá existem alguns pedidos paraeste produto, mas a empresaestá trabalhando passo a passo,buscando um foco de ação coma ajuda da Safe Empilhadeiras,que acabou se tornando parceirana demonstração e divulgaçãodo equipamento. De acordo comMoriconi, aliás, ainda em 2010 aSafe poderá fechar um contratode locação de mais ou 120 má-quinas para clientes que prefereainda não revelar.

Embora tenha boasperspectivas, Storino aponta queé difícil projetar um número devendas para as híbridas. Noentanto, especula que é possívelque estas empilhadeirasrepresentem algo em torno de20% dos negócios da KK até ofinal de 2011. ●

Segunda maior empresa domercado japonês deempilhadeiras, a Komatsu

Forklift, por meio da KK LogísticaEmpilhadeiras (Fone: 114197.6642), sua representanteno Brasil, está trazendo para opaís a empilhadeira elétricahíbrida, que é utilizada nomercado nipônico há dois anos,incluindo a indústria alimentíciae de alta tecnologia, entre outrasque buscam o menor nível decontaminação ambiental.

Após o lançamento no Japão,onde já comercializou cerca de600 unidades, a Komatsuenxergou no Brasil um grandepotencial para emplacar estatecnologia, que até então nãoera comercializada fora docontinente asiático. “Somos oprimeiro país fora da Ásia areceber este equipamento”,comemora o diretor da KK, JoséStorino.

Por aqui, o segmento daindústria de alta tecnologiatambém deverá ser o maiorconsumidor do equipamento.“Deverá haver grande interessedeste setor, já que se trata deuma empilhadeira que não poluie não produz ruídos”, comentaAdelmo Moriconi, diretor daSafe Empilhadeiras (Fone: 114584.1171), locadora de empilha-deiras e primeira empresa noBrasil a adquirir o produto.

A principal característica doequipamento – disponível nasversões de 1,5 a 2,5 toneladas –

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Componentes

Vinnig apresenta novoscontroladores de motor de CA

motores CA. Esse sistema é maisbarato, trabalha em rotaçõesmais elevadas e não possuiescovas de carvão, gerandobaixa manutenção”, conta RuyPiazza Filho, diretor da Vinnig.

Ele explica que, porenquanto, a tecnologia é usadaem veículos grandes, nos quaisse pode perceber mais facilmen-te a diferença em relação à CC.“No futuro, todos os motoresserão CA, já que são muito maiseficientes”, acrescenta.

Os controladores contamcom software avançado dedireção do motor que provêcontrole suave sobre toda amargem de velocidade e torque

em todos os modos, incluindofrenagem regenerativa.

As novas famílias são:Modelo 1234, de 24 V até 300 A

e 36-48 V até 250 A; Modelo1236, de 24-36 V até 500 A, 36-48 V até 350 A e 48-80 V até300 A; e Modelo 1238, de 24-36V até 800 A, 36-48 V até 650 A ede 48-80 V até 550 A.

A Curtis é fabricante decomponentes eletrônicos paraveículos elétricos, produzindocontroladores de impulso, conta-tores, instrumentos de mediçãocomo horímetros e medidores dedescarga de baterias, chavesinterruptoras, painéis e acelera-dores, entre outros componen-tes. A empresa possui duasfabricas nos EUA e também emPorto Rico, China, Bulgária eSuíça. ●

Piazza Filho: “no futuro,todos os motores serão CA,já que são muito maiseficientes”

A Vinnig (Fone: 213979.0283) – que oferececomponentes eletrônicos

e suporte tecnológico para osusuários dos produtos fabrica-dos pela Curtis Instruments –apresenta novas famílias decontroladores de motor decorrente alternada, querepresentam a próxima geraçãoem sistemas de direção paraveículos de movimentação demateriais e industriais.

“Antigamente, só se usavacontroles de corrente contínua.De alguns anos para cá, foidesenvolvida a tecnologia decorrente alternada, quepossibilita a produção de

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Peças para empilhadeiras

SMH do Brasil passa a sechamar TVH do Brasil

Além da mudança de nome,a empresa apresenta outrasnovidades para o mercadonacional, como a entrada nossegmentos de peças para plata-formas elevatórias e rebocado-res, bem como nos mercados depaleteiras manuais e varredorasindustriais. Ainda, está trazendogarfos nas principais medidaspara empilhadeiras.

Grande destaque nestaexpansão da TVH do Brasil, avarredora SmartSweep já teveoito unidades comercializadas nopaís. Ela é mecânica e extre-mamente versátil, deve seracoplada no garfo de uma

empilhadeira, tem capacidadepara 400 kg e pode ser utilizadatanto em pisos lisos como emchãos mais ásperos, bastandoao operador optar pela escolhamais adequada.

Seguindo na esteira denovidades, para se consolidarainda mais no mercado acompanhia adquiriu um terrenode 6.850 m² em Vinhedo, naregião da Grande Campinas, SP,no qual está investindo R$ 7milhões e para o qual deverátransferir a sua sede – atual-mente localizada na cidade deSão Paulo – no primeirotrimestre de 2011.

O prédio da nova sedenacional terá um projeto degrande apelo socioambiental,algo que a empresa entendecomo primordial no mundocorporativo atual. A estruturaserá erguida nos moldes damatriz mundial e trará tecnolo-gias para conservação deenergia, reutilização de água dachuva e eliminação adequada deresíduos, entre outras.

A SmartSweep é mecânica e opera acoplada no garfo deuma empilhadeira. Tem capacidade para 400 kg e pode serutilizada tanto em pisos lisos como em chãos mais ásperos

T VH do Brasil (Fone: 113205.8555) é o novo nomeda SMH do Brasil (nome

utilizado de agosto de 2007 atéjunho de 2010), empresa queiniciou as operações no país comoIntrupa do Brasil no ano de 2001.

Apesar da alteração darazão social, a companhiacontinua utilizando no mercadonacional sua marca de produtosTotalSource, já bastanteconhecida pelo segmento depeças de empilhadeiras. Aliás,todos os produtos TVH do Brasilserão comercializados com amarca TotalSource.

O principal motivo damudança de nome, segundo odiretor-geral da empresa,Newton Santos, é a amplitude ea força que o nome TVH tem nomercado mundial. Na Américado Norte, por exemplo, mercadono qual o grupo também temforte atuação, continuará sendoutilizado, ao menos porenquanto, o nome SMH.

Para o diretor da TVH doBrasil, uma forte razão para aalteração do nome no Brasil éque a TVH oferece uma gamamuito maior de peças que a SMHdos Estados Unidos. “Em oitomeses, no Brasil, incrementamoso nosso estoque com duas milpeças (Stock Keep Units).A companhia tem disponibilidadede mais de 450 mil referências(SKU), o que nos permite umaoferta de 12 milhões de referên-cias OEM”, comenta Santos.

Com isso, a TVH do Brasil irádispor, somando CD e escritóri-os, de uma área de aproximada-mente 3.500 m² – com possibili-dade de expansão – em umgrande polo logístico, o querefletirá em grandes ganhospara a companhia, já que a atualsede tem 1.800 m² e estálocalizada na problemáticacapital paulista, onde asrestrições de circulação decaminhões têm atrapalhado avida das empresas.

Da nova estrutura, a TVH doBrasil irá atender a todo omercado brasileiro. “EscolhemosVinhedo pela proximidade comCampinas e também com SãoPaulo. Além da região ser umgrande polo industrial, se tratade um excelente centrologístico, o que nos proporciona-rá crescimento nos mercadosinterno e externo, até pelaproximidade com o Aeroporto deViracopos”, explica Santos.

Outro fator ressaltado porele, além das vantagens que acompanhia irá obter na distri-buição de mercadorias, é o fatode a região contar com mão deobra extremamente qualificadae oferecer custos operacionaismais baixos do que a capital doEstado, por diversos motivos.“Iremos inaugurar o local comcerca de 85% da capacidadeoperacional e pronto para darconta de nossa logística”,comemora o diretor-geral.

Enquanto a mudança deendereço não acontece, a TVHdo Brasil, por meio da utilizaçãoda metodologia BalancedScorecard, tem atentadobastante aos índices nos quaisprecisa mexer para se manter nocaminho certo da busca pelocrescimento.

Uma das áreas que aempresa considera de grandeimportância é o e-commerce,que hoje representa 55% dascotações e 29% das vendas nopaís. “Na companhia, em nívelmundial, estes númerosrepresentam, respectivamente,75% e 55%. Por isso, é essencialdarmos atenção especial ao e-commerce”, justifica Santos.“Estamos apostando muito noatendimento, não só em vendas,mas, principalmente, no suportepós-vendas”, completa. ●

Trê marcasVale lembrar que em 2003, a norte-americana SMH foiadquirida pelo Grupo TVH, da Bélgica. Já em 2006, osbelgas compraram a também norte-americana Intrupa.Desta forma, hoje, as três marcas – TVH, SMH e Intrupa –pertencem ao Grupo TVH. Portanto, todas elas estãodebaixo do mesmo guarda-chuva, como destaca acampanha de marketing que vem sendo realizada pelaTVH do Brasil para consolidar o novo nome.

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Empilhadeiras

UN Forklift prevêlançamentosaté o começo de 2011

Apesar de admitir que a construção deuma planta no país faz parte do planeja-mento, o diretor comercial garante queainda não há uma data prevista para queisto aconteça.

Segundo ele, a entrada da UN Forkliftno mercado brasileiro, fato que ocorreuem 2008, nos estados de São Paulo, Riode Janeiro e Minas Gerais, se deu porquea empresa identificou que havia proble-mas relacionados à área de pós-vendasde seus produtos. Desta forma, iniciousua atuação realizando treinamentos elocando máquinas.

Em seguida, ao constatar o queprecisava ser mudado, resolveu iniciar aatuação na área de vendas. Hoje, menosde um ano e meio depois, já conta com 47máquinas vendidas e 13 locadas nomercado brasileiro. Isso, segundoViveiros, sem contar pedidos queenvolvem grandes quantidades, os quaisgeralmente são encaminhados diretamen-te à fábrica, com o objetivo de reduzircustos para o cliente.

A linha de equipamentos da UN Forklifté toda montada na China. No entanto,segundo Viveiros a tecnologia empregadanas máquinas é parte européia e partejaponesa. Mesmo assim, ele ressalta queeste segmento é muito exigente quando oassunto é o pós-venda. Por isso, aempresa tem investido constantementenesta área.

Atualmente, a rede de assistênciatécnica autorizada conta com represen-tantes em São Paulo, Minas Gerais, RioGrande do Sul, Santa Catarina, Bahia(para a Região Nordeste) e Espírito Santo.Já os clientes de outros estados devementrar em contato diretamente com oescritório central, que fica em Barueri, SP.

Desde o ano passado, a empresa deorigem chinesa que já possui algunsestoques por aqui, atende a todo oterritório brasileiro, dispondo de umalinha de equipamentos composta porempilhadeiras GLP/gasolina, elétricascontrabalanceadas, diesel, trilaterais eretráteis, além de transpaleteiraselétricas. ●

Para aumentar ainda mais o seuportfólio, hoje composto porequipamentos com capacidade entre

1 e 10 toneladas, a UN Forklift (Fone: 113971.8434) deverá lançar três novasmáquinas até o primeiro trimestre dopróximo ano: a empilhadeira retrátil comelevação de até 12 metros, a trilateralselecionadora de pedidos com elevaçãolimite de 13 metros e, ainda, a empilha-deira a diesel com capacidade de cargade 16 toneladas.

Os produtos estão em fase de testesna fábrica de 133.000 m2 da empresa,localizada no polo industrial de Zhejiang,na China. Segundo o diretor comercial daUN Forklift no Brasil, Rafael Viveiros, ostestes estão sendo realizados simulandoos piores cenários possíveis para que osequipamentos possam estar preparadospara a utilização, também, em ambientesmais rústicos.

A expectativa do executivo é queesta etapa seja finalizada o quanto antese os produtos, que serão lançadossimultaneamente em todo o mundo,cheguem ao Brasil até o final deste ano,ou no mais tardar no início de 2011.

No Brasil, a empresa atua comlocação e vendas, mas também já estudaa possibilidade de ter uma fábrica.

Viveiros: apesar de a construçãode uma planta no país fazerparte do planejamento, aindanão há uma data prevista paraque isto aconteça

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Construção mecânica

Açotubo e Gerdauselam parceria paradistribuição de barrasde aço

de terceiros, permite que o cliente nãoprecise manter grandes volumes emestoque próprio e não corra risco de ter aprodução comprometida por falta deprodutos.

Ainda em termos de logística, aempresa investiu, aproximadamente,R$ 20,5 milhões na aquisição de 20 novoscaminhões somente em 2010. Com isso,hoje, a Açotubo dispõe de uma frota de32 veículos, que atendem a todas asoperações da empresa, conforme ademanda.

Questionado se este tipo de acordo éuma tendência para o segmento, Abbudcomenta que tem acompanhado nosúltimos anos uma forte consolidação dosetor de distribuição pelas usinas produto-ras. “Acreditamos ser uma tendência queempresas independentes e capitalizadas,como a Açotubo, busquem cada vez maisproximidade com as grandes usinas”,projeta. ●

C om objetivo de proporcionar aosclientes preços competitivos,qualidade e agilidade na entrega

com logística avançada, a Açotubo (Fone:0800.7732003), distribuidora de tubos ebarras de aço, fechou parceria paradistribuição de barras forjadas de açospara construção mecânica com a Gerdau(Fone: 11 3094.6500).

O acordo funciona da seguinte forma:enquanto a Gerdau é responsável pelaprodução, a Açotubo participa com o seuconhecimento de mercado na distribuiçãode aço e estrutura comercial deabrangência nacional, por meio dosestoques próprios presentes nos estadosde São Paulo, Rio de Janeiro, MinasGerais, Bahia, Paraná e Rio Grande doSul. O atendimento prioritário, aliás, érealizado nestas localidades.

Desta forma, de imediato, os clientesda Açotubo já contam com pronta entregada maioria dos produtos Gerdau paraconstrução mecânica nas bitolas entre ½”e 21” laminados, forjados e trefilados,nas qualidades SAE 1020, 1045, 4140,4340, 8620 e 8640. Se o cliente necessi-tar de outros tipos de aços para constru-ção mecânica e bitolas, a distribuidorarealiza o fornecimento mediante consulta.

O principal motivo da consolidação daparceria entre Açotubo e Gerdau, deacordo com Antonio Abbud, gerentenacional de vendas de aço da Açotubo, éa demanda de clientes consumidores deaços de construção mecânica que exigementrega rápida, garantia de qualidade erastreabilidade, sem poderem arcar comos custos de estoque de material. Porisso, somente em estoques, a Açotuboinvestiu mais de R$ 6,5 milhões.

Para a empresa, o fato de armazenaros produtos e suprir os clientes rapida-mente, por meio de um ágil programa deexpedição, que possibilita retirada emestoque e entregas nos endereçossolicitados, seja por transporte próprio ou

Abbud: “os clientes deste segmentoquerem entrega rápida, garantia dequalidade e rastreabilidade, sempoderem arcar com os custos deestoque de material”

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Tintas

Iquine investeem capacidade deexpedição earmazenagem

De acordo com ele, as construçõesdo galpão e dos dois depósitos naplanta pernambucana, somadas aosdois galpões de expedições inaugura-dos no ano passado, irão garantir opleno cumprimento das demandasprevistas pela Iquine até 2012. Alémdisso, a expedição irá contar comestruturas porta-paletes, empilhadei-ras de última geração e sistemade gerenciamento WMS através decoletores de radiofrequência.

Segundo Souza, um dos primeirosinvestimentos foi na implantação doTMS para gerenciar as entregas dosprodutos. “Por meio desta solução,poderemos medir com mais precisão aperformance das transportadoras quefazem as entregas dos nossosprodutos, garantindo o abastecimentodos revendedores de forma maisrápida e eficiente, além de conseguir-mos reduzir custos de transporte”,comemora.

A Iquine entende que a logística éum grande diferencial competitivo. Porisso, acredita que a manutenção de umbom atendimento aos clientes,atrelado a uma gestão internaeficiente, irá garantir um crescimentosustentável. “As mudanças estão emperfeita sintonia com o aumento dacapacidade produtiva e atendem àsdemandas dos 18 estados das regiõesNorte, Nordeste e Sudeste onde aIquine está presente”, assegura odiretor financeiro e de logística.

Por falar em abrangência geográfi-ca de atendimento, já que almejafortalecer suas operações na RegiãoSudeste do país, como parte do planode expansão da capacidade deprodução, a Iquine investiu aproxima-damente R$ 5,5 milhões em uma novaplanta em Serra, ES, onde pretendeproduzir 2,2 milhões de litros de tintapor mês. ●

T endo em vista expedir anualmentecerca de 80 milhões de litros deseus produtos, a indústria de tintas

Iquine (Fone: 0800.9709089) estárealizando uma série de investimentosem infraestrutura, tecnologia e RecursosHumanos. A área de logística tambémestá recebendo atenção especial e sendoredesenhada para suportar as operações.

Para atender ao crescimento atual edos próximos anos da demanda portintas no mercado nacional, a empresapretende aumentar em mais de 40% asua capacidade produtiva, até atingir umvolume mensal de produção de mais de10 milhões de litros de tinta.

Para isto, em sua planta localizadaem Jaboatão dos Guararapes, PE,está construindo um galpão de expedi-ção com área de 2.500 m² e doisdepósitos para almoxarifado de 1.125m². Rinaldo de Oliveira Souza, diretorfinanceiro e de logística da empresa, dizque as principais mudanças estãorelacionadas ao aumento da capacidadede expedição e armazenagem em 85%,justamente para que seja possívelexpedir os 80 milhões de litros por ano.

Souza: “a expedição irá contar comestruturas porta-paletes, empilha-deiras de última geração e sistemade gerenciamento WMS através decoletores de radiofrequência”

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Argentina

Logweb e ILOG marcampresença na Expo Logisti-K

250 expositores que apresenta-ram novas tecnologias nas áreasde transporte, equipamentospara movimentação de materiais,acessórios, sistemas de armaze-nagem, soluções para manuseiode carga, softwares de auto-mação e embalagem, entreoutras relacionadas à logística.

De acordo com estimativa daorganização, que ainda nãodivulgou números oficiais, a ExpoLogisti-K, que na edição anterior,em 2008, teve cerca de 18 milvisitantes, neste ano recebeu umpúblico de mais de 20 milpessoas. Em meio aos milharesde visitantes estavam profissio-nais das indústrias de cosméti-cos, farmacêutica, automotiva,alimentícia, metalúrgica,mineradora, petrolífera e empre-sas de logística e transporte.

Fabia Helena Pereira, vice-presidente e diretora-executivado ILOG – Instituto Logweb deLogística e Supply Chain, estevepresente ao evento e afirma que a

condição portuária da Argentinafavorece o desenvolvimentologístico local e já se observa issopelo entorno do Porto de BuenosAires, que vem sendo ocupadopelas empresas prestadoras deserviços logísticos.

Segundo Fabia, em paralelo àfeira, a ARLOG – AssociaçãoArgentina de Logística Empresa-ria realizou um ciclo de conferên-cias, tratando, entre outros, deassuntos como: a incidência dalogística no desempenho daspequenas e médias empresas,investimentos em parqueslogísticos, cases na indústriafarmacêutica, produtividade ecustos em operações logísticas.

Além disso, a diretora-executiva do ILOG ressalta quefoi perceptível a grande a presen-ça de brasileiros na Expo Logisti-K. “Há diversas possibilidades deserem concretizados negóciosentre os países”, projeta.

