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LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística EDIÇÃO Nº15— 2003 J O R N A L Agenda ............... págs. 8-9 Associações .......... pág. 16 Livro ....................... pág. 18 Internet .................. pág. 19 Artigo ..................... pág. 19 Catálogos .............. pág. 19 Este jornal e outras informações também estão no portal www.logweb.com.br Coopercarga inaugura CD em Contagem Foi inaugurado, em abril último, em Conta- gem, Minas Gerais, o Centro de Distribuição da Coopercarga – Cooperativa de Transporte de Cargas do Estado de Santa Catarina. Possui área total de 18.745 m2, sendo 4.312 m2 de área construída, duas câmaras frigoríficas com ca- pacidade total de até 750 paletes, duas câmaras de secos com capacidade total de 1.180 paletes e pátio asfaltado com 28 tomadas para refrige- ração e capacidade para estacionamento de 70 caminhões e até 40 automóveis. (Página 9) Daewoo recebe investimentos do governo coreano A DHI - Daewoo Heavy Industries foi de- signada como laboratório-chave de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologia de enge- nharia e de produção pelo Ministério da Indús- tria, do Comércio e da Energia da Coréia do Sul. Nos próximos cinco anos serão distribuí- dos mais de U$2 milhões para o laboratório da DHI, visando aos projetos de desenvolvimento tecnológico. Quando os projetos com a parce- ria do governo coreano terminam, a DHI espe- ra ser um dos cinco maiores fabricantes de empilhadeiras do mundo. (Página 9) Columbia anuncia nova estratégia A Columbia está anunciando a sua nova estratégia de atuação, definida no conceito de Logística sem Fronteiras. Segundo Miguel Rodes Faus, presidente da empresa, contando com quatro EADIs - Estações Aduaneiras In- teriores em pontos de fronteira do Brasil com países do Mercosul, a estratégia tem como prin- cipal objetivo disponibilizar para os clientes toda a experiência da equipe da Columbia em áreas alfandegadas. (Página 18) Paletização Por que paletizar? Uma análise dos consultores em logística (Página 6) Estruturas de Armazenagem Vários tipos, um para cada aplicação (Página 10) Armazéns Estruturais e Infláveis Quais as diferenças? E as vantagens e desvantagens? (Página 14) Estas três matérias buscam solucionar vários problemas enfrentados no dia-a-dia dos profissionais do setor. Diversos especialistas em cada uma das áreas respondem àquelas e a outras perguntas, proporcionando várias dicas e sugestões para facilitar as atividades diárias. AGV e Rodasul vão inaugurar CD Através de uma aliança, a AGV Logística, operador logístico de São Paulo, e a empresa gaúcha Rodasul Logística e Transportes de- verão inaugurar, em julho próximo, um CD em Cachoeirinha/RS. O empreendimento é resultado de estudos e pesquisas da demanda operacional de importantes empresas na re- gião sul e, segundo Cleo Nunes, gerente co- mercial da empresa, será o único com capaci- dade para armazenagem de produtos secos, refrigerados, climatizados e congelados em um mesmo local, apresentando capacidade para até 17.000 posições palete. (Página 4)

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LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.brA multimídia a serviço da logística

E D I Ç Ã O N º 1 5 — 2 0 0 3

J O R N A L

Agenda ............... págs. 8-9

Associações .......... pág. 16

Livro ....................... pág. 18

Internet .................. pág. 19

Artigo ..................... pág. 19

Catálogos .............. pág. 19

Estejornal

e outrasinformações

também estãono portal

www.logweb.com.br

Coopercargainaugura CD emContagem

Foi inaugurado, em abril último, em Conta-gem, Minas Gerais, o Centro de Distribuiçãoda Coopercarga – Cooperativa de Transporte deCargas do Estado de Santa Catarina. Possui áreatotal de 18.745 m2, sendo 4.312 m2 de áreaconstruída, duas câmaras frigoríficas com ca-pacidade total de até 750 paletes, duas câmarasde secos com capacidade total de 1.180 paletese pátio asfaltado com 28 tomadas para refrige-ração e capacidade para estacionamento de 70caminhões e até 40 automóveis. (Página 9)

Daewoo recebeinvestimentos dogoverno coreano

A DHI - Daewoo Heavy Industries foi de-signada como laboratório-chave de pesquisapara o desenvolvimento de tecnologia de enge-nharia e de produção pelo Ministério da Indús-tria, do Comércio e da Energia da Coréia doSul. Nos próximos cinco anos serão distribuí-dos mais de U$2 milhões para o laboratório daDHI, visando aos projetos de desenvolvimentotecnológico. Quando os projetos com a parce-ria do governo coreano terminam, a DHI espe-ra ser um dos cinco maiores fabricantes deempilhadeiras do mundo. (Página 9)

Columbia anuncianova estratégia

A Columbia está anunciando a sua novaestratégia de atuação, definida no conceito deLogística sem Fronteiras. Segundo MiguelRodes Faus, presidente da empresa, contandocom quatro EADIs - Estações Aduaneiras In-teriores em pontos de fronteira do Brasil compaíses do Mercosul, a estratégia tem como prin-cipal objetivo disponibilizar para os clientestoda a experiência da equipe da Columbia emáreas alfandegadas. (Página 18)

Paletização

Por que paletizar?

Uma análise dosconsultoresem logística(Página 6)

Estruturas de Armazenagem

Vários tipos,um para cadaaplicação(Página 10)

Armazéns Estruturais e Infláveis

Quais as diferenças?E as vantagens edesvantagens?(Página 14)

Estas três matérias buscam solucionarvários problemas enfrentados nodia-a-dia dos profissionais do setor.Diversos especialistas em cada umadas áreas respondem àquelas e aoutras perguntas, proporcionandovárias dicas e sugestões para facilitaras atividades diárias.

AGV e Rodasulvão inaugurar CD

Através de uma aliança, a AGV Logística,operador logístico de São Paulo, e a empresagaúcha Rodasul Logística e Transportes de-verão inaugurar, em julho próximo, um CDem Cachoeirinha/RS. O empreendimento éresultado de estudos e pesquisas da demandaoperacional de importantes empresas na re-gião sul e, segundo Cleo Nunes, gerente co-mercial da empresa, será o único com capaci-dade para armazenagem de produtos secos,refrigerados, climatizados e congelados em ummesmo local, apresentando capacidade paraaté 17.000 posições palete. (Página 4)

2 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

LogWebNovos Assinantes

AM Trex Trading ............... ES

Baselog .......................... PR

Bolsa1 Logística .............. SP

CEAGESP ....................... SP

DHL Solutions ................. SP

DuPont ............................ SP

EBC Nordeste ................. PE

Ecobrasil .......................... SP

Gtech Transportes ........... SP

Krausche Logística .......... SP

Manhattan Tranportes ...... SP

Metl. Barra do Pirai .......... SP

Repsol YPF ..................... RJ

Rodan Express ................ SP

Sanches Cano ................. SP

Soservi ............................ PE

Techna ............................. SP

Transgonzaga .................. SP

Zoomp ............................. SP

Palavrado Leitor

“Desejo sucesso nesta jornada. Éum prazer receber este jornal.”

Luiz Sergio S. BrittoGrupo Vaicom

“Sou leitor do jornal LogWeb etrabalho com logística desde os 16anos de idade. Sou estudante nocurso de Tecnologia em Logísticada Faculdade de Tecnologia daZona Leste - FATEC/CEETEPS-UNESP. Antes de mais nada,gostaria de parabenizar o jornalpelas ótimas matérias, e por ajudara atualizar todos sobre odesenvolvimento da logística noBrasil…

Julio ManzanoEstudante - FATEC

“… gostaria de parabenizá-los peloexcelente conteúdo apresentado nosite. De maneira bastantecompleta, pode-se ter contato comtodos os assuntos pertinentes aoramo logístico, bem como acessaruma grande base de inteligência donegócio.”

Ricardo LeiteSenior Consultant Info JBS

www.infojbs.comJD Edwards Partner

“Parabéns a toda equipe do jornal,pela competência em fazer umapublicação dequalidade.”

Márcia CristinaKnapp Sudamérica

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 3www.logweb.com.br

EditorWanderley G. Gonçalves (MTB 12068)[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammurjlnammur@;logweb.com.br

Valéria [email protected]

ComercialDeivid Roberto [email protected]

AtendimentoCarlos Alexandre de Araujo

Web DesignerEduardo Egashira

Publicação mensal, especializada emlogística, do Portal LogWeb

O

Redação,Publicidade,Circulação e

Administração:Av. Pedroso de

Morais, 608 – Cj. 32– Pinheiros

CEP 05420-001 –São Paulo – SP

Fone:(11) 6855.2651

Fone e Fax:(11) 3815.4167

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Os artigos assinados não expressam,necessariamente, a opinião do jornal.

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Ponto de Vista

Oh dia...Oh céus...Oh vida...

em dias que de noite é assimmesmo. Madrugada... lá pelas quatroe meia o telefone toca...susto geral,correria, o dedinho do pé no pé dacama...alô, alô ?

— É da casa de Severino?— Aqui não tem nenhum Severino ...— Então me adescurpe, foi enganu.Nessa altura do campeonato, a mulher vem

vindo perguntando quem era, e o dedinhodoendo prá daná...

— Não era ninguém, foi engano.— Mas a essa hora? Engano?— É, engano. O que é que você quer que

eu faça?— Nada querido, venha dormir, você

precisa descansar, afinal você vai ter que saircedo para a reunião do colégio das crianças...lembra?

— Puxa...tinha até me esquecido e marqueiuma outra reunião no escritório, e agora? Meuamor vai você no colégio que eu não posso faltarna reunião do escritório. Tá bom?

— Claro, você sempre arruma umadesculpa prá não ir ao colégio das crianças...eeu não fiz os filhos sozinha, tá?

Bem, assim começa aquele dia em que omelhor era ficar na cama vendo umatelevisãozinha, quietinho. Mas fazer o que?Vamos à luta.

É claro que ninguém mais dormiu. A barba,um banho e pegar o carro prá ir pro trabalho. Aodar marcha a ré, algo estranho na direção...pneufurado. Depois de tudo aquilo que você já sabe,consegue-se chegar ao destino...claro, atrasado.

Depois das formalidades (desculpas emesuras), o cliente (que também não teve láuma boa noite de sono) pede que o trabalho feitopara a sua empresa seja modificado, poismudaram as perspectivas de mercado junto aoseu produto e blá, blá, blá...

Assim foi o começo de um dia prá essapessoa, diria eu, complicada e broxante. Nossoamigo ficou amargo, azedo, mal humorado,falando que aquilo só acontecia com ele, quenada dava certo, etc., etc., etc.

Esse papo poderia se alongar um poucomais, com vários outros exemplos de umcotidiano, às vezes, não tão bom como qualquerum espera.

Mas, péraí.Se, às vezes, você pensar que o rumo que

as coisas tomam na vida da gente deixa tudoruim, tudo errado, é você que não está sabendosair dessa sinuca.

Esse negócio de ficar se queixando,resmungando que tá tudo ruim, “tudo o que eufaço não dá certo”, “que se assim continuar nãovou ter nem pro cafezinho”, não tá com nadameu irmão. Trate de deixar a sua vida maissuave, afinal, todo mundo tem seus dias demaré baixa, não é só você.

Olhe as pessoas e o trabalho de maneirae jeito diferentes. Perceba que um passoerrado pode dar certo se você for por outroscaminhos. Mude um pouco a maneira de ser ede se autoculpar, lembrando que todo mundotambém erra.

