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þ Logística þ Supply Chain þ Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem Log web referência em logística revista Log web referência em logística revista | www.logweb.com.br | edição nº92 | outubro | 2009 | Foto: CCR NovaDutra Rodovias: para concessionárias, segurança em 1º lugar Rodovias: para concessionárias, segurança em 1º lugar Guia de transportes na indústria automotiva Guia de transportes na indústria automotiva Logística in-house Logística in-house

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þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ EmbalagemLogwebreferência em logística

r e v i s t a

Logwebreferência em logística

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| www.logweb.com.br | edição nº92 | outubro | 2009 |

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Rodovias: paraconcessionárias,segurança em1º lugar

Rodovias: paraconcessionárias,segurança em1º lugar

Guia de transportes naindústria automotiva

Guia de transportes naindústria automotiva

Logísticain-house

Logísticain-house

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2 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

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3 | edição nº92 | Out | 2009 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

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Publicação mensal, especializada emlogística, da Logweb Editora Ltda.

Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

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Diretoria ExecutivaValeria Lima

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Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

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MarketingJosé Luíz Nammur

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Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Representantes Comerciais:Maria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

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Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Selma Martins HernandesCel.: (11) 9676.1162

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Destaque para cinco temas

A décima edição de 2009 da revista Logweb chega com cinco temasespeciais, de grande interesse para os mais variados segmentos abrangidos pelapublicação. Vamos enumerá-los pela ordem que aparecem na revista.

A primeira matéria enfoca os robôs paletizadores, máquinas que garantemrapidez e precisão na finalização do processo de uma linha de produção.São enfocados temas como as tendências de uso e as várias aplicações e tipos destesequipamentos.

O segundo tema especialmente abordado fica por conta dos condomínioslogísticos, uma tendência para se fugir do caos nas grandes metrópoles e que estãosendo instalados em vários locais, principalmente ao lado das rodovias.São apontadas as suas vantagens, os tipos disponíveis e as novidades.

Logística in-house é a terceiro destaque desta edição. Um pouco de história,a atuação deste segmento na crise econômica, as tendências, as vantagens dasparcerias com as empresas que prestam este tipo de serviço e os cuidados para queestas parcerias deem certo são os itens enfocados.

Concessionárias de rodovias e a segurança é o outro tema especial. Acidentesmais comuns envolvendo transporte de carga, época de maior incidência de aciden-tes e ações preventivas realizadas pelas administradoras de rodovias brasileiras sãodetalhadas, oferecendo um guia para os que transitam pelas estradas.

O guia de transportadores e Operadores Logísticos na indústria automotiva– montadoras e autopeças fecha as matérias especiais desta edição. Precedido deuma análise da participação dos Operadores Logísticos no setor automotivo, esteguia faz parte de uma série lançada este ano pela revista e que dá destaque àsqualificações técnicas e abrangência dos serviços prestados pelas transportadoras e

Operadores Logísticos nos mais diversos segmentos da economia.É mais um serviço na área de business oferecido pela revista,abrindo novas oportunidades para as empresas que integram osetor. Mas, outras informações de grande interesse também

estão contidas nesta edição, como sobre parcerias, logísticareversa no pós-venda e pós-consumo, eventos, lançamentos de

caminhões, logística na área de alimentos e bebidas e de meioambiente, novos CDs e novas operações.

Aproveite, leitor, e fique “por dentro” do queacontece no setor.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Agenda de eventos ......................................... 58

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

EntrevistaApesar da crise, Wagner Maciel revelanúmeros promissores para Pernambuco .... 6

MovimentaçãoPaletrans Carretas e MAFIfecham parceria ............................................. 8

AutomaçãoA tecnologia robótica a favordos processos logísticos............................. 14

EmpilhadeirasBauko é a nova representante da Still ....... 19

EventoJundiaí sedia Feira de Logística ................... 20

ConstruçõesCondomínios logísticos:uma tendência cada vez mais forte ........... 22

AçoAçotubo investe em logística para crescer... 25

TendênciaCorreios oferece Logística Reversano pós-venda e pós-consumo .................... 26

CaminhãoIveco apresenta novo modelo einaugura fábrica de pesados em MG ........ 28

EspecialLogística in-house: Aplicação se acentua .. 30

Bolos

Novos produtos exigeminvestimentos em logísticano Moinho Paulista ............................ 36

SOS Mata Atlântica

Logística é fundamentalpara andamento de projetode preservação ambiental.................. 38

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado ................. 10

NotíciasRápidas .......................24, 34

RodoviasPara concessionárias,segurança em 1º lugar ............................... 40

TransporteOportunidades para OL têm crescidono setor automotivo................................... 46

Guia de Transportadores e OperadoresLogísticos na Indústria Automotiva –Montadoras e Autopeças ........................... 48

CDsMcLane está investindo em CDs ................ 54

Transporte RodoviárioGolden Cargo inicia operaçõesno Mercosul ................................................. 57

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PPPPP

Entrevista

ernambuco foi uma dasprimeiras áreas brasileirasocupadas pelos portugueses.

No período colonial, tornou-seum grande produtor de açúcar edurante muitos anos foi responsá-vel por mais da metade das expor-tações brasileiras. No século XVII,os holandeses se estabelecemno Estado, e entre 1630 e 1654,Pernambuco foi administradopela Companhia das Índias Oci-dentais. Um dos seus represen-tantes, o príncipe João Mauríciode Nassau, apresentou umaforma de administrar renovadorae tolerante. Realizou inúmerasobras de urbanização no Recife,ampliou a lavoura da cana eassegurou a liberdade de culto.

Com a República, Pernambucoprocurou ampliar sua rede indus-trial, mas continuou marcado pelatradicional exploração do açúcar.O Estado modernizou suasrelações trabalhistas e lideroumovimentos para o desenvolvi-mento do Nordeste, como nomomento da criação da Sudene.A partir de meados da década de60, Pernambuco começou areestruturar sua economia,ampliando a rede rodoviária atéo sertão e investindo em polosde investimento no interior.Na última década, consolidaram-se os setores de ponta da econo-mia pernambucana, sobretudoaqueles atrelados ao setor deserviços (turismo, informática,medicina) e estabeleceu-se umatendência constante de moderni-zação da administração pública.

Este resumo prepara o leitorpara a entrevista que a Logwebpublica nesta edição, com WagnerAugusto de Godoy Maciel, gerentegeral de Articulação Empresarial eInstitucional da SecretariaEstadual de Desenvolvimento

Apesar da crise,Wagner Maciel revelanúmeros promissorespara PernambucoEconômico de Pernambuco (Fone:81 3182.1736), gerente do Núcleode Agronegócios e Derivados daSecretaria Estadual de Desenvol-vimento Econômico e membro daCâmara Setorial da Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool doEstado de Pernambuco.

Ele também é membro doComitê Estadual de QualificaçãoProfissional, conselheiro do Con-selho Gestor da Agência Pernam-bucana de Meio Ambiente eRecursos Hídricos – CPRH, conse-lheiro da Câmara Setorial do Leitedo Estado e membro do ConselhoEstadual de Aquicultura e Pesca.

Advogado, Maciel é graduadopela Universidade Católica dePernambuco, especialista emDireito Público pela Escola Supe-rior de Magistratura de Pernam-buco, assessor jurídico do FórumNacional de Secretários deAgricultura e advogado Associadoao M. Oliveira & Mendes BezerraAdvogados Associados.

Logweb: Quais asações da Secretariade DesenvolvimentoEconômico dePernambuco paramelhorar a logísticano Estado?

Maciel: Objetivamente,temos duas ações concretas: aTransnordestina e a PlataformaLogística Multimodal de Salgueiro.A primeira será fundamentalpara integrar e desenvolver aRegião Nordeste, pois irá escoartoda a produção de grãos eminérios aos portos de Suape,em Recife, PE, e de Pecém, emFortaleza, CE. Também servirápara transportar a produção dopolo gesseiro do Sertão do

Araripe, PE, e de frutas, vinhos esucos do Vale do São Francisco,PE, entre outras. Já a PlataformaLogística Multimodal de Salgueirotem como base o conceito decentral de inteligência logística,combinando multimodalidade,telemática e otimização de fretes.

Logweb: Qual aimportância do Portode Suape para aeconomia do Estado?

Maciel: Não se pode falarda economia pernambucana semfalar de Suape. O Complexo vemse tornando o maior polo deinvestimentos da atualidade, comUS$ 13 bilhões sendo aplicadosna implantação de 17 novasindústrias, enquanto que cercade 100 já operam no lugar,movimentando 40% do PIBpernambucano. Graças a isso, oBrasil começa a enxergar nossoEstado com outros olhos.Recursos da ordem de R$ 1,2bilhão estão sendo investidos naconstrução de cais, estradas eacessos, na reestruturação depíeres, na reforma do centroadministrativo e na duplicação derodovias internas. Os investimen-tos em infraestrutura ampliam acapacidade de Suape parareceber novos empreendimentose dão suporte às necessidadesdos que já operam no Complexo.O Porto de Suape recebeu a notamais alta entre os portos públicosbrasileiros e a classificação de“Excelente” no diagnósticorealizado pelo Centro de Estudosem Logística – Coppead, daUniversidade Federal do Rio deJaneiro. Dentre os fatores quefizeram de Suape o melhor portoentre os públicos estão a locali-

zação estratégica em relação àsprincipais rotas marítimas denavegação, já que o porto fica aoito dias da costa europeia e dacosta leste norte-americana; aagilidade no despacho cargas; aoperação de navios nos 365 diasdo ano, sem restrições de horáriosde marés; os quatro berçosinternos, dois píeres de granéislíquidos com quatro terminais, umcais de múltiplos usos e umatancagem flutuante de GLP. Suaprofundidade de 15,5 m no portointerno e externo é um diferencial.Destaca-se ainda em Suape o2° lugar em Gestão Ambiental emestudo da Antaq – AgênciaNacional de Transportes Aquaviá-rios realizado em dezembro de2007. Suape atendeu a 91% dospré-requisitos estabelecidos pelaAntaq. Profissionais qualificadose a existência de um núcleoambiental atuante e especializa-do foram determinantes para suaexcelente colocação. Desde suaconcepção, há 30 anos, o Comple-xo de Suape foi planejado desti-nando cerca de 6.000 hectares àpreservação ecológica e cultural,um total 45% de sua área total.

O complexo emprega, hoje,12 mil pessoas e, com a chegadados novos empreendimentos,outras 10 mil vagas diretas serãogeradas, enquanto que na cons-trução deles, 45 mil empregostemporários estão previstos. Emempregos indiretos, o númeroatinge a casa dos 150 mil postosde trabalho.

Logweb: ComoPernambuco tem seadequado à criseeconômica mundial?Que ações têm sido

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tomadas para amenizaros problemas que elatem causado?

Maciel: O Governo dePernambuco tem enfrentado operíodo de turbulência econômicade forma bastante ativa, com amanutenção dos investimentosprevistos, de R$ 1,3 bilhão, nãoobstante a queda da receita, alémda consolidação de diversosprojetos estruturadores para oEstado, a exemplo de obras públi-cas e investimento privados emSuape, no polo farmacoquímico deGoiânia e no interior. Acrescente-se a isso um conjunto de obras doPAC, como as da Transposição, aTransnordestina e a duplicação derodovias estratégicas para oescoamento da produção local,como as BRs 101, 104 e 408.A despeito do cenário de crise, osnúmeros são bastante promisso-res. Enquanto que o mundo deveapresentar sinais de retraçãoeconômica, Pernambuco tende aapresentar um crescimento do PIBpara este ano na ordem de 2,5%.

Logweb: Qual aimportância dos polosgesseiro, de informáti-ca, petroquímico e têxtilpara o desenvolvimen-to de Pernambuco?

Maciel: A importância éfundamental por diversos aspectos.Em primeiro lugar, esses polos di-versificam a matriz econômica doEstado, com a geração de novosativos. Por outro lado, fortalecemnossa reconhecida expertise téc-nica, acumulada em nossas univer-sidades e centros de pesquisa.Destaque-se, por oportuno, acomunicação existente entre osnovos polos, o que é fantástico.O polo petroquímico, em constru-ção no Porto de Suape, vai fortale-cer e revigorar nosso polo têxtil. Ouseja, é a nova economia pernambu-cana dialogando com um setor tra-dicional, que ressurgiu com bastan-te força nos últimos anos, mere-cendo atenção total do Governo dePernambuco. O polo gesseiro, queresponde por 95% da produção degesso do país, destaca-se por ter omenor custo de produção global eserá bastante fortalecido com aFerrovia Transnordestina. Por se

tratar de um polo regional, concen-trado na região do Araripe, diver-sos benefícios são verificados naregião, como faculdades, centrostecnológicos e escolas técnicas, oque contribui para o seu desenvol-vimento. Por sua vez, quanto aopolo de tecnologia da informação,é importante destacar os impactosdesse setor na economia local.A participação do setor no PIB doEstado passou de 1,6% em 1999para 3,6% no ano de 2005. Umdesses projetos exitosos é o PortoDigital, conjunto de 103 empresasem operação no Bairro do Recife,que ocupa 40.000 m2, tem mais de3,6 mil colaboradores diretos euma taxa média de crescimentosuperior a 16% ao ano. O fatura-mento em 2006 foi de US$ 400milhões. O Porto Digital tornou-sereferência nacional de políticapública de fomento à inovação eao fortalecimento de um setorprodutivo de base tecnológica.Graças a ele, Pernambucoconseguiu atrair empresas líderesdo mercado mundial, como Nokia,Samsung, Motorola, Microsoft,Dell e LG. Pernambuco possui 17instituições de formação deinformática em nível de graduaçãoque estão aptas para desenvolverferramentas para o setor.

Logweb: Qual odiferencial logísticode Pernambuco?

Maciel: Constituído comouma das principais portas deentrada e saída do país do fluxo demercadorias desde o períodocolonial, Pernambuco fez da suaposição geográfica um atrativopara a logística de distribuiçãonacional. Isso se traduz não sócomo um fator de competitividadepara as diversas cadeias produti-vas que aqui funcionam, comotambém numa oportunidade denegócio autônomo para prestaçãode serviços em toda a RegiãoNordeste. Pernambuco possui pelomenos 550 empresas de transportede cargas registradas. Graças aosincentivos fiscais específicos parao setor, através do Programa deDesenvolvimento de Pernambuco(Prodepe), o Estado tornou-se aindamais atraente para este setor econta hoje com mais de 125centrais de distribuição instaladas,a maioria no Grande Recife. ●

Saia da crise, inclua aLogweb em seu plano

de mídia 2010

O mercado, de uma forma geral, vem passandopor alguns ajustes, devido à crise mundial que surgiuno final de 2008, fazendo com que as empresasretraíssem seus investimentos.

Mas, o pior já passou, e o momento é de grandesexpectativas de melhoria. Analisando essa crise deuma forma positiva, concluímos que ela serviu deaprendizado para o mercado, fazendo com que asempresas se tornassem mais criativas e inovadoras.

E com a Logweb não foi diferente. Maisuma vez inovamos e fomos criativos, sempre com ointuito de levar ao mercado e aos nossos anunciantesferramentas de comunicação mais precisas e objetivas,causando o impacto desejado e trazendo resultadoao seu investimento junto aos nossos leitores.

A revista Logweb foi reformulada, ficandocom um formato mais dinâmico, além de trazermatérias de interesse cada vez maior ao mercado,que está ainda mais competitivo e dinâmico.

Por sua vez, o portal Logweb foi totalmenteestruturado e modernizado, tornando-se o maior portalde informações do segmento, trazendo notícias diáriasde suma importância para o mercado. Agora, no portalLogweb, você encontra ferramentas como oespaço do “FORNECEDOR”, onde as empresastêm a oportunidade de expor sua marca, seus produtose serviços para um amplo público interessado econhecedor do assunto. Todas essas ferramentas decomunicação estão a sua disposição. Por isso, inclua aLogweb em seu Planejamento para 2010, e tenha acerteza de que estará fazendo um ótimo negocio.

Entre com contato com nosso Dep. Comercial:11 3081.2772, ou e-mail: [email protected]

Deivid Roberto Roberto Roberto Roberto Roberto SantosDiretor Comercial

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Movimentação

Paletrans Carretas e MAFIfecham parceria

25 toneladas na quinta roda.Na linha de produtos da MAFI,o trator de maior capacidadearrasta 150 toneladas.

Já as carretas da Paletranssão produzidas de acordo com anecessidade do cliente. Trata-sede carretas especiais, que reque-rem estudos, e podem atingircapacidades de até 200 toneladase até 30 m de comprimento.A área portuária é nova para aPaletrans, que está descobrindoas peculiaridades do setor e vaidesenvolver os equipamentosusando engenharia brasileira ealemã. “Já atuamos há 35 anoscom carretas, tendo desenvolvidomodelos para diversas utilizações,inclusive portuárias, mas semuma grande penetração”, lembrouMonteiro Jr., informando que alinha de produção da Paletranstem capacidade para 30 a 40unidades/mês.

Perspectivas“A função do trator terminal é

puxar carretas com contêineres,principalmente nos portos. Coma tendência de empilhamentodos contêineres em corretoresestreitos, a aplicação destestratores tende a se ampliar, poiseles são mais facilmente mano-

bráveis que os caminhões”,explicou Penteado.

Mas, a atuação da Paletranscom relação aos tratores terminaisnão deve se limitar apenasao mercado portuário – um setorcomplexo, com grandes barreiras.“Vamos investir em mais duasáreas, além desta: a indústriasiderúrgica, setor para o qual jáfornecemos carretas há muitosanos, e a indústria de base, paraa movimentação de materiaispesados”, informou Penteado.

Ele também destacou que aPaletrans não quer ser apenas umdistribuidor, mas, sim, oferecer oconceito carreta + trator, abrangen-do, ainda, assistência técnica aotrator, adequando sua rede paraque isto seja possível. “Oferece-mos assistência técnica de nortea sul do Brasil, contando com180 pontos”, disse Monteiro Jr.

Por outro lado, as carretasestarão sendo internacionaliza-das, começando pela Europa.“Temos meta de atingir 10% deexportação no ano que vem,enquanto que acreditamos muitono mercado brasileiro, que tendea crescer com a modernização ea criação de novas obras”, com-pletou. “É por isto que o Brasil éconsiderado um país ‘estrela’pela MAFI”, completouSalamanca.

AAAAAbrasileira PaletransCarretas (Fone: 163951.5371) e a alemã

MAFI Transport Systems, ambasfabricantes de equipamentospara movimentação de materiais,fecharam parceria estratégicapara os mercados brasileiro,latino-americano e mundial.

Com isso, a Paletrans passaa distribuir exclusivamente naAmérica Latina os tratoresterminais da empresa alemãque, por sua vez, distribuirá ascarretas industriais brasileirasnos mercados onde atua.

A parceria foi comunicada nodia 25 de setembro último, emevento com a presença de CláudioCamargo Penteado, diretor geraldo projeto e membro do Conselhode Administração do GrupoUnihold; Andreas Feineis, gerentecomercial da MAFI/Alemanha;Mateo Salamanca, gerentecomercial da MAFI/Espanha; eEduardo Monteiro Jr., diretorgeral da Paletrans Carretas.

Esta não é a primeira parceriada Paletrans com uma empresaestrangeira: recentementefirmou contrato com a Pramac,empresa italiana fabricante degeradores e produtos para amovimentação de materiais, quecoloca a sua marca nos produtosda Paletrans e os distribuiu nomercado europeu.

AplicaçõesOs tratores terminais e as

carretas são muito utilizados notransporte de cargas em comple-xos portuários e industriais.A MAFI fabrica cinco modelos detratores terminais – MT25,MT30, MT32, MT36 e MT45 –com capacidades variadas derebocamento de cargas.

Todos os tratores são a diesele no Brasil será dada ênfase aomodelo MT25, com capacidadede arraste de 80 toneladas, e de

Da esquerda para a direita: Monteiro Jr., da Paletrans;Salamanca, da MAFI/Espanha; Penteado, da Paletrans;e Feineis, da MAFI/Alemanha

Paletrans vaifornecer

equipamentospara a CSA

A Paletrans Carretas foiescolhida para fornecer equipa-mentos para a ThyssenKruppCSA Siderúrgica Atlântico, com-plexo siderúrgico que estásendo construído no Distrito In-dustrial de Santa Cruz, no Riode Janeiro. Ela venceu umaconcorrência internacional daqual participaram uma empre-sa alemã e uma chinesa.

O complexo, que deveentrar em atividades em dezem-bro próximo, será composto poruma usina integrada para a pro-dução de 5 milhões de tonela-das de placas de aço por ano euma usina termoelétrica comcapacidade de gerar 490 MW.

Integrará, ainda, um termi-nal portuário, que irá receber ocarvão importado e escoar todaa produção da usina. Assim, opedido feito à Paletrans, novalor de R$ 16 milhões, inclui ofornecimento de 30 carretasbidirecionais, com capacidadede 120 toneladas cada, para otransporte de placas do pátioaté o cais; mais 22 carretas tipoprancha para o transporte deplacas da área de lingotamentoaté a área de placas; e outrosacessórios.