Valéria Lima, diretora-executiva da Logweb Editora,

O rganizada pela Expotrade,foi realizada, no período de10 a 13 de agosto último,

na La Rural Predio Ferial BuenosAires, na Argentina, a nonaedição da Exposición Internacio-nal de Logística y Movimiento deMercaderías – Expo Logísti-K2010, considerada uma dasprincipais fontes para a troca deinformações e compartilhamentode experiências entre os profissio-nais de logística, principalmenteda América do Sul.

Segundo a organização doevento, a exposição é defundamental importância para odesenvolvimento logístico e detransportes da Argentina, por setratar de um ponto de encontroentre expositores nacionais einternacionais e, consequente-mente, uma oportunidade para acriação de uma forte base decontatos, sobretudo no mercadolatino-americano.

Bem abrangente, a ExpoLogisti-K contou com mais de

que também marcou presença,entende que a Expo Logisti-K éum evento importante não sópara a Argentina, mas tambémpara toda a América Latina.Ela relata, também, que a feiracontou com a participação dasmais importantes empresas dosegmento e o congresso,realizado em paralelo, discutiutemas relevantes, com destaqueespecial para o resultado de umestudo local que foi apresentado.

“Antes de viajar para visitar aexposição, eu fiz uma brevepesquisa junto ao público domesmo segmento aqui no Brasil,e o que pude apurar, com unani-midade, é que existe grandeinteresse pelo mercado argentino”,revela Valéria. “Acredito que napróxima edição da feira, em 2012,teremos mais fabricantesbrasileiros expondo seus produtos.Com certeza, a Logweb estará lánovamente para apoiar esseimportante acontecimento”,acrescenta, aproveitando, nasequência, para parabenizar osorganizadores e realizadores daedição deste ano.

Supply Chain SummitNo segundo dia de evento,

simultaneamente à exposição, noauditório da ARLOG, aconteceu olançamento oficial do relatóriofinal do estudo ao qual Valéria serefere, o Supply Chain Summit2009, produzido e promovido pelaExpotrade e que é uma espécie deraio-x do atual cenário logístico ede gestão de cadeias de abasteci-mento da Argentina, tendo comobase um estudo abrangente,seguido da análise dos resultadosobtidos e discussões comfornecedores de equipamentos eprestadores de serviços logísticos.O trabalho contou com a participa-ção de cerca de 180 profissionaisdo setor.

Além de representantes daARLOG, estiveram presentes nacerimônia de apresentação doestudo, membros de entidadescomo CEDOL – Câmara Empresa-rial de Operadores Logísticos, ALL– Associação Latinoamericana deLogística, MHIA – MaterialHandling Industry of America eCentro de Navegação, além deempresas como a Gefco e oCorreio Argentino, entre outras. ●

A feira contou com mais de 250 expositores, que apresentaram novas tecnologias

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Estruturas

Mezaninos: aproveitandobem o pé-direitoEstes sistemas, muito utilizados sobre as docas e como área de estocagem e separação, otimizam osespaços verticais antes dedicados somente à movimentação de carga sem utilização da alturadisponível, eliminando a necessidade de ampliação do espaço físico existente.

da Bertolini Sistemas de Armaze-nagem (Fone: 54 2102.4999),explicam que os mezaninoscolocados dentro dos Centros deDistribuição são usados comoárea de escritório sobre asdocas; área de estocagem eseparação, dedicada a produtosespecíficos, normalmente depequeno porte; e para suportede máquinas e equipamentos demovimentação, como esteirastransportadoras. “Também sãomuito utilizados sobre as docas,por otimizar os espaços verticaisantes dedicados somente àmovimentação de carga semutilização da altura disponível”,acrescentam.

Segundo eles, visto que aárea de docas é um local ondenormalmente o pé-direito não éutilizado, o mezanino cumpre seuobjetivo, que é de otimizar a áreaconstruída onde o pé-direitopermite. “A crescente demandapor sistemas automatizados temlevado ao melhor aproveitamentodo espaço vertical, sem necessi-dade de ampliação do espaçofísico existente”, dizem Franciscoe Pasquali.

Concorda com eles FlávioPiccinin, gerente operacional daIsma (Fone: 0800 554762).“O acesso de pessoas é restrito eé pouco necessário elevá-las,não causando transtornos

operacionais”, opina.De acordo com o profissional,

os mezaninos estão sendo muitoutilizados como subestruturaspara equipamentos de automação(transportadores, balanças,scanners, etc.).

Por sua vez, Luis EduardoNeves, encarregado de projetosda Longa Industrial (Fone: 153262.8100), diz que estes equipa-mentos aumentam a área dearmazenagem manual, duplicandoa área verticalmente. “Sãorápidos de montar e apresentamfacilidade na adequação dasdivisórias dos escritórios.”

Finalizando este tópico, PauloJosé Ribeiro do Vale, gerente de

Sistema em plataforma livreou montado sobre pilares,estanterias ou porta-

paletes, o mezanino é umaestrutura usada para estocagemou operação, permitindo omovimento de pessoas eequipamentos embaixo dele,podendo ser suportado pelaprópria estrutura de aço eacoplado a uma escada.

Segundo Flavio dos SantosMiranda, diretor comercial daAltamira Indústria Metalúrgica(Fone: 11 2095.2855), a opçãopor uma estrutura de mezanino ésempre bem-vinda dentro deuma empresa, principalmenteem locais com pé-direito alto aser aproveitado. É aplicado emescritórios, estoque de produtosacabados e semi-acabados, etc.“Não há, ainda, a necessidadede constar em planta junto aprefeituras como área construída,pois se trata de estrutura total-mente desmontável”, destaca.

Já Francisco Bertolini,gerente comercial, e LucasPasquali, da área de engenharia

O mezanino metálico é construído e montado de forma modular, o que facilita sua monta-gem e possibilita um melhor aproveitamento do pé-direito disponível

O aço utilizado apresentacaracterísticas estruturais

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negócios da Águia Sistemas deArmazenagem (Fone: 423220.2666), lembra que omezanino metálico é construído emontado de forma modular, o quefacilita sua montagem e possibili-ta um melhor aproveitamento dopé-direito disponível. Pode serutilizado para armazenagem demateriais ou para áreas detrabalho (salas em gerais), e édimensionado com base nasobrecarga necessária eutilização. “As suas aplicaçõesincluem: verticalização de umaárea de pinking/armazenagem;utilização do espaço vertical seminterferência na parte inferior (porexemplo, área de docas); melhoraproveitamento de espaçovertical; agrupamento de umaárea de pinking; subdivisãovertical por tipo de produtos demaior giro (por exemplo, curva A,B e C.); segregar uma determina-da área na vertical com controlede acesso (produtos de altovalor); e aumento da área útildentro da mesma infraestrutura”,diz Ribeiro do Vale.

Matéria-primaSobre a qualidade da matéria-

prima usada na fabricação dosmezaninos, Francisco e Pasquali,da Bertolini, dizem que ofabricante deve ter uma equipe deengenharia para projetar,dimensionar e acompanhar a

execução do mezanino. De acordocom eles, ARTs – Anotações deResponsabilidade Técnica eMemoriais podem assegurar quea estrutura passou por critériosde engenharia, o que eleva asua garantia.

“O cliente deve exigir decada fornecedor a especificaçãoe a documentação das matérias-primas utilizadas, além dedemonstrar sua experiênciapregressa na montagem desuperestruturas, pois há nomercado empresas que nãopossuem a qualificação exigida”,declara Miranda, da Altamira.O aço utilizado para a construçãototal da estrutura em mezaninoda empresa é o ASTM A570G45, aço estrutural, classificadoe certificado dentro dos padrões

internacionais de qualidade.A Isma também utiliza aço

com características estruturaisindicadas para aplicações dessetipo, que oferece maior segurançaao construtor e ao usuário.

Segundo o gerente operacio-nal da companhia, o uso de umamatéria-prima inadequada aodimensionamento da estruturapode causar acidentes. Por isso,é muito importante solicitar aofabricante, no mínimo, uma ARTpelo projeto, construção emontagem do mezanino.“É muito difícil para um leigodizer se o material utilizado éadequado, porém, com uma ARTdevidamente preenchida, casohaja um problema, fica umpouco mais fácil denominar osresponsáveis”, expõe Piccinin.

De acordo com Neves, daLonga, o ideal é que as estruturasde mezanino sejam feitas de açoqualificado estrutural e/oulaminados. Para o piso na áreade armazenagem, o ideal é opiso metálico, e, para escritórios,placas piso wall. “Nossamatéria-prima vem da usina, etodo o material é classificado”,afirma o profissional. Ele diz queo uso de uma matéria-primainadequada pode provocarbalanço indesejável, corrosão epeso excessivo, já que é precisomais aço para compensar suaresistência, além de causar defor-mações com a utilização contínua.

Para saber se o fabricantedo mezanino utiliza a matéria-prima adequada, Neves aconse-lha solicitar memorial de cálculoe certificado de garantia dausina do material.

Para o gerente de negóciosda Águia, no mercado há váriostipos de aço, porém, a normaABNT indica a utilização de açoestrutural dimensionado para acapacidade de carga especifica-da. “O uso de uma matéria-prima inadequada pode provocaracidentes, desmoronamento,desnivelamento e limitação douso. E, para saber se o fabricantedo mezanino utiliza a matéria-prima adequada, é através dememorial de cálculo do projetocom especificação dos perfis etipo de aço utilizado”, finalizaRibeiro do Vale. ●

Mezaninos aumentam a área de armazenagem manual e apre-sentam facilidade na adequação das divisórias dos escritórios

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Kanban

Sistema Psiu Log agilizalogística de produção

exibidos no painel e só são apagadosquando o supervisor aperta o botão notransmissor da célula que o acionou, o quecolabora para garantir o atendimento detodas as solicitações.

Outro grande diferencial é o forneci-mento do Relatório de Tempos de Atendi-mento, que informa a hora do chamado edo atendimento, além de quantos segundosforam gastos de um para outro.

CaseA fabricante de rolamentos SKF foi a

primeira cliente do Psiu Log, adquirindo 35transmissores para otimizar o trabalho doabastecedor de componentes, que leva omaterial para a linha de produção. “Quandoo material acaba, é preciso repor. O sistemautilizado atualmente é o milk-run, mas coma nova solução de kanban eletrônico, queem breve será instalada, o profissional nãovai precisar mais se deslocar até o localpara checar, ele verá pelo painel onde e oque é preciso abastecer”, conta Eric Pacheco,engenheiro de melhoria contínua da SKF.

Segundo ele, foi preciso customizar asolução para atender às necessidades daempresa, por exemplo, mudar o sistemanumérico para alfanumérico e criar umaparelho mais robusto para atuar emambiente industrial. Também foramdesenvolvidos repetidores para o sinalchegar corretamente, mesmo a longasdistâncias. ●

Alogística na área industrial pode serconsiderada problemática pelo nívelde ruído, que interfere na comunica-

ção entre as diversas áreas, como dereposição de peças, controle de qualidadee supervisão técnica.

Foi daí que José Rubens Almeida,proprietário da Casa do Instalador, adaptouo Psiu Garçom – sistema de comunicaçãovisual criado por ele para agilizar e aprimo-rar o atendimento em estabelecimentosligados ao ramo de alimentos – para osegmento logístico, desenvolvendo o PsiuLog (Fone: 11 2737.7687), cujo objetivoprincipal é agilizar a logística de produção.“Máquina de produção parada é prejuízo,e peça acabada na linha de produção édinheiro parado”, afirma.

O uso do Psiu Log no setor industrial ébaseado no mesmo princípio que justificao crescimento da aplicação do sistema emdiversos setores, como bares, restauran-tes, padarias, clínicas de repouso, clínicasde estética, entre outros. “O Psiu agiliza acomunicação e as etapas que envolvem otrabalho de cada um destes locais, deacordo com suas peculiaridades, proporcio-nando não só aumento na produtividade,mas, também, um melhor atendimento,gerando, assim, um grau de satisfaçãoelevado para todos os envolvidos noprocesso”, explica.

A tecnologia utilizada pelo Psiu Log é amesma do Psiu Garçom: através de umsistema de radiofrequência e painel deLEDs totalmente sem fio, os setores ecélulas de produção estarão sempre emcontato com os supervisores. No caso dasindústrias, um display é instalado em umlocal facilmente visualizado pelos responsá-veis que serão chamados e os transmissoresposicionados nas células de produção ouentregues aos seus respectivos operadores.

Com o uso dos transmissores, quepodem conter dois ou mais botões, ooperador de cada célula tem a opção de,com o primeiro botão, chamar o Controlede Qualidade para a conferência domaterial já produzido e, com o segundo,acionar uma empilhadeira para a retiradados produtos, sem a necessidade de sair desua célula e interromper seu trabalho.A cada chamado, que também emite umsom agudo, os números das células são

Almeida: “máquina de produçãoparada é prejuízo, e peça acabada nalinha de produção é dinheiro parado”

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Segurança

ServiceBank utiliza WMSpara rastrear documentos

na busca de parceiros e fornecedoresestratégicos. “Sobretudo no desenvolvimen-to de um sistema de ponta que estivesseaderente à entrega dos diferenciaiscompetitivos e recursos tecnológicospresentes na proposta de valor”, acrescenta.

A ServiceBank contratou a Alcis –empresa brasileira especialista emsistemas para o gerenciamento completo dearmazéns –, adquirindo um software quepermite controles rígidos e apresenta umalto nível de detalhes.

Para a implantação, a ServiceBankpassou por uma curva de aprendizadoacentuada pelo fato de adaptar um sistemalargamente empregado na gestão delogística de alta complexidade às necessi-dades no segmento de gestão dedocumentos, além de modelar o softwareao perfil operacional pretendido.

A solução proporcionou ao cliente:

❏ Visão abrangente de todas as etapasdas operações;

❏ Rastreabilidade total do estoque físico;

❏ Aumento da acuracidade nogerenciamento dos documentos;

❏ Disponibilidade de informação emtempo real;

❏ Rapidez nas consultas dos documentosfísicos e digitais;

❏ Redução nos prazos de processamentodos documentos;

❏ Classificação dos processos e preserva-ção das informações visando ao futuroda organização;

❏ Velocidade e precisão na localizaçãodos documentos com ilimitadaspossibilidades para indexação;

❏ Com a terceirização, racionalização dosprocessos de trabalho, pessoas, espaçofísico e recursos financeiros.

De acordo com Cruz, os próximos

passos do projeto são potencializar o uso dosoftware em seus diferentes módulos efuncionalidades e integração com sistemalegado da empresa (ex: ERP), objetivandouma utilização em nível corporativo. ●

F ornecedora de serviços para omercado financeiro, a ServiceBank(Fone: 11 3627.8100) está oferecendo

ao mercado de gestão de documentos umaproposta de valor diferenciada: o foco nagestão integral da informação do cliente.A empresa já atua com Itaú-Unibanco,Bradesco, Grupo Santander Brasil, Citibank,Banco Safra, BV Financeira, MagazineLuiza, Banco Schahin, Banco Daycoval,Camargo Correa, Pirelli,Demarest&Almeida Advogados, Grupo Pãode Açúcar, Sol Meliá Hotéis&Resort eTicket, entre outros.

“O nosso modelo de gestão dedocumentos foi concebido já considerandoalguns diferenciais de mercado, entre eleso uso do sistema WMS, que oferecegrande rastreabilidade de todos osdocumentos”, conta Pablo FernandesGonçalves e Cruz, diretor comercial daServiceBank.

Ele diz que a preocupação em oferecerum produto diferenciado se fez presenteem todas as etapas da concepção doprojeto, na análise das necessidades dosetor, na melhor definição do modelooperacional e sistêmico, na estruturação doCentro de Gestão de Documentos (CGD) e

Cruz: “o nosso modelo de gestãode documentos foi concebido jáconsiderando alguns diferenciaisde mercado, entre eles o uso dosistema WMS”

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Da esquerda para a direita, Chaves e Sack: “nossotrabalho compreende análise, consultoria, projeto,fornecimento, operação e manutenção mensal”

Segurança eletrônica

Gocil TP esperafaturamento acimados R$ 100 mi nospróximos anos

A segurança é fator estratégico em qualquer empresa,principalmente quando envolve logística de cargas.E são, justamente, a segurança eletrônica e a automação

predial as especialidades da Gocil TP Security (Fone: 11 3528.9050), empresa de atuação nacional que espera nos próximosanos obter faturamento acima dos R$ 100 milhões anuais.

Foi com o objetivo de oferecer soluções completas na áreaque a Gocil, atuante no setor de soluções de segurança, e a TP,que também oferece soluções para segurança e automação, sefundiram no começo deste ano.

“Hoje dá para se falar em uma cadeia quando o assunto ésegurança, inclusive, companhias criaram diretorias de segurançapara tratar do setor, que envolve um conjunto de elementos,como monitoramento, segurança física e seguro da mercadoria,além da integração da tecnologia com a parte humana”, explicaAlexandre Chaves e Fabio Sackara, diretores da Gocil TP.

Segundo eles, o ladrão na área de logística é altamenteespecializado, e o mercado acaba contratando amadores paracuidar da segurança, não preparados para as situações derisco. “Nosso trabalho compreende análise, consultoria,projeto, fornecimento (locação ou venda), operação e manuten-ção mensal. Além disso, dispomos de central 24 horas paramonitoramento dos alarmes, imagens e telemetria”, contamChaves e Sack, acrescentando como um diferencial o CallCenter, que possibilita um pronto-atendimento aos clientes.

No setor de logística, a empresa opera com as seguintesempresas: AGV, Cragea, McLane, Columbia, Metropolitan, Luft,Katoen Natie, Toniato e Wilson, Sons, entre outros. ●

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ILOG

Gestão de contratos de locação deempilhadeiras é tema de reunião

julho último, foi feita umaapresentação, pelo escritórioGuerra Batista, da gestão decontratos de locação, um dosprincipais problemas apontadospelas empresas do segmento.

Eduardo Guerra apresentouo sistema de gestão decontratos de locação oferecidopelo escritório, tendo iniciado aapresentação pela importânciade se ter um escritórioespecializado para gerir essescontratos, “já que a advocaciase responsabiliza por questõescomo envio e cobrança deassinatura e tudo o que envolvea gestão dos contratos, semque haja lacunas na relação do

contratado com o contratante”.Após amplo debate, os

participantes expuseram aoadvogado do Guerra Batista osentraves enfrentados atualmen-te pelos locadores. E, dandosequência à reunião, o represen-tante da Porto Seguro levantou ahipótese de serem criadosseguros em grupo para osegmento.

Em seguida, Fabia HelenaPereira, diretora-executiva doILOG, falou aos participantesacerca do manual de boaspráticas para o setor, que deveráestar pronto até o final desteano e trará como conteúdo umasérie de orientações para

utilização, manutenção, preven-ção de acidente e conduta comas empilhadeiras e demaisequipamentos relacionados.Ainda, ficou acertado que o ILOGformulará uma proposta para umpool de gestão dos contratos parao qual os associados daentidade terão valordiferenciado.

As reuniões são abertaspara sócios e não sócios doinstituto. Mais informaçõessobre as atividades do ILOGpodem ser obtidas com adiretora-executiva da entidadeatravés do [email protected] ou do telefone11 2936.9918. ●

Em 18 de agosto último, nasede do ILOG – InstitutoLogweb de Logística e

Supply Chain (Fone: 112936.9918) em São Paulo, SP,aconteceu a terceira reunião doGrupo Operacional de Empilha-deiras (Fabricantes e Locadores),Baterias e Carregadores, Peçase Acessórios.

Estiveram presentesrepresentantes da Aesa, Byg,Prest Bater, Movelev, Logiserv eExide, bem como do escritóriode advocacia Guerra BatistaAssociados, da seguradora PortoSeguro e do ILOG.