Portanto, meu amigo, pode parar com essahistória de Oh dia... Oh céus...Oh vida... e crieum jeito novo para você. Dê uma olhada pro céu

e veja que ainda tem a luae as estrelas, e lembre deum ditado que diz: “Quandome queixava de não tersapatos, passou por mimalguém sem os pés”.

José Luíz NammurMarketing [email protected]

Editorial

Ampliandoos enfoquesna logística

leitor costumeiro do jornal LogWeb já deve terpercebido que, embora mais focado nos aspectoseconômicos da logística, nos negócios que ocorremno setor, ultimamente o jornal tem destacado,

também, de maneira mais técnica, alguns dos equipamentosou sistemas que integram o setor - já fizemos esta análise comos WMS e as empilhadeiras, por exemplo, e nesta ediçãoenfocamos as estruturas de armazenagem, os galpõesestruturais e infláveis e os paletes.

Estamos fazendo este tipo de matéria atendendo àsolicitação de vários profissionais do setor, além de professorese alunos da área da logística, que têm usado o jornal comofonte de estudo e de consulta e, também, manifestado os seuspedidos através da seção “Consultoria On-Line”, que está no portal.

Mas, não nos esquecemos dos demais profissionais dosetor, e continuamos destacando as notícias mais importantesque fazem da logística uma atividade dinâmica – pela suaprópria natureza – e essencial no dia-a-dia das empresas dosmais variados setores e tamanhos.

E também esperamos continuar recebendo o apoio dosnossos leitores, no sentido de nos enviarem informações, dicas,material técnico e outros que possam ser repassados aosprofissionais do setor.

Voltando a esta edição, lembramos que são três asmatérias especiais, de cunho mais técnico, que respondem àsperguntas mais comuns a nós colocadas pelos profissionais dosetor. O que fizemos foi sair em busca dos especialistas decada área envolvida e ouvir deles as respostas a estasperguntas. Assim, cada uma das três matérias especiais destaedição tem um enfoque variado, um ponto de vista bastantediversificado, segundo a opinião de cada um dos nossosentrevistados. Acreditamos que, com isso, estejamosproporcionando aos nossos leitores um cenário bastanteabrangente sobre cada um dos itens apresentados.

Lembramos mais uma vez que esperamos ouvir a opiniãode nossos leitores sobre estasmatérias especiais, sobre a nossalinha de atuação. Afinal, como sempredestacamos, o jornal é feito para onosso leitor, e é ele que deve nosindicar o caminho a ser seguido paraobtermos o melhor nível deinformação.

Wanderley G. Gonçalves - [email protected]

4 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

Veículos comerciais

Prêmio Lótuscompleta10ª edição

oi realizada, em abril último, a en-trega do Prêmio Lótus 2003. Pro-movido pela Lótus Comunicação e

Revista Frota&Cia, o evento – já em sua 10ªedição – presta uma homenagem aos fabri-cantes de veículos comerciais, cujos produ-tos mais se destacaram nas vendas ao merca-do interno no ano anterior.

“Uma vez que a indicação dos vencedo-res não se baseia em eleição e, sim, nas ven-das informadas pelos próprios fabricantes, apremiação reflete fielmente as preferências etendências dos frotistas brasileiros”, diz JoséAugusto Ferraz, diretor da Lótus Comunica-ções.

PremiadosPelo segundo ano

consecutivo, o caminhãoMercedes-Benz modelo710 foi eleito, peloscompradores, o “Cami-nhão do Ano”, por tersido o mais vendido nopaís em 2002 entre todasas categorias – foram ne-gociadas 5.255 unidades,o que equivale a 8% dasvendas nacionais de co-merciais naquele ano,

que totalizaram 65.308 unidades. O mesmomodelo também recebeu o troféu de “Cami-nhão Leve do Ano”.

No ranking por categoria de peso, o Ford-350 ficou com o título de “CaminhãoSemileve do Ano”, tendo alcançado a marcade 3076 unidades vendidas, enquanto que o“Caminhão Médio do Ano” foi o Volkswagen13.180 e o “Caminhão Semipesado do Ano”foi o Mercedes-Benz L 1620. O VolvoFH 12 380 ganhou como o “CaminhãoPesado do Ano”.

No segmento de furgões, o Fiat Fiorinorecebeu o 10º troféu de sua carreira, como“Furgão Leve do Ano”, e o Fiat DucatoFurgão foi o bicampeão na categoria “Furgãodo Ano”.

O prêmio também homenageou os fabri-cantes que conquistaram a maior participa-ção no mercado, em cada uma das cincocategorias de peso pesquisadas. Enquanto aVolkswagen ficou com os troféus de “Marcado Ano em Caminhões Leves e Médios”, aFord foi homenageada no segmento decaminhões semileves. Já a Mercedes-Benzconquistou, pela terceira vez, o título de“Marca do Ano em Caminhões Semipesados”e a Volvo o de “Marca do Ano em CaminhõesPesados”. n

F

Distribuição

AGV e Rodasul vão inaugurarCentro de Distribuição emCachoeirinha, RS

través de uma aliança, a AGVLogística, operador logístico de SãoPaulo, e a empresa gaúcha Rodasul

Logística e Transportes deverão inaugurar, emjulho próximo, um CD estrategicamente lo-calizado na Rodovia RS 118, Km 11, emCachoeirinha/RS. O empreendimento é re-sultado de estudos e pesquisas da demandaoperacional de importantes empresas na re-gião sul, e terá uma área total de 81.122 m²,sendo 17.196 m² de área construída.

A Segundo Cleo Nunes, gerente comercialda Rodasul, o novo Centro de Distribuiçãoserá o único com capacidade para armazena-gem de produtos secos, refrigerados,climatizados e congelados em um mesmolocal, apresentando capacidade para até17.000 posições palete. “O novo CD conta-rá, ainda, com câmara fria de 2.200,00 m²,23 docas com plataformas niveladoras, pédireito de 12 m, amplo pátio para estaciona-mento e manobras de veículos, além de

completa estrutura de apoio para os cola-boradores internos e clientes, bem comopara caminhoneiros”, diz ela. No aspec-to segurança, a nova obra incluirá siste-mas de alarmes e monitoramento comcircuito interno de TV, além de sprinklersno combate a incêndios. Também seráutilizada tecnologia de ponta, com siste-mas integrados (WMS, TMS e ERP),incluindo controles por radiofreqüênciae telecomunicações por banda larga. n

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 5www.logweb.com.br

Corta-fagulhasparaempilhadeirasA Scap Tecnologia Ambientalestá lançando corta-fagulhaspara gases de escapamentos,próprio para uso em empilha-deiras, caminhões e similares eadequado aos diversos tiposde motores à explosão, dociclo Otto e diesel. Confeccio-nado em aço inoxidável, éindicado para trabalhos comprodutos inflamáveis.

Graduação emTransporte eLogísticaO IDEPE – Instituto Delta deEducação e Pesquisa é umadas poucas faculdades quemantém um curso de Adminis-tração com habilitação emtransporte e logística. Maisinformações no site dainstituição, www.idepe.edu.br.

Esmena buscacertificaçãona ISO 9001A Esmena brasileira, especiali-zada em estruturas de armaze-nagem, está em fase de implan-tação da NBR ISO 9001, buscandopromover a adoção de umaabordagem de processo para odesenvolvimento, implantação emelhoria da eficácia de umsistema de gestão de qualidadepara aumentar a satisfação docliente e atender aos seusrequisitos. Na Espanha, a Esmenafoi a primeira empresa européia aobter o certificado ISO 9001.

Porto de Le Havre,na França,bate recordesEm março de 2003, o porto deLe Havre – localizado naFrança e com delegação noBrasil - bateu novamente o seurecorde de movimentaçãomensal de contêineres. Foram111.024 movimentos, ou seja166.500 TEUs. O precedenterecorde tinha sido realizado emnovembro de 2002 com 106.062movimentos ou 159.000 TEUs.

6 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

P médio, obtido pelo incremento de veloci-dade de operação, pela diminuição de ex-travios ou furtos e pela qualidade alcançadacom o uso dos paletes.

Dai por que elaboramos esta matéria es-pecial, ouvindo a opinião dos representan-tes de algumas empresas de consultoria –afinal, são eles que executam os projetosde logística e, acreditamos, têm embasa-mento suficiente para responder à pergun-ta “Por que paletizar?”.

Vários aspectosSegundo Alberto Rosenthal Grosman,

consultor da Kom International & ABPLAssociados, existem vários aspectos querespondem a esta pergunta. “Como umavisão geral, podemos dizer que a utiliza-ção do palete, como unitizador de merca-dorias, reduz, em várias partes, os custosde movimentação e armazenagem.”

A primeira redução, e talvez, a maior, éno transporte, segundo Grosman. A intro-dução do palete gerou uma padronizaçãodos tipos de carrocerias e redução no tem-po de espera dos veículos. “Antigamente,os veículos eram específicos, cadacarroceria desenvolvida para o transportede apenas alguns produtos específicos.Hoje, como são os produtos que devem seadaptar ao palete, as carrocerias puderam

se adequar apenas ao es-paço e ao volume ocupa-do pelos paletes. Comisso, a capacidade dosveículos ficou muito maisfácil de ser estimada:truck: de 6 a 8 paletes;carreta: de 20 a 28paletes; etc.”, diz ele.

O consultor tambémafirma que, antes, era co-mum um tempo enormede carga e descarga dosprodutos sem palete.Com ele, estas operaçõesforam reduzidas para me-nos de uma hora (em setratando de uma carreta),podendo, assim, o veícu-lo ser utilizado mais tem-po para a sua utilidade: o transporte.

Outro ganho considerável gerado pelopalete foi na movimentação dos produtos ena sua armazenagem. “A capacidade de umpalete, normalmente, é maior do que os ou-tros equipamentos de movimentação (car-rinhos, engradados, etc.). Os equipamen-tos de movimentação também puderam serutilizados tanto para movimentação dosprodutos horizontalmente como vertical-mente”, diz Grosman.

Mas, de acordo com ele, na armazena-gem o ganho é mais notável, pois é possí-vel utilizar o espaço verticalmente, além dohorizontal (chão). “Em projetos desenvol-vidos, pudemos notar que o espaço ocupa-do por produtos paletizados e armazena-dos em estruturas de armazenagem, comoporta-paletes, é no mínimo três vezes me-nor do que produtos no chão.”

Mais do que somente paletizar, Gilber-to Corrêa Cruz, sócio-gerente da Treptau& Associados, prefere aumentar aabrangência do tema falando em unitizar.

“Unitizar, em logística, significa agru-par volumes de características idênticas ousimilares, buscando otimizar espaços e mo-vimentos. Prefiro esta abordagem, já que,dependendo das características do produ-

to, podemos falar em unitizar mercadoriasem caixas, contenedores, paletes, etc.”

Portanto, segundo ele, a pergunta toma-ria outra forma: “Por que unitizar?”

Para o consultor da Treptau, basicamen-te porque otimizamos e padronizamos es-paços e movimentos, facilitando as opera-ções de armazenagem e movimentação,além de facilitar as relações entre dois ne-gócios, através da compra e entrega de mer-

cadorias unitizadas.Já para Cristiano Cecatto,

gerente executivo e consultorem logística Inbound/Outbound da QualilogConsulting, a unitização decargas permite uma melhorocupação dos espaços verti-cais, bem como a blocagem dascargas paletizadas e a armaze-nagem em estruturas porta-paletes. “A paletização tambémprotege as cargas de avarias(carga diretamente em cima decarga)”, destaca.