As carretas bidirecionaispossuem um sistema de sus-pensão triaxial que permite omovimento da roda em relaçãoaos três eixos no espaço, o quefaz com que a carga fique maisfirme sobre o chassi.

Já o diferencial das carretastipo prancha é o fato de trans-portarem cargas em altas tem-peraturas – as chapas podematingir até 800º C – e foi utiliza-do um material específico paraisolação térmica, principalmentepara a proteção dos pneus.

A entrega dos primeirosprotótipos foi realizada emmarço e a última remessa deequipamentos será feita no finalde outubro. “Este pedido éimportante, pois é bastantesubstancial e deve manter ocrescimento do grupo Unihold,da qual a Paletrans Carretas fazparte”, disse Monteiro Jr, lem-brando que este pedido tambémfoi responsável pela ampliaçãoda fábrica, que passou a ter3.000 m2 de área. ●

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Negócio Fechado Negócio Fechado N

Confenar fecha diversasparcerias

A Confenar – Confederação Nacional das Revendas Ambev edas Empresas de Logística da Distribuição (Fone: 11 5505.2521)fechou diversas parcerias visando beneficiar seus associados.Uma delas foi com a Iveco, para a compra de veículos pesados –poderão ser adquiridos os caminhões da linha Stralis 570S 380 compreço e condições diferenciadas e garantia de 12 meses, sem limitede quilometragem. Outra parceria foi fechada com Goodyear – sãomais de 20 modelos da linha destinada a caminhões com descontosespeciais, que variam entre 15% e 20%, e prazo de pagamentopara até 15 dias. Com a Volkswagen, o acordo prevê condiçõesespeciais de pagamento e preços com descontos significativos paraa aquisição de 15 modelos oferecidos pela montadora, entre eles o17180 – Euro III SVE, especialmente desenvolvido para o segmentode bebidas. Com a Rodofort, a parceria prevê condições exclusivasaos revendedores AmBev na compra de semirreboques de 28paletes e carrocerias de quatro a 12 paletes. A aquisição de todosestes equipamentos pode ser à vista, com financiamento (Finame),CDC ou Leasing, que poderá ser adquirido também pelo bancoBradesco, parceiro da Confenar em operações financeiras. Por fim,com a Borgia Seguros, a parceria prevê facilidades na aquisição deseguros empresariais: as revendas associadas à Confederaçãoterão acesso a um diversificado portfólio com seguros para a frota,transporte nacional, vida em grupo ou individual, saúde em grupo eprevidência privada.

Tridea e MSBS unemoperações

A Tridea (Fone: 11 3741.8500), especializada na plataformaMicrosoft Dynamics CRM, anunciou a união de operações com aempresa nacional MSBS (Fone: 11 3741.8500), parceira Microsoftem ERP. Com a ação, as duas companhias passaram a trabalhar emconjunto para a oferta de soluções CRM e ERP, com atuação diretano Brasil e na América Latina. Nos próximos três anos, o grupopretende investir mais de R$ 8 milhões, priorizando crescimento,expansão, alianças globais e novos negócios. Segundo EgonCoradini, diretor comercial da Tridea, com a combinação de ofertas,os dois parceiros reforçam a disponibilidade para atender aempresas de todos os portes, e abrem caminho para o desenvolvi-mento de projetos também baseados em BI, Portais, BPM e BPO.

Stivale do Brasil é o novocliente da Exata Logística

A Stivale, localizada em Goiânia, GO, escolheu a Exata (Fone: 08007239282) como seu novo operador logístico. A Exata é a responsávelpor armazenar, movimentar e distribuir produtos importados paraabastecer distribuidores e canais varejistas da Stivale no Brasil.A linha de produtos é composta, atualmente, por pilhas, baterias ematerial de escritório em geral.

Active anuncia projetona Pfizer

A Active (Fone: 11 4994.4600), especializada em sistemas deautomação e informatização para os mercados farmacêutico e decosméticos, anuncia projeto de implementação de sistema WMS naPfizer, considerada líder mundial do setor farmacêutico com grandesinvestimentos no desenvolvimento de novos produtos. O projetoabrange a planta nacional da indústria farmacêutica e tem previsãode go-live para dezembro próximo.

Sythex fecha contrato de WMScom as Lojas Besni

A Sythex (Fone: 11 5506.0861) fechou contrato com a Besni, redepaulista de vestuário e calçados. De acordo com o gerente comercialda Sythex, Marcelo Franco, a decisão dos gestores da Besni pelo WIS,sistema de WMS da Sythex, ocorreu devido à experiência que aempresa já possui no setor varejista de alimentos, móveis, eletrodo-mésticos, eletrônicos e de vestuário. “Tecnicamente, diferenciais comoo módulo WEB em 3D, módulos de convocação ativa e gestão deprodutividade, gerenciamento de ‘PACK’ e grade de produtos foramdecisivos”, explica. A Besni possui cerca de 30 lojas localizadas nosprincipais corredores comerciais e shoppings da cidade de São Paulo,na grande São Paulo e Baixada Santista.

Grupo Libra adquireTerminal 33 em Santos

O Grupo Libra (Fone: 11 3563.3606) anunciou recentemente a aquisi-ção do Terminal 33 (T-33) do Porto de Santos, SP, que estava arrendado àTeag (Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá), controlada pelaCargill e pela Crystalsev. A operação foi autorizada pela Codesp –Companhia Docas do Estado de São Paulo e autoridade portuária do Portode Santos. Situado na margem direita do Porto de Santos, o T-33 temcapacidade para movimentar 850.000 toneladas de carga por ano, áreatotal de 33.000 m2, 260 m de berço de atracação (cais) e dois armazéns de9.000 m2 cada, e a principal operação portuária realizada é a de exporta-ção de açúcar em sacas. A Libra Terminais pretende manter as operaçõescontratadas pela Teag e expandir as operações de importação e exporta-ção de carga geral no terminal. A compra do T-33 faz parte do projeto demédio prazo Libra – Santos, que permitiria à Libra Terminais integrar osseus terminais em berço continuado de 1.700 m.

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Negócio Fechado Negócio Fechado

CEVA Logistics já iniciouoperação para a GM naArgentina

A CEVA (Fone: 11 2199.6700) iniciou, em agosto último, a suamaior operação na Argentina. O contrato prevê a prestação deserviços de transporte inbound para a General Motors na planta dacidade de Rosário, província de Santa Fé. A operação inclui o transpor-te de peças automotivas de 37 fornecedores argentinos e uruguaios,no modelo Milk Run, até a fábrica da montadora, e a descarga doscaminhões envolvidos no processo. No caso do serviço prestado pelaCEVA para a GM, o Milk Run consiste em combinar a entrega deembalagens retornáveis aos fornecedores e a coleta de peças paraabastecimento da fábrica em rotas predefinidas, com horários efrequências predeterminados em cada ponto da rota, segundo aprogramação de produção e localização geográfica dos fornecedores.Adicionalmente, a CEVA será responsável pela administração deembalagens retornáveis da GM, controlando seu nível de estoque emcada ponto do fluxo – fornecedores, fábrica e transporte. Dentro dafábrica, a operação inclui a coleta das embalagens em diversos pontosda planta, consolidação por tipo, segregação de embalagens não aptaspara uso, preparação para envio aos fornecedores, programação ecarregamento dos caminhões.

Julio Simões fechanovo contratocom a Suzano

A Julio Simões Logística (Fone: 11 4795.7000)anunciou o início de um novo contrato com aSuzano. A parceria entre as duas empresas jácompletou 50 anos e continua crescendo. Agora,entre os serviços integrados de logística prestadospara essa indústria, também estão incluídos os demovimentação interna, carga e descarga demercadorias. Essas atividades começaram pelaunidade Suzano, SP, e, até final de novembro, serãoimplantadas nas demais fábricas deste cliente: RioVerde (também em Suzano); Mucuri, BA; Embu eLimeira, ambas em São Paulo.

Inicialmente, a movimentação é de 5.000toneladas de produtos paletizados – bobinas depapel e celulose – e envolve 234 colaboradores daJulio Simões, mas demandará a atuação de 494profissionais no total e 110 máquinas eempilhadeiras de portes variados – com capacida-des para 2,5, 4 e 7 toneladas.

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Negócio Fechado Negócio Fechado

AGV Logística anuncia novas operações

A AGV Logística (Fone: 19 3876.9000) acaba de assumir as operaçõeslogísticas da filial brasileira do Grupo Pernod Ricard, multinacionalfrancesa que atua no setor de bebidas destiladas e vinhos, e da AGCO,fabricante mundial de equipamentos agrícolas, que tem em seuportifólio as marcas Massey Ferguson, Fendt, Challenger e Valtra. As duasempresas estão utilizando a expertise da AGV em operações in-house. Paraa Pernod Ricard, a AGV desenvolveu uma operação in-house customizadaque atenderá inicialmente às demandas do Sul, Sudeste e Centro-Oestedo país. A base da operação da Pernod Ricard está situada em Resende,RJ. Já a operação da AGCO envolve centenas de profissionais, cerca de50.000 SKUs e uma área de armazenagem de 7.000 m², destinadaprincipalmente ao segmento de peças para reposição. Além disso, a AGVtambém atua na preparação para expedição de peças para o exterior.Mas, a expansão da operadora logística não para aí. Ela também anunciao início das operações para três novos clientes: as farmacêuticas Roche eAstraZeneca e a indústria de confeitos Cadbury Adams. “Atuaremos notransporte de toda linha de secos não perecíveis da Roche, atendendo àdemanda, inicialmente, do Sudeste e, no médio prazo, a região Sul eCentro-Oeste. Só no Sudeste serão cerca de 36,5 toneladas de produtostransportados ao mês por modal rodoviário”, informa Mauricio PiresMotta, diretor da Unidade de Negócios de Saúde da AGV. A operaçãopartirá de Anápolis, GO, onde a Roche possui um centro de importação,armazenagem e distribuição. Para a AstraZeneca, a AGV atuará comserviços logísticos na área de Trade Marketing, incluindo amostras grátis.A nova operação atenderá mais de 600 destinos no território nacional.Por fim, a AGV será responsável pela armazenagem dos produtos daCadbury Adams Brasil, que detém marcas como Halls, Trident, Bubbaloo eChiclets, entre outras. Para atender ao novo cliente, a AGV investiu naadequação de novos galpões em Maceió, AL, e Contagem, MG, que jápossuem todas as certificações e requisitos legais para realizar asoperações e redesenhou todos os layouts de T.I. para se adequar aosistema do cliente. As duas unidades de armazenagem da operaçãoCadbury Adams possuem, juntas, mais de 4.500m² e 4.449 posições/paletes, atendendo à demanda de todo o Nordeste, Tocantins, EspíritoSanto, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Centro Oeste.

GM Costa, frotista deMinas Gerais, compra108 Constellation 17.250

A GM Costa (Fone: 353722.1299) está renovando eampliando sua frota comprodutos da MAN LatinAmerica. Cento e oitocaminhões VW Constellation17.250 serão entregues atéo fim do ano. Além dos 108veículos comprados nosúltimos meses, a GM Costaoptou pelo contrato de manutenção corretiva e preventivaVOLKSTOTAL. É um serviço pioneiro entre as montadoras queaproxima a empresa dos frotistas. Apesar de atuar notransporte em geral, como cargas a granel em basculantes,tambores em carretas, resíduos e produtos perigosos, a GMCosta é especializada na entrega de embalagens. Por isso,transporta contêineres de 20 e 40 pés, latas de alumínio egarrafas PET. Seus principais clientes são Ambev, Alcoa, Coca-Cola, Kaiser, Renner, Vicunha, Mitsui e Phelps Dodge.

Politec fecha contratocom Uberlândia Coca-Cola

A Politec Global IT Services (Fone: 61 3038.6800) fechoucontrato com a Uberlândia Refrescos, única indústria Coca-Colada região que atua em todo o Triângulo Mineiro e no Alto deParanaíba. A empresa é responsável, também, pela distribuiçãode toda a linha de produtos da marca, como chás, cervejas,sucos, energéticos, água e refrigerantes. O contrato de 1 anocontempla serviços em SAP, fornecendo suporte AMS(Manutenção e Suporte de Sistemas). Ao todo serão cerca de40 profissionais dando suporte para a rede de franquias daCoca-Cola.

ID Logisticsassume operaçõesna Nadir Figueiredo

A ID Logistics (Fone: 11 3809.3400) assumiu a logística in-house da Nadir Figueiredo, tradicional fabricante de vidros ecristais. As operações envolvem a gestão dos estoques comtecnologia de radiofrequência, recepção de carga, consolidaçãoem paletes, movimentação interna, expedição e abastecimentodas linhas de produção. Essas atividades ocorrem na fábricada Nadir Figueiredo em Suzano (Região Metropolitana de SãoPaulo), com uma área total de 200.000 m² e expedição de12.000 paletes por mês.

Y MAN terceiriza operaçãologística comLinx Fast Fashion

A Y|MAN (Yachtsman), empresa varejista no segmento de vestuáriomasculino, contratou os serviços da Linx Fast Fashion (Fone: 112103.2455), terceirizando sua operação logística. O objetivo é atender àdemanda e dinamizar os processos de estoque e reposição de mercadoriasnas lojas. Ao operador logístico caberá o recebimento de mercadorias noCentro de Distribuição, o controle de qualidade, a manipulação, armaze-nagem e distribuição para uma rede de 30 unidades, além de 400multimarcas. “Nossa expectativa é, principalmente, melhorar a comuni-cação entre toda a rede, o controle de estoque, vendas e recebimento demercadorias”, explica Marcelo Abrão, diretor da Y|MAN.

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Automação

A tecnologia robótica a favordos processos logísticosEm constante evolução, a tecnologia proporciona cada vez mais facilidades a diversos processos,como paletização, encaixotamento, empilhamento, manuseio de produtos e outros.

E, agora, com o cenário econô-mico melhorando, a aposta dosetor é maior ainda.

Para Milton Bonnano, daárea de desenvolvimento denovos produtos da Sunnyvale(Fone: 11 3048.0147), o investi-mento na automação da área depaletização se paga em curtotempo. O valor aplicado inicial-mente pode ser maior ou menor,conforme as características dalinha de ensaque e paletização.“A crise pode eventualmenteretardar algumas decisões, masacreditamos que a disposiçãopara resolver os problemasdesta área através da automa-ção veio para ficar”, opina.

Segundo Nestor OmarDieguez, gerente comercial da

SEE Sistemas (Fone: 113623.6568), com a melhora docenário econômico, as empresasacabam buscando soluções paraseus processos logísticos, sendoos robôs a melhor opção emgrande parte dos casos. “Alémde flexíveis, eles demandampouca manutenção, o que reduzo tempo de máquina parada,refletindo em aumento deprodutividade”, expõe.

Cagnon, da Filling & PackPalletizing, justifica a tendênciado uso destes equipamentosbaseado em sua experiência.Ele já trabalhou ofertando proje-tos para grandes corporações,como Nestlé, Coca-Cola eDanone, e pequenas indústriasde sucos e bebidas. Todas

colocaram a tecnologia depaletização robotizada em suasunidades. Algumas adiaram paraum ou dois anos, mas mantêm osprojetos vivos para que seconcretizem, apenas se adequandoao melhor momento econômico.“Utilizar esta tecnologia éincorporar no dia a dia daempresa a mesma necessidadede se utilizar a WEB, Sistemas deProdutividade e MelhoriaContínua ou TI. Robô paletizador éum equipamento necessário”.

Na opinião de Edman SouzaGajardoni, engenheiro deAplicação da Magnoflux (Fone: 183642.3899), e de Marcos Vidigalda Silveira, diretor da Pavax(Fone: 11 4789.9100), as dificulda-des ergonômicas com relação aosfuncionários são um pontoimportante para o uso cada vezmais frequente da automação.“Em muitos casos, a economia demão de obra somente não ésuficiente para justificar o inves-timento”, complementa Silveira.

Acompanhe, a seguir, osmodelos de robôs paletizadoresoferecidos por algumas empresasdo setor.

FFFFF ocos desta matéria especial,os robôs paletizadores sãomáquinas que garantem

rapidez e precisão na finalizaçãodo processo de uma linha deprodução. “Justamente ondepromovem um fluxo de mercado-rias paletizadas constante e ágil,tanto para armazenar quantopara despachar em caminhõesou contêineres”, explica MárcioCagnon, gerente de projetos daFilling & Pack Palletizing (Fone:11 4419.5820).

De acordo com ele, os robôssubstituem as paletizadorasuniversais cartesianas, apresen-tando vantagens como melhordesempenho e menor utilizaçãode espaço físico na planta.

No geral, os representantesdas empresas entrevistadasacreditam que a tendência é oaumento do uso da tecnologiapara processos logísticos. Afinal,de acordo com Enzo Squillaro,representante da Elettric 80 naAmérica Latina (Fone: 198182.4700), o Brasil ainda émuito carente destas tecnologias,principalmente para linhas dealta capacidade de produção.

Os robôs de paletização são equipamentos flexíveis,podendo manipular caixas, sacos, fardos, bandejas e até ospaletes vazios, eliminando a necessidade de magazines

Bonnano, da Sunnyvale: oinvestimento na automaçãoda área de paletização sepaga em curto tempo

Cagnon, da Filling & PackPalletizing: os robôssubstituem as paletizadorasuniversais cartesianas

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Elettric 80Na Elettric 80, todos os robôs

são produzidos com tecnologiaFanuc (motores e transmissões),na Itália, e podem ser eventual-mente providos, onde sejapossível, de braços robotizadosda mesma marca. “Os robôs depaletização demonstraram sermuito mais flexíveis em relaçãoaos sistemas tradicionais. Talflexibilidade, unida a umaelevada confiabilidade e areduzidas despesas de manuten-ção, motivou a Elettric 80 a seconcentrar exclusivamente nosrobôs de paletização”, contaSquillaro.

Um dos principais robôsdisponíveis é o Eagle 50 monoli-nha, para baixas e médias veloci-dades, com capacidade decargas até 120 kg e velocidadeaté 10 ciclos/minuto. Outrodestaque é o robô com portalmultilinha, com duas versões dediversas alturas: uma com braçofixo e outra com braço telescópico.Possui capacidade de carga até

150 kg e é adaptável àsdimensões do palete emcomprimento, largura e altura.Sua velocidade varia conforme onúmero das estações depaletização.

Já o robô Condor ofereceelevadas prestações, em termosde velocidade e capacidade. Eletambém pode ser utilizado numalinha única com alta velocidade

ou até quatro linhas quemanipulam vários produtos aomesmo tempo, a médiavelocidade. Cobre uma área detrabalho de 360° e pode serutilizado para o ingresso decaixas, slip sheet e paletes paraa saída do produto paletizado.É disponível em três modelos,com capacidades de 160, 300 e450 kg, com, respectivamente,

velocidades de 13, 10 e 7 ciclos/minuto.

Por fim, o robô serie Dragonfoi concebido para linhas de altavelocidade (mais de 120 caixas/minuto), principalmente nosegmento de papéis. A suafunção é preparar as cabeças depega (fileiras múltiplas oucamadas completas) para o robôde paletização situado no meioda linha produção. Sua velocida-de é de até 20-25 ciclos/minuto,para cada cabeça de apanha, e acapacidade de carga em veloci-dade máxima é de 20 kg deproduto.

Squillaro diz que os robôspaletizadores são mais indicadospara os setores alimentício, debebidas, papel, farmacêutico,etc. E, entre as suas vantagensestão: altas velocidades,elevada capacidade de carga,grande versatilidade na criaçãodo layout e no dimensiona-mento, produto final extrema-mente confiável, fácil interfacehomem/máquina e reduzidasdespesas de manutenção.

Características fundamentais de umacélula de paletização robotizada

■ precisão de centésimos de milímetro na determinação deponto de colocação da carga paletizada;

■ velocidade constante de produção de cargas paletizadas;

■ trabalho em turnos de 7 dias por semana, 24 horas por dia,com baixo custo operacional e de manutenção;

■ monopolização de operadores (um operador pode atender aduas ou mais células de paletização robotizadas);

■ eliminação de mão obra braçal;

■ recuperação do investimento (pay-back) variando de curto amédio prazo (um a três anos, de forma geral).

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Filling & PackA Filling & Pack Palletizing

oferece ao mercado os robôsFanuc, em modelos paletizado-res para cargas unitárias de 160,300 e 450 kg. “De uma formageneralizada, um único robôatende basicamente a 1.000ciclos/hora. Claro que cadaprojeto tem suas particularidades,como tempo para se inserir umpalete na linha de paletização,tempo para se colocar separa-dores de camadas (slip sheet) eo próprio tempo para se tomar oproduto e adequá-lo ao empilha-mento de mercadoria, com seusmosaicos de amarração decarga”, explica Cagnon.

Em sua operação, os robôsprecisam da integração desistemas automatizados dechegada de produtos para queos tomem de forma adequada,sem danificá-los, e realizem suamovimentação obedecendo aoslimites de inércia no desloca-mento. No processo também sãonecessários esteiras transporta-doras, pulmão de acumulação,grades de proteção da zona detrabalho, controladora de acessode pessoas por sensores de luz ecabeçote tomador de produtoadequado a cada produto.Os robôs trabalham movimentan-do produtos através de sistemasde vácuo com ventosas ou garrasmecânicas pneumáticas.