Na ocasião, conforme tratadona reunião anterior, realizada em

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Empilhadeiras

Locação: como calcular aviabilidade econômicaDepois de analisadas as vantagens e desvantagens da locação e da compra de empilhadeiras,entrevistados ensinam como calcular se o cliente obterá o retorno financeiro esperado de umdeterminado dispêndio de capital.

ções preventivas durante toda avida do equipamento e possíveiscorretivas após dois anos.“Unindo as baixas manutençõesàs facilidades de pagamento vialeasing, torna-se uma opçãomais viável nas operaçõesmenos agressivas”, acrescenta.Para Cristiano Marques, gerentede máquinas da AGM Logística(Fone: 21 3043.0500), primeira-

mente devem ser analisadosalguns fatores importantesantes de se optar em comprar.Vale a pena se perguntar: “seráque estamos dispostos a assumircustos para manutenção dadisponibilidade da frota?” Comocustos de manutenção estãoestrutura para gerenciamento damanutenção, reposição depeças, capital humano e treina-

mentos, além da necessidade dese reverter parte do capitalinvestido em custos diretos eindiretos para esta finalidade.

Outra questão importante aser considerada para compra,ainda segundo o profissional, éa depreciação dos equipamen-tos. “Ter conhecimento do valorde pós-venda é de extremaimportância, pois são equipa-

Empilhadeiras: é melhor locarou comprar? Como calculara viabilidade econômica?

Representantes do setorrespondem a estas perguntasnesta matéria especial darevista Logweb.

Locação x compra“Na locação, o cliente não

se preocupa com os equipamen-tos, pois a empresa locadoratem total responsabilidade pelobom funcionamento dasmáquinas”, explica José RobertoRoque, supervisor de rental daAesa Empilhadeiras (Fone: 113488.1466).

Segundo ele, com a locaçãoas empresas experienciam obaixo tempo de parada porquebra, não se faz necessáriomanter estoque de peças dereposição, assim como mecânicospara realizar as manutenções,além de terem vantagenstributárias pela modalidadelocação. Concorda com eleMarcelo Yamamoto, gerente daSDO Comércio Importação eLocação de Equipamentos (Fone:19 3256.2800). Quanto à compra,este último declara: “ela secontrapõe a tudo isso, além dorisco de parada de operação porquebra importante doequipamento”.

Falando da compra, Roque,da Aesa, diz que ela é indicadaquando o cliente tem operaçõesesporádicas que exigemempilhadeira – desta forma, ocusto com manutenção acabasendo reduzido. Os custos serãobasicamente com as manuten-

A decisão por comprar ou alugar uma empilhadeira não pode ser tomada combase em argumentos que as empresas de locação ou venda de empilhadeirasusam, sem uma análise mais profunda

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mentos que têm uma elevadataxa de depreciação a médioprazo. Obviamente, este prazodependerá das condições deuso, às quais estão ou foramsubmetidos os equipamentos.O somatório destes fatores farádiferença no momento dasubstituição”, declara, acrescen-tando que, por se tratar dedespesa operacional, o custocom locação é dedutível doImposto de Renda.

Em relação à locação,Marques diz que o problema dese manter a disponibilidade dosequipamentos passa a ser daempresa contratada. Assim,para ele, ao confiar o negócio aquem tem know-how, o esforçomaior será exclusivamente emgerenciar o contrato de locação,fazendo constar no mesmocláusulas da obrigatoriedade demanutenções preventivas comtroca de peças e a substituiçãodos equipamentos a partir de umdeterminado período, que tam-bém dependerá das condições deaplicação e do local de operação.

“Com esta análise, à primeiravista, locar torna-se muito maisatrativo que comprar, porém, oobjetivo final do negócio, quanti-dade de equipamentos e tipo demovimentação, entre outros, éque vai definir qual será a suamelhor opção”, avalia o gerentede máquinas da AGM Logística.

De acordo com AndréKassardjian, diretor comercial daAlphaquip (Fone: 11 4198.3553),a decisão de comprar ou alugardeve ser precedida por umaanálise técnica, econômica efinanceira, comparando-se osmais diversos fatores envolvidosem cada opção, inclusive osaspectos tributários da opera-ção. Ele diz que o aluguel é umaprática que visa ao aumento daprodutividade e qualidade, aliadoà redução de custo. Sua opçãocresce favoravelmente em razão

da quantidade de empilhadeirasnecessárias para a operação docliente.

“Pela nossa experiência,podemos afirmar que a partir detrês ou quatro máquinas é maisconveniente alugar. A adminis-tração de uma frota grande émais complexa, principalmentequando envolve diversos tiposde máquinas, com a necessida-de de manter um estoquediversificado de peças dereposição e efetuar corretamen-te as manutenções preventivas ecorretivas”, expõe.

Kassardjian conta que umamáquina parada pode represen-tar um grande prejuízo para aoperação da empresa, poisexistem casos em que oconserto do equipamentodemora alguns dias.

“Para equipamentos aluga-dos, a solução é muito maisrápida, pois o locador possui umestoque de peças adequado,mão de obra disponível imediata-mente e pode, em muitos casos,substituir imediatamente aempilhadeira com defeito.A rápida reposição de umaempilhadeira parada pode ser

negociada e contratada entre aspartes ou, ainda, o locador podedeixar uma ou mais máquinascomo reserva no cliente para areposição imediata por eventualparada”, explica.

Tendo como base a viabili-dade econômica, GuilhermeGomes Martinez, gerentecomercial de empilhadeirasHyundai da Brasil Máquinas(Fone: 11 2137.4200), acreditaque seja mais vantajoso locar doque comprar, devido às altastaxas de juros praticadas nomercado, que influenciamdiretamente na aquisição dequalquer bem de capital.

Na opinião de GuilhermeAntunes, gerente comercialrental da Commat Comércio deMáquinas (Fone: 11 2808.3333),o principal atrativo para locaçãode empilhadeira é ter a garantiade que, a um custo fixo mensal,o cliente terá o equipamentodisponível para utilização nomínimo 95% de seu tempo, semque ele tenha que se preocuparcom mão de obra de manuten-ção, peças de reposição epneus/rodas. “No caso dacompra, a principal vantagem

seria financeira, levando-se emconsideração a possibilidade dese ter um custo médio menor,dependendo da operação,quantidade de máquinas,disponibilidade de recursos demão de obra de manutenção epeças de reposição”, declara.

“Locar é vantajoso quandovocê tem uma grande quantida-de ou baixa qualidade deequipamentos que demandemmecânicos, ajudantes, estoquede peças e equipamentosinoperantes. Nestes casos émuito vantajoso locar, pois vocêvai focar em sua atividade fim edeixar para a locadora todos osproblemas inerentes aosequipamentos”, diz CarlosFernandes, diretor comercial daCoparts Máquinas e Equipamen-tos (Fone: 11 2633.4000).

Segundo ele, comprar émais vantajoso quando se temum número reduzido de equipa-mentos, podendo contratarempresas para a manutençãopreventiva e corretiva e ofornecimento de peças, gerandoum baixo custo operacional.

Para Luiz Henrique Camargo,gerente de suporte ao produtoda Dabo Clark Material HandlingCompany (Fone: 19 3856.9050),a locação tem a viabilidade deser ajustada conforme anecessidade da operação, ouseja, o contrato de locaçãodevidamente balanceadopermite ao contratante aumen-tar ou diminuir a frota de acordocom as demandas.

“Já a compra tem a vanta-gem de permitir maior flexibili-dade do equipamento nas váriasatividades da operação, além deviabilizar a gestão da frotaatravés de controles de disponi-bilidade e custos de manuten-ção”, declara.

Segundo análise de DeniseSilva, gerente comercial daJungheinrich Lift Truck (Fone: 11

Fabiana, da Still: “diferenteda locação, na compra ocliente não possui um customensal fixo”

Yamamoto, da SDO: cadaempresa possui suas particu-laridades na hora de apro-priar despesas e receitas

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Vantagensda Locação

➥ A manutenção e o investi-mento são de responsabili-dade do locador;

➥ Não há necessidade decapital próprio ou decaptação de recursosexternos;

➥ Alta disponibilidade doequipamento;

➥ Maior flexibilidade noincremento de máquinas;

➥ Troca de investimento pordespesa planejada;

➥ Maior disponibilidade emregimes de três turnos detrabalho;

➥ O cliente foca no seu corebussines;

➥ Menor custo operacional;

➥ Elasticidade e flexibilidadena troca/substituição doequipamento, conformedemanda, ou seja, oequipamento pode serdevolvido caso haja quedana produção ou pode sersolicitado um número maiorde máquinas caso omercado esteja aquecido;

➥ Alteração do layout demovimentação: é possívelsolicitar configurações demáquinas que lhe atendammais rapidamente;

➥ Para empresas que declaramIR por lucro real, esta contapode ser jogada comodespesa;

➥ Não existem diferençastributárias a serem pagas;

➥ Locação só é cobrada com amáquina disponível;

➥ Comunicação direta com ofornecedor para solucionarqualquer problema;

➥ Como regra, existe um prazopara solução do problema ecaso não seja feita, olocador deverá disponibilizaroutra máquina;

➥ Muitos contratos são pagosconforme produtividade oudisponibilidade da máquina;

Vantagensda Compra

➥ Quando os custos demanutenção são bemgerenciados;

➥ Maior controle sobre o ativo;

➥ Disponibilidade de créditode baixo custo paraaquisição;

➥ A quantidade de ativos naempresa será maior, gerandomaior garantia a fornecedo-res ou bancos;

➥ A máquina é aquisiçãoprópria, portanto, não sedepende de outro, comexceção da prestação deserviços de manutenção.

➥ Busca contínua demelhorias, pois quantomaior for o investimento dolocador em treinamento dosprofissionais da operação,maior será seu lucro;

➥ Não há necessidade demanter estoque de peças eequipe técnica;

➥ A empresa usuária saberá,sem surpresas, quantocustam seus equipamentosao longo do tempo;

➥ Há garantias de fornecimen-to de equipamentosmodernos e com tecnologiade última geração, traduzin-do-se em produtividade parao negócio;

➥ Há garantia de que osequipamentos atendem àsnormas de segurança, pois aassistência técnica é feitacom peças de reposiçãooriginais e mão de obratreinada pelo própriofabricante;

➥ Menor custo indireto comcompras e estoque depeças, assistência técnica,manutenção de baterias ecarregadores;

➥ Incentivos fiscais.

Fontes: Auxter, Brasil Máquinas, Byg Transequip e Retrak

4815.8209), a decisão porcomprar ou alugar uma empilha-deira não pode ser tomada combase em argumentos que asempresas de locação ou vendade empilhadeiras usam, semuma análise mais profunda,principalmente junto com o setorcontábil e financeiro do cliente.

“Independente da decisãosobre compra ou locação deempilhadeiras, precisam seranalisados detalhadamentetodos os pontos dos fornecedo-res, como, por exemplo, a origemdos equipamentos (fabricante),como atuam essas empresas naárea de serviços e assistênciatécnica, o treinamento dostécnicos, qualidade dos serviçosexecutados e, principalmente,suporte dos fabricantes no casode empresas multimarcas”, conta.

Para ela, talvez uma boaopção seja analisar a estruturadessas empresas, não só visitan-do as instalações, mas avaliandoa capacidade de crescimento decada uma delas e verificandoaté que ponto elas podem acom-panhar o crescimento do cliente.

Outro ponto importanteexposto por Denise é a certezada aplicação de cada equipa-mento. “Se existem dúvidas comrelação à real necessidade, ouainda sobre o que a sua empresapretende fazer amanhã, talvezseja melhor optar por umcontrato de locação, onde existe,ou pode existir, a previsão deuma certa flexibilidade paraotimização da frota em umdeterminado período.”

Nesses casos, a Jungheinrichrecomenda que as empresastrabalhem mais com consultorestécnicos do que com vendedoresde equipamentos, pois estesprofissionais são os reaisconhecedores dos equipamentose podem orientar e indicar asmelhores opções e definir amelhor operação.

Denise lembra que as empi-lhadeiras e transpaleteiras sãoequipamentos que auxiliam asempresas a entregarem seusprodutos aos seus clientes, nãosão apenas um veículo industrial,fazem parte do processo devenda e às vezes até do proces-so produtivo de cada cliente e,nesses casos, o mais importanteé analisar não só o preço dalocação, mas o que esse contratoprevê em termos de disponibili-dade, tempo de resposta,substituição da frota, etc.

Se a opção for compra dosequipamentos, a profissional dizque é necessário verificar não sóo custo de aquisição, mastambém o consumo de energia,custo de combustível (gás oueletricidade), tempo de paradapara manutenções, frequênciadessas manutenções, valor domercado após 5 ou 10 anos, aprodutividade que essa máquinaoferece, entre outros. “É possívelse ter o mesmo nível de disponi-bilidade de um contrato delocação comprando equipamen-tos, desde que a compra tenhasuporte de um contrato demanutenção que abranja todas asnecessidades e particularidadesde sua operação. Na alternativade compras é possível que umcontrato full service dê a mesmasegurança para a operaçãoquanto um contrato de locação,desde que este preveja anecessidade com relação àdisponibilidade”, declara.

A profissional consideradifícil orientar qual a melhordecisão, compra ou locação,mas diz que no caso da locaçãode equipamentos, o cliente deveentender que está contratando adisponibilidade destes equipa-mentos em operação por umperíodo de tempo. O que conta épor quanto tempo ele consegueutilizar a máquina sem sepreocupar com as manutençõespreventivas e corretivas, comprade peças, etc. “Isso deve ocorrer

Camargo, da Dabo Clark:decisão entre locação ecompra deve ser precedidade análise das condiçõesda operação

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por conta do fornecedor, quedeverá apresentar um plano demanutenção e ações para que oequipamento não pare durante operíodo em que deve estar emoperação.” No caso de compra,Denise diz que a empresatambém deverá analisar estesquesitos, no entanto, precisasaber contabilmente como aempresa dele se posiciona.“Ter ativos pode ser umadecisão estratégica, e nãoapenas financeira e contábil.”

Fabiana Souza Cinto, supervi-sora comercial de locação evendas da Still Brasil (Fone: 114066.8100), acrescenta que coma locação não há a necessidadede controlar os ativos e a suadepreciação, como tambémmanter estruturas de oficina,estoque de peças de reposição econtratar técnicos para manu-tenção, o que envolve departa-mento financeiro, contábil,compras, RH, além de umresponsável para acompanhartodo esse processo.

Quanto à compra, ela dizque o cliente terá a oportunida-de de reduzir seus custos em

comparação com a locação seele realizar uma compra bemnegociada, manter uma equipede manutenção realizandopreventivas mensalmente,estoque de peças, operadoresbem treinados, etc., além devalorizar a empresa com ainclusão dos equipamentoscomo ativo.

“Diferente da locação, nacompra o cliente não possui umcusto mensal fixo, o que emperíodos de baixa demanda éuma vantagem muito grande,pois é possível acompanhar essabaixa diminuindo os gastos comequipamentos até que o mercadovolte ao normal, o que nalocação não é possível, pois oscontratos normalmente possuemcláusula de multa vinculada aum período mínimo”, explica.

Segundo Maurício Bonfiglio,da área comercial do PortalWebEmpilhadeiras (Fone: 199160.2500), as vantagens devemser mensuradas tomando-secomo base a operação de cadacliente específico. “Se a empresaconseguir fazer o seu papel comexcelência e encontrar bons

parceiros, sejam fornecedores,prestadores de serviço ou mãode obra, a terceirização évantajosa”, declara.

Locar é a melhor opção,segundo Fábio Pedrão, diretorexecutivo da Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464). “As máqui-nas exigem cuidados com amanutenção e com o fornecimen-to de peças que normalmente osusuários não dispõem. Também écomum, ao comprar o equipa-mento, o cliente não seguirrigorosamente o que determina omanual do fabricante. Com isso,o custo de manutenção, quetende a ser inicialmente menor,irá aumentar substancialmenteao longo do tempo”, diz.

No caso da compra de umequipamento, ele aconselhaanalisar bem o mercado, asofertas dos fabricantes e buscarinformações sobre o pós-vendade cada marca, incluindo otreinamento dos técnicos.Também se deve visitar asinstalações destes fornecedorespara verificar o estoque de peçasde reposição para o equipamen-to. Não menos importante,rastrear qual a população deequipamentos já vendidos pelofabricante.

“Se a análise for puramentede valores, a compra é maisvantajosa financeiramente”.É o que diz Luiz Antonio Gallo,diretor comercial da MoviplamEmpilhadeiras e MovimentaçãoPlanejada de Materiais (Fone: 114581.4397). Segundo ele, nacompra, ao final dos pagamentosdo financiamento, o bem épatrimônio ativo da empresa.“Na locação, existe a vantagemde descontar os gastos dalocação no Imposto de Renda,porém, ao final do contrato delocação, os pagamentos sãomaiores do que qualquerfinanciamento, e o bem nãopertence à empresa.”

As diferenças entre locar ecomprar, na análise de CarlosHenrique Filizzola, gerentecomercial de logística daTradimaq Logística (Fone: 312104.8007), são muitas e comnaturezas distintas.

➥➥➥➥➥ Natureza econômica:contempla a decisãoestratégica da empresaquanto a imobilizar ou nãoos equipamentos e suasconsequências. Normalmen-te, as empresas decidem porimobilizar os bens que estãodiretamente ligados à suaatividade principal, optandopor não imobilizar aquelesbens que podem serconsiderados indiretos.

➥➥➥➥➥ Natureza financeira:refere-se mais à gestão decaixa quanto à necessidadede desembolso em caso decompra e modalidades definanciamento em compara-ção com os custos com alocação. “Neste caso,muitas vezes, as empresasnão tomam o devido cuidadona análise, fazendo apenaso cálculo de ‘em quantosmeses o equipamentoestaria pago’, dividindo-se ovalor de aquisição do bempelo valor mensal dalocação, o que é um erro.Locação pressupõe que oscustos de manutenção (mãode obra e peças) inerentesao uso adequado doequipamento correm porconta do locador, e não dolocatário (usuário doequipamento). Isso faz muitadiferença, pois os custosoperacionais normalmentesão altos e melhor geridospela empresa locadora, poiseste é o negócio dela, e nãode quem aluga o equipa-mento”, explica.

A compra é indicada quando o cliente tem operaçõesesporádicas que exigem empilhadeira

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Na ponta do lápis

Martinez, da Brasil Máquinas, ensina que o cálculo deviabilidade deverá ser feito comparando os custos deaquisição de recursos próprios ou através de leasing versuslocação, que pode variar de empresa para empresa, “poiscada um tem seus valores próprios, lembrando que isto éapenas uma orientação de quais pontos devem ser relevados”.