Na opinião de EduardoBanzato e Reinaldo A. Moura,respectivamente gerente e di-retor da IMAM Consultoria, apaletização permite incre-mentar a qualidade e a produ-tividade operacional, respeitan-do o princípio básico da movi-mentação de materiais que diz“Quanto maior o tamanho dacarga movimentada, mais eco-nômica é a operação!”

É um mix de todas estasopiniões que Cezar Sucupira,diretor da Cezar Sucupira Edu-cação e Consultoria, usa para

expressar o seu ponto de vista. De acordocom ele, com a paletização é possível re-duzir os gastos de energia com movimen-tações - através da unitização de diversosvolumes para um mesmo destino -, para fa-cilitar o processo de estocagem e para pro-teger mercadorias. “Ela também possibili-ta maximizar a área disponível para arma-zenagem”, emenda Fernando GuilhobelRosas Trigueiro, consultor da Focus-Tri-gueiro Consultoria &Treinamento

Para Nelson Corrêa, consultor daElimar Consultoria, ela proporciona,primeiro, redução de custos, seguida desegurança para o produto e para quem trans-porta.

“Para facilitar as operações de carga edescarga, bem como proporcionar o melhoracondicionamento da mercadoria para otransporte.” Esta é a resposta de JoãoAbinajm Filho, consultor da BrasilWay -Metodologia de Negócios, à pergunta temadesta reportagem.

Já para Gildo Aquino, diretor da JGALogística, a resposta é: “Para obtermos umamaximização/padronização dos equipa-mentos de transporte e movimentarmos di-versos pacotes ou embalagens numa cargaunitária”.

ela relação custo/benefício e pelaversatilidade que proporciona, oprocesso de paletização é um fe-

nômeno cada vez mais presente em todacadeia logística brasileira, a ponto de, hoje,muitas empresas não mais aceitarem mer-cadorias que não estejam paletizadas.

Em contraponto à necessidade de inves-timento nos paletes e em equipamentos paraviabilizar a sua operação, não é difícil pro-var o retorno do capital, em um tempo

Paletização

Por que paletizar?Uma análise dos consultoresem logística

Praticamente uma obrigação, nos dias de hoje,a paletização ainda encontra obstáculos em algumas empresas.Por isso, lançamos a pergunta do títulodesta reportagem especial.

O que levar emconsideração

para se adotara paletização

➥➥➥➥➥ Quantidadesmovimentadas

➥➥➥➥➥ Freqüências demovimentações(entradas e saídas)

➥➥➥➥➥ Equipamentos demovimentação e deestocagem

➥➥➥➥➥ Facilidades detransbordo, quandonecessário

➥➥➥➥➥ Área disponível➥➥➥➥➥ Velocidade de carga

e descarga➥➥➥➥➥ Tipo de embalagem

primária➥➥➥➥➥ Características dos

materiais, como:dimensões, peso epossibilidade ou nãode unitização empaletes

➥➥➥➥➥ Modalidade detransporte

➥➥➥➥➥ Origem e destino dacarga

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n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 7www.logweb.com.br

Adotando a paletizaçãoJá quando a pergunta é sobre o que le-

var em consideração para se adotar apaletização, Grosman, da Kon Interna-tional, faz uma lista.

Segundo ele, para desenvolver uma nor-ma de paletização para um produto, é pre-ciso definir os seguintes pontos: 1. dimen-são do palete com que se consegue a me-

lhor disposição dos produtos sem ofere-cer riscos à operação; 2. dimensões do pro-duto para o desenho da norma depaletização. A norma de paletização écomo os produtos serão disponibilizadosem cima do palete, formando um lastro(quantidade de produtos em um nível); 3.o tipo do palete. Se vai seguir o padrãoPBR (4 entradas laterais) ou algum espe-cífico e o tipo de material utilizado (ma-deira, plástico, etc.); 4. se o produto pos-suir embalagem, verificar qual é a capaci-dade de empilhamento dessa embalagem,pois, se esta ceder, poderá gerar instabili-dade na carga do palete e danificar o pro-duto; 5. se já existir estrutura, verificar aaltura do palete (empilhamento dos pro-dutos mais o palete) que se terá para ummelhor aproveitamento da armazenagem;6. a “amarração” do palete. Quando osprodutos forem ser paletizados, o lastrodeverá ser invertido com o debaixo paracriar uma estabilidade da carga, pois seocorrer algum balanço durante a movimen-tação, a carga não desmontar e cair dopalete; 7. o peso do palete com a carga e aaltura a ser elevada também devem ser con-siderados para a especificação dos equi-pamentos de movimentação.

“Na verdade, esse tema é bastante am-plo e, portanto, sujeito às característicasindividuais de cada caso. Porém, podemosgeneralizar conforme abaixo”, explica, porsua vez, Cruz, da Treptau.

De acordo com ele, na primeira etapa,como qualquer assunto da logística, deve-mos checar a cadeia de abastecimento edistribuição, principalmente para verificarcomo os fornecedores e clientes estão tra-tando o tema da unitização.

Após isso, devemos nos atentar paraque precisamos unitizar: para atender so-mente a uma área da empresa (a produ-ção, por exemplo), ou para interagir comvárias áreas e empresas (um armazém deum Centro de Distribuição, por exemplo).

Uma vez definida a etapa, devemos ve-rificar qual a melhor quantidade de volu-mes em uma unitização para que possa-mos reduzir ao máximo o manuseio de uni-tários de volumes.

Vantagensda paletização

▲▲▲▲▲ Maior densidade de armazenagem

▲▲▲▲▲ Padronização

▲▲▲▲▲ Rastreabilidade de lotes e controlede validade

▲▲▲▲▲ Possibilidade de automação

▲▲▲▲▲ Otimiza interações entre as váriasetapas da cadeia de Supply Chain

▲▲▲▲▲ Permite posicionamento uniformedo estoque

▲▲▲▲▲ Reduz os danos ao material e àsembalagens

▲▲▲▲▲ Reduz o tempo e o custo deinventário (contagem)

▲▲▲▲▲ Contribui para o aumento daacuracidade

▲▲▲▲▲ Reduz custo de manuseio emovimentação

▲▲▲▲▲ Redução de tempo, de transportese, automaticamente, de custos

▲▲▲▲▲ Rapidez nas operações de carga edescarga, possibilitando suamecanização.

▲▲▲▲▲ Agrupamento da mercadoria paraque os volumes sejam faturadosconforme os paletes (mesmasNotas Fiscais), facilitando aconferência no recebimento

▲▲▲▲▲ Menor custo de embalagem

▲▲▲▲▲ Aumento da produtividade dasoperações logísticas

▲▲▲▲▲ Melhor utilização dos espaçosverticais, descongestionando asáreas de movimentação

▲▲▲▲▲ Redução de acidentes pessoaispela substituição da movimenta-ção manual pela mecânica

▲▲▲▲▲ Economia de até 50% na movi-mentação de mercadorias

▲▲▲▲▲ Redução de furtos

Desvantagens da paletização

▼▼▼▼▼ Não é utilizada parapequenos produtos ouprodutos de baixo giro

▼▼▼▼▼ A vida útil do paletepode ser baixa,dependendo do tipo damadeira e o modo deoperação

▼▼▼▼▼ Possível danosdevido à movimentaçãoinadequada

▼▼▼▼▼ Dificulta inspeçãoaleatória no recebimento

“Exemplificando: Um mesmo produto(por exemplo, sabão em pó) pode serunitizado em paletes. Uma determinadaempresa definirá que seus paletes serão dotipo PBR, terão 5 lastros (quantidade decamadas), com 10 caixas de sabão em pópor lastro.

Outra empresa do mesmo ramo poderádefinir que seu lastro terá também 10 cai-xas, porém somente 3 lastros”, continua osócio-diretor da Treptau.

Ele explica que a diferença entre elesse dá pela estratégia adotada nos canais dedistribuição/vendas. No primeiro caso, 100%

▼▼▼▼▼ Espaço ocupadopelo unitizador(perdido)

▼▼▼▼▼ Dependência deempilhadeiras oucarros porta-paletes

▼▼▼▼▼ Custos depaletização edespaletização

▼▼▼▼▼ Investimento emequipamentosadequados

▼▼▼▼▼ Tara do unitizador

▼▼▼▼▼ Falta de flexibilidadedevido a dimensõesvariadas

▼▼▼▼▼ Não padronizaçãodos veículos detransporte

▼▼▼▼▼ Controle eestocagem dospaletes

▼▼▼▼▼ Retorno de paletesvazios

▼▼▼▼▼ Custos dos paletes

8 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

dos pedidos são atendidos sob a forma decaixas e, no segundo caso, os pedidos dosprincipais clientes são atendidos de formapaletizada ou de frações de um palete (a quan-tidade de venda/entrega é um palete comple-to ou lastros completos).

“Outro ponto importantíssimo é adotarsistemas de unitização (caixas, contene-dores, paletes, etc.) conforme os padrõesexistentes no mercado, facilitando ainteração direta através das unidadesunitizadas”, completa Cruz.

Tendo em vista que os demais entrevis-tados acabaram citando pontos comuns,eles foram reunidos na tabela “O que levarem consideração para se adotar apaletização”.

Tipos de paletes disponíveis

Palete PBR Normal

▲▲▲▲▲ Vantagens: custo de aquisição baixo▼▼▼▼▼ Desvantagens: manutenção alta, vida útil de 3 anos e ab-

sorve líquidos, não sendo recomendado, por exemplo, paraindústria frigorífica

Palete PBR Peroba

▲▲▲▲▲ Vantagens: manutenção baixa, vida útil de 10 anos▼▼▼▼▼ Desvantagens: custo de aquisição três vezes superior ao

do PBR Normal, permeável

Palete de Plástico

▲▲▲▲▲ Vantagens: manutenção muito baixa, fornecido em váriascores, impermeável, vida útil alta

▼▼▼▼▼ Desvantagens: custo de aquisição alto

Palete de aço

▲▲▲▲▲ Vantagens: manutenção muito baixa, aceita cargaselevadas - acima de 2500 kg, vida útil alta, impermeável,não sujeito ao ataque de fungos

▼▼▼▼▼ Desvantagens: custo de aquisição muito alto, sujeito àoxidação quando não galvanizado

Palete de Alumínio

▲▲▲▲▲ Vantagens: manutenção praticamente inexistente, leveza,não oxida, vida útil extensa, cargas altas

▼▼▼▼▼ Desvantagens: custo de aquisição extremamente alto.

fonte: Rodipa Consultoria e Marketing

Pool de paletesPor um caminho diferenciado vai a aná-

lise de Jorge Domingos Junior, gerente con-sultor de logística da Rodipa Consultoria eMarketing e da USP.

De acordo com ele, caso as empresasnão desejem investir na aquisição de paletes,elas podem estudar uma outra alternativa, opool de paletes, em que uma determinadaempresa especializada em aluguel assumea entrega e retirada dessas plataformas, tan-to nas origens como nos destinos finais, fi-cando responsável, também, pela manuten-ção ou substituição das peças danificadas.

“Além dessas vantagens, o pool permi-te aos contratantes a troca dos custos fixospor custos variáveis, eliminação de espaçostomados por paletes que não estejam em usoe, também, do transporte de retorno vaziodos mesmos”, diz ele.