Hoje, eles são largamenteutilizados por indústrias queutilizam caixas de papelão paraacondicionamento de produtos

alimentícios (latoarias, cartuchos,saches), sacarias (argamassa,cimento, tintas em pó, açúcar,produtos químicos, granulados erações) ou fardos em polietilenotermoencolhível para garrafasPET ou latas (refrigerantes,energéticos, vinhos, bebidas emgeral, produtos de limpeza ecosméticos).

De acordo com Cagnon, épossível se ter uma central depaletização totalmente automa-tizada, em que os robôs movimen-tam produtos e os paletizam.Depois, seguem para umaenvolvedora de paletes de altavelocidade, onde se aplica ofilme stretch, e vão para seudestino interno ou externo,diretamente para o cliente.

Os principais fornecedoresmundiais de robôs são Japão,Alemanha e Suécia. Para oprofissional, a adaptação datecnologia ao mercado brasileiroé uma questão financeira, já queas empresas pioneiras queiniciaram a utilização do robôpaletizador foram as grandesmultinacionais que já utilizavamo sistema em seus países-sedee os produtos são parecidos:caixas de papelão, sacarias efardos. “O mercado brasileiroindustrial acompanha, de certaforma, as últimas tendênciastecnológicas de logística,produção e armazenamentomundiais de ponta, logicamenteadaptadas aos níveis deinvestimento local”, expõe.

MagnofluxPara paletização

automatizada, a Magnofluxoferece os robôs de quatro eixosem três modelos: com capacida-de de carga de 40 kg e velocida-de de 1 ciclo de 4,5 s; comcapacidade de carga de 100 kg evelocidade de 1 ciclo de 5,5 s; ecom capacidade de carga de160 kg e velocidade de 1 ciclo de6,5 s. Todos os acionamentos sãopor servomotores.

Estes robôs, explicaGajardoni, realizam paletizaçãode caixas, sacos, fardos, baldes,etc.; colocação de produtos em

caixas; alimentação e retirada depeças de máquinas. São maisindicados para indústriasalimentícias, devido à baixíssimamanutenção e à ausência detransmissões mecânicas oupontos de lubrificação expostos.

Como vantagem logística dosrobôs, o engenheiro de Aplicaçãoda Magnoflux cita a organizaçãode paletes no final da linha, queos deixam prontos para expediçãoe seguros na hora do transporte.

“Os robôs são genuinamentenacionais, os softwares deprogramação e operação sãotodos em português”, destacaGajardoni.

SidelO robô Kombi é uma solução

da Sidel (Fone: 11 4668.7015) queoferece maior flexibilidade nasformações das camadas dospaletes. Ele pode ser aplicadopara paletização e despaletização,encaixotamento e desencaixota-mento, distribuição/empilhamentode paletes vazios e operaçõesgerais de manuseio de produtos.De acordo com Paulo Bordini,account manager da empresa, orobô oferece uma flexibilidadeextrema para o acondicionamentosecundário, com ajuste rápidopara acomodar diferentes tipos eformatos de embalagens, tendo o

curto tempo de setup e o baixocusto de manutenção comoprincipais vantagens.

Bordini explica que o braço dorobô é comprado da Fanuc, e a“testa”, da Sidel italiana. Todos osoutros periféricos, como transpor-tadores, painéis elétricos, estrutu-ras, etc., são fabricados no Brasil.

O profissional garante que suaoperação é simples. “Porém, por setratar de um equipamento deúltima geração, o treinamento énecessário para poder extrair aomáximo os recursos da máquina e,ao mesmo tempo, garantir maiorlongevidade dela”, diz.

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SEE SistemasA SEE Sistemas integra diversas

marcas, como ABB, Fanuc, Kuka e MotoMam, entre outros, que possuem robôscapazes de paletizar até 4 paletes simulta-neamente, com capacidade de carga até500 kg e para paletes de até 2,4 m dealtura. Os que suportam 180 kg e 250 kgtêm alcance de 3,15 m, o de 340 kg, de2,8 m, e os de 400 kg e 500 kg, de 2,55 m.

Segundo Dieguez, uma grandevantagem no uso de robôs é a economiade espaço. “Os robôs de paletização sãoequipamentos flexíveis, podendo manipu-lar caixas, sacos, fardos, bandejas, etc.Além dos produtos, os robôs podemmanipular os paletes vazios, eliminando anecessidade de magazines”, explica.O profissional conta que o controlador

SunnyvaleA Sunnyvale oferece o robô modelo EC-

201, o mais rápido entre os quatro modelosda linha da Fuji Robotics. “O equipamentofoi concebido e construído exclusivamentepara paletização, o que otimiza a velocidadedo processo e diminui custos operacionais,como consumo de energia e manutenção”,expõe Bonnano.

Ele garante que o EC-201 eliminaproblemas ergonômicos com os operadores,muito comuns na área de paletização eque geram afastamentos e até disputaslegais. “Também trabalha três turnos pordia, sem intervalos, aumentando a produti-vidade no setor, além de formar paletesperfeitos, garantindo boa estabilidade eboas condições para embalagem e transpor-te do mesmo”, diz. E, ainda, pode operar emambientes agressivos para os operadores,como câmeras frias em frigoríficos, ambien-tes com partículas em suspensão, etc.

O modelo, com capacidade para 1.600ciclos/hora e carga de até 200 kg, foi criadoprincipalmente para paletizar sacos, caixase fardos em todos os tipos de indústria

que utilizam estas embalagens em seusprodutos. A Fuji, empresa japonesa queconta com mais de 9.000 robôs instaladosem todo o mundo, também detém experiên-cia em robôs para outros tipos de embala-gem, como latões, bobinas de papel, etc.Sua linha de robôs começa com o EC-61,para 600 ciclos/hora e 100 kg de carga.

Por sua vez, a Sunnyvale oferece asolução integrada, incluindo a base do robôcustomizada para a linha de transporte docliente, a esteira de paletização, a cerca desegurança para a área de movimentação dorobô e outros itens para automaçãocompleta da linha.

armazena os programas que coordenamos movimentos do robô. A programaçãopode ser feita através de um PC oudiretamente na interface de operação dorobô. “A interface de operação dos robôsfoi adaptada ao mercado brasileiro, ofere-cendo o português como opção de idioma”.

Dieguez salienta que os robôs depaletização são utilizados nos mais diversossetores, como alimentos, bebidas, químicoe farmacêutico. “A troca de embalagens eformatos de produtos em indústrias de bensde consumo é um requisito fundamental eos robôs são ideais para essa situação.A flexibilidade de um robô permite a fácilinserção de novos produtos e, também,reduz o tempo de troca entre eles, aumen-tando a produtividade dos clientes”, conta.

PavaxA Pavax trabalha com robôs

de braço articulado da FujiRobotics, do Japão, ecom robôs cartesianosda Priority One, dosEUA. A Fuji temdiversos modelos comcapacidade para até1.800 ciclos/hora e um raio de ação deaté 1.400 mm. Já o da Priority One podefazer até 8 “600” pegadas por hora, tem umraio de ação linear de até 8 m, em umsistema simples, e 12 m, em um duplo.

Silveira explica que o robô de braçoarticulado monta paletes simultaneamente

em uma área circular, e o cartesiano,em linha. Além de paletizar, os robôsapresentados podem colocar opalete vazio e folhas separadoras,caso necessário. São indicados paraaplicações que exijam a formaçãode paletes simultâneos e que nãotenham uma velocidade muito alta.

Os principais setores que os utilizam são:indústrias de alimentação, química,farmacêutica, gráfica e agroindústria.

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UlmaA Ulma (Fone: 11 3711.5940) oferece soluções de

paletização automáticas e semiautomáticas,dependendo das necessidades dos clientes. “Emprimeiro lugar, estudamos e analisamos a melhorsolução possível e quantificamos os fluxos que ocliente quer conseguir, os pesos e as dimensões dacarga a manipular e oferecemos a solução que maisse adéque à sua necessidade”, afirma MarcosPassarelli, diretor de operações da empresa.

Ainda segundo ele, independentemente daopção de paletização que se ofereça, é importanteconsiderar sua integração dentro do sistemaprodutivo e de distribuição da empresa. “Um robô depaletização não pode ser visto como um equipamen-to isolado, já que interage com armazéns automáti-cos, códigos de barras, despaletizadores, etc. NaUlma consideramos necessária sua integração tantocom as linhas de aprovisionamento, como com aslinhas de distribuição de uma empresa”, destacaPassarelli.

Sobre as vantagens de uso dos robôs, ele diz queenvolvem redução de riscos para o operador, reduçãode danos à carga, minimização dos retornos, melhoraproveitamento do palete e do transporte eincremento da flexibilidade e da velocidade da linha.

“Não se deve esquecer-se de outro pontoimportante: a qualidade de empilhamento eunitização da carga, condições necessárias quandoos paletes são movimentados em armazénsautomáticos ou AGVs, onde a irregularidade dacarga pode ocasionar numerosos e custososproblemas”, completa o diretor de operações.●

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Adriana, da Still, ladeada por Smith, à esquerda, e Paschoal,ambos da Bauko: empresas buscam a complementaridade

Empilhadeiras

Bauko é a nova representante da StillStill (Fone: 11 4066.8100),fabricante de empilhadeirase transpaleteiras, anuncia a

Bauko (Fone: 11 3693.9322) comoseu novo representante. Paravendas de equipamentos, atenderáa região do ABCD, Baixada Santis-ta, parte da zona leste e da sudesteda cidade de São Paulo. Tambématuará em locação de empilhadei-ras em todo o território brasileiro,bem como em peças e serviços.

Com a parceria, as empresasbuscam a complementaridade.O forte da Still são as empilhadeiraselétricas, voltadas para warehouse,segmento que está em crescimento.Por sua vez, a Bauko detém know-how em máquinas a combustão,que representam ¾ de sua frota.

“Encontramos a sinergiaperfeita com a Bauko, empresacom capacidade e interesse para

investir em frota de locação ecom larga experiência em comer-cializar e locar produtos a combus-tão”, declara Adriana Firmo, geren-te geral da Still. A empresa esperaatingir nos próximos dois anos,20% de participação no mercadode máquina a combustão no Brasil.

“Estamos muito entusiasma-

dos com as oportunidades apresen-tadas por essa nova parceria.Vamos investir de 25 a 30 milhõesde reais em expansão da frota delocação, uma significativa parceladesse investimento é voltada paraa aquisição de máquinas da Still.Pretendemos aumentar em 20%a locação para o ano que vem e

vender 250 máquinas Still por anona região atendida”, diz FranciscoC. Paschoal, diretor do GrupoBauko.

NovidadesAlexandre Smith, gerente

de suporte ao produto da Bauko,anuncia que a empresa estáconstruindo uma filial emTanguá, Rio de Janeiro, ondefuncionará também um Centrode Apoio Operacional (CAO).Com o CAO, a Bauko pretendeavançar forte no mercado delocação, já contando tambémcom máquinas Still.

E a Still, para novembro pró-ximo, promete o lançamento daempilhadeira a combustão CLX 25,com capacidade para 2.500 kg. ●

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Evento

Jundiaí sediaFeira de Logística

evido à infraestrutura, localizaçãoe economia de Jundiaí, a cidade jáé considerada polo logístico em

São Paulo. Esse foi um dos motivos quelevou a empresa Adelson Eventos arealizar a I Feira Internacional deLogística, que acontecerá de 15 a 17 dejunho de 2010 no Parque ComendadorAntonio Carbonari – Parque da Uva.

Promovida pela ABEPL – AssociaçãoBrasileira de Empresas e Profissionaisde Logística, com o apoio da Prefeiturade Jundiaí e do Grupo Logweb, o eventoocupará três pavilhões e toda a áreaexterna do parque, contando com cercade 90 expositores e público estimado de15 mil visitantes.

A Logística.2010, lançada emagosto passado, já conta com aconfirmação de empresas do setorrodoviário, de soluções em logística,empilhadeiras e prestadores deserviços, além de despertar o interessede grupos empresariais de outrospaíses, como Estados Unidos e China.

Da feira ainda fazem parte congres-sos, networking e rodada de negócios:oportunidades para micros, médias egrandes empresas mostrarem seusprodutos e serviços, trocarem informa-ções e realizarem negócios.

Mais informações:www.feiradelogistica.com

JundiaíJundiaí é privilegiada quando o

assunto é logística: está entre São Pauloe Campinas, é cortada pelas rodoviasAnhanguera e Bandeirantes, está próximade aeroportos e oferece excelente acessi-bilidade, além do forte setor econômico.

Segundo levantamento realizado peloIBGE em 5.564 municípios, Jundiaí é a25ª economia do país, superando 14capitais brasileiras. A pesquisa, realizadaentre 2002 e 2006, mostra que o PIBmunicipal é de R$ 11,3 bilhões e cresceu6% neste período, quase o dobro dascidades com 200 a 500 mil habitantes.No Estado, Jundiaí está no 10º lugar doranking, representando 1,4% do PIBestadual e 0,84% da região sudeste.

Para este crescimento, deve ser levadoem consideração o excelente distritoindustrial da região, que possui hoje cercade 800 empresas de variados setores. Porconta de sua localização estratégica e seupotencial, grandes empresas como Coca-cola, Pepsi e Siemens e os Centros deDistribuição das Casas Bahia e MagazineLuiza estão instaladas na cidade.

Além disso, Jundiaí ocupa o 14º lugarno ranking nacional do Índice de Desenvol-vimento Humano (IDH) e é a quartacolocada entre as 645 cidades do Estadode São Paulo. ●

O evento ocupará três pavilhões e toda a área externa do Parque da Uva

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Construções

Condomínios logísticos: umatendência cada vez mais forteOs problemas de circulação nos grandes centros urbanos, aliados à necessidade de uma rápidaresposta às necessidades dos clientes, têm levado à “proliferação” destes empreendimentos.

logísticos para abrigar estasempresas.

Um exemplo bem recente –reportado na edição de agostoda revista Logweb – é o dafabricante de eletrodomésticosElectrolux (Fone: 0800 728 8778),que centralizou a distribuição delavadoras e fogões em SãoCarlos, inaugurando o condomíniologístico construído pela LagunaConstrutora & Incorporadora(Fone: 41 3259.1800) que, atéentão, realizava apenas empreen-dimentos residenciais.

As vantagensOs condomínios de galpões,

segundo Augusto Manarini,engenheiro e sócio da INI2Implantações Imobiliárias (Fone:19 3251.2388), podem abrigar,além de armazenagens simples,

também indústrias leves, linhasde montagem, gráficas, etc.,e são empreendimentos cominstalações rústicas, estandolocalizados próximos aos centrosurbanos à beira das principaisrodovias. “Estes locais sãoprocurados porque aliam o baixocusto de terreno com a facilida-de de acesso por vasta malhaviária. A tendência deste tipo de

empreendimento é umacrescente, principalmente aoredor de grandes centrosurbanos”, comenta.

Na visão de Guilherme Rossi,diretor da GR Properties (Fone:11 3709.2660), incorporadora deempreendimentos geradores derenda no segmento industrial evarejo, os condomínios logísticossão, acima de tudo, bons para asempresas locatárias. “Paraatender à demanda de Operado-res Logísticos, transportadoras,distribuidoras e manufaturas dealto valor agregado, a GRProperties constrói condomíniosfechados de galpões modularespara estas empresas, quepassam a ser locatárias dosmesmos”, comenta.

Rossi conta, ainda, que hádiferentes modalidades queabrangem este tipo de condomí-nio: “as empresas podem alugarimóveis especulativos, podemfazer um sale and lease back(vender e alugar de volta o seupróprio imóvel) ou realizar aconstrução de imóvel sobmedida para a sua necessidade,o que consiste na operaçãoconhecida como built-to-suit”.Para ele, as vantagens do imóvelespeculativo são a rapidez emque é oferecido para o locatário,

UUUUUma infinidade de gargalostem tirado o sono de trans-portadores e Operadores

Logísticos nas grandes cidadesbrasileiras. Apenas para citaralguns dos entraves: restrição delocais e horários para circulaçãode caminhões, rodízio municipalde veículos, engarrafamentosquilométricos por excesso deveículos nas vias, etc. São Pauloé um retrato fiel deste cenário.

Buscando fugir do caos damegalópole paulista, empresasestão migrando seus armazéns eCDs para cidades do interiorpróximas à capital, como Jundiaíe Campinas, que possuemposições geográficas estratégi-cas junto a importantes rodoviase têm recebido investimentos deconstrutoras que, observandoesta tendência, estão erguendouma série de condomínios

O GR Jundiaí, da GR Properties, terá 40.000 m² de árealocável e deverá ser entregue no primeiro trimestre de 2010

Rossi, da GR Properties:“as vantagens do imóvelespeculativo são a flexibili-dade na área locada e oprazo de locação”

O Logical Center, da Retha, está situado no km 26,5 daRodovia Raposo Tavares, em Cotia, na Grande São Paulo

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Flex Buildings: umconceito para quemvaloriza a estética

Apresentado pela INI2, o con-ceito Flex Buildings – que é tam-bém o nome do condomínioconstruído pela companhia emCampinas, SP – envolve umagama maior de ocupações. É umhíbrido entre escritórios corpo-rativos e condomínios de galpões,que pode absorver, também, empre-sas que busquem grandes áreaspara armazenamento e escritóriono mesmo espaço. Segundo aINI2, este conceito é um sucessona Europa e nos Estados Unidos.

Manarini conta que o FlexBuildings trata de ocupações maisnobres, de atividades que podempagar aluguéis um pouco maiorese que valorizam muito a localiza-ção e a qualidade estética do em-preendimento. “São edificaçõescom o mesmo formato geométricodos condomínios logísticos, mascom arquitetura e instalaçõesmais sofisticadas. Possuem facha-das mais trabalhadas arquitetoni-camente, mais caixilhos e vidrospara uma iluminação natural me-lhor, as instalações prediais sãopreparadas para uma gama maiorde utilizações e recebem ar-con-dicionado central”, explica.

Além deste empreendimentode 10.000 m², a INI2 está desen-volvendo outro de 20.000 m², queestá em fase de aprovação, e nospróximos três anos pretende cons-truir outros quatro condomínios,todos com área entre 10.000 e20.000 m².

Manarini, da INI2: “os FlexBuildings têm o mesmoformato dos condomínioslogísticos, mas arquiteturae instalações maissofisticadas”

a flexibilidade na área locada e o prazo delocação. “Este mercado apresenta excelentesperspectivas, pois as empresas estão deixandode imobilizar os seus recursos em imóveis paraserem locatárias dos mesmos. Além disso, coma constante queda na taxa básica de juros daeconomia, há uma grande demanda deinvestidores atrás de renda imobiliária geradapor locatários de primeira linha”, completa.

Já Vanuza Dias, do departamento demarketing da Retha (Fone: 4777.9800), empresaespecializada em administração, locação evenda de galpões em áreas industriais, afirmaque a percepção do mercado logístico para osbenefícios dos condomínios logísticos deuorigem ao boom deste tipo de empreendimento.“Estar em um condomínio logístico hoje implicaem redução de custo, comodidade por infraes-trutura de serviços e maior segurança”, aponta.

De acordo com ela, além do Estado de SãoPaulo, há uma forte tendência de crescimentodeste mercado também no Norte e Nordeste doPaís. Por isso, a Retha está acompanhando deperto alguns projetos nestas regiões e o grandedestaque no momento é o empreendimentoCLIP – Condomínio Logístico e Industrial daParaíba, que dispõe de 305 lotes de 1.000 m² eestá localizado no km 99 da BR-101, próximo aJoão Pessoa, PB, Recife, PE, e Natal, RN.

Por sua vez, Gino Romanelli, diretor executivoda RRC/Desenbras (Fone: 11 8507.6218),empresa especializada em desenvolvimento eterceirização de ativos imobiliários nas áreasde infraestrutura logística e varejo, ressaltaque a terceirização imobiliária permite àsempresas aumentar a capacidade de investimen-to em sua atividade principal. “Em conjunto como cliente, buscamos a área ideal para o empreen-dimento, desenvolvemos um projeto personali-zado e estruturamos um modelo financeiro quepermita a viabilidade econômica”, comenta.

Romanelli destaca também que a RRC/Desenbras desenvolve projetos de médio egrande porte em áreas voltadas para a infraes-trutura logística, disponibilizando terminais decontêineres, CDs, silos, terminais ferroviários eunidades fabris. “Acreditamos no segmentologístico e na demanda de instalações apro-priadas para a movimentação de cargasfrigorificadas e estruturas de terminaisadaptados para o recebimento destes produtos,bem como pontos para recarga de temperatu-ra”, considera.

Por fim, Luiz Sérgio Britto, responsável pelodesenvolvimento de novos negócios também daRRC/Desenbras, aponta as principais vanta-gens que a empresa oferece aos clientes que aprocuram: “buscamos terrenos emposicionamento estratégico, benefícios fiscaise a opção de utilização do modal ferroviário,condições estas que geram ganhos significati-vos para os clientes. Compramos o terreno efazemos todo o investimento necessário para aexecução do projeto, fundamentado noMemorial Descritivo Detalhado apresentadopelo cliente”.