Aquisição com recursos próprios

➥ Valor da depreciação por mês➥ Redução de Imposto do montante sobre depreciação➥ Remuneração do capital investido (Custo de Oportunidade

do Capital)➥ Receita na venda do ativo➥ Provisão de IR na venda de ativo - 15% IR + 10% Exc + 9% CS➥ Previsão peças de reposição (VR/hs)➥ Contrato de manutenção preventiva (MO/hs)➥ Perda de produtividade, máquina parada, custo estoque➥ Custo de administração de compras (R$) sobre manutenção

e peças➥ Redução do montante do IR➥ Valor das despesas por mês

Valor da entrada do leasing

Aquisição através de leasing

➥ Valor da depreciação por mês➥ Contraprestação - Taxa (1,40%) - com VRG➥➥➥➥➥ VRG (Valor Residual garantido)➥ Redução de IR sobre a parcela de leasing➥ Remuneração do capital investido (Custo de Oportunidade

do Capital)➥ Receita na venda do ativo➥ Provisão de IR na venda de ativo➥ Custo de peças para manutenção preventiva e corretiva (VR/hs)➥ Custo de mão de obra para manutenção preventiva (MO/hs)➥ Perda de produtividade, máquina parada, custo estoque➥ Custo de administração de compras (R$) sobre manutenção

e peças➥ Redução do montante do IR➥ Valor das despesas por mês

Locação de todos os modelos

Quantidade de equipamentos na locação

➥ Valor mensal da locação➥ Valor da manutenção mensal

(VR/hora Equipamento e mão de obra)➥ Valor das despesas por mês➥ Índice de reajuste➥ Compra de usados➥ Redução de IR sobre locação➥ Recuperação (PIS/Cofins) 9,25%➥ Valor total das despesas por mês

➥➥➥➥➥ Natureza operacional:trata das atividadesindiretas da utilização dobem, como o acompanha-mento de sua condiçãomecânica, passando pelanecessidade de se mantermão de obra de manutençãoe oficina para reparos.“Além disso, é bom lembrarque as áreas de compras ede almoxarifado passam,também, a ser fornecedorasda operação, o que podeafetar a disponibilidade dosequipamentos, por tratar-sede uma atividade diferenteda atividade-fim daempresa”, declara Filizzola.

Segundo ele, não há umaopção ideal para todas asempresas, mas sim aquela quemelhor se adéque ao momentovivido por cada empresa.

Calculando“O objetivo em se calcular a

viabilidade de um equipamentoé saber se a empresa obterá oretorno financeiro esperado deum determinado dispêndio decapital”, explica Marques, daAGM Logística.

Para se fazer o cálculo, eleensina obter os seguintesresultados:

1. Custo total para compra oulocação do equipamento,não se esquecendo deincluir acessórios e outros;

2. Calcular a depreciação, pararedução do IR (verificar NCMpara determinar o prazo, porexemplo);

3. Despesas com manutençãodeverão ser estipuladas,bem como custo paraaquisição no caso decompra, e abatimento de IRao de locação;

4. Utilizar técnicas de VLP –Valor Líquido Presente ouTIR – Taxa Interna deRetomo, sendo VLP maiorque zero = viabilidadeaceitável, e TIR menor que ocapital empregado =viabilidade não aceitável.

De fato, José Renato Corrêa,gerente rental da Auxter (Fone:11 3622. 4845), diz que aviabilidade econômica é possíveldemonstrar, principalmente,quando se leva em consideraçãoa depreciação, a recuperação deimpostos e os custos demanutenção. O cálculo pode sebasear nesses itens paraviabilizar economicamente alocação. “É certo que existemoutros custos intangíveis quepodem ser levados em conside-ração nesse cálculo, como:maior disponibilidade operacio-nal, menor custo de suprimen-tos, etc.”, lembra o profissional.

Segundo Roque, da Aesa, alocação se mostra viável quandoa empresa possui uma frotasuperior a três empilhadeiras eopera mais de 220 horas/mês.“Isso porque a empresa teriaque arcar com despesas comoestoque de peças, lubrificantese mecânico fixo na planta paraevitar perda na produção porparada de equipamento.”Para Paulo Fernando Melchert,gerente comercial da BygTransequip (Fone: 11 3583.1312),locar por um período mínimo de12 meses e acima de 10 unidadessão condições que tornam alocação mais atrativa e aindapermitem que o locador e olocatário fiquem satisfeitos coma negociação. “Existem, também,situações onde é necessário umequipamento por um períodomuito curto e não se temprevisão certa se pode aumentarou não esse tempo.”

Outra maneira, continua oprofissional, é estimar o custode manutenção mais o preço damáquina nova dividido pelonúmero de meses que se estimausar, e se não tiver estrutura de

Filizzola, da Tradimaq:diferenças entre locar ecomprar são muitas e comnaturezas distintas

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pessoas capacitadas para peque-nos reparos, estimar os mesmos.

Para cálculo da viabilidadeeconômica, Antunes, da Commat,diz que é necessário levar emconta as variáveis custo demanutenção e revisões,conforme plano fornecido pelofabricante, estimativa de custode peças de reposição e pneus/rodas, depreciação e investimen-to para renovação de frota. Apósesse levantamento pode-secomparar os dois cenários,levando-se em conta o escopode operação de cada cliente.

É o que também diz Camargo,da Dabo Clark. “É importanteque a decisão entre locação ecompra seja precedida por umaanálise das condições onde aoperação será submetida paraque o modelo de negócioescolhido atenda às necessida-des e atinja ao objetivoproposto.”

Para Yamamoto, da SDO, emgeral, cada empresa possui suasparticularidades na hora deapropriar suas despesas ereceitas, mas em linhas gerais,pode-se iniciar um estudo deviabilidade econômica conside-rando-se a troca dos custosvariáveis por custos fixos, ouseja, a empresa passa a saberexatamente o que vai gastar pormês com os equipamentos de

movimentação. Custo de locaçãoé despesa dedutível e isso nãopode ser desconsiderado quandoda análise final do negócio.

Segundo Josias Ferreira,gerente de filial da Mapel Manu-tenção Peças Empilhadeiras(Fone: 19 3545.3830), no Plane-jamento do Projeto são definidosos principais indicadores finan-ceiros relacionados com oproduto final, tais como o custo-alvo, as previsões de retorno doinvestimento e a análise de suascaracterísticas, o Valor PresenteLíquido – VPL, a Taxa Interna deRetorno – TIR, Método dopayback e o Fluxo de Caixaesperado com o novo produto.

“Essa análise da viabilidadeeconômico-financeira realizadadurante o Planejamento doProjeto é a referência inicialpara outras fases seguintes.No desenvolvimento do produtopropriamente dito, torna-se umdos critérios mais importantespara se manter a decisão deexecutar o projeto”, conta.

O profissional informa queexiste a necessidade de umarevisão periódica dessa análiseao longo do projeto, pois naatividade de Planejamento doProjeto estão disponíveis apenasinformações preliminares e,portanto, passíveis de mudançassobre o ambiente em que o

produto irá ser inserido.“Na medida em que as fases dodesenvolvimento vão ocorrendo,aproximam-se as condiçõesreais do momento de lançamen-to do produto e, portanto, vãoaumentando as certezas quantoàs características que o produtodeve adotar, sua atividade ereceptividade no mercado, ascondições desse mercado(concorrência efetiva, surgimen-to de novas tendências, mudan-ças econômicas, etc.) e suarelação quanto a preço quanti-dade”, explica.

Sendo assim, a análise deviabilidade econômico-financeirapode ser refinada e confrontadacom a inicialmente planejada,para efeitos de aprendizadoquanto à capacidade de previsãono início de um projeto de DP,onde irá verificar se o produtocontinuara viável ou não.

“Quando realizamos umaanálise de viabilidade, partimosdo pressuposto que todas aspremissas adotadas estãocorretas. Porém, existem riscosque vão além dessas premissas.Basicamente pode-se agrupar osriscos em duas categorias:riscos tecnológicos e riscos

mercadológicos”, expõe Ferreira.Os riscos da primeira

categoria tratam de questõesassociadas à probabilidade desucesso (ou fracasso) datecnologia e soluções adotadas.Isso é mais importante de seranalisado no caso de inovaçãoem tecnologia. Já os riscosmercadológicos consideram osucesso (ou fracasso) que umproduto/serviço pode ter nomercado.

“Deve-se, portanto, ponderaresses riscos, assim como aspremissas quando se realiza aanálise de viabilidade dosprojetos de desenvolvimento.Ou seja, aquele VPL calculado(por exemplo) só daria certo sehouver riscos baixos”, conta.

Fernandes, da Coparts, dizque a partir do momento em quea despesa média mensal decada empilhadeira própria éigual ou superior a 50% do valorde uma locação, está na hora demudar de equipamento própriopara locado.

De acordo com Gallo, daMoviplam, a compra via Leasingou Finame sempre será maisviável economicamente.“A locação, além de se pagarmuito mais pelo contrato, nofinal não há bem para aempresa”, opina. ●

Comprar é mais vantajoso quando se tem um númeroreduzido de equipamentos, podendo contratar empresaspara a manutenção preventiva e corretiva

Corrêa, da Auxter:viabilidade econômica épossível demonstrarquando se leva em conside-ração a depreciação

Gallo, da Moviplam:“compra via leasing ouFiname sempre será maisviável economicamente”

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Show Logistics Especial

Destaque para os expositoresda Expo.Logística RioEste Show Logistics Especial é dedicado aos expositores da 11ª Expo.Logística Rio, de 13 a 15 desetembro, no Rio de Janeiro, RJ, juntamente com o XVI Fórum Internacional de Logística.

A Associação Brasileira deLogística – ASLOG (Fone: 113668.5513) é dedicada ao estudo,debate e divulgação da logística noBrasil. Entidade sem fins lucrativos,tem como foco a promoção da logísticaatravés da integração de seusassociados, prestando serviços,captando informações, disseminandoconhecimentos, exercendo açãopolítica e contribuindo para o aumentoda competitividade do setor.

Baseado em know-how de dezenas deprojetos de Centros de Distribuição ena tecnologia de simulação ProModel(software dos EUA utilizado paraavaliar, planejar ou otimizar asoperações logísticas em aplicaçõescomo distribuição, armazenamento,Supply Chain, política de estoques,etc.), o CDSIM, da Belge (Fone: 115561.5353), é uma ferramenta quepotencializa o trabalho de análise emelhoria das operações logísticas emcentros de distribuição. Já oPORTOSIM otimiza o planejamento detoda logística e operação portuária.Com ele é possível testar cenários,antecipar problemas e minimizarcustos. Permite testar diferentesdemandas de transporte, quantidadede recursos, regras portuárias, tipos denavios ou tamanho da frota e identificasoluções para garantir o atendimentodas demandas portuárias com amáxima produtividade.

Empresa do grupo Movicarga focada emmovimentação interna, a Célere Intralogísti-ca (Fone: 11 5670.5670) está comemorandoo sucesso da implantação da operação emseu cliente, a Solvay Indupa, que opera emSanto André, SP, numa planta de 175 milm², com duas unidades de produção dePVC e outra de produtos químicos. A Célereé a responsável pelo abastecimento daslinhas de produção, pack de produtosacabados, carga e descarga paletizada,movimentação e armazenagem de paletese controle de estoque no sistema SAP,além da armazenagem de produtosembalados, embalagens e materiaisdiversos. A empresa está oferecendo aomercado e a seus clientes, baseado em suaexpertise e know-how em intralogística,uma ferramenta para a elaboração deSimulações em Operações Intralogísticas.Trata-se do Arena, um software utilizadopara criar simulações, e o Departamentode Projetos da Célere o utiliza para darsuporte às decisões em diversos projetos eanálises de operações. Com a ferramenta épossível desenhar a operação, analisarseus fluxos, encontrar e desenvolversoluções especiais e customizadas paracada cliente, visando otimizar a cadeiaintralogística. A empresa também oferece oPMP (Performance Management Process),um software de monitoramento de indicado-res gráficos on-line que permite aos seusclientes o acesso, via internet, às informa-ções operacionais da Célere na planta deseus clientes em tempo real.

A Ceva Logistics (Fone: 11 2199.6700) éespecializada em soluções logísticas deponta a ponta, atuando desde a concepçãode um projeto, sua implementação,execução e elaboração de processos demelhoria contínua para toda a cadeia desuprimentos. “Como uma empresa global,a Ceva possui vasto conhecimento paraoferecer soluções logísticas integradas emqualquer parte do mundo de formapadronizada”, revela Wagner Covos, vice-presidente de Desenvolvimento deNegócios da empresa.

A Ernst & Young (Fone: 21 2109.1400)reforça sua posição no segmento deconsultoria em logística e Supply Chaincom a aquisição da Sargas, uma dasprincipais referências desse mercado nopaís. Com sede no Rio de Janeiro, aconsultoria atende clientes emmineração, óleo, gás, comunicação,siderurgia, bens de consumo, entreoutros setores. A área de Supply Chaintem crescido bastante nos negóciosglobais da Ernst & Young e é umsegmento estratégico na economiabrasileira. A expectativa é que essainiciativa, juntamente com outras ações,como avanços em serviços para o setorfinanceiro, gerem um crescimento de25% para a Ernst & Young nessas áreasde consultoria.

A GKO Informática (Fone: 212533.3503) está lançando a nova versãodo software TMS GKO Frete. Suasfuncionalidades abrangem: apoio noembarque, auditoria das cobranças epré-fatura, simulações para concorrên-cias, acompanhamento de entregas eocorrências, avaliação do transporte,integração com o software ERP erecursos de correio eletrônico e web.

A ID Logistics (Fone: 11 3809.3400) é,hoje, um grupo internacional capaz depropor uma solução global para aSupply Chain que reúne as operaçõeslogísticas desde o início da cadeia até adistribuição final. A empresa, que admi-nistra cerca de um milhão e meio de m2 e60 centros de distribuição no mundo,possui know-how em todos os princi-pais ramos de atividades: grandedistribuição generalista ou especializada,indústria, automóveis, frio, bricolagem edecoração, alimentos, imprensa epapelaria. A empresa está apresentan-do os diferenciais da tecnologia decomando de voz, ferramenta utilizadaem dezenas de suas operações, noBrasil e em outros países.

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O Instituto ILOS (Fone: 21 3445.3000) édedicado à geração de conhecimento esoluções em logística e Supply Chainmanagement. Oferece programas decapacitação, desenvolvimento de projetosde consultoria, fóruns com os principaisespecialistas mundiais do setor, missõestécnicas internacionais, pesquisas egeração de oportunidades de investimen-to em infraestrutura. Também é oresponsável pela realização do XVI FórumInternacional de Logística, que aconteceem paralelo à feira, e que este ano, alémdas tradicionais sessões gerais, cases etutoriais, inclui dois tracks temáticos:Fórum Global de Sustentabilidade noSupply Chain e o Fórum de Infraestruturano Brasil. Ainda no evento, o Instituoapresenta pesquisa que mostra que 58%,entre 61 grandes transportadorasentrevistadas, superaram os prejuízosdecorrentes da crise econômica ealcançaram faturamento superior atémesmo ao registrado no período pré-crise.Ao todo, 22% afirmaram que os resulta-dos estão no mesmo patamar de antes dacrise e 20% ainda não conseguiram serecuperar. A ociosidade em relação ao fimde 2008 diminuiu para 84% das transpor-tadoras, o que, segundo o Instituto ILOS,reforça a grande atividade no setor.O aquecimento é evidenciado pelo recordede vendas de caminhões registrado noprimeiro semestre de 2010. De janeiro ajulho, foram vendidas 106.177 unidades,73% a mais do que em igual período de2009, segundo dados da AssociaçãoNacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores levantados pelo Instituto. Ocrescimento após a crise fez elevar o nívelde exigência das empresas que contratamtransportes de carga. Do universopesquisado, 66% responderam que osclientes estão mais exigentes do que noperíodo de crise. Principalmente emrelação ao cumprimento do prazo deentrega (apontado por 95% das entrevis-tadas) e ao rastreamento dos veículos dafrota (citado por 85% das empresasconsultadas). Para atender aos requisitosdo mercado e continuar elevando seusresultados, 67% das transportadorasapostam em investimentos para melhorara eficiência dos serviços.

A Julio Simões Logística (Fone: 114795.7000) é considerada a maioroperadora de serviços logísticos dopaís, em termos de receita líquida.O crescimento sólido da empresa estárefletido no aumento médio anual de19,9% desta receita, entre 2007 e 2009,sendo que no último ano essepercentual atingiu a marca de R$ 1,5bilhão. Há 54 anos no mercado, atua emtoda a cadeia do processo produtivoatravés de quatro principais linhas denegócio: serviços dedicados à cadeia desuprimentos, gestão e terceirização defrotas, transporte de passageiros etransporte de cargas gerais. A empresaentrou de vez na logística para adistribuição urbana com serviçosdedicados feitos sob medida para cadacliente e conquistou novos contratos noprimeiro semestre de 2010. Entre elesestá uma nova operação para aWickbold.

A novidade da MCLane (Fone: 118100.5600) é o “Monitoramento AtivoIntegrado”, que permite aos clientes daempresa acompanharem, em temporeal, o atendimento de suas ordens deexpedição na WEB. Possibilita oacompanhamento da posição consolida-da e detalhada do andamento de todasas etapas envolvidas no processo dedespacho de mercadorias, desde arecepção do pedido, passando pelaotimização de cargas, picking, conferên-cia, embarque, trânsito e entrega.

A New Robótica Group (Fone: 112147.0548) é um provedor de serviçosem solução logística integrada,empregando tecnologia de ponta e umainfraestrutura planejada para oferecersoluções completas. As diversasunidades de negócio do grupo(Logística, Express, Transportes eService) podem atender de formaintegrada a todas as necessidades docliente. Movimentação, armazenagem edistribuição são algumas das áreas emque a empresa atua. Através do LogísticCenter, localizado estrategicamente em

Barueri, SP, com acesso pela RodoviaCastelo Branco – Rodoanel e de suasfiliais – Rio de Janeiro, Espírito Santo,Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina ePernambuco – cobre todo o territórionacional.

Resultado da união das competênciasdo Instituto ILOS com as da Pamcary(Fone: 11 3889.1681) – que aplica suaexperiência em redução de riscos egarante a visibilidade e o controle daoperação de transporte por meio dosistema Infolog e da Central deMonitoramento de Tráfego e Risco – oGTR transforma as operações logísticasdas empresas ao planejar, implantar emanter o alto desempenho no transporte.As principais alavancas do serviço GTRsão: aumentar a ocupação e a utilizaçãodos veículos, projetando circuitosestáticos e/ou rotas de distribuição maiseficientes; implantar janelas derecebimento e “tapete vermelho” paraminimizar filas e sobrecarga em pátios edocas; restringir o uso do transporteurgente para corrigir situações em que onível de serviço ficará prejudicado;aumentar a confiabilidade por meio doplanejamento e execução de rotas queminimizem o risco de acidentes/roubose do controle de jornadas de trabalhoexcessivas; criar condições para aimplementação das práticas de GreenLogistic; ampliar o escopo do modelo degestão de risco por incluir a identifica-ção de eventos que gerem aumento noconsumo de combustível e gastos com amanutenção e desgaste do veículo;capacitar motoristas em dirigibilidade,cumprimento de prazos e conduta.“Descobrimos, ao longo de nossaexperiência em Gestão de Riscos, que aprodutividade reduz riscos. Daí veio aideia de fazer a convergência entre osprocessos de gestão de risco e detransporte, juntando a experiência e acredibilidade que as duas empresaspossuem no mercado para oferecer oque chamamos de alto desempenho notransporte,” diz Silvio Bergamo, diretorcomercial Regional São Paulo daPamcary.

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A Panalpina Brasil (Fone: 112165.5700) oferece soluções detransporte e logística completas paraempresas em todo território nacional.Há 33 anos no mercado brasileiro,presta serviços de frete aéreo, marítimoe rodoviário, assim como serviços dedesembaraço aduaneiro, segurointernacional e todo o gerenciamentoda cadeia de suprimentos – armazena-gem com ou sem serviços agregados,distribuição nacional e carga aéreanacional.

A Proativa Passagens e Cargas(Fone: 11 2196.7143) está no mercadohá 22 anos, oferecendo serviços delogística e transporte, com especializa-ção na distribuição de carga aérea emtodo o Brasil. Os serviços abrangem:carga aérea convencional eemergencial; Hot Situation comportador (funcionário dedicado leva oproduto em mãos, da origem ao destino,utilizando o 1º voo disponível); peque-nas encomendas; transporte rodo-expresso; transporte de produtosbiológicos e farmacêuticos; efretamento.