Domingos Junior também lembra que,como existe uma tendência de padroniza-ção de paletes, ficando claro a preferênciapelo PBR, é importante as empresas adap-tarem suas embalagens para a nova situa-ção. Além disso, é fundamental saber esco-lher o tipo ideal de acordo com as necessi-dades ou pela relação custo/benefício, con-forme mostrado na tabela sobre os tipos depaletes.

“Enfim – diz ele -, a paletização é muitoimportante como fator de diminuição de cus-tos para as empresas envolvidas, pois agre-ga, além de uma imagem superior, vanta-gens econômicas mensuráveis”.n

Julho 2003

Cursos Gratuítos

Identificação Eficiente deProdutos através doSistema EAN.UCCPeríodo: 8 de Julho

Identificação AvançadaAplicando o Sistema

EAN.UCCPeríodo: 8 de Julho

Fundamentos daLogística IntegradaPeríodo: 9 de Julho

Gerenciamento da Cadeiade Suprimentos através do

Sistema EAN? UCCPeríodo: 9 de Julho

Práticas deE-Commerce e EDIPeríodo: 10 de Julho

Reposição Eficiente:VMI e RMI

Período: 22 de Julho

Automação de Processosda Micro e Pequena

EmpresaPeríodo: 23 de Julho

Planejando a Automaçãodo Varejo

Período: 24 de Julho

Realização: EAN Brasil - Local: SPInformações:

www.eanbrasil.org.brFone: 0800 110789

Cursos Pagos

Administração de Materiais/Suprimentos

Período: 2 e 3 de JulhoLocal: SP - Realização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Operadores Logísticos:Gestão e Contratação do

RelacionamentoPeríodo: 9 e 10 de Julho

Local: RJ Realização: CoppeadInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Desenvolvimento Gerencialem Logística EmpresarialPeríodo: 15 a 19 de Julho

Local: SP - Realização: IMAMInformações:

www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

Logística da ProduçãoPeríodo: 18 e 19 de Julho

Local: SP - Realização: IMAMInformações:

www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

Otimizando a Logística deDistribuição

Período: 18 e 19 de JulhoLocal: SP - Realização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 9www.logweb.com.br

No portalwww.logweb.com.br vocêencontrará, na “Agenda”,

a relação de todos oseventos do setor a seremrealizados durante o anode 2003, tanto no Brasil

quanto no exterior.

Transportes

CoopercargainauguraCD em Contagem

oi inaugurado, em abrilúltimo, em Contagem,Minas Gerais, o Centro

de Distribuição da Coopercarga –Cooperativa de Transporte deCargas do Estado de SantaCatarina.

O CD - instalado no DistritoIndustrial, com fácil acesso e pró-ximo a todas as saídas das prin-cipais rodovias do Estado – pos-sui área total de 18.745 m2, sen-do 4.312 m2 de área construída.Possui duas câmaras frigoríficascom capacidade total de até 750

paletes, duas câmaras de secoscom capacidade total de 1.180paletes e pátio asfaltado com 28tomadas para refrigeração ecapacidade para estacionamentode 70 caminhões e até 40 auto-móveis.

A Coopercarga, que está acaminho de se tornar um plenooperador logístico, capaz de trans-portar, armazenar e distribuir acarga em qualquer ponto do paíse do Mercosul, deverá inaugurar,ainda neste semestre, um termi-nal de contêineres em Itajaí-SC.n

F

Empilhadeiras

Daewoo recebeinvestimentos dogoverno coreano

A divisão centraldo R&D – De-partamento de

Pesquisa e Desenvolvi-mento da DHI - DaewooHeavy Industries foi desig-nada como laboratório-chave de pesquisa para o desenvol-vimento de tecnologia de engenha-ria e de produção pelo Ministérioda Indústria, do Comércio e daEnergia da Coréia do Sul. Nos pró-ximos cinco anos serão distribuí-dos mais de U$2 milhões para o la-boratório da DHI, visando aos proje-tos de desenvolvimento tecnológico.

De acordo com Sandro Lee, doDepartamento de Importação/Marketing da Daewoo Máquinas eEquipamentos, a unidade de pes-quisa da DHI foi citada, também,como uma instituição que encabe-çará o desenvolvimento de empi-lhadeiras desenvolvidas com ergo-

nomia de últimageração. “O Minis-tério escolheu aDaewoo como umfabricante de empi-lhadeiras de classemundial, o que

pode ser comparado ao reconheci-mento oficial do Governo daCoréia do Sul da potencialidade dedesenvolvimento de alta tecnologiapor parte da Daewoo”, afirma ele.

Ainda conforme Lee, as novasempilhadeiras também irão recebernovas características opcionais,principalmente no que se refere àatualização com os regulamentosde preservação do meio ambiente.“Quando os projetos com a parce-ria do governo coreano terminam,em cinco anos, a DHI espera serum dos cinco maiores fabricantesde empilhadeiras do mundo”,completa Lee. n

Organização deAlmoxarifados

Período: 18 e 19 de JulhoLocal: SP - Realização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Organização eAdministração dos

AlmoxarifadosPeríodo: 21 e 22 de Julho

Local: SP - Realização: ElimarInformações:

www.elimarconsult.com.brFone: (11) 3151.4182

Formação Básica paraAlmoxarifes

Período: 21 a 25 de JulhoLocal: SP - Realização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

Fone: (11) 3151.4182

Padrões de Trabalho emOperações Logísticas

Período: 22 de JulhoLocal: SP - Realização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Administração deEstoques e InventáriosPeríodo: 23 e 24 de Julho

Local: SP - Realização: ElimarInformações:

www.elimarconsult.com.brFone: (11) 3151.4182

Gestão de Estoque:Módulo Avançado

Período: 23 e 24 de JulhoLocal: RJ Realização: Coppead

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone:

(21) 2598.9812

Planejamentode Materiais

Período: 25 de JulhoLocal: SP - Realização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

Fone: (11) 3151.4182

Administraçãode Armazéns

Período: 25 e 26 de JulhoLocal: SP - Realização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Gerenciamento daCadeia de SuprimentosPeríodo: 30, 31 de Julho

e 5 e 7 de agostoLocal: Recife, PE

Realização: Focus-TrigueiroInformações:

[email protected]: (81) 3432.7308

10 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

O planejamento da armazenagemdeve ser efetuado seguindo os prin-cipais fatores:➡➡➡➡➡ Estratégico — através de estudos

de localização➡➡➡➡➡ Técnico — através de estudos de

gerenciamento➡➡➡➡➡ Operacional — através de estudos

de equipamentos de movimenta-ção, armazenagem e layout.A integração da função armazena-

gem ao sistema logístico deve sertotal, pois é um elo importante noequilíbrio do fluxo de materiais.

falta de elementos para deter-minar a demanda, a sazona-lidade e a necessidade de dispor

de estoque para atender às necessidadesdo cliente faz com que seja necessário oinvestimento em armazenagem.

“Mas não é somente isso. A organiza-ção, o controle de estoque e a integridadedo produto também são fatores que justifi-cam o uso de estruturas de armazenagem.”

A afirmativa é de Paulo José Ribeirodo Vale, gerente comercial da Águia Siste-mas de Armazenagem, quando o assuntoé porque usar estruturas de armazenagem.

De acordo com ele, ainda devem serconsiderados vários pontos na hora de es-colher a estrutura. São: a área disponível,o sistema de movimentação, que pode sermanual, mecânico ou automático, o tipodo material a ser armazenado — se requeralgum cuidado especial, se tem controlede validade, se existem produtos com maiorou menor giro —, se as cargas serão

PORTA-PALETES CONVENCIONALÉ a estrutura mais utilizada. Empregada quando

é necessária seletividade nas operações de carrega-mento, isto é, quando as cargas dos paletes forem muitovariadas, permitindo a escolha da carga em qualquerposição da estrutura sem nenhum obstáculo — movi-mentação dentro dos armazéns. Apesar de necessitarde muita área para corredores, compensa por suaseletividade e rapidez na operação. O percentual deperda dos corredores diminui quando se utilizam gran-des alturas. Composta por colunas que, unidas duas aduas ou três a três, através de perfis de travamentohorizontal e diagonal, formam os pórticos também cha-mados de laterais e por vigas, também chamadas delongarinas. Podendo atingir até 30 m de altura, são nor-malmente usadas na faixa de 3 a 12 m. Exigem sem-pre corredores para a passagem de empilhadeiras.Esses corredores, dependendo do tipo do equipamen-to de transporte (transelevador, empilhadeira elétrica,empilhadeira de combustão interna, empilhadeira trila-teral, etc.) podem variar, aproximadamente, de 1 a 4m. Devemos considerar que a largura do corredor ésempre considerada como medida livre, ou seja, medi-da entre paletes, e não entre as colunas das estruturasporta-paletes.

Possui custo mais baixo em relação às outras es-truturas de armazenagem. Tem versatilidade para es-tocar produtos variados (diversos tipos e tamanhos).Com variada gama de acessórios, pode ser utilizada,também, para armazenagem de itens variados (nãopaletizados), como tambores, sacarias, caixas, caçam-bas, contêineres, chapas planas, bobinas e etc. É defácil montagem e possibilita o aproveitamento total dopé-direito, com 100% de seletividade.

PORTA-PALETES PARACORREDORES ESTREITOS

Permite otimização do espaço útil de armazena-gem, em função da redução dos corredores para mo-vimentação. Porém, o custo do investimento torna-semaior em função dos trilhos ou fios indutivos que sãonecessários para a movimentação das empilhadeirastrilaterais. Em caso de pane da empilhadeira, outra má-quina convencional não tem acesso aos paletes.

PORTA-PALETES PARATRANSELEVADORES

Também otimiza o espaço útil, já que seu corre-dor é ainda menor que da empilhadeira trilateral. Emfunção de alturas superiores às estruturas convencio-nais, permite elevada densidade de carga com rapidezna movimentação. Possibilita o aproveitamento do es-paço vertical e propicia segurança no manuseio dopalete, automação e controle do FIFO

PORTA-PALETES AUTOPORTANTE Elimina a necessidade de construção de um edi-

fício, previamente. Permite o aproveitamento do espa-ço vertical (em média, utiliza-se em torno de 30 m). Otempo de construção é menor e pode-se conseguir,também, redução no valor do investimento, uma vezque a estrutura de armazenagem vai ser utilizada comosuporte do fechamento lateral e da cobertura, possibi-litando uma maior distribuição de cargas no piso, tra-duzindo em economia nas fundações.

PORTA-PALETES DESLIZANTESua principal característica é a pequena área des-

tinada à circulação. O palete fica mais protegido, poisquando não se está movimentando, a estrutura fica naforma de um blocado. Muito utilizado em espaços ex-tremamente restritos para armazenagem de produtosde baixo giro e alto valor agregado. Apresenta, comovantagem, alta densidade.

ESTRUTURA TIPO DRIVE-TROUGHPossui alta densidade de armazenagem de car-

gas iguais e propicia grande aproveitamento volumétricopara os armazéns. Este sistema deve ser utilizado pre-ferencialmente quando o sistema de inventário obri-gue a adoção do tipo FIFO ( first in, first out – primeiroa entrar, primeiro a sair). Semelhante à estrutura tipoDrive-in, tem acesso também por trás, possibilitandocorredores de armazenagem mais longos. Nos dois sis-temas de Drive, quando os corredores de armazena-gem são muito longos, a velocidade de movimentação

Estruturas de armazenagem

Vários tipos,um para cadaaplicação

TIPOS DE ESTRUTU

As estruturas dearmazenagem sãoelementos básicospara a paletização eo uso racional de espaço.E atendem aos maisdiversos tipos de carga.

expedidas fechadas ou fracionadas e o valordo investimento previsto.