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NovidadesGR Properties: Atualmente,

a empresa desenvolve, em terrenopróprio, o GR Jundiaí, um condo-mínio de galpões com 40.000 m²de área locável, na cidade deJundiaí. A previsão de entrega éno primeiro trimestre de 2010.

Hines: Recentemente, aHines (Fone: 11 5504.7600),incorporadora imobiliária norte-americana presente no mercadobrasileiro desde 1998, lançou oDistribution Park Dutra, emBelford Roxo, RJ, que receberáinvestimentos de R$ 180 milhõese tem previsão de entrega doprimeiro galpão em março de2010.

Retha: Conta com oitocondomínios em operação, todosno Estado de São Paulo. Sãoeles: Logical Center, em Cotia;Espace Center, na capital; G8Business Park, em Cajamar;Centro Industrial Condulli, emTaboão da Serra; CondomínioSão Bento, em Osasco; Condo-mínio Jaraguá, na capital;Centro Industrial Forjas, emDiadema; e Logical Itapevi, emItapevi. “A otimização de tempoe custos com transporte éfundamental para a logística dosnossos clientes. Por isso, nossoscondomínios são estrategica-mente localizados”, afirmaVanuza, informando, ainda, quepara atender à crescentedemanda de condomínioslogísticos, a Retha estádesenvolvendo mais oitoempreendimentos, nas seguintescidades paulistas: Itapevi,Jundiaí, Vargem Grande Paulista,Guarulhos, Sumaré (2),Indaiatuba e Diadema. ●

Situado na Marginal Tietê,na capital paulista, oEspace Center, da Retha,ocupa uma área de54.000 m²

Salazer oferececodificadores a laserA Salazer (Fone: 11 4976.2682) fornececodificadores a laser para linhas de produ-ção com potência de 10 a 50 W e velocidadede 240 m/min, ou 700 caracteres/s, sendousados na marcação de embalagens emgeral. Também estão disponíveis codificado-res a laser de alto contraste para marcaçãode plásticos e metais, atuando em velocidadede 700 caracteres/s.

Simple também fornece WMSO WMS da Simple Tecnologia (Fone: 472111.4800) é um sistema de Gestão Especia-lista para empresas na área de logística edistribuição composto pelos módulos Gate,Nota Avulsa, Carga Geral, Carga Frigorifi-cada, Web Clientes, EADI/REDEX, Reparos,Faturamento, Pátio, SIF, Carga Granel,S-Mobile e outros. Entre os clientes daempresa está a Omnitrans Logística eTransporte.

SOFtran disponibiliza ERPCom matriz em Joinville, SC, e pontos deapoio em Farroupilha, RS, e Curitiba, PR, aSOFtran Informática do Transporte (Fone: 473145.5555) é fornecedora de softwares degestão (ERP – Enterprise Resource Planning)direcionados ao segmento de transporte elogística. A empresa já finalizou mais de 120implantações em transportadoras dediversos portes e características de atuação.

Uniconsult fecha contratocom a Bestshop TVA Uniconsult Sistemas (Fone: 11 5535.0885),especializada no desenvolvimento desoluções para back-office de e-commerce,fechou contrato com a BestshopTV, lojavirtual pertencente à TV Gazeta. Com oacordo, a empresa adquiriu uma licença deuso do sistema de gestão de transporte paraembarcadores, o qual vai rastrear asentregas, da saída do depósito até o cliente,e também a reversa (devoluções); informarqual transportadora irá efetuar a entregaquando o pedido estiver fechado, assimcomo informar o valor do frete a pagar e oprazo de entrega; validar as faturas de fretee controlar o desempenho das transportadorasquanto à pontualidade e à qualidade daentrega, entre outros.

NotíciasRápidas

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Aço

Açotubo investe em logística para crescer

Paulo, SP, na abertura da filial deSalvador, BA, e na compra denovas máquinas e caminhões,que custaram R$ 11 milhões.

O engenheiro industrialmecânico Marcos Antonio Secao,gerente industrial da empresa,destaca que os investimentos sãomuito importantes para atender àvelocidade de resposta exigidapelo mercado. “Em 2009, vamosinvestir mais R$ 1.5 milhão emmáquinas de última geração, alémde pavimentação e adequação deestoques com verticalização”,revela. “A qualidade da informa-ção é o grande diferencial, poisplanejamos melhor nossas açõese com isto a assertividade e aprodutividade também aumen-tam”, complementa,enaltecendo a logística.

EstruturaA matriz da empresa, que

fica em São Paulo, SP, possui30.000 m2 de área e dispõe de17 caminhões próprios quecuidam das entregas na GrandeSão Paulo e em cidades dointerior do Estado, num raio de300 km. “Na matriz, a Açotuborecebe das aciarias um volumeaproximado de 8.000 toneladas,armazena conforme definidopelos padrões dos fornecedorese distribui em qualquer quanti-dade para o mercado nacional”,resume Secao.

Além da matriz na capitalpaulista e da filial inauguradaem Salvador, BA, a Açotuboconta com filiais em Curitiba, PR,Canoas, RS, Belo Horizonte, MG,

e Duque de Caxias, RJ, além deescritórios regionais em Caxiasdo Sul, RS, e Joinville, SC, euma série de escritóriosrepresentantes espalhados peloterritório nacional.●

Secao: “em 2009, vamosinvestir mais R$ 1.5 milhãoem máquinas de últimageração, além de pavimen-tação e adequação de esto-ques com verticalização”

NNNNNo último ano, a Açotubo(Fone: 11 2413.2033), quedesde 1974 atua como

distribuidora de tubos de aço,observou seu volume dedistribuição crescer 12% emrelação a 2007. Para 2009, aempresa também está contandocom crescimento, só que emmenor escala, por causa docenário econômico mundial.

O aumento de 12%, segundoa Açotubo, foi suportado pelosmais de R$ 3 milhões investidosem máquinas de corte e movi-mentação – empilhadeiras epontes rolantes –, caminhões,ampliação de área coberta eterraplanagem em área descober-ta. Ainda, esse desempenho sebaseia na ampliação das insta-lações físicas da matriz, em São

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Tendência

Correios oferece Logística Reversano pós-venda e pós-consumo

em caso de troca ou devolução.“A LR nas operações pós-consumo e pós-venda tem a vercom ética, meio ambiente efidelização de clientes.Este serviço, estando bemestruturado, torna o cliente fielà marca”, afirma.

Para ilustrar esta afirmação,o gerente corporativo deencomendas lembra um dosresultados obtidos por umapesquisa realizada há algunsmeses pelo CLRB – Conselho deLogística Reversa do Brasil.O estudo aponta que os motivosde retorno de produtosenvolvem, sobretudo, os fatorescompetitividade e imagem equem ganha com isso certa-mente é o meio ambiente, jáque os produtos recebem adestinação correta.

Nesse sentido, valedestacar que algumas empresasque têm contrato com osCorreios e utilizam a LR jáinseriram a logomarca dacompanhia nas embalagens deseus produtos, agregandobenefícios ao serviço de pós-venda, permitindo o cumprimen-

to do Código de Defesa doConsumidor e possibilitandoaceleração do ciclo logístico,além de facilidade, comodidadee controle nas entregas.

A Logística Reversados Correios

As operações de LR nacompanhia tiveram início em2006, especificamente nossegmentos de eletroeletrônicos,telefonia e e-commerce. “O fatode nosso atendimento cobrirtodo o território nacional foideterminante para iniciarmos aprestação deste serviço. Com oboom de vendas pela internet,ainda mais em um país dedimensões continentais comoo Brasil, a LR passou a seressencial para qualquercorporação”, conta o diretorregional dos Correios, JoséFloriano Filho, informando,ainda, que a LR tem apoiado oincremento das vendas deSedex.

O serviço funciona da

seguinte forma: o cliente comum contrato de encomendaPAC, Sedex ou e-sedex faz opedido pela internet, umcarteiro coleta o produto e osCorreios entregam noendereço indicado. Há duasopções de coleta domiciliar: aque leva este mesmo nome eé feita porta a porta em maisde 2.000 cidades e, hoje,representa 20% das coletasde LR realizadas pelosCorreios; e a coleta simultâ-nea, que tem a mesmaabrangência e é realizada nomomento da entrega doproduto substituto ao usuário.

Há, ainda, uma terceiraopção que é a coleta emagência – a qual representa80% das coletas de LR –,realizada mediante apresenta-ção do e-ticket ou doformulário “Instrumento deHabilitação de Postagem –IHP”, por parte do remetentedo objeto, em uma das cercade 500 agências próprias dosCorreios em todo o país. “Paraexpandir este atendimento, apartir do primeiro semestre de2010 as agências franqueadastambém poderão receberprodutos a serem coletadospara realização da LR”, revelaFógos.

O gerente corporativo deencomendas ressalta que paraos Correios a LR não é umserviço novo, mas, sim,simplesmente uma encomen-da que faz o caminho inverso,do destinatário para oremetente. “A preocupaçãodos contratantes desseserviço é o controle.O tracking é uma ferramentafundamental para eles”,afirma, destacando que oserviço de LR dos Correios éuma soma da capilaridade darede com soluções logísticas eferramentas de TI. ●

Fógos: “a LR nas operações pós-consumo e pós-venda tema ver com ética, meio ambiente e fidelização de clientes”

NNNNN os Correios (Fone: 08007250100), que além deprestar serviços postais

também atua como OperadorLogístico, a Logística Reversa érealizada por seis mãos: duas daprópria empresa, duas docontratante do serviço e outrasduas do consumidor, que, navisão da companhia, deve serconscientizado sobre o seupapel fundamental na cadeialogística, para fazer corretamen-te o descarte pós-consumo dosprodutos.

Na opinião do gerentecorporativo de encomendas daempresa, Ricardo Fógos, aconscientização é um grandedesafio, mas é essencial para osucesso da LR, tendo em vistaque não adianta os fabricantesterem intenção de promover oretorno de seus produtos após ofim do ciclo de vida deles se ousuário não colaborar. “É precisofazer um trabalho deconscientização ecológica juntoà sociedade. As associações dosetor logístico, os OperadoresLogísticos e o governo têm umpapel importante na educaçãopós-consumo”, comenta.

Ele destaca, por exemplo,que muitos consumidores têmtrocado de celular com muitarapidez, sempre buscandoequipamentos com maisrecursos tecnológicos, aposen-tando rapidamente os aparelhosantigos. No que diz respeito aesta questão, enfatiza que épreciso adotar práticas paraevitar a destinação incorreta dosprodutos e diz que a preocupa-ção deve começar na engenha-ria de produtos e se estenderpor toda a cadeia.

Fógos revela que, em breve,as orientações pós-venda e pós-consumo deverão obrigatoria-mente constar nos manuais dosprodutos para nortear osusuários sobre como proceder

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Caminhão

Iveco apresenta novo modelo einaugura fábrica de pesados em MG

governo no desenvolvimentoindustrial de Minas Gerais. O fatode a Iveco ter quadriplicado asvendas em apenas dois anos é aprova disso”, destacou.

A nova aposta nosegmento de 45toneladas

Com um investimento de R$ 5milhões e o trabalho de 25 enge-nheiros e dezenas de técnicos,durante 18 meses e 300.000 kmde testes, a Plataforma dePesados da Iveco, gerenciada porLuciano Cafure, desenvolveu oCursor 330, modelo que aempresa destaca como umgrande reforço para a estratégiade expansão na América Latina,já que visa a aliar o requintetecnológico ao aumento deeficiência operacional.

O novo modelo – disponívelnas versões cabine curta tetobaixo, leito teto baixo e leito tetoalto – possui motor de até 340 cv.Segundo a montadora, caracterís-ticas como a nova suspensão dequatro pontos, o painel modernoe a cama de grandes dimensõessão itens que visam ao bem-estar

do motorista e do passageiro.No que diz respeito ao motor,

que é uma versão do já consagra-do Iveco-FPT Cursor 8, o destaquefica por conta do novo escalona-mento das marchas do câmbioZF1650, que proporciona umganho de 25% na partida emrampa e velocidade final de 135km/h, segundo a empresa. Alémdisso, o Cursor é equipado comum instrumento que indica oconsumo instantâneo de combustí-vel, bem como a pressão do turbo.

Outro importante itemdestacado por Cafure é que onovo modelo conta com o freio-motor no cabeçote, ao contráriode outros veículos em que esterecurso está situado no escapa-mento. O gerente da Plataformade Pesados explica que estesistema desgasta menos as lonasde freio e evita que o motoristautilize o freio de serviço além donecessário.

Ainda de acordo com ele,“este modelo se destaca pelobaixo consumo de combustível ea menor emissão de poluentes.A combinação otimizada entremotor e transmissão gera, dentreoutros benefícios, lucratividade eprodutividade. Os testes deengenharia mostraram que o

Cursor é 8% mais econômico doque os similares”, apontou.

Quando o assunto é capacida-de de carga, o que interessa, emuito, aos transportadores eOperadores Logísticos, o gerentede marketing de produto, MarceloBouhid, enfatizou que o Cursordispõe de 7.100 kg de capacida-de. “O que possibilita estacapacidade é o eixo dianteiromais robusto”, justificou.

Já o vice-presidente comerciale institucional, Antonio Dadalti,lembrou que este segmento repre-senta 6% do mercado brasileiro decaminhões, e ressaltou que 60%das vendas desses veículos sãode modelos com cabine maismoderna. Por isso, com a entradado Cursor neste segmento – doqual a Iveco já detém 8% departicipação com o modeloCavallino, que continuará sendoproduzido –, a expectativa é que,já em 2010, a participaçãoaumente para 12%.

Complexo Industrialde Sete Lagoas

Com a nova linha de monta-gem, que demandou R$ 80 milhõesde investimentos, a Iveco estátriplicando a capacidade deprodução de caminhões pesadose semipesados: de 6.000 unidadespor ano, o novo ComplexoIndustrial passa a ter capacidadepara produzir 20.000 caminhões.

Ainda conforme informou odiretor industrial da Iveco LatinAmerica, Angel Fiorito, somandotodas as famílias de veículos quesão fabricadas no ComplexoIndustrial da Iveco em Sete Lagoas,agora o local tem capacidadepara produzir 70.000 unidades porano. “Quando inauguramos afábrica, em 2000, a capacidadeanual de produção era de 27.000veículos”, comparou.

Fiorito lembrou que, em 2007,

NNNNN o dia nacional do transpor-tador rodoviário de carga,17 de setembro, a Iveco

(Fone: 0800 7023443) apresentouo caminhão Iveco Cursor 330,para o segmento de 45 toneladas.No mesmo dia, inaugurouoficialmente a unidade deCaminhões Semipesados ePesados na cidade de SeteLagoas, MG, onde a companhiaestá instalada desde o ano 2000.

Estas novidades fazem parteda estratégia de expansão damontadora – que programouinvestir cerca de R$ 570 milhõesno período que compreende de2007 a 2011 – no mercadolatino-americano. Outroimportante investimento previstoé um Centro de Distribuição emSorocaba, SP, que irá dispor deum novo software logístico edeverá ser inaugurado ainda noprimeiro semestre de 2010.

Para se ter ideia dos planosda Iveco para ganhar mercado, oCursor, por exemplo, de outubrode 2007 até hoje, é a quinta novafamília que a montadora lançano mercado brasileiro. Os lança-mentos que precederam estemodelo foram: Daily, Stralis,Trakker e Tector. “Isso tudoenvolve uma série de esforçosnas diversas áreas da empresa,como engenharia, compras elogística, entre outras”,comentou o presidente da IvecoLatin America, Marco Mazzu.

Segundo ele, com tantosinvestimentos, a empresa quer,nos próximos anos, seguir comum nível de crescimento superiorao registrado pelo restante domercado. E se depender dogovernador do Estado de MinasGerais, Aécio Neves, que estevepresente à cerimônia deinauguração da fábrica em SeteLagoas, isso irá ocorrer.“O Grupo Fiat e, por consequên-cia, a Iveco, são certamente osmais importantes parceiros do

Novo caminhão na unidade de Sete Lagoas: na cabine estãoAécio Neves, governador de Minas Gerais, o piloto deFórmula 1 Felipe Massa e um funcionário da Iveco

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ao mesmo tempo em que teveinício a fase de aceleração docrescimento da companhia noBrasil, o modelo Stralis tevegrande sucesso no segmento dePesados e isso foi um grandeimpulso para que a montadoraconsolidasse o projeto deconstrução da fábrica.

A nova unidade produzcaminhões Pesados (Stralis,Trakker e agora o Cursor) eSemipesados (Tector e EuroCargo),todos na mesma linha. Para odiretor industrial, isso comprovaa flexibilidade da estrutura fabrilde Sete Lagoas, que tambémestá preparada para produzir osfuturos modelos que serãodesenvolvidos pela Iveco.

Segundo o diretor industrialda companhia no Brasil, PauloBrandão, o desafio no desenvol-vimento do projeto da fábricaera atender ao alto nível deflexibilidade, justamente porconta das inúmeras especifica-ções de cada um dos diversosmodelos produzidos no local.Dessa forma, a linha demontagem é capaz de desenvol-

ver caminhões comespecificações técnicas únicas,como se a produção fosseexclusiva para cada veículo.

Em virtude destas caracterís-ticas, a equipe que projetou aunidade fabril precisou atentarpara os detalhes de cada umadas etapas do processoprodutivo. Por isso, utilizaram osconceitos do WMC – World

Class Manufacturing (Produçãode Classe Mundial), modeloadotado pelo Grupo Fiat em todoo mundo.

Em síntese, o objetivo destemodelo é reunir as melhorespráticas da produção industrial,eliminando desperdícios dequalquer natureza. Os 10 pilaresdo WMC são: envolvimento edesenvolvimento de pessoas,segurança do trabalho, análisede custos, melhoria focada,definição de atividadesautônomas, manutençãoplanejada, gestão preventiva deequipamentos, controle daqualidade, logística e meioambiente.

A logística, um dos pilaresdo WMC, certamente foi defundamental importância para ofuncionamento das novas linhas,organizadas dentro do novogalpão de 12.000 m2. As linhasde montagem de cabine e dechassi são paralelas e, ao finaldelas, as peças de ambos oslados partem para uma terceiralinha, onde são fixadas eacontece, então, a montagem

final dos caminhões.O principal aspecto logístico

a ser observado no processo éque chegam à linha de monta-gem apenas as peças que serãoutilizadas naquele determinadoveículo, somente no momentoespecífico. Isso acontece porqueas peças são organizadas deacordo com a característicaindividual de cada caminhão, naordem em que o todo o lote seráproduzido.

Na produção, são utilizadasmetodologias conhecidas, comoo Kanban, alinhadas com outras,como kitting, por meio do qualum conjunto de peças em umaúnica caixa chega até ooperador, sem que ele precise sedeslocar; e o sequenciamento,que é utilizado na movimentaçãode peças grandes e pesadas,como pneus, por exemplo.Segundo Guillermo Chiabrando,coordenador do WCM em SeteLagoas, a utilização destas duasmetodologias diminui considera-velmente a área de armazena-gem ao longo das linhas demontagem. ●

O Cursor 330 recebeuum investimento deR$ 5 milhões e neletrabalharam 25 engenheirose dezenas de técnicos,durante 18 meses

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Especial

Logística in-house:Aplicação se acentuaApesar de, ou em função da crise econômica, a logística in-house vem ganhando força nos últimostempos, nos mais diferentes tipos de empresas. É o que se pode notar pelo depoimento de umconsultor e de várias empresas que oferecem este tipo de serviço.

que a crise econômica, comofator improvável, “bateu defrente” com a LIH em decorrên-cia da repentina e drásticaredução das vendas e, consequen-temente, da produção e distribui-ção. Porém, uma coisa é certa: LIHnão é tudo para a cadeia produti-va, mas sem ela nada anda.

A análise é de José GeraldoVantine, diretor da VantineSolutions (Fone: 11 3262.5464).Segundo ele, a LIH – dada a suaimportância em todo o processode produção e distribuição física– tende (como em muitos casosjá é) a ser uma atividadeintrínseca dos projetos defábricas e Centrais de Distribui-ção e literalmente integrada aoconceito de velocidade eprodutividade.

“Está intimamente ligada àsoperações inbound e outbound,que exigem alta performance eeficácia devido às mudanças

fundamentais da logísticacomercial e ao alto índice deTecnologia da Informação nagestão de estoques e desuprimentos e alto nível deserviços aos clientes.”

Uma segunda tendência –ainda de acordo com o consultor– é o crescente volume detecnologia embarcada nosequipamentos de movimentação,principalmente nas empilhadeirase pontes rolantes, gerandoprodutos mais sofisticados eeficientes. E a terceira tendênciaestá na qualificação da mão deobra, em contínua exigência detreinamento.

Referindo-se aos benefíciosda logística in-house, o profissio-nal diz que, na verdade, não setrata de benefício, mas deutilidade e necessidade.“No entanto, se focarmos porsegmento, podemos afirmar queos Operadores Logísticos são os

maiores beneficiados, desde quea LIH seja tratada sob o conceitode engenharia de métodos eprocessos – que não é o quetemos observado –, integrandotodo o fluxo interno de ativida-des. Em recente projeto de LIHque a Vantine realizou para umamultinacional, o fluxogramaapresentou perto de uma centenade atividades”, completa.