O CLB – Centro Logístico Brasil é amarca criada pela ProsperitasInvestimentos (Fone: 11 3127.5550)para seus condomínios logísticos eindustriais, implantados em todas asregiões do Brasil através de umaplataforma nacional e concebidos commódulos de tamanho flexível, atenden-do tanto às especificações de indústriasleves quanto aos setores de armazena-gem e distribuição. O CLB tambémpossui áreas exclusivas para constru-ções sob medida no modelo Build toSuit, oferecendo alternativas.

A novidade da Santos Brasil (Fone: 133209.6000) é a sua nova logomarca,lançada em março, com o objetivo dereforçar sua presença nacional.A mudança reflete a modernização e anova fase da empresa, que cresceu

geograficamente após aquisições.A Santos Brasil conta com completasestruturas operacionais para logísticaintegrada e tem ampliado significativa-mente sua gama de serviços, expandin-do-os para todo o mercado nacional. Hojeestá presente no Sudeste, Sul e Norte doBrasil, com terminais portuários decontêineres – Tecon Santos, SP, TeconImbituba, SC, e Tecon Vila do Conde, PA –e operações logísticas, permitindo agestão completa dos produtos do portoao transporte e distribuição para odestino final.

A Tegma GestãoLogística (Fone: 114397.9600) é especialistaem integrar processoslogísticos e atua com trêsfocos de negócios.O primeiro é o transporterodoviário, sendoespecializada notransporte de grandesvolumes, em equipamen-tos padronizados oudesenvolvidos especial-mente para as necessida-des e demandas dosclientes. O segundo éarmazenagem e gestãode estoques, onde integraa cadeia de suprimentos dos clientes comfoco em armazenagem e distribuição deprodutos nacionais e importados, seja emregime alfandegado ou de armazenagemem geral. O último foco compreendeserviços logísticos e de transporte para aindústria automotiva, onde a empresatrabalha em toda a cadeia de suprimen-tos da indústria automotiva: realizainbound de matéria-prima, prepara a pré-entrega de veículos, instala acessórios edistribui nacional e internacionalmente,além de gerenciar estoques.

A Transportadora Seven Cross (Fone:21 2481.0332) presta serviços delogística e transporte de cargas, além deoferecer soluções integradas dearmazenamento, cross-docking e,principalmente, distribuição de cargas. ●

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tem crescido em importância, noentanto, seja pela mudança dopadrão de consumo ou pelosproblemas de mobilidade nasgrandes cidades, é a distribuiçãode produtos nas áreas urbanas,a chamada logística urbana oulogística da última milha.A logística urbana influenciadiretamente no ambienteurbano, uma vez que competecom o transporte público eprivado pelas mesmasinfraestruturas e tem amplifica-do as externalidades geradas,como a poluição, o congestiona-mento e o risco de acidentes.

Um estudo do CSCMP –Council of Supply ChainManagement Professionalsdemonstrou que a última milharepresenta em média 28% docusto total de transporte(variando de 13% a 75%) –poucos fatores representammais a “cara” da empresa para ocliente que a entrega (aindatratada como “apêndice”).Enfim, a última milha parece ser,

também, a última fronteira paraa Supply Chain na busca deotimização de custos e níveis deserviço.

Do ponto de vista público,o transporte comercial emambiente urbano representaaproximadamente 30% dovolume de tráfego nas grandescidades e entre 20% e 35% dasemissões de gases de efeitoestufa, além de representarentre 15% e 20% dos acidentesgerados nas redes viáriasurbanas.

Os principais problemasenfrentados pelo setor privadona logística da última milhaestão relacionados à mudançado padrão de serviço exigido nasgrandes cidades, como:crescimento do e-commerce econsumo de perecíveis comdistribuição diária e fraciona-mento de entregas com menosespaços de armazenagem.A interação entre os veículoscomerciais e os privados e detransporte público coletivo gera

congestionamentos, dificuldadede acesso, falta de locaisdesignados para carga edescarga ou ocupação desregra-da dos mesmos. E, finalmente,as políticas públicas visandomelhorar a mobilidade urbanacom “janelas de entrega” cadavez menores restringem amobilidade das mercadorias,que ao final afetam a desenvol-vimento comercial. Não há ointeresse, a “liberdade” parafazer a entrega em qualquermomento do dia, mas énecessária uma visão conjunta,impulsionando desde o setorpúblico e o privado paradesenvolver políticas comerciaise de logística urbana ao níveldas nossas cidades.

As políticas públicasimpactam diretamente odesempenho do setor privadopelo simples fato que quasetoda regulamentação contraria aotimização pura da logísticaempresarial. Operaçõescooperadas podem reduzir

Segundo nota publicada peloBID – Banco Interamericanode Desenvolvimento

(A Logística de Cargas naAmérica Latina e no Caribe:uma agenda para melhorar seudesempenho), que realizou umdiagnóstico da logística naAmérica Latina, alguns dosprincipais problemas da logísticano Brasil são:

➥ Excessiva dependência dotransporte rodoviário;

➥ Inspeções aduaneirasexcessivamente lentas eburocráticas;

➥ Malha viária frágil(restrições de capacidade,manutenção deficiente,necessidade de ampliação);

➥ Distorções dos fluxoslogísticos por questõesfiscais;

➥ Ineficiência portuária;

➥ Roubo de carga;

➥ Interferência do transportede cargas com fluxosurbanos – falta de anéisviários.

Muitos avanços têm sidofeitos nas últimas décadas namelhoria da eficiência logísticada perspectiva do setor privadovisando reduzir o custo logísticototal e melhorar a competitivi-dade através de estratégiaseficientes de distribuição earmazenagem e gestão dacadeia de suprimentos demaneira integrada.

Por parte do setor público,o desenvolvimento das infraes-truturas básicas (rodovias,ferrovias, hidrovias, portos eaeroportos) e especializadas(terminais multimodais, plata-formas logísticas, Centros deDistribuição e portos secos) fazparte da agenda do país comoresposta à necessidade de maiorcompetitividade.

Uma parte da logística que

Artigo

Os desafios da logística urbanaTabela 1 - Conflitos de interesse nas operações urbanas

Condições para otimizaçãodo ambiente urbano

Eliminação de fila dupla

Redução de tempos de entrega

Redução de entregas na via

Melhor ocupação das rotas

Agrupamento de envios

Redução de quilômetros percorridos

Redução de impactos ambientais

Como contraria as práticas logísticas

Locais de estacionamento “monopolizados” por veículos depassageiros ou muito distantes dos pontos de entrega;

Horas perdidas em espera;Comércio demanda horários específicos, resistindo a entregasnoturnas;

Destinatários não dispõem de espaço próprio para recebimento;Roubo de carga;

Redução de estoques;Parcelamento de entregas;Retornos vazios;

JIT – pressão por veículos menores e aumento de frequência;

CDs ou pontos de transbordo localizados na periferia (custoterreno), aumentando distâncias;Super e hipermercados periféricos transferem entrega final aoconsumidor, aumentando circulação de veículos de passageiros;

Limitações de peso, emissão de poluentes, etc.;Políticas de uso do solo e/ou mobilidade.

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custos, mas colocam em riscoo diferencial competitivo, nemsempre o que funciona numacidade serve para outra, e acriação de regras com baseem “modelos” sem uma pré-avaliação da aplicabilidadelocal gera grandes riscos. Issoleva a uma série de conflitosde interesse entre as mesmase os responsáveis peloplanejamento urbano, comodemonstrado na tabela 1.

Como resposta a essesdesafios, a logística urbanarequer uma integração entre osetor público e o privado,visando à otimização dalogística da cidade com umavisão integrada, buscando oequilíbrio e a sustentabilidadeeconômica, social eambiental.

Alguns modelos de gestãoda logística urbana têm sidoimplantados com sucesso empaíses desenvolvidos,principalmente da Europa.Citamos alguns exemplos:

➥ Entregas Noturnas: Apesar do acréscimo de custostrabalhistas, permite grandes ganhos de produtividade.O desafio com os clientes é a disponibilização de pessoalpara recebimento ou confiança no entregador.

➥ Corredores Urbanos de Distribuição: Corredorescortando a cidade em direção a certos destinos principais(sem parada ou transbordo), aliviando a pressão sobrevias urbanas comuns. Viável quando existe fluxo decargas constante e permanente no percurso, sobrecarre-gando vias. Permite, além da melhoria no tráfego,desenvolver atividades imobiliárias ao longo do corredor,o que atrai ainda maior investimento e pode se converterem arranjos produtivos de serviço logísticos quando tiveruma boa qualidade de infraestrutura pública.

➥ Centros ou Plataformas Urbanas de Distribuição:Concentrar geradores de tráfego; veículos destinados àregião urbana entregam nos CDs, consolidando cargaspara redistribuição otimizada; particularmente aplicável aempresas sem logística coordenada ou visando àconsolidação de volume.

A logística urbana traz complexidades que exigem umplanejamento estratégico da perspectiva pública e privada,visando alinhar os objetivos de eficiência logística edesenvolvimento econômico com fatores que, cada vez, maisguiaram o planejamento das grandes cidades, como aquestão da poluição e da mobilidade urbana. ●

AUTORES

Pablo GuerreroNatural da Colômbia, é especialistaem transporte do BID. Atuou como

consultor do Banco Mundial e tem maisde 10 anos de experiência em empre-

sas de consultoria internacionais.

Reinaldo FioravantiConsultor em Logística e Transporte

no BID em Washington, DC. É membrodo LALT – Laboratório de Logística eTransporte da UNICAMP. Tem mais de

10 anos de experiência em empresas deconsultoria e tecnologia internacionais.

Elcio GrassiaAtual presidente do Capítulo América

Latina do Supply Chain Council, tem30 anos de experiência em Operações,

Supply Chain e Logística. De maio de2007 a dezembro de 2009 foi

responsável pelo Desenvolvimento deNegócios na América Latina da Havi

Global Solutions, empresa especializa-da em serviços de Supply Chain.

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Deutsche Messe Worldwide narealização de eventos, ele lembra quea empresa tem organizado algumasdas mundialmente maiores feirasprofissionais em Hannover desde1947, e está ativa nas indústrias quevariam desde biotecnologia, revesti-mentos para pisos e tecnologia dainformação até energia, máquinas-ferramenta e máquinas para amadeira. “Desde o início dos anos1990 estrategicamente lançamosfeiras em muitos dos mercadosemergentes, incluindo Brasil, China,Índia, Oriente Médio, Turquia e, embreve, Rússia. Nessas regiõesprocuramos indústrias de acordocom nossas marcas e expertise.Por exemplo, organizamos a LIGNA –feira mundial líder para a indústria demáquinas para madeira e silvicultura– desde 1975 em Hannover. Utiliza-mos a experiência e contatos daLIGNA para receber a FEMADE –Feira Internacional da Indústria daMadeira, Móveis e Setor Florestal emCuritiba, que atrai empresas exposi-toras não somente da América doSul, mas também da Ásia, Europa edos Estados Unidos”, finalizou.

Em visita ao Brasil no começo deagosto último, Carsten Fricke, diretorde projetos do setor de feiras globaisda Deutsche Messe, falou sobre o queespera e os preparativos para arealização da CeMAT South America emSão Paulo, SP, em abril de 2011.

“Nossa expectativa é que a CeMATSouth America seja o principal eventopara movimentação de materiais elogística na América do Sul. O Brasilconseguiu gerenciar a crise financeiramundial muito bem. O crescimentoeconômico previsto para 2010 é de 5%aproximadamente e, com uma economiacrescente, a demanda por soluçõeslogísticas vai crescer. Consequentemen-te, muitos fabricantes líderes já mostra-ram seu forte interesse nessa feira.“

Sobre o que está sendo feito paragarantir o sucesso do evento como nasdemais CeMATs, Fricke declarou: “nósorganizamos a CeMAT em Hannover,Alemanha – maior feira, líder mundialem intralogística – desde 1982. Duranteesse período, desenvolvemos uma redede contatos com clientes e parceirosindustriais em nível mundial, assimcomo lançamos dois eventos Cematbem-sucedidos, na China e Índia. Porum lado, dispomos da experiência eexpertise organizacional e mercadoló-gica, e pelo outro temos os contatoslocais e a CeMAT Network. No caso daCeMAT South America, trabalhamoscom nossa subsidiária no Brasil,Hannover Fairs Sulamérica, com aABIMAQ, através da Câmara Setorial deMovimentação e Armazenagem deMateriais, e com a Associação Alemã dasIndústrias – VDMA. Adicionalmente,temos representantes que promovem amarca Cemat em mais de 60 países”,explicou o diretor de projetos.

Com relação à experiência da

Expositores daCeMAT 2011

IsmaFone: 19 3814.6000Site: www.isma.com.br“Conhecemos a CeMAT lá fora e sabemostodo o potencial que uma feira com esseformato pode nos proporcionar. Esse foio principal fator para a nossa tomada dedecisão em participar. Em sua primeiraedição nacional esperamos que a CeMATtraga-nos novos clientes e, quem sabe,um novo conceito de feira, menosinstitucional e mais comercial. A Ismapossui quatro linhas de produtos: móveisde aço, sistemas de armazenagem,estantes e arquivos deslizantes. A linhade sistemas de armazenagem é compostapor: porta-paletes, mezaninos, drive-in/drive-through, estantes, estantes compiso, cantilever, flow-rack, push-back edivisórias.”

Flávio Piccinin, gerente operacional

SaurFone: 55 3376.9300www.saur.com.br“A Saur participa há muitos anos comoexpositora das feiras comerciais do setorlogístico no Brasil. Também visitamoscom frequência as feiras internacionaisdo setor – já estivemos várias vezes naCeMAT na Alemanha. Portanto, é lógicoque tenhamos confirmado nossa presen-ça na 1ª edição da CeMAT na América doSul. Com a participação no eventopretendemos dar ainda mais visibilidadepara a Saur como detentora da melhor emais completa linha de soluçõescustomizadas para movimentação demateriais na logística interna e ampliarnossa participação, tanto no Brasil comoem outros países sul-americanos.”Rafael Kessler, consultor de negócios, e

Monica Heinrichs, assessora decomunicação

Informe publicitário

Diretor de projetos daDeutsche Messe fala daCeMAT no Brasil

Fricke: nossaexpectativaé que aCeMAT SouthAmericaseja oprincipalevento paramovimentaçãode materiaise logística naAmérica doSul

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& BebidasAlimentos

Comida mexicana

De olho em expansão, Soft Tacosestá buscando Operador Logístico

modo eles podem agregarqualidade às operações.

Do ponto de vista de Silva,que é também chef de cozinha,no Brasil há grandes empresasque operam no ramo dalogística com competência.Sendo assim, ao firmar aparceria com um OL, a SoftTacos concentrará seusesforços na gestão da qualida-de dos produtos e no desenvol-vimento de estratégias paraagregar valor à marca e tornar aexperiência de consumo dosclientes cada vez melhor.

O fundador da franquiaentende que a eficiêncialogística é essencial para acompetitividade da Soft Tacos,pois interfere em toda a cadeiade valor, da compra dosinsumos dos fornecedores àentrega final do prato na mesados clientes. “Quando alogística é tratada de formaestratégica, a empresa alcançaganhos de performance em todaa operação, porque os alimen-tos chegam em datas precisas,são estocados da forma correta,

o manuseio é feito na tempera-tura correta, dentro do prazo devalidade e de acordo com asregras de preparação de nossospratos”, observa.

Atualmente, a empresatrabalha com transportadoraslocais, sendo que a distribuiçãoé toda terceirizada, exceto emCuritiba, PR, onde fica o centrode produção que abastece aRegião Sul do Brasil e asentregas são realizadas pormeio de frota própria.O restante do país é abastecidopela produção feita no Rio deJaneiro, RJ. No caso dasembalagens dos alimentos, arede possui um fornecedorexclusivo, que conta com aparceria de um OL nacional.

Em alguns casos, a SoftTacos utiliza o modal aeroviáriocombinado com o rodoviáriopara a distribuição. Isto porqueum dos principais entraveslogísticos enfrentados nasoperações de transporte temsido a falta de infraestruturarodoviária, além da burocracia.“Em razão desses problemas,

Expansão se deve à suavidade dospratos, tradicionalmente picantes

A comida mexicana é conhecida mundialmente por serbastante condimentada, o que não costuma agradar a todosos tipos de paladares. Pensando nisso, após passar um temponos Estados Unidos, onde conheceu a culinária mexicana,Silva teve a ideia de fundar a Soft Tacos e diminuir aquantidade de pimenta nos pratos para, assim, agradar aopaladar dos brasileiros.

O resultado disso é o crescimento acelerado que a redevem tendo desde que foi criada, há pouco mais de dois anos.Para 2010, a expectativa é atingir a marca de 35 franquias emtodo o país, onde já conta com 17 unidades em nove estadosmais o Distrito Federal: São Paulo, SP, Santos, SP, PresidentePrudente, SP, Curitiba, PR, Londrina, PR, Foz do Iguaçu, PR,Balneário Camboriú, SC, Blumenau, SC, Brasília, DF, Goiânia,GO, Salvador, BA, Manaus, AM, Cuiabá, MT, Porto Velho, RO,e Fortaleza, CE.

muitas vezes é usado otransporte aéreo, ainda queresulte em um custo logísticomaior”, aponta Silva.

Nesses casos, ele ressaltaque o desafio da rede é nãorefletir este custo para oconsumidor final e garante quea Soft Tacos tem um bomdesempenho nesse sentido, emparte porque tudo o que écommodity (carnes, vegetais,frutas, etc.) é comprado local-mente. Já os molhos, temperose tortillas são produzidos pelafranqueadora, o que ajuda aequilibrar os custos da operação.

Para o diretor-geral, aoperação logística na área dealimentos tem certa complexi-dade. Segundo ele, na SoftTacos, cada parte da matéria-prima tem regras rígidas eespecíficas de transporte emanuseio. Por isso, a empresatrabalha com OLs especializadosno transporte de alimentos eexige sistemas de refrigeraçãoe temperatura adequados,controle periódico da higieni-zação e uma série de outrosrequisitos definidos pelo núcleode gestão da qualidade dafranqueadora. “A armazenagemna unidade franqueada épadronizada, com regras clarassobre a validade, conservação,manuseio e preparação dospratos da rede”, destaca.

Em síntese, a logística daSoft Tacos funciona da seguinteforma: a franqueadora compra amatéria-prima dos seus produtosde fornecedores aprovados,além das bebidas de fornecedo-res específicos e homologadospara toda a rede. No caso dasbebidas, a logística é feitaexclusivamente pelo fornecedornacional. No caso dos alimen-tos, parte é produzida pelafranqueadora e despachadapara todo o Brasil, e outra parteé comprada localmente. ●

Silva: “estamos em fase deaproximação com omercado de logística,avaliando os principaisplayers e observando deque modo eles podemagregar qualidade àsoperações”

A té o final deste ano, aSoft Tacos (Fone: 413079.6767), rede de

franquias de comida mexicanaque vem crescendo em ritmoacelerado desde 2007, pretendedobrar o número de unidades noBrasil – de 17 para 35. Por isso,o planejamento estratégico daempresa prevê a contratação deum Operador Logístico cujoatendimento abranja todo opaís e, por consequência, todasas lojas.

De acordo com Dilson Silva,diretor-geral, idealizador efundador da franquia, o rápidocrescimento exige um controlemais rígido e a garantia de queos produtos serão entreguesnos prazos estipulados com asunidades franqueadas. Destaforma, além de investir regular-mente em melhorias, a SoftTacos está em fase de aproxi-mação com o mercado delogística, avaliando os principaisplayers e observando de que

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Logística Reversa

Nova era se iniciacom aprovação da PNRSPlano que dispõe sobre diretrizes gerais aplicáveis aos resíduos sólidos no país marcao início de um novo ciclo para as empresas brasileiras e, principalmente, uma vitóriapara o meio ambiente.

direta ou indiretamente pelageração de resíduos sólidos e asque desenvolvam ações no fluxodos mesmos – estão sujeitos àobservância da Lei, que estabele-ce a existência de um gerencia-mento integrado por meio deatividades de desenvolvimento,implementação e operação dasações definidas no Plano deGestão Integrada de ResíduosSólidos, fiscalizando e controlan-do os serviços de manejo deresíduos sólidos.