Pelo seu lado, Robson Luís NevesAbade, gerente de projetos da Fiel Mó-veis e Equipamentos Industriais, consi-dera que os fatores básicos que determi-nam a necessidade de armazenagem são:necessidade de compensação de diferen-tes capacidades das fases de produção,equilíbrio sazonal, garantia da continui-dade da produção, custos e especulação,redução dos custos de mão-de-obra,redução das perdas de materiais por avarias,melhoria na organização e controle daarmazenagem, bem como nas condições desegurança de operação do depósito eaumento da velocidade na movimentação.

Segundo Abade, a armazenagem é umaconveniência econômica, além de uma ne-cessidade no sistema logístico de uma em-presa. “Para determinarmos qual o melhorsistema de armazenagem para um produ-to, devemos primeiramente observar as ca-racterísticas deste produto, como dimen-sões, peso, possibilidade de unitização empaletes ou não, etc. Em segundo lugar, ascondições do espaço: pé direito, condi-ções do piso, etc. Depois, as condiçõesoperacionais: a velocidade desejada noprocesso de estocagem, a seletividadenecessária na operação do produto e adensidade de armazenagem que determi-na qual a quantidade de itens que o sistemairá comportar”, informa ele.

Para Quentrico Iwanski, diretor comer-cial da Longa Industrial, além da enormediversidade de estruturas modulares deestocagem disponíveis atualmente, há apossibilidade do desenvolvimento de

A

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 11www.logweb.com.br

diminui bastante, pois além de aumentar o espaço aser percorrido pela empilhadeira, obriga o operador avoltar de ré (este último transtorno pode ser minimizadocom a colocação de trilhos de guia junto ao solo).

ESTRUTURA TIPO DRIVE-INA principal característica do sistema drive-in é o

aproveitamento do espaço, em função de existir so-mente corredor frontal, com a eliminação dos corre-dores. Como o drive-throug, é um porta-paletes utili-zado basicamente quando a carga não é variada epode ser paletizada, além de não haver a necessida-de de alta seletividade ou velocidade. É uma estrutu-ra bastante instável e, por este motivo, deve se termuito cuidado no seu dimensionamento. O risco deacidentes é ainda mais elevado em função de sua ope-ração, que deve ser lenta e cuidadosa. Por esses mo-tivos, sua forma construtiva foi alterada. Hoje se apli-ca o perfil laminado, que apresenta uma maior resis-tência à absorção de impactos, e com isso a estruturafica mais segura. A alta densidade de armazenagemque o sistema oferece pode ser considerada o melhoraproveitamento volumétrico de um armazém. Comoresultado, obtêm-se a estrutura com o menor custopor metro quadrado, levando em consideração a eli-minação da necessidade de expansões em armazénsjá existentes. Deve ser utilizado preferencialmentequando o sistema de inventário for do tipo LIFO (lastin, first out – último a entrar, primeiro a sair). Sua utili-zação torna-se necessária quando é preciso alta den-sidade de estocagem. Composta por pórticos e bra-ços que sustentam trilhos destinados a suportar ospaletes, exige paletes uniformes e mais resistentes.Uniformes porque à distância entre os trilhos é fixa eresistentes porque serão apoiados apenas pelas bor-das. Esse tipo de estrutura não deve ultrapassar os12 m.

Como vantagens, válidas também para as es-truturas drive-trough, podem ser incluídas: são maisseletivas, pois permitem o acesso de qualquer nível,sem a necessidade de descarregarem os de cima ouos do lado; tornam as operações mais ágeis, uma vezque a empilhadeira entra dentro das estruturas; me-nor risco de abalroamento da empilhadeira contra asestruturas; inventários mais fáceis, umas vez que to-dos os paletes ficam dispostos no corredor. A grandevantagem desse tipo de estrutura é a economia deespaço, perdendo, no entanto, no preço e também navelocidade de movimentação. Para reduzir um poucoa perda de velocidade aconselha-se armazenar sem-pre o mesmo tipo de produto em cada corredor, pois éimpossível movimentar os paletes de trás sem tirar osda frente.

ESTRUTURA DINÂMICAA principal característica é a rotação automática

de estoques, permitindo a utilização do sistema FIFOpois, pela sua configuração, o palete é colocado emuma das extremidades do túnel e desliza até a outrapor uma pista de roletes com redutores de velocidade,para manter o palete em uma velocidade constante.Permite grande concentração de carga, pois necessitade somente dois corredores, um para abastecimento eoutro para retirada do palete. É empregada, principal-mente, para estocagem de produtos alimentícios, comcontrole de validade, e cargas paletizadas. Neste sis-tema, o palete é colocado pela empilhadeira num trilhoinclinado com roletes e desliza até a outra extremida-de, onde existe um “stop” para contenção do mesmo.Sem dúvida, é uma das mais caras, mas muito utiliza-da na indústria de alimentos, para ander aos prazosde validade dos produtos perecíveis.

ESTRUTURA TIPO CANTILEVERPermite boa seletividade e velocidade de arma-

zenagem. Sistema perfeito para armazenagem de pe-ças de grande comprimento. É destinada às cargasarmazenadas, pela lateral, preferencialmente porempilhadeiras, como: madeiras, barras, tubos,trefilados, pranchas, etc. De preço elevado é compos-ta por colunas centrais e braços em balanço para su-porte das cargas, formando um tipo de árvore metáli-ca. Em alguns casos, pode ser substituída por estrutu-ra com cantoneiras perfuradas, montadas no sentidovertical e horizontal, formando quadros de casulos epossibilitando armazenar os mais variados tipos deperfis pela parte frontal. Esse outro tipo de estrutura éextremamente mais barato, porém exige carregamen-to e descarregamento manual, tornando a movimenta-ção mais morosa que a da estrutura tipo Cantilever,onde se movimenta vários perfis de uma só vez.

RAS DISPONÍVEIS*

sistemas combinados de estocagem, oque aumenta ainda mais as possibilida-des de escolha da melhor forma alterna-tiva. “Porém, um fator muito importantena análise das opções, além de outroscomo característica do fluxo de materi-ais, movimento, freqüência de movimen-tação, operacionalidade, flexibilidade eseletividade, é a utilização volumétrica.Assim, cada sistema de armazenagem seadapta à necessidade do cliente, para umamaior utilização do espaço em cadamódulo”, diz ele.

Na opinião dos engenheiros Nelson Pe-reira Bizerra e José Roberto M. Macedo,respectivamente gerente de vendas e ge-rente comercial da Metalúrgica Central, ouso de estruturas de armazenagem permi-te aproveitar melhor os espaços na áreacúbica construída ou a ser construída, alémde oferecer uma seletividade melhor aosprodutos estocados e maior rapidez naexpedição. Também permite estocar osprodutos evitando o auto-empilhamento,protegendo as embalagens e os produtos,diminuindo perdas na estocagem e manu-seio, e combinar a logística de armazena-gem, movimentação e distribuição, com-pletando a cadeia de produção, bem comoproporcionar o melhor custo/beneficio.

Para Thiago Foggiatto, do atendimen-to comercial da Foggiatto - MetalúrgicaMetalthi, o uso das estruturas de armaze-nagem é justificado para que não hajadanos, prejuízos com qualquer que seja omaterial movimentado, proporcionado,assim, uma tranqüilidade na movimenta-ção, agilidade de carga/descarga e confian-ça na rigidez da embalagem. Na hora deescolher a estrutura – ainda segundo ele - é

preciso considerar se esta es-tará adequada ao peso quesuportará e a qualidade na ri-gidez e acabamento do ma-terial.

“As estruturas de arma-zenagem possibilitam umamaior organização do arma-zém, otimizando o espaço eos processos de armazena-gem. O espaço pode ser me-lhor aproveitado com a uti-lização de diversos níveis dearmazenagem. Hoje, graçasàs estruturas autoportantes,

a verticalização do armazém pode chegar amais de 40 metros de altura. Os diversos ti-pos de estruturas de armazenagem podem re-duzir custos com armazenagem, pois ajudama diminuir as avarias e proporcionam umamelhor organização do processo de armaze-nagem, além de aumentar a segurança do ar-mazém”, diz Rafael Gomes Kalandjian, en-genheiro da SSI Schaefer. Ainda segundo ele,existem uma série de fatores que devem seravaliados ao escolher uma estrutura de ar-mazenagem. Um bom conhecimento do pro-cesso de armazenagem (FIFO, LIFO, etc.) évital para a escolha correta da estrutura dearmazenagem, bem como os equipamentosque fazem a movimentação dos materiais.“Ao escolher uma estrutura de armazenagem,deve-se fazer o seguinte balanço: seletividadex capacidade de armazenagem. Capacidadede armazenagem é a quantidade de materialque se pode/deseja armazenar dentro do ar-mazém. Seletividade ou agilidade é a facili-dade ao acesso de um determinado materi-al”, ensina Kalandjian.

O que levar em contaÉ justamente a diversidade de estruturas

que pode induzir a erros no momento da es-colha. Ribeiro do Vale, da Águia, diz que aescolha deve ser baseada no aspecto do pro-jeto e da compra.

“Quanto ao projeto, é preciso analisar di-mensões e peso do palete a ser armazenado,tipo e resistência do piso, equipamento a serusado na movimentação dos paletes, áreasdestinadas à circulação, recebimento, confe-rência e escritórios, expectativa de alteraçãofutura na estrutura, característica da opera-ção, número de itens e necessidade de con-trole de FIFO”

12 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

ESTRUTURA TIPO PUSH-BACKSistema utilizado para armazenagem de paletes

semelhante ao drive-in, porém, com inúmeras vanta-gens, principalmente relacionadas à operação, per-mitindo uma seletividade maior em função de permi-tir o acesso a qualquer nível de armazenagem. Nes-te sistema, a empilhadeira “empurra” cada palete so-bre um trilho com vários níveis, permitindo a armaze-nagem de até quatro paletes na profundidade. Tam-bém conhecida por Glide In - Gravity feed, Push Back– alimentado por gravidade, empurra e volta), é insu-perável em produtividade de movimentação, densi-dade de armazenagem e economia total de armaze-nagem de cargas diferentes. Esta é uma opção parao aumento da densidade de armazenagem sem anecessidade de investimentos em equipamentos demovimentação, pois os paletes ficam sempreposicionados nos corredores com fácil acesso, istoé, qualquer nível é completamente acessado sem anecessidade de descarregar o nível inferior. A utiliza-ção dos perfis de aço laminados estruturais é abso-lutamente necessária para garantir o perfeito funcio-namento de trilhos, carros e rodízios dos sistemas.

Com o aumento da ocupação volumétrica da fá-brica (relação entre o volume total do armazém e ovolume da carga estocada), podem-se listar como be-nefícios a obtenção de maior produtividade operacional(itens movimentados por homem-hora), maior agili-dade no fluxo de materiais, maior organização dosestoques, maior produtividade nas operações de in-ventário e a utilização do LIFO (Last i - First out ) nasoperações de transferências entre Centro de Distri-buição e lojas ou depósitos.