O segmentona crise

Agora que já foi mostrada avisão de um contratante dosserviços de logística in-house,vamos apresentar as empresasque estão do outro lado, ofere-cendo sua especialidade. Comoestá o mercado, principalmentediante da crise econômicamundial?

André A. de Almeida Prado,diretor da Divisão Logística daAtlas Transportes & Logística(Fone: 11 2795.3100), acreditaque as empresas passaram afirmar contratos de longo prazocom empresas especializadasem logística a fim de aprimorar agestão da cadeia de suprimentose, consequentemente, obtermelhores resultados e eficiênciaoperacional, o que reduz custose aumenta sua competitividade.“Esses aspectos intensificaramainda mais o ritmo de terceiriza-ção durante a crise econômica”,avalia.

Pelo seu lado, CláudioCortez, gerente comercial e demarketing do Grupo Cargo noBrasil – CSI Cargo (fone: 413381.2314), analisa que a crise

OOOOO riginalmente, a logísticain-house (LIH) eraexclusiva das atividades

industriais do setor automobilís-tico e totalmente focada emmovimentação e armazenagemde matérias-primas, material emprocesso (abastecimento daslinhas de produção) e expedição.Para algumas indústrias, aindaeram envolvidos os projetos delayout. A introdução do Just-in-time e do Kanban na década de80 aumentou a importância daLIH, iniciando o conceitologístico da M&A (fluidezcontínua, baixo estoque,ressuprimento contínuo, etc.),atingindo a “maioridade” técnicae organizacional nos anos 90, emfunção do reflexo da altacompetitividade de mercado,devido, principalmente, ao brutalaumento de produtos comredução de volume de produçãopor SKU. Nesse momento, a LIHsaiu das fábricas e se alastroupara as atividades da distribui-ção física, com o crescimentodos atacadistas, distribuidores,varejos e Operadores Logísticos.Sua importância ficou consolida-da e irreversível. Daí, é claro,

A logística in-house está em expansão, num momento emque os industriais/varejistas buscam oportunidades deotimização das suas organizações internas

Um OL com know-how ematividades de Intralogísticaé um importante aliado naconquista de diferenciaiscompetitivos

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econômica global não afetouseriamente o país – “o exemplomais significativo da robustez denosso mercado pode serencontrado, talvez, no setorautomotivo. Em 2007, com acrise já se instalando noPrimeiro Mundo, nossa indústriaautomotiva bateu recordes deprodução e vendas. No anopassado, se desconsiderarmos oúltimo trimestre, o setoralcançava índices jamais vistos”.

Ainda segundo ele, a criseserviu – se olharmos por umaótica otimista – para que seinstalasse a oportunidade de se“arrumar a casa” em 2009,preparando-se a partir do anoque vem para uma atuação emum mercado considerado um dosmaiores e mais promissores domundo, maduro, consistente,cada vez mais complexo e deforte competição.

O gerente da CSI Cargolembra que, neste cenário,então, a preocupação com alogística torna-se fundamental

para qualquer empresa quequeira buscar diferenciação eestabelecer vantagens competi-tivas em relação aos seusconcorrentes, que estãoinseridos não apenas emempresas isoladas, mas tambémem toda a cadeia produtiva – ede valor, junto aos seus clientes.“Assim, um Operador Logísticocom know-how em atividades deIntralogística apresenta-se como

importante e significativo aliadona conquista de diferenciaiscompetitivos, como rapidez,flexibilidade e produtividade,elevadas a níveis de excelência,que passam a ser respostasobrigatórias às exigências domercado”, conclui Cortez.

Outra análise do setor éfeita por Nicolas Derouin, diretorgeral da ID Logistics Brasil (Fone:11 3809.3400). Ele considera quea logística in-house é um modelode negócios e de terceirizaçãoem expansão num momento emos industriais/varejistas buscamoportunidades de otimização dassuas organizações internas, bemcomo maior flexibilidade derecursos. Por exemplo: otimizaçãodas superfícies e infraestruturaspróprias, flexibilização da mãode obra e redução de quadrodireto. O profissional cita tambémo risco de internalização deoperações in-house pelo clientecomo solução paliativa a umaredução de quadro necessáriadevido à baixa de atividade,

porém não realizável porproblemas sindicais.

Para Felippi Perez, diretor denovos negócios da KeepersLogística (Fone: 11 4151.9030),os setores de logística e detransportes são um dos últimosafetados pela crise econômica,pois primeiramente ocorre aredução do consumo, depois oreal aumento do desemprego e,consequentemente, mais reduçãode consumo. As indústrias deixamde produzir, o que reduz drastica-mente o volume de produtos paraarmazenagem ou giro, culminandopor afetar a logística e ostransportes.

“No entanto, existe diferençatemporal para a logística in-house, que sentiu os efeitos dacrise antecipadamente porqueestá diretamente interligada àescala dos afetados e na mesmafase temporal do processo deprodução ou manuseio dosprodutos internamente, emfábricas ou distribuidores, áreasem que o fluxo de atividades e a

Cortez, da CSI Cargo: nãose deve ver o processo deterceirização como uma“transição do empregadorde mão de obra”

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expansão desta prática foramreduzidos. Porém, mesmo nacrise, este segmento apresentoucrescimento, lógico que em menorescala, pois a terceirizaçãologística em algumas atividadesgera diversos benefícios.

Perez espera que com aestabilização do mercado, devidoà melhora na crise econômicamundial, os índices de crescimen-to deste setor voltem a se esta-bilizar. “As expectativas para2010 e os próximos anos são degrandes avanços em escala e emcrescimento de parcerias comesta finalidade”, complementa.

Já Marcos Henrique de SousaMesquita, diretor da K-Way Brasil(Fone: 21 3325.6125), destacaque, por ser uma prestação deserviços que influenciadiretamente no custo final, osclientes (comércio/indústria) têmaumentado sua atenção e grau deimportância para a segurança,qualidade, gestão e produtivida-de da logística in-house. “Sendoassim, temos notado um aumentosignificativo da procura dosserviços dessa natureza. Assim,concluímos que o segmentocresce na razão inversa da criseeconômica.”

Carla Jorge Butori, gerentede marketing da Santa RitaLogistic (Fone: 11 4141.7000),também aponta crescimento dalogística in-house, porém deforma um pouco lenta. “Pode-mos afirmar, segundo pesquisas,que ainda falta aceitação paraeste serviço. Com a crise, asempresas precisam se focar noseu core business e terceirizar alogística para um operadorcapacitado com credibilidade nomercado. A terceirização geraredução de custos e faz com queo fluxo da sua mercadoria sejafeito da maneira correta, o que éum ponto positivo devido àconcorrência acirrada dos diasde hoje”, avalia Carla.

Por sua vez, a Tito GlobalTrade Services (Fone: 112102.9300), como uma empresade logística internacional, confir-ma que o comércio mundial teveseus volumes reduzidos emfunção da crise financeira.“Tal circunstância obviamenteimpactou o segmento deserviços da área. As saídas dosetor devem prioritariamenteincluir soluções de custos aos

processos de comércio interna-cional”, completa HermetoBermúdez, CEO da empresa.

TendênciasE as tendências no setor,

como estão?Segundo Perez, da Keepers

Logística, as tendências podemser divididas em duas principaisvertentes: econômica e de expan-são. “Na vertente econômica,espera-se um crescimento nofluxo de operações já existentes,aumentando, assim, os ganhosem escala. Já para a expansão,espera-se a realização de novasparcerias com empresas queestão aptas e motivadas amelhorar”, explica.

Cortez, da CSI Cargo, faz suaanálise sempre com base nosetor automotivo. Segundo ele,este segmento, sob a ótica dosOperadores Logísticos especia-lizados nas atividades internasde suporte à produção, aindatem um enorme potencial paraser explorado. “Uma grandeparcela das montadoras instala-das no país já faz uso destaparceria e dela extraem os maismodernos conceitos logísticos,resultando em plantas maiscompactas, com alta eficiênciaoperacional, permitindo níveisde serviço que as credenciam àprodução de modelos de classemundial, ou seja, produtos comreconhecida qualidade, tantopelo mercado interno quanto

pelo externo. Já entre asindústrias de autopeças, o índicede penetração – em função dogrande número de players – ébem inferior. Portanto, reitera-seaqui que há um ‘oceano de opor-tunidades’ para os OperadoresLogísticos que detêm know-howem Intralogística.”

Para Mesquita, da K-WayBrasil, os clientes vêm procuran-do uma melhor qualidade doserviço, da gestão e dosresultados. “Acreditamos que osegmento de logística in-housesofrerá uma forte tendência àprofissionalização e cobrança deníveis de produtividade altos.Assim, apostamos numalogística focada na segurança,transparência, na gestão e naprodutividade, sempre commuita tecnologia”, atesta.

Carla, da Santa Rita Logistic,também acredita que astendências são de as empresascada vez mais aderirem aoprocesso, pois com a forteconcorrência, elas são obrigadasa se focarem mais em seu corebusiness e estratégias devendas para conseguirem semanter no mercado. E alogística, sendo a área funda-mental de uma empresa, porfazer o fluxo da sua mercadoriadesde a matéria-prima até o seuponto final, toma um papelmuito importante no processo.“Pois se esse caminho nãoestiver correto, você pode perderpontos consideráveis do seu

negócio e, por isso, o melhor aser feito é deixar a sua logísticacom quem realmente entende doassunto e tratar do seu produtoda melhor maneira possível, combons profissionais e pontos estra-tégicos para sua armazenagem.Assim, obtendo um feedback deagilidade”, diz ela.

Derouin, da ID LogisticsBrasil, aponta como tendênciasna área de logística in-house aexigência de mais expertise,aporte tecnológico e valoragregado ao operador; e oaumento e a verticalização dosserviços terceirizados.

Parceria vantajosaPelo que se falou até o

momento, quais seriam, então,os benefícios da logística in-house? Um deles, de acordo comPrado, da Atlas, é o aprimora-mento da gestão da cadeia desuprimentos, o que se reflete naobtenção de melhores resultadose eficiência operacional,reduzindo custos e aumentandoa competitividade. “A escolha damodalidade in-house é indicadapara empresas que já possuemuma estrutura física adequada enecessitam de desenvolvimentotecnológico na sua operação ouque possuem processos internosintegrados, cuja localização daoperação logística influidiretamente no nível dosserviços prestados”, avalia.

O gerente comercial e de

Bermúdez, da Tito: “assaídas do setor devemprioritariamente incluirsoluções de custos aosprocessos de comérciointernacional”

Vantine: a logística in-houseestá intimamente ligada àsoperações inbound eoutbound, que exigem altaperformance e eficácia

Num cenário de crise, apreocupação com alogística é fundamentalpara qualquer empresa quequeira buscar diferenciação

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marketing da CSI Cargo diz que aadoção de um parceiro logísticonas atividades internas temmuito a contribuir, desde que nãose confunda este processo deterceirização apenas como uma“transição do empregador demão de obra”, ou seja, terapenas “colaboradores externostrabalhando internamente”,relegando ao Operador Logísticoapenas a execução de atividadesque, como premissa básica,deveriam sofrer completasreformulações. “É como se,insatisfeitos com um carro, otrocássemos por um mesmomodelo, alterando apenas suacor”, completa Cortez.

Já de acordo com Perez, daKeepers Logística, algum dosprincipais benefícios destaatividade vem diretamente aoencontro das principaisnecessidades dos consumidoresdeste tipo de serviços. Aumentode capacidade operacional einstalada, ganhos em agilidade,velocidade, qualidade e, ainda,

redução de custos operacionais.“O importante é deixar eviden-ciado que a logística, seja in ouout-house, propicia vantagemcompetitiva sustentável e funda-mental ao parceiro, o que é umfator determinante no amplo ecomplexo mercado competitivoque os mais diversos setoresmercadológicos atuam hoje.”

Por seu lado, Mesquita, daK-Way Brasil, destaca que oprincipal benefício é liberar ocliente para focar seus recursose esforços no seu negócioobjetivo, podendo cobrar doprestador de serviço de logísticain-house índices de segurança eprodutividade bem acima dosalcançados, na média demercado, por aqueles queoperam sua própria logística.

“Dentre as várias vantagens,destaco a proximidade com oprestador e seus serviços e apossibilidade de otimização dosprocessos e integrações desistemas”, completa Bermúdez,da Tito.

Para dar tudo certo

Mas, como em todas asatividades, sempre se devetomar cuidados especiais eenfrentar possíveis problemas.Isto também ocorre com alogística terceirizada. “O maiorrisco em um processo deoutsourcing está no desenvolvi-mento de um projeto que nãoatenda às especificaçõestécnicas, normas e procedimen-tos exigidos ou contratar umaempresa que não possuaalinhamento técnico,operacional, de gestão ou derelacionamento com a contratan-te”, diz Prado, da Atlas. Paraminimizar esse risco, o profissio-nal aconselha a contratante amunir o OL com todas asinformações necessárias para odesenvolvimento do respectivoprojeto e analisar profundamen-te o perfil, histórico e nível decomprometimento do seu futuroparceiro.

Mais ou menos por estecaminho vão as consideraçõesde Derouin, da ID LogisticsBrasil. É importante definirclaramente o papel e asresponsabilidades de ambas aspartes (cliente/operador): riscosde ingerência na operação porparte do cliente; verificaraderência de cultura deempresas e alinhar políticas degestão de pessoas, devido àproximidade entre colaboradoresdo cliente e do operador. Elechama a atenção para o risco denão se aproveitar totalmente odiferencial e o aporte dooperador em caso de restriçõesfortes colocadas pelo cliente e obaixo grau de autonomia dooperador para otimizar (layout,fluxos, processos, sistemas etc.).

Para Perez, da KeepersLogística, é importante deixarclaro que a má escolha dooperador logístico pode causardanos complexos, mas quepodem acontecer nos maisvariados segmentos de

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Quanto mais cuidados,menos problemas

Ao se operar com logística terceirizada, é preciso tomaralguns cuidados para evitar problemas. O consultorVantine aconselha:

➥➥➥➥➥ fazer um “long list” das empresas que possuemserviços que mais se aproximam das necessidades;

➥➥➥➥➥ fazer uma RFI – Request for Information solicitandotodos os dados e informações (incluindo do equilíbrioeconômico-financeiro);

➥➥➥➥➥ eliminar as que não se enquadram, criando a “short list”;

➥➥➥➥➥ elaborar a RFP – Request for Proposal completa edetalhada, porque todas as propostas comerciaisdevem ser acompanhadas de proposta técnica;

➥➥➥➥➥ montar matriz de decisão com a maior quantidade deatributos possível, que deve ser preenchida por nomínimo cinco profissionais da empresa contratante;

➥➥➥➥➥ fazer visita técnica à empresa concorrente e nomínimo a um cliente assemelhado;

➥➥➥➥➥ realizar workshop com as três concorrentes finalistaspara “defesa do projeto e proposta”;

➥➥➥➥➥ antes de assinar contrato de prestação de serviços,assinar um “termo de confidencialidade e intenções”para permitir o hiperdetalhamento dos serviços erefinamento da proposta e projeto;

➥➥➥➥➥ detalhar com a empresa vencedora do “BID” o maiscompleto plano de implantação;

➥➥➥➥➥ elaborar um contrato com conteúdo claro, métricassimples e eficientes e forma de cobrança e pagamentoque não deixem margem a dúvidas.

“Tudo isso minimiza os problemas (não elimina), mas éimportante destacar que a terceirização da LIH exige‘contrato de casamento’, e não ‘contrato de divórcio’.Agora, o que não pode em nenhuma hipótese (e isso temacontecido muito) é a compra desses serviços sem oscuidados que listei, e o que é pior, através da área decompras emitindo uma ‘solicitação de orçamento’”,completa Vantine.

terceirização. Ele considera que,com a má gestão destes tipos deserviços, podem ocorrerproblemas técnicos, como trocade produtos, envio a destinostrocados, quebras, perdas eembalagem inadequada, entreoutros. Também são comuns osproblemas estratégicos,causados por divergênciasculturais, econômicas ou deordem de importância, que geramdiscussões e redução dos níveisde serviço, tanto no operadorterceiro quanto na empresacontratante. “Infelizmente sãocomuns os casos de empresasque procuram por serviços comcustos reduzidos, esquecendoque, ao invés de gerar vantagem,esse tipo de parceria acaba porgerar desvantagem”, expõe.

O diretor de novos negóciosdiz que alguns cuidados sãodeterminantes para estabelecerparcerias longas e, acima detudo, profissionais e produtivas,gerando bons resultados paraambos os envolvidos. “Deve-seconsultar de maneira efetiva se ooperador em questão temexperiência no mercado e noserviço que está oferecendo, sepossui boa imagem no mercado,se é uma empresa idônea e sepossui certificações comoANVISA, Vigilância Sanitária, ISOou certificações específicas deempresas de auditoria econsultorias”.

Mesquita, da K-Way, apontaprimeiro os cuidados: pontuar ositens críticos, utilizar equipamen-tos de qualidade e capacitar mãode obra. Já os problemas,segundo ele, envolvem misturarvários serviços terceirizados quedependem uns dos outros e estãoem conflito com a cultura dopróprio cliente.

Para se obter uma logísticain-house com excelência nasoperações, de acordo com Carla,da Santa Rita Logistic, énecessário, antes de tudo, que ogalpão esteja localizado em umponto estratégico e ter umaestrutura que comporte todas asoperações. Além disso, o clientedeve possuir uma excelenteadministração interna, poisestará trazendo uma outraempresa para o seu espaço, eesse período de transição podegerar estranhamentoorganizacional.

Outro cuidado que deve sertomado, na opinião da profissio-nal, é com a junção de culturas efilosofias das empresas, casonão sejam as mesmas ou não dêum trabalho em conjunto, o quepode trazer sérios problemas paraos negócios. “Em resumo: para seobter uma boa terceirização énecessário muito estudo eplanejamento. Deve-se conhecero mercado, verificar a credibilida-de da empresa a ser contratada,

se ela supre as suas necessida-des e se enquadra-se com afilosofia da sua empresa para osucesso das operações”, afirma.

Complementando, o CEO daTito diz que é imprescindível queas atribuições estejam muitobem detalhadas e mutuamenteacordadas. “Objetivos, metas eindicadores de desempenhodeverão estar bem esclarecidose periodicamente avaliados”,finaliza Bermúdez. ●

G2KA atua comconhecimentoseletrônicosA G2KA Sistemas (Fone: 473321.7879) oferece, emparceria com a DoriaOnline,uma solução de gestão deconhecimentos eletrônicos,o G2KA CT-e. Além deproceder com todos osrequisitos fiscais doprocesso, a solução permitea integração com qualquersistema de TMS, de maneirasimples, eficaz e totalmentetransparente para osusuários. Utiliza recursoscomo webservices, SOA(Service-orientedarchitecture), certificaçãodigital e criptografia.“O G2KA CT-e é um EDIintegrado aos sistemas degestão de transportes, e acomunicação entre ossistemas pode ser feitaatravés da interpretação dearquivos de texto, viawebservices ou banco dedados”, explica MaiconKlug, diretor comercial daG2KA. De maneirasimplificada, a emissão dosconhecimentos de transpor-te eletrônicos inicia quandoo G2KA CT-e recebe, dosistema TMS, as informa-ções do Conhecimento.A solução converte osdados recebidos para umarquivo de formato XML evalida o seu layout. A partirdisso, é gerado um lote comos dados dos Conhecimen-tos de Transporte. Este loteé assinado com o certifica-do digital – garantia devalidade – e enviado àSecretaria da Fazendaatravés de um webservice.Feito isso, o sistema efetuao controle do retorno dosCT-e ao TMS, faz a impres-são do DACTE (DocumentoAuxiliar do Conhecimentode Transporte Eletrônico) eenvia as informações aodestinatário.

NotíciasRápidas

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& BebidasAlimentos

Logweb

NNNNN

Bolos

Novos produtos exigeminvestimentos em logística noMoinho Paulista

o Moinho Paulista (Fone:13 4009.6800), indústriade moagem de trigo

fundada na década de 1920, osinvestimentos realizados emreformas estruturais estãodiretamente ligados ao lança-mento da linha Nita Cake (suaprimeira linha de produtosprontos, composta por bolosoferecidos em embalagens de250 gramas) e, também, aosnovos itens de misturas parabolo, recentemente lançados.A empresa está sediada no Portode Santos, em São Paulo, o quefacilita o processo de descarga etransporte de trigo diretamentedos navios para os seus silos.

Segundo o supervisor delogística, Carlos Martins, oaumento de portifólio faz comque a busca por melhorias nosistema logístico da companhiaseja constante. “As mudanças eadaptações na logística sãosempre realizadas respeitandoas peculiaridades inerentes acada linha. Num futuro próximo,deveremos ter mudanças maisacentuadas, visto que o MoinhoPaulista busca ser cada vez maisarrojado no mercado dealimentos”, revela.