Para a gerente de MeioAmbiente da CNI – ConfederaçãoNacional da Indústria (Fone: 613317.9696), Grace Dalla Pria, aPNRS permitirá uma gestão maiseficiente do lixo, já que comparti-lha a responsabilidade pelorecolhimento do lixo com todos osintegrantes da cadeia produtiva.“Não queremos apontarresponsáveis, pois a nossapreocupação é com a boa gestãodo destino do lixo. E issodepende da participação detodos os integrantes da cadeiaprodutiva, os fabricantes, importa-dores, distribuidores, comercian-tes e consumidores”, elucida.

Com isso, a Logística Reversa,serviço já presente na atuaçãode vários Operadores Logísticose grandes empresas no Brasil,ganha ainda mais notoriedade,passando a ser um dos principaispilares para o funcionamento daPNRS, que define esta modalidadecomo “instrumento de desenvol-vimento econômico e socialcaracterizado por um conjunto deações, procedimentos e meiosdestinados a facilitar a coleta e arestituição dos resíduos sólidosaos seus geradores para quesejam tratados ou reaproveitadosem novos produtos, na forma de

novos insumos, em seu ciclo ouem outros ciclos produtivos,visando a não geração derejeitos”.

Ailton Ricardo de AraujoFógos, chefe do DepartamentoComercial de Encomendas dosCorreios (Fone: 61 3426.2487),empresa de forte atuação emLogística Reversa, destaca que aPNRS chega num momento emque o Brasil e o mundo tratam daquestão da sustentabilidade,trazendo para a agenda adiscussão sobre a reutilização demateriais, o desenvolvimento deprodutos ecoeficientes, a produ-ção de energia limpa e o cuidadocom o lixo eletrônico, entre outros.

“Hoje, cerca de R$ 8 bilhões/ano de lixo não são aproveitados.Agora, além de dar a destinaçãoadequada, poderemos gerarempresas e empregos. Pensandosob a ótica da Sociedade Susten-tável, estamos falando dachegada de uma legislação deprimeiro mundo que nos levará àconstrução de modelos denegócios mais adequados aosdesafios que já temos e que setornarão maiores mais adiante,como a escassez de recursosnaturais e áreas para descarte delixo, entre outros”, pondera Fógos.

Sob a ótica da indústria e doconsumo, ele acredita que esta-mos falando da chegada de umapolítica que se desdobrará emregulamentações e que exigirá aconstrução de Cadeias de Logís-ticas Reversas. “Aqui falamos decadeias de transporte, separaçãode materiais, descarte e depreparação de insumos para oprocesso produtivo”, explica,ressaltando que, à primeira vista,pensa-se em novos custos, mas aregulamentação beneficiará as

empresas que tiverem práticassustentáveis, assim comoestimulará a criação de merca-dos para os produtos ecoeficien-tes e reciclados. “Como ocorreem toda mudança, haverá prós econtras, mas é preciso que ofuturo seja pavimentado agora”,resume Fógos.

Para pavimentar esta estrada,entretanto, o chefe do Departa-mento Comercial de Encomendasdos Correios constata algunsdesafios, como a criação deCadeias de Logística Reversa,desenvolvimento de empresasrecicladoras, educação dasociedade, que fará parte dessacadeia logística, e o desenvolvi-mento de marketing atrelado à

Para regulamentar adestinação final correta dosresíduos sólidos produzidos

no Brasil, o presidente Luiz InácioLula da Silva sancionou, emagosto último, a PNRS – PolíticaNacional de Resíduos Sólidos,que define os responsáveis portodo o ciclo de vida de produtosfabricados no país, englobandodesde as etapas de concepção eprodução, passando pelaobtenção de matérias-primas einsumos, processo produtivo econsumo, até a destinação finalambientalmente adequada.

O parágrafo quinto daPolítica prevê que os geradoresde resíduos sólidos – pessoasfísicas e jurídicas, de direitopúblico ou privado, responsáveis

Sousa, da TGestiona: “aobsolescência acelerada deequipamentos eletrônicostem gerado uma preocupa-ção crescente, pois há umaquantidade enorme deresíduos na casa dosconsumidores que precisaser recolhida e reutilizada”

Fógos, dos Correios:“estamos falando dachegada de uma Legislaçãode Primeiro Mundo que noslevará à construção demodelos de negócios maisadequados para os desafiosque já temos e que setornarão maiores maisadiante”

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sustentabilidade, como algumasgrandes empresas já têm feito.

Para Ernesto Watanabe,diretor-geral da Descarte Certo(Fone: 11 2167.5800), empresaque faz a gestão de coleta ereciclagem de lixo eletrônico, aPNRS é um avanço importantíssi-mo para o país, já que o cresci-mento econômico e populacional,a concentração nos centrosurbanos, os riscos por que passaa natureza e, consequentemente,seus recursos, necessários paraa sobrevivência do homem,exigem que se discipline, orientee fiscalize o descarte de resíduossólidos.

No entendimento dele, “oprincipal aspecto positivo daPolítica – além do simplesreconhecimento da relevância dotema dentre outros que tratamda preservação da natureza, deseus recursos e do homem comointegrante do ecossistema – é ode atribuir responsabilidades,coibindo a prática de deixar asolução a cargo de outros e, mais

precisamente, de um enteabstrato chamado Governo”.

Ainda na visão de Watanabe,o Plano poderia, no entanto, sermais vocal no aspecto de cons-cientização da sociedade.Segundo ele, visto como umaobrigação para as pessoas e umcusto para as empresas, ocuidado preventivo, necessário,passa a ser um ônus indesejável.“Isso leva à mentalidade deoferecer soluções só para‘cumprir tabela’, buscandobrechas na Lei para atendê-la,sem que se atinja a efetividadeque o problema requer”, alerta.

O diretor-geral da DescarteCerto acredita que em curtoprazo este assunto ganharávisibilidade e os grupos respon-sáveis – empresas, cidadãos eGovernos – não vão ter soluçõesprontas de imediato, mas terãode começar a discuti-las e buscá-las. “Em médio prazo, existirãosistemas práticos e eficazes parao cumprimento dos dispositivosda Lei. Com isso, a sociedade

Watanabe, da DescarteCerto: “em curto prazo, esteassunto ganhará visibilidadee os grupos responsáveisnão vão ter soluçõesprontas de imediato, masterão de começar a discuti-las e buscá-las”

como um todo terá formas clarase funcionais de dar o destinocorreto para seu lixo”, prevê.

Já em longo prazo, ele esperaque as práticas sustentáveisestejam inseridas no dia a dia.Além disso, produtos e serviçosjá estarão projetados com oscuidados que exigem a fase pós-consumo, tornando o sistema

ainda mais efetivo. “Uma discus-são importante, no entanto, é oque é “curto”, “médio” e “longo”.Pelo artigo 55 da Lei, entende-seque os responsáveis terão quatroanos para se adaptarem, prazoesse excessivamente longo diantedo tamanho que o problema vemtomando”, alerta.

Já Marcelo José de Sousa,diretor de logística da TGestiona(Fone: 0800.7771010), uma daspioneiras no Brasil quando oassunto é Logística Reversa,entende que a PNRS ainda dátratamento muito genérico eprecisa ser regulamentada.“O Plano deverá sofrer adapta-ções de acordo com o segmentoe fatores como tipo de resíduos,impacto ao meio ambiente e,também, a complexidade logísticapara coleta e destinação”, projeta.

Ainda assim, ele comemoraque os primeiros passos foramdados e diz que o crescimentovirá pela regulamentação e,também, pela maior conscientiza-ção da população, que acabará

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exigindo ações mais efetivas defabricantes e comerciantes emtodo o ciclo de vida dos produtos,inclusive na destinação final dosresíduos.

“Só então alcançaremos onível de gerenciamento destacadeia reversa como aconteceem países exemplares do conti-nente europeu. Acreditamos queisto ainda exigirá mais algunsanos de aprendizado em nossopaís. Estão surgindo empresasinteressadas em explorar econo-micamente cada etapa doprocesso como, por exemplo,coleta, tratamento, transporte edestinação final”, analisa,apontando que estará mais bempreparado quem começar antes.“Nosso papel, como um dospercussores em LogísticaReversa, é ajudar neste processode evolução”, assume Sousa.

Impactos naatuação eadaptação dasempresas

Perguntado sobre os impactosque a nova Lei causará nasempresas, o diretor da TGestionaexplica que quanto maior for aprodução de resíduos, maior seráa exposição da indústria e dovarejo quanto às exigências daLei e dos consumidores.De acordo com ele, para cadasegmento gerador de resíduosserá necessário avaliar o melhorformato de coleta, transporte edestinação final. Novas tecnolo-gias propiciarão o reprocessa-mento economicamente viável dosresíduos e, assim, o processo sedesenvolverá mais rapidamente.

Sousa acredita, ainda, queconsórcios de empresas deverãosurgir para aproveitamento desinergias operacionais naLogística Reversa e todos terãouma preocupação muito fortecom o tema. “Resíduos de ferro,garrafas PET, latas de alumínio,plásticos, baterias, lâmpadas epilhas continuarão sendorecolhidos em volumes cada vezmaiores. A obsolescênciaacelerada de equipamentoseletrônicos tem gerado umapreocupação crescente, pois há

uma quantidade enorme deresíduos na casa dos consumido-res que precisa ser recolhida ereutilizada”, salienta.

Antes mesmo de a PNRS seraprovada, a TGestiona já eraatuante em Logística Reversa.Há cerca de dois anos, com oobjetivo de atender ao mercadode eletroeletrônicos, a empresainiciou a implementação de umprojeto de uma Central deLogística Reversa. Hoje, grandesempresas deste segmento, alémde outras que pertencem aosetor de telecomunicações,compõem a carteira de LogísticaReversa da empresa do GrupoTelefônica.

“Desenvolvemos umaoperação focada no completocontrole da vida útil de produtoseletrônicos, desde a fabricaçãoaté a permanência na residênciados clientes. É possível rastreá-lo, controlando a garantia dosfabricantes e sua obsolescência.

Os processos foram estabeleci-dos de maneira a garantir amáxima eficiência na coleta,triagem e destinação dos equipa-mentos. Já coletamos mais de1.1 milhão de equipamentos em18 meses de operação”, revelaSousa, garantindo que, por contadeste know-how, a TGestionaestá preparada para atender aomercado e às exigências da Lei.

Segundo o diretor de logís-tica, ao longo dos 18 meses foipossível avaliar vários formatosoperacionais e medir a eficiênciaem cada etapa da cadeia paraidentificar para onde serianecessário direcionar esforços erecursos. Indicadores foramimplementados e serviram debase fundamental para as açõesde melhoria. Com isso, ele contaque hoje a empresa continuausando insistentementeindicadores para manutençãodos índices de desempenho.“A eficiência é fundamental para

Política ainda deve serregulamentada

Ao sancionar a Política Nacional de Resíduos Sólidos emagosto último, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determi-nou que a mesma seja regulamentada em um prazo máximo de90 dias, a contar daquele mês.

A nova lei proíbe os lixões e determina que as indústriassejam responsáveis pela destinação dos resíduos. Para issooferece instrumentos como a possibilidade de consórcios entremunicípios, estados e empresas privadas, em parcerias quepodem ser, inclusive, de microrregiões. Serão destinadosR$ 1,5 bilhão para financiamentos de soluções, em 2011.Outra ênfase da lei é a inclusão social, com a previsão deorçamento também para organizações de catadores.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comentouque hoje os municípios não têm condições de arcar com asdespesas, e por isso foram previstos os consórcios.“Os financiamentos serão assegurados já em orçamento.Quinhentos milhões de reais pela Caixa Econômica Federal eR$ 1 bilhão pelo Orçamento Geral da União, por meio dosMinistérios do Meio Ambiente e das Cidades. Para prefeituras,catadores, estados e todos os que forem objeto de financia-mento na lei”. Ela explicou que a novidade dessa legislação éque oferece instrumentos formais para tornar as soluçõesviáveis.

Izabella também disse que no prazo de 90 dias estipuladopelo presidente Lula serão detalhadas as formas como essassoluções deverão acontecer. “Serão definidos como ascooperativas deverão funcionar, como serão os arranjos para aformulação dos planos municipais ou planos estaduais deresíduos sólidos, as penalidades que sofrerão os infratores, etc.”.

que possamos minimizar oscustos da operação reversa dosequipamentos”, destaca.

Por fim, o executivo daTGestiona assegura que os seusclientes usuários de LogísticaReversa já entenderam queassumir uma posição ecologica-mente responsável traz, além doreconhecimento do público,benefícios tangíveis, comoretorno financeiro e redução degastos na operação.

Fógos, dos Correios, por suavez, informa que a companhiaestá trazendo para o Brasil ummodelo de gestão sustentávelque os países europeus estãotrilhando desde 2006. “Estamospreparando um Plano Nacionalde Sustentabilidade, que possuipartes que foram definidas emlinha com a Política que virá parao Brasil, ou seja, seremos partedessa cadeia virtuosa”, explica.

De acordo com o chefe doDepartamento Comercial deEncomendas dos Correios, comofornecedora de soluções, aempresa deverá criar novaslinhas de embalagens parafacilitar a LR em âmbito nacional.Nesse particular, afirma que acompanhia já identificou anecessidade de criação deembalagens e de formulárioseletrônicos de doação, de modoa facilitar o processo de LogísticaReversa de Pós-Consumo.

Como representante de umgrande provedor de soluçõeslogísticas para consumidores,indústria e comércio, Fógosacredita que os agentes dacadeia logística precisarão dealguns anos para se adequar aonovo modelo logístico, que nãoenvolve apenas a movimentaçãode materiais, mas o tratamento,o descarte, a reutilização e aeducação de consumidores efuncionários. Em síntese, eleressalta que uma nova jornadaestá se iniciando nesse momento.

Ainda segundo Fógos, aliás,os clientes dos segmentos de e-commerce e eletrônicos –maioria na carteira de LR daempresa, ao lado do setor detelefonia celular – já se mostramsensíveis ao movimento europeu,mas identificam a necessidadede se construir um processologístico de pós-consumo maisenxuto e econômico.

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Diretrizesda PNRS

I - proteção da saúde pública e daqualidade do meio ambiente;

II - não-geração, redução,reutilização e tratamento deresíduos sólidos, bem comodestinação final ambientalmenteadequada dos rejeitos;

III - desenvolvimento de processosque busquem a alteração dospadrões de produção e consumosustentável de produtos eserviços;

IV - educação ambiental;

V - adoção, desenvolvimento eaprimoramento de tecnologiasambientalmente saudáveis comoforma de minimizar impactosambientais;

VI - incentivo ao uso de matérias-primas e insumos derivados demateriais recicláveis e reciclados;

VII - gestão integrada de resíduossólidos;

VIII -articulação entre as diferentesesferas do Poder Público, visandoà cooperação técnica e financeirapara a gestão integrada deresíduos sólidos;

IX - capacitação técnica continuadana área de resíduos sólidos;

X - regularidade, continuidade,funcionalidade e universalizaçãoda prestação de serviços públicosde limpeza urbana e manejo deresíduos sólidos, com adoção demecanismos gerenciais eeconômicos que assegurem arecuperação dos custos dosserviços prestados, como formade garantir sua sustentabilidadeoperacional e financeira;

XI - preferência, nas aquisiçõesgovernamentais, de produtosrecicláveis e reciclados;

XII - transparência e participaçãosocial;

XIII -adoção de práticas e mecanismosque respeitem as diversidadeslocais e regionais;

XIV - integração dos catadores demateriais recicláveis nas açõesque envolvam o fluxo de resíduossólidos.

Na outra ponta, a partir davisão técnica, os Correios esperamque a PNRS seja estimuladora ebonifique as boas práticas, pormeio de incentivos financeiros(deduções), e que facilite osurgimento de empresas na áreade desmontagem/reciclagem/insumos de pós-consumo.

Do ponto de vista de quem faza gestão de coleta e reciclagem,atuando em parceria com Opera-dores Logísticos e empresas demanufatura reversa e reciclagem,Watanabe, da Descarte Certo,tem a impressão de que asempresas brasileiras ainda nãoestão preparadas para implementaros procedimentos operacionaisnecessários para cumprirem asexigências da PNRS. No entanto,ele reconhece que isso já eraesperado e para isso serve oprazo de quatro anos para ascompanhias se adequarem.

Para o diretor-geral daDescarte Certo, mais importantedo que isso, no entanto, é o nívelde conscientização da necessida-de de se adotarem políticas quevisem à destinação correta dosresíduos. “Neste ponto, encontram-se no mercado empresasaltamente engajadas, que têminiciativas no sentido de educaros consumidores e que entendemque suas marcas e seus produtostêm maior aceitação quando seincluem em políticas desustentabilidade”, comemora.

Por outro lado, Watanabelamenta que existam empresaspreocupadas em atrasar aomáximo as exigências da Políticapor entenderem que elas represen-tam apenas custo. “Essasempresas, fora o mal que causam àsociedade, seus funcionários,suas famílias e a si mesmas, embreve ficarão estigmatizadas eperderão valor de marca junto aosconsumidores de seus produtos”,critica.

Falando a respeito daDescarte Certo, o diretor comentaque a empresa tem cerca de doisanos de existência, tendo iniciadoa operação de venda de descarteem outubro do ano passado. Umexemplo da atuação da DescarteCerto é a venda do serviço dedescarte que realizada emconjunto com o Carrefour, a qualjá fez perto de 10.000 produtosterem uma garantia de descarteseguro. ●

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Guia setorial

Supermercados:atenção à sazonalidadePara atender aos segmentos supermercadista e varejista, é preciso atentar ao espaço demovimentação das mercadorias e contar com mão de obra adequada para cada operação,sendo necessário ter sempre uma boa reserva de espaço para os períodos sazonais.

de transportadoras e OperadoresLogísticos entrevistados. Comodo Grupo Localfrio (Fone: 0800164060).

Para atender a esses seg-mentos, a empresa investe namodernização e atualização dafrota e em treinamentos constan-tes dos colaboradores sobresaúde, segurança e qualidade,com o intuito de conscientizá-lossobre as normas operacionais ede conservação da vida. É o queconta Marcelo Orpinelli, CEO daempresa. “Atuamos dentro dasnormas de segurança, posiciona-mento que garante a certificaçãode acidente zero e Sassmaq(Sistema de Avaliação deSegurança, Saúde, MeioAmbiente e Qualidade)”, aponta.

Já a ID Logistics (Fone: 113809.3400) investe na multipli-

cação da tecnologia voicepicking e ring scan nas opera-ções de varejo, que aumentamconsideravelmente a produtivi-dade e a qualidade na separa-ção de pedidos. Também utilizaestruturas dinâmicas, comoflow-rack e drive-in. “No caso doprimeiro, para operações deunidades e pequenas caixas,como, por exemplo, produtos dehigiene e cosméticos”, explica ogerente de desenvolvimentocomercial & marketing, RodrigoBacelar. Sobre segurança, elegarante que a empresa forneceinformações confiáveis, manu-tenção dos autos níveis deacuracidade, cumprimento dasobrigações trabalhistas e denormas de segurança do trabalho.