ESTRUTURA TIPO FLOW-RACKSistema indicado para pequenos volumes e gran-

de rotatividade, onde se faz necessário o picking, faci-litando a separação de materiais e permitindo natural-mente o princípio FIFO Neste sistema, o produto écolocado num plano inclinado com trilhos que possu-em pequenos rodízios deslizando, assim, por gravi-dade, até a outra extremidade, onde existe um “stop”para sua contenção do mesmo. É usada com movi-mentações manuais e mantém, sempre, uma caixa àdisposição do usuário, facilitando, assim, o picking, ouseja, a montagem de um pedido, como se fosse umsupermercado. Como elas precisam ser de pouca al-tura, pois são usadas manualmente, é bastante co-mum montá-las na parte inferior de uma estruturaporta-paletes convencional, no intuito de usar a partesuperior para estocagem do mesmo produto, empaletes, simulando, assim, um atacado na parte su-perior e um varejo na parte inferior.

ESTANTESistema estático para a estocagem de itens de

pequeno tamanho que podem ter acessórios, comodivisores, retentores, gavetas e painéis laterais e defundo. Possibilita a montagem de mais de um nível,com pisos intermediários. São adequadas para arma-zenar itens leves, manuseáveis sem a ajuda de qual-quer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3.

ESTANTE DE GRANDE COMPRIMENTOUtilizada, basicamente, para cargas leves que

possuem um tamanho relativamente grande para sercolocado nas estantes convencionais. É um produtointermediário entre as estantes e os porta-paletes.

* Também com a colaboração da Imsulpar IndústriaMetalúrgica Sul Paraná

TIPOS DEESTRUTURAS

DISPONÍVEIS*

Quanto à compra, é preciso considerar ido-neidade do fabricante, capacidade de produção,conferência da proposta e do projeto apresenta-do, além de eliminar a possibilidade de assumirpassivos na prestação de serviços de montagem,solicitar memorial de cálculo e descritivo de pro-jeto, certificar-se que o tratamento de superfíciee pintura são compatíveis com o ambiente queserá instalado a estrutura e garantia.

Já para Abade, da Fiel, são três os principaisfatores que devemos levar em conta. O primeiroé o físico, abrangendo a carga a ser armazena-da com suas características de dimensão, pesoe validade e o espaço que a estrutura ocupará. Osegundo é o econômico, envolvendo os custos ini-ciais de implantação do projeto e os custos opera-cionais e de manutenção da estrutura. O último é ooperacional, incluindo a seletividade, a densi-dade, a velocidade e a variedade dos produtos.

“As estruturas são desenvolvidas a partir deprojetos, onde será necessário avaliar, num pri-meiro momento, o que será armazenado, abran-gendo tipo de palete - largura e comprimento,altura do palete com carga e carga por palete(‘peso por palete’). Em segundo lugar, ondeserá armazenado, envolvendo tipo de armazém(câmara fria ou normal), planta do armazém -largura e comprimento -, altura útil do arma-zém, locais onde estão as colunas e sistemasde incêndio, hidrantes, sprincklers, extintores.Também é preciso saber que tipo de estruturautilizar, considerando quantas cargas de cadatipo serão armazenadas, quantos paletes serãomovimentados por dia ou período e a existên-cia ou não de algum estudo logístico por pes-soal do cliente ou empresa especializada. Porfim, como será movimentada a carga, envol-vendo largura da rua mínima para a empilha-deira, tipo de empilhadeira e de piso existente

no local onde será instalada a estrutura.”A explicação é de Iwanski, da Longa.

Bizerra e Macedo, da Central, lembramque devemos conhecer os produtos na for-ma que vão ser armazenados (embaladosou não), agrupando-os, se possível, portamanhos, peso e tipo (alimentos, frágeis,perecíveis etc.). No caso do peso e dotamanho, devemos também estabelecer otamanho máximo e o peso máximo. “Denada vale dimensionarmos as estruturas dearmazenagem pelo peso médio ou pelotamanho médio, pois os produtos acima damédia causariam o caos da estrutura ou nãocaberiam. É também importante conhecer-mos as quantidades de cada item ou de cadaembalagem”, alertam os engenheiros.

O ideal seria definirmos a área neces-sária para comportar as estruturas de arma-zenagem e depois construí-la. Em algunscasos, o galpão de armazenagem é forma-do pelas próprias estruturas de armazena-gem. Porém, na maioria das vezes, o queocorre é a situação contrária, e devemos,então, usar o disponível. Assim, se tiver-mos uma área já definida e imutável, vamostomar as suas dimensões em planta e

também o pé direito (altura interna) livre etotal. “Nesta fase, vamos também anotaras restrições como colunas, portas, jane-las, caixas de distribuições de eletricidade,condutores, caixas de inspeção de esgoto,etc. Devemos anotar, ainda, a uniformida-de do piso, seu nível e a sua resistência”,explicam os representantes da Central.

Normalmente agrupam-se os produtospela sua rotatividade usando uma curvaABC. O acesso à área de armazenagem,bem como o destino dos produtos armaze-nados, dizem respeito à distribuição dasestruturas de armazenagem dentro dessaárea, visando minimizar, assim, e agilizara movimentação.

“A escolha de um ou mais tipos de es-trutura para armazenagem deverá ser feitade forma a obedecer à logística de armaze-nagem e movimentação, visando sempreao melhor custo-benefício”, concluem o ge-rente de vendas e o gerente industrial daCentral.

Porém é preciso ter em mente que,quando mal planejada, a verticalização dosestoques pode levar à perda de ocupaçãovolumétrica em função dos corredoresnecessários para circulação dos equipamen-tos, demora na separação dos pedidos ebaixa eficiência na utilização dos equipa-mentos, em função do grande número deopções disponíveis. “Um projeto deverticalização deve encontrar o ponto deequilíbrio entre a ocupação volumétrica doespaço existente, a seletividade do estoque(capacidade de selecionar itens nas frentesde separação sem ter que movimentaroutros itens) e o investimento necessário”,completa Iwanski, da Longa. n

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 13www.logweb.com.br

Unipac forneceembalagemauto-empilháveisAs embalagens auto-empilháveis da Unipac, comcapacidade para 20 litros,possuem formato retangular, oque permite um melhoraproveitamento do espaço nospaletes. São fornecidas comtampas autolacráveis que, entreoutros tipos, podem incluir umaválvula para aliviar a pressãoprovocada por reações doproduto envasado, queocasionam a expansão, devidoà formação de gases. Podemser envasadas com produtosdos setores alimentícios, delimpeza e químicos em geral,entre outros.

TNT Express é amelhor empresa doano, em Lajeado, RSA TNT Express acaba dereceber troféu e diploma deQualidade Profissional eEmpresarial em 2003. O prêmiofoi outorgado após pesquisa deopinião pública em toda acidade de Lajeado, RS, queapontou a empresa como amelhor na área de transporte internacional em termos deQualidade Profissional eEmpresarial.

Operate eOdabrasa fazemparceriaA parceria firmada, em abrilúltimo, entre a OperateAssessoria Comercial/Logísticae a Odabrasa – OrganizaçãoMarítima Brasil vai oferecer aosimportadores e exportadores asvantagens de um “pacote”logístico, incluindo armazena-gem, transporte rodoviário,ovação de contêiner e coloca-ção nos terminais alfandegadoscom “Redex” — terminais queestão registrados na Alfândegacom poderes de acusar orecebimento de carga paraexportação, tanto em Santoscomo no interior de São Paulo— etc. Segundo Paulo MauricioHollanda da Rocha, diretorcomercial da Operate, “depen-dendo do que o exportador e/ouimportador necessitar, nospodemos oferecer custos dedespacho, estiva/desestiva,armazenagem, transporterodoviário e fretes marítimospara qualquer parte do mundo.”

14 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

Armazéns estruturais e infláveis

Quais asdiferenças?E as vantagens edesvantagens?

Vantagens edesvantagensdo armazém

ESTRUTURADO

VANTAGENS

▲ As estruturas são modulares,permitindo que os galpões sejamacoplados uns aos outros

▲ Otimização da movimentação earmazenagem vertical em todasas áreas internas

▲ Longa durabilidade

▲ As portas corrediças podem ficarconstantemente abertas

▲ Facilidade para instalação de lu-minárias, janelas, coifas ou qual-quer tipo de abertura para circu-lação de ar.

▲ Montagem rápida

▲ Suporta ventos de até 165 km/h(dependendo do projeto e dofabricante)

▲ Portas automatizadas

▲ Menor consumo de energia elé-trica

▲ Pé direito de até 11 m (depen-dendo do fabricante)

▲ Vão livres de 10 a 50 m na largu-ra e comprimento ilimitado (de-pendendo do fabricante)

DESVANTAGENS

▼ Prazo de entrega mais longo

▼ A maioria dos projetos precisa defundações

▼ Devido ao peso da estrutura,pode haver necessidade de guin-daste para montagem

▼ Para o caso de terrenos comdesnivelamento superior a 2%necessita de fundações especí-ficas (blocos de concreto)

Bastante práticos,os galpõesestruturais einfláveis têm largoemprego naarmazenagem.Mas, alguns pontosprecisam serconsiderados nahora de se decidirpelo uso de um oude outro.

E m razão de sua facilida-de de montagem – prin-cipalmente por não

requererem fundações, entre ou-tras características, - os armazénsestruturais e infláveis, tambémchamados de galpões, são ampla-mente utilizados, principalmentepara a armazenagem temporária.

Mas, quais as diferenças entreum e outro tipo? Quais as vanta-gens e as desvantagens de cadaum deles? Quais os fatores aserem considerados na hora daescolha? Para obter respostas aestas perguntas, procuramos ouvir as empresas que, no Brasil, atuam

nesta área. As que mostram inte-resse em participar foram: Tópi-co Coberturas Alternativas, atra-vés de Simone Milano, gerentecomercial; Pistelli Engenharia deArmazenagem e Comercial, pormeio de Edson Ferreira Balbueno,do departamento técnico-comer-cial; Rentank MacrogalpõesRentank, através de Silvio Hein,gerente da Divisão Macrogalpões;e Feeling Structures Schedule, napessoa de Ednei Rosa, diretor dedesenvolvimento.

DiferençasReferindo-se às características

dos dois tipos de galpões, Simo-ne, da Tópico, diz que ambos nãoprecisam de fundação, podendoser instalados em qualquer tipo depiso, desde que compactado e ni-velado. Também são de monta-gem rápida e segura, e os revesti-mentos são de lona de PVC (auto-extingüível) e com bloqueador deraios ultravioleta.

Já os galpões de duas águas etipo pirâmide se diferenciam pelaestrutura metálica galvanizada –ou de alumínio, do caso dosarmazéns tipo tenda desenvol-

Simone, da Tópico: “Ambos ostipos não precisam de fundação”

vidos pela Feeling StructuresSchedule - , e os vãos podem va-riar entre 10 m a 50 m. Osinfláveis utilizam motor elétricoe a diesel, em caso de falta deenergia elétrica, com partida au-tomática, explica ela.

“A principal diferença está noelemento estrutural. O inflável oupneumático se sustenta através dadiferença de pressão interna eexterna, que é produzida por meiode ventiladores elétricos ou a die-sel. Ou seja, a estrutura que sus-tenta a lona do galpão inflável é oar insuflado em seu interior”, ex-plica, por sua vez, Balbueno, daPistelli.

Ainda de acordo com ele, noestruturado, ou autoportante, sãoas estruturas que sustentam a lonautilizada para o fechamento doteto e das laterais.

Como escolherNo momento de optar entre

um e outro tipo de galpão, algunsfatores devem ser considerados.