Pode-se considerar que umadessas mudanças é a expansãoda abrangência da distribuiçãodos produtos da empresa, queaté então atendia aos estadosde São Paulo, Paraná, SantaCatarina, Minas Gerais, EspíritoSanto, Rio de Janeiro e algunspontos na Região Centro-Oeste, eestá iniciando algumas operaçõescom clientes da região Nordeste.

Martins destaca que noBrasil as dificuldades logísticassão diversas e aponta algumasdelas, como as condições ruins

das estradas, limitações detrânsito nos grandes centros,pedágios, operações portuárias,dificuldades para desenvolverparceiros comerciais comqualidade e custos adequados,nuances econômicas que influen-ciam nas relações dos componen-tes da Cadeia Logística, etc.“Para nós, a melhor arma parasuperar todas essas dificuldadesé a melhoria constante naqualidade das informações e aagilidade no processamento dasinformações em todos os níveisda empresa”, comenta.

Ele acredita que a logística éum grande diferencial para osucesso dos negócios, não só doMoinho Paulista, mas dequalquer empresa. “Quanto mais

eficiente for a logística, maioresserão os resultados, principal-mente nos quesitos qualidade deserviço e racionalização decustos”, afirma, lembrando queespecificamente no caso doMoinho Paulista, o setor logísticopossui um papel extremamenterelevante e a sua influênciatende a ser cada vez maior.

A companhia conta com umportifólio extenso de produtos.No entanto, respeitando algumascaracterísticas específicas deestocagem e manuseio de cadaitem, a estrutura utilizada é amesma para todos eles. O MoinhoPaulista dispõe de um armazémcom capacidade para aproxima-damente 2.000 toneladas deprodutos acabados dentro da

área fabril em Santos. Já a frotaé terceirizada e a operação decarregamento funciona desegunda a sexta-feira em regimede oito horas e, aos sábados, dequatro horas, sendo que o fluxo éde aproximadamente 1.000 em-barques por mês.

Na armazenagem, bem comona distribuição dos produtos, sãorespeitados os padrões de empi-lhamento, manuseio, identificaçãoe FIFO – First-In/First-Out, inseri-dos na rotina operacional dalogística. Segundo Martins, todoo processo é baseado numa boaprevisibilidade de vendas, o quepossibilita estabelecer umaprogramação de fábrica adequa-da, propiciando aos setoresenvolvidos uma boa atuação juntoaos fornecedores, garantin-do condições favoráveis paranegociação e atendimento (preço,prazo e qualidade), tanto naaquisição de matérias-primas einsumos, quanto na contrataçãodos serviços de transporte.

Os investimentos que acompanhia realiza em logísticaestão mais direcionados aosaspectos estruturais, tecnológicose humanos. Os mais recentes,segundo o supervisor de logística,foram na renovação das máquinase equipamentos utilizados nasoperações de armazenagem –empilhadeiras, paleteiras,máquinas de stretch –; alteraçõesde layout e reforma de áreas utili-zadas para estocagem; em aspec-tos ligados à produtividade esegurança, incluindo remuneraçãodas equipes de estiva de cargabaseada na produtividade, treina-mento dos operadores, conferen-tes, ajudantes, etc.; e aquisição dosistema TMS para controle defretes. ●

O aumento de portfólio faz com que a busca por melhoriasno sistema logístico da companhia seja constante

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Logística & Meio Ambiente38 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

C om o intuito de destacar osseus projetos e resultados,bem como mobilizar outras

instituições e pessoas sobre aimportância da Mata Atlântica, aFundação SOS Mata Atlântica(Fone: 11 3055 7886) estáapresentando o projeto “A MataAtlântica é aqui – exposiçãoitinerante do cidadão atuante”,que consiste em uma exposiçãosocioambiental. Fazem parte doroteiro os estados de São Paulo,Mato Grosso do Sul, Paraná ealgumas cidades das regiões Sule Sudeste.

O projeto – que até o final doano deverá passar por 40 cidades– tem como base um caminhãoConstelation 13-180 daVolkswagen Caminhões e Ônibus(Fone: 24 3381.1328).

Para dar conta da tarefa,o baú do veículo foi bastantemodificado. “Transformamos umbaú de 7 m em um espaço dequase 30 m2, onde as pessoaspodem assistir a filmes, ler livros,participar de debates e aprendermuito sobre a Mata Atlântica.Abrimos uma porta lateral no baúque se torna um palco e, a partirdeste espaço, incrementamos,com um cenário lúdico, armáriospara guardar nossos equipamen-tos. Fizemos também uma estantemóvel para os livros e revestimoso piso com uma Fórmica que temum mapa do Brasil gigante comtoda a área de Mata Atlântica –original e remanescente”, contaNádia Aun, coordenadora doprojeto “A Mata Atlântica é aqui”.

Além da transformação doConstelation 13-180, há ainda,por parte da coordenação doprojeto, todo um planejamentologístico para garantir o sucessoda exposição, passando poraspectos como o transporte em

si, acomodação dos diversositens transportados e o cumpri-mento de prazos. “Quanto maisandamos com o projeto, maisvamos aprendendo e aprimoran-do esta parte, e assim consegui-mos cumprir os prazos e as metasque temos para este primeiro anointenso”, festeja Nádia.

A exposição itinerante levaconsigo livros, publicações e umextenso material de educaçãoambiental, bem como equipamen-tos de som e TV, uma maquetedinâmica que fala sobre a mataciliar, jogos educativos, um painelpara fotos da “Campanha Xixi noBanho” e um túnel inflável de 8 m– chamado de túnel dos sentidos–, além de algumas mudas,banquinhos de madeira e 40banquinhos de papel craftutilizados para acomodar aspessoas. O interessante é que

eles são desmontáveis e, porisso, quando não estão sendoutilizados, ocupam pouco espaço.

Como se pode notar, a expo-sição carrega cargas de váriostipos, as quais, logicamente,necessitam de cuidados distintospara a correta acomodaçãodurante a longa viagem. Nessesentido, Nádia diz que o projetoestá trazendo um grande aprendi-zado, considerando que quandofoi colocado em prática, foi cons-tatado pela coordenação quemedidas para facilitar o processopoderiam ser adotadas, desdeuma pequena trava nas portasdos armários até uma sequênciade montagem e desmontagemdos equipamentos.

Os cuidados especiais ficampara os aparelhos eletrônicos e ainfraestrutura do caminhão.“É claro que o material acaba

SOS Mata Atlântica

Logística é fundamental paraandamento de projeto depreservação ambiental

sofrendo um pouco por conta douso intenso e do transporte, mastentamos encaixar tudo bempara que os itens cheguemdireitinho na próxima cidade”,explica a coordenadora. Outroponto importante que dizrespeito à logística e ao meioambiente é que o projeto buscoumateriais sustentáveis, como osbanquinhos de papel e de pneusreutilizados.

Após percorrer as 40cidades programadas, o projetovoltará para a cidade de SãoPaulo e será exposto no evento“Viva a Mata 2010”, que serárealizado próximo ao DiaNacional da Mata Atlântica, em27 de maio, trazendo osresultados que foram obtidosdurante a viagem e se preparan-do para o segundo ciclo, que seinicia em 2010. ●

O projeto – que até o final do ano deverá passar por 40 cidades – tem como base umcaminhão Constelation 13-180 da Volkswagen Caminhões e Ônibus

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39 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

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Multimodal

40 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

Quanto ao transporte decargas, a Secretaria dos Transpor-tes de São Paulo recomenda que:● sejam realizadas rotineira-

mente as atividades demanutenções preventivas ecorretivas dos veículos paraque ofereçam perfeitascondições de conservação esegurança;

● o condutor possua osconhecimentos e ashabilidades necessárias paraa condução do veículo;

● o condutor apresente aolongo da viagem asqualidades físicas epsíquicas necessárias;

● o condutor possua capacida-de de avaliar as condiçõesfísicas das rodovias(pavimento, climáticas,visibilidade, volume detrânsito, etc.) e modificar ocomportamento quando decondições adversas;

● que se transporte a cargadentro do limite fixado,nunca excedendo o pesomáximo autorizado, querseja, no PBT, no PBTC, noCMT e nos eixos, e ainda quea carga esteja acondicionadae amarrada de forma quenão caia ou se arraste pelavia ou gere qualquerincômodo ou insegurançaque se possa evitar.

De acordo com Gil Guedes,coordenador técnico da ABCR, asobrecarga é, infelizmente, umaprática adotada por um significa-tivo número de transportadoresno país. E as consequências sãoimediatas, causando ou agravan-do acidentes. Estatísticas doDNIT – Departamento Nacionalde Infraestrutura de Transportesinformam que seis em cada dezcaminhões envolvidos em aciden-tes estavam sobrecarregados.

Além disso, a sobrecarga é a

principal causa do envelhecimentoprecoce dos pavimentos. Umasobrecarga sistemática de 10%no eixo encurta a vida útil dospavimentos em cerca de 3 anos.“Ela acaba por prejudicar opróprio transportador, especial-mente o caminhoneiro autôno-mo, pois um veículo sobrecarre-gado subtrai carga de outro, daíresultando em uma ociosidadecrescente da frota transportadorae em um contínuo aviltamentodos fretes”, declara o profissional.

E isso tudo sem falar dosdanos causados ao próprioveiculo, em termos de desgasteprematuro de pneus, embreageme freios, bem como aumento noconsumo de combustível, noscustos de manutenção e nostempos de viagem. “A recomen-dação, portanto, é muito simples:não sobrecarregue seu veículo”.

EEEEE stado, qualidade ou condiçãode quem ou do que estálivre de perigos, incertezas,

assegurado de danos e riscoseventuais; situação em que nadahá a temer”. Esta é a definiçãode “segurança” de acordo com odicionário Houaiss, e expressa oquanto é importante a garantiadesse fator, em tudo que se faz.Quando envolve vida humana,então, é quando mais se develevar o assunto a sério.

Abordando a segurançadentro das estradas brasileiras,esta matéria especial da revistaLogweb conta com a participaçãoda ABCR – Associação Brasileirade Concessionárias Rodoviárias(Fone: 11 5505.0190), algumas desuas associadas e da Secretariados Transportes de São Paulo.

Direitos eresponsabilidades

O CTB – Código de TrânsitoBrasileiro foi elaborado paraestabelecer padrões de compor-tamentos no trânsito, atribuindoresponsabilidades e direitos docidadão. Os acidentes de trânsitosão resultados da ocorrênciasimultânea e interação de trêsfatores de risco:● fator humano (comportamen-

to dos condutores epedestres);

● fator veículo (condições deprojeto e manutenção dosveículos);

● fator via/meio ambiente(engenharia de tráfego,condições climáticas, etc.).

Rodovias

Para concessionárias,segurança em 1º lugarAcidentes mais comuns envolvendo transporte de carga, época de maior incidência e ações preventivasrealizadas pelas administradoras de rodovias brasileiras são detalhadas pelas próprias empresas nestamatéria especial.

A AutoBAn investiu mais de R$ 3,2 bilhões em melhorias ebenefícios no Sistema Anhanguera–Bandeirantes

Tafarelo, da Autoban:o superaquecimento dascabines no inverno causasonolência e, portanto,acidentes

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Segundo a Secretaria dosTransportes de São Paulo, no anode 2008 foram registrados 77.614acidentes nas rodovias paulistas,e os caminhões estiveramenvolvidos em 19.618, o querepresenta 25,28%.

Para diminuir o número deacidentes causados, a Secretariadiz que as transportadoras devemmanter as suas frotas devidamen-te conservadas e regularizadas,com os veículos oferecendocondições de segurança,contratando profissionais queatendam às condições jáapresentadas, ministrar treina-mentos e reciclagens e, principal-mente, exercer a sua própriafiscalização sobre o compor-tamento de seus profissionais.

De acordo com Elio Nogueira,gerente de atendimento aousuário da Ecosul, as transporta-doras podem colaborar com asegurança nas vias auxiliando aconcessionária na conscientizaçãoe fiscalização dos seus motoristas,seja através de treinamentos

específicos, como direçãodefensiva, gestão do tempo,programas de manutençãopreventiva nos veículos ou atépalestras objetivando maiorsegurança e qualidade de vida.

Outra forma citada peloprofissional é estimular os moto-ristas através de metas de perfor-

mance, como zero acidentes,entregas programadas, respeitoaos limites de velocidade, contro-le de manutenção dos veículos einexistência de multas por infra-ções de trânsito, entre outras.

A estas recomendações,Eliana Andreghetto Ahmad,analista de tráfego da Autovias,

acrescenta mais duas: imple-mentação de programas deincentivo à saúde dos caminho-neiros e de conscientização parao respeito à sinalização e àsregras de trânsito; e implantaçãode jornadas de trabalho/viagensmais adequadas à saúde doscaminhoneiros.

Geralmente, os acidentesocorrem em épocas de chuva,sob neblina e no inverno, quandohá o superaquecimento dascabines, o que causa sonolência,explica Odair Tafarelo, gestor deatendimento da Autoban.

Nas rodovias sob concessãoda Autovias, os acidentes estãodivididos na seguinte proporção:26% pela manhã, 27% à tarde,25% à noite e 22% na madruga-da. “Observa-se que, apesar de ovolume de tráfego ser menor ànoite e de madrugada, a incidên-cia de acidentes nestes períodosé quase igual à do período diurno.Isto porque à noite e de madruga-da há redução de visibilidade,além de fatores de risco

A Autovias conta com viaturas de inspeção circulando 24 horas,bem como com veículos de apreensão de animais na pista

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relacionados ao caminhoneiro,como privação de sono, falta desaúde, uso de droga e álcool,etc.”, diz Eliana.

Conforme base de dados de2008 da Centrovias, a concentra-ção maior dos acidentes foi: da0h às 6h, 72 ocorrências (18%);das 6h às 12h, 78 ocorrências(20%); das 12h às 18h, 119ocorrências (30%); e das 18h à0h, 124 ocorrências (32%).“Nestes horários, geralmente oscondutores apresentam maiorcansaço em razão das longasjornadas”, conta Sebastião CarlosBatista, assistente administrativo(estatísticas) da concessionária.

Já Nogueira, da Ecosul, citadois momentos de maior incidên-cia de acidentes: o período da

safra e durante o verão.No período de março a junho,a BR 392 escoa a produção dasafra para o Porto do RioGrande, com um fluxo médiomensal de 54.000 caminhõestrafegando pelo trecho. “Emfunção do forte movimento decaminhões, é o momento do anoque mais acontecem acidentes.Levamos em conta que, além dointenso volume desses veículostrafegando no corredor portuá-rio, existe a pressa dos caminho-neiros em efetuar a descarga eretornar ao ponto de origem paramais um carregamento, o quepode acarretar imprudência emalguns casos”, conta.

Outro período citado por ele éa temporada de verão, que vai dedezembro a março. Nele ocorreuma redução no tráfego de veí-culos comerciais e um aumentodo tráfego de automóveis.

Nas rodovias sob responsabi-lidade da Intervias, os acidentesenvolvendo caminhões aconte-cem das 7h às 8h e das 12h às13h. Na Vianorte, ocorrem das23h às 2h e das 18h às 21h.São causados, geralmente, pelocansaço dos motoristas quetrabalham além de seu horário.

Para a NovaDutra, aconcentração é entre 5h e 9h, e17h e 20h. “Motivos recorrentessão o conflito de velocidades, asonolência, a desatenção para oaumento de tráfego urbano noshorários de pico e a pressa parao cumprimento dos prazos deentrega”, ressalta o engenheiroMarcelo Chaim Rezk, gestor deatendimento da concessionária.

Acidentes maiscomuns

Um dos principais acidentesenvolvendo caminhões é a colisãotraseira, que representa para aconcessionária Autovias 31% dosacidentes envolvendo estesveículos; 30% para a Centrovias;19% para a Intervias; e 14,17%para a Vianorte.

Também comumente acon-tecem colisão lateral – 10% naAutovias e 12% na Intervias –;tombamento, responsável por10% na Centrovias; e engaveta-mento. Eles ocorrem por diversosmotivos:● condutor que dorme ao

volante (privação de sono ecarga horária excessiva);

● desrespeito à sinalização;● manobras arriscadas na pista;● falta de manutenção do

veículo (falha nos freios,peças que caem na rodovia,pneus que soltamressolagem, etc.);

● mal súbito do condutor (emgeral decorrente do poucocuidado com a saúde, poucosono, alimentação pesada euso de álcool e drogas);

● veículos lentos na pista(excesso de carga e veículosmuito antigos);

● excesso de carga, o que podecausar tombamento doveículo, geralmente emacessos a dispositivos;

● falta de atenção ou impru-dência;

● excesso de velocidade;● pouca distância entre

veículos;● mudança repentina de faixa

de rolamento;● proporção tamanho-peso-

velocidade desenvolvida nostrechos em rampas.

“Ou seja, a imprudência domotorista é o principal motivo”,ressalta Tafarelo, da AutoBAn.Algumas de suas dicas aosmotoristas são: não permitir osuperaquecimento da boleia,para não ter sonolência, e cuidarda saúde para evitar automedi-cação e problemas durante acondução do veículo.

Já segundo Eliana, daAutovias, estes problemas sãoevitados com fiscalização e,principalmente, ações para aconscientização dos caminhonei-ros quanto aos riscos de dirigirem más condições de saúde ouproblemas no veículo, o quecoloca em risco sua vida e a deoutros usuários.

Para Nogueira, da Ecosul,planejar os deslocamentos eescolher o melhor horário detráfego também podem ajudar.“Além disso, é fundamental oapoio da Polícia RodoviáriaFederal na fiscalização dosveículos, com o objetivo dechamar a atenção dos usuáriospara a necessidade de respeitaras normas de segurança e oslimites da rodovia”,complementa.

Nogueira, da Ecosul: sãodois os momentos de maiorincidência de acidentes: operíodo da safra e duranteo verão

Rezk, da NovaDutra: entreos motivos de acidentesestá a desatenção para oaumento de tráfego urbanonos horários de pico

A Vianorte também conta com amplos recursos para apreservação das rodovias e o atendimento a emergências

De olho na segurança, aIntervias aplica o PRA –Programa de Redução deAcidentes, utilizandovários recursos

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Autovias (Grupo OHL)Administra a Rodovia Antonio Machado Sant’Anna (SP-255),

entre Ribeirão Preto e Araraquara; a Rodovia Engenheiro Thalesde Lorena Peixoto Júnior (SP-318), entre São Carlos e o entronca-mento com a SP-255, município de Rincão; a Rodovia Anhanguera(SP-330), entre Santa Rita do Passa Quatro e Ribeirão Preto; aRodovia Cândido Portinari (SP-334), entre Ribeirão Preto e Franca; ea Rodovia Engenheiro Ronan Rocha (SP-345), entre Itirapuã e Franca.

Em busca de aperfeiçoar seus procedimentos na área desegurança viária, a Autovias (Fone: 0800 7079000) vem desenvol-vendo o PRA – Programa de Redução de Acidentes, instituído emcaráter permanente nas rodovias sob sua jurisdição. Os objetivosbásicos do PRA 2009 estão relacionados à redução do número deacidentes registrados, dando ênfase às ocorrências que geraramferidos e mortos. No programa são desenvolvidas: ações deengenharia (duplicações, sinalização, implantação e iluminaçãode passarelas, implantação de dispositivos para contenção deanimais (mata-burro) e de segurança, entre outros); açõesoperacionais (treinamentos para melhor capacitação dosfuncionários nos atendimentos a acidentes, viaturas de inspeçãocirculando 24 horas, veículo de apreensão de animais na pista,equipe de manutenção de cerca que evita a saída de animais napista); ações de responsabilidade socioeducativa, como Saúde naEstrada, Projeto Escola Autovias e as campanhas Viva Motociclis-ta, Viva Ciclista e Passarela Viva; estudo e tratamento dos locaiscríticos, com maior risco de acidentes; e monitoramento perma-nente das rodovias com equipamentos de última geração.

AutoBAn (Grupo CCR)Administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes,

composto pelas Rodovias Anhanguera (SP-330), Bandeirantes(SP-348), Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300) e ainterligação Adalberto Panzan (SPI-102/330).

Em 11 anos de concessão, a AutoBAn (Fone: 08000555550) investiu mais de R$ 3,2 bilhões (atualizado em abrilde 2009) em melhorias e benefícios no Sistema Anhanguera–Bandeirantes, como aquisição de alta tecnologia operacional,conservação e limpeza contínuas das vias, pronto-atendimen-to proporcionado pela frota de viaturas, orientação aosusuários e, também, realização de obras importantes, como oprolongamento de 78 quilômetros da Rodovia dos Bandeiran-tes, entre Campinas e Cordeirópolis, a implantação de 28novas passarelas, a 4ª faixa na Bandeirantes, entre Jundiaí eSão Paulo, e o Complexo Anhanguera, obra em execução deampliação e reformulação de tráfego desde São Paulo atéOsasco. “Resumindo, a AutoBAn investe em obras, naeducação (por meio de campanhas de segurança) e emfiscalização, pensando na prevenção de acidentes e nasegurança e no conforto dos usuários”, explica Tafarelo. Paraajudar os caminhoneiros, a concessionária desenvolve há trêsanos o Programa Estrada para a Saúde, que oferece atendi-mento médico e odontológico gratuitos no km 56 da Rodoviados Bandeirantes, em Jundiaí (Centro de Atendimento aoCaminhoneiro).