No caso da ItatibenseTransporte e Logística (Fone: 11

4534.9200), os principaisinvestimentos atualmente estãosendo realizados em tecnologias,como na implementação dossistemas WMS e EDI. “Alémdisso, possuímos armazenagemverticalizada (porta-paletes), oque facilita a realização dasoperações”, apontam DanielGalvão Garcia e Carlos AlbertoGonçalves, do departamentocomercial da empresa. Emsegurança, a Itatibense contacom rastreamento em 100% dafrota, CFTV e gerenciamento derisco pró-ativo.

Carla Jorge Butori, gerentede marketing da Santa RitaLogistic (Fone: 11 4166.6400)declara, por sua vez, que cadacliente tem as suas especifica-ções de carga e descarga e amelhor maneira de se trabalharcom cada tipo de produto, sejapelo giro da mercadoria, pelotipo de operação ou pelasespecificações do produto.É feita uma pré-análise de cadacliente e, após reunião, é elabo-rado um manual de procedimen-tos, buscando alinhar as formasde trabalho. “Baseando-se nestemanual realizamos treinamentoaos nossos funcionários,instruindo-os de maneira geralou específica para cada opera-ção. Procuramos manter amelhor estrutura e estar semprelocalizado em pontos estratégicospara obter maior agilidade emenor custo no transporte”,conta a profissional. Outrodetalhe importante, citado porela, considerando o elevadovolume de SKUs dos supermerca-distas, é ter as ferramentas

F erramentas de TI, rastrea-mento, garantia de seguran-ça e treinamento dos opera-

dores são requisitos fundamen-tais para atendimento a qualquersegmento quando se fala emlogística e transporte. Sobre ossetores supermercadista evarejista, assunto de destaquenesta edição da revista Logweb,outros itens também são impor-tantes, como o controle de datasde validade – sendo necessáriaa implementação de um WMScom as regras de FEFO –, aquestão de espaço suficientepara os períodos sazonais e alimpeza e higienização constantedos veículos de transporte. É oque contam, a partir da própriaexperiência, os representantes

Orpinelli, da Localfrio:empresa investe na moder-nização da frota eem treinamentos doscolaboradores sobre saúde,segurança e qualidade

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adequadas de gerenciamento deTI para melhor suporte e agilidadenas operações. “Além disso, éimprescindível manter uma boarelação com os clientes, discutirideias e questionar sempre otrabalho realizado, a fim de estarsempre buscando melhorias.Outro ponto muito importantequando se opera com supermer-cadistas é a questão do espaçode movimentação das mercado-rias e mão de obra adequadapara cada operação, sendonecessário ter sempre uma boareserva de espaço para osperíodos sazonais”, acrescenta.

Em segurança, a Santa RitaLogistic realiza agendamentos,opera com segurança 24 horas,sistema integrado de segurança,apólice de seguros, funcionáriosdedicados para cada operação emanual de procedimentos.“Além disso, o cliente pode terum espaço na nossa estruturapara que, trabalhando emconjunto, acompanhe asoperações”, declara Carla.

Para as operações voltadasaos segmentos em questão, aSantos Brasil Logística (Fone: 114393.4900) realiza diversasações para a armazenagemcorreta dos produtos. A principaldelas foi a implantação de novossistemas de Gerenciamento deArmazéns e Transportes (WMS eTMS) em 2009, que permitem ogerenciamento de uma parteimportante da cadeia de supri-mentos (Supply Chain), o queminimiza o risco de erros, otimizaespaço para armazenagem egarante a melhoria da produtivi-dade, como explica o diretor delogística, Ricardo Molitzas.

“Além da infraestruturaoperacional, o setor tambémdemanda um forte controle dedatas de validade, conhecidoscomo ‘expire control’, em que énecessária a implementação deum WMS com as regras de FEFO(First Expire First Out), nas quaisos produtos são atendidosrespeitando a data de validadedas fabricações de seus lotes”,

diz o profissional. Ele acrescentaque as melhorias realizadas pelaempresa estão relacionadas àqualidade, ao armazenamento, àmovimentação de produtose mão de obra qualificada.

De acordo com Molitzas, osprincipais diferenciais para alogística feita para supermerca-dos e atacadistas estão naestrutura de atendimento quemonitoram a logística em temporeal por meio de um sistema deinformação confiável.

Já na Target Logistics (Fone:11 2142.9009) foram determina-das áreas exclusivas para estessegmentos de produtos, principal-mente na operação nos CDs,como também realizados treina-mentos das equipes administra-tivas e operacionais com relaçãoao manuseio destes tipos decargas com cuidados especiaisno carregamento, descarga,limpeza e higienização constan-te dos veículos de transporte.

Para melhorar a segurançados seus clientes, José Carlos

Molitzas, da Santos Brasil:a empresa implantou, em2009, novos sistemas deGerenciamento de Arma-zéns e Transportes (WMS eTMS), minimizando erros

D’Agostini, diretor de logística,diz que a companhia cumpre asexigências da legislação eprocedimentos dos clientes,inclusive em suas auditorias,

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obtém as licenças específicas erespeita a compatibilidade dascargas, seja nos CDs ou nosveículos de transportes. “Tambémmantemos CDs monitorados comCFTV, sensores de presença etransportes em veículosrastreados”, acrescenta.

Bacelar, da ID Logistics:investimentos na multipli-cação da tecnologia voicepicking e ring scan nasoperações de varejoaumentam a produtividade

Além de intensificar asoperações de armazenagem noBrasil, com a ampliação epaletização do CD de 10.000 m2,a TGA Logística TransportesNacionais e Internacionais (Fone:11 3464.8181) está investindo naaquisição de frota própria para adistribuição das mercadorias dosclientes na Grande São Paulo e, apartir do próximo ano, em outrosestados do Brasil. “O aperfeiçoa-mento profissional de colabora-dores e motoristas envolvidosna operação também é umapreocupação constante da TGA,que preparou um projeto detreinamento, bem como umprograma de fidelidade, a serlançado ainda este ano”, revelaNilson Gomes dos Santos, diretorde operações. A empresa,inclusive, informa em primeira-mão que busca parceiros paraeste projeto – clientes, fornece-dores, postos de gasolina, lojasde conveniência, hotéis epousadas no Brasil, Chile,Paraguai e Argentina, etc.

Sobre a questão de segurança,

o profissional conta que muitosprodutos voltados para oatacado, em geral, exigem umcarregamento ainda mais cuida-doso, tanto de quem manuseiacomo de quem opera as empilha-deiras, por exemplo. “O cuidadocom o sobrepeso e com a dispo-sição dos volumes no veículo enas prateleiras do armazém é queirá garantir que a mercadoriachegue intacta. O fator armaze-nagem também é fundamental,uma vez que o produto corre orisco de danos, caso o ambienteesteja úmido. Para garantir essasegurança, os investimentos jámencionados, principalmente osque dizem respeito ao novo Centrode Distribuição maior e maisequipado, são a nossa principalaposta”, salienta Santos.

Por fim, a Trafti (Fone: 114358.7077), para atender melhoraos segmentos citados, contacom a manutenção constantedos veículos, investimento emsistemas que assegurama pontualidade, eficiência equalidade do serviço, investimento

em sistemas de segurança,contratação de profissionaisespecializados e treinamento decolaboradores “para assegurar achegada das mercadorias comeficiência nos diversos pontos devenda”, diz o diretor comercial,Roberto Schaefer.

Falando em segurança, ele dizque risco é uma característicacomum a diversas atividades eque, embora não possam sereliminados completamente, algunsdeles podem ser identificados egerenciados, minimizando aprobabilidade dos seus aconteci-mentos. “Acreditando nisso e nanecessidade da restrição dasinformações da mercadoria comconfiabilidade, exclusividade egarantia de monitoramento, aTrafti desenvolveu seu próprioDepartamento de Gerenciamentode Risco, que monitora 24 horastodas as operações”, contaSchaefer. Segundo ele, os veículossão rastreados por sistema viasatélite e celular que garante,além da segurança, maioragilidade e pontualidade.

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Multimodal

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Especial

Em foco, os entraves namultimodalidade e acompetitividadeEspecialistas consideram que está mais do que na hora de se investir na multimodalidade, já que o paísatravessa um bom momento econômico e os investimentos em infraestrutura tendem a aumentar cadavez mais, por conta de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

pela abertura econômica já háalguns anos, o Brasil precisaimplantar a cultura da multimoda-lidade para se tornar efetivo e

produtivo, oferecendo custosmenores, menos burocracia e umsistema logístico que facilite aintegração dos modais parabeneficiar a exportação e,também, a distribuição nomercado interno. “A políticatributária brasileira e o incentivo àprodutividade não são compatíveispara que o país seja competitivo.Precisamos crescer, mas para istoa política econômica deve serrevista”, alerta.

Do ponto de vista dosespecialistas, há praticamenteum consenso de que o principalfator de bloqueio para o desen-volvimento da multimodalidadeno país é o excesso de burocracia.

Segundo Rodrigo Vilaça,

diretor-executivo da ANTF, nodia a dia a entidade precisadialogar com noveinterlocutores, o que demonstrao quão descentralizado está osistema de gestão de transpor-tes no Brasil. “É precisocentralizar esta gestão. O quadroatual é muito preocupante, poisa impressão que passa ao setoré que os órgãos reguladores nãoconversam entre si”, critica.

Por sua vez, Luiz AugustoÓpice, presidente de honra daADM, destaca que normalmenteo Ministério dos Transportes écomposto por pessoas que nãosão da área, não têm conheci-mento específico e demorammuito tempo para aprender osfundamentos da logística eentender quais são as priorida-des do setor. No entendimentodele, o ideal é que pessoas doramo sejam incumbidas de geriro MT ou, então, que seja criadoo Ministério da Logística paracentralizar as questõespertinentes a este setor.

Comércio ExteriorPara José Manoel Cortiñas

Lopez, assessor especial daCAMEX, a consolidação e a

Conceito de MultimodalidadeSegundo a Lei 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, Transporte

Multimodal de Cargas é aquele que, regido por um únicocontrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desdea origem até o destino, e é executado sob a responsabilidadeúnica de um OTM – Operador de Transporte Multimodal.

Além do transporte em si, o Transporte Multimodal deCargas compreende os serviços de coleta, unitização,desunitização, movimentação, armazenagem e entrega de cargaao destinatário, bem como a realização dos serviços correlatosque forem contratados entre a origem e o destino, inclusive osde consolidação e desconsolidação documental de cargas.

V ários profissionais, dasmais diferentes associa-ções e empresas,

participam desta matériaespecial, cujo foco está nosentraves na multimodalidade e acompetitividade, com base emseminário realizado, em maioúltimo, pela Fiesp e a AEB.

Por exemplo, para o diretorde Logística e Telecomunicaçãoda FIESP, Saturnino Sérgio daSilva, para que sejam evitadosgrandes gargalos de infraestru-tura é preciso que a multimoda-lidade seja implementada o maisrápido possível no Brasil, permi-tindo que a logística integradapossa maximizar a competitivi-dade, imprimindo eficiência eprodutividade à movimentação edistribuição de carga no país.

Do ponto de vista deBenedicto Fonseca Moreira,presidente da AEB, como optou

Brasil precisa implantar a cultura da multimodalidadepara se tornar efetivo e produtivo

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desconsolidação de cargas feitapelo OTM na origem e no destino,respectivamente, seria excelen-te para melhorar o processo decomércio exterior. Com isso,poderia ser emitido apenas umCTMC – Conhecimento deTransporte Multimodal deCargas para várias operações.“O transporte multimodal é umaválvula para o desenvolvimentodo processo logístico brasileiro”,garante.

Segundo ele, além da grandequantidade de tarefas inerentesao comércio internacional dequalquer país, o Brasil possui 24intervenientes em tratamentoadministrativo ou operacional,o que reflete em uma legislaçãodispersa e defasada, repetitivi-dade e incompatibilidade deexigências, procedimentosadministrativos complexos eburocratizados, intervenção não-coordenada de órgãos decontrole, sequenciamentoinadequado das operações elogística onerosa e ineficiente.

RodoviárioSônia Rotondo, assessora da

NTC&Logística, lembra dequestões como a falta deinfraestrutura como obstáculopara o desenvolvimento dotransporte rodoviário no Brasil.De acordo com ela, o país, salvoexceções nas Regiões Sul eSudeste, carece de rodovias emboas condições de circulação esegurança.

Já Mariana Lombardo deLima, especialista em Regulaçãode Transporte Terrestre da ANTT,aponta outros problemas jábastante conhecidos pelo setor,como a idade média superior a15 anos da frota de caminhões e

a falta de regulamentação daatividade, passando porquestões como vale-pedágio epagamento de fretes, além dabaixa valorização da atividadeprofissional do transportador.

Por sua vez, Noboru Ofugi,superintendente de Serviços deTransporte de Cargas tambémda ANTT, salienta que emjaneiro deste ano foramemitidos 1.198.248 registros deoperações de transporterodoviário, mas o número deveículos é bem superior:1.969.264. Por isso, é precisoaumentar a fiscalização quantoà regularidade destes veículos.

Do ponto de vista deMariana, também da ANTT, apartir do momento em quehouver qualidade e segurançano transporte rodoviário decargas, bem como a melhoria naregulação de todos os modos detransporte e suas interfaces, opaís estará pronto para oalmejado desenvolvimentomultimodal.

FerroviárioSobre o transporte ferroviá-

rio, Ofugi, da ANTT, ressalta queuma das prioridades é que hajaintegração entre os sistemas debitola larga e bitola métrica,além da necessidade latente derevisão dos contratos deconcessão e de Direito dePassagem, que pode representarum gargalo para amultimodalidade.

Ainda, o superintendente deServiços de Transporte deCargas da ANTT lembra que amatriz de transportes no Brasil éamplamente dominada pelomodal rodoviário (61,1%),seguido, na sequência, por

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ferroviário (20,7%), aquaviário(13,6%), dutoviário (4,2%) eaeroviário (0,4%). “O setorferroviário está buscandoinovações tecnológicas e aexpectativa é que o PNLT –Plano Nacional de Logística deTransportes equilibre a matriz,aumentando a participação domodal ferroviário para cerca de30%”, intervém Vicente Abate,presidente da ABIFER.

Acerca dos entraves para amultimodalidade, Vilaça, daANTF, cita aspectos como asdificuldades de acesso ferroviá-rio às regiões dos portos e anecessidade de aperfeiçoamen-to do Sistema Tributário paraoperacionalização dos OTMs emtermos de trâmite de documen-tos fiscais de transporte entreEstados, utilização decontêineres e falta de incentivosfiscais para criação de terminaisintermodais.

Já Carlos Eduardo BuenoMagano, diretor da Rumo, revelaque 90% do açúcar transportadopela Cosan passa por rodovias,mas a empresa pretende migrareste transporte para o modalferroviário, criando uma soluçãointegrada de transporte da usinaao porto, tendo disponibilidadede armazenagem em estruturasno interior, indo de um ponto aooutro por ferrovia. “Para isto,temos uma parceria com a ALL(Fone: 0800 7012255) e iremosinvestir R$ 1,3 bilhão emmaterial rodante, via permanen-te e armazéns de transbordo eterminal portuário. Assim,objetivamos ‘desengargalar’ otransporte ferroviário para oPorto de Santos”, explica.

AéreoPara falar sobre os gargalos

do setor de transporte aéreo decargas, nada melhor do que aINFRAERO, que tem o papel deprover a infraestruturaaeroviária no país. Representan-do a empresa, o gerente deLogística de Carga, AguinaldoGomes de Souza, ressalta que95% da circulação de riquezasno mundo está no HemisférioNorte, o que coloca o Brasil emuma posição estratégicadesfavorável e representa umaséria dificuldade logística.

Ele alerta que os aeroportosdeixaram de ser um centro deoperações e pouso de aeronavese passaram a ser um elo dacadeia logística. Por isso,precisam ser facilitadores paraas operações, principalmente deexportação. Nesse sentido,afirma que a integração entre asdiversas partes envolvidas nacadeia, como importador,exportador, transportadorasrodoviárias, Receita Federal edespachantes, entre váriosoutros, é fundamental paragarantir a agilidade que estemodal exige.

Na visão de Francisco JoséR. Pinto, presidente do ConselhoEmpresarial de Logística eTransporte da ACRJ, a priorida-de para o setor é investir na

infraestrutura de aeroportos,ampliando os existentes econstruindo outros. Ainda, paraele, além do déficit deinfraestrutura aeroviária, o paíssofre o excesso de burocracianas operações.

Sendo assim, se faznecessário agilizar os processosaduaneiros e fiscais paraotimizar a logística brasileira.“No entanto, é preciso agir cominteligência e racionalidade, jáque ninguém tem varinhas decondão para solucionar todos osentraves logísticos em um toquede mágica. Deve haver umtrabalho constante nessesentido”, aconselha.

Por sua vez, Nelson Farias,especialista em Logística,principalmente no modal aéreo,cita alguns gargalos deste setor,como o fato de que em qualquerlugar do mundo a carga épaletizada fora dos aeroportos,menos no Brasil. “Isto nãoocorre por culpa da ReceitaFederal, como pode parecer paraalguns. Até porque apenas 10%das cargas para exportação sãoabertas para fiscalização”,observa.

Segundo ele, outro entrave,que apesar de pequenoatrapalha bastante, é odescarregamento de caminhõesfeito manualmente, o que tornaa operação muito mais lenta.Para Farias, não é a lei damultimodalidade que precisa seralterada, mas sim a mentalidadedos operadores. “Outroproblema é o abandono decargas nos aeroportos, as quaisacabam ocupando espaços quepoderiam ser utilizados paraoperações produtivas”,exemplifica.

Objetivos da multimodalidade

FluvialCarlos Schad, presidente da

ADTP, lembra que hoje o Brasilnão é mais um país apenasagrícola e industrial, mastambém, comercial. Destaforma, é latente que asregulamentações pertinentes aocomércio sejam revistas paraque não permaneçam bloquean-do o desenvolvimento nacional.

Trazendo este cenário para aquestão do modal fluvial, elecomenta que não é tão simplestransportar cargas em rios erepresas, já que a água desteslocais é multiuso – além dotransporte é utilizada para usohumano e produção de energia –,o que implica na regulamentaçãode vários órgãos, esbarrando naburocracia para se realizar asoperações. “Durante 11 anos,entre 1998 e 2009, a HidroviaTietê-Paraná ficou limitada emsua capacidade de transportepor questões ambientais e deoutros cunhos. Com isso, aADTP, criada para promover odesenvolvimento do setor, ficoupor 11 anos impedida de agir”,revela.

Além disso, Schad levantaoutros entraves presentes nomodal fluvial. Porém, estasrestrições são próprias, como ofato de os sistemas fluviais noBrasil serem isolados esofrerem, por exemplo, com asbarreiras de usinas hidrelétricas;e o modal em si não ser visto demaneira confiável, por questõesde tempos logísticos (necessida-de de urgência na entrega) evariações de câmbio e inflação.

CabotagemAluísio Sobreira, vice-

presidente da CBC, entende quefalta consciência nacional doque representa a cabotagem doponto de vista econômico.Segundo a Log-In, em operaçõesde transporte em distâncias de1.500 km a 3.000 km, este modalé o que oferece o custo maiscompetitivo, ao passo que aferrovia é indicada paradistâncias entre 400 km e 1.500km e a rodovia até 400 km.

Ainda de acordo comSobreira, a maioria dos países

● Imprimir velocidade nacirculação de bens nosmercados interno e externo;

● Valorizar o uso de cadamodal, aumentando aeficiência e a eficácia decada um, em benefício detodos, estimulandoinvestimentos;

● Reduzir custos;

● Contribuir para elevar aprodutividade, seja naprodução, no comércio enos transportes;

● Minimizar perdas;

● Preservar a qualidade e aintegridade dos benstransportados;

● Agregar segurança àsoperações;

● Reduzir fortemente aburocracia;

● Estimular empregos emelhoria de renda;

● Combater a inflação.