Por exemplo, Balbueno, daPistelli, destaca pelo menos dois.“Para clientes com estocagem emgrande escala, que precisam co-brir grandes áreas em curto espa-ço de tempo e sem grandes inves-timentos, o inflável é ideal. Cha-mamos esta situação de logísticaemergencial.”

Por outro lado, ainda de acor-do com ele, para clientes com ne-cessidade de pequenas áreas co-bertas, o estruturado é o indica-do, uma vez que seu pé direitovertical permite maior otimizaçãodestas áreas.

O gerente da Rentank já fazuma lista maior, apontando fato-res como: tipos de produtos a ar-mazenar ou utilização do galpão;

tipos e formas de armazenamento;condições e prazos para instala-ção; disponibilidade de pontos deenergia elétrica no local; e inci-dência de ventos na região.

Finalizando, Rosa, da FeelingStructures Schedule coloca umasérie de perguntas: Há necessida-de de controle térmico ouambiental? É preciso haver resis-tência às intempéries (área litorâ-nea ou de agressividade atmosfé-rica)? E, por último, a resistênciaa ventos. n

VANTAGENS

▲ Dispensa o uso de fundações(obras de engenharia) para insta-lação

▲ Rapidez na montagem (sem ne-cessidade de equipamentos comomuncks, guindastes, etc.)

▲ Não há necessidade de aprovaçãode projetos

▲ Sem colunas internas ou tirantes,permitindo ocupação de 100% daárea coberta

▲ Pode ser instalado sobre qualquer tipode piso (terra, concreto, cimentado,asfalto, diversos tipos de pedras, etc.)

▲ Os ventiladores inflam o armazémem poucos minutos

▲ Suporta até 120 km/h de vento

▲ Possui eclusa para passagem deempilhadeiras com duas portascorrediças (devem permanecer fe-chadas)

▲ O sistema de ventilação elétricaproporciona aeração a cada 15minutos do produto armazenado,evitando proliferação de fungos ebactérias

DESVANTAGENS

▼ Otimização do armazenamentovertical somente no centro

▼ É necessária a instalação de umaantecâmara (eclusa) para entra-da e saída, o que dificulta oacesso

▼ Uso contínuo de ventiladores

▼ Rasgos na parede podem com-prometer a estrutura

▼ Difícil controle interno de umida-de e temperatura

▼ Consumo constante de energiaelétrica

▼ Necessidade de motor reservapara o caso do sistema principalnão funcionar

▼ Concentração de gases proveni-entes de caminhões e ouempilhadeiras, quando da ope-ração em seu interior

▼ Podem ocorrer condensações deágua na parte interna da cober-tura, inviabilizando a armazena-gem de produtos perecíveis

▼ Portas devem permanecer fecha-das

Vantagens edesvantagens

do armazém

I N F L Á V E L

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 15www.logweb.com.br

Solução logísticana GM garanteexportaçõesUm trabalho conjunto entre asáreas de exportação e delogística da GM garantiu efetivaro embarque de 900 veículos(Novo Corsa) para o México, comvalor estimado em US$ 9milhões, os quais não puderamser despachados de acordo coma programação original deembarque, por problemassurgidos na última hora. “Existiauma situação que precisava serrevertida, ou seja, conseguirembarcar as 900 unidades doNovo Corsa dentro do própriomês de fevereiro. Foi um grandedesafio, pois tínhamos deexecutá-lo no prazo máximo deuma semana, garantindo oembarque e a receita dentrodaquele mês, para atingirmos asmetas de exportação. Fizemos,então, uma operação acelerada econseguimos viabilizá-la juntoàs companhias marítimas e,também, ao Porto de Santos(SP), com a contratação de umoutro navio”, explica MarcoAntonio Cairo, gerente deexportação da GM.

CargasfracionadasSediada em Santos, SP, a CPSModaly atua no agenciamento etransporte de cargas fracionadase contêinerizadas, operando nasáreas de exportação e importa-ção. No que se refere aotransporte marítimo e aéreo,atende a todo o Brasil (todos osportos e aeroportos), Canadá,USA, México, América Central,Caribe, América Latina, Norte daEuropa, Mediterrâneo, África,Índia, China, Tailândia, Taiwan,Coréia, Austrália, Japão e outros,sob consulta. Oferece: FCL –convencional e porta a porta;LCL - convencional e porta aporta; Agenciamento;Afretamento; DesembaraçoAduaneiro; Classificação fiscalde mercadorias; Emissão de RE,SD, DI e conhecimento deembarque; e Siscomex. Na áreade transporte rodoviáriointernacional, opera naArgentina, Bolívia, Chile,Equador, Paraguai, Peru eUruguai. Em termos nacionais,atua com carga fracionada oucompleta; carga fracionada–portos/aeroportos; cargacontêinerizada; coleta edistribuição.

16 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

Consulte-nos! telefones: 11 6855.2651 e 3815.4167 e-mail: [email protected]

O Jornal LogWeb estará fazendo um caderno especial sobre a Expomodal 2003, que será realizada entre osdias 7 e 10 de outubro de 2003 , em paralelo ao Congresso de Logística Portuária e Comércio Exterior.

Caderno especial sobre aEXPOMODAL 2003

● Peso dos insumos no transporte de cargas líquidas eperigosas (derivados claros de petróleo, produtos quí-micos, petroquímicos e gases)

● Índice Nacional do Custo de Transporte de Lotação, in-cluídas Despesas Administrativas

● Índice Nacional do Custo Variável para caminhão trucado● Índice Nacional do Custo Variável para cavalo 4x2

tracionando carreta de 2 eixos● Índice Nacional do Custo Variável para cavalo 4x2

tracionando carreta de 3 eixos● Evolução dos preços dos Insumos do Transporte● Impacto do reajuste do diesel de 29/12 sobre os custos

do transporte

● Variação dos insumos do custo do transporte frigorífico● Custos Decope por tonelada para cargas fracionadas,

lotação e grandes massas; e peso dos insumos no custo● Custos Operacionais dos Veículos mais utilizados● Evolução do INCT - Índice Nacional do Custo de Trans-

porte Ampliado● Indicadores de preços (FVG,IBGE,FIPE e DIEESE), dó-

lar, taxa referencial e poupança● Último comunicado do Conet sobre INCT

● Índice Nacional do Custo de Transferencia do Transpor-te, usando caminhão Trucado

PEDÁGIOS● Índice Nacional do Custo Variável do pedágio em São

Paulo, Paraná e nas rodovias federais● Evolução das tarifas federais e paulistas de pedágio● Extensão de Rodovias concedidas no Brasil

● Critério de rateio para pedágios no transporte de cargasfracionadas

INTERNACIONAL/MERCOSUL/MULTIMODAL● Modelo Contrato Arrendamento Transporte Internacio-

nal● Configurações permitidas por eixo – Transporte Interna-

cional● Planilha Transporte Internacional 1999

● Estatísticas do Transporte Internacional● Pesos e Dimensões no Mercosul● Custos Estações Aduaneiras Interiores● Registro para Transporte Internacional● Registro para Transito Aduaneiro● Roubo Cargas/Telefones Denúncias

ESTUDOS TÉCNICOS● Gerenciamento Transportes e frotas: como planejar e

controlar frotas e atividades operacionais.● Terminais de carga, localização, operação, layout, fluxo-

grama, produtividade e custos● Tercerização: Pool, franquias e utilização de terceiros

para complementar as atividades de transportes● Administração e Organização de Empresas do TRC:

como departamentalizar uma empresa do TRC nas áre-as administrativas, financeira, comercial e operacionais

● Estudo sobre gerenciamento de riscos responsabilida-de do transportador, roubo de cargas e seguros no trans-porte de cargas

● Princípios de administração: aulas sobre princípios daadministração, funções administrativas e administraçãopor objetivos

DADOS MACROECONÔMICOS DO TRANSPORTE● Estatísticas de roubos de carga, dados nacionais● Raio X do Transporte Rodoviário de Cargas

● Índice ABCR de movimento de caminhões e ônibus● Dados do TRC contidos na pesquisa Anual de Serviços

(PAS) 1998/99, do IBGE● Frota nacional de caminhões● Produção de caminhões● Produção de implementos rodoviários● Pesquisa CNT sobre o estado de conservação das

rodovias nacionais

ABML elabora projeto sobresistemas de armazenagem

A ABNT - Associação Brasileira de NormasTécnicas está analisando projeto sobre siste-mas de armazenagem elaborado pela Asso-ciação Brasileira de Movimentação e Logística(ABML). Concluído em maio de 2002, o traba-lho foi enviado ao órgão de regulamentação como pedido para transformá-lo em NBR, ou seja,uma norma para orientar o mercado quanto àforma correta de projetar, construir e utilizar as

estruturas de armaze-nagem.

Segundo informa-ções da ABML, parti-ciparam do projeto asempresas Altamira,Águia, Bertolini, Fiel,Longa, Indusa e Isma.

A ABML também informa que sente-se hon-rada com a associação das empresas TAM Li-nhas Aéreas, Colgate-Palmolive, Katoen Natie,Fábrica Carioca de Catalisadores, OTG/Unipress, Qualilog e Travema.

Site da NTC contém váriosindicadores

O site NTC Net, em http://www.ntc.org.br ,contém um vasto conteúdo técnico exclusivopara acesso dos associados da NTC – Asso-ciação Nacional do Transporte de Cargas. Bas-ta entrar no menu “Indicadores para Associa-dos” e digitar o login e a senha.

Abaixo estão relacionados os estudos inte-grantes dos “Indicadores para Associados”.

INCT, CUSTOS E FRETES● Último comunicado do Conet sobre INCTV● Planilha referencial de custos de transporte de produtos

líquidos e perigosos: derivados de petróleo, gases, pro-dutos químicos e petroquímicos.

● Peso do GRIS nos custos de coleta e entrega● Peso do GRIS nos custos de transferência● Pesos dos componentes do DAT - Despesas Adminis-

trativas e de Terminais.

● Manual de cálculo de custos e formação de preços dotransporte rodoviário de cargas

● Como calcular custo e fretes

ATUALIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE CUSTOS PARAAPURAÇÃO DO INCT-FIPE/NTC● Relatório Mensal do Índice Nacional de Variação de

Custos do TRC Ampliado (INCTA-FIPE/NTC)● Peso dos encargos sociais sobre a folha de pagamento

● Índice Nacional Custo Transporte Coleta e Entrega● Índice Nacional Custo Transporte Rodoviário● Peso dos componentes do custo na planilha da Fipe de

coleta entrega● Peso de cada componente do custo na planilha da Fipe

de transferência● Índice de custo do transporte frigorífico (ICTF)● Apresentações do curso sobre Cálculo de Custos (Au-

las 1 e 2)

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 17www.logweb.com.br

EstruturaCompartilhadaDentro do seu plano dereestruturação operacional, apartir da descontinuidade doserviço de Carga GeralFracionada, a Ouro e PrataCargas está procurandoparceiros interessados emcompartilhar a estruturaoperacional de sua Unidade emCuritiba. São 2000 m 2 de áreaoperacional, docas com pisoelevado (plataforma) e 2.000 m 2

de pátio de estacionamento.Ideal para agilizar operaçõessimultâneas (carga, descarga etransbordos multidestinos), aestrutura permite, também,serviços logísticos comparti-lhados com as necessidades dearmazenagens temporárias.Contatos com Monica [email protected]

(41) 288.8119 — e/ouMarcos Hinteri (51) 470-0215 —[email protected].