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Centrovias (Grupo OHL)Administra as Rodovias SP 310 (Washington Luís) de São

Carlos a Cordeirópolis; SP 225 (Engenheiro Paulo NiloRomano) de Itirapina a Jaú; SP 225 (Comandante JoãoRibeiro de Barros) de Jaú a Bauru.

A Centrovias (Fone: 0800 178998) também implanta oPRA – Programa de Redução de Acidentes. No que se refereà engenharia, a concessionária investe na implantação defaixas adicionais nos trechos com rampas e melhoriacontínua da sinalização, com colocação, inclusive, de faixade Estímulo à Redução de Velocidade para orientar oscondutores a terem mais atenção no local. São feitas açõespor parte do policiamento rodoviário para que os motoristastransitem na faixa adequada aos caminhões.

Intervias (Grupo OHL)Administra as Rodovias SP 330 (Via Anhanguera) de

Cordeirópolis a Santa Rita do Passa Quatro; SP 147 (Deputa-do Laércio Corte) de Limeira a Piracicaba; SP 147 (EngenheiroJoão Tosello) de Limeira a Mogi Mirim; SP 147 (MonsenhorClodoaldo de Paiva) de Mogi Mirim a Itapira; SP 191 (WilsonFinardi) de Rio Claro a Mogi Mirim; SP 215 (Vicente Botta) deCasa Branca a Descalvado; SP 215 (Dr. Paulo Lauro) deDescalvado a São Carlos; SP 352 (Comendador Virgolino deOliveira) de Itapira à divisa com o Estado de Minas Gerais;SPI 165/330 Contorno Gilberto Silva Telles, em Araras, e SP157/340 Anel Viário Prefeito Jamil Bacar, em Mogi Mirim. Deolho na segurança, a Intervias (Fone: 0800 7071414) tambémaplica o PRA – Programa de Redução de Acidentes. No quese refere à engenharia, a concessionária investe na implan-tação de faixas adicionais nos trechos com rampas maiscríticas e melhoria na sinalização, com colocação inclusivede sonorizadores para alertar os condutores. “A Interviastambém avalia a saúde dos caminhoneiros com ações doPrograma Saúde na Estrada e mantém um posto avançado deatendimento exclusivo ao caminheiro no km 164 (pista norte)da Via Anhanguera (SP 330) com enfermeiros e dentistas”,declara Elvis Granzotti, coordenador de tráfego da empresa.

Rota 116Administra a Rodovia RJ 116 (Itaboraí – Nova Friburgo –

Macuco) na região serrana do Estado do Rio de Janeiro.Desde que iniciou a operação em 2001, a Rota 116 (Fone:

22 2526.1116) investe em programas de engenharia de:recuperação da infraestrutura rodoviária – pavimentação,drenagem e sinalização; contenção de encostas, no atendimen-to ao usuário, na melhoria da educação de trânsito, napromoção de atividades ambientais e socioculturais e narecuperação ambiental, em toda a extensão do seu trechorodoviário. “Nas comunicações externas sempre salientamosque a prevenção de acidentes é principalmente uma questãode respeito às normas de transito”, declara o gerente deoperações, Juarez Trugilho Mothé.

Vianorte (Grupo OHL)Administra a Rodovia Anhanguera (SP-330, entre Ribeirão

Preto e Igarapava), a Rodovia Attílio Balbo (SP-322, entreRibeirão Preto e Sertãozinho), a Rodovia Armando de SallesOliveira (SP-322, entre Sertãozinho e Bebedouro), o Anel ViárioSul de Ribeirão Preto (SP-322, Rodovia Prefeito Antonio DuarteNogueira, da Avenida Bandeirantes até a SP-255, RodoviaAntonio Machado Sant’Anna), o Anel Viário Norte de RibeirãoPreto (SP-328, Rodovia Alexandre Balbo, da Avenida Bandei-rantes até a Rodovia Anhanguera), e a Avenida Bandeirantes(SP-325, entre Ribeirão Preto e os anéis viários Norte e Sul).

A Vianorte (Fone: 0800 7013070) implementa o PRA –Programa de Redução de Acidentes com tratamento de pontosconsiderados críticos e com potencial de acidentes.

“A concessionária investe na implantação de faixasadicionais nos trechos com rampas mais críticas e melhoria nasinalização, com colocação, inclusive, de sonorizadores paraalertar os condutores. Também avalia a saúde dos caminhonei-ros com ações como a do Programa Saúde na Estrada,realizado duas vezes ao ano”, conta Luciano Louzane,coordenador de operações da Vianorte.

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EcosulAdministra o Polo Rodoviário de Pelotas, RS, que

compreende as rodovias: BR 116/RS (Camaquã – Pelotas –Jaguarão), BR 293/RS (Pelotas-Bagé) e BR 392/RS (RioGrande – Pelotas – Santana da Boa Vista).

A Ecosul (Fone: 0800 7246090) desenvolve rotineira-mente uma série de ações conjuntas para prevenção deacidentes nos 623,4 quilômetros de rodovias queadministra. São diversas atitudes tomadas pelaconcessionária para minimizar riscos, desde campanhaseducativas, palestras e campanhas junto às escolas,empresas e comunidades lindeiras, até reforço nasinalização existente nas rodovias. Com este objetivo, osetor de operações implementou um projeto de planeja-mento e segurança viária, em parceria com a área deengenharia da empresa. Desta maneira, além das açõespreventivas, a Ecosul faz uma análise profunda nos locaisonde ocorreram acidentes, e a partir destas estatísticaselenca os chamados pontos de atenção, locais onde asações de segurança viária são reforçadas. Também estáimplementando o PPRA – Plano de Prevenção e Reduçãode Acidentes, que apresenta propostas nas maisdiferentes áreas de segurança viária, que vão desdeprojetos de engenharia, operação viária, fiscalizaçãorodoviária, ações educativas e corpo a corpo commotoristas, usuários e comunidades.

Nova Dutra (Grupo CCR)Administra a Rodovia Presidente Dutra (BR-116 SP/RJ).Em pouco menos de 14 anos de concessão, a CCR

NovaDutra (Fone: 0800 0173536) já injetou mais de R$ 6,7bilhões (a valores atuais) na Rodovia Presidente Dutra, visando àfluidez e à segurança do tráfego. Entre outras obras, recuperou-se 10,7 milhões de m² de pavimento, foram construídos 38 kmde pistas marginais, 10,3 km de terceiras faixas, 33 passarelaspara pedestres, 25 novas pontes e viadutos, 16 novos trevos e315 km de muros de concreto separando as pistas, entre outrosmelhoramentos. A empresa modernizou e incrementou asinalização, implantando 2,1 milhões de metros quadrados desinalização horizontal e 51,9 mil metros quadrados de sinaliza-ção vertical. E, ainda, investe em educação de trânsito, por meiodo Programa Estrada para a Cidadania, que leva informações desegurança de trânsito e cidadania a educadores e alunos dasredes municipais de ensino. No campo da prevenção, aconcessionária também investe no Programa Saúde doCaminhoneiro, que leva infraestrutura de saúde à rodovia paraatendimento gratuito dos motoristas profissionais. Ela tambémpromove reuniões do GPT Dutra, grupo paritário que reúnerepresentantes dos motoristas autônomos, dos transportadoresda CCR NovaDutra, da ABCR e da ANTT. “Mensalmente, todosos participantes discutem os principais problemas que envolvemo transporte de cargas no eixo Rio-SP e propõe ações conjun-tas”, explica Rezk.

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Transporte

Oportunidades para OL têmcrescido no setor automotivoMesmo com a falta de investimento na infraestrutura brasileira, que afeta todos os segmentos denegócios, o sequenciamento de peças e as entregas em Just-in-Time são cada vez mais necessáriosàs montadoras, ampliando o mercado para os Operadores Logísticos.

outros setores da economia,acabou favorecendo o setorautomotivo.

Especialistas apontam que ainfraestrutura inadequada travaráo sistema daqui a dois anos.É consenso, não só no meio auto-motivo, que o grande desafio éresolver as questões com investi-mentos na infraestrutura, princi-palmente longe dos grandescentros.

Reestruturação dos portos emelhoria das rodovias e ferrovias

requerem investimentos. A faltade infraestrutura eleva os custose os tempos de deslocamentose, assim, impactam os custoslogísticos como um todo. Isto é,com maior consumo de combus-tíveis, necessidade adicional deestoques e custo para manuten-ção dos mesmos. É uma perdacrônica, tal como no setor agríco-la, onde somos altamente compe-titivos no campo, mas os aspectosde infraestrutura, ou melhor,quase inexistência dela, faz comque o produto vá ficando cadavez mais caro, perdendo suacompetitividade e consumindolucratividade do produtor.

No aspecto automotivo,podemos citar o trecho entreSão Paulo e Paraná, especifica-mente entre a Grande São Pauloe a região metropolitana deCuritiba, onde há um fluxo consi-derável de peças e veículos, devi-do à localização de importantespolos automotivos nestes pontos,incluindo ainda a produção depeças e veículos nas regiõesmais ao sul do país e Argentina.Neste exemplo, a VW, quepossui plantas nestes dois polos,precisa manter um estoquemínimo de três dias, já que nãosão raros acidentes neste trechoda BR-116, o que expõe amontadora a rupturas nas linhasde montagem por falta de peças.

Mesmo com o PAC –Programa de Aceleração doCrescimento, as obras estãomuito aquém da necessidade edificilmente conseguirão contero colapso, assim, as montadorasestão realizando seus própriosinvestimentos e melhorias.

Como no caso da Ford, que

OOOOO Brasil é o quinto maiormercado automotivo domundo e, apesar da

recessão global, manteve seuconsumo interno, com impactonegativo apenas nas exportações.

Se, por um lado, a produçãode automóveis permaneceu quaseestável, pelas ações do governoe montadoras, a recessão noperíodo acabou dando um“respiro” ao sistema engargalado,pois a concorrência pelos recursosfísicos, também utilizados por investiu em um porto próprio no

nordeste, próximo a Salvador esua planta em Camaçari, em umterminal de cerca de 6.000hectares.

Além das questões de infra-estrutura, não podemos nosesquecer dos aspectos desegurança. Os roubos de cargastêm crescido de uma formageral, apesar da pouca divulga-ção na grande mídia.

De uma forma geral, estecenário de escassez de recursose estrutura gera oportunidadespara Operadores Logísticos(OLs), que têm crescido nestesegmento. Com a utilização domodelo de sistemistas e aaproximação dos fornecedoresjunto às montadoras, o sequen-ciamento de peças e as entregasem JIT (Just-in-Time) são cadavez mais necessárias. Assim, osOLs têm a responsabilidade sobreo abastecimento das linhas demontagem, o controle deestoques e até mesmo sobrealgumas atividades demanufatura.●

Texto elaborado por Edson Carillo,diretor da Global Connexxion do Brasil(Fone: 11 3521.7038), consultoria emSupply Chain Engineering.

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48 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

saçepotuAesarodatnoM-avitomotuAairtsúdnIansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT

aserpmeadlifreP acitsígoLSMB0612.081511:enoF

ograCesneilisarB0094.201291:enoF

acitsígoLixamlisarB0016.988211:enoF

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sartuosansadazilitusaigolonceTseõçarepo

edaicnêrefsnartmocgnicarT&gnikcarTedametsiSSMT;)oirpórpeosnocnI,suehtorP(SMW;IDEsodad&tuoyaL;tnemeganamredroedametsiS;)suehtorP(

edoãçalumiS;)DACotuA,noitatsorciM(ngiseDedsossecorpedelortnoC-SMP;)anerA(sossecorp

;)oirpórp(sacitsígolsaicnêrrocO;)SIRA(edadilauqnoitcudorP;)suehtorP,oirpórp(snegalabmeedoãtseG

SPG;)oirpórP(snoitcurtsnignikcaP;)osnocnI(tmgMedahniL;)bewniraC(IDP;)retneCgoL/cartotuA(

)FRseroteloc(recnepSearbeZsociréfirep

acitsígoLbeW SMT;SMW;PRE ametsiS-RETROSoãçiubirtsidedodazitamotua

sairodacremed

raluleC;oidáR

?0009OSIanadacifitreC miS miS miS oãN miS

?00041OSIanadacifitreC oãN oãN oãN oãN oãN

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSavitomotuaaerá

;dnuobtuoaiedacadotnemaicnereGadsodazilanosrepsossecorpedotnemivlovneseDamitlúedsametsisedoiopamocacitsígolaiedac

oãçareg

arapatrela-érpedoivnE;agracadotnemadnega

edacitámotuaoãçaticiloS;atlocseeotnemarotinom

adsévartaagracadotnemaertsaR,etneilcolepacitsígoLbeWodoãçazilacolmocevisulcniodsévartaenil-nooãhnimac

paMelgooG

arapsodazimotsucsoçivreSetneilcadac

acitámotuaateloC ovloVsnegalabmeedBUH

odamrofnioãn=.i.n

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49 | edição nº92 | Out | 2009 | Logweb

scitsigoLaveC0076.991211:enoF

aibmuloC0189.503311:enoF

esetropsnarTervoCacitsígoL

8864.404391:enoF

lisarBograCISC3499.342411:enoF

LO LO LO LO

PS,oluaPoãS PS,ellivahplA-ireuraB PS,ariemiL RP,siahniPsodésoJoãS

sodazirotuasetnega9esiailif66 31 5 2

81 8 2 4

lisarBoodoT lisarBoodoT etseO-ortneC;etseduS;luS anitnegrAelisarBodetseduSeluS)lanoicanretnIetropsnarT(

.i.n 003.05 000.006 onona/not000.81etnemadamixorpAlanoicanretnietropsnart

oãN oãN oãN oãN

- - - -

;oãçiubirtsiD;oãçanedrooC;sotnemirpuS;)atropaatrop(sagertnE/sateloC

nuRkliM;dnuobtuO/dnuobnIsaicnêrefsnarT

;oãçanedrooC;otnemirpuS;atropaatroP;oãçiubirtsiD

otnemaicnereG;aicnêrefsnarTreniêtnoC;ladomretni

odniulcni(sadahcefsagraC;)emit-ni-tsuJenuRkliM

;adanoicarfoãçiubirtsiD;oãçatropxeeoãçatropmI

;lairtsudnioãçomeResaniuqámedetropsnarT

sotnemapiuqe

;)etaG(otnemibeceredlatotoãtseG:siairetamedanretnioãçatnemivoM

seuqotseedelortnocemeganezamrAodabacaotudorpeodafiraxomlaededsahniledotnemicetsabA;)SMW(

-érP,otnemaicneuqeS(oãçudorperP(IDP;)setnenopmocedmegatnom

,oãçidepxE;)noitcepnIyrevileDkliM;sotnemapiuqeedoãçnetunam

lanoicanretnioiráivodoR/nuR

;oãçatnemivomaerbosoãtseG;meganezamrA;atorfadotnemarotinoM

sanretnIseõçatnemivoM

edoãtseG;mézamrAetropsnart

meganezamrA pu-wolloF;gnikcod-ssorC

MG;droF;ocevI;taiF .i.n ;ihpleD;anaD;hcsoB;WRTlateMelhaM;rotiremnivrAáonaraP;segablateM;eveL

;)anitnegrAelisarB(WV;)anitnegrAelisarB(nassiN/tluaneR

arhteA;)anitnegrAelisarB(HNC;)anitnegrA(TPFeocevI,taiF;)lisarB(

)anitnegrA(ainacS;)anitnegrA(droF

08 .i.n 522 .i.n

001.1 .i.n 561 .i.n

miS miS miS miS

raluleC;oidáR;etilétaS coLlortnoC;knilinmO;cartotuA knilinmO;cartotuA latiletaS

SMW;)xirtaMenoirOsametsiS(SMTmesiairetamedoãtseG;)kcilCametsiS(

edoxulFedelortnoC(MC;)TMG(otisnârtedoxulfedelortnocedametsiS;)solucíeV

)VFCS(semahlisav

eoãçalumisedserawtfoS;PRE;SMT;SMW;oãçazimito

alepsoçivresedatlusnoCoçivresedatlusnoC;tenretni

ralulecrop

SMW;SMT DIFR;iF-iWosseca/cCPtekcoP

miS miS oãN miS

miS .i.n oãN .i.n

gnirutcafunaMevitomotuA(SMAseõçuloSsarutafunamarapetropus:)troppuS

otnemaicnereG;sarodatnomedsavitomotuascitsigoLdaeL(PLL&siairetaMed

àetropuS;dnuobniacitsígoL;)redivorPsolucíevarapseõçuloS;arutafunam

edseõçuloS;adnev-sópacitsígoL;sodabacameganezamraedseõçuloS;oãçiubirtsid

àdnuobnietropsnarted:suenP;adnev-sóp,oirátnevniedelortnoceoãçiubirtsid

megatnom,otnemaicneuqesropodnassapedelortnoceotnemaecnalab,suenped

sodacidedsetropsnartsodméla,edadilauq

saerásausedsévartAedsoçivres,sadagednafladnagnikcip,meganezamra

etropsnartegnilelbal,gnikcapotsopertnEemigerbos

orienaudA

oãçazirietoR;enil-nognikcarT .i.n

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Multimodal

50 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

saçepotuAesarodatnoM-avitomotuAairtsúdnIansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT

aserpmeadlifreP gnidrawroFlabolGLHD0055.240511:enoF

íaidnuJosserpxEetropsnarTeacitsígoL

5506.251211:enoF

lossariMosserpxE1121.141211:enoF

acitsígoLocfeG0018.301212:enoF

acitsígoLCBAednarG0006.063411:enoF

uo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoLrodarepO

LO TeLO LO LO LO

aruturtsE

)odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL PS,oluaPoãS PS,íaidnuJ PS,sohlurauG JR,orienaJedoiR PS,opmaCododranreBoãS

siailifedoremúN 2;siaicremocsoirótircse2;7sianoicareposoirótircse

04 51 12 31

sDCededaditnauQ ededadinuartuoedavitagorrerP)niahCylppuSLHD(LHDadsoicógen

04 3 5 1

aserpmealepsadidnetaseõigeR soirótirretesesíap022edsiaM SE;SR;CS;RP;JR;PS etsedroN;etseO-ortneC;luS;etseduS anitnegrA;etseduS;luS ;oluaPoãSednarG;oluaPoãSoluaPoãSroiretnI

onaropadatnemivomagracededaditnauQ)noT(

.i.n 344.35 000.000.2 00.006.75 000.062

?saiuqnarfedametsisatodA oãN oãN oãN oãN oãN

?saiuqnarfsatnauq,ovitisoposacmE - - - - -

sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE e)LCFeLCL(omitíram,oeréaeterFsiairtsudnisotejorP;oiráivodor

sacessagracedetropsnarTacitsígoL;sadanoicarf

sairáutropseõçarepO;satelpmocsagraC.pmiedsoxulfsonNTCedsetropsnarT(arapsadamotmocNTCedoitáp,.pxee-tsuJ;nabnaK;nuRkliM;)XEDER;refeeR;gnikcod-ssorC;otnemaicneuqeS;emiT-ni

;meganezamrA;adajenalpoãçiubirtsiDesuoh-niacitsígoL

.i.n saçepotuA

setropsnartsoasodagergasoçivreS ;sorugeS;orienaudaoçarabmeseD;sievícerepedetropsnarT;MOC

esohnivarapadaçnavaacitsígoL,socituêcamrafsotudorp,sodalitsed

hcethgihesovitomotua

;meganezamrA;nuRkliMTIJ;stikedmegatnoM

;gnikcod-ssorC;oãçadilosnocedortneCedotnemadnegaeotnemajenalP

;oiesunaM;gnikcaP;gnikciP;sagertneoãçazitelaP

TIJ;dnuobtuO;nurkliM .i.n

avitomotuAaeráansetneilcsiapicnirP)saçepotuaesarodatnom(

;iadnuyH;srotoMlareneG;ainacS;zneB-sedecreM;negawskloV

;WRT;elhaM;FZ;taiF;HNC;droFaiceruaF;latnenitnoC

adnoH;LSL zneB-sedecreM;ainacS;negawskloV ;droF;neortiCtoeguePASPtreboR;illeriP;raeYdooG

;taiF;HNC;nekmiT;hcsoBTKETJ;paciF;reletneB

odatoyoT;zneB-sedecreM;droF;eveLlateMelhaMopurG;lisarB

lisarBodshcaSFZ

oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT menairpórpatorfíussopoãNsoriecrapmocahlabart,adagerga