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que possuem extensa costamarítima, alto índice populacionalou grandes volumes de cargastransportadas pela via aquaviáriaentre seus portos, estrategica-mente protegem suas empresasnacionais de navegação e osseus navios através de políticasde incentivo e/ou proteção.

No entanto, no Brasil ocenário atual é bem diferente.Por isso, para dispor de umacabotagem eficiente e econômi-ca, preferencialmente com umafrota própria e adequada,dedicada a suprir a demandaexistente e as especificidadesrequeridas pelos usuários, éindispensável a adoção de plane-jamento estratégico e políticaspúblicas com medidas objetivas,que corrijam as distorções exis-tentes e priorizem a cabotagem.

Para o vice-presidente daCBC isto é possível se forestabelecido um novo modelocompetitivo para a relaçãoIndústria de Construção Naval xIndústria da Marinha Mercante,no Brasil, compatível com a novarealidade, seja através da plenaisenção tributária/fiscal,combinada com um fator deequalização dos custos deconstrução de navios aqui e noexterior (China/Coréia/Japão), aser suportado pelo Fundo deMarinha Mercante ou outrafonte governamental adequadaao objetivo; ou ainda, criarcondições de incentivo à partici-pação de Fundos de Pensão oude Investimentos na implemen-tação de leasing de navios.

De acordo com André LuisSouto de Arruda Coelho,superintendente de Navegação

Marítima e de Apoio da ANTAQ,em 2009, a cabotagem brasileiramovimentou 170 milhões detoneladas, mas poderia termovimentado muito mais, casohouvesse investimentos em frota,terminais, infraestrutura, menosburocracia e construção de CDspróximos aos centros produtivos.

Ele considera que a dificulda-de de atracação nos portos brasi-leiros, a baixa prioridade deacesso para os navios de cabota-gem, além da falta de equipa-mentos adequados nos portospara operações com contêinerestornam a produtividade do modalmuito baixa, sem falar nasdificuldades enfrentadas pelarepetição de exigências e o altopreço da praticagem obrigatória.

No entendimento deMoreira, da AEB, é importanteque pelo menos dois ou trêsportos do país tenham capacida-de para receber navios degrande porte, para ter condiçõesde desembarcar a carga trazidapor eles e redistribuir no país,principalmente por meio dacabotagem. “Isso seria umgrande incentivo à multimo-dalidade”, prevê.

Encerrando o levantamentodos principais gargalos dacabotagem, Roberto Galli, vice-presidente executivo doSyndarma, sugere a criação doTonnage Tax, um imposto fixopago pelo armador, em funçãodo investimento feito em navios,desonerando-o, de forma propor-cional, do imposto de renda.“É a principal ferramenta dedefesa do próprio registro,adotada pelos países detradição marítima”, informa.

PortosDo ponto de vista de Luis

Fernando Resano, diretor deSistemas de Informações Portuá-rias da SEP, o excesso de burocra-cia é o grande vilão nos portosbrasileiros. Uma solução paraacabar com isso é a utilização doDUV – Documento Único Virtual,que transmite as informaçõesnecessárias para todas as partesenvolvidas nas operações. O DUV– que já está pronto, mas nãoteve a utilização liberada pelaReceita Federal – é um concen-trador de dados portuários.

Juarez Moraes e Silva, pre-sidente do Conselho de Adminis-tração da ABRATEC, cita os váriosdesafios das atividades portuáriasbrasileiras. São eles: isonomiaregulatória com clareza e trans-parência; definição de compe-tência das autoridades ambien-tais para o licenciamento; draga-gem permanente e continuada,que assegure a sustentabilidadedo desenvolvimento socioambien-tal; projeto de desenvolvimentosuportado por planejamentoestratégico para no mínimo20 anos, revisto anualmente;focar os portos como complexosindustriais; profissionalização equalificação da gestão em todosos níveis, públicos, privados e

Entidades e empresas que participam desta matéria

ABIFER - Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Fone: 11 3289.1667) ● ABRATEC - AssociaçãoBrasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Fone: 21 2233.8205) ● ABTP - Associação Brasilei-ra dos Terminais Portuários (Fone: 21 2533.0499) ● ACRJ - Associação Comercial do Rio de Janeiro (Fone:21 2514.1229) ● ADM - Associação de Desenvolvimento da Multimodalidade ● ADTP - Agência deDesenvolvimento do Tietê e Paraná (Fone: 11 3812.0860) ● AEB - Associação de Comércio Exterior do Brasil(Fone: 21 2544.0048)- ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Fone: 61 2029.6500) ● ANTF- Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (Fone: 61 3226.5434) ● ANTT - Associação Nacio-nal de Transportes Terrestres (Fone: 0800610300) ● CAMEX - Câmara de Comércio Exterior (Fone: 612027.7000) ● CBC - Câmara Brasileira de Contêineres, Transporte Ferroviário e Multimodal (Fone: 212263.1645) ● FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fone: 113549.4499) ● INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Fone: 613312.3400) ● Log-In - (Fone: 21 2111.6500) ● NTC&Logística - Associação Nacional do Transportede Cargas e Logística (Fone: 11 2632.1500) ● Rumo Logística - (Fone: 13 2102.3900) ● EP - Secreta-ria Especial dos Portos (Fone: 61 3411.3715) ● SINDASP - Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de SãoPaulo (Fone: 11 3549.9832) ● SEFAZ-GO - Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Fone: 623269.2000) ● Syndarma - Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Fone: 21 3232.5600)

sindicalizados; rever a matriz detransportes priorizando o modalaquaviário (fluvial e cabotagem)e integrando-os entre si.

Na opinião de Wilen Man-telli, diretor-executivo da ABTP,a burocracia é o que realmentelimita o desenvolvimento damultimodalidade. “Falta deinfraestrutura se resolve comtécnica e recursos parainvestimentos. Já a burocraciaé mais complexa e, em muitoscasos, atrapalha até mesmo opróprio governo” opina,revelando que são cerca de30 entidades que participam daatividade portuária no país.

Com base em todos osentraves levantados pelosrepresentantes do setorportuário, Regina Terezin,diretora do SINDASP, afirmaque todos eles acabamafetando também aos despa-chantes, responsáveis por lidarcom toda a burocracia existentepara que as operações de seusclientes possam ser realizadas.

Sem OTMEmbora cada modal tenha

uma série de gargalos a seremresolvidos em prol do desenvol-vimento logístico do país, umnúmero alarmante apresentadopor Ofugi, da ANTT, e porEugênio César Silva, gerente deInformações Econômico-Fiscaisda SEFAZ-GO, há cerca de 380OTMs habilitados no Brasil, masapenas dois emitem o Conheci-mento de Transporte Multimodalde Carga. Em outras palavras:apenas a ALL e a Log-In operamcomo OTM.

Na opinião de Silva, daSEFAZ-GO, se o modelo demultimodalidade fosse perfeitojá estaria em pleno funciona-mento. Contudo, para ele háconflitos dentro da própria Lei9.611. “Por isso, a solução queproponho é eliminar a figura doOTM e criar uma espécie deOperador Logístico de Carga,que poderia continuar emitindoum único contrato, mas tambémpoderia contratar outrosserviços como o de transporta-dores, despachantes, etc.,sendo responsável por todo oprocesso”, explicita. ●

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Logística têxtil

LOG Fashion inicia atuação emsegmento que cresce a cada dia

pontos de vendas serão umaconsequência natural dosvarejistas.

Portanto, garante que sem osuporte logístico necessário, ocrescimento será prejudicado.“A eficiência logística estádiretamente ligada ao planeja-mento estratégico dos varejistasde moda. Sendo assim, éimpossível planejar e crescerneste segmento sem ter umalogística eficiente”, assegura.“Diante desse panorama, temosque estar preparados agora,para atendermos a demanda denossos clientes no futuro”,explica.

Para estar preparado paraatender a este mercado épreciso que o Operador Logísticoconheça a fundo as particulari-dades da cadeia logística domundo da moda, desde odesenvolvimento da coleção,sua sazonalidade, fornecedoresde matéria-prima, fabricantes deproduto acabado, armazenagem,controle dos estoques edistribuição para os pontos de

venda, geralmente centroscomerciais e shoppings centers,locais que também possuemcaracterísticas próprias.

Do ponto de vista de Flório,somente com este conhecimentoé possível prestar um serviçocom valor agregado aos clientes,tendo em vista que a moda éperecível. “O Brasil é imenso,com variações climáticas ecostumes de consumo bemdiferentes, de acordo com cadaregião. Além disso, existetambém a questão de controlesde cores e grades (tamanho dasroupas), detalhes que fazemtoda a diferença quando se tratade logística têxtil”, acrescenta,buscando ilustrar o quãocomplexa é a logística do setor.

Foi pensando nasespecificidades exigidas pelalogística da moda que a LOGFashion buscou a expertise deFlório, profissional que atuara afrente das operações logísticasde grandes grifes como Triton,Forum, Siberian e Crawford. Aolongo de sua carreira, ele

buscou criar formas de agilizar agestão por meio de umainteligência capaz de integrar olojista com fornecedores econsumidores.

Agora, contando com oexecutivo na linha de frente deseus negócios, a LOG Fashionentende que terá destaque nomercado de logística têxtil graçasa uma gama de novos serviçoscriados, como o controle deacervo de estilistas ou marcas;logística para desfiles e feiras demoda; logística reversa deprodutos, cabides, alarmes desegurança, embalagensretornáveis, etc.; reabastecimen-to automático de lojas; consoli-dação de fornecedores edistribuição; operação especia-lizada para bazares, lojas detemporada e outlets; e armazena-gem de material de VisualMerchandising e uniformes devendedores.

Todos estes serviços sejuntam aos outros já existentes etradicionais para compor oportfólio da empresa. Embora osserviços possam ser contratadosindividualmente, geralmente aLOG Fashion é responsável pelagestão completa da logística deseus clientes, dentre os quaisestão marcas como La Martina,Zorba, Hanes, Kendal, Tensor,Fatal Surf, Caedu, Menta &Mellow, Gangster, Havaianas,Besni, Typs Jeans, Jezzian, entreoutros.

EstruturaA empresa conta com um

Centro de Armazenagemlocalizado na Granja Viana, emCotia, SP, o qual dispõe desegurança interna e externa. Já afrota de veículos é equipada comrastreadores, monitoramento,gerenciamento de risco e apólice

T endo ingressado nomercado em julho desteano, com o objetivo de

atender ao varejo e à indústriatêxtil, a LOG Fashion (Fone: 114169.5278), empresa nascida daTecniExpress, operadoralogística com seis anos deatuação no setor têxtil, apostaque nos próximos anos aterceirização de serviçoslogísticos será um diferencialestratégico para as empresasdeste segmento.

De acordo com MarceloFlório, CEO da LOG Fashion, ademanda por serviços logísticospara o segmento têxtil estácrescendo muito, principalmentepor conta da profissionalizaçãodo setor. Ele destaca que asfusões e aquisições de grifesnacionais, assim como a vindade grifes internacionais para oBrasil, geraram necessidade poreficiência logística, foco no corebusiness e redução de custos,características em evidência nosetor de moda.

Com esta tendência –segundo Flório –, atrelada àsperspectivas de crescimentoeconômico do Brasil e oconsequente aumento doconsumo, a procura por serviçoslogísticos no segmento têxtil ébem maior do que a oferta.“Identificamos, então, estademanda e decidimos investirmais, buscando oferecer umserviço diferenciado, comprofissionais do mercado,tecnologia e muita transparêncianos processos”, comenta,justificando a entrada daempresa no segmento.

O CEO da LOG Fashion estácerto de que em um curto prazoo mercado buscará aterceirização logística por contade uma estratégia de crescimen-to de médio e longo prazo, jáque o aumento do volume e dos

Flório: “fusões e aquisições de grifes nacionais, assimcomo a vinda de grifes internacionais para o Brasil, gera-ram necessidade por eficiência logística, foco no corebusiness e redução de custos”

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de seguros para cargas.Atualmente, entre frota

própria e terceirizada – sendoque os terceiros trabalhamexclusivamente para a LOGFashion –, a empresa dispõe de100 veículos que atuam nadistribuição rodoviária, além decontar com uma parceria paraentregas emergenciais nomodal aéreo.

Apesar de atender a todo oBrasil, o maior foco de atuaçãoda LOG Fashion é na regiãosudeste, principalmente no eixoSP-RJ, onde existe a maiorconcentração de grifes e domercado consumidor.

InvestimentosSegundo Flório, a empresa

investe pesado constantemente,buscando as melhores práticas einovações do mercado. “Nossosinvestimentos são sempredirecionados para nossoscolaboradores, em tecnologia e

em equipamentos. A expansãode nossa empresa é umaconsequência natural, tendo emvista que crescemos a cadaentrada de um novo cliente”,argumenta.

Nos últimos meses, a LOGFashion inaugurou um novo CD,implementou um software degestão corporativa com WMS,TMS e CRM, além de teradquirido equipamentos dearmazenagem e caminhões. Comisso, de acordo com o CEO, empouco tempo a empresa dobrouo faturamento, já que a novaestrutura possibilitou otimizarrecursos e aumentar a capaci-dade de armazenagem edistribuição.

Para o futuro, o executivodiz que há muitos projetos emandamento e que exigirão novosinvestimentos, os quais já estãoprogramados com base noplanejamento estratégico daLOG Fashion. O principal deles éa expansão do CD, prevista para2011. ●

NotíciasRápidas

Sat Log investe em tecnologia embarcadaRecentemente, a Sat Log (Fone: 12 4009.0042) investiu em

tecnologia embarcada para 100% de sua frota e implementouem seu TMS o rastreamento total de suas viagens. “Atual-mente, num único painel gráfico sabemos exatamente ondeestão e qual status de cada viagem dos nossos mais de 400veículos de carga”, observa o superintendente-geralGilberto Cardoso.

No que diz respeito ao WMS, segundo Cardoso, aempresa desenvolveu know-how sistêmico de forma acontrolar cada volume em seus armazéns gerais, por númerode série, atendendo a um requerimento especial dos setoresde eletroeletrônicos, autopeças e aeronáutico. “Com isso, épossível saber exatamente a origem, o status e destino decada parte, de cada peça de nossos clientes depositantes”,explica.

Já no âmbito de ERP, Cardoso comenta que com autilização do SAP tem sido possível criar as bases para aadoção de gestão econômica e financeira por área denegócio. “Os esforços futuros serão de implementar oorçamento consolidado das áreas de negócio e localidades(Transporte, Serviços e Armazém), conciliado com um fluxode caixa consolidado das empresas”, prevê, acerca do ERP.

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Softwares

Benner tem novidadesem logística completa

E specializada no desenvolvi-mento de softwares degestão, a Benner Sistemas

(Fone: 11 2109.8500) tem comonovidade o atendimento dalogística total, não se limitandoapenas às transportadoras,indústrias primárias e secundá-rias, mas atuando, também,junto aos portos, zonassecundárias, etc., atendendo,inclusive a área de RH.

“Uma das novidades é osistema de gestão de fretes, quevisa atender às grandes transpor-tadoras, que perdem negóciospor preço junto aos embarcado-res. Este sistema permite que otransportador disponibilize ao

O sistema permite que o motorista colete materiaisde vários clientes, baseando-se em um painel demensagens instalado no veículo

Pitz: uma das novidades éo sistema de gestão defretes, que visa atender àsgrandes transportadoras

embarcador meios para quemeça sua eficiência, e tambémde seus concorrentes”, diz JeanCarlos Pitz, diretor da unidadede transporte e logística daBenner Sistemas.

Outro sistema disponibili-zado é o de gestão de viagens etráfego, que possibilita a gestãoda carga do portão da empresapara fora, utilizando como sinalbase o rastreador e o GPS.“O sistema permite que omotorista colete materiais devários clientes, baseando-se emum painel de mensagensinstalado no painel do veículo.Ele sai da empresa com a suaroteirizarão definida, mas o maisexperiente pode mudar a rota,desde que justifique”, diz Pitz.

O sistema também possibili-ta que se saiba o que aconteceem cada viagem, em cada ponto,diferente dos outros, que apontamapenas o fim da viagem, aindade acordo com o diretor.E também que se avise o clientesobre atrasos na entrega ereprogramações.

“Depois de acabado operíodo, o sistema emite umgráfico com várias informações,incluindo, por exemplo, tempo docaminhão parado e, no caso dascargas frigorificadas, mediçãodurante o período de viagem”,completa.

Já se referindo às tendênciasno setor de logística, Pitz diz queé de preocupação maior doembarcador a questão delogística, se exigindo mais do OLe do transportador. Por outrolado, o transportador tende ase preocupar em atender melhorao embarcador, informando o

cliente com mais frequência paraevitar problemas.

DalçoquioA Dalçoquio, especializada no

transporte, distribuição earmazenamento, reforçou suaparceria com a Benner e fechounovos contratos para a aquisiçãoe implantação de soluções paraautomação de processos denegócios, incluindo um sistemade controle e gerenciamento dosprocessos jurídicos e um sistemaWMS – WarehouseManagement System.

Em 2006, a Benner Sistemasfechou seu primeiro contrato coma transportadora, que opera comcargas dos tipos líquida, seca efrigorificada, para a implantaçãode seu sistema de gestãoempresarial integrado (ERP),incluindo o módulo degerenciamento de frotas.

No ano seguinte, fechou umnovo contrato com a Benner,dessa vez para a implantação dosistema TMS –TransportationManagement System.

Para 2010, a Dalçoquio templanos de adquirir as soluções deRH e Performance da Benner, queajudarão os gestores de cadaárea a ter uma equipe alinhadaao planejamento estratégico daempresa e mais atenta ao capitalhumano, preocupando-se menoscom as tarefas operacionais. Comessas aquisições, terá em todasua estrutura soluções Bennerintegradas, fechando o ciclo deatendimento e resultados.A transportadora também deveráutilizar as soluções da Bennerpara a gestão dos custos deviagens corporativas. ●

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Agenda Outubro Outubro Outubro Outubro

Veja a agenda completa no Portal www.logweb.com.br

Feiras

Transportar 2010 – Feira deTransporte Intermodal e

LogísticaPeríodo: 27 a 29 de outubro

Local: Curitiba – PRRealização:

JA Comunicação e Eventoswww.jacomunicacao.com.br

[email protected]

Fone: 41 3077.7151

14º Encontro Mineiro doTRC e Minastranspor

Período: 27 a 29 de outubroLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: FetcemgInformações:

www.setcemg.org.br/aentidade/fetcemg.php

[email protected]: 31 3490.0330

Seminário

Automação e Tecnologia dainformação Aplicada à

LogísticaPeríodo: 20 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: 11 5575.1400

Encontro

1º Encontro de Negócios deEmpresas de Logística

Período: 25 de outubroLocal: Jundiaí – SP

Realização: ABEPL – AssociaçãoBrasileira de Empresas eProfissionais de Logística

Informações:www.abepl.org.br

[email protected]: 11 4581.2346

Curso

Fundamentos do SCMPeríodo: 9 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: Instituto LogwebInformações:

[email protected]: 11 2082.1416

Básico de LogísticaInternacional

Período: 16 de outubroLocal: Curitiba – PRRealização: BPLog

Informações: www.bplog.com.br

[email protected]: 41 3014.9822

Gestão da Segurança &Confiabilidade nas

Operações de Içamento deCargas

Período: 25 a 27 de outubroLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: Safemov LogísticaInformações:

[email protected]: 31 3278.2828

PlanejamentoLogístico Integrado

Período: 27 e 28 de outubroLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização:CEBRALOG – Centro Brasileirode Aperfeiçoamento Logístico

[email protected]: 11 2359.6264

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