Sistemas deArmazenagemAutomatizadosNo segmento de ArmazenagemAutomatizada, a Intertechrepresenta a Kardex RemstarInternational na América do Sul,já tendo realizado mais de 200instalações em sistemasverticais e horizontais, além desoftwares de gerenciamento econtrole.

LOGISVALE 2003acontece em SãoJosé dos CamposSerá realizado, nos dias 21 e 22de maio próximo, em São Josédos Campos, São Paulo, oLOGISVALE 2003 – II Simpósio eFeira de Logística e ComércioExterior do Vale do Paraíba.Entre os te mas abordados noSimpósio, a exportação terádestaque com a apresentação do“Comércio Internacional no Valedo Paraíba”, o “Comportamentoda economia e sua interface como processo logístico e o comércioexterior”, “Tecnologia e PROEX aserviço da exportação” e “Casesde empresas da região”, entreoutras novidades e tendências domercado. Ao final do encontroserão premiados os destaques docomércio exterior da região com oprêmio “Troféu Logisvale deEficiência”, entre as empresasindicadas pelo Banco do Brasile pelo GRIMPE – Grupo deImportadores e Exportadoresdo Vale do Paraíba.

18 n LogWeb n EDIÇÃO 15 / 2003 n

www.logweb.com.br

Livro

Próximaedição:

PARTICIPE DO LOGWEB:

Envie catálogos, releases, artigose sugestões para

[email protected]

P

Equipamentos

Travema forneceproteções paraporta-paletes

ADMINISTRAÇÃO DETECNOLOGIA DA INFORMA-ÇÃO - TEORIA E PRÁTICAAutores: Efraim Turban, R.Kelly Rainer, Richard E. PotterNº Páginas: 624Editora: Editora Campus

Este livro relaciona os elementostécnicos da TI e a sua utilizaçãonas empresas. Também trata detemas atuais, como ComércioEletrônico, Supply ChainManagement, Business Inteli-gence e sistemas interorga-nizacionais, explorando os as-pectos estratégicos e tecno-lógicos da adoção das tecnolo-gias. Acompanha um CD-ROM(em inglês), para prática da TI,através de módulos integrados.

rotetores para estru-turas porta-paletes,protetores para do-

cas secas e niveladoras e pro-tetores para clamps deempilhadeiras. Estes são al-guns dos produtos desenvol-vidos pela Travema, empre-sa voltada exclusivamente aosegmento de proteções con-tra impacto. “Recentementedesenvolvemos um projetode protetores para estruturasporta-paletes específicospara câmaras frigoríficaspara a Perdigão e a Martin Brown,incluindo limitadores de curso parapaletes armazenados e trilhos-guiaspara empilhadeiras”, diz MauroSewaybricker Simonato, gerentecomercial da empresa.

Ainda de acordo com ele, paraa Pirelli foram desenvolvidos pro-tetores para colunas pré-moldadasde armazéns, onde existe tráfegointenso de empilhadeiras. “Nestecaso, havia um grande risco para aintegridade da construção, em caso

de acidente.” Segundo Simonato,os protetores de porta-paletes sãodesenvolvidos de acordo com cadatipo de estrutura de armazenagem.Já os protetores de docas apresen-tam características de absorção deimpacto, sem a transmissão daonda vibratória para a estrutura dealvenaria ou do equipamento. E,finalmente, os protetores paraclamps têm construção em placasde Neoplex, para proteger produ-tos transportados.n Currie e

Radiofreqüência

Dois importantes temasserão o destaque central da

próxima edição do jornalLogWeb: Currie eRadiofreqüência.

Vamos fazer, junto aosespecialistas, uma análisedestes dois significativos

tópicos da logística.

As empresas e osprofissionais que atuamnestas duas áreas são

nossos convidadosespeciais. Mandem

sugestões, literatura técnica,artigos, releases e outras

“dicas” sobre os assuntos.

Mas, os profissionais deoutras áreas também podem

participar, tanto do portalcomo do jornal,

enviando-nos notícias.

Logística

Columbia anuncianova estratégiade atuação

Columbia está anuncian-do a sua nova estratégiade atuação, definida no

conceito de Logística sem Frontei-ras. Segundo afirma Miguel RodesFaus, presidente da empresa, con-tando com quatro EADIs - Esta-ções Aduaneiras Interiores em pon-tos de fronteira do Brasil com paí-ses do Mercosul, a estratégia temcomo principal objetivo disponibi-lizar para os clientes toda a expe-riência da equipe da Columbia emáreas alfandegadas.

“Recentemente inauguramosas EADIs de Jaguarão e Santanado Livramento. No 2º semestre seráinaugurada a de Uruguaiana que,

juntamente com a unidade de Fozdo Iguaçu, segue o novo modelode serviço que visa atender às de-mandas específicas de operaçõesem pontos de fronteira. A con-solidação dessas novas EADIsrepresenta um investimento decerca de R$ 3 milhões, abrangen-do a implantação de softwares degestão de operações, reade-quação de área e pavimentaçãode pátios”, diz Faus.

Paralelamente, a empresaestá dando continuidade aos in-vestimentos na área de tecnologiada informação, com a implanta-ção do TMS - Tracking Manage-ment System, que permitirá aos

clientes acompanhar to-das as etapas do trans-porte de mercadorias emtempo real através doportal da empresa naInternet, complemen-tando as informações jádisponíveis desde 2001sobre inventário, entradae saída de mercadorias.n

A

n EDIÇÃO 15 / 2003 n LogWeb n 19www.logweb.com.br

Catálogos

U

Internet

Reparo de contêinerese transporte

O site da Fassina des-creve as suas ativida-des, incluindo trans-porte, armazenagem,embalagem e reparode contêineres, alémde que a empresa co-loca à disposição do

mercado empilhadeiras e equipamentos especiaispara movimentação de carga geral e contêineres.Também estão incluindo o perfil e notícias refe-rentes à empresa, além de entrada para consultaon-line sobre contêineres vazios.www.fassina.com.br

Softwares paracomércio exterior

A Softcomex é espe-cializada no desenvol-vimento de soluçõesde software paraoperação, controle egerenciamento nos

diversos segmentos da área de comércio exte-rior, além de controle e gerenciamento de regi-mes especiais propostos pela Receita Federal.Em seu site estão detalhados estes produtos, bemcomo inseridos dados sobre a empresa, con-sultoria, treinamento, aplicações WEB e clientes.www.softcomex.com.br

Artigo

Logística:a nova minada Vale

m amigo meu, que herdou umconsiderável patrimônio, e quepoderia ser rico a vida inteira

sem fazer nenhuma movimentação maisousada do seu capital, resolveu investir,há poucos anos, em novas modalidades detecnologia, e está tendo um resultadoextraordinário. Entretanto, ele faz questãode não ser apontado como um modelo deinvestidor que descobriu a pólvora e dáum conselho bem cético aos que pensamem copiar sua iniciativa:

- “O ramo que eu escolhi é muito arris-cado. Meu segredo é que, mesmo que nãodesse certo, não correria risco nenhum!”.

Guardadas as devidas proporções, foio que aconteceu com a Cia. Vale do RioDoce quando optou por investir no setorde logística e transformá-lo em um dosseus focos de negócio. Historicamente, osegmento de logística da Vale foiestruturado para dar apoio à atividadecomercial do minério de ferro – assim foidesenvolvido um sistema que inclui as fer-rovias Vitória a Minas e Carajás, além departicipações em outras estradas de ferro;inclua-se, também, o Complexo Portuá-rio de Tubarão e o Terminal Marítimo dePonta da Madeira. É um sistema que, alémdo minério, sempre teve espaço, vocaçãoe clientela para cargas como aço, carvão,ferro-gusa, calcário, etc. Dentro da con-dição estatal que caracterizava a antigaCVRD seria até possível, muito emboraimprovável, que o negócio de logísticafosse em frente.

O que houve com a Vale do Rio Doce,já privatizada e com um sistema atualiza-do de gestão, foi a definição de um mode-lo de negócios voltado à expansão de no-vas atividades geradoras. E o investimen-to no setor de serviços de logística tende,inclusive, a gerar retorno mais rápido doque o investimento em minério – uma novajazida pode levar 10 anos para começar arender; enquanto o negócio de logística, apartir de uma plataforma instalada, depen-de apenas da aquisição de um bom clientepara gerar receitas. Com isso, a logísticaentrou para o elenco dos core business edeixou de ser apenas um segmento. Hoje,é um negócio que corresponde a 10% dareceita total da Vale – ou, mais exatamen-te, R$ 1.435 bilhão gerados pelos servi-ços de logística, segundo o balanço de2002 publicado recentemente. E se deixoude ser apenas um segmento, é, também,mais do que uma unidade de negócios, e

tem massa crítica para se transformar emuma empresa na órbita da Organização.

Assim indicam os investimentos atuaisda Vale do Rio Doce na modelagem daVale Logística – entre 300 e 400 milhõesde dólares na aquisição de vagões, remo-delação de ferrovias e ampliação determinais marítimos. Como também sãosignificativas as aberturas de novos mer-cados, que podem ser exemplificadas pelaformação de parceria com a Mitsui Co.no desenvolvimento do negócio de trans-porte intermodal.

Mas, a Vale Logística deve trazer ou-tras contribuições para a Organização –pelas características da própria atividade,a logística “ensina” a Vale a ser competi-tiva na captação de clientes e a oferecerum diferencial do commodity, antes repre-sentado pela monocultura da venda deminério: é a qualidade e a busca de exce-lência em serviços; é o pricing, o custobenefício, as técnicas de vendas e rela-cionamento e outros instrumentos quetornam o setor de serviços aguerrido econcorrencial na luta pelos clientes e nasua fidelização.

O desenvolvimento da Vale Logísticapode significar um positivo impacto noprestígio e na imagem da Vale do RioDoce como um todo. Significa, por exem-plo, a presença física da empresa em SãoPaulo, um centro não envolvido pelo cir-cuito do minério. Significa acréscimo depontos na contagem de good value, feitapelos agentes financeiros e bolsas interna-cionais. Representa, pelo comportamentopró-ativo dos vendedores de serviços, aextinção, de vez, de uma certa imagem dearrogância e distanciamento que era atribu-ída à antiga CVRD. São contribuições dalogística que serão canalizadas paraformatação dos valores da marca Vale doRio Doce, dentro do que se define comoimagem de marca idealizada – que vocêconhece, que você sabe o que faz, à qualvocê é fiel e que você recomenda.

E não há nada a perder em logísticaque o minério não cubra. Portanto, façamo melhor que vale a pena.n

Enio B. Rodrigues — Sócio da GO – Gestãoe Planejamento Corporativo, especializada emestratégia de marcas, governança e planeja-mento corporativos.

Cargascongeladas erefrigeradas

O catálogo da Link Logísticadescreve as suas atividadesnas áreas de cargas que ne-cessitam de monitoramentode temperatura em contêi-

neres, armazenagem de cargas congeladas,frigorificadas e secas, transporte, unitização edesunitização. A publicação também inclui amissão da empresa, o objetivo, a política dequalidade e a diretrizes, além das filiais espa-lhadas pelo país.Fone: (47) 455.4332

Tecnologiapara cargasembarcadas

Com o título acima, o catá-logo da Astro Tecnologiacontém dados sobre siste-mas para a movimentaçãode cargas dentro de cami-

nhões, contêineres e vagões, além de sistemasde fixação de carga para caminhões abertos,fechados e de carga leva, contêineres e vagões.Também inclui informações sobre sacos infláveispara contenção de cargas em caminhões, va-gões, contêineres e navios.Fone: (51) 475.6199

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