883 956 09 023

adagergaatorfsolucíevlatoT - 365 003 052 054

?adaertsaratorF miS miS miS miS miS

otnemaertsaronsadasusaigolonceT sosodotedotnemaertsaregixEodahlocsea,otnatneon,soriecrap

aserpmeadednepedametsis

knilinmO airtemeleT;letxeN;SRPG;latilétaS cartotuA cartotuA

sartuosansadazilitusaigolonceTseõçarepo

IMV;IDE;SPG;DIFR PRE;ogracoeG;SM;SMW sagracedmegatnomeoãçazirietoR ;otnemarotinomedaluléCedadilibaertsaR;wohSdaoR

seuqrabmesodenil-no

.i.n

?0009OSIanadacifitreC miS miS miS miS miS

?00041OSIanadacifitreC miS miS oãN oãN oãN

aeráansodicerefosodaicnerefidsoçivreSavitomotua

edsévartasadargetniseõçuloSssenisuBsaertnesacigrénisseõça;seratnemelpmocesatnitsidstinUedacorT(ytinummoCtrepxElabolG

edsodutsE-sacitárpserohlemaruturtsE;krowteNlabolG;)sosac

onadazilaicepseadatnemgessatnemarreF;ovitomotuaotnemges

oarapsadivlovnesederawtfosedotiecnocotsuboR;ovitomotuarotes

otnemidnetA;rewoTlortnoCedaruturtseadsévartaodaicnerefid)snoituloSremotsuClabolG(SCG

;meganezamrA;nuRkliMTIJ;stikedmegatnoM

seõçamrofnimocacitsígoloãtseGedaiedacaadotarapsiaicnereg

oãçatnemivom

.i.n .i.n

odamrofnioãn=.i.n

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51 | edição nº92 | Out | 2009 | Logweb

CPTopurG0079.801217:enoF

scitsigoLDI6043.908311:enoF

acitsígoLseõmiSoiluJ0007.597411:enoF

setropsnarTsnartixaMlanoicanretnI.goLe

6872.586311:enoF

atiuqseM0094.393411:enoF

LO LO LO LOeT LO

AB,rodavlaS PS,oluaPoãS PS,sezurCsadigoM PS,ocsasO PS,sotnaS

41 71 edsotsop53esiailif411soçivres

1 4

81 -oirpórpDCmuhneNesuoh-niacitsígoL

1 1

lisarBoodoT ;etseO-ortneC;etseduSluS

lisarBoodoT ,seriAsoneuB;PS,oluaPoãSanitnegrA

luS;etseduS

000.000.41 000.053 8002esab,263.2 8002me,3,142

oãN oãN oãN oãN oãN

- - - - -

etropsnartedoãtseGeoiráivodor,oeréA(

)omitíram

otnemgesotnemidnetAednuobnisagertne

solucíevmocdnuobtuoodnedneta,sodasep

solucíeV;siaregsagracsocimrétosisúab,sotreba

sredisesodaregirfere

aiedaCàsodacidedsoçivreSedetropsnarT;sotnemirpuSed

sadahcefsagrac

-lanoicanretnietropsnarTagrac,anitnegrAxlisarB

agrace)LTL(adanoicarf;oãçiubirtsiD;)LTF(atelpmoc

agertnE;ateloC

arapbewaivgnikcarTeoiráivodoretropsnart

edotnemaicnereG;oãçiubirtsid;oãçazirietoR;setropsnart

edotnemahnapmocA;arutaf-érpeecnamrofrep

eLCF(reniêtnocedetropsnarT)LTLeLTF(oãçiubirtsiD;)LCL

edotnemivlovneseD;socitsígolsotejorp

edsortneCedoãtseGoãçiubirtsiD

oãtseG ;)anretnIacitsígoL(PSLedoãtsegeoãçaziriecreT

satorf

lanoicanretniacitsígoL ;lacsifatoNedoãssimEahniledotnemicetsabA

droF rotireMnivrA ;srotoMlareneG;negawskloV;atoyoT;zneB-sedecreM

;reltneB;snimmuC;adnoHenotseriF;rheB

.coS;avitomotuAainiffAsaçePcapnaJ;ohsusTatoyoT

ittengaM;savitomotuAilleraM

enegawskloV;ocixéMMGailártsuApehC

5 .i.n solavaceseõhnimaclim4,2;saterraclim3;socinâcem

sortuoesaniuqám004sotnemapiuqe

1 07

072 05 - 021 052

75 %05 miS miS miS

cartotuA knilinmO kcoLlortnoC;knilinmO lluFagracsaS;cartotuA etilétasebewaivaigolonceT)letxeNeSPG(

edoirpórpametsiSainofeletaivotnemaertsar

ralulec

.i.n .i.n .i.n aicnêuqerfoidaR;SMT;SMW

miS miS miS oãN miS

oãN oãN oãN oãN oãN

edotnemivlovneseD,sadazilanosrepseõçulos

sadnamedsàodnednetasetneilcsodsacifícepse

.i.n kliMedsodacidedsoçivreS,emiT-ni-tsuJ,nuR

dnuobtuO,PSL,satnalpretnI

)sagracedoãçadilosnoc(LTL-oãçatropmieoãçatropxe

-lanameS;anitnegrAxlisarB;ATDCIM;ixaMLTL

agertnE;ateloC;oãçiubirtsiD

meganezamrA;gnikcod-ssorCetropsnarT;adagednaflaelareg

;oãçiubirtsiD;oiráivodorgnikciP;megalabmE

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Multimodal

52 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

saçepotuAesarodatnoM-avitomotuAairtsúdnIansocitsígoLserodarepOeserodatropsnarT

aserpmeadlifreP setropsnarTariM0009.241211:enoF

eacitsígoLsnartinmOsetropsnarT

0007.797331:enoF

scitsigoLeksneP0028.837311:enoF

avitaorP2665.122212:enoF

redíLoiráivodoR4033.927323:enoF

uo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoLrodarepO

T LOeT LO T LOeT

aruturtsE

)odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL PS,oluaPoãS PS,sotnaS PS,oluaPoãS JR,orienaJedoiR JR,orienaJedoiR

siailifedoremúN 02 2 21 9 32

sDCededaditnauQ 01 .i.n seõçarepoarap6;etneilcitlum1sadacided

.i.n 4

aserpmealepsadidnetaseõigeR etseduS;luS;etseO-ortneC oluaPoãSedodatsE lisarBoodoT lisarBoodoT lisarBoodoT

onaropadatnemivomagracededaditnauQ)noT(

043.991 000.005 8002me101 8002me000.31 000.006

?saiuqnarfedametsisatodA miS oãN oãN oãN oãN

?saiuqnarfsatnauq,ovitisoposacmE 2 - - - -

sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE ;asserpxeagraC;laregagraCsotudorP;sievísnessotudorPsocitémsocesocituêcamraf

oãçatropxeeoãçatropmI agraC;oeréaeoiráivodoretropsnarT;)LTL(adanoicarfagraC;)LTF(oãçatoltoH;asreveracitsígoL;aicnêrefsnarT

siaicepsesagraC;thginrevO;eniL;adahcefatoR;).cte,osep,oãsnemid(-ssorC;TIJ;nuRkliM;adacidedatorF

gnikcod

aeréaagraC-oeréaetropsnarTtoHoçivreS;laicnegremeuolamron

sotudorpedetropsnarT;noitautiSsaneuqeP;socigóloib/socituêcamraf

edotnematerF;sadnemocneedoiráivodoretropsnarT;sevanorea

oiráivodoretropsnarT;sagracovisulcxe

gracedoiráivodoretropsnarT

setropsnartsoasodagergasoçivreS ;euqotseedelortnoC;meganezamrAestikedmegatnoM;megalabmE

edotnemaicnereG;sotnujnoc-ssorC;oãçazitelaP;setropsnart

;asreveracitsígoL;gnikcodsotejorpedotnemivlovneseD

;meganezamrA;laregmézamrAeoãçazitinU;oãçazitelaP

oãçazitinused

.i.n ;oãçazitelaP;megalabmEmegateuqitE

.i.n

avitomotuAaeráansetneilcsiapicnirP)saçepotuaesarodatnom(

;hcsoB;lemmuH+nnaM;lisarBodMGilleraMittengaM

erocimU;onerriT;llesaB;aituloS .i.n ainôzamAadadnoHotoM noetsiV;droF

oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 054 63 adaziriecretatorF%001 25 solavac004

adagergaatorfsolucíevlatoT 012 26 - 042 solavac081

?adaertsaratorF miS 89 miS miS miS

otnemaertsaronsadasusaigolonceT knilinmO kcarTbeW;knilinmO SMTametsiS;raluleC;letxeN;SPG ;taslortnoC;knilinmO;narutItasrubaJ;racsaS;coLlortnoC

cartotuA

sartuosansadazilitusaigolonceTseõçarepo

.i.n MAS;enilnO-inmO;SMT;SMW 2I;dom-T;SMW;PRE atelocadagracadotnemahnapmocAopmetmeotnemarotinoM;agertneà

seõçamrofnisadoãçazilartneC;laeretropus,ligáoãçacinumocedsévarta

sonsodacolasoiránoicnuf,saroh42,sotroporeasiapicnirp

IDE,euqrabmeodotnemahnapmocae)sodaDedocinôrtelEoibmâcretnI(

gnikcart-E

agisorciM

?0009OSIanadacifitreC miS oãN miS miS miS

?00041OSIanadacifitreC oãN oãN oãN .i.n oãN

aeráansodicerefosodaicnerefidsoçivreSavitomotua

;ocsiredotnemaicnereG;atlocsEsanaruturtsE;lainomirtapaçnarugeS

meagertneedesitrepxE;siailifsoiránoissecnoc

eoãçatropmiedacitsígoLoãçatropxe

otnemibecer:tnalp-niotnemaicnereGoãçatnemivom,amirp-airétamed

meahniledotnemicetsaba,anretni,euqotseedotnemaicnereG;nabnaK

;megalabmeeotnemaicneuqeskliM;A&PedDCodotnemaicnereG

oãçiubirtsiD;nuR

.i.n .i.n

odamrofnioãn=.i.n

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53 | edição nº92 | Out | 2009 | Logweb

esetropsnarTadaSsneganezamrA

0069.170313:enoF

qamidarT0108.401213:enoF

elocsnarT0016.663411:enoF

arodatropsnarTanaciremA

0009.801291:enoF

eetropsnarTanissaFoicrémoC8892.335411:enoF

LOeT LO LOeT T T

,opmaCododranreBoãSPS

GM,megatnoC ,opmaCododranreBoãSPS

PS,anaciremA PS,sotnaS

11 2 50 22 6

11 .i.n 1 .i.n 1

luS;etseO-ortneC;etseduS orienaJedoiR;siareGsaniM ;etseduS;luS;etroNetseO-ortneC;etsedroN

etseduS;luS etseduS;luS

000.898 .i.n 093.32 8002me,720.991 000.063

oãN oãN oãN oãN oãN

- - - - -

sa ;sovitomotuasolucíeVlaregagraC

edanretnioãçatnemivoMsiairtsudnisatnalpmesagrac

oiráivodoR;oeréA ;ocituêcamraF;ocinôrteleortelE

;socitémsoC;seõçcefnoCsodaçlaC

.i.n

;IDP;meganezamrAsacitsígolseõçuloS

.i.n ;laregmeganezamrA;adaziriecretateloC

;megalabmE;oãçiubirtsiDacitsígoL;oeréaodoR

asrever

.i.n sianimreT;meganezamrAedmegafutsE;XEDER

edorapeR;sagracsereniêtnoc

-dnaL;toegueP;ocevI;taiF;RMO;ihsibustiM;revoR

;HNC;diskeT;tnomarBsajroFotuA;ocramaS

adsaçepotuaedserodecenroFMG;droF;adnoH;taiF

;lagaM;enyaWresserD;revoD;saçepotuAoãçaruF

odlatnenitnoC;rapiDsetaG;rotaF;lisarB

.i.n ;zneB-sedecreMlareneG;negawskloV

WRT;ainacS;srotoM

602 054 15 054 166

988 oreZ 12 266 332

miS etnemlaicraP miS miS miS

taSxinO SRPG cartotuA;coLlortnoC SPRG eralulec(XAM0641IR)latiletas

)PRE;SMW;SMT(sairpórP .i.n .i.n .i.n ;XEDERSMW;SMTdracmaP;FTC;DCSMW

miS miS oãN miS miS

oãN oãN oãN oãN miS

edoãçartsinimdA;IDPanretniacitsígoL;soitáp

oãçatnemivomadoãtseGsagracedanretni

;acimêtsisoãçiubirtsiDacitsígoL;atropaatroP

asrever

;enil-noagertneedaxiaBseõçamrofniedsoçivreS

sodazilanosrep

edmeganezamrA;DC-tsuJetropsnarT;agrac

acitsígoL;emit-nilanoicarepo

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54 | edição nº92 | Out | 2009 |Logweb

CCCCC

CDs

McLane está investindo em CDs

Argenton Jr.: “estesinvestimentos têm umaimportante participação nasexpectativas de crescimentoda McLane em 2010”

Projeção do CD de Resende, após o término das obras, previsto para 2010

O CD da McLane emJundiaí deverá gerar cercade 150 empregos diretos

omo parte do plano estra-tégico traçado para otriênio 2008-2009-2010, a

McLane do Brasil (Fone: 112108.8800) está expandindo aestrutura do seu CD de Resende,RJ, e construindo um novo CDem Jundiaí, SP, que hojerepresenta um importante polologístico do Estado de São Paulo.

De acordo com OzoniArgenton Jr., diretor deoperações da empresa, estesinvestimentos têm umaimportante participação nasexpectativas de crescimento daMcLane em 2010, que represen-tam algo em torno de 20% emrelação a 2009. “São investi-mentos que já estavamprogramados e a conclusãodeles é o cumprimento doplanejamento”, revela.

Expansãoem Resende

A empresa está investindoR$ 45 milhões na ampliação doCD em Resende, cidade próximaà capital do Estado do Rio deJaneiro. Hoje, o local dispõe deuma área de armazenagem de20.000 m², composta por trêsarmazéns que, juntos, oferecemcapacidade para armazenar30.500 m³, além de contar com130 funcionários.

Com a expansão iniciadarecentemente, que consiste naconstrução de um armazém de

17.500 m², a estrutura irá ganharmais 27.000 m³ de capacidadede armazenagem e mais 3.500m² de área de apoio, comescritórios, vestiários, portaria,estacionamento, segurança, etc.Já o número de funcionáriosdeverá chegar a 300.As operações deverão ter inícioem junho de 2010 e, conformeinforma o diretor de operações,há um projeto para que o localatue como armazém geral.

Este CD é o único do paísque funciona como um entrepos-to da Zona Franca de Manaus.Segundo Argenton Jr., é como sefosse um pedaço da Amazôniadentro do Rio de Janeiro, porqueno CD Resende as concessõesfiscais são idênticas àsoferecidas na capital amazônica.

Esta exclusividade, que devedurar até 2023, permite que aMcLane opere com os mesmossubsídios de Manaus, mesmoestando fisicamente muitodistante de lá.

Dessa forma, os produtosdos 31clientes atendidos no CD– entre eles, Pioneer, Panasonice Harley Davison – vão deManaus para Resende por meiode transporte rodoviário oucabotagem. Lá recebem otratamento logístico necessárioe são distribuídos basicamentepara as regiões Sudeste e Sul doBrasil, além de uma parte doCentro-Oeste. “Mesmo assim, jáhouve casos do CD Resendeatender ao Nordeste também,porque quem define a abrangên-cia de atendimento, na verdade,é o nosso cliente”, salientaArgenton Jr.

Novo CDem Jundiaí

Seguindo a onda doscondomínios logísticos, a DVREmpreendimentos Imobiliáriosestá erguendo em Jundiaí oCondomínio Logístico DVR, noqual algumas empresas do setorlogístico já estão instaladas,incluindo a McLane, que tem umcontrato de locação de 10 anos,prorrogável por mais 10 anos.

O CD da companhia foidividido em duas fases, sendoque a primeira – um galpão com

área de 45.000 m² e capacidadede 60.000 posições-palete – jáestá funcionando desde o últimomês de agosto e foi otimizadaespecificamente para operaçõescom a empresa de cosméticosNatura.

“Nesta estrutura, a McLanecuida da logística interna,abrangendo insumos básicos eproduto final da Natura. É aconsolidação de tudo o queentra e é expedido tanto para afábrica como para outros CDs daNatura pelo país”, explicaArgenton Jr., destacando que,em termos de construção degalpões, a McLane não investeum centavo – a DVR é quemconstrói – mas, eminfraestrutura logística, investiuR$ 17 milhões só para estearmazém.

A segunda fase, ainda emconstrução, compreende umgalpão de 32.000 m² de área e41.500 posições-palete, nosmesmos moldes do primeiro.O objetivo é que ele estejapronto em janeiro de 2010, masainda não foi definido para qualcliente a McLane irá dedicar anova estrutura. O certo é que aempresa deverá investir cerca deR$ 9 milhões em infraestruturalogística neste galpão. ●

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Multimodal

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Transporte Rodoviário

Golden Cargo iniciaoperações no Mercosul

empresa está aplicando o seu know-how das operações nacionais, principal-mente no que diz respeito à capacitaçãode motoristas. Ele aponta, também, quea sazonalidade da safra brasileira édiferente da sazonalidade desses paísesdo Mercosul e, por isso, a empresa temcomo otimizar os seus ativos.

Visando suportar a expansão dosserviços da Golden Cargo, os investi-mentos em novos caminhões – algo emtorno de R$ 10 milhões – deverãoacontecer somente em 2010, quando asoperações devem ser expandidas para oChile, Peru e Uruguai, países que nãosão tão representativos para asexportações de defensivos do Brasil,mas fundamentais para que a GoldenCargo atenda 100% da demanda deseus clientes.

Além dos investimentos em frota,no ano que vem a empresa deveráinvestir em estruturas de apoio nacidade de Uruguaiana, RS, bem comoem escritórios nos países em que iráoperar. Dessa forma, projeta que, pormeio das operações no Mercosul, nopróximo ano conseguirá atender até20% da demanda do mercado, pulandopara 50% num prazo de cinco anos.“Isto deverá representar um acréscimode 30% em nosso faturamento até2014”, completa Mendes. ●

DDDDDesde setembro último, a GoldenCargo (Fone: 11 2133.8800),especializada no gerenciamento e

na operação da cadeia logística demercadorias especiais, como defensivosagrícolas e produtos químicos embala-dos, está realizando operações detransporte rodoviário no Mercosul, maisprecisamente em três países: Argentina,Paraguai e Bolívia.

O diretor da empresa, MauriMendes, conta que enxergou umaexcelente oportunidade de negócio nofato de não existir, até então, nenhumaempresa especializada no transporte dedefensivos agrícolas com operações naregião do Mercosul. Além disso, eledestaca que a necessidade que osclientes têm de que se mantenha omesmo padrão de segurança dasoperações dentro do território nacionaltambém pesou para que a Golden Cargodesenvolvesse este projeto.

Na visão de Mendes, as novasoperações constituem uma porta muitoimportante que se abre para a compa-nhia. “O país exporta, atualmente, cercade U$ 500 milhões para o Mercosul,sendo 80% deste volume para aArgentina”, argumenta, lembrando quealém de transportar os defensivos parao território dos “hermanos”, oscaminhões da Golden Cargo voltam parao Brasil carregados de defensivosargentinos.

Já nas operações com Paraguai eBolívia, a empresa não traz defensivosna viagem de volta. No entanto, paranão regressar com os caminhões vazios,está estudando trazer algumasmatérias-primas, como grãos bolivianos,por exemplo. “Estes três países são osque mais importam defensivos do Brasil,sendo que Argentina também exportapara cá matéria-prima para a fabricaçãode defensivos, bem como produtosacabados”, comenta.

Para este ano, Mendes informa quea Golden Cargo ainda não vai precisarinvestir em frota para atender à novademanda. Apesar das operações noMercosul serem independentes, a

Mendes: “o país exporta,atualmente, cerca de U$ 500milhões para o Mercosul,sendo 80% deste volume paraa Argentina”

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Agenda Novembro 2009

Veja a agenda completa do ano de 2009 no Portal www.logweb.com.br

Seminário

Supply & Demand ChainPeríodo: 11 e 12 de novembro

Local: São Paulo – SPRealização:

Ciclo DesenvolvimentoInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3862.0959

Cerimônia

Cerimônia de Outorga daCertificação Técnica em

LogísticaPeríodo: 17 de novembro

Local: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

Feira

TranspoQuipLatin America 2009

Período: 17 a 19 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Real AllianceInformações:

[email protected]: (21) 3717.4719

Cursos

Supply ChainÊnfase em Colaboração

Período: 5 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização:Interlogis

Informações:www.interlogis.com.br

[email protected]: (11) 3862.5670

TI Aplicada à LogísticaPeríodo: 6 e 7 de novembro

Local: São Paulo – SPRealização: Aslog – Associação

Brasileira de LogísticaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3668.5513

ExportaçãoConceitos e Procedimentos

BásicosPeríodo: 7 e 14 de novembro

Local: Campinas – SPRealização: Softway

Informações:www.softcomex.com.br

[email protected] : (19) 3344.9464

Administração deEstoques e Inventários

Período: 11 e 12 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Elimar ConsultoriaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 4797.2172

Liderança em LogísticaPeríodo: 13 e 14 de novembro

Local: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

Transporte Aéreo deProdutos Perigosos

Período: 16 a 19 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: (11) 2602.1700

Gestão Estratégica dosTransportes

Período: 17 e 18 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização: ILOS – Instituto deLogística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: (21) 3445.3000